T1822 - Revista de Seguros - abr/mai/jun de 2003_2003

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Conscientizar a sodedade de que e ela quern paga a conta biliondria da frauds em seguros. Esse e o elo de um piano de a^es integradas a ser colocado em prdtica ainda este ano pelas seguradoras

DRGAOOFICIALDAFENASEG AND 83 N°845 ABRIL/MAIO/JUNHO 2003 t
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i tem nova
estrategia
Jdades empresariais do RIO apoiam projeto cidade de DEUS

ifflaeon

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0 FRAUDE

^ Piano Inlegiado de Prevengao e Redugao da Fiaude: estudos siistenlam a necessidade de agoes preventivas educativas e repressivas pai'a eonibater siniah-os baudulentos

C ENTREViSTA

Luiz Eduardo Scares fala sobre a seguranga piiblica

1 / MASSIFICA^O

PREVIDENCIA

Ri(-ardo Berzoini: iima Previdencia Social mais justa e sustenlavel

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Cidade de Deus: parcerias piometem eficiencia em torno de um ample projeto social

r
.Iin -
lysiodv |61|426-8888oupeloe-mail imagon@atp.com.bt Racionalizagaosubstancialdecustos operacionai^ OS clientes Geragaodearquivosparacompensagao,concessi'j e orgaos publicos. jiy. I ^Oauto-^^^ CertifiedISO9002 ff- delendemaauto- I'i^calizagao do mercado em defesa etica e do consumidor I MAIS... 4 EDITORIAL 32 ESTATl'STlCAS 49 RAPIDAS 50 OPINIAO www.4rP.com.br Banking Technology BItll -MWO -JUNHO 2003
e Gestao , Informac'a
ven^ao
Investiqa
P 27 rodutos diferenciados a custos acessiveis FUNENSEG Ensino a distancia no Brasil e no exterior on MERCADOESOCIEDADE L- VJ CaixaSeguroscriaoSeLisa Galera 30 34 36 para prevenir a violencia CONSEGURO Ideias e propostas para o future do mercado DESREGULAMENTAqAO Susep quer o mercado mais livre LEISENORMAS Negociagao Coletiva: regius mais adequadas AUTOMOVEL Novos produtos impulsionam o selor A A EMPRESAS Coca-Cola; investimenlo em maiketingde olbo na reputagao An internacignal Mexico ajjosla em novos produtos A A COMISSOESTKNICAS
Propostas benefudam o setor REVISTADE SEGUROS 3

/ Etica e Cidadania

No muiido inteiro os numeros da fraude praticada contra o secure sao de estarrecer. Nos Estados Unidos,para uma produgao total de premios da ordem de US$ 1,1 trilhao em 2002, estima-se que mais de 9%foram destmados ao pagamento de sinistros fraudulentos. No Brasil a situagao relativa e ainda mais grave. Para uma produgao global de premios estimada em US$ 10 bilhSes cereade 20% foram consumidos no pagamento desituagoes forjadasfraudulentarnente.Ruimpara as seguradoras, p^ssimo para o segurado, pois a fraude ten, redireto no eusto do seguro queepago pelo eonsumidor.

^iante da gravidade da si tuagao,a Fenaseg decidiu agir e

contratouarealizagaodeestudo

que aprofundasse o conhecimento, proximo da exatidao, dessa triste realidade da fiaude contra o seguro. Os resultados,em suas linhas gerciis, sao comentados nesta edicat,da Revisla de Seguros,em materia que moslra como o Brasil estii agindo para preve-

jttk Fenaseg EDUARDO SOARES

Federagao Naciona! das Empresas Seguros Privados e de Capitaiiza?

Diretoria

Presidente:Joho Elisio Ferraz de Campos Kce-Presidenles:JuWo de Scuza Aveilar Neto, Luiz Taval Pereira Filho, Nilton Molina. Olavo Egydlo Setubal Junio, Renalo Campos Martins Filho, Rubens dos Santos Dias. Orreiores;Brian John Guest. Cesar Jorge Saad. Jose IsmI Alves Torres. Mauriclo Accioly Neves. Mauro Cesar Batist Paulo Miguel Marraccini e SantI Cianci.

Conselho Fiscal

Membros f/e/rVos;Aparecida Lopes, Jorge Carvalho e Lucio Antonio Marques.

Suptentes:Jose Mana Souza Teixeira Costa e MarivaldoN^

Conselho Consultivo

nir e combater um tipo de crime que tem custado ao Pais mais de R$ 3 bilboes por ano.

Esta edigao tambem focaliza a presenga da Fenaseg em importantissimo programa de inclusao.soci al que vem sendo implantado na Cidade de Deus, em Jacarepagua, Zona Norte do Rio de Janeiro. Atuando em paiceiia com impoilantes entidades civis, govemo e cornunidade,a Federagao participa do esfoi-go paia efetivagao de agenda preventiva de agao em oito modalidades de projetos,cujos sinais visfveis deveiao ser,entre outros,a monlagem de uma Vila Olimpica na comunidade,a implanlagao de um colegio de nivel medio,e o surgimento (le cooperativas de trabalho, que beneficiem uma populagao estima da em 130 mil pessoas.

A resposta invisivel da piesenga do mercado segurador nesse projeto de promogao social proinete ser exemplar: enfrentar a miseria com nia ideia que nao exclui nem divi de a populagao, pois como afinnavabanto

Policias imidas contra o

Presidente:Joao Elisio Ferraz de Campos Membros ffe/rVos;Acacio Rosa de Ouelrcz Filho. Bernardo Lopez. Emilson Alonso, Federico Barogllo. Francisco Caiuby Jayme Brasil Garfinkei, Jorge Estdcio da Siiva.Jose AmdricO de Sd.Jose Cdstro de Araujo Rudge,Julio Albuquerque Biod Luis Maurette. Luiz CarlesTrabucoCappi. Luiz de Campos Sa Henrique S. L.de Vasconcellos. Mano Josd Gonzaga Petrellk Teixeira Almeida Rossi,Pairick Larragoiti,Paulo Miguel Mad Pedro Pereira de Freitas e Wilson Levorato. Membros /Va/os;Alberto 0. Contlnenlino de Arauio, Anl8 Tavares Camara.Caslmiro Blanco Gomez. Eugenio Olive'' Mello.Joao Gilberlo Possiede. Miguel Junqueira Pereira'. Oswaldo Mario Pego de Amorim Azevedo e Sergio Passo'

REVISTADE SEGUROS

Orgao Inlormativo da Federagao Nacional das EmpresaS, de Seouros_Privados e de Capitalizagao-Fenaseg. PUBLICAQAOINTEGRANTE DO CONVENIO DE IMPREnS MERCOSUL-COPREME.Em conjunlo com SIDEMA (SeF Intormativp do Mercado Segurador da Reoiiblica Argen" EL PRODUCTOR (Publicagdo da Associagao de Agentes e Produtores de Seguro da Republica Oriental do Urugu^i e Jomal dos Seguros(Publicagao do Sindicato dos Corre| de Seguros e rie Capitalizagao do Estado de Sao Paulo)

Conselho Editorial

Presidente:Salvador Cicero «e/nt;/-os;Geialdo Bolda. Mauro Cesar Batista. Nilton Paulo Amadpr Paulo Marracini. Rene Garcia. RlcardoX^ Rita de cassia Batista e Suzana Munhoz

Editor-chefe: Angela Cunha(MTb/RJ12555)

Coordenagao Editorial: Editora Prosa Carloca (Tel.: 2237.65* Jornallsta Resp.: Marciade Souza(MTb/RJ 16 306)

Arte: Ma'rii Bibas

Capa: Claudio Duarte

Ilustrap5es: Tiburcio

Colaboradores:Claudio Figueiredo. Denise Bueno. Fernai^ Zambrolli. Jorge Clapp. Karia Marcolino, Mdrcia Alves, de Paula. Regma Pires. RenataVictal. Rosa Lima.Sdrgi" Suzana Liskaukas. van,a Absalao. vama da Sllva e Vera f

EquipeASCOMiAdrianaBeltraoe Valeria Maclel Escrdorio Ferraseg/Brasilia -SCN/Quadral/Bloco C- Ed-

-Trade Center-sala 1607

Fotografia: Rosane Bieckerman e Am n e 1 .-x , e Arquivo Fenaseo

Fotolitos-.TexlMaster

Grailca: VVal Print TrlJiaxDistribuigao:Servigos Gerais/Fenaseg e agao e Correspond6ncia; Assessoria de Comunii enaseg - Rua Senador Dantas,74/12^andar. ^ax'. 21)25m

Pb H' ®'''2"^5to.7825-www.fenaseg,ora CIrculacao: 5 mil example" 3s e artigos assinados sao de responsahihdcid^ "o^dlores. As metMes publ,codas nesta edigio em ser'eproduridas se tdenlificada a fonte Distribuigao Gratulta

O Secretdrio Nacional de Seguran^a Publica explica o que estd sendo feito para diminuir os indices de mino 1 a e 0 Pais e aviso que o governo Lula vai combater o crime organizado a qualquer pre^o

VERAPlRAaigg

Nos ultimes seis meses,o secietano Nacional de Seguranga ^"blica,osoci6]ogoLuizEduardo

Ws tern pei-eon-ido o Pans com umadifiedmissao:implantar o SistenmUm-codeSegui-anga Publica (Siisp), enado com o objetivo de Einificar as agues das polfcias Fe deral, Civil e Militai-. A politiea nacional de seguranga publica do

Presidente Luiz Inacio Lula da Silva e de combate ao crime organizado atuando principalmente contra o Irinomio trafico de drogas,contrabando de armas e lavagem de dinheiro. No Biasil,uma pratica criminosa alavaiK.a outra. No Rio, por exemplo,os iadroes de veiculos roubam carros para lazer boiides (coinboios usados por Iraficantes) que, por sua vez, atuani na escolta de carregamentos de arnias e drogas. 0 dinheiro sujo

A

obtido com o comercio ilegal de entoipecentes e lavado" por pessoas que, segundo Luiz Eduardo, vivem em bairros de classe media alta. A experiencia no Rio a frente da Secretaria de Politica de Seguranga e Ci dadania, ha tres anos e meio, deixou em Luiz Eduardo a certeza de que a polfcia tem que entrar em favelas, mas tambem tem que baler a porta de quein mora nas coberlnras de luxo. A segiiir a entrevista:

rv-i EDITORIAL
JOAO ELISIO FERRAZDE CAMPOS Presidenfe da Fenaseg
'> REVISTA DE SEGUROS
Agostinho,as"impiedades igualmentebonsemaus".
ENTREVISIA
r tt nica? •Dpi r.Csi
FOTO; MARCELO SAYAO / AGENCIA0GLOBO cri 3A.L .-V ♦
.jiiL-MAlO -JUNHOJOoa ABRIL-MAIO REVISTA DE SEGUROS 5

A 0senhor conhece bem os problemas da seguran^a publica do Pais,especialniente OS do Rio de Janeiro.Qual e o seu piano como secretdrio Naciona!de Seguron^a para confer os indices de criminalidade?

Luii Eduardo Scares-0govemo do presidenle Luiz Inacio Lula da Silva tern uma politica nacional de seguranga publica qua foi exauslivamente explicitada durante a campanha eleitoral. Nosso proposito e dotar o Pals de uma policia eficiente e moderna,capaz de enfrentar o crime organizado,principal responsavel pelas tragicas estatisticas que se registram ao longo dos ultimos anos. Para isso, estamos atuando em duas frenles. Agoes de efeito imediato,para devolver a populagao, principalmente das ai-eas mais carentes onde o problema e mais grave, pelo menos parle da iranquilidade perdida.0cidadao lem direito de sair do trabalho e voltar para casa sem enfrenlar, com frequencia, cenas de violencia. Em longo prazo, nossa intengao e desenvolver um trabalho preventivo, para cvitar qua as tragedias de hoje se repitam. Nesse case, nossa intengao e modernizar os setores de pericia de nossas polfcias que, salvo algumas

excegoes,sao muito ultrapassados se comparados com a sofisticagao da criminalidade hoje. Ao lado disso, e nao menos importante, nossa intengao e investir o que for possivel nas agoes de inteligencia. 0 crime se sofislicou e nosso sistema de segulanga precisa acompanhar essa evolugao. Nao podemos continuar sendo apenas reativos.

A Roubo e furto de veiculos sao modaiidades de crimes quefomentam oufros tipos de delitos. Hd algum tipo de pesquisa que mostre a incidencia de cada uma das prdticas criminosas?

luii Eduardo — As eslatisticas variam,a depender do periodo pesquisado e da regiao do Pars. Estamos concenIrando nossas agoes no combate ao cri me organizado,em especial no trinomio trafico de drogas, trafico de annas e lavagem de dinheiro,atividades ilegais que incentivam outros tipos de ocon-encia policial. Pai-a isso, precisamos,in clusive, mudar a mentalidade das nos sas polfcias. Todos os dias e noticiado que a poh'ciainvadiu umafavela e prendeu determinado numero de traficanles.Se olharmos o perfil dos presos veremos que sao pessoas de origem hu-

milde,de baixo nfvel de escolaridif Acada mudan^a degoverno,ocorre

Sao pessoas que nao reiinem condir modaiidades criminosas. 1 1 1 -pps roubos e os furtos de veiculos e de de comanciar sozinhas operagoes

, , 500 indicadores deste fenomeno. complexas e que envolvem consic

, .„,J senhor acredita que a reducaonos indices veis somas de dinheiro. A poiicia I, . . . , ^ r 1 ,'6 criminalidade dependedeum trabalho cisa continuar indo as taveias,sem ., -. . /Ontinuo da policia? Na sua opinido,a troca vida. Mas precisa,tambem,etetum, Jc governo acaba influindo nos indices? soes nas coberturas das zonas " , r i /-v i i i Luiz Eduardo- U problema da seabastadas das nossas cidades,coiiii' ^ 3Ui"anga publica e uma questao de eso presidenle Lula. E la que inoia'Li ^ • i i ^ .ado. tsta, portanto, acima de qual- verdadeiroscomandantesdocrim^^^^^. coloragao ganizado. Sao homens e niulher^Sohtieo-partidario. Nos ultimos seis elevado nfvel intelectual, poligl'^eses tenho viajado por todo o Pafs exfmiosoperadoresdeso/Zica/es.Cmra discutir a implantagao do Susp vai acontecer,antes do que se im^pm govermulores e autoridades es-

aduais ligadas ao .setor de seguraiiA Ainda hd casos de veiculos ;a. Nestas conversas, tenho sentido Importadosroubadosoufurtadosno jue eslas pessoas concordam com Brasil para serem negociados Id fora. jste ponto de vista. De fato,sem queComo evitar que isso ocorra? er discutir a situag,ao desta ou daLuiz Eduardo -0 Rio Graiioyiek regiao, o trabalho da polfcia Sul foioprimeiroestadoaadeiifiode e deve ser aperfeigoado, mas malmente ao Sistema tJnico de ^Srecisa ser conlfnuo.Temos que consranga Publica (Susp), que foi co'ruir o barco enquanto navegamos.0 bido com o proposito de unifiC'^iime nao vai parar aguardando o agoes das nossas polfcias,nas h'^^'l^'igrnpamento da policia. feras de poder. Em menos de 30''^ enviou ao Ministmio da Justifi''^ 1^® I"© forma a sociedade civil projeto integrado, para o refort'^i as empresas privadas podem auxiliar policiamento nas areas de froii'''a redujdo da violencia? Projetos como que sera executado. 0 mesib'' Cidade de Deus sdo bens caminhos? para outros estados que encaiii'' Luiz Eduardo- As maiores vftimas rem pedidos com esta mesma ^'''^^'"^^^"^l^femenderego,idade sexo dade.Em paralelo,estamos tend"''!®'" ^_c=lasse social. Siio jovens, n'egros', niSesfrequentes com os responf'^1® Ih a 25 anos,residenles nas perifepelaseguranga publica dos pafs^-i''® das grandes cidades. A maioria nos fazem fronteiras. 0 assunh'''^^^'^^ tapazes pertence a famflias sendo tratado com muita serie'^J'^^^'^^ii'tL»adas. Sem outra opgao,sao pois estamos num momento dmente lecrutados pelo trafico e vel, diante da integragao poU'' moirendo muito cedo. Nao e economica cada vez mais evid<?''j"' P^Wema que pode ser resolvido da pelos govenios do continent^i——.

apenas pela polfcia. E preciso que a m-ea social do govemo,com o apoio da sociedade civil,tambem paiticipe,oferecendo a estes jovens uma outra op gao alem dessa altemativa macabra. A efetiva presenga do estado pode ser traduzida por uma polfcia que respeite OS direilos humanos, boas escolas, um eficiente senngo de saiide,obras de saneamento basico, que sem diivida mudarao o cenmio onde habita esse ex pressive contiiigente da populagao. E, o mais importante: oferecer aos jovens oportunidades de emprego. Caso contrario,continuarao a ser recintados pelo crime organizado.

A A corrup;do na policia,principalmente nas rodovias,facilitam o trabalho das quadrilhas de roubo de cargo. 0que fazer para evitar que isso ocorra?

Luiz Eduardo-Apenas uma pequena parcela de nossas polfcias e comipta. De acordo com o diretor da Polfcia Federal, Paulo Lacerda, 10% dos 550 mil homens que integiam as nossas forgas de seguranga sao inaus policiais. E isso e uma triste lieranga da ditadura. Em detenninado perfodo do regime militar, as autoridades responsaveis pelo setor decidiram dar lieenga para malar

a deterniinados grupos de policiais. Queriam,com isso,constmir verdadeilos coid5es sanitarios nas regioes no bles das cidades.Autorizados para prendei,julgai e executai" a sentenga,estes maus policiais descobriram que poderiam tambem negociar a vida e a liberdade dos supostos criininosos. Foi ai que o vfms da comipgao instalou-se nas po lfcias. Para derrota-lo, precisamos capacitar, profissionalizar e remunerar bem OS nossos policiais.

A Em sua opiniao,as leis precisam ser modificadas para reduzir os indices de roubos e furtos de veiculos e de cargos?

0artigo 180 do Codigo Penal preve pena de um a quatro anos e muito para quem cometer crime de recepta^do.0senhor acha esta pena justa?

Luiz Eduardo - No Brasil, sempre que surge alguma tragedia, pensa-se logo em tornar as leis mais severas, como se, apenas isso, resolvesse os problemas. Creio que, mais do que endurecer as penas,e preciso acabar com a impunidade. As estatfsticas mostram que 8% dos liomicfdios cometidos no Rio de Janeiro, por exemplo, sao elucidados, o que nao deixa de ser um eslfmulo a reincidencia. A

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A prioridade e otuor contra o trafico de drogas,o contrabando de armas e a lavagem de dinheiro.Seja na favela ou nas coberturas de luxo"
policia precisa se aperfei^oar e dar continuldade ao trabalho, pols
I a seguran^a estd acima da disputa regional ou politico-partiddrio''
6 BEVISTA DE SEGUROS ABRIL-MAIO flt-MAlO -lUNHOtOOB REVISTA DE SEGUROS 7

Seguradoras investem em programa para diminuir os altos indices de sinistros frauduientos

gue, segundo estudo da AT Kearney, representam prejuizos de R$ 2,4 bilhOes a R$ 3,6billioes porano

FRAUDE

Igo em torno de 2,4% do PIB. Espeula-se que 20% dos premies foram Ifiara pagamenlo em sinislros frauduVentos. Nos Estados Unidos,a produbao de seguros em relagao ao PIB e de 11,7%, com vendas de US$ 1,15 ti-ilhao. Em 2002, as fraucles consuiram 9,1% dos valores pages pelos onsumidores as seguradoras. Na spanha,dos US$ 39 bilboes em preios - ou 6,8% do PIB -,3,9% foram ara pagamento de indenizagoes frauulentas. No Canada,dos US$ 55 bi-

DENISE bueno

Um crime quase perfeito.0corretordeseg^.rosapaixona-.eporuma nailher casada,que o convence a forjarumaap61icede«egurodevidapara omando,quenaocontra.avaporsupersHgao,e depois mala-lo,forjai.do um acidente para receber a indenizagao dupla por morte acidenlal. Assim,viveriam lelizes para sernpre. Felizmenle, a historia tern um final infeliz, gragas ao dedicado gerente de sinistro, que armazenava estati'stica ale de quantas pessoas haviam morrido de queda acidenlal de um liem,

A iulio Avellar:"O seguro pode custar muito menos se houver um uso correto do produto"

AOfilme P ReinoUnido,ondeasconipanhiasulidesangue",d® i , , Billy Wilder:fr®' ' menliras para contra companl^f^""" ^ "'"i^inalidade, os premies de seguro na 256 bilhSes e estima te que 3,9% foram em indenizagoes do cinema

loes faturados no ano passado,3,9% 'oram para pagamenlo de fraudes. No audidentas.

