Revista Polo Sul | edição 11

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D estinos • S ustentabilidade • A utomóveis • D ecoração








Gisele Bündchen é a estrela da

Les Beiges A

Chanel escolheu para estrelar a campanha de sua nova linha de beleza a übermodel brasileira Gisele Bündchen. São os novos pós compactos Les Beiges, que começam a ser comercializados como pré-order nos Estados Unidos e no e-commerce oficial da maison francesa. Com o visual fresh, natural e saudável – que já se tornou sua marca registrada –, a top apresenta o novo produto disponível em sete tons que servem para todos os tipos de pele, iluminando e protegendo com fator 15 contra a ação dos raios UV e combatendo os radicais livres. A matéria-prima é produzida com rosas brancas e flores de algodão. A textura leve do pó permite usá-lo sozinho ou combinado com um make-up mais elaborado, juntamente com corretivos, bases e outros produtos. Os pós Le Beiges chegam ao mercado europeu e norte-americano em agosto e ainda não há previsão de comercialização no Brasil. Pela internet custam 57 dólares, sem impostos e frete.

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Chanel



Veuve Clicquot: the champagne of the season

Há 240 anos, a bebida mais cobiçada do mundo mantém sua reputação ilibada

Q

uem nunca degustou uma Veuve Clicquot não sabe o que é beber champanhe. Fundada em Reims, na França, em 1772 por Philippe Clicquot-Muiron, a casa Veuve Clicquot Ponsardin é o berço da bebida mais charmosa do planeta. Com seu distinto rótulo amarelo, Veuve Clicquot foi desde sempre o champanhe escolhido pela nobreza e pelos paladares mais exigentes. Hoje, 241 anos depois de sua fundação, mantém sua insuperável qualidade e faz parte do grupo Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH) de artigos de luxo desde 1987. A marca francesa Veuve Clicquot com certeza ilustra o velho ditado de que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Nicole-Barbe Ponsardin casou-se com François Clicquot, herdeiro de Philippe Clicquot-Muiron, em junho de 1798. Tragicamente, François morreu de tifo, sete anos depois, deixando-a viúva aos 27 anos e no comando da companhia. Nicole então decidiu concentrar o foco dos 10

negócios inteiramente na produção da bebida. Mulher de visão empreendedora, a viúva Clicquot praticamente ‘reinventou’ o champanhe e fez a companhia prosperar em pouco tempo. Com a ajuda de seu mestre de adega, Antoine de Müller, Nicole criou o riddling rack (inclinação gradual das garrafas até a vertical), que permitia a eliminação de restos de levedura e sedimentos do vinho num processo de purificação da bebida. Em 1810, ano em que foi feito o primeiro champanhe millesimé, ou seja, de uma única safra, a Maison Clicquot passou a denominar-se Veuve Clicquot-Ponsardin. Surgia assim a marca Veuve Clicquot. A partir da produção de seu primeiro champanhe vintage, Comet Cuvée, inicia-se o processo de exportação. Disputadas a peso de ouro, as garrafas foram vendidas pelo equivalente a US$ 100 cada uma. Dedicada e exigente, Nicole se tornou uma das primeiras mulheres de negócio dos tempos modernos. A viúva apresentou seu

champanhe em todas as cortes da Europa, primando sempre pela alta qualidade da bebida. No Brasil, em 1816, o imperador Dom Pedro II recebeu a primeira remessa feita por encomenda. Madame Clicquot morreu em 29 de julho de 1866, deixando uma reconhecida marca de champanhe que vendia 750 mil garrafas anualmente e um legado no segmento da bebida, para o deleite de seus apreciadores. Veuve Clicquot é, hoje, ícone do consumo de luxo para os paladares mais exigentes do mundo e se transformou em um mito de qualidade. O Veuve Clicquot é um dos produtos mais desejados e luxuosos do mundo, e para atingir esse patamar, além da excepcional qualidade do líquido de suas garrafas, conta com outro fator inimitável: seu famoso rótulo amarelo. O produto abusa das formas e consegue inovar, fortalecendo sua marca com o design das embalagens e acessórios, algumas vezes assinados por famosos designers do mundo inteiro.



PS

índice

Polo Gaúcho Sergio Figueiredo Bertolucci

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Maserati O carro mais rápido do mundo chega ao Brasil

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Aberto de São Paulo

Serra Gaúcha

Equipe Itanhangá Pine vence principal torneio nacional

Flora e fauna exuberantes

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Amazônia O pulmão verde do planeta

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Casa Cor A 22ª edição da mostra no RS apresentou 42 ambientes diferentes criados por 62 profissionais de arquitetura, design e paisagismo

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Adriano Alves

Edição 11 - Agosto de 2013 Diretor Executivo Ramiro Beck Miller Produção Editorial Revista Polo Sul Colaboradores 30 Jardas Cachico Martins Bastos Carlos Alberto Martins Bastos Carlos Schwab Fernando Caco Schuch João Antônio Menezes José Mariano Beck Luiz Paulo Martins Bastos Marco Antônio Diel Maria Luiza Amodeu Daiello Mário Andreuzza Roberto Borges Fortes Santiago Andreuzza Sérgio Mano Figueiredo Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Crioulo - ABCCC Federação Gaúcha de Golfe - FRGG Federação Gaúcha de Hipismo - FGEE Federação Gaúcha de Polo - FGP Conteúdo Revista Polo Sul Produção de conteúdo OVNI Comunicação Textos: Léa Aragón Reg. Prof. 3918 Projeto Gráfico Revista Polo Sul Diagramação 3C arte design | Carlos Tiburski www.3cartedesign.com.br Publicidade polosul@revistapolosul.com.br (51) 8142-6153 Assessoria Jurídica Eduardo Di Giorgio Beck Revisão Flávio Dotti Cesa Capa Jogador: S ergio Figueiredo Foto: Melito Cerezo Impressão Gráfica Trindade

Flávio Castilho - Itapitocai - RS

Revista Polo Sul Rua Carlos Von Koseritz, 1353/202 Porto Alegre/RS www.revistapolosul.com.br



PS

editorial

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Foto: Melito Cerezo

Valorizando o Rio Grande do Sul, seu estado de origem, a revista Polo Sul mostra suas belezas naturais, seus costumes e tradições. Iniciamos com a Serra gaúcha, um manancial turístico que nada fica devendo ao resto do Brasil e confere ares europeus a este país tropical. Seja inverno, quando muitas vezes as cidades e campos se embelezam com a neve, seja verão, quando os mais diversos esportes têm cenários de beleza ímpar, esta região apresenta uma diversidade inesgotável, que será mostrada em outras edições da Polo Sul. Outro tema que a revista pretende trazer com mais frequência é a sustentabilidade, mostrando ideias e locais onde a preservação da Terra é o foco principal. Nesta edição, a pujança da Amazônia está presente, como o pulmão verde do planeta, concentrando a maior quantidade de água doce do mundo, responsável pelo sustento da vida em geral. Imagens deslumbrantes mostram apenas uma parte de sua riqueza natural a ser preservada. Para tornar ainda mais agradável a sua leitura, buscamos ainda conteú­ dos recheados de sugestões e curiosidades. Saiba de onde vem a história dos canivetes suíços, um sonho de consumo que já dura perto de 150 anos. Conheça os lançamentos e as disponibilidades em diversas áreas, como automóveis, jatos, iates, decoração, joias, hotéis, grifes, além de produtos como os melhores charutos e bebidas do mundo. Divirta-se e boa leitura!


