T1827 - Revista de Seguros - jul/ago/set de 2004_2004

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REVISTA^SEGUROS

is tendencias do mercado e anallsa

II Forum Nacional de Seguro de Vida e Prevideneia Privada identifica as principals tendencias do mercado e onolisa as roelhores alternotivos para 0setor

iii—Tiintmiii ENRIQUECEM 0 DEBATE FjEBM
'-j.

Forum Jun'dic de lnstitui0e Financeiras

Brasilia, 26 e 27 de Outubro de 2'

8 CAPA

Uma profiinda analise do setor e a busca de lovos caminhos para o crescimento sao teinas rle debate do 2" Forum Nacional de Seguro rle Vida e Previdencia Privada que acontece ^'itre OS dias 29 de selembro e 1° de outubro, ®rrb o patrocmio da Fenaseg e da Associagao ^3cional de Previdencia Privada (Anapp)

Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional

PAIWE5S

-0Tribunal Admlnlstratiyo como 6rgao Colaborador do Judiciario

-0Processo Adrninistratiyo Sandonador no Ambito do Bacen e da CVM

- Responsabilidade dos Administradores do Sistema Financeiro Nacional

- Principios da Politica Cambial no Brasil

- Elementos para o Julgamento do Processo Administrativo Sandonador ,

- A Puniqao como Inibidora da Pratica de llidtos no Sistema Financeiro Nacio"^

CONFEREE'

- Nelson Azevedo Jobim - Presidente do Supremo Tribunal Federal 'Henrique de Campos Meirelles - Presidente do Banco Central do Brasil

- Bolivar Tarrago Moura Neto - Conselheiro-Presidente do CRSFN

- MarceloTrmdade - Presidente da CVM

- Gabriel Jorge Ferreira - Presidente da CNF

- Tarcisio Franklim de Moura - Presidente da Asbace Monteiro - Presidente do Banco Nossa Caixa

- Raymundo Magliano - Presidente da Bovespa

- SHvanio Costa - Representante da Febraban no CRSFN

"u ",'^®Presentante da CVM no CRSFN

- - Representante da Anbid no CRSFN

- Edmundo de^Paub filnr Nacional junto ao CRSFN

- Jo5o Cox Wpro R ■ Representante do Bacen no CRSFN

Andrp hI Representante da Abrasca no CRSFN

- Maurlfin _Representante da CNB no CRSFN

- Jos^Ai Representante da SECEX no CRSFN \/

n " Representante da AEB no CRSFN

" D®"^'9rre Vergara - Procurador da CVM

R'eardo Villas Boas Cuevas - Conselheiro do Cade t-oyola - Socio-Diretor da Tendencias Consultoria

- Francisco siqueira - Procurador-Geral do Bacen

^etavio de Barros - Diretor-Setorial de Economia da Febraban

Ezequiel Grin - Diretor Jurfdico do Banco ItaiiBBA

- Ricardo Liao - Chefe do Decif do Bacen

- Ary Oswaldo - Advogado

- Paulo Aragao - Advogado

- Luiz Leonardo Cantidiano - Advogado

- Luiz Alfredo Paulin - Advogado

- Malta Mitico - Advogado

- IsabeJ Bocater - Advogado

- Luiz Antonio de Sampaio Campos - Advogado

GOES

Tel.:(61)323-5922/ 323-5930

www.asbace.com.br/eventos^orumjuridic<»

i 5 ^NtRtVISTA

0

K

22 MISSAO EMPRESARIAL A busca de novas parcerias e maiores oporlunidades para o setor

23 FUNENSEG Acordos intemacionais melhoram a capacitagao profissional

O / RESPONSABILIDADE SOCIAL

^ U Os projetos sociais para a Cidade de Deus comegam a dar fmtos

30 CONSUMIDOR

tap. r

^^•do Gianelti >nter^ rtseca avalia 'igao do Govei•no •^alnongar o

Z U A atuagao da Companhia de Seguros 33

nn MERCADO E SOCIEDADE

Previdencia do Sul (Previsul) na ai-ea social e resultado de parcerias e trabalho conlinuo com as inslituigoes filantropicas

LEIS E NORMAS

A atuagao da empi-esa francesa Alston no mercado segurador ^conomista

0 futuro do sistema previdenciario

34 perfil prtupaiiga intema, "^Hlandoras "^^Soes nos seguros rr e previdencia

PARCERIA com 0 GOVERNO benaseg assina convenios para combater o roubo e furK de automoveis

r^Ao DE AgucAR

VAREJO

rl^ ^ tendencia das grandes lojas ^rriercio varejista, que cornegam r"t). ^"^^olver seguros para atrair

TRIBUTA^AO

Selor comemora as medidas do Govemo que reduziram as aliquotas do Imposto de Renda e beneficiararn

OS seguros populares

E MAIS...

4 EDITORIAL

32 ESTATISTICAS

41 BIBLIOTECA

42 OPINIAO

36 ACORDOS COmERCIAIS

0 Brasil avanga nas negociagoes intemacionais de comercio

0 0 NORMAS CONTABEIS

V O Padrao unico para lodos OS contralos

40

PREMIAqAO

OS

Promo^ Realiza0o Apoio (nstitucional ®CVM Comkiir dr i'jthrrt '<i"taliirioi ApOlO dc Dfvu^ga^
TEMA
«.v' • ;■ -i' t SUMARIO
"
OS clienles
Fnlidades elegem destaques do mercado segurador '^GOSTO-SETEMBRO 2004 REVISTA DI seguros 3

JOAO ELISIO FERRAZ DE CAWIPOS

Presidente da Fenoseg

Vida e Previdencia

Pela segunda vez — a primeira foi em 2002-o mercado segurador brasileiro se reune em um grandeforum,pa ra discutir atualidade,mmos e pempectivas do Seguro de Vida e Previdencia Privada. Nada mais oportuno. A troca de experiencias e o alinhamento de ideias,inclusive com a experiencia contemporanea de outros paiSes,deve contribuir para uma ampla modulagao do compoi'tamenlo coiporativo do merca do, num momento em que todos os indicadores anunciam boas perspectivas de crescimento para o setor.

Os sinais de transformagao positiva estao a vista. Recentemente, o governo anunciou pacote de medidas voltadas a desonerayao tributaria que estabelece, entre oiilras providencias que eram pedidas pelo mercado,a redugao do Imposto sobre Operagoes Financeiras (lOF) sobre premios de seguros de vida e acidentes pessoais.

Paralelamente, estalislicas mostram que hci no Brasii pelo menos 34 miIhoes de familias que necessilam de alguma protegao contra danos, em uma eventual perda do chele da casa, e ha tambem 60 miihoes de pessoas que necessitam de aigum tipo de protegao securitaria basica.A sintonia da realidade desses numeros com o

Fenaseg

Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao

Diretorla

/testferTte; Joao Elisio Ferraz de Campos

Casimiro Blanco Gomez. Luiz Tavares Perei^® Filho. Nilton Molina, Olavo Egydio Selijbal Junior. Oswaldo M^rio P§go de Amorim Azevedo e Renato Campos Martins

Dtetres: Flavio Bauer, Jos6 Ismar Alves Torres, Luiz Eduardo Loureiro Veloso, Mauricio Accioly Neves. Mauro Cesar Batista Santi Cianci e Vilson Ribeiro de Andrade.

Conselho Rscal

litembros Betnos: Carvalho.Lucio Antbnio Marques e Marivaldo Medeiros. , Stpferrias;Jose Maria Souza Teixeira Cosla.Luiz Pereira de So'' eThomai Kelly Batt.

Conselho ConsuKivo

reconhecimento - por parte do go verno — da importancia do seguro como fator de protegao social so pode resultar na expansao de negocios que e esperada pelo mercado.

No Brasii,onde pouco mais de 6,5 miihoes de pessoas tem pianos de previdencia complementar aberta, esse mercado representa pouco mais de 3,5% do Produto Interno Bruto (FIB).0 que e muito pouco, se comparado com o que ocorre em outros parses,como os Estados Unidos,onde representa 50% do FIB. Mas os sinais de crescimento vao se acumulando.

Como se ve,existe um amplissimo espago a ser ocupado pelas seguradoras. Mas,para chegar la,e para manter a tendencia ascensional,e preciso rom per a ban-eira da desinformagao e de preconceitos antigos,estirnulando-se a criagao de uma cultura previdenciaria espontanea.Um passo irnpoilantissimo nesse sentidoja vem sendo dado quando as empiesas adotam uma politica de mais transparencia e respeito ao consumidor. Esle e,sem diivida, um ponto a ser c;omputado a favor do mercado,e a ser relletido por dirigentes, tecnicos e analistas presentes ao II Forum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia Pri vada,que estara reunido em Sao Paulo.

eduardo giannetti da fonseca

Brasii ainda nao tem vocapao para poupan9a

/fesife'jfe-Joao Elisio Ferraz de Campos

MembfosBetrvos: kcacio Rosa de Oueiroz Filho, Antonio Cassio dos Santos. Brian John Quest. Carlos dos Santos. Francisco Caiuby Vidigal. Federico Baroglio. Jayme Brasii Garfinkel.Jose Americo Peon de 86,Jose Castro Araujo Rudfl®

Julio de Albuquerque Bierrenbach. Luis Emilio Maurelte.

Luiz Carlos Trabuco Cappi, Luiz de Campos Salles, M6no Jo5^ Gonzaga Petrelli. Patrick Antonio Claude de Larragoill LucasPedro Pereira de Freitas e Pedro Purm Junior.

MembiosN^js: Alberto Oswaldo Contlnentino de Araujo, An^®'^ Tavares Camera.JoaoGilberto Possiede, Luiz Tavares Pereira Filho,Miguel Junqueira Pereira. Mucio Novaes de Albuquerqua Cavalcanti, Paulo Miguel Marraccini e S6rgio Passold.

REVISTADE SEGUROS

Orgao Informativo da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capilalizai;ao- Fenaseg.

PUBLiCAQAO iNTEGRANTE DOCONVENIO DE IMPRENSA

MERCOSUL- CCPREME,Em conjunto com SIOEM A (Servi^^ Infcmativo do Mercado Segurador da Republica Argentina)'

EL PRODUCTOP (Publicatjae da Assoclagao de Agentes e Produtores ae Segu'o da Republica Oriental do UruguaD e Jomal dos Seguros(PulNicagao do Sindlcato dos Correto''®^ de Seguros e de Capitalizacao do Estado de Sao Paulo)

Conselho Editorial

Presidente: Salvador Cicero

Merrtros: Geraldo Bo'da, Mauro Cesar Batista. Nilton Paulo Amador, Paulo Marracini, Rend Garcia, Ricardo Rita de Cassia Batista e Suzana Munhoz.

Ecftr-chele: Angela Cunha (MTb/RJ12 555) Cocidenap§o Ectorial: Editora Prosa (seguros@editoraprosa.cofA' Jomalista Resp.: Marcia de Souza (MTb/RJ 16.305)

Arts: Marh Bibas

Capa; Casa do Chente pj(f Ccfebcradotes: Cecilia Barroso, Claudia Mara Alcom, Cristiano'^ Den'se Bueno. Fernanda Zambrolti.Jorge Clapp, Mdrcia Alves. de Paula,Solange Vasconceios,Sonia Aranpe e Telma Alvarenfl^

Fottjgrafia: Julio Fernandas e Rosane Bekierman

lIustraQao: Tibtjrcio

BchkASCXW: Adnana Beltrao e Vaidria Maciel - Escritdno Brasilia-SCN/Ouadral/BlocoC-Ed. Brasilia -Trade CenterFotolitos; TextMaster

Grdfica: Wal Print

Distribuic§o: Serviqos Gerais/Fenaseg

RedapSo e Corresponddncia: Assessoria de ComunicagaO

Social - Fenaseg - Rua Senador Dantas.74/12° andar,Ceni^^ - RiO de Janeiro. RJ -CEP 20031-201 -Telex;(021)34505-DFN£^

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As maienas e ariigos assinados sao de responsabihdadi dos autores. As materias pubUcadas nesta edigao podem ser reproduzidas se identificada a (ante.

DIstribuipdo Gratuita

0 economista defende a tese de que o brasileiro ainda nao aprendeu a administrar o seu futuro 6 destaca a importdncia do popel do seguro e do previdencio privodo nesto tronsformo^oo

PoLicos economistas brasileiros fazem tao bem a ponte entre o mundo dos calculus, probabilidades e cenarios com outras cicncias, a exemplo da filosofia c biologia, quanto o profcssor Eduardo Giannetti da Fonseca. Aos 47 anos, ele acaba de receber da Ordem dos Economistas de Sao Paulo o premio de Economista do Ano, relativo a 2003. Nao e para menos. Respeitado nos centros academicos e tambem no rneio empresarial, o professor do IBMEC de Sao Paulo tem desenvolvido pesquisas importantes em diferentes areas. Ja estudou, por exemplo,etiea, e mais recen temente, OS efeitos da felicidade. Agora,aeabou de "einbarcar" em um novo pen'odo sal)atieo -quando fica recluso por cerea de seis meses - disposto a avaliar a fundo a filosolia dos juros, utilizando conceitos da biologia e de ou tras ciencias. Em entrevista excdusiva a Revista de Seguros,

A EDITORIAL
REVlSTfl DE SEGUROS
i M.
iULHO -AGOSTO -SETEMBRO
ENTREVISTA
\
SONIA ARARIPE
'"'^OSTQ.SETEMBRO 2004 revista de seguros

Giannetti da Fonseca avalia a intengao do governo de alongar o perfil da poupanga interna, incentivando operagoes em seguro de vida e previdencia. "Isso e muito imporlante." Defende qua o Estado precisa manter as regras do jogo estaveis e chama a atengao pai'a o comportamento da maioria dos brasileiros que acha melhor gastar hoje do que poupar para o amanha. "0 Piano Real trouxe a reconquista da estabilidade do valor da moeda. Mas ainda nao do conceito de reserva de valor. Esse e um processo longo a ser trabalhado."

A 0 governo acobo de anuncior medidos para incentivar as aplica^des de longo prazo,atingindo o segurode vida.0 senhor considera uma medlda acertada?

Eduardo Giannetti- Mais do que acertada. A intengao e incentivar a poupanga de longo prazo. Um pais nao se fortalece sem este tipo de poupanga. E absolutamente fun damental enfrentar esta deficiencia cronica brasileira. Solidifica a base do crescimento. Mas e importante que as regras sejam estaveis.0 setor privado precisa deste ambiente sem surpresas para trabalhar com alguma trancjiiilidade.

▲ Vdrios indicadores mostram crescimento da economia.0senhor considera que e um movimento sustentado?

Eduardo Giannetti- Este e o meu maior temor hoje. Vejo uma recuperagao ciclica, de folego curto. Como ainda ha alguma capacidade ociosa, no curto prazo, os empresarios realocam o capital e acaba tendo algum efeito. Mas e preciso termos expansao da capacidade. Nao vejo uma onda forte de inveslimentos. Acabei de reler um conto muito inleressante do Machado de Assis , chamado "0 emprestimo". Mostra um homem que tem vocagao para a riqueza, mas nao para o trabalho.0 Brasil vive um dilema mais ou me nus parecido. Desenvolvemos voca gao pai'a o crescimento, mas nao para a poupanga.

▲ 0senhor estudaciencias que talvez ajudem a justificar este comportamento do brasileiro de poupar too pouco e nao se precaver para o future. Serd que a violencia,a vida cada vex valendo menos em grandes cidades violentas e outros fatores ndo estdo influindo em uma cultura que jd era de aproveitar o presente e ndo pavimentar o future?

Eduardo Giannetti - Ha alguns aspectos ai neste debate. Vejo moti

que institucionais. 0 brasileiro prefevfl importante garantir

ves

o

^ cultura de poupar no longo prazo ativo atrelado ao real. Este e um Pi'ocesso longo a ser construido.

^ Neste caso,o setor segurador

Um desafio pela frente,de ajudar PQvimenta^do deste processo?

Eduardo Giannetti-Exatamente. 0 ®etor privado tem se aprimorado

de reserva de valor da pensar no future,deixando de garai'j "loeda.0 brasileiro ainda nao criou tir dias com mais seguranga pessoa e financeii'a. E como se vivesse Deus dara. Olhando por outre la<^"' e preciso construir instituigoes cjH' sejam perenes e que assegurem q"' aquele sacrificio para o future sef^ preservado. E bom lembrar que f'' mesmo a instituigao da caderneta poupanga um dia foi atingida neij'

Pais. E preciso notar. no entanto,q"'! com novos produtos, com a expectativa de vida estii aiim*^'') ^^iidigoes que atraem os consumi]y[^g preocupa muito uma ^'Pdtese que tem side ventilada nos ^^bclores, de sindicatos virem a co■^idar alguns fundos de previden- '11

tando. E que o setor piiblico nac j capaz de garantir aposentadoria e futuro digno para a maioria dos bi*' sileiros. Surge, portanto a urgeiT^^'j de preservaros interessesfuturos-'j

^sso e uma loucura! Basta olhai ai, 0 setorprivado de seguros e ^ Argentina e vero colapsodo videncia tem um papel importaii''" simo a desempenhar.

A A violencia e conseqiientemente 0 medo de morrer ndo interferem tambem neste modelo?

nervos que liga o hemisferio direito ao esquerdo, coordenando a agao do cerebro. 0 governo tem dois hemisferios que nao se comunicam e tocam niiisicas diferenles. Isso nao vai durar muito. Um hemisferio vai acabar dominando o outro. A guinada populista seria o hemisferio intervencionista loinando a area econdmica. Ou pode acontecerocontrario. Aduvida e que cenario ira prevalecer.

cr. 0 que precisamos ejustamen^ f^^'ialecer o setor privado.

Isti Hd um vies estatizante no governo.

® ruim para a economia?

A Etica,felicidadeforam alguns dos seus temas de esfudo que resultaram em livros.Qual eo proximo?

do. Pode usa-lo de duas maneiras. Ou faz folhas, com um retorno rapido a um custo inenor, ou produz frutas e sementes la na frente. Ela pre cisa distribuir interleniporalmente essa energia. Mas se a arvoi-e escoIhei fazer as folhas, pelrr fotossintese a folha vai metabolizar energia so lar e tiansfoima-la num estoque que podera ser usado mars adiante. Esse estoque e o principal capital. Isso vai permitir a ela aumentar a produgao de frutas e sementes. E logico que isso nao e deliberado, inas, no processo de selegao natural, os biologos chamam de evolugao da paciencia.

Eduardo Giannetti - Sem duvi'^'

As pessoas param e avaliam se V alguns sacrificios hoje para tir um futuro melhor na frente.

Central,queestaofazendopo-

A 0americanotemmuitoacultura ^ cconomica de curto piazo ten nielhorar a confiabilidade do de poupar, de pavimentar o futuro.

Eduardo Giannetti - 0 governo ^ am problema. A imagem que uso Um cerebro com dois hemisfeii ^ ^asconectados. Ha um hemisferio a o Ministerio da Fazeiida e o Jd0brasileirondo,prejudicadotambe'''

^Citeeconomico. NooulioheiriK ao-econoniic^® ' ^ ■'c hja as areas nao-ec pelas constantes mudan^asda moeda ^ ao longodos anos. Estecomportament" a ciuo, com excegao do Mima'^cii pode mudar com a conquista da estabilidade da moeda? glicultura. Pensando o

Eduardo Giannetti - 0 hi 'i todos sao estalizaiiles, I'l ^^"cionistas e muito aleilos a im 111., Real foi uma conquista importai\| trouxe a estabilidade. Mas para ^ b

Eduardo Gionnetti - Estou entrando em mais um pen'odo de retiro digamos assim. E a forma que descobri para me dedicar de corpo e alma ao objeto de estudo. 0 trtulo provisorio do proximo livro e Afilosofia dosjiiros. Achamos quejuro e uina coisa do mercado financeiro. Nao e. Ha muitas situagoes em que se abre niao de alguma coisa no presente em troca de um beneficio no futuro. Ocorre isso no comportameiilo animal e ale no comporlamento vegetal. As arvores ja tem jurosernbutidos.Comofunciona?No

inici'i da primavera, a aivore tem um estoque de energia armazena-

A Como sempre, o senhor inova com suas pesquisas. Curiosa estas relates.

Eduardo Gionnetti - Pois e. 0 ju ro e uma medida da impaciencia. Da impaciencia de uns e da pacien cia de outros. Para o poupador, a pa ciencia. Para o tomador, o contra rio. Um e o juro, outro e o desconto. 0 envelhecimento hurnano e uma troca intertemporal. E uma situagao de "vive agora e pague depois". Voce antecipa celularmente o me lhor da sua energia e, depois, paga. Todos nos pagaremos. 4

c(m mportamentais e tambei" ^ste comportamento mude,acho
tambem
viver intensamente o presente, semj• •^"nceito
E preciso instltui^es que assegurem que 0 sacrificio para o futuro serd preservado. Ate a caderneta de poupanga jd foi atingida neste Pais
6 REViSTA DE SEGUROS JULHO -AGOSTO -SETEMBR"' 'if
resto do
0 setor privado tem se aprimorado. Mas me preocupa a hipotese de sindicatos virem a comandar alguns fundos de previdencia. Isso e uma loucura
^'®agao. Eumgovei'iiodissociado
'' ^ '^aurologia, fala-se do feixa de
REVISTA DE SEGUROS 7 AGOSTO SETEMBRO 2001

Megadebate sobre VIDA E PREVIDNCI

Analisar, debater, trocar experiencias, alinharideias

e identificar erros e acertos no trajetoria ascendente do seguro de vida e da previdencia complementar.

