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Simulacrum (João Borin
Simulacrum
O descarte de manequins de vitrine em um depósito de ferro-velho em Jundiaí, proporcionou o registro fotográfico dessas imagens instigantes.
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Corpos humanizados, de homem, de mulher, de criança; jogados numa carroceria baú, uns sobre outros. Muitos encostados no espaço do depósito a céu aberto. Corpos sem braços, braços sem mãos, pernas e cabeças sem corpo.
A humanização deste material, sem vida, desperta no imaginário um sentimento de abandono, desespero, carinho, sensibilidade, erotismo, sensualidade e outras maneiras de leituras.
Uma ruptura do que estamos acostumados a ver nas lojas de rua ou dos shopping centers, vestindo a última tendência da moda.
Espanta, mexe e provoca reflexões sobre o simulacro da figura humana representada pelos manequins, ao olhar do observador. Hoje nos manequins, amanhã nos robôs humanoides.
João Borin
Natural de Jundiaí/SP, artista plástico, gravador, curador de exposições de artes visuais e históricas. Integrante do grupo “Avanço” na década de 1960. Tomou aulas de pintura com Glória Rocha de 1962 a 1967.
Cursou gravura em metal, com Evandro Carlos Jardim de 2001 a 2005. Curador de exposições no Museu Histórico e Cultural de Jundiaí – Solar do Barão – 2001 a 2006; Projeto e montagem do Centro de Memória do Esporte – Bolão/Jundiaí – 2003; Curador de exposições da Secretaria de Cultura de Jundiaí – 2007 a 2013; Projeto, curadoria e montagem da Pinacoteca Diógenes Duarte Paes – 2007/2008, nova montagem – 2011; Projeto de montagem e execução do Museu de Arte Didacta – 2011.









