Revista Cristo Rei - Outubro 2024

Page 1


Francielly
Empresária e associada do Sicredi

O ardor missionário

Com caridade, a missão católica é uma das manifestações práticas mais profundas que os batizados podem realizar por meio da sua fé. Partilhar a Boa Nova deve ser o desejo do cristão. Desde os primeiros tempos da Igreja, a evangelização tem sido uma tarefa essencial, transmitida de geração em geração. O Decreto Ad Gentes, documento do Concílio Vaticano II que trata da Atividade Missionária da Igreja, reconhece a missão como um dever de todo cristão, em qualquer lugar e tempo.

A missionariedade é um convite não apenas para padres, mas também para os leigos que têm desempenhado um papel cada vez mais relevante na ação missionária. A vocação de cada batizado inclui o chamado a anunciar o Evangelho. O missionário promove a justiça e a caridade nas mais diversas realidades. E, de fato, as possibilidades de missão são muitas e diversificadas, desde a comunidade local até além-fronteiras.

vida é partilhada. No bairro, certamente, há um vasto campo de ação para os leigos em missão.

Outro campo promissor são as missões em outros estados brasileiros. Projetos missionários de curto ou longo prazo, organizados pela Igreja, permitem que leigos se desloquem para regiões onde há maior carência de evangelização e suporte social.

Mas há também as missões em outros países, que constituem um desdobramento importante da missão católica no planeta. O coração ardente na missão impulsiona, sim, mas também é necessário ter os pés no chão para fazer a missão acontecer de forma responsável e madura. Ser testemunho vivo da fraternidade cristã representa levar esperança a regiões, muitas vezes, marcadas pela guerra, fome e exclusão social. Portanto, exige preparo e espiritualidade.

Na Diocese de Toledo, temos várias iniciativas que contribuem para o despertar da atividade missionária. Muitas são realizadas nas paróquias pelos próprios leigos, as crianças e adolescentes são incentivados e, assim, um atrai o outro para uma prática de amor ao próximo para que a mensagem de Cristo transforme os ambientes. No âmbito da comunidade, a missão pode começar nas atividades cotidianas de acolhimento, escuta e solidariedade com os vizinhos, aqueles com quem a

Esta edição é muito especial ao aproveitar o Mês Missionário para contar a história de missão de duas leigas da Diocese de Toledo que partilham suas experiências vividas na Angola (África). No retorno, a bagagem veio cheia de experiências emocionantes que você conhece aqui e também na Voz da Diocese de Toledo. Leia e reflita. Quem sabe um dia seja possível ouvir mais forte o chamado a sair de si mesmo e ir ao encontro do outro. Cada ação missionária, por menor que pareça, é uma expressão do Reino de Deus. Boa leitura!

O editor

A Missão da Igreja: anunciar o Evangelho e servir ao próximo

Começa a preparação do Cronograma Diocesano 2025 da Ação Evangelizadora

Apostolado da Oração em sintonia com o Ano Jubilar da Esperança

Cerimônia marca formatura no Projeto Educar PRF em Guaíra

A saúde começa pela boca

Tecnologias digitais aumentam a eficiência do manejo integrado de pragas

Ano XXVIII - nº 307 - Outubro de 2024
Revista mensal da Diocese de Toledo

Sínodo: ouvir o que o Espírito diz à Igreja hoje

No dia 10 de outubro de 2021, o Papa Francisco convocou a Igreja de Deus a iniciar um caminho de Sínodo. O caminho, intitulado “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”, foi concebido em três fases, distribuídas entre outubro de 2021 e outubro de 2024: a primeira foi diocesana, a segunda continental e a terceira universal. Esta metodologia queria envolver todo o povo de Deus neste processo sinodal, cujas chaves são a participação, a escuta e o discernimento.

O desafio era responder à questão: “Como é aquele ‘caminhar juntos’ que permite à Igreja anunciar o Evangelho, em conformidade com a missão que lhe foi confiada; e que passos o Espírito nos convida a dar para crescer como Igreja sinodal?”. O fruto das consultas foi recolhido no documento para a etapa continental, devolvido às Igrejas locais em todo o mundo para discutir novamente e depois se reunir e dialogar nas sete assembleias continentais. Entretanto, também foi realizado um Sínodo digital com as mesmas etapas e o mesmo método em que participaram muitos missionários digitais e influenciadores católicos.

Como ser Igreja sinodal missionária? Esta é a pergunta que guia o texto-base Instrumentum laboris com o resultado das etapas anteriores. O documento orientará os trabalhos da segunda sessão da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos que ocorrerá de 2 a 27 de outubro deste ano, em Roma. Desde 2021, o processo sinodal foi iniciado e propõe à Igreja a reflexão de propostas para uma Igreja mais participativa e próxima do povo.

O texto-base foi divido em cinco seções compostas por: introdução, fundamentos e três partes centrais. Entre as sugestões e propostas de reflexão estão: a valorização da mulher; as relações com Deus, entre irmãos e entre as Igrejas; os percursos formativos e discernimento comunitário; e a necessidade de transparência e prestação de contas. No final, o documento traz um convite para prosseguir o caminho como “peregrinos da esperança”, na perspectiva do Jubileu de 2025.

Para o Papa Francisco, a sinodalidade é “dimensão constitutiva da Igreja” e por ela se tem o “quadro interpretativo mais apropriado para compreender o próprio ministério hierárquico”. Não se trata, pois, de mero procedimento técnico, mas faz parte do ser mesmo da Igreja, ou seja, “a sinodalidade não designa um simples procedimento operativo, mas a forma peculiar na qual a Igreja vive e opera”.

Recordamos as primeiras palavras do pontificado do Papa Francisco, pronunciadas na sacada de São Pedro, na noite de 13 de março de 2013, imediatamente após a eleição: “E agora, comecemos este caminho, bispo e povo. Este caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside todas as Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós”. O Papa usou a palavra “caminho” três vezes. “Caminho” faz parte da raiz da palavra grega synodos que, composta pela preposição syn e pelo substantivo hodos, indica o caminho que os membros do povo de Deus percorrem juntos. O “caminho sinodal” significa discernimento e busca da vontade de Deus, não só em nível pessoal, mas como comunidade cristã, em coerência com a sugestão de São João Crisóstomo: “A Igreja é um nome que significa sínodo”.

Sublinhamos o duplo objetivo da sinodalidade: por um lado, na linha missionária traçada pela Evangelii gaudium, “o objetivo destes processos participativos não será principalmente a organização eclesial, mas sim o sonho missionário de chegar a todos”; por outro, na linha da diaconia social relançada nas encíclicas Laudato si’ e Fratelli tutti, a sinodalidade aspira a construir um povo, uma comunidade fraterna e missionária ao serviço do bem comum da sociedade e do cuidado da casa comum.

D. João Carlos Seneme, CSS Bispo da Diocese de Toledo

AMISSÃO DAIGREJA:ANUNCIAR O EVANGELHOESERVIRAOPRÓXIMO

A atividade missionária da Igreja Católica faz parte da sua essência, pois reflete o mandato de Cristo para que seus discípulos levem a Boa Nova a todos os cantos do mundo. Mas quem deve levar a Boa Nova na atualidade? Particularmente, vale lembrar que os discípulos de hoje estão nas comunidades de fé, em cada uma das 32 Paróquias da Diocese de Toledo. Todos são destinatários da mensagem missionária, assim como são protagonistas desta história. No centro desse esforço, sem dúvida, está um processo de conversão pessoal para compreender que o amor ao próximo é exigente. Ele passa pelo carregar da Cruz ao perceber as mazelas da vida humana nos diversos lugares, mas também nas periferias existenciais onde se observam pessoas em situação de sofrimento. Esse é o campo que depende da mensagem salvífica para transformar realidades locais, assim como transcende fronteiras geográficas e culturais.

uma etapa posterior à formação cristã, mas sim como uma prática contínua, desenvolvida de acordo com a vocação individual e o estágio de maturidade espiritual e humana em que a pessoa se encontra. Desse modo, todos os cristãos são chamados a ser missionários, independentemente de sua função na Igreja. Basta ser batizado!

Um dos textos orientadores mais recentes da Igreja sobre o assunto é o Documento de Aparecida, que reforça a importância dessa missão. Ele destaca que a experiência missionária nasce do amor de Deus presente no discípulo de Cristo. À medida que os fiéis conhecem e amam o Senhor, sentem a necessidade de compartilhar essa alegria com o mundo, tornando-se portadores da mensagem do Ressuscitado. Nesse processo, o amor e o serviço ao próximo tornam-se elementos centrais na construção do Reino de Deus.

A missão, portanto, é inseparável do discipulado. O Documento de Aparecida ressalta que o discipulado não deve ser visto como

te enraizada no amor de Cristo, que cria comunhão entre os fiéis e os transforma em discípulos. Esse discipulado é um processo de amadurecimento constante, fundamentado no conhecimento, amor e seguimento de Jesus Cristo, o Mestre. A Igreja, em sua essência, é descrita como “casa e escola da comunhão” (cf. Carta Apostólica Novo Millenio Ineunte, 2001), um espaço espiritual onde os fiéis são preparados para sua missão no mundo.

Os apóstolos Pedro e Paulo são dois grandes modelos de comunhão e missão na história da Igreja. O Documento de Aparecida cita Pedro como aquele a quem Jesus confiou a missão de fortalecer a fé de seus irmãos, promovendo a comunhão. Paulo, por sua vez, é descrito como o “evangelizador incansável”, que demonstrou coragem e audácia ao levar a mensagem de salvação a diferentes realidades culturais.

COMUNHÃO E DISCIPULADO: A BASE DA MISSÃO

A missão da Igreja é profundamen-

A MISSÃO NO COTIDIANO: A IGREJA NO MUNDO

A missão da Igreja começa no local onde as pessoas vivem suas vidas diárias. As realidades sociais e culturais em que os cristãos estão inseridos são o primeiro campo de ação para o anúncio do Evangelho. Nesse sentido, a casa de cada cristão batizado é o ponto de partida para a missão. A partir daí, o chamado missionário se expande para a vizinhança, o local de trabalho, e até para outras regiões, tanto no Brasil quanto no exterior. É um pouco da história de duas leigas da Diocese de Toledo, que sentiram esse ardor missionário e partiram para a Angola, na África, e que você acompanha nesta edição.

Maria Fedel: missionária da Diocese de Toledo
Marinês: “A fé dos angolanos é muito autêntica”

O DESEJO E OS LUGARES DA MISSÃO

A multiplicidade de formas e lugares para a missão reflete a diversidade de realidades e necessidades. Além das missões realizadas em comunidades locais, a Igreja Católica também se empenha em enviar missionários para áreas mais distantes, onde a presença da Igreja pode ser um sinal de esperança e transformação social.

Marinês Bettega e Maria Fedel, duas leigas da Paróquia São Cristóvão, da cidade de Toledo, partilham nesta edição algumas de suas experiências. Ambas têm atuação laical marcante na comunidade de fé onde participam. Catequese, Pastoral da Juventude, Liturgia, são os serviços próprios para os quais já receberam formação e dedicaram-se na atuação. São anos acumulados de experiência e prática da fé na comunidade local e diocesana que reuniram o preparo para as duas vivenciarem uma experiência de missão ad gentes, ou seja, uma missão para todos os povos.

O DESEJO DA MISSÃO

Tudo começou com um convite. A Maria Fedel estava prestes a se aposentar. Ela considerou a boa saúde física e, por isso, entendeu que deveria expressar sua gratidão a Deus. Mas, ponderou ainda na sua reflexão: “Teria

que ser algo que custasse um pouco mais de esforço”, afirma a catequista. “Aí, então, lembrei de um convite que a Ir. Rosenette Vieira, das Pequenas Irmãs da Sagrada Família, fez a mim e mais duas catequistas para um mês de missão em Angola (África)”, diz. Imediatamente, Maria conversou com seu filho Tiago, que é irmão marista, e lhe deu muito apoio. “Mas sozinha eu não iria, porque sou medrosa (risos). E aí, perto de julho do ano passado, falei com a Iara e a Dirce, mas ambas estavam com situações de saúde e naquele momento não poderiam. E aí, voltei a conversar com meu filho que orientou já providenciar

AS ORAÇÕES PELA MISSÃO

Em toda essa história de preparação, outro elemento foi fundamental: a oração. Na expectativa da atividade missionária, ambas receberam apoio da comunidade e dos padres. Era transição de pároco na Paróquia das missionárias – Pe. Luiz Carlos Franzener era designado para a Paróquia São Pedro e São Paulo, e Pe. Marcos Denck da Silva (pároco) e Pe. André Boffo Mendes (vigário paroquial) chegavam na Paróquia São Cristóvão. A Pastoral da Juventude rezou com as duas, para uma missão abençoada por Deus, assim como as lideranças do Conselho

a documentação para deixar pronta”, conta. Entre idas e vindas, refletindo sobre a possibilidade de encontrar alguém para encarar o desafio, Maria estava à porta da Igreja São Cristóvão, na acolhida aos fiéis da missa do sábado, e viu a amiga Marinês Bettega. “Tive a impressão de uma voz, dentro de mim, falando: ‘A Mari, a Mari’ (risos). Ela passou e deve ter achado estranho porque fiquei olhando para ela, mas tive vergonha de falar sobre o assunto. Passou isso outro dia, encontrei a irmã da Mari na escola e enviei uma mensagem falando a respeito. Marcamos um encontro e ela aceitou”, lembra. “Para mim, também foi algo novo. Nunca tinha pensado na possibilidade de sair do Brasil para trabalhar em missão. Mas quando ela convidou, ardeu o coração”, conta a amiga Marinês. E assim, elas começaram a planejar a viagem missionária e a certeza dessa disposição de solidificou. Maria e Marinês enfrentaram muita dificuldade para conseguir o visto, desde a burocracia em São Paulo, até o sistema fora do ar e outras dificuldades de informações. Com 30 dias, a Marinês conseguiu o visto. Já Maria recebeu o documento somente 115 dias depois, mesmo tendo encaminhado na mesma hora.

de Pastoral Paroquial (CPP), oração dos catequistas e houve ainda o rito de envio

em celebração eucarística com a presença dos fiéis na Igreja Matriz. “A comunidade foi abraçando nosso sonho missionário e rezou conosco. O amor com que a comunidade, pastorais e movimentos demonstravam para nós, rezando um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, foi muito bonito”, comenta Marinês Bettega, há oito anos catequista de Adultos e por muito mais tempo envolvida na Pastoral da Juventude. Além de tudo isso, a Diocese de Toledo, por meio do Fundo Missionário, também colaborou na realização desta missão além-fronteiras das leigas.

Acolhida em Lucala, para participar da missa em ação de graças pelos votos da Ir. Sudia
Laura Pombas e da Ir. Anwaurite Mumbay
Bênção de envio das missionárias em maio deste ano

AS EXPERIÊNCIAS EM ANGOLA

Superados os desafios, a viagem se concretizou. Assim, no dia 29 de maio, as duas chegaram a Luanda, capital de Angola, para um período de três meses junto à missão das Pequenas Irmãs da Sagrada Família em Luanda, até 29 de agosto. As missionárias diocesanas ficaram na Casa das Irmãs, próxima da Igreja e da escola que elas cuidam. Era a Capela Nossa Senhora da Paz. Ir. Silvane, diretora da escola e superior da Casa, recebeu as missionárias de Toledo.

Marinês conta que ficaram instaladas no Bairro Golf II, na periferia de Luanda, com muita pobreza na região. “As crianças que frequentam a escola recebem um lanche. Muitas delas repartem esse lanche, colocam na bolsa, e levam para casa para os irmãos. As pessoas passam necessidade. As irmãs estão lá para esse trabalho de apoio. Os grupos pastorais e movimentos são mais de 40. Todos auxiliam como podem e também entre eles há pessoas com necessidades. Nós começávamos a conversar com alguém e percebíamos que essa pessoa

ainda não tinha ‘matabichado’, ou seja, tomado café da manhã. Você chega num ambiente em que a pessoa reza, manifesta sua fé, e depois descobre

que ela está com fome. Isso nos chocou para nos colocar com os pés no chão e entender que fomos conhecer uma realidade diferente da nossa e participar do processo de formação dessas pessoas”, revela Marinês Bettega, que também conheceu o trabalho da Cáritas em Angola, país que, por sinal, está a apenas 22 anos sem guerra civil e, portanto, vive no seu dia a dia as consequências da guerra, como muitos órfãos e mães sozinhas com filhos.

Maria Fedel conta que na escola, elas trabalharam na conclusão das aulas das crianças da educação infantil ao 9º ano com o ensino religioso, com a catequese com adolescentes. “Eu me senti tão despojada do meu eu, Maria catequista e professora, para viver algo de Deus. Assessoramos um curso para noivos, com 46 casais, com uma linguagem muito simples baseada no Catecismo da Igreja Católica, e ainda outras formações para 12 grupos de corais, cada um com 25 a 30 pessoas. Missão é muito estudo e preparação do missionário. Tudo é dedicação. Afinal, é muito diferente da nossa realidade. Na cultura deles existe o casamento, assim como no civil. Mas na medida em que são evangelizados, eles pedem e se preparam para o Sacramento do Matrimônio”, observa.

Maria ainda fala de outra realidade de Angola. As missas, por exemplo, geralmente têm duas horas e meia de duração. Mas porque leva esse tempo? “Lá são várias etnias e o bispo pediu para não deixar a língua materna morrer. Então, eles fazem a procissão e o canto de entrada é em Língua Portuguesa e nas demais, como Kimbundo, Kikongo, Umbundo e outras. É muito lindo. O mesmo acontece no ofertório. Tem aqueles que ofertam dinheiro, mas em seguida chegam as mulheres com cestos de batatas, mandioca. Elas entram dançando e vão ofertando. Eles

Maria Fedel no complexo escolar de Luanda
Marinês com as crianças da escola em Luanda

expressam muito a fé nos cantos, nas palmas, nas danças”, descreve Maria. Na catequese de preparação para o Batismo, os grupos são formados por pessoas de diferentes idades. “Encontramos um homem de 93 anos que foi batizado, e nós contribuímos com a sua catequização. Isso mostra que muitos estão aceitando ser cristãos ainda hoje, depois de uma caminhada catequética. As crianças são batizadas já com mais idade. Lá, a Catequese também é um processo mais longo do que aqui”, observa. O espaço da catequese, por sinal, tem suas diferenças com Toledo e outros espaços conhecidos na Diocese. Aqui, os encontros de catequese são em salas e na Angola à sombra das árvores. “Quando lotam as salas, várias turmas ficam embaixo das árvores,

cada uma com suas catequistas e, em volta da Igreja, sempre tem alguém rezando ou planejando atividades”, acrescenta.

Maria e Marinês permaneceram em Luanda por um mês, estiveram em Tchindjenje e ainda na região de Lucala, a cerca de 130 quilômetros da capital, onde participaram de atividades nas aldeias e lá encontraram Pe. Raimundo, um maranhense que vive há 14 anos em Angola, sendo quatro anos em Lucala. Nestas aldeias, uma irmã religiosa leva medicamentos para as famílias, devido as distâncias, e as missionárias acompanharam um pouco deste serviço. “Em algumas aldeias, as pessoas não têm nada. Nas capelas, elas se sentam nos tijolos. As poucas cadeiras que havia, ofereciam para nós. Até me sentia mal,

porque faltava para muita gente. É uma realidade muto diferente da nossa em todos os sentidos que pensar. Mas recebemos uma lição muito grande de vida porque aquelas pessoas têm muita fé”, salienta Maria. “A fé deles é muito autêntica: eles estão abertos ao processo de aprendizagem e de viver a fé. É comum quando vão para os grupos que fazem parte, comentarem a Palavra que ouviram na Missa. É um povo que entendeu a proposta de Jesus Cristo”, completa Marinês.

O que mais chamou a atenção da missionária foi a capacidade de acolhimento daquelas pessoas. “Se eu saí com o coração aberto para a missão, disposta ao aprendizado, cheguei lá e recebi o dobro do que pensava”, conclui.

AÇÕESMISSIONÁRIASDADIOCESE

A história das missionárias da Diocese de Toledo nesta experiência em Angola mostra que é possível, sim, fazer missão. Entretanto, além da disposição, é preciso preparação. Ainda assim, é um estímulo para que outros fiéis conheçam as possibilidades de missão que existem, quem sabe aí mesmo na própria comunidade. Por sua vez, a Diocese de Toledo lembra que reserva 1% do Dízimo total das paróquias para a ação missionária, ou seja, recursos que compõem o Fundo Missionário e que, conforme o projeto, é possível que sejam acessados. O Conselho Missionário Diocesano é um dos meios para sistematizar essas atividades. Vale lembrar que a Diocese de Toledo

é Igreja-irmã da Diocese de Brejo, no Maranhão, onde também há campo de missão e já houve intercâmbio de realidades.

E como não lembrar da Infância e Adolescência Missionária (IAM)? Adultos são os animadores destas atividades com as crianças que começam a dar seus passos na compreensão do que é a missão, de forma lúdica, descontraída, com oração e participação. A IAM está presente em várias paróquias e promove anualmente o Show Missionário, para integrá-los cada vez mais na sua fé.

OUTUBRO: MÊS DAS MISSÕES

Em outubro, a Igreja celebra o Mês

Missionário, um período dedicado à reflexão e ação em torno da atividade evangelizadora. Este ano, o Papa Francisco emitiu a mensagem “Ide e convidai a todos para o banquete” (cf. Mt 22,9), que marca o 98º Dia Mundial das Missões, celebrado em 20 de outubro. A mensagem do Pontífice destaca a importância de uma Igreja que seja toda ela missionária e sinodal. O Papa enfatiza que “a missão para todos requer o empenho de todos”. Por isso, o Mês Missionário é uma oportunidade para renovar o compromisso de anunciar o Evangelho e construir uma sociedade mais justa e solidária, seja no bairro, na cidade ou em terras distantes.

Essa é uma capela numa aldeia em Lucala onde os fiéis se reúnem para a celebração Momento da Pastoral Vocacional em Angola

Começa a preparação do Cronograma Diocesano 2025 da Ação Evangelizadora

Assessores e coordenadores diocesanos das pastorais, movimentos eclesiais, casas de formação e organismos já estão em ritmo de preparação do Cronograma Diocesano 2025. A publicação reúne todas as atividades que serão executadas ao longo do ano que vem na Diocese de Toledo em vista da evangelização. O Cronograma coloca em calendário as reuniões, encontros, formações, retiros, entre outras atividades da missão da Igreja.

Um dos eventos com data já confirmada para o ano que vem é a Assembleia Diocesana. Ela será destinada a eleição do novo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora (2025-2029) e será em 31 de agosto. É a única data fixa no calendário do ano que vem para a qual

as pastorais e movimentos precisam adequar suas programações visando evitar conflito de agenda.

Para auxiliar na elaboração do Cronograma, a Secretaria de Pastoral enviou documento com orientações, dentre elas, que assessores e coordenadores confirmem antecipadamente a disponibilidade dos locais dos encontros; identifiquem se a programação é decanal ou diocesana e prevejam as atividades realmente possíveis de serem realizadas, a fim de evitar cancelamentos no transcurso do período. Além disso, é necessário ficar atento quanto a disponibilidade do Centro de Formação Instituto João Paulo II para possíveis agendamentos. Os responsáveis devem preencher e encaminhar por e-mail (pas-

PARA QUEM COM VISÃO DE CULTIVA FUTURO

toraltoledocoordenacao@gmail.com) o Cronograma de Atividades 2025.

