Magazine AgroFest | 28ª Edição

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O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios

Distribuição gratuita

Ano V - Edição 28 - Dezembro 2018 / Janeiro 2019

FLORESTAS PRODUTIVAS SÃO TENDÊNCIAS DE MERCADO Páginas 26, 27 e 28

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06 Info Abatedouro modular é alternativa para pequena produçãO 10 VETERINÁRIO A inseminação artificial em tempo fixo no manejo do gado de corte

12 SAÚDE ANIMAL Os antioxidantes têm um papel fundamental na saúde intestinal dos animais

16 ARTIGO Pneumonia em bezerros: problema para o presente e para o futuro 18 Leite Saem novas regras para a produção de leite 24 Segurança Cerca elétrica eficiente, durável e sem dor de cabeça 32 Evento 11º ciclo de palestras sobre a heveicultura paulista tem recorde de público

24 MANEJO Importância do manejo racional de bovinos gera qualidade da carne e do leite

30 e 31 FISCALIZAÇÃO Norma que determina a rastreabilidade de vegetais já está em vigor

38 APICULTURA Apicultura legalizada no estado de são paulo 45 CURIOSIDADE Maior boi da Austrália, escapa de abate pelo tamanho 50 CANA Tereos reuniu produtores de cana no final da safra

32 RODEIO Kaique Pacheco confirmou favoritismo e conquistou título mundial

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Av. Alberto Andalo, 2641 / Sala 02 – Centro Cep: 15015-000 - São José do Rio Preto/SP Contatos Redação e Publicidade: (17) 3022-2527 / 98152-5400 Diretor Geral Leandro Gasparetti contato@magazineagrofest.com.br Diretor Comercial José Eduardo Costa comercial@magazineagrofest.com.br

*Jesus, eu confio em vós! 4

Distribuição em 35 cidades Bady Bassitt, Bálsamo, Barretos, Bebedouro, Catanduva, Cedral, Foto: Arquivo Kaiser Agro Cosmorama, Cardoso, Fernandópolis, Guapiaçu, Icém, Ipiguá, Jales, José Bonifácio, Mirassol, Monte Aprazível, Ano V - Edição 28 Mirassolândia, Neves Paulista, Nova Dezembro 2018 Granada, Novo Horizonte, Orindiúva, Janeiro 2019 Onda Verde, Olímpia, Paulo de Faria, Tiragem Potirendaba, Palestina, Poloni, 5 Mil Exemplares Riolândia, Ribeirão Preto, São José Periodicidade Bimestral do Rio Preto, Santa Fé do Sul, Tanabi, Votuporanga, São Paulo e Minas Gerais: Distribuição Gratuita Fronteira AGROFEST - Uma revista inovadora, informativa e de alto nível. Que foca em Colaboradores temas como a Suinocultura, Avicultura, Embrapa, Secretaria de Agricultura de Pecuária, Piscicultura, Agropecuária, São Paulo, Paulo Belarmino, Della MoreEventos, Feiras, Exposições e Rodeios, na, Tonho Prado, André Silva, Comunic, Rio Alta, Dr. Ricardo Paulino de Oliveira. com o intuito de aproximar empresas, técnicos, produtores, parceiros, clientes entre outros. Capa: Kaiser Agro

Jornalista Responsável Leandro Gasparetti MTB: 76039/SP Jornalista André Luiz de O. Souza - MTB 75680/SP Fotografia Leandro Gasparetti Projeto Gráfico | Diagramação Rede A Comunicação - 17 99212-1016 Impressão Fotogravura Rio Preto - 17 3016-4000 Contabilidade RBB Assessoria e Consultoria Contábil CRC SP - 319624/O-1

*Reproduções totais ou parciais das matérias e fotos, aqui publicadas, só serão permitidas por meio de autorização expressa dos editores. As informações prestadas nas páginas de publicidade, são de inteira responsabilidade dos clientes. Artigos assinados por colaboradores não expressam a opinião da Revista.


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Fotos: Lucas Scherer | Júlio Gomes Filho

AgroSegurança AgroInfo

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ABATEDOURO MODULAR É ALTERNATIVA PARA PEQUENA PRODUÇÃO

abate e frigorificação dos animais de consumo no Brasil enfrenta inúmeras dificuldades, o que torna a atividade complicada, ineficiente e dispendiosa, reduzindo o potencial das pequenas agroindústrias locais que abastecem estados, municípios e territórios de desenvolvimento. Esse problema afeta negativamente a arrecadação e a geração de empregos, além de favorecer o comércio clandestino de produtos não inspecionados. Pensando neste problema a Embrapa, juntamente com a Engmaq, criaram um abatedouro modular que pode ser instalado em um caminhão, ajudando assim, no desenvolvimento de pequenas agroindústrias, tudo, claro, dentro das normativas de inspeção sanitária de cada estado. “A solução tecnológica em questão teve inspiração em tecnologias utilizadas em países como Itália, França, Estados Unidos, Noruega, que utilizam módulos para abate em pequena escala” explica Elsio Antonio Pereira de Figueiredo, Pesquisador da Embrapa 6

Suínos e Aves. O abatedouro modular, inicialmente pretendido para o abate de suínos, foi rapidamente percebido que poderia atender a outras demandas. Tanto que expandiram para ruminantes, aves e peixes, além de câmara fria com sistema de resfriamento, processamento de embalagem e de resíduos (vísceras e óleo), banha, defumados, couros e peles, entre outros. “Percebemos que a gama de opções era bem maior do que imaginávamos, pois, por se tratar de uma estrutura modular, pode se enquadrar em qualquer região” comenta Gerson Pilatti, Diretor Comercial da Engmaq. Na configuração apresentada, a instalação tem uma capacidade de abate de 80 suínos com até 130 kg de peso vivo em uma jornada diária de oito horas contando com sete operadores. Os custos de implantação de um abatedouro fixo convencional, exigiria um investimento inicial mínimo de mais de R$ 1,2 milhão. Já o desembolso inicial para um

abatedouro modular compartilhado, incluindo estruturas complementares, totalizaria um investimento de R$ 780 mil. Os equipamentos estão aprovados para financiamento com código BNDES Finame estabelecido. A aprovação de projetos de abate e frigorificação de suínos e ruminantes, aves e coelhos e pescado em geral nos organismos estaduais e nos municipais segue o protocolo padrão de aprovação de projetos desses organismos. A autorização para o uso de módulo de abate pré-fabricado terá de ser obtida diretamente desses organismos, mediante reunião com técnicos da inspeção e fabricantes. Nos locais onde se pretende utilizar abatedouros e frigoríficos modulares, os interessados deverão providenciar a aprovação do projeto nos organismos oficiais e construir todas as instalações fixas necessárias, exceto o módulo de abate, que já virá pronto para ser instalado no local especialmente reservado para ele no projeto aprovado.


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AgroInfo

Foto: Leandro Gasparetti

PROBLEMAS EXIGEM IDENTIFICAÇÃO DE DEFENSIVOS LEGAIS

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s problemas da disseminação do uso de defensivos agrícolas ilegais nas lavouras brasileiras, estão exigindo que os produtores saibam como identificar um pesticida que está registrado e não representa perigo para a lavoura e para o aplicador. O primeiro passo, é verificar se o lacre da embalagem do defensivo agrícola não está alterado. Na sequência é necessário conferir se a etiqueta está bem colada no frasco do produto e se a mesma se encontra escrita obrigatoriamente na língua portuguesa. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), é recomendável que o produtor só adquira esses produtos em locais de confiança, como cooperativas e revendas autorizadas. Além disso, é preciso suspeitar de produtos com um preço muito atrativo, que se encontram muito abaixo que está sendo disponibilizado atualmente no mercado.

