Controlsoft Socially 124

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Edição N•124| 17 de Dezembro de 2013 | Ano 03


Edição Romário Jales Colaboradores dessa edição Rodrigo Wilke Jenifer Kath Leandro Alba Luiz Mulinari Gerente de Marketing Romário Jales Realização ControlSoft Assessoria e Desenvolvimento LTDA. Av. Natalino João Brescansin, 2753 Centro / CEP: 78890-000 Sorriso MT Fone: +55 66 3544-4364 controlsoft@controlsoft.com.br www.controlsoft.com.br Envie sua sugestão, crítica ou elogio: marketing@controlsoft.com.br --Missão: Proporcionar aos parceiros, clientes e colaboradores, soluções que melhorem o seu desempenho e seus resultados, através da busca constant da evolução que a tecnologia oferece. Visão: Ser reconhecida como a melhor empresa de Soluções em Gestão para o Agronegócio do Brasil.

DATAS COMEMORATIVAS DA SEMANA


A

entrevista com Leandro Alba ficou bastante extensa e interessante. Por esse motivo, nessa edição você confere a primeira parte dessa entrevista. Conheça um pouco da história desse nosso grande diretor. Inicio minhas férias esse fim de semana. E comigo, entrará também de férias a ControlSoft Socially. Retorno novamente dia 22 de janeiro, quando retornaremos com uma revista repaginada e com novo visual. Aguardem! A todos, uma ótima semana e um ótimo trabalho. E também, Feliz Natal e Feliz Ano Novo!

Romário Custódio Jales Gerente de Marketing


FLAGRAS da semana

Juliana em sua ultima semana de ControlSoft fez um bolo que dizem que estava delicioso (eu n達o estava para experimentar...)

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Rodrigo encontrou essa criatura em uma de suas viagens. Não tem veneno, mas amedronta! Não é Debora??

E o povo sai de férias... Aos poucos, a empresa vai ficando vazia, e para atiçar quem não irá sair, muitas fotos são postadas no facebook e whatsapps da vida...

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Trabalhei a semana toda em Cuiabรก, na companhia do Marcelo e do esperto Bruno, filho dele. Curiosidade: A cada uma hora de trabalho, 50 minutos o Marcelo tรก no telefone.

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A

ControlSoft visa um crescimento saudável dentro de uma perspectiva justa e democrática, pautada nos princípios da sustentabilidade. Isso é um fato.

Ao encontro disso, a empresa foi convidada pelo SEBRAE a integrar um proje-

to piloto desenvolvido em parceria com o Instituto Ethos cujo objetivo é incorporar junto à gestão da empresa práticas de responsabilidade social e empresarial, na busca da sustentabilidade. Segundo a metodologia proposta, Responsabilidade Social e Empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. Os campos levantados no diagnóstico são: - Valores, Transparência e Governança - Público Interno - Meio Ambiente - Fornecedores - Consumidores e Clientes - Comunidade - Governo e Sociedade As principais ações efetivadas através do programa foram: -Revisão do Código de Ética e criação do Termo de Confidencialidade; - Implantação do programa de Ginástica Laboral; - Oferecimento do benefício de Plano de Saúde aos colaboradores; - Inclusão do espaço de Educação Ambiental na revista interna; - Calendário de Ações Sociais para 2014; - Entre outras ações. A ControlSoft agradece a confiança e a oportunidade oferecida pelo SEBRAE da participação no programa. 8

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Na terça-feira, dia 10 de dezembro, Romário e José Marcelo representaram a ControlSoft no evento de encerramento do Programa de Sustentabilidade, no SEBRAE em Cuiabá.

