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Criança Não é de Rua (Vulgoxis
Criança não é de Rua
Este projeto retrata o problema social que as grandes cidades convivem, a dura realidade de crianças morando nas ruas - se misturando com o lixo, o cinza e com as artes urbanas - crianças essas que são abandonadas e esquecidas pela sociedade.
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Retrato essas figuras em grafite pelas ruas de São Paulo e acho oportuno trazê-las para uma mostra artística, com objetivo de chamar a atenção e os olhares das pessoas para algo além da arte.
Para o público, significará um contraste de extremos: a arte com suas cores e sentimentos de bem-estar e beleza, em junção com a dura realidade que vemos todos os dias e para a qual muitas vezes fechamos os olhos.
Esta exposição está em sintonia com o interesse de integrar os espectadores com o que está acontecendo a sua volta, gerando reflexões que são importantes para a construção de uma sociedade melhor.
VULGOXIS
Quando criança, nas ruas das cidades de Francisco Morato e Caieiras (SP), VULGOXIS desenvolveu um jeito distinto de brincar e se comunicar através da arte.
Com o apoio de familiares e amigos, e a chegada do projeto cultural “Parceiros do Futuro”, VULGOXIS encontrou uma conexão direta com seu universo mágico e dinâmico e um meio de se comunicar com o público. Explorando com dedicação e cuidado as diversas técnicas do grafite, utilizando spray e látex como principal ferramenta, viu nas ruas a possibilidade de criar o seu lugar de estudo.
VULGOXIS é apaixonado por arte, por pessoas e tudo aquilo que as torna únicas e que inspiram o artista na união de seu trabalho, sempre aprimorando técnicas em diferentes suportes além dos muros, mas sem perder a essência daquilo que acredita.





A Pinacoteca Municipal Diógenes Duarte Paes foi criada em 2008 com a finalidade de desenvolver atividades relacionadas às artes visuais, com exposições, workshops, oficinas e afins, de artistas plásticos brasileiros e de Jundiaí e região. O espaço faz parte do Centro Jundiaiense de Cultura Josefina Rodrigues da Silva (Jorosil), estabelecido no antigo prédio do Grupo Escolar Coronel Siqueira de Moraes, construído no ano de 1896, e tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) devido ao seu alto valor histórico.
A Pinacoteca leva o nome de Diógenes Duarte Paes, artista Jundiaiense de notável talento com pintura, desenho e literatura. Entre suas produções artísticas destacam-se o conjunto de aquarelas da Série Folclórica, que apresentam cenas do cotidiano ocorridos no interior de ambientes domésticos e públicos, nas quais é possível identificar a preferência do artista pelos personagens humanos, além de retratar valores sociais e culturais de uma Jundiaí nas primeiras décadas do século 20. Parte das obras que compõem o acervo permanente da Pinacoteca foi incorporada por meio da doação realizada pelo Conselho de Fiscalização Artística do Estado, com as obras premiadas nos Salões Paulista de Belas Artes da década de 1960, que o enriqueceram do ponto de vista qualitativo, com criações que se consolidariam como referências da melhor produção daquele período.

Outra parte do acervo é composta por obras premiadas nos Salões de Arte Contemporânea de Jundiaí, realizados pela Associação de Artes Plásticas de Jundiaí, entre as décadas de 1970 e 1980, e contribuíram para formação e ampliação significativa deste conteúdo.
Entre os artistas cujas obras compõem o acervo permanente da Pinacoteca encontram-se Diógenes Duarte Paes, Inos Corradin, Flávio Carvalho, Chrismontez de Brito, Elvio Santiago, Cecilia Celandroni, Valdir Sarubi, Cláudio Tozzi, Sérgio Romagnolo, Tereza D’Amico, Vicente Di Grado e Sisuko Sakai.