Os produtos registrados aliados às boas práticas agrícolas protegem seus cultivos, o meio ambiente, a sua saúde e de sua família. O produtor que constatar qualquer ilegalidade

denuncie às autoridades através do disque denúncia da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV) 0800 947-7030.

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AgroVeterinário AgroVeterinário

Foto: Divulgação Fotos: Lucas Neira

A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO NO MANEJO DO GADO DE CORTE

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hegamos ao final de mais um ano, estação das águas e a pecuária de corte se prepara mais uma vez para a grande produção em massa de bezerros, a Estação de Monta. Seguindo o calendário das chuvas, muitos pecuaristas iniciam o preparo de seu rebanho de matrizes para o inicio de mais um ano de produção em série, tendo como uma das principais ferramentas da biotecnologia da reprodução animal a IATF, siglas que significam Inseminação Artificial em Tempo Fixo. Muito se ouve falar a respeito da técnica que chegou ao Brasil em meados da década de 90 e produtores que uma vez implantam o processo na sua propriedade dificilmente mudam a forma de produção. A técnica é utilizada como auxiliar na Inseminação Artificial convencional, que tinha como principal empecilho o fato de se ter a necessidade de observar o cio das fêmeas para insemina-las no momento certo, porém muitos fatores influenciavam nesse processo, como cios silenciosos, necessidade de deslocamento de mão de obra para o processo, uso de rufião e o manejos desses durante todo o ano, enfim, uma técnica absurdamente vantajosa, mas que trazia grandes dificuldades de execução. Com a implantação da IATF tudo mudou, já que nessa técnica se insemina um grupo grande de bovinos em um só dia. Onde o Estro (cio) é provocado com o uso de dispositivos intravaginais com hormônios e hormônios sintéticos, que aplicados seguindo-se um protoco10

lo correto, sincroniza todas as fêmeas para que ovulem em um mesmo momento. Para que a inseminação artificial (IA) seja feita em tempo fixo, deve-se usar, observando criteriosamente, os hormônios de reprodução que induzam à ovulação sincronizada das vacas. Existem várias formas e variações de protocolos de IATF. De acordo com cada caso, ou seja, de acordo com as características da propriedade, há uma recomendação mais acertada. As variáveis que guiam a escolha do protocolo são: escore de condição corporal dos animais, tempo de pós-parto, raça, idade, tamanho do lote, infraestrutura e mão-de-obra da fazenda. A IATF baseia-se em sincronização da onda de desenvolvimento folicular e indução da ovulação do folículo já desenvolvido, de forma que se possa predeterminar o momento da inseminação. É importante lembrar ainda que animais com melhor condição corporal e, principalmente, em balanço energético positivo respondem melhor aos protocolos de IATF, atingindo taxas de gestação superiores, quando comparados a bovinos com déficit nutricional. Conclusão: rebanho bem nutrido e saudável apresenta melhor resposta à IATF. Além do resultado positivo quanto ao aumento nas taxas de prenhes, a IATF trás os seguintes benefícios: Eliminação da observação de cio, atividade que absorve muita mão-de-obra e geralmente traz resultados insatisfatórios quanto a taxa de prenhes nos primeiros 30 dias de estação de monta; Redução em cer-

ca de 50% na quantidade de touros de repasse; Programação da estação de monta com mais exatidão; Diminuição do intervalo entre partos; Produção de bezerros melhores, graças ao ganho genético oriundo da IA e da monta natural – como a necessidade de touros é menor, é possível selecionar dentro do lote de reprodutores os melhores animais; Bezerros com maior peso à desmama e bois com menor idade ao abate; Maior número de bezerros produzidos no ano; Aumento da taxa de desfrute (A taxa de desfrute mede a capacidade do rebanho em gerar excedente, ou seja, representa a produção (em arrobas ou cabeças) em um determinado espaço de tempo em relação ao rebanho inicial. Quanto maior a taxa de desfrute, maior a produção interna do rebanho); Melhor utilização da mão-de-obra da propriedade, reduzindo gastos com contratações e horas extras; Redução da necessidade e do desgaste dos animais de serviço. Não perca tempo, entre em contato com o Médico Veterinário de sua confiança e informe-se sobre a técnica.

PAULO BELARMINO

Médico Veterinário CRMV-SP: 30.174 / CRMV-MS: 4.833 p.belarmino@hotmail.com


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AgroSaúde Animal

Foto: Divulgação

OS ANTIOXIDANTES TÊM UM PAPEL FUNDAMENTAL NA SAÚDE INTESTINAL DOS ANIMAIS

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om a crescente demanda de alimentos e a descoberta de novas tecnologias, a produção de proteína animal tem ganhado cada vez mais atenção. A cada ano, os avanços genéticos têm proporcionado animais com maior competência na conversão alimentar (CA) e ganho de peso diário (GPD). Maximizar a eficiência alimentar, alcançar uma taxa de crescimento consistente, controlar e prevenir doenças são desafios comuns que podem ser difíceis de superar dentro do modelo padrão de produção animal. A microbiota do intestino de um animal varia de acordo com as diferentes regiões do trato gastrointestinal. Não é estática mas dinâmica e sua variação é afetada também pela idade do animal, pela dieta, genótipo, sexo entre outros. Os desafios das modernas práticas de produção podem restringir a diversidade da microbiota gastrointestinal, ou seja, pode em alguns casos resultar num desequilíbrio prejudicial e levar ao desenvolvimen-

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to de um ciclo vicioso de colonização e recolonização de patógenos. Óleos e gorduras são ingredientes muito utilizados como fonte concentrada de energia nas rações, isso permite a formulação de dietas de alta eficácia para animais em produção. A oxidação dos óleos e gorduras ou oxidação lipídica dos alimentos, além de comprometer as características sensoriais como o aroma, sabor, cor, e textura, produzem substâncias de comprovado efeito tóxico. Os antioxidantes, são definidos como substâncias empregadas para preservar alimentos e por retardar deteriorização, rancidez ou descoloração devido a oxidação, além de atuarem como inibidores de radicais livres, interferindo no mecanismo de autoxidação de lipídeos. O uso de antioxidantes na ração impede a oxidação dos óleos e vitaminas, garante a ingestão de um alimento seguro, auxilia na manutenção da saúde intestinal. A utilização de blends de antioxidan-

tes e quelantes, que tenham efeito sinérgico, podem aumentar o poder antioxidante na ração, garantindo a ingestão de um alimento mais seguro. O antioxidante tem uma função eficaz na saúde intestinal dos animais.

