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A colheita depende de bons semeadores
As profissões podem ser variadas, mas a vocação é única. Independente da área de atuação, seja na educação, administração, saúde, agricultura, serviços domésticos, e tantas outras, todas elas podem se encontrar na missão de ser catequista. A convergência destas habilidades e talentos, quando vista a partir do serviço catequético, ganha todo sentido de cuidado, atenção e zelo na formação de quem se aproxima do mistério da Salvação. A reunião de esforços e dedicação para guiar esses passos na compreensão de que Deus está presente e age na vida humana diariamente é o grande desafio, e portanto, a grande missão.
Ser catequista implica, antes de tudo, a abertura do coração ao chamado que Deus faz a cada um para servir a comunidade de fé. Essa vocação para a evangelização é possível a todos os cristãos que desejam contribuir com os primeiros passos daqueles que querem conhecer Jesus Cristo e segui-lo. Para isso, porém, é necessária preparação ao exercício desta admirável missão de ser educador da fé, o que acontece por meio do aprofundamento na Palavra já que ela é norteadora da existência humana.
A Carta Apostólica Antiquum Ministerium sobre o Ministério de Catequista, redigida pelo Papa Francisco, é o tema central desta edição da Revista Cristo Rei. Ela acentua esse aspecto vocacional em que o cristão leigo se identifica com
a missão de evangelizar. Deus conta com as pessoas para propagar o seu apreço pelo ser humano e os catequistas são aqueles que contribuem neste sentido. São eles com quem a comunidade pode contar. E agora, ainda mais quando se tem muito presente o desejo da Santa Sé em reconhecer essa missão com a instituição do Ministério de Catequista a quem diz o seu sim vocacional. Há muito tempo a transmissão da fé espalha suas raízes por meio destas pessoas que se colocam à disposição. Junto com a família – primeira educadora da fé – são os catequistas que plantam estas sementes e procuram regá-las a cada encontro e nas variadas atividades com os catequizandos, sejam eles crianças, adolescentes, jovens ou adultos. A meta do semeador é produzir frutos da fraternidade, gestos de solidariedade e de amor ao próximo. O campo em que a semente foi lançada, contudo, precisa da constante presença de quem o semeia. Assim sendo, o Ministério de Catequista contempla esse chamado vocacional para a vida. Que ao ser estudado, juntamente com demais documentos da Igreja, o tema possa alargar essa compreensão vocacional dos catequistas, sejam eles iniciantes ou com mais tempo de caminhada, a fim de que a Diocese de Toledo continue colhendo bons frutos. Boa leitura!
O editor
Ministério de Catequista abre perspectivas para uma resposta vocacional
Pastoral do Dízimo realizou encontro diocesano em Nova
Santa Rosa
Paróquia Nossa Senhora do Carmo: 60 anos de renovação da fé
C.Vale assume obras do contorno viário de Palotina
Saúde alerta para o risco de quedas de idosos
Produção primária da região de Toledo movimenta mais de R$ 22,6 bilhões
Ano XXVIII - nº 304 - Julho de 2024
Revista mensal da Diocese de Toledo
Diocese de Toledo, 65 anos de escuta e anúncio
Somos povo de Deus em caminho, reunido na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Em Cristo, recebemos a missão de ser sinal e instrumento da comunhão com Deus e com a humanidade. A Igreja, formada por aqueles que, na fé, acolheram Jesus como Senhor de suas vidas e receberam o Batismo, está aberta a todas as pessoas de boa vontade, porque sua mensagem é universal e porque, potencialmente, todo ser humano pode fazer parte dela.
A Palavra de Deus é o fundamento da Igreja por isso ela se torna essencialmente uma comunidade em escuta, ou seja, um povo que constantemente direciona seu ouvido ao Senhor para receber dele a verdade e a luz. Portanto, o exercício da escuta é fundamental na Igreja. Ela se nutre do silêncio da oração, onde a Palavra de vida e verdade pode ser acolhida com frutos. Nascida da escuta, a Igreja vive continuamente na escuta, pois nunca cessa de aprender de seu Senhor o que deve viver e ensinar.
Existem muitos lugares de escuta nos quais a comunidade fiel pode se alimentar da Palavra que salva. O lugar principal é a liturgia, na qual a Igreja celebra os mistérios de sua fé e se deixa instruir por Deus, que continua a falar ao seu coração. É Deus mesmo quem fala do ambão litúrgico e instrui os fiéis através de uma Palavra que é, ao mesmo tempo, sempre a mesma e sempre nova, capaz de se atualizar nas diversas situações em que vivemos.
Outro campo de escuta é a oração pessoal e comunitária dos fiéis em Cristo que, no silêncio, ouvem a voz do Senhor e se enriquecem com o que Ele comunica. Certamente é misterioso o que acontece no diálogo íntimo entre o Senhor e a pessoa de fé; mas é também uma grande riqueza que pode ser comunicada aos outros irmãos na fé, para que participem da verdade recebida da voz de Deus.
A Igreja também escuta a Deus procurando discernir na história o que os Padres chamavam de “sementes do Verbo”, que o Espírito Santo espalha nos sulcos do mundo. De fato, Deus fala também fora dos limites visíveis da Igreja, e em cada ação de amor autêntico pode-se reconhecer seu rosto e sua voz.
Finalmente, é fundamental a escuta mútua entre aqueles que compartilham a fé em Cristo, chamados a buscar o tesouro inesgotável da Palavra de Deus e a comunicar reciprocamente as ressonâncias de vida e verdade que esta Palavra suscita em seus corações.
A Igreja, entendida como povo que ouve a voz de Deus, é chamada a anunciar ao mundo inteiro o que ouviu. Ela não pode reter para si as riquezas que o Senhor lhe comunica, mas deve transmiti-las a todas as pessoas, para que elas após ouvirem a verdade do evangelho, se convertam a Cristo e entrem para o povo santo de Deus. Assim, a escuta está direcionada para o anúncio; e o anúncio está destinado a suscitar a fé, que nasce precisamente da escuta da Palavra que salva.
Portanto, a atitude que a Igreja deve assumir é a de uma escuta orante, que se traduz em um fervoroso trabalho de evangelização, capaz de suscitar a fé na medida em que transmite de maneira fiel e cativante o que ouviu de seu Senhor.
Esta é a missão que a Diocese de Toledo quer renovar ao completar 65 anos de caminhada. Que Deus continue fortalecendo nossa Diocese para semear “o amor que foi derramado em nossos corações”.
D. João Carlos Seneme, CSS
Bispo da Diocese de Toledo
MINISTÉRIO DE CATEQUISTAABRE PERSPECTIVAS PARAUMARESPOSTA VOCACIONAL
Uma das belas missões que todo batizado pode realizar na sua caminhada é o ensinamento da fé. As comunidades de cristãos que formam a Diocese de Toledo são abençoadas porque podem contar com essas pessoas que chegam ao ponto de trocar alguma atividade de lazer para se dedicar aos estudos e na preparação dos encontros de Catequese. Isso mesmo! É admirável a atenção dos catequistas neste serviço que é uma das expressões de pertencimento, compromisso e cuidado em oferecer o melhor no acompanhamento a quem dá seus primeiros passos no seguimento de Jesus. A missão destes cristãos se entrelaça com o papel da família ao reforçar – em alguns casos até apresentar – os conteúdos da fé. São pessoas que encontram no vigor do Evangelho a motivação alegre e festiva de acolher, sorrir e partilhar a vida com os seus em cada encontro, em cada convite e participação de catequizandos e suas famílias nas celebrações, retiros e demais atividades.
Numa profunda reflexão a respeito desta admirável missão na comunidade de fé, o Papa Francisco apresentou a Antiquum Ministerium, uma Carta Apostólica pela qual se
institui o Ministério de Catequista. “Quando o Papa escreve esta Carta Apostólica, ele procura deixar claro que o catequista, como vocacionado, é uma pessoa importante dentro da comunidade. O catequista já existe desde os primórdios do cristianismo. As primeiras comunidades já contavam com essas pessoas que ajudavam a instruir na fé. Por isso, a Igreja quer reconhecer esse trabalho como um ministério. Há uma dignidade reconhecida pela Igreja em que o catequista pode até ter começado como voluntário, mas antes de tudo ele foi convidado, foi chamado e, portanto, pode se sentir um vocacionado”, comenta o assessor diocesano da Animação Bíblico-catequética, Pe. Roberto
Lopes de Souza.
Na Carta Apostólica, o Santo Padre menciona exatamente a presença concreta de batizados que exercem o ministério de transmitir, de forma mais orgânica, permanente e associada com as várias circunstâncias da vida, o ensinamento dos apóstolos e dos evangelistas. “A Igreja quis reconhecer este serviço como expressão concreta do carisma pessoal, que tanto favoreceu o exercício da sua missão evangelizadora. Olhar para a vida das primeiras comunidades cristãs, que se empenharam na difusão e progresso do Evangelho, estimula também hoje a Igreja a perceber quais possam ser as novas expressões para continuarmos a permanecer fiéis à Palavra
do Senhor, a fim de fazer chegar o seu Evangelho a toda a criatura. Toda a história da evangelização destes dois milênios manifesta, com grande evidência, como foi eficaz a missão dos catequistas” (AM, nº 2 e 3). Essa reflexão confirma este olhar especial sobre os catequistas, fundamentalmente para que percebam que a sua vocação é necessária no contexto da comunidade.
Em termos práticos, para os encontros de Catequese, não haverá diferença entre o catequista ini -
ciante e o Ministro da Catequese. Crianças, adolescentes, jovens e adultos, assim como suas famílias continuarão recebendo os mesmos conteúdos. “Não é que alguém vai perceber a diferença entre um e outro. Porém, no sentido da comunidade como um todo, o que se espera do Ministro da Catequese é que ele, de fato, seja uma pessoa que a comunidade possa contar por mais tempo. A comunidade terá mais estabilidade no acompanhamento catequético, afinal o Ministro assu-
EVANDRA RUPOLO BENETTI foi convidada a ser catequista pelo Pe. Franco Alberti, então pároco da Paróquia São Cristóvão, em Toledo, em 1992, três anos após receber o Sacramento da Crisma. Dizia ele: “Depois da Crisma todos deviam assumir algum trabalho dentro da comunidade”. Pe. Franco foi quem incentivou e orientou Evandra a participar da formação para catequistas e não parou mais: ingressou na Escola Catequética Companheiros de Emaús, Escola de Teologia e do Grupo de Reflexão Catequética (Grecat) para um “encontro pessoal com Jesus e conhecer um pouquinho da Palavra de Deus”, como ela mesma diz. Para ela, a alegria de ser catequista está em ver o brilho nos olhos dos catequizandos, as amizades e trocas de experiências. Quando ao Ministério de Catequista, ela entende que se traduz em mais responsabilidade perante a Igreja e comunidade. “Estou recebendo mais formação que está enriquecendo a minha vida e que vai mexer com a vida dos catequizandos também! Formação esta que está carimbando e selando a minha vocação de catequista”, avalia.
me oficialmente um compromisso perante a Igreja”, salienta Pe. Roberto. “O que talvez diferencie, mas não por força do Ministério, são as aptidões, pois cada um tem as suas e as coloca em prática na Catequese. Entretanto, o Ministro da Catequese é aquela pessoa que, por se sentir vocacionado, vê realmente que a Catequese faz parte da sua vida e ele quer continuar como catequista. Penso que esse será um caminho natural de discernimento para todos os catequistas”, acrescenta.
ADMIRÁVEIS SERVIÇOS PARA A COMUNIDADE DE FÉ
Colocar-se à disposição da comunidade como catequista é uma forma de responder ao chamado vocacional, que começa em aceitar o convite e com o tempo vai amadurecendo. Com a clareza de que se trata de uma resposta vocacional, a Igreja oferece o Ministério de Catequista sem distinção, mas pontua um itinerário formativo. Você conhece o serviço dos Ministros Auxiliares da Comunidade, certo? Pois bem. O processo de discernimento e formação em vista do Ministério é muito semelhante.
Por isso, a abertura do Ministério
de Catequista apresentada pelo Papa Francisco foi acolhida pelas Conferências Episcopais, como a CNBB, pela Igreja no Paraná (Regional Sul 2) e pela Diocese de Toledo, e agora passa a ser objeto de reflexão acerca de um percurso mínimo que considere as realidades locais. Por exemplo, como oferecer este Ministério aos catequistas novos ou iniciantes sendo que já existem nas comunidades de fé da Diocese catequistas com 20 anos, 30 anos e até mais de 40 anos de atuação admirável?
Pe. Roberto salienta que todos são catequistas e servem muito
bem à comunidade. “Nós temos catequistas que se colocam à disposição para servir ao menos um ano na Catequese. Essa pessoa sentiu o chamado da Igreja, mesmo que talvez naquele momento não tenha percebido o sentido vocacional. Ela observa que a comunidade conta com sua disponibilidade para atender uma necessidade, e assim aceita ser catequista por um período momentâneo. Por outro lado, as pessoas que vivem há mais tempo como catequistas agora têm essa oportunidade de dizer sim a este ministério porque apresentam esse perfil”, observa.
Foto: ReAll Image Studio (@reallimage)
ITINERÁRIO PARA O MANDATO DE MINISTRO DA CATEQUESE
Como forma de entender melhor e se organizar para a implantação do Ministério de Catequista na Diocese, a Animação Bíblico-catequética da Diocese de Toledo reuniu os membros da coordenação diocesana para estudos da Carta Apostólica que tem característica de Motu Proprio. Ela é assim chamada porque foi escrita por iniciativa do próprio Papa Francisco, que fez uma leitura atualizada da realidade deste serviço na Igreja. Como este ministério possui forte apelo vocacional, o Papa acentua a necessidade do Rito de instituição, pois é um serviço estável prestado à Igreja local de acordo com as exigências pastorais. Sendo assim, são convidados a
este Ministério, “homens e mulheres de fé profunda e maturidade humana, que tenham uma participação ativa na vida da comunidade cristã, sejam capazes de acolhimento, generosidade e vida de comunhão fraterna, recebam a devida formação bíblica, teológica, pastoral e pedagógica, para ser solícitos comunicadores da verdade da fé, e tenham já maturado uma prévia experiência de Catequese” (AM, nº 8).
Desta forma, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil fez o mesmo, acolhendo e refletindo a Carta Apostólica e, assim, publicou o Documento 112 que apresenta os “Critérios e itinerários para a Instituição do Ministério de Catequista”. O Documento
ALVADIR ANTONIO BRUN, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, da cidade de Mercedes, teve como primeira catequista a sua mãe, Anita Brun. Em 1982, foi convidado para esta missão pela catequista Angela Vanderlinde. “Foi como falar com o Mestre Jesus para esta missão nobre na Igreja: ser um anunciador da Palavra às crianças na fase inicial. Minha mãe foi a grande incentivadora naquela ocasião, e continua até hoje. Esse convite influenciou muito minha vida e me tornou uma pessoa responsável, me motivando até na escolha profissional de ensinar. Sou catequista e professor por vocação e missão. Agora, o Ministério de Catequista, instituído pelo Papa Francisco, é um presente para a Igreja. Nós, catequistas da Diocese de Toledo, esperávamos ansiosos por esse ministério. Para quem já é catequista, esse ministério é mais responsabilidade que teremos frente a Catequese em nossas comunidades. Responder sim é o que o Mestre Jesus espera de todos os seus seguidores”, salienta.
CRITÉRIOS
Além de tempo de atuação como catequista e idade mínima, o Documento 112 aponta como critério para ser instituído Ministro da Catequese, que o candidato ou a candidata esteja em comunhão com a comunidade eclesial. “O testemunho de vida é necessário. O Ministro da Catequese não pode ser uma pessoa que, por exemplo, dá Catequese e não participa da missa ou não participa das reuniões de catequistas, ou não quer participar de uma formação oferecida pela paróquia ou pela Diocese porque ele faz a sua própria formação do seu jeito. Ele pode até ser muito bem preparado intelectu-
almente, mas é um catequista que tem dificuldade de fazer comunhão. Então,
CATEQUISTAS JÁ ATUANTES
- Ser escolhido pela comunidade eclesial: a escolha cabe ao pároco em diálogo com as coordenações paroquiais da Iniciação à Vida Cristã e outros grupos que julgar oportuno;
- Ter no mínimo 20 anos de idade e, no mínimo, cinco anos de atuação e experiência na Catequese;
- Ter participado da formação básica proposta pela Diocese;
- Ter participado da formação específica e imediata para a recepção do Ministério, de acordo com as orientações da CNBB
foi aprovado pelos bispos do Brasil durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB, realizada em agosto de 2022. Ao trazer os critérios e itinerário para instituição do Ministério de Catequista, o Documento aponta para um período mínimo de atuação como catequista, no caso cinco anos. “Entendo que é um pouco essa ideia de que quem ainda não é Ministro da Catequese pode se tornar, mas precisa ter um tempo de amadurecimento para saber se de fato é um chamado vocacional, prevendo uma estabilidade maior, ou quer servir à comunidade apenas em um momento específico de necessidade”, analisa Pe. Roberto.
esse requisito da eclesialidade é importante”, sublinha Pe. Roberto.
(mínimo de seis meses).
CATEQUISTAS INICIANTES
- Ser escolhido pela comunidade eclesial: a escolha cabe ao pároco em diálogo com as coordenações paroquiais da Iniciação à Vida Cristã e outros grupos que julgar oportuno;
- Ter no mínimo 20 anos de idade;
- Ter participado do itinerário de preparação, de acordo com as orientações da CNBB: atuação e experiência na Catequese de no mínimo cinco anos;
- Cumprir todas as etapas de formação.
Foto: ReAll Image Studio (@reallimage)
ESCOLA COMPLEMENTAR
Ao acolher o pedido do Papa, visando a instituição do Ministério de Catequista, a Diocese de Toledo avaliou o que dispunha até o momento e encontrou na Escola Catequética Companheiros de Emaús o mínimo necessário. Assim, observou o Documento 112 da CNBB e as instruções do Regional Sul 2 e identificou como material adequado, para complementar os conteúdos já recebidos, o livro “Catequizar... Sempre! Ministério de Catequista: caminho de formação”, da Editora Vozes, que oferece a temática proposta para a formação em vista deste Ministério.
Logo, contemplando os critérios mínimos de idade e tempo de experiência, a Animação Bíblico-catequética diocesana formou a Escola Complementar que recebe os catequistas já atuantes e que passaram com aproveitamento pela Escola Catequética Companheiros de Emaús.
A Diocese de Toledo tem 1.914 catequistas em atuação, dos quais 297 concluíram com aproveitamento da Escola Catequética. Destes, 265 têm mais de cinco anos de atuação. Todos foram convidados. No entanto, por motivos de disponibilidade pessoal deste tempo, cerca de 100 são candidatos ao Ministério de Catequista nesta turma.
“Ela está atendendo aos catequistas que já cumprem os critérios de tempo, idade e comunhão, mas que dependem deste conteúdo específico acrescido pela Igreja no Brasil”, informa o coordenador diocesano da Animação Bíblico-catequética, Fernando da Rocha. De acordo com ele, a Escola Catequética Companheiros de Emaús, que tem perto de três décadas de serviços prestados em formação aos catequistas, oferece formação adequada por meio dos eixos Bíblico, Litúrgico, Metodológico e Psicopedagógico. “A Escola Complementar é uma tradução que fizemos do Documento para a nossa realidade diocesana. Nós estamos usando algo que já temos para chamar de formação básica e agora a formação complementar, visando atender a realidade atual”, completa Pe. Roberto. Os encontros com este objetivo estão sendo realizados desde abril e prosseguem até novembro deste ano, quando acontecerá o retiro de espiritualidade e a apresentação do pedido
formal para recepção do Ministério de Catequista. Como está muito bem organizado este trabalho formativo na Diocese de Toledo, a Escola Complementar tem a graça de contar com a assessoria dos temas sendo feita por parte do grupo de elaboradores de conteúdo do livro “Catequizar... Sempre”! “Um grande salto que temos agora na formação complementar é inspiração catecumenal”, sublinha Fernando da Rocha.
CONTEÚDOS DA FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
1ª Etapa (27/ e 28/04)
Tema: Ministério de Catequista: Identidade, vocação e missão / O catequista da Inspiração Catecumenal
Assessora: Débora Regina Pupo
2ª ETAPA (11 E 12/05)
Tema: Jesus Cristo, centro da catequese modelo de catequista.
Assessor: Douglas Vinícius Mequelin
3ª ETAPA (29 E 30/06)
Tema: O catequista educa para viver e praticar a fé / O catequista educa para dialogar com Deus.
Assessora: Eva Gislane Barbosa
4ª ETAPA (13 E 14/07)
Tema: O catequista educa para viver da Liturgia / A Palavra de Deus dá sentido e Ilumina todas as coisas.
