JCB 233 JUN/2015 by Estante virtual do jornal Correio Brigadiano edições anteriores

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Correio Brigadiano

Distribuição gratuita Ano XXII - nº 233 A P E S P

Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício

Junho de 2015

Recursos Humanos e Saúde da BM e a incapacidade de PMs o enquadramento dos laudos e JPMS mudaram a partir de 2015. Mas, o passivo é desde 1997

Cel Alceu Freitas - Comandante Geral da BM

Bodas de ouro de casamento do Cel Délbio e Jane

Pág -03

Sgt Rodrigues - Presidente da ABASP

Atenção empresário anunciante

Pág -15

Se for utilizado indevidamente o nome Correio Brigadiano, Pág -15

O “2 de Ouro” em Rio Pardo na história do 2º BPM

solicite a credencial da empresa e, na insistência, denuncie imediatamente à polícia. (BM ou PC) direção do abc/JCB

Construtores da Segurança

Publicado novamente

Pessoas que devotaram sua vida ao serviço da sociedade

PM Andressa Garcia Clarinetista da Banda EsFAS Pág. 07

História da Banda de Música EsFAS/Santa Maria Pág. 05

Gen Salvador Pinheiro Machado Patrono do 2º BPM Pág. 09

Ten Sebastião Secundino 1º Cmt do CB de Santa Rosa Pág. 11

TC Manoelito Carlos Savaris Um Símbolo ao MTG Pág. 13

Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).

Correio Brigadiano

Jornal impresso Edição nº 232 gratuíto

Histórias de Vidas, escritores Estante Virtual Estante Virtual policiais e obras históricas de LIVROS de edições anteriores http://issuu.com/brigadiano/stacks

http://www.correio brigadiano.com.br/

Site de notícias com destaque de pessoas e atualidades policiais material para a Revista

Revista quinzenal com base no Site de notícias BREVE (em junho) na loja do Correio Brigadiano

A corda está esticando - mas não só até dezembro 2015..

Jornal “abc da Segurança Pública” Associação Pró-Editoração à Segurança Pública Utilidade Pública Estadual e Municipal Correio Brigadiano Editora Jornalística Ltda CNPJ 05974805/0001-50 Presidente: Ten Claudio Medeiros Bayerle Vice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. Velasques Secretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

As medidas governamentais de ajuste da economia gaúcha – emergenciais, que eram até o mês de junho, foram prorrogadas para o mês de dezembro. Os analistas não apontam solução eficaz para que se solucione o seu fato gerador, que é o histórico desarranjo das finanças do Estado do Rio Grande do Sul, dentro do período previsto. Por outro lado, mesmo que a previsão dos analistas fosse concretizada com um leve crescimento da safra, que é a principal alavancagem da economia gaúcha, per si, isso não traz fato novo. Portanto, o imbróglio financeiro do Estado não estará resolvido. E as questões pontuais sobre a reposições salariais dos servidores públicos e, até mesmo, de estar a cada mês sendo discutida a ameaça de pagamento com atraso ou parcelamento de salários, poderá ser uma constante durante o ano de 2016.

Questões Legais

Uma crônica do jornalista e colunista do jornal Zero Hora, David Coimbra, do final da primeira quinzena deste mês de junho, sob o título “A caneta e o governador” é bastante esclarecedora nesse sentido. Ele traça um perfil do governador do Estado, a partir de sua convivência profissional com o então, jovem deputado que conheceu na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. David Coimbra diz: “Sartori é o tipo de político irritante para o repórter, porque ele não se deixa fascinar pelas luzes da imprensa. Isso faz com fique quase indiferente à possibilidade de ter mais projeção. Então, é difícil extrair dele uma declaração polêmica, uma frase um pouco mais agressiva ou fora do tom. As declarações do Sartori serão sempre ponderadas, e a ponderação é um tédio. Às vezes, eu queria que ele dissesse algo e ele simplesmente parava, ficava refletin-

do, tomando uma decisão, e só depois de longos segundos falava o que queria, só o que queria, sem jamais se arriscar. ” No perfil traçado, o jornalista realça que é usual na forma de administração do político Sartori, trabalhar com os dois primeiros anos, como período de ajuste. Então, não seria só 2015, o período necessário para o ajuste do governador gaúcho. Ou seja, dentre outras situações, os efetivos policiais que não foram repostos este ano, nem as progressões de carreira que estancaram, que poderão continuar com restrições durante todo o ano de 2016. É bem provável que o verão de 2016, em termos de segurança pública, venha a ser atípico e, sua estatística policial um fato histórico novo. Pessoas que não receberam o devido atendimento profissional da polícia na segurança pública e profissionais desta segurança que estarão trabalhando na política da “corda esticada”.

Marlene Inês Spaniol - Cap RR da BM/RS Bacharel em Ciências Jurídicas pela PUC/RS Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS Doutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RS

O USO DE ALGEMAS NA ATIVIDADE POLICIAL

Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RR Registro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934 Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei (colaboradores) Comercial: Paulo Teixeira e equipe de vendedores (ver www.abcdadeseguranca.org.br) Secretária da redação e postagens web: Gislaine Guimarães Estagiária de atendimento e elaboração de anúncios: Nicolly Vieira Circulação: Ten Jorge Ubirajara Barros (colaborador) Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486 Assessoria: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 (colaborador) Web Mídia: Ricardo Lopes Fotografia: Samuel Jeferson Arruda – Fotógrafo / Colaborador

Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares. Informações e arquivos JCB: (HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br (Notícias) www.correiobrigadiano com.br (Notícias) correiobrigadiano@hotmail.com (comercial) correiobrigadiano. jcb@gmail.com (Adiminsitração) adm_jcb@hotmail.com

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Conheça as demais interfaces do “abc da Segurança Pública” - nossas mídias http://issuu.com/correiobrigadiano

Mural do Leitor

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Telefones e Fax: (518481-6459 (51) 3354-1495

Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: Gráfica Grupo Sinos

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS Ano XXII – nº 233– Junho de 2015 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

Análise da Legislação, Doutrina, Jurisprudência e questões atuais controversas Legislaição Internacional sobre o tema Parte 5

Voltando o foco aos instrumentos jurídicos internacionais pertinentes à matéria, vemos que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, já dispunha, ainda que de forma implícita, sobre o emprego de algemas, ao consagrar o princípio da dignidade e da presunção de inocência: [...] "Artigo V - Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. [...] Artigo XI - Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa." O Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei, adotado pela Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 17 de Dezembro de 1979, através da Resolução

nº 34/169, nos diz que: [...] Artigo 2º - No cumprimento do dever, os funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem respeitar e proteger a dignidade humana, manter e apoiar os direitos humanos de todas as pessoas. As Regras Mínimas para o Tratamento dos Reclusos, foram adotadas pelo Primeiro Congresso das Nações Unidas sobre a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinquentes, realizado em Genebra em 1955, e aprovadas pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas através das suas resoluções 663 C (XXIV), de 31 de Julho de 1957 e 2076 (LXII), de 13 de Maio de 1977. Resolução 663 C (XXIV) do Conselho Econômico e Social e previram no seu nº 33: 33. A sujeição a instrumentos tais como algemas, correntes, ferros e coletes de força nunca deve ser aplicada como sanção. Mais ainda, correntes e ferros não devem ser usados como instrumentos de coação. Quaisquer outros instrumentos de coação só podem ser

utilizados nas seguintes circunstâncias: a) Como medida de precaução contra uma evasão durante uma transferência, desde que sejam retirados logo que o recluso compareça perante uma autoridade judicial ou administrativa; b) Por razões médicas sob indicação do médico; c) Por ordem do diretor, depois de se terem esgotado todos os outros meios de dominar o recluso, a fim de o impedir de causar prejuízo a si próprio ou a outros ou de causar estragos materiais; nestes casos o diretor deve consultar o médico com urgência e apresentar relatório à autoridade administrativa superior. Vários outros tratados internacionais além da Declaração Universal dos Direitos Humanos, consagram os referidos princípios, tais como o Pacto de San José da Costa Rica e a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem, bem como a Resolução da ONU de 30 de agosto de 1955 (Cont. no site) ARTIGO COMPLETO EM : Menu: ARTIGOS E COLUNAS http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=27

