T1838 - Revista de Seguros - abr/mai/jun de 2007_2007

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ORGAOOFfCIALDAFENASEG AN088 N°861 ABRIL/MAIO/JUNHO 2007 CONSEGURO 4" CONFERENCIA BRASILEIRA DE SEGUROS, RESSEGUROS,PREVIDENCIA PRIVADA, SAUDE SUPLEMENTAR E CAPITALIZAQAO isr tl" " " ■ '*flr i '} i ririf Milhares demories wp Aumento da violenciat,d0njiesikat E MAIS: ENTREVISTA COM 0 MINISTRO DA SAUDE,JOSE GOMES TEMPORAO, SOBRE OS DANOS DO ALCOOLISMO A SOGIEDADE BRASILEIRA
REVISTA^SEGUROS

Na Nova Campeoes SulAmerica 2007,sac 3 categorias,3 premiacoes e 3 dias de diversao garantida no Club Med.Por isso,agora,todo mundo tern muito mais chances de ganhar. Suas vendasja estao valendo pontos.Participe.

ENTREVISTA

0 ministro da Saude,Jose Gomes Temporao, conta que ocombate ao alcoolismo e a prioridade do seu mandato.

ALCOOUSMCL

O consumo de bebida alcoolica no Pats aumenta a cada ano. Jaea principalcausa de acidentes fatais no transito

PREVJDENCIA

Forum de entidades propoe mudanqa quepode revolucionar sistema previdencidrio no Brasil

CAPITALIZAgAO

Empresas de capitalizaqao despontam entre aquelas que mais investem em projetos socio-ambientais

lECNQUDGJA DA INRORMA^AO _ .

Fenaseg promove Congresso para discutira importdncia da Ti nas empresas de seguros, capitalizagao e previdencia

A(;A0SOCIAL

Agoes implementadas em Sao Paulo mostram a forga do trabalho voluntdrio que cresce a cada dia no Brasil

AFenaseg

PRESIDENTE:

Joao Elisio Ferrai tie Cameos

VICE-PRESIDENTES; Casimiro Blanco Gomez, LuizTavares Pereira Filho, Nlilon Molina, Oiavo Egvdio Setuba! Junior, Oswaldo Mario Pego de Amorim Azevedo e Renato Campos Marbns

Rlho.

41X:QNS£GUR0L

0programa de seguranga de Bogota, capital da Colombia, sera um dos temas do evento marcado para setembro

P.QBULARIZA<;Aa

Especialistas de mais de 20 paises debatem no Rio como levaro seguro a populagao de baixa renda

auzom6vel_^

Competigdo acirrada estimula seguradoras a personalizarservigos dirigidos ao seu publico

SEGURAN^PUBLICA

Seguro de vida oferecido pelas corporagoes policiais a seus membros noRJeo menor da Regiao Sudeste

FUNENSEG

A Escola Nacional de Seguros e SulAmerica langam concurso de monografias para incentivar o estudo da subscrigao no Brasil

EMAIS.

4 AO LEITOR31 REGULAgAO

34 CARREIRAS36 RAPIDAS

37 BIBUOTECA 38 OPINlAO

Acesse sulameTica.coTn.bT/cainpeoes2007 e conbeca o regulamento e todos os detalhes desta campanha de vendas.

DIRETORES:

Antonio Eduardo Marquez de Rgueiredo

Trindade.Federico Barogiio, JosI ismar

AlvesTorres, Jose LuizValente da Motta, Mauro Cesar Batista, Sidney Gongalves Munhoz e Vilson Ribeiro de Andrade.

CONSELRO FISCAL

Membros Efetivos:

Marivaldo Medeiros, Josb Maria SouzaTeixeira Costa e LuIz Pereira de Souza

CONSELRO C0NSULT1V0

PRESIDENTE:

Membros: Acacio Rosa de Quelroz Rlbo, Antonio Ctissio dos Santos, Carios dos Santos, Francisco CaiubyVidigal, Federico Barogiio, Jayme Brasil Gartinkei, Jorge EstAcio da Siiva, Jose Americo Pedii de 3a, JosA

Castro Araujo Rudge, JosA ismar Alves

Torres, Luis Emiiio Maurette, Luiz Carios

Trabuco Cappi, Mario Jose Gonzaga Petreiii, JosA Roberto Marmo Loureiro, Niiton Molina, Osvaido Nascimento, Patrick Antonio Claude de Larragoib Lucas, Pedro Pereira de Freitas, Pedro Purm Junior e Ryoji Fujii.

Membros Natos; Alberto Oswaldo Continentino de Araujo, AntonioTavares Camara, Joao Gilberto Possiede, LuizTavares Pereira Riho,Miguel Junqueira Pereira, Mucio Novaes de Albuquerque Cavaicanti, Paulo Liickmann e Paulo Miguel Marraccini.

REViSTA DE SEGUROS

OrgAo Intorraatlvo da FederacAo ^cionai das Empresas deSeguros PrIsadosedeCapltallzacSoFenaseg.

PUBLICAgSO INTEGRANTE 00 ''°rS?.c MERCOSUL - LUHHtMt. Em conjunto com SiDEMA (Sen/iQO Informativo do Mercado Segurador da RepiibticaArgentina) EL PROOUCTOR (Pubiicagao da Associagao deAgentes e Prodirtores de Seguro da Repiiblica Oriental do Uruguai) e Joma! dos Seguros de Seguros e de Capitalizagao do Estado de Sao Paulo).

CONSELHO EDITORIAL

Membros: Angela Cunha.Geraldo Bolda. LuizAlberto Costa, Neival Rodrlgues Freitas, Solange Beatriz Palheiro

Mendes

Edttor-chefe: Angela Cunha (MTb/RJi2.555)

Coordena^do Editorial:

Editora Prosa (seguros@editoraprosa.com.br)

Jomallsta Responsavel:

Marcia de Souza (MTb/RJ 16.305)

Arte; Marii Bibas

Colaboradores:

Ana Cecflia Santos. Ariane Azeredo, Claudia Mara, Cristiane Colllch, Denise Bueno, Jorge Clapp, Marclal Alves, Nice de Paula, Paula M^iran, Sonia Araripe e Suzana Liskaukas

Fotografla:

Rosane Bekierman e arquivo Fenaseg

Projeto Gr^fico: JoAcs/MozartAcs

OTP: MORE-AI

REDAQAO E CORRESPONDENCIA:

Assessoria de Comunlcagfio

Social- Fenaseg

Adrians Bettrao, Claudia Mara

e Valeria Maclel

Rua Senador Dantas, 74/12° andar, Centro - Rio de Janeiro, RJ -

CEP 20031-201

Telex: (021) 34505-DFNES

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Escrltdrio Fenaseg/BrasfilaSCN/Quadra1/Bloco C - Ed. BrasfliaTrade Center-sala 1607

Grdflca: Wa) f^nt

Dl8ti1bulQ§o: Servigos Gerais/Fenaseg

Pertodicidade: Trimestral

ClrcuIagSo: 5 mil exemplares

!.4s matiriaspublicadas nesta edigao podem serreproduzidas se identificada a fonte.

Dls1rHHj{Q§o Gratuita

associada ao INGl£) Sumdrio !■ 'I '1 /'■.TTFrwfFyf;
SulAmerica
O queja erabom ficoutres vezes melhor.
/k ABBUE Abril - Maio -Junho 2007 -Revbta dt Seguros

Um novo tempo

Estaemsuasmaosumanova"RevistadeSeguros".Fundada

para ser o orgao oficial de divulga^ao do setor de seguros, bla circula ininterruptamente ha 88 anos, o que a coloca como uma das mais anrigas revistas do Pafs. As mudangas intxoduzidas agora em seu projeto grafico procuram acompanhar a evolu9ao do segmento editorial e, de certa forma, marcam as transforma^oes que estao em curso no modelo de representa^ao insdtucionai do mercado com a criagao das federa^oes de Seguros Gerais (Fenseg), de Previdencia e Vida (Fenaprevi), de Saiide Sup!ementar(Fenasaude) e de Capitaliza9ao(Fenacap)e de uma confederagao (CNSeg), em substituigao a Fenaseg. Todas essas entidades estao representadas no Conselho Editorial da Revista para que ela seja, de fato, o orgao oficial do novo sistema de representagao instimcional do setor de seguros,resseguros, previdencia privada,saii de suplementar e capitaliza9ao.

Uma apresentagao grafica mais atraente faz-se acompanhar, nesta edigao, de uma cobertura mais ampla, tudo dentro de um processo que vai passar por evolu^ao conti'nua. Chamamos sua aten^ao para a entrevista com o ministro da Saiide, Jose Gomes Temporao,que nos fala de seu esforgo no combate ao alcoolismo, um fenomeno que tantas perturba^oes tem trazido ^ pessoas e ^ familias, com efeitos negativos tambem sobre diversos ramos de seguros. A revista faz ainda uma primeira imersao no que chama mos de "lado sombrio do alcoolismo" para mostrar tendencias que precisam, com urgencia, ser revertidas para o bem de toda a sociedade. Temos iniimeros outros assuntos de grande importancia e nosso desejo e que todos tenham uma otima leitura. A

Destaque

Ministro Jose Gomes Temporao

66

Onumero assusta:so no

66

De olho no futuro

A Conseguro vem se consolidando como o mais importante evento do mercado segurador brasileiro pela escolhidos e a profundidade dos debates. Em sua 4'edigao, que se reaiizara em da seal™' escolhidos vao abordar questoes de interesse especifico de nossa atividade. E o caso e patrLa?^ ® mudangas climaticas, peios possiveis agravamentos de riscos para pessoas da demand'a fransformagSes demograficas da populagao brasileira,com o conseqiiente aumento tratadns nnr ^ chamada terceira idade.Todos esses assuntos serao materia"De Olho nStur?(pfg^JT experiencias bem sucedidas. Nao deixe de ler a

"Uma pesquisa do Ministerio do Saude concluiu que entre25e33 por cento dos homens brasileiros bebem demais"

ano passado, o transito brasileiro matou cerca de 35 mil pessoas, o equivalente ao numero de civis mortos na Guerra do Iraque, em nove meses de confrontos. Nao e apenas isso: o alcoolismo foi apontado como causa "desencadeadora" de pelo menos mctade dos acidentes com vitimas fatais.

Visto como grave problema social e de saude, dentro e fora do transito, o alcoolismo oferece ao ministro Jose Gomes

Temporao talvez o seu maior desafio. Em suas recentes declaraqoes, palestras, entrevistas, tem demonstrado que ja o aceitou.

Sua preocupaqao no momento e encontrar aliados para a luta. Nada mais natural, portanto, que ele visitasse, em

maio, a sede da Federaqao Nacional das Empresas de Seguro Privado (Fenaseg), no Rio de Janeiro.

Independentemente das causas, OS acidentes de transito, por exemplo, na escala que costumam atmgir no Brasil, afetam o desempenho de varios ramos de seguro (saude, vida, automovel). Na Fenaseg, o ministro foi recebido pelo presidente Joao Elisio Ferraz de Campos e pelo presidente da Federaqao Nacional de Saude Suplementar (Fenasaude), Luiz Carlos Trabuco Cappi. Durante o encontro, ele afirmou que sua presen^a sinalizava uma aproximaQao com o setor privado de saude, com o qual pretende, em breve, desenvolver projeto para trabalho conjunto. Nesta entrevista, ele fala de sua estrategia no combate ao alcoolismo e aborda alguns outros desafios de sua pasta:

Ao Leitor r
em curso no mercado segurador
Mudangas introduzidas no revista acompanham as transformagdes
Itmtsta de Seguros- Abril Maio - Junho 2007 Entrevista ROSANE BEKIERMAN
"Ho uma epidemia de mortes e violencia causada pelo consumo de dicool"
SONIA ARARIPE
Abfii Maio Junho 2007 Revista de Seguros

Entrevista

Em recente entrevista na televisdo, 0 senhor se referiu a uma pesquisa no dmbito da Comunidade Europaa em que sao apontadas as agoes eficazes no combate ao alcoolismo. Pode detalhar um pouco mais esse aspecto?

Estudo recente feito pela Comunidade Europeia mostra que as agoes mais eficazes sao a restrigao ao acesso a bebida e a fiscalizagao. A propaganda e a educagao, incluindo a insergao de advertencias nos rotulos das bebidas, teriam uma eficacia menor. Acontece que nao temos uma regulamentagao da propaganda de bebida. Ela esta sendo veiculada em todos os horarios, sem nenhum tipo de controle, expondo o conteiido nao so a jovens e adultos, mas tambem a criangas. Nao estou dizendo que a propa ganda e a causa principal ou a linica, mas cumpre um papel importante. Um estudo da OMS rec^m-publicado reveia que, no mundo, o Brasil foi o pafs que mais reduziu o niimero de fumantes na sociedade.

Com que objetivo o Brasil se aliou a um grupo de 40paises que defendem a criagdo de uma estrategia global para reduzir o consumo de dlcooP

A proposta de criagao de uma estrategia global contra o abuso de bebidas alcoblicas ^ do Governo da Suecia, que tem o apoio do Brasil e de paises como Italia, Irlanda, Chi na e Russia. Infelizmente, a pro posta, na forma de um projeto de resolugao, nao foi aprovada na ulti ma reuniao da Organizagao Mundial de Saiide (OMS), em fungao de posigoes contririas manifestadas pelos Estados Unidos e Cuba. Diante disso, a ideia desses 40 pai

ses e colocar o projeto em nova votagao em Janeiro de 2008, durante a reuniao do Conselho Executivo da OMS. Uma estrate gia global e importante para que os paises tenham um parametro de agoes envolvendo educagao, restrigao a propaganda de alcool e fiscalizagao. Algo semelhante a Convengao-Quadro para o Controle do Tabaco, que permitiu avangos significativos no combate ao ftimo em todos OS paises que a ratificaram.

O dlcoolestd envolvido com um fndice preocupante de acidentes de trabalho e de trdnsito

que metade desses acidentes teve o alcool como componente impor tante no desencadeamento. Tam bem e fator de violencia domestica, de cancer, doengas do coragao, neurologicas, vasculares. Cerca de 20% das internagoes em geral tem o alcool como fator principal, ou como coadjuvante. E um problema de saiide piiblica, a droga legal mais consumida no Brasil. Precisamos discutir uma poli'tica de prevengao do alcoolismo que passara pela publicidade. Mas e uma poli'tica de redugao de danos. Ninguem fala em proibir, ate porque a bebida e culturalmente aceita, faz parte do cotidiano da sociedade.

O presidente Lula disse que a politica anti-alcool serd a marca da gestdo da Saude. O que levou o govemo a iniciar uma ofensiva con tra 0 dlcool? Eale um pouco sobre os maleflcios do dlcoolpara a sociedade.

