T1783 - Revista de Seguros - jan/fev/mar de 1994_1994

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Voce depositou sua confian^a no

Banco Pontual. OIha so 0 resultado.

FENASEG

Federacao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizacao

Presidente: Joao Eisio Ferraz de Campos

Vice-Presidente: Acacio Rosa de Queiroz Rlho, Eduardo Baptista Vianna, Oswaldo Mario Pego de A. Azevedo, Rjcardo Ody, Rubens dos Santos Dias.

Diretores: Antonio Carios Baptista P. de Almeida, Fernando Antonio Sodre Faria, Nilton Molina. Nihon Alberto Ribeiro, Paulo S^gio Barros Barbanti, Pedro Pereira de Frcitas, Sergio Timm.

Conselho Fiscal

Membros Efetivos: Joao Bosco de Castro, Joao Julio Proenca, Lucio Antonio Marques, Orlando Vicente Pereira, Pedro Augusto Schuab.

Membros Nates: Ademir Francisco Donini, Alberto O. CcNiiinentino de Araujo, Antonio Tavares Camara, Claudio Afif Domingos. Joao Gilberto Possiede, Miguel Junqudra Pereira, Octavio de Magalhaes, Renato Campos Martins Filho.

Presidente Conselho Consultivo: Joao Elisio Ferraz de Campos

Membros Efetivos: Ararino Sallum de Oliveira, Ar mando Erick de Carvalho, Dario Ferreira Guarita Filho, Eduardo Mariani Bittencourt, Guilherme Afif Domingos, Henrique da SHva Saraiva, Jayme Brasii Garfinkel, Luiz de Campos Salles, Luiz Eduardo Pereira de Lucena, Luiz Henrique S. L. de Vasconcelos, Maniiei Sebastiao Soares Povoa, Mario Jose Gonzaga Petrelli, Nicolas Jesus 01 Salvo, Roberto Baptista P. de Almeida Filho, Roberto Freire Duarte, Ronaldo Xayier de Lima, Rony Castro de Oliveira Lyrio, S^gio Sylvio Baumgarten Jr.

Membros Natos: Ademir Francisco Oonini, Alberto O. Continentino dc Araujo, Antonio Tavares Camara, Claudio Afif Domingos, Joao Gilberto Possiede, Miguel Junqudra Pereira, Octavio de Magalhaes, Renato Campos Martins Filho.

5 ENTREVISTA

Guilherme Afif

Domingos opina sobre o mercado de seguros e a conjvmtura nacional

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lugar no ranking dos bancos de 1993.

0 Banco Pontual saltou do 59- lugar do ranking da Gazeta Mercantil em 1992 para o 20- em 1993. Mais do que demonstrar o desempenho, isso vem demonstrar o nosso empenho em nos superarmos sempre para oferecer aos nossos Clientes as melhores alternativas de investimentos e um Banco cada vez mais agil operacionalmente. Se hoje o Banco Pontual apresenta uma das melhores performances dentre as instituigoes financeiras do Pais, com um crescimento real de 159,5% em depositos totals, e porque ele tem em seus Clientes, autenticos parceiros de negocios. E o minimo que podemos fazer para retribuir essa confianga e oferecer sempre o maximo

REVISTA DE SEGUROS

Orgao Informative da Federacao Nacional das Em presas de Seguros Privados e de CapitalizacaoFenaseg.

PUBLICACAO INTEGRANTS DO CONVENIO DE IMPRENSA bo MERCOSUL-COPREME. Em conjunto com SIDEMA (Servico Informativo do Mercado Segurador da Republica Argentina), EL PRODUCTOR (Publicacao da Associacao de Agentes e Produtores de Seguro da Repubica Oriental do Uruguai) e Jomal dos Seguros (Publicacao do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Capitalizacao do Estado de Sao Paulo).

Supervisao; Ronaldo Youle

Edicao: Vania Absalao

Coordenacao Editorial: CIA, DO TEXTO (265.6292)

Jornalista Responsavel: Vania Mezzonato (MTb. 14.850)

Coiaboradores: Sonia Araripe, Angela Cunha, Ceci lia Guedes. Ana Cristina Macliado. Suzane Velloso e Claudia Lobe.

Fctografia: Fatima Baptista e Arquivo Fenaseg

Capa: Quartet Editofa e Comunicapao

llustracao: Janey

Projeto Grafico: Scalla Assessoria e Design

Programacao Visual: Mariza Good (227.1102)

Distribuicao; Servicos Gerais/Fenaseg

Redacao e Correspondencia: Assessoria de Comunicacao Social Fenaseg (Rua Senador Dantas, 74/ 13 andar, Centro - Rio de Janeiro (RJ) - CEP

20.031 Telex: (021) 34505 DENES

Fax: (021) 220.0046 - Tel.: (021) 210 1204 - Ramais 140/156

Pariodicidade; Trimestra)

Tiiagem: 3 fni( exemplares ^ materiaseartigos assinachssSo de responsabilida- de dos autores. As materias publicadas nesta edicao podem ser reproduzidas se identificada a fonte. DistribuicSo Gratuna.

CAPA ESPECIAL

Fusoes e aquisigdes mudam perfil do mercado segurador brasileiro

Tecnologia vai transformar mercado numa 'comunidade eletronica'

20 informAtica

3" SIAS consolida informafizat^ao do mercado e traz novidades

23 PLANO SETORIAL 34 RENAVAM

Primeira fase do Piano aponta forte potencial de crescuTvento no setor

Processos de roubos e furtos de automoveis serao agilizados ate junlio

EDITORIAL 4

INTERNACIONAL.... 1?

SAUDE 16

CONGRESSO 18

MARKETING 3?

EMPRESAS 36

CONJUNTURA 38

OPINIAO 40

RANKING 41

SINDICATOS 42

CARTAS 43

COSSEGURO 44

AUTOMOVEIS 45

NOVOS PRODUTOS..46

RAPIDAS 48

NOMES E NOTAS 50

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L:v.i'/w,y • [Vi'y/■. isew A'v; •: 1 ii. •? .B 0^ V ;»
•» Banco Pontual Sao Paulo; Central (Oil) 853-7300 - Paulista (Ot 1 i /iqq Brasilia(061) 226-5711 . Fortaleza (085) 2523055 5 524-7939 • Rio de Janeiro (021) 210-3130 ) 23055 Salvador(071) 359-9966 • Belo Horlzonte (031) 273-5373
-1 .■ SUMARIO
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Participagao de 5% do PIB: meta ate o ano 2000"

comportamento do setor de seguros no ano passado merece uma cuidadosa reflexao. Se

por urn ladb deve-se comemorar 0 crescimento de 5,25% em relagao a 1992, por outro, nao se pode perder de vista que esse desempenho simplesmente acompanhou a evolugao do PIB.

Em outras palavras, os numeros reveiam que, na verdade, apenas mantivemos a posigao histdrica em termos de participagao na economia brasileira. E, como todos nos sabemos, isso e muito pouco comparado com OS paises mais desenvolvidos e a potencialidade do mercado.

0 nosso crescimento nao pode depender exclusivamente do dinamismo de alguns ramos A consolidagao de nosso espago so esta garantida quando os gastos com seguros no Brasil forem compativeis com o tamanho e a compiexidade dos setores produtivos do Pats, Por isso, OS nossos esforgos para mudar a estrutura da atividade seguradora devem continuar.

Pode-se afirmar, hoje, que a sociedade esta mais sensivel a necessidade de mudangas, a

diminuigao da ingerencia do poder publico nas atividades economicas, mas, em termos praticos, quase nada mudou. Os monopblios, como da previdencia, dos acidentes de trabalho e do resseguros continuam intocados e a revisao constitucional — a nossa grande esperanga de modernizar 0 Pats — nao tem recebido a atengao que merece para debater com realismo e sem demagogia essas questoes. Os nossos esforgos para mudar devem continuar porque so mudangas profundas abrirSo os espagos que precisamos para evoluir. Nao podemos nos contormar em crescer apenas em percentuais semelhantes ao do PIB. 0 setor de seguros so vai cumprir, efetivamente, o seu papel na sociedade brasileira, como instrumento de protegao de pessoas e patrimonio e como formador de poupanga para investimentos de longo prazo, quando aumentar o seu peso na economia, saindo do atual 1% para atingir, como acontece nos patses desenvolvidos, uma participagao no PIB em torno de no mtnimo 5%. Esse e o desafio, que devemos estabelecer como meta ate o final desta decada.

GUILHERME AFIF DOMINGOS

O empresario paulista Guilherme Afif Domingos, 50 anos, presidente da poderosa Confederagao Nacional das Associa^oes Comerciais, diretor-presidente da Indiana Cia. de Seguros, ConseUieiro da Fenaseg e candidato a presidencia nas elei^oes de 89, e um dos principais articuladores das propostas dos empresarios na Revisao Constitucional.

cm a autoridade de quem mantem sob o comando as liderangas da forga ;produtiva de 1.600 munictpios brasileiros que sao nucleos da Confederagao —, ele revela que 0 "Piano FHC e o setor ide seguros dependem da 'Revisao Constitucional para jdeslancharem. Mas num ano bleitoral, dispara, "os ipoltticos nao tern interesse jem articular analises de ^materias mais complexas", 'como a previdencia, itributagao etc. "As atengoes ,estao voltadas para temas 'poltticos, como, por '^exemplo, a redugao do mandato do presidente. Por isso, Afif muda seu alvo em diregao ao Planalto e fulmina; "o presidente Itamar Franco precisa atuar com ifirmeza na coordenagao das reformas no Congresso, ao "ives de cagar "oligopolios fantasmas".

Com urn olho nos negocios

e outro nas urnas, Afif diz que "nao mudaria uma linfia do programa de governo que apresentou aos eleitores em 89" — 0 que, na sua opiniao, o qualifica como o candidato de perfil ideal para um futuro mandato presidencial Mas prefere aguardar as eleigoes de 98 para reapresentar seu projeto de candidatura. "Essas mesmas ideias foram apresentadas por um falsario — referindo-se ao expresidente Fernando Collor —, que atravessou nossa frente com uma proposta semelfiante". Apesar de estar acompanhando a distancia a disputa eleitoral deste ano, Afif tem uma explicagao para 0 favoritismo de Lula nas pesquisas de opiniao: "isso reflete apenas a boa posigao do candidato nas eleigoes passadas". E conclui com ironia: "se ele ganhar a eleigao sera pela incapacidade dos adversarios, e nao por

entusiasmo da sociedade pelas suas propostas". Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista que Afif concedeu, com exclusividade, a Revista de Seguros.

□ Qual e sua avaliagao sobre o piano FHC de uma maneira geral e, especificamente, no que diz respeito a URV/Real?

— 0 piano visa estabelecer na sociedade uma cultura de pregos relatives e estaveis. A URV e uma dolarizagao nacionalizada. Temos que aguardar a reagao da sociedade para fazer uma avaliagao mais precisa, e isso nao ocorre antes de 90 dias. Antes dessa avaliagao, acredito, e uma loucura impor uma nova moeda. E colocar barreiras sem a certeza de que as pressoes inflacionarias foram cessadas. Quem disse que o deficit esta zerado, se nao temos orgamento? Se o

deficit for realmente zerado, 0 que e fundamental, af sim trata-se de um acerto conjuntural. Temos problemas estruturais a sanar, como por exempio o rombo na Previdencia, o descontrole do Banco Central e a pressao dos deficits estaduais, normalmente financiados pelos seus bancos e acobertados pela polftica monetaria.

□ Mas essa nao e uma questao a ser discutida na revisao constitucional?

— Esta e uma materia que a revisao constitucional deveria tratar sim. Mas, pelo que consta, continua "patinando". Os agentes economicos nao podem ter uma confianga cega no sucesso do piano, porque existem muitas questoes sem respostas. A classe polftica esta vivendo uma situagao semelhante a uma empresa que tem tftulos protestados. Os polfticos so

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Joio Ellslo Fenraz de Campos
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pensam na reeleigao. Trabalham com um olho no painet e outro na base. Por enquanto, o qua foi aprovado foram materias da interassa politico, como a radugao no mandato do prasidanta. Nao astou vaiido as lidarangas articularam materias mais profundas, como pravidencia. aconomia tributaria a outras.' Por isso, acradito qua o Govarno. atraves do Ministro da Fazanda, para garantir o sucasso do piano, tanfia qua atuar muito mais forte na coordanagao do Congrasso do qua na caga aos "oligopdiios" fantasmas.

□ f 0 mercado de seguros, o que pode esperar diante deste novo cenario economico?

Os estudos da McKinsay-Delpfios, encomendados pala Fenaseg (Piano Satorial da Industria de Saguros), mostram qua o mercado segurador podar tar um crascimanto fantfctico sa algumas rafoimas foram implamantadas. A falta da uma moada estaval, por exampio, a inimiga do sator da seguros. Principalmanta no campo piavidanciario qua tam um eriorma potencial da crascimanto. Portanto, o dasampanho do seguro, bam como 0 sucasso do piano dapandam da ravisao constitucional. Do ponto de vista oparacional, havara um indaxador para todos os contratos da sociadada. E, no caso do saguro. isto a muito

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bom porqua ninguem saba 0 valor da IDTR, mas todos sabam o valor do dolar.

□ 0 Govemo se queixa que OS empresarios continuam reajustando e remaivando pregos, gerando inflagao. 0 Sr. e a favor de punigao para estes empresarios? 0 que deve ser feito nestes casos?

Cada vaz qua o govarno tapta usar o "podar da polfcia" am cima dos empresarios, os pragos aumantam. Paraca qua alas nao acraditam no

ele sera o vencedor' mercado da livre iniciativa. At falam am aumantos. A economia gravita am torno do podar aquisitivo da sociadada. E so asparar um pouco a os pragos sa acomodam. Quam aleva muito OS saus pregos, acaba sampra pardendo. A lei da ofarta a procura a o malhor jufz para isso. E a fjnica lai qua nao recabe er^andas dos polfticos a nao tramita no Congrasso Nacional.

Q ^Poi"falarem polftica wmo oSc veadisparada de Lula nas pesquisas de opmiao?

~~ A sua "pole-position"

da largada a fruto da um posicionamanto nas alaigoas passadas. 0 Lula foi o antiCollor a com a quada do Collor ala ficou em posigao privilagiada. Mas isso nao significa que ala sera o vancedor. Alias, sa ala gantiar a alaigao, tara sido mais pela incapacidada da saus adversaries de coordanar projatos bam posicionados, do que por entusiasmo da sociadada palas suas propostas.

□ Parece que existem propostas do PT que

assas duas corrantas do partido.

□ 0 Sr. desacarta qualquer possibilidade de haver um acordo entre a proposta dos empresarios e a proposta do Luia?

— Dapanda do dialogo qua, ate antao, tam sido nagado por astrategia alaitoral do ji candidate. Mas sa houvar sucasso no sau projato politico, OS empresarios terao que se acertar. Se o govarno for conduzido por passoas intaligantas, nao vajo problama a nao tanho racaio algum. 0 qua apavora a a ! burrica com iniciativa. As passoas intaligantas sao docais, dianta das avidencias.

desagradam profundamente ao empresariado. Que propostas seriam estas, na sua opiniao?

— A desatualizagao do partido am ralagao aos acontecimentos mundiais. Isso ocorra na ala mais radical do partido. A ala intalactual ja anxargou assas mudangas. 0 PIfnio da Arruda Sampaio, o aconomista a deputado federal Alofsio Marcadanta a 0 tambem deputado federal Jose Ganofno, por exampio, tam uma visao muito mais' voltada para a social demcxiracia do qua para o socialismo totalitario, qua miu. Ha um choqua antra

conta a sua vocagao real. 0 carro-chafa do desanvolvimanto nacional a a agricultura qua, bam procassada, revertafa o fluxo migratorio para as ragioas matropolitanas, onda impara o caos. Nao axista area de expansao agrfcola viaval como a nossa. Ao Brasil asta resarvado o lugar da primaira potencia tropical do mundo.

□ 0 Sr. e candidate a Presidencia da Repubiica?

empresarios, que tipo de atuagao estao tendo nesse processo?

□ Quai 0 perfii ideal para o proximo presidente? 0 que deve constar da piataforma de um candidate?

Um projato de Nagao articulado. Eu nao mudaria uma linha do que apresantei duranta a campanha da 89. 0 problama a qua um falsario atravassou na nossa franta, aprasantando uma proposta samalfianta, a eliminou a possibilidade da qua sajam novamanta aprasentadas a sociadada agora. Tamos qua asparar as alaigoas da 98 para reapresentar assas ideias.

0 Brasil precisa da um projeto politico que leva em

A Confadaragap a a antidada mais forte qua axista da atuagao na base dos municfpios. E uma entidade ecletica, qua rapresanta a forga produtiva dos 1.600 municfpios qua a intagram. Nos nos associamos a outras antidadas da classa para uniformizar a agao dos empresarios a bloquaar a atuagao daqueles que vao ao Gongresso fazer lobbies coorporativistas. A

Ca

— Eu prefiro atuar de fora para deiitro. Nao me inscrevi am nanhum partido para tar libardada da pragagao das ideias qua datendo. A Contadaragao a a tribuna assancial. Tam rada da 1.600 municfpios para au dissaminar os tamas do mau projato para a Nagao, que passa, antes da mais nada, pala formagao da uma nova astrutura polftica, a partir dos municfpios. Comagaria, para sa tar uma ideia, pala nao ramuneragao de veraadoras da pequanos a medios municfpios, para raastabalecar na base um nulus-publico" do cargo. Num pafs onda as passoas queram ser veraadoras para ganhar salaries a aposentadoria, a democracia apodrece.

□ Como a Confederagao Nacionaldas Associagdes Oomerciais esta atuando na Plsvisao Constitucional? E os

Destaca-sa, naste item, qua 50 antidadas satoriais abragam a proposta compatanta a seria aprasantada pala EIRE e Fanasag; 6) Raforma do sistama economico, aliminando a restrigao ao capital astrangairo de risco a flaxibilizando os monopolies; a 7) Raforma do sistama polftico, com introdugao da uma rfgida fidelidade partidaria, ravisao da imunidade parlamentar a introdugao do vote distrital.

□ A/a sua opiniao, porque o

mudangas. As astatfsticas mostram que mais de 50% dos trabalhadoras nao tam registro am cartaira. Os riscos sociais dasta contingante tam qua sar provide pale Estado, atraves da uma fonte orgamentaria propria. Mas, quam tam registro am cartaira pode sar assistido palas amprasas (sauda, auxOio doenga a acidenta da trabalho). E diffcil consagrar astas ideias no texto da legislagao. Ha muitas resistencias e o lobby das coorporagoes da previdencia e da sauda estatais e poderoso.

coordanagao dasta grupo esta nas mao do amprasario Jorge Gerdau Johanpater. Os pontos basicos da nossa linha da atuagao sao; 1) Raforma estrutural do Estado com a divisao de atribuigoes entre a Uniao, Estados, Municfpios a cidadao. E o princfpio da dascentralizagao, parcaria a tarcairizagao — trinomio da modernidada; 2) Raforma fiscal a tributaiia, com radugao drastica do numaro da tributes; 3)Simplificagao do sistema tributario; 4)

Ampliagao da base do sistema para que todos paguem menos; 5) Reforma do sistema previdenciario.

seguro no Brasil nao se desenvoiveu? 0 que deve ser feito?