M odelo para esportes náuticos

Rolex

O

s experientes navegadores que participam em agosto da Rolex Fastnet Race, na Inglaterra, dispõem do acessório perfeito na batalha pela vitória. Trata-se do cronógrafo oficial da prova, novo Rolex Yacht-Master II, um relógio que combina as inovações tecnológicas da Rolex com a tradição de precisão na medida do tempo durante as 608 milhas náuticas do percurso, que contorna o Reino Unido até Plymouth Harbour. O Yacht-Master II é equipado com calibre 4161, um movimento de cronógrafo mecânico de corda automática inteira-

mente desenvolvida e fabricada pela Rolex para regata. Resultado de mais de 35 mil horas de desenvolvimento, o Yacht-Master II introduz uma nova contagem regressiva com uma única patenteada de memória, feita por mecanismos tão pequenos e sofisticados que só a nova tecnologia de ponta consegue. Embora tecnicamente complexo, o dispositivo é muito simples de usar: a contagem é programada no painel de comando rotativo Anel, uma interface inovadora entre a moldura e o movimento de-

senvolvido pela Rolex. O cronógrafo está disponível pela primeira vez em aço 904L, equipado com uma inserção de moldura Cerachrom em cerâmica azuis. A pulseira Oyster é produto de uma alquimia perfeita entre forma e função, estética e tecnologia, projetado para ser robusto e confortável. É equipado com um fecho dobrável Oysterlock, que impede a abertura acidental, e o link extensão conforto Easylink, também exclusivo da Rolex e que permite conforto adicional em qualquer circunstância. 17


F 18


Luxo, arte e

conforto no

Florença

Il Salviatino

Acomodações de luxo, arte e linho da Toscana criam uma atmosfera de sonho na panorâmica florença

I

l Salviatino é um hotel de luxo localizado em uma vila renascentista perfeitamente restaurada em Florença, na Itália. Está situado numa colina a 3 quilômetros de Fiesole, povoado da Toscana, que atrai turistas pela beleza da paisagem ao redor e por sua riqueza histórica e cultural. O hotel brinda seus hóspedes com vistas panorâmicas sobre o centro histórico da cidade, seu jardim paradisíaco e a majestosa Catedral de Florença (Duomo di Firenze), em estilo rebuscado gótico de cores claras cujo exterior é impactante sob qualquer ângulo que seja observado. O Il Salviatino recebeu o Andrew Harper Hideaway do Ano, em 2011, e a premiação do Trip Advisor Travelers ‘Choice. Seus extensos jardins incluem estufa, parque privado e jardins de grande beleza paisagística. Cada um dos seus 45 quartos e suítes tem um design individual que congrega o suntuoso e o con-

fortável na medida certa. A decoração inclui obras de arte originais, e o design de cada aposento é original, respeitando as muitas particularidades da vila e seus jardins. Tudo mantém uma perfeita mistura elegante de artesanato local e as mais modernas tecnologias. A rouparia é feita de autêntico linho da Toscana, produzida manualmente, e a decoração inclui os melhores couros nos complementos, transformando as instalações em locais de alta sofisticação para proporcionar uma experiência única. Cada quarto dispõe de máquinas de café Nespresso, controles de luz sem fio e TVs de plasma. Il Salviatino oferece um spa exclusivo escondido nos seus jardins. É um centro de bem-estar com extenso rol de tratamentos exclusivos do consagrado cosmetologista florentino Doutor Vranjes. Os hóspedes podem desfrutar de espaço e técnica para relaxar e renovar as ener-

gias, com a garantia de atendimento especializado e de produtos exclusivos. O hotel também abriga a melhor piscina em Florença. Para quem viaja a trabalho ou lazer é importante planejar com antecedência o tipo de acomodação que deseja, para poder desfrutar de todo o bom gosto e diversidade disponíveis. Florença é uma das cidades italianas mais requintadas e as opções são múltiplas em arte e cultura, com vários museus e galerias, como a Arte Moderna, no Palazzo Pitti. Vários festivais e mostras também ocorrem em diferentes partes da cidade, como a Bienal Internacional do Patrimônio Cultural e Paisagem, A Arte Italiana dos Anos Trinta e o Festival da Trufa Branca. Restaurantes diversos, lanchonetes e cadeias de fast food estão espalhadas por ruas e esquinas de Florença, com um completo cardápio de sabores da gastronomia e vinicultura italianas.

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O avião que vai de

Nova York a Tóquio sem escalas

O

Bombardier Global 6000 viaja a 907km/h por mais de 11 mil quilômetros sem escalas, com muito luxo, conforto e exclusividade. Pode também ser configurado internamente para transportar de 8 a 19 passageiros. Este que é o mais novo business jet da categoria de jatos de ultralongo alcance foi idealizado para substituir o Global Express XRS. Sua maior inovação em comparação com o antecessor é o avançadíssimo Global Vision flight deck, com aviônicos Pro Line Fusion, da Rockwell Collins, que contam com quatro displays de 15 polegadas de alta resolução, primorosamente dispostos em um painel em T, e está equipado com sistemas modernos de alta tecnologia. 20

Ele foi a principal estrela da Labace 2012 – Latin America Business Aviation Conference and Exibition – e retorna à sua posição de destaque na edição de 2013. O evento ocorre de 15 a 18 de agosto no Aeroporto de Congonhas em São Paulo e se constitui na maior mostra de aviação da América Latina e a segunda maior do mundo. Além do novo Global 6000, a Bombardier traz também um Challenger 300, um Learjet 45 XR e um Learjet 60XR. Equipado com duas turbinas Rolls Royce Deutschland BR710A2-20, full tank, dois tripulantes e quatro passageiros, o Global 6000 pode voar de Nova York a Tóquio ou Londres ou sair de San Diego para qualquer lugar em voo

direto. A bordo os passageiros contam com sistema miltimídia completo, com monitores de LCD com DVD player, Blu-Ray, decks para players digitais, telefone e rede Wireless de internet. Seu valor de mercado está avaliado em 55 milhões de dólares, sem imposto e sem frete. O jato foi propositadamente construído para satisfazer os desejos dos viajantes de negócios mais sofisticados e exigentes do planeta. Pronto para partir com um aviso prévio de apenas 30 minutos, ele está apto a voar para qualquer destino no mundo, conduzindo líderes mundiais e suas equipes, que também desfrutam de ampla cozinha, área de descanso da tripulação, confortável e luxuosa cabine principal e camarote privado.


Ele viaja a 907km/h por mais de 11 mil quil么metros non-stop com luxo, conforto e exclusividade

Bombardier

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Objeto

Desi

de desejo

para qualquer mortal

Daybed Wave tem design inovador e reúne rede, espreguiçadeira e guarda-sol em um só local para mergulhar em uma onda de bem-estar

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rojetada pelos designers suecos Erik Nyberg e Gustav Ström, a daybed Wave é um local especial para relaxar, suspenso por uma cama funda elíptica e sombreada por um dossel em forma de onda, proporcionando o máximo de conforto. A peça é fabricada pela Royal Botânica, empresa belga de mobiliários luxuosos com design inovador, que utilizou apenas os melhores materiais na sua composição. É uma obra de arte que combina funcionalidade, beleza e elegância, o móvel favorito para mergulhar em uma onda de bem-estar. A Wave é uma peça de mobiliário para ex-

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ign terior que poderia ter uma categoria própria, já que é uma combinação de rede, espreguiçadeira e guarda-sol. Um objeto de desejo para qualquer mortal. Publicações da categoria das francesas Le Figaro Madame, Marie Claire Maison, Commaissances des Arts e das londrinas Architetural Design e Made in Design escolheram a Wave como a melhor e mais bela daybed do momento. Ela também venceu o Prêmio de Design de Interiores. Sua fabricação utiliza aço inoxidável polido e dois tipos de tecido perfurado, um no parassol e outro no assento acol-

choado. As cores disponíveis são branco, cappuccino, preto ou turquesa. Sua construção é resistente o suficiente para suportar o peso das pessoas e para resistir às intempéries climáticas. Apesar do tecido do parassol ser semitransparente, conta com propriedades que bloqueiam 86% dos raios solares. A daybed Wave pode balançar suavemente ou ficar estática, para obter a máxima serenidade. Também é possível girar a base em 90 graus para melhor se proteger do sol ou voltar-se para outras paisagens, possuindo capacidade de articulação de