MARCONE SILVA

Gerente de Nutrição Animal da CFS na América do Sul


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AgroDestaque

SHOW RURAL COOPAVEL ACONTECE EM FEVEREIRO

Os preparativos para a 31ª edição do Show Rural Coopavel, que será realizada de 04 a 08 de fevereiro, já começaram. Inúmeras melhorias em sua estrutura física estão sendo realizadas no parque que anualmente abriga o evento, como nos banheiros, estacionamentos e ambientes destinados para a recepção de agricultores, técnicos e comitivas das mais variadas regiões do Brasil e do mundo que visitam a feira. Uma das novidades será a ampliação da área de estacionamento em mais de duas mil vagas, passando das atuais 12 mil para 14 mil veículos, além de um novo portal será construído no acesso principal as áreas de estacionamento e ampliação da metragem com ruas cobertas e de implantação da rede subterrânea de energia. O estacionamento é disponibilizado pela Coopavel gratuitamente aos que visitam o evento.

COOPERCITRUS É RECONHECIDA COM PRÊMIO LIDE

A Coopercitrus foi reconhecida como uma das maiores cooperativas do agronegócio do Noroeste Paulista, pelo prêmio Lide, em São José do Rio Preto/SP. O evento premiou 12 categorias, entre elas, o agronegócio, em que, o presidente do conselho de administração da cooperativa, José Vicente da Silva recebeu o prêmio em nome da Coopercitrus. O Lide Rio Preto é formado por 110 empresas filiadas de Rio Preto e noroeste paulista que, juntas, faturam mais de R$ 21 bilhões ao ano.

COSTELÃO DA ACIRP 2019

A Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp) já está a todo vapor na programação da 12ª edição de uma de suas maiores festas populares, e que acontece tradicionalmente no primeiro semestre do ano: o Costelão Acirp do Produtor, que já tem data marcada para o dia 15 de junho de 2019. O Costelão visa fortalecer o desenvolvimento e as atividades do agronegócio, além de chamar atenção, claro, para o carro-chefe do evento que é a pecuária, representado pelas famosas costelas assadas em fogo de chão. O cardápio promete muitas novidades, com diversos outros pratos quentes e frios. E as atrações também serão um show à parte! Ano passado, mais de 1.500 pessoas participaram da festa. “A interação entre empresários do setor é outro destaque que ganha força ao longo desse dia inteiro de confraternização! As surpresas para a próxima edição também já estão sendo cuidadosamente preparadas pela comissão organizadora para surpreender o público novamente”, comenta o presidente da Acirp, Paulo Sader.

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Fotos: Divulgação


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Foto: Ricardo Paulino de Oliveira

AgroArtigo

PNEUMONIA EM BEZERROS: PROBLEMA PARA O PRESENTE E PARA O FUTURO

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s doenças do trato respiratório são um dos principais desafios enfrentados pela pecuária, entre elas, a pneumonia dos bezerros é uma das mais relevantes, por conta dos prejuízos produtivos associados à alta mortalidade. A enfermidade afeta os neonatos, principalmente nos cinco primeiros meses de vida, fase em que o sistema imunológico dos animais ainda está em formação. O impacto econômico dessa doença é significativo, pois os bezerros acometidos podem sofrer lesões pulmonares graves que irão interferir diretamente em seu desenvolvimento, diminuindo ganho de peso, consequentemente esse animal vai sofrer um retardo em seu crescimento, reduzindo as chances de se tornar produtivo, ou seja, animal de ganho de peso reduzido no caso de corte e uma novilha tardia sendo uma fêmea de raças leiteiras. Os animais doentes apresentam sintomas clássicos, como: febre, secreção nasal mucosa ou purulenta, tosse, corrimento ocular, dificuldades respiratórias, apatia, falta de apetite, perda de peso, entre outros. O ambiente e o manejo podem contribuir para o aparecimento da doença na fazenda. Falhas durante a cura do umbigo, variações de temperatura, superlotação, realojamento em lotes com animais de origem e idades diferentes, transporte, concentração elevada de poluentes e patógenos, mudanças climáticas, nutrição inadequada e demais fatores estressantes presentes na rotina diária dos bezerros estimulam quedas

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de imunidade e deixam os animais mais vulneráveis à ação de vírus e bactérias. Surtos de doenças respiratórias em confinamento podem chegar até 75% de morbidade e ser a causa de até 70% das mortes de animais confinados. Sendo que animais com pneumonia crônica têm redução de até 8,4% no seu peso final e perda de 24,7% na qualidade de carcaça. Os prejuízos nos confinamentos Norte Americanos atingem $ 900 milhões de dólares por ano; causadas por morte, redução na eficiência alimentar e custos de tratamentos. A doença respiratória em animais confinados geralmente segue 3 etapas: 1˚ etapa: os fatores de “stress” ocasionam uma queda dos mecanismos de defesa pulmonar (imunodepressão); 2˚ etapa: o status de imunodepressão do bovino possibilita que o vírus incubado ou transmitido por outro animal assuma a forma patogênica, proliferando-se e causando problemas respiratórios ainda classificados como uma pneumonia leve; 3˚ etapa: com a proliferação dos vírus, as células epiteliais do aparelho respiratório superior (vilosidades) são danificadas e, consequentemente, o animal fica exposto a infecções bacterianas secundárias (bactérias oportunistas), elevando ainda mais a gravidade da pneumonia, pois o agente bacteriano pode atingir o aparelho respiratório inferior (pulmões). Os principais patógenos são: os vírus (Vírus Sincicial respiratório bovino (VSRB), Parainfluenza tipo 3 (PI-3),

Diarréia viral bovina (DVB), Herpesvirus tipo-1 (BHV-1); as bactérias (Mannheimia haemolytica, Pasteurella multocida, Actinomyces pyogenes, Streptococcus sp., Fusobacterium necrophorum, Salmonella sp., Escherichia coli.; Mycoplasmas (Mycoplasma díspar, Mycoplasma bovirhinis, Mycoplasma bovis; e os parasitas (Dictyocaulus viviparus e Ascarídeos. Basicamente, as pneumonias são provocadas pela reação inflamatória decorrente da penetração de um agente infeccioso no trato respiratório inferior. O diagnóstico baseia- se nos achados clínicos, lavado traqueobrônquico e exame parasitológico. O tratamento é baseado em medicação para suporte, antibióticos, broncodilatadores, mucolíticos, entre outros.

RICARDO PAULINO DE OLIVEIRA Médico Veterinário CRMV/SP nº 22.290


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AgroLeite

SAEM NOVAS REGRAS PARA A PRODUÇÃO DE LEITE

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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fixou novas regras para a produção de leite no país, especificando os padrões de identidade e qualidade do leite cru refrigerado, do pasteurizado e do tipo A. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União, nas Instruções Normativas (INs) 76, e, na 77. Na IN 78, são definidos os critérios a serem seguidos nas provas de produção. A IN 76 trata das características e da qualidade do produto na indústria. Na IN 77, são definidos critérios para obtenção de leite de qualidade e seguro ao consumidor e que englobam desde a organização da propriedade, suas instalações e equipamentos, até a formação e capacitação dos responsáveis pelas ta18

refas cotidianas, o controle sistemático de mastites, da brucelose e da tuberculose. Em relação à identidade e qualidade, foi mantida a contagem bacteriana máxima de 300 mil unidades por ml e 500 mil células somáticas por ml. O produto não deve apresentar substâncias estranhas à sua composição, como agentes inibidores do crescimento microbiano, neutralizantes da acidez nem resíduos de produtos de uso veterinário. Com as novas regras, os produtores poderão intensificar o controle na obtenção de leite, aplicando ferramentas de gestão de qualidade nas propriedades, incluindo manejo sanitário, refrigeração e estocagem, qualidade da água, uso racional de medicamentos veteriná-

rios, adoção de boas práticas de bem-estar animal. A Rede Brasileira de Laboratórios da Qualidade do Leite (RBQL), credenciada junto ao Mapa e responsável pela análise do produto comercializado cru em todo o país passará também a oferecer capacitação ao pessoal responsável pela captação nos estabelecimentos industriais, o que propiciará a recepção com contagem bacteriana baixa e o consequente aumento do rendimento industrial. Os estados e municípios que não dispõem de legislação específica e equivalente sobre qualidade deverão adotar essas normas como referência nos serviços de inspeção estaduais e municipais.


