T1776 - Revista de Seguros - mai/jun de 1992_1992

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.'riJ DJ SEGUROINVESTE NA CULTURA E PROTEGE OS ARTISTAS DA PECA r-'Jf /'i V A ■. EM BRASILIA: NOVA FASE PARA A FENASEG.
I

Cirurgias em geral, parto, transplantes, implantes,cirurgias vascuiares, cirurgias cardiacas, quimioterapia,radioterapia, urgencias clinicas e tratamentos ambuiatoriais para acidentes pessoais e pequenas cirurgias.

Ti^atar aqui.

Seguro e cultura Orecesso instltiicionale

'Jinanceiro, tmposto pelo Governo as artes e a cultura no Brasil, tem stclo compensacio.por empresdrlos consclentes da divida social que tem com as comunidades, de onde recolhem recursos operacionals e humanos para exercerem suas atlvldades.

■As seguradoras nunca se Jurtaram a esta ''csponsahtlldade. Pela primetra vez, a enttdade de classe ''enaseg —, clente da importancla que esta iniclattva ''cpresenta para a imagem do ^etor epara cultura nactonal, ornou-se co-patrorlnadora da Pcga Floresta Amazonlca em ' ®"'ios de uma nolte de verdo", P''otagonizadn pela atrlz e Ptodnlora Lucelta Santos, que o^rlu a agenda da Rio-92. mercado segurador, ao ^^''carpresenca no malor

^^°^"9tco do seculo, ctou uma noua etapa de trabalho. E com

Ecologia (Cultura)

Uma superprodugao teatral marca a participagao do mercado segurador na Rio-92 18

Ecologia (Rio-92)

Na Rio-92, os lideres das 175 na^oes e mais de 15 mil pessoas dasorganiza^es nao govemamentais estavam protegidas por apolices de seguro. 21

Chegou MuitiSaude Bradesco Hospltalar.

A familia Saude Bradesco nao para de crescer, buscando sempre atender as suas necessidades. Agora, estamos lan^ando o Multi Saude Bradesco Hospitalar,exclusivo para as despesas medico-hospitalares.

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O Multi Saude Bradesco Hospitalar cobre tambem parto, quimioterapia, radioterapia, urgfincias clinicas e tratamento

ambulatorial para acidentes pessoais e pequenas cirurgias. Esta cobertura inclui ainda remogao em ambulancia quando necessaria,e as despesas com acomoda^ao e alimentagao para acompanhante de menores de 12 anos.

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i'""'"'"'®"'® economlco e nr1 ^''cistl, conforme tcoji/zaf/o na Carta de ^'■asilia. (Veja Editorial).

encontra ressoudncia 'o Oonenio e o Secretdrio

Rnh Polittca Econdrnica, Roberto Macedo. quer

-aorniar o setor de seguros y ^'^tenui de poupanga que " desenvolvlmento

Corr ° "osso ao I Encontro E^^ f'oSegaros. na 'Ala "i Carrelra. propde reueri ^o/ijfdes de consenso: Setor ^ tmagem negatlva do f'o uma e/p//,,, ^?ao tnstltucional ®"fla/ad^ esta J 'jacia processo.

Posse

Capa;Scalla

Foto: Marcia Ramalho

Ecologia (Seguros)

Pesquisa da ABGR revela que as empresasnao conhecem o seguro ambiental 25

ANaclonal das Empresas dc ® CapHallzagao Bisio Ferraz de Campos

^P^'sta^ Acacio Rosa de Queiroz Filho. Eduardo

Q ^'^'0 Penif doao Manuel Picado Horta, Oswaldo Azevedo, Ricardo Ody, Rubens dos

^ Oiretores: Antonio Carlos Baptista P. de inji iiy \_»ai Lenz Cesar Protasic, Fernando

® Nilton Molina, Nilton Alberto Ribeiro, Sergio Timm Conselho

pnu" ^3rino Sallum deOliveira, Dario Ferreira

RP^inone u Marianl Bittencourt, GuilhermeAflf

Sara- ChichiercNo da Silva, Henrique da Pilho ,1, Brasil Garfinkel, Leonidio Ribeiro

^^sconrcii Salles, Luiz Henrique S.L. de

^'Sah/ft n??' Gonzaga Petrelii, NicolasJesus

^ "Je ^®2ar do Nascimento, Roberto Baptista

Xavier r^'- Biho, Roberto Freire Duarte, Ronaldo

^ylvln ^ Rony Castro de Oliveira Lyrio, Sergio Conselho Fiscal; Efetfvos.

Jo^o ^tonlo Pereira da Silva, Joao Bosco de Castro, OrlanH^w- -Sup/enfes: Luck) Antonio Marques, Vicente Pereira, Pedro Augusto Schwab

Pela primeira vez na historia da Fenaseg, uma direloria toma posse em Brasilia, divulga uma carta de compromissos e inicia uma nova fase para o mercado segurador brasileiro 5

Entrevista

Seguro sera sinonimo de poupan5a para o Pats. Quem garante e o Secretario Nacional de PoHtica, Roberto Macedo, em entrevista a Revista de Seguros 8 e 9

Tributes

As seguradoras estao arguindo a constitucionalidade do recolhimento do Finsocial. A decisao do STF sal em setembro 10

Previdencia

**Um modcio estrutural modemo para a seguridade social para depois se discutir a previdencia complenienlar". Esta tese foi defendida pelo diretor da Fenaseg, Nilton Molina, cm Bcio Horizonte, num forum sobre seguridade social

REVISTA DE SEGUROS

Orgao Inlormativo da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizaipao — Fenaseg

PUBLICAQAOINTEGRANTE DO CONVENIO DE IMPRENSA DO MERCOSUL-COPREME. Emconjunto com SIDEMA (ServiQo Inlormativo do Mercado Segurador da Republica Argentina), EL PRODUCTOR (Publica^do da Associa^o de Agentes e Produtores de Seguro da Republica Oriental do Uruguai) e Jornal dos Seguros {PublicaQao do SIndicato dos Corretores de Seguros e de Caprtalizagao do Estado de Sao Paulo).

Diretor Responsavel: Joao Elisio Ferraz de Campos

EdHora Responsavel: Vania Absalao (MTb 13.702)

Colaboradores: Angela Romito. Angela Cunha, Carina

Caldas, Tania Malheiros (Rio de Janeiro), Elmano Angusto, Leise Taveira (Brasilia), Augusto Sih/estre, Marcia Alves (Sao Paulo). Carlos Candido, Mauriclo Lara (Belo Horizonte), Julio Cesar (Curitlba), SImone Braga (estagiaria).

Fotogrefia: Douglas Goulart, Fatima Batista, Julio SImdes, Paulo Bahia, Ricardo Brasil, Vanderlei Campos, Waldemar Sabino, Oceanica, Porto Seguro, Bemge, Vasp, Uniao, ABIH, Bamerindus, Boavista-ltatiaia, Divulgapao / Marcia Ramalho).

Informatica

Computadores portateis estao scndo entregues aos corretores pela Bamerindus para dar agilidade e mais confiabilidade as opera^oes 30

Entidades

O novo presidente do IRB, Jose Anierico Peon de Sa, toma posse e inicia discussoes sobre um novo modelo de gestao para a entidade 35

Seeoes:

Artigos:

biternacional (Raul Jorge Carrelra) 16 Oplnlao (Antonio Penteado Mendonga) .23

(Ricardo Bechara Santos) 31

(Ltdz Mendonga) 42

Mustragao: Janey

Dlagrama^io: Sylvio Marinfio, Alexandre Galante

Revlsao: Edna Silva Cavalcantl

Secretaria: Valeria Machado tyladel

EdKora9M Eletronica: Rama Artes Grificas

tmpressao: Grafica JB

Dtatrtbulgao: Fernando Ctiinaglia S.A.

Redagao e Correspondei^la: Gerenda de Comunicacao

Social — Fenaseg — Rua Senador Dantas, 74 — 16® andar, Centre —Rio deJanelro-RJ — CEP 20031

Telex: (021) 34505 — DFNES

210-1204-

Gerenclaeomerclal eadmlnlstrattva:Vania Absalao

Contatopubllcldade; G. c. Sistemas de Comercializacao

Perlodlcldade: Bimestral

Tlragem: 7.000 exemplares

dos'aLrtoS^ saoderesponsabllldade

As materlas publicadas nesta edicao podem ser reproduzidas se identificada a tonte. ^ Dittribuigao GraiuHa

//
mMm BRADESCO %fn sempre um que pode. multi BRADESCO S U M A R O
Um produto wiiipiuuuio J BRADESCi SEGURO^ Pcija ao seu corretor.
FENA
Informatica 90 III Ecos !33 Segiiranga Seguro Fianga '40 Negocios !44 Balango 43 Rapldas 47
Leglslagao
Mercado
Revista de Seguros

Em busca da modemidade

Pela primelra vez reunidos em Brasilia, a Dlretorla da FENASEG — Federagao Naclonal de Empresas de Seguros Privados e de Capitallzagao e seus Conselhos resolveram aprovar e tornar piibllca esta "Carta de Brasi lia", que Interpretao pensamento dos enipresarios do setor, define as responsabllldades economlcas e socials da Instltulgao do seguro e propoe dlretrlzes de trabalho para agestao que ora se Inlcla.

Este e um documento de compromlsso e, tambem, de cunho programatlco, em que a FENASEG buscou refletlr as asplragoes malores de todo o mercado segurador brasllelro, suas empresas, seus proflsslonals, suas estruturas e organizagoes.

O compromlsso e com a economla de merca do e com tudo que ela Impllca na sua correta concepgao. Este entendlmento expllca e Justlflca, especlalmente nos paises mals avangadps, o desempenho do seguro como setor de base no processo de desenvolvlmento economlco e so cial. No Brasll, que luta para reallzar o seu desenvolvlmento eni bases modernas e de for ma sustentavel, o setor de seguros alnda nao consegulu reallzar desempenho compativel com essas expectatlvas.

Economla de mercado nao deve traduzir 11berdade cega e absoluta. A livre competlgao e causa e orlgem da eflclencla economlca, mas preclsa ser, ao mesmo tempo,fonte de progresso soclalmente justo. O llberallsnio, no setor de seguros, apresenta duas vertentes: a economl ca, em que o mercado segurador tem o duplo papel de llberar os agentes produtlvos dos rlscos que Ihes comprometeni o patrlmonlo e a produgao e, de outra parte, de Investir na eco nomla as reservas que devem lastrear as res ponsabllldades das empresas seguradoras. A outra vertente e a social, cabendo ai ao seguro a fungao de promover a melhorla da qualJdade de vlda da

Carta de Brasilia

populagao, provendo garantlas flnancelras contra as conseqiienclas da velhice, da enfermldade, da Invalldez, dos acidentes de trabalho e da proprla perda da vlda. Aqul tambem ha que se conslderar que as apllcagoes das reser ves produzldas pelo negoclo tenham um sentido soclalmente proveltoso, gerando empregos e contrl-, , . , bulndo para a eleva- gao do nivel de vlda da populagao.

Este compromlsso da Instltulgao do seguro com a economla e o proces.so social exlge dela proprla sua modernlzagao e sua expansao Esta opgao pela modernldade" nao pode ser apenas reflexo de decisoes governamentals. oflclals do campo do seguro - o IRB e a SUSEP -, alem das funloes especificas que Ihes competem, devem renre sentar fonte slgnlflcatlva de Idelas e propos^tas para o aprlmoramento do seguro no Brasll Mas a verdadelra evoiugao tem que nascer do mercado, onde nao ha mals lugar para omissoes. O mercado tem que ser ouvldo e trazer ao debate sugestoes que vlrao lastreadas na experiencla dos que nele competem, na crenga de que e preclso avangar, evoiulr, aumentar a nos.sa dlmensao e a nossa Importancla no nroJeto brasllelro de desenvolvlmento. O nosso fufl'^'Ll"*^''^^ ^ apenas de decisoes

Asslm sendo, a FENASEG espera que todos OS segmentos do mercado segurador brasllelro se unam em esforgos destlnados a;

_1. AmpUar o nivel de conheclmento da d'plnlao publlca e dos formadores de oplnlao sobre o Institute do seguro, seus objetlvos, seus metodos, suas responsabllldades economlcas o socials, como base para um esforgo destlnado a ampllar o mercado segurador brasllelro e a aumentar slgnlflcatlvamente a sua presenga na formagao do Produto Naclonal Bruto, atraves. Inclusive, da ampUagao do volume de re' servas tecnlcas essenclals a Investlmentos baslcos para a economla.

2. Reduzlr os excesses de regulagao, que^ prejudlcam a Instltulgao do seguro, Inlbem Inlclatlva empresarlal e desflguram a econonil de mercado.

3. Contrlbulr para a modernlzagao da atlvl dade do Estado na Prevldencla Social, reduzin do .a sua presenga e tornando-a mais| abrangente para as camadas menos favoreci't das. De outra parte, lutar para que seja InstB tuida a llvre competlgao nos segmentos em qu4 a presenga estatal nao se revelar essenclal. A, partlclpagao prlvada no setor devera contelj mecanlsmos que perniltam, pela competlga"!) sadla do mercado, uma superagao dos probleji mas que hoje ocorrem, Implantando-se rapldajj mente novos conceltos que ponham flm dlstorgoes e aos prlvllegios que estarrecem oplnlao publlca e contra os quals reage toda socledade. J Ministro Marcilio cumprimenta novo presidente da Fenaseg na posse em Brasilia

4. Reocupar area tradlclonal da economla d®| mercado, a do seguro de acldentes de trabalhO'' estatizada ha 25 anos nao obstante o seu cara' teressencialmente privado.

5. Operai o seguro saude em regime competlgao em que prevalegam os mesma^ principios normativos para todos os setore^ envolvldos na asslstencla a saude. Esta prov'i' dencla e essenclal nao apenas para ImpedlL dlstorgoes de mercado, mas, prlnclpalmente' para proporclonar aos beneflclarlos dos vario^i; formates as garantlas essenclals a protegao d sua saude. I

6. Conferlr ihalor autonomla e flexibllldad''' aos Investlmentos de reservas tecnlcas, an'" pllando-se o leque dos ativos onde estas pod«' rao se- —" ^ forma

Fenaseg: nova diretoria toma posse em Brasilia

ntidade torna publica a Carta de Brasilia, que reflete siia posigao em favor da livre iniciativa, da economia e mercado, de um liberalismo justificavel

osTeU'ros'- P-'^j^dicando do'^nin garantiu que o merca do nao ira esperar que a modernizagao do setor resulte apenas de decisoes oficims, de planejamentos de gabinete. Este tempo Ja passou e o nosso futuro nao sera apenas o reflexo de intengoes ou instrugoes governamentais".

presidente da Federagao uuo aiivus onae estas podt '^acionajdas Fmnrp<?a<? rie Setftiser apllcadas jDara realipr, pela melho' e Capitalizacao (Lnasee) jiao la, OS seus objetivos economicos e sociaiS' Elisio Fen-a,a^ ir enasegj, doao 'se no H J ft ^ ® Carupos,tomou posnrpc . rie maio, era Brasilia, na

sao essenclais e Intransferiveis, consagradas na Constitniqao".

