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DIÁLOGO PR

Texto elaborado por Ana Inês Souza, socióloga, técnica do CREPOP e Cleia Oliveira Cunha, Psicóloga, presidente do CRPPR. Abril/Maio de 2014.

de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 77. FREIRE, Paulo. Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire, 2001, p. 13-17).

i Desde 1959, quando defendeu a “tese de concurso para a cadeira

iii Todas

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de história e filosofia da educação na Escola de Belas Artes de Pernambuco”, Paulo Freire anuncia o diálogo como categoria central da obra que produziria até sua morte em 1997. Obra essa que jamais separou a teoria da prática ou deixou de lado o compromisso profundo com a transformação da realidade. A “Tese de 1959” citada acima, foi publicada na íntegra em 2001, com uma importante contextualização de José Eustáquio Romão e pode ser buscada como: FREIRE, Paulo. Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire, 2001. Nela estão presentes os fundamentos da obra freireana desenvolvida durante e após seu exílio, especialmente nos livros: Educação como prática da liberdade (1ª edição, Chile, 1965. 16ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985); Pedagogia do oprimido (escrita também no Chile entre 1967 e 1968, 1ª edição em inglês, 1970; 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987) ; Ação cultural para a liberdade (textos escritos entre 1968, no Chile a 1974, na Suíça; 6ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982); Extensão ou comunicação? (publicado no Chile em 1969; 7ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983).

ii Paulo Freire usa esse conceito “assistencialização” para qualificar as instituições que de prestadoras de assistência, alongam-se em assistencialistas na ação e assistencializadoras de seus beneficiários(as), domesticando-os(as), roubando deles(as) uma das necessidades fundamentais da humanização, que é a responsabilidade. Mas a prática “assistencializadora” não se restringe às instituições assistenciais, ela se reproduz nos partidos, nas escolas, nas associações, nas empresas, na relação entre países ricos e países empobrecidos, entre liderança e base, etc. Tais práticas jogam pessoas, grupos e povos, num “estado de assitencialização”, alheamento, não participação; deixando intacta a ordem opressora e seus podres poderes. (FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 1985, 17ª ed. Rio

essas noções fazem parte da Tese de 1959 e podem ser encontradas nos livros citados acima, exploradas com maior ou menor profundidade ou com abordagens diferentes, dependendo do contexto e momento histórico vivido pelo autor, mas sempre com a força de princípios ou fundamentos.

iv FREIRE, Paulo. Educação e atualidade brasileira. São Paulo:

Cortez/Instituto Paulo Freire, 2001, p. 15. v Ibidem, vi

p. 23.

Ibidem, p. 26.

vii O “Dialogando no Paraná” é uma ação da atual gestão do CRPPR, quando conselheiros(as) e funcionários(as) se deslocam para as regiões e se reunem com Psicólogos(as) para conhecer suas realidades e ouví-los(as) em suas expectativas, dificuldades e propostas. Na primeira rodada do “Dialogando” que ocorreu durante os meses de fevereiro a abril deste ano, os(as) conselheiros(as) se deslocaram para 12 cidades: Maringá, Cascavel, Umuarama, Ponta Grossa, Pato Branco, Jacarezinho, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Paranavaí, Campo Mourão, União da Vitória e Paranaguá. Também foi aberta a possibilidade de participação via online para Psicólogos(as) que não puderam participar dos encontros presenciais; assim, além de profissionais dos municípios citados acima, recebemos contribuições de outras regiões.

Prelúdio, de Raul Seixas (http://letras.mus.br/raulseixas/165312/). Ou “Quando se sonha sozinho é apenas um sonho. Quando se sonha juntos é o começo da realidade”, Miguel de Cervantes/Dom Quixote de La Mancha (http://www.psicoloucos. com/Resenhas-e-Resumos/dom-quixote-de-la-mancha-miguelde-cervantes.html). viii

Paulo. Ação cultural para a liberdade. 6ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982, p. 70. ix FREIRE,

Pós-graduação em Soluções Sistêmicas - Constelações Familiares e Empresariais Conteúdos:

O processo de intervenção das Constelações Sistêmicas: familiar, empresarial e de saúde, baseia-se nas Leis dos Relacionamentos Humanos, um trabalho inovador que objetiva harmonizar as conexões relacionais emaranhadas dos grupos, promovendo liberação.

Coordenação: Psic. Msc. Marusa Helenna Gonçalves - CRP 08/0353

Psic. Msc. Vera Lucia Boeing - CRP 08/1099

Carga Horária: 445h - 150h de prática Periodicidade: Bimestral - 25h, 17 encontros: Sexta-feira, Sábado e Domingo. Turmas contínuas

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES www.constelacoessistemicas.psc.br

1. Ciências Contemporâneas 2. Sistemas, Histórico e Filosofia da Hellinger Sciencia 3. Princípios das Ordens do Amor, Consciências e Movimento Interrompido 4. Estruturas Comunicacionais 5. Multigeracionalidade Sistêmica - Casais Constelações com figuras, bonecos e âncoras 6. Constelações Empresariais, diagnóstico e projetos 7. Constelações de Saúde - a luz da Nova Medicina Germânica 8. Supervisões e Acompanhamento nas Constelações 9. Práticas - Observação, experimentação e facilitação na prática das Constelações Sistêmicas 10. Trabalho de Conclusão de Curso


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