Revista Cristo Rei - Agosto 2024

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Testemunhar a paternidade com esperança e fé

Dentre as vocações que a Igreja católica comemora este mês nas celebrações junto às comunidades de fé, esta edição escolhe acentuar a vocação para a família, lembrando da vocação dos pais. Esta é uma data de profunda celebração e reflexão em que se contempla aqueles que, com amor e dedicação, assumem a vocação de construir e fortalecer a família. Assim como as demais, esta vocação é um chamado divino, uma missão que vai além das responsabilidades do dia a dia, mas envolve a transmissão de valores, da fé e do testemunho cristão.

revela a verdadeira essência do amor paterno – um amor que é sacrificial e transformador. Eduardo continua a ser um pai presente, agora através das suas memórias e da sua fé, demonstrando que a paternidade é um vínculo eterno que não se desfaz com a morte.

Em meio a essas celebrações, destacamos a história do Eduardo De Carli, da cidade de Toledo, que vive uma experiência singular de paternidade. Você vai conhecer a história de um homem resiliente que encontra na fé o sustento da caminhada após a partida do filho Felipe. Trata-se de um testemunho sobre como a paternidade transcende a presença física, manifestando-se em amor eterno e inesgotável.

A paternidade é uma jornada marcada por momentos de alegria e desafios. Ela não vem com um “manual de instruções”, assim como não se encontra na prateleira. A doçura e até um pouco do amargor vão se equilibrando nas diferentes sensações cotidianas em ser pai. No entanto, é essa mesma jornada que

Neste Dia dos Pais, é importante agradecer pela vocação dos pais que estão presentes na vida dos filhos e dedicam tempo de qualidade para estar com eles. Podem até não ser compreendidos em determinados momentos, mas o tempo tem a razão e Deus joga luz sobre os desafios do mundo. Aos que abraçam a sua vocação com coragem e fé, que realmente possam refletir o amor infinito de Deus no lar. Que suas histórias nos inspirem a valorizar cada momento e a viver plenamente a vocação para a família.

A Exortação Apostólica Familiaris Consortio (1981), que enfatiza a vocação para a família como um caminho de santidade e serviço, continua ecoando uma de suas expressões: “O futuro da humanidade passa pela família”. Aos pais presentes, votos de que sejam referência para seus filhos. E aos pais que estão junto de Deus, que possam ser honrados com a oração de seus filhos hoje e sempre. Boa leitura!

O editor

A cooperação dos pais com o Plano de Deus

Diocese de Toledo está em preparativos para sediar Assembleia do Povo de Deus

Paróquia São Roque recebe relíquia e segue com Festa do Padroeiro em agosto

Crédito rural: Sicoob projeta movimentar R$ 53,4 bilhões na Safra 24/25

Aleitamento materno: a relação de carinho entre mãe e bebê

Produção queijeira do Paraná se destaca no 7º Prêmio Queijo Brasil

Ano XXVIII - nº 305 - Agosto de 2024 Revista mensal da Diocese de Toledo

Vocação: chamado de Deus para todos

“Não fostes vós quem me escolhestes; eu vos escolhi e vos destinei a ir e dar fruto” (Jo 15, 16). Deus nos chama à vida, à liberdade; ao amor, ao serviço, enfim, à felicidade. Ele conhece nossa fragilidade e acredita em nossa capacidade de superação. Ele conta conosco na construção de um mundo bom para todos. Por isso nossa resposta ao convite é pessoal, consciente, livre, generosa, perseverante e confiante. Toda vocação gira em torno de uma missão, de um ‘envio’, Deus nos chama a colaborar na realização do seu plano de amor e salvação. O vocacionado é chamado a se configurar a Cristo e participar da sua missão (“Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”). A finalidade é auxiliar as pessoas no caminho da salvação

Deus continua chamando hoje como ontem e sempre, Ele não muda, não é silencioso e mudo. Somos nós que, muitas vezes, não o escutamos. Hoje se faz necessário a figura de intermediários que ajudem especialmente os jovens a prestar atenção no convite de Deus. Pessoas que façam eco à voz do Senhor, que ajudem a perceber sua voz no meio de outras vozes e que mostre o caminho para encontrá-Lo. Na história do jovem Samuel foi Eli quem percebeu que Deus estava chamando o jovem e o orientou: “Na próxima responda: fala, Senhor, que o teu servo escuta” (1Sm 3,9); da mesma forma João Batista apontou para Jesus e disse: “Eis o cordeiro de Deus! Os discípulos ouviram e o seguiram” (Jo 1,36).

No Brasil, o mês de

agosto é sempre uma oportunidade para refletir sobre o chamado que Deus nos faz, desde o batismo, para vivermos de um modo mais concreto nossa vocação à santidade. É um período intenso e especial de orações e ações em favor das vocações que foi instituído como mês vocacional na Assembleia Geral dos Bispos em 1981. Em 2024 o tema será “Igreja como uma sinfonia vocacional” e o lema “Pedi, pois, ao Senhor da Messe” (Mt 9,38).

No primeiro domingo, motivados pela festa de São João Maria Vianney, patrono dos padres, no dia 4 de agosto e a de São Lourenço, diácono, no dia 10, refletimos de modo mais intenso sobre a vocação ao ministério ordenado, presbíteros e diáconos.

No segundo domingo, Dia dos Pais, celebramos a vocação familiar, o chamado a ser pai, ser mãe, o chamado a gerar a vida humana. Na segunda semana de 11 a 17 de agosto acontece a Semana Nacional da Família com o tema: “Família e Amizade” e o lema “Amizade, uma forma de vida com sabor do Evangelho”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2024 – “Fraternidade e amizade social”. O Sacramento do Matrimônio envolve o amor dos esposos com a graça de Deus, enraíza essa união no próprio Deus.

No terceiro domingo, Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, celebramos o dia da vocação à vida religiosa consagrada, homens e mulheres vivendo uma vida de total consagração a Deus e no serviço aos irmãos e irmãs em uma mesma comunidade.

No quarto domingo, enfatizamos o dia dos ministérios dos cristãos leigos e leigas, destacando a disponibilidade para o serviço na comunidade e o seu papel na evangelização da sociedade.

O cuidado vocacional é responsabilidade de todos. Vamos abrir nossos ouvidos para ouvir Deus que fala a cada um de nós e diz: “Sai, sai de si mesmo, de seu mundo fechado; sai e não tenha medo, pois és o meu filho amado. Vem que eu te mostro a verdadeira felicidade”. O Espírito Santo dá força, consola e sustenta no caminho da vida.

D. João Carlos Seneme, CSS
Bispo da Diocese de Toledo

ACOOPERAÇÃO DOS PAIS COM O PLANO DE DEUS

O mês de agosto é tradicionalmente conhecido como o Mês Vocacional, um período dedicado a refletir sobre o chamado de Deus na vida das pessoas. Dentro desse contexto, o segundo domingo de agosto é especialmente reservado para celebrar a vocação para a família, coincidindo com a comemoração do Dia dos Pais. Aqui se acentua a importância da figura paterna na estrutura familiar, sendo um dos pilares na formação de indivíduos e na construção da sociedade.

A vocação para a família, conforme os princípios cristãos, é vista como um chamado divino para viver e transmitir fundamentalmente valores de amor, fé, respeito e solidariedade. Celebrar esta vocação acentua a certeza de que família está no centro do Plano de Deus, sendo o ambiente onde os ensinamentos cristãos devem ser vividos e perpetuados.

É sabido que nessa caminhada acontecem muitos erros e acertos, o que é natural porque não existe um manual que determine o afastamento de todos os percalços que a vida impõe na formação dos filhos. Com Deus, os pais são cooperadores nesta missão que vai muito além de serem provedores do chamado “básico” e se estende na compreensão de que auxiliam na formação do caráter, ética e valores.

Esta edição de Cristo Rei faz uma reflexão sobre os desafios da vida

paterna. Afinal, ninguém faz escola para ser pai, assim como ninguém faz escola para ser mãe. Neste sentido, um pai tem a grande oportunidade de, na busca pela perfeição, encontrar Deus – que é perfeito – para que possa bem orientar seus filhos no tempo que lhe for necessário e, deste modo, oferecer seu testemunho de paternidade responsável, educativa e sensível com a vida e o cuidado do outro.

Neste percurso, ao qual você é convidado nesta edição, será possível encontrar alguns elementos que conectam entre si as reflexões sobre o sentido do Mandamento de Deus “Honrar pai e mãe”, os deveres dos membros da família orientados pelo Catecismo da Igreja Católica e a importância que a família

tem no Plano de Deus. Pe. André Boffo Mendes, coordenador da Ação Evangelizadora, contribui na contextualização deste tema a partir de tais elementos indispensáveis em vista da vocação para a família, partindo do pressuposto de que uma “via de mão de dupla” interliga pais e filhos nas suas respectivas formações.

O 4º MANDAMENTO

Pe. André recorda que os Mandamentos da Lei de Deus são o caminho que o próprio Deus escolheu entregar ao ser humano para que este possa estar em harmonia com Ele. No episódio da entrega dos 10 Mandamentos, Moisés segura duas tábuas da Lei, onde uma delas tem os Mandamentos dirigidos para o próprio relacionamento de Deus

A criança segue o caminho do pai

para com a humanidade. Na segunda tábua estão os Mandamentos próprios do homem e das suas relações, e no seu topo está essa relação de paternidade: honrar pai e mãe.

“A palavra ‘honrar’ é muito ampla, às vezes confundida por ‘amar’ pai e mãe. Deus é tão bom ao entender que amor não é algo que se impõe, mas amor é algo que se tem ou não. Algumas situações atuais de paternidade e de maternidade, socialmente falando, chocam. Pessoas que geram, mas não acompanham a vida dos filhos e assim não abrem condições para que esses filhos os amem de verdade. Mas, ainda assim, apesar do Mandamento não obrigar ninguém a amar aquele que lhe deu a vida, obriga sim a respeitar. E aqui essa dimensão do respeito que nós queremos frisar”, comenta.

Na Carta aos Efésios, Paulo acentua aos seus: “respeite seu pai e a sua mãe”. E respeitando seu pai e sua mãe você garante uma vida longeva e em harmonia com Deus (cf. Ef 6,2-4). “Em simples

TRADIÇÕES

palavras: a sua experiência com seu pai e com a sua mãe pode não ser uma experiência muito boa, mas em algum momento da vida eles tiveram um gesto de amor. Eles permitiram que a vida acontecesse e só por conta disso eles merecem ser respeitados, merecem ser honrados por aqueles que geraram, ou seja, pelos seus filhos. Esse ponto é importante para entender como que ‘honrar o pai e mãe’ vai se alargando”, salienta Pe. André. Outra linha de reflexão leva à compreensão de que ao honrar pai e mãe, a pessoa está ao mesmo tempo aprendendo a respeitar e honrar Deus.

DIREITO DE PROPRIEDADE

A relação de pais e filhos é uma outra dimensão que aparece com muitos por menores. Como por exemplo, o direito dos pais sobre os filhos e os deveres dos filhos para com os pais. Essa é uma questão que precisa ser analisada sob o ponto de vista da fé. Pe. André explica que nenhum pai é proprietário do seu filho. “O pai tem o dever de acompanhar

FAMILIARES:

No tema central desta edição, você conhece a história do Eduardo Alexandre De Carli, que revela a experiência de fé vivida com seus pais e na sua própria família. É interessante notar como acontece a relação pais e filhos, e dos filhos com os pais. Assim, a Diocese de Toledo traz a sua mensagem para esta data, sinalizando a vocação para a vida matrimonial, a vocação para a paternidade, em especial no contexto do Dia dos Pais. Ao mesmo tempo, reforça que o melhor presente que um pai pode dar para seu filho é tempo de qualidade, com diálogo, conversa, brincadeiras, ensinamentos. Já o melhor presente que um filho pode dar para seu pai é estar com ele. Por isso, aproveite essas oportunidades.

Eduardo tem origens no campo, desde a comunidade rural de Linha Três Bocas, interior de Toledo, que faz parte da Paróquia São Cristóvão. Nesta pequena comunidade de fé, os De Carli fixaram residência a partir da década de 1950, com muitos desafios dos tempos da colonização na região. E desde

este filho. Ele tem o dever de zelar, de apresentar todas as condições, mas ele não pode de maneira alguma reduzir a vida do filho ao seu bel prazer ou como se essa vida fosse uma continuidade da sua vida profissional ou da sua vida pessoal”, afirma. Ao observar o contido na Exortação Apostólica Familiaris Consortio (1981), do Santo Padre João Paulo II, Pe. André aponta que o texto deixa muito claro para que os pais e mães prestem atenção e façam a tutela do caminho dos filhos para que eles possam fazer opções maduras e saudáveis, vocacionalmente e profissionalmente, que sejam de verdade pessoas realizadas. A vocação de filho e a vocação de pai estão para compor a obra da criação. “Aquele que hoje é pai, um dia foi filho; e aquele que hoje é filho pode um dia ser pai. Esses papéis vão se alternando e é importante que possamos considerar esses papéis dentro da nossa história humana”, observa.

A VIVÊNCIA CRISTÃ

então, a família tem uma relação muito forte com a fé em Cristo e a devoção a Nossa Senhora das Dores, que por sinal é a Padroeira da comunidade.

Eduardo conta que o avô apresentava um problema de saúde e caminhava com dificuldades por fortes dores nas juntas, algo parecido como uma artrite. “Naquela época não havia tratamento. Ele estava de cama quando pensou em ter uma imagem de Nossa Senhora das Dores e fez a encomenda”, lembra. A imagem levou um tempo para chegar até ele, pois a disponibilidade era restrita. Certo dia, a avó de Eduardo pegou a carroça e foi buscar a imagem que havia chegado na cidade. De volta em casa, ela colocou a imagem de Nossa Senhora sobre a mesa. “À tarde, minha avó, meu pai e meu tio, saíram para trabalhar na roça. Quando eles voltaram para casa, o meu avô estava de pé, na janela, esperando o pessoal voltar do trabalho. Depois disso, essa imagem da Nossa Senhora das Dores foi doada para nossa comunidade e lá está na capela

Eduardo, com a filha Maria Eduarda e o quadro do filho Felipe

como Padroeira”, diz.

Os exemplos de fé e devoção na família também foram transmitidos ao pai do Eduardo. “Meu pai é uma pessoa muito participativa na comunidade. Eu posso dizer que dos amigos, a comunidade, todo mundo em algum momento sentiu ele como pai também. Ele gosta

de trabalhar pela comunidade, se dedica muito. Hoje ele tem 77 anos, continua ativo trabalhando mais do que eu inclusive”, diz sorrindo.

“Aqui você pode perceber como as virtudes dos pais são ‘pais’ das virtudes dos filhos. Quando falamos da história de fé, antes de chegar na paternidade, a

A VOCAÇÃO PARA A FAMÍLIA

Eduardo fez a Catequese e estudos nesta comunidade rural. Mas depois, avançando na escola, passou a estudar na cidade. O ensino médio ele fez em São Paulo, quando ingressou no Seminário da cidade de Agudos, onde um tio religioso trabalhava naquele local. Era Frei Olivo Marafon, que hoje está em Chopinzinho (PR). Em Agudos, Eduardo ficou menos de um ano até descobrir sua vocação e assim retornou a Toledo para concluir o ensino médio.

Logo em seguida, iniciou a universidade em Maringá e lá conheceu a Magda, que se tornou sua esposa. Assim começou a história da família do Eduardo e da Magda. Lá em Maringá, o primeiro filho, Felipe, nasceu. Mudaram-se para Toledo e aqui tiveram a segunda filha, a Maria Eduarda.

PERPETUANDO

Eduardo teve uma experiência dificílima para qualquer pai: a partida do filho para a eternidade, junto a Deus. Ele recorda esse período muito conturbado na vida da família. “Quando o Felipe partiu, a primeira sensação foi de que o mundo desabou, o mundo acabou. Está sendo algo ainda que estamos aprendendo a viver sem a presença dele. Ele partiu em 12 de dezembro de 2023. Então, ainda estamos aprendendo a conviver com esse novo jeito de ser pai, mãe e irmã. Mas, sim, foi algo que no primeiro momento nos derrubou. Só que não podemos ficar deitados. Nós acreditamos em algo maior e sabemos que Deus faz as coisas de uma maneira que talvez não consigamos entender hoje”, pontua.

história de fé vai se refletindo e perpetuada. Um filho que fez a sua experiência e agora dá seu exemplo como pai. Além disso, a comunidade é conduzida por muitas pessoas e o Eduardo é coordenador do Conselho de Pastoral da Comunidade (CPC)”, acrescenta Pe. André.

modo, pois Eduardo não deixa de ser pai do Felipe e da Maria Eduarda. Por isso, ele diz como compreende encarar esse mesmo papel de pai, porém com uma configuração nova. “Hoje eu sou pai de um filho morto que não está mais aqui. Isso é difícil, isso é pesado, carrega um pouco de uma coisa muito séria, mas tanto eu como minha esposa e a Maria, resolvemos focar na vida dele e não na morte dele. Ou seja, agradecer a vida que Deus nos deu do Felipe; agradecer o tempo, os 21 anos que nós estivemos com ele. Se tivéssemos como foco só a morte, não suportaríamos”, admite.

Na descrição do filho, Eduardo salienta que Felipe “foi um menino de ouro”. “Ele que nos ensinou a ser pais. Então, quem Deus nos mandou para nos ensinar a ser pais foi o Felipe. Temos que agradecer isso. Felipe nos ensinou muita coisa, nos deu muitas alegrias. Logo, por que vou focar na tristeza se o Felipe foi amor? Eu vou focar no amor, na vida dele”, argumenta.

Segundo Pe. André, o que Eduardo comenta vem de acordo com o que é a esperança cristã, por meio da qual se entende que a pessoa que partiu não parou de existir, mas continua de um modo diferente. “Felipe é vivo entre nós enquanto dele se houver lembrança e ele nos antecipou na vida eterna. Acreditamos na comunhão dos santos e na comunhão dos mortos. Aqueles que já estão na vida eterna estão como intercessores por nós que estamos a caminho. Ele vai ser essa continuidade do amor, cuidando, sendo referência na vida da família”, salienta.

Essa é uma experiência de paternidade vista de outro

MUDANÇANA CARREIRAPROFISSIONAL

Em toda a história de vida dos De Carli, nota-se que as relações familiares são muito fortes e próximas, seja na vida pessoal quanto profissional. Eduardo e seu irmão Delcir estavam bem organizados com uma empresa

de informática havia 24 anos, e Delcir era padrinho do Felipe. “Com tudo o que aconteceu, entendemos que havia necessidade de ‘mudar os ares’, porque o Felipe esteve muito presente na empresa, inclusive trabalhou no local. O primeiro momento foi difícil para nós encararmos esse trabalho por toda lembrança com ele”, revela Eduardo. Assim, eles chegaram à decisão da transição de carreira. Eduardo e seu irmão deram origem à empresa Sinais

Eduardo: “O Felipe nos ensinou a ser pais”

do Caminho que tem tudo a ver com o Felipe. Eduardo explica que ambos vêm de uma linha de crescimento espiritual. “Acredito que esse crescimento vem ocorrendo de forma natural. Mas isso vem aumentando e o ponto de partida, eu tenho certeza em afirmar, foi a nossa ida ao Caminho da Fé”, diz Eduardo. Para quem ainda não conhece, esse é o caminho de peregrinação feito por milhares de pessoas que leva os peregrinos até a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP). Os peregrinos caminham durante alguns dias e fazem 300 quilômetros, geralmente em 12 dias. “Eu e o Felipe fizemos esse caminho em 2019, quando ele tinha 17 anos. Somente eu e ele. A partir daí foi o start de todo esse nosso crescimento espiritual”, afirma.

O trajeto foi feito por pai e filho no período do Advento de 2019. “Passamos o Natal caminhando, totalmente diferente”, lembra ao mencionar a experiência do Caminho da Fé realizado em companhia do subsídio da Novena de Natal. Ele e o filho seguiam o roteiro do Advento proposto para o dia. “Quando estávamos caminhando com o livrinho na mão, algo muito profundo aconteceu, porque parece que o encontro era feito para aquele momento que nós estávamos vivendo. Era algo que não tinha como explicar. Quando acabava a novena, olhávamos um para o outro e falávamos: ‘Nossa! Parece que está falando conosco”, diz. Para Eduardo tudo isso contribuiu para estreitar os laços dele com o filho. “Nossa relação sempre foi recheada de muito amor, de muito companheirismo. E assim começou a nossa história com o Caminho da Fé e também começou a fortalecer nossa espiritualidade de participação na comunidade”, completa. E com o Felipe não foi única vez que foi feito o Caminho da Fé. Em 2021, eles retornaram em companhia de mais 11 pessoas, entre eles o Delcir – padrinho do Felipe – e a madrinha Adriane, entre outros familiares e amigos. “Isso nos deixou bastante gratos. Foi maravilhoso poder levar outras pessoas a conhecer o Caminho. Foi uma experiência muito bonita”, lembra. Eduardo relata a experiência que o próprio filho lhe contou: “O Caminho da Fé foi o momento que ele mais sentiu a presença de Deus. Então, isso nós acreditamos ser muito

bonito. Eu e ele comentávamos durante o trajeto como as pessoas passam uma vida sem viver o momento como aquele, pois é muito profundo. É um momento de autoconhecimento, de espiritualidade, que é somente vivendo mesmo”, frisa.