O formulário para o levantamento das atividades diocesanas e decanais é um dos documentos que compõe o Cronograma Diocesano. Outro formulário extremamente importante a ser encaminhado à Secretaria Pastoral é aquele que identifica e atualiza as coordenações diocesanas e decanais. Este procedimento é igual ao do ano passado e deve ser cuidadosamente elaborado para confirmar dados atuais e ou atualizá-los. Se não houver nenhuma alteração/correção a ser feita, mesmo assim a Secretaria de Pastoral deve ser informada.

O prazo para envio de ambos os formulários, impreterivelmente, encerra

no dia 25 deste mês de outubro.

O Cronograma apresenta a organização dos trabalhos da Diocese de Toledo a serem realizados no período. Por isso, ele é aberto com a síntese do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, que deixa claro os valores orientativos às iniciativas das pastorais e movimentos, inclusive no campo formativo. No mesmo documento estarão programadas as datas das Crismas nas comunidades de fé.

O Cronograma contém, igualmente, as informações de todas as casas de formação da Diocese e das comunidades religiosas, tanto masculinas quanto femininas, instituições de apoio à vida e seus responsáveis.

Devoção pessoal e comunitária

Cinco paróquias da Diocese de Toledo estão em clima de festa da Padroeira Nossa Senhora Aparecida. Uma das devoções mais populares no mundo, reúne milhares de pessoas na região para este período celebrativo e de carinho pela Mãe Aparecida. Cada qual com atividades específicas, mas todas, em comum, encontram neste momento propício para a manifestação da devoção que faz pensar a ligação entre os devotos e Nossa Senhora.

Quantas mulheres, leitoras da Revista Cristo Rei, carregam consigo o primeiro ou o segundo nome “Aparecida” como referência ao “título brasileiro” da Mãe de Jesus? Talvez não seja você que está lendo, mas alguém na família: avó, mãe ou tia? Ou quantos “Aparecidos” receberam este nome por força da devoção de seus pais que confiaram em Nossa Senhora em algum momento da vida? A relação entre os devotos e a Mãe de Jesus sob seu título brasileiro de Nossa Senhora da Conceição Aparecida vai muito além do que se possa imaginar, mas certamente alcança a gratidão pelos pedidos levados ao seu Filho Jesus.

A dimensão da devoção mariana é muito forte e ganha expressão na comunidade de fé. “A devoção mariana, para nós católicos, é uma forma muito simples de demonstrar nosso amor e nossa devoção à Mãe de Jesus, Maria de Nazaré. Ela que é conhecida sob diversos títulos, mas é a mesma Maria”, comenta Pe. Roberto Lopes de Souza, pároco da mais nova Paróquia dedicada a Nossa Senhora Aparecida na Diocese de Toledo, que está localizada na cidade de Toledo.

Ele informa que a preparação para festa paroquial do dia 12 de outubro, é antecedida pela novena no período de 3 a 11 de outubro, sempre às 19h, na Matriz, com a oração do Terço, seguida da Celebração Eucarística. “No dia festa, também teremos o Terço, mas às 9h na Comunidade Imaculada Conceição, no Jardim Filadélfia. Desta comunidade, sairemos em procissão até a Igreja Matriz, onde às 10h teremos a missa solene presidida pelo nosso bispo diocesano, D. João Carlos Seneme”, salienta. E após a celebração, o almoço de confraternização e demais festejos populares.

As crianças e Nossa Senhora

Já em Ouro Verde do Oeste, a devoção vem de berço, ou propriamente do colo das mães e pais que carregam seus filhos nos braços e os levam para o Batismo. Conforme relata o pároco, Pe. Juarez Bastiani, a devoção a Nossa Senhora Aparecida é muito forte entre o povo ouroverdense. “Exatamente porque ela é Mãe e a Mãe está sempre muito preocupada com todas as necessidades de seus filhos. As pessoas estão preocupadas com o bem da família e assim buscam o apoio de Nossa Senhora. Aqui nós vemos a tradição de consagrar a Nossa Senhora Aparecida as crianças que são apresentadas para o Batismo”, informa.

Pe. Juarez observa que Nossa Senhora, como Mãe, tem perspicácia de perceber além das aparências as necessidades de seus filhos. “Sabemos que o primeiro milagre de Jesus aconteceu pela intercessão de sua Mãe. Foi Maria que percebeu nas Bodas de Caná que estava acabando o vinho e que seria humilhação para os noivos. Por isso, ela chama a atenção de Jesus para tomar providências, mas Ele diz que sua hora ainda não chegou. Porém, a Mãe não se calou – veja a sua autoridade – e chama quem estava servindo a festa e diz ‘Fazei tudo o que Ele vos disser’. E qual é o papel do bom filho? Obedecer a mãe. E o milagre acontece”, comenta.

A Festa em Ouro Verde do Oeste já está em andamento com a peregrinação da imagem da Padroeira nas capelas da área rural, em motivação aos devotos para a Festa no dia 12 de outubro. No dia da Padroeira, a programação começará à tarde, com a cavalgada que trará a imagem até a Igreja Matriz. A previsão de chegada é por volta de 18h30, momento em que se dará o rito de coroação de Nossa Senhora. Em seguida, os devotos participam da Missa Solene e a Quermesse da Padroeira.

pela Mãe Aparecida

Guaíra

Em Guaíra, as festividades da Padroeira acontecem em sintonia com o devocionário do Santuário Nacional Nossa Senhora Aparecida. Um roteiro próprio para a novena está nas mãos dos devotos guairenses para contemplar algumas reflexões acerca de Nossa Senhora. As reflexões estão em sintonia com o Ano Jubilar 2025, e elas propõem aos devotos rezarem enquanto peregrinos da esperança e ao pedido para que sejam conduzidos até a Porta Santa, que é Jesus. Os pedidos seguem rezando para que Maria Aparecida nos faça fiéis à fé em Jesus Cristo; peregrinos da reconciliação e do perdão; e portadores da justiça e da paz. Mas também outras reflexões importantes são propostas, como por exemplo, o reconhecimento de que são peregrinos cuidadores da natureza! “Somos Peregrinos da Esperança, em luta pela vida humana e pela vida da natureza. Nossa Casa Comum foi feita pelo Senhor, é obra de suas mãos, e o Espírito, que é vida em abundância, fecundou cada criatura nascida das mãos e do coração do Criador”, salienta o material distribuído na comunidade. A proposta é que os devotos percebam que na caridade está a esperança. E por fim, rezam para que Nossa Senhora abençoe as famílias, a fim de que sejam generosas e estendam as mãos e coração aos irmãos necessitados em suas periferias existenciais. Além da Novena, Guaíra terá procissão no dia 11, às 19h, saindo da Igreja Nossa Senhora dos Navegantes até a Igreja Nossa Senhora Aparecida, com festividades no Salão Frei Angélico. E no dia 12, a celebração solene às 9h, seguida de almoço festivo.

Terra Roxa

As festividades da Padroeira Nossa Senhora Aparecida em Terra Roxa são inspiradas pelo lema “Com Maria, escolhidos e enviados em missão”. É o que informa o pároco, Pe. Erno Aloisio Schlindwein. Esse lema motiva a preparação litúrgica e festiva nestas comemorações. No período motivacional, iniciado ainda em setembro, a imagem da Padroeira visitou as 14 capelas do interior, sempre centradas na Celebração Eucarística para reunir os fiéis. E agora, neste mês de outubro, a imagem visita as capelas e setores da cidade, o que acontece até o dia 9 quando terá início o Tríduo. A consagração das crianças à Mãe Padroeira será no dia 12, durante a celebração das 9h, com a coroação como Padroeira da comunidade paroquial e do município de Terra Roxa. Nos dias do Tríduo, acontecerão quermesses, almoço festivo, leilões e ação entre amigos da comunidade de fé.

Mercedes

Em Mercedes, a devoção a Nossa Senhora reúne os fiéis que participam da peregrinação da imagem da Padroeira pelas nove capelas, começando no dia 4 de outubro com o “Terço Solidário”, ocasião em que haverá coleta de alimentos para doação a entidades. A Capela recebe a imagem com missa, seguida de devocional e agradecimentos a Nossa Senhora. Já no dia 13 de outubro (domingo), a tradicional recepção da imagem peregrina será às 9h30, na rotatória de saída para Três Irmãs. A partir deste local, os devotos seguirão em procissão até a Igreja Matriz onde haverá missa às 10h, seguida de almoço de confraternização e festejos populares na parte da tarde.

Pe. Vagner é o novo secretário nacional da IAM

Durante o 1º Congresso Nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM) ocorrido entre os dias 27 e 29 de setembro em Aparecida (SP), a direção nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) anunciou para os mais de 800 participantes do evento e para toda a igreja do Brasil que Pe. Vagner Aparecido Alves, atual pároco da Paróquia São Roque, de Nova Aurora, a partir de fevereiro de 2025, será o novo secretário nacional da IAM.

Ordenado presbítero no ano de 2015 na Paróquia Sagrada Família (Toledo), Pe. Vagner sempre esteve com seus pés na caminhada missionária. Foi criança da IAM do primeiro grupo da obra na Diocese nos anos 1998, se tornando posteriormente assessor e coordenador paroquial. Enquanto seminarista, fez experiências missionárias ad gentes em Santarém (PA) e, como padre, participou da comitiva do regional na inauguração da Missão São Paulo VI em Guiné Bissau (África). Também foi assessor do Conselho Missionário Diocesano (Comidi), coordenador do Conselho Missionário da Província Eclesiástica de Cascavel (Comipro), coordenador estadual da Infância e Adolescência Missionária no Paraná, e atualmente é assessor eclesiástico da IAM na Diocese de Toledo e no Regional Sul 2 da CNBB.

Ele substituirá Ir. Antonia Vania, IFSFM, atual secretária nacional, que encerra os seus trabalhos à frente da Obra e se prepara para viver a sua vocação em missão no continente africano. Seu secretariado durará tempo mínimo de quatro anos, período em que residirá na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias em Brasília (DF).

ATRIBUIÇÕES

Dentre suas atribuições para os anos vindouros, Pe. Vagner acompanhará o desenvolvimento da Pontifícia Obra da Santa Infância em todos os estados do

país e será o principal animador das crianças e adolescentes que buscam viver a sua missionariedade como protagonistas na Evangelização, tornando Jesus Cristo conhecido e amado e vivendo o carisma da oração, sacrifício e solidariedade.

Também deverá construir um plano trienal de ação missionária a ser desenvolvido com a Obra, a elaboração de materiais de formação missionária, relatórios anuais das atividades da IAM para o secretariado geral em Roma, organização de assembleias regionais e nacionais, participação no Conselho Nacional das Pontifícias Obras Missionárias, dentre outras funções estabelecidas pelo estatuto das POM do Brasil.

OLHAR DE ESPERANÇA

Sobre a suas expectativas neste serviço à Igreja, Pe. Vagner acredita que os próximos quatro anos, acompanhando a IAM em todo o Brasil, será um tempo forte de amadurecimento vocacional e de experiência de missão. “Poder conhecer diferentes realidades, sem dúvida, contribuirá com a compreensão de ser Igreja, assim como propiciará a vivência de uma espiritualidade mais profunda, que brota justamente do encontro com o outro”, destaca. Com o lema de ordenação sacerdotal retirado do livro do profeta Isaías - “Eis-me aqui, envia-me”, inspiração esta missionária -, Pe. Vagner dá seu sim ao chamado do Senhor e é enviado a ser luz, ânimo, alegria e esperança no caminho de tantas crianças e adolescentes, para que possam se desenvolver guiados pelo Espírito Santo no compromisso de testemunhar o amor a partir de suas próprias vidas.

A igreja diocesana de Toledo rende graças a Deus pelo trabalho desenvolvido por Pe. Vagner nos seus nove anos de sacerdócio e eleva preces ao Bom Pai para que seu ministério continue sendo frutuoso, agora frente da IAM do Brasil.

Pe. Vagner faz o gesto tradicional de saudação da IAM
Pe. Vagner junto ao Papa Francisco na peregrinação das Pontifícias Obras Missionárias (2022)

“Casa Comum” é reflexão central da Festa do Menino Deus em Toledo

A Paróquia Menino Deus, de Toledo, escolheu o dia 20 deste mês de outubro para a realização da grande festa do padroeiro. Após um período de peregrinação da imagem do Menino Deus a todas as comunidades que formam esta paróquia, os esforços se concentrarão na realização de uma bonita liturgia de Celebração Eucarística na Igreja Matriz, contando com a representação das comunidades e seus respectivos padroeiros.

Este ano, a espiritualidade da festa está envolta no tema “Menino Deus e a Casa Comum”, com o lema “Vejam como eles se amam”. O tema evoca a atenção dos fiéis para o urgente desafio de proteger a Casa Comum, que “inclui a preocupação de unir toda a família

humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral” (Encíclica Laudato Si’, Papa Francisco - 2015).

Por sua vez, o lema deste ano é uma expressão da força e do alcance do amor de Deus, em vista do testemunho da comunidade de fé, onde todos os seus membros se querem bem e promovem obras de caridade. Todos são chamados a viver essa experiência de fé pessoal e comunitária. É neste sentido que o Padroeiro reúne os fiéis para celebrar o testemunho cristão na prática, com gestos de caridade perante a quem mais precisa, seja de uma palavra amiga, um ânimo na fé, ou até mesmo de proventos materiais mais urgentes para a restauração da sua dignidade humana.

Imagem do Menino Deus visitou as comunidades da Paróquia, como esta ocorrida na Comunidade São José (Sol Nascente)

Rei e Rainha – Festa Menino Deus 2024

Nathalia Vitória Decker e Eduardo André Pachelli Baptiston

Comunidade Matriz

Menino Deus

Mariah Luiza Robes de Lima e Lorenzo Engelsing Andrade

Comunidade Santa Terezinha

Jardim Gisela

Hingridy Sophia Riendas Pigozzo e Miguel Felippi de Souza

Comunidade São Francisco

Boa Vista

Comunidade

Vista

Estefany Pinheiro dos Santos e Danilo Augusto Daga

Comunidade São Roque

São Roque do Lopeí

Mariana Siebert e Miguel Reichert Gomes

Comunidade Santo Antônio

Ouro Preto

Pedro Gerônimo Pereira e Heloísa Vitória Reuter Steinhoefel

Comunidade Nossa Senhora das Graças

Bom Princípio do Oeste

Clara Viana de Oliveira e Samuel Marschall

Comunidade São José

Sol Nascente

Maria Clara Fernandes da Rocha e Mykael Henrique da Silva Schimmelfennig

Comunidade São Pelegrino

Jardim Concórdia

Christofer Eduardo Mergen e Isis Gabriela Lawich Campezzatti

Comunidade Nossa Senhora de Fátima

Linha Dr. Ernesto

Davi Miguel da Silva Luiz e Sophia Caroline de Souza Morgenstern

Comunidade São Luiz Gonzaga São Luiz do Oeste

Programação

DIA 20/10

9h30 – Santa Missa

12h – Almoço festivo (kit churrasco carne bovina e suína)

14h – Desfile Rei e Rainha das comunidades

15h – Matinê

17h – Ação entre amigos da comunidade

Maria
João Vitor de Ramos Silva e Ana Lívia Carniel
São Mateus
Alegre
Fotos: Fábio Cembrani

Nova Aurora recebe Dia Naciona da Juventude e reflexão sobre a Cultura do Encontro

O Setor Juventude Diocesano tem a alegria de comunicar que estão em andamento os trabalhos preliminares para o Dia Nacional da Juventude (DNJ).

“Este é o maior evento para a juventude católica em nível diocesano e que tem por objetivos: impulsionar a dimensão missionária no jovem e fazê-lo perceber que, no hoje da história, Cristo também os chama para ser ‘Igreja em saída’. Não é sem motivo, portanto, que o evento seja realizado tradicionalmente em outubro, mês missionário”, explica o seminarista Matheus Orlando, coordenador diocesano do Setor Juventude.

Matheus acrescenta que o DNJ também tem por finalidade, deixar expresso, de forma clara, que os jovens possuem um lugar na Igreja, e que ela conta com cada um deles para dar prosseguimento ao anúncio do Evangelho, já que este anúncio é “notícia sempre nova”, ligado em essência à alegre novidade que a juventude oferece à Igreja.

“Mais uma vez, o DNJ quer celebrar a juventude católica, valorizar aqueles que já estão inseridos e exercem seu papel em nossas comunidades, por meio das várias pastorais, movimentos juvenis e grupos paroquias, bem como, por meio do nosso testemunho alegre, cativar e chamar, para perto, aqueles jovens que, assim como o jovem rico do Evangelho (cf. Mt 19,16-22), têm uma inquietação interior que os faz buscar a santidade, mas ainda não sabem qual caminho percorrer”, salienta o coordenador.

Nesse sentido, o DNJ se apresenta como a oportunidade perfeita de encontrar-se com outros jovens e estreitar laços de amizade com pessoas que almejam o mesmo objetivo: consagrar sua juventude a Cristo. Participando de um evento nestas proporções, os jovens também têm a oportunidade de desco-

Inscrições gratuitas. Faça já a sua!

brir seu carisma, ou seja, identificar qual pastoral ou movimento o ajuda a rezar melhor.

Matheus considera que o DNJ proporciona aos jovens a experiência do “Pentecostes” (cf. At 2,1-13), ou seja, inspirados pelo mesmo Espírito Santo, todos são chamados a proclamar as maravilhas de Deus na sua própria língua, a partir do seu carisma. Conforme ele, o Pentecostes ajuda a compreender a própria dinâmica do evento, porque a identidade de cada pastoral e movimento não se impõe como uma barreira, já que quando o Espírito fala, todos conseguem compreender, independentemente da língua que o proclame. É por isso que, neste ano, o tema do DNJ é “Juventudes na Cultura do Encontro”, e conta com o lema: “O diálogo nos aproxima e ajuda na construção de um mundo novo”, tendo como iluminação bíblica: “Onde quer que permaneça, permanecerei contigo” (Rt 1,16). “É necessário, portanto, quebrar a lógica da indiferença e do isolamento que nos impedem de ir ao encontro do outro, para percebermos que a mensagem de Cristo nos interpela e impele a, por meio da nossa criatividade, sermos construtores de pontes”, destaca.

NA AGENDA

O DNJ será no dia 20 de outubro, na Igreja São Roque, da cidade de Nova Aurora. O evento terá início às 8h, com a Celebração Eucarística, e o término está previsto às 17h.

Setor Juventude anima coordenadores de Grupos de Jovens para a evangelização

Com a finalidade de reanimar as lideranças juvenis das paróquias para que assumam seu protagonismo e sigam correspondendo, cada vez melhor, ao seu chamado, o Setor Juventude promoveu a 1ª Formação Diocesana para coordenadores de Grupos de Jovens. Realizada com assessoria de Pe. Kleber Pacheco, da Diocese de Ponta Grossa, o evento se baseou na reflexão do Documento 85 da CNBB – “Evangelização da Juventude: Desafios e perspectivas pastorais”.

Contemplando a motivação do encontro, Pe. Kleber, que é assessor da Pastoral Juvenil do Regional Sul 2 (Igreja no Paraná), salientou que o Documento 85 convida a Igreja (comunidade) acolher o jovem como lugar teológico e, portanto, convida a escutar a voz de Deus, que fala por meio deles (nº 81).

“O Setor Juventude Diocesano já atua em nossa Diocese há um certo tempo, e tem intensificado esta ação nos últi-

Identificação do

Participantes da 1ª Formação Diocesana para Coordenadores de Grupos de Jovens

Setor Juventude

A 1ª Formação Diocesana para Coordenadores de Grupos de Jovens, organizada pelo Setor Juventude, foi também ocasião para apresentação da sua nova logomarca. Matheus explica que, ao centro, o que chama atenção é a cruz partida verticalmente ao meio, símbolo característico do Setor Juventude, que representa a missão como cristãos: Cristo divide sua cruz conosco da mesma forma que dividiu com o Cirineu (cf. Mt 27,32). A cruz, assim como uma escada rumo ao céu, é composta por degraus, que indicam o caminho de crescimento espiritual que o Evangelho promove no coração dos jovens por meio de cada pastoral e movimento que compõe o

Setor Juventude.

“Essa cruz é completada pela silhueta da nossa Catedral diocesana, já que é no território desta Diocese que desenvolvemos este trabalho de evangelizadores da juventude. Cristo nos mandou aos confins do mundo (cf. Mt 28,19), mas precisamos começar por aqueles que estão mais próximos, por isso, o mapa no fundo da logo identifica o território da nossa Diocese, porque é aqui que, em primeiro lugar, Cristo nos chama a testemunhar aos jovens as maravilhas que Deus pode fazer quando encontra em nós um coração aberto à sua Palavra. As cores que dão vida à logo são as cores do brasão da nossa Diocese”, detalha o coordenador.

mos anos, já que as consequências da pandemia da Covid-19 continuam a ser sentidas em nossas paróquias, sobretudo no âmbito juvenil. Aparece, como solução à evasão dos jovens, o desenvolvimento de eventos de massa e criação de grupos de jovens. Mas, como antítese, nasce a dificuldade de encontrar jovens dispostos e capacitados a conduzir e coordenar os trabalhos nos grupos paroquias”, pontua o coordenador diocesano do Setor Juventude, seminarista Matheus Orlando. Ouvindo estas angústias e considerando a perspectiva futura, o Setor Juventude Diocesano pretende desenvolver uma Escola de Formação para Coordenadores de Grupos de Jovens, com o intuito de formar jovens capacitados para conduzir o trabalho de evangelização juvenil nas paróquias.

O Setor Juventude na Diocese de Toledo é uma dessas estruturas de amparo que o Documeno sugere como forma de auxiliar o processo de acolhida e evangelização da juventude. Sua característica é atuar como o elo entre todas as pastorais e movimentos que evangelizam os jovens.

A formação ocorreu nos dias 24 e 25 de agosto último, no Seminário Maria Mãe da Igreja, em Toledo.

Artigos religiosos artesanais

Lembranças para datas especiais Personalizados em geral (45) 92001-4293

@jhennyspresentesafetivos Nossos contatos

https://www.jhennyspresent esafetivos.com/

@jhennyspresentesafetivospersonalizados Presentes Criativos

contato@jhennyspresentesafetivos.com

Aberta a Escola de Formação Cidadã para Migrantes

A Cáritas Diocesana de Toledo está promovendo a Escola de Formação Cidadã para os migrantes que já concluíram a Escola de Língua Portuguesa. Essa nova atividade tem por objetivo possibilitar a formação destas pessoas para a inserção na sociedade brasileira, visando a diminuição de dificuldades e preconceitos.

