CSE | Boletim Informativo N.º 50 | Outubro 2016

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Nº 50 Outubro 2016

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ÍNDICE 02

Editorial

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Reunião Do Conselho Alargado Agosto 2016

07

Rev. Cient. CSE no Congresso da AGOA

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Brigada de Incêndios CSE

09

Calendário de formação interna Nov. 2016

10

BI - Actividades desenvolvidas de janeiro a abril de 2016

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Dúvidas de Português: Colocação dos pronomes pessoais e reflexos na conjugação verbal Próclise, Mesóclise e ênclise

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EDITORIAL 0. BREVE NOTA INTRODUTÓRIA Como habitualmente, no presente Boletim pretende fazer-se o ponto da situação, focando as nossas preocupações e ocorrências e perspectivando o último trimestre de 2016. A difícil conjuntura económico-financeira vivida no País continua a projectar-se na actividade das empresas, em geral, e da CSE, em particular. Se em tempo de normalidade os processos de gestão exigem realismo, rigor e sensatez a todos os agentes económicos (stakeholders), é nos momentos de crise que se impõe a tomada de medidas excepcionais, sem afectar a missão e a visão do futuro. Acreditamos que depois da tempestade virá a bonança. Estamos no último trimestre e, como é regra na nossa Instituição, é oportuno focar os aspectos concretos essenciais: 1 – ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE Nesta fase, é imperioso proceder à análise comparativa dos resultados alcançados com os objectivos e metas traçados e, consequentemente, verificar se houve desvios positivos ou negativos, identificar as suas causas, sinalizar as dificuldades e procurar as soluções adequadas no seio das equipas de trabalho. Cada um de nós deve estar disponível, de forma aberta e proactiva, para a autoavaliação, avaliação da equipa onde está integrado e para participar na avaliação dos colegas, colaboradores, subordinados e respectivas chefias. Particular atenção deveremos dar, ainda, às avaliações que, ao longo do ano, foram efectuadas pelos nossos clientes, quer externos quer internos. 2 – PERSPECTIVAS SOBRE O QUE NOS PROPOMOS FAZER NO BIÉNIO 2017 – 2018 Com base na análise da execução da actividade e da evolução dos indicadores de qualidade e de produção de cada área de responsabilidade durante os últimos anos, urge adoptar medidas realistas, cautelosas e prudentes, traçando metas exequíveis para o próximo biénio, tendo presentes os seguintes aspectos: 2.1 – A conjuntura de retracção empresarial, traduzida na diminuição de clientes com possibilidade de acesso à prestação dos nossos cuidados de saúde.

2.2 – O rigor progressivo das empresas seguradoras e de outras, as quais, também condicionadas pelo referido no ponto anterior, têm, por um lado, vindo a perder Clientes, e, por outro, serão cada vez mais exigentes nos aspectos que lhes permitam reduzir custos. 2.3 – A actual escassez de acesso à moeda externa, provocando graves constrangimentos na aquisição de medicamentos, equipamentos e outros meios, se constitui como um factor impeditivo de desenvolvimento e crescimento das respectivas áreas de trabalho. 2.4 – Os aspectos atrás mencionados têm reflexo nos montantes de salários, prémios e honorários dos prestadores, o que exige grande capacidade de reorganização de cada sector, serviço, departamento ou direcção e grande empenhamento no trabalho. Sabendo que é nos períodos de crise que a procura em saúde pode aumentar, por diferentes motivos (saneamento básico deficiente, restrições alimentares, desemprego, precariedade das habitações, impossibilidade de cumprimento de terapêuticas de doentes crónicos e outras situações), é urgente reflectir sobre a necessidade de sermos suficientemente inovadores e motivadores no trabalho, de forma a fazer o mesmo ou mais com menos recursos. Sendo as instituições de saúde consideradas empresas que utilizam muita tecnologia, em permanente actualização e mão-de-obra intensiva, só medidas gestionárias rigorosas relativas à manutenção e reparação de equipamentos, à utilização racional dos produtos gastáveis, associadas a uma maior rentabilidade dos prestadores e ao combate ao desperdício, permitirão manter a CSE como uma unidade respeitada interna e externamente, como uma Instituição de referência do País. 3 – ANÁLISE DOS RECURSOS DISPONÍVEIS PARA CUMPRIMENTO DAS NOSSAS PROPOSTAS E DA CAPACIDADE DE INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS O sucesso e competitividade da CSE dependem de vários factores, de que se destacam: a) O conhecimento e a sua utilização permanente pelas equipas de trabalho ao serviço dos clientes, de forma a continuarmos a ser competitivos no mercado; Boletim Informativo nº50 | Outubro 2016

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EDITORIAL

b) A organização do trabalho; c) A capacidade de liderança efectiva e de responsabilização do topo para a base; d) A avaliação do desempenho em todos os níveis; e) A utilização dos processos de informação e comunicação disponíveis; f) O rigor na utilização dos meios materiais; g) A aplicação integral da Lei Geral do Trabalho e dos regulamentos aprovados da instituição, departamentos e serviços.