Nesta relação de pai e filho, Eduardo compreendeu que são várias as motivações que levam as pessoas a participar de qualquer caminho de peregrinação. Dentre essas motivações, estão: espiritualidade ou religiosidade, autoconhecimento, turismo e esporte. “Eu também não conhecia, fui aprendendo na própria pele. O que mais nos chama atenção é o autoconhecimento e a presença de Deus porque você vai caminhando e muito tempo do dia isso é feito sozinho, e aí não tem como você fugir. É você olhar para si próprio. Geralmente não fazemos isso por conta da correria do dia a dia. E a presença de Deus está em cada curva daquele Caminho, em cada subida, em cada descida; numa pessoa que aparece quando você está com sede e não tem mais água e naquele momento passa alguém te oferecendo. Então, é a presença de Deus mesmo que está em todos os cantos lá do Caminho”, pontua.

A DECISÃO

A decisão da mudança de carreira profissional aconteceu nesse momento

de avaliação de tudo o que a família passou e os rumos que poderiam ser seguidos a partir da experiência de fé que o Caminho proporcionou: a relação mais profunda entre pai e filho, os laços familiares e a sustentação em Deus. “Não conseguíamos mais nos ver trabalhando lá na empresa de informática. Meu irmão Delcir perguntou o que faríamos da nossa vida dali por diante. Eu respondi: ‘Não sei você, mas eu levar pessoas para o Caminho da Fé’. De pronto ele falou ‘eu também’, já começou a chorar, nos abraçamos e aí já estava decidido o que faríamos. Não nos preocupamos em ver se financeiramente isso era viável. O que nós queríamos era que as pessoas, que os nossos amigos, pudessem ter a mesma experiência de espiritualidade, de presença de Deus, que nós tivemos, que o Felipe teve. É uma forma de mantermos o Felipe vivo. Ingressamos nessa nova atividade como uma resposta que estamos dando para Deus, tentando através dos sinais que Ele nos deu, dar um sim e fazer que Ele está nos pedindo”, pondera.

SINAIS DO CAMINHO

Eduardo conta que a escolha do nome da empresa “Sinais do Caminho” (redes sociais: @sinais.do.caminho), foi escolhido nesta experiência “dos sinais que vemos de Deus na nossa vida”. “Quando o Felipe se foi, começamos a ver vários sinais de Deus querendo algo mais de nós. E nós estamos aqui dispostos a fazer isso”, afirma. O roteiro do Caminho sai de Águas da Prata (SP), entra em Minas Gerais, passa pela Serra da Mantiqueira, em meio à natureza, com estradas rurais, montanhas, com suporte logístico e pousadas para ter convivência com outros peregrinos, conhecer histórias de vida, talvez até mais difíceis. “Isso que é interessante por conta dos motivos de cada um”, sublinha Eduardo.

Por fim, resta saber “Quais sinais o Caminho trouxe ao Eduardo”? Quando fez pela primeira vez, ele diz ter passado ao menos três dias para entender o que era realmente peregrinar. “A resposta está chegando. Vamos peregrinar a vida inteira em busca de algumas respostas e nem sempre Deus vai nos dar essas respostas, mas temos que continuar buscando. É isso que eu estou fazendo”, conclui.

Eduardo com sua nova experiência profissional

Diocese de Toledo está em preparativos para sediar Assembleia do Povo de Deus

A Diocese de Toledo vive o clima de preparativos para ser sede da Assembleia do Povo de Deus na Província Eclesiástica de Cascavel, nos dias 20 e 21 setembro. O Regional Sul 2 (Igreja no Paraná) desenvolve esse modelo de assembleia para que cada uma das quatro Províncias Eclesiásticas e a Eparquia Ucraniana se mobilizem pela maior participação dos sujeitos eclesiais – bispos, padres, religiosos e religiosas, seminaristas e leigos – nas reflexões propostas para o evento. Esta será a 44ª edição da Assembleia. O tema central que envolverá os participantes é “Espiritualidade de comunhão a partir do Vaticano II”. Toda a exposição geral do tema, reflexões em grupos e a grande plenária com a síntese das propostas terão por local o Centro de Formação – Instituto São João Paulo II, na

Estrada da Usina, em Toledo. A reflexão do tema central será conduzida pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro, D. Antonio Luiz Catelan Ferreira.

A Província Eclesiástica de Cascavel é formada pela Arquidiocese de Cascavel e as Dioceses de Toledo, Foz do Iguaçu e Palmas-Francisco Beltrão.

Jovem: que tal conhecer o Seminário Maria Mãe da Igreja?

O Seminário Diocesano Maria

Mãe da Igreja realiza Encontro Vocacional nos dias 31 de agosto e 1º de setembro. Estão convidados a participar os rapazes que em algum momento da vida pensaram em ser padre, portanto, que tenham o desejo de conhecer e aprofundar sobre a vida sacerdotal; interesse em um acompanhamento para discernir sua vocação e que estejam cursando o 3º ano do Ensino Médio, ou já o concluíram.

As inscrições serão até dia 28 deste mês de agosto na secretaria do Seminário, ou com os agentes vocacionais da sua paróquia. Para outras informações, entre em contato pelo Whatsapp (45) 3277-1186.

“As raízes bíblicas da Eucaristia” orientam encontros de Liturgia nos Decanatos

A formação litúrgica é sempre necessária para o aprofundamento do mistério celebrado e organização da caminhada da Liturgia nas comunidades de fé. Em vista de oferecer um maior aprofundamento da Eucaristia, a Pastoral Litúrgica da Diocese de Toledo promove uma formação nos decanatos sobre “As raízes bíblicas da Eucaristia”, com a assessoria de Sônia Sirtoli Färber, doutora em Sagrada Escritura, da Arquidiocese de Cascavel. Confira a programação nesta página e participe no seu Decanto. De acordo com o assessor diocesano da Pastoral Litúrgica, Pe. Sérgio Augusto Rodrigues, a Eucaristia nasce em um contexto de refeição. A refeição para a cultura bíblica é momento sagrado e, não raro, ambiente perfeito para a Liturgia familiar em que se celebra a vida, a história e o conjunto de crenças que unem as pessoas. Entretanto, a Eucaristia não é toda original, ainda que tenha elementos novos. A Páscoa anual judaica é o ambiente litúrgico familiar em que Jesus apresenta a nova e eterna aliança de Deus com o seu povo. Na liturgia do seder (Páscoa) o pai de família judeu recitava uma bênção (beraká) sobre os alimentos (pão, vinho, cordeiro) e distribuía entre

os familiares e amigos presentes na refeição, festejando Deus que libertou o povo da escravidão e abriu as portas da terra prometida. Na instituição da Eucaristia Jesus dá graças e abençoa pão e vinho e distribui entre os participantes da ceia, celebrando a libertação que Deus opera no evento salvífico da Páscoa de Jesus. O Cordeiro de Deus, libertando o povo do pecado e abrindo as portas da eternidade.

“Os pontos de contato entre o Antigo e o Novo Testamento na Eucaristia são mais que aproximações culturais, são referências bíblicas da revelação que ganham sentido amplo e salvador pela ação de Jesus. Por isso, o conteúdo da formação litúrgica no mês de agosto, na Diocese de Toledo, será pautado por análises e reflexões das raízes bíblicas da Eucaristia, símbolos (vinho, videira, uva, trigo, pão, cordeiro...) e a interpretação cristológica e soteriológica deste evento fundante da vida cristã”, salienta.

Este exercício de análise bíblica dos fundamentos da Eucaristia tem por objetivo iluminar os gestos, palavras e orações presentes da Liturgia para que participantes e, especialmente, agentes da celebração aprofundem a compreensão e a mística eucarística.

Formação Litúrgica nos Decanatos

- Dia 19 de agosto, segunda-feira, às 19h30 – Decanato de Rondon. Local: Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Marechal Cândido Rondon

- Dia 20 de agosto, terça-feira, às 19h30 – Decanato de Toledo. Local: Catedral Cristo Rei, de Toledo

- Dia 23 de agosto, sexta-feira, às 19h30 – Decanato de Assis. Local: Paróquia São Francisco de Assis, de Assis Chateaubriand

- Dia 26 de agosto, segunda-feira, às 19h30 – Decanato de Palotina. Local: Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Terra Roxa.

O tema da Eucaristia orienta encontros de Liturgia nos Decanatos
Dra. Sônia será assessora nos encontros formativos da Pastoral Litúrgica nos Decanatos

Fiéis se unem em oração pelas vocações

O mês de agosto concentra muitas iniciativas em prol das vocações. É costume na Igreja celebrar este período contemplando a cada domingo uma vocação específica. Na Diocese de Toledo tornou-se um hábito vivenciar esse momento a partir do convite para que você reze pelas vocações em sua comunidade de fé. Nesse contexto se realiza a Jornada de Oração pelas Vocações que segue até dia 31 deste mês de agosto. “É uma experiência de oração porque em cada um dos dias do mês uma paróquia assume a responsabilidade de oração comunitária. É também uma forma de concretizarmos o pedido que veio do próprio Jesus (cf. Mt 9,37-38) para que elevemos ao céu o pedido por vocações”, afirma Pe. Marcelo Ribeiro da Silva, assessor diocesano da Pastoral Vocacional. Para este mês especial, todas as comunidades paroquiais contam com um livreto com as meditações vocacionais para

Aponte a câmera do seu celular e confira a agenda da Jornada de Oração pelas Vocações.

rezar o Terço. Elas são incentivadas a organizar um momento comunitário, ou vários momentos no decorrer do dia sugerido em calendário.

A finalidade da Jornada é, num primeiro momento, reunir os fiéis na oração do Terço pelas Vocações. A partir da oração, quem sabe possam se descobrir como animadores vocacionais e anunciar às novas gerações que existem outras possibilidades quando pensam no futuro. A comunidade é reconhecida como um dos meios que contribuem para o despertar das vocações.

“Rezemos para que todos os batizados, no decorrer da vida, possam descobrir aquilo que Deus quer que nos tornemos. Desejo sucesso para nossa Diocese e uma experiência muito frutífera porque não há oração que não seja ouvida pelo Senhor, e a oração perseverante é aquela que Ele responde com presteza”, observa Pe. Marcelo.

Apostolado da Oração e MEJ preparam o 19º Congresso Diocesano

Neste dia 25 de agosto, o Seminário Santa Mônica, em Toledo, receberá o 19º Congresso Diocesano do Apostolado da Oração e Movimento Eucarístico Jovem (MEJ). O evento, que terá início às 8h30, abordará o tema “A preparação para o Ano Jubilar e nossa vida de oração”. As atividades serão concluídas às 15h, com a celebração eucarística presidida pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e a presença de padres concelebrantes. O Congresso tem o objetivo de refletir sobre a espiritualidade do Apostolado da Oração e MEJ (Rede Mundial de Oração do Papa), bem como fortalecer a disponibilidade apostólica que tem como fonte e modelo Jesus Cristo, entregue a nós e por nós. Parte da programação será dedicada a preparar os participantes para o Ano Jubilar 2025.

Além da programação específica, o Congresso se configura em um momento de intensificação da oração, pessoal e comunitária, formando uma unidade dos membros da Diocese e o Apostolado da Oração Nacional dentro da espiritualidade do Ano Santo.

“O convite para o evento é para todos os membros. Contamos com assessoria do Padre Luiz Carlos, dos padres assessores e dos coordenadores dos decanatos, dos Seminaristas e os freis dos Seminário Santa Mônica”, informa a coordenadora diocesana, Lourdes de Assis.

Rezar pelas vocações é uma forma de cuidado com as novas gerações
Congresso do Apostolado da Oração e MEJ é momento de fé e devoção
Devota do Sagrado Coração de Jesus em momento de oração

Seminário Regional aborda o tema “Família na Catequese”

A “Família na Catequese” foi o tema central do Seminário Regional da Animação Bíblico-catequética da Igreja no Paraná, realizado de 5 a 7 de julho último, na Arquidiocese de Curitiba. O encontro reuniu as dioceses paranaenses para refletir sobre o tema proposto, bem como para que os catequistas observem o autocuidado.

Representando a Diocese de Toledo, participaram o coordenador diocesano da Animação Bíblico-catequética, Fernando da Rocha, e membros da equipe diocesana: Douglas Mequelin, Maria Artés e Vera Trentini.

Na primeira parte do evento, os participantes foram acompanhados pela psicóloga Francini Porfirio, que falou sobre o autocuidado e espiritualidade cristã. Ela salientou que não se pode confundir o autocuidado com egoísmo, pois as pessoas que cuidam das demais, como catequistas, também precisam se cuidar, por isso a espiritualidade e o cuidado pessoal.

Com base na sua explicação, o corpo reflete tudo o que acontece e, por essa razão, não se pode descuidar dos sinais que ele dá. Quando a pessoa cuida da alimentação e de saúde física, ela dá estrutura para que corpo possa ser saudável e, consequentemente, conseguir ajudar os demais de forma mais efetiva. As informações apresentadas na conferência tiveram por base dados científicos sobre essa interação entre corpo e espiritualidade.

Os demais dias do encontro foram conduzidos pela catequista Rita Kleinke e sua equipe, que ficaram responsáveis

Assessoras do Seminário Regional com membros da coordenação diocesana da Animação Bíblico-catequética e a coordenadora estadual Débora Pupo

das atividades dentro da temática da Família na Catequese. Já o ambiente estava preparado para deixar os participantes dentro do clima: durante as refeições e pausas era possível ver a pergunta lema da Campanha da Fraternidade de 1994: “A Família como vai?” juntamente com frases que ajudavam os participantes a sempre pensar na família.

Durante o seminário, tanto nas conferências, como nos momentos de oração, os participantes foram levados a olhar para a própria família e para as famílias que atendem na Catequese, a fim de destacar que cada história é importante e é preciso olhar com atenção os contextos vividos na intenção de evitar julgamentos precipitados e imposições que vão ao contrário da acolhida e do amor misericordioso próprios da mensagem do Evangelho.

Das diversas atividades realizadas durante o seminário, os participantes

da Diocese de Toledo destacam um estudo de caso, realizado em grupos, com base em casos reais que aconteceram de situações peculiares. Cada um foi convidado a opinar e, logo em seguida, leram a resolução dada pelo catequista no caso concreto. Também foram conduzidos em um caminho onde foi possível refletir sobre a caminhada conjugal e, consequentemente, o caminho que a família faz, com suas alegrias e tristezas. Em visita ao evento, o arcebispo de Curitiba, D. José Antonio Peruzzo, destacou que cada um é catequista de realidades humanas feridas e não pode se limitar em ser repetidores de doutrina e repassador de conhecimento. Ele salientou que é preciso que os catequistas sejam comunicadores da ternura de Deus. Na maioria das vezes são o único canal dessa graça em um mundo tão ferido e fechado.

Missão Vocacional chega ao Decanato Rondon e promete grande mobilização

Está sendo concluída neste mês de agosto, a Missão Vocacional (MOVA 2024). Depois de percorrer as paróquias dos Decanatos Toledo, Assis, Guaíra/ Palotina, agora é a vez das paróquias do Decanato Rondon. Agentes da missão, animadores vocacionais, catequistas, crianças, adolescentes e jovens vão se concentrar em suas respectivas comunidades neste dia 17 de agosto, nas vésperas da celebração litúrgica da Assunção de Nossa Senhora e Dia dos Religiosos.

A MOVA 2024, que teve início em maio deste ano, é uma ação da Diocese de Toledo em prol das vocações e assim oferece uma proposta para o despertar vocacional dos participantes. Para isso, são promovidas reflexões contemplando o tema “Oração: alegria do coração” e o lema “Ó Deus, cria em mim um coração puro” (Sl 50,12), que demonstra a acolhida ao que pede o Papa Francisco no caminho de preparação para o Ano Santo 2025.

Com a programação sendo concluída no Decanato Rondon, a Missão Vocacional terá envolvido as 32 paróquias nos 19 municípios da Diocese de Toledo. Uma das propostas para a MOVA 2024 é a instalação da “Tenda de Oração”, onde cada paróquia oferecerá um espaço reservado e preparado com o Santíssimo Sacramento para que os catequizandos, coroinhas, acólitos, lideranças, pais dos catequizandos e demais membros da comunidade possam ter momentos de espiritualidade eucarística. Na Missão Vocacional os

participantes recebem um marca-página com um passo a passo para este encontro de fé, e a capelinha da oração para a Participantes se divertem na Missão Vocacional 2024

continuidade da missão em casa. Participe você também e toda sua família, pois a programação está imperdível.

Fotos: Pascom/Paróquias
Fotos: Edilaine Pitty/Pascom
Crianças com a capelinha da Missão Vocacional
Missão Vocacional animou a garotada
Missão é encerrada com celebração eucarística na comunidade
Pe. Juarez conduz reflexão com grupo de participantes
Um dos momentos representativos da MOVA 2024 é a Tenda de Oração

Na Festa dos Padroeiros, Paróquia São Pedro e São Paulo apresenta logomarca para identidade visual

A partir de agora, a Paróquia São Pedro São Paulo, em Toledo, conta com uma logomarca. Apresentada durante a Festa do Padroeiros, ela faz parte da estratégia de comunicação visual que favorece a identificação dos materiais oficiais produzidos pela Paróquia.

A marca, elaborada pela Agência Luzing, apresenta o templo material que conduz ao templo espiritual, onde a comunidade é construída e unida em Cristo, fundamentando a fé e identidade paroquial. A cruz está ao centro, como elemento principal, pois ela é a revelação de Deus através de Jesus e caminho de Salvação, levando os fiéis ao caminho trinitário (Pai, Filho e Espírito Santo).

Como não poderia ser diferente, a composição da marca contém desenho estilizado dos padroeiros São Pedro e São Paulo. Cada qual com seu testemunho de fé, estão posicionados na marca como guardiões da

comunidade.

Na composição global da marca, a cor marrom ganha duas tonalidades. O marrom claro é associado à humildade e simplicidade, lembrando dos exemplos de Cristo de serviço ao próximo. Simbolicamente, o marrom escuro é explicado pela ligação com a história da Igreja, com a firmeza de seus ensinamentos e doutrina, proporcionando base sólida para o crescimento da comunidade.

Nas festividades dos Padroeiros, as comunidades das capelas e Matriz se reuniram em única celebração eucarística no Centro de Eventos Desireé Refosco, da Vila Pioneiro, seguida de almoço de confraternização.

Logomarca para comunicação visual da Paróquia São Pedro e São Paulo, de Toledo
Celebração dos padroeiros reuniu comunidades de capelas e Matriz

Decanatos recebem a 2ª rodada de reuniões do Conselho de Pastoral Ampliado

A coordenação diocesana da Ação Evangelizadora e Secretaria de Pastoral preparam a 2ª rodada de reuniões do Conselho de Pastoral Ampliado nos Decanatos. Esta é uma forma de estimular maior participação dos sujeitos eclesiais nos caminhos da evangelização diocesana.

A primeira reunião será neste dia 29 de agosto para as lideranças das paróquias do Decanato Rondon. Ela acontecerá às 19h30 no Salão Paroquial da Igreja Sagrado Coração de Jesus, de Marechal Cândido Rondon. Na noite seguinte, dia 30, o Centro Pastoral da Igreja Santo Inácio de Loyola, de Jesuítas, acolherá os representantes das paróquias do Decanato Assis.

No dia 2 de setembro, será a vez do Decanato Guaíra/Palotina se reunir no Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora Aparecida, de Terra Roxa. Por fim, dia 9 de setembro, a Conselho de Pastoral Ampliado para o Decanato Toledo terá

Reuniões ouvem as bases para a Ação Evangelizadora na Diocese por local o Centro de Pastoral da Paróquia São Cristóvão, em Toledo.

Nestas reuniões são tratados assuntos para avaliação da caminhada das comunidades paroquiais em 2024 e a preparação para a Assembleia Diocesana de Revisão.

São convocados para essa reunião, padres (párocos e vigários paroquiais),

os religiosos com trabalhos de expressão paroquial ou decanal, os coordenadores diocesanos (residentes no decanato) das Pastorais e dos Movimentos Eclesiais e membros leigos do Grupo de Reflexão da Ação Evangelizadora Paroquial (Graep) ou do Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) – até duas pessoas por Paróquia.

Formação oferece reflexão sobre o “Missal Romano: a mistagogia do ciclo do Natal”

No Advento de 2023, a Comissão Episcopal para a Liturgia e a Comissão para a Tradução dos Textos Litúrgicos, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apresentou a nova tradução da 3ª edição típica latina do Missal Romano para o Brasil. Nele - parte fundamental da conservação da Tradição - o povo de Deus encontrará as instruções e as orações necessárias para a celebração do Mistério que atualiza e conserva a fé.

Em vista de oferecer uma maior formação para os agentes da Pastoral Litúrgica das Arquidioceses e Dioceses no Paraná, a Pastoral Litúrgica do Regional Sul 2 promoveu de 12 a 14 de julho último, o Encontro Regional de Liturgia. Padres, diáconos, leigos e leigas refletiram o tema “Missal Romano: a mistagogia do ciclo do Natal, Liturgia e música”, foi realizado na Casa de Formação Cristã São José, no município de Pitanga. Assessorado por D. Edmar Peron, bispo referencial da Pastoral de Liturgia e Canto no Regional Sul 2, e por Adenor Leonardo Terra, doutor em Teologia e membro da Associação dos Liturgistas do Brasil (ASLI), o encontro contou com

76 participantes.