Essassaoalgumasdas

propostas do 2° Forum

Nocionol de Seguro de Vido e Previdencia Privada - maior evento do Pals nesso area - que tem porobjetivo corrigiro

rumo e acertar a rota de crescimento do segmento

esta para coif^ar

"Aonde vamos?". Com o foco nesse questionamento, o 2^" Forum Nacional de Seguro de Vida e Previ dencia Privada, que acontece enlre OS dias 29 de setembro e 1° de outubro, no Gran Melia WTC,em Sao Paulo,sob a promogao da Fenaseg e da Associagao Nacional de Previ dencia Privada (Anapp), promete proporcionar um amplo e profundo debate sobre as megatendencias desse segmento e sens desafios conjunturais."Sera um momento de reflexao para o setor", considera o piesidente do comite organizador do evento e tambem presidente das empresas Mapfre Seguros, Mapfre Seguradora de Garantias e Credito e Cesvi Brasil, Antonio Cassio dos Santos. Por meio da "troca de expe riencias e do alinhamento de ideias ,ele acredita que o setor podera

^Blender como esta caminhando,a Velocidade, com que desvios e ch'®gar, naturalmente,a uma proposta lu '^ridangas que possa nortear o furo. Bue e muito promissor

'^essa busca de corregao de rota identificagao de novos caminhos ^iperiencia de outros paises pode '^'^riiar uma ajuda valiosa. Por isso, ^'^'iforme Cassio dos Santos, este qyg seguiu a mesina receita ^ ®Ucesso da edigao anterioi — uni j ^^0 mais aprimorada mais "internacional". No piode palestras estao confirmadas

h^rticipagoes de inumeras peiso 'dade '^Ad, s estrangeiras,a inaioria,dos AO; Unidos e da Europa,cuja ia desatuagao e reconhecida em todo Entre as quatro palestras

"'''A realizadas ao longo de tres 1 e OS 18 paineis tecnicos simulque acontecerao em ties sa '^iferentes, estao programadas as

ria a expansao de vida e previden cia, impulsionada, sobretudo, pela comercializagao do Vida Gerador de Beneficios Livres(VGBL),cujo cres cimento no ultimo ano foi de 98,3%. (Fejra o quadro Retrospectiva).

apresentagoes de Steve Forbes,da Life Insurance Office Management Association (Loma); Angel Moreno, da Limra; Wayne Macedo, da Transainerica Reinsurance; Hasko Van Dalen, da ING International Holanda; Charles Wright, da State Farm Life Insurance; BiTan Dunn,da Western & Southern Financial Group; Luis Valdez, da Principal; e Joaquin Melgarejo, da Fundagao Mapfre.

TEMAS POLEMICOS-Considerado como o evento de maior qualidade e envergadura de toda a industria de se guro de vida e previdencia comple mentar,o Forum tambem c tido como urn importante indicador de tendencias para o segmento. Foi assim na primeira edigao de 2002,quando se previn que a politica economica do eiilao recem eleito governo Lula nao seria tao catastrofica quanto se teniia e,ainda,que o mercado assisti-

DE SEGUROS

No Forum de 2004,o debate devera se concentrar sobre assuntos in ternes do segmento, tais como selegao de riscos, distribuigao, regulagao, fraude, margem de solvencia, venda consultiva e muitos ou tros. Mas OS animos podem se acirrar quando determinados temas, como crescimento do setor, perspectivas de expansao e outros - vierem a baila. A intengao e tocar na ferida, trazendo a discussao questbes como ausencia de venda consultiva, padronizagao excessiva de produtos,falta de criatividade das empresas, concorrencia nos seguros coletivos etc. Dois topicos certamente dividirao opinioes, Um,conforme o coordenador do evento, se refere a ausencia da venda consultiva, que da origem a pioblematica conceilual entre pro dutos que sao vendidos, quando deveiiam sei comprados. Outro, bastante polemico, diz respeito a preferencia dos operadores por produtos de sobrevivencia - como os de acumulagao e poupanga -em detrimento daqueles que oferecein coberturas de risco - como os seguros de morle, acidentes e invalidez. "O Forum pretende fazer o mercado refletir no porque mantemos o foco em investimentos, quando nossa atividade principal e tomar riscos!", dispara Cassio Santos. t>

'4 "•-» f ^
REVISTA
A Antonio Cassio, da Mapfre; novos em discuss^ num forum mais intern^
JULHO -AGOSTO - SETEMBRO fi ^0 *^00510 • SETEMBRO 2004 REVISTA DE SEGUROS 9

PERSPECTIVAS E lOF

CRESCIMENTOAVISTA

PARA0 RAMO VIDA

Para especialistas do setor, o governo corrigiu uma distor^ao ao reduzir lOF dos seguros de vida e acidentes pessoais. Agora, com o economio em plena recupero^ao, eles apontom grondes perspecfivas de crescimento pare esse romo e tombem pare o previdencio compiementor

ele, e importante que a mudanga acontega no momento em que a economia do Pals comega a dar sinais visiveis de melhora.

Estes sinais podem indicar, ainda, que o aguardado espetaculo do crescimento esta para comegar. E quando isso acontecer, o presidente do comite organizador do Forum,An tonio Ctissio Santos,acredita quejunto com ele vira o aumento de renda da populagao e,conseqiientemente, mai or volume de poupanga, alem da necessidade de coberturas para riscos de sobrevivencia, morte e invalidez.

mento do setor,considerando que "ai"' da existe muita poupanga a ser cap' tada pelo sistema", que, apesar atualmente estar na posse do sistein" financeiro, podem migrar para a pi'^' videncia, e depois retornar, alimeU' tando o prbprio setor financeiro.

;e as ^0 produto que melhor se adapt suas necessidades.

Boa noticia para o mercado seguraclor, inais especificamente para o ramo Vida: no inicio de agosto o goveino anunciou um pacote de inedidas de desoneragao tributaria, estabelecendo a redugao do Imposto sobre Operagbes Financeiras (lOF), incidenle sobre os premios de seguros de vida e acidentes pessoais. A aliquola, que era de 7%,foi reduzida para 4% e, em setembro de 2005, caira para 2%.Ja a partir de setembro de 2006, a aliquota do lOF sera zerada.

Segundo o presidente do ConseIho de Administragao da Icatu Hartford Seguros, Nilton Molina, a noticia foi otima para o setor. "Finaimente alguem do governo entendeu que essa cobranga era absurda ,afirma, acrescenlando que as novas regras vao acelerar as vendas do seguro de vida tradicional, alem de permitir maior acesso ao produto. Para

"Existem pelo menos 34 milhoes de familias que necessitam de alguma protegao contra os danos,na eventual perda do chefe da casa e, ainda, outros 60 miliioes de indivfduos que precisam de alguma protegao securitaria basica", afirma, acrescentando que, nesse sentido,"os seguros populares deverao ser a mola propulsora do setor nos proxirnos anos".

Antes, porem, avalia que sera preciso corrigir algumas distorgbes. Uma delas,esta na mvei'sao de uicirhct share que ainda persiste no Brasil entre OS piodutos de nao-vida e vida.

Enquanto na Europa e nos Estados Unidos OS produtos de vida respondem por dois tergos de todos os segu ros comercializados, no Pais ocon-e o inveiso. Mas nao por muito tem po ,garante Cassio Santos,argumentando que, no rnaximo em cinco anos,0share ja estara demonslrando uma nova tendeneia local". Ele tam-

bem se mostra animado com as perspectivas de maniitengao de cresci-

SiNTONIA COM 0 GOVERNO - 0 direio^ executivo do Grupo Itaii, Osvaldo Na^' cimento,lembra que, por ser um p*'" duto ainda pouco procurado, o cus'" de venda da previdencia compleine'^ tar pelas empresas opei-adoras do seta' ainda e alto,jti cpie o investimento ein marketing e treinamento e maior OS resultados alcangados. Para melh"' rar este quadro,ele sugere que o m®' cado defenda a necessidade de se 'i'' ar uma regulamenlagao cada vez ni^'*' consistente para o setor,que evite co'i" tantes interferencias de carater triL''^ tario por parte do Executivo. Co'''' exemplo,cita o aumento do lOF sob''^ os premios de seguros de vida e 3'-' dentes pessoais, no governo Fernaii'^'' Henrique Cardoso. "So agora, no verno Lula, este erio foi corrigido'•

Para Nascimento,o segmento previdencia privada — que inclui tidades abertas e fechadas — tern tff' .rC balhado em forte sintonia com o P'' verno, visando um tratamento trib'' SlT'

Como exemplos claros dessa bansparencia, cita a portabilidade, lue antes era atributo exclusivo dos blanos fechados de previdencia, o '^gaste e o direito proporcional difeqyg determina que toda renda ®^uinulada no periodo investido per^en 2er ao titular do piano, que vai faein Uso desse dinheiro no momento Por fue optar pela aposenladoria. E 'sso que, atualmente, existem no -j j "b^ic'ado produtos com perfis diferen'^dos de investimento, que vao do t'Otl' "fei-• ®6rvador ao agressivo. A ideia e ^tend ^uer um leque de variedades que Of. a a cada segmento socio'^nbiuico da populagao",conclui PARA

naturois. auto-suficiencia bo produ^ao de alimentos

® 'bdustrializa^ao crescente sdo qua, conforme especialista

^^Frangeiro, o Brasil pode tirar

SOS naturais que o Brasil possui pode ser a chave para o seu crescimento econbmico e,conseqiientemente,para a expansao dos seguros pessoais e da previdencia complementar."Paises de todo 0 mundo lem interesse nos ali mentos e produtos manufaturados que o Brasil pode oferecer.Tirar vantagens competitivas dessa condigao e tudo o cpie 0 Pais precisa para obter cresci mento econbmico e com isso incentivar a demanda por produtos de vida e previdencia", garante. Porem, alerta que, primeiro, "sera necessario atingir a estabilidade econbmica,incentivar a iniciativa privada e preparai- maode-obra qualificada capazde contribuir com a produgao nacional".

palesti'a durante o Forum —, Forbes enxerga na America Latina, especialmente no Brasil, ambiente propicio para a expansao desse segmento. por conta do aumento do poder aquisitivo da classe media e da privatizagao dos progi'amas de pensao, no caso especifico do Chile."Quanto maior o poder aquisili\'o da classe media,maiortam bem sera a sua necessidade de produ tos que possam proteger sua renda e aposenladoria",define.

0 aumento da atividade econb mica nos paises latino-americanos, conforme o executivo, podera tambem refletir no crescimento da demanda de vida e previdencia,a medida que medias e giandes empi-esas passem a conceder mais beneficios a sens empregados. Ele afirma que "o cresci mento econbmico beneficia enormemente o mercado de seguros, porque OS premios de seguro de vida e as contribuigbes previdenciarias crescem sempre acima do nivel da economia".

^Qntagens competitivas em lela^do a outros poises

•oi'''

tario semelhante. "Este mercaclo desenvolveu com base na politic^ lespeito ao cidadao. Hoje, toda:? empresas comercializam os mes produtos e, ao se criar essa padn zagao,deu-se maior transparencif' setor , comenta, acrescentando 4*^'^ cabe ao cidadao o direito de esco^''

^ai'a o executivo senior da Life Inbbce Office Management (Loma), ^ fbrbes, a abundancia de recui-

Vale saber que Forbes demonstra conhecimento apurado e surpreendente sobre o Pais. Ele lem na ponta da lingua algumas das principais liquezas naturais do Brasil, entie as quais cita o minerio de ferro, manganes, bauxita, niquel, uranio e ou tros. Tambem sabe que fabricamos ago, aeronaves comerciais, substancias quimicas,petroquimicas,rnaquinarias, motores, veiculos. aulopegas, bens de consumo etc. Mas diz que o maior interesse das outras iNagbes se concentra na produgao agricola brasileira, que alem de auto-suficiente ainda gera excedentes para a exporlagao de cacau, cafe, agucar, soja, suco de laranja, tabaco.

Estudioso das oportunidades de crescimento para seguradoras de vida, empresas de previdencia compiementar,fundos de pensao e servigosfimmceiros-lema que apresentara em sua

Forbes consegue distinguir no panorama futuro a consolidagao mon dial do segmento de vida e previden cia privada. Ele preve a continuidade dasfusbes e incorporagbes tlas pequenas e medias seguradoras do ramo por outras de maior porte, a proporgao que a economia cresga. Contudo, diz que sempre havera espago para a exploragao de produtos e servigos segmenlados. como, por exemplo, aqueles que garantam a responsabilidade e a propriedade-que no Brasil, pode ser o mulliiTisco voltados para determinados riscos que exigera conhecimentos especificos. t>

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CECILIA BARROSO E MARCIA ALVES
10 REVISTA DE SEGUROS
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0 BRASIL
brasil tew 0QUE0 IESTO do wundo quer
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'^'^'Jezas
JULHO - AGOSTO - SETEMBRO'20®' 4
■Agosto - SETEMBRO 2004 REVISTA DE SEGUROS

Sem cultura previdencidria, populo^QO necessita da venda consultivG para poder compror produtos espontoneamente, e nao por estimulo, como vem ocorrendo

0 mercado cle previdencia privada aberla representa hoje 3,5% do Produto Interne Brute(PIB) brasileire,enquante que nes Estades Unides respende per 50%. A afirmagae e de presidente da Asseciagao Nacienal de Previdencia Privada(Anapp)e direter executive de Grupe Itau Segures, Osvalde Nascimento. Ele centa que, em 1996, as reservas matematicas desse segmente tetalizavain R$ 3 bi lboes, sende que, em 2002, este va lor salteu para a casa des R$ 30 bi lboes. "Ja no periede de Janeiro de 2002 a junbo deste ano, as resei-vas alcangaiam R$ 54 bilboes e,em dezembro de 200.5, devem cbegar a R$ 60 bilboes. No final de 2006, a previsao e de que atinjam aproximadamente R.$ 100 bilboes", diz.

Apesar do crescimento expressi ve, o executive destaca que, no Biasil, apenas 6,5 milbdes de pessoas possuem plane de pjevidencia complementar aberta e,deste universe,d.5 mil

correspondem a pianos empresariais. "Isto mostra que o segmente ainda tern muito espago para crescer Porem,essa expansao so vai ocorrer se o mercado segurador continuar a investir esforgos no sentido de estimular a cultura previdenciaria, desenvolver produtos adequados para todos os publicos e procurar estar em dia com a agenda do governo federal", afirma.

CULTURA PREVIDENCIARIA-0 presidente da Anapp destaca que os motives pelos quais o mercado de previdencia privada ainda nao alcangou patamares significativos vao desde a ma distiibuigao de renda,passando pela constante ameaga de instabilidade economica, alem de ausencia de uma cultura previdenciaria por parte da populagao brasileira. Ele comenla que. apesar de baver uma consciencia meIbor quanto ao papel da previdencia complementar como fomentadora de poLipanga de longo prazo,o produto ain da nao e comprado espontaneamente

BREVE HISTORICO

Durante sua apresentagao no Forum,Nilton Molina prelendefazer urn breve historico dofuncionamento desse mercado nos Estados Unidose no Bras!! nos ultimos 100anos."Inicialmente,o conceito de seguro de vida estava reiacionado asapolices de grupo, principalmente as do tipo vida inteira",explica. Ele destaca,que ogrande desenvolvimento desse ramo ocorreu por volta de 1950, quandochegaram ao Brasil apolices maissotisticadas,taiscomoosseguros dotipo univeisdllife, o401K,as anuidadestixas(aposentadorias);asanuidades variaveis,entre outras,sendo que estes ultimossao precursores VGBLe do PGBL. "Essaevolugao aconteceu deforma bastante interessante,sem que nenhum produto atropelasse o outro. Hoje,existe uma ampla e diversificada oferta no mercado,para urn conjunto cada vez maisexigents de consumidores",diz.

® Sim de forma estimulada. No Brasil, ressalta o presidente 'lo Conselbo cla Icatu Hartford SeguNilton Molina, os 10 maiores '^^ncos de varejo tem uma seguradoligada ao grupo. "Antigamente, o ^^^Icao do banco vendia somente seS'rro de vida tradicional. Com o pasdo tempo, essa filosofia de traba|L P '

® 101 mudando e, atualmente, essas "istituigoes comercializarn titulos de '^^pitalizagao com sorteio, alem do ^^niio Gerador de Beneficio Livre e do Vida Gerador de BenefiLivre (VGBL), que sao produtos ® oarater mais financeiro", afirnia. 0 especialista acredita que, en'^l^nto OS bancos estao caminbando ' a venda de produtos mais finan^ ^'los, as seguradoras independentes "estar cada vez mais voltadas paia esenvolvimento de um portfolio de utos mais sofisticados,que exigein

econornico e social)", comenta.

0 executive lembra que, no Bra sil, 0 piiblico comprador de produtos como VGBL e PGBL esta eslimado em 4 milbbes de pessoas."0 restante precisa mais de risco de morte e invalidez do que de produtos de acumulagao de renda pai-a fins de aposentadoria. Por isso,cabe ao conetor de seguros atuar cada vez mais como consultor de beneffcios,indicando o produto ideal para cada tipo de segurado", observa.

mais do que oportuna e a presenga no FoiTjiTi de um dos maiores especialislas nesse assunto, Joaquin Melgarejo. Em sua bagagem ele traz as conclusoes de um trabalho reeente sobre margem de solvencia na America La tina, patrocinado pela Fundacion Mapfre, no qual fez uma analise eomparativa entre os atuais modelos de margem de solvencia adotados pelos paises latino-americanos e os criterios vigentes na Comunidade Europeia.

modelos de margem DE SOLVENCIA IGUAIS, MAS DIFERENTES

Estudo comparGtivo sobre modelos semelhantes de rriGrgem de solvencia adotados em paises da America Latina e da Comunidade Europeia opontG diferen^GS importantes

Melgarejo disse que existem dife rentes modelos de margem de solven cia em todo o mundo, sem que, no entanto, haja um padrao entre eles. Conforme ele, ha casos, ainda, de paises cujas legislagoes, apesar de se basearem em modelos teoricos identicos, fazem diferentes exigencias para as se guradoras,levandoemconta,geralmente, aspeetos como complexidade, fiscalizagao, influencias tecnologicas e ate pressoes socials.

'Hente precisa",conclui.

I'a, "d Prod ^ Venda mais consultiva.'Ao mes° '®mpo, elas estarao preocupadas 'ivestir na formagao de uma niaoobra treinada e qualificada, capaz "ferecer ao segurado aquilo que ele Nt,

'•■ICES DIFERENCIADAS- Nillon Molina ^ ^ exeinplo de dois bonieiis, com a (, faixa etaria (35 anos), ambos e com dois filbos. "0 primeiBe aluguel e a esposa nao tin Ju o segundo, possui casa pio^ ® a esposa traiialba. A verdacle e

f^Lecifica, com objetivo de aten suas reais necessidades (perfil

A expsiisSo del previdencia complementar e um dos motivos pelos quaisadiscussaosobremargemdesol venciaternoeupadoespagoatualmente na agenda cto mercado de seguros. Com 0passadotraiimaticodos antigos niontepios ainda na memoiia, o pioprio setor tern sugerido mecanismos para proteger ou "Idindar" as reser ves financeiras. 0 debate promete e aindaestaapenasnocomego. Porisso.

Mesmo assim, disse que prevalece nos paises europeus e tambem latino-amerieanosomodelode margemde solvenciaeuropeii,coneebidoemmeadosdoseculopassado.Inclusive,apropiia Associagao dos Superinlendentes de Seguros da America Latina (Assal) delectou os principals elementos comunsdesse modelo,conclnindoque todos tem filosofia similar e, na maioria doscasos,linhasdiretrizes coinuns. No entanto, Melgarejo consegiie enxergar diferengas quantilativas importantes, como, por exemplo, a maior enfase em certos aspeetos do que em outros de alguinas legislagoes, e a existencia de maicos regulatorios mais complexos. o

r> VENDA CONSULTIVA
PREVIDENCIA PRIVADA AINDA E PRIVILEGIO PARA POUCOS
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CECILIA BARROSO A Osvaldo Nascimento, do Itau: novas regras para a previdencia complements'
12 REVISTA DE SEGUROS
JUIHO -AGOSTO -SETEMBRO I
A Nilton Molina, da Icatu Hartford: o seguro de vida nos EUA e no Brasil #% MAR6EM - DE SOLVENCIA
CjjJ'apesardeteremperfisdiferentes, be f'^^^soavainecessilardeumaapb-
MARGIA ALVES
0. '^GOSTO SETEMBRO 2004
RtVISTA DE SEGUROS 13

"No Brasil", ele conclui que "vigora o modelo de ttiargem de solvencia europeu". Identificou como quesilos desse modelo a exigencia da constiliiigao e desembolso de capital minimo para que seguradoras e resseguradoras possam funcionar. Uma,de cai'ater fixo, se aplicada a todas as entidades, em fungao dos ramos ou riscos que opei^e. A outra, de carater variavel,e aplicada em fungao do ambito territorial de atuagao, seja regional ou nacional. Ja a forma de calculo, conforme Melgarejo, e realizada com base no volume de premios e na sinistralidade suportada em detenninado perlodo.

A experiencia europeia do Welfare Slate,ou o modelo de bem-estar adotado naqueles palses, demonstra, na avalia^ao do palestrante,que a melborfoima de preservar a previdencia social e combinar com o modelo de previden cia complementar. Ha ties anos, quando esteve no Brasil, a convite do govemo,para discutir esse assunto,disse queja se debatia a possibilidade de realizar ajustes no modelo regulatorio publico, de forma que, aleni de proteger OS segurados, pudesse tambein ser um instiTJinento de fornento ao desenvolvimento do proprio setor.

Melgarejo define com clareza cpial afunyao e a responsabilidade das companbias de seguros em relagao a idoneidade na gestao de suas reservas. Ele destaca "a necessidade de que os ativos sejam suficientes para gaiantii OS compromissos assumidos, em caso de sinistios". Resumindo,diz que no cualqiuer aclivo sirve para cubrir cualqiuer compromiso o pasivo .