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Leandro Antonio Alba Um cara simples, humano e diretor da ControlSoft 10

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Romário: Acabamos de fechar o nosso planejamento estratégico para 2014. Como você consegue enxergar esse próximo ano para nossa empresa? O que espera da ControlSoft em 2014? Leandro: Como sempre esperamos que a empresa melhore, que um ano seja melhor que o outro. 2013 foi um ano de muitos investimentos e organização, a gente plantou, e em 2014 é a vez de colher. Isso vem se repetindo desde quando criamos a empresa, então a gente tem certeza que em 2014 será melhor que 2013, porque em 1998 foi melhor que em 1997, 1999 foi melhor que 1998, e assim a gente está chegando em 2014. Romário: Pode me afirmar que a Controlsoft hoje esta no lugar em que você gostaria que chegasse? Leandro: Não totalmente. Eu gostaria que estivesse ainda melhor, mas não podemos reclamar de barriga cheia. Sempre olho a realidade ao lado e vejo como outras empresas de softwares estão posicionadas, se estão estagnadas ou se estão crescendo muito. Com certeza há empresas que nos invejam (no bom sentido, claro) que gostariam de estar na nossa situação. Assim como tem aquelas que estão muito a frente em tudo e são essas que a ControlSoft precisa observar, para saber que sempre se pode dar um passo adiante. Com certeza poderíamos estar um passo a frente do que estamos hoje, assim como também poderíamos estar pior. O fato é que queremos uma empresa sempre melhor e a gente sabe que há potencial para isso e que podemos fazer mais com os recursos que temos atualmente. Penso que será sempre dessa forma pois www.controlsoft.com.br

a vontade de crescer para quem é empreendedor sempre é grande, a gente pensa na empresa, no crescimento dela, de todos que a formam e assim sempre vai buscando mais. A ControlSoft surgiu com esse conceito e caminha com ele. Romário: Falando especificamente sobre a programação, em que nível você acredita que nossa equipe de programadores está? Leandro: A gente passou por várias mudanças nos últimos quatro anos a partir da nossa ida para Chapecó e isso atrapalhou o planejamento, a ideia que tínhamos para o setor. Só que temos que ponderar, que na atividade empresarial, 4 anos pode ser pouco tempo. Depende muito do ponto de vista e da atividade da empresa. Tem empresas que em 4 anos, elas nascem, tentam sobreviver e podem até fechar as portas, ou seja, completam o ciclo todo nesse tempo. Já para outras esse período pode ser apenas uma etapa do crescimento dela, então é muito relativo. Mas no nosso caso esperávamos que em 4 anos teríamos uma equipe de 20 pessoas no desenvolvimento e não atingimos por vários motivos. Não foi conforme o previsto mas também não está ruim. Romário: Quando vocês foram pra Chapecó já existia o site de solicitação? Leandro: Já existia sim. Ele foi desenvolvido por um antigo colaborador, o Pablo. Quando ele saiu de Sorriso e voltou pro RS ele continuou prestando serviços pra nós, trabalhando em casa e pela necessidade acabou criando o site que depois o Patrick foi melhorando. 11


Romário: Leandro, conta para gente um pouco da sua historia. Leandro: Nasci no distrito de Tiradentes (hoje município), que pertencia a Rodeio Bonito, no interior do Rio Grande do Sul. Lá em Tiradentes participei do processo de emancipação em 1990 e 1991. Foi um passo grandioso que nos enchia de orgulho pois deixou de ser uma vila e passou a ser um município, com prefeito, vereadores, com o nome escrito em placa de carro e muitas outras coisas que a comunidade conquistou. Até hoje eu convivo com as pessoas de lá, apareço de vez em quando pois tenho amigos da minha faixa etária, pessoas de mais idade que quando eu conhecia quando era adolescente ate hoje tenho convívio com essas pessoas. É um lugar daqueles "insignificantes" para muitos, cidade pequena, sem muita coisa pra fazer, pacata, mas é aquela história, o lugar onde a gente cresce fica marcado. Por mais que se ande mundo afora, aquele lugarzinho lá da infância sempre estará presente. Estudei em escola municipal até oitava série, depois fui para o segundo grau, uma escola estadual. Tinha que ir de ônibus de Novo Tiradentes até Rodeio Bonito. Vinte quilômetros de estrada de chão (pedra seria a melhor definição). Fiz isso por 3 anos, meio sofrido mas divertido. E quando se tem 15, 16 anos tudo é alegria. No mais, tive uma vida simples, minha mãe era do lar. Tenho uma irmã que hoje tem 26 anos e que na verdade convivemos pouco tempo, pois com 17 anos fui para a faculdade, quando ela tinha 4 anos, então a gente não se criou juntos como muitos irmãos. Meu pai era caminheiro, agricultor, já foi dono de serraria, posto de combustível, trabalhou no ga12