“A temática da Mistagogia é sempre atual e necessária na formação de nossos agentes que são os facilitadores nas comunidades na condução dos fiéis na celebração dos mistérios. Os fiéis são

iniciados no mistério, não somente com palavras, mas através de ações simbólicas como os ritos, pois são os ritos das celebrações litúrgicas que têm esta função mistagógica de conduzir os que celebram para dentro do mistério”, afirma Pe. Sérgio Augusto Rodrigues, assessor diocesano e no Regional Sul 2 da Pastoral Litúrgica. Ele acrescenta que a celebração, cada momento, palavra, gesto, movimento, revela o mistério e faz-nos mergulhar nele: no mistério de Deus, no mistério da vida, no mistério da história e no próprio mistério.

No ciclo do Natal também se faz necessário um aprofundamento, uma vez que “a Igreja nada considera mais venerável, após a celebração anual do mistério da Páscoa, do que comemorar o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, que se realizam no Tempo do Natal” (Normas universais do Ano Litúrgico e Calendário Romano Geral, nº 32).

O encontro levou em conta não somente a formação em si, mas em unidade com a dimensão da música, uma vez que ambas caminham juntas e contribuem grandemente para a vivência do mistério celebrado.

Encontro Regional de Liturgia abordou o Ciclo do Natal e o Missal Romano
D. Edmar Peron, bispo referencial para a Liturgia no Regional Sul 2
Encontro de formação serve para fortalecer a Liturgia no Paraná
Pe. Sérgio e os liturgistas Adenor Terra e José Fernandes

Aberto Jubileu que celebra 50 anos das Irmãs

Franciscanas da Beata Angelina no Brasil

A Diocese de Toledo integra as comemorações alusivas aos 50 anos de presença do Instituto das Irmãs Terciárias Franciscanas da Beata Angelina no Brasil. Em celebração presidida pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, na Igreja Menino Deus, em Toledo, no último dia 13 de julho, a Ir. Pia Taconi, fez memória das atividades realizadas especialmente com jovens, idosos e Pastoral da Saúde naquela época dos primeiros passos da congregação na Diocese. Concelebraram o pároco, Pe. Geraldo Ferreira, Frei Amarildo Cupertino e Frei Luiz Fiorentin.

Ir. Pierina Vagnoni e Ir. Giovana Vagnoni se deslocaram a Toledo, oriundas de Vila Maria, no Rio Grande do Sul onde chegaram em 1975 vindas da

Itália. Em 1978, foram acolhidas pelo bispo diocesano D. Armando Círio (1960-1978), na Paróquia Menino Deus, cujo pároco era Frei Bruno Fardo. A primeira casa das irmãs foi cedida pelos Frades Menores Missionários. Posteriormente, a família Passarini fez a doação do terreno para a congregação. Muitas amizades, pessoas queridas, sacerdotes e religiosos apoiaram. Tanto que no Ofertório da celebração, participaram os benfeitores das primeiras horas das Irmãs na Diocese de Toledo: Famílias Gatto, Passarini e Corazza.

O Ano Jubilar 19752025 da congregação tem como lema “Com

o pouco do nosso e o tudo de Deus, ‘lançarei as redes’ (cf. Lc 5,5). No período, está sendo divulgado o Hino do Jubileu que começa com o verso: “Tudo é graça e a Palavra nos alimenta”.

Bispo diocesano D. João Carlos Seneme, padres concelebrantes e benfeitores com as Irmãs Franciscanas e leigos na Igreja Menino Deus, em Toledo
Ir. Pia Taconi faz memórias dos tempos em Toledo
Irmãs Franciscanas e leigos participam da celebração
D. João também presidiu celebração na Capela do Noviciado Nossa Senhora de Lourdes
Fotos: Fábio Cembrani

Paróquia São Roque recebe relíquia e segue com Festa do Padroeiro em agosto

A partir de agora, a Paróquia São Roque, de Nova Aurora, tem à disposição dos devotos uma relíquia do Padroeiro para seus momentos de oração. Esta é uma relíquia de 1º grau, ou seja, um fragmento do osso do santo que foi concedida pelo Dicastério que cuida e zela pelas causas dos santos no Vaticano. A acolhida e entronização da relíquia de São Roque na Igreja Matriz foi acompanhada de perto pela comunidade no último dia 16 de julho.

Este rito integrou a programação alusiva aos 60 anos de criação da Paróquia em Nova Aurora, que prossegue neste mês com a peregrinação da relíquia do

Padroeiro pelas comunidades e capelas. Do dia 8 ao dia 16, acontece a novena, sempre às 19h30. No encerramento da novena (16/08), haverá show do Pe. Ezequiel Dal Pozzo. No sábado, dia 17, às 19h30 acontece a celebração em ação

RCC celebra 40 anos na Diocese

Fiéis membros da Renovação Carismática Católica (RCC) renderam graças ao Senhor pelos 40 anos de existência do Grupo de Oração Maria Mãe da Igreja, o primeiro formado na Diocese de Toledo. Em celebração na Catedral Cristo Rei, realizada no dia 24 de julho último, foi registrada a presença de algumas pessoas que integram esse Grupo desde seu primeiro encontro, como dona Olivia Korb, entre outros que contribuíram para os primeiros passos da RCC na Diocese. A realização de uma breve memória, recordou que a RCC na Diocese de Toledo foi suscitada pela ação do Espírito Santo sobre o Frei Luigi Kerschbamer (OAD). Em 1984, ele conduziu alguns leigos a se organizarem como grupo de oração, buscando subsídios da RCC que também iniciava sua caminhada no

de graças pelos 60 anos da Paróquia e no domingo (18), seguem as festividades com carreata e bênção dos veículos, celebração da unidade, às 10h – com o bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, almoço festivo e festa popular.

Comemoração alusiva aos 40 anos do Grupo de

Brasil. As reuniões de oração ocorriam nas casas até que, na segunda quinzena de julho daquele ano, originou-se o Grupo Maria Mãe da Igreja. De lá para

cá, os encontros são semanais na Sede Social da Catedral. Atualmente, a RCC da Diocese de Toledo conta com 43 Grupos de Oração.

Aos pés da imagem do Padroeiro, nas escadarias da Igreja Matriz, o pároco, Pe. Vagner, conduz o rito de acolhida à relíquia de São Roque em Nova Aurora
Oração Maria Mãe da Igreja e da RCC na Diocese de Toledo foi marcada por missa na Catedral
A chegada da relíquia era muito aguardada pela comunidade de devotos
Fotos: Sandro Generally

ECC aborda o aprendizado na vivência da vida conjugal e familiar

A Paróquia Cristo Rei (Catedral) organizou o 2º Encontro de Casais com Cristo (ECC), realizado de 19 a 21 de julho último, no Seminário Maior Maria Mãe da Igreja, em Toledo. O evento contou com a participação das Paróquias Santa Rosa de Lima, de Nova Santa Rosa, e Nossa Senhora das Graças, de Novo Sarandi. O tema do encontro foi “Matrimônio, dom de Deus, um caminho de Santidade”, com o lema “Eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu o homem não separe” (Mt 19,6).

O ECC foi introduzido na Diocese de Toledo em 1985, tendo sua origem na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Assis Chateaubriand. O 1º Encontro ocorreu de 10 a 12 de outubro daquele ano. Desde então, tem desempenhado um papel fundamental ao convidar e integrar os casais na vida da Igreja, fortalecendo a vivência da fé e contribuindo para a formação dos cônjuges, capacitando-os para participarem ativamente nos diversos movimentos e pastorais paroquiais.

No ano passado, após 38 anos de existência na Diocese, o ECC foi inicia-

do na Paróquia Cristo Rei, em Toledo. O trabalho realizado com os casais é um trabalho “vagaroso, com carinho e com caridade”, pois envolve toda a história dos casais e comporta todas as suas diferenças. O resultado é de aprendizado na vivência da vida conjugal e familiar. Neste ano, 25 casais estão realizando o 2º ECC da Catedral.

O Encontro de Casais com Cristo (ECC) é um serviço eclesial destinado a evangelizar a família, reconhecida como Igreja doméstica e Santuário da vida. Seu objetivo é despertar os casais a participarem das pastorais paroquiais, integradas numa pastoral

O ECC é desenvolvido em três etapas distintas, indispensáveis, inter-relacionadas entre si, cada uma com características e finalidades próprias, de modo que uma etapa prepara a outra. A 1ª etapa, o Encontro (evangelizador), é o despertar, o chamamento aos casais afastados da Igreja. A 2ª etapa, o Reencontro (catequético), é o aprofundamento, uma proposta de compromisso para os engajados e os que desejam se engajar. A 3ª etapa, o Compromisso (transformador), é para os casais que buscam mudar as estruturas injustas da sociedade.

19º Encontro Regional de Formação do MCC

O Movimento de Cursilhos de Cristandade segue sua missão evangelizadora, reunindo periodicamente seus membros para estudos e formação. O mais recente evento foi o 19º Encontro Regional de Formação, promovido pelo Grupo Executivo Regional (GER), no período de 5 a 7 de julho, junto ao Grupo Executivo Diocesano (GED) de Curitiba. A Diocese de Toledo marcou presença com a participação de 15 cursilhistas, sendo membros do GED Toledo e das coordenações dos quatro Setores. No evento, houve a confraternização com demais cursilhistas e lideranças

do GER de nove dioceses. Foi registrada ainda a presença de membro do Cursilhistas da Diocese de Toledo no Encontro Regional de Formação do MCC

Grupo Executivo Nacional (GEN) e um cursilhista de Santa Catarina. Josiane Bucalão, coordenadora diocesana do MCC, informou que o encontro esteve pautado em reflexões acerca do testemunho do Patrono do MCC, o Apóstolo Paulo. A história de vida do padroeiro ensina que Paulo não conheceu Cristo pessoalmente, mas teve seu encontro com Cristo e nunca mais deixou de evangelizar. “É o convite que temos todos os dias diante de nós. E a certeza que trouxemos do encontro é ‘Ai de mim de não evangelizar’”, destacou.

Participantes do ECC da Paróquia Cristo Rei (Catedral) reunidos no Seminário Maria Mãe da Igreja orgânica.

Cursilho Misto para Jovens: uma oportunidade para conhecer Jesus

O Centro de Formação – Instituto São João Paulo II, em Toledo, sediou a 9ª edição do Cursilho Misto para Jovens, um retiro espiritual que reuniu cerca de 65 participantes com o objetivo de proporcionar um encontro pessoal com Cristo. Organizado pelo Movimento de Cursilhos de Cristandade, da Diocese de Toledo, o evento contou com uma programação intensa de reflexões sobre temas variados e espiritualidade cristã. Independente da paróquia de ori -

gem, os participantes foram acolhidos com muito apreço pela equipe de Cursilhistas para que pudessem ter um contato mais próximo com a sua fé. Por sinal, este é o propósito principal onde o cursilho se coloca como um meio para que este público dê passos mais firmes na vivência do Evangelho. Esta descoberta pessoal da fé possibilita abrir oportunidades para melhor convivência no cotidiano da família e das amizades.

Durante os quatro dias de evento (18 a 21 de julho), os participantes acompanharam atentamente mensagens profundas sobre o Evangelho, o amor de Cristo, a fraternidade, a misericórdia e a importância do perdão, entre outros temas que tocam aos corações e estimulam a reflexão sobre a essência da fé cristã. O cursilho também incluiu momentos de oração e adoração, permitindo aos jovens uma conexão mais profunda com Deus.

Participantes do 9º Cursilho Misto para Jovens da Diocese de Toledo reunidos no Centro de Formação – Instituto São João Paulo II

Estudos e partilha sobre a formação presbiteral na perspectiva sinodal-missionária

A Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB Nacional) reuniu cerca de 200 participantes no Encontro Nacional de Atualização para Formadores, em Belo Horizonte (MG). O tema proposto no evento – “Formação presbiteral: uma perspectiva sinodal-missionária” – teve a finalidade de oferecer um momento de estudo, partilha de experiências e vivência sinodal entre padres reitores e formadores que atuam nos seminários. A Osib é vinculada à Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada (Cmovic) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Da Diocese de Toledo, participaram os reitores dos seminários diocesanos, Pe. Juarez Pereira de Oliveira (Seminário Maior Maria Mãe da Igreja) e o Pe. Marcelo Ribeiro da Silva (Seminário Menor São Cura d’Ars).

A assessoria ficou a cargo do arcebispo

Pe. Juarez Pereira de Oliveira e Pe. Marcelo Ribeiro da Silva com os demais irmãos de sacerdócio da Igreja no Paraná (Regional Sul 2)

de Goiânia, D. João Justino de Medeiros Silva, o qual enfatizou a importância da Dimensão Missionária nos seminários, sobretudo a necessidade do formando configurar-se ao Cristo, Bom Pastor, para que possa responder o seu chamado e assumir sua missão. Para configurar-se a Cristo, os seminaristas devem pautar sua vida no encontro com Jesus e o contato diário com a Palavra de Deus.

Os estudos nos dias do Encontro Nacional tiveram como base a Constituição Dogmática Lumen Gentium – Sobre a Igreja, que apresenta os Presbíteros e suas relações com Cristo, com os Bispos, com o presbitério e com o povo Cristão. Também integraram a reflexão do encontro o Decreto Conciliar Presbyterorum Ordinis – Sobre a Natureza do Presbiterado, e as Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil.

Policiais Militares participam de ação de graças pelo 2º ano do 31º BPM

A programação alusiva ao 2º aniversário de criação do 31º Batalhão de Polícia Militar em Assis Chateaubriand incluiu uma missa na Igreja São Francisco de Assis. Realizada no último dia 13 de julho, a ação de graças foi presidida pelo vigário paroquial, Pe. Milton Wermann, e reuniu um grupo de policiais militares, seus familiares e a comunidade em geral.

Os policiais participaram da Liturgia do dia, da animação da celebração e da apresentação das oferendas. Além do pão e do vinho, foram ofertados ao altar do Senhor, instrumentos importantes para o serviço operacional, como o colete balístico, cinto de guarnição e a farda.

“Com as graças de Deus chegamos ao 2º ano de atuação do 31º BPM. Pedimos a Ele que continue abençoando cada integrante do nosso efetivo e os protegendo nessa importante missão de garantia da segurança à comunidade, da paz e a ordem pública”, destacou o comandante da Unidade, tenente-coronel Cláudio Ricardo dos Santos Oliveira Pinto.

Policiais Militares com o vigário paroquial, Pe. Milton Wermann, nas comemorações do 2º ano de criação do 31º Batalhão da Polícia Militar em Assis Chateaubriand
Equipe de policiais na animação da celebração eucarística

Congresso encerra comemorações dos 150 anos das Missionárias Filhas da Sagrada Família de Nazaré

As Missionárias Filhas da Sagrada Família de Nazaré, congregação presente na cidade de Jesuítas – Diocese de Toledo – desde 1981, reuniu em um congresso pedagógico as escolas da Nazaret Global Education presentes no Brasil e Paraguay. Participaram representantes da Escola Nazaré de Jesuítas (PR), bem como das escolas de Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Dianópolis (TO), Ciudad del Este (PY) e Lambaré (PY). O Congresso, promovido de 12 a 14 de julho último, em Curitiba, fez parte do contexto celebrativo pelos 150 anos de fundação da congregação religiosa. São José Mananet, juntamente com a Madre Encarnación Colomina, e mais um grupo de religiosas, deram início, em 1874, a esta obra que hoje se encontra espalhada por todos os continentes, bus-

cando transformar as famílias através da educação da infância e juventude. Além das religiosas que trabalham nestes colégios, participaram também docentes e leigos comprometidos com o carisma. Marcaram presença as madres Montserrat del Pozo, Superiora Geral, e Nuria Miró, conselheira geral e coordenadora da Nazaret Gobal Education. A presença das religiosas é um grande sinal de vitalidade desse carisma dado por Deus aos fundadores que, ainda hoje, continua atual e vivo.

HUMANIZAÇÃO E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Em vários momentos do Congresso se destacou a importância do trabalho co-

Sim, para todo o sempre

Sete casais da Paróquia São Francisco de Assis, de Toledo, comemoraram aniversário matrimonial em julho com a renovação das promessas matrimoniais e bênção, cujo rito foi administrado pelo pároco, Pe. Laudemir da Rocha, em celebração da comunidade. A cerimônia foi uma iniciativa da Pastoral Familiar paroquial. Lembrando que, no período de 11 a 18 deste mês de agosto, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família.

laborativo e a utilização das tecnologias. A educação precisa ser transformadora da realidade, é necessário superar nossas ideias preconcebidas e avançar rumo a uma humanização integral, valorizando as potencialidades de todos.

Durante sua intervenção, Madre Montserrat fez uso de inteligência artificial, quando apareceu em um vídeo falando português de forma clara e articulada. Saliente-se que ela é catalã e não tem domínio do idioma português. “Isso não quer de nenhuma maneira substituir a nossa capacidade criativa e de aprendizagem, mas sim direcioná-la para que possamos alcançar de maneira mais eficiente nossos objetivos. O elemento humano é essencial para mudar o mundo”, recorda Maria Artés, professora e coordenadora Pedagógica da Escola Nazaré de Jesuítas que participou do evento, sobre o que disse a superiora.

Madre Montserrat contou a todos da experiência de uma audiência com o Santo Padre, que demonstrou muita alegria quando recebeu as religiosas que o visitaram para contar de seus projetos de transformação, sem se lamentarem da dura realidade que todos vivem.

O encontro terminou com a visita dos participantes do congresso ao Santuário Nacional de Aparecida, onde leigos e religiosas celebraram na Casa da Mãe as alegrias desses 150 anos de missão.

Maria Artés participou do Congresso
Foto: Juan Matoso
Grupo de casais com o pároco Pe. Laudemir da Rocha
Evento contou com presença da Madre Montserrat del Pozo, Superiora Geral da Congregação

Oficinas de Oração e Vida recebem nova

Guia para auxiliar na evangelização

As Oficinas de Oração e Vida, da Diocese de Toledo, acabam de realizar o envio de mais uma Guia que assume a missão de ensinar o método para rezar. É a leiga Isabela Cristina Rhoden que participou de todos os estudos necessários. O rito de envio ocorreu na Igreja Santa Rita de Cassia, em celebração eucarística presidida pelo pároco, Frei Gabriel de Moura Lima.

O documento oficial das Oficinas

O momento tão belo que vive as Oficinas de Oração e Vida na Diocese de Toledo se estende com a informação da chegada do casal Selma Gonçalves Solidade e Vladimir Lisboa de Carvalho. Eles atuavam como Guias em Palmas, capital do Tocantins. Com a transferência de residência ocorrida em julho último, as Guias da Diocese de Toledo se sentem muito felizes com a chegada do casal para que aqui também possam realizar a sua missão evangelizadora.

de Oração e Vida explica que a missão do Guia é transformar os oficinistas em amigos e discípulos do Senhor. É povoar a solidão humana com a presença infinitamente consoladora do Pai. É promover os valores do Evangelho, como: o respeito à vida, o amor fraterno, a misericórdia, a compaixão, a caridade aos mais necessitados.

Assim, a missão do Guia é eminentemente evangelizadora e humanitária, pois a verdadeira oração transforma-se, no interior do orante, em uma força explosiva, que se dimana da transformação pessoal cristificante.

lavra (bíblica), faz-se discípulo de Jesus e, tratando com Ele na oração, passa a ser seu amigo e, por ter “visto e ouvido”, é testemunha do Senhor.

O EXEMPLO DE CRISTO

Como Jesus Cristo, o Guia das Oficinas de Oração e Vida não é um conquistador, mas um servidor; não impõe, mas oferece a Salvação; não é um doutor, mas uma testemunha. Meditando a Pa-

50 anos do Caminho Neocatecumenal

A Igreja São Vicente Palotti, de Palotina, recebeu com júbilos a ação de graças pelos 50 anos do Caminho Neocatecumental, iniciado neste território da Diocese de Toledo. A celebração, realizada no último dia 29/06, contou com a presença de padres e leigos que acompanham as diversas comunidades no País e pessoas que estão realizando as etapas do Caminho. Juntos, rezaram

pela vida de cada um, reconhecendo que são frutos da misericórdia de Cristo e em processo constante de renovação das graças do Batismo. No

OFICINAS NO SEGUNDO SEMESTRE No período de 4 a 10 deste mês de agosto, iniciam as Oficinas de Oração e Vida deste segundo semestre. As pessoas que desejam conhecer este método de oração, já podem solicitar inscrições pelo telefone (45) 9.9981-5109.

Santuário Nacional de Aparecida, em 14 de julho, houve celebração pelos 50 anos de presença do Caminho no Brasil.

Acolhida realizada na Igreja Santa Rita de Cássia, em Toledo
Bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, recebe ícone do Caminho Neocatecumenal do casal Leacir e Vilma Romani (coordenadores diocesanos), observado pelo Pe. José Folque corresponsável pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil
Remanescentes da primeira comunidade do Caminho Neocatecumenal participaram da celebração

Pasconeiros da Diocese de Toledo integram a 2ª maior delegação em Encontro Nacional

A Diocese de Toledo marcou presença no 8º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom), realizado no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP). A partir do tema central “Pastoral da Comunicação em uma mudança de época: desafios e perspectivas”, outros 14 assuntos fizeram parte da programação – entre palestras, workshops, conferências e oficinas temáticas. O coordenador diocesano da Pascom, Carmo Follmann, e Marluci Vergínio, vice-coordenadora diocesana, trazem na bagagem boas experiências para agregar à sua missão na Diocese de Toledo.