Assessora: Maria do Carmo Ezequiel Rollemberg
5ª ETAPA (19 E 20/10)
Tema: O catequista educa para o compromisso Cristão / A dimensão sociotransformadora da Catequese
Assessora: Virginia Feronato
6ª ETAPA (9 E 10/11)
Tema: Retiro de Espiritualidade / Pedido formal para recepção do Ministério de Catequista
Assessor: Pe. Roberto Lopes de Souza
LEONIDA SALETE ROSSO GAVIÃO, catequista na Capela Santo Antônio, da Paróquia São Vicente Pallotti, em Palotina, assumiu uma turma de pré-catequese tão logo recebeu o Sacramento da Crisma. Passado um tempo, por questões profissionais e mudança de endereço, precisou se afastar, mas ao retornar, foi convidada para voltar à Catequese. “No início não tinha certeza se era realmente isso que eu queria, mas minha filha de 9 anos na época, foi quem me incentivou”, revela. Para Leonida, a Catequese mudou totalmente sua vida, por meio das formações, estudo da Palavra, participação ativa na comunidade. “Amadureceu muito minha fé e isso fez meu coração arder de desejo em levar a mensagem de Jesus. Sou completamente apaixonada pela Catequese e pelos meus catequizandos”, observa. Atualmente, Leonida participa da escola complementar em vista do Ministério que, segundo ela, representa “assumir um compromisso ainda maior com minha paróquia e Diocese, mas principalmente com Jesus”. “É estar a serviço, levar a sua Palavra, a Boa Nova com alegria, pois Cristo vive”, diz feliz.
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RESPOSTA DE FÉ
PARA O FUTURO
Com o propósito de estar em comunhão com a Igreja no Brasil e a Igreja no mundo todo, que vive este momento bonito de acolhida da proposta do Papa Francisco, a Diocese de Toledo se organizou e deu início à Escola Complementar de formação. Mas e para o futuro?
Conforme antecipa o assessor diocesano da Animação Bíblico-catequética, Pe. Roberto Lopes de Souza, ainda não há como afirmar com certeza que a Escola Companheiros de Emaús terá apenas essa finalidade daqui por diante. As reflexões neste sentido já estão acontecendo. Uma das possibilidades é que ela possa ser aberta e assim se tornar um pré-requisito para que os participantes tenham condições de serem convidados futuramente ao Ministério de Catequista. Afinal, há que se considerar o despertar vocacional neste sentido.
“No momento, essa formação complementar que a Diocese está oferecendo contempla aquilo que o Documento chama de Formação Específica Imediata para o Ministério. Muito ainda vamos descobrir
com o tempo”, comenta Pe. Roberto.
Outra possibilidade é que a Escola seja organizada de tal forma que algumas etapas sejam abertas para catequistas em geral, e até outras lideranças da Igreja, e outra parte da escola seja reservada somente para aqueles que assumirão o Ministério de Catequista.
Sendo assim, a Escola Catequética poderá manter sua característica como uma escola formativa aberta a outros interessados, que não somente catequistas. Até a última turma formada em 2023, a Escola recebia, por exemplo, Ministros Auxiliares da Comunidade. “Eu percebi no diálogo com os padres nos decanatos que é importante a Escola Catequética ser aberta para quem não é catequista, pois os conteúdos são propícios para formação das lideranças que desejam se aprofundar na fé, e na sequência com outras etapas mais específicas para o Ministério. Mas isso ainda está em aberto para a reflexão”, pondera Pe. Roberto.
Revista Cristo Rei – O Ministério de Catequista é temporário?
Pe. Roberto – O Ministério ele vai receber uma vez só. Vale para a vida. Porém o Documento propõe que seja renovado a cada quatro ou cinco anos. Nós optamos por quatro anos. Assim sendo, o catequista recebe o ministério uma vez, através de um rito litúrgico. E aí, a cada quatro anos, ele renova, e isso pode ser feito na própria comunidade onde o Ministro da Catequese manifesta seu desejo de continuar exercendo esse Ministério. É semelhante ao que conhecemos hoje com os Ministros Auxiliares da Comunidade.
RCR – Podemos pensar na necessidade de Pastoral Vocacional para os catequistas?
Pe. Roberto – Essa é uma proposta que o Documento 112 nos apresenta. Essa Pastoral Voca -
cional fará o acompanhamento do catequista iniciante, auxiliando no seu amadurecimento acerca do Ministério de Catequese.
Fernando da Rocha – Pensamos que ela deve fomentar a questão vocacional do catequista na forma de um acompanhamento, auxiliando-os no conhecimento e quem sabe no despertar vocacional para este Ministério. Acredita-se que, por essa resposta vocacional do Ministro da Catequese, ele possa contribuir neste serviço mais próximo da animação vocacional do catequista.
Pe. Roberto – Pelo menos neste início, gostaríamos de ter Ministros da Catequese dispostos a esse acompanhamento vocacional, quem sabe até ajudando na formação. Mas salientamos que isso é uma questão circunstancial, pois no futuro, com o aumento dos Ministros da Catequese, talvez não será mais necessário que todos eles ajudem no acompa -
nhamento vocacional, mas somente alguns deles.
RCR – Até agora falamos das mudanças para o leigo que realiza a sua caminhada em vista do Ministério de Catequista. E para a comunidade? Um Ministro de Catequese apresenta um diferencial para a educação da fé?
Pe. Roberto – Essa é uma preocupação da Igreja em melhorar a atuação da Catequese. A Igreja está preocupada em se atualizar, melhorar, oferecer formação.
Fernando – Esse é o pensamento de que a Igreja chama catequistas para o Ministério, mas lembro que as famílias são cooperadoras na educação da fé. As famílias são corresponsáveis nesse processo, como é o caso da participação nos encontros da Catequese em Família.
Pastoral do Dízimo realizou encontro diocesano em Nova Santa Rosa
Como maneira de colaborar com as pastorais e movimentos na educação da fé, foi realizado o encontro diocesano de estudos e formação da Pastoral do Dízimo. Desta vez, foi anfitriã a Paróquia Santa Rosa de Lima, de Nova Santa Rosa, que acolheu muito bem os participantes.
A assessoria do encontro coube à escritora Ana Maria Oleniki, autora do livro “O Dízimo e a Catequese”, publicado pela Editora Vozes. Ela relatou a experiência na Pastoral do Dízimo, observando uma inserção do tema na dinâmica catequética vivenciada com crianças, adolescentes e adultos. O Dízimo faz parte da vida eclesial e, neste sentido, ganha destaque na sua compreensão a partir da Iniciação à Vida Cristã.
É preciso conhecer melhor os fundamentos do Dízimo, sejam eles contidos na Sagrada Escritura, aspectos históricos, doutrinários e eclesiológicos.
Conforme Pe. Neimar Troes, assessor diocesano da Pastoral do Dízimo, existe
um espaço significativo de experiência para os fiéis a partir do Dízimo e da Catequese. Nas próximas edições, a Revista Cristo Rei
abordará de maneira mais detalha esse conteúdo. O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, marcou presença no encontro.
Lideranças de diversas paróquias participaram do encontro em Nova Santa Rosa
Ana Maria Oleniki trouxe reflexões importantes aos agentes
Fotos: Fábrica de Recordações Fotografia
Material de estudos serve para a atividade da Pastoral do Dízimo
Reflexões servem de base para novos estudos sobre o Dízimo e Catequese
D. João Carlos Seneme animou os agentes no seu serviço pastoral
Fernando da Rocha, coordenador diocesano da Animação Bíblico-catequética, participou do encontro
Agentes da Pastoral da Saúde participam de encontro formativo
Os eventos formativos são fundamentais para aprimorar a atuação de leigos e leigas nos serviços eclesiais junto à comunidade de fé. No último dia 8 de junho, a Pastoral da Saúde reuniu seus agentes para atender essa finalidade.
A coordenadora diocesana, Célia de Sá Stein, conduziu a reflexão sobre a Dimensão Solidária da Pastoral da Saúde que tem como ponto central a vivência e presença samaritana junto aos doentes e sofredores nas instituições de saúde, na família e comunidade, conforme é descrito no Guia do Agente e nos documentos oficiais deste serviço da Igreja.
O encontro diocesano teve a alegria de contar com a presença da coordenadora da Pastoral da Saúde no Regional Sul 2 (Paraná), Márcia Beghini Zambrim, da Arquidiocese de Londrina, que trouxe sua mensagem animadora para a caminhada destes agentes.
Aproveitando a ocasião, os organizadores do encontro convidaram a assistente social Melania Marin, da 20ª Regional de Saúde de Toledo, que conduziu um momen-
to para refletir a importância da participação do cidadão nos Conselhos Municipais de Saúde, o que é descrito na Dimensão Sociotransformadora desta pastoral social.
Participantes do encontro diocesano da Pastoral da Saúde
Auxílio Fraterno ofereceu formação para Decanato Toledo
Agentes da Pastoral do Auxílio Fraterno, especialmente ligados às paróquias que fazem parte do Decanato Toledo, participaram de encontro muito especial que contribuiu na manutenção da organização decanal visando atender as famílias em situação de vulnerabilidade.
O encontro foi acolhido pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do Jardim Pancera, em Toledo. Realizado no dia 13 de junho último, ele contemplou ao menos quatro temas: a mística pastoral, o estudo do Documento base do Auxílio Fraterno (AF) e a informatização do AF.
O assessor diocesano, Pe. Hélio Bamberg, e o pároco Pe. Roberto Lopes de Souza conduziram a espiritualidade e os demais assuntos foram facilitados por Maria Inês Mânica, coordenadora diocesana, e Neusa Albarelo, coordenadora Decanal. “Trabalhamos muito para que
Participantes do encontro de formação decanal
todas as paróquias se insiram no processo de informatização. Seguimos crendo e ‘fazendo’ uma Igreja mais samaritana
e também formadora de lideranças, em consonância com nosso tempo”, acrescenta.
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Paróquia Nossa Senhora do Carmo: 60 anos de renovação da fé
A Paróquia Nossa Senhora do Carmo, de Assis Chateaubriand, comemora 60 anos de criação neste dia 16 de julho. A partir da conclusão da festa em 2023, iniciou-se um ano inteiro de celebrações. Desta forma, o dia 16 de cada mês foi instituído como dia em que a comunidade se reuniria para contemplar os feitos de Deus durante os 60 anos, à luz da participação de Maria, a Mãe de Jesus, no mistério da Salvação. O canto de Maria se tornou a expressão da ação de graças da celebração: “O Senhor Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor” (Lc 2,49).
O percurso de aprofundamento das passagens bíblicas acerca da participação de Maria no Mistério da Salvação realizado pela comunidade ao longo do ano, fez perceber que a Mãe de Jesus não precisa falar de si. A beleza do mistério é contemplar as grandes coisas que Deus realizou através dela. “O caminho espiritual assumido como mística para este ano que celebramos se apoiou na postura da Mãe de Jesus. Deus faz a sua história de salvação por meio dela. O mesmo se pode dizer desses 60 anos
da Paróquia Nossa Senhora do Carmo: Deus agiu em favor da salvação de muitos dos seus filhos e filhas na fidelidade assumida por esta comunidade”, salienta o pároco, Pe. Lucimar Antônio Castellani.
CAMINHO CELEBRATIVO
Como parte do ano celebrativo em comemoração ao aniversário da
Paróquia, a comunidade se reuniu para vários momentos, dentre eles a ordenação presbiteral do Pe. Leonardo Ribeiro Castro. Em 60 anos, a Paróquia Nossa Senhora do Carmo foi um verdadeiro canteiro de vocações para a vida sacerdotal, religiosa e missionária. Os vocacionados leigos para os diversos serviços e ministérios são incontáveis. Nesse itinerário, as celebrações de cada mês contemplaram as Dores de Maria. “As Dores da mãe de Jesus se associaram às nossas dores e fez-se motivo de ação de graças”, afirma o pároco. Em busca da compreensão da Palavra na vida humana, a paróquia ofereceu formação bíblica a partir do método da Leitura Orante e, com
Obras de revitalização da estrutura predial serão entregues nas festividades dos 60 anos da Paróquia Nossa Senhora do Carmo
Devotos terão celebração com a imposição do escapulário de Nossa Senhora do Carmo
Louvor a Deus e veneração a Nossa Senhora do Carmo nos 60 anos da Paróquia
Foto do Zinho
Foto do Zinho
Foto: Arquivo Paróquia
isso, ao longo deste ano, mais de 200 pessoas se reuniram em encontros quinzenais, as quais, assim como em Maria, buscaram a experiência com a Palavra, que por si só realiza o seu propósito: “A palavra que sai da minha boca: ela não volta a mim sem efeito; sem ter cumprido o que eu quis e sem ter realizado o objetivo da sua missão” (Is 55,11). “O esforço da comunidade é anunciar a Palavra, o resto do caminho é determinado pela própria Palavra”, pondera Pe. Lucimar.
Na proximidade do fechamento do ano celebrativo, outras iniciativas acompanham: visita e bênção a mais de 250 empresas, pois dia 16 de julho é também dia do comerciante; novena a Nossa Senhora do Carmo; Missa com Consagração e imposição do Escapulário; Celebração da Unidade e Ofício a Nossa Senhora.
A revitalização do espaço celebrativo
O espaço físico da vida dos 60 anos exigia intervenções, assim como em qualquer moradia. Em 2022, foi realizado o planejamento das intervenções necessárias, com perícias, laudos e projetos. No dia 6 de agosto de 2023 a Igreja Matriz foi interditada e as obras iniciaram para substituição do telhado para telhas térmicas e reforço da estrutura metálica, instalação de sistema de ar-condicionado, instalação de forração acústica, visando aumentar a qualidade do som no ambiente, bem como iluminação e sistema de som.
Programação
DIA 12
DIA 13
DIA 14
“É um investimento significativo, assumido pela comunidade para ser realizado no espaço de um ano. Significa dizer que no dia 3 de julho de 2024 serão retomadas as celebrações no espaço com estas intervenções concluídas”, comemora o sacerdote.
A UNIDADE DA COMUNIDADE
O espírito de comunidade que perpassa todas as ações, no campo pastoral e administrativo, tornou pos-
9º Dia – Novena a Nossa Senhora do Carmo, às 19h30
DIA 15
DIA 16
sível esta obra, que teve a mística e a espiritualidade da Palavra como coluna central. Em tudo podemos apenas dizer como Maria, de maneira mais simplificada: ‘O Senhor faz maravilhas quando ouvimos a sua voz por meio da Palavra e permitimos que a Palavra produza em nós os frutos desejados’. Todos merecem elogios pela meta alcançada e o caminho realizado, contudo, só a Deus a gratidão por tantas coisas que faz em nosso favor”, sustenta Pe. Lucimar.
Social: Show dos Amigos, ação entre amigos e noite do salgado, com feira de cucas
Festa da Padroeira (60 anos) com bênção das velas
19h: Coroação de Nossa Senhora do Carmo (IAM e Coroinhas)
Social: Ação entre amigos dos Dizimistas e noite do salgado, com feira de cucas
Festa da Padroeira (60 anos)
8h: Carreata e bênção dos veículos
9h30: Missa da Unidade (presença das comunidades do interior com os padroeiros), consagração a Nossa Senhora do Carmo e imposição dos escapulários
Social: 11h30, Kit churrasco; 15h Ação entre amigos, leilão de animais, tarde com salgados
Feriado Municipal - Festa da Padroeira (60 anos)
8h: Missa em honra a Nossa Senhora do Carmo
16h às 22h: Mate Baile e salgados
Nossa Senhora do Carmo - Fundação da Paróquia 16/07/1969
19h30: Ofício Solene – Celebração das Dores de Maria
Matriz
Matriz e Capelas
Matriz
Matriz
Matriz
Devotos apresentam flores aos pés da imagem da Padroeira
Paróquia São Roque acolherá relíquia do Padroeiro no seu 60º aniversário
A Paróquia São Roque, de Nova Aurora, já vive a expectativa de recepção da relíquia, de primeiro grau, de seu Padroeiro na Igreja Matriz. Será durante celebração, marcada para dia 16 de julho, às 19h30. A entronização da relíquia faz parte das comemorações dos 60 anos de criação da Paróquia.
As relíquias são partes do corpo de um santo ou beato, ou então objetos que foram utilizados ou tiveram contato direto com os mesmos, por exemplo, o fragmento do osso ou uma peça de roupa, e têm como objetivo promover a santificação do povo de Deus, através do verdadeiro e autêntico culto aos santos. No geral, as relíquias são classificas em três graus, sendo de 1° grau: partes do corpo (fragmentos de osso, pelos, cabelo, etc); 2° grau: objetos pessoais de um santo (roupa, cajado e outros) e 3° grau: inclui pedaços de tecidos que tocaram no corpo do santo ou no relicário onde uma porção do seu corpo está conservada.
A relíquia que será acolhida em Nova Aurora e introduzida na Matriz São Roque é de 1° grau, ou seja, um fragmento do osso do santo que foi concedida pelo Dicastério que cuida e zela pelas causas dos santos no Vaticano.
Através de pedido enviado pela chance -
laria diocesana, manifestando a importância e o desejo de ter junto da comunidade paroquial a relíquia do seu padroeiro, o pedido foi acolhido e aprovado pela Santa Sé.
A comunidade católica de Nova Aurora tem uma bonita devoção ao seu
santo Padroeiro, uma vez que lá no início dos anos 60 tiveram uma grande graça alcançada pela intercessão do santo. Conta a história que no ano de 1964 veio uma grande peste sobre a criação de porcos, que era a principal cultura e subsistência das famílias na
Missa marcará a entronização da relíquia do Padroeiro São Roque
Comunidade estará reunida para celebrar o 60º aniversário da Paróquia
região, e diante da perda de muitos animais, a comunidade se uniu em prece, pedindo a São Roque, conhecido como santo protetor contra o mal da peste, que cessasse a mortandade dos animais.
Tendo suas preces ouvidas, por decisão do povo, a comunidade que até então era dedicada a Santa Catarina de Alexandria, passou a ter como santo Padroeiro, São Roque. E desde então, muitas graças foram alcançadas por intermédio do Santo.
“Acolher a relíquia de São Roque, neste momento tão bonito e significativo na vida da comunidade, onde celebra-se os 60 anos de fé e devoção, é sem dúvidas uma grande graça e ao mesmo tempo, um momento de renovar e fortalecer a fé”, salienta o pároco, Pe. Vagner Aparecido Alves
As festividades de São Roque prosseguem em agosto
Buscando marcar e vivenciar essa espiritualidade que emana do padroeiro, desde o dia 16 de agosto do ano passado, com a abertura do Ano Jubilar, todo dia 16 de cada mês foi realizada uma celebração devocional, colocando no coração de São Roque as preces e pedidos de todo o povo, na certeza de alcançar o coração de Deus.
As festividades em comemoração aos 60 anos da comunidade paroquial
e em honra a São Roque têm início já no comecinho deste mês de julho, com a peregrinação da imagem do padroeiro e bênção dos comércios da cidade, assim como, ao longo de todo o mês, acontecem as celebrações nos 64 setores da paróquia, com o objetivo de aproximar e avivar ainda mais a espiritualidade em torno do santo.
Já para o mês de agosto, a programação segue com uma série de atividades,
entre elas a peregrinação da relíquia de São Roque pelas comunidades e capelas e do dia 8 ao 16 de agosto a novena do padroeiro, encerrando no dia 16 (Dia de São Roque), com o show do Pe. Ezequiel Dal Pozzo. No sábado, dia 17, às 19h30 acontece a celebração em ação de graças pelos 60 anos da Paróquia e no domingo (18), seguem as festividades com almoço festivo, torneio de futebol, leilão e ação entre amigos.
Apostolado da Oração é instituído na Paróquia São Francisco, de Toledo
Com o rito de admissão e entrega da fita aos seus integrantes, foi instituto o Apostolado da Oração (AO) na Paróquia São Francisco de Assis, em Toledo. A celebração eucarística que acolheu o grupo ocorreu exatamente na data em que se comemorou o Sagrado Coração de Jesus, em 7 de junho último.
Na celebração, presidida pelo pároco Pe. Laudemir da Rocha, destacou-se o devocional ao Sagrado Coração, mas fundamentalmente os compromissos que o membro do Apostolado da Oração deve seguir.
Na admissão, cada um recebeu a fita do Apostolado que é o sinal de pertença e entrega da parte daqueles
que foram chamados para servir ao Sagrado Coração de Jesus. Além da fita, foi entregue o manual contendo as diretrizes e demais informações sobre o Apostolado que é reconhecido pelo Papa Francisco como “Rede Mundial de Oração do Papa”.