rimpo aqui na região de Peixoto de Azevedo e Guarantã do Norte. Então foi assim, uma infância ótima. Hoje meus filhos não têm a infância que eu tive, claro, eles são mais cercados de prazeres, é um pouco melhor, mas tem uma coisa que se chama "liberdade" que hoje eles não têm e eu tive. Não tinha tanta violência por isso foi ótimo, não tenho queixa nenhuma. Fiz meu segundo grau de 1989 a 1991 e um cara um dia me falou que esse negócio de computador, informática, estava na moda e seria uma profissão do futuro, mas eu não tinha acesso a computador e nunca tinha visto um. Conheci um computador porque teve uma excursão quando eu estava na sétima série e a gente fez uma excursão lá de Tiradentes pra ir na prefeitura de Rodeio Bonito por que eles tinham comprado um computador, então as escolas levavam os alunos pra conhecer. Nem me interessei pois para mim parecia uma televisão, curti a viagem, a ida ate lá, mas o computador nem dei bola. Quatro anos depois resolvi fazer vestibular, precisei fazer por causa da minha mãe que não queria que eu fosse caminhoneiro (tenho carteira para dirigir caminhão até hoje). Cheguei a trabalhar nisso com meu pai, eu estava seguindo esse caminho, na época eu queria essa carreira mas a minha mãe não concordava e por pressão dela fiz o vestibular. Eu tive uma grande frustação quando terminei a oitava série pois eu queria entrar em uma escola agrícola, queria muito fazer veterinária, eu fiz uma prova em uma escola agrícola federal, não passei e acabei fazendo segundo grau em formação normal e aí tive que esquecer o curRevista ControlSoft Socially - Ed. 124


Eu nunca fui um aluno ruim, mas também não me esforçava para ser um dos melhores”

so de veterinária. Não queria ser um cara muito parado, queria aprender, eu nunca fui um aluno ruim mais também não me esforçava para ser um dos melhores, gostava de ir na escola e frequentar a escola mas não gostava de trabalhos, provas. Os professores sempre me viam com bons olhos mas nunca fui tentar ser o melhor aluno não. No primeiro ano eu lembro que ganhei a matricula para o segundo ano pelas notas e um monte de coisas que avaliaram durante o ano, e eu fui o grande privilegiado. Foi uma supressa para mim porque eu nem me preparei para isso. Tinha um rapaz que era mais velho que eu começou a fazer faculdade, ele era um dos poucos que tinha carro naquela época, o que fazia a gente procurar ser amigo dele. Ele começou a fazer Análise de Sistemas e disse que o curso era bom, que aprendia muita coisa, então eu resolvi fazer também. Como não consegui fazer veterinária, o destino me jogou para outro lado e eu fui fazer Análise de Sistemas, sem muita convicção, porque era uma coisa que prometia para o futuro apenas. Se eu ia seguir carreira na área eu não sabia, mas entrei na faculdade e decidi ir até o fim. Assim fiz o vestibular, mas não passei (quem passou foi o Nestor), eu fiquei em sétimo suplente mas daí acabei entrando porque tem muita desistência na faculdade particular. Comecei a fazer e fui ate o fim, meu pai pagou a www.controlsoft.com.br