Todos OS dias as pessoas estao morrendo, ha gente sofrendo vio lencia, gente sendo hospitalizada devido ao consumo de alcool. Uma pesquisa do Ministerio da Saiide concluiu que entre 25 e 33 por cento dos homens brasileiros bebem demais.

o monitoramento e a fiscalizagao da propaganda e publicidade de bebidas alcoolicas, de modo a proteger segmentos populacionais vulneraveis ao consumo de alcool. como OS jovens;

• Esti'mulo e fomento a agSes que restrinjam os pontos de venda e consumo de bebidas alcoolicas, observando os contextos de maior vulnerabilidade as situagoes de violencia e danos sociais;

• Queremos fortalecer a fiscali zagao das medidas previstas em lei que visam a coibir a associagao entre o consumo de alcool e o ato de dirigir;

•Vamos ampliar e fortalecer as redes locais de atengao integral as pessoas que apresentam proble mas decorrentes do consumo de bebidas alcoolicas, no ambito do Sistema Unico de Saiide (SUS);

• Vamos promover agoes de comunicagao, educagao e informagao relativas as conseqii^ncias do uso do alcool;

• A nova poli'tica preve ainda restringir a venda de bebidas alcoolicas a locais especi'ficos e isolados;

• Vamos privilegiar as iniciativas de prevengao ao uso prejudi cial de bebidas alcoolicas nos ambientes de trabalho;

cios, tenham sempre um mi'nimo de responsabilidade social. Ainda mais as empresas que vendem bebidas alcoolicas. Elas nao poderiam estar patrocinando o aumento do consumo de alcool por jovens, usando como atrativos mulheres bonitas e passando a fal sa ideia de que quanto mais se bebe mais bem sticedido se e. E a populagao pode participar, tomando consciencia dos prejuizos trazidos pelo abuso de alcool. VmVW.CAMBORIU.SC.GOV.BR

Vejo de uma maneira muito preocupante. Ha uma epidemia de mortes e violencia causada pelo consumo de alcool. Isso vai demandar uma serie de iniciativas governamentais e do Legislativo no sentido de regulamentar o comercio de bebida alcoolica ao lado de estradas, postos de gasolina e proximo de escolas e hospitals.

O senhor assumiu um setor que hd muitos anos enfrenta arise atrds de crise. Qtie pianos tem para meIhorar a saiide piiblica no Brasil?

No dmbito dos problemas da saudepiiblica brasileira, qualo peso do alcoolismo?

O Brasil tem uma polftica de assistencia k saiide, mas nao uma poli'tica de saiide. Ela vai muito alem do hospital, do medico, do rem^dio. O alcool estd envolvido com um mdice preocupante de acidentes de trabalho e de transito. Das 35 mil mortes no ano passado nas estradas brasileiras, estima-se

O senhor poderia explicar como sera a atuagdo do govemo? Que agoes estdo previstas para reduzir o consumo de dlcool no Pats e qual a meta da Saudepara este ano ?

A Poli'tica Nacional sobre o Alcool traz um conjunto de medidas para reduzir e prevenir os danos a saiide e a vida, bem como as situagoes de violencia associadas ao uso prejudicial de bebidas alcoolicas na populagao brasileira. As agoes sao de natureza interministerial, e incluem: • Incentivo a regulamentagao.

•Vamos fomentar o desenvolvimento de tecnologia e pesquisa cienti'ficas relacionadas aos danos sociais c k saiide decorrentes do consumo de alcool e a interagao das iiistituigbes de ensino e pes quisa com servigos sociais, de saii de e de seguranga piiblica.

De quefotma a sociedade -pes soas, empresas e entidades - pode ajudar nessa campanha?

£ importante que as empresas, independente do ramo de nego-

Na semana do trdnsito, o MinistMo da Saude divulgou que, em 2006, 123.061 vitimas de acidentes de trdnsito foram atendidas pelo SUS. A situagdo,por^m, e maisgra ve, quando a esse niimero se acrescenta aquelas atendidas em hospitals particulares e indenizadaspelo Seguro Obrigatdrio DPVAT- 80.824 totalizando assim 203.885 vitimas Como 0 Ministhio da Saiide ve esse cendrio?

Os meus principais objetivos sao zelar pelo rigor no uso dos recursos piiblicos; qualificar a Atengao Basica como estrategia central de reordenamento do Sis tema; aprofundar os Pactos em Defesa da Vida, do SUS e de Gestao; lutar para que a Saiide possa dispor dos recursos orgamentarios necessarios a plena realizagao dos ditames constitucionais; e fortalecer o controle social com uma gestao democrd tlca e particlpativa no SUS. Um dos maiores desafios serd adotar uma visao integrada interinstitucional, multipla e interativa que aproxime os espagos da saiide, educagao, esportes, cultura, saneamento, seguranga e habitagao das politicas de inclusao social. Alem disso, tenho como meta disseminar nacionalmente a Politica de Humanizagao; for talecer a Politica Nacional de Direitos Sexuais e Reprodutivos; instituir a Politica Nacional de Atengao d Saiide do Homem; al^m de estabelecer novos modelos de gestao que garantam os principios do SUS e permitam que as instituigoes de saiide operem em base de maior eficiencia e qualidade. A

© HIMIK02023909 DREAMSTIME.COM
Revlsta de Seguros - fi bril - Maio - Junho 2007 -'T / " ' - .V". I"' 4 ' V ,
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Abrll - Mdio•Junho 2007- Revlsta de Seguros

Oprimeirogoleaoj11 onosdeidade

pOsbrasHeirosbebemmaiseosjovenscadavezmaiscedo, indicampesquisas.Entidadesquesededicam aoestudodo assuntomostram-seacadadiamaispreocupadascom adramdticaconscquenciadoproblema

42%

aos jovems

brasileiros dirigem mesmo sem ter carteira de habilitagao

matarem milhares de pessoas todos os anos, ainda tem formado uma verdadeira legiao de amputados, mutilados, invalidos.

Efeitosdo consumo abusivo do alcool

c

onsumo de bebidas alcoolicas no iBrasil tern aumentado, sobretudo entre jovens. Ha dez anos atras o primeiro contato com a bebida ocorria aos 12 anos de idade Ja existem estudos que comprovam que na media entre adolescentes o pri meiro gole ocorre aos 11 anos. Dados preliminares de um estudo inedito da Secretaria Nacional Antidrogas-Senad, realizado em 143 cidades, que pretende tra9ar o padrao de consumo de bebidas alcoolicas no Pals, apontam que uma em cada quatro pessoas bebe muito. Hoje, ha 19 milhSes de dependentes de alcool no Pai's. "O alcoolis mo come^a em casa e as vezes com o incentivo dos proprios pais", diz o ex-alcoolista Luiz Antonio da Cruz, que hoje mantem um site (www.alcoolismo.com.br) para ajudaras pessoas a tambem superar a doen9a. Para ele, a informa(jao e o melhor meio para conscientizar ^ pessoas

contra os maleflcios do alcool. "Nao adianta pedir a popula9ao que nao beba, e preciso informar porque nao se deve beber".

No Brasil, nao ha festa ou comemora9ao que nao seja regada a bebida. ImpossiVel imaginar um final de semana na praia, um churrasco com OS amigos, um aniversario, sem cerveja ou outros drinques para acompanhar.

O habito esta tao incorporado a cultura nacional que quase 75% da popula9ao ja consumiram bebida alcoolica pelo menos uma vez na vida, segundo apurou a Senad, em levantamento domiciliar divulgado no final do ano passado. O problema e que boa parte dos brasileiros abusa. E o consu mo exagerado de bebidas alcoolicas traz maleficios a saiide, prejudica o desempenho de trabalhadores, promove a desagrega9ao familiar e, pior, transforma o au-.7 • tomovel e motos em Existem da- armas. dos que demonstram que OS acidentes de transito no Brasil, alem de dos jovens motoristas brasileiros Istumam levar issageiros que consomem maconha ou outras drogas

A situa9ao e tao alarmante que levou o governo a iniciar uma ofensiva contra o alcool, escorada em uma Polftica Nacio nal sobre o Alcool, lan9ada em maio, com 0 objetivo de reduzir as conseqiiencias do uso indevido de bebidas alcoolicas.

Segundo o Ministro da Saiide, Jose Gomes Temporao, que e o entrevistado desra edigao, o alcool e um problema de saiide piiblica e deve ser tratado com o rigor necessario.

"O alcool nao e a causa de problemas socials, mas um facilitador, quando utilizado indevidamente", diz a psicologa Heloisa de Souza Dantas, que presta atendimento a dependentes quimicos pot meio do Centro de Informa96es sobte Saiide e Alcool (Cisa), organiza9ao nao governamental que atua como fonde informa96es sobre o alcool e que conta com o apoio da Fenaseg e outros parceiros. Para Heloisa, uma das conseqiiencias menos visiveis e mais graves do consu mo abusivo de alcool, porque esta restrita ao ambiente familiar, e a violencia domestica. De fato, uma pesquisa do Cen tro Brasileiro de Informa96es sobre Dro gas Psicotropicas (Cebrid), em 2.372 domidlios de 27 municipios do estado de Sao Paulo, constatou que em 52% dos casos de violencia ocorridos dentro de casa, o agressor estava alcoolizado. ▲

O Se ingerido em excesso, o alcool produz uma serie de problemas graves no organismo. 0 limite seriam quinze doses por semana distribuidas em no m^imo tres por dia para homens e dez semanais com no m^imo duas por dia para mulheres. Cada dose, equivale a uma lata de cerveja, um copo de vinho ou uma medida pequena de cachaga, ulsque ou vodca. Acima disso, comega o processo de dependencia. a

w Provoca disturbios nas fungoes mentais prejudicando a percepgao e a memoria e causando alteragoes no comportamento. 0 consumo de grande quantidade durante longo perlodo pode provocar a morte de celulas cerebrais e demencia. ▲

w Altera a concentragao de agua do organismo, o que pode causar acumulo de dgua sob a pale. A

i Pode causar disturbios no ritmo cardiaco. Inibe a agao do hormonio antidiuretico, provocando a retengao de Ifquido no organismo e consequente aumento da pressao sanguinea.

» Prejudica o / funcionamento do figado, podendo causar inflamagao e infiltragao de gordura (esteatose), hepatite alcoolica e morte das celulas do orgao (cirrose). Provoca tamb6m inflamagao das celulas dos pancreas (pancreatite) prejudicando a produgao de enzimas importantes na higestao. a

nas celuia s da OS Orgaos aparelho gastrintestinal, que podem evoluir para gastrite e ulcera. Prejudica a absorgao de vitaminas. Prejudica a fungao de todos os tipos de celulas, tornando a pessoa mais suscetlvel a infecgoes, anemia e fadiga. a

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AeWstaiteSeguros- Abril - Maio -Junho 2007 "CnriTi^--
FONTE:UNIFESP Abril -Maio Junho 2007 - ffeWsto deSegurvs

Vitimas reals da tragedia,asjovens Patricia eJuiiaria,a esquerda,e Laiza,d direita,sdo personagensde uma campanha deeducagao no transito doJornal0Globo e do Detran.Patricia e Juliana ndo sobreviveram.Laiza teve o rosto desfigurado.

(S> Alcoole diregao,

uma mistura fatal

dos joven^^ carteira aprenderam a dirigir com o pai

Ido acidente. Essas quatro vitimas do alcool sao OS personageris reals da tragedia que se tornou o transito no Brasil. Sao todos eles moradores do Rio de Janeiro, suas fotos foram veiculadas numa campanha do jornal O Globo em parceria com o Detran-RJ.

Andrd Alves ganhou um carro do pai assim que se formou na faculdade. Inexpenencia e uma garrafa de vodka o fizeram ater o vefculo e, agora, seu linico meio de ocomo^ao e uma cadeira de rodas. Patricia e Juliana, jovens amigas, pegaram carona com um motorista bebado que as conduziu a morte, num trdgico acidente. No dia de seu aniversario, Ldza voitava para casa num taxi que for atingido em cheio por um veiculo que awav^sou a pista, dirigido por um motorista bebado. Hoje, seu rosto deformado nao lembra em nada a bela Laiza de antes

"Ao inv& de carros amassados, preferimos sensibilizar com a foto e a historia de cada jovem", explica a coordenadora de Educa9ao do Detran-RJ, Grace Monteiro. Em 2006, ocorreram mais de 25 mil acidentes com vi'timas no Estado, dos quais 47% com idade entre 18 e 33 anos. Grace conta que a sugestao para a campanha partiu das proprias vMmas e familiares,que participam de niicleo de apoio mantido pelo or^o. Pequenas a^oes preventivas, como nao pegar carona com quem bebeu, usar o cinto de seguran^a e nao dirigir depois de beber,fazem diferen^a, afirma a coordenadora, para quem "a perda material 6 recuperavel, mas a vida nao".

Para a m^ica Jiilia Maria D'Andrea

Greve, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Ch'nicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP, a midia banaliza o acidente de transito, quando mostra apenas os cases envolvendo jovens bonitinhos" de classe media. "No ultimo feriado prolongado morreram cem pessoas, mais do que no Iraque, ou na Faixa de Gaza, onde 30 ou 40 pessoas perderam a vida semana, e todos acharam isso brutal , afirma. O proprio HC, segundo ela, recebe mensalmente 600 vitimas de aci dentes em rodovias e vias urbanas da Regiao Sul da capital paulista, boa parte ocorrida entre scxta-feira e domingo, envolvendo jovens que abusaram da bebida.

Julia Greve participou do estudo do Insti tuto de Pesquisas Aplicadas (Ipea), divulgado em 2006, que calculou o custo social dos acidentes de transito no Pai's. "Durante seis meses, acompanhamos o dia-a-dia de 600 acidentes, auditando os custos e

CO consumo do alcool assoclado a dlregao e uma questao que tambem preocupa a Justiga, como evldenciam duas declsoes judlclals oconidas este anouma no Rio de Janeiro,em margo,e outra em Santa Catarina, em maio, relacionadas a acidentes de transito provocados por embriaguez dos motoristas. Nos dois casos,os segurados perderam o direito a indenizagao do seguro, porterem os jufzes entendido que a embriaguez fora o fator determinante dos acidentes. As duas sentengas vieram a fortalecer a jurisprudencia atual, onde ja e posslvel encontrar outras decisoes no sentido de atribuir a responsabilidade ao motorista que dirige sob o efeito do alcool e de outras drogas.Em Santa Catarina, o caso(Apelagao Civil n" 20040107846)foi julgado na V Camara Civil do Supremo Tribunal, pelos desembargadores Femando Carioni e Sergio Izidoro Hell, que foram categoricos na sentenga:"...Afigura-se, pols, manifesto o agravamento do risco segurado,criando elevado desequillbrio na relagao contratual e, por conseqtiencia,em todo sistema de mutualismo do fundo de seguros, autorizando a negativa de cobertura da seguradora. No Rio de Janeiro, na 1 ^ Camara Civil do Tribunal de Justiga, a desembargadora Helena Candida Lisboa Galde, ao julgar o processo(Apelagao Civil n° 200700107178),entendeu que por mais que o "segurado nao quisesse o acidente, acabou por arriscar-se em produzi-lo". /.:

ampliando o resultado para o restante do Brasil , relata. Segundo ela, o custo anual dos acidentes de transito em rodovias brasileiras e de R$ 22 bilhoes, que somado aos R$ 5,7 bilhoes correspondentes aos aglomerados urbanos em cidades, totaliza quase R$ 30 bilhoes. Um acidente de transito custa, em media, entre R$ 3 mil e R$ 45 mil,se houver internagao. O valor do tratamento de um ferido grave nos primeiros seis meses - pen'odo medio -, varia entre R$ 150 mil a R$ 200 mil. Julia Greve informa que foram computados apenas os gastos diretos, como atendimento medico hospitalar- nas cidades 17% e nas rodovias 35% sem considerar os indiretos, como o tratamento de danos a pessoas que nao foram vitimas, o stress p6s-traumatico, as perdas de produgao etc. Por isso, admire que esse montante poderia set hem maior, ja que, segundo ela, um acidente com vi'tima envolve quase 20 pessoas. A.

60% ~llos"motorlstas jovens nao usam 0 cinto de seguranga com freqiiencia

71% ddsdovens motoristas costumam transporter passageiros que consomem bebida alcoolica dentro do carro

Alcoolismo DIVULGAgAO 10
DIVULGAgAO
^
' Jpi
Rmltta dt Stguros - Abril Maio - Junho 2007
Perda do Seguro
Abril - Maio - Junho 2007- Revlsta de Seguros 11

dos jovens motoristas brasileiros fumam cigarro enquanto dirigem

Jovens denriais para morrer

Os acidentes de tr^sito sao a principal causa de morte no Brasil, segundo Ministerio da Saude. Uma pesquisa da OMS aponta que em 2005 morreram 35 mil pessoas no Pals, sendo 81,5% do sexo masculino e mais da metade jovens. Entre os adolescentes, essa e a segunda principal causa de morte — a primeira e o homicfdio. De acordo com a avalia^o, 3.976 pessoas entre 10 e 19 anos perderam a vida no rr^sito nesse pen'odo.