3.ª Teremos de ser proactivos, acreditar nas nossas capacidades e continuar a motivar, a liderar as nossas equipas na busca de resultados para os nossos clientes – doentes. 4.ª O espírito de equipa e de união deve ser assumido pelos prestadores e colaboradores com base no diálogo participativo na busca de soluções para os nossos problemas, dos nossos clientes, das nossas crianças, mulheres e homens, jovens ou idosos, e assim vencer as adversidades e constrangimentos.

4 – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 1.ª A actual crise continuará a reflectir-se nos próximos anos, se se agravar ou mesmo manter a situação de escassez. 2.ª Exige-se fazer mais com menos recursos e, pessoalmente, cada um de nós irá receber menos, vivendo numa sociedade em que o poder de compra é corroído regularmente.

Os membros do CG, dos CDR e CDA, com as respectivas equipas de trabalho e todos os trabalhadores e colaboradores da CSE vão, certamente, continuar a trabalhar na busca das melhores soluções.

Conselho de Gerência Outubro de 2016

REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO 06 de AGOSTO de 2016 No dia 1 de Outubro de 2016, com início às 9 horas e 45 minutos, reuniu o Conselho Alargado da Clínica Sagrada Esperança, sob a presidência do Dr. Rui Pinto, com a seguinte ordem de trabalhos: 1- Entrega dos Relatórios de actividades do mês de Setembro; 2- Entrega das propostas de planos de actividades para Outubro; 3- Apresentação da Análise Swot/ Radiologia – Análise da Utilização do BSC da Radiologia; 4- Processo de certificação dos Serviços CSE; 5- Remodelação da equipa de Enfermagem; 6- Actividades com as seguradoras; 7- Preparação para as reuniões de Balanço 2016; 8- Diversos; 9- Conclusões e Recomendações; 10- Exercício.

1º e 2º De acordo com a ordem de trabalhos foram entregues os Relatórios de Setembro de 2016 e, seguidamente, as propostas de planos de actividades para Outubro. 3º Foi feita a apresentação da Análise Swot/ Radiologia – Análise da Utilização do BSC da Radiologia, com a indicação dos locais onde a mesma tem ocorrido: Em Luanda • CSE Ilha; • CSE Talatona • CSE RNA • CSE BNA • CSE Ethos • Chevron • CSE Zango * Outras Províncias • Porto Amboím • Lobito • Benguela • Huambo • Cunene • Cabinda • Cacuaco *

• Lucapa * • Moxico * • Saurimo (Catoca) A Clínica Sagrada Esperança e, como corolário, o seu Serviço, assumem uma responsabilidade Nacional, tentando levar a todas as Províncias do País a sua melhor capacidade e qualidade diagnósticas, de acordo com os melhores padrões internacionais. O QUE PRODUZIMOS? Exames Radiológicos • Raio X (RX) • Tomografia Computorizada (TAC) • Densintometria óssea (DEN) • Ortopantomografia (ORTO) • Mamografia (MAMO) • Exames Ecográficos • Ecografia (ECO) Exames de Ressonância Magnética • Ressonância Magnética (RM)

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Unidades de Produção A Ilha de Luanda tem tido o maior número de exames, de forma geral, sendo que o Rx e a ECO constituem a maior parte dos exames, seguindose o Serviço de Talatona, que também apresenta alguns números consideráveis. Até à data foram realizados 8.600 exames, com uma média diária de 350 exames. Pontos Fortes/Aspectos Positivos • Prestígio da Clínica no Programa Nacional; • Oferta de múltiplas valências radiológicas; • Funcionamento 24h/dia e 365 dias/ano; • Os baixos tempos de paragem (avarias) dos equipamentos; • Ausência dos tempos de espera para a marcação dos exames; • Percentagem elevada de médicos nacionais (relatórios médicos em Português); • Ausência de roturas de stock (contrastes, películas, consumíveis diversos); • Excelente contributo da Equipa de Qualidade Interna, no âmbito do plano de certificação dos Serviços. Pontos Fracos/Aspectos Negativos • Tempos de espera para realização de alguns tipos de exames (ecografias de partes moles, morfológicas); • Antiguidade de alguns equipamentos (TC e RMN); • Assiduidade e pontualidade dos profissionais; • Infra-estrutura do Serviço; • Dispersão de salas; • Demora na definição e classificação de trabalhadores