faculdade durante um ano e meio. Nesse período eu só fazia três matérias, na época tinha 6 ate 7 matérias por semestre e eu fazia só três, por causa do custo e meu pai não podia pagar integral, então eu fazia o mínimo de disciplinas que era permitido. No segundo ano da faculdade eu consegui um crédito educativo. Aí complicou porque eu tinha que fazer todas as matérias e ainda recuperar as 20 e tantas disciplinas que eu tinha deixado para trás. Eu tive dois anos e meio para recuperar as matérias, ficava no período das férias na faculdade estudando, enquanto os outros estavam de férias eu estava lá estudando. Era muito legal pois durante o ano inteiro era uma multidão de gente e nas férias mudava totalmente, a cidade ficava com outra cara, outro comportamento, então era bom. Romário: Como você conheceu o Nestor? Leandro: Éramos da mesma turma da faculdade e ele era mais gordo e tava careca quando as aulas iniciaram. Nesse começo é que vem o processo de "agrupamento" dos colegas e eu e ele éramos da patota dos meio xucro, retraídos, envergonhados, sem dinheiro e pior... feios, he he he he. Depois de um semestre saiu um cara do apartamento que eu estava e então comentei com os demais (outros 3) sobre ele e acabou mudando pra lá. Foi assim. Romário: E o MT, de onde surgiu a iniciativa de fazer carreira aqui ? Teve uma época na década de 1980 que meu pai trazia coisas lá do sul pra vender aqui no Mato Grosso: caminhonetes, jipes, tratores, motores e maquinas brutas para o pessoal que mexia com garimpo na re13


gião de Peixoto e Guarantã. Ele ganhava a vida assim. Desses cinco ou seis anos que ele ficou nesse vai e vem eu vinha junto em alguns momentos de férias da escola. Em uma das minhas férias fiquei três meses com ele no garimpo em Novo Mundo, trabalhando na bateia. Tenho ate hoje corrente de ouro que tirei naquela época e também foi ali que vi (e comprei) coca-cola em lata pela primeira vez. E meu pai sempre querendo trazer a mudança para Mato Grosso e minha mãe não queria... Ainda bem que não veio, porque depois a febre do garimpo esfriou e acabou tudo. Meu pai então deixou de fazer esse tipo de viagem, começou a comprar madeira, depois parou com a madeira por causa das leis ambientais. Então foi quando entrei na faculdade e acabei conhecendo o Nestor. Desde o dia que eu entrei na faculdade eu sempre falava que queria ir para o Mato

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Grosso, porque eu vinha com meu pai e só via o pessoal falando que Mato Grosso não tinha nada (de fato não tinha), era uma região onde tudo precisava ser feito, etc. Eu achava que aqui tinha possibilidades de crescimento, pensava que um dia a região iria evoluir e eu queria estar presente quando isso acontecesse. Fui alimentando essa vontade de vir para o Mato Grosso, e quando entrei na faculdade (contra vontade, diga-se) eu deixei claro que iria me formar e vir embora. Comentava com os colegas sobre isso mas ninguém se importava com meu papo. O único doido que me levou a sério foi o Nestor e aí começamos a falar mais sobre o assunto, fazer umas reuniões (he he he) e alimentar a ideia. A entrevista continua na próxima edição. Aguarde!