A Escola de Formação Cidadã é realizada em cinco módulos. Um deles, sobre microempreendedorismo, foi conduzido pela instrutora Adriane Sarro, do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae-PR). Ela já prestou treinamentos em grupos com participação de migrantes, mas esta é a primeira experiência que teve de uma turma formada com 100% de alunos migrantes. A turma conta com alunos migrantes do Afeganistão, Egito, Haiti, Colômbia Venezuela e Chile. “Culturas totalmente diferentes, jeitos de empreender próprios e níveis culturais e

de ensino diferentes. Fui cobrada para falar mais devagar (risos). Mas é bastante realizador, oferecer conteúdos de empreendedorismo e, ao mesmo tempo, aprender com as suas histórias”, comenta. Adriane mencionou aos participantes os vários cursos gratuitos que podem ser feitos via Sebrae e destacou as possibilidades de formalização de negócios futuros que eles venham a desenvolver.

Dúvidas são esclarecidas no decorrer do primeiro módulo

Os demais conteúdos da Escola de Formação Cidadã são: Introdução ao Direito, com breves explanações da Estrutura Social Brasileira e os direitos dos migrantes no Brasil; Finanças Pessoais, como administrar o quanto ganha e o quanto gasta; Segurança Alimentar e Nutricional, como se alimentar bem e de maneira saudável e; Projeto de Vida, contando com espiritualidade e autoconhecimento. São parceiros nesta iniciativa da Cáritas Diocesana: PUCPR Câmpus Toledo, Sebrae, Sicoob Meridional e Cozinha Social. As aulas prosseguem ainda neste mês de outubro.

Primeira turma da Escola de Cidadania oferecida pela Cáritas Diocesana
Anotações necessárias sobre as possibilidades empreendedoras
Adriane apresenta conceitos do Comportamento Empreendedor
Adriane apresenta conteúdos de empreendedorismo aos migrantes

Campanha Legal mobiliza sociedade em prol da assistência à criança e ao adolescente

A Campanha Legal será lançada dia 21 deste mês, na Aldeia Infantil Betesda, em Toledo, em clima de muita disposição e motivação devido ao resultado positivo alcançado em 2023. Ela tem por finalidade promover o engajamento dos contribuintes do Imposto de Renda para que deixem no próprio município parte do imposto devido que é apurado no ano-base.

Coordenado pelo presidente da Casa de Maria, Pe. Hélio José Bamberg, o primeiro encontro preparatório para a realização da Campanha deste ano contou com a presença dos representantes das instituições que atendem crianças e adolescentes, das cooperativas de crédito, dos contabilistas e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Na ocasião, foram definidos alguns encaminhamentos para a divulgação da Campanha e para atuação dos parceiros na motivação dos contribuintes.

“Estamos felizes porque, com a participação de todos, conseguimos superar em R$ 100 mil o resultado alcançado no ano anterior. São valores que se revertem em qualidade no atendimento que chega todos os dias a crianças e adolescentes”, salienta Pe. Hélio.

Contudo, ele acredita que é possível estabelecer uma nova marca de superação, considerando a disposição de cada entidade que está envolvida e comprometida em levar adiante a mensagem da Campanha Legal. “Estamos muito motivados, com toda certeza. O resultado só virá com a soma da dedicação de cada um”, acrescenta.

CONTRIBUINTES DO IMPOSTO DE RENDA

Como coordenador da Campanha Legal 2024, Pe. Hélio faz questão de destacar duas situações que precisam ser bem claras ao contribuinte. A primeira delas é o procedimento de participação na Campanha Legal. “Todos os anos, a pessoa física faz a Declaração do Imposto. Com previsão em lei, é possível que cada um deixe aqui mesmo, no Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente,

em

parte do imposto devido. Isso significa que até 6% do total podem ficar aqui. É uma maneira muito importante de contribuir com as entidades que atendem crianças e adolescentes sem recolher nada mais de imposto”, sublinha.

O segundo ponto importante é que toda a destinação desta parte do imposto devido é aplicada diretamente no atendimento que as entidades realizam todos os dias às crianças e adolescentes nas diferentes áreas de atenção: ativi-

dades pedagógicas, esportes, cultura, nutrição, entre outras que englobam o desenvolvimento humano.

Para quem tem obrigação de declarar o Imposto e Renda e, anualmente, é calculado o imposto devido, a recomendação é procurar o contador e informar seu desejo de fazer parte da Campanha Legal. O profissional da contabilidade fará a análise sobre as possibilidades de destinação de parte do imposto devido, conforme o perfil do contribuinte.

Congresso Nacional da UAC

No último dia 8 de setembro, estiveram em Palotina o Pe. Antônio Júnior Diogo, do Santuário Cristo Rei e São Judas Tadeu, de Curitiba, e Suely Piva e Maria José Sator, da Paróquia São Roque de Coronel Vivida (PR). Eles foram recebidos pelo pároco, da Paróquia São Vicente Palotti, Pe. Moacir José Piovesan, para uma reunião com o objetivo de começar os preparativos para o Congresso Nacional da União do Apostolado Católico (UAC). O evento está agendado para o período de 1 a 4 de maio de 2025, no Centro de Formação São Vicente Pallotti, em Palotina.

Parceiros envolvidos
mais uma Campanha Legal: pelas crianças e adolescentes

Pe. Marcelo conclui doutorado em Filosofia pela Unioeste

O dia 29 de agosto de 2024 foi para o Pe. Marcelo Ribeiro da Silva, reitor do Seminário São Cura d’Ars, ocasião de importante conquista pessoal e eclesial. Desde 2020 ele vinha se dedicando ao doutorado em Filosofia moderna e contemporânea do Programa de Pós-Graduação oferecido pela Unioeste – Câmpus de Toledo. E, naquela data, defendeu a tese do doutoramento sob o título “Genealogia da Facticidade da vida na filosofia do jovem Heidegger (1915-1921)”.

Participaram da banca pesquisadores em nível nacional e internacional: Dr. Roberto Saraiva Kahlmayer-Mertens (Unioeste), como orientador da tese, e os avaliadores Dr. Libânio Cardoso Neto (Unioeste), Dr. Wagner Dalla Costa Félix (Unioeste), Dr. Luís Gabriel Provinciatto (PUC-Campinas), Dr. Jorge Augusto da Silva Santos (UFES), Dr. Jesús Adrian Escudero (UNB-Barcelona).

Comentando os saldos destes anos dedicados ao estudo, Pe. Marcelo destaca que a convivência, aprendizado e estudo na universidade lhe possibilitaram a experiência de um modo de presença da Igreja no mundo da cultura e da ciência. “Não faltaram oportunidades de cultivo de uma relação respeitosa com personalidades dedicadas à busca da

verdade, de escuta e amizade. Conciliar a dedicação ao estudo e a missão de um padre não é fácil, exigiu renúncias e trouxe grande fatigas, mas sempre me senti consolado, pois via como os estudos estavam me qualificando para o serviço pastoral”, pontua.

O SENTIDO DESTA CONQUISTA

O professor Dr. Roberto Saraiva Kahlmayer-Mertens, que acompanhou a pesquisa do Pe. Marcelo, expressou com alegria o sentido dessa conquista, tanto para a Igreja como para a comunidade acadêmica: “O Pe. Marcelo Ribeiro da Silva fez-se Doutor. Significa que nossa comunidade se vê acrescida de brios e mais capacitada em seu exercício de emancipação e atitude solidária. Diz-se isso, pois, quando a universidade pública investe na formação de um membro de nossa Igreja, compreende que isso é acréscimo à racionalidade da educação,

da ética e da religião. Assim, estimamos que, ao conquistar o título de Doutor em Filosofia pela Unioeste, nosso sacerdote poderá compartilhar os méritos de sua formação, oferecendo significativo retorno social em suas tarefas de padre, professor e reitor do Seminário Cura d’Ars, em Quatro Pontes. Por sua conduta estudiosa e motivação singular, o Pe. Marcelo mereceu a aprovação e o elogio de uma banca avaliadora formada por Professores Doutores nacionais e estrangeiros. Isso faz com que seja exemplo a ser seguido por todos que compreendem que a fé deve caminhar ao lado da inteligência”, observou. Por fim, perguntado sobre o sentido de sua pesquisa para sua missão na Diocese, padre Marcelo confidenciou: “À princípio, eu também tive dúvidas quanto à serventia de uma pesquisa filosófica para o ministério que exerço na Igreja. Tive medo de estar colocando acima da minha vocação um projeto pessoal. Logo, contudo, fui percebendo como graça o que pesquisava, e como no tema filosófico da facticidade pulsava uma experiência profundamente cristã da vida. Então, resolvi me lançar a mostrar como no cristianismo de Paulo e de Santo Agostinho a vida não é algo pronto e acabado, mas uma tarefa de ter de se tornar o que se é chamado a ser. Bem, essa compreensão da vida que a nós parece tão familiar, pois acreditamos ser a vida um chamado, no âmbito da filosofia precisa de razões mais profundas. Foi isso que busquei no filósofo Heidegger, mostrar como a vida é um chamado a realizar-se, em termos filosóficos a vida é fática, um fazer-se. Parece simples? Então, na Filosofia é assim: aquilo que nos parece tão simples, ali repousam as maiores questões”, comenta.

Seminaristas assistem defesa da tese
Pe. Marcelo na defesa da sua tese de doutorado

APOIO A PEREGRINOS NO CAMINHO DA FÉ APARECIDA - SP

GARANTA SUA VAGA

Igreja Católica encaminha propostas para a Ação Evangelizadora no Paraná

A Diocese de Toledo recebeu os 150 participantes da Província Eclesiástica de Cascavel na Assembleia do Povo de Deus, realizada nos dias 20 e 21 de setembro último, no Centro de Formação – Instituto São João Paulo II. Em todo o Paraná, cerca de 600 pessoas – chamadas de sujeitos eclesiais – estiveram envolvidas nesta 44ª Assembleia do Povo de Deus do Regional Sul 2 da CNBB, que transcorreu simultaneamente nas quatro Províncias Eclesiásticas. Como momento de diálogo e reflexão da Ação Evangelizadora da Igreja Católica no Paraná, o evento produziu indicações com base no tema “Espiritualidade de Comunhão a partir do Vaticano II”. Em Toledo, além da anfitriã, participaram bispos, padres, religiosos e leigos da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, Diocese de Foz do Iguaçu e da Arquidiocese de Cascavel, os quais ouviram a reflexão do tema conduzida pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro, D. Antônio Luiz Catelan.

Ele buscou a expressão de Tertuliano – “Vejam como eles se amam” – para descrever como a comunhão entre os Bispos em oração na Assembleia do Povo de Deus em Toledo

cristãos era vista no Século II e enfatizou que esse era o ponto de atração das pessoas. “Era a comunhão que chamava a atenção dos pagãos”, salientou. A sua abordagem contemplou ainda a Santíssima Trindade na vida dos cristãos. A compreensão é de que, na Trindade, as pessoas são capazes de se verem como irmãos e irmãs, e conduz ao sentido de comunhão. “Nos escritos de São Paulo, a Igreja (comunhão de pessoas) é referida 122 vezes para designar o que somos em Cristo. Aos Coríntios, Paulo ensina que formamos um só corpo porque recebemos o mesmo Batismo, bebemos o mesmo Espírito e comemos o mesmo Pão. Isso nos leva direto para o tema da comunhão”, afirmou. Tendo ouvido essa reflexão, percebeu-se que o tema central encontrou ressonância nos participantes da Assembleia que, após a conversa espiritual nos grupos, propuseram elementos para o processo de construção da espiritualidade de comunhão, citando a necessidade de melhorar os

Indicações para a Diocese surgiram do diálogo em grupo
D. Edgar Ertl (bispo de Palmas-Francisco Beltrão) e D. João (bispo de Toledo)

meios para acolher e integrar as pessoas na caminhada, promover formação que leve à ação, adaptação das atividades e iniciativas aos tempos modernos e promoção do convívio entre as pessoas. Além disso, ficou clara a importância dos cristãos se abrirem ao diálogo, aprender a confiar nos dons que os outros já receberam e treinar a escuta colocando-se no lugar do outro. Parte dos grupos enfatizou o trabalho com a juventude como meio para dar voz aos pequenos, “integrando o novo ao que já existe, como participação jovens”.

Por sua vez, as Dioceses avaliaram algumas propostas para a espiritualidade de comunhão. No caso de Toledo, um dos apontamentos é no sentido de fortalecer a Pastoral de Conjunto e os CPP e CPC para que a comunidade caminhe em unidade pastoral e unidade diocesana.

A síntese final desta Assembleia seguiu para a Assembleia dos Bispos do Paraná, realizada na Diocese de Palmas-Francisco Beltrão.

Hora do mate durante a Assembleia em Toledo
Diálogo fortalece propostas diocesanas
Representantes da Diocese de Toledo debatem propostas na Assembleia
Diálogos nos grupos de trabalhos para indicações à Assembleia
Apresentação dos grupos de trabalho
Clima de alegria marcou a Assembleia em Toledo
Descontração também fez parte da Assembleia

Fundador do Movimento “Hogares Nuevos

Obra de Cristo” visita Diocese de Toledo

Pe. Ricardo Facci, fundador do Movimento Hogares Nuevos – Obra de Cristo, realizou visita a Diocese de Toledo. Ele foi recebido pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, pelo coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, Pe. André Boffo Mendes, e pelo casal coordenador do Movimento, Tânia e José Simon. Acompanharam Pe. Ricardo os leigos colaboradores do Movimento Hogares Nuevos no Brasil, Lucho Ramirez e Eldda. Na audiência, transcorrida na Cúria Diocesana em setembro último, Pe. Ricardo ressaltou a história do Movimento – de espiritualidade cristocêntrica – que surgiu há 42 anos na Argentina como resposta ao chamado do Papa São João Paulo II (Exortação Familiaris Consortio,

1981), tendo a família como centro e motor social necessário para criar uma geração de crianças e jovens com valores e princípios fundados na fé e no amor. Ele agradeceu D. João por permitir a continuidade da presença do Movimento Hogares Nuevos na Diocese de Toledo. Tânia e José destacaram o apoio recebido na perseverança desta presença na Diocese.

Comunidade de fé acolhe alunos da Apae de Formosa do Oeste

A Igreja Santo Antônio, de Formosa do Oeste, acolheu os alunos da Escola Josefa da Silva, mantida pela Associação de Pais e Amigos do Excepcionais (Apae). A comunidade de fé se reuniu para celebrar a Palavra e expressar profunda gratidão pela Semana do Excepcional (no fim de agosto), ocasião que convida a sociedade na reflexão sobre a importância da inclusão, da diversidade e do amor ao próximo. Durante a Liturgia, os fiéis louvaram a Deus pelo trabalho que a Apae realiza e por todas as pessoas dedicadas nesta missão de oferecer apoio, carinho e oportunidades

aos nossos irmãos e irmãs excepcionais. Ao final, o convite foi manifestado: “Que possamos continuar a nos inspirar na força e na coragem daqueles que enfrentam desafios com tanta dignidade e determinação. Agradecemos a cada membro da nossa comunidade que con-

tribui para tornar o mundo um lugar mais inclusivo e acolhedor para todos. Que a luz da Palavra de Deus ilumine nossos corações e nos guie em nossa missão de amor e serviço”. Este ano, a Semana do Excepcional abordou o tema “Nossa história: quem somos e o que fazemos”.

Grupo de alunos foi acolhido para celebrar na comunidade Rito de bênção aos participantes da celebração
Tânia fala da atuação do Movimento Hogares Nuevos
Lucho Ramirez e Eldda, D. João, Pe. Ricardo Facci, Pe. André Boffo Mendes e o casal coordenador Tânia e José Simon
Pe. Ricardo Facci fala da presença do movimento e atuação dos leigos

20ª Assembleia Regional da Pastoral da Juventude é realizada em Toledo

Nos dias 7 e 8 de setembro, a Pastoral da Juventude do Paraná se reuniu à sombra das Araucárias na Diocese de Toledo, para a 20ª Assembleia Regional da PJ, contemplando o tema “PJ do Paraná, raízes fortes, asas abertas: construindo uma terra segura para as juventudes” e o lema “Sejam fortes! Não tenham medo!” (Is 35,4). Nesses dias foi refletido sobre a organização da PJ, celebrado o caminho percorrido no último triênio e ocorreu o agradecimento pela vida das lideranças que se dedicaram ao serviço da coordenação Regional e Nacional (CN) e Secretaria

Regional (SR) no triênio 2021-2024. Também, ocorreu a eleição e foram acolhidos os jovens que assumirão esses serviços no próximo triênio (2024-2027).

É com grande alegria que a Pastoral da Juventude do Regional Sul 2 recebe a jovem Heloisa Nascimento, da Diocese de Apucarana, para o serviço missionário na coordenação nacional da Pastoral da Juventu -

Acampamento Kairós é realizado no Decanato Assis

O Decanato Assis recebeu a 5ª edição do Acampamento Kairós. Segundo informações da coordenação diocesana da Pastoral da Juventude, “o evento foi realmente incrível, feito com muito carinho”. “Foi um final de semana cheio de aprendizado, espiritualidade e muita diversão”. Uma

de pelo Regional Sul 2. E, também, a jovem Francieli Bolognes, da Diocese de Toledo, é acolhida para o serviço missionário na Secretaria Regional da Pastoral da Juventude do Regional Sul 2. Francieli está em seu último ano como coordenadora diocesana da Pastoral da Juventude. Por sua vez, Kaliny Cruz e Marcos Souza permanecem na coordenação. O serviço da Pastoral da Juventude na Diocese de Toledo, realizado junto aos grupos de base presentes nas Paróquias, forma lideranças para as comunidades. É momento de rezar para que a PJ do Paraná continue em sua missão de construir um ambiente seguro para a juventude, fundamentada no Evangelho de Jesus Nazareno, e que alcance novos horizontes em direção à Civilização do Amor.

A tradicional fogueira animou a galera

das atrações do acampamento foi o luau, com música, comida gostosa e a fogueira “que deixou tudo ainda mais especial”. A programação foi realizada nos dias 24 e 25 de agosto último, na Chácara Dois Irmãos, localizada em Assis Chateaubriand.

Participantes da Assembleia da PJ do Paraná em Toledo
Participantes do Acampamento realizado pela Pastoral da Juventude
Momento da mística de agradecimento
Momento de mística para acolhimento da Coordenadora Regional e Nacional, Heloisa, e da Secretaria Regional, Francieli

•Presentes personalizados

•Brindes para empresas

•Tintas

•Pincéis

•Mandalas

•Produtos para artesanato

Rua Sarandi 57, Centro

Apostolado da Oração em sintonia com o Ano Jubilar da Esperança

Um belo testemunho de perseverança na fé e de participação ativa na Igreja. Assim pode ser descrito o Congresso Diocesano do Apostolado da Oração que, em sua 19ª edição, demonstrou sua estreita atenção com o chamado à evangelização, por meio da oração devotada ao Sagrado Coração de Jesus e nas intenções do Papa.

Novamente, as dependências do Salão Santa Rita, junto ao Seminário Santa Mônica, em Toledo, estiveram completamente tomadas pelos membros do Apostolado da Oração e do Movimento Eucarístico Jovem (MEJ) que deram demonstrações de unidade ao ouvir atentamente a reflexão proposta para o evento, que foi pautado no tema “A preparação para o Ano Jubilar e nossa vida de oração” e o lema: “Ó Deus, criai em mim um coração que seja puro!” (Salmo 50/51,10). Este é mais um grupo de fiéis da Diocese de Toledo que se antecipa à reflexão do tema “Peregrinos de Esperança”, exortado pelo Papa Francisco para celebrar o Jubileu 2025 da Igreja Católica. Desta forma, mostram na prática como a caminhada conjunta na Igreja se torna testemunho e missão.

Lideranças avaliam compromissos assumidos na Ação Evangelizadora

O último trimestre do ano sinaliza a conclusão de um período intenso de iniciativas e ações realizadas em vista da evangelização. Neste derradeiro momento, a Ação Evangelizadora percorreu os Decanatos a fim de ouvir das lideranças sobre o que foi possível alcançar dentro dos propósitos assumidos no início do ano, com base no Plano Diocesano da Ação Evangelizadora.

Durante as reuniões do Conselho Ampliado de Pastoral, realizadas no Decanato Assis, Decanato Toledo, Decanato Guaíra/ Palotina e Decanato Rondon, clero e leigos partilharam os compromissos firmados desde a última Assembleia Diocesana e o que foi possível realizar até aqui. Estiveram em avaliação as ações realizadas para fortalecer laços de unidade entre pastorais, movimentos e organismos (Pastoral de Conjunto) e o desenvolvimento de processos para preparar lideranças na sucessão das coordenações. Além disso, o investimento em práticas de formação integral dos batizados com entreajuda das frentes pastorais e o fomento de atividades missionárias com crianças, adolescentes e jovens.

O resultado desta partilha serve para perceber o quanto foi alcançado em vista destes valores assumidos para a evangelização das comunidades ao longo do ano.

A avaliação foi feita pelo clero, religiosos com trabalhos de expressão paroquial ou decanal, coordenadores diocesanos (residentes no decanato) das Pastorais e dos Movimentos Eclesiais e membros leigos do Grupo de Reflexão da Ação Evangelizadora Paroquial (Graep) ou do Conselho de Pastoral Paroquial (CPP).

Decanato Assis realiza avaliação em grupos
Momento singular de participação dos leigos nas reuniões
Reunião do Conselho Diocesano Ampliado no Decanato Rondon
Reunião com as lideranças do Decanato Guaíra/Palotina
Partilha das paróquias é essencial para a evangelização

Cáritas e parceiros entregam 52 certificados de Língua Portuguesa para migrantes

Uma cerimônia realizada no auditório da PUCPR – Câmpus de Toledo formalizou a entrega de certificados aos migrantes que participaram da Escola de Língua Portuguesa pro -

movida pela Cáritas Diocesana de Toledo. Ao todo foram entregues 52 certificados, entre aqueles que frequentaram as aulas de nível básico e intermediário neste terceiro ciclo

formativo. Com esse evento, são cerca de 180 migrantes que já passaram pelas aulas da Escola de Língua Portuguesa.

A Escola de Língua Portuguesa é um serviço sistematizado e financiado pela Cáritas Diocesana que, por meio de seus projetos, levanta recursos financeiros e oportuniza gratuitamente o acesso aos alunos. “A realização conta com parceria da Pontifícia Universidade Católica (PUCPR) Câmpus de Toledo, da Secretaria Municipal de Direito Humanos que faz toda a parte de abordagem,

Escola de Língua Portuguesa é a chave para outras oportunidades
Pe. André entrega certificado para concluinte da Escola de Língua Portuguesa
Aprendizado do idioma local auxilia no acesso ao mercado de trabalho

seleção e inclui os migrantes nas nossas turmas, e com o carinho todo especial dos nossos voluntários que doam seu tempo, que acompanham as turmas, que cuidam dos filhos dos nossos alunos para que estes possam ter uma boa experiência de aprendizagem da Língua”, comenta o presidente executivo da Cáritas Diocesana, Pe. André Boffo Mendes.

“Isso é vital para as pessoas que vão em busca de um futuro melhor

numa terra diferente. Entendemos que pela Língua começa o acesso a oportunidades de saúde, educação e trabalho. Para a PUCPR isso faz parte da nossa missão”, salienta o diretor do Câmpus de Toledo, Ricardo Lopes.

A cerimônia contou ainda com a presença da secretária municipal de Políticas para Infância, Juventude, Mulher, Família e Desenvolvimento Humano, Rosiany Favareto.

