

Nos últimos anos a COMIGO não tem medido esforços para fazer investimentos em sua estrutura, com o firme propósito de prestar um serviço cada vez melhor aos cooperados. Eles que também vêm investindo no desenvolvimento tecnológico de suas atividades, ampliando sua e produtividade e também sua produção. Somente em 2022, nossa programação é de cerca de R$ 300 milhões.
Estamos ampliando nossa capacidade industrial no segmento de rações, através de uma fábrica de premix, e melhorando outros setores industriais para aumentar a produção.
Como nossos cooperados estão buscando novas oportunidades em outras regiões, as necessidades também vão surgindo. Desta forma, a Cooperativa está expandindo sua área de atuação para acompanhar o seu cooperado, nessas novas regiões, além de investir nos municípios onde já tem unidades.
Nesta edição, mostramos os investimentos mais recentes em prol dos associados, em contrapartida ao grande envolvimento e engajamento deles dentro da Cooperativa. É assim que o cooperativismo funciona: o cooperado trabalhando com sua Cooperativa e os resultados aparecendo.
Além de armazéns, lojas e indústrias estamos investindo, ainda, em uma plataforma em Palmeiras, para que o cooperado, via COMIGO, tenha a oportunidade de exportar grãos excedentes, encurtando caminhos e agilizando processos.
Em julho, comemoramos 47 anos de COMIGO e também o mês do cooperativismo com uma live. O evento online “Cooperativismo: o diferencial somos nós” debateu vários aspectos envolvendo cooperados e colaboradores. A gravação está em nosso canal no youtube. Cooperado, acompanhe também os diversos podcasts produzidos pela Cooperativa, alguns estão destacados aqui.
Também nesta edição, evidenciamos como foram os workshops do CTC que realizamos em quatro cidades, agora de forma presencial, repassando os resultados de nossas pesquisas do último ano safra de verão.
Estes e outros assuntos estão contidos nesta edição de nossa revista.
Uma ótima leitura!
Antonio Chavaglia Presidente da COMIGONa edição anterior da revista (Maio/Junho 2022), no quadro Top 10 Dicas - Entressafra (p. 26) erramos no item 2. A frase correta é “Realize a amostragem do solo”. Sendo assim, nós estamos nos retificando com os leitores e cooperados, e agradecemos a compreensão.
A chave para a rentabilidade e o sucesso está da porteira para dentro. Artigo orienta os pecuaristas.
Mais de 600 pessoas participaram, entre os dias 18 e 21 de julho em 4 cidades, do 21º Workshop CTC de Agricultura, abordando a safra de verão.
CADASTRO COMIGO
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1878
Caixa Postal 195 | CEP: 75.901-901 - Rio Verde - GO
Fax: (64) 3621-1691 | Telefone: (64) 3611-1500
SAC COMIGO: 0800 642 1500
Site: www.comigo.coop.br
E-mail: ascom@comigo.com.br
CNPJ: 02.077.618/0001-85. IE: 10.088.758-9
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Diretoria Executiva
Presidente: Antonio Chavaglia
Vice-Presidente Administrativo-Financeiro:
Dourivan Cruvinel de Souza
Vice-Presidente de Operações: Aguilar Ferreira Mota
CONSELHEIROS
Alceu Ayres de Moraes (Jataí)
Luiz Gustavo Cavalet (Rio Verde)
Marciano Casagrande (Caiapônia)
Max Eugênio da Silva Arantes (Rio Verde)
Paulo Fontão Ferraz Júnior (Rio Verde e Montividiu)
Sócrates de Souza Melo (Paraúna)
CONSELHO FISCAL
Cleudson Rodrigues da Trindade (Santa Helena)
Lilia Karla Carpim (Rio Verde)
Mauro Humberto Junqueira F. Neto (Montes Claros)
Rogério Martins Caetano (Paraúna)
Taciana Grasiela Sandri Teixeira (Jataí)
Victor Mateus Giraldi (Rio Verde)
Unidade Estratégica de Negócios - Apoio Administrativo:
Warlen Ferreira de Freitas
Unidade Estratégica de Negócios – Grãos:
Welton Vieira de Menezes
Unidade Estratégica de Negócios – Apoio Industrial:
Paulo Carneiro Junqueira
Unidade Estratégica de Negócios – Insumos:
Cláudio César Teoro
Unidade Estratégica de Negócios – Suprimentos:
Carlos Alberto Leão Barros
ASSESSORIAS
Ambiental: Reginaldo Passos
Auditoria Interna: Fernando Silva Carvalho
Comunicação: Wêuller Ferreira de Freitas
Cooperativismo: Paulo César Dias do Nascimento Junior
Jurídica: Edmar Queiroz da Silva
Planejamento: Clóvis Ribeiro Dias
INFORME COMIGO
Revista mensal editada pela Assessoria de Comunicação da COMIGO.
Conselho Editorial: Aguilar Ferreira Mota, Beckembauer
Ferreira, Samir Silva Machado, Ubirajara Oliveira Bilego e Wêuller Ferreira de Freitas.
Tendência de investimentos, que já dura cerca de 15 anos, segue em 2022 com orçamento da ordem de R$ 300 milhões.
Para 2022/2023, serão destinados R$ 340 bi. Do total, R$ 246 bi serão para custeio e comercialização.
Editor Responsável:
Wêuller Ferreira de Freitas
Matérias e Fotografias:
Pedro Henrique Cabral Rosa
Samir Silva Machado - MTB 3752/GO
Wellerson Martins Moreira
Diagramação, composição e arte:
Vanessa Fernandes dos Santos
Representantes Comerciais:
Agromídia Desenvolvimento de Negócios Publicitários LTDA.
Rua Dr. Luiz Migliano, 1.986 – 7º andar – conj. 718 –
CEP 05711-001 – São Paulo/SP - Edifício Bonnaire Office, Fone: (11) 5092-3305;
Guerreiro Agromarketing:
Av. Humanitá, 452, 1º andar - Centro Empresarial Dalla
Costa - Maringá - PR, Fone: (44) 3026-4457.
Impressão: Poligráfica - Goiânia - GO
Tiragem: 11.000 exemplares
CADASTRO COMIGO
Fundação: 6 de julho de 1975
Gênero: Cooperativa de beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários.
Instalação/Atividades:
RIO VERDE: Sede administrativa; loja agropecuária (seções de peças, veterinária, e demais insumos agrícolas); armazéns; indústrias de óleo e farelo de soja (moageiras e refinaria); indústria de laticínios; misturadores de fertilizantes; fábricas de rações; fábrica de sabão; laboratório de controle de qualidade de produtos acabados, de matérias-primas, de análises de solo, foliar e de dejetos; laboratório veterinário; unidade de beneficiamento de sementes; COMIGO Florestal I, II, III e IV; Instituto de Ciência e Tecnologia COMIGO (ITC) de geração e difusão de tecnologias agropecuárias. (64) 3611-1500
ACREÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0028-03
CAÇU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0051-44
CAIAPÔNIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0045-04
INDIARA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0018-23
IPORÁ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0043-34
JANDAIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0020-48
JATAÍ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0023-90
MINEIROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0056-59
MONTES CLAROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0044-15
MONTIVIDIU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0030-10
PALMEIRAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0049-20
PARAÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0021-29
PIRANHAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0054-97
PONTALINA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0058-10
RIO VERDE: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0001-85
SANTA HELENA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0004-28
SERRANÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0014-08
Mix de variedades de cobertura garante maior aproveitamento de área e outros benefícios.