Pe. Laudemir expressou a alegria de acolher o Apostolado da Oração na Paróquia, pois entende que será muito importante na caminhada de fé da comunidade.
Grupo do Apostolado da Oração da Paróquia São Francisco de Assis (Toledo)
Rito de admissão aos membros do Apostolado da Oração
Fotos: Juan Matoso
Pe. Ezequiel Dal Pozzo traz evangelização em show para Nova Aurora
Toledo se prepara para a grande Festa de São Cristóvão
A agitação do trânsito nas cidades e a movimentação nas rodovias que cortam a região convidam as pessoas a uma pausa para meditar e contemplar o caminho de conversão de São Cristóvão. O santo padroeiro dos motoristas e transeuntes é celebrado em Toledo sob o tema “Com São Cristóvão, peregrinos da esperança pela força da oração” e lema “Ensina-nos a rezar” (Lc 11,1).
Com essa proposta de espiritualidade, a Paróquia São Cristóvão, da cidade de Toledo, realiza a tradicional festa do Padroeiro, reunindo vários elementos que oportunizam à comunidade em geral a confraternização e convivência, através da fé e devoção, com momentos de alegria, partilha, caridade, oração.
Neste momento, até dia 12 de julho, acontece a peregrinação da imagem do padroeiro às Capelas, Setores Pastorais, Comunidade São Judas Tadeu e postos de combustíveis, propagando a devoção no território paroquial e convidando os devotos para a celebração e festa de São Cristóvão.
Com isso, a finalidade é incentivar a participação das pessoas através da vivência comunitária e promover
o testemunho de fiéis que formam a Igreja e que caminham juntos, buscando acolher, acompanhar e integrar a todos. Além disso, as festividades contribuem para divulgar as características comunitárias das ações desenvolvidas na Paróquia São Cristóvão. Neste ano, de modo especial, a programação festiva convida os fiéis a se colocarem como discípulos missionários em saída para uma igreja evangelizadora, a serviço da vida e da esperança,
a exemplo de São Cristóvão. Para animar essa caminhada de fé, a programação é variada e atrativa e, portanto, convida para a oração, vida, esporte e saúde. Até porque, além da tradicional novena de São Cristóvão, está confirmado o passeio ciclístico chamado de “Amizade em Cristo”.
Confira a programação e participe
DE 12 A 20/07
Novena de São Cristóvão, às 19h, na Igreja Matriz
DIA 13/07
14h30 – Passeio ciclístico da amizade em Cristo
DIA 21/07
7h30 às 12h30 – Procissão e bênção dos veículos
10h – Missa em honra a São Cristóvão
12h – Almoço – Costelão ao fogo de chão
14h – Coroação do Rei e Rainha da Festa
15h – Ação entre Amigos dos Dizimistas
Bênção dos veículos e motoristas reúne milhares de devotos em procissão
Passeio ciclístico é uma das atrações da programação
Fotos: Ana Probst
E no dia da grande festa, agendado para 21 deste mês de julho, uma das atrações é o delicioso almoço tendo como prato principal o delicioso costelão assado ao fogo de chão. O kit para 25 pessoas está sendo vendido a R$ 1.200,00, mas haverá a opção do buffet a R$ 60,00 (ficha individual), com venda antecipada, e está sendo preparado mais uma vez o buffet das sobremesas e do pastel. Aproveite para reunir a família e amigos. Faça contato com a secretaria paroquial pelo telefone (45) 3252-2271.
Candidatos a Rei e Rainha da Festa 2024 Paróquia São Cristóvão, de Toledo
Setores:
São Cristóvão, Divino Espírito Santo e Capela Nossa Senhora de Fátima (Novo Sobradinho)
Mariana Comerlato Antônio e Lorenzo Nodari Ferreira
Setores: São João Batista, São Francisco de Assis, Nossa Senhora do Carmo, Sagrada Família e Capelas: Nossa Senhora das Dores (Linha Três Bocas) e São Joaquim e Santa Ana (Linha Floriano)
João Miguel Caetano Dias e Maria Valentina de Araújo Brandão Menuci
Setores: Nossa Senhora de Fátima, São Pedro e São Paulo, Nossa Senhora Aparecida, Comunidade São Judas Tadeu e Capelas: São Miguel (Distrito de São Miguel) e São Paulo (Linha São Paulo)
Maria Clara Gonçalves Marques e Vicente Vieira
Rei e Rainha da Festa de São Cristóvão 2023
Fotos: Studio Cardoso
Maria Luiza Coles de Oliveira e Théo Henrique Gregolin Ribeiro
Nossa Senhora do Rocio, Nossa Senhora das Graças,
Missionárias leigas da Diocese de Toledo estão em Angola (África)
A missão evangelizadora é mandato para todos os cristãos. O Batismo em Cristo configura leigos e leigas, assim como ministros ordenados, ao ímpeto de anunciar o Reino de Deus por meio de seus gestos e ações, locais ou além-fronteiras. Sentindo esse ardor missionário, as amigas Marinês Bettega e Maria Fedel, ambas da Paróquia São Cristóvão (Toledo), realizam até fim de agosto uma experiência missionária em Angola. Elas desembarcaram na capital Luanda – cidade portuária na costa oeste da África do Sul, em maio. Motivadas pela presença da congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família, elas pediram as bênçãos do Senhor, em celebração na Igreja São Cristóvão para o envio à missão.
“No primeiro momento estamos na missão na região metropolitana de Luanda onde há uma escola que atende 1.773 crianças do primeiro ciclo. Neste momento estamos auxiliando nas atividades escolares considerando o ano letivo que aqui se conclui neste mês de julho”, conta Marinês. Ela e a amiga missionária estão na Paróquia São João Calábria, especificamente no Centro Nossa Senhora da Paz, no município de Kilamba Kiaxi (região metropolitana de Luanda) onde já realizam atividades na Catequese com os adolescentes, no encontro de preparação de noivos e no acompanhamento dos diversos grupos
de espiritualidade, sempre com a orientação das irmãs que as acolhem:
As missionárias com o pároco, Pe. Marcos, e Ir. Sueli Alves Bueno, representando a congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família
Ainda em Toledo, o momento de consagração a Nossa Senhora antes da viagem Pe. Marcos conduziu o rito de envio de suas paroquianas
Peregrinos visitam “Casa Mãe” dos padres e irmãos Palotinos
Um grupo de peregrinos, assessorados por Pe. José Battisti e Pe. Manoel Pierri, da Sociedade do Apostolado Católico (SAC), esteve em Roma em junho último. “Além da audiência papal na Praça São Pedro, recebendo a bênção do Papa Francisco, visitamos também a ‘Casa Mãe’ dos padres e irmãos Palotinos, onde existe uma capela com destaque ao corpo incorrupto de nosso Santo Fundador São Vicente Pallotti”, informa Pe. Battisti.
Palotti morreu em 21 de abril de 1850. Mas sua reflexão a respeito da participação de todos os leigos na Igreja encontrou espaço, 100 anos após a sua morte, no Concílio Vaticano II (19621965). “Todos, cada qual do seu jeito, segundo seus dons, na condição que se encontra, devem e podem ser evangelizadores pela graça do Batismo que receberam” (São Vicente Pallotti).
Peregrinos na capela onde está o corpo de São Vicente Pallotti
Encontro Regional de Assessores da PJ refletiu o tema: amar, ouvir e cuidar
O tema “Assessoria: a arte de amar, ouvir e cuidar” pautou as reflexões do Encontro Regional de Assessores e Assessoras da Pastoral da Juventude do Paraná de 2024 (ERA). Realizado no Centro Juvenil Vocacional (CJV) em Londrina, de 31 de maio a 02 de junho, o evento teve o seguinte lema: “É por amor à vida das juventudes que ousamos costurar os retalhos da história, formando a grande colcha do acompanhamento”.
A Diocese de Toledo foi representada por sete membros: Giovani Bessegato, Thais Coelho, Adilson Alberton, Jennifer Teixeira, Thiago Menezes, Valéria Santos e Rosenildo Santos.
Durante o evento foi feita uma análise da situação da juventude no Paraná, com um foco especial nos jovens dos grupos das Dioceses. Verifica-se a expressiva presença feminina, tanto nas coordenações quanto na participação
ativa na Pastoral da Juventude.
Observou-se ainda que as campanhas da PJ são amplamente difundidas em praticamente todas as dioceses. Também foi notada uma considerável diferença de idade entre os participantes, levando à reflexão sobre as diversas gerações envolvidas. Essa diversidade geracional apresenta desafios no diálogo dentro do contexto eclesial, uma questão que merece ser abordada e trabalhada. Os assessores fizeram uma análise de seus projetos de vida e de como enxergam a realidade e a juventude.
Uma das frases que tomou parte da reflexão do encontro veio do poeta Manoel de Barros: “O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê... É preciso transver o mundo”. Em paralelo foi tomado o método “ver, julgar e agir”, e assim foi ampliado para “ver, rever e transver”, assumindo um sentido de
“ver além” com empatia. No “rever” consideram os participantes que é crucial avaliar o que foi ouvido, melhorando a comunicação e a interação, e renovando os métodos de inserção dos jovens na Igreja.
O casal de assessores Valéria e Rosenildo compartilhou suas experiências. “Para mim, o encontro foi marcado por trocas de experiência entre as dioceses presentes, onde pude observar que, apesar de dioceses distintas, a juventude enfrenta os mesmos dilemas”, analisa Valéria Alves Santos.
Por sua vez, Rosenildo avalia que o encontro foi uma experiência nova e gratificante, chamando sua atenção para ter um olhar diferente sobre as necessidades e angústias da juventude. “Foram momentos de aprendizados que, com certeza, serão usados para melhorar muito o caminhar da nossa Diocese”, afirma.
Pastoral da Criança: 38 anos na Diocese de Toledo
Com 38 anos de presença na Diocese de Toledo, a Pastoral da Criança conta atualmente com 418 líderes. As palavras de Jesus, “Para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10), conduzem essas pessoas na linda missão que é pura caridade cristã na prática. São cristãos que se lançam nas visitas às famílias, na celebração da vida, no preenchimento de relatórios e na participação em atividades formativas, buscando constante atualização.
E assim ocorre desde 6 de junho de 1986, quando os primeiros passos desta bonita história foram iniciados no território da Paróquia São Pedro e São Paulo, na cidade de Toledo, sob a coordenação da Ir. Verônica Sautczuck, e assessorada pelo Pe. Aloysio André Kasper, sendo o bispo diocesano D. Lúcio Baumgaertner.
Inicialmente realizou-se um treinamento completo para aproximadamente 20 líderes que, de duas em duas, foram atender a comunidade Boa Esperança na mesma Paróquia, atingindo em torno de 90 crianças de zero a seis anos de idade, e algumas gestantes com visitas mensais.
Aos poucos, este serviço foi sendo divulgado e as paróquias atenderam ao
chamado neste campo de atuação social. Afinal, a prática do Evangelho se dá onde as pessoas se encontram. Lentamente este serviço pastoral foi sendo implantado nas demais Paróquias da Diocese de Toledo. Atualmente a Pastoral da Criança está em 22 Paróquias e diversas comunidades, e tem assessoria eclesiástica do Pe. Valdecir Trajano e coordenação diocesana de Leani Lutz.
Atendimentos por Decanato
Os voluntários da Pastoral da Criança desenvolvem ações básicas nas áreas de saúde, nutrição, educação e cidadania, além da espiritualidade de forma ecumênica nas comunidades. As atividades visam promover o desenvolvimento integral das crianças, desde a concepção até os seis anos de idade, e a melhoria da qualidade de vida das famílias, evitando a mortalidade infantil.
É tempo de louvar a Deus pela presença da Pastoral da Criança
Foto: Arquivo
Diocese de Toledo participou de encontro dos assessores eclesiásticos do MCC
A realização do 1º Encontro Regional de Assessores Eclesiásticos do Movimento de Cursilhos de Cristandade pelo Grupo Executivo Regional (GER Sul 2 PR 1) é um marco na caminhada fraternal junto aos leigos. A atividade inaugural, transcorrida em Guarapuava, reuniu 27 padres assessores e três diáconos de nove dioceses que estão presentes em duas províncias eclesiásticas. O Assessor é considerado aquele que ajuda o MCC a guardar sua identidade. Da Diocese de Toledo participaram do encontro de formação e partilha o Pe. Luiz Carlos Franzener, Frei Levi Jones Botke (FMM) e Pe. Egídio Trevisan (SAC). A finalidade do encontro foi promover maior entrosamento entre clero e leigos cursilhistas para que possam aprofundar sua caminhada na fé, especialmente neste ano da reflexão sobre a humanização através da Eucaristia, observando a interrelação do ser humano com a Igreja e
o processo de evangelização no mundo.
Além dos momentos de partilha e de promoção da amizade, outros temas fizeram parte do encontro como por exemplo um conhecimento mais apro-
fundado do Movimento de Cursilhos. Padres e leigos participaram da celebração eucarística e outros momentos de espiritualidade para caminhar em unidade.
A saúde mental pautou formação da Pastoral da Juventude
Um dia de aprendizado e reflexão sobre saúde mental. Assim foi descrito o encontro de formação da Pastoral da Juventude (PJ), acolhido em maio na Paróquia São Francisco de Assis, da cidade de Toledo. O tema é fundamental para nossos jovens, uma vez que, afeta todos os aspectos de suas vidas: no desempenho acadêmico/escolar; nos relacionamentos interpessoais; nas tomadas de decisões; na resiliência, ao lidar com os desafios e adversidades; autoconhecimento e autoaceitação.
Participantes do encontro de formação da Pastoral da Juventude por performance e as dificuldades emocionais. Além das palestras, foram promovidos momentos de partilha e atividades em grupo, proporcionando aos jovens a oportunidade de compartilhar suas vivências pessoais e buscar apoio entre si.
O evento contou com a orientação de psicólogos convidados, juntamente com os assessores da Pastoral da Juventude, que abordaram questões relacionadas sobre os desafios contemporâneos enfrentados pelos jovens, tais como as exigências sociais, a pressão
Enquanto comunidade, a PJ considera necessário somar na formação dos jovens, compreendendo sua realidade e
o que enfrentam no seu interior e nas relações interpessoais. Parte dos jovens está suscetível à vulnerabilidade do estresse, com altas taxas de ansiedade, desânimo, e ainda, a falta de habilidades para lidar com dificuldades. A tendência ao imediatismo completa o rol de fatores que contribuem para um cenário que é preciso observar e agir.
A Pastoral da Juventude entende que investir na saúde mental dos jovens é fundamental, garantindo que eles tenham as habilidades e recursos necessários para enfrentar os desafios da vida e alcançar seu pleno potencial. Como mensagem final do encontro foi destacado que é importante cuidar não apenas do corpo, mas também da mente e do espírito e que não se deve hesitar em buscar ajuda quando necessário.
Participantes do 1º Encontro Regional de Assessores do MCC do GER Sul 2 PR 1
65 anos da Diocese de Toledo são comemorados com missas nas 32 Paróquias
Nas 32 paróquias, os fiéis rezaram pelos 65 anos da Diocese de Toledo. A ação de graças, no último dia 22 de junho, serviu para dar unidade diocesana a partir do local em que cada um se encontra, em sinal de sinodalidade que aliás é a marca neste processo de evangelização na região desde os tempos do saudoso Pe. Antônio Patuí. O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, presidiu a celebração na Catedral Cristo Rei, onde enalteceu em sua homilia a presença da Igreja neste território, o agradecimento a todas as pessoas – ministros ordenados, consagrados e leigos – que contribuem decisivamente nesta caminhada de fé. Ele destacou que ao celebrar 65 anos, a Igreja diocesana renova sua promessa de fidelidade a Jesus Cristo, Rei do Universo. “Ele é o fundamento único que sustenta a nossa vida e queremos continuar construindo a nossa vida diocesana, a nossa história, os nossos esforços evangelizadores em favor do Reino de Deus”, afirmou.
Fotos na Catedral: Revista Cristo Rei
D. João acentua a ação de Deus como guia da Diocese de Toledo desde os tempos do pioneirismo, aos dias atuais e para todo sempre
Celebração na Catedral com presença de famílias pioneiras de Toledo
Coral Sicoob animou a celebração dos 65 anos da Diocese na Catedral
D. João e Pe. Hélio com Ministros Auxiliares da Comunidade que serviram na celebração dos 65 anos da Diocese na Catedral
Fiéis se unem na ação de graças pelos 65 anos da Diocese
Exposição no Museu Willy Barth apresenta percurso da evangelização no Oeste
O Oeste do Paraná já foi terra de missões a partir da compreensão de que havia tudo por ser feito no acompanhamento aos fiéis. E nos dias atuais, continua sendo ambiente de missão, porém na perspectiva de que “o terreno se modificou” e exige atenção dos cristãos.
Essa história de evangelização foi contada na Exposição “65 anos da Diocese de Toledo – Ontem, hoje e sempre”, que permaneceu em cartaz durante o mês de junho, no Museu Histórico Willy Barth. A exposição foi organizada pela coordenação diocesana da Ação Evangelizadora, Secretaria de Pastoral e Centro Integrado de Comunicação, com apoio incondicional de paróquias, escolas, universidades, pastorais e movimentos e organismos diocesanos que se propuseram em reunir objetos litúrgicos variados e demais peças h istóricas que materializaram a ação de Deus no movimento de apoio a todos aqueles que clamaram por seu auxílio e receberam abundantes graças ao longo desta história. A Exposição entrou para a história como legado para as próximas gerações.
D. João discursou na abertura da Exposição alusiva ao aniversário da Diocese de Toledo
Catequizandos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Toledo (Matriz e capelas)
Catequizandos da Paróquia Santa Rita de Cássia
Grupo da Casa de Maria (Toledo) prestigiou a Exposição
Membros do Coral Cristo Rei entoam o Hino da Diocese
Em descontração, Pe. Hélio Bamberg toca o sino utilizado em Guaíra
Membros da Pastoral da Comunicação na vernissage
Visitação envolveu crianças e adultos na história da Diocese
Após a visita, catequizandos da Paróquia São Francisco de Assis fizeram um lanche no gramado do Museu Willy Barth
Exposição recorda os seis bispos da Diocese de Toledo
Encontro atualiza serviços das secretarias paroquiais e organismos diocesanos
Os encontros de formação são realizados periodicamente na Diocese de Toledo. Eles têm por finalidade tornar ainda mais harmônicos os serviços de atendimento e acolhida às pessoas que chegam nas secretarias paroquiais e demais organismos diocesanos. Para isso, ocorrem atualizações dos procedimentos e assim a necessidade de dialogar sobre as
Participantes do encontro de formação de secretárias e secretários de paróquias e organismos da Mitra Diocesana novidades.
No mais recente encontro, secretárias e secretários paroquiais e de organismos diocesanos receberam as devidas orientações quanto aos encaminhamentos dos processos de nulidade matrimonial. A condução deste momento do encontro coube ao Pe. Marcos Denck da Silva, vigário judicial do Tribunal Diocesano.
Realizado no Centro de Formação – Instituto São
João Paulo II, o encontro também contou com o repasse de informações sobre os trabalhos da Cáritas Diocesana, notadamente da sua área de atuação junto a migrantes. A conversa com secretárias é essencial, pois muitas dessas pessoas chegam primeiramente nas paróquias em busca de apoio.
Pe. André Boffo Mendes, assessor da Comissão Diocesana de Secretárias(os) Paroquiais, destacou em sua exposição os assuntos de ordem administrativa e procedimentos de gestão e, conjuntamente com a assistente financeira Elisangela Duarte, abordaram o Plano de Carreiras.
Encontro repassou orientações sobre procedimentos administrativos
Etapa formativa contribui na sintonia dos trabalhos
Acolhida é o primeiro passo para o bom atendimento nas secretarias
Cuidado pastoral
O trabalho pastoral implica necessariamente em prestar ao próximo algum tipo de serviço, e servir também é cuidar. As igrejas constituem espaço privilegiado para que a ação pastoral se realize, pois, além de cederem o uso de sua estrutura física, podem aproveitar o fluxo de fiéis divulgando e promovendo os trabalhos pastorais. Tais atividades não podem ficar a cargo exclusivamente do padre ou das lideranças da comunidade. Neste aspecto, o envolvimento do maior número de pessoas é fundamental. Acredito que a realização de uma boa obra pastoral reflita de forma positiva fora do ambiente eclesial, especialmente nas famílias, e se a família caminha bem, reflexos positivos são gerados em toda a sociedade. Evidentemente, há várias formas de se promover o cuidado pastoral, de acordo com o público a ser atendido, contexto social e necessidades urgentes.