IJO (jia P j

economla brasllelra reaUza, neste momeU' prespt.o a to, Importante esforgo para definlr u''' Vem ^ novo niodeln nonin'ati'xr#^! ^^ i.j/i'i' fTimi-x uFlvernr^ ^ ^^^^sautoridadesdoGonovo modelo compativel com as nossasreaUd3'i^i"°'eonio os ministros da Econo- des e com as atuals clrcunstanclas hlstorlcaS Marcilio M^nues MnrXa eX== p camlnho que esta sendo percorrldo nos vf' ^ransportes a a levar a modernlzagao das nossas estrutura^- Politicos a Afronso Camargo, e de resgatando a vocagao do Brasll para o cresc'' „ expressao nacional. mento^ A Instltulgao do seguro, retemperad^ novo presidente Ha Fenacetr por reformas necessarias e oportunas, tem ^ '^Proveitou a sotenMaL rf deverde ser parte preponderate deste proce?'Publica a a o tornar so, mobihzada pelas suas llderancas nara evef Posie5„f ^e Brasilia uma u r -1— aesie proce^ a j so, mob,hzada pelas suas llderangas paraexef'Posigao L

AO rainistro Marcilio Marques Moreira, certamente a figura mais esperada para a festa, elogiou o conteudo da "Carta de Brasilia" e disse que o documento representa "uma perspectiva de renovagao para o mercado segurador no Brasil". cer eni plenitude as suas fungoes de agente "^liniciatu^®ritidade em favor da livre nacional, economlcameii' de um 1ik' de mercado, oiiorv.' "moderno,social e corrcto e sociaJinente jiisto em,. ^jconomicament. 'Seu ajr'"«»"enie No Brasilia. 6 de inato de 1992.

FENASEG

Documento proclainacio a 6 de rncito de 1992

Diretoria e dos ConsemoS da FENASEG elettos para o trlenlo 92/95.

justificavel'. curso, Joao Elisio disse que

"linifir.° ™°raento de o Estado di P^a amplos espaqos no setor ^Jizar permitam rea^as er>r^ missoes politi- °n6micas e sociais, que Ihe t

A po^e- No discurso de posse, fcito no Centro de Convengoes da Academia de Tenis, o presidente da Fenaseg destacou que a iniciativa pnvada a cidadania, estao exigindo urna redefinigao do E^stado em varios setores da economia. "No seguro como nos outros setores, a regiila' mentagao opressiva e incompeteiite aparece como instruraento da contengao do mercado, tolliendo a cria- tividade dos profissionais e das empresas,desestimulando o invesS mento, inibindo as inovagoes e OS

Ele reconheceu a importancia das contribuigoes oficiais e admitiu que ■> IRB e a SusTp! ^em de suas missoes especificas o ®'gn«icativamente para o aprimoramento das leis e normas que regem o setor de seguros e seus profissionais. "Mas a aBertura economica, a consolidagao democra- tica, a conscientizagao dos empresarios e trabalhadores do setor mostram que a verdadeira evolucao OS noyos caminhos, tem que nascer E?isio°^"° ™ercado", destacou Joao discurso, o novo presinnnAF a propoe que o mo- sSl ° "a Previdencia tnrns a "ma das lamentaveis disa° P™<=esso estatizante que o desenvolvlmento brasileiro" aj por modelos mais a namicos, no interesse do empregaj s^P'^^gado e do proprio Esta1,:^ a ® frustrados (quando nao sados) pela falta de confiabilidade e pela insuficiencia dos esquemas em vigor".

EDI TORIAL 't'
V 1^'*
Revista de Seguros I Revista de Seguros

Unanimidade na posse de Joao Elisio

Dezenas de poUtlcos, representantes do Govemo e empresarios da drea de seguros e de outros segmentos mlsturaram-se numa confratemlzagao geral durante o coquetel oferecldo pela Fenaseg, na Academla de Tenls, em Brasilia, logo apos a solenldade de posse do novo presldente, Joao EUslo Ferraz de Campos. Em todas as rodas,a constatagao era uma so: a Fenaseg ganha em dlmensao e abrangencia com a posse de Joao EUslo.

Marcilio Marques Moreira, ministro da Economia

"Desejo a nova diretoria da Fenaseg uma gestao exUosa, que conslga reallzar todos os coinpromissos inseridos naCartade Brasilia, contribulndo para um Brasll mais Juste, mals eficiente, mals moderno, um Brasll que esteja a altura de nossos sonhos e de um M un do que se transfomia a oUios vistos".

Affonso Camargo, ministro dos Transportes

"A trajetorla de Joao EHslo, esse paranaense tlustre que agora toma posse na Presldencia da Fenaseg, apresenta uma partlcularldade toda especial. Ac Inves de Iniclar sua vlda publlca, como normalmente acontece com a maloria das pessoas, nos sindlcatos, associaqoes, federa^oes, ele coine§ou dlretamente na polltlca. Uma entldade com uma fun9ao tao moderna, como e o seguro. inerece uma pessoa moderna como Joao Elisio".

Jose Richa, senador pelo PMDB

"Sou amigo particular de Joao Eli sio, que foi men vice-governador e me substitiiiu no Goveriio do Parana quando fui elelto para o Senado. E uma das figuras mais expressivas da polltl ca de nosso Estado. Agora, no comando da Fenaseg, ele certamente dara um grande impulso ao setor de seguros no Brasll, que tern alnda multo o que crescer".

Jose Eduardo Vieira, senador pelo PTB

"O Brasll vive uma fase de moderniza§ao, de renovaqao na area de segu ros, A posse de Joao Elisio faz parte dessa modernlza^ao. O mercado de se guros precisa crescer no Brasil. Alnda estamos multo acanhados. Nos paises do Prlinelto Mundo, o seguro chega a 3% do PIB, tres veze.s major que a nossa. A Fenaseg, agora sob novo coman do. pode reverter esse quadro".

Eneas Farias, senador pelo PST

A Fenaseg e uma institulgao de muita impoitancia tanto na area espe-

Entrevista Coletiva Na luta pela privatiza^ao

Aprivatizagao e condigao b^ica

para que o mercado de seguros no Brasll possa crescer e aumentar sua partlcipagao de menos de 1% para ate 7% no F^oduto Nacional Bruto (PNB). A tese foi defendlda pelo presidente da Federagao Na cional das Empresas de Seguro e Capitalizagao (Fenaseg), Joao Eli sio Ferraz de Campos em Brasilia.

Pela primeira vez em sua hisloria. a posse da Fenaseg ocorre em Brasilia

clflca da atlvidade de seguros,servindo para aglutlnar as empresas do setor, como na vlda economica do Pais. Quando uma entldade desse gabarlto passa para as maos de uma pessoa como Joao Elisio, certamente ganha mals Inteligencia e mals competencia, O mercado de seguro so tem a ganhar com Isso".

Marco Maciel, senador pelo PEL, lider do Governo no Senado

"O ex-governador Joao Elisio e um duble de empresario e poUtico. Nas dlferentes fun§6es que ocupou na vlda empresaria!e na vlda publlca, demonstrou competencia e esplrlto publlco. Isso ja garante o sen sucesso na dlreqao da'Fenaseg. Tenho certeza de que ele dara um impulso multo grande ao mercado segurador no Brasll".

Roberto Macedo, secretario nacional de Politica Economica

"O setor de seguros e um Instrumento de capltaliza^ao muito importante. No entanto, a atlvidade alnda e pouco divulgada no Brasll. A Fenaseg deve contrlbulr para o avango desse mercado, pols e uma entldade multo respeitada pelas empresas seguradoras e pela sociedade. Fago votos de que a nova diretoria alcance esses objettvos. De nossa parte, vamos nos esforgar para crlar os estimulos necessarios para o avango desse mercado".

Pauio Octavio, deputado federal pelo PRN

'A posse de Joao Elisio na Preslden cia da Fenaseg coincide com o lancamento da "Carta de Brasilia", um conjunto de Intengoes que preconlzani as te,ses da economia liberal na area de seguros, com as quals concordo intepalmente. Mas acho que o fato mals interessante de tudo isso e que a posse acontece em Brasilia a cldade-smtese do Pais, que aos pou-

cos val tambem dando os seus passos na area de seguro. O seguro tem que ser uma priorldade. O mercado de se guros tem que crescer, pols e parte Iniportante da economia do Pais".

Jaime Lerner, prefe'ito de Curitiba

"Vejo a posse de Joao Elisio na pre sldencia da Fenaseg com muita alegria. Ele e um politico experlente, ja governou o Parana. Da mesma forma como ele deu multa colsa boa para o Parana, vai dar para a Fenaseg, para o mercado de seguros. E, contribulndo para o cresclmento da Fenaseg, do mercado de seguros, ele estara contribulndo para o desenvolvimento economlco do Pais".

Roberto Freire, deputado federal pelo PPS

"A questao do seguro deve sgr dlscutlda sem preconceltos por toda a socie dade. E uma atlvidade que tem papel multo Importante nas economias dos paises do Primelro Mundo. A nossa presenga na posse do doutor Joao Eli sio tem o sentldo de quebrar o preconcelto que alnda exlste em alguns setores da esquerda com relagao ao empresarlado da area de seguros, que nao llda dlretamente com a produgao. No nosso entender toda essa dlscussao deve ser feita sem preconceltos e com transparencia".

Octavio Miiiiet, presidente da Fenacor (Federagao Nacional de Corretores de Seguros)

"A Carta de Brasilia representa o despertar de uma nova era no seguro brasllelro. Desdeja, podemos dizer que a hlstorla do seguro devera no futuro ter duas fases: antes e depois dessa nova dlietorla da Fenaseg, Pretendemos trabalhar em conjunto com o Joao Elisio para colocar o seguro na poslgao que merece na vlda economica do Pais".

presas de seguros nas meas so cials, essas reservas podem chegar ate a US$ 30 bilhoes, o equivalente a 7% do PNB",reforgou o presiden te da Fenaseg.

Segundo ele, a interferencia do Estado e muito grande na area de seguro social, de satide e de acidentes de trabalho, este ultimo totalmente monopolizado pelo Govemo. "Isso e reflexo ainda do furor estatizante do passado", desabafou o presidente, propondo a privatlzagao da Previdencia Social e a quebra do monopolio estatal na ^ea de seguro de acidentes do trabalho, com o fim do desconto compulsorio de 2% sobre os salarios dos trabalhadores para o Instituto Nacional de Seguri- dade Social(INSS).

ASEG F

Depois de ressaltar mais uma vez a necessidade de privatlzagao dos seguros socials, Joao Elisio lembrou que esse tipo de empreendimento ja e privado em v^os pai ses bem menos desenvolvidos que o Brasil. Por causa dessa "distorgao", continuou, a participagao do seguro na economia brasileira e comparavel a de paises como Egito, Indonesia, Paquistao e Argelia. Se gundo ele, Argentina, Portugal e Cingapura — que quebraram o mo-

procurar manter di^ogo permanente com o Congresso Nacional e representantes do Govemo, para encaminhar as reivindicagoes do setor. Alem disso, promovera ampla pesquisa para conhecer o perfil do usuario de seguros no Brasil. A pesquisa servira de subsidio para uma campanha institucional, vlsando sensibilizar a populagao da importancia do seguro.

O presidente da Fenaseg fez coment^ios sobre o Piano Diretor do Sistema de Seguros, langado pelo Ministerio da Economia, e elogiou a hvre escolha das taxas de indexagao dos sinistros,embutida no pia no. De acordo com o presidente, o atrelamento a um indexador fixo — ate margo de 1991 era o BTN —Ja afastou muitos usuarios de seguros que tiveram seus pianos repentinamente congelados. O novo mecanismo,segundo ele, oferece uma maior seguranga para os chentes e, por conseqiiencia, a ampliagao do mercado.

No passado, havla uma convivencia harmonica entre Govemo e iniciativa privada, O Estado mmtinha seguro de ^idente de traba1 3^ empresas tambem. Ha alguns estatizaram tudo e criaram uma axa de 2% na folha de pagamento para o INSS. Essa taxa e uma disorgao:tanto fupcionarios de escri-

Eduardo Via

^j"ios como empregados de minas scos totalmente diferentes— pa^sim, nao ha concorrencia, ha competigao. Cria-se um decstimulo a prevengao de acidenfrisou,

Paradar umaideiadaimportm- cia do setor de seguros para a ecotiomia nacional, Joao Elisio disse ^ae, embora tenha uma participaQao ainda pequena no PTife, o setor ® o unico que dispoe de reservas de longo prazo de US$ 1 bilhao, apllcadas em titulos mobiliarios,"Se o Covemo aceitar a parceria das em-

nna (vice-presidente)e o presidente da Fenaseg na entrevista coletiva em Brasilia

nopolio estatal nessa area — obtem hoje uma participagao bem maior, algo em tomo de 2% a 3% do PNB.

Mas nao e so a estatizagao que atrapalha o desenvolvimento do se guro no Brasil. Problemas conjuntureiis, como alta concentragao de renda e a recessao,tambem contribuem para Inibir o cresclmento do setor. "A grande maloria da populagao nao faz seguro porque nao tem condigoes flnanceiras,nao tem dinheiro", constatou o presidente da Fenaseg, insistindo na ideia de que o mercado segurador nao deve se retrair por causa disso."Ao contr^lo, precisamos manter uma posigao mais agressiva", propos ele.

Nesse sentido, Joao Elisio anunciou que,durante a sua gestao, vai

Sobre a abertura do mercado nacional para empresas de seguros estrangeiras, mais uma das propostas incluidas no piano, Joao Elisio nao esbogou qualquer objegao, desde que elas invistam no Pais as suas reservas. "Elas tem que chegar ao Brasil como se chegassem a sua casa", ressaltou,lembrando que pelo me nos mais de 20 empresas estran geiras ja operam no Brasil hoje. sem maiores problemas.

Joao Elisio defendeu, ainda, a participagao das empresas seguradoras na administragao do Institu to de Resseguros do Brasil (IRB).

Ele ressaltou, entretanto, que essa ideia nao signiflca de modo algum a privatlzagao do instituto."O mer cado participa hoje com 50% das agoes do IRB e o Estado com os outros 50%, mas, no final, quem manda no IRB e apenas o Governo.

O que queremos e garantir apenas a nossa cota de participagao".

▲ POSSE
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A POSSE
Revistd de Seguros
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Governo aposta no setor de seguros

Muito tempo esquecido

pelo Governo, mantido llteralmente no freezer e, ao mesmo tempo, sofrendo as conseqiiencias dos diversos choques economicos, o setor de seguros tem agora dentro do Governo nao apenas alguem que olhe por ele, mas tambem que o ve conio um sistema formador de poupanga, capaz de deslanchar no menor prazo possivel. Este "padrinho" e ninguem menos que o Secret^io Nacional de Politica Economica, o professor Roberto Macedo. representante do Governo nas discussoes sobre o novo Piano Diretor do mercado de seguros. Em entrevista a REVISTA DE SEGUROS, o professor delxou clara a inten§ao de dar ao setor o mteresse merecido e garantiu que, sem choques e sem traumas, em breve seguro sera sinonimo de sistema formador de poupanga para o Pajs. Fazendo questao de deixar claro que as mudancas ocorridas na

Seguros Pnvados(Susep)e no Instituto de Resseguros do Brasil(IRB) nao atrapalharao o cronograma do novo Piano Diretor. Macedo afirmou que nem mesmo a morosidade do Oongresso Nacional em aprovar projetos de mteresse do Governo podera vir a impedir o aquecimento esperado do mercado, porque caso seja necessario, unia iegislagao especifica e independente para o setor podera ser criada.