Carmo relatou muito entusiasmado a participação do Regional Sul 2, com presença histórica da Igreja do Paraná no evento. Nessa edição do Encontro Nacional da Pascom, os participantes do Paraná formaram a 2ª maior delegação presente, com 134 pessoas. Estiveram representadas 16 das 18 arqui/dioceses do Paraná. “Estar à frente de uma pastoral diocesana é uma responsabilidade. Por isso é importante a participação neste tipo de evento, oportunidade de se atualizar com conteúdo e palestrantes de alto nível”, comenta. “O que foi vivenciado no encontro enriquece o conhecimento e nos impulsiona para cada vez mais comunicar e evangelizar”, acrescenta.

Ele participou da oficina assessorado pelo coordenador da Pascom Brasil, Marcus Tullius, que abordou o tema “Como ela-

borar um Plano Pastoral de Comunicação”. Como ensinamento do workshop ele considera que planejar a pastoral é um ato espiritual. “Não estamos planejando algo qualquer; estamos planejando para evangelizar, sempre olhando a realidade e escutando a todos”, salienta.

Já a Marluci avaliou que, de um modo geral, todos os assuntos tiveram sua importância por conta das abordagens específicas e coerentes com a realidade atual, mas principalmente com o papel da Igreja e do cristão no mundo digital.

Ela participou do workshop “Como desenvolver o Eixo da Espiritualidade na Paróquia”. “Tivemos a oportunidade de estar em sintonia com um dos eixos principais da Pascom que é a Espiritualidade. Nossa missão como cristão batizado é a evangelização. E evangelizar é comunicar, estar em constante espiritualidade, levar Jesus Cristo e seu evangelho. Por isso a necessidade de nos abastecer sempre, estando em oração e comunhão com Deus e os irmãos”, afirma.

Entre os palestrantes, o Encontro Nacional da Pascom contou com a participação do secretário do Dicastério para Comunicação da Santa Sé, Monsenhor Lúcio Adrián Ruiz. Ele foi o responsável pela conferência de abertura.

Fotos: Pasconeiros
Oficina do Encontro Nacional da Pascom abordou “Como desenvolver o Eixo da Espiritualidade na Paróquia”
Secretário do Dicastério para Comunicação do Vaticano, Monsenhor Lucio Adrian Ruiz
Eder de Oliveira (Arquidiocese Cascavel), Katya Suziki (Diocese de Umuarama), Marcos Tullius (ex-coordenador Nacional), Marcela Egito (Arquidiocese de Maringá) e Carmo Follmann (Diocese de Toledo)
Marluci com Ir. Viviane de Moura (Paulinas), presença confirmada para o Muticom da Diocese de Toledo em 30/11
Pasconeiros da Diocese de Toledo: Marluci Vergínio e Carmo Follmann com D. Amilton Manoel da Silva, bispo referencial da Pastoral da Comunicação no Paraná no Encontro Nacional em Aparecida (SP)

Formação de líderes da Pastoral da Pessoa Idosa

aborda os desafios do envelhecimento

Conhecer mais sobre o serviço pastoral e se alimentar da fonte que é o próprio Evangelho. Com esse objetivo foi realizada a formação de líderes da Pastoral da Pessoa Idosa (PPI), do Decanato Toledo. Durante o encontro, a abordagem do tema “Envelhecimento e seus desafios” chamou a atenção dos participantes. Afinal, este é um processo natural e precisa ser compreendido.

Para falar sobre o assunto, foram convidadas a professora Sandra Cristina Boufleur e as alunas do 2º e 3º anos do curso de Psicologia da PUCPR Câmpus de Toledo: Amanda dos Santos, Júlia Antunes Dais, Laís Dantas, Luísa Gonçalves e Rita Ruiz.

A professora salientou que ter consciência sobre o envelhecimento fará toda a diferença para que, de fato, seja possível vivenciar a fase idosa do ser humano da melhor forma possível. “O corpo envelhece, mas, conforme os gregos sinalizam, a alma – e aí nós nos referimos à psyché –, essa não envelhece. No lugar de investir toda nossa energia para manter a juventude do corpo ou em contextos

Pe. André, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora apontou o que a Diocese espera da PPI

profissionais e até mesmo em papéis sociais, podemos direcionar nosso olhar para o nosso modo subjetivo de ser no mundo, na nossa psyché, na nossa marca de alma para o mundo e com o mundo”, pontuou.

Conforme a professora, os maiores desafios do envelhecimento estão em enfrentar os preconceitos aderidos ao processo do envelhecimento. “Os maiores desafios que temos sobre a dinâmica do envelhecimento está em superar os preconceitos que existem sobre o que é ser velho. Afinal, envelhecer é inexorável, só não ficará velho quem morrer jovem. Uma sociedade que não valoriza o seu idoso, ou a sua tradição, terá problemas. Há uma grande necessidade de realizarmos trocas intergeracionais, nas quais o novo e o velho possam realizar mudanças importantes para a evolução humana. A pessoa com mais idade está aí para, justamente, com a sua sabedoria, com a sua forma de ver o mundo e de interpretá-lo, dividir todo seu conhecimento com o novo e

o novo para trazer a mudança. Ambas as gerações ganham com essas trocas. Poderemos ter um grande problema social se não valorizarmos e se não encontrarmos um espaço de acolhida desse idoso”, alertou.

Por isso, Sandra sublinhou que a família precisa ter um olhar de valorização sobre a pessoa idosa, pois isso traz benefícios para o próprio idoso e para quem o escuta nas suas experiências e vivências.

O encontro de formação contou ainda com a presença da coordenadora

estadual da PPI, Rozilda Lemes do Nascimento; e de Almir e Adriana, da Equipe Nacional, que abordaram o Aplicativo PPI Mobile que registra os atendimentos de forma digital. O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, dirigiu motivação aos participantes. Marcaram presença também o assessor diocesano da PPI, Pe. Valdecir Caires Trajano, a coordenadora diocesana Leani Lutz, Pe. Lucas Schwarz, assessor da PPI no Decanato Toledo, e Angelita Boufleur, coordenadora no Decanato.

Pe. Valdecir Trajano, assessor diocesano, salienta missão dos líderes
Professora e alunas participam do Encontro de Formação da PPI

Celebrar as vocações nas suas realidades e desafios

Ouvindo as coordenações de atenção específica às vocações celebradas neste mês de agosto, é possível perceber que existem desafios para serem superados, mas mesmo assim expressam a beleza de cada uma delas que se manifesta no serviço à comunidade de fé.

“A Igreja, assim como todos os órgãos na sociedade, tem passado por transformações e mudanças. Contudo, nós padres e cristãos não podemos perder o nosso ponto de referência que é o seguimento a Cristo. Vejo e acredito que estamos dando respostas positivas neste sentido com prudência, cuidado e carinho. É um mundo em que a voz da Igreja talvez não seja mais importante para alguns, mas continua fazendo a diferença em sentido positivo e profético. Mantendo a tradição, no dia 6/08, teremos um dia de encontro dos padres com os seus pais, onde estaremos reunidos com nosso bispo diocesano, D. João Carlos Seneme. É um momento gratificante para nos confraternizarmos e para estarmos juntos como família diocesana”. (Pe. Mauro Cassimiro, coordenador da Pastoral Presbiteral)

“A família é o berço das vocações. Também chamada de construtora de identidade e valores, cabe à família proporcionar um ambiente favorável que estimule a criança e o adolescente a ouvir e praticar o chamado de Deus. Dentro desse caminho, o principal desafio que vivemos é este tempo em que “falamos muitos pelos dedos no celular”. Nunca foi tão desafiador manter o diálogo da família e falar sobre todos os tipos de assuntos que só vem com a prática da conversa. Portanto, é preciso buscar a forma mais adequada de dialogar sobre os mais diversos temas, pois a família é o lugar onde as crianças e jovens devem se sentir acolhidos e seguros”. (Joari Vieira da Silva e esposa Sueli, casal coordenador diocesano da Pastoral Familiar)

“Desde sempre o Espírito tem chamado operários, tem inspirados vocações para essa importante missão de testemunhar e educar na fé. O Papa Francisco nos diz que o catequista é o guardião da Palavra. Portanto aquele que tem uma aproximação e que é capaz de perscrutar o que a Palavra tem a ensinar. Neste sentido, nós estamos empenhando esforços para favorecer o despertar vocacional nos nossos catequistas. Por vezes, alguns são chamados a essa missão para atender uma necessidade específica da comunidade. Percebendo essa realidade, lhes falta um itinerário mínimo que possa dar condições a esses vocacionados para entender essa missão de educador da fé. Ainda assim, nossa leitura é de esperança, pois com o Motu Proprio do Ministério do Catequista já nos levou à escola complementar (em andamento) e nos conduzirá à Pastoral Vocacional da Catequese. E como Pastoral de Conjunto, os catequistas estão em sintonia com a Pastoral Vocacional na promoção da Jornada de Oração pelas Vocações”. (Fernando da Rocha, coordenador diocesano da Animação Bíblico-catequética)

Semana Nacional celebra “Família e Amizade”

Caros leitores, na segunda semana deste mês de agosto, Mês Vocacional, celebramos a Semana Nacional da Família (SNF). Neste ano a SNF tem como tema para nossa reflexão “Família e Amizade” e como lema “Amizade, uma forma de vida com sabor do Evangelho”. Facilmente perceberemos que este tema está estreitamente ligado ao tema refletido no Tempo da Quaresma, pela Campanha da Fraternidade, que refletiu o tema “Fraternidade e a Amizade Social”. A Igreja nos convida a refletir este tema porque acredita que é na família que forjamos em nosso interior os valores necessários para que possamos cultivar as verdadeiras amizades, e porque sabe que é na família que construímos os melhores amigos e, consequentemente, aprendemos os valores básicos para podermos viver em harmonia na sociedade.

Ao criar o ser humano, Deus o criou como um ser social, um ser para o relacionamento, de forma que o mesmo “não se realiza, não se desenvolve, nem pode encontrar a sua plenitude a não ser no dom sincero de si mesmo” (Texto Base, p. 13). Assim, é nas relações fraternas que encontramos o caminho para nosso amadurecimento. É na abertura para o amor, na capacidade de abrir-se para o outro que o ser humano alcança o sentido pleno de sua vida.

O Texto Base que é proposto para esta SNF nos recorda que iniciamos na família a experiência relacional. É com as pessoas que Deus coloca em nossas vidas, como nosso próximo, que estabelecemos nossas primeiras experiências de amizade. Por isso, ressalta que devemos estar atentos para com as pessoas que nos cercam, tendo o devido tempo para cultivarmos relações sadias e de profunda unidade. Agindo desta forma estaremos forjando nosso ser para dar nossa contribuição para a formação da família, que é a célula viva da sociedade. Ressalta o Texto Base que “a importância da amizade social vai além de uma visão sentimentalista ou de cunho religioso. Ela nos permite viver mais e com mais qualidade de vida. Ao cultivarmos amigos, tornamos o mundo melhor, construímos a fraternidade” (Texto Base, p. 14).

“Os filhos precisam receber dos pais as orientações necessárias para que queiram bem as outras pessoas e com elas conviver em paz e harmonia. Portanto, os pais não podem medir esforços para que a família seja o lugar de amor e escola das virtudes da convivência”.

AMIZADES AUTÊNTICAS

Precisamos compreender que o cultivo da amizade deve ser um tema recorrente no seio de nossas famílias. Os pais devem assumir o compromisso de levar os filhos a compreenderem o que é a amizade e a distinguir os amigos autênticos dos falsos. Mas, além de ideias claras e de critérios corretos sobre este tema, os filhos devem ser também capazes de fazer amizade e de ser bons amigos. Os filhos precisam receber dos pais as orientações necessárias para que queiram bem as outras pessoas e com elas conviver em paz e harmonia. Portanto, os pais não podem medir esforços para que a família seja o lugar de amor e escola das virtudes da convivência.

REDES SOCIAIS

A influência do ambiente familiar costuma ser decisiva para o desenvolvimento social da pessoa, mas hoje temos também as redes sociais que exercem

uma grande influência na vida humana. Reconhecemos que a comunicação virtual é indispensável à vida humana, porém, podem gerar uma certa acomodação nas pessoas, levando-as a crer que as relações virtuais bastam, o que leva as pessoas a optarem cada vez mais por usarem dispositivos móveis em lugar do convívio social em vez de interagirem com outras pessoas. Precisamos criar nas pessoas o desejo de se encontrarem e conviverem com quem nos cerca, num esforço para que se desliguem um pouco das amizades virtuais afastando, assim, o perigo da falta de socialização.

A EXPERIÊNCIA DO LAR PARA OS FILHOS

Papa Francisco, na Exortação Amoris Lætitia (Sobre o amor na família), nos convida a refletir sobre nossas famílias, com seus problemas e limitações, mas também como fonte de amor e alegrias e ao mesmo tempo ressalta a importância de cultivarmos, no seio de nossos lares, uma profunda e verdadeira intimidade com Deus, tendo a Jesus como companheiro de viagem. É a família que moldamos nossos laços e nosso caráter, por isso, as primeiras experiências sociais vividas no lar têm um grande impacto para os filhos. Se essas experiências forem gratas, eles tenderão a repeti-las, desenvolvendo assim atitudes de abertura para com os outros e hábitos de convivência, semelhantes aos

Tempo de qualidade é ideal para a família fortalecer seus laços de amor e amizade

cultivados no seio da Sagrada Família e aos de Jesus com seus discípulos.

Nosso Texto Base também nos ajuda a refletir sobre a necessidade de aprender a amar em momentos difíceis, ressaltando a importância do cuidado especial que devemos ter para com aquelas famílias que tem em seu seio pessoas com necessidades especiais. Como disse Papa Francisco: “Ainda temos pessoas com necessidades especiais que são tratadas como corpos estranhos à sociedade e por isso sentem que vivem sem pertença e sem participação” (Fratelli Tutti, nº 98). No seio da família forjamos o caráter de cada pessoa, dependendo das experiências sociais vividas no lar é que teremos pessoas capazes de uma boa convivência com o diferente. Para uma pessoa com necessidades especiais ter amigos que são amigos de Jesus, que os tratarão como Jesus tratou os que d’Ele se aproximavam, é muito confortante, é uma grande consolação.

Se acreditamos que é na família que se forja o caráter social do indivíduo, acreditamos que as experiências sociais positivas ajudam fortemente os filhos a ser ativos, extrovertidos, independentes

e curiosos; as experiências sociais negativas levam-nos a ser passivos, dependentes, introvertidos e reservados. Quando o ambiente da casa se caracteriza pela tensão e pelo atrito habituais, é muito provável que isso gere atitudes sociais negativas nos filhos. Pelo contrário, quando se respira um clima de compreensão entre os membros da família, os filhos desenvolverão atitudes positivas.

O Texto Base desta SNF ressalta também a importância do diálogo conjugal como expressão de crescimento da amizade, pois, das condutas que os filhos observam em casa formam seu caráter. Os pais e os irmãos mais velhos são modelos de conduta que os filhos pequenos observam e imitam continuamente. É bom, por exemplo, que possam observar comportamentos que denotam preocupação pelos outros, compreensão, ajuda, flexibilidade (...). Os filhos percebem igualmente se o pai e a mãe se relacionam entre si com a benevolência e o altruísmo próprios do amor e da amizade; se têm ou não amigos; se sabem encontrar tempo para a amizade; se são generosos, sinceros, respeitosos e leais com seus amigos.

Muitos pais encaram o tema da amizade como algo secundário. Ignoram assim que, como disse Aristóteles, os amigos são o que há de mais importante na vida. Ignoram que as relações de amizade ajudam as pessoas a se conhecer, corrigir e se superar em todos os aspectos.

São João Paulo II foi enfático ao dizer que o futuro da humanidade passa pela família, pois estava certo que o bem da humanidade se constrói com famílias bem estruturadas. Juntos vamos encarar a missão de cuidar de nossas famílias.

Participe das atividades propostas pela sua comunidade para a SNF e, com seus melhores amigos, reflita sobre o papel da família na construção de uma sociedade onde as verdadeiras amizades sejam fonte de crescimento social e espiritual. A amizade é uma forma de vida com sabor do Evangelho. Pela intercessão da Sagrada Família de Nazaré, Deus abençoe nossas famílias.

Pe. Nelton Hemkemeier Assessor diocesano da Pastoral Familiar

A comunhão com Deus nos dá sustento e coragem

19º Domingo do Tempo Comum | 11 de agosto de 2024 – Dia dos Pais (Vocação para a família)

Leituras: 1Rs 19,4-8; Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9; Ef 4,30-5,2; Jo 6,41-51

“Deus, a quem ousamos chamar de Pai, fazei crescer em nossos corações o espírito de adoção filial”. Estas palavras são parte da Oração Coleta e inspiram o modo como devemos celebrar esta sagrada liturgia dominical. A condição de filhos de Deus e por ele amados (2ª leitura) é um convite para perseverarmos (1ª leitura) e nos alimentar desta comunhão com Cristo e interação com a comunidade (Evangelho).

O PROFETA ELIAS É SUSTENTADO POR DEUS

O profeta Elias é um exemplo de perseverança e confiança em Deus. Ele viveu num tempo e lugar (séc. IX a.C. no Norte de Israel) em que a fé no Deus Javé, o libertador e santificador do povo, estava enfraquecida. Havia crenças estrangeiras duvidosas que instrumentalizavam a vida das pessoas e reduziam a espiritualidade ao mundo natural. Havia um processo de “globalização”, de abertura a outras culturas, a fim de facilitar o intercâmbio cultural e comercial. Mas essas razões políticas não justificam a infidelidade a Deus que se revelou no Êxodo e ao seu projeto de vida comunitária fraterna. A profecia acontece em favor dos direitos dos menos favorecidos da sociedade. Elias então precisa fugir e viver uns tempos no deserto, pois é ameaçado de morte. A narrativa de hoje apresenta-nos o profeta abatido, deprimido e solitário face à incompreensão e à perseguição de que é alvo. Mas será que sua missão terá falhado?

Jesus se apresenta como “o Pão da vida” e convida os seus interlocutores a aderirem à sua proposta para nunca mais terem fome. Mas alguns questionam: “Não é este Jesus o filho de José?” Jesus continua afirmando: “Eu sou o pão descido do céu. Quem come deste pão viverá eternamente”. O texto nos apresenta o confronto entre Jesus e os judeus. Eles conhecem a sua origem humana, sabem que o seu pai é José, conhecem a sua mãe e a sua família. De fato, para descobrir o mistério profundo de Jesus, é preciso ir além das aparências.

O Evangelho, portanto, nos convida a acolher Jesus como o “pão” de Deus que desceu do céu para dar a vida aos homens. Esta é uma realidade que condiciona nossa existência. Jesus, com a sua vida, com as suas palavras, com os seus gestos, com o seu amor, com a sua proposta, veio dizer-nos como chegar à vida verdadeira e definitiva.

ATITUDES QUE AJUDAM CRESCER A COMUNIDADE

- Como Elias superou as suas dificuldades e como está hoje a sua perseverança?

Deus o teria abandonado? Claro que não! Mesmo diante da fragilidade e da angústia humana vivida por Elias, Deus não está longe e não o abandona. O “pão cozido sobre pedras quentes e um jarro de água” são prova da solicitude de Deus para com aqueles que Ele chama e lhe são fiéis na missão. O profeta, agora sustentado por Deus, ainda precisa percorrer um “longo caminho”, precisa ir até o monte de Deus reabastecer-se para perseverar. Assim somos nós: não podemos ser vencidos pelo medo ou pelo cansaço e desistirmos da missão a nós confiada. Mesmo nas limitações, precisamos ir ao encontro de nosso alimento espiritual, levantar-se, comer, e seguir em frente!

Continuemos a leitura da carta aos Efésios dos domingos anteriores. Os cristãos são guiados pelo Espírito Santo por isso precisam ter um bom comportamento na vida comunitária, vivendo no amor assim como Cristo os amou e por todos se entregou. Assim como cada pessoa individualmente pode falhar, também os laços que unem as pessoas e formam a comunidade são frágeis.

- Como você se alimenta do pão do céu que é Jesus?

- Que atitudes devem ser evitadas e quais devem ser assumidas em nossa comunidade?

Os cristãos que são “morada do Espírito” são exortados a eliminar de suas vidas os vícios e maus comportamentos como a amargura, irritação, cólera, gritaria e injúrias. Por outro lado, precisam pautar sua vida com atitudes de bondade, compaixão, perdão e amor, tendo Cristo como o modelo de vida.

Enfim, que as palavras do salmista sejam nossa maior motivação: “Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele seu refúgio!”

Leitura Diária

A COMUNHÃO COM JESUS TRAZ VIDA PLENA

Jesus, no Evangelho lido hoje, continua sua catequese sobre o “pão da vida descido do céu!” Conforme costume do Evangelho de João, ele apresenta a narrativa de um milagre tido como sinal e depois aprofunda seu sentido através de um longo discurso. No Evangelho, segundo João, temos a multiplicação dos pães, na segunda parte deste capítulo lemos o discurso na sinagoga de Cafarnaum sobre o verdadeiro sentido do pão oferecido à humanidade que é o próprio Cristo (cf. Jo 6,1-15).