Adelaine Rodrigues Lopes
Adinamirto Antonio Bueno
Aelton Sousa Resende
Aguimar Pereira Borges
Aldo Generoso Arantes
Alessandra Mezzalira
Alexsandra Rosa de Sousa
Aline Mohr Dal Pizzol
Alvacir Martins de Oliveira
Alvaro Gomes de Carvalho
Alvaro Junior Nascimento Silva
Aly Graebin Oliveira
Ana Clara Gomes de Carvalho
Anderson Mezzalira
Antonio Batista Sobrinho
Antonio Rosa dos Santos
Aparecido Ribeiro Soares
Assuelio Carrijo Leite
Bianor Tavares Da Silva Sobrinho
Bruno Martins De Castro
Cairo Alves Barbosa
Carlos Heitor De Morais
Carmem Silva Melo
Cesar De Paula Lucas
Cristovam Anisio Rodrigues De Sousa
Danutta Machioni Pessoa
Dejair Portela Fernandes
Dielson Martins de Vasconcelos
Divina Rodrigues Menezes Ferreira
Edson Eterno Rocha dos Santos
Eri Luiz Vieira
Eugenio dos Santos Moraes Junior
Eugenio Fernando Damaceno Modesto
Fausto Tulio Silva Abreu
Francilda Jose da Silva Dinkoski
Francisco de Castro Alves
Geraldo Longuinho da Costa
Giovan Ala Braz Perez
Graciano Rosa Ferreira
MULHERES HOMENS 8.418 1.652
141 10.211
PESSOA JURÍDICA TOTAL
MORRINHOS
PALESTINA DE GOIÁS
MINEIROS
DIORAMA
ACREÚNA
SANTA FÉ DE GO
PONTALINA
JATAÍ
BOM JARD. DE GO
RIO VERDE
PONTALINA
MINEIROS
RIO VERDE
SANTA FÉ DE GO
FAZENDA NOVA
PARAÚNA
MONTIVIDIU
MINEIROS
JATAÍ
QUIRINÓPOLIS
ITARUMÃ
PALESTINA DE GOIÁS
RIO VERDE
PALMEIRAS DE GOIÁS
MOIPORÁ
AMORINÓPOLIS
SERRANÓPOLIS
ALEXÂNIA
PONTALINA
ARAGARÇAS
NOVA CRIXÁS
RIO VERDE
PROFESSOR JAMIL
CARMO DO RIO VERDE
MINEIROS
DIORAMA
CAIAPÔNIA
PARAÚNA
PARAÚNA
Gustavo Guimaraes da Silva
Helio Rollemberg Trefiglio
Isarelina Pires da Silva Vaz
Iturival da Silva Cardoso
Jair Divino Gomes
Joao Ribeiro da Silva Neto
Joao Victor Silva Volpp
Joaquim Abilio da Silva Neto
Jocenildo Vieira da Cunha
Joel Marciano de Queiroz
Joniel Freitas Peres
Jose Arimater de Sousa
Jose Cardoso Nery Junior
Jose Cicero da Costa
Jose Kerles Vilela Oliveira
Jose Roberto Mendonca
Josimar Goncalves de Sousa
Juscelino Fernandes da Silva
Kamila Kristinne Facco
Kelbner Rodrigues Lima
Leandro Ribeiro dos Reis
Lenine Alves Filho
Levino Albino Pereira Neto
Lindomar Ferreira da Costa
Lindomar Pereira Leite
Lirio Henrique Henkes Brignoni
Lorena de Araujo Silva
Lucio Alves da Silva
Luiz Antonio Caiado Guedes de Amori
Luiz Carlos Pereira
Marcela Alves Cruvinel
Marcio Uberaba
Marden Marcos Pereira de Sousa
Maria Aparecida V. da Silva Macedo
Marilia Cunha da Camara Ramos
Marleni Araujo Leite
Matheus Medeiros Paula
Maximilliam Cezar Souza Freitas Fil
Milena Gabriele Gorgen
GOIANIRA
MINEIROS
IPORÁ
EDEALINA
TURVÂNIA
BOM JARDIM DE GO
JUSSARA
JUSSARA
IPORÁ
CROMÍNIA
RIO VERDE
CROMÍNIA
BOM JARDIM DE GO
INDIARA
DOVERLÂNDIA
PIRACANJUBA
PALMEIRAS DE GO
GUAPÓ
ACREÚNA
JATAÍ
IVOLÂNDIA
MOSSÂMEDES
MONTES CLAROS GO
SANTA FÉ DE GO
JAUPACI
RIO VERDE
SANTA HELENA GO
INDIARA
TRINDADE
QUIRINÓPOLIS
CAIAPÔNIA
EDEALINA
PARAÚNA
RIO VERDE
RIO VERDE
PALESTINA DE GO
CACHOEIRA ALTA
EDEALINA
JATAÍ
Milton Diogo Pereira
Murilo Naves Gomes
Nadia Rodrigues Araujo
Nelson Munhoz Sales
Ney Martins do Couto
Odante Pereira de Paula
Osmar Ferreira Rodrigues
Osmilda Martins Mamede
Osvaldo Borges Cruvinel
Oswaldo Ribeiro Junqueira Neto
Palmitos Agropecuaria Ltda
Paula Sousa Magalhaes
Paulo Edgard Estevao
Paulo Roberto Parreira
Pedro Henrique Estanislau Machado
Perla de Campos Mendonca
Rafael Barros de Andrade
Ralloanny Freitas Campos
Reginaldo Paciel de Faria
Renan Rezende Silva
Renata Gobbi
Renata Ribeiro de Paiva
Renato Mezzalira
Reynier Martins Maia
Sergio Ferreira de Andrade
Sergio Veloso Campos
Silvio Alves Xavier
Silvio Ferreira Neves
Sonia Maria da Silva
Souza E Ivanoff Granja Ltda
Valeria Rodrigues da Silva
Vilmondes Guimaraes Da Cunha
Wanderson Bonfim Ribeiro
Weslei Quirino
Wilson Camargo Dos Reis
Wilton De Freitas Severino
BALIZA
JANDAIA
RIO VERDE
BOM JARDIM GO
SANTO ANT. DA BARRA
AMORINÓPOLIS
RIO VERDE
PEROLÂNDIA
PARAÚNA
NOVA CRIXÁS
NOVA CRIXÁS
PONTALINA
BOM JARDIM GO
PONTALINA HIDROLÂNDIA
MINEIROS
CAIAPÔNIA
CACHOEIRA ALTA
INDIARA
CAIAPÔNIA
JATAÍ
JANDAIA
SANTA FÉ DE GO JATAÍ
CAIAPÔNIA
NAZÁRIO
JATAÍ
EDEALINA
IPORÁ
IVOLÂNDIA
ITAJÁ
EDEALINA
ANICUNS
SANTA HELENA GO
ABADIA DE GO
JATAÍ
Toda quinta-feira, às 17h, um novo episódio do COMIGOCast, o podcast da COMIGO, está disponível nas principais
Nesta edição do COMIGOCAST o gerente comercial da COMIGO, Israel Santos Freitas, fala sobre como andam as negociações de exportação da COMIGO, comenta sobre alguns investimentos que estão sendo realizados e os planejamentos futuros. Confira no QR Code:
plataformas de streaming, no canal youtube.com/cooperativacomigo, no site comigo.coop.br e também no aplicativo (app) COMIGO Cooperados. O
Colheita do milho safrinha na área de atuação da COMIGO e queda de produtividade de cerca 30% decorrente da cigarrinha. O coordenador técnico e comercial dos Insumos da COMIGO, Beckembauer Ferreira, fala sobre o assunto neste episódio do COMIGOCast. Acesse pelo QR Code:
assunto é sempre voltado para o que é tendência no agronegócio e as principais novidades da Cooperativa. Confira os últimos destaques:
O médico veterinário da COMIGO, José Durvalino Rezende Oliveira, explica, neste episódio, como a divisão dos animais em lotes, baseada no volume de produção de cada animal, com o mínimo de investimento financeiro, pode melhorar a produtividade. Acesse o QR Code e confira:
Em 2018, o Canal Giro do Boi publicou um artigo com a análise do consultor Francisco Vila que tinha a seguinte informação: “Em 20 anos 40% dos pecuaristas sairão da atividade, os 60% que sobrarem vão produzir toda a carne que o mundo demanda”. Já em 2020, o Canal Rural publicou um artigo semelhante: “50% dos pecuaristas podem deixar a atividade até 2040”, em 2021 o Canal Compre Rural também publicou um dado sobre o mesmo assunto “60% dos pecuaristas vão desaparecer em 20 anos”. O que mais chama a atenção é que de 2018 a 2020 as previsões para o abandono da pecuária saíram de 40% para 60%,
e se procurarmos em qualquer meio de comunicação ou sites de pesquisas, podemos encontrar diversas análises semelhantes, esses são só alguns exemplos.