MRevista de Seguros: O Conselho Nacional de SegurosJot criado em 1987, mas so agora estd havendo um interesse maiordo Governo pelo setor. A que se deve esta inercia?

Roberto Macedo: E uma questao curiosa esta f^ta de intere-sse pelo seguro no BrasU. Quando eu era diretor da USP, havia um cursd de atuaria na Faculdade de Economia. Este curso teve que ser fechado por falta de alunos e tambem pelo desinteresse dos professores. Nos EUA,quando morei la, percebi que o mercado provoca mais inte resse. Francamente, nao sei per que isso nao ocorre aqui tambem.

URS:Agora no Governo, e id com a experiencia de outros paises em sua bagagem, o senhor acredita que haverd malor interesse por este setor?

Macedo: O ministro Marcilio, que ja trabalhou neste setor, me orientou no sentido de que procurasse acorripanhar mais de perto estas atividades. atraves do Conselho Nacional de Seguros Privados. A partir destas discussoes que envolvem o mercado e autarquias como a Susep, acredito que o setor venha a ter um papel mais ativo na economxa. Ternos o doutor Joao Luis Barroso, da Secretaria de Po litica Economica, que passou a acompanhar o setor mais de perto Foi justamente de encontros com

dfum ^ ideia .?^[®tor do sistema de eguros, capitalizagao e previden cia complementar. Este Piano d' retor nada mais e que uinj naiTtl" para debate.

URS:O que o senhor tem percebldn nasreunioes do Conselho Nacional de Seguros Privados? Tem hZm entusiasmo por parte dn^ pantes? particiCoordtnadVGera?

netaria e Financeira da Secretaria quem tem acompanhado o cas' mais de perto. As pessoas estavaD meio orfas, porque por muito teifl po nao houve reunioes. Mas a pal tir do momento que demonstramoi interesse pela area, elas demon® traram boa receptividade. E unii area muito importante como ele mento para formaqao da poupan?' nacional. Tambem estou entusia® mado. Talvez pela mlnha forma^^ , academica, estou sempre dispost a aprender. Vou aprender e ajudai

■ RS; Este Piano Diretor ainda n& esta totalmentefechado. Sao, poi tanto, sugestoes para pianos d agao do mercado. Qual e a posigdf. do Governo com relagdo a este pW\ no? ^ '

Macedo:Ele defme os pontos bas' cos para discussao. Nao sao idei& do Governo, mas temas que pe® soas da area entendem como iiH portantes.

IIRS; Quem sao estas pessoas?

Macedo: Gente do Governo, Mercado Segurador, da Susef Uma destas pessoas e o propH' presidente da Fenaseg, o douto' Joao Ellsio, com quem ja fiz vario^ Panca. O on^ i, contatos. Vamos discutir todos Mdo flzeram foi pontos comas partes Interessad^^ muito grSideetef "^^fteza (corretores,seguradores,trabalh^'gativo so^re a fo dores). Mem disso, vamos ter qu'Panga n^LL ^° negociarcomoCongressooarad^'agentes ^^®^°"°mia, porque os seqiiencia ao processo. dios. Acho 00°"""°® intpr,, - ^ pohtica de nao choque,e

■ p«. rr J . iniiit^ UQao, de nao fazer choque,e Gmadasreivindicag6esant'r,,,rr° boa para o setor tambem.

° mercado, que alids apareC^'A^ P^^^que vai eliminar a incerteza ano Diretor, e ofim do exces®''Lr„ P^dor e ele vai voltar a comntervengdo do Governo. Corfi^ que significa formaisso vai ser operacionalizado? Poupanga.

Macedo: O setor seguros pode s^'i

exemplo. Acredito que e disso que o mercado precisa.

■ RS: E esta liberalizagdo passa tambem pelofim do monopolio do IRB?

Macedo;Isto ainda nao esta defmido, vai ser discutido. Confesso que ainda nao tenho uma opiniao formada.Se pretende discutir o papel do IRB. Vou discutir com as partes para tomar uma posiqao.

cSro auTso^ff ^ objetlvo do Go que sofieu as consequenci^^Mor 2°P^racionalizar isso? verno sair totalmente do mermHr. 3dos OS choques aue ocorr®':^»cedo: O Piano, em varios itens, segurador?

Hp ^ "-unacquciici'^.v- uuivnaitzar ISSO? ram ^^oques que ocorr® ™^edo; Q Piano, em varios ite sem os choques, o claro ao deflnir liberalizac r de seguros pode ser visto coih'^! ^ liberdade de indices um sistema da formagao de poJ'l

dernizagao nao se esta falando em fun das normas fixadas pelo Gover no. Todos OS paises as tem. O que nao se quer mais e intervencao traumatica.

■ RS; Mas como serd esta regulamentagdo, entdo? A ideia de intervengdo vai ser alterada?

Macedo: A caracteristica da intervengao ja esta mudando. Queremos mais intervengao na regulacao do que nas praticas que se seguem a regulagao. Ou seja, o Governo nao quer participar dos efeitos gerados entre as partes, pois ja tera cumprido seu papel ao fazer o regulamento. Para exemplificar, queremos fazer o que a secretaria Dorothea Werneck esta fazendo na area de pregos.

■ RS; Qual o prazo para estas regrasficarem prontas?

Macedo: Para mim, quanto mais rapido melhor.So vai depender das discussoes com o mercado,ja inimadas no dia 3 de junho com a Fenaseg.

■ RS;As mudangas na Susep e no IKB podem atrasar o piano?

Macedo: Nao, ao contraiio, Graneiro e Peon de Sa ja deixaram claro em sens discursos que vao se empenhar para colaborar com o Piano Diretor.

BRS:a demora da regulamentacdo do artigo 192 da Constituigdo Fede ral, que tem que serjeita pelo Congresso Nacional, pode vir a atrasar o Piano Diretor?

ao. Macedo: Quando se fala no setor por ser coerente com a politica de mo-

Macedo: Nao vamos ficar presos a uma camisa-de-forga. Se entenermos que o setor de seguros vale uma regulamentagao a parte, poemos prop6-la. Se percebermos que o sistema financeiro e o bancario estao amarrados, podemos fa zer uma regulamentagao conjunta.

E N T R E V S T A ROBERTO MACEDO entrevista
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Revista de Seguros
Revista de Seguros

Seguradora nao precisa recolher

o Finsocial

Assunto e polemico e varias empresas recorreram ao STF questionando a constitucionalidade do tributo, cuja decisao sera anunciada ainda em setembro

Desde abriJ deste ano, bancos e instituiqoes financeiras nao sac mais obrigados a recolher 2% de sen faturamerito ao Finsocial, situagao que tambem se apllca as sociedades seguradoras. Em vez disso, tlveram suas aliquotas de contribulqao social majoradas em 8%, conforme acordo da Febraban. Contudo, assim como o Finsocial, a contribuigao social imposta pelo Governo tem recebido inumeras aQoes de inconstitucionalidade, todas movldas por empresas que consideram esses tributos como novo imposto.ja que sao recolhidos pela Receita Federal e nao pelo INSS,destino final desses recursos.

Para orientar alguns empresarios sobre a questao, a Associa^ao Nacional das Corretoras de Valores, Cambio e Mercadorias (Ancor) realizou uma pa lestra, no dia 28 de maio, em Sao Paulo. Conforme o advogado e professor da Fundacjao Getullo Vargas, Roberto Quiroga Mosquera, a questao e polemica, mas tera,finalmente, uma solugao em setembro, quando devera ser Julgada pelo Supremo Tribunal Fe deral.

De todos OS seguradores clientes da Matos Filhos & Suchodolski Advogados, onde Quiroga tambem atua, apenas um se manifestou pelo nao pagamento do Finsocial. A opiniao de Quiroga a respeito e de que pode exlstir um grande mimero de seguradoras e corretoras de seguro que, apesar de nao serem obrigadas a recolherem o Finsocial, continuam a faze-lo, talvez por desinformacao juridica", atesta.

Quiroga disse que,atualmente,as empresas estao divididas entre aquelas que depositam em juizo e outras que simplesmente deixaram de pagar, alera de uma minoria que ignorou a questao e continua pagan-

do normalmente. Mesmo assiiD' decisao do STF devera ser igual p' todas. Caso o resultado seja favo' vel, as empresas que efetuaraiU depositos receberao o dinheiro volta. Porem, se a decisao do Sup mo for contraria, quem nao sera obrigado a faze-lo, consided do, ainda,.os acr6scimos legais.

O motivo pelo qual algumas . presas decidiram continuar re'j Ihendo o Finsocial pode estar L recente apelo feito pelo ministro Saude, Adib Jrtene. Para o iN- Urvio segundo o ministro, e fundameU vantagem que SO a obter OS recursos do Finsocial. J''tau Seaiirnc: tamenteporisso, Quiroga avalia t pode oferecer 0 um este nao seria o raelhor momento argumento a mais de venda nara sejulgar a questao,sob riscodep^' ^ venoa para der ao aspecto politico. ° corretor. O Centre de Uma posiqao mais ponderad^|Atendimentn RaniHn a+■ ^ defensavel para quem tem deposi' Hapido e tudo O que do OS tributos em juizo, de acofo cliente espera de uma seauracom Quiroga, e "nao tributar e , corrigir". Contabilmente, ainda e> 'Vienos a espera. La, ele tem diividas quanto a incluir ou ''encnntra .rv, estes valores como despesas. "Sei' ® Servigo especial for despesa, seralucro", conclui- para o seguro de automovel sem Outro ponto bastante discu^burocracia F ^ i, durante a palestra promovida P^ h em vihte minutOS, Ancor refere-se a correqao de bal'^a partir do mnmQr.+^ qos. Baseadas na Lei 6.404, que f, Omento em que mite a utilizaqao de indices 'I® atendido, o Sequrado sai mm representem areal desvalorizagaf- yuidoo sai com moeda, muitas empresas recorref' o^'Cina escoihlda e O cheaue a Justiga e conseguiram limin^Ho rnno 4. p^a aplicaqao do IPG, em ve2 ^"^serto na mao. Hoje ja sao BTN, para corrigirem seus balaiJ^mais dp 1 n ^ E3,a reverteunacriaLg, ' da Lei 8.200 que, apesar de recoJj^ '> POe tambem estao precer este direito, postergou para l")Dararlao e ate 1995 o aproveitamento dos ^ atender aos OUtros tos fiscais nesta contabilizaqao tipos de seonrn que, na verdade, se caracteriza c^/ um emprestirao compulsorio. J isso, algumas empresas moveU; aqoes de inconstitucionalidade, tando antecipar os efeitos desta diminuindo o prejuizo.

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T R B U T O S
10
ROBER
"Mui
TO MOSQUERA tas seguradoras e corretoras,apesar de nao serem obrigadas, continuam pagando talvez por desinforma^ao"
Centre
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Empresdrios mineiros avaliam destinos da seguridade social

Forum avalia future para seguridade social

enaseg

/^diretor da Fanasag a prasidenta

'^dalcatu Seguros, Nilton Molina, dissa, am Belo Horizonta, qua nao adianta discutir a previdencia complementar sem antes sar encontrado e dafinido um modalo estrutural mo derno para a seguridade social, qua chegou a axaustao no Pais. Molina participou do painel "Previdencia Corapieraentar", no I Forum da De bates sobra Seguridade Social, promovido pala Associaqao Comarcial da Minas em conjunto com varias outras entidades ampresariais do Estado.

Neste momanto, quam asta anvolvido na fo-ea tem qua, antes de mais nada,se praocupar com a raforma do sistema deseguro social" disse o diretor da Fanasag. para quam a discussao tem qua "obrigatoriamenta sair dos gabinetes mlnisteriais. da 6rbita dos politicos a academicos. para chegar a quam paga a conta", qua sao os usuarios

Ao aplaudir a iniciativa das enti dades ampresariais minairas qua sa dispuseram a buscar um posicionamanto, Molina obsarvou qua o tama podaria tar sido analisado 10 ou 15 Mos antes. Ele raostrou qua dois fatos dcorridos no fim do ano passa ri r\ r-. J j. •. do a damonTtJ

puuiiUi

CO da atual situagao da F'revidencia Social, Reformulagao da Prevldencia Social, Descentraliza^ao dos recursos da saude e Previdencia Coraplementar.

O vice-presidente da Federagao das Industrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Roberto Maluf, disse qua a ineficiencia causa "mjustiga so cial com OS empregados, por causa de um nival de servigos qua delxa tudo a dasajar a injustiga economica para com as amprasas, qua recolham saus nbutos a se vfem obrigadas a criar condiqoes paraJelas para melhorar a assistancia aos trabalhadores".

, GUmari Rodriguas,as diflculades do sistama tem origam am uma lagislagao torta, qua vam da psicosa ideologica da qua tudo o es tado e quem tam qua fazar". O prasi' ®nte da Faamg dissa qua, na u' ssgtjro contra acidantes . e igual arco-iris, qua a ! Q nunca consagua to08 usuarios a os qua pagam a coO^^' ' afirtnou qua o sistama tern Os academicos a politicos astao dif' tevisto para tar sariadada."E cutindo a a sociadada ainda nao di? ^ficiencia, nao importa sa cutindo a a sociadada ainda nao o)" biii i nao imporia sa

cutiu", argumantou Molina. Nes''IT Ptivada. Pagamos a quamomanto, o racomandaval saria qf +er assistancia", dissa. o Governo criassa nao um projato^! Abertura - "A Fiame acredita Im, mas um modalo para sar discuA; qua sa fossa facultado as amprasas ,, ,

ii„ P^tta das contribuicoas da- Na analisa da Molina, sa o Govd 'as revartessa am banaiicio dos prono enviar um projato axtinguinc^' ^ ®tnpragados, o sistama saria por axamolo. as d 'nuito melhnr Qp Somos totalmenta a por axamplo, as aposantadorias

Mineiros defendem sistema pluralista

AComissao Permanente de Estudos de Seguridade Social,formada por representantes da Assoclagao Comerciai de Minas (ACM), Federagao das Industrias do Estado de Mi nas Gerais (Fiemg), Clube dos Dlretores Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Federagao Braslleira de Hospitais (FBH). Federagao do Comerclo de Minas Gerais e Associagao Mlneira de Recursos Humanos (AMRH), depois de quatro meses de estudos, concluiu que o sistema de seguridade social do Pais deve ter um carater pluralista, envolvendo Esta do, empresas e seguradoras.

