REVISTA^SEGUROS

a vida, a saiide e ao patrimonio das familias e das institui0es, a atividade seguradora pressupoe, como indiistria, alem da preocupa^ao puramente negocial por parte das empresas e de seus agentes, uma aten9ao consciente e muito bem focada no exercfcio de duas virtudes cardeais da comunidade humana: a boafe e a solidariedade. A boa-fe, como garantia de credibilidade na contratagao de um produto ou servi9o; a solidariedade, como vmculo de pessoas que repartem entre si o pre^o da protegao comum.
Exatamente por isso o mercado segurador - que no Brasil compreende os segmentos de seguros gerais, pianos e seguros de saiide, previdencia complementar aberta e capitaliza9ao - pode atuar com eficiencia e elevado padrao de responsabilidade cidada no cumprimento de sua missao, que e permitir que fami'lias e agentes economicos possam contemplar o futuro com serenidade. E o que revela este Balan90 Social, que representa o somatorio de programas e de a9oes de nossas empresas - cientes de sua responsabilidade na constru9ao de um Pafs mais justo e mais igualitario para as quais a solidariedade tem sido muito mais que uma palavra de ordem.
Atraves de centenas de programas de a9ao social e de interven9ao de nossas empresas no atendimento a carencias estruturais de popula96es marginalizadas ou de comunidades de baixa renda, o merca do segurador tem contribui'do para a melhoria da gestao social e ambiental em nosso Pais. Em 2006, por exemplo, conforme e relatado nesta edi9ao de "Balan90 Social", empresas de seguros, capitaliza9ao, previdencia complementar aberta e oito sindicatos regionais investiram montante superior a R$ 298 milhoes em programas voltados ao atendimento a crian9a carente, alfabetiza9ao de adultos, reintegra9ao social de moradores de rua, promo9ao de valores familiares, capacita9ao profissional e ieeduca9ao de menores infratores, APAEs,apoio a adolescentes e crian9as portadoras de cancer, progra mas de inclusao cultural e defesa do meio ambiente.
Esta e,sem diivida nenhuma, uma li9ao de solidariedade ministrada por um importante setor da economia brasileira, e uma resposta de a9ao transformadora e de engajamento que e garandda pelo mercado segurador brasileiro na constru9ao da paz e da tranquilidade social em nosso Pai's. A
Em 2006, empresas de seguros, capitalizagao, previdencia e sindicatos investiram em agoes sociais mais de R$298 milhoes
ENTREVISTi
Zilda Arns:a criadora da Pastoral da Crianga fala sabre a future do programa que acompanha quase 2 milhdes de crianqas
SAUDt
O apoio do setor a entidades que abrigam criangas carentes,programas para a terceira idade e campanhas de prevengao ao cancer
EDUCAgAQ.
Da alfabetizagao nas escolas a educagao no transito,hd muitas possibilidades para formar cidaddos mais conscientes
ESPQRT£S
0poder transformador do esporte estimula as seguradoras a patrocinarem atletas,equipes e competigoes
CULTURA
Exemplos de expressdes artisticas que despertam a coletividade, a auto-estima e o sonho de um future melhor
Seguradoras se preocupam com a qualificagdo profissional e investem na formagao de seus funciondrios
MEIOAMBIENTE
Companhias de
capltalizagdo e de seguros fazem a sua parte,apoiando projetos que transformam a vida de milhares de pessoas
O mercado segurador brasileiro exerce um papel social cada vez mals relevante no Brasil e o potenclal de cresclmento e enorme
OPINIAO
Rubens Hering defende que o desenvolvlmento sustentdvel reflete tambem na melhoria das condigdes dos negdcios
MERCADO
As estati'stlcas conflrmam a relevdncia das empresas de seguros, capltalizagdo e prevldencia complementer aberta na vIda social e econdmica do Pals
Amm Federagao Nacional das Empresas de rGndSGQ Seguros Privados e de Capitalizagao
PRESIDHOE:
Joao Elisio Fetraz de Campos
VICE-PRESIDENTES:
Casimiro Blanco Gomez,Uiz Tavares
Pereira Rltio, Nilton Molina, Mavo Egydio
Setiibal Junior, Oswaldo Mario Pego de
Amorim Azevedo e Renato Campos Martins
Rlho.
DIRETORES:
Antonio Eduardo Marquez de Figueiredo
Trindade,Federico Baroglio, Jose Ismar
Alves Torres, Jose Luiz Valente da Motta, Mauro Cesar Batista, Sidney Gongalves
Muntioz e Vilson Rilteiro de Andrade.
CONSELHO FISCAL
Membros Efetivos:
Jorge Carvalbo,Lijcio Antbnio Marquese
Marivaldo Medeiros.
Suplentes:
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Pereira de Souza
COKSELHO CONSULTIVO
PRESIDENTE:
Joao Elisio Ferraz de Campos
Membros: Atacio Rosa de Queiroz Fiiho, Antonio
Cassio dos Santos, Carlos dos Santos, Francisco Caiuby Vidigal, Federico Baroglio, Jayme Brasil Garfinkel, Jorge Estacio da Silva, Josd Americo Pedn de Sa, Jose
Castro Araiijo Rudge,Jose Ismar Aires
Torres, Luis Emiiio Maurette, Luiz Carlos
Trabuco CappI, MSrio Josd (ionzaga Petrelli, Jose Roberto Marmo Loureiro, Nilton
Molina, Osvaido Nascimento, Patrick wtonio Claude de Larragoiti Lucas,Pedro Pereira de Freitas,Pedro Purm Junior e Ryop Fupi, Membros Natos;
Werto Oswaldo Continentino de Araiiio, tatonio Tavares Camara,Joao Gilberto Possiede,Luiz Tavares Pereira Filho,Miguel Junqueira Pereira, Mucio Novaes de Wbuquerque Cavaicanti, Paulo Liickmann e Paulo Miguel Marraccini.
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As mateiias e artigos assinados
sao de responsabilidade dos auttres. As podemser
Nas comunidades ondea f^ostoral atua, ataxa de '^ortalidade e de 13a cada milcriangas nascidas, metade da media nacional.
Leandro Donattide agucar e uma pitada de sal. Com essa receita, simples e barata, a Pastoral da Crian^a faz historia. O soro caseiro, usado no combate a desidrata^ao, popularizou-se pelas maos da pediatra e sanitarista Zilda Ains, fundadora e coordenadora da Pastoral da Crianpa, indicada quatro vezes pelo governo brasileiro ao Premio Nobel da Paz.
Tudo comegou em lyo^, quando Zilda Arns aceitou o desafio de desenvolver, por sugestao do Unicef, o Fundo das Nagoes Unidas de Prote^:ao a Infancia, um projeto social que reduzisse a mortalidade, desnutri?ao e violencia contra criantas no BrasU. A missao era ardua, os recursos minimos, mas a causa era nobre. Um ano depois, nascia a Pastoral, fruto de um projeto-piloto desenvolvido
com filhos de boias-frias, na pequena Florestopolis, norte do Parana.
O soro caseiro, associado a um metodo de trabalho, que vai do cuidado a gestante ate a busca de alimentos saudaveis, deu certo e hoje e modelo em 16 paises. Nas comunidades pobres onde a Pastoral atua, no Brasil, a taxa de mortalidade e de 13 a cada mil crian^as nascidas, a metade da media de mortes nacional.
Ao todo, sao acompanhadas quase 2 milhoes de crianqtas ate seis anos, em 4.063 municipios. Sao 267 mil voluntarios em 42 mil comunidades de baixa renda. Na Pastoral, as lideran^as comunitarias multiplicam o saber e a solidariedade. A seguir, Zilda
Arns fala com exclusividade a esta ediqiao especial da Revista de Segviros - Balango Social do Mercado Segurador Brasileiro sobre o trabalho que realiza no terceiro setor.
"A desigualdade so traz conflitos.
menosvioiencia e preciso cuidar bem da cnanca." ^
O projeto que salva criangas deu certo e a Pastoral viroii referenda. Existe uma receita para desenvolver bansprojetos sociais?
Claro que existe. Objetivos hem defmidos e planejamento com inteligencia, nao so com emogao. Tem de haver conhecimento de causa, nao apenas das causas diretas. Muitas vezes, a mortalidade infantil e provocada por uma doen9a, mas o que levou a ter essa doen^a? Estou falando de condicionantes sociais. Precisa ainda ter indicadores de avalia^ao dos esfor(;os. Quando comecei, nao conhecia o computador, mas tmhamos o Caderno do Lider, comprado em boteco, onde a gen re anotava quantas criangas nasciam e quantas estavam abaixo do peso, porque isso representava um risco. E por fim, o treinamento dos recursos humanos. As pessoas precisam ter tun motor proprio que diga: farei bem feito, quero que acontega, acredito na causa.
Coma foi o desafio de agregar todos essesfatores?
A Igreja seria, pela sua capilaridade, o caminho por onde correriam a solidariedade e o conhecimento a serem multiplicados. Como sanitarista, sabia que o sistema de saude teria de ser parceiro. Se a gestante nao fosse atendida ou se tivesse um parto mal fei to, as criangas morreriam. Moradia, emprego, saneamento sao fatores interferentes. Quanto maior a educagao da mulher, menor a mortalidade infantil. Filhos de maes analfabetas e sem conhecimento morriam facilmente. A mortalidade infantil nunca e provocada por uma causa so. Por isso, tfnhamos de ter visao intersetorial.
O que e pior para um projeto social: afalta de investimentos ou de solugoes adaptadas a realidade?
Os dois sao ruins. A falta de investimento no terceiro setor e um problema. Gragas a Deus, a Pastoral abriu espago junto ao governo. Dissemos na epoca: "voces gastam tanto com internamentos por diarreia, sarampo, naquele tempo tinha poliomielite, tetano, difteria, desnutrigao, por que nao nos ajudar a prevenir?". A
A mortalidade infantil nunca e provocada por uma causa so.Por isso, tfnhamos de ter uma visao intersetorial.
Como foi 0 inicio da parceria Pastoral-Ministmo?
O governo fez uma pesquisa. Duas medicas foram a Braganga Paulista e Ipiranga, em Sao Paulo. Fiquei em Curitiba, rezando para que gostassem da Pastoral. Visitaram famflias e h'deres. Virain crian gas desnutridas e acompanharam nossas orientagoes. Recebi um telefonema do ministerio e me disse ram que a avaliagao tinha sido muito boa. Fiquei feliz. Aquele momento exigia paciencia cienti'fica. O governo solicitou dados de todos OS atendimentos(para fechar o convenio), mas nao eramos informatizados. AI o Unicef nos deu o primeiro computador. Ate entao, so o Unicef nos ajudava. A inf(5rmatizagao comegou na-minha ca.sa, onde a coordenagao da Pasto ral funcionou 16 anos. Testamos dados,com menos de 5% de erros. Assim expandimos, cinco meses apos firmar o convenio.
Qual0 criteria para aformagdo dasprimeiras comunidades?
tempo, ajudar para que nao morressem tantas criangas.
Hoje, OS governos estao mais atentosi O Piano de Aceleragao do Crescimento (PAC) contempla a igualdade e o amparo a infdncia?
Fui convidada pela terceira vez para participar do Conselho de Desenvolvimento Economico e Social (GOES). Se promover sau de, educagao, com musica, arte, esporte e indicadores de avaliagao, quer dizer, aprendizado nao so para passar no vestibular, nas comunidades pobres, o PAC trara grande transformagao social. Para isso, deve combater a concentragao de renda e a corrupgao. Deve haver controle social. Senao, nosso dinheiro vai-se agua abaixo.
Entao, a senhora acha que o con trole social tem forga para ditar prioridades?
Fiz parte da comissao que analisou as condicionantes sociais da desigualdade. A desigualdade nao ajuda ninguem, nem os ricos. Quanto mais desigual, maior e a violencia num municfpio. Para termos menos violencia e preciso cuidar bem da crianga. A desigual dade so traz conflitos.
As empresas tem apostado na responsabilidadesocialpara melhorar a vida defunciondrios e comunidades.
