Brasil - oito anos de transformações - Vagner - Conferencia UNI

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 O PIB brasileiro tem crescido de forma sustentável, apesar do impacto da crise em 2008/2009 – no ano de 2010 a previsão de crescimento do PIB já está em 7,3%  As exportações mais que dobraram nos últimos 8 anos - Saiu de US$60,4 bilhões para US$153,0 bilhões (mesmo sendo um ano de crise)  A balança comercial teve superávit recorde – A estimativa para os 8 anos é de fechar em US$ 255,6 bilhões, contra um déficit acumulado em 8 anos de FHC de US$ 8,7 bilhões  Outro elemento de destaque nesse cenário foi o crescimento do crédito – saiu de 26% do PIB em 2002 e chegou a 45% do PIB em 2009  Outro tipo de crédito é o destinado aos investimentos, com destaque para os desembolsos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) :  Em 2002 os desembolsos ficaram em R$ 38,2 bilhões  Em 2010 chegarão a R$ 140 bilhões


Com uma postura de indutor de desenvolvimento, e não mero regulador, o governo lançou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a PDP (Política de Desenvolvimento Produtivo), entre outros  Apesar de ainda alta, a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) , que chegou a 54,5% no governo anterior, está em 10,4% Controle da Dívida pública líquida:  FHC – saiu de R$ 65,8 bilhões para R$ 560,8 bilhões, mesmo com os R$ 80 bilhões obtidos com a privatizações, chegando a 60,6 % do PIB  Lula – a dívida pública liquida – que subiu um pouco em 2009 por causa da crise – fechará o ano de 2010 em 39,6%  Risco país – caiu de 2.035 pontos em outubro de 2002 para 178 pontos em abril/2010  Reservas internacionais:  FHC – reservas de US$ 37,8 bilhões fragilizavam a economia frente a crises internacionais  Lula – reservas de US$ 253,1 bilhões (jun/2010) garantiu ao Brasil situação mais confortável na crise de 2009.


 2003 – Programa Fome Zero  2003 – Programa Bolsa Família  2003: Criação do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar  2004: Criação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome  2004: Aprovação da Política Nacional de Assistência Social – PNAS.  2004-2010: Consolidação do Cadastro Único (CadÚnico) como instrumento de planejamento dos programas sociais e de seleção e identificação de seus beneficiários  2006: Aprovação da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional  2008: Criação do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem  2003-2010 - Política de valorização de Salário Mínimo


Além da redução da pobreza e desigualdade através da garantia de uma renda maior, o governo federal implementou diversos programas que colaboram para melhor qualidade de vida, tais como: o Minha Casa, Minha Vida - Financiamento habitacional com condições especiais para população de baixa renda o Programa Luz para Todos o Saneamento


 O Bolsa Família foi responsável por 17% da queda da desigualdade no período de 2001 a 2008 (segundo FGV)  Cerca de 12,8 milhões de pessoas passaram a receber mais que meio salário mínimo mensal saindo da pobreza absoluta - Com a queda, a taxa nacional de pessoas que vivem nessas condições passou de 43,4%, verificados em 1995, para 28,8% em 2008 (IPEA)  Cerca de 13,1 milhões de brasileiros saíram da condição de pobreza extrema – condição de quem recebe até um quarto de salário mínimo por mês - com isso, a taxa da categoria passou de 20,9% em 1995 para 10,5% em 2008 (IPEA)  No período de valorização do salário mínimo, houve um reajuste de 65,93% de inflação e outros 53,67% a título de aumento real (DIEESE) - Isso significa que atualmente, um trabalhador pode adquirir pouco mais de 2,5 cestas alimentares básicas , quando no início de 2003 era possível comprar 1,4 cesta  Cerca de 31 milhões de brasileiros subiram da classe D e E para a classe C


Relação entre o Salário Mínimo e a Cesta Básica

Fonte: DIEESE, 2010.


A renda per capita dos 40% mais pobres variou da seguinte forma nos dois governos:

FHC

Fonte: IBGE.

Lula

1995

2002

2003

2008

R$ 182,39

R$ 187,37

R$ 181,05

R$264,41




Fonte: Pnad.


 Os reajustes salariais em 2009 e os resultados preliminares de 2010 apresentam os melhores indicadores dos últimos 10 anos (DIEESE): Em 2009 cerca de 80% dos acordos e convenções coletivas de trabalho conquistaram aumento real  No 1º semestre de 2010 cerca de 88% dos acordos e convenções coletivas de trabalho conquistaram aumento real  Os primeiros resultados do 2º semestre de 2010 demonstram que os percentuais de aumento real tem ficado acima de 3% Variação da participação dos salários no PIB (IBGE): FHC

Lula

1995

2002

2003

2010 (previsão)

35,2%

31,4

31,3

35,0


 Reconhecimento legal das Centrais Sindicais

Quebra da Unicidade Sindical com o reconhecimento da pluralidade nas instâncias superiores do modelo de organização sindical (Confederações Nacionais e Estaduais)  Ratificação da Convenção 151, que garante o direito a organização e negociação para os servidores públicos  Espaços tripartites em diversas áreas do governo e manutenção de canais de comunicação e negociação com o movimento sindical brasileiro


 Garantir que o gasto público se paute pela participação da sociedade no desenho e monitoramento das políticas, pela integração e articulação das políticas e pela garantia dos recursos necessários para a execução dos programas e para a construção da infraestrutura social adequada.  Rever a carga tributária altamente regressiva, que faz com que os segmentos de menor rendimento sejam os que mais contribuam em termos relativos.  Continuidade da Política de longo prazo de valorização do Salário Mínimo  Proibição às formas precárias de contratação e incentivos à formalização  Redução da jornada de trabalho sem redução de salário  Adoção da convenção 158 da OIT, que proíbe a demissão imotivada  Retomar a defesa do Projeto de Emenda Constitucional 369/2005 (Reforma sindical), que apresenta a síntese do debate tripartite realizado no Fórum Nacional do Trabalho


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