— Nao se desenvoiveu porque o Estado criou monopolies am areas importantes, como o Acidentes de Trabalho, a Previdencia. Nao sobrou quasa aspago para a iniciativa privada atuar. Voce tam 0 monopolio a o Estado falido, qua por sua vaz, quar racurso da sociadada para podar sobraviver. Esta e uma questao que nao dapende do sator de seguros. Dapende exclusivamente da sociedade, se ela quer mudar isto ou nao, Ela e quam vai daterminar as

Afinal, sao carca da 200 mil servidores nastas areas. Na Pravidencia, as aposantadorias privilegiadas dos poderas executive, lagislativo a judiciario sao sustantadas palos parcos recursos dos cidadaos, que ganham uma media de 2,2 salaries mfnimos, com um tato m^imo de 7 a 8 salaries. Enquanto isso, os funcionarios do Executive, Lagislativo a Judiciario ganham am media da 25 a 55 salaries mfnimos (Estudo da Fipa) a, quanta ao tato, o ceu a 0 limita, pois se aposantam com 100% dos vencimantos. Portanto, ha duas categorias da cidadaos: OS de 1° classa a os da 2classe. So que os de 1classe tem o poder de decisao e pressao em suas maos. (por Vania Absalao)

'O Lula foi o anti-Collor e com a queda do Collor ele ficou em posigao privilegiada. Mas isso nao significa que
da vez que o govemo tenta usar o poder de policia em cima dos empres^os, os pregos aumentam. Parece que eles nao acreditam no mercado da livre iniciativa'
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Fusoes e aquisi^des mudam perfil do mercado segurador brasileiro

te bem pouco tempo,as palavras da moda no mercado de seguros brasileiro eram mudangas operacionais, reestruturagao, implantagao de novossistemasetudoquese reiacionasse com uma verdadeira 'laxina" em estruturas conservadoras. Agora,feito boa parte do servigo "dentro de casa", a tarefa passa a ser outra. 0 dicionario de quem acompanha este setor esta aberto em outra pagina: a hora e de procurer parceiros, aliados em operagoes de fusoes ou aquisigoes. Na tentative de

buscar novos mercados, como o Mercosul, oudeampliara participagao poraqui mesmo, este movimento tern side cada vez mais frequente.

Apenas nos ultimos meses, duas importantes alteragoes ocorreram; a Cia. Paulista Seguros, decima maior do setor, comprou do grupo alemao HDI 50% do controle da Hannover no Brasil; e o Banco Safra, que ja era dono de uma empresa do mesmo nome, no 26® lugar, avangou ainda mais neste ' segmento e acaba de adquirir o controle da Adriatica, a 43® do ranking, antes controlada pela

seguradora italianaRAS, segunda maior daquele mercado.

Outro'grupo defolego, o Arbi, com ramificagoes as mais diferentes possfveis - passando porempresasdossetores financeiro, detelecomunicagoes, ate 0 de transporte coletivo, que juntas somaram um faturamento de US$1,2 bilfiaonoano passado - tem demonstrado um grande apetite quando o assunto e seguro. Comegou arrematando 0 controle da Santa Cruz, em 1990; ampliouos domfnios com a Intercontinental, em 1991; e mais recentemente, ja em 1993,

Daniel Birmann-. Se existe um conglomerado que pode ser considerado um comprador em potencial do setor se seguros e certamente este, que nasceu no setor financeiro e tioje espalfia seus "bragos" por diferentes sociedades como na Carafba IVIetais (cobre); Marvin (fios e cabos eletricos); CBC (munigao); Marcopolo (onibus) e Modatta (informatica).

incorporou tambem a Itatiaia Seguros; antes nas maos do grupo Boavista. Segundo dados do ranking sobre o desempenho' do mercado no ano passado, ;; divulgados pela Fenaseg, o grupo jadominaa14®posigao. i "Sempre acfiamos que um pafs desenvolvido precisa ter ' um mercado de seguros forte, maior do que apenas 1,2% do PIB, como e atualmente. E esta virada, mais fiora, menos liora, vai acontecer no Brasil tambem", diagnostica Roberto Terziani, diretor das participagoes do grupo Arbi, comandado pelo empresario

Pianos - Nas rodas de converses reservadas, ha quem duvide se a confianga que estes empresarios vem depositando neste ramo esteja sendo recompensada. 0 assunto nao chega a constrangir o experiente diretor. "Nossa receita em 1993 com o setor foi de US$ 85 milhoes. E bem verdade que gostarfamos que fosse maior. Mas estamos investindo pesado, apostando no futuro. Acreditamos que vamos alavancar ainda mais este ano. A concorrencia deve estar preocupada conosco", diz. Nos ultimos tres anos, passaram pela mesa de Roberto Terziani nada menos do que 20 empresas de seguros com possibilidades de sererfi adquiridas pela Arbi. "E um problema de economia de escala. Na nossa avaliagao, quem nao conseguir fazer um volume de premios da ordem de US$ too milhoes por ano, dificilmente ficara em uma situagao confortavel no mercado", preve o diretor. Esta meta ainda nao foi atingida por esses agressivos compradores, mas ninguem deve duvidar da disposigao para chegar \i

Conquistar economia de escala e sem duvida um item televante, quando se pensa em fusoes ou aquisigoes. Mas ha

'E um problema de economia de escala. Quem nao faturar US$ 100 milhoes por ano tera dificuldades'

muito mais por detras destes "namoros" do que se possa imaginar. 0 consultor Marcelo de Morais, da McKinsey, lembra que existe uma es^pecie de "bula" a ser seguida pelos dois lados interessados neste tipo de negociagao (acompanhe 0 quadro). Naturalmente, o ponto mais importante e, sem duvida, que a uniao ou venda de controle seja vantajosa para ambos. Mas ha outros detalhes que se nao forem bem observados podemi resultar em desentendimentos lamentaveis.

"Quem compra deve saber exatamente o que procure, se a empresa tem habilidades especfficas". No mercado internacional alguns exemplos se tornaram famosos porque o comprador adquiriu seguradoras que nao estavam bem posicionadas no mercado. Foi assim, por exempio, em varias operagoes ocorridas no competitive mercado norte-

constrangimento dos empresarios. "Pode parecer que puxamos a sardinha para o lado dos consultores. Mas, sem margem de duvida, a maioria dos fracassos esta iigada a falta de alguem com experiencia e dedicagao integral para aparar arestas e fechar a alianga".

americano. 0 "combustfvel" que impulsiona os compradores em potencial para "abocanhar" empresas e, sem duvida, a decisao de crescer, conquistando fatias do mercado. 0 caminho de tentar vender mais com pregos menores, no caso de seguro, tem se moslrado muito perigoso. 0 desaparecimento de algumas empresas de menor porte nos ultimos tempos confirma esta tese.

Na maioria dos casos, a ajuda de consultores experientes pode ajudar, e muito. Raul Bier, sbcio-diretor da Price Waterhouse, especialista neste tipo de operagao, conta que chegou a tentar medir os insucessos de algumas tentativas de fusoes e aquisigoes de diferentes setores da economia. Nao foi facil: a maioria dos casos simplesmente desaparecia como fumaga para evitar o

Pessoas - Ao contrario de uma aquisigao ou fusao de uma fabrica, por exempioonde a preocupagao e interligar maquinas e processos industrials - quando esta em jogo 0 comando de uma seguradora, o quadro muda completamente de contornos. No caso do grupo Arbi, por exempio, nao foi nada facil unir culturas tao diferentes. "A Santa Cruz tinha nao so rafzes gauchas mas tambem alema. Na Intercontinental, a cultura era americana e agora, a Itatiaia, carioca. Parece simples, mas b dificflimo fazer com que tudo passe a funcionar dentro da mesma cultura", explica Roberto Terziani. Seguros e um mercado de prestagao de servigos, de qualidade. 0 "casamento" ou a venda entre os dois novos parceiros precisa ser muito bem definido. "Por que o negbcio esta sendo feito? Que espago no mercado pretende ser ocupado? Como integrar as estrategias de atuagao e as estruturas administrativas dos grupos?", lembra Arthur Souza dos Santos, diretor da Adriatica, que acaba de ter seu controle arrematado pelo grupo Safra.

0 valor da negociagao e um segredo guardado a sete chaves. Mas OS pianos daqui para a frente nao sao sigilosos. "Ja

FUSOES
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Roberto Terziani
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tinhamos uma seguradora, que ocupava o 26- lugar no ranking. Isto depois de ter saido da 34° posigao ha apenas dois anos. Tern sido uma boa performance. Masfrenteao conglomerado, com posigoes de destaque em outros ramos, querfamos conquistar uma participagao ainda maior para o setordeseguros", explica Paulo Antonio Valarelli, diretor da Saira Seguradora, lembrandoqueogrupoe reconhecido por posigoes de lideranga em outras atividades como cambio, leasing eaMWo direto ao consumidor. Jaa Adriatica, que chegou em tempos aureos a se situar na ddcima posigao. hoje esta em 43° lugar, com urn volume de premios de US$18milhoes em 1993.

Foi urn bom "casamento" para OS dois lados, segundo Arthur dos Santos: a Adriatica acumulou uma boa carteira de grandes riscos industriais, enquanto a Safra tem conquistado clientes principalmente atraves de sua rede. A ideia e "casar" as areas tecnicas e administrativas das duas empresas e procurar se especializar em certos ramos para ganhar economiade escala.

Esta busca incessante atras de uma melhor performance administrative nao se trata de mero capricho. Os numeros de despesas administrativas do setor de seguros brasiieiro chegam a assustar. Enquanto a media do mercado internacionai esta por volta de 10%, poraqui.ede 30%, podendo at6 ultrapassar esta triste marca,"0 movimento de fusaoeaquisigaoe ideal para correr atras de uma maior

competitividade. 0 mundo esta caminhando para isto. E no {! nosso ramo, um fator "j determinanteeatecnologiada 'j

alerta Henrique Saraiva, presidente da divisao de' seguros do grupo Arbi. Este i avango significa tecnicas mais -j modernas, informatica e muitas inovagoes que exigem cofres ,! recheados. So para se ter uma , ideia, o grupo Arbi tem investido pesado em sistemas nas suas tres seguradoras: ao todo estao sendo desembolsados quase ,, USSlOmilhoesna modernizagao das empresas. '

Troca de experiencias - A ; tradicional Companhia Paulista de Seguros,fundada em 1906, ei faturamento anual de US$ 122 1 milhoesem 1993,foi outra que ' tomou 0 caminho daparceria. ' Tambem por um valor nao revelado, adquiriu a metade do capital social da Hannover , Seguros, bem mais recente ' (nascidaem 1979), ena55°

Grupo Empresa-alvo Data da opera^ao Objetivo

Arbi Santa Cruz Intercontinental Itatiaia

1990 1991 1993

Conquistar expressiva participagao no mercado de seguros

Paulista Seguros Hannover Seguros 1994 A integraijao busca uma perfeita harmonia operacional e o crescimento do grupo no setor de seguros

Safra Adriatica Seguros 1994 Fazer com que o segmento de seguros tenlia maior expressao ainda na holding

Inepar Itacolomi Seguros 1994 Diversificar as atividades do grupo, acreditando firme no setor de seguros

colocagao no ranking com.um faturamento anual de US$ 20 milhoes. Acabade nascer, portanto, a Hannover Paulista Seguros. A Hannover estava antes nas maos do poderoso grupo HDI, uma das maiores seguradoras alemas, que tem como associadas multinacionais de peso como a Vnlk-swagen, a Mercedes Benz, a Bast e a Siemens.

"A HDI e a terceira maior empresa de seguro industrial e a segunda em resseguros do mundo. A associagao com a Paulista possibilitaraatrocade experiencias nas areas de prevengao contra perdas. E quern sabe, no futuro, quando a legislagao permitir, tambem na area de resseguros", revela Roberto Pereira de Almeida Filho, presidente do Conselho de Administragao da nova companhia criada, a Hannover Paulista Seguros. 0 grupo ja esta de olho tambem em

negdcios com a abertura do Mercosul. Consultores acreditam que esta verdadeira revolugao no mercado iraatingir principalmente empresas de perfil entre pequeno e medio, podendo ate chegar, dentro de mais algum tempo, na fusao das "gigantes". Marcelo de Morais, consultor da McKinsey, lembra que por conta da integragao do Mercado Comum Europeu, muitosgrupos fortes tem buscado este caminho. Se em 1985 0 total de operagoes deste tipo concretizadas na Europa eram de 33, na virada da decada de 90,saltou para exatos 245. "0 acordo do Mercosul esta muito proximo e vai exigira somadehabilidades entre parceiros para conquistar o segmento de previdencia, por exempio", completa Rafael Ribeiro do Vale, consultor de empresas de seguros e exdiretordaSusep.

Receita para fazer uma boa compra ou fusao

□ Buscar como alvo negdcios dentro da atividade

□ Procurar empresas com bom desempenho local

□ Direcionar recursos para alguns elementos criticos da empresa alvo, especialmente aqueles mais globais

□ Detectar aonde e possfvel fazer transferencia de habiiidades da companhia que sera adquirida. E importarite estabelecer uma via de duas maos: transferencia de e para a empresa a ser adquirida

□ Integrar os sistemas criticos, "emendando-os". Evitar grandes investimentos

□ Nem sempre apenas uma fusao ou aquisigao e suficiente. A experiencia em aquisigoes e fusoes e importante nw'f.

'Quern compra deve saber o que exatamente procura, se a empresa tem habiiidades especificas'

E engana-se quem imagina que a nova fase de aliangas esta limitada apenas as seguradoras de maior participagao no mercado. Afinal, a compra de uma empresa representa a conquista de uma importante fatiado mercado. Tambem as de menorporte, mas com habiiidades especificas, podem ser alvos interessantes. A Itacolomi, seguradora regional, com atuagao ate agora restrita' ao Parana, pensa em voos mais altos. Acaba de ser adquirida pelo forte grupo Inepar.que controla23 empresas e e um dos maiores fabricantesde produtos eletroeletronicos do pais, com um faturamento anual de LIS$'256 milhoes. "Devemos intensificar o famo de vida este

ano e, em 1995, partir para ramos elementares, abrindo novos escritorios", revela Pedro Augusto Schv/ab, diretor superintendente da Itacolomi Seguros, que com a nova injegao passaater capital de cercade US$2 milhoes.

Se a fase do "dever de casa", das reestruturagoes e engenharias internas ja da sinais de estar se tornando uma rotina cada vez maior, a nova "moda" do mercado de seguros parece apenas estar comegando. Algumas fontes muito bem informadas revelam que outras associagoes e fusoes podem estar a caminho. E quem sair na frente, devera conseguir melhores posigoes.

REVISTA DE SEGUROS
'A associa^ao da Paulista com a Hannover vai possibilitar a troca de expeiiencias em varias areas'
Roberto Pereira de Almeida
informagao",
possfveis
As mais recentes ftisoes e aqtiisigoes de seguradoras
Joel Bteeke, Osi/irlEnsl. James Isoao e Douglas Weiberg(do livro "Collaborating lo '^""vete- da McKinsey & Company)
10
REVISTA DE SEGUROS

Lideranga na Fenaseg leva Presidente a cargo em orgao internacional

0mercadosegurador

brasileiro colheu mais um fruto do sou esforgo constante para tornar-se. cada vez mais, um'setor de peso na economia nacional. 0 presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos, loi indicado para assumir a vice-presidencia, do segmento de seguros, da Gomissao de Servigos Financeiros, Tecnicas Bancarias e de Seguros do Gomite Brasileiro da Gamara de Gomercio Internacional (GGI)a unica organizagao internacional formada e dirigida apenas por empresarios. A indicagao de seu nome, explica Joao Elisio, "e um reconhecimento a luta do mercado de seguros na busca de caminhos para crescer".

A coordenagao dos trabalhos na area bancaria ficara a cargo do presidente do Forex Glub, Ricardo Azem, A Gomissao toi criada ti^ um ano para realizar trabalhos t^cnicos, organizar seminaries e oferecer esclarecimentos sobre normas, procedimentos e legislagao

AGORA VOCETEM O MELHOR ARGUMENTO PARA Vender Um

internacionais.

Meio ambiente - A entidade promoveu um seminario sobre seguros no Gomercio Exterior, em margo deste ano, discutindo questoes relativas ao meio ambiente e creditos documentarios no Gomercio Internacional (0 resultado das discussoes serao apresentados na prdxima edigao da Revista cfe Seguros).

0 Gomite Brasileiro da GGI foi criado em outubro de

1967, e funciona junto a Conlederagao Nacional do Gomercio, no Rio de Janeiro, sob a presidencia do Prof. Thebphilo de Azeredo Santos. Atualmente, tem duas comissoes; Gomissao de Meio Ambiente e Energia (presidida por Henrique Brandao Gavalcanti) e Gomissao de Servigos Financeiros, Tecnicas Bancarias e Seguros (presidida por Genival de Almeida Santos).

Abertura economica - A Gamara de Gomercio Internacional (GGI) tem como ! um de seus principals objetivfl] apoiar a abertura economica em todos os continentes, com0 propdsito de assegurar a mais ampla liberdade ao comercio mondial e aos movimentos de capitals. A entidade, que tem sua sede mondial em Paris (Franga), est credenciada como orgao de consulta das Nagoes Unidas e i mantem estreito e permanente ' contato com o GAIT, a OEGD e varias instituigoes governamentais e nao- , governamentais. j

Seus 75 anos de fundagao I serao comemorados durante ' uma Gonvengao prevista para ' 15 de julho deste ano, no predio do Senado da Franga, | em Paris, quando sera ; discutida a evolugao da economia internacional e do setor privado, no final deste seculo e no infcio do seculo

SAUDE BAMERINDUS: Experiencia

Propria.

XXI. Em nome do Brasil, falar^; 0 presidente da Agos Villares | S.A., 0 empresario Paulo j Villares.

Depois de dois anos vendendo o Saude Bamerindus, os corretores filiados aos Sindicatos dos Corretores dos Estados de Sao Paulo, Parana, Goias, Minas Gerais, Espirito Santo e Rio de Janeiro fizeram mais um bom negocio com ele: contrataram. Agora, alem de contar com todas as vantagens do Centro de Apoio ao Corretor, do Notebook Bamerindus e do Bamerinline, o corretor destes Estados tambem tem um forte argumento na bora de vender um Saude Bamerindus: dizer ao cliente que este e o piano da faimlia dele.

gDE SEGUROS

INTERNACIONAL
REVISTA DE SEGUROS
Jc»o Ellslo:"lnilca;3o a raconhaclmanto a liita rio merGado"
12
Os Melhores Mediggs. Os Melhores Hospitais.revistade seguros Central de Seguros Bamerindus. Telefone:(078) 800-5022. Ligacao gratuita para todo o Brasil.
Saude bamerindus

Tecnologia vai

transformar mercado numa

ragas a tecnologia e eficiencia obtidas atraves de parceria com a Gerdau Servigos de Informatica (GSI), o Instituto de Resseguros do Brasil pretebde. ate 0 final de 94, tran^ormar o mercado segurador numa grande comunidade eletronica capaz de realizar em tres ou quatro boras as consultas, tramites e decisoes antes impossiveis em menos de 30 ou 40 dias. Com um pedigree que dispensa apresentagoes - a empresa nasceu em 1986 de uma joint venture entre a IBM norte-americana e a Gerdau. gigante brasileira do setor ' metal-siderurgico a GSI venceu pela segunda vez consecutiva. no segundo semestre do ano passado. a iicitagao com que o IRB esccrlbe sua prestadora de servigos na area de computagao. A rede GSI sera usada tambem pelo mercado segurador para acesso ao Renavam, a partir de maio. A renovagao do contrato permite que a GSI continue colocando a disposigao de uma

das instituigoes-chave do mercado sua Rede de Valor Agregado (RVA), o no me que os iniciados em informatica dao ao conjunto de equipamentos, tecnologia e mao-de-obra distantes, muitas vezes com maquinas de marcas, sistemas e linguagens diferentes.