O numero de mortes e alarmante, mas "nao e verdadeiro", acredita a pedagoga Nereide Tolentino, coordenadora da pesqui sa"O jovem e o transito", realizada pelo Ibope, em abril deste ano, com mil jovens entre 16 e 25 anos. Ela e todos os especialistas em transito do Pais consideram que a apura9ao dos acidentes nas rodovias e falha porque contabiliza somente as vftimas fatais no local e nao aquelas que mortem nos hospitals ou a caminho deles ou tun m& depois. "Pot amostragens, sabemos que o niimero e bem maior e que os jovens sao o grupo de risco". Esse foi um dos motivos que levaram a realiza^ao da pesquisa.

83%

~~ dos jovens motoristas brasileiros admitem que ja dirigiram alcoolizados

Propaganda e irregular,dizem

adolescentes

O Rotina tragica:

Medicos de hospitals de traumatologia defendem punigao dos motoristas alcoolizados que muitos dos entrevistados admitiram subornar a autoridade policial. Pot isso, espera que a pesquisa possa ajudar o governo a desenvolver a96es para reduzir o niimero de acidentes. "Nossos jovens estao morrendo", aflige-se."Precisamos, urgentemente,investir na educagao institucional, come^ando pelas crian9as", aconselha.

A pesquisa do Ibope revelou alguns fatos desconcertantes: 88% dos entrevistados admitem que dirigem mais depressa; 30% reconhecem que esse comportamento 6 motivado pela bebida;57% sabem que a cau sa dos acidentes e a imprudencia do motorista^ e 55% declaratam que a fiscalizagao eletronica e mais eficiente que o agente de tran sito. Conclusao: tem consciencia de que sao impru entes, mas acham que jamais serao pegos. A falta de credito nas autoridades nao e um comportamento exclusivo do jovem, mas um padrao moral do brasileiro", define Nere.de Tolenuno. Ela observa que nessa atitude tambem esta embutida a corrup9ao, ja

Salomao Rabinovich,que ha 17 anos pre side a Associaijao das Vi'rimas de Transito (Avitran), propoe uma revolu^ao ctiltural para reduzir as mortes no transito. Para ele, a grave sima^ao atual e resultado da legisla^ao branda com os infratores e da omissao das autoridades e da sociedade."Nao adianta ter um Codigo de Tr^sito que estabelece o nfvel de alcoolemia para dirigir, se o teste e opcional", analisa. Alem de tornar o bafometro obrigatorio, ele sugere que os motoristas flagrados bebados percam o direito de dirigir. A psiquiatra do Hospital Albert Einstein, CamUa Magalhaes Silveira, considera que o ideal seria "alcoolemia zero", ou seja, "quem bebesse nao poderia dirigir". Nao adianta "bater de frente" contra o arraigado habito de beber da popula^ao, acredita Jtilia Greve, do HC."Quem bebe cerveja nao acha que esta consumindo alcool, dai porque proibir nao funcionaria", diz. Ela 6 adepta da tese de redu^ao de danos, pela qual seria permitido o consumo, mas moderado e responsavel.

Punigao mais severa propoe o chefe do Instituto de Ortopedia do HC, Jorge dos Santos Silva."Uma pessoa que dirige alcoolizada deveria ser responsabilizada pot esse ris-

CO e,em caso de acidente com vftima, ser processada por lesao corporal grave ou homicfdio doloso", afirma, concluindo que, para isso,"a legislagao de transito precisaria ser ajustada". "O problema nao estd na lei", admire o diretor da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Shot), Marcelo Mercadante, "mas na conscientiza^ao da popula^ao", diz, acrescentando que "e preciso investir em educagao". O Cochgo de Transito, a sen ver, foi um importante instrumento para criar o habi to na popula^ao de utilizar o cinto de seguran9a, e poderia ter o mesmo resultado em rela9ao ao comportamento de beber e dirigir, caso a aplica9ao da lei fosse rigorosa para os infrarores. Jose Giovani Assis, chefe de Traumato logia do Hospital do Seividor Publico Estadual de Sao Paulo,exige0cumprimento da lei que obriga o uso de cinto tambem no banco de trds."Quem esta no banco de tras sem cin to sofre dois acidentes, primeiro o impacto do cheque e depois o arremesso para fora do vefculo", explica. A

^ggwso"Oiovem e o transito'

90%

dos jovens motoristas tern 0 habito de falar ao celular enquanto estao pilotando

93% Jos jovens motoristas costumam andar acima da velocidade permitida

^ aqw mesmo sem ter carteira de habilitagao /o costumam levar passageiros que consomem maconha ou outras drogas

5 cnl" carteira aprenderam a dirigir com 0 pai

7 .. "r"® motoristas nao usam 0 cinto de seguranga com frequencia ^

w 71% costumam transportar passageiros cue consomem bebida alcooiica dentro do carro

572% fumam cigarro enquanto dirigem

^83% admitern que ja dirigiram alcoolizados

^ 90% tem 0 habito de falar ao celular enquanto estao pilotando 93% costumam andar acima da velocidade permitida A

Uma pesquisa do departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de Sao Pau lo (Unifesp), com 282 estudantes do ensino medio, revelou que as propagandas de cerve ja violam grande parte das regras do codigo brasileiro de auto-regulamentagiao publicitaria. Coube aos proprios jovens analisar as propagandas escolhidas e indicar as irregularidades. A maioria deles considerou que as pegas desrespeitavam as regras. A questao se tornou alvo das agoes do Ministerio da Sau de, na Polftica Nacional sobre Alcool, langada em maio. Entre as medidas esta a restrigao de propaganda de bebidas com teor alcoolico acima de 0,5° Gay-Lussac — antes era acima de 13° - incluindo cervejas, ices e coolers, alem de agoes na prevengao dos acidentes de transito e limitagao da venda de alcool nas estradas e nos postos de gasolina. Uma notfcia alvissareira nessa luta contra o consumo excessivo de alcool e que as empresas brasileiras estao mais empenhadas na prevengao e reabilitagao de funcionarios afetados pela doenga. A psiquiatra Magda Vaissm^,aurora de hvro "Alcoolismo no TrabaIho e pesqmsadora do Instituto de Psiquia- tna da Universidade Federal do Rio dejLiro, afirma que o problema atinge indistintamente todos os trabalhadores. Segundo ela,o alcool e a quarta causa mundial de afastamento do trabalho.

R considere grave" a sittiagao do ' agda Vaissman admite que houve "fJd postura das empresas. ^ anos, o alcoolismo era motivo para emissao por justa causa". Hoje, ela obser va que as empresas preferem adorar progra^as para recuperar o fimcionario a ter de miti-lo e perder o investimento realizado em SLia capacitagao. A

Alcoolismo
12
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Rwtita dtSggurcs - Abril • Maio Junho 2007 DlVULGAgAO
./V'! '7 r '"h'l , l"'- , '*''7— ri DIVULGACAO DIVULGA
O Jorge Silva,do HC(SP): "Ftespoasabilizar quem dirige sob efeito do dicool" O Salomao Rabinovich,da AVITRAN: "Legislagao e branda com os infratores"
♦ FONTES:IBOPE E PROGRAMA VOLVO DE SEGURANQA NO TRANSrtO
AMI Maio - Junho 2007- Revlsta de Seguros 13

fO Jose Cechin

"E preciso aproveitar este momento para fazer as mudangas"

Mudarsim, reformarndo

O Nova proposta pode garantir as aposentadoriassem mexercom OS direitos adquiridos dos atuais contribuintes

Nice de Paula

Pessoaspreocupadasem pensar o Brasil

desistem de fazer uma reforma na Pre videncia, lan^am uma nova proposta para conter os gastos que giram em torno de 12% do Produto Interno Bruto(FIB) e sangram os coffes piiblicos com deficits crescentes. A ideia e deixar a atual Previdencia como esta e criar um outro regime de aposentado rias so para os trabalhadores que ingressarem no mercado quando as novas regras ja estiverem em vigor.

tativa de direitos. Nao atinge quem ja esta no mercado de trabalho. E uma forma de veneer a resistencia e nao colocar os aposentados, OS pensionistas, os atuais contribuin tes, as pessoas que vao se aposentar daqui a 10 anos contra a ideia. E so para o novo trabalhador, quem ainda nem entrou no mer cado de trabalho. Toda vez que se discute Previdencia se fala em reforma. Mas reforma da Previdencia nao passa", acredita Nilton Molina, vice-presidente da Fenaseg e representante da Federacao no Comite.

seja, previdencia complementar facultativa. O sistema Valeria tanto para os servidores piiblicos quanto para trabalhadores da ini" ciativa privada. A proposta preve ainda uma queda gradativa na alfquota de contribuigao previdenciaria dos trabalhadores do novo regime e tambem das empresas. Para estas, entretanto, a redugao seria aplicavel tanto a contribuigao relativa aos trabalhadores antigos quanto aos novos, para evitar lun processo de substituigao, inevitavel caso os custos dos contratados pelo novo regime se tornassem menores. "fi o ideal? Resolve o problema da Previdencia no curto prazo? Nao. Mas pelo menos sinaliza para o mercado intemacionai que este Pafs tem jeito, que daqui a duas ou tr& geragoes - prazo previsto para terminar o estoque do sistema antigo - o problema estara resolvido. E o resultado nao vai demorar 30 anos, vai ser muito mais rapido, porque o mercado trabalha com expectativa. No dia seguinte da mudanga cai o risco-pafs, os investimentos aumentam", diz Nilton Molina.

Cresce orombo noINSS

O Jovens:

A caminho do primeiro emprego poderao participarde uma nova previdencia

"Um novo sistema para um novo trabaIhador" e um projeto elaborado pelo Comite Executivo do Piano Diretor de Mercado de Capitais, forum formado por institui^oes como a Fenaseg, Fiesp, Bovespa, CNI,Abrasca e Anbid. Ele tem o aval de um total de 80 entidades, entre elas a Forga Sindical e a CGT."O projeto nao trata de refor ma, mas de um novo siste ma,com o objetivo de nao ferir direitos e nem expec-

O projeto preve um abono assistencial, correspondente a meio beneflcio basico (hoje algo como meio salario mmimo, mas haveria outro piso de referencia), pago pelo Estado a qualquer cidadao, tenha ele contribuido ou nao, que chegue aos 67 anos de idade. Este seria um beneflcio social, nao financiado por folha de salario, baseado no dever do Estado de evitar a mendicancia de idosos.

Haveria um sistema semelhante ao atual, finan ciado por folha de pagamento, para pagar aposen tadorias ate o limite de tres beneflcios basicos, ou algo em torno de R$ 1 mil hoje. Para a faixa de tr& a dez beneflcios basicos, seriam criadas contas individuais, em regime de capitaliza^ao, como e a previdencia complementar,so que a participa9ao seria obrigatoria. A administra^ao dessas contas seria feita em concorrencia pelos setores piiblico e privado, cabendo ao trabalhador fazer a escolha. E acima de 10 pisos, continuaria como estd, ou

Ex-ministro da Previdencia e um dos maiores conhecedores do tema no Pafs, Josd Cechin foi um dos consultores da proposta e a considera necessaria, porem insuficiente. "A essencia da ideia e comegar, mas talvez nao possa ficar so nisso. Isso seria o rnfnimo, o redesenho do sistema para pessoas que nao tem sequer expectativa de direito." Jose Cechin diz que o Pafs cometera um grande equfvoco se nao aproveitar o momento para fazer as mudangas necessarias, inclusive no sistema atual. Esta, explica, e a "fase de ouro da transigao demografica", um perfodo de mars tres ou quatro anos em que o percentual de pessoas na faixa dos 15 aos 60 anos ainda esta crescendo. Depois disso, a parcela da populagao em idade ativa - que sustenta a Previdencia - comega a cair, enquanto a de idoso.s, que representam custos,nao vai parat de cresccr. Dados do IBGE indicam que em 2030 0 niimero de pessoas com mais de 60 anos sera igual ao de brasileiros com menos de 15 anos.

Para Nilton Molina, a questao tambem 6 urgente. Ele localiza no rombo do setor e nas amarras da CLT pontos centrals do que cha-

*Estimativa

Valores atualizados pela inflagao, referentes apenas ao deficit na previdencia dos trabalhadores da iniciativa privada (INSS) FONTE; MINISTtRIO DA PREVlDtNCIA

O Brasilenvelhece

C Em 1980, a expectativa de vida do brasileiro era de 62 anos. Em 2005, esse numero ja era de 72 anos.Em 1990, apenas 4,5% da populagao brasileira tinham mais de 60 anos. Em 2005, esse percentual ja era de 9%.Em 2030,a populagao brasileira com mais de 60 anos sera igual aquela com menos de 15 anos. Em 2050,26% dos brasileiros terao mais de 60 anos, o que indica uma populagao de cerca de 72 milhoes de idosos. A

FONTE:IBGE

ma de '"armadilha do crescimento" na qual o Brasil esta preso. Segundo ele, 6 um erro de muitos economistas considerarem que o Brasil nao cresce porque tem uma carga tributana elevada, juros reals de 12% ou 13% ao ano, como se estes fatores fossem causa do problema. "Parecem causa, mas nao sao. A causa e ter uma populagao economicamente ativa de 80 milhoes de pessoas e apenas 30 milhoes pagando impostos. Muitosvao para informalidade por causa da CLT e da Previ dencia que elevam os custos daempregabilidade. Temos 24 milhoes de brasileiros com carteira assinada e 22 milhoes de aposentados e pensionistas. Os gastos com Previden cia ja representam quase um tergo dos 38% do PIB, 0 sobram 2(,% pa„ todo o testo Assim, naohi margemde reduzirimpostos e gastos avalia.

Apropostadonovosistemaseraapresen-tada no Forum Nacional de Previdencia oci , cna o pelo governo parabuscarsolugoes para o setor, previsto para agosto. A

Id

Este, segundo os especialistos, seria o momento idealpara adogao da mudanga por causa da transigao demografica brasileira

tliZU Previdencia Social
A proposta preve ainda uma queda gradativa na alfquota de contribuigao dos trabalhadores do novo regime e tambem das empresas
Em bilhdes Em bilhdes R$ R$ 1997 5,3 2003 28,6 1998 11,9 2004 32,7 1999 15 2005 38,2 2000 15,1 ! 2006 43,4 2001 17,8 ! 2007* CO 2002 21.4 !
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Abtil Maio hinho - Rev/sfo de Seguros IS

Paraobem detodos

O 0apoiodasempresasdecapitalizagaoestapresenteemprojetosdoterceiro

setorqueseespalhamportodas asregioes do Pais

Ana Cecilia Santos

Asempresasdecapitalizagao

descobrem a vantagem de investir em projetos socioambientais e, assim, comegam a tomar a dianteira num processo que, segundo dados do Instituto de Pesquisa Economica

(IPEA), jaenvolvia,em2004,462milempre

sas no Brasil, com a movimentacao de R$ 4,7 bilboes.

A Brasilcap, por exemplo, prioriza a educagao quando o assunto 6 atuagao social. Nos liltimos seis anos investiu R$ 2,6 milhoes no programa BB Educar, baseado no metodo do educador Paulo Freire, que ja aJfabetizou mais de 350 mil pessoas em todo o Pars. "So este ano estamos alfabetizando 37 mil pessoas", orgulha-se Jose Fernando Romano, diretor administrativo financeiro da Brasilcap.