FRAUDE CONSULTORIAAJUDA

A REDUZIR 0 NUflHERO DE FRAUDES

Resultados comprovam que contrata^ao desse service evita que indeniza^oes sejani pagas indevidamenle

Histoiicamente,no mundo inteiro, a incidencia de fraude nos ramos Vida e Previdencia e bem menor que a constatada nas demais carteiras do mercado de seguros que, estatisticamente, oscila na casa dos 10% a 20%. A opiniao e do socio-diretor da Veras Medi cos Associados e consultor da MunichRe,Mauro Veras,que ha nove anos presta consultoria em medicina de segur para seguradoras e resseguradoras em todo Brasil. Os resultados mostram que a contratagao desse seivigo e extremamente compensadora para essas empresas, pois reduz os riscos de fraude e evita que sejam pagos valores indevidos de indenizagao.

Mauro Veras explica que o servico de con sultoria pode ser contralado como auxllio para varias situagoes: no processo de desenvolvimento e aperfeigoamen-

to do produto; na subscrigao do riscoJ na analise do risco de inclusao; regulagao dos sinistros; na realiza§3o de perlcias medicas (juntas medica® administrativas); na averiguagao d" sinistro; no treinamento e formagaa da area comercial, visando fornece' SLiporte na comercializagao de seg^' ros especlficos,entre outras."As fia^'' des mais comuns nesses ramos sao" assassinato, o suicldio, a automutil^' gao e a simulagao de morte, doeng^^ e lesoes corporals", lembra.

PERICIA MEDICA— Um dos servigos procurados e o de consultoria na lizagao de perlcia medica. Isso ocoi"*^ quando a documenlagao recebida seguradora nao gera um parecer c"'^ clusivo, ou seja, passa a ser alvo de alguma suspeila."No caso do acioB'' men to da coberlura de Invalidez P*'' manente Total por Doenga(IPD),a presa pode solicitar que o segin comparega a uma consulta medictL qua)sera avaliado por um medico PC

•^oiitradas nos contratos, que senipre ^presentam um alto grau de subjetividacle nas coberturas de invalidez, esp6cialmente a de IPD."Ha inuita dis'^^ssao no mercado em torno desta co'^^itura que, apesar de ter um papel ^'^iportante no setor, foi originalmente

magoes que concentre todos os dados das em todo Brasil e e utilizado como sobre o proponente. Esta ultima busca referenda para a implantagao de claudetectai; por meio de investigagoes, a sula de beneflcios de convengoes baudepropriamentedita,quegeralmeU'

te esta relacionada a omissao deliberada de uma doenga pre-existente.

coletivas de diversas categorias proflssionais, como a industria de calgados, vestuario, postos de gasolina e etc.

•-'oncebida de forma erronea,tornando "^'ftcil uma definigao clara sobre o que ^^lacteriza uma invalidez temporaria s/ou Pennanente", observa. divf,'^Id to, ^®rdeu 50% dafungao da pernas. Ele

PRODUTOS - DIFERENCIADOS

PERFIL NO RAJVIO VIDA

^^E/lrtPlO ClASSICO- Como exemplo, o ^cusultoi- da Munich-Re cita um in-

uo que sofre um acidente de carPtocura a seguradora dizendo que ®ticaminhando a perlcia e o medi-

Co.

VAI DO POPULAR AOSOFISTICADO

^pbs varies exames, constata que Pcida foi de apenas 20% da capa- ^'"■'^de motora. De posse desse lau-

coinpanhia de seguro consegue diizir o valor page de indenizagao, '^'^cntando ograu deprecisao nali'^'dagao do sinistro", explica.

Dois produtos - um popular e outre para clientes preferenciais - demonstram que existem outras possibiiidodes de diversifica^ao para o romo Vida

mARCIA ALVES E CECILIA BARROSO

Alem disso, contaAlaorSilva Ju nior, existem coberturas compleinentares, como auxllio funeral, em caso defalecimento do empregado poraci dente no exerclcio da profissao; auxlpiunjsbao; auxi-

Opopular-Umaexperienciade lioalimentagao,emcasodemortepor

,^U3Kiijer;

dto.0laudo da perlcia ajudara a cO''| panhia de seguros a tornar uma de^' sao favoravel ou nao pagamento do sinisti" explica o consultor.

0 socio-diretov Veras Medicos afit''\ que mais importante asfraudes sao as difi'^''

Entre as medidas preventivas no ^^'^bate a fraude, Mauro Veras destaconfigLuagaoadequadadoproduto ^Pfopostade ingresso; aadogaode 'Sc, ^•gorosa polltica de subscrigao ao de a avaliagao consistente do inteseguravel e do risco subjetivo por '^Ouillbrioadequadoentreasimpoida seguradora; a manutengao de j. seguradas, entre outras. Uma

dades encontradas p^ seguradoras no moni^' to da regulagao do si'^'" tro, principalmente ^s que diz respeito as r..,1 gilidades (brechas) /! r

^doespecialistaequeacompanhiade U tente evitar a oferta de co%b, muito atraentes, que possam L estimulando a anti-selegao e a disso, ele defende a ciia um cadastro nacional de infor-

A Alaor Silva Junior, criador do Pasi: carteira de 900 mil vidas no Biasil 1 ■AGOSTO-SETEMBRO 2004 REVISTA DE SEGUROS

ISanosnodesenvolvimentoennplan- qualquer causa do funcionario, pela tagao de um seguro de vidacom perfil qual a famllia recebe duas cestas bavoltadoexclusivamenteparaatenderas sicas nos 30dias seguintes amorte do classes traijalbadorasde baixa renda. Este sera o tema da palestra do diretor presidente da Asteca Desenvolvimento e Conetora de Segu ros, Alaor Silva Junior, responsavel pela criagao do Piano de Ampa,-0 Social Imediato (Pasi). 0 produto responde, hoje, per ir uma carteira de 900 mil vi-

litiilar do seguro; inde nizagao em 25% do ca pital segurado basico, poi ocasiao do nascimento de filhos com doengas congenitas, que caracterize invalidez pennanen te; reenibolso em ate 10% do capital segura do a empresa dos gastos efetuados com a rescisao tiabalhista do empre gado, entre outras. t>

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eras: consultoria reduz fraude e evHa erros 14 REVISTA DE SEGUROS JULHO -AGOSTO -SETEMBRO'
ComumpremiomediodeR$3,50 por um capital segurado de R$ 7 mil, o Pasi e comercializado em parceria com a Mapfre Seguros, por mais de 2 mil corretores, cadastrados nas 70 agendas espalhadas em 16 estados biasileiros. Asindenizagbessaopagas 24 boras apos a apresentagao da documentagao e inclui coberturas de morte por qualquer causa do empregado, seu conjuge e fdhos e, tambem, invalidez pennanente poracidente ou doenga do empregado.

HISTORICO DO PRODUTO - Segundo o executive mineiro, o projeto de criagao do Pasi nasceu de uma demanda reprimida do mercado por um seguro de vida de carater mais popular. Ele conta que a ideia surgiu em meio a uma grave crise no setor de construgao civil, que resultou num violento quebra-quebra promovido pelos operarios no Centre de Belo Horizonte, em protesto contra as mas condigoes de trabalho. "Foi quando pensei em criar um seguro de vida de baixo custo, que oferecesse mais tranquilidade aos operarios e sua familia", diz.

Naquela epoca,explica Alaor Silva Junior, a proposta foi rapidamente aceita pelo Sindicato da Industria da Construgao Civil (Sinduscon-MG).

Somente no primeiro ano, por exemplo, o Pasi foi adotado por 25 construtoras, totalizando cerca de 10 mil empregados do setor.

0empresario acredita que,em um prazo medio de cinco anos, seria possivel disponibilizar o Pasi para os cer ca de 44 milhoes de trabalhadores que tem carteira assinada no Pais. Para isso, segundo ele,basta boa vontade em c|uerer fazer,ja que o mecanismo de distnbuigao do produtoja esta estmturado.

RESULTADO DE UNDERWRITING - O sofisticado — 0 conceito de selegao de riscos mais conhecido entre os brasileiros e aquele pratic^ado no seguro de automovel, pelo qual se define, com base no perfil do segurado e na exposigao do bem ao risco, o valor do premio. Mas,a maior novidade nessa area e.aplicagao desse conceito no ramo

Vida. Quanto mais cuidado com a saude e com o seu proprio bem-estar tiver o segurado, menos ele pagara de premio.

Pioneira na implantagao desse produto nos Estados Unidos, a Transamerica Reinsu rance tem obtido sucesso nao apenas em seu pals de origem, onde conquistou a fatia de 14% de todos os seguros de vida in dividual comercializados em 2002cerca de 46% do total de apolices emitidas naquele ano —, como tambem em outros paises,tendo ajudado mais de 50 companhias de seguros a lambem desenvolverem o produto. Alualmente,os produtos de riscos preferenciais ja conquistaram mercado na Europa e tambem no Japao, Aus tralia e Mexicu).

\teyne Macedo, da Transamerica: o brasileiro deseja ter seguro de vida

mais garantias por pre* gos menores, e ganha a seguradora,porque pod® vender mais,captar ris cos melhores e recebet premios que refleteni a realidade dos i-iscos. undenvriting traz vanta' gens significativas todoS OS envolvidos",garanl®'

RETROSPECTIVA

E DIFICIL ESQUECER0 FORUM DE 2002

MARCIAALVES

0 vice-presidente da Transameri ca, Wayne Macedo,que vira ao Brasil especialmente para falar sobre esse assunto no Forum, adiantou que uma das principais caracteristicas desse produto e o seu publico alvo,composto por pessoas saudaveis ou que apresentem risco acima da media."Na se legao de candidates, identificamos os principais fatores que podem causar impacto na mortalidade, como o historico medico familiar e pessoal, alem de habitos e estilo de vida, tais como viagens e hobbies" , explica. Mas, o seguiado nao e unico beneficiado. Conforme Macedo, ganha o corretor, porque pode oferecer aos sens clientes

BRASILEO ALVO-Coiisi' derado pela ressegi*' radora norte-americana como mercado importante,sofisticado e e®' trategico, o Brasil conquistou desta' que na lista de paises para os qua'® pretende levar seus produtos."Tein^® certeza que os produtos de riscos p''®' ferenciais podem incentivar o ci'C® cimento do seguro de vida no Paia " considera. Um amplo estudo do p®' lil do povo brasileiro e da estrutu''^ do mercado de seguros do Pais, lizado pela resseguradora norte-aif^ ricana em conjunto com o Instituto Resseguros do Brasil (IRB) e alg*^'' mas companhias de seguro do pa'confirma essa tendencia.

Nesse trabalho, Macedo diz 4^^ foram identificadas tres caracteris'' cas que suslentam as chances de to do produto no Brasil. A prim®''' revela que o povo brasileiro tem 4/ sejo e necessidade de adquirir seg'^ ro de vida. A segunda, que graU*^ parte da populagao e consciente bre saude. E, por ultimo, que as guradoras de vida do Brasil estao cando novos e modernos produb' para oferecer aos consumidores.

Multa agua rolou por debaixo da Ponte desde que o mercado de seguros Parou para ver e ouvir as provisoes,ana'ises e conclusoes do I Forum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia Privada, realizado em 2002. Imposslvel nao 'embrar das provisoes acertadas do exPiinistro Malison da Nobrega,quo en^af'gava apenas dois caminhos para o ®Plao recem-eleito presidente Lula^PPipriraspromessasdecampanhaou

P''eservar o compromisso de uma poilti"-a responsavel.Contrariando as expectativas daqueles que o eiegeram,Luia, '-onforme previu Nobrega,acertou o basso e,deixando o populismo de iado, bds em curso uma politica economica para muitos,chega a ser ate mais Pdodoxa que a do governo anterior. A previdencia compiementar cres confirmando as expectativas da '^^ioria dos expositores do primeiro ^drum.Em 2003atingiu a receita de R$ ^^.8 bilhoes, 53,56% maior que 2002, buandofoi arrecadado R$97 biihdes.E ■^bateano,ateoprimeirosemestreocres^'bientofoi 37,29%em relagaoaomesPeriodo de 2003, com o montante Pprnerciaiizadode R$8,6biihdes.

Areformadaprevidenciaacontemas,naodaformacomoosetorde

^®9urosgostaria.Duranteaaberturado

Em plena rota de ascensao, 0 segmento de vida e previdencia parou durante tres para reavaliarsua atua^ao e definir novos rumos, que, hoje, estao sendo percorridos

forum de 2002, o presidente da Fenaseg, JoaoElisioFerrazdeCampos,fezquestao de registrarodesejodomercadoem relagaoareforma."QueremosodesenvolvimentodeumsistemademodeloqueoPaisprecisa,ouseja,umaprevidenciacompiemen tarforteedinamica",disse.Aindaassim,a reformapromovidapeloGoverno,paramui tos,foi positivaportrazeraodebateaques taoprevidenciaria,ajudandoaaqueceras vendasdaprevidenciacompiementar.

Dadefesaentusiasmadaqueoentao ministrodaPrevidencia,JoseCechin,fez durantesuaparticipagaonoeventode2002, sobreoimportanteamparoqueapreviden ciasocialforneceaosbrasileirosemesta dosdepobreza,ficaramnamemoriaosmotivosdodeficitdaarrecadagaotributaria.

ElejustificavaaepocaqueosaltosencargostrabalhistasempurravamOStrabalhado

resparaainformalidade.Cechinestavacerto.Apenasnoprimeirosemestrede2004o

deficitprevidenciarioacumuladochegoua

R$12bilhoes,com perspectivesparafe-

charoanoem R$29,8 bilhoes. Eprobiema recorrente da alta carga tributaria ainda permanece, a ponto deter batido nacasados40% do PIB, conforme estu do do Instituto Brasileiro de PlanejamentoTributario (IBPT). Quemacertouem cheioaoprever umcrescimentovertiginosoparaVGBL, foi 0 presidente da Comissao de Previ denciaPrivadaeVidadaFenaseg, Mar coAntonioGongalves. Naquelaocasiao, poucosmesesdolangamentodessepro duto,Gongalvesapontavaaexistenciade 25 milhoesdepotenciaisconsumidores ediziahaver"um longocaminhoapercorrer".Osresultadosmais recentesconfirmamessaperformance,revelandoque, dosR$6,7 bilhoesde receitasda previ denciacomplomentarnoprimeirosemes trede2004, afatiadoVGBLede R$4,2 bilhoes, umcrescimentode46%em relagaoao mesmo periodode2003. Dostresdiasdediscussdessobrevi daeprevidencia,proporcionadospeloprimeiroForum,em 2002, resultaram uma analise profundae precisadosetore na identificagaode novoscaminhosesolugdesparaoseudesenvolvimento.Valelembraraspalavrasqueocoordenadordoevento, Ronald Kaufmann, utilizou paradefinir aquelesdias: "Vivemos um momentode altissimonivel, noqual realizamosdiscus sdescomojamaisvistasem nenhumoutroeventodomercado". ^

16 REVISTA DE SEGUROS I
JULHO -AGOSIO -SETEMBRO 20«'
0. AGOSTO SETEMBRO 2004 REVISTA DE SEGUROS 17

2° Forum Naclonal de Seguro de Vida e Previdencia Privada

PROGRAMA^AO

QUARTA-FEIRA 29/09/2004

18h CREDENCIAMENTO DOS PARTICIPANTES

19h30

ABERTURA SOLENE

COMPOSigAO DA MESA DIRETORA

Geraldo Alckmln - Governador do Estado de Sao Paulo

Marcos de Barros LIsboa - Secretarlo de Polltica Economica

Secretarlo do Tesouro Naclonal

Rene Garcia - Superlntendente SUSEP

Joao Ellslo Ferraz de Campos - Presidents da Fenaseg

Osvaldo Nasclmento - Presidents Anapp

Armando Verglllo - Presidents Fenacor

Mauro Batista - Presidents da Ansp

Tom Kelly - LImra

Joaguin Melgarejo Armada — DIreclon General de Seguros e Previdencia da Espanha

Steve Forbes - Loma

Deputado Jose Carlos Stangarllnl

Antonio Casslo dos Santos - Presldente Comlte Organlzador

SEXTA-FEIRA 01/10/2004

9tl PALESTRA GERAL - TEMA: Desafios da Distribuigao

PALESTRANTE: Charles Wright- State Farm Life Insurance

SALA 1

10h35 Invalldez Total: Temos a solugao?

12h Palestrante: Romero Stabellne MInhoto

Coordenador de Mesa: Paulo Cesar Tourlnho

Calxa Seguros

Facllltadores: Luis Lopes Vasquez - APTS; Lucio Antonio Marques - Prev. Do Sul

Palestra Internaclonal

COORDENADOR DE MESA: Luiz de Campos Sales - Itau Seguros S.A

SAU 2

Previdencia Privada: Pricing vs. Concentragao

Palestrante: Osvaldo Nasclmento - Presldente

ANAPP

CM: Marcos Pessoa Quelrbz Falcao - Icatu Hartford

Facllltadores: Joao Batista Mendes Angelo - Calxa

VIda e Previdencia; Paulo Ferreira - Towers Perrin; Philip Sanceau - Controlbanc

I2h as 13h3o ALMOgO

I3h30 PALESTRA GERAL - TEMA: Middle Market: Megatendencias

20h30

QUINTA-FEIRA 30/09/2004

9h PALESTRA GERAL: Os Desaflos do Setor e do Governo para o Desenvolvlmento do Mercado

PALESTRANTE: Marcos de Barros LIsboa - Secretarlo de Polltica Economica

COQUETEL

^5h as I6h35

COORDENADOR DE MESA: Joao Ellslo Ferraz de Campos

SAU1 SAU 2 SAU 3

10h35 Comoditizagao vs. Inovagao A Nova Leglslagao Tributaria aplicavel aos Pianos Selegao de Riscos de Pessoas Palestra Intemaclon^'

as12h Palestrante: Vicente Cunha de Carater Prevldenciario Palestrante: Wayne Macedo - Transamerica

Coordenador de Mesa: Edmllson Gama da Sllva Palestrante: Hello Zylberstain Reinsurance

- Calxa Vida e Previdencia Coordenador de Mesa: Marcos Antonio RossiCoordenador de Mesa: William Alan Yates -

Facllltadores: Mucio Novaes - SInd. Das Bradesco Vida e Previdencia Prudential do Brasll Seguros de VIda

Seguradoras de PE

Facilitadores: Edson Luis Franco - Real VIda e Prev.; Facilitadores: Paulo de Tarso Meinberg CVG/SP; Carlos Alberto Barrelros Guerra - Itau Seguros Patricia Filllpini-Itau Seguros

13h30 PALESTRA GERAL: International Issues In the Financial Services Industry

PALESTRANTE: Steve Forbes - LOMA

SAU 1

15h as Acumulagao vs. RIsco

16h35 Palestrante: Nllton Molina - VIce-PresidentB

Fenaseg

Coordenador de Mesa: Antonio Eduardo

Trindade - Unlbanco AIG Previdencia

Facllltadores: Nelson Brazys - Sul America; TonI Lotar - RSPP

16h50 Desaflos para a Transformagao das EAPC/SFL

as 18h em Socledades Anonlmas

Palestrante: Rodrigo Jose Kuhl e Carvalho -

Consultor SIndepp e Sdcio do De Kiihl e Carvalho e Adv. Associados

Coord. Mesa: Orlovaldo Pereira - Prevlmll

Facllltadores: Claudio Carvalho PachecoSIndepp; Luiz Carlos Mala - RS Prev. Privada

COORDENADOR DE MESA: LuIz

SAU 2

Canals de Distribuigao Utillzados Palestra Intemaclonal

Palestrante: Angel Moreno - LImra

Coordenador de Mesa: Hyung Mo Sung - Mapfre

Seguros

Facllltadores: Leonclo de Arruda - SIncor SP;

Claudio Contador - Funenseg

Bankassurance vs. Venda Consultiva: Ha

Convergencia?

Palestrante: Walter HIme

Coordenador de Mesa: Joao Souza Dantas Herreros

- Mony Consultoria

Facllltadores. Nelson Fontana — Fenacor; Marco

Antonio Gongalves - Bradesco Seguros

Palestra Internaclonal Carlos Trabuco CappI - Bradesco Seguros S.A

SAU 3

Tributagao no Ramo de Pessoas Palestra Internacloh'

Palestrante: Hasko Van Dalen - ING Internaclonal

Holanda

Coordenador de Mesa: Federico Barogllo - Gener®'' do Brasll

Facllltadores: Paulo Marracclnl - SInd. das Seg SP; Carlos Alberto Gadia - Mapfre Seguros

Margem de Solvencia Palestra Internaclonal

Palestrante: Joaquin Melgarejo Armada - FundaC^"

Mapfre

Coordenador de Mesa: Philip Healey - Natlonwf'®

Marltlma

Facllltadores: Paulo Hiral - Mllllman; Leo Maranh^" - SUSEP

SAU 3

Construlndo uma Nova Imagem para o Mercado Segurador

Palestrante: Joao Regis

Coord. Mesa: Eduardo Bom Angelo - BrasllPrev

Facllltadores: Eduardo Freltas; Roberto BIrleControlbanc

Palestra Internaclonal

ALESTRANTE. Bryan Du Larragoltl Lucas- Sul America Cla Nacional de Seguros

PAl FSTRflNTF* Rrvan Dunn ~ Western & Southern Flanclal Group

COORDENADOR DE MESA: Patrick Antonio Clauae^e^^__u

SAU1

Modelos para Auto-regula?ao

Palestrante: Alfredo Egydio Setubal - AMBID

Coordenador de Mesa: Jayme Garflnkel -

Porto Seguro VIda e Previdencia

Facllltadores: Mauro Cesar Batista - ANSP, LuIz Tavares - SInd. Das Seg. RJ; Antonio Penteado Mendonga

SAU 2

Uma Experlencia de Sucesso em Seguros Popular

Palestrante: Alaor Sllva Jr. - Asteca

Desenvolvlmento e Corretora de Seguros

Coordenador de Mesa: Helder Molina - Mongeral

S.A Seguros e Previdencia

Facllltadores: Anselmo Abrantes Fortuna - CVG

RJ; Odilon Serra - Mapfre Seguros

SAU3

Regulagao e Fraude: Existem controles eflcazes?

