T1819 - Revista de Seguros - jul/ago/set de 2002_2002

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REVISTA^SEGUROS

f^residencidveis

'olam sobre

f^revidencia, Tributa^do e

^stabilidade

AN083 N°842 JULHO/AGOSTO/SETEMBRO 2002 I ORGAOOFICIALDAFENASEG -It «
COMOHOVO PRESIDENTE

Imagon e o Future

Itilizagao cte tecnologia baseada em imagem digital.

Inovando Processos

iiaiOfl® e um conjunto de solugoes de altdrfi''?': tecnologia que utiliza os recursos cfa imagem digital para exeQutaJ^ o proces-jj. , samento de documentos.

i'4 i i I(MMtax

Disponibilizagao

8CAPA

Em entrevista exclusiva, Lula, Giro e Serra prometem estabilidade, mas nao chegam a um acordo sobre papel do Estado na economia TERRORISMO

As vantpgens de 1381111® sao muitas. A comegar' ,1;?

v.. pela agilidade do sistema, que otimiza racionaiiza significativamente os processos., , ^ .

Alem disso, o produto oferece diversos modules de servigos, os quais podem ser contratados de acordo com as necessidadas especfficas de cada cliente.

laiir tambem se destaca pela elevada seguranga que proporciona. Para isso, conta com trilhas de auditoria automatizadas e historicos diversos, permitindo maior abrangencia no controle das operagoes.

14 16

PRODUTOS Novidades de seguro para clientes muito especiais PERFIL

As historias de Vera Melo

on-line transacional ou off-line com outros si'steif '

•r -' Facilidade npfastreatnBjtg^a^ qpeiagoes

Armazenamento e coiisulta de dados histdricos

Controle de qualidade,seguranga e sigilo durante 0|Droc^safin,prito.

para cada cl iente.

fS^'Ratiomlizagiifl

OS clientes.

Guragao de arguivos

6 orgaos publicos.

Susep define as regras

Cresce a produgao editorial GENETICA

0 que muda com as descobertas

0 mapa do roubo de cargas

COMPORTAMENTO Emprcsas investem no bem estar

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i.ii.1 yj-n
de informagoes via Web.
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Geragao de informagoes estrategicas para os cli
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Limitagao do transito de documentos ffsicos.
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substandalSstosoperacionais pars^
Banking Technology SGA^ Quadra 601 Modulo L 70830-010 Brasilia-OF Para maiores informagoes; Tel(61)426 8848 Fax(61) 428 8909
abalos sofridos
mercado,um
do 11 de setembro llillllll basico
Salles, •iHi.
^^surnidor discrcto^ formula contra
compensagao, concessionaria^
Balango dos
pelo
ano depois
Campos
.
para
SUMARIO A.
www.ATP.com.b^
1 n ANIMAIS
FUNENSEG
CRIME
24 26 2g CRIME 30 36
MULTIPLAESCOLHA
de
TURISMO Roteiros variados para
gosta
aventura
conforto E MAIS... 4 EDITORIAL 5 entrevista 13 OPINIAO 22 estati'stica 38 RAPIDAS 40 NOMIS E NOTAS 42 biblioteca AGOSTO • SETEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS 3
Sugestoes
compras
quem
de
e muito

Novas propostas e o amadurecimento do mercado

No memento era que as atengSes e a expectativa do Pais voltam-se, sobretudo, para a recdizagao proxima das eleigoes para Presidente da Republica, a "Revista de Seguros" decidiu ouvii^ em entrevista unica,atraves de questionario,os quatro principais candidates ao pleito. Lula,Jose Serra e Giro Gomes atenderam ao convite; Garotinho, alegando excesso de compromissos, nao respondeu.

Foi o bastante para que se pudesse ter uma amostra do que pensam,do que pretendem e do que esses tres can didates esperam do mercado segurador,entendido em seus tres segmentos

-seguros,capitalizagao e previdencia

complementar aberta e de aspectos macro, de pohlica e intervengao do Estado no dominie economico.

Como era de se esperar, e come reflexo dosfundamentos ideologicos de cada projeto de govemo apresentado pelos candidates,as opinioes e as pro postas se dislinguiram, sobretudo no que dizrespeito a presenga regulamentar e instilucional do Estado na economia! Em um ponto,entretanto, parece ter havido convergencia: na necessidade de politicas quefacilitem o aces-

▲AA Fenaseg

Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao

Diretoria

Presidente:iohct ElisioFerrazde Campos

Julio de Souza Avellar Neto. LuizTavares

Pereira Fiiho, Nilton Molina. Olavo Egydio Setubal Junior. Renato Campos Martins Filho, Rubens dos Santos Dias.

Dlretores:^(\d,r\ John Guest. Cesar Jorge Saad. Maurfcio Accioly Neves. Mauro Cesar Batista. Paulo Miguel Marraccinii Santi Cianci b Sergio Ricardo Miranda Nazar6.

Conselho Fiscal

f/fe/zVos-'Aparecida Lopes. Jorge Carvalhoe Lucio Antonio Marques.

Supientes: Maria SouzaTeixeira Costa, Marivaldo Medeif^^ e Robert Charles Wheeler.

Conselho Consultlvo

Presidente: Elisio Ferraz de Campos

so da populagao aos produtos,^ garantias e a protegao do seguro,da pre videncia complementar e da capitali zagao. Tal como esperam as empresas e o consumidor brasileiro.

Nesta edigao tambem sao mostrados os numeros do mercado no primeiro semestre,quando foi registrado um faturamento global de R$ 17 bi lboes nos tres segmentos, o que representou uma expansao de 14,55% no volume de negocios realizados sobre igual periodo do ano passado. Mais que animadores,tais numeros evidenciam o grau de amadurecimento do setor, que se rnantem numa trajetoria de desenvolvimento mesmo em face das ameagas e dois trancos que vem impondo obstaculos ao comportamento global da economia brasileira.

Finalmente,nesta edigao a"Re vista de Seguros" apresenta-se a seus leitores com uma cara grafica mais ieve, e uma linha editorial que,embora trabalhada para acompanhai' a novidade do gosto e das tendencias do mercado segurador, mantem estrita fidelidade a um passado de oito decadas de servigos prestados a eficiencia e a qualidade da informagao.

ENTREVISTA

SERGIO RUY BARROSO DE MELLO

Membros Efetivos: kcht\Q Rosa de Oueiroz Filho, Eduardo Baptista Vianna. Emilson Alonso, Federico Baroglio. Francis^'' Caiuby Vidlgal, Jayme Brasil Garfinkel. Jos6 Am6rico Pedn de S^. Jos6 Castro de Araujo Rudge. Julio Albuquerque Bierrenbach, Luciano Suzuki, Luiz de Campos Salles. Luiz Henrique S. L. de Vasconcellos. Mcirio Jose Gonzaga Petrel M^rioTeixelra Almeida Rossi, Patrick Larragoiti, Pedro Pereira Freitas e Wilson Levorato, Membros Natos:Alberto 0. Continentino de Araujo, Ant6nio TavaresCamara, CasimiroBlancoGomez. EugSnioOliveira Mello, JoaoGilberto Possiede. Miguel Junquelra Pereira. Oswaldo Mario Pego deAmorirnAzevedoeSergio Passold.

REVISTA DE SEGUROS

Orgao lnformat:voda Federagao Nacional das Empresas deSeguros PrivadosedeCapitalizagao- Fenaseg.

PUBLICAgAO INTEGRANTE DO CONVENIO DE IMPRENSA DO MERCOSUL-COPREME, Em conjuntocom SIDEMA(Servi?" Infornnalivc do MercadoSegurador da RepubiicaArgentina).

EL PRODUCTOR (Publicagao da Associagao deAgentes e ProdutoresdeSeguro da Repijblica Oriental do Uruguai) eJomal dosSeguros (Pubiicagac doSindicatodos CorretoreS de Seguros e de Capitalizagap do Estado de Sao Paulo).

Editor-chefe; PauloAmador(MTb/MG2.888)

EditoraExecutiva:AngelaCunha(MTb/RJ12.655)

CoordenaoaoEditorial:EditoraProsaCarioca(Tel.:2237.6549)

JornalistaRasp.:MarciadeSouza(MTb/RJ 16.305)

ProgramapaoVisual: MarliBibas(Tel.;2225.5922)

Coiaboradores: IranyTeresa, JorgeCiapp, PedroArgemirc eVagner Costa

Equrpe ASCOM: Adriana Beltrac e Valbria Maciei EscntbrioFenaseg/Brasliia-SCN/Ouadra1/BlocoC-Ed. Bra®'

-TradeCenter-sala 1607

Fotografia: RosaneBieckermaneArquivoFenaseg

Fotolitos: TextMasler

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DlstrlbuicSo:ServigosGerais/Fenaseg

Redapgo e Corresoondancla: Assessoria de Comunicagao a Imprensa-Fenaseg-RuaSenadorDantas, 74/12°andar.

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Fa*: (21)2510.7839-Tei.(21)2510.7712

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Periodicidade: Trimestral

Circulacfio: 5 mii exemplares

As msUrias e arligos assinados sSo de responsabilidade dos autores. As matiriaspublicadas nesta edigaopodem serfeproduzidas se identificada a fonte.

Dlstribuipao Gratulta

Estreia oficial na arbitragem

Primeiro caso envolvendo segurosjd foi decidido no Camara de Arbitragem da Fiesp.

advogadoSergio Barrosoaposta queesteeapenaso primeirodeuma longo serie

MARCIA DE SOUZA

Sergio Ruy Barrosode Mello, anos, descobriu a vocagao para ^'■amo de seguros noprimeiroano da - - z Faculdade Nacional de Direito

^aando comegou a estagiai na ^atnpanhiaIntemacionaldeSegu

Ficou 14 anos e perceben que

nao queria outra coisa. "No seguro, um dia nunca e igual ao outro", diz Sergio, do escritorio Pellon & Associados Advocacia Empresarial. Ele participoudeum mementohistorico.

Atuou na primeira arbitragem ofici al de seguro realizada na Camara de Mediagao e Arbitragem da Fiesp, em Sao Paulo. Arbitro do Centre Brasi

leirode Mediagaoe Arbitragem institufdo pela Firjan, Assoeiagao ComercialdoRioeFenaseg,Sergiofala nesta entrevista sobre a Lei 9 -^07 ^°«96.,„ecriaasCg,„a,asdeA!: 10 m.lhoes", acredita.

JOAO ELISIO FERRAZ DE CAMPOS Presidente da Fenaseg
1
A ABBUE 4 REVISTA DE SEGUROS JULHO -AGOSTO -SETEMBROZ""'!
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'^GOSTO SETEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS

▲ Por que a lei de 1996 so agora esta sendo aplicada?

Sergio Barroso de Wello — A lei, no artigo 31, estabelece que a decisao destes arbitros e definitiva. Mas houve um entendimento de parte da sociedade de que este artigo tirava do Judiciario a possibilidade de apreciar uma eventual lesao a direito. Ajuizaram uma "agao direta de ineonstitucionalidade" para discutir este artigo e tentar, com isso, impedir sua entrada em vigor. Em outubro do ano passado um voto da Ministra Ellen Grace, do Supremo Tribunal, a favor da Lei, praticamente decidiu o caso. Nem todos os ministros votaram, mas ja existe voto suficiente para manter esta decisao. Depois disso as partes, da industria e do comercio, passaram a procurar mais estas Camaras.

▲ No ramo de seguro,como foi o primeiro case ievado d Comara de Arbitragem?

Sergio Barroso de Mello - Foi em dezembro. Um caso em que a segura-

dora entendia que nao havia cobertura para determinado risco de um segurado. Discutiam-se riscos de lucre cessante. E o segurado por sua vez entendia que havia cobertura. Era uma duvida tecnica.0 caso e o seguinte: uma petroquimica eontratou uma empresa especializada em energia. Eles montaram uma usina para aproveitar os vapores produzidos pelas turbinas e fazer deles ener gia. Todos estes contratos foram objetos de seguro. Logo depois que esta usina comegou a operar, houve uma queda de energia na regiao e um dos equipamentos que segurava a alta tensao nao funcionou e queimou. A usina, em Sao Paulo, ficou paralisada por algum periodo, ate que se pudesse substituir o equipamento. Este prejuizo material foi coberto pelo seguro. Mas havia uma discussao sobre lucre cessante da empresa em relagao ao periodo que ela ficou sem vender energia. A seguradora tinha duvidas e o segura do queria o dinheiro dele. A quantia

envolvida chegava ao patamar doS R|10 milhoes. Nao havia um ani' mo de litigar entre as partes. Era o cenario perfeito para uma via alternativa de solugao de conflito.

A E de que forma o senbor entrou neste caso?

Sergio Barroso de Mello-0 nosso escritorio foi acionado pela seguradora ^ pela resseguradora. Fizemos todo " procedimento para assinatura do tet' mo de arbitragem. Este e o documea' to mais importante. Nele as partes comprometem a aceitar o resultad"' definem o problema em questao e qa^^ o parametro que os arbitros vao util'' zar para analisar o conflito (regras d" jogo).0 processo t omegou na sega^' da quinzena de dezembro. No infct" de maio saiu a decisao. Foram tr^^ arbitros. A decisao final foi de que" segurado tinha o direito de recebef,^ titulo de lucro cessante. Porem, a^'' uma indenizagao de R$ 10 milhocS' mas de R$ 2 milhoes. Em 20 dias,^ seguradora pagou. 0 segurado fica*^' satisfeito porque Ihe foi garantida ^ cobertura securitaria do que efa tivamente foi perdido em termos j lucres cessantes. 0 segurador e ^ ; ressegurador ficaram satisfeitos pa*^ que eles sabiam que tinham uma da' vida de ordem tecnica pendente qa^ j foi resolvida por profissionais que ca' nhecem o assunto. E ficaram feliza^ porque pagaram R$ 2 milhdes e R| 10 milhoes. No Judiciario, est^

Candidates se coinptometem cam a pteserva^ao da estabilidade economica, defendem a farmalizagao do emprego para recuperat a Previdencia, mas divergem quanto ao papal do Estodo na economia

IRANYTERESA

Em pouco tempo o pais sabera a . - , . « l-al delessem delegadoo maiAlo pma d.eslaWlidcdee.o»on,.ca.

Sendo eleito,o que o senhor pode ontecipor,em termos de compromisso com a preservo^do ou amplia^ao

Sovemar o Brasil aid o fim de 20«^ ^ ^ Nas ultimassemanas,os discumos HW ^ com eslabiPnnc,paiscandidalosaPres,de„c.aco - ^ ,,,p„„aabilidade social em wgiram para o denommadm comu „purt,midades. Nos ultimos » cstfmulo ao mercado.A part.,deja- ,,emplo,reitcei esse meu <=it» sera a horn de contenr, na p.a. . 'iroseraahoradeconferir,naprati- meses,pm

"■"S em teo.ia. A Revista da Fenaseg leiro. no comun.oado que d.»ulgue.

mar aberto do desenvolvimento economico e social. E devido a essa convicgao que tenho conclamado todos OS que querem o bem do Brasil a se unirem em tomo de um progi'ama de mudangas corajosas e responsaveis.