exclusivos e/ou colaboradores. Oportunidades • Recursos humanos e a definição de vínculos; • Fidelização de profissionais à Clínica; • Remodelação do Serviço de Radiologia-Ilha, com Serviços de Urgência/ambulatório separados; • Implementação definitiva de um departamento de Telerrradiologia/Telemedicina, quer com outras clínicas do grupo CSE, quer com o exterior. Riscos/Ameaças • Abertura de clínicas concorrentes; • Clínicas com melhores equipamentos; • Instalações gerais do serviço; • Recursos humanos partilhados com outras clínicas/Hospitais; • Perturbações do trabalho quotidiano, provocadas pelo avanço das obras no Serviço; • Aumento da burocracia exigida pelas seguradoras para aprovação na realização de exames; • Situação financeira do País. BSC- ainda não está implementado, têm estado a ser estudado e tem definido alguns itens para dar sequência. 4º PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DA CSE A certificação é obrigatória, é um esforço comum e sistemático. O cliente é a nossa razão de existir, sem eles satisfeitos todo trabalho é vão. Processo de Auditoria- 3ª Parte • Processo de certificação • Recepção do Pedido • Análise da documentação • Visita prévia (opcional) • Auditoria/ concessão

• Emissão do Certificado • Auditorias anuais de acompanhamento, Auditoria de Renovação. A certificação tem-se mostrado um instrumento útil em diferentes parâmetros: Da eficácia • Atingir os objectivos • Processos de resposta as necessidades dos utentes/ clientes • Gestão voluntariosa e dedicada • Gestão por impulsos reactivos Da eficiência • Cumprir com os objectivos, minimizando o consumo de recursos; • Processos de respostas às expectativas de todas as partes (clientes/utentes, parceiros, comunidades, fornecedores, colaboradores, Estado); • Gestão com planeamento e baseada em factos (tendências externas e desempenho interno); • Gestão por melhorias incrementais. A nossa reflexão é um autodiagnóstico sobre o estado do Sistema de Gestão da Qualidade nos Serviços da CSE. Gestão de qualidade… Moda ou Factor de competitividade? A competitividade é a característica ou capacidade de qualquer organização para conseguir cumprir a sua missão com mais êxito do que outras organizações competidoras. Baseia-se na capacidade de satisfazermos as necessidades e expectativa do clientes ou cidadãos que serve, no seu mercado objectivo, de acordo com a sua missão específica, para a qual foi criada.

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REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO 06 de AGOSTO de 2016

Desafio: Ser a preferência em relação à concorrência! Recurso… Um Desafio? • As parcerias externas são geridas; • A gestão financeira é efectuada; • As Instalações, equipamentos e materiais são geridos; • A tecnologia é gerida; • A informação e o conhecimento são geridos; • Excelência é desenvolver e manter parcerias com valor acrescentado. Desafio: Analisar todas as oportunidades para minimizar o consumo de recurso! O Cliente/Utilizador Os processos são sistematicamente desenvolvidos e geridos; Os processos são melhorados à medida das necessidades, através da inovação, de forma a satisfazer completamente e a gerar valor acrescentando aos clientes e a outras partes interessadas; Os produtos e serviços são concebidos e desenvolvidos com base nas necessidades e expectativas dos clientes; Os produtos e Serviços são produzidos, entregues e assistidos; As relações com os clientes são geridas e realçadas. Desafio: Perceber a imensidão de alternativas e de necessidades e antecipá-las como desafio, satisfazendo-as! Numa auditoria não se procuram não-conformidades, procuram-se conformidades dentro daquilo que se faz. Para que o processo não fique estagnado são necessárias novas tendências. O continente Africano é o que tem a maior taxa de certificação.

5º REMODELAÇÃO DA EQUIPA DE ENFERMAGEM Algumas mudanças estão a ser implementadas, pensa-se fazer com que haja uma rotação interna dos enfermeiros a nível dos Departamentos. 6º ACTIVIDADE COM AS SEGURADORAS Conceito de Seguro Um seguro é a obrigação assumida por uma seguradora, mediante o recebimento antecipado de um prémio, em reparar danos causados a um segurado ou a terceiros, pela ocorrência do evento (risco) previsto no contrato (Apólice ou bilhete de Seguro). Ramos de Seguros Seguros para pessoas físicas (individuo): • Automóvel; • Vida; • Viagem; • Saúde. Seguros para pessoas Jurídicas (empresas): • Incêndio; • Roubo; • Crédito; • Agrícola. Ramos existentes na CSE e Principais Seguradoras Saúde • ENSA, Seguros de Angola (ENSA-Advance Care) • Nossa Seguros; • Universal Seguros; • Mediplus; • Sano Tranquilidade; • Saham Angola/MCI • Unisaúde; • AIMS – Aaliance Int. Medical Services; • MSO- BUPA; • Cigna International; • Henner GMC; • Euro- Center Cape Town • Oraclemed