Ha ainda empresarios que querem a Pastoral, mas so onde estao as fabricas. Ate aceitamos, a contragosto, porque devem ser prioridade OS municfpios com baixo fndice de Desenvolvimento Humano (IDH). As grandes empresas estao em zonas mais ricas, onde tam bem ha pobreza, e claro. Mas, as vezes, a pobreza nao esta em volta da fabrica, mas mais adiante um pouco.
A Pastoral se confunde com a figura da sanitarista Zilda Ams. Como tornar a causa uma bandeira de todos?
logica foi essa: educagao das familias para cuidar de suas criangas, prevenindo doengas e marginalidades. O Ministerio da Saude nos escutou. Disseram que nunca tinham feito parceria com o ter ceiro setor, muito menos com a Igreja, e que iriam falar que o governo estava ajudando a Igreja Catolica. Eu disse que nao. A Igreja nao iria receber dinheiro para evangelizar, mas para reduzir a mortalidade.
Onde eu ou Dom Geraldo (Majella) tinhamos amigos. Havia resistencia a Pastoral. Como e que a Igreja iria se meter a ensinar sorinho? Vivi'amos na ditadura. O governo deveria colocar agua encanada para nao haver diarreias. Como e que in'amos pesar as criangas numa comunidade, sendo que isso provaria para o povo pobre que a crianga doente e a desnutrigao eram provocadas pela falta de empregos? As pessoas tinham razao. Porem, enquanto nao tivesse agua encanada e emprego para todos...
... apostemos no sorinho?
Isso mesmo. Tfnhamos de trabalhar fatores sociais e, ao mesmo
Sim. Sou conselheira desde 1991 no Conselho Nacional de Saude. O Conselho e bom e e bom que haja participagao democratica. As entidades que o compoem foram eleitas, o que torna tudo mais verdadeiro. preciso a participagao de pessoas maduras. O Estatuto da Crianga tambem foi um avango. Mas um probleoaa ainda comum e que as prefeituras tem preocupagao porque ^^mpre tem alguem controlando ° ^ue o Executivo faz. Dizer so nao e controle social. Dizer so nao, porque nao quer que o prefeito faga boas obras e se reeleja, tambem n5o i. O conselheiro deve cuidar de polfticas piiblicas, de forma idonea.
O CDES e um instrumento de mfluencia para resolver questoes sociais?
Antes,as empresas nao tinham ideia sobre responsabilidade social.Hoje,ha mais consciencia.
E consciincia social ou marketing?
O Brasil melhorou em 25 anos. Antes, as empresas nao tinham ideia sobre responsabilida de social. Com raras excegoes, as estrangeiras. Hoje, ha empresas que fazem questao, nao apenas para dizer que fizeram, mas que tem consciencia empresarial. Muitos querem ajudar a Pastoral, mas naquilo que elegem, como exemplo cuidar de meninos de rua. Nos prevenimos meninos de rua.
Uma obra bem sucedida sempre pensa nas suas rafzes. Estou na raiz da Pastoral. Serei referenda mesmo depois de morta. Fiquei viuva cedo, com cinco fdhos. Queria que tivessem autonomia. Na Pastoral tambem. Fui importante na fundagao, mas agora esta organizada e tem forma propria. Uma vez, fizeram uma pesquisa e descobriram dois fcones na Pasto ral: a doutora Zilda e a multimistura. (risos) A multimistura ja virou alimentagao saudavel. Nao corremos mais atras dos farelos, mas daquilo que a comunidade tem de nutritivo. E a doutora Zil da... ah,ja tem tanta gente, tantas estrelas no ceu, que nao ha mais tanta importancia. Deixo a coor denagao, no final do ano, mas nao deixo a Pastoral. Nada muda. Ate porque agora ja nao fago nada. (risos). Eu passeio, passeio nao, visito, luto por polfticas piiblicas.
A Pastoral da Pessoa Idosa, ainda nova, depende mais tins anos de mim, ate que ande sozinha. Buscamos parceiros estaveis, que fagam convenios nao por que a doutora Zilda quer, mas porque a obra da bons resultados. A
MAURO FRASSONO Oded Grajew,empresdrio e empreendedorsocial,dizque"toda empresa e uma forga transformadora poderosa".0 conceito se encaixa perfeitamente as agoes do mercado segurador na area de saude.O apoio do setor a entidades que abrigam criangas carentes permite que muitas retornem ao far.O incentivo a programas para a terceira idade garante qualidade de vida a idosos.Portadores de necessidades especiais-24,6 milhdes no Brasil,segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatfstica(IBGE)-sao beneficidrios de projetos de inclusao,que osintegram ao mercado de trabalho. Algumasseguradoras atuam,ainda,em campanhas de prevengdo ao cancer de mama e ao cancer de colo de utero.Mais que garantir apenas bem-estar ffsico,elas transformam a vida das pessoas proporcionando dignidade e cidadania. A
O HospitalEspirita de Porto Alegre: Marilene da Costa e Peri Nunezcontam com /apoio sempre que visitam seu filho, paciente-morador do HEPA
Associofdo Meu Direito de Crescer: DoretPohl criou a instituigda hd ties anos para criangas com defkiencia ou em situQcao de risco
So tiro OS dculos que ganheipara tomarbanho.
Antes de usd-los,era comoverem pretoebranco
uma televisao
a cores
MArcia Alves
Para muitas crian9as, usar oculos e um martfrio. Elas reclamam, perdem, quebram os oculos de proposito. Nao e o caso de Gustavo Schunck. Ha dois anos, ele e seus dculos sao inseparaveis. "Tiro apenas para tomar banho", garante o disciplinado garoto de 12 anos. A av6, Maria Aparecida Schunck, com quem ele mora em Campo Limpo, municipio da Grande Sao Paulo, confirma que o menino jamais reclamou de ter de usar oculos. Gustavo se adaptou perfeitamente, des-
de o primeiro dia". A felicidade do menino com as novas lentes pode ser explicada pela grande transforma9ao que aquele simples acessorio provocou em sua vida.
Gustavo admite que demorou um pouco para descobrir que havia algo errado com sua vista. Numa aula de Historia, na 5® serie, ele se deu conta de que era o linico da classe que lia com o livro quase colado ao rosto. Os colegas conseguiam acompanhar a leitura mantendo o livro sobre a carteira. Em casa, apesar de observar que o neto sempre procurava sentar-se bem proximo a TV ou ao computador, a avo so teve certeza de que ele nao estava enxergando bem quando viu que o garoto havia se desinteressado pelas revistas de automobilismo de que tanto gostava.
Foi nessa ^poca que a escola onde Gustavo estuda, a Emei Ceu Campo Limpo, recebeu a visita de uma equipe de
medicos voluntarios do Instituto Helen Keller, organiza9ao nao governamental voltada a preven9ao da cegueira infantil. Nos liltimos cinco anos, a ONG, em parceria com o Projeto SulAmerica de Saude Ocular, atendeu mais de 110 mil crian9as em escolas de todo o Pai's. O teste de acuidade visual e os exames oftalmologicos comprovaram que Gustavo tinha quatro graus de miopia. "Level um susto, nao pensei que a visao dele estivesse tao ruim conta Maria Aparecida. Dias depois, o menino recebeu os oculos gratuitamente - como outras quatro mil crian9as beneficiadas pelo projeto.
Os oculos, que ele nunca mais tirou, deram um novo colorido a vida de Gus tavo. Literalmente. Antes de come9ar a usa-los, o garoto nao conseguia distinguir algumas cores. Enxergava o azul turquesa, por exemplo, como se fosse preto. Diz que ficou surpreso ao descobrir, por
exemplo, as diferentes tonalidades das pequeninas flores plantadas num canteiro do jardim de sua casa. "Pensei que todas tivessem a mesma cor", diz. "Era como ver em preto e branco as imagens de uma TV colorida", compara.
O presente tambem mudou a rotina e o desempenho de Gustavo na escola. Ele conta que, agora, de qualquer canto da sala de aula, consegue copiar a li9ao do quadro negro. "As notas melhoraram", revela a avo. Mas a maior felicidade de Gustavo, depois que ganhou os oculos, foi voltar a ler suas revistas de automobi lismo. Aficionado por carros, o menino tambem nao se cansa de brincar com sua cole9ao completa de miniaturas. Agora, sem OS problemas de visao para atrapaIhar sua vida, sonha, mais do que nunca, em fazer faculdade de engenharia mecanica. Quero ser construtor de carros", vive repetindo k avo. ▲
ANTRANIK
O Francisca Euripes de Almeida e o filho, Gabriel, 28anose5anos, hospedes da Casa Hope
D HEPA,como e conhecido o Hospital
Muitas vezes fraquejei.
£a forga do meu pimentinha que me dd corogem para continuar lutando
• MArcia Alves Apesar do corpo fragil, Gabriel Eduardo Euripes de Barros, de cinco anos, tern muita energia; corre, brinca, fala sem parar e esta sempre sorrindo. Mas trava uma luta diaria pela vida.Com as fun96es do flgado comprometidas desde o nascimento, ele teve cirrose hepatica, foi transplantado com pouco mais de um ano e e portador de linfoma."A for^a dele me da coragem para continuar lutando", diz a mae, Francisca Euripes de Almeida, 28 anos. Moradores de Brasilia, eles sao hospe des, ha tr& anos, da Casa Hope,entidade de apoio a criangas com cancer, em Sao Paulo, que conta com a colabora^ao de empresas como ACE Seguradora. Alem de moradia e alimenta^ao, a Hope oferece, a Gabriel e outras 75 crian^as, terapia psicologica e ocupacional, transporte para o hospital e escola. "Nao fosse a Hope, nao teria mais o meu pimentinha comigo", diz Francisca. A
I( ' ..uv Marilene da Costa e Peri Nunez, 62anos e.67anos, pais deum paciente doHEPA , Meu filho sempre foi muito bem tratado na instituigao. Conhecemos muita gente oqui.Ecomo se fossemos uma famflia
Espfrita de Porto Alegre, referencia em sau de mental, e o segundo lar de Marilene da Costa e Peri Nunez. Ha 20 anos, eles cumprem a rotina diaria de visitar o filho, W.F.C., 43 anos, paciente-morador. Estao muito satisfeitos com o atendimento na institui^ao, que conta com o apoio da Companhia de Seguros Previdencia do Sul. Profissionais dedicados formam uma equi-
pe de, aproximadamente,400 pessoas, trabalhando em perfeita sintonia. "Meu filho tem tudo aqui, e um espetaculo", diz Peri. O casal participa ativamente do dia-a-dia do HEPA, dos eventos e campanhas. As atividades amenizam a dor de ver o filho com problemas mentals. Alem disso, compartilhar experiencias com pais e parentes de outros pacientes contribui para a constru^ao de solidas amizades. "E como uma familia", define Marilene. ▲
Foram Mayara e Jonathan, duas crian^as com paralisia cerebral e sem cuidados apos o fechamento da institui9ao em que viviam, que inspiraram a arquiteta alema Doret Pohl a fundar, ha tr& anos, a Associagao Meu Direito de Crescer, para meninos e meninas com deficiencia ou em situa9ao de risco.
2 E cada vez maior o numero de seguradoras que investem em projetos sociais de saude.Alguns exemplos de agoes,em 2006:
•A Cia. de Seguros Alianga do Brasil coiaborou com
sangue entre os funcionarios para doar ao Centro de Hematologia de Sao Paulo.