KHE A estabilidade da economia nao e um fim em si inesma, mas um pressuposto para se alcangar crescimen- ^ a

J, . ,■ o govemo brasileiro anunciar o tabilidade, com equilibrio economico euniuOStiespnncipaisverticesda F „ FMT p miando me e von regi

„ovoacoidocomoFMl,equando.ne e vou preservd-la, mantendo o Pblapar.exporsuas.de.asem.emas

b interesse espeoif.co do seto. segu ^ Planalto. As ■bdor.Naofoifaoil.masLuislnacoU.la Hennque.no . ,

Silva(PT),Jos6Serra(FSDB)eCirn mudanqasnccessanasseraofe.tasde- <^mes(Udaoaquiumaamostrade mocraticmnente. Vamos o.-de.,aras

"'Uni„„s,.<ism,neiDaisv6rUcesdad.s- apesogo.. taWlWade,comequilibrioeeonomieo sbesp p me de metas de inflagao, o cambio flutuante e a austeridade nos gastos publicos. Clare que, alem de manter OS fundamentos capazes de assegurar

1 ^ nnntas nublicas e mante-las sob con- propostas. Todos receberam um contas puDiic luJonLcomoitopetguntas.ftua bdlc.Mas,ac.madetudo,vatno,fe- fetantir i.npamialidade naavaliaqSo, set umcompronussopelaprotluqao

S>precisa

pnblicadasaquiapenasasquestoes peloempregoeporjus.tqasoctal. 0

». ^ J-J fc Arx rme nos move e a certeza de que o ^espondidas portodos. 0 candidatedo que nos i bo»x u'™ rra Brasil e bem maior do que todas as Anthony Garotinho, tambem re- brasii e ne ^ h o , -ra rps crises. 0 pais nao suporta mais convi-

^ebeu o questionario, mas nao o resK -i- 1 J jraxri vpf com a idcia dc 111113 terceiia dcca- bondeu. Alegou irapossibihdade devi- , , o -i , da nerdida. 0 Brasil precisa navegar

-dem o crescimento da economia e do emprego. Sao tres problemas fundamentais. 0 primeiroeodeficitem conta conente do balango de pagamentos, quegera,entreoutrasconseqiieno ao exeesso de pedidos.

JUIHO - AGOSTO - SETEMBRO 2002

"A arbitrogem pode discutir desde a indeniza^o de seguros de automoveis, de R$ 5 mil, ate um case mais complicado,de R$ 10 milhdes"
Si
6 REVISTA DE SEGUROS JUIHO -AGOSTO -SETEMBRO
"^".oqueatdagorafoiapiesentadoape- comproimssonaCa.1aaoPovoB.asi- o desenvolv.mento e melhor qua-
bdadedevida.Sempredefend!aes-
aestabilidadeeconomica, mosremoverosobstaculosqueimpe d vci "X cias, a elevagao das taxas de juros REVISTA DE SEGUROS
daperdida. 0 Brasilprecisanavegar Teremosumaagressivapoliticavolta-

caso levaria dez anos. Na Camara levou cinco meses.0 custo seria entre 6% e 10% do valor do processo. Na arbitragem o custo aproximado de cada um foi de 2%.

A Que mudancas a existencia da Cdmara de Arbitragem provoca nas relagoes empresariais?

Sergio Barroso de Mello — Muda a cultura dos empresarios, com enfase es pecial na area de seguros. A arbitra gem pode discutir desde indenizagao de seguros de automoveis, de R$ 5 mil, ate um caso como este de R| 10 milhoes. Para valores pequenos o ideal seria a mediagao, onde um especialista da uma opiniao e, embora ela nao tenha o peso de uma sentenga, e abalizada. Se uma das partes nao quiser respeita-la, pelo menos a outra parte vai te-la como elemento a mais se for discutir no Judiciario. A Lei Maciel trata da mediagao e da arbitragem. E a mediagao antecede a arbitragem.

A Como e composto a Cdmara de Arbitragem?

Sergio Barroso de Mello — Em geral, ela 6 uma pessoa juridica, constituida por uma ou mais instituigoes. Hoje no Brasil existem duas muito importantes. Uma e a Camara de Mediagao e Arbitragem da Fiesp, em Sao Paulo,e a outra foi recem-criada aqui no Rio pela Fenaseg, Associagao Comercial e a Firjan, que e a Cama-

ra Brasileira de Arbitragem. Sao as camaras mais idoneas, de empresa rios, que tem um rol de arbitros altamente especializados no assunto.

A Os drbitros sdo necessariamente advogados?

Sergio Barroso de Mello-Nem sempre. Eles sao profissionais especializa dos em diversas materias. As par tes podem ir a uma Camara e pedir um arbitro de fora. Caso este arbitro nao tenha impedimenta em relagao a sua idoneidade, a sua moral, a sua etica e provar que tem conhecimento especifico, a Camara aceita. Fazer diante de uma Camara de Arbitragem e mais seguro porque garante a imparcialidade dos arbi tros. Se uma das partes provar que o arbitro nao foi imparcial,isso pode ser usado como fundamento para rescindir uma sentenga arbitral.

A Quantos drbitros julgam um caso?

Sergio Barroso de Mello- Tem que ser sempre um numero impar. A lei diz

que as partes podem nomear um arbitro. Se as partes nao chegarem a um consenso, cada uma nomeia um arbirtro. E esses dois arbitros em conjunto vao nomear o terceirOj que vai ser o desempatador, o arbi tro presidente. Todos estes arbitros deixarn de ter uma relagao com aS partes.0 fato de o arbitro ser indi' cado por uma parte nao significa que ele va trabalhar eomo um perito da parte. Todas as diligencias terao que ser feitas em conjunto com OS outros arbitros.

A Quais OS atribui^des da Comissao Tecnica de Arbitragem da Fenaseg,da goal 0 senhor faz parte? De que forma ela vai interagir com a Camara de Medijdo e Arbitragem?

Sergio Barroso de Mello — A comissao vai contribuir para o implemento da mediagao e arbitragem na atividade do seguro, resseguro e capitalizagao estudando o assunto de forma abrangente. Ja a relagao com a Camara ^ de absoluta cooperagao no assunto. A

da para a expansao das exportagoes ® a substituigao competitiva das imPoitagoes. Outro no gordio e o da infia-estrutura,como o gargalo energedco: para cada ponto do PIB em cres"^imento precisamos aumentar em na matriz energetica. A terceiquestao e a tributaria, para a qual l^eremos uma reforma a ser iniciada nos primeiros dias do governo, um enfoque bastante claro: resta^eleceracapacidade decompetigao dos bens e sei-vigos no exterior. Mas, ^ erescimento so sera duradouro e sus'^mado se mantivermos a estabilidade.

0que eu tenho a mostrar e uma que esta ligada a esse compro'^isso e a responsabilidade. Quando chamado para ser ministro da Fa^'ida,em uma bora critica de consoli^^Sao do Real,renunciei ao governo doSs. 'io ^ddadefiscal,comoficou demonstra-

eara em 24 boras para assumir ^ eompromisso. Tenho em minha '^grafia publica um pacto com a ausesse r do 6

ni minhas passagens pela prefeide Fortaleza e pelo governo do , Entao, o que tenho a oferecer ^ historia que mosti'a claramen^ minha disposigao em manter a

de manter a corregao e ^^uilibrio fiscal. Alem disso, men

Qual a visao e a proposta do candidate, se eleito,em relagao d presence do Estado no dominie economico?

tUuT Um pais nao deve abdicar de sua capacidade de planejamento e de universalizagao dos direitos garantidos pelo Estado. Nao e uma decisao inteligente. A prova disso e que uma das causas do aumento da violeneia em nossa sociedade esta nessa poUtica iiTesponsavel de "Estado Minimo", que abriu espago a atuagao do crime organizado. Nao quer dizer que nao achamos urgente tornar mais eficiente a maquina publica. A lei de responsabilidade fiscal e uma prova

de que grande parte da elite conservadora, que sempre controlou a ma quina publica, precisa ser colocada nos trilhos. Nossa proposta e reverter a situagao atual gradualmente. O governo,para realizar uma politica de superavits primarios de maneira irresponsavel, impos aos funcionarios publicos federais uma enorme perda salarial. Estamos assumindo o eom promisso de valorizar e qualificar o servigo publico. Sabemos que so e possivel gastar o que se ganha dentro de limites razoaveis de endividamento. Vamos colocar os ntimeros na mesa e dialogar o quanto for necessario para fazer essa refoiTna. Nossa estrategia de desenvolvimento defende um novo projeto de nagao no qual o Estado tem um papel ativo.

A democratizagao deu ao Bra sil, a partir de 1988, uma Caita de direitos avangada,mas ainda nao conseguiu dar ao Estado e a sociedade instrumentos eficazes para garantir que eles sejam respeitados. As privatizagoes, iniciadas no inicio da ultima decada.completaram um ciclo importante, mas e preciso cuidar da regulamentagao,por parte do Estado,de diversos setores da vida brasileira.Sem inten engao, mas com regulamentaSao (inclusive a auto-regulamentaSao),sera possivel harmonizar OS interesses da livre iniciativa com as legitimas e ineversiveis liberdades dos individuos e da sociedade.

fiscal.

i Na nossa visao,o Estado preci sa sei parceiro da iniciativa privada.

Judiddrio,o caso ficaria dez anos.
Durou cinco meses.0 custo seria de 6% a 10% do valor do processo. Na arbitragem foi de 2% para cada um''
^''espeita
^®'^tosintemacion£iis,aestabilidade
^^'^bilidade,
^'^'^gtania de governo esta escrito para ?^^m quiser ver, e esta publicado na Se me permitem, no site ^'^•ciro23.com.br. Nada ha de iries"^Savel. Nosso progi'arna de mudaii-
os contratos, os entendi-
da a responsabilidade
JULHO -AGOSTO -SETEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS 7 AGOSTO-SETEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS 9

Para isso, e precise ter os recursos, OS quadros a as praticas necessarias. A prioridade e dar aos empreendedores emergentes acesso aos instrumentos e a capacidade de produzir,ou seja,credito,conhecimento,tecnologia e mercados, vinculando isso, obviamente, ao merito e a capacidade de cada um. Para isso, faz-se necessario um vinculo mais solido entre a poupanga intema e a produgao, para nao ficarmos excessivamente dependentes do financiamento extemo. Mas, volto a repetir: nesse processo o Estado e o parceiro indispensavel, mas nao o comandante e nem mesmo o orquestrador. No mais, o nosso projeto entende que o Banco Central tenha que ter ampla mmgem de autonomia operacional, sem perder de vista o principio da responsabilidade polltica.

Hd morgem,no Brasil,para uma simpfifica^do da politka tributdria que incentive a obtengdo,per um maior numero de brasileiros,das vantagens da protesdo d vida,ao patrimonio e d saude,propiciada peia atividade seguradora?

HI Pretendo enviar ao Congresso um projeto de reforma tributaria no primeiro ano de governo. Quem ganha mais, vai pagar mais. Quem ganha menos, nao vai pagar ou pagara menos. Vamos proper a modificagao da incidencia dos tributes, desonerando a produgao e as exportagoes.

Nosso sistema tributaiio e arcaico,ineficiente e injusto. Estudos mostram qua a populagao de baixa renda, que recebe ate dois salaries minimos.

A formagao de estoque de poupanga para o financiamento dos investimentos necessaries ao desenvolvi' mento sustentado passa pelo estimO' lo a Previdencia Complementar. 0 crescimento desse segmento da economia depende de regras claras — mat' CO institucional simples e inteligiv^' - e forte estimulo fiscal para a foimagao de poupanga de longo prazoAtengao; de longo prazo. So isso juS' tifica, per sua importancia para o cof junto da economia,os estimulos e at® a renuncia fiscais. Mas, repito, tef que ser de longo prazo.

Temos uma economia informal tttaior do que a formal. E precise int^^ntivar a formalizagao do trabalha^or para que o incremento das ativi'^ades economicas estimule as empresas E a contratar mais gente e que isso ®®Ja feito com carteira assinada. Teftos que incentivar tambem as contrihu^tgoes de trabalhadores autonomos.

Problema e o desequilibrio: sao 20 I'tilhoes de aposentados para 28 mioes de contribuintes.Seria precise.

nienos,40 milhoes de contiibuinpara 20 milhoes de aposentados.

®tn a retomada do crescimento, di^'ttuigao do desemprego e estimulos

area com cerca de 28% de tiibutos sobre asua renda.Per outre lado,o Brasil e um dos paises que mais tributa a pro dugao e as exportagoes com impostos que incidem varias vezes sobre o mes mo produto, come o PIS, Cofins e a CPME Uma reforma tributaria deveria reduzir os tributes que incidem sobre a mesma base de arrecadagao. E preci se tambem transformar os tributes so bre faturamento em tributes de valor agregado,para desonerar uma parte da produgao. E aumenlar a tributagao so bre giandes fortunas e transmissao de bens por heranga.0imposto de renda ou impostos sobre a propriedade podem exercer um papel redistributivo.

Margem para a simplificag^" da politica tributaria ha,e muita, que temos uma politica de cobraf ga extremamente complicada e q^t^ da margem a sonegagao. Para o q^^ nao ha margem e o aumento da ca'' ga tributaria, ja que o Brasil est^ no limite, com a carga em 46% PIB.0 que pode — e deve — ser dado e a forma de cobrar OS impor tos.0 modelo que estamos propo"' do compreende cinco tributes, ^ ^ diietriz basica desse modelo e tir^' a incidencia preferencial de impo®' tos na produgao e no salario e traf sitar gradualmente para o consuif^ das classes mais altas e para a apr"' priagao de ganho de capital e pf' priedade.

Qual e a sua proposta para que se contpi®^^ 0 processo de Reforma da Previdencia Olicial? E em que termos,nessa proposta, e considerada a contribui§ao da previdencif complementar aberta?

^^iTnalizagao da mao-de-obra,esse

®^icit sera revertido. Alem disso,pre^^tnos criar a seguridade publica, atenda desde a aposentadoria ate ^.'iliestao da saude.Acredito na possi'^^ade de um pacto nacional para ^^•■antir as bases dessa mudanga. Qu Os reuniro movimento sindical e ^ ^®Presentantes empresariais para ^outirumprojetodePrevidenciaSo^ ^iaveledecente.Quantoasegun perguuta, o sistemadepianos com^'^entaresdeaposentadoria,comou fins lucrativos e sustentado por "Oir^ Pregados e empregadores, seia ^finado aos trabalhadores que de receber vaiores de aposen ^tias superiores ao teto da Pievi Publica. Esse sistemadeve ser ^ %dido como poderoso instrumento f ^'^^alecimentodomercadointenioe Oht^ de poupanga de longo piazo.