R$ 300 milhoes do INSS enquanto centenas de aposentados ficavarn sem receber a misera aposentadoria. Mais recentemente, ganhou manchetes o chamado "case propiiioduto", em que fiscais estaduais e federais estariam envolvidos com subornos, eslelionatos e remessas ilegais de dinheiro para contas no exterior.

A divulgagao de tais escandalos, que tiveram um final infeliz, com os fraudadores na cadeia, fez crescer uma onda de boa governanga corporativa, onde a etica reina absolula. Um momento oportuno para se inici-

e que atos, muitas vezes encarados como rotineiros,sao frauduientos e as pessoas devem ser punidas. "Quern nao conhece alguem que ja emprestou a carteira do seguro-saude para

proteger o patrimonio das pessoas", ressalta o vice-presidente.

recuperadas. "As ag5es praticadas pelos fraudadores, nao raro, geram homicidios e danos corporals as pessoas vitimadas", diz Julio Avellar, vicepresidente da Fenaseg. "O que as pessoas precisam saber e que sao elas mesmas que pagam essa conta. 0 seguro pode custar muito menos se hou ver uma consciencia maioi das pessoas quanto ao uso cor reto do produto",argumenta Avellar. Isso porque a possibilidade de fraude entra na projegao de risco que a seguradora faz para calcular os pregos das apolices."Quanto mais barato, mais gente tera acesso ao segu- 'ICAEMALTA ' paia sc mnji- lu, iiiciia gcmc icia acesso ao segu- Ate pouco tempo atras, ar uma campanha de conscientizagao ro,que tem uma finalidade social de lUltas Sii.E^nf^ifQo/-Ic. I d _ mitas suspeitas de fraude eram de. iadas de lado em fungao da dificul|ade de comprovagao, do reduzido na velocidade de 25 quilometrosjl'^'ii^m de iuvestigadores e lambem hora; nenhuma. Esse e o enred''3oi9Eie acreditava-se que a imagem uma historia veridica retratada setor era muito negativa. De vitime"Double Indemnity"ou "Pacf^'as, as seguradoras poderiam ser Sangue",produzido em 1944 pd^'f pela opiniao piiblica como vineasta Billy Wilder. f'^as muita coisa mudou num curHistonas como essas, que de tempo. A comegar pela pre ganham a manchete dos jojdf ^'tal para reter e cruzar tem consumido milhoes das como a postura das

^ "-"j1.1.* 1 ci tatis

iculo nao envolvida na colisao? Isso tem nome:e fraude. No entanto,fraudar o seguro e considerado normal e socialmente aceito, assim como sonegar imposto",diz Oswaldo Mario de Azevedo,presidente do Sindicalo das

Seguradoras do Rio de Janeiro.

Alem das perdas morals, a frau de traz perdas financeiras e pessoais (jue muitas vezes nao |)()dem ser

e de cjue em breve o Brasil tera um mdice mais compativel aos paises desenvolvidos. Isso porque as politicas adotadas aciui serao de primeiro mundo. Para se ter uma ideia do tamanho do projeto em andamento,os inveslimentos somam R$ 6 milhbes no pri meiro ano da implementagao do Pia no Integrado de Prevengao e Redugao da Fraude em Seguros.0 projeto,

INVESTIMENTOS DE R$6 MILHOES EM 2003 Focadas nisso, as companhias brasium amigo doente passar no medico leiras decidiram se unir para combaou pediu para uma oficina mecanica ter esse mal que afeta a todos os segretocar a pintura de uma parte do ve- menlos da economia. A expectativa nhias de seguros em todo o ^ etica passou a ser mais ^ V/ iliw..- J 1. lliaiJ mercado segurador inasileiro f^'ante de noticias de frau VIC ILiXUmaior fndice de fraudes compai-^j""eontabeis de grandes empresas, paises como Estados Unidos, ^nron e Xerox. No um Unido, Espanha e Canada.0 escandalizou a populagao ' '^flvogada Jorgina, que levou captou cerca de US,| 10 bilhde® premios em 2002, o que repreS^'

1 A CAPA
RtVISTA DE SEGUROS
REPRODUQAO
•fMUKRAV • STANWYCK EDWARD G.ROBINSO
|
"it -MAIO •J1JNH0 2003 ABRIl -MAIO REVISTADE SEGUROS 9

encomendado a consultoria A.T. Kearney, traga um diagnostico da fraude no Brasil.

Segundo Bruno Laskowsky,vicepresidente da A.T. Kearney,raramente se consegue ter uma avaliagao detaIhada dos impactos economicos provocados pelas fraudes nos seguros em todo o mundo. A pesquisa feita pela A.T.Keamey entre as seguradoras brasileiras avaliou qua aproximadamente 10% a 15% dos sinistros pago.s embulem algum tipo de fraude,o que significa prejui'zo entre R$ 2,4 bilboes a Rf 3,6 bilboes per ano. Os seguros de automovel, de saude,de vida e de I'iscos patrimoniais sao os mais vulneraveis as agoes dos fraudadores.Se

nada for feito, a estimativa e de que o mdice de indenizagoes fraudiilentas sobre os premios em automoveis cresga dos atuais

2,6% para algo entre

3,7% e 4,1%; em ramos elementares de 2,7% para ate 3,5%; em vida de 1,9% para 2,5%; e em saude de 0,9% para 1,2%."As projegoes indicam que o piano trara beneficio da ordem de R$ 165 milboes anuais para o mercado. Mas na realidade,se conseguir aumentar em 2% a com-

A Laskowsky,da A.T.

Kearney: 10% a 15% dos sinistros pagos embutem um tipo de fraude

- A A OPINIAO PUBLICA -Diante provagao de iia"

1 "in ^ gravidade do assunto e das alar- com alguns contn , , .nantes estatrsticas, o estudo sugere implementados,a'j °

I -j™ piano com'33 agSes preventivas, nomia anuai seu' • , lepressivas, educativas, de comuni? ? ^ e relacionamento entre o setor indenizagoes Ira^J » a comunidade. Dessas, 17 agoes lentas",compleifl!' _ . ^ . , _ . ^ tao previstas para implantagao aino executivo da | 2003."O piano entende que sultoiia. De soeiedade e concessiva com a frau-

./a.300 milboes com Laskowsky, p„, ^ imporlancia das camdugao podeia eonscientizagao de que maior com as atitude tern de ser reavaliada. nbas educacioH'sso fica clarono filme"Deus e Bra'Isso porque as f'jleiro", na eena em que incendeiarn des mais Reql'^'im caminbao e (se declara) que nao sao de valores baixos. E esse til(avera prejuizo pois o seguro vai pAcombatido com esclarecimeiifjar. 0 objetivo do piano e esclarecial e conlrole das informagoe° [

PRINCIPAIS PONTOS DO PROGRAIVIA

0Piano de Agao de Combate a Fraude consiste em um conjuntointegrado por33agoes,classificadas nosseguintesgrupos:agoes institucionais;de prevengao e de comunicagao;de investigagao;de repressao;ede gerenciamento da informagao. Com,as Agoes Institucionais,ligadasaimagein doseguro,o objetivoda Fenasegeestimularoestreitamentodasrelagoescom OS poderesconstituidosecom outrasentidadese organizagoes nacionaise internacionaisvoltadasaocombateafraude.Sao mediprevistas nesse grupo de agoesa auto-regulamentagao da am atl^'^eseguroseacriaQaodeumcodigoclecticaparaosetor

'^"''"tlemosegueaposturadasseguradorasdianledosfraudadores preclsasaruniveraalkadaJafoicriadoumgm

aaldetrabalhoque.a,elaborarumaproposladeauto-regulamen. lasao,estabelecepdonormasdeprocedimer,lps.duemcluemo relac,ona,bj,tocomco„sumidoreseer„idadesgueseocupam

tegalmsntsdaguestaodafraude-.infcmaoDirstordaFedeC

NocopiupfodasAtoesdePrevengaoeComunicagaonpe compreepdemcampanhaseducalivasPmsegurosedeescC

cer a opiniao publica de que nao e assim", diz Sergio Duque Estrada, diretor de Prevengao e Redugao das Fraudes da Fenaseg, contratado no primeiro trimestre deste ano para comandar a implantagao de todos os passos do projeto.

As duas primeiras fases, que ja estao em andamento, sao as mais importantes por envolver a modelagem de um banco de dados inteligente, armazenando e interpretando informag5es. Pode parecer simples, mas nao e. As infoimagoes que as companhias tem de compartilbar sao estrategicas

com abrangencia nacional,com 0 men osquantoaofenomenoda iraude,estaotambemconte'^'fjocionamento,em breve,de uma central as, entre outras, questoes relacionadas com o mode'^e atendimento coletiva, Neste grupo de contratagaoecomercializagao deseguros;a melhoria da id^ goes esta prevista a disseminagao de conhecagaodosegurado,proponentesebeneficiarios; melhoriad^'''^cntode investigagao. Uma dasetapas desta adedaaceitagaode riscoseanalise de sinistros;eaperf®^''®' curso,e a da constituigao da sucursal mentodosmetodosderegulagaodesinistros. 'casileira da lASIU (International Association of Special 0grupo das Agoes da Gestao da Informagao,consid^'^^®®^'9'^don Units),entidade noile-americana de combate a Pontoessencial do programa,e ligadoatecnologiaea A novaentidade,constituida como uma Organizagao lada informagao.Essasagoescompreendemocompartilha'^'^^°^°^®'''"'®n'iental(ONG),tem porescopopreparar,habilitate as basesde dadosja existentese outrasaserem desenvo'"''''®"^®^ os Profissionais que atuam na area de regulagao de emtodososramosdeseguroseaformagaodeamplaspar^'""^''"^'^^^9uradoras,comtreinamentoemcursosministrapara analise de situagoes relacionadas afraude.Comp/-' ^^entescom formagao na Central de Inteligencia dos mais,a implementagao de metodos para quantificagao035^'' ^ ^Bl,a pollcia federal norte-americana. es,a estruturagao detecnicasde inteligencia de informa^^j ^elenco das Agoesde Repressao constitui o desafio mais e inigao as praticas de gerenciamentode bancosdedac^V conjunto de medidas a serem implementadas pois s goesde Investigagao,destinadasa melhorarea"^*^ ostabelecimento de estreito relacionamento de coacapaci a ®'ovestigativadasSeguradoras,envolvemaci'f'''^®^^°^°'^°PoderPublico,especialmenteosMinisterios de um servigo de disque-denuncia especifico da indust^'-

para o negocio. Mas aqui e que esta o principio basico do seguro: a boa fe. Por isso, alem do esforgo a consciencia individual,as seguradoras estao investindo pesado em tecnologia. Hoje elas ja possuem um banco de dados centralizado. Mas esse arsenal de informagoes esta sendo otimizado e em breve sera capaz de fazer um numero iliraitado de combinagoes para acusar incoerencias. Muitas das infragoes deconem da deficiericia dos controles intemos, mas que ja estao sendo sanados. "E preciso muito cuidado. Se a segLiiadoia disser que ha suspeita no caso, o segurado pode mover processo de perdas e danos", ressalta

Mario.

InVestiga

Publicos Estadual e Federal,o Ministerio da Justiga,as Secretarias Estaduais de Seguranga Publica,Policia Rodoviaria Federal e,evidentemente,os Poderes Legislatives eJudiciario,seja nos Estados ou na area federal. Todas as agoes deste grupo es tao relacionadas com procedimentos que dependem da autoridade publica,como investigagao policial;fiscalizagao de veiculos nas estradas,vias urbanas e fronteiras; policiamento ostensivo e realizagao de operagoes especiais; oferecimento de denuncia contra pessoas indiciadasem processes;analise e julgamento dos processes;e outros,"enumera o vice-presidente da Fenaseg, Julio Avellar.

A implementagao do Piano Integrado de Prevengao e Redugao da Fraude em Seguros"aprovado pelo Conselho da Fenaseg eo seu posterior gerenciamento permanentesaoques toes resolvidas e definitives."E um caminhosem volta. Iniciado,0 projeto e uma estrada sem fim",finalize Avellar.

'' J. Hf,) 1
Oswaldo
ong&oe unica^ao GpBtao InformacB
10 REVISIA DE SEGUROS ABRIL -MAIO •jni |Hli.-MAIO -JUNHOZGOB REVISTA DE SEGUROS 11

FRAUDE: UM PROBLEMA MUNDIAL QUE AFETA TODOS OS SEGMENTOS DA ECONOIVIIA

A fraude nao e urn problema que atinge so as seguradoras. Urn estudo global sobre fraude corporativa envolvendo apenas danos ao patrimonio-sem considerar asfraudes contabeis-reveia que47%das cem maiores organizagoes mundiaisforam afetadas pelo assunto em 2002.Segundo a pesquisa divuigada pela consultoria Ernst&Young em maio de 2003,falhas nos sistemas de controle,impunidade e pressoes economicas levam OSfuncionarios afraudar asempresas,Eles sao res- ponsaveis por85%dosdelitos,sendo que50% delessao cometidos por profissionais de m'vel gerencial,0prejuizo superou US$ 1 milhao em 13%doscasos relatados pelos principals executivos.0numero de em presasque montaram uma estrutura para lidar com afraude aumentou de33% para 50%.Com isso,o prejuizo registrou queda,com o numero de organizagoes que conseguiram recuperar o dinheiro passando de 29% para 51%.Cercade 50% dessa recuperagaofoi proveniente de' seguros,bancose fornecedores,enquanto a recuperagao por meio das pessoas protestadas manteve-se baixa numa porcentagem de 25%,As fraudessao maiscomunsem regioes pouco desenvoividas,como Africa, e menosem regioes como a Europa.Os nomes das empresas nao sao revelados para preserva-lase nao demonstrarfragilidadeem seus siste masdeseguranga.ressalta o estudo,realizado de doisem dois anos. No Brasil,os numerostambem sao aiarmantes.Segundo uma pes quisafeita pela KPMG Forensic,com mil das maioresempresas dos setores publico,comoseguro,servigos,agua e energia,industrias ban cosentre outros,76%dasorganizagoes registraram algum caso defrau oram a a si icagao dscheques ou documenlos,roubos de ativos c=nasdedespesas.Essasi„fragdes,o,amdesc„ber,arp„":;

'"'"'"lagaodeterpadedod:„be„o.o::;i\ra::rq:::~r'"^

ladosdizemacredi,a,queaoco,re„ciadet,addesad™„;a,r„r'"''"

-nos anos,pdncipalmerte pela perdade.alores morais e Insoficenca nosistemadecontrole(59%),™p„nidade(55' " maseconomicos(46%),alteragoes na organizacao d.. "

ea globalizagaolambbmforan,citados pelosentrevistado?'"'"

AUDE E CRIME DE ESTELtONATO-0 apelo

Eiiviar dois recibos medicos reembolso de uma unica consulfj\ ^^onscientizagao pdblica tambem zei umacimigiaplaslicarelalandir®^'"^™ 'I"® a fraude no seguro e tro tipo de procedimenlo medicoP'"®- "Trata-se de urn crime de estregar o carro para o feiTO velho esclarece Alan Tumowski, municarrouboaseguradora;einff7;°^' delegacias espei; 1 c , Malizadas da Poh'cia Civil do Rio de dial o deposito da empresa para n 1 • 1 . _ _ , , gfineirn. Sao aiiiudes cometidas de ber aindemzagao sao algumas das»l , _ torma intencional, geralmenle com a des que estao com os dias contsri u 1 . ^ ipresentagao de documentos falsos, relo menos para aqueles que na"_ , ^ n wnissao ou alteragao de informac5es tao dispostos a encarar um trib^i • , _ , . . . l^poilantes, snnulagao de situagSes Uma das acoes para diminuir abi . - . , .. . Boutios ditilif.Mos, com o objetivo de sibilidade de fraudes esla

nao garanlida em melodos nrlernos de detej|l ^ ireinamento de pessoal e no est«» cimento de um cod,go de condolLe, Geralmenle esta envoimanualdeoomporlamentop,of.s3if,j„ Mas isso e um aspeelo lecnico.0 ma.s importante e a oampanl4 „jnja^ conscienlizagao.Aocorrenciada"! Assim miap rv i i 1 , j A-^sim que o sistema detecta e esta bgada a valores morais e ,V,e ha incoerencia nas informagoes uiais ,comenta Duque Estrada- ^jesladas pelo segurado com as pro0usuario de seguro coiniimlbs apresentadas, o caso e investideveraperceberasfasesiniciais.Hido. Aqui temos outro ponto delienvolvem o aprimoramento tecfmdo. Como proceder com esse cligico."A radicalizagao na checa^-nte: denuncia-lo as autoridades podos dados pode paralisar unia 'iciais ou apenas negar a indenipresa e, principalmenle, desgas'-agao e por um poiilo final nisso? imagem do setor se bouver clei'''A punigao dependera da seguradono pagamenlo das indenizagSea'^'e do segurado",disse Duque Esdos itens que mais desagrada « Por enquanto,as companhias sumidor. Mas um pente fino cf-ptao optando por punir com mais oso pode ajudar a baratear o S^f^®"dade, abrindo um processo ro . As campanhas de consC'-D"""aP apenas os profissionais do tizagao visam deixar bem claro "Na inaioria dos casos o seos consumidores que todos s5^' ^^^^siste da indenizagao quantremamente prejudicados pel"?'® ^ armagao feita por ele e descomento dos custos com seguroS- V'^a",diz Moises Dorival Ferreira pecialistas acreditam que os unidade de investigagao da I'os podem ser entre 10% e 159^' Paulista. baiatos se a fraude for reduzid^'

anuois proximas de R$ 8 bilhdes, 1,9% das indeniza^oes pages saofraudulentas

ENTERRO DETIJOLOS— Um caso revelado no final de maio deste ano, que chocou a opiniao publica, foi o enterro dos tijolos, envolvendo o seguio de vida, com vendas anuais prbximas de R$ 8 bilboes, onde U9^ das indenizagoes pagas sao tidas como fraudulentas. Proprietaiios de uma funeraria contrataram varias apolices de seguro totalizandocapitalde R| 1,5 milhao. Pou co tempo depois o titular morreu. Uma denuiicia fez a seguradora iuvestigar o caso e descobriu que o caixuo estava recheado de tijolos e blocos de concreto. Descoberto o Clime, a policia tomou a medida extrcina para casos como esse: colocar o autor da fraude e seus auxiliaies, como o niedico que emitiu o laudo, na cadeia.

No entanto, lidar com os riscos de fraudes ou litigios e um dos principais desafios gerenciais dos dias de hoje. No Brasil, isso ainda e raro. Segundo o advogado Ernesto Trirulnik, um dos mais especializados na area de seguros, ao longo de 30 aiios ele recebeu 30 casos de fraude em seguros de grande valor, sendo que cerca de 20 estao encerradas. Sao, na grande maioria, casos de incendio intencional em companhias. "Falta coragem do segurador em enfrentar o segurado. O processo acaba sendo burocralizado demais. Exige um trabalbo de persistencia ao lon go de todo o processo, que dura em media entre 8 e 10 anos. Nos casos em que os seguradores mantiveram uma postura firme ate o fim, obtiveram muito sucesso", informou.

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12 REVISTADE SEGUROS
co„cet„„,,
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No seguro devida,com vendas
fKll-MAIO-JUNHO2003 ABRIL -MAIO •JliNl'l
REVISTA DE SEGUROS 13

A maior perda gerada com pagamento de indenizagoesfraudulentas vem do seguro automovel. Com vendas superiores a R$8 bilhoes em 2002,estima-se que asfraudes consumii-am 2,6% desse valor. Uma das manobras mais comuns para tirar vantagem financeira do seguro de automovel e o acordo amigo. Um veiculo(A) bate na traseira de outro(B)parado no semaforo.0carro B tinha seguro.0A nao.0 motorista do B requisita a seguradora o conserto dos dois carros, dizendo ter sido ele o responsavel pelo acidente. Em troca,o motonsta do caiTo A paga a franquia. So que esse acordo tem nome:fraude. Efoi praticarnente a linica que nao apresentou variagao, representando 30% dos casos detectados, entre 1998 e 2003, segLindo estudo realizado pela Liberty Paulista.

