T1820 - Revista de Seguros - out/nov/dez de 2002_2002

Page 1

REVISTA^SEGUROS

AN0 83 N°843 OUTUDRO/NOVEMBROM i ''.A' fH-

digftai

Inovaodo Processos

WBb Uisponibilizacao de mformacoes

e um conjunto de solugoes de alta tecnoiogia que utiliza os recursos da imagem digital para executar o'processamento de documentos.

Geracao de informagoes estrstegicas para dsM Fenaseg

Limitacao do transito de DOCumentos fisicos.

Interacao on-line transacionai ou off-line com outroslisK

As vantagens de IlliagOII® sao muitas. A comegar pela agilidade do sistema, que otimiza e racionaliza significativamente os processos.

Alem dissc, o produto oferece diversos mddulos de servigos, os quais podem ser contratados de acordo com as necessidades especfficas de cada cliente.

Facilidade no rastreamento das operacoes.

CAPA

Numeros do Balango Social de2001, publicado pela Fenaseg, comprovam a impoi'taiicia do selor para o desenvolvimento da econoniia brasileira

SUMARIO

r ENTREVISTA

Sergio Bennudes e o Novo Codigo Civil

1 0 POLiTICA

Reforma da Previdencia: a inspiragao vem de fora

18

20

FORUM

0 eiicontro de especialistas em Sao Paulo aponta os novos caminbos do mercaclo seguradoi

Armazenamento e consulta de dados historicosv

Controle de qualldade, seguranga e sigilo durantet^ 0 processamentd.

Perfil configuravGl para cada cliente.

tambem se destaca pela eievada seguranga que proporciona. Para isso, conta com trilhas de auditoria automatizadas 0 historicos diversos, permitindo maior abrang§nc(a no controle das operagoes.

Racionaiizagao substancial de custos operaclonals.para OS cllentes-.

Geragao de arquivos para compensagao.concessionarias:' e drgaos pCiblicos.

Para maiores informagoes;

30 CULTURA

afinada parcciia de Kali de Almeida Braga m (folo) e Olivia Hime ho meicado foiiografieo

BASKO

Acacio Queiroz, apaixonado pelo irabalbo, e lambem um empresario aluante na area social

PRODUTOS

As apostas das empresjis

PERFIL

Madureira de Pinho, uma gestao lucrativa

22 fRaude

Fenaseg coinanda os pianos

CONJUNTURA

As perspectivas para o selor

RISCOS NUCLEARES

Quern esta bancando?

2g FUNENSEG

Publica^oes mais atraentes

q q MARKETING

^ A ^Tore de Natal, um ease de sucesso

2g VIAGEM

As hislo

rias dc um lime de fulebol

Salanco Social
Banking Technology
SGAN Quadra 601 Modulo I 70830-010 Brasilia-DF Tel (61)426 8848 Fax(61)426 8909 www.ArP.com.br
OiniBRO • NOVEM0M • OE2tM8RO 2002
E WAIS... 4 EDITORIAL 12 ARTIGO 2 6 ESTATISTKA 38 RAPIDAS 40 NOMESENOTAS 41 BIBLIOTECA 42 OPINIAO REVISTA DE SEGUROS 3

O seguro e a sociedade

A atuagao corporativa do mercado seguradorbrasileiro, que compreende as atividades das companhias de seguros, de previdencia complementar aberta e de capitalizagao, transcende interesses puramente negociais de cada empresa. Operando em ambiente de livre inicialiva e justa valoragao do trabalho, protege agentes produtivos contra os riscos de perdas patriinoniais, e assegura as famflias a protegao a vida e a saude, a reposigao de bens, indenizagoes e beneficios em caso de inforliinio.

Esta e a missao do mercado em lermos socio-economicos, e sua eficiencia foi recenlemente apresentada em Balango Social.,relative ao ano de 2001. Nesse documento, que e objeto da maleria de capa desta edigao da RevisLa de Seguros,evidericiase a importancia da contribuigao de urn selor produlivo que compreende a atuagao de 140 empresas que operaram na alividade de seguros, 18 companhias na atividade de eapitalizagao, e 77 empresas em previ dencia complementar aberta.

A Fenaseg

Federacao Naclonal das Empresas de Seguros Privados e de CapitalizaoSo

Dlretorls

Presidents:J oSo £11s o Fe rfaz d a Cam pos

Vice-Presidenles: fleSouja Avelfar iJeto, UtzTavares Pereira Fiiho. Niiloo Wolma. Olavo EQydto SeluOai Jumo', Ronato Campos Marlms Filho. Rubeosdos Santos Oias.

D!letoFes:^^\sr\ John Guest. Cesar Jo^ge SaaO, Mauncio Accioiy Neves. Vauro Cesar Batista, Paulo Mtguei Marraccfm, Sanii Cranci e Sergio Ricardo Mtranda Nazar^, Conselho Fiscal

Membros f/iaPVo^.'Aparcdda Lopes. Jorge Carvalho e lucio Ahtomo Warqoes.

Stjplentes:J ose M a r a So uza Te *eira Costa. M a nvaldo M ede^r^'® e Robert C h?.tles V^hee er.

Consslho Consultivo

Presidente: Ebsto rerraz de Campos

Membros Sfetivos: Acdcto Rosa de Oueiroz Filho. Eduardo Baptisla Vtanna, Emtlson Alonso. Federico Barogfio, Francisco Caiuby Vidigai, Jayme Srasil Garfinl«el, Jos^ Ametico Pebn be

Responsavel pela mobilizagao de mais de 3,20% do PIB, e pela geragao de aproximadamente 200 mil empregos(45 mil nas empresas e 160 mil nas atividades de intermediagao e corretagem), o merca do segurador em 2001 devolveu a sociedade brasileira nada menos que R$ 24,2 bilboes sob a forma de protegao aos agentes produtivos e as famflias. Para se ter uma ideia da magnitude deste imenso programa gerador de tranqiiilidade e conforto social, basta considerar que apenas na protegao a saude foram propiciados mais de 78 milhoes de atendimentos medico-hospitalares, entre os quais se destacam 837 mil internagoes.

Sem duvida, um dos aspeclos que reforgam a importancia estrategica do mercado segurador no Brasil e o engajamento das empre sas do setor em programas de educagao, esportes, saiide, cultura e lazer.0Balango Social, comentado nesta edigao, e o retrato mais ex pressive da crescente importancia de nossa contribuigao a paz social.

5^,Jose Castrode Araujo Rudge. Juiio An^uQuergue Bierrenbach, Luciano SuZuki, LoizdeCamoos Safies, Luiz MenriQueS. L. de Vasconcellos, M^rio Jos^Gonzaga Pet'elii, MAnpTcixeira Almeida Rossi.Patrick Larragoiti.Pedro Perei'ads Fredas G Wilson Levorato.

Mefnbros Netos:At berlo 0 Co nt men in o d e Ara u jo. A n Onto Tavares CSmara.Casimiro BiancoGomez, EugenioOliveira MetJo, JoaoGilbcrto Possiedc, Miguel Junqueira Pereira. Oswaido Mario Pego de Amorim Azevedo e S6rgio Passold.

REVISTA DE SEGUROS

Orgao(nformativoda Federa^ao iNacionai das Empresas de Seguros Prvados e deCapilahzaQ^o-Fenaseg.

PUBLlCAgftO INTEGRANTE DO CCNVENIO DE IMPRENSA DO MERCOSUl - COPREME Em conjunto com SlDEMA(Servi;o Informalivo do Meicado Segurador oa Republioa Argeolma).

EL PROOUCTOR(PuWicagao da AssociagSo de Agentes e Produloresde SegufO da Republica Onenlal do Uruguail e Jomal dos Seguros(PuBlicagao do Smdicalodos Corretores de Seguros e de CaoilaliragSo do Eslado de Sao Paulo).

Editor-chete: Paulo Amador(MTn/MG 2.863)

Editors Ejecotira; Angela Cunha(MTb/RJ 12.5551

CoordenacSo Editorial: Edilota ProsaCanoca {Tel:2237.6549)

Jornallsia Resp.: Marcia deSouza(MTtVRJ 16.305)

Arte: Marl, BioasfTel 2225.5922)

CaparCiauclioDuarte

Colaboradores: Jorge Clapp Karia Marcoimo, irany Teresa. Marcia Aives. Pedro Argemiro.Suzana Lishauskas, VagnerCost^ Equlpe ASCOM: Adriana BeHrao e Valeria Maclel EscrilorioFenaseg/Brasilia-SCN/Ouadral/BlocoC-Ed. Brasili'

-TradeCenter-sala1607

Fologralia; Rosane Bleckerman e Arquivo Fenaseg

Fotolitos: TertMasler

GrAlica: Wal Print

DlstrlDulpAo; Servii;os Garais/Fenaseg

RedacAo e CorrespondSncIa: Assossoria de Comunicagao e imprensa - Fenaseg -Rua Senador Dantas.74/12° andar, CenirP

-R.ode Janeiro. RJ-CEP 20{I3I'201-Tele. (1)21)34505.DFNES

Fa.. 121)2510!83g-rel.(21)2510.771?

wv.v.fenaseo.org.br

Perlodlcldade: Tnmestral

CIrculapAo:5 mi)exemplares 4s malfrias e arjigos assinados sdo de'esponsabihiaiJe dos aulores 4s msKnas puS/icadas nesla edigao jjodem ser reprodu/idas se tdenhlicadd a fonle

Dlstrlbulpio Gratulla

Codigo com eixo naboa-fe

0NovoCodigoCivildetolhoedisciplinecontrotosdeseguropeloprindpiodoleoidade e gorante direitos de segurodose segurodores

IHANYJKIU^SA

OCbdigo Civil em

vigor em 2003 lem o m<-'nto c e atlaptar a legislagiio a ma n em relagao an Segurf- bsta ojjiiiiao de um dos mai'"*-'^^ pceialislas no assunto, "

gado Sergio Bermiides. "0 novo Codigo luio iuvenlou nada, mas trouxe para denlro dele os prineipios ja reciainados pela iloulrinii", (liz Berniiides, em meio a iiifinidu(le cle volumes eomenlados do Co digo, qua se espalham pela eslaiUc de sen esorilorio. Ele ressalla que

foram expUeitadas priiticas quo, alem de garantir direiios de segurados e seguradnres, tambem sao deeisivas na repressao a IVaudes. "0 novo Codigo nionlou mis prinefpios da boa-fe e da lealdade o eixo em lorno do qua! gira loda a legislagao", eometila.

EDITORIAL
JOAO ELISIOFERRAZDE CAMPOS Presidente do Fenaseg
4 REVISTA DE SEGUROS
ABBUE SERGIO BERMUDES ENTREVISTA OUTUBRO • KOVEMBRO • 0E2EMBR0 20fl2 ■%,i vi f* '•.»
ui ;■ I./
A
I
OUlJBfiO • NOVEViBRO • DEZEttSRO 2002 REVISTA DE SEGUROS 5

A 0 que mudou no Novo Codigo Civil com reio^do oo seguro?

Sergio Bermudes-0 Novo Codigo iiao inventou nada, mas se fez moderno. Uma comparagao enlre o codigo aiiida vigente a o proximo demonstra que se fez uma reorganizagao do contrato de seguros, mas nao fizeramse alteragoes fun damentals no que diz respeito a mudanga dos institu tes. Apenas explicitou-se 0 que ainda nao estava detalhado no codigo anterior. Todos sabemos que o segu ro e um contrato e que desde Roma Amiga o contrato e definido como um pacto entre duas ou mais pessoas. Mas, o contrato de seguro e diferente: e um pacto entre uma pessoa e muitas outras,constituindo um esquema peculiar. Porque lodas as pessoas concorrem para um fundo do qual se retiram as somes necessarias a atender uma ou outra pes soa na hipolese de sofrer um risco segurado.

A Entao,noo hd mudan;as?

Sergio Bermudes - 0 contrato continua sendo assentado nos mesmos principios: a situagao em que uma

pessoa indeniza outra em fungao de um risco, mediante o pagamento de uma certa imporlancia periddica chamada premio. Os elementos de um contrato de seguro sao imutaveis. 0 que mudou em relagao ao atual co digo foi a disposigao. Ao tratar do

ra os testiculos, mas a alividade dele de reproclugao.

A E 0 que se fez, no legislajao, em fermos de contrato?

Sergio Bermudes -0 legislaclor tenlou modeinizar a sistematica do contra to. Primeiro estabeleceu OS principics gerais. Depois, dedicou a segunda segao ao contrato de dano e a terceira aO de pessoas, dentre OS quais se inclui ^ seguro de risco.

A Havia no Codigo itens que dificuitossema protica do seguro?

segurar cacla pessoa dos danos faz declarado pelo segurado. Entao,se a de vida. Podemos dizer que no codicom que o Seguro se pratique em to- coisa ja (raz em si um vfcio, um dedos OS liumrcs. declarado, nao se incluem os prejuizos decoiTenles des-

A 0 Novo Codigo reprime 0froude?

go vigente as coisas nao eslavam lac cielalhadas. E muito inleressanle a dislingao, no Novo Codigo, entre o se se defeito. Na concepgao classica do

seguro,0 Novo Codigo primeiro estabelece um eonjunto de normas gerais voltado muito para a boa-fe e para a lealdade de informagoes, para OS principios da legitimidade das declaragoes. Outro dia, em uma palesIra que fiz, uma moga me perguntou: "pode-se segurar os lesticulos de um touro reprodutor?". Sem duvida nenhuma que sim, so que nao se segu-

Sergio Bermudes-Na verdade, nao eraiw coisas que dificid' tassem o seguro. ^ codigo atual e da 1916,um tempo ei" que 0 seguro ei'a praticado de manei' ra acanhada. Eu lembro,era crianga' passava em nossa casa em Cachoeiro (do Itapemiriif' no Espirito Santo) um senhor com urna pasta para receber a prestagao do se' guro. Ele linlia um pequeno carimbo» que apunha num cailao cheio de qua' drados, que minlia mae Ihe exibia.^ atividade seguradora era ainda baS' lante modesla. Hoje e uma atividade de profuiida importancia social' exatamente porque a necessidade de

Sergio Bermudes - Toda a estrutura do Seguro se pode agir de ma-fe,tenlanconlrato dc seguros esta eslabelecida do armar a Seguro para indenizagoes contrato dc seguros esta sob 0 ])rineipio da boa-fe.0 Novo Co digo diz,porexemplo, que. no seguro de dano,a garanlia pnrmelicia nao pode ullrajjassar o valor do interesse segu■'ado no momeiito da eoiudiisao do Contrato, soIj pena do disposlo no arligo 776 (pagamcnb) do prejuizo ein diiiheiro). fslo e, 'tiio se pode ganhar cin Cungao de um Contrato. 0 codigo cxplieita isso e im pede a iransforinagao do eonfrato de Seguros num jogo. E impossi'vel impcdir complelameiile a fraiulc. porque quaiilo rnais se sofisliea a lei. so is carn-sc Uimbem as u^nieas de traudar. Mas. sem duvida. a lepiuue.

guro de pessoa e o de dano. No de dano, a garanlia esta liinitada ao real valor do dano, nao pode haver especulagao. No de pes soa pode haver multlplicidade de apolices.