Segimdo ele, a educagao foi

escolhida como foco porque tem ligagao com o movimento voluntario que surgiu ha muitos anos entre OS funcionarios do Banco do Brasil, que decidiram alfabetizar colegas

A Brasilcap priorizaaeducagao e apoia oficinas profissionalizantes.

A HSBCinvestiu, em 2006, R$ 16 milhoes em 177projetos da area social

como pedreiros e marceneiros.

Acreditamos que se ha uma revolugao necessaria para esse Pai's ela passa pela educagao e os empresarios precisam dar a sua contribuigao defende Jose Romano.

A Brasilcap tambem coopera para que milhares de jovens conquistem o primeiro emprego ao apoiar ^ Oficinas Profissionalizan tes do Gremio Recreativo Estagao Primeira de Mangueira, no Rio de Janeiro. "Nesse projeto atendemos a 160 jovens na oficina de informatica e 100 na de telemarketing", explica o diretor da Brasilcap. A Brasilcap apoia ainda a escolinha de volei de praia de Copacabana (RJ), que completou dois anos, atendendo a 150 criangas de escolas municipals do bairro.

Criado em 2006, pela HSBC Capitalizagao, o Instituto HSBC Solidariedade 6 o brago estrategico deapoioaosocialdogrupo no Bra sil. O foco do trabalho tambem e a educagao, que recebe 75% do investimento. Do restante, 15% sao destinados a projetos ligados ao meio ambiente e 10% a geragao de renda. So no ano passado foram

RS 16 miUioes investidos em 177 projetos que beneficiaram cerca de 1 niilhao de pessoas em todo o Pars. Este ano jasao 180 projetos. A diretora executiva do Instituto, Ana Paula Cumy, diz que a meni na dos olhos do Instituto e o pro grama Amigos do Zippy, que comegou na favela de Heliopolis, em Sao Paulo. "No inlcio eram apenas 20 criangas e hoje sao seis mil, em Sao Paulo e no Parana Sao meninos e meninas da primeira serie do ensino fundamental que recebem educagao emocional por seis meses. "E um trabalho que ajuda na formagao das escolhas de vida dessas criangas. Falamos de ciume, inveja, brigas familiares, morte e outros temas que os auxiliam a terem atitudes positivas", explicaadiretora.AnaPaulaCumy defende que investir na pessoa humana esti perfeitamente iinhado com o negocio. "Ningudm se faz em cima de mis^ria, Se os outros crescerem, crescemos junto. O desenvolvimento da pessoa humana gera oportunidades de mercado", ensina.

Preocupada em contribuir para a preservagSo e melhoria das con-

digoes de vida de milhares de famflias, a Icatu Hartford langou no Dia Mundial da .i%ua, em margo, a campanha Ikatu Xingu, para proteger e recuperar as nascentes do Rio Xingu, no Mato Crosso do Sul. Para a diretora de marketing da instituigao. Aura Rebelo, o tema agua foi escolhido por sua relevancia e urgencia. Segundo dados daAgenda Nacional da Agua (ANA) s6 2,5% de

A Icatu Hartford preocupa-se com a conservagao da agua doce.A Bradesco

Capitalizagaoapoia o plantio deessencias nativas.Altau

contribuicom o WWF

Brasil

toda a dgua do mundo sao doces e o Brasil 6 o pats mais rico em agua doce do planeta. De toda a agua existente no mundo, 14% estao aqui. Dados alarmantes mostram ainda que em todo o mundo 10

milhSes de pessoas morrem por ano vftimas de doengas transmitidas por aguas polufdas. No Brasil, cerca de 70% das internagoes hospitalares sao causadas por doengas relacionadas a agua. Portanto, a empresa espera com a iniciativa ajudar na sustentabilidade futura do Rio Xingu que ao longo de seus 2,7 mil quilometros corta o nordeste do Mato Crosso, atravessa o Pard e desemboca no Rio Amazonas, formando uma bacia hidrografica de 51,1 milhoes de hectares, o equivalente ao dobro do territorio de Sao Paulo.

Entre as agoes que desenvolvem dentro do projeto estao reflorestamento, pesquisas e educagao ambientalquevaoajudarapopulagao que vive no entorno do Rio Xingu. Acabeceira, no Mato Crasso, por exemplo, d habitada por 18 povos indigenas, totalizando 10 mil pessoas que dependem do rio. Alem disso, a regiao possui tun impoitante jrolo agropecuario formado por produtores rurais que vieram do sul do Pals. "Nossas iniciativas estao sempre associadas d melhoria da vida futura. Nestc caso estamos presenrndo um bem, que

Capitalizagao MARCOS ANDRE DOS SANTOS PINTO DIVULGACAO m W '■'v' v. « ,1 •.»! 1 n DIVULGACAO
RioXingu Alvo da aqao apoiada pela Icatu Hartfordpela conservaqdo da dgua dace O Amigos doZippy Projeto de apoio a comunidade da favela de Heliopolis (SP) e a menina das olhos do Instituto HSBC
16
•». 'k. - ":v.
O Escolinha em Copacabana Mais de WO criangas aprendem voleidepraia com a ajuda da Brasiicap-
I Rtvlsta deSeguros - Abril Maio Junho 2007
O Viveiro de mudas OSOS Mata Atldntica, com o apoio do Bradesco Capitalizagao, replantou 18 milhoes de drvores
Ahiil Mr.lo - lurho Revlttad»Seguros }71

Capitalizagao

e a agua. O aporte financeiro que fizemos ao projeto e importante. Mas e igualmente relevante a divulga^ao da causa que promovemos, ajudando a angariar outros apoios", justifica Aura Rebelo.

Muitos estudos mostram que empresas que sao compromeddas com a responsabilidade social conseguem uma imagem posidva diante dos consumidores e acionistas. Mas voltar-se para fora dos muros das corporafoes e investir em projetos socio-ambientais tambem traz retorno para os negocios, atesta o diretor geral da Bradesco Capitaliza9ao, Norton Glabes Labes. Em 2004, a empresa iniciou uma linha de titulos de capitaliza9ao de perfil socio-ambiental. O primeiro deles destinava parte dos recursos da venda do produto a Funda9ao SOS Mara Atlandca. A expectativa era vender em um ano 100 mil titulos. Mas o sucesso da iniciativa fez com que esse numero fosse atingido em apenas tres meses. "A empresa existe ha mais de 20 anos. Nunca um ti'tulo de capitaliza^ao atingiu tamanho su cesso de venda", afirma.

PJVULGACAO

quando sabem que trabaIham por uma causa nobre. "Esse tipo de agao reflete positivamente nos negocios e ainda contribui para apoiar projetos da maior relevancia. Todo mundo ganha."

Tecnologia da Informagao Desafiosparaomercado

O Promovido pela Fenaseg,evento marcado para agosto vaidiscutiro uso das ferramentas digitais como recursos

Doaqdo da Santander vai ajudar a ampiiarpara 90 mil o numero de visitas da trupe aos hospitals de Belo Horlzonte

bono. Na esteira vieram dois outros produtos de apelo social. Um reverte recursos para o Instituto Ayrton Senna, que em 2006 atendeu a cerca de 1,3 milhoes de crian^as. Outro para o Instituto Brasileiro de Controle do Cancer (IBCC), em apoio a projetos de preven^ao, diagnostico precoce e tratamento da doen9a.

Para as empresas de capitaliza^ao, OS titulos com apelo socio-

A preserva^ao da Mata Adantica tambem foi o alvo da Itaii Capitaliza9ao que apoia a WWF-Brasil na restauragao florestal e na prote gao dos recursos hidricos em areas da regiao. Langado em outubro, a parceria agora apresenta os prtmeiros resultados. Cerca de 22 mil mudas de esp&ies nativas da Mata Adkitica foram plantadas e, ate outubro, deverao ser 62 mil mudas.

O apoio ao SOS Mata Atlantica viabilizou o plantio de 18 milhoes de mudas de arvores nativas na regiao. Ao contribuir para o reflorestamento da Mata Atl^dca, a Bradesco Capitaliza9ao se tornou a organiza9ao que mais plantou arvores nadvas no Brasil." O reflo restamento promovido com o apoio da empresa recuperou o equivalente a 10 mil hectares, atendendo a mais de 350 mimicipios e, em conseqiiencia, neutralizou cerca de 20 milhoes de toneladas de car-

A Santander investiu no ano passado R$46 milhoes em projetos culturais,educacionais e da area da saude e da protegao dos direitos de crianqas e adolescentes

ambiental sao um canal para incluir os clientes no apoio aos pro jetos. Segundo o diretor geral da Bradesco Capitaliza^o, o sucesso se reflete nas vendas porque os fimcionarios t^m empenho redobrado

O foco da Santander Capitalizagao 6 a educagao, de acordo com a politica mundial de responsabilidade social definida pela matriz, na Espanha. Mas as a^oes, que em 2006 somaram R$46 milhoes, contemplam tambem as areas de cultura, saiide, protegao aos direitos da crian9a e do adolescente. O pri meiro produto do banco ligado a uma causa social veio da capitaliza^ao, um titulo que destina parte dos recursos para a ONC Doutores da Alegria. A organiza^ao, sem fins lucrativos, criada em 1991, Integra palha^os e artistas que visitam e divertem anualmente cerca de 50 mil crian^as internadas em hospitals de Sao Paulo, Rio de Janeiro e Recife. O trabalho, reconhecido como uma das 40 Melhores Praticas Clobais pela ONU, mantem um centro de pesquisa e desenvolvimento, que difunde o conhecimento adquirido com os encontros com pacientes e medicos. ▲

mento de services prestados a clientes e pelos resultados que encantam investidores e parceiros de negocios, o mercado segiirador brasileiro nao consegue mais dissociar o seu prorpio crescimento dos investimentos em Tecnologia da Informa^ao. Parte de um segmento em que os desafios e a competitividade se tornaram elementos que impactam diariamente em resultados, as segura doras brasileiras vem percebendo que incorporar ferramentas de TI as suas operagoes e funda mental para ganhat pontos em gestao e produtividade.

Atenta a esta realidade de mercado e com a expectativa de oferecer a executives do setor de seguros uma oportunidade de compartilhar experiencias que OS auxilie a pensar no future do mercado a fim de gerar beneficios a consumidores, iiivestidores, governo e parceiros de negocios, a Fenaseg realiza, de 24 a 26 de agosto, em Mangaratiba (RJ), o Terceiro Encontro de Executives dc Processes e de Tecnologia da Informa^ao do Mercado Segutador Brasileiro111 Insurance IT Meeting, Sob o tema "Gerenciando Mudan^as: Os Desafios de Transfbrma^ao das Conipanhias do Mercado Segurador Brasilei

ro , o evento, como nas duas edi^oes anteriores, vai reunir executives e profissionais de TI das principals empresas de segu ros, capitaliza^ao e previdencia do Pais. A escolha do tema, segundo o coordenador da comissao organizadora do evento, Sidney Dias da Silva, esta diretamente relacionada com os processes de negdcio, gestao e

Arealizagao do evento

e um reflexo da constante preocupogoo do mercado segurador em absorver OS novidades do segmento de TI

sistemas necessaries ^s companhias de seguros para se tornarem competitivas frentc as mudan^as que o setor vivera nos prdximos anos. "Sao exemplos de desafios a abeitura do merca do de resseguro, os novos requi sites para capital mmimo e a nova forma de calculo das provi soes de premie".

A realiza^ao do evento e um reflexo da constante preocupa9ao do mercado segurador em absorver as novidades do seg mento de TI. Segundo dados do Censo de Tecnologia da Infor-

magao realizado pela Fenaseg em 2006, a estimativa de gastos e investimentos com TI esta prdxima a 1,6% do premio emitido h'quido. Se for considerado o valor dos premios emitidos llquidos em 2006 (R$ 60 bilhoes), o investimento feito pelo setor no mercado de TI, no mesmo pen'odo, ficou em torno de R$ 1 bilhao, que e compatfvel com as medias de investimentos de outros mercados.

O encontro vai expor aos participantes um quadro mais claro dos desafios que eles enfrentam, resultado das mudan9as que impactam o ambiente de negocios de seguros no Brasil. Para o coordenador da comissao organizadora do evento, toda a programa9ao foi elaborada para que o piiblico do III Insurance IT Meeting tenha uma abtangente compreensao de abordagens tecnicas e fermmentas que podem ser utilizadas na otimiza9ao de gastos e inves timentos em tecnologia.

Quern estiver presente ao III Insurance IT Meeting vai assistir a exposi96es sobre:

• Gestao dos Negocios

• Distribui9ao e Reiacionamento com o Cliente

• Regulamenta9ao, Auditorias

e Conformidade

• Processos e Sistemas

• Governan9a A

/r
1$ Revlsta deSeguros Abril Moio ■ Junho 200'/
O Do utores da Alegria
I
indispensdveispara osseguradoras
Na busca por aprimora-
' -SwrfstodeSeswos j fs, r'*w—

Solidariedacteem alta

O Profissionais deseguradoras deSao Paulo contam sua experiencia com o traoalho social voluntdrio

Ajudagorantemalor rendlmento escolar

4-

N^orasvaga^aniela Novais,da Cliu&B~Seguros,traSafi^^iiniHr^aiato.

rodos OS ^os, Ana SueU Pavao Sant'Anna, da Mapfre Seguros, leva a famflia pa^a participar da campanha McDia Feliz. Nos fins de semana, Alexandre Estevan de Andrade, da Porto Seguro, organiza atividades recreativas para criancas de comunidades pobres. Enquanto Maria Aparecida dos Santos, da AGE Seguros, oferece onenta?ao pedagogica a estudantes carentes. Entusiasmados com os projetos sociais desenvolvidos por suas empresas, os quatro profissionais da area de seguros de Sao Paulo passaram a dedicar boa parte do seu tempo Uvre ao trabalho voluntario. Eles contam a segurr suas experiencias.

Visitas a orfanatos e campanhas de doagdo

Daniela Novais encontrou no Conselho de Diversidade da Chubb Seguros, voltado ao trabalho social, um novo canal de participa9ao solidaria. Por iniciativa propria, desde meados de 2004 ela se dedica a um orfanato. No final de 2006, vencendo sens proprios preconceitos, come9ou a participar das a96es do conselho no Instituto Pr6+ Vida Sao Sebastiao (Casa Divina Providencia), uma institui9ao para idosos no bairro do Tatuape. Eu me surpreendi, pois todos pareciam felizes", relata. Com 26 anos, Daniela e tecnica de seguros da Chubb e atualmente vem produzindo o material promocional para a campanha "Aquecendo o Instituto Pr6+ Vida Sao Sebastiao", de doa96es de agasalhos, lan9ada em maio. A

O Projeto A0O Social Ana Sueli,da Mapfre,com os filhos e um bebe abandonado, de cinco dias,numa dasinstituipoes apoiadas pela segurad'ora

Fami'lla unida no trabalho voluntdrio

Todos OS anos, o pai, o marido e os dois filhos de Ana Sueli Pavao Sant Anna a acompanham nas ati vidades do McDia Feliz, em que toda a receita apurada com a venda de lanches Big Mac da rede e revertida para o Grupo de Apoio ao Adolescente e a Crian9a com Cancer (Graac). Ha varios anos, essa a9ao conta com o apoio de empresas, como a Mapfre Seguros, que realiza a divulga9ao interna e a venda antecipada dos vales-lanche a sens funcionarios. Ana Sueli, de 42 anos, consultora da empresa, participa da iniciativa desde 1988. Alem desse tra balho, ela ainda esta envolvida em outras iniciativas, como campanhas de doa9ao de sangue, agasalhos e alimentos. A

Hlstorias do cotldlano nasfavelas paullstanas

Para Alexandre Estevan de Andrade, de 27 anos, tecnico em inform^tica, a Porto Seguro foi a porta de entrada no voluntariado. "O trabalho social, especialmente com crian9as carentes, me agrada. Fa90 porque gosto", afirma. Campanhas de doa^oes e de arrccada9ao de valores para as entidades assistidas e so uma parte das a^oes. Acs sabados, voluntarios como ele participam de algurna atividade em uma dessas institui96es ou no Instituto Poito Seguro, no bairro dos Campos Ellseos, que tem seu foco em comunidades carentes da regiao.