Embora o trabalho pastoral possa ser realizado nas dependências da igreja, é importante reconhecermos a importância da igreja “em saída”, missionária, que vai ao encontro das ovelhas.
O termo “igreja em saída” é difundido pelo Papa Francisco na exortação apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho). Neste documento, o Pontífice manifesta muitas de suas preocupações em relação à Igreja e à
“O cuidado será melhor percebido, mais evidente, à medida que as atividades se realizarem em comunidades. Não podemos perder de vista que o cuidado é uma ação humana, que demanda iniciativa missionária prévia, envolvimento com o próximo e compromisso com toda a sociedade”.
sociedade atual, e desenvolve temas relacionados à dinâmica pastoral e missionária. A Igreja precisa tomar a iniciativa e ir ao encontro daqueles
que estão à margem do caminho, assim como Deus sempre fez ao longo da história, como sempre fará em relação a cada um de nós.
É importante que façamos o bem avançar diariamente, oferecendo-nos ao serviço do Reino de Deus. O cuidado será melhor percebido, mais evidente, à medida que as atividades se realizarem em comunidades. Não podemos perder de vista que o cuidado é uma ação humana, que demanda iniciativa missionária prévia, envolvimento com o próximo e compromisso com toda a sociedade.
Acredito que, de uma maneira ou de outra, todos são beneficiados. É preciso colocar-se a serviço, “gastar” tempo e energia para poder servir bem ao próximo. Não podemos perder de vista que a Igreja é uma grande família composta pelo povo de Deus, e é bonito quando, na família, cuidamos uns dos outros.
Jeandré C. Castelon Casado, pai de dois filhos, membro da Pastoral Familiar, advogado e teólogo
Cuidado pastoral contribui para fortalecimento das famílias na fé
Os primeiros passos de cuidado, carinho e atenção devem ser ensinados na família
“Recebemos
o Senhor que nos vem?”
14º Domingo do Tempo Comum | 7 de Julho de 2024
Leituras: Ez 2,2-5; Sl 122(123),1-2a.2bcd.3-4; 2Cor 12,7-10; Mc 6,1-6
No Evangelho deste Domingo, vemos Jesus em Nazaré, Sua cidade natal. Apesar de ser o lugar onde Ele cresceu, os habitantes O rejeitaram: “Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa Dele. Assim, mais uma vez, cumpre-se a Escritura: “Veio para o que era Seu e os Seus não O receberam” (Jo 1,11). A incredulidade foi tão profunda, a dureza de coração tão intensa, que São Marcos comenta: “Ali não pôde fazer milagre algum!”, tamanha era a falta de fé daquele povo.
A DUREZA DO CORAÇÃO
Queridos irmãos, reflitamos sobre a advertência que esta Palavra de Deus nos faz! O Filho do Pai esteve entre Seu povo, conviveu com ele, falou-lhe, sorriu-lhe, abraçou-lhe, e ainda assim não foi reconhecido! E por quê? Pela dureza de coração e a teimosa insistência em esperar um Messias conforme suas próprias expectativas... A primeira leitura de hoje censura Israel: “Filho do homem, Eu te envio aos israelitas, nação de rebeldes, que se afastaram de Mim. A estes filhos de cabeça dura e coração de pedra, vou-te enviar, e tu lhes dirás: ‘Assim fala o Senhor Deus’. Quer escutem, quer não, ficarão sabendo que houve entre eles um profeta!” Que fato tremendo: houve entre os israelitas um profeta, e mais que um profeta: o Filho de Deus, o Eterno, o Filho amado... E Israel O rejeitou!
A tendência de sermos surdos ao Senhor fez Jesus sofrer e levou Paulo a queixar-se das dificuldades de seu ministério. O Apóstolo fala de um anjo de Satanás que o esbofeteava. Que anjo era esse? Ele mesmo explica: suas “fraquezas, injúrias, necessidades, perseguições e angústias sofridas por amor de Cristo”. O drama de Paulo é uma forte exortação aos pregadores do Evangelho e a todos os cristãos.
O EVANGELHO É PRÁTICA DE VIDA
- Como estou testemunhando o Senhor?
- O que Jesus nos ensina ao não ser aceito?
- Tenho buscado ouvir o Senhor em sua Palavra?
Somos instigados a nos perguntar: E nós? Recebemos o Senhor que nos vem? Escutamos com fé Sua Palavra nas Escrituras ao ponto de aquecer nossos corações? Obedecemos à fé quando Ele nos fala pela boca da Sua Igreja, ensinando-nos o caminho da vida? Recebemo-Lo quando nos fala através de Seus profetas, de seus ungidos, que não buscam agradar ao mundo, mas a Deus?
E NÓS, RECONHECEMOS O SENHOR?
A rejeição de Cristo se dá pelo fato de que Ele não era o tipo de Messias esperado: um mero fazedor de milagres, um solucionador de problemas sociais, um assistencialista. Jesus, pobre, manso, humilde, também exigia conversão de coração e mudança de mentalidade. Além disso, os nazarenos foram incapazes de ver além das aparências. Viram em Jesus apenas o carpinteiro, filho de Maria, aquele que viram crescer correndo e brincando nas ruas. Incapazes de olhar mais profundamente, ficaram presos na descrença. Mas, nós, conseguimos olhar com profundidade e valorizar sua presença em nosso meio? Conseguimos ouvir na voz dos ministros de Cristo a própria voz do Senhor? Somos sábios o suficiente para reconhecer na voz da Igreja a voz de Cristo?
Para os pregadores, a palavra do Apóstolo lembra que o anúncio sempre se dá em meio a fraquezas, pobreza humana, apertos e contradições. Evangelizar não é um trabalho de propaganda, como vemos às vezes nos meios de comunicação. O Evangelho do Cristo crucificado e ressuscitado é proclamado não só pelas palavras do pregador, mas também pela sua vida. Como proclamar a Palavra sem sofrer por ela? Como anunciar o Crucificado que ressuscitou sem participar da Sua Cruz, na esperança firme da Sua Ressurreição? O Evangelho não é uma teoria. É Cristo Jesus encarnado na nossa vida, para que possamos dizer como São Paulo: “Eu trago no meu corpo as marcas de Jesus” (Gl 6,17). Triste do pregador que pensa em anunciar Jesus sem passar por sofrimento. Toda a vida do pregador deve estar comprometida com a pregação: seu modo de viver, agir, vestir, relacionar-se com bens materiais, sua vida afetiva, suas amizades. Tudo deve ser para o Senhor e comprometido com Ele! A liturgia deste Domingo vale para cada cristão, para cada um de nós! Nos tempos atuais, somos minoria. O mundo não-crente, secularizado, zomba do Evangelho e não crê no Cristo. Ao experimentarmos a frieza e rejeição, ao sermos ignorados ou ridicularizados por sermos de Cristo, recordemos o Evangelho de hoje, os sofrimentos dos apóstolos, e retomemos a esperança: o caminho de Cristo é também o nosso! Não tenhamos medo: somos as testemunhas de nosso tempo, os sinais de luz que Deus envia ao mundo de hoje! Sejamos fiéis: o Senhor está conosco, hoje e sempre. Amém.
Leitura Diária
Dia 8: Os 2,16.17b-18.21-22; Sl 144(145); Mt 9,18-26
Dia 9 (Santa Paulina): Os 8,4-7.11-13; Sl 113B(115); Mt 9,32-38
Dia 10: Os 10,1-3.7-8.12; Sl 104(105); Mt 10,1-7
Dia 11 (São Bento, abade): Os 11,1-4.8c-9; Sl 79(80); Mt 10,7-15
Dia 12: Os 14,2-10; Sl 50(51); Mt 10,16-23
Dia 13: Is 6,1-8; Sl 92(93); Mt 10,24-33
Continuar a missão de Jesus a exemplo dos Apóstolos
15º Domingo do Tempo Comum | 14 de julho de 2024
Leituras: Am 7,12-15; Sl 84(85),9ab-10.11-12.13-14; Ef 1,3-14; Mc 6,7-13
A espiritualidade que vem iluminada pela Palavra desta Liturgia Dominical apresenta o tema da missão, que é pessoal enquanto resposta de cada um e compromisso batismal, e eclesial como ação das comunidades organizadas e unidas no serviço pastoral à vida e à justiça. O sonho de Deus continua sendo celebrado e assumido por nós que cremos e nos sentimos enviados nos diversos ambientes em que vivemos. Onde, como e para que somos enviados? Esse é o nosso propósito de vida diário.
A MISSÃO PROFÉTICA, DESDE AMÓS ATÉ NÓS
A profecia de Amós assume grande importância no contexto bíblico e eclesial. Amós é tido como o “profeta da justiça social”. Seu ministério profético foi exercido no reino do Norte (Israel) em meados do séc. VIII a.C., durante o reinado de Jeroboão II. Esta é uma época de prosperidade econômica e de tranquilidade política, porém este bem-estar não era para todos. Inclusive nos próprios Santuários, como em Betel, que deveria ser um lugar de oração e onde todos se sentissem protegidos por Deus, era onde servia a interesses de alguns grupos e desprezavam os menos favorecidos.
A leitura trata mais especificamente da vocação profética, que é Deus que chama e envia, que é preciso ter coragem para escutar qual é a vontade de Deus para cada situação e ter atitudes coerentes. Amós não pertence a um grupo social específico e instituído, para defender esses ou aqueles interesses. Ele é livre e age com plena liberdade e de acordo com sua consciência fiel a Deus. Foi o Senhor que o “tirou” de sua vida rotineira, pois ele era pastor de gado e cultivava sicômoros. Por vocação, tornou-se profeta. Ele é também chamado a ir ao encontro das realidades mais sofridas e desafiantes, isto é, não continuar a profetizar no santuário de Betel, mas anunciar a todo povo a esperança.
GRAÇAS DAMOS POR TANTO
isso em cada Liturgia bem celebrada e em cada compromisso de vida assumido, viver essa graça do amor de Deus por nós e nele repousar nosso coração.
OS DOZE APÓSTOLOS, A NOVIDADE DA MISSÃO
O evangelista Marcos apresenta a chegada do Reino de Deus inicialmente através de vários milagres e das multidões que o procuram. Jesus manifesta o poder de Deus que supera as fraquezas humanas, perdoa os pecados e expulsa os demônios. Mas os seus seguidores não são meros expectadores, e a grande quantidade daqueles que o procuravam não significava que queriam assumir a sua Boa-Nova. Por isso, neste capítulo 6, acontece o chamado dos Doze Apóstolos e o envio em missão, com várias orientações.
- A partir da profecia de Amós, onde você também pode ser um profeta do Senhor?
- Por quais graças queremos entoar nosso sincero louvor a Jesus Cristo, nosso Salvador?
- Em que sentido o chamado e o envio dos Apóstolos inspira você em sua fé?
AMOR DE DEUS POR NÓS
Paulo escreveu aos Efésios enquanto estava na prisão. Temos um texto com bastante profundidade teológica e espiritual, onde se eleva uma grande ação de graças dirigida ao Pai, pois Ele é a fonte última de todas as graças nos concedidas desde sempre. Essas graças chegaram até nós através do Filho, Jesus Cristo. Este é um hino litúrgico, colocado no início da carta. É uma visão ampla da história de nossa salvação e como nos inserimos nela. De fato, Deus nos escolheu desde sempre “para sermos santos e irrepreensíveis”. E em seu amor nos preparou para sermos seus filhos. Perdoou os nossos pecados pelo mistério pascal de Cristo. E assim nos tornou herdeiros da salvação, a qual já participamos pela fé e a testemunhamos pela vida fraterna. O que nos resta fazer? Celebrarmos com alegria tudo isso! Fazermos memória de tudo
A iniciativa é de Jesus que acolhe cada um e escolhe para ser enviado, isto é, ser apóstolo do Senhor. Quanto ao número dos discípulos que são enviados, doze, trata-se de um número simbólico, que lembra as doze tribos que formavam o antigo Povo de Deus. Estes doze representam a totalidade do Povo de Deus, do novo Povo, alicerce da Igreja, enviada em missão. Eles são enviados “dois a dois”. Este era um costume judaico de viajar acompanhado, para ter ajuda e apoio em caso de necessidade. Ou também, eram necessárias duas testemunhas para dar credibilidade a um anúncio. Mas sobretudo nos ensina que a evangelização tem sempre uma dimensão comunitária. Os discípulos nunca devem trabalhar sós, à margem do resto da comunidade; não devem anunciar as suas ideias, mas a fé da Igreja. O evangelista fala de qual será essa missão, uma ação de libertação de tudo aquilo que escraviza o ser humano e que o impede de chegar à vida em plenitude. Em seguida, vêm as instruções para a missão, num despojamento total de todos os bens e seguranças humanas. Essa atitude de pobreza e de despojamento ajudará também os discípulos a perceber que a eficácia da missão não depende da abundância dos bens materiais, mas sim da ação de Deus. É preciso confiar em Deus e sentir-se um servidor do Reino de Deus.
Leitura Diária
Dia 15 (São Boaventura): Is 1,10-17; Sl 49(50); Mt 10,34-11,1
Dia 16 (Nossa Senhora do Carmo): Zc 2,14-17; Lc 1,46-47.4849.50-51.52-53.54-55; Mt 12,46-50
Dia 17: Is 10,5-7.13-16; Sl 93(94); Mt 11,25-27
Dia 18: Is 26,7-9.12.16-19; Sl 101(102); Mt 11,28-30
Dia 19: Is 38,1-6.21-22.7-8; Is 38,10.11.12.16; Mt 12,1-8
Dia 20: Mq 2,1-5; Sl 9B(10); Mt 12,14-21
Deus restaura, Deus conduz, Deus olha seu rebanho
16º Domingo do Tempo Comum | 21 de julho de 2024
Leituras: Jr 23,1-6; Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6; Ef 2,13-18; Mc 6,30-34
Neste 16º Domingo do Tempo Comum, a tônica recai sobre o amor de Deus e sua ação para com as “ovelhas sem pastor”. Todo ensinamento de Jesus ganha pleno significado com as suas ações de compaixão, de amor, de acolhida ao povo que lhe espera e acorre, pois vê n’Ele sua esperança, mediante uma realidade tomada pela “desesperança”, principalmente com aqueles que são vistos como pecadores, impuros, indignos, marginalizados.
O DESVIO DOS PASTORES E O OLHAR DE DEUS PARA SEU REBANHO
Jeremias nasceu por volta do ano 650 a.C e sua atividade profética pode ser dividida em três grandes momentos da história de Israel. A primeira fase acontece no reinado de Josias, que defendia de fato a identidade religiosa e política do povo – nesta fase, a mensagem de Jeremias era de conversão e fidelidade a Deus e à sua aliança. A segunda fase acontece no reinado de Joaquim, que sucede a Josias após ser morto em confronto contra os Egípcios. Este reinado de Joaquim é descrito como um tempo de desgraça para o povo, pois aposta em alianças com outros povos. Neste contexto, o profeta denuncia a infidelidade do povo diante de Deus e critica as injustiças sociais. Já a terceira fase acontece no reinado de Sedecias, que é o rei posto por Nabucodonosor em Israel após a dominação babilônica e a deportação de grande parte do povo. Cremos que é nesta terceira fase da atividade profética de Jeremias que o texto de hoje está inserido, pois novamente o rei Sedecias retoma as alianças com povos estrangeiros e se torna apenas um “fantoche” de Nabucodonosor.
ência do retorno dos discípulos que foram enviados a pregar o Evangelho, expulsar demônios, curar doentes em nome de Cristo. A experiência do retorno é maravilhosa, empolgante, mas ao mesmo tempo traz consigo o cansaço e a necessidade de parar, recuperar, reabastecer.
São dois grandes momentos no Evangelho: necessidade de parar e o olhar o anseio e a necessidade do rebanho como prioridade.
- Meu Batismo me impele à missão profética de anunciar Cristo?
- Meu anúncio tem sido, de fato, verdadeiro ou ainda se deixa “manipular” por situações externas que visam o bem próprio e o abuso do poder?
- Como discípulo de Cristo, tenho “olhado”, de fato, para aquele que me pede e clama por ajuda?
Dito o contexto, o texto bíblico é uma constante advertência aos “pastores” que dispersaram o rebanho, que não cuidaram e zelaram pelo mesmo, mas antes, voltaram o olhar sobre seus próprios interesses e necessidades, instrumentalizando o povo em favor de interesses pessoas.
Aqui, o “rebanho” não é prioridade do pastor, falhando na missão dada por Deus a eles. É intolerável para Deus a ação de um pastor que abusa e explora o povo em benefício próprio. Aqui Deus se torna o pastor que irá repatriar o povo à sua terra; vai escolher pastores que, de fato, olhem o rebanho, o povo, e lhe conduza a um tempo de justiça.
O DESCANSO PARA VER A NECESSIDADE DO POVO
Neste 16º Domingo do Tempo Comum, vemos a experi-
No primeiro momento é essa necessidade de parar – a dinâmica missionária é bela, mas ao mesmo tempo exigente, desafiadora. Os frutos do anúncio nem sempre são imediatos, mas necessitam o tempo adequado para germinar (como vimos no final de semana passado). O semear dispensa esforço e perseverança, por isso o tempo do descanso se faz necessário para que as forças e o ânimo sejam refeitos a todo momento. Esta parada contrasta com algo muito presente, o ativismo, que toma nossas comunidades, nossa vida e o ministério dos Ministros Ordenados. Parar é necessário e fundamental, mas lembremos: os discípulos recuperam as forças escutando e contemplando Jesus. A oração e a intimidade com Deus é a única forma de recuperar as forças para o seguimento a Cristo. Um segundo momento que temos é de olhar o anseio e a necessidade do rebanho – Jesus se compadece com as multidões que são comparadas a “ovelhas sem pastor”. O olhar de Jesus ao povo os revigora, pois veem n’Ele o único que os vê realmente. O ato de ver e sentir, não é apenas externo, mas uma ação que perscruta o íntimo, o que realmente importa e é necessário.
A ação de Jesus ensina os discípulos a olhar e sentir compaixão do rebanho. Esta é a atitude do discípulo: ver e estar próximo ao povo de Deus.
Leitura Diária
Dia 22 (Santa Maria Madalena): Ct 3,1-4a ou 2Cor 5,14-17; Sl 62(63); Jo 20,1-2.11-18
Dia 26 (Santos Joaquim e Ana): Eclo 44,1.10-15; Sl 131(132); Mt 13,16-17
Dia 27: Jr 7,1-11; Sl 83(84); Mt 13,24-30
“Onde vamos comprar pão para tanta gente?”
17º Domingo do Tempo Comum | 28 de julho de 2024
Leituras: 2Rs 4,42-44; Sl 144(145),10-11.15-16.17-18; Ef 4,1-6; Jo 6,1-15
A catequese dominical nos traz uma mensagem de confiança e perseverança. O Mestre Jesus, ensina com sabedoria seus discípulos, estimulando-os a uma vivência integral do mistério Divino, que supera a lógica e expectativas humanas. Nos mostra que, muito mais do que buscar respostas e soluções para as realidades que nos envolve no momento presente, devemos buscar a capacidade de discernir qual a vontade de Deus e qual a nossa vontade e, como discípulos-missionários, nos empenharmos com afinco na missão, obedientes a Palavra de Deus, com nosso olhar voltado para a eternidade.
DÁ AO POVO PARA QUE COMAM
O homem de Baal-Salisa, que trouxe 20 pães de cevada e trigo novo, se admira quando Eliseu o ordena que distribua ao povo, com a certeza de que todos comerão e ainda sobrará (cf. 2Rs 4,4243). Recentemente, meditamos Jesus enviando os discípulos para a missão, da qual, eles retornaram maravilhados. É sobre isso que a Palavra de Deus está nos dizendo, pois pode parecer pouco o que temos, podemos até nos considerarmos incapazes para a missão, mas, se acreditarmos e formos obedientes, a Graça agirá em nós e através de nós.
Diante daquilo que aos nossos olhos é impossível, Deus se revela como autor e Senhor da vida, não para atender nossos caprichos, mas sim para que participemos ativamente na edificação do Reino de Deus. É fato que muitas das situações que vivemos se apresentam como limitantes que geram o desânimo. Porém, a obra não é nossa, é Deus quem age, somos instrumentos. Toda vez que nos apossamos da missão, pensando que depende só de nós, de nossa capacidade, nos deparamos com nossa pequenez e impotência, e em vez de nos maravilharmos, fracassaremos. Confiar e perseverar: “O homem distribuiu e ainda sobrou, conforme a Palavra do Senhor”. (2Rs 4,44).
a caridade, o perdão. A nossa caminhada deve estar direcionada para o ideal cristão e é isso que deve nos mover e impulsionar. São Paulo afirma que: “Há um só Corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados” (Ef 4,4).