•A Mapfre Vera Cruz Vlda e Previdencia ajudou ONGs de apoio a criangas e adolescentes
^^DoretPohl,52anos,Assodacao Meu Direito de Crescer
Mayam eJonathan hojesac felizes esorriemporquenos conseguimos resgatarsua auto-estima
"Os dois viviam presos a cadeiras de rodas, mal se mexiam e nada falavam", recorda. Hoje, Mayara, de 8 anos, anda, fala e esta sendo alfabetizada."Eia ainda vai ser advogada", sonha Doret. Jonathan, de 9, tambem fez progressos,ja fala bastante e se movimenta. O sorriso das criangas explica a alegria da arquiteta. A entidade esta de casa nova, na capital paulista, onde Doret cuida de 15 criangas, quatro delas com deficiencia-com o apoio da Zurich Seguradora. "Sempre nos ajudaram nos piores momentos", afirma. A
0 Projeto Juventude, do governo de Sao Paulo, 6 com a Associagao Brasileira de Assistencia as Famiiias de Criangas Portadoras de Cancer(Abrace), que tambem contou com o apoio da Brasilsaiide a da Caixa Seguros.
•A Azul Seguros apoiou a Associagao dos Falcemicos e Talassemicos do Rio de Janeiro.
•A Bradesco Seguros deu apoio ao Hospital Albert Einstein, em Sao Paulo.
•A Capemi doou alimentos a desnutridos nas regibes onde atua.
•0 Gremio Beneficente dos Oficiais do Exercito(GBOEX)coiaborou com
0 Programa de Auxilio ao Toxicomano de Porto Alegre (Pacto).
•A Indiana Seguros promoveu coleta de
•A Maritima Saude apoiou o projeto Fazendo Hist6ria,para criangas em situagao de vulnerabilidade.
•A Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais apoiou a Associagao Brasileira de Distrofia Muscular.
•A Gompanhia de Seguros Previdencia do Sul A ^teude deficientes visuals.
•A Real Capitalizagao e a Real Vida e Previdencia dedicaram-se a insergao no mercado de trabalho de deficientes fisicos.
•A Royal & SunAlliance fez doagoes a conselhos de Defesa dos Direitos da Grianga e do Adolescente, em diversas cidades.
•A Seguradora Brasileira de Credito a Exportagao apoiou a Morada da Esperanga, que atende meninas carentes.
•A Yasuda Seguros coiaborou com a Casa da Esperanga, que cuida de deficientes. >
Cresce a corrente do bem
O Centra de Educate Infantil da Bela Vista: Manuel Goncalves faz parte do grupo de pals que recebem ampla orientaqao
O BB Educar,em Brasilia: 0programajd alfabetizou mats de 35 miljovens em todo o Pals
OA educagao formale apenas uma das maneiras dese abrir caminhoparaatransformagaodasociedade.Haumampioiequede possibiiidadesquandosetratadeformarcidadaosmaisconscientes edignosdeumavidameihor.Aifabetizarjovenseaduitos,ampiiaro acesso ao ensino dequaiidadesejanaescoiaregularouna universidade.Promoveraeducagaonotrdnsito,namaneiradeiidar com omeioambiente.investirnoensinoprofissionaiizante,na inciusao digital.As aiternativassao asmais variadas e enriquecedoraseasociedadeestdmaisorganizada.Asempresas estaoassumindoseupapeinapromogaodasustentabiiidade.Nesta tarefasaoparceirasdopoderpubiicoedeentidadesorganizadasda sociedade.Osbrasiieirosso temaganharcomessaautenticaredede conhecimento. A
O Associagdo Junior Achievement: Jurgen Souza aprende economia pessoal no escola onde estuda em Santa Catarina
Casa Campos Elisios Melhor: Apoio foifundamental para Manila Pinheiro garantirseu emprego
MARCELLO VITORINO O Fundaqao Bradesco: Oex-alunoJose Orlando Padrao volta a escola coma professor MARCELLO VITORINO MARCELLO VITORINO Cidade Portinho: Gilberto Januario e a filha Gabriela oprendem seguranga no translto GUSTAVO GRACINDOCorriam os TTnais do7anos 70. ErrTJ^ dim Piratininga, Osasco, na Regiao Metropolitana de Sao Paulo, Josd Orlan do Padrao,fdho de pequenos comerciantes Portugueses, nao tinha grandes perspectivas. Desde os 12 anos, dividia o ternpo entre o mercado da familia e as au as na escola estadual. Orientado pela pro essora, fez o teste para uma vaga no curso tecnico da Funda^ao Bradesco, mantida pela Organiza^ao Bradesco, que tern a Bradesco Seguros e Previdencia como uma de suas integrantes. Aprovado, Jose Padrao acrescentou mais uma atividade a ja puxada rotina. Todas as noites.
assistia as aulas de processamento de dados. O conhecimento abriu as portas para o futuro. O emprego em um banco foi o ponto de partida para uma carreira de sucesso e uma vida mais confortavel.
Hoje, aos 42 anos,Jose Padrao e engenheiro de sistemas da Microsoft. Mora com a mulher e tres filhos numa casa propria na Vila Sao Francisco, zona oeste de Sao Paulo. Feliz com a ascensao profissional, ele voltou a Funda9ao. Agora como professor. "Gramas ao trabalho da Funda9ao, que gera valor de cidadania, consegui proporcionar uma vida melhor aos meus fdhos, boa escola e acesso a cultura
Ha mais de 50 anos, a Funda9ao Bra desco, vem ajudando a escrever a historia de pessoas como Jose Padrao. Em 2006, a entidade ajtidou a manter 40 escolas em rodos os estados brasileiros, onde oferece ensino gratuito a crian9as, jovens e adultos, a maioria carente.
A Funda9ao ja formou 662 mil pes soas. Alem do curso tecnico, ha informdtica para e icientes visuais e centres de inclusao digital. Programas como o Adolescente Aprendiz auxiliam na busca ao primeiro emprego. Jovens e adultos tern acesso a alfabetiza9ao e ao conteiido do supletivo do Telecurso. O Projeto Educa+A9ao oferece suporte pedagogico para escolas publicas do Vale do Ribeira, interior de Sao Paulo.
O investimento na educa9ao nao e a
MARCEUO VrrORINO unica vedete. Desde 2003, o A9ao Voluntaria beneficia os moradores dos arredores das esco las mantidas. Este ano, 27 mil vo luntaries participaram do evento, que atendeu 1,6 milhao de pessoas em atividades gratuitas nas areas de saiide, cidadania, meio ambiente, educa9ao, esporte, lazer e arte.
Jose Orlando Padrao, 42 anos. ex- aluno da Funda<;ao Bradesco
Gragas ao trabalho da Fundagdo, que gera valor decidadania, consegui ofereceruma vida melhor
aos meus filhos
Crianqas e adolescentes de classes socials variadas convivem diariamente na Fundaqao Brades co. O uniforme e padrao e o lanche, garantido. Da porta para dentro, todos sao iguais e tem oportunida- des semelhantes de crescimento.
Qtie o diga Daniel Martins de Barros. Hoje <mm 30 anos, ele estudou na Funda9ao Bradesco. Filho de uma das pro essoras da instituiqao, ele poderia ^r se ormado em uma escola particular. siquiatra no Hospital das Clinicas e socio e uma ch'nica, Daniel Barros diz e qualquer forma seria medico, mas talvez nao a mesma pessoa caso nao tivesse freqiientado a Funda9ao. "O Bra desco me ensinou cidadania e a valorizar 3 diferen9a. Sou um cidadao melhor porque passei pela Funda9ao", ressalta. O sucesso no presente nao e o unico ponto em comum entre Jose Padrao e Daniel Barros. Ambos concordam que na Funda9ao Bradesco nao ha pre-reqtiisito para veneer. A
Em 2005, quando chegou a sala de alfaberiza^ao do BB Educar, na Igreja Nossa Senhora do Lago, em Brasilia, Domerina Gomes de Oliveira, empregada dom&tica, mal sabia dizer o proprio nome. Hoje, fica orgulhosa de conseguir escrever um bilhete e nao ser mais "cega", como ela considera quem e analfabeto. Nao quer mais parar de estudar. Aos 42 anos, esta prestes a ir para a escola. "Era um sonho na minha vida, pele jei para estudar e essa chance eu vou aproveitar". Cursos como esse que Domerina freqiienta sao oferecidos pela Funda9ao Banco do Brasil,com apoio da Brasilcap Capitalizagao. O BB Educar ja alfabetizou mais de 35 mil jovens e adultos. Desde 2001,foram formados 33 mil alfabetizadores em todo o Pals. A alegria de Domerina e compartilhada
por sua professora,Telma Rosa(ao centro na foto abaixo), que coordena os 40 niicleos do programa no Distrito Federal. Bancaria aposentada, ela se diz transformada por esse trabalho. "E uma satisfa^ao alfabetizar pessoas que querem recuperar o tempo perdido". O ambiente na sala de aula e descontraido. Os temas sao atuais e ligados a realidade dos alunos."Cartilha jamais", explica a professo ra. Com o lema "Ler, Escrever, Libertar", o programa e baseado no metodo do educador Paulo Freire. Nao existe um tempo certo para aprender. Para alguns e uma questao de meses. Para outros, de anos. Os que se alfabetizam sao encaminhados para as escolas, muitas vezes levados pessoalmente pelos professores. "Eles chegam aqui com medo de tudo. Sentem-se prisioneiros. Mas saem de cabe9a erguida", diz Telma Rosa. A
Debora Falzetta
Elenice Feh'cio
18 anos, chegou
Domerina Gomes, 42 anos, oluna do BB Educar, em Brasilia
iiAprendera ler e a escrever era urn sonho no minha vida.Pelejei para estudar eessa chance euvou aproveitar
Z- Elenice Felicia Paula, 18 anos, Projeto Vida Nova
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Conquistei muita coisa e quero mais, Vou fazer vestlbular para nutriqao. Vou continuar
bataihando pelos meus sonhos
cedo ao Projeto Vida Nova, do Grupo AGE Brasil Seguros, que beneficia cerca de quatro mil jovens da Comunidade Santa Rita, a favela da Caixa D'Agua, na zona leste de Sao Paulo. Tinha oito anos e mui ta vontade de melhorar de vida. Por dez anos, Elenice participou das atividades oferecidas pelo projeto - esporte, dan9a, artes plasticas, ingles e informatica. Hoje, ela nao mora mais na favela. Trabalha ha tres anos na AGP Seguros. "Entrei como menor aprendiz e fui efetivada ha um ano na AGP Saude. Men avo diz que sou o orgulho da famflia", conta. Carismatica, Elenice ganhou dos colegas de trabalho a mensalidade do curso prGvestibtilar.
"Conquistei muita coisa e quero mais. Vou fazer vestibular para nutri9ao. Vou conti nuar bataihando pelos meus sonhos." A
^Manuel Gongalves,paide Mariana, 47anosedanos, Instituto Crianga e Vida Educando para aSaude
Quondo trazemos nossos filhos, vemosqueas criangas estao com aparenda sauddvel.i bomverque assimilamos OS cuidados
Debora Falzetta Al?rn^e pai zeloso de Mariana, de 6 anos, Manuel Gongaives Lima, 47, e um cidadao consciente do papel transformador da educa9ao. Ele acompanha de perto o desenvolvimento da filha no Centra de Educagao Infantil da Bela Vista, em Sao Paulo. Manuel e um dos 26 pais que frequentam os cursos do Programa Unimed Seguros e Instituto Crian9a e Vida Educan do pata a Saude. Os voluntarios do progra ma,criado em 2006, visitam petiodicamente o Centro de Educa9ao Infantil, onde dao aulas sobre higiene,saiide bucal e problemas de pele, alimenta9ao, ctescimento e desen volvimento da crian9a.
Aos poucos, percebemos a mudan9a no compottamento das pessoas. Quando traze mos nossos filhos, vemos que as crian9as estao arrumadas e com aparencia saudavel. F bom ver que estamos assimilando os cuida dos", completa Manuel. ▲
C) Maria Eduarda, Rafaela Boing, Gisele Ghizoni, Thaynd Rodrigues, Juliana Karasiake JesikaCella, i6 anos, Mini-Empresa da T^ssodagao Junior Achievement,do Instituto
Unibanco
Unibanco desenvolve nas escolas programas para ajudaros adoiescentes na difi'cil tarefo de escolher oprofissao
Giovanna Flores
Juliana, Jesika, Rafaela, Maria Eduarda, Gisele e Thayna estudam no segundo ano do ensino medio do Colegio Imaculada Concei9ao, em Florianopolis, em Santa Catarina. Todas tem 16 anos e enfrentam um momento de decisao: a escolha da profissao. O grupo ganhou uma ajuda de peso. As meninas estao no projeto Mini-Empresa, implantado na escola pela Associa9ao Junior Achieve ment em parceria com a Institui9ao Unibanco, da Unibanco AIG Seguros e Previdencia. Nos encontros realizados uma vez por semana fora do horario de aula, OS alunos selecionados aprendem no96es e economia, administra9ao, organiza9ao e produ9ao, acompanhados de um executivo cedido pelas empresas parceiras.