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Fotos: Divulgação

AgroManejo

IMPORTÂNCIA DO MANEJO RACIONAL DE BOVINOS GERA QUALIDADE DA CARNE E DO LEITE

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a tentativa de atender a demanda do mercado consumidor, o pecuarista deve priorizar o sistema de produção que respeita o bem-estar animal, destacando a influência do ambiente, instalações, manejo do nascimento ao abate, retirada do leite, cuidados de saúde, da oferta de alimento e água e do transporte, melhorando assim, a interação entre o homem e o animal, minimizando as implicações na qualidade da carne e do leite. O manejo racional dos bovinos tem como base os princípios de comportamento dos animais, preconizando o bem-estar animal, objetivando mais segurança para as pessoas e animais, maior eficiência na atividade diária na fazenda, e minimização do estresse no gado e das pessoas envolvidas ao trabalho de lida, sendo na verdade um conceito de manejo e não apenas 20

construção e instalação de equipamentos modernos. Um manejo inadequado, feito de forma agressiva, dos animais leva a sérios prejuízos na atividade pecuária, como: contusões dos animais; diminuição no ganho de peso; menor qualidade da carne e do leite; queda da performance reprodutiva e produtiva; baixa resistência a doenças; acidentes com funcionários entre outros. O gado mais bravo, mais reativo, é o mais difícil de ser manejado. Esse comportamento leva os vaqueiros a agirem com maior agressividade, o que torna os animais ainda mais reativos, comprometendo a produção. Para contornar o problema, é preciso adequar as práticas de manejo da propriedade e estabelecer critérios de seleção, mesmo em sistemas extensivos. “Conforto e segurança para o ani-

mal e para quem está trabalhando, faz parte de bem estar animal, esse conceito está ganhando mercado, como o caso de um cliente, que o curral dele era da época do avô e, mudou toda a estrutura, seguindo nosso projeto e orientação, com área de serviço no sistema antiestresse, com porteira giratória, tronco em aço com comandos hidráulicos, apartador hidráulico, porteiras em ferro, também, com isso o animal é manejado de forma racional e minimiza os riscos de acidentes, contribuindo assim para uma qualidade melhor do leite e da carne, não bastando apenas melhorar a estrutura, como também a forma da pessoa trabalhar, pois a maioria está acostumada com o método antigo, que dava choque no animal, tratava com agressividade, que acaba afetando a qualidade da carne e do leite, estressando o animal, hoje em dia,


não é mais assim” explica D’artagnan Ramos, consultor representante da Oxen Currais. Há diversos modelos de edificações rurais projetados para que o manejo seja realizado da melhor forma possível. Os currais antiestresse são estruturas para o manejo rotineiro do gado o que facilita o fluxo dos bovinos, reduz o deslocamento de ré, diminuindo os acidentes e o estresse da lida. As contusões são consequências diretas de falhas de manejo. Nos casos de prejuízos rotineiros é fundamental descobrir o ponto crítico causador e planejar cuidadosamente os procedimentos de manejo.

D’artagnan Ramos, consultor representante da Oxen Currais

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AgroTransporte

Foto: Valtra

TRANSPORTE DE GRÃOS TEM PERCA REDUZIDA DE PRODUTOS

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s índices de perdas no transporte de grãos no Brasil estão abaixo da tolerância de 0,25% utilizada atualmente pelas transportadoras, chegando a 0,1% no caso do milho. O dado pode ser observado nos resultados preliminares do estudo de Perdas no Transporte Rodoviário de Grãos coordenado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Este é o primeiro estudo realizado no país que mensura a perda de grãos no momento do transporte. “O parâmetro é fundamental para identificar os desafios a serem vencidos para que se possa diminuir ainda mais esse índice e chegar aos menores patamares possíveis de perda”, reforça o superintendente de Armazenagem da Conab, Stelito dos Reis.

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A pesquisa também observa as remoções de trigo e do arroz em casca. No primeiro caso, o indicador aponta para uma perda de cerca de 0,17%. A situação é ainda melhor para o segundo produto, com índice de aproximadamente 0,13%. Essas métricas

apontam uma perda, por tonelada transportada, de 1,2 kg/t para o milho, 1,7 kg/t para o trigo e 1,29 kg/t para o arroz em casca. Com isso, a estimativa de valor dessas perdas chega a R$ 0,51/t, R$ 1,40/t e R$ 1,13/t respectivamente.


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Fotos: Divulgação / Speedrite

AgroSegurança AgroSegurança

CERCA ELÉTRICA EFICIENTE, DURÁVEL E SEM DOR DE CABEÇA

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mercado de cerca elétrica em países onde a tecnologia está desenvolvida e madura, como em vários países da Europa, pioneiros na tecnologia e reconhecidamente mestres em manejo de pastagens, é muito grande, chegando a ser o terceiro maior faturamento dentro de grandes revendas. “A cada dez produtores que converso, nove me relatam insucessos com a tecnologia da cerca elétrica em suas propriedades” comenta Ernesto Coser Netto, gerente comercial da Speedrite, empresa especializada em cerca elétrica. Subdivisão de pastagens é a primeira ferramenta a ser utilizada quando se pensa em aumentar sua produtividade, mas o custo de construção de uma cerca convencional com 5 fios e lascas a cada 5m, custa em torno de R$ 8.000,00 por km, somando custo de mão de obra, madeira e arame. O número de fios a serem usados, também depende do tipo de animal que deseja conter, se são animais adultos ou jovens. Se a propriedade fica em regiões que ocorrem secas é necessário passar um fio ligado ao aterramento na cerca,

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para que o fio aterrado faça o papel do solo, que sem umidade ou muito arenoso não tem condutividade. Este alto custo faz com que poucos proprietários subdividam suas fazendas para poder otimizar o pasto. O que poderia aumentar em muito a lotação

da fazenda e logicamente sua produtividade. Apesar da subdivisão de pastagens essa seria a primeira ferramenta a ser utilizada nas fazendas para aumentar a produtividade delas. Os animais respeitam a cerca elétrica se ela estiver maior que 3.000 volts,


menos que isto você não tem cerca. E quanto maior a voltagem na cerca, melhor. Não podendo ultrapassar 12.000 volts, que pode trazer risco aos animais. A amperagem nestes equipamentos não pode ultrapassar

0,025A, é o que determina a Organização Mundial de Saúde - OMS. Animais mais reativos, são facilmente contidos, já os mais dóceis e mansos, são os que dão mais trabalho, pois estão sempre alerta procu-

rando por oportunidades de fuga. Mas, se o choque for eficiente, tanto animais reativos ou mansos, serão contidos. Se os animais não estão respeitando a cerca elétrica é por que o choque está baixo.

