Belo Horizonte, apesar de ser uma das principais metrópoles brasileiras, ainda conserva em sua paisagem urbana inúmeros elementos que remetem a uma não tão distante ruralidade. Construída sobre o sítio que abrigou um curral que se localizava aos pés das Minas e às portas das Gerais, pastos, plantações e águas límpidas e refrescantes embelezavam o arraial que se formou em torno do curral, sobre um sítio que recebeu dois séculos mais tarde a árdua tarefa de abrigar a pérola das Gerais, planejada e construída sobre o solo cultivado e palpado pelos curralenses, que viram o seu espaço e a sua paisagem se transformar em Cidade de Minas, posterior Bello Horizonte.
O livro apresenta ainda, farta documentação nas formas textual, fotográfica e cartográfica, fundamentais para a análise pretérita de Belo Horizonte e das propriedades rurais do limite sul desapropriadas no ano de 1894 pela CCNC, onde a Lagoa Seca e a Casa da Fazendinha se destacam na análise realizada pelo Autor.