MAS O QUE É ISSO PARA TANTA GENTE
Vendo a grande multidão que vinha ao seu encontro, Jesus, põe em prova seus discípulos perguntando: “Onde vamos comprar pão para tanta gente?” Do mesmo modo, hoje há uma multidão dos que buscam a Jesus, estão famintos e sedentos. Porém, se empenham na busca do pão material e não do pão espiritual. Nossa esperança cristã nos impulsiona na missão que recebemos no Batismo: de partilhar o que temos e de nos doarmos pelos nossos irmãos.
Mas olhando para o povo de Deus, no âmbito geral onde o superficial tende de ocupar o lugar do essencial, quanto somos desafiados a viver o Mandamento do Amor, acolhendo e perdoando. É como querer nadar contra uma correnteza, onde é grande a possibilidade de afundar e se afogar. Mas, no âmbito da evangelização, como a ‘obra não é nossa’, e aquilo que aos nossos olhos é impossível, pela obediência e fidelidade a Palavra de Deus, o milagre acontece a ponto de saciar a todos e ainda sobrar.
- Busco o pão material ou o pão espiritual?
- Em quem tenho me apoiado para viver a fé, e para quem tenho sido suporte?
- Com que motivação vou ao encontro de Jesus Cristo?
SUPORTAI-VOS UNS AOS OUTROS
Eis o grande desafio: confiar e perseverar, obedientes a Palavra de Deus. Mas, como fazer? Como discernir se o que estou pensando e sentindo, vem da vontade de Deus ou dos meus próprios anseios? Quando é Deus quem está falando e quando sou eu que digo o que quero, atribuindo a Deus. Eis a importância da vida de oração, do silêncio e da meditação, como também a necessidade da convivência com o próximo.
Na família, na Igreja, na sociedade, a medida em que nos relacionamos uns com os outros, temos a oportunidade de nos tornarmos próximos e realizar a experiência do amor cristão. Experiência essa que exige o “suportai-vos uns aos outros”, não no sentido de tolerar, aguentar, mas sim de ser suporte, base, “porto seguro”. Pois é nesta convivência que exercitamos a humildade,
Como sabiamente expôs Papa Francisco em sua Homilia da Solenidade de Corpus Christi de 2024: “Queridos irmãos e irmãs, como é grande a necessidade, que há no nosso mundo, deste pão, da sua fragrância e do seu aroma, uma fragrância que sabe de gratidão, que sabe de liberdade, sabe de proximidade! Dia a dia vemos cada vez mais estradas, que outrora cheiravam a pão fresco, e hoje estão reduzidas a montões de escombros por causa da guerra, do egoísmo e da indiferença. Urge devolver ao mundo o aroma bom e fresco do pão do amor, para continuar a esperar, sem nunca se cansar, e a reconstruir o que o ódio destrói” (Papa Francisco, 2/06/2024). Com a intercessão da Sagrada Família, que possamos acolher, meditar e viver a mensagem deste domingo.
Leitura Diária
Dia 29 (Santos Marta, Maria e Lázaro): 1Jo 4,7-16; Sl 33(34); Jo 11,19-27
Dia 30: Jr 14,17-22; Sl 78(79); Mt 13,36-43
Dia 31 (Santo Inácio de Loyola): Jr 15,10.16-21; Sl 58(59); Mt 13,44-46
Dia 1º/08 (Santo Afonso Maria de Ligório): Jr 18,1-6; Sl 145(146); Mt 13,47-53
Dia 2/08: Jr 26,1-9; Sl 68(69); Mt 13,54-58
Dia 3/08: Jr 26,11-16.24; Sl 68(69); Mt 14,1-12
O Pão que sacia e que transforma
18º Domingo do Tempo Comum | 4 de agosto de 2024 – Dia do Padre
Leituras:Ex 16,2-4.12-15; Sl 77(78),3.4bc.23-24.25.54; Ef 4,17.20-24; Jo 6,24-35
A Liturgia da Palavra deste domingo nos convida a refletir acerca do verdadeiro alimento que nos sacia. Pensamos sempre no alimento nosso de cada dia, mas em virtude de diversos fatores, sejam pessoais ou sociais, muitas vezes nos esquecemos do alimento que transforma e que dá a vida.
A PROVISÃO DIVINA E A INQUIETAÇÃO HUMANA
A narrativa do livro do Êxodo nos transporta ao deserto, onde os filhos de Israel, apesar de terem testemunhado a libertação do Egito, murmuram contra Moisés e Aarão, lamentando sua condição. Sentem falta das “comodidades” da escravidão e questionam a liderança divina. No entanto, Deus responde à murmuração com generosidade, enviando maná do céu e codornizes para alimentar o povo. Contudo, apesar disto, os hebreus continuam os murmúrios pois não conseguiam compreender de fato o alimento que Deus provera.
Em nossa vida, as inquietudes contemporâneas também estão presentes, visto que não conseguimos, muitas vezes, encontrar o real sentido de nossa existência. Assim como os israelitas murmuraram no deserto, também nós, em tempos de incerteza e dificuldades, somos tentados a duvidar da presença e providência de Deus em nossas vidas. As guerras, as crises econômicas e sociais têm despertado murmúrios semelhantes em nossos corações. No entanto, a resposta divina à murmuração não é apenas uma demonstração de generosidade, mas também um convite à confiança e à fé. É um lembrete de que Deus não nos abandona nas adversidades, mas continua a prover para nossas necessidades, mesmo quando não reconhecemos sua presença.
Essa renovação não é apenas superficial, mas implica uma mudança radical que nos aproxima da imagem de Deus, na justiça e na santidade verdadeiras. Assim, somos chamados a transcender a futilidade dos pensamentos mundanos e abraçar uma vida conforme a verdade que está em Jesus.
O PÃO DA VIDA ETERNA
- Como tenho respondido às dificuldades e desafios da vida? Tenho murmurado diante das adversidades ou confiado na provisão divina?
- Estou genuinamente comprometido com a renovação espiritual e a transformação interior em Cristo, ou tenho me contentado com uma fé superficial e apegada aos padrões mundanos?
- Como posso cultivar uma fé mais profunda que sustente minha jornada espiritual?
RENOVAÇÃO INTERIOR EM UM MUNDO
EM CONSTANTE MUDANÇA
É na necessidade de reconhecer o sentido da vida no próprio Deus que se encontra a chave de leitura desta Liturgia, tendo em vista que é da vida humana os momentos de tribulação. Mas parece que é mais confortável nos acomodarmos a eles do que buscar um ponto de libertação. Não são raras as vezes que em tempos de penúria buscamos soluções voláteis em vista de benefícios pessoais e bens materiais, ou seja, sentidos passageiros que não cessarão as dificuldades, mas apenas falsearão a realidade. O nosso sustento nas dificuldades, o verdadeiro sentido de libertação não está nos bens que passam, mas em Deus que é Eterno. Para tanto é preciso uma renovação interior que pode ser iluminada a partir da pregação de São Paulo aos Efésios, que exorta os cristãos a abandonarem os padrões mundanos e a se revestirem do homem novo em Cristo. Ele aponta para a necessidade de uma transformação espiritual que renove a mente e os impulsos do coração.
Esta verdade que é Jesus, no Evangelho segundo João, revela-se como o pão da vida, que sacia não apenas a fome física, mas também a fome espiritual da humanidade. Ele confronta a busca superficial da multidão, que o segue não por causa dos milagres, mas pela satisfação material. Jesus aponta para um alimento mais duradouro, o alimento que conduz à vida eterna. Ele desafia a multidão a trabalhar não apenas pelo pão que se perde, mas pelo alimento que permanece para a vida eterna, oferecido pelo Pai através do Filho. Aqui, a fé é apresentada como a obra fundamental de Deus, que nos leva a crer naquele que Ele enviou, Jesus Cristo. A multidão que entra na barca de hoje são as pessoas que fazem a Igreja. Contudo, apesar de a formarem, muitos estão motivados por satisfação imediata e superficial, que muitas vezes caracteriza nossa sociedade moderna. Assim como a multidão buscava Jesus não por causa de sua mensagem espiritual, mas por causa dos milagres e do alimento material, também nós tendemos a nos preocupar mais com as necessidades físicas do que com as espirituais. Se a motivação dos “cristãos” é esta, ausente é a fé.
A MISSÃO SACERDOTAL
Neste dia especial recordamos todos os nossos padres que têm a missão de ser o alimentador do rebanho de Cristo, tarefa que vai muito além de simplesmente prover sustento físico ou transmitir conhecimento teológico. Ele é chamado a ser um canal da graça divina, que conduz os fiéis à experiência do próprio Cristo, o Pão da Vida Eterna. Isso implica em nutrir a alma através da Eucaristia, sacramento de comunhão e a fomentar a fé através de seu testemunho de vida no amor e no serviço.
Leitura Diária
Dia 5/08: Jr 28,1-17; Sl 118(119); Mt 14,13-21
Dia 6/08 (Transfiguração do Senhor): Dn 7,9-10,13-14; Sl 96(97); Mc 9,2-10
Dia 7/08: Jr 31,1-7; Jr 31,10.11-12ab.13; Mt 15,21-28
Dia 8/08 (São Domingos): Jr 31,31-34; Sl 50(51); Mt 16,13-23
Dia 9/08: Na 2,1.3.3,1-3.6-7; Dt 32,35cd-36ab.39abcd.41; Mt 16,24-28
Dia 10/08 (São Lourenço): 2Cor 9,6-10; Sl 111(112); Jo 12,24-26
A identidade visual do Ministério de Catequista na Diocese de Toledo
Durante a preparação da Escola Complementar para o Ministério de Catequista, percebemos a necessidade de dar uma “cara”, uma identidade própria para o Antiquuum Ministerium, ora instituído pelo Santo Padre Franciso. Mas o que? De onde iriamos buscar uma inspiração para plasmar uma identidade?
Foi então que estudando os Critérios e Itinerários para a Instituição do Ministério de Catequista, o Documento 112 da CNBB, fomos levados ao texto do Evangelho segundo João, justo no episódio da ressurreição de Jesus e sua aparição a Maria Madalena.
“Essa passagem nos ajuda a compreender a importância do anúncio passo fundamental na evangelização, a partir de quem fez uma profunda experiencia de encontro com o Mestre, e, nele, acredita e deposita toda a sua esperança” (Documento 112, 5).
Inspirados pela passagem evangélica foi então que começamos a trabalhar para a construção de uma identidade visual para identificar esta etapa de formação que estávamos prestes a começar. Trocando ideias na Equipe Diocesana da Animação Bíblico-Catequética, buscamos ajuda profissional para dar forma a ideia que nos inspirou.
Uma das preocupações da arte cristã sempre foi render de fácil compreensão os mistérios sagrados a fim de espalhar a mensagem de Salvação trazida ao mundo na encarnação em Jesus.
No desenvolvimento da nossa identidade visual tivemos além da inspiração e a carga da histórica da iconografia cristã, os serviços profissionais e a experiencia de Sharon Vitor Studio de Design, que nos entregou um excelente trabalho.
A profissional descreveu assim o trabalho: “Foi construído um símbolo onde mostra Maria Madalena sendo a primeira a testemunhar a ressurreição de Jesus, marcando o momento crucial da história cristã. Por meio de ensinamentos e reflexões o ministério de catequista busca
“Foi construído um símbolo onde mostra Maria Madalena sendo a primeira a testemunhar a ressurreição de Jesus, marcando o momento crucial da história cristã. Por meio de ensinamentos e reflexões o ministério de catequista busca transmitir a mensagem da ressurreição e inspirar a todos a encontrarem a verdadeira vida em Cristo”.
transmitir a mensagem da ressurreição e inspirar a todos a encontrarem a verdadeira vida em Cristo.”
As cores escolhidas para nossa identidade visual foram o cinza escuro, dourado e bege.
“De acordo com a psicologia das cores, o cinza escuro é frequentemente associado à neutralidade, moderação e estabilidade. Essa cor pode transmitir sensação de humildade, simplicidade. O bege é frequentemente associado à neutralidade, tranquilidade e pureza. Essa cor pode transmitir uma sensação de pureza espiritual, simplicidade e paz
interior. O dourado é frequentemente associado à riqueza, nobreza e divindade. Essa cor frequentemente simboliza a luz divina, a presença de Deus, a glória celestial e a santidade.” Continua explicando a profissional.
Temos uma marca, uma identidade visual, que nos identifica como Ministros da Catequese e as diferentes aplicações possui o mesmo limite que a nossa imaginação e criatividade. Que o exemplo de Maria Madalena e o encontro pessoal com Jesus nos inspirem a espalhar sua mensagem de salvação, de amor e de alegria.
Da mesma maneira que Maria foi chamada pelo nome, nós também somos, e isso nos mostra que a mensagem comunitária e ampla é ao mesmo tempo individual e necessita uma resposta própria de quem acredita na vida mesmo onde aparentemente não há.
Maria Artés I Coma e Douglas Vinicius Mequelin
Membros da coordenação diocesana da Animação Bíblico-catequética
A Educação Financeira para idosos
A coluna deste mês do EFV traz uma perspectiva fundamental (e por vezes esquecida) da Educação Financeira: o ensino das finanças para os idosos. Com a chegada da melhor idade surgem novas vivências e novos desafios financeiros. Justamente por isso, a educação financeira é importantíssima para que esse público consiga se organizar, realizar o seu planejamento financeiro e vislumbrar os sonhos que acompanham esse período e, principalmente, não serem vítimas de golpes financeiros.
Quando o assunto é finanças para a melhor idade, podemos falar sobre muitos temas: a alfabetização digital e financeira, o planejamento da aposentadoria, violência patrimonial, endividamento, e os golpes que, infelizmente, atingem a maioria dos idosos. Por isso, precisamos lançar luzes sobre essas realidades.
Hoje em dia, lamentavelmente, se tornou comum ouvir, ver e ler notícias em rádios, televisão e nas redes sociais sobre violências e fraudes cometidas contra a pessoa idosa. E isso vem se tornando cada vez mais frequente. Talvez os amigos (as) leitores (as) até conheçam algum idoso vítima de golpes e violências financeiras. Ou pelo motivo das finanças, muitas vezes, serem tratadas como tabu, evitamos dialogar sobre isso, por vergonha, medo, ignorância, julgamentos, etc.
Os criminosos, muitas vezes, se passam por pessoas boas, oferecem atenção e aplicam golpes presenciais e/ou on-line, sempre com a intenção de roubar dados pessoais e/ou dinheiro. O portal “Disque 100”, serviço de denúncias do Governo Federal, nos traz dados alarmantes: a violência financeira
contra idosos é a 3ª no ranking das que atingem essa faixa etária, perdendo apenas para violência psicológica e para negligência. Por isso, é válido salientar uma informação de utilidade pública: o “Disque 100”, portal exclusivo para a população denunciar violações contra os direitos humanos pode e deve ser utilizado em situações que colocam os idosos em qualquer tipo de risco inclusive financeiro.
AJUDA ENTRE GERAÇÕES
Aqui há um ponto muito interessante: a troca de informações entre diferentes gerações pode ajudar a combater essa situação deplorável. Os jovens e adolescentes, que têm mais familiaridade com as tecnologias financeiras, aplicativos, celulares, bancos digitais, meios de pagamento digital podem fomentar a Educação e Alfabetização Digital e Financeira, dedicando um tempo de qualidade para auxiliar seus avós, familiares e conhecidos, a fim de
instruí-los e protegê-los dos ataques constantes.
Ao contrário do que muitos pensam, o planejamento financeiro também é fundamental nessa fase da vida. Há quem diga que se deve apenas “gastar dinheiro e aproveitar”, e obviamente isso é importante para os idosos. Porém, não pode haver negligência com orçamento, tendo em vista que gastos com saúde, alimentação e outros cuidados pessoais costumam ser maiores e a renda (se não houve um planejamento ao longo da vida) tende a ser menor. Então, nada de deixar de cuidar das contas nessa fase, muito pelo contrário, é hora de fazer isso com cuidado para aproveitar bem a vida.
NOSSA TERNURA AOS AVÓS E AOS IDOSOS
Este ano, pela 4ª vez, a Igreja Católica se dedica a pensar, sentir, rezar e agir em favor às pessoas idosas e aos avós. O Papa Francisco
Jovens podem partilhar com idosos o que sabem sobre o uso das tecnologias
enviou uma carta para o 4º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, que será celebrado dia 28 de julho, próximo à festa litúrgica de São Joaquim e Sant’Ana (26 julho). Nesta carta o Pontífice adverte: “Deus nunca abandona os seus filhos; nem sequer quando a idade vai avançada e as forças já declinam, quando os cabelos ficam brancos e a função social diminui, quando a vida se torna menos produtiva e corre o risco de parecer inútil. O Senhor não olha para as aparências (cf. 1 Sam 16,7), nem desdenha escolher aqueles que, aos olhos de muitos, parecem irrelevantes. Não descarta pedra alguma; antes, as mais ‘velhas’ são a base segura sobre a qual se podem apoiar as pedras ‘novas’ para todas juntas, construírem o edifício espiritual (cf. 1 Ped 2,5)”.
Continua o Papa Francisco: “A nossa gratidão estende-se a todas as pessoas que, mesmo à custa de muitos sacrifícios, realmente seguiram o exemplo de Rute e estão a
“Os jovens e adolescentes, que têm mais familiaridade com as tecnologias financeiras, aplicativos, celulares, bancos digitais, meios de pagamento digital podem fomentar a Educação e Alfabetização Digital e Financeira, dedicando um tempo de qualidade para auxiliar seus avós, familiares e conhecidos, a fim de instruí-los e protegê-los dos ataques constantes”.
cuidar dum idoso ou simplesmente a demonstrar diariamente solidariedade a parentes ou conhecidos que não têm mais ninguém (...) não deixemos de mostrar a nossa ternura aos avós e aos idosos das nossas famílias, visitemos aqueles que estão desanimados e já não esperam que seja possível um futuro diferente. À atitude egoísta que leva ao descarte e à solidão, contraponhamos o coração aberto e o rosto radioso de quem tem a cora-
gem de dizer ‘não te abandonarei!’ e de seguir um caminho diferente”. Vale a pena ler na íntegra esta carta, que pode ser encontrada no site do Vaticano (www.vatican.va). Por fim, para você conhecer mais sobre esses assuntos temos dois convites especiais. O primeiro é escutar nosso programa de rádio gravado (podcast), que está disponível em mais de quinze plataformas de áudio (Youtube, Spotify, Google, Apple, Deezer, entre outras). Basta procurar @edufinvida ou Podcast do EFV, Educação Financeira para a Vida, nº 65 – Educação Financeira e os Idosos. O segundo convite é ler junto com sua família e amigos este artigo e divulgar na Pastoral da Pessoa Idosa de sua comunidade/paróquia. E lembre-se sempre: Educação Financeira é Educação para a Vida!
Ana Carolina Alves e Augusto Martins
Equipe Educação Financeira para a Vida
Leitores e leitoras a serviço da Palavra
Qual é a função ministerial do leitor e leitora nas celebrações? Ela é fácil de compreender, mas difícil de realizar: trata-se de proclamar a Palavra de Deus à comunidade celebrante de maneira plenamente inteligível, com “clareza e sabedoria” (Elenco das Leituras da Missa, 14). O ministério do leitor não é antes de tudo ler o texto, mas, lendo-o, fazer-se compreendido. Quem ousaria afirmar que as leituras feitas nas nossas assembleias são sempre perfeitamente compreendidas? Na voz do leitor, é a clara voz do Cristo que devemos escutar. Pois, afirma o Concílio Vaticano II, é Ele, o Cristo, que fala enquanto se leem na Igreja as Escrituras Sagradas (Sacrosanctum Concilium, 7).
A tradição cristã gostava de confiar esse ministério aos fiéis que tinham confessado a fé durante as perseguições. Cipriano de Cartago (+ 258) explica: “Nada é mais oportuno à voz de quem confessou a Deus por um testemunho glorioso do que se fazer ouvir nas divinas leituras, ler o Evangelho de Cristo que produz os mártires e subir ao ambão após ter estado no pelourinho”. Será que nossos leitores de hoje se dão conta de que são os sucessores dos mártires? Que sua voz deveria ser tão convincente quanto a voz do sangue?
QUEM PODE ASSUMIR O MINISTÉRIO DE LEITOR?
O ministério do leitor é um serviço a Palavra de Deus em benefício da comunidade celebrante. Tome-se, pois, para esse serviço aquele ou aquela que puder desempenhá-lo do melhor modo para a comunidade. A Palavra requer que seja lida do melhor modo possível e, por outro, que essa Palavra seja recebida do melhor modo possível pela comunidade.