Segundo Pe. André, esta é uma

ação junto a migração que oportuniza que todos os nossos irmãos e irmãs, pela solidariedade, encontrem esse acolhimento no rosto de Jesus Cristo. Alguns dos migrantes não são cristãos, e seguem o islamismo. “Mas é nosso dever, como seguidores de Jesus, atendê-los”, observa. Embora todos os atendimentos já realizados, outros 150 migrantes estão em uma lista de espera para as aulas de Língua Portuguesa.

Diretor Ricardo entrega certificado na cerimônia
Para migrantes, aprendizado da Língua Portuguesa é essencial
Migrantes atendidos pela Cáritas Diocesana e parceiros
Professora Ruth faz apresentação musical na cerimônia Rosiany entrega certificado a Abdelrahman
Ilianise Exil recebe certificado pela conclusão do curso
Certificação dá novas perspectivas aos migrantes
Apresentação cultural realizada na cerimônia

Casais das Equipes de Nossa Senhora de Toledo participam de evento na Itália

O Movimento das Equipes de Nossa Senhora, da Região Paraná Oeste, esteve representada no 13º Encontro Internacional das ENS, realizado em Turim (Itália). Da Diocese de Toledo, participaram os casais Clécio e Ida Ruaro, e Salete e Gervásio Finger. Nos seis dias de evento, celebrações eucarísticas, palestras e testemunhos, abordando os temas relacionados ao Sacramento do Matrimônio. Todos os dias, oração e meditação sobre temas do Evangelho, um deles

13º Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora em Turim (Itália) com o tema do caminho de Emaús (Lc 24,13-35) que conduzido pela professora Marina Marcolini. Os parti-

cipantes da Diocese de Toledo relatam que os três primeiros dias do evento foram concluídos com reuniões de equipes mistas nos hotéis, abordando questões relacionadas ao tema do dia. Havia disponível todos os dias o Sacramento da Confissão, adoração na Capela e acesso a um espaço dedicado ao Santo Sudário (cópia fiel).

O Movimento foi criado na França em 1938; chegou ao Brasil em 1950 e na Diocese de Toledo está presente desde 1998. As Equipes de Nossa Senhora têm o objeti-

vo de ajudar os casais a descobrirem, na vocação matrimonial, um caminho de santidade. E a cada seis anos promove um Encontro Internacional, um deles já realizado no Brasil em 2012, com participação de 3,5 mil casais. Este de Turim contou com 3 mil casais.

Celebração dos Dizimistas e das sementes

Os agricultores já realizam o plantio da safra 2024/2025 e na Igreja Nossa Senhora de Lourdes, em Tupãssi, eles acompanharam o rito de bênção das sementes. Na mesma ocasião, a comunidade esteve reunida para celebrar o Dia do Dizimista na Diocese de Toledo, comemorado no segundo fim de semana de setembro. O dizimista é um cristão que sabe do seu compromisso de fé e tem muito clara a corresponsabilidade com a comunidade que vive, pois é com a sua participação que a evangelização acontece.

Presença da Diocese de Toledo no Encontro Internacional das ENS: Clécio e Ida Ruaro; Salete e Gervásio Finger
Fotos: Pascom
Casal representa todos os dizimistas da comunidade
Pe. Vanderlei segue rito de bênção das sementes e dos dizimistas

Nossa atenção aos idosos na Semana Nacional da Vida

Neste ano a Semana Nacional da Vida, que sempre é celebrada de 1º a 7 de outubro, vem com o tema “Idosos, memória viva da nossa história” e o lema “Na velhice darão frutos” (Sl 92,15).

Com o passar dos anos a população envelhece e, cada vez mais, os casais buscam ter menos filhos, assim nos deparamos com a realidade que atualmente se apresenta. Cada vez mais a população envelhece e os cuidados com os idosos exigem mais pessoas para desempenharem esta função.

Temos que estar atentos quando falamos em relação aos cuidados. Cuidar não é simplesmente dar atenção à higiene e saúde. Não podemos nos esquecer que a idade não é um problema e sim uma sequência natural que a vida oferece.

Conforme os anos vão passando, vamos nos deparando com o problema da falta de oportunidades, sejam elas no campo do trabalho, sejam dentro dos próprios lares onde os idosos, muitas vezes, são descartados em asilos, e com o passar dos meses acabam sendo esquecidos pelos filhos.

Envolver os idosos em atividades na comunidade, fortalece sua autoestima e os fazem cultivar a sensação de servir e superar a tentação de ficar de lado. Jesus nunca descarta ninguém, Ele sempre ajuda e dá força para que cada um continue servindo. Este exemplo vemos quando Jesus cura a sogra de Pedro e lhe dá atenção; ela se levanta imediatamente e se coloca a serviço do Reino de Deus.

Em uma catequese, o Papa Francisco fala da necessidade de assegurarmos que os idosos, os avós, estejam próximos das crianças e dos jovens para transmitir esta memória de vida, para transmitir esta experiência de vida, esta sabedoria de vida. Na medida em que fizermos com que os jovens e os idosos tenham ligação,

“Temos que pensar que são os idosos que mantêm o elo entre as várias gerações que vão se passando. Como é bonito uma família que cultiva o hábito de ouvi-los e valorizá-los”.

haverá mais esperança para o futuro da sociedade.

“’Não me rejeiteis no tempo da velhice; não me abandones, quando já não tiver forças’ (Sl 71/70,9). É o brado do idoso, que teme o esquecimento e o desprezo. Assim como Deus nos convida a ser instrumento para escutar a súplica dos pobres, também espera que ouçamos o brado dos idosos. Isto interpela as famílias e as comunidades, porque a Igreja não pode, nem quer, conformar-se com uma mentalidade de impaciência, e muito menos de indiferença e desprezo em relação a velhice. Devemos despertar o sentido coletivo de gratidão, apreço e hospitalidade, que faça o idoso sentir-se parte viva da sua comunidade. Os idosos são homens

e mulheres, pais e mães que antes de nós, percorreram o nosso próprio caminho, estiveram na mesma casa, combateram a nossa mesma batalha diária por uma vida digna. Por isso, como gostaria duma igreja que desafia a cultura do descarte com a alegria transbordante dum novo abraço entre jovens e idosos” (Exortação Apostólica Amoris Lætitia , nº 191).

Temos que pensar que são os idosos que mantêm o elo entre as várias gerações que vão se passando. Como é bonita uma família que cultiva o hábito de ouvi-los e valorizá-los, sendo que, em muitas famílias, o que estamos vendo hoje é que os avós são os responsáveis pelo cuidado dos netos, preocupando-se com a sua formação espiritual e intelectual. “Velhice não é uma doença, mas um privilégio” (Papa Francisco).

Euclides José Angeli e Shirlei A. Mative Angeli Casal coordenador diocesano do Serviço à Vida

Semana convida para reflexão da partilha da família com idosos

O plano de Deus para a comunhão

27º Domingo do Tempo Comum | 6 de outubro de 2024

Leituras: Gn 2,18-24; Sl 127(128),1-2.3.4-5.6; Hb 2,9-11; Mc 10,2-16

O Evangelho deste final de semana traz duas cenas bastante importantes: o ensinamento de Jesus sobre o Matrimônio e o acolhimento das crianças.

No início do Evangelho, os fariseus se aproximam de Jesus para testá-lo, perguntando se é lícito ao homem divorciar-se de sua esposa. Aqui é importante observarmos que em vez de apenas responder diretamente à questão, Jesus vai além, apontando para o plano original que Deus tem para o Matrimônio. Ele relembra o que está escrito em Gênesis: “Desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne” (v. 6 e 7).

Com isso, Jesus nos mostra que o Matrimônio não é apenas um contrato social temporário, mas uma aliança sagrada. A união entre homem e mulher é um reflexo da própria aliança de Deus com a humanidade, uma aliança baseada no amor fiel, inquebrável e generoso. Quando Jesus fala que “o que Deus uniu, o homem não separe” (v. 9), Ele está convidando a viver o amor conjugal com seriedade e compromisso.

“DEIXAI

VIR A MIM AS CRIANÇAS”

Depois de falar sobre o Matrimônio, Jesus acolhe as crianças e, quando os discípulos tentam afastá-las, Ele os repreende e diz: “Deixai vir a mim as crianças”. Essa atitude de Jesus nos convida a refletir sobre o que significa ser como uma criança no Reino de Deus.

rever nossas atitudes sobre o compromisso e a fidelidade. Em um mundo onde os relacionamentos muitas vezes são vistos como descartáveis, o ensinamento de Jesus sobre o Matrimônio é radical: ele nos chama a viver a aliança do amor com perseverança e a nos lembrar de que o amor verdadeiro exige entrega, paciência e perdão. O sacrifício de Jesus é o maior exemplo do amor que encontramos. Assim como Cristo entregou sua vida pela humanidade, o amor no Matrimônio exige essa mesma disposição para o sacrifício, para o cuidado mútuo, para colocar o bem do outro acima do nosso. O Matrimônio tem a oportunidade de ser o reflexo desse amor de Cristo pela Igreja.

JESUS EXPERIMENTOU O SOFRIMENTO

PARA NOS CONDUZIR À GLÓRIA

- Como posso imitar o amor sacrifical de Cristo no dia a dia?

As crianças, em sua simplicidade e inocência, confiam plenamente nos outros. Elas são dependentes, abertas e prontas para receber o amor que lhes é oferecido. É essa pureza de coração que Jesus deseja ver em seus seguidores. Ser como criança significa nos colocarmos nas mãos de Deus, confiando inteiramente no seu amor e cuidado.

A INDISSOLUBILIDADE DO

- Sou capaz de ver nos meus sofrimentos uma oportunidade para crescer na fé e me identificar com Cristo?

- Sou capaz de perceber em que medida os relacionamentos humanos são pautados pelos valores do Evangelho?

MATRIMÔNIO

No livro de Gênesis, vemos a narrativa da criação do homem e da mulher. Deus afirma: “Não é bom que o homem esteja só”, com essas palavras, Deus revela que a nossa natureza é relacional, ou seja, somos indivíduos de relação, somos feitos para viver em comunhão e essa comunhão se reflete, em uma das suas expressões, no Matrimônio.

No Evangelho de Marcos, Jesus confirma essa visão de Gênesis ao responder aos fariseus sobre o divórcio. Ele lembra que, “desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher.” Jesus volta ao plano original de Deus, afirmando que o Matrimônio é uma união indissolúvel. Ao dizer “o que Deus uniu, o homem não separe,” Jesus nos convida a entender o Matrimônio como uma vocação ao amor e à fidelidade.

O Matrimônio é um chamado a viver o amor de maneira sacrificial e permanente, assim como Deus nos ama. Essa visão nos desafia a

Além disso, outro aspecto que encontramos na segunda leitura, é o fato de que Jesus se solidariza conosco. Isso significa que Ele próprio experimentou o sofrimento para nos conduzir à glória. Dessa forma, Ele entende nossas fraquezas, nossas lutas e caminha conosco. Esse é um grande ensinamento para os casais e para todos nós: Jesus conhece nossas dores, isso inclui também as dificuldades de um casamento e, por meio de seu sacrifício, nos oferece a graça para superar essas mesmas dificuldades. Ele não é um Deus distante. Ao passar pelo sofrimento, Jesus nos mostra que Ele está conosco em nossas lutas, tristezas e provações. Ele nos acompanha em cada momento de dor, porque Ele próprio experimentou isso e, por meio do seu sofrimento, nos conduz à glória, ou seja, à vitória sobre a morte. Que a Liturgia deste final de semana seja uma inspiração para renovar nosso compromisso com o amor verdadeiro, seja no Matrimônio, nas nossas famílias ou nas nossas comunidades. Que tenhamos a coragem de viver esse amor com fidelidade e entrega, sabendo que Cristo caminha conosco, nos fortalece em nossas fraquezas e nos conduz à glória eterna. E que, como crianças, possamos nos aproximar de Deus com um coração simples, aberto à sua graça, prontos para acolher o seu Reino.

Leitura Diária

Dia 7 (Nossa Senhora do Rosário): At 1,12-14; Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55; Lc 1,26-38

Dia 8: Gl 1,13-24; Sl 138(139); Lc 10,38-42

Dia 9: Gl 2,1-2.7-14; Sl 116(117); Lc 11,1-4

Dia 10: Gl 3,1-5; Lc 1,69-70.71-72.73 e 75; Lc 11,5-13

Dia 11: Gl 3,7-14; Sl 110(111); Lc 11,15-26

Dia 12 (Nossa Senhora Aparecida): Est 5,1b-2;7,2b-3; Sl 44(45); Ap 12,1.5.13a.15-16a; Jo 2,1-11

A Palavra é Sabedoria e Vida

28º Domingo do Tempo Comum | 13 de outubro de 2024

Leituras: Sb 7,7-11; Sl 89(90),12-13.14-15.16-17; Hb 4,12-13; Mc 10,17-30

A Liturgia da Palavra deste domingo trata das escolhas que fazemos. Sempre existe o perigo das riquezas e as tentações do poder. Salomão (1ª leitura) nos inspira à busca da sabedoria como maior bem que se possa almejar. Com ela é possível fazer escolhas certas, duradouras e decisivas e, desta maneira, ganharmos a vida eterna (Evangelho), aprendendo a fazer renúncias e viver de forma coerente. Este caminho será possível quando a Palavra de Deus for escutada e meditada como experiência de oração e conversão (2ª leitura). Cristo, Palavra encarnada do Pai, pela ação do Espírito, nos conduz à sabedoria e à vida.

A BUSCA PELA SABEDORIA COMO BEM MAIOR

O Livro da Sabedoria foi escrito num ambiente de fronteira cultural entre o judaísmo e as filosofias gregas. Embora fosse atribuído a Salomão, este é um dos últimos escritos do Antigo Testamento. O autor procura conciliar a busca pelo conhecimento com as experiências espirituais mais profundas. Salomão pediu a Deus a sabedoria e ela foi-lhe concedida. Para o rei, a sabedoria tornou-se o valor mais apreciado, superior ao poder, à riqueza, à saúde, à beleza e a todos os bens terrenos. Ela está na base de riquezas incalculáveis que poderão advir a partir dela.

um caminho de ganho, de comunhão e de vida.

O que é preciso fazer para alcançar a vida eterna? Trata-se de uma questão que inquieta, de certa forma, a todas as pessoas. Jesus responde que é preciso viver de acordo com os mandamentos, é preciso também assumir os valores do Reino e seguir Jesus no caminho do amor a Deus e da entrega aos irmãos. A vida eterna é sempre um dom gratuito de Deus, fruto da sua bondade, da sua misericórdia, do seu amor pelo homem. No entanto, é um dom que o homem aceita, acolhe e com o qual se compromete.

Quando se fala de vida eterna, não se trata apenas da vida que nos espera no céu. Entende-se também sua dimensão terrena, uma vida plena de qualidade, vida que leva a pessoa à sua plena realização. Para Deus, nada pode ser pela metade. A vida é uma entrega, ela é exigente. Por isso, à luz da fé, é preciso ter atitude, coragem e determinação.

- A sabedoria tem a ver com o caráter e os valores que uma pessoa cultiva. Que valores você possui que são sinal de sabedoria?

- O que é preciso fazer para ganhar a vida eterna e entrar no Reino de Deus?

- Como é que você sente a eficácia da Palavra na sua vida?

A sabedoria é entendida como bem maior que um ser humano possa almejar, um dom divino que não se compara com nenhuma riqueza deste mundo. Ela permite tomar as decisões certas que conduzem o homem ao êxito, à felicidade. A sabedoria está presente na relação entre a criatura e o criador, na harmonia entre todos os seres. A sabedoria verdadeira não chega a quem se situa diante de Deus numa atitude de orgulho e de autossuficiência. Por vezes, ela se identifica com o próprio Deus.

PARA GANHAR A VIDA ETERNA É PRECISO TER ATITUDE

A primeira parte do Evangelho é uma catequese sobre as exigências do Reino e do seguimento de Jesus. Um homem, conhecido como o jovem rico, ajoelha-se diante de Jesus e pergunta-lhe o que tem de fazer para “alcançar a vida eterna”. A postura dele e a sua atitude de respeito revelam alguém sincero e bem-intencionado, realmente preocupado com a questão da vida eterna. Na parte final, Pedro como porta-voz dos discípulos, recorda a Jesus que eles deixaram tudo para o seguir. Jesus, por sua vez, assegura aos discípulos que o caminho escolhido por eles não é um caminho de perda, de solidão, de morte, mas é

A PALAVRA É REVELADORA E TRAZ DISCERNIMENTO

A passagem da Carta aos Hebreus trata do próprio sentido da Palavra de Deus. Diante da Palavra não se pode ficar parado ou neutro. Ela é viva, eficaz e penetrante! De fato, as Sagradas Escrituras são reveladoras, manifestam a vontade de Deus, indicam ao ser humano o caminho para chegar à vida plena e definitiva. Jesus é Palavra encarnada. Ele salva e liberta.

Este discurso foi destinado às comunidades dos primeiros cristãos que tinham se deixado levar pelo desânimo. Elas começaram a seguir outros ensinamentos diferentes daqueles recebidos dos apóstolos. Por isso, precisam retomar às fontes da fé e à base dos ensinamentos cristãos que estão na Palavra. Ela sempre é reveladora da vontade de Deus e ilumina a vida das pessoas, trazendo discernimento e conversão, alegria e paz a todos os que buscam viver a sabedoria da palavra.

Leitura Diária

Dia 14: Gl 4,22-24.26-27.31-5,1; Sl 112(113); Lc 11,29-32

Dia 15 (Santa Teresa de Jesus): Gl 5,1-6; Sl 118(119); Lc 11,37-41

Dia 16: Gl 5,18-25; Sl 1; Lc 11,42-46

Dia 17 (Santo Inácio de Antioquia): Ef 1,1-10; Sl 97(98); Lc 11,47-54

Dia 18 (São Lucas): 2Tm 4,10-17b; Sl 144(145); Lc 10,1-9

Dia 19: Ef 1,15-23; Sl 8; Lc 12,8-12

Os pedidos dos filhos de Zebedeu

29º Domingo do Tempo Comum | 20 de outubro de 2024

Leituras: Is 53,10-11; Sl 32(33),4-5.18-19.20.22; Hb 4,14-16; Mc 10,35-45

A primeira leitura do profeta Isaías faz parte do chamado “Cântico do Servo Sofredor”, uma das profecias mais significativas do Antigo Testamento que fala sobre o sofrimento de um servo de Deus que, através da sua dor e sacrifício, traria redenção para muitos. Esta passagem é uma profecia poderosa sobre o sacrifício vicário (ou seja, em substituição de outros) do servo sofredor. Ele voluntariamente se submete ao sofrimento e à morte para redimir a humanidade dos seus pecados. Essa profecia faz referência direta à vida, morte e ressurreição de Cristo, que se ofereceu como o sacrifício expiatório pelos pecados da humanidade. O seu sofrimento trouxe a justificação para muitos, e através dele, o plano de Deus foi cumprido.

APROXIMEMO-NOS, COM CONFIANÇA, DO TRONO DA GRAÇA

A segunda leitura, da Carta aos Hebreus, nos convida a uma profunda confiança em Jesus como o nosso grande sumo sacerdote. Por Cristo, temos acesso ao “trono da graça” com confiança, sabendo que seremos recebidos com misericórdia e graça em todos os momentos de necessidade. Essa passagem nos encoraja a viver com fé e a nos aproximar de Deus sem medo, pois Jesus é o mediador que abriu o caminho para a nossa plena comunhão com o Pai.

de duas figuras: o cálice, se referindo ao sofrimento pelo qual Jesus terá que passar; e a do Batismo, que faz referência ao mar de sofrimentos no qual Jesus será mergulhado. Tiago e João, quando realizam este pedido a Jesus, imaginam que o Reino, do qual está sendo proposto a eles, seria algo poderoso e glorioso e, por isto, almejam, desde logo, lugares de honra ao lado Cristo. Com isto, pode-se observar que Tiago e João, mesmo depois de toda a catequese que receberam durante o caminho para Jerusalém, ainda não compreendiam a lógica do Reino de Deus. Porém, para fazer parte do Reino de Deus é preciso que os discípulos estejam dispostos e de coração aberto a percorrer o caminho do sofrimento o qual irá culminar com a morte de Cristo. Apesar de Tiago e João manifestarem, com toda a sinceridade, a sua disponibilidade para percorrer este caminho, Jesus não lhes garante uma resposta positiva a esta pretensão.

- Como é a minha visão do reino de Deus?

- Consigo compreender o Reino de Deus verdadeiramente?

- Tenho percebido os sinais do Reino Deus em vida?

SUA VIDA COMO RESGATE PARA MUITOS

Neste 29º Domingo do Tempo Comum, continuamos a percorrer com Jesus e os seus discípulos o caminho para Jerusalém. O evangelista nos mostra Jesus que caminha à frente dos seus discípulos, os ensinando sobre as condições necessárias para integrar a comunidade messiânica. Porém, os discípulos ainda não conseguiam compreender a proposta do Reino, por eles ainda terem uma visão do Reino de Deus como um local de poder, de autoridade, de grandeza. No início desta passagem é ressaltada a pretensão de Tiago e de João, filhos de Zebedeu que, apoiados pela mãe, reivindicam um lugar de honra no Reino que vai ser instaurado. Diante do pedido realizado pelos dois, Jesus não se mostra de forma alguma flexível ao pedido, porque toda a ambição vai contrário os fundamentos da sua proposta do Reino.

Jesus é severo diante do pedido de João e Tiago: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?” (v. 38). Jesus, para ajudá-los a compreender verdadeira mente o Reino do qual Ele anuncia, serve-se

Na segunda parte, Jesus aproveita o fato ocorrido para recordar os discípulos qual é o Reino que ele veio restaurar. Inicia recordando a eles o modelo dos governantes das nações. Eles afirmam a sua autoridade absoluta, dominam os povos pela força e submetem-os, exigem honras, privilégios e títulos, promovem-se à custa da comunidade, exercem o poder de uma forma arbitrária. Entretanto, esta forma de governo não pode servir de modelo para os discípulos. Eles devem ter como referência a lei do amor, da doação ao próximo e do serviço.

A mensagem nos fala sobre o serviço e indica o caminho para a verdadeira grandeza evangélica: servir ao próximo. Esse foi o percurso que o próprio Cristo trilhou até a cruz, em uma trajetória de doação e amor. Muitos santos seguiram essa mesma lógica.

Peçamos a Cristo que nos ajude a praticar o dom do serviço e da humildade, para que sejamos verdadeiros e dedicados servidores da paz, do amor e da fraternidade, levando esperança e paz a todos.

Leitura

Diária

Dia 21: Ef 2,1-10; Sl 99(100); Lc 12,13-21

Dia 22: Ef 2,12-22; Sl 84(85); Lc 12,35-38

Dia 23: Ef 3,2-12; Is 12,2-3.4bcd.5-6; Lc 12,39-48

Dia 24: Ef 3,14-21; Sl 32(33); Lc 12,49-53

Dia 25 (Santo Antônio de Sant’Ana Galvão): Ef 4,1-6; Sl 23(24); Lc 12,54-59

Dia 26: Ef 4,7-16; Sl 121(122); Lc 13,1-9

“Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”.