A segunda fraude mais comum no Brasil era o emprestimo do seguro,mas que foi reduzido de 17% para 5%,no periodo analisatlo pela Liberty."Esse e aquele em que uma pessoa sem se guro bate o caiTo e pede para um ami-

go, com seguro, confinnar que a fechou no transito e nao percebeu que o outro veiculo havia batido no poste. por exemplo", explica Feneira. Um outro caso interessante,principalmente pelo Brasil ter hojedeis mais severas e punitivas de transito, foi a alta de 11% para 16% dos casos de indenizagoes negadas por alcoolismo. Tomar uns goles a mais e dirigir sao duas atitudes que nao combinam dejeito algum. Alern das multas,em lugar nenhum do mundo ha cobertura para danos causados por motoristas alcoolizados. 0 falso roubo, como abandonar o carro em um lugar distante e comunicar rou bo a seguradora, representa hoje 9% das fraudes comprovadas.

Segundo Tumowski,90% dos car ros desmontados em feiTo velho sao segurados."A pessoa entrega o carro para desmanche para receber o segu ro, pois o valor da apolice muitas vezes e maior do que o obtido com a venda no mercado de automoveis. Por isso o seguro virou um cheque ao portador", disse. Nao ha classe social que esca-

PERFIL DOS FRAUDADORES

DE OCASIAO:

►Agemindividualmente

►Aproveitambrechase

oportunidades

► Poucoespecializados

►Cometemfraudesja

mapeadas

► Desistemfrenteaofracasso

ou repressao

pe desse golpe, enfatizou Alan, 't^^logia em segundos. 0 euro, por advogados, medicos,funcionariosf falsificado na semana de 1- rp 1 langamento. No Brasil ha registro bhcos ou privados. lodo tipo de g': _ ° , r- « ,ede lalsificacao de tudo, desde uma simcom probiema linanceiro , acres' , vPles conta de gas ate os crimes de co- tou. Unas sugestoes do agente esp ,. bu'inho branco. Ale no progi'ama rome aiizadoemagoescontraquadnlha „ ^ero ja se identihcou e prendeu campanhas de esclarecimento de r , .trauclador. b caso da advogada Jorgina a pessoa que comete fraude ^ e'l , e do juiz INicolau que sumiu com mais nosa e uma maior fiscalizacao'j„ pit i cro -ii - i t 's de rtSi ibU rniilioes com as obras do empresas de recuperagao de vefdf, ^ ^ situadas noRiodeJaneiro, Sao desvian.lo bilhoes dereMinasGerais,EspmtoSantoe Sutras abvidades criminosas, "Esses sao os pontos fortes derdtomoadistribuigaodedrogasgalavatadores de veiculos", diz.

0 objetivo do progi'ama nao rar o risco de fraude. "Eliminar e*] pletamente as fraudes e uma in'' quase impossivel. Mas pode-se nua-las", diz Laskowsky. A Li Paulistaeumadas seguradoras1' implantouumaunidadededetec?^ fraude, que consumiu cerca de milhaoeminvestimentos tecnolog'j Aunidade investigatodososcasoi?

peitos. Um software analisa ca"^'' nistroeapontadadosqueindicain de. Outroinvestiga informagoesd"!

torico pessoal e de sinistros do rado. Aliados a um disque deiii'*^

Natragedia

RENTE FINO NAS INDENIZA^OES PAGAS NO WTC

DE CARREIRA:

►Muitasvezesmontamquadrilhas

►Buscamoucriambrechas

nosprocessos

►Especialistas.conhecem

osprocessosdeseguros

►Descobremnovosmetodosdefraudes

►Persislemsenioforemprocessados

e.condenados

os progi'amas lornaram-se tuna de economia para a companhi'^ 1999—quando criou a Unidade vestigagoes Especiais (UIE) 2002, a seguradora conseguiu e' mizar R$ 11 rnilhoes em recursopodeiiam ter sido gastos com l' mento de sinistros fraudulentos

Acabar com a fraude e um'' 7 tensaoimpossivelporqueaprincip^: lacteristica do ato e a ousadia minosos, que podem ter

fraudulentas

Dlante da tragedia de 11 de setembro de 2001, que tirou a vida de mais de 3,5 mil pessoas, as seguradoras pagaram praticamentetodasassolicitagoesde indenizagoesque recebiam. Sem o atestado de obito, sem o corpo das pessoasouosbensperdidos, muitaspessoasaproveitaram aoportunidade detirarvantagem da ocasiao,alegandoaperdadeparentesedebens materiais. Estima-seque cercade US$ 1 bilhao das indenizagoes pagas foram fraudulentas, segundo a Insurance Fraud Organization (www.insurancefraud.org). Diantedasperdas, as seguradoras passaram afazer um pentefino nas indenizagbes suspeitas.

As sentengas dos fraudadores logo comegaram a pipocar. Segundoo site, Charles e Cyn thiaGavettreceberam cercade US$628 mil pela apolice deseguro. Charles disse asete companhias de seguro que sua esposa Cynthia havia morrido natragedia doWorld Trade Center. Depois de semanas de buscas e de um sinal claro dequeoscorpos naoseriam identificados, Char les informou a policia do desaparecimento da esposa, Ela havia saldo de casa parafazer uma entrevistadeemprego nastorres e nunca mais foi vista. Mas, defato, Cynthia estavavivendo bem proximo da casa do casal, na zona rural. Semapublicagaodoobituarionosjornais,oinvestigadorfoi checarocaso napequenacidade ondeviviam. 0casal eraamigododelegadoda cidadee naofoi convidadoparaacerimoniarealizada em nome dos mortos nos atentados. A partirdisso,asinvestigagoesprosseguiramatea descobertadolocalondeocasal passouaviver. Alem doconstrangimentocausadoafilhade 14 anos, 0 casal foi condenadoa 10 anos de prisao.

11 REVISTA DE SEGUROS
ABRIL-MAIO-JO" i
feem de dinheiro.
L-MAIO -JIIMHO 2001
doWTC, em 2001, seguradoras pagaram US$ 1 bilhao em indeniza^es
REVISTA DE SEGUROS 15

O seguro ao alcance de todos

Ao oferecer produtos acessiveis ao bolso do populate de baixa rendo, a ACE Seguradoro consegue obter lucrctividade e aindo cjudor no divulgo^ao institucioncl do seguro

Enquanto as grandes coinpanhias de seguros tern o foco bam ajustado no consumidor de maior der aquisitivo, um outre segmento do mercado,fo' do per seguradoras de manor porte, decidiu mu rumo e investir numa faixa da populagao ale sem acesso ao seguro, oriunda das classes C, D^ Para esse contingente — base da piramide socialj* nao ganha inais do qua tres salaries mmimos, j em moradias populares e pouco ouviu falar de empresas come a ACE Seguradora langaram-^l desafio de oferecer produtos diferenciados a ci' ^ acessiveis. A ideia criativa, original e, porque na' zer, ousada, de desbravar esse niche do mercado deu a empiesa a atual posigao de lider no ranking seguros massificados,com a respeitavel marca d® milhoes de clientes na carteira. E tem mais. A a, indiretamente, levou a companhia a condig^' divulgadora institucional do seguro.

Mas se hoje a ACE comega a colher os J'' de seu pioneirismo,formando uma fi'f seguidores, nem sempre foi aSNo inicio chegou a enfrentar o credito dentro do proprio Houve quem preferisse pagai" ver ,recorda o ChiefExecutive Ojj da ACE na America Latina, Ao' Queiroz. Ele conta que muitos nao ditavam que uma empresa,que perteO' um grupo mundialmente conhecido, ativos da ordem de US$ 30 bilboes e o' tones espalbados em mais de 50 paiseS' desse enxergar alguma oportunidade de 0 cio justamente na fatia da populagao n-' favorecida, que nao tem o habito de compra' guro per nao ter renda suficiente e per nao co' cer OS sens beneficios.

e ousadia

Mas a ACE nao apenas proven que « possfv' Ilhar dmhe.ro vendendo seguro para clientes de < rendacomotambfe abriu caminho para que outra^'"

dos bancos para o processamento das faturas o produto da ACE teria de custar muito mais. Mas, alem de tecnologia e estrutura enxuta, per tras desse pacote de coberturas existe um complete estudo atuarial que define com precisao milimetrica os custos e as margens de rentabilidade do produto. A comegar pelos valores de cobertura dos seguros, cujos limites estao destinados a atender as necessidades basicas do publico alvo. O seguro desemprego cobre o pagamento mensal de quatro contas de consume ate R$ 80; o segu ro residencial indeniza ate R$ 30 mil as moradias afetadas per incendio, queda de raio ou explosao; e os servigos de assistencia domiciliar de encanador, eletricista, chaveiro e vidraceiro estao limitados a duas intervengbes anuais ao custo maximo de R$ 60 cada. Com base no indice combinadodo produto, aACE projetou o retorno sobre os investimentos para o final de 36 meses, prazo que esta invariavelmente ligado a media de retorno da mala direta, atualmeiite na casa dos 5%. Se esse percentual for menor, maior sera a espera pelo retorno dos investimentos. Da mesma for ma, a sinistralidade, case ultrapasse a media atual de 40%, traraodesequilibriodas contas e, conseqiienteente, a majoiagao do prego do seguro ao consumiMas esse lisco esta afastado, garante Queiroz, que ja planeja assinar contrato com mais 15 empre sas paiceiias para futuramente atingir 30 milhoes de novos clientes. A quem possa interessar, ele revela o segiedo. E preciso manter uma operagao azeitada ahada a uma boa administragao". A

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MARCIAALVES
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REVISTA DE SEGUROS 17

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de todos

Ao oferecer produtos acessiveis ao bolso da popula^ao de baixo renda, a ACE Seguradoro consegue obter lucratividade e cinda ajudar na divulga^o institucionol do seguro

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rteira. E tem mais. A estao hoje cusleanda, indiretamente, levou a companhia a condig^j^ mega operagao que divulgadora institucional do seguro. 'Wooara nas ruas ate o final

Mas se hoje a ACE comega a colher os mais de 15 milhoes de seu pioneirismo,formando umaf''^. malas diretas. Em parci

!foi ast empresas fornecedoras de energia eletri

credito dentro do proprio Houve quem preferisse paga'" ver ,recorda o ChiefExecutive da ACE na America Latina, A"

seguidores, nem sempre toi a"! . / ' "e energia eletnca. No inicio chegou a enfrentar o' ' ® ramo de supermercados, entre redito nrAnrio ^ encontrou os canais de distri- uigao apropriados para encaniinharjunto com as cons de consume um follieto de divulgagao do seu proUto. Em linguagem simples e objetiva, a mala direta Queiroz. Ele conta que muitos nao coberturas, que ditavam que uma empresa,que seguio desemprego,seguro rcsidencial,assisum grupo mundialmente conhecido, ® vale-compras de superativos da ordem de US$ 30 bilboes e direito de concorrer a quatro sortorios espalhados em mais de 50 dmheiro a um custo que nao ultradesse enxergar alguma oportunidade de ^ ou filantropia? "Nem cio justamente na fatia da populagao ' Queiroz."Estamos favorecida, que nao tem o habito de comDi'^^ ' • ®®8mento novo que daqui a alguns anos guro por nao .or renda suficien.e e por P"'-P-mes-. cer OS sens beneflcios.

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^"®Savel que se fossem utinhar dinheiro vendendo seguro para clientes de ^ ^ remessa da mala direta ou renda como tambem abriu caminho para que outr^^ '

Mas a ACE nao apenas provou que e possN^ izados os C "

dos bancos para o processamento das faturas o produto da ACE teria de custar muito mais. Mas,alem de tecnologia e estrutura enxuta, por tras desse pacote de cober turas existe um complete estudo atuarial que define com precisao milimetrica os custos e as margens de rentabilidade do produto. A comegar pelos valores de cobertura dos seguros, cujos limites estao destinados a atender as necessidades basicas do publico alvo. O seguro desem prego cobre o pagamento mensal de quatro contas de consume ate R$ 80; o segu ro residencial indeniza ate R$ 30 mil as moradias afetadas por incendio,queda de raio ou explosao; e os servigos de assistencia domiciliar de encanador, eletricista, chaveiro e vidraceiro estao limitados a duas intervengSes anuais ao custo maximo de R$60 cada. Com base no I'ndice combinado do produto a ACE projetou o retorno sobre os investimentos para'o final de 36 meses, prazo que esta invariavelmente ligado a media de retorno da mala direta, atualmente na casa dos 5%. Se esse percentual for menor, maior sera a espera pelo retorno dos investimentos. Da mesma forma a sinistralidade, caso ultrapasse a media atual de 40/o,irara o desequilibrio das contas e,conseqi.entemente a majoragao do prego do seguro ao consumir- "SCO esta afastado, garante Queiroz, 1 ja planeja assinar contrato com mais 15 emprepaiceiias para futuramente atingir 30 milhoes de s clientes. A quem possa interessar, ele revela o Mcdo. E preciso manter uma operagao azeitada aUada a uma boa administragao". A

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16 REVISTA DE SEGUROS
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REVISTA DE SEGUROS 17

Um futuro para a CIDADE DE DEU

Da educG^ao ao esporte, da saude ao emprego: nenhuma area deve ficar de fora do projeto qua vai reunir iniciativa privada, governo e uma comunidade de 130 mil habitantes

ga de que o projeto de certo.

Depois de ficar mundialmente eonhecida gragas ao filme de Fernando Meirelles uma comunidade marcada pela violgncia pode ter agora a chance de deixar para tras esse estigma. Trata-se da Cidade de Deus, em Jacarepagua, Zona Norte do Rio de Ja neiro,alvo de um empreendimento no quai a iniciativa privada e o poder publico vao somar suas forgas. 0 conjunto habitacional surgido nos anos 60 abriga hoje cerca de

QUEM SAO OS PARCEIROS DO PROJETO

► Fenaseg

► Fecomercio

► Fetraspor

► FIrjan

► Associagao Braslleira de Produtores Independentes

► Associagao Comercial

^ Canal Futura

► Fase

^ Fundagao Roberto Marinho

► Puc/RJ

► Rede Globe

^ Sebrae

► Senac/ RJ

► Sesc/ RJ

► Unesco

► Unicef

► Viva Rio

► GovernoFederal/Estadual/ Municipal

► Associagaode moradores da Cidade de Deus

0 objetivo deste trabalho nao e so nuir a violencia e a criminalidade neste q mas tambem ofei ecer aos moradores a

A

se de estudar, se profissionalizar e fazer uma sociedade mais justa."0 sonho de as entidadese da populagao da Cidade de^j^ Zacchi.Segundo ele,o papel do Proesta se tomando real. Espero que este ^'dade de Deus e muito importanle,pois se tome realidade.E uma heranga para Piog'ama piloto: Depois de imfilhos e netos",diz um dos Iideres da ggs''P^"'^do na comunidade,^ seivira de exemgao de moradores,Eris Cardoso Junior. ^ outros IUj,aies. E impoitante dizer

Para o morador e presidente da estamosconvencidos de que este projesaodoProjetoCidadedeDeus,Tony funcionarcvamosbuscarissoatraa parceria entre as entidades civis, a aiticulagoes consistentes e diagnos- l^gl^icosdetalhadosdas agoesedosproblemas",

nidade e o governo vai trazer muitos cios. "0 que esperamos e que seja iR^T

Depois de varias reunioes, as agoes a da a comunidade a atividade social na comunidade loiam

foi negada durante muito tempo", diz 1 giupos. Comunicagao; 0 projeto comegou a tomar forif'fj. Ambiente; Saiide; Promomargo deste ano, durante uma conveJ'T „ , F-spoite; Trabalho, EmI'j T fins setores vai atuar lideres empresariais com Jose Ma' l;i- - »eioies vai aiuai 7 1 1 jpuetamenle em problemas aimntados nela Zacchi, coordenador dos programas , ^pomaaos peia 1 & ifcociedade da Cidade de De,... v i vengao da violencia da Secretaria de ^ alguns projetos que forum iuiciados e niio rangado Governo Federal "0 governoj trabalhandonareformadaSeguranga

tados e queremos ter uma agenda

ser colocados novamente em pratica.

"A comunidade esta de maos dadas com a gente neste trabalho. Eles levanlam as necessidades e nos vamos ao encontro do que eles querem. Nao queremos pacotes prontos de projetos socials, pelo contrario, estamos trabalhando de dentro da comunidade para fora", explica Lena Marcon, especialista de Recursos Humanos da Fenaseg.

Na comissao de Comunicagao, a ideia e

Se for bem-sucedido, o projeto poderd servir de piloto de uma experiencla a ser aplicada em outras comunidades pobres brasilelras

'w. ' A RESPONSABILIDADE SOCIAL
FERNANDA ZAMBROTTI 130
mil
habitantes e uma enorme esp®
A.,OS moradores dobauro p.ogramas.As agoes entidadescomptomet.dascomosr>ovos^ daraodedentro parafora.sem.mpos.gaode p
f^""fi'i"'fiadeporfalladeverba,vao
PRll-MAlO -JUNHO 2003 18 REVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 19 ABRIL-MAIO

ciiai um espago multimidia para promover cursos profissionalizantes, garantir acesso a web, cursos cle informatica e criar uma TV e uma radio coniunitarias,jornal,revista, boletim informativo e niontar uma rede local com as ONGs e instituigoes que atuam na area. Na area de cullura, o grupo quer dotar a Cidade de Deus de um centre com sala de exposigao, cinema, teatro, alern de apoiar projetos que promovam a musica, as artes cenicas e a arte popular produzidas pelas pessoas do local. Tudo isso para que se resgate e preserve a memoria da comunidade.

Monlar uma Vila Olfmpica e o piincipal objetivo na area de esporles. A comissao quer ciiar cursos de capacitagao para pessoas envolvidas em programas comunitarios,reformar

e aparelhar as pragas e promover esport^i escolas, para o desenvolvimento fisico, s" e psicologico dos jovens da Cidade de knos na Cidade de Deus e em comunidades ECOLOGIA- Para cuidar do meio ambi^ tierifericas do bairro. Para atender melhor a as necessidades apontadas pela coint''''popalagao, o grupo da Saiide quer apoiar de foram a criagao de projetos que ensi'V'ijflos que garantam a formagao continua e eslimulem a coleta seletiva de lixo, a profissionais na comunidade,a utilizagao cagao e conscientizagao dos moradores aagentes de saiide em campanbas, cuives de jogos, videos, palestras e sempre para que sejam remunerados. alem do mapeamento de areas possiveisf' Comissao de Fraballio, Emprego e 1 ^ I Irs ^ I y 1 * l)ianla5ao de arvores.

'Renda,a pro]X)sta e criar um lianco de empre

A terceira idade tainbem tera sen ^'fe®®'®®'^^belecerparceriascom oSenai.Senac go no Projeto Cidade de Deus. Na ® outras instituigoes piildicas e priva

de Promogao Social a ideia e dar curs'''j'^''^' objetivo eupoiaieincentuarc cooalfabetizagao para idosos, montar um ct^^'^''^bvismo c o associativismo de trabalhadode convivencia com medicos geriatras, ciiar oportunidades de emprego. ter medicos de familia para atender 1 ^odas as atividades que estao sendo detem dificuldade de locomogao, alem olvidas pelos grupos foram apontadas

sistencia social e outros beneficios. pnondade pela associagao de morado #es da Cidade de Deus. Para

de.E um b-aballio que requer muita detenninagao e pemistencia. E ha coisas basicas que precisam ser feitas pelo poder piiblico. Existe um colegio la. por exemplo, que tern 600 alunos e dois banheiros. Nao da. A implantagao do projeto esta prevista paj-a o segundo semestre", diz Suzana. A assessora da Fenaseglembra uma frase de Santo Agostinho,no livro homonimo "Cidade de Deus",que diz da impoilancia da paz,pois"as impiedades afligem igualmente os bons e os mans". 'Nao se trata pois de tragar divisoes dicotomicas entre bem e mal, o que implica em controvertidas exclusoes. Sao pessoas comuns que convivem conosco na mesma cida de. Bem sabem de desvios e desmandos que oconem em sua comunidade,mas sabem tambem das suas necessidades e dos direitos que Ihes sao negados",complementa.

