JFD 113

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Edição nº 113 - Ano X

FEV/2017

Fundado em 12 de outubro de 2007 - www.jornalfalandodedanca.com.br

CLUBE DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DO EXÉRCITO

R. HENRIQUE DIAS, 95 - ROCHA Adm.: Pres. Bittencourt / Vice: Saldanha

CONCURSO VIRTUAL DE FANTASIA

Sáb | dia 29 de abril | 19h

Grande baile de dança de salão banda

Edição 113 FEV / 2017

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ISSN 2237-468X

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Dança Falando de

Alto Astral e DJ W NEGRÃO nos intervalos

 ESTACIONAMENTO  AR REFRIGERADO  DANÇARINOS (FICHA, OPCIONAL)  INGR. ANTECIPADO R$ 20,00  ANIVERSARIANTE DO MÊS NÃO PAGA INGRESSO

2ª edição Niver dos Amigos Jean, Cris e Joni

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3256-5833 / 9.6423-7917

apoio cultural:

J.SANTANA

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PRODUÇÃO:

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Maristela Zamoner nos conta sobre este show de horror que fez grande sucesso no passado

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Envie sua foto com nome e telefone até Quarta-feira de Cinzas Informação no Facebook facebook.com/JornalFalandoDeDanca ou www.jornalfalandodedanca.com.br

MORRE LOALWA BRAZ, A VOZ DA LAMBADA

Marco Antonio Perna explica como os sucessos da cantora impulsionaram a dança de salão no Brasil e no mundo

Ainda nesta edição: > O Carnaval do dançarino Rato por Maria Augusta > Damas, convidem os cavalheiros para dançar Por Milton Saldanha > Anjos da Meia Noite, última parte Por Leonardo Pereira Xande Valois e a dançarina Duda Almeida foram os primeiros colocados no quadro Dancinha dos Famosos. Elis de Jesus conta mais, na seção Fique por Dentro

ESTRADA RIO DA PEDRA 1894 (PRÓX. CAMPO DO TIGRES) - XERÉM


Administração Roberto Maurício Miranda

Sexta 17 FEV

19 às 23h

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Sexta 03 MAR

MÚSICA AO VIVO COM CLÁUDIO FONTELLA BINGO, DANÇARINOS CONTRATADOS, ETC

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Realização: Beth Medeiros

OAB/RJ 3959 Av. Amaral Peixoto 467 s/1212 - Centro - Niterói

BLOCO ARRASTA TUDO

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TERÇA-FEIRA GORDA | 28 FEV FECHANDO COM MUITA ALEGRIA O CARNAVAL DA ZONA NORTE DE NITERÓI Banda El Carybe, trio elétrico e abadás

AGRADECIMENTOS:

Concentração no Clube, às 11h - saída 13h

Informamos ao distinto público que o clube funcionará durante o Carnaval com os serviços de bar e música ambiente (a partir de 24/02, das 19h à meia noite)

Av. Pres. Kennedy 101 - S.G.

GRANDE BAILE DE ANIVERSÁRIO

AMIGO OSWALDO DINIZ BANDA

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1H SEXTA 2

R. Visconde do Rio Branco 701, Centro, Niterói Tel. secretaria: 2717-5023

2017 ENTRADA FRANCA PARA ASSOCIADOS

DANÇA DE SALÃO DOM | 19H | SALÃO NOBRE

Faixa etária: 18 anos

05 FEV - BAILE DO HAVAÍ - CONJ. AEROPORTO 12 FEV - BAILE DA ALEGRIA - BANDA WP SHOW 19 FEV - BAILE DO AZUL E BRANCO - CONJ. OS DEVANEIOS Traje opcional alusivo ao tema do baile ou esporte fino* *calça social e sapato (permitido sapatênis)

TAMOIO F. C.

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CANTO DO RIO FOOTBALL CLUB

ALTO ASTRAL DANÇARINOS GRÁTIS!

Ingresso somente antecipado (não haverá bilheteria no dia) R$ 80,00 (mesa c/4 lugares) - Traje esporte fino Informações: 2723-2472

BAILE DA TROPICÁLIA | SÁB | 18 FEV PÉRGULA DA PISCINA | 22H ÀS 2H Traje fantasia (não obrigatório) Música ao vivo (banda de carnaval) Porção de frutas tropicais servida na mesa

BAILE À FANTASIA | QUINTA | 23 FEV SALÃO NOBRE | 22H ÀS 2H Baile de Carnaval (banda ao vivo) Premiação para fantasia mais criativa Sócios e sócios parceria: entrada franca Faixa etária: 18 anos

Faixa etária: 18 anos

ÁREA DA PISCINA

Tempo permitindo, música ao vivo Aos domingos, das 13 às 17h

BLOCO DO CANTUSCA | SÁB | 25 FEV CONCENTRAÇÃO NA PÉRGULA

Traje liberado (kit camisa do bloco já à venda) Concentração 9h - saída às 11h Desfile no Centro de Niterói - Faixa etária: livre

Até dia 04/03, banho noturno! Sexta e sábado até 22h Domingo até 19h

O MELHOR CARNAVAL DE NITERÓI | ADMINISTRAÇÃO RODNEY MELO (GESTÃO 2017/2019)

Helênico Atlético Clube SEDE CAMPESTRE DA CASA DE VISEU 09 ABR 44ª Excursão & Pic Nic Show DOM BAILAÇO C/AS BANDAS & ALTO ASTRAL OS DEVANEIOS SÁB 04/02 R. Itapiru 1305 - Rio Comprido - tel. 2502-1694 / 2164-7329

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apoio:

email: helenicoeventos@gmail.com Diretor Social: Nivaldo Miranda

O MAIS TRADICIONAL DO RIO - EDIÇÃO 2017

Tarde dançante com almoço a partir das 13h e banda às 16h

das 9h às 18h

RIO POSTAL SÁB 11/02 PARATODOS

SÁB 18/02 NOVOS TEMPOS

Ônibus saindo de vários bairros do Rio, Baixada e Niterói às 6h da manhã, Império Serrano às 7h

Entrada liberada de alimentos

Levar grelha p/ churrasco

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ASPOM E AMIGA ANGELA CONVIDAM

12/05/17 21/07/17 11/08/17 02/12/17 SEXTA

Baile das Mães ALTO ASTRAL

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Baile dos Pais ALTO ASTRAL

Ingr. antecipado com desconto Traje esporte fino Realização: Início 19h30 apoio:

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Presidente Levi Meireles

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Mensagem ao leitor Fevereiro, mês de Carnaval, mês de cursos de férias, bailes à fantasia, de máscaras, e Leonor Costa muita alegria para esquecer os problemas do dia a dia, pessoais ou alheios, domésticos ou políticos. Mas eis que uma triste notícia traz o que queremos esquecer para junto do nosso meio: a morte trágica da cantora Loalwa Braz, cuja voz à frente do grupo Kaoma, nos tempos do boom da lambada, tanta gente “fisgou” para a dança de salão, contribuindo para seu crescimento. É o que nos relata Marco Antonio Perna, na seção “Personagens da nossa história”. Ainda sobre história, publicamos nesta edição o último capítulo do texto de Leonardo Pereira sobre o clube dançante Anjos da Meia Noite, que muito nos acrescentou em termos de contextualização da importância dos bailes de dança de salão como meio de inclusão e afirmação social. Ainda nessa seção, Maristela Zamoner nos conta sobre as maratonas de dança, concursos desumanos que levavam os participantes à exaustão e até à morte. Na parte lúdica, Maria

Augusta nos brinda com um texto sobre o Carnaval do dançarino Rato. Uma novidade nesta edição é a contribuição de Elis de Jesus, que passa a colaborar na edição da coluna “Fique por Dentro”. E temos também informações sobre o concurso virtual de fantasias do Jornal Falando de Dança, uma brincadeira com nossos leitores que a cada ano atrai novos participantes. Deixamos por último o tema da seção “Opinião”, assinada por Milton Saldanha, por ser assunto passível de muita argumentação. Afinal, deve a dama tomar a iniciativa de convidar o cavalheiro para dançar? Milton faz colocações interessantes para embasar essa ideia. E você, leitor, o que acha? Escreva para nós a respeito. Via mensagem em nosso perfil no Facebook se preferir, oportunizando outros comentários de faceamigos. Que tal perder um tempinho para ler mais a respeito, deixar sua opinião, ler a dos outros, debater? Esta é uma maneira salutar de “discutir “ nossa relação com a dança. Aguardamos vocês lá no Face. E boa leitura. __________________ Leonor Costa, editora

ANO 10 - Nº 113 FEVEREIRO / 2017

NESTA EDIÇÃO 8 Expediente (pág.3) 8 Leonor Costa | Mensagem ao Leitor (pág. 3) 8 Milton Saldanha | Opinião | Damas, convide os homens para dançar (pág. 3) 8 Leonardo Pereira | Um Pouco de História | Anjos da Meia Noite, última parte (pág. 4) 8 Maristela Zamoner | Um Pouco de História | Maratonas de Dança (pág. 5) 8 Marco Antonio Perna | Personagens da nossa história | Loalwa Braz (pág. 6) 8 Maria Augusta | Ensaio | O Carnaval do Rato (pág. 6) 8 Club Municipal (pág. 9) 8 Clube dos Democráticos, 150 anos (pág.10) 8 Leonor Costa | Políticas Culturais :: Lona Cultural Carlos Zéfiro :: Nilcemar Nogueira :: Mapeamento da Dança :: Edital Oi Futuro :: Museu Imperial :: APDS :: Concurso de fantasia do Jornal Falando de Dança (pág. 11) 8 Elis de Jesus | Fique por Dentro :: Dancinha dos Famosos :: Cidade dos Homens :: Summer Zouk in Rio :: Campeonato Nacional de Bolero :: Gafieira Brasil :: Filme “A Bailarina” :: Camila Delphin e Alam Blascovich :: Campeonato Mundial de Zouk Lambada de Porto Seguro :: Dia Nacional do Passista :: Espaço X (pág. 11) 8 Circulando (pág. 12 e 13) 8 Roteiro de eventos (pág. 14)

Opinião

Damas, convidem os homens para dançar Não me canso, há anos, de ressaltar as várias qualidades que distinguem a comunidade da dança de salão de outros segmentos da nossa sociedade. Por Milton Saldanha exemplo, em sua impecável e exemplar integração racial. Diria também social, porque em nosso meio participam pessoas das mais diversas profissões e níveis de renda, sem que ninguém peça a declaração do IR para dançar com outra. Contudo, ainda persiste na dança de salão o ranço do machismo, que não conseguiu ser superado. O maior exemplo e prova disso é o convite para dançar, que continua sendo uma inexplicável prerrogativa masculina. Nossos vizinhos e amigos argentinos resolveram isso com o chamado “cabeceio”, uma troca de olhares entre homens e mulheres, que sinaliza a vontade de dançar. Basta a confirmação final e lá vão eles para a pista. Como se trata de um hábito cultural, e traços culturais não são importáveis,

a aplicação disso no Brasil me parece muito difícil, embora seja praticada em alguns bailes de tango por quem já conhece o código. Mas a grande conquista das argentinas é que elas, com o “cabeceio”, dividem com os homens o direito do convite à dança. Entre os brasileiros, salvo raras exceções entre amigos, é o homem que sempre decide com quem, e quando, vai dançar. Como homem, eu poderia achar isso confortável. Mas não vejo assim. A dança é um compartilhamento de prazer. Eu gostaria muito de ter certeza que a dama que convido realmente estará sentindo prazer em dançar comigo, em determinado momento e sob determinada música. Fica sempre a incerteza se não estará apenas cumprindo um ritual, para não dizer obrigação, social. Ou seja, dançando por educação e, conforme o caso, amizade. Educação e amizade são componentes do bom resultado no desempenho de um casal na pista, mas acima disso tem que existir o prazer em dançar. É para isso que estamos no baile.