360°. A sensação de estar flutuando é garantida pela fixação da base articulada em um único ponto, que pode ser o chão do jardim ou da praia ou de um terraço ou varanda. Vem com encosto de cabeça e confortável e saco de cobertura, medindo 12 x 9,5 x 8 pés. Por sua grandeza, estará fazendo paradas estratégicas em torno de eventos do setor em várias cidades, como Los Angeles, Nova York e Miami. Sua primeira parada na turnê é uma temporada no International Polo Club Palm Beach, na Flórida, e a segunda é uma aparição no Academy Awards em Los Angeles. 23


PS

polo gaúcho

Sergio Figueiredo Bertolucci

Polo Gaúcho

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Foto: Melito Cerezo

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PS

polo gaúcho

ntegrante da quarta geração de uma família de jogadores de polo, Sergio Figueiredo Bertolucci se considera um profissional do esporte. Além de ter-se transformado em um dos melhores, ele é formado em Educação Física e trabalha como treinador, jogando pelo Buena Vista Polo. Com um clã dedicado ao esporte, chegou a formar um “time de Sergios”, para disputar com outra equipe também composta por familiares. Como especialista e campeão em campos de polo de

Laura Penter

I

Arquivo pessoal

30 Jardas

Sergio Figueiredo Bertolucci

Aprendendo a jogar

todo o Brasil, Bertolucci fala para a revista Polo Sul, sobre sua experiência, as qualidades do esporte e os benefícios que ele traz como atividade física que exige muito do jogador. Polo Sul – O que significa o polo para você? Sergio Figueiredo Bertolucci – O polo é um esporte diferenciado devido ao conjunto cavalo/cavaleiro, que desperta o interesse das pessoas pela beleza, pela

Com os filhos Melito Cerezo


disputa pela velocidade e precisão nos mo­vimentos. Duas equipes de quatro jogadores se enfrentam em um campo imenso (275m x180m) onde o objetivo é fazer mais gols, assim como no futebol. Porém, o jogador está em cima de um cavalo de 1m60cm que atinge uma velocidade de até 60km/h e tem que acertar numa bola um pouco maior que uma bola de baseball. Toda essa complexidade exige do jogador uma boa equitação, muito treino e inteligência. Um jogador, além da prática, tem que ter muito conhecimento da regra para saber como explorar cada jogada, deve ter um grande repertório de jogadas em sua mente, saber improvisar e, principalmente, antecipar o que vai acontecer pela leitura da jogada. PS – Como e quando você começou a jogar? SFB – Venho de uma família que já está na quarta geração jogando polo em se­ quência: meu bisavô jogava, meu avô – integrante da primeira equipe campeã brasileira –, meu pai e tios, e agora eu, meu irmão e primos. Por isso, não foi difícil pegar gosto pelo esporte e começar. Chegamos a fazer um jogo em família com os dois times no campo da frente de casa. Um time dos Sergios, pois somos quatro: Sergio Figueiredo (avô), Sergio Figueiredo Jr. (tio), Sergio Figueiredo Neto (primo) e eu, Sergio Figueiredo Bertolucci. A outra equipe com os três tios: Mauro, Plínio e André Figueiredo, e meu irmão Nelson Bertolucci. Com 3 anos, em 1981, ganhei meu primeiro cavalo. Nessa época morava no Rio de Janeiro e, até meus 16 anos, montava, taqueava e jogava sempre. Cheguei a morar durante alguns anos no sítio da família, o Itaguaí Polo. Nesse período consegui desenvolver bastante meu desempenho no polo, pois praticava todos os dias. Com a mudança para Porto Alegre fiquei um período de dez anos sem jogar. Foi muito difícil, nunca imaginei minha vida longe desse esporte. Até que um grande amigo do meu pai, José Mariano Beck,

Melito Cerezo

Melito Cerezo

Time Itaquaí

Time Corinthians

começou a me convidar para frequentar os jogos no Arumbeva Polo Clube. Desde então voltei a jogar e não parei mais. Hoje jogo pelo Buena Vista Polo, do amigo Paulo Goulart, clube que me dá todo o suporte e apoio. Comandado pelos irmãos Goulart, tenho total confiança e tranquilidade para simplesmente jogar. PS – Quais os principais valores para ser um bom jogador de polo? SFB – Depende muito de aonde cada um quer chegar. Poderia apontar vários aspectos, mas acredito que para ser um bom jogador, principalmente, deve–se ter uma boa equitação, o que muitas vezes fica em segundo plano, e muito taqueio – ou seja, treinar sozinho para aperfeiçoar os movimentos de todas as tacadas –, treino prático (jogo), conhecimento da regra, preparação física, pois o jogador é muito exigido fisicamente, e buscar aprender sempre, se atualizar, não parar no tempo e achar que sabe tudo. O polo é um esporte que evolui, e se você não acompanha essa evolução com certeza não vai crescer. PS – Como foi sua experiência jogando polo em São Paulo? SFB – Jogar em São Paulo é estar no melhor centro de polo do Brasil. Melhores campos, cavalos, torneios e jogadores. É um aprendizado constante. Toda vez que posso estar lá, sei que vou aprender mais e mais. Sinto–me renovado e atualizado sempre que jogo ou assisto a uma partida em São Paulo. O profissionalismo, as táticas de cada jogo e a quantidade de jogadores de alto handicap são incomparáveis com qualquer outra região do Brasil. PS – Como é ser um profissional do esporte? SFB – Não sou exatamente um profissional de polo, sou profissional do esporte, formado em Educação Física e trabalho como treinador. Acredito que para viver exclusivamente do polo no Rio Grande do Sul é

muito difícil. Está melhorando e espero que daqui a alguns anos possa ver profissionais que vivam somente do polo aqui do Sul. PS – Qual o preparo físico que um jogador de polo precisa ter? SFB – Como preparador físico e jogador, posso dizer que a parte física é tão importante quanto a técnica. As pessoas acham que quem corre e faz força é o cavalo, mas não se dão conta que o jogador é que comanda um animal de 400 ou 500 quilos e que nem sempre estamos montados em um supercavalo. O cavalo também tem que ter uma preparação para aguentar o jogo, mas usamos um e, às vezes, até dois por chukker, enquanto o jogador vai do início ao fim da partida. Para que não perca o rendimento o jogador deve fazer uma preparação específica para que, durante toda a partida, tenha a mesma condição, além de prevenir lesões, já que esse esporte é muito bruto, envolve muita velocidade, força, resistência e equilíbrio. O polo de alto nível se decide muitas vezes por um gol de diferença, e quem estiver mais bem preparado fisicamente até o fim, com certeza, renderá mais para seu time. PS – Quais são os benefícios do polo? SFB – Como qualquer esporte, o polo é uma atividade física, e sabemos que qualquer atividade física bem executada traz benefícios ao praticante. Porém, é preciso estar preparado para essa atividade, pois, como disse anteriormente, exige muito do jogador. Um alto nível de adrenalina é descarregado devido à velocidade e à brutalidade do esporte. Além disso, a sensação de realização e contato com o animal, após cada partida, é uma combinação de boas energias que renovam qualquer um. É preciso disciplina e paciência para treinar e evoluir devagar, pois ninguém fica melhor de um dia para o outro. Por fim, responsabilidade é essencial, uma vez que neste esporte um acidente por imprudência pode ser muito perigoso, sem falar no respeito aos companheiros e adversários. 27


PS

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polo gaĂşcho


Foto: Melito Cerezo

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G ucci se entrega ao animal print

Buckle Bag

A

cessórios e moda prêt-à-porter apresentados nas passarelas em Milão pela Gucci usam e abusam de animal prints. Frida Giannini, diretora de criação da grife, preparou looks exclusivos para o visual da coleção de outono. A novidade entre as bolsas é a Lady Buckle Bag, de corpo bem-estruturado e linhas femininas, que pretende se tornar a queridinha entre as mulheres fashionistas de todo o mundo. O modelo mais extravagante foi revestido com uma sofisticada estampa de on30

ça, mas há também variações em couro de bezerro, nas cores preto e verde oliva. Externamente, a assinatura Gucci foi marcada no fecho dourado em forma de fivela, que evoca os elementos da linha equestre da grife, e também na tradicional tag de identificação em couro, um pingente que realça ainda mais o charme e o inconfundível estilo da marca. Produzidas na Itália, as Gucci Lady Bauckle Bags são forradas internamente com couro macio e contam com dois compartimentos in-

ternos, além de um bolso flat, que organiza os pertences com facilidade. O amplo espaço interno pode ser preenchido com todos os itens essenciais que as mulheres modernas costumam carregar, como iPad, smartphones e nécessaire para retoque de make up. As novas Gucci podem ser adquiridas diretamente nas boutiques Gucci na Europa e nos Estados Unidos, além do Gucci Luxury Digital Flagship, o e-commerce oficial da grife. Os preços variam acima de 2.350 dólares, mais impostos e frete.



