Publicação da Instituição Amélia Rodrigues - Nº 56 - Jul/Ago/Set de 2018 - Santo André - SP
Salvem os rios, salvem as orestas!
|Crianças viram, por fotos, como o homem interfere no Meio Ambiente Talvez esse fosse o grito preso na garganta das crianças da Amélia Rodrigues ao aprender, por meio de comparação entre passado e presente, o que o ser humano fez com boa parte dos rios e orestas do nosso planeta e, em especial, aqueles que estão mais próximos de nós.
Parcerias - Impressão: Lis Grá ca e Editora - Distribuição: LV Distribuidora de Folhetos
Ao abordar esses tópicos, dentro do tema anual “Cuidado com o Planeta e a Responsabilidade com o Meio Ambiente”, a Educadora Lusmar levou para sala de aula diversas imagens de como era e como está nosso “patrimônio verde”. Para despertar o interesse, viajou na história utilizando vídeos, confecção de cartazes, rodas de conversas e exposição de fotogra as, entre outros. As ações giraram em torno da oresta Amazônica e suas diversidades, além dos rios Tietê e Tamanduateí, em São Paulo e a represa Billings, de onde vem o abastecimento
de água de Santo André (SP). “Como trabalho com uma turma de 7 a 10 anos, pude levar informações que agregassem também conhecimento intelectivo. Explicamos o que são matas, orestas, rios e a função de cada um deles em nosso planeta, além de conscientização para o cuidado com o meio ambiente” explicou. Rio vivo e rio morto Em uma das atividades propostas pela educadora, as crianças puderam conhecer a origem do rio Tietê e saber de sua história desde 1910. “Mostramos o nascimento dele, na cidade de Salezópolis, e o quanto era usado para prática de esportes e também pelas famílias que bebiam água, nadavam e se divertiam”, relembrou. Segundo Lusmar, os pequenos interagiram muito trazendo de casa histórias vividas pelos pais e avós, em suas cidades natais, onde esses lavavam roupas no rio, banhavam-se e brincavam nele. O grande choque para as crianças foi quando a educadora mostrou imagens atuais de rios poluídos, cheios de garrafas pet, sofás velhos, pneus. “Elas ca|Trabalho de conscientização
ram muito tristes. Lamentaram por não poderem mais usar este espaço como seus pais e avós usaram”, comentou. Despoluir os rios não é tarefa nada fácil, não existe mágica. “As crianças já podem começar, hoje, a trabalhar para um futuro melhor, adotando pequenas ações dentro de casa, cuidando do lixo doméstico, por exemplo”, relatou a educadora. “Incentivamos para que joguem no lugar certo. Falamos sobre o potinho de Yakult e Danone, da tampinha de garrafa, tudo muito dentro da realidade deles”, disse. São essas pequenas ações de cidadania que a Instituição Amélia Rodrigues busca despertar nas crianças, em todas as faixas etárias que atende, para que não venhamos a lamentar ainda mais no futuro.