Ramos existentes na CSE e principais Seguradoras Acidentes de trabalho • ENSA- Seguros de Angola; • AAA Seguros; • Saham Angola Seguros; • Bic Seguros; • Bonws Seguros; • Garantia Seguros; • Global Seguros; • Mundial Seguros; • Nossa Seguros; • Universal Seguros; • Taluanda; • Trevo-Seguros; • Fortaleza Seguros; • Tranquilidade Corporação Angolana de Seguros S.A Sinistro automóvel • ENSA Seguros de Angola • AAA Seguros; • Saham Angola Seguros; • Global Seguros • Mundial Seguros Corretor de Seguros É o mediador entre a seguradora e o segurado, ou seja, é aquele que faz a intermediação dos negócios entre a Seguradora, que vende Seguros, sejam eles de bens, pessoas ou até de responsabilidade civil, e aquele que adquire os serviços dessa seguradora. O corretor oferece todo o suporte técnico necessário ao cliente, facilitando a sua contratação, posicionando-se ao lado do cliente nas reclamações de sinistros e fazendo valer os termos da apólice. Advance Care e filiadas Ramo Saúde • ENSA- Advance Care • Nossa- Advance Care • Sano Tranquilidade Ramo Acidentes de trabalho • Trevos-Seguros • Fortaleza- Seguros Procedimentos Transversais Ambulatório • Apresentação do Cartão de Seguro de saúde e do documento

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oficial; • Assinatura do Segurado; • Realização de elegibilidade; • Co-pagamento em ambulatório; • In t e r n a m e n t o /c i r u rg i a / maternidade; • Formulário preenchido pelo médico; • Notificação do internamento; • Factura pró-forma; • Descritivo do acidente assinado pela pessoa segura. Na maternidade, é efectuado o copagamento de 20% sobre o valor final da factura a cargo da pessoa segura; Enquanto estiver em observação até 6 horas, os gastos realizados no âmbito da urgência poderão ser efectuados por elegibilidade directa na plataforma. Procedimentos específicos OBS: A Saham Angola Seguros cobre: • SIDA e suas implicações; • Doenças psíquicas; • Vacinas e suas aplicações; • Benefício de maternidade a 100% Exclusões transversais • Doença/s Congénita/s mal formação; • Doenças e acidentes préexistentes declaradas ou não aquando da subscrição do seguro da saúde; • Tratamentos/cirurgias de carácter predominantemente estético; • Check-ups; • Sida e suas implicações; • Alcoolismo; • Tratamentos/procedimentos por motivos de infertilidade; • Vacinas e sua aplicação; • Consultas de tratamento de optometria; • Despesas de recém-nascidos (RN) poderão estar cobertas ao abrigo da apólice da mãe;

• Doenças psíquicas; • Obesidade; • Transplantes; • Tratamentos que não sejam cientificamente reconhecidos; • Tratamentos com finalidade Paliativa. Principais constrangimentos da facturação • Actos facturados sem elegibilidade/autorizações; • Não cobrança de Copagamento; • Atrasos em redigir as informações médicas pontuais e relatórios médicos; • Consumíveis facturados em quantidades elevadas. 7º PREPARAÇÃO PARA AS REUNIÕES DE BALANÇO 2016 Nada foi discutido. 8º DIVERSOS Não foi discutido 9º CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES: DR. RUI PINTO A certificação é um processo muito importante para todos os Serviços/ Departamentos (a CSE está 5 anos atrasada no processo de certificação); O BSC constitui outra preocupação, pois é outro atraso verificado. É importante que todos os Serviços façam análise Swot; No fim deste ano ou no início do próximo ano, haverá um concurso para que todos os trabalhadores concorram a diferentes cargos dentro da Clínica; A Enfermeira Directora deverá mostrar a nova proposta para as mudanças na Enfermagem; A situação das Seguradoras é um desafio - é importante que as pessoas estejam informadas sobre os seus direitos, deve haver rigor para que seja possível um trabalho íntegro. É necessário ainda que se faça uma história clínica correcta dos doentes para que não haja empecilhos; O controlo dos documentos dos pacientes ao abrigo do Seguro deve

ser feito por todas as áreas em que o doente passar; A CSE tem Seguro de Responsabilidade Civil - situações acidentais, que não cobre situações de incúria. Deve haver maior organização nos trabalhos para que os bens dos pacientes não desapareçam; Deve ser concluída com alguma brevidade a situação do vínculo laboral de cada trabalhador; Estão a ser criados novos códigos para situações específicas da ENSA, com início no dia 13 de Outubro; Os trabalhadores terão de pagar a aquisição de novos uniformes. Aspectos que os responsáveis devem ver diariamente: • Análise do relógio de ponto; • As notificações do internamento devem ser feitas no prazo de 24 horas; • Ter atenção às guias especificar as autorizações; • Ter atenção às marcações de consultas - os doentes não podem ficar numa lista de espera; • Os doentes não podem esperar por falta de informação clínica; • A informática deve agilizar os trabalhos para que não haja processos em papel; • Atenção ao problema de Doentes internados submetidos a muitos erros (não cumprimento da medicação, análises); • O grau de satisfação dos doentes deve ser constantemente avaliado; • Sempre que há uma morte existem procedimentos que devem ser cumpridos na íntegra. Teremos ainda muitas dificuldades pela frente, uma delas será o pagamento dos salários destes últimos meses de 2016. 10º EXERCÍCIO Não foi realizado

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REV. CIENT. CSE no CONGRESSO DA AGOA Sob o lema “Doenças Cardiovasculares: Mais Conhecimento = Prevenção e Melhor Tratamento”, a Sociedade Angolana de Doenças Cardiovasculares organizou o 3.º Congresso Angolano de Cardiologia e Hipertensão, que teve lugar na Escola Nacional de Administração Pública (ENAD), em Luanda, entre os dias 29 de Setembro e 1 de Outubro.