A saiide dos mais novos tambem ^ . ....... , contemplada no projeto. Para isso a rj. '^''"^Fbuaseg,aeducasao desta area vai se dedicar a progi'^ e , '^oompanhada do esporte, da preventivos, planejamento familiar, ® "Muitos desses meninos gao sexual e ao diagmistico da real''^' pioblemas de si saunutricional de todas as criangas de aP^

ESCOLAS E CRECHES- Apesar de alguns grupos de agoes ainda nao estarem bem definidos, a Fenasegja sabe onde vai aluar; na educagao. Para isso vai ideniificar as necessidades dessa area. 0 traballio incluira a alfabetizagao dejovens e adultos, pre-vestibular comunitario e pre-tecnico. Outros aspectos contemplados serao a capacitagao de educadores, cre ches, integragao comunidade-escola, biblioteca e a criagao de um colegio exclusive de ensino medio.Hoje,na Cidade de Deus,exislem apenas escolas munieipais,que so ofere-

'» •. i 'f
«« «Mfa„rrjero O^us,
A cria^ao de uma vila olfmpica e de uma TV e uma radio comunitdrias sdo alyumas das propostas ievantadas pela comunidade e pelas entidades
20 RfVISTA DE SEGUROS ^I'li-MAIO-JUNHOSOOa
IRAOATUAR ^ Comunicagao ► Educagao
p- Saiide
► Cultura ►
Ttabalho, Emprego
Renda ABRIL-MAIO-JU REVISTA DE SEGUROS 21
AREAS ONDE
*■ Meio Amblente
>■ Promogao Social
Esporte ►
e

cem o ensino fundamental (ate a 8"serie).

Em mai-so, diretoras de 14 escolas da comunidade e a Comissao de Educagao se reuniram para apontar suas neeessidades mais urgentes, como a capacitasao e solicilagao de professores. Outra preocupagao e eslimular a participagao da familia na vida escolar.

Segundo Lena Maroon, num primeiro momento o grupo quer trahaihar com jovens de 12 a 24 anos que nao tem 1" e nem 2" grau."Nao queremos substituir o.poder publico,estamos trabalhando com a Prefeilura para ver o que ela pode suprir. Por oulro lado, temos alunos que ninguem mais quer, por-

ids

do desenvolvidas. Nos dias 14 e 15 de junho foi promovida a Agoo da Cidadania,coordenada pela Fecomercio,e,paralelainente,foi aberto um foi*um de diseussao com os moradores da Cidade de Deus. Durante o evento,a popu lagao pode tirai-alguns documentos e ter acesso a senugos da inicialiva privada.

"Nao queremos substituir o poder publico - nem nas suas responsabilidades e nem na sua capacidade. Estamos atuando em conjunto. Nao e um projeto paternalista, nem assistencialista. Queremos fazer com que os moradores caminhem com as proprias pemas. Asliderangas comunitaiias estao atuandojun to", conta Orlando Tome,da Fecomercio.

i de. "Balizamos essa pesquisa de 0 Mapa do que estao velhos demais para Q'^e'emos potencializar e ickuitificar caa escola. Neste caso, transformar a realidade alfabetiza-Ios e prepara-los ^°^'»«-o"«m'<^anaquelegia.po",explica Pedro um CLirso lecnico. Atraves de urna pafCV^"';represenlante da Unesco no Brasil. n r- . I 1 • p pottmcializar e identificar OS com 0 Govemo Esladtial, queremos imP ^ ciuuioai os I 1 I oo " , T .vr cinpreendedores que surgirao na Ci- tar lima escola de 2 grau , conta Leii'' b , , „ . ^ ® 'dade de Deus. A pesquisa comegou em main I devera estar coneluida no fim do mes de junho. Sen objetivo nao e procurar proble'pas na sociedade e sim boas praticas que ^ devam ser exaltadas, alem de descobrir por ver que tipo de mao de obra e necessai' . ' ' Pstao alcaugando exito. e preparar OS alunos para um emprego. ^ p„,., i • i , ^ . . ui! Lessa, a comunidade sabe muito remos desenvolver a cidadania e a iia^GPpn, j, t;,-' i- Jpem do que precisa. "Lxiste ah urna caracsocial dessas pessoas, por meio do asF . . , , , , umaliderangacomunitaria intelecluai e do desenvolvimento int'^MnoUtiyirla a • i- - i , .1 miuzada. As reivindicagoes deles sao bem com cultura, esporte e saiide. Ja eX>'*estabeleeidas" conta sementinhas, vamos estruturar, refoi? lV[ag , r • , , . . . . , Dlj.r Passo ja foi dado. As apoiar de torma mais ampla ,completa »^;diferencas entre os i „ _ r -t^' ^ a® iiaeies das varias assoPara as agoes comegarem a ser lei' iciacoes que exism.n 1 . j . . , , . . „ Jb. ' <-'60110 da comunidade Unesco esta desenvolvendo um Irabalh" loram colocadas . . , , . AT . ^ado e todos estao lutan- dido em duas etapas. Na pnmeira,foi feiP\ do pela mesma causa- tei- a i -r I l l 1 .• .ill' r.. a- lei oigulho de morar anaiise ciitica de dados de diversas pestp ^na Cidade de Deus. relacionando dados como populagao e 0 periodo de iniplantagao ainda nfio esta de analfabetismo. Na segunda fase. inas algumas atividades identificadas as melhores praticas qiic oil que estao sendo desenvolvidas na so''

EJflPREGOS - 0 grupo da Educagao levantamento nas redondezas da Cida^^' Deus(indiistrias,shoppings,comercio)f

Os sonhos dos moradores da Cidade de Deus e de varias outras comunidades ainda esta no papel, mas os organizadores do pro jeto estao empenhados em transformar a realidade das pessoas que serao beneficiadas direta ou indiretamente. Depois de pesquisar, criar, elaborar e discutir todas as agbes, havera a celebragao simbolica do "Pacto Lo cal Paz na Cidade de Deus". A partir dai, ipaos a obra; o trabalho vai sair das salas de reunioes direto para a Cidade de Deus. A

ALGUNS PROJETOS E A0ES POSSIVEIS

► Espapo Crianpa Esperanpa

► Estudio Multimidia

^ Pintando a Cidadania (fabrica de materiai esportivo)

»• Ampliapao do Programa

Agente Jovem

► Rede de garantia dos direitos da crianpa e do adolescente

► Protepao a adolescentes

em conflito com a lei

► Educapao para jovens

e adultos/ telecurso

► Programas Escolas da Paz

► Sesc Let

Poiiciamento Comunitario

► Centro de Integrapao da Cidadania

^ Balcao de Direitos

► Nucieo de Apoio a famiiia (NAF)

Quiosque de governo eietrdnico

► Focalizapao de apoes do Projeto Gerapao de Paz

► Apao Global/ Sesc e Senac

na Comunidade

"Muitos desses meninos ndo rendem na escolo por problemas de soude",diz Suzano Munhoz, assessora da Presidencia da Fenaseg
sen22 REViSTfl DE SEGUROS ABRIL -MAIOpRIL-MAlO - JUNHO 2Q03
REVISTA DE SEGUROS 23

"Sistema tem de se tornar mais justo e sustentavel

^^nhamento sera possivel mudar essa realidade, injcentivando as pessoas a pouparem mais a longo prazo. A Secretaria de Previdencia Complementar e outros orgads da area economica do governo ja estao trabalhando nesse sentido.

|E possivel separarradicolmenteos beneficios assistenciais dos previdcRcidrlus, para que recursos obtidos da contribui^do de trabalhadores deixem de financlar programas de renda minima?

"O FGTS deve ter carater previdenciario"

E 0 ideal e que se integre aosfundos de pensao

E possivel dizerque os Regimes Especiais de Previdencia dosServidores Publicosserao integrados ooRegimeGerol da Previdencia Social?

Ricardo Berzoini: Nao, porque continuarao existindo no Pars dois regimes de Previdencia: o Regime Geral de PrevidenciaSocial, administradopelo INSS, em que estao inseridos os trabalhadores da iniciativa privada, e OS Regimes Proprios de Previdencia dos Servidores. No entanto, serao regimes com regras semelhanles de aeesso aos beneficios como, por exempio, o calculo pela media das contribuigoes e afixagao de um teto de R$ 2.400 em arnbos os sistemas no future.

Em case negative,comolica oprinciplerepublicano do iguatdade de todos perante a Lei?

Rkardo Berzoini: Apesar de continuarem existindo dois regimes de previdencia separados, as propostas de rnudangas encaminhadas pelo governo ao Congresso Nacional tern exatamente como meta tomar as re gras de aeesso aos beneficios rios dois regimes mais simiJares e, com isso, garantir a igualdade.

Sc.patcieleitodafcasaodeumtetounico,OSregimesseiSo „ . ■ oaili<odcs,tomofalarempreaidSnciaeomplementarseofeted'

Ricardo Berzoini: Os beneficios destinados a suiPrir renda a populagao idosa ou portadora de defiIciencia, incluidos na Lei Organiea de Assistencia [Social (LOAS), ja sao custeados com recursos vindos do Tcsouro Nacioual. 0 IINSS apenas adrninistra sens paganienlos. Quanlo aos beneficios previdenciiirios rurais, enteiidemos que eles sao uma forma de dislribuigao de renda, mas que garantem a cidadania dessa populagao que ti-abalba no cam;po para ahustecer de alimenlos toda a sociedade. E verdade que ba uma forte necessidade de financiamentona Previdencia rural porque as contribuigoes

co,„ as despesas. A diea l!S2.400ebraa9e97%deslrabalhadoressega„dosuarendamddi«'

0 serem criodos poro os servidores, deforino o gorontir poridode entre os regimes, propoe 0 especiaiisto Jose Arnoido Rossi

ROSA LIMA

"I" Oevidfrncia e os siiidica- Himrdo Berrolel: De acordo con, os dados dispof dos traball,adores rurais eaveis sobreoservisopdblicodo Execuiivofederal,i , " exempio, eerca de 26% dos aluais servidores

P'ev.dencia rural. "

*^^"^'^900supeiioraR$2.400.Alenidisso,d'ie - j-. j fiearelaraa intensaodogovernode to,nara Previd'" . ' '"dependeniemenle era Soeial cada vex mais jus,a e siislenldvel e of '""''''"'S""'I'"'' "''''d-'oseoselerieminime, 'aolo. a Prevideneiadeve garanllrao Irabalbado'raf, P"™»'<™balhodo,es? semado e seus dependentes um beneficio com Trata-sedeumaqueslaohisldrica eapas de suprir suas necessidades e o mais prdsfIpessrsT"',"," possivel dos i-endimentos na ativa. IdPFA r ^ necessrtam. Scgundo estudos do 1^1 -■ o atodepelomenos66%dosbeneficiospagos Cem3%,losl,ekeii,adores,oiticuie.seepoupaa,ap,i,«d« fiminimo!" valoresdeumsaiario neressdrtaperoeumenler«texedeinvestimenioeaeeisebreefP pereenturi "" SirerdeBerieinl:Acediramosqueapossibilidade'.isoas.Or,seia'T""'"""''''4''''

Um passo importante no sentido de se igualar os re gimes de previdencia dos trabalhadores da iniciativa pri vada aqueles dos sei-vidores publicos seria dar ao Fundo de Garantia por Tempo de Servigo um carater prevideneiclrio. E integra-lo aos fundos de pensao que o Estado vai estimular para os funcionarios do setor publi co. Defensor intransigente do principio republicano da igualdade de todos perante a lei, o ex-presidente do INSS Jose Aj-naldo Rossi, consultorda Fenaseg e uma das maioresautoridadesbrasileirasemPrevidencia,acreditaque esta seria a melhor forma de se caminhar na diregao da integragaodosdiversosregimesprevidenciarioshojeexistenles no Brasil.

•'^ubstancial de pessoas su- formagaodepoupangainternapormeiodosfundoSVpgiouaHnhadar I - ^ 7'

'

.

pensao e superior a isso E o Ri-ac'l e if' ^ g^Sas a politico de beiiefie..... ^ realmente I'cios com valm-.^ / tem um :om valores de um saiario mi a taxa de mvestimento anual sobre o PIB itH'''] b nirno. aixa. Fortalecendo regras, afiscalizagao e o acoiiiF'

"Com a criagao de Fundos de Pensao para o setor publico que esta sendo proposta atualmente, vai-se fazer uauovadifeienciagaoem favordosservidores,poisalem apo.enladolia, havera uma outra conlribuigao palrodoEstadobiasileiroparaumFundodePensao",argiimnld Rossi, que contrapropoe: "Porque eutao nao consideiai que o lundo de Garantia por Tempo de Servigo tenha um carater previdenciario? 0 trabalhador acumulaiia ein conta individual ate seis salarios, e isto funcionaiia como seguro-desemprego. Apartirdai, naopoderia

▲ PREVIDENCIA FOTO:AGENCIAODIA
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0governo, onuncio oministrodo Previdencia Ricardo Berzoini,vaifrabaihor porodiminuirdiferengasenfreaconcessdodebeneficiosnosetorpublicoenoprivado
24 REVISTA DE SE6UR0S M03 ABRIL -MAIO -JUNHO i
REVISTA DE SEGUROS 25

mexer mais, seria poupanga Previdenciaria. E a mesma coisa para os servidores publicos. A cota do patrocinador do Fundo de Pensao, ou seja, do Estado, seria a cola do empregador no Fundo de Garanlia na iniciativa privada. Todos ganhariain com isto e se garantiria maior justiga e igualdade entre os regimes", defende.

Convidado a conientar a enlrevista do ministro Ricardo Berzoini a/?emto de Seguros,Jose Arnaido Rossi disse nao acreditar que a simples instituigao de regras semelhantes de acesso aos beneficios para trabalhadores dos selores publico e privado garanta a igualdade de condigao dos dois sistemas. Para Rossi, o ministro da Previdencia poderia ate dizer que se pretende caminhar em diregao da igualdade dos regimes, mas ainda se esta muito distante dela."Os servidores publicos sao organizados, se mobilizam e estao tentando convencer a sociedade de que estao sendo vitimas de uma violencia. Nao e isso; em relagao aos beneficios de aposentadorias e pensoes, a discriminagao e contra o total dos trabalhadores,em favor dos servidores publicos sejam eles quais forem."

beneficio sao duas coisas que nao da para dissocial voce separa salario de beneficio voce cria problema p fiente, cria situagoes que nao tern saida", diz Rossi.

Isso sem falar no desestimulo a poupanga videnciaiia. Este teto tao alto desestimula a poupi poique ele deixa uma faixa pequena de mercado pa previdencia complementar, na niedida em que 97% tiabalhadores brasileiros tem renda abaixo disso, po) to ja teriam cobertura. Nao estamos falando quantos^ vidoies do Executivo estao acima ou abaixo di estamos falando do conjunto dos trabalbadores."

Rossi concorda com o ministro Berzoini que os lhadoies luiais tem suas especificidades e que di bun lenda em favor deles e uma questao de justiga a al. So nao concorda que essa renda seja financiada p

MARKETING

Descubra como os ex#cutivbs unem criatividcj««

planejamento na busca pelo melhor resultado no copitolizagao ^

cofres da Previdencia Sol' Os beneficios para os quais se contribuiu para sua obteiP sao beneficios assistenciais.^ tanto, eles nao devem ser fi'' ciados com a contribuigao do balhador. Nao ha razao neiih^' pela qual seja legitimo o fi'^' ciainento da aposentadoria do rnem do campo com a contril' S.io c e uni melahligico, de um pelroleiro", aigum«'

"I"."'S precise deixar claio que o he'* cio ass,s,e„e,al e um esforso do Tesomo e, porianlo,s'' esejavel que o recureo satsse do Iniposto de Renda,f <|ae ai seiia uma lransfei'6ncia real dos que tem maisP que lent menos", defende.

hia-

Rossi tambem discorda do ministro da Previdencia quanto afixagao de um teto de aposentadoria de R$2.400 em ambos os regimes."Com uin teto deste tamanho voce faz com que a Previdencia concentre renda ainda mais do que ela concentra hoje",ele argumenta."Ao contrario do que se pensa, nao e o beneficio que financia a renda. Mas a renda do trabalho, do salario, principalmente, que fi nancia 0 beneficiario. E a renda mrxlia de trabalho do brasileiro e de R$ 630. Tudo que estiver acima disso enquanto beneficio,e que nao foi financiado pelo trabalha dor ou servidor,significa transferencia de renda da socil dade conio um todo em favor dele."0consultor da Fenaseg chariia atengao para um fato que normalmente passa despercebido aos que nao se dao conta de que Previdencia pressupbe contribuigao. "Nao e a aposentadoria qua 6 pequena no Brasil, o salario e que e niim. E salario e

Para o aigumento do ministro Berzoini de que o' jasle do beneficio basico pelo minimoe utna quesliio hi' "ca e que garautiu a 14 milhoes de brasileiros ttltrapaf ■en.a ,„h.depobreza, Rossi aponta u.na connadicao:' ■me ele esta dizendo g q„e os beneficios que nao C a lelados ao salano minimo sao reajustados msuticie"

■eente. Ou seja,todasasoutrasfaixasquenaoopiso reajustetnsuBciente.Entao,defato,temosumprablea

■n«l,za. Apesar de tudo, Ross, considera que a refo" "la"™P"®-l">P™1antenadireqaoconela.

pte'j! "i
Para Rossi
,teto unfco proposto concentra mais a renda,onera o INSS e desestimula poupan^a
Poblicai;So do Comissao de Capilolizagao da Federa^ao Nacional Ernpre.sas de Setjuros Privados e de Capitalizo<;ao - Fenaseg
26 REVISTA DE S£GURO$ ABRII-MAIO-JUNHO iA£lQNAMfJ>iTQJPartaMs... oproximorclle„,.s.emprpsp.
e

ara alcangarasdiferentes necessidades especificas de cada grupo de dientes em potencial do mercado de capitalizagao, como profissionais autonomos, trobalhadores da econorpic in formal e aposentados, e necessario afender a dois aspectos basicos: avaliar suas expectativas em reiagao aos produtos oferecidos e entendersuas particularidades ligadas a faixa etbria, situagao financeira, tempo de espera do recuperogao do valor poupado, desejo de aquisigao, entre outras variaveis.

Tornar os produtos de capitalizagao acessiveis e proximos do grande publico e o desafio constante do mar keting neste setor. Acriagao de produ tos oliada 6 otimizagao dos canois de distribuigao com o objetivo de aproximar o ponto-de-vendo ao consumidor final sera a tonica nos resultados de cada empresa. Nesta busca pelo aproveitamento mdximo dos esforgos aplicodos, as companhias devem uti

lizer tanto OS canais convencionois como OS de marketing direto, buscando, com malas diretos, agoes no Internet e telemarketing, levar ate o

Jose de Medeiros e diretor supenntendente de Capitalizacao e Previdencia da Icatu-Hartford cliente a oferta construfda sob medida para ele. A prova de que este processo de marketing vem alcangando sucesso e a quantidade cres-

*********••••••••••••••••••««

exito de uma campa

nha de marketing em

capitalizagao estd diretomente relacionado a rnaneiro como OS produtos sao apresentados ao publico. Na pratica, as empresas consideram como 12 aspecto relevante o perfil sociofgggg economico do comprador do titulo. "A pdrtir do estrotegia de segmentogao temos a premissa de focalizar o que o cliente quer cornprar", destaco Ryvo Matios Pires dos Santos, gerente de produtos da Caixo Copitalizcgao. Como porle integronte do planejornento de comunicagao, o estudo e a pesquisa auxiliam no momento de delin^K^c^grodu^^OT^o^objeth^de^^i^^

cente de titulos comercializados' ceita obtida pela industria da/p lizagao.

o risco de criar olgo que ficara perdido no mercado, encalhado na prateleira" e sem otender os anseios do cliente.'A cada detinigao de campanha,devemossempre lembrar que a realizagao do sonho do cliente e variavel de acordo com seu poder aquisitivo", defende Jose Manuel Alves Martins, diretor de comunicagao e mar keting de produtos da Bradesco Seguros e Capitalizagao. Para Ricardo Katayama gerente de marketing da Lideranga Capi talizagao, alem de estudar o apelo ao consumidor,e necessario acompanhar o comportamento do setor: "existem constantes pesquisa e analise da concorrencia e de tendencies do mercado

tun? rt anneagas e opor- ^qi odes que podem determiner novas

Ha ainda um espago amp conquistado em todo o Brasil 2 tanto, as empresas continuann tindo em pesquisa e desenvol^''

o pdblico toTs'

loi

cpiano de marketing."Buscamos identificar os otributos quesao valorizados pelo consumidor para cada grupo de produtos.Temoso desafio de fazer com que este diferencial 'solte' oos olhos do cliente ao vet a campanha de comu-

Transparencia como lema Deixar ao alconce do comprador todo o entendimento da sistematica de funcionamento dos produtos e,sem duvido, uma das metas das empresas. Somado a isso, a iMGiub uas empresas. oomaao a isso, a tar 'T

, , ' -o- nicagaoe, essa orma,^ espertara vontade Co„i^„rdoi,be„eW:poupangoesodeto.