Quando convido uma dama, nada me garante que ela goste de dançar a música que está tocando. Ou que esteja disposta naquele exato momento. Esse machismo, representado pela prerrogativa masculina do convite, precisa acabar. Não há o menor sentido nisso. O hábito apenas reflete nosso passado fortemente patriarcal, e que felizmente o tempo, aos poucos, vai extirpando. O problema é que na dança de salão isso persiste, sem que as mulheres reajam, tomando a iniciativa. Hoje, em tudo, se prega a igualdade de gêneros. A dança de salão precisa se atualizar e se modernizar. Tem que quebrar seus próprios tabus. Dama, no próximo baile, convide! Como fazem os homens. No começo alguns vão achar isso estranho, mas acabarão se acostumando. O baile será muito melhor quando todos convidarem a todos, sem essa bobagem machista e retrógada. ________________________ Milton Saldanha é jornalista e fundador do Jornal Dance (São Paulo)

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Expediente Diretores-fundadores: Anderson G. de Aragão, Antônio Aragão e Leonor Costa Editores: Antônio Aragão e Leonor Costa Editoração: Leonor Costa Conselho Editorial: Antônio Aragão, Angela Abreu e Leonor Costa Jornalista Responsável: Antônio Martins de Aragão Registro nº 031.433 / MTPS/RJ Jurídico: Edil Murilo (OAB-RJ 52.925) Fotografia: Angela Abreu, Antônio Aragão e Leonor Costa Fax/gravação de recados: (21) 2535-2377 Atendimento pessoal: (21) 2551-3334 / (21) 9-9492-9462 (Claro) / 9-9202-6073 (Claro) / 9-91228077 (Claro / Whatsapp) Email: contato@jornalfalandodedanca.com.br Página na Internet: www.jornalfalandodedanca.com.br Facebook: www.facebook.com/ jornalfalandodedanca Escritório: Rua Joaquim Silva 11 sala 408 - Lapa - Rio de Janeiro - RJ - Cep: 20241-110 Fechamento da edição: dia 15 do mês anterior ao mês de capa Distribuição: a partir do dia 1º do mês de capa Pontos de distribuição: Eventos dançantes da cidade (v. roteiro de bailes), escolas de dança e equipamentos culturais diversos Outros pontos de distribuição do Jornal Falando de Dança (telefone antes para certificar-se de que a edição não se esgotou): 8Capézio - Centro de Nova Iguaçu tel. (21) 2767-0055 8Capézio, Copacabana, RJ tel. (21) 2235-5503 8Capézio, Flamengo, RJ tel. (21) 2554-8554 8Sapataria Roma, Lapa, RJ tel. 2510-2121 - Rua Joaquim Silva, 15 8Amazonas Dance, Centro de Niterói tel.2613-3276 - Rua Visconde de Itaboraí nº 365, sobrado 8Parcifal, São Gonçalo tel. 9-6437-7505 8Maricá, região litorânea do ERJ Moreira Studio de Dança, tel. 9-87446884 Assinatura: R$ 60,00 - 12 exemplares/ano (1/mês) Edições atrasadas: R$ 5,00 por exemplar, a ser retirado no escritório do JFD, na Lapa, RJ As matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores, colaboradores deste informativo. As informações divulgadas nos anúncios publicitários são de responsabilidade dos anunciantes. Proibida reprodução de artes e matérias sem autorização expressa deste informativo, sob penas da lei. Amaragão Edições de Periódicos, Produção de Eventos e de Dança Ltd ME CNPJ 12.071.075/0001-42 Jornal Falando de Dança Fundação Biblioteca Nacional Reg.nº 487.274, Liv. 920, Folha 270 ISSN 2237-468X Distribuição interna, gratuita e dirigida. Tiragem: 10 mil exemplares Impressão: Gráfica Aretê editorial S/A CNPJ 00.355.188/0001-90


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Um pouco de história

Club Dançante Familiar Anjos da Meia Noite Uma história de luta pelo direito ao lazer - última parte A primeira reação da diretoria do clube, tomada logo após serem informados “pelo Sr. Dr. Delegado do 2º Distrito Policial e noticias dos jornais que se publicam nesta capital” sobre a determinação de fechamento do clube, foi escrever, no dia 5 de junho, ao 2º Delegado Auxiliar, responsável pelas diversões públicas, solicitando a revogação da “referida ordem”. No dia seguinte, este dá um despacho curto à solicitação — “dirija-se a quem de direito” — que sugeria ser aquele um pedido a ser encaminhado ao próprio Chefe de Polícia, Edwiges de Queiroz. É o que faz o presidente do clube no dia 7 daquele mês, em ofício em que reproduzia a mesma argumentação apresentada antes ao seu auxiliar. Nela, explicava serem “as associações que estão sujeitas a fiscalização e licença da polícia [...] somente aquelas que não adquirirem personalidade jurídica”, o que não seria mais o caso dos Anjos da Meia Noite. Frente à ilegalidade que percebiam nesse ato, apelavam ao Chefe de Polícia para “revogar a referida ordem, certo de que assim se procedendo evitar-se-á os remédios jurídicos que cabem ao caso ocorrente”. Foi o indeferimento sumário do pedido pelo chefe de polícia, lavrado no dia 14 de junho, que levou os sócios do clube a cumprirem a promessa expressa ao fim da petição, buscando na justiça a reparação da situação. É o que fazem poucos dias depois, em 20 de junho, no pedido de habeas corpus originariamente entregue à Corte de Apelação. Voltavam nele a reclamar do “ato violento, arbitrário e abusivo de poder do Sr. Dr. Chefe de Polícia”, que não encontraria nenhum amparo nas “disposições de regulamentos e avisos preventivos da polícia e referentes ao funcionamento de associações civis” que tinham personalidade jurídica, como era o caso do Anjos da Meia Noite. Frente ao juízo, no entanto, iam ainda mais longe em sua argumentação. Apelando para o parágrafo 8º do artigo 72 da Constituição republicana — que determinava que “a todos é lícito associarem-se e reunirem-se livremente e sem armas; não podendo intervir a polícia, senão para manter a ordem pública” — diziam ser direito de “qualquer associação civil” ficar livre “dos abusos e violências da polícia, no tocante ao livre funcionamento, independentemente de licença para exercer fins do seu instituto”. Por tal motivo, pediam que fosse concedido o habeas corpus em favor do clube para ele poder exercer livremente todos os direitos civis relativos aos interesses de seu intuito, como quer e manda a lei [...], independentemente para isso de qualquer licença da polícia e sem perturbação ou coerção de espécie alguma de qualquer autoridade policial e seus agentes. Mais uma vez, no entanto, os sócios do clube viram frustradas suas expectativas. Por questões técnicas, a Corte de Apelação julgou “incabível o recurso” e “não tomou conhecimento do pedido julgado”. Foi assim, como uma tentativa final de fazer valer suas aspirações, que os sócios do clube recorriam, no próprio dia 20 de junho, ao “Venerando Supremo Tribunal Federal”, ao qual caberia, “de fato de direito, de jurisprudência”, a coragem de garantir aos sócios de clubes como aquele seus direitos frente à omissão das outras esferas da justiça. Caberia, assim, à Corte Suprema, nessa lógica, fazer cessar o “cons-

trangimento ilegal que sofre o Club Dançante Familiar Anjos da Meia Noite”. Para amparar tal pedido, apelavam ainda para as determinações da Lei que regulava o instituto do habeas corpus, de 1871 — em especial, de um de seus artigos que definia que, reconhecido pela autoridade o “constrangimento ilegal, abuso de autoridade ou violação flagrante da lei”, caberia a ela “ordenar ou requisitar a responsabilidade da que assim abusou”. Para além da concessão do habeas corpus, os sócios do clube cobravam, assim, do Supremo Tribunal Federal a punição ao Chefe de Polícia responsável pelo arbítrio que lhe deu origem, de modo a reestabelecer os princípios constitucionais da ordem republicana. Frutos diretos da estratégia adotada pelos sócios do Anjos da Meia Noite desde 1910 para fugir da perseguição policial, os argumentos então apresentados pelo clube para solicitar o habeas corpus deixavam explícito o sentido político de sua atuação. Em um momento no qual os trabalhadores cariocas passavam a apelar com regularidade ao Supremo Tribunal Federal para tentar ver garantidos seus direitos, os sócios do clube mostravam o sentido amplo que atribuíam ao seu pedido, que estava longe de se esgotar no problema específico que lhe deu origem. Do ponto de vista por eles expresso, a garantia da continuidade das atividades do clube era uma questão ligada à própria busca de direitos por parte de trabalhadores como os que o compunham, expressa na possibilidade de continuarem a praticar os costumes dançantes que os singularizavam. A polícia pratica todos estes abusos, estas ilegalidades, esquecendo-se de que constitucionalmente ninguém pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma cousa senão em virtude da lei, dizia o advogado deles no recurso entregue à Corte de Apelação. Era assim, utilizando-se das brechas do próprio aparato jurídico criado para garantir e perpetuar sua exclusão — assim como haviam feito, no século anterior, muitos dos seus antepassados que buscaram brechas de autonomia em meio a uma sociedade escravista — que tais trabalhadores faziam de suas práticas dançantes um meio de lutar por liberdade e direitos, em favor da República que queriam. Essa era, porém, uma luta árdua e prolongada, ainda distante de ter um fim. Frente às colocações do advogado do clube, os juízes do Supremo optaram por “converter o julgamento em diligência, a fim de requisitar-se informações ao Dr. Chefe de Polícia deste Distrito sobre o alegado na referida petição”. Este respondeu, poucos dias depois, reiterando ter sido a licença cassada a pedido do Delegado do distrito. Além de citar o conflito ali havido no dia 25 de maio, dizia ser o clube um “ponto de indivíduos perigosos e de má nota, que cobravam entrada para dançar sem que para isso estivessem legalmente habilitados”. Ainda que não apresentasse nenhuma evidência que amparasse suas alegações, essas foram então acolhidas pelos juízes do Supremo. Sem enfrentar o ponto central do argumento expresso no pedido, estes decidem negar o provimento do recurso sob a alegação de que o habeas corpus teria apenas o fim de “garantir a liberdade individual”, não valendo para um clube dançante. Mesmo que