ISSN 2312-3923

REVISTA CIENTÍFICA da CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA

ONDE A CLÍNICA E A CIÊNCIA SE CRUZAM

Na ocasião, a Clínica Sagrada Esperança apresentou publicamente a nova edição da sua Revista Científica, colocando vários exemplares da 4ª edição de Abril de 2016 ao dispor dos participantes, como expositor do evento. O stand da Revista Científica da Clínica Sagrada Esperança foi visitado por vários participantes, tendo alguns tecido profundos elogios por ela ter voltado a ser editada, e por haver disponibilidade para publicar trabalhos de investigação já feitos, que estão “mofando” em prateleiras empoeiradas há anos. Alguns adquiriram a revista, outros prometeram submeter os seus trabalhos à Revista para publicação. Estiveram presentes, como representantes da revista, a Sra. Anair Olim (na foto abaixo) e o Editor associado, Doutor Emanuel Catumbela.

EDITORIAL “Na ciência há um convite atrevido à curiosidade e ao confronto face ao que está construído.” Paulo Salgado

ARTIGOS DE OPINIÃO Sistema Nacional de Saúde, atendimento ambulatório: Para onde Caminhamos?

ARTIGO ORIGINAL Percepção dos enfermeiros sobre o processo de avaliação de desempenho na Clínica Sagrada Esperança - Luanda

REV. CIENT. CLÍN. SAGRADA ESPERANÇA

CASO CLÍNICO Leucoencefalia multifocal progressiva num doente com SIDA

ANO 8 • NÚMERO 4 • ABRIL 2016

A presença da Revista permitiu ainda que fossem feitos vários contactos com entidades investigadoras nacionais e internacionais das áreas da cardiologia e não só, entre as quais destacamos o representante da OMS, Dr. Hernando Agudelo, que recebeu um exemplar e se interessou em escrever um artigo de opinião sobre a sua comunicação oral feita neste evento. A Revista tem periodicidade semestral, publica relatórios de investigação científica - artigos originais, relatos de casos, imagens em medicina, artigos de opinião em saúde. Ela tem por missão “publicar artigos que contribuam para a expansão do conhecimento de todas as áreas clínicas e de enfermagem, assim como para a aplicação e fundamentação das acções dos profissionais de saúde”.

REVISTA CIENTÍFICA DA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA: ONDE A CLÍNICA E A CIÊNCIA SE CRUZAM.

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BRIGADA DE INCÊNDIOS DA CSE (BI) A Brigada de Incêndio (BI) é um grupo organizado de pessoas treinadas e capacitadas para actuar na prevenção e combate a princípios de incêndio. Nenhum sistema de combate a incêndios, por mais eficiente que seja, funcionaria sem a presença de pessoal treinado para operar. Para que o combate seja eficiente, é fundamental que toda a equipa saiba operar os equipamentos de combate ao incêndio com segurança e responsabilidade, dentro de regras básicas e essenciais, sem interferir, na medida do possível, nas actividades normais da instituição, sem necessidade. O objectivo da criação da BI é dotar a CSE de meios humanos capazes de actuar na prevenção e actuação face a um eventual sinistro até à chegada de socorro proveniente do exterior. A BI É uma das nove equipas de emergência e coordena as suas actividades com as demais equipas definidas no PEI (Gabinete de Crise, Equipas de Evacuação A e B, Apoio Técnico, Apoio Médico, Apoio Logístico, Relações Públicas, Comunicações e Serviço de Segurança). A BI conta com Meios Materiais de 1ª e 2ª Intervenção: De 1ª Intervenção: - Extintores portáteis (de PQ e CO2) De 2ª Intervenção: - Rede de incêndio armada (R.I.A.) MISSÃO: Os membros desta equipa têm como missão: • Zelar pela Segurança contra incêndios • Formar /Orientar trabalhadores • Inspeccionar as áreas de trabalho • Inspeccionar os equipamentos de combate ao incêndio • Actuar em situações de emergência, se necessário VISÃO: • Ser uma equipa íntegra, preparada e reconhecida para actuação em situação de emergência, com o comprometimento de cada brigadista. • Continuar a desenvolver as suas actividades de forma a reduzir os riscos,