Bradesco Seguros e Capitalizagao adiciona

O,0dtcoeopo„po„g„

Ofuturo promissordo mercodoP estratbgio de venda precise cominhar As companhias contom com 0 '°do com o publico que se pretende d

MrutinpH''^^"t ° / explico Sandra ao seu marketing o objetivo desensibilizaro 'oiuando o cliente percebe as vontogens do capitalizagao,acobo odquirindo mois titulos, aumentondo as chances de ganhar.Alem de conseguirvende-lo,e igualmente importante mostrar que ele deve pagartodas as parcelas urante o periodo de capitalizagao para que participe de todos os sorteios", explico Jose Manuel Alves Martins, diretor de comuni cagao e marketing de produtos do Bradesco. Para Patricia Feltrin, diretora de capitalizagao da Real Seguros e Capitalizagao, a etica e transparencia estao entre as determinantes na hora de decidir os rumosque a comunicagao devera seguir."Acreditamos na renovagao do conceito de capitalizagao do empresa para dor aos produtos uma'cara unica',de que o

E assim que Natanael Castro, diretor de marketing da Brasilcap, deseja que os produtos de capitalizagao sejam vistos pelo consumidor. "E preciso direcionar esforgos para minimizar posslveis confusoes conceituais, deixando claro que o cliente troca a rentabilidade pela possibilidade de concorrer I. o orgao regulador,enxergam nf^9'^- Ryvo MatiarPims dos"s7ntos! l^dTcirdiei^ 7'" de queo superintendencio a oportunidc^ T"'® ^aixa Capitalizagao, ressalta- ^emosaueLmanhfilTr t consolidor essa relogbo, esfi. —gdo na tentativa de ^justraTotttnt

• - , - - Soimportantesferrnnwn V ^ T ™ lemativa de ajustar valores de mensa- cnagao de novos produtos e creS "desenvolvemosTcamSa ® necessidades

volume de negocios.

*••••• ***•••••• ••

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o cliente certo",explica oexecutivo ^tragormos os estrotegias de marketing, mos por premissa desenharo produto com jeciticagao, prazos de capitalizagao e sisma^tica de premiagao aderentes ds neces sidades dos dientes. Ofuturo do mercado se

formes de etuegao", res salta Kata yama. Com as informagoes obtidas, as empresas podem arti cular agoes que contribuem significetivemente pare a obtengao de solugoes voltades ao ramento dos titulos. Alem dissO/ se incrementer as campanhas d® nicegao pare que produzem res^ imediatos e eficezes.

PUBLICAQAO DA COMISSAO DE CAPITALIZAQAO DA

. Entretanto, o grau de conhecimento sobre a categoria tftulo de capi talizagao nao aumentou no mesma proporgao. O consumidor b coda vez mais exigente e isso tern se refletido no modo como as empresas tem tratado a sua comu nicagao

Novosrumos

A descentralizagao das iniciativas de marke ting permite a personalizagao de cada agao, de acordo com ofoco geografico e o publico que se pretende impactar. No Valor Capi talizagao, por exempio,isso vem sendo aplicado e confiedo aos corretores. Inacio Chevalier Junior,diretor do empresa,explica iseia no desenvolvimentodeformescriativas cSinando • r -j u

--"=..co...s,:be.obe.Con.bo,s. OS negocios da Sul America Caoitali- "As ^o produto. negocios da Sul America Capitali- "As mmnn k u conduto esta baseada nas diretrizes da companhia e assegurada em contrato"

ao

QtrciftniFi — f- ctraente buscondo fa

Ftodo o ^ Apesar todo esforgoem mantera comunicacao

rLTd' P^'^'"=o em relagao ao fun- -oment

sode,,„mbemdevr„oZr

as agoes^de marketing dos titulos de capi talizagao ,acrescenta o diretor.

. Com a tranquilidode de quem confio em seus porceiros,o diretor acredita que os titulos te rao status de produtos indispensbveis no planejamento financeiro familiar. "Informer sobre a possibilidade de realizar sonhos,co mo a compra da case propria,e gerar uma comunicagao eficiente que fale aos profis sionais da economia informal, autonomos, donos-de-cosa e ao publico jovem nao b uma tarefa facil. Mas e preciso massificar a idbia de poupango e planejamento,acompanhado do aspecto ludico, para que o conceito ori ginal de capitalizagao nao se perca",conclui Chevalier.

CONHECER O CLIENTE INDICA CAMINHO PAI
E O
MARKETING EFICIENTE porJose de Made OMUNICAR O CONCEITO DE CAPITALIZA^AO
DESAFIO PARA AS EMPRESAS DO SETOR
om as diversas ferramentas de comunicagao dispom'veis, as empresas de capitalizagao seguem a linha criativa dos produtos e investem em estrategias de marketing cada vez mais ousodas e diferenciadas. Des. sa forma, estobelecem uma idende estrotegias de marketing idadetransparente,ampliamavisibilidadee do Unibanco.Parafalara este publico San" atingi-lo. Dessa forma, e possf ^infianga junto ao cliente. A importancia do dra acredita que "e necessario definir clorificar com maior precisao os di'' T^'''^®^'n9 e sua.estruturogao dentro das ramente seu publico-alvo e fazer uma linha tipos de dientes e assim p!an«' ° o ciecomunicagao poderosa,direta,vendedora agoes para capta-los e fidelizc-lt'r"'""f dasenvoktaento do selor. O e efidente". ^egmento teve que se adequar aos perfis de
entre
entre o publico mois jovetn|§ de maneira destacada a organizagao tacilidade na decisao do cornf tjonceira das pessoos,fazendo,ossim,parte produto de capitalizagao, proP foplcnejamento domestico em muito's lares pela nao-convivencia com o P' itasileiros. de intensa inflagdo em nossa P
economica. •onto de portida
^^-<1 lUUi H lU jrta para dos dientes
PESQUISA DETERMINA O FOPMATO DE PRODUTOS CONTRIBUI PARA O SUCESSO DE"mpS' O
e „r „ cred,b,,,dode do produto", coroeota, P„,o Kalayoma, a copitolizopao vem gonhondo espooo e se posidonondo, no orgomenfo domestico, como uma forma de reseiva financeira para aquisigao de bens a medio oujongo prazo impulsionado pelo sorteio de o das re9ras,'p;incip77ente P'^^^i^-entofamiliar para a '"s C,D e E",exdirn ku oonquista de sonhos,seia pela formagao de bpLli capital ou pela zn^-^ Unibanco pP'talizagao, o conhecimento do com I ^'^^nto do cliente tombem determine o

CHAVE PARA NOVOS NEGOCIOS

captarefidelizar coda vez mais os clientes e a preocupa^ao constante das empresos que operom no mercado de capitolizapao, Inumeras estrategios e ferromentos podem ser aplicadas pora que as companhias superem suas metas e ievem a capitalizagao ao pleno desenvolvimento. A partir desse panorama, Miriam Breizke, especiallsta em Marketing de Reladonamento e Doutora em Administragao de Empresas com concentragao em Marketing pela Fundagao Getulio Vorgas, deixou explicita a ideia de que o setor precise investir nessa proximidade. Diversas vezes premiada,Miriam representou o Brasii perante a Associacao de Marketing Direto dos Estados Unidos,trazendo no bogagem o Leoder Echo Awards nas categorias Ouro,Prata e Bronze. No entrevista a seguir, a especialista aponta aiguns caminhosque o mercado deve considerar.

Leia Cap - Como o Marketing de Relacionamento se transforma numa ferramenta Indispensavel para o merca do de capitaliza^o?

Miriam - Implantar programas de relacionamento com clientes e fideliza-los e uma maneira de manter-se vivo e participante no mercado. Desenvolver esta filosofia e criar uma releitura do marketing e, sem duvida,o infcio de uma vida sauddvel para qualquer empresa. E preciso saber que o marketing de massa funciona,entretanto, hd a necessidade de estreitar o contato com o cliente, adotando novas formas de comunicagdo,construindo relacionamentos produtivos e de longo prazo. Usar outras tecnicas da comunicagao integrada para dar continuidade ao relacionamento iniciado pela mfdia de massa e o que funciona e aponta resultados.

Como isso se aplica?

Atraves da midia de massa,as empresas divulgam seus produtos,gerando no cliente o desejo de aquisipdo. Entretanto, para informd-lo sobre o real objetivo dos produtos e todos OS beneffcios que eles podem oferecer, e necessario o uso de outras tbcnicas corrio a presenga de urn corretorde capitalizagao, mala direta,telemarketing,sem esquecerdo

canal Internet, que ja acumula experienclas fantasticas,de acordo com oformato do produto.

O que explicQ o sucesso de venda dos titulos?

O mercado esta mais amadurecido.A visao e o planejamento de longo prazo sao visfveis no comportamento do consumidor.Aformula da poupanga tradlclonal,em que as pessoas poupam sem um "compromisso"de participar de um sortelo e sem um objetivo especifico e latente,como a aquisigao de um bem,ganhou um concorrente muito forte nos produtos de capitalizagao. Ela jd nasceu vencedora porque efdcii de sercomercializada, pois possui apelos fortes e produz no indivfduo um sentimento de perda caso ele nao o adquira naquele momento.O que traz uma decisao imediata de compra.

E dificil conquislar a confianca do cliente?

Tudo dependera daforma como as empresas chegam ate o cliente. O marketing tem como aliado toda a solidez portras dascompanhias de capitalizagao. Isso ja e um atrativo. Entre tontas empresastradicionais e possuidoras de um know-how em produtos e servigosfinan ceiros,prevalecera sempre o desejo de aqui sigao do cliente. O maior desafio dos pro

Empjsasde^^^^^

Pro|eto Grdfico, Redogao e Edigao:

fisslonais desta area esta nesta capt^'*'

im ensino de qualidade

® de 28 mil alunos no Brasii e no exterior claro no momento de falar com cons"!! que nao confia em empresas que se f DlyULGAfAO

SUZANA LISKAUSKAS em letrinhas pequenas. As pessoas pram titulos de capitalizagao e, si'^'l sibilidade de adquirirobjetos de des® Morador de Vargem Grande do produtos lidam com os sonhos das pn,Sao Paulo,Donizete Fernandes E

J sta combinagdo e atraente para o'

ibernadelli, precisarra se desloear ate capital para fajer o ciirso de habiliagao de conetores.tarela que deman-

Quaissdo as necessidodes do 5^ Hd uma necessidade de maior divulpf _ ^ cada produto de modo espedfico«[^aria um in\estirneiito de tempo e didualizado. Isso geraria no consu'' iihf»irii w • mentalidade de"colecionar"diferent^ r®"" com a sua situade capitalizagao, com diferentes I' p®'^ veio atraves de um propremiagao. ' p'ania da Fundagao Escola Naeional |le Seguros (Funenseg). Bcrnadelli e mn dos 28.631 alunos que fazem parte do Ensino a Distancia da Fundagao.

Como individuolizar estes pf®' Conhecero cliente e descobrirseu po compra, afinal per que comprar of titulo? E necessario apostar e ate comunicagao dirigida. Integra-la b muito importante. Ha necessidad® mais agressivo, dependendo do exempio,e viavel enviar um e-tnO' cliente.qferecendo o titulo, maniJ mala direta, colocar uma menscf rodape do extrato bancarlo ® Iniciativas simples e eficazes.

Criado em 1982, o inetodo hoje atende alunos em todas os cantos do Pars e lite no exterior, em parses como EGA, Angola e Cabo Verde. Desde a sua criagao, o metodo for sendo apriniurado. Hoje, os alu nos ja contain corn os recursos da J nleinet. Alein de acompanhamento

^ e uma PublicagaodoComissaodeCapitolizacaodo Federagao NaC^'^monitoiias nas loc I'd^T ^ e Seguros Privodos e deCnnitnli,n.s^.i=pmac.:A reaeragoo in as nas iocalrdades em que a lunenseg tem algum tipo de repi-ese.r-

Fran Press Assessorio de Imprensa - Rug Come R41 Alt a kh CEP03ra-020 SaoPa„lo/SP Tel.:„ 202J "

franpress@franpress.com.br

r, , cj- - A/- L V, Diregdo de Atendlmento: Frank Ronprin (Mt"28° 22,

Fotos; Divulgagao

Tircgem; 5.000 exemplores / Distribuigao: Q Jornal . e ii

Ern case de duvidos, criticos ou sugestoes, entre em contntn npUc f Revisto de Seguros do FENASEG

Empresas porlicipantes da Comissoo de Capitalizagao da FENASEG^^^lWr^V^^^

(taeao. Este arm, a novidade na area f « r^^stancia serao os cur- teos para obter certifieagao pr-ofissio-

®^aines dos institutos ^ ^^-^riiericanljvititutefoTCha-

Brosilcap Capitolizogao S.A., Coixa Copitaiizacao S A rnnit r p S.A., Bradesco Capitalizag®'^dii . ^ Icotu Hertford Capitalizagao S.A., Itau Lp tal zagat S A I ° Capitalizagao S.A., HSBC CopSolizaga^r' "*'"•^'^^"0 2003 CapitalizogaoS.A.^alorCopitaiizagaoS.A^'unZco

Copitolizogao AA., Sul

▲ Donizete Bernadelll,de Vargem Grande do Sul: diivldas resoividas por e-mail

e o Insurance Institute ofAmerica.

A vantagern do ensino a distan cia, rro nosso caso, e poder oferecer lormagao a profissionais que estao foi-a de grandes eentios urbanos e que teriam dtfrculdades para se desloear- ate uma unrdade da Funenseg. Mesmo para <iuem csla mais perto fisieamente, o metodo representa uma economia de tempo,pois o aluno estabelece seu proprio piano de estudo e nos o aconrpanhamos", afrnna Cedia Pavao,gerente de Ensino Descentralizadoda Funenseg.

0aluno recebe o material didalico

que rerine manuars,fitas de vrdeo,provas e simulados e tern unr atendirnento personalizado.Ele estuda de acordocom sua disponibilidade e tira duvidas atra ves da equipe tecnica da Funenseg,por e-mail, fax ou correspondencra. Em 2002,no 25 Exame de Habilitagao de Con-elores de Seguros, 28 alunos do Cui-so Preparatorio a Dislarreia ftcararn entre os 50 pr-imeiros colocados. 0 cuiso e muito serio. Durante 0 periodo de estudo, utilizei muito os provoes simulados e o atendirnento via e-mail", conta Berrradelli. 0 resultado do esforgo eompensa."A Fundagao consegue forniar e rnanter OS corretores atualizados para enfrentar os desafios de um mercado dinamico," elogia Bei nadelli.

Segundo Celia Pavao,o petfil dos alunos do Ensino a Distancia e de profissronats com objetivo de se habilitar como cor-retor de segirros ou cjue ne< essile de um conlrecimento especrfrco eni run detenninado assirnto ou ramo. 0investirrrento nos cursos,tecnicos ou Pieparatorios, varia de R$ 100 a R$ 500. As informagoes sobre o Ensino a Distancia da Firrrenseg estao disponrveis na eenli-al: 0800-253322 ou no site vvww.funenseg.org.br. A

RELACIONAR-SE
COM O CONSUMIDOR E A
A I'k FUNENSEG
n-
Co^
'''d Property Casualty Underwrites
REViSTA DE SEGUROS 27 PUBLICAQAO DA COMISSAO DE CAPITALIZACAO DA ""T-nTn"

CRIATMDADE vira arma na luta para afastar jovens da violencia

Caixa Seguros investe RS 1,2 milhao por ano no progmma

Se tiga Salero, destinado ds crion^os do Distrito Federal

0 desafio de criar um programa novo voUado para a preven§ao da vi olencia entre adolescentes foi encarado pela Caixa Seguros em 1997 e, cinco anos depois, mostra resultados surpreendentes. Alunos participantes do Se Liga Oalera da Caixa Seguros partem para suas proprias iniciativas, fundando ONGs e Iransmitindo os conhecimentos adquiridos a outras pessoas da coinunidade.

"Muitas empresas optam por fazer invesHmenlo social apoiando programas ja existenles,em fungao daresponsabilidade e atengao qpje requer um programa proprio. Mas nossa opgao foi criar um projeto novo", diz a diretora

de Marketing da empresa, Gabriela Ortiz.05e Liga Galera e realizado em quatro escolas do Distrito Federal (DF), em parceria com a Secretaria de Educagao, e envolve partieipagao em eventos nacionais, alem de publicagoes voltadas para todo o Pals.

DIA A OIA -Em maio,durante ceJebraSao, em Brasilia, do Dia Nacional de Cornbate ao Abuso e a Exploiagao Se xualde Criangas,oSeLiga Galera participou de evento cultural qua reuniu autoridades do primeiro escalao do governo, como a ministra da Agao Social, Benedita da Silva,e o ministro das Cidades, Olivio Dutra.

Mas e no dia a dia que se vence a batalha contra a violencia" e se

afirma "a construgao de um coi^* social saudavel",objetivos Federal,em parceria com a Unidos pelo programa. Na regJ^iyersidade de Brasilia(UnB),o Fomm Ceilandia,onde ficam tres das d ,Hip Hop Nacional.0evenio sera uma escolasatendidasnoDF,apopt' -das atragoes da Sernana de Conscie de 400 mil habitantes, dos ^.^neia Negra e nmnirajovens nao ape50% com idade entre nove e 29 nas do DE mas de Sao Paulo e do Rio Alemdoaspectoeducacional,si'-.de Janeiro quo trabalham com hip lado por ativ.dades em oficinas,".hop.Serao dois dias de debates,apregrama supre em parte as necc®'Sentagoes e competigao des de lazer da comunidade, "0 grande objetivo e retirar os ...ei ua comunidade,q- u grande objetivo e retirar os

conta com nenhum cinema ou » adolescentes, socialmente vulnera-

O Se Liga Galera traz arte, lazer e ate oficina de DJs.

Abaixo, Gabriela Ortiz, da Caixa Seguros; Olivio Dutra; Benedita da Silva; Carlos Borges, vice-presidente da CEF; Cilma Azevedo, coordenadora do projeto

danga,artes plasticas e esporte,do qual participam todos os alunos, mesino os nao matriculados nas oficinas.E desenvolvido tambem o Se Liga na Dengue, que transfonna criangas e adolescen tes em verdadeiros agentes de cornba te aos criadouros do mosquito Aedes transmissor da doenga.

O Nucleo de Educagao Ambiental tern conseguido reduzir a depiedagao de banheiros nas es colas,atraves de agoes educativas e doincentivo de praticas de higiene pessoal, alem de incluir campanha de prevengao de doengas sexualmente transmissfveis,de edu cagao sobre o meio ambiente e ecologia humana,e de eonvivencia so cial nas escolas.

FAMILIAS- Ha ainda o Se Liga nas Ferias, que promove a abertura das esoentrado o programa e a do Varjao do colas parceiras nas ferias para a praTorto,funcionando na linica escola de tica de esportes e atividades recreaensino fundamental existente. A po- tivas e culturais; o Desfde da Galera pu agao,apesar de reduzida-sao seis Afro-BrasUeara; o Desarmando a Gail haIntante^s - tern caracteristicas leva, campanha de conscientizagao e

T'°'

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"''"o'-o.iofom.'- emambuco. Aecologiae umaques- lia, com reunioes de m.dt tao Di-psenif. "lots Oe mulheres gravi- P ite, jd que a area e nca em das e lactantp'; pn, j fontes e na..cp.n a lorno de atividades lontes e nascentes. A ocupagao urba- como o artesanm para aumento da na

Pen.ambuc„"A"°'l

renda familiar.

ESTIGMAR 1, .

ESTIGMAS- Um dos frutos do Pijencia e trabalhar contra estigmas" foi agravagaode um CD de AliceScartezini,coordenadotendenciamusicalfortenaCed^'V^-geraldoSe Liga Galera. Osalunostambemjaparticipaf^l OiitiaregiaodoDFondeestaconshow no Rio de Janeiro e, em bro deste ano, irao promover Rjj

pit-MAIO -jUNHO2003

porisso, foi questionada. Alem disso,OS moradores sofrem o preconceito social de vizinlios muito proxinios, moradores de uma area nobre, o Setor de Mansoes do I.ago Norte.