Dia 12: Ez 1,2-5.24-28c; Sl 148; Mt 17,22-27

Dia 13 (Santa Dulce Lopes Pontes, Santa Dulce dos Pobres): Ez 2,8-3,4; Sl 118(119); Mt 18,1-5.10.12-14

Dia 14 (São Maximiliano Maria Kolbe): Ez 9,1-7.10,18-22; Sl 112(113); Mt 18,15-20

Dia 15: Ez 12,1-12; Sl 77(78); Mt 18,21-19,1

Dia 16: Ez 16,1-15.60.63; Is 12,2-4.5-6; Mt 19,3-12

Dia 17: Ez 18,1-10.13b.30-32; Sl 50(51); Mt 19,13-15

“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!”

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora | 14 de julho de 2024 – Vocação à Vida Religiosa e Consagrada

Leituras: Ap 11,19a;12,1-6a.10ab; Sl 44(45),10bc.11.12ab.16; 1Cor 15,20-27a; Lc 1,39-56

Ao celebrarmos a Solenidade de Assunção de Nossa Senhora, nos reportamos ao centro da fé cristã: Jesus Cristo, Nosso Senhor, Deus feito Homem, faz nova todas as coisas. Diante de tão grandioso mistério, encontramos mediadores que exercem uma singular importância. Dentre estas pessoas temos Maria, Mãe de Jesus, que com seu sim ao plano de Deus trouxe ao mundo o Salvador. Tornando-se Mãe de Deus, permaneceu Virgem e Imaculada e seu corpo não conheceu a corrupção da morte.

UMA MULHER VESTIDA DE SOL

Em uma das belas e profundas canções do Pe. Zezinho, Maria, Mãe de Jesus, é chamada de primeira cristã: “Primeira cristã, Maria do lar. Ensinas, ó Mãe, teu jeito de amar. Primeira cristã, Maria da paz. Ensinas, ó Mãe, como é que Deus faz”. Ela que antes de conceber Jesus em seu ventre, o concebeu em seu coração. Maria se revestiu com a graça Divina e com total obediência permitiu que Deus realizasse nela e a partir dela, grandes maravilhas.

A devoção mariana já despertou muitas reflexões e debates teológicos, porém, somente pela fé, iluminados pelo Espírito Santo, podemos vislumbrar tão grandioso mistério. A partir da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja, chegamos à definição das quatro verdades de fé sobre Maria: Maternidade Divina, Virgindade Perpétua, Imaculada Conceição e Assunção.De modo que, podemos sim, ver Maria na expressão “Mulher vestida de sol”, que encontramos em Apocalipse.

constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos” (cf. CIC 966). Não temos dados específicos, de como e quando foi a Assunção de Maria ao céu, mas professamos que a Assunção se deu, logo após sua vida neste mundo. Em outras palavras, já ocorreu com Maria o que acontecerá com todos os homens no fim dos tempos. A glorificação celeste do corpo de Maria é o elemento essencial do dogma da Assunção. Ensina que a Virgem, ao terminar a sua vida neste mundo, foi elevada ao céu em corpo e alma, com todas as qualidades e dons próprios da alma dos bem-aventurados e com todas as qualidades e dotes próprios dos corpos gloriosos. Trata-se, pois, da glorificação de Maria, na sua alma e no seu corpo, quer a incorruptibilidade e a imortalidade lhe tenham sido concedidas sem morte prévia, quer depois da morte, mediante a ressurreição.

SERÁ CUMPRIDO TUDO

O QUE O SENHOR PROMETEU

- O quanto minha fé se assemelha a fé de Maria?

No campo da devoção popular são inúmeras as graças e manifestações que Maria tem realizado em favor da “Igreja Peregrina”. Continua trazendo Cristo até nós e nos levando até Ele. Conforme outra canção de Pe. Zezinho, intitulada Senhora e Rainha: “Como é bonita uma religião que se lembra da Mãe de Jesus, mais bonito é saber quem Tu és. Não és deusa, não és mais que Deus, mas depois de Jesus, o Senhor, neste mundo ninguém foi maior”.

- Busco de fato a Graça Divina, ou me faço refém da corrupção do pecado?

Maria e Izabel que, até então, viviam a normalidade do cotidiano, nos levam a refletir que devemos olhar para o futuro e não nos prendermos ao passado. Acreditar nas maravilhas que Deus pode revelar em nós e através de nós. Vemos isso no grito de Izabel: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu” (cf. Lc 1,42-45).

- Caminho com meu olhar fixo para frente, ou me prendo aos acontecimentos do passado?

DEUS PÔS TUDO DEBAIXO DE SEUS PÉS

O Catecismo da Igreja Católica apresenta Maria como sendo uma mulher de fé firme e perseverante: “Durante toda a sua vida e até sua última provação, quando Jesus, seu filho, morreu na cruz, sua fé não vacilou. Maria não deixou de crer no cumprimento da Palavra de Deus. Por isso a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé” (cf. CIC 149).

A Igreja Católica celebra no dia 15 de agosto, a Solenidade da Assunção da Virgem Maria ao Céu. Por ser um dia de preceito religioso, visando favorecer a participação dos fiéis na Missa, no Brasil, essa Celebração é transferida para o Domingo. O Catecismo da Igreja Católica explica que “a Assunção da Santíssima Virgem

Segundo o Papa Francisco, o cristão que perde a esperança perde o próprio sentido da sua existência e é como se vivesse diante de um muro. Abrir as portas ao encontro com o Senhor significa receber d’Ele aquela consolação que nos restitui, com ternura, a esperança (cf. Homilia do Papa Francisco, 10/12/2013). Que o Espírito Santo nos ilumine para que assíduos na fé, esperança e caridade vivamos na certeza da presença de Deus, em Maria. Com a intercessão da Sagrada Família a bênção de Deus para todos.

Leitura Diária

Dia 19: Ez 24,15-24; Dt 32,18-19.20.21; Mt 19,16-22

Dia 20 (São Bernardo): Ez 28,1-10; Dt 32,26-27ab.27cd-28.30.35cd-36ab; Mt 19,23-30

Dia 21 (São Pio X): Ez 34,1-11; Sl 22(23); Mt 20,1-16a

Dia 22 (Nossa Senhora Rainha): Is 9,1-6; Sl 112(113); Lc 1,26-38

Dia 23 (Santa Rosa de Lima): 2Cor 10,17-11,2; Sl 148; Mt 13,44-46

Dia 24 (São Bartolomeu): Ap 21,9b-14; Sl 144(145); Jo 1,45-51

“Senhor, a quem iremos?

Tens palavras de vida eterna...”

21º Domingo do Tempo Comum | 25 de agosto de 2024 – Dia Nacional do Catequista

Leituras: Js 24,1-2a.15-17.18b; Sl 33(34),2-3.16-17.18-19.20-21.22-23; Ef 5,21-32; Jo 6,60-69

Seguimos nossa caminhada no Tempo Comum, que é o Tempo Litúrgico ordinário da nossa Igreja, o que não o torna sem importância, afinal de contas é Tempo Litúrgico mais extenso, justamente porque é dedicado às reflexões das nossas dificuldades ordinárias. Enquanto os outros Tempos Litúrgicos nos preparam ou nos inserem na celebração das grandes festas, o Tempo Comum contempla nossa vida ordinária depois desses grandes eventos. Um exemplo que nos ajuda a compreender esta dinâmica é o da Transfiguração de Jesus: ao ver Jesus glorificado, Pedro sugere construir três tendas, para que permaneçam no Tabor, mas logo surge a necessidade de descer a montanha, ou seja, voltar para o cotidiano, lugar das vicissitudes humanas. Depois do grande “evento”, a volta para o cotidiano é desafiadora, já que é no cotidiano que nos deparamos com os sofrimentos e o cansaço, que nos fazem questionarmo-nos: Será que minha fé é forte o suficiente para suportar esta crise?

“NÃO QUEREIS TAMBÉM VÓS PARTIR?”

Jesus fez essa pergunta aos seus doze discípulos depois que muitos que o seguiam se escandalizaram com seus ensinamentos na Sinagoga de Cafarnaum. É em Cafarnaum que Jesus, falando sobre si mesmo, faz seu longo discurso sobre o “Pão da Vida” – “Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim, e eu nele” . Os que seguiam Jesus desde a Galileia, aqueles que eram testemunhas da multiplicação dos pães, diante destas palavras de Jesus, decidem não mais segui-lo. Como foram capazes de abandonar Jesus mesmo depois de testemunharem tamanho milagre? A resposta é simples: a fé dessas pessoas em Jesus não suportou o cotidiano, acreditavam em Jesus “porque comeram pão e ficaram saciados”, mas diante das exigências do Evangelho, não suportaram e abandonaram a caminhada com Jesus.

grande interpelação do Evangelho: “Convertei-vos!”.

“QUANTO A MIM E À MINHA FAMÍLIA, NÓS SERVIREMOS

AO SENHOR”

A Liturgia de hoje nos apresenta o exemplo de Josué que, diante de tantos ídolos, assumiu sua fé no Deus único até as últimas consequências – mesmo que todo o povo abandonasse a Deus, Josué e sua família permaneceriam firmes n’Ele. Também nós somos cercados por ídolos: o dinheiro, o poder, a autoimagem, e tantos outros. A afirmação de Josué é muito semelhante àquilo que Pedro confessa no Evangelho: “Senhor, a quem iremos? Tens palavras de vida eterna”. Ou seja, nada daquilo que colocamos no lugar de Deus (ídolos) pode nos dar aquilo que só Deus tem o poder de nos oferecer: a salvação, a vida eterna.

“VÓS QUE TEMEIS A CRISTO, SEDE SOLÍCITOS UNS PARA COM OS OUTROS”

- Até que ponto estou disposto a seguir Jesus?

- Minha fé é forte o suficiente para suportar o cotidiano?

- Como esposo ou esposa, tenho sido aquilo que Deus espera de mim?

A pergunta de Jesus aos seus é muito séria, afinal de contas, Jesus questiona, na verdade, até que ponto esses discípulos estavam comprometidos com a missão. Por meio desta pergunta Jesus questiona: “A fé de vocês em mim é como a deles? Vocês acreditam em mim como um simples milagreiro ou como o Filho de Deus”? O tema do milagre para São João é muito importante, porque o milagre é um sinal da fé, ou seja, aquilo que Jesus realiza tem um objetivo: despertar ou evidenciar a fé. O milagre pode ser o ponto de partida no caminho da fé, mas não podemos permanecer apenas no milagre, uma vez que a fé é assumida, deve ser vivenciada a cada dia, e no caminho da vida será provada e desafiada a crescer e se fortalecer. Se permanecermos no ponto de partida – milagre – nossa fé nunca conhecerá os desafios da caminhada e permanecerá rasa e frágil, incapaz de suportar à

A escolha pelo Deus verdadeiro nos obriga a caminharmos na verdade, ou seja, a nos convertermos. Josué, na primeira leitura, não assume esse compromisso sozinho, o assume juntamente com sua família, afinal de contas, como nos lembra Jesus: “Se uma casa se divide contra si mesma, não poderá manter-se” (Mc 3,24-27). Se quisermos viver a autenticidade da nossa fé, não podemos viver apenas de aparências, aqueles que estão mais próximos de nós devem ser os primeiros a perceberem nossa conversão. É justamente sobre isso que São Paulo nos fala na segunda leitura, o marido deve buscar ser o cabeça da família, assim como Jesus é cabeça da sua Igreja – ser cabeça não significa apenas ter autoridade sobre alguém, mas, a exemplo de Cristo, ser capaz de se sacrificar pelos que ama – a esposa deve ser submissa ao marido assim como a Igreja é submissa a Cristo – ser submissa não significa ser inferior, mas ter a humildade de deixar-se guiar, assim como Maria, cheia de graça, portadora do próprio Cristo, deixou-se guiar por José no deserto.

Leitura Diária

Dia 26: 2Ts 1,1-5.11b-12; Sl 95(96); Mt 23,13-22

Dia 27 (Santa Mônica): 2Ts 2,1-3a.14-17; Sl 95(96); Mt 23,23-26

Dia 28 (Santo Agostinho): 2Ts 3,6-10.16-18; Sl 127(128); Mt 23,27-32

Dia 29 (Martírio de São João Batista): Jr 1,17-19; Sl 70(71); Mc 6,17-29

Dia 30: 1Cor 1,17-25; Sl 32(33); Mt 25,1-13

Dia 31: 1Cor 1,26-31; Sl 32(33); Mt 25,14-30

Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens

22º Domingo do Tempo Comum | 1º de setembro de 2024

Leituras: Dt 4,1-2.6-8; Sl 14(15),2-3ab.3cd-4ab.5; Tg 1,17-18.21b-22.27; Mc 7,1-8.14-15.21-23

Neste 22º Domingo do Tempo Comum, Jesus nos recorda que “é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidade (...) e são elas que tornam impuro o homem”. A primeira leitura destaca a importância da obediência às leis e os mandamentos de Deus, e como esta obediência impacta diretamente na vida do povo escolhido e reflete diretamente na reputação e sabedoria do povo de Israel. Moisés fala ao povo enquanto eles estão se preparando para entrar na terra prometida, pois a obediência às leis divinas é apresentada como um caminho para a vida e a prosperidade, portanto o mesmo enfatiza a necessidade de ouvir e seguir os estatutos e juízos (leis e decisões) de Deus sem que aja alterações. Isto tudo é para que eles possam viver e prosperar na terra que o próprio Deus deu-lhes. Portanto, a obediência às leis de Deus é essencial para a vida e prosperidade do povo de Israel.

Além disso, a fidelidade a essas leis é vista como uma fonte de sabedoria e entendimento, tanto para Israel quanto para outras nações. Moisés destaca a proximidade de Deus com o seu povo e a justiça das suas leis, incentivando Israel a permanecer fiel e obediente.

SEDE PRATICANTES DA PALAVRA

São Tiago, na segunda leitura, enfatiza que prática da fé ocorre através das boas obras e de uma vida reta, pois todas as coisas boas vêm de Deus; que a nossa nova vida em Cristo é um presente de Deus e que somos chamados a viver de maneira digna. A aceitação humilde da Palavra de Deus é essencial para a nossa Salvação.

O coração humano é um mistério, pois dentro dele habita o bem e o mau, e um dos grandes desafios é seguirmos o caminho do bem. Muitas vezes acabamos escolhendo o mau e assim nos distanciando do caminho da verdade e da justiça e a cada dia ficando mais distantes de Deus.

Nós possuímos muitas limitações e pecados praticados pela fraqueza humana, mas quando começamos alimentar a maldade que habita dentro do nosso coração, os efeitos são muito grandes e danosos, acabando com nós mesmos e com os nossos irmãos, estragando os nossos relacionamentos com as pessoas que se encontram ao nosso lado. Muitas vezes matamos o nosso irmão dentro de nós.

Jesus está sempre atento às nossas atitudes, porém Ele nos dá a liberdade para que cada um possa verificar o que vem de dentro do nosso coração, nos mostrando a verdade e dando a opção de escolha entre o bem e o mau, pois o que vem de fora pode fazer bem ou mal à saúde física, no entanto, o organismo vai digerir este alimento e eliminá-lo. O que vem de fora é criação de Deus, e como relatado do Gênesis, o que Deus criou é bom “e Deus viu que era bom” e tudo foi criado e dado para cada um de nós sem escolha e distinção de pessoa, tanto chove para a quem pratica o bem e o mau.

- Consigo compreender e viver a lei de Deus?

- Por que é tão difícil compreender e viver o Evangelho?

- O que desejo colocar em prática, segundo os ensinamentos do Evangelho?

São Tiago enfatiza a importância de ouvir e acolher a mensagem do Evangelho, porque a verdadeira fé somente se manifesta quando acolho a Palavra de Deus e a ponho em prática através das boas obras.

O QUE TORNA O HOMEM IMPURO

O Evangelho é bem claro, nos mostrando que dentro do nosso coração mora uma série de situações que nos apontam para a verdade e nos mostram que somos pecadores, mas temos o poder da escolha, entre permanecer no pecado ou seguir a Cristo.

Jesus, no primeiro momento do Evangelho enfrenta as multidões e depois os discípulos, que estão junto d’Ele: um problema do interesse da tradição desse tempo, ou seja, a questão do puro e o impuro, do que nos torna bom ou mau diante de Deus. Para Jesus é decisivo não o que entra no homem, que o torna mau, mas o que sai do seu coração. Isto é o que faz o homem desviar do caminho, e assim o deixando mais distante da relação com Deus.

Mas o que vem de dentro do coração do homem, isto sim, é o que o estraga, pois, a maldade ali está brigando e querendo vencer bem, e isto que vai estragando a vida das pessoas contagiando terrivelmente o ser humano, e sendo refletidas nas atitudes de cada um.

Jesus vem através do amor intenso nos mostrar que devemos ter um coração bom e puro semelhante ao d’Ele. Devemos sempre cultivar bem dentro do nosso coração, e sempre seguir os passos do Mestre. Mesmo com as nossas falhas, não devemos tirar os olhos de Cristo, pois é n’Ele que encontraremos o amor intenso e a justiça.

Leitura Diária

Dia 2/09: 1Cor 2,1-5; Sl 118(119); Lc 4,16-30

Dia 3/09 (São Gregório Magno): 1Cor 2,10b-16; Sl 144(145); Lc 4,31-37

Dia 4/09: 1Cor 3,1-9; Sl 32(33); Lc 4,38-44

Dia 5/09: 1Cor 3,18-23; Sl 23(24); Lc 5,1-11

Dia 6/09: 1Cor 4,1-5; Sl 36(37); Lc 5,33-39

Dia 7/09: 1Cor 4,6b-15; Sl 144(145); Lc 6,1-5

Catequese

Cultivar com cuidado e carinho a vocação de catequista

A vocação do catequista é um chamado especial, uma missão sublime de fazer eco da Palavra de Deus no coração das pessoas. Ser catequista é muito mais do que uma função ou um papel dentro da comunidade; é um serviço que nasce do amor de Deus e da resposta livre e gratuita a esse amor. O catequista é aquele que, inspirado pelo Espírito Santo, se compromete a transmitir a fé e a acompanhar os outros no caminho do encontro com Jesus.

Reconhecendo a importância vital desse ministério para a Igreja, o Papa Francisco instituiu oficialmente o Ministério do Catequista através do Motu Proprio Antiquum Ministerium. Esse documento não só valida a importância histórica e contemporânea do catequista, mas também sublinha a necessidade de preparação e formação contínua para aqueles que assumem essa responsabilidade. Ao instituir este ministério, o Papa reconhece que o catequista é um verdadeiro missionário, um testemunho vivo do Evangelho.

a este apelo, a Escola Complementar já se encontra na reta final.

Na Diocese de Toledo, este reconhecimento papal é acolhido com grande alegria e responsabilidade. Estamos engajados em um processo estruturado de formação em sintonia com o Regional Sul 2 para a instituição do Ministério do Catequista, visando valorizar e fortalecer a dimensão vocacional deste serviço. Este processo envolve diversos passos para assegurar que os catequistas se sintam verdadeiramente chamados e preparados para sua missão.

Primeiramente, há um foco intenso na formação contínua e integral dos catequistas. Esta formação não se limita apenas ao conhecimento teológico e doutrinário, mas também abrange o desenvolvimento pessoal e espiritual. A formação espiritual é fundamental para que o catequista possa viver uma profunda experiência de Deus e, a partir dessa experiência, conduzir os outros. Respondendo

Além disso, estamos empenhados em criar um ambiente de acompanhamento e apoio constante aos catequistas. Reconhecemos que a missão de evangelizar e ensinar a fé pode ser desafiadora e, por isso, é imprescindível que os catequistas se sintam apoiados pela comunidade eclesial. Grupos de reflexão, orientações espirituais e espaços para partilha de experiências são iniciativas que visam fortalecer o vínculo comunitário e oferecer suporte emocional e espiritual aos catequistas.

Outro passo importante será a instituição propriamente dita. A celebração litúrgica onde serão instituídos em seu ministério pode ajudar a comunidade a valorizar e reconhecer o trabalho dedicado desses servos de Deus. Essas celebra-

“O cuidado pastoral com os catequistas também é uma prioridade. Buscamos criar um ambiente onde cada catequista se sinta valorizado, respeitado e amado. É fundamental que os catequistas possam encontrar na comunidade e nos líderes eclesiais um suporte seguro, onde suas necessidades e desafios sejam ouvidos e atendidos”.

ções são momentos de grande importância, pois reforçam o sentido de missão e a consciência de que o catequista não atua sozinho, mas em comunhão com toda a Igreja. A dimensão vocacional do catequista é, sem dúvida, um aspecto central que estamos buscando cultivar com especial cuidado. É essencial que cada catequista se veja como um verdadeiro vocacionado, alguém chamado por Deus para uma missão específica dentro da Igreja. Este reconhecimento ajuda a fortalecer o compromisso e a motivação dos catequistas, pois sabem que não estão apenas desempenhando uma função, mas respondendo a um chamado divino. O cuidado pastoral com os catequistas também é uma prioridade. Buscamos criar um ambiente onde cada catequista se sinta valorizado, respeitado e amado. É fundamental que os catequistas possam encontrar na comunidade e nos líderes eclesiais um suporte seguro, onde suas necessidades e desafios sejam ouvidos e atendidos. Esta atenção ao bem-estar dos catequistas é crucial para que eles possam desempenhar sua missão de forma plena e frutífera.