o recurso fosse admissível, porém, a decisão do tribunal afirma que “as informações prestadas demonstram que a autoridade policial agiu dentro da esfera de suas atribuições legais”, não se justificando, por isso, a concessão do pedido. O resultado do processo demonstrava, à primeira vista, que o recurso à lei não era ainda um meio efetivo de conquista de direitos para sujeitos como os sócios do Anjos da Meia Noite. Mais efetivo que este era, naquele momento, o caminho trilhado por associações do gênero que tentavam garantir sua sobrevivência por dentro das malhas do paternalismo, agregando em sua diretoria comerciantes e autoridades dos bairros em que foram formados para proteger-se do arbítrio policial. Ainda assim, a luta travada pelos membros do clube demonstrava que os trabalhadores que o formavam estavam atentos às possibilidades de liberdade e autonomia que lhes eram possíveis dentro da nova ordem republicana. Colocados frente a uma ordenação jurídica forjada para excluí-los, esses sujeitos trataram de achar formas próprias de conquista de espaço. Ao obrigarem os juízes do Supremo Tribunal Federal a explicitar as contradições da ordem constitucional criada pela República, ajudavam a explicitar a arbitrariedade daquele sistema político — contribuindo, com isso, para minar suas bases ideológicas. Foi cada vez mais difícil à polícia, por isso, coibir o funcionamento de associações como essas — em especial quando seus sócios somavam a defesa de seus direitos à busca do apoio e legitimidade de comerciantes brancos locais. O caso ilumina, desse modo, a lógica política que se abrigava sob as formas costumeiras de associação comuns a muitos trabalhadores negros e pardos do período. Atuando a partir de formas próprias de luta por direitos já comuns para sujeitos como eles desde os tempos do Império — quando escravos se aproveitavam de seus espaços de lazer para afirmar e exercitar seus laços de identidade, fazendo das práticas da vida cotidiana uma forma própria de luta contra o domínio ao qual estavam submetidos —, os membros do clube tratavam de articulá-las a novos valores e lógicas aprendidas com os ideólogos dos novos tempos republicanos. Mostravam, com isso, o caráter dinâmico de sua luta, que estava longe de se esgotar no simples recurso à tradição. Evidenciavamse, nesses caminhos, os limites de uma memória que tenta fazer deles vítimas passivas do discurso racial e político que serviu de base aos ideólogos da República. _____________________________ Por Leonardo Affonso de Miranda Pereira, historiador | Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Reprodução autorizada pelo autor e pela Revista Tempo, do depto. de História da PUC-Rio. Publicado originalmente em “Tempo vol.19 no.35 Niterói July/Dec. 2013”. URL: http://www.scielo. br/scielo.php?pid=S1413-77042013000200007&script=s ci_arttext. Leia os demais capítulos desta matéria, publicados desde a edição 108: acesse www.jornalfalandodedanca.com.br e clique na miniatura das capas correspondentes, para visualizar o conteúdo em pdf, hospedado no site Issuu (habilitado para download).


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Maratonas de Dança

Um show de horror que atravessa os séculos Quando exatamente as maratonas de dança se iniciaram ainda não há como determinar. Embora muitas fontes apontem o começo na década de Maristela Zamoner 1920, no século XIX o Brasil já trazia aos jornais relato de morte em consequência desta prática. O Pequeno Jornal da Bahia, datado de 22 de outubro de 1891, noticiou um destes concursos de dança para mulheres casadas no salão de baile do botequim da Charrua, numa aldeia de nome Pudersbock. Prêmios para quem dançasse no salão de baile por mais tempo sem interrupção, foram providenciados para atrair concorrentes. O primeiro lugar ficou para uma senhora sexagenária chamada Regina Corremans, que dançou por uma hora sem parar. A vencedora foi convidada para uma valsa por um guarda rural com quem dançou sob aplausos até titubear e cair ao chão, já falecida. O susto foi tal que os participantes se evadiram do local deixando o corpo estendido e por muito tempo evitaram as danças públicas. A notícia é encerrada assim: Não conhecia a velha dançarina os effeitos de tão violento exercicio sobre os orgãos gastos de uma sexagenária. Pois bem conheçamo-nos a nós mesmos, como ensina o philosopho. A prática destas competições é bem registrada entre a segunda e a terceira década do século XX. Em pleno auge da Grande Depressão norte americana as pessoas se submetiam às regras perigosas das maratonas de dança na tentativa de receber um pouco de dinheiro como alternativa à situação miserável que enfrentavam. Estas competições esdrúxulas eram chamadas Walkathons. As regras variavam pouco entre cada evento e a presença de um profissional de enfermagem não era absurda, já que os dançarinos levavam seus corpos ao limite físico para receberem os prêmios destinados aos últimos que restassem na pista, depois da desistência ou queda por exaustão dos seus concorrentes. O show devia ser escabroso. Depois de horas tentando a vitória, as pessoas entravam em agonia, tinham alucinações, alguns desmaiavam, desabavam esgotados e até mesmo mortes foram registradas, por ataques cardíacos e outros colapsos do organismo. O show era incrementado por animadores que fomentavam brigas e forçavam desafios extras aos dançarinos, como cantar ou correr. Os eventos funcionavam como estratégias vantajosas para seus organizadores: eram muitos expectadores que pagavam para assistir a este lucrativo espetáculo.

Quando as maratonas de dança atingiram alta popularidade, os relatos de Maratona de dança. EUA. Década 1920-1930. Fonte: http://www.mdig.com.br/?itemid=26482. mortes respondiam a uma lógica crisNota-se o revezamento para descanso com assistência de enfermeiras. Isso fazia com que os concursos durassem semanas e até meses, prolongando o espetáculo de horror. talina. Um dos casos mais famosos aconteceu em 1923. Foi o de um rapaz de 27 anos, Homer Morehouse, que dançou por 87 horas até perder a vida em consequência de uma parada cardíaca, ficando ainda em quinto lugar. O caso tão emblemático ganhou a 21ª colocação no Guia Mortes Misteriosas publicado em 2016 pela On line Editora. Os casos trágicos de falecimentos repercutiram negativamente, levando à desaprovação destas maratonas pela sociedade, que apontava suas características de sadismo e imoralidade. Diversas localidades norte americanas chegaram a instituir dispositivos legais com a finalidade de proibi-las. Em décadas seguintes os jornais brasileiros noticiam maratonas de dança também em outros países como Itália, França, Espanha e até Brasil, mostrando que a prática se espalhara. Em 17 de fevereiro de 1961 o jornal e Gloria Beatty, o contexto econômico em as incansáveis e polêmicas maratonas de Última Hora cita um destes eventos em que floresceram as violentas maratonas de dança, que atravessam os séculos, permaSão Paulo: “Organizaram uma tal de ma- dança. A obra foi publicada originalmente necem bem vivas entre nós. ratona de dança, horrível, desumana, onde em 1935 e, em 1969, inspirou a produção os casais dançam até cair”. cinematográfica A noite dos desesperados, Saiba mais: A revista brasileira O Cruzeiro traz a pú- dirigida por Sidney Pollac e estrelada por >>>Costa, Rafael. Alguém já morreu de blico, em 1963, a extensa reportagem O Jane Fonda e Michael Sarrazin, que repre- tanto dançar? História, Saúde. Mundo Escirco do desespero. Muito bem ilustrada, sentaram os protagonistas da história. tranho. Editora Abril. 7 de abril de 2016. a reportagem discorre sobre o desenvolviAinda na atualidade, as maratonas de Disponível em: http://mundoestranho. mento de uma maratona de dança no carna- dança existem, mas com regras diferen- abril.com.br/historia/alguem-ja-morreuval paulista, com a participação de 197 ho- tes, bem menos abusivas. As motivações de-tanto-dancar/ mens e 49 mulheres, todos identificados na dirigem-se hoje para outras linhas, como >>>Peplov, Danielle. Estudantes da Ufpr pista apenas por números. Os competidores promover a saúde, incentivar atitudes soli- protestam de forma pra lá de diferente deveriam dançar por 72 horas para ganhar dárias e até mesmo acolher um caráter po- contra a reforma do Ensino Médio. Triprêmios em dinheiro. A redução gradativa lítico. Uma delas ganhou linhas em jornais buna do Paraná. 7 de novembro de 2016. de participantes na pista de dança é narrada no mês de novembro último, na cidade de Disponível em: http://www.tribunapr.com. com o passar das horas. Dançou-se frevo, Curitiba. Estudantes da Universidade Fe- br/noticias/curitiba-regiao/estudantes-damarchinhas, sambas e o texto descreveu os deral do Paraná fizeram uso de uma ma- ufpr-protestam-de-forma-pra-la-de-difedramas das vidas de alguns dançarinos que ratona de dança como estratégia de ma- rente-contra-reforma-no-ensino-medio/ precisavam desesperadamente de dinheiro. nifestação, ligando novamente a prática a >>>Valéria, Maria. Fome, desespero, Crise Por fim, apenas 13 competidores consegui- um contexto político e econômico. O país de 29 e uma maratona de dança – Mas não ram terminar a maratona. Sob aplausos, o acompanhou as ocupações de instituições se mata cavalo? Dose literária. 23 de outupatrocinador fechou o evento elevando o de ensino procedidas por estudantes con- bro de 2012. Disponível em: http://www. prêmio de 300 para 600 mil cruzeiros. As tra a PEC 241 e a Medida Provisória 746. doseliteraria.com.br/2013/10/fome-desesfotografias que ilustram esta reportagem Neste cenário, alunos do Departamento de pero-crise-de-29-e-uma.html são assustadoras. Música e Artes da UFPR, que já ocupavam >>>Sem autor. Dançando até cair nas maO Diário Carioca, datado de 13 de abril o local há dez dias, decidiram promover ratonas de dança dos anos 1920-1930. Mede 1964, informa que no último dia 13 de uma maratona de dança para chamar a tamorfose Digital. 23 de outubro de 2012. março teria ocorrido a primeira maratona atenção sobre a causa que defendiam. Esta http://www.mdig.com.br/?itemid=26482 de dança do Estado do Rio de Janeiro, com maratona foi organizada com o objetivo de >>>Sem autor. Guia das Mortes Misterioduração de 13 horas e participação de 22 apoiar estudantes secundaristas por meio sas. On line Editora, 2016. casais, finalizando com 4 vencedores. de um protesto pacífico, cuja duração foi Agradeço à Leonor Costa pela sugestão E as maratonas de dança chegaram ao sé- pré-determinada em 20 horas. Não ficou da pesquisa. culo XXI, ainda com sabor de passado. Em claro se a intensão foi sugerir um paralelo _______________ 2007 é republicado no Brasil o livro de lite- entre o significado histórico que as mara- Maristela é professora de dança, pesquisadora e ratura Mas não se matam cavalos? de Ho- tonas de dança tiveram durante a Grande autora de vários títulos, dentre os quais quatro race McCoyI que aborda, através da histó- Depressão e o que vivemos hoje em nosso livros publicados sobre dança de salão ria do casal de dançarinos Robert Syverten país. Mas seja como for, o caso mostra que