E a resposta para isso está na Gestão, na sua ausência (provavelmente os que irão sair) ou na presença da mesma (provavelmente quem irá continuar). O que mantém um produtor na atividade, e deve ser objetivo de toda propriedade, é o lucro. Mas qual o caminho até ele, quanto tempo o proprietário aguenta esperar? É a única fonte de renda. O perfil do proprietário é conservador ou prefere correr riscos?
São respostas que o produtor precisa ter e, a partir daí, definir:
• Sistema de produção (Cria, Cria/ Recria/Engorda, Recria/Engorda, Confinamento);
• Clareza dos objetivos;
• Traçar metas para cada fase e cada época do ano;
• A fazenda precisa ter um planejamento zootécnico, que seja financeiramente e economicamente viável;
• O foco, independente do sistema de produção, deve ser o “Lucro por hectare”.
O pecuarista precisa entender que a maioria das respostas, a chave para a rentabilidade e o sucesso, está da porteira para dentro. É preciso substituir as dúvidas quanto ao preço que irá receber do frigorífico pela arroba, por qual o custo da arroba produzida e qual margem preciso ter, para o negócio ser sustentável. Dados que devem estar na ponta da língua de todo proprietário ou gestor de uma propriedade de pecuária de corte ainda são extremamente negligenciados, como por exemplo:
• Qual a taxa de lotação? Cab/ha, UA/ha;
• Qual a área da fazenda? Qual a área de pasto? Qual a área efetiva de pasto?
• Quantas @/ha a fazenda produz? Quanto a fazenda produz e qual custo em R$/ha);
• Quantos bezerros vão nascer na propriedade até Janeiro/2023?
• Qual o valor do contas a pagar para os próximos 90 dias? E as contas a receber?
O pecuarista precisa entender muito bem a região onde sua propriedade está inserida, quem são seus fornecedores (insumos, animais, maquinário, serviços, etc.), quem irá comprar seu produto final (touros, bezerros, bezerras, garrotes, arrobas etc.), logística e acesso da fazenda.
O clima é um fator primordial para a atividade pecuária, é necessário conhecer a pluviometria e pluviosidade, saber quanto (milímetros) e quando (meses) chove por ano na região e na sua propriedade; a temperatura, qual média, qual a mínima e qual a máxima
e quando elas acontecem. A pecuária tem como alicerce a produção de forragem/volumoso, como produzir sem um profundo conhecimento do solo da região e das diversas divisões e variações que podem existir na sua fazenda. Para definir a espécie forrageira precisamos compreender muito bem o clima e o solo, são o que vai definir o sucesso do sistema de produção e definir a forma de trabalhar cada fase do ano. O clima e o solo são as bases para produção de forragem/ volumoso, logo são as bases para produção de ruminantes.
É necessário que o planejamento se estenda à mão de obra e instalações, definição de número de funcionários e responsabilidades bem determinadas para cada colaborador, treinamentos frequentes quanto às suas atividades de rotina e novas tecnologias implementadas. As Instalações devem viabilizar o fácil manejo e cotidiano da fazenda, não sendo gargalos para realização das atividades diárias e necessárias.
Com o planejamento zootécnico da fazenda, forragem, nutricional, sanitário, reprodutivo, mão de obra e instalações, torna-se mais simples construir a rotina da Gestão Financeira. A gestão financeira realizada corretamente vai disponibilizar dados para que a fazenda possa tomar as melhores decisões. É necessário ter o controle de entradas e saídas de dinheiro – Fluxo de Caixa, despesas e receitas pessoais não devem se misturar com a atividade.
A propriedade precisa construir seus Centros de Custos e Contas Gerenciais, para apropriar despesas e receitas a cada setor ou atividade da fazenda, as receitas e despesas são alocadas em Contas Gerenciais e essas são alocadas em Centros de Custos.
EXEMPLOS DE CENTRO DE CUSTOS:
Cria;
Forragem/Volumoso;
Máquinas e implementos;
Sede;
Confinamento e etc.
EXEMPLOS DE CONTAS
GERENCIAIS:
Insumos para reprodução;
Herbicidas/Inseticidas;
Peças/ferramentas/pneus;
Salário;
Impostos;
Suplemento mineral/concentrado etc.
Essas ferramentas auxiliam a avaliação de cada setor independente e a atividade como um todo, no que diz respeito ao resultado econômico. O processo de tomada de decisão se torna mais prático, objetivo e assertivo quando se tem controle sobre os dados zootécnicos e financeiros da fazenda. Torna-se possível atuar nos setores que possuem os maiores gargalos e tem maior impacto na atividade da pecuária de corte.
A propriedade rural precisa ser administrada como uma empresa, a gestão se faz necessária e essencial para o sucesso e longevidade do negócio. É de extrema importância que o pecuarista tome consciência disso e procure auxílio na assistência técnica para a implantação e acompanhamento da gestão de sua fazenda.
E que a Pecuária Brasileira caminhe para não mais se encaixar na famosa colocação do renomado agrônomo, Fernando Penteado Cardoso: “O Brasil é um país onde as pessoas acham muito, observam pouco e não medem praticamente nada”.
Rio Verde sediou o XXXII Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas
Daninhas, realizado na UniRV pela Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD). A COMIGO esteve presente no congresso, com uma palestra do pesquisador do CTCCOMIGO, Dr. Dieimisson Paulo Almeida, sobre “Possibilidades de controle de folhas estreitas em pastagens”, no painel Manejo de Plantas Daninhas em Pastagem. A palestra foi realizada na tarde do dia 28 de julho.
Na ocasião, o pesquisador apresentou resultados de pesquisas e
tecnologias geradas no CTC-COMIGO abordando o controle de folhas estreitas em pastagens, bem como a seletividade de herbicidas aplicados em pré-emergência e pós-emergência de pastagens implantadas após o cultivo da soja (ILP) e até pastagens permanentes.
“É um gargalo controlar planta daninha de folha estreita em uma pastagem, que é capim, também de folha estreita, então a gente quer mostrar com as pesquisas que é possível fazer este controle para garantir uma pastagem de maior qualidade, gerando maior rentabilidade e que também seja mais sustentável”, afirma Dieimisson.