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AgroSegurança AgroMercado

FLORESTA SÃO TENDÊNCIA V

isando o melhor aproveitamento de espaços ociosos nas propriedades rurais, que geralmente atuam com monoculturas ou pecuária, as florestas produtivas são uma tendência que vem cada dia mais, ganhando espaço no mercado e, principalmente no campo. Duas opções bem vistas pelo mercado interno e externo são as madeiras de mogno africano e cedro australiano, que possuem boa receptividade na produção moveleira de alto padrão e no ramo da construção civil, como, por exemplo, na produção e confecção de caixilharia, portas, janelas entre outros itens, além das exportações, especialmente para os Estados Unidos e a Europa. De olho neste mercado em ascensão, a Kaiser Agro, de São José do Rio Preto, vem desenvolvendo projetos de

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Fotos: Leandro Gasparetti

AS PRODUTIVAS AS DE MERCADO florestas produtivas juntos aos produtores, procurando maximizar o lucro em áreas que não tinham produtividade alguma. “Qualquer propriedade, independente da atividade exercida, sempre possui área ociosa que pode ser plantada floresta produtiva com madeira nobre”, comenta Fabio Tônus, engenheiro e gestor da Kaiser Agro. Além da alta rentabilidade, que promete retorno de até 18 vezes do valor investido, claro que, em longo prazo como o cedro australiano, por exemplo, que leva de 12 a 15 anos para estar pronto para o corte e consumo, e o mogno africano requer ainda mais tempo, de 15 a 18 anos. Se comparado ao cultivo de eucalipto, por exemplo, a madeira nobre se mostra extremamente competitiva e vantajosa. Hoje, o metro cúbico do

eucalipto é comercializado por aproximadamente R$ 35,00, enquanto que o cedro australiano é vendido, em mé-

Fabio Tônus, engenheiro agrônomo e gestor da Kaiser Agro 27


AgroMercado dia, por R$ 600,00 e o mogno africano por até R$ 800,00, ou seja, um aumento de retorno de mais de 2.200%. Ressaltando que este valor é alcançado no menor prazo produtivo, caso o produtor possa esperar mais alguns anos, o diâmetro da madeira pode aumentar de forma expressiva que, por consequência, aumenta o retorno financeiro. As madeiras nobres exigem pouca manutenção, tendo de dar maior atenção nos dois primeiros anos, considerada época infantil das mudas, que requer cuidado contínuo como a nutrição do solo visando sanar as deficiências, caso seja necessário, aguar as mudas, manter limpo o plantio, entre outras questões. “Oferecemos serviço agregado, que se inicia desde a fabricação da muda até a venda, permitindo a execução de projetos junto aos produtores, incluindo os cuidados iniciais com as mudas, a fim de desenhar o melhor investimento e retorno” explica Tônus. Após o cultivo, podem-se replantar automaticamente novas mudas nos espaços que ficaram entre as árvores cultivadas, pois existe um espaçamento no plantio do mogno e do cedro, que viabiliza o replantio no mesmo local.

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DIFERENÇAS ENTRE O MOGNO AFRICANO E O CEDRO AUSTRALIANO O cultivo acontece no Mato Grosso do Sul, onde as mudas são desenvolvidas em viveiros e estufas, com controle fitossanitário e adubação, para posteriormente serem comercializadas e implantadas nos clientes. No caso do mogno africano, conhecido como ouro verde, as sementes selecionadas e certificadas. Já no caso do cedro australiano, as mudas são clonadas o que permite um plantio de forma uniforme. Por possuírem perfis distintos, ambas as mudas não podem ser plantadas em qualquer região do Brasil. O mogno, por exemplo, possui baixa resistência à geada, então, não pode ser plantado em estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, ao contrário do cedro que possui melhor resistência ao frio, podendo ser plantado em regiões com baixa temperatura. Já nos estados conhecidos pelo ramo pecuário como, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins, podem ser plantadas as duas opções de madeiras nobres sem qualquer tipo de problema. Saiba mais 17 3014-6083 | 99667-2825 www.kaiseragro.com.br


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AgroSegurança AgroFiscalização

NORMA QUE DETERMINA A RASTREABILIDADE DE VEGETAIS JÁ ESTÁ EM VIGOR Registro facilita identificar origem e percurso de frutas e hortaliças

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produção de alimentos está passando por grandes mudanças impulsionadas pelas exigências dos consumidores. A preocupação com o alimento seguro e a saúde deu origem à Instrução Normativa Conjunta nº 02/2018, da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Essa regulamentação define os procedimentos para aplicação da rastreabilidade ao longo da cadeia de produtos vegetais frescos voltados para a alimentação humana, com a finalidade de monitoramento e controle dos resíduos de agrotóxicos. O primeiro grupo de alimentos que estão obrigados a disponibilizar informações que permitam a rastreabilidade incluem a maçã, uva, batata, alface, repolho, tomate e pepino, o segundo grupo começa a ser fiscalizado em fevereiro de 2019, já o último grupo em fevereiro de 2020, conforme previsto no anexo da norma. De acordo com o ministério, as irregularidades com agrotóxicos e conta30

minantes em produtos vegetais mais comumente identificadas são a presença de resíduos além do limite permitido; o uso de produtos proibidos no país e a utilização de defensivos permitidos para uma determinada cultura em outra. As novas normas obrigam que todos os entes envolvidos na cadeia de produção e venda de frutas

e hortaliças disponham das informações necessárias para a identificação dos produtores ou responsáveis pelos produtos. Para que os produtores sejam orientados da forma correta em como implantar a rastreabilidade e sobre as punições, caso não se enquadrem as normas, a Coordenadoria de Assistên-


Fotos: Leandro Gasparetti

cia Técnica Integral – CATI, foi designada para cumprir esse papel. “Tivemos um treinamento em Campinas, todas as regionais da CATI do estado de São Paulo, para repassarmos aos técnicos e, por consequência, orientarem as Associações, Cooperativas e produtores rurais, por meio de divulgação, atendimento de demanda e visitação, já que a responsabilidade da CATI será de orientar o produtor de todo o procedimento de como criar a rastreabilidade, as medidas punitivas caso não se enquadre. A CATI estará à disposição para sanar todas as dúvidas dos produtores sobre utilização de produtos, carência dos produtos, entre outros detalhes” expli-

ca Andrey Vetorelli Borges, engenheiro agrônomo da CATI da regional de São José do Rio Preto. A instrução normativa, no entanto, não obriga os estabelecimentos comercias a disponibilizarem aos consumidores finais os dados sobre a procedência e trajetória dos vegetais. O texto da instrução prevê apenas que o detentor do produto comercializado a granel, no varejo, deve apresentar à autoridade competente informação relativa como o endereço completo, nome, variedade ou cultivar, quantidade, lote, data de produção, fornecedor e identificação (CPF, CNPJ ou inscrição estadual). Cada ente deve manter os registros

das informações obrigatórias que permitam a identificação imediatamente anterior e posterior da cadeia produtiva e dos produtos vegetais frescos recebidos e expedidos. Os produtos, ou seus envoltórios, suas caixas, sacarias e demais embalagens devem estar devidamente identificados por meio de etiquetas impressas, código de barras, QR Code ou qualquer outro sistema de identificação. O descumprimento da Instrução Normativa é passível de punições, o Ministério da Agricultura decidiu priorizar a orientação e a correção de eventuais distorções que forem identificadas.