PS

automóveis

Mas

O carro mais

rápido do mundo chega ao brasil Novo Maserati Quattroporte GTS atinge 307 km/h e está disponível para quem tiver r$ 950 mil para investir 32


serati 33


A

Via Italia, representante oficial da Maserati no Brail, começou a entregar as primeiras unidades em maio deste ano pela bagatela de R$ 950 mil. A expectativa é chegar a 25 ou 30 emplacamentos até dezembro, afirma Francisco Longo, presidente da importadora. Com dois ou três modelos que chegarão em 2015, a Maserati deve atingir vendas expressivas no país. A marca deve ganhar uma loja exclusiva em São Paulo, mas ainda divide espaço com a Ferrari em uma concessionária na zona sul da cidade. Fabricado em Turim, na Itália, o Quattroporte traz detalhes feitos à mão, como os revestimentos de couro Alcantara e os acabamentos em fibra de carbono, além de vários gadgets tecnológicos e

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de entretenimento. Ele é o sedan mais rápido do mundo e pode atingir até atinge 307 km/h. Com tração traseira e novo motor V8 biturbo a gasolina, tem 530 cv e 72,4 kgfm de torque. O carro acelera de zero a 100km/h em 4s7 e de zero a 200 km/h em 14,7s. Ao frear aos 100 km/h, ele precisa de apenas 34 metros de pista para parar totalmente. O Maserati Quattorporte comemora 50 anos de lançamento em 2013 e é equipado com transmissão de oito velocidades, consumindo 20% menos combustível que seu antecessor – seu tanque armazena 80 litros de gasolina. No seu interior o modelo possui tela sensível ao toque, pedais ajustáveis, câmera de ré e som com 25 alto-falantes da marca Bowers& Wilkins com 1.280 watts – este

último item equipará todos os modelos para o mercado brasileiro. A versão que chega ao Brasil conta ainda com volante em couro, teto solar elétrico e pedais esportivos. A cabine é forrada em dois tons, tem detalhes de madeira e tela sensível ao toque no centro do painel. O mais rápido automóvel em velocidade final da categoria no mundo mede 5,3 m de comprimento e está 50 quilos mais leve que o de sua geração anterior. Mesmo assim, pesa 1.900 quilos. Com distância entre-eixos de 3,3 metros e 2,1 metros de largura, o carro chama a atenção por sua grade imponente. As lanternas de LED são alongadas e ligadas por um friso cromado que leva o nome da marca no porta-malas.


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Marca se

mantém há

mais de um século

Victorinox Sua história se confunde com a da empresa Victorinox, que conserva o domínio do mercado até hoje

A

origem do termo canivete suíço (swiss army knife) provavelmente veio de algum soldado norte-americano ao final da Segunda Guerra Mundial. É possível que tenha surgido pela dificuldade de pronunciar seu nome verdadeiro: “offiziersmesser”. Atualmente, “canivete suíço” é uma marca registrada de propriedade da Victorinox e de sua subsidiária Wenger, adquirida pela primeira em 2005. A invenção do canivete suíço ocorreu em Ibach Schwyz, na Suíça, em 1891, e sua característica principal é a soma de várias utilidades, além das lâminas. A Victorinox tem 125 anos de atividades e sua história é baseada na perseverança. Em 1884, o empresário Karl Elsener abriu uma empresa de cutelaria que, em pouco mais de um século, havia de se convertido em nome internacional. O espírito pioneiro do fundador, seus valores e honestidade acompanham a empresa até os dias atuais. A Victorinox é uma empresa familiar, que vem se mantendo independente. Apenas 10% das ações são da família fundadora, Elsener, os outros 90% são de propriedade da Victorinox. Este modelo de negócio assegura a permanência da empresa e garante a conservação em longo prazo dos postos de trabalho. Karl Elsener tomou a iniciativa de fundar a Associação de Cuteleiros Suíços, ao descobrir que os canivetes fornecidos ao exército suíço eram fabricados na Alemanha. Em outubro de 1891, finalizou o primeiro

lote do produto, mesmo com a concorrência acirrada de firmas alemãs. Sua persistência permitiu a produção de ferramentas de multifunções e surgiram os canivetes do Estudante, do Fazendeiro e do Cadete. Theodore Wenger entrou no mercado ao adquirir outra cutelaria que concorrente. Em 1896, Elsener conseguiu colocar as lâminas em ambos os lados do cabo usando um mecanismo de mola especial, permitindo que o canivete utilizasse a mesma fonte para mantê-los no lugar, uma inovação na época. Outros recursos foram sendo acrescentados, resultando no projeto do “Canivete para Oficiais”, que seria responsável pelo sucesso e fortuna de Elsener. O produto possuía seis ferramentas com apenas duas molas: lâmina, punção, abridor de latas, chave de fenda, lâmina pequena e saca-rolhas. O nome Victorinox teve origem na junção de Victoria, nome da mãe do fundador, com a palavra inox, que veio com a criação do aço em 1921 e sua consequente utilização na fabricação de canivetes. Hoje, o Canivete de Oficiais existe em mais de cem diferentes combinações, sendo o mais notório o modelo SwissChamp, com 33 diferentes funções. Após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, a dificuldade de carregar canivetes em aviões iniciou uma crise na Victorinox e, principalmente, para a Wenger. Mas a Victorinox conseguiu inovar produzindo outros itens e se mantém firme no mercado. 37


Os melhores charutos

do planeta

Charutos 38


O

s melhores charutos do mundo vêm de Cuba, República Dominicana, Nicarágua e Honduras, nessa ordem. Pois durante seis meses, cinco membros do comitê de degustação da revista francesa Amateur de Cigare, especializada no produto, experimentaram 700 charutos disponíveis no mercado. Com isso, foi possível elaborar a primeira classificação dos 130 melhores. E, por fim, as três melhores marcas por país. O ranking da fumaça foi publicado pela revista em junho deste ano e os vencedores são os seguintes:

Cuba Cohiba Behike 52 Partagas Lusitanas Romeo y Julieta Churchills reserve

República Dominicana Davidoff blend robusto Arturo Fuente opus e robust Zino Platinum series crown emperor

Nicarágua Tatuage Cojonu Rocky 15th aniversary corona gorda Padrom 1926 nº 2

Honduras Rocky Patel vintage 1990 Flor de Selva robusto Zino Classic nº 1 tubos 39


PS

destinos

Mosaico de

cenĂĄrios na Serra GaĂşcha

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SerraGaĂşcha

Flora e fauna exuberantes compĂľem a paisagem onde vive um povo acolhedor moldado pela cultura de seus antepassados