"Ja fizemos tanta coisa boa." Ele relembra alguns fatos marcantes, como a "tia" da creche da Favela do Moinho indo aos barracos para chamar as crian9as para as atividades. "A primeira vez que entrei numa favela, mudou completamente minha cpiniao sobre ela: aptendi que sao familias procurando melhorar de vida", relata. Ou, amda, a histbria de uma menina argcntina de um orfanato que, por dificuldades de comiinica9ao. se isolava e que ele conscguiu. com muita paciencia e carinho, integral ao grupo, "O que as pessoaS passam para nbs - como um sorriso. uma historia de vida - e muito mais do que podemos dar em trOca. Isso uos faz evoluir , diz. A

Em 1994, por iniciativa de um grupo de colaboradores, foi fundada a associa9ao dos fiincionarios da AGE Seguros (ABA). No mesmo ano come9ou seu projeto na comunidade de Santa Rita (Favela da Caixa D'Agua), em Cangaiba, contando com aporte financeiro da seguradora. Com a pafticipa9ao dos voluntarios, varios projetos socio-educacionais foram implemcntados nesses 13 anos, entre os quais o Vida Nova, que atende anualmente cerca de 170 crian9as e jovens de seis a 17 anos, oferecendo orienta9ao nos estudos, aulas de ingles e de informatica e atividades esportivas e arti'sticas.

Estimulada pela empresa, a account da AGF, MariaAparecida dos Santos (Cida), de 50 anos, passou a se dedicar a esse projeto. Oriencagao pedagogica e desenvolvimento do prazcr da aprendizagem fazem parte de uma rotina que, ha ties anos, se repete a cada 15 dias. "A crian9a traz os cadernos, verifico as li9oes do periodo e dou as oiienta96es que se fizerem necessarias. £ tao gratificante participar deste tipo de trabalho, porque podemos passar nossos conhecimentos para pessoas que nao teriam oportunidade dc obte-los de outra forma", destaca. Cida acrescenta que "essa e uma atividade em que se ve OS resultadcs", comentando sua satisfa9ao diante de uma crian9a que demonstra interesse, traz as notas e revela rendirnenio positivo. A

Agao Social
DIVULGACAO
DIVULGACAO
O Pr6+ Vida Sao Sebastiao Voluntdrios da Chubb e integrantes do Institute, no Bairro de Tatuape,na festa de final de ano em 2006 OInstituto Porto Seguro .Comunidades carentes da regido do bairro dos Campos Elfseos tern acesso a diversas atividades,como a bibHoteca
20 Revista de Seguros ■"ilxii Malo - Junho .^00/
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O Vida Nova OpiojetofuncladopelaassodapdodosfuncioiumosdaAGF atendeanualmente 170crianposdestisa 17anos

Ontem,cidade mais violenta da America Latino.Hoje,exempio de uma politico desequranca publica desucesso aue 05 partiapantes do evento vao conhecer,em palestra do prefeito queacompanhou a implantagdo do projeto na capitalcolombiana

Deolho nofuture

O Oportunidodesde mercado e prdticas desucesso marcam evento da Fenaseg,que aconteceem setembro

Nomes como Henrique

Meirelles, presidente do Banco Central do Brasil, Antanas Mokus, ex-prefeito de Bogota, que liderou os programas de sucesso que ajudaram a reduzir OS indices de criminalidade na Colombia (vet box), e Jose Eustaquio Diniz Alves, especialista em demografia, do IBGE, vao sustentar OS debates da 4- Conferencia Brasileira de Seguros, Resseguros, Previdencia Privada, Saiide Suple mentar e Capitaliza^ao- Consegu ro, e que prometem ser intensos.

O evento vai analisar temas da atualidade como os desafios da seguran^a publica e das mudan9as climaticas e seus reflexos sobre o aumento dos riscos para as pessoas e seus patrimonios, as atividades economicas em geral e ao mercado segurador em particular.

Serao apresentados cases nacionais e internacionais,sobre as opor-

tunidades num mercado aberto e as experiencias de sucesso rumo ao desenvolvimento.

A abertura solene do evento sera realizada ^ 18h, com a participa^ao dos presidentes das Federa^oes representativas do mercado segura dor, e para ela serao convidados, tambem,o superintendente da Susep e OS presidentes do IRB-Brasil Re e da Fenacor.

O painel de abertura, sobre O Novo Modelo de Representa^ao do Mercado Segurador, contara com a participa^ao de Joao Elisio Ferraz de Campos, presidente da Fenaseg, em fase de transforma^ao em Confedera9ao Nacional de Seguros, Resseguros, Previdencia Privada Aberta,Saiide Suplementar e Capitaliza^ao(CNSe^,e dos presiden tes da Federagao Nacional de Segu ros Gerais (Fenseg), Jayme Brasil Garfinkel; da Federa9ao Nacional de Previdencia e Vida (Fenaprevi), Antonio Cassio dos Santos; da Federagao Nacional de Saiide

Suplementar (Fenasaude), Luiz Carlos Trabucco Cappi; e da Federa^ao Nacional de Capitaliza^ao (Fenacap),Jose Ismar Alves Torres.

Temdtica afinada com a nova realidade brasileira

Ate o fechamento desta edi^ao, era a seguinte a programa^ao: 13 de setembro, das 9h as 10h30, palestra A Inseguran9a das Grandes Cidades e o Impacto no Mer cado Segurador,a cargo do ex-pre feito de Bogota Antanas Mokus; as 11 boras, debate sobre o tema, para o qual estao sendo convida dos o Secretario Nacional de Seguran9a Piiblica, Luiz Fernando Correa, um representante do Ministerio Publico, um represen tante do mercado segurador e o presidente do Instituto Sao Paulo Contra a Violencia, Eduardo Capobianco. Para medlar o deba te, esta prevista a presen9a do jornalista Zuenir Ventura, ex-chefe da sucursal carioca das revistas Visao, Veja e Istod ex-colunista da revista Epoca, e atual colunista do jornal O Globo. O Ministro da Justi9a, Tarso Genro, foi convidado a fechar as discussoes sobre o

(^Algunsintegrantes da Comissdo Organizadora: Da

tema,em palestra duranre o almo90, das 12h30 as 14 boras. A tarde, as palestras se realizarao, simultaneamente, em duas salas: das l4h as 15h30, os temas serao China Life - Um Case de Seguro Popular, apresentado por um executive da seguradora chinesa, e Seguro Rural - Modelos de Sucesso e Projetos em Implanta9ao, tambem com palestrante internacional.

Das I6h as 17h30, os paineis IPO- Acesso das Seguradoras ao Mercado de Capital, a cargo de executive do UBS Pacmal, e As Mudan9as Demograficas e os Seguros para a Terceira Idade,serao divididos entre o especialista do IBGE,Jose Eustaquio Diniz Alves, e o executive da AARI^ — American Association Retirement People (ONG nos Estados Unidos, com 38 milboeS de associados, representando OS aposentados e todos cidadaos com mais de 50 anos de idade), Edwaid Johns, que falatd sobre a experiencia americana em segutos de vida, de residencia, de automoveis, de saiide suplementar para a chamada terceira idade.

No ultimo dia, 14 de setem

as pianos de saiide. Das lib 12h30, o tema sera Resseguro.

bro, havera dois grandes paineis pela manha: das 9h as 10h30, O Desatio do Seguro de Saiide Indi vidual, que devera ter a participa9ao do presidente da ANS, Fausto Pereira dos Santos, e de executivos das principals operadoras de

O Data:

12,13 e 14 de setembro

Local:

Hotel Windsor Barra - Rio de Janeiro

Credenciamento: dia 12/18 boras

Inscrigoes:

www.conseguro.org.br

Prego:

deR$ 900,00 a R$ 1.100,00

Dois almogos com palestras, dois coqueteis e quatro coffe-breaks incluidos no prego

Numero iimitado de vagas A

O almogo-palestra deste dia ja tem presenga conflrmada do presi dente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, cuja fala esta sendo aguardada com muita expectativa pelo mercado segura dor. A tarde, serao novamente realizadas palestras simult^eas: das l4h as 15h30, o presidente da Visanet, Antonio Luiz Rios. da Silva falara, sobre seu bem sucedido Case de Compartilhamento Custos e Servigos; e o palestrante internacional William Bambara, da Limra, abordara Rendas Vitalicias — o Desafio do Segurador Frente a Longevidade e ao.Aumen to das Taxas de Juros.

Entre os temas dos paineis da tarde, esta o de Riscos Ambientais no Brasil - Mudangas Cli maticas que Afetam a Indiistria do Seguro, para o qual foram convidados Tercio Ainbrizzi, do Instituto Astronomico e Geofisico da Universidade de Sao Paulo (USP), e Gilvan Sampaio, do Centro de Previsao de Tempo e Estudos Climaticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (NPE). Para coordenar este debate, ja foi confirmada a presenga do ambientalista Fabio Feldman, ex-secretirio de Meio Ambiente de Sao Paulo, e do Antonio Penteado Mendonga. A

' Um conjunto de medidas impiantadas Pmduas gestoes do prefeito Antanas Mokus aiudnu« ^ homicidios na capital da Coibmbia devoivenrin at ° cidade nem de ionge se parece com anipt !^anciu'lidacle a popuiagao. Hoje,a homicidios por 100 mil habSesThSlt® ^

18. Experiencia,taivez sem precedeS! h® ® por Antanas Mokus na Conseguro.Nao percri

4"Conseguro U
O Bogota: Claudia Mara
221 Revista de Seguros - Abri! Mmo - Junho 2007
esq.pcua dii:Marco Antonio Rossi{Bradesco Seguros),Hilton Molina(Mongeral Jayme Brasil Garfinkel(Porto Seguro),Acdcio Rosa Queiroz Filho(Chubb do Brasil)
^S^^!Ob^^idodeseourar^n
t Abiil - Moio lunho - Revista de Seguros 33 1

O Mono do Vidigal,Rio de Janeiro

Desafio e fazer o seguio chegar a comunidades iguais a essa,com baixo poder aquisitivo

Seguropara 100milhoes

w ^ niGta audaciosa e do Banco Mundial,que deseja segurara populagao de baixa renda da America Latina,Africa e Sudeste Asidtico

Ariane Azeredo

Pelaprimeira vez,especialistas

de mais de 20 pai'ses se reuniram no Brasil para discutir romo levar o seguro a populagao de barxa renda. O "Workshop Regional Sobre Acesso da Popula gao de Baixa Renda a Seguros" aconteceu no Rio de Janeiro em maio, e contou com a presen9a de cerca de 120 pessoas.

Segundo o Microlnsurance Center, centre de estudos que se dedica a pesquisa do seguro popu lar, apenas 78 milhoes de pessoas de baixa renda fque recebem menos de dois dolares per dia) dos 100 pai'ses mais pobres do mundo

estao cobertas pelo microsseguro formal. A inten^ao do Banco Mundial e alcan9ar 100 milhoes de pobres com os programas de microsseguro na America Latina, Africa e Sudeste Asiatico", disse Vijay Kalavokonda, especialista senior em seguros do Departamento de Desenvolvimento do Setor Financeiro e Privado da instituigao.

Olivier Mahul, tambem espe cialista senior em Seguro Social do Banco Mundial, afirmou que a organizagao apoia todas as iniciativas para fortalecer o microsseguro.

"M • iNosso comprometimento vai ^^m do negocio, nosso foco sao os lares, nossa orientagao 6 de baixo

contribui com a elevagao da ativi dade economica, na medida em que incentiva novos empreendimentos e, conseqiientemente, gera novos empregos diretos e indiretos, fazendo circular a riqueza e aumentar a produgao de bens de capital.

Novo consumidor

nhias precisa ser quebrada. O mercado precisa conquistar essa popu lagao", explicou Churchill.

Riscos peculiares

para cima", defendeu. 0 Banco Mundial atua com investimentos, na atragao de investidores privados e na prestagao de assistencia tecnica ^ organizagoes comunitarias e as seguradoras.

De acordo com Sergio Barroso de Mello, presidente da Associagao Internacional de Direito de Seguro (AIDA-BR), a atividade seguradora esta umbilicalmente ligada ao desenvolvimento social e economico de qualquer regiao. De um lado a cobertura securitaria proporciona liquidez suficiente para a agilidade na reconstrugao das areas afetadas e a implantagao imediata de projetos de melhoria e prevengao de novas cat^trofes. De outro.

Craig Churchill, da CGAP Working Group on Microlnsuran ce, um dos maiores especialistas em microsseguro do mundo,autor do livro "Protegendo os Pobres , afirmou que "e uma evolugao muito grande vermos seguradores debatendo o assunto, pois antes isso so era possivel enrre ONGs e entidades sociais". O especialista caracterizou o pobre assegiirdvel como alguem vulneravel a riscos e com fluxos de caixa irregular por trabalhar na economia informal. Alem disso, mostrou que ele tern pouca ou nenhuma familiaridade com o seguro formal e o mais preocupante: nao confia nas segu radoras. "A venda de seguros em pai'ses muito pobres e feita por micro-financeiras e agentes comunitarios. Essa resistencia ks compa-

De acordo com Roberto Junguito Bonnet, presidente da Fasecolda, no mundo existem 4 bi lboes de pessoas ganhando menos de 3 mil dolares por ano, um mercado de baixa renda que pode significar US$ 5 bilboes de dolares em negocios."O microsseguro e a ferramenta formal para mitigar ris cos, suavizando o consumo frente a um desastre", disse. Bonnet afir mou ainda que os riscos mais comuns a que sao expostos os pobres sao problemas de saiide, perda do emprego e as catastrofes naturais. Churchill, da CGAP, acrescentou tambem os riscos com roubos, perdas comerciais, incapacidade fimcional e morte.

Na opiniao de Sergio de Mello, da AIDA, as sociedades segurado ras, historicamente, tem contribufdo para o desenvolvimento social, seja pela reparagao do dano indivi dual, seja pela repaiagao do dano coletivo, inclusive do meio ambiente. FJa casos em que cida-

Susej^uerdesenvolver dois microsseguros

Giordano SImaes,da Goordenagao de Relagoes Internacionais da Superintendencia de Seguros Privados(Susep).foi a representante brasileira no encontro.Eia apresentou o modelo brasileiro de microsseguro."Ha duas frentes de trabalho: uma com seguros simplificados e de baixo custo,cuja gestao e da Susep,e outra, baseada no desenvolvimento de um seguro de produgao e renda para agricuitores familiares, gerenciado pelo Ministerlo do Desenvolvimento Agrario", As discussoes sobre o tema na Susep comegaram ao final de 2003. Em 21/09/2004,foi editada a circular sobre seguro de vida coletivo popular. Depois,em 17/11/2006,foi editada uma outra circular sobre seguro popular de automdveis. Para Regina Simoes, o grande merito destas normas foi dar inicio aos debates sobre seguro popular, ou microsseguro, no Brasil,

des inteiras, com milhares de habitantes, foram beneficiadas com obras realizadas com recursos exclusivamente de seguradores e nas quais problemas como falta de agua foram resolvidos definitivamente . Um exemplo concreto apontado pelo especiafista e a cidade de Uberaba (MG) na qual se construiu pogo artesiano, com recursos oriundos de sociedade seguradora que cobria a responsabilidade de segurado que poluiu o rio local (linico ponto de captagao de agua)."Em Uberaba jamais (aitara agua para a populagao de mais de quinhentos mil habitantes. A responsavel por essa benfeitoria social impagavel e uma sociedade seguradora. Outros exemplos mais haveria, inclusive em nivel interna cional, como e o caso da recons trugao das areas afetadas pelos atos terroristas de 11 de setembro de 2001".