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ANO 10 - Nº 113 FEVEREIRO / 2017

www.jornalfalandodedanca.com.br ISSN 2237-468X divulgação

Personagens da nossa história

Loalwa Braz

O fim trágico da voz que deu início a uma Era O ano era por volta de 1990 e eu estava com minha namorada escutando a música “Chorando se Foi”, uma lambada do Marco Antonio Perna grupo Kaoma, interpretada por Loalwa Braz. A música tinha estourado nas paradas de sucesso um ano antes. Desde 1988 se ouvia falar de lambada no Brasil, embora já existisse há algum tempo antes, ainda sem a devida fama. Com Cláudia insistindo, tentei dançar aquele ritmo contagiante. Pra falar a verdade até me senti dançando, pela facilidade envolvente do ritmo. Claro, se hoje me visse, ia falar que estava péssimo. Entrei na dança de salão em 1993 e nem foi por causa da lambada, pois o desejo era anterior. Mas praticamente todos os profissionais da década de 1990 entraram por essa razão e os que vieram depois fizeram aulas com quem veio pela lambada. A lambada trouxe de volta, para a população brasileira, o gosto pela dança de salão, que estava restrita aos clubes de periferia, subúrbios e forrós espalhados pelo Brasil. Por isso você, leitor, está lendo este jornal, porque ele existe devido ao crescimento da dança de salão na década de 1990, que gerou inúmeros ótimos profissionais que se espalharam pelo Brasil e formaram a maioria dos profissionais atuais e conse-

quentemente todo o crescimento ocorrido nos últimos 30 anos. Claro, o Kaoma foi o grupo mais conhecido e importante desse momento da nossa história, mas se não fosse ele outro grupo teria essa glória. A lambada não deixaria de existir, e provavelmente tudo que estava a caminho, viria. Porém o fato é que Kaoma, “Chorando se Foi” e Loalwa Braz representam o estouro mundial da lambada e tudo o que veio a seguir. Assim sendo, a morte trágica da vocalista Loalwa Braz, em 19 de janeiro de 2017, põe fim à voz que deu início a tudo que estamos vivendo na atual dança de salão. Loalwa nasceu em 3 de junho de 1953, em Jacarepaguá, zona oeste da cidade Rio de Janeiro. Em 1985 mudou-se para a França, onde casou e foi cantora de jazz. Em 1989 integrou o grupo Kaoma, onde foi vocalista até 1999, quando seguiu carreira solo. Montou uma pousada em Saquarema e continuava com residência na França, dividindo seu tempo entre os dois países. Foi em Saquarema que seu corpo foi encontrado dentro de um carro incendiado, na manhã do dia 19. Continuava casada, porém seu marido morava na França. Deixou dois filhos desse casamento. Como muitos usuários do facebook, eu tinha dois perfis de Loalwa como amiga. E provavelmente na época do Orkut

também éramos amigos, pois quem trabalha com dança sempre se adiciona. Infelizmente nunca conversei com ela, nunca a entrevistei. Falha minha. Mas não posso deixar de reiterar a importância dessa carioca para toda uma geração de dançarinos, que entraram para dança de salão embalados pela sua cativante voz em “Chorando se Foi”. É quase impossível alguém que goste de dança não se levantar e dançar, ou pelo menos marcar o básico da lambada, ao ouvir a voz dela em qualquer lugar em que estejamos. Essa foi a importância dessa voz. O marco inicial de uma Era da nossa dança de salão. Tudo veio depois. O resto é história. Chorando se foi quem um dia só me fez chorar Chorando se foi quem um dia só me fez chorar Chorando estará, ao lembrar de um amor Que um dia não soube cuidar Chorando estará, ao lembrar de um amor Que um dia não soube cuidar...

A recordação vai estar com ele aonde for A recordação vai estar pra sempre aonde eu for Dança, sol e mar, guardarei no olhar O amor faz perder encontrar Lambando estarei ao lembrar que este amor Por um dia um instante foi rei A recordação vai estar com ele aonde for A recordação vai estar pra sempre aonde eu for Chorando estará ao lembrar de um amor Que um dia nao soube cuidar Canção, riso e dor, melodia de amor Um momento que fica no ar” (Chorando se Foi \ Lambada – Kaoma) ______________ Marco Antonio Perna é pesquisador, editor de site de dança de salão e autor de livros de dança. Site: www. marcoantonioperna.com.br

Ensaio

O Carnaval do dançarino Rato Por muitos anos seguidos, Euclides, o Rato, fantasiou-se de mulher, divertindo-se no Bloco dos Teimosos do Catete. Mas nesse ano, especialMaria Augusta mente, seu entusiasmo era sem medida, de olho que estava em uma fantasia que a seu ver o faria entrar para a história. Mas não, não era bem uma fantasia, como veremos a seguir. Costureira competente, a esposa do dançarino aumentava a cada dia a freguesia, a ponto de receber a encomenda de um vestido de noiva, de uma freguesa que trabalhava na Câmara dos Deputados, à época. Tratava-se, portanto, de uma cliente especial, rara, cujo casamento seria o reconhecimento incontroverso de que a esposa do Rato era mesmo a costureira de pessoas tidas como muito privilegiadas. Sua profissão progredia. Faltando poucos dias para o início do Carnaval, o dançarino dobrou as horas das

tarefas na tinturaria onde trabalhava, para que o general, dono do estabelecimento, não lhe atrapalhasse a felicidade de brincar e brincar até as pernas dizerem “chega!”. Conversas fluíam por todos os lados: quem ia vestir o quê, como e quando. Até que Euclides intuiu que o vestido de noiva, quase pronto e ainda no manequim de pé de madeira que ficava no canto direito da sala de sua casa, seria o auge da sua mais impactante aparição no Bloco. Seria ele, quem sabe?, a Rainha da Bateria, se lá aparecesse com um vestido de noiva, com cauda bordada e rendas formando desenhos românticos, que só se via em noivas e princesas. O modelo havia sido copiado de um figurino francês, escolhido durante meses seguidos entre tantos que a moda da época ditava. Era este o vestido mais caro que a esposa já havia feito até então. Noites ele passou pensando na felicidade e no desatino que invadiam sua mente. Atormentado pela euforia de aparecer vestido de noiva no Bloco, Rato pensava que

sua vida poderia acabar no mesmo dia da glória. E assim foi. Na tarde de sábado de algum dia de Carnaval dos anos de antigamente, o dançarino Rato assumiu o risco e vestiu-se de noiva. O dançarino ousado ajustou o modelo daqui e dali. O vestido estava ainda inacabado, mas nada que o impedisse de desfilar de forma triunfal. E lá se foi ele pela vila da Rua São Clemente, arrastando a cauda e equilibrando uma grinalda. Batom e lápis de sobrancelhas da esposa ele usou, rindo muito de si. Euclides era uma festa mesmo estando só. Mas eis que, do outro lado da calçada, vindo em direção à entrada da vila, a esposa do dançarino deparou-se com uma miragem. Seria seu marido? E aquele seria o vestido de noiva de Cleusa, a funcionária da Câmara dos Deputados? Não, não pode ser! Mas era. Euclides, o dançarino Rato, enlouquecera temporariamente por amor à dança e ao Carnaval. Ficaram meses separados, pois ela per-

cebeu que aquele casamento perdia para a dança de dez a zero. Euclides amava dançar mais que tudo. Naquele ano ele não desfilou no Carnaval e as lágrimas sempre rolavam de seu rosto ao lembrar este episódio, como uma criança frustrada. Pois foi assim até o dia em que viveu. Era emotivo, sensível, como são os dançarinos que amam verdadeiramente a dança pela dança, sem motivos necessários, sem que seja, e apenas seja, um amor incontrolável, de quem não vive feliz se não dançar. No entanto, a separação não vingou e eles reataram. Porque se amavam muito. E assim viveram durante mais de cinquenta anos. _________________________ Maria Augusta é dançarina e está reunindo contos para um livro sobre as aventuras do dançarino Rato, do qual este texto faz parte. Acesse www.jornalfalandodedanca. com.br e clique nas miniaturas de capas para ler as edições anteriores.