Além da palestra, cerca de 20 profissionais da assistência técnica de diversas unidades da Cooperativa, e também os pesquisadores do CTC, participaram do evento para atualizar seus conhecimentos e garantir ao cooperado informações e técnicas de qualidade e eficiência.
Mais de 600 pessoas participaram, entre os dias 18 e 21 de julho, do 21º Workshop CTC de Agricultura, abordando a safra de verão.
Após dois anos sendo realizado apenas no formato on-line, devido às restrições recomendadas em razão da pandemia da Covid-19, agora os cooperados, agricultores, pesquisadores, estudantes e profissionais da área tiveram a oportunidade de participar do evento no formato presencial.
A exemplo de anos anteriores, o Workshop aconteceu em quatro cidades, abrangendo diferentes regiões, para facilitar o acesso dos cooperados. No dia
18 foi em Iporá; dia 19 em Palmeiras de Goiás; no dia 20 em Jataí e no dia 21 em Rio Verde, onde o evento também foi transmitido ao vivo através do site da Cooperativa.
De acordo com o gerente do Centro Tecnológico da Comigo (CTC), Eduardo Hara, o objetivo da COMIGO, ao realizar o Workshop, é gerar novas tecnologias e difundir aos produtores cooperados, criando caminhos para que possam aumentar a eficiência da propriedade.
“O principal objetivo do Workshop é levar os resultados de experimentos que são realizados ao longo do ano no CTC para o cooperado, levando informações,
conhecimento, novas tecnologias e novidades ao que se diz respeito, principalmente, à cultura da soja e do milho. Em 2021 foram realizados no CTC mais de 80 experimentos na área agrícola e é importante dizer que ao longo dos 21 anos de workshop da Cooperativa já foram catalogados, nos anuários, mais de 380 trabalhos”, ressaltou Hara.
Nesta edição as palestras foram: Manejo de plantas daninhas na cultura da soja, com o pesquisador do CTC, Dieimisson Paulo Almeida; Manejo de sugadores e mastigadores na cultura da soja, com o pesquisador do CTC, Diego Tolentino de Lima;Doenças da soja: estratégias e posicionamentos para um controle mais eficiente, também com o pesquisador do CTC, Rafael Henrique
Fernandes; O público ainda contou com a apresentação do professor Antônio Eduardo Furtini Neto, pesquisador convidado e consultor técnico do CTC, que falou sobre o tema: melhoria do perfil do solo para altas produtividades.
O pesquisador
Diego Tolentino, em sua palestra, falou sobre a importância do monitoramento dos danos causados pelo percevejo marrom e as alternativas de controle com inseticidas. “Falamos também do controle inicial de besouros como a vaquinha, cascudinhos e metaleiros e também fizemos uma chamada de atenção da ocorrência da lagarta falsa medideira e broca das axilas na cultura da soja Intacta. Então a gente trouxe informações para que os técnicos e cooperados possam aumentar sua eficiência de controle de pragas e, consequentemente, a produtividade”, enfatizou Diego.
Já Diemisson
Almeida falou das técnicas de controle para ervas daninhas de alto grau de tolerância, ou até mesmo a resistência a herbicidas. “Falamos sobre o manejo de plantas daninhas como: o Capim Pé de Galinha, Vassourinha de Botão, Buva, Erva de Santa Luzia, Trapoeraba, Erva Quente e também sobre opções de dessecação para a cultura da soja”, explicou o pesquisador. .
Rafael Henrique abordou o manejo de controle de doenças na
cultura da soja. O pesquisador resgatou algumas informações importantes das principais estratégias que podem ser utilizadas e também trouxe novas informações das pesquisas realizadas no CTC. “Uma dessas estratégias, por exemplo, é o posicionamento adequado de produtos ao longo do ciclo da cultura. Falamos sobre estratégias importantes como a utilização de fungicidas multissítios no manejo de doenças e no manejo de resistências de fungos a inseticidas”, salientou Rafael.
Na apresentação do pesquisador convidado e consultor técnico do CTC, Antônio Furtini, os participantes puderam ouvir sobre a importância da melhoria do perfil do solo para obtenção de rendimentos melhores das várias espécies. “Nós temos verificado nos últimos anos uma irregularidade de clima, e aí esse manejo melhor do solo, formação de raízes e de acúmulo de material mais orgânico têm auxiliado na melhoria química, física e biológica do solo retendo mais água, melhorando o rendimento e a lucratividade na área rural”, explanou Furtini.
Para o cooperado Diego Eduardo Santolin, de Avelinópolis, foi muito importante a COMIGO descentralizar a realização do evento, com a realização em outras cidades abrangendo diferentes regiões. “Para a gente que está um pouquinho longe da sede
é muito interessante poder ter esse momento de conversa com os técnicos e pesquisadores, ter acesso aos dados de pesquisas e experimentos realizados. Isso é fundamental e ajuda muito para que mais produtores participem”, ressaltou o cooperado.
O cooperado
Paulo Paes Pinto, de Amorinópolis, reforça a importância de a COMIGO continuar a realizar o evento em várias cidades. “Com isso a gente tem uma oportunidade que certamente não teríamos de participar dessas palestras. Eu mesmo vi coisas muito interessantes como é o caso do manejo do capim galinha. Eu não sabia que tinha que roçar antes para que o herbicida possa ter eficiência”, frisou.
Em julho é comemorado o Dia do Cooperativismo, no primeiro sábado do mês, e o aniversário da COMIGO, que fez 47 anos no dia 6. Uma das ações comemorativas foi uma live especial com o tema: “Cooperativismo: o diferencial somos nós”, realizada na noite do dia 27 de julho e aberta a cooperados, colaboradores e toda a comunidade.
“Fazemos estas ações para que todos tenham maior participação e conhecimento do que é o cooperativismo. Nós temos certeza que o cooperativismo tem ajudado a todos de maneira geral, e é o segmento mais justo tanto para os cooperados quanto para a comunidade”, afirmou o presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, que participou do evento.
A live, que foi gratuita, contou com a palestra de Ricardo Leite, especialista na
área de gestão de cooperativas, que falou sobre os diferenciais do sistema cooperativista, como o cooperativismo transforma a vida dos cooperados, colaboradores e da comunidade e, claro, qual é o papel de cada um para o sucesso do modelo cooperativista.
“A cooperação nada mais é do que a união de duas ou mais pessoas através de suas ideias, esforços e atitudes para que, juntas, elas cheguem aonde uma sozinha não conseguiria”, definiu Ricardo Leite.
A live do cooperativismo contou também com uma mensagem do presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, e com um bate-papo mediado pela gerente de Recursos Humanos da COMIGO, Tani Melo Fernandes, com perguntas enviadas
pelos espectadores. Além disso, 10 prêmios foram sorteados aos participantes que acompanharam o evento on-line, entre smart speakers, fones de ouvido bluetooth, vouchers de compras na COMIGO e uma TV UHD.
A COMIGO formou, no dia 8 de julho, mais uma turma do curso de Inseminação Artificial para cooperados e extensivos. O curso foi realizado durante toda a semana, e teve duração de 40 horas, com turma composta por 14 participantes, incluindo cooperados, familiares e funcionários de associados.
Foram apresentadas atividades práticas e teóricas sobre manejo de
bezerros, alimentação de ruminantes, sanidade, instalações, técnicas de inseminação, qualidade do sêmen, higiene e assistência técnica, além de questões relacionadas à preparação da fazenda para a atividade.
“É uma oportunidade que a COMIGO nos deu de fazer esse curso, vai agregar muito tanto na prática como na troca de informações” declara Nathalia Simões, médica veterinária de uma empresa
agropecuária cooperada à COMIGO, em Montes Claros de Goiás.