E uma excelente ajuda na escolha da futura profissao. "Nos fazemos tudo. Primeiro, temos que vender a96es para arte-
cadar capital, comprar o material e come9ar a produ9ao" relata Juliana Karasaic, funcionaria da Schrubbles, nome dado k mini-emptesa ctiada pata atividades da Junior Achievement. A equipe e formada por um presidente, quatro diretores (planejamento, marketing, produ9ao e recursos humanos) e dez funcionarios.
A empresa conseguiu 93 acionistas, levantou capital e produziu mais de 50 almofadas petsonalizadas, vendidas a R$ 20,00 cada. "A genre btinca hastante, mas aprende muito tambem. Dd para saber como funciona uma empresa", diz Thayna Rodrigues.
Outro exemplo de atua9ao da Associa9^0 Junior Achievement esta no CoUgio Dom Jaime Camara, em Sao Jose, na Grande Florianopolis. Os alunos da sdtima serie aprendem sobre economia pessoal. Em quatro encontros semanais de uma hora e meia, eles desenvolvem ativi-
dades que vao ajuda-los no dia-a-dia. Recebem um livro com exercfcios e aprendem brincando, acompanhadas pe a coordenadora do Programa da Assola^ao Junior Achievement, Carolina
to litVK ^ voluntarias do Institu te Umbanco em Santa Catarina. "N6s
JurgenJunkes Vieira Souza, 13ano\ Junior Achievement, do Instituto Unibanco
abrimos tantas turmas para ministrar o curso, que nos faltam voiuntarios das empresas. Eu mesma venbo dar auia. Adoro fazer isso", diz Carolina. Os alunos agradecem. "O mais importante nesse curso e que ele ajuda a escolher a nossa profissao", diz o jovem Jurguen Junkes, de 13 anos. Carolina Biirigo, da mesma idade, gostou de aprender a se comportar em uma entrevista de emprego.
Com essas 009605 de administragao e economia, tanto as adolescentes do prevestibular, quanto os jovens do ensino fundamental, contarao com um diferencial ao ingressar no mercado de trabalho: o espi'rito empreendedor. A parceira entre o Instituto Unibanco e o Programa da Associagao Junior Achievement come9ou em 1987 e conta com 613 voiuntarios que ja formaram 6.870 alu nos em 14 estados. Os cursos sao de economia pessoal e empresa em a9ao, para o ensino fundamental. E miniempresa, torneio de decisoes empresariais e empresario sombra para os alunos do ensino medio.
Com o foco no desenvolvimento de projetos educacionais, o Instituto Uni banco coordena mais de 34 programas de responsabilidade social. A filosofia e que a mudan9a de uma sociedade passa, obrigatoriamente, pelo aprimoramento da educa9ao. A
A Porto Seguro CTa. de Seguros Gerais contribui para o desenvolvimento do brasileiro em duas frentes diferentes. Numa, luta para diminuir uma triste estatistica de morte em acidentes de transito (35 mil pessoas morrem por ano,segundo pesqui-
sa do Ministerio da Saiide). Na outra, aposta na inclusao digital como forma de crescimento profissional. Nas duas ajuda genre como o corretor de seguros Gilberto Januario, 4l anos. Ele ja nao atende mais o celular enquanto dirige. Tambem desacelera quando nota que o farol vai ficar vermelho. Nem sempre foi assim.
A mudan9a veio com a pilha de "multas" que recebeu da filha, Gabriela. Ela freqiienta a Cidade Portinho, um espago de 500 m^ que a seguradora mantem desde 1998 na Rua da Mooca, em Sao Pau lo, para ensinar crian9as a se comportarem no transito. La, os meninos trafegam
IRtvlstedeSegmos-EdifdoEipeclal-Setpmbro2007-B.
com bicicletas e triciclos per ruas com sinais e cruzamentos. As multas de Gabriela funcionaram. "Agora quase nao multo meu pai", diz. "Tenho certeza que a Gabi sera melhor motorista do que eu", acredita Gilberto.
O projeto de inclusao digital da Porto Seguro mudou a vida de Man'lia Pinheiro de Oliveira, 22 anos, e de mais de 400 moradores do bairro Campos Eh'seos, em Sao Paulo. Man'lia precisava aprender informatica para garantir sen emprego. A pequena cli'nica de odontologia, onde ela e recepcionista ha cinco anos, se informatizou para atender os convenios. "Procurei um curso basico, mas nao podia pagar", conta Man'lia, que ganha R$ 460 por mes.
A solugao foi procurar a Casa Campos Elfsios Melhor, casarao onde a Porto Segu ro oferece cursos profissionalizantes. "Fiz uma entrevista em fevereiro deste ano e, em jtinho chegou a minha vez." As aulas duram tres meses e ja resolveram a vida de Man'lia. Ja sei fazer todos os procedimen tos no computador", diz. E o emprego esta garantido. ▲
Debora Falzetta
Aprendia pensarno futuro. Antes, ochava que tersucesso no vida nao era para mim. Agora
Max Bruno Fons^^nTLhhiriTa^ aluno do segundo ano do ensino medio', aprendeu a fazer pianos no curso Agente Jovem, na Unidade de Promo^ao Integral Justma, do Ear Fabiano de Cristo, em Francisco Morato, Sao Paulo. Cidadania, direitos humanos e sociedade sao temas debatidos em sala. "Aprendi a pensar no utuio^ ntes, achava que ter sucesso na a nao era para mim. Agora sei que pos so veneer , diz Max, que planeja se formar em computa^ao.
A historia de Max e apenas uma entre mi hares escritas todos os dias no Ear Fabia no de Cristo. Ha 48 anos, a entidade beneicia mais de 80 mil pessoas nas 57 Unidades de Promo^ao Integral em 18 estados. A Capemi Previdencia e Segtiros e uma das institui^oes parceiras do Ear. O reconhecitnento da Unesco fez com que o projeto chegasse a outros pafses. A
O Josenildo Santan e Darlan Ribeiro, 20 anos, Projeto Repare Bern mantidopelo Centra de Experimentaqao e Seguran(;a Vidria (Cesvi Brasil)
Aos 20 anos, Darlan Ribeiro e Josenilton Santana, moradores do Rio de Janei ro, vem de historias diferentes para um future comum. Em 2006, Darlan procurava emprego para sustentar a mulher e o filho recem-nascido. Josenildo sonhava em
trabalhar com carros. Eles fizeram o curse de flinelaria do Projeto Repare Bern man tido pelo Centre de Experimenta9ao e Seguran9a Viaria (Cesvi Brasil), em parceria com a Fiat. Desde dezembro, trabalham na Eurobarra, concessionaria na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Alem do offcio, aprendemos cidadania", diz Josenildo. Meu sonho agora e estudar engenharia e, um dia, ter uma oficina". Para Darlan, o future ja chegou. O jovem, morador da Baixada Fluminense, esta satisfeito com o emprego. Outros colegas do curse tambem se empregaram. "Ficou uma amizade enorme", diz Josenilton. "E vai durar a vida inteira", completa Darlan. ▲
m
a do credito educative da Funda9ao Apiub, do grupo Aplub, um dos maiores em previdencia privada do Pat's. O segundo foi uma ajuda mensal de um salario mi'nimo, tambem da Fundagao. "Com este beneffcio sxtra eu me sentia mais comprometido a manter boas notas", lembra. O credito educattvo, com carencia de um ano para come^ ^ taxa justa de corre^ao, foi a ^^^izar o sonho de ser arquiteto. oje, ele e um defensor do sistema per j vfnculo dos estudantes com as fman'^^^ ^ ^ pianos para um novo a filhos, prestes ^ntrar na universidade. A
"'"Mbertoecpp/tatep^dp
i6Alem do offcio, oprendemos cidadania. Meu sonho ogora e estudar engenharia eteruma oficina
I^MA^Ca^EAL O cnagnostlFS^^FKFpn^
Bri/T" Souza que°t ? menina
cer A °®^^ossarcoma, cando ^^quer-
^°"^esdca
OS n sustentava sozinha
^"contro""" 1
Apoio k Grupo de Cnan^a e ao Adoies-
cente com Cancer (Graac), mantido gra9as a parceria com empresas como a Tokio Mari ne. O Graac oferece bolsas a professores para ajudar crian9as em tratamento de cancer a nao perder o ano letivo. O gru po garantiu a volta da menina a escola. Havia amputado o bra9o, estava sem cabelo por causa da quimioterapia e a diretora nao queria me aceitar. O Graac tambem conseguiu uma bolsa para que ela estudasse marketing na Anhembi-Morumbi, universidade em Sao Paulo. Aos 24 anos, Rosile ne, mae de uma menina de oito meses, esta prestes a receber uma prdtese. ▲
^ E cada vez maior o numero de iniciativas que promovem a transformagao social pela educagao. Uma J Air,.,no ovomnlno fl promovem a transrormagao suciai peid cuuuavau. uma verdadeira cesta de oportunidades Alguns exemplos. 0 Grupo Caixa de Seguros lan.gou o programa Jovem de Expressao.A Generali Seguros investiu na educagao de criangas. 0 HSBC mantem o Instituto HSBC Solidariedade eaBrasiisaude Companhia de Segurosdoou recursos para compra de kits escolares. 0 Banestes Seguros e parceiro do SIndlcato da Industriade Reparagao de veiculos eAcessoriosdo Estadodo EspiritoSantono projeto MontanhadaEsperanga.
0 88 Educar,da Fundagao Banco do Brasil,ja alfabetizou mais de 32 mil pessoas.AChubb Seguros e parceira daASAM - Centre deApoio ao Jovem, na capacitagao de adolescentes.A Indiana Seguros investe noAprendiz Indiana paraformagao profissional e o GBOEX-Gremio Beneficente, nacapacitagao dejovens.
0 Projeto Fazendo Minha Historiaem Instituigao deAbrigo e uma iniciativa da Maritima Seguros. Ja a Porto Seguro Cia.deSeguros Gerals mantem aAssociagao Crescer Sempre.
ASantanderSeguros apoiaarede de cooperagao universitaria (Universia). Os SIndicatos dasSeguradoras do Norte e Nordeste, de Santa Catarlna, do Parana e deSao Paulo apoiam o ProgramaAmigodoSegurode capacitagaodejovens.AFundagaoAPLUB administra programas de credito educative. A Azul Companhia de Seguros Geraistem programa para criangase a Brasilcap Capitalizagao mantem oficinas profissionalizantes.A Cia. Seguros Minas-Brasil tem o Programa De Olho No Future. A Cia. de Seguros do Estado de Sao Paulo investe no Centre de Aprendizagem e Monitoramento Profissional Dr. Joaquim Lourengo.A Confianga Seguradora investe na qualificagao dos funcionarios e incentiva a pratica de esportes. *■
O Desdeaantiguidade,oesportetransformavidas,Eferramentade socializagaoeestimulaacompetiqdosadia,alemdeserinstrumento dodesenvolvimentoffsico.Esaoosligdesquevemdoesporte,doseu podertransformador,queestimulamempresas,incluindoas' seguradoras,apatrocinaratletas,equipesecompetigoes. Epormeiodoesportequecriangascarentes descobrem,em diferentesprojetosderesponsabilidadesocial,novos valoresdevida. 0resultadodoinvestimentoereconhecidopelasociedadeeagrega valoras empresas.
