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Ano VIII - n° 87 - Janeiro de 2011 - www.cotripal.com.br

Quando a comida traz risco à saúde Plantio direto: meio ambiente e produtividade agrícola de mãos dadas

Garota Rural 2011 Perfil das candidatas

Bons motivos para apreciar espumantes

Editorial

Comer bem para viver melhor Todo início de ano a maioria das pessoas se propõe a adotar novos rumos para um futuro melhor. Nunca é fácil. Até mesmo porque, se fosse, ninguém teria de fazer propósitos especiais para isso.

E um aspecto fundamental da vida que, nestes dias modernos, por incrível que pareça, tem se revelado difícil de lidar é a alimentação.

Desenvolvemos hábitos que tornaram a comida uma verdadeira ameaça à saúde quando, na realidade, ela deveria ser a maior aliada. Aí, chega o novo ano e muita gente se compromete a embarcar em alguma dieta – sendo que não faltam fórmulas mirabolantes que só fazem piorar a situação.

Claro que a existência humana não se resume à necessidade de se alimentar. Entretanto, um olhar mais cuidadoso revela o fato de que embora não se deva viver só para comer, é essencial comer para viver – e, neste caso, comer bem implica em viver melhor.

O assunto, mais uma vez, demonstra que tudo está interligado na existência humana e até as coisas aparentemente mais simples merecem atenção. A má alimentação adoece o corpo, a saúde comprometida prejudica o trabalho, isso causa danos econômicos ao cidadão e ao sistema público, os problemas gerados a partir daí se refletem nas relações pessoais e coletivas, declina a qualidade de vida e o desenvolvimento social, num cenário assim as pessoas se alimentam mal... E assim vai.

A matéria de capa se volta para esse tema tão importante. Nela, especialistas orientam sobre reeducação alimentar, apontando caminhos para fazer as pazes com a mesa e, consequentemente, com a vida.

Na editoria “Pecuária”, começa uma série especial de reportagens sobre os caminhos do leite, desde o primeiro passo até a mesa do consumidor. Trata-se de uma boa alternativa ao produtor rural, melhorando a renda no campo e, portanto, fortalecendo a economia do país. Como produzir mais com menos custo?

Que cuidados tomar para garantir a qualidade desse alimento indispensável à boa alimentação humana? Tais questões serão abordadas tanto para orientar o produtor quanto para esclarecer o consumidor.

Outro destaque é o encerramento das atividades em 2010 do projeto “Eu + Você = Mundo Melhor”. Preocupada em desenvolver ações que de fato provoquem transformações sociais capazes de mudar o mundo para melhor, a Cotripal, numa bonita parceria com as secretarias de educação e escolas, segue avançando com seu projeto de educação cooperativista. Nele, todas as crianças da área de abrangência da Cooperativa que passam pela 4ª série e 5º ano do ensino fundamental têm oportunidade de vivenciar lições especialmente dirigidas à reflexão ética. Afinal, o comportamento ético é a base para a cooperação dos seres humanos entre si e em sua relação com o meio ambiente. E, para 2011, o projeto “Eu + Você = Mundo Melhor” promete mais, já que está lançando um blog no site da Cotripal onde todos os participantes poderão compartilhar experiências, enriquecendo uns aos outros.

Por fim, a editoria de culinária apresenta três deliciosas receitas, baseadas em ingredientes naturais, comprovando que a alimentação saudável também pode ser muito saborosa. Então, vale lembrar que é bom esquecer os planos e dietas mirabolantes para 2011. E simplificar começando pela mesa, pois comer bem é um dos segredos para viver melhor.

Quero, como associado da Cotripal e em nome do Clube Amigos da Terra de Panambi, Condor e Pejuçara, parabenizá-los pelo excelente trabalho desenvolvido pela Revista e pelos programas de rádio no ano que passou – sempre lembrando da atenção a nós disponibilizada. Parabéns a toda equipe de Comunicação e Marketing da Cotripal.

Daniel Strobel, associado Cotripal e vice-presidente do CAT Panambi, Condor e Pejuçara Sugestões e comentários sobre as reportagens podem ser enviadas para o email: jornalismo.revista@cotripal.com.br ou no endereço Departamento de Comunicação e Marketing – Rua Herrmann Meyer, 237 Centro CEP:98280-000 - Panambi/RS

REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000 Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088 www.cotripal.com.br CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Germano Döwich Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer Conselheiros: Germano Becker, Darci Witzke, Elmo Pedro Von Mühlen, Manfredo Adler, Ivo Linassi, Jeferson Fensterseifer, Eliseu Dessbesell, Davi Keller e Delmar Schmidt.

CONSELHO FISCAL Titulares: Ari Augusto Schmidt, Carlos André Schmid, Otto Kläsener.

Suplentes: Daniel Strobel, Dilson Balke e Wilson Radmann.

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jornalismo.radio@cotripal.com.br

Pecuária

Caminhos do leite: pastagem As pastagens de alto valor nutritivo se tornaram uma ótima opção aos produtores que buscam elevar a produtividade com menor custo.

Apostar na produção leiteira tem se tornado uma alternativa lucrativa para os produtores da área de atuação da Cotripal.

O leite é a principal fonte de renda de muitas famílias no período da entressafra de grãos.

Porém, com manejo adequado e boa alimentação, a atividade pode crescer e ganhar destaque na rotina da propriedade.

Nesse caminho, uma opção econômica que gera aumento de produtividade é o investimento em pastagens. Poucas são as regiões do mundo que o clima favorece o manejo do pasto durante o ano todo. Entre as áreas privilegiadas, está o sul brasileiro, onde melhor se desenvolvem as forrageiras de verão e inverno. Além disso, o baixo custo de investimento e a pouca necessidade de manutenção favorecem ainda mais o produtor.

Assim como outros agricultores, o associado da Cotripal, Otto Kläsener, preferiu sempre investir nas pastagens em vez de silagem pois, segundo ele, produzir leite a pasto oferece mais vantagens. “O trabalho é bem menor. É só plantar, piquetear e levar as vacas para o pasto nos horários de menos sol. Não precisa cortar com foice ou facão nem colocar no cocho. Facilita o serviço, diminui os gastos e não causa nenhum mal à saúde”, comenta.

Atualmente, com onze vacas e nove novilhas, a alimentação do gado de Otto é à base de capim Sudão – ou aveia de verão, como também é conhecida. Ele semeou a pastagem no início de outubro e utilizou cerca de 45 kg de semente por hectare. No plantio, usou a chamada adubação em linha, e a partir do terceiro pastoreio vai fazer adubação de cobertura à base de ureia – nitrogênio. Otto ressalta ainda que, como o gado fica um bom tempo nos piquetes, as fezes e a urina também viram adubo para o pasto, diminuindo ainda mais os custos.

O técnico agropecuário da Cotripal, Dilceu Pott, indica que além de adubação é importante que se faça a rotação de piquetes. “O Otto fez doze piquetes em mais ou menos cinco hectares. A rotação é importante para que a planta rebrote e para que possam ser feitos mais pastoreios. Além disso, ajuda a evitar a proliferação de alguns parasitas, como, por exemplo, os carrapatos.”

O técnico lembra ainda que outro passo fundamental para o bom desenvolvimento e rebrote das plantas é a roçada – com uso de equipamentos como a roçadeira –, ou o repasse. “O produtor pode fazer o repasse com novilhas, terneiros e vacas secas. Pois, já que não possuem exigência

nutricional tão elevada quanto as vacas em lactação, podem se alimentar das sobras dos piquetes e garantir, assim, que o rebrote seja homogêneo.”

No sistema de piquetes, os animais demoram em média quinze dias para voltar à primeira estação. Nesse tempo, a planta rebrota e proporciona um novo ciclo de pastejo. Dessa maneira, o produtor consegue fazer até oito pastoreios, ou seja, colocar o gado no pasto até o início de março.

Otto leva as vacas para a pastagem duas vezes por dia, de manhã e à noite, logo após a ordenha. Ele conta que, como tem pasto à vontade, o rebanho quase não come a ração do cocho, o que diminui até 60% dos gastos.

Baseado nessas informações, o associado conclui que plantar forrageiras e produzir leite a pasto é, hoje, uma das alternativas mais lucrativas para os produtores.

Além do baixo custo, a pastagem possibilita o aumento de produtividade. “Hoje produzimos 200 litros de leite por dia. É um ótimo

Série especial – Parte 1

número. Mas se houver a possibilidade de melhorar, com certeza vamos tentar”, afirma.

O manejo, adubação e plantio adequados são os principais fatores para o sucesso da pastagem. Eles visam não somente o aumento de produtividade, mas também um alimento de alto valor nutritivo para os animais. “Porém, o produtor sempre deve disponibilizar sal mineral e ração, para que o rebanho leiteiro garanta uma produção ainda maior”, complementa Dilceu.

Esta é a primeira de uma série especial, intitulada “Caminhos do leite”. Através dela, o leitor acompanha a trajetória do leite até sua chegada ao consumidor final – sempre levando em consideração a qualidade durante todo o processo. Além disso, os técnicos e veterinários da Cotripal darão dicas para o agricultor produzir mais com menor custo.

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Entrevista

O sucesso depende da comunicação Em pleno século 21, na chamada ‘‘Era da Informação’’, saber se comunicar se tornou um dos maiores desafios dos novos tempos. Não importa onde, quando ou com quem – todo mundo precisa trocar ideias e negociar condições para atingir seus objetivos. Nesta entrevista, a psicóloga organizacional da Cotripal, Lucimara Drey Esposito, chama atenção à importância da comunicação em nosso dia a dia e aponta caminhos para se construir relacionamentos saudáveis e bem-sucedidos a partir da capacidade de se comunicar.

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Por que a comunicação se tornou tão importante hoje em dia?

O avanço da tecnologia aproximou mais as pessoas em termos de comunicação. Praticamente todo mundo está interligado, atualmente, por aparelhos que permitem compartilhar informações. Telefonia fixa e celular, internet, veículos de mídia, enfim, tudo e todos se tornaram próximos neste mundo novo. Desse modo, a comunicação ficou ainda mais importante na convivência humana. Precisamos dela para resolver todo tipo de problema, para nos entender com os outros, para conquistar nossos objetivos e nos desenvolver. É por isso que o simples olhar do pai já não surte efeito na criança como antigamente?

A criança de hoje está cercada de informação. Isso acaba desenvolvendo nela um senso crítico apurado. Daí, se não houver uma conversa fundamentada em bons argumentos, a criança vai encontrar dificuldade para obedecer. Por isso, até na educação dos pequeninos é preciso saber negociar.

O que você quer dizer com “negociar”?

A comunicação entre pessoas é, na verdade, uma arte de negociação. Nós “trocamos” ideias, ou seja, negociamos pontos de vista quando nos comunicamos. Isso se aplica tanto no meio profissional, entre clientes e fornecedores, líderes e liderados, quanto nos relacionamentos pessoais. Neste caso, eu me refiro à necessidade de expressarmos nossas razões a sabermos ouvir as dos outros, em busca de entendimento – o que é indispensável a qualquer tipo de convívio. Negociar, portanto, independe se o que está envolvido é a educação dos filhos, uma relação conjugal ou uma transação comercial.

E quem não leva jeito para se comunicar bem?

Todos nascem com capacidade para se comunicar, até porque dependemos disso para sobreviver.

Contudo, algumas pessoas são mais comunicativas que outras – e cada um da sua maneira, de acordo com o jeito particular e o meio onde vive. Mas todos podem melhorar a habilidade de expressão.

é aquela que soma, que acrescenta algo à vida daqueles com quem convive. E, é claro, uma pessoa bem-relacionada é uma pessoa estimada. Alguém assim, consequentemente, sempre tem portas abertas, ombros amigos, carinho e compreensão familiar.

O que pode prejudicar a comunicação?

Um termo técnico para os problemas de comunicação é o chamado “ruído”. É como se a gente estivesse no telefone e entendesse mal o interlocutor porque o som da voz dele falhou durante a conversa. Aí, saímos pensando que ele disse uma coisa quando, na verdade, disse outra bem diferente. Isso acontece quando não há clareza na transmissão das informações. Muitos conflitos surgem, inclusive, por esse motivo. Sendo assim, o ideal é que sejamos claros e honestos. Até porque, quando não há honestidade, acontece a perda da confiança – e isso é complicado para a comunicação, prejudicando o processo de negociação.