Conecbvidaile - Apoiada nos satelites e nos circuitos digitais terrestres de alta velocidade da Embratel. a Rede de Valor Agregado da GSI tem capacidade para estabelecer comunicagao ontre 25 cidades brasileiras, com

Wla possibilidade adicional de interliga-las a outras 650 localidades espalhadas por 90 pafses. "Nossa rede garante a integridade dos dados transmitidos. a seguranga da transmissao, a contabilizagao do trafego de mensagens e a mais ampla conectividade", diz o Gerente de Comunicagao, Dario Jose Noronha. Conectividade e a capacidade de ligar e fazer funcionar em conjunto equipamentos diferenciados pela marca, dimensao ou sistema.

Entre as 280 empresas usuarias

Equipamentos tem Capacidade para estabelecer comunicagao entre 25 cidades brasileiras ernecedores. Com mais de 400 funcionarios j faturamento medio anual fscilando entre os US$ 30 e os JS$ 40 milhoes, a GSI vem nvestindo tambem no novfssimo amo do outsourcing, atraves do jual assume os setores de nformatica de suas ernpresasJientes, inclufda af a gestao dos lepartamentos, 0 Chase vlanhattan e a fabricante de idros Cisper es@o entre os 20 ;lientes que entregaram a GSI a

gestao 'completa de suas areas de computagao.

Agilidade - "Utilizando os recursos da rede GSI, garantimos as seguradoras, em primeiro lugar, o acesso on iine a base de dados do prdprio instituto", explica Carlos Leonardo, superintendente de informatica do IRB. E o caso do cadastro de plantas vultosas do ramo de incendio, que pode set consultado quase que instantaneamente pelas 90 seguradoras ja integrantes do sistema. As empresas usuarias da rede GSI-IRB tem acesso tambem, atraves da comunicagao por Caixas Postais eletronicas (ou EDI, de Eletronic Data Interchange), a Susep, a outras seguradoras, a editora de

Manuals Tecnicos de Seguros, com sede em Sao Paulo, a bancos e outras empresas.

0 IRB, por sua vez, langa mao da mesma rede para ligar-se diretamente com o Banco Central, Banco do Brasil, com o Sistema de Comercio Exterior da Secretaria da Receita Federal, e com a rede da prdpria IBM. Com facilidades desta magnitude, todo o mercado ganha em rapidez. "A seguradora que se Integra adquire agilidade na venda do seguro e na contratagao do resseguro, com redugao signiticativa de custos administrativos", garante Leonardo.

Cobran^ - A formula da

economia e simples: tendo o IRB bancado totalmente o investimento na interligagao, cabe a empresa usuaria apenas 0 pagamento pelo uso do servigo. 0 custo atual de 100 caracteres transmitidos pela rede, o suficiente para a emissao de uma apdlice simples, situa-se hoje em torno dos L1S$ 0,20 (vinte centavos de ddiar). A cobranga e sempre baseada na tarifa dos sinais telefonicos locals. As vantagens para 0 membro da "comunidade eletronica" ficaram ainda mais visfveis a partir de fevereiro passado, quando o IRB langou seu resseguro simpiificado, que substitui totalmente a oapelada pela comunicagao dig.tal.

Nao tem problema.

do servigo de rede da GSI encontram-se, alem do IRB, a Localiza Rent a Car, que assim faz possfvel a seus clientes alugar um automdvel em algum? das 82 localidades em que a empresa tem base e devolve-lo em qualquer outro ponto, e a dupla Fiat Allis e Ford New Holland (o antigo segmento de tratores da Ford incorporado pela Fiat do Brasil), que ja acessam mutuamente seus sistemas internes de computagao e agora comegam a interligar-se diretamente com revendas e

ICom o Seguro Moradia seu patrimonio continua bem guardado. Que o cachorro e o melhor amigo do homem, ninguerri duvida. Mas, para preservar o seu patrimonio, voce precisa de um outro tipo de prote^o. Voce precisa da protegac)do Seguro Moradia Banorte que, com seis diferentes modalidades, cobre desae roubo e incendios ate pagamento de aluguel e despesas com mudan^a. ra^a o Seguro Moradia Banorte e va tranquilo levar o seu cachorro ao veterinario, porque o seu patrimonio vai estar muito bem guardado. Para maiores informagoes procure o seu corretor ou ^ Atendimento ao Cliente, LigBanorte (081)800.2111 (ligagao gratuita) ou 412.7300 (Grande Recife).

'comunidade eletronica'
I.
revista de seguros 14 Banorte Seguros A prote<;ao de um amigo

Atendimento dos pianos privados agrada a maioria dos brasileiros

s determinagoes do Conselho Federal de Medicina (CFM), a respeito da abrangencia dos servigos prestados pejos pianos de saude, levantou uma discussao na outra ponta da questao: como resolver o problema daqueles que estao totalmente descobertos de assistencia medica. em fungao da quebradela do setor publico? Os pianos de saude privados atendem a 32 milhoes de brasileiros. contra outros 110 milhoes que estao abandonados a prdpria sorte.

Os executivos das empresas de seguros privados acreditam que a participagao do setor privado na organizagao, ptanejamento e execugao do projeto de saude do pafs, seria uma saida para o problema. A proposta e respaldada pela propria opiniao publica que nao levanta duvidas sobre a capacidade e qualidade de atendimento da medicina privada. Lima pesquisa realizada pelo Ibope, em Janeiro passado, constatou que

Assistencia medica publica X privada

Privados 76%

.j seguranga e apontada com 'uma das maiores virtudes.

Fonte: IBOPE

76% dos brasileiros - af incluidos aqueles que estao fora dos pianos privadosconsideram o servigo privado de saude melhor do que o publico.

Escolha - A pesquisa, encomendada pela Abramge

(Associagao Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo) e Fenaseg revela ainda que 16% gostariam de poder escolher entre os dois

inamps 16%

indiferente 5%

Sem opiniao formada 3%

Qual e a melhor?

sistemas. enquanto 52% preferem manter o sistema de atendimento publico garantido, desde que com melhorias. e 14% desejam um sistema exclusivamente privado. Foram

1.400 entrevistados. em oito regioes metropolitanas - Sao Paulo, Rio de Janeiro, Belo Florizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador e Distrito Federal. Dos entrevistados, 89%

revelam estar satisfeitos com o atendimento dos pianos de saude, e apontam os maiores problemas que detectam no servigo publico; demora no L atendimento, falta de equipamentos e medicamentos, e numero insuficiente de hospitals. As crfticas aos pianos de saude sao dirigidas a burocracia, a demora no j atendimento e as dificuldades de se tirar duvidas, enquanto a'

Nhrel elevado - "0 resultado da pesquisa mostra que o setor privado tem credibilidade e esta apto a oferecer um servigo de saude de nivel .elevado, e comprova, mais uma vez, que e precise dar liberdade aos trabalhadores e as empresas de optarem pelo servigo que desejam: o publico ou 0 privado", observa o presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos. Apesar dos resultados satisfatorios para o setor, uma analise do relatorio preliminar do Piano Setorial da Industria do Seguro demonstra que as seguradoras nao estao com o file mignon, como apostam alguns parlamentares ou entidades ligadas ao Governo. Segundo o relatorio, a area do Seguro Saude e Vida faturou US$ 1,4 bilhao, em 1992, contra uma arrecadagao de US$ 25,5 bilhoes da Previdencia Social e US$ 2,5 bilhoes dos Acidentes ae Trabalho.

Fenaseg na Camara Setorial

A Fenaseg esta participando de duas Camaras Setoriais de Servigos criadas pelo Ministerio da Industria, Comercio e do Turismo, no intcio de margo: a da Saude e a de Finangas.

A Camara Setorial de Servigos de Saude - que inclui hospitais, clfnicas e servigos auxiliares; pianos de assistencia medica; e administragao de servigos medicos - foi instalada em 8 de margo, e a de Finangas, no dia 9. Os representantes dos Empresarios, Empregados, Usuarios e Governo, presentes na solenidade, elegeram o

Participam da Camara Setorial de Servigos de Saude

□ Empresarios

AMB - Associagao Medica Brasileira

ABO - Associagao Brasileira de Odontologistas

ABRAPP - Associagao Brasi leira de Entidades Fechadas de Previdencia Privada

ABRASP - Associagao Brasileira deServigosAssistenciaisdeSau: de Prdprios de Empresas

ANAPP - Associagao Nacio nal de Previdencia Privada

CIEFAS - Comite de Integragao de Entidades Fechadas de Assis tencia a Saude

Confederagao Nacional das Cooperativas Medicas

Confederagao Nacional das Misericdrdias do Brasil

FBH - Federagao Brasileira de Hospitais

FENAESS - Federagao Nacio nal dos Estabelecimentos de Servigos de Saude

presidente do SINANGE, Antonio Vial, coordenador da area. Nao enviaram representantes para a instalagao da Camara de Saude, a Associagao Medica Brasileira (AMB) e a Federagao Nacional dos Medicos (FNM).

Nesia primeira reuniao, realizada em 8 de margo, foi criada uma Comissao Tecnica para discutir a aplicagao da URV nos seivigos de saude. Horacio Catapreta. da Golden Gross, e Cesar Torres, da Bradesco Seguros, estao representando a Fenaseg nesta Comissao Tecnica, que Ja se reuniu nos dias 15 e 18 de margo.

FENASEG - Federagao Nacional das Empresasde Seguros Priva dos 0 de Capitalizagao

SINANGE - Sindicato Nacio nal das' Empresas de Medici na de Grupo

□ Empregados

CNTS - Confederagao Nacio nal dos Trabalhadores em Saude

FNM - Federagao Nacional dos Medicos

□ Usuarios

Secretaria Nacional de Direito Economico a fiovemo

Ministerio da Saude

•• "•*' HAf • SAUDE
t" f I".
REVISTA DE SEGUROS 17 REVISTA DE SEGUROS

Propostas para a Revisao Constitucional

Revisao esta longe de sugerir modelo mais viavel para a Previdencia

Previdencia Social e uma das questoes mais polemicas e controvertidas do processo de revisao Constituicional. Diante do quadro de problemas e dificuldades enfrentado pela Seguridade Social no Brasil. ao longo dos ultimos 15 anos, ha um grande numero de Projetos de Lei apresentados no Congresso Nacional por Deputados e Senadores. As propostas demonstram, com • raras excegoes, uma clara preocupagao dos parlamentares congressistas com a ampliagao

dos beneficios e o aumento da arrecadagao de contribuigoescom vistas ao equilfbrio orgamentario e a diminuigao do deficit, cronico, nas contas da Previdencia Social.

Chancela - Por outro lado, na esteira de diversos pianos economicos e face aos crescentes desiquilfbrios das contas publicas. o Governo, com a chancela do prdprio Congresso Nacional, tem produzido medidas de carater emergencial - verdadeiros remendos que, na pratica, nao tem tocado nas estruturas da maquina previdenciaria estatal e

multo menos no modelo atual. Na opinao do Deputado Maufilio Ferreira Lima (PSDB/ PE) a maioria dos contribuintes do INSS ainda nao percebeu que ao recolher as suas contribuigoes para um sistema que se mostra inviabilizado "podera estar comprando um terreno na lua". A situagao e tao grave que no momento em que um cidadao procurer os beneficios a que tem direito, podera encontrar um sistema que nao reuna mais condigoes de responder pelas suas obrigagoes para com o segurado.

Ao que parece, a atual correlagao de forgas polfticas abrigadas no Congresso Revisor - delineada num quadro partidario inusitadamente pulverizadonao foi capaz de formular um novo modelo de Seguridade Social, pelo menos ate aqui, que efetivamente universalize, de forma segura e duradoura, 0 atendimento aos segurados nas questoes basicas e fundamentais.

Esbogo - IVIas a parte o ceticismo que envolve o processo revisional da Constituigao Federal, a

Paxlamenlares propoem aumento da arrecadagao de contribuigoes, para diminuir deficit da Previdencia

discussao da questao na Subrelatoria da Revisao tem possibilitado o esbogo de alguns pontos que se apresentam como inovagao, para apreciagao do Plenario da Revisao (veja box).

As tendencias demonstram gue, apesar de possfveis fnodificagoes, a revisao donstitucional esta longe de promover reformas profundas no atual modelo da Previdencia Social, que tem se mostrado inviavel. A filosofia ^emasiadamente estatizante ainda e, de um modo geral, a pnica das propostas.

pecurso - Um extreme Suidado flea patente com a

□ Aposentadoriaseriam mantidas as atuais condigoes constitucionais da aposentadoria, com a possibilidade de a legislagao complementar se ocupar da questao. A aposentadoria complementar seria objeto dessa reformulagao.

arrecadagao de contribuigoes junto aos agentes economicos privados. Isso significa, em ultima analise, uma transferencia ainda maior de recursos, do setor privado para 0 setor publico. De outra parte, ha uma discussao sobre um dispositive que vedaria a insergao de subvengoes ou auxflios publicos as entidades privadas com fins lucrativos, ainda que normas especfficas pudessem disciplinar a matbria. Estas normas serviriam, por exempio, para garantir uma maior eficiencia no esforgo de parceria entre os setores publico e privado, na prestagao de servigos na area da saude: As propostas nao deixam duvidas: e fundamental que todos OS setores da sociedade intensifiquem o debate sobre as reformas na Previdencia Social, para que se encontre um modelo mais moderno e viavel de Seguridade Social.

publicos, oriundosdos orgamentos fiscais da Uniao, dos Estados, do Distrito Federal e dos Ivlunicfpios, a Seguridade Social seria financiada pelas seguintes fontes de recursos, cujos percentuais de contribuigao seriam definidos por lei complementar:

1-Dos empregadores, incidentessobreafolhade salaries e demais rendimentos pagos a pessoaffsica;

a Acidentes do trabalho

- seria mantido o atual dispositive constitucional - ainda a ser regulamentado -, que determine que o seguro contra acidentes do trabalho fique a cargo do empregador. Como o seguro tem carater monopolistae estatal, a mudanga ocorreria com a quebrados monopblios, sem duvida a questao mais polemica na revisao, marcada por fortes pressoes corporativistas.

a Fontes de Fimnciamento da Seguridade Social Alemdos recursos

2- Sobre a receita e nao apenas sobre o faturamento, o que abre a possibilidade das contribuigoes incidirem sobre uma amplafaixade operagoes, tais como, financeiras, patrimoniais, etc.;

3- Sobre o lucro;

4- Dos trabalhadores, demais participantes e beneficiaries.

□ SOS - seria mantido • m m m

ItIfa Previdencia Complemenlar Lei complementar definiria normas e criterios para instituigao da Previdencia Complementar - publicae privada, a ser custeada por contribuigoes adicionais.

: NO CONCRESSO
REVISTA DE SEGUROS 19 REVISTA DE SEGUROS

3- SIAS consolida informatizagao do mercado e traz novidades

Fenaseg deu o pontape inicial.

Langou, no dia 13 de abril, no Hotel intercontinental/Rio, com a participagao de prestadores de servigos e equipamentos de informatica, especialistas da area e os membros da Comissao Especial de Informatica (CEI), da Fenaseg, 0 3= Simpbsio Internacional de Autorpagao de Seguros (SIAS). Constou da agenda a apresentagao da planta da area de exposigao do simpbsio, para a escoiha da localizagao dos stands, onde sera exibido 0 que ha de mais moderno em automagao de seguros. A feira, que ocorre em paralelo ao . cicio de palestras, e um dos pontos altos do evento, a ser realizado de 30 de novembro a 2 de dezembro.

Estima-se que 1.500 pessoas, entre participantes e visitantes, circularao pelo 3® SIAS durante OS tres dias do encontro. Este ano, 0 numero de stands aumentou para 49, contra 39 e 29, do 1® e 2® SIAS, respectivamente. As novidades

Comlssaa Especial de Inform^lca(CEQ da Fenaseg, respons»el pela organbagio do II SImposlo Internacional de Automagao de Seguros sao OS avangos obtidos nos aplicativos, principalmente na area de processamento eletronico de imagem e multimfdia.

Conhecido como a nova arma do mercado, embora apenas 2% das informagoes no mundo estejam digitalizadas, o processamento de imagem ganhou terrene nos negbcios de seguros. Empresas, como a Brasil Seguros, Itau e A Marftima tern investido pesado nesta tecnologia, alcangando excelentes resultados, que serao mostrados no 3® SIAS.

A multimfdia, que foi destaque no ultimo simpbsio, "tern sido um suporte indispensavel para as atividades de marketing de seguros de muitas empresas", avalia Carlos Leonardo dos Santos, gerente do Centre de Informatica do IRB e membro da CEI. Na sua opiniao, a multimfdia voltara ao centro das atengoes neste 3® SIAS. Para apresentar a palestra, foi convidado o pesquisador Jean Paul Jacob, gerente do Centro de Pesquisas da IBM, na California.

IS empresas de jeguros estao isando a nformatica :omo diferencial ^^ompetilivo iexpressivo para os pafses que stao na vanguarda da nformatixagao, como os Estados Inidos e o Japao, mas bastante ijgnificativo para o padrao irasileiro, e uma atividade que 'omente ha pouco comegou a se Ipsvencilhar das amarras fetatizantes, para se modernizar. ^sso significa que, a medio jrazo, as grandes empresas de

Fernando Henrique Cardoso.

Ao contrario do que se possa pensar, 0 piano FHC vai ajudar 0 mercado que, para inserir-se nas novas regras da economia, tera de repensar suas necessidades e estrategias mercadolbgicas. Consequentemente, tera tambem que aproveitar e implementar melhor as solugoes a serem apresentadas no SIAS. Uma coincidencia lembrada por Jose Rodolfo: OS simpbsios anteriores tambem foram realizados em epocas de mudangas radicals na economia, nos anos 90 e 92. Mas apesar das mudangas, os investimentos cresceram. (ver tabela)

stand da Delphos, no II SIAS

1990

SOX.

5or.

Ofertas

sonsideravelmente seu grau de ififormatizagao. A expectativa para is proximos dois anos e de fue 0 nfvel de automagao do percado passe dos 50% atuais •)ara 70%.

tsta meta conta com um lliado inesperado, na opiniao ije Jose Rodolfo; 0 Piano de

eguros, que ja destinam altas n • on o.An jomas a automagao, vao QQo 7 '^h ri''^crementar seus recursos, na em 992, deve lembrar-se do ^ de future e alta fe produtos e servigos. As de tecnologia que deu ao contar lambem passarao a suas histbrias. Na ocasiao, ele p^gjg tecnologia de alertou para a necessidade de q objetivo e reduzir usar a informatica para a ^gfgg g ggp^gp eficiencia, massificagao dos servigos de isando a satisfagao do seguros, considerada per ele .bnsumidor final de seguros. condigao basica para a „ n o.-o i. • competltividade no mercado. A 7®*® P®"® ^ integragao de tecnologias - uma^'y"^ seguradoras e tendencia do mundo moderno empresas do ramo estara presente nas exposigao nas palestras. apelaria e mosfrou 0 grande totencial existente no setor. A Maiof iiwestinieiito - ||oca de informagoes e Estimulado pelo SIAS a olhar a'jonhecimentos, mostrando a automagao como meio de tituagao interna e as tendencias sobrevivencia, 0 mercado jo mercado internacional, esta segurador passou a investir mai^ossibilitando as empresas de em informatica, em busca da spguros elevarem perfeigao. Hoje, os recursos aplicados nesta area sao da ordem de US$ 100 milhoes, devendo duplicar-se em dois anos, conforme preve Jose Rodolfo Gongalves Leite, expresidente da CEI e atual representante da FIDESFederagao Interamericana de Empresas de Seguros - nesta

milhoes sera um valor

Enfin, um soft que vai facilitar a interagao usuario/ computador. Nao se trata de nenhum trocadilho. Chama-se Enfin (com 'n' mesmo), a novidade que a Delphos Servigo Tecnicos vai apresentar no 3® SIAS. E uma tecnologia de ponta, que a empresa representa, com exclusividade, no Brasil. 0 programs ja emplacou nos EUA e Inglaterra e, segundo 0 diretor da empresas, Eduardo Menezes, 0 consume aplicativo nesses pafses deve passar dos 2% atuais para 80%, em cinco anos.