30º Domingo do Tempo Comum | 27 de outubro de 2024

Leituras: Jr 31,7-9; Sl 125(126),1-2ab.2cd-3.4-5.6; Hb 5,1-6; Mc 10,46-52

Iniciamos nossa reflexão da Palavra de Deus com a primeira leitura. Ao longo de sua história, o povo de Deus passou por momentos de escravidão, exílio e opressão. Israel, diversas vezes, viu-se à beira da destruição, mergulhando em profunda escuridão. Um exemplo marcante ocorreu em 722 a.C., quando os assírios destruíram o Reino do Norte, e em 597 e 587 a.C., quando os israelitas do Reino de Judá foram levados ao exílio na Babilônia. Parece um escândalo, mas é a realidade: a trajetória do povo de Deus é também uma história de dor, angústia e sofrimento. É nesse contexto que o profeta se levanta e pronuncia palavras de esperança e alegria: “Exultai de alegria, aclamai a primeira entre as nações! Eis que os trarei do país do Norte e os reunirei desde as extremidades da terra” (v. 7-8). No meio do desespero, Deus promete consolar e salvar seu povo, trazendo-o de volta à vida. Mas quem é esse povo? Somos nós? O Israel que experimentará a salvação é descrito como humilde, frágil, desvalorizado aos olhos do mundo. E assim somos nós em nossa vulnerabilidade. Quando reconhecemos nossas fraquezas, podemos confiar que o Senhor não nos abandona. Ele nos chama, nos reúne, nos salva. Entre nós estão os cegos, os aleijados, as mulheres grávidas, os que não têm força para se defenderem. Contudo, Deus é nossa proteção, é a defesa da Igreja e de cada um de nós! Se caminharmos muitas vezes entre lágrimas, semeando com esforço o caminho de Cristo, voltaremos a cantar, fortalecidos pela graça do Senhor. Essa experiência de dependência e de salvação só pode ser vivida por quem reconhece sua própria fraqueza diante de Deus. Esta é uma experiência que o cristão deve buscar constantemente, seja na sua vida pessoal, seja na caminhada como Igreja. Somos pobres, mas Deus é nossa riqueza; somos fracos, mas Deus é nossa força.

ouvir o burburinho e saber que Jesus estava passando, ele reconheceu a oportunidade de mudar sua vida e clamou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”. Mesmo sem ver fisicamente, ele enxergou Jesus com os olhos da fé, algo que muitos ao seu redor, com visão plena, não conseguiram fazer. Isso nos lembra que, muitas vezes, somos cegos para a presença de Deus em nosso meio, cegos por enxergar demais com os olhos do mundo, cegos no orgulho.

O grito de Bartimeu deve ser o nosso: “Jesus, tem piedade de mim, porque não vejo o teu Reino, não percebo a tua graça ao nosso redor.” Esta súplica é um ato de humildade, pois ao pedir misericórdia, reconhecemos nossas misérias, e ao mesmo tempo proclamamos que Jesus é o Messias, a luz que tem o poder de iluminar nossa história, nossas trevas, nossa vida.

- Tenho buscado a presença de Deus diante das dificuldades da vida?

- Quais situações precisam ser iluminadas pela presença salvífica de Deus em minha vida?

- Tenho buscado o Senhor em sua Palavra? O que tem me impedido de encontrá-lo?

SENHOR, ABRA OS NOSSOS OLHOS

Muitas vezes, nos iludimos pensando que a luz está em nós, que somos autossuficientes. É preciso humildade para admitir que, embora tenhamos dons e qualidades, não enxergamos com clareza o bem que podemos realizar. Bartimeu não estava manifestando autopiedade ou culpa, mas profunda contrição do coração. Ele clamava por misericórdia e compaixão. Precisamos abandonar o vitimismo e a postura de coitados e adotar uma atitude ativa de consideração de nossas fraquezas e implorar pela misericórdia divina. Assim como Jesus curou Bartimeu, abrindo-lhe os olhos, pedimos que o Senhor também abra os nossos, para que possamos ver Sua graça e presença em nosso meio e enxergar uns aos outros.

Bartimeu foi curado e, em seguida, deixou tudo e passou a seguir Jesus pelo caminho. Agora iluminado, ele passa a caminhar com o Mestre rumo a Jerusalém, para com Ele morrer e ressuscitar. Esta é a nossa vocação, este deve ser o nosso itinerário, a nossa experiência de fé!

A FÉ É CURA PARA NOSSAS CEGUEIRAS

O Evangelho de hoje ilustra essa realidade de forma marcante, apresentando Jesus, o Sumo Sacerdote, que traz salvação ao povo. Jesus estava saindo de Jericó, já próximo a Jerusalém, onde enfrentaria sua Paixão. Uma multidão o segue, num tumulto. À beira do caminho, era um cego mendigo, sem nome, conhecido apenas como “bar-Timeu”, o filho de Timeu. Ele era ninguém aos olhos da sociedade, incapaz de caminhar sozinho, dependente da esmola de outros para sobreviver.

Esse cego representa a humanidade, cada um de nós. Ao

Leitura Diária

Dia 28 (Santos Simão e Judas): Ef 2,19-22; Sl 18(19A); Lc 6,12-19

Dia 29: Ef 5,21-33; Sl 127(128); Lc 13,18-21

Dia 30: Ef 6,1-9; Sl 144(145); Lc 13,22-30

Dia 31: Ef 6,10-20; Sl 143(144); Lc 13,31-35

Dia 1º/11: Fl 1,1-11; Sl 110(111); Lc 14,1-6

Dia 2/11 (Finados): Jó 19,1.23-27a; Sl 23(24); 1Cor 15,20-24a.25-28; Lc 12,35-40

“Nossa vocação é para a Santidade”

Solenidade de Todos os Santos | 3 de novembro de 2024

Leituras: Ap 7,2-4.9-14; Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6; 1Jo 3,1-3; Mt 5,1-12a

Deus Pai, em sua Onipotência, nos criou por amor e para a felicidade. O homem, pelo mau uso do livre arbítrio, quebrou a harmonia própria do paraíso. Deus, Justo e Misericordioso, em Jesus Cristo, concede a remissão dos pecados. Mantendo a possibilidade da escolha, envia o Espírito Santo para que todo aquele que crer e for batizado, tome posse da santidade que é oferecida a todos, pela vivência das bem-aventuranças.

ATÉ QUE TENHAMOS MARCADO NA FRONTE OS SERVOS DE DEUS

Por diversas vezes ouvimos ou falamos que todo batizado é vocacionado à Santidade. A Bíblia diz que: “Todo aquele que crer e for batizado, será salvo” (Mc 16,16). Eis uma frase breve e clara, mas tão mal interpretada. Não está afirmando que basta ser batizado para ser santo. A graça do Sacramento do Batismo exige o acreditar em Cristo e viver o que Ele ensinou. É causa de grande tristeza quando, ignorando as consequências do pecado, pais levam seus filhos para serem batizados, apenas por tradição ou preceito, desprovido de um sincero compromisso de vida cristã. Muito mais do que pedir que a criança durma bem a noite inteira, implica em invocar as bênçãos divinas para que essa criança cresça na presença de Deus, comprometida com o modo de vida cristão, tendo perseverança diante das artimanhas do pecado. Pois, o mesmo versículo da Bíblia que afirma que quem Crer e for Batizado será salvo, também diz: “O que não crer será condenado” (cf. Mc 16,16).

próprio do cristão. Quem assim o faz, é batizado, mas não crê, pois somos movidos por aquilo que acreditamos.

O Catecismo da Igreja nos apresenta: “O santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão. O Batismo é o sacramento da regeneração pela água na Palavra” (CIC 1213).

SERÁ GRANDE A VOSSA RECOMPENSA NOS CÉUS

- Em meu viver, revelo a marca que recebi no Sacramento do Batismo?

- Quanto tenho obedecido a Palavra de Deus?

- Como tenho professado a fé na vida eterna?

Receber a marca de Deus e buscar a santidade de vida é um desafio frente ao livre arbítrio. Na canção “Eu quero ser feliz agora”, Oswaldo Montenegro retrata bem essa corrente contrária, colocando o ‘eu’ no centro, sem olhar para a eternidade. Porém, a própria pessoa não acredita ou não se preocupa com a eternidade em seu cotidiano, por exemplo, pode se propor a ter um corpo fitness e, para atingir essa meta, não mede esforços de acordar cedo, malhar, renunciar alimentos e guloseimas. Tal esforço não é apenas para alcançar, mas também para manter o corpo ideal. O próprio Jesus falou aos seus discípulos: “Os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz” (Lc 16,8).

Assim podemos ler o Livro de Apocalipse não com medo do castigo no ‘último dia’, mas como um propósito de vida hoje. Receber a marca de Deus não é magia, macumba ou possessão, mas sim recobrar a harmonia da criação, amando Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo (cf. Mt 22,37-39). Ser marcado na fronte (Ap 7,3) significa receber a unção do Espírito Santo. Não apenas um rito, mas desdobramento do crer que orienta e conduz o modo de viver.

SOMOS FILHOS DE DEUS

No Brasil, com a nova tradução do Missal Romano, encontramos como uma das propostas de motivação para a Oração do Pai Nosso: “Somos chamados filhos de Deus e realmente o somos, por isso, podemos rezar confiantes” (MR, p. 569). Todos somos filhos de Deus sim, mas, toma posse dessa graça de fato, aquele que crê e, tendo recebido a marca indelével do sacramento do Batismo, vive de fato como filho de Deus. É possível alguém não ser batizado e não querer ser, para não ter que viver como cristão; já o contrário não é possível: querer o Sacramento do Batismo, mas não querer viver o que é

Quando, por ocasião da grande comoção do desastre aéreo com o voo 2283, operado pela aeronave ATR-72, nas redes sociais foram postadas muitas mensagens sobre o sentido da vida e como estamos vivendo. O que realmente deve nos preocupar? Se não somos felizes agora, como gostaríamos, ou se não vivemos as bem-aventuranças? Lembro aqui o Salmo 90: “Nossos anos de vida são setenta, oitenta para os mais robustos, mas pela maior parte são fadiga e aborrecimento, passam logo e nós voamos” (cf. Sl 90(89) 10).

Com a intercessão da Sagrada Família de Nazaré que Deus nos conceda a graça de perseverarmos na observância dos valores cristãos, de modo que participemos da Comunhão dos Santos.

Leitura Diária

Dia 4/11 (São Carlos Borromeu): Fl 2,1-4; Sl 130(131); Lc 14,12-14

Dia 5/11: Fl 2,5-11; Sl 21(22): Lc 14,15-24

Dia 6/11: Fl 2,12-18; Sl 26(27); Lc 14,25-33

Dia 7/11: Fl 3,3-8a; Sl 104(105); Lc 15,1-10

Dia 8/11: Fl 3,17-4,1; Sl 121(122); Lc 16,1-8

Dia 9/11 (Dedicação da Basílica do Latrão): Ez 47,1-2.8-9.12; Sl 45(46); Jo 2,13-22

Rosário: caminho de santidade e esperança na vida cristã

A devoção mariana do Rosário é um tesouro espiritual inestimável na vida da Igreja, porque através a contemplação dos mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos temos o que chamamos de “compêndio da Sagrada Escritura”, conhecemos Jesus. São João Paulo II, em sua Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae , descreve o Rosário como “profundamente cristocêntrico” e afirma que essa oração, embora mariana em sua forma, concentra em si “a profundidade de toda a mensagem evangélica” (RVM, 1). O Rosário, além de ser um meio de louvor à Virgem Maria, é um caminho privilegiado de contemplação da vida de Cristo, percorrido na companhia de sua Mãe, que nos conduz a uma intimidade mais profunda com seu Filho.

mecânica de palavras, mas uma meditação profunda sobre a Palavra de Deus, que transforma a vida de quem a reza com fé.

A estrutura do Rosário, com seus mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos, oferece um itinerário espiritual que atravessa os principais eventos da vida de Jesus. Cada mistério remete a uma passagem bíblica que ilumina não apenas a vida e missão de Cristo, mas também o papel singular de Maria no plano divino da Salvação. A simples menção da passagem bíblia, antes da recitação da dezena de Ave-Marias precedidas do Pai-nosso, já nos permite perceber o fundamento cristológico da oração. Essa oração, portanto, não é apenas uma repetição

A EXPERIÊNCIA DOS SANTOS COM O ROSÁRIO

Ao longo da história, muitos santos encontraram no Rosário um caminho seguro para alcançar a santidade. A devoção do rosário foi bastante defendida e difundida pelos santos na história da Igreja, os dominicanos, sem sombra de dúvida, estão entre os primeiros nessa fila. Um exemplo notável é São Domingos de Gusmão, a quem a tradição atribui a propagação dessa devoção. Segundo a hagiografia (estudo sobre biografia de santos), a

própria Virgem Maria apareceu a São Domingos, pedindo-lhe que promovesse o Rosário como uma arma poderosa contra as heresias e como um meio de conversão.

Outro exemplo, mais contemporâneo, é São Padre Pio, conhecido por seu profundo amor pela Mãe de Deus e sua devoção incansável ao Rosário. Ele costumava rezar o Rosário várias vezes ao dia e frequentemente dizia: “Amem Nossa Senhora e façam com que a amem. Rezem sempre o Rosário”. Para ele, essa oração era uma verdadeira corrente que o ligava diretamente ao céu, ajudando-o a enfrentar as provações diárias e a manter sua união com Cristo. São João Paulo II, ele próprio um grande devoto do Rosário, dizia que essa oração era sua “oração predileta” e que, em momentos de crise e sofrimento, ele se voltava ao Rosário como fonte de força e consolo. Na sua vida, o Rosário era uma forma de entregar-se continuamente ao cuidado de Maria e de buscar em sua intercessão o caminho para seguir Jesus mais de perto.

O ROSÁRIO NA VIDA DOS CATEQUISTAS

Para nós catequistas, o Rosário é uma ferramenta essencial de evangelização e formação espiritual. Como aqueles que têm a missão de transmitir a fé, os catequistas são chamados a

Reze o terço com sua família ou seu grupo e envie uma foto para a Revista Cristo Rei

aprofundar seu relacionamento com Cristo para poderem, de maneira autêntica, guiar os catequizandos no mesmo caminho. A meditação dos Mistérios do Rosário permite ao catequista mergulhar na vida de Cristo, visto pelos olhos de Maria, e assim encontrar inspiração e força para sua missão evangelizadora.

O Rosário é um recurso valioso na catequese porque, além de ser uma oração simples e acessível, possui um profundo conteúdo teológico. Os catequistas podem utilizá-lo para ensinar os mistérios da fé, ajudar os catequizandos a memorizar passagens importantes da Bíblia e, sobretudo, para cultivar o hábito da oração em família. Ao ensinar o Rosário aos catequizandos, os catequistas os estão introduzindo em uma prática espiritual que pode acompanhá-los por toda a vida, sendo fonte de graça e fortalecimento nas dificuldades.

Além disso, São João Paulo II ressaltou o poder formativo do Rosário na vida cristã: “Meditar com o Rosário significa contemplar a vida de Cristo com o olhar de Maria, uma oração marcadamente bíblica e, ao mesmo tempo, acessível e profunda” (RVM, 4). Para os catequistas, essa contemplação se traduz em uma forma de unir sua vida e missão ao mistério da salvação, buscando sempre refletir a presença de Cristo em suas palavras e ações.

O ROSÁRIO NA VIDA DOS CATEQUIZANDOS E SUAS FAMÍLIAS

Para os catequizandos, o Rosário é uma maneira simples e eficaz de entrar

“O Rosário é um recurso valioso na catequese porque, além de ser uma oração simples e acessível, possui um profundo conteúdo teológico. Os catequistas podem utilizá-lo para ensinar os mistérios da fé, ajudar os catequizandos a memorizar passagens importantes da Bíblia e, sobretudo, para cultivar o hábito da oração em família”.

em contato com os mistérios da vida de Cristo e desenvolver uma devoção a Nossa Senhora. Ao aprenderem a rezar o Rosário, eles não apenas memorizam as orações, mas são introduzidos em uma espiritualidade de meditação e contemplação. Cada Ave-Maria é uma oportunidade de refletir sobre a vida de Jesus e o papel de Maria no plano de Salvação. Assim, o Rosário se torna um meio de aproximá-los de Cristo e ajudá-los a compreender as verdades da fé de maneira acessível e prática. Para as famílias, a recitação do Rosário tem um valor inestimável. Quando pais e filhos se reúnem para rezar o Rosário, fortalecem os laços familiares e encontram um espaço de paz e unidade em meio às tensões da vida moderna. A oração do Rosário em família é uma prática que, além de nutrir a espiritualidade dos membros, os une em um propósito comum: a busca de Deus e o desejo de viver de acordo com os valores cristãos. São João Paulo II reafirma esse valor na Rosarium Virginis Mariae, afirmando que “a família que reza unida permanece unida” (RVM, 41).

Sugestão de atividade

Que tal organizar um grupo, de famílias, de catequizandos, de agentes de pastoral e juntos iniciar a Oração do Rosário, colocando as intenções, oferecendo a oração, rezando o Creio, o primeiro Pai-nosso e as três ave-Marias? Logo em seguida dividir o grupo para que cada um dos grupos contemple um mistério diferente: um grupo para os Mistério Gozosos, outro para os Luminosos, outro para os Dolorosos e outro para os Gloriosos. Ao final, que todos se reencontrem para o agradecimento,

a Salve Rainha e a ladainha.

Ao fazer essa experiência comunitária, podemos rezar o Rosário juntos, como grupo, como comunidade, contemplando os mistérios de nossa Salvação. Faça essa experiência e envie uma foto para o Whatsapp da Revista Cristo Rei: (45) 98823-1142.

Que Maria, Mãe de Jesus e nossa, nos acompanhe nesse caminho juntos com Jesus, que ela nos leve sempre ao seu amado Filho, ensinando-os o caminho seguro do discipulado.

Como exemplo de família santa que cultivou essa devoção, temos a família de Santa Teresinha do Menino Jesus. Santa Teresinha aprendeu o valor do Rosário com seus pais, São Luís e Santa Zélia Martin. Ela mesma testemunhou como essa devoção contribuiu para a construção de um lar profundamente enraizado na fé: “O Bom Deus deu-me um pai e uma mãe mais dignos do céu do que da terra!”. Na homilia da canonização, em 18 de outubro de 2015, o Papa Francisco afirmou: “Os Santos esposos Luís Martin e Maria Zélia Guérin viveram o serviço cristão na família construindo, dia após dia, um ambiente cheio de fé e amor; e, neste clima, germinaram as vocações das filhas”, destaca-se que todas as filhas se consagraram na vida religiosa.

O ROSÁRIO COMO CAMINHO DE ESPERANÇA

Às vésperas do Ano Santo, convocado pelo Papa Francisco com a Bula Spes non confudit (A esperança não engana), somos chamados a ser sinais de esperança neste mundo. Na realidade contemporânea, marcada por desafios e distrações, o Rosário se destaca como uma âncora de esperança. Rezar o Rosário é entrar em um espaço de paz e contemplação, onde a vida de Cristo é meditada pela perspectiva amorosa de sua Mãe. Como São João Paulo II afirmou, o Rosário “marca o ritmo da vida humana”, oferecendo ao fiel um caminho de santificação que envolve mente e coração (RVM, 2). Para os catequistas, catequizandos e suas famílias, o Rosário é um poderoso instrumento de transformação espiritual. Ao meditar sobre os mistérios da vida de Cristo com Maria, cada pessoa é chamada a aprofundar sua fé, fortalecer sua esperança e viver o amor de Deus em sua vida cotidiana. Assim, o Rosário não é apenas uma devoção pessoal, mas um caminho seguro para a santidade, conduzido pela mão materna de Nossa Senhora.

Douglas Vinicius Mequelin e Maria Artés I Coma Membros da coordenação diocesana da Animação Bíblico-catequética

As várias faces do dinheiro

A coluna deste mês de outubro do EFV aborda uma temática que reúne muitas curiosidades e novos conhecimentos. Vamos tratar sobre os nomes e apelidos dados ao dinheiro. Você já parou para pensar em quantas expressões populares utilizamos em nosso dia a dia para nos referir a ele? Será que em outros países também há o uso de expressões curiosas para o dinheiro? Vem com a gente e vamos descobrir!

Um site do Reino Unido “Giffgaff Money” realizou uma pesquisa (2017) para observar as particularidades sobre como o dinheiro é chamado ao redor do mundo. Algo que desperta a atenção, segundo essa pesquisa é o uso de animais para se referir a ele e tal fato é observado em várias culturas, como por exemplo na Dinamarca onde cem ‘coroas’ (nome da moeda) são chamadas de “cachorro” (hund). Isso se deve ao fato de o número cem (100) em dinamarquês ser escrito hundrede. No mesmo país isso também ocorre com o sapo (tudse) na língua dinamarquesa, esse apelido é proveniente da abreviação de tusind que são mil coroas. Nos Estados Unidos é comum o uso da expressão clams , cuja tradução é mariscos ou crustáceos para se referir ao dólar, fato que nos dá uma ideia de algo valioso e difícil de ser encontrado, uma especiaria. Semelhante aos americanos, os britânicos também utilizam

um animal aquático para homenagear a sua moeda: as lulas (squids) são a gíria para dinheiro. Já na Alemanha utiliza-se um animal mais peculiar: mücken , ou seja, o mosquito para chamar o dinheiro. Para os australianos, a sua nota de vinte dólares recebe o nome carinhoso de red lobster, isto é, “lagosta vermelha”, isso se deve ao tom avermelhado das suas cédulas. O componente da cor também é observado para as suas notas de cinco dólares, chamadas de pink lady (dama rosa), e, para as suas cédulas de dez dólares apelidadas de blue swimmers (nadadores azuis), os quais se referem a uma espécie de siri da região. Além dos animais, pratos e comidas típicas de cada país também têm seu uso estendido para nominar o dinheiro, salientando a relação entre os alimentos e o “peso

no bolso”. Um exemplo disso é observado nos Estados Unidos onde é comum o uso do queijo (cheddar) ou de biscoitos ( dough ). Na Espanha, massa de macarrão (pasta) também apelida as finanças e os russos usam o limão (лимон) ou repolho ( kapusta ) para chamar o dinheiro.

DINHEIRO NO BRASIL

Depois desse passeio internacional vamos falar sobre o nosso país? Vamos relembrar algumas formas usadas para chamar o dinheiro e a sua origem. Com toda certeza você já deve ter ouvido uma expressão semelhante a essa: “Esse notebook custa cinco conto”. O conto é uma expressão popular muito utilizada no Brasil, mas quando será que isso começou? Durante o império a moeda oficial também se chamava real, porém, obviamente não era o real que utilizamos hoje. Naquele período, utilizava-se réis como plural do real. Se alguém tivesse a quantia de um milhão de réis, ele possuía um conto de réis. Foi aí que a expressão conto começou a ser utilizada como sinônimo de “muito dinheiro” e perseguiu firme ao longo dos anos sendo muito usada até os dias atuais.

Outra expressão que atravessou o tempo é barão. A figura do Barão associava-se à riqueza e estampou a nota de cinco cruzeiros na década de 1950. Anos mais tarde, em 1977, ele voltou a

Cédulas de vários países revelam curiosidades

estampar a cédula de mil cruzeiros e os brasileiros reconheciam as notas pelo rosto do Barão do Rio Branco. Foi aí que a expressão começou.