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Bailes sociais desde 1867 Salão refrigerado Estacionamento

Clima de confraternização marca o baile dos 150 anos do clube O baile, precedido de missa no Hall dos Beneméritos, aconteceu excepcionalmente numa quinta-feira (os bailes sociais do clube são aos domingos), com banda Alto Astral e dj Walter Negrão, serviço de coquetel, open bar, bolo e champagne. “Por ser uma data especial, decidimos comemorá-la exatamente no dia em que o clube completou 150 anos de fundação, dia 19 de janeiro”, explica Prentice Dos Anjos, membro do grupo gestor do clube. Um pouco de história. Fundado em 1867, o Democráticos é a mais antiga sociedade dançante em atividade e, também, a última grande sociedade carnavalesca, das muitas que havia no Rio Antigo. Conta-se que o Carnaval no Segundo Reinado só se iniciava oficialmente depois que o cortejo do clube passava pelo Paço Imperial, na Praça XV, e era saudado pelo imperador Dom Pedro II. Além dos desfiles de Carnaval, em competições com outras sociedades, o clube sempre desenvolveu outras atividades de recreação, filantropia e até política (seus salões eram usados para reuniões de abolicionistas e republicanos). Conta-nos Prentice Dos Anjos: “Desde sua fundação, o Democráticos abrigou o espírito da boemia carioca. Nossa domingueira dançante, por exemplo, tem a mesma idade do clube. Igualmente tem século e meio o evento em homenagem

à padroeira N. S. da Glória. No início do século 20, dentro do quadro social, existiam diversos grupos que formavam as alas do Clube, como a dos Contrariados, Necessitados, Trancinhas, Malhadores, Príncipes, Pensionistas, Valetes, Philosophos, Sympathia, Boulangistas, Basílios, Veteranos e outros. Todos promoviam Forrobodós e Fandangassus, que eram festas com danças maxixantes, polkas e valsas, com direito a uma ceia à base de cozido e distribuição de brindes, e que só terminavam com o nascer do dia. Promoviam-se também muitas festas arrecadadoras, pic-nics, festas de aniversários, casamentos, batizados e formaturas de diversas entidades educacionais, públicas e privadas. Foi uma época áurea, em que os salões estavam sempre cheios”. O Clube hoje. O Democráticos sempre foi um clube ligado à dança e é disso que sobrevive até hoje, com eventos próprios ou de terceiros. Em seu parque aquático oferece aulas de natação e suas instalações servem à comunidade em geral, principalemtne aos moradores de Santa Tereza, Bairro de Fátima, Centro e periferia. Gerir um prédio histórico com fins recreativos não é fácil nem para grandes clubes desportivos, mas o Democráticos conta com um grupo de abnegados decididos a manter o patrimônio material e cultural do clube. “Somos um pequeno grupo de associados oriundos dos

diversos Conselhos do Clube, que em assembleia geral realizada em dezembro de 2015 ficou incumbido de administrar o Democráticos e garantir sua sobrevivência, com os poucos recursos angariados, que são destinados à recuperação patrimonial e financeira”, explica Prentice. Esse grupo gestor tem à frente os associados Amilcar Manoel de Menezes, José Edas A. Ramos, José dos Santos Xavier e Prentice dos Anjos. Maria de Fátima Martins ocupa o cargo de vice-presidente de finanças; Dra. Alcélia Maria Nunes Pereira é diretora de secretaria; Maria Rita de Cássia S. Cavina é vice-presidente social, auxiliada pelas diretoras Alair, Marta e Iaci; Lino Guimarães Almeida e Arthur Ferreira constituem o Conselho Consultivo; Dr José Pedro, no Deliberativo; e José Sá Leite, no Conselho Fiscal. Além desses, outros associados e filantropos contribuem para o bom funcionamento do clube, como o grupo gestor fez questão de destacar durante o baile, em que foram homenageados antigos integrantes da diretoria e pessoas que muito se dedicam ao clube, como Alcir e Rosana, e o Cel. Dias. “Contamos também com o apoio da comunidade da dança de salão, para que prestigiem nossas domingueiras dançantes e nos ajudem a preservar esta história e este patrimônio, que não é só do clube, mas do povo carioca”, finaliza Prentice. ___________________Leonor Costa

DATAS MARCANTES > 1855 - Surgimento das sociedades carnavalescas > 15/01/1866 - grupo de boêmios é contemplado com bilhete premiado em extração no dia de N. S. da Glória e o valor é usado para fundar uma sociedade carnavalesca. > 19/01/1867 - fundação do Clube Democráticos Carnavalesco, com sede na Rua Direita (atual Primeiro de Março), tendo como presidente o português José Alves da Silva. > 15/08/1867 - Primeiro Baile da Glória, com destaque para a estátua da santa mandada vir de Portugal por José Alves. > 1868 - Primeiro desfile (“Préstimo”) realizado pelo clube. > 29/11/1880 - Gazeta da Tarde menciona pela primeira a dança maxixe, que dos bailes pobres da cidade é levada para o salão do Democráticos, conquistando as demais camadas da sociedade. > 1888 - O clube passa a chamar-se Clube dos Democráticos. > 1894 - Carnaval proibido na cidade em função de estado de sítio, mas o clube realiza bailes no sábado e no domingo de Carnaval. > 1897 - O clube inova ao desfilar no Carnaval com uma alegoria sobre rodas, precursora dos carros alegóricos. > 1899 - 1ª canção carnavalesca “Ó Abre Alas”, de Chiquinha Gonzaga, encomendada pelos foliões do Cordão Rosa de Ouro, inaugurando esse tipo de canção. > 1902 - A canção “Vem Cá Mulata” menciona o clube e faz sucesso em seguidos carnavais. > 1907 - Surge uma nova forma de desfilar: o corso (carros sem capota, adornados). > 1917 - Donga registra “Pelo Telefone”, primeira música classificada como “samba”. > 1918 - Dissidência no clube leva um grupo de foliões a fundar o Cordão da Bola Preta. > 1923 - Avenida dos Democráticos é inaugurada em Bonsucesso, em homenagem ao clube. > 1928 - Fundada a primeira Escola de Samba, a “Deixa Falar”, iniciando o declínio das grandes sociedades carnavalescas. > 20/03/1931 - presidente perpétuo Alfredo Alves da Silva inaugura a atual sede na R. Riachuelo nºs 91/93. > 1932 - O Carnaval entra para o calendário oficial da cidade e tem início os bailes no Theatro Municipal (Cinelândia) e no Hotel Glória (Baile dos Artistas). > 1935 - Primeiro desfile de Carnaval. > 1951 - O clube inaugura o pavimento da boate. > 1984 - Inaugurada a Passarela do Samba. > 1985 - O clube inaugura seu parque aquático. > 1987 - Sede do Democráticos é tombada pelo IPHAN > 2017 - Democráticos completa 150 anos de fundação.

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Leonor Costa


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ANO 10 - Nº 113 FEVEREIRO / 2017

Política Cultural

SMC-Rio I

Secretaria Municipal de Cultura abre inscrições para aulas de ballet e jazz na Lona Cultural Carlos Zéfiro, em Anchieta.

SMC-Rio II

Nilcemar Nogueira, secretária municipal de Cultura do Rio, segue visitando todos os aparelhos pertencentes à secretaria, com prévia divulgação no perfil do Facebook da SMC. A intenção é ter contato com os fazedores de cultura, conhecer as atividades de cada aparelho e tirar daí as diretrizes de sua gestão.

Mapeamento da dança

Em dezembro foi lançado o CD contendo os dados apurados pelo projeto Mapeamento da Dança: Diagnóstico da Dança em Oito Capitais de Cinco Regiões do Brasil. Trata-se de uma pesquisa inédita realizada através de convênio de cooperação técnica Funarte / UFBA, e coordenada por Lúcia Matos e Gisele Nussbaumer (UFBA). A realização do projeto foi notícia em várias edições do JFD, inclusive na capa da edição de julho de 2015, quando conclamamos

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Concurso os profissionais da dança de salão a acessar o site do projeto e responder ao questionário da pesquisa. Estiveram envolvidos no projeto pesquisadores pertencentes a nove universidades públicas (UFBA, Unespar Campus Curitiba II, Unesp, UFRJ, UFPE, UFC, UPA, UFG, IFG e UPE). Foram 22 pesquisadores, um técnico e 35 alunos de graduação, atuando em Belém, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O trabalho também está disponível para download em www. mapeamentonacionaldadanca.com.br.

Edital Oi Futuro

Vai até dia 10/02 o prazo para que interessados se inscrevam no edital de cultura da Oi Futuro. O foco deste edital está na interligação entre as linguagens culturais, fusão de suportes, convergência de tecnologias (analógicas e digitais) e aproximação com um público plural. Ou seja, a prioridade será para trabalhos que busquem dialogar com vários segmentos artísticos e destes com o que os avanços tecnológicos possam agregar, para aumentar a abrangência do projeto e alcançar mais público. Isso é uma tendência nos novos editais e os fazedores de cultura interessados

em patrocínio terão cedo ou tarde de encarar esse desafio. Informações em www.oifuturo.org.br/editais/editaisde-cultura.

Visitas guiadas aos salões do Segundo Reinado

Quando se pesquisa a historicidade da dança de salão carioca sempre nos deparamos com menções aos bailes frequentados pela família imperial. Quem quiser conhecer a residência de verão de Dom Pedro II, imperador do Brasil, fica a dica: até 25/02 o Museu Imperial de Petrópolis oferece ao público em geral visitas guiadas que, em outras épocas, somente é disponibilizada para grupos escolares.

Associação dos Profissionais e Dançarinos de Salão

A APDS/RJ reinicia seus encontros socioculturais dia 19/03, no Centro Coreográfico. Por enquanto a nova diretoria se reunindo para elaborar a grade de atividades para 2017. _________________________ Editado por Leonor Costa

Jornal Falando de Dança lança seu concurso virtual de fantasias edição 2017 Atendendo a pedidos, a apuração dos “votos” voltará a ser por número de curtidas e não mais por compartilhamento. O candidato, porém, terá de tomar cuidado para divulgar sua participação compartilhando a foto que será postada pelo JFD no álbum do concurso, para que as “curtidas” se concentrem em um único local. Interessados deverão remeter sua foto “in box”, para o perfil do JFD, e aguardar a publicação na Quarta-feira de Cinzas, para iniciar sua “campanha”. Os votos serão apurados dia 20/03. Os três primeiros colocados ganharão destaque de capa na edição de abril do JFD. Dicas e informações: (1) procure tirar uma foto nítida, em fundo claro, para facilitar a análise pelos faceamigos; (2) envie a foto informando o nome da fantasia e um tel de contato; (3) serão duas categorias: dupla e individual; (4) os ganhadores, além do destaque na capa, ganharão um certificado de classificação; (5) estamos contatando possíveis patrocinadores para oferecer brindes aos contemplados, o que será divulgado na próxima edição, que sairá antes do Carnaval; (6) curta nossa página no Facebook (JornalFalandoDeDanca) para receber mais notícias a respeito.