A tecnologia permite que a gente se comunique à distância.

Isso não está afastando as pessoas?

O que está mudando é a forma de se comunicar. Hoje em dia, existem muitas formas diferentes de fazer contato, principalmente com o uso da internet e telefonia móvel. Só precisamos tomar cuidado para não ficar muito limitados à tecnologia, deixando de lado o contato “olho no olho”, a conversa verbal. Pois comunicar não é simplesmente falar. A comunicação envolve gestos, expressões, olhares, e só podemos perceber isso quando estamos fisicamente próximos. Nada melhor do que trocar ideias pessoalmente para a gente compreender melhor o outro e ser compreendido.

Quais as vantagens da tecnologia?

Atualmente, está muito fácil se comunicar. Os jovens que o digam! Precisou saber o que vai cair na prova de amanhã, basta mandar uma mensagem de texto para o celular do colega e pronto. Sem contar que, tendo um computador com acesso à internet, já é possível ficar por dentro de qualquer assunto. Os agricultores, por exemplo, com informações que vêm do mundo inteiro, conseguem negociar seu produto. E, ao contrário do que muitos ainda pensam, a tecnologia não é um “bicho de sete cabeças”. Ela chegou para contribuir com nossas vidas. Mas é necessário cautela. Precisamos saber usá-la a nosso favor.

‘‘A comunicação entre pessoas é, na verdade, uma arte de negociação.

Nós ‘trocamos’ ideias, ou seja, negociamos pontos de vista quando nos comunicamos.’’

De que forma?

O melhor caminho é investir no diálogo, no bate-papo. Às vezes nos achamos incompreendidos, mas os outros não têm como saber o que estamos sentindo ou pensando se não nos expressarmos da melhor forma possível. E à medida que a gente se esforça para transmitir as nossas razões com clareza, desenvolvemos a capacidade de comunicar cada vez melhor. Sendo que o contrário também é verdadeiro, pois se nos calamos ou fornecemos informações insuficientes, deixamos uma lacuna, um espaço vazio onde a outra pessoa pode colocar o que bem entender. Então temos de “comunicar de alguma forma”, ou seja, de acordo com o nosso jeito de ser.

Uns mais tímidos, outros mais espontâneos.

Exatamente. O importante é que as coisas que precisam ser ditas sejam ditas.

Dizer o que precisa ser dito não pode gerar conflitos?

Depende da maneira como as coisas são ditas. É aí que entra a capacidade de negociação, como já falei. Negociar significa medir as palavras para não ofender, tratar o outro com respeito e, acima de tudo, não entrar num diálogo para “explorar” o interlocutor, levando vantagem sobre ele. Atualmente, inclusive, os especialistas em negociação afirmam que o bom negociador é aquele que aplica o princípio do “ganha-ganha”. Quem estabelece parceria com o outro, de modo a buscar vantagens para ambos, consegue os melhores resultados na comunicação. Seja nos negócios, no casamento, na educação dos filhos, nas amizades, não importa – a melhor pessoa

Se a comunicação é algo tão importante e fundamental na vida das pessoas, por que ainda existem certas dificuldades para que ela aconteça?

As pessoas se comunicam a partir de seus pontos de vista, os quais normalmente são diferentes dos outros. Cada pessoa troca informações baseadas em seu repertório cultural, sua formação educacional, vivências, valores e emoções – que representam o todo da pessoa. Sendo assim, às vezes a comunicação encontra dificuldade porque muitos não têm facilidade de lidar com as diferenças.

Além disso, apesar de as pessoas saberem se comunicar e, muitas vezes com eficiência, em situações de estresse e conflitos esta habilidade tende a enfraquecer, deixando a comunicação ineficaz. A ação comunicativa ocorre de maneira mais tranquila quando as pessoas estão livres de autodefesas, buscando chegar a um acordo, ou seja, negociando.

Para finalizar, como obter uma comunicação mais eficaz?

Acredito ser necessário saber escutar e ter capacidade de compreensão bem desenvolvida, pois se alguém não ouvir o que o outro está dizendo, não há sucesso no processo de comunicação. Se comunicar é trocar ideias, transmitir e receber informações. Enfatizo isso porque existem pessoas que acreditam que apenas expondo as suas informações já estão se comunicando.

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Mercado agrícola por João Carlos Pires

Referente a dezembro de 2010

Soja As cotações na Bolsa de Chicago subiram de US$ 12,79 para US$ 13,93 o bushel.

A contínua e firme demanda chinesa e as preocupações com o clima na América do Sul – com previsão de estiagem e calor no sul do continente, principalmente na Argentina – foram os fatores que mais impulsionaram esse aumento.

No mercado interno, a indústria gaúcha (com destaque para a de biodiesel) deu suporte aos preços. No entanto, no final de dezembro, com a proximidade do Natal e Ano Novo, o mercado se mostrou lento e com poucos compradores.

O preço pago ao produtor oscilou entre R$ 44,50 e R$ 45,50 a saca.

Milho João Carlos Pires Supervisor comercial adrim.comercial@cotripal.com.br

Em relação ao mês anterior, o preço do milho caiu 9%. Os fatores que influenciaram essa queda foram a venda de estoques públicos promovidos pela Conab e o clima favorável para as lavouras da próxima safra. Com isso, os produtores venderam um maior volume do cereal e, em contrapartida, os compradores acabaram diminuindo o ritmo de compras à espera da próxima safra – adquirindo somente o necessário para atender a sua demanda.

O preço pago ao produtor recuou de R$ 24 para R$ 22 a saca.

Trigo O mercado apresentou elevação no mês de dezembro – motivado pela comercialização do produto via leilão de PEP da Conab, para trigo pão, e impulsionado pelo preço no mercado internacional, que também subiu. O trigo comercializado tem como destino o Nordeste e o mercado externo. Esses fatores impulsionaram o mercado interno gaúcho e a indústria acabou por acompanhar o preço de exportação.

O preço pago ao produtor subiu de R$ 21,40 para R$ 22,50 a saca.

Dólar A cotação da moeda norte-americana oscilou entre R$ 1,68 e R$ 1,71.

A sinalização de ajuda do governo chinês à União Europeia gerou otimismo nos mercados internacionais e culminou no recuo do dólar.

Internamente, o Banco Central atuou comprando dólares, evitando assim uma desvalorização da moeda. Os números da inflação de 2010 ficaram acima da meta estabelecida de 4,5%, sinalizando que a taxa Selic deverá aumentar no início de 2011 – fato que pode estimular a entrada de capital estrangeiro no Brasil, pressionando o dólar.

Leite & Mercado Captação menor eleva preço do leite O preço médio pago ao produtor em novembro apresentou pequena alta – cerca de 8% sobre o preço base. O reajuste é reflexo da queda na captação de leite entre setembro e novembro, ocorrido em virtude do clima seco registrado em muitas regiões. A produção ficou prejudicada e, em contrapartida, o preço acabou subindo.

Além disso, as empresas não possuem significativa quantidade de leite estocada, sendo esse um importante fator de estabilidade de preços. O mercado no ano de 2010 fechou equilibrado e com perspectivas de alta para 2011.

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janeiro 2011

Grãos: aumento dramático até 2050 Os preços mundiais dos grãos podem duplicar até 2050 e tanto o crescimento da população como as mudanças climáticas vão colocar muita pressão sobre os recursos. As conclusões fizeram parte de um relatório publicado no início de dezembro de 2010 pelo Instituto Internacional de Pesquisas sobre Segurança Alimentar (IFPRI, na sigla em inglês). Os preços do milho podem subir 100,7%, enquanto o arroz pode aumentar 31,2%.

Embora os preços globais de alimentos tenham caído no século passado, o relatório indica que a tendência deve mudar. A crescente demanda é impulsionada pelo crescimento populacional e de renda, e está acima do crescimento da produtividade, que é dificultada pelos efeitos das mudanças climáticas, reforça o estudo.

O relatório argumenta que o aumento do investimento na agricultura, em pelo menos US $ 7 bilhões, e os reforços nos fluxos de comércio mundial serão vitais para garantir a segurança alimentar no futuro. Com base em estimativas de que a produção de milho pode aumentar em 2% ao ano até 2050 nos países que mais produzem, o IFPRI alega que os aumentos de preços podem ser limitados a 12%, ao invés de mais de 100%, e isto ajudaria a diminuir o número de crianças desnutridas no mundo em 3,2%.

Com o mesmo cenário no trigo, 2,2% crianças dos países em desenvolvimento sairiam das condições de desnutridas, no mesmo período.

Apesar dos dramáticos efeitos das mudanças climáticas, um reforço dos fluxos de comércio mundial também seria importante para mitigar as perdas de produtividade em algumas partes do mundo.

Assim, as regiões do mundo com menos efeitos negativos supririam aquelas com efeitos mais negativos.

Fonte: www.agrolink.com.br

País quer reduzir emissões de gases com agricultura de baixo carbono Segundo maior exportador de alimentos do mundo e sintonizado com a luta global contra as mudanças climáticas, o Brasil entra no século 21 projetando para o futuro uma produção agrícola de baixas emissões de gases de efeito estufa. Para reverter o modelo predominante de exploração agrícola de altas emissões de gás carbônico, o governo está implantando o programa ABC (Agricultura de Baixas Emissões de Carbono).

A meta é recuperar 150 mil quilômetros quadrados de pastagens degrada-

das no território nacional durante os próximos dez anos. Nesse período, o programa prevê a redução de 104 milhões de toneladas de CO2 equivalente apenas com as ações definidas para o setor.

"Como a agricultura é a segunda maior fonte de emissões de gases estufa do país, o desenvolvimento agropecuário sustentável será uma das principais contribuições brasileiras para o clima", afirma Derli Dossa, chefe de Gestão Estratégica do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). De acordo com ele, existem no Brasil cerca de 40 milhões de hectares de áreas degradas que, bem manejadas, poderão ajudar evitar o desmatamento.

Dossa explica que, na fase de engorda de bovinos, a produtividade de carne de uma pastagem degradada está em torno de duas arrobas por ano em cada hectare, enquanto em uma pastagem recuperada e bem manejada pode-se atingir, em média, 12 arrobas, aumentado a produtividade sem a necessidade de abrir novas áreas.

Outras ações Além de recuperar pastagens, o ABC incentivará o sistema de plantio direto das lavouras sobre a palha, de modo a não deixar o solo descoberto e evitando emissões de gases danosos ao clima.

Integrar lavoura, pecuária e floresta é outra linha de ação que o governo quer que ocorra no campo. Também estão previstos o uso de resíduos de animais para aproveitamento do gás metano - um dos mais prejudiciais entre os gasesestufa, a aplicação de biotecnologia no cultivo de plantas visando à fixação biológica de nitrogênio e o cultivo comercial de florestas.

Para pôr o plano em prática, já há cerca US$ 1 bilhão garantido pelo governo para o primeiro período do programa. Os recursos serão incrementados à medida que aumente a demanda por parte dos agricultores.

Fonte: www.olhardireto. com.br

Pesquisa indica benefícios da nanotecnologia no campo Pesquisadores afirmam que a nanotecnologia vai revolucionar o campo.

A técnica é a mesma usada na fabricação de aparelhos eletrônicos de tamanhos extremamente reduzidos. Pesquisadores conseguem manipular átomos e moléculas e desenvolver materiais precisos e mais eficientes.

“O que nós queremos no hidrogel é colocar dentro dele fertilizantes ou pesticidas ou um determinado princípio ativo

que seja aplicado durante o trabalho de campo, e com isso permitir o aumento da produtividade. Aplicar com um certo controle de tempo o fertilizante ou pesticida no campo. Nesta outra linha da nanofibra nós estamos interessados em valorizar o produto. Ela pode virar matéria-prima pra muitas coisas. Por exemplo, ela entra na composição de alguns plásticos como material de reforço plástico”, diz Ribeiro.