Palestrante: Mauro Veras - Munich Re

Coordenador de Mesa: Thaddeus Ogden BurrMetropolitan Life Seguros VIda e Previdencia

Facllltadores: Clescio Galvao - Maxtor; Bruno Laskowsky - AT Kearney

Concurso de Monografias de Resseguro

r;-
12h as ALMOgO 13h30
era" i-drl
IJ I'ljlut:, m n Concurso de Monografias de Resseguro.0 objetivo da Inlciatlva e desenvolver e protTiover i ^^SEG e a AON Re Brasll langam Q|,ggy|amentoestadisponivel nositedaFUNENSEG(www.funenseg.org.br). » O'nentodoestudoderessegurotioBtasi. ^ do semlnario Aon Global Client Reinsurance Seminar qu \''^0 trabalho vencedor ganhara urn em formate delivrocomercial.Aproveiteessaoportunidade! em abril de2005e tera a sua monogr H inA ni/il/2004'Entregadostrabalhos 02/11/2004a 02/02/2005•Resultado e premiagao 09/03/201 vu0§ Q0 Q "j/10/04 3 01/''' 18 REVISTA DE SEGUROS JULHO -AGOSTO -SETEMBRO enseg.org.br *FUNENSEG FUNDACAO ESCOU NACtONAl DE SEGUROS Aon ion Rf finisil

SEGURO com muita

Companhia

de Seguros Previdencia do Sul

desenvolve proietos com duos das moiores entidodes filontropicos do Rio Grande do Sul

A cena se repete todps os anos. A Companhia de Se guros Prevideneia do Sul (Previsul) comemora seu aniversario, dia 1" de agosto, com o reconheeimenlo dos gauchos pelo Irabalho que desenvolve. Nestes 98 anos de atuagao no mercado, um deles foi marcado de foima es pecial. Quando completou 50 anos, a empresa recebeu um cartao eserito em Braille. Mais do que cumprimentos pela data, o Instituto Santa Luiza — onde funciona uma escola de ensino fundamental e medio pioneira na educagao de deficientes visuais — agradecia a relagao de apoio com a Previsul,(jue ganbou impuLso nos anos seguintes.

0 Irabalbo conjunto comegou em 1979, quando Altair Burlamarc (boje funcdonario aposentado da Previsul) apresentou a ideia de auxiliar o instituto,onde fazia trabalbo voluntario. Foi ali ^ que tudo comegou. Ate boje, sao repassados 10% por mes sobre os premios recebidos dos seguros de Vida em Grapo e de Acidentes Pessoais. "Outro diferencial desta parceria de quase .30 anos e que o segurado pode rjestinar parte da sua indenizagao ao Instituto, isto e,- tem a opgao de deixar o Santa

Luzia como um dos beneficiarios", informa a gerenle marketing da Previsul, Isabel Rodrigues da Silva.

0trabalbo social sempre fez pai te das prioridades empresa, mas a partir de 1973,quando passou a integt^'' o Giupo Aplub,esta vocagao ficou ainda mais consolid^ da. Juntamos um passado de experiencia com a linba pensamento da Aplub e,com isso,conquistamos um clif^' rencial importante , afirma Isabel. 0 interessante, re® salta ela, e a caracteiistica do trabalbo: as agoes sao senvolvidas em conjunto. "Nao se,trata de assistend^ lismo, mas de parceria",destaea. As instituigoes indic^'^^ o seguro e repassam novos elientes aos corretores d'' Previsul,o que representa mais cursos em caixa a cada mes.

0resultado foi o envolvimeid" dos proprios segurados. A opgao d^ o cliente destinar parte de seu guro para as entidades e a cert^'^' de que a seguradora oferece percentual da venda em benefb"'' destas instituigoes tem garantidf sucesso dos projetos. "As pesso^"

'''"So mais alenlas a impoMncia da ^ laaW. Os valo.es .■ep.-ese.da... <l»ded.„.,uaball,o.o..,ln..odenln.das .2 ^

V.-., esu,o„s usandopadedodi.d.eoep« oca

J'oelasefasevap.m...ada --tamo.:Sa..,;L,,-

0 Instituto Santa Luzia atende 60 deficientes visuais em regime de internato e semi-internato, e 764 alunos defi cientes visuais e de visao normal - que tambem necessitam de recursos materiais, como alimentagao, vestuario, medicamentos e bolsas de estudo.

REDE DE SOLIDARIEDADE - 0 trabalbo com o Instituto Santa Luzia estiniulou novos projetos. A iniciativa partiu de outro funcionario aposentado. Sady Salatino, que ocupa o cargo de vice-presidente do Hospital Espuita de Porto Alegre (Hepa), ajudou a criar um produto nos mesmos moldes adotados no "Seguro Santa Luzia". Da par.ceria de oito anos, surgiu o seguro "Sou amigo do Hepa", langado em 2003. A instituigao recebe 9,19% dos premios da assistencia funeral e 18,28% sobre os de acidentes pessoais, incluindo todos seguros em andamenio e os novos. Agora, o Hepa ja faz pianos de utilizar OS recursos na modernizagao da infra-estrutura e no alendimento pos-internagao. Considerado o maior hospital privado filantropieo especializado em psiquiaIria do Estado, o Hepa atende 450 paeientes, eerca de 80% deles atraves do SUS.

S e fazera pintura da garrta Lu"'la Dirce Edi Kottwilz, tesoureiia Oo„,co.„u.s,afoi aco.,.p.adeoP-^icaeequipa.„e.,los de cos®quetemdeficienciavjsual.' elevado", diz a inna. ^ „,n,<,6oica, cducaAlem dos servigos de orientagao p j'"''lal, psicologiea, social e vocacion , gscolar, '^il>em de biblioteca, salas de aites, , parao |"««smo,auiasde...dsica,

'fig r-j: lesouieiiado ^ ^i;

"A parceria vem auxiliando nossa instituigao sistematicamente", comemora a assessora de RelagSes Institucionais, Georgeta Oliveira da Rocha. Ela explica que o percentual recebido em dinheiro e revertido, prineipalmenle, na compra de medicamentos. "Gostariamos que oulras instiluigSes aderissem a estes programas de Responsabilidade Social e nos ajudassem", afirma. A institui gao proporcioua ateiigao integral a par-ientes que apresentam transtornos mentais e depeudeneia quimica (alcool e drogas). Em 77 anos de assistencia a saiide men tal, o Hepa ja realizou alendimento para mais de 1,2 miIhao de pessoas - 250 mil gratuilamente.

Influenciado pelos resullados positives das iniciativas Antonio Ortiz, ex-luncionario da Previsul, levou a semente planlada em tenitorio gaiicho para o Parana. Hoje, o Ear Infanlil Sol Amigo (Lisa) eonstroi, em Curitiba, mais uma easa de acolhida, que tem um sistema de funcionamento semelbante ao da Aldeia lufautil SOS. 0 efeilo eascata nao ]iara. As criangas e os paeientes agradeeem. a

j' * f ▲ MERCADO E SOCIEDADE .-i m
ni
CRISTINE PIRES
20 REVISTA DE SEGUROS
Esta
s a^des sao desenvolvidas em conjunto. Ndo se trata de assistencialismo, mas de parceria
JULHO - AGOSTO -SEIEMBRO oo'
151 11 nil I M n"P
A Insfrtuto Santa Luzia: mais de 800 crian^as sao beneficiadas com a ajuda que vem da PrsTosul ha 25 anos
Hepa" ajuda
^ospiTAL ESPlRiTA 1^0seguio Sou Alegre
^ortoalegreI 3 ranter o Hospital Espmta
de Porto Alegre
° "■Psico.ooufcidadeegindsiopa.aapc.'.oode.feesporles.
REVtSTA DE SEGUROS 21 *G0ST0 SEIEMBRO 2004

GIOBAUZAW dos seguros

A Fenaseg paiJicipa ativamenle do processo para viabilizar a insergao de um numero maior de paises no cenario intemacional de seguros e abrir no vos mercados para empresas brasileiras. A atuagao da Federagao nesse sentido leve como ponta de langa a viagem de sen presidente,Joao Elisio Ferraz de Campos,a Africa,em julbo, integrando a missao empresarial cjue acompanbou o presidente Lula. Em outra frente,Joao Elisio coordena o Comite de Clobalizagao da Fides e esteve, recentemente,em paises vizinhos para discutir a implementagao de um piano de trabalho conjunto.

0contato com seguradores e dirigentes de orgaos reguladores tem como principal objetivo estabelecer, em consenso, as condigoes para globalizar nonnas e mecanismos de agao,que permitam o crescimento e o fortalecimento desses mercados. Nesse sentido,a benaseg se propoe a identificar novas oportunidades comerciais para o empresariado nacional. Joao Eli sio convei-sou com tres represen-

tantes do Banco de Cabo Verde, orgao responsavel pela fiscalizagao e regulagao da atividade seguradora no pais. Segundo eles,o mercado local esta restrito a duas seguradoras privadas e gera receita anual de cerca de US$ 15 miIboes. As maiores carleiras sao as de automoveis e de transportes.0 premio per capita gira em torno de US$ 31.

Cabo Verde oferece generosos nicbos de mercado nos ramos de vida e previdencia complementar. 0 crescimento desse mtacado interessa as autoridadcs,tanto pela iirotegao as familias como pelo falo dessas carteiras gerarem recursos,atraves de suas reservas, para investimentos em infra-estnitura e de alavancagem da econbmia.

As chances de as empresas brasi-

leiras explorarem esse mercado au-' mentam, na medida em que o piopd" Banco de Cabo Verde analisa uma prO' posta de consultoria para a area de pi'^' videncia complementar elaborada pof' um consultor do Brasil. Alem disso, o® representantes do banco ficaram enlH' siasmados com a explanagao feita pel" presidente da Fenaseg sobre a experiencia do nosso Pals com o seguro popula'Na viagem ao Uruguai, Argeiili' na, Chile e Paraguai,Joao Elisio aprC' sentou a estralegia de agao do Coriii' te de Globalizagao da Fides, basead^ em tres pontos: globalizagao e int^' gragao aos mercados de seguros; rd'' bo e furto de veiculos e de mercadd rias; e comercio eletronico. Foram eR' tregues questionarios a representaH' tes dos mercados locais, para colh*^' dados que ajudem a elaborar um pl^' no de trabalho. cuja coordenagao fi ' cara a cargo de Joao Elisio ate 200^' Segundo o diretor de Assuntos In®' titucionais da Fenaseg,Ricardo Xavi®'' no item globalizagao e inlegragao a m®' ta e conciliar interesses, saber coin" cada mercado e regulado e "que tip de aberlura ahnejar". Com refereiic'^ a roubos e furtos, a intengao e defin'*^ novas formas de combate as qn"' drilhas e de recuperayiio de ve'' culos, alem de aprimorar acordn® ja finnados enlre paises. Em rel^' gao ao comercio eletronico, ex'®' te a preocupagao com a proteg dos mercados locais."E precise I"' cuiflado com empresas estraiig"'' ras que usam esse canal para ve"' der apolices em paises onde n"" estao instaladas", diz Xavier. ^

rnais: Resultado positive no 1° semestre deixa sefor otimisto

Pagina 2

CAPftALliAgAO SE APROXIMA AO DIGITAL

P6gina 3

Tecnologia movimenta o mercado e estreito reloqao entre empresas e clientes

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// I'. rv"; AINTERNACIONAL //
lif'Ai;
Em viagens a Africa e a poises sul-americanos, o presidente do Fenaseg discute porcerios e busca novos mercados para o Bmsil
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Publicagao do Comissao de Capitolizagao da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privodos e de Ccpitalizo^ao - /AFenaseg
22 REVISTA DE SEGUROS JULHO • AGOSTO • SETEM8R0 2

NOVOS RUMOS PARA O MERCADO

PRISCILLA CHIAVELLI

Hoje e dificil pensar como as coisas aconteciam quando nao existiam computadores,Internet ou essa grande quantidade de infonnagao a que temos acesso com tamanha facilidade. A impressao e que, antigamente, as horas passavam mais devagai". Atualmente, a tecnologia se tornou fundamental e, em alguns cases, ate mesmo vital.

Da mesma forma em que todo esse conhecimento e aplicado em laboratorios,avioes ou hospitals,tambem esta presente em supermercados e automoveis.Logicamente,no mundo da capitalizagao nao seria diferente.

Aevolugao tecnologica foi um dos princi pals pontos para o crescimento do mercado.Sem ela,seria impossivel administrar OS milhoes de titulos que hoje circulam no pais.

Antes da digitahzagao,os canals de venda

e de informagao eram restritos, o que tomava limitado o contato com o cliente. Com o passar do tempo,o conhecimento a respeito do consumidor aumentou e, assim, e possivel oferecer os produtos mais adequados para cada perfil de consumidor e conseguir mais agilidade nos langamentos. Com isso, o cliente ganha mais transparencia, alem de maior acesso a informagao (Internet, teiTninais de caixa,extratos e telefone), o que auxilia no acompanhamenlo e entendimento dos produtos.

Nao ha como parar o processo,a tecno logia continuara evoluindo e o mercado de capitalizagao tambem crescera se tiver a capacidade de acompanhar os avangos que trarao ainda mais comodidade efacilidade a seu publico.Apesar de todas as vantagens e beneficios, a tecnologia deve ser vista seinpre cotno uma feiramenta,ofoco permanecera no consumidor. Assim, o grande desafio

capitalizagao aposta nas vantagens da rEPTIFICACAO

DIGITAL

^ttia das principals preocupagoes Superintendencia de Seguros ^t'ivados (Susep) com o segmento ^^pitalizagao e fazer com que seus Pfodutos se tornem cada vez mais hansparentes para os consumidoies. isso, nos ultimos anos, muito investido era T1 e em gestao de P^ssoal. Esses investimentos nao so P^'uporcionaram o aumento do podei '^iscalizagao da autarquia, como ^^nibem permitiram uma aproximarlo orgao com os consumidoies.

efeito de comparagao, na de ^ada de 90, o volume de premios mercados de seguros, previdgnaberta e capitalizagao repiosen '"'fani cerca de 1% do PIB. Hoje, ^^®a participagao repiesenta mais

manteve praticamente inalterado.

"A informatizagao trouxe, entre outras vantagens, o aperfeigoamento dos controles de solvencia do mercado e o adequado acompanhamento da constituigao das pro visoes tecnicas e de seus ativos garantidores", afirma Neival Ro drigues Freitas, diretoi da Susep.

A intensificagao e aperfeigoamento da fiscalizagao, tanto direta como indireta, reduziram a necessidade de intervengoes da Susep nas empresas do mercado.

Certificagao digital

ja feita antes do termino deste ano.

Economia de tempo

0 mercado de capitalizagao tambem sera beneficiado com a utilizagao da certificagao digital. Os procedimentos serao mais lapidos e seguros e, com certeza, se lefletirao eni todas as etapas de relacionamento das sociedades de capitalizagao com OS seus clientes.

continuara sendo a aproximagao com clientes para entender suas necesSi dades e desejos.

PRIMEIRO SEMESTRE ALCANNA R$ 3,1 BILHOES

Mais uma vez o mercado de capitalizagao se superoii e,ao que tudo indica, cumprira a meta estabelecida para crescimento neste ano. Ao em^enar o primeiro semestre com faturamento de R$ 3,1 bilboes,ou seja,12% superior ao mesmo periodo do ano passado, o setor da sinais de que atingira seu objetivo de alcangar entre 10% e 12% sobre OS R$6 bilboes de 2003. As reservas tambem mostram bom desempenho e ja possuem R$ 8,7 bilboes, 10,7^ acima do conseguido em junho do ano passado. Para 2004, a meta pie-vista e de 8% a 9%.

Para Albano Gongalves, consultor es-

pecializado em seguros e professor da Funenseg(Fundagao Escola Nacional de Seguros), o conhecimento do produto pelo publico e fundamental."0 aumento da informagao a respeito da capitalizagao e de grande ajuda para o crescimento do mercado. PercebeSG cjuG 3.S pGssocis jci coniG^tim 3. cntGndd cjLiG cicl(|uiiir um titulo c utuci foi ma de apiender a poupar de maneira programada", afinna.

Falores (jue justificam a boa campanha do segmento sao o langamenlo de produtos,as eslrategias de marketing e 0esforgo das empresas que tein priorizado informagoes claras e objetivas

3%. Nesse mesmo periodo o ^aadro de servidores da Susep se

Outra prioridade da Susep e permitir a utilizagao da certificagao digital nos mercados supervisionados.

,

0 sistema esta previsto na Medida Piovis6ria iG 2.200, de agosto de 2001, que dispoe que toda operagao certifieada digitalmente, dentro do padrao da Infra-estrutura de Chaves Publicas do Brasil (ICPBrasil), tem validade juri'dica em todo lerritorio nacional.^

mais seguranga e transparencia momento de efetivar a compra.'

mercado brasileiro,a capitalizagao ® esta atlas da previdencia complem^P I '^eiva/ Rodrigues Freitas ^ diretor da Superinten dencia de Seguros ^rivados (Susep)

aos clientes, principahnente, paif '' venda. Com base nessa preocupag^^' o mercado de capitalizagao, em p^' ceria com a Susep (SuperintendeiiC^^^ de Seguros Privados), vein desenvo' vendo regras e formatos de apreso*^ tagao diferenciados dos titulos. para o bem do consumidor, que to' a' tar. E a tendencia e que com o nia' entendimento do que e o produtOj" numeros da capitalizagiio venham crescer", conclui Gongalves.

Um dos principals beneficios pro- porcionados e a garantia da intearidade, autenlicidade e legitimidade dos documentos transmitidos eletronicamente. Alem disso, a redugao d. custos proporcionada pela elimiuagao do volume de docu mentos inipressos seia signiiicativa,sem contar com outra vantagem decorrente da substituigao "vos fisicos. A previsao e dos arqui que a implantagao do processo se

Os contratos de seguros, de pre videncia aberta e de capitali zagao sao sempre precedidos de uma proposta assinada. Hoje, mesmo que o documento seja transmitido por meio eletronico, sao necGssarios a Ginissao, assinatiira, encaminhainento e arquivamento das propostas. Isso gera custos no manuseio, transito e local de armazenamento. Com a implantagao da certifica gao digital, estes gastos serao reduzidos, ja que as operagoes serao realizadas atraves de transmissbes eletronicas.

A adesao na utilizagao do sis tema nao sera obrigatoria, visto que todos os segurados tem acesso facil a computadores, mas e esperada grande aceitagao, especialmente, por parte dos corretores de seguros que conseguirao fechar seus contra tos com maior rapidez e com isso aunienlar o grau de satisfagao de sens clientes.

m EDITORIAL MERCADO
Priscilla Chiavelj' e super/nfendenfe de capitalizaqao Santander Capitaliza^P"
^k PUBLICAQAO DA COMISSAO DE CAPITALIZAGAO DA FENASE^J^\^^LlCAgAO DA COMISSAO DE

FUNENSEG 1

TECNOLOGIA DINAMIZA PROCESSOS E ABRE FRONTEIRAS

PARA A EXPANSAO DO SETOR

Haalgum tempK),a simples venda de um titulo de capitalizagao representava um grande esforgo das empresas em administrar todo o processo, geralmenle lento, que deveria ser percorrido nos diversos departamentos da companhia.0 vendedor preenchia manualmente o cadaslxo, passava tudo para blocos de propostas de cinco vias,armazenados em arquivos de ago,ate chegar ao pagamento da mensalidade pelo cliente, que deveria apresentar o recibo carimbado e assinado. Esse e um exemplo resumido de como eram feitas as coisas antes da era da informatizagao.

As estrategias de medic e longo prazo das empresas de capitalizagao sao influenciadas e, muitas vezes determinadas, pela disponibilizagao e amadurecimento tecnologicos. 0grande desafio dos responsaveis pela Tecnologia da Informagao nao e mais o de determinar "se deve" e sim "quando deve" renovar o hardware e o software. A capitalizagao evoluiu atraves da elaboragao de produtos mais sofisticados com a disponibilidade aos consumidores de altemativas para solugoes de necessidades especificas: o ato de poupai;o desejo de apostar na sorte,a aquisigao de bens e a piomogao de produtos e servigos.

A tecnologia no mercado

Neste cen^o,a Fenaseg,atraves da Comissao de Tecnologia e sens outios grupos de trabalho,tein contribuido para convergir e criar padrdes para otimizai' os esforgos das areas de tecnologia das empresas dos mercados de seguros e capitalizagao.

Segundo Cleber Barboza, gerente de tecno logia da Brasilcap e coordenador dosubgrupo

Cleber

Barboza esfa

a frente do subgrupo de Tecnologia da Comissao de Capitalizagao

de Tecnologia da Comissao de Capitalizagao, "o percentual do faturamento anual que e investido em tecnologia nas empresas de capi talizagao varia em tomo de 1%.Considerando que o mercado tem expectativa de crescimento de ate 12%,sobre os R.$6 billioes defatura mento atingidos em 2003,segundo o Boletim Susep,estima-se uma cifra de mais de R|60 milboes porano".

Nos ultimos mesesforam langados tftulos de valores mais baixos que so se tomai-am viaveis

pela estrutura de processamento de dados'''' gi'ande escala.Assim,todas as camadas soci®'' passam a leracesso aos produtos de capi^^'^ gao.

A importancia daTI nosetoresla na viabili''''''' do negocio.Portanto,e preciso atentai"a citagao das equipes na implantagiio e n'®'''' tengao de tecnologias,propiciando novasop''^ tunidades de negocios. E a ai1e de transfoi^ a complexidade de qualquer produto nui'i p'' cesso simples e de custo reduzido.