"Nao queremos privatizar a segu ridade social, mas quebrar o monopolio estatal", explicou o representante da ACM na comissao, Roberto Sllva Barbosa, coordenador do 1 Forum de Debates sobre Seguri dade Social. Ele disse que, nas clas ses empresariais mineiras, "o consenso esta convergindo para uma previdencia basica ate dez salaries minimos", o que abrangeria 78% da populagao, responsaveis por 65% da receita.

As principals conclusoes da Co missao foram apresentadas no Fo rum, para serem objeto de discussao tambem nas entidades envolvldas.

sistema."Queremos ter direlto de op?ao. A concorrencia e que melhora o servlgo e a sociedade so vai ter a ganhar , avallou. Ele disse que, com a possibilldade de concorrencia, ate mesmo os seguros privados vao ter que se aperfelgoar e novamente quem ganharla serla toda a sociedade.

A Comissao Permanente concluiu que as empresas que optarem, por exemplo, por bancar a assistencla medlca de seus empregados, devem ter o dlreito de abater as despesas da.s obrlga^oes socials.

Outros toplcos destacados pela Comissao foram: regulainentagao urgente do seguro saude e dos pianos de saude, revlsao das fontes de financiamento do sistema, deflnlgao da universalidade da Seguridade Social, criagao de um miposto sobre operagoes financeiras (cheques) para o custeio da seguridade social, saiide publica e previdenciaria e definlgao da Previdencia Social, como responsavel pela assistencla medlca aos aposentados e pensionlstas.

^ ^ ° nielhor. oomos totalmenta a paciais, nao consaguiria ve-lo apt' ^ abrir assa procasso", analivado no Congrasso. "A solugao ®,s ®tto Maluf,obsarvando qua a sociadada discutir, ala propria, t'' ° cuidado da nao modalo modarno. sam assistpnci^ ^ ^ "em tanto ao m^ir niam +0»-i+/-v r*

Uma das propostas preve o envio imediato ao Congresso Nacional. em carater de urgencia, de projeto de lei para a criagao do Seguro Social Privado, nas areas de acidente do trabaIho, seguro saude e invalidez.

ui&uuLir, eia propna, vi' ucve ter o c modelo moderno, sem assistenci^ ao mar

, tanto bsmo e sem patarnalismo. So at garantir, por axamplo, a X. ..r <iSSlStpnr>i«-» j * ^ * patarnalismo. so at K smanin-, por axamplo, a daramos discutir pravidenc) ^ncia ao dasampragado, ou ao complamantar",aflrmou. ^Posentado. ^

O prasidenta da Associaqao Nac)',. Presidanta da Fadaracao BrasinaJ das Emprasas da Previdencia Hospitais, Carlos Eduardo vada Abarta(Anapp), Amauri Soat' Ha "=°ordanou os trabalhos Silvaira, qua participou do pain'/presari^^'^^^® P^rmanenta dos em-

ilnai da axaustao do sistema da saguro s dizar qual o sistama

ocial: a crisa sobra os 147% da aumanto dos aposantados a a situaqao a qua chagaram os hospitais da rede publica a convaniada.

'E foi a ponta do iceberg. Os fatos mostraram a sociadada qua o sista ma social estava em crisa", avaJiou o representante da Fanasag. Hoie se gundo ala, ha uma situagarde im" pacto qua mostra a nacassidada a a urgancia das raformas nos sisfamas previdanciario a da assistancia No entanto, apesar de varies raodej * vcuiucb inoaeJo<? p propostas tarem surgido, as alterna '''' oongagoas socials racolhidas. >ociedada, tamos one am a nao safram dos gabina-

, qual o mod« de uma ^jua dapandam qua estamos complamentando", d'' do sistem antes da abartura sa ala, qua mostra a axistencia, 'iireira lemf' racomanda. Farmomanto atual, da soluqoas cons4ideflnir ^ necassidade da se vadoras, outras mais criativas a ^cia menf^ ^ea daassistenuma totalmenta difarante, qua sef' ^idadeea^' "^^sos da alta complaa privatizagao total do sistama. 'garanua cronicas,ainda nao Queixas - a prinlV^ quei> Sn^n^ionii?® da sauda

p^tfoipantesTo^SruIriTn^ AssocfPro^^4"Sa a"Je?foma^

gao Comarcial de Minas, nos diasj'ver o conceito de ' e 29 da maio, foi quanto a falta [qua envolve assfotS retorno adaquado do sistama publ'j dencia socL e sadd^'ToH^' as obngagoas socials racolhidas. ,|sociadada, tamos aua 'a" pervarsa a sem ^processo.Tamos aua diJ^r n °

Reformadoreo » . ,, ^ da Fadaracao da Affricnltnra ^iCia] e mm gundade so-

discutiram o modelo dasaJaveKor^ Siatro'^^ Rodriguas. O Forum't^f j eiioram quatro pameis intitulados DiagnoS^ seguridad

quatropaineis inti+.iie.a.oe. -mrraou.

"Uma empresa pode querer comprar um seguro de acidente de trabaIho de uma empresa prlvada", exemplificou Barbosa. Ele Informou que e fundamental permitir a concorrencla para melhorar a eflciencia do

Especificamente na area da Pre videncia Social, a Comissao propde a criagao do Minlsterio da Seguridade, englobando Previdencia, Saiide e Agao Social, criagao do Conselho Gestor da Previdencia Social, nomeagao de um Ouvidor Geral da Previdencia Social, fim das aposentadorias acumulativas e as de carater especial nao definldas por criterios tecnicos, alein da redefinigao dos parametros para aposentadona, que seria com 35 anos de contribuigao e 55 de idade, para homens e mulheres, ou aos 65 anos de idade, proporcional ao tempo de contribuigao.

Federagao respeita direito adquirido

Nilton Molina, no Forum, adiantou pontos considerados pela Fenaseg como importantes no novo sistema a ser adotado, que respeitaria OS direitos adquiridos, manteria o seguro distributivo estatal, definiriao papel dos agentes economicos no processo de desenvolvimento e cancelaria as fontes atuais de custeio, para relniciar o sistema.

"O seguro social e obrigatoriamente distributivo em um Pais pobre como o Brasil", aflrmou o diretor da Fenaseg. Pela proposta, todo cidadao com mais de 60 anos receberia, do Estado, um salario mininio, tendo contribuido ou nao. O sistema de saiide seria municipalizado, paraevitar o gigantismo e atender os carentes, aposentados e quem nao tlvesse vinculo emprcgaticio, com uma conseqiiente redugao dos impostos sobre salario.

Haveria um sistema privado de partlclpagao obrlgatoria, onde os be-

neficios pecuniarios guardariam uma absoluta relagao" com a contri buigao efetiva. A saiide seria entregue a um sistema privado. ooo^ contribuigao social seria de ao/ J 12% do empregador e B A do empregado, que contribuiria com o fim linico de acumular uma aposentadoria proporcional ao recoIhlmento ao longo dos anos economicamente ativos. Molina mostrou, ainda, que haveria a necessidade de tinancianiento do estoque da divlda publica.

No debate, o diretor da Fenaseg atirmou que as dificuldades dos fundos socials em todo o mnndo tem a niesma origem. "Houve um erro esrategico dos pensadores do fundo a ® possivel adininlstrar fun1°^. 'ctgo prazo nas inaos da Ini ciativa privada", disse Molina, para quem,definitivamente,"o Estado nao pode ser gestor de fundos de longo prazo \

PREVIDENCIA
F
defende definigao de modelo estrutural moderno com ampla discussao da sociedade e empresarios se queixam da falta de retorno do sistema publico
^S^pKca ' ^ t^udjfo
12
Revista de Seguros L
e
Revista de Seguros 13

Mercado se prepara para idente de traba assumir acK lho

Seminario discute as vantagens e as desvantagens e avalia que o alto mdice de sinistralidade faz o setor encarar com mais cautela essa modalidade

Desde que o Governo anunciou oficialmente. em margo do ano passado, a intengao de privatizar a carteira de acidentes do trabalho, criou-se no setor de seguros uma enorme expectativa. Pensava-se, na epoca. na arrecadagao tres vezes maior em relagao ao mercado que este seguro poderia alcangar. Porem,o enorme potencial de recursos que o seguro social apresenta e proporcional aos seus problemas. E, hoje, o mercado de seguros esta mais ciente das responsabilidades que isto representa.

Com a proposta de discutir as vantagens e desvantagens da privatizagao de aci dentes do trabalho. a Associagao Brasileira de Gerencia de Riscos (ABGR) realizou no dia 2 de junho, em Sao Paulo, o Semina rio da Privatizagao do Seguro de Acidentes do Trabalho. para um publico em torno de 200 pessoas. entre seguradores e empresarios.

Aqui, ele tornou-se uma questao so cial. Conforme Raul Santamarina. da seguradora argentina Zuricfi Iguagu. em seu pais este seguro e tratado como uma responsabilidade civil, podendo o empregado mover uma agao indenizatoria amparado ate no proprio Codigo Civil.

Mesmo afastado do Governo. Jose Arnaldo Rossi,ex-presidente do INSS e que expos painel que discutiu a ineficiencia do Governo em administrar o acidente do trabalho. manteve sua po-

I.

E/Stra.tegia — Enquanto o mer-j| cado discute as possiveis vantagens e| desvantagens de assumir o seguro so-j cial. o setor de previdencia privada tem pronta uma estrategia para ocupar a lacuna deixada pelo Estado. quando ele nao for mais responsavel pelo aci-'l dente do trabalho. A empresa MW de [ Montigny Woerner. consultora na area de previdencia. elaborou um projeto ! que apresenta aos empresarios a op' gao entre arcar sozinhos com os riscos| de acidentes do trabalho. transferi-los as seguradoras. ou repassa-los a pro'i videncia privada.

Lawrence Woerner expos os pontos positivos do auto-seguro. que sao: re* dugao de carregamentos administrati' vos. mai'gem de lucro e manutenga" dos recursos dentro da empresa. Pol outro lado. os sinistros imprevisiveiS' a falta de know how para avaliagao de riscos. a flutuagao do fluxo de caixa e a falta de estrutura administrativa sa".] fatores que pesam contra o auto-segU'iJ ro. Um dos caminhos para Woern®'^ seria as entidades de previdencia pri' vada oferecerem pla* nos de beneficioS com coberturas pofl morte. invalidez. ai' xilio doenga. peculi" etc.

Reprisando 1989 e 1990, a Novoseguro foi escolhida para receber o Trofeu Lojista do Sul, pela Federagao dos Clubes

Diretores Lojistas do Rio Grande do Sul, corno a inelhor prestadora de servigos do comercio gaucho,tambem em 1991, na categoria de seguradora.

J

Molina, Ce

Um dos aspectos mais negatives da privatizagao ainda e a alta sinistralidade da carteira de acidentes do trabalho. Talvez por isso. os segu radores encarem este seguro com certa cautela. Com base nos dados de uma pesquisa feita pela CLC do Brasil com um seleto grupo de 63 fabricas.6 possivel ter uma ideia mais atualizada de como o Brasil ainda esta distante dos padroes razoaveis de seguranga

Sergio Duarte Cruz, da ClvC e exposi tor do painel que tratou da experiencia internacional deste seguro. informou que, enquanto no Pais acontece uma morte para cada 221 acidentes de tra balho. nos Estados Unidos ocorrem 1.238 cases com apenas um acidente fatal, numa proporgao quase seis ve zes maior.

Difcren^SS - As diferengas en tre o Brasil e outros palses. que tambem operam o seguro de acidentes do trabalho. partem da conceituagao

lso Vieira e Orlando da Costa no seminario da ABGR

sigao favoravel a privatizagao. A taxagao de 28% sobre a folha de pagamento para cobrir os riscos deste seguro. independente da empresa. e "injustiga" para Rossi.

Discordando de Rossi. Mario Petrelli. assessor do ministro Jorge Bornhausen e orador do painel que abordou o penodo anterior a estatizagao. acredita que. em qualquer situagao. a res ponsabilidade maior e sempre do empregador."que acaba pagando o se guro sozinho". Petrelli tambem deu um conselho ao setor de seguros;'an tes de se preocupar com a quebra do monopoho. e preciso que o mercado discuta a filosofia da questao". Para eie. esta e uma discussao nova,onde o i^ucro nao e o mais importante."A tarila sera uma conseqiiencia".

Revista de Seguros

Para concluir evento. a ABGR no meou representantesj de cada segmento Celso Vieira. d^^ ABGR. falou ef nome do seguradO' Nilton Molina, da F®' naseg. pelo segurf dor: e Orlando d^ Costa, pelo corretoi" Para Molina, que n" momento particip'' de uma comissao Fenaseg nesta are3' ainda nao esta clai"^ para o segurado' como vai se processar esta privatize' gao. Contudo.sob a otica da segurid^ de social "nao importa o lugar o'' circunstancia que o trabalhador soft'" um acidente do trabalho. mas sim perda da capacidade laboriosa. da re muneragao". A posigao da Fenaseg disse Molina, e continuar com a pre senga do Estado na base do seguP social, "sem o nivel atual de promeS sas

Orlando da Costa acha impresciP divel o consenso entre "quern pagP quem recebe e quern oferece". PaP Vieira a reformulagao de acidentes d' trabalho comega pela sociedade. B'' entende que a experiencia do passad' deve ser aproveitada como um ponP[ de paitida para reflexao. Uma alteriiP tiva. na opiniao de Vieira. pode est^' no setor de seguros.

PREVIDENCIA J
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Lojista
Sul TRES tons raotivos para voce continuar preferindo a se^fa que este nome garante. nOVOHflmBURGO Clfl.D€SCGUROSG€RniS Matriz: Av. Pedro Adams FUho, 5413 - Fonp- rntcis kp. Tt^lex: 522176 - Fax: (051) 595,4144 - 93320 - N^vo ^3
Trofeu
do

Encontro Mundial de Segu' O

ros realizado na Espanha, em maio,ja esta incorporado a historia da atividade seguradora e torna-se ponto obrigatorio de referencia para quem deve interpretar o momento atual e busca vislumbrar o futuro. Os 2.400 assistentes(provenientes dos 53 paises, que representavam 80% do mercado mundial) reuniram-se ja com a realldade de nossos receptivos paises, procurando ensaiar um primeiro balango de tao valiosa experlencla.

Uma segunda leltura do texto das conferenclas ouvidas, os apontamentos do que se recolheu nos paineis e palestras e o intercambio de informagao conseguida atraves do dlalogo com tecnicos e especiaIlstas de mercados tao diversos nos trouxeram tanto conflrmagoes como surpresas. A resenha a segulr apresenta uma relagao dos aspectos mais relevantes que se referem tanto a atualidade como ao previsivel futuro de nossa ativi dade, de acordo com a visao dos mais emi-

Encontro

Mundial de Seguros

nentes participantes. No seguro direto se observa uma perda de participagao dos ramos naO-Vida no mercado to tal, ao que se deve somar um preocupante crescimento do indice sinistro dos mesmos. Como um dos tantos dados ilustrativos a respeito, avalie-se o seguinte(ouvido na conferencia do Sr. Ernesto

Jutzi, Diretor-Geral daCompanhia

Suiga de Resseguros);"Em 1991,o seguro sofreu, no ramo de negocio de Incendio-riscos industrials perdas da ordem de US$ 1,2 miIhao, na Alemanha, e da ordem de US$ 700 milhoes, na Franga. Isto supera, em ambos os casos, em mais de 50% as entradas de novos seguros similares. Na It^ia, Gra-

Bretanha e outros paises da Europa, OS resultados sao semelhantes."