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Correio Brigadiano

860 PMs relacionados. Pode ser mais

ESPAÇO

Alimentos arrecadados no Park Tupã serão doados a pessoas carentes ligadas à Associação IBCM

As toneladas de alimentos arrecadadas durante a tarde do sábado, dia 20 junho, serão distribuídas a associados da Instituição Beneficente Coronel Massot (IBCM) que estejam em estado de vulnerabilidade social. A arrecadação ocorreu graças à parceria com o Park Tupã, que doou ingressos para serem trocados por alimentos. A tarde bonita, de sol, atraiu milhares de pessoas do local de diversão. Quem levou três quilos de produtos não perecíveis não precisou pagar ingresso para se divertir nos brinquedos. O setor de Serviço Social da instituição é o responsável por identificar quem necessita dos alimentos e entregar as doações. O associado que estiver em situação de vulnerabilidade pode procurar a IBCM para avaliação. Uma ficha cadastral é preenchida para ser analisada pelas assistentes sociais. Atingindo os critérios estabelecidos, o candidato passa a ser beneficiado. O Park Tupã existe há quase quatro décadas. O centro de diversões está montado no terreno próximo ao shopping Praia de Belas, em Porto Alegre. Na sequência, será transferido para atender a comunidade da zona Norte da Capital. Hugo Mayer, dono do empreendimento e parceiro da IBCM, saiu de casa aos 17 anos junto com um circo que passou pela cidade catarinense de Saudades, no Oeste do Estado vizinho, onde trabalhava na roça com a família. Ele deixou o campo para ser tornar um respeitado empresário do setor de parque de diversões. O evento que arrecadou alimentos faz parte do projeto Envivecer, da IBCM, que ajuda na promoção de saúde a famílias carentes.

Fotos: Assessoria de Imprensa IBCM

P O L Ê M I C A

ASSTBM e seus núcleos regionais, as entidades parceiras da ABASP, além do próprio site do JCB têm a relação

Sgt João Fernandes Ventura Rodrigues - Presidente da Associação Beneficente dos Associados da Segurança Pública - ABASPE - RS O conceito de incapacidade definitiva ao serviço policial gera desconfortos e atritos no gerenciamento de RH e saúde brigadiana Sargento reformado coloca em cheque o sistema aplicado pelos órgãos de Saúde e RH na classificação de incapacidade para o serviço policial Eis a existência de uma lista com mais de 860 policiais militares acidentados que devem buscar seus direitos e regularizar a sua situação de reforma. Provavelmente, mais da metade com possibilidade de retorno à atividade e os demais para discutirem seu prejuízo pessoal pelo não retorno, ou no mínimo, a prova da invalidade. O Sgt Rodrigues informa que na ASSTBM o Stg Dagoberto Waltman e em todas as regionais da entidade, há uma primeira listagem disponível pela ABASP. com as entidades independentes, integrantes da Federação, bem como em PDF, no site do Correio Brigadiano, com os nomes e cidades, respecitivas. Todos esses locais têm a informação precisa. Como tudo começou: Ele (Sgt Rodrigues) é um acidentado em serviço, do 11º BPM, de duas décadas atrás e, sempre, entendeu que a solução não poderia ser tão simplista como se acostumou a administração. Sempre quis retornar e retomar atividades funcionais

possíveis e necessárias do serviço policial, que poderia desempenhar, as quais estão sendo executadas por um colega um brigadiano que poderia estar executando o policiamento ostensivo. O Sgt Rodrigues com outros colegas brigadianos, como ele com reformas indevidas, formam a ABASP – Associação Beneficente dos acidentados da segurança pública do Rio Grande do Sul. Esta entidade vai reunindo situações e histórias como a de Rodrigues embasadas em duas necessidades básicas às pessoas e ao Estado. Policiais querem continuar suas carreiras e se acham em condições de serem utilizados em serviços policiais auxiliares e administrativos, por outro lado a histórica carência de efetivos policias à sociedade. A ABASP se consorcia com as entidades independentes de Pelotas, Rio Grande, Jaguarão, São Gabriel, Ijuí, Santa Rosa, Cruz Alta, Torres, Sapucaia do Sul, Sapiranga e Gravataí, criando uma Federação. O Sgt João Fernandes Rodrigues foi fundador de uma entidade (ABASP) que surgiu, em razão de sua situação pessoal – situação que é igual a da maioria dos reformados que deveriam ser readaptados para o serviço policial auxiliar ou administrativo. A FERPMBM-RS é a Federação das entidades independentes dos servidores militares estaduais de nível médio da Brigada Militar e está sendo presidida por uma de suas entidades fundadoras a APMPB/Ijuí. Coube à ABASP, neste mandato ,a secretaria da Federação, que ele exerce. O Sgt Rodrigues compareceu à redação do jornal trazendo farta documentação sobre as denúncias que foram produzidas pelas onze entidades que compõe a Federação. Denúncias essas recebidas pelo comandante-geral da Brigada Militar, Cel Alfeu Freitas. Entregues pessoalmente, pela direão da APASP, e que começam a tramitar na administração pública. Nas palavras do Sgt Rodrigues são fatos graves que envolvem uma prática administrativa de anos, mas que a área médica

LIVRARIA

teima em querer maquiar e esconder e que a área de Recursos Humanos nega em se adaptar ao enfoque legal. Relata que foram muito bem recebidos pelo comandante Cel Alfeu, com toda a atenção, comprometendo-se ao devido encaminhamento. A primeira e grande questão trazida pelo presidente da ABASP centra-se que as decisões da Corporação se embasam em interpretação pessoal, ao arrepio da lei e cortam as carreiras dos policiais. E que essa decisão é instruída por documentos tênues, como atas sem a assinatura dos três médicos militares da JPMS, com diagnósticos discutíveis, pois o Recurso que é o instrumento de revisão do ato administrativo - da DS, não causa efeitos, nos documentos que deram causa ao fato nas JPMS/Hs, bem como a continuidade e ao arrepio da previsão legal, o uso indiscriminado do inciso III, do artigo 114, da Lei Complementar nº 10.990/97, em detrimento dos direitos assegurados pelo inciso II, do mesmo artigo e Lei. Pois não existe a regulamentação, prevista na lei, não pode ser usada para prejudicar os servidores policiais. Segundo Rodrigues a apuração está sendo aguardada, pois houve a palavra do comandante. Acredita que ocorrerão muitos IPMs até que a administração reforme sua prática lesiva aos servidores e contrária ao espírito da Lei. O projeto de lei para a regulamentação já está em tramitação no legislativo por iniciativa do próprio executivo. Mas para o Sgt Rodrigues o grande passivo acima de mil PMs dos últimos 20 anos, como é o seu caso, que devem, o mais breve possível, serem regularizados. Esse é o esforço da associação, por ele criada, pelas entidades independentes, hoje, coordenadas pela FERPMBM-RS, a Federação das entidades que buscam esses direitos dos PMs. Disponível PDF da relação de PMs no link abaixo: http://www. abcdaseguranca.org.br/?p=6792 Letras e corrimão em inox Cromagem Polimento

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INSTITUCIONAL

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Correio Brigadiano

PC/RS na inauguração do Juizado Departamento Administrativo da BM Instituro Penal de Montenegro palestra festeja os 17 anos de sua criação para alunos de ensino fundamental do Torcedor no Beira Rio Fotos de Policiais militares, tradicionalmente, homenageados na festa de aniversário do Departamento Administrativa da Brigada Militar. Incluusive os que passam para a reserva recebem, no ato, um livoro com os registros de sua estada na Croporação. Evento ocorrido em 17/06/2015.