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intensivo

O objetivo desse evento é compartilhar experiências, ideias e vivência, nivelar o conhecimento da equipe externa com a equipe interna e treinar novos colaboradores, onde todos fiquem preparados para atender todos os clientes que tem nosso produto CS Armazéns Gerais no inicio do ano Safra 2013/2014. Sob a organização de Cledinei Mânica e colaboração de Ana Maria Renner, Carlos Drechsler e Rodrigo Wilke, o evento acontecerá entre os dias 16 a 27 de dezembro de 2013, na matriz da Controlsoft em Sorriso. O evento é para todos os colaboradores que atuam diretamente e indiretamente no atendimento ao cliente, consultores, atendentes, analistas, consultores de negócios e colaboradores do P&D. Para realizar as atividades será utilizada a sala do departamento de atendimento ao cliente. Cada colaborador deverá estar com seu respectivo material de trabalho (computador, papel, caneta...) aptos para desenvolver as atividades, e visando obter-se melhores resultados. O foco do treinamento é explorar as ferramentas que compõe o módulo CS Armazéns Gerais em sua totalidade e aprofundar-se nos detalhes dos processos de cada operação utilizando situações praticadas pelos clientes que atuam nas áreas de Armazenagem de Cereais, a fim alinhar o conhecimento teórico com a pratica, e identificar possíveis falhas para serem ajustadas. Este evento irá ampliar e nivelar o conhecimento dos colaboradores e resultará em melhoria na qualidade dos atendimentos e assessorias prestadas aos clientes. 16

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Data

Tema

Responsável

Observação

16 Dez

Visita a Campo na Cooa- Rodrigo Wilke vil e Inicio da Implantação do ERP

Ver na prática a funcionalidade de um Armazém Geral. Na sequência inicia a implantação.

17 a 19 Dez

Implantação de Armazém Geral

Rodrigo Wilke

Todos os detalhes de uma implantação com interação dos participantes com situações que ocorrem no cliente

20 Dez

Resultados

Ana Maria

Toda parte de Relatórios, boletim e ficha física.

23 e 24 Dez

Lançamentos Diversos

Carlos Drechsler

Lançamentos e testes da versão cliente caso disponível, com situações que ocorrem em clientes, toda parte que envolve Armazém Geral.

26 e 27 Dez

Conclusão da Semana de Treinamento

Carlos Drechsler

Fazer um resumo geral de tudo que foi visto no treinamento e apresentar duvidas caso restou alguma.

Visita à Cooavil

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Denegação de NF-E por Irregularidade Cadastral do Destinatário Conforme informativo da SEFAZ-MT, que segue abaixo, a partir de 01/12/2013 a SEFAZ-MT estará verificando a autenticidade da Inscrição Estadual do Destinatário no momento da Emissão da NF-e, onde caso seja identificada alguma irregularidade, a NF-e será Denegada. - Mas o que é uma NF-e Denegada (Denegação de Uso da NF-e)? Resposta: A Denegação de Uso da NF-e impede que a Operação seja realizada. Segundo o Inciso II da Cláusula Sétima do Ajuste SINIEF 07/05, a Denegação da NF-e pode ocorrer em virtude de: “a-) Irregularidade fiscal do Emitente; b-) Irregularidade fiscal do destinatário, a critério de cada unidade federada;” No Parágrafo 3º e 4º do Inciso III desse mesmo Ajuste SINIEF, temos a seguinte informação: “§ 3º Em caso de denegação da Autorização de Uso da NF-e, o arquivo digital transmitido ficará arquivado na administração tributária para consulta, nos termos da cláusula décima quinta, identificado como “Denegada a Autorização de Uso”. § 4º No caso do § 3º, não será possível sanar a irregularidade e solicitar nova Autorização de Uso da NF-e que contenha a mesma numeração.”

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Em relação ao Sistema ControlSoft: Caso uma NF-e seja “Denegada” pela SEFAZ, a mesma ficará gravada no ControlSoft Agro com a respectiva Numeração e com os devidos Status que indicam que a mesma foi “Denegada”. *Quanto ao Estoque, as NF-e’s Denegadas não vão computar Estoque. *Quanto ao SPED, as NF-e’s Denegadas serão carregadas para o Arquivo seguindo as instruções contidas no Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital, que são semelhantes às instruções referentes as NF-e’s Canceladas. *O tratamento em geral, é bem semelhante a um Cancelamento, pois a Operação não pode ser realizada e perde-se a Numeração da NF-e. - Esses tratamentos estarão disponíveis na próxima Versão Cliente.