0 Enfin e um ambiente multiplataforma que vem sanar OS problemas gerados pelo confronto entre a interface grafica de usuario (GUI) e a interface tradicional baseada em caracteres, isolando 0 projeto de sistema dos detalhes

da interface grafica. Isto proporciona um aumento de produtividade da ordem de 10 a 20 vezes em relagao a obtida nos sistemas baseados em linguagens tradicionais e 'loolkits".

Traduzindo: ao inves de uma linguagem de caracteres, o programs trabaiha com uma linha de cbdigo, que a Delphos chama de biblioteca de objetos. Este conjunto de elementos e aproveitado de um sistema para o outro, reduzindo despesas e tempo. 0 custo medio do sistema e de US$ 5 mil. A Sul America, que esta avaliando o soft, segundo o executive da Delphos, podera ser 0 primeiro usuario do mercado segurador.

a Sistran

desenvolvido pela Sistran, avangou bastante nesses dois anos e fez muitos usuarios. A novidade a ser levada para a exposigao deste ano e a inclusao do ramo Vida. Uma das caracterfsticas marcantes do produto, segundo o diretor da Sistran, Luis Lessa, e que ele nao e estanque, permitindo reunir diferentes informagoes num so canal. Cinquenta companhias de seguros, de sete pafses (Argentina, Brasil, Colombia, Equador, Mexico, Paraguai e Peru), sao administradas pelo Sisi. 0 proximo passo, afirma Lessa, sera em diregao aos ramos Saude e Previdencia Privada.

□ Assespro Olhar pela btica do consumidor. Com essa filosotia, a AssesproAssociagao de Empresas Brasileiras de Software e Servigos de Informatica -

20 21 REVISTA DE SEGUROS ,1

INFORMATICA .V
REVISTA DE SEGUROS
illffSimptisin kntemadonai de f^uteniB^ae de! ^ »'26,27 N0;EMBI»1992JpTaW«0^
BAMERINDUS SEGUROS
Collor I Collor n
Pianos economicos nao impedem evolugao SIAS ANO PLANOS NIVEL DE AUTOMAtgAO 7or.
1992
1994
mc
a Delphos
novas e aperfei^oadas na exposigao do 3° SIAS
Apresentado ao mercado segurador no 2® SIAS, o SisiSistema Integrado para Empresas de Seguros -,

pretende entrar com o pe direito no mercado de seguros. A empresa langara. no 3= SIAS. um programa inedito de controle de apdiices, voltado exclusivamente para o consumidor de seguros. No caso, as empresas com grande volume de seguros. E um soft ao contrario, define Han Goldman, presidente da Assespro, referindo-se as ofertas tradicionais para o setor de seguros, que visam basicamente seguradoras e corretoras de seguros. 0 produto foi desenvolvido em parceria com a TranspevTransportadora de Valores -, primeira empresa a utiliza-lo.

Primeira fase do Piano aponta

□ Proceda

A Proceda Telecomunicagoes, vai apresenter tres produtos diversificados. 0 Sistema Integral Orientado paraSeguros - SiopsII -e umasolugao de reengenfiaria para o mercado de seguros, baseado em uma nova geragao de aplicativos e servigos. Constitui-se de servigos consultivos, recursos de processamento e do sistema informatizado. 0 objetivo do Slops //6 ampliar a capacidade de gerenciamento e a produtividade, atraves da simplificagao. automatizagao, transformagao e integragao de todos OS processos - taiscomo: formatagaode novosprodutos.

INFORMAgOES E RESERVAS

FENASEG Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao

Telefone:(021)210-1204

Fax:(021)240-9726

uso de modernos conceitos de marketing interativo, cotagoes, emissao, sinistros, eventos, COntas a receber e a pagar, e contabilidade. 0sistema podeser processado em diversas plataformasde hardware e software bfeicos de mercado, de micros a equipamentos de grande porte.

Voltado para a reengenharia do atendimento medico-hospltalar, o Sistema de Transagoes de Saude da Proceda visa tornar esta atividade mais agil e menos burocratica, resultando na eliminagao de custos administrativos intermediaries do setor. 0 terceiro produto e 0 Outsourcing, ou a

terceirizagao dos servigos de processamento de dados. Opgao para a racionalizagao custos e simplificagao de processos a que um numero crescente de empresas tem recorrido, com ou sem absorgao de mao-de-obra especializada.

a remas confirmados

Processamenfo de imagens e' seguros

Terceirizagao no mercado segurador

Solugao integrada para a gesfao de seguros

Aplicagao de redes heterogeneas

(por Angela Cunh

forte potencial

de crescimento do setor

potencial de crescimento real da industria do segiao no Brasil oscila entre US$1,1 bilhao e US$ 2 bilhoes, ou17% a 30%, para a hipotese de nao haver alteragoes no panorama macroeconomico e na regulamentagao. Em outro cenario, que preve baixa inflagao e melhorias naregulamentagao, o crescimento da industria podera chegar a US$ 16,2 bilhoes, representando um salto de 245% sobre os US$ 6 bilhoes que fatura atualmente.

Alem disso, osetor desegurosepequenoparao tamanho da economia, o produto epouco conhecido e deve-sebuscar umasolugaoparareduzir drasHcamenteasdespesasadministrativasedecomercializagao, quehoje sao da ordem de 50%, enquanto nos parses desenvolvidos e de 20%. Essas sao as primeiras conclusoes a que chegaram os consultores do consorcioMcKinsey-Delphos, empresas contratadas pela Fenaseg para a elaboragao doPiano Setorial daIndustria de Seguros, que eiTtregaram, no hiicio de fevereiro, o documento que encerra as fases1 e 2 do projeto. Nessas fases, o trabalho deteve-se na coleta de dados e na pesquisa ampla sobre situagao e potencialidades do setor Ap^teconsideragoesdeordem estrutural, comoosproblemas debaixa renda e concentragao deriqueza dapopulagaobrasileira - que reduzemos consumidorespotenciais amenos deum tergo da populagao -, aprimeiraparte dos estudos concluiu que existeum importaiTtepotericial aser exploradopela industria doseguro. "Muito podeser alcangadopelasseguradoras,independentemente de me lonasnaregulamentagao e nas condigoesmacroeconornicas", atirma o docimieiito.

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REVISTA DE SEGUROS 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 35 36 45 27 34 Happy Hour 37 44 28 33 38 43 29 32 39 42 30 31 40 41 46 n 1 2 3 4 5 6 7 8 9 in 11 1? n 14 r? 0 AREA DOS STANDS • Modules de 3m x 3m (9m^l PREgO w.
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- •• |V A PLANO SETORIAL DA INDUSTRIA
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DO SEGURO o
23 REVISTA DE SEGUROS

Fenaseg

s previsoes sao animadoras, porem o documento faz tambem urn alerta fundamental: a demanda por seguros no Brasil e pouco desenvoivida, e seu potenclal nao e aproveitado pelas seguradoras, qua ainda nao se aprofundaram na segmentagao da demanda por cllentes e por canals, e na melhoria de sua eficiencia operacional. "Esse primeiro momento do piano traz informagoes basicas e fundamentals para reorientarmos nossa estrategia de marketing", diz Henrique Saraiva, do Grupo ArbiDivisao de Seguros, coordenador do comite formado por representantes de diversas empresas para auxiliar o trabaltio dos consultores. Dois aspectos, na opiniao de Saraiva, devem ser destacados: as despesas administrativas das empresas, muito elevadas, chegando quase ao dobro do limite em que deveriam se situar; e as despesas comerciais altas em retagao ao padrao dos pafses em que a industria do seguro e mais desenvoivida. Essas duas variaveis sao responsaveis pelo prego do

A industria de seguros no Brasil, em lermos de venda per capita, e muito pequena quando comparada aos padroes internacionais > (se industria do guro nao tern

PENETRAgAO DOS PRODUTOS DE SEGUROS'^ - 1990

problemas para operar sem inflagao. Mas as ^mpresas devem se ^justar preciso segmentar o mercado, especializar-se. Essa e uma |niciativa que o setor pode |omar ja, independe de agoes bu decisbes governamentais", iifirma Acacio Rosa de tjueiroz Filtio, vice-presidente Executivo da Cigna. pscar eficiencia — 0 race resultado operacional ---das seguradoras, nos ultimos Estoflrificosubstttul oimbllcarionaultimaedIgaoiaRovlstarieSeguros, odttadocomalguns dados Incorretos anos, explica a premeticia da fenaseg em consolidar

O documento tem informagoes fundamentais a reorientagao da estrategia de marketing da industria

seguro, no Brasil, ser de 20% a 30% mais caro que nos pafses desenvolvidos.

"Ja da para extrafrmos uma diregao para o setor. As empresas devem se reorganizar totalmente. Fomos modelados por quase 50 anos de cartorio. A liberdade de mercado exige a reestruturagao organizacional, com redugao de despesas administrativas", enfatiza Saraiva. Ele acredita que as seguradoras devem buscar, junto com os corretores responsaveis por 74% dos premios emitidos em 1992 solugoes para que se reduza

0 custo da tase de comerciaiizagao. "As empresas devem reduzir seus custos administrativos e chegar a uma formula adequada para cortar no Item comerciaiizagao, podendo obter uma redugao de ate 25%", atirma eie. Embora os produtos da industria do seguro tenham sotrido redugao de pregos entre 91 e 92, motivada peio intcio do processo de desreguiamentagao, a curva esta se tornando novamente ascendente, sinaiizando uma retomada de patamar.

Pesquisa — Mas, na visao dos consumidores, os pregos sao eievados: essa toi a resposta mais trec^ente quando se Indagou a popuiagao, na pesquisa reaiizada peio ibope em 92, quai 0 motive para nao ter seguro.

A outra resposta mais

consumiram suas reservas, tioje consomem patrimonio. Os baiangos mostram que so as empresas com patrimonio superior a US$ 150 milhbes

— e sao apenas oito apresentam meihor desempenho industrial. Fica evidente que a escaia economica tambem e muito importante no mercado iivre", diz eie.

intiacionario. Porem, e necessario que as empresas se ajustem", diz Francisco Fandino Oliver, consuitor da Delpbos.

a especializagao. Isso nao depende de atos ou agoes governamentais trequente nessa pesquisa, e

■6 . . Piano e justifica a E preciso segments de agao imediata. o mercado, buscar "Ha grande urgencia em agir, dado que, nos liitimos anos, 6 resultado operacional das ieguradoras brasiieiras caiu conslderaveimente: o Resultado Industrial chegou a |]2,4% dos premios ganhos p 1992 (resultado industrial |qui definido como premios

iguaimente preocupante para lanhos menos sinistros 0 setor, e a de que "seguro ^tidos, menos despesas nao e importante/nao e Somerciais e administrativas)", prioridade". Assim, a soiugao f o estudo conduzido da equagao pregos aitos/taita ®6ia McKinsey-Deiptios. de consciencia da Henrique Saraiva reatirma necessidade do seguro pode |ssa necessidade urgente em ser 0 camintio mais rapido Igir. "Os baiangos de 93

^ostram, talvez, o pior *nomento da industria. Entre fnais- de 100 empresas, Ipenas 10 sao superavitarlas m resultado industrial, isso necessidade de reestruturagao iium momento em que E preciso atender cada vez tevernos investir pesado em meihor o consumidor, com j^engenharia e marketing, pregos adequados e maior varias emnrpsa-; la oferta de produtos. Ou seja, i< ^ "

A eficiencia e um ponto que precisa ser atacado de imedlato, ainda mais num momento economico em que se busca, com o Piano FHC, a redugao da intiagao. Em amblente nao-intiacionario, ganhos com os resultados tiiianceiros das operagoes e resultados tinanceiros nao operacionais, que caracterizaram a industria notadamente a partir de 1990 (intcio da desreguiamentagao), nao vao permitir a manutengao da iucratividade.

"A industria do seguro vende produtos, que tem pregos arbitrados peias regras de mercado. Dessa forma, nao encontraria problemas para operar em ambiente nao-

Segmentagio — 0 vicepresidente da Cigna acredita que a pedra de toque para meiborar a produtividade do setor nao esta somente no investimento pesado em intormatica. "A automagao pura e simples nao resuita em redugao de quadro tuncionai e queda nas despesas administrativas. isso e reiativamente verdadeiro para as empresas de grande porte, que atuam com massa, e nao para as que, como nos, ja tem aigum tipo de especializagao. Mais importante neste momento, para empresas de porte pequeno e medio, e meiborar a quaiidade da mao-de-obra, com treinamento e recrutamento bem orientado. Aiiado a isso, deve-se ter um planejamento para a expansao da empresa, com segmentagao", diz Acacio Rosa de Queiroz Fiibo.

N

REVISTA DE SEGUROS

PLANO SETORIAL
DA INDUSTRIA DO SEGURO
REVISTA DE SEGUROS • 1 "■ i' n ii /■ Jf'r," r -i-f'. •
Premies por habitante US$ A le m a n h a E s p a n h a M a la s A rg e n tin a C h V enezuela M e X B ra s il 1.929
o 5 0 0 10 0 0 15 0 0 2 0 0 0
* Inclui OS ramos elementares, vida e saOde Fonte: 'North American Reinsurance Corporation'
para que a industria consiga ameaihar mais tatias do mercado. "0 resultado industrial das empresas, no ano passado, evidencia a 24
Para Hanriiiua Saraiva, a Ilberria4amarcado wlga a raasbatnragio otgaHbacloiial, com rariui^io 4a desiiasas aimlnlstiatlvas
Nos ultimos feres anos, a industria teve baixo nivel de inovagao. E preciso criar novos e atraentes produtos Para eie, um piano de segmentagao deve confer, basicamente, respostas as seguintes perguntas: Em que regiao a empresa pretende operar? Com que tipo de seguro? Quai seu pubiicoaivo? Definido o pubiico-alvo, como otimlzar a manipuiagao dos papeis dentro da empresa? Nos ultimos tres anos, a Cigna vem desenvoivendo um trabaibo forte para taciiitar a comunicagao com o corretor e agiiizar o transito de intormagoes/papeis, visando a meiboria da produtividade. "No intcio do ano, cada corretor que opera conosco recebe a estrutura da empresa e pode acessar todos os seus nfveis com taciiidade", atirma Acacio. Segundo eie, a borizontaiizagao da empresa — que, no Brasil, e de porte medio —, com a otimizagao, toi fundamental numa empresa que tem 95% de sua ciienteia entre pessoas jurtdicas, assumindo riscos comerciais, industrials e de pessoas. "Cs modernos conceitos de reengenbarla mostram que, em muitos casos, as empresas devem tazer seu planejamento como se estivessem comegando a operar boje", compieta. Inovagio e Distribui^io — C documento produzido peia McKinsey-Deiphos 6 entatico na anaiise da necessidade de segmentagao

por clientes e por canais, o que exige gama diferenciada de produtos na busca de ampliagao do mercado consumidor. "0 longo perfodo de extrema rigidez na regulamentagao dos seguros no Brasil parece ter side urn dos inibidores de uma"

atuagao diferenciada das seguradoras por segmentos da demanda. A exigencia de operar com apblices padronizadas e taxas unicas equalizou,as seguradoras, (...) Quanto a inovagao, observouse uma reduzida atividade nos Liltimos dois a tres anos, em termos de langamentos de novos produtos e modificagoes dos produtos existentes. Os ramos autombveis, saude e pianos conjugados apresentam os indices mais elevados de inovagao". Esses ramos, nao por acaso, sao os que tem maior destaque no mercado.

A primeira parte do trabalho do Piano Setorial tambem se detem sobre a estrutura de distribuigao dos produtos. Os dados foram obtidos atraves de questionarios respondidos por uma amostra de seguradoras. A primeira

Jconclusao e que, no Brasil, a comercializagao e diferente da praticada nos Estados Unidos, Alemantia, Italia e Espanha.

Aqui, 0 canal de distribuigao mais utilizado pelas seguradoras sao os corretores independentes, com 74% dos premios emitidos em 92, porcentagem que se eleva a 77% nos ramos elementares e saude. Os bancos foram destaque no ramo vida,

respondendo por 31% dos premios emitidos. Um dado ctiama a atengao: no ramo previdencia, a venda direta foi predominante, atingindo a marca de 91% dos premios emitidos em 92, "mostrando a viabilidade de adogao de canais alternatives quando nao existem restrigoes legais", afirma o documento, concluindo que "...no mercado desregulameiitado a frente, as seguradoras deverao procurar meltiores maneiras de segmentar a demanda e desenvolver canais de distribuigao."

Quern e o Consumidor 0 trabalho de coleta de dados e pesquisas identificou 45 milhoes de consumidores

Potencial de crescimento da Industria de Seguros

(US$ bilhoes/ano)

CondifOes modificadas

• sem mudanga na regulamentagao

• alta inflagao

O piano visa dar ideias e abrir caminhos. Nada substiiui o esforgo de cada um, de cada empresa potenciais de seguros, das classes socials A e B (salarit anual de US$ 10 mil ou mai ou entre US$ 5 mil e US$ K mil, respectivamente). jroprio mercado. "E Verificou-se, ainda, que a fundamental que se penetragao dos produtos e Jompreenda o Piano Setorial diretamente proporciona! ao ^omo uma ferramenta. Nossa nfvel de escolaridade dos tieta e fornecer diretrizes e consumidores. Entre os Jar balizas para que o indivfduos com nivel superior,iiercado possa se orientar. essa penetragao atinge 48%, ilueremos abrir caminhos e enquanto entre aqueles cujo l^r ideias, mas nenhum grau de escolaridade e o ('auo Podera supiir o esforgo ginasio, a penetragao limita- j® ressalta o se a 20%. "Esses dados, Jrofessor. aliados ao fato de que boa Oentro desse esforgo, se parte dos consumidores nao hscreve a Fenaseg. "0 papel ve OS produtos do mercado je uma federagao e discutir segurador como importantes, k assuntos de interesse de reafirma a necessidade de se ieu setor e dar aos federados trabalhar a imagem do setor",tondigoes para a superagao diz Marcelo de Morals, Je problemas. A consecugac consultor da McKinsey. Na Jo Piano e a prova de que a classe B, cuja populagao b de^enaseg esta nessa linha", 29,2 milhoes de pessoas, Jiz o consultor da McKinsey, mais de 50% dos indivfduos Marcelo de Morals. Segundo nao tern qualquer tipo de ^lo. ha uma serie de agoes seguro. tiue ficarao a cargo da 0 quadro se modifica quando Sstrategias e diretrizes a serem apontadas na se analisa o consume de seguros entre pessoas jurfdicas. Aproximadamente 70% das empresas sao consumidoras dos produtos gerando media de 2,5 apblices para cada uma. 0 universe de clientes, neste case, compreende 500 mil empresas, das quais 30 mil tem faturamento superior a

O setor tem importante contribui^ao a dar para a retomada do crescimento do pais

a necessidade de dotar a Federagao de uma estrutura profissional, em todos os seus nfveis, para melhor atender ao mercado.

Ele acredita que o Piano tem, tambbiTi, meritos pollticos. "Nossa representagao reduzida junto ao (^overno Federal decorre, sem ddvida, de nossa reduzida participagao no PIB. 0 Piano nos permite aparecer de forma organizada diante do Governo, no momento da desregulamentagao e da retomada do desenvolvimento, atraves das mudangas .na economia", diz ele.