PS

destinos

E

ntre os encantos da Serra gaúcha está o mosaico de cenários diversificados. A paisagem exuberante, a cultura e a determinação do povo, herdadas da colonização italiana e alemã, fazem com que o visitante se sinta acolhido e maravilhado com todas as atrações produzidas tanto pela natureza como pelo homem. A rica gastronomia reforça a sensação de estar no paraíso. Tudo surpreende e envolve. O profissionalismo e a criatividade fazem desta região do Brasil um pedacinho da Europa, mantendo as tradições e a cultura das diversas genealogias que ali se estabeleceram no decorrer dos séculos. Quem já conhece ou quem chega pela primeira vez tem sempre algo a descobrir ou usufruir neste pedaço de solo gaúcho. A natureza construiu ali um dos mais belos patrimônios turísticos do país. São morros, colinas, vales e rios que se constituem em um ambiente com inúmeras possibilidades de diversão, cultura, hospitalidade, mesa farta, vinhos e chocolates da melhor qualidade, roteiros fantásticos e atrativos inesquecíveis. Pois encravada no nordeste do Rio Grande do Sul, entre a serra e o mar, está uma infraestrutura turística qualificada, em processo constante de inovação. Para se entregar às delícias da região basta optar por um ou muitos roteiros e encantos. As inúmeras agroindústrias que se encontram no meio rural são verdadeiras joias de produção cultural e artesanal, cada vez mais qualificadas. A vitivinicultura produz com qualidade alguns dos melhores e mais conceituados vinhos brasileiros. Para quem busca esporte e aventura radical, o polo do Rio das Antas oferece diversidade e adrenalina. Uma visita obrigatória é aos municípios que produzem uva e vinho. Eles são ricos em tradição, cultura e natureza. Os caminhos rurais levam ao cotidiano das tradições italianas, onde o grande senhor é o vinho, fruto do trabalho e da determinação dos descendentes de imigrantes alemães e italianos. Tudo isso leva a uma das experiências mais fascinantes, que é acompanhar a elaboração dos vinhos e degustar o seu resultado nas cantinas. São 83 opções, entre pequenas vinícolas familiares e empresas tradicionais da região. Mas esta é só uma parte de tudo que há por ver e desfrutar. Antes de apreciar um bom vinho, é bom se preparar para conhecer trilhas e águas, mágicos pa­sseio por cidades e campos que resumem a tradição e a cultura do povo gaúcho. No caminho, nada melhor que uma parada num dos diversos pontos de venda de calçados, marca forte da região. No entanto, para o visitante as emoções parecem não ter fim. Nos altos da Serra, o frio extremo é capaz de despertar 42

Vinhedos são comuns na paisagem serrana

Região abriga as maiores vinícolas gaúchas

Empresas tradicionais oferecem restaurantes


sensações inusitadas num país tropical, como o Brasil. A araucária, os profundos e fantásticos cânions de basalto, as correntezas de águas claras e os campos ondulados formam um dos mais incríveis cenários a serem vistos cobertos de neve. Por outro lado, o cultivo da videira está presente em muitos municípios, nos quais, a cada estação, o visitante se surpreende com a paisagem que se apresenta em tons e cores inesperados e multicoloridos, como uma

Opções de passeios incluem roteiro de trem

colcha de retalhos bordada pela natureza. Na Serra gaúcha a natureza oferece ainda as condições ideais para quem quer enfrentar desafios e superar seus limites pessoais, se aventurar e acabar com o estresse. Os menos radicais podem desfrutar também de ambientes naturais diferenciados, peculiaridades históricas e aspectos culturais marcantes a serem conhecidos. Há condições ideais para exploração e passeios, que buscam a integração com a natureza.

Além disso, a região é conhecida como uma das melhores em conceitos e prerrogativas de hospitalidade em suas inúmeras dimensões. Com uma infraestrutura turística qualificada, a hospitalidade atingiu alto grau de certificação e diversidade. Desde a simples pousada até hotéis classificados entre os melhores do país. Para consultas e reservas é só acessar o serviço receptivo de agências e operadoras de Turismo, concierges de hotéis e pousadas,

No verão, as hortênsias estão em toda parte


além dos centros de atendimentos ao turista. A região mantém parcerias em suas ações com diversas instituições da área e convênios nacionais e internacionais, constituindo-se como aporte e geração de conhecimento, inovação e tecnologia visando a programar a oferta turística. A disponibilidade média é de 6 mil leitos, que somam conforto aos sabores da terra.

Atrações localizadas Os Campos de Cima da Serra ficam no nordeste gaúcho, na parte mais alta do Rio Grande do Sul. A leste localizam-se os cânions dos Aparados da Serra e ao norte a Serra catarinense. No inverno, com temperaturas abaixo de zero, lagos e pequenas quedas d’água amanhecem congeladas e a paisagem fica toca coberta pela geada. A região também oferece locais para pesca esportiva de trutas, atividades de rapel, passeio de bote, travessias de cânions, trilhas de quadriciclos e jipes, além de belos passeios por cachoeiras de águas cristalinas. Na gastronomia, o destaque são as comidas campeiras preparadas com pinhão, charque, abóbora, mandioca, o típico churrasco e sobremesas de origem portuguesa, como o doce de gila, fruta típica da região. Na Região das Hortênsias, que foi cuidadosamente colonizada por alemães e italianos, surge um cenário encantador em meio à natureza de uma paisagem europeia. As cidades são cheias de detalhes na arquitetura, nas ruas floridas, no comércio de artesanato, roupas de lã e couro, objetos de decoração, vinhos, queijos e os famosos chocolates. Na gastronomia, o privilégio da culinária alemã e Italiana cercado de qualidade e atendimento atencioso. Suas mais famosas cidades são Gramado e Canela. Gramado lembra, em vários aspectos, um cenário suíço ou alemão. Seu ponto forte é o padrão arquitetônico com muita influência da colonização. Suas ruas têm muitas lojas e restaurantes que convidam o turista a passear a pé pelo centro. Além do rico comércio e serviço de qualidade, oferece muitos outros atrativos turísticos interessantes. Canela oferece boa estrutura de comércio e serviço sem deixar de ser pacata e tranquila. Reúne também belezas naturais exuberantes, como as dos parques do Caracol e da Ferradura. Alguns de seus eventos tradicionais são bem conhecidos mundialmente, como Sonho de Natal, Natal Luz, Chocofest, Festival Internacional de Cinema de Gramado e Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela. A Rota das Araucárias está repleta de história, cultura e tradição, onde se destacam o chimarrão, churrasco, gastronomia típica e rodeios de laço. É marcada por belezas naturais incomparáveis, como quedas d’água, lagos e rios. Muitas etnias formaram essa região: italianos, poloneses, alemães e indígenas. Na Região Uva e Vinho, um dos ricos patrimônios é a paisagem. São morros, colinas, vales e rios que oferecem ambiente com inúmeras opções, atividades e possibilidades de visitação. Com sorte, entre os meses de junho a agosto pode nevar, para a alegria dos espectadores. Mas a cada estação o visitante se surpreende com tons e cores que merecem ser apreciados. Na gastronomia, a prerrogativa é da culinária alemã e Italiana, cercada de qualidade e atendimento atencioso. Rico em atrativos turísticos variados, o Vale do Paranhana oferece diversas lojas de calçados e confecções em couro. O visitante também pode degustar vinhos produzidos artesanalmente nas pequenas cantinas familiares genuinamente italianas. Para quem gosta de adrenalina, há estrutura completa para a prática segura de esportes de aventura. As festas regionais têm tradição que atravessa fronteiras, como Oktoberfest, Expocampo, Kuchenfest e Festival do Chopp, entre outras. Na gastronomia, pode-se degustar a típica e deliciosa culinária dos imigrantes alemães.


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PS

destinos

Modalidades esportivas Um dos maiores atrativos da Serra gaúcha é o esporte, cujas diversas modalidades podem ser praticadas na água, no ar e na terra. Na água, a escolha é conduzir a embarcação ou ser conduzido pela correnteza que, em quedas ou turbulências, prepara muitas surpresas no percurso. Quem busca esta modalidade encontra um fluxo espetacular de emo-

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ções na prática do rafting e ducking, em meio a cenários de rara beleza. O vento no rosto, o horizonte à frente, lado a lado com os pássaros, e a emoção de desvendar a paisagem lá do alto são a graça dos esportes aéreos. Durante o voo percebe-se melhor o significado da palavra liberdade. Aos adeptos do voo livre, o polo de Aventura Rio das Antas oferece ventos favoráveis o ano todo, magníficos pontos de decolagem, visão estonteante do relevo da região, com direito ao famo-

so pôr do sol das baixas latitudes, exclusividade do Rio Grande do Sul. Na terra o encanto é ouvir o canto dos pássaros, ver formas exóticas em plantas e rochas, respirar de maneira profunda e tranquila. Uma jornada a pé ou sobre rodas, pelos caminhos da natureza, acelera os sentidos, enobrece os sentimentos. Aqui a aventura oferece várias modalidades, como o passeio de jipe, de bicicleta ou a cavalo, além de rapel, canionismo, tirolesa, pêndulo, escaladas ou trilhas fascinantes.


