Correio de Venezuela 663

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Sexta-feira 12 a Quinta-feira 18 de Agosto de 2016 | Correio da Venezuela

estudo global

Procura de bens e serviços de consumo de energia é elevada nos jovens DN Madeira

Os consumidores portugueses estão alinhados com a média global quanto ao grau de confiança que têm no seu fornecedor de energia A procura de bens e serviços ligados ao consumo de energia é elevada, especialmente nos jovens entre os 18 e 34 anos, também conhecidos como os ‘millennials’, revela um estudo global da Accenture. O estudo anual sobre os consumidores de energia chama-se “The energy consumer: thriving in energy ecosystem” e analisa as respostas de mais de 9.500 inquiridos em 17 países, com Portugal incluído. Uma das conclusões é de que “os millennials’ exercem uma forte influência sobre as principais tendências de fidelização dos consumidores num contexto marcado por um vasto e complexo conjunto de fornecedores de energia concorrentes que oferecem produtos, serviços e experiências inovadoras”, refere a Accenture, em comunicado.

Os resultados dos 500 inquiridos em Portugal, com o universo de ‘millennials’ a representar 39%, demonstram que os consumidores portugueses “estão alinhados com a média global quanto ao grau de confiança que têm no seu fornecedor de energia: 47% têm essa confiança em relação a informação sobre produtos de distribuição de energia como painéis solares, carregamento de veículos elétricos e serviços de manutenção ligados a baterias domésticas (média global é de 46%)”. No entanto, “a maioria dos inquiridos (51%) diz não receber ou ter recebido qualquer tipo de informação do seu fornecedor sobre recursos energéticos distribuídos

(DER) nos últimos 12 meses e apenas 22% se recordam de a ter recebido”, adianta a Accenture. Mais de um quarto (28%) dos inquiridos portugueses afirmou “confiar inteiramente nas sugestões recebidas do seu fornecedor sobre otimização e eficiência dos consumos de energia”, sendo que “este valor está também muito abaixo do valor médio da edição deste ano do estudo, que é de 40%”, refere. “Nesta matéria, os filipinos são os que mais confiam nessas sugestões, com 69%, e os britânicos, com 25%, os menos confiantes”, adianta. “Contudo, a confiança no operador parece estar a aumentar em

Portugal. Comparando os dados do estudo de 2015 com os de 2016, verifica-se que na edição do ano passado, 48% dos inquiridos portugueses declaravam estar abertos a mudar de operador se detetassem condições mais favoráveis. Na edição deste ano, essa predisposição é declarada por 43%, cinco pontos percentuais a menos”, acrescenta a Accenture. “Na relação com o fornecedor de energia, os participantes portugueses neste estudo gastam quase 19 minutos (18,8 minutos) quando se trata de um contacto presencial, mas se o contacto for feito através de meios digitais, o tempo gasto desce para quase metade: 10 minutos”, conclui. O estudo aponta que os ‘millennials’ querem ser os primeiros a ter acesso a novos produtos e serviços de energia. Por exemplo, “no que se refere à gestão do consumo de energia em casa, nos próximos cinco anos, 61% dos mais jovens estão recetivos a dispor de uma aplicação que monitorize e controle remotamente os equipamentos de casa versus os 36% dos consumidores com mais de 55 anos”. Mais de metade (56%) dos ‘millennials’, “o dobro das pessoas do escalão com mais idade, estão recetivos a adquirir um painel solar nos próximos cinco anos”, acrescenta, salientando tratar-se também de uma geração mais exigente.

INVEST MADEIRA

Governo Regional cria uma agência do investimento externo DN Madeira

O Governo Regional, “dentro de pouco tempo”, vai operacionalizar a agência de investimento externo chamada Invest Madeira. A novidade foi avançada por Eduardo Jesus, secretário regional da Economia, há pouco no Fórum Madeira Global, na conferência ‘Fiscalidade e Investimento’. A ideia é de ter uma agência vocacionada para dar uma resposta imediata às situações que as pessoas colocam. “Alguém que pretenda fazer um investimento na Madeira com determinadas características, hoje já se pode dirigir ao Governo, através da nossa secretária na Direcção Regional da Inovação, onde é acolhida e todas estas questão são respondidas no momento. Entendemos que tudo isto tinha de ter um corpo diferente e uma presença diferente e por isso evoluímos para a agência e que será o elemento que comunica tudo isto e recebe os interessados”, referiu. Convidados para a conferência foram também José Egídio Monteiro, Paulo Matias, e Roberto Figueira.

Incêndios

Mais de 300 incêndios em todo o País e quase seis mil homens no terreno DN Madeira

Os casos mais problemáticos registavam-se nos distritos do Porto, Braga, Aveiro e Viseu. Mais de 300 incêndios florestais e quase seis mil homens no terreno são o balanço, com o nor-

te do país a ser a zona mais atingida, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil. Até às 19:30, a ANPC tinha registado “319 incêndios florestais com mais de 5.887 operacionais, 1.544 meios e 74 missões com meios aéreos”, resumiu, ao início da noite, o Comandante Operacional Nacional, José Manuel Moura. Os casos considerados mais problemáticos e que mobilizavam mais operacionais ao início da noite de hoje registavam-se to-

dos a norte do rio Mondego: nos distritos do Porto, Braga, Aveiro e Viseu. Em Aveiro havia registo de “cinco situações preocupantes”, nos concelhos de Agueda, Arouca, Albergaria, Castelo de Paiva e Anadia. Em Viana do Castelo, as atenções estavam centradas nos incêndios de Arcos de Valdevez, Caminha e Viana do Castelo. A ANPC considerou ainda preocupantes os incêndios em Vieira do Minho (distrito de Bra-

ga), Castanheira de Pera (Leiria) e Gondomar (Porto). José Manuel Moura alertou para a previsão do agravamento das condições meteorológicas nas próximas horas, entre as 23:00 e as 06:00, altura em que os ventos

poderão atingir os 80 ou 90 Km/ hora. No entanto, o comandante acredita que o número de incêndios do dia de hoje se aproxime dos registados na terça-feira, quando a ANPC contabilizou 365 fogos.


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