Resseguros — Dentro do novo perfil que se pretende

desenhar para o mercado, a questao do resseguro assume papel de destaque. Nesse quadro, a fungao do Institute de Resseguros do BrasilIRB, deve ser revista, de forma a contribuir para um maior desenvolvimento da atividade seguradora no pafs.

0 IRB, por sua valiosa participagao na histbria da industria de seguros do Brasil, conquistou credibilidade junto aos resseguradores internacionais. Uma revisao de sua atuagao devera contar com a agao conjunta das empresas do setor, tanto para que essa credibilidade nao seja abalada quanto para que o brgao que atravessa um momento delicado — nao venha a sofrer um processo imediato de liquidagao. Isso acarretaria danos ao mercado, uma vez que, com a participagao de 50% que as seguradoras tem no Institute, ate 20% do

patrimonio das empresas poderia vir a ser comprometido se essa situagao se configurasse.

A sobrevivencia do IRB, no caso de quebra do monopblio de resseguro, estaria condicionada a sua capacidade de redugao de seus custos administrativos, bastante elevados, e a redugao de seus passives. A atividade resseguradora sofre um processo de revisao em todo 0 mundo, e as tendencias apontam para a concentragao e racionalizagao. com a vulnerabilidade demonstrada pelas pequenas e medias empresas que operam no ramo. Os estudos do Piano Setorial assinalam uma pressao constante sobre 0 IRB, proveniente das seguradoras, que necessitam de resseguro mais agil e as custos reduzidos, e da conjuntura nacional e internacional, atraves das

yonclusao das fases 3 e 4 do Drojeto. "A imagem do setor |ara os consumidores e o luxflio na prevengao da friminalidade sao exemplos |e iniciativas que Indicaremos a Fenaseg". diz |le. Henrique Saraiva aponta

Ievista de seguros

REVISTA DE SEGUROS
As seguradoras devem procurar o desenvolvimento dos canais de distribuigao, num mercado desregulamentado
26 I',-. , II» '' • t ;
Mfnimo Maximo
28
Francisco FanriKlo Olkrar,ia Dolphos,o Marcalo4a Morals,ia McKinsey apresentam as primebasfases 40 Flano

US$ 5 milhoes. Estas ultimas representam potencla! de demanda para todos os ramos de seguros. As medias e pequenas empresas, de acordo com o estudo, apresentariam demanda potencial apenas para os produtos basicos.

Informagoes — Os proximos passos do trabalho para a elaboragao do Piano

Setorial serao a analise de possibilidades e a escoiha de alternativas para o mercado, identificadas como as fases 3 e 4 do projeto. "Estamos dentro dos prazos previstos pelo cronograma inicial.

Teremos o Piano conciufdo ate abrii", diz o professor Antonio Dias Leite, coordenador dos trabaihos e interlocutor entre os consuitores, a Fenaseg e as empresas seguradoras, Para o professor, a maior dificuidade encontrada nas duas primeiras fases foi a obtengao de dados confiaveis para "radiografar" o setor e fazer as projegoes sobre as potencialidades do mercado.

0 consuitor Marceio deMorais, da McKinsey, concorda com avaiiagao de Dias Leite. "A fase de diagnostico e a que demanda mais informagoes. A faita de padronizagao dos dados foi, sem duvida, a maior dificuidade que encontramos ate aqui", diz ele. 0 consuitor da Delphos, Erancisco Eandifio Oliver, afirma que o setor precisa fazer do acompanhamento estatfstico um fiabito regular. "E importante frisar que todas as solugoes para os problemas do mercado passam pela

Potencial de crescimento da Industria de Seguros (US$ bilhoes/ano)

CondifOes 6timas

• melhorias nas regulamentagoes

• baixa infla9ao

16

O Piano visa dar ideias e abrir caminhos.

pportunidades de mudanga que podem advir da Revisao Constitucional e da entrada ^m vigor dos tratados do lyiercosul.

tenarios — Ao recolfier dados e estimar o potencial ^e crescimento da industria, j) grupo de trabalho do Piano letorial estabeleceu cenarios, ientro dos quais fez as rojegdes. No primeiro, condigoes modificadas", |reve-se somente agoes a erem tomadas pela industria. s hipdteses sao-"a thanutengao de um equilfbrio qiacroeconomico instavel, Essa dificuidade, no entanto,|g[^ cresciniento economico nao compromete a qualidad^ygjgpjg^Q^ g jpfigggQ g do docurnento. Trata-se de||gyg^g g um trabalho pioneiro e ^liQ^Ino), seguida de um provavel

Nada substitui o esforgo de cada um, de cada empresa resultar em custos mais acessfveis para o consumidor", destaca o documento que compile os resultados das duas primei fases do projeto. de elogios" olapso da estrutura conomica, com inflagao

Workshop em Londres

Nos dias 21 a 23 de fevereiro realizou-se em Londres um workshop, organizado pela McKinsey, com 0 objetivo de revisar as anaiises e ievantamentos efetuados durante as fases 1 e 2 do projeto do Piano Setoriai, e contribuir para a organizagao do roteiro das fases 3 e 4, ja em andamento.

O Piano Setorial esta dentro dos prazos previstos.

No cronograma inicial, o projeto devera acabar em abril

melhoria de seu sistema de informagoes", assegura.

Na analise da produtividade apresentada pelas empresas o problems da falta de uniformidade de informagoes foi mais gritante. "A nao existencia de uma padronizagao adequada nas informagoes enviadas a Susep parece explicar alguns desvios

nos resultados de produtividade global extrafdos dos Formularios de Informagoes Periodicas. (...) Esse problems se agrava com a nao confiabilidade na consistencia e constancia do envio de informagoes por parte de algumas seguradoras. Um levantamento mais apurado das diferengas de produtividade passa por um estudo dos processes de cada empress. (...) Tal pratica requer, entretanto, que informagoes sejam coletadas e intercambiadas, sob criterios fiomogeneos, para que todas as seguradoras possam melhorar sua produtividade, o que podera

, diz Claudio Afit Domingos, diretorsuperlntendente da Indiana |xplosiva com ou. sem crise Cia. de Seguros Gerais e ^olflica (previa ou presidente do Sindicato das ^ubseqiiente) a medio prazo Empresas de Seguros e fdois a cinco anos). Quanto a Gapitalizagao de Sao Paulo, ^egulamentagao, considera a "Pela primeira vez o mercadfijontinuidade do que hoje segurador se antecipa ao ^xiste, sem modificagao governo e faz uma proposta"^ubstancial da Constituigao e iem disposigao do Poder Diretrizes e balizas — fxecutivo para adotar ou Durante o workshop realizadi^ropor alteragoes em Londres no final de |ignificativas na situagao fevereiro (vej'a box), os ^gulamentar vigente." responsaveis pela elaboragaOD cenario que preve do Piano Setorial tiveram a |;ondigoes otimas" trabalha certeza de que ele vem na |om agoes da industria hora certa. "A industria do tcompanhadas de melhorias seguro passa por |a situagao macroeconomica reformulagdes em todo o | de regulamentagao. Nesse mundo. 0 prdprio Lloyd's eslenario, a inflagao nao existe, sendo questionado", diz o lias a derrota do processo professor Dias Leite. Ele iflacionario teria ainda como

lembra que a revisao constitucional pode desencadear inicativas

onsequencia um perfodo de Bcessao econSmica (curto prazo, um ano), com importantes para a industria irescimento economico, mas que, com ou sem ela, A mudangas virao, porque I devem partir de dentro do '

Foi de extrema importancia a presenga de sete especialistas da McKinsey, dos escritdrios do Reino Unido, Aiemanha, Italia e Espanha, para que se pudesse tragar um panorama das mudangas que estao ocorrendo na industria do seguro em todo 0 mundo. Foram discLitidos problemas gerais e casos especfficos dos mais importantes ramos de seguros e resseguro. "Outros quatro convidados presentes trouxemm contribuigoes reievantes a discussao, que serviram de referencias as mudangas que pretendemos implantar em nosso pafs. Foram eles OS dirigentes maximos dos orgaos reguiadores do Reino Unido e da Aiemanha, e OS dirigentes da

Association of British insurers - ABi, e da Investigacion Cooperativa entre Entidades Aseguradoras - iCEA, associagoes de seguradores do Reino Unido e da Espanha, respectivamente", informou 0 professor Antonio Dias Leite, coordenador do Piano Setorial da industria do Segum.

Alem do professor e dos consuitores da McKinseyDelphos, estiveram presentes ao workshop o presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos, e OS sete membros do comite de acompanhamento da

Fenaseg: Antonio Carlos Pereira de Almeida (Pauiista de Segums), Armando Erik de Carvalho (Motor Union Americana), Dario Guarita Filho (Frnasa Seguradora), Henrique da Siiva Saraiva (Santa Cruz Segums), Monica Christina Soares(Superintendente Tecnica da Fenaseg), Oswaldo Mario Pego de Azevedo (Sul America) e Ronaldo Youle (Superintendente Administrativo-Financeim da Fenaseg). 0 Superintendente da Susep, Herbert Nogueira, participou de todas as reunioes, como convidado.

Vlda e Sufe Ac. Aao CutrcB FE Total pensoes Trabdho Ivlfnimo Maximo
i i' ^'1 >,
Luiz Fernando Andrade, prlno^ial da McKinsey, partlclpeu do mikshop, em Londres
27 REVISTA DE SEd 29 REVISTA DE SEGUROS

Fenaseg I

"significative e sustentavel". A taxa de juros sofreria redugao, depois de urn ano.

Para as condigoes dtimas, trabalhou-se com diferentes hipdteses para a regulamentagao. Para a hipotese de eiiminagao da regulamentagao inapropriada, foram tres os conjuntos de modificagoes possfveis:

□ Abertura de oportunidades, liberdade de agao das seguradoras, independente de alteragoes na Constituigao.

Destaques: papel do corretor; seguro habitacional; seguro agrfcola e de pentior rural; seguro de credito a exportagao.

□ Modificagoes

constitucionais ou da legislgao ordinaria subsec^jente, que regem: seguros de acidentes do trabalho; previdencia (admite diversas variantes para modificagao, que so poderao ser formuladas por complete apos a Revisao Constitucional).

□ Modificagoes

constitucionais que requerem, no atua.l estagio da Revisao, leis complementares e, portanto, sujeitas a tramitagao

A industria pode movimentar cerca de 3% do PIB, o que a colocaria proxima a Espanha

mais longa e diffcil. Destaques: monopolio do resseguro; destine e/ou estrutura do IRB; participagao do capital estrangeiro.

Para a hipotese de introdugao de nova regulamentagao, duas questoes se colocam:

□ Maior liberdade de agao das empresas com nova concepgao de orgao fiscalizador (Susep).

□ Obrigatoriedade de RCV para automdveis.

Prioridades — Passadas as fases de diagnostico e estimativa de potencial, os trabalhos do Piano Setorial irao abordar a definigao e avaliagao das estrategias para se atingir o potencial de crescimento estimado, nos

fases do projeto.

Algumas projegoes rnostram o quanto e promissora a industria no Brasil, nos diferentes cenarios construfdos, para o perfodo de cinco a 10 anos. A industria pode movimentar no pafs, a partir da quebra de alguns monopolios — como 0 de acidentes do trabalhoe a redugao da presenga do Estado em outros seguros — como saude e previdencia —, cerca de 3% do PIB, o que a colocaria proxima a Espanha.

0 PLANO SETORIAL VAIFAZER 0 MERCADO DE SEGUROS CRESCER. A SUA EMPRESA GRESCE JUNTO COM 0 SIOPSII.

O Piano Setorial detectou alguns fatores que limitavam o desenvolvimento do mercado e esta propondo solugoes que irao ocasionar uma verdadeira revolugao.

diferentes cenarios; a definigao da melhor alternativa estrategica para a promogao do crescimento da industria em cada cenario, e 0 planejamento da implementagao das estrategias selecionadas.

Atingir OS objetivos propostos requer definigao de prioridades entre os temas a serem abordados. Uma possibilidade e a combinagao do potencial de crescimento com a margem de retorno esperada em cada cenario proposto. Assim, os consultores produziram dois quadros que confrontam atratividade (margem de lucro) e potencial de crescimento dos diferentes ramos. "Tais quadros sao meramente provocativos, Pretende-se que sejam questionados pelos leitores deste documento, atraves de crfticas e sugestoes que permitam construir os quadros definitives", afirma o documento das primeiras

ffenrique Saraiva disse que pode divisar, desde o infcio dos trabalhos, em novembro do ano passado, ate a publicagao do primeiro documento, dois momentos distintos nas atitudes do mercado em relagao a proposta do Piano, "Primeiro, tivemos alta expectativa e baixo grau de confianga no que poderia resultar desse trabalho. Mas, com seu desenvolvimento, a postura mudou. Eico imensamente satisfeito ao ler em alguns relatorios de diretoria, publicados com os balangos das empresas, mengoes ressaltando a importancia do Piano Setorial. Estamos tomando consciencia. como um setor organizado, da que temos valiosas contribuigdes a dar para a retomada do desenvolvimento do pafs. E vamos mostrar nossa capacidade de formar fundos de longo prazo, assumindo nossa importancia estrategica na economia do pafs."

(por

Os altos Gustos, a falta de dlvulgagao e a falta de agilidade tanto operacional quanto administrativa sao alguns destes fatores e precisam ser geridos. Aqui e que entra a reengenharia de seguros do SIOPS II. Ele e o mais completo software do setor, proporciona redugao de custos na implantagao e, principalmente, na adequagao as mudangas do mercado. Toda a rotina administrativa pode ser atualizada rapidamente a partir da introdugao de novas informagoes, com consequente redugao dos custos operacionais. Assim, e possivel criar ou introduzir novos produtos em condigoes compativeis com o poder aquisitivo do consumidor.

O mercado vai crescer muito. E com o SIOPS II a sua empresa vai crescer tambem.

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Prof. Dias LsKe: "A athridade seguradora passa por profundas trailsformagoes em todo o mundo"
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Publicidade mostra lado bom da vida para vender produtos de seguros

■rjjfl um desafio para as rJ agencias.de

I 3 propaganda: vender urn produto que o consumidor compra torcendo para nao usar. 0 diretor'He criagao da Agenda Artplan, que divide com a Almap/BBDO a conta publicitaria do Seguro Bradesco, Toninho Lima, achava que enfrentaria o maior desafio de sua carreira a criagao da campanfia para o Super Vida Bradesco. iniciada ha seis meses. "Sempre acreditei que as pessoas nao gostavam de falar nem de ouvir falar no assunto, haja visto a campanha que a DM-Q fez para o Itau Seguros, na qua! 0 Jo Soares substituia a paiavra mode por "Jaime", comenta.

tVlas uma pesquisa desenvolvida pela agencia conslatou que o que mais incomoda as pessoas nao e o assunto em si, mas o tratamento funebre dado ao tema. Para Lima, essa aversao se deve ao uso constante de cenas que mostram criangas sozinhas no balango ou a

Grupo da "turistas" vislta hospital da Golden Cross

figura do chefe de famllia que vai sumindo no ar.

Bisposigao - A partir desta constatagao o diretor da Artplan resolveu ir direto ao assunto e criou 0 slogan da campanha da Bradesco Seguros: 'Voce nao precisa morrer para receber seu

seguro de vida'. Personagens com mais disposigao para a vida, impossfvel. 0 filme mostra um executivo de terno e gravata pulando amarelinha e uma mulher andando de bicicleta feliz da vida.

"Falamos da morte

Revista de Seguros

a cada

mostra,

edi^ao,

as campanhas que deverao concorrer ao IV Concurso veiculadas dentro de algumas semanas.

Da mesma maneira bemhumorada, o Bradesco esta anunciarido seu seguro para autombveis. A campanha fala diretamente sobre o produto sem ressaitar ares de tragbdiS: 0 slogan,da campanha, 'Pane sem panico', da exatamente o tom dessa nova linha adotada nas pegas publicitarias do mercado segurador falar de algo que pode acontecer a qualquer um, mas sem deixar impressao ruim nos consumidores. Em um outdoor, personagens sorridentes e descontrafdas esperam o socorro, ao lado do carro quebrado.

Na sua opiniao, a maior dificuldade de a propaganda vender o seguro e o fato de as pessoas comprarem, torcendo para nao usar. "Ninguem quer morrer, ter seu carro roubado ou ver sua casa pegar fogo. E falar sobre essas possibilidades e complicado. 0 seguro saude e mais simples, porque nao envolve situagoes tao definitivas, tao assustadoras.

Curso de marketing atrai

120 profissionais

abertamente, mas passamos a ideia de vida". A assinatura da campanha recomenda um 'l seguro de vida para quem ,1 gosta de viver", explica. Lima j' adianta que esta criando agora pegas de sustentagao para a campanha, que deverao ser

Tendencia - 0 presidente da Comissao de Marketing da Fenaseg, Felice Maria Foglietti, concorda que as campanhas de seguros saoum desafio a criatividade dos homens de propaganda. Afinal, diz, e extremamente dificil explicar o conceito e os mecanismos de um produto tao complexo em um comercial de 30 segundos. "Por isso, atendencia mondial e deque se fale em termos institucionais da seguradora em vez de usar a propaganda, dessaforma classica, para produtos. Seguro nao b como carro ou refrigerante, que daparamostrarno video. 0que seestavendendo, naverdade, e

Cen^rio - As imagens de pianos de saude podem, inclusive, ser vinculadas a um dos sfmbolos m^imos da boa forma Ifsica: o mundo dos esportes. 0 premiado Washington Olivetto, presidente da W/Brasil, revela que a nova campanha da Golden Cross tem um cenario no mfnimo inusitado para quem associa propaganda de pianos de saude a macas e aparelhos medicos: um campo de futebol, onde estaciona a ambulancia "de quem cuida da saude da selegao brasileira". Com veiculagao desde o dia 23 de margo, data do jogo entre Brasil e Argentina, em Recife, 0 comercial da W/Brasll anuncia que a Golden Cross e a seguradora de saude oficial da selegao.

0 outro comercial que esta sendo criado pela agencia de Olivetto para a Golden Cross e sobre um tour. Como se fosse uma atragao turfstica, a empresa e visitada por um alegre grupo de pessoas de ferias que, inclusive, tira fotografias para guardar de recordagao da viagem. A verba da Golden Cross para investimentos em publicidade e de US$ 18 milhoes por ano.

Qua! e a diferenga entre vender uma pasta de dentes e um seguro? 0 professor Frederico de Carvalho, da area de Marketing do Coppead/UFRJ, com doutorado na Universidade de Louvain, Beigica, mostrou para os 120 alunos inscritos no curso de Marketing de Servigos, do Ciube Vida em Grupo (CVG), que o "produto seguro e compiexo", porque o beneffcio auferido da transagao de venda e intangfvei e a pre-entrega (penodo entre o pagamento e 0 uso do produto) e muito ionga.

0 treinamento nas escoias e empresas costumam dar enfase ao marketing de produtos, em detrimento do marketing de servigos. Por isso, acredita, iniciativas como essa do CVG podem ajudar o setor de seguros a meihorar e homogeneizar os servigos, seguindo a tendencia mundiai de buscar quaiidade, exceiencia no atendimento aos ciientes.

Outros "agentes de mudanga como a Fenaseg - atraves do Concurso Os Meihores do Marketing de Seguros - e a Funenseg estao atuando de maneira positiva para fortaiecer o marketing de seguros no Brasii, Agora e preciso que 0 mercado mostre os bastidores da atividade, para que o consumidor

Frof. Frederico de Carvalho conhega melhor o "produto", expiica Frederico. Como exempio de uma atividade que esta incorporando esta pratica, o professor iembra os nss^urantes que exibem suas cozinhas aos ciientes como prova do oferecimento de servigos iimpos e organizados e de ingredientes de boa quaiidade.