Fique por dentro >>>”Dancinha dos Famosos”, quadro do programa Domingão do Faustão, encerrou dia 22/01, com os Elis de Jesus famosinhos fazendo par com dançarinos de turmas Elis de Jesus infantojuvenis de escolas de dança do Rio: Leandra Caetano e Marcos Paulo são do Centro de Dança Rio; Lucca Azeredo é do Espaço Saúde Dimensione Danza; Walacy Monteiro é do projeto social Alvinhos Dance (academia Álvaro Reys); Nicole Alves é ex-aluna do Jaime Arôxa; e Duda Almeida vem da Escola de Dança Corpus. Na mesma ordem, os atores mirins correspondentes são: Gabriel Palhares, Letícia Braga, Gabriella Saraivah, Nathália Costa, Raffael Pietro e Xande Valois. O primeiro lugar na competição coube a Xande Valois e Duda Almeida, mas. diferentemente da versão adulta, aqui não houve eliminatória e todos os participantes foram premiados. >>>Já Luan Pessoa e Carlos Eduardo Jay, do projeto social Alvinhos Dance, estão na nova temporada de “Cidade dos Homens”, também da Rede Globo, atuando como Davi e Clayton, filhos de Laranjinha (Darlan Cunha) e Acerola (Douglas Silva). >>>E falando em Álvaro Reys, este integrou o elenco do espetáculo OBS MIX, da cia Orquestra Brasileira de Sapatea-

do, que se apresentou dia 24/01 no Teatro Fashion Mall, na semana do Tap In Rio. O espetáculo é uma criação de Stella Antunes, Tim Rescala e Amália Machado e marca os 25 anos da cia. >>>O Summer Zouk in Rio, realizado por Renata Peçanha, aconteceu de 12 a 15 de janeiro com atividades no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e bailes no Tijuca Tênis Club. O destaque desta edição foi a competição estilo Jack and Jill, em que casais são formados por sorteio, diferentemente de apresentações coreográficas com casais ensaiados. O resultado da disputa categoria novice (iniciante) foi: 1º lugar para Vaclav Knap e Joice Martins; 2º lugar para Luiz Montini e Flávia dos Prazeres; e 3º lugar para Adonis da Silva e Gladis Silveira. O resultado na competição categoria intermediate (intermediário) foi: 1º lugar para Hudson Alexandre e Leticia Oliveira; 2º lugar para Pedro Henrique e Liviane Ribeiro; e 3º lugar para Marcello Therra e Kika Motuana. E pra quem adora a adrenalina das competições, vem mais por aí. >>>Campeonato Nacional de Bolero será realizado pelo Studio de Dança Flávio Marques em parceria com o evento “Bolero in Foco”, com pré-seletiva no dia 19/02, resultado dia 21/02, eliminatória dia 06/05 e a grande final dia 09/09.

>>> Dia 01/01 foram sorteados os casais que formarão as equipes da edição 2017 do projeto Gafieira Brasil. Eric Celestino e Cláudia Simas; Flávio Martins e Tathiana Braz; e Jefferson Bilisco e Carol Duarte ficaram na equipe liderada por Bianca Gonzalez. Thaian Marques e Lana Rodrigues; Rolon Ho e Thais Sousa; e Hudson Vieira e Micheli Lima ficaram na equipe de Patrick Carvalho. Na equipe de Rodrigo Marques ficaram os casais Patricia Muniz e Bruno Penafort; Daniel Costa e Mariah Fereira; e Cleweson Soneca e Maria Hercília. Já Vinícius Villiger será o treinador dos casais Alan Dias e Victória Oliveira; Vinícus Rodrigues e Karine Lira; Nelson Nahar e Ana Sant’Anna. As competições acontecerão dias 20 a 23 de Abril na Casa de Espanha, enquanto os workshops do projeto serão ministrados no espaço “Meu Samba é assim”. >>>Está em cartaz nos principais cinemas do Brasil o filme de animação francês “ A Bailarina” com a atriz Mel Maia dublando a heroína Felícia. O enredo aborda o sonho de uma menina humilde, que deseja ser uma grande bailarina, e que terá de vencer diversos obstáculos pessoais e profissionais. >>>O Baile de encerramento do Curso de Professores de Jaime Arôxa, realizado em janeiro, contou com a apresentação de tango de Camila Delphim e Alam Blascovich, finalistas do último Mundial de

Tango de Buenos Aires e professores da Escola de Dança Jaime Arôxa/Botafogo. Camila e Alam participam do curso desde as primeiras edições e já confirmaram presença no próxima. >>>Na 6ª edição do Berg’s Congress, realizada em janeiro, aconteceu o Campeonato Mundial de Zouk Lambada de Porto Seguro, onde Léo Gomes e Ana Paula Gomes (RJ) sagraram-se campeões na categoria profissional. >>>Dia 19/01 foi comemorado o Dia Nacional do Passista e o Projeto Social Alvinhos Dance tem as suas representantes como vencedoras mirins do carnaval 2017: Poliana Cipriano (musa da Aprendizes do Salgueiro), Bruninha Santos (primeira princesa da Mangueira do Amanhã), Dany Fogacinha (rainha da bateria da Petizes da Penha) e Nicolle Vitória Da Silva (segunda princesa da Mangueira do Amanhã). >>>Dia 07/02, Kadu Vieira e Viviane Soares iniciarão suas atividades como diretores gerais, parceiros e professores de dança de salão do Espaço X, da profª Stelinha Cardoso. O primeiro baile da nova gestão será dia 10/02, quando Kadu Vieira reiniciará seu trabalho como DJ. _______________ * Elis de Jesus é professora de dança de salão na Academia Endurance e no Projeto Social Alvinhos Dance.


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Circulando pelos eventos de apoiadores e patrocinadores 1

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5 Iniciamos a seção com as coberturas fotográficas feitas pela amiga Angela Abreu, representante do JFD nas zonas norte e oeste. (1) Aniversário da dançarina Nelma Ribeiro, dia 09/01, comemorado no “Pé de Chinelo”. (2) Aniversário de dois anos do Dudu, filho dos dançarinos Érica e Roberto, dia 05/01, em casa de festas. (3) Aniversário da dançarina Jussara Araújo, dia 13/01, comemorado na Maison Sully. (4) Aniversário da dançarina Marilda, dia 14/01, comemorado na Casa Elandre. (5) Aniversário de 75 anos da dançarina Maria Ramos, dia 14/01, em casa de festas. (6) Baile do Sidnei Amorim e Célia Mendes, dia 19/01, na Casa Elandre, no qual homenagearam promotores de eventos. Na foto, os organizadores homenageando Leivi Meireles (presidente da Aspom) e sua esposa Cristina. (7) No mesmo evento, homenagem à amiga Angela Abreu.

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Ainda do acervo da amiga Angela Abreu, (1) aniversário da dançarina Cleonice, comemorado na Casa Elandre, no baile do dia 19/01; e baile em homenagem a São Sebastião, realizado por Luiz Batalha, dia 20/01, na Aspom, com as bandas Os Devaneios (2) e Alto Astral (3). As coberturas fotográficas realizadas por Angela Abreu podem ser acessadas no seu perfil no Facebook. As do JFD estão hospedadas no perfil do jornal, também no Facebook.

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Registro da confraternização dos associados da APDS/RJ (Associação dos Profissionais e Dançarinos de Salão do RJ), realizada no baile do dia 11/12 do Clube Municipal, com o apoio daquela instituição. (1) Alê Villar, prof. de dança estabelecido no Japão, marcou presença no evento (como associado adimplente, ele teve o ingresso franqueado). (2) Diretora social do clube, Bella Bádua, ao lado do vice-presidente da APDS, Gustavo Loivos, e da suplente do conselho fiscal da APDS, Andressa Terra. (3) Diretora social da APDS, Ana Castro, ao lado das associadas Cilene Doria e Marlene Damasceno. (4) Alguns dos associados presentes, em pose com a diretoria da APDS. (5) Caravana da Academia Márcia Rocha, liderada pela própria associada (de longo). (6) Caravana de Itaguaí, liderada por Juarez Rodrigues, associado 006 (sócio fundador). (7) Diretoria e associados posando ao lado da diretora social Bella Bádua. As coberturas fotográficas dos eventos da APDS podem ser mais facilmente acessadas pelo perfil da instituição no Facebook.

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Dia 22/12 foi o baile de confraternização do Clube do Rocha, com banda Alto Astral e dj Walter Negrão. (1) Profª Cris Castilho com os promoters Paulinho da Fusão e Luiz Batalha. (2) Aragão e dr J. Santana. (3) Cris com Xavier e Vera. (4) Aragão e Cris. (5) Matheus, Cris, Jean, Letícia e Domingos. (6) Cris e Domingos. (7) Cris e Marquinho Cotovelo. (8) Jussiara e Rui comemoraram 25 anos de casados no dia. (9) Pinheiro comemorou 93 anos ao lado de familiares e amigos. (10) Pinheiro e Ranulfo. (11) Aniversariantes do mês que comemoraram no baile suas datas. Na sequência, banda Estação Rio posando para as lentes do Jornal Falando de Dança.

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Nossa homenagem aqui à diretora social do Clube Municipal, Bella Bádua, que dia 19/12 comemorou mais uma primavera em seu tradicional Baile do Azul e Branco, com orquestra Tupy. Lindo baile, cuja cobertura fotográfica, feita pela fotógrafa Dani Moreira, pode ser acessada no perfil desta no Facebook. (1) A aniversariante Bella Bádua, em clique de Dani Moreira. (2) Ainda do acervo da Dani, a aniversariante recebendo o carinho de amigos. (3) do acervo do JFD, Bella Bádua sendo homenageada pela APDS, em baile no clube Municipal, dia 11/12, juntamente com o marido, Horácio, presidente do conselho fiscal do clube.

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Registro do baile comemorativo dos 84 anos do Humaitá Atlético Clube, realizado dia 10/01, no salão nobre do clube, ao som de Os Devaneios. (1) Presidente do clube, Roberto Miranda, ao lado do promoter Parcifal, no momento das divulgações dos eventos dos clubes coirmãos. (2) Roberto Miranda com membros do Conselho do clube. (3) Diretoria do clube. (4) Paulo Dercy, presidente do conselho fiscal, discursa ao lado do diretor de patrimônio do clube, José da Silva (Gorró) e do presidente do Clube, Roberto Miranda, com diretores e convidados à volta. (5) Equipe de dançarinos que atuou no baile. (6) Roberto com Sandra Lopes e alunos desta. (7) Roberto Miranda e Sirley, com convidados, dentre os quais Angela Diniz e Oswaldo Diniz (à direita da foto). (8) Presidente e primeira dama do clube ao lado de Shirley e amigos. (9) Aqui, destaque para o novo diretor social do Canto do Rio, Alexsandre Sampaio, com esposa e amigos. (10) Aragão e integrantes do conjunto Os Devaneios. (10) Aragão, Parcifal, Roberto Miranda e Sirley. Mais fotos no perfil do JFD no Facebook.