A reforma da Previdencia ja dando resultados, sobietudo

quanto as despesas. 0 tempo de contribuigaovemaumentandoeosbeneficios estao sendo calculados porcriterios mais adequados amanutengao do equilibrio entre receita e despesa. Precisamos, agora, ampliar as receitas,introduzindomudangas nalegislagao trabalhista que contribuam para 0 aumento dos trabalhadores formais e que incentivem afiliagao dos auto nomos e dos trabalhadores informais, que ainda estao fora do sistema. Os fundosabertosdeprevidenciacomple mentar, asuadenominagaodeixaclaro, devem atender aos trabalhadores do setor privado cujos vencimentos ultrapassemotetodecontribuigaopa-

ra a previdencia publica, nos termos dalei complementaraprovadarecentemente pelo Congresso Nacional.

l£I£l APrevidencia Social, que hoje e um pesadelo para os aposentados e para o Govemo, deve se transformar naprincipalferramenta de poupanga, base para o investimento produtivo geradorde empregos. Para tanto o sis tema previdenciario deve deixar de ser um mero sistema de repartigaocorrupto, ineficiente, e insustentavel - para se transformar num sistema de capitalizagao. Isto significa instituir, dentrodosistemapublico,contasindividualizadas de capitalizagao.

Proporemos legislagao regulando OS fundos de pensao e instituindo regimedefundosindependentes,competitivos e com gestao profissional, para receber a parte do dinheiro da Previdenciaquenaosedestinaraoin vestimentoemtitulosdadi'vidapubli ca. Mudando o regime de repartigao para o de capitalizagao, modernizandoedemocratizandoagestao,oSiste maPrevidenciaiioPublico Brasileiro ganharacredibilidade,previsibilidade e transparencia. Assim, aliada a reto mada do crescimento sustentavel com a amphagao do mercado formal

Leia'ntegradaentrevistanosite httpy/www.fenaseg.org,br

0 crescimento so serd duradouro e sustentado se mantivermos a estabilidade
10 REVISTA DE SEGUROS
N JUIHO -AGOSTO -SETEMBRO 2002 i ■'^GOStg - SETEMBRO 2002
0 Estado precisa ser pdrceiro da iniciativa privada, mas ndo o comandante
detrabalho,eaosdemaissistemasde
previdencia(privadoe„dases,a,ais) esaraolansadasasbasesparaaamP "S''<'^''Po«pansadomestica,fun. damentalpaiaodesenvolvinienloeco. nomico do Pals. ^
REVISTA DE SEGUROS

Proposta e expectativas

0

PrGsidGntG do Fghosgq, Joqo Elisio, oprGSGnto oos condidotos os principois nurriGros

G as GxpGctotivas do mGrcodo sGgurador para os proximos quotro onos

PAULO AMADOR

Em memorial encaminhado aos candidates qua lideram a corrida presidencial, o Presidente da Fenaseg, Joao Elisio Eerraz de Campos, apresenta os principais numeros a expec tativas do mercado segurador em relagao ao proximo quadrienio. No documento, a Fenaseg firma diante dos candidates uma proposta de compromisso de atuagao institucional, e sua disposigao de manter e ampliar o dialogo com o proximo Presidente da Republica, no sentido de promover o desenvolvimento eficiente dos merca-

Impostos

e contribui^es

pagos pelas compatihias de seguro ao governo em 2001

Valor pago: R$ 2.924.2 bilhoes

PREVIDENCIA rAPITALlZACAO

COMPLEMENTAR ,i o -

5257,4 milh6es R$ 343^8 milhoes 11,0% SEGUROS bllhdes

dos de seguros capiuilizasao e pre- sorteio ou resgate de tftulos de capi videncia complementar aberta, em talizagao ambiente que favoresa a livre inicla-

uva e ajusta valorajao do Irabalho.

ANTONIO PENTEADO MENDONgV

Jornaiista e especialista eir. Seguros e Previdencia

Os candidatos e o seguro

INO nOPllTTlianfn r. ^ * No documento, o Presidente da Fenaseg fala sobre a importancia da atividade seguradora,que no Brasil e responsavel pela geragao de mais de 230 mil empregos diretos, e cuja produgao em 2001 mobilizou 3,2% do PIB Nacional. Enfatiza a natureza dessa atividade, que se

gamento de 78 milhoe® de atendimentos medJ' co-hospitalai-es prest3' dos pelo seguro de de,e R$ 6,809 bilhoeS gastos pelas segurad"' ras na reposigao ou pJ"^' servagao de bens siiR®' trados. 0 documeii'^'' destaca,tambem,a portancia do valor repasses feitos pelo guro DPVAT ao Fun'''' destina a proteger OS agentes produ- N • u c ao Fun tivos contra os riscos de perdas palrimoniais,e assegurar ils famllias de R» 3ra' %-

As proximas eleigoes estao 'aostrando uni Brasil mais maduro ^ interessado em seu futuro.Poucas

^®zes na nossa historia a preocupaSao com "o que vai acontecer a Pariir do proximo ano?"se mostrou ^ao clara como agora,indicando uma

empregos diretos

'^ndanga de postura que faz do bra®deiro despreocupado,coisa do pas®ado,se e que algum dia existiu fora um folclore pitoresco.

0 dado triste para o pais como todo,que se contrapoe ao indis'^ativel avango politico da sociedabrasileira, e que independente'^ente de quera ganhe as eleigoes

gao brasileira em relagao aofuturo seja a credibilidade alcangada pelos pia nos de previdencia privada. Mesmo quando osfundos de investirnentos de todos OS tipos sofreram saques,os pia nos de previdencia privada mantiveram seu nivel de crescimento, mostrando um brasileiro preocupado com o dia seguinte de sua aposentadoria.

Mais do que isto, mostrando a confianga cpie este cidadao tern,atuahnente, nos gestures destes pianos,todos com maturagao de pelo menos dez anos.

PJ'esidenciais,deveremos ter saudado presidente Fernando H de Enrique Cardoso. E,para o setoi " seguros em especial, e qua ne^lium dos candidatos, ate agora como boa paite da equipe que mostrou o mais nidimentar

tuigao de reservas tecnicas,das qu'''^

81,8% foram canalizados para ap"'

cagao em titulos de renda fixa.

2001 o mercado segurador recolh'''^

a protegao a vida e a saude,e a repo- 19n -i '"denizagao sigao de bens,indenizagoes e benefl- bil' T ^^dentes autom"' cios em caso de infortdnio. Mostra ta T ^ que as 126 companhias de seguros K importante contr'' 24 sociedades de capitalizagao e 82 atividade seguradora ao d^' entidades de previdencia complemen- ® process" tar aberta,que operaram no Brasil em R« Poupanga: mais RiS 38 bilhoes, destinados a consP' 2001, mobilizaram uma receita de R$ 34 bilhoes, devolvendo a sociedade nada menos que R$ 21,933 bi lhoes atraves de gastos com a preservagao da riqueza segurada, pagamentos de beneficios previdenciarios

aos cofres publicos R$ 2,9 bilho^^ em contribuigoes e impostos.

^'^ihecimento sobre uma das feira'P^'itas mais eficientes qua existem

P'R'a distribuir riquezas e preservar

Potencial produtivo de uma nagao. Quem sabe a prova mais nitida mudanga de postura da popula

Pelo que se ouviu ate agora,apenas um candidato, dos tres eom chances de ganhar,fala em mudanga na previdencia social c na introdugao de pianos de capitalizagao para substituir o sistema de repartigao em vi-

Independentemente de quem ganhe as eleigoes, deveremos ter saudades de Fernando Henrique

gor, mas sem qualquer base mais s6lida ou aprofundamento consistente, e sem uma palavra ao menos sobre a previdencia privada. A situagaofica mais preocupante quando escutamos as propostas para o agrobusiness. Como o setor vem se saindo bem, tendo atingido patamares de produtividade entre os mais altos do mundo,os trSs sao taxativos em dizer que irao apoiar ainda mais seu desenvolvimento, mas nenhum disse como vai fazer isto, dando a en en er que nao sabem que os subsidios agricolas sao dados atraves de pianos de seguros subvencionados pelos Estados Unidos e Europa. Pior, nenhum deles apresentou uma proposta consistente de incenti ve para gmantir o patrimonio naeiodos Umdos servindo de exemnl

Fonte: Fenaseg
„esses„u,oeK.s„mo"'
tatedeRI4,989 bilboesgas,os no
No Brasil, 0 atividade seguradora gera atualmente mais de 230 mil
12 REVISIA DE SEGUROS
JULHO-AGOSTO-SETEMeRO 20"^
'"•AGOSTO -SETEMBRO 2002 RtVISTA DE SEGUROS 13
nhuma grande'luincad'T'"
e manter o mesmo.

Seguros especiais para a classe alta

Empresas lan^am produtos para elite com capital segurado que pode chegar a RS10 milhoes

VALERIA MACIEL

0 mundo VIP e para bem poucos.Principalraente no Brasil. A faixa da piramide social considerada a elite do Pais representa apenas 1% da populagao brasileira, que e de cerca de 170 milhoes de pessoas, segundo dados do IBGE. Mesmo assim, as seguradoras estao investindo cada vez mais em produtos para as pessoas de alto e de altissimo poder aquisitivo.

Exemplo disso e a Soma Seguradora que aposta suas fichas no Soma Vida Capitals Elevados. Come o proprio nome diz, esse e um seguro de vida voltado para pessoas que podem pagar premios mensais na casa dos dez mil reals. A primeira vista parece muito. Mas o capital segurado pode chegar a R$ 10 milhoes."Nao e muita gente que paga isso. Esse e um mercado bem selecionado", explica o vice-presidenle da Soma Seguradora, Antonio Paulo Meyer.

0 publico-alvo desse produto, em geral,sao os presidentes de em presas brasileiras e multinacionais.

profissionais liberals e empresari-. OS bem-sucedidos. Mas o Soma Vida Capitals Elevados tambem pode ser contratado por pessoas juridicas."0 que muda e a forma de contratagao", explica Meyer.

liar indesejavel serao evitados eU' caso de morte de um dos socio®' Isso se chama seguro stock buy | La fora esse tipo de produto e b^®'| tante difundido e agora comegoR ^ chegar ao Brasil",conta o vice-pl^ sidente da Soma.

SUCESSAO- No caso de pessoas fisicas o que se contrata e um seguro de vida com coberturas de morte e invalidez por doenga e acidente. Ja no caso da contratagao por pessoa juridica,o produto funciona nao ape nas como um seguro de vida para OS donos da empresa, mas tambem como uma garantia de que futures problemas com uma sucessao famimorra e o filho, que nunca fez n3

No Brasil, esse seguro vef' . sendo utilizado por companhias pequeno e medio portes. Geralme'^' te a diretoria dessas empresas e profissionalizada e quem ocup^ esses cargos sao os socios. 0 de problema esta justamente na I cessao. 0 medo dos socios des®^ ! tipo de empresa e que um del^^

vida, queira assumir o lugar do A empresa e quem sofre as con^^qhencias. Muitos empreendimento So chegam a quebrar por causa dis Se' diz Meyer. A indenizagao do §Uro serve, entao, para comprar ^ Participagao acionaria da familia sdcio falecido, evitando que um herdeiros assuma o seu lugar.

^^SEGURO-Hoje,segundo Meyer,os ^'^^isultores de empresas familiares estao, inclusive, recoinendando o estatuto da empresa nao pie a sucessao familiar. E o segu tesse caso,tern papelfundainenNa visao do vice-presidente da

Seguradora, esse e um novo

'^^0 todo virgem a ser explorado

Mas, o executive leinbra que '"^^seguro tem papelfundamental na

^'^ta desse novo tipo de segur

diretor comercial para varejo da HSBC Seguros, Joao Weber, ainda esta em fase de estudos o langamento de um produto especifico para a chamada classe de altissimo poder aquisitivo, com renda mensal aci ma de R$ 1 milhao. Mas a segura dora ja atua fortemente nas classes A e B,que tem renda mensal acima de R$ 2.500. Esse e o cliente que consideramos premier e temos uma equipe de consultores financeiros, 300 em todo o Brasil, que atua especificamente nessa area",explica.

"Esse seguro precisa de capital alto", afirma. Segundo ele, o novo limite de capital a ser ressegurado oferecido pelo IRB, que recentemente passou de seis para dez milh5es de reals, foi um grande im pulse para esse tipo de produto.

A Soma tern vendido, em me dia,de uma a duas apolices por mes, mas a expectativa e de comercializar cerca de seis ap6lices/mes.

"Esse seguro vai representar um volume pequeno de vidas seguradas, mas um volume muito grande de arrecadagao", acredita Meyer.

CLASSE A - Para comercializar esse tipo de seguro as empresas estao investindo em consultores especializados. Esse e o caso da HSBC Se guros, outra companhia do mercado que vein investindo nesse pro duto. Por enquanto, segundo o

Para esse tipo de cliente, a se guradora oferece um leque de opgoes que englobam produtos nas areas de vida, previdencia privada e capitalizagao. Um dos carros chefes, segundo Weber, e o Vida Pre mium,seguro de vida com cobertu ras que variam de R$ 200 mil a R$ 2 milhoes, para morte e invalidez e que em julho ja havia batido a meta de vendas para o ano de 2002."A meta era vender seis mil pianos o ano todo. Ate julho ja haviamos ven dido nove mil", comemora.

Mas e o segmento de previden cia privada, comandado pelo Maxi ma Previdencia - Piano Gerador de

entre esse lipo de publico da empresa "Te mos ,.0 baaco eeroa de 200 mil elientes chamada classe A -B-des ses 100 mil t6m algum ,ip„ de prooto da seguradora e 70% desses prot IHOS sao de previdgneia privada". 002,a previsao de expansao no aturamento dessa area 4: de 20%. a

PRODUTOS
14 REVISTA DE SEGUROS JULHO -AGOSTO -SETEMBRO 20"^
A HSBC Seguros estd em fase de estudos para lan^amento de um produto para clientes com renda mensal acima de RS 1 milhao
ILUSTRAQAO: MARIANA MASSARANI
'''^hopromissornoPais."Eummer-
'"iHi'O -AGOSTO-SETEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS IS
Be„eflcioUv«(PGBL),„<,„e,seg>„. do Weber,lem major aceitajSo

Severa, mas sem perder a ternura

. Vera Melo Araujo, que por 20 anos fiscalizou

0 mGrcado, montGnn a itigsitiq firniGza no dirG^oo do SusGp

G sonha Gm vGr o SGguro Rural a piGno vapor

Nas duas ultimas decadas, o mercado brasileiro de seguros esteve sob a mira de uma mulher, conhecedor3 como poucos da saude financeira das empresas de seguros. Seu nome, Vera Melo Araujo, que muitos, talvez, tenham chamado de xerife do mercado? pelo rigor e seriedade com que atuoU no Departamento de Fiscalizagao da Susep. Primeiro como tecnica, depoi® como titular da Divisao de Fiscaliza' gao de Previdencia Complementat Aberta, Capitalizagao e CoiTctores d^ Seguros e, em seguida, como Chef'' do Departamento de Fiscalizagao. N'' ano passado, Vera, que tem foiTnags" em Cicncias Contabeis e e apaixona' da pelo mercado de seguros, foi coO' vidada a ocupar o cargo de diretora da Susep, fungao que esta desemp"' nhando com gosto e desenvoltura.