A CATI estará à disposição para sanar todas as dúvidas dos produtores sobre utilização de produtos, carência dos produtos, entre outros detalhes Andrey Vetorelli Borges, engenheiro agrônomo da CATI da regional de São José do Rio Preto.

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AgroEvento

Fotos: Cristiano Furtado

11º CICLO DE PALESTRAS SOBRE A HEVEICULTURA PAULISTA TEM RECORDE DE PÚBLICO

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o final do mês de novembro, a cidade de São José do Rio Preto, sediou o 11º Ciclo de Palestras sobre a Heveicultura Paulista, organizado pela Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha (Apabor). A edição bateu recorde com mais de 400 participantes. A 3ª feira do agronegócio da borracha também bateu recordes reunindo 31 patrocinadores entre fabricantes de insumo, equipamentos, maquinários e banco. O evento recebeu o apoio da Secretaria de Agricultura de São José do Rio Preto, Acirp entre outros. “O ciclo de palestras desta edição foi um divisor de águas, não sendo só para nós, da Apabor, mas sim para o setor, no sentido que o ciclo se voltou para a divulgação de boas práticas e casos de sucesso, além de muita valorização de todos os profissionais da heveicultura. A cereja do bolo, para encerrar o nosso evento, foi o Dr Paulo Gonçalves, um dos maiores pesquisadores da borracha natural brasileiro, com reconhe-

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cimento internacional, ter recebido o prêmio internacional de excelência da pesquisa do Instituto Internacional de Pesquisa – IRRDB, isso para nós, foi um reconhecimento do trabalho e sucesso de toda a cadeia produtiva da borracha”, comenta Diogo Esperante, diretor executivo da Apabor.

Diogo Esperante, diretor executivo da Apabor

O evento contou com palestras nacionais e internacionais que abordaram temas como histórico da formação de preço da borracha, mercados futuros, gerenciamento da propriedade entre outros. “O produtor tem que ficar antenado como funciona o mercado mundial, como o Brasil é um tomador de preço da borracha, para entender o porquê o preço da borracha está baixo, excesso de produção, pouco consumo da borracha natural, além de aspectos como administrar a propriedade, sucessão familiar, qualidade da borracha que aumenta o retorno do produtor” explica Fabio Magrini, presidente da Apabor. A cidade foi escolhida para a realização do evento, pois o Noroeste Paulista corresponde a 55% da produção da borracha produzida no Brasil, sendo que 80% da borracha beneficiada nacional é da região. Ressaltando que, a heveicultura é uma das únicas culturas que emprega um profissional a cada 8 hectares, não podendo ser um traba-


lho mecanizado. Para o próximo ciclo, que acontecerá em 2020, estima-se novidades no mercado da borracha. “Há 18 anos atrás, o presidente da época, lançou um desafio que em 20 anos, o estado de São Paulo expandisse sua produção de 50 mil para 180 mil hectares, sendo que, hoje, temos cerca de 130 mil hectares, estamos próximo da meta estabelecida, por isso, penso que para o próximo ciclo, precisamos estabelecer uma nova meta para o crescimento da heveicultura” finaliza Esperante.

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AgroEvento

Fotos: Cristiano Furtado

COMITIVA INTERNACIONAL VISITA USINA E SERINGAL DA REGIÃO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Uma comitiva internacional composta por especialistas em heveicultura, que participaram do Ciclo de Palestras, da Malásia, Camarões, Colômbia e Filipinas, países que mais produzem e exportam borracha natural do mundo, conheceram o formato de cultivo e todo o processo de produção da borracha em usina, na região de São José do Rio Preto. A partir de visita, os profissionais tiraram dúvidas sobre o processo da borracha, desde a sangria até o sistema de cooperativas. Fotos: Ana Carolina D’ Angelis

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Rio Preto

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PROSAS & CAUSOS COM

AgroHumor

CRIME DE NATAL www.tonhoprado.com.br

MENINO COM DÚVIDAS

O menino pergunta à mãe: — Manhê! É a cegonha que me trouxe para o mundo? — É, meu filho! — E é Jesus que nos dá o pão de cada dia? — Sim, meu amor! — Mais uma coisa. É o Papai Noel que dá os brinquedos no Natal? — É isso mesmo! — Então para que serve o papai?

PERGUNTA INFANTIL O menino pergunta para o Papai Noel: - Papai Noel você rói unha? E o Papai Noel responde: - Rou, rou, rou...

No fórum, o juiz indaga ao réu: - O senhor está sendo acusado de quê? - Estou sendo acusado porque resolvi fazer as compras de natal antes do tempo certo. - Como assim? Isso não é crime! O quão antes você tava fazendo as compras? - Antes das lojas abrirem…

NO QUE É NOSSO Esses dia eu estava fazendo xixi perto de uma cerca de uma grande fazenda. Um homem que passava pela estrada á pé, observou o que eu falava enquanto fazia xixi: — Eta trem bão, sô! Nada como a gente fazê xixi no que é nosso, sô! O homem curioso aproximou-se do mineirinho e perguntou: — Boa tarde senhor, desculpe-me eu lhe perguntar mas este fazendão todo é do senhor? E o mineirinho respondeu: — Né não senhor, eu tô falando é das minhas botas.

ARCO E FLECHA

Joãozinho estava brincando com seu arco e flecha, que tinha ganhado no Natal. De repente ele soltou uma flecha que caiu no quintal da Dona Maria. — Dona Maria — fala Joãozinho — posso pegar a flecha que caiu no seu quintal? — Não, me fala onde que tá que eu pego! — E... não, Dona Maria, deixa que eu pego. — Fala onde que tá logo, menino, senão eu não pego mais. — Tá bom, tá bom... Tá no seu gato!

OVOS NO NATAL

Era manhã de Natal e como de costume os ovos das galinhas foram todos decorados e em seguida colocados novamente no galinheiro. Algum tempo depois o galo entra no galinheiro, observa os ovos e sai furioso gritando pelo quintal: - Cadê aquele pavão miserável?

Todas as

sextas não perca!

na TV Aparecida 36

Resgatando o humor simples para a família brasileira


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AgroApicultura

Fotos: Secretaria de Agricultura / SP

APICULTURA LEGALIZADA NO ESTADO DE SÃO PAULO

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picultores do estado de São Paulo que não têm o registro para trabalhar e comercializar produtos apícolas devem procurar a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) que é responsável pela sanidade animal e vegetal, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, para regularização. Dirigindo-se ao Escritório de Defesa Agropecuária (EDA), para se cadastrar no sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), adquirindo permissões e auxílio técnico. Para se cadastrar, o produtor fará seu requerimento de ativação para acesso ao Gedave no EDA a qual pertence o município onde está localizado o apiário, onde o produtor se identificará com nome, RG, CPF, contatos (e-mail e telefone) e endereço, levando, também, cópia dos documentos. Após identificação, o solicitante terá de informar a (s) propriedade (s) onde possui abelhas, sua localização e quantas colmeias são ao total.