A assembleia litúrgica precisa ter leitores, ainda que não tenham sido instituídos para esta função. Por isso, é preciso procurar que haja alguns leigos, os mais aptos, que estejam preparados para desempenhar este ministério (cf. ELM, 52).
NECESSÁRIA PREPARAÇÃO ESPIRITUAL E TÉCNICA
Conforme dito anteriormente, os leitores precisam estar preparados para exercer este ministério (cf. ELM, 52). Tal preparação deve ser em primeiro lugar espiritual, mas é necessária também a preparação técnica.
A preparação espiritual supõe pelo menos dupla instrução: bíblica e litúrgica. A instrução bíblica deve encaminhar-se no sentido de que os leitores possam compreender as leituras em seu contexto próprio e entender, à luz da fé, o núcleo central da mensagem revelada. A instrução litúrgica deve facilitar aos leitores certa percepção do sentido e da estrutura da Liturgia da Palavra e a relação entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística.
A preparação técnica deve capacitar os leitores para que se tornem sempre mais aptos na arte de ler diante do povo, seja de viva voz, seja com a ajuda de instrumentos modernos para a amplificação da voz (cf. ELM, 55).
Esta preparação técnica é importante para quem proclama a Palavra, pois não basta saber ler. Trata-se de entrar em comunicação com uma assembleia e de dar a compreender um texto, às vezes falar num microfone que pode estar mal regulado e precise ser ajustado a própria
voz, num ambiente onde a acústica nem sempre favorece a comunicação. Sem falar que certos textos não são de acesso imediato nem de fácil compreensão.
No domínio da técnica, não há milagre. A generosidade dos voluntários e sua santidade não podem substituir um microfone mal ajustado ou dar clareza a uma voz que gagueja. Assembleias numerosas precisam de microfone. Mas não basta ter uma boa instalação de som, se os que proclamam a Palavra não receberem uma orientação de como usá-lo. É necessário também que uma pessoa da equipe fique atenta aos problemas práticos que possam surgir: se é preciso abaixar ou aumentar o volume, subir ou descer o microfone, resolver a microfonia.
No momento em que o rádio e a televisão nos dão às vezes excelentes exemplos de técnica, seria intolerável que os filhos da luz se contentassem com qualquer coisa e se mostrassem menos astutos do que os cantores de um show.
Os leitores são ministros da Palavra. Por meio de seu ministério, Cristo vai falar a seu povo reunido. Por isso, não se deve improvisar uma proclamação. Ao leitor convém familiarizar-se com o texto a ser lido. Pegar um voluntário às pressas no início da missa perguntando ao acaso “Tem alguém que queira fazer a leitura?”, é correr o risco de não exercer a função com desenvoltura diante da Palavra e da comunidade. Para não ficar amarrado ao texto, para poder entrar em relação afetuosa e viva com a assembleia, para estar preparado para salientar a mensagem bíblica de cada leitura, é preciso uma preparação anterior. É preciso tempo para estudar a leitura, fazer com que desça até o coração do leitor ou da leitora através da oração.
O místico Toukârâm (+1650) já dizia que “um asno que se mergulha na água benta, não sai da água puro sangue”. O santo homem tinha razão. É pedir demais à Providência assumir esse ministério sem conveniente preparação.
É necessária preparação espiritual e técnica dos leitores
Foto: Oficina da Foto/Marechal Cândido Rondon
“Os leitores são ministros da Palavra. Por meio de seu ministério, Cristo vai falar a seu povo reunido. Por isso, não se deve improvisar uma proclamação. Ao leitor convém familiarizar-se com o texto a ser lido. Pegar um voluntário às pressas no início da missa perguntando ao acaso “Tem alguém que queira fazer a leitura?”, é correr o risco de não exercer a função com desenvoltura diante da Palavra e da comunidade”.
Os textos, quando são lidos com muita rapidez e sem levar em conta a sua pontuação, soa estranho aos nossos ouvidos e fica na superfície do coração e a inteligência não tem tempo de assimilar e aprofundar. Uma leitura bem feita, acompanhada pelo silêncio entre uma leitura e outra, ajuda os que celebram a bem guardar a Palavra. Afogam-se as pessoas com palavras, mas não se lhes dá tempo de “digerir” a Palavra. É necessária a graça do tempo.
A leitura rápida pode cortar o contato com a assembleia. O principal defeito dos leitores, costuma ser ler depressa. Se lermos depressa, as pessoas, com algum esforço, poderão conseguir entender-nos, mas aquilo que lemos não entrará no seu interior.
A Liturgia da Palavra deve ser celebrada de tal maneira que favoreça a meditação, por isso, deve-se evitar a pressa, que impede o recolhimento. O diálogo entre Deus e o seu povo, que se realiza com a ajuda do Espírito Santo, requer breves momentos de silêncio, adequados à assembleia presente, para que neles a palavra de Deus seja acolhida interiormente e se prepare uma resposta, por meio da oração. Podem-se guardar estes momentos de silêncio, por exemplo, depois da primeira e da segunda leitura, e ao terminar a homilia (cf. ELM, 28).
É recomendável que haja vários leitores, evitando-se, assim, o monopólio da Palavra. É toda a comunidade que possui esse tesouro e que o partilha. Essa pluralidade de leitores é desejável: “se houver vários leitores e várias leituras a serem feitas, convém distribuí-las entre eles” (ELM, 52).
Não se deveria ver o mesmo leitor enfileirar a primeira leitura, depois o Salmo responsorial, a segunda leitura e, às vezes mesmo, o versículo aleluiático, nivelando tudo numa monótona recitação. Pelo contrário, dando para cada leitura um leitor diferente com sua própria voz, renova-se a atenção da comunidade. Salienta-se também com discrição a especificidade
Algumas recomendações
- Os Lecionários: já trazem as leituras bíblicas a serem proclamadas, na ordem da celebração e do tempo litúrgico. Muitos insistem em usar folhetos, por considerá-los mais “práticos”. O Lecionário é usado para a proclamação de todas as leituras.
- O Evangeliário: contém somente as leituras do Evangelho e é levado em procissão e colocado sobre o altar. É costume antigo trazê-lo solenemente na procissão de entrada e colocá-lo sobre o altar, de onde será levado em procissão até o ambão durante a aclamação ao Evangelho e, depois da proclamação, é colocado sobre a credência.
- Examinar alguns pormenores antes da celebração: o Lecionário está no ambão? Está aberto na página própria? O microfone está ligado? O volume, o tom e a altura estão corretos? Evite-se o seu ajuste durante a celebração, mediante o sopro ou os toques de dedos. - Saber deslocar-se para o ambão: antes de iniciar a celebração é preciso saber se há lugares previstos para os leitores e convém estar situados, desde o começo da celebração, num lugar não muito afastado do ambão. Os leitores devem ficar atentos para não avançar para o ambão antes de concluir o que precede cada leitura, ou seja, a oração ou canto. Caminhar com um passo normal, sem ostentação nem precipitação, sem rigidez nem displicência, mas com uma digna e ritmada naturalidade.
- Postura: quando estiver diante do ambão, é preciso levar em conta a posição do corpo. Não se trata de adotar posturas rígidas, nem demasiado descontraídas. Pés bem apoiados, levemente afastados e firmes. Não se balancear, nem cruzar os pés, nem estar apoiado apenas num pé, com pés cruzados ou um à frente e outro atrás. Não debruçado sobre o ambão, nem com os braços cruzados ou as mãos
de cada leitura.
Quanto ao salmista, para exercer esta função, é muito conveniente que em cada comunidade eclesial haja leigos dotados da arte de salmodiar e de uma boa pronúncia e dicção. O que se disse anteriormente
nos bolsos. Colocar-se à distância adequada do microfone para que se ouça bem. Não começar, portanto, enquanto o microfone não estiver ajustado.
- Procurar ler com a cabeça levantada: com a cabeça levantada, a assembleia visualiza um rosto e o leitor exprime um texto dirigido à assembleia e não devolvido ao livro. Com a cabeça levantada, a própria voz ganha em clareza e volume. O tom de voz será mais alto e, portanto, mais fácil de captar.
- Apresentação: não trajar algo que distraia ou ofenda os presentes, seja por ostentação ou desleixo. Ter critério e apresentar-se como pessoa educada e apresentável. Vale lembrar a importância das vestimentas sagradas próprias para o ofício de leitor (ELM, 54).
- Antes de começar a leitura: esperar que a assembleia esteja sentada e tranquila e se tenha criado ambiente de silêncio e escuta. Respirar calma e profundamente. Guardar uma breve pausa para olhar a assembleia, a fim de a registar na mente, estabelecer com ela contato direto antes de iniciar a proclamação e pedir a sua atenção, pois é a ela que se dirige.
- Ler só o título bíblico: nunca se leia “Primeira Leitura” ou “Salmo Responsorial”, ou a frase que está em vermelho que precede a leitura. Não se deve ler resumo ou comentário antes da leitura. Após a leitura do título, faça-se uma pausa para destacar o texto que vai ser proclamado.
- No final da primeira e segunda leituras: dizer só “Palavra do Senhor” e nada mais. Por exemplo: “Irmãos, esta é a Palavra do Senhor” ou outras expressões semelhantes. Trata-se de uma aclamação e não de uma explicação.
- No final da proclamação do Evangelho: se diz “Palavra da Salvação” e não “palavras”, no plural. O Evangelho, a Boa-Nova, é uma só e se refere à pessoa de Jesus Cristo, Palavra de Deus para toda a humanidade.
sobre a formação dos leitores também se aplica aos salmistas.
Pe. Sérgio Augusto Rodrigues
Assessor diocesano da Pastoral Litúrgica e mestre em Liturgia
Avós: sinônimo de amor que passa de gerações
No dia 26 de julho a Igreja Católica comemora o Dia dos Avós, em ação de graças a São Joaquim e Santa Ana, os pais de Maria e avós maternos de Jesus. Não se tem muitas informações a respeito dos avós de Jesus a não ser de alguns textos antigos, mas o que se sabe é que ambos moravam em Jerusalém. Desde que se casaram, Joaquim e Ana passaram longos 20 anos sem ter filhos, o que na época, para os Judeus, a incapacidade de gerar descendentes era um sinal da falta de bênção de Deus. Joaquim era um homem muito rico e piedoso que ia sempre ao Templo de Jerusalém fazer grandes ofertas tanto por ele mesmo, quanto pelo povo. Num certo dia, ao levar suas ofertas ao Templo, um homem se aproximou dele e questionou o fato de Joaquim ainda não ter tido filhos, e que por essa razão, ele não tinha o direito de apresentar as
“Um idoso não pode ser feliz sem olhar para os jovens e os jovens não podem seguir em frente na vida sem olhar para os idosos”.
ofertas. Isso deixou Joaquim profundamente triste e ele acabou decidindo se retirar para o deserto em jejum absoluto durante 40 dias e 40 noites, suplicando para que Deus ouvisse a sua oração e permitisse que ele tivesse um filho. Ao mesmo tempo, Ana também vinha sendo humilhada pela sua infertilidade
e vivia clamando a Deus para que o seu ventre se abrisse e ela pudesse gerar descendência. Deus ouviu as preces, e, ao mesmo tempo, Joaquim e Ana são visitados por anjos e eles anunciam que os dois teriam finalmente uma criança e que essa criança seria conhecida e celebrada no mundo inteiro. Ana, de fato, engravida e dá a luz a uma menina que a chama de Maria1 . No princípio, apenas Santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Porém, em 1969, após o Concílio Vaticano II, os pais de Maria passaram a ser celebrados em uma única data, 26 de julho.
PERSEVERANÇA E FÉ
São Joaquim e Santa Ana são, sem dúvidas, exemplos de perseverança e fé. Geraram e criaram Maria, a mãe do Salvador. Nos ensinam que a oração e súplica a Deus tem grande poder de transformação, e que a paciência é uma grande virtude. Quando olhamos para nossos idosos, em especial para nossos avós, refletimos sobre o quanto a vida nos ensina ao longo do seu percurso, a quantidade de histórias e experiências acumuladas. Nas palavras do Papa Francisco, “os avós são o elo entre as gerações para transmitir aos jovens experiência de vida e de fé”. “É muito importante unir a
Kaliny e sua avó Maria Hildete
Terezinha avó do jovem Marcos Souza e a irmã dela Cenilda
sabedoria dos idosos e o entusiasmo dos jovens. O encontro entre avós e netos é um encontro-chave. Os idosos precisam ser cuidados como um tesouro da humanidade: são a nossa sabedoria, a nossa memória. É fundamental que os netos permaneçam ligados aos avós, que são como raízes, das quais extraem os nutrientes dos valores humanos e espirituais” (Papa Francisco, Dia Mundial dos Avós, 2022). Caso você ainda tenha seus avós vivos, ou mesmo qualquer outro familiar idoso, não deixe de conversar com eles, troque experiências, ouça histórias, tire curiosidades, aproveite essa fonte de conhecimento sobre os valores da vida.
HONRAR PAI E MÃE
Honrar pai e mãe é um compromisso solene. Não se trata só do próprio pai e da própria mãe, mas da velhice da vida. Nós recebemos o amor dos pais, dos avós e agora nós restituímos este amor a eles. O ato de fazer visitas
a asilos traz um bem-estar numa via de mão dupla, a felicidade nos olhos de um idoso é genuína ao receber a visita de alguém que, mesmo não sendo da família, se lembrou dele. Desde 2021 o Papa Francisco instituiu o último domingo de julho como sendo o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos. Neste ano o tema é “Na velhice, não me abandones” (cf. Sl 71,9). Nas palavras do Papa: “A solidão é, infelizmente, a amarga companheira na vida de muitos idosos que são vítimas da cultura do descarte. Não podemos esquecê-los!” (Fevereiro, 2024).
Olhemos para os jovens sempre com um sorriso: eles levarão em frente o que semeamos. Um idoso não pode ser feliz sem olhar para os jovens e os jovens não podem seguir em frente na vida sem olhar para os idosos.
Membro da Coordenação Diocesana da Pastoral
Marcos Souza
da Juventude
Arlindo avô da Francieli e suas primas Carol e Letícia
O padre é responsável, sozinho, pela comunidade de fé?
Por mais que essa ideia prevaleça em algumas realidades, ela não é plenamente correta. E é sobre este ponto que discorreremos em nossa coluna neste mês, estimado leitor. O padre de uma comunidade, quando assume a função de pároco, tem obrigações e ofícios que são próprios de seu ministério como a administração dos Sacramentos e da vida da mesma, mas todos os fiéis têm responsabilidades na comunidade de fé.
A Igreja somos nós. Precisamos mudar muitos conceitos para que nossas comunidades se tornem o que devem ser e cumpram sua missão. Quando alguém em nossa paróquia pergunta “Quem é o responsável pela Pastoral Familiar, Animação Bíblico-catequética, Pastoral Litúrgica...?”, geralmente respondemos que é fulano de tal: João, Maria, Roberto, mas isso não é verdade.
Essas pessoas foram escolhidas apenas para coordenar o trabalho em nome de toda a comunidade. A responsabilidade por essas pastorais é de todos. É sempre a comunidade que catequiza, é a comunidade que evangeliza.
O Papa Francisco, em uma de suas catequeses sobre o Sacramento da Crisma, falando dos efeitos que o dom do Espírito Santo faz amadurecer na vida dos crismados, disse: “Algumas pessoas pensam que a Igreja tem dono: o papa, os bispos, os sacerdotes e os operários, que são os demais. Não! A Igreja somos todos nós e todos temos a responsabilidade de santificar uns aos outros, cuidar dos outros. A Igreja somos nós. Cada um tem o seu trabalho, mas a Igreja somos todos nós”.
Pois bem, dito isso, é importante frisar que o organismo que representa toda a comunidade, que nos faz enten-
der que todos somos corresponsáveis pelo bom andamento da mesma, é o nosso já conhecido Conselho Pastoral.
O CONSELHO E O CUMPRIMENTO DE SUAS FINALIDADES
Assim, podemos fazer a seguinte pergunta: “Quais são as condições necessárias para que um Conselho cumpra bem suas finalidades”? A missão principal de um Conselho Pastoral é cuidar da Ação Evangelizadora, para que a paróquia caminhe, viva e atue como comunidade cristã. Essa missão envolve toda a comunidade. Antes de fazer programações, é preciso rezar, estudar, observar, avaliar, encontrar as aspirações da comunidade e descobrir suas necessidades. Um Conselho de Pastoral bem orientado sabe diagnosticar os problemas da comunidade e
Na comunidade de fé, todos são corresponsáveis pela evangelização
Foto: Juan Matoso
apresentar soluções.
Para responder bem à sua missão pastoral, o Conselho deve:
a) Conhecer a realidade – para quem a ação pastoral é destinada. Não é porque uma determinada ação pastoral funcionou num extremo do país que vá funcionar em nossa realidade, sem as devidas atualizações e customizações;
b) Manter um diálogo constante com a comunidade – ouvir a comunidade em seus anseios e angústias é o primeiro passo para uma ação pastoral assertiva, por isso os membros de um CPC devem ser os ouvidos e a boca de quem representam;
c) Dialogar constantemente dentro do próprio Conselho – um conselho que não conversa, não discute e não tem tempo para refletir, é ineficiente e acaba apenas cumprindo funções protocolares;
d) Sentir-se corresponsável por toda a comunidade, tanto espiritualmente quanto materialmente;
e) Empenhar-se por levar uma vida autenticamente cristã, dando aos demais membros da
“Nossos sacerdotes, à frente de nossas comunidades, precisam de toda ajuda e apoio das forças leigas da Igreja, pois sozinhos podem pouco. Que os Conselhos de Comunidade sempre sejam estes espaços de crescimento da comunidade e também de apoio mútuo para que o trabalho evangelizador possa atingir o objetivo que dele se espera”.
comunidade exemplo de vida religiosa, familiar, profissional e social;
f) Planejar e avaliar – essas são as bases de qualquer projeto e com a vida da comunidade não é diferente. E um detalhe importante: tão fundamental como planejar a ação pastoral é estar sempre disposto a revisá-la, pois a comunidade
Para saber mais sobre os Conselhos de Pastoral Paroquiais, não deixe de baixar as Normas diocesanas para os CPPs, apontando a câmera do seu celular para o QR Code.
destinatária é feita de pessoas e como todo movimento humano é carente de adaptação para que produza os melhores frutos;
g) Celebrar e confraternizar – O CPC deve celebrar sua caminhada para que cresça na ideia de que esse espaço de participação é uma forma de louvar e bendizer a Deus, dando a ele o que há de melhor. Minha participação não deve ser burocrática, protocolar e fria, mas cheia de afeto e gratidão. Afinal de contas, este é o espaço onde Deus me colocou e precisa de mim para que sua Obra aconteça e atinja o maior número possível de pessoas.
Nossos sacerdotes, à frente de nossas comunidades, precisam de toda ajuda e apoio das forças leigas da Igreja, pois sozinhos podem pouco. Que os Conselhos de Comunidade sempre sejam estes espaços de crescimento da comunidade e também de apoio mútuo para que o trabalho evangelizador possa atingir o objetivo que dele se espera.
Pe. André Boffo Mendes Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora
Ação: Humanização a partir da Eucaristia
O Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC) do Brasil está sendo convocado a uma ação concreta transformadora, intensa, profunda e contínua que possa incluir nossas comunidades e nossos diversos ambientes diários. Somos também convidados a nos nutrir do Sagrado, configurando um reencontro íntimo e contínuo com Jesus Cristo, sobretudo na Eucaristia, para sermos, verdadeiramente, “Sal, Fermento e Luz”, colocando em prática o nosso carisma, anunciando querigmaticamente com alegria a Boa Notícia.
No caminho para a humanização é necessário que tenhamos a compreensão de que a Eucaristia é um mistério de amor. Nesse mistério acontece um encontro pessoal com Jesus Cristo, Sacramento de Comunhão, ação de graças e louvor ao Pai. A Eucaristia é o resumo e a suma da nossa fé católica. Nela nos tornamos testemunhas vivas do amor de Deus, transformando nossos ambientes com sua graça e misericórdia, pois a Eucaristia é a condivisão de uma ceia sagrada, onde Deus e os homens entram em comunhão. É um pacto de intimidade, a Nova e Eterna Aliança (Mt 26,26-29), onde Deus e os homens se tornam familiares e aliados. O ser humano é amado por Deus de tal forma que aquele que comunga pode dizer como o apóstolo Paulo: “Já não sou eu quem vive, mas é o próprio Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). A pessoa se alimenta do Pão da Vida que vem dar sentido e orientação à sua existência (Jo 6,24-40). Nessa comunhão profunda das pessoas se realiza de maneira concreta a Nova e Eterna Aliança fundamentada na morte e ressurreição de Jesus Cristo. É a Ceia Memorial, recordando e atualizando um gesto salvífico de Deus em favor da humanidade. A Aliança é recordada nas próprias palavras de Jesus, dando uma dimensão nova e original ao compromisso
A compreensão do mistério da Eucaristia provoca os cristãos a serem agentes de humanização
“No caminho para a humanização é necessário que tenhamos a compreensão de que a Eucaristia é um mistério de amor. Nesse mistério acontece um encontro pessoal com Jesus Cristo, Sacramento de Comunhão, ação de graças e louvor ao Pai. (...) A Eucaristia é a condivisão de uma ceia sagrada, onde Deus e os homens entram em comunhão”.
com Deus. Tudo isso é sacrifício de louvor e ação de graças por tantas maravilhas operadas por Ele em favor da humanidade. É a propiciação que faz surgir uma nova ordem, que Deus realiza e se materializa em seu filho Jesus Cristo. Essa dualidade é uma parte central da fé cristã e está ligada à ideia de que Jesus, sendo divino, é capaz de redimir a humanidade de seus pecados e estabelecer uma conexão entre Deus e as pessoas.