Para o bombeiro militar Leonardo Zardo, familiar de cooperado, que está começando agora na atividade pecuária, o curso serve de orientação: “a gente pegou uma experiência boa, não só de inseminação, mas de manejo, vai ajudar bastante, deu para assimilar bastante para implantar lá na fazenda”.
A tendência de investimentos segue em 2022 com orçamento da ordem de R$ 300 milhões
ACOMIGO está com investimentos da ordem de R$ 300 milhões sendo realizados neste ano de 2022. Já são quase 15 anos seguindo uma tendência de intensos investimentos, sempre com o olhar voltado para a prestação de serviços, cada vez melhores, para seu quadro de associados.
Estão previstas a construção de duas novas lojas, uma em Firminópolis e outra em Nova Crixás, além da aquisição de terreno no município de Santa Fé para construção de futura loja e armazém. Três armazéns estão em construção: em Iporá, Caiapônia e Ponte de Pedra (Rio Verde); e também modernizações nos armazéns de Santa Helena (Cinquentão), Montividiu, Paraíso (Jataí) e
Paraúna. Está sendo construída uma nova fábrica para a produção de premix; além de melhorias, ampliações e/ou atualizações nas fábricas do parque industrial de Rio Verde.
Segundo o vice-presidente operacional da COMIGO, Aguilar Mota, todo esse investimento nada mais é do que um retorno à participação do cooperado ao longo dos anos. “Sem a efetiva participação dele [cooperado], a Cooperativa não teria condições de ter crescido, até
verticalmente, da forma como estamos crescendo nos últimos anos”, destacou Aguilar.
Segundo ele, um armazém como o de Iporá, por exemplo, está orçado em cerca de R$ 100 milhões. Aguilar pondera que a Cooperativa segue fazendo investimentos, especialmente nesta área de armazenagem de grãos, enquanto outras iniciativas privadas e o próprio governo estão estagnados. “E por que a estagnação? É porque uma obra como essa não dá retorno. A iniciativa privada investiu em armazéns nas épocas remotas, quando o governo fazia os tais EGFs (Empréstimos do Governo Federal), e aquilo ficava estocado por conta do governo, rendendo armazenagem e essas coisas. Então como é que se paga esses investimentos, esses R$ 300 milhões
que eu falei? Com a participação do cooperado. A aquisição dos insumos de uma lavoura, por parte do cooperado, é fundamental. Por quê? Porque o adubo, semente, defensivos, de uma maneira geral, é que viabilizam o armazém. Ele, puro e simplesmente, por si só, é inviável”, enfatizou o vice-presidente.
Ele afirmou, também, que esse crescimento tem tudo a ver com a participação efetiva do quadro de cooperados, que só tem aumentado, chegando a 10.211 associados no fim de julho de 2022. “Isso significa que nós vamos, se Deus quiser, continuar investindo não só em armazéns, mas em mais lojas. Porque o cooperado está indo, cada vez mais, para fronteiras novas. Santa Fé é um exemplo disso, Nova Crixás é outro exemplo. Já temos cooperados abrindo lavouras por lá. Se você for olhar Goiás, como exemplo, não existe uma rede armazenadora igual à da COMIGO. Ninguém investe o que a COMIGO investe. Não há infraestrutura que viabilize seu cooperado como a nossa”, frisou e completou: “Então é isso. Simplesmente
um retorno à participação dos cooperados. Isso sem falar no retorno de capital. Já temos um projeto de mais uma, duas ou três lojas para o ano que vem. O investimento na plataforma em Palmeiras será feito. E, se Deus quiser, começa ainda neste ano. Vai nos dar a possibilidade de levar o grão até seu destino final, via porto, encurtando caminho, reduzindo a necessidade de passar pelos intermediários (trades) do mercado internacional. Então Palmeiras significa isso: que o cooperado vai poder, através da COMIGO, exportar sua própria soja e seu próprio milho. E isso com certeza vai continuar pelos anos seguintes”.
destacou que com os investimentos realizados na rede armazenadora, a Cooperativa passará a contar com uma capacidade estática próxima de 40 milhões de sacas. “Com isso, vamos poder atender melhor a demanda dos cooperados, que é cada vez mais crescente. Graças a Deus todo mundo está produzindo bem. Essa é uma região muito boa”, definiu Paulo.
Ele informou que a COMIGO recebeu, até o início de agosto, cerca de 50% a mais de sua capacidade entre soja, milho, e sorgo. “Como é que se faz para receber isso tudo? A gente começa a esmagar uma parte disso na indústria e também vai vendendo no mercado. Assim vamos desocupando os espaços dos armazéns para poder receber milho e sorgo. Quando chega novembro, dezembro, nós temos que desocupar o milho e sorgo para receber a soja. Então é um trabalho constante”, explicou o superintendente.
O novo superintendente industrial da COMIGO, Paulo Carneiro Junqueira,
Segundo ele, este ano, em função da boa produtividade no campo, infelizmente aconteceu de a
Cooperativa não conseguir atender alguns cooperados por falta de espaço nos armazéns. “É por isso que a COMIGO está sempre investindo e sempre tentando aumentar essa capacidade estática, para atender melhor os associados”, justificou Paulo Carneiro.
CIDADE
Caiapônia
Cinquentão (Santa Helena)
OBRA
Construção de Unidade Armazenadora
Modernizações - Armazém
Firminópolis Construção de Loja
Iporá
Jataí
Jataí
Montes Claros de Goiás
Montividiu
Construção de Unidade Armazenadora
Modernizações - Armazém
Modernizações - Fábrica de Suplemento
Modernizações - Fábrica de Suplemento
Modernizações - Armazém
Nova Crixás Construção de Loja
Paraíso (Jataí)
Paraúna
Palmeiras de Goiás
Ponte de Pedra
Modernizações - Armazém
Modernizações - Armazém
Plataforma Multimodal
Construção de Unidade Armazenadora
Rio Verde Fábrica de Premix (Rações COMIGO)
Rio Verde Pá carregadeira - Fertilizantes COMIGO
Rio Verde
Modernizações de processos - Fábrica II Soja
Rio Verde Depósito de defensivos
Rio Verde
Rio Verde
Modernizações da UBS
Laboratório de sementes - UBS
Rio Verde Novo refeitório para o parque industrial
Santa Fé Aquisição de terreno para futura construção de loja/armazém
que estão sendo realizados pela COMIGO em 2022
Verificação estande inicial
É fundamental seguir as recomendações da população (plantas/ hectare) de cada variedade para evitar perda de produtividade.
01 04
03 02 05
Monitoramento de pragas iniciais Inoculação
Sem a utilização de inoculantes o processo de fixação do nitrogênio será prejudicado comprometendo a produtividade. Podendo ser agravado em solos de primeiro ano de cultivo.
Nesta fase, o índice foliar das plantas é pequeno, com isso o ataque de insetos pode provocar desfolha e perdas no estande.
Monitoramento de invasoras
Cada vez mais é necessário fazer o levantamento de plantas daninhas presentes na área, devido a crescente resistência adquirida a herbicidas, sendo necessária a recomendação técnica específica de um engenheiro agrônomo da COMIGO.
Adubação de cobertura
Importante para aqueles que não fizeram antecipadamente as aplicações de fertilizantes (Kcl), até o estádio V4 seria o momento ideal para realizar a operação, principalmente em solos arenosos (abaixo de 18%).