A VALIDADE DA CONTRATAGAO

0 mercado financeiro em geral tem sido beneficiado pela tecnologia porque libera tempo aos executivos para pensarem em novas estrategias e a exercerem sua criatividade. A legislagao para o reconhecimento da validade das contratagoes feitas por meios digitais, que nao apenas o papel, esta pronta, por meio da Medida Provisoria n" 2200 e do Codigo Civil, com apoio do Poder Judiciario.

Para um melhorentendimento dessa proposta, Valeria Schimitke,gerente do deparlamento juridico da Real Capitalizagao e coorrlenadora do subgrupo jiuidico da Comissao de Capitalizagao exemplifica:"em capitaliza gao,quandosurgem os raros cjueslionamenlos sobre a validade da contratagao,a aprescntagao da giavagao da ligagao telefonica do momenio da venda tem uma aceitagao melhor pelo Poder Judiciario do que o papel assi nado .A executivajustilica esse posicionamentocom base na claieza dasituagao."Esse tipo de decisao ocoire porque na giavagao fica evidente que o produtofoi exaustivamente explicado ao futuro sub.scrito^ sendo que no caso de contratagao por papel essa prova nao e possfvel", avalia. A con6atagao hoje pode ser feita via Internet, telefone ou

MAIS PARCERIAS internacionais

qualquer outro meio em que a vontad'^' consumidor possa serexpressa e provada p"® riormente. ^

Ja a prova da contratagao por meio eletio'"' por outro lado,embora possfvel e aceita, tante cai-a ainda,pois demanda perfcia,"'C muitas vezes a inviabiliza pelo elevado De qualquer forma, o sisteina de senlia^ ^ sites e das ATM's(Automatic Teller Macbi"'^ jJioporciona a comercializagao de tftulos ^ seguranga e rapidez. A maior contribuig'®''^ desenvolvimenlo das contratagoes eletio"''^, sera a criagao de meios conliaveis e pai'a provar o local do <|ual partiu o conW" ^ quem o fez.Surgiram ja muitas propostaSt'' pennanece ainda o desafio.

SOLANGE VASCONCEU^

A busca de inforniagoes e a troca experiericias para a melhoi

tao preparando os cliineses nos sens pai'ses de origein coino condigao para aentradadasmullinacionaisnopats. A

Valeria Schimitke e coordenadora do subgrupo juridico da Comissao de Capitalizagao

Capilaliza(;ao -FEt^EG Capitalizagao da Eederaqao Nacional das Empresas de Seguros Privod'''

Cerqueira Cesa?'cEP m 4°19 nno Assessoria de Imprensa - Alameda Santos, 2.441 Co^''

Gerlcia de"Srnento

Fot'os^'rr^T' Furtado (MTb 28.122)

Fotos: Divulga^ao / Banco de Imogens ' ° , Em^c^so dfdTvWrs^rrr"'^^^'Distribuigao: O Jornol Leio Cop e um encorte do Revista de Seguros do FEN^^

Frank Roaerio frn kroif ®®9estoes, entre em contoto pelos e-mails relocionodos oboixo:

MunK Kogerio - trank@tranpress.com br

Andre Rafael Furtado - andre@franpress.com.br J

C^oTa ^^nCl ^ Copilolizogao do FENASEG:APLUB Capitalizagao S.A., Brodesco Cap'!?-;®' Capitalizacfin sT °^.A., Coixo Copitolizogoo S.A., Copitolizo Empreso de Copitalizogao S.A- V Copitolizocao Capitalizagao S.A., Itou Copitolizogao S.A., Liderongo Capitalizagao S.A'A Valor Cop4 S-A.,Sul Americo Copitolizogao S.A., Unibanco Componhio de Copiw''^

Citagao dos profissionais clo mei-

^

^^Pacitagao dos profissionais do meiCjia_ I ^ydo

^Os

India, por sua vez, esta cada vez mais empenhadaemformarprofissionaisda on

nm

.go a ponto de ja conlai com 2U pio- j seguracloi-estao le.aiido execu - ^ em aegumeuma

« da Funda^ao Escola Nac.onal cc SUros (Funenseg) a..agensao« ^ ^

^ '■ Nesle pnmeiro semesire, elesJ jegratluosaoemCiencias

*"»eram em Londres e Wasii.nglon „i. 'aestatai-paicenas.-Eslamos u Educasao, pre.iata ainda

'^tlosubsidiosparamoldarprofissio Comcompelencia ^ funenseg quanloislo,aFunen- "He funenseg "rnaeional", dia SjT |,„|„DA(;AOESCOIA ,

tas de cursos e programas educacionais para serem tiaduzidas em portugues. Reiideu tambem bons dividendos a reuniao com os representantes da Lloyd's, umadasmaisantigasresseguradorasdomundo,edaCityUnivereity. A Funenseg recebeu da univei-sidade acessoaos programas de ensinodegi-aduagao e pos-graduagao em Atuaria, SeguroseRisco.Umapai-ceriaqueajudaia a incremeiilar o recente convenio fimiado pela Funenseg com o Institute BrasileirodeAtuaria. NosEstados Unidos, as visilas se eslenderam a varias associagoes de ensino, como a Life Office Management Association (Loma), I'oltada para a prepai-agao dos profissionais no setorde Seguro Vida.

er.

^^^dio Conlador, naCIONAL DE SEGURO^ yenios com as uni seg amplia seu.'r con 8

'"'"ciario executivo versidades para cui-sos de meslrado e enticlade, que viajou em conipa- g,,^ seguros paraprofis- do presidenle da Funenseg, i gig^gis fonuados em outras areas. No

^'idtr, Ienlidadeealiiiieaeseola man- o VergiTio dos Santos Jiinioi. ta -am do Brasil, - tni Londres,elesparlicipai ^ tenedora de um curso de formagao de anual realizadopelo conetoresdeseguro,cujasmaleriasszlo

'^loballnsuranceEducation(IL ggjjascom estes intercambios.

'^'ituigao que abrange as pdncipais eim 1 ^ Jrt rfllJll ^ desegurosdomundoedaqual ft P ° ^ e -

Nestas viagens, Claudio Contador percebeuqueegrandeointeressepelo mercadoseguradorbrasileiro. Porisso niesmo ele faz um alerta. "0 Brasil cone o risco de ficar fora da globalizagao, pois e evidente que esta se abrindo um fosso entre o Pais eo resto do mundo." Ele sugere maior empenho de lodos os segmentos da inclustna e do governo neste processo de forma^aodosprofissionaisdosetor. As oportunidades sao muitas. Dados da Fenaseg niostrain que ha mais de 30 multinacionais no setor.

^^le

'toj- nseg e afiliada. Claudio Conta & ^ a""

Va stiipreeiideu com os avangos na ®cguradora nao so nos paises de Nolvidos^ mas lanibem nas econo asiaticas,comoaChinaeaIndia.

As seguradoras internacionaises-

OUTROS CONTATOS - Os executivos da Funenseg tambem fecliarani um aeorflo com OS diretores da Chartered InsinanceInstitute(ClI),instituigaoin-

alesa que a Fuudagao represeuta no Biusil. 0 CII dispouibiiizaiAas emeu-

"Precisarfamos reedilar um novo pianoReal",sugere. Oc.rescimenloda econoniia e o motor para melhorar as receilas, mas isso so nao basta. "Ha um potencial muito grande a ser explorado nos ramos de seguro rural, meio ambiente, acidentes pessoais e de trabaiho e responscibilidade civil paiapiofissionais", finaliza. A

\ MERCADO
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Hn 'AGOSTO-SETEMBRO 2004 revista DE SEGUROS 23

0VAREJO descobre o seguro

Grandes redes, como Pao de Agucar, Arapud, Magazine Luiza e Ponto Frio, opostam em produtos qua afraem os consumidores,oumentam a receifc e ojudom a dlminuir a inadimplencio DENISEBUENO

Colocar 0 seguro na gondola. E com essa disposigao que o grupo Pao de Agucar traballia para desenvolver produtos financeiros para os mais de 20 milhoes de clientes que passam pelas 570 lojas espalhadas por lodo o Brasil.0 maior grupo varejista do Pais tern outros 4 milhoes de cartoesprivate e co-bramled e 6 milhoes de clientes no crediario. "E uma hoa hase para ser explorada", comenta Carlos Henrique Bandeira de Mello Junior, diretor executivo de produtos e servigos financeii'os. A tendencia se estende a outras redes de vai'ejo, como Arapua,Ponto Frio e Magazine Luiza.

Mais conhecido por Caique, o diretor do Pao de Agucar diz que o seguro e Irom para todos dentro da c.adeia: contjil>ui com a receita da empresa varejista, ajuda a reduzir a inadimplencia uma vez que o cliente tem o saldo quitado; alavanca as ven-

das porque tranqiiiliza o cliente de que ele esta amparado caso aconlega algo que o impossihilite de Irahalhar;e deixa o cliente satisfeito, pois teve o saldo quitado num momento de dificuldade. Alem de ser um componeiite de fidelizagao", acrescenla.

"Desenvolveremos produtos que tiagain tianqiiilidade para os nossos cli entes, da classe A a classe E", diz Caiaque.0executivo e um dos responsaveis por montar a financeira do gru po,finto da paiceira com o Itau, que investira R$

4.55 miliioes na empresa de sei-vigos financei ros. Alualmente o gmpo administrado por Aliflio Diniz vende dois tipos de seguros: o de garantia estendida, em parceria com a AON,e 0 de desernprego, com a AssuianlSeguros. Nessas duas modalidades,a

Itaij Seguros nao opera. As parceria^ atuais serao manlidas ate que o segm" enlre na pauta da financeira,o que est'^ ptevisto para o segundo semeslre 2005. Por enquanto, a iinica coisa qf^ Caique cortfinna e que o gi'upo tem ia' teresse em desenvolver produtos pta^' todas as classes sociais.

MA rede, com 243 lojas, oferece o seguro de garantia estendida e o prestamista, que quite a divida em caso de desemprego, acidente ou morte.

tamhem o prestamista, que quita a di\4da em caso de desernprego, aciden te ou morte.

ponio ifjRio

GRUPO PAO DE AgUCAR

0 grupo, com mais de 20 milhoes de clientes no Brasil, vende dois tipos de seguros; 0 de garantia estendida, em parceria com a AON, e 0 de desernprego, com a Assurant Seguros.

Caique aposta no crescimento da' vendas de seguro no Brasil por niei" do varejo. Se comparado a econoin''' americana, o seguro de garantia lendida tem muito ^ crescer no Brasil. Esl'' ve recentemente EUA olhando o que " varejo oferece de segi^' ro.0 garantia e o pd*'' cipal e tem uma peo'^' tragao de ate 65%, quanto no mercado rejista hrasileiro o h^ torico mostra indice ate 20%", comenta.

Assirn como o pa"

Agucar,outras redes de varejo des"obriram o seguro como uma alavan"u de vendas e um instrumento de '^'delizagao."Em nosso projelo piloto Pura vender seguro residencial, live"los um horn retorno do cliente. Ele ^®tava muito feliz do Magazine Luiza '*^1" devolvido a ele o valor dos hens '^^itados em sua casa. Outro licou muisatisfeito em ter o conserto dos apa*^^11105 domesticos pagos pela segu'■^dora em razao de danos eletricos sua residencia", conta Antonio de Araiijo, gerente da ai'ea de '^ovos negocios do Magazine Luiza. Edentrodessafilosofiaquealede ^^'"ejista pretende trahalharcom o se 0 Magazine Luiza tem um sevecontrole de qualidadeparasahei se ^clientefoi hem atendido. Issoe uma prioridadesdadonadogiupo. Ela ^^tnprediz: sevai trazerheneficiopaia ^ cliente, pode colocar na rede co '^^entaAiaujo. 0MagazineLuiza,con'^'derando-se tamhem a rede Aino, ten de 4,6 milhoes de clientes em hanco de dados, em suas 243 lo localizadas nosestadosdeSao Pan Minas, MatoGrossodoSul,Paiana, e Rio Grande do Sul. 0 grupo ^"^nde seguro de garantia estendida, 46% depenetragao noscontratos bens, ofertados pela Garantech, e

0 gmpo oferece o "quitagao garantida", que colwe as prestagoes do segurado, por R$ 9,90, independente do valor do finandamento ou prazo. querem se garantir de eventuais prohlemas", diz. Em 2005, o grupo co-

Segundo Aratijo, 62% dos financiamentos contain com o seguro de protegao financeira da Cardif Segu ros. "E cada dia aumenta a procura. Ha dois anos e meio, quando langamos, a penetragao era de 30%. Todos

0 grupo Ponto Frio tamhem e um dos adeptos do seguro. Mas, como „ . Arapua, piioriza apolices ligadas locara na rede mais ties seguros: re- aos produtos comercializados pelas sidencia, vida e acidentes pessoais. lojas. Segundo Alvaro Lopes, presiAAiapua,donadeurnacarteirade dente da InvestCred, financeira do 2 milhoes de clientes, conta com dois grupo em parceria com o Unibanco, seguros,ainhosdaAssurant,naredede atendencia e introduzirseguros as50 lojas: o segurogarantia estendidae sociados a operagao de credito, 0 seguro de protegao financeira, que principalmente seguros que deem garante o pagarnento das parcelas fi- coherturaaosaldodevedorem caso nanciadas em caso de desernprego. de desemprego involuntario, incaMarcello Miranda, diretor da Arapua, pacidade fi'sica temporaria, invaliestasatisfeitocornosegurodeprotegao dez perrnanente e morte. Ja as ope- financeira, que, segundo ele, tem 65% ragoes das lojas sao cornandadas de penetragao dos eniprestimos feitos. diretamente pelo Ponto Frio, que

"0 seguro nos ajudou a manter o atualmente oferece o seguro de ganrvel de financiarnento esrtavel no pri- rantia estendida. meiro trimesire, urna vez que o seguro 0"quitagaogarantida",comoechadeixa o devedor rnais tranquilo diante mado o pioduto, cohre tcxlas as prestatlo segurado, por R$ 9,90, independente do valor-dofinanciarnen to ou prazo. Segundo

das incerlezas , acrescenta. Apesar de feliz corn o resultado da venda de seguro, o grupo

Arapua nao pretende ofertar outros produtos.

"Nosso ohjetivo e olerecersei-vigosque tenhain afmidadescomoprodulopiiuGipaldarede.Ou trospiwlutospodetnloubararendadoconsumidor", analisa.

Arapua

Dona de uma carteira de 2 milhoes de clientes, conta com o seguro garantia estendida e o seguro de protegao financeira, que garante o pagamento das parcelas em caso de desernprego.

Lopes, sao vendidas rnensalmenle cerca de 75mil apolices, umape netragao de 45% no vo lume de credito concedido. "E asvendasdose guro tem crescido mensalmentepelapropagan da boca a boca", diz. A

A VAREJO
24 REViSTA DE SEGUROS
JULHO •AGOSTO SETEMBRO2""'' 1 AGOSTO SETEMBRO2004
REVISTA DE SEGUROS 25

Um novo roteircpara a ovo roteircpara a

no comunidode Cidode de Deus

0 que parecia longe de se tomar realidade ja pode ser comemorado: a Cidade de Deus,comunidade de baixa renda na Zona Oeste do Rio, com 65 mil habitantes, foi escolhida para o piano piloto do Fonim Empresaiial pelo Rio, movimento social que visa apoiar a comunidade em busca de melhor qualidade de vida e reduzir os indices de exclusao em areas de baixa renda.

Para anegagar as rnangas e comegar o trabalho,foi criado o Nucleo de Articulagao, composlo por tres Federagoes, tres representantes do poder piiblico. Ires de empresas/entidades, e tres da Comissao Executiva da Cida de de Deus. Essa comissclo foi eleita pelo Comile Comunilario,formada por cerca de .5.5 moradores, representan tes de entidades,que ja desenvolviam trabalhos sociais na comunidade. A Fenaseg, Fecomercio/RJ-Sesc/RJ, Felranspor,Selirae/RJ, Unicef, Linhas Amarelas, Caixa Ecoaomica Federal, UniverCidade e a DNI-RIO tambem integram o gioipo.

OMDMDEUS

"Encontramos varias iniciativas isoladas. Com uma dinamica implementada pela comunidade e reforgada pelos parceiros, estamos juntos integrando os projetos, com sinergia e foco. Essa pluralidade e um fato inedito na Cidade de Deus e raro na historia de projetos sociais no Brasil", afirma Lena Marcon, representante da Fenaseg no Nucleo de Articulagao.

Todos estao lutando por uma mesma causa: melhorar a qualidade de vida na comuni dade e fazer com que OS moradores tenham orgulho de •• y viver nela."Foram criadas oito comissoes temati-

cas,pelo Comite Comunitaiio dividid^nas seguintes areas: educagao, espd' tes, comunicagao, cultura, promog^" social, trabalho,emprego e renda.sai'' de e meio ambiente",explica Lena.

A Fenaseg,fez uma parceria coH^ o Gixipo Alfazendo, ON^ com sede na Cidade df Deus coordeiiti' da por la'''

l^^radora da comunidade ha 38 anos.

X'',y:

"i' ''f s'.r'.v.''if'Mih'-y, -.'ir

OS. Floje, o projeto tein sete turmas, girando em torno de 25 alunos. cada.

processo gradativo, com sustentabilidade",diz Lena.

0 trabalho da Fenaseg nao para por ai. Ja foram aprovados, e comegarao a funcionar ainda este ano,dois programas voltados para a capacitagao profissional. Atraves de par ceria com a Escola Estadual de Formagao Tecnica em Saude Enfermeira Izabel dos Santos (ETIS) serao abertos dois novos cursos, com 36 vagas,cada. Lm deles,de auxiliar de enfermagem.0 outro, de auxiliar de consultorio de dentista.

Tem mais. A Fenaseg esta patrocinando um curso de capacitagao de educadores, coordenado por Domingos Nobie, doutorando da Llniversidade Federal Fluminense (UFF). A ideia e formar profissionais para dar aulas de alfabetizagao para jovens e adultos, respeitando a singularidade do ensino comunitario, segundo a metodologia de Paulo Freire.

A fenaseg tambem montou dentro da comunidade,em parceria com o Sebrae/RJ, um escritorio com computador,impressora e telefone,sendo 0 mesmo mantido pelos parceiros.

comunitarios: atuagao em trabalhos sociais

^ Grupo Alfazendo trabalha ha seis na area de alfabetizagao de jo e adultos,usando o melodo Pan que visa nao so a alfabeliza mas a transformagao do indivi diz Lena. A doagao da Fenaseg todas as despesas do piogja"''^ alfabetizagao, incluindo a ^"''h'alagao

^ ^ocial e coordenadora pedagogica, de material didatico, para estue professores,e lanches diari

Uma delas e especialmente para idosos. Ao todo, stio 160 estudantes e nove colaboradores: sete educadoras, uma assistenle social, uma coordena dora pedagogica e um coordenador geral. 0 objetivo e dar aos jovcns e adultos da Cidade de Deus a perspectiva de urn futuro melhor.

"A preocupagao da Fenaseg e com 1 transformagao. 0 resultado jlgsse traballro nao e imediato. E um

Outro exeniplo e a Agao Comunitaria, patrocinada pela Federagao do Comercio do Eslado do Rio (Fecomercio/RJ) e apoiada pelos parceiros, que,em junho/2003.ofereceu diversos sei-vigos na comunidade, como Re<nilarizagao de documentos e atendimento medico e odontologico.Em dois dias, foram dados cerca de 37.750 atendimentos nas diversas areas. Aos poueos, iniciativas como essas vao translomiando a vida na Cidade de Deus. 4

▲ RESPONSABILIDADE SOCIAL "'1 *"• M : , » V *. I' y '
Com a participa^QO da Fenaseg, projetos do Forum Empresoriol pelo Rio doo inicio go processo de tronsformo^ao
26 REVISTA DE SEGUROS
A Joao Batista e Benta Neves, iideres M 38 anos
llN 9
*"^8 da Cidade de Deus e parceiros do projeto, no Sesc: encontro para tragar pianos
dos professores,assisten
"O • AGOSTO • SETEMBRO 2004
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BOAS NOVAS para 2005

Medida do Governo reduz aliquotos do lOF e de Imposto de Rendo e beneficio setores de previdencio complementor e seguro de vido

Boas novas para o mercado de seguros e de previdencia complementar. E que o Govemo langou,quase ao mesmo tempo, novas regras que reduzem a aliquota de Imposto de Renda, de acordo com o tempo de permanencia do investidoi; e medidas que vao, progressivamente, desonerar o seguro de pessoas da carga do lOF(Imposto sobre Operagoes Financeiras). Os objetivos sao claros. Alongar o perfil das aplicagoes e estimular a criagao de novos produtos.

"Precisamos incentivar a formagao de poupanga de longo prazo. Nossas sugestdes foram ouvidas. As me didas para popularizar o seguro possibililam, como sempre foi objetivo do mercado privado, que mais brasileiros possam ter acesso aos produtos", analisa o presidente da Fenaseg,Joao Flisio Fen az de Campos.

Para o oigao regulador, o anuncio vai na diregao certa. F a interagao com o setor privado e mais urn exemplo de que e possivel e desejaveJ este dialogo,fr-isa o dir etor da Susep,Joao Mar-

celo Ricardo dos Santos. "Alongar o prazo das aplicagoes e impoilgntfssi* mo para a economia bi-asileira. 0 go verno tomou todo o cuidado para nSo haver mudanga de regras que confuH" dissem os consumidores. A escoih^ podera serfeita por cada um. E desej" da Susep, sempre que possivel, ouvir as sugestoes do mercado."