Segundo os observadores, os motivos sao varios, porem parecem concentrar-se principalmente

em:

• O aumento das agoes delituosas e as preocupantes tendencias jurisprudenciais e legislativas (inelusive aplicadas com criterio retroativo), que, sem estudar oj mecanismo de formagao dos fun-| dos de segurados,transferem para a atividade seguradora responsabilidades absurdas.

• A incidencia das catastrofes naturals que, por exemplo, no In- ! verno de 1990, pediram indenizagoes da ordem dos US$ 10 bilhoeS (US$ 3,3 bilhoes a cargo dos segu'' radores diretos e US$ 6,7 bilh6eS| suportados pelos resseguradores)-, A questao torna-se mais preocu pante porque as previsoes cientifl' cas indicam que pode havef repetigao de tais fenomenos, coni conseqiiencias de alcance gravissi' mo para o resseguro mundial. '

• Nao se deve omitir, tambein^ um aspecto apurado em variaS fontes: a incidencia que ha na separagao das nossas tecnicas e cri' terios de prudencia, originado erU insensatas disputas para obtef uma rnaior cota de mercado(inclu' sive no ingles, tradicionalmente prudente).

Parte da atengao se concentra n^ incidencia das perdas do mer' cado londrino que subiram, aproximadamente, 1.500 milhao de libras esterlinas (quase US$ 1 bi' lhao), em 1989, e com a convicgao de que serao maiores em 1990 ^ 1991 (o sistenia de contabilizagaU e a causa da demora de tres anoS para poder determinar as contas)Nesse ambito, se verificaram fu' soes e retrocessos, enquanto saU esj^radas as decisoes que o Con' selho de Diregao do Lloyd's adote com base nas conclusoes do Infof me Rowland (que inclui a recomendagao de cessao d^ ilimitada qu^

or, f OS Names: isto e- confrontar sua obrigagao com re-

cursos pessoais, quando uma demanda sinistra supera sua carga no Lloyd).

P'oi assinalado um crescente abandono da clausula de solidariedade ("o ressegurador segue a sorte do segurado"), principalmen te diante da comprovagao da ma conduta da parte de alguns cedentes, cada vez em maior proporgao.

Tendencias - A internacionalizagao da economia (um dado obliqiio da realidade) e a conformagao de blocos ou megablocos regionais (Comunidade Economica Europeia, EFTA,etc.), numa virtual reforma de "regioes versus nagbes", repercutirao, indubitavelmente, no mercado segurador.

A isto devem ser somadas as conseqiiencias da paulatina abertura e liberalizagao dos mercados de seguros e resseguros em alguns paises latino-americanos (percurso iniciado pelo Chile, Mexico e Colombia, recenteniente segtiido Pela Argentina e Peru etc.). que oparece como irreversivel.

Para muitos especialistas. este processo deveria ter sen correspondente em:

* Uma estrita aplicagao do crite rio de "margem de solvencia".

* Conseguir implantar mecanismos que priorizem os interesses do consuinidor e salvaguardar a creibilidade do sistema.

* O impedimento de praticas de disputa desleal (via dumping, por cxenipio) criteriosa ao problema ^oe traga a necessidade de investiIJiento das reservas no pais de origem das seguradoras, diante do cnior de "transferencia" de tao imPortantes ativos.

Coloca-se tanibem, como inevi- ^1^1,a redugao do mimere de opeadores (ja comprovavel na .. '^^ropa), as fusoes e absorgbes que acompanharao" esta redistribuiSao e a crescente intermediagao

ancaria em detrirnento do traba^o dos produtores profissionais.

^gumas estrategias e dados para crein levados em conta.

rerminamos esta resenha com gumas observagoes que, obvia-

mente, nao pretendem esgotar o tema:

• Sem duvida, os seguradores se defrontam com a necessidade de buscar novos"ganchos" rentaveis; linhas pessoais; ramos onde hoje o seguro registra escassa ou nenhuma participagao(infra-seguro): coberturas de protegao juridica, assistencia sanitaria ou seguros de saiide etc.

Paralelamente deveriam aproveitar a incidencia das mudcuigas tecnologicas, tanto no campo das coberturas e da coniercializagao, como no campo meramente operacional.

• Mesmo assim,se deve considerar que sao muitos aqueles que creem (conceito com o qual concordamos) que, genericamente, a es cassa participagao do seguro no PIB, observavel na maioria dos paises, tanto tem muito a ver com a imagem (negativa em linhas gerais) de como a nossa atividade se apresenta a comunidade, como com a falta de uma efetiva publicidade institucional que consiga transmitir os reals valores e prestagoes de servigo do mecanismo segurador.

Finalmente, se deve concordar

com Felix Mansilla (Presidente da Unes-PA). para quem "o futuro, tal como se mostra agora e aqui, nao sera uma extrapolagao do passado". Isto leva-nos a reiterar que o momento atual coloca os empresarios desta parte do mundo dian te de um novo desafio: alem de suas intimas convicgoes, a realida de os situa no inicio de um caminho que so sera transitavel se a sua administragao for cercada de uma alta cota de tecnicismo, pru dencia, dinamismo e eficiencia. vSomente a harmonica dosagem desses elementos possibilitara que o Seculo XXI encontre os nossos mercados expondo plenamente as potencialidades que sem duvida tem, e desenvolvendo-se em furigao dos mais legitimos interesses de cada pais.

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Raul Jorge Carreira*
▲ INTERNACIONAL
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Revista de Seguros Revista de Seguros V 1
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Raul Jorge Carreira e Jonialista e doceiite argeiitbio. Diretor da SIDEMA (Servlqo Injonnatlvo do Mercado Segurador). Copyrig th COPREME. Publlcagdo slinultauea no Brastl e na Argentina.

Este espetaculo precisa continuar

O sonho de Lucelia se torna realidade com o apoio de 50 co-patrocinadores e marca o pioneirismo da Fenaseg: seguro de toda a equipe da pe^a de Shakespeare

T grande festa marcou o fini *-'da ECO-92. com a estreia oflcial da pe9a "Floresta Amazonica r xuresra Amazonica

baiano M:4rcio Meirelles, diretor do Bando de Teatro Olodurh.

Durante quase um mes, a pega Durante quase um mes a neca

imensa floresta amazonica:"Meu ex-marido disse que nao la dar certo", afirma Lucelia em referencia ao maestro John Neschiling. Segundo a atriz, ele afirmava que Herzog nao toparia trabalhar no esquema de um parceiro brasileiro para cada proflssional alemao: "Mas eu queria assim e tinha o insight de que o projeto era internacional, este era o momento ideal para ele e Herzog aceitaria a proposta."

A pega tarabem teve uma preestreia especial no dia 10 de juJ^ho para os mais de 50 co-patrocinadores, entre eles as empresas reunidas na Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao (Fenaseg), que nao so ofereceram um seguro inedito ao teatro brasileiro, como foram na verdade os co-responsaveis indiretos pelo Projeto ao apresentar a atriz de Escrava Isaura ao presidente da Eepublica. Lucelia Santos planeJa ficar pelo menos um ano em I ^urtaz com a pega. E espera viacom ela, apesar das dificuldaues ja previstas: "transportar o cenario sal mais caro do que todo u projeto", diz a atriz. De qualfluer modo, os pianos de exibir a P^Sa na Europa estao de pe. AfiUal, sao diflculdades facilmente mnsponiveis para a duende Lu celia Santos, que reencarna o esP^ito da brlncadeira criada por Shakespeare.

em Sonho de uma Noite de Verao" foi encenada de quarta a domSgo anS drtraS" 1% Acres ° de W.ma.Shakespeare.Na verda.

de, a pega do teatrologo ingles Ja esta em cartaz desde maio no Tea tro Joao Caetano, para atender a agenda do sen ilustre diretor. o alemao Werner Herzog, que dirigiu fllmes tao famosos como "Nosferatu , Aguirre. a colera dos deuses" e Fitzcarraldo", mas estreou em teatro pelas maas da atriz brasileira, e idealizadora do projeto, Luce lia Santos. E o alemao Herzog aceitou, inclusive, dividir a diregao da obra de Shakespeare com o

Seguro cobre sonho para evitar pesadelo

Alem de apresentar a atriz Lu

participar da "festa mais bonit^; ^sonho possivel — Desde da cidade , abrindo com chave df Lucelia Santos sonhava leQU^i_ onrn ,7^' V . .' ' Var sonhava lev.- AU_l, V_/W1i.J

renda inteiramente doada a diversas instituigoes e grupos de representantes de deficlentes fisicos, excepcionais e pacientes aideticos. Traduzida e adaptada por Domin-

Unidas, realizad^ de 3 a junho no Rio de Janeiro.

Pma Lucelia Santos, os conferencistas e os estadistas presentes a ECO-92 tiveram direito a

lhao (US$ 980 mil da Fundag^J ho foi convidada pela Fenaseg a Banco do Brasil e US$ 500 m( fr madrinha do langamento do nas iversas formas de permute ^guro Ambiental, no Natal do ^ gerou 400 novos empregos, dij uno passado. Na ocasiao, pelas gos de Oliveira, a pega teve uma Lucelia Santos, ^aos dos dirigentes do mercado noite de gala para os estadistas e Puck ^ ° pupel do duend ^gurador ela conheceu o presitodos OS participantes da grande n ^oAor. Foi a oportunidade conferencia ecologica das Nagoes Shakesnea° t i P^^ f^ar do projeto. Unidas, realizada de 3 a 14 de sflemS^STnL^T " presidente abriu siieiros, cenografos e carnavale5 as portaij He c,. a - d a cos em um espetaculo grandiose ^ BrasiIp'tsn ambicioso de transfo7magao d-^ UbemPanf para a Teatro Joao Caetano(inteirament^'ba "nl expressiva verreformado para a pega) em urh^i " i"epcnte,eram mais de 50

celia Santos ao presidente Fernando Collor, contribuindo de maneira decisiva para a montagem de "Sonho de uma Noite de Verao",a Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao (Fenaseg) esta co-patrocinando, pela primeira vez, um espetdculo teatral, com a concessao de um seguro de vida inedito no teatro brasileiro.

Ele da a cobertura total de toda a sorte de acidentes pessoais da equipe do espetaculo e durante 24 horas por dia. O se guro abrange desde acidentes comuns e mais usuais,(constante na maioria das apolices) ate outros bem menos convencionais e mais ao gosto de Lucelia, que se toniou famosa nao so por seu trabalho como atriz mas tambem como militante de movimentos

ecologicos: a agao negativa da temperatura ambiental e a influencia da atmosfera (escapamento de gas e vapores, por exemplo)sobre os sens beneficia ries.

O seguro esta avaliado em Cr$ 30 milhoes para cada um dos 54 integrantes do espetaculo, sejam eles atores ou tecnicos,sem qualquer distingao, o que torna a iniciativa da Fenaseg duplamente inedita. A validade do seguro de vida e retroativa a 1® de maio e se estende ate 30 de novembro, de acordo com o gerente tecnico da Seguros da Bahia, Francisco Barbosa, uma das tres integran tes do pool de companhias que fazem a cobertura do espetaculo ecologico em percentuais diferenciados; Bahia Seguros(50%),Itatiaia(24%)e Banerj(26%).

ECOLOGIA - CULTURA ' t'' A ECOLOGIA CULTURA i
Beleza do cendriofoi elogiada pelo diretor Herzog
para u.„a p,a.4 es^c,a,"Z
"S'XtarSZZr.
18 Revista de Seguros
Cena da versdo tropical de Shakespeare
L Revista de Seguros 19

empresas interessadas no projeto e fazendo as mais ineditas permutas, como a de doagao de material para os cenarios, estadia em hotel, passagens de aviao para o Brasil e exterior e seguro para o elenco", conta Lucelia Santos.

Somente esse tipo de ajuda esta estimada em US$ 500 mil, quantia jamals arrecadada por qualquer produgao brasileira. Ate mesmo a Telerj ofereceu, pela primeira vez, recursos para o andamento de um projeto teatral. No caso, um telefone celular, instrumento imprescindivel para Lucelia comandar um exercito de centenas de artistas, produtores e operarios, concentrados em tres enderegos: o barracao da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, no Caju, o porao do Teatro Villa-Lobos, em Copaca-

bana, e o palco do Teatro Joao Caetano, no centro da cidade. Assim,foi possivel tomar realidade o sonho quase impossivel da paulista de Santo Andre, Lucelia Santos, identificada na pesquisa da Ogilvy & Mather como uma das artistas que mais se destacam na defesa do meio ambiente.

Cenario ideal — Uma superprodugao Brasil-Alemanha toda montada para que o espectador se sinta na floresta amazonica, se identifique com ela e lute pela sua preservagaO. Uma flo resta feita de isopor, re.sina, ferro, madeira, tecido, borracha e papelao, entre outros materiais, para abrigar 34 atores. No dia 11 de junho, uma encenagao espe cial reuniu participantes do Fo rum Global, realizado no Aterro do Flamengo, e os meninos da

escola Flor do Amanha, de JoaO zinho Trinta. Homenagem just? aos carnavalescos que realiz^j ram o trabalho bragal de execu j tar o cenario sob a diregao d(| alemao Hennin Von Gierke e dtj brasileiro Gringo Cardia. Os flg^ rinos tambem foram feitos eii parceria da brasileira Rosa galhaes e do alemao Franz BW'; mauer. "Dificil foi encontrar '| parceiro ideal para Werner Hef' zog", conta Lucelia. Ja os cen" grafos brasileiros e alem^^ tiveram uma relagao a nivel lua de mel.

Setor de seguros presente a Rio-92

Os participantes da conferencia foram segurados por empresas brasileiras, reforgando a tranqiiilidade para tra^arem os destinos do Planeta Terra

Seguro de Vida em Grupo foi a segunda cobertura contratada, prevendo uma indenizagao de US$ 100 mil em caso de morte natural ou invalidez, com um premio global de US$ 32 mil. Segundo o diretor-superintendente da Banerj Seguros, Lucio Anto nio Marques, todas as pessoas devidamente cadastradas tinham direito a essa cobertura.

AConferencia Mundial das Nagoes Unidas sobre Meio Am biente e Desenvolvimento (CNUMAD),que reuniu lideres de 175 nagoes e mais de 15 mil pes soas de organizagoes ecologlcas ^ "ao-governamentais, durante valesca para fazer os cenarios, iyj duas semanas dejunho no Rio de teiramente montados no barrac^j Janeiro, contou com um reforgo da Escola de Samba Imperatflj extra para seu exito: apolices de Leopoldinense, revela o diretor ®^guros para os dois eventos Produgao, Antonio Gilberto. . Prtncipais —- a reuniao oficial dos delegados dos paises parti cipantes e o Forum Global.

vio, um dos que intermediou a contratagao entre a Federagao e a Bradesco.