Este processo tem o seu ápice na Última Ceia, onde o pão e o vinho tornam-se realmente o seu Corpo e seu Sangue. É a Eucaristia, que Jesus
nos deixa com um objetivo muito precioso: que possamos nos tornar um só com Ele.
Afirma o Papa que a comunhão é assimilação: “Comendo-o, nos tornamos como Ele”. Mas isto requer o nosso sim e a nossa adesão de fé. O Papa Francisco nos adverte: “A Eucaristia não é um prêmio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos. Cristo nos deixou seus ensinamentos (misericórdia, compaixão e amor ao próximo), sofreu por cada um de nós (paixão e morte na cruz), ressuscitou, e vive a direita do Pai para que todos nós tenhamos vida em abundância. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6). Sejamos testemunhas deste Cristo e, por onde passarmos, sejamos o Evangelho Vivo.
Josiane Bucalão
Coordenadora diocesana do Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC)
Nasci e cresci no campo. Aqui meus pais me ensinaram a trabalhar a terra, a cultivar o alimento e a valorizar o trabalho na roça. Aqui estou construindo um futuro para minha família.
Josemar Antonio Szumouski Agricultor e Cooperado da C.Vale
A C.Vale também tem muito orgulho de ter como cooperados pessoas como o seu Josemar, afinal é o campo que nos une e nos fortalece.
28 de julho, Dia do Agricultor.
Cáritas em Ação
Cáritas apresenta suas Áreas de Atuação: MAGRE, biomas e gestão de resíduos sólidos
A Cáritas atua em diversas áreas na sociedade. Sustentabilidade e Meio Ambiente estão no foco das ações Cáritas. Destacamos três áreas de atuação específicas, que são: MAGRE (Meio Ambiente, Gestão de Riscos e Emergências); Convivência com Biomas, e Gestão de Resíduos Sólidos com Ênfase em Catadores. Se voltarmos às Sagradas Escrituras, perceberemos que desde os Salmos até as palavras de Jesus existe uma grande reverência pela Criação. Dessa forma, a Igreja percebe que a natureza é um dom sagrado, um presente dado por Deus a nós, seres humanos, que temos o dever e a responsabilidade de cuidar, tornando-se nossa responsabilidade espiritual. Conferimos, pois, o relato da Criação: “Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra’. Deus disse: ‘Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento” (Gn 1,28-30).
trabalhando a formação e a incidência política junto ao estado e as políticas públicas.
Para que os homens cumpram sua função de administradores da Criação, a Igreja vê em suas ações, uma preocupação com a Casa Comum. Principalmente na Carta Encíclica Laudato Si’, o Papa Francisco chama atenção para uma Ecologia Integral, enfatizando a intrínseca ligação entre as questões ambientais e as questões sociais. Essa ideia de Ecologia Integral serve para destacar a conexão entre todas as formas de vida, e sobre o quanto é importante a questão da proteção ambiental. Reconhece-se a degradação ambiental e o quanto ela prejudica a natureza e, por consequência, a humanidade.
“Para que os homens cumpram sua função de administradores da Criação, a Igreja vê em suas ações, uma preocupação com a Casa Comum. Principalmente na Carta Encíclica Laudato Si’, o Papa Francisco chama atenção para uma Ecologia Integral. (...) Reconhece-se a degradação ambiental e o quanto ela prejudica a natureza e, por consequência, a humanidade”.
Diante desse cenário, a Rede Cáritas se preocupa com o meio ambiente, e traz em seu Marco Referencial alguns pontos interessantes:
- Meio Ambiente, Gestão de Risco e Emergência (MAGRE): essa área de atuação da Cáritas está sustentada no tripé da prevenção, preparação e resposta em emergências naturais e sociais. Por conta disso, está ligada ao atendimento emergencial através de campanha e ajuda humanitária, à prevenção de desastres e à reconstrução de comunidades mais seguras,
- Convivência com Biomas: Essa área de atuação, que trata da convivência com distintos biomas e suas especificidades envolve não somente o aspecto ambiental, mas integra também as dimensões humanas, sociais, culturais, políticas e econômicas. A construção do bem viver se manifesta na relação harmônica da sociedade com os biomas, fortalecendo a produção de alimentos saudáveis com manejos racionais dos recursos naturais. A Cáritas se compromete com o fortalecimento da participação em espaços regionais e territoriais junto com outras organizações da sociedade civil, cujo objetivo é a proposição e execução de políticas públicas adaptadas às realidades locais, com apoio na construção de estratégias de desenvolvimento na perspectiva do bem viver. - Gestão de Resíduos Sólidos com ênfase em Catadores: Os Catadores (as) de materiais recicláveis são um dos principais agentes políticos na prática do bem viver. O trabalho realizado por eles possui grandes e reconhecíveis valores sociais, ambientais e econômicos. Os catadores e catadoras vem contribuindo exaustivamente com o descongestionamento de aterros sanitários e lixões, pois realizam ações ambientalmente corretas. O que é considerado lixo torna-se matéria prima para novas produções, além de fazer dessa atividade um meio de sustento para seus familiares.
Marcus Vinicius de Jesus Sanita Assistente de Integração da Cáritas Diocesana de Toledo
Campanha Cáritas Brasileira MAGRE (Meio Ambiente, Gestão de Risco e Emergências) –
Sementes de Solidariedade, em favor dos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul
Arte: Cáritas Brasileira
Novo Conselho de Administração e Diretoria Executiva do Sicoob Meridional
tomam posse
No último dia 17 de junho, durante a reunião ordinária mensal do Conselho de Administração, o Sicoob Meridional oficializou a posse dos novos integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, com mandato de 2024 a 2027. No Conselho ingressaram quatro novos conselheiros e a diretoria conta com nova diretora Administrativa/Financeiro e Risco. Eleitos através do processo Assemblear de 2023 e com aprovação e homologação dos nomes pelo Banco Central, a cooperativa consolidou a decisão dos associados. Solange Pinzon de Carvalho Martins, que ocupou o cargo de presidente por três mandatos, deixa o cargo com a sensação de dever cumprido. “Agradeço a todos pelo trabalho realizado enquanto estive como presidente, diretores, conselheiros e colaboradores do Sicoob Meridional. Juntos crescemos e nos destacamos como uma instituição financeira forte e comprometida com a comunidade. Continuaremos nosso trabalho”, diz. Solange segue a trajetória na cooperativa como conselheira do Sicoob Meridional e vice-presidente do
Conselho de Administração da Sicoob Central Unicoob, empossada no mês de abril deste ano.
O presidente empossado do Sicoob Meridional, Sonir Dalla Barba, possui experiência de 25 anos em instituições financeiras, foi membro do comitê de crédito da Garantioeste entre os anos de 2009 e 2020, faz parte do Conselho de Administração do Sicoob Meridional desde 2009. Também ocupou o cargo de diretor de cooperativismo da Acit e diretor do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Toledo (Codet). Dalla Barba tem sólida atuação no cooperativismo e atuou como conselheiro da Sicoob Central Unicoob de 2018 a 2021.
Conselho de Administração
Presidente: Sonir Dalla Barba
Vice-presidente: Alceu Dal Bosco
Conselheiros: Sadi João Donazzolo, Khaled Nakka, Neri Jorge Leonhardt, Hugo Albert Trevizan, Anaide Inês Holzbach de Araújo, Joel Inelto Loh, Solange Pinzon de Carvalho Martins, João Vitor Tomazelli e Renato Luiz Dallago.
Diretoria Executiva
Diretor Superintendente: Gilberto Albarello
Diretora Administrativa/Financeiro e Risco: Neuza Terezinha Maciel Bolson
Diretor de Negócios: César Antonio Backes
Foto: Divulgação/Imprensa
C.Vale assume obras do contorno viário de Palotina
A C.Vale, o Governo do Paraná e a Prefeitura de Palotina assinaram uma ordem de serviço para a execução de 15,2 quilômetros de extensão de rodovias, construção de rotatórias e de um viaduto para facilitar o acesso ao complexo agroindustrial da C.Vale.
O contorno viário vai ligar Palotina a Assis Chateaubriand, Francisco Alves, Terra Roxa e Toledo. As obras começaram ainda em 2018, mas foram paralisadas em março de 2022.
A solução encontrada para o impasse foi a C.Vale assumir os trabalhos e concluir o contorno. As últimas pendências burocráticas foram alinhadas entre a cooperativa e Estado do Paraná, já que envolvem o repasse de R$ 169,3 milhões em créditos de ICMS à C.Vale.
Outros R$ 42,1 milhões serão utilizados para pavimentação de vias urbanas de Palotina, totalizando R$ 211, 4 milhões em investimentos.
O acordo prevê que a C.Vale será responsável pela gestão e execução das obras, e o Estado, em contrapartida, fará transferência de créditos de ICMS. “Os
créditos serão transferidos pelo Estado do Paraná, o que permitirá à C.Vale direcionar recursos, ficando responsável pela contratação de empresa para executá-la”, explica Alfredo Lang, reforçando que o investimento é do Estado.
FLUXO DE VEÍCULOS
Lang observa que as vias alternativas vão melhorar o trânsito na área urbana de Palotina, reduzir o risco de acidentes e facilitar o acesso às indústrias da cooperativa. Ele destaca que a obra será o maior modal viário do Paraná realizado por meio de parceria entre o estado e a iniciativa privada. A C.Vale projeta um fluxo diário de 5.500 veículos leves e pesados pelo contorno viário com destino às indústrias da cooperativa até 2030.
Guaíra tem nova sede da 2ª Companhia do BPFron
A Itaipu Binacional investiu R$ 22,7 milhões para a construção da nova sede da 2ª Companhia do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), da Polícia Militar (PM), em Guaíra. Na cerimônia realizada em junho último, também foram entregues duas embarcações blindadas adquiridas com recursos da Binacional, cada uma no valor de R$ 1,8 milhões, totalizando um investimento de R$ 26,7 milhões na segurança pública da região.
A nova sede do BPFron foi construída em um terreno de 36 mil metros quadrados, doado pela Prefeitura. Tem 5,5 mil metros quadrados de área construída e conta com centro operacional, refeitório, alojamento, academia, auditório, canil, piscina de treinamento, pista de atletismo, entre
outras edificações. Já as embarcações têm 8 metros de comprimento cada uma, capacidade para transportar 12 pessoas, e são equipadas com tecnologia de ponta, como câmera termal, sonar, radar e GPS.
A 2ª companhia atua em três frentes:
o Pelotão do Corpo de Operações de Busca e Repressão Aquática (Cobra), que faz o policiamento embarcado na região do Lago de Itaipu (170 km de 16 municípios lindeiros), a Rondas Ostensivas com Aplicação de Motocicleta (Rocam), que faz o policiamento terrestre, e o Pelotão de Operação com Cães (POC).
Além de Guaíra, o Batalhão de Fronteira conta com unidades em Marechal Cândido Rondon (1º Batalhão) e Santo Antônio do Sudoeste, totalizando 226 policiais. Atende 139 municípios e uma população de 2,5 milhões de habitantes. Desde 2012, quando iniciou as operações, já retirou de circulação quase 43 toneladas de drogas, 566 armas de fogo e mais de 28 mil munições, conforme dados da Polícia Militar.
Evento reuniu convidados no auditório da sede da C.Vale
Foto: Assessoria de Imprensa CVale
Foto: Giovani Trebien/Itaipu Binacional
Nova estrutura oferece melhores condições de trabalho no policiamento da fronteira
Seguro Sicredi auxilia motoboy que havia feito contratação há apenas 5 meses
Quem trabalha como motoboy conhece bem os riscos diários da profissão, enfrentando o trânsito e a pressão da entrega com agilidade. A verdade é que, no Brasil, ainda está em construção a cultura de prevenção e proteção financeira com os seguros.
Os números da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), divulgados em 2023, mostraram que, de dezembro de 2020 a junho de 2022, houve um aumento de 43% no volume de contratações em seguro de motos, especificamente.
Quem adere a essa proteção financeira consegue minimizar os prejuízos. É o caso do motoboy João Pedro Riva da Silva, que em outubro de 2022, sofreu um acidente quando realizava uma entrega. Em um cruzamento no semáforo, o motorista do carro deveria dar a preferência, mas cruzou a frente de João Pedro e o acertou. O acidente, que aconteceu no Jardim Panorama, em Toledo, mudou os planos dele para o fim daquele ano.
A boa notícia, em meio às dificuldades do momento, é que João Pedro havia contratado o Seguro Auto e o Seguro de Vida cinco meses antes do ocorrido.
A contratação da proteção aconteceu após oferta da colaboradora Jessica Milhan Jope, da Agência Sicredi Progresso PR/SP, na Vila Pioneiro. Ao receber a entrega da marmita ela ofereceu os serviços. “De imediato não dei importância porque pensava que nunca ia acontecer comigo, mas, como logo em seguida comprei uma moto 0 km, procurei a Jessica para fazer o seguro. Depois de cinco meses sofri o
acidente”, relembra.
O maior prejuízo de João Pedro foi na mão direita com o deslocamento dos metacarpos. Foi necessário uma cirurgia e fisioterapia para reabilitação do movimento. Com a impossibilidade de voltar ao trabalho, foram 61 dias afastado das atividades.
“Além das dificuldades físicas, vivi um stress emocional, uma insegurança de como faria para trabalhar, pois, como autônomo, se eu não trabalhasse não teria como pagar as contas. Só não entrei em desespero porque tinha o seguro para me auxiliar”, conta.
O Seguro de Vida contratado possuía a DIT - Diária por Incapacidade Temporária – assim, quando o trabalhador fica afastado, recebe o valor total correspondente a cada dia de trabalho. “Após a perícia, recebi o valor que me auxiliou muito. Se não tivesse os seguros, meu cálculo seria de um
prejuízo da perda da moto, em torno de R$ 21 mil, mais o tempo que ficaria parado sem trabalhar e receber. O seguro amenizou pelo menos R$ 30 mil do meu prejuízo.”
João Pedro retornou ao trabalho no início do ano de 2023, embora, com sequelas. Hoje, todos os colegas que iniciam na profissão ou que já trabalham com entregas ele avisa: “Vou te passar o número da Jessica. É a primeira coisa que recomendo para eles. Sempre via muitos acidentes desde quando iniciei no ramo, mas só tinha a proteção divina mesmo. Sou muito grato ao Sicredi, fez toda a diferença para mim e a minha família naquela fase”, conclui.
No ano de 2023, a Sicredi Progresso PR/SP indenizou 4.247 pessoas em um total de aproximadamente R$ 13 milhões em valores indenizados (em seguro auto, patrimonial, prestamista, residencial, rural e de vida).
Jessica (Sicredi) atendeu João Pedro Riva na contratação do seguro
Justiça Eleitoral lança campanha de incentivo ao mesário voluntário
“Todo mundo tem um talento especial para ser mesária ou mesário. Quem coloca esse talento em prática faz a democracia acontecer”. Esse é o mote da nova campanha lançada pela Justiça Eleitoral para incentivar as pessoas a se inscreverem como mesárias e mesários voluntários.
Se você ainda não recebeu a convocação para trabalhar, é possível se voluntariar. Basta ser maior de 18 anos e estar em situação regular com a Justiça Eleitoral. Mais de 1,8 milhão de mesárias e mesários atuaram nas Eleições Gerais de 2022. Desse número, 893 mil pessoas foram voluntárias e voluntários na atividade naquele pleito.
FUNÇÕES DO MESÁRIO
As funções desses colaboradores da Justiça Eleitoral vão desde controlar o fluxo na seção eleitoral, que começa com a chegada das eleitoras e dos eleitores e organização da fila, até a conferência de documentos de identificação de quem vai votar. Mesárias e mesários também preenchem um documento chamado de ata da votação e da mesa receptora, no qual devem ser registra-
das todas as ocorrências ao longo do dia de eleição.
QUERO ME VOLUNTARIAR
Para se voluntariar como mesária ou mesário, o processo é simples: acesse o Canal do Mesário no site do Tribunal Superior Eleitoral e confira o passo a passo para inscrição. Vale lembrar que só é possível se candidatar para a zona eleitoral em que o seu título de eleitor está cadastrado. Na página criada espe-
cialmente para quem quer trabalhar ou já trabalha como mesária ou mesário, você pode tirar todas as dúvidas sobre a função.
O cadastro também pode ser feito pelo e-Título, aplicativo móvel que permite o acesso rápido e fácil às informações do eleitor registradas na Justiça Eleitoral. Após se inscrever, seu nome entrará para uma lista e, quando houver necessidade, a zona eleitoral fará a convocação para trabalhar na eleição.
Empresas começam preparação para vendas alusivas ao Dia dos Pais
Vender em datas comemorativas parece ser mais fácil. Diferente das vendas tradicionais, quando há um apelo comercial com uma data festiva, o consumidor está mais propenso a comprar. Porém, qual é o produto que se destaca?
A data mais próxima para estimular o faturamento do comércio é o Dia dos Pais. Por isso, é necessário que cada um invista na formulação de estratégias de venda que incluem adquirir conhecimento sobre o marketing
necessário.
O Sebrae, por exemplo, tem oferecido programas e treinamentos que auxiliam os empresários na criação de objetivos, estratégias e planos para aumentar suas vendas. Para isso, utilizam-se de diversas ferramentas contemplando dicas personalizadas para encantar e fidelizar o público para as próximas compras.
Um dos primeiros passos para encaminhar a estratégia de vendas é realizar a seleção de alguns produtos voltados
ao público “pais”. Depois, é importante perceber para qual faixa etária esse produto é direcionado. Os desejos dos pais variam conforme a faixa de idade. É aqui que entra uma boa propaganda para comunicar ao consumidor as vantagens de determinado produto. Na comunicação, é importante considerar o tipo de informação para alcançar o consumidor. Para quem é empresário, este é o momento de pensar estratégias eficazes para se destacar no mercado altamente competitivo.
Trabalho de mesários é fundamental para o processo das eleições
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
Saúde alerta para o risco de quedas de idosos
Com uma população de aproximadamente 1,9 milhão de habitantes acima de 60 anos, o Paraná tem ampla gama de políticas da saúde voltadas à população idosa. As estratégias possibilitam não somente melhorar a qualidade de vida desse público, mas também auxiliar equipes médicas para garantir melhor atendimento em todo o Estado.
Essencialmente voltado à prevenção de quedas, a Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), disponibiliza o Manual de Prevenção de Quedas de Idosos, que aborda vários riscos e apresenta medidas preventivas essenciais para garantir a segurança dos idosos em suas residências. Quer saber qual a importância do Manual?
12 MIL QUEDAS
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) registraram, nos primeiros seis meses deste ano, 11.856 ocorrências por quedas de pessoas entre 60 e 103 anos, no Paraná. No Samu foram 8.096 atendimentos e no Siate 3.070. Além dos chamados de urgência, houve ainda 1.052 atendimentos na Atenção Primária à Saúde pelo mesmo motivo. Em 2023, o número ultrapassou 30 mil registros.
Escorregões, tropeços, passos em falso e falta de equilíbrio são as causas mais frequentes de quedas de pessoas
Prevenção de acidentes
acima de 60 anos. Com um grau mais leve ou grave, elas são comuns nessa faixa etária e podem acarretar sérias consequências ou ainda deixar sequelas, comprometendo a qualidade de vida. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) chama a atenção da população em geral, profissionais de saúde e cuidadores para esse cenário.
Fale com seu médico sobre a prática de exercícios físicos
De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, no ano passado 1.214 pessoas idosas no Estado perderam a vida em decorrência das quedas, sejam elas de mesmo nível ou de nível elevado. Desse total, 163 tinham entre 60 e 69 anos; 271 entre 70 e 79 anos e 780 pessoas acima de 80 anos.