No geral, as regras da medid^ piovisoria 209 foram bem recebid^'® pelos executives de previdencia corD' plementar. A partir deJaneiro, as if®' tituigSes poderao oferecer a nova miliade produtos deprevidencia, cot" incidencia de IR deciescente, levaf do em conta o tempo de permanenci'' dosrecursosnopiano.Asah'quotasv3' riam de 35% a 10%.

f^da. Ele elogiou a MP 209 e lembrou loe na bora de fazer contas, cada con^tiiTiidor delinira o peidil de sua aplicaS^o: pai-a os mais jovens, com ate 45 Nascimentoacreditaqueseramais t'antajoso migrar para a famflia de no"fs produtos; ja os mais velbos, acima de 65 anos, deverao preferir os atuais pianos. MarcoAntonioRossi,presiden'eda Bradesco Yida e Previdencia, res®alta outro aspecto positivo nestas mudttiigas. "0 governo tern reafiiTnado a "aportancia de nosso setor na fomiagao dapoupangadelongoprazo."

Na avaliagao de Renato Russo, ^Ice-presideiite da area de previden^'a da Sul America, alguns ajustes sedatn validos para afinar ainda mais o

"^^njunto de medidas, antes que sejam ^Ptovadas pelo Congresso, como piae aliquotas, levando em conta a

tos de venda e com os consumidore®Vai exigii que todos fagam as contas ^ definam cjue produto e mais adequad'' deacordocomopeifildocliente", olr serva Eduardo Bom Angelo, presidef'^ daBrasilprev. Umououtropontomei<^' ceu analise mais demorada, como o gamentode umaaliquotade35% de na bora do resgate em prazo igual infenoradois anos. F tambem anece®' sidadedepennanecerpordezanospf ter o incentivo completo. "Para a real'' dade brasileira, este e um prazo ain'''' longo.Talvezpudesseiravangandoap^^"" tn- de seis anos. E tambem consider"' mos que os 35% no prazo de dois af"' naoeoideal",dizOsvaldoNascime.'"" presidente-execiitivodaItauVidaeP'"'" videnciaepresidentedaAssociagaoN"' cionaldasEmpresasdePrevidenciaPd

^^'tjuntura atual. "Mas, no geral, as "^^didas sao muito boas." Fie cita as 'to''\'as regras para pianos empresarie ainda os dois artigos permitindo

1^® as aplicagoes financeiras feitas

Pel f, as seguradoras e fundos de pensao ^"hados, a partirdeJaneirode2005, '^lejam isentos de IR. Nas cbamadas t'e Pa 8ras de transigao, Russo se pieocu Com a portabilidade e a contagem ^ prazo dos beneficios. E pieciso % lat c seJam regrasJustas e que nao pu r o consumidor.'

Cada instiluigao previdenciaiia

"^tRega a prepararseus langatnento como aconteceu com os seguPi '' populares, dianle da redugao sig ficativa do Imposto sobre Opeiaga t-

"^^ttanceira (lOF). 0 seguro popular

*^'^strou, na avaliagao do diretor

A Renato Russo, da Sul America

iiAs me didas sdo

boas, mas e precise que as regras detransi^do sejam justas e ndo punam oconsumidorJ9

A Maco Rossi, da Bradesco Vida e Previdencia UO go verno tem reafirmado a importdncia de nosso setor na forma^do da poupan^a de longo praio.199

Susep, Joao Marcelo Ricardo dos San tos, ser possi'vel vender produtos mais baratos para as classes menos favoiecidas. Fstamos pensando em seguros populares tambem para automoveis, voltados para a frota mais antiga. Fsperamos as sugestoes do mer cado", diz Santos.

0diretor daSusepdeixaclaroque o orgdo reguladordaosinal, mas quern formata, molda e diferencia estes pro dutos e o mercado privado. Marco An tonioRossi,doBradesco,confirmaque o setorprivado tem um papel social relevante, no sentido de ofertar produtos paradrferentes consumidores. Luciano Snel, diretor financeiro da Icatu Hartford, atesta o sucesso de vendas dossegurospopularesetambem esperaboareceptividadedanovafamfliade previdencia. "0 VGBL sera mais atrativoapartirdosetimoanodoqueo fundodeinvestimento. E oPGBL,que atualmenteeumexcelenteproduto, no terceiro ano Ja fica mais atrativo. No longo prazo, no 20° ano, os novos PGBLsja terao acumulado Ifquido de resgate o dobro de fundos de investimentos comuns."

A Luciano Snel, da Icatu Hartford

tt 0

VGBL se rd mais

atrativo a partir do 7° ano do que o fundo de investimento. E

0 PGBl, no 3° ano.If

CarlosAlbertoTrindade,vice-presidentede marketingdaSulAmerica, diz que qualquer mudanga para deso neraro contribuinte e positiva porque injetara mais dinheiro na economia. Tem um efeito macro que podera ser visto daqui a algum tempo. Reduz-se a cobrangade imposto, gerandoincen tive para o cliente e barateando tamhem para a empresa. Gera um cfrculo virtuoso, positivo, algo tao esperado pelo governo."

TRIBUTA
SONIA ARARIPE A
Joao Wlarcelo, da Susep
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0 go verno tomou todo
i Jr Mm 0 cuidado para ndo haver mudan^a de regras que confundissem os consumidores.yy
28 REVISIA DE SEGUROS
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Eduardo Bom Angelo,
da
Brasilprev CfiOdesafio maior para o mercado serd a comunica^do com seus pontos de venda e com osconsumldoresJJ
Agora,odesailomaiorparaoiff'' cadoseiaacomunicagaocomseuspo'^'
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il AGOSTO -SETEMBRO 2004
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PR0JE10S sao o principal foco da Alstom Brasil

A empresa, responsdvel pela tecnologia usada no trem-bala francos, torn urn total do RS 1,8 bilhao do contratos segurados

CRISTINA BORGES GUIMARAES

A Alstom e uma empresa francesa especializada em infra-estrutura para energia e transporte conhecida mundialmente por ter desenvolvido a tecnologia usada no trem-bala frances e no Eurostar, que atravessa o Canal da Mancha e liga Inglaterra e Franga. 0 total de contratos segurados pela Alstom Brasil deve chegar a R$ 1,8 bilhao,segimdo a gerente de riscos da empresa. Ana Maria Vilanova. 0 va lor segurado de patrimonio e de US$ 300 milhoes. A AGE Seguros e a seguradora escolhida pela matriz.

A unidade brasileira segue a polilica de geslao de risco deteianinada pela matjiz Iropicalizando sua gerenc.ia de risco, que tem o seguro como piincipal

▲ 0 trem feibricado pela empresa; filial brasileira exporta para Chile, Argentina, Venezuela, Estados Unidos e China

tomoveis da Itau Seguros para 300 veiculos,seguro de vida Nation Wide Ma* ritma paia 2.953 vidas e seguro satid® Sul America para 8.083 pessoas.

instrumento de protegao. De acordo com Ana Maria Vilanova,"o maiorfoco da empresa sao os pi ojetos, por se tratar de uma empresa de bens de capital que traballia muito com tecnologia".

Nestes projetos,a etnjrresa trabalha com varias seguradoras que tem o aval da corretora da companhia.Fora do seu co re business,a Alstom possui seguro au-

Na area de energia a empresa ataa nos mercados de geragao e conversaO' No setor de transporte o negocio e vob tado para a area maritima e fen'ovia' ria,principalmente afabricagao de caJ' los pai'a Irens e metros. A empresa taiii' bem fornece tecnologias de sinalizaga" e controle. A Alstom esta presente 70 parses e emprega 75 mil pessoa^ no mundo,das quais quase3mil no Bi'a' sil. Ela esta presente em Sao Paulo,B'" Grande do Sul, Minas Gerais,Pema"^' buco, Rio de Janeiro, Espirito Santo ^ Distrito Federal.0faturamento da Al®' tom Brasil no ano fiscal enceirado o''' margo de 2004 foi de R$ 1,292 bilh^" frente ao resultado de R.$ 1,816 bilhd" obtido no mesmo periodo do ano ant®' rior.0 patrimonio liquido da comp'^ nhia e de R$ 534,83 milhoes. mundo,o faturamento da Alstom e ordem de 17 bilhbes de euros.

De acordo com Aha Maria Vila'lova, o mercado de seguros esta mais dificil e mais caro depois dos atentados terroristas de 11 de setenibro de 2001 nos Estados Unidos."0 seguro cobre tudo, apenas o risco de enS^nharia. 0 objetivo e restabelecer o ®4uilibrio conlratual em caso de sinis'''0 e lazer sempre tudo como se o seS^'"o nao existisse. Seja porque exiseventos nao passi'veis de cobertuseja pela imagein da empresa ,diz. seguro e voltado especificamente a cobertura de acidenles.

No projeto de duplicagao da caO'^tcidade de geragao de energia da ^sina Hidreletrica de Tucunif,segunOo a gerente de riscos, a apolice e de 750 milhoes."Nao e tudo Alstom. ^^so ocoixe porque a Alstom atua muiem consorcios. Via de regra quando bail"^la to

-se de um contato de forneciniene niontagem o seguro fica poi conta Alstom. Ja quando se trata do for'^eciinento de servigos na maioi paite ^^s vezes e o clienle quern contrata o '^^Suro", explica Ana Maria. No ano passado a Alstom Biasil ^'^fiegou a roda da lurbina da unidade para Usina de Tucuriu.0 contiato J^^'"a a extensao da segunda fase de ^'eurui foi fecbado com a Eletronorte fevereiro de 2000 a um valor de 400 milhoes, cabendo a Alstom de 60% dessa quantia. A em^^•■esa lidera o Consorcio Empiesarial

Tucurui (CETUC), que tem eomo '^^Ponsabilidadeofomecimentode H

^^i-adores e 11 turbinas, todaaparte

^flioinecanica como compoilas, grae condutos forgados, sistemas de

A A Eletronorte fechou com a Alstom o contrato para extensao de Tucumi: a apolice e de US$ 750 milhoes

protegao, comando e controle e barramento blindado alem dos sei-vigos de montagem e comissionamento.

A Alstom e responsavel pelo fornecimento de 75% das turbinas, de 72% dos geradores e equipamentosassociados,sistemasdecomando. contro le e protegao, bairamentos lilindados e comportasensecadeirasdotubodesucgao. AOderbrechteIneparsaoresponsaveis pelamontagemeaGeneralEleIric e afomecedora dorestante das tur binas e de 3 geradores. Para a constnjgao de mais duas unidades de geragao de energia na Usina de Itaipu, a apoli ce e de US$ ]80 millioes. 0 piano de risco para a constmgao da linha 4 do melio de Sao Paulo ja esta tragado. 0 projeto custara ao govemo do estado de Sao Paulo US$ 1,2 bilhao,dos quais US$ 250 milhoes se referem a sei-vigos preslados pela Alstom.

DO BRASILPARAACHINA-A unidade bra sileira exporta principalmente para o Chile, Argentina, Venezuela, Estados Unidose China. A MetroS.A,doChile, escolheu aAlstom parao fomecimento de material rodante, equipamentos de sinMizagao e servigos de maiiulengao para a linha 4 do metro de Santiago, um projeto com valor total de mais de

250 milhoes euros. 0 fomeci mento de material rodante sera dividido entre as fabricas da Alstom na Europa e no Brasil, enquantooequipamento de sinalizagao sera fomecido jiela Franga. A nova li nha esta planejada pai'a enti'ar em funcionamento no final de 2005.

Nos Estados Unidos, adiretoriada MetropolitanTransportationAutlrorityNew York City Transit (MTA-NYCT) vofou, em meados de julho, a concessao a Alstom de um contiato no valor de980 milhoes deeuros pai-aoprojeto e produgao de 660 novos carros metroviai-ios de passageiros. 0 conti-atoinclui o fomecimento dos canos, pegas de reposigao, fen-amentas especiais e treinamento. Os novos caiTos do con trato inicial serao entregues entre •2006 e 2007. As caixas - carros sem o chasst - serao produzidas na fabrica da Alstom em Sao Paulo e os car ros serao montados e testados em Homell, proximo a Nova loi'que.

AAlstom tarnbem lechou contrato com a Companhia de Licitagoes InternacionarsdausinahidreletricaTies Gar-ganlas, que esta sendo eonstmida na China. 0 material sera produzido nas fabricasdaAlstomemTaubate,Franga, SuigaeChina. Aentregadosprincipais componentes esta prevista para 2006 c 2007. 0 contrato e de 163 milhoes deeuros.AhidreletricaTiesGarganlas sera a maior usina do mundo. a

A CONSUMIDOR
30 REVISTA OE SEGUROS
.1 Eletronprte Pura energia br^dsilei
& JULHO -AGOSTO -SETEMBRO'
No -AGOSTO -SETEMBRO 2004
REVISTA DE SEGUROS 31

Mercado evolui 17,12% e reservas somam R$ 75,6 bi

0 setor de seguros cresceu 21,46%, o de capitaliza^o 12,14% e o de previdencia aberta 2,12%

As provisoes lecnicas do mercado segurador registraram, em junho de 2004,crescimento de 33,3%, mdice bem acima do faturamento do mercado, R$ 28,214 bilboes, e do pagamento das indenizagoes, R|9,594 bilboes.0 saldo alcangado foi de R$ 75,6 bilhbes con tra Rf 56,7 bilboes no mesmo periodo do ano passado. Destaque para a evolugao das provisoes tecnicas do segmento de seguro, em 61,22%, do segmento de previ dencia aberta em 23,33% e de capitalizagao em 10,75%. 0 estudo da Fenaseg e baseado nos numeros da Susep e da Agencia Nacional de Saude Suplementar(ANS). ^

0desempenho individual dos segmentos de seguro, previdencia complementar aberta e capitalizagao esta disponivel no site da Fenaseg www.fenaseg.org.br.

PROVISOES TECNICAS (COMPARATIVO JUNHO 2003/2004)

PREVIDENCIA para todos

CQininhos

A"Reforma da Previdencia con'ciTi varias e sucessivas reformas.

Dito de outi'a maneira, a refoima pi'evidencia nao e um ato legis'^bvo, uma lei, menos ainda um ato '^'iiTiinistrativo,senao uma sucessao de reguladores de varias naturezas. Evolugao em ziguezague, idas e 'iidas, avangos e recuos sao carac'^Rsticos desse momento. A refoima ^ Porlanto um processo. E processos demantempo. Enciuanto as condigbes ob■'^^'VasdaPrevidenciase 'Vavani.Tantoareferensei-yidores publicos ^^^nto a de trabalbadoda iniciativa privada, ^^'■idapeloINSS.

Do outro a crise do emprego desagua na infonnalidade das relagbes de ti-abalboque,porsuavez,inibeocresci mento da anecadagao da Previdencia. a esta altura todos concordam que a solugao passa pelo redimensio namento das responsabliidades da pre videncia publica e pelo aumento das responsabilidadesdasociedadenoprovimento de protegao social, em parti cular na conslrugao de mecanismo de financiamentode aposentadorias e pensoes fora do Estado.

A solu^ao estd no redimensionamento das responsabliidades da previdencia publica e no aumento das responsabliidades da socledade.

As grandes linbas demarcadoias dificuldades sao as mesmas e tern baldados os esforgos para alte^Sao de sen curso.

Os fundos instituidos serao forniados por sindicatos de empregados, mas tanibem de empregadores, associagbes profissionais e cooperativas de produgao.

As contribuigbes aportadas aq fundo serao apenas das pessoas fisicas. Por isso, por que nao ha patrocinador,ficandoaresponsabilidade pela concessao dos beneficios apenas com OS participantes, tais fundos serao de contribuigao definida. Suas reservas terao gestao necessariamente terceirizada. Os beneficios de acumulagao seraoderesponsabilidadedosprbprios fundos, ficando os beneficios de risco a cargo das seguradoras.

SEGUROS' CAPITALIZAgAO' PREV. ABERTA'

1)Premio deSeguros = Premio Emitido + Cosseguro Aceito - Cosseguro Cedido - Cancelamento - Restituigao Desconfos

SEGUROS CAPITALIZAgAO PREV, ABERTA

2)Receita com Titulos de Capitalizagao

3)Contribuigoes Previdenciarias

j, fie um ladoodestinodemogici a populagao continua envelbe^■^>3do. Nos proximos anos, mais '^'^^leradamente.

Abre-se acini o lequedepossibilidades de estruturagao de um sistema de previdencia pri vada ou complementar.

0 atual governo parece privilegiar um conjunto de medidas destinadas a compor esse sisterna centrado nos fundos de pensao instituidos. Essa figura, trazida a luz pela Lei Complementar 109, faculta a formagao de fundos de pensao articuladosemfungaodevniculo asso ciative. Ale entao o elemento constitutivo dos fundos de pensao palrocinados era o vinculo empregalicio.

Tudo leva a crer que um sisterna assim constituido sera o destinatario das responsabilidades que niigrarao do Estado para a sociedade, da Previdencia Publica para a Previden cia Privada ou Complementar. Des se sistema participariam trabalbadores da iniciativa privada e tambem servidores publicos. Se, alem disso, fossemos capazes de alterar a destinagao dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Servigo, reservando-os apenas para efeitos previdenciarios, e de fixar a contribuigao dos servidores publicos tambem em 12%, mesmo percentual do F.G.T.S., estarianios unificando os regimes de aposentadoria complementar que a todos igualaria. Ja que nao foi possivel, por ora, faze-lo na Previdencia Social, ao menos aqui lornariamos realidade o ideal republicano da igualdade de todos perante a lei. ▲

^Consuhor rfa fenaseg

A ESTATl'STICAS
ARRECADA^AO (JANEIRO A JUNHO 2003/2004) 50.000,000 R$Mil 40,000,00030,000.000 20.000.000 10.000.000 1Jan-Jun 2003 B Jan-Jun 2004 CO •• OCM CO m o of CO CO CO O T-
32 REVISTA DE SEGUROS TRANSPORTES 3,31% HABITACIONAL 1 RISCOS financeiros 0,64% CREDITO ACIDENTES PESSOAIS 2,44% RESPONSABILIDADES 0,86% RISCOS ESPECIAIS 0,61% CASCOS RURAL 1,24% _0,42% OUTROS 0,00%
DPVAT 4,36% SAUDE 17,41% 7IDA 33,85% PATRIMONIAL 8,75% automovF'23,43%
50,000,000 Junho 2003 Junho 2004 40,000,000 30,000,000 • 20.000,000 10,000,000
Fonte: SUSEP e JULHO -AGOSTO -SETEMBRO 200^ ''UT--
Os
para estrutura^ao da una pravidencia privada ou coinplaniGntar Gstao abGrtos
JOSE ARNALDO ROSSI*
AGOSTO • SETEAtBRO 2004 REVISTA DE SEGUROS 33

OLHOVIVO nas estradas

A

Fenoseg firma convenios com o governo federal pom cjudar a combater roubos e furtos de veiculos

TELMAALVARENGA

A Fenaseg finnou duas parcerias com o governo federal para ajudar no combale a loiibos e furtos de automoveis no Pais. A primeira, no mes dejuIho,foi com o Ministerio da Justiga. A Federagao colocara a disposigao da Senasp (Secretaria Nacional de Seguranga Puldica), das Policias Federal e Rodoviaria Federal e das Secretarias de Seguranga Ptiblica de todos os Estados as infojinagoes obtidas atraves de imagens capladas por cameras instaladas em locals eslrategicos ao longo das es tradas no Brasil. A tecnologia permitira o ciTJzamento de dados fornecidos pelas cameras com os que compoem OS bancos de dados do Denatran, dos Delrans e de outios orgaos.

O segundo convenio foi com o Ministerio das Cidades.Pelo acordo,assinado no dia 10 de agoslo, o Departamento Nacional de Transilo(Denatran) podera utilizar as infoimagoes,obtidas por meio das cameras e equipamentos de alta tecnologia, para ajudar no controle do transito e no acornpanhamento

de seguranga de 95%.Tudo isso, con' custo zero para os cofres piiblicos.

de canos em situagao irregulai; 0 6rgao repassara os dados obtidos com esse sistema de fiscalizagao,em tempo real, a todos OS Delrans do Pais.

Os dois conveniosfazem parte do Projeto Fronteiras, idealizado pela Fenaseg e pelas seguradoras para que veiculos e cargas roubados possam ser rapidamente interceptados. Alem disso, o sistema permite a identificagao de carros em situagao inegiilar pela leitura das placas, com margem

RESULTADOS COMPENSAM OS GASTOS -0 investimento feito, ate julho de 2004pelas seguradoras para a implantaga" do projeto e da ordem de R$ 1,5 m'' lhao.0custo de cada ponto de obsef' vagao e de R$ 24 mil reals ou US$8 mil dolares. Um dinheiro,sem duvid"' muito bem aplicado. "Os resultad"" compensam porque cada carro roiib^' do que e apreendido represenla recH'' gao na sinistralidade das seguradoras' explica o diretor de Projetos e Sei'V'' gos da Fenaseg, Horacio Cata PretaSegundo Cata Preta,cerca de 320 niil carros foi'am roubados ou furtad"® em 2003 no Brasil. Do total, 130 sao veiculos segurados, o que acart®' tou um prejuizo de R$2,5 bilboes, tos com a cobertura dos seguros. A 6^' peclativa do setor e de que,a pai'tii'd'' momento em que estes equipamenl"" estejam instalados em mais pontos areas de fronteira,haja redugao signilicativa de dJ'' ros roubados,ja que inub^' desses automoveis sao l*vados para fora do Pais.

0 presidente da naseg, Joao Elisio Fert'^^ de Campos,considera q''' essa parceria com o govf' no federal tem uma irnpf' tancia fundamental part''

A

mercado segurador bras' leiro. Segundo ele, des''' que OS equipamentos megaram a ser instalad"'"' em carater experiment^'

®itre dezembro de 2002 e julho desano,o sistema detectou 1.900 carroubados em um universe de ties "^'Ihoes registrados pelas cameras.