Encerramos a seção com a cobertura feita pelo Dance a Dois do evento Summer Zouk in Rio, realizado por Renata Peçanha entre os dias 12 e 15/01, com atividades no Centro Coreográfico e bailes no Tijuca Tênis Clube. Nesta edição houve uma competição modelo “Jack and Jill” (em que os casais são formados na hora, por sorteio, garantido a valorização do improviso) que muito agradou a todos (veja os nomes dos ganhadores na seção “Fique por Dentro”). Fotos e vídeos das aulas, competições, shows e bailes podem ser acessados pelo perfil no Facebook do site Dance a Dois. Agradecemos a Leandro Andrade a cessão das fotos.


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Roteiro dos eventos de nossos patrocinadores e apoiadores SEGUNDAS Baile da Melhor Idade do Club Municipal Todas as segundas, das 16 às 20h. Inf.: 25694822. V. página de divulgação do clube nesta edição, com a programação das bandas. TERÇAS Baile em S.Gonçalo Organizado pela Ac. de Dança Reinaldo Gonçalves, toda primeira terça-feira do mês, bailinho no Abrigo Cristo Redentor, Centro de São Gonçalo (em frente ao Sesc), de 19 às 22h. Inf. 9-9741-8373. Baile da Conceição da Bahia Baile mensal (última terça) dos aniversariantes do mês, na Ac. de Dança Conceição da Bahia, na Tijuca, a partir das 18h. Inf. 22882087 / 9-9679-3628. Tijuca Tênis Clube Inf. (21) 3294-9300. Baile Romântico da Churrascaria Gaúcha Todas as terças, a partir das 20h, música ao vivo. Inf. 2558-2558. Baile do Studio de Dança Flávio Marques Todas as terças, no Centro do Rio, das 12 às 15h. Inf. 2223-0530 / 9.9745-2305. Baile de tango no Studio de Dança Valdeci de Souza Todas as terças, a partir das 19h. Inf. 78977969. Baile Maison Sully Inf. 9.6445-5111 (Júlio) ou 7806-2645 (Pessanha). QUARTAS Forró sertanejo e universitário na Churrascaria Gaúcha Todas as quartas, a partir das 20h. Inf. 2558-2558. Dançando na quarta Casa dos Poveiros, Tijuca. Inf. 2578-4361 / 7830-3009. Quartas Democráticas Toda quarta, no Democráticos, forró ao vivo. Inf. 2252-4611. Baile dos Amigos da Dança, na Taquara Todas as quartas, no G. R. Português de Jacarepaguá, a partir das 18h. Inf. 2423-3585. Quartas dançantes no C. E. Mauá / SG Inf. prof. Genilton 973-538-170. QUINTAS Tango Gala Baile mensal, na Academia Alvaro’s Dance, em Copacabana, ligar para confirmar. Inf. 2547-0861. Baile da Gaúcha Todas as quintas, a partir das 20h, na Churrascaria Gaúcha, com opção de dançarinos de ficha. Inf. 2558-2558. Baile do Almoço Toda quinta, 12h, no Espaço X de Stelinha Cardoso. Inf. 2223-4066 / 9-8780-2223. Bailinho do Clube do Rocha Toda segunda quinta-feira do mês, com equipe de dançarinos (sist. ficha). Inf. 3256-5833 / 9.6423-7917. Bailes da Integração Realização Sidnei Amorim (97109-166) e Célia Mendes (97599-3321). Almoço dos Aposentados do Club Municipal Na primeira quinta-feira do mês, a partir das 12h, evento dançante com almoço self-service opcional. V. programação completa na página do clube, nesta edição. Inf. 2569-4822. Baile do Havaí Dia 16/02, 18h, com banda Alto Astral, no Club Municipal, Tijuca. Inf. com Geraldinho dos Clubes: 2527-2300 / 98874-0012. Baile dos 40 anos do Programa do Antonio Carlos com Orq. Tabajara Dia 16/03, 16h, no Club Municipal. Realização Geraldinho dos Clubes. Inf. 2527-2300 / 988-740-012. SEXTAS Baile da C. D. Carlinhos de Jesus Inf. 2541-6186 (Botafogo). Baile da Cachanga do Malandro (Carlos Bolacha) Na Lapa. Inf. 7862-7012 / 97916-0141 (Tim) Baile da Ac. Cristiano Pereira

Em Bonsucesso. Inf. 3868-4522. Casa dos Poveiros Na Tijuca. Inf. 2578-4361 / 7830-3009. Sexta Carioca na Churrascaria Gaúcha Em Laranjeiras. Inf. 2558-2558. Milonga Xangô Na Lapa. Inf. 3970-2457. Espaço Dança Comigo Toda sexta, no Estácio (antiga ac. Caio Monatte). Inf.2273-4346. Baile Grande Sexta Toda última sexta do mês, 18h, no Espaço X de Stelinha Cardoso. Inf. 2223-4066 (Centro do Rio). V. anúncio nesta edição. Happy Hour do CASS Baile mensal no Clube do Servidor Municipal, Estácio, geralmente na primeira sextafeira do mês. Inf. pelo email nodadanca@ gmail.com. Casa de Viseu Inf. tel.3391-6730. Seresta no Canto do Rio (Niterói) Todas sextas, das 18 às 22h, no Centro de Niterói. Inf. 2717-5023. Sexta dançante no sobrado Toda sexta, no Studio de Dança Henrique Nascimento, em Pilares. Inf. 3899-7767 / 7706-0217. Pagode do Municipal A partir das 20h, v. página com programação do clube, nesta edição. Inf. 2569-4822. Bailes da Beth no Barreto Social Clube Inf. 992-123-689 (Beth Medeiros) Noite Sertaneja no Club Municipal Dia 03/02, com a cantora Patrícia Cal e banda. Abertura às 20h com grupo Swing Carioca. V. detalhes na página de divulgação do Club Municipal, nesta edição. Inf. 35288966. Bailes no Clube Humaitá Dias 17/02 e 03/03, com Cláudio Fontella e dançarinos contratados. Realização: Beth Medeiros. V. anúncio com a programação do clube, nesta edição. Inf. 98787-0068. Baile de aniversário do amigo Oswaldo Diniz Dia 07/04, 21h, no Tamoio F. C., em São Gonçalo, com banda Alto Astral e dançarinos grátis. Inf. 2723-2472 (v. anúncio nesta edição). Atenção: ingresso só antecipado (sem bilheteria no dia). Bailes da Amiga Angela, na Aspom Dia 12/05, Baile das Mães, com Alto Astral; dia 21/07, Baile do Amigo, com Novos Tempos; dia 11/08, Baile dos Pais, com Alto Astral; dia 02/12 (SÁBADO), baile de aniversário da amiga Angela, com Novos Tempos. Início 19h30. Inf. 3017-0953 / 99973-1408 / 97679-4093. V. anúncio nesta edição. SÁBADOS Baile do Núcleo de Dança Amantes da Arte Sempre no segundo sábado do mês. Vagas limitadas, ligar antes. Inf. 2595-8053 / 98142-5371 (Cláudio Almeida). Baile-Ficha em Copacabana Todo sábado, a partir das 19h, no Studio de Dança Marquinhos Copacabana (veja anúncio da academia nesta edição). Inf. 22561956 e 2548-7755. Baile na Escola Jaime Arôxa Botafogo Todos os sábados: 1º sábado: Rastapé & Batucada; 2º sábado: Tum & Tum; 3º sábado: zouk; 4º sábado: Milonga Carioca. Inf. 25422040. V. anúncio nesta edição. Tarde Dançante no clube Helênico Todo sábado, almoço dançante das 13 às 16h, seguido de tarde dançante com banda ao vivo. Inf. 2502-1694. V. anúncio nesta edição. Gafieira Estudantina Bailes todos os sábados, a partir das 20h. Inf. 2232-1149. Sábado Especial na Gaúcha Todos os sábados, a partir das 20h, na Churrascaria Gaúcha. Inf. 2558-2558. Bailinho do Estúdio de Dança Ivan Sanna (Copacabana) Inf. 9-8442-2178. Zouk Explosion na academia Lídio Freitas Baile mensal. Inf. 2565-6253. Baile dos Sonhos Dourados Todo sábado, 18h, no G. R. Português de Jacarepaguá, com grupo Som e Vozes. Dançarinos grátis. Inf. 2423-3585.

Bailes no Espaço F (Freguesia) Inf.: 9-8702-0078. Baile da Melhor Idade, em Mesquita Todo segundo sábado do mês, no Espaço de Dança R & A, do prof. Reginaldo. Inf. 97650-2746 / 9-8809-3888. Bailes do Clube das CelebrIdades. Inf. 2257-3898 / 99777-1338 / 98567-7874. Baile aula mensal no Catete Das 10 às 12h30. Realização: Elis de Jesus. Inf. 98907-2770. Baile de flash back no Club Municipal Dia 18/02. V. anúncio na página de divulgação do clube, nesta edição. Inf. 3528-8966. Baile de aniversário do prof. Reginaldo Alexandre Dia 18/03, 19h, no Paratodos da Pavuna, com conj. Os Devaneios. V. anúncio nesta edição. Inf. 2527-2300 / 988-740-012. Grande baile no CSSE (Clube do Rocha) Dia 15/04, 19h, com banda Alto Astral e dj W. Negrão, comemorando o aniversário da profª Cris Castilho. Grande baile no Clube do Rocha Dia 29/04, 19h, comm banda Alto Astral e dj W. Negrão, comemorando os aniversários dos amigos Jean, Cris e Joni e aniversariantes do mês. V. anúncio de capa nesta edição. Inf. 3256-5833 / 9.6423-7917. Baile de Aniversário da Amiga Angela Dia 02/12, na Aspom, com Novos Tempos. Início 19h30. Inf. 3017-0953 / 99973-1408 / 97679-4093. V. anúncio nesta edição. DOMINGOS Domingueira do Canto do rio Todos os domingos, em Niterói, às 19h, com banda ao vivo. Inf. 2717-5023. V. programação das bandas no anúncio desta edição. Dançando à beira da piscina, em Niterói Tempo permitindo, música ao vivo à beira da piscina do Canto do Rio, no Centro de Niterói, das 13 às 18h. V. programação do clube publicada nesta edição. Inf. 2717-5023. Domingueira Democrática Todos os domingos, a partir das 20h, no Clube dos Democráticos, no Centro do Rio, com banda ao vivo. Inf. 2252-4611. Domingueiras do Club Municipal Na Tijuca, almoço dançante, das 13 às 19h. V. página de divulgação do clube. Inf.: 25694822. Domingueiras Casa da Vila da Feira Almoço dançante do clube, na Tijuca, com o grupo Som e Vozes. V. anúncio. Inf.: 22931542. Domingueira da Aspom Todos os domingos, 18h, em Piedade, com as bandas Os Devaneios (1º domingo); Alto Astral (2º e 5º domingo); Novos Tempos (3º domingo) e Estação Rio (4º domingo). Inf. 2596-3974. V. anúncio nesta edição. FORRÓMANIA na Gaúcha Todos os domingos, a partir das 20h, o forró mais quente da cidade com duas bandas. Inf. 2558-2558. Forró é na Ariapó Todo domingo, 18h, grupos de forró ao vivo no G. R. Português de Jacarepaguá. Inf. 2423-3585. Domingueira Jaime Arôxa Tijuca Inf. 7856-5288 / 2565-6253. Gafieira Elite Domingueira da Paulinha, todo primeiro e terceiro domingo do mês com dj Paulinha Leal. Inf. 2232-3217. Baile de tango na Ac Jimmy de Oliveira Todo 3º domingo org. Márcio Carreiro. Inf. 2264-6044. Ligue para confirmar. Domingueira na Ac Jimmy de Oliveira Todo último domingo do mês. Inf. 22856920 / 9-9476-8130. Ligue para confirmar. Bailes temáticos de Carnaval no Canto do Rio, Niterói Dia 05/02, Baile do Havaí (Conj. Aeroporto); dia 12/02, Baile da Alegria (banda W. P. Show); dia 19/02, Baile do Azul e Branco (conj. Os Devaneios). Inf. 2717-5023. V. anúncio na pág. 2. Para bailes carnavalescos (banda de carnaval), consulte o anúncio nesta edição. 1º PicNic Dançante Paulinho da Fusão Dia 12/02, na Fazenda Sonho Meu, com bandas Fenix e Alto Astral, dj Toinho Tocante,