Outro ineditismo da pega foij utilizagao de mao-de-obra cam»

Com uma previsao maior de numero de pgirticipantes, o Fo rum Global tinha tambem um risco teoricamente mais elevado. Por isso, o Centro para o Nosso Futuro Comum, pessoa juridica estabelecida para responder contratualmente pelo Forum, adquiriu um seguro, junto a Banerj Seguros, com uma cobertura mais ampla, que vigorou de 2 a 25 de junho.

Forum Global-Os 38 locals onde aconteceram reunioes e eventos culturais do Forum Glo bal estavam segurados com co bertura compreensiva de exposigoes, congresses e even tos, dando garantia a prejuizos causados pela nao desocupagao destes locals no prazo previsto quando do fim do evento, e segurando os bens de propriedade contra danos materiais.

Em caso de sinistro, a indeni zagao seria de US$ 1,2 milhao para locals nao desocupados, com premio de US$ 18 mil. Na ocorrencia de da nos materiais, os numeros seriam use 800 mil, com premio pago de use 12 mil.

Octduio Milli

Os delegados oficiais e os chefes de Estado presentes a Confe rencia do Rio eontaram com um seguro de acidentes pessoais e saiide da Bradesco Seguros. Oferecido pela F^ederagao Nacioual dos Corretores de Seguros IFenacor)ao GruPo de Trabalho Nacional (GTN) crlado peio Gobrasileiro P^ra a organiza9ao da CNUMAD,o seguro previa ^^ma cobertura de Cr$ 50 mi-

para acidentes pessoais, u ependente do tipo (morte, ina idez total ou permanente) e ao estabelecia limite para gass com atendimento medico. A ^police vigorou de l a 16 de ju-

Penodo em que 10 mil pes"A^ cobertas pelo seguro. Fenacor foi de ser- [: u Conferencia do Rio", explica ^1 corretor Roberto Rodrigo Ota-

A primeira modalidade era a cobertura de acidentes pessoais dos participantes, incluindo os convidados e jornalistas credenciados, com um premio medio equivalente a US$ 62,40.

No caso de invalidez, o seguro era de US$ 100 mil; para assistencia medica, US$ 12 mil.

Se houvesse necessidade de translado, a cobertura seria de US$ 12 mil, o que deu um premio hquido total de US$ 32 mil.

O terceiro tipo de cobertura prevista na apolice era a Responsabilidade Civil, restrita ao evento no Parque do Flamen go, coberto em use 4,2 milhoes, com premio de use 63 mil. A modalidade cobria os visitantes contra acidentes.

Por ultimo, o seguro previa a cobertura de riscos diversos para OS equipamentos, instalados no Forum,com importancia segurada no valor equivalente a USe 2,5 milhoes e premio liquido de USe 37 mil. No total, o premio, pago a vista pelo Centro para o nosso futuro comum, foi de USe 194 mil.

I i ECOLOGIA - CULTURA ▲ ECOLOGIA - RIO-92
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Revista de Seguros
Lueelia e o duende Puck. No detalhe, a atriz sobe a rampa e dd imcio d concretizagdo de seu sonho et (Fenacor) Fernando da Silva (Boa vista -Ilatiaia) Lucio Marques (Banerj)
i Revista de Seguros 21

NoShow cobriu artistas no Rio

Responsavel pelos seguros de eventos como os Hollywood Rock 1,11 e ni, OS shows dos cantores Paul McCartney, Eric Clapton, Bob Dy lan, entre outros, a Boavlsta-ltatiaia Companhia de Seguros repetlu a dose com o "Concertp para a Vida", espetaculo que reuniu estrelas mundiais,em meio a Rio-92. Nomes como o tenor Placido Domingo, o trompetista Wynton Marsalis, o compositor Tom Jobim, a cantora Gal Costa e o bailarino Julio Bocca apresentEiramse no Estadio de Remo da Lagoa, no Rio de Janeiro,como parte dos even tos culturais realizados no ambito da ECO-92.

"Ha algum tempo estamos nos especializando nesse tipo de seguro", conta o diretor de Operacoes da Boavista-Itatiaia, Fernando Antonio Pereira da Silva, que o considera um filao interessante para o mercado segurador."Antes,o mercado financeiro tinha uma atuaqao importante nessa area, pois dava fianqas aos produtores culturais, o que Ihes permitia conseguir patrocinios. Agora, as seguradoras estao oferecendo alternativa,com um seguro que garante o investimento do produtor e do patrocinador", disse.

A cobertura do "Concerto para a Vida"foi uma apolice de riscos diversos — No show, que cobria os custos do produtor, a iV Plus, em virtude da nao realizaQao do espetaculo."O seguro admitia trfes grupos de causas para que o show nao se realizasse. O primeiro, de causas naturais, como chuvas torrenciais, alagaraentos, desmoronamento, incendio. vendavais; o segundo cobria os artis tas do concerto, na hipotese de morte, invalidez ou seqiiestro; e, o terceiro, garantia riscos relacionados com tumultos locais e movimentos como greves, que viessem a impedir a realizaqao do evento", explica Fer nando Pereira.

Com importancia segurada no va lor de US$ 250 mil, e um prfemio taxado em 1,5%, o seguro No Show do "Concerto para a Vida" vigorou de 8 de raaio a 7 de junho "pois aquela data inuraeros acontecimentos poderiam vir a impedir que o show acontecesse", ressidta ele.

O vice-presidente da

Bradesco Seguros^ Carlos Motta (foto), estd certo de que a seguro de acidentes pessoais e de saudefeito pela Bradesco para os participantes da Rio-92 permitiu que as decisoes fossem tomadas com mais serenidade. E ofereceu condigoes ideais de seguranga aos 175 integrantes de delegagoes estrangeiras e participantes para dingir as atengdes ao momento mais importante destefinal de seculo.

Seguro da tranqiiilidade

Ter sido a companhia seguradora da Conferencia do Rio signiflcou contribulr com o esforgo do Pais e do Governo Federal em dar condigoes aos conferencistas e chefes de Estado de decidirem com tranqiiilidade sobre as questoes prioritarias para o futuro da humanidade. Esta e a certeza do vice-presidente da Bradesco Seguros, Carlos Motta, seguradora selecionada pela Federagao Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) para dar cobertura de acidentes pessoais e de saude aos participantes do evento.

Quando a Fenacor nos procurou, preliminarmente eles so pensavam em fazer um seguro de acidentes pes soais, Nos e que propusemos

Finalmente a EGO 92 chegou. O Rio

de Janeiro foi o palco daquela que deveria ser a discussao do seculo, mas que, como sempre, vai ser so mais uma discussao, com poucos resultados praticos, principalmente porque os Estados Unidos nao estao dispostos a abrir mao do sen direito de poluir, e muito menos a pagar seja la o que for aos paises do Terceiro Mundo,a titulo de multa ou indenizagao por darios ao meio ambiente.

A defesa da ecologia

sar de nao ter um clausulado detalhado, prevendo e definindo com exatidao cada situagao,a cobertura servia para o seu fim, atendendo as necessidades mmimas dos segurados.

De qualquer forma, o evento foi prestigiado e mais de 90 chefes de Estado estiveram no Rio de Janeiro participando dos trabalhos. Assim, mesmo que os resultados praticos fiquem muito aquem do que seria desejavel, OS resultados politicos repercutirao nas relagoes futuras en tre OS paises e a defesa do meio am biente passara a ter um peso consistente nos foros internacionais.

Recentemente, o IRE definiu as no vas condigoes para o seguro de danos ao meio ambiente, colocando o Brasil entre os paises com coberturas mais modernas do mundo. Sao condigoes e solugoes avangadas mesmo para pai ses do Primeiro Mundo,e que se forem bem utilizadas poderao ser uma ferramenta importantissima para a preservagao do meio ambiente nacional.

que, em um evento dessa natureza, com esta importancia mundial, fosse feito tambein um seguro saiide. Ja que sao mais de oito mil delegados. havia ate uma necessidade maior de providenciar este tipo de cobertura", esclareceu.

Para Motta, a Bradesco Se guros, atraves desse seguro. permitiu que as decisoes fos sem tomadas com mais sere nidade, visto que aS necessidades individuals de cada membro das delegagoeS de mais de 175 nagoes estavam asseguradas. Livres daS preocupagoes com sua segu ranga, eles puderam concen- \ trar suas atengoes nO >\ momento mais importante do fim do Seculo XX.

As Seguradoras e o Meio Ambiente

Questoes como a destruigao da camada de ozonio, as queimadas nas florestas tropicais, a poluigao rica e a poluigao pobre,que ate agora estavam mais no ambito das entidades ecologicas, deverao passar a integrar a pauta dos programas de governo de quase todas as nagoes, e, conseqiientemente, a afetar a vida das pessoas e das empresas, que deve rao substituir habitos antigos por solugoes novas, e isto e dificil.

A atividade segu radora tambem sera fortemente afetada.

Alias, no resto do mundo ela ja vem sendo afetada de forma seria ha quase 20 anos, com algumas das maiores indenizagoes da historia do seguro contemplando tambem danos ecologicos.

Mesmo no Brasil a cobertura para danos ao meio ambiente e antiga, fazendo parte das apolices de responsabilidade civil operagoes ha bastante tempo. Era uma cobertura para danos conseqiientes de eventos siibitos, como a ruptura de um tanque ou o vazamento de uma tubulagao, e ape-

Na medida em que estas apolices exigem um acompanhamento tecnico do mais elevado nivel, as normas e condigoes de seguranga das empresas seguradas passarao a ser checadas de forma rigorosa pelas seguradoras. Afinal,se a fungao de uma companhia de seguros e pagar sinistros, tambem e direito seu exigir do segurado a adogao de todas as medidas ao seu alcance para minimizar os riscos.

E OS riscos ecologicos nao sao pequenos. Pelo contrario, a experiencia internacional demonstra que os sinis tros que causaram danos ao meio am biente estao entre os maiores ja gcorridos. Por exemplo: Bhopal, na India, o Exxon Valdez, no Alasca, Chernobil, na antiga Uniao Sovietica. AO aceitarem este tipo de risco as seguradoras automaticamente transforniam-se em fiscais do meio ambiente, assumindo a responsabilidade de controlar as atividades de sens segurados, sob o risco de, em nao o fazendo, virem a pagar indeni zagoes capazes de abalarem suas estruturas.

Por sua propria definigao, o seguro e essencialmente uma atividade de protegao da sociedade. Garantindo a reposigao de patrimonios e de capacidade de atuagao afetadas por sinis tros, as apolices em verdade gai antem a sobrevivencia do todo social. Ao garantireni os danos ecologicos, as em presas de seguros nao estao mais do que atualizando a sua finalidade, e contribuindo de forma efetiva para o bem-estar do homem,que e em ultima analise a razao de ser da ecologia.

A ECOLOGIA R I O - 9 2 *1
22 1 O P ! N A O
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Rfevista de Seguros Revista de Seguros 23
Antonio Penteado Mendonqa e consullor de seguros, com especiulizuquo ua Alemanha,e articulisla da Folha de S. Paulo.

grande e praticamente fora controle. Ja ha, no entanto,. possibilidade de cobertura pai empresas industrials e come ciais que produzem ou armaz nam agrotoxicos.

Empresas desconhecem seguro ambiental

Selo verde garante

o

ambiente o seguro ambiental brasileiro e um dos maiT leuafp f "m divisor de aguas entre as empresas cuidadosas e as poluidoras

'sabilidade Civil Poluigao Ambiental brasileiro e um dos mais avangados de todo o mundo, na opiniao do corretor Paulo Leao de Moura Junior, do Sincor/SP. "E como se a ernpresa recebesse um tipo de selo verde. no momento em que o se guro e aprovado. Ao mesmo tempo, aquelas empresas que nao recebem a

A qualidade dessa modalidade do seguro brasileiro esta no seu rater essencialmente tecnico

nsco e da exigencia da adequa- Qao da empresa a padroe^ a controle do risco."Esse seguro se torna ainda mais importante

p odugao, armazenagem co mercallzagao on uso de IgroC- cos acrescentou Paulo Moura Hoje, uma propriedade rural ain da nao pode receber a cobertura

Preocupagoes - o uso c agrotoxico deveria ser uma di maiores preocupagoes nacionaii Cerca de 30% da populagao, Oi seja, 45 milhoes de pessoaM atuam na area rural com contat ! direto com agrotoxicos. Se consj derarrnos que a grande maiorii| dessa imensa populagao nao tei cultura elementar, preparo tecni CO ou preparo para manuseio dV produtos perigosos, constatamoj que a situagao chega a ser alait m^te , diz. Paulo aponta essd .ores como os responsaveK pe o grande niimero de intoxics' goes de pessoas (aplicadores o' nao), da mortandade de peixes'

doe^^^ H ^nsos cronicos d d^S mau US' ooc (com morte, no casos mais extremados).

nir;:d'^ 'Snorancia, o trabalhado'i ao ^^Pondo-S ment! ^cmazena mal, aU^ exDlosn ° riscos de incendio-j dS Srn?' ""^^"^cntos e roubJ coniS,? ^ "ao en d^se H "^""cira adequad^ tL Z francos -va' de agrotoxicos. "O Ibam^

9ao, de terceiros e de nmrrH^a des vlzlnhas alnda ® niuito

vLTs Ma ^ fracoS siderando ^ Ja estao con' siderando que essa atitude esta simplesmente criando diversoS sitios de venenn o j-, solu^ao hole node ra no f,,! .P ^ ®cr umaamea' ga no futuro , adverte.

relac5o°a^^^°'^ Preocupagao ein elagao aos agrotoxicos esta na erosao. Quando ela ocorre o agrotoxico corre junto com a enxurrada. Controlar a erosao tem uma importancia muito maior: llfnTA ^^"trolar um grande Item de poluigao. "Todos ses itens sao observados e so 1 ser possiVel a aplicagao dos i asm'i't houver! as minimizagoes do risco. So por ^

uma L ®cguro assume firandp^^° ®°cial muito grande , conclui Paulo.

Grande parte das empresas flliadas a Associagao Brasileira de Gerencla de Rlscos(ABGR)desconhece o novo seguro de riscos ambientais,como comprovou pesquisa feita pela entldade em 30% das empresas que atuam em variadas atividades economicas. DiEuite do resultado, a ABGR propoe a organizagao,em conjunto.de algumas campanhas publicitarias, semlnarios ou quaisquer outros mecanismos de divulgagao.

De acordo com a pesqulsa, pra ticamente todas as empresas tem interesse em conhecer mais a respeito desse novo produto. Ha,ain da, a preocupagao de que as companhias seguradoras superestimem o preraio,como conseqiiencia da falta de experlencia no trato com o risco ambiental, assim como revela que as companhias seguradoras nao tem mostrado

muito Interesse em operar esse tipo de seguro.

Itens pesqulsados:

1. Quanto a obiigatorledade do seguro:

Favoravel: 20%

Contra: 80%

A grande malorla utillzou os seguintes argumeutos:

• Nao deve ser exigido compulsoriamente, pois a contratagao do seguro trata-se de uma decisao empresarlal.