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Que tal

passear no iate de James Bond? O

iate de luxo Regina utilizado em Skyfall, o mais recente filme de James Bond, está à venda pela bagatela de 14,2 milhões de dólares (cerca de R$ 22 milhões). A embarcação levou para a telona a magia relacionada ao lendário 007, o agente secreto mais famoso do mundo. Duas áreas foram usadas pelos atores no filme. O salão foi transformado em um quarto e um dos banheiros foi o cenário para a fil-

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magem de uma cena de amor no chuveiro. O Regina é um elegante veleiro de 56 metros de comprimento e viga de 9,50m, com seis suítes, que podem abrigar passageiros. Sua tripulação é composta de sete pessoas. Duas mesas de jantar estão localizadas na frente e atrás do barco, e nas três principais cabines há Wi Fi, TV por satélite e DVD. O iate foi fabricado em 2010 e seu motor tem potência de duas

vezes 440 para desenvolver uma velocidade de 11 pés náuticos. Os passageiros podem desfrutar de equipamentos de jetski, waterski, wakeboard e caiaque para praticar esporte. Seu homeport é Bodrum na riviera turca. Tudo para dar um ar de romantismo ao ambiente durante um cruzeiro. Quem quiser alugar pode pagar 129 mil dólares (R$ 260 mil) por semana. Então, alguém se habilita?



PS

sustentabilidade

A maz么nia, o pulm茫o verde do planeta

Ama 50


a maior quantidade de água doce do mundo, responsável pelo sustento da vida em geral

Foto: Raul Val

É nela que se concentra

S

e hoje os países lutam por petróleo, não está longe o dia em que a água será devidamente reconhecida como o bem mais precioso da humanidade. A água é o elemento fundamental para a existência da vida na Terra. Todos os seres vivos dependem dela para sobreviver e para garantir a permanência da espécie, pois a água sustenta a vida. Personalidades mundiais debatem constantemente os avanços do modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia. O conceito de sustentabilidade toma conta de todas as discussões. Ao sair dos discursos políticos, o termo começa a tomar lugar em projetos desenvolvidos principalmente em regiões detentoras de floresta, como é o caso da Amazônia. Promover a sustentabilidade é promover a exploração de áreas ou o uso de recursos naturais de forma a não prejudicar o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir.

azônia 51


PS

sustentabilidade

Especialistas afirmam que, em relação à Amazônia, mesmo em atividades humanas altamente impactantes como a mineração, extração vegetal e agricultura, é possível promover desenvolvimento com sustentabilidade gerando renda para os habitantes sem que seja necessário o desmatamento. Dessa forma, projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade começaram a multiplicar-se por vários lugares antes degradados, numa preocupação ecológica cada vez maior de salvar a Amazônia, acreditando que, dessa forma, também se estaria ajudando no combate ao aquecimento global, que tem nas queimadas uma de suas causas. Uma das opções que têm sido apresentadas é a comercialização de créditos de carbono, em que países ricos compram créditos gerados pela manutenção da floresta em pé, levando em consideração a quantidade de carbono que uma determinada área de floresta produziria. A renda obtida com a venda desses créditos é empregada em atividades que promovam o desenvolvimento sustentável da região.

Dentro desse conceito, a água é, provavelmente, o único recurso natural que tem a ver com todos os aspectos da civilização, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos valores culturais na sociedade. É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, seja como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, ou elemento representativo de valores sociais e culturais, até mesmo como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário. Na Amazônia, uma única árvore pode conter mais de duas mil espécies raras de animais. Além disso, florestas tropicais como essa são essenciais para manter o equilíbrio do dióxido de carbono na atmosfera. No entanto, a derrubada descontrolada de árvores para venda da madeira e o crescimento da agricultura e pecuária estão destruindo sua rica biodiversidade. Algumas medidas se fazem necessárias para alcançar o desenvolvimento sustentável: utilização da energia de forma mais eficaz com desenvolvimento de fontes de renováveis, como vento e energia solar, pro-

moção da educação ambiental aos agricultores e, principalmente, eliminação da pobreza, com projetos eficazes para utilização de recursos da floresta pelos ribeirinhos e comunidades indígenas de forma sustentável. A Amazônia é um ecossistema complexo e frágil, necessita de leis severas de proteção ambiental e projetos factíveis de sustentabilidade. Na região, a imensidão do verde engana, pois o solo é quimicamente pobre. Quando a mata é convertida em monocultura ou em pastagem, há um irreversível impacto ambiental. Como consequência, logo a produtividade decai e os agricultores e pecuaristas abandonam a área para queimar outras quadras, num círculo infinito e cada vez mais voraz. Promover a sustentabilidade, portanto, já não é mais um simples discurso, mas uma necessidade cada vez mais imperiosa de manter a Amazônia para as gerações futuras. É preciso garantir que o mais fantástico ecossistema da Terra continuará a prover recursos e bem-estar econômico e social para as comunidades que nele vivem.

Cleide Carvalho/O Estado de S. Paulo

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PS

tecnologia

Sony terá

computador de pulso em O

s smartphones surgiram da necessidade constante de estar conectado ao mundo. Agora é a vez de avançar no mercado de computadores, e a Sony acena com a possibilidade de lançar um computador sempre ao alcance das mãos onde quer que se esteja. Um equipamento eletrônico de pulso é o novo conceito por trás do Nextep desenhado por Hiromi Kiriki para Sony, que está reservado para os consumidores em 2020. Algumas das principais características deste computador de pulso são uma tela táctil OLED flexível, projetor holográfico e painéis de pull-out extra. As fotos que mostram a ideia conceitual insinuam uma conectividade 3G, permitindo dados sem fio e, possivelmente, chamada de voz. Existe ainda uma câmera que o usuário pode usar, basta apontar e disparar com o seu pulso. Será possível ainda retirar os teclados adicionais do dispositivo e dos recursos e conectá-los a seus sites ou a suas redes sociais preferidas. O computers Nextep traz uma nova revolução tecnológica para o planeta. Seu formato é de uma pulseira capaz de suportar diversos aplicativos. Entre eles a tela holográfica, teclado retrátil, que combina com as qualidades de um PC high end, e telefone celular. 56

2020


Simulador

leva você ao sonho de correr

O

Motion Pro II, equipado como Low-Mass Motion System, é um dos simuladores de corrida mais avançados e realistas disponíveis no mercado atual. O usuário pode sentir todas as sensações de uma verdadeira corrida, seja em circuitos de rally ou pistas ovais e circuitos de Fórmula 1, em veículos atuais ou vintage. As sensações são tão próximas da realidade que se

podem sentir as imperfeições do piso, efeitos da troca de marchas e frenagens fortes. O equipamento conta com sistema de som de 5.1 canais, 505W de potência e subwoofer embutido. O kit base possui apenas um monitor, mas pode ser configurado para até três, em full HD de 46 polegadas. O volante tem paddle shifters e pedaleira completa, com freio, acelera-

dor e embreagem, tudo de série. Há ainda a possibilidade de adicionar câmbio manual ou sequencial. Sua estrutura pode ser produzida em aço ou fibra de carbono e o equipamento terá configuração de preferência do cliente, pois não está atrelado a nenhum software. Este brinquedinho está acessível para quem estiver disposto a investir 45 mil dólares, sem impostos e fretes. 57


Para acompanhar as notícias do esporte acesse: • Facebook (Fanpage oficial da entidade) www.facebook.com/FRSGOLF • Twitter twitter.com/frsgolf • Site Oficial www.frgg.com.br/ • Newsletter Assine o informativo eletrônico no site da entidade.