Ven porai - A/a esteira do sucesso do curso de marketing de servigos, o professor Wanderiey Vittorio, psicoiogo pos-graduado em Quaiidade e Marketing, e coordenador dos cursos da CVG, ja programou diversas atividades nesta iinha: Marketing de Seguros, Neurolingufstica //, Formagao gerenciai no Seguro de Pessoas e um Cicio de Paiestras para o final do ano, que sera um mix de Arte, Fiiosofia e Seguro. "Tudo com uma preocupagao comportamentai", diz. (V.A.)

MARKETING
REVISTA DE SEGUROS
'^anquilidadeaoconsumidor,algo intangivel",analisaFoglietti.
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Base do Renavam, Seipro/ RJ

Processos de roubos e furtos de automoveis serao agilizados ate junho

te junho, as seguradoras terao acesso direto, via computadores da Fenaseg, a todas as informagoes que compbem a base de dados central do Registro Nacional de Vefculos Automotores - o chamado

Renavam, executado pelo Departamento Nacional de Transito (Denatran), que ja dispoe da ficha completa de mais da metade da frota nacional. Um contrato assinado em 17 de fevereiro ultimo, entre a Fenaseg e a empresa de servigos de informatica IVIegadala, estabelece o prazo

de 90 dias para que o mercado finalmente de um salto decisive no sentido da agilizagao nos processos que envolvem indenizagao por roubos e furtos de automoveis.

"0 novo servigo vai ajudar as empresas a obter dados sobre vefculos sem ir ate o Detran", sintetiza Marcus Clementine, presidente da Comissao Tecnica de Seguros de Automoveis da Fenaseg e membro da Comissao de Projetos Especiais da VicePresidencia de Automoveis da Sul America. Para Clementine, a redugao nos custos dos tramites burocraticos nao e o

fundamental: "0 importante e a rapidez e a confiabilidade que 0 processo adquire, ao se toear num arqulvo oficial"

Ponte eletronica Para possibilitar essa ligagao capaz de encurtar prazos e evitar as fraudes tao comuns nas documentagoes de vefculos, a Fenaseg escolheu a Megadata, empresa do grupo Ibope com boa experiencia na prestagao de servigos ao sistema de tr§nsito. Com treze anos no mercado, 220 funcionarios e clientes do porte da Castrol, Aracruz Celulose e Christian & Nielsen Engenharia, a Megadata ja opera, em parceria com a

Detran do Rio entra no Renavam, fflfoitelece o -|fsistema, e as seguradoras Ijterao controle .Ijde 80% da frota

integraf todos esses dados e disseminar ao mercado segurador as informagoes sobre fabricagao, compra e venda, niudangas de caracteristicas e roubo de Ijveiculos", detaiha Icaza. Alem ,|de implantar e gerir a "ponte jeietronica" entre o Renavam, a (Fenaseg e o mercado, 6 tarefa 'da Megadata contabilizar o use do sistema para possibilitar a cobranga pelo servigo as seguradoras.

iExpansao - Implantado no Parana de torma experimental ha rpouco mais de quatro anos, o Isupercadastro do Renavam ja Iconta com dados de automoveis , de 14 estados, nos quaisse l|Concentram mais de 80% da ilrota nacional, estimada em 22 ■jmiihoesdevefculos. Em 93

ijingressaram no sistema os Delphos, 0 sistema interestadual^f^ Amazonas, de compensagao de multas 'i '^''°sso eGoias, somando(SIM), alem de processar, para propria Fenaseg, o cadastro do DPVAT, 0 seguro por Danos u '^^''^dhao, Mato •jGrosso do Sul, Ceara, Sergipe, |Rio Grande do Sul, Distrito Pessoais causados por Vefculos Automotores.

Homero Icaza, executive da « 'Federal e Bahia. Megadata, assegura que estar^''', dtosem a rangertodoo disponfveis as seguradoras, ^ alem da base nacional do in do Denatran, o Renavam, o cadastro do da mostras cadavez DPVAT e as fitas contendo eficiencia, quese arquivo's dos Detrans que ja cadavez maior forneceram seus dados no I ° pelos estados e forneceram seus dados no ambito de um acordo acertado "uigoesfiliadas. De4.525 com a Fenaseg e a Associagao

Brasileira dos Dirigentes de ^ ^6roubose Detrans (Abdetran). "Vamos

furtos (inclufdos registro de queixa, recuperagao e devolugao de vefculos). saltou-se para 29.454 em novembro do mesmo ano - um incremento na utilizagao de 1.200%.

Fato coiriqueiro o salto tem explicagao: cresce o numero de automoveis recuperados e devolvidos gragas ao papel do Renavam. Nos onze meses ja contaoilizados pelo Denatran (janeiro a novembro de 93), foram devolvidos a seus proprietaries, em todo o pafs, 52 mil vefculos, num universe de 125 mil queixas registradas pelo computador do Renavam. Nada menos que 42% de chances de devolugao, percentual com serias possibilidades de crescer ainda mais, a partir da adesao ao sistema de cutras unidades da federagao. "Encontrar e devolver

carros roubados ja virou fato corriqueiro", comenta Djalma Saldino, coordenador regional do Renavam no Parana.

0 Denatran ja conta com a adesao, fundamental, do Rio de Janeiro, que entrou no sistema no dia 21 de marge deste ano.

"0 Rio nos surpreendeu", confessa o diretor geral substitute do Denatran, Luiz Gonzaga Quixada. "Pensavamos que ia set o ultimo estado mas, para nossa satisfagao, ja aderiu". afirma. Segundo o' diretor de operagoes do Denatran, Lufs Miura, o Detran fluminense cumpriu todos os requisitos para ingresso no Renavam: cadastro de roubos e furtos, IPVA e multas; e desenvolveu um sistema de informatica capaz de "falar" com. 0 sistema Renavam.

letaguanla - "Em todo estado, comega-se por testes.

para que se verifique a adaptagao ao sistema nacional". explica Quixada. Pernambuco esta nesta situagao e pode ingressar no Renavam a qualquer memento. 0 Piauf inicia seus testes, come 0 Rio de Janeiro. Roraima e Tocantins estao em fase de desenvolvimento dos sistemas de informatica, instalagao e cadastramento de terminais em delegacias policiais. "Para aderir, os Detrans devem integrar-se primeiro as suas Secretarias de Fazenda, Polfcia Civil e, muitas vezes, tambem a Polfcia fl/lilitar", diz Miura. 0 Espfrito Santo, 0 Alagoas e o Rio Grande do Norte preparam-se para participar, Na retaguarda do processo. ficam Santa Catarina, Parafba, Rondonia, Acre e Amapa.

(porAnaCrbtinaMadiado)

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REVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS

Novos servigos levam seguradoras a conquistarem confianga do cliente □oferecimentodenovos

servigos e produtos para os clientes e o investimento em tecnologia e recursos humanos sao algumas das estrategias adotadas pelas empresas do setor de seguros, na disputa por fatias maiores do mercado. A cada numero, a Revista de Seguros vai mostrar aquelas ^ue se destacarem, nas diferentes areas, comegando nesta edigao com a Sul America e a Golden Cross,-no ramo da saude. Com investimentos iniciais de US$ ;6 milhoes, a Sul America implantou o Assistencia 24 Horas, um servigo que coloca a disposigao do segurado meios de transportes rapidos e eficientes para remogao de doentes e translado de corpos, de qualquer parte do mundo, Na mesma linha, a Golden Cross criou o Golden Med, um servigo que traz de volta o conceito do medico de famflia. Os investimentos somam US$ 6,5 milhdes, para cada regiao onde 0 projeto e implantado, Agilidade 0 diferencial do

Assistencia 24 Horas, da Sul America e a terceirizagao dos servigos: tanto os medicos quanto os transportes utilizados sao de empresas conveniadas. Para o Diretor de Operagoes da empresa, Orlando Ferreira, essa caracteristica traz mais agilidade ao servigo e garante mais opgoes ao atendimento, "Com a terceirizagao, nao enfrentamos o problema de eventuais faltas de profissionais para o atendimento e ficamos

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mais isentos para julgar a qualidade do servigo", destaca.

Numeros - 0 sucesso do projeto, implantado em 1989, pode ser constatado pelos numeros: sao 5.601 hospitals conveniados, 2.764 taxis (entre profissionais autonomos e empresas), 1.029 funerarias, 577 locadoras de automdveis, 186 avioes, 585 empresas de aviagao com voos regulares e 5.223 ambulancias terrestres (tambem entre profissionais

lO Golden Med, em dois meses, provocou um aumento. de 150% nas vendas dos pianos de saude da empresa, no Rio iparentesco, e permite ainda ique 0 segurado mande buscar mm acompanhante no Brasil, lease se acidente em outro ipafs.

autonomos e empresas). 0

manutengao - sem considerar pagamento dos prestadores df servigo.

l|nedico de famflia - 0 projeto Golden Med foi desenvolvido. com base numa ^esquisa realizada pela Itmpresa: os resultados Idemonstraram que 90% dos custo anual do programa e realizados pelos US$ 3,5 milhoes, somente Cross 'ncderiam ser feitos na prppria :asa do pacienle. A primeira iregiao beneficlada foi a do. bistrito Federal, atinglndo o Para sustentar sua estrutura piano Piloto e as Cidades mondial, a Sul America jSatetites, no segundo semestre mantem convenios nos Estacl'''(jg 92 Qjnoo meses depois, Unidos (Washington) e na chegou a Sao Paulo e em Franga (Paris). 0 programa d«ievereiro ultimo, ao Rio de Sul America e extensive ao Ijaneiro. Desde que foi acompanhante do segurado, iimplantado no Rio, 0 Golden

independente do grau de

'Med provocou um aumento de -150% nas vendas dos pianos [de saude da empresa. No Rio e em Sao Paulo, a Golden Cross registra cerca de 1,5 mil chamadas por mes e, em Brasilia, 1,8 mil. A capacidade de atendimento do Golden Med e de 300 chamadas diarias - um indice seis vezes maior que 0 egistrado ate agora. "Este tipo fe piano traz conforto e 5eguranga para 0 cliente e Jconomia para a empresa", Jvalia Reinaldo Keller, diretor la Golden Cross.

0 atendimento domiciliar e

gratuito para todos os segurados da Golden Cross. Mas, em Janeiro de 95, a empresa vai analisar a continuidade ou nao do servigo nos moldes atuais. "Hoje 0 custo e satisfatorio e 0 diferencial do servigo e tao bom que vale a pena banca-lo. Vamos analisar os resulfados daqui para a frente", afirma Keller.

Aparato - 0 esquema do programa Golden Med, no Rio de Janeiro, e centrado em dois turnos de atendimento com 17 medicos e enfermeiros cada, e tres clinicos que trabalham fixos nas centrais. Esses profissionais orientam os pacientes sobre os procedimentos a serem adotados, enquanto aguardam 0 socorro. Os planfoes sao dados nas seis centrais existentes na cidade - Leblon, Jacarepagua, Botafogo, Tijuca. Engenho Novo e Penha. Os

Diferencial da Sul America e a terceirizagao.

Medicos e transportes sao de empresas conveniadas

chamados sao atendidos por carros adaptados e ambulancias UTls, enquanto os medicos dispoem de telefones celulares para providenciar atendimento complementar, se hoover necessidade.

0 Golden Med conta com 25 velculos, sendo 12 ambulancias, para atendimento exclusivo. Essa disassociagao administrativa do resto do grupo, segundo Keller, foi importante para a estruturagao do trabalho. "Nao podfamos ficar dependendo de velculos ou profissionais ligados a

outros pianos de assistencia. A empresa correria 0 risco de nao ser eficiente", explica.

Ainda no embalo do sucesso do Golden Med. foi acoplado ao atendimento domiciliar 0 servigo de remogao, que entrou em funcionamento tambem em fevereiro. 0 servigo ja e prestado no Rio e no Distrito Federal, mas em abril estara tambem em Sao Paulo.

A central de atendimento do piano, no Rio, e contactada pelo telefone 268-8080 que, ligada a um computador, envia, em questao de segundos, as informagoes para as centrais localizadas prbximas ao chamado. Este foi um dos investimentos mais caros de todo 0 programasao equipamentos de ultima geragao, que garantem 0 sucesso do piano.

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Piano Crnzado

Ij^everelro de 86

Moeda estavel favorece mercado segurador. Piano nao traz congelamento

perspectiva de que o Brasil venha a ter uma moeda estavel, como preve o novo piano economico do governo, e excelente para a industria do seguro. "Todos nds sabemos que, independente da necessidade de avangarmos nas questoes institucionais desregulamentagao e quebra de monopolios — a consistencia e a expansao do mercado segurador fia muito tempo esbarram na falta de indexadores permanentes, que preservem os valores dos contratos a longo prazo", diz o presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos.

Mem das facilidades para o gerenciamento das empresas, formagao de pregos e planejamento estrategico, uma moeda forte transtorma-se em verdadeira ferramenta de marketing. "Se as pessoas passam a acreditar na moeda, na estabilidade da economia, elas pa.s£3m a acreditar em pianos de longo prazo. Isso e muito importante para o crescimento imedlato de ramos

como vida e acidentes pessoals", diz Francisco Fandino Oliver, consultor da Delphos Servigos T6cnicos, uma das empresas responsaveis pela elaboragao do Piano Setorial da Industria do Seguro.

Como se pode verificar pelo quadro (pag. 39), em sete anos (1985-1991), com quatro ministros, cinco choques heterodoxos e tres mudangas de moedas, sempre se tentou preservar o valor de compra da moeda, corrofdo pela inflagao, atravbs da contengao de pregos, impondo uma camisa de forga as leis de mercado. 0 principal

Os Pianos na Economia

□ Gorregao de pregos

Ministro: Dllson Funaro (assumiu em agosto de 85). No anuncio do Piano, inflagao sstava em 14,97% (medida 3010 IGP)

'□ Congelamento de pregos

□ Corte de tres zeros da ij moeda, que passa a ser o cruzado

p Extinta corregao monetaria

□ Acabou a ORTN e criada a OTN

diferencial do Piano FHC, sem duvida, e esse: desta vez, a moeda vai acompanhar a subida dos pregos. 0 teto, visando coibir "abusos", sera dado por media em URV, uma quasemoeda que prepara a entrada em cena da nova moeda, o real. Fssas medidas fazem-se acompanhar do combate ao deficit publico, identificado como causa maior da inflagao, e do ajuste fiscal.

A W-A3A, que dispoe sobre a adogao da URV nos varies segmentos da economia — na pratica, instituiu o que pode ser considerado o Piano FHC 2 —,

rejeita a TR, criada no Piano q Excegao foi a poupanga, Collor 2 e utilizada como g ^g^. indexador para quase odos o5,| contratos de seguro. Um novo calculo sera estabelecido a paip Salaries tiveram abono de do momento em que os ® reajustes seriam depositos a prazo fixo do 3'iuais, com gatilho a 30% sistema bancario deixarem de □ CDBs e RDBs prefixados representar uma quantidade tiveram tablita (tabela de expressive. Sera utilizada enta® deflagao) a remuneratao media dos 3 ^ depositos intertinanceiros, Varies contratos do setor, _ indexados a TR, ultrapassarao'i " ^dado instituigao do real. Tem-se, af, estimular alongamento um problema para o mercado, ^ Prazos que devera ser equacionado e ^ Ddlar oficial foi congelado regulamentado pelo Conselho □ Agio do "black" caiu de Nacional de Seguros Privados- 34 50/^ pgra 26,4%

Bancos prontos para operar sem inflagao

Os bancos se preparam desde a decada de 80 para a possibilidade de operar em ambiente nao-inflacionan'o. A reestruturagao demandou fortes investimentos, com corte de custos, melhon'a da qualidade e velocidade dos servigos e, principalmente, oferta de novos produtos a clientela.

Sem inflagao, ou com inflagao muito reduzida, os bancos devetao reassumir sea papei de captadores de poupanga para financiamento de atividades produtivas. Os executivos do setor bancario esperam um crescimento imedlato, com a queda da MagSo, do volume de

depositos a vista. Hoje, eies representam cerca de 3% dos recursos captados, A expecfativa e que cheguem a 20% ou 30%. Os bancos deverao reaiizar mais operagdes de credito direto ao consumidor, em prazos medios e iongos, e captar mais recursos no exterior.

□ Gorregao da poupanga pela OTN (indexada a pregos) ou LBC (overnight), a que for maior; credito ja era mensal

□ Salaries congelados, com descongelamento a partir de setembro pela URP

□ A URP era a Unidade de Referenda de Pregos, baseada na media da inflagao do trimestre anterior

□ CDBs e RDBs prefixados tiveram tablita, mas resgate nao poderia ser menor do que 0 valor nominal aplicado

□ Ddlar manteve minidesvalorizagoes

□ Agio do "black" caiu de 33,5% para 31%

□ Bolsa reagiu bem e depois caiu

Piano Verao

Janeiro de 89

3 Bolsa subiu por tres meses e depois comegou a cair

Piano Bresser

lunho de 87

'^inistro: Luiz Carlos tresser Pereira (assumiu abril de 87). Quando ^ou Piano, inflagao (IGP)

fetava em 35,87%

Ministro: Malison da Ndbrega (assumiu em dezembro de 87). Inflagao em 36,56% (IGP) quando Piano

foi disparado.

□ Congelamento de Pregos

□ Corte de tres zeros da moeda e criagao do cruzado novo

□ Extinta OTN e criado BTN

□ Gorregao da poupanga passa a ser pela LTF (overnight)

□ A partir de abril poupanga

volta ser indexada a inflagao (IPG)

□ Salarios, aposentadorias e alugueis corrigidos pela media real dos ultimos 12 meses e congelados

□ GDBs, RDBs, contas a pagar etc. tem tablita

□ Ddlar oficial congelado com paridade de US$ 1,00 por NGz$ 1,00

□ Agio do "black" cai de 67% para 46% e logo volta a subir

□ Bolsa subiu com forga ate margo de 90

Piano Collor 1

Margo 90

Ministra: Z6lla Cardoso de Mallo (assumiu em margo de 90). Quando implementou 0

Piano Gollor 1, inflagao estava em 71,68% (IGP).

□ Congelamento de pregos

□ Nao cortou zeros, mas moeda voltou a ser 0 cruzeiro

□ Gonfisco de cruzados novos nas aplicagoes

□ Dinheiro bloqueado pode ser usado para pagar impostos

□ Tributagao de lOF sobre ativos financeiros, ouro e agoes

□ Salarios, aposentadorias, alugueis etc. congelados

□ Prefixagao de salarios, pregos etc. a partir de abril

□ BTN e BTNF mantidos, com corregao zero em abril

□ Nao houve tablita

□ Ddlar oficial nao foi congelado e cambio liberalizado

□ Agio do "black" caiu de 111% para 39% e depois voltou a 60%

□ Bolsa desabou no infcio e depois passou a oscilar

Piano Collor 2

Feverelro 91

Ministra: Z6lla Cardoso de Mello. Inflagao em 31,11% (IGP) na edigao do Piano Gollor 2.