preparar cada vez mais profissionais para actuarem preventivamente e agirem em caso de emergência (cultura de segurança). Princípios: • A BI norteia-se por princípios éticos de protecção da vida e do património. Actua com profissionalismo na prevenção de riscos. Busca o aperfeiçoamento pessoal e a melhoria contínua. VALORES E POLÍTICAS: • Valorização do trabalho em equipa e o respeito mútuo. • Proposta e manutenção de padrões éticos de responsabilidade, solidariedade, humanização, não descriminação no desempenho profissional, de forma a dar o máximo para a protecção da vida dos profissionais. • Implementação de uma política de melhoria progressiva das suas competências. Actuar preventivamente nas dependências da CSE, extensões e parcerias. Preservar o meio ambiente e a saúde e segurança das comunidades vizinhas. Colaborar com as entidades de socorro externas, incluindo o Corpo de Bombeiros. ESTRATÉGIAS: Para conseguir obter resultados na prevenção de riscos e combate ao incêndio são necessários: • O diálogo, a sensibilização, a participação, o envolvimento e a responsabilidade de todos os profissionais; • Detectar, corrigir e monitorizar os riscos; • Treinar os profissionais no manuseio de extintores para actuação numa 1ª intervenção. RESULTADOS: O que esperam os nossos Clientes (internos e externos) do Nosso Trabalho? • Segurança • Tranquilidade • Qualidade COMPOSIÇÃO: A Brigada de Incêndio é composta por 17 profissionais (15 na CSE-Ilha e 2 no Centro Médico do Banco Nacional de Angola):

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Xavier Manico

Cláudio António

Álvaro Masso

Celetino Salve

Eduardo Camati

Jesus Vunji

Fernando Valentim

Matias Moutinho

Isaias Cabinda

Higino Cacunga

Luís Julião

Abreu Cunha

Osvaldo Kimuanga

Raimundo Sanje

Nelito Mufuma

Manuel Mateus

António Eugénio

CALENDÁRIO DE FORMAÇÃO INTERNA NOV. 2016 2016 2016

Novembro OUTUBRO Acção de Formação Acção de Formação Primeiros Socorros e Técnicas de Trauma e Gestão da Equipa PEI –Liderança Sensibilização e 1ª Intervenção Controlo de Infecção – Campanha da Lavagem das Mãos

Técnicas de Comunicação de Más Notícias

SBV com DAE para Profissionais de Saúde

20 Horas

Chefias Radiologia Funcionários CSE

40 Horas 3 Horas

Funcionários CSE

2 Horas

Enfermeiros e Médicos

Profissionais de Saúde

2 Horas

8 Horas

Formadores Internos Lígia Carvalho Formadores PEI Formadores Internos

Lígia Carvalho

Formadores AHA

Enfermeiros e Médicos

16 Horas

American Academy of Family Physician

Controlo de Infecção – Procedimentos de Higiene e Limpeza

Func. Higienização e Cuidados - Porto Amboim

20 Horas

Formadores SHC

Preparação e Confecção das Dietas Hospitalares

Abordagem Multidisciplinar da Diabetes Preparação para o SAV

0581_DR_CF

Brigada de Incêndios

ALSO – Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia

ACLSDiagnóstico – Suporte Avançado de Vida de Necessidades de Formação

0581_DR_CF

Destinatários Duração Formadores Destinatários Duração Formadores

Profissionais de SaúdeChefes de Serviço Copa Doentes e Cozinheiros

Profissionais de SaúdeMédicos e Enfermeiros

Controlo denoInfecção – Campanha Supervisão Sector de Higienização e Cuidados da Lavagem das Mãos

do SHC Profissionais CSE

Organização, Métodos em Equipa – Contexto de Trabalho Sessões Clínicas dee Trabalho Cardiologia Videoconferência

Médicos

Sessões Clínicas de Cardiologia – Vídeo conferência

16 Horas 16 Horas

Supervisores e Coordenadores

Funcionários Estomatologia

Médicos

8 Horas

12 Horas

20 Horas

30 Horas 2 Horas

30 Horas

2 Horas

2 Horas

Formadores AHA S-Training Susana Guilherme

Datas Datas 3 a 7 de Outubro

1 3AF – Outubro 8 de Novembro a 7 de 2 AF – 9 de Novembro 3 a 7 de Outubro

10 a 14 de Outubro NA Com Aproveitamento – 70.000 Akz 1 Curso – 14 e 15 Novembro Sem Aproveitamento – 130.000 Akz Com Aproveitamento – 30.000 Akz 2 10Curso – 16 e 17 Novembro Falta – 260.000 Sem Aproveitamento – 60.000 Akz Akz a 20 de Outubro Falta – 120.000 Akz; 3 Curso – 18 e 19 Novembro Parcerias – 130.000 Akz Parcerias – 60.000 Akz Externos – 260.000 Akz 12 e 13 de Outubro

