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MEM±RIA AOS REITORES FALECIDOS

Criatividade para atrair e manter os vocacionados no Seminário. Por meio de carta, Pe. Cido (em memória), tomou a iniciativa de escrever uma carta e enviá-la pelo Correio em busca da resposta da família que morava no sítio e tinha um garoto que estava prestes a ingressar no seminário. Era questão de meses para retornar a resposta. Esse era o desafio vencido com os recursos disponíveis para chegar a números, como por exemplo, no segundo decênio quando passaram pelo Seminário mais de 200 seminaristas. “Nas missas vocacionais, realizadas nas comunidades, eles se apresentavam com muito prazer como seminaristas da Diocese de Toledo. Isso me dava muita alegria”, afirmou Pe. Cido na sua última entrevista para o documentário do Seminário.

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O QUE FAZER PELO SEMINüRIO?

Início do ano: a chegada dos garotos. Eles chegam com os pais, vão até o quarto para desfazer a mala e começam arrumar suas roupas no seu novo lar. Cada um aparece com uma expressão, que pode ser de preocupação, receio, incerteza ou até mesmo insegurança por se soltar do “cordão umbilical” da família. O atual reitor, Pe. Marcelo, revela que o momento mais dolorido é ver os pais entrando no carro e retornando para casa, após os terem deixado no seminário. O mesmo expressa o atual assistente no Seminário, Lucas Barbosa. “Vendo aquela cena dos pais indo embora, aí eu pensei: ‘agora a coisa começou’”.

A proximidade com a família é fundamental.

Paróquias e a Pastoral Vocacional têm um vínculo muito próximo com o Seminário. Despertam com mais força os animadores vocacionais para encontrar os garotos nas paróquias. “É de admirar o trabalho realizado pelos primeiros reitores e perceber como conseguiram dar conta do recado”, comenta Pe. Marcelo.

Graças ao bom Deus, incontável número de leigos apoiam as iniciativas vocacionais e se oferecem na ajuda ao Seminário de modo muito intenso nas promoções e eventos.

“O que cada fiel pode fazer pelo seminário”? Segundo Pe. Marcelo Ribeiro da Silva, atual reitor, primeiro é ter o amor pela casa de formação, pois ela é a porta de entrada das vocações da Diocese de Toledo. Em segundo lugar, que o fiel saiba que já o faz. Todo dizimista colabora igualmente com os seminários diocesanos. “Mas outro ponto que acredito ser importante: para que o seminário continue tendo esse valor, que os fiéis deem a oportunidade da juventude conhecer esta casa. É assim que surgem as vocações. Em síntese: reze, saiba que você contribui sempre e ofereça oportunidade para que a juventude de hoje conheça o Seminário. Nós fazemos questão que o Seminário seja uma casa da juventude da Diocese, uma casa dos adolescentes, entre eles coroinhas e acólitos, e nós gostamos que venham. Na construção de visão de mundo de um adolescente que está tão fechado no bloco da sua família, escola ou até mesmo do seu celular (risos), se ele não recebe uma oportunidade de conhecer, como despertará essa vocação?”, conclui.

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