Canais diferendados Os modelos bem-sucedidos que ja estao vigorando em palses como India e Filipinas, demonsttam que para alcan^at esse publico o melhor caminho sao as MFIs (instituiqoes

despertando o interesse das grandes seguradoras sobre um novo nicho de mercado. '•uuidssooreum Para a representante da Suseo n pypmnin rio .jparticipagao dos agentes comunitarios nnrtP c rf'> ^ IraplanMo no Brasil, naoTna aTfc tambem no momento da conscipnti7ara u ^i^^ializagao, mas sognra. Para Ale«nd,„PennaSTo entae para o seguro oopuSS7 ° cultura do seguro ^eslanchar no Brasil e a falta de Interino^nrespnip secretario de Politica Economica tem tudo oara ria esta otimista."0 microsseguro PrLbTwn V a relagao res-Rpniirn A A ® Aiem da abertura do rPQQ<innr^ « c IIIUHU UdlXti. MJeril U'd dUtJKUlCl UU deste seguro no pS"a ®

Popularizagao ARIANEAZEREDO
124 ' Rtvlsta de Seguros Ahiii Mnio Junho 2007
S Regina Li'dia
p■ ; Abtil -Maio Junho 2007 - Rev/ito deSeguros 25

Popularizagao

de microsseguros), que atuam como intermediarias entre as seguradoras e os segurados. Elas sao chamadas de "agendas de p& descal^os", possuem carater mutualista e comunitario. Capadtar agentes locais tem sido uma das tarefas do Banco Mundial. De acordo com Vijay KaJavokonda, a instituigao tem subsdmfdo o agente ti'pico de seguro nas comunidades mais pobres, identificando pessoas da prdpria comunidade e treinandoas. O uso do agente comunitario acaba criando lagos de confian^a entre o cliente e o corretor, ja que uma das grandes razoes para pes soas muito pobres nao recorrerem ao seguro e a falta de confianga nas instituigoes financeiras e seguradoras. O abismo que existe entre os grupos seguradores e as populagoes miseraveis desaparece quando um membro da propria comunidade representa as empresas.

Ele citou como uma das dificuldades de consolidar esse canal de distribuigao a gestao regulatoria dos paises. "As regras impediam as seguradoras de pagar as indenizagoes atraves das federagoes comumtirias. Conseguimos convencer as reguladoras da real situagao e necessidade. Apesar do ceticismo inicial, deu certo e o projeto esta sendo expandido", expiicou.

Evento reuniu os maiores

Experiinciasinternacionaisservem como exempio

O COLOMBIA-Das 26 companhias,41% ja atuam com microsseguros, atingindo cerca de 2,6 mllhoes de segurados.A particlpagao do ramo no mercado em gerai e de 5%,dos quais 79% (seguro de propriedade); 16% (seguro de vida); 4%(funeral) e 1% (seguro de responsabilidade civil).

w BOLIVIA -0 mercado tem 600 mil segurados(para uma popuiagao de 9 milhoes de pessoas) e 800 mil pontos de vendas.0 pai's aposta no Programa de Promogao de Microsseguros para Empresarios, onde seguradoras grandes e pequenas sao treinadas para atuar no ramo, para expandir o mercado.

- FILIPINAS-0 maior projeto e o CARD (Centro de Desenvolvimento Agrlcoia e Rural) MRI. E um banco de micro-finangas, que forma

empresarios, da assistencia as microsseguradoras, e ainda funciona como Previdencia Social, operada peio Estado. Toda a estrutura e operada pelos membros, que chegam a 300 mil. Um premio de US$ 0,31 pago semanalmente da direito a uma quantia de US$ 2 mil em caso de morte ou invaiidez permanente.

o India - o velugu/ikp e o destaque. Formado por muiheres, funciona no sistema comunitario. Possuem mais de 2 milhoes de segurados. Os membros sao os agenciadores, os corretores e os beneficiarios. No primeiro ano do programa, 126 vidas foram seguradas, no segundo, 33 mil. Para cada um doiar coietado, o beneficiario recebe cerca de US$ 600 para morte natural e US$ 1.600 para morte acidentai. A ROSANE

HoraevezdeSua Majestade OSegurado

O Aumenta competitividade noseguro de vefculos.Seguradoras personalizam o atendimento para fidelizar as atuais e conquistar novas faixas de mercado

A concorrencia

iJL no seguro

J. Ade carro

O Microsseguro

Cerca de 120pessoas analisaram os desafios da expansdo do seguro entre as populagoes de baixa renda

espedalistas

""euniram as mais importantes fntSnnfi n "acionai e da SiiRpn- Maria^Fi'^^ ^ d^' ^^^cia, superintendente da FenasegSShXlSsTdel^^^^ T"

Munich Re; Manuel Aguiiera Verduzco presidentrda^^°

Comissao Nacional de Seguros e Rnangas do Mexico e vice-presidente da Associagao de Supervisores d^ Seguros da America Latina; Carlos Rodrigues diretor executive do Centro AFiN da Bolivia; Roberto Junguito Bonnet presidents da Federagao de Seguradores ColombianosJaime Aristotle Aiip,fundador e diretor do CARD MR (Filipinas)

a Alex Dimacuiangan, gerente do CARD MBA India; e Raghunadan Rao, diretor do distrito de Andra Pradesh.

0 encontro foi promovido pelo Banco Mondial, em parceria com a Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao (Fenaseg), Superintendencia de Seguros Privados (Susep), Consultative Group to Assist the Poor(CGAP) - Working Group on Microinsurance, Fundagao Munich Re, Microinsurance Centre,Association Supervisors of Latin America (Assai), Federacion de Aseguradores Colombianos (Fasecoida)e inter American Federacion ofinsurance Companies(Fides). A

fica mais interessante para o consumidor a cada dia: ianche para esperar o reboque; mensagem via ceiuiar para avisar que o filho ultrapassou o limite de velocidade; pagamento da indenizagao em ate cinco dias iiteis apos a entrega dos documentos ou o dinheiro de volta; encanador para arruniar tun vazaniento na casa; desconto nas consultas veterinarias do animal de estimagao; sorteios mensais pela loteria federal. E tudo isso dentro de uma linica apolice. Vale tudo para con quistar novos clientes.

Mas nao e so por este motivo que o mercado anda extrematnente favoiavel para os consumidores. Os pregos de seguros para autorndveis estao em queda. Calculos dos executives do setor mostram uma reduglo de ate 15% nos quatro primeiros meses do ano. Mesmo assim, o negdcio continua dando lucro para as seguradoras. O latu-

ramento do setor cresceu 3% no primeiro quadrimestre de 2007.

Em contrapartida, neste mesmo periodo, as vendas de carros novos aumentaram 24,5%, de acordo com dados da Federagao Nacional da Distribuigao de Vefculos Automotores (Fenabrave). "Isso demonstra que houve utna redugao significativa do prego medic do seguro", afirma Marcelo Gold man, diretor da AGF Seguros.

Segundo calculos de Marcelo Goldman, em niimero de apolices vendidas o setor vem registrando

uma media de crescimento de cerca de 5% nos liltimos tr& anos. Isto se deve principalmente ao aumento dos prazos de financiamento, a diminuigao das taxas de juros e ao aumento do credito para a compra de carro zero ou usado.

Em 2006, havia 9,8 milhoes de vefculos segurados.

Ou seja, 45% da frota brasileira. Marcelo Goldman explica que a maioria dos carros com seguro tem ate cinco anos de uso, o que representa cerca de 70% do total das apolices. Pot isso, em 2007, projeta o executive, o crescimento do setor de seguros de atitomoveis pode chegar a 10% em razao da explosao das vendas de vefculos de zero quilometro. Mas com o premio medio caindo, o lucro das seguradoras deveta se manter estavel. "A projegao e de que o faturamento ciesga 5%, mctade do crescimento registrado em 2006", avalia Marcelo Goldman.

Ou seja, aoferta de novos servigos e o melhor caminho para con quistar e reter os clientes. Ricatdo

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BEKIERMAN
Automovel 4 i ;
CLAU DUARTE
\26 fttvlitadtStguros ■/wil Maio Junho200'/
.j. .hbitl Maio Junhti .SI, - Revlsta de Seguros 37

Saad, diretor geraJ da Bradesco Auto RE,afirma que o grupo vem se empenhando cada vez mais para oferecer services diferenciados que ajudem a manter a fidelidade do consumidor. "A disputa por esse segmento tem sido acirrada, o que e saudavel para o cliente e para o corretor de seguros, que passam a dispor de um variado leque de produtos, servi^os e pre^os para analisar. No fim,todos ganham",garante. Jabes de Oliveira, diretor de auto da Mapfre, diz que o consu midor esta com a faca e o queijo na mao. Para manter a clientela, nao repassamos a infla9ao do setor que

O pre(jo do seguro esta igual ao mesmo pen'odo do ano passado", conta.

Walter Pereira, diretor daTokio Marine, acredita que, neste momento, o que tem feito a diferen^a e mesmo a qualidade do atendimento."Ha uma farta oferta de servi^os e a tendencia ^ que a cada dia uma novidade seja apresentada pelas seguradoras que desejam fidelizar o cliente sem concorrer via prego", explica.

Marcelo Sebastian, gerente de automovel da Porto Seguro, tambem segue a mesma linha de raciocinio. "Acredito que o consumidor se surpreenderd com as facilidades que ainda serao incorporadas ao

Claudio Sanchez, diretor da Itau Seguros, conta que pesquisas realizadas com pessoas que nao contratam seguro de automovel mostraram que o consumidor em potencial sonha com uma apolice completa. "Nada de redu^ao de coberturas ou um pacote basico. Para tornar o seguro de carro aces sivel para este piiblico sera necessario um trabalho em conjunto das seguradoras, canals de distribui^ao e governo".

Profissaoperigo

O Obrigados a enfrentar um cendrio de alto risco,policiais do Rio tem o menorseguro de vida da Regiao Sudeste

Exercer o papel de comba-

seguro de carro. Hoje, o centro automotivo e visto como um setor de excelencia,onde o segurado tem acesso a Servians de rotina e a revisoes de itens que envolvem a seguran^a do vei'culo."

Emerson Bernardes, superintendente da Unibanco AIG, cita a cria^ao do cartao de credito da

Outra forma de aumentar as vendas, segundo analistas do setor,seria popularizar oseguro.Isso significa oferecer uma apolice com prego acessivel aos carros com mais de dezanos de uso seguradora como um diferencial. Essa e uma medida que atrai o consumidor, pois todo o gasto no cartao pode set revertido em desconto na compra do seguro". Ja Paulo Umeki, da Liberty Seguros, aposta na capta^ao de novos consutnidores atraves de pre^os e produtos diferenciados. "Alem disso, podemos remunerar melhor aos que conseguirem conquistar clientes que nunca se interessaram em segurar seus carros."

Monica Amaral, gerente para o setor de seguros da IBM na Ameri ca Latina, acredita que os consumidores poderao desfrutar de muitas novidades em curto prazo. "Hoje, algumas seguradoras nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo, possuem sistemas que possibilitam cobrar pre^os de acordo com o perfil de cada motorista. Os custos sao diferentes para quem usa o carro ate ^ 18 boras, so nos finals de semana ou apenas quando viaja".

Outra forma de aumentar as vendas, segundo analistas do setor, seria popularizar o seguro. Isso significa oferecer uma apoli ce com pre^o acessivel aos carros com mais de dez anos de uso. O projeto esta entre as prioridades da Federa9ao Nacional de Segu ros Gerais (Fenseg). O primeiro passo e tentar reduzir o custo de repara^ao desses veiculos. "O pre^o da pe^a ou mesmo a dificuldade de encontra-la no mercado fazem com que o custo do conserto inviabilize o pre^o do seguro", explica Marcus Vinicius, diretor da SulAmerica. Com tal medida, o pre9o do seguro poderia ser reduzido em ate 30% para carros com mais de 10 anos de uso.Tentar a isengao do lOF para esses vei'culos tambem esta na pauta da Fenseg. A

tente, numa guerra sem fim contra as quadrilhas a solta no asfalto ou entrincheiradas nas cerca de 800 favelas do Estado, tem tornado o agente da Seguranga Publica do Rio alvo da morte em escala progressiva. A estat/stica mdrbida supera, ultimamcnte, a mMia de uma morte de policial a cada tres dias. Se para qualquer cidadao o seguro se faz sempre necessario, no caso dos homens da lei, revela-se imprescindiVel. Pois poli ciais que mortem (homens, na maioria dos casos) deixam sem a principal fonte de sobrevivencia domestica suas mulheres e filhos. E as corporacgoes so bancam o seguro dentro do limite de R$ 20 mil de indeniza^ao. Na Poh'cia Militar, a situa9ao e plot. Houve 69 baixas na tropa de 34 mil combatentes desde Janeiro deste ano ate 22 de

junho. Nao bastasse atuar na linha de frente, eles ainda carregam o estigma da farda. A execu9ao sumaria tem sido o desti-

»> Lucio Marques, da Fenaseg: 0seguro e uma garantia necessdria para os parentes dos policiais modos"

no de policiais militates pelo simples fato de terem sido identificados como tais, ainda que em horario de folga. Na Policia Civil, o crime tambem provocou a morte de 11 dos seus 10.500 agentes, no mesmo perlodo.

o poder piiblico que administra o sistema de pagamento do seguro por acidentes pessoais envolvendo membros da poh' cia. Por meio de licita96cs reali zadas pelas for9as que compoem a Seguran9a Publica, sao contrafacbs as seguradoras que assumcm a responsabilidade de garantir o pagamento do valor definido pelo governo estadual,

em casos de morte, e de invalidez permanente ou parcial. "O seguro e uma garantia necessaria para os parentes dos policiais mortos. Mais do que pelo sen aspecto de amparo financeiro, o seguro funciona como a9ao de pohtica social do governo. O poder piiblico tem esse compromisso com essas familias", diz Liicio Antonio Marques, membro do Conselho Fiscal da Federa9ao.Nacional das Empresas de Seguro Privado e de Capitaliza9ao (Fenaseg). Tramita em Brasilia projeto de lei apresentado pelo deputado federal Celso Russomano (PPSP) que prop5e a cria9ao da contrata9ao obrigatoria de seguros de vida, de acidentes pessoais e de danos a terceiros no exercfcio da profissao para policiais federais, militates e civis, alem de bombeiros todo o terrirorio nacional. No caso do Rio, o valor do seguro representa menos da metade daquele oferecido pelas policias de outros estados do Sudesre, como Minas Gerais e Sao Paulo. Nestes, a cobertura e de R$ 100 mil. No ano passado, quando da serie de atentados promovidos pela facvao Primei to Comando da Capital (PCC) contra policiais, o governo determinou o pagamento de R$ 100 mil a cada itraa das {anu'lias dos 30 policiais civis, militares e

Automovel .DIVULGAQAO DIVULGAI DMJLGAgAO
O CIdudio Sanchez, da Itau: "Consumidorsonha com apolice completa" O Monica Amaral, daIBM: "Muitas novidades no curtoprazo" Marcelo Sebastlao, da Porto Seguro: "Mais surpresas a caminho"
Seguranga Publica f
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Hmtsta de Seguros ■ Abril - Maio Junho 2007
em 4Abiii- mpw -Jjitlw 2007'ftetrlstodeStguf^! 3\)1

bombeiros assassinados. Representantes da categoria policial do Rio reivindicam a revisao emergencial da cobertura do seguro em vigor no Estado. "A situa^ao fica ainda pior porque a pensao pode demorar ate seis meses para sair. E entao o seguro que pode garantir sustento nesse

parentes de militares do Corpo de Bombeiros e de agentes penitenciarios tem o direito de receber OS R$ 20 mil do seguro por morte acidental, situa^ao que inclui OS casos de assassinato. Os agentes penitenciarios foram OS ultimos a obter o beneficio, em 2003."A perda de uma vida,

Em media,morre um policial ho

Rio de Janeiro a cada tres dias.