Com a nanotecnologia, o foco dos pesquisadores não é criar um produto novo, mas interferir na cadeia do que já existe e é bastante conhecido, aumentando a produtividade, por exemplo. É uma revolução em vários segmentos. Na agricultura, a nanotecnologia já está sendo comparada à introdução dos fertilizantes nos campo lá nos anos 80 e 90, que ajudaram a fazer do Brasil um grande produtor agrícola.

A nanotecnologia não é visível, nem fácil de se perceber, mas é muito mais presente do que se imagina. Os pesquisadores costumam usar como exemplo a evolução dos computadores e celulares que, graças à nanotecnologia são hoje muito menores e mais eficientes do que há 10 ou 15 anos.

“Provavelmente você nunca comprou um nano celular ou nano computador.

Você nunca se preocupou com isso, porque para você está muito claro o produto que você compra quando compra um computador. Agora, por trás daquilo tudo houve um desenvolvimento que foi capitalizando aquele produto para que ele fosse mais interessante, mais vendável, mais lucrativo, mais rentável e que tivesse capacidade de entrar em outras comunidades, em outros ambientes, outros habitats”, explica Ribeiro.

Nós precisamos ainda investir em pesquisa com a aplicação disso em casa de vegetação, em campo. Avaliar o desenvolvimento das plantas e estas novas tecnologias para garantir pro agricultor que a nova tecnologia seja melhor e mais eficiente do que já temos hoje”, acrescenta o pesquisador da Embrapa José Marconcini.

A fabricação destes materiais é uma segunda etapa da pesquisa sobre nanotecnologia, desenvolvida por uma rede de instituições, como a Embrapa. São mais de 100 profissionais envolvidos no trabalho, na construção de um processo que promete revolucionar a vida nas cidades e no campo.

Os pesquisadores acreditam que em cinco anos o Brasil terá produtos com nanotecnologia disponíveis para aplicação no dia a dia do agricultor.

Fonte: www.canalrural.com.br

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Adiamento da votação do Código Florestal 80% de uma lavoura de soja, foi descoberta peus. Vamos economizar com importação e em uma propriedade em Júlio de Castilhos. poder viabilizar a produção local do produto pode aumentar insegurança O adiamento da votação da proposta de atualização do Código Florestal poderá aumentar o quadro de insegurança jurídica entre os produtores rurais em 2011.

O alerta foi feito pela presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), senadora Kátia Abreu, ao fazer um balanço de 2010 e falar sobre as perspectivas do setor agropecuário para o próximo ano. Um dos motivos para este cenário de instabilidade no campo apontados pela senadora foi a renovação de metade da Câmara dos Deputados, onde a matéria aguarda apreciação. Desta forma, avaliou a senadora, há muitas incertezas sobre o andamento das discussões em torno do tema.

“Avançamos nos debates, mas não conseguimos votar nesse ano, infelizmente. No ano que vem é nova legislatura e 50% dos deputados são novos, que precisam conhecer a matéria para votar. Ou seja, todo o debate deve começar de novo”, disse a presidente da CNA. Na sua avaliação, enquanto vivem a expectativa de aprovação da proposta de atualização do Código Florestal, relatada pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB), 90% dos produtores continuam criminalizados e preocupados com decreto editado pelo governo no fim de 2009, definindo prazo de averbação de reserva legal até junho de 2011. “Não sabemos o que vai acontecer, se o decreto vai vencer, se a modificação da legislação ambiental virá, e os ambientalistas vão insistir nos seus equívocos”, ressaltou.

Outro fato relacionado à insegurança jurídica mencionado pela presidente da CNA foram as invasões de terra promovidas pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Para contribuir com o combate a essas invasões, Kátia Abreu lembrou que a entidade promoveu uma ampla campanha e desenvolveu estudos que mencionam o prejuízo econômico causado pelos atos promovidos em alguns estados. “A sociedade precisa entender que as invasões causam prejuízo não apenas para o João, o José ou o Pedro, mas para toda a economia do país. A terra não precisa ser 100% invadida, mas já afasta o empresário que quer investir”, afirmou.

Dos 800 hectares, uma pequena parte é usada especialmente para monitorar o fungo. A soja é plantada 30 dias antes do período normal e acompanhada por um laboratório vinculado à Embrapa.

Segundo os pesquisadores, o primeiro foco da doença serve de alerta para os produtores. Quanto mais cedo se detecta o fungo, maiores são as chances de combatê-lo e evitar perdas na produção.

Mesmo que a ferrugem asiática tenha sido encontrada numa área armadilha, é importante agir logo porque o fungo se espalha pelo ar. “A partir da ocorrência da doença, seja no estágio vegetativo ou reprodutivo, é preciso fazer a neutralização do fungo, com a aplicação dos fungicidas corretos”, diz o mestre em fitopatologia e engenheiro agrônomo Mauro Ugalde.

No ano passado, o Rio Grande do Sul registrou 405 casos de ferrugem asiática, sendo 18 só em Júlio de Castilhos. Calor e umidade facilitam o surgimento da doença. Além do monitoramento, uma novidade pode ajudar os produtores. Pesquisadores da Fundacep, de Cruz Alta, estão multiplicando a primeira variedade de soja transgênica do Brasil tolerante ao fungo.

“A base toda foi trazida da Ásia. E a partir de cruzamentos que nós fomos fazendo com as nossas cultivares, nós estamos chegando a essa cultivar tolerante a ferrugem”, conclui o pesquisador José Ruedell, da Fundacep.

Fonte: www.canalrural.com.br

Brincos para rastreamento bovino terão tecnologia 100% nacional em 2012

Em 2012, o Brasil vai começar a produzir brincos para rastrear o rebanho bovino com tecnologia totalmente nacional.

Hoje, parte dos componentes é importada, o que aumenta o custo para quem tem interesse em exportar. A fábrica de chips, única na América Latina, fica em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O resultado dos primeiros testes foi apresentado no dia 08 de dezembro em Brasília. Os chips projetados pelo Ceitec (Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada) foram testados em 250 vacas leiteiras em Minas Gerais e em outros 3 mil Fonte: www.canaldoprodutor.com.br animais de corte em Mato Grosso do Sul. Nenhum dos dispositivos apresentou falha.

O chip desenvolvido no Rio GranPrimeiro caso de ferrugem asiática da sade do Sul é um quadradinho pequeno, mas fra 2010/11 no RS é encontrado em Júlio poderoso. É ele que armazena a identidade de Castilhos do animal. Uma parte do brinco, quando Alerta para os produtores de soja. passa pelo leitor eletrônico, permite ao Foi encontrado, na metade do mês de produtor ver todas as informações sobre o dezembro, o primeiro caso de ferrugem rebanho. Com a produção deste dispositivo, asiática da safra 2010/2011 no Rio Grande o preço final do brinco deve cair até 40%. do Sul. O foco está na região central.

“Hoje é um produto que nós comA doença, que pode destruir até pramos de fornecedores asiáticos ou euro-

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acabado, do brinco que incorpora o chip”, afirma o presidente da fabricante de brincos bovinos Allflex, Didier Simon.

Por enquanto, o material projetado no Brasil está sendo produzido na Alemanha, como explica o presidente da Ceitec, Cylon Gonçalves da Silva. “Está sendo feito na fábrica que vai nos transferir a tecnologia e exatamente com o mesmo processo. A partir de 2012, nós estaremos produzindo esse chip do boi em Porto Alegre.”

Essa tecnologia que deve abrir novos mercados para a carne brasileira.

“Cada vez mais para vender carne para o Exterior é preciso mostrar o termo que chama rastreabilidade. Ou seja: a história do boi, por onde ele passou, quando foi vacinado, quem são os pais. E ela vai garantir à agropecuária brasileira qualidade pra exportar pra qualquer lugar do mundo”, diz o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.

Fonte: www.canalrural.com.br

Expansão à vista para o agronegócio gaúcho em 2011 Picos de preços das commodities e custos mais baixos devem manter o agronegócio gaúcho em expansão em 2011. Aos fatores favoráveis, somam-se estoques mundiais em baixa e elevação no consumo de alimentos. As previsões da Farsul (Federação da Agricultura do RS), divulgadas no dia 16 de dezembro, incluem a perspectiva de intensa demanda externa, sobretudo de China e Índia, economias que crescem acima de 8% ao ano. Diante dos fatores positivos, a expectativa é que o PIB do agronegócio gaúcho cresça 0,5% em 2011, chegando a R$ 64,06 bilhões.

O desempenho deve ser puxado por preços realinhados de carnes, milho, soja e leite e pela recuperação da produção do arroz, fortemente afetada por enchentes na safra anterior. Para o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, acabou o ciclo de aviltamento dos produtos e, daqui para frente, o preço dos alimentos deve crescer no mesmo ritmo da demanda. A confirmação das projeções, contudo, dependerá da intensidade do La Niña e de medidas que minimizem o câmbio. Em 2010, o PIB do agronegócio gaúcho subiu 7,2% em relação a 2009 para R$ 63,74 bilhões.

Apesar do cenário positivo, Sperotto reafirmou que são necessárias medidas federais para minimizar os riscos da atividade agrícola como o desenvolvimento de um seguro agrícola adequado e mecanismos de garantia de renda. O estudo está com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que teria se mostrado receptivo.

Fonte: www.correiodopovo.com.br

por Denio Oerlecke

Direto do campo Prenúncio de boa produtividade para as culturas de verão

Denio Oerlecke Supervisor do Departamento Técnico Agronômico sdetec@cotripal.com.br

Mesmo cientes da ameaça que o La Niña representa para a produção de grãos nesta safra, os produtores associados decidiram não recuar. Mantiveram investimentos em tecnologia, estão aproveitando as chuvas – que chegaram quase que semanalmente – e se mostram confiantes nas suas estratégias. As apostas estão se concretizando como acertadas: os índices de produtividade – próximos dos registrados no ano passado – já podem ser esperados no caso do milho.

SOJA O produtor conseguiu realizar o manejo da buva de forma eficiente e as lavouras estão praticamente isentas dessa planta daninha – uma preocupação grande do Detec Cotripal (Departamento Técnico Agronômico) e do produtor. Também foi concluído o manejo das demais invasoras e a primeira aplicação de fungicida nas lavouras semeadas em outubro – atendendo a recomendação técnica que se baseia na prevenção.

E se a chuva foi boa para a soja, também foi propícia para a ferrugem, que se favorece das condições climáticas – precipitações frequentes. Os primeiros focos apareceram na segunda semana de dezembro e pedem atenção redobrada, uma vez que a doença se dissemina facilmente pelo vento e só é possível constatá-la na lavoura quando já está totalmente instalada. Logo, as aplica-

ções devem ser feitas de forma preventiva e imediata.

O registro de pragas foi ocasional, verificando-se principalmente a ocorrência de lagartas. No entanto, a grande maioria dos produtores realizou as aplicações necessárias, geralmente em conjunto com a dessecação ou aplicação de fungicida.

Para as próximas fases da cultura da soja, é muito importante que o produtor continue com a ideia do controle preventivo de doenças e pragas porque, uma vez instaladas na cultura, tudo se torna mais difícil.

MILHO O milho é uma das culturas mais suscetíveis ao déficit de chuva. Felizmente, até o momento e graças às condições climáticas verificadas, o seu desenvolvimento foi ótimo nas lavouras da área de abrangência da Cotripal.

Os produtores fizeram aplicação de fungicida estimulados pelo potencial da lavoura e também porque doenças fúngicas têm sido registradas com maior intensidade nessa cultura. Essa técnica é relativamente nova em nossas lavouras, mas deve se tornar uma prática comum devido aos resultados que proporciona.

Se continuar assim, a expectativa de uma safra favorável está praticamente confirmada.

Ocorrência de chuvas/dezembro

precipitação (mm)

560 520 480 440

381

400 360 320 280

247

240 200

228 201

195

Condor

Belizário

245 214

237

228

234

Capão Alto

S. Bárbara

Ajuricaba

160 120 80 40 0 Panambi

Esquina Beck Mambuca

Gramado

Pejuçara

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Agricultura

Plantio direto: meio ambiente e produtividade agrícola de mãos dadas A Cotripal trabalha há 22 anos com o sistema de plantio direto na palha junto com seus associados. Ao receber a visita de Herbert Bartz, pioneiro desse conceito no Brasil, a Cooperativa foi incentivada a continuar promovendo essa técnica que alia preservação ambiental e produtividade agrícola.