Fique de olho no volume das raízes e na sua profundidade. Observe se elas estão normais ou apresentam deformidades. Solicite acompanhamento dos técnicos da COMIGO.
06 07 09
Algumas doenças têm aparecido na fase inicial da cultura, como Septoria e Antracnose, pois já possuem inóculo nos restos culturais. Por isso faz-se necessário o controle, sendo que a escolha do fungicida e época de aplicação são primordiais para a eficiência.
O melhor horário de aplicação é sempre com temperaturas mais amenas. Considerando que nesta época em que as temperaturas são mais elevadas e as chuvas menos estáveis, a parte da manhã é indicada.
08 10
As plantas precisam estar com crescimento uniforme. Caso note plantas com tamanhos de engalhamento, trifólios e folhas muito diferentes é um sinal de alerta para avaliar o que pode estar acontecendo.
Oplantio consorciado de variedades de cobertura promove um maior aproveitamento da área com duas culturas no mesmo local, beneficiando a cobertura do solo no período da entressafra, o que contribui para uma menor temperatura do solo e também para inibição ou diminuição da ação de plantas invasoras.
É o caso do consórcio de plantas de cobertura composto por milheto e forrageira Brachiaria ruziziensis, que aparece nas fotos, e que foi realizado na propriedade do cooperado Bibiano Zanuzzi, da região de SerranópolisGO. O milheto está sendo colhido para utilização em granjas e, posteriormente, ficará a palhada do capim para o próximo plantio.
“Já têm três anos que estamos trabalhando com este mix, tendo bastante sucesso na cultura subsequente, aqui no nosso caso, a soja”, afirma Bibiano. O produtor rural diz que está satisfeito com os resultados progressivos na melhoria das condições do solo, além da facilidade promovida ao realizar o plantio na área: “a gente consegue trabalhar melhor com os produtos biológicos, pois o solo está
coberto e na hora que vem com o plantio da soja, o solo está fresco e a gente consegue colocar os biológicos em uma condição mais ideal”, explica.
De acordo com o engenheiro agrônomo da COMIGO, Junio César, que atende a região, o sistema promove o incremento de palhada, seja ela acima ou abaixo do solo e auxilia a sojicultura em solos arenosos, “uma vez que isso ajuda na ciclagem de nutrientes no solo, beneficiando a planta da soja neste solo”, afirma.
Junio ressalta ainda a viabilidade econômica do plantio consorciado: “ajuda a garantir uma rentabilidade
extra no atual momento, com a venda do milheto ou uso na própria propriedade”. No caso da propriedade em Serranópolis, o grão do milheto tem sido vendido até mesmo para outros estados. “O objetivo real nem é a produção, é a palhada, mas com o milheto nós conseguimos tirar os custos totais que foram investidos e ainda sobrar um pouco de lucro por hectare”, afirma Bibiano.
O Centro Tecnológico COMIGO
- CTC, também realiza pesquisas sobre o assunto, que comprovam os benefícios desta prática de plantio. Inclusive, algumas destas informações foram apresentadas na última edição da Tecnoshow, no plot do CTC. O pesquisador Rafael Fernandes explica que a crotalária, uma planta de cobertura, serve de adubação verde e manejo de nematoides, uma problemática que acontece bastante
na região. “Ela pode ser cultivada também em sistemas consorciados com gramíneas, como, por exemplo, a Brachiaria ruziziensis, para ter o benefício da palhada ou até mesmo com o milho.
Além das variedades de cobertura, o plantio consorciado também pode ser útil com culturas graníferas. O pesquisador Dieimisson Almeida realiza estudos do plantio consorciado em culturas comumente utilizadas em segunda safra, como o milho e o sorgo, consorciados com a brachiaria. “No caso do milho, essa técnica colabora
no manejo de plantas daninhas de folha estreita, quando está consorciado com a brachiaria”, afirma o pesquisador: “e no caso do sorgo, estudamos a possibilidade de conseguir preservar o teto produtivo, mesmo quando consorciado com a Brachiaria ruziziensis”.
Para saber mais sobre as informações obtidas com essas pesquisas, entre em contato com o CTC. Já para saber mais sobre o uso do plantio consorciado em sua propriedade, fale com o engenheiro agrônomo da COMIGO responsável pela sua área.
Por Pedro Cabral, com informações da Agência Brasil
Ogoverno federal lançou no dia 29 de junho o Plano Safra 2022/2023, que disponibilizará um total de R$ 340,88 bilhões em financiamentos para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. O valor, segundo o Ministério da Agricultura, representa aumento de 36% em relação ao Plano Safra anterior, que disponibilizou R$ 251 bilhões aos produtores rurais.
Do total de recursos disponibilizados, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 39% em relação ao ano anterior. Outros R$ 94,6 bilhões serão para investimentos, um incremento de 29%.
Os recursos com juros controlados somam R$ 195,7 bilhões e aqueles com juros livres totalizam R$ 145,18 bilhões. Além disso, o Ministério da Economia publicou no dia 19 de julho a Portaria Nº 6.454, que autoriza o pagamento de equalização de taxas de juros em financiamentos rurais, no âmbito do Plano Safra 2022/2023. O total de recursos equalizáveis disponibilizados para a atual safra soma R$ 115,8 bilhões.
O novo Plano Safra também aumentou, de 50% para 70%, a possibilidade de uso dos recursos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).
A LCA é um título de renda fixa emitido pelos bancos para financiar atividades agropecuárias. A expectativa, segundo o governo, é que a medida gere uma maior participação do mercado de finanças privadas do agro, com a expansão de títulos como a CPR, CDCA, CRA, além da LCA.
“Estamos lançando um plano safra capaz de atender aos diversos segmentos do agro e atento aos compromissos do governo e da sociedade de responsabilidade fiscal”, destacou o ministro Marcos Montes.
“A gente viu realmente a vontade de atender as demandas e que os investimentos são bem maiores do que no ano passado, em volume. Agora, se analisar, o preço dos insumos subiu em quase 100% do ano passado para cá, então com 30% a mais que aumentou no plano safra, o produtor ainda vai ter que continuar buscando outras alternativas para complementar”, comenta o presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia.
Para Chavaglia, o plano atende aos pequenos e médios produtores, por conta dos juros mais baixos, mas não suprirá totalmente as demandas para empresas, cooperativas e principalmente o grande produtor: “este realmente tem o crédito limitado e se a gente olhar a inflação que está no país e os juros na altura que estão, temos de
fazer uma análise: os juros do crédito, mais os juros do seguro agrícola, mais as taxas e custos de projeto, no total dará mais de 20% dos custos ao ano... São diversos fatores, inclusive os climáticos, que o produtor tem que ter muita cautela e analisar”, conclui.
Os recursos para os pequenos produtores rurais, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) totalizam R$ 53,61 bilhões, com juros de 5% ao ano (para produção de alimentos e produtos da sociobiodiversidade) e 6% ao ano (para os demais produtos). Já para o médio produtor, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), foram disponibilizados R$ 43,75 bilhões, com juros de 8% ao ano.
Para os demais produtores e cooperativas, o total disponibilizado é de R$ 243,4 bilhões, com taxas de juros de 12% ao ano. Os produtores rurais também podem optar pela contratação de financiamento de investimento a taxas de juros pós-fixadas.
O Programa ABC, que financia a recuperação de áreas e de pastagens
degradadas, a implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-florestas e a adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais, contará com R$ 6,19 bilhões. As taxas de juros são de 7% ao ano para ações de recomposição de reserva legal e áreas de proteção permanente, e de 8,5% para as demais.
