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População na região da Diocese de Toledo cresce mais

de 18%

As 19 cidades que compõem a região de atendimento pastoral da Diocese de Toledo contam com 425.043 habitantes. É o que revela o dado preliminar do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A homologação da coleta de dados, com a conclusão dos trabalhos, deve ocorrer ainda neste mês de março e, portanto, pode modificar pontualmente alguns resultados divulgados preliminarmente.

Com esse quantitativo revelado pelo Instituto, o crescimento médio anual é de 1,58%. Em 12 anos, intervalo de tempo entre um Censo e outro, 67.667 pessoas passaram a residir nos 19 municípios da região. O Censo 2022 revela que nessa última década o crescimento populacional mais que dobrou em relação à década anterior. Entre 2000 e 2010, a região havia recebido cerca de 30 mil novos habitantes.

Toledo, cidade sede episcopal, está com 156.123 habitantes. Esse número representa um crescimento populacional crescimento no período pesquisado pelo IBGE de 30,85% em relação ao quantitativo de 2010, data em que foi realizado o mais recente Censo. O crescimento expressa a atração de pessoas que se estabeleceram em busca de oportunidades de negócios, emprego e qualidade de vida, influenciada pela oferta de serviços de saúde, educação, segurança, lazer, entre outros.

Maiores, menores e redução no número de habitantes

Das cidades desta região, a que apresentou maior índice de crescimento proporcional no período é Toledo. Em seguida aparece Pato Bragado, com expansão populacional de 23,93%. Palotina (22,24%) e Marechal Cândido Rondon (20,74%) figuram entre as cidades que tiveram evolução expressiva no número de habitantes nos últimos 12 anos.

Do outro lado, das cidades da região

Desafios de atendimento

O crescimento populacional constatado pelo IBGE para grande parte das cidades que fazem parte da região da Diocese de Toledo evidencia a necessidade de investimentos por parte dos órgãos públicos e também da própria Igreja.

Neste caso em particular, o aumento no número de habitantes implica em um olhar mais atento às necessidades destas pessoas que se encontram residentes em novos loteamentos abertos nos últimos anos. Nota-se a chegada de pessoas que apresentaram menor crescimento populacional no período estão Tupãssi e Formosa do Oeste, respectivamente com índice de apenas 1,14% e 1,33%. de outros estados brasileiros e até de estrangeiros em busca de oportunidades para si e seus familiares e que já se fazem presentes nas comunidades de fé existentes ou aguardando a formação de novas.

Mas tem também o município que perdeu população no período analisado. É o caso de Formosa do Oeste que reduziu em 8,96% sua população nos últimos 12 anos. No período de 2000 a 2010 já havia registrado 12% a menos no número de habitantes.

Já para os órgãos públicos, os desa- fios são ainda maiores, pois é preciso pensar no ordenamento global que parte de um bom Plano Diretor. Esse Plano define as áreas de expansão habitacional, comercial, industrial e

Dos 10 mil aos 100 mil

Cidades com menos de 10 mil habitantes enfrentam mais dificuldades em atração de novos investimentos e consequentemente de geração de empregos e oferta de serviços públicos. Muitas delas têm na sua principal fonte de receita para fazer frente às necessidades da população as transferências de recursos do Governo Federal, como por exemplo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Na Região da Diocese de Toledo, onze cidades têm menos de 10 mil habitantes. Jesuítas (10.508) e Nova Aurora (12.848) ficam ligeiramente acima dessa quantidade. Terra Roxa tem mais de 18,4 mil habitantes. Exceto Toledo, outras quatro cidades têm acima de 30 mil de prestação de serviços. É por meio dele se tem um parâmetro para a construção dos chamados equipamentos públicos, como centros municipais de educação infantil e escolas de educa- básica, determinação das vias para garantir a mobilidade da população, bem como para a instalação e operação de sistemas de água e esgotamento sanitário, entre outras finalidades. de crescimento populacional em 20% no período analisado. Deste grupo, somente Guaíra que registrou apenas 4,13% de aumento populacional.

Por outro lado, cidades com mais de 100 mil habitantes, pelo seu ritmo econômico, apresentam mais chances de oferecer oportunidades para empreendimentos de diversos segmentos, gerando empregos para a população e impostos para os governos.

Cidades com menos de 10 mil habitantes habitantes, fazendo com que tenham outras fontes de receitas mais robustas. E destas, Marechal Cândido Rondon e Palotina estão com ritmo forte

C.Vale supera estiagem, cresce e distribui sobras

A C.Vale conseguiu crescer e vai distribuir sobras aos associados apesar de ter deixado de receber 20 milhões de sacas de soja devido à estiagem durante a safra 2021/22. A cooperativa elevou o faturamento para R$ 22,69 bilhões, o que representa 20% na comparação com 2021. Os associados já embolsaram mais de R$ 107 milhões em sobras.

A agroindustrialização, o bom desempenho da soja em Mato Grosso e do milho safrinha no Paraná, entre outros fatores, permitiram que a cooperativa ampliasse seu faturamento e apresentasse sobras aos associados. “A grande área de atuação e a diversificação de atividades com a industrialização nos permitem maior estabilidade e crescimento constante, e são fundamentais para nossos planos de investimentos”, explicou o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, durante assembleia com a participação de mais de mil pessoas, em Palotina.

Lang citou como os principais investimentos de 2022 as obras de construção de uma esmagadora de soja, a inauguração de um supermercado em Rio Brilhante (MS) e o início das operações de um incubatório para 13,5 milhões de pintos/mês e um abatedouro para 200 mil frangos/dia, ambos em Iporã (PR).

No Paraná, Toledo é a 12ª cidade com mais de 100 mil habitantes. Das maiores do Oeste do Estado, Toledo está em 3º lugar. Em primeiro aparece Cascavel (350.644 habitantes), seguida por Foz do Iguaçu (286.323 habitantes).

Na assembleia, a exibição de um vídeo marcou a inauguração virtual da Unidade Produtora de Leitões Desmamados, localizada no distrito Floresta, em Palotina.

A C.Vale investiu R$ 100 milhões no empreendimento.

Para 2023, ano em que a C.Vale completa 60 anos de fundação, uma das metas da cooperativa é inaugurar a esmagadora de soja. A indústria está recebendo em torno de R$ 1 bilhão em investimentos e terá capacidade para processar 60 mil sacas/dia.

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