A próxima expressão tem relação com a história do Rio Grande do Sul. Na década de 1930, o Partido Libertador do RS apoiava todos os levantes da Revolução Constitucionalista contra o presidente da época, Getúlio Vargas. O médico líder do partido chamava-se Raul Pilla e precisou se refugiar no Uruguai. Foi então que as pessoas começaram a enviar dinheiro para ajudar Raul e elas diziam: “enviei 10 pila”, ou “doei 10 pila”. Com isso a expressão se espalhou rapidamente e é utilizada até os dias de hoje.

Outra curiosidade sobre o nosso dinheiro são os animais que estampam as nossas cédulas. Também é muito comum utilizarmos tais animais para se referir as nossas notas, como uma “oncinha” ou um “peixe” para as notas de cinquenta e cem reais. É importante lembrar que o Real moderno começou a circular em 1994, apenas dois anos depois do Brasil ter sediado a Eco-92, a Conferência das

“Os quatro ‘nãos’ a Economia atual: Não à uma economia da exclusão; Não à nova idolatria do dinheiro; Não ao dinheiro que governa ao invés de servir; Não a desigualdade social que gera violência (cf. Exortação Apostólica do Evangelii Gaudium)

Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento para debater problemas ambientais mundiais. Assim, optou-se por escolher animais da fauna brasileira para ilustrar as novas notas. Os bichos representados nas notas de 1, 5, 10, 50 e 100 reais foram escolhidos pelo Banco Central. A tartaruga-de-pente (2 reais) e o mico-leão-dourado (20 reais), foram selecionadas pelos brasileiros em uma consulta pública no ano de 2001, e recentemente introduziu-se a figura do lobo-guará para as notas de 200 reais.

INDICAÇÕES DE LEITURA

Para concluir este texto, deixamos a

vocês duas indicações de leituras para aclarar sua relação com o dinheiro. A primeira são os números de 55 a 60 da Exortação Apostólica do Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho) do Papa Francisco escrita em 2013, onde ele apresenta os quatro “nãos” a Economia atual: Não à uma economia da exclusão; Não à nova idolatria do dinheiro; Não ao dinheiro que governa ao invés de servir; Não a desigualdade social que gera violência. A segunda é uma citação: “O dinheiro inventado para tornar mais fácil o intercâmbio de bens, deve ser empregado, segundo Jesus, para facilitar a redistribuição, a solidariedade e a justiça fraterna. Só então o discípulo começa a estar em condições de seguir Jesus” (Jesus e o Dinheiro, de José Antônio Pagola, 2014, p. 72).

Lembre-se sempre Educação Financeira é Educação para a Vida.

Ana Carolina Alves e Augusto Martins

Equipe Educação Financeira para a Vida

Bella Casa & Okada Urbanizadora chega à Capital Paranaense do Agronegócio

A urbanizadora chega a Toledo com um pré-lançamento exclusivo.

A Bella Casa & Okada, urbanizadora com mais de 18 anos de experiência no mercado imobiliário e de desenvolvimento urbano, chega a Toledo, uma das principais cidades do oeste paranaense, para contribuir com seu crescimento e progresso. A empresa reforça seu compromisso com a qualidade de vida e o desenvolvimento das cidades onde atua, possuindo um histórico de mais de 12 mil terrenos executados e diversas obras de mobilidade.

Com um elevado padrão de qualidade estabelecido pela Bella Casa & Okada para todos os loteamentos entregues, a urbanizadora garante aos futuros moradores terrenos com infraestrutura completa: calçadas em paver, meios-fios abaulados, iluminação das ruas em LED, lotes gramados e localização estratégica. Tudo para proporcionar mais segurança, conforto e qualidade de vida, permitindo que as famílias realizem o sonho de construir a casa que sempre desejaram.

Além da inauguração, a Bella Casa & Okada apresenta seu primeiro pré-lançamento em Toledo, no Jardim Independência, a poucos minutos do Centro: o Loteamento Alto da Boa Vista. O empreendimento tem terrenos a partir de 360 m² e infraestrutura que segue o padrão de qualidade Bella Casa & Okada, além de condições de pagamento exclusivas para os futuros moradores: 15% de desconto à vista ou 20% de entrada + 36x sem juros e correção. Todas as vendas são realizadas por meio de corretores e imobiliárias credenciadas após o lançamento oficial do empreendimento.

Visite a Central de Atendimento

Bella Casa & Okada Urbanizadora, localizada na Rua Bento Munhoz da Rocha Neto, 1936 - Jardim La Salle, Toledo, e conheça o pré-lançamento.

Aponte a câmera do seu celular e entre em contato com o nosso Setor Comercial:

Ou acesse o site bellacasaeokada. com.br e confira todos os projetos já lançados.

Homilia: uma conversa familiar

Continuando nossa série de artigos sobre a celebração da missa vamos tratar aqui da homilia que é parte integrante da Liturgia da Palavra. Trata-se de uma atividade fundamental para a comunidade cristã e está a serviço da Palavra de Deus. A homilia é a pregação feita durante uma celebração litúrgica, depois da proclamação dos textos da Sagrada Escritura e em conexão com ele. É uma exortação a levar à prática o que foi escutado. É como afirma São Cesário de Arles: “O leitor se faz ouvir, o sacerdote prega”.

O QUE VEM A SER HOMILIA?

A homilia não pode ser confundida com sermão, discurso sistemático ou pregação com caráter moralizante. Não é estudo bíblico ou catequético nem reflexão e, muito menos, deve ser substituída por desabafos pessoais de quem o faz.

O termo “homilia” deriva do verbo grego homiléo, que significa “ter uma conversa familiar”. É a palavra de um irmão, ministro da comunidade, que ajuda a entender e a aplicar à vida o que Deus nos disse nas leituras bíblicas. Trata-se de uma explicação interpretativa dos fatos narrados pela Sagrada Escritura, que chamamos de hermenêutica. É o pai de família que, sentado à mesa com os seus, lhes ilumina a compreensão dos textos.

Não designa, porém, somente o ato de falar, mas também o aspecto da

relação social, tanto que homilia, pode indicar “relação, relacionamento, companhia, convivência”. É com os Padres gregos, a começar com Santo Inácio de Antioquia, que o termo assume o significado de “pregação”. A homilia acontece em um contexto de comunhão de fé. É uma comunhão na fé que se exprime e se nutre mediante a pregação. São Paulo insiste na necessidade de pregar pelo fato de que a fé vem daquilo que se ouve: a Palavra de Deus (Rm 10,17).

A homilia é um dos elementos mais antigos da Liturgia da Palavra, herança que vem da sinagoga já no tempo de Jesus. Basta recordar a primeira homilia de Jesus em Nazaré (cf. Lc 4) e as de Paulo, nas diversas cidades que visitava. Na sinagoga de Nazaré, Jesus sintetizou o que é a homilia, quando depois de proclamar a passagem de Isaías, iniciou o seu comentário assim: “Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir (Lc 4,21).”

A Igreja faz sua pregação porque o próprio Cristo o fez, e de todos os lugares vinham ouvi-lo (Mc 1,45), maravilhando-se com os seus ensinamentos (Mc 6,2). No Evangelho, é o próprio Jesus que envia os seus discípulos pelo mundo inteiro para que anunciassem a Boa-Nova a todas as criaturas (Mc 16,15).

Trata-se de partilhar o pão da Palavra, antes de dividir o pão eucarístico, no sentido de que os cristãos possam assimilar correta, concreta e frutuosamente aquilo que, no meio da comunidade, foi anunciado e cultuado.

A HOMILIA AO LONGO DO TEMPO

A prática da homilia, porém, com o passar do tempo, foi caindo no esquecimento. No curso da sua história, ela foi concebida e percebida como um elemento à parte. Aconteceu na época da pregação popular medieval que determinou um verdadeiro renascimento da pregação, mas não da homilia. Até o lugar da pregação vem deslocado do presbitério para a nave, de modo que o pregador abandonava também espacialmente a área do altar para se dirigir para o lugar da pregação. O próprio uso da língua falada pelo povo, contribuiu para

Comunidade diocesana acompanha homilia do bispo diocesano
A homilia é parte da Liturgia da Palavra na Celebração Eucarística

fazer da homilia um corpo separado em relação ao contexto que se dava totalmente em língua latina. Isso provocou também uma escolha de temáticas que tinham mais finalidade catequética, sem nenhuma referência aos textos bíblicos e à celebração litúrgica. Hoje sabemos que a homilia deve fluir naturalmente das leituras proclamadas e levar em conta a ação litúrgica.

A IMPORTÂNCIA DA HOMILIA E SUA REDESCOBRTA

A homilia é de grande importância para a celebração, já reconhecida tanto pela tradição da Igreja como por diversos documentos do Concílio Vaticano II. O seu valor na formação catequética e pastoral dos fiéis já tinha sido apontado até mesmo pelo Concílio de Trento (1545-1563), que a indicara como necessária nos domingos e nas festas. Agora é novamente proposta pela Igreja que, a partir do Concílio Vaticano II, redescobriu o seu imenso valor litúrgico-pastoral.

A partir do Concílio Vaticano II é novamente proposta pela Igreja que, com a Constituição Sacrosanctum Concilium revalorizou-se a homilia, tornando-a obrigatória aos domingos e festas, e muito recomendada nos outros dias: “A homilia é a exposição dos mistérios sagrados e das normas da vida cristã, a partir dos textos sagrados, no decurso do ano litúrgico. Recomenda-se vivamente a sua prática, como parte integrante da Liturgia. Nas missas dos domingos e festas de preceito, com a presença do povo, não se deve omiti-la” (SC, nº 52).

“A homilia, quer explique as palavras da Sagrada Escritura que se acaba de ler, quer explique outro texto litúrgico, deve levar a assembleia dos fiéis a uma ativa participação na Eucaristia, a fim de que ‘vivam sempre de acordo com a fé que professaram’. Com esta explicação viva, a Palavra de Deus que se leu e as celebrações que a Igreja realiza podem adquirir maior eficácia, com a condição de que a homilia seja realmente fruto da meditação, devidamente preparada, não muito longa e nem muito curta, e de que se levem em consideração todos os presentes, inclusive as crianças e o povo, de modo geral as pessoas simples”.

O referido Concílio indicou também a natureza da homilia quando afirma que Cristo está sempre presente na sua Igreja, especialmente nas ações litúrgicas. Está presente na sua Palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura (cf. SC, nº 7). Podemos deduzir que tal afirmação não se refere unicamente à proclamação dos textos da escritura, mas a inteira Liturgia da Palavra, compreendida, portanto, a homilia.

Outras duas referências do mesmo

Concílio reforçam a importância da homilia: é enorme a importância da Sagrada Escritura na celebração da Liturgia. Porque é nela que se vão buscar as leituras que se explicam na homilia (cf. SC, nº 24). E, ainda: a pregação deve ir beber na Sagrada Escritura e na Liturgia, e ser como que o anúncio das maravilhas de Deus na história da salvação e do mistério de Cristo, que está sempre presente, de maneira ativa, especialmente celebrações litúrgicas (cf. SC, nº 35).

Estes textos contêm o essencial dos pronunciamentos conciliares sobre a natureza da homilia. Os documentos posteriores à reforma litúrgica continuam reforçando a sua importância.

A Introdução ao Lecionário da Missa afirma que a homilia não deve aparecer como algo independente da Liturgia: “A homilia, como parte da Liturgia da Palavra, que ao longo do Ano Litúrgico expõe, a partir do texto sagrado, os mistérios da fé e as normas da vida cristã, a partir da Constituição litúrgica do Concílio Vaticano II, muitas vezes e com muito interesse foi recomendada e até prescrita para certas ocasiões. Na celebração da Missa, a homilia, que normalmente é feita pelo próprio presidente, tem como finalidade que a Palavra de Deus anunciada, juntamente com a Liturgia Eucarística, seja como ‘uma proclamação das maravilhas realizadas por Deus na história da salvação ou mistério de Cristo’. Com efeito, o mistério pascal de Cristo, anunciado nas leituras e na homilia, realiza-se por meio do sacrifício da Missa. Cristo está sempre presente e operante na pregação de sua Igreja” (Ordenamento das Leituras da Missa, nº 24). E continua: “Assim, pois, a homilia, quer explique as palavras da Sagrada Escritura que se acaba de ler, quer explique outro texto litúrgico, deve levar a assembleia dos fiéis a uma ativa participação na Eucaristia, a fim de que ‘vivam sempre de acordo com a fé que professaram’. Com esta explicação viva, a Palavra de Deus que se leu e as celebrações que a Igreja realiza podem adquirir maior eficácia, com a condição de que a homilia seja realmente fruto da meditação, devidamente preparada, não muito longa e nem muito curta, e de que se levem em consideração todos os presentes, inclusive as crianças e o povo, de modo geral as pessoas simples”.

O magistério da Igreja continua enfatizando a importância da homilia nos dias atuais, mas este é um assunto para um próximo artigo.

Pe. Sérgio Augusto Rodrigues Assessor diocesano da Pastoral Litúgica

A homilia não é um sermão, mas uma conversa familiar

Nossa Senhora Aparecida: inspiração de fé e missão para a juventude

A devoção a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, tem atravessado gerações, despertando em cada coração o sentimento de fé, esperança e renovação. Na Pastoral da Juventude, essa devoção assume um papel especial que vai além do simples ato de rezar ou participar de celebrações religiosas. Ela inspira um compromisso missionário profundo, que dialoga com os desafios e anseios dos jovens em um mundo cada vez mais complexo e plural.

A JUVENTUDE E O SENTIDO DE PERTENCIMENTO

Os jovens, em sua essência, buscam sentido para suas vidas e para o mundo ao seu redor. Estão em constante questionamento, na procura por respostas que dialoguem com suas realidades e expectativas. É nesse cenário que Nossa Senhora Aparecida surge como uma figura materna e acolhedora. Ela não apenas aponta o caminho, mas caminha junto, compreendendo as dores e as angústias de uma geração marcada por mudanças rápidas e, muitas vezes, por incertezas. O exemplo de Maria, especialmente na figura de Aparecida, representa um chamado à missão, à transformação e ao serviço. A imagem de uma mulher simples, pescada nas águas do Rio Paraíba do Sul, lembra aos jovens o valor da simplicidade e da fé que transforma realidades. Nossa Senhora Aparecida é um convite à ação. Sua presença desperta nos jovens a consciência de que, como ela, também são chamados a ser agentes de transformação no mundo.

O CHAMADO MISSIONÁRIO

Nossa Senhora Aparecida convida os jovens a saírem de si mesmos, a irem ao encontro do outro, especialmente daqueles que mais sofrem. O gesto missionário não se res -

“Na missão de ser Igreja no mundo, os jovens, inspirados por Aparecida, são desafiados a serem protagonistas da mudança, portadores da esperança e agentes da paz”.

tringe às fronteiras geográficas, mas se estende às periferias existenciais, aos jovens que vivem às margens da sociedade, aqueles que estão desamparados, perdidos ou sem esperança.

Nossa missão, enquanto jovens, tem o objetivo de formar pessoas comprometidas com a construção de um mundo mais justo e fraterno. Essa missão se dá, sobretudo, por meio de ações concretas de solidariedade, encontros que promovem a partilha de vida e a escuta atenta das dores e dos sonhos de outros jovens.

Assim como Maria, que com coragem e confiança aceitou o plano de Deus para sua vida, os jovens são convidados a se abrir ao novo e a ir ao encontro

daqueles que mais precisam. Esse chamado é urgente, especialmente em tempos de crise social, política e econômica, nos quais muitos jovens se sentem desamparados e sem perspectivas de futuro.

A fé cristã, quando autêntica, não se restringe ao âmbito individual ou puramente espiritual, mas se manifesta em gestos concretos de amor e justiça. Nesse sentido, os jovens são chamados a atuar em suas comunidades, a se envolver nas questões que afetam diretamente a vida de suas famílias e amigos, e a lutar por um mundo onde a dignidade humana seja respeitada.

NEGRA MARIAMA

“Negra Mariama” é um termo carinhoso usado por pejoteiros e pejoteiras no Brasil para se referir a Nossa Senhora Aparecida. Esse conceito foi introduzido por D. Helder Câmara na sua Invocação a Mariama, ao final da Missa dos Quilombos, celebrada em Recife em 22 de novembro de 1981, como uma forma de nomear a santa com uma identidade afro-brasileira.

Mariama representa a devoção à Negra Aparecida e simboliza Maria como uma figura de amor e companheira nas lutas. O termo expressa a resistência ao lado dos quilombolas, povos indígenas e todos que lutam por um mundo mais justo e solidário. Nossa Senhora Aparecida é um modelo de fé, de missão e de compromisso com o próximo. Para os jovens, ela representa um chamado à ação, à transformação e à vivência de uma fé que se concretiza em gestos de amor, solidariedade e cuidado.

Na missão de ser Igreja no mundo, os jovens, inspirados por Aparecida, são desafiados a serem protagonistas da mudança, portadores da esperança e agentes da paz. Que, como Maria, saibamos ouvir o chamado de Deus e responder com coragem, fazendo de nossas vidas um testemunho vivo da presença amorosa de Deus no mundo.

Marcos Souza

Membro da coordenação diocesana da Pastoral da Juventude

Carinho da juventude por Nossa Senhora Aparecida
Devoção mariana presente na Pastoral da Juventude

Conhecendo a estrutura da Igreja Diocesana

A Igreja como um todo é uma sociedade hierarquicamente estruturada que recebeu de Cristo a missão de evangelizar (cf. Mt 16,18 e Mc 16,15), e por isso vale a pena recordar que a estrutura em si é intimamente ligada ao Sacramento da Ordem, que é divido em três graus: o bispo, o presbítero e o diácono.

Dentro dessa lógica é que somos guiados pelo pastor, o bispo, que guia a igreja diocesana, guiado pelo Espírito, por verdes pastagens (cf. Sl 22), com a colaboração de seu clero e dos leigos.

Antes, porém, de entrarmos nos detalhes da hierarquia vamos nos ater a estrutura básica que está bem próxima de cada fiel. As nossas comunidades, capelas, igrejinhas mais próximas de nossas casas, muitas vezes são rurais, são organizadas em paróquias. As paróquias são as igrejas confiadas pelo bispo diocesano aos padres ou a congregações religiosas para administração e cuidado dos fiéis na celebração dos Sacramentos e atendimento pastoral e espiritual. Em nossa Diocese, as paróquias estão organizadas em decanatos. Essa organização se dá por proximidade, de maneira que temos atualmente quatro decanatos em nossa Diocese.

OS DECANATOS

O Decanato Toledo reúne, além das paróquias da cidade de Toledo, as paróquias das cidades de Ouro Verde do Oeste e de São Pedro do Iguaçu. O Decanato Assis reúne, além das

paróquias de Assis Chateaubriand, as paróquias de Jesuítas, Formosa do Oeste, Nova Aurora e Tupãssi. O Decanato Guaíra/Palotina abraça as paróquias de Palotina, Maripá, Terra Roxa e Guaíra. Por sua vez, o Decanato Rondon reúne as paróquias de Marechal Cândido Rondon, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Mercedes, Nova Santa Rosa e Quatro Pontes.

A HIERARQUIA

Feito esse preâmbulo, vamos conhecer a estrutura hierárquica de nossa Diocese. Lembrando que da mesma maneira que o Sacramento da Ordem é um sacramento de serviço, a hierarquia está, por sua natureza, a serviço da Igreja e de todo povo de Deus, da qual faz parte.

O bispo diocesano é o sucessor dos

apóstolos, responsável pelo cuidado de sua Diocese em unidade com o Papa e o colégio episcopal. Sua missão, recebida de Jesus Cristo através do Papa, é ser pastor seguindo o exemplo de Jesus, que veio para servir. Para resolver questões burocráticas e documentais, o bispo conta com a Cúria Diocesana, coordenada pelo vigário geral. É através da Cúria que a Mitra (nome da Diocese como pessoa jurídica), mantém em ordem toda a documentação legal: escrituras de terrenos, contabilidade, etc.

Na Cúria, além do bispo, temos alguns atores importantes: o vigário geral, que participa do poder executivo do bispo, com a autoridade que lhe for delegada; o chanceler: que tem função técnico-administrativa, redige e conserva os atos, além de apresentar

documentos oficiais em posses e guardar a lista secreta dos substitutos do bispo, e deve exibir a documentação da Cúria quando necessário; o Ecônomo Diocesano, que executa decisões econômicas junto com o Conselho Diocesano de Economia, analisando pedidos e projetos.

Também compõe a Cúria o Conselho Diocesano de Economia, que auxilia o bispo na administração econômica e na análise de construções e reformas, e o Tribunal Eclesiástico, que trata e decide em primeira instância causas penais, contenciosas e de nulidade matrimonial, podendo suas decisões ser impugnadas ao Tribunal Metropolitano ou à Rota Romana.

Existem ainda dois importantes conselhos que são essenciais: o Conselho de Presbíteros e o Colégio de Consultores. Enquanto o primeiro é um grupo de sacerdotes que tem como finalidade auxiliar o bispo na dinamização da vida pastoral e no governo da Diocese, o outro se trata de um grupo de sacerdotes, no mínimo seis e no máximo doze, que tem a responsabilidade de, na falta do bispo diocesano (morte, transferência ou renúncia), escolher o administrador diocesano que terá a função de governar a Diocese até que a Santa Sé nomeie um novo bispo diocesano.

ESTRUTURA PASTORAL

Além dessa estrutura hierárquica e administrativa destacamos a existência da estrutura pastoral que retoma aquela organização que citamos no início deste texto: Nível Diocesano, Nível Decanal e Nível Paroquial. No Nível Diocesano temos a Assembleia Diocesana, que tem como tarefa principal determinar o Plano Diocesano de Ação Evangelizadora.

“Conhecer a nossa realidade e nossa estrutura organizacional, de governo e pastoral, ajuda a nos sentirmos parte e corresponsáveis pela sua manutenção e aprimoramento”.

A Assembleia Diocesana pode ser de Aprovação ou de Revisão da Ação Evangelizadora. O bispo diocesano, sacerdotes, representantes da vida consagrada, leigos representantes de todas as paróquias, pastorais, associações católicas, movimentos eclesiais e organismos eclesiais se reúnem para juntos refletir e tomar decisões para o bem pastoral de toda a Diocese.

O Plano Diocesano da Ação Evangelizadora é fruto da Assembleia Diocesana e estabelece as prioridades pastorais a desenvolver na Diocese por um determinado período de tempo. Para a coordenação do Plano se faz necessária a existência de um coordenador da Ação Evangelizadora, que tem a função de fazer o acompanhamento geral da pastoral da Diocese em profunda sintonia com o bispo diocesano.

Ainda em nível Diocesano, temos o Conselho Diocesano de Pastoral que tem como competência o planejamento, execução e acompanhamento das decisões da Assembleia Diocesana. Fazem parte deste Conselho: bispo diocesano, Conselho de Presbíteros, Grupo de Reflexão da Ação Evangelizadora, assessores e coordenadores das pastorais, representantes da vida consagrada, associações católicas, movimentos eclesiais e organismos eclesiais de âmbito diocesano.

E por último temos o Grupo de Reflexão da Ação Evangelizadora que é um grupo de sacerdotes e leigos possivelmente, com a finalidade de

analisar e propor caminhos para a vida pastoral. Não é órgão de decisão. Compete ainda ao Grupo de Reflexão, o acompanhamento da execução do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, aprovado pela Assembleia Diocesana.