“Os serviços de urgência e emergência do Estado recebem mais de 40 chamados por dia da própria pessoa que sofreu a queda, de familiares ou vizinhos. O atendimento ao trauma é feito pensando na agilidade e cuidado aos pacientes que necessitam do nosso serviço, com cobertura de 100% do território paranaense”, enfatizou a
Dicas de prevenção
gerente de Atenção à Urgência da Sesa, Giovana Fratin.
Segundo a médica geriatra da Divisão de Atenção à Saúde do Idoso da Sesa, Caren Cristiane Muraro, a queda é bastante comum, mas que não deve ser um acontecimento normal do envelhecimento. “Uma simples queda pode camuflar algo que não está bem, pode ser um reflexo de algo maior. Por isso, nunca se deve omitir a sua ocorrência à família e aos profissionais de saúde”, afirma Cristiane Muraro. “Pode ser um sinal de um possível indicativo de fragilidades físicas e até doença aguda, contribuindo para esse número expressivo de acidentes que ocorrem todos os dias no Paraná”, acrescenta.
- É importante conhecer e corrigir os riscos ambientais
- Ingerir líquidos e manter alimentação saudável; evitar comportamentos de risco;
- Realizar avaliações periódicas de saúde incluindo visão e audição;
- Usar sempre os óculos, aparelho de audição e de auxílio à marcha (bengalas, andador) quando recomendados;
Aponte a câmera do seu celular para acessar o Manual de Prevenção de Quedas de Idosos
- Usar somente medicamentos prescritos pelo médico (revisados periodicamente, eliminando ou substituindo os que podem contribuir para ocorrência de quedas) fazer exercícios regularmente.
Foto: Valdelino Pontes/SECID
Coqueluche: a doença que voltou a preocupar o mundo
Pelo menos 17 países da União Europeia registram aumento de casos de coqueluche – entre janeiro e dezembro do ano passado, foram notificadas 25.130 ocorrências no continente. Já entre janeiro e março deste ano, 32.037 casos foram registrados na região em diversos grupos etários, com maior incidência entre menores de 1 ano, seguidos pelos grupos de 5 a 9 anos e de 1 a 4 anos.
Somente no Paraná, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, mostra que somente de janeiro até a primeira quinzena de junho deste ano foram confirmados 24 casos em todo Estado, representando uma alta de 500% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve quatro diagnósticos positivos.
Causada pela bactéria Bordetella Pertussis , a coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória presente em todo o mundo. A principal característica são crises de tosse seca, mas a doença pode atingir também traqueia e brônquios. Os casos tendem a se alastrar mais em épocas de clima ameno ou frio, como primavera e inverno.
Estima-se que uma pessoa com coqueluche pode infectar de 12 a 17 outras pessoas. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. O risco da coqueluche é maior para crianças menores de um ano e, se não tratada corretamente, pode evo-
luir para o quadro grave e até mesmo levar à morte.
Nas crianças, a imunidade à doença é adquirida apenas quando administradas as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Bebês menores de 6 meses podem apresentar complicações pela coqueluche e o quadro pode levar à morte.
O Ministério da Saúde alerta que um adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, pode se tornar suscetível novamente à coqueluche, já que a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo. Por conta do risco de exposição, a imunização de crianças já nos primeiros meses de vida é tão importante.
SINTOMAS E TRANSMISSÃO
A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa
não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Os sintomas podem se manifestar em três níveis. No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com os de um resfriado e incluem mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Esses sintomas iniciais podem durar semanas, período em que a pessoa também está mais suscetível a transmitir a doença.
No estágio intermediário da coqueluche, a tosse seca piora e outros sinais aparecem e a tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. As crises de tosse podem provocar ainda vômito ou cansaço extremo. Geralmente, os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis e dez semanas.
(Com informações da repórter Paula Laboissière, da Agência Brasil, e da Agência de Notícias do Paraná)
Atenção ao calendário de imunização é fundamental para a proteção
Foto: Geraldo Bubniak/AEN
A Diocese de Toledo, por meio da Cáritas Diocesana, participou da 39ª Semana Nacional do Migrante. A proposta contou com palestra sobre Direitos das Mulheres, esclarecimentos acerca dos tipos de violências e assédios e formas de denunciar. As orientações foram conduzidas para a turma da Escola de Língua Portuguesa por acadêmicas do curso de Direito da PUCPR – Câmpus de Toledo. O tema da Semana do Migrante 2024 foi “Migração e Casa Comum” e lema “Alarga o espaço da tua tenda” (Is 54,2).
Catequistas participam do rito de bênção das Bíblias para entrega da Palavra aos adultos que realizam a Catequese de inspiração Catecumenal em Tupãssi
Membros do Grupo de Jovens JAM (Juventude de Ação Mariana), com o pároco, Pe. Valdecir Caires Trajano
Lindo momento de consagração a Nossa Senhora de Lourdes, em celebração eucarística realizada em Tupãssi – Foto: Pascom
Devotos do Sagrado Coração de Jesus em celebração na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi)
FELICIDADES
Ramiro e Alicia Brod, da Paróquia Cristo Rei (Entre Rios do Oeste), completaram 60 anos de casados e recebem homenagem dos familiares e amigos
Batizado de Maitê Cara, na Paróquia Menino Deus (Toledo), com Sandra Vanessa Engelsing, Ricardo Cesar Cara e Beatriz Cara –Foto: Fábio Cembrani
FELICIDADES
Maria Selônia Reichert, da Paróquia Nossa Senhora da Glória (Quatro Pontes), recebe homenagem da família e amigos pelos seus 85 anos comemorados dia 21/06 – Foto: Karin Fotografias
de Santo Antônio celebraram o Padroeiro em programação religiosa e festiva realizada no Seminário
Devotos
Nossa Senhora de Fátima, em Toledo – Fotos: Jóder
Festa de Santo Antônio
Pe. Nelton: 25 anos de sacerdócio
A comunidade paroquial Nossa Senhora Aparecida, de Guaíra, uniu-se ao seu pároco, Pe. Nelton Hemkemeier, nas comemorações pelos seus 25 anos de sacerdócio. Foram ao menos três momentos celebrativos, sendo com os membros do clero, com a comunidade e lideranças das pastorais e movimentos presentes na Paróquia e outra oportunidade com seus familiares e a presença do bispo diocesano, D. João Carlos Seneme - Foto: Pascom
Padres celebram Jubileu de seu irmão no ministério presbiteral
Pe. Nelton com sua mãe, Célia Brandt Hemkemeier, e demais familiares
Rito Eucarístico com a presença do bispo diocesano, D. João Carlos Seneme
Comunidade celebra o Jubileu de Prata sacerdotal de seu pároco
Pe. Nelton com lideranças das pastorais e movimentos presentes na Paróquia
Corpus Christi na Diocese de Toledo
A Solenidade de Corpus Christi está na memória dos católicos da Diocese de Toledo que participaram em suas respectivas comunidades de fé tanto das celebrações quanto das procissões. Assim também são guardadas bonitas recordações dos inúmeros voluntários que se dedicaram na preparação dos tapetes para a procissão, elaborados a partir de diversos materiais. Aproximar-se da Eucaristia e percorrer as ruas com o Santíssimo deixa ainda mais forte o compromisso de cada fiel no testemunho do amor ao próximo e da fraternidade. Nestas próximas páginas, você confere a colaboração das paróquias que partilharam alguns desses momentos das procissões deste ano.
Paróquia Nossa Senhora de Fátima
Vila Nova
No Distrito de Vila Nova, interior de Toledo, os fiéis celebraram Corpus Christi na adoração eucarística do Pão da Vida, Jesus Cristo. No memorial da fé, todos são convidados a partilhar os dons e talentos, como a entrega que Jesus fez no alto da cruz. A experiência de fé foi partilhada entre jovens e adultos, crianças e idosos na celebração realizada na Paróquia Nossa Senhora de Fátima.
Paróquia Cristo Rei
Catedral
Na Catedral Cristo Rei, a celebração foi presidida pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e concelebrada pelo pároco, Pe. Hélio José Bamberg. Os fiéis ouviram a Palavra, se alimentaram da Eucaristia e caminharam com o Santíssimo nas proximidades da Catedral. Ao menos quatro altares foram devidamente preparados para as pausas próprias de reflexão, onde cada um foi convidado a entender que a Eucaristia é sinal de compromisso entre irmãos e irmãs, sobretudo pelos mais fragilizados.
Paróquia Menino Deus Toledo
Na Paróquia Menino Deus, em Toledo, a Solenidade de Corpus Christi foi marcada por um gesto simbólico muito peculiar. Em meio ao noticiário das enchentes que fizeram muitas vítimas no estado gaúcho, a procissão com o Santíssimo partiu da Igreja Matriz, localizada no Bairro Jardim Porto Alegre, e percorreu a Rua Rio Grande do Sul, onde os voluntários se dedicaram desde 4h da manhã para enfeitar o espaço. Foi uma celebração marcante para muitas pessoas que se identificaram com o sofrimento daquele povo, seja por laços de parentesco ou por afinidade. A bênção com o Santíssimo Sacramento ocorreu no pátio do convento das Irmãs Franciscanas da Beata Angelina.
Fotos: Fábio Cembrani
Paróquia Santo Inácio de Loyola
Jesuítas
Fotos: Patrícia Furlaneto Pelissari
Em Jesuítas, os fiéis da Paróquia Santo Inácio de Loyola produziram uma decoração que chamou a atenção de coroinhas e demais fiéis. Muita criatividade na preparação do tapete para a passagem do Santíssimo, com destaque para o uso da serragem e diversos outros elementos, tais como: grãos de milho, ervilha, algodão, flores, alimentos – como arroz, feijão e açúcar –, assim como água e produtos de higiene pessoal, além de frases bíblicas, imagens de santos e indicações das pastorais e movimentos presentes no âmbito paroquial.
Paróquia São Pedro
São Pedro do Iguaçu
Paróquia São Francisco de Assis
Toledo
A procissão de Corpus Christi nas proximidades da Igreja Matriz da Paróquia São Francisco de Assis, em Toledo, percorreu os tapetes que destacaram elementos da fé, especialmente a urgência dos gestos de paz e de respeito aos irmãos. Vários alimentos foram usados na composição dos tapetes e que depois seguiram em doação à Pastoral do Auxílio Fraterno para entrega às famílias cadastradas. A bênção com o Santíssimo Sacramento, ao final da celebração, seguiu-se com a bênção dos pães que foram distribuídos entre as pessoas.
Fotos: Renato Schuck
Na Paróquia São Pedro, de São Pedro do Iguaçu, a preparação das ruas para a procissão de Corpus Christi começou às 5h com um café partilhado e momento de oração. Houve a presença de representantes das pastorais e movimentos. Um momento muito bonito foi a participação da Apae – Raios de Luz na celebração. Toda essa grande equipe contribuiu na confecção de 350 metros de tapete.
Fotos: Pascom
Paróquia Nossa Senhora de LourdesTupãssi
Em Tupãssi, na procissão de Corpus Christi, foram colocadas aos pés da imagem da Padroeira, em frente à Igreja Matriz, as bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Sul em sinal de oração aos atingidos pelas enchentes. Fotos: Pascom
Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Mercedes
Paróquia Cristo Rei
Entre Rios do Oeste
Na cidade de Entre Rios do Oeste, os fiéis celebraram Corpus Christi com participação na missa e na procissão. Aliás, diversos voluntários se prontificaram na preparação do tapete para a procissão, enfeitando as ruas próximas da Igreja Cristo Rei.
Na conclusão da procissão de Corpus Christi na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, da cidade de Mercedes, além da bênção com o Santíssimo, houve partilha de pães que estavam em cestos e embalados com a mensagem “A missa é a Ceia da Páscoa”. A procissão contou com altares bem ornamentados e decoração nas ruas feita com muito carinho e dedicação.
Cumprimentos ao pároco da Catedral, Pe. Hélio José Bamberg, que neste dia 12/07 celebra seus 38 anos sacerdócio. Pe. Hélio também é vigário-geral da Diocese de Toledo, assessor diocesano da Pastoral do Auxílio Fraterno e presidente da Casa de Maria/ Toledo. Felicidades!
Parabéns ao Pe. Gervásio Pivetta (SAC), vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Terra Roxa), que celebra neste dia 3/07 a chegada dos seus 64 anos de sacerdócio. Parabéns!
ao Frei Gelson Briedis
do
(Toledo) que chega aos seus 27 anos de sacerdócio (26/07)
Neste dia 28/07, felicitamos o pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova), Pe. Inácio Afonso Scherer, que comemora o 45º aniversário de sua ordenação presbiteral
Felicitações ao pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo), Frei Gabriel de Moura Lima (FMM), que neste dia 8/07 celebra 23 anos de sua ordenação presbiteral. Frei Gabriel também é responsável pelo Acampamento em Toledo
Luiza
Tusset da Silva celebra o batizado de Luan Campos Rodrigues na Igreja Menino Deus (Toledo) – Foto: Fábio Cembrani
Pe. Luiz Carlos Franzener comemora 28 anos de sacerdócio neste dia 13/07. Ele é pároco da Paróquia São Pedro e São Paulo (Toledo) e também é assessor do Cursilho, Apostolado da Oração, Pastoral do Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso e membro da Comissão da Animação Bíblica Diocesana. Parabéns!
Neste dia 10/07, Pe. Valdecir Caires Trajano celebra 20 anos de sua ordenação presbiteral. Ele é pároco na Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas) e assessor diocesano da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa
Felicidades ao Pe. Roberto Lopes de Souza, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Toledo), que neste dia 19/07 comemora o 21º aniversário de sua ordenação presbiteral. Pe. Roberto também é assessor diocesano da Animação Bíblico-catequética, da Pastoral Carcerária, colaborador das Oficinas de Oração e Vida e membro da Comissão da Animação Bíblica Diocesana
Parabéns ao Pe. Vanderlei Rivelino Ghelere, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi) pelos 22 anos de sacerdócio (27/07)
e
Cumprimentos
(OAD),
Seminário Santa Mônica
Batizado de Bento Kotinski de Camargo, na Paróquia Menino Deus (Toledo), com pais
padrinhos: Patrícia Kotinski de Camargo, Everton de Camargo, Gislayne de Camargo, Giancarlo de Camargo e Thamara – Foto: Fábio Cembrani
A família de Rogério Campos Rodrigues, Deise Tusset e
Catequizandos Adultos da Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo) acompanhados pelas catequistas Sonia Aparecida e Deise, com a coordenadora Marilei. Recentemente eles foram apresentados à comunidade e receberam a cruz em sinal de fé. Eles já estão na caminhada em aprofundamento na vida cristã com a expectativa da finalização desse itinerário em abril de 2025
No Encontro de Agentes da Pastoral da Saúde, a coordenadora diocesana desta Pastoral, Célia Steim, e a assistente social da 20ª Regional de Saúde, Melania Marin
Atuação de acólitos em celebração na Igreja Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi). A participação de adolescentes neste serviço nas celebrações é um incentivo vocacional da Diocese de Toledo que conta com o apoio direto das famílias – Pascom/Paróquia Nossa Senhora de Lourdes
Nas comemorações da Padroeira da Paróquia Maria Mãe da Igreja (Marechal Cândido Rondon), este grupo fez uma representação de padroeiros que representam cada setor e comunidades da Paróquia
Momento da coroação de Nossa Senhora nas festividades da da Padroeira da Paróquia Maria Mãe da Igreja (Marechal Cândido Rondon)
Ryan Vinícius Dill aniversaria dia 29/07 e recebe o carinho da mãe Viviane e da avó Lourdes – Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova)
Coroinhas participam da Solenidade de Corpus Christi na Catedral Cristo Rei (Toledo)
A Capela Nossa Senhora de Medianeira, da Paróquia Cristo Rei (Entre Rios do Oeste) homenageia a coroinha Luiza que comemorou aniversário (23/06)
Lourdes Dill comemora mais um ano de vida neste dia 29/07) e recebe o carinho da filha Viviane e do neto Ryan Vinícius – Paróquia Nossa Senhora Fátima (Vila Nova)
Roberto Carlos Hanauer, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Ouro Verde do Oeste), comemorou mais um ano de vida (19/06) e recebe homenagem da esposa Andressa Kasper Hanauer e demais familiares
Ainda no Encontro de Agentes da Pastoral da Saúde, a coordenadora diocesana, Célia Steim, com a coordenadora Regional Sul 2 desta Pastoral, Márcia Beghini Zambrim
APOSTOLADO DA ORAÇÃO
RENOVAÇÃO DE MANDATOS DOS MAC
Membros do Apostolado da Oração – Rede Mundial de Oração do Papa participaram de um encontro formativo voltado para aqueles que atuam nas paróquias do Decanato Assis. A coordenadora diocesana, Lourdes de Assis, deixou sua mensagem motivadora aos devotos do Sagrado Coração de Jesus, destacando a sinodalidade e o contexto oracional neste período que antecede o Jubileu da Esperança, como acentua o Papa Francisco – Fotos: Patrícia Furlaneto Pelissari
Zeladoras de Capelinhas
Como é importante contar com pessoas dedicadas no atendimento das necessidades da comunidade de fé. Assim são os Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC) que a cada tempo se colocam novamente à disposição como sinal da caridade cristã que tem como destinatário o ser humano nas suas realidades. Este é o grupo de Ministros Auxiliares da Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas) que participou da celebração com o rito de renovação dos mandatos (18/05) – Fotos: Patrícia Furlaneto Pelissari
No último sábado de maio, durante a Missa na Igreja Matriz da Paróquia São Pedro e São Paulo (Toledo), as Zeladoras trouxeram as Capelinhas de Nossa Senhora para manifestar a devoção à Virgem Maria nas famílias e a unidade da comunidade que vivencia bonitas experiências de oração, assim como pede o Papa Francisco neste período que antecede o Ano Jubilar – Fotos: Regiane Zanutto
PADROEIRO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Católicos de Marechal Cândido Rondon participaram da Festa do Padroeiro Sagrado Coração de Jesus. O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, presidiu a celebração no dia 7/06, reunindo os fiéis e, especialmente, membros do Apostolado da Oração. Já no fim de semana seguinte (15/06), a comunidade se reuniu na Quermesse Junina, também em alusão ao padroeiro - Fotos: Oficina da Foto
Produção primária da região de Toledo movimenta mais de R$ 22,6 bilhões
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), por meio do Departamento de Economia Rural (Deral), divulgou o relatório que apresenta do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Os dados preliminares, referentes a 2023, mostram impressionantes números da movimentação econômica impulsionada pelo agronegócio na região de abrangência do Núcleo Regional da Seab – Escritório de Toledo.
Por sinal, o município de Toledo está no topo da lista em nível de Paraná, ocupando o primeiro lugar no VBP pela 11ª vez consecutiva. O Deral calculou que a agropecuária instalada em Toledo teve R$ 4,59 bilhões de faturamento no período analisado.
A liderança na produção tem como destaques a produção de grãos e duas cadeias produtivas. A suinocultura representa praticamente 40% do total do Valor Bruto da Produção, enquanto que a avicultura representa 23,6%. Por sua vez, as duas principais atividades agrícolas – soja e milho – alcançam cerca de 20% do total apurado.
Embora os números sejam expressivos, entidades ligadas ao setor do agronegócio que representam os produtores salientam que esses valores correspondem a faturamento e não são resultado final de renda. O Valor Bruto da Produção é um índice de frequência anual, calculado com base na produção agrícola municipal e nos preços recebidos pelos produtores paranaenses. Além disso, a composição do VBP vem ancorada em uma série de fatores, dentre eles, trabalho ininterrupto dos produtores rurais – chuva, sol, frio ou calor – cotações dos produtos, políticas públicas dos municípios, investimentos privados nas atividades agropecuárias, treinamentos, cursos e capacitações em vista da melhoria dos processos de produção.
Avicultura é um dos motores da economia regional
SER, VIVER E APRENDER para além da sala de aula.
No Colégio La Salle Toledo, a EDUCAÇÃO FINANCEIRA está na rotina de nossos estudantes, preparando-os para lidar com confiança e responsabilidade os desafios do futuro.
Confira algumas de nossas atividades:
PALESTRAS: destacam a importância do gerenciamento consciente das finanças.
FEIRAS GASTRONÔMICAS: proporcionam a aplicação de conceitos matemáticos em operações de compra e venda e estimulam a criatividade e o raciocíno ao criarem produtos e calcularem seus custos.
Venha conhecer o jeito La Salle de educar.
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(45) 98812-5448
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VISITAS DE ESTUDO A MERCADOS: oportunizam o aprendizado sobre a origem dos alimentos e produtos, e incentivam escolhas saudáveis para um consumo consciente.