Sua trajetoria profissional corti^' gou em 1976, numa empresa de A"' ditoria Externa Independente. Fazi^ auditagem em duas companhias d® seguros, experiencia que a ajudou ^ se adaptarrapidamente ao sistema d® trabalhodeum orgaopublico, no cas" a Susep, para onde se transferiu tro® anosdepois (1979),quandopassou concurso publico da autarquia.

fROFISSIONAllSMO—Como fiscalizador^ das companhias de seguros, Vera vi' veu mementos importantes para " mercado. Um deles foi a estabiliz^' gao da moeda, atraves do Piano Real« que permitiu um grande avango, sO" bretudo dos segmentos de capitaliza"

Sao e previdencia complementar ^berta. "Com a economia equilibrada, as pessoas puderam se programar ® ter mais confianga em aplicar seu dinheiro nesses produtos porque sabiam que teriam retorno", explica. Aconteeeram tambem situagoes en^''agadas. A diretoi'a conta que, ao ser ^'sitada por um segurador cuja emPfesahaviasidoliquidadapelaSusep, fbi veementernente acusada de ser a ^''Ipada. "Ele me disse: desde o dia que a senhora pisou na empresa '^omegou a minha denocada. Claro laiefalei para ele que aculpa nao era ■^inha, e sim da administragao que a ^rupresaestavatendo. 0 que nelahasideapurado (irregulaiidades) era '^^al e por isso a Susep decretara sua ^

^uidagao",recorda-se.

Caia feia ou dedo em riste nunca a ^'^brnidaram.Competente,Verasempre '*^*^00 as decisSes cabiveis. Isso nao So ®'n relagao as empresas, como aos X\^1CIVCIU ClO

b

advem, segundo Vera, da sua obsessao em valorizar o ser humano. "Estar sempre atento as pessoas, ao momento em que se conversa com elas, reconhecer o trabalho hem feito, ter uma palavra de animo, mesmo quan do OS resultados nao sao os esperados, saoextremamenteimportantes na relagaodetrabalho", avalia. Veranao sai de casa para o trabalho sem ler o jomal.Elatambemusaainternetpara

tiNaoodiontafazer normosinvidveis, unilaterais.

Naosepode simplcsmenteser um ditador

''"Hens na maioria. 0 fato de sei munaodiminuiu suaautoridade.Vera

^"nbealiarprofissionalismoefeminili

^^be,sendoenergicasemdeixai desei

^^''ipanlieira, de manter as portas de sala abertas ou de dar afeto aos co^^8as."Dirigimuitoshomenseelesm.e

^^bavambrava,masnuncamesentidis

^'■i'^iinada.Ostemposmudaiam.E,desempre procurei agii com ^^ii'egaoeprofissionalismo.Issoajuda 'huito"^pondera.

RELACIONAMENTO - 0 relaciona mento franco, amigavel e respeitoso manteve no ambiente de trabalho

certas, responde. "Ha sempre uma certa resistencia, mas, de modo geral, o mercado e ciente de suas obrigagoes. Alem do que, as multas sao pesadas". A diretora da Susep reconhece que o relacionamento do mer cado com a instituigao melhorou muito depois que foi adotado o regime de audiencia publica, oferecendo partieipagao nos projetos de regulamentagao. "Nao adianta fazer normas inviaveis, unilaterais. Nao se pode simplcsmente ser um ditador", ressalta. Vera continua sentando a mesa com o mercado, so que nao mais para adverti-lo. 0 motivo hoje e a politica macro do seguro. "Da para perceber a diferenga de postura deles em relagao a mim, quando era chefe da Fiscalizagao e agora como diretora", observa.

atualizar-se, mas, como muitos de sua geragao, resistiu ao avango da tecnologia. "Nao gostava de computador, achava-o um monstro, lento demais. Dizia que eu era muito mais rapida do que ele escrevendo. Mas resistir ao novo e normal no ser hu mano. Com 0 tempo, a gente vai se acostumandoedescobrindoqueoprogresso e sempre util , diz. E OS seguradores, tambem costumam resistir as nonnas? Vera sorri e, como quem procura as palavras

PROJETO PESSOAS - Vera se acha uma pessoa ansiosa, o que a ajuda a ser mais dinamica. E do tipo que faz a hoia acontecer. Seu desejo seria ver o Seguro Rural totalmente desenvolvido. "Ele e muito importante para o Pais e para o mercado. Acho que ele vai acontecer, ainda que amedio prazo." Bem sucedida profissional e financeiramente, essa mineira de Itapecerica, membrodeumafamilia dedezirmaos,descobriuquepesso as sao seu projeto de vida. "Gosto de me dedicar a elas. E uito bompoderfazeralguniacoisa paraalguem. Gostodesei-vir,dedoar. Receber nao e importante. Ajudano ao pioximo, voce esta ajudando a si Prdprio", conclui. A

▲ PERFIL
;"P *' V - #
16 REVISTA DE SEGUROS JULHO -AGOSTO -SETEMBRO 2002
J^^cionaidosquedirigianaFiscalizagao,
k '"lho AGOSTQ SETEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS 17

Nova circular organiza mercado

Susep define as diferen^as entre animal de elite e seguro pecudrio, acaba com impasses e

espera dar novo impulse a estas importantes carteims

Promissor nicho de mercado, embora ainda pouco explorado pelas empresas brasileiras, o seguro de animais de elite devera ganhar novo impulso com a vigencia da Circular 194/02, editada pela Superintendencia de Seguros Privados (Susep) no dia 8 de julho. A norma regulamenta tanto essa modalidade quanto o seguro pecuario, corrigindo distorgoes que causavam embaragos na relagao entre em presas do setor e consumidores. Segundo o coordenador do GeesaGerencia de Estudos

Atuariais da Susep Rossano Orsini Junior, o principal problema provocado pelas semelhangas entre essas duas modalidades diz respeito a incidencia de tributes.

"G criador que contrata um seguro pecuario nao

paga o lOF (Imposto sobre Opc goes Financeiras). Ja no case do seguro de animais de elite, a aliquota desse imposto sobre o va lor do preinio e de 7%", explica Orsini. Ele admite que,antes da edigao da circular, havia muita confusao no mercado.

Agora, garante o tecnico da Susep, esses impasses serao resolvidos e as duas carteiras poderao

se desenvolver. "Fica claro que " seguro de um cavalo de elite, utili' zado em torneios, cobre, na prati' ca, um patrimonio. Ja a cobertuJ"^ contratada per um pecuarista, vende o gado em larga escala paf^ consume,e um case tfpico de segi*' ro rural, que deve ter outre trata' mento com algum incentive", assi' nala o coordenador do Geesa. ^ Susep decidiu abrir excegao apen^® nos cases dos produto' res que tern animais podem ser enquadradn® nas duas modalidade®' Fles terao permissS^ A' • para contratar uma ap" lice coletiva de segut" pecuario, sem a ind' dencia do IDF sobre ^ valor do premie.

* carrero: -Vala a peaa(azar sagara a.iaiac Iranqliilo com os aalmalstipos de apolices,especialmenHo case do animal de elite.0 cii^dor de cavalos da raga campolina Tadeu de Almeida Lima esta satisfeito com OS seguros contratados, lamenta que o prego da cobeiainda seja elevado no Brasil. ■'0 seguro de vida para um animal slite pode custar ate o equiva-

lente a 4% do valor do animal", diz o criador. Almeida Lima reclama tambem que as seguradoras fixem prego baixo paradeterminados ani mais. F cita 0 exemplo de alguns cavalos da raga campolina avaliados em ale R$ 1 milhao. "As empresas em geral insistem em limitar o va lor segurado em R$ 300 mil."

DIZ A CIRCULAR 194/02

ACircular 194/02 define o seguro Pficuariocomo a modalidadedeseguro "^tiralquetem porobjetivogarantiropa

9amento de indenizagao em caso de "^orte de animal destinado, exclusiva '^ante,aoconsume, produgao,cria, re ^da,engordaou aotrabalhoportragao.

0 empresario Beto Carrero 6 um pioneiro. Contrata seguros de vida ou de acidentes para seus ani mais ha mais de 15 anos. Atualmente tem cerca de 20 cobertos por seguro, incluindo elefantes, tigres e cavalos. Ele nao tem duvidas. "Vale a pena fazer o seguro e poder viajar tranquilo com os ani mais" Apesar do entusiasmo de Caireio, a carteira deste seguro ainda e pequena. Segundo a Susep, ate junho deste ano, apenas cinco empiesas operavam no seguro de animais no mercado brasileiro: Por to Seguro, Finasa, Cosesp, Bradesco e Royal & SunAlliance. No primeiro semestre, o seguro de ani mais gerou uma receita de premios da ordem de R$ 1,078 milhoes. A Porto Seguro respondeu pelo equivalente a 80% deste valor, a

Ja0segurodeanimaisedescritona

circularcomooquetem porobjetivogarantir0 pagamento de indenizagao em casode mortedeanimaisdeelite,Anor ma exclui essa modalidade do ramo de seguro rural.

AdiregaodaSusepteveaindaapreocupagaodedefinir, nacircular,oquee

ce que a seguradora interessada em operarnessascarteirasdeveraapresentaraSusepas respectivas notastecnicasatuariaisecondigoesgerais, conforme legislagaoemvigor. Os pianos desegurodeanimaisedeseguropecu ariodeveraoserencaminhadosemprocessos distintos,

ros de cavalos de ra^a pagam a aliquota de sobre o valor do prgmio

ANIMAL DE ELITE - 0^ consumidores tambel^ esperam que a nova re' gulamentagao crie iOF de 7% cenario mais favorave para a contratagao deS'

De acordo com a norma, os ani dJaisdestinadosarepi'odugaopormen natural,coletadesemenoutransfe•^snciade embrides, exclusivamente ^om afinalidade de incremento e/ou dielhoriadeplanteispropriosdeani '^aisde produgao, estaotambem en 9uadrados nessamodalidade.

animal de elite, apontadocomo aquele destinadoaparticipagaoemtorneios,provasesportivaseexposigoes,alemdosque

sao utilizados, exclusivamente, para a coleta de semen etransferenciade embrioes parafinscomerciais.

Em outrotrecho, a norma estabele-

no

pecuario.Contudo,o P ano piecisar^ser aprovado a cada exerci'ciodo Fundo.

A ANIMAIS
0 QUE
REVISTA DE SEGUROS JULHO -AGOSTO -SETEMBRO 2002
'"iHo. AGOSJ0 SETEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS 19
UmdadoimportanteequeaCir cularabreapossibilidadedasegurado raut.lizaragarantiadoFundodeEstabilidadedoSeguroRural (FESR)
casodoseguro

Tarifas continuam em alta depois dos atentados

Em alguns casos, as taxas de seguros subimm ate 60% com os ataques de 11 de setembro da 2001 e a previsOo e de qua so comacam o coir dantro da tres ones

Os Estados Unidos foram o epi centre. Mas e inegavel que os efeitos do terremoto financeire prevocado pelos atentados terroristas de 11 de se tembro de 2001, no caso do mercado de seguros, ainda se espalham pelo mundo por meio de taxas de premios mais agravadas nas renovagoes dos contratos. Um ano depois dos atentados em Nova York, os resseguradores intemacionais ainda refazem as contas das perdas(materiais e humanas)das toiTes gemeas do World Trade Center, ex-simbolos da cidade transformados em p6,e elevam os premios^alturas para recuperar-se dos prejuizos causados pelo sinistro bilionario e por outros que,em conjunto,colocaram o resultado no vermelho.

A curto prazo, segundo especialistas,a previsao e de que as taxas permanegam salgadas, podendo oeorrer revisoes para baixo apenas no prazo de tres anos.0fato e que,no Brasil, a fatura a ser paga pelos atentados nos EUA e tambem cara, dependendo do

tipo de apolice. Os mimeros disponiveis no mercado ainda nao estao consolidados, mas dao alguma dimensao do torn pesado da tarifagao no piano mundial,notadamente entre os chamados riscos industrials e comerciais.

TAXAS EM ALTA -0 presidente da Comissao Tecnica de Resseguros da Fenaseg, Marcus Clementino, acredita que OS reflexos mais visfveis oconem nas carteiras de cascos(aeronauticos

e maritimos), de transportes e, aiR' da, na de riscos de petroleo, com ta' xas encarecidas em ate 60%. Ma® existe contaminagao em outras,com^ a de acidentes pessoais — as renova' goes custam 50% mais atualmente ou a de excesses de danos de inceO' dio, com alta de iguais 50%."0 qU® sentimos, a partir do IRB Brasil R^' e que as altas foram abruptas, ma® concentradas em algumas modalida' des de apolices",afirma ClementinOEmbora reconhega que a eleva' gao das taxas domesticas e uma coR' seqiiencia das perdas acumuladas mercado mundial,Marcus ClementiR'' deixa transparecer que o IRB exag®' rou na bora de elevar as tarifas de seR® pianos de resseguros.Seu principal af' gumento e o satisfatorio lucre exibid^ pelo orgao ressegurador no primeir^ semestre deste ano. A empresa teV^ lucro liquido de R$ 169,9 milhoes, sultado praticamente igual ao apreseR' tado em 2001, de R$ 170,3 milhoe®' Nos seguros de vida e em planR® previdenciarios praticamente nao hoR' ve efeito nas tarifas em virtude d^

de alta do mercado mundial. ocoiTeu reflexo algum em teide premios e o mercado mantem ^ estabilidade", diz Ronald Kauf'^ann, membro da Comissao de \ida ^ Rrevidencia da Fenaseg.

^^Mento GRADUAL - Kaufmann so ^t>0;'Rta uma conseqiiencia importante ^'"^^ida pelos atentadosem Nova York, I ^0 ®eginento de vida e de beneficios. ^^spertou a consciencia de todos os ^^^rwnters para a ocoi'rencia de si -1

ja que seus riscos implicam a colocagao de excedentes no exterior.De qualquer forma. Neves frisa que a alta acentuada de pregos no mercado intemacional nao teve inicio a partir dos atentados do ano passado. Ela ja vinha acontecendo, de foiTna gradual, desde a virada de 1999 para 2000.

II

gao mais rigorosa. Tao seveia a ponto de,se necessario,as empresas preferirem recusar riscos individuals ou empresariais para escapar de possiveis perdas."Ou seja,o mercado esta mais atento as novas possibilidades de mortes ou invalidez na sua carteira segurada",explicou.

o paici cx '®tros onde a possibilidade antes era '^Rsiderada zero",diz. Esse compor la '^ento,acredita Kaufmann,faz com ocorra uma politica de subscri

£*r5l

"Nos riscos patrimoniais (multirriscos,quebra de maquinas e riscos operacionais,porexemplo),a tarifagao mais pesada tambem nao afeta todas as apolices do ramo", assinala Jose Feneira Neves,vice-presidente da Co missao de Riscos Patrimoniais da Fe naseg. Na verdade, o realinhamento atinge apenas os gi'andes segurados.