A pensao

para

a

famflia pode demorar ate seis

Cesar Rubens:"E fundamental o estado suprir as necessidades emergenciais das famiiias" penodo. No caso dos policiais civis, lutamos por um valor de pelo menos R$ 50 mil", defende Fernando Bandeira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio (Sinpol-RJ).

Nao so OS policiais tem direi to ao seguro por morte aciden tal. Al^m destes, tamb^m os

meses para ser liberada

ou mesmo das condi^oes de saude, 6 algo irreparavel, mas o fundamental e o estado suprir as necessidades emergenciais das fami'lias", diz o secretario de Administra^ao Penitenciaria do Rio, Cesar Rubens Monteiro de Carvalho.

Membro da comissao de

Seguran^a Publica da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) iniciou um estudo sobre a possibilidade da cria9ao de mecanismos no Legislativo que venham a permitir um avan90 concreto nas discussoes em torno do valor do seguro destinado ao universo de cerca de 68 mil agentes que servem a seguran^a publica no Estado, nas poh'cias civil e militar, no Corpo de Bombeiros e no sistema penitenciario. "Temos uma poh'cia no estado que mata bastante, mas que tambem morre muito. Isso ocorre em fun^ao de uma polftica de seguran^a que se resume a a^ao de confronto, sem o devido investimento do Estado em a96es de preven9ao da violencia. O proprio fato de ser baixo o valor do seguro para OS policiais, assim como sao pequenos os seus salarios, sem falar nas deficiencias em sua forma9ao, reflete a falta de um investimento na vaIoriza9ao da vida do proprio policial", avalia o parlamentar, pesquisador e professor de Historia. A

Novaordem mundial

O Brasildiscute formas de regularosetorem conferencia internacional

e"entender novas e boas ideias para desenvolver a regula9ao".

O secretario-geral da lAIS, Yoshihiro Kawai,anunciou que a associa9ao aprovara, ate outubro, tr& documentos contendo "recomenda96es" para os supervisores dos paises membros. A prioridade sera o "reconhecimento mutuo", que, na prdtica, se iraduzira na recomenda9ao para que nao sejam impostas exigencias adicionais para grupos estrangeiros. "O pals anfitriao deve confiar no sistema adotado pelo pai's de origem",afirmou.

Yoshihiro Kawai admiriu que tais propostas enfrentarao "obsticulos pobticos" e que serao necessarios "alguns anos para criar esse marco na lAIS".

Oprocesso de inser9ao

do mercado brasileiro no cenario internacional viveu um capltulo a parte em maio, quando foi realizada, no Rio de Janeiro, a VIII Confereiicia sobre Regula9ao e Supervisao de Seguros na Anerica Latiiia. O cncontto, que reuniu reguladores e especialistas de todo o mundo,foi organizado pela Superintendencia de Segu ros Privados (Susep) e por quatro entidades mundiais: as associa96es latino- americana(Assal) e Interna cional (IMS) de supervisores de seguros;a Organiza93.o paia a Coopera9ao e o Desenvolvimento Econ6mico(OCDE);eoInsntutode

F^tabilidade Financeira (FSI). m questoes importantes para o setor

foram discutidas: o crescimento das exigencias em rela9ao k soivencia, a venda de apolices falsas e o gerenciamento de riscos, cujo perfil vem sendo alterado pelo aumento de catastrofes naturals.

O superintendente da Susep, Rene Garcia, destacou a mudan9a da postura do Brasil, que esta mais aberto a discutir com outros pai'ses questoes relacionadas a regula9ao no setor de seguros. Segundo ele, o fim do monopolio no ressegitro contribui para tirar o Brasil do isolamento."Esse encontro representa um avan9o e prova que estamos dispostos a conversar com outros paises e buscar a inser9ao." O no\o presidente do Comite Executivo da Assal, o mexicano Manuel Aguilcra Verduzco (eleito na vespera), acencuou que o objetivo da conferencia,

Kurt Schneiter, da OCDE. informou que o comite trabalha para construir um sistema de gerenciamento fmanceiro e de grandes catastrofes com base na experiaida mundiai. "Lan9amos um projeto de educa9ao financeira bem abrangente e temos outros estudos que estao abertos consulta publica no sue da organiza9ao".

O presidente da National Asso ciation of Insurance Commissio ners (Naic) - digao reguladot do mercado dos EUA - Walter Bell, disse que a venda de apolices falsas vem causando apreensao no seu pais. Nos ultimos anos, pelo menos 200 mil consumidores foram iudibriados. Q valor de indeniza9oes nao pagas chegi a US$ 250 rniIboes. "E^ises seguros custani bem menos que o prc90 inMio do mer cado. As vendas ocorrem principaimente nos seguros msidenciais, de vida, saOde e de automdvels'.

O representante do mercado turco, Semih Yiicemen, sagcriu que 0 Brasil e outros pafses lati nos adaptem pata a realidade

(a*A\v Regulagao iSr
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ROSANE BEKIERMAN f'niT,
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OVIIIConferencia; nn -r ,c i /oshifo Kowoi(IAI5),MonusIAQUilsro(Assol),Rsne Gorcin(Suscp) p Kurt Ssdmeiter(OCDE)
130; Revista de Seguros Abril Maio Junho 2007
M- Uinho 2M7 Mevltta dg Stfutot 3t
timi,

local o projeto desenvolvido pela Turquia para minimizar as conseqiiencias das catastrofes, incluindo a obrigatoriedade de contrata9ao de um seguro residencial pela popula^ao. "Esse seguro, que na Turquia nao tem fins lucrativos, pode ser adaptado ^ necessidades locals", afirmou.

Manuel Aguilera apresentou um software que agiliza a estimativa de perdas em grandes catastrofes e o calculo das reservas necessarias para a cobertura de riscos. Ele fez ainda uma simulagao com o deslocamento para varias cidades mexicanas da sede da Comissao Nacional de Seguros e Finangas(CNSF), localizada na capital do Mexico. "Se transferirmos a sede para Cancun, area afetada por desastres naturals, o programa indica a necessidade de um volume de reservas oito vezes maior do que o necessario para a capital mexicana".

A consultora Flore-Anne Messy, da OCDE,disse que um dos gran des problemas do mercado mon dial e a pouca consciencia da popula^ao sobre a importancia do segu ro, inclusive nos pafses mais desenvolvidos. "Na California (EUA), apenas 13% das casas tem cobertu ra contra danos causados por terremotos. Nos pai'ses emergentes, ate 82% dos danos causados por catas-

]Semindrio discute adequagao de capitais

No "Seminario Regional de Adequagao de Capital e de Riscos Baseados na Supervisao", especialistas dos orgaos reguladores do setor na America Latina, Estados Unidos e Europa discutiram temas como os reflexes das novas regras de solvencia do mercado de seguros.Veja as sugestdes:

- BRYAN FULLER,gerente de Resseguros da Naic;"Sera precise analisar a qualidade da resseguradora e estudar a questao do rating estabelecido por empresas classificadoras, Uma resseguradora bem ciassificada pode,de uma bora para outra, sofrer uma grande perda e ate ficar insolvente."

2/ GUNILLA BORER,consuitora da FBI;"E importante visitar as companhias. E, se houver um nfvel muito grande de terceirizagao, e recomendavel que se troquem' informagoes com os reguladores que assumiram os servigos terceirizados."

S RALPH LEWARS,representante da OSFI, do Canada:"0 malor desafio na adogao do modelo de solvencia baseada no risco esta na implementagao das novas regras.Talvez nem todos os pai'ses e^ejam preparados para adotar esse modelo. Os relatorios sao muito importantes. E fundamental entender a atividade para avaliar corretamente o risco." A

trofes nao estao segurados".

O coordenador da area de Pessoas da Susep, Marcos Antonio Peres, afirmou que a autarquia vai conversar com outros orgaos, incluindo a Receita Federal e a ANS, para desenvolver produtos similares aos de outros pafses. Podemos propor, por exemplo, o langamento de um produto que permita ao trabalhador formar poupanga e garantir o pagamento de um piano de saiide quando chegar a aposentadoria e ele nao contar mais com o beneffcio pago pela empresa onde trabalha", explicou.

O presidente da Bradesco Vida e Previdencia, Marco Antonio Ros si, destacou que o Brasil vive uma

0 mexicano Manuel Aguilera foi eleito presidente do comite executive da Assal durante a XVIII Assembleia Anual da associagao, realizada na vespera da abertura da conferencia.0 cargo era ocupado ha dels anos por Rene Garcia, da Susep. Na Assembleia, foi lido um comunicado com eiogios a gestao de Rene Garcia, especialmente pelas conquistas obtidas,com destaque para a assinatura do acordo de cooperagao entre a Assal e a Naic. No final da assembleia, Rene Garcia, ainda como presidente da Assal, assinou com o presidente da Naic, Waiter Bell, acordo de cooperagao tecnica (foto). 0 objetivo e permitir uma troca maior de informagoes entre as entidades", explicou. Ele lembrou que acordo identico foi assinado, em 2006, entre a Susep e a Naic. A

Funenseg Que venqam OS melhores

O Concurso de monografias estimufa o mercado de aceitagdo de riscos

AEscola Nacional de Segu

"revolugao silenciosa na area de previdencia privada". Segundo ele, as agoes empreendidas pelo setor privado e pelos orgaos reguladores permitiram dar um salto de quali dade, ganhar mais transparencia e conquistar a confianga do consumidor. "Pesquisas realizadas em meados da decada passada indicavam que apenas 4% dos entrevistados demonstravam interesse em contratar um piano de previdencia privada. Hoje, esse niimero atinge 60%", observou.

O ntimero de pessoas com pia nos privados subiu de 300 mil para sere milhoes desde 1994.E as reser vas saltaram de R$ 1 bilhao para R$ 100 billiSes. ▲

ros - Eimenseg e a SulAmerica Seguros langaram em junho o I Concurso Nacional de Monografias Funenseg/SuL4merica. Aberta a toda comunidade do mercado de seguros, in cluindo estudantes a partir da graduagao, a iniciativa tem o objetivo de desenvolver e promover o conhecimenfo do estudo de subscrigao no Pafs. Os participantes do concurso poderao enviar trabalhos relacionados a tres temas: os sistemas de protegao de incendio na subscrigao dos riscos patrimoniais; a atualizagao dos criterios de subscrigao no tamo de responsabilidade civil; e o peso das coberturas acessorias na taxagao dos riscos patrimoniais nos pro dutos multiriscos. As inscrigSes sac gratuitas e podem ser feitas ate 20 de julho no site da E.scola Nacional de Seguros - Funenseg, www.funenseg.org.br.

O presidente da Comis.sao Examinadora i Claudio Contador, professor e diretor de Pesquisa e Desenvolvintento da Escola Nacio nal de Seguros - Funenseg. F.ste e o quarto concurso de monografias promovido pd^^ Escola. Estamos programando ainda um terceiro concurso de monografias relacionado aos temas Ressegtiros e Vida , diz CMudio Contador. O objetivo

seguros, sao gerados beneffcios imediatos para o mercado.

Carmen Pereira ressalta que,ao desenvolver esse projeto, o objeti vo da SuLAmerica c estimular e aprofundar a pesquisa sobre subs crigao no Brasil.

Objetivo do concurso e estimular a produgdo acodemica e a pesquisa sobre seguro.A expectativa e ter a participagao de concorrentes de todo Pafs

A Comissao Examinadora,fbrmada por profissionais da SulA merica, da Escola Nacional de Seguros - Funenseg, do IRB, da Susep e da Fenaseg, vai avaliar os trabalhos com base eni seis crite rios. Serao considerados a coerencia do conteudo apresentado com o tema proposto; a aplicabilidade na realidade brasileira; a fiindamentagao teorica; o ineditismo; a clareza de ideias e a obediencia aos padroes ABNT.

Serao premiadas tres mono grafias. No dia 6 de dezembro, o resultado estard nos sites da SulA merica (www.sulamerica.com.br) e da Escola Nacional de SegurosFunenseg. O primeiro lugar ganha R$ 15 mil; o segundo lugar, R$ 10 mil; e o terceiro, R$ 5 mil. A entrega dos premios acontece no Rio de Janeiro no dia 13 de dezembro em local atnda nao defmido. ▲

de concursos com este perfil, segundo o professor, e estimular a produgao academica e a pesquisa sobre o setor. A expectativa e receber trabalhos de todo o Pafs. "Nos outros concursos, tivemos muitas inscrigoes do eixo Rto Sao Paulo. A cada projeto, nosso objetivo 6 ampliar este escopo", diz.

Segundo a superintendente de Selegao, Universidade Corpotativa e Comunicagao da SulAmerica, Carmen Pereira, a empresa se interessou em apoiar este projeto por acreditar que, ao incentivar os estudos relacionados ao setor de

Serv^o:

C I CONCURSO NACIONAL DE monografias FUNENSEG/SULAMtRICA.

Ipscrigoes gratuitas

Publico-alvo: piofissiaials do setor de seguros e alunos a partir da graduagao

Local: somente peto sitewvvw funenseg crg.br Prazo; ate 18li de 20 de julho Diviitgagao dos resultados:6 de dezenrb.'o de 2007 Regufamwlo: www.funenseg.0r9 hr A

Eleiqao na Assal
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Revlsta de Seguros - Abril Maio Junho 2007
ROSANE BEKIERMAN
e ESCOLA nacional de SEGUROS r L' N t's E G tmmmmm SulAmerica associada ao INGito
.Miitf -,MJio - Junho200/ ■ imtsta <teSeguros 33

Talentosnainira dasseguradoras

O A abertura do resseguro e as novas regras do setor ativam o cido de mudangas de profissionais

Deum lado,pessoasempe-

nhadas em crescer profissionalmente, alinhadas com as mudan^as no mercado de seguros, que, por sua vez, come9a a operar com padroes internacionais. De outro, seguradoras em busca de profissionais que tenham uma capacitagao especializada e ao mesmo tempo generica. "E um momento de extrema tensao nas empresas, que se esforgam para reter seus talentos, assediados pelos concorrentes", diz Roberto Picino, consultor da divisao de seguros da Michael Page, uma das maiores empresas de coloca^ao de profissionais. Quem quiser mudar de emprego, essa e uma boa hora. A busca de profissionais vai desde atuarios ate executivos para tra^ar estrategias no novo cenario que se abre ao mercado de seguros com mudan^as no arcabou9o regulatorio e a abertura do resseguros.

Entre as profissoes mais procuradas hoje estao atuario, estati'stico, engenheiro para riscos, posi^oes na area financeira contabil e de gestores tecnicos em mVel gerencial com conhecimentos de governan^a corporativa e da Lei Sarbanes-Oxley (normas para controle financeiro e eficigncia na gestao corporativa). A maior demanda, no entanto,6 pela sofistica^ao do profissional. Gente que

apresente capacidade, por exemplo, de interagir em ingles com areas de subscrigao de riscos de empresas internacionais, de negociar e estruturar contratos, de calcular um valor de risco adequadamente. E dificil encontrar profis sionais fora do setor que conhe9am as nuances de mercado de seguros e que conhe9am o lado de conversao do balan9o brasileiro as normas de outros paises, como a americana USGAPP ou FRS, de

Oferecer mais cursos para o setor tambem e uma tendenda crescente.

A oferta e melhor do que anos atras, quando praticamente nao se falava em espedalizagao

pai'ses europeus", diz Carlos Eduardo Mori Luporini, executivo que dedicou quase 18 anos ao Itaii. Hoje, ele 6 professor da Faculdade de Economia e Administra9ao da Universidade de Sao Paulo e coordena os cursos de aperfei9oamento em previdencia, seguro e capitaliza9ao.