A 0 senhor lembrou que 0 codigo atual e de 1916, quandoa atividade seguradora era muito restrito. Hoje, cresce acimo do PIB. 0 que mudou em relo^ooaisso?

SergioBermudes - Ainda quanio guro de dano, quando uao garaiitia o sinistro provocado p sfiriirada uao Co iiitriiiseco da eoi&a

de riscns que sao certos. Voce sabe que o (taiTO tal eorre riseo de incendiar. Af vai Id e faz o seguro.

A Isso ocorre espedficamente no caso de seguro de bens.

Sergio Bermudes - E. Nos seguros de pessoas o capital segurado e livrementeestipulado [lelo propunente.(jue pode fazer varias apolices de seguro

Sergio Bermudes - A sociedade e as finangas evoluiram. E o Codigo Civil esta acompanhando essa evulugao. E muito inleressanle estabelecer a enfase que o novo codi go da ao pnncipio da boa-fe no couiialo de seguro. que chega a scr uma espeeie de eixo em torno do qual gira loda a legislagao. 0 arligo 774. parexemplo, diz (jut- a recundugao lacita do eoiUratn nao podcraallerar-sc mais de uma vez. Quer dizer, o conlrato pode ser reiiovado. mas so uma vez, para evitar a exploragao doconsumirloi; iiaosujeita-lo a siiet'ssivas renovagoes de conlrato que ele uao deseja. ▲

Os
elementos de um controto de seguro sdo imutdveis.
0 que mudou em rela^do ao atual codigo foi a disposi^do.
b REVISIA DE SE6UR0S OUTUBRO • «OVEMBRO • DtZEMBM 2002
A Ha maisalgumexempiodecom "ova legisla^doreprime0fro"
Lima compara^do entre o codigo aindo vigente e o proximo demonstro que se fei umo reorgonizo^do do controto de seguros.
OuniBRO-NOVEMBRO-DEtEMBItO 2002 REVISIA DE SEGUROS 1

BAUm^O SOCIAl evidencia importancia do

A Feims^_

A Balan^o; segunda edi^do mostra dados impressionantes

As necessidades e exigencias do mundo modemo fazem do segum um elemenlo iinprescindjvel para a hoa convivencia na sociedade, ou mesmo no ambito familiar. Nesse contexto, a cada dia maior iiutnero de pessoas procura a garantia do seguro, seja para o patrinionio,a vida, a saude ou o fuluro da familia. Tal caraclenslica flea elara na scgunda edigao do Balango So cial de Seguros,Previdencia e Capilalizagao, que a Fenaseg langou em outubro,tomando como base as infonnagoes referentcs ao desempeiiho do niei-

Casco + RCF-V X Produ^ao de Velculos(R$ 1,4 mllhdes em 2000}

cado domestico em 2001. Os dados conlidos nesae Balango realgain a fuH" gao social daqueles Ires seginentos e levam a reflexao sobre o verdadeii"0 papel que taisalividades ainda podeiH vir a exercer dcnlro de uma realidado na qua! haja uma mellioi' dislribuigf' de renda e o Pais avance para uma se gunda elapa do processo de eslabil'" dade economica,em que os fantasniiis aliiais,como os altos m'veis de dcsen'prego, a inflagao e as laxas de jut'os elevadas sejam exorcizados do dia-ii' dia da pupulagao brasiieira.

Os numeros,de falo, sao impres sionantes. Para coniegar,fica claro qi"^ 0 seguro ja cumpre, com sucesso, '' larcfa de servir como uma das "locomolivas" para muilos segmentns in'' / porlantes da econoinla luicioual. E" caso, per exemplo, da industria aiitoinobilislica. Em 2001,como compi'O' va o Balango Social, as seguradoraS compraram aproximadamente 90 nd' carros |)ara repor as perdas dos segi'' rados nos cases de roubos, fuiTos, colisoes ou incendio nos quais os veiculos nao puderam ser l ecuperados. Con' isso,o selor acabou absorvendo o equivalente a 6% flo lota! de automoveis produzidos no Pats no ano passado ou

7% dos carros de passeio (iiacionais ou iinporlados) efelivamente veiididos no Brasil naquele perlodo.

automoveis- A consuilora de economia e profcssora da Fundagac Getulio Vargas (FGV),Virenc Maiesco,diz Itie mais impaclanle ainda e o volume de iiidenizagoes pagas na tarteira de autonwveis- algo em torno de R$5,1 bilhoes(englobando per das tolais e parciais), o 9"^ icpresen tou66,2%dareccitaHquidaapumda

■la .iarleira. "EBSe valor seria Boriclomo para comprar 239 mil ve,oolo= do lipo Fiorino, fabrioado pola F.al, 307 m.l o«r.os Gol 1.0 (da Volks- ■vagon) ou 428 mil Ford Ka a prosos

de 2001 Compara a coiisii lora, ci laucio valores d.sponibili»d"= A.,favea,aABBOolasaoNac.io.ialdo&-

br,ea„,e» de VeteriloB AumarotoreB.

C„.,.urlo,„ao da, velculoB que eBBa earaeter/Bbca l.oa ir. ,.nni levaiita- elara. Ainda de acoi'do ^iieira (neiito feito pela professor'aB,U-u 0 pelab de saude o total deseinb"'^'"'" OS empresas do selor para reset (ausutias, gurados de gaslos com <

intemagoes, exames ou cimrgias ou para pagar diretainente aos presladoies de servigos, cerca de RS 4,9 bilhoes (83,3% da receita), representou uma falia de 27% do orgamento total previslo pai^a a area de saude pelo govemo, em 2001 (da dos do Ministerio daSaude).

Essa equivalencia sobe pai-a cer ca de34% se aqueles desembolsosdas seguradoras forem comparados aos recursosdoSistemaUnicodeSaude (SliS) queoMinisteiiodaSauderepassoupara

OS piestadorcs de sei-vigos (hospitals e ciinicas, basicamenle) e aos gestores esladuais e municipais, no ano passa do, na faixa dos R$ 14,4 bilhoes.

SAUDE - A professora da FGV afinna ainda que, no mino sai'ide, a soma total dos ciislos de prcseivagao da saude dos s<jguradosfoi quiLSC tres vezes maiorque OS valores pix-tvislos no orgamento da Uniao para saiicameiito e liabitagao, no exeicicio passado - RS 1,7 Itilhao, segundo clarlos do Ministerio da Saiide e da Integragao Nacitmal.

Ja no seguro de vida, o falo quo mais desperlou a alengao da consullo-

90 mil carros comprados porseguradorasporareporasperdas dossegurodos, correspondeu a

AO/L Do total deautomdveuproduzidos nopfl[sem2001

'J^JL doscarrosdeposseio(naaonflis * ouiniportados)v8ndidosno Brosil naquele periodo R$ 5,1 bilKao

Volume de indenizo^es pogos na carteiro de automdveis seria sufidenle para compror, o pre^os de 2001

239 mil Fiorino

Ou 307 miifioll.O

Ou

428 mil Ford Ka R$ 4,9 bilhoes 0totalde ressarcimentoaossegurados, nocarteiro desaude, representou

27% ^oofjomentototalprevislo poroodrea desaude pelo Govemo Federoi

CAPA
Ano200l Tblit
2HI PerdBS Parclels RCF-Danos msterigls Outros SInlsttos Roubose Furtos Perdas Totals Ircindlos RCF-Danos pessoals t0.83H 6.07H O.MH 2S.0»H 1t.UH OK 10% 20% 30% 40% S0% 60% 70% %8/ ProdusAo Naclonel de Velculos em 2000 Fontesi Balango Social da FENASEG de 2001 e IBGE/PIA 2000) 8 8EVISTA DE SEGUROS
d*Sinlrtnsem
OUTUBRO • NOVfMBRO • OEZEWiBRO 2002
Estudo mostra que o Seguro funcionu como uma locomotiva para a economia brasiieira. So rro ano passado foram ossinodos 74 milhoes de controtos nercado para a sociedade
OUTUBRO NOVtMBRO • DEZEMBRO 2002
REVISTADE SEGUROS 9

R$ 1,9 bilhio

Total do Indonizotofls no seguro do vida dorlampara pogaro

40 miihoes do famlilGS {old tris crlan^as) Bolsa Esnio, quo destine R$ 15 por crlonja.

4E0/ dosgastosufflaeduco^do /O reailzadopeloGoverno Federal em 2001

10 mllhdes de Gposentodos recaberlam seus beneffcios

371.6 miihoes

Total de IndanizajSes pagas na (arfeiro do seguro obrlgotdrio OPVAT corresponderam a

•14 40/ dslodososgastosdoGoverno 11.4% brasllairacomaasslstlnciasocio!

3 AO/ do volume global da gastoscom amergbnclG hospltalornopafs

ra foi que os valores que as segiiradoras devolveram pai-a os segurados ou beneficianos, a Iflulo de indenizagan, da oixlem de R$ 1,9 bilhao (48% da receita liquida global),seriam suficientes paia pagar a 40 miihoes de fami'iias - com ate Ires crianyas cada-o"Bolsa Escola",programa do Govejiio que deslina RS 15,00 por ciiaiiya para a populayao careiUe. "Esse total representa aiiida 25% dos RS 7,6 bilboes gastos com a educayao realizados pelo Governo Federal em 2001 e tambem poderia pagar beiieficios a pelo inenos dez mi ihoes de aposentados que recebem o salario muiinio", assinala a professora da FGV, que, nesse caso, comparou dados do Balanyo Social aos do Ministerio da Educayao.

A funyao social do Dpvat tajiibem e resilyada no estudo feito pela consultora. Segundo ela,o montaiite de indenizayoes pagas nessa caiteira, em 2001 - cerca de RS 371,6 miihoes- coirespondeu a 11,3% de todos os gastos do Govenio biasileiio com a assistencia social (R$

3,2 bilhoes), e a 3,2% do volume glo bal de gastos com einergencia hospilalar no temloiio nacional (RS 11,6 bi lboes). Estes dados siio do Miiiisteno da Previdencia e Assistencia Social.

Do ponto de vista macroeconbtni00, OS dados tambem sao suipi-eendenles. Piova disso e que o mcroado seguradorempregava,em dezembix)de200L 44.480 pessoas. A iiovidade foi que o peicenlual dc mullieies empregadas nas empresas desse selor(50,8% do total) ultrapassou, pela primeira vcz,o de bomens(49,2%). Esses dados nao levan' em conta o niimeio de empregados ein empresas coiretoras de seguros,que somain cerca de 160 mil pessoas.

A siluayao palrimonial do mercad" tamlDcm saita aos olhos pela magnitude. Em dezembm ptissado, a soma das aph' cayoes de lecursos diis leseiTas das seguradoras, enticlades alveilas de previden(;ia pnvada e stx;ieclacles de capilalizayao cliegava a RS 43,6 bilhoes, dos quais RS 3.5,8 bilbofis (56,9%) com li'

que o inercado esta solvenle e pronto para atender^dematidas da sociedade.

0 presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos,tambem nao esconde a sua admirayao com a relevancia dos dados exposlos no Balanyo Social. "Esse Irabalho deixa claro o quanlo e significativa a laxa de retomo para a sociedade brasileira", obseiva Joao Elisio.

RIQUEZA SEGURADA - De falo, da receita brula de premios gerada em 2001, da ordem de R$38,9 biUioes,cerca de R$ 24,2 billioes retomaram a sociedade airaves da preservayao da riqueza segurada(R$ 14,4 bilboes), do pagamenfo de beneffcios, lesgales e reniunera?aodos pianos pievidenciarios(R$6 bi lhoes)e dos sorteios, resgates de litulos e remunerayao a poupanga na capilaH^ayao(R$3,8bilboes). Houve,com isso, um crescimento de 18,1% em _i^lag5o ao retomo apurado no ano antenor.

ParaJoao Elisio,um capi'tulo a parte 6 o caso do Dpvat que repassa 45%

da sua receita de premios anual para o Fimdo Nacional de Saude(FNS)e ainda cobie gastos com atendimento medico-liospitaiar em casos de acidenle no Iransilo ou paga indenizayao aos familiares das vitimas falais nessasoconencias.Somenle em 2001,o Dpvat destinou aquele Fundo aproximadamente R$ 577 miihoes. As indenizayoes pagas nesse ramo chegaiam a RS 371,6 inillioes."0 Dpvat e o seguro mais abrangente do ponto de vista social. Na pratica,qualquer cidadao brasileiro esta coberto por esse seguro para os casos de atropeianienlos ou acidentes no transiloem todo o lerritorio nacional",acrescenta o presidente da Fenaseg.

Ele aponta ainda como outros deslaques divulgados pelo Balanyo o niimero de conlratos de seguros assinados em 2001 - cerca de 74 miihoes -e OS cerca de 77 miihoes de procedimentos (consultas, exames, cinirgias e inlcrnayoes)apurados no ramo saudc,bencficiando algo em torno de 5,5 miihoes de pessoas. A

Avan^os no investimento social

Em 2001,segundoo Baianyo Social da Fenaseg,34empresas do setor e quatro sindicatos esladuaisdasseguradoras investiram cerca de R$100 miihoesem projetos sociais, beneficiando cercade 160 mil pessoas.Esse valor e <45% superior ao montante investido para a mesmafinalidade noexercido anterior. Aexpectativa,segundo Joao Elisio,equeessesnumerossejam ainda maiores em 2002 e 2003. "Hoje0empresario esta mais atento a essaquestao. Asempresas precisam gerar lucro,mase necessario tambem olhar para o lado social",afirma 0presidente da Fenaseg,que sonha em ver, um dia,"todo 0mercado segurador investindo em projetos sociais".