^OMBATE AO CONTRABANDO E OUTROS CRI

MES fie Atualmente, existem seis pontos

A,c uionitoramento, nos Estados do re, Rondonia, Mato Grosso do Sul, 9rana e Rio Grande do Sul. E so o co'"ego. A ideia e, ate o final do ano que estejam instaladas cameras em joao Elisio, o ministro Olivio Dutra, AiKon Brasiliense e

otimismo pontos, nas cinco regioes do Pais. A

bl'

*®cretaria Nacional de Seguranga Puca (Senasp) fara a ponte entre a F'^iiaseg e os diversos orgaos de segu-

'lo

'Sa cjue terao acesso as infonnagoes sistema de monitoramenlo nas esMo las. A Senasp vai aiiiculai;,por exemcom as Secretarias Estaduais de 'Stiranga,a atualizagao dos dados le^^ivos aos veiculos de cada Estado. '®®as informagoes serao repassadas '*^fa o banco de dados do DepartamenNacional de Transito (Denatran).

0Secretai'io Nacional de SegmanPtiblica, Luiz Femando Correa,esta **^^110 entusiasmado com a parcelia. E ^^'ediia que o Projeto Fronteiras podegerar resultados alem do controle de ''^iculos. "Esse convenio marca o ini-

fie novas parcerias que poderao sei llUVclS pcUV^Cilcio ''^^adas para melhorar a seguranga da ^"^tinidade", disse, no dia da assinado ticordo entre a Fenaseg e o Mi '^''^t'irio da Justiga,22 dejullio.

Especialistas em seguranga piibli'^■ansideram que a repressao i ^ ios roite iurtos de veiculos e estiategita o combale ao crime organizado lit t

'lUe, em geral, as mesmas quadri-

Ihas atuam tambem no trafico de armas e de drogas."Estamos traballiando para que este tipo de ferramenta operacional tenha o maior alcance possivel, podendo vir a ser utilizado, inclusive, no combate a outros tipos de crimes,como o roulio de cargas e o contrabando", acrescentou o secretario nacional de Seguranga Piiblica,Luiz Eernando Coirea,na cerimonia em que foi finnado o convenio.

INTEGRA^AO E A PALAVRA-CHAVE - Na mesma ocasiao, o titular da pasta da Justiga, Marcio Thomaz Bastos, falou sobre a iinportancia do acoido, que, segundo ele, coloca o setor de segu ros e o governo no conceito chave do seculo 21, que e o de trabalhar em rede, possibilitando a troca de infor magoes e parcerias entre os mais di versos atores da sociedade. "A luta

pelasegurangapiiblicaeumalutaonde

as coisas se inteipenetram e se articulam", afirmou Thomaz Bastos.

0 MinistrodaJustiga letTibrou que

Inacio Lula da Silva, detenniiiou que o

assunto seguranga piiblica fosse tratado de maneiia mtegrada, abrangendo todos OS segmentos_da policia, ao podeijudicial10, passando pela execugao da politica penitenciaila. "E isso que estamos vendo nesse projeto: um trabalhoconjuntoentreasredespiiblicae privada, visando mais beneficios para a sociedade. E esse o enfoque do atual governonoU'atodasegurangapublica", disse Thomaz Bastos.

0ministrodasCidades, OlivioDu tra, que participou da assinatura do se gundo convenio — junto com o diretor geral do Departamento Nacional de Transito,Ailton Brasiliense Pires, tam bem esta bastante otimista. "Este e um pequeno passo para um trabalho grandioso, que vai ajudar a reduzir problemas, como o caos no transito e a violmicia no Pais, cada vez maior em fimgao das(|uadrilhasorganizadas,doroubode veiculos e da remessa de carros rouba dos ou em situagao irregular para fora do Brasil, [lelas estradas de fronteira", disse Olivio Dutra, durante a cerimo nia que selou a parceria entre o minis terio que ele comanda e a Fenaseg. ^

/ PARCERIA COM 0 GOVERNO
V /« fit M* ■
Marcio Thomaz Bastes e Joao Elisio Ferraz de Campos, na assinatura do acordo: parceria fundamental Luiz Femando Correa:
34 REVISTA DE SEGUROS JULHO -AGOSTO -SETEMBRO
0propriopresidentedaRepiiblica.Luis
20"^ I . AGOSTO SETEMBRO 2004 REVISTA DE SEGUROS 35

BRASIL

0 Pais comemora conquistas na OMC entra em conflito com os EUA no Alcfl e tenta fozer o Mercosul avon^o'

nas mesas de negocia^ao DO MUNDO

'''OS, alem de aproyai" ''ocisoes especificas "ontra a ajuda aos prodiitores de algodao ''os Estados Unidos e ''o agucar da Uniao ^oropeia.

Alem de comernorar os recordes registrados pelas exportagoes — estimativa de ineditos US$ 90 bilhSes este ano —, o Brasil tambem avanga nas negociagoes internacionais de comercio. As principais mesas estao montadas em torno da OMC (Organizagao Mundial do Comercio), Alca (Area de Livre Comercio das Ameri cas), Uniao Europeia e Mercosul. Em pauta,a disputa por mercados consu-

SEGUROS NA PAUTA

DAS DISCUSSOES

Nem so de soja,algodao,agucar e outras commodities vivem as negocia goes do comercio internacionai.0setor de servigos,que inciui seguros,areafinanceira,transportes e audiovisual,aparecefreqiientemente nas discussoes,sobretudo da Alca e do Mercosul. No caso especifico dosseguros,as discussoes se dao em dois patamares. A primeira e sobre o comercio "transfronteirigo",ou seja,a vendade apolices porempresas que naotem sede no Pais.

midores e por bilboes de dolares. Criada em 1995,em substituigao ao Gatt(Acordo Geral de Tarifas e Co mercio),a OMC e hoje o grande arbitro das relagbes entre cerca de 150 de paises. FoiTnaliza os acordos de taxagao ou isengao de produtos, julga controversias,avalia quem esta descumprindo as regi-as e fixa sangoes aos infratores.

A mais recente discussao da OM^' foi em torno dos subsidios agricola® ^ ajuda dada pelos paises ricos a produtores.0 benefieio reduz artifi'^' almente o prego dos produtos e min''^ competitividade de paises como o sil, que tem a economia atrelad^ ^ commodities. A OMC acaba de / um acordo para a redugao dos subs'

Sao vitorias histo*^038 do Brasil,embo0resultado nao tena ser imediato."A OMC detemiinoLi ^''edugao de 20% dos subsidios a pro^•^Sao domestica e a eliminagao do sub^'dio as exportagSes.0problema e que ^ decisao nao fixa prazo, pode sei so ^"1 2040", explica Mario Marconini, diretor executivo do Centro Brasileiro Helagoes Internacionais (Cebri) e dos maiores especialistas do Pais Comercio Exterior. A questao dos ^''lisidios e um dos principais entiaves avangos das negociagoes da OMC,

,4 Wlario Marconinj, do Cebri; preocupagao com a falta de prazos nas dedsoes da OWIC

que tem como objetivo reduzir o maximo possivel as taxas alfandegarias, para garantir um fluxo de comercio baseado na competiti vidade dos paises.

Menos adiantada esta a Alca, bloco comercial criado para integral- todo o continente num grande mercado livre de tarifas. As negocia goes emperraram poi causa do ehoque de interesses entre Brasil e Esta dos Unidos,paises-chave do bloco. Os americanos nao aceitaram abrir mao dos subsidios agricolas. Em contrapartida, o Brasil nao cedeu na questao dos servigos nem concordou em dar igualdade de condigoes para as empresas estrangeiras nas disputas pelas compras governamentais brasi-

leiras. "A Alca quer envolver temas que estao fora da OMC-compras go vernamentais,investimentos,sendgos, concon-encias. E complicado para o Brasil concon-er diretamente com o maior pais do mundo de forma tao rapida. Para agravar o problema, a Alca tem prazo ate 2005 para concluir as negociagoes ", diz Marconini. Tao complexas sao as discussoes e tao diversos os interesses que nem o Mercosul, bloco menor formado por Biasil,Aigentina,Uruguai e Paraguai, tem conseguido atuar de forma plena. Basta ver as recentes sangoes impostas pelos argentinos a entrada de geladeiras e outros produtos brasileiros naquele pais. Em sua mais recente frente de negociagao, o Mercosul ten ta fechar acordos entre os paises do bloco e a Uniao Europeia, mas as reunioes ainda nao tiveram sucesso. ▲

No Brasil,a praticae proibida,exceto para aigumas coberturas marltimas inexistentesaqui e,ainda assim,via Instituto Brasi leiro de Resseguros,o IRB Brasil Re."Nao e comum que os paises admitam o comercio transfronteirigoesomoscontrariosa medida. Seria muito complicado para o consumidor, em caso de problemas,reclamarde empresa que esta em outro pals efora do alcance do orgao regulador brasileiro",avalia Ricardo de Sa Acatuassu Xavier,diretorde Automovele Assuntos Institucionaisda Fenaseg.

0caminho mais vlavel na questao de servigos,segundo Mario Marconini,diretor executivo do Cebri,e estabelecercondigoes para aentrada deinvestimentosdeempresas

estrangeiras."As negociagoestem semp"^® vercom a abertura de mercado. NofundOi" paisesconsolidam sua situagao regulato*^' paratorna-la menos restritlva",diz.

No Brasil,o mercadoja e abertota^ paraaentradadeempresasdeseguroscoF^" do setor bancario. No caso dos bancoSi F entanto,e necessaria uma autorlzagao decretopresidencial."Apesardlsso, pressao na reuniao da OMC no ano que em Dofia(Catar), para que essa aberf'^ seja ampllada. Mascederem servigos supoe uma analise muito detalhada sobf^ tegulamentagao domestica.Antesde as^^ CM mir um compromisso,o Pals tem que' precaver, porque se precisar mudara re^

^'^entagao cinco anos depois sera muito '^^'Fplicado",diz Marconini.

Ricardo Xavier,da Fenaseg,reforga a 'bortancia de o setor participar das nego /^ oc '^?bes para proteger o consumidor e as '^Presas brasileiras."Estamos acompa

'^ndo as discussoes nos diversosforuns ^'Mercosul,porexempio,a propostaecri mercado comum deseguros,em qe

Epipresaspossamseestabelecercom 'Eursais,ouseja,comfacilidadesdeInsta - »-i

■VJUIO, uuocju, diz.Xaviernaove problemasna e-

^^'cado,desdequeseinstalemaquieob aregulamentagaodoPals.

Nao haqualquerrestrigaoaocontrole docapitalficarnas maosdeestrangeiros. Paraodiretorda Fenaseg, avindadessas empresasajudouamodernIzaredesenvolver 0setordesegurosdoPals."Hoje,omercado brasileirojanaoemaisfechado.0queainda temosdeexcrescenciaequepodeserquestionadonumanegociagaointernacionaieo monopolioestatalderesseguros,quenaoexistemaisam praticamente lugarnenhum do mundo,etambemodosegurodeacidentes dotrabalho,exclusivodoINSS",dizele.

Xavierdefende aquebra dos dois monopolios,inclusivecomcapitalestrangeiro. "0interessedosetore participardessaatividade.0segurodeacidentesdotrabalho.

porexempio,eummercadoparaespeci alistas,Hapaises,comoaEspanha,com empresasespecializadas nesse ramo", lembraodiretordaFenaseg.0processo dequebradomonopoliodo resseguro estaparadodesdequeumaAgaoDireta deInconstitucionalidade,apresentadapeloPTantesdeassumirogoverno,travou atransferenciadasfungoes regulatorias do RBBrasil Re paraaSusep.Amudangae pre-requlsito paraaprivatizagaodo instituto.Jaaberturadosegmentodese gurocontraacidentesdotrabalhofoiaprovadaememendaconstitucional,masnao avangou,porquedependedaaprovagao de uma lei complementar,

A ACORDOS COMERCIAIS
t r, /
36 REVISTA DE SEGUROS JUIHO -AGOSTO -SEtEMBRO
^'^'^gaobrasileira,quegaranteaaempm
EstrangeirasIgualdadedecondigoesn
o IO
AGOSTO SETEMBRO 2004
REVISTA DE SEGUROS 37

PADRAO UNKO nos contratos

0 lASB divulga os novos termos de registro contdbil que afetam diretamente as segurodoros multinocionais em opem^do no Brosil

SONIAARARIPE

A partir do ano que vem, as empresas europeias com agoes cotadas nas bolsas de valores deverao preparar suas demonstragoes financeiras de acordo com as normas emitidas pelo International Accounting Standards Board(lASB),um organismo internacional sem fins lucrativos, com sede em Londres, que atua na padronizagao de normas contabeis. Denlro de mais algum tempo,o mercado americano e lodos os demais mercados financeiros deverao passar a adotar tambem este padrao.

0lASB emite dois lipos de pionunciamento: os "International Accounting Standaitis — IAS" e os "International Financial Repoiling Standards — IFRS" alem de interpretagoes tecnicas. Com a proximidade do prazo para que as empresas europeias passem a preparar suas demonsti-agoes financeiras de acor do com as nonnas do lASB (2005), o organismo eslava sob pressao para emitir uma norma especrfica estabelecendo padroes para o registro contabil

A Kolschbach: para empresa que segue regras brasileiras, nao ha mudan^ na contabiliza(:ao de contratos dos contratos de seguro. Uma minuta desta norma ficou em discussao por vaiios anos, mas as questoes tecnicas envolvidas polarizaram o mercado. A saida for a edigao de uma noima transit(5i ia(oIFRS4)estabelecendo algims padroes mfnimose oinicio imediato dos tral)aIhos visando a edigao de um pronunciamento definitivo que aborde as queslSes mais cailicas que a Fase 1 dos traballios nao conseguiu solucionar.

Para apresentar os principais aspectos do IFRS 4 e falar sobre a im-

portancia desta padronizagao,acaba passar pelo Brasil Joachim Koisc''' bacb, socio da KPMG na cidade Colonia, na Alemanha, e membro grupo assessor de seguros do lASB- ^ especialista fez palestra em Sao Pai'P para execulivos Iinanceiros e foi 111"-''' to bem recebido. Com a expertise aci*' mulada neste tema, Kolscbbach ta''^ bem fez paleslras no Mexico, no P** nama e no Chile, em eventos proa''' vidos pela KPMG em conjunto coiR Federagao Inteiamericana de Emp'^ sas de Seguros- FIDES.

Em entrevista a Revista de fos,ele explica como varios pontos ta norma aletam as empresas de seiA ros, inclusive aquelas que atuam '' Brasil, especialmente as seguradoi'^' multinacionais. "A noima intemac'" nal de contabilidade financeira p^' contratos de seguro, mais conheci como If RS 4,e uma norma traiisP" na,que permite que as companhias seguros continuem com as prali'^'' coiTentes ate ([ue, durante a Fase ' emita uma norma final", explica.

Para uma empresa que seguf ''

•^gras brasileiras,obseiTa Kolschbach, ha mudangas nos padroes adotados P^ra contabilizagao dos contratos de ®6guro. E importante notar que os in^Gstimentos devem ser conlabilizados ^^gundo as noimas estabelecidas para 'hsti-umentos financeiros, em uma re§■'^1 chamada IAS 39. Ja na Fase II, ha^®ra a definigao de um padrao final, '^las ainda nao esta claro, lembra o esP^cialista alemao, se serao seguidas as "^^siiias linhas do US GAAP (regras ^tiiericanas), ou se sera adotada a ava^'^gao dos passivos pelo valor justo ^fair-value") quefoi o pontode maior ^t>ntrovei"sia nas discussoes da Fase I.

"AcreditoqueolASBeoFASBvao

'•"'^balhar muito proximos para achar solugao que pennita a convergendas regras que passam a ser ^^otadaspelas empresaseuropeiasem

^oos com as regras americanas. E t^ossfvel que o US GAPP tambem vea ser alterado."0 socio da KPMG Colonia ressalta que o impacto nao ^^'"a apenas na contabilidade das em ^'^^sas seguradoras. Ilaum efeito mai '> Ro sentido do desenvolvimento dos te 'Arcadesde capilais. Naoediffoil en •'ider o motive. Com maior transpa"^^•icia e padronizagao contabil global, investidores poderao se sentii mais !o_ - T 1^ 'Suros e os orgaos fiscalizadoies te tfi. Comonivelarsuasagoes.Epelolado seguradoras tambemhaveraimpacfacil de perceber. Sera precise, no '■ lYiiiHjinCtl

em toda a estrulura.

cados financeiros, independente das fronteiras dos parses. Aaplicagao destas regras vai reduzir o custo de capi tal, o que permitira a redugao dos pre mies. Por outre lado, transpareneia maior exige que as empresas fagam um disclosure de sens riscos ou ate mesmo aumentem sens passivos. Isso pode exigiraumento do capital, resultante do aumento de custos de capital. Dependendodasituagaoindividual,os efeitos mencionados vao compensarou nao", explica Kolschbach.

minagao do valor justo que envolve grande dose de subjetividade e pode elevar consideravelmente a volatilidade dos resultados e, em conseqliencia, do valor de mercado das agoes das seguradoras. Este conceito, frisou Kolschbach precisara estar maduro o suficiente para poderse tornar obrigatorio ao final da Fase II.

Em suapalestra, ele explicou que a princfpio o lASB tinha como objetivo requerer uma medigao dos con tratos de seguros, assim como todos OS irtstrumentos financeiros, tomahdo per base o chamado "valorjusto" {fullfair value). De forma gcral, o valor justo e algo proximo ao valor de mercado. Todas as mudangas no "valorjusto" deveriam serajustadas nos resultados. 0 problema, no entanto, e quo nao existem mercados ativos para os contratos de seguros e nao e facil responder as perguntas referenles as diferentes formas para a deter-

Neste momento, esta em cumo na ComunidadeEuropeiaoprojetoSolvencia II, que ira estabelecer um padrao linico para o estabelecimento da margem de solvenciapelos divei-sosparses da comunidade. Hoje, cada pars adota regias propnas, o que interfere no es tabelecimento dos niveis mfnimos de capital requeridos, e, porconseguinte, nas estrategias operacionais, no desenho dos produtos, etc... 0 mais provavelequeoprojetovenharetpaerer que o capital mfnimo seja detenninado de acordo com o risco individual de cada companhia.Oespecialistaexplicouque istoobngaraque asempresas decidam se querem nianteros sens atuais m'veis de risco e, consequentemente, apoitar mais capital para cobrir os riscos assumidosousereduziraoosm'veisatuais deoperagaoparaadequa-losaocapital aportado ou elevarao os m'veis de pregos cobrados dos segurados.

Ecomaexperieuciaacumuladano assunto, Kolschbach recomenda as se guradoras cpie nao se preocupem ape nasemolharpaiaosaspectoscontabeis destas mudangas, mas tamliem os impactos estrategicos: no design dos pro dutos, especialmente para seguros de vtda, asset-habdity management, solvencta e gerenciamento de risco. 4

A NORMAS CONTABEIS
38 REVISTA DE SE6UR0S
ftti JULHO -AGOSTO -SETEMBRO'2
"A harmonizagao das legias
"^'ilabeis sera importante base paia o '^^scimentoefortalecimentodos met
^'^binto,perceberqueeumamudanga
A aplicagao das regras contdbeis vai reduzir
0
custo de capital
e
permitird a redu^do dos premios.
"" '"iH0 - AGOSTO -SETEMBRO 2004
revista DE SEGUROS 39

oOSCAR do Seguro

0 CVG e a ANSP elegem os melhores profissionais e as empresas que mais se destccaram no mercodo brasileiro em 2003/2004

CVG-RJ — Setecentos associados do Clube Vida em Grupo do Rio da Janeiro (CVG-RJ) elegeram os "Destaques 2003/2004". Foram ao todo 20 homenageados entre profissionais, empre sas, entidades e produtos que mais se destacaram no ano. Segundo Anselmo

Abrantes Fortuna, "foi realizada uma pesquisa seria e imparcial durante o mes de maio para escolher os melho■\ res". A festa da 38° edigao do premio foi realizada no dia 17 de setembro, no MAM. Pela primeira vez os jornalislas de seguros foram homenageados pelo CVG-RJ. Confira os nomes dos vencedores do "Oscar do Seguro".

• Seguradora doAno: Bradesco Vida e

Previdencia

• Homem deSeguro do Ano: Joao Alceu

Amoroso Lima (Sul America)

• Entidode: Fenaseg

• Personalidode: Claudio Roberto Conlador(Funenseg)

• Melhor Produto de Previdencia Privada:

Icalu Hartford

• Melhor Produto deVida: Unibanco

AIG Seguros

• MelhorProdutodeCapitaliza^o: Real

Segui'os

• Melhor Produto de Saude: Dixamico

•MelhorPropaganda: Unimed Rio

•MelhorCampanhadeVendas: Prudential do Brasil

• Menjdo Honrosa: Oswaldo Mario R de Azevedo (Sul America)

• ClubedeSeguros: Brasilcred Clube de Seguros e Hurnana Seguros Pessoais

• Corretora do Ano: VG Corretora de Seguros e Rio Life Adm. e Con-etora de Seguros

•Jornalista deSeguros:VaniaAlDsalao (VTN Cornunicagao)

ANSP- A Academia Nacional de Segu

ros e Pr'evidencia, entidade sem fins lucrativos voltada para o aperfeigoamento institucional, realiza anualmente o Prernio ANSR 0 objetivo e reconhecer as agSes vitoriosas de pessoas e organizagoes e com isso estiruular a criatividade de todos os que fazern o seguro brasileiro. Foram prenriados 19 cases.