Nunca é demais recordar que a vocação do catequista é uma missão sublime e essencial para a Igreja. Na Diocese de Toledo, estamos comprometidos com a valorização, formação e cuidado dos catequistas, reconhecendo-os como verdadeiros vocacionados e missionários da Palavra de Deus. A instituição do Ministério do Catequista, conforme estabelecido pelo Papa Francisco, é um passo significativo nesta jornada de fé e serviço. Que Deus continue a abençoar todos os catequistas, fortalecendo-os e guiando-os em sua missão evangelizadora.

Douglas Vinicius Mequelin e Maria Artés I Coma

Membros da coordenação diocesana da Animação Bíblicocatequética

Catequistas em preparação para o Ministério que a Igreja os convida

A economia do cuidado

A coluna deste mês do EFV aborda uma temática interessante e por muitas vezes desconhecida: estamos falando sobre a Economia do Cuidado. Certamente, cada um de nós precisa ser “cuidado” para viver, e por isso, é necessário lançar luzes sobre esse assunto tão importante para as nossas vidas. Mas afinal do que trata a “economia do cuidado”? E mais: como a espiritualidade e a “vocação” complementam este tema?

A Economia do Cuidado é um termo utilizado para identificar os trabalhos que em sua maioria são realizados pelas mulheres (93% em toda América Latina e Caribe), diz respeito às atividades diárias necessárias para nossa sobrevivência, como cuidados domésticos, educacionais e outros. Majoritariamente, tais atividades são inviabilizadas e, muitas vezes, não remuneradas. Quando remuneradas, são atividades vistas como “menos essenciais” e, por isso, possuem baixa remuneração.

Sobre este assunto, estamos falando da criação e educação dos filhos, dos cuidados para com os parentes idosos, pessoas com necessidades especiais, das atividades de gerenciamento da casa – como cozinhar, limpar, organizar – e outras tarefas muitas vezes “invisíveis” em meio a tantas outras “profissões”. Entretanto, para que toda a atividade “produtiva” da economia seja possível, existem as atividades de Economia do Cuidado. Com certeza, alguém já cuidou de você, te alimentou,

Do começo ao fim, todos nós precisamos ser cuidados para viver

te banhou, te vestiu, lavou suas roupas, preparou seu alimento, e tantas outras coisas que somos imensamente gratos. Portanto, a Economia do Cuidado é essencial para a humanidade. Todos nós precisamos ser cuidados para viver. Você já havia pensado sobre a importância disso?

De acordo com dados da ONU Mulheres (Organização das Nações Unidas) os trabalhos da Economia do Cuidado oscilam entre 10 e 39% do PIB (Produto Interno Bruto) de países. Para o Brasil, as tarefas de cuidado equivalem a 11% do PIB, número que supera muitos seg-

mentos da economia. Há outros dados ainda mais impactantes: os trabalhos de cuidado não pagos e exercidos em sua maioria pelas mulheres, equivalem anualmente a quase US$ 10,8 trilhões. Apenas algumas economias do mundo superaram essa marca. Portanto, a economia é feita pelo cuidado de pessoas e não pode existir sem elas. Por isso, precisamos retomar as discussões sobre uma ética e vocação do cuidado. E, superar as desigualdades inclusive de gênero, pois, as horas de trabalhos “invisíveis” das mulheres são o dobro que a dos homens.

A pandemia da Covid-19 escancarou inúmeras desigualdades sociais, fruto de uma economia de mercado que só pensa no lucro, produtividade, acúmulo gerando um estilo de vida consumista que provém de uma cultura do descartável, globalização da indife -

“Com certeza, alguém já cuidou de você, te alimentou, te banhou, te vestiu, lavou suas roupas, preparou seu alimento. Portanto, a economia do cuidado é essencial para a humanidade. Todos nós precisamos ser cuidados para viver. Você já havia pensado sobre a importância disso”?

Para ajudar você a repensar a economia pela ótica do cuidado, aponte a câmera do seu celular para este QR Code que dará acesso Pacto de Assis que assinamos com Papa Francisco em Assis (Itália). Lembre-se sempre: Educação Financeira é Educação para a Vida!

rença e de uma economia que mata, exclui, devasta e desumaniza, como diz o Papa Francisco. No encontro virtual da Economia de Francisco (EoF – novembro de 2020) Jennifer Nedelsky, professora de Teoria Política na Universidade de Toronto destacou a forma como devemos olhar para o nosso trabalho enquanto uma forma de cuidar dos outros e também da nossa Casa Comum. Cuidar é o trabalho dos trabalhos e ainda: todo trabalhador precisa ser cuidado, e cuidar é um trabalho essencial.

Portanto, é urgente repensar a Economia pela ótica do Cuidado, pois cuidar faz parte de nossa vocação

humana originária, lembremos do Livro do Gênesis, a nobre tarefa que Deus (Criador) deu a humanidade ao colocá-la no jardim: Cultivar e guardar a criação (Gn 2,15). A vocação dos guardiões e cuidadores é o chamado primeiro de cada pessoa humana: trabalhar em comunhão com Deus e os irmãos para que todos e todas vivamos como filhos e irmãos, conscientes que ‘tudo está interligado’ e ‘ninguém se salva sozinho’ nesta Casa Comum.

Neste sentido, a valorização da Economia do Cuidado se torna uma expressão de fé dos seguidores do Evangelho de Jesus Cristo. Lutar por políticas públicas que enxerguem e desenvolvem ações concretas para que os ‘cuidadores invisíveis’ sejam reconhecidos, remunerados e visibilizados se torna um imperativo ético.

Ana Carolina Alves e Augusto Martins

Equipe Educação Financeira para a Vida

Um lugar digno para a Palavra

Ao lugar de onde se proclama a Palavra de Deus em nossas celebrações damos o nome de ambão. A palavra “ambão” não é um termo recorrente na nossa língua. Trata-se de um termo proveniente do grego anabaino (subir), indica um lugar solene e elevado, ao qual se sobe para o anúncio das leituras. Uma vez que os ambões antigos tinham sempre degraus, faz referência a este “lugar para onde se sobe”.

O ambão, conforme pudemos perceber pela origem do termo, não é algo inventado pela Igreja, mas pertence de forma privilegiada à revelação judaico-cristã. Uma referência do nosso ambão é o estrado de madeira que Esdras mandou construir para a leitura solene da Lei (Ne 8,4), por ocasião da festa dos Tabernáculos, por volta do ano 445 a.C.

O ritual da Dedicação de uma Igreja recorre a este texto quando prescreve que, posto o lecionário sobre o ambão, começa a leitura que sempre deve ser proclamada, a de Neemias (8,1-4a, 5-6.8-10). Neste texto estão presentes os elementos ainda hoje presentes na liturgia da Palavra: a convocação, a reunião: “todo o povo se reuniu como um só homem”; o espaço: “na praça defronte da porta das Águas”; o leitor: “Esdras fez a leitura do livro”, “leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus”; o livro: “Pediu ao escriba Esdras que trouxesse o livro da Lei de Moisés”, “o sacerdote Esdras apresentou a Lei diante da assembleia de homens, de mulheres e de todos os que eram capazes de compreender, “Esdras abriu o livro”; o tempo: “era o primeiro dia do sétimo mês”, “Esdras fez a leitura do livro desde o amanhecer até ao meio-dia”; a tribuna, o ambão: “Esdras, o escriba, estava de pé sobre um estrado de madeira erguido para este fim”, “visível a todos por estar mais alto”; a escuta e a explicação: “... explicavam a lei ao povo, que dos seus lugares escutava”.

O anúncio e a acolhida da lei de Deus fazem nascer a comunidade do povo escolhido no pós-exílio. Este texto, lido

O Ambão, lugar da Palavra (um só Ambão, pois uma só é a Palavra, o Logos), será do mesmo material do altar. É considerado o ícone do sepulcro, pois o próprio Cristo é o primeiro a testemunhar sobre si mesmo. É o lugar do mais importante anúncio cristão: Ressuscitou!

na liturgia da Dedicação quer dizer que na celebração, a escuta da Palavra e a adesão a ela pela fé, cria a comunidade e a constitui como assembleia litúrgica cultual. É o que diz também o Concílio Vaticano II: “O povo de Deus é reunido antes de tudo, pela palavra do Deus vivo” (Presbyterorum Ordinis, nº 4).

Tanto no Ritual da Dedicação como também no texto de Neemias a ênfase é dada ao leitor, ao livro, à escuta. Isto não significa que o ambão não tenha importância. Se assim fosse não teria sido preparado um local para a proclamação, como relata o texto de Neemias. Ele é sinal, como diz a monição sugerida no Ritual de Bênçãos para a bênção do ambão: “Aqui viemos, irmãos, para

inaugurar este ambão e destiná-lo ao seu uso sagrado, a fim de que seja para todos nós o sinal daquela mesa da palavra de Deus que fornece o primeiro e necessário alimento da nossa vida cristã. Vamos participar atentamente desta celebração, ouvindo fielmente a Deus que nos fala, para que suas palavras nos sejam realmente espírito e vida” (nº 908).

UM LUGAR

PARA

A PALAVRA E UM LUGAR PARA A EUCARISTIA

O cristianismo e a sua liturgia, guardam em si, desde a origem, esta relação íntima com a Palavra de Deus: a Eucaristia dos cristãos, desde sempre, se constitui de dois elementos fundamentais, a leitura das Escrituras, e a ação de graças sobre os dons. Nunca houve mesa do pão e do vinho sem a mesa da Palavra.

Segundo São Jerônimo: “... a carne do Senhor é verdadeiro alimento e o seu sangue verdadeira bebida (...). Nós só temos este grande dom: comer a sua carne e beber o seu sangue não somente no mistério da Eucaristia, mas também na leitura da Sagrada Escritura. O conhecimento da Sagrada Escritura é verdadeiro alimento e verdadeira bebida, que recebemos da Palavra de Deus”. A Igreja recebe o pão da vida da mesa da Palavra e da mesa do Corpo de Cristo. Dessa forma ela honra as Sagradas Escrituras como o próprio corpo do Senhor.

No entanto, durante alguns séculos deu-se pouco valor à Palavra e, por isso, até o lugar de sua proclamação havia deixado de existir. O Concílio Vaticano II resgata a Palavra e o lugar da sua proclamação: as duas partes de que se compõe de certa forma a missa, isto é, “a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística, estão tão intimamente unidas que formam um só ato de culto” (SC, nº 56).

A Dei Verbum nos diz: “A Igreja venerou sempre as divinas Escrituras como venera o próprio Corpo do Senhor, não deixando jamais, sobretudo na sagrada Liturgia, de tomar e distribuir aos fiéis o pão da vida, quer da mesa da palavra de Deus quer da do Corpo de Cristo”

(nº 21). Este texto nos faz pensar como a nossa Igreja passou tanto tempo sem dar o devido valor à Palavra. O Concílio Vaticano II nos alerta para recuperar a importância que tem a Palavra. Mas, apesar de termos tantas comunidades que celebram somente a Palavra, tem-se a impressão que resta um longo caminho pela frente em busca da valorização da Palavra em relação a Eucaristia.

ALGUMAS INDICAÇÕES

Quanto à disposição do ambão no espaço celebrativo, o Elenco das Leituras da Missa reforça: “No recinto da Igreja deve existir um lugar elevado, fixo, adequadamente disposto e com a devida nobreza, que ao mesmo tempo corresponda à dignidade da Palavra de Deus e lembre aos fiéis que na missa se prepara a mesa da palavra de Deus e do corpo de Cristo, e que ajude da melhor maneira possível a que os fiéis ouçam bem e estejam atentos durante a liturgia da palavra. Por isso se deve procurar, segundo a estrutura de cada igreja, que haja uma íntima proporção e harmonia entre o ambão e o altar” (nº 32).

Aqui se encontra o lugar ideal para exprimir simbolicamente a teologia das duas Mesas e a relação que une o ambão ao altar. As soluções são diversas.

A mais simples é construir o ambão do mesmo material que o altar. Se o altar é de pedra trabalhada, o ambão o seja também. Se é de madeira, que o ambão seja de madeira. Se possui algum estilo, que o ambão reproduza esse mesmo estilo. Se é ornamentado com flores, que se coloque diante do ambão uma ornamentação semelhante: “Convém que o ambão, de acordo com a sua estrutura, seja adornado com sobriedade, ou de maneira permanente ou, ao menos ocasionalmente, nos dias mais solenes (Elenco das Leituras da Missa, nº 33).

A Palavra de Deus, pela importância que tem, exige um lugar que deve ser,

“A Instrução Geral do Missal Romano nos apresenta uma série de indicações sobre o lugar de onde se proclama a Palavra de Deus: ‘A dignidade da Palavra de Deus requer na Igreja um lugar condigno de onde possa ser anunciada e para onde se volte espontaneamente a atenção dos fiéis no momento da Liturgia da Palavra’” (309).

de tal modo preparado, que favoreça o anúncio da Palavra. A Instrução Geral do Missal Romano nos apresenta uma série de indicações sobre o lugar de onde se proclama a Palavra de Deus: “A dignidade da Palavra de Deus requer na Igreja um lugar condigno de onde possa ser anunciada e para onde se volte espontaneamente a atenção dos fiéis no momento da Liturgia da Palavra” (nº 309).

Quanto as dimensões do ambão se requer que seja amplo: “Para que o ambão ajude, da melhor maneira possível, nas celebrações, deve ser amplo, porque em algumas ocasiões têm que estar nele vários ministros. É preciso procurar que os leitores que estão no ambão tenham suficiente luz para ler o texto e, na medida do possível, bons microfones para que os fiéis possam escutá-los facilmente” (Elenco das Leituras da Missa, nº 34).

A Palavra de Deus, pela importância que tem, exige um lugar que deve ser, de tal modo preparado, que favoreça o anúncio da Palavra. A Instrução Geral do Missal Romano nos apresenta uma série de indicações sobre o lugar de onde se proclama a Palavra de Deus: “A dignidade da Palavra de Deus requer na Igreja um lugar condigno de onde possa ser anunciada e para onde se volte espontaneamente a atenção dos fiéis no

momento da Liturgia da Palavra” (309). Levando-se em conta as características próprias de cada igreja, o ambão deve ser disposto de tal modo que os fiéis possam ver e ouvir bem os ministros: “De modo geral, convém que esse lugar seja uma estrutura estável e não uma estante móvel. O ambão seja disposto de tal modo em relação à forma da Igreja que os ministros ordenados e os leitores possam ser vistos e ouvidos facilmente pelos fiéis (IGMR, nº 309).

O ambão não é lugar para comentários ou outras atividades uma vez que a ele sobe somente o ministro da Palavra: “Dado que o ambão é o lugar de onde os ministros proclamam a palavra de Deus, reserva-se por sua natureza as leituras, ao salmo responsorial e ao precônio pascal. A homilia e a oração dos fiéis podem ser pronunciadas do ambão, já que estão intimamente ligadas a toda a liturgia da Palavra. Mas não é conveniente que subam ao ambão outras pessoas, como o comentarista, o cantor, o dirigente do coro” (Elenco das Leituras da Missa, nº 33; IGMR, nº 309).

O livro torna-se um ícone da Palavra. Nele materialmente está contida a Palavra de Deus escrita. Há que se preguntar: como é o lugar da proclamação? Como são os nossos livros? Onde estão? O Elenco das Leituras da Missa diz que: “Os livros nos quais é extraída a Palavra de Deus, os ministros, os gestos rituais, o lugar onde é proclamada devem suscitar nos ouvintes o sentido da presença de Deus que fala ao seu povo” (nº 24). Este valor se dá também quando a proclamamos em lugar adequado, no ambão, usando os livros litúrgicos, belos e dignos.

Pe. Sérgio Augusto Rodrigues

Assessor diocesano da Pastoral Litúrgica e mestre em Liturgia

Vocação é um chamado de Deus para nós

Somos chamados à felicidade que todos temos direito e convocados, pela nossa vocação cristã, a nos relacionar, a reconhecer e a contemplar as diferenças como parte da criação de Deus. A pessoa se coloca no mundo reconhecendo suas limitações e, portanto, está aberta a aprender com os outros a saber ver, contemplar, encantar-se e ouvir com respeito as diferenças, sejam elas: de gênero, etnia ou faixa etária, encontrando em cada um a novidade do Evangelho vivida por Jesus. Não se prende às aparências; sabe alegrar-se, busca conhecer a cultura, encanta-se com o crescimento do outro e constrói laços de amizade com uma perspectiva clara de transformar a realidade.

como Ele ama e motivados a servir aos irmãos e irmãs.

O Papa Francisco na Exortação Apostólica Christus Vivit – Aos jovens e a todo povo de Deus (nº 250), nos diz que o convite do Senhor é para “estar com Ele” antes de ser enviado em missão (Mc 3,14), além de “fazer algo” em uma vocação específica (como ser casado, padre, religioso ou religiosa, consagrado).

Partimos do princípio essencial: toda experiência cristã pressupõe uma experiência de Deus, um encontro pessoal com o Senhor. Sem essa vivência, não haverá mística na nossa jornada. Durante o percurso, é importante ouvir os diferentes testemunhos, buscar

“O projeto de Deus realizado em nossa vida e na sociedade só é alcançado à medida que cultivamos nossa amizade com Ele e aprendemos com Ele como viver, amar e servir. A escuta atenta e a disponibilidade para o serviço nos colocam em sintonia com o Senhor, permitindo-nos discernir onde e como assumir e concretizar nossa vocação”.

contemplar a expressão do Divino em cada jovem, reconhecendo em cada pessoa a fonte de onde pode emergir a revelação do Deus da vida e do caminho. “Não é o muito saber que sacia e satisfaz a alma, mas o sentir e saborear internamente as coisas” (Santo Inácio de Loyola).

DECISÃO LIVRE

A vocação é um convite, um dom de Deus que toma a iniciativa e aguarda uma decisão livre que envolve o ser, o sentir, o pensar e o agir. Responder a esse chamado exige coragem e disposição para trilhar o caminho, que vai além de um conjunto de regras morais a serem seguidas; é uma atitude do coração constantemente voltado para Deus, sendo assim, capaz de amar

“Nunca percam a esperança e a utopia, vocês são os profetas da esperança, são o presente da sociedade e da nossa amada Igreja e, por sobre todo, são os que podem construir uma nova Civilização do Amor. Joguem a vida por grandes ideais. Apostem em grandes ideais, em coisas grandes; não fomos escolhidos pelo Senhor para coisinhas pequenas, mas para coisas grandes”! Com estas palavras, o Papa Francisco se dirigiu à Pastoral da Juventude em seu 11º Encontro Nacional, realizado em Manaus (2015).

Neste pedido do Papa Francisco há um forte convite vocacional aos jovens: “Fomos escolhidos pelo Senhor para coisas grandes”! Dessa forma, devemos nos questionar: “A dinâmica paroquial tem se dedicado a esse tema, buscando com criatividade novas formas de promover a cultura vocacional entre a juventude”?

Jovens, o projeto de Deus realizado em nossa vida e na sociedade é um objetivo que só é alcançado à medida que cultivamos nossa amizade com Ele e aprendemos com Ele como viver, amar e servir. A escuta atenta e a disponibilidade para o serviço nos colocam em sintonia com o Senhor, permitindo-nos discernir onde e como assumir e concretizar nossa vocação.

Francieli Bolognes

Coordenadora Diocesana da Pastoral da Juventude

A oração é um dos meios para refletir o chamado de Deus
Os passos do Senhor nos chamam à vocação
Foto: Paróquia Nossa Senhora do Carmo
Foto: PJ Diocesana

O Plano Diocesano da Ação Evangelizadora e a responsabilidade do CPP

As responsabilidades do Conselho Pastoral Paroquial (CPP) estão intrinsecamente ligadas ao Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, pois é justamente o Conselho, lá no ambiente paroquial, que se encarregará de cumprir o Plano traçado na Assembleia Diocesana.

É preciso recordar que em nossa Diocese de Toledo ainda está vigente o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora aprovado na Assembleia de 2019, que tem como objetivo geral: “Evangelizar no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo a plenitude”.

Em 2024 deveríamos contar com um novo Plano, entretanto com os acontecimentos recentes de nossa história, como uma pandemia que mudou os rumos de diversos seguimentos e reconfigurou nosso tecido social e evangelizador, nosso calendário e planejamento foram redefinidos.

FORTALECER LAÇOS DE UNIDADE

A Assembleia Diocesana de 2023 seguindo as determinações dos con -

selhos ampliados propôs valores a serem vivenciados pela nossa Diocese em 2024.

Esses valores incluem uma pastoral de conjunto, onde somos convidados a fortalecer laços de unidade entre

as pastorais, movimentos e organismos, além de motivar as pessoas para o trabalho pastoral. Também é necessário revigorar os Conselhos Paroquiais, através da Conversa Espiritual, desenvolver processos e preparar lideranças para sucessão nas coordenações.

Outro valor é a Iniciação à Vida Cristã, que nos chama a valorizar a espiritualidade litúrgica como meio de ingresso ou reingresso de fiéis às nossas comunidades de fé, além de investir em práticas de formação integral dos batizados, promovendo a entreajuda entre as frentes pastorais da Igreja. No valor da Missão, somos impelidos a fomentar atividades missionárias que envolvam prioritariamente crianças, adolescentes e jovens, e a falar da missão da Igreja com entusiasmo, estimulando os fiéis a se identificarem como missionários em suas comunidades.