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golfe

Ruy Reinert, presidente do Caxias Golf Club, e Norton Fernandes, ex-presidente da FRGG, em 2011, quando a entidade aprovou, captou e executou seu primeiro projeto na Lei de Incentivo Federal

Aberto de Gramado

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O

Gramado Golf Club recebeu, entre os dias 3 e 4 de agosto, o seu tradicional Aberto de Golfe, 9ª etapa do Tour Gaúcho por Categorias 2013. As condições climáticas foram as mais variadas, oscilando entre a típica neblina do inverno na Serra, tardes ensolaradas de céu azul e muita chuva no fim do dia. O atleta de Santana do Livramento, Sandro Gonçalves, revelado pelo projeto social Novos Talentos, liderou o torneio de ponta a ponta, sagrando-se bicampeão desta etapa. Entre as damas, a local player, Adriana Kunz, jogando em casa, venceu com folga o 42º Aberto da Cidade de Gramado. O jovem Matheus Balestrin sagrou-se campeão do World Masters of Junior Golf Tournament, disputado no TPC Las Vegas, no fim de julho. Organizado pelos profissionais do PGA – uma das siglas da Associação Brasileira dos Profissionais do Golfe–, este é o principal torneio de jovens do golfe mundial, com a participação de 352 atletas de vários países, entre 5 e 18 anos. A Federação está com dois projetos aprovados pelo Ministério do Esporte e em fase de captação (até dezembro de 2013). Empresas tributadas pelo lucro real podem apoiar com o equivalente a 1% do Imposto de Renda devido. A Federação Riograndense de Golfe possui alguns canais de comunicação com os atletas e parceiros do esporte. Apenas quando a verba for arrecadada os projetos poderão ser executados. Em contrapartida, o logo das empresas apoiadoras será incluído ao lado do selo da lei de incentivo e da marca governamental “Brasil” em todo material de divulgação dos projetos, como peças publicitárias, uniformes, troféus, backdrop, placas de campo, banners, cartazes, certificados, convites, fôlderes e outros. O primeiro projeto (nº 58701.003077/ 2011-85) abrange os torneios do Tour Gaúcho por categorias e o segundo (nº 58701.003080/2011-7) beneficia o programa Novos Talentos, que promove a integração social de jovens carentes por meio do esporte.

Os campeões Adriana e Sandro no buraco 9

Pai e filho em campo: Luis Fernando Velasco e Gabriel

Balestrin está entre os melhores juvenis do Brasil 59


PS

hipismo

Amazona Cristina Rodriguez Marques Brambilla

Amazonas

vão para a pista Em agosto, cerca de cem conjuntos

disputaram o campeonato gaúcho na Sociedade Hípica Porto-Alegrense 60

Amazona Laura Tigre


Fotos de Olga Weinheber

A

Amazona Julia Daiello

Sociedade Hípica Porto-Alegrense sediou, de 14 a 18 de agosto, o Campeonato Gaúcho de Amazonas, com a participação de aproximadamente cem conjuntos cavalo-amazona vindos de Passo Fundo, Alegrete, Santa Maria, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Viamão e Porto Alegre. O evento é realizado anualmente e atrai a atenção de um grande público interessado no esporte. Todos os percursos sairam da prancheta do cavaleiro major Leandro Balen, que definiu que a pista de grama está reservada para as categorias de 1,20m e 1,30m. As de 1m e 1,10m ficam nas pistas de areia. Utilizando as duas pistas de salto, o programa do evento foi muito bem organizado para respeitar o bem-estar dos cavalos. Esta disputa já foi vencida por amazonas de renome, como Cristina Rodriguez Marques Brambilla, Ariane Ermel e Anna Paulo Noronha. As vencedoras de 2013 serão proclamadas no final do domingo (18), pela atual presidente, Maria Luisa Amodeo Daiello. Ela é a primeira amazona a presidir a Sociedade Hípica Porto-Alegrense, um clube onde o cavalo é rei.

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PS

polo buena vista

Temporada empolgante na

Buena Vista

segunda copa

Em torneio bem organizado, com horários precisos e atletas comprometidos, boa arbitragem e regras bem observadas, seis partidas renderem 74 gols, com média de 12,3 gols por partida Fotos de Thaís Kreimer

De pé (esquerda para a direira): Alexandre Schilela, Marcelo Zago, Guilherme Peres, Ingrid Nogueira Araújo, Eduardo Verdu, Paulo Goulart, Everson Baptista, Rafael Goulart, Ricardo Goulart. Agachados (esquerda para a direita): Luiz Amâncio, Mano Figueiredo, Jorge Araújo, Charles Mendes, Maurício Mauad, Jorge Moreira

A

temporada de verão 2012/2013 foi muito agitada no Buena Vista Polo. Depois da participação de equipes e atletas em todas as categorias na I Copa Confidence, totalizando mais de 40 cavalos, o torneio ocorreu em dois clubes, com um belo espetáculo logístico. Com isso, o Buena Vista Polo realizou a II Copa Buena Vista Polo, que ocorreu entre 13 e 16 de dezembro e reuniu quatro equipes equilibradas, com atletas do clube e convidados. O torneio foi muito bem organizado, com horários precisos e comprometimento dos atletas para o início pontual dos jogos, boa arbitragem 62

e regras bem observadas. Foi um torneio com seis partidas e 74 gols, perfazendo 12,3 gols de média por partida, sem incidentes. Como já é tradição no Buena Vista Polo, a festa de encerramento foi marcada pelo típico assado gaúcho, que culminou com a cerimônia de premiação e contou com a reunião das famílias e dos amigos do polo para um momento cultural. Participaram as equipes Buena Vista Celeste, com Daniel Gonçalves, Jorge Araújo, Jorge Moreira, Paulo Goulart, Thaís Kreimer e Alexandre Herculano; a Buena Vista White, integrada por Ingrid Araújo,

Guilherme Peres, Rafael Goulart e Ricardo Goulart, e ainda a Buena Vista Ocean, formada por Everson Baptista, Eduardo Verdu, Marcelo Zago e Mano Figueiredo; além da Buena Vista Coral, que teve Maurício Mauad, Charles Mendes, Alexandre Schilela e Luiz Amâncio. Os grupos se enfrentaram em três rodadas, com duas partidas de quatro tempos, em turno único, e o título foi para a equipe que somou mais pontos. Na primeira rodada, se enfrentaram Buena Vista Coral e Buena Vista White. Passada a tensão do jogo de abertura, BV Ocean e BV Celeste


se enfrentaram praticando um polo mais aberto e com poucas faltas. Do lado Celeste, Paulo Goulart comandava uma equipe que lançava mão dos ataques rápidos de Daniel Gonçalves, sempre apoiado por Jorge Araújo, e contando com a experiência de Jorge Moreira na marcação. Do lado Ocean, as forças eram equilibradas pela condução de Mano Figueiredo, que tinha os entrosados Everson Baptista e Eduardo Verdu, e o sempre bem-montado Marcelo Zago à disposição para ataques surpresa. A pequena vantagem no placar auferida por Ocean se mostraria valiosa na se­ quência das partidas. A primeira partida da segunda rodada teve jogadas rápidas e fortes disputas entre Ricardo Goulart e Mano Figueiredo.

