ENTREVISTA
O picapau foi o mascote rejeitado pela agência, ai escolhemos ele para desenhar nossa logo. Na história da Reserva foram muitos os casos que optamos pelas opções descartadas,"
A Reserva não é nosso negócio, nunca foi. A Reserva são nossos sonhos materializados em produtos, desfiles, campanhas, música, imagem, vídeo etc. Nunca encarei a Reserva como uma responsabilidade. Começou de uma brincadeira, com o Nandão, um dos meus sócios hoje. Estávamos malhando e percebemos 5 homens usando a mesma bermuda de uma marca carioca. Brincamos que aquele foi o dia D. O dia em que percebemos que ou havia um problema de demanda reprimida no mercado ou um problema de demência coletiva rs. Reserva é o nome de nossa praia predileta aqui no Rio. Queríamos que a marca fosse irreverente, contra-cultura. Neste processo, uma marca iconografica fazia total sentido. O picapau foi o mascote rejeitado pela agência, ai escolhemos ele para desenhar nossa logo. Na história da Reserva foram muitos os casos que optamos pelas opções descartadas, afinal de contas, para quem nasceu para ser diferente, fazia total sentido as escolhas que estivessem fora do senso comum.
Qual a maior motivação em desenvolver esse trabalho? Sou absolutamente feliz naquilo que escolhi trabalhar na vida. Segunda-feira para mim é dia de comemoração. Amo o que eu faço.
Como todo trabalho, existem dificuldades a enfrentar. O que você considera mais complicado? Odeio a moda. Não fazemos moda, não somos uma marca de moda.. Não fazemos parte da panela da moda, um bando de infelizes que de fato acreditam que o que vestimos é o que nós somos. Ter que conviver com a falta de humildade para mim é a parte mais complicada deste negócio.
O Rony consegue separar hora de trabalho e hora de lazer? A Reserva não é o meu negócio, a Reserva é a minha vida. Estou aqui, todos os dias, me divertindo absurdamente. Trabalhar para mim não é estar numa 165
Conte sobre a responsabilidade de estar a frente de uma marca de roupa masculina. Como começou, origem do nome, logo?