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Sua empresa é uma vaca roxa? Fonte: Administradores.com

I

magine-se em uma estrada, viajan-

pla com sua inesquecível obra A Vaca

do lentamente com o seu carro,

Roxa: como transformar sua empresa e

quando, de repente, você se de-

ganhar o jogo fazendo o inusitado.

para com uma paisagem repleta de va-

Em um panorama geral, o autor des-

cas malhadas, iguais àquelas que você

creve que antigamente, com a escas-

vê nos filmes.

sez de opções e o excesso de tempo

Você começa apreciar as belas va-

disponível dos consumidores, as empre-

quinhas, tão padronizadas, realmente

sas não se preocupavam em criar algo

uma admirável paisagem. Cinco minu-

notável, bastava empurrar os seus pro-

tos depois, você não aguenta mais

dutos de massa em um veiculo de mas-

aquela mesmice, tudo começa a ficar

sa, como a televisão, que o lucro era

repetitivo e insuportável.

certo. Essa era a receita que garantia o

Mas imagine se uma dessas vacas fosse roxa? Uma vaca ROXA! Impossível

Entretanto, hoje, o cenário inverteu,

não nota-la. A essência de uma Vaca

as opções de compra estão excessivas

Roxa é ser notável.

e nosso tempo está cada vez mais es-

Baseando-se nessa alegação, o guru do Marketing Seth Godin, nos contem20

sucesso em suas vendas.

casso.

As empresas não conseguem

fazer a sua mensagem circular porque Revista ControlSoft Socially - Ed. 124


os consumidores estão saturados e se re-

do para ser um produto notável.

cusam a prestar atenção. Para fazer su-

Sob essa visão, Godin alega que as

as escolhas, em vez de analisarem

empresas não devem perder seus já es-

anúncios na televisão, os clientes recor-

cassos recursos em publicidade de mas-

rem

sa, pelo contrário, devem tentar persua-

a

seus

fornecedores

ou

a

seu network de amigos esclarecidos. Resumindo a história, o consumidor pós-moderno só se preocupará em co-

dir os adotantes prematuros, pois estes possuem a capacidade de influenciar e persuadir o restante do mercado.

mentar sobre o seu produto se o mesmo

Por sinal, os consumidores inovadores

for excepcional, novo e interessante,

e os adotantes prematuros são o cerne

pois o que é notável se difunde na velo-

dessa obra.

cidade da luz, enquanto produtos mais do mesmo padecem no esquecimento. Hoje, o marketing de massa já não é

Para o autor, as empresas notáveis não devem medir esforços para atingir o público que se encaixa nos dois primei-

tão eficaz, custa muito dinheiro, está ca-

ros

quadrantes.

São

justamente

da vez mais caro anunciar produtos me-

os

consumidores

díocres. A razão de ser do marketing

os adotantes iniciais que se encarrega-

moderno não é a de tornar um produto

rão de influenciar o comportamento da

atraente, interessante, bonitinho ou en-

massa tardia.

inovadores

e

graçado DEPOIS de ele ter sido conce-

"Não tente inventar um produto para

bido e construído. Agora, ANTES de

todos, porque acabará sendo um pro-

qualquer coisa, ele já deve ser concebi-

duto para ninguém”

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Godin afirma que no mercado atual, não há ninguém ansioso para adotar o

A vaca é rara porque as pessoas têm

seu produto. A imensa maioria dos con-

medo, medo das críticas que irão rece-

sumidores está feliz, imóvel e convenci-

ber. Desde pequenos, somos forçados a

da de que o que já tem os satisfaz. Vo-

sermos padronizados, na escola temos

cê não tem poder para força-los a mu-

que formar filas retas e ninguém pode

dar de ideia. Sua única chance é ven-

pintar fora dos limites ou das cores que

der para aqueles que gostam de mu-

a professora propõe, tão pouco fazer

danças, que apreciam novidades e que

perguntas demais.

estão em busca do que quer que você esteja lhes oferecendo.