Opresidente do Comite Olfmpico Brasileiro (COB), CarlosArthur Nuzman,afirmou que foram ospatrocfnios queasseguraram ao Pais tantas medalhas nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007:54 de ouro, 40 deprata e 67de bronze. Um recorde que fazos brasileiros sonharem. A
^ i' Thiago fioberson de Almeida, ^2ones, gokho do J. Malucelli Fuiebo!
Foi muito bom ter tnihado esse caminho.Se ndo tivesse essa chance, nao teria vencido e rne tornado urn profissional
-iffia^DoNATTI raffio 3> StlvSfrjH^-^TJ^
"™ ~<i0 para ;: anos, de ^uce "m logador de futebol
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a oporturi-e1 j ° impor gente que conKeci o na sua formacar^n^^ ^ vjve numa favela de P que
P ^osj>Ungu^, frequem^'k
Centre de Inclusao S f o bol Cidadao, Criado^^' ~ Projeto Fute2006, o Centre
e.mantido pela J. Malucelli Seguradora, na mesma area onde funcionou a antiga Escolinha do Malutrom, time profissio nal que, desde 2005, passou a denominar-se J. Malucelli Futebol S.A.
Mais que revelar talentos, como Emer son (jogador do Lille, na Fran9a), Cristiano (de Goias) e Tcheco (do Gremio), o grupo empresarial paranaense tem preocupa^ao social. O Futebol Cidadao, que caminha junto com o clube-empresa, recebe 50 meninos entre 12 e 17 anos, de famflias com renda per capita de ate R$ 250,00 que moram nos bairros vizinhos a J- a ucelli Seguradora. A meta e atender 100 adolescentes ate fevereiro de 2008. ra^as ao futebol, os meninos se afastam de situa96es de risco social, como a violencia domestica e as drogas.
Os adolescentes tem atividades no entre de Incltisao Secial quatre dias per
semana. Deis deles, reservados aos treinos no campo. Sao quatro turmas, nos turnos da manha e da tarde, com fndice de desistencia proximo a zero. Os meninos recebem alimenta9ao balanceada por nutricionista, orienta96es de higiene pessoal, aulas de informatica, de ingles e de refor9o escolar. Alem disso, ganham vales-transporte, cestas basicas para as famflias e uniforme completo, trocado a cada seis meses.
Vinte funcionarios estao envolvidos diretamente no projeto. A assistente social Liamara Mortari acompanhou os progresses de Emflio desde que entrou para o Futebol Cidadao. O garoto, que perdeu o pai aos oito anos, ganhou peso, tomou gosto pela leitura, aprendeu a usar o computador e se livrou das drogas. "Ele
e persistente, tem futuro. E uma prova de que parcerias firmadas entre empresas, escolas e famflias dao resultado. Muitos meninos podem nem ter voca9ao para o futebol, mas vao sair daqui com importantes li96es de cidadania", diz Liamara.
Emflio afirma que pretende ser joga dor profissional. Vai trilhar o mesmo caminho de Thiago Roberson de Almei da, 22 anos, goleiro titular do J. Malucel li Eutebol. Roberson passou a maior parte da adolescencia no clube-empresa. Come90u a treinar na Escolinha do Malutrom aos 12 anos. Tambem de famflia humilde, compatibilizava os treinos com OS estudos. Chegou a entrar para a faculdade de Geografia, mas interrompeu o curso por causa dos campeonatos. ▲
C Emiilo da Silveira Junior, llanos, futebol Cidadao Depois que entrei para o projeto,as coisas Id em casa melhoraram bastante. Quero estudar e serjogador de futebol
^Guilhermeda Silva Ferreira, ano5, P'^jeto'Deolhono futuro"
Foi a chance queeu precisava.Se nao fosse o programa do Centrode FutebolZico, ainda estaria dprocumde emprego
Imagine um mundo onde a criminalidade fosse trocada per esporte, conhecimento, diversao e educa^ao. No projeto De olho no futuro , criado ha cinco anos no Centro de Futebol Zico, em Belo Horizonte, adolescentes carentes tem a oportunidade de vislumbrar um futuro melhor. Atraves do projeto, mantido por empresas como a Minas Brasil Seguradora, moradores de comunidades pobres da Zona Oeste da capital mineira praticam esportes e participam de cursos de musica, m ormatica e bale. Sao jovens como GuiIherme da Silva Ferreira, de 21 anos, que ez parte a primeira turma do programa. Ele considera que sua passagem pelo Cen tro e utebol Zico foi crucial para seu crescimento. Encaminbado para o Senac,
^ preparagao para o mercado de trabalbo e boje trabalba com gerais em uma faculdade. A servi^os
BdH^oB^ec,a,.Se,en,tro2aoy
Os esportes, cada vez mais, ganham o aval das seguradoras. Com o apoio a atletas e competigoes, as empresas, alem de exercerem a responsabilldade social, vislumbram oportunidades de negocios. Agoes de patrocinio que tiveram inicio em 2006, 2005 e ate em 2004 fizeram com que as companhias de seguros marcassem forte presenga nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. A Caixa Seguradora fez a apolice de seguro dos atletas. A Porto Seguro, que patrocina equipes de vela ha dois anos,firmou contrato com a Prefeitura do Rio de Janeiro e deu assistencia ao transito durante os Jogos. Ja os executivos da Cia. de Seguros Alianga do Brasil vibraram com a jogadora de volei de praia Sandra Pires, medaiha de ouro nas Olimpiadas de Atlanta. Patrocinada pela Alianga, Sandra carregou a tocha do Pan, na abertura, no Maracana.
A vibragao da Alianga - que tambem patrocina atletas de hipismo, judocas e pilotos de rally - contagiou empresas como Bradesco Auto, Bradesco Capitalizagao, Brasllcap Capltallzagao, BrasllSaude, Gremlo Beneficente de Oficlais do Exercito (GBOEX)e SulAmerica Seguros. Todas apostam no esporte brasileiro e investem no futuro de jovens campeoes. Como o nadador Thiago Pereira, que conquistou seis medalhas de ouro no Pan e, agora,tem o patrocinio do Bradesco.
A Mapfre Vera Cruz Vida e Previdencia investiu no 1° Athina Onassis nternational Horse Show,torneio de hipismo cinco estrelas, realizado pela primeira vez no Pais, em Sao Paulo, em agosto de 2007. 0 evento, que levou tambem a assinatura da ACE Seguradora,foi desenhado em 2006 e colocou o Brasil na rota das competigoes internacionais. A
"lesmo porsua dirKh^Mud'^s<:onomia,sua polftica e nem ^odologo Herbe tde^n afirmagao,do
'^'"^formaram poS 'f"T" do Brasil,quese moJ"deal,em Salvador oranlh '^oltura.Assim foino bairro
ZnT?'°da TimbaZaTn°d' moradoresgraqasao
emprp<n''°'^ ^Gdum.Em Sdo ganhou fama
IZnfn,''""dades dornerroTij desenvoividospor
exemplosdeque^®'oompanbiasdZeatoTT T~
^^truturok h1 ortktimc r. J de danga.Sao
MArcia Alves
Algo mudou na vida de Ludmila Alves Siviero desde o dia em que ela pisou, pela primeira vez, na Cinemateca Brasileira, para assistir ao filme "Marvada Carne , ha cerca de um ano."E como se eu passasse a enxergar o future de uma outra forma, com um novo olhar", diz a estiidante da S"* serie. Ela e os alunos do ensino lundamental da Escola Barao Homem de Mello, do
I I
do Prof™ cTne F? P"''cipara
° Pwrocinio da F. ^om
apoio da SecretL ^ ^ j^ ^eguros, e o Paulo. Desde 2005^ Educa9ao de Sao
projeto, 1 ara formar cidadi Suagem do cinema
™""o perante os ° Posmonahlroes, "=">« apresentados nos Encarregada de trabalh filraes em sala de aula ^ ^os po «g°g.ca da «c„la, V°dafd«1°"
- —
tos, 46 anos, avalia que o projeto esta transformando a vida dos alunos."Foi uma surpresa ver como eies se iiniram em torno as atividades, como melhoraram o comportamento e, principalmente, a auto-esti'P°'^^cra. Regia acredita que em ninm mais a sementinha do cinema",lanem L^d quanto mnou ^ ^P"'" turma de 42 ll infuonoMr a dos aos fdmes a"°' ™ P")'"^ "'aoionaf,,,„ propna Ludmila garante que a expen«„cia Ihe abriu „m nnv„ hori- ^ ... propna Ludmila ga iL?r ^I'du um novo hori-
O.OS ban
^ ^ me encontrei-, di fOSoa«/2(,c5 '•"cjuros.Pr^^i^
' ^ ^ rutura cineasta. A
O Gabrielle Nunesdos Santos, 10 anos Nao achava que um museu fosse assim. Pensova que era um lugar pequeno,com um monte de fotos.Adorei as esculturas
Gabrielle Nunes dos Santos, 10 anos, ficou encantada com a exposigao Aleijadinho e Sen Tempo - Fe, Engenho e Arte, no Centro Cultural Banco do Brasil(CCBB) de Sao Paulo. "Eu nao achava que um museu fosse desse jeito. Pensava que era
um lugar pequeno, com um monte de fotos", diz. A mostra, em 2006, deu a milhares de criangas a oportunidade de ver de perto uma obra de arte pela primeira vez. Com entrada gratuita, apoiada pela Cia. de Seguros Alianga Brasil, a exposigao ficou de julho a outubro no CCBB paulista, depois de passar pelo Rio de Janeiro e por Brasilia. "Adorei as esculturas. Sao de madeira, mas nem parece. Fiquei curiosa em saber como era o Aleijadinho, como ele criava", disse Gabrielle. Ela e suas colegas da 4^ serie do colegio Modesto Scagliusi, em Campo Limpo (SP), safram dali cheias de novidades para contar. "Nunca vou esquecer este dia". ▲
Cardeal
conOigao numera um e a sobrevivencia Alem Hp ^ credibilidade
« arte para milhoesXt™ ° empresas com essa r nJ! Produgao artistica nacional' ^centivam a UnibaRcoAieCr instiMoMoreiraSaii™
a mantei cinemas jaleriar^ff ''""a en^eoutrosespag„3ees;^ate^^^
A BB Seguro Auto trouxe da itfi Pa's. Centre Caltural Banco do Brasi! ?rSf°
a exposigao Pablo Picasso-Sl:~ ^
primeita vez,o ppbHco brasile fo Pela
espantiol. Em Porto Alegre, agoes da MBM Seguradora ajudam a manter em atividade as bandas de musica da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, Em todos OS cantos do Brasil tia exemplos de seguradoras que investem em Cultura. Em Sao Paulo, no ° °Seguro levou o concelto da sustentabilldade
FikL^o° mantem na Casa Campos rip artpoan cidade. Alem de oferecer aulas ornnria pessoas a viverem da e exnnqirnPQ^^^H Pfomovendo bazares,felras
Marilima Saiide"m 01^??''^
dos nrniPtnc ho • » 'ostituto Fazendo Historia. Urn SSe ^.'"^""'isao e pesquisar a origem e a aC No toTcnm',r™® ™
cada um ornrii 17' 7 levantados, um produz um livro com a sua historia. a
0Celedonio Leonardo de Paiva e Sauza: Omois antigo comlor dc s&guios t ;7atividade no Nordeste
O A historia de sucesso do mercado brasiieiro de seguros e escrita peias pessoas que neie trabaiham.De acordo com os dados do Baian<;o Sociaido Mercado Segurador Brasiieiro,osetor empregava, em 2006,40.399 pessoas:36,1%com nfvelsuperior completo e 30,8%,com nivelsuperiorincompleto.Quase tres milfuncionarios tern rnestrado,doutorado ou pos-graduagao.Boa parte da forga de trabalho tem entre26e 35anos(43,196)ja com especiaiizagdo na area.Funcionarios mais experientes,na faixa de 36a 45anos, representam 26,6% do total. ►
■'tf.