Na edição anterior da revista Atualidades Cotripal noticiou-se a visita de Herbert Bartz à Cooperativa. Ele participou de uma reunião da FEBRAPDP (Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha), realizada pela Cotripal em parceria com o CAT (Clube Amigos da Terra) de Panambi e Condor. Presidente da Federação, Bartz é o responsável por trazer o sistema do plantio direto ao Brasil há 38 anos e acompanhou os primeiros passos de um jeito de plantar que tem seu conceito baseado no respeito à natureza, e que traz benefícios tanto a ela como ao próprio homem.

O plantio direto na palha imita de certa forma o que acontece na natureza: conserva os restos vegetais das culturas no solo, evitando a perda de água e a erosão – o que deixa a terra

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ainda mais rica de nutrientes. Conforme Bartz, forma-se uma camada orgânica derivada de um sistema de raízes em apodrecimento que tem o efeito de uma esponja, quase “sugando” a água para o interior do solo.

Esse tipo de prática é adotado pela Cooperativa e seus associados desde 1988. Segundo Denio Oerlecke, supervisor do Detec (Departamento Técnico Agronômico) da Cotripal, “na época, Bartz foi uma das referências e apoio na implantação do sistema em nossa região”.

Para o presidente da Federação, o resultado que se vê na área de abrangência da Cooperativa é mais do que satisfatório. “Eu vi aqui o plantio direto transformado em uma realidade, como vi em poucos lugares no Brasil. Além disso, pude assistir ao avanço dos agricultores em técnicas moderníssimas que estão sendo consideradas top na Europa”, comenta.

Há 38 anos o senhor imaginava que o plantio direto seria bom também para o meio ambiente?

Em 1973, eu recebi informações bastante reveladoras de um australiano sobre o plantio direto. No começo, eu já ficaria feliz se achasse uma solução para controlar a erosão que tinha em minha propriedade. No caminho para chegar ao controle desse problema, contudo, descobrimos o conceito, e não somente a técnica, do plantio direto. E esse conceito, foi algo que quebrou paradigmas e mudou muita coisa consagrada no sistema convencional, porque o agricultor, conforme essa ideia, tem de entender a natureza e aprender a respeitála. Isso é, inclusive, o que se pode chamar de “lado ético do plantio direto na palha”, porque exige honestidade – se você quer enganar a natureza, pode esquecer. Ela não se deixa enganar. Se tratada mal, responde mal. Por outro lado, retribui quando você a trata com respeito.

Em uma breve entrevista, Bartz conta mais sobre a experiência de ter sido o responsável por trazer essa prática ao Brasil e as diferenças que viu entre o início da adoção do plantio direto na área de abrangência da Cotripal e os dias de hoje.

E houve um crescimento dessa prática desde aquela época?

Na realidade, foi um avanço que nós nunca poderíamos imaginar. Mas isso não quer dizer que já estejamos no topo da montanha. Eu diria que ainda estamos subindo, porque todo potencial daquilo que se pode atingir inclui as questões ambientais, partes técnicas, maquinário, genética – há muito a ser melhorado. Uma das grandes vantagens do sistema do plantio direto tem sido o fato de que ele sempre incentivou a imaginação criativa do homem.

E essa criatividade, a meu ver, já é uma das razões por que se achou um campo muito fértil aqui na região da Cotripal, em que se aperfeiçoou o sistema, seja no campo, na área da pulverização ou no respeito à natureza. Já é uma longa caminhada, mas isso não impede de se atentar para o aperfeiçoamento.

Desde a primeira vez que o senhor visitou a Cotripal até hoje, quais foram as mudanças mais significativas? É impressionante como esse trabalho frutificou de uma maneira rápida e eficaz. Eu não posso deixar de parabenizar os produtores rurais que adotam técnicas para sua lavoura, sem esquecer da preservação do meio ambiente. É sempre bom destacar que o plantio direto não foi imposto nem por lei nem por decreto do Ministério ou da Secretaria da Agricultura. Costumo dizer que ele veio por intermédio da paz. Se espalhou no meio dos agricultores porque todos notaram que era uma técnica efetiva. E o importante nisso tudo é produzir o alimento que vai à mesa da população de forma responsável, igual à maneira praticada aqui, onde as técnicas são passadas de pai para filho. Isso é, de fato, sustentabilidade.

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Agricultura

Biotecnologia no milho favorece lavouras na área de ação da Cotripal Espaçamento correto, adubação nitrogenada, controle de invasoras e pragas são importantes, mas verificar o potencial do híbrido também é fundamental para o sucesso de uma lavoura. E se tratando de milho, isso garante produtividade e define o teto produtivo que o agricultor pretende alcançar.

A princípio, parecia uma aposta arriscada por causa das perspectivas climáticas com a influência de La Niña – mas não foi. Graças às chuvas ocorridas, o investimento no milho se tornou um bom negócio. Quem apostou não deve se arrepender, basta observar os nove mil hectares cultivados na área de abrangência da Cotripal.

Nessas regiões, as chuvas de outubro, novembro e dezembro deixaram as plantas em excelentes condições. Conforme o supervisor do Detec (Departamento Técnico Agronômico) da Cotripal, Denio Oerlecke, se continuar assim, a produtividade já pode ser considerada muito boa, atingindo os mesmos patamares da última safra.

Isso se deve ao planejamento cuidadoso realizado para a implantação da lavoura. As boas condições de solo, o espaçamento correto, a adubação nitrogenada, dentre outros detalhes técnicos, são importantes para o bom desenvolvimento da cultura do milho. No entanto, é imprescindível verificar a época de plantio e a genética do híbrido. “Isso definirá o teto produtivo que o agricultor vai alcançar lá na frente”, explica Denio. É nesse ponto que entra a contribuição da biotecnologia com as sementes BT – transgênicas –, resistentes ao ataque de pragas como lagarta-do-cartucho, lagarta-da-espiga e broca-da-cana, que causam grandes prejuízos nas lavouras convencionais – perdas de 20 a 30%, dependendo do grau de infestação. “Essa tecnologia protege a lavoura ao longo de seu desenvolvimento até a colheita. Nas lavouras convencionais foram feitas duas ou três aplicações de inseticida – diferente das transgênicas que não precisaram de aplicação”, destaca.

Ganha-se em produtividade e o investimento na semente compensa, já que, diferente do milho convencional, o transgênico não necessita aplicação de inseticidas para o controle da lagarta.

Logicamente que alguns críticos ainda polemizam sobre a inserção de produtos transgênicos no mercado. Porém, de acordo com José Ruedell, diretor de pesquisa da CCGL/Fundacep, toda crítica faz parte do processo de evolução da Humanidade.

“Mas as pessoas podem ficar descansadas quanto ao transgênico. Quando o produto chega para o consumidor, ele já foi exaustivamente estudado para não causar dano à saúde. Inclusive, a legislação brasileira é rigorosa – como deve ser – em relação à liberação de produtos transgênicos.”

Milho transgênico Reduz o uso de inseticidas Comercialmente bem aceito Seguro para alimentação

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Agricultura

Uma viagem pelos férteis solos argentinos Recentemente, a Bayer levou engenheiros agrônomos do Brasil para conhecer a agricultura argentina, dentre eles, Denio Oerlecke da Cotripal. No roteiro estavam as cidades de Buenos Aires, Rosário, Casilda, Pergamino e Marcos Juarez.

Denio no CIT da Bayer

Conhecer a realidade da Argentina e analisar o solo, custos de produção e a própria rotina dos produtores de lá foram os objetivos da empresa Bayer ao convidar o supervisor do Detec (Departamento Técnico Agronômico) da Cotripal, Denio Oerlecke, para realizar viagem de intercâmbio com agricultores argentinos.

Na visita ao país vizinho, que aconteceu entre os dias 15 e 19 de novembro, Denio conheceu também o CIT (Campo de Innovacion Tecnologica) da Bayer e participou do 9º Congresso Nacional do Milho, na cidade de Rosário.

Denio conta que, durante o passeio, teve a oportunidade de observar as lavouras argentinas. “Elas têm cerca de 20 centímetros de solo negro na parte superior da terra, ou seja, um solo de fertilidade altíssima. Por esse motivo, os produtores utilizam pouco adubo, apenas nitrogênio e pequenas doses de fósforo”, explica.

Os “hermanos” optam por deixar áreas sem plantar no inverno para que haja melhor produtividade de soja, preservando, segundo eles, a umidade do solo. Essa escolha se deve ao fato de que, apesar de conseguirem altas médias na colheita do trigo – cerca de 70 sacas por hectare –, o mercado é muito mais favorável à oleaginosa. Além disso, o trigo entra na época de plantio da soja, deixando-a com menor produtividade.

Denio destaca que, assim como no Brasil, a buva resisten-

Logística favorece o escoamento da safra

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te ao glifosato também é um dos problemas que acometem as lavouras da Argentina. Entre as doenças fúngicas, a Cercospora é mais comum e problemática que a ferrugem, ao contrário do que acontece aqui. “A informação que temos indica que os produtores que não fizeram aplicação de fungicida na última safra tiveram perda de 50% da produção”, comenta.

Outro ponto que merece destaque é a logística para o escoamento da safra na região visitada pelo engenheiro agrônomo.

Com uma área muito plana, a safra chega ao destino rapidamente.

Um trator pode puxar até três carretões sem grande esforço. As rodovias ficam próximas ao Rio Paraná e a Bacia do Prata, auxiliando a chegada até os portos.

Financeiramente, o agricultor da Argentina está muito parecido com o do Rio Grande do Sul. Pela necessidade das lavouras, o produtor gaúcho investe em adubação, já o argentino investe em arrendamento. Por ser um solo extremamente fértil, os argentinos gastam cerca de seis sacas para produção, mais o preço de arredamento – 25 sacas por hectare. Cerca de 65% das áreas de plantio são arrendadas e apenas 35% próprias. Denio conta que os agricultores geralmente moram na cidade e, quando chega o período de plantar ou colher, acampam na propriedade ou terceirizam o trabalho.

O trigo atinge alta produtividade

Denio no 9º Congresso de Milho

No momento da visita, a estiagem já durava 40 dias

A ‘‘terra negra’’ da Argentina é extremamente fértil

Poucos produtores moram no interior, apenas vão à propriedade em ocasiões de plantio e colheita

Campo Experimental Cotripal

Cultivares de trigo em resteva de soja com fungicida - safra 2010 MIRANTE

70,2

TBIO-PIONEIRO

70,0

QUARTZO

68,3

CAMPEIRO

68,2

F. CAMPO REAL

68,1 66,9

TBIO-ITAIPU

66,0

FUNDACEP-52

64,5

BRS-327

64,0

CD-122

63,7

F. HORIZONTE

62,7

BRS-GUAMIRIM MARFIN

60,9

F. BRAVO

60,7

CD-114

59,9

CD-121

59,8 59,1

JF-90

CD-119

56,3

CD-123

56,3

F. RAÍZES

56,1 55,2

BRS-296 52,7

CD-120

51,6

CD-117 0

10

20

30

40

50

60

70

Plantio Data: 09.06.10 Adubação: 300 kg/ha da fórmula 8-16-24

Adubação de cobertura

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100 kg/ha de uréia .

(sacas/ha)

69,4

VAQUEANO

Cultivares de trigo em resteva de soja sem fungicida - safra 2010 66,1

VAQUEANO 62,7

TBIO-PIONEIRO

(sacas/ha)

60,9

MIRANTE

59,4

TBIO-ITAIPU F. CAMPO REAL

59,0

BRS-GUAMIRIM

57,9 57,4

F. HORIZONTE

56,8

F. BRAVO

55,8

F. RAÍZES

55,7

CD-121 QUARTZO

52,7

CD-119

52,7

MARFIN

51,3

CD-122

51,2

BRS-296

51,1

CAMPEIRO

50,7 48,6

CD-123 46,4

BRS-327

45,8

CD-114

44,3

CD-117

JF-90

39,0 38,7

CD-120 35,6

FUNDACEP-52 0

10

20

30

40

50

60

70

Aplicação de fungicida Data: 10/08 - 24/08 - 10/09 .

