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Editorial - Contraponto edição 140

"De olho nos trilhos"

A comunidade tomou uma decisão, a três mãos e em cinco endereços, sobre a candidatura à Reitoria. A indicação, acordada entre estudantes, professores e funcionários, aguarda a etapa decisiva da eleição: o voto supremo do Cardeal.

Com o resultado das apurações, a pergunta que fica não é se a chapa vencedora será empossada ou não, embora já tenha sido uma preocupação. Neste momento, cabe destrinchar os votos e escancarar qual comunidade foi realmente consultada.

Dos 12.525 estudantes habilitados para votação, apenas 5.139 o fizeram. Esse dado, sozinho, revela a timidez do engajamento político nos campi. Isto é, a democracia da PUC-SP continua respirando às custas da minoria.

Da mesma forma, as campanhas de ambas as chapas concorrentes aos cargos de reitor e vice-reitora esbanjaram promessas e projetos infl ados de esperança à comunidade. Comentou-se promover maior segurança, reparar a infraestrutura, contratar transporte fretado a alunos e funcionários, dentre outros tópicos a riscar nos próximos quatro anos. Afinal, o tempo de renovar é agora.

A quem assumir este trem, que não se deixe enganar pela vista descongestionada. Lembrem-se de olhar para trás. Estamos registrando cada curva. Temos olhos em todos os vagões. A vigília permanece.

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