A presen^a das mulheres no mercado segurador cresceu muito nos ultimos anos. Tanto que elas ja sac maioria. As estati'sticas mostram que, em 2006, do total da for^a de trabalho, 53,7% eram mulheres. Gramas a preocupagao das empresas em proporcionar aos empregados um agradavel ambiente de trabalho, o tempo de casa tambem tem aiimentado. E verdade que, com expressivo mimero de jovens entrando na carreira, muitos ainda estao com ate cinco anos de casa: 22 mil. Mas tambem e significativo o numero de fimcionarios com ate 10 anos de ^a: 9.308. Na faixa dos 10 a 20 anos sao ,7 mil. E, com mais de 20 anos, dois mil. Alem da constante preocupafao em investirna forma^ao deseus profissionais, as seguradoras exercem a responsabilidade social contribuindo para a educa^ao de moradores decomunidadespobres. Um dos exemplos e a participa^ao da Federacao Naciond das Empresas de Seguros Privados e de Capitaliza9ao (Fenaseg) no Comite GomumtariodaCidadedeDeus, queoferece cursos de alfabetiza^ao e de auxiliar de entermagem para a popula9ao local. A
Andrea Tavares: O voluntariado comecou desde cedo na vida da gerente financeira
() Celedonio Leonardo de Paiva e Souza, 91 anos, desde 1945 no mercado de seguros
66 Eumesinto jovem porque ndoperdio desejo de aprender. Participo semprede cursos, ferns e congresses do setor
O paraihano Celedonio Leonardo 5e Paiva e Souza, 91 anos, e o mais antigo cor retor de seguros em atividade no Nordeste. Ele mora em Recife e atua no setor desde 1945. Portanto, ha 62 anos. "Sinto-me jovem porque nao perdi o desejo de apren der. Participo sempre de cursos e congressos de seguros', diz. Celedonio tambem gosta de escrever. Lanqou o livro "Retalhos do men Nordeste - Cronicas e Poesia", com apoio do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste. Casado ha 48 anos, pai de dois filhos, avo de quatro netos, ele arruma tempo para visitar clientes, dan^ar forro, conversar com os amigos e dar conselhos. "Vender seguro nao e dificil. O desafio e atender as necessidades do cliente. Procuro mostrar que as pessoas estao adquirindo um beneflcio para o futuro. E disso eu entendo", diz, rindo.A.
» Andrea Tavares, 37anos, gerenteda
Prudential do Brasil
, ^oluntariado e como urn : virus do bem.
^TJemcontrai nunca mais
• <3onsegue
' largar.O
\ sorrisode
j uma crionqa ndo tern prego
SoNiA Apiaripe
Andrea Tavares, 37 anos,Tdeii^^^ lia portuguesa que veio para o Brasi]fugindo da Segunda Guerra. O pai e os tios traballravam como pedreiros, no Rio de Janeiro. Nos fins de semana, participavam de mutiroes, construmdo casas dos que nao podiam pagan Ja nascemos voluntarios", diz a ^rente financeira da Prudential do Brasil. Quando mgressou na empresa, em 2004 a economista ficou feliz ao descobrir que ela
incentivava o voluntariado. Ha 11 anos, foi criado na matriz, a Prudential Financial, o Dia Global do Voluntario. Em 2006, no Brasil, 1.600 funcionarios participaram de 16 projetos sociais, em cinco estados. Andrea e sua equipe "adotaram" a Associaqao Beneficente Sao Martinho, que apoia crianqas e adolescentes carentes. "Volunta riado e como um virus do bem. Quem contrai nao consegue largar. O sorriso de uma crianqa nao tem pre9o".A
^ David Crawshaw, 23 anos, em uma dos agoes de voluntariado, na Clfnica Esperanto
iiA gente ve que reclama demais da vida.Hd muitas pessoas predsando de uma simples visita,deum pouco de carinho
1 i
Debora Falzetta
David^^^rc^Cra^^aw, assistenteSe implantaqao e calculo da Sabemi, jamais vai esquecer avisitar que fez a um lai para excepcionais, em 2006. "Nessahora, a gen te ve que reclama demais davida. Ha mui tas pessoas precisando de umasimples visita, de um pouco de carinho'. Aos 23 anos, David 6 um dos voluntarios do Comite de Cidadania Corporativa, criado pela Sabe mi Seguradora, que promove aqoes o ano
no inteiro, como a campanha do Desafrio, inverno de 2006. Um sucesso. Foram mais de quatro mil agasalhos arrecadados. "A Sabemi destina recursos para o planejamento e a execuqao das aqSes. Nossos colegas sempre querem participar", diz Paula Adriane Rodrigues, analista financeira e presidente do Comite. Disposi^ao para ajudar e o que nao falta a pessoas como David. "Quem sabe nao serei um volunta rio fora da emoresa tambem diz. A
SONIA AraRIPE
A histdriT cIe~SuzaM Hgueiredo Pantaleao da Silva, 26 anos, e parecida com a de muitas brasileiras: comegou a trabaIhar aos 16 anos, em bancos e empresas de cobran^a, mas parou com a chegada do primeiro filho. Logo, veio o segundo. No im'cio de 2006, voltou a procurar emprego. Lfm amigo sugeriu que ela se tornasse corretora de seguros. "Nunca tmha vendido nada e nao conhecia o setor. Mas sou guerreira e aceitei o desano , diz. Suzana disputou as vagas oferecidas pela Mongeral Seguros e fo, chamada. hra precise formar-se corretora. Ela fez dds curses no Rio de Janeiro: o de FormaSm ° Habilita^ao, 33 boras, que certifica o profissional pa a atuar no setor. As auks sao ministrak Nac?"'^?' com a Esco-
^^"^onaPantaleao da Silva, 26 anos, 'orretora de seguros ii
Nao conhecia "setor.Oscursosde
Formagaoede W/tofaoforama
^inhabase F^o'^tinuofazendo varios outros
Foi-se 0tempo em que um corretor ou qualquer outre profissional do setor de seguros se formava, basicamente,com a experiencia pratica. Nos ultimos anos, houve um investimento forte do mercado na qualificagao de seus profissionais. A preocupagao em investir no treinamento e na formagao do profissional de seguros e cada vez maior. A Mapfre Vera Cruz Vida e Previdencia, per exempio,oferece bolsas de especializagao na Espanha.0 processo de aprendizado pode comegar ainda na infancia. A Porto Seguro patrocina curses para que as criangas conhegam as regras basicas do transito. Um deles foi criado ha nove anos na Mooca,em Sao Paulo. Outre, itinerante,ja passou pelo Rio de Janeiro e pelo Espirito Santo. Tambem os sindicatos de seguradoras participam ativamente de agoes de capacitagao profissional e de atividades social e cultural do Pals.0 Sindicato das Seguradoras de Sao Paulo apoia, desde 2000,0 Institute de Sao Paulo contra a violencia, atraves do Disque Denuncia,cujo servigo visa combater as praticas do crime organizado. Em 2006 tambem houve a continuidade do convenio assinado com a Policia Militar e Rodoviaria de Sao Paulo para aprimorar o processo de avaliagao de danos de velculos envolvidos em acidentes de transito.
0 Sindicato das Seguradoras do Parana fez, no ano passado, varias palestras motivacionais para seguradoras, treinou policiais civis e militares para a identificagao veicular em todo o Parana e realizou a Caravana do Seguro em varias cidades.0 Sindicato das Seguradoras de Santa Catarina realizou a Campanha do Agasalho em 2006, atraves das qual foram doadas mais de 1.000 pegas de roupas, entregues para entidades beneficientes das cidades de Blumenau, Caspar, Joinville e Florianopolis. A.
O A defesa do meio ambiente,hoje,nao e uma bandeira so de ecologistos,mas de toda a sociedade.Cresce a conscienda de que economia e natureza podem e devem caminharjuntas.O conceito de desenvolvimento sustentdvelsubstitui antigos modelos de produgdo e ganha vantagem competitiva.
Dados recentes sobre o aquedmento global nao deixam duvidas:e predso agin0Brasil,com 14% de toda a dgua doce do planeta,as mats extensas florestas e uma biodiversidade riqufssima,tem a imensa responsabilidade de cuidardesses recursos. E de educar as novas geragoes para preservd-los.
Cada vezmais empresas adotam agoes sodo-ambientais.As companhias de capitalizagdo e de seguros fazem a sua parte, apolando projetos que transformam,para melhor,o meio ambiente e a vida de milhares de pessoas.A
Antonio Carlos Fernandes
^ baiano S^r^i^cfe^liveira CarvalEo^
35 anos, faz parte de uma turma de 22 alunos que, ate dezembro deste ano, sera responsavei pela implantagao de aqiiecedores solares de baixo custo eni 40 residencias da Vila Brandina, bairro de popula9ao pobre de Campinas. Ali, vivem cerca de 8 mil pessoas, abrigadas em 750 residencias.
O projeto "Aquecendo-se com o Sol", elaborado pela ONG Plantando Paz na Terra, tem o apoio do Instituto HSBC Solidariedade. Os aquecedores solares reduzem as despesas familiares com energia eletrica e geram renda com sua produgao. A turma de aprendizes se reune todos os sabados, na sede da ONG,ao lado da Vila Brandina, para trocar informagoes e preparar os aparelhos a serem instalados. O grupo recebeu as orientagoes basicas de manufatura e instala^ao em outra ONG,a Sociedade do Sol, do Centro Incubador de Empresas Tecnologicas (Cietec), da Universidade de Sao Paulo (USP).
Cada aquecedor, que tem como base placas de coleta de energia solar feitas de PVC e pintadas de preto, demora, no maximo, dois dias para ficar pronto. Tres placas sao suficientes para uma fami'lia de seis pessoas. O sistema custa R$ 350,00."Quando digo aos amigos que e so fazer manuten^ao de vez em quando, sem gastar mais nada, eles nem acreditam", diz Sergio Carvalho.
Ele sonha em colocar logo em pratica sens conhecimentos sobre energia solar. E conta que ja foi, inclusive, sondado por uma pousada local para instalar ali os equipamentos. Um colega do curso, que trabaIha como jardineiro, saiu na frente e montou aquecedores em um bairro vizinho.
Deu tudo certo. A
Lucia Abreu
Ao longo dos 1,2 mil quilometros do Rio Xingu que fleam no Estado do Mato Grosso vivem 10 mil mdios de 18 povos diferentes, como OS Xavantes, os Kayapos, os Awetis, os Kaiabis e os Naliukwas. Hies serao os princi pals beneficiados pela campanha "Y Ikatu Xingu", que na lingua Kamaiura quer dizer "agua boa, agua limpa do Xingu". Apoiado pela Icam Hartford Seguros e desenvolvido pelo Instimto Socioambiental (ISA), o projeto engloba a^oes de protecao e de recupera^ao das nascentes e matas da beira do rio, amea^ado pela a^ao predatoria do homem.
lanulcula K. Suia, diretor da Associa^ao Terra Indi'gena do Xingu, conta que muiros mdiosjativeram doen9as porcausadapolui9ao das aguas por agrotoxicos. A colora9ao barrenta do rio prejudica, ainda, a pesca com arco e flecha. Dos 17,7 milhoes dc hectares daBaciadoXingu no Estado, 5,5 milhoesja foram desmatados.
Alem dos I'ndios, outros 250 mil moradores da regiao tambem sao afetados pela destrui9ao e come9am a se mobilizar. A campanha reiine, de forma inovadora, mdios, fazendeiros, agricultores familiares, pesquisadores, governos, movimentos socials. As atividades realizadas desde 2004 - como reflorestamento, pesquisas e educa9ao ambiental (como mostra a foto ao lado)- ja apresentam resultados. "Nao se ve mais agricultor queimando lixo toxico e pegando agua no rio, o que era comum", diz o fazendeiro e prefeito de Querencia (MT), Fernando Gorgen. lanukula diz que as conversas com a popula9ao nao indigena vizinha tem sido bem mais eficazes. O rio nao tern de ser visto como um bem do mdio, mas de todo mundo". A
MAmLIAGu^AO
•
Do que sao Feitos os sonRosf De perseveranga. A resposta vem rapida a cabe9a depois de uma conversa com Monalisa Silva do Nascimento, 23 anos. A jovem, de tra9os finos e historias fortes, 6 coordenadora da Reserva Ecologica Carnijo _ area de 25 hec tares de Mata Atlantica, encravada em More no, cidade a 30 minutos de Recife.