Período de colheita Data: 28 de outubro a 12 de novembro

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Quando a comida traz risco à saúde, é hora de reeducação alimentar O princípio está em corrigir velhos hábitos alimentares e, ao mesmo tempo, adquirir novos para se manter saudável e com peso adequado.

Desde o nascimento, as pessoas aprendem a se alimentar imitando hábitos, principalmente dos pais. Mas nem sempre o que aprendem é saudável. Com o passar do tempo, uma alimentação incorreta pode causar problemas de saúde como sobrepeso, hipertensão, colesterol alto, doença cardiovascular, acidente vascular cerebral, doença da vesícula biliar, disfunção respiratória, gota, osteoartrite ou certos tipos de câncer.

Quando essa situação se instala, geralmente sinalizada por excesso de peso, algumas pessoas recorrem a atitudes drásticas, muitas vezes seguindo dietas milagrosas que, em geral, dão em nada. O cenário típico, entretanto, é o da recaída e não da manutenção do peso ideal e práticas salutares. “Muitas pessoas perdem e ganham peso várias vezes durante a vida. Isso é chamado de efeito ioiô ou sanfona. A cada reinício do ciclo, leva-se mais tempo para perder a mesma quantidade de peso e, ao contrário, menos tempo para recuperá-lo”, explica a nutricionista da Cotripal Débora Schmidt Linn.

Atualmente, a fórmula encontrada pelos nutricionistas para emagrecer e viver com saúde é a reeducação alimentar.

Bons hábitos podem ser responsáveis por um processo de mudança comportamental que faz com que a pessoa passe a consumir somente o necessário ao organismo. “O adequado é fazer uma avaliação individual, levando em consideração o estilo de vida e a presença de doenças. Depois disso, a gente elabora um cardápio que proporcione emagrecimento e manutenção do peso. Esse é o segredo para ficar em forma e saudável”, complementa Débora.

Adotar uma alimentação correta é essencial para o bom funcionamento do organismo. Para isso, deve-se optar por um cardápio variado, já que não existe um único alimento que forneça todas as substâncias necessárias ao corpo. Também é preciso dispor as refeições ao longo do dia em seis momentos distintos – café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Elas devem acontecer em um intervalo médio de três horas, pois isso permite que o sistema digestivo distribua melhor os nutrientes. “A variedade é muito importante. Escolha alimentos naturalmente coloridos, e varie sempre. Nos vários dias da semana, componha seu prato de forma diferente”, ensina Débora.

A alimentação correta é uma prioridade na vida. Praticála, no entanto, depende do reconhecimento de seu valor. Abrir mão de guloseimas e comidas pobres em nutrientes mas saturadas de gorduras nocivas exige boa vontade no começo. À medida que a pessoa se reeduca, os novos hábitos vão se tornando parte de seu cotidiano de tal maneira que deixam de significar esforço para se transformar numa rotina tranquilamente saudável.

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A pirâmide dos alimentos ajuda a distribuí-los durante as refeições com mais facilidade Alimentos ricos em gordura e açúcar: Este grupo inclui margarina, manteiga, óleos, açúcar, chocolate e outros alimentos doces ou gordurosos.

Uma pequena quantidade de gordura é necessária, por isso as fontes desses alimentos devem ser consumidas em proporções controladas.

Carnes em geral, ovos e feijões: 2 a 3 porções por dia.

Este grupo fornece a maior parte de proteína da alimentação, as quais são necessárias para o crescimento.

São ainda fontes de vitaminas.

Leite e derivados: 2 a 3 porções por dia.

Os laticínios – como leite, queijo, iogurte – são a principal fonte de cálcio, responsável pelo crescimento dos ossos.

Também fornecem proteínas, necessárias para o crescimento.

Vegetais: 3 a 5 porções por dia.

Uma combinação desses alimentos fornece fibras e inúmeras vitaminas e minerais.

Frutas: 2 a 4 porções por dia.

Como os vegetais, as frutas oferecem uma grande variedade de nutrientes.

Pães, cereais, massas e arroz (priorizar os integrais): 6 a 11 porções por dia.

Esses alimentos fornecem carboidratos complexos e são importantes fontes de energia.

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Capa

Com as crianças, para não reeducar, o caminho é educar!

Zelar pela alimentação dos filhos é preocupação constante das mamães, que buscam oferecer aos seus pequenos, qualidade de vida. Segundo o médico pediatra Volnei dos Santos Malheiros, é muito importante que isso aconteça desde cedo, para evitar problemas futuros. Ele explica como deve ser a evolução das refeições no primeiro ano de vida e os reflexos que isso provoca no processo de crescimento da criança.

“Durante os nove meses da gestação, o bebê recebe alimento e cuidados através da mãe, sem fazer esforço algum. No entanto, quando ele nasce, é preciso ensiná-lo”, comenta.

O primeiro ano de vida é o mais importante. Nos seis primeiros meses o bebê precisa apenas do leite materno – que contém todos os nutrientes e a água necessários para crescer forte e saudável. “No verão, as mães acham que seus filhos precisam de um complemento de água ou chás, devido ao calor, mas não é verdade, pois o leite materno já tem uma alta concentração de água. O recomendado, nesse caso, é que o bebê mame mais vezes por dia”, esclarece o médico. Ele diz ainda que o consumo de outros alimentos e até mesmo

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da água podem causar aumento das cólicas, comuns nos primeiros meses.

A partir do sexto mês, a introdução dos alimentos deve acontecer gradativamente. No começo, o indicado é oferecer para as crianças frutas e sucos naturais como lanche, e, posteriormente, acrescentar sopas salgadas, começando no almoço e, após um mês, na janta também. Volnei comenta que algumas mães querem dar iogurtes, sopas de bolachas e outros alimentos industrializados para as crianças, mas é sempre bom evitar, pois os pequeninos podem adquirir maus hábitos alimentares.

O pediatra afirma que esses cuidados são os ideais, mas tendo em vista que muitas mães precisam voltar ao trabalho antes dos seis meses, existem algumas sugestões interessantes. “A opção, neste caso, é complementar a alimentação a partir dos quatro meses, com leites específicos para crianças, sucos naturais, frutas e também água e chás. E sopas a partir do quinto mês de vida.”

Quando a criança completa um ano, é recomendado que se alimente com a família à mesa, evitando comidas fortes,

condimentos e industrializados. “É muito importante manter a janta até os dois anos, pois a criança necessita desses nutrientes – nada de lanche à noite. E o doce deve ser a sobremesa, não o alimento principal”, alerta.

Segundo a nutricionista do Centro de Especialidades da Prefeitura Municipal de Panambi/RS, Andrea Schefer, é necessário criar hábitos saudáveis e regrar para a alimentação desde cedo. “A manutenção do peso saudável durante a infância pode reduzir o risco de desenvolver um adulto com sobrepeso, obesidade e outras doenças. O consumo menor de calorias e o aumento da atividade física são as chaves para o controle do peso corporal.”

Mesmo sem os cuidados básicos no começo da vida, se as crianças ou adolescentes estão com sobrepeso ou obesas, sempre há tempo para mudar os costumes quanto à alimentação. E, conforme o pediatra Volnei, os pais são o exemplo: quando o erro alimentar está na família, passa para os filhos, independente da idade. Seguindo a pirâmide alimentar com atenção, dedicação e disciplina, é possível fazer a reeducação alimentar e melhorar a saúde da família toda.

Reeduque-se: Coma devagar, mastigando bem os alimentos e em ambiente tranquilo Faça as refeições em horários regulares, evitando intervalos prolongados – seis vezes ao dia é o ideal Dê preferência a comer as frutas em vez de tomar somente o suco Coma verduras cruas e frutas com casca, para uma alimentação rica em fibras, evitando assim problemas de constipação intestinal Procure se acostumar com o sabor natural dos alimentos. Evite adição de sal, açúcar, adoçantes artificiais e temperos prontos. Use limão, alho, azeite e ervas aromáticas como manjericão, sálvia e tomilho para temperar a comida Evite alimentos ricos em gorduras de origem animal: torresmo, banha, toucinho, manteiga, nata, queijos amarelos, creme de leite. Substitua-os por: leite desnatado, queijo branco, requeijão e óleos vegetais tais como soja, girassol, arroz, canola, oliva, linhaça Evite frituras: prefira os alimentos assados, cozidos ou grelhados Evite doces em geral Inclua PTS (Proteína Texturizada de Soja) e outros alimentos à base de soja na alimentação, diminuindo assim o consumo de carne e alimentos de origem animal Consuma amêndoas, castanhas, nozes: 1 a 2 unidades ao dia Beba dois litros de água pura durante o dia, entre as refeições Antes de comer os alimentos quentes, desfrute uma boa salada crua e abuse das frutas, especialmente pela manhã e à noite, quando a refeição deve ser leve e em pouca quantidade Realize pelo menos 30 minutos de atividade física de intensidade moderada, no mínimo três vezes por semana

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“É muito importante que se faça uma análise do efeito dos alimentos sobre o organismo de cada pessoa. Assim, fica mais fácil fazer as escolhas e adequar, inclusive, ao que o paciente gosta de comer’’, complementa a nutricionista Andrea.

Em geral, uma alimentação saudável é: Colorida e saborosa, composta por alimentos variados Feita com alimentos naturais, produzidos nas regiões próximas Precisa ter qualidade e ser consumida na quantidade certa Segura para o consumo, ou seja, estar livre de contaminação

Algumas atitudes positivas à saúde: Comer sempre frutas e verduras, beber muita água Aumentar o consumo de grãos integrais Preferir leite desnatado Reduzir o consumo de gorduras, carnes e embutidos

Bom saber!

A atividade física regular é importante para a saúde, promove a sensação de bem-estar e auxilia na manutenção do peso corporal saudável. No entanto, quanto maior o nível de esforço de uma pessoa, maior também será o seu requerimento energético. A hidratação adequada é muito importante quando se realiza exercícios. Para evitar a desidratação durante atividades prolongadas ou quando há calor intenso, é bom consumir muito líquido durante e após o exercício.

Cuidado!

Alimentos industrializados possuem ingredientes como: açúcar, gordura saturada e gordura trans para dar maior maciez, leveza e cremosidade; sódio para acentuar o sabor; corantes para dar cores especiais e aromatizantes para criar odores artificiais. Todas essas mudanças na alimentação, somadas ao sedentarismo, causam um impacto negativo na saúde e qualidade de vida de grande parte da população, aumentando, substancialmente, o índice de sobrepeso e obesidade.

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Evento

Garota Rural 2011 A 24ª edição do Evento de Escolha da Garota Rural está chegando! Promovido tradicionalmente pela Cooperativa, ele acontecerá na última sexta-feira deste mês, dia 28, na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal).

Sete jovens candidatas subirão na passarela para representar o seu núcleo. Conheça o perfil das belas garotas.

Laís Heinrich 16 anos, é estudante do 2º ano do Ensino Médio. Representa o Núcleo Unidos do Campo, de linha Maraney, Panambi. Ela é filha de Ligiani e Laércio Heinrich. Para o futuro, deseja realizar seus objetivos, entre eles, o de fazer faculdade de Administração. Como mensagem, a jovem nos diz: “Não tenha medo de enfrentar um galho difícil, pois é lá que se encontra o fruto”.

Maiara Thaís Tolfo 15 anos, é estudante do 1º ano do Ensino Médio. Representa o Núcleo Unidos do Vale, de linha Caxambu, Panambi. Ela é filha de Maria Tereza e Estarleu Vicente Tolfo. A jovem, no futuro, pretende se realizar profissionalmente cursando faculdade de Administração. Sua mensagem é: “Acredite que viver intensamente cada momento é o que te faz crescer e que com tudo podes aprender algo”.

Tais Inês Buchanelli 16 anos, estudante do 3º ano do Ensino Médio. Ela representa o Núcleo Força da Terra, de linha 29, Ajuricaba. É filha de Marlene e Ademar Buchanelli. Quanto ao seu futuro profissional, está em dúvida entre faculdade de Psicologia ou Medicina Veterinária. Como mensagem nos diz: “O futuro depende de muitas coisas, mas principalmente de nós mesmos”.

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Neulimara Fátima Fagundes 22 anos, está cursando Informática e Rotinas Administrativas. Representante do Núcleo Nova Geração, de linha Santa Apolônia, Pejuçara. Seus pais são Neusa Fátima e Lauri Sergio Fagundes. Profissionalmente falando, a jovem pretende ser uma grande administradora de empresas. Seu desejo é que “as pessoas saibam falar, mas também ouvir. Que amem ao próximo e respeitem as diferenças”.

Solange Cristina Diefenthäler 16 anos, estudante do 3º ano do Ensino Médio. É representante do Núcleo Unidos Venceremos, de linha Mambuca, Condor. Ela é filha de Rosalina Ângela e Cleomir Diefenthäler. Pretende cursar faculdade de Agronomia. Para ela, “os caminhos da vida muitas vezes são árduos e cansativos, porém é preciso ser otimista sempre.

Ter fé em Deus e manter a família no rumo certo são maneiras de viver bem. Mas é preciso olhar para o futuro com atenção, pois muitas atitudes tomadas hoje poderão ser impossíveis de ser corrigidas amanhã”.

Solange Weimer 15 anos, estuda no 1º ano do Ensino Médio. Ela representa o Núcleo Nova Esperança, de linha Entre Rios, Panambi. Seus pais são Iriberto Kerner Weimer e Marli Linn. Pretende cursar faculdade de Direito e nos diz que “as coisas que fazemos nunca são tão belas quanto as que sonhamos. Mas, às vezes, nos acontecem coisas tão bonitas que nunca pensamos em sonhá-las”.

Nadine Schüler 14 anos, é estudante do 1º ano do Ensino Médio. Ela representa o Núcleo Sempre Avante, de linha Ocearú, Panambi. Seus pais são Vera Marlise e Célio Schüler. A candidata ainda tem dúvidas quanto a seu futuro profissional, mas confessa seu fascínio pela profissão de veterinária. Sua reflexão sobre a vida é: “Quando todos os dias ficam iguais é porque deixamos de perceber as coisas boas que aparecem em nossas vidas”.

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Cooperativismo

Cooperar vale a pena Em um dia de diversão e aprendizado, o encerramento de mais um ano do projeto “Eu + Você = Mundo Melhor” buscou contribuir para a inserção de valores éticos e cooperativismo no dia a dia das crianças.

Entre os dias 4 de novembro e 15 de dezembro, aconteceu na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) o Encontro Anual do Cooperativismo nas Escolas. A programação faz parte do projeto “Eu + Você = Mundo Melhor”.

Ao longo do ano, a Cotripal trabalhou junto com as escolas auxiliando na construção de um terrário, envolvendo cerca de 1200 crianças. Para isso, distribuiu, por aluno, um livro didático que, além de ensinar o passo a passo dessa construção, também procura incentivar os pequeninos a trabalhar com cooperação a partir de valores éticos.

Em cada dia de encontro, participaram grupos de alunos de escolas diferentes, reafirmando a importância da cooperação e da integração em brincadeiras como gincana ecológica, jogos cooperativos e um bate-papo sobre terrário e meio ambiente com o engenheiro agrônomo Alexandre Zillmer, do Detec (Departamento Técnico Agronômico), relembrando o que foi estudado durante o ano letivo.

Conforme a coordenadora do projeto, Juliana Aguiar, “o Encontro 'Eu + Você = Mundo Melhor' é importante porque proporciona para os alunos um dia de integração e muita diversão. Além disso, as crianças têm oportunidade de tirar dúvidas sobre o terrário e trocar experiências com alunos de outros educandários.

Através dessa vivência os pequeninos levam a lição de que cooperar vale a pena”.

Participaram da programação todos os alunos matriculados na 4ª série e 5º ano do ensino fundamental, pertencentes às escolas inseridas na área de abrangência da Cooperativa, que desenvolveram as atividades do projeto ao longo do ano.

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Notícia

Sorteio da campanha Natal Solidário 2010 O Natal é sempre um momento de celebração. Família reunida à mesa e a criançada esperando ansiosa a visita do Papai Noel. E a Cotripal não poderia deixar de agradecer a todos os seus clientes por mais um ano de parceria, celebrando com eles essa data tão importante.

Foi nesse espírito de fraternidade e solidariedade que, no dia 30 de dezembro, os supermercados Cotripal realizaram o sorteio da campanha “Natal Solidário”. No total, cinquenta pessoas foram premiadas com um vale-compras no valor de mil reais, cada uma. Já as entidades beneficentes da área de abrangência da Cooperativa recebem pela campanha, independente de sorteio, R$ 600,00 em vale-compras, cada uma.

Confira os ganhadores: Panambi - Eva França de Arruda - Sandra T. Emig - Ovidio Dal Forno - Patricia Michele Sinnemann - Edelar Horst Oliveira - Carolina Brasil - Selvina Hollas - Iria S. Quevedo - Simone Waechter - Eliana Scheibe - Auto Posto Trevão - Deisi de Quadra Muller - Roberto Eugenio Dietz - Luiz Carlos Moura Rodrigues - Fátima Cleci Bairros - Gabriela Martins - Lucia de Moura Kersting - Taisa P. Silva - Dorli Friske - Fredi Waechter

Condor - Sociedade Hospital Beneficiente Condor - Roselaine Godois - Reno Tielke - Everly Oliveira dos Santos - Eduardo R. R. Mattos - Solange Werner - Zaionara Ferrari - Gilian Barcellos - Lopes e Biron Ltda - Scheila Cristiane Gartner

Pejuçara - Jaciane Rui - Alécio Carlos Gelatti e Cia Ltda - Fermino Wichinheski - Adriana Veiga Moraes - Jordon Zambom - Silvia Cruz - Otaviano Gonçalves - Maria C. S. Forquim - Luiz Renato M. Jesus - Arquilio Gabbi

Santa Bárbara do Sul - Nubia Lermen - Fernanda Almeida - Patrícia de Carvalho - Yan Santos - Gabriel Monteiro Braatz - Marcia Regina da Silva Vargas - Evanir Nei Pohlmann - Maria Otália M. da Silva - Marinei M. G. Basanella - Roberto B. G. da Silva

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Notícia

Colaboradores da Cotripal são homenageados Ao realizar Festiva Natalina, a Cooperativa homenageou seus colaboradores que completaram 20 e 30 anos de trabalho.

Foi no dia 10 de dezembro a Festiva Natalina da Cotripal de 2010, realizada na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal). Abrilhantada pela apresentação do coral Os Mensageiros, de linha Brasil, sob regência de Ivo Schwingel e presidência de Ênio Paise, a celebração homenageou os colaboradores da Cotripal que completaram, neste ano, 20 e 30 anos de serviços prestados.

Além dos homenageados, estiveram presentes na confraternização os conselheiros administrativos e fiscais, líderes de núcleo, diretores, gerentes e supervisores – todos acom-

panhados de seus cônjuges. A mensagem de reflexão ficou por conta do gerente de Comunicação e Marketing da Cotripal Marco André Regis.

O presidente Germano Döwich agradeceu a participação de associados e colaboradores nas conquistas diárias da Cooperativa, destacando a importância do empenho de cada um. A supervisora de Recursos Humanos Cristina Lasch dos Santos também falou, representando os homenageados, expressando gratidão pela confiança e apoio que ela e os colegas receberam da Cooperativa em todos esses anos de trabalho.

20 anos

admitidos em 1990 Aldori de Almeida Kieling - Repositor, Lojas Panambi Anilda do Carmo - Confeiteira, Supermercado Panambi Claudio Luiz Foletto - Auxiliar de Escritório, Grãos Linha 28 Ergio Sarturi - Mecânico de Manutenção, Manutenção Giovani Cezar Vincensi - Eletricista, Manutenção e Frigorífico Ivan de Jesus Brizolla - Conferente, Grãos Condor Neidir de Pellegrin - Motorista, Lojas Panambi Paulo Jonson Geiss - Conferente, Grãos Condor Rogério de Almeida Pedrotti - Conferente, Grãos Condor Rubens Schaffer - Mecânico de Manutenção, Manutenção Sandra Beatriz D. Schimitz - Vendedora, Lojas Panambi Sandro Rodrigues de Oliveira - Vendedor, Lojas Condor Sidnei Rodrigues dos Santos - Auxiliar Financeiro, Lojas Condor Sigrid Traudi de Oliveira - Auxiliar de Escritório, Administração Eda Nair Conrad - Encarregada Zeladoria, Supermercado Panambi Fabio Leandro Meggiolaro - Encarregado, Fábrica de Rações Paulo Cesar Rodrigues Santos - Encarregado, Grãos Capão Alto Ronaldo Edi Machado - Encarregado, Supermercado S. Bárbara do Sul Cristina Lasch dos Santos - Supervisora, Recursos Humanos Jorge Rogério Volkmann - Supervisor, Autocentro Volnei Vicente de Oliveira - Supervisor, Supermercado Condor Ronaldo Ernesto Müller - Gerente de Armazenagem, Administração

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30 anos

admitidos em 1980 Inês Krüger - Analista de Sistemas, Administração Milton Farias de Mello - Auxiliar de Escritório, Grãos Belizário Edson Kuhn - Supervisor, Grãos Esquina Beck

Afucopal

Reinauguração de quadras é marcada pelo Torneio Integração Equipes desportivas se reuniram para disputar torneio e reinaugurar quadras de bocha e bolão da Afucopal.

Com o objetivo de reinaugurar o salão de bocha e bolão da Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) – que passou por recentes reformas –, foi realizado, entre os dias 11 e 16 de dezembro, o Torneio Integração. Foram convidados para participar todos os núcleos de jovens da Cotripal e várias equipes pertencentes a sociedades desportivas e empresas da região, com o propósito de integrar associados, colaboradores e comunidade.

O torneio ocorreu em duas categorias e duas subcategorias: bocha e bolão, masculino e feminino. Dos jogos de bolão, realizados nos dias 11 e 12 de dezembro, participaram 22 equipes. Os ganhadores foram:

Masculino 1º lugar – União, da Sociedade Cultural e Recreativa de linha Ocearú 2º lugar – Sociedade de Cantores Sempre Alegre, de linha Maraney Campeão individual – Eugen Orlando Schmid – União, de linha Ocearú

Feminino 1º lugar – Tudo Azul, do Grêmio Desportivo Panambi 2º lugar – Girassol, da Sociedade Cultural Recreativa de Condor Campeã individual – Adeli Stein – Unidas, de linha Ocearú Já dos jogos de bocha, que aconteceram nos dias 12, 14, 15 e 16, houve participação exclusiva dos núcleos de jovens da Cooperativa. O objetivo, conforme o presidente da Afucopal e gerente administrativo da Cotripal, Inácio Brust, foi apresentar as novas condições de jogo e treinar conforme as novas regras adotadas, que devem vigorar também no Encontrão. Nessa categoria, inscreveram-se sete equipes. Os ganhadores:

Masculino 1º lugar – Nova Geração, de linha Santa Apolônia 2º lugar – Integração, de linha Jacicema

Feminino 1º lugar – Unidos do Campo, de linha Maraney 2º lugar – Nova Geração, de linha Santa Apolônia Os premiados receberam troféus e medalhas no dia 28 de dezembro, durante jantar realizado na Afucopal.

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Cursos e treinamentos

Espumantes Salton Data: 11 de dezembro Local: CTG Pealo da Amizade, Pejuçara

Espumantes Garibaldi Data: 8 de dezembro Local: Afucopal, Panambi

Espumantes Garibaldi Data: 9 de dezembro Local: Restaurante do Supermercado Cotripal de Santa Bárbara do Sul

Processamento de frutas

Encerramento de curso Emater

Encerramento de curso Emater

Data: 2 a 4 de dezembro Local: Núcleo Sempre Avante – linha Ocearú, Panambi

Data: 7 de dezembro Local: Linha Iriapira I, Panambi

Data: 2 de dezembro Local: Linha Gramado, Panambi

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Trabalhar com segurança é essencial Cotripal realizou reciclagem sobre NR33. A norma se aplica a trabalhadores que atuam em ambientes onde existem espaços confinados.

Agenda

Eventos Cursos Processamento de frutas Data: 24 a 26 de janeiro Local: Núcleo Boa Amizade – linha Iriapira I Artesanato – material reciclável Data: 24 a 27 de janeiro Local: Núcleo de associados de linha Belizário Artesanato – confecção básica de vestuário feminino Data: 7 a 10 de fevereiro Local: Núcleo de associados de linha Belizário

Encontrão Data: 12 e 19 de janeiro, às 9h30 Local: Afucopal, Panambi Garota Rural Data: 28 de janeiro, às 22h Local: Afucopal, Panambi Assembleia Geral Ordinária Data: 12 de fevereiro Local: Afucopal, Panambi Primeira convocação: 7h Segunda convocação: 8h Terceira convocação: 9h

Reunião de Famílias Data: 7 e 9 de fevereiro, às 10h Local: Afucopal, Panambi Data: 4 de fevereiro, às 10h Local: Comunidade Católica, Pejuçara Data: 3 e 10 de fevereiro, às 10h Local: CTG Tropeiro da Liberdade, Condor Data: 8 de fevereiro, às 10h Local: Linha 26, Ajuricaba

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Agenda

Toda função, seja ela qual for, exige responsabilidade e atenção para conservar a integridade física do trabalhador. No caso dos colaboradores da Cotripal das Unidades de Grãos e Fábrica de Rações, além dos cuidados diários na execução de suas atividades, eles devem conhecer as regras para acesso a espaços confinados.

Segundo a NR33 (Norma Regulamentadora 33), espaço confinado é qualquer área não projetada para ocupação humana contínua, que possui meios limitados de entrada e saída e ventilação insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir deficiência ou enriquecimento de oxigênio – como é o caso de silos, moegas, poços de elevadores, túneis, túlias de expedição. A fim de orientar e treinar os funcionários que trabalham nesses locais, a Cooperativa promove, anualmente, treinamentos e reciclagens sobre o assunto.

Este ano, a reciclagem ocorreu no dia 10 de dezembro, com duração de oito horas. Rogério Franco, engenheiro de Segurança do Trabalho, e Rosani Schneider, técnica de Enfermagem do Trabalho, ambos colaboradores da Cotripal, foram os ministrantes do curso e apresentaram assuntos como reconhecimento, avaliação, controle de riscos, uso de equipamentos, procedimentos de trabalho e técnicas de primeiros socorros.

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Educação

Valores para crescer: otimismo O sábio Confúcio ensinava: “Só pode ser feliz quem sabe ser feliz em tudo”.

Há duas edições da revista Atualidades Cotripal que ocupamos esta página para falar sobre valores éticos. Começamos com o autoconhecimento, depois falamos sobre simplicidade e agora chegou a vez de conhecermos outro valor muito importante: o otimismo.

Para isso, vamos aprender a identificar os tipos de sorrisos e compreender suas características.

Compreendendo um sorriso: Sorriso aberto: característico de pessoas amigas, leais e extrovertidas.

Sorriso verdadeiro: demorado e simétrico, provoca ruguinhas nas pálpebras. Se instala lentamente e vai despertando, aos poucos, sinceridade e confiança nos outros.

Sorriso largo: característico de pessoas abertas e generosas.

Sorriso constante: próprio de quem está sempre contente e otimista. Demonstra força de caráter.

Sorriso contagiante: característico da pessoa otimista, desperta nos outros a vontade de rir também.

Sorriso de boca fechada: próprio de pessoas controladas.

Sorriso falso: é do tipo que não provoca rugas de expressão ao redor dos olhos, pois o rosto fica imóvel.

Dá para perceber que existem muitos tipos de sorrisos compondo as bocas por aí. Os citados no quadro acima são alguns deles, mas não significa que sejam os únicos: sempre devemos levar em consideração que cada pessoa tem sua personalidade, e o riso é uma forma de também expressá-la.

Isso mesmo! Em um sorriso existem elementos que podem transmitir a personalidade de alguém. Por exemplo, o do tipo contagiante é característico de pessoas alegres e otimistas e, muito dificilmente, alguém sem esses adjetivos conseguirá rir dessa forma demonstrando sinceridade.

Mas antes de sairmos julgando todos pelo sorriso, devemos levar em consideração um ponto importante: conhecer a outra pessoa, seu estilo de vida, seu jeito de ser e suas características.

Um sorriso do tipo falso não significa exatamente que a pessoa é falsa. Às vezes, ela pode estar passando por um momento ruim e, por causa disso, não consegue se expressar de outro jeito. E é em casos como esse que devemos usar nossa sensibilidade para compreender melhor o outro e tentar ajudá-lo dentro das nossas possibilidades. Esboçar um sorriso do tipo contagiante é uma boa maneira de ajudar.

Não existe nada mais gostoso do

Texto baseado na obra “Valores para crescer”, de Esteve Pujol I Pons, editora Ciranda Cultural.

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que conversar com alguém que abre aquele “sorrisão” do tipo contagiante. E como o nome já diz, é praticamente impossível não se contagiar com a alegria e o otimismo que uma pessoa passa quando sorri assim.

O psicólogo americano Daniel Goleman define que “o otimismo – assim como a esperança – significa ter uma forte expectativa de que, geralmente, as coisas irão bem, apesar dos contratempos e das frustrações”. Tudo o que acontece em nossa vida tem dois lados, de tudo podemos tirar proveito e aprender lições. Podemos olhar o lado positivo das circunstâncias, agindo com otimismo, ou podemos ver o aspecto negativo – agindo com pessimismo.

Desde que a pessoa não perca a noção da realidade, olhar com olhos otimistas sempre ajuda a identificar as oportunidades e ser perseverante. E essas são características indispensáveis para se superar dificuldades e atingir objetivos na vida.

Portanto, diante das várias situações cotidianas devemos brincar de encontrar o lado positivo das coisas e nos convencer que isso sempre é possível. O francês Jean de la Bruyère dizia “temos de rir inclusive antes de ter encontrado a felicidade; não deveríamos morrer sem encontrar nada”.

Não vamos nos confundir, otimismo não é: - A candura: o ingênuo não tem sentido suficiente da realidade e aceita como bom o que não é.

- O idealismo: o idealista pode ser otimista se tiver consciência da proporção de seus ideais e das possibilidades de alcançá-los. Mas, por outro lado, pode ser um iludido se não tiver conta de tal proporção.

- A voluntariedade: o voluntário tem certeza que a força de vontade torna tudo possível. A sua atitude é estimável, mas é preciso lembrar que a realidade impõe alguns limites.

- O fanatismo: o fanático não tem autocrítica nem admite que os outros emitam opinião contrária. Não lhe passa pela cabeça a possibilidade de que esteja equivocado.

Segurança

Como evitar acidentes nas férias de verão O período é de diversão e tempo livre para muita gente, sobretudo às crianças.

Isso aumenta os riscos de acidentes. Mas com os devidos cuidados, os bons momentos são garantidos e ficam de lembrança para toda a vida.

O principal objetivo das férias é relaxar e buscar entretenimento a fim de renovar as energias. E o verão brasileiro é propício para isso. As altas temperaturas combinam bem com as belas praias do país, com os convidativos açudes pelo interior e com os sempre disputados clubes e balneários. O período sem aulas também é longo, permitindo que crianças e jovens se divirtam bastante.

Justamente por esses motivos, a época propicia um aumento de acidentes, exigindo maior atenção e cuidados especiais.

Os pequeninos são os que mais estão expostos ao perigo. Ainda com pouca noção das coisas, eles se preocupam em brincar sem perceber as implicações. É aí que um cabo de panela virado para fora do fogão, por exemplo, pode causar um triste desastre. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima, inclusive, que os acidentes respondem por cerca de 830 mil mortes infantis por ano no planeta.

O tenente Valdecir José Manchini, do Corpo de Bombeiros de Panambi/RS, alerta para o fato de que as principais causas de morte de crianças são os acidentes de trânsito, as queimaduras, as quedas e os afogamentos. “Se não houver a supervisão de um adulto, o risco aumenta, pois as crianças não têm experiência suficiente para medir os perigos.”

A boa notícia é que 90% dos casos poderiam ser evitados com prevenção. O site Criança Segura – www.criancasegura.org.br – afirma que os estudos na área de saúde apontam diretamente para a prevenção, portanto, como o meio mais eficaz de reduzir drasticamente o problema.

Como prevenir acidentes: Mantenha os produtos combustíveis sempre fora do alcance das crianças.

Deixe sempre um adulto supervisionando as atividades infantis.

Mantenha as crianças longe de qualquer fonte de calor que possa causar queimadura.

Faça um reconhecimento do local antes de nadar em lagos, açudes e cachoeiras. Isso é importante mesmo que já se conheça a área, pois troncos, galhos e bancos de areia podem enganar quanto à profundidade e correnteza.

Use sempre o equipamento de segurança adequado à atividade – capacete, boia de braço, cinto de segurança, etc.

Evite entrar na água após ingerir alimentos, pois isso pode causar congestão.

Use, de preferência, uma boia atada numa corda em caso de socorro de afogamento. Isso evita que a pessoa que está se afogando puxe para o fundo quem a salva. Caso não saiba o que fazer, ligue imediatamente para os bombeiros no 193.

Não movimente a vítima em acidentes de carro, já que isso pode causar fraturas ou agravar lesões. Disque para a emergência e peça orientação de procedimentos.

Respeite a sinalização de trânsito. Isso serve para todos, inclusive para pedestres e quem anda de bicicleta, skate e patins.

Disque para a emergência pelo número 193.

Peça ajuda especializada, tire dúvidas ou solicite palestra para a sua comunidade: (55) 3375-4388 / 3375-4998 – Corpo de Bombeiros Panambi – atende também Pejuçara e Condor (55) 3372-1161 – Corpo de Bombeiros Santa Bárbara do Sul (55) 3333-5997 – Corpo de Bombeiros Ijuí – atende também Ajuricaba e Bozano

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Classificados

Vende-se 7 vacas de leite 2 novilhas De 2 anos e meio Contato: (55) 9118-1823 6 vacas leiteiras Holandês com jersey 2 novilhas prenhas 3 novilhas menores 1 ordenhadeira Fockink 1 resfriador de leite a água Contato: (55) 9912-4327 Terneiro desmamado Da raça gir, 4 meses Contato: (55) 9901-3404 Boi gordo Novilha prenha Novilho de 1 ano e meio Contato: (55) 9606-8353 Casa para alugar Rua João Hepp - perto do clube 25 de julho Contato: (55) 3375-2362 Caminhão Ford F11.000 – ano 1983 Toco, carroceria semi-nova Trator Case 2470 – ano 1979 Motor reformado, com 100 horas de trabalho Contato: (55) 9676-2468 ou 9126-9590 Trator Valmet 85 – ano 1980 Completo, turbinado, comando hidráulico, motor e caixa reformados Contato: (55) 9945-6518 Trator Valmet 86 – ano 1977 Comando hidráulico, toldo, bom estado de conservação Contato: (55) 9918-8251 Colheitadeira NewHolland 5050 – ano 1983 Cabinada, com ar-condicionado, 15 pés de corte Contato: (55) 9976-4852 Colheitadeira Clayson 5050 – ano 1985 Trator Massey Ferguson 65 – ano 1975 Ótimo estado Contato: (55) 9622-3824 ou 99629512

Colheitadeira Massey Ferguson 5650 – ano 1987 Com plataforma de 14 pés, cabine e ar-condicionado. Bom estado de conservação.

Contato: (55) 9148-3932 Colheitadeira Massey Ferguson 310 – ano 1976 Barra de corte flutuante, ótimo estado Contato: (55) 9128-6113 Plantadeira PSM – ano 1997 10 linhas de soja Plantadeira MP 2000 Imasa – ano 1994 20 linhas de trigo e 9 linhas de soja Contato: (55) 9169-0023 2 plantadeiras Eickhoff hidráulicas 6 linhas de soja e 13 de trigo Kit com 4 baldes para milho Para plantadeira hidráulica Grade ouro – 32 discos Contato: (55) 9915-9153 Plantadeira Fankhauser trigo – ano 1987 19 linhas, com rolamento cônico e disco desencontrado.

Aceita carro de menor valor no negócio Caminhão Mercedes Benz 1113 – ano 1973 Truck e cara preta Contato: (55) 9168-0689 Goble Stara 18 discos, bom estado Contato: (55) 9156-5866 Pulverizador Max Sprey Com motor MWM, 4 cilindros, kit Jacto, modelo Columbia, 2 mil litros e barras seminovas de 18 metros Caixa de água metálica 10 mil litros, com torre de 6 metros Capota de fibra e protetor de caçamba Para caminhonete S10 cabine dupla Contato: (55) 8421-8837 Plataforma de milho para colheitadeira De 4 e 5 linhas, marca Vence Tudo, em ótimo estado Contato: (55) 9167-1683

Caminhonete L200 – ano 2000 4x4, cabine dupla, modelo 2001 Caminhão Mercedes Benz 1313 – ano 1976 Modelo 1984, truck Os dois em bom estado Contato: (55) 9109-5499 ou 33754595 Belina – ano 1984 Em bom estado, a álcool Contato: (55) 9671-8057 Astra – ano 2001 4 portas, completo, cor prata Caminhonete S10 – ano 2003 A diesel, completa, cor bordô Contato: (55) 9138-9363 Vectra – ano 2001 Completo, ótimo estado, série especial, cor prata Resfriador de água 300 litros Atomizador Jacto 500 litros Tanque de óleo diesel 8.000 litros Contato: (55) 9938-6401 Moto CG 125 FAN 9 mil km, seminova, 36 parcelas para pagar Contato: (55) 9134-8793 Moto Honda NXR Bros ESD – ano 2005 Mecânica perfeita Contato: (55) 9912-0157 Carrinho de bebê novo Cadeirinha para alimentação seminova e Berço Máquina de costura completa Todos em bom estado de conservação Contato: (55) 9628-8931

Compra-se Forrageiro que toca no cardan Moe milho e forragem Contato: (55) 3375-4095, ligar a noite

Além da Revista Atualidades, o seu classificado também pode ser publicado no programa de rádio Atualidades Cotripal, no quadro Classificados. Ele vai ao ar todas as sextas-feiras, às 6h10 e às 11h45, na emissora Sorriso FM, 103.5 MHz. Este é um serviço gratuito e exclusivo para associados e colaboradores. Para mais informações ligue (55) 3375-9071.

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Prata da casa

Terceira idade com alegria e disposição Chegar à terceira idade não é tarefa fácil. Com bomhumor e muita disposição, então, é privilégio de poucos. O “Opa”, apelido carinhoso para avô na língua alemã, é do tipo de pessoa que inspira alegria aos que estão por perto. Mesmo com 85 anos de idade – e neste mês de janeiro, no dia 22, completa 86 –, ele continua dirigindo seu carro, sem sequer precisar de óculos de grau. Pai e avô dedicado, seu Ervino Franken tem muitas histórias interessantes para contar.

Nome: Ervino Franken Idade: 85 anos Associado da Cotripal desde: 1964 Companheira: Ilka Wancheer Filhos: Lírio, Celita e Íris Genros: Gisela Franken, Rubens Schäfer e Sérgio Fries Netos: Rosmeri, Rogério, Anderson e Daiane Quem é Ervino Franken?

Sou tranquilo, bem humorado. Acho que, por isso, todos na minha família me querem bem. O pessoal me visita com muita frequência. Minha neta Rosmeri almoça comigo diariamente – isso já acontece há quase dois anos. Acho que ela gosta da companhia do “Opa”. Todos são muito queridos para mim. Gosto de ir à igreja, em Iriapira I e cultivo muitas amizades.

O senhor falou da linha Iriapira I. Foi lá que trabalhou como produtor rural?

Sim. Desde muito cedo fui ligado ao campo.

Como um bom produtor rural, lidava com soja, milho e trigo, e ainda tratava a bicharada na minha propriedade. Sem contar da diversificada horta que eu cultivava com amor e carinho.

Porque o senhor veio morar na cidade?

Hoje não tenho mais “pique” para tanto trabalho, por isso deixei essa responsabilidade para o meu filho, que é muito dedicado e responsável. Além do mais, aqui na cidade, faço coisas que no campo não eram possíveis, entre elas, reunir os amigos, participar

de grupos de terceira idade. Mas nunca deixei a enxada. Sigo cuidando de minha horta e plantando flores. É uma tarefa prazerosa para mim.

Por que o senhor se associou à Cotripal?

Me considero uma pessoa importante para a Cooperativa. Lembro do seu começo, quando eram somente 29 agricultores em busca de um futuro melhor. Percebi que ela tinha tudo para dar certo e logo me associei. Eu sempre vendi toda a minha produção para a Cotripal, e não me arrependo disso. Sou grato pelo bom atendimento que recebo ao longo destes 46 anos de parceria. Hoje, quando chego à Cooperativa, o Luís Lírio, o Schneider, o Hari, todos me recebem muito bem.

(Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), como Produtor Modelo, assinado pelo próprio ministro da agricultura. Meu retrato saiu até no jornal. Foi um reconhecimento pela ótima produção que obtivemos na propriedade. Mas não foi por menos. A nossa lavoura era limpa, tudo plantado na hora certa e sem contar que o trabalho sempre foi assistido de perto pelos técnicos da Cooperativa, que nos davam muitas dicas.

E hoje, como é a sua rotina?

O pessoal aqui de casa costuma dizer que sou bem informado. Assisto aos noticiários na televisão e não perco os programas de rádio da Cotripal. Gosto de reunir os amigos para uma rodada de canastra, planto e cuido com carinho das flores que enfeitam o meu quintal. Quando posso vou assistir aos jogos da SER Panambi. Se tiver alguém para me acompanhar, ótimo, se não, pego o meu carro e vou sozinho mesmo. Gosto de futebol. Ainda não preciso de óculos, dirijo bem e, inclusive, renovei minha carteira há um ano – e ela vale para mais três. Vou a todos os lugares e não tenho medo.

Foi bom ser cooperativista por tantos anos?

Foi fundamental. Eu tinha uma bela criação de porcos e, para mantê-los gordos e saudáveis, comprava a ração da Cotripal. Sempre tive assistência técnica, acompanhamento em tudo. Meus porcos eram meu orgulho. E olha só: tinha um que aos sete meses já pesava 128 quilos. Nossa lavoura era maravilhosa. E caprichávamos! Minha primeira esposa e mãe dos meus filhos, a Elza Romilda Franken, me acompanhava na lida. Ela, infelizmente, faleceu há 10 anos.

Ainda é possível sonhar com o futuro?

Claro. Eu vou ser um eterno sonhador. Mas o meu maior anseio é de que tudo esteja bem: saúde, amizades e a família crescendo e prosperando.

O senhor deve ter muitas lembranças do passado.

E como! Na colônia, eu recebi o Prêmio Produtividade Rural, em 1980, do Incra

Deixe uma mensagem para nós.

Veja sempre o lado bom da vida – assim tudo fica melhor e mais tranquilo. Viva com sabedoria, alegria, disposição e simplicidade.

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Vida saudável

Bons motivos para apreciar espumantes Bebida refrescante, é boa companheira na hora de relaxar e combina com vários pratos. E mais! Estudos científicos comprovam que, se consumida com moderação, faz bem à saúde.

O espumante tem aroma agradável, é muito refrescante e excelente para confraternizar e brindar qualquer ocasião. A perlage – termo francês que deriva da palavra “pérola” e designa as pequenas bolhas que se formam na taça – confere um ar de vivacidade à bebida, aumentando a sensação de frescor ao degustá-la.

Os espumantes acompanham muito bem as comidas com alto grau de acidez. Devido à presença de gás carbônico – que favorece a percepção do gosto e do aroma –, é possível combiná-lo com alimentos cáusticos, como o alho, e ácidos, como o vinagre e cítricos. Os tipos secos e demi-secos, especificamente, têm maior nível de açúcar e casam com sabores doces.

Inclusive, o enólogo Vinícius Cercato, da Vinícola Garibaldi, destacou em entrevista ao programa de rádio Atualidades Cotripal que estudos demonstram vantagens à saúde no consumo dessa bebida. Semelhante ao vinho, a ingestão moderada não é somente um gesto de elegância e bom gosto – é também uma forma de cuidar da saúde. Além de fazer bem ao coração, consumir uma taça de vinho ou espumante no almoço e outra no jantar pode diminuir o risco de se desenvolver tumores, como câncer. Outro beneficio da bebida é sua ação diurética. Em doses moderadas, o consumo de espumante ajuda a eliminar líquidos retidos no organismo e, consequentemente, auxilia no processo de emagrecimento.

Com tantos benefícios assim, por que só degustar espumantes em ocasiões especiais? Seja num almoço em família ou na reunião com os amigos, apreciar essa bebida, com responsabilidade, pode proporcionar momentos agradáveis e ainda fazer bem à saúde.

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Para um corpo saudável, alimentos leves e naturais No verão, quando o corpo fica normalmente mais exposto, surge a preocupação com a aparência.

Exercícios físicos na medida certa são indispensáveis, mas não bastam. É preciso se alimentar a partir de receitas leves e nutritivas e beber muita água.

Torta de legumes Ingredientes

Modo de preparo Corte os buquês de brócolis em pedaços, a cenoura em cubinhos e pique a cebola e o alho. Em uma panela, aqueça uma colher de óleo vegetal e doure o alho e a cebola. Acrescente os brócolis, a cenoura e as ervilhas e refogue. Tempere com sal e reserve. Bata no liquidificador o leite, o óleo vegetal, as farinhas, o fermento, o ovo e as claras até obter uma massa homogênea. Passe do liquidificador para um recipiente, acrescente os legumes já frios e misture bem. Unte um refratário com margarina, coloque o preparado para assar em forno preaquecido por cerca de 40 minutos.

Modo de preparo Misture tudo no liquidificador e bata até ficar homogêneo.

Despeje a mistura numa forma de pão polvilhada com farinha. Acrescente uma pitada de noz moscada e leve ao forno preaquecido. Deixe assar por 45 minutos. Espere esfriar e desenforme.

Pão de banana Ingredientes 2 ovos 3 bananas caturra ½ xícara de óleo 1 xícara de açúcar 1 xícara de farinha de trigo ¼ xícara de leite ½ colher de chá de sal 1 colher de chá de bicarbonato de sódio 1 colher de chá de fermento em pó Noz moscada

Cobertura ½ lata de creme de leite 150 gramas de chocolate meio amargo Derreta o chocolate com o creme de leite em banho-maria.

Mexa até ficar homogêneo. Coloque sobre o pão de banana e enfeite com uma folha de hortelã, cereja e raspas de chocolate.

Panquecas de legumes Ingredientes 1 xícara de leite 1 ovo 1 xícara de farinha de trigo 1 colher de sopa de óleo vegetal 1 pitada de sal

Modo de preparo Bata tudo no liquidificador. Preaqueça uma frigideira antiaderente com um pouquinho de óleo vegetal. Coloque a massa na frigideira com o auxílio de uma concha. Para que a panqueca fique fininha o segredo é colocar pouca massa por vez. Deixe assar até que a borda obtenha uma cor dourada.

Ingredientes para o recheio 100 gramas de presunto 100 gramas de queijo 1 maço de espinafre Cebolinha Sal

Modo de preparo Corte o maço de espinafre, junte com a cebolinha e tempere com sal. Refogue, com isso vai soltar um pouco de água, mas deixe no fogo até que a mistura fique quase seca. Desligue o fogo e acrescente o presunto e o queijo picadinho. Monte as panquecas com o recheio e coloque no forno por 15 minutos, ou até que o queijo derreta. janeiro 2011

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Todas as receitas são previamente testadas pelas culinaristas da Cotripal.

½ maço de brócolis (buquês) 1 cenoura 100 gramas de ervilhas frescas 3 dentes de alho amassados 1 cebola ralada Sal 1 xícara de chá de leite desnatado ½ xícara de chá de óleo vegetal 4 colheres de sopa de farinha de trigo integral 4 colheres de sopa de farinha de trigo 1 colher de sopa de fermento químico em pó 1 ovo 2 claras Margarina para untar

Crédito sujeito a análise

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