O Chefe de Gabinete da Chefia de Polícia, delegado Daniel Schmitz, representando o Chefe de Polícia, Delegado Guilherme Yates Wondracek participou na manhã desta terça-feira (9/6), da inauguração do novo Juizado do Torcedor, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. O evento tratou sobre uma nova estrutura implementada para o trabalho judiciário e que se tornará o centro responsável pelo atendimento das contravenções penais de menor potencial ofensivo, como vandalismo, posse de drogas e violência dentro dos estádios antes, durante e após as partidas. Outros delitos de maior potencial ofensivo e que tenham pena maior do que dois anos, como lesão corporal grave, ainda são processados pela Justiça comum.

Operação em Rolante Integração PC/BM

A Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia (DP) de Rolante, contando com o apoio da Brigada Militar (BM), realizaram no fim da tarde dessa terça-feira (16/06), uma operação policial na região. Durante a ação, foram apreendidos 314 pedras de crack prontas para a venda, 35 papelotes de maconha já embaladas para a venda e aproximadamente 400 reais em dinheiro. Os dois indivíduos presos, oriundos da cidade de Novo Hamburgo, foram encaminhados ao Presídio Estadual de Taquara. De acordo com o delegado Gustavo Bermudes Menegazzo, eles foram presos em flagrante pelo crime de tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico. No mesmo local, já haviam sido presos anteriormente três indivíduos pelo mesmo crime.

O diretor do Instituto Penal de Montenegro, Paulo Adriano Pires, ministrou na última segunda-feira (15) uma palestra sobre segurança pública para alunos da Escola Estadual Beato Roque, em Pareci Novo, no Vale do Caí. Pires é agente penitenciário há quatro anos, e já havia trabalhado na Brigada Militar.

Uma voz à Segurança Pública

Toyota entrega veículo experimental híbrido à Brigada Militar

Nelson Pafiadache da Rocha - Cel PM Ex-comandante geral da BM

O Destino da Res Furtiva A edição passada contou com texto de minha autoria, cujo fim era o de aguçar reflexões sobre um contributo para a Segurança Pública, o qual originalmente destinava-se ao Grupo Centauro – sui gêneris no seu desenvolvimento e fim, formado pela voluntariedade de Oficiais, em maioria da Reserva. Buscava subsidiar reflexões críticas para erigir-se em subsídios para autoridades aptas a despir-se de suas arraigadas verdades e considerar importantes os contrapontos sérios em face da fonte. Eis que, por algum motivo, o texto ganhou as páginas deste prestigiado jornal e se apresentou in natura, portanto em forma longa. Surge, então, a possibilidade de pontuarmos, agora, os temas presentes no texto em questão, o que poderá continuar a ser feito em edições seguintes. Nesta edição, optou-se por um tema que seguidamente chama a atenção da sociedade, como decorrência das ações e operações das polícias, e que avulta em forma de pergunta: “qual o resultado?”. Ora, em relação às providências em relação aos infratores, ao sistema punitivo e à leniência, parece que a indignação e tanto descontentamento não motivam mais escritas e, quando alguma surge, impele o leitor a virar a página. No entanto, seguidamente despertam curiosidade a todos o destino dos materiais apreendidos, divulgados ou não, e os bens que se agregaram ao patrimônio dos meliantes e de seus familiares. Esse questionamento se posta relevante, pois envolve diretamente a questão da integridade da polícia, cuja imagem se encontra sempre vulnerável diante dos céticos, que exigem dela o mesmo que foi exigido da mulher de César, a quem não bastava apenas ser honesta, tinha que provar a condição. No caso da polícia, pesa históricos desagradáveis, mesmo que episódicos. Importa, assim, não descuidar. A linha que separa o policial do bandido é muito tênue, pois, hoje, diante de tantos direitos e garantias asseguradas aos bandidos, invariavelmente, ambos precisam andar com cartões de advogados no bolso: um pela natureza dos atos e o outro, pelos riscos do ofício, cuja aposição da algema já pode gerar incomodação, ainda mais se o recipiendário integra o insuspeitável “andar de cima” da sociedade. Mas, claro, o Estado ampara mesmo o reles gatuno do cotidiano. E, enquanto isso, o policial é submetido a tanto! Diga-se que o controle da integridade policial segue mundo afora. As mais afamadas polícias investem muito nisso. A Polícia de Nova Iorque, em 1998, quando a visitamos, investia a maior parcela do seu orçamento nesta medida preventiva. Esperamos contar com saúde e lucidez para dar curso ao desiderato, contando com a compreensão do meio policial, sem que percamos a crença na confiabilidade nos homens e mulheres da Brigada e da co-irmã Polícia Civil, cuja qualificação as faz ladear com as mais conceituadas Polícias do mundo. Cordialmente, até a próxima! http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=107

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Junto ao governador José Ivo Sartóri, o secretário da segurança Wantuir Jacini participou nesta terça-feira (16), da entrega de uma viatura à Brigada Militar, o ato de entrega foi em frente ao Palácio Piratini. O veículo, um Toyota Prius 2011/2012, avaliado em R$ 114 mil, será usado em operações e no policiamento ostensivo pelo 9º BPM, responsável pela segurança na área central de Porto Alegre. Para marcar os dez anos da instalação do Centro de Distribuição da Toyota em Guaíba, a empresa cedeu o carro híbrido à BM. Sartori, afirmou que a ação da empresa é um exemplo a ser seguido. "Com o equilíbrio financeiro e um modelo de gestão vamos buscar a melhoria dos serviços públicos. Mas vamos fazer isso sem preconceito, por exemplo, contra as parcerias público-privadas, os setores produtivos, contra quem gera emprego e renda e quem trabalha e produz. A atitude da Toyota em ceder um veículo que vai ser utilizado no policiamento ostensivo é um modelo de parceria que dá certo”, ressaltou.

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ESPAÇO

História de Vida JCB 233

Correio Brigadiano

Histórico da Bda Musical da EsFAS

45 anos. Há mais um de século como banda da BM de Santa Maria

Nova parceria SIDREDI MIL e CIOCCARI

Na última quarta-feira (27) do mês de Maio, a Sicredi Mil assinou contrato firmando convênio com a empresa CIOCCARI , localizada na Av. Carlos Barbosa, 857, Bairro Azenha/POA, e que atua no ramo do comércio de equipamentos de defesa e proteção (esporte, caça e pesca) há mais de 50 anos. Com o convênio, buscamos facilitar a compra de equipamentos pelos associados, que agora poderão parcelar suas compras em até 36 vezes, com taxas especiais de crédito. Entre outras tantas medidas já adotadas, o convênio deverá auxiliar no crescimento do quadro social da cooperativa, em razão dos futuros encaminhamentos feitos pela empresa. Por parte da Cioccari, a direção da empresa entende que haverá um incremento nas vendas, com a nova opção oferecida à sua clientela, constituída em boa parte por integrantes da Brigada Militar. Obrigada CIOCCARI por acreditar no sucesso desta parceria e cooperar com os Militares Estaduais do Rio Grande do Sul. Gente que coopera cresce muito mais!

Cooperativa SICREDI MIL atingi 4.000 associados

É com muito orgulho que compartilhamos a conquista de 4.000 associados! A Sicredi Mil, que há 15 anos atua como a Instituição Cooperativa de Crédito dos Militares Estaduais do RS, atingiu nesta semana a marca dos 4 mil associados. E para comemorar, festejamos junto com a mais nova associada e sua família, a Soldado Francine Nunes Guimarães, “associado 4 mil”, por ocasião da sua adesão. Parabéns Soldado Francine, Parabéns Sicredi Mil por esta conquista e Parabéns a todos os associados pelo crescimento da nossa cooperativa! Temos convicção de que este resultado é fruto do emprenho e dedicação de toda direção, conselheiros, colaboradores e associados da Sicredi Mil. Portanto, agradecemos imensamente a cada um de vocês pela conquista deste resultado tão importante!