195,2 bilhoes)

quidezimediata.Essesdados comprovai" Receitas de Premlos X%do PI6 de Services(RS 195,2 bilhoes} Ano 2001 Seguro de Vida X%do PIB deServi^os(RS 195,2 bilhoes) Ano 2001 Raealta Tbtal da PrAmloi Auto(Casco + RC-V) SaCide 4-05% 3.07% Vida Damals H 0.46% IncAndIo g043% Acidentes Pessoals jj 0.40% DPVAT jjO.28% Transporte jo.24% RIscos DIveraos O.lTH Habitaclonal 0.12% ()% 2% 4% 6% 8% 10% Gasto PCibiIco Total c/ SaUde Receita de PrSmios c/Vida Custo Total Vldaemgrupo VG/APC Vida Individual 0,0% 0.6% 1.0% 1.5% 2-0% 2.5% 3.0% 3,5 %8/PIB de Servl;os %VPiBdeServigos 10 REVISTADE SEGUROS Fonles: Baiango Social da FENASEG de 2001 e IBGE Fontes: Balanijo Social da Feraseg de 2001, Minislerio da Saude/SlOPS e IBGE OUtUBEO • NOVEMBRO • DE2EMBR0 2002 1.01% 0.84% 0.04% 0.03%
da
Ann 2001 ®»sto Pdblico Total e/ Sadda Racelta de Pffimios c/ DPVAT Repassep/FNS InderliasSesp/Morta Repasssp/DENATRAN AsslstArciaMWica Repassep/Outros Indenlzasdes p/ Invalidez Fontes: Balan;o Social da :19.11% 29S.S3% 133.83% Gasto Pdblico Total c/ Saiida Receita de PrAmlos rj Saude Custo Total Intemaaees Hospitalares Exames Cllnlcos Outros Procedlmentos Consultas M5dicas 2O0 30O %s/PIBde Services 700 3.07% 1.10% 0.60% 0% 2% 4% 6% 0% 10% 12% 14% 16% 18% 20% %5/ PIB de Services e MinistSrlo da Saude/SIOPS Fontes: Balan9o Social da FENASEG de 20O1 e Ministerio da Saiide/SIOPS OUTUBRO • NOVEMBRO • DE2EM3RO 2002 REVISTADE SEGUROS H
Preservayao
Sx%doPIBdeServisos(RS 195,2bilhoes) ^ Preservayao da SaudeX%doPIB^de Serviyos(RS

A responsabilidade civil no novo Codigo

0 novo Codigo Civil prelendeu, mais que tudo, alualizar o ordenamento eslabelecido pelo Codigo de 1916, ajustando-o a nova realidade, e ate por isso e acusado de pouco inovador. NeJe, a responsabilidade civil, area do Direito que mais se modificou no seculo XX,recebeu um novo tratamento. Estendendo-se do artigo 927 ao 954 que compoem o Capitulo I, DA OBRIGACAO DE INDENIZAR,e o Capitulo II,DA ; INDENIZAgAO, ela e tratada como uma obrigagao especifica, com legenda propria, como as obrigagoes de dar e de fazer. Passou portanto a condigao de obriga§ao aulonomu.

Entretanto,a responsabilida de civil nao ficou adstrita aos arligos especificos dos citados capitulos. Na parte geral, ela eslS presente nos artigos 186 e 187. No primeiro, o novo cddigo defi

ne e conceilua o ato ilicito decorrente de culpa. Ao suprir a omissao do art. 159 do Codigo de 1916,este artigo reconhece definitivainente o dano moral como elemento que caracteriza ato ilicito, sendo passfvel de indenizagao. No art.187,que Irata do abuso do direito, tainbem ago ra considerado ilicito, a responsa bilidade decorrenle independe de culpa e esta alicergada somente no criterio objetivo.

Ao tratar da responsabilidade ci vil subjetiva, o art.927, que se reporta ao 186 e 187, estabelece seus principios. Porforga do seu enunciado reparar o dano, passou a ser uma obrigagao. A responsabilidade civil do medico e de outros profissionais esta prevista no art.951. que vem (especificamenle qiianlo ao medico) classifica-la como subjetiva, so caracterizada com a apuragao e comprovagao da ocorrSncia de negligencia, imprudSncia ou impericia.

0 paragi'aio linico do art.927 trata da responsabilidade objeliva qiiaiido faia da obrigagao de reparar o dano,do devcrde indenizai-"independentemenle de culpa, nos cases especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo aiilor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direilos de ouIrem". Adotando, para alem da leoria da culpa aquiliana,a leoria do "risco criado", pela qual quem exerce uma atividade que implica dano potencial tern obrigagao de indenizar quando o dano se verifica, o novo codigo amplia o ambito da responsabilidade ci vil objetiva,confirmando a tendencia das mudangas que vem se consolidando em todo o mundo.

Crescera a demanda por seguros de responsabilidade. Com ela cresce ra tambem a importancia do mercado segurador na solugao desses novos conflitos juridicos, evitando-os at6, como e da natureza do Seguro.

Inspiragao em casos estrangeiros

Rene Garcia Jr. cita EUA e Inglaterra como modelos de Previdencio Privoda

Quempretendeconhecerasi^i-

us do fuluro goverrio ' 'Iiercado de seguros e p'"ovi' P vadadevcseintcirardos modelos. -

PI[A pi'=suem gles e aniencano. Os EU H • 1 a . ,le urodutos. a maior variedadt oe| Reiiio Unidt),o mclbor sis'otnt V /Jii ecouO" lador. Esla e a avabagao

PREVIDENCIA /

Rene Garcia lisla Ires agoes fundainentais para o desenvolvimento do setor. 'A primeira seria a lipificagao exausliva de todos os produlos passiveis de serein oferlados ao mercado. Tambem e precise uma legra tributaria muito clara, que nao deixe duvida ao consumidor sobre qual sislema esta em vigor e vai vigorar no minimo pelos proximos dez anos. E um moclelo reguladorqiie de tvanquilidade no que dizrespeilo ao sislema cle moniloramenlo dos riscos". A refonna tributaria e pre-requisilo para o crescimeiito do setor,assim como a i-ecstruturagao do sislema publico de previdencia e. clam,a catabilidacie economica."'Dai e que nasce a refonna da previdencia. Ela nao vem por acaso. Nasce do conjuiito de agoes queo Estaclo precisa palrociiiar para lornar viavel e competilivo o proprio pais", diz 0 econoinista.

mista cla Fundagao GelulioVargas e secretario de Controle Cera) do Esladc) do Rio de .laneiro na adminislragao de Beiicdita da Silva,Rene Garcia Jr Aulor de uin estudo delalhado feilo sob encouienda da Associagao Nacional da Previdencia Privada e divulgado no uno passado, Garcia elogia ainda a rccstmluragao empreendirla no Chile."O que a previdencia priva da no Brasil bojc tern de ruim e que pla nao eslEi associada a uin projeto de desenvolvimciilo cconomico",diz, caiculando que o Pais poderia crescer 1%" iio P"'" t'onta da poupanga inlcrna gerada por uma ivFornia inslitucional hem aplicaila.

En\conlrapaitida.Rene Garcia diz c|iie crabe as seguradoras oferecrer mais e melliores prodiUos."Hoje os fundos de previdencia nada mais sao do que fundos de mveslimcnlo com algum benefitsio fiscal alirnra Gaix;ia, que em nome da divei-sificagao incenlivaria sindiralos de classe a fonnar fundos cle previdencia."Ale porciuc cria nos participaules um aspecto dc eo-responsal)iliflade com o prodiilo". Essu lanibein seria uma das vanlageiis de tomar a previflHii<'iaeoni|)lemenlarot>rigal6ria. \ oulra e fazer c-om cjuc o mi"it:ado cle capitals seja suslentavel a longo prazo.

"0 pmprio pc-i-fil do enclividamciito do setor publico e alleraclo. E o cxempio do Mexico", c-ila, uumentundo a lisla de modelns a analisar. ▲

ESPECIAL
IGarcia, da FGv variedade de produtosemais controle
12 REVtSTADE SEGUROS OUTUBRO • NOVtMBRO • DEZEMBRO 2002
OUtUBRO • NOVEMBRO • DEZEMBRO 2002
REVISTADE SEGUROS 13

0 mercado de seguros nao serd mais o mesmo depois do

1 Forum NocionaldeVideo

Previdencia Privoda.Tresdios de infensos debates resultorom em uma profundo ondlise dos problemos do setor e no idenfifica^do de novos cominhos e solu0es para o sou desenvolvimenfo

VIDAE PREVjDENCIA horizonte de do mercado

MARCIAALVES

0momento nao pocleria ser melhor para realizagao do I Forum Nacional do Seguro de Vide e Previdencia Privada. Ao mesmo tempo em que o selor de seguros volta siia atengao ao fuluro promissor dos segmentos de Vida e Previdencia Privada, o Pafs recebe, como resultado das umas, uo' governante com disposigao para inveslir no desenvolvimento social. A feliz conjungao desses fatores eievou o evenlo a oondi^iio de marco trajetoria do mercado. For Ires dias, de 29 a 31 de outubro, no Hotel Renaissance,em Sao Paulo(SP),cerea de 400 pessoas e diversos especialislas da area estiveram reunidos em lonio de urn mega debate,que resul' tou numa profunda analise do segmento e na consequente definigao de novos rumos. Foram quatro palesti-as gerais em auditdrio e mais 22 lemas apresentados simuitaneamente cm tres saias, que abordaram os aspeclos sociais, comerciais, tecnicos e operacionais de Vida e Previdencia. "Foi um memento de altissimo nival,que proporcionou diseussoes comojamais vistas em nenhum outro evenlo do mercado",disse o coordenador doforum, Ronald Kaiifmann, que e membro da Comissao Tecnica de Previdencia Privada e Vida da Feiiaseg.0 presidente das enliciades patrocinadoras do evenlo, Fenaseg e Fuiienseg,Joao Elisio Feiraz de Campos,ressaltou, duranle seu discurso de abeilura,sua convicgao quanlo a reforma da previ dencia. "Queremos o desenvolvimento de um sistema de modeio que o Pais precisa,ou seja, uma previdencia compleinenlar forte e dinamica"

Desofios no novo Governo

Desinflaras expeclativas daquelos qiic o elegeram presidente da Republica sera, na opiiiiao do cx-ministro Maflson da Nobrega, um dos maiores desafios de Luis Iiiacio Luia da Silvu a frenle de sen Governo. Para o econornisla, que reaiizou a priineira palestra geral do evenlo. analisaiulo ft Alual conjunlwa sucio-economica,o '"igido OrijXinicnlo da Uniiio para 2003 levara o novo presidente a optar enU"e uumprir as promessas de campanba ou a preservar o coinpromisso de lima poliliea responsavei. Dependendo da escollia."Lula poclora scr lembrado como o graiule estadisla de esijuerda, a cxempio de Tony Blair. ou i^ntao como um populisla.a scmelhan-

§a de Hugo Chavez", observou.

Seconseguirmanlerocontrole sobre OS raclicais de seu partido,i-estaia a Lula outro grande desafio de designar uma equipe econoinica dccredibilidade, capaz de reduzir o deficit de confianga do mercado llnanceii-o. A politica de ausleridade e responsabilidade pitimetida peios representaiUes do futiiio Go verno sera colocacla a |jrova por uma divida intema que beira os65% de tocia a riqueza nacional, por uma carga Ij-ibutaria que esse ano deve cliegar aos 35% do PIB e poi- uma taxa de poupanga em queda de 8%.

0 ex-minislro avaliou como "'promissor" o fului-o da Pievideiuda Priva da e do st?guro de Vida,considerando a impoitancia que assumem na captagao de poiipaiiga para o Rais. Representantes do mercado (d esquerda)e 0 coordenador, Ronald Kaufmann: piiblico de 400 pessoas

Enlietanto,desconfia das iiitengoes de alguns representantes do PT que avenlam a possibifidade de ulilizar as i"eseix'as das seguradoras e dos fundos de pensao para a compra de titulos piiblicos."Essa experieiicia nao deu eer ie no passado lembra. Com um certo olimisrno cauteloso, Mai'lson adrnite que enlre altos e baixos, o Governo Lula devera aceilai' o passo.

"Acbar que a simples troca de comando no Governo podera resolver o grave probleina da fome"e,pai-a o eco nornisla Eduai-do Giaiietti da Fonseca, um dos tragos da relagao dislorcida que 0 brasileiro mantern com o Eslado. Ao analisar0comportamenlo do brasilei ro diante de suas necessidades de protegdo.lema que desenvoh'eu duranle palestra geral, Gianetti avaliou que um dos molivos pelos quais o brasilei ro nao poupa e lambem nao faz seguro esla relacionaclo a limilada visao de fuluro que possui."E difieil convencer a populagao a abriv mao de seus recursos seni uferecer um premio em Irai^a", aTirmou. A baixa escolaridade, a nmdistribmgaode lenda e lambein inslabihdade de regras economicas sao, para Gianetli, razoes para u reduzido volume de poupanga no Brasil. Apesar disso, acredila no fuluro, pois "a sociedade aniadureceu muilo".

Previdencia

Nao iosse a previdencia estatal o Pdis teria 18 milboes a mais de brasileims em estado de pobrcza, afirrnou o niinislro da Previdencia Jose

EVENTO
U REVISTA DE SEGUROS
0JIU8R0 • NOVCMBRO • D£2[MBR0 2002
OUIUBRO -NOVEMBRO •DtZEMBRO 2002
REVISTA DE SEGUROS

rporum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia Pnvada

funenseg

Cechin, duranle palestra geral. Atualmente, dos 70 milhoes de trabalhadores alivos,apenas 29 milhoes sac contribuinles,sendo que somente 26 milhoes mantem os pagamentos em dia. Na visao do ministro, os prin cipals responsaveis pela redugao na arrecadagao previdenciaria sao os altos encargos trabalhistas, que empurram os Irabalhadores para a informalidade, mais a atuai legislagao trabalhista, que favorece a teroeirizagao. Cechin disse que a ultima reforma promoveu um ajusle nas contas da previdencia, reduzindo em ]0,8% o deficit. Mesmo assim,aqueles que criticain o"misere" pago pela previdencia, o ministro lembra que, da mesma forma que o seguro, a pre videncia lambem lem de devolver o que foi pago aos contribuintes. E as sim que, hoje em dia, cerca de 13,5 milhoes de segurados recebem um salario ininimo, beneffcio que esta entre "as melhores coberturas do mundo",acredita.

lal. Mas, desta feita, sob o enfoque da Visdo do Orgdu Fiscalizador sobre OS Aspeclos Nomiallvos de Seguros de Vida e Previdencia Privada,apresenlada por Alexandre Penner. Uma nova norma publicada pela autarquia possibilila a comercializagao conjunta dc produtos de sobrevivencia e de risco numa mesma proposla. Na avaliagao do palcstranle, a nuidanga evita que 0 consumidor letiha a cobertura de seu piano suspcnsa cm caso de pagamento fora da data de veneimento,Ja que ela seria debilada da provisao malemalica dc sobrevivcm'ia.

varia§6es demograficas.

"A pratica atuarial nao e mais a mesma",disse Roberto Weslenberger, da Tilinghasl Towel's PeiTin,duranlesua palestra Risco Atuarial: Futuro e Presente. Segundo ele,as complioadas for mulas atuariais ulilizadas no passado, estavam sujeitas a uma certa variabiliclade, nao permitindo demonstrar o estado fisioo de solvencia poleneial das seguradoras. Hoje, Westcnberger diz que "a avalia^ao atuarial nao e mais

um simples calculo de rcscrva ou verificagao de margem de solvencia, mas sim a efetiva avaliagao da solvencia da seguradora". AJudou nesse sentido a informatica, que possibilitou a produgao de um modelo reduzido de qualquer seguradora, por mais complexa que possa ser, pcrmilindo o acesso ao seu resultado financeiro. Outro ponto importante destacado pelo palesLranle esta na avaliagao de solvencia dos ativos, nos quais, considera, estao os "riscos".0 objetivo dessa empreitada e a promogao do 'casamento' entre os ativos e os compromissos das segura doras, de forma a diminuiro efeito sobre o capital,com a vantagem de identificar novas oportunidades de investimentos para esses alivos.

Mas, se a pralica atuarial nao € mais a mesma o atuario tamiiem nao, pelo inenos no que depender da Susep (Superintendenciade Seguros Privados). A valorizagao desse profissional esta

iniplfcila na Resolugao 61/2001, qu^ obriga a avaliagao atuarial para toclos OS segmenlos de seguros,capitalizagao e previdencia. As normas minimas coutidas na resolugao foram aboidadas poi' Danilo Silva, responsavel pelo Departamento de Controle Economico da Susep,duranle a apresentagao do tema Avaliaqao Aluarud:os Impactosda Nova RegularneiUagdo. A tarefa de avaliagao atuarial, agora, confonne ele, sera da seguradora. Fbra dai'condigoes as empresas de se adequai'cm, a aularquia transferiu a exigencia de publicagao desses resultados para abril do proxi mo ano. Da primeira remessa de dados recebidos pela Susep,Danilo disse que ja foi possivel deteclar um numeix)razoavel de empresas com reservas insuficientes, que deverao passar por uma avaliagao de solvencia.

Novidades na comercializagao de produtos de Vida e Previdencia lam bem foram trazidas pelo orgao esta-

Sofistica^ao dos produlds

Nos paiscs mais desenvolvidos do niuncio OS alivos gerados pelos pia nos previdenciarios e seguros dc\ida lem importante papel no desenvolvimento da economia. Nos Estados Unidos,parase tor uma ideia,luiccea de US$6 triHiucs de ativos inves- lidos no mercado financeiro. Em toda a Europa,esses recursns somam a go em torno dc USI 2,6 trilhoes lara Ronald KaufmanmoRrasilainda esta um pouco tlistante dessa rcahdade. Segundo dados apresenlailos em sua pu\c.U.Prurcipa.produU.sfscju-

Para o consullor da Booz Allen Hamilton, Jose Ricardo Coutinho, o Brasil pode cliegar a acumular cerca de RS 100 bilboes nos proximos 10 anos, caso sejam manlidas as condigdes atuais de crescimento da eco nomia. Ao analisar as Tendencias do Mercado Brasilciro, Coutinho vislumbrou 0 cenario ideal para o desenvolvimcnto do segmenlo de Vida e Pre videncia. A adogao de um conjunlo de medidas em relagao ao tralamento tribuliirio seria, para ele, o primeiro passo, seguido pela fomializayao do mercado de Irahalho, redu^:ao da liquidez dos produtos atuais, benefioios de prazos mais longos, alongainento e diversificaQao das carteiras e iiivestiniento dos ativos. 0 resulta do seria a geragao de empregos e n aumenlo de reiida oapaz de ser poupada em previdencia. A materializa^ao desse cenario e bastanle pos sivel,conforme Coiiliiilio, cm virtude do moineulo dc trausigao e arliimla^:ao que vive o pais.

rieana, Allison Middleton, vice-presidenle assistenle da LOMA (Life Insureres Council). Nos Estados Uni dos, segundo ela, o Vida Individual responde por 50% lodos os seguros, soniando coberturas aproximadas de US$ 16 trilhoes. Para Allison, esse e o resultado da oferta de uma enorme gama de produtos de Vida variavel, (mjo mais conhecido e o Vida Univer sal. Como aqiii,la o correlor de segu ros aincla e o principal canal de venda,respondendo pela distribuiQao de cerca de 90% lodos os seguros de Vida. Mas o allo custo desse canal, conforme Allison, levou o mercado a diversificur os catiais.

brasilciro perniaiiecf^ ' 0,6%,percenlual que Hobe para , quandoinchudos OS alivos previden

ciarios. Kaufinann disse que esses ' ao deseni- segmentos sao sensiveis ^ pcnho da economia,a estabil'r a

Canaisaeailmbui?a^;.V

0 corrclor e um cmi.sultor.rlc se guros; OH consumidores eslaj)'cSda

Apesar de o Rrasil figurar no ranking miindial de Vida com US$ 2 milhoes,"algo nada desprezivel" na visao de Marco Antonio Gon^alves, presidciUe da Comissao de Previden cia Privada e Vida da Fenaseg,a parlieipa^ao no PIB ilesse ramo, cei"ca de 0,43%, evldencia que "ainda ha um longo catninho a pcrcorrer'", avalia 0 palcstranle que abordou a questao da DLstribuigdo de Vida e Previ dencia no Pais. Prova disso,aponlou, sao OS 65 milhoes de polenciais con sumidores de seguros desse segmen lo no Brasil, sendo 25 imThoes ape nas cfb VGBL.Gongalves ide.ntificou mais exigmiles; os baneos Iso um" oulrtis canais allernativos qut pocle eanaldedislribiii^aoealnlci-lettem rao Ipyar o mercado a altngir esS faeilitadu a vcnda de seguros.'Etiga- meta, corao lojas de departamenlo/i na-se quem pcnsar que esse re- supemmrcados,postos de gasolina e irato do mercailo de seguros bra^ei- • oulros. Ele saliehloivque esses canals ro. Na vcrdade, esse e o pcifil ali^ estariam abrindo lutvos espayos para do mercado norte-americano apre-t|,i^a venda de produtos pimples.

(010S.GUSTAVOOLMOS
vM Fenaseg A Temas variados e palestrantes gabaritados, como Mailson da Ndbrega (acima), Roberto Westenberger e a americana Allison Middleton moeda, a inlerferencia do estado e a sentado pela palcstranle norteTame-
rodeVidaePrevideauaanoAundo^ par,icipa,an,io seguro de Vida no I IB
r .7, 16 REVISTADE SEGUROS 0UTU8R0 • NOVEMBRO • OE2EM8RO 2002 OUIUBRO • NOVEViBRO • DE2EM3RO 2002 REVISTADE SEGUROS 17

Um futuro seguro

Empresasapostamnoramo

Vida e Previdencia Privada

Se depender do empenho de duas grandes seguradoras brasileiras, termos como geatao de riqueza ou de poupanga e linha multijiituro passarao a fazer parte, cada vez mais, do dia-adia da populagao, principaJmetite da parte que tein descoberto,na previden cia privada, um meio muito mais garantido de seguran9a na aposentadoria. E que Gestao de Rique za — do Ingles wealth mana gement — e multifuturo sao os conceitos que norteiam, respectivamente, o trabalho desenvolvido nos lamos de Vida e Previdencua Privada pels Sul America Seguros e a Nationwide Man'tima Vida e Previdencia. As empresas estao entre as que se destaram nos dois setores e tern metas ambiciosas para os proximos anos.

Resuilado de uinajoint ven ture. entre a seguradora amerit-ana Nationwide e a brasileira Mmilima Seguros,a Nationwide Man'tima pretende pralicarnente dobrar sen faturamento, pulando de R$ 90 millioes este anopara R$ 160 milhoes em 2003,apenas tres anos depois de sua estreia no mercado nacionaJ, por cxjnta da associ-

A PAGINA E SUA!

A Funenseg tern o orgulho de colocar a disposigao do Mercado seu novo site. Totolmente reformulado,o portal tern tudo que voce precise saber sobre o ensino,a dlvulga^ao e o conhecimento do Seguro.

agao. "Qiiando se fala de previdencia privada, normaimente se refere a uma relagao de longo prazo, de pelo menos dez a 15 anos. Assim, e fundamental que OS administradores dos recursos lenham seguranga,solidez e rentabilidade. Por isso a Nationwide Irabalha com

0 Citibank, Mellon Brascan e o banco alemao West LB,e futuramente o Bank Boston e o BNP Paribas", explica Ra phael de Caivalho, vice-presidente comercial da etnpresa.

No caso da Sul America, a associagao foi feila com o grupo hoiaiides

ING, responsavel, segundo o vicepresidente de Previdencia e Fundos da empresa, Renato Russo, pela administragao de US$ 500 bilhoea em produlos financeiros, em 65 paises. Ac adotar o conceito de wealth, e conio parte de seu novo Piano Estrategico, aprovado recentemente,a Sul Ameri ca pretende,ate 2007,quintuplicar a receita dos fundos de previdencia c triplicar a de seguros de vida.0 total de ativos sob gestao da Sul America soma,segundo Russo,R$ 4,7 bilboes.

As Imogens abaixo nao deixam duvidas: o site veio pro consolidar a posl?ao de desfoque que a Fundagao ocupo no ranking dos enderegos mais visitodos do web sobre Seguro.

tNationwidequantodaSulAmeri

Todo esse investimento, tanlo da

ca,tern como objetivo disputarum nicho em expansao cada vez maior no mercado: o que e formado pelas pessoas que querem coniplementar a renda apos a aposentadoria,surgido na esleira do Petros, Funcefe outros fundos de previdencia privada. Agora, as siglas da rnoda sao PGBL e VGBL, significando. respectivamenle,Piano Gerador de Beneficio Livre e Vida Gerador de Beneflcio Livre, ambos com descoiUos tributiirios,dependendo da renda do interessado.0fator mais importante,contudo,parece eslar na conexao entre vida e previdencia priva da. Ao atrelar um conceito ao outro. as empresas permitem que o cliente ou sua familia continuem usufniindo de suas economias, mesmo em caso de morte ou invalidez. A

Mais informocoes sobre Seauros

mai" ^'Mi^pleto. com novos produtos e servigos

qrnfico esteticomente apurado e ctroente

Nfivegacdo simples. ropido e objetiva

PRODUTOS
PEDRO ARGEMIRO
la REVISTA DE SEGUROS
A Sul America pretende, ate 2007, quintuplicar a receita dos fundos de previdencia
OITUBRO • NOVtMBRO • OtZEMBRO 2002 PDDE ENTRAR QUE.
ft tscota ggguros L '.'.'IIM!'' a Di-r. '-'""Cli •H.uso' a> .,■.rsfi.
vvww.funenseg.org.br
ArORA E NAVEGUE NAS PAGINAS DO NOVO SITE DA FUNENSEG, ACESSE AOUa ^ esCOLA DE SEGUROS DO BRASIL! FUNENSEG ^ FUNDAgAO ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS

A despedida de um PRESIDENTE DEMOCRATICO

Depois de nove anos, Demosthenes Madureira de Pinho Filho deixa

0 (RB-Brosil Re institucionalmente mudado e com bom soldo finonceiro

Demosthenes Madureira de Pinlio Filho, 65 anos, e um homem bem humorado e experienle. Despede-se da presidenciado IRB-Brasil Resseguros em Janeiro de 2003, depois de nove anos a frenle da empresa,com unia ligao fundamental. "Nao dou ao cargo mais valor do que ele tern. Aeho que ele tern valor pela importancia da empresa e nao pela importancia de quern exerce", diz sentado na cadeira de presidenle, na anipla sala do IRB-Brasil Re, no Centro do Rio."A niaioria das pessoas acha que pelo simples falo de eslar exercendo um cargo se transformam em pessoas muito importanles. Isso me da pena".

Nestes noves anos, Demosthenes imprimiu utna dire^ao democratica a empresa."0IRB era uma instituigao tao autoritaria com as companhias de seguro que todas se at^havam no direito de bajular o presidente. Consegui que ficasse tao democratico que, a proporgao que os anos foram passando, fui recebendo menoa presentes de Natal. Mas(romo cu nao vim a(|iii para isso...", comonta rimlo. Fez lanil)ihn pe(juenas niudatiyas de alilude. Um exempio: acabou com o privilegio de subir ou descer sozinho no clevador. Foi niais ionge. Fassou a atendcr ([ual(juer funcionlirio (jiie o prociirasse. Do allodirelorau niodeslo continuo. Geneiosidade?"Nan,sal>edoria. Acho quo se um empregado pede para falar com o presidenle e porque ele tern algo a dizer,tern inforrnasoes para passar. E e .sempre bom eslar bem inforniaiio".

LUCROS- A talica funciotia.0 19"executivo a ocupar a piesidencia do IRB-Brasil Re deixa a empresa em otinia siluagao. No primeim semestie,o orgiio tevc uni luero liquido de R$ 168,9 milhoes, um i-esullado excelente num mercado que ainda senle os efeilos do alo lenonsta de 11 de seteiiibro de 2001,em Nova York."Nao foinos afeiadosjustamenic poique(Icsdc 1983 nao aceitamos riscos no exlenor.Quando vim para ca,esle foi um dos acoidos que fix com o presi denle Fernando Henrique Cardoso, enlao Minislro da Fa/encla" diz Demosthenes,que acredita quo boa paile desle excelente resullado financciro esla no corpo de direlores e siias equipes que ele monlou nos illtimos dois anos."Sao profissionais muito compelenles''. Tambem reserva elogios rasgados para a massa de funcifrnaiios dedica(los a empresa."E genie que gosla ele li'al)alhar".

Nao d

um giande amigo.Antonio Cai'los de Almeida Braga,—"uma das mais extraordinanas figuras humanas que conlieci em minha vida"-,que na epoca era socio da Atlanlica Boavista. 0 chamou para Iraballiav com segiiros na empiesa. Ficou um ano e rneio e decidiii sair."Me seiilia mal porque achava que estava criando pioblemas i^ara o Braga. Acliava que as pes soas nao conliavam em mini. Resolvi coniegar de baixo em outi-o lugai;inlelizmente ele luinca quis entender minlia alitude",fliz Demosthenes rclembmndo o inicio de sua caireira.

Em compensagao, nao tern papas na lingua qnando se refere a umaminoria que nao tenicompromisso com o IRB. "Exislem pes soas qne prejudicam com aliludes aniipmnssionais.pensando que ao atingir os dirigentes com nolioias .em bem que e minoria".

r- ^|.,.,o de afaslamenlo volunlano, o nuniero caiu OS. Cn,„ o piano Algiins funnionnri-

nabalinn- na e.np.«a. «H„j= es- os aposcnla..a p,.esla..rto so...so8", les valioso.s piofissi ' ,ine se liiz

ou 00

corgo mois voior do que ele reolmente tern

CONVITE-Aceiloii,entao,o convite jiara gerenciai- pequenos e medios coiretores na Itau Segui-os. Ficou la por 20 anos. Sempre teve a confianga de Luis de Cam pos Salles, atualnienle presidente da empresa. que ele considera um graiide amigo. Cliegou a diretorexecutivo responsavel porloda area comercial do Brasil. com excegao de Sao Paulo. Saiu da empresa direto pai-a uma diretoria do IRBBrasil Re. Sen nome foi indicado por um amigo. Quando exaininou de perto asiluagao doinstituto,pensou em recusai' o cargo. E procumu o enlao Minislro da Fazenda, Fernando Henrique Caidoso, paia dizer potxiue nao podia aceilm;"Mas ele e um sedutor. Me convenceu. Aceitei com a condigao de ficar Ires meses, pennaneci sob pedido por mais 40 dias e logo depois, fui nomeado presidenle".

-uplelameiUe em dcsuso

enlracia no mercado c • h "Rzemos eessidadc. Uma ejn|f"

Coisa com}

uma'' ' TiniiaSS anos, nnilhei;qua- hoje cm dia",diz ironu^ ^ lastil,x, filhos, um diploma ele ,navel. Uma fase difictl r a ^ y^ceheu a ajuda de coberla de uma vocai^iao.

Agora,com a saida dc Fernando Henriijue do poder, Demosthenes tambem vai se retirarda vida publiea. Pensa em ser consiiltor Ijgado a mil cscritdi'iii dc advocacia. i)e qimlqom' muiieira. vai solnar mais Icmpo para se dedicar a sens liohlnes. 0 primeiro e "jogar coiiversa fora". 0 segmidii e ler. "Esloii tx'loiiili) ns elussicus. Goslo imiilo de Dostoievski".0lerceiro e eaminhar,o cnic ajuda muito a manler a boa fonna. E o quarto e apreeiar um bom uisque,"moderadamente,e elaro".diz o fuluro eoiisullor. Nao ha duvidas.0estilo de Demo.slhenes Madureira de Pinho Filho vai deixar sandades no IRR-Brasil He. a

PERFIL
20 REVISTADESEGUfiOS
OUTUBRO -NOVEMBRO -DEZEMBRO 2002
A Demosthenes; mals tempo para "jogar converse fora" e ler classicos,como a obra de Dostoievski
r".".nan.a
_
.[•I
OUIUBRO • NOVEMBRO • DEtEMBRO 2002
REVISTADESEGUROS 21

Fenaseg prepara piano depreven^ao e redu9ao das fraudes nosseguros

Mercado internacional tambem fern dificuldades para mensuror efeitos das fraudes contra as empresaso^sguros. Piano coloca Brasil na vonguarda

A Fenaseg pretende implementar em 2003 um amplo piano de combate as fraudes contra empresas de seguros, que tera lespaldo em esludo que vem sendo realizado peJa empresa de consullona A.T.Keamey.0"Piano Integi'ado de Prevengao e Redu§ao das Fraudes no Seguro" ira contemplar pelo menos 33 agoes integradas, que devem ser implementadas pelo mercado pai'a reduziro impacto dasfrau des. Segundo o diretor da Fenaseg, Horacic Cala Prela, tais agoes eslao divididas em cinco blocos: agoes instilucionais, prevengao e coinunicagao, informagao ou captura de informagbes; investigagao; e, porfim, a repressao.

Ele afirma que a adesao de todas as companbias de seguros sera indispensa-

vel para que o piano apresente resullados favoraveis. "Esse piano e consislente e nao e bermetico. Pode ser aprimorado na medida em que for implemenlado. Todo o mercado ja foi consultado alraves dos inumerns workshops fjue realizamos noH illlinios nieses. Ain(la assim, eslamos aberlos para receber novas sugcslbes", diz Hora<-io Cala Prela.

Nesse sentido, explica o direlor da Fenaseg, na fase final do projeto serao reaiizadas diversas vlsilas {road show) as companbias do mercado para que o piano seja explicado em sens mmimos detalhes ans dirigentes das empresas. Outra agao imporlante sera uma campanha de esciarecimento e orientagao aos segurados para mostrar claramente a importancia do seguro do poiito de vista institucional para a sociedade e o quanto as fraudes prejudicam o relacionamento das empresas desse setor com OS seus clientes e impedem a redugao dos cuslos e a ampliagao do mercado.

Esse codigo sera um insti-umenlo impoitante para mos trar a sociedade brasileira o interesse do mercado de se guros em serainda inais transpai-ente.0diretorda Fenaseg diz que outra ferramenta que reune essas caractenst.cas e o Balango Social, cuja segunda edigao acaba de ser divulgada pela Federagao. Esse conjimto de falores, explica Cata Prela, visa educar o segurado e dar nia.s Iransparencia a atividade seguradora,comprovando o quanlo o mercado b sblido e pode proporeionar seguranga ao patrimonio, a saude e as rendas das familias.

As estimativas de fraudes nos EUA sAo apuradas atravAs de pesguisas diretas com as seguradoras, bureaus e associacdes

Relalorio da Corning & Co.(2000); OECD estimates for gross insurance premiums; An^lises A.T. Kearney

elaboragao do piano de agao para prevengao e redugao das fraudes. No memento,estao sendo examinados as prioridades e os custos de implementagao do Piano de Pre vengao e Redugao das Fraudes.

Cata Preta

(acima)e Julio Avelar; entusiasmo com 0 piano de combate a fraude

Cata Prela adianta ainda que a ideia e api-oveitar todas as esImluras, bancos de dados e demais ferramenlas ja exislentes, lais como a Cenlral de Bonus,o RNS - Regislro Nacional de Sinistros,o SNVA-Sistema Naci onal de Veicuios Automotores c outmsque hojesao ulilizados pclas seguradoras. Anuiicia tam bem que, entre as agoes iiistiliic;ionais previstas, esta a criagao de um Codigo de Etica para as companbias de seguros. "0 objetivo e difundir as boas pralicas de comercializagao", afii nia bloiacio (^ata Preta.

Nas anabses pmliminares malizadas pela A.T. Kearney, umdelalhequedesperlouaalengaodoscorrsultomsequeno exterior nao ba tantos avangos no combate a fraude co.no s • - .:.,iniente "Ninguem no mundo sabe imaeinava imciaimenie & ^ ,,i»^nsijrar do ponto de vista tecnico os prc- exalamentecomomensuiai uop , , jufeos que.ao causados pelas fraodas.E tudo aaleuWo p base da sausibilidada. axatameute c„„.o oaona no ft s. observa Horacio Cata Beta,ao,ascan.a„d„ qua o ,d awe dassa quadro,podard aid as.a.- na vanguarfa do.uarca , . • I ,.artir de ianeii-o do proximo ano,quanclo do mieniacional apaitii ucj - i-iaflniimmipodetralialhopcuadesennosEUAdeveraserciiadoumgiT>P Os , a,,..je mensuragao de fraudes no setor. Us volver uma metnca ut n s fn,i,les an.aric„,.„s aslhnam qua o prajiuzo anual a.n saja da orfam de US# 100 bill.das {veja <,^ad,o).

VISAO

OriMISTA

- Ela ...fonua q^^^^

Kaaruay r„i div.dido am qm

:rda uo Brusib dafbugdo da agndst,™ da quaslao da fu fi„almaute. a metodologia da mensuragao

0 presidente da Comissao designada pela Fenaseg para iralar da questao da fraude e o vice-presidente da Federagao, Julio de Souza Avellar Neto. Ele nao esconde 0 otimismo com os resuUados que podem surgir a pailir da implementagao desse piano. "Nao tenho dtjvidas de que esse e o projeto mais imporlante da Fenaseg no momento. E um piano que envolve etica e cidadania e que pode lornar o seguro mais barato e acessi'vel a parcelas mais amplas da sociedade", assinala.

Na avaiiagao dele,o mais imporlante e que esse piano represenla um conjunto de agoes preventivas e nao apenas uma reagao aos fraudadores. Na pralica. diz o vice-presideiite da Fenaseg,o objetivo e sinalizar paiu o mercado segurador como ele pode se organizar e que agoes deve empreender paiu vediizir o elcvado fndice de fraudes.

Jiilio Avellar acentua ainda que o projeto e permanciile, visa lavorecer lanto as seguradoras quanto os se gurados e nao tern qualquer componente politico."0fun damental e que eslamos dizendo nao a tudo isso que ocorre boje. As seguradoras nao sabem quanto cobrar e isso acaba encareceiido o prego do seguro em lodos os rarnos. Vamos mudar uma culliira", defeiide. A

FRAUDE
FCTCS- DIVULG'C'O CODIGO DE ETICA - Horacio
n REVISTADE SEGUROS OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO 2002
A estimatlva do custo anual das fraudes em seguro nos EUA e da ordem deUSS 100 Bl,sendo que a major incidenda e no romo deSaude
Custo das fraudes em USs Bi 85.7 84,0 105,0 Vida-fAP SaiMe Aulo+RE 1996 1997 1998 ' 1999 3000
i OUruBRO -NOVEMBRO -DtZEMBRO 2002 REVISTADE SEGUROS 23

gas ao ajuste de i-enda trazido pelo controle da infla^:ao",diz Alonso. Para ele, o grancie desafio que t) selor cnfrentara agora,com o inicio de um novo governo,e nuinlero mesino nivel de erescimenln no mereado."A ameaga que se teni agora e de uin eventual rctoriio da iiiflagao e da consequeiUe perda de renda,case a eslabiliclade nao seja colocada no mesmo piano dc prioridade do atual governo", lemlira ele.

Pool nuclear protege as usinas de Angra

RISCOS NUCLEARES

Desafio de manter o crescimento

Jose Rubens Alonsoaponta

OS fatoresquepodem inibir desenvolvimento do Seguro

iKANVTi-:i«r:S'\

0(ri'esciuiKiilo af«nluado da renda da ciasse ine<lia d<;j)<)is <la eslaliiliza^iio moiielaria pi-oporcionada |)el« Plant) Real- espffialiiu'iitc tlos fhatiiados segmeiUns B,C c I) da sociedade - f')i nm dos priii(-i|)ais responsaveis pt.'la farle elevayao da partifipa^ao da alivi<lade seguradora na econoiiiia nos ullimos anos, na avaJiayao do (a)nsidloi-Jose Riihens Alonso, da

KPMG. Ele lembra qiie a ina distribuigao dc renda, a regulameiila^ao inadecjuada e o enfraquecimento polilico-cconomico da Susep,ns fatores quc comprometiam n avango do se guro nos anos|)rc-Keal, passaram pnr niodificagoes a partir de 1994, qua resiillaram num (;reseiinento tlo selor segurador a perecnliiais superiores a inc^ia da econoinia.

"E verdadt? cpie, jitda folografla das cslaUslicas, a dislribuiyao de ren da no pais conlinua mini, nias muitas pessoas qiie nao tinbam acesso ao tnereado segurador,ou porque os preyos era tnuilo altos para o seu padrao ou poi'fjue nao liiibani bens para proteger, foram agregaflas at) sisleina gra-

SUSEP - Caso a austeridade monctaria seja niantida, Alonso acredila que aiiida ba cspa^o para um crescimen to mait)r, tM)m a coiiliiuiiclade da poUtica de clesconcenlragao ele renda. Alem disso. o eonsultor fleslaca i]uc a regulanicnla^^ao do selor,"quc ja foi imiito ruiin", lem inelhoraflo com a ampliagao cla autonomia e liberdacle para criayao ele ntivos produlos."No (Hissado o setor segurador era muilo engessaelo. A aclministragao alual da Susep foi muilo proffcua na liberaliza^;ao, mas muilo ainda precisa scr feilo, priiicipalinente com relagao a intermeeliagao do seguro e tambem lui queslao da definit^ao sol)re o resseguro", alerla Alonso.

Tambem e net:essario, segimelt) ele, a|)erfei^:oar a Susi-'p para que o orgao lenha melliores eontligoes para atiiar na regulayao, supei'visiit) e fisealizayiio de mereado. "Nesle-* caso,de novo a fntografia e mini, mas a lendencia, o movimento que lem se formado.e muilo bom. Nunea livemos na Susep uma adminislragao lao estavel e isso e iniportante para o cuitiprimenlo do piano de Irabalbo." ^

0 avango no uso cla eneigia nu clear obrigou o Pais a monlar um pacote de seguros capaz de protege-lo dos riscos oritindos elessa exploragao. Daf porque, descle os anos 70-exalamenle em 22 de julbo de 1977 criou-se um pool enlre seguiadoias de ramos elemeiilares e o IRB-Brasil Re para adminislra-los.Por meio do chamado Consorcio Brasileirode Riscos Nucteares hoje eslao prolegidas as instalagoes das usinas Anoia 1 ' no estado do Rio de Janeiro, lotahzanclo US$ 1 bilhao em capital segu

rado por danos materials. Cada usina tem 0 limite de garanlia de US$ 500 milhoes e cabc a Eletronuclear, proprietaria das termeletricas que utilizam eneigia nuclear,arcar com a franquia de US$ 5 milhoes na apolice de danos materials das planlas nucleares, segundo o diretor de Planejamento e Desenvolvimento do IRBBrasil Re, Antonio de Novaes Neto.

0 seguro e renovado anualmenle em Janeiro, mas a capacidade de

Antdnio de Novaes

Neto,do IRB: cada usIna tem garantia de US$ 500 milhdes

retengao do consorcio nacional e,Iradicionalmenle, bem reduzida.0 mer eado local detem apenas 3% dos ris cos envolvendo danos materials (ou seja, USS 30 milhoes), o que significa dizer que o grosso da responsabilidade e repassado ao exterior.

De US$ 1 bilhao de imporlancia segurada, USS 970 milhoes estao sob OS cuidados de resseguradores que participam do pool mundial criado especificamenle para administrar oa riscos nucleares no planeta,conio rezam as convengoes de Paris (de juiho de 1960)e de Viena (de maio de 1963). Apesar da capacidade baixa de retengao de riscos do mereado brasileiro, o IRB-Brasil e as seguradoras de ramos elementares, dado o carater de reciprocidade envolven do riscos nucleares, respondem por uma parcela de responsabilidade no piano internacional. Na apolice de danos mate rials, o limite de absorgao de riscos externos soma USS 5 milhoes.

Outra apcilice Incluida para reduzir os danos decorrentes dos riscos nucleares e a tradicional de Responsabilidade Ci vil (RC).0 capital segu rado eonlratado anualmente siliia-se em USS 15 milhoes. Embora a quanlia nao seja expressiva,0 mereado local lambem pulveriza boa parte dos riscos de RC ao ex terior, fazendo uma espeeie de hedge das perdas eventuais inerentes a natureza do risco, explicoii Novaes. a

CONJUNTURA A ^onso, daKPMG: austeridade economica e 'fundamental
24 REVISTA DE SEGUROS
OUTU0RO • NOVEMBRO • OEZEWBRO 2002
0 cQpitcil segurado chego o liSS 1 bilhao, moso mereado brosileiro consegue ossumir openas3% dos riscos envolvendo os danos materiois
VAGN EH COSTA
REVISTA DE SEGUROS 2S OUTUBRO -NOVEWBRO -BEEEMBRO 2002

Mercado cresce 12% de Janeiro a outubro

0 setor de Seguros cresceu 17%, 0 de CapifalizQ^Qo 7% e o de Previdencio Complementar Aberta teve decrescimo de 3,41%

De Janeiro ate outubro dc 2002 o crescimento do Mercado de Segu ros, Capitalizagao e Previdencia Com plementar Aberta foi de 12%, comparado ao mesmo periodo de 2001, segundo estudo da Fenaseg baseado

nos dados estatisticos da Susep e da ANS-AgenciaNacional deSaudeSuplementar. 0 faturamento foi de R$ 34 billioes contra R$ 30,5 bilboes arrecadados no ano passado.

0 setorde Seguros cresceu 17% no penodo,com arrecadagao de premios de R$ 24,6 bilboes. No mesmo periodo do ano anterior,o faturamento foi de RS 21 bilboes.

Nos dez piimeiro meses de 2002, 0 selor de Previdencia Complementar Aberta an-ecadou R$ 5,3 bilboes con tra R$ 5,5 bilboes no ano passado.

PREMIO TOTAL (JANEIRO/OUTUBRO DE 2002)

regislrando decrescimo de 3,41%.

0setor de Capitaliza^ao cresceu 7% e obteve faturamento de R|4,2 bilboes de Janeiro a outubro de 2002, contra R$ 3,9 bilboes no mesmo pe riodo de 200].

0 ramo Vida fecbou o periodo com crescimento de 53,75%, registrando uma arrecada^ao de R$ 5,5 bilboes, contra R$ 3,6 bilboes no ano passado. A participagao desta carteira no mercado foi de 22%. A sinistralidade do ramo Vida foi de 52% nos dez primeiros meses do ano.

ARRECADA^AO (JANEIRO/OUTUBRO DE 2002)

1) Pr&mio Total = Pr^rnio de Seguro -i- co-seguro Aceito -co-seguro Cedido - Restituigao - Oescontcs

2) Receita com JituiosdeCapitaiizagao

3)Contribuigoes Previdencidfias

A ESTATISTICA
ACIDENTES PESSOAIS-, 3% HABITACIONAL 3% TRANSPORTE 2% INCENDIO", DEMAIS 7% RISCOS DIVERSOS 2% DPVAT 5% SAUDE 21% AUTO 28% VIDA 22% 2i REVISTA DE SEGUROS OITUBRO • NOVEMBRO • DftEMBRO 2002
Fonts; SUSEP e ANS
Fonte: SUSEP e ANS 30,000,000Jan-Out 2001 Jan-Cut 2002 25,000,00020,000,000 15,000,000 10,000,0005.000,000SEGUROS1 CAPITALIZA^O 2 PREVIDENCIA ABERTA3
BR0 2 m Fonte: SUSEP 30.000,000 -I 25,000,00020,000,00015,000,00010.000,000Outubro 2001 Outubro 2002 in A 9> ..^.. 5,000,000SEGUROS CAPITALIZA^AO previdIncia ABERTA OJTUBRO • NOVEMBRO • OEZEMBRO 2002 REVISTA OE SEGUROS 27

VISUAL moderno

Funenseg invesfe em recursos grdficos, valorizo suas edi^oes e desperta a aten^ao do publico

Consiclei'ado iini seloi"em qua o ti'aclicioualismo reinava soberano, o mercaclo cle seguros vem apresentando mudanyas suiprecndenles iias ultimas decadas. No Brasil, eslas Iraiisfomiagoes tiao se reslringiram apenas a moclalidades de vcnda ou de eaptagao de clientes. Quando se fala de seguros em publicidade, materiais inslitiicioiiais e educativos, a almosfera auslera tpje cnvolvia o segmenlo tern sido gradativamenle sul)stilufda par elemeiitos niais erialivos, capazesde alrairaalen^^ao do publico. K.sle exenucio de Iradiizira linguagetn do setoreni elemetilos graficos <'om uin lo(iue de nioderniflade faz parte da rolina da ecjiiipe lie programa^ulo visual cla (Torencaa <le

Publicagoes da Funenseg (Funda^ao Escola Nacional de Seguros). For Iras de cada foIhelo,/bWer, cailaz on publicagao, ha sempre um cuidadoso trabaIho para integral" eonleudo a forma e resgatar o olhar do piiblicn aivo.

Estrulurada para atendcr as areas insliUK'ional,ediicacioiial e dc evenlos, a Gereneia de Pubiiitagoes da Funenseg passou por uma grandc refonnu lagiao ha cinco anos, o qiie lefleliii na pi"odu^:ao grafica. Antonio Carlos Tcixeira,gcrente de Publiea^des da Fimda^'ao, comenta quc ao assumir esle sefor come^-ou a eslimular suaequipc.A ordem era abiisar da crialividade."Um proflssionai dc comunica^'ao Icm que ler libcrdade para eriar.0 fato de se sentir apto a dar vazao a sua imagina^ao torna o Iraljallio dele nuiilo mais interessan-

▲ Os novos folhetos6^ evolu^ao das capas da revista Caderno$ de Seguro[abalxo)feitos pela Gerind^ de Publlca^des: incentivo a cdatividad^

le. Entao minlia filosofia e estimulai" ao niaximo a crialividade da minlia ecpiipe", diz Teixeira.

OUSADIA-0 eslimulo foi o responsavcl pela miidan^'a no visual da rcvisia Cadernos de Seguro. Cnada ha duas de(^adas, a ))iil)lieagao,(jiie rcune ariigos dc p(!SO solu-e o meicado de seguros,

I Forum Nacional de Seguro de Vitfa e Previdencis Privada

tornou-se modema e an-ojada, valonzandoainda maisseu conteddo."0mats intcressanle 6 qua passamos a receber muitomaisconlalosdeprofissionaisdo

ramo interessados em publiear seus artigos naiovista. Apesar da publtcasao ler passado por uma transformaeao gi'afica lelevanle, seu pdblico nao so absoi-v-eu a mudan^a posilivamenle como

passou a interagir muito mais com a equipe editorial",diz Teixeira. De acordo com o gerenle de Puhlica^^oes da Funenseg,a Cademos de Seguro ganliou um cuidado visual que destaca ainda mais seus artigos. A prova disso estii nos depoimenlos dos propiios colaboradores. Teixeira se recorda tie dois episddios em que autores de ailigos se suipieenderam com o Iralamenlo visual conferido a seus respectivos textos."Publicanios um arligo sobre seguro agrfcola e oulro sobre se guro anibiental. Em ambos os cases, seus autores ficaram tao impressionados com a prograinagao visual que acharam ale que o texto havia sido reformulado. No enlanto, o eonleudo era o mesmo, apenas demos um Iralamenlo grafico tliferenciado", delaIha 0 gerenle de Publicajoes.

ESTILO fiHN - Alualmenle a area de progiumaQao visual da Funenseg esta sob a rcsponsabilidade tie Larissa Medeiros,que alua na equipe coorclenada por Antonio Cai'los Teixeira.Foi-mada em publicidade pela UFF (Universidade Federal Fliiniinense) e cursaudo posgradua?ao na PUG- RJ (Ponlifftia Uni versidade Catolica do Rio de Janeiro) em Comunicagao e Inmgern, Larissa imprimiu sou cstilo clean c moderno as

publicagoea da Fundagao. Alem dos re cursos dos programas CorelDraw e Photoshop, antigos aliados na bora de compor 0 casamento das palavras com a fonna, Larissa usa o bora sense. An tes de partir para a criagao,seja de um foldei; uma lamina de evento ou capa de livro, ela ouve alentamente o resu me passado pelas equipes envolvidas no projeto. E,e claro,foge do obvio. A ordem na area de programagao visual da Funenseg e explorar a subjetividade.

"Apesar de estannos trabalhando com uma linguagem visual mais moderna,so lemos recebido respostas posilivas. Percebemos que os alunos se interessam mais por materiais distribui'dos em cursos,e a propria divulgagao de novos cursos, seminaries e evenlos ganbou mais receptividade do publico ,diz Larissa. A programadora visual salienta ainda que ha um cuida do em trabalhai" com formas que criem uma identidade visual para determinados produlos, como o MBA e o Ensino a Distancia."Isso facilita lam bkin a identificagao do material. Ou lro recurso que temos explorado baslante e o emprego de cores, como a logomarca do I Forum Nacional de Seguro de Vida e Previdencia Privada, que aconteceu em Sao Paulo na ullima semana tie oiitubro", complela. ▲

CADEJ^sMSiS

CADE^HOS

FUNENSEG
SUZANA LISKAUSKAS AMlGO
C AU iF.El<sNiUlia< u vf% CAO^RH o segurado eosMurador E-COklME
^
n REVISTA DE SEGUROS DUIJBRQ -HOVEMBRO -OtZEMBliO 2002 OUlUBliO -NOVEWBRO -DEZEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS 29
■ %

coito Fine sonham em ter o magistral Paulinho da.Viola.

Acordes

SOFISTICADOS

Depois de contratar Maria Bethdnia, a gravadora

Biscoito Fino sonho com Paulinho do Viola

A receila e simples. Ao cspirilo cmi)reen(le<l<>r He iinia das niais ])enisiiceclidas niullicrcs <lc negdcios do Pais, iH'ieseoiUa-sc o laienlo de iiiiia ex])e.rl ctii MPB e, para finaiizar, uma grande dose de horn goslo niiisieal. Esl(?.s ingiedieiile.s garanlem o sueesso da Biseoilo Fino, giavadora inciependenle eriada iia dois anos pela eaitloia c eomposilora Olivia Hime e pela enifjiesa-

ria Maria do Carnio de Almeida Braga. mais eonhecida eomo Kali de Almeida Braga, supcrinlendenle e prinei|jal cxeimliva do gin|K) lealii. Oom o inliiilo de priorizar a musiea ])rasil{'ii'a e valorizar talenlos sem espago no mercado, a Biscoito Fino conquisloii esle ano um grande iionic da MPB. A eantora Maiia

Betliania se uniii a Francis Hime, SOgioSantos,Simone Giiimaraes, Miueha, Quarleto Maogani, ja eonlralados pelo selo. Para 200.3, as direloras da Bis-

Olivia Hime define a Biscoito Fino conic umagi-avadorapequenaedequalidade, com a missao de langar excelentes musicos e regravartrabalhosde aJto nivel, mas quesacesquecidospelo mercado fonografico. "Priorizamos a miisica brasileira, perolas que estao sem espago. 0 segundo disco da Bis coito Fino foi de musica erudita, do Claudio Santoro. Esta nao e uma gra vadora que so busca sucessos, mas se inleressa por quern faz um trabalbo interessante e possa vender bem explica Olivia, que, alem de ser responsavel pela diregao artistica, integra o elenco da Biscoito Fine.

MUSICA E SEGURO - Afinadacom a socia, Kati de Almeida Braga, diretora-geral daBiscoitoFino,dizqueoselonaovisa ao consume em massa. A vendageni de cada langamento fica em tomo de 30 mil copias. Numero que so nao se aplicaaMaiiaBetbania,quelangoiicom

sucesso "Maricotinha ao vivo". Para Kati, maisimportanteque vendermuitoeestarenvolvidanaprodugaodeum

trabalbo que ela levaria para casa e ouvnianasborasdelazen'-Produzimos o que goslamos de ouvir. Ui adoro musicabrasileira,cantadaou instrumen tal. Mas tambemougojazz,blues,ciassico", comenta Kati, quese fomiou em Historia e envolveu-se com artes cenieas quando trabalhou no Institute Nacieiial de Artes anaeen).

Heje,afiibadomegaempresdnoAnto

nio Carlos de Almeida Braga e de V" Nabuco, que ficou faniosa no mercac

financeiro por sua oompetencia administrativa, divide sen tempo entre agra vadora e segiiradora Icatu Hartford. "Adoro a seguradora e, durante a manha, fico mais ligada a ela", diz Kati.

A Biscoito Fine nasceu dos acor des dos shows ComPksso e Samba & Choro, realizados no Rigo Imperial, no Rio. A frenle deste projeto eslava Kati que convidou Olivia Hime para cuidar da curadoria musical. No terceiro show, Olivia providenciou uma mesa de som e comegou a gravar. Nesse momenio nasceu a ideia de criar uma gravadora, aprovada imediataniente por Kati.

Ao comegar a gravagao dos CDs, as socias resolveram criar a Sarapul Produgoes Artislicas. 0 projeto se materializou numa casa de tres andares, aos pes do Cristo Redentoi; com ample jardim,saunaepiscina. Nestechiuinoso casarao, quaja foi residencia de Kati e sens qiiatro filhos, funeiona a gravado ra, o csludio Sarapulequipado com pi ano Steinway e mesa de som de ultima geragaopara uso exclusivo dos ailistas da casa, o Instilulo Cultural Sarapul e a editora musical Nossa Musica. Tratase de umagravadoracompleta, que gera 0 conteudo, giava e edita. Outra marca da Biscoito Fino e o cuidado com o vi sual de cada CD.

Nos projclos da gravadora para 2003, esta p contratagao de Pauliiiiio da Viola. Olivia e discreta sobre os rumos da negociagoes. "J5 livemos boas conversas, mas ele esta em meio aos feslejos de sens 60 anos. Assim que acabarem as comemoragoes, voltarenios a dialogai: Ele e um artisla que admiramos muito", diz Olivia. ▲

A CUITURA moderns i-'WAH/ME n
^Utlaa
SAMBA-^ samba
A Kati de Almeida Braga, do Icatu, e Olivia Hime, (a dir.) sdcias da Biscoito Flno: boa safra de CDs SLIZAINA MSKAIAKAS
30 REVISTA OE SESUROS
OUIUBRO NOVtWBRO • DEZEWBRO 2002
OUTJBRO NOVEMBRO WZEMBRO 2002
REVISTADESEGUROS 31
tttaio s&rktos ilficoc-—

Um presente ESPECIAL

Premiado projeto de marketing transforma-se nomoiorsimbolodo Natal do Rio

AN^A CANDIDA

Como nasce urn gi-ancle projelo?

Simples. Com um clesenho num giiarclanapo de papel. 0 autor loi Roberto Medina,Presidente da Artplaii. Assim, durante urn almogo na Bradesco Seguix)s, a Direloiia da Seguradora conheeeu e comprou a ideia da monlagem de uma ai-vore de Natal, na Lagoa Rodrigo de Freilas, no Rio. Convencer os exer-utivos foi mais faeil do que exeeutar a ideia. "0 maior problenia era fazer aqiiele peso todo Huluar. Fnram quase ties meses de cxperieneias para eneonIrar a solugao", exirlica o eendgrafo

Abel Gomes. Deii certo. Desde a primeira edigao, cm 1996, a Arvore gaiilioii a simpatia dos carincas c consegiiiu a ra\,:anha de virar cailao fioslal niirna cidade onde a natureza se encarregou de espalhar iieieza. Mais do(jue isso. Virou o simbolo de Natal da cida de."Conseguimos

Jose Manuel Alves Martins.<lirelorde Comiinii'acao e Markeling de Pfodii-

los da Bradesco Seguros. Com o apoio do Minislerio da Cullura, alraves da • Lei Rouanet e a parceria da Prcfeitura do Rio, a Bradesco Seguros e a paIrociiiadora exclusiva da maior fcsla de Natal na cidade.

Embora reeonhecida como grande palrociiiatlora dc evcntos culturais, a Bradesco Scgums queria uma marca que a representasse dc forma cficaz. "Ninguein pocleria imagiimr as proiioryocs que lomaria.0exilo foi fantastico ,diz Medina. Em 1996,o "Natal Bradesco Seguros",(jue teni iia Arvore de Natal o sen maior iconc, saiu do papel. Com 48 mclros de altiira,90 tonelarlas(• iliiminada |)or 1,5 milliao dc microlain[radas, sua priineira cdiL,'ao foi inaiigurada na Lagoa Rodiigo dc Fo'ilas. Ires anos depois, corn 76 nietros de allura, cla (?ntrou para o Cuiiiiu'ss Book. Era o maiorenfeilcde Natal niituaiilefiomuiido. Em 2000, passoii a ser ilineranle. "Falam muilo na Arvore dc Natal do Rockefeller Center,<iuc niio e nada comparada a nossa", diz Medina.

Sao 1..500 jressoas envoi vidas no

▲ La^os natalinos e uma iluminagaode ijiitima gera^ao sdo as novidades para o Natal de 2002

projeto. 0 inveslimcnlo e alto. Para esic ano,a Bradesco Seguros tem uma esliinativa de gaslos em marketing cul tural que chega a casa dos R.1f 8 millioes. Para a Arvore <le Natal, foram rescrvados Rl 2 millioes. "A Arvore ganhou tamanlia visihilidade,(]ue deixou de ser um projeto carioea e passou a ler uma dimensao inlcrnacional", diz Jose Manuel Alvcs Martins.

A

C4Sf- Que a Arvore e um sucesso, ningueni duvida. Mas cm 2000,a Brades co Seguros(lesi'obriu (jue o publico, cic Lim modo geral, nao associava o maior snnholode Natal acm[)resa. Segimdo o recall cstimiilacio,87% dos cnlrevisla/ dos lembravam da Arvore, mas aperias

27% assocnavam a empresa como a paImcinadora do eveuto. Diante disso, a Bradesco elaboimi um novo piano de

comunicagao com o objetivo de aumen tar esses indices. Primeiit) a festa de 2001 foi iiicrementada. Gilbeilo Qd e Joana foram convidados para agitar a inauguragao. Pai'a o segundo show,dedicado as criangas, foi escalada a Turma da Monica.0ouiro passo foi relorgara mait^a BradescoSegums,com uma super exposi^ao na midia efarta distribuisao de produtos, como cam.selas, canoes de DDD gi-aluilo, alem de ha loes e folhetos. A p-^ciugao tamben.teve papelimportante-AAivoreorcsceuem tamanhoeemrequintedeilumma,ao. Opublicoprestigiou.Cemade35m.lp^-

soas estavam piesentes na inauguraga Valeu a pena.0fndice de^veconliecimento aumentou em ' Bradesco Seguros ganhou o prem Top de Markeling, organizado pe a ADVB(Associagao dos Dirigeates

Patrocmios culturais do Bradesco Seguros em 2002

EXPOSI0ES

▲ Egito Faradnico- Terra dos Deuses {Casa Franga Brasil•RJ em 2002 eSPem2001)

A Lucio Costa -1902/2002 (Pagolrnperial.noRJ)

A Espanha do Seculo XVIII:0Sonho da Razao(Museu Nacional de Belas Artes, RJ)

A 25' Blenal de Arte de Sao Paulo (Pavithao da Bienal noParque do Ibirapuera)

A Renoir -0Pintor da Vida (MASP ■ Museu de Arte deSaoPaulo)

A Blenal Intemacional do Uvro de SSo Paulo(Cenlrode ExposigoesImigrantes)

BALE,MUSICAE CINEMA

Veridas e Markeling do Brasil),com o case "Natal Bradesco Seguros 2001", apresenlando as estrategias de mar keting e cornunicagao utilizadas para reforgar a marca.

A Anoie deste ano traz mais inovaqdes. Vinte e einco mil metres de mangiieiras [uminosas fomiam os desenhos do tema escolhido: lagos de fita nata linos. A iluminagao no ceu pode ser vis ta de qualqiier ponto da cidade,gragas a um equipamenlo de ultima geragao. Roberto Frejal e Daniela Mercur>-foram •L- eslrelas dos shows, na iiiaiiguragao. E a festa das criangas lambem jii esia garantida: no dia 19,o Caslelo Ra-TimBum vai estar la."Nosso desafio e gran de. A cada ano lentamos trazer mais novidades", diz Jose Manuel. A inauguragao foi no dia 30 de novembro. A cidade. mais uma vez, agradece. A

A Ballet de L' Op§ra de Paris - Rio,Sao Paulo e Brasilia

A Serie Dell' Arte de Concertos

Internacionais-Varies estados

A Mostra do Cinema Frances -Varies estados

DOA^AO

A Nofinal de 2001,a Bradesco Seguros patrocinouaedigaodolivro inedito"PoesiaCompleta-Carlos Dmmmond de Andrade",em homenagem ao centenario do poeta mineiro,comemoradoem 2002. Em 2002,uma edigao especial de 12,5 mil exemptaresde Poesia , Completa-CarlosDrummondde Andradefoi doada aos Ministeriosda Cultura eda Educagao e a Secretaria de Cultura de Minas Gerais,que dlstribuiram o livro aescolase bibliotecas publicasdetodoo pals.

MARKETING
32 REVISTA DE SE6UR0S
traiisloiinar o pro jelo num evenlo do Rio", comemora
1 . I .1
OJIUBRO -NOVtMBRO • BEZtMBRO 2002
OUItiBRO -NOVfMBRO -DEZEMBRO 2002
REVISTADE SEGUROS 33

Paixao pelo TRABALHO

ADRIANASCI-IAUM

0 curitibano Acacio Queirdz come^ou a trabalhar cedo, aos 14 anos. Quinze anos depois, entrou para o mercado de seguros. E foi longe. Aos 54 anos, Queirdz e Presidente do Conselbo Admlnistrativo da ACE Seguradoro no Brasil e CEO para America Latino. "k facilidade qua tenho em me comunicar nos poises por onde passo e o segredo das importantes conquistos que agrego 0 minho carreira", diz. Tombem tem preocupo^oes sociois. Queirdz costumo possar tordes no Vivendo da Crian^o, institui^do assistida hd dois anos pelosfunciondriosdo ACE.

Como consumidor, ele e discreto. Seu objeto do desejo demonstm extreme bom gosto: urn quodro do genial Van Gogh.

RECEiTA CONTRA OESTRESSE

- Goslar do que faz e aprender a dividir

o lempo

0 OUE DA AGUA NA BOCA

- Um bom churrasco

BEBIOA- Viiiho

DICA DE DOMINGO

- Praia ou campo

BOM E BARATO

- Conhecer o Brasil

HOBBY- Golfe e caminhada

NAVEGANDO NA INTERNET

- Sites finaneeiros e e<'on6micos

0 QUE NAO PODE FALTAR

NA PASTA DE TRABAIHO

- Molivagao

UTIL- Aprender

FUTIL- Nao transmitir conhecimento.s

MUIHER DE ESTILO

- Aquela que caminha

ao meu (ado ha 30 anos

GURU-Jack Welch

IMPOSSIVELRESISTIR

- Bom humor e sabedoria

A MELHOR INVENqAO

- A roda

MOTIVO DE PIADA

-0 Iransito de Sao Paulo

OBJETO DE DESEJO

- Um quadro de Vincenl

Van Gogh

UM PROJETO - Terminar

0 Ceiilro de Convivencia

da Instituigao Vivenda da Crianga

m lnven(:ao

UMA VIAGEM - Percorrer com minha esposa o oaminho de Santiago de Coinposle'a

miMiJSICA- Popular brasileira e jazz

LIVRO - "0 maior

vendedordo niiindo",

Og Mandino

MFlLME-'Cily Hall", com A1 Paciiio

CARRO - Nacional UM BOM PRESENTS

- Acordar com saude lodos OS dias

REMEDIO DE CABECEIRA

- A B'blia

0 QUE SEMPRE VALE A PENA

- Viver intensamente

MELHOR INVESTIMENTO

- Cultura

EHobby

•1ACACIO QUEIROZ
vtagem
34 REVISTA DE SEGUROS
ODTUBRO • NOVEMBRO • DE2EMBR0 2002
BASICO E ... Quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho i REVISTA DE SEGUROS 3S

UiVIA BRINCADEIRA que deu certo

Quando enlram no aviao, os mpazes, "viajam" no ternpo. "Sao 24 mafmanjos que voltam ajuvenlude. E fascinanle. Duranle 15 ou 20 dias, conseguimos esquecer de tudo", resume Joao Gilberio Possiede, presidcnle da J. Malucelli Seguradora S. A. quo eiitrou no grupo em 1995. Eles fazem pailedadelega§aodosmastersdotimedefuleljol doMaJulioin, uma eomhiiiagao do nome proprio de dims fainniaa italianas: a Malucelli e a Trombini imigi-antes que ehegaram no Parana e se estabeleceram em Cuntiba.

Da Italia a Portugal, passando pela Franga e Alemanha, o gi-upoja rodou a Europa atras de um bomjogo de futebol e rnuita diversao. Foram viagens inesqtieci'ves, como a passagem pela pequena cidade agiicola de Bmo, na Republica Cheea. "Tivemos uma reccpgao calorosa. Eles se esforgaram para rcceber os visitantes. Os polaquinhos (a fonna earinliosa como ele chama as eriangas) eslavam la para ver os brasileiros. Ale autografos pediram. E terminamos odiacantando "Cidade Maravilhosa", conta Possiede. Uma gi'ancle farra. No ini'cio era apenas uma diversao entre amigos "peladeiros". Viroii eoisa seria. 0 Malulmm foi criado em J979 por um grupo de em presdrios bem-sucedidos no Parana. Logo vein a escolinha de fulelml para jovens inicianles o cnangas de nias. Das 400 criangas malrieuladas, 60 nao pagarn, ConsegLiir vaga em limes inlornacionais e ouira gi'ande realizagao da lunna. Tres allelas eslao jogando em Poi1u- ▲ Possiede: o diretor do time

« Conquistadeboasamizades: otimedefunciondrios da Swiss-Re (acima), comJoSo Possiede, em Zunque, noanopassado. Embaixo, emBmonaRepublicaCheca, 0 Malutrom com o clube local, em selembro de2001

Os casos pitorescos qite accmtecem com o timenasexcursoes

ARECEfTADOROSAlDO

Como quasetodo mundo sabe, aturmado Malutrom Mastereintegrada.em sua maioria, por'Velhinhos".

Eque nasexcursoes por jogarem seguidamenle vivem se machucando e nao hagelo que chegue.

Rosaido Malucelli, olhando aturma.comentou:

-A!em doonibus, na proxima excursao, vamos viajardecaminhao frigorifico!

gal,u,anoMexicoeumna Franga.Maa0prclextopm-nda,opoo,apeinicalnacan-dminlemaciooaldoUmefo,asa.a,iraCopade 1990, naItalia.O Brasil peixlco ataga, ,nas0 Maiulrom encontrou sua vocagao.

AMIZAOE-0quovalenal.o,-adefaevorotehodeviagens

nao e a beleza do lugar. Com a lunna do Malol.«n o que eontaeaamizade. NumaoeasiSo,quemcn.doudelodozoade,aidesfoiodonode„mholel,nobalneanodeJes o e„, Veoeza , o.n amigo de leoga data 'I" ™

' I iM-iliicelli presuleiiierioGi-jpoJ-Malufel empresanojoel Malucel ,p ,

E o inlercambio com o Dm , MuniA R... ptlneipais resaegofadoras ^

Malneelli,d,a,-efadeJoaoPossiede,que ■"d-—^ au,„-,n,i,ulatie covoe.eu-oo„palp. =uo NaP-b d,veto,-exeeut.vodogtatpe.Aqui,0velho ^

- uaoseconfinna- EmmloDoni amigos,negocosapaite ,i.a _ voce passa a to ver tjue a partir de uma relagao

FERRi,OBANDEIHNHACOIMEU

No jogo do Malutrom com oSondrio (nadivisa daltaliacomaSuiga), Nelson Ferri foi escalado como bandelrinha, e seu filhoCarlao.no meio de campo do time brasilelro.

Aposoquinto passe errado do Carlao, Ferri jogou a bandelrinha nochaoegritou; -Oue lastima, meu filho! Atorcidaestranhou, mas quando soube das relagoes consangCilneas, exigiuaexpulsao do Ferri.

let uma relagao de amizade", diz o execulivo. Ate aagendade viagens, responsavel pela oiganizagao, peitenccafanuliaTrombini. Saonomininiocincopaitidasem cada uma das oilo viagensja realizadas ale agora. Na maioria delas, 0 time volla paia casa com tiofeus na bagagem. Eles levam osjogos aserio. E no unifonne nao esquecem do Brasil. Nele, o nome do Malubom esla escrito nas coslas, mas o do Biasil aparece na parte da frenle. No brago esqueitio fica a logomarca da CBF e no lado direito esta o snnbolo do MaluDom. Na iiltima viagem, ern setembro, adotaram as cores oficiais da selegan bi^asileira, o veitle e o aniarelo. 0 time e motivo de orgulho para Possiede. So perde para a fann'iia e para o trabalho. Emjaneiro de 2003, ele completa 56 anos de alividade no mercado de seguros. Um marco na vida do empresario. Mas o Malutrom tern o seu lugar garanlido com o prcsidenle da J.Malucelli Seguradora. "Estamos levando o nome e a amizade do Brasil para estas pessoas", diz. a

VIAGEM
A histdria do Malufrom, urn
efazendo
t ft p .■;XJ r
time de empresdrios que viaja pelo mundo jogando futebol
amigos
A Uma pausa nos jogos; Sergio Maluceliii ^ esq. e Jo3o Possiede, 3 direita, num passelo por Munique ANNA CANDIDA Fonte: Coluna do Malu Oe Luiz Alfredo Malucelli
36 REVISTA DE SE6UR0S OUTLIBRO MOVtMBRO BDlMBfiO 2O02 OtIIUBRO NOVIMBRO BflEMBRO 2002 REVISTA DE SE6UR0S 32

RAPIDAS

Liberty aposta no rapldez

A Liberty Paulisla Seguros esta investindonaCentral de Atendimento de Sinistros. Esse selor passa a contar com o novo seiTigo fast Service. Oficinas credenciadas agilizam o conserlo dos veiculos depois do sinistro. A comunicajao entre as oficinas e a companiiia e feila via internet.0 Call Center da einpresa indica a oficina "Fast Service" mais proxima,onde poderao ser feilos a visloiia e o reparc. Ja os peritos contam com computador porfalil, que envia lodos os dados sobrc o veiculo vistoriado e libera o conserto.0sistema permife que OS reparos sejam autonzados no mesmo dia.

Seguro dd sorte

A ACE Segiiiadoia,etn pai'ccna com o Ban co GE e a Symon Conetagern e Administra^^ao de Segiims. desenvolveu 0 Seguro Da Sorte, que lera cobertura de moi1e acidcnlal e assistencia funeral, por apenas R.S 7,95 mensais. Os clientes que adeiirein ao seguro tambem concoireni a quatro sorteios mensais, no valor de R$10 mil cada, atraves da J-oteria Federal.

LO JACK /

SEU CARRO DE VOLTA

A Prudential Financial realiza o B° Global Volunteer Day

Ouarenta mil funcionarios da Prudential Financial particlparam, no dia 5 de outubro,em mais de 20 palses,do "8° Global VoluriteerDay".

No Brasil, 1.300 voluntarioscontribulram para a melhoria de orfanatos ede institui^des deamparo a idosos,alem de instituigdes que abrigam criangas portadorasde HIVe criangasejovens com deficiencia visual.

"0 Global Volunteer Day nos da a oportunidade de oferecer apoio as comunidades e ao mesmo tempo atender ao desejo de nossos funcionarios de prestar servigos voluntaries", diz William A,Yates, presidente da Prudential-Bradesco Seguros.

Fotografias para acldentes no trdnsito

0 Projelo de Folografia do Ltuuil de Acidente <lc Transito, Lima parceria entre o Batalliao de Policia de Transito e o Sindicato rias Seguradoi'as do Parana (Sindiscg/PR), pretende. atraves do regislro do imageiis dos acidentes de tran.silo melhorar a qualidade das informagocs contidas no Boletim de Acidente.0 uso da lecnologia permitira iima maior sustentagao da eoleta de da dos, ajudando no csclarecimcnlo das causas c na lomada dc medidas j)ara a flimiiuiigao das oeoirencias.

0 SEGURO DEVIDAPRAQUEM

0seguro que voce pode pagar

■A Sinaf Seguros, lider lia 20 aiios no segniento dc auxflio lunerario no Brasil, cliega ao miu'cado com pacfiles inedilos. Por ajienas B$ 12.2B mensais uina fanulia de idade ineflia podcra dispor dc um capital .scgurado no valor de RS 5 mil mil assislcncia funeral, <■ [lor R.$ 18. 67 o ])rcinio do seguro e R.| 10 mil. iijcluindo lainhcm a cobertura <lc assislcncia funeral para os asccndentcs.

A LoJackijuer comemorar com voce a marca significativa de 500 veiculos recuperados no Brasil. numero que se soma aos mais de 85.000 em todo o mundo. Isso e motivo de orgulho para uma empresa que trabaiha ligada na seguranga e na satisfagao dos seus clientes. com um indice de93% de recuperagao de veiculos. Quem ja precisou utilizer o sistema LoJack. sabe que pode contar com um servigo eficientee de qualidade: 500 carros recuperadoscomtempo mediode 1 hora. Comemore com a gente. Afinal.'mais queveiculos. o nossotrabaiha e recuperartambem a alegriaeatranquilidadedos nossosclientesem9estadosbrasileiros.

A LgJacfeBSpera ppotegervocee seuveiculo pormuitos anos. LoJack. Suatranquilidade multiplicada por 1000.

PGBL para criangas

A Porto SeguroSegurosesta

langandoo PGBL Infantil-Piano Geradorde Beneflcio Livredesenvolvido paraopublicoentre Oe 17 anos.Acontribuigao minima mensal ede apenas R$ 50 econtacom beneficiosespeclais, comoagarantiadeassistencia24 boras em viagens eacontratagao automatica da cobertura de risco no valor de R$10mil.

NAD TEM ONDE CAIR MGRTG. iiVSINAF S 1 C| (J R O S 0800 702 9910 o seburq cue vocE fooe ttm.
LD/JACK SEU CARRO DE VQLTA .'.v Mca: i. .corn, bp 38 REViSTADE SEGUROS QLIIU8S0 -NOVEMBliO -DEZEMBRO 2002

Grupo de Trabalho vai inferagir com o novo Governo

A pedido do presidenle eleito, Luiz Inacio Lula da Silva, a Fenaseg formou um Grupo de Trabalho para debater com a equipe responsavel pela elaboragao do Projeto de Go verno as principais ques toes relacionadas ao setor de seguras, previdencia complementaraberlaede capilalizagao. Coordenado pelo presidente da Fe naseg,Joao Elisio Feiraz de Campos, o novo GT, o 17° da Federagao, e iiilegiado pelos seguintes representanles do mercado seguiador; Carlos Eduaixlo de Mori Luporini,diielor-presideiUe da fkrana

Cia de Seguros; Casimiro Blanco Gomez,diietor-vice-presidente da Por to Seguix)Cia de Seguros;Jose Aj-naldo

Rossi, consullor da Fenaseg; Luiz

Tavares Pereira Filho, direlor da Bradesco Seguros; Mauricio Accioly

Neves, vice-presidente da Real Previdencia e Seguros; Mucio Novaes ^ de A. Cavalcanii, diielorexecutivo da Cia Excel sior de Seguros; Nikon Molina, presidenle cia

Icalu Hartford; Oswalclo Mario de Azevedo, vice-presidente da Sul America; Paulo Miguel Mairacini,diietoi-pi-esidenle da AGE Brasil; Ricardo Xaviei; superintendente de Previdencia, Vida e AssuntosInslilucionais da Fenaseg; Suzana Munhoz da Roclia, assessora da presidencia da Fenaseg; e Wady Jose Mourao Cury, diretor da Alianga do Brasil.

Maior intercdmbio com as seguradoras

Dirigentes de 26 companhias de segurosvisitaram a Fenaseg nos uitimos tres meses a convite do presidente da entidade,Joao Elisio Ferraz de Campos,que pretende intensificar o intercambio entre Fenaseg e as seguradoras. A iniciativa tem como objetivo trocar ideias com os executives do mercado e mante-los melhor informadossobre as atividades desenvolvtdas pela Fenaseg.Alem do presidente,diretores,assessores esuperintendentesda Fenaseg participam dos encontros,ocasiao em que sao feitas palestras sobre assuntos da atualidade na Fenaseg,

LAN^ADO PRIIVIEIRO LIVRO SOBRE CAPITALIZA^AO NO BRASIL

Nodia3 de dezembro,no Museu Hisldrico Nacional,a Comissao de Capilalizagaoda

O que e preciso

CAPITALIZACAO

Fenaseg langoii o livro Capitalizagao- Uma bi.sldria de pi'os|jeri(lade", primeira obra no genero sobre o scloi; e.scrilo pelo jonialisla Paulo Amador. A obra relrala todo o clesenvolvimenlo desse segmento no Pars, clcsde a sua implantagcio em 1929, ale os dias de hoje. 0livio simboliza uma conquisla para a capilaiizagao. Um inslmmcnto para IransnnUi-as pessoas sua impotlanle conlribuigao a ccunomia c sociedacic imislkura,alem de ser unia leitura agradavel, de qualidadc e com ricjueza de delallies na exposigao dos falos ,avalia Rila Batista, pr<!.sidenle da Comissao. Na ocasiao,foram homenageados a Sul America (.apilalizagiio, a primeira empresa a comercializar o produto no pais, e o t^conomisla Luiz Marliniano de Gusmao,que implanlou, na tiecada de 70,moclificagoes (jiierevolucionaramo.segmento. HelioPorlocariero,superinlendenledaSusepeNeival

1 Rodrigues Freitas, diretor cia area de eapitalizagcio da Susep,lambcm receberatn lio[ menagens pela cledic^agao e contribuigao para o clesenvolvimeiilo do memaclo.

negocios

Ingredienfes que garantem um projeto de sucesso

Erie Verzuh e consullor forniaclo em Gestao de Projetos pelo PMI (Project Managers Institute), membro da equipe que escreveu o "Accelerate Your Career as a Project Manager"e participou do Conselho de Universidades como autoridade em Gestao de Projetos.

Com linguagem simples, o autor alcangou o objetivo de escrever uma obra aeessfvel a uma grande gama de profissionais. Alem dos gerentes de projetos, profissionais de oulras areas podem atraves desle li vro incorporar oonceitos que tornarao seus trabalhos mais efieazes.

A obra foi constrin'da em torno de cinco pontos definidos pelo autor como os pontos chaves de su cesso em projetos: 1} Acordo entre a equipe do projeto, o cliente e a gerencia quanta as melas a serem desenvolvidas. 2)Piano que mostre 0 caminho geral e as responsabilidades claras. 3)Comunicagao eons-

tante e efetiva entre todos os envolvidos. 4) Escopo controlado. 5)Suporte a gerencia.

Fica bastarte claro no decorrer da leitura que quando estes falores estao presentes em um projeto a probabilidade de sucesso aumenta visivelmente. Conforme menciona o autor,"... de acordo com a Software Engineering Institute (SEI), as empresas que tem um enfoque eoiisistente para com a Gestao de Prcqetos podem executa-ios com custo 75 por cento mais baixo do que as empresas que deixam as praticas de gestao nas maos de Ilderes de pro jeto em separado".

Com extrema eompetencia e didatica, adquiridas em anos de experiencia dedicados a formar milhares de gerenles de projetos, e dando consultoria a grandes empresas como Boeing, Adobe Systems,GE Capitals e a Lockheed Martin, o autor nao se limita a mostrar o que e preciso para uma boa gestao de projetos. 0 objetivo de seu livro nao i apeiias apresentar oonceitos, mas desenvolver habilidades e mostrar como sefaz a verdadeira Gestao de Projetos. E um livro para se ler em cima da mesa. *AdministradordeEmpresas,Coo/denadorde P'vielosdeSistemas,HSBCSegurosS/A

NOil/IES E NOTAS BIBLIOTECA
AmAdor I \ 1. .-AS. 1
para uma boa gestao de
GUILHERME PI- FREIT.-^S LEITE*
Com Pa
MBA CompadoGestSode Projetos EricVetzuh Editora Campus, 5®Edigao
399paginas
'«'eias tnoyadoraj
40 REVISTA DE SEGUROS OUTUBRO • NOVEWBRO • DEZEMBRO 2002 OUtUBRO • NOVEMBRO • DEZEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS 41

Jornalista e especialista em Seguros e Previdencia

Eagora resseguro: >

E agora que a festa acabou, que 0 Supremo julgou e,com toda razao, deu pau na lei ordinaria?

Como fica o resseguro brasileiro com a manutengao do monopolio e com 0 adiamento "para quando Deus quiser"da abertura do setor?

Para a imensa maioria das apolices continua sem grandes mudangas. Ou, melhor,sem grandes mudangas aparentes. A confirmagao do monopolio,que nunca cliegou a ser quebrado, e um enorme retrocesso e acontece num momento dificil para a operagao de seguros no mundo inteiro.

0IRB Brasil Resseguros tem condigoes de tocar o barco? Dentro de sua linha arcaica de aceitagao de riscos, sem duvida nenhuma. E as seguradoras conlinuarao emilindo como sempre emiliram, ressegurando cota e excesso de danos como sempre resseguraram, preenchendo os mapas de resseguros como sempre fizeram, enquanlo o segurado continuara tendo coberturas muilo me-

A ICATU HARTFORD LEVA campeOes de VENDAS A BARCELONA^ UM

DELES PODE SER VOCE. iooutO

nos abrangentes do que os segurados do resto do mundo.

Quem sabe pior, as seguradoras madias e pequenas, a longo prazo, perdem brutalmente compelilividade.

E isto e pessimo para o mercado inteiro, inclusive para as seis maiores que hoje ja representam mais de 95% do lucro da atividade.

Qualquer mer cado necessita de seguradoras especializadas, capazes de atuarem em nichos especificos, f. onde a expertise e fundamental para um dimensionamento correto de cada risco.

gencia limitada das coberturas, quer pela falta de experiencia com o tipo de seguro visado.

Sem concorrencia, a transferencia da tecnologia mais moderna fica comprometida

E quern perde com isto e a nagao como um todo, porque continuari sem contar, como acontece atualmenle na imensa maioria dos paises do mundo, com pianos de se guros modernos, desenhados para OS cenarios do seculo 21, onde a complexidade das atividades humanas e de tal ordem que,sem produtos desenhados para eias,toma-se quase impossi'vel segurdlas corretamente.

Come(;ou a corrida pelo mais tradidonal premio do mercado segurador brasile.ro - o Galo de Ourc 2002 que, desSa vee, vai levar 100 campeoes de vendas para uma semana inesquecvel em Barcelona.

De r de julho e 31 de dezembro, todos os funcion^rros de . vendas, parcerros e corretores cadastrados da Icatu Hart or estarao concorrendo a este super premro Se voce d corretor, mas nao esta cadastrado na Icatu Hartford, corra loeo par. fdzer sua inscrigao e participar.

nao .a todo dia que voce ganha uma viagem com tudo ^ o'para aptoveitar uma das cidades mars belas e caWes do

Lndo Trofeu Galo de Ouro 2002. Nessa campanha,quem sai ganhando e voce. Particpe. Conqurste este tto eu.

Sem a exislencia de concorren-

Como exemplo basta leml)rarque cia no resseguro a Iransferencia da a maioria das apolices brasileiras nao tecnologia mais moderna para atuar cobriria a maioria dos danos de 11 nesles ramos fica seriamente compro- de setembro em Nova loique. metida, dificultando todo o negdcio, E o duro e que agora so nos resta quer pelo prego, quer pela abran- comegar tudo de novo.

Icatu ^ HARTFORD

(oRpteniaraWf eniO(ao

Se voce aindd nac es!a cadastrado, entre em coMato; Central de Atendimento ao Ccvietor 0800 90 3002 www.icatu-liartforcl.com.br

OPINIAO
2002
OlITUBRO NOVEViBRO • DEZfMBRO 2002 42 REVISTA DE SEGUROS
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.