Formadores Beleza Virgílio Internos

de Outubro 2117 aa 2825 de Novembro

José Roberto

Presença – Gratuita Falta – 5.000 Akz

Com Aproveitamento – 10.000 Akz de Outubro Sem Aproveitamento – 20.000 Akz 1 5Curso – 8 de Novembro Falta – 40.000 Akz 2 Curso – 9 de Novembro Aproveitamento – 62.500 Akz Curso – 10–e 10 11 dede Outubro 3 12Curso Novembro Sem Aproveitamento Parcerias – 20.000 Akz – 125.000 Akz Curso – 12 e 13 de Outubro. Falta – 235.000 Akz 3 Curso – 14 e 15 de Outubro. ParceriasExternos – 125.000 Akz – 20.000 Akz

16I Curso a 18 – 17de a 21Novembro Outubro.

Lígia Carvalho

Presença – Gratuita Falta – 5.000 Akz

Presença – Gratuito Falta – 5.000 AKz Parcerias – 5.000 Akz

Formadores Internos Formadores Internos

José Roberto

Valor Propina Valor Propina

Com Aproveitamento – 15.000 Akz Sem Aproveitamento – 30.000 Akz Falta – 60.000 Akz Com Aproveitamento – 30.000 Akz Sem Aproveitamento – 60.000 Akz Falta – 120.000 Akz

II Curso – 24 a 28 Outubro.

Aproveitamento – 5.000 Akz; Sem Aproveitamento – 10.000 Akz Falta – 20.000 Akz

Com Aproveitamento – 20.000 Akz Sem Aproveitamento – 40.000 Akz Falta – 80.000 Akz Parcerias – 80.000 Akz

Aproveitamento – 25.000 Akz Sem Aproveitamento – 50.000 Akz Falta – 100.000 Akz Parcerias – 50.000 Akz

Com Aproveitamento – 15.000 Akz Sem Aproveitamento – 30.000 Akz Falta – 60.000 Akz; Parcerias – 60.000 Akz

NA

24 a 28 de Outubro

Com Aproveitamento – 30.000 Akz Sem Aproveitamento – 60.000 Akz Falta – 120.000 Akz

29 de Outubro

NA

26 de Novembro

NA

Notas:Datas Datassujeitas sujeitasa aalteração alteração/ /As Asinscrições inscriçõessão sãolimitadas limitadas ee exigem exigem um número mínimo Notas: mínimo de de Formandos Formandospara paragarantir garantiraaabertura aberturadadaAcção AcçãodedeFormação. Formação.

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Boletim Informativo nº50 | Outubro 2016

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ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS DE JANEIRO A ABRIL DE 2016 FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO: • Visitas aos serviços (Direcção de Gestão de Competências, Obstetrícia e Centro de Formação) para sensibilização das equipas sobre a actuação perante um sinistro; • Participação nos exercícios sectoriais realizados em Março, em três serviços; • Acções de sensibilização das equipas dos serviços para actuação em situação de emergência (actividade conjunta com a Equipa de Evacuação Tipo A); • Participação como formadores em 10 sessões ligadas ao Plano de Emergência Interno – PEI, 27 horas de formação e 266 participantes.

PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS: • Visita ao Centro Médico do Zango para levantamento de necessidades, aplicação (parcial) de extintores e sinalética de emergência; • Inspecção aos equipamentos de combate ao incêndio na CSE-Ilha e Centros Médicos em Luanda • Substituição de extintores com prazo vencido; • Envio de extintores para manutenção e recarga e sua recepção.

FORMAÇÃO – SENSIBILIZAÇÃO E 1ª INTERVENÇÃO NO ZANGO

Treino prático de manuseio de extintores FORMAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO E EQUIPA DE APOIO TÉCNICO

Participantes da CSE Ilha, FIKCIT, Centros Médicos do BNA, RNA, Zango, Huambo e Porto Amboim. Boletim Informativo nº50 | Outubro 2016

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PARTICIPAÇÃO NOS EXERCÍCIOS SIMULADOS NA OBSTETRÍCIA, DIRECÇÃO DE GESTÃO DE COMPETÊNCIAS E CENTRO DE FORMAÇÃO

Chefia da Obstetrícia recebe e informa a Brigada de Incêndio sobre o sinistro que está a ocorrer.

Chegada da Brigada de Incêndio à Direcção de Gestão de Competências - preparação para entrar na área do sinistro.