BV White impôs o placar sobre BV Ocean, o que inflamou de vez o torneio, impedindo que Ocean disparasse na liderança. A equipe Celeste, que dessa vez contou com Thaís Kreimer e Alexandre Herculano, impôs-se sobre BV Coral, obtendo um resultado relevante em favor dos azuis, o que provocou maior disputa, pois até então somente o saldo de gols desempatava as equipes. Esse equilíbrio daria um tempero especial à rodada final. As equipes White e Celeste assumiram ambas uma postura ofensiva, e jogaram um polo marcado, aproveitando suas nuances táticas da melhor forma possível. A disputa foi tal que as equipes empataram, o que pavimentou a via para o próximo jogo, que seria o final do torneio. BV Ocean e BV

Coral se enfrentaram numa disputa acirrada, onde as incursões de Mano Figueiredo, lastradas pelo bom posicionamento de Everson Baptista, Eduardo Verdu e Marcelo Zago, eram sempre respondidas à altura, especialmente pelo inspirado Luiz Amâncio, que contava com passes precisos de Charles Mendes e o apoio incondicional de Maurício Mauad e Alexandre Schilela. Após um golaço feito por Luís Amâncio, o BV Coral teve a chance de dar o bote, cujo não aproveitamento abriu margem para o empate. BV Ocean impôs sua força sobre a equipe Coral e venceu a partida por apenas um gol de diferença, como resultado final da Copa Buena Vista, com BV Ocean sagrando-se campeã, numa tarde inesquecível de polo em Porto Alegre.

Luiz Amâncio e Jorge Moreira 63


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polo buena vista

Ingrid Nogueira e Everson Baptista

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PS

polo sp

Aberto do Estado de São Paulo Equipe Itanhangá Pine vence principal torneio nacional

FINAL ENTRE ITANHANGÁ PINE E SÃO JOSÉ POLO AUDI FOI CHEIA DE EMOÇÃO E TEVE UMA SENSACIONAL VIRADA 66


Fotos: Melito Cerezo

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PS

polo sp

A

83ª edição do Aberto do Estado de São Paulo, torneio mais tradicional do país, ocorreu de 12 e 23 de junho. Sete equipes de até 26 gols de handicap participaram, com a presença de importantes nomes do polo nacional e internacional, como os brasileiros Olavo Novaes, Aluísio Villela, Willian Rodrigues e LP Bastos, além dos argentinos Ignácio Novillo Astrada, Santiago Toccalino, Paco de Narvaez, Nicolas Espain, Martin Espain e Agustin Garcia Grossi. Na primeira fase as equipes se dividiram em dois grupos e classificaram-se para as semifinais as duas mais bem colocadas de cada chave. As vagas do grupo A ficaram com Guabi Polo e Itanhangá RP Sports, enquanto no grupo B seguiram São José Polo Audi e Itanhangá Pine.

Semifinais Guabi Polo e Itanhangá Pine jogaram por uma vaga na decisão do Aberto. Itanhangá começou arrasadora e na metade da partida vencia por 6 a 2. Guabi, que contava com o argentino Santiago Toccalino, reagiu e empatou no quarto chukker. O placar ficou equilibrado até a última parcial, quando Garcia Grossi (também conhecido pela alcunha “Flaco”) anotou dois penais e Itanhangá abriu 10 a 7. Toccalino ainda marcou duas vezes, mas a vaga ficou mesmo com Itanhangá Pine, 10 a 9. Na segunda partida, São José Polo enfrentou Itanhangá RP Sports, que tinha Rodrigo Pinheiro e Nando Pelosini, cam­ peões da competição em 2012 com a equipe Itanhangá Nescafé Duo. A partida foi truncada e com placar baixo, pois, apesar das muitas faltas, diversas cobranças foram desperdiçadas (11 no total). São José abriu 6 a 3 no quarto chukker e manteve a vantagem até a última parcial, em 8 a 5. Itanhangá RP Sports reagiu e marcou com Rodrigo Pinheiro e Olavo Novaes, mas não conseguiu o empate e São José foi para a final vencendo por 8 a 7.

Decisão Devido à chuva que caiu pela manhã, o público presente foi pequeno, mas quem compareceu viu um jogo de altos e baixos dos dois times. “Flaco” Garcia Grossi teve grande atuação e foi decisivo nas cobranças de falta. Ao final do segundo chukker, Pine abriu 4 a 2, sendo todos os gols da equipe por penalidades. Contando com ótimo desempenho de Willian Rodrigues, São José reagiu e virou para 7 a 5. Após o intervalo a vantagem foi ampliada para 9 a 5, até que Itanhangá começou a reação. “Flaco” marcou e a equipe entrou no sexto chukker em desvantagem de apenas um gol, 12 a 11. Nico Espain anotou mais duas vezes e Pine virou para 13 a 12, restando apenas dois minutos. 68



PS

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polo sp


71


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polo sp

Willian sofreu e bateu uma falta, empatando o jogo a 1m04 do término. Entretanto, São José cometeu falta no campo de defesa (em lance que gerou reclamações com a arbitragem) e “Flaco” anotou seu 13º gol, garantindo o título para Itanhangá Pine. Placar final: 14 a 13. Os polistas argentinos destacaram a experiência em jogar no Brasil: “Aqui, como na Argentina, os patrões (dos times) têm 4, 5 gols de handicap e o jogo fica quatro contra quatro, rápido”, disse Nicolas Espain. “Flaco” Garcia Grossi disse que “o jogo foi travado. É mais bonito ver gols de jogadas, mas quando é falta também é uma chance”. Único brasileiro na formação, Norberto Pinheiro não escondeu a emoção após a conquista: “A verdade é que trabalhamos o ano todo para ganhar o 26 gols”. A égua Glória, de propriedade de Norberto Pinheiro e montada por “Flaco”, recebeu o prêmio de melhor animal da decisão. O argentino também foi nomeado melhor jogador.

Resultado ITANHANGÁ PINE 14 x 13 SÃO JOSÉ POLO Fonte: 30 Jardas

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Foto: MarĂ­lia Lobo

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Casa

A 22ª edição da mostra no RS apresentou 42 ambientes diferentes 74


Fotos de Eduardo Liotti

C asa Cor 2013 revela

conceitos que transformam

Cor criados por

62 profissionais de arquitetura, design e paisagismo 75


C

om o tema Um Olhar Muda Tudo, 62 profissionais de arquitetura, design e paisagismo criaram 42 ambientes para a 22ª edição da mostra Casa Cor 2013 no Rio Grande do Sul, que ocorreu de 7 de junho a 4 de agosto em Porto Alegre. Por meio do conceito, que reforça as múltiplas possibilidades de interpretação, os espa-

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ços apresentaram soluções de decoração e revelaram as tendências do mercado no momento. Criar experiências que inspiram, emocionam e revelam novidades da arquitetura e decoração foi um dos principais objetivos da Casa Cor 2013. Segundo o diretor do evento, Valdecir Santos,

a exposição trouxe uma proposta totalmente diferente para este ano, com ambientes mais amplos, uma característica nacional da Casa Cor. “Esta é uma das novidades da edição, que manteve o mesmo tamanho da anterior, mas com espaços maiores e com um olhar ainda mais criterioso sobre os acaba-


Estar de Inverno de Laura Pasquali e Nathalia Tweedie

Ambiente Cristina Piccoli, de Rogerio Link Figueira

mentos. É uma espécie de butique da arquitetura e design, com ambientes e profissionais altamente selecionados e qualificados”, destaca. Novos materiais, novos produtos e novos conceitos são algumas das características presentes no projeto, valorizando as produções e culminando em um verdadeiro espetá-

culo da arquitetura e decoração. O espaço escolhido foi um terreno de 11 mil metros quadrados com duas mansões neoclássicas da década de 1940. Nele, cada detalhe era perceptível em todos os ambientes. Transparência e translucidez são alguns dos recursos utilizados, distribuindo a luz do sol e das lumi-

nárias, orientando os percursos e dando sentido a eles. O visitante era surpreendido logo na entrada por um volume flutuante, ondulante e translúcido, cuja relação com a luz era o desdobramento da marca Casa Cor. O projeto foi desenvolvido pelo escritório de Arquitetura Mauro Defferrari.

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PS

editoria

SUB EDITORIA

The Black Box, de Dallagnol R. Junior

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SUB EDITORIA

editoria

PS

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Jardim do Living, de Fernando Thunm



PS

editoria

SUB EDITORIA

A Casa ĂŠ Sua, de Luiz Sentinger 82


SUB EDITORIA

editoria

PS

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