Também foi criado o ABC+ Bioeconomia, que prevê investimentos em sistemas de exploração extrativista não madeireira, de produtos da sociobiodiversidade e ecologicamente sustentáveis. Outra novidade anunciada pelo governo é o financiamento de remineralizadores de solo (pó de rocha), que tem o potencial de reduzir a dependência dos fertilizantes importados.
O governo também anunciou R$ 1,95 bilhão para o programa Proirriga, que contempla o financiamento de todos os itens inerentes aos sistemas de irrigação, inclusive infraestrutura elétrica, reserva de água e equipamento para monitoramento da umidade no solo.
Outra linha de financiamento do Plano Safra, o Inovagro, terá R$ 3,51 bilhões em recursos, com juros de 10,5% ao ano. A categoria disponibiliza financiamento para o incentivo à inovação tecnológica e para investimentos necessários para a adoção de boas práticas agropecuárias e de gestão da propriedade, além de sistemas para geração e distribuição de energia produzida a partir de fontes renováveis.
O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), que financia investimentos necessários para a ampliação e construção de novos armazéns, terá R$ 5,13 bilhões disponíveis na próxima safra, com taxas de juros de 7% ao ano para investimentos relativos à armazenagem com capacidade de até 6 mil toneladas, e de 8,5 % ao ano para os demais investimentos. O prazo de reembolso desses empréstimos é de até 12 anos, com carência de até 3 anos.
Neste ano, segundo o governo, foi instituído um limite de financiamento de R$ 50 milhões para investimentos relativos a armazenagens de grãos. Para o armazenamento dos demais itens, o limite continua sendo de R$ 25 milhões.
O Banco do Brasil destinará R$ 200 bilhões para a Safra 2022/23, valor que é 48% superior aos R$ 135 bilhões anunciados na safra anterior. É o maior valor já disponibilizado pelo Banco para
o financiamento ao setor. Desse montante, R$ 24,4 bilhões serão destinados à Agricultura Familiar (Pronaf), R$ 21,1 bilhões destinados aos médios produtores (Pronamp), R$ 110,0 bilhões para a Agricultura Empresarial, R$ 24,5 bilhões em títulos agro e giro, além de outros R$ 20 bilhões em negócios com a cadeia de valor do agronegócio. Os juros são os mesmos anunciados pelo Governo Federal no Plano Safra.
O anúncio oficial do Plano Safra do Banco do Brasil aconteceu no dia 05 de julho, na sede do BB em Brasília (DF). O evento foi transmitido ao vivo pelo canal do BB no Youtube e contou com a participação do presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, além de autoridades e lideranças do setor, como o presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, que na ocasião, assinou um documento sobre a operação de financiamento de novos armazéns.
O controle de plantas daninhas ajuda na produtividade da pastagem e evita que a área sofra degradação, melhorando a rentabilidade da pecuária. O Brasil é formado de uma grande área de pastagens, sendo aproximadamente 158 milhões de hectares, segundo o censo do IBGE em 2018. Estudos recentes mostram que 60% desta área apresenta algum tipo de degradação (PEREIRA et al.;2011).
Alguns dos motivos da degradação das pastagens é o superpastejo, com o erro de manejo das pastagens; falta de assistência técnica; plantio de espécies forrageiras não adaptadas a solo e clima; perda de fertilidade dos solos; pragas e doenças e a competição imposta pelas plantas daninhas.
As plantas daninhas competem diretamente com as forrageiras por luz, água e nutrientes, promovendo a redução da produção de forragem durante a fase de implantação da forrageira em até 90%, podendo inviabilizar a formação desta, onerando os custos operacionais e a sanidade do rebanho.
A presença de plantas invasoras nas pastagens brasileiras é causa importante de diversos problemas,
dentre os quais se destacam: a competição por fatores de crescimento, queda da capacidade e suporte da área, aumento do tempo para a formação da pastagem, ferimento nos animais, envenenamento por plantas tóxica, erosão, dentre outros.
Há diferentes métodos de controle de plantas daninhas em pastagem. A utilização de cada método varia de acordo com as características das invasoras, da pastagem, das condições climáticas, do tamanho da propriedade e do nível tecnológico empregado. O controle das plantas invasoras visa minimizar a competição das plantas daninhas com a forrageira, sendo que uns dos métodos mais utilizados são controle mecânico e controle químico.
A prática do controle mecânico mais utilizado é a roçada, podendo ser manual ou mecânica. Vale ressaltar que a prática de roçar, aliada com o manejo inadequado da forragem, proporciona aumento da infestação, além disso, o controle mecânico de forma isolada não é suficiente.
O controle químico consiste na aplicação de herbicidas, observando se o herbicida a ser aplicado permite à forrageira o seu desenvolvimento
fenológico normal. Em casos mais sérios de infestação, a interação mais positiva tem ocorrido com os métodos mecânico e químico.
Os herbicidas são classificados de acordo com o seu modo de ação, podendo ser herbicida de contato ou sistêmico. Os herbicidas de contato matam somente as partes da planta que tiveram contato com o produto, enquanto o herbicida sistêmico atinge a seiva e elimina a planta por inteiro, indicado para plantas que apresentam capacidade de rebrota. Para o controle de plantas daninhas em pastagens, o herbicida mais utilizado é o sistêmico seletivo.
Diante desta classificação e da dificuldade dos produtores em escolher o melhor herbicida para o controle de pragas anuais como araticunzinho e pitanguinha nas pastagens e forma correta de aplicação do herbicida, foi realizado um experimento no dia 23 de abril de 2022, na Fazenda Nossa Senhora
Aparecida, dos cooperados João Batista de Oliveira (João Varanda) e Maria Carita de Carvalho Oliveira, no município de Serranópolis/GO. Foi demarcada uma área com quatro lotes, com cada lote medindo 20m de largura por 10m de comprimento. Fizemos a aplicação do herbicida Planador XT-S na dosagem de 1,5%; 2%; 2,5% e área roçada.
A aplicação foi feita com bomba costal de vinte litros, onde foi utilizado o herbicida, óleo e adjuvante nas dosagens recomendadas pelo fabricante. A aplicação foi feita de forma localizada, de planta em planta, molhando até as folhas dar o ponto de
escorrimento. No quarto lote foi feita a roçada manual utilizando uma foice.
Desde a aplicação do herbicida estamos fazendo o monitoramento da área mês a mês, pois o Planador XT-S é um herbicida seletivo de ação sistêmica que atinge a seiva eliminando a planta por inteiro, este processo pode durar até 180 dias após a aplicação.
Em alguns casos poderá ocorrer clorose (fito) na forrageira, caso ela se encontre estressada por fatores ambientais ou decorrente da competição com as plantas daninhas. Contudo, este sintoma desaparece, não causando prejuízos à produção da forrageira. Sendo assim, esse trabalho
evidencia para nossos cooperados que essa ferramenta é pouco explorada e pode trazer grandes resultados para sua propriedade.
O aparecimento de plantas daninhas nas pastagens não é a causa da degradação, mas sim a consequência de pastos mal manejados. O herbicida é uma ferramenta útil, desde que utilizado sempre em associação com outros métodos de controle disponíveis. Cooperado (a), em caso de dúvidas, procure o técnico da COMIGO responsável pela sua área.