Brigada de Incêndio faz busca e salvamento no sinistro do Centro de Formação

Sensibilização nos serviços – Brigada de Incêndio e Equipa de Evacuação A

“PARTICIPE NAS ACÇÕES DE FORMAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO SEGURANÇA É RESPONSABILIDADE DE TODOS.” TEMA

DATA

SESSÕES

HORAS

Nº PART.

incêndio, meios de extinção e treino prático de manuseio de extintores 15/02 e 22/03/16

2

6:00

60

Vários profissionais - PEI – Sensibilização e 1ª Intervenção

1

3:00

71

Programa de integração Médicos - PEI, critérios de segurança contra 24 e 25/02/16

Exercício Sectorial na Direcção de Gestão de Competências

15/03/16

1

2:00

28

Exercício Sectorial na Obstetrícia

16/03/16

1

2:00

30

Exercício Sectorial no Centro de Formação

17/03/16

1

2:00

20

12 a 15/03/16

4

12:00

17

26/04/16

2

6:00

40

Formação de BI e EAT – CSE-Ilha, BNA, RNA,FIKCIT, Zango, Porto Amboim e Huambo Sensibilização e 1ª Intervenção no Zango

Total

12 33:00 266

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DÚVIDAS DE PORTUGUÊS Colocação dos pronomes pessoais e reflexos na conjugação verbal Próclise, Mesóclise e ênclise “Mas onde vou colocar aquela palavrinha?” Esta é, de facto, uma dúvida que muitas vezes enfrentamos quando escrevemos: onde colocar os pronomes pessoais e reflexos na frase. Talvez porque as designações gramaticais são muito diferentes do nosso vocabulário habitual… Pois se as colocamos antes do verbo, diz-se que recorremos à próclise. Se as colocamos depois do verbo, recorremos à ênclise. Já se as colocamos no meio do verbo recorremos à mesóclise. Vejamos alguns exemplos: Quando nós nos dirigíamos para a saída, (próclise) um desconhecido que estava na sala pôs-se à nossa frente. (ênclise) Nós dirigíamo-nos para a saída (ênclise) quando um desconhecido se pôs à nossa frente. (próclise) Logo que os vi fiquei entusiasmado; eram uns magníficos vasos gregos! (próclise) Vi-os e fiquei entusiasmado: eram uns vasos gregos magníficos! (eles, os vasos) (ênclise) Ela encomendou um vestido que lhe custou uma fortuna. (próclise) O vestido custou-lhe uma fortuna! (ênclise) MAS: O vestido não lhe custou uma fortuna. (próclise) Pedi-te que fizesses a cama. (ênclise) Quando te pedi (próclise) que fizesses a cama esperava que a fizesses imediatamente. (próclise) Fá-la imediatamente! (ênclise) Já a fizeste? (próclise) Então, não a faças! (próclise) Ele trouxe-te o livro? (ênclise) Quando ele te trouxe o livro devias ter reparado nele. (próclise) Traz-me um copo de água, se fazes favor. (ênclise) Amai-vos uns aos outros. (ênclise) CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA (SEDE) AVENIDA MURTALA MOHAMMED, Nº 298 ILHA DE LUANDA · ANGOLA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA (SEDE) T: 923 167 950 AVENIDA MURTALA MOHAMMED, Nº 298 ILHA DE LUANDA · ANGOLA E-MAIL: geral@cse.co.ao T: 923 167 950 WWW.CLINICASAGRADAESPERANCA.CO.AO E-MAIL: geral@cse.co.ao WWW.CLINICASAGRADAESPERANCA.CO.AO

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Esquece-a. (ênclise) Ela não te merece. (próclise) Então, apresentemo-nos. (ênclise) Conclusão: O pronome vem a seguir ao verbo se está na oração principal e com o imperativo. Nos outros casos, vem antes do verbo. Mas se as frases forem negativas, o pronome vem sempre antes do verbo. Casos especiais do futuro do indicativo e do condicional (mesóclise) Quando se usa o futuro e o condicional na conjugação pronominal ou reflexa, o pronome coloca-se entre o infinito e a terminação. Dizemos que estamos a usar a mesóclise. Mas apenas na forma afirmativa! Ele dar-me-á o carro se eu entrar na universidade. MAS: Ele não me dará o carro este ano. Eu enviar-lhe-ei o livro assim que o conseguir comprar. MAS: Eu não lho enviarei se for muito caro. CONTACTOS: Comprar-te-ia o vestido se EMAIL DA C.S.E. precisasses mesmo dele. MAS: cse.secretariado@gmail.com, Nunca te compraria aquele EMAIL DO B.I. vestido. Não é para a tua idade. cse.boletim@gmail.com, Far-me-á o favor de não PÁGINA DA C.S.E. duvidar de mim? MAS: Não me www.cse-ao.com fará o favor de me deixar em paz? COORDENADOR CIENTÍFICO: Dir-lhe-eis o que quiserdes, são Esmael Tomás as vossas prerrogativas. MAS: COLABORADORES: Não lhe direis o que puder ser evitado. Bárbara Mesquita, Hipólito Calulu, Maria do Carmo Cruz , Marta Leal, Narciso Mbangui, REVISÃO: Maria do Carmo Cruz, DESIGN GRÁFICO: Eduardo Brock. TIRAGEM: 1500 exemplares, IMCS: 730 / B / 2014, ISSN: 2411-2100.

FICHA TÉCNICA

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