Somos moldados a fazer tudo de modo seguro, de acordo com as regras. Es-

É inútil anunciar para qualquer um, o

sa parece ser a melhor maneira de evi-

verdadeiro ganho ocorre quando a

tar o fracasso. Na escola pode até ser,

pessoa que está escutando é um agen-

mas em um mercado superlotado, en-

te contaminador, propenso a falar so-

quadrar-se é fracassar. Não se destacar

bre você com amigos e colegas. Por-

é o mesmo que estar invisível.

tanto, facilitar o trabalho de persuasão

A maioria das empresas tem tanto

que esses adotantes prematuros deve-

medo de ofender alguém ou parecer ri-

rão realizar junto ao resto da curva, é a

dícula que se mantém a uma prudente

nova chave do sucesso para um bom

distância de qualquer fato que possa

marketing.

provocar esse efeito. Elas fazem produ-

E como fazer para facilitar o trabalho desses adotantes?

Criando produtos

notáveis!

tos tediosos porque não desejam ser interessantes. O verdadeiro crescimento resulta de

Entretanto, o autor alerta que se es-

produtos que incomodem, ofendam,

tes adotantes não exercerem o papel

não tenham apelo, sejam muito caros,

de agentes contaminadores, a novida-

muito baratos, muito pesados, muito

de não se propagará. Se forem egoístas

complicados, muito simples. O notável

no seu uso ou não tiverem credibilidade

vem dos extremos!

perante os outros, a ideia ficará encurralada num beco sem saída. As pessoas pertencentes às maiorias remota e tardia ouvirão quem tenha tido experiência com o produto, mas ignorarão você.

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fazendo isso?

Ser notável não é apenas ser “muito bom”. Ser notável não é apenas cumprir com suas obrigações. Ser notável não é apenas fazer o que os clientes esperam que você faça.

Se ser uma Vaca roxa é uma forma

Uma empresa notável é aquela faz

tão fácil e eficaz de se destacar na mul-

algo que seduz as pessoas a parar de

tidão, por que, então, todos não estão

fazer o que elas estão fazendo, que

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atrai as pessoas a lerem o que ela publi-

pouco mais aos sábados, ou abrem por

ca e que façam com que elas falem so-

tempo limitado e não um pouco menos

bre os seus produtos com seus colegas.

na segunda.

A busca pelo líder: você nunca será

Criar uma empresa ou um produto

uma Vaca Roxa se decidir apenas seguir

Vaca Roxa é criar algo sobre o que valha

as estratégias que o líder de mercado uti-

a pena falar.

liza. Copiar o líder te levará apenas a lu-

Outro grande beneficio de ser um cri-

gares que ele já foi. Quando você tem

ador de uma Vaca Roxa é que, uma vez

um produto próximo ao dele, ele já esta-

que você quebrou os padrões do merca-

rá pensando em outro mais notável.

do, as pessoas irão acreditar que você sempre fara isso e depositarão uma enor-

Conclusão As empresas Vaca Roxa operam fora

me confiança em você. Isso se chama credibilidade.

dos padrões estabelecidos, elas operam

Ser notável não tem a ver com ser es-

no EXTREMO do mercado. Estas possuem

quisito. O que interessa é que seja irresistí-

produtos ultra exclusivos, e não um pou-

vel e facilmente acessível para um pe-

co mais caro, ou preços de banana, e

queno grupo de agentes contaminado-

não um pouco mais barato; funcionam

res. Mas lembre-se, ser irresistível não é a

durante os 7 dias da semana e não um

mesma coisa que ser ridículo!

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Av. Historiador Rubens de Mendonça, 1731 - Centro Empresarial Paiaguás, Sala 1009 - 10º Andar. CEP 78.050-070 - Cuiabá-MT (65) 3027-3072

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Cuiabá-MT . Chapecó-SC . Campo Grande-MS . Sorriso-MT . São Gabriel do Oeste-MS . Revista Santarém-PA . Assis-SP ControlSoft Socially - Ed. 124


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