De fami'lia humilde, Monalisa foi descoberta pelo projeto da Excelsior Seguros na Reserva Carnijo ha seis anos. Come9ou como guia-mirim. Hoje, coordena aulas de educa9ao ambiental ministradas por 13 monitores que, assim como ela, estudam em institui96es piiblicas.
. Para Monalisa, e tempo de plantar. Por isso, e a se divide entre o trabalho, a fami'lia, aculdade de Turismo e cursos de idiomas.
maio?rn TT o en tiro da terra", diz. ▲
O Monalisa do Nascimento, 23 anos, Reserva Ecologica Carnijo,Recife Conhecimento, eu encontm nos livros que leio na faculdade.
Mas meu maior aprendizado
eu tiro da terra
O Kdtya Bartos, 45 anos, Projeto Terralerta, Rio de Janeiro 66 Controlamos 0tempo do banhoeso ligamos a TVanoite. Se cada um fizerasua parte,nossos filhos terdo um futuro melhor 66
BeATRIZ COELHO SiLVA
A tecnica de enfermagem Kdtya Ba^rros virou mihtante depois que entrou para o curso de Forma9ao Ecologica do Projeto Terralerta, patrocinado pelo Sindicato das Seguradoras RJ/ES. Ela ja era ligada no tema, porque trabalha com seguran9a e meio ambiente na Petrobras. Mas percebeu que e no dia-a-dia que se preserva a nature za. Diminui o consumo para nao criar resi dues. Para que trocar de celtilar se o que tenho funciona bem?", questiona. Em casa, Katya conta com o apoio dos filhos, Daniel, de 17 anos, e Ana Beatriz, de 15, e da mae, Raimunda. "Controlamos o tempo do banho e so ligamos a televisao a noite. A conta de luz baixou de R$ 250,00 para R$ 180,00". O lixo reciclavel e repassado a catadores. "Se cada um fizer a sua parte, nossos filhos terao um futuro melhor". A
£U0tdias do yprdo
Lucia Abreu
° do planeta se espaiha fntPrnf '■^doras. Muitas delas praticam mpriiriacT seletiva do lixo e adotam enernia p'6t de consumo de agua e de em DronramaQ^ Ha muitosexemplos de investimento
EaZf Segurosea
pela Unibanco AIG Seguros e Previdencia. 0 Institute Unibanco da incentive aos Centres de Educagao Ambiental, que reunem instituigoes e iniciativas voltadas para a sustentabilidade, em todo o Brasil. Em 2006, cerca de 76 mil pessoas foram atendidas per esses centres.
OGarantiaem areas taodiferentes:
0seguropermitearealiza^odeatividadesessenciaisparaasoaedade,comoexpiora(,aodepetroleoe atendimentos hospitalares
SONIA ARARIPE_
^ Poucasatividadesecondmicaspodemseorgulhardeparticipar taoativamentedodesenvoivimentodo Brasil.Porsuas
muios ae capitalizagao PicNatureza, da Itaii
ONG Que intpn Parcerias com aWWF-Brasil, 1OSde ao131?/^' ^comercializagaode
StodeTsmil '""'"""i"P=irarestauragaode15hetolraLItoSaf ^
conservagao da Mata Atlantica.
A educagao ambiental e ofoco de projetos apoiados
A Porto Seguros assumiu o compromisso de cuidar da manutengao de areas verdes em varies locals da capital paulista. Um dos destaques de projete e a revitalizagao da Praga Princesa Isabel, na regiao dos Campos Eli'seos, com plantio de arvores - de medio e grande portes - e instalagao de lixeiras.
A Mapfre Vera Cruz Seguros e Previdencia, por sua vez, incentiva pesquisas e investe na disseminagae de informagoes que contribuam para a formagae de cidadae. A Fundagae Mapfre ja realizeu inumeres estudes e debates sebre e meio ambiente. A
caracterfsticas,omercadodeseguros,deprevidenciaprivadaede capitalizagaojdnasceuatreiadoagarantiadopresenteeaum futurogarantido.Semsustos.Pagamentosdeindenizagoese beneffcios,reservas tecnicaseum conjuntodeinstrumentosajudam
aconfirmarestepapel.0mercadohojerepresenta3,5%doProduto InternoBruto-asomadasriquezasdoPais -eopotencialde crescimentoeenorme vistoqueoutrospafses chegam apercentuais
bem superiores, 4
Tern sido tambem muito relevantea contribuiqoo que o mercado segurador,a cada ano, proporciona 00chamado balango social Ubiratan lorio
"O mercado contribui para o desen volvimento, seja pela reposi^ao de bens necessarios ao desenvolvimento, atraves do pagamento de impostos e contribui^oes incidentes sobre as opera^oes de seguros e, principalmente, atraves das aplica96es da reservas tecnicas em grande parte utilizadas para financiar varios setores da economia nacional", analisa Jorge Estacio da Silva, integrante do Conselho Consultivo da Federa^ao Nacional das Empresas de Seguro e de Capitaliza9ao (Fenaseg) e conselheiro da Prudential do Brasil Seguros de Vida.
Como destaca o presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos, seria diflcil imaginar um dia da vida atual sem o seguro. Se isso acontecesse, os avioes nao levantariam voo, os navios nao deixanam os portos e o transporte de pessoas em geral nao funcionaria pela falta da prote9ao do seguro de vida e acidentes P ssoais. Milhares de atendimentos ico ospitalares nao se realizariam ^aiide. Milhares de veiculos circulariam porque sens propnet^rios nao correriam o risco
E °^'suro de automd.eis. seriatn Po® toda a economia seriam visjveis.
O Konomista Ubiratan lorio, presb dente do Centro Imerdisciplinar de Etka
Ubiratan lorio,economista e professor da Uerj: Os diversos segmentos da atividade geram renda e emprego para a populagao
e Economia Personalista e professor da Faculdade de Economia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) observa que, ao contribuir para reduzir riscos, OS diversos segmentos dos seguros incentivam a economia em geral, a gera9ao de renda e empregos e, portanto, cumprem o sen papel social, uma vez que o economico e o social sao inseparaveis. "Tem sido tambem muito relevante a contribui9ao que o mercado segurador, a cada ano, proporciona ao chamado balan9o social, com milhoes de reals circulando em atividades de cultura, educa9ao, lazer, esporte e assistencia social", afirma o economista.
O professor da Funda9ao Getiilio Var gas, Lauro Vieira Faria, refor9a que apesar da participa9ao do mercado em rela9ao ao PIB ser relativamente pequena, desde a decada de 90 o mercado tem crescido a taxas superiores as da renda nacio nal. E emprega nas diversas institui96esseguradoras, corretoras e prestadores de servi90s - uma comunidade importante de tecnicos e executives de diversas areas. Com a experiencia de quem conhece de perto 0 esfor9o de todas as partes do setor participando juntos da busca pela melhor qualiftca9ao, o professor Lauro Faria e enfatico: este e, sem diivida, um dos caminhos mais seguros para o crescimento e fortalecimento do mercado. A
Monica Klafke
Seja na cidade ou no campo, quem faz seguro garante tranqiiilidade para tocai seu negocio. A falta de um bom contrato pode levar a perda fmanceira em caso de um imprevisto. Luciano Pacheco, 29 anos, empresario de Porto Alegre, sentiu a falta que o seguro faz. Em julho deste ano, par te do Shopping Total pegou fogo. Ao saber do mcendio, Luciano Pacheco, socio da
Porque nao tinhamos feito um seguro?
Euso pensava nisso quando recebi a notfcia do incendio
ROSANE BEKIERMAN ARQUIVO PESSOAL O Jorge Estddo da Silva,da Fenaseg: O setor contribuicom efidendo para o desenvolvimento da economiaARQUIVO PESSOAL
O Joao Vicente Golin, 63 anos, produtor rural Gragosa Deusnao temos tido perdas nas safras,mas terseguro esempre uma garantiaJd imoginou ter perda total?
poder abrir a loja e dificil de ser calculado. Se a loja fosse queimada,o empresario, que agora se prepara para fazer seu seguro, acha que perderia pelo menos R$ 50 mil.
loja Orienthai, ficou em panico. "Por que nao tmhamos feito um seguro? So pensava nisso quando recebi a noti'cia do incendio."
O estabelecimento nao foi atingido, mas sofreu estragos provocados pela a^ao dos bombeiros. Alem disso, o prejui'zo de nao
Na zona rural, em especial, as atividades sao suscetfveis a mudangas meteorologicas freqiientes, o que faz do seguro um instrumento ainda mais necessario. Depender de boas condigoes climaticas ja esta ficando para tras. Ha sere anos, Joao Vicente Golin,63 anos, dono de propriedade rural em Vacaria (RS), protege seus 25 hectares de magas e peras com o seguro antigranizo oferecido pela Seguradora Brasileira Rural, muito utilizado na regiao. "Gragas a Deus nao temos tido perdas, mas ter seguro e sempre uma garantia", destaca. Segundo ele, tal produto e uma das poucas coisas em que se pode confiar, ainda mais com os poucos incentivos oferecidos pelo Governo Federal. "Ja imaginou ter perda total?", conclui. A
Leandro Donatti
anos, participar de uma operagao do Projeto Rondon em comunidades inexploradas na Amazonia era literalmente uma aventura. Gerizalda
Guimaraes Juliao Bernardo que o diga. Adolescente, cursava o 2° ano de Ciencia Economicas da Universidade Federal do Parana (UFPR) quando embarcou, em 1976, rumo a Imperatriz, no Maranhao. A experiencia de ter aulas durante 30 dias, longe do pai e da mae, num nucleo de assistencia
empresarial, marcou nao apenas a carreira profissional, mas a vida de Geri zalda, hoje funcionaria da UFPR em Guritiba. "O aviao do projeto fazia paradas nos estados. Levava e buscava estudantes em varios pontos do Brasil. Rodavamos o Pai's."
Seguranga era responsabilidade do Exercito. Gerizalda so lembra que tudo era dificil, mas compensador. "Foi gra gas ao Projeto Rondon que vi um cangaceiro de perto. Nao esquego das casinhas de sape e da Transamazonica." Depois de interagir com as comunidades trocando conhecimento e experiencias, Gerizalda aproveitou para conhecer estados vizinhos. "Fomos num final de semana para Fortaleza, num onibus sem janelas. Um menino ajudava o motorista a trocar as marchas. Era outro mundo, outra realidade. Imperatriz era pequena. Tinha apenas um hotel".
w Laline Broetto, 19 anos, rondonista Foibocano para aminha profissao e tambempara eles,que conheceram mais sobre agricultura familiar e organica
relembra com saudades.
Os tempos mudaram e hoje a seguran^a dos estudantes que participam do Projeto Rondon, promovido pelo Ministerio da Defesa, nao e mais uma preocupa9ao exclusiva do Exercito. A Caixa Seguros doou, pelo quarto ano consecutivo, apolices de acidentes pessoais para cada participante. Os rondo nistas tem cobertura garantida no caso de morte acidental ou invalidez permanente por acidente. : So nos dois prirneiros meses deste ano, foram beneficiados 945 rondonistas que participaram das opera96es em 63 munici'pios de oito estados.
Laline Broetto, 19 anos, e Marina de T ^ 20 anos, academicas da Umversidade Estadual do Oeste do '^'oeste), sao rondonistas e via-
r com o volvimetT ensinaram desen-
„ • , ^'^"nas de comprometi- mento social, como a de Gerizalda am-
da existem e fazem do Rondon um pro jeto de integra9ao social que alia conhecimentos academicos ao desenvolvimento de comunidades carentes.