ECOLOGIA - As atividades estiniiiladas peloprogiamaincluemoRccrewOrientado nas quatro escolas, com musica,

Os investimentos da Caixa Segu ros nessas agoes tern alcangado R$ 1,2 milhao porano. Participamdotrabalho 25piofissionaisdasareasdeanbopologia, cienciada educagaoe pesquisa de diagnostico,alemde professores,artislas da comunidade,os parceiros da Se cretaria de Educagao e voluntaiios. A

A 0 MERCADO E A SOCIEDADE
REGINA PIRES
28 REVISTA DE SEGUROS
FOTOS: DIVULGACAO
i:":^'^^™^^^^^»-^^lrogascdavio-
REVISTA DE SEGUROS 29 ABRIL-WAIO .m

Conferenda debate rumos do mercado

Em sintonia com o memento de mudon^os vivido pelo Pols evento promovido pelo Fenoseg reunird representontes do governo e das segurcdoros pcro discutir prdximos posses do setor

MARCIAALVES

Nenhum outro seginento da economia vive penodo de tamanha efervescencia conio o setor de seguros. Enquanto o Pats discute seu future, no anibilo do mercado de seguros os novos rumos tern contomos cada vez mais definidos. No centre dos debates estao questbes come as mudanjgas de regras, de notmas e o incremento e expansao de alguns ramos,sempre com o objetivo de inodernizar e fortalecer a atividade.

Preparada pela Fenaseg,a 2"Conferencia BiasiJeira de Seguros, Ffesseguros, Previdencia Privada e Capitalizagao (Conseguro),quo se realizara no segundo semestre deste ano, promete ser o grande foimm para esses debates que animain o mercado.

Repetindo a formula de sucesso da prirneira edir^ao,que em 2000 reu-

"Vamos debater com bs min' as propostas para solugoes de p'" mas do nosso setor", adianta o p' dente do Comite Organizadof Conseguro e diretor da AGF Seg"' Paulo Marracini. Mais do que rar o governo sobre questoes reb' nadas ao funcionamento do seg'** to, ele considera necessario enft'' que, alem de garantir a reposis"', bens, o seguro desempenha a i'"^ tante fungao de forinador de po^l' ga a longo prazo. !

WORKSHOPS REFLETEM A ATUALIDADE DO MERCADO

CANAiSDE DISTRIBUI^AO

ETICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

ETICA: MAIS DO QUE

UMAMODA

2*C0NFERENCIA BRASILEIRA DE

niu 1.342 participantes, os organizadores da 2=- Conseguro decidiram manter palestras pela manha e work shops sobre lenias tecnicos a tarde. As cinco palestras ]nogramadas para os tres dias de evento serao apresentadas por personalidades do setor e tambem per tiomes do primeiro escalao do governo. Nalistade convidados,li- derada pelo presidente da Repitblica Luiz InacioLuladaSilva,encarregado de fazer a abertura, figuram tambem OS ininistros da Fazenda, Previ-

rlencia Social eSatlde,que trataraode temas de inleresse do mercado relacioiiadoK a ayoes do governo.

0grande debate de ideias et postas para o futuro do mercaib seguros tera espago nos dez shops diarios,que serao realizaib' multaneamente no perfodo da '''' Entre os principais assuntos, taques sao Previdencia Privada^ tao das Seguradoras e Solv^'' Regulagao e Fiscalizagao, Can''"', nistiibuigao,Etica e Responsab''^ de Social e tambem os Segu'"' ^ida, de Credito e Garantia e tomovel. Para o presidente do C''' Academico e diretor da Aurea ^ rcs, Jose Americo Peon de existe melbor momento para a' discutir seus problemas."Aind^''' quando esta sendo adotado uin modelo de governabilidade H pelo PT ,diz. Os temas,segund''^ foiam pautados de acordo coia luagoes vividas no dia-a-dia guradoras. A auto-regulamen"'* por exemplo, apontada por Sa como uma das bandeiras d3\ gestao da Susep,se impleinentad nificara, a seu ver,"um grande P para acertar o mercado".

Dispor de terramentas e de informagoes capazes de modificar decisoes ederedirecionarcom agilidadeommo das operagoes pode ser vital para empresas que atuam em mercados aitan lente competitivos e bastante especializados,como6ocaso dosseguros.

Para Jose RubensAlonso,defensor dessa tese, um resultado bom ou satisfatorio podeesconder informagoes valiosas,comoo perfil do cliente,areas geograficasou a atuagao de parceiros que nao contribuem para os objetivos e metas tragados. Alonso, que sera o palestrante do workshop Gestao dasse guradoras esolvcnda, marcado para o segundo dia de evento,apresentara na ocasiao uma nova metodologia que aborda asdimensoesde analise de desempenhodeumaseguradora,dospontos de vista tecnico, melrico e do uso deterramentas aplicativas,"Poucasse guradorasacompanham os resultados deseusconcorrentes ou aelessecomParam,extramdodessa analise informacoes que possam ser uteis para o seu

planejamento",reconhece.Essacomparagao,acredita,geralmenteerealizada de maneira osporadica, pontua!e restrita,quando0 mais apropriadose- ua um acompanhamentodiario,disciPiinado.focadoedefinido.

Em um momento em que as companhias de seguros buscam com avidez a diversificagao dos canais de distribuigao, um estudo da consultoria Bain Company constata que os corretores sac o mais importante meio de comercializagao dos seus produtos.0resgate do potencial dessa forga de trabalho sera abordado durante workshop apresentado pela representante no pals da Bain,Corina Moyen,que desenvolvera o tema Ca nais de distribuigao. Langando mao de casos praticos, ela comentara a forma como operam nessa area as seguradoras brasileiras lideres de mercado e tambem os testes feitos com canais alternativos por empresas de menor porte.

0estudo da Bain tambem verificoualgumascaracteristicas entre as companhiasque conquistaram afidelidadedeseus corretores.A maioria,se gundo Moyen,acrescentou a relagao ingredientes como incentive,infra-estrutura,tecnoiogia, produtos e atendimento Contudo,admite que essa receita pode desandar se a reiagao for mantida por muitos parceiros."Quanto menor o numero de corretores, me lboraseguradora podera atende-losem suasnecessidades",dizaconsultora.

A responsabiiidade social nos negocios corre o risco de se tornar um modismo,caso sua divulgagao se resuma a terramentas,certificagoes, relatorios, balango social e ambiental,selos e premiagbes",diz Pa tricia Almeida Ashley,autorado livro Etica e responsabiiidade social, mesmo titulo do workshop programado para a 2^ Conseguro. Para ela, a imposigao de metodos para legitimar uma empresa como socialmente responsavel, seja por lei ou per condigao para integrar uma comunidade empresarial,contraria o conceito em suaessencia,"0 requisitefundamen tal da responsabiiidade social e o 11vrearb[trio",defende.

Entre as seguradoras,a etica associada a responsabiiidade social vem ganhando espago cada vez maior.Por isso,0 debate tern tudo para ser um dos mais concorridos do evento.Afinab segundo pesquisas do Instituto Ethos,as empresas com melhores indicadores de responsabiiidade social apresentam tambem os melhores re sultados, Outro estudo apurou que 84% dos maiores executives brasileiros acreditam que ter uma imagem de responsabiiidade social impulsiona a geragaode negocios. ▲

I 2° CONSEGURO
30 REVISTA DE SEGUROS 9 I
CEriiDnc RESSECUROS,PREVtOlNOA PRwiSTE «pS^o'
GESTAO DAS SEGURADORAS NOVOS METODOS DE GESTAO
plt-WAlO
2Q03
-JliOHO
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A FOR^A DOS CORRETORES
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ABRIL -MAIO .jyW REVISTA DE SEGUROS 31

Mercado

cresdmento de

0 setor de Seguros cresceu 23%,0 de Previdencia

ComplementarAberta 25% eode Capitaliza^ao21%

De Janeiro a abril de 2003, o crescimento do Mercado de Segu ros, Previdencia Complementar Aberta e Capitalizagao foi de 23%, comparado ao mesino periodo de 2002. 0 faturainento foi de R$ 16

bilboes contra R|13 bilboes arrecadados no ano passado.

Nos quatro priineiros ineses de 2003, o setor de Seguros cresceu 23% e obteve faturamento de R$ 11,2 bilhdes. No mesmo periodo do ano anterior, a arrecadagao de premios foi de R$ 9,100 bilboes.

0 setor de Previdencia Com plementar Aberta fechou o periodo com crescimento de 2.5%. 0 fatu ramento foi de R$ 2,9 bilboes, contia R$ 2,3 bilboes nos inesmos meses do ano passado.

PREMIO DE SEGUROS (JANEIRO/ABRIL DE 2003) ACIDENIES

ARRECADA^AO (JANEIRO/ABRIL 2003)

PROVISOES TECNICAS (COIVIPARATIVO ABRIL 2002/2003)

0 setor de Capitalizagao eadou R$ 1,8 bilboes, de Jan®'' abril de 2003,eontra R$ 1,5 bil'' no ano passado, registrando mento de 21%.

As provisoes tecnicas de aN' 2003 registraram crescimen'" 37,5% em relagao ao mesmo

SEGUROS' CAP1TAL1ZA9A0' PREVIDENCIA ABERTA^ ano passado. A arreeadagao e"' i J^eniodeSeQuros=PrernioEmitido+CosseguroAceito-Cossequro de 2003 foi de R$ 54,4 bilboes;^™'™"^3ncelaiTiento-Restituigao-DescQntos tra Rf 39,5 bilboes do ano an'®' 0estudo da Fenaseg e baseaf'' niimeros da Susep e da Agenda 1^'

nal de Saude Suplementar(ANS)'

SEGUROS CAPITALIZAQAO PREVIDENCIA aberta

2)ReceitacomlitulosdeCapitalizagao

3)Contribuigoes Previdenciaiias reocupado com o seu future?

PNos tambem.

A FUNENSEG desenvolve um programa de educa?ao continuada, com uma ampla relagao de cursos para atender as necessidades do Mercado de Seguros Visando a formagao em todos os "'ve.s de qualifica^ao, oferece um ensma de excelencia em cursos de "^bddaqao de corretores de seguros, P c taqao, graduaqao e pos-graduaqao. essa razao, a FUNENSEG e a melhor P?do para seu crescimento proflssional.

Vv V l' A x.'i / ESTATISTICA
RSMil 12,000,000 Fonte; SUSEP e ANS 10,000,000 Jan-Abr 2002 Jan-Abr 2003
8,000,000
6,000,000 • 4,000,000 ■ 2,000,000
R$IVIil 30,000,000 1 Fonte; SUSEP e ANS 25,000,000 • 20,000,000 • 15,000,000 • 10,000,000 5,000,000 Abril 2002 Abril 2003
PESSOAIS 3% incEndio
Fonte: SUSEP DPVAT CO/. 2% TRANSPORTE 2% DEMAIS RAMOS RISCOS DIVERSOS 1% SAUDE 19% 32 REVISTA DE SEGUROS ABRIL •MAIO-J"
Central de Atendimento [ osoo 25 33 22 www.funenseg.org.br ^FUNENSEG funda<;ao escola NACIONAl DE SEGUROS

MENOSREGRAS para crescer mai

Sem perderdevista osinfetessesdoconsumldor, Susop propoe reduzir numero

denormosqueregentossegurosprivodosparasoltorasomarrasdomercado

A palavra de orclein e desregulamentac.-ao. A Superintendencia de Seguros Privados (Susep) avanga na proposta de reduzir o niiinero de normas que por vezes atrasarn o desenvolvimento do mercado. 0 objetivo e incentivar a oferta de mais produtos. 0 primeiro passo nesse sentido e a instalagao dos comiles de mercados e produtos, iritegrados poi Iepresenlantes do setor privado, cujos nomes estavam para ser confirmados quando fechamos essa edigao. Esses comites, segundo o superintendente da autarquia, Rene Garcia, terao papel vital nessa iniciativa, apontando o rumo que podera ser Irilliado daqui por dianle.

Para que esse processo de autoregulamentagao chegue a um bom teimo, Rene Garcia conta tambcbn corn a colaboragao dos diversos segmentos que integram o mercado, par-

Ide e que as instituigoes estaopronlas paraatuarcomliberdade, nointuito de oferecer mais garantias e maior seguranga a sociedade. Isso, claro, sem perder de vista os inte^resses do consumldor. "0 segurado

sera o nosso foco", frisa

Rene Garcia .id

Nesse coiitexlo, ele pretende rnstituir pelo menos tres comites: o de norm.as; o de assuntos contabeis; 6 o de produtos o servigos. Esses comites vao eomparar a regulamentagao brasileira com as praticas internacionais e, se for o caso, sugeMiir as devidas adaptagoes.

DEBATE VEM EM BOA HORA

Paraovice-presidentedaSulAmerica, Julio Avelar, a proposta de desreguiamentagao do mercadoe "absoiutamente modernaeoportuna", Na avaliagao dele, e precise aumentar a oferta de produtos, especialmente os mais populares, aquelesvoltados para as pessoas. Com isto, acredita Julio Avelar, sera posslvel levaro seguro as classes de menor renda, protegendoa vida,aeducagao, o patrimonio eofutu re de milhoes defamllias brasileiras.

portante essa materiatervindoatona novamente, por iniciativa do novo su perintendente da Susep", diz.

0 principal executivo da PortoSe guro destacaainda que um grupo de trabalhoda Fenaseg vai estudara materia, poisoideal eque hajaconsenso no modelo que sera adotado no mer cado brasileiro.

licularmente das seguradoras. Se gundo ele, e funda mental, por exemplo, que existam novos canals de comunicagao entre empresas e consu midores, de modo a minimizar eventuais divergencias entre as partes.

Prev

'j A preferencia e pelos modelos .adotados nos Eslados Unidos e na Europa, especialmente o da Inglatcrra, considerada a capital do se,^guro. onde a atuagao das empresas com base na lonnagao de pools aumenta a eapacidade de aceitagao de jViscos e da maior garantia ao con|sumidor.

.4 Ren§ Garcia, da Susep, quer novos canals entre empresas 6 consumidores

0 objetivo e convencer as em presas da importancia de se criar ouvidorias. Elas estariam assim se preparando para o provavel aurnento rJo volume de reclamagoes que, na avaliagao de Rene Garcia, e inevitavel no inicio de qualquer pro cesso de desregulamentagao. A Su sep tambemvai apoiara instalagao de centros de arbitragem, que teri-

am a mesmafinalidade: reduzir as pendencias e evitar o acijinulo de

P-cessos iudiciais. Um

Garantia, alias,eoutrapalavra- chave no discurso que Garcia vem adotando desde a sua posse. Para jesse economista, que ha vinte anos (6 professor universitario e que, anijtes disso,ja havia mantidocontato

de seguros e rU s4 m '"odelagem de produtos. o e cla husep esla ^ ainda a^«im i inclusive, a 1 id'l ele lessalta sem-

JABRII-MAIO-JUNHO2003

Ainda de acordo com o executive daSul America, a redugaodas normas permitira essa oferta maior de produ tos. "Por outro lado, a Susep focara sua atuagao na solvencia do sistema segurador, tarefa maior, aumentando agarantiadequeas pessoasseraoatendidas nofuture", acrescenta, Eleassinalaaindaqueestas novas diregoes estrategicas deverao ser complementadasporumaatuagaoautoregulamentadoraporpartedassegura doras.Umdosobjetivosseriapadronizar terminologiaseclausulasdoscontratos, deformaqueoconsumidorpossame!horentendereeompararasofertas.

JaymeBrasilGartinkel vice-pre sidentedaPortoSeguro,tambemavaliaqueoprocessodeauto-regulagao

chegaemboahora.Elelembraqueo nieicado esta ha, pelo menos, "dez anosfalandonisso"eque,agora,todos devemtotalapoioadiregaodaSusep

paraqueoprojetosejaimplementado 0maisrapidopossivel."Foi muifoim-

Para LuizCarlosTrabucoCappi, presidentedoGrupoBradescodeSegu ros, "Nao restaduvida deque a autoregulagaoetemadamaiorrelevanciae que, porsuacomplexidade, precisaser profundamenteestudado".Segundoele, entendidacomeaelaboragaoderegras pelaspropriasempresasparticipantesdo mercado,aauto-regulagaoexigiraque, primeiramente,sejamsolucionadasuma seriedequestoes,entreasquaisadefinigaodosprincipiosnorteadoresdasre grasaserem editadas, opapel daentidadequedivulgariaasregrasecobraria seucumprimento,ainter-relagaocoma autonomiadasempresaseospoderes daSusep."Jaadesregulamentagao,que vemoscomoprocessoindependentee desejavel,afigura-seposturacorretae inteiigentedoorgaofiscalizadorparao mementodemaiormaturidadeporque passaomercado.Adesregulamentagao, 0 Pormitirmaiorfacilidadenodesenvolvimentodeprodutoseincentivara criatividadedasempresas,certamente propiciaraocrescimentodomercadoem ambientedesadiacompetigao" acres centaTrabuco.

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DESREGULAMENTACAO
34 REVISTA DE SEGUROS
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Aocompartilharcomo certezn a.eg„,a,,„da,„pe,a,ae,fe,inve,.ld„ro:Z :,.:;:;': no Pal,, a Susep most'-'],.-,,do, esta convencida de que o seto>', gjuumaltograuderesponsaP^jj
ABRII-MAIO'
Privada
idencia
Capitaiiza
REVISTA DE SEGUROS 35

A Lei e a

Negocia^ao Coletiva

0 Conselho de Desenvolvimento Economico e Social da Presidencia da Republica entregou em inaio ao Minislro do TrabaIho e Emprego, Jaques Wagner, urn rol de reeomendagoes balizadoras das refonnas Sindical e Trabalhista.

Na Fenaseg, em recente palestra do Prof. Jose Pastore que possibilitou a reuniao de profissionais de RH da area de seguros em torno do tema, revelou-se a preocupagao dos Seguradores diante da possibilidade de modificagoes profundas nas relagoes de trabalho entre nos. Convem que nos preparemos para os novos tempos.

0 Direito do Trabalho conta com duas grandes fontes geradoras; a Lei e a Negociacao Coletiva. Desde que comegamos,como

dos Juizes e'abriu espago para a adequagao, lao restrita quanto possivel, da norma jurii - 1 , T . . rr, . .. cusos concretos de solicitagao de hdagao das Leis do Trabalho, GET,e mep ^ j ^ ^ 1 h P^'^^tagao junsdicional, abandonaro carater nPnni!^ npla r»nnct-fiiii-rvrvc otn maVSfifi 0^,

sociedade civilizada, na saida da escij dao,a protegee o trabalho livre ate a Co depois dela,construimos,em materia ""j ]. • • i J inipositivo da norma em lavor da atengao as lagoes de trabalho, uma cultura extremaii'ii ^ . , , j PrPn C r» a o rxaviv i-»ii I o v/ao n o o i i o j j caracteristicas particulares das situagoes te regulatoria. Ela nos trouxe ao absurf^' aceitarmos como normal a decretagao legulaveis.

Esse mecanismo, no entender do , « i:iose mecanismo. no entenaer ac Justiga do Trabalho, nos dissi'dios Capanema pennitira da produtividade de categorias inte> entendido e hem aplicado, que os Como se fosse possivel estabelecer prod Justiqa, ao inves de apenas dividade por decreto, no caso sentenga.I-' jzerem a lei. como queria que 0 fizessem mos ate ai o carater normativo das ded'(Montesquieu, da Justiga do Trabalho, ela tambem ^ negogiagao coletiya e ela tamb6m ventre da produgao indiscriminacl»Vuma forma de considerar os direitos de emnoimatizagao legulatoria. ^piegados e empregadores nao mais apenas

Neste momento se confere,pela pP|na rigidez fria de seu enunciado, mas no ra vez, relevancia a negociagao coleti''^, mo fonte do Direito do Trabalho.

Na negociagao coletiva, empregd^' empregadores poderao encontrar inspi'"' para a formulagao de regras mais adeqd''' ao disciplinamento das relagbes de tra'^'' num mercado que se caracteriza, nesteS pos p6s-modernos, pela inebriante vel"'^' de do piocesso de transformagao con®'' das relagoes de produgao e de consum"' Nao ha mais tempo para a espd'^ prazos em que.se faz a lei. Nao ha nia'' Pago, no mundo regrado apenas pel^ para, na superagao da sua rigidez nec'' namente generalizante, adapta-la as goes concretas que gritam por solugoe®' eficazes.

A negociagao coletiva, por sua c^J dade de produzir respostas rapidas asf Rcagoes da realidade vivida por emp' OS e empregadores, e capaz de gerar solugoes.

calor da dimensao concreta de sua aplicagao a situagSes reais.