e outras atrações. V. anúncio na capa desta edição. Inf. 99594-0952. Baile da Amazonas Dance no Horto do Fonseca, Niterói Dia 19/02, das 11 às 14h, grátis. V. anúncio na contracapa desta edição. Inf. 2613-3276 / 99307-2736. Excursão dançante à Sede Campestre da Casa de Viseu Dia 09/04, com baile com as bandas Alto Astral e Os Devaneios e demais atividades de lazer do local, das 9 às 18h. Inf. 970293103 / 98769-7387 / 99573-8191). V. anúncio nesta edição. AVISOS, SHOWS, PASSEIOS, MOSTRAS, FESTIVAIS, COMPETIÇÕES, TEATRO, WORKSHOPS, CURSOS e outros: Concurso virtual de fantasias do Jornal Falando de Dança Leia o regulamento no perfil do JFD no Facebook. Os três primeiros colocados serão destaque na capa da edição de abril do JFD. Bailes de Carnaval Baile infantil de Carnaval dia 26/02 no Club Municipal (Tijuca, Rio). No clube Canto do Rio (Centro, Niterói), baile da tropicálica dia 18/02; baile à fantasia dia 23/02; saída do Bloco do Cantusca, dia 25/02. No clube Humaitá (Barreto, Niterói), saída do Bloco Arrasta Tudo, dia 28/02. Consultem os anúncios dos respectivos clubes, nesta edição. Passeio dançante a São Lourençao Dias 10 a 12/02/17, com Semear Tur (Edson Santos) e Dj Chan. Inclui passeios, recreação, baile com Marco Vivan e baile com djs Vivi Chan e Sandra Lopes. Inf. 3681-4760 / 99496-8448 / 98284-7170. Encontro Conexión Sin Fronteras Dia 12/02/17, das 13 às 19h, no Clube do Rocha. Exposições de produtos e serviços, meditação e reflexão, palestras, apresentações musicais e de dança, desfile. V. anúncio na ed. 111 do JFD. Inf. 97262-5967 / 997961131. Excursão dançante a Porto Seguro (Bahia) De 16 a 19/03/2017, com Edson Santos e equipe de dançarinos, baile com banda Alto Astral e outras programações. Inf. 994968448 (Zap). V. anúncio nesta edição. Show de Elymar Santos no Club Municipal Dia 08/04, com abertura às 20h com dj Bacalhau. Ingressos já à venda. V. detalhes na página de divulgação do Club Municipal, nesta edição. Inf. 3528-8966. Excursão dançante à Sede Campestre da Casa de Viseu Dia 09/04, com baile com as bandas Alto Astral e Os Devaneios e demais atividades de lazer do local, das 9 às 18h. Inf. 970293103 / 98769-7387 / 99573-8191). V. anúncio nesta edição. Gafieira Brasil 2017 De 20 a 23/04/17, aulas, bailes e competições por equipes. Inf. www.gafieirabrasil. com / 98418-8706. Show com The Fevers, no Club Municipal Dia 20/05, com abertura às 20h com o grupo Swing Carioca. Inf. 3528-8966. Passeio náutico com Beth Medeiros Dia 20/05, embarque em Niterói com destino a Andra dos Reis, para passeio náutico com churrasco a bordo, música ao vivo e dançarinos contratados. Org. Beth Medeiros. Inf. 992-123-689. Excursão à Cancún De 6 a 13 de junho, incluindo baile com dj Viviane Chan. Inf. Semeatur (Edson Santos): 98284-7170 (v. anúncio nesta edição). EVENTOS EM OUTRAS CIDADES E ESTADOS (consulte também a programação das bandas e djs) NITERÓI / SÃO GONÇALO / ALCÂNTARA Ver programação por dia da semana. MARICÁ / RJ Bailes Moreira Studio de Dança. Inf. 98744-6884. Ligue para confirmar. ITABORAÍ / RJ Noites dançantes com música ao vivo no Esporte Clube Comercial de Itaboraí, todas as quintas, 19h30. Inf. 2635-2333. Ligue para confirmar. RIO DAS OSTRAS / RJ Bandas locais e do Rio tocando na rua Re-

nascer da Terceira Idade, Jd. Campomar. Org. Grupo Renascer. Inf. (22) 2764-6700. NOVA IGUAÇU Toda sexta, baile na RioSampa. Inf.26674662 DUQUE DE CAXIAS Bailes da academia de dança ESCADAS. Inf. 9-9968-7622 (João Batista). PROGRAMAÇÃO DAS BANDAS E DJ’S PATROCINADORES/APOIADORES: Banda Alto Astral Inf. (21) 3762-2669 / 96458-7280. V. anúncio nesta edição. Acompanhe a atualização da agenda pelo facebook. Já agendado para fevereiro: (01) Recreativo Português; (03) Sítio do Cezar; (04) Aspom; (05) Democráticos; (07) Tijuca T. C.; (10) Poveiros; (11) Lapa 40 graus; (12) Fazenda Sonho Meu + Aspom; (13) Castelo da Pavuna (Baile da Maria Cebola); (16) Municipal; (17) Sítio do Cezar; (18) Aspom. Banda Estação Rio Inf. (21) 2143-8891 / 97447-2795 / ; 9.6434-2581 / 9.6411-0121. V. anúncio nesta edição. Banda Novos Tempos Inf. (21) 36249446 / 9-9727-2195 / 9-8276-3300 (Robson). V. anúncio nesta edição. Grupo Som e Vozes Inf. (21) 2757-2564 / 9.6434-3243. Todos os sábados no Clube Português da Taquara, 18h. Todos os domingos no clube Casa da Vila da Feira, na Tijuca (almoço dançante a partir das 12h). Banda Status Rio Inf. Zeca Teixeira 3793-4415 / 98130-9552; 7837-2144 (Janete); (21) 3762-6535 (Ilsa). Conjunto Aeroporto Inf. 2280-2356 / 9-9994-5580, Sr. José. Banda Brasil 10 Inf. (21) 2570-0336 / 99445-5131 (Fabiano Brasil). Banda Brasil Show Inf.: (21) 2691-7294 / 9-9667-1814. Banda Caribe Inf. (21) 2508-1315 (Antonio Carlos). Banda Cassino Brasil Inf. 2427-0861/7819-3214 Banda Copa 7 Inf. 7894-6319 Banda Holiday Inf. (21) 3371-4239 / 9-9664-1080 (Paulo) Banda Milênio Inf. Ana Pantaleão: 9.8641-0306 e 9.98289064; Larissa Pimenta: 9.6990-9789 e 9.7646-4857. Banda Lua Nova Rio Inf. (21) 9-86661864 / 9-7649-9548 / 986.589.867 (Daniel). Conjunto Os Devaneios Inf. (21) 99365-4362 (Jorge) / 2762-0069 (Luiz) Banda Paratodos Inf. Toninho Moreira, tels. (21) 3477-4308 / 7862-0558 id:83* 67257. Banda Pérolas Inf. (21) 3178-3369 / 9-9956-7278 (Aldair). Banda Phenix Inf. (21) 9-9390-3475 / 2482-4911 / 7731-2474 (Ruan Carlos) Banda Resumo Inf. (21) 2462-5080 / 98289-9287 / 9-7363-9927 (Emerson Ribeiro). Banda Rio Balanço Inf. (21) 3072-2500 / 99464-0953 (Washington) Banda Rio Postal. Inf. (21) 3018-3087 / 97022-6025 (Cosme); 97026-9367 (Rogério). Banda Shock Casual Inf (21) 3406-9367 / 9-8611-3154 Banda Sol & Mar Inf. (21) 2225-6925 / 98769-9980 (Fernando). Grupo Trinidance Inf: (21) 9-9854-9827. W. P. Show Inf: (21) 2596-4786 / 97122-5528 (Sidnei). DJ Cícero Souza Inf. (21) 98836-4492 DJ Evando Santos Inf. (21) 98812-3188 DJ Fabiano Silva Inf. (21) 7723-0745 DJ Fábio Marques Inf. (21) 7804-5051 / 9.9304-6717. Dj Guisner Inf. (21) 2260-1332 / 9-9732-3594. Dj Pedrada Inf. (21) 9-9775-2102 DJ Renato Ritmus Inf. (21) 9-9692-1752. DJ Renatinho Inf. (21) 7866-2721 / 99682-6671 / 9-9236-6513. DJ Tom Silva Inf. (21) 98390-9550 DJ Viviane Chan Inf. tel (21) 9-94629322. DJ W Negrão Inf. tel (21) 9-9022-7905. _____LIGUE PARA CONFIRMAR____ Programação sujeita a alterações. Ligue antes! Informe ao promotor onde viu a dica, ajudando-nos a comprovar a utilidade desta seção.


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