Laline esta no 3° and de Agronomia da Unioeste em Marechal Candido Ron don, cidade no oeste do Parana cujo nome e uma homenagem ao militar que inspirou os idealizadores do Projeto Rondon, iniciado em 1967 e retomado em 2004. Laline visitou pequenas propriedades rurais. "Foi bacana para a minha profissao e tambem para eles, que conheceram um pouco mais sobre agricultura familiar e organica. Adaptamos nossos conhecimentos em soja e milho para a cultura do abacaxi", conta.
Marina estuda na Unioeste em Foz do Iguagu e vai se format em hotelaria ano que vem. Em Porto Grande, deu cursos de camareira e gar9om, alem de aulas sobre qualidade, manipula9ao e reaproveitamento de alimentos. "Foi uma experiencia maravilhosa, segura, com perspectivas de vida diferentes. Isso faz diferen9a numa profissao", aposta. A
HSBC Seguros
Icatu A HARTFORD ^INDIANA W SEGUROS S A
LUTERPREV ® MAPFRE AJt QUEM TEM. TEM FUTURO. «spr.ii«nc
MINAS BRASIL ♦
Prudential ®Financial
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MONGERAL seguros e previdencio
REALCAPITAUZACAO in BANCO REAL Bros^Sagutos
REALTOKIO MARINE VIDA E PREVIDInCIA ■* BANCO REAL (Jb .1
Santander 1]^^ Sindiseg aanaassipnMiaaMittiMBii
^ sindlcato das seguradoras Wm sindiMto das Seguradora, Sindica»dasS«.„n,a~>.
5lf Yasuda
s s:m»:atp oas empresasoe sfguros pwvaoos I ca«tau2a;Ao no estado 00
OProjeto Rondon: Areas de difi'cil acesso corfio ointeriorda Amazonia recebem a visita dos rondonistasBalangos sociais sao presta^oes de contas que refletem o passado. Mas, diante deles, tambem podemos prospectar o futuro procurando, por exemplo, vislumbrar a grandeza dos desaflos do segmento segurador nessa area.
O seculo XX foi marcado por fenomenos como a industrializa^ao, a expiosao demografica, a agricultura intensiva ou a informatiza9ao, tudo inserido em contexto de modelo de progresso devastador que neutraliza as proprias vanragens do crescimento, pelos efeitos da negligencia socio- ambiental. E foi assim que a humanidade produziu o aquecimento global que amea9a destrui'-la. Os prognosticos acerca dos efeitos dessa irresponsabilidade secular sao dramaticos e, em boa parte, a conta financeira dos desastres ambientais devera ser suportada pelas Seguradoras.
_ <^vidente que existe uma correla9ao entre a degra- a^ao climatica e a eleva9ao das curvas de indeniza9oes em todas as modalidades de seguro operadas. Ao e ismo no enfrentamento ao desafio socio-ambient junta se o interesse em minimizar sinistros, o que o segmento de Seguros a assumir conscientemennnl'r" ^ "^anguarda em prol da ado^ao de polmcas de prote^ao ao dima.
Os contornos dramatirr^c a ^ ^ • pcfSr. rccfrV maticos da questao nao mais
sao chamados a mi.da ' governos, todos sao chamados a mudar comportamentos. Q ddadao
° inaLrfli no s&nlo M E
j r j j '^S^^»2a9oes que nao se adequarem,ficando de costas para a nova realidade.
serao rejeitadas por um mercado cada dia mais conscientizado, em que cada cidadao e fiscal de sua qualidade de vida quando esta for afetada. Ja as empresas que assumirem a frente das solu9oes ecologicas construirao imagem positiva diferenciada e obterao vantagens competitivas. Trilhar o caminho do desenvolvimento sustentavel nao e so onus e doa9ao. Reflete-se na melhoria das condi96es dos negocios. A ecologia ganha espa90 diante das variaveis da eficacia administrativa tradicional. It pelo caminho do Desenvolvimento Sustentavel nao e op9ao. E imperativo. Ks estrategias empresariais necessariamente se fundamentarao no tripe do economicamente viavel, do socialmente justo e do ecologicamente correto. Isso significara mudar cultura e incorporar novos paradigmas a gestao.
Nesse contexto, a governan9a corporativa moderna requer que alinhemos a responsabilidade socioambiental a boa tecnica. Variaveis de Guvidoria passarao a se somar as do mutualismo, da atuaria, e do investimento. E um desafio enorme. As empresas integrantes do setor, congregadas pela Fenaseg e proximamente pela Conseg deverao continuar a promover a9oes diversas de responsabilidade social, mas agora, com enfase ecoidgica. O que e como fazer? Sao questoes, a serem respondidas pelos proximos planejamentos estrategicos e relatadas nos ftituros balan90S sociais. Porem ja € claro em nossa visao: o Planeta nos cobra por fazer mais. Os Seguradores nao podem limitar-se a segurar coisas e vidas. £ preciso ASSEGURAR A VTDA.A.
'S/ Os dados apresentados pelo Balango Soda!agregado de mais de uma centena de empresas do mercado segurador, em projetos de desenvolvimento de comunidades e areas carentes da sociedade brasiieira, demonstram muito favoravelmente um grau de conscientizagdo institucional que transcende em muito os iimites das reiagoes puramente negociais com miihoes de consumidores.E os numeros da produgao do setor,em 2006, confirmam uma vez mais a reievancia da atividade das empre sas de seguros,capitaiizagao e previdencia compiementar aberta na vida econdmica e social do Pais. No exercicio, 132 empresas104 seguradoras, 25 das quais operaram com pianos de previdencia compiementar; 16 companhias de capitaiizagao e 12 operadoras de seguro saude - registraram uma receita bruta consoiidada de R$ 73,741 biihoes, o que representou crescimento de 11,7% em reiagao a 2005. A produgao do mercado contabiiizou em 2006 um total de 357,8 miihoes de contratos de seguros, mais de 775 miihoes de tituios de capitaiizagao ativos,e mais de 9,092 miihoes de participantes em pianos previdencidrios abertos. No ano,o total de reservas acumuladas atingiu a marca de R$ 131,353 biihoes,com crescimento de 21,76% sobre o montante registrado no ano anterior.
Esses numeros reforgam a presenga do mercado segurador entre os setores estra tegicos de formagao de poupanga interna no Brasii.
Os numeros confirmam uma vez mais a reievancia das empresas de seguros, capitaiizagao eprevidencia na vida sociale econdmica do Pafs
Em 2006, o patrimonio iiquido das empresas do setor passou dos R$ 49,091 biihoes contabiiizados em 2005 para R$ 44,074 biihoes,o que refiete o eievado grau de soiidez do mercado. Sob a forma de protegao e preservagdo da riqueza segurada, mais de R$ 44,397 biihoes foram devoividos a sociedade, dos quais, R$ 24,624 na cobertura de sinistrosentre os quais cerca de 108 miihoes de procedimentos medico-hospitaiares e mais de 193 mil indenizagdes do seguro DPVAT a vitimas de acidentes com vefcuios automotores - alem de R$ 14,500 biihoes em pagamento de beneffcios e resgates em pianos previ dencidrios, e R$ 6,808 biihoes no resgate ou sorteio de tituios de capitaiizagao.
No exercicio,o mercado segurador brasileiro empregou diretamente 40.399 pessoas, e destinou mais de R$ 3,140 biihoes ao pagamento de remuneragao,encargos e beneficios a seus empregados. Tambem destinou R$ 7,322 biihoes ao pagamento de comissoes a 64.118 corretores, e recoIheu mais de R$ 6,796 biihoes aos cofres pubiicos, sob a forma de tributos, contribuigoes,impostos e taxas. A
0ddadao que desperdiga, aempresa quepolui, o governo e asliderangas quese omitem,sao agentes de uma conduta inaceitdvel.
Refere-se a arrecadagao do mercado menos as despesas.
INVESTIMENTOS DO MERCADO
PATRIMONIO LfQUIDO
APLICACOES E INVESTIMENTOS PERMANENTES
TOTAL DOS INVESTIMENTOS DO MERCADO
POUPANQA E RESERUAS ACUMULADAS
RESERVAS PARA PRESERVAQAO DA RIQUEZA SEGURADA
ACUMULAQAO DAS RESERVAS DOS PLANOS PREVIDENCIARIOS
POUPANCA DOSTI'TULOS DE CAPITALIZACAO
TOTAL DOS RECURSOS ACUMULADOS
CONSOLIDADO DO VALOR ADICIONADO
RECEITA BRUTA CONSOLIDADA
(-) Restituigoes, Cancelamentos
(•) CessSes e Repassas p/ congeneres
RECEITA LIQUIDA CONSOLIDADA
DE PREMIOS DE SEGUROS
DE PLANOS PREVIDENCIARIOS „
COM TiTULQS DE CAPITALIZAgAO
+ RECEITAS S/APLICACOES FINANCFIRAS
RECEITA TOTAL SFM IDF
_1±)J0F (sobre Premios de Sequros)
RECEITA TOTAL COM lOF
CUSTOS E DEVOLIIOOFS OA flTimnanF
LUblU LINAL DE PRESERVAQAO DA RIQUEZA SEGURADA (SINISTROS LloUIDOSf
RFNFFir.inQ DArjnC C nrrC/^ATrr^ ' BENEFI'CIOS PAGOS E RESGATES + REMUNERAQAO COMPLEMENTAR
AOS PLANOS PREVIDENCIAriOS (Excedente financeiro)
TITULOS RESGATADOS E SORTEADOS + REMUNERAQAO A POUPANCA
■■(-)AUMENTO das RESERVAS F DA POUPANCAACUMULADA
AUMENTO DAS RESERVAS PARA PRESERVAQAO DA RIQUEZA SEGURADA
ACUMULAQAO DAS RESERVAS DOS PLANOS PREVIDENCIARIOS
POUPANCA DE CAPITfll
VALOR auiciqnadO RRIlTfi
(-) CUSTO DO VALOR ADICIONADO
W^EADiMofTTTF^
Preservaqao da Riqueza
24.624,5 milhdes empagamiento
CUSTO DE PRESERVAQAO DA SAUDE (Compreende Assistlncia Medica do DPVAT)
CUSTO TOTAL DA PRESERVAQAO DA RIQUEZA; R$ 24.624,5 milhoes
ajMSOLlD.ACAO DAATIVIDADE DOSSETORLs OEMONSIRATIVOS.SEMAAPLICACAODASREGHAS^rl COMPLEMENTARABERTAECAPITALIZACAOTAGSOMENTEPARAFINS
758/93 DO CONSELHO FEDERAL DEC0NTA8IL1DADE.
.Seguros.P,eWdenc,4ComptomenmrAte,taeCqp/fofeafao
Poupanqa e Reservas Acumuladas /As provisoes tecnicas do mercado somaram R$ 131.353 milhdes.Sao elas que garantem a pagamento das indenizapdes, beneficios e resgates.
•RESERVAS PARA PRESERVAQAO DA RIQUEZA SEGURADA R$ 65.308,2 milhoes \
Funciondrios 0mercado empregou diretamente 40.399pessoas.
Corretores
Impostos e Contribuigoes 0repi":.e ao governo em forma de pagamento de tributos somou R$6.796,2 milhdes.
impostos E CONTRIBUigOES PAGOS PEUS COMPANHIAS
IMPOSTOS E CONTRIBUigOES PAGOS AO GOVERNO
Di5tnbui0o dos Recursos R$ DP.VATtotali/aram
Vitimasindenizadas pelo Seguro DPVAT
Benefi'cios
Benefi'cios e Resgates - valor pago
INDENIZADAS;193.118
;5.8
Resevas e Quantidade de Tftulos
QUANTIDADE DE TITULOS; 775,5 MILHOES DE TITULOS
AGUMULADA; R$ 11.278,4 MILHOES
TOTAL DA QUANTIDADE DE TITULOS e POUPANQA ACUMUUDA
VALOR DOS TITULOS SORTUDOS E RESGATADOS
QUANTIDADE DE TITULOS SORTEADOS E RESGATADOS
TlTULOS SORTEADOS E RESGATADOS
Compte,nenw,Aberta e Capaalizo^oo