Afinal a valorizagao dessa fonte alternativa do Direito do trabalho confirinara, entre n6s, 0 papel que vem desenvolvendo onde adotada. As relagoes de trabalho se rao mais democraticas, pela participagao dos trabalhadores na sua formulagao, mas tam bem, por isso, mais produtivas. ▲

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1' , '
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Neste momento se confere relevfincfo a negociajao coletiva como fonte do Direito do Trabalho
"JSQQ '30.1 <1,00 / km;
1 As relates de trabalho serao mais democrdticas, mas tambem, por isso, mais produtlvas
E MAIS QUE ALARME. E MAIS QUE BLOQUEADOR. E O CARRO DO SEU CUENTE SECURO, PARADO OU EM MOVIMENTO. feKJUACfc VIA fsATfeurrer ta se de, a exemplo do novo ^ Positron"RDLinkpL^ob^^ "i® aiaimes para automoveis, apresenta o ' ''P CESVI Brasil. 0 Positron Rni bloqueador a distancia via SatGlitO auallof?... « .positron.com.bf Civil que,com a adogao das chamadas'^Jlp CEWT'SJ'o'Kran Woqueador a distancra^v!rsSe\S ®I:1® m ABRIL -MAIO «:enciamSSTO Pela fabricagao do LZ?®'"1 '®9mento, a lifo"ROLi„i,PxaoS. 9§rrm (amiSfe

Maior desafio e encontra novos consumidores

Num segmento que nos ultimos dez anos amadureceu e tornou-se bastante competitive, seguradoras criam novos produtos poro fozer o setor de veiculos continuor a crescer

Comparaclo a outros segmentos do mercado, o setor de automovel vem apresenlando urn baixo crescimento nos ultimos tempos. De acordo com as estatisticas da Fenaseg, o ramo vida,impulsionado pelo VGBL,cresceu 67% em volume de premios no ano de 2002 - em comparagao com o exercicio anterior - enquanto a carteira de automovel apresentou elevagao de 3,2% no mesmo periodo.

No primeiro quadrimestre de 2003, o seguro de automovel aneeadou R$ 2,785 bilhoes em premios,superando em 6,08% o apurado no mes

mo penodo do ano anterior.0aumento pode nao ser muilo signifieativo, principalmente se comparado ao crescimen to de 71,65% do ramo vida ou aos 47,7% do ramo incendio, mas ja revela uma melhora na peifonnanee do produto,que no primeiro quadrimestre de 2002 havia crescido apenas 1,67%.

Para o superintendente de Controladoria da BrasilVeieulos, Denis Mo)ais,o baixo cresdmento do seguro au tomovel nao signifiea que o mere.ado nao tenha se desenvolvido."A analise baseada unicamente nos mimeros pode geiai uma visao deturpada do segmen to. Nos ultimos dez anos,o seguro auto apresentou um grande progresso. A competitividade e,o amadurecimento do mercado trouxerarn beneficios diretos para o consumidor. As empresas investiram muito na rnelhoria dos processos e agj-egaram novas coberturas e servigos ao produto",afirma Morals. 0 executivo ressaltou que as comparagoes entre setores com caracteristicas distintas devem ser evitadas."0

fjangou o Tokio Marine Multipla Escosegmento de automovelja esta (TMME), um seguro de automovel ro e tem um grande desafio qi'^ "clieilte tein a opgaode adquibuscar novos consumidores. t;oberturas de residencia e vida de seguros pessoais, que ficoU funeralfamiliar. "Este e o te muitos anos na inercia, teiA' produto para pessoa fiduvida, um potencial de cresci"'®/''^"'^°^""''^stre.s coberturasem uma maior e esta evolugao e dando mais opentanto, acredito que o seguro "cbente. Alem disso,o preculos ainda tem espago para ° ^^stante competitiveja assim como os seguros patri'^"^,

ermssao da apolice e cle fonna geral"

A BrasilVeieulos aposta na f^eea. dade do atendimento para au.ne'Wdora ar^^ sua carteira. Segundo Morals,^ ^ '"dhoes da companhia e crescer pelo 15% em 2003. "Comegamos a tificar oportunidades e a ampl' nal de comunieagao com o clieR^ j nanios os funcionarios das agoP Banco do Brasil e da Central d'' dimento. Alem disso, passainnlizar a internet como uma fern^' estiategica na comunieagao coa' ente , diz Morals. A renovaga" internet,processo iniciado eiri j'' 2002, atingiu a marca de 14 a lices no ano passado.

A Tokio Marine Brasil Seg'' e outra companhia que espd'a nientar as vendas no setor. A a''

ano passado. A meta da companhia para 2003 e aumentar em 30% o faturamento. Segundo Carlos Pacca, a flexibilidade do TMME e a qualidade das vendas feitas pelos conetores sao OS principals ahcerces da Tokio Marine para atingir este crescimento."O pro duto peiniite que o segurado escolha as cobeiluras e os sei-vigos opcionais que deseja em sua apolice".

0 executivo disse que o aumento da concorrencia no setor trouxe vantagens para o consumidor. "Ha alguns anos atras, o guincho 24 horas era um grande difereircial. Agora,este servigo ja esta praticamente integrado ao mer cado,ja que quase todas as segurado ras oferecem", lessalta Pacca.

es no

P^IOS DEjEGUROS

Entre os principals servigos disponiveis no TMME para o produto auto estao o cann reserva (poi-10,15 ou 30 dias), cobeitura para vidros e retro-

DE AUTO (1995-20021

visores,desconto quando houver dispositivos antifurto instalados,garantia de reposigao do veiculo, em caso de perda total, pelo valor de zero quilometro, ate seis meses da data da conlratacao (apenas para canns0 Km)e descontos de ale 30% na locagao de veiculos.

A concon-encia, alem de trazer mais excelencia aos produtos,tambem gerou um outro beneficio direto para os consumidores: o prego. A competigao por melhores tarifas fez o prego medio das coberturas cair,o que tambem contribui para o baixo crescimento do vo lume de premios do setor.

0superintendente de Controladoria da BrasilVeieulos acredita que a retomada de crescimento da economia vai fazer com que o segmento de se guro automovel volte a crescer de for ma expressiva. "Sou otimista por natureza. As reformas e a retomada do ciescimento economico vao gerar bons fmtos para o mercado a partir do se gundo semestre e mais efetivamente no proximo ano", prev6 Morals. A

A AUTOMOVEIS WPW
SERGIO DIAS A Denis Morals, da BrasilVeieulos: concorrencia beneflciou consumidor
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-
8/000,000 7,000,000 6/000,000 5/000,000 4,000,000 3,000,000 2,000,000 kooo,ooo
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COMPARATIVO 2002/2003 (JANEIRO/ABRIL) 8 Cl 8 M I I 2002 2003 REVISTA DE SEGUROS 39

O patrimonio de

Dona de 50% do mercodo,a Coca-Cola invesle pesado em marketing e em seguranga, mas sabe que sou bem mais precioso e a sua reputatdo

Que boicote, que nada! A recJidade da Coca-Cola e um crescimenlo de 2,6% em 2002, quando esta gigante, presente em mais de 200 paises, compietou 60 anos de atividade no Brasil. E pouco mais da metade do tempo de vida do refrigerante mais famoso do mundo.Ainda assim,um numero imponente,como todos os que se relerem & empresa. Os seis bilhoes de litres de bebida nao alcoolica(refrigerantes,sucos,chas gelados,aguas e energelicos) produzidos no ano passado a mantiveram na lideran^a do mercado naeional, do qual detem 50%.0 Sislema CocaCola do Brasil resporide pela tercelra maior operagao da companhia no mun do,superada apenas pelos EUA e pelo Mexico. Abastece aproximadamente 1 milbao de pontos de venda do Oiapoque ao Chui.Para tanto, utiliza mais de 238 mil equipamentos(210 mil coolers, 13 mil vervliiig machines,18.500post-mix, de aeordo com seu site). E mobiliza a

maior frota de veiculos de transporte do Pals, cerca de sete mil. Integrado pela Divisao Brasil da The Coca-Cola Company - que abrange a Coca-Cola Industrias Ltda. e a Recofarma Indusliias do Amazonas Ltda.-e per 39fabricas enganaladoras operadas per 16 gmpos empresaiiais independentes no sislema defranquias,recolhe quase R$ 2bilhoes de impostos e gera 25 mil empregosdiretose 2.50 mil indiretos.

tsas politicas consislem na identificaProteger este patrimonio e i" varies riscos a que a Coropasafio permanente. Anualmeiite siijeila e na informagao a presa renova no Brasil a sua "'Adidas preventivasaprode seguros que cobrem desde evita-los ou ainda medisabilidade civil geral a riscos atacar o probledos(incendio). Hoje respondeiii f^eos principais apilires as inullinacimais ^,,08°'^''

Cola, sua imagem e sua reputagao.

A A preocupa^ao com o marketing marca a historia da Coca-Cola desde as suas origans

S™ All,a„ce. Ace e Generalli- '"T I- ,, r ^ao, da nossa infra-esijuh,,-, ass„,„g,,po„an.emp„liUca,j|e„„saasJca.ca,,vac6esfa:a„ceI;nsao de r.scos conhecidas kplica„daeloc de fmansa,da bi'vi' obal Asset Protection Plan •Wo R.asil da etnpresa,Nonnao Smith i^'az. Ele cita como exemplos de prof<tedunentos padroes na rotina de seF"anya'las grandes euipora^oes a utiIjzagao de raio-x para analise de paeote.', lecebidos na empresa; o treinaT!"t° ^"'"^^ionm-ios para a evacu- ^§ao dos escntorios em caso de inendio;OS procedimentos de seguranaaseremadotadosemregioessujei^sadesasiresnaluraiscomofuracoes |te^molos.Mas,semcitarcifras,ref e que o bem mais valioso da jniptesa e inlangivel; a marca Coca-

Nao e a toa que a empresa investe pesado em campanhas de identificagao - seu orgamento de marketing para 2003 e de R$ 500 milhoes. A mais recente,"Essa E A Real, CocaCola", foi langada pouco depois que uma engan-afadora em Porto Alegre sei-yiu de palco para os protestos con tra a agao niilitar dos Estados Unidos no liaque. O diretor de coinunicagao uorporativa da Coca-Cola Brasil, Eduaido Simbalista,nega a relagao."A. nampanha ja estava prevista no planejamento anual da empresa", diz. E mnnmiza os ecos, fracos de fato, da tentativa de um boicote mundial aos produtos considerados sunbolos do"imperialismo" americano. Apenas um bar no Recife suspendeu a venda dos relrigerantc.s, recomendando que os ohentes consumissem sucixs de frutas. "Nao houve quedas nas vendas neni dano material. Em todo o pais procummos tralar esta questao com a niaio,Ifunsparencia e tvanqiiilidade pnssi-

veis. Somos uma empresa de bebidas. Este e o nosso negocio. A nossa I'elagao com o Pais independe de questoes poliUcas.0nosso compromisso6com o povo brasileiro", diz. Participando intensamente de ptxijetos culturais, esportivos e sociais, a Coca-Cola ha anos vein trabalhando para consolidar sens lagos com a populagao. Sua marca esta ligada a pegas de teatro, shows, ao tenista Gustavo Kuerten e a Selegao Brasileira de Futebol. Nas Olimpfadas de Sydney, em 2000,a companhia foi alvo dos protes tos do Greenpeace por utilizar o gas HFC na refrigeragao de bebidas. Em seu site (vvw.cocacolabrasil.com.br), o metodo, assim como os investimentos da empresa na area ambiental, merecem longas explicagoes.E mais uma fonna de garantir confianga."Estamos sempre prontos para atender nossos consumidores. Seja atraves do nosso SAC (0800 212121) ou por meio da internet.0importante e sanar todas as duvidas sobre nossos produtos e processos", defende Eduai'do Simbalista 0 prmcipio vale ate para a mais eslapafuixlia das acusagoes. Na era da inteinel, gragas ao ligoroso controle de qualidiwle aprimorado ao longo dos anos,ja nao se ouven, historias sobre objetos e ate aniniais encontrados nas ™bgas gaiTafas de vidro reulilizaveis. at- circula na rede o boalo de que istuiai lefrigerantes com liniao ou lalanja pode ser prejudicial a sailde. Na stia sessao de perguntas e respostas, a empiesa esclarece: e niio apenas saudavel, mas lainbem muito born, pedir sua Coca-Cola com gelo e limiio. ^

EMPRESAS
A Com 6 bilhoes de litres, o Brasil e a tercelra major operagao da Coca-Cola no mundo KARLA MARCOLINO
40 REVI5TA DE SEGUROS
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REVISTA DE SEGUROS 41

Mexico inova ao criar^utos para baixa renda

Incentivosfiscais

e produtos para 0 publico feminine saoalgumas novidadesdo

mercado mexicano

VANIA ABSALAO E RENATA VICTAT, Os Seguros de Pessoas vao experimentarurn verdadeiro boom neste seculo. 0 seguro de vida e uma tendenciamondi al, segondo a advogada e professora mexicana, Maria ElenaZetina, que em maio, participou doVTII CongiessoLatinoIberoamerieano fClLA) daAssociagao Internacional de Direilo de Se guro (AIDA), no Rio de Janeiro. Raises como o Mexico, por example, sairam na frente e resolveram investir nos Segu ros de Vida de cunho so cial. 0 Pais foi o primeiro a criar um produto para criangas com paralisia cerebral. Produtos especificos para o publi co feminino, como o de cancer de mama, litero e ovaiios e para a populagao de baixa renda, como o "seguro de ciposta", estao despertando os mexicanos paraa necessidade de buscarno seguro a protegao para suas vidas e para a de seus familiares.

j^eguros para cancer de mamai utero, ovapaiticipagao no setor, dos anos 80a'^i^ios, para insuficiencia renal e ate mesmo (leia na pagina ao lado). paraproblemas durantea gravidez. AaceiNo Mexico, apenas 25% da p^f'tagao tem sido muito boa e muitas empregao de sen pais possuem algum tip"'' sas ja estao adicionando estas coberturas guro; Atualmente, as pessoas que t®''nos seguros de vida basicos de suas funciguros sao as que possuem recursos onarias", orgulha-se Zetina. Para contratar mudar este quadro, as seguradoras i^estes seguros, a mulher precisa ter no miveram investirnos produtos deVida^''^^'^^ 18 anos e no maximo 55. nhosocialparaatingirapopulagao

renda e o publico ^ DIHOS - As novidades, entretanto, no. Alem disso, aS param por ai: "Somos o primeiro Pais radoras mexicanas amndo a criar um seguro para crianpropondoaogoverO"!^^^ paralisia cerebral. Ao contratar

VENDA EM BANCOS FAZ SEGURO DE VIDA DISPARAR EM PORTUGAL

Etena

agao de incentives seguro, o pai pode, por cxemplo, espara que as inslituigao de ensino para o gam seguros par^ o contratante morrer, nem funcionarios. ^ ° 'utor da crianga podera IPiuda-la de instituigao de ensino. 0 seA'vo vai garantir a educagao desta crian- Segundo Zet''' maior parte dos «

na Zetina: de olho no publico feminine mentos que as coinP^u s 'lue possui ^ asdesenpaisvem^^pam com Todos se preocudoatualmente estti^'mais ^uestao da educagao, ainda oentradosnos pr^^^ ' filho doente." desenvolvidos esp^igtencao'd atraindo a mente para o piiblico feminino, ^""^amidores e ajudando a maisatuanteeafrente das econom'^kposta ^ todo o mundo.

EmPortugal,oacessomaisfa-

cil aos produtos de Vidafez com que este ramo aumentasse em quase dez vezes sua

^ aiais cstranbocjuepossapare'Tstamosoferecendocoberturas'^um^alor'^rur"^7 ciaiscomprotegaocontraenfermidatl'^J^ficio da se7 '7 hoje representam alta tavn ^ Pfssoa faz um ' aud tdxa de moria' seguro de vide pa.a a,

Mo contra,„.S. el.

a ..ao receW nacla. Ja ,e a pessoa contiPagaiao valoravordarl,, „a apdlioa. i

"Em franca expansao." Essa e a situagao do ramo Vida em todo o mundo e em Portugal, na avaliagao do presidente da Associagao Portuguesa das SeguradorasaFenaseglusitana-,AntonioReis.Aparticiplgaodosegmento no mercado segurador do Pais passou de inexpressivos 5%, durante a decada de 80, para 47% do total dos negocios do setor atualmente. Ainda segundo ele, os outros 53% do mercado pertencem a outros ramos, liderados por seguros de automovel, que detem 50% do volu me de negocios.

Reis acredita que a expansao do ramo Vida e conseqiiencia da conscientizagao da populagao aliada a enorme facilidade de acesso com que estes produtos contam hoje em dia. Em sua participagao no VIII Congresso do Comite Ibero Latino-Americano (CILA) da Associagao Internacional de Direito de Seguros (AIDA), ele contou que nao faltam produtos de capitalizagao, basicamente financeiros, em oferta. "Eles se assemelham bastanle aos pro dutos bancarios e existe significativa adesao", disse Reis.

Outro fator que, segundo ele, ajudou a aumentar a aceitagao do seguro de vida em Portugal, foi a venda do produto atraves de bancos. Dados da Associagao Portu guesa das Seguradoras revelam que no final dos anos 90, 80% da comercializagao do segmento era feita poragentes e corretores e que somente 20% por venda direta ou outras formas. Atualmente, a situagao esta invertida: nos ramos nao-Vida, 80% da distribuigao e feita por agentes e corretores e so 20% pelos bancos, por agenc.as de coretc. Ja no lamo Vida acontece o contrario, cerca de dos seguros sao feitos pelos bancos e so 20% por agentes e corretores.

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INTERNACIONAL
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-MAIO-JUNHO 2003
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42 REVISTA DE SEGUROS ABRIl -AfAlO /x REVISTA DE SEGUROS 43

Em busca,de i NOVAS IDEIAS

Resultados nas areas de Seguro Rural e de Transporte mostram que trabalho dosgrupos vem

Atentas a movimentagao do mercado e ao surgimento de novas necessidades do consumidor e das seguradoras, a& Comissoes Tecnicas da Fenaseg vem assurnindo pa r Sua pel de destaque cada vez inaior. atuagao na redefinigao das condigoes gerais dos seguros e na negociagao de sens termos junto aos orgaos fiscalizadores aponta para a consolidagao de propostas mais adequadas aos mercados que representam. Exemplos disso sao os trabalhos desenvolvidos pelas comis soes tecnicas de Seguro Rural e de Segufo Transporte. A primeira reve a definigao de alguns itens, vlsando simplificar a aplicagao do seguro. A outra desenvolve uma proposta modelo apresentado allernativa ao pelo governo.

o ende co-

ganhandoimportanda na consolida^do de propostas mais adequadas ao mercado

P°rte (aereo, terrestre e fluvial ou itirno) tanto nacionais quanto inCioin a Circular Susep 'que entrou em vigor em T de ^Ofdde2nno 1 1 . ^ houve uma padroni- 'S~ de garantias para todos os ^OCiaic f opgoes de coberI cobi tehamada A),que i A riscos,e duas restriU ,-j ^e padrao intermediaCnK

On 1 "^iscos fortuitos (raios, q^eda dp K. • urreira, por exemplo) e te, ® nreio de transpor- lidas paia o transporte intern'''' ^ ^'Uais restrita. Cobre apenal ao transporte nacional. tian ^''"''^entes com o meio de n'osemfasedeajustes,mell""^; do a ledagao e adaptando cle '"danga aboliu a inodalidaermos , lesume o membro da iJievj ^^'®eos Rodoviarios), que e Seguio Transporte, Jair C''"^ "lerr. i roubo e danos a ^'la. A mudanga teve como ''"ansportada. "Essa estabelecer condigoes ''il;,! , deixava ainda a possiunipa,.. ,ii uad^^ dnicas para t Je r]® odos os meios del'"' '^U'Tiplementagao com j 'iscos adicionais, como "="-05 aclicionais, como operagoes de carga e Vali^^.' exemplo", afirma '""'"^H'eira pi • r^ie acrescenta que a ^'I'daf

.

""dog '^'^'Utou adecisao do segu0 do coiTctor. "Agode cobertura e mais II T). ^

Hq ° segurado escoque for mais adequada ' ucrescenta. No transbn de cabotagem e flu- rl,.,. "uUvp ^

^"cf, ^ ®ubstituigao das mo 1' ^S ^11 * ^ risks, que equivale ai (Com Avaria Parti V -

^ dp a B; e LAP (Li- Av" •Particular), ,a mais 'es

!•

Ol"i

A "BRIL-maIO -juN ■^UNH02oo3

o transpoi'te tern como destino ou origem o Rio de Janeiro ou Sao Paulo, a taxa foi acrescida em 118%. Para os demais estados a alta e de 60%. Na modalidade B, a taxa e 35% mais baixa em i-elagao a A, enquanto a co bertura C permanece com os valores

■yiaiufc riv^s A Coinissao

Tecnica de Seguro Rural desenvolve

em conta o resiiltado operacional para que as seguradoras possam recuperar o prejuizo nessas operagoes: 10% do resultado positivo nas duas primeiras modalidades sao repassados ao fundo. Ja as modalida des de 3 a 6 contribuem com 20% da antiga tabela. As taxas internacionais foram reduzidas em 30%, para efeito de resseguro, em todos OS niveis.