□ Congelamento de pregos

□ Nao houve corte de zeros ou mudanga de nome da moeda

□ Fxtinto 0 BTN e criada a TR

□ Credito da poupanga passou a ser data a data, pela TRD mais 0,5% ao mes

□ Salarios e aposentadorias foram corrigidos pela media real dos ultimos 12 meses e congelados ate julho

□ Todos OS alugueis reajustados e congelados

□ Tablita para GDBs e RDBs prefixados e contas a pagar

□ Dolar oficial nao foi congelado

□ Agio do "black" permanece no patamar de 10%

□ Bolsa oscilou por tres meses e depois reagiu bem

CONJUNTURA
REVISTA DE SEGUROS 38 39 REVISTA DE SEGUROS
Fonte: Foiha de S.Paulo

□ Luiz Mendon^ ejornalista e consultor tecnico de seguros

0sseguradoresnao

usam estetoscdpio, nao fazem anamnese nem diagndstico; e nao prescrevem remedies. Entregues a essas prdticas, estariam exercendo iiegalmente a medicina.

Mas hd medicos que deitam regras sobre o seguro-saude, arvorando-se em tecnicos e atudrios. Suas receitas nessa materia, porem, sao tao boas quanta as dos seguradores no campo terapeutico.

Alguns medicos ultimamente tem frequentado as colunas dos jornais, assinando artigos em que dao ligoes, nao sobre a medicina de sua intimidade, mas sobre seguro, discipline que mai conhecem de vista.

0 INAMPS simplesmente toi extinto, E os hospitals pijblicos, com raras excegoes, funcionam em condigoes precdrias. Bem antes dessa decadencia, no entanto, jd tinha comegado a gradual expansao da demanda dos servigos de saude do setor privado, porque desde muitotempo toda a sociedade jd detectara o processo de deterioragdo que estava minando a rede hospitalar (a do Estado

Pela hora da morte

como a da previdencia social).

Aquele rumo novo tomando pela demanda de servigos de sadde encontrou resposta na drea da medicina privada, gragas as vdrias iniciativas surgidas no seio da prbpria classe medica, onde vdrios profissionais passaram a ter familiaridade com formas e pianos de seguros, assumindo a dupla condigao de medicos e seguradores. Eles, que nao estao hoje escrevendo artigos para jornais, sao os que poderiam escreve-los com bom conhecimento de causa.

Esse processo de modernizagao da medicina brasileira, iniciado hd pouco mais de trinta anos, toi sem duvida inspirado no modelo americano. Nos Estados

Unidos, onde nasceu em 1850, 0 seguro-saude limitava-se a cobertura de umas poucas doengas, ate os fins da segunda decada do seculo atual. Foi em 1929 que surgiu uma iniciativa pioneira, matriz de todo urn processo de evolugao que desembocou nas modernas e mOltiplas prdticas atuais daquele ramo. Naquele ano, urn grupo de professores

fechou contrato com o Baylor Hospital (de Dallas, Texas); os professores, pagando a mensalidade estipulada, em contrapartida teriam a sua disposigao os servigos que o hospital estivesse em condigoes de prestar.

Esse tipo de contrato ja era de uso no Brasil quando foi promulgado, em 1966, o decreto-lei n- 73, estatuto bdsico da atividade seguradora no pafs. Aquele diploma legal, instituindo o seguro-saude, dispos tambem sobre os diferentes tipos de organizagoes que jd entao praticavam diferentes variantes de seguro, entre elas as que mantinham sistemas de pre-pagamento de servigos medico-hospitalares, denominagao, essa ultima, aqui dada a pianos semeihantes ao do contrato do Baylor Hospital

Hoje, nos Estados Unidos, as mais diversificadas organizagoes (empresas seguradoras, hospitals, cooperativas de mddicos, as chamadas HMOs, PPOs, Blue Crosses, Blue Shields etc.). operam pianos que geram, no conjunto, receita anual superior a US$ 240 bilhoes. Mas os pianos contem

Mercado de seguros cresceu 5,22%, em 93, apesar da recessao

todos eles limitagoes, de maneira a se acomodarem mercadodeseguros nfveis de renda e, portanto, a |Yl brasileirocresceu5,22%, capacidade de pagamento dosIM em 93, comparadoao segurados. BHI desempenho.registrado

Aqui no Brasil, tambem sao Segundo dados divulgados diversificadas as organizagoes total de que operam o seguro-saude. r u- 5,561 bilhnes, con ra US$5 285 aqu, tambenr OS pianos Lhoes,em92.ParaoprLdente

stabelecem limitagoes que 4,^ destmam a ajustar a oferta deSampos, levando-seemconta o seguro ao perfil da renda 'fiuadro recessivo,e umaumento nacional. Agora, no entanto, Sastante significativo pretende-se entre n6s que o J, ^ seguro tenha virtudes magicasj^kingdomercadodesegurorem

Como OS valores estao em dolares, e possfvel fazer a comparagao entre os desempenhos de 92 e 93. Dentre OS dez primeiros grupos, o que apresentou melhor performance foi a Golden Cross, com crescimento real de 38,14% (volume de premios de US$ 265 milhoes no ano passado, contra US$ 192 milhoes em 92). Em seguida vem

a Nacional Seguros, com um aumento real de 35,89%, no seu faturamento: o volume de premios foi de US$ 224 milhoes 93, enquanto no ano anterior ficou em US$ 165 milhoes. No segmento de capitalizagao, a liderangafoi do grupo Bamerindus, com US$ 151,5 milhoes em receita de premios, seguido peiaitau Capitalizagao.comUS$ 111 milhoes

e Bradesco Capitalizagao, no terceiro lugar, com US$71 milhoes em premios. Em outro segmento, o de previdencia, o Bradesco ficou novamentecomaprimeira colocagao, responsavel por provisoes de pianos de US$548 milhoes e receitas de US$157 milhoes. A Prever ficou com o segundo lugar; US$ 117,9 milhoes em provisoes e US$37 milhoes em receitas.

Mercado segurador em dados — 1993

ou seja, que promova a h com um volume de premios de captagao de recursos suficient^jssgegmilhoes,contra US$870 para propiciar cobertura ijiilhoes em 92, apresentando um universal, sem quaisquer |escimentode 11,43% noperiodo. restrigoes ou limitagoes. Os Insegundo lugarficouogrupoSul pregoeiros dessa ideia apenasimerica, comumtotal de prgmios nao sabem que isso nao exis'f'ecadados de US$867 milhoes, nos Estados Unidos, pafs cornf'Sd^atnaisdoqueo resultado PIB per capta de US$ 25 mil, |P^['°^"'®dor,deUS$775 por esse motivo acreditam quShildoes. 0grupo Bamerindus aquela proposta e viavel no '^"ftjistouaterceiracolocagao, Brasil, pafs com PIB per captagl^'^^fP^P^PtodeUS$402 de US$ 2,8 mil Seria realmenft"^®' ^m®"°sdoquea viavel, mas se os custos da .^2,quando o medicina moderna nao £' ™ ^ u J tpf US$418 milhoes. estivessem pela hora da moriB aqui, nos Estados Unidos ou r?^ ^dos foram divulgados 'GI3 Siinprinton em qualquer outro pais tgia Superintendencia Tecnica da que utili

zou os dados de

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OPINIAO
RANKING .) ,1
Pi&aiio* auferidc/03 Pt&Biio** aufetido^l azVGRUPO PuticipaL^o Ao mercado (%) Creacinienio (o/o) bradesco 969,808 870,296 11,43 S.AMBRICA 867,582 775,312 BAMERBNDUS 402,044 418,669 ITAU 324,16 265,006 323,567 G. CROSS 191,838 NACIONAL 224,336 165,092 188,245 P. SEGURO 205,197 G.BRAStt 167,624 167,302 SASSE 131,406 161,432 PAUUSTA 122,236 121,072 40 41 REVISTA DE SEGUROS
Publicado na Gazeta Marcantlli corregao integral, pdg. 22, em 01.01.94

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SINDICATOS

Previdencia

0 Sindicato das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao do Parana promoveu, em margo, urn almogo na Associagao Comercial com profissionais do setor para debater propostas, visando a reforma da Previdencia Social na Revisao Constitucionai. 0 Assessor/ Consuitor da Fenaseg, Arnaldo Rossi, ex-presidente do INSS, fez uma palestra sobre o tema "Reforma da Previdencia Social - Novos espagos para Segurador e Corretor", destacando os atuais problemas do sistema previdenciario e chamando a atengao dos participantes para a urgente necessidade de reformas, a fim'de se evitar sequelas ainda maiores se mantido o atual modelo, que peca pela ineficencia. 0 evento teve 0 patrocfnio da Coordenagao da Camara Setorial da Associagao Comercial do Parana. -o) n

Competi^ao

Num encontro que reuniu representantes dos setores de seguro e bancario, em Porto Alegre, o presidente do Sindicato das Empresas de Seguros do Rio Grande do Sul, Miguel Junqueira, disse que o' atual desempenho da economia

brasileira jamais possibilitara, ao mercado segurador. um crescimento com taxas de 1mundo. Segundo ele, o "acanhado" crescimento da economia nacional produz uma competigao acirrada e, muitas vezes, pouco saudavel. "0 bolo nao cresce nas taxas desejadas", avaliou. Junqueira acrescentou ainda que "ou o governo transfere para a iniciatiya privada o que esta em seu poder, ou o mercado de seguros continuara limitado a perversa distribuigao de renda do pafs". 0 encontro foi promovido pela RBS de Porto Alegre, no dia 17 de margo.

a?Controle fiscal

0 Sindicato das Seguradoras de Sao Paulo recebeu um despacho da Diretoria do Departamento de Rendas Mobiliarias da Secretaria de Finangas da Prefeitura de Sao Paulo que attera o Regime Especial reterente a emissao de documentos fiscais e escrituragao de livros fiscais, no tocante ao agenciamento, corretagem e intermediagao de seguros.

Homenagem

0 presidente do Sindicato das Seguradoras de Sao Paulo, Claudio Afif Domingos, entregou a Haydee Judith Zemella uma placa de prata com mensagens de reconhecimento da comunidade

seguradora aos relevantes servigos prestados a Instituigao do Seguro, durante o tempo em que esteve a frente da Delegacia da SUSEP naquele Estado. Para o lugar de Haydee foi nomeada Christina Roncaratti. A homenagem foi prestada no dia 14 de margo.

Projeto Polipop

Em assembleia realizada em margo, na sede do Sindicato das Seguradoras de Sao Paulo, o plenario aprovou a participagao das seguradoras de Sao Paulo no Projeto Parceria PolfciaPopulagao, cujo objetivo e acelerar a implantagao do piano POLIPOP para prevengao e repressao a criminalidade, em todo 0 Estado. A adesao ao projeto preve repasse de recursos por parte das seguradoras, que serao arrecadados e administrados pelo Sindicato Patronal.

MC Campanha instihicional

0 Sindicato das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao de Minas Gerais langou, em fevereiro, a campanha "Seguro, conhega, pense, faga", que esta sendo veiculada, desde o langamento, em varies meios de comunicagao de Belo Horizonte. A campanha, que conta com a participagao do tecnico de futebol Tele Santana e da atriz

Fernanda Montenegro, foi □ "Venho pela presente, solicitar a V.Sas. a gentileza de JUIIUtLUI C estendida ao interior do Estaipntinuar a me remeter as a partir de margo. jdipoes da Revista de Seguros, 0 objetivo da Campanha nie informarem a maneira Institucional do Seguro, do 'fe como continuar recebendo Sindicato de Minas, e divulgf^Sta conceituada revista, o 0 seguro e esclarecer a numero recebido foi populagao mineira sobre seus'P^ jul/ago-93." beneffcios. Uma pesquisa ietuHo Siha Vargas da realizada pela entidade ietulio Vargas Seguros recentemente mostrou que a jsprio/RS maioria da populagao ve o seguro como "um mal J ^ necessario" e nao consome Of ^ oportunidade de produto por falta de tnhecer sua publicagao conhecimento sobre seu papf®^Jsta de Seguros" e gostaria fungao. Por isso, o pequeno'j- nosso acervo. percentual de pessoas folicito uma assinatura gratuita seguradas em todo o Brasil. 'esta revista, que podera ser Minas Gerais e o quinto EsfPfl em volume de negdcios de seguros do pafs, enquanto S Paulo e Rio de Janeiro detefO juntos, 60% do mercado i nacional. Ocupando a destacO| posigao de segundo lugar d pafs em termos de PIB, Min tem 54 empresas de seguro mas apenas tres - MinasBrasil, Bemge e Rural - terf sede no Estado.

ESABECO

remetida para o enderego a seguir, a atengao de nosso Gerente de Marketing, Sr. Odivaido Moreno.

Gostaria de conhecer um pouco sobre a histdria dessa publicagao e, se possfvel, que me informassem se a FENASEG mantem outras publicagoes disponfveis atraves de assinatura (gratuita ou nao).

Antecipadamente agradego sua atengao e sua providencia,"

Analista de Marketing da EDS Brasil

Sao Paulo - SP

N.R. - A Revista de Seguros

circuia desde 1920, sendo a mais antiga revista de economia escrita na ifngua portuguesa. Sua assinatura e gratuita. 0 nome de V.Sa. sera inciufdo em nosso maiiing.

□ "Acabo de tomar conhecimento da excelente e utilfssima revista editada por V.Sas., numa biblioteca local.

Apreciaria muito poder recebela regularmente pelo correio.

Agradecendo de antemao a gentileza, subscrevo-me",

Petrdpolis - RJ

N.R. - 0 nome de V.Sa. sera inciufdo em nosso maiiing. A

Revista de Seguros esta a disposigao de todas as

bibiiotecas interessadas em inciu(-ia em seu acervo.

□ "Gostaria de fazer parte do grupo de conceituadas pessoas que desfrutam da leitura dessa importante revista do mercado segurador.

Para tanto, pego-Ihe que me informe as providencias necessarias.

Fico muito agradecido."

Atenciosamente, Moacyr de Queiroz Jesus Filho

Corretor de Seguros

Eleigao em debate

0 Sindicato das Empresas d' Seguros Privados e de Capitalizagao do Rio de JaPi promoveu, no dia 12 de abf um almogo com o ex-prefei do municfpio Marcello Alen' candidate do PSDB ao Governo do Estado nas prdximas eleigoes.

REVISTA DE SEGUROS
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MOFOI DIFfciL REALIZAR S CONQUISTAS. VOCESABE COMOSERIA ERTUDODENOVO
m LLJ ffl f J^URAL SEGURADORA

Eepoisdepassardois

1 Roubo de carros cresce empresas assinaram conveniol®®^ Seqiiestro de carros' de padroniza^ao

anos entre estudos e analises para padronizar o cosseguro, a Comissao Permanente da Coordenagao Geral e a Comissao Especial de Cosseguros chegaram a 94 com bons motives para festejar. A aceitagao atingiu quase 100% das empresas do setor - das 124 empresas filiadas a Fenaseg, 103 assinaram o convenio.

Foram cinco os documentos padronizados: a Especiticagao Padrao do Cosseguro; o Documento Padrao de Credito - DOC "A" Individual; o

Documento Padrao de Credito "A" com Relatdrio; a Carta Padrao de Sinistro de Cosseguro e o Recibo Padrao de Quitagao fle'Sinistros de Cosseguro Aeeito.

Besordeii - 0 objetivo da iniciativa 6 facilitar a comunicagao entre as empresas e evitar que percam tempo - e dinheiro - com a leitura destes relatdrios. 0 prdprio presidente da Comissao Especial de Cosseguros. Valter Barbieri,

de

VALTIR lARBOmi: vitlma ia "iasoriem" qua caractetbava as opara;5es da cossaguto

que tambem e gerente da area de Cosseguros da Generali, diz que toi vftima da "desordem" que, durante anos. caracterizou os processes ue cosseguro. Ele explica que cada empresa padronizava o relatorio de acordo com o seu entendimento e tiavia varias formas de abordar um mesmo assunto. "A pratica nao era errada. mas tiavia muitas formas diferentes de se dizer a mesma coisa". ressalva.

Na operagao de cosseguro a palavra de ordem 6 falar a

"mesma Ifngua". Um exempio tipico da confusao que a iaita de padrao ou a utilizagao de "varias Ifnguas" causava era a dificuldade de se localizar o valor do sinistro. Encontrado o valor, surgia outra duvida: os numeros referiam-se ao total do sinistro ou a parcela que cabia aquela empresa cosseguradora? Agora, com a padronizagao. as empresas devem informar apenas o valor que Ihe compete no cosseguro.

Desconhecimento - As maiores empresas do mercado ja assinaram o convenio. Para a Superintendente Tecnica da Fenaseg. Monica Scares, deve haver empresas que ainda nao se associaram por desconhecer que tambem serao beneficiadas.

"Este acordo atinge inclusive as empresas de seguros que operam somente em previdencia. mas que podem trabalhar em cosseguro", avisa.

Para as 21 empresas que ainda nao assinaram o convenio. a Fenaseg estudara a concessao de um perfodo de adaptagao. para que se encaixem no programa. Esse

prazo sera definido em conjunto com cada empresa, separadamente.

3 e nova ameaga no Rio

s es^atisticas sobre roubo e furto de veiculos no Rio de' Janeiro e em Sao Paulo

0 novo projeto do CossegJ''®",^'''^"^

margeqsaduvidas;

nao traz qualquer custo adicional para as companhias ,, ...^mpresa. Os nurneros seguradoras - elas continuat^ _ rpwnn^awR nph ranlprrao P" sua responsaveis pela conlecfao ^ do relatonos, como no " sisl maanienor, so qupag»ic„„|,eoesazonalidade as dent,o dos padroes pre- "f' estabelecidos no convenio. HurQprr.nt J taticamente estaveis ao longo Papeis - 0 proximo passo o ano. equase nao variam de sera a eliminagao dos papeiSgo para ano nas operapoes de Cosseguro. f g..,,,, ^3^3 Atnda sem prazo para ertrar OCa. vioor este nroiptn e haseado ^ maisorganizados. mais vigor, este projeto e oaseaoo armados ApoFcia pa ronizagao da comunicago gsapareihada. naoconsegue dados entre as empresas. De ^ g^g acordo com a Superintmdentepjg,i,g|ipg^g Tecnica. o objetivo final da goveiculos. quatro sao Fenaseg seria garantir ao 'iupgdosoufurtados- em Sao Cosseguro um funcionamentOggig^gg^g^gg^^ similar ao Camara de ; t Compensagao de Bancos. .egggpgg^g,,^ ^ Os membros da Comissao o Sindicato das Empresas de Especial de Cosseguros e d^jguros Privados e de Coordenagao Geral — um '"IpltalizagaodeSao Paulo de 15 em cada uma. como ^qudioAfifDomingos Os todas as outras comissoesidosrevelamumaevolugaoem sao indicados pelas prdpna^tolageometricadosroubose companhias seguradoras.

furtos deautomdveis no pais. Em 1990. acomposigaoda sinistralidade indicava cerca de 30% na modalidadeioubose furtos; no ano passado. essa porcentagem ja estavaem58%. Sao Paulo. Estado onde circulaa roaior parte dafrota brasileira. teve OS pregos dos seguros de veiculos reajustados em fuiigao do maior risco.

0 presidente do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalizagao no Estado do Rio de Janeiro. Renato Campos Martins Filho. acredita que a

estabilizagao do numero de ocorrencias no Rio se deve a saturagao do mercado. "Pelo que conhego desse problema, acredito que o nao crescimento das ocorrencias em nosso Estado e o crescimento em Sao Paulo deve-se ao fato de que. 3qui. OS receptadores devem ter chegado ao limite de sua capacidade. Todos sabemos que alguns ferros-velhos atuam no desmonte e revenda de pegas de veiculos roubados ou furtados. Talvez eles nao estejam conseguindo aumentar o volume de transagoes". afirma Campos.