• Algumas empresas nao estao sujeltas aproduzirem riscos de carater ambiental. Entao, por que exigir o seguro para a totalidade das empresas que operam no Pais?

2. Ja ouvlu falar desse seguro?

Sim — 50%

Nao — 50%

Quais OS sens pontos positlvos?

• Cobertura de poluigao gradual

• Protegao a terceiros

• Protege riscos que podem gerar perdas catastroficas

E quanto aos pontos restritivos?

• Nao acoberta os prejufzos decorrentes dos danos morals

• Pouca experlencia do mercado segurador em operar esta modali dade

• Baixo limlte do resseguro automatlco — US$ 3 milhoes

• Sentlmento geral de que o custo sera elevado

• Despreparo das Companhias seguradoras em anaJisar o risco ambiental a que as empresas efetivamente estao expostas

• Possivel restrlgao do mercado segurador externo quanto aos ris cos locals

3. Pretende estudar a vlabilidade de contratar o seguro?

Sim: 80%

Nao: 20%

▲ ECOLOGIA - SE G U R O S ECOLOGIA - SEGUROS
meio
24
PAUL
"O O LEAD seguro se torna mais importante quando o risco e o agrotoxico"
de um seguro dessa natureza po.osriscosdeautocontli^^^t
Revistade Seguros
ii' iw bt j'l ,1 .1
It Ecologico.
FENASEG-
O Mercado Segurador marca sua presenga
na Ri(^92
Federagao Nacional de Seguros Privados e de Capitalizagao

A visao moderna de como administrar uma erapresa aponta para uma tendencia muito clara: os benefkios que ela oferece a seiis 'funcionarios sao capazes de interferir na performance deles. E, para que interfiram de mode positive, e preci se que estes benefkios atendam as necessidades de quem vai usa-los.

Foi pensando nisso que criamos o Saude Bamerindus. Um plane de saude que investiu no que OS seus funcienaries mais queriam: nes melheres medicos e nes melheres hespitais.

O Saiide Bamerindus foi criade para dar cendigoes a vece de mentar o plane de saude mais adequade ae perfil da sua empresa.

Nele existe inclusive a pessibilidade de vpce comper um plane com atributes diferentes por cargo eu localizagae geegrafica. O que faz

Saude

dele e ideal, ate em nivel de custes. Per uma razae muito simples: vece so paga pele que e centratade.

Alera de ter investido macipamente no credenciamento des me lheres medicos e hespitais, e Saude Bamerindus nae se esqueceu de eutras areas impertantes. A desburecratiza^ae, per exemple. O nosse atendimente e rapide, nae ha necessidade de guias para exames eu internapoes. Um plantae telefonice 24 horas esclarece qualquer duvida. E vece ainda tem a pessibilidade de agregar ae Saiide Bamerindus e segure de vida e de acidentes pesseais des seus funcienaries numa unica apolice.

Per tude isse, pense melhor e compare o Saude Bamerindus com o seu atual plane de saude. A saiide da sua empresa agradece.

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Delphos faz 25 anos e investe em informatiza^ao

Empresa que atende a 51 seguradoras tragou como metas para esta decada a regulagao de sinistros e o suporte em informatica apostando no outsoursing

ADelphosServigos Tecnicos,que

agora completa 25 anos de atuagao em consultoria, administragao e servigos para o setor de seguros, definiu para esta decada tres areas prioritarias: consultoria em administragao de seguros; re gulagao de sinistros e suporte em informatica. Atualmente a empresa atende a 51 das 120 seguradoras do Pals. Osfundadores da Delphos, Jose America Peon de Sa e Jayme da Silva Menezes, apostam na tendencia de as seguradoras cada vez mais transferirem servigos de apoio a sua atividade principal a terceiros.

^

A pratica de outsoursing e cada vez mais adotada no mundo.Agora mesmo a SheU transferiu a uma prestadora de servigos as operagoes de processamento de dados, numa concorrencia que envolveu US$ lOOmilhoes. O vice-presidente de uma seguradora nao pode dedicar sua atengao a problemas da contabilidade, no CPD, ou na inspegao de sinistros, mas sabe que um erro de alguns desses setores pode gerar um prejuizo de miIhoes. A seguradora pode nos passar o problema e cobrar resultados, independentemente de quaisquer circunstancias. Com

isso pode se concentrar em svi8 atividade fim, que e a assungao dt risco — define Menezes.

Na area de regulagao de sinis tros, a meta da Delphos e atingf este ano a execugao de 30 mU vi> podemos apenas fazer a regutonas per mes. Para obter mais

eficiencia e seguianga neste traba Iho, a empresa informatizou todo' processo, utilizando tecnologias d' ponta. Os inspetores preenchera' OS formularios em pranchetas el®

— O problema do slnlstro e essencialmente tecnico, mas envolve tambem confianga. Nao basta que o inspetor seja integro, mas ele precisa nao ter nenhuma chance de ter a tentagao da fraude. Nos lagao

. Temos constantemente que revezar inspetores, cruzar informagoes e realizar auditorias — explica Menezes, presidente-executivo da empresa.

O presidente cita a operagao em

Quando a Delphos foi funda-

da,em 1967, nao havia ainaa nenhuma outra empresa semelhante atuando no BrasU. Mas mesmo antes de formarem a Delphos, OS fundadores Jayme da Silva Menezes e Peon de Sa ja haviam trabalhado juntos na elaboragao dos FGTS,FGDLI, FCVC e na estruturagao de todo o sistema de seguros para as operagoes do Sistema Financeiro de Habitagao. Logo que criaram a Delphos deram consultoria e administraram a reorganizagao dos seguros da Carteira de Credito Agricola e Industrial do Banco do Brasil e assessoraram tambem os segu ros do BNH.

Em 1967, quando passaram a administrar seguros de massas, OS diretores da empresa sentiram a necessidade do uso de proces samento de dados. Contrariando as avaliagoes de varios tecnicos, que recomendavam maquinas de escrever e escritur^os, a Del phos passou a usar o primeiro computador transistorizado que existiu — um IBM 1401, de 8 kilobytes de memoria (os atuais micros chegam a ter mil vezes essa capacidade) - alugado da Supergasbras. Em 75 trouxeram para o Brasil o primeiro modelo IBM 360/30, para atender as operagoes do SFH e do Banco do Brasil.

tradugao e distribuigao do Enfim/2.

JAYME

MENEZES

7- afirma Menezes.

®egund

o maior bureau

tronicas, que reconhecem a escri "i que a Delphns conseguiu transfermanual. A prancheta pode ser lig^ niar dois montepios problematicos da ao computador,ou aindaconecj em seguradoras, permitindo que o tada ao modem para transmitir o-j banco seu cliente aproveitasse os dados pela linha telefonica. Corn incentivos fiscais a operagao,como apoio de ferramentas de softwar', exemplo de criatividade em pode-se fazer a auditoria e a tom^' consultoria. Mas ele admite que a da de decisao em tempo real. |excessiva regulamentagao do setor Para o trabalho de pericia, seguros prejudica o desenvolviDelphos equipara seu pessoal coi"; tnento do mercado. cameras fotograflcas digitals. — Atualmente as carinves de registrar a tmagem el' teiras que mais crescem filme quimico(que demanda temp" ^s menos regulapara revelagao,copiagem e circuit'! como e a de gao), estes equipamentos gravam^^ytomoveis. A de incenfoto em disquete e a integram, n" dio, por exemplo, esta computador, as demais pegas ^ndo pior desempenho, processo. |,Porque sofre mais restri

ice-presidente da seguradora sabe que um erro de alguns desses itens pode causar prejuizos"

"O v

J. ° tendo inclusi- tntre fevereiro de 91 e margo de 92 a cartei'lj.^ ^'^^^^tado adigitagaodoImposprodutos Residencial e Empresarial da BrasilLob sistemas guros cresceu mais de 90%, passando de isWre; e ^o"a^se^es^pIcLliza^em para 31.000 segurados. Em 91, a Brasil Seg^g°io a operagoes de domnsizing foi a 4® maior companhia do mercado no do processamento Riscos Diversos. Isto significa que a carteir^' ^^^nas de menor porte).

so. Uma das vantagens deste produto e a possibilidade de roda-lo em maquinas de capacidade restrita.

Para Eduardo, a opgao pelo downsizing e uma tendencia em todas as empresas do mundo, embora ele admita que o mercado segurador seja mais lento nos processos de mudanga. Alem de reduzir os custos com as maquinas de grande porte, o uso da microinformatica permite a aproximagao daferramenta ao usuario final,que tera seu tempo otimizado para se dedicar a atividade criativa e a tomada de decisao.

Mene'Sf*i"f.'^^ Delphos,Eduardosahenta que os software sao pacotes moadea'^^^ 9*^6 permitem o cliente qua-los a suas necessidades

— O corretor quer hoje uma solugao barata e de curto prazo. Como OS PC-XT usados estao hem baratos, ele pode comegar a se informatizar sem ter receio de empatar o investimento — diz Eduardo.

A Delphos esta trabalhando tambem com ferramentas avangaesnp -e ~ das de processamento. Ela foi a diripvi programas primeira empresa brasileira a tesos seguradoras — como tar a versao beta(uma copia que os ' gestao de Vida em Pessoais Coletl-

4. ° sendo

^ dutos lideres como Brasil Resident' . ® PropHos sistemas, o diretor B de M sisiemas, o airetor rasil Empresa sao a maior prova de que vale a pena investir no apoio ao corretor e no desenvolvimento de projetos cada vez mais adequados as exigencias do mercado. Venha para a Brasil Seguros. Sempre mais cl ientes e beneftcios para voce.

Eduardo explica que ha tres alternativas baslcas de migragao: as plataformas RISC e AS400, ou uma rede de PC-386 em ambiente Unix. A Delphos prefere a terceira altemativa pelo custo e tambem por razoes estrategicas.

— No mercado segurador o OS/2 (o sistema operacional multitarefa da IBM) vai competir de igual para igual com o Unix, por que muitos ja sao clientes da IBM.

'»?ado em __.n. Dara junho um software '^^^^'^volvido em Internatiy

com a softhouse Consen-

produtores de software submetem a avaliagao de usuarios selecionados)do Oracle Card — uma aplicagao de banco de dados relacional voltada a imagens. Em parceria com a Enfim, a Delphos atua na

Revista de Seguros

Mas somos tambem uma empresa de informatica e queremos crescer em know-how para atender um mercado mais ample. Por isso optamos por uma arquitetura aberta, que devera ser a tendencia da in formatica nacional.

I N F O R M A T ▲ informAtica
Empresa foi pioneira
toia __ ,
Riscos Diversos. Para quern trabaiha com a Br^l Seguros, benefi'oios
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Brasil Seguros Porque o amanha se decide hoje
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29

Bamerindus agiliza emissoes de apolices

Corretores da companhia vao utilizar a partir de julho micros e impressoras portateis que permitem aos clientes terem na hora a apolice de seguro

ABamerindus Companhia de Seguros esta apostando todas as suas fichas na informatizagao. A partir de julho. todos OS clientes receberao no exato momento da compra do seguro a sua apolice. Os 1.312 notebooks da Alfa Digital serao entregues aos corre tores em regime de comodado. junto com impressoras portateis Citizen.

Essa medida vai reduzir de cinco a 15 dias o recebimento da apolice pelo cliente. tempo atualmente necessari'o para a sua emissao a partir da assinatura do seguro. Nessa primeira fase — somente alguns dos 4.500 corretores e assistentes de vendas com OS quais a Bamerindus trabalha receberao o novo equipamento —. a compa nhia oferecera nesse sistema apenas a carteira de automoveis.

— Pretendemos.com essa inovaga" atingir uma fatia de 10% do mercad' ate o fim do proximo ano —,contabil' za o dlretor superintendente,Jose Lui Mug^iati. ao informar que a B.ameria dus e a segunda companhia do mund' a adotar esse sistema(o Japao e o uni" que utiliza equipamento similar).

estara totalmente difundida ate meados do proximo ano. quando ja poderao ser vendidas todas as modalidades de seguros. segundo garante a Bame rindus. O investimento inicial. estimado em USS 3.2 milhoe^sera diluido na sensivel redugao dos custos operacionais e ampliagao de sua participagao no mercado segurador. hoje em torno de 8%.

A Bamerindus lista ainda coifl' vantagens do novo equipamento a p"' sibilidade de o corretor poder reduzif tempo de venda das tres a cinco hor^.. atuais para, no maximo. uma hora' que OS notebooks e as impressora^ estarao acondicionadas em uma pas''' pesando seis quilos. facilitando sf'j locomogao.

Alem disso. a agilidade pelo uso d'j equipamento devera. tambem. elib"! nar cerca de 250 cargos na comp^ nhia.Esses funcionarios encarregad^J pela digitagao dos dados e conferenC'l dos calculos serao remanejados p3' outras areas,ja que a emissao imedl ta reduzira. substancialmente. os ros de calculo e de informagoes apolices.

Recentes acontectmentos noticiados pelos jomals. relacionados a invasoes. pela po-

pulagao. a supermercados. agulam. naturalmente. o interesse dos tecnicos. na exata compreensao da cobertura oferecida pelas apolices de seguro das modalidades,Tumultos. Vidros e Roubo. notadamente quando relacionadas aos saques de mercadorias. perpetrados no tumulto.

Chamado a opinar sobre o tema. arrisco as seguintes ponderagoes. que. embora nao tenham a pretensao de formar uma exata definigao da cobertura. ao menos podem se prestar a uma maior discussao do assunto. inclusive objetivando a uma revisao das clausulas nesse tocante. para torna-las mais Claras e a salvo de interpretagoes multifacetadas que.consoante tem entendido os Tribunals,e agora estabelecido no Codigo de Protegao e Delesa do Consumidor.sao desa-

que nao reste "tumultuada" a compreensao do tema. consoante o qua! Tumulto e verbis:

"Do latim tumultus (perturbagao. desordem). e^rime a perturbagao da ordem. a promogao de barulho ou de confusao. que venham dar causa a agitagoes, ou excitagoes, alterem a boa ordem das coisas ou o sossego do lugar.

O tumulto. assim. nao se confunde com o motim. nem se entende revolta. E simplesmente o ato intentado para estabelecer conlusao, criar a desordem. promover a agitagao. ou alterar a normalidade de alguma coisa. Nele. pois. nao ha gesto de rebeldia. mas a intengao daninha de perturbar a boa marcha. ou a ordem normal das coisas."

UIZ MUGGIATI

amerindus e a segunda companhia do mundo a adotar esse sistema"

A seguradora portatil, como ja foi batizado o novo equipamento. no entanto.

O aplicativo usado pela Bameri' dus vai eliminar o trabalho burocrPj CO dos corretores. que recebef^ diariamente em seus notebooks atualizagoes necessarias e lembret sobre apolices em vencimentos. P exemplo. O sistema operacional ^ DOS e OS aplicativos foram desenvol' dos para a area de seguros. A Ba rindus vai se utilizar tambem tecnologia de ponta. como procesS' mento de imagens. sistemas esp| cialistas e redes locals c® concentradores regionais para desc®j tralizar as entradas de dados das' sucursais do Pals.