A Comissao de Seguro

Rural discute uni modelo mais adequado ao programa agricola que o

Governo Fede ral querimplantar,voltado paraaexportagao. A Resolugao do CNSP n 46 eslabeleceii nove modalidades para o seguro rural: 1) seguro agricola; 2) seguro pecuario; 3) seguro aqiiicola; 4) seguro de floreslas; 5) segurode penliorrural-instituigoes financeiras publicas; 6) seguro de penhorrural-instituigoesfinancei rasprivadas;7)segurodebenfeitorias eprodutosagropecuarios;8) vidado produtor rural; e 9) seguro garantia em operagao de cedula de produlo

gaoestabeleceurnFundodeEstabi-

do resultado, em caso de saldo positivo. A discussao em torno da medida, de acordo com a Superintendente de Ramos Elementares e Resseguro da Fenaseg, Ma ria Elena Bidino, e se a cobranga deve

lidadedoSeguroRural.0fundoleva mentecom apenas R.| 1o imlhoes.

I! : 111 A COMISSOES TECNICAS
VANIADASILVA
Corn 0 objetivo de facilitar tendimento e a contratagao d berturas no segmento de Iranspor te, a Coinissao Tecnica do setor re visa a adaptagao das elausuias va 44 REViSTA DE SEGUKOS
A<o .'^^'^'^Ihanle a cobertura C. ^alle
uma alternotiva ao modelo proposto pelo governo
s , troLixeram tambem
'Sdes de pregos. Quando
rural - CPRPara garanlir condigoes de se guroaessas modalidades,aresolu
REVISTA DE SEGUROS 45
ser valida pa ra todas as modalidades, so para as do tipo 3 ao 9 ou apenas para aquelas de 3 a 6. Outra mudanga, diz Ma ria Elena, se deu em relagao ao acionamenlo do fundo, gerido pelo IRE. Antes, o fundo contribuia quando o indice de sinislralidade superava 250% do valor do premio. Com a modificagao, nas modalidades 1 e 2, o fundo pode ser aiuonado mais cedo, quando a sinistralidade atinge 100%", acrescenta Maria Elena, leinbrando que o formato anterior inviabilizava a comercializagao do seguro. Ela destaca ainda a iiecessidade de aporles do Governo Fe deral para o lundo, que conla atual-

Um fiscal diante do ESPELHO

to", explica. A empresa que adota esse servigo tambem precise de ousadia, porque se obriga a cumprir a decisao do defensordo segurado, quaiquerque seja ela. 0 consumidor, por sua vez, mantem a liberdade de recorrer a Justiga, caso saia den-otado nojulgamento do defensor.

Seguindo

o exempio da publicidode e do mercado de capitais, empresas de seguros querem criar meccnismos poro defender seus podroes eticos e os infetesses do consumidor

A auto-regulagao esla na pauta de diseussoes do mercado, trazida pelo novo superintendente da Superintendencia de Seguros Privados(Susep), Rene Garcia, que ve na proposta uma lorrna de viabilizar a desregulamenlagao do setor, com redu^'ao dos cuslos e estimulo ao crescimenlo do mercado.0especialista em Direilo Societcirio e exdiretor da Comissao rle Valores Mobiliarios. Nelson Eizirick, considera "louvavel" o interesse da Su.sep em estimular a auto-regulagao. Eizirick e aulor do estiido Aido-regiilaQCUj no Mercado de Seguros,elaljorado ha rnais dez anos a pedido da Fenaseg.

"Na pratica, a auto-regulagao e a fiscalizagao do mercado pelos seus pioprios membros. Sao pessoas que eslao mais proximas da alividade e sabem melhor o que tem de ser resIringido e o que pode ser permilido.

Sao normas mais eticas do que jundicas, que levam a uma fiscalizagao flexivel e adaptada ao dia-a-dia do mercado",explica Eizirick,

elogio afigura do defensor

Na visao dojurisla,a maior vantagem e a melhora dos sei-vigos que pode resultar na criagao de selos e outros indicatives de qualidade para os consumidores.A medidatambem e util para o orgao regulador oficial, que passa a fimcionaj- como segunda instancia.

"Isso reduz o dispendio de recursos do Estado. A desvantagem e que, por serem membros do proprio mer cado, o controle pode ser menos vigoroso do que o do poder publico. Dai a necessidade de o Estado fiscalizar a entidade do mercado encarregada da autofiscalizagao ,pondera

Como exemplos de setores onde a pralica ja funcioiia, ele cila a publicidade e propaganda, que t6m o Conar como sen oigao de autocontrole, e o mercado de capitais, que realiza esse trabalho atraves da Associagao Nacional<le Rancxxs de Investimentcjs(Anhid)

A obediemria as regi usfixadas pode ser voluntaria ou obrigatoiia para todos os integrantes da enlidade rle classe."Por serem eles proprios que fazem as nor•nas, o estirnulo para cumprimento e muito maior",garante Eizirick.

Na opiniao do superinlendea''' Susep,Rene Garcia,o mercado d'' guros hoje e excessivamente re?^'' do. 0 que se faz no mundo niod'"'^ sao programas de desregulamenl^^"' acoinpanhados da criagao de md" "'-smos maioresdeprotegaoao'"'': si'iiiKlor, num pr„eesso soliciaii"^

6rgao regulador e agenles iados compartilham as responS^^^ dades",explica. '

Na pratica,diz Garcia,a gulagao sefariapela obrigatori'^^

®«8"radoras criarem comit^4: «t'_ca,ouvidorias e juntas de e julgamenio para resolv^^! connHosoomoselientes.-Eum^d'';

P««^quetemqueserlongament^

OS „A daoutra",afirma.

A palestra do professor Manuel Povoas, presidente do Conse/ onsuitivo da Associagao Internade Direito do Seguro-Segao^^^sileira(AIDA),foi o grande desta-

gSo ^^'^''^drio Sobre Auto-Regula- ''■ealizado pela Fenaseg no dia 5 l^nho, noRiodeJaneiro,comaprede cerca de 140 pessoas. Do etambem participaram 0 presidec^ Penaseg,JoaoElisioFerraz

® ° superintendente da Su- pP' Garcia.Emsuaconferencia, do acriagaodafigurastensordoSegurado. "Ainstituixao do hof ^Tensor, comegou pela cria

gaodeumamentalidadederespeito aoseguradoreclamante,respeitoesse queeasuagrandeforgaimpulsionadora",frisou Povoas.

AposdiscutirOS modeiosdedefensoriasimpiantadosemoutrospaises,principalmentenaEuropa,Povoas listouasvantagensque, pelasuaexperiencia, osistema podetrazerasseguradorasbrasileiras.Segundoele,alem da"meihoriada imagem daempresa, 0trabalhodoDefensorpermitedetectarfalhasquedeoutre modepassariamdespercebidas,melhoraorelacionamentocomoscorretoresepromove afidelizagaodosclientes".

"0 defensor do segurado e completamente diferente dessa serie de servigos telefonicos, que ouvem a queixa do cliente e a encaminham novamente pai-aomesmo setordaempresa que deu a decisao conti-ar-ia ao segurado. Essas ouvidorias nao sei-vemparanada", avalia Povoas. Ele lembra que, quando foi defensor, entre 80% e 85% de suas decisoes foram favoraveis aos clientes e contrarias a empresa que o contratou. "Isso nao quer dizer que a empre sa tenha agido ilegalmente. Se o criterio fosse esse, apenas 10% a 15% das reclamagoes teriam razao." A diferenga, diz, e que o defensor deve recorrer tambem a criterios de eqiiidade. Precisaconsiderarseoseguradoagiii deboafci o que aumenta muito as chances de vitoria do consumidor.

tillos

fraude e que o custo dos mais baixo", responde stiao Scares Povoas, um especialistas em segu-

ele, com a experiencia de quern foi o primeirodefensordoseguradonoPais, fungao que exerceu por dois anos no grupo Mapfre no Brasil.

"0 defensordosegurado,grande

aiiio^^'^ r ^ P^'^diva, poi'd'"' Mindanao foi ad""/ —-do segurador? "Rad" : is:" I' i/'

"situagao ideal" e qua-

tica A , -^ ""'lacielazerii'^

saii)ani o f

Rie p]-ecisani

Possfvel deve resolver conQi. ®®gm-adoras e clientes, an- ,4. ade g] —da cheguem aos tribunals. nao e tarefa facil, afirma

E 0 caso da pessoa que fez se guro da caneca, mas realmente pensou que estava fazendo da panela. E uma analise que exige apreciagao SLibJetiva." Mesmo com as estalisticas contrarias a empresa, Povoas acredita que a medida e boa para as seguradoras: "As empresas ganham em imagem. Ha ainda uma vantagem financeira, ja qiie a companhia deixa de ir ao tribunal, se livra de cuslos com advogados e processos. E bene fice i)aia ela e para o segurado."

ADRIANA LORETE ▲ AUTO-REGULA
NICE DE PAULA
46 RtVISTA DE SEGUROS
▲ Manuel Povoas, Rene Garcia e Nelson Elzerick no seminario da Fenaseg
MB
eoqueluche do mundo dos seguros, e
ABRIL -MAIO -Jfl" "'^Alo riNHo
uma forma de auto-regulagao justa, .uasdiilcildeseraplieada.Exigeum profissionalque,almndeserjunsla, conhegaainstituigaodoseguroetenhacompletaaulonomiadejulgamen-
REVISTA DE SEGUROS 47 2003

Auto-regula^ao do Mercado de Seguros

E oportuno levantar o tema da Autoregulo^do no mercado de seguros brasileiro?

Depois de ouvir duas vezes o nosso Superiiitendente da Susep recomendar a auto-reguiagao,acredito qua sim, e creio importante lembrar um trabalho sobre o tema, qua f<ji sobaitado pela Fanaseg ao jurisla Nelson Eiziidk ha exatos dez anos.

Naquala ocasiab estavamos praocupados com a iniagem do mercado a o tema da anto-regulagao foi defeiidido por mim a outros colegas segiiradores,como fonna de mostrar concretamente a maturidade, a solidez, a a modemidade do nosso mercado que passaria a ter iima instancia propria, privada, como mecanisrno de fiscalizagao, obviamente abaixo da Susep, Destaco o item 3.1 do trabalho do Dr Eizirik:

A implantagao de um sistema de auto-regulagao do segiiro pressupoe o estabelecimento de uma entidade, em ambito nacional,dotada de poderes estatutarios para editar normas e fiscalizar o seu cumprimento.

Em principio, entendemos que o sistema mais eficaz, no caso, seria o da auto-regulagao puraiiiente voiuntaria, ou seja, sem qualquer delega930,por parte do Eslado,para o exer-

cmio de suas fun96es. Assim,a enti dade auto-reguladora do seguro deveria ter sens poderes derivadoa de normas puramente estatutarias, nas quaisficasse explicitada a adesal das empresas de seguro ao referido sis tema. Ademais, o sucesso da autoregulagao esta condicionado a homo geneidade dos padrSes eticos dos inembros de uma mesma corporagao; assim,entendemos,em principio,que

0 fato de ja existir uma instilu'5' congi-egando as Sociedades Segi"' doras,que e a Eederagao Nacional''' Empresas de Seguros e de Capf"'' zagao - FENASEG,entendemos < 0 mais razoavel seria a atribiiig^"' esta entidade dos poderes necessaf'';' para o exercicio da auto reguDS*'| sobre sens membros." t

A mengao da Auto-regulagaoP professor Rene Garcia tern enoi'^ importancia, pois alem de expeP' ciadediretor da CVM,professor'"^ isilaiio, formagao em Adminis"

entre suas muitas

P^d'clo do Banco Central, do n>' •^egulatorio brasileiro comparadr

A discussoo do tema revela a maturidade e a solidez do mercado i

1

PGBLpara corretores

0 PGBL.net CoiTetore o mais Jiro produto langado pela Icatu ^ Idoid.Trata-sedeumpianode

^ideiicia desenvolviclo para o ^ ai de seguros, com taxa sobre contribuigao zero e com relacionapa.f '^'^'^'^n^i^amente atraves da Internet. Segundo a Icatu, o novo produto faz da estrategia de aproximagao com o corretor de seguros. 0 produto esta Se^ uo site da Federagao Nacional dos Corretores (www.con'etoresde m.com.br) e nositequeaIcatu Hartfoixllangou recentementeparaoscoiretores de ®ugui-o — Casa do Corretor (www.casadocorretor.com.br)

Real Seguros Incrementa piano empresarlal

Tj E esta import'^'' ca niultjphcadapelofatode'^

^uperintendente da Susep. ,J brasileiro de Miiic.de' seria "'."."'"'^''^^Sao e fiscalii'''^ 73 ' a partir do Decret"

Presidente da Fenaseg, ^ssi" Campos, uou, juntio, contrato a ^oh Pmss Deloitte Touche (mpresentada por " Roberto Paulo Kenedl 'oto) para a reallzagao de audltoria.

farao exames

o sistema a serentrenos implantado deveria ser voltado apenas as Soc dades Seguradoras.

Sofia doseidvel a cria^aode uma nova entidade para a execujdo de fal modelo de auto-regufa^do?

Dados OS custos envolvidos na cnagao de uma nova entidade e dado

Convehio: Fenaseg e Cesvi Brasii

A paitir de agora, os clientes que aclquiriremoseguroempresarialreceberao dois numeros para concoiTer a um caiTo, no valor de R$ 21.428,57, ja deduzidos de imposto, pelo periodo de 12 meses. Os sorteios seraoaos sabadospela loteria federal. A outra novidade e a cobeituradeResponsabilidadeCivilnopia no basico. "Buscamos criar diferenciais de mercado para atrair clientes. Nossa expectativa e fechar o ano com 32.000 negocios",explicaadiretoiadaRealSe guros, Rose Hereka Erode.

Novas coberturas para automovels

A Fenaseg firmou convenio com 0 Cesvi Brasii (Centre de ExperimentagaoeSegurangaViaria) paradisponibilizaras empresas associadas as pesquisas realizadas poresseCen tre, relativas a reparagaodeveI'culos, bem comooutrosservigos de materiais de conteudo tecnicodesenvolvidos, compiladose/ouvalidadospeioCesvi, como tabeias detempo, fndice de reparabilidade, cesta basica de pegas e informagaotecnicadeveiculos recem langados no mercado. Para acompanharo conveniofoi instalado, no dia5junho,emcerim6nia na Federagao, o ConselhoTec nico do Cesvi Brasii, cujos membros _ 29 ao todo, entre efetivos e suplentesforam indicadospelomercado de seguros.

"®ep d um adepto da ide'" ^'5-lidadrri /

da S ''"'o-regulag

do de®®gur que o os "'"-regulac;

m ®®ja forte,compt*'^ . Sao pode importante na i esso.

e no final deste parecer sobre e '^^ustragoes financerias de ^'^lonias internerej^^^^mieda Federagao

A tj ^"*05 a exercicio de 2003. 'oitte tem representagao

Uqdej^ Paises, atua no Brasii

JAYME BRASilg^

^""^^■presidenledaPoif"

^ ® Possui uma Peu''® ®®Peclalmente treinada Fill, Pe "onseg para trabaihar icado segurador.

A Minas-Brasil Seguradora langa duas novas coberturas para automo vels: Colisao/Incendio e Dispensa de Franquia A cobertura de Colisao e Incendio permite o desconto de ate 60% em relagao ao prego da Cobertura Compreensiva (CIR) cobrindo os liscos de: colisao, capotamento, quedas, incendio, raio e explosao; granizo, furacao e terremoto; submersclo em decorrenciade enchentesou inundagoes; quedaacidental de agente externo sobre o veiculo segurado. Alem disso, estao gaiantidas tambem as despesas com o socono e salvamento do veiculo segurado, decorrentes de um dos riscos coberios. A oiilra novidade, a Dispensa de Franquia, garante a isengiio do pagamento da franquia na oconenoia de um sinistro eoberto, quando o valor dos prejuizos forsuperiorao valordafranquiacontratada.

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REVISTA DE SEGUROS 49

Um drama chamado fraude

Desde que o ser humano anda sobre a terra, a fraude acompanha seus passes. Seja em guen^as, em ciladas, em passadas de perna mais simples,ja a mitologia grega era piodiga em mostrar fraudes, cometidas inclusive pelos deuses. Nao e bonito, mas e parte da nossa natureza. Por isso imaginar que sera extinta e ilusao.

A fraude nao e urn atributo essencialmente brasileiro. Ela acontece no mundo inteiro e em escaia muilo maior do que aqui. Corno exemplo basta ler sobre a quebra de algumas grandes comparihias norte-americanas, com reflexos diretos na atividade seguradora daquele Pais.

Poroulro lado, dizei que um bom numero de brasileiros nao e chegado na chance de levar vantagem e esquecer a "lei de Gerson", ou tapar os olhos para o serio problema da pirataria e da falsificagao que permeia praticamente todos os campos da atividade economica nacional, gerando prejiazos de bilboes de reals em imposlos nao recolhidos e queda de

Dificil de reproduzir efdcil de reconhecer

0 Talho-Doce e uma tecnica que possui caractensticas ativas e reativas. As ativas permitem a qualquer pessoa o seu reconhecimento e as reativas possibilitam um detalhado exame laboratorial, de carater cientifico. E essa faciiidade de IdentificaQao da autenticidade de documentos que faz do Talho-Doce 0 mais eficiente e seguro processo de impressao.

Por^uc 0 Tdlho-Docp^civcintc 100A dc sc^utctnccil

A tecnica do Talho-Doce exige procedimentos exciusivos para a reaiizagao seu processo grafico. Entre eies destacamos. de

faturamento das empresas titulares das marcas e dos produtos.

A atividadeseguradora,pelo sen perfil, em todo o planeta, e um dos alvos preleridos dosfraudadores, que podem serdeocasiaoouprofissionais, externos ou internos, mas que, independentementedo tipo,geramperdas colossais, normairnente em alguma fase da regula^-ao do sinistro.

Esta praga age em todos os angulos do negocio, vaiendo-se de pL a-

Quem paga a conta e o bom segurado, que tern o seguro encarecido pelas fraudes

nos profundamente concebidos, situagoes inesperadas, daconiV'^ cia de quem deveria coibi-Ia, momentos que facilitam a sua r®® bzagao e, principalmente, da i'"', punidadedocriminoso.

Por conta disto, as segura^'". ras adicionam aos calculos de sei)' premios umpercentual destinad®' fazer frente as fraudes nao pio^"' das, em fungao do valor ou da fisticagao do crime.

Quei dizer,quempagaaco®'' e0bom segurado, que tem seu - dH garo encarecido em fungao a" t'-audespraticadas pelos mai.s g^'-ados. A bora que as segurad'^ '■^^'•anseguirempassareslare®"!

^'^ideparaasociedade,comced fraude passaraa terumc®" eficiente. Muitos br® adoram a esperleza e a^ ^ "i"'' abolantes que acomP algumas delas, mas, pri®^ P^'^l--nteestes,detestamdescob Hae quem nao-a k na k I ^ ^ (^onta sao r''

1 - Desenhos Personaiizados - formado Dor iinhas cruzadas e interrompidas, que variam de iargura e comprimento de acordo com 0 efeito visual que se quer tecnica nao exige apenas grande habiiidade manual, mas conhecimento tecnico.

2 - Gravagao em baixo reievo - o desenho e gravado em uma chapa de ago-doce, para a obtengao da matriz. Esta chapa exige que as iinhas sejam suicadas com a profundidade exata e a gravagao e feita em negative, ou seja, em imagem invertida, tecnica necessaria uma vez que a chapa entra em contato direto com o papei, imprimindo o oposto que esta na matriz.

Resultado '"rnrmarao de uma imagem em alto reievo inconfundfvei, de 25 a 40 micras de ^<.nTJ<.7jTcom total nitidezdas iinhas e sem manchas, borroes ou qualquer espessura, c c^vi^tente nos demais tipos de impressao. tipo de imperfeigao, exiswrnt^

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