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QUARTA-FEIRA, 30 de novembro de 2016 | GERAL
Palestra sobre Câncer de Campanha Prato Próstata marca Novembro Azul Cheio arrecada Evento foi realizado durante a campanha de conscientização a respeito de 16 toneladas de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce alimentos Iniciativa estimulou a doação de alimentos não perecíveis em todo o Rio Grande do Sul
Na data em que se comemora o Dia Internacional do Câncer de Próstata, o Cesuca – Faculdade Inedi, por meio da Secretaria de Responsabilidade Social promoveu palestra sobre a Saúde do Homem, no dia 17 de novembro, no auditório da instituição. O assunto foi ministrado pela enfermeira convidada Paula Ferrarese Tavares. O evento foi realizado em prol do Novembro Azul, uma campanha de conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata. Segundo da-
dos do Inca, o câncer de próstata, é a doença que mais assombra o sexo masculino em todo o mundo. No Brasil, é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens: a cada 36 brasileiros, 1 morrerá de câncer de próstata. A enfermeira Paula Tavares, que também é Coordenadora Municipal das Políticas em Saúde da Mulher e do Homem, na Secretaria de Saúde do município de Cachoeirinha, ressalta que é fundamental alertar a comunidade acadêmica sobre este tema, já que alunos são multiplicadores de informações. “A ideia
é buscar conscientizar as pessoas e desmistificar o tabu em relação ao exame de toque retal”, revelou. A profissional de enfermagem alertou sobre a importância da realização de exames, como o de PSA (uma proteína chamada Antígeno Prostático Específico), ultrassonografia de próstata e toque retal, que devem ser realizados anualmente a partir dos 50 anos. O encontro destacou, ainda, conceito, fatores de risco, sintomas, medidas preventivas e tratamento. Participaram acadêmicos, professores e comunidade.
A segunda edição da Campanha Prato Cheio, promovida pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, arrecadou, durante todo o mês de outubro, 16 toneladas de alimentos não perecíveis. As doações serão entregues a 200 entidades sociais cadastradas no Programa Mesa Brasil Sesc, beneficiando 11 mil pessoas. Durante as duas edições da campanha (julho e outubro), o total de donativos foi de mais de 30 toneladas de alimentos. A iniciativa, que integra o calendário de ações promovido pelo Sistema ao longo do ano, tem o objetivo de integrar a comunidade gaúcha para participar da Rede de Solidariedade formada por instituições sociais. Os pontos de coleta estavam localizados nas Unidades e Balcões Sesc e Senac, em sindicatos filiados à Fecomércio-RS e em empresas parceiras. O Mesa Brasil Sesc é uma rede permanente de solidariedade, que atua desde novembro de 2003 no Rio Grande do Sul com o objetivo de evitar o desperdício de alimentos e diminuir as carências nutricionais da população. Para alcançar essas metas, conta com o apoio de empresas, entidades sociais e voluntários. No Rio Grande do Sul, o Mesa Brasil Sesc é realizado pelo Sistema Fecomércio-RS nas cidades de Porto Alegre e Região Metropolitana, Cachoeira do Sul, Ijuí, Erechim, Santa Maria, Rio Grande e Vales do Taquari e Rio Pardo (Lajeado, Estrela, Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires), sempre em parceria com as prefeituras municipais. Outras informações podem ser obtidas no site www.sesc-rs. com.br/mesabrasil
Após concluir curso a distância no Senac, aluna reinventa carreira profissional Há 10 anos afastada dos estudos e desempregada. Esse era o quadro vivenciado pela gaúcha Eliane Schumacher Martins, cuja realidade se confunde com a de muitas pessoas pelo país – em setembro, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) identificou cerca de 12 milhões de desempregados. A experiência da jovem de Camaquã (RS), porém, mudou e foi na contramão dessa estatística. Tudo porque em 2012, ela optou por ingressar no curso Técnico em Marketing a distância ofertado pelo Senac EAD. Naquela época, então como aluna da primeira turma do curso, Eliane havia fechado recentemente seu mercado na pequena cidade rio-grandense. Estava “falida”, conforme recorda. “Ela começou o curso numa situação complicada, mal falava em público, muito insegura”, lembra Giancarlo Giacomelli, naquele período tutor dos estudantes que uma vez por semana aplicava aulas presenciais do
curso técnico no Senac em Porto Alegre. “Logo de cara”, diz Eliane, gostou do formato de estudo a distância do Senac. Além da flexibilidade e metodologia de ensino da instituição, tinha ainda um ponto fundamental segundo ela: “não havia necessidade de deslocar-se de uma cidade à outra”. Este benefício do EAD a fazia economizar 140 km de estrada entre a capital gaúcha e Camaquã. “Pela primeira vez, tive a vantagem de estudar em uma grande instituição sem gastar o pouco recurso que sobrara em transporte”, avalia. O ingresso ao Técnico em Marketing nem por isso foi fácil. A estudante da pequena cidade não tinha naquele período nenhuma graduação universitária e estava com 38 anos. “Havia feito contabilidade, mas parei”, afirma. De acordo com esses elementos e ainda abalada pelo fechamento do seu comércio, faltavam expectativas. Mas foi aula a aula, dia a dia, com incentivo de grupos de
alunos on-line que Eliane Schumacher finalmente “encontrou o que queria”, relembra. A então estudante “colocou a mão na massa”, e por meio das aulas de Técnico em Marketing aprendeu a colaborar em planejamentos e na realização de estudos de mercado. À tela do seu computador, ela recorda que também aprendeu trabalhar ações de promoções, executar e gerenciar planos de vendas. “Além disso, aprendi estruturar estratégias voltadas ao relacionamento com clientes e fornecedores”, comemora Eliane, satisfeita quando elenca o progresso obtido em apenas dois anos de estudo a distância. Transformada pelo EAD Formada técnica em marketing e confiante àquela altura para recomeçar profissionalmente, a gaúcha avalia a trajetória que nas próprias palavras “valera a pena e o investimento”. “Logo após a conclusão do curso, fui contratada em
um grande supermercado da cidade”. E não era apenas isso: “depois de entender de estratégias, estava apta a liderar uma equipe de 40 pessoas, porque aprendi ainda ter autonomia e saber correr riscos, lidar com diferentes culturas e competências humanas, dar retorno à empresa”, relata. Bem empregada como gerente administrativa no setor de padaria e confeitaria do supermercado, a gaúcha tomou gosto pelos estudos e não quer parar por aí. Desse modo, ela está no último semestre de Administração de Empresa e, para o próximo ano, pretende fazer pós-graduação em Gestão de Pessoas no Senac. “Foi difícil recomeçar e não teria êxito sem formação técnica. Por isso, vou continuar e aproveitar o máximo dos estudos, me tornar uma profissional cada vez mais qualificada”, resume a rio-grandense, atualmente com 42 anos.