PEREIRA, F. de A. R.; VERZIGNASSI, J. R.; ARIAS, E. R. A.; CARVALHO, F. T. de; PAULA E SILVA, A. de. Controle de plantas daninhas em pastagens; Campo Grande, MS : Embrapa Gado de Corte, 2011. 22 p. ; 21 cm. – (Documentos / Embrapa Gado de Corte, ISSN 1983-974X; 185).
https://pastoextraordinario.com.br/como-controlar-as-plantas-daninhas-em-pastagens/ https://portal.agriconline.com.br/artigo/desafios-no-manejo-sustentavel-de-plantasdaninhas-em-pastagens/
O Centro Tecnológico COMIGOCTC, recebeu na manhã do dia 29 de julho, a visita do Grupo Universitário de Investigações em HerbologiaGUIHE da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, que conheceu as áreas de pesquisa do centro.
A equipe, composta por 10 estudantes e 3 professores, soube mais sobre os temas estudados na região de atuação da COMIGO e sobre os modelos de agricultura e pecuária utilizados no estado de Goiás, como
safra de verão, segunda safra e sistema Integração Lavoura-Pecuária, através das informações dos pesquisadores.
Para o professor Aldo Merotto Junior, do GUIHE, a integração entre o campo e a pesquisa é o principal ponto a se destacar e servir de exemplo: “as demandas vêm dos técnicos e cooperados da Cooperativa e logo demonstradas com a volta dos resultados para o produtor rural, é o que a gente pode dizer que é uma pesquisa em tempo real, onde a demanda vem
rápida e a resposta também vai rápida, essa interação é exemplar”.
De acordo com Eduardo Hara, gerente de geração e difusão de tecnologias do CTC, visitas como esta dão uma amplitude e visibilidade maior ao trabalho realizado pelo Centro. “É uma forma de difundir o trabalho que é realizado aqui nas diferentes áreas de pesquisa, é muito bom que as pessoas de outros municípios e estados venham conhecer aqui”, afirma.
A COMIGO recebeu, no dia 04 de julho, uma homenagem da Jumil em agradecimento pela parceria da Cooperativa com a fabricante de implementos agrícolas.
A homenagem foi entregue por Alvaro Manfré, representante de vendas da empresa fabricante, e Evandro Oliveira, gerente comercial da Jumil, que foram recebidos pelo vice-presidente
administrativo-financeiro da COMIGO, Dourivan Cruvinel, superintendente de lojas, Carlos Alberto Barros e o gerente de máquinas e implementos agrícolas, Eurípedes Soares.
Segundo a Jumil, em 2021, a Cooperativa foi destaque entre as revendedoras da fabricante, na categoria máquinas, peças e serviços de pós-venda.
Em regiões tropicais, a irrigação é uma estratégia que permite “driblar” a estacionalidade de produção das pastagens, causada pela sazonalidade climática. O Sudoeste Goiano possui duas estações bem definidas, uma chuvosa, que compreende os meses de outubro a abril, e uma estação seca, que compreende os meses de maio a setembro (Figura 1).
Dessa forma, em pastagens sem irrigação 70 a 90% do acúmulo de forragem ocorre durante o período das águas e apenas 10 a 30% no período seco, havendo um grande desequilíbrio
na disponibilidade e qualidade da forragem ofertada aos animais ao longo do ano.
Com a adoção da irrigação é possível assegurar o fornecimento diário de água para as plantas e potencializar a produção do pasto, inclusive durante o período chuvoso, pois os veranicos são eliminados e a planta tem condições ótimas para crescimento durante todo o período, garantindo maior estabilidade de produção do pasto e consequentemente da lotação e desempenho animal.
Apesar da redução da produção do pasto durante o período seco do ano, na maioria das vezes ser atribuída exclusivamente à falta de água no sistema, quando se trata do uso de gramíneas forrageiras tropicais no Sudoeste de Goiás, outros fatores devem ser levados em consideração para melhor explorar o sistema irrigado. Pois nessa região, durante o período seco, ocorrem temperaturas mínimas abaixo de 15 °C (Figura 1), que limitam o crescimento das gramíneas forrageiras tropicais, mesmo com irrigação e adubação. Nessas condições, algumas
forrageiras, mesmo irrigadas, podem reduzir a produção de forragem em até 50%. Estudos realizados no CTC COMIGO mostram que o capim-tamani, por exemplo, reduz a produção em aproximadamente 25% entre os meses de maio e setembro, quando comparado aos meses mais quentes do ano (Figura 2).
O investimento para implantação de sistemas irrigados em pastagens é alto, podendo variar entre R$ 14.000,00 e R$ 38.000,00 por hectare, a depender do tipo de sistema adotado. Para
Figura 2. Distribuição da produção de forragem do capim-tamani irrigado ao longo do ano. (Adaptado de Bilego et al., 2019 –Anuário de Pesquisas Pecuária ITC 2019).
compensar esse alto investimento, é importante manter elevados níveis de produtividade do pasto durante todo o ano. Nesse cenário, a sobressemeadura dessas áreas com forrageiras de inverno como a Aveia Branca, é uma alternativa para buscar maiores níveis de produtividade e otimização do sistema de irrigação entre os meses de maio e agosto, pois essas forrageiras toleram temperaturas mais baixas, tendo melhor crescimento com temperaturas entre 20 e 25 ºC.
Dentro deste contexto, cada vez mais em várias regiões do país vem se utilizando a prática de sobressemeadura (plantio de uma nova cultura sobre uma outra já existente) de aveias, azevens e leguminosas de inverno, visando produzir volumoso de alta qualidade nutricional, em áreas irrigadas neste período do ano, onde os capins tropicais, têm seu potencial produtivo reduzido.
Em especial temos observado o crescimento no estado de Goiás, da implantação de Aveia Branca, que possui alto potencial produtivo, com capacidade de produzir até 12 toneladas de MS / ha, possui alto valor nutritivo, com teores de proteína superior a 20% e níveis de nutrientes suficientes para obter produção acima de 1.500 litros de leite ou 120 kg de carne por tonelada de MS de aveia. Para sistemas irrigados na região Sudoeste de Goiás, a Aveia
Branca Superpasto tem se destacado por possuir um ciclo produtivo mais longo, podendo ser plantada entre os meses de março e junho, e seu ciclo produtivo vai até o mês de outubro no estado de Goiás.
Para o plantio, recomenda-se 80 kg de sementes por hectare, semeadura em linha com espaçamento entre 17 e 20 cm, para assegurar maior velocidade de estabelecimento e maior capacidade competitiva com as invasoras, e profundidade entre 3 e 4 cm. O primeiro corte ou pastejo se dá quando a planta atingir entre 30 e 40 cm, o que normalmente ocorre em 40 a 50 dias, após a germinação; por ter uma relação folha/colmo de 18 para 1, é um material destinado a pastoreio rotacionado, produção de pré-secado ou feno, não sendo indicada para a confecção de silagem.
No ano de 2022, o custo de implantação e manejo desta aveia, girou entre R$ 2.500,00 e R$ 3.500,00 por hectare. Considerando uma produção de 12 toneladas de MS no ciclo, teremos um custo de R$ 208,00 a R$ 292,00 a Ton/MS, e um consumo de 2,3% do peso corporal de uma UA (450 kg); o consumo diário exclusivamente com a Aveia é de 10,35 kg de MS/dia o que gera um custo animal/dia entre R$ 2,15 e R$ 3,02.
Com base em tudo que já foi apresentado, podemos afirmar que a Aveia Branca é uma alternativa muito interessante para as áreas de pasto irrigado, sejam elas em plantio de sobressemeadura ou solteiro, para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
Verdura de sabor picante e amargo Situação de Frei Galvão após 2007
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A zona rural (bras.) Grande, em inglês
Número (abrev.) Celsius (símbolo)
“Quem (?) cara, não (?) coração” (dito)