Correio da Venezuela 258

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23 15-05-2008 - CORREIO DE VENEZUELA - opinion e inquerito.qxp

15/05/2008

10:06 a.m.

O jornal da comunidade luso-venezuelana.

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15 a 21 de maio de 2008.

Cartas&Inquerito

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Cartas: Estimados leitores:

Que sentido tem?

As vossas cartas são muito importantes para nós, mas devido a uma questão espaço, lamentavelmente não podemos publicá-las todas, pelo menos por enquanto. No entanto, mantemos o nosso compromisso de facultar este espaço a todos aqueles que desejem expor as suas observações, queixas e denúncias, as quais podem ser encaminhadas para o CORREIO através do endereço electrónico correio@cantv.net. Por uma questão espaço, pedimos que o tamanho das cartas não exceda os mil caracteres, pois seremos obrigados a encurtar os textos de forma a que possam ser incluídas nesta secção. Muito obrigado pela vossa preferência e pelas vossas cartas.

A visita do primeiro-ministro português tem gerado discussão entre a comunidade luso-venezuelana, quer seja a favor ou contra. Mas são poucos os que se parecem importar, pois os meios de comunicação nacionais pouca ou nenhuma atenção têm dado à visita, destacando muito pouco espaço à mesma. Isto, pelo menos para mim, dá muito que pensar. Será que, como muitos dizem, os emigrantes portugueses não se importam com os que vivem no país ibérico e muito menos com os que habitam na terra de Bolívar? É lamentável que uma comunidade que trabalhou arduamente não só para levantar a sua família como também centenas de outras, dentro e fora da Venezuela, sejam tratados de maneira tão indiferente e inclusivamente displicente. Quiça isto não tenha muita importância, porque estou segura que a maioria dos portugueses radicados na Venezuela não o fizeram para receber em troca outra coisa que não fosse o de ser consequentes consigo mesmos.

Correio da Venezuela

Sem luz para um encontro Sou uma jornalista filha de pai português e mãe venezuelana. Li a convocatória para o encontro de jornalistas, lamento não ter podido assistir ao evento devido aos problemas de falta de electricidade em Caracas. Espero que repitam o evento. Estarei atenta. Maria L. Figueira

Fátima Rodrigues

"Encontro de soluções " Escrevo para o CORREIO já que julgo ser o meio mais importante para divulgar o que trago na alma como emigrante na Venezuela. Queria começar por felicitar a iniciativa "Encontro de Gerações", para o qual por acaso tenho a honra de ser convidado. Queria sugerir ao vosso jornal incluir na agenda de todos os encontros um espaço para falar dos problemas que os emigrantes têm. Acho que seria importante aproveitar esses momentos já que julgo que são os únicos em as autoridades de Portugal marcam presença, em contacto com os portugueses. Podíamos falar dos problemas do consulado de Caracas devido à falta de pessoal, o problema que temos quando chegamos a Portugal e nos tratam nas alfândegas como "delinquentes", falar dos problemas de insegurança que vivemos na Venezuela e que acho que Portugal podia ajudar um pouco, como faz o governo da Itália e de Espanha, e porque não falar nos estudos que podiam fazer aos nosso filhos em Portugal como fazem os italianos, os espanhóis e os americanos, que apesar de não terem aqui conterrâneos, preparam programas anuais de estudo para aprender inglês. Desireé Pontes

Inquerito: Que opinião tem sobre o VII Encontro de Gerações? Uricle Nunes Comerciante

Herman Novelli Estudante

Janet Duarte Advogada

Marcelo Pontes Comerciante

"Achei muito bem toda a visita do primeiro-ministro, as suas palavras de apoio para connosco e os projectos que se assinaram com o governo da Venezuela. A organização do evento foi excelente, felicito os oradores porque falaram da comunidade e das necessidades que temos".

"Pareceu-me um encontro bastante importante e cordial, é um evento que deve continuar a ser feito na comunidade. Para além de estreitar mais os laços entre os lusos, também se abre à comunidade venezuelana para poder haver intercâmbio das nossas culturas e ideias e assim trabalharmos todos em conjunto com um só objectivo, que é a unidade em prol do desenvolvimento e benefício de ambas as nações".

"O mesmo de sempre, a diferença esteve na visita do primeiro-ministro, que no entanto não ficou até ao final do evento, o que me deu a entender que não quer ter contacto com a comunidade, como disse quando estava no palco. Entendo que as suas ocupações não lhe permitam ficar até tarde, mas pelo menos deveria despedirse e agradecer as atenções que tiveram com ele. Aconselharia também a que limitassem o tempo dos oradores, pois os eventos terminam sempre a altas horas da noite, estendem-se demasiado".

"Participo sempre nestes eventos. Interessa-me saber o que está a acontecer na comunidade. Felicito os organizadores, pois pude apreciar que as pessoas desfrutaram do evento. Felicito a jovem Liliana pela sua participação, essa é a juventude que queremos, essas são as gerações que vão suplantar-nos nos projectos da comunidade no futuro. Faço um apelo aos jovens para que se integrem".


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