"0 que se pode dizer e que os atenta dos apenas consolidaram uma tendencia de mercado ja sinalizada em razao de perdas acumuladas por uma tarifagao muito soft", diz Neves. A taxagao irreal em seguros pa trimoniais, acredita Neves,fez com que OS resseguradores e as seguradoras locals acumulassem perdas e adotassem tarifas mais realistas do que as de antes dos atentados em No va York. Os ataques tornaram-se a senha para por fim ao ciclo de tari fas baixas de quase dez anos",acre dita. 0 diretor de Planejamento e Desenvolvimento do IRB-Brasil Re, Antonio Novaes Neto, explica que a cobranga de taxas reduzidas do mer cado mundial foi motivada pelos ganhos linanceiros obtidos em parte da decada de 90,suficientes para alcangar lucro mesmo com resultados operacionais negativos. Na opiniao de Neves, apesar da alta expressiva OS prgmios agora agravados tendem a permanecei eslaveis poique as corresoes realisadas sao suic.entes para recompor os prejujaos acumalados. Tambem o encarecimento dos premios tem limites. Seu .-e exagerado,pode fazer com que OS clientes desistam do segiiro e banquem seus riscos. i

'f hi TERRORISMO
VAGNER COSTA
Nos seguros de vido e pianos prevldencidrlos ndo houve efelto nos tarifas em virtude da onda de alta do mercado
1
20 REVISTA DE SEGUROS JULHO •AGOSTO •SETEMBRO 200^ 11 * AGOSTO • SETEMBRO 2002 REVISIA DE SEGUROS 21

Mercado mantem crescimento

0 setor de Seguros cresceu 14,55% em rela^ao ao mesmo periodo no ono possado e a estimotivo e de que a trajetoria de exponsao prossiga em 2003

De Janeiro a julho de 2002, o mercado de Seguros cresceu 14,55% em relagao ao mesmo periodo de 2001. 0 faturamento foi de R$ 17 bilhoes, o que segundo o presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos,e um numero impressionante no quadro da economia do Pais. Ele estima que o setor tera um cres cimento de 15% em 2002, levando em conta que o segundo semestre do

ano historicamente e sempre melhor para o mercado de Seguros. Joao Elisio acredita que no proximo ano o mercado devera continuar sua tra jetoria de expansao. "Nos vamos crescer independentemente do Governo que assumir. Mas se ele for bom, cresceremos mais", afirmou.

0setor de Capitalizagao registrou crescimento de 3,86% com arrecadagao de R$ 2,811 bilhbes nos primeiros

PREMIO TOTAL (JANEIRO/JULHO DE 2002)

sete meses de 2002, contra R$ 2,70'? bilhSes no mesmo periodo de 2001.

Ja o setor de Previdencia Corn' plementar Aberta fechou o periodo com decrescimo de 3,98%. 0 fa turamento foi de R$ 3,708 bilhoes, contra R$ 3,862 bilhoes nos meS' mos meses do ano passado.0 estndo da Fenaseg e baseado nos nfmeros da Susep e da Agenda Nacio' nal de Saude Suplementar(ANS)-

ARRECADA^AO IJANEIRO/JULHO DE 2002)

1)Premio Total = Pr§mio de Seguro + co-seguro Aceito co-seguro Cedido - Restituigao - Descontos

2) Receita com TItuios de Capitalizagao

3) Contribuigdes PrevidenciArias

Provisoes tecnicas fcbiviPARATivo julho 200i/julho 2002)

ESTATISTICA
ACIDENTES PESSOAIS 3% INC^NDIO DPVAT 5% -HABITACIONAL 1%
Fonte: SUSEP e AN^ TRANSPORTE 2% DEMAIS 9% RISCOS DIVERSOS 2% SAUDE 22% AUTO 29% VIDA 20% ri V. V
Fonte: SUSEP e ANS 18.000.000 15.000.00012.000.000 Jan-Jul 2001 Jan-jul 2002 9.000.0006.000.0003.000.000CAPITALIZACAO 2 SEGUROS1 PREVID&NCIA ABERTA 3 22 REVISTA DE SEGUROS JULHO •AGOSTO -SETEMBRO 2002
<0 CO in oi o> Fonte; SUSEP e ANS 25.000.000 20.000.000 15.000.000 10.000.000 5.000.000 Jultio 2001 Julho 2002 CAPilALIZACAO previdencia aberta 0-AGOST6 -SETEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS 23

Um boom

editorial

Funda^aofozparceriascom entidades, comoa Petrobrtis Distribuidora, edobra numero de livrospublicados

A Funenseg vive um de seus meIhores momentos editoriais. No ano passado, o Setor de Publicagoes da Escola mais que dobrou a sua produgao, ao publicar 16 tftulos. Este ano, a meta e langar 15 tilulos, dos quais tresjaestao circulando no mercado: a Revista de Direito da Procuradona Geral da Susep, feita em parceria com esta autarquia; e os livros "Riscos Industriais: Etapas para a Investigagao e a Preven§ao de Acidentes" - langado em conjunto com a Petrobras Distribuidora e a Coppe/ UERJ, e "Sindrome de Icaro: A Educagao Infantil e aSeguranga noTransito Brasileiro", este tambem em

agora", diz Claudio Contador, secretario-executivo da Funenseg. Com o crescimento da area editorial, o pro ximo passo sera profissionalizar a distribuigao de livros. "Somos um simulacro de distribuidora. Ainda e

so. Entre os langamentos ocorridt"' nesse ano, Claudio Contador destzi' ca a serie Em Debate, baseada etf muitocomplicadocomprarlivros da 18 estudos de graduagao e de p6s' Funenseg. Masja comegamos a pro- graduagao de alunos do Nucleo

curar profissionais especializados para terceirizar esse tipo de sei-vigo. Breve teremos isso resolvido", promete o secretario. parceria com a BR.

'Nunca se publicou tanto, nem se gerou tanto conhecimento como

VANGUARDA - Ao imprimir novo ritmo e feigao a sua area de publica gao, a Funenseg assumiu posigao de vanguarda, entrando em sintonia fina com a evolugao do mercado de seguros. 0 ano de 2001, segundo o gerente de Publicagoes, Antonio Carlos, foi um marco nesse proces-

Outra publicagao de grande rebercussao no mercado, langada no ^•^0 passado, foi "Deixa a Trombeta

Direito Civil do Seguro — mantid^ pelo convenio Funenseg-UFPR (UnP versidade Federal do Parana). 0^ quatro primeiros volumes editado® apresentaram os temas Response' bilidade Civil, Garantia, Saude, Pr®' videncia, Premio, Risco, RessegiJ' ro, Fraude e Contrato de Seguro. ^ quinto devera sair ate o final do an''" Com esta serie, a Funenseg deu pf oridade e apoio a pesquisa do segt'" ro e a geragao de bibliografia juf dica no Brasil.

itEstamos plantandoagora para colherdepois■|

~Industria do seguro no seculo versao em portugues do livro the Trumpet Resound — The In ^^drice Industryin the21st Century, Lawrence G. Brandon, presidente American Institute for Propeity

of America (AICPCU/IIA). 0 aborda a questao da economia ^^'^balizada, mostrando como os '^'"^fissionais do setor devem estar j'^^Parados paraenfrentaras trans^"^"tiagoes inexoraveis advindas

nova realidade mundial. Amparceria com AICPCU/IIA, a

sao atualizadade "Estrategias de Servigos das Empresas que Operam Planos/Seguros de Saude no Brasil"uma analise das estrategias de servigos de cooperativas, empresas de medicina e seguradoras, identificando variaveis que afetara o gerenciamento dessas operadoras.

tados para a qualificagao do profissional de seguros.

"Langamos tambem, em parce riacom oCentrodePesquisae DocumentagaodeHistoriadoBrasildaFundagaoGetulioVargas,asegundaver sao atualizada do livro "Entre aSolidariedade e o Risco: Historia do Se guroPrivadonoBrasil".Aobrainvestiga o desenvolviniento do mercado desegurosbrasileirodesdeosprimei ros anos da Repiiblica ate o final do seculo XX", explica Antonio Carlos.

parcerias Eseries-A safra de publi cagoesde2001 incluiuaindaCadernosdeSeguros Coletdnea, edigaocomemorativa pela passagem dos 20

Este ano a serie Cademos de Se guros - Teses ganha um forte incremento, com a publicagao, de quatro tftulos novos: "0 Marketing de Dis tribuigaodaPrevidenciaComplementar Aberta", de Reginaldo Riccioli, e "Acidentes de Trabalho: Uma Nova Perspectiva", de Gustavo Wanderley deAzevedo,programados parasetembro; "0 ResseguroIntemacional", de Marcelo Mansur Haddad, e "Fraudes e Ma Utilizagao no Sistema de Saude Suplementareos ReflexosparaoConsumidor", de Maria DusolinaR. Cas tro Pereira, que estarao saindo ate o final do ano. A serie Em Debate tam bem recebe reforgo, com a publica gao do quinto volume.

A Funenseg encontrou nas par cerias e na produgao de series uma formade estimulare disseminaroco nhecimento no mercado de seguros, uma das maiores carencias do mer cado segundo Claudio Contador. Esse, no entanto, e o tipo de trabaIhocujosresulladosdemo,amaaparecer, Ele passa pov .arias fases e

^'^'^enseglangou"Principios

Uh„ icr, (Je Res-

^Suro", conjunto de tres livros que j, ^'^am sobre contratos, resseguio

^"^^Itativo, tarifagao de cobeituias "In- ^laboragao de programas, e '^dugao a Sinistros", dois livios vo

anos de circulagao da revista oficial da Funenseg. Foram dois volumes, contendo 34 artigos publicados na revista entre 1981 e 2001 sobre os mais diversos temas. E tambem Cadernos de Seguros- Teses, com a ver

langado ha uns dois anos, mas s6 agora comega a surtir efeito", compara o secretario-executivo. a

FUNENSEG
Revista i ..^^i^cidoria Geral da ^iiros Privados ^ernos de Seguro - Teses - ANO 6 - n® 9(I* ■iHYiMm les Lewos CuemrWjTi ANGELA CUNHA
Riscos Industriais ''^^estj^gacao ga Pre^ncao de Acidentes
^^sualtyUnderwriting/InsuranceIns-
' '
CIdudioContador,Setretdrio-exMufivodoFunenseg
24 REVISTA DE SEGUROS JULHO -AGOSTO -SETEMBRO: AGOST0 • SETEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS 25
.sacdemandatempo."Estamosplan tandoagoraparacolherdepois.Veia oProgramadeApo.oaPesquisa.Foi

De olho num fiituro proximo

Avan^os na biotecnologia g no engenharia genetica, que envolvem ate clonagem, vao mexer com a industrio do seguro. E nao voi demorar muito

Anticorpos humanos em vacas clonadas?! Cientistas de uma empresa americana de biotecnologia estao desenvolvendo a tecnica,que consiste no nascimento de vacas clonadas capazes de produzir anticorpos huma nos em seu sangue.0 objetivo e que, no futuro, a tecnologia possa ser usada na produgao de drogas para tratamentos de doengas como esclerose multipla, infecgoes e ate o cancer.

Esse e apenas um grao de areia num mar de novas experiencias que estao sendo testadas nas areas de biotecnologia e engenharia genetica. Se algumas parecem assustadoras, como e o caso da clonagem humana, mesmo que seja apenas para a fabricagao de organs para transplantes, outras, como a produgao de drogas para cura de doengas como o mal de Alzheimer e a AIDS,fomentam esperangas de uma vida melhor para miIhares de pessoas.

Mas, apesar dos avangos ja conquistados, ninguem sabe ao certo a

diregao que as pesquisas vao tomar. Uma coisa e certa: a industria do se guro sera uma das que serao diretamente afetadas. Karsten Steinmetz,superintendente executive da area de Vida da Miinchener do Brasil, e taxativo. "Os riscos assegurados vao mudar com a tecnologia ge netica e, por isso, produtos cobrindo esses riscos tambem terao que ser ajustados". Para o especialista, um dos grandes beneficios da utilizagao da genetica para o mercado segurador seici a avaliagao e classificagao mais criteriosa dos riscos.

LONGEVIDADE — Lidio Duarte, diretor comercial do IRB-Brasil Re, concorda e lembra que nos ultimos 20 anos houve uma significativa mudanga na longevidade das pessoas por causa dos avangos da medicina. "E precise levar ao subscritor essas informagSes para que ele pos sa incorpora-las e fazer uma subscrigao mais adequada". A expectativa de vida maior e um dos fatores que devem ser levados em conta no

tria do seguro? Os especialistas sao cautelosos."As companhias poderao conseguir uma situagao mais justa, mas em tennos de custos ainda e cede para avaliar", diz Steinmetz.

NOVOS PRODUTOS - Apesar disso, os executives concordam que a utiliza gao dessas informag5es,de forma tecnica, podera nao apenas ajustar produtos existentes como tambem possibilitar a criagao de novos seguros. Ris cos, antes recusados pelo mercado, poderao ser aceitos. Exemplo disso,no Brasil,e a cobertura para o diabetes. Dados do IRB-Brasil

tecnologia nao e utilizada, a Miinchener do Brasil fechou uma parceria com o IRB-Brasil Re para dar suporte tecnico e capacidade de resseguro as companhias que quiserem langar um seguro de vida para riscos agravados.0 objetivo e absorver um mercado potencial que, segundo calculos do IRB, chega a US$ 270 milhoes."Os riscos agra vados representam 10% do ramo Vida", diz Duarte. "Com o desenvolvimento da genetica poderemos antever algo que ainda nao esta no historico medico, mas sabemos que vai acontecer no futuro pela transmissao genetica", acrescenta.

Judio Duarte, do IRB: avangos cientificos mudam calculos de expectativa de vida

Re revelam que existem no Pals cerca de sete milhoes de diabeticos nao atendidos por seguro. Desses, pelo menos um milhao poderiam ser absorvidos pelo mercado.0 supelintendente da Munche-

, , npr do Brasil acredita que a genaica

Riento de se calcular as piovi , r- • > uu ue sc „:„HaDoderabeneficiarmuitas outras para o pagamento de pensoes. P , n ,

P.. , • 1 D ^1q areas como 0 segmcuto de respon- ^^tudo feito pela Munich Re revela areas, como »

Cii 1 - n caKilidade de produtos agricolas ou se houvesse uma redugao de sabiiidade ue p

•^0% j , aiaoues cardi- farmaceuticos. Mas, paia ofeiecer- /o das mortes por alaques caiui ^ r i

• 'f rnnQ psses Drodutos clundanicnlal qut. em mulheres,isso significana mos esses pro u h. 1 • j eomoanhias conhegam os riscos

> aumento na expectativa de vida as cornpan

Up rv o inseridos ,diz.

^ 0.8 anos.