A Banda da EsFAS completa 45 anos, mas enquanto Banda da Brigda Militar de Santa Maria, já centenária, A EsFAS é comandada pelo TC Gedeon Pinto. A Banda é dirigida pelo 1º Sgt Paulo Chaves, que pretende elaborar um revista digital dos festejos de aniversário da Banda. A Banda de Música da Brigada Militar em Santa Maria já possui mais de um século de história, pois logo após a criação do 1º Regimento de Cavalaria da Brigada Militar, em 1º/11/1892, através do Ato Nº 282, com sede em Santa Maria, em data desconhecida, foi criada a primeira Banda de Música da Brigada Militar, que pertencia a esse regimento, com a denominação de Banda de Música do 1º Regimento de Cavalaria da Brigada Militar. Fontes históricas revelam que em 1912 já existia esta Banda de Música, pois o Decreto nº 1978 de 23/01/1912 extinguia a referida Banda, criando outra

Banda subordinada ao Comando Geral em Porto Alegre, com frações em outras regiões. E por tanto após, 23/01/1912 foi criada a Banda do 2º Batalhão de Guarda sediado em Santa Maria, e posteriormente transferido para Rio Pardo, juntamente com a Banda de Música, a qual teria sido extinta em 1970 podendo ter sido aproveitados, alguns de seus instrumentos na Banda da EsFAS. A Banda da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos da Brigada Militar foi fundada em 16/06/1970, cerca de um mês após a criação da EsFAG, com intuito de atender as demandas das atividades militares, eventos culturais da região, e principalmente aproximar a Instituição Brigada Militar da comunidade, buscando atender demandas sociais, através de projetos e trabalhos com comunidades carentes. Desde a sua fundação a Banda da EsFAS apresentou-se em diversos eventos importantes do cenário gaúcho, de repercussão nacional e internacional. Participou da Operação Golfinho no Litoral Sul no ano 2014, e neste mesmo ano se fez presente com seu efetivo na COPA DO MUNDO 2014 em Porto Alegre, com magníficas apresentações antes e depois dos jogos, no “Caminho do gol”, com reconhecimento de âmbito internacional. Disponível no link:

Contudo, boa parte das apresentações da Banda da Brigada Militar de Santa Maria se dá em Escolas Estaduais, Municipais e eventos de cunho social, auxiliando ações de solidariedade nas periferias do município e região, o que faz desta Banda a mais popular da cidade de Santa Maria. São mais de quatro décadas de historia, em que a Banda contribui sobremaneira para a segurança pública. Em cada praça, em cada estádio, em cada rua, em cada teatro que o cidadão para, vê e ouve a Banda tocar, enxerga ali não apenas um músico, não apenas um policial militar. Ele reconhece em cada um dos seus integrantes um agente da paz social, oportunizando através da expressão cultural, a melodia harmoniosa da retidão e o ritmo tênue da tranqüilidade que serve como fator de inserção social, integração e comunicação entre a Brigada Militar e a comunidade gaúcha. Atualmente a Banda de Musica da EsFAS conta com 19 componentes e está sob a regência do 1º Sgt Paulo Chaves, que tem como adjunto 3º Sgt Paulo Rubens Moreira Nunes. A Banda de Música da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos tem como lema: “ Música também combate a violência! ” http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6797

Escritores Policiais

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Cel Itamar Castro

Violão de uma corda só

Papai deu-me um violão, treina daqui, treina dali e nada, com o passar do tempo as cordas foram rebentando e eu sempre tentando, então dei-me conta que era melhor assim. Um dia ganhei uma gaita estragada, somente uma tecla funcionando e a mesma coisa - era melhor assim. Nos teclados dos computadores dei-me melhor, control isto, control aquilo. Na política prefiro sempre a mesma tecla: Escola de turno integral com esportes e cursos profissionalizantes, das escolas dos sonhos de Brizola, não as da tal pátria educadora. Para cada morte estupida o Estado erguerá uma escola tipo "Brizola", este é o meu sonho! Assim teremos empresas, empregos bons, salários suficientes sem precisar de migalhas e esmolas!

Correio Brigadiano

Insp PC Nilton Moreira

Casa e morada do Pai

Uma das citações de Jesus quando esteve conosco foi: “Não se turbe o vosso coração. – Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai.” Pesquisando sobre esta dissertação, temos que a casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles nascem moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos. Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre o aspecto das coisas, as sensações que experimente as percepções que tenha. Enquanto uns não se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos; enquanto alguns Espíritos culpados erram nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplendente claridade e do espetáculo sublime do Infinito; finalmente, enquanto

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pág 7 - Junho de 2015

História de Vida JCB 233

Correio Brigadiano

Sd Andressa Garcia

Entre o sonho e o clarinete: Andressa é a terceira instrumentista mulher da história da Banda da Brigada Militar (*)

Homenagem em família

A história de policial militar Andressa foi elaborado pela jornalista Adriana Garcia sua irmã, Que assinou, profissionalmente, o trabalho, com seu registro MTb/RS 14.368.

O desejo de ingressar na carreira militar foi concretizado em 2009 e a santa-mariense de 26 anos, Andressa Garcia, já faz parte da história da Brigada Militar sendo a terceira mulher integrante, e a segunda em atividade, de todas as bandas da Brigada Militar no Estado. A realização profissional da soldado está no ideal de que a música é uma forte aliada contra a violência e a Banda estabelece um elo harmonioso entre sociedade e a Instituição. Filha de Antonio Garcia, chapeador, e de Sirlei Do-

mingues, cozinheira, é a quarta de cinco filhos. Desde criança sonhava com a carreira militar. Objetivo esse, talvez, instigado pela prática de Judô até a graduação marrom, o que lhe rendeu muitas medalhas, viagens, disciplina e bom condicionamento físico. Começou a trabalhar cedo, aos 15 anos, enquanto cursava pela manhã o 1º ano do Ensino Médio no Instituto São José, estagiava à tarde como recepcionista e auxiliar de biblioteca na Escola Medianeira. Depois,passou a ser fiscal de caixa nas Lojas Americanas por dois anos, de onde saiu para ingressar na Brigada Militar. Passar no concurso para policial era a oportunidade de ser alguém “de respeito” e alcançar a estabilidade financeira. A realidade da jovem de origem humilde, família grande e residente na periferia de Santa Maria não era umas das mais favoráveis, porém, a determinação e a vontade de vencer na vida foram os grandes motivadores para ocupar o seu lugar na Brigada Militar. Já que no contexto social dela, essa conquista representa muito mais que uma farda, e sim uma ideologia de vida. Em 2009, Andressa prestou o concurso para a Brigada Militar. O gosto pelo desafio fez com que escolhesse a cidade de Canoas, na região metropolitana. Foi uma superação diária mudar-se para uma nova cidade aos 20 anos, longe da família, do namorado e dos amigos, além de aprender um novo ofício com tamanho teor de responsabilidade e comprometimento, como é o do brigadiano. O primeiro quartel em que serviu foi em 2010 no 15º BPM (Batalhão de Polícia Militar), em Canoas, fazendo policiamento ostensivo. Logo após, foi para o CPM (Comando de Policiamento Metropolitano) em 2011 e atuou na 2ª seção. Nessa

época, buscando o crescimento dentro da corporação, ingressou na faculdade de Direito no Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), em Canoas. Em 2011, casou-se com o microempresário Daniel Oliveira. Em 2012, voltou para Santa Maria, servindo no 1º Regimento de Policiamento de Montaria (1º RPMon),na área de policiamento ostensivo. A graduação em Direito foi transferida para a Faculdade Palotina (Fapas), onde atualmente cursa o 6º semestre. Em 2013, recebeu um convite para integrar a Banda de Música da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (EsFAS), tocando o instrumento clarinete. Essa nova fase da soldado é vivida com muito entusiasmo e orgulho. Ela conta que entrar

na Banda foi uma oportunidade que ela não esperava. “Fiquei muito feliz com o convite, porque acredito profundamente que a música também combate a violência ao transmitir alegria, espalhar harmonia e contagiar o público”, destaca Andressa. Ela conta que a nova função de instrumentista é igualmente desafiadora e demanda muita dedicação, pois exige estudo permanente. Andressa afirma que o papel da Banda de Música da Brigada Militar é muito mais do que fazer apresentações em eventos, pois ela representa a arte e a cultura, além de tornar mais harmoniosa a relação da Instituição com a sociedade em geral. “Vemos na expressão das pessoas a alegria ao nos ouvir tocar nos eventos. O público simpatiza e prestigia nossas apresentações”, relata. Além de Andressa só existe uma segunda mulher (*) integrante de banda, em atividade, entre as cinco bandas de música da Brigada Militar existentes no Estado. Em toda a história da Brigada Militar, desde 1895, ela é a terceira integrante feminina. Essa estatística enche ainda mais de orgulho a soldado que pretende fazer carreira na Brigada Militar. “Estou muito satisfeita profissionalmente”, resume a brigadiana e clarinetista.