Legalizando a venda de mel e produtos apícolas

Para o apicultor que já é registrado no Gedave, o estabelecimento também deve estar registrado junto ao Serviço de Inspeção de São Paulo (Sisp), órgão responsável pela inspeção dos produtos de origem animal e que, é permitido somente utilizar a própria matéria-prima para fabricação dos produtos. O local deve ser um apiário ou entreposto de mel e cera de abelhas, pois não é permitida a composição da mercadoria em residências. A produção é limitada por lei em três mil quilos de mel por ano. Cada produto também deve ter seu registro e seguir normas rígidas de fabricação e higiene que são periodicamente inspecionadas pelos órgãos oficiais, para não colocar em risco a saúde do consumidor. Após atender as exigências que darão garantias de higiene e sanidade dos produtos produzidos, o apicultor será autorizado a produzir seus próprios produtos artesanais para vendê-los, com selo de inspeção e registro na CDA. 38


AgroGuia de Empresas & Negรณcios

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AgroHistorias

DELLA MORENA

DELLAMORENA_OFICIAL DELLA MORENA www.dellamorena.com.br

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Foto: Divulgação

O contador de histórias

O melhor conselho de um pai

m jovem recém-casado estava sentado num sofá em um dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai. Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho, e disse: - Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou. Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando... Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades. À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.

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À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida. Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu: O tempo passa; A vida acontece; A distância separa; As crianças crescem; Os empregos vão e vem; O amor se transforma em afeto; As pessoas não fazem o que deveriam fazer; O coração para sem avisar; Os pais morrem; Os colegas esquecem os favores; As carreiras terminam. Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês. Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida! Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros... mas, ao chegarmos no fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!


AgroEquino

Foto: Leandro Gasparetti

MAPA AUTORIZA NOVO EXAME DIAGNÓSTICO PARA EQUÍDEOS

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s laboratórios veterinários credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) têm a partir de agora mais uma opção para realizar o diagnóstico da Anemia Infecciosa Equina (AIE), doença que ataca principalmente o rebanho de cavalos. Segundo a Instrução Normativa nº52, da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, é permitida também a triagem de amostras de sangue por meio do exame de Ensaio de Imunoabsorção Ligado a Enzima, conhecido como Elisa. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e faz parte das ações do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE). O método Elisa, usado em outros países, faz uma triagem mais rápida, o que pode facilitar e agilizar o diagnóstico negativo da AIE em equídeos para

a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) em caso de participação dos animais em competições esportivas, comercialização ou para o transporte fora das propriedades. Antes da IN, o método utilizado era apenas o de Imunodifusão em Gel de Agar (IDGA), que demorava, no míni-

mo, 48h para liberar o seu resultado. Agora, os proprietários podem optar pelos dois testes. Para fazer o exame, os laboratórios devem fazer parte da Rede Nacional dos Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

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AgroRodeio

KAIQUE PACHECO CONFIRMOU FAVORITISMO E CONQUISTOU TÍTULO MUNDIAL

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cidade de Las Vegas, em Nevada, viu as cores verde e amarelo subir ao pódio duas vezes, autenticando o Brasil como um celeiro de grandes atletas de montarias em touros. O destaque veio para Kaique Pacheco, campeão mundial pela temporada 25TH PBR: Unleash The Beast, organizado pela PBR (Professional Bull Riders), maior campeonato de montarias em touros do mundo. O resultado rendeu ao atleta o prêmio de US$ 1 milhão de dólares em dinheiro e seu nome escrito como o 10º título da modalidade para o Brasil. A temporada de Kaique Pacheco começou com uma importante vitória no início do ano. O primeiro título ocorreu em Nova Iorque. Dali para frente, foram

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10 vitórias ocorridas além do título. Das 105 montarias que fez, parou em 56 touros, com um aproveitamento de 53,33%. “Tivemos por várias vezes mais brasileiros que outros competidores entre os dez melhores do mundo. Esse ano tínhamos a certeza que o título viria para o país, só não sabíamos de quem seria. Nas últimas etapas, com o domínio de Kaique, ficou mais claro que ele tinha tudo para ser o campeão esse ano”, comentou Adriano Moraes, atualmente diretor da PBR Brasil. Além de Kaique, o Brasil levantou o troféu do esporte com atletas campeões como Adriano Moraes (1994, 2001, 2006), Silvano Alves (2011, 2012, 2014), Ednei Caminhas (2002), Guilherme

Marchi (2008) e Renato Nunes (2010), provando o quanto o país é um grande celeiro de atletas para a montarias em touros. Kaique é um dos convocados para defender o verde e amarelo durante a Global Cup nos dias 9 e 10 de fevereiro, no Texas, com a participação das seleções do Brasil, Estados Unidos, Canadá, México e Austrália. ETAPA DE LAS VEGAS A bandeira brasileira também foi hasteada com Marco Eguchi. O competidor foi o campeão da etapa de Las Vegas, uma das mais importantes para o esporte, somando 2050 pontos, terminando como quinto colocado no ranking mundial.


Fotos: Andre Silva

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SocialWestern

Fotos: Leandro Gasparetti

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01 - O cantor Gilvan (Gilvan & Paulo Henrique) com os amigos Chitãozinho & Xororó - 02 - Paulo Egidio Faita e Matheus Barbosa - 03 - Ana Paula e Luana Curti com a dupla sertaneja Guilherme e Santiago

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04 - Lucas Kouzeki, Rodrigo S. Pimentel, Renato Colorido, Nelsinho Bucater e Sandro Takahashi - 05 - Ricardo Legat e o cantor Victor Mark 04

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05 06 - Dr Jorge Cenatti Souza, o empresário Tato Silvério e o cantor Victor Mark - 07 - Nathália, Kelly, Thiago e Fabiano (Polifer) - 08 - O casal Priscila Beraldi de Souza e Waldecir de Souza

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09 - D’artagnan Ramos e Juares Sousa - 10 - Divino & Donizete - Os Violeiros do Brasil - 11 Priscila Beraldi de Souza e Marco Alberto Pavanelli da PH Rio Preto 09

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12 - Paulo Moura, Lilian Moura, Rodrigo - Mr. Maze Rockgrass e Jairo Arenazio - Diretor Geral da Cobb para a América Latina - 13 Paulo Sader e Roberto Lobão - 14 Matheus Carreiro com a cantora Bruna Viola


AgroCuriosidade

Foto: BBC NEWS

MAIOR BOI DA AUSTRÁLIA, ESCAPA DE ABATE PELO TAMANHO

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mais nova celebridade da Austrália é um boi de sete anos que atende pelo nome de Knickers, que mede 1,93m de altura e pesa impressionantes 1,4 tonelada. Considerado o maior do mundo em sua categoria, o animal se tornou notícia no país por conta de sua silhueta colossal, que por acaso acabou lhe salvando de um destino cruel: por ter se tornado grande demais para o abate, ele viverá até o fim de seus dias pastando tranquilamente em uma fazenda de Myalup, na Austrália Ocidental. Knickers é da raça Holstein-Friesians, conhecida pelos exemplares de grande porte que pesam em média 680 quilos e raramente atingem mais do que 1,24m de altura. Se pudesse ir para o matadouro, o animal renderia o suficiente para 450 cortes nobres de bife – ou mais de US$ 30 mil (R$ 116,3 mil) -, porém seus donos simplesmente não dispõem de estrutura para produzir tamanha quantidade de carne de uma vez só. O gigante de quatro patas também faz o maior sucesso com as vacas da raça Wagyu, de coloração marrom, que o seguem onde quer que vá e geralmente sem receber a mesma atenção dele, que é castrado.