CONHEÇA O PLANO DE PASTORAL

Um passo importante para que possamos viver esses valores e colocar em prática o Plano Diocesano em nossas paróquias é essencial que cada membro do Conselho conheça o Plano, o estude, e tenha facilidade de articular em sua comunidade de maneira prática.

Conselheiros precisam acompanhar as atribuições em relação ao Plano da Ação Evangelizadora

Cada membro do Conselho deve possuir o Plano Diocesano de Ação Evangelizadora da Diocese que deve caminhar sempre junto com as orientações destinadas aos Conselhos de Pastoral das comunidades paroquiais. Isso é essencial porque ninguém pode realizar um trabalho eficaz sem saber o que fazer e como fazer. A clareza sobre as funções e responsabilidades é crucial para que cada membro desempenhe seu papel de maneira competente e alinhada aos objetivos diocesanos.

Além disso, a posse desses documentos garante que todos os conselheiros estejam cientes de que seu trabalho está em sintonia com toda a ação evangelizadora da Diocese. Isso promove uma atuação coesa e integrada, evitando esforços duplicados ou conflitantes. Quando todos os membros têm acesso às mesmas diretrizes, facilita-se a comunicação e a cooperação dentro do Conselho, fortalecendo a unidade e a eficiência das ações pastorais.

Portanto, os subsídios, como

“Os subsídios, como o Plano Diocesano de Ação Evangelizadora e as orientações específicas para os Conselhos de Pastoral, devem estar sempre à disposição dos membros. Eles não apenas orientam, mas também inspiram e motivam os conselheiros a trabalharem com dedicação e propósito”.

o Plano Diocesano de Ação Evangelizadora e as orientações específicas para os Conselhos de Pastoral, devem estar sempre à disposição dos membros. Eles não apenas orientam, mas também inspiram e motivam os conselheiros a trabalharem com dedicação e propósito.

Para saber mais sobre os Conselhos de Pastoral Paroquiais, não deixe de baixar as Normas diocesanas para os CPPs, apontando a câmera do seu celular para o QR Code.

Em resumo, possuir esses documentos é fundamental para a realização de um trabalho pastoral eficaz, coeso e alinhado com a missão diocesana.

Além disso, esses documentos funcionam como um guia contínuo, permitindo que os conselheiros revisem e ajustem suas atividades conforme necessário, mantendo sempre o foco nas prioridades da Diocese. Ter esses recursos à mão também facilita a formação contínua dos membros, assegurando que novas ideias e melhores práticas sejam incorporadas às ações pastorais. Dessa forma, o Conselho se torna mais resiliente e adaptável, capaz de responder aos desafios e oportunidades que surgem na missão evangelizadora. Em última análise, a posse e o uso regular desses subsídios são essenciais para garantir que cada membro do Conselho esteja plenamente equipado para contribuir de maneira significativa e eficaz para a missão maior da Igreja.

Fernando da Rocha Secretário diocesano de Pastoral

Cursilho

Além dos muros da Igreja: a importância da vocação leiga

O papel do cristão católico leigo na sociedade é de fundamental importância para a missão evangelizadora da Igreja e para a construção de um mundo mais justo e fraterno.

O Concílio Vaticano II diz que os leigos são os fiéis cristãos que sendo incorporados a Cristo pelo Batismo, constituídos como parte do povo de Deus e feitos participantes do múnus sacerdotal profético e real de Cristo Jesus, exercem sua parte integrante na missão de todo o povo de Deus na Igreja e no mundo.

Os leigos, ao viverem sua fé no seu dia a dia, são chamados a ser testemunhas de Cristo em todos os seus ambientes, influenciando positivamente suas comunidades e promovendo os valores do Evangelho.

A VOCAÇÃO DO LEIGO

A vocação do cristão leigo é viver a santidade no mundo secular. Assim ensina o Catecismo da Igreja Católica: “É específico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus. A eles, portanto, cabe de maneira especial iluminar e ordenar de tal modo todas as coisas temporais, às quais estão intimamente unidos, que elas continuamente se façam e cresçam segundo Cristo e contribuam para o louvor do Criador e Redentor” (nº 898).

Diferente dos religiosos e sacerdotes, que se dedicam exclusivamente ao serviço eclesial, os leigos atuam no mercado de trabalho, nas famílias, na política, na educação e em diversas outras áreas. Esta presença nos mais variados ambientes lhes dá a oportunidade de levar os princípios cristãos a lugares onde a Igreja institucional muitas vezes não chega.

A MISSÃO EVANGELIZADORA

Os leigos são chamados a serem sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14). Isso significa que, por meio de suas ações e comportamentos, eles devem refletir a luz de Cristo, promovendo a justiça, a paz e a dignidade humana. O testemu-

“Ao viverem sua fé de maneira autêntica e comprometida, os leigos são agentes de transformação, promovendo os valores do Evangelho e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. É fundamental que cada leigo reconheça sua vocação e se empenhe em ser testemunha de Cristo em todos os seus ambientes”.

nho pessoal de vida cristã é uma forma poderosa de evangelização, que muitas vezes fala mais alto do que palavras.

ENGAJAMENTO SOCIAL E POLÍTICO

Os cristãos leigos têm o dever de participar ativamente da vida social e política, trabalhando para a promoção do bem comum.

A Doutrina Social da Igreja oferece diretrizes sobre como os leigos podem contribuir para uma sociedade mais justa, incluindo a defesa dos direitos humanos, a proteção da vida e da família,

e a luta contra a pobreza e a exclusão social, entre outros.

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA

A família é o primeiro lugar onde os leigos exercem seu papel de cristãos. Através da vivência dos valores cristãos no lar, os pais educam seus filhos na fé, criando um ambiente de amor e respeito. Além disso, a família cristã pode ser um testemunho vivo para outras famílias, mostrando a beleza de uma vida centrada em Cristo.

AÇÃO PASTORAL E COMUNITÁRIA

Os leigos também desempenham um papel vital na vida pastoral e comunitária da Igreja. Eles participam ativamente nas suas comunidades, paróquias, movimentos eclesiais, pastorais, sempre contribuindo com seus talentos e habilidades.

O serviço voluntário em obras de caridade e de ajuda ao próximo são formas concretas de viver a fé e servir a comunidade.

DESAFIOS E OPORTUNIDADES

Os cristãos leigos enfrentam diversos desafios no mundo atual, como o secularismo, o relativismo moral e a indiferença religiosa. No entanto, essas dificuldades também representam oportunidades para um testemunho autêntico e corajoso da fé. A formação contínua e o apoio da comunidade eclesial são essenciais para que os leigos possam enfrentar esses desafios com confiança e esperança.

O papel do cristão católico leigo na sociedade é indispensável para a realização da missão da Igreja no mundo. Ao viverem sua fé de maneira autêntica e comprometida, os leigos são agentes de transformação, promovendo os valores do Evangelho e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. É fundamental que cada leigo reconheça sua vocação e se empenhe em ser testemunha de Cristo em todos os seus ambientes.

O terreno de missão dos leigos está na Igreja e na evangelização dos ambientes na sociedade

Cáritas em Ação

A Cáritas e suas áreas de atuação: PIAJ e Mundo Urbano

A Rede Cáritas preocupa-se também com as futuras gerações. É por isso que temos a Área de Atuação “Programa Infância, Adolescência e Juventude” (PIAJ). Avançamos muito em processos políticos e metodológicos de reconhecimento das crianças, adolescentes e jovens como pessoas, portadores de direitos. Por isso, nossas ações têm foco na formação continuada e na articulação de adolescentes e jovens, famílias e das suas comunidades, reconhecendo-os em sua integralidade. Dimensões artísticas, culturais e de esportes auxiliam nessa formação e luta por direitos. Assim, o comprometimento da Rede está em formar continuamente esse público, reconhecendo-os em todas as suas dimensões e oferecendo oportunidades em diferentes áreas.

Jovens têm contribuições para a cultura de paz e sociedade do bem viver

reito a cidades sustentáveis. Esse estatuto regulamenta os artigos referentes à política urbana no âmbito federal (arts. 182 e 183 da Constituição Federal de 1988). No Estatuto da Cidade, o direito a cidades sustentáveis é compreendido como ‘o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações’ (art. 2º, inciso I)”1. Constitui, portanto, um direito de todos, de poderem habitar, usar e participar da produção de cidades justas, inclusivas, democráticas e sustentáveis. “Falar em direito à cidade é também lutar pela garantia e promoção dos direitos humanos, nos quais estão inseridos os direitos civis, sociais, econômicos e culturais reconhecidos internacionalmente” (Área de Atuação Cáritas).

É assim que a Cáritas acompanha projetos, programas e outras iniciativas territoriais que possibilitem a formação e a participação desses sujeitos e suas famílias em espaços de mobilização, luta e decisões políticas. O Marco Referencial da Cáritas Brasileira nos chama atenção para as condições que essas iniciativas dão, ou seja, de dar “visibilidade às suas contribuições (das crianças, adolescentes e jovens) na construção de uma cultura de paz e numa sociedade do bem viver, justa, fraterna e solidária!” (Marco Referencial, p. 26).

O PIAJ é uma política institucional nacional, com atuação efetiva em quase todo o território brasileiro, que proporciona um grande alcance em diferentes territórios e realidades,

especialmente em contextos vulneráveis e de risco. É por conta disso que, desde a primeira década do século XXI, somos autores de destaque na defesa e proteção de direitos das crianças, adolescentes e jovens.

Sabemos que as futuras gerações são as que herdarão esse mundo. Toda a criação de Deus será confiada à administração dos homens e das mulheres do futuro. É por isso que a Cáritas tem outra área de atuação, chamada “Mundo Urbano”.

“No Brasil, o direito à cidade está previsto no Estatuto da Cidade (Lei no 10.257/2001), que dispõem sobre o di-

“(...) A Cáritas atua junto às pessoas em situação de vulnerabilidade em grandes centros urbanos, sendo a voz profética para o mundo. Atuamos junto com organismos sociais e outras frentes, na defesa de direitos e permanecemos refletindo e atuando sobre o mundo urbano”. 1 - Cáritas Brasileira. Área de atuação: Mundo Urbano. https://caritas.org.br/area-de-atuacao/8

É um desafio constante o cuidado com a Casa Comum. Existe uma crescente aceleração e desordenamento na ocupação de cidades. Evidencia-se um grande aglomerado de pessoas em situação de sofrimento, principalmente pela precariedade de moradia. É por isso que a Cáritas atua junto às pessoas em situação de vulnerabilidade em grandes centros urbanos, sendo a voz profética para o mundo. Atuamos junto com organismos sociais e outras frentes, na defesa de direitos e permanecemos refletindo e atuando sobre o mundo urbano.

Marcus Vinicius de Jesus Sanita Assistente de Integração da Cáritas Diocesana de Toledo

Silvana K. M. Cosmann
Claudia Cosmann
Delcir De Carli
Eduardo De Carli
Cidinha

Crédito rural: Sicoob projeta movimentar

R$ 53,4 bilhões na Safra 24/25

O Sicoob, importante apoiador da produção agrícola do Brasil, espera liberar cerca de R$ 53,4 bilhões em crédito rural na Safra 2024/2025 por meio de diversas linhas de financiamento. Este valor representa um aumento de 10% em relação à Safra 2023/2024, quando a instituição alcançou R$ 48,4 bilhões em financiamentos, principalmente voltados para pequenos e médios produtores. Essa projeção converge com o crescimento constante do Sicoob no setor: na safra 2022/2023 a liberação foi de R$ 37,5 bi, valor que cresceu 29% no ano safra seguinte.

“Os resultados que alcançamos refletem nosso compromisso contínuo em apoiar produtores rurais de todos os portes. O agronegócio é essencial para o crescimento do Brasil e, com o apoio do Sicoob, continuará sendo um motor importante para o PIB nacional”, afirma Francisco Reposse Junior, diretor Comercial e de Canais do Sicoob.

Do total de recursos previstos para safra 24/25, estimam-se as liberações de R$ 4,1 bilhões para custeio e industrialização, e R$ 1,5 bilhão para investimentos por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); R$ 8,2 bilhões para custeio, e R$ 650 milhões para investimentos via Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp); R$ 9,4 bilhões para demais custeios, comercialização e industrialização; R$ 500 milhões para demais investimentos; além de R$ 1,7 bilhão como repasse livre, R$ 2,9 bilhões via BNDES, R$ 538 mil para Fundos, R$ 1,3 bilhão para Funcafé, R$ 17,8 bilhões CPRF e R$ 4,5 bilhões RPL Singular.

Balanço Safra 2023/2024

No último dia 8 de julho, o Sicoob realizou um evento para apresentar o balanço da safra do último ano. Durante o período, foram disponibilizados R$ 48,4 bilhões em mais de 175 mil operações de financiamento em todo o Brasil. O ticket médio da instituição foi de R$ 276 mil, considerando todos os portes de produtores. Para o Pronaf, o indicador foi de R$ 77 mil.

Na Safra 2023/2024, 36% das operações foram destinadas à pecuária, principalmente bovinocultura. Os 64% restantes foram direcionados à agricultura, com destaque para soja, café, cana-de-açúcar

e milho. “A trajetória do Sicoob no crédito rural e no agronegócio brasileiro é marcada por um compromisso sólido com o desenvolvimento do setor. Consolidamo-nos como um dos maiores agentes de crédito rural do Brasil, oferecendo um portfólio completo de produtos e serviços financeiros para atender às diversas necessidades em todas as regiões do país. Nosso compromisso é continuar sendo um parceiro estratégico do agronegócio no Brasil, apoiando o desenvolvimento do setor em diversas frentes e, assim, sustentando o crescimento do nosso país”, conclui Reposse.

Estado libera recursos para novos equipamentos ao hospital de Nova Aurora

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), autorizou em julho último o repasse de R$ 2,3 milhões ao Instituto Aurélio Regazzo, no município de Nova Aurora, no Oeste do Paraná, destinados à aquisição de equipamentos hospitalares e mobiliário. O objetivo é

aprimorar a infraestrutura e otimizar o acesso aos serviços de saúde com maior qualidade e conforto para pacientes e profissionais. Entre os principais equipamentos a serem adquiridos estão um aparelho de ultrassom de última geração, kits de entubação, arco cirúrgico, cadei-

ras de rodas, macas e poltronas. Atualmente, o hospital dispõe de 47 leitos, sendo referência para atendimentos de urgência. A unidade também oferta serviços de cirurgia geral, pediatria, cirurgia plástica, ortopedia, ginecologia e cardiologia.

Crédito chega em momento oportuno aos produtores rurais

Propaganda eleitoral nas ruas começa em 16 de agosto

O calendário aproxima cada vez mais as pessoas das eleições. A cada dia, passam a valer prazos para a realização das mais diferentes atividades de campanha eleitoral para os candidatos que disputam os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. A Justiça Eleitoral tem feito um esforço muito grande para informar, orientar e esclarecer os eleitores acerca dos temas que gravitam em torno das Eleições Municipais. Um deles é a propaganda eleitoral. Você sabe o que é permitido?

No dia 16 de agosto, após o término do prazo para registro de candidaturas na Justiça Eleitoral, começa o período de realização da propaganda eleitoral geral voltada às Eleições Municipais 2024, de acordo com o calendário eleitoral. Logo, a propaganda nas ruas também estará liberada. A partir dessa data, candidatas e candidatos poderão usar bandeiras, adesivos e alto-falantes, distribuir santinhos, bem como realizar carreatas e comícios para divulgar seus currículos

Propaganda eleitoral

A data de 16 de agosto é também o último dia para os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) listarem as emissoras que transmitirão a propaganda eleitoral gratuita de candidatas e candidatos de município onde não haja emissora de rádio e TV, se for requerido.

A exibição da propaganda no horário eleitoral gratuito em rádio e TV vai de 30 de agosto a 3 de outubro. A contagem é feita considerando-se os 35 dias anteriores à antevéspera do 1º turno.

e suas propostas. Qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto antes dessa data pode ser considerada irregular e é passível de multa.

O QUE PODE?

A Resolução nº 23.610/2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) traz as regras para a propaganda eleitoral nas ruas, entre elas, a utilização de carro de som ou minitrio é permitida apenas em carreatas, caminhadas e passeatas ou durante reuniões e comícios, e desde que observado o limite de 80dB (decibéis) de nível de pressão sonora, medido a sete metros de distância do veículo.

É permitido o uso de bandeiras, broches, dísticos, adesivos, camisetas e outros adornos semelhantes pela eleitora e pelo eleitor, como forma de manifestação de suas preferências por partido político, federação, coligação, candidata ou candidato.

É permitida a colocação de mesas para distribuição de material de campanha e a utilização de bandeiras ao longo das

vias públicas, desde que sejam móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos.

Independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral por meio de distribuição de folhetos, adesivos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido político, da federação, da coligação, da candidata ou do candidato.

As candidatas, os candidatos, os partidos políticos, as federações e as coligações poderão inscrever, na sede do comitê central de campanha, a sua designação, o nome e o número da candidata ou do candidato, em dimensões que não excedam a 4m². Nos demais comitês de campanha, a divulgação dos dados da candidatura deverá observar o limite de 0,5m².

Até as 22h do dia que antecede o da eleição, será permitido distribuição de material gráfico, caminhada, carreata ou passeata, acompanhadas ou não por carro de som ou minitrio.

Foto: Nelson Jr/ASICS-TSE

Sicredi Progresso PR/SP envia 14 toneladas de produtos de limpeza para o RS

Ações relacionadas ao Dia C priorizaram auxílio aos gaúchos afetados pelas enchentes

O Dia de Cooperar ou Dia C é uma iniciativa nacional liderada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que acontece anualmente no primeiro sábado de julho e busca desenvolver ações de responsabilidade social, colocando em prática os valores e princípios cooperativistas, por meio de ações voluntárias.

Neste ano, por conta das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul, as ações tiveram como maior foco auxiliar os gaúchos. Ainda em junho, a Sicredi Progresso PR/SP unida à Sicredi Interestados RS/ES mobilizou muitos voluntários e a comunidade, para arrecadação de produtos de limpeza com destino a cinco cidades do extremo sul do país. Foram 14 toneladas de produtos que chegaram à Pelotas no último sábado (14).

Na contabilização, foram mais de 10 mil itens com milhares de litros de detergente, água sanitária, sabão, desinfetante, além de rodos, vassouras, baldes, esponjas e outros.

Os cinco municípios beneficiados foram Arambaré, Rio Grande,

São José do Norte, São Lourenço do Sul e Pelotas - regiões da área de atuação da Sicredi Interestados RS/ES.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, algumas áreas ainda enfrentam transtornos associados às chuvas e a temperatura permanece baixa. Muitas pessoas permanecem em abrigos e as que estão retornando às casas enfrentam o desafio da limpeza na tentativa de recuperação.

Assim, são grandes os desafios decorrentes das enchentes que assolaram a região com perdas humanas e danos materiais.

“Sabemos que o caminho de

reconstrução é longo e nosso objetivo era auxiliar pontualmente naquilo que foi solicitado como o mais importante para essa fase. Unimos nossos esforços em solidariedade, com muitos voluntários trabalhando e inúmeras pessoas que doaram os itens ou também por Pix. Somos muito gratos por toda a cooperação que rendeu essa quantidade expressiva de doações”, salienta o Gerente de Desenvolvimento do Cooperativismo da Sicredi Progresso, Higor Menegon Loredo.

Ainda, em auxílio ao Rio Grande do Sul, foi arrecadado mais de 7 toneladas de alimentos não perecíveis, em ação conjunta com outras cooperativas da cidade de Toledo.

O caminhão com as doações chegou em Pelotas no segundo sábado de julho

Cooperativas de Toledo enviam mais de 7 toneladas de alimentos para o Rio Grande do Sul

As ações alusivas ao Dia de Cooperar de 2024, em Toledo, reuniu cinco cooperativas: Sicoob, Sicredi, Uniprime, Unimed e Primato, com o intuito de unir forças e arrecadar alimentos para os moradores atingidos pelas chuvas, no estado do Rio Grande do Sul.

Ao todo, foram arrecadadas mais de 7,1 toneladas de alimentos não perecíveis que foram enviados ao estado gaúcho, em parceria com o Sistema Ocergs-Sescoop-RS.

A vice-presidente da Central Sicoob Unicoob, Solange Pinzon de Carvalho Martins, conta que a ação demonstra a força do cooperativismo na cidade. “Foi um evento diferente, nunca tínhamos feito arrecadação de alimentos. A população retribuiu, atendeu nosso chamado. É um evento que marca o Dia do Cooperativismo, mas que principalmente, demonstra que em Toledo o cooperativismo age, ele é pulsante. Estamos muito felizes e só temos a agradecer à população que colaborou com a gente”, afirma.

O volume arrecadado demonstra a importância das cooperativas nos locais onde elas estão e o poder transformador que elas têm juntas. “Não existe concorrente quando o objetivo é ajudar o próximo. Além de gerar renda e emprego, onde estão inseridas, as Cooperativas ainda conseguem cooperar com aqueles que mais precisam por meio de ações como o Dia de Cooperar, envolvendo milhares de voluntários por todo o Brasil”, salienta o presidente da Primato, Anderson Leo Sabadin.

Círio Kunzler, vice-presiden-

te da Sicredi Progresso PR/SP, ressalta que o volume arrecado representa a sensibilidade das pessoas a este chamado de cooperação por quem mais precisa neste momento. “Fizemos esta ação justamente para dizer

que estamos juntos. É uma cooperação entre associados e a comunidade. Temos que agradecer a todos os colaboradores voluntários que se empenharam no Dia C deste ano”, destaca.