Reportagem completa com as fotos de Andressa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA Submenu: 1. Brigadianos

http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6804 (*) N.R. - A primeira brigadiana a ser instrumentista, em Banda da Brigada Militar, foi a policial militar Yana da Silva Rosa Cruz, da EsFAS, atualmente como servidora na 4º seção da Escola, e não a PM Taiara Cabreira, do 4º BPM, como consta de nosso texto, na história de vida de Taiara, no jornal nº 212, de janeiro de 2013.

pág 8 - Junho de 2015

Escritores Policiais

Ten João de D. Alves

Ten Everaldo Pavão

Fantástica fábrica de ladrões

“Os caras certinhos, com salários miseráveis... Andando de ônibus e se preocupando com as contas, estavam MORTOS. Eram trouxas. Não tinham peito." (Do Filme - Os Bons Companheiros/Martin Scorsese). Num mundo singularmente cruel, infestado de pessoas más, e que, independente de classe social e cor, buscam saciar seus instintos mais íntimos e primitivos através de pouco trabalho e tarefas rápidas e fáceis, o prazer imediato torna-se a única recompensa e a dor... Bem, a dor é encarada apenas como um meio necessário para o fim a que estes seres do lado sombrio, ardilosamente se propõe. - No pain, no gain!!! - Dizem friamente, entre uma 'maldadezinha' e outra. É neste mundo com várias faces, que encontramos a figura singular do Dr, Heveraldim, que vaga com maestria, tanto pelas sombras (principalmente das luas), quanto pelas escassas réstias de sol durante o dia. Dr. Heveraldim é durante o dia um Parlamentar íntegro, um conferencista sábio e um respeitado Doutor em Sociologia, que defendeu de forma brilhante a tese: "Nem o bem, nem o mal compensam!" Dr. Heveraldim é conhecido pela alcunha de 'MESTRE', durante a noite. Poucos sabem que ele há muito tempo, já é DOUTOR. Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=127

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O Saxofone do Saldanha

Dizem que a gente começa se dar conta que o tempo está passando, é quando estamos em férias na praia, e as primeiras coisas que nos procuramos são onde há uma farmácia e locadora de filmes, ou quando começamos a encontrar o pessoal da nossa turma em velórios de colegas ou na sala de espera de consultório médicos. Com este intróito, passo a falar deste colega que vi estes dias num desses lugares, já alquebrado pelo tempo. Ele tinha duas características primordiais, era um músico excelente e um glutão também não menos excelente. O Saldanha tocava na Banda da Brigada Militar, o seu instrumento era o Sax barítono, às vezes, após alguma tocata o pessoal parava para fazer uma boquinha (bom, aí era pior que gafanhoto em lavoura, não sobrava pedra sobre pedra). Na recepção de um embaixador de um país estrangeiro, eles foram convidados para ficar no coquetel, o Saldanha após se empanturrar, encheu os bolsos e o saxofone de salgadinhos. O anfitrião querendo afazer agrado no visitante, solicitou se algum integrante da Banda poderia fazer um solo intimista para o embaixador. O Mestre prontamente atendeu e determinou que o Saldanha fizesse um solo ao Saxofone. Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=125

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pág 9 - Junho de 2015

História de Vida JCB 233

Correio Brigadiano

General Salvador Ayres Pinheiro Machado Ex - Comandante Geral e Patrono do 2º BPM

Esta biografia, consta do livro da história da instalação do 2º BPM, em Rio Pardo, publicado, nesta edição. Recebeu o apoio da neta do patrono, Dora Pinheiro Machado, na sua elaboração. Consta das páginas 39 a 42 do livro: O “2 de ouro” em Rio Pardo, produzido pelo comando daquele OPM, à época. Filho do Dr. Antônio Gomes Pinheiro Machado e de Maria Manoela de Oliveira Ayres, vindos de troncos paulistas para o Rio Grande do Sul. Ele natural de Sorocaba e ela de Itapetininga, duas cidades tradicionalmente ligadas nos tropeiros do Rio Grande pelo tráfico comercial. SALVADOR AYRES PINHEIRO MACHADO era o sétimo filho de numerosa irmandade. Nasceu em 7 de março de 1859 na cidade de Cruz Alta. Passou alguns de seus mais tenros anos em companhia de seu avô materno Salvador de Oliveira Ayres, daí ser o único de seus irmãos a usar o nome Ayres. Frequentou a escola primária em sua cidade na-

tal e em Santo Ângelo. Multo jovem ainda foi mandado para São Paulo a fim de continuar seus estudos. Pela vontade dos pais deveria seguir a carreira eclesiástica, ao que se recusou terminantemente, julgando-se incapaz para a vida monástica, cujas restrições obrigatórias estavam em desacorda com o seu temperamento. Um desentendimento com os irmãos mais velhos que queriam governá-lo provocou seu regresso ao Sul e a interrupção dos estudos. Pretendia voltar, mas o amor à vida do campo prendeu-o definitivamente aos pampas. Tendo herdado em São Luís Gonzaga frações de campo e mato, dedicou-se à criação de gado bovino, ao negócio de mulas e à extração de madeiras de lei, nas margens do Ijuí-Grande, com as quais formava balsas que desciam o Rio Uruguai para serem vendidas na República Argentina e no Estado Oriental. Criador progressista, foi que no começo do século levou para São Luiz Gonzaga, o primeiro touro Durhan e o primeiro touro Hereford. Nos últimos anos do Império, os Jovens republicanos profetizavam grandes desgraças para o pais, pelo advento do Terceiro Reinado que estaria prestes

a ser implantado. Em janeiro de 1888, a Câmara Municipal de São Borja sugere ao Governo Imperial a conveniência de um plebiscito para decidir sobre o Terceiro Reinado. Outras Câmaras solidarizaram-se com a iniciativa o que desagradou ao governo central. Em 1889, Júlio Prates de Castilhos, ardoroso propagandista da República, promove uma reunião de alguns republicanos na Fazenda da Reserva, próxima a Vila Rica, cidade que tem hoje o seu nome. A essa histórica reunião — "a Convenção da Reserva" — compareceram 13 convencionais que prometeram lutar pela República "diante da vitória ou da morte". Entre os signatários do compromisso firmado estavam Salvador Ayres Pinheiro Machado, juntamente com João F. de Assis Brasil, Júlio Prates de Castilhos, José Gomes Pinheiro Machado (irmão do General Salvador), Ernesto Alves (natural de Rio Pardo) Fernando Abott e outros. Salvador acompanhava o irmão — mais tarde senador — na propaganda republicana fazendo proselitismo entre fazendeiros e peões. Os protagonistas do novo regime eram jovens idealistas, mas inexperientes. Achavam que a República seria solução para todos os problemas da pátria.

Mas para "corrigir" a República segundo uns, ou para "sustentá-la", segundo outros, irmãos lutaram contra irmãos, de 93 a 95, desde o Paraná até o Rio Grande do Sul. Foi nessa jornada que o espírito combativo e destemido de Salvador Ayres Pinheiro Machado foi posto à prova. O General era republicano desde a propaganda, tanto por influência do Dr. José Gomes Pinheiro Machado, como por de seu tio Venâncio Ayres e também do Dr. Júlio Prates de Castilhos* a quem estava ligado por laços de fraternal amizade. Quando de sua convocação para a luta em defesa da República ocupava o cargo de Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional da Comarca de São Luiz Gonzaga, por decreto de 12 de setembro de 1891.

Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA Submenu: 1. Brigadianos Gen Salvador Pinheiro Machado Disponível também em PDF http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6800

Escritores Policiais

pĂĄg 10 - Junho de 2015

Inspetor Quaresma

Correio Brigadiano

MĂĄrio MĂŠrcio - Susepe

Eu Leio Paulo

Gostaria, hoje, de falar de um escritor brasileiro, bastante controverso. Uns amam seu trabalho e outros tecem crĂticas contra ele. Refiro-me a Paulo Coelho, escritor brasileiro que levou nossa literatura a um nĂvel mundial. Seus livros viraram verdadeiros best sellers mundo a fora. Muitas pessoas comeĂ§aram a amar os livros e adquirirem o hĂĄbito da leitura com as obras

Sem noĂ§ĂŁo

Tempos hĂĄ que as pessoas repetem palavras; Seguidamente se ouve a mesma pronĂşncia. Acham bonito aquilo e todo mundo comeĂ§a a repetir. Agora estamos no auge do â&#x20AC;&#x153;sem noĂ§ĂŁoâ&#x20AC;?.

O psicanalista Jackson Buonocore, tambĂŠm sociĂłlogo, interpreta que isso ĂŠ um comportamento psĂquico que pode variar envolvendo personalidades nascĂsicas, invasivas e psiquismos que a psicanĂĄlise classifica como perversĂŁo, um des-

desse autor. As pessoas tĂŞm a total liberdade de escolher que livros querem ler. A leitura, antes de tudo, deve trazer prazer ao leitor.

vio que pode assumir formas e graus diferentes de expressĂŁo. Diz que existem muitos tipos de â&#x20AC;&#x153;sem noĂ§ĂŁoâ&#x20AC;? por ai, mas existe uma regra que vale para todos: ter jogo de cintura, nĂŁo reagir a sua agressividade ou falta de educaĂ§ĂŁo, pois eles sĂŁo

Esse tem o direito dessa escolha. NinguĂŠm deve ser criticado pelo que lĂŞ. O importante ĂŠ ler. Fico feliz por Paulo Coelho ser imortal como membro da Academia Brasileira de Letras. Um reconhecimento muito mereci-

â&#x20AC;&#x153;sem noĂ§ĂŁo mesmoâ&#x20AC;?.

do por ele. Apesar de uma casa como aquela ter entre seus membros um Sarney e seu Marimbondo de Fogo. VĂĄ lĂĄ entender o

Eu acho que o mundo estĂĄ cheio de â&#x20AC;&#x153;sem noĂ§ĂŁoâ&#x20AC;? e que a cada dia eles aparecem por ai a nos atazanar. Eles estĂŁo entre

porquĂŞ...mas Paulo lĂĄ estĂĄ...Sarney, defensor da ditadura, e seu livro insignificante, nĂŁo deveria estar ao lado de nossos grandes

nĂłs e sĂŁo nossos amigos ou amigos â&#x20AC;&#x153;virtuaisâ&#x20AC;?, enchendo nosso saco com suas postagens â&#x20AC;&#x153;sem noĂ§ĂŁo algumaâ&#x20AC;?. Ă&#x2030; o mala,

escritores. Fernando Henrique, esse, para mim pode e deve ser imortalizado como um grande pensador e escritor, e lĂĄ estĂĄ...

o chato, o chatĂssimo, inconveniente, tagarela, folgado, espaĂ§oso, escandaloso, O â&#x20AC;&#x153;sem noĂ§ĂŁoâ&#x20AC;? ĂŠ aquele cara que na sua

Por outro lado, nĂŁo sou defensor e nem leitor de crĂticas depreciativas feitas ao nosso Paulo Coelho. AtĂŠ porque, os livros

empresa imprime textos coloridos, sem pedir licenĂ§a ao dono ou gerente e os leva para sua casa, ĂŠ aquele cara que ri na rua escandalosamente ou fala alto no bar que vocĂŞ estĂĄ com a esposa ou namorada. No facebook ele posta o que almoĂ§ou, be-

mais criticados acabam, com certeza, sendo best sellers. Paulo Coelho, com certeza, aumentou o nĂşmero de leitores em nosso paĂs, com seus livros. O que nos falta, para aumen-

beu e vestiu durante o dia. Diz suas frustraĂ§Ăľes e suas alegrias (alegrias ainda passa) e ainda expĂľe seu lado sombrio, suas dores, desconfianĂ§as e desejos. InteraĂ§ĂŁo ĂŠ uma palavra que nĂŁo existe em seu vocabulĂĄrio. EntĂŁo como lidar com esses

tarmos, ainda mais, os leitores, sĂŁo outros Paulos da vida... Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=127

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pág 11 - Junho de 2015

História de Vida JCB 233

Correio Brigadiano

Tenente Sebastião de Oliveira Secundino O brigadiano estruturou e foi o 1º Cmt do CB de Santa Rosa

Homenagem da neta

Nicolly Vieira está completando seus primeiros eis meses de estágio no Correio Brigadiano. Ela é neta do Tenente Segastião de Oliveira Secundino a quem solicitou fosse destacado nas Histórias de vida do jornla. Ela mesma coletou junto a sua vó ///// e tia ////, tendo certeza que ficou ao gosto de seu falecido avô Sebastião. Tenente Sebastião de Oliveira Secundino, natural de Passo Fundo RS onde passou toda a sua infância nasceu dia 20 de janeiro de 1939, era filho único de Otavio Secundino e Maslova de Oliveira Secundi-

no, seu pai era Ferroviário maquinista e morreu quando ele tinha 9 anos num acidente, em Santa Maria, na Serra em um desvio (entroncamento). O responsável por trocar o trem de caminho o “troca chave” mandou o trem para o caminho errado e, com isso, o trem colidiu com uma rocha e ao explodir a caldeira, seu pai morreu queimado pela água quente da explosão. Teve uma infância boa, porém sem a presença de seu pai sua mãe era do lar não trabalhava fora, estudou no Colégio dos Maristas e depois no IE, era um aluno muito aplicado, não precisou trabalhar, enquanto estudava, graças a pensão que sua mãe recebia do governo. Gostava de brincar com seus primos de baratinhas de corrida em casa e adorava jogar futebol. Não completou o 2° Ginasial da época. Na sua adolescência frequentava Bailes de Carnaval, no Clube Visconde do Rio Branco e fez cursos profissionalizantes de datilografia e almoxarifado.

Entrou no mercado de trabalho como goleiro no Quatorze de Julho, alias foi o seu treinador o Ten Celso, que lhe influenciou a entrar na Brigada Militar. Quando contou para a família sobre a decisão de entrar para a BM todos o apoiaram. Entrou no serviço militar no 3° Regimento em Passo Fundo (3º RPMon – atual) e depois no Corpo de Bombeiros (atual 7°GCI). Durante o curso de cabo se inscreveu no curso de sargento. Se formou no curso de cabo e foi para o curso de sargento em Porto Alegre, no 1° BPM. Enquanto era sargento foi para as Olimpíadas das Policias militar em Curitiba, Paraná. Depois de formado foi fazer o curso de especialização de Bombeiros na EsBo, escola de bombeiros em POA, na Silva Só. Após algum tempo foi transferido para Santa Rosa, para instalar e comandar os bombeiros de lá, que começavam do zero; depois de 9 messes foi transferido para Passo Fundo, onde foi comandar por um tempo a

estação de Bombeiros. Nesse OPM passou 12 anos, antes de ser transferido para o 5° GCI, em Caxias do Sul. Em Caxias fez o CAS, curso de aperfeiçoamento de sargento em Poa, para sair Sun Ten e se aposentou como 1° Ten em 1987. Conhecia sua esposa desde criança. Os dois cresceram juntos, seus familiares e amigos sempre falam que um dia eles iam se casar. Começou a namorar com Terezinha na festa de 20 anos dele (2001-1959), na época, ela tinha 17 anos. Logo em seguida entrou para Brigada Militar – 1961, quando fez

Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA Submenu: 1. Brigadianos http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6799

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Correio Brigadiano

Escritores Policiais

Cel Afonso Camargo

Maranhense

El Rey volta a mais uma das suas pescarias no Uruguai. Sempre confiante no fato de ser conhecido no país, uma vez, adentra com seu grupo em outra fazenda. Fazia parte do grupo um Tenente do Exército e mais três oficiais da Brigada Militar. Era noite alta,o fogo de chão iluminava a mata na beira do rio e parecia, pelo reflexo, estar acesa também dentro d’ água. Ao redor, os pescadores contavam causos enquanto o chimarrão e a “branquinha” passavam de mão em mão, quando um peão da fazenda chegou-se ao grupo. Prontamente, “El Rey” falou para os amigos: _ Deixem que eu falo com ele porque eu conheço bem o espanhol. Após os “buenas” recíprocos, “El Rey”, para ganhar na conversa, mandou o peão apear do cavalo e procedeu a apresentação do grupo: _ Nosotros somos oficiales de la Brigada Militar. Este cá es el Teniente Braga, este el Teniente Mario y este es el Teniente Ari de la Brigada Militar; y este – apontando para o Tenente do Exército – es el Teniente Silva. Es maranhense; nasció em Mato Grosso.

Cap Oscar Bessi Filho

O Merdólogo

Tenho um romance arquivado há muito tempo, que nunca publiquei. É a história de um bando que vai a uma pequena cidade da fronteira assaltar uma igreja, ao descobrir que o padre guarda, nalgum lugar do templo, tesouros valiosos num baú. Acontece que o tal tesouro não é bem o que eles pensam. Mas não vou contar a história. Vai que um dia publico. Neste livro, que nunca foi livro, há um personagem que considero um dos mais interessantes que já criei. Trata-se de um velho cientista - é o que ele diz ser, um merdólogo - empenhado em comprovar a igualdade da essência humana. É um bom sujeito, idealista. Mas meio doido. Que todo sujeito bom, e convicto da igualdade, é um louco que anda na contramão dessa humanidade gananciosa e egocêntrica. E ele usa, como instrumento da prova máxima de que todos na essência são iguais, a análise dos excrementos humanos. Por isso sai pela cidade colhendo fezes, catalogando, armazenando e analisando em seu laboratório - um lugar muito malcheiroso, diga-se de passagem. O resultado é conclusivo. Na sua pesquisa, ele passa por dificuldades. Quer provar que, num resultado final que não a óbvia morte, todos são iguais. Absolutamente iguais. E é no cocô que todos se equiparam: o doutor e o analfabeto, os belos Continuidade e utros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=131

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História de Vida JCB 233

TC Manoelito Carlos Savaris

Correio Brigadiano Republicado devido um erro ocorrido, na edição anterior, quanto ao posto que foi publicado Major ao invés de TC. Já feita a devida alteração.

O santamariense brigadiano e tradicionalista que se torna o emblema so estado , no Brasil e exterior

A linha 16 do município de Casca fica localizada numa região que pode ser considerada como de divisa entre a encosta do nordeste e o planalto. Nas margens do rio Carreiro, importante curso d’água que engrossa as correntes do rio Das Antas. Hoje a localidade que dista 13 km da sede do município, é conhecida como Povoado Migliavacca. Foi ali, numa pequena casa de madeira, que nasceu o terceiro filho de Hilário Savaris e Ângela Ana Cappelli Savaris. Hilário era funcionário do DAER, de profissão pedreiro, e “Angelina” era agricultora e dona de casa. Depois de um filho que faleceu ao nascer, o casal teve uma filha, Nariman e no dia 10 de dezembro do ano de 1955, nasceu Manoelito Carlos. Depois

deste, nasceram mais seis filhos: Ignácio, Saul, Samuel, Joaquim, Mario e Dario. Os primeiros 12 anos foram vividos naquela localidade, cumprindo os rituais daqueles que são conhecidos como “colonos”: acordar cedo, tratar dos animais, ir para a escola, plantar, cuidar, colher, brincar, caçar de bodoque, pescar e rezar. As 12 anos de idade, em maio de 1967, Manoelito seguiu a orientação do pai: “ou ficas aqui e vais morrer pobre, ou tomas a estrada e vais estudar e construir tua vida.” Nova Bassano foi o local escolhido. Estudar, trabalhar numa sapataria, morar de pensão na casa de um parente que já tinha 5 filhos. A casa de 6x7 metros, abrigava as oito pessoas. Por absoluta falta de espaço mudou de pensão em 1969. No ano de 1970 aceitou o convite e ingressou no seminário dos padres Carlistas (Scalabrinianos), ainda na cidade de nova Bassano. Dali foi para Guaporé, em 1971, e para Passo Fundo em 1972. No ano de 1974, sentindo as dificuldades da família deixou o seminário e foi concluir o ensino médio e trabalhar em Bento Gonçalves onde já se encon-

travam alguns irmãos menores que precisavam de ajuda. No ano de 1976 ingressou na Academia de Polícia Militar, após ter se classificado em 4º lugar no vestibular realizada pela UFRGS. Após a formação na APM que concluiu em 1978, em 3º lugar da turma, foi designado como aspirante para o 12º BPM, em Caxias do Sul. Promovido a 2º Tenente, em abril do ano seguinte, foi classificado na APM, para onde retornou em maio daquele ano. Na APM especializou-se na área da avaliação e foi instrutor de topografia, operações especiais rurais, didática e policiamento ostensivo. No ano de 1985, já casado e com dois filhos, pediu transferência para o interior do estado e, por obra do Cel. Bortoluzzi, foi transferido para o Batalhão de Policia Rodoviária sendo designado para o comando do pelotão de Cruz Alta, onde serviu por dois anos.

Em 1987 foi transferido para Portão ficando no comando dos pelotões dessa localidade e de Estrela. Ainda naquele ano entregou o comando de Portão e transferiu a sede do pelotão de Estrela para Santa Cruz do Sul, no início de 1988, morando naquela cidade até o final de 1989 quando foi promovido ao posto de capitão. Como Capitão foi classificado no 12º BPM, servindo em Caxias do Sul. Entre os anos de 1990 e 1997, serviu em Caxias do Sul, Bento Gonçalves e teve uma passagem breve pelo CPA 4 de Montenegro. O CAO foi realizado no ano de 1996, ficando com o 2º lugar da turma. Promovido a Major, no ano de 1997, foi classificado no 1º RPMon, Santa Maria. Foi subcomandante e respondeu largo tempo pelo comando daquela

Reportagem com a história completa: www.abcdaseguranca.org.br/ Menu: HISTÓRIA DE VIDA Submenu: 1. Brigadianos http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6736

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Escritores Policiais

Correio Brigadiano

Cel Joaquim Moncks O Poetinha JM A AÇÃO DE IMANTAR Tudo o que se escreve é um pedacinho do ser em discussão, a sua comunicação interpessoal. Entrega-se ao outro uma côdea de massa placentária – o pão da palavra. Ninguém fala consigo mesmo, exceto os loucos de todo gênero, que não entendem a si próprio e nem o estar no mundo. Todavia, não necessariamente é preciso gostar do que está escrito. Somente cabe imaginar o que da pessoa este escrito contém e se ela está pronta para vir a ser a imantadora dos que leem e compartilham frutos sazonados ou não. O escritor é pássaro faminto que ensina os outros a voar mais e bem, para vir a saciar a fome e a sede de voejar. Nem sempre o escriba consegue formar o bando de andorinhas que risca o céu em migração.