'i

tadas. quando duvidosas. a favor do segurado. este na condigao de consumidor. principalmente quando hipossuficiente na materia. Senao. vejamos. Na linguagem corrente. plasmada. inclu sive. nos vocabul^ios. enciclopedias e dicionarios jurldicos. saqiie sol ser a agao on efeito de saquear. que nada mais e do que roubar por meio de assalto e violencia. piIhando. destruindo. assolando. devastando. arrebatando. tirando. despojando. esbuIhando. violentamente.

O saq'ue, portanto. e rojjbo ou pilhagem efetuados por uma tropa. multidao ou grupo. quiga. ate individualmente. que pode se dar em uma cidade. em um navio. em uma aeronave. em um caminhao. em um trem. em um estabelecimento comercial etc.

te. nem na guerra e permitido.

Riscos de Tumulto Versus Saques a Supermercados

Historicamente. o saque era tolerado na millcia romana. por exemplo. na Idade Media, a tltulo de recompensa normal das tropas mercenarias.

O saque e ato illcito comumente coletivo. que. modernamenm

O tumulto. de seu turno. tam bem lexicamente e na linguagem enciclopedica. soi ser movimento desordenado. barulho. agitagao. discordia. agitagao moral, exaltagao. algazarra. balbiirdia. alvorogos. confusao. bullcio. gestos sediciosos. imprecagoes. estrondo de povo sublevado, confusao. resultando na perturbagao passa- geira da ordem publica, restabelecida pela agao da autoridade policial. Assim. o saque. embora praticado em clima de tumulto. com este nao se confunde. E que. aquele. nao tem por objetivo. necessariamente. o roubo. Por isso que o saque pode. ou nao. ser uma conseqiiencia. um efeito do tumulto. ou vice-versa, mas que sempre importa em subtragao de um bem. com a conseqiiente perda da posse por quem a detinha.

Notebooksfacilitardo o trabalho dos corretores da Bamerindus

Para acimentar essa distingao. permitimo-nos socorrer das prelegoes de De Placido e Silva. in seu "Vocabulario Jurldico", pag 426. volume IV. Editora Forense. ate pam

O jurista dos juristas. jurisconsulto Rui Barbosa. sempre ensinou. com mestria. que e na tradigao da palavra que devemos buscar a chave da interpretagao desejada. descendo. se posslvel. ate a sua genese. E essa tradig^ segundo Rui. vem desde a reforma. em 1882. do Codigo de Comercio Italiano. onde o terrno tumulto. empregado na apolice de seguro. foi substituldo por "sublevagao". como que a significar a intengao do legislaaCe^rari'^ movimlntos que traduzissem revolta do povo contra a autoridade constituida". Assim. ficou o termo tumulto — com o seu conceito puro e simples, de agitagao. desordem. clamor arredado do sentido das apolices italianas e mats tarde. das francesas. que nao admitern OS tumultos populares. para efeito das obrh gagoes contratuais. senao quando se revistam do carater de revolta. exercido contra as autoridades constituldas. Em nosso direito. nao somos de um rigor tao grande. em so admitindo existir um tumu/to quando seja ele exercido contra as autoridades legais: contudo. achamos que so se verifica um tumulto quando ha um moxamento popular - ainda que impopuTr - ocasionando desordem publica e e^gindo a repressao policial. -^gmao Portanto. no interesse do seguro e no sen sentido jurldico. tumulto dlv^ser mo^" iiiento que nasce sem pr6via determinacao Toue" n°' descontroiando o povo que. por apumir graves proporgoes se

"

'««« a «lblrencii"s'^"tamhT^H'''' Parecer. difeouerm rimf n e"" ^ock-out da guerra civil, do motun. da arruaca do se suai prdprfas caiactei isticas e conceitos.

i K defmida pela legislacao Lt^ s ® ^ sindical. e movimento paclhco ate silencoso. meio de reivindicagL S

® e como que a greve de natrao guardadas suas inversas proporgbes a co^.o5o iX?iL'T « intervengao das ForgaTA?mada"s'''''""" "

menos grSve

sejaprolocado So^Svo':°™ avi?es^^r?S^^™' pessoas humanas. de navios. por agao de terroristas por

VJ INFORMATICA L E G S L A g A O
r JOSE L "A B
A procura de defini^es
Ricardo Bechara Santos
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•AumX ^edSoso-^'l 6 ajuntamento So fortuSo!'""''^^"
30 Revista de Seguros Revista de Seguros 31
"Aumu'ito°pSS'^°^"r dS ^
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exemplo* tambem nao se confiindc com o tumulto, ate porque os atos para tanto perpetrados sac praticados, normalmente, debaixo do mais absoluto sigilo, em agoes silenciosas. onde e quando a ordem publica nao foi perturbada,sabido que o pubUco. na bora dos acontecimentos, sequer conhecimento teve dos mesmos, so vindo a deles conhecer apos o acontecido.

Feitas essas consideragoes. mas com o proposito de melhor compreender o tumulto pela sua diferenciagao com outras figuras. tem-se tambem a diferenga que o medeia do saque, como visto.

Dai.e imperioso distinguir:de um lado,os

conhecidos episodios que vem acontecendo em supermercados. por exemplo. onde as pessoas, normalmente de baixa renda e residentes na periferia de uma cidade ou metropole. se unem para, orquestradamente. invadir um estabelecimento comercial. armazem de alimentos e generos de primeira necessidade. visando o saque ou roubo de mercadorias. ate famelicamente. quem sabe. de outro lado. episodios tantos que tenham como marca apenas o tumulto. setn o objetivo de roubo.

O saque. pois. pode se dar no antecedente ou no conseqiiente a um tumulto. Vale dizer. como causa ou efeito do mesmo.

Sao figuras. portanto. que se distinguem perfeitamente uma da outra.

Exemplificando. e possivel que relativamente um estabelecimento fixo. como um supermercado. a intengao de saque esteja no antecedente. figurando o tumulto apenas como um meio para se alcanqar aquele resultado. o roubo. enquanto que. relativamente um caniinhao de carga que tomba na estrada. e possivel que o saque se de no conseqiiente, com ou sem tumulto.

Como normalmente desses tumultos resultam danos e prejuizos. configurando. portanto, riscos. e natural que se idealizasse uma apolice de seguro que garantisse esses riscos. de modo a que os segurados pudessem transferi-los ao segurador. para tanto estabelecido. mediante a paga do premio correspondente. calculado. decerto atuarialmente.em funcao do que for particularizado no contrato de seguro. Por outros riscos nao respondendo o segurador (art. 1.460 do 06digo Civil).

Com efeito. a apolice de tumulto. ao defini-lo como risco coberto. ao lado da greue e do lock-out. fe-lo de modo a que o mesmo nao se confundisse com o saque. tanto que na alinea "G" do item IV. das Condiqoes Gerais. meteu a rol dos riscos excluldos. verbis.

"1. Esta apolice nao cobre. em caso algum: .....[omissis]

g) perda da posse dos bens segurados, decorrente da ocupagdo do local em que se acharem. respondendo, todavia. a Companhia pelos danos causados aos referidos bens, quer durante a ocupacao. quer na retirada dos mesmos. por motivos dos acontecimento.s eniimerados na Condi^ao 11 da presente apolice.(nossos os grifos)

Tal como redigida. teni-se. literalmente. que a apolice nao cobre. "em caso algum". OS danos ou prejuizos que envolvam a perda da posse dos bens ou mercadorias cobertos.

tal como sublinhado na clausula suso transcrita. E se ressalva a cobertura dos danos decorrentes do tumulto. greve ou lock out. certamente o faz com relagao aos danos nao relacionados com a perda da posse dos bens. Ora.se assim nao fosse, razao alguma restaria para fazer constar a existencia da letra "g" em referenda. E que. por regra simples de hermeneutica. as normas. quer legais. quer contratuais. nao sao langadas inutilmente. Tuitivol

Esta escrito. data venia. nas C.G.A. de tumulto. que o saque esta excluido de cober tura.justo porque reflete e importa em per da de posse.

Ora. a apolice ao definir o tumulto. llteris. "como a agao de pessoas. com caracteristicas de aglomeraqao. que perturbe a ordem publica atraves da pratica de atos predatorios. para cuja lepressao nao haja necessi dade de intervengao das Forgas Armadas" (alinea "a". Clausula 11. da C.G.A.). explicita que so OS danos que nao importem no sa que. roubo. furto. ou outros que traduzem perda de posse, estarao cobertos. como. por exemplo. as avarias acontecidas. em decorrencia de tumulto. greve ou lock-out. as mer cadorias. equipamentos. maquinas etc.. do estabelecimento segurado. que nao forem carregados pelos meliantes. ou seja. cuja posse permanega com o segurado. ainda que avariados.

Lembre-se. outrotanto. que os danos aos

Vidros so serao cobertos, no tumulto. se contratada a cobertura acessoria para Vi dros. na respectiva modalidade tumulto. As demais ap61ices. demais mesmo. excluem o roubo e outros danos. quando decorrentes de tumulto. caracterizando o risco de tumulto como modalidade restritiva de cobertura e. em conseqiiencia.justificando-se a exclusao antes apontada de perda de posse. Acresga que a apolice adotou a expressao "perda de posse" de modo a abranger todas as suas ^ hip6teses. dentre as quais podem se destacar roubo. furto. extravio. falta etc,

Outrotanto. na linha de raciocinio aqui manifestada. o saque. por ser uma modali dade de roubo. assalto. poderia. teoricamente e dependendo das circunstancias. ate encontrar a cobertura nas apolices especificas de roubo. por exemplo. desde que ocorrido sem tumulto e outras figuras como atos de hostilidade ou de guerra. rebeliao. greve. lock-out" etc.(VG. letra "b" da clau sula 4^. riscos excluidos. das C.G.A de Rou bo).

Esperando. assim. que as presentes consideragoes nao venham criar "tumulto" al gum. mas. ao contrario. ao menos provocar discussao mais ampla sobre o tema.inclusi ve para se examinar a conveniencia de se estender a cobertura tambem para o saque. com respectiva revisao tarifaria. subscrevemo-nos. sub censura

Encontro do Parana

supera expectativas

ECOS marca uniao dos corretores e define principios na Carta de Maringa sobre profissionalizagao,crescimento, revisao das poHticas comerciais e abertura do mercado

OIII ECOS — Encontro de Cor

retores de Seguros e Seguradores no Estado do Parana, realizado no Country Clube de Maringa, cidade do Norte do Para na,superou as expectativas, tanto dos organizadores, quanto dos participantes do evento.

Organizaido pela Acorsenn — Asjjsociagao dos Corretores de Segu: ros do Norte e Nordeste do Parana, jyi'^^^niente com o Sindicor-PR e o oindicato das Empresas de Segu- ^ do Parana, e executado pela Consultoria e Planejamento

AO final dos trabalhos do 111

ECOS. realizado de 3 a 11 de ^biil. em Maringa, os corretores e seguradores participantes. de comuni acordo. ressallam os segiiintes topicos. por sua importancia paia o crescimento harmonioso da mividade nacionai.

1)PROFISSiONAMZAQAO:E funamerital que o mercado invista na orniagao de mao-de-obra qualificaaT ^^"^^ves de cursos de formagao e jj ?•' i^'^^inento modernos e comcom as nossas reals necesH pena de. se nao o fizer. Jr P barco da histbria, Jogando niegaveis progiessos dos ultimos set Janela e relegando o or a uma posigao secundaria Pals ° contexto economico do

Jurldico da Fenaseg eda SERJe superintendente Jurldico da Generall do Brasil eta. Nacional de Seguros

2) CRESCiMENTO: E inegave! spff ^"^ocada de 80, para a atividade ao contrario do que -orreu com v^asta gama de atividas economicas. foi de crescimento e consolidagao.

^ atravessa a sua IS severa crise. as seguradoras g .®.'^°'^''^iores de seguro. mesmo o R '"m percalgos que assolam rasil, mantem a atividade dina-

Ltda., o III ECOS marcou pela expressiva participagao dos Correto res de Seguros, que totalizaram 80% das inscrigoes.

Com temas atuais, as plenarias estavam sempre cheias, o que determinou um alto nivel nos deba tes. "O III ECOS superou minhas expectativas. Foi excelente", elogiou Octavio Jose Milliet, Presidente da Fenacor,que,conforme havia prometido, levou a Maringa quase todos OS Presidentes de Sindicatos de Corretores de Seguros do Pais.

Carta de Maringa

mica, o que pode ser comprovado pela quantidade de produtos novos. tanto para garantir riscos antigos. como para segurar riscos ineditos. Com a fatai reorganizagao da previdencia social e imprescindivel que o setor se prepare pai'a aicar com atividades e responsabilidades no vas. da maior abrangencia social, e que representarao um aumento substancial no faturamento e nas responsabilidades da atividade seguradora brasileira.

3)REVISAO das POLI'TICAS CO

MERCIAIS: Os debates deixaram claro que a atual realidade comercial da atividade e uma ameaga concreta a estabilidade das seguradoras. tornando-se imperiosa sua revisao. ja que a queda da inflagao e a conse qiiente queda das taxas de juros inviabilizarao os atuais resultados financeiros, responsaveis pelos lucros da imensa maioria dos balangos publicados.

Neste escopo merecem especial atengao as cartelras de incendio.autombveis e riscos diversos.

4) ABERTURA DO MERCADO: O Mercosul e o Mercoseguros ja sac realidades irreverslveis. Torna-se urgente integragao entre as autori-

dades. seguradoras e corretoras de seguros. para que a atividade seguradora brasileira possa ocupar importantes espagos dentro da economia sui-americana. Para tan to. a troca de experiencias com ou tros paises. inclusive mais adiantados na materia. seria um atalho furidamental. permitindo que. ao inves de reinventai" a roda. a atnddade seguradora brasileira caminhe a passos largos para um lugar de destaque dentro da comunidade seguradora internacional.

Em nome da Acorsenn — Associagao dos Corretores de Seguros do Norte e Nordeste do Parana. Sindicato dos Corretores de Seguros e Capitalizagao no Estado do Parana e Sindieato das Empresas de Segu ros Privados e Capitalizagao no E^tado do Parana nossos agradecimentos aos corretores. seguradores. palestrantes. patrocina- dores e expositores. aos quais

dT satisfagao do srmesso participa- goes e colaboragao foram fator prealcangarmos os Jetivos por nos tragado.

maringa(Cidade

11 de abril de 1992.

legisla?ao
E C O S ;.** \v AV
32 Revista de Seguros
Revista de Seguros
33
Cangao)em

Artigo 192; a hora e de mobiliza^ao

Mobillzagao. Esta foi a pala-

vra-chave durante as palestras de Virgflio Delgado Borba Netto, Presidente do Sincor-BA, e de Renato Bechara Amim, Presi dente do Sindicor-PR, sobre o tema "Artigo 192 e sua regulamentagao", projeto do deputado Cesar Maia. Virgilio Delga do criticou a falta de cumprimento das leis que regem o mercado de seