Correio de Venezuela 808

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MARTES 3 DE DICIEMBRE DE 2019 CORREIO DA VENEZUELA /# 808

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Portugal eleito melhor destino turístico do mundo pela 3.ª vez Esta distinção foi atribuída pela primeira vez a Portugal em 2017 Portugal foi distinguido como melhor destino turístico do mundo pelo terceiro ano consecutivo pelos World Travel Awards, numa cerimónia que se realizou em Mascate, Omã. Esta distinção foi atribuída pela primeira vez a Portugal em 2017, renovada em 2018 e, novamente, em 2019, sendo que já em junho, o país tinha sido reeleito o melhor Destino Turístico da Europa também pelo terceiro ano consecutivo, na ocasião numa cerimónia que decorreu na Madeira. “Este prémio, pelo facto de ser um prémio internacional e pela terceira

vez consecutiva, prova o esforço evidente que tem sido feito, quer pelas entidades públicas, quer pelas entidades privadas, para que Portugal seja de facto um destino de eleição no que toca ao turismo”, disse à agência Lusa a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. E prosseguiu: “Esta é uma estratégia que tem vindo a ser desenhada há largos anos -- nós temos a nossa Estratégia Turismo 2027 que é um documento que resultou de um esforço aturado por parte de todos os parceiros públicos e privados e que aponta para que os nos-

“Estes prémios acabam por ser uma acção promocional muito importante para nós, porque a concorrência era grande", sublinhou Rita Marques

sos esforços sejam no sentido de Portugal ser o destino mais sustentável do mundo”. “É para isso que trabalhamos todos os dias. O nosso objectivo é que Portugal seja reconhecido como o destino mais sustentável do mundo e este prémio vem reconhecer isto mesmo”, salientou a governante. Para Rita Marques trata-se de uma notícia que “volta a confirmar” que Portugal é “o melhor destino turístico” regional e mundial, pelo que

Condições do SNS não permitem manter aumento de vagas para jovens médicos O número de jovens médicos sem acesso a formação especializada vai aumentar porque nas atuais condições das unidades do SNS será difícil manter o crescimento das vagas para especialização, estima uma auditoria externa. O relatório da auditoria externa e independente, pedida pelo Ministério da Saúde e realizada pela EY ao processo do internato médico indica que o aumento de vagas para médicos em formação específica não tem sido suficiente para responder ao “acentuado aumento” de candidatos, prevendo um crescimento do número de jovens médicos sem acesso a formação especializada. “Poderá existir dificuldade em manter o ritmo crescente do número de vagas abertas ao longo dos últimos anos, tendo em consideração as capacidades e condições atuais dos estabelecimentos do SNS para a realização de formação médica com a qualidade desejada”, indica o documento, a que a agência Lusa teve acesso. É assim estimado um aumento do número de médicos sem colocação na especialidade, assim como uma pressão adicional nos profissionais afectos ao processo de avaliação de idoneidades e capacidades formativas. Apesar de um crescimento do número

Em 2006 eram 810 os médicos proponentes a aceder a uma especialidade de vagas ao longo dos últimos anos, tem sido também constante o aumento do número de candidatos que ficam sem acesso à especialidade. Em 2018, foram 37% os candidatos que ficaram de fora da especialidade. Dos 2.640 proponentes, a Ordem dos Médicos propôs 1.669 vagas, tendo em conta a capacidade formativa dos serviços, apesar de as instituições do SNS terem solicitado um total de 1.878 internos.

A auditoria identifica como proponentes à especialidade os médicos todos os alunos que realizam prova de acesso, o que inclui desistências, faltas ou exclusões, pelo que o número real de candidatos será mais baixo. Ainda assim, segundo a auditoria, entre 2006 e 2018 as vagas disponibilizadas para formação específica de médicos aumentaram 132%, mas, no mesmo período, os candidatos a concurso cresceram 226%.

considerou que “é uma honra” ter recebido este prémio e frisou distinguir a “excelência de Portugal e dos portugueses”, elevando simultaneamente “a exigência”. Estes “são prémios internacionais, dados por uma entidade isenta, reconhecida e com ‘expertise’ no tema e, portanto, é de facto o reconhecimento mais elevado que podíamos obter, pois acabam por ser os Óscares do Turismo”, disse ainda a secretária de Estado.

Idade da reforma aumenta para 66 anos e seis meses em 2021 A idade legal de acesso à reforma deverá aumentar um mês em 2021, para os 66 anos e seis meses, com base nos dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a esperança média de vida. “A estimativa provisória da ‘Esperança de Vida aos 65 anos’, para o período 2017-2019, é 19,61 anos”, informou o INE. A partir deste indicador pode antecipar-se que a idade legal de acesso à reforma vai aumentar um mês, até aos 66 anos e seis meses, em 2021, face à idade fixada para este ano e o próximo, de 66 anos e cinco meses. De acordo com as regras em vigor, quem se reformar antes da idade que deverá ser fixada para 2021, terá um corte no valor da sua pensão através do factor de sustentabilidade (mecanismo que ajusta a idade da reforma à esperança média de vida) e uma penalização mensal de 0,5% por cada mês antecipado face à idade legal de acesso à reforma ou face à idade pessoal da reforma. Atualmente estão em vigor normas de acesso à reforma antecipada que permitem a pessoas com carreiras contributivas mais longas reformarem-se sem cortes nas pensões ou apenas com a penalização mensal de 0,5%.


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