A Fenaseg ganhou corn "Central de Bonus". Os vencedores da 12° edigao do "Premio ANSP-2004", que teve o apoiodo Govemo doEstadodeSao Pau lo, dtraves da Secretarra de Cultura do Estado, foram:

•MelhorSeguradora-DesempenhoRiscos

Gerais: HSBC Seguros Brasil

•MelhorEmpresa-DesempenhoVidae

Previdencia; Unibanco AIG

Previdencia

•MelhorSeguradora-DesempenhoSaude:

AGE Saiide

•MelhorEmpresa-Desempenho

Capitalizajao:Itau Capitalizagao

• PorsoiralidadedestaquedaHistoriado

Seguro Brasileiro:Therezinlia Conea

®PersonalidodedestaquedaHistoriado

SeguroBrasileiro-"InMemoriam":

Hurnberto Roncarati

Entidadedestaque—ResponsabilidadeCivi'"

Institute Sao Paulo Contra Violerrcia'' Disque Denijncia

JoaoElisioFerrazdeCampos,p'"^' sidente da Fenaseg, afirmou qiie ^ CVG-RJ eaANSPsempre rnerucer'^i'*' 0 respeito de todos os profissionais tr-abalham com seguro, pelaseriecUi'^'^ de suas iniciativas e pela constai"''' participagao no desenvolvirnento nossa atividade. "E gratificante p^^''' todos nos daFenasegreceijeressas menagens, urn estrmulo para contiii^' artnos nos dedicando com todo o penlro ria expansaoe noaprirnorani®'^ to do meruado de seguros, ressegLi'"' previdencia complementar e capili:^^' zagao", disse o presidente. ^

guilherme de freitas leite

Administrador de Empresas, Coordenodor de Projetos de Sistemas, HSBC Seguros S/A

Jogo de mentiras

apostcsuavida

Richard Dooling-EditoraBestSeller

368 paglnas

APOSTESUAVIDA

Richard Dooling nasceu em ^^54 em Nebraska e forrnou-se em '•'igua inglesa em 1976. Em 1984

^^Uou a faculdacle para se fonuarem "^•feito. Sens romances de suspense ^blizanr o rnundo do direito como t^^lo de fundo e foram recebidos com '^'itusiasmo pela critica. Atualmente ^■■abalha nurn escritorio de advocacra St. Louis.

"Aposte sua vida" e itni livroque ^'^'isegire mostraro lado fascinaate e ^^biamico da investigagao de fiaudes umaseguradora. 0 autor constroi

■^esta obra de ficgao unr ambrente '^^tivante e dinamico, inserindo na '■'^fina de uma grande seguradora os ^^^luentos de urn romance policialoi assassinate, golpes, trai§b ^•^ntiras e desejo.

No centro da historia encontf CarverHartnett, urnjovemetalen-

RICHARD DOOIING

toso firncionario da divisao de investigagaodefiaudesdaReliableAllied Trust, urna segur-adora arnerlcana da cidade de Omaha. Junto corn sens dois colegas de trabalho. Lenny Stillmach e Miranda Pryoi; forma uma equipe inseparavel, poretn a r-epentina rnorte <le Lenny desencadeia itma seqiienciade acontecirnentos que colocatn ern ciieque todas as verdades e cretTQTis de (jarver.

Com o desenrolar da trama. Car ver ve sua integridade sendo ameagada na niedida em que se torna o investigador e investigado e a possibilidade deperdade sua liberdade nao e a pior das conseqirencias, pois sua vida tambem coiTe perigo. Enquanto procura estar livre das investigagbes dapolicia cooperando corn o detetive Charlie Becker, mesrno sabendo que este o prenderia se losse necessario. Carver constata que nutna rede de mentiras pessoas inocentes saojogadas aos leoes.

O autor conseguiu construir urn enredo coerente no ponto de vista de uma empresa securitaria, oferecerido detalhes tanto nos processos de se guros hern como no carnpo da tecnologia empiegada nas empresas. Porem mais do que isso, o leitore conduzido a uma reflexao sobre a etica e a moral envolvida lanto nas relagoes inteipessoais rnas tambern nas rela goes enti-e empresas.

Aposte sua vida e um livro em qite, do intcio ao fim, o leitor ficara ansioso para virar a proxirna pagiim.

▲ PREMIACAO
40 REVISTA DE SEGUROS
u
A Luiz Alberto Pomaroie, presidente da Comissao de Airtomovel da Fenaseg, recet'® 0 premio pelo case "Central de Bonus"
JULHO -AGOSTO -SETEMBRO 2""''
(1 Biblioteca nq sjte.v^wwJenaseg.org.br '''tHO AGOSTO SETEMBRO 2004 REVISTA DE SEGUROS 41

Jornalista e especialista em Seguros e Previdencia

Asdo setor

AO longo da ultima decada a atividade seguradora nacional mudou de patamar, passando a ter uma representatividadejamais sonhada 20 anos atras. Baseada no crescimento de sua participagao no PIB de menos de 1% para mais de 3% no penodo, a atividade hoje e reconhecida como de fundamental importancia para o desenvolvimento sustentado do Pais, pela sua capacidade de assumir riscos e pela sua capacidade de gerar os fundos indispensaveis para custear os investirnentos de longo prazo neces saries para a modernizayao de praticamente toda a infra-estmtura brasileira,sem o que o Pais nao conseguira manter taxas de crescimento razoaveis, ainda que pressionado pela demanda das empresas.

Muito embora o processo de cres cimento acelerado do setor tenha tomado vulto puxado pelos seguros de automoveis,faz alguns anos que as giandes locomotivas responsaveis pela manuten§ao das taxas de desenvolvimento

congi-egam umia parte de risco e outi-a de acumulagao de riqueza,estao permitindo aos grandes conglomera dos financeiros se distanciarem das seguradoras independentes que nao possuem redes de distnbuigao capa zes de colocar seus produtos no mer cado na rapidez e pelo prego que as agencias bancarias o fazem.

ASSOCIA^O DE GENEBRA

COMO CONTRIBUIR PARA OS FUNDOS DE PENSAO

ORIOSBRNr

muito acima do resto da economia na cional encontiam-se nos trillios dos produtos para pessoas, especialmente os seguros de vida e os pianos de previ dencia complementar abertos.

Estes produtos sao os grandes campeoes da atividade e estao modificando o cenario do mercado, inclusive inviabilizando o crescimento ou a consolidagao de algumas companhias que focaram sua atuagao neles, sem, todavia, na pratica, encontrarem os canais de distnbuigao capazes de peimitir-lhes concoirer com as seguradoras ligadas aos giandes conglomerados fiiianceiros.

Quer dizer, os produtos moilernos de vida individual e previdencia complementai- aberta, que sao pianos que

Neste cenario contraditdrio, porque o crescimento acelerado destes produtos dentro do mix do setor significa a diminuigao da diversidade dos canais de distnbui gao de seguros,os pianos de previ dencia privada e os seguros de vida com capitalizagao tem se destacado por estarem crescendo enquanto OS outros produtos marcam passo.

Masa analise do que este cres cimento significa tem como unica conclusao um retrato muito otimista do futuro da atividade seguradora nacional.Em piimeiro lugar, porque a populagao, em fungao da consciencia das dificuldades do Estado em cumprir suas obrigagoes, esta exigindo produtos que liie garantam 0 patrimonio, a satide e o futuro; e, em segundo, porque as empresas que atuam na area estao respondendo rapidamente,com produtos cada vez mais sofisticados.

0$ pianos de previdencia privada c OS seguros de vida com capitalizagao se destacam porque crescem enquanto outros produtos marcam passo

Ascontribuigoes publicase privadasa provisao de pensao hoje o centre de uma grande controversia e duras "^sciagoes polrticaslanto dentrocomofora da Europa.Ainda '■'ssejafreqiientedizerqueexistementreasnagoessigniticadiferengashistoricasoudeoutranatureza,queemdistinia ^®didasaoprodutodoazar,osantecedenteseconomicosnao muitodeumpaisaoutro. Nomedioelongoprazo-cabe dentrodeumaounomaximoduasdecadas-istoconduziraauma '■^^^ergenciaque.asuavez.estaracondicionadaporumaseriedepontoscruciais comentaremosbrevementenestetrabaiho. Cadaumdestespontosrequer"Aarrienteumaanalisemuitoculdadosa.algoque TheGenevaAssociationiezto o '"'^sive!paratransmitirdurante-osultimos15anosaproximadamente.

CRUCIAIS PARAACONVERGENCIA 'de costume denominar-se

A partir dos 60 anos, toda prolongagao da vida ativa deveserdeformacrescents o que se denomina "trabaiho demeiopen'odo"{ums20horassemanaisou seu equi valents). Aqui a ideia nao e tanto se limitar a reduzir a metade o tempo de trabaiho senao, criar um espago dentro do qua! as novas politicas socials possam satisfazer novas necessidades e potenciais:

1.Tempo livre paratodotipo de atividade, incluindo o trabaiho beneficente.

Q2. Poderembarcaremnovasespecializagoesparaatualizaros conhecimentosou preparar-se paraum novotipo detrabaiho.

3.Ampliaraatividadeprodutiva, remuneradasegundodiversoscriterios ateOS70ouemalgunscases, ate80anosde idade, garantindoassimqueas pessoas maisvelhaspermanegam em atividade esigam sendo membros respeitados dasociedade.

4, Integrarotrabaihodo "quartopilar"com oproduto dostres primeiros fazendo-odeformaadequadae,sobretudo, combinada.Jasedeuumpasso nestadiregaocomaintrodugaodasaposentadoriasepensoesgraduais.

ifite ft i^ocincoanosaidade paiaariuooiiLuv, ^donaexpectativadevidaquesevemproduzindodemo5da ac ultimas duas decadas. Alem disso

. -OprimeiropontochaveconcernsaoqueeueCURIUM,^'^^slhecimentodapopulagao",umaexpressaoporsiinexataque,ineviave gerararespostaspoliticaseeconomicasinapropriadas.Nemam a paraaposentadoriasecompensaraoincrementode vidaquese constants,a tres ou quatro anos, durante as_ x de "envelhecimento"seassociahojecom umasangaoem

uaaoeoasociedaoeparaoieiB

"wcidade da sociedade para orerecei ui11 ®®staexpressaosetornoupoliticamentecontraproducente. iticameniecui iuar"-

Vivemosemumperiododecrescenteexpectativade ^ , estardamenteedocorpomelhoramcadadiamais. i^^inteexempio:Emlugardedefinira"idadeavangada levandoem '^^^Ihecimento".uminstitutetrancesofazhoje,emtermosproduzirdeformaindependente.com

Svaliagao, em 1980, 10% da pof 'jf^'^ss,tantoqueem1990,apesardo

aumentodo niimerodepessoas

Seria, pois, aconselhavel que asdiscussoes politicasemcursosobre o aumentodaidadedeaposentadoria,consideramtambemaintrodugaodotraba ihodetempoparcialaofinalizaracarreiradeatividade plena.

Seolharmosaonossoredor,veremosque,comexcegaodeumaminoria quecontacomorespaldodeprogramasdebemestarsocial, quemcontinua

pnvilegiadas.Esteeopnvilegioquedeveriaestargradualmenteaoalcanceda maior parte da populagao. Vale recorder, como um feito historico, que em tempospassadoseantesquesuadistribuigaoseestendesse, as "pensoes" erambeneficiosdosquesogozavam, osnobresepoderosos Emtermoseconomicosmaisgerais,naoadvertimos,nemnosajustamosao

de idade

Portanto,

demalealia,a parapfodu-

sedesuaexperiencia. TheGenevaAssociationpobWcouumaseriedetrabalhos uilaiiLu,emlemiusuc ^ealidadeumrejuvenescimento dedicadosprecisamenteaestetema;lamentavelmenteosefeitospraticosforam Par.aprolongagaodociclodevidaOT n s^^^^ escassos.Pareciaquesenecessrtavadeumesforgosubstancialparamodificaras . OPulagao.Aesterespeito,asassim ^ ^ comegaram atitudesdiantedeconceitoseconomicosbasicos,entreosquais,orolespecificoe lj9enssobreasmaisjovensemenosaeseii .. -

juo,.,— - ■— rol especifico 8 "enveihecimento",e0faraode vitaldoseguronaoestacertamenteentreosmenosimportantes.

L ^rimentararealidadedoqueaindasedenomi ^ W acrescentenosanosquevirao.Nossasinves 9 g ^ %asqueelasgeramsetomaraogenuinam ti, ®Pvolvimentodepoliticasadequadassomen d rja

^ vidatenhasidoentendidaeabsorvidaemto a adequadaseo Umsegundopontochaveparao ®^ discussaoresultante ^entonaidadeparaaposentadoria. pa^gcomegar,mesmo 'Piaserinadequada,dizendoemtermos ,-nnstantemente.

Naoobstante,0feitodequeasfungdeseatividadesdeservigosdominam aeconomia(inciuindoasatividades"industriais")facilitaaaberturadotrabaiho paraaspessoasdemaisidade,aindadiantedapresengadeobstaculoscomo OSprejuizos,sistemasimpositivosdesmotivadoreseainadequagaodoscursos deespecializagaopaiaaspessoasde60anosou mais.

^Pracao

^Pragaoeaqualidadedenossas.— ^pggggrqo;

Tambemeimportanteaquestaodasolidariedadeenfregeragoes.Atepouco tempo,sediziaquedeveriareduziraidadeparaaposentadoriaparacriarpostosde fca tfabalhoparaosmaisjovens.Hoje,oresultadoeclaro:issoconduz,simpiesmente 0passerdosanos, aumcustomaiordedartrabaihoaosmaisjovens

-emespecialparaostrabalhos _^gpidamente0fara.

9capacidadedetrabaihopoderaredu

-jarecarregadocomoscustos

^'^^'^®<''t^'^°sdaspens6es,antecipadasounao-sejacadavezmaiselevado

42 REVISTA DE SEGUROS
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e a oiialidade de nossasvidas aume dosa
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ULHO -AGOSTO -SETEMBRO Tof''

Hoje existem grupos dejovens que se rebelam claramente contra essa situagao. Se bem que as familias contribuem com frequencia de diferentes formas de resolver as necessidades de seus descendentes. Estudos realizados ha muito tempo atras revelam que as geragoes atualmente em amadurecimento, e em particular o "babyboomers"e a "geragao de 68",se inclinam cadavez mais a querer desfrutar eies mesmos de suas economias. Estamostocando aqui em um problema politico delicado:o que se conhece como defesa dos direitos inaiienaveis dos idosos, A unica resposta valida e criar uma sociedade aberta que integre, no lugar de marginalizar,as pessoas mais velhas que contam com uma crescente capacidade de independencia. Isto exclui, obviamente,os realmente "inbapacitao'os"que de qualquer modo representam menos de 7% de seu grupo de idade.

CRITERIOS PARA ELABORAR POLITICAS SOCIAIS

A partir da situagao basica descrita ate aqui, podemos extrair certos pontos centrais que poderao empregar-se como criterios para construir politicas sociais, cujaimpiementagao satisfatbria vai requerer,porsua vez,um uso plenoecoordenado dasfungoes complementares do Estado,as instituigoes privadas e asempresas.

Vejamos o primeiro pilar da provisao de pensoes, baseado no principio de repartigao("pay-as-you-go").^ provavel que durante aigum tempo,este continue sendo na Europa,o pilar principal, ainda que seja inevitavel que se produza uma redugao em torno de 10% durante os primeiros 10 a 20 anos (atraves de aumentos tributarios e/ou redugao dos beneficios e/ou aumentos na inflagao nao recuperavel que seria o pior resultado possivel para os mais acomodados). Devemos reconhecer que,o pilar e em primeiro lugar um meio de redistribuigao atraves do sistema impositivo. Depende, por tanto, de politicas que levem em conta os recursos financeiros e economicos do pals e dos limites potenciais maximos e minimos. Na minha opiniao,e em longo prazo um sistema como o de tres pilares vigentes na Suiga, no qual a pensao maxima do primeiro pilar de uns 2.000 euros mensais por casal,se convertera no ponto de toco da futura convergencia.

Tudo isso implica numa investigagao mais estreita dafungao e capacida de de redistribuigao do Estado e, por tanto, do seu rol na sociedade.

0SEGURO E A ADMINISTRA^AO DE RISCO

Desde o ponto de vista da administragao de riscos, para poder clarear a fungao do Estado por via da agao direta, alem do uso da fixagao de impostos com fins de redistribuigao ejustiga social, devemos destacar um fator adicional, ao qual ainda nao foi dado o lugar devido nas analises economicas de uma economia de servigos. Nos referimos ao conceito da assegurabilidade segundo 0 qual todo risco inaseguravel - seja de natureza social, meio ambiente ou economica-se converte de feito em responsabilidade das instituigoes ou, o que e pior, da sociedade em seu conjunto. Pelo contrario, todos os riscos razoavelmente asseguraveis sao assunto do setor privado.

Aclamar essas questbes e as praticas veiculadas a elas, melhoraria o manejo global da economia.Tambem brindaria uma melhor compreensao,sobre a forma em que as politicas que transformam em asseguraveisos riscos que naoso fortalecem tanto afungao economica do Estado,como a do setor privado. A partir desta perspectiva, ha um campo consideravel para que ambas entidades funcionem como componentes complementares de um mesmo sistema.

Em conclusao,com respeito ao primeiro pilar e a intervengao direta do Estado,tambem deveriamos examinar como possivel campo de estudo em que medida resulta desejavel a administragao privada de certasfungoes do primeiro pilar,enquanto as poupangas por eficiencia reduziriam os custos gerais a,por tanto, melhorariam os beneficios para os consumidores.

OSSISTEMASDECAPITALIZA^O

Chegamos agora a questao crucial:o segundo pilar baseado em diversas formas de capitalizagao.0tema nao requer maiores introdugoes e me limitarei a

algumas consideragoes centrals.0 ponto de convergencia para os diferentes paises europeus pode ser o sistema ja existente na Suiga: um segundo pi® obrigatorio para todos.De nenhum modo alcangamos esse ponto, mas parecen2 ser0destine final de qualquer estrategia bem desenhada para os quatro pilaf®' Parece mais que provavel que este pilar seja manejado por uma seguradora bancos ou instituigoes privadas, pois nao ha duvidas que devefuncionar segontl'' OS lineamentos do seguro, baseado no principio de prudenoia na acumulagao''®. resetvas a longo prazo. Estas devem proteger-se por diferentes meios, por exeif'' plo, contra a incompetencia de certos experts incapazes de distinguir objetivos a longo prazo como o que aborda o seguro e os de outras atividad^ financeiras com prazos mais breves,e tambem contra algumas tendencias centes muito irracionaissurgidasde varies desastres,a maioria dos quaisficaf^"' afortunadamente em desastres potenciais. Claude Bebear escreveu ha poucoP'" livro com um titulo provocative: "Vao matar o capitalismo" (Its vont capitalisme).Ue\e os acusados nao sao os inimigosjurados do capitalismo, nao,fundamentalmente quem com sua oorrupgao e incompetencia corroef' sistema desde dentro. Necessitamos mais que nunca legitimidade enraizada®'") credibilidade e profissionalismo.E o desenvolvimento de um estado benfoi"^ tambem requer mais que nunca um solido sistema de pensoes, baseado segundo pilar que, porsua vez, necessita ampliar-se em muitos paises. 0que e mais,cremos que com o tempo osegundo pilartambem dof®'^ desenvolver-se nosetordasaude,e e provavel queterminecom umacombins?^: de ambos. Esta ideia, langada originalmente ha uns dezanos pela The Associationcom projeto de estudo,foi recentemente objeto de um estudo NationalBureauofEconomicResearch(NBER),o principal centre de EE.UU. estudos economicos,em uma reuniao dedioada exclusivamente a "LaEcohO'^ delEnvejecimiento'l'lNBERReporter",Washington,Verano2003).

Outro ponto que pode causar um interesse tanto teorico como que,todos os indicadores financeiros,como os que concernem as taxas interesse, se dao sempre em termos nominais, e so em ocasibes se referenda a taxa real. Ainda que isto seja aceitavel no curto prazo, e rfd'" menos no longo prazo, pois podem resultar seriamente enganoso tanto pa*^® consumidores como para as seguradoras.Por exempio,vimos recenteme^M que as seguradoras suigas eram obrigadas a pagar um rendimento de^ sobre o capital,entretanto,a inflagao e em torno de 1%.Ninguem mencio'^';' i^sto quando a inflagao era muito mais elevada(quase 10%faz alguns aP"' Masa primeira redugao legal a 3,25% causou uma onda de protestos,e taxase reduziu agora a 2%.Na realidade,ataxa de interesse na Suiga par^, rendimentos segurados do "segundo pilar"segue sendo claramente enquanto os rendimentos reais sobre o capital continuam sendo algo frapf' terceiro pilarcompreende,ao certo,todos os demais "atim"th^''^[f, e imoveis que as pessoas possuem. Este pilar poderia ampliar-se tambeiP incluiro capital humane(nossa capacidade de re-capacitagao para permaP®^ a vose produtivosem idade avangada).Em diferentes paises existem div®^' incentives que,dentro do oontexto de uma estrategia ampla de "quarto deveria brindar btimas solugbes.

0quarto pilar,ao que nos referimos no comego,se baseia em estra' para manter socialmente intregados em umaforma ativa e produtiva ao numero possivel de grupos de idade avangada.

Em conclusao,queremosfazer um chamadoatodosaquelesque advoga'^ um melhor Estado benfeitor-ou melhor,umasociedade benfeitora melho^ uma meta quecompetea maioria de nose que,juntocom acrucial contribP''^ do Estado,requerera mais que nuncaoaporte efetivoesignificativo dosetor pp^

*Orio Giarni e editor chefe do The Geneve

CH I9nn® de Genebra; 53,"^LjiTdT'lvj^jj^, CH-1208, Genebra, Sui?a. Tel.:(41-22) 707-6600. Fax:(41-22) 736-7536' E-mail' secretariat@genevaassociation.org; Pagina Web: www.genevaassociation.of3

ibranfiencia deradiofreqiiencia;

3. Unico capaz de rastrear veiculos noBrasileemoutrospai'sescomoParaguai;4. Sistema operadonal com unidades aereas nobrasHeemouuu:>Koi^^-?--' ^ terrestreserastreadoresm6veis;5. Estrutura que permite localiza?ao em subsolos ambientesfectiados;6.Lidermundial.

N^Onario LoJack: ,^e(;a a unica solu?ao.em rastream . ^iizaran riia vpi'rulds HOUbadoS OU U

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