As areas de riscos financeiros e de previdencia privada sao as que mais chamam a aten9ao dos pro fissionais de outros setores, mas

O Roberto Picino,da MichaeiPage:

"E um momento de extrema tensao nas empresas"

esbarram no pacote de beneficios. "O salario e menor e os beneficios sao os de praxe na maioria das companhias. Algumas nem piano de previdencia oferecem", conta."O mercado de seguros tera de ser tao atraente em termos de beneficios como o mercado financeiro. Quem qui ser reter seus talentos nesse jogo de rouba monte tera de rever seus beneficios neste novo cenario brasileiro, onde a for9a humana 6 vital para se ganhar dinheiro com a venda de seguro, sem depender tanto do ganho financeiro", alerta Carlos Luporini.

Oferecer mais cursos para o setor tambem e uma tendencia crescente. A oferta e melhor do que anos atrds, quando pratica mente nao se falava em especializa9ao. "Mas ainda faltam cur sos, apesar do bom desempenho nos ultimos anos", avalia Rober to Picino. Carlos Luporini concorda. Falta forma9ao e especializa9ao em seguros. Nenhuma escola fala o que e seguro. Nao ^ ciencia exata como a matematica. E precise trabalhar com a possibilidade de o risco acontecer ou nao", acrescenta.

Pelo empenho da Funenseg e de outras seguradoras, esse cenirio jd esti mudando. E o ritmo 6 bem acelerado. A Funenseg criou faculdade de seguro e tem convenios para quem quer se especiali-

Sobe desce ami v:;' ■■'•.fW' I 'sV'V .-'V 0W753322 DdHh30 ds19h >• s ««• .: *»»• w^ * \

C Thad Burr deixou a presidencia da MetLife e assumiu a vice-presidencia de vida da ACE.

Em seu lugar assumiu Roberto Loureiro, da CItlinsurance, incorporada pela MetLife

Eduardo Bom Angelo deixa o comando da Brasilprev no final de agosto. 0 ex-secretario do Tesouro Tarcisio Godoy foi nomeado seu substituto

Fernando Barbosa deixou o comando da Brasiiveiculos em fevereiro e foi substituido interinamente por Julio CesarAlves de Oliveira

3 Ricardo Braga deixou a presidencia da Cardif e em seu lugar entrou Alexandre Boccia, que era superintendente na Chubb

;> Eduardo Pitombeira deixou a area de riscos financeiros daACE para assumir a mesma area na Zurich, reportando-se diretamente a matriz

;;• Joao Marcelo Maximo dos Santos deixou a diretoria geral da Susep para advogar num dos maiores escritorios focados em seguros, o Demarest

Maria Silvia Bastos Marques, a primeira mulher na presidencia de uma seguradora, recusou oferta para comandar aVarig para assumir a Icatu Hartford

Ivan Passos deixou avice-presidencia de riscos operacionais e hoje esta na corretora internacional Interbrok

LuizAlberto Pestana deixou a superintendenciatecnica da Munich Re para assumir a diretoria comercial da UBF Seguros e Garantia A

Inscrigoes Abertas

Gestao de Finances em Seguros

0 curso tem por finaiidade o aprofun- damento teorico, tecnico e pratico para a atuagaonoMercadodeSegurosBrasileiro

PARCERIA

Institute de Economia da UFRf

Nivel superior

420 h/a

IV. ^ /• 5----

PRE-REQUISITOS

MAIS INFORMAqOES/INSCRiqOEs

^■le.ufrj.br/gfs/inscricao.php www,funenseg.org.br

Carreiras
134
no exterior. A Bradesco desenvolveu a Universeg para o corretor de seguros. Na condi9ao de consultores financeiros, a Pru dential e a HSBC ja treinaram mais de 300 profissionais cada uma. Em maio, a SulAmerica patrocinou um curso de atuario. Em 2005, segundo os ultimos dados dispom'veis no Balan90 Social do setor, a industria de seguros, previdencia e capitaliza930 investiu R$ 275,7 milhoes em rccursos humanos, sendo 74,2% desse valor em remunera9ao do trabalho, 17,4% em encargos socials e 8,4% em beneficios. Assistencia medica e odontologica consumiu a maior parte do investimento, ficando com 4,5% do total, seguida por previdencia pri vada, com 2,4%. ▲ Bevista de Seguros - Abril Maio - Junho 2007
« ^S^OLANACIONALde SEGUROS
CARGA HORARIA
.funenis«g.org.br

Rdpidas

Cooperagao

Em visita a Fenaseg, no mes de junho, o Ministro da Saiide, Jose Gomes Temporao (centro), sinaJiza ao presidente da Fenaseg,Joao Elisio Ferraz de Campos(a esquerda), e ao presidente da Fenasaiide, Luiz Carlos Trabuco Cappi(a direita), disposi^ao para trabalho em conjunto com o mercado segurador. A

O INTERNET

Vida Seguradora lango site para campanha

PREMIAgOES

O A Bradesco Seguros e Previdencia recebeu o Top de Marketing ADVB 2007, com OS cases

"An/ore de Natal da Bradesco Seguros e Previdencia" - um presente para a famflia brasileira e "Bradesco Seguro Auto Mulher"produto exclusivo para o piiblico feminino.

A semprea ma s mensagens SMS, popularmente chamadas de "torpedos de celular" sao a mais nova forma de comunica9ao entre os corre tores e a Porto Seguro. "In vestimos neste instrumento para facilitar o trabalho do corretor, que passa boa parte do seu tempo em transito afirma Jose Rodrigues, diretor de Tecnologia da companhia.

A Porto Seguros pretende ainda expandir servi^os dis pom'veis no novo cand. A

ZM\D\A

Biblioteca Pense,acredite,receba eagradeqa

No que voce esta pensando neste

memento? Voce esta pronto para assumir as conseqiiencias de seus pensamentos? "O segredo", de Rhonda Byrne, editado no Brasil pela Ediouro, trata exatamente do imenso poder dos nossos pensamentos.

A7^ edigao da Campanha Personalidade Vida Seguradora apresenta mais uma novidade. No mes de maio, a empresa lan9ou um site exclusivo onde os corretores tem acesso ao regulamento da campanha,a pontua9ao mensal, a agenda e as fotos dos eventos de lan9amento realizados em diversas cidades do Brasil. O objetivo e reunir todas as informa95es em um unico lugar e aproveitar as ferramentas da web para facilitar o cotidiano dos corretores. O site pode set acessado atraves do Esp@9o Corretor - um portal exclusivo para os corretores parceiros da Vida Seguradora. A

AGFlanga premio paraimprensa

Com o objetivo de incentivar e prestigiar o trabalho da imprensa na cobertura do mercado segurador brasileiro, a AGF Seguros lan9a o Premio AGF Seguros de Jornalismo para profissionais da mi'dia impressa e on line especializada em seguros. O primeiro colocado de cada categoria sera premiado com R$ 15 mil; o segundo com R$ 4 mil; e o terceiro com R$ 1 mil. Os tres primeiros colocados tambem receberao trof^u e certificado. O regulamento completo e a ficha de inscri9ao estao dispomVeis no site www.agf.com.br. A

^ A SulAmerica conquistou o bronze na categoria Media Lions na 54^ edigao do Festival Internacional de Publicidade de Cannes pela criagao da Radio SulAmerica Transito, o primeiro veiculo de comunicagao da America Latina totalmente voltado para a cobertura do transito, 24 boras por dia.

^^Jose Fernando ^aron 'Formado em Gestao Fstrategica de Venda. 'Gerente Regionalda Procwork Software "a area de vendas de Sistemas de Gestao Fnapresariale Fiscal

bus lotado, e ali que voce vai estar.

O A Indiana Seguros e a vencedora da sexta edigao do Premio e-Finance 2007, na categoria Soiugao Mobile, com o case Bl no Smartphone. A premiagao, concedida pela revista Executives Financeiros, destaca as mais inovadoras solugoes de infraestrutura e aplicativos na area de Tl e Telecom que operam no Pais.

Baseado em depoimentos de algumas pessoas cdebres e outras desconhecidas, que aplicaram os conceitos descritos no livro e mudaram suas vidas, "O segredo" nos mostra como podemos mudar o rumo das nossas existencias, seja no aspecto financeiro, nos relacionamentos ou ate mesmo na saude. O livro revela-nos como determinar o nosso amanha como consequencia dos pensamentos de hoje.

O livro alerta que a vida nos direciona para aquilo que pensamos. Por isso, traz a advertencia: Cuidado com o que voce pensa,a vida vai ouvi-lo e atende-lo. Descrevendo uma lei universal, que a aurora chama de "Lei da Atragao", Rhonda nos cnsin3. (^uc sc pcns3.mos cm coiS3.s rmns citr^mos cois^s ruins, sc pcns3.mos em pro^eridade teremos prosperidade

E claro que este pensar

nao e uma coisa displicente, caso contrario todos que pensam "quero ser milionario" seriam atendidos. Pen sar, segundo o livro, e todo um processo de acreditar, de agir em consonancia com este acreditar. O seu pensamento e responsavel por estabelecer uma determinada freqiiencia e mdo que estiver nesta frequencia sera atraldo para voce.

Nossos pensamentos desconhecem o significado do termo "nao". Portanto, ao pensar: "Nao quero continuar como estou" a vida vai entender "quero conti nuar como estou". Voce sempre deve pen sar positivamente, como, por exemplo: "estou mudando minha vida para melhor". Rhonda dedica boa parte do seu livro a ensinar ao leitor como fazer esta monitoragao sobre os sinais que a vida manda a respeito de seus pensamentos.

"O segredo" nos ensina outro conceito importante para as nossas vidas: a abundancia do universo. Tudo o que precisamos e realmente queremos, ha no univer so para nos atender.

Felicidade ou infelicidade, riqueza ou pobreza, bondade ou maldade, basta pen sar, acreditar, ter fe e a vida Ihe mandara, de acordo com seus pensamentos.

"O segredo" revelado ao leitor se resu me em: pense, acredite, receba e agradega.

A gratidao e a mola mestra de todo o processo. Rhonda e seus depoentes, apoiados em suas experiencias pessoais,

ZCZT0seu pensamento e responsavel por ••estabelecer uma determinada frequencia e tudo que estiver nesta frequencia sera atrafdo para voce

propoem-nos diversas dinamicas e exercfcios a serem realizados. "O segredo" ^ um livro para ser exercitado e nao simplesmente lido.

Pensar para Rhonda ^ aaeditar.Acredi tar e visualizar a situagao na qual voce esti pensando. Ao conseguir formar essa imagem,voce ja estara a caminho de sua realizagao. Se voce se visualiza dono de um carro a vida vai encaminha-lo em diregao a este carro. Obvio, segundo O segredo em reverso, se voce se visualiza num oni-

Rhonda Byrne e aiistraliana. Ela comesua carreira de sucesso no radio. Na '^'^'"Dou-se uma importante produtora. Seu excelente trabalho criativo e seu perfeccionismo marcaram presenga em todos seus trabalhos na emissora fezendo dela om estrondoso sucesso de publico. Seu mais importante trabalho, no entanto, foi a filmagem do livro "The secret". ▲

Porto Seguro inova com SMS 28200 Tenha a Porto Seguro sempre a mao kcesse 0 Correlor Online e saiba como utihzar OS servl^os de SMS da Porto Seguro
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Abril - Maio - Junho 2007- Revista de Seguros 371

Muito dano epouca responsabilidade

distas mundiais em acidentes de transito. Mais de 30 mil pessoas perdem anualmente a vida em acidentes de transito no Brasil. E uma ordem de grandeza alarmante e que fica mais dramatica quando se sabe que os acidentes acontecem em todo o territorio nacional e que boa parte deles envolve jovens motoristas embriagados na dire^ao.

CONSEGURO

4^ CONFERENCIA BRAStLEIRA DE SEGUROS, RESSEGUROS, PREVIDENCIA PRIVADA, SAUDE SUPLEMENTAR E CAPITALIZAQAO

T>° Ke

ecentes publica9oes de diferentes origens trazem dados apavorankles sobre o custo dos acidentes de vei'culos em geral, anualmente, para o Brasil. Sao niimeros espaatosos, de deixar realmente qualquer cidadao de cabelo em pe. Mas mais preocupante ainda sao as causas que levam a este verdadeiro circo de horrores, criado e alimentado pelos acidentes de transito no territorio nacional. De acordo com p'esquisa realizada pelo IPEA, com base em dados da Poli'cia Rodoviaria Federal, a cada cinco minutos acontece nas rodovias federals um acidente envoivendo caminhoes. As causas sao as mais obvias e as mais conhecidas possi'veis: o estado lastimavei de parte das estradas brasiieiras, a a ta de rodovias modernas e seguras servindo os '■'"^"sito mais intenso e a falta de respon sabilidade dos motoristas.

Como se ve, governo e cidadaos sao os respons veis iretos pelo quadro, numa soma tragica que cei a mi ares de vidas e custa uma fortuna em medicamentos, tratamentos medico-hospitalares e perda de patrimonio.

Por outro lado, na lisra Hp <ae acidentes por respon- sabilidade dos motoristas, existe um espedfico. detcctado ha mu.to tempo e que d altamente preo cupante por ter tmpacto direto nestes ntimeros absurdos. O consume de bebida alcoolica pelos motoristas em geral ajuda o Pals aserum dos recor-

0 consumo de bebida alcoolica pelos motoristas em geral ajuda o Pafs a ser um dos recordlstas mundlals em acidentes de transito

E evidente que algo drastico precisa ser feito para modificar esta situagao. Ou nos criamos mecanismos que inibam a possibilidade de se dirigir alcoolizado, ou o Brasil continuara assistindo ao agravamento desse quadro a cada dia que passa.

Uma das formas de se fazer isto e dando for^a as clausulas de exclusao de cobertura de seguros para os acidentes envoivendo motoristas alcoolizados, sejam eles culpados ou nao. Mais que nunca, a sociedade, e o judiciario em especial, precisam se convencer que seguro nao existe para pagar tudo, mas para proteger a sociedade. E que isto significa minimizar o potencial de risco, nao indenizando acidentes causados pela flagrante irresponsabilidade do cidadao. Assim, em vez de mandar pagar um acidente envoivendo alguem bebado, a Justi^a deveria endurecer as penas, dando o exemplo para melhorar a protegao de vi'timas inocentes. O que esta em jogo nao 6 o direito de um hipotetico indefeso consumidor, mas a preservagao da vida de 30 mil pessoas que mortem muitas vezes sem saber o porque. A

VENHA CONHECER AS NOVIDADES, PERSPECTIVAS

E POSSIBILIDADES DEUMAAREAQUEAINDATEM MUITO ESPACO k

PARACRESCER.SERAOABORDADOS CASES NACIONAiS —^ E INTERNACiONAIS, AS OPORTUNIDADES NUM MERCADO ABERTO E AS EXPERIENCIAS DE SUCESSO RUMO AO DESENVOLVIMENTO.

Renomados palestrantes debaterao sobre: • Os desafios da seguranca publica e das mudancas climaticas, seus reflexes sobre o aumento dos riscos para as pessoas e seus patrimonios.

• As mudancas demograficas, a concentracao de pessoas nas faixas etarias mais altas e,o aumento da demanda por protecao na terceira idade.

• A eflcacia do compartllhamento de dados, o acesso ao mercado de capitais, o seguro popular e o seguro rural.

I Opiniao
Antonio Penteado Mendonca
A Revltta de Seguros ■ Abril - Maio Junho 2007 :mm
AntonioPenteado Mendon^i. ornalistaeEspecialistaem seguros e previdencia
rmm h d.
12 a 14 de setembro, Hotel Windsor, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - www.conseguro.org.br
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