Pensando em transferir knowMas que impactos financeiros , ,, , • i j ^ 1 o de nl in no DOtencial do merMas que impactos imanccn^o « • i j

^i,u . da how e de olho no potencial do mer- ^bscrigao, apoiada nos avangos da ' . , j 1 a a indus- cado brasileiro, onde esse tipo de ^^detica, podem trazer para a inous

ETICA Se por um lado o mercado sente-se atraido pela possibilidade do conhecimento previo de determinadas doengas, por outro, as demandas eticas e Juridicas que a forma de utiliza gao dessas informagoes podem provocar comegam a preocupar."Aspectos juridicos e eticos sao muito importantes. Cada pais esta tratando o assunto da tecnologia da genetica de maiieira diferente. A sociedade e o governojuntos tern que definir o marco para o desenvolvimento dessa tecnologia. E as empresas deverao estabelecer uma opiniao para influir no processo de criagao desse niarco" avalia Steinmetz. Ele lembra que no Remo Unido,„„d, a u,ilizag5o da genetica para a subscrigao de se guros e mais difundida, ainda existem muitas restrigoes, pois a opi niao publica e negativa e recLisa o conceito de provas geneticas. a

GENETICft
0seguro de vida para riscos ogravados pode movimentar ate US$ 270 mllhdes
26 REVISTA DE SEGUROS JULHO -AGOSTO -SETEMBRO 200^ AGOSTO • SETEMBRO 2002 REVISTA DE SEGUROS 27

0 MAPA DO PREJUIZO

O verdadeiro risco Brasil

Governo federal promete a^es mais eficazes para tentar diminuir as alarmantes estatisticas de roubos de carga nas estradas brasileiras

PEDRO ARGEMIRO

Os numeros sao alarmantes. A cada 24 horas,so no Rio de Janeiro, pelo menos dez cairegamentos de mercadorias transportadas sao roubadas,as vezes com os veiculos, segundo avaliagao do Sindicato do Transporte de Cargas do Rio de Janeiro,o Sindicarga.Em Sao Paulo a situagao nao e menos preocupante. Recente estatistica divulgada pelo Sindicato das Empresas de Trans porte de Carga de Sao Paulo e Regiao (SETCESP) mostra que a media mensal de roubos, no primeiro semestre deste ano,e de 206 casos,o que significa quase sete ocorrencias diarias e um prejuizo de mais de R$ 18 milhoes por mes apenas para as empresas transpor-

tadoras.0mercado de seguros tambem faz sua contabilidade. E ela e desanimadora. A estimativa e de que os valores roubados em 2002 cheguem a R$ 1 bilhao,com nada menos que 11 • mil casos em todo o pais, sendo cerca de 85% na Regiao Sudeste.

0 governo federal sabe que a situagao e gravissima. E planeja agoes. / "E como um organismo que esta com cancer", admite o coronel reforraado da PM paulista, Jose Vicente da Silva Filho, que assumiu em maio a Secretaria Nacional de Seguranga Publica, orgao vinculado ao Ministerio da Justiga. Ele promete lutar contra as quadrilhas. Sem tregua."Vamos articular todas as forgas policiais e promover entendimento entre as seguradoras e

outros setores,alem de um refmamenW na capacidade de investigagao", diz-

Que o caso e grave nao ha mai® duvidas.0 mercado segurador retraiii' se fortemente. Das cerca de 130 com' panhias em atuagao no pais,so 10^^' em media, continuam operando com a carteira e, mesmo assim, sob sevc ras restrigSes. "Nos ultimos dois tres anos, a situagao tornou-se criW' ca, com aumento dos valores roubm dos e do numero de crimes praticm dos. Determinadas cargas se torO^' ram quase proibitivas, fazendo cof que as poucas empresas que opera"' com a carteira o fagam sob limit"^ restritissimos, com aumento da fra"' quia e redugao do prazo das apolic"^ de um ano para seis meses",assinal"

^^ulo Cesar Kurpan,diretor do Sindi"^^to das Seguradoras do Rio de Ja1 n ..1 Jtr aas seguraaoras ao "^iro e vice-presidente da Royal & ^UnAlli -li bh ance."E muito iniportante co^6cer OS criterios que envolvem a ''b^ragao, desde o cadastro dos mo'^ristas ate o rastreamento da merca ^oria por satelite e,em alguns casos, ^ ®scolta armada",acrescenta Carlos ^^berto Braz, gerente tecnico da Seguros,de Sao Paulo.

"^^^EPTADOR- Com 0 agravamento do todo mundo perde. As em de transporte sao obrigadas a altos investimentos em aiLUS iiivooti**-

Dutia,a Avenida Brasil,a Leopoldina, na capital, e ai'cas da Baixada numinense,como Duque de Caxias.Em Sao Paulo,segundo o SETCESP as mdovias com maior incidencia de roubo no pri meiro semestre deste ano foram a Anhangiiera(76 casos) e a Dutra(a9).

De acordo com outra estatistica referente a Sao Paulo, feita pela empresa Pamcai7 Logistica, 65% dos delitos acontecem num raio de 150quilometros ao redor da capital.

vio da carga", assegura Waldir Fernandes, diretor da Pamcary.

^^'lologia e em seguranga.0 podei ^"'^Uco deixa de arrecadar imposto a mercadoria e desviada e X//-V

a mercaaoiid

'^"dida sem nota fiscal."0 profile'ba £. que a lei quase seropre favore J'eceptador da carga que,quando !freso, diz que comprou de boa fe. deveria ser enquadrado como codo roubo", defende Joao Leite

iN ^6-eto, assessor da presidSncia >dicarga e coronel reformado da ''cia Militar do Rio. No Estado,segundo o Sindicato, criticos sao a RodoviaPresidente

Como parte da nova realidade, o gerenciamento de riseo tornou-se medida obrigatoria no transporte de car ga,especialmente quando envolve as mercadorias mais visadas pelas quadriihas, como medicamentos, apareIhos eletroeletronicos, cigarros, pneus,generos alimenticios,bebidas, brinquedos e combustiveis."0 papel do gerenciamento 6 minorar o risco, fazendo com que as taxas de seguros sejam melhores. Ele envolve a analise de todas as rotas, os melhores horarios para transporte, a possibilidade de colocagao de equipamentos de rastreamento via satelite, de escolta e outi-os procedimentos que permitem a redugao de ate80% do risco de des-

ALTO RISCO — Mas o que tem sido feito por paile das autoridades para minorar o problema?0diretor do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro, Paulo Kurpan,lembra que uma CPI do Congresso conseguiu avangos,como a proposta de mudangas na legislagao para enquadramento penalde envolvidos rios delitos e para identificagao de cargas roubadas. Jose Vicente da Silva Filho, ' titular- da Secretaiia Nacional de Segu ranga Publica, acredita que a saida e uma investigagao minuciosa."Um bom trabalho de investigagao pennitira descobrir quem sao os receptadores das mercadorias",diz. De acordo com Jose Vicente,a meta minima e a redugao de 30% dos casos de roulro de cargas no prazo de um ano. A econornia,em ^^e

ral.eo mercado segu,ado,;em partieu-

o geren.e da ZunchSeg,,ms,CarlosBraz,asi,ua5ao

lam fazerse^ros de detenainados Pi-dulos Bacalhau,„,SemanaSa„>a, e chocolate, „a Isso e que e Risco Brasil. ^

CRIME
I UM PROBIEMA QUE NAO PARA DE CRESCEIgj Valores roubados por ano NCimero de ocorr§nclas 12.000 10.0001000g 800i 600 6.000Sg g S lO K r 4.000. 2^ 400 ® 200 •Estrmativa EstimB Fonte: Royal & SunAlliai''
^lAO Sudeste I'ORDESTE SUL ^ENTRO-OESTE NOrte Outros raises J 2000 i' EVEN^ 85,67% 5,24% S,09% 4,29% . S,77% 3,39% 20 85,70% 6,10% 4,87% 2,53% 01 IdrldlllU.I 2002 PREJUiZO I 1,36% 0,05% A ^^r.aoi% ^00,00% 0,77% 0,04% 100,00% 83,49% 7,60% 6,30% 2,44% 0,17% 0,00% 84,09% 6,52% 5,98% 2,20% 1,14% 0,08% 79,40% 9,61% 7,56% 2,13% 1,13% 0,17% 100,00%. 100,00% 100,00% , Fonte: Pamcary SIstema de Gerenciamento de Riscos
28 REVISTA DE SEGUROS JUIHO -AGOSTO -SETEWBRO:2 i 00^ 1 AGOSTO • SETEMBRO 2002
1« a^adecem.Segondo
REVISTA DE SE6UR0S 29

Lucro,lazer e saude

Academias de ginastica, shiatsu e ate dan^a do venire sac oferecidos oos funcionarios para melhorar qualidade de vida e aumentar indices de produ^Qo

anna CANDIDA

0 investimento foi pesado. Mais de um milhao de dolares. A Souza Cruz encheu de mordomias sua sede no Centre do Rio. Alem de academia de ginastica e sauna,os funcionarios tern a disposigao uma sala de leitura e de jogos, um modernissimo cybercafe e um servigo de bufe light. Tudo gratis."Aqui nao tern hierarquia. Todo mundo e igual",afirma Ricardo Con-ea,24 anos, mensageiro da companhia que gosta de malhar na aca demia. A pregos subsidiados,tambem estao disponiveis para os funcionari os cabeleireiro e servigos de massagens. A Souza Cruz segue uma tendencia mundial de mercado. Investir em programas de qualidade de vida e fundamental para manter os niveis de produgao. Ou seja,empregado feliz e sinonimo de produgao em alta.

A professora Zelia Carvalho, coordenadora estadual do progiamaSESI

Ginastica na Empresa, avaliza a mudanga de comportamento."Nos ultimos tres anos as empresas mudaram o foco pala qualidade de vida e seguranga no ti aballio. A ginastica laboral,que eui-

de disturbios relacionados ao tra'^^Iho,e a base do programa.A Peugeot ^^troen e a Light estao entre as '''' ^lipresas atendidas pelo SESI. A

Investimento no funciondrio:

ganhou premios da

ear, que em 1992 criou o Pdo de Agucar Club para incentivar a pratica de esportes, como a corrida. Depois vieram a academia de ginasti ca, tres quadras de squash, e salas para aulas de ginastica e danga do ventre.-Na Petroleo Ipiranga o foco principal e a saude.0Programa de Qualidade de Vida Viva Mais estimula o auto-gerenciamento da sau de atraves da prevengao."E importante ter um estilo de vida mais saudavel",explica o Dr Arnaldo Mazza, medico e gestor da area de saude. Doze especialistas acompanham a saude dos empregados dentro da empresa. Os exames sao gratuitos e as consultas podem ser feitas por departamento. No call center, de R$ 2,52. A empresa ainda oferece onde OS funcionarios nao podem se academia de ginastica,quadra de es.-.o^ci ipn 4 fcita no nro- portes,biblioteea e locadora de video. Os programas em qualidade de vida tem retorno garantido. Oswaldo de Mello,48 anos, e um caso exem-

onae ua ausentar, a ginastica e feita no pro prio posto de trabalho. Existem ain t • n /f ' HAf r»lo wirv o da OS Tokio Marine Models, mogas eirculam pela empre-

atel, que ja ^,apa.es que eirculam pela empre- de Mello,48 anos, e um ease exemaoBrasileiradeQ exercfcios para estimu- plar.Analista fmaneeiroda Embralel, m programas dil r.^ninnarios a se exercitarem. Oswaldo despoKri., i.

Vii Aifercnciados sa lazeuuu x x ""^^uccuo aa jLmnratel, a, tem programas funcionarios a se exercitarem. Oswaldo descobriu que tinha alta a supnr as demandas e ^'Q^eremos zelar pelo bem estar so- taxa de agucar no sangue. 0 reme-

astica, com eapacidade p Huraanos. H4 empresas pi- sou a freqiientar a academic A.

^'lastica, eapacidade para Huraanos. Ha empresas pi- sou a freqiientar a academia da em e uma fila de espera de 1500, cursos l^ambem tres salas de shiatsu e gi

'^^stica laboral. Em Sal^dor o condicionaniento f"*^ico fica por conta

^^"^ga afro. No Sul oforte pratica de esportes.

J'AlS SAUDE - A Tokio

^fine, seguradora

^'^Itinacionaljaponesa.

Of ^fece diferentes tipos

^ exereieios para cada

-

fiquei mais disposto.'

A empresa

maior produtividade ✓ menornumerodefaltas

|/rnenor rotatividade iZmenorescustoscom assistenciade saude

E BOM PARA0

oneiras como o Grupo Pao de Agu- presa. Virou outro liomem."A saude melhorou, perdi peso e E bom PARA

FUNCIONARIO

^ maior motivagao

diminuigao do estresse

iZ melhorescondigoesfisicas

e psi'quicas

i/ meihora do reiacionamento

no ambientede trabalho

Nao ek tea que nos Estados Unidos as seguradoras oferecem bonus para OS clientes que comprovem habitos de vida saudavel,como a freqiiencia om academias de gin^tioa. No Brasil, pode ser uma questao de tempo. ▲

▲ COMPORTAMENTO
1
FOTOS:SILVANA MARQUES
30 REVISTA DE SEGUROS JUIHO-AGOSTO-SETEMBRO 200^
academia na Embratel e cybercafe na Souza Cruz
AGOSTO • SETEMBRO 2002
REVISTA DE SEGUROS 31

LUIZ DE CAMPOS SALLES

Um estilo low profile

ADRIANASCHAUM

Luiz de Campos Solles queria ser cientisto. Acabou presidente. Hd 11 anos ele exerce

0 cargo polo Itou Seguros e nao ponso em se aposentor too cedo. 0 executivo, qua tem odoro^ao por museus e espetdculos de musico cldssico, foz parte do Conselho do Museu de Arte Moderno e este one foi eleito

Personolidade Nocional do Ano, pelo Academio Nocional de Seguros e Previdencia. Aos 59 anos, Campos Solles corre dioriomente para monter a forma, depois de um regime qua o fez perder 44 quilos. Com quotro filhos odultos, ele se delicio com 0 copula de nova mesas, qua todos as monhas sento em sue componhio para 1er" o jornal.

Como consumidor, Campos Solles e low profile. Seu obieto do desejo? "Nenhum".

RECEITA CONTRA 0 ESTRESSE

Uma boa musica e/ou

uma bela exposiQao de arte

0 QUE DA AGUA NA BOCA

Sao muitas coisas

BEBIDA Uisque e vinho

DICA DE DOMINGO

Nao ver televisao

BOM E BARATO Correr

no parque

HOBBY Infelizmente

nenhum. Nao tenho tempo

NAVEGANDO NA INTERNET

Alguns sites de musica como 0 WQXR do New York Times

0 QUE NAO PODE FALTAR

NA PASTA DE TRABALHO

Raciocinio

UTIL Gastar tempo

FUTIL Perder tempo

MULHER DE ESTILO Annelis" (minha mulher)

GURU Nao tenho nenhuo" mas admiro Newton, Freud e Churchill

IMPOSSiVEL RESISTIR

Conversa inteligente

A MEIHOR INVENCAO 0 radi^

e tudo que o sucedeu

MOTIVO DE PIADA

Algumas das propostas dos nossos candidatos a Presidencia da Republica

Bebida

Toyota CamiV

OBJETO DO DESEJO

Material, nenhum. Sonho,contribuir para a melhoria das condigoes do nosso povo

UM PROJETO Ter tempo e dinheiro para para ler, escrever, viajar e produzir(o que for

do men gosto)

UMA VIAGEM Viver um ano na Europa

MUSICA Classica e popular (mas nao todas)

LIVRO Essa pergunta fica melhor para candidatas a um concurso de "Miss"

FUME Nao e minha forma

de arte mais amada. De qualquer forma, um que nao seja bobo

CARRO Confortavel e silencioso

UM BOM PRESENTE

Ter a companhia de um ser querido REMEDIO DE CABECIIRA

Nenhum

0 QUE SEMPRE VALE A PENA

Buscar entender e ser entendido

WEIHOR INVESTIMENTO

Aquele que voce faz eni si niesmo

BASICO E... Acreditar na vida e vive-la ▲

▲ BASICO
Invencao 'Churchill I
32 REVISTA DC SEGUROS
JULHO -AGOSTO -SETEMBRO
'lllH0 • AGOSTO • SETEMBRO 2002
REVISTA DE SEGUROS 33

A Roteu'os atraentes

Qasseio de camelo no Marroccs e caminhadas nas montanhas canadenses

Pe na estrada, com muito estilo

Roteiros cheios de emotes

8 conforto pom quern quer ir

alem de Paris e Nova York

Viagens a pe ou de bicicleta podem ser uma otima ideia para quern ja se cansou dos roteiros tradicionais ou esta em busca de um pouco de aven-

tura. Mas sem abrir mao do conforto e das mordomias. Hotels cinco estrelas, roteiros gastronomicos e visitas culturais com guias especializados fazem parte do pacote. Dois guias e uma van abastecida combebidas e frutas acompanham o grupo. "E o melhor e que cada um anda no seu ritmo. Todos recebem o mapa da regiao e assim ninguem se perde"explica Marcia Lucas, representante no Brasil da agenda Butteifield & Robinson. 0 proximo

ponto de encontro?

Pode ser um piquenique na Provence,em um hotel chique na Toscana, em um castelo no Vale do Loire ou ate mesmo em tendas luxuosas em pleno deserto.

Pioneira neste conceito que concilia turisnio saudavel e muita sofisticagao, a agenda canadense oferece mais de 100 destines em 27 paises.

As escolhas sao feilas em fungao do roteiro, tipo de atividade, prepaiofisico e orgamento. Por exemplo, uma viagem a regiao da Provence, no sul da Franga, pode ser feita de bicicleta (nfvel de.atividade intennediiuio),tern duragao de cinco dias e custa US$ 2.595, por pessoa (parte teirestre). Ja na via gem ao Marrocos, alem da bicicleta, e de algumas boras em cima de um camelo,ojipe efundamental para percorrer as longas distancias. A viagem de 12 dias custa US$ 6.025.

PEDALADAS - Existem tambem as expedigoes,que incluem destines mais exoticos e uma exploragao intensa do pai's visitado. Cuba, Vietna, China e Peru sao alguns dos roteiros. E para quem quiser variar pode escolher outros programas com mais atividades, come cavalgadas, caiaques, vela ou

golfe. iMidrea e Miguel Espirito San to, 42 anos, empresarios,fazem par te de um grupo de nove casais ja "viciados" neste estilo de viagem."E um outre ritmo de viagem,o contato com a natureza e muito maior e nao precisamos nos preocupar com nada. 0 unico trabalho e pedalar",diz Andrea.

0 empresario capixaba Sergio Tristao, 46 anos, exportador de cafe, tambem faz parte do grupo. Ele elogia a comodidade,o conforto e a qualidade dos servigos."Os clientes sao previamente cadastrados e eles procuram ao maximo personalizar os servigos", diz.0 grupo ja pedalou pelo Vale do Loire, Provence, Toscana e Marrocos, alguns dos roteiros mais procurados. E a proxima viagem ja esta marcada. No final do ano partem para o Vietna.

As viagens sao organizadas em grupos de 18 pessoas, que suam a camisa num percurso que pode variar cntre 20km e 80 km (tres a cinco holas) poi dia. Passeios de caiaques no Alasca e uma visita as baleias e aos ui"sos do Canadasao boas atragoes para fanulias com criangas."Nosso lema e Slotv down to see the world(Diminua o ritmo para ver o mundo)",resume Mar cia Lucas, que conheceu a empresa como cliente,numa viagem ao Vale do Loire,em 1995."Nao e necessario ser um super atleta para acompanhar o rit mo. Basta que a pessoa tenha um minimo de atividade fisica. Sao viagens que ficain na memoria",diz. ▲

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TURISMO FOTOS: DIVUI
ANNA CANDIDA
34 REVISTA DE SEGUROS
Vietn^; mergulho no exotico
JUtHO -AGOSTO -SETEMBRO AGOSTU - SETEMBRO 2002
REVISTA DE SEGUROS 35

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REVISTA DE SE6UR0S 37 0 AGOSTU • 5ETEMBR0 2002 36 REVISTA DE SEGUROS JUIHO -AGOSTO -SETEIVIBRO

Programa da Vera Cruz otende interior paulista

A unidade movel de check-up gratuito de veiculos(foto)da Vera Cruz Seguradora-MAPFRE estara na cidade de Ribeirao Preto entre os dias 2 de setembro e 5 de outubro A inspegao mecanica e eletrica dos automoveis, sem custo para os proprietarios,faz parte do Programa de Seguranga Viaria da seguradora e doInstituto MAPFRE de Seguranga Viaria, no interior paulista. Uma van equipada tecnologicamente revela em aproximadamente 20 minutos OS problemas encontrados nos cairos.

Parceria com o Stop Car

stop Car, bloqueador via satelite da Teletrim Wireless,faz parceriacom aseguradora I nterbrazi!elangou,no Rio de Janeiro,oseguro Interauto 10,piano pelo qual osegurado nao recebe garantia contra roubo,masganha um Stop Car.0Stop Carcusta R$270,00e R$19,90 mensais peiautilizagaodosistema;jaaversaoVoicercusta R$365,00e R$ 19,90 mensais. Caso0carroseja roubado,oclienteStop Car podesolicitar,gratuitamente,o bloqueio dovefculo,teiefonando paraaCentraldeAtendimentodaTeletrim WirelessS/A,ou via internet.0StopCartem abrangencia nacionalealcangatambem paisesdo Mercosui.

Campanha de estrelas da Bradesco Saude

Nelson Piquet,o nadador ^ ^ ox-lutador de boxe Maguila as estrelas da nova campanha p*^' blicitaria da Bradesco Saude. Coi'' o slogan "Bradesco Saude.

Empresa quer. Sua empresa pode",a campanha desenvolvida p^'^ agenda Salles D Arcy tem como ohjetivo alavancar as vendas do duto no meio empresarial mostrando que se trata de um servigo acess'' vel e que atende as pequenas, medias ou grandes empresas.

Icatu Hartford lan^a seguro inedito no mercado

A Icatu Hartford esta langando um produto inedito no mercado:oSeguro Cirurgia,que preve o pagamento de uma indenizagao unicae prefixadaem casode cirurgia decorrentede doenga.Dirigido asempresas,oseguro oferece a escoiha de medicos e do hospital.A cobertura basica abrange 1.643 cirurgias, podendo chegar a R$20 mil.0Seguro Cirurgia oferece ainda o servigo de Segunda Opiniao Medica,que proporciona o acesso a seis dos principalscentres medicosdos Estados Unidos para umasegundaopiniaoem diagnosticosetratamentosem casosdedoengasgraves.Alem disso,oSegu ro Cirurgia preve a inclusao opcional de indenizagoes especiais para oscaso de infarto,cancer,insuficiencia renal,AIDS,determinadas protesesealguns transplantes,com indenizagoes ainda mais amplas.A indenizagao e paga diretamente aofuncionario,independentemente do hospitaledo medicoescolhidos,ou mesmodopalsondeacirurgiafoi realizada.

A ICATU HARTFORD PROCURA

CAMPEOES DE VENDAS

PARA LEVAR A BARCELONA.

UM DELES PODE SER VOCE. feoimO 2002

Come^ou a corrida pdo mais tradicional premio do rrrercado ^egurador bras,lei,o - o Galo deOuro2002 pue, desra vez, ,1 levdr 100 campeoes de vendas para uma semana inesquecive

Barcelona.

DeVdeiu,ho.3lded«emb.iodoso^^

Sul America apresenta

novldades no X CONEC

ASulAmericalangougrandesnovidada®

no X Congresso Estadual dos Coiretores Seguros e na Exposigao do Mercado Segui''^' dor, realizado entre os dias 4 e 6 de setembi"' Entreelas,anovaversaodoNucleodeAtend*'

menloao CorretorOn-Line (NAG ON-LINE)'

Um novolayout permite navegabilidade rapida e facil. Os congiessistas conheceraf' ainda, as novas facilidades oferecidas aos gurados no siteu)ww.sulamericasaude.coTn.bf'

A Executives Seguros tambem esteve presef te no CONEC, apresentando sens produtos ^ langando o site tvtuw.executivos.com.br.

Vendas, parceiros e corretores cadasuados d .,r r.r^mio Se voce e corretor, mas ^starao concorrendo a este sup P , P ricp na Icatu Hartford, corra I030 para ^inda nao esta cadastrado na lea Lzer sua inscrigao e partidpar.

Ac J d- nuf voce sanha uma viagem com tudo Afinal, nao e todo dia que voce y rJ^ntes do dap ridades mais belas e cdlientes do Ddrd dprovcitdr umd ods

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\ RAPIDAS
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38 REVISTA DE SEGUROS I 'a ''' • S, Eli:
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JULHO -AGOSTO -SETEMBRO 200^

Sindicato-RJ lan^a

Folheto de Bolso com informa^des

PAGINA E 5UA!

PRESIDENIES DE DETRANS VISITAM FENASEG

b55 dndkato d«s SPSi se9tir*dor«

Estatisticas

0Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro langou em agosto Folhe to de Bolso com as principais estatisticas do setor de seguros, previdencia complementar aberta e capitalizagao.Segundo o presidente da entidade, Oswaldo Mario de Azevedo,a ideia e distribui-lo nao apenas para OS jornalistas, mas tambem para os funcionarios das companhias e entidades que atuam no mercado segurador. "Queremos disseminar as informagoes e mostrar para as pessoas,in clusive para as que trabalham no setor, a importancia da industria do seguro no Pais", afirmou Azevedo.

Os presidentes da Fenaseg,Joao Elisio Ferrazde Campos,e do Convenio Dpvat,Rubens dosSantos Dias,se reuniram,em agosto,com os presidentes dos DetransdeAlagoas,Bahia,Sergipe, F^rai'ba,Pemambuco,Piaui, Rio Gran de do Norte e Ceara,que foram a Fe naseg con hecer0funcionamentodo Sistema Nacional de Gravames-SNG.Todosse comprometeram a adotar o sistema administrado pela Federagao.0 SNG e um mecanismo que substitui o processo de inclusao e baixa de gra vames de veiculos(alienagaofinancei-

ra,leasing ou arrendamento mercantil ereservadedominio)porumacomunicagaoeletronica,acessada pela Internet. 0sistema ja conta com a participacao dos Detrans do Parana,Rio, Distrito Fe deral, MinasGerais.Goiase Sao Paulo. Aofinal do primeiro semestre desse ano,oSNGtinharegistradasinformagoes historicas de cerca de7,8 milhoes de veiculosenvolvidosem fi nanciamentos,protegidos poralguma restrigao de comercializagao referentes a arrenda mento mercantil(leasing),alienagao fiduciaria ou reserva de domlnio.

A^ao global e integrada contra a fraude

A Fenaseg contratou a empresa norte-americana A T Kearney par^ fazer um diagnostico da fiaude no mercado de seguros, visando levanta'^ dados e sugestoes para o Piano Integrado de Prevengao e Combate a Fraa' de no Mercado de Seguros.0 estudo, que devera ser concluido ate o fina' do ano,tem os seguintes objetivos: diagnosticar as fraudes nas operagbesi avahar os modelos adotados em outros paises; definir metodologia pai'3 mensuragao das fraudes nas operagoes; elaborar projeto de combate ^ fraude que contemple os seguintes pontos: banco de dados com informa' goes fornecidas pelas seguradoras, servigo de investigagao e denuncia a® autoridades policiais,implementagao de servigos de disque-denuncia,caif' panhas de esclarecimento aos segurados e a populagao em geral.

FENASEG TEM NOVO DIRETOR

0advogadoSalvadorCiceroVelloso Pinto(foto)assum u,em meadosdeagosto,ocargo de DiretorJurldico da Fenaseg,Entre outras atribuigoes,SalvadorCicero cuidara da coordenagao detodasasagbesjurldicasde iniciativa da Fenaseg ou solicitadas pelo mercadosegurador;dacoordenagaoeorganizagaodosforunsjurldicos;daelaboragaode pareceresjuridicos;doscontatose negociagoescom advogadosejuristas;da participagao em seminaries eforunsjurldicos;e da representagao perante orgaos publicos.

A Funensea tem o orgolho de colocar d disposisao do Mercado seu novo site. Totolmente reformulodo,o portal tem tudo qoe voce preciso sober sobre o ens.no,a divulgo^o e o conhecimento do Seguro.

As imooens obaixo nao deixom duvidos: o site veio pro consoiidor o posisoo de destoque que a Fundocoo ocupo no ranking dos enderesos mois visitodos do web sobre Seguro.

www.funenseg.org.br

sobre Seguros

fom novos orodutos e services Ainrlfi mais_cQm&i€L-A-^

rQfijeU-£5t^^"'^^n^e opurado e atraente Proieto.

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NOMES E NOTAS
40 REVISTA DE SEGUROS DE ENTRAR C? U E
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En"'no i Sncia "■•noswa, Off cc<tt * '«C
Escola
ACESSEAGORAENAVEGU^*|SEGUROSDO ^AFUNEMSEG, V, '• fX<? JULHO - AGOSTO -SETEMBRO 2002 ^FUNENSEQ FUNDAgAO ESCOLA Ml NACIONAL DE SEGUROS A" .' .V- i'' '■ ••• •}:>.*, *'„• .V

A leitura busca esclarecer o regime das tributag5es aplicaveis a previdencia privada, referente a pessoa fisiea e juridiea. Informa as principals mudangas introduzidas na legislagao pela Lei Complementar n° 109, de 2001, que disciplina o novo regime de previ dencia privada vigente no pars.

DIREITO DO CONSUMIDOR

I'liniLiinnnlns (loiitrinarios

0 visiid jiirisprudftncial

fLnaseg 50 ANOS

Ei^tdinos no rBstro dosto sucesso

Direito do consumidor: fundamentos doutrinarios e visao jurisprudencial

Jose Carlos Maldonado

deCarvalho

Destaque, 2002

153 paginas

0 autor analisa, com profundidade, as questoe® mais polemicas do direito do consumidor, posicionando' se com absoluta firmeza de fundamentos. 0 livro e foU' te obrigatoria de pesquisa e consulta para profissionai® e estudantes com interesse neste assunto.

^ in LACK lider mundial em rastreamento e inr^Liyacao de veiculos roubados, parabeniza a F?NAS^ pelos 50 anos de desenvolvlmentos . - ^conqulstas na industria seguradora, aoradecendo alnda pelo importante apoio recebido.

Contrato de seguro: interpretagao doutrin^ria

e jurisprudencial

Ceiso Marcelo de Oiiveira

LZN,2002

794paginas

0 livro aborda com objetividade e elareza os aspectosjuridicos mais polemicos do comercio eletronico, sua tributagao e a protegao aos direitos do consumidor e da propriedade industrial. Permite ao leitor uma vi sao mais ampla dos aspectos juridicos relacionados a grande rede de computadores.