GERATRIZ DE FEL Sempre digo que quando uma mulher se dá bem no exercício da Poética, formando novos cânones estéticos, o mundo resta recriado pela íntima concepção, e sobrevém a gestação a partir do nada. Em verdade, o poema é um útero e a palavra o seu gene procriador. É a partir delas, Mulher e Poesia, que o milagre da vida instantaneamente se faz verdade – numa centelha de amor tão forte – que é capaz de gerar conjuntamente a tal D. Felicidade. Pana que nem todos os machos concebem este achado ao alcance do coração. Em todos os tempos, D. Poesia teima em beijar lábios de fel...

– Do livro OFICINA DO VERSO, 2015. http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/5251969

– Do livro OFICINA DO VERSO, 2015. http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/5272015

Colaboradores para a circulção do jornal, no Interior do Estado, por respectivos municípios Passo Fundo

Ten José Luiz Zibetti Fone: 54 33136077

Lagoa Vermelha

Ten Nelton José Busin Fone: 54 91735419

Pelotas

Ten Erico Leal da Rosa Fone: 53 91003960

Gramado e Canela

Ten Plinio Bernardi Fone: 54 32311300

Sgt Leoni Aguiar leoni-aguiar@bm.rs.gov.br

Santa Maria

Santo Ângelo

Ten Sgt Rui dos Santos Fone: 55 33134318

Ten Hélio Valdoir Fone: 55 30284128

São Jerônimo e Região

Santa Cruz

Sgt Zingale Bueno Fone: 51 37171100

Ten Sgt Abraão Souza Fone: 51 99293823

Novos Colaboradores:

Sgt Jorge Luis Ferrão Fone: 54 32821611

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Face ao grave momento vivido pelo nosso Estado, e isso convém dizer, que é o próprio Poder Executivo que leva a situação ao conhecimento da sociedade. Enquanto, concomitantemente, esse mesmo Executivo faz uma verdadeira guerra psicológica, que aos tempos da Guerra Fria, tempos do tristemente lembrado "muro de Berlim", deixaria os peritos Russos e Americanos, com inveja. Realmente, nosso Governador é o "Cara"; é o cara que está mexendo com a psique desses heróis anônimos, que são os brigadianos na atividade fim e comprometendo a já combalida segurança do cidadão. Com essas ações, o Governo vem fazendo um terrorismo psicológico, diretamente com cada servidor, civil e militar da área de Segurança Pública, com ameaças como dentre outras, o parcelamento dos salários; depois a de atrasos de salários e não bastasse isso, apresentou a Assembléia Legislativa o Projeto de Lei 206/2015, onde dentre outras maldades, propõe que as reposições salárias devi-

Cel Marcos Paulo Beck A Brigada Militar, é maior que todos nós das a essa área e conquistadas a duras penas, sejam extintas em seus percentuais faltantes. Esse terrorismo, além de atingir diretamente a cada um dos integrantes da segurança pública, atinge-os, insisto, duplamente, pois há que se considerar o efeito psicológico dos atos de quem detém o Poder, sobre homens simples, heróis anônimos, como cada policial civil e militar, e além desses, a todo ser humano, a cada cidadão que compõem a sociedade gaúcha e que por atos do governo, vê a segurança de seus familiares e sua, comprometidas. As medidas tomadas pelo governo do RS, retirando meios necessários ao cumprimento das atividades de segurança pública, bem primário e essencial a sociedade, como a retirada de combustível para viaturas de policia e de bombeiros; falta de pagamento comunicações, como telefones dessas instituições prestadoras de serviço; falta do justo e necessário pagamento das horas extras, que além de previstas constitucionalmente, fa-

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ziam com que os policiais, mesmo com sacrifícios, cumprissem uma carga a maior a serviço da segurança nas ruas, logradouros e interland do RS, tentando com isso, compensar a histórica falta de efetivos. Mas há ainda falta de armas, coletes antibalísticos, munição, etc, que a título de economia, comprometem e conspiram contra todo tecido social. Menos mal que há verbas sobrando para a massiva campanha do Governo, junto aos órgão de comunicação!!! O Governo atual, compreendendo mal o que é Estado mínimo, retira as mínimas condições de que seja provida a Segurança Pública. Na realidade o setor público mais atingido pelos pacotes do Governo, aos quais prefiro chamar de "pacotes de maldade", é a segurança pública operacional, (para separar da segurança pública CONTINUA... no site abcdaseguranca.org.br

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Correio Brigadiano

Articulistas http://abcdaseguranca.org.br/abc/ abc on-line do Correio Brigadiano Livro conta a história de instalação do 2º BPM em Rio Pardo Livro: O “2 de Ouro” em Rio Pardo

DH do TC Franquilim

O 2º PBM, da Brigada Militar, assumiu aquartelamento próprio e em definitivo, em de 18 de abril de 1970. Não só o aquartelamento, mas também, uma área de ação e uma comunidade, definida para sua sede, na cidade Rio Pardo. Ele – o 2º Batalhão de Caçadores – 2º BC até 1961 e após 2º Batalhão de Guardas – 2º BG, até 1968, quando passou a 2º BPM, houvera sido instalado, primeiramente na Capital, onde hoje é o 1º BPM, então 1º Batalhão de Guardas (1º BG), a quem fez entrega do prédio no Menino Deus. As OPMs fundacionais da BM se entreveravam no Areal da Baronesa. Espaço que funcionava como uma central de operações da BM e incubava novas frações ou tropas tipo Força Tarefa. Quando de sua ida para a cidade de Santa Maria, como 2º BG, foi instalado junto ao aquartelamento do 1º RC (Regimento de Cavalaria) atual 1º RPMon, onde havia dois pavilhões desocupados, os quais estavam sendo pleiteados pelo Exército Brasileiro, para alojar uma tropa. O livro não descreve essa situação acima, mas deixa entrever a ansiedade dos brigadianos, do “2 de Ouro” como o tratavam, fosse consolidado e formalmente aferrado ao terreno. A apresentação do Maj Maj PM Johnny R. Linhares, comandante do BPM, , no livro, é bastante clara e vale a pena ser transcrita. “ É destinado especialmente aos componentes do 2º BPM que, por 17 anos, acantonaram em dependências do quartel do 1º RPMon.... “ O livro foi elaborado pelo então 2º Ten José Hilário Ayalla Retamozo, que não assinou a obra, entregando-a a instucionalização, mas que consta claramente sua autoria, na página 5, com agradecimento do comandante do OPM Maj PM Johnny R. Linhares. Há descrição tanto das novas instalações, quanto das pessoas e da história institucional desse processo. Trabalho que referenciou Retamozo como pesquisador da história da Brigada Militar. http://issuu.com/correiobrigadiano/docs/2_de_ouro_compresso

50 anos de casamento - Bodas de Ouro do “Cel Délbio Ferreira Vieira e de Jane da Silva Vieira”

O Cel Débio Ferreira Vieira casado com Jane da Silva Vieira há poucos dias, em 08 de maio, próximo passado, completaram 50 anos de casamento. Seus amigos procuraram o Correio Brigadiana, uma das últimas instituições da corporação em que ele atuou, para que lhe fosse prestada essa justa e merecida homenagem. Dedicamos ao casal, nesta festa das núpcias, o poema de Vinicius de Moraes, Soneto de Felicidade – um hino ao verdadeiro amor, que só pode ser dedicado em situações como esta. Nosso reconhecimento à contribuição que Délbio e Jane deram ao mundo, em sua bem querência profunda e transparente. Soneto de Fidelidade De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.

- Futebol e corrupção: uma combinação ruim franquilim.pc@gmail.com - (51) 86156749 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=8

Cristo no comabate às drogas

Sgt Joel Vieira Lopes – Capelão Evangélico

- Carregar a mala dos outros! joelvieiralopes@gmail.com - (51) 81734272 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=7

História da BM - Pesquisas...

Paulo Rogério Machado Porto Cel – Pesquisador

- Os combates da Revolução de 1893 - Cerro do Ouro progeriomp@gmail.com - (51) 99912726 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=72

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Questões de Trânsito

Lauro Pedot – 1º Ten RR Consultor em Trânsito

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Justiça Restaurativa

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Edição 233 - Junho de 2015

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