ENTREGA DE COMPUTADORES

A ação do Dia C também contemplou a entrega de 15 computadores à Unidade Social do Jardim Coopagro, na cidade de Toledo, que atende diariamente 60 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, executando o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos.

INICIATIVA

Além desta intercooperação que arrecadou alimentos, uma iniciativa própria cooperativa Sicredi Progresso PR/ SP, em junho último, unida à Sicredi Interestados RS/ES mobilizou muitos voluntários e a comunidade para arrecadação de produtos de limpeza com destino a cinco cidades do extremo Sul do País. Foram 14 toneladas de produtos destinados a Pelotas. Na contabilização, foram mais de 10 mil itens.

HISTÓRIA

O Dia de Cooperar (Dia C) nasceu em 2009 como um projeto inovador. O objetivo é desenvolver ações de responsabilidade social, colocando em prática os valores e princípios cooperativistas, por meio de ações voluntárias. Rapidamente a ideia ganhou a simpatia de diversas cooperativas, que passaram a apoiar e desenvolver, anualmente, as ações do Dia C.

Alimentos foram enviados pela ação conjunta das cooperativas de Toledo
Fotos: Divulgação

Aleitamento materno: a relação de carinho entre mãe e bebê

Conhecido como “Agosto Dourado” este mês chama a atenção da sociedade para a importância da amamentação, o sagrado direito da mãe e do bebê terem um momento adequado para o fortalecimento de seus vínculos afetivos. A mãe exerce seu papel no cuidado e carinho, e o bebê se fortalece com todo o vigor que o leite materno proporciona para seu desenvolvimento. O leite materno reduz muito as chances do bebê contrair doenças e infecções.

Os apelos para que a mamãe se dedique ao aleitamento nos primeiros anos de vida do bebê vêm sendo feitos há muito tempo. A Pastoral da Criança, por exemplo, com base nas indicações dos médicos especialistas nesta área, recomenda que o leite materno seja exclusiva fonte de alimentação do bebê até os seis meses de vida. Após essa idade é que, a amamentação continua sendo realizada, mas já podem ser introduzidos alguns alimentos complementares na rotina, sempre com orientação de especialista em pediatria que acompanha o bebê.

Uma cena marcante ocorreu em 2018 quando o Papa Francisco batizava 34 crianças na Capela Sistina, no Vaticano: “Se eles começam com um concerto (de choros), ou se estão incomodados, ou com calor, ou não se sentem bem, ou têm fome... Amamentem-os, não tenham medo! Alimentem-os porque isso também é linguagem de amor”.

As iniciativas de incentivo à amamentação surgiram de maneira mais contundente a partir de 1990. Naquele

ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) se reuniu com o Unicef (órgão das Nações Unidas para a Infância) e ambas as instituições produziram a “Declaração de Innocenti”, sobre a

“Proteção, Promoção e Apoio ao Aleitamento Materno”. Com isso, foi criada a Semana Mundial de Aleitamento Materno, de 1º a 7 de agosto. A Declaração pede que as mães lactantes procurem informações e sejam informadas acerca dos riscos da alimentação artificial e as implicações para a saúde e o desenvolvimento ao longo de toda a vida. Além disso, que os governos sejam sensibilizados em assegurar às mulheres um bom estado de saúde e nutricional em todas as fases da vida e que elas tenham acesso a estruturas de apoio e orientação para o aleitamento materno.

Está grávida? Saiba seus direitos de amamentar no trabalho

Todos sabem que a realidade do mercado de trabalho para a mulher é um desafio. Ainda mais quando ela é lactante, ou seja, está em período de amamentação ao seu bebê. Algumas ainda têm possibilidades e recursos de permanecer em casa, mas outras precisam retornar ao trabalho. Saiba o que diz a legislação brasileira a respeito da amamentação no ambiente do trabalho.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) garante, em seu artigo nº 396, que após os 120 dias da licença maternidade, no retorno ao trabalho, a mulher tem direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais de meia hora cada um com

a finalidade de amamentar o bebê, inclusive se o bebê é advindo de adoção. Isto deve ocorrer até que ele complete seis meses de idade. Os horários de descanso podem ser definidos entre empregador e empregada individualmente. Portanto, é necessário conversar com seu empregador sobre o assunto.

A “letra” da lei ainda é desafiante para atender as necessidades da natureza humana. Afinal, dispor de dois momentos do horário de trabalho para um ser humano que está em formação seja alimentado parece submetê-lo a uma primeira imposição estranha ao curso natural dos seus primeiros e frágeis meses de vida.

Aleitamento materno é saúde nos primeiros anos de vida

Como o celular e as redes sociais afetam os adolescentes?

Segundo um levantamento realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, aproximadamente 89% das crianças e adolescentes, entre 9 e 17 anos (24,3 milhões) do país, está conectada em sites e aplicativos diariamente. E a maioria, cerca de 95%, usa o celular como principal meio para esses acessos.

O uso excessivo de celular e redes sociais pode ter diversos efeitos negativos na saúde mental, física e social dos adolescentes. Por isso, o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, dá dicas sobre como promover a utilização equilibrada e responsável dessas tecnologias, para minimizar os malefícios e garantir o bem-estar. Ainda mais em uma fase que já é marcada por muitas mudanças significativas, como a puberdade e formação do cérebro adulto.

A psicóloga e coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Pequeno Príncipe, Angelita Wisnieski da Silva, pontua que a satisfação imediata gerada pelo uso das redes sociais pode levar a um mecanismo cerebral de dependência. Ou seja, gera uma desordem neurológica que afeta o sistema de recompensa do cérebro, que necessita cada vez mais desse consumo. “Se os pais notarem perda de interesse pelos estímulos reais e cotidianos em um nível que só as redes sociais parecem satisfazer, precisam buscar ajuda especializada”, alerta.

GERAÇÃO ANSIOSA

Estudos indicam que a exposição

Situações de alerta

excessiva às telas está correlacionada com o aumento da ansiedade entre adolescentes. O uso frequente de dispositivos digitais gera um excesso de estímulos, sobrecarregando o cérebro em desenvolvimento. Além disso, interfere em atividades essenciais como brincar, socializar, descansar e alimentar-se adequadamente.

De acordo com a psicóloga Marjorie Rodrigues Wanderley, do Hospital Pequeno Príncipe, dois principais fatores estão relacionados ao aumento dos casos de ansiedade. São eles: a frequência e o modo de uso.

Quanto à frequência, uma exposição a telas por um tempo excessivo acaba gerando um excesso de estímulos com os quais o cérebro não está preparado para lidar. Já o modo de uso diz respeito ao conteúdo. Por exemplo, jogos digitais e redes sociais oferecem estímulos visuais e sonoros intensos e recompensas frequentes, o que pode levar a uma produção excessiva de dopamina no cérebro. Embora seja conhecida como neurotransmissor da felicidade, a substância em excesso pode causar ansiedade devido ao ritmo acelerado

Atenção aos cuidados com o uso do celular no qual se dá o mundo digital. O psicólogo americano Jonathan Haidt, autor do livro “A geração ansiosa” destaca quatro soluções urgentes. Primeiro, não liberar smartphones antes dos 14 anos (no máximo, disponibilizar um celular só para chamadas e SMS). Segundo, adolescentes entrarem nas redes sociais apenas após os 16 anos. Além disso, não permitir o uso de celular na escola, para incentivar os aprendizados, brincadeiras e interações de forma integral. Por fim, proporcionar uma infância mais independente.

DICAS PARA PAIS E CUIDADORES

O uso excessivo e sem ponderação pode afetar o desenvolvimento cognitivo, emocional e social, gerando problemas como:

- Dificuldades de aprendizado, atenção, concentração e comunicação;

- Interferência na capacidade de criatividade e na solução de problemas;

- Problemas de autoestima, autoimagem e autoconfiança;

- Quadros de ansiedade, impulsividade, depressão e isolamento;

- Alto risco de golpes e cyberbullying (intimidações e agressões no ambiente virtual);

- Privação do sono e atividades físicas, bem como alimentação inadequada; problemas de visão e de postura.

Segundo Angelita, não há consenso entre os estudiosos sobre a maneira ideal de evitar e prevenir as consequências do uso de telas e redes sociais para a saúde mental. Porém, falar a respeito dos riscos do excesso é uma necessidade primordial. Ela também destaca algumas estratégias, como: seja um bom exemplo e fique atento ao próprio tempo de exposição às telas; deixe o celular de lado em momentos de convivência para dar atenção às interações reais. Mantenha e estimule relações de afeto e vínculos de confiança para que o adolescente reconheça seu lugar de pertencimento fora das redes sociais.

Foto: Camila Hampf/Hospital Pequeno Príncipe

No encontro de formação de agentes da Pastoral da Pessoa Idosa, do Decanato Toledo: Leani Lutz (coordenadora diocesana), D. João Carlos Seneme, Rozilda Lemes do Nascimento (coordenadora PPI no Paraná) e Angelita Boufleur (coordenadora Decanato)

“Arraiá da família PJUPEC”, da Capela Santa Terezinha do Menino Jesus –Paróquia Menino Deus (Toledo) reuniu jovens, dentre eles o grupo de base PJUC da Paróquia Sagrada Família (Toledo) na festa junina (23/06). Diversão garantida com brincadeiras, comidas e danças típicas dos festejos de São João

Priscila Tripper divulgando seu trabalho “Ágape – Música e som” com o bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e Pe. Roberto Lopes de Souza , assessor diocesano da Animação Bíblico-catequética

A comunidade católica de São Pedro do Iguaçu recebeu a Comitiva Santo Inácio, de Jesuítas, para uma participação especial na Missa Sertaneja e quermesse realizados em junho deste ano. O pároco da Paróquia São Pedro, Pe. Valdeci Gaias, recebeu seu irmão no sacerdócio, Pe. Valdecir Trajano, pároco da Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas), para esta celebração

eucarística com aspectos da cultura local, com destaque à devoção de Nossa Senhora Aparecida. A festa popular contou com a presença do Coro Municipal, comandado pela regente Soraya Rossoni, e do Grupo de Viola Caipira, do professor Marcos Pires. A movimentação da programação teve a participação de todas as pastorais e movimentos – Fotos: Pascom

Missa Sertaneja com Comitiva Santo Inácio

Festa em São Pedro do Iguaçu

No dia 7 de julho, na Paróquia São Pedro (São Pedro do Iguaçu) foi realizada a tradicional Festa do Costelão ao fogo de chão. Cerca de 300 pessoas prestigiaram as comemorações alusivas ao Dia do Padroeiro. Após o almoço a comunidade participou da ação entre amigos e matibaile – Fotos: Pascom

FELICIDADES

Familiares e amigos cumprimentam Ernesto da Silva e Leonice Ribeiro da Silva, da Capela São José Operário – Paróquia São Pedro São Paulo (Toledo), que neste dia 3/08 comemoram 50 anos de casados. Saúde e bênçãos nas Bodas de Ouro. Parabéns!

Ação de

pelos 65 anos da Diocese (junho/2024), com bênção da fogueira e a presença das crianças na celebração eucarística.

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova) reuniu seus féis na Santa Missa em honra a São João Batista e em
Graças

Festa de São Cristóvão em Toledo

Com um belíssimo dia ensolarado e temperatura agradável, foi realizada pela Paróquia São Cristóvão, de Toledo, a Festa em honra ao seu Padroeiro. Devotos prestigiaram a programação religiosa e festiva que contou com a bênção dos motoristas e seus veículos, missa e almoço com o delicioso Costelão ao fogo de chão. Também foram escolhidos Rei e Rainha da Festa 2024 e as crianças como príncipes e princesas – Fotos: Regiane Zanutto Fotografias

Caminhões, veículos de passeio, motos e ciclistas na procissão
Missa com o bispo diocesano, D. João Carlos Seneme
Motoristas e seus veículos expressam devoção na procissão
Donos de carros antigos prestigiaram a Festa de São Cristóvão
Carros passam pela procissão de São Cristóvão
Pe. Marcos (pároco) e Pe. André (vigário paroquial) com Rei e Rainha da Festa de São Cristóvão 2024 – João Miguel Caetano Dias e Maria Valentina Brandão Menuci, acompanhados de Lorenzo Nodari Ferreira e Maria Luiz Coles de Oliveira (1º Príncipe e Princesa) e de Théo Henrique Gregolin Ribeiro e Maria Comerlato Antônio (2º Príncipe e Princesa)

Pe. Juarez Pereira de Oliveira

Reitor do Seminário Maria Mãe da Igreja

Toledo

10 anos de ordenação (30/08)

Pe. Vagner Aparecido Alves

Pároco da Paróquia São Roque

Nova Aurora

9 anos de ordenação (29/08)

Frei Doriano Ceteroni

Seminário Santa Mônica

Ordem dos Agostinianos

Descalços

49 anos de ordenação (23/08)

Leonardo Ribeiro de Souza

Castro Pároco da Paróquia São Francisco de Assis

Assis Chateaubriand

1º ano de ordenação (05/08)

Pe. Valdeci Gaias

Pároco da Paróquia São Pedro

São Pedro do Iguaçu 13 anos de ordenação (28/08)

Pe. Anderson Tomadon Sgarbossa

Pároco da Paróquia Maria Mãe da Igreja

Marechal Cândido Rondon 8 anos de ordenação (20/08)

Pe. André Fatega

Pároco da Paróquia Sagrada Família

Toledo 17 anos de ordenação (25/08)

Quatro Pontes 11 anos de ordenação (17/08)

Pe. André Boffo Mendes Coordenador diocesano da Ação Evangelizadora 12 anos de ordenação (18/08)

Encontro Regional de Liturgia da Igreja no Paraná (Regional Sul 2): bispo referencial D. Edmar Peron, assessor eclesiástico do Regional e Diocesano, Pe. Sérgio Augusto Rodrigues, com membros da coordenação diocesana da Pastoral Litúrgica (Pitanga, julho/2024)

Pe.
Pe. Marcelo Ribeiro da Silva Reitor do Seminário São Cura d’Ars

60 anos da Paróquia

Nossa Senhora do CarmoAssis Chateaubriand

Com as bênçãos de Deus, sob a proteção de Nossa Senhora do Carmo, foi marcante o retorno da comunidade fé ao seu espaço celebrativo revitalizado em Assis Chateaubriand. Foi um ano intenso de investimentos em obras (telhado, piso, som e arcondicionado). No mesmo período, a expressiva participação da comunidade nos encontros de espiritualidade mariana, que culminaram com a Festa da Padroeira (julho último). A entrega do espaço revitalizado é momento de gratidão ao esforço de cada um que contribuiu com o projeto. Parabéns a toda comunidade de fé que se empenhou nesse movimento em prol de todos – Fotos: Pascom e Foto do Zinho

Edinéia Vasconcelos (coordenadora Paroquial – Terra Roxa), Neyva Martini (coordenadora diocesana), Marilene (coordenadora Paroquial – Palotina), Pe. Moacir Piovesan (pároco da Paróquia São Vicente Palotti – Palotina) e Ana Paula Trevison (coordenadora Estadual) no Encontro do Movimento Mães que Oram pelos Filhos – Paraná em Missão

Representação do diálogo de Nossa Senhora da Salette com pastorinhos, Melânia e Maximino, na pequena vila de La Salette (França), em 1846

MÃES QUE ORAM PELOS FILHOS

do bispo

Coordenadoras do Movimento Mães que Oram pelos Filhos: Edinéia Vasconcelos (Terra Roxa), Neyva Martini (Diocesana), Marilene (Palotina), Ana Paula Trevison (Estadual) e a coordenadora do Movimento em Katueté, Paraguai

O Encontro do Movimento Mães que Oram pelos Filhos segue no seu propósito com a realização do Paraná em Missão, que foi acolhido no Santuário Nossa Senhora da Salette, em Palotina, no mês de junho. Foi registrada a participação de 420 mães, três sacerdotes e a bênção do bispo diocesano, D. João Carlos Seneme. O Encontro “Paraná em Missão - Caminho de Santidade” de 2024, transcorreu envolvido no tema “Reconciliação: caminho que nos leva à Santidade”. A coordenadora diocesana, Neyva Martini, partilha conosco que: “O encontro foi lindo! É maravilhoso experimentarmos da unidade, humildade e obediência. Nossa Senhora de La Salette transmitindo muita paz para todos os corações! Ide e Evangelizai”.

CRISMAS EM SÃO PEDRO DO IGUAÇU

A Paróquia São Pedro, de São Pedro do Iguaçu, se alegra com os 15 catequizandos que receberam o Sacramento da Crisma, em celebração eucarística presidida pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme. Na mesma ocasião, o pároco, Pe. Valdeci Gaias, apresentou ao bispo e à comunidade a nova Comissão Administrativa da Paróquia – Fotos: Pascom

Momento em que as mães rezam o Terço
Presença
diocesano de Toledo, D. João Carlos Seneme, no encontro das Mães que Oram pelos Filhos

Produção queijeira do Paraná se destaca no 7º Prêmio Queijo Brasil

O Paraná teve 129 queijos premiados no VII Prêmio Queijo Brasil realizado entre os dias 11 e 14 de julho, em Blumenau (SC). Eles foram produzidos por 41 pessoas ou empresas familiares diferentes. Este ano houve 1.542 queijos artesanais inscritos, produzidos em 266 cidades de 20 estados brasileiros. O Paraná ficou na segunda colocação em premiação, atrás de Minas Gerais, que arrebatou 363 prêmios.

No ano passado o Paraná teve 60 queijos artesanais premiados com medalhas de ouro, prata e bronze entre as 1.045 amostras apresentadas por todo o Brasil. Eles tinham sido produzidos por 21 pessoas ou empresas familiares diferentes. Dentre os queijos premiados estão produções elaboradas por produtores rurais de Toledo e região.

“O crescimento observado de um ano para o outro é uma boa sinalização de que há grande potencial para nos tornarmos fortes, também, na produção de queijos e outros derivados lácteos, tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, salientou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza. “Agregar cada vez mais valor a esse nobre produto é um dos objetivos do Estado”.

Na edição deste ano, o Prêmio Queijo Brasil também escolheu a melhor queijaria de cada um dos estados. No Paraná a vitoriosa foi a Cooperativa Agroindustrial Witmarsum, de Palmeira. O diretor de operações da cooperativa, Rafael Wollmann, disse que o prêmio foi o coroamento do trabalho realizado e não escondeu o orgulho pela premiação.

“Acredito que não há alegria maior do que ter nossos 12 queijos produ-

zidos como medalhista em concurso reconhecido nacional e internacionalmente”, afirmou. “Só neste ano nossa receita autoral queijo Witmarsum Natural conquistou ouro nos dois campeonatos no qual foi inscrito. Isso demonstra não só para o consumidor, mas também para nossos cooperados e colaboradores o valor da nossa terra, o valor do nosso trabalho e a força do cooperativismo paranaense”, completa.

INICIATIVAS

Um dos grandes incentivos para a produção de queijos no Paraná foi a criação, em 2021, da Rota do Queijo, que passou a integrar o turismo rural, tendo a produção e a divulgação do queijo artesanal como principais atrativos.

Também ajudou na profissionalização a instituição do Prêmio Queijos do Paraná, que abrirá as inscrições para mais uma etapa em 18 de setembro. Para se chegar à qualidade necessária à premiação, o Estado e parceiros da iniciativa privada oferecem dezenas de ações de capacitação.

O objetivo do prêmio é valorizar e

divulgar a qualidade das queijarias paranaenses, com foco na excelência da produção e na diversidade de produtos. O Prêmio Queijos do Paraná é promovido por um comitê gestor formado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sistema Faep/Senar, Sebrae-PR, Sindileite-PR e Sistema Fecomércio-PR.

SANIDADE AGROINDUSTRIAL FAMILIAR

Também tem contribuído para melhor divulgação e aumento de renda aos produtores de queijo artesanal no Estado a adesão de municípios ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf). Até o momento 147 municípios já aderiram.

A adesão municipal ao sistema possibilita que estabelecimentos interessados em vender produtos agroindustrializados de origem animal possam comercializar fora dos limites municipais com a anuência do Sistema de Inspeção Municipal. Para isso, as agroindústrias seguem protocolos de autocontrole higiênico-sanitário.

Produção cresce pelo investimento dos produtores e política pública de apoio à agroindustrialização
Foto: Divulgação/Prêmio Queijo Brasil

SER, VIVER E APRENDER a empreender com criatividade.

No Colégio La Salle Toledo, os estudantes desenvolvem, desde pequenos, competências e habilidades como:

• Gestão financeira

• Educação socioemocional

• Liderança

• Protagonismo

• Trabalho em equipe

• Autonomia na tomada de decisões

No Turno Integral, os estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos iniciais, participam do PROJETO COOPERATIVA MIRIM , no qual, colaborativamente, criam sua própria associação, dão nome a ela, elegem os representantes, elaboram plano de ação e criam um produto alimentício.

Assim, aprendem a gerenciar suas emoções e a aceitar opiniões distintas, em um amplo aprendizado que os prepara para os desafios do futuro.

Venha conhecer o jeito La Salle de educar.

lasalle.edu.br/matriculas/toledo

(45) 98812-5448

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Revista Cristo Rei - Agosto 2024 by revistacristorei - Issuu