Uma nova modalidade de crime, que comega a se disseminar no Rio. indica que a avaiiagao do presidente do sindicato ^az sentido. No dia 26 de margo. o jornal 0 Globo denunciou o "seqiiestro de carros". do qual varios proprietarios ja teriam sido vitimas. 0 assaltante entra em contato com o dono do veiculo e acerta um resgate para devolve-lo. Segundo a reportagem, um comerciante, proprietario de um Apollo pagou US$ 250 de "resgate" para ter seu carro de volta. 0 valor inicialmente estabelecido pelo assaltante foi de US$ 550. reduzido apbs negociagao. Esse mesmo comerciante foi vitima de dois outros assaltos no mesmo ano. que o deixaram sem um Gol e sem uma Parati. 0 delegado Osmar Saraiva. diretor da Delegacia de Roubos e Furtos de Veiculos Automotores Terrestres (DRFVAT). porem. afirma que tern varios casos de "sequestros" nos quais as vitimas pagaram o "resgate" mais de uma vez e. mesmo assim. ficaram sem os carros.

COSSECURO V'Vryy"'^-■< AUTOWIOVEIS ,1'.
Mais
90% das
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1993 RIO DE JANEIRO SAO PAULO ROUBO FURTO ROUBO FURTO JUL 2029 2272 2543 6723 AGO 2097 2273 2810 6988 SET 2058 2354 2996 7728 OUT 2228 2393 3392 7211 NOV 2181 2173 3769 7835 DEZ 1973 1932 3328 7525 Total 12566 13397 18838 44010
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Segtlro Chubb

Residencial

A Chubb do Brasil Cia. de Seguros, empresa associada ao Citibank, esta langando o Seguro Chubb Residencial, que oferece seta tipos de garantia, incluindo acidentes pessoais do segurado.

As vantagens comegam na contratagao, que dispensa vistoria, e na proposta, que apresenta valores em dolares - o que facilita a escoiha do piano e seus respectivos premies, per parte do segurado.

Na data de contratagao do seguro, esses valores sao convertidos em cruzeiros reais e passam a ser atualizados pelo IDTR - Indice Diario de Taxa Referencial, estabeiecido pelo governo para o mercado de seguros.

0 produto combina coberturas que oterecem garantias para incendio, raio e explosao; roubo de bens; perda e pagamento de aluguel (caso o segurado deixe de receber ou tenha que pagar a terceiros em decorrencia de sinistros); danos eletricos; vendaval e impacto de vefculos; responsabilidade civil pessoa ffsica e acidentes pessoais.

0 Seguro Chubb residencial e anual e pode ser parcelado em ate sete vezes.

NOVOS PRODUTOS

Sill America diversifica produtos

A Sul America Saude Vida esta colocando em operagao um projeto que reformula procedimentos. 0 atendimento e liberado automaticamente: 90% dos casos ja tern agilidade de atendimento bancario. Em apenas 10% dos casos, 0 cliente precisa de autorizagao previa, por fax ou telefone.

Atraves de uma senha aberta na prestadora, sao iiberados companhia estuda, ainda, o casos especiais de internagao langamento de novos produtos cirurgica e exames, como para tingir pianos de US$ 300 ressonancia magnetica, a US$ 500 por famflia, sem tomografias e outros. A reduzir a qualidade do produto.

Porto Saude

NOVOS PRODUTOS

Stdacap e IBM Brasil lan^am titulo de capitalizagao

A Sul America Capitalizagao (Suiacap) e a IBM Brasil langaram em conjunto o Super-Facil, um tftulo de capitalizagao, que garante ao comprador, num prazo maximo de doze meses, a opgao entre receber o valor do tftulo em dinheiro ou microcomputadores IBM, a pregos equivalentes ao valor do tftulo de capitalizagao.

microcomputador PS/1 modelo K-bl e o notebook ThinkPad modelo 350.

Posteriormente, a ideia e incluir no Super-Facil outros produtos fabricados pela IBM Brasil.

mercado.

A Porto Seguros colocou ni mercado um cartao de credit especffico para pagamento df consultas, exames e internagoes de qualquer natureza: o Cartao Saude. Se prazo de carencia, o cartao pode ser usado para casos nao previstos nos pianos de'_ saude, como cirurgias Plasti^g Familia e tratamentos exclufdos de ramma cobertura. Os portadores do Bamerindus cartao poderao, ainda, -i financiar suas despesas em langou em seis meses, a juros menoresfl®"^® ° Seguj'o Famflia, que que OS praticados pelo "^^^'''^agoes cirurgicas, Itendimento ambulatorial, ^onsultas medicas, parto )bpcional), exames e ioterapias. A seguradora nvestiu US$ 1 milhao no novo jroduto e espera laturar, este Jiio, US$ 5 milhoes.

Simplivida: o Jeguro simplificado

Novo programa de seguro BBM empresarial

A BBM - Companhia de Seguros da Bahia esta langando o seguro BBMEmpresarial que engloba um programa especial de seguros, completo, simplificado e com taxas reduzidas, tornando a tecnologia de grandes riscos acessfvel as pequenas e mddias empresas, alem de atender as de grande porte.

Cada seguro e diferenciado de acordo com as

necessidades da empresa. 0 seguro e multi-risco, contempla o bom risco, e engloba ate 25 coberturas, alem do bfcico, como quebra de maquinas, atos dolosos em RC (empregador e risco contigente), tumultos, lucres cessantes (despesas fixas mais lucres cessantes).

0 programa de seguro BBM Empresarial foi elaborado para os segmentos de industria, comercio. -"jiirwuril

escritorios, consultdrios, hotels e apart-hoteis para valor de risco maximo de LIS$ 24 milhoes. Ha flexibilidade de franquias com descontos no premio. 0 seguro nao contempla riscos pessoais (vida) nem transportes. As empresas poderao pagar o premio em ate dez vezes. A expectativa da BBM e de um retorno entre US$ 15 milhoes e US$ 18 milhoes ate o final deste ano.

A Companhia de Seguros ^revidencia do Sul esta Sngando o Simplivida - um ieguro idealizado para atender li necessidade de um grande liimero de pessoas que, apesar :le interessadas em possuir um ieguro de vida, nao ipcontravam um produto fcequado.

ip Simplivida tem validade tiual, com coberturas para borte natural e morte acidental ^ualizadas diariamente pelo 0 grande diferencial do fmplivida e que o pagamento junico e a aprovagao, rapida.

As prestagoes sao corrigidas pelo IDTR (fndice Diario da Taxa Referencial). Inicialmente, atraves do Super-Facil, serao comercializados dois produtos IBM: o

A previsao e de que sejam comercializados 500 tftulos mensais ate o primeiro trimestre de 94, quando as vendas do Super-Facil deverao aumentar para mil tftulos mensais. A compra do tftulo e feita em cruzeiros reais e as prestagoes sao atualizadas monetariamente com base no IDTR, sem juros.

Piano de Saude para

microempresas

0 Servigo de Apoio as Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae/RJ) e a Sul America Seguros colocaram no mercado um produto na medida certa para o pequeno empresario. E 0 Sebrae Sul America Saude, um seguro empresarial para grupos a partir de cinco pessoas e que custa, em media, 20% menos do que os similares do mercado.

Segundo estimativas do Sebrae/RJ, o Rio de Janeiro tem, hoje, 300 mil micro e pequenas empresas, que empregam 1,5 milhao de pessoas.

0 presidents da Sul America Seguros, Rony Lyrio, atribuiu a redugao de 20% dos custos do piano a dois fatores: a universalizagao do seguro e a distribuigao, facilitada pela estrutura do Sebrae, que mantem 91 balcoes de servigos no Estado.

REVISTA DE SEGUROS
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Multitravel: seguro e assistencia em viagens

A seguradora Multiplic oferece ao mercado um produto especial para as pessoas que costumam viajar com frequencia ao Exterior, a trabalho ou ate mesmo a lazer. E 0 Multitravel, um produto que combina cobertura de acidentes pessoais e servigos de assistencia medica, odontolpgica, jurfdica, translado e ate mesmo passagem para acompanhante em caso de internagao.

A vigencia minima do contrato e de cinco dias e a maxima, de tres meses. Com o Multitravel, 0 cliente, alem de contar com as coberturas tradicionais, dispoe de outros servigo, com cobertura tambem para as pessoas que, por trabaltio ou estudo, sejam obrigadas a residir no exterior por um determinado periodo. Neste caso, 0 contrato do seguro tem a vigencia minima de seis meses e maxima de nove meses.

RAPIDAS

UAP segura obras de Salvador Dali

A UAP, atraves da apolice

Multirisco Obras de Arte, garantiu o seguro de 25 litografias originais de Salvador Dali, durante a exposigao Os Cavalos, realizada entre os dias 8 e 20 de abril, no Gentro Cultural Brasil-Espantia, em Curitiba (PR), A seguradora se responsabilizou, ainda, por todos OS objetos da exposigao em caso de perda e danos causados por roubos e furtos qualiticados; incendio, raio e explosao; alagamento; etc.

As litografias do "genio espanhol", assim como suas famosas pinturas, sao de qualidade extraordinaria. A excentricidade e bom humor de Dali tornou-o um dos pintores mais populares do seculo XX,

BBM-Condommio amplia leque de coberturas

A BBM-Companhia de Seguros da Bahia renovou o BBMCondominio, um seguro elaborado exclusivamente para condomtnio residenciais, comerciais, hoteis e apart-hoteis,\ Alem das coberturas bfcicas, como incendio e responsabilidade civil, e o unico a oferecer cobertura de valores (em posse de funcionarios ou de pessoas autorizadas pelo condomtnio), mesmo quando o sinistro ocorrer fora das depedencias do predio, desde que dentro da zona urbana da localizagao do segurado.

0 grupo AIG-BrasilInteramericana de Seguros acaba de editar um Guia de

RAPIDAS

Seguro quer mudanga na Constituigao

.o ano

0 navegador Arnyr Klink grande utilidade para ClienU Corretores, com o tttulo "Ct Escolher uma Seguradora".

Agora, o seguro tambem oferece cobertura de VIDA para todos os empregados legalmente rcgistrados pelo condomtnio, beneficiando todos os contratos que forem realizados em qualquer regiao do pats.

0 Guia traz uma boa orientagao, destacando os aspectos sobre Tradigao,

(foto) recebeu, no ultimo dia 07,04, em Sao Paulo, 0 premio de Gerente de Especializagao, AdministraS>™ Am, concedido Solidez Financeira, Patrini8i»'»"»'"=

que sao importantes diferenciais na bora de fazet'i escoiha de Amyr deveu-se a uma escoiha percussao da serie de 30 A distridaifao e gratuila eS T IfI .■ , ^ jjacional Cia, de Seguros, nas disponive nos escritoriosJ.ij

AIG-Brasi Inleramericana, e«y,s ^ j todo 0 pais

fara este ano, a Nacional Cia, '? Seguros escolheu como Feban 94 ma para as palestras "A apresenta servigos - a A- • 5trategia dos anos 90", com o para rranqma fministrador e filOsofo Joao

A Feban - Feira Baiana de Negocios, realizada em maf^F apresentou painel sobre a Fimdagao Mapfr

necessidade e alternativas d® seguros para franqueadoresj franqueados.

A Fundacibn Mapfre Medicina esta convocando . , profissionais medicos para A paesira to;Proferida P«V especializarem,5e zia Luis Alcides Wh,taker Vidig' ^ da Pnsma Seguros que, iraumatologia e Reabilitacao juntamente com a Finasa li p,„,issi„„a|, Medicina Seguros, desenvolveu o ,, gardiovascuiar. Medicina do prime,ro seguro especilicoJ essa modalidade de negoci", Hospitalar e Fntre os ciientesda PrisipA^ Formagao Protissionai para encontram-se grandes Deficientes Ftsicos. franqueadores internacionaiSj! como Jani-King, Mail-Box, Sign Express.

"0 mercado segurador e a Revisao Constitucional" foi o tema da palestra do expresidente do INSS e Consultor da Fenaseg, Jose Arnaldo Rossi (foto), Segundo Rossi, sao tres os pontos que 0 setor tem interesse direto na Revisao: quebra de monopblios, principalmente, o do acidente do trabalho; reestruturagao da saude e reforma da Previdencia, As

Seguro para doengas em fase terminal

segurad

oras, atraves da Fenaseg, tem apresentado modelos alternatives, de modo a diminuir a participagao do Estado nestas atividades.

Michael Jackson quer US$ 30 milhoes da Lloyd's

A Pepsi e 0 cantor Michael Jackson requisitaram a seguradora Lloyd's, de Londres, indenizagao por conta da interrupgao daturne mondial do sho\w "Dangerous", 0 artista exige US$30 milhoes devidoao cancelamento do contrato da Pepsi, calculado em US$ 42

milhoes, A produtora da bebida exige US$ 22 milhoes, baseandosenumaclausulaquepreve indenizagao em caso de morte ou escandalo do artista patrocinado, A empresa cancelou o patroctnio depois das acusagoes de assedio sexual a um garoto de 14 anos feitas contra0 astro pop.

oferece bolsa na area medica

A dotagao economica da bolsa e de 400,000 pesetas (equivalente a aproximadamente US$ 3 mil), Os candidates devem cumprir todas as condigoes e requisitos previstos nos folhetos de inscrigao, que podem ser obtidos na Rua Sao Carlos do Pinhal, 696/2=, Sao Paulo, ou pelo telefone (Oil) 289-5455,

0 Sistema Mapfre e um dos mais importantes grupos empresariais da Espanha em seguros, resseguros e atividades financeiras, que atua internacionalmente, estendendo sua agao a todos OS setores que servem de apoio aquelas atividades, inclusive aos de formagao e especializagao na area medica.

0 Clube dos Executives, adequou as condigoes de suas apolices as novas normas expedidas pela Superintendencia de Seguros Privados (Susep), para garantir aos seus segurados a perman§ncia da Clausula Suplementar de Doenga em Fase Terminal.

A cobertura de Invalidez Permanente Total por Doenga cobre o segurado portador dedoenga em fase final, Nesse caso, 0 Clube dos Executives adiantara o pagamento da indenizagao ao segurado, correspondente a 100% do capital contratado para essa cobertura. Com o pagamento integral, o seguro de vida e liquidado. Essas doengas devem ser atestadas por medicos credenciados,

UAP aumenla participagao na CEE

0 Grupo UAP acaba de fechar um acordo com o Grupo Suez, atraves do qual adquire o controle de todas as atividades europeias do Victoire. Com isso, seu volume de capital na Europa e acrescido de 46 bilhoes de francos e ela passa a ser a terceira seguradora do mundo, saindo da oifava posigao, A partir de agora, a UAP detem 6,2% do mercado da Comunidade Economica Europeia,

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Como escolher Klink: uma seguradot^*®'®*^*^® Risco
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REVISTA DE SEGUROS 48 49 REVISTA DE SEGUROS

Uma Delegada na SUSEP/SP

Depois de prestar relevantes servigos ao mercado segurador. na presidencia da Editora de Manuals Tecnicos de Seguros, Christina Roncarattr Pessoa de Souza (foto) foi nomeada para 0 cargo de Delegada da Susep, em Sao Paulo. Ela e neta do fundador da Sociedade Brasileira de Ciencias do Seguro (SBCS), Humberto Roncaratti, e membro efetivo do conselho diretor.

Falecimento

Armando Varroni Junior, uma das figuras mais estimadas do mercado segurador. faleceu no dia 21 de margo, em Sao Paulo. Ele trabalhou no mercado segurador paulista por mais de 50 anos e integrou 13 das 21 diretorias da Sociedade Brasileira de Ciencias do Seguro (SBCS), onde atuou durante 40 anos. Foi sepultado no dia 22 de margo, no Cemiterio de Araga.

NOTAS E NOMES

Gente nova

Carlos Olavo Borges Schmidt (foto), paulista de Rio Claro, 58 anos, economista e administrador de empresas, e o novo gerente-geral do DPVAT. Vem reforgar o "time", com sua vasta experiencia nas areas industrial (Grupo Matarazzo, em Sao Paulo e Rio Grande do Sul); bancaria (Comind) e de seguros, onde atuou como superintendente da Finasa Corretora de Seguros e diretorgerente da Finasa Seguradora. "Ainda e cedo para tragar metas", explica Carlos Olavo.

Posse no GBOEX

lese Rego Alves Neves foi reeleito para a presidencia da diretoria executiva do GBOEX e cumprira mandato ate 98. Segundo ele, a meta e o Mercosul.

Ele pretende examiner primeiro o sislema operacional do DPVAT - produto este que ele diz que conhece bastante: "a Finasa era uma das maiores produtoras de DPVAT", afirma. A expectativa de Carlos Olavo e unir o conhecimento do produto com a sua experiencia profissional para fazer urn bom trabalho. Da equipe do DPVAT espera apoio e colaboragao, e que "todos tenham. consciencia da importancia social do produto para que os objetivos a serem propostos sejam atingidos".

Mudan^a

Jose Rudge, ex-diretor Comercial da Nacional Seguros, passou a ocupar o cargo de diretorsuperintendente da seguradora.

Marketing

Marcio Correa (foto), direto, da Finasa Seguros, foi indicado para membro efeti da Comissao de Marketing Fenaseg. Na Finasa desde 1975, Marcio Correa e ) formado em direito e acabJ' concluir o mestrado em administragao de negbcios.,

A suplente de Marcio na Comissao sera Sarah Garcia Rodriguez, engenheira pdsgraduada em Marketing e a"! gerente de produto da FinaS* Seguros.

Nomea^ao

0 presidente Itamar Franco nomeou o consultor da Fenaseg, Luiz Mendonga, membro do Conselho Tecnico do IRB. Mendonga

— eleito posteriormente presidente do mesmo Conselho pelos seus pares

— foi homenageado pelo presidente da Fenaseg, Joao Elisio Ferraz de Campos.

PRA QUEM NAO ACREDITAVA,

Pas SOU do 119 para o 59 lugan ent re as Seguradoras. rv^ t I i'\ y Passou por um 9 crescimento real de 541/0, \ Passou de I 17^mil para 250 mil vefculos segurados. Passou de 2 mil para 5 ml! 9 corretores.^<^,2p^ Passou brilhantemente entre o juri do Premio Fenaseg-Melhor

Comunicagao de Marketing com o Publico Externo e o Premio Vote Popular-Medaiha de Ouro com o filme "Fuga", tambem nao aoreditava que, em apenas um ano, ela

i I Se voce

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REVISTA DE SEGUROS w' '/'
A NACIONAL PASSOU UM ANO SEM IGUAL
Pudesse passar tanto a frente da concorrencia, passe rapidinho para a Nacional.,4f , R O S Nao tem iguai.

Sul America Auto IntegrI

O seguro de automovel que nao deixa vocg a~ pe nem na Veja porque:

•Colisao, roubo e incendio com pagamento das perdas totals em 72 horas, apos a entrega da documentagao.

•Responsabilidade civil por danos a terceiros e acidentes pessoais aos passageiros.

•Danos nos pneus provocados por acidentes e danos maliciosos na pintura.

•Carro cm cas' ihdisponi' do veiculo 5 provocada p' incendio o'

•Reboque com socorro mccanico^ ate na porta da sua casa.

•Meio de transporte alternativo e liospedagem em hotel, em caso de acidente fora do municipio onde vocc reside.

•Motorista substituto, se o condutor do veiculo hear incapacitado de dirigir, devido a acidente fora do municipio onde voce reside.

passageiros paf mais adequado, acidente fora do onde vocc I

• Descontos em mais de 450 hoteis e mab de 200 locadoras de automoveis po' todo o pais.

o
Sul America Auto ■H5. -140, Validada 0 - •*■>14 m 'Remo<;ao
J'-li IpM ' SULAMERICA SEGUROS Assistencia 24 Horas Para maiores informafoes consiilte scu letoi ou ligue: Rio: 275-9842 - Brasil: (021) 800-1550 oi: 9(021) 275-9842, lig^

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