O Decanato, como já falamos anteriormente, é formado levando em consideração a proximidade geográfica o que facilita a formação de seus membros, auxilia na troca de ideias para melhorar a vida pastoral e na execução de atividades em conjunto. Ainda neste nível temos as coordenações decanais de pastoral e as assessorias dos padres mais próximos para ajuda e auxílio da vida pastoral.

Destacamos em Nível Paroquial a importância da assembleia paroquial. Cada vez mais se torna imprescindível a Assembleia Paroquial. Sem planejamento se torna difícil executar atividades e, consequentemente acontece a dispersão de forças. A Assembleia é um momento precioso que impulsiona toda a vida de uma comunidade, pois aperfeiçoa o processo de unidade e participação. Sua realização é obrigatória. Tem como tarefa principal elaborar, aprovar e acompanhar a execução do Plano Paroquial da Ação Evangelizadora. Este deve levar em consideração as prioridades determinadas pelo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. Após essa leitura, podemos perceber como nossa Igreja Local se organiza. Conhecer a nossa realidade e nossa estrutura organizacional, de governo e pastoral, ajuda a nos sentirmos parte e corresponsáveis pela sua manutenção e aprimoramento.

Fernando da Rocha Secretário diocesano de Pastoral

Há 120 anos, no dia 17 de outubro de 1904, chegaram a Curitiba três Filhas da Caridade - Irmãs Luiza Olsztynska, Natalia Zietak e Leocádia Suchoswiat - vindas da Polônia, para cuidar da educação dos filhos dos imigrantes poloneses que residiam na colônia de Abranches.

A fundação da Escola Polonesa São José marcou o início da Província de Curitiba, que hoje abrange os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e abarca as Instituições Educativas da Rede Vicentina de Educação no sul do Brasil.

Nos passos das Irmãs pioneiras e de todos aqueles que nos antecederam, como Educadores Vicentinos, seguimos comprometidos com um projeto educativo que conjugue aprendizagens, humanidade, ciência e solidariedade.

Produtores de leite concluem treinamento sobre Gestão Financeira promovido pela Sicredi Progresso PR/SP

Em setembro, associados produtores de leite foram recepcionados na Agência Agro da Sicredi Progresso PR/SP, inaugurada em nova estrutura recentemente, para entrega oficial do certificado do curso de Gestão Financeira.

O curso, gratuito para associados convidados nesta primeira edição, era exclusivo para produtores da atividade leiteira. A Gerente Desenvolvimento de Negócios de Crédito Rural da Sicredi Progresso, Rosemari Zamarchi, conta que quando foi projetada a formação o principal objetivo era incentivar a atividade.

Os produtores de leite foram recebidos na agência para um café e a entrega dos certificados

“A produção leiteira é muita desafiadora e nossa proposta nessa primeira turma foi auxiliar e fortalecer esses produtores com mais conhecimento, incentivando a continuarem os negócios”, enfatiza Rosemari.

Carla Vieira, associada da Agência Agro, foi uma das participantes. Ela conta que se identificou muito com o curso e colocou em prática tudo que aprendeu. “Foi excelente e percebi que estamos no caminho certo cuidando bem do nosso financeiro. As ferramentas aju-

daram bastante e tenho mais visão de como podemos investir ou não. Sou muito grata pela oportunidade que o Sicredi nos deu e digo que precisamos incentivar outros a participarem porque aprendemos muito”, afirma a produtora.

O Diretor Executivo da Sicredi Progresso, João Augusto da Rocha, aproveitou a entrega dos certificados para parabenizar os associados e ressaltar a importância de formações contínuas para o crescimento das propriedades. “Ficamos felizes de conceder essas oportunidades e ver que os produtores têm

aproveitado. Nosso objetivo é esse, facilitar a prosperidade do agronegócio”, conclui.

SOBRE A SICREDI PROGRESSO PR/SP

Com 43 anos de atuação, a Sicredi Progresso PR/SP está presente na vida de mais de 73 mil associados. A Cooperativa possui 23 agências distribuídas nas áreas de atuação, nos estados do Paraná e São Paulo. A Sicredi Progresso integra o Sistema Sicredi que está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

Cursilho

O Cursilho na Diocese de Toledo

Somos todos peregrinos neste mundo, a caminho da casa do Pai. Foi assim que a Igreja, obedecendo à ordem dada pelo nosso mestre Jesus Cristo, se pôs a caminho e chegou até os mais distantes lugares da terra.

A presença da Igreja na Diocese de Toledo remonta à chegada dos primeiros colonizadores. E, ao longo desta caminhada de evangelização, no ano de 1971, chegou à nossa Diocese um movimento de evangelização, iniciado na Espanha e depois difundido pelo mundo inteiro: o Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC).

A Diocese de Toledo abrangia todo o Oeste do Paraná, ou seja, todos os municípios que hoje compõem as Dioceses de Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo. Foi na cidade de Cascavel que o Cursilho iniciou sua caminhada diocesana, mas como eram muitas cidades e poucas vagas para cada uma, no ano de 1974, as lideranças do MCC decidiram criar mais uma coordenação do Cursilho, com sede na cidade de Toledo, sendo realizado o 1º cursilho sob a nova coordenação em março de 1975.

O MCC participou ativamente da evangelização na Diocese de Toledo nestes mais de 50 anos. Mais de 15 mil pessoas passaram pelo MCC contribuindo para o engajamento de pessoas nas pastorais e movimentos da Diocese, mas principalmente ajudando a transformar os ambientes em que se vive, em espaços mais humanos e cristãos.

Um movimento de Igreja, sob responsabilidade dos leigos, fiel ao seu carisma que é a Evangelização dos Ambientes, sempre respondeu ao chamado dos seus pastores, seguindo os passos de Jesus Cristo. Foi assim que, por ocasião da construção da Hidrelétrica de Itaipu, o bispo diocesano nomeou uma comissão para atuar na defesa dos desapropriados, cujas terras foram alagadas, defendendo o direito a uma justa indenização das propriedades e o Cursilho foi

encarregado desta missão.

O 1º cursilho foi realizado na antiga Fundação Educacional de Toledo (Funet), sendo posteriormente realizado na casa onde hoje é o Seminário São Cura d’Ars, de Quatro Pontes, e depois no Santuário da Salette, em Palotina.

No início da década de 1980, o bispo diocesano decidiu pela construção de um Centro de Formação Diocesano, tendo entregue ao Cursilho a missão de administrar a construção desta casa: o Instituto João Paulo II. A comissão responsável era formada por 12 pessoas das quais 11 faziam parte do Cursilho. Foi também neste período que um grupo de jovens, com assessoria e apoio de líderes do Cursilho, começaram um movimento de apoio à recuperação de dependentes químicos, que resultou na formação e construção do Centro de Apoio à Recuperação de Toxicômanos e Alcoólatras (CARTA), na cidade de Palotina.

“Ao longo destes 50 anos de caminhada, temos muito a agradecer pelas pessoas que se dedicaram nas mais diversas funções e serviços dentro do MCC, de forma especial os grupos que coordenaram o Cursilho na Diocese e nos quatro setores. Gratidão imensa aos sacerdotes (...) e a Deus por nos conceder a graça de viver este Pentecostes ao longo deste meio século”.

Foi também das lideranças do Cursilho a iniciativa para a criação do Conselho Diocesano de Leigos, no ano de 1985, movimento que resultou em abundantes frutos de evangelização na Diocese, atuando na evangelização das áreas da educação, justiça, saúde, meios de comunicação, política, agricultura, comércio e indústria. Este trabalho do Conselho Diocesano de Leigos foi o embrião para a criação de várias pastorais e grupos de apoio que até então não existiam na Diocese.

Com a aprovação do divórcio no Brasil, cresceu em nossa região o número de casais em segunda união, e novamente o Cursilho criou um espaço de acolhimento e acompanhamento para estes grupos, agindo com misericórdia como nos ensinou o próprio Cristo.

O Cursilho também proporcionou a participação dos jovens no MCC, criando o Cursilho para jovens na década de 1990, tendo realizado nove cursilhos para jovens. Posteriormente, passou a inserir os jovens nos cursilhos de adultos.

No ano de 2014, atendendo aos novos meios de evangelização, criou o Cursilho Misto para Jovens, tendo no último mês de julho realizado o 9º Cursilho Misto para Jovens.

Ao longo destes 50 anos de caminhada, temos muito a agradecer pelas pessoas que se dedicaram nas mais diversas funções e serviços dentro do MCC, de forma especial os grupos que coordenaram o Cursilho na Diocese e nos quatro setores. Gratidão imensa aos sacerdotes que sempre caminharam conosco e, especialmente, gratidão a Deus por nos conceder a graça de viver este Pentecostes ao longo deste meio século.

Elio Migliorança

Cursilhista da Diocese de Toledo

Participantes do 2º Cursilho Masculino realizado em 1975, em Quatro Pontes
Participantes do 1º Cursilho Misto para Jovens (2014), em Toledo

Cáritas em Ação

Como a Cáritas organiza suas ações internamente?

Nós estamos vendo ao longo dos meses, nesta coluna, que a Cáritas tem doze áreas de atuação, e estamos conhecendo um pouco de cada área a cada edição. Mas, como a Cáritas se organiza internamente?

Nesse primeiro momento, olhamos para a gestão da Rede Cáritas através de certos objetivos que asseguram a atuação (e também gestão) em rede. Isso se dá por uma gestão compartilhada, que chamamos de espaços auxiliares de gestão, para o planejamento das diferentes áreas de atuação e, a partir disso, realizarmos a definição de políticas de atuação interna; processos de comunicação incidindo efetivamente em promoção da coesão de rede, visibilidade institucional e mobilização de recursos; articulação com pastorais sociais e outros movimentos eclesiais.

Sobre a história da Cáritas, fica para conversarmos numa outra edição, mas o fato é que, no final da década de 1990, depois de processos de reflexões sobre como é a forma e a maneira da Cáritas ser e estar na Igreja e na sociedade, passamos a ser uma rede, formada por entidades que têm suas características próprias, ou seja, “entidades ímpares, diversas e culturalmente enraizadas”. Já em 2015, na 20ª Assembleia Nacional da Cáritas, passamos a olhar a dinâmica da gestão e elaborar documentos que nos orientam, reduzindo intempéries e que dão a segurança para as entidades, como também para a rede. Com esse processo, podemos destacar 9 instâncias de gestão.

A primeira instância é a Assembleia Nacional, onde decidem-se questões sobre a instituição, que se reúne anualmente. Depois temos a Diretoria Nacional, eleita na Assembleia a cada quadriênio, que é responsável por estabelecer a política de ação de acordo com os documentos e os encaminhamentos decididos em Assembleia. Temos ainda o Conselho Consultivo Nacional, composto pela Diretoria Nacional e as Coordenações Nacionais e Regionais, responsáveis pela

Reuniões, encontros e formações auxiliam na organização e unidade da Cáritas

“(...) olhamos para a gestão da Rede Cáritas através de certos objetivos que asseguram a atuação (e também gestão) em rede. Isso se dá por uma gestão compartilhada, que chamamos de espaços auxiliares de gestão, para o planejamento das diferentes áreas de atuação e, a partir disso, realizarmos a definição de políticas de atuação”.

gestão do Planejamento, Monitoramento, Avaliação e Sistematização (PMAS) e por garantir a articulação da Rede. Existem ainda as Coordenações Colegiadas (Nacional e Regional), que garantem a implementação das decisões políticas e administrativas da Assembleia, diretoria e conselho consultivo.

Chamamos atenção para as Secretarias (Nacionais e Regionais), que são o órgão executivo responsável pelo desenvolvimento das atividades e programas; seguidas pelas Assembleia Regionais, onde se deliberam as ações mais específicas de cada Estado; os conselhos consultivos regionais, que articulam o relacionamento entre o Secretariado e as suas Entidades Membros e desenvolve a dinamização do trabalho da Cáritas. Já o Conselho Fiscal, fiscaliza, acompanha e aplica questões orçamentárias, financeiras e patrimoniais.

Por fim, temos os Espaços Auxiliares de Gestão, que visam uma partilha das

responsabilidades através da participação das pessoas, decidindo ações e planejando-as, conforme cada área de atuação específica, formado pelos Comitês, Comissões e Grupos de Trabalho (GT’s).

Tudo isso que foi aqui refletido, diz respeito à Rede Cáritas Brasileira, mas de forma mais específica, como a Cáritas Diocesana se organiza? A Cáritas de Toledo é parte da Rede Cáritas Brasileira, fazendo parte de todo esse processo citado anteriormente. Para organizar as ações diocesanas, temos o Conselho Diretor. Esse conselho foi eleito numa Assembleia da Cáritas Diocesana, que planeja, sistematiza, organiza e executa as ações e a gestão da Cáritas Diocesana, tanto em âmbito externo (áreas de atuação), como em âmbito interno (áreas de gestão). Além disso, para a execução daquilo que o Conselho Diretor decide temos os funcionários e os voluntários para a atuação direta da Cáritas na Diocese.

Para saber mais sobre as ações da Cáritas, recomendamos ler o Marco Referencial, disponível de maneira on-line no site da Cáritas Brasileira e também, acompanhar as redes sociais da Cáritas Diocesana (@caritastoledopr).

Marcus Vinicius de Jesus Sanita Assistente de Integração da Cáritas Diocesana de Toledo

Sem registro de jornada, cuidadora consegue validar horas extras

A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a veracidade da jornada alegada por uma cuidadora e condenou o empregador a pagar horas extras acima da oitava diária ou da 44ª semanal. A decisão baseou-se na Lei do Trabalho Doméstico (Lei Complementar 150/2015), que considera obrigatório o registro do horário de trabalho, independentemente do número de empregados.

Na ação, a cuidadora informou que fora admitida em junho de 2019 para cuidar da esposa do empregador, dando-lhe medicamentos, alimentação, banho, etc., além de cuidar eventualmente da neta do casal. Em abril de 2020, seu contrato foi rescindido sem justa causa.

Segundo ela, sua jornada era em escala 24x24, das 7h às 7h, com apenas 15/20 minutos de intervalo. Ela e outra cuidadora se revezavam, de segunda a domingo, sem horas extras ou compensação.

Ao contestar a ação, o empregador sustentou que ela trabalhava em jornada 12x36, das 7h às 19h, e que sempre tivera direito aos intervalos intrajornada.

O juízo de primeiro grau e o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) indeferiram as horas extras. Para o TRT, considerando caberia à cuidadora provar que sua carga horária era diversa da contratada e anotada em todos os seus registros funcionais. Destacou também que a Lei do Trabalho Doméstico admite a contratação no sistema de compensação 12x36, sem que isso implique o pagamento de horas extras.

REGISTRO DE HORÁRIO É OBRIGATÓRIO

Mas o relator do recurso de revista da trabalhadora, ministro Augusto César, destacou que, conforme o artigo 12 da LC 150/2015, é obrigatório o registro do horário de trabalho do empregado doméstico por qualquer meio manual, mecânico ou eletrônico, sem nenhuma ressalva quanto ao número de empregados.

PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DA JORNADA ALEGADA

O ministro observou ainda que, com a vigência da nova lei, a jurisprudência do TST vem se firmando no sentido de que a não apresentação dos cartões de ponto pelo empregador doméstico gera presunção relativa da veracidade da jornada alegada pela empregada, caso não haja prova em sentido contrário. A decisão do TRT de que caberia à cuidadora provar sua jornada, portanto, contraria esse entendimento. A decisão foi unânime. (Lourdes Tavares/GS)

Projeto Para=Ação, com apoio da Itaipu Binacional, atende 12 paratletas

Com apoio da Itaipu Binacional, a Associação dos Amigos e Atletas do Futsal e Futebol Feminino de Toledo (Afeto) realiza o projeto Para=Ação, que tem como objetivo a socialização e inclusão social. Atualmente, o Projeto atende 12 paratletas no Atletismo, incluindo as modalidades de Arremesso de Peso, Lançamento de Dardo e Corrida. O projeto Para=Ação busca mostrar aos participantes a importância deles na sociedade e proporcionar sua autonomia e independência.

Cuidadores de idosos encontram amparo em legislação específica
Foto: Mauro Bianchi/Lance a Lance

Cerimônia marca formatura no Projeto Educar PRF em Guaíra

No fim deste mês de outubro, está programada a formatura das crianças participantes do Projeto Educar PRF, desenvolvido por meio de parceria entre a Polícia Rodoviária Federal e a Prefeitura de Guaíra. A cerimônia incluirá uma exposição dos trabalhos realizados pelos alunos e não só celebrará o aprendizado das crianças, mas também o impacto positivo do projeto na comunidade.

O Projeto Educar PRF faz parte das Missões da PRF e foi criado em 2013, em Pouso Alegre, Minas Gerais. A iniciativa se expandiu para diversos estados, mas somente em 2023 foi implantada no Paraná, com Guaíra escolhida como cidade piloto. A Escola Municipal EriK Andersen foi a primeira a participar, atendendo desde alunos do infantil 4 anos até o 5º ano do ensino fundamental. O sucesso inicial estabeleceu as bases para a am-

pliação do projeto no município. Neste ano, ao menos 16 escolas de Guaíra estão envolvidas, sendo 14 escolas municipais e duas particulares, atendendo 450 alunos e ampliando o alcance da iniciativa.

A ação é coordenada por Elaine Gonçalves Ferreira de Alcântara, professora da Escola Adventista de Guaíra e da rede municipal, com

18 anos de carreira no ensino, e gerente e coordenadora pedagógica do Projeto Educar PRF, sob a gestão do PRF Victor Hugo Kikuti da 6ª Delegacia da PRF, e também dos agentes da PRF Antônio Klei, Davi Victoriano, Fernanda Pohl, Hugo Gomes, Jota Santos, Luiz Dias, Ramos Neto, Taborda, e Fernando Lobo. O projeto conta com o apoio integral da PRF e de outras instituições de segurança do município.

As iniciativas do projeto envolveram capacitação de professores, campanha Maio Amarelo (conscientização sobre segurança no trânsito), confecção de volantes pelos alunos (junho) e criação de placas de trânsito (julho), blitzes educativas (agosto) e “Pedal Educar PRF” (setembro).

Time pronto para a realização de mais uma etapa do Projeto
Fotos: Imagens cedidas pela Imprensa da Prefeitura e Dom Retratos
Crianças acompanham atentamente o trabalho da PRF
Crianças recebem instruções da PRF e professores
Com apoio da PRF, crianças conscientizam motoristas Abordagem das crianças junto aos motoristas

Índices da educação básica desafiam gestores de municípios da Região

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O Índice reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Para ter uma ideia de como está a educação básica na região da Diocese de Toledo, é possível encontrar os resultados alcançados pelos municípios na educação básica – anos iniciais – que é de sua responsabilidade.

A escola com maior nota no Ideb em Toledo é localizada na área rural. É a Escola Municipal Miguel Dewes, no Distrito de Dez de Maio, com nota 8,9. Já a nota média do município é 6,8, considerando todas as escolas da rede municipal.

A melhor nota média do Ideb em municípios da região da Diocese de Toledo é de Mercedes. Trata-se de uma realidade diferenciada, pois são duas escolas municipais que passaram pela avaliação. No ranking regional destacam-se ainda Tupãssi com Ideb 7,4; Pato Bragado e Quatro Pontes com Ideb 7,2.

Toledo ficou com Ideb 6,8, mesma nota de Ouro Verde do Oeste e de Terra Roxa. Detalhe que Ouro Verde do Oeste tem apenas uma escola municipal e Terra Roxa possui cinco unidades.

PORTUGUÊS E MATEMÁTICA

Com relação à Prova Saeb 2023, que avaliou as disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, a nota média padronizada apresenta o ranking dos dez primeiros colocados, sendo por ordem: Mercedes, Tupãssi, Quatro Pontes, Assis Chateaubriand, Pato Bragado,

Maripá, Nova Aurora, Entre Rios do Oeste, Terra Roxa e Toledo.

Com relação à pontuação estabelecida na disciplina de Matemática, obtida pela Prova Saeb 2023, Mercedes aparece em primeiro com 283,32 pontos, seguido de Tupãssi e Pato Bragado.

Toledo está com 246,04 pontos em Matemática, ocupando a 11ª posição entre os municípios no território da Diocese. Em último está o município de Formosa do Oeste, com 223,64.

Com relação à pontuação estabelecida na disciplina de Língua Portuguesa, também obtida pela Prova Saeb 2023, Mercedes aparece em primeiro com 254,36 pontos, seguido de Quatro Pontes e Tupãssi.

Toledo está com 232,57 pontos em Língua Portuguesa, ocupando a 9ª posição entre os municípios no território da Diocese. Em último está o município de Formosa do Oeste, com 212,66 pontos.

Tanto para as escolas quanto para as disciplinas avaliadas de Língua Portuguesa e Matemática que não alcançaram boas notas ou índices, existem desafios e oportunidades que precisam revisadas pelos gestores, equipe pedagógica e professores. MUNICÍPIO

Fonte: Ideb:Taxa de Aprovação, Notas do Saeb, Ideb e Projeções

Inteligência Artificial ganha destaque entre as pequenas indústrias da Região Oeste

A indústria do Oeste do Paraná está vivenciando uma transformação significativa com a introdução de ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Essa mudança, impulsionada por uma série de ações do Sebrae/PR e da Câmara Técnica de Máquinas e Equipamentos do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), visa capacitar os empresários da região para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais tecnológico.

Nilmar João dos Santos, empresário e presidente da Iguassu-IT, destaca o potencial de aumento de produtividade proporcionado pela IA. Segundo ele, o tema já não pertence mais ao futuro, e sim ao presente, por isso é tão importante compreender as possibilidades para otimizá-las ao máximo.

“As ferramentas de Inteligência Ar-

tificial surgiram para aumentar a nossa produtividade. Quem sabe usar pode ter uma produtividade muito maior e resolver problemas mais complexos. Acredito que ainda estamos no início e tem muitas possibilidades para se explorar. Como qualquer tecnologia, o milagre só acontece quando as pessoas obtêm o conhecimen-

to e tomam a atitude de aplicá-lo e encontrar as possibilidades de ganho”, disse.

No contexto regional, principalmente devido a questões como custos e dificuldade de operacionalização de novas ferramentas, a IA ainda é um conceito relativamente novo para muitos empresários. Gustavo Borchert, empresário de Quatro Pontes, ressalta a importância de iniciativas como as do Sebrae/PR para desmistificar a tecnologia e torná-la acessível.

“A inteligência artificial está ganhando cada vez mais força, mas o conhecimento que existe acerca do tema no nosso setor ainda não é muito grande principalmente aqui na nossa região. Então essas iniciativas do Sebrae/PR nos ajudam justamente a entender melhor o que é, como funciona e principalmente como aplicar dentro da organização”, comentou.

Trabalho na indústria abre espaço para conhecer possibilidades da Inteligência Artificial

A saúde começa pela boca

A alimentação é uma necessidade fundamental para o ser humano, sendo a principal fonte de energia e nutrientes essenciais para a sobrevivência. No dito popular “a saúde do corpo começa pela boca”, mas não somente pela qualidade dos alimentos ingeridos, e sim associada à higiene bucal adequada.

A higienização é fundamental para manter a saúde geral e evitar uma série de complicações. Afinal, a boca é a porta de entrada para o organismo e, por isso, deve ser mantida limpa para prevenir infecções e acúmulo de placas bacterianas. Escovar os dentes, usar fio dental e enxaguantes bucais são hábitos que ajudam a remover restos de alimentos e bactérias que, se acumulados, podem causar cáries, gengivites e periodontites, entre outras doenças.

Em 25 deste mês de outubro, é comemorado do Dia Nacional da Saúde Bucal – instituído em 2002 – assim como o Dia do Cirurgião Dentista Brasileiro, em alusão ao Decreto nº 9.311, de 25 de outubro de 1884, que criou os primeiros cursos de graduação de Odontologia do Brasil, no Rio de Janeiro e na Bahia, segundo informa o Conselho Federal de Odontologia. “Mas a história da Odontologia no Brasil remonta do período colonial, quando os mestres-cirurgiões e os barbeiros eram autorizados a realizar a extração de dentes. Desde então, a Odontologia brasileira percorreu um longo e vitorioso caminho até se tornar uma das mais desenvolvidas e respeitadas do mundo”, salienta o órgão classista. Além de reconhecer a forte presença destes profissionais no mercado de trabalho da Região Oeste do

Paraná, é válido salientar os meios de acesso, particular e público, às divers as medidas de prevenção e de tratamentos, pois o paciente precisa entender que os cuidados preventivos são essenciais para evitar complicações e garantir uma saúde bucal duradoura.

Bons hábitos de higiene bucal começam com escovação adequada, pelo menos três vezes ao dia, e o uso de fio dental. Essas são práticas essenciais para remover a placa bacteriana – uma película pegajosa de bactérias que, se não eliminada, endurece e forma o tártaro. O tártaro é o grande vilão na progressão de doenças periodontais, que podem, em casos mais graves, levar à perda dos dentes.

Os grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos, precisam de atenção especial. Em crianças, a falta de uma escovação correta pode levar à formação precoce de cáries, prejudicando o desenvolvimento dos dentes permanentes. Já nos idosos, a higiene inadequada pode acelerar a perda dentária e piorar

quadros de doenças crônicas como diabetes, que têm uma relação comprovada com infecções bucais. Além disso, a falta de limpeza adequada da língua pode resultar no seu amarelamento, causado pelo acúmulo de bactérias e restos de alimentos, o que também pode provocar mau hálito. Ambos os grupos estão mais suscetíveis a infecções graves e à deterioração da qualidade de vida devido a problemas dentários não tratados.

Outro ponto relevante é que muitos idosos fazem uso de próteses dentárias, as quais necessitam de cuidados específicos para evitar infecções e lesões bucais. Sem esses cuidados, o conforto e a função mastigatória podem ser comprometidos, afetando diretamente a alimentação e a fala.

A higiene bucal vai muito além da estética: ela é um fator crucial para a prevenção de doenças e para a manutenção da saúde como um todo. Adotar bons hábitos desde cedo é a chave para uma boca saudável ao longo da vida.

Higiene bucal é fundamental para a saúde do organismo

Consumo excessivo de medicamentos e vitaminas gera lesões no fígado

O consumo indiscriminado de medicamentos e suplementos vitamínicos sem necessidade médica está se tornando uma preocupação crescente entre os profissionais de saúde. Pacientes com lesões e intoxicação no fígado (hepatotoxicidade) geradas pelo uso destas substâncias já são maioria nos consultórios de hepatologistas e nefrologistas.

A Dra. Daphne Morsoletto, hepatologista do Centro de Cirurgia, Gastroenterologia e Hepatologia (Cighep), que fica no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, alerta para os riscos. “Estamos vendo muitos pacientes saudáveis, sem comorbidades, mas que estão usando um excesso de substâncias sem saber dos riscos que correm, por imaginarem que vitaminas e fitoterápicos são naturais e não fazem mal algum”, explica. Entre os riscos estão esteatose hepática, colestase, perda de função hepática, inflamação e até câncer, já que é no fígado que as substâncias são processadas.

Ela relata um caso em particular que atendeu há algumas semanas, onde uma paciente com intoxicação hepática consumia 66 substâncias diferentes todo dia, incluindo medicamentos manipulados (uma só cápsula pode conter até 10 substâncias diferentes), fitoterápicos e hormônios. Tudo sob prescrição médica, o que demonstra a inabilidade de alguns médicos ao prescrever suplementação. Sem contar os pacientes que fazem isso por conta própria, sem orientação profissional.

FARMÁCIA “FÁCIL”

No Brasil, o acesso facilitado a medicamentos é um grande problema. Em outros países, mostra a profissional, os medicamentos são vendidos por

unidade, na quantia necessária ao tratamento. “No Brasil se vendem caixas fechadas. O que sobra o paciente guarda para usar depois, para não perder o dinheiro”, lamenta a médica. Outra questão é a venda de medicamentos com tarja vermelha que, na teoria, só deveriam ser comercializados com prescrição médica.

Outro ponto crítico levantado pela hepatologista é a automedicação com fitoterápicos e a mistura de drogas, as chamadas interações medicamentosas. “Produtos naturais também oferecem riscos, pois podem anular ou aumentar o efeito de outras substâncias. O paciente pode estar em quimioterapia, por exemplo, e tomando um fitoterápico que anula o efeito do medicamento que trata o câncer. Olha o risco”, alerta.

ANTI-INFLAMATÓRIOS

Uma pesquisa feita pela Cosap Internacional, uma auditoria em saúde, mostra que os medicamentos mais

prescritos no Brasil são amoxicilina (antibiótico), escitalopram (antidepressivo), azitromicina (antibiótico), cefalexina (antibiótico), losartana (para pressão alta), alprazolam (ansiolítico), sinvastatina (para colesterol). Apesar da listagem, a hepatologista acredita que o medicamento mais vendido é o anti-inflamatório. Só não está na lista porque, como pode ser comprado sem receita, não foi rastreado pela pesquisa.

Mas o uso deles é altamente tóxico para o fígado. “Muitas pessoas sentem dor e pulam diretamente para antiinflamatórios, antes de considerar analgésicos comuns, por acharem que são mais potentes”, expõe a Dra. Daphne. Além dos anti-inflamatórios, a hepatologista tem outra preocupação. “Nós também utilizamos muitos antibióticos sem necessidade. O nosso sistema imune é muito mais poderoso do que a gente imagina”, ressalta.

Médicos alertam para consumo de suplementos sem prescrição

Apostolado da Oração da Paróquia Cristo Rei (Entre Rios do Oeste) marca presença no 19º Congresso Diocesano do Apostolado da Oração e Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), realizado em Toledo

Encontro do FAC (Time Amarelo), participante do 2º

Acampamento de Terra Roxa. Antes da reunião, estiveram na Missa e registraram esse momento com o pároco Pe. Moacir José Piovesan (8/09)Foto: Adriana Weber

Homenagem da comunidade aos catequistas da Paróquia Cristo Rei (Entre Rios do Oeste)

Comunidade Santo Expedito, da Paróquia São Vicente Palotti (Palotina), apresentou os novos coroinhas no 4º dia da novena de Nossa Senhora da Salette. Acompanharam o pároco, Pe. Moacir Piovesan, e o reitor do Seminário de Palotina, Pe. Jairo Vieira da Silva Junior – Foto: Adriana Weber

Josiane Bucalão (coordenadora GED Toledo), Rafael Hirata (GER Sul2 PR1), Corinto Arruda (vicecoordenador GEN) e Evailton Jacobsen - Coordenador GER Sul2 PR1, durante a 52ª Assembleia Nacional do Movimento de Cursilhos de Cristandade. O evento contou com participação de 140 lideranças do MCC de todo Brasil. O mesmo tem caráter eletivo e define o novo tema e lema de estudos a serem trabalhados no triênio 20252027 e a dimensão de estudos do ano 2025.

O Clube dos Idosos Amigos de Quatro Pontes enviou seus membros para as missas na Igreja Nossa Senhora da Glória (Quatro Pontes), que marcaram os festejos da Semana Farroupilha (14 e 15/09). A comunidade de fé participou em grande número, prestigiando as homenagens à tradição gaúcha – Foto: Pascom

Cumprimentos ao Frei Levi Jones Botke (FMM), administrador paroquial, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Maripá), que neste dia 12/10 completa 28 anos de ministério presbiteral

Parabéns para a Ir. Ivone Camerini, da congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo – Casa Ir. Estanislava Perz (Toledo), que comemora seus 79 anos

Congratulações ao pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Mercedes), Pe.

Dionisius Rangga (SVD), que neste dia 1º/10 comemora 10 anos de sua ordenação presbiteral

Jhennifer Weschnfelder com a filha Maria e o esposo Carlos Persch; Kauê Tonelli (baterista), e o gaiteiro Felipe Vogt e seu filho Miguel participaram das missas na Igreja Nossa Senhora da Glória (Quatro Pontes), que marcaram os festejos da Semana Farroupilha (14 e 15/09) – Foto: Pascom

Padres e lideranças da Paróquia São Vicente Palotti (Palotina) na reunião do Conselho Ampliado de Pastoral realizada em Terra Roxa (2/09)

Bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, recebe lembrança do Apostolado da Oração por ocasião de seu 19º Congresso Diocesano (25/08)

Frei Gelson Briedis recebe homenagem pela acolhida ao 19º Congresso Diocesano do Apostolado da Oração realizado no Seminário Santa Mônica, da Ordem dos Agostinianos Descalços, em Toledo (25/08)

Nossa leitora Gerusa enviou foto do Coral Sicoob Meridional “Missa”, que participou de celebração presidida pelo Pe. Aloysio André Kasper (24/08). Segundo ela, “foi emocionante, pois teve a oração e lindas palavras em homenagem aos catequistas e leigos que diariamente zelam pela nossa Igreja, ensinando o caminho de Jesus”

participantes do 2º

no Seminário

o

a corsa

assessor

Casais
Retiro das Equipes de Nossa Senhora do Setor Toledo, realizado
Santa Mônica, tendo como
Frei Valdecir que trabalhou
tema “Como
suspira pelas águas correntes, assim minha alma suspira por ti, ó Deus” (Sl 42)

Os passos da vocação

Celebramos a instituição a admissão às Ordens Sacras dos seminaristas diocesanos Lucas Eduardo Barbosa, Vinicius Gomes Fazuline e Vitor Gustavo Ito Mazorana; e os Ministérios de Leitor dos seminaristas Matheus Orlando, Matheus Thim, Gabriel Crome dos Santos e Mayron Fabricio de Oliveira. E ainda, o Ministério de Acólito do seminarista Antonio Aparecido de Souza Junior. Os ritos foram administrados pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, na Igreja São Roque, de Nova Aurora. Com a graça de Deus, cada um segue sua vocação em vista do sacerdócio. Fotos: Adriana Manzano

Comemorações da Padroeira

A comunidade católica de Nova Santa Rosa se reuniu para celebrar a Padroeira Santa Rosa de Lima (25/08). Em celebração eucarística, o pároco Pe. Neimar Troes conduziu as festividades que envolveram os catequizandos, os quais receberam o Creio, homenagens aos catequistas e a bênção das rosas, símbolo da Padroeira – Fotos: Pascom

60 anos da Paróquia São Roque

A comunidade católica de Nova Aurora participou intensamente das comemorações dos 60 anos de criação da Paróquia São Roque. Os fiéis louvaram a Deus pelas graças recebidas nestas seis décadas de evangelização, reconhecendo todo o esforço dos pioneiros das comunidades que formam a Paróquia e rezando pela perseverança dos que hoje fazem parte desta história. Partilhamos algumas imagens das comemorações que incluíram o acolhimento da relíquia (1º grau) de São Roque, e o show com Pe. Ezequiel Dal Pozzo. Nas festividades, a presença do Sr. Pedro Macijeski, pioneiro que participou da 1ª Missa celebrada na Paróquia São Roque no ano de 1964. Fotos: Pascom/Edilaine Moreira (Pitty) e Sandro Generally

Pe. Hélio Bamberg (pároco) e comunidade da Catedral receberam o tenente-coronel Valmir de Souza, seus subordinados e famílias na celebração eucarística em que louvaram a Deus pelos 19 anos de criação do 19º Batalhão da Polícia Militar em Toledo

Pe. Moacir, Pe. José e Pe. Egidio em homenagem aos representantes da Família Gris (Angelo e Albina Francisca; Avelino e Rosina) por terem sido os responsáveis em trazer a primeira imagem de Nossa Senhora da Salette a Palotina

Festa de Nossa Senhora da Salette

Palotina reuniu devotos da região para as festividades de Nossa Senhora da Salette. Várias equipes de voluntários se empenharam na programação que homenageou a padroeira com novena, celebrações, participação da Catequese, entre tantas outras pastorais e movimentos.

pelas vocações na

Equipe da Pastoral do Batismo

Gessica Ribeiro, Tiara Melim, Izabella de Oliveira, Mariele Ribeiro, Daiane Peruzzo, Beatriz Freitas, Indianara Fappi e Odair Fappi, com o pároco, Pe. André Fatega, que também é assessor diocesano da Pastoral do Batismo –Foto: Pascom

Pastoral da Criança – Decanato Assis

A Pastoral da Criança promoveu o encontro em Formosa do Oeste para as líderes do Decanato Assis. A Paróquia Santo Antônio acolheu as participantes para a palestra com Arlete Marafon, que abordou o tema “Nossa Senhora, a Mãe de Jesus”. A programação incluiu a Santa Missa, com o assessor desta Pastoral, Pe. Valdecir Trajano, e contou com a participação de representantes de seis paróquias, com cerca de 100 líderes.

de Vinícius

presidido pelo

Pe. Moacir com membros da comunidade e imagem da Padroeira
Garotada que rezou o Terço
Paróquia São Luiz Gonzaga (Pato Bragado)
Batizado
Diniz Quemel, com rito sacramental
Pe. Ricardo Pioner (6/09), na capela São José (Guaporé) – Paróquia Santo Antônio (Formosa do Oeste)

Peça pelo WhatsApp Peça pelo WhatsApp

(45)99815-7553 (45)99815-7553

Batizado de Ana Liz Morais da Silva, com seus pais Marcos Roberto da Silva e Rhayette Cristina Lima Morais, e os padrinhos Osmar Silva de Lima e Micheli Lima Morais Silva

Batizado de Herlan Junior Bueno dos Santos, com seus pais Adson dos Santos e Ellen Beatriz Bueno de Souza, e padrinhos Clemilson Alves de Souza e Ducilene Bueno de Souza

Batizados em Formosa do Oeste

Batizados na Paróquia Sagrada Família

Apresentar os filhos à Igreja e conduzi-los nos caminhos de Cristo. Este é o papel dos pais e padrinhos que seguem sua fé e levaram os pequenos para que pudessem receber o Sacramento do Batismo –Fotos: Pascom

Batizado de Davi Stuani, com seus pais Daniel Crespão Stuani e Beatriz Ferreira da Silva, e padrinhos: Douglas Henrique dos Santos e Bruna Stuani Maziero

Batizado de Pedro Augusto Salino Rodrigues; com seus pais Fabio Augusto Fernandes Rodrigues e Kesia Karolyne Salino, e padrinhos Luis Guilherme Berti e Ana Eduarda de Almeida

Batizado de Luis Fabiano Ferreira Pego, com sua mãe Fatima Alves Ferreira e padrinho Natalino de Oliveira

Batizado de Cecilia Gabrielly Felix de Araújo, com seus pais José Milton de Araújo e Maria de Lurdes Felix da Silva, e padrinhos Adriana Cristina dos Santos e Arildo Bertes de Barros

dos irmãos

Batizados
Vinicius Lotti Mendonça e Maria Luiza Lotti Mendonça
Stefany Rafaella de Oliveira Lima
Antônia Pianaro Della Colleta
Kaio Benício Viana Dalmaso

Tecnologias digitais aumentam a eficiência do manejo integrado de pragas

Um experimento conjunto entre a Embrapa e a Cooperativa Cocamar, conduzido no norte do Paraná, comprovou que as tecnologias digitais aumentam a eficácia do manejo integrado de pragas. Durante uma safra de soja 2019/2020, foram utilizadas geotecnologias (e.g. georreferenciamento e espacialização de dados) para racionalizar a aplicação de inseticidas no controle de percevejos-praga dessa cultura. Os resultados mostraram redução de até 45% no uso de produtos químicos e melhoria na qualidade dos grãos. A pesquisa, que reuniu equipes da Embrapa Soja (PR), Embrapa Meio Ambiente (SP) e Embrapa Informática Agropecuária (SP), se baseou no conceito de zonas de manejo. Trata-se de uma estratégia de amostragem de pragas, que conjuga conhecimentos digitais e agronômicos para criar mapas de distribuição espacial de percevejos, e orientar as máquinas de pulverização a fazer as aplicações apenas em áreas indicadas

para os controles químico e biológico.

A pesquisa acompanhou três situações de campo de manejo de percevejo com controle químico: uma área foi manejada com o conceito de zonas de manejo e aplicação localizada (AP + MIP); outra observou o manejo integrado de pragas, mas considerando o controle em área total do talhão quando a população da praga atingia o nível de controle (MIP); e a terceira considerou a prática de manejo de percevejo tradicional da propriedade em área total.

Os experimentos foram conduzidos

em uma lavoura de soja Intacta, no Norte do Paraná, onde foi realizado o levantamento georreferenciado de percevejos utilizando o Agrotag, um aplicativo desenvolvido pela Embrapa para celular e outros dispositivos móveis que permite trabalhar com georreferenciamento.

REDUÇÃO DE 45%

NO USO DE INSETICIDAS

Comparando a soma das aplicações nas áreas monitoradas, o controle localizado (AP + MIP) reduziu o uso de inseticidas em torno de 17% em relação ao MIP aplicado em área total. Porém, comparando a aplicação localizada (AP) ao manejo tradicional, a redução do uso de inseticidas foi de 45% (Tabela 1). A pesquisa mostrou um caminho para desenvolver ferramentas mais práticas para o agricultor ter como aliadas no monitoramento de pragas.

O conceito de zonas de manejo torna possível setorizar a informação na lavoura. Com a pulverização direcionada, algumas áreas passaram longo tempo sem receber inseticidas. “Nesses casos foi observada maior ocorrência de agentes de controle biológico, principalmente de predadores. Assim, a aplicação localizada permite proteger a lavoura do ataque de percevejos, aplicando inseticida onde ele é necessário e preservando os agentes de controle biológico nos locais que não precisam receber inseticidas”, pondera Roggia.

Os resultados preliminares foram animadores. “O grande desafio hoje do agricultor é tirar mais do mesmo talhão. Ele já está convicto de que a fazenda não é igual e que cada talhão precisa ser tratado de maneira específica. Não dá mais para tratar o todo pela média”, destaca Elizeu Vicente dos Santos, gerente de agricultura de precisão da cooperativa

Tecnologias digitais aumentam a eficácia do manejo integrado de pragas, como o percevejo da soja
(Carina Gomes Rufino, da Embrapa Soja)
Foto: Jovenil Silva

O grito silencioso

Nosso personagem é um homem dedicado. Entrega-se sem reservas para si, a fim de sustentar sua família. Certo dia em seu trabalho aconteceu o que jamais expectava: a máquina que operava puxou-o para dentro tentando arrancar seu braço. O traumatismo foi grave. Ao se acidentar, ainda preso na máquina, teve a calma e sabedoria para controlar a situação. Tirando do bolso o rádio, avisou seus companheiros de profissão sobre o ocorrido e, em poucos segundos, a máquina foi desligada.

O silêncio foi ensurdecedor, apenas o vento cantava em seus ouvidos. Seu socorro deu início a uma trajetória de sofrimentos incessáveis. Dias e noites hospital adentro, percebeu o quanto Deus o amparou naquele e em todos os momentos em que enfrentara, e que só estava vivo pela graça de Deus. As dores, sofrimentos, rejeições e desprezos enfrentados foram oferecidos em sacrifício.

Sua luta ainda não terminou, mas talvez o que você não saiba é que essa

história é real, e ao escrever brevemente sobre este fato, relembrei de um acontecimento que muitas vezes passa despercebido na vida de muitos. A correria do dia a dia não nos permite, por falta de cuidado, meditar ou apenas render graças a Deus por seu imenso amor. Cristo se entregou por nós, não reservou nada para si.

Não existe comparação entre estas duas ocorrências, a dor que nosso personagem sentiu, jamais se iguala a dor enfrentada por Cristo. Mas ao escrever, consegui, por um momento, viver a dor e sofrimento do meu próximo, machucado e dilacerado pela máquina.

O Senhor ouve minha oração

Eu amo o Senhor, porque ouve o grito da minha oração. Inclinou para mim seu ouvido, no dia em que eu o invoquei.

Prendiam-me as cordas da morte, apertavam-me os laços do abismo; invadiam-me angústia e tristeza: eu então invoquei o Senhor “Salvai, ó Senhor, minha vida!”

O Senhor é justiça e bondade, nosso Deus é amor-compaixão. É o Senhor quem defende os humildes: eu estava oprimido, e salvou-me.

Libertou minha vida da morte, enxugou de meus olhos o pranto e livrou os meus pés do tropeço. Andarei na presença de Deus, junto a Ele na terra dos vivos.

Salmo 114(115)

No entanto, será que consigo penetrar nas chagas de Jesus, imaginando as atrocidades vividas por este amor imensurável? Quais sacrifícios faço por Ele?

Às vezes nos sacrificamos tanto por nós mesmos, esquecendo que este mundo termina aqui e que o mundo espiritual existe. O jovem acima, ao vivenciar essa tragédia, só permaneceu em pé por causa de uma força sobrenatural que não vinha dele, e sim de Deus.

Talvez hoje você possa estar vivendo situações difíceis, mas lembre-se que sempre tem Alguém te esperando disposto a te ouvir e acalentar sua dor. Basta você crer!

Patricia Pie

Capela Sagrado Coração de Jesus - Paróquia Sagrada Família Toledo|PR

Envie sua Mensagem

Aponte a câmera do seu celular!

Enem e Vestibulares

Aulas especializadas, conduzidas por professores experientes, com métodos de ensino inovadores e atualizados para ajudar nossos alunos a conquistarem a vaga na universidade dos seus sonhos

Ensino Médio no La Salle Toledo:

aqui, preparamos os estudantes para os desafios do Ensino Superior e do mercado de trabalho com uma formação personalizada, dinâmica e flexível

(45) 98812-5448

La Salle Aprova

Um programa que oferece aulas de aprofundamento em todas as áreas do conhecimento, fortalecendo habilidades e preparando o estudante para enfrentar os desafios acadêmicos com confiança e excelência.

Projeto de Vida

Aulas que incentivam os estudantes a refletirem sobre seus sonhos e objetivos, desenvolvendo habilidades para planejar e construir uma trajetória de sucesso pessoal e profissional.

Além de diversos outros projetos e atividades voltadas para as necessidades desse nível de ensino, como a possibilidade de dupla diplomação - diploma brasileiro e de high school americano -, avaliações constantes do progresso dos estudantes, plataforma para a realização de redações, visitas técnicas e olimpíadas do conhecimento.

Agende uma visita e conheça tudo isso de perto!

lasalle.edu.br/matriculas/toledo

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.