A obra e uma analise do seguro na visao e na in terpretagao dos tribunals, com grande destaque em aS suntos envolvendo acidente de veiculos, o direito r6 gressivo do segurador, responsabilidade civil e outros-

Inclui ainda a interpretagao jurisprudencial sobr® o seguro de veiculo com acordo de 2001/2002.

sff?www!!erWf prg.br

/ :■// \ BIBLIOTECA 'Jl »"> -V. .* t; •', Maria Luaa AmMcockuRes > *' PhnsAo litKjinii- liuhlii' It ihiiiiH ft' if,I </i> I Fundos de pensao; regimejuridicotribut^rio da poupanpa dofuture
LuciaAmerico dos Reis
Cassiano Borges Espianada, 2002 250 paginas
Maria
8Jose
ta CKtHU Htii iHlttU tata latii Itlilll ttriiiu (lit tiiiin (Mniin tirutta IMi Iito* (« C"*" iru Itu tal'il Crafti Jitl lllltlM Ot'i lUfUM HMtUI It IlKMl tarlMl Hitntii itMt <• (■"•a* rtMli It (ihitii Itcli ftita 0 Direito e a Internet Valdirde Oiiveira Rocha Filho Forense Universitaria, 2002 186 paginas '/; .3
JOSKCARI,OSMM.nONAI)OI)F,rARVAl.llO
:n no
A9 bewiST* DE SEGUROS JULHO -AGOSTO -SETEMBRO 200?
P■■ V mm'" iv;0i

Selos Fiscais

Tamanho nao e documento

Eles podem ser definidos, na grande maioria das vezes, como um pequeno pedago de papal... mas da saguranga maximal Os salos da saguranga sao um dos itans mals usados para garantir a autantlcldada da um produto ou servigo, assagurar a inviolabilidada de um documanto a validar notas, antra outras inumaras aplicagdas. Tornaram-se uma arma estrategica no combata a industria da fraude a da falsificagao - a granda rasponsavel pela pirataria da CDs a fitas da video falsificagao de salos da qualidada, guias da ICMS etc. For isso masmo, a American BankNota Ltda. aposta firma em uma linha da produtos hoia utillzados por Institulgdes publicas, antidadas a amprasas privadas da praticamanta todo o Pais: os salos fiscais.

A American BankNota Ltda. produz uma Inflnldada de tipos da selos, dasanvolvando novos produtoS acordo com as nacassidadas da saus cllantas. "Procuramos ofaracar uma solugao parZna lada atanda as nacassidadas da cada clianta. E esta solugao abrange dasda a fabricacao a Ssbn^ produto a distribulgao a controla, visando manor custo, cumprimanto da prazos atandimanto Tdar^anda f^^ a manutangao dos padroas da qualidada a saguranga". dastaca Josa Lim.\ica-PrasTdanta da^^^^^^

Oantro dasta llnha da produtos, dastacam-sa dois tipos da salos qua tam divarsas aplicagdas: '

® a inviolabilidada do produto Como os qua o NMETRO aplica am aquipamantos, documantos a Instrumantos da pracisao os oue a EmZfZe nas fitas da video a a Anfarmag(farmacias magistrals) am rotulos da raLdlSatm

0 sucGSso dos sgIos produzidos pgIg AiriGncGn ^ divarsldada da design, tamanho a formatos - folhas bnbina<= f ® ^ princlpalmanta aos itans da saguranga qua contem Para diflculta'r continues a tirasdota-lo da um conjunto da itens qua ZbZ

E isso a garantido palo use da difarantas tecnicas da Im ^ como a adulteraQ j scanners da alta rasolugao, aquipamantos rapro^raflcn'^ a f ^ modarnas, cO , produtos da American BankNota Ltda., qua dispdam da distintos%7nZ!i°^ ^ ° sagrado . alguns detactavals a vista dasarmada a outros nacassitando da an, impress ^ imagans, luz rasante, luz ultravlolata) - como da sistamas contra (amphagaoj fraJmanJL..- remogao (como o faqueamanto, ratirado) F tnrinZ'^ ^a provocando sua ruptura ao nnria tar- ,,rr, cspalto das paquanas dimansdas qua urn ^ j; de ooi^

ratimrin) P t,,Ha J "provocanoo sua ruptui code tar iim °f riaspaito das paquanas dimansdas qua cr^ dTsoda na American BankNota Ltda cm, dispoa da nova itans de saguranga - a pc

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Pt'blicaqao da Comissoo de Capitaliro(;6o da Federaijao Nacionol dos/ Fnipresas de oequros Privados e de Capilolizacdo • PENASEG
alZtTiT^''
Jose Sidrini Bastos Vice-Prcsidente de Grdfica. sidrini ©cibnc.com.br

A CAPITALIZAgAO DO PASSADO AOS DIAS DE HOJE

Brasil ganha este mes um relate oficiol, sem precedentes, sobre a historio do mercodo de copitolizagdo registrodo pelo jornaiisto

"Capitalizaqao - Uma hisforia de prosperidade". A iniciativa de organizer essa verdadeira biografia do setor partiu da Comissao de Capitalizagao da Fenaseg, impulsionada pela ideia de apresentar ao publico a trajetoria desse importante segmento da economia brasileira. Uma trajetoria peculiar, como o proprio produto, unico em seu formato.

Temos toda essa historia para contar gragas a Antonio Sanchez de Larragoiti Junior, que instituiu a capitalizagao no pais em 1929, com a Sul America como empresa pioneira do mercodo.

O sucesso veio logo e, com o possar do tempo, as reserves formadas eram destinadas ao financiamento de

projetos governamentais. A capita izagao conquistou clientes e se estruturou como significative forma de guerder dinheiro. Contudo, a instebilidede economice dificultou o desenvolvimento continue do setor. Mas a capitalizagao ganhou um novo rumo no decade de 70. O economiste

Luiz Mertinieno de Gusmao, um genuine entusieste do setor, reelizou uma serie de modificegoes no funcionemento e no especto operecionel dos produtos. Sues egoes beneficierem repidemente o mercodo, e Mertinieno se tornou, entao, o simbolo da modernizegao.

Esses dois fetes se consegrem como mementos fundementeis da capita lizagao. Em uma recente retrospective, pode-se resselter que, desde 1 994, o setor vem encontrendo um embiente economice extrememente fevoravel. O que permite o elcence de solidos indices de expensao.

Conhege outros detelhes sobre a obre

neste edigao, que morce tombem" segundo one do Leia Cap. Boa leit^'® a todosi '

p6s aproximedemente um one de pesquise, o mercodo de capitalizagao, um dos meis promissores da economia brasileira, orgulhe-se em apresentar ao publico o primeiro registro oficiel sobre o setor. Lengedo em ceri„^tla solene,organizede pela Comisde Capitalizagao da Fenaseg no Historico Nacionel do Rio de '111 . '®iro, no die 3 de dezembro, o livro I. - historio de "^Pitalizacdo - Urne ^^^speridede", do jornaiisto Paulo ,^dor, reune rices e detelhadeS' .'^Tnegoes sobre a historia da ^^Pitalizagao.

dies de hoje. Com isso, cumpre o objetivo de mostrer um mercodo extrememente etuel e util economice e sodelmente, elem de consolider sue importancie como instrumento euxiliedor no crescimento do pais. O processo de gerimpegem e verificegao dos dados levou o outer da obre a tomar conteto com as mais diverses fontes de informagdo. "Pare compor o roteiro do livro foram consultedos diverses discursos da epoce, comunicando a eberture de empresase o langemento de produtos, documentos do IRB (Institute de Resseguros do Brasil), da proprio Fenaseg e tembem foram checedos os arquivos das empresas do setor , comente Paulo Amador.

de

AUTORAPONTABENEFICIOSAECONOMIAE

^ SOCIEDADE COMO ASPECTOS DE DESTAQUE DO SET^?

com imensa setisfegao descobrir que um produto como titulo de capitalizagao promove formegdo da poupenge interne, euxiliendo no diminuigao desse deficit no pais", destece Amador. Alem do papel economico, o eutor

I^Construgao da obra sugere uma aqredavel,'com pitedes de \\r agree , '"^sid edes sobre fetos releventes segmento, retretendo com fideDj.'^de desde o nascimento da ca■^''ZQgao em 1850, no Frenge, sue ao Brasil, em 1929, ate os Soda

o dementeis pare que esse setor se

a senvolve: a estebilidede econonni' sue implantegao em um ami democratico. "O governodeveanci''^ e capitalizagao, levendo-se em cO ^ o hdbito de pouper com pequ^'^

— M ^oe o cereter social fomentedo terefe minuciose de orge- pela capitalizagao e de extreme HKm- nizecao historice foi feite relevancie. "Ndo se trete epenas de

patriotice que o jorna iisto Paulo Amador de fine o resultedo final de toda a sue pesquise sobre o mer codo de capitalizagao. Sue indicegao para realizer essa terefe minuciose de orgenizegao historico foi feite com base em sue large experiencia na area de comunicegao, elem de ter sido o responsavel pela obre que retroto os 50 enos de fundegao da Fenaseg, Iqngade no ano passado. O processo de colete de informegoes possibilitou ao escritore constetagao de que, sob varios espectos, o setor contribui de forme substenciel d economia brasileira. "E gretificante

meis um instrumento ou opgao de se guerder dinheiro, mas sim de uma forme diferenciede de agreger valor ds pessoes, beneficiendo a sociedede como urn todo. Isso se da, por exam ple, etreves da eplicegdo das reserves em diverses egoes governamentais", observe.

Segundo Amador, o livro trensmite a ideia de que existem dois pontos fun-

jj quontias, preticodo principelmente P ^ populegdo de boixe renda", corn®'^ o escritor.

Pareele, inicietivescomoaelebotc^^^ desse obre demonstrem que o esta sempre em movimento e enn processo positive de amadmedmQ^

"A Comissao de Capitalizagao j Fenaseg vem reelizendo um trabci'jjf administrative competente e importante visibilidede ao setor, j^'^. /'V ao consumidor e ao cendrio nomico do pais", conclui Amador-

Gusmdo merece um destaque especial por sue imensa e solida contribuigdo :ap setorno decode de 70. Sue etuegao mercente possibilitou a reformulogdo O produto foi instituido no'Brasil por nofundonemento e corocteristicas dos Antonio Sanchezde Larragoiti Junior, e titulos, o que gerou uma identificegao a Sul America foi a primeira empresa a expressive junto ao consumidor, diopera-lo. "Em poucosones, etravesda nemizendo o mercodo. tntengao de former poupange a partir Sem barreires pare crescer dentro de das pequenes economies femilieres, a um cendrio economico estdvel, os capitalizagao comegou a estruturer titulos de capitalizagao contribuem messos de reserves, posteriormente etuelmente para o financiamento da ^qnalizades pare projetos de desen- divide publico. Inclusive, sua partivolvimento economico. E importante cipegdo no PIB brosileiro cresceu de resselter que, epos 10 enos, a movi- 0,04% pare 0,5%. mentegao do setor no pels ere moior O livro serd distribuldo, inicialmente que a da Frange", destece Amador. a empresas e personalidedes que A area impacteda inicialmente pelos integrem o mercodo, seguradoras e benetlcios da capitalizagao foi a instituigoes finenceiras. Em uma se habitecionel. Empresas como a Sul gunde etope, a obra estard disponlvel America, Alienge da Behie, Kosmos em bibliotecos de foculdades de CapitalizagaoePrudencia contnbulram Economia, Direito e Administrocno de pare a reaiizegao dos primeiros Empresas. ^ ae projetos imobilidrios. Apartidpagaofo

O inieio

_ - avlc+om nrv Pirs Ac n too intense que existem, no Rio de Janeiro, beirros que levam o nome de compenhies, como o Sulecep e a Vile Kosmos.

Tempos modernos

Entre as personalidedes citedas no livro, o economiste Luiz Mertiniano de

Ficha tecnica

Obra; Capitalizagao - Uma his toria de prosperidade

Autor: Paulo Amador Editora; Grupiara

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LIVRO TRAZ A EVOLUQAO DO MERCADO E CONTRIBUI PARA
A ANALISE DA HISTORIA ECONOMICA BRASILEIRA 6 A
Riia Batista e presidenie da Comissao CapitaHzagao da Fenaseg
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^Scritor Paulo Amador
PUBLICAgAO DA COMISSAO DE CAPlTALIZAgAO DA FENA^^ A ^LlCAgAO DA COMISSAO DE ^^FiTT^izAgAo^^

A OPINIAO DE QUEM ENTENDE DO ASSUNTO

langamento do livro do mercado de capitolizogao represento um significotivo ovango pore o segnnfid® Nesto edigao,olgumas pessoosformadoros de opiniao comentom sobre o importoncia dessa iniciati^®' Confiro oboixo os depoimentos:

'A capitolizogao, ao longo de mais de 70 onos,tem contribuido poro ensinor e difundir a popuiogao o hobito de poupor, atraves dos titulos, instrumentos simples, de fdcil acess® que alem de ccpitalizarem juros recebem o estimulo de sorteios periodicos. Apresentan*^" estos coractensticos, a capitoiizogao ouxiiio o esforgo de constituigao de poupongas perfis de medio e longo prazos, que tem sido canolizados poro projetos de marcodo intere-'''' idd' nocional. Por isso e oportuno o aporecimento de um livro, escrito pelo jornalista Paulo Amo que recentemente publicou umo historic do Fencseg, mostrondo agora a trajetcrio capitalizagao no pais, desde seu aporecimento ate os dies de hoje, e o relevante papel tem desempenhado no economic brcsileirc."

Joao Elisio Ferraz de Campos - Presidenfe da Fenasea X

"O langamento do livro e uma importante contribuigao para a cultura da poupanga no Brasil. A capitalized^ tem vdrios atrativos e vejo como principal o fato de significar um compromisso efetivo com a poupangaexige disciplina e, assim, o capitalizagao a estimula. O rendimento, reconhecidamente baixo, nao e o importante. O maior ganho da capitalizagao esta no nome, que e sinonimo de poupanga capitalizada."

Roberto Macedo - Econorf'^

"O livro mcrcc mais um pcsso no scudavel movimento de resgcte do mercado de capitalizagao e instiga que outros cnclistas e historicdores se dediquem a reconstrugao da nossc historia. Esse mercado tem pcsscdo por trcnsformcgoes. O produto de hoje e distinto do produto de ontem. O livro mcntem cindo ccesos os ensinamentos - erros e ccertos - do passodo e assim evito que engcnos se repitcm. E umo leiturc agrcdavel, estimulcnte, num lingucjar invejdvel."

Claudio Contador - Secrefario Execufivo da Funenseg

'Acho o mercado de capitalizagao imporTcnte para o Brasil, na medida em que possibilita a geragoo poupanga, too necessaria no cenario atual. Um outro aspecto a ser destacado e que ao ser oferecido ® combinagao com outros produtos (seguro de vide, por exempio), permite dinamizar o mercado como ® todo, atraindo ainda mais consumidores para outros segmentos. Ou seja, uma vantagem indireta. Em disso, iniciativas como esta, de cardter historico, sao louvaveis e oportunas"

Francisco Galiza - Consultor e mestre em Economio da Fundocoo GaMlio

'A historia da capitalizagao e pouco conhecidc ate mesmo entre os profissioncis do setor de seguros. Portanto, a publiccgao de um livro no qucl essc historia sera relctcdc, com detclhes, so merece elogios. Serd importcnte nao cpencs para o nosso mercado, mas para toda a socieda'de, umo vez que exercera tambem a fungao de disseminar a culture da capitalizagao. O livro pode ajudor muito estudantes, profissioncis ctucntes e os que desejcm ingresscr no capitalizagao."

Armando Vergilio dos Santos Junior - Presidenfe da Fenacor

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