Aliás, no território dos recordes bovinos, o Brasil também tem um para chamar de seu: o maior reprodutor Nelore do mundo é daqui, se chama que

já rendeu mais de 250 mil doses de sêmen, tem nada menos que 21 mil filhos provados no desmame e é avaliado em R$ 30 milhões.

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Fotos: Leandro Gasparetti

AgroRodeio

GUSTAVO PEREIRA A INOVAÇÃO DO RODEIO De origem humilde, com avô, pai e tios peões e sedenheiros, Gustavo Pereira desde cedo teve gosto pela lida, tanto que aos 12 anos surgiu sua primeira oportunidade para narrar rodeio em carneiro. “Foi pela Cia Nova Geração que narrei meu primeiro rodeio, fazia em média 40 rodeios ao ano, mas em 2012 me tornei locutor profissional narrando os principais rodeios em touros, três tambores e cutiano” comenta Pereira, que além de locutor é professor de Educação Física. Das cidades em que narrou pelo Brasil afora as principais foram Pacaembu, Carneirinho/MG, Monte Aprazível, Sebastianópolis do Sul, Paulo de Faria, General Salgado, Floreal, Nhandeara, Buritama, Turiúba, Votuporanga, Zacarias, Fernandópolis dentre outras. Para contratar o Gustavo pelo (17) 99713.2513.

O PRODIGIO DO BERRANTE Pedro Henrique Biondo Matias, mais conhecido como Pedro Henrique Berranteiro, nasceu em Santo André e, desde pequeno tinha problemas respiratórios, que o deixavam bastante doente e, constantemente passava um período na casa dos avós, que até hoje moram em Orindiúva, para melhorar, mas depois acabava voltando. “E esse vai e vem foi por anos, até que um dia meus avós falaram que eu nunca melhoraria morando lá e, decidiram me trazer de vez para Orindiúva” explica Biondo. Como os avós eram comerciantes e viajavam bastante, em uma dessas viagens compraram um berrante, pensando que melhoraria os problemas respiratórios. E não é que melhorou!? Tanto que aprendeu a tocar sozinho o berrante. Depois que aprendeu, começou a

GUILHERME MARCHI SE APOSENTA O competidor se despediu das arenas americanas depois de 15 finais mundiais. Emocionado, ele agradeceu a todos os fãs e profissionais ligados ao esporte. “Se você acredita em seus sonhos, só você pode realiza-los”, disse, ao receber homenagem das mãos de Sean Gleason, CEO da PBR. Marchi tem três vitórias 15/15 Bucking Battle e ganhou mais de $ 5,3 milhões em sua carreira, a terceira maior de todos os tempos. Ele também foi o único competidor a parar em 635 touros na carreira, maior recorde na história desse esporte.

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fazer apresentações até a adolescência. “Sempre ouvia falar muito em Barretos, era meu sonho tocar lá, mas minha vó não deixava, até quando fiz 18 anos e resolvi ir, mas foi um desastre, pois não conhecia a cidade e acabei atrasando e não pude participar, lembro que na época o organizador me ouviu tocar, disse para praticar mais e voltar no ano seguinte e, foi o que fiz” comenta Biondo. Tanto que em 2013, aos 19 anos, foi vice-campeão, na sua primeira competição em Barretos e, depois não parou mais, sendo campeão brasileiro em 2016 e 2018 em Barretos, também foi campeão, em 2014, na cidade de Ouro Fino, no Muar do Sertão, é tricampeão e, campeão no Graal Antares, em Uberaba.. “Atualmente considero como hobby para manter a história que vem sendo esquecida, já que sou engenheiro civil e atuo na construção civil pela Protendit e, procuro participar de eventos como cavalgadas, entre outros, para resgatar a tradição e não deixar acabar, essa é a minha parte” finaliza Biondo.

Foto: André Silva/PBR


AgroInfo

Foto: Ricardo Matsukawa/SEBRAE-SP

TIRSO MEIRELLES É ELEITO PRESIDENTE DO SEBRAE-SP

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vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso de Salles Meirelles, foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) para o quadriênio 2019/2022. Meirelles foi eleito por unanimidade, durante reunião do Conselho e sucederá Paulo Skaf, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na ocasião foi eleita a diretoria executiva da entidade, formada por Luiz Celso Vieira Sobral, diretor superintendente, Ivan Hussni, diretor técnico e Guilherme Campos, diretor de administração e finanças. “É uma grande honra estar à frente do Sebrae-SP. Nosso compromisso é continuar fazendo com que os pequenos negócios paulistas - do agronegócio, comércio, indústria e serviços - sejam lucrativos e competitivos. Vamos

focar nossa atuação no aprimoramento e na integração de todos os elos das cadeias produtivas, a fim de consolidar o processo de crescimento sustentável

desses empreendimentos e promover o desenvolvimento regional”, afirma Meirelles, que assume a presidência em janeiro de 2019.

Skaf, presidente do Sebrae-SP e da Fiesp e Tirso Meirelles, vice-presidente da Faesp e presidente eleito do Sebrae-SP

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AgroVeterinário AgroCana

Foto: Divulgação Foto: Ferdinando Ramos

TEREOS REUNIU PRODUTORES DE CANA NO FINAL DA SAFRA

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Tereos Açúcar & Energia Brasil reuniu mais de 450 fornecedores de cana-de-açúcar, para fazer um balanço da safra que terminou, com destaque para o lançamento do programa de relacionamento Amigo Produtor, em junho passado, e compartilhar as perspectivas da próxima safra. “Foi uma safra difícil para todo o setor, devido às condições climáticas impactando diretamente na disponibilidade de cana, e um cenário global de preços deprimido”, comentou Pierre Santoul, diretor-presidente da Tereos Açúcar & Energia Brasil. “É em momentos como estes que os investimentos que temos feito nos últimos três anos mostram, de forma mais evidente, seus frutos, sendo possível alcançar mais eficiência operacional, tanto na área agrícola quanto industrial”, complementou. Sobre a próxima safra, Santoul confirmou perspectivas mais promissoras para o setor sucroenergético como um todo, com uma tendência clara de subida nos preços. “Investimos em novos equipamentos para melhorar nossa operação, renovando nossas áreas, e acreditamos que o bom momento de chuvas deste fim de ano ajudará na recuperação dos canaviais”, acredita Junior Gibran, di50

PROXIMIDADE COM OS PRODUTORES A Tereos compartilhou os avanços do programa de relacionamento Amigo Produtor, que engloba um pacote de serviços diferenciados que vão desde orientações sobre plantio, colheita, preservação do canavial e qualidade do produto, até o apoio na área de sus-

tentabilidade, com orientações sobre legislação, tanto ambiental como trabalhista. “Por termos o cooperativismo no nosso DNA, nos preocupamos em fortalecer cada vez mais nosso relacionamento com os parceiros”, comentou Carlos Simões, diretor de Supply Chain. “O Amigo Produtor é um programa de longo prazo, que busca fortalecer cada vez mais a proposta de valor que oferecemos aos nossos parceiros produtores”, conclui o executivo.

Pierre Santoul, diretor-presidente da Tereos Açúcar & Energia Brasil

Carlos Simões, diretor de Supply Chain

retor presidente da Agropecuária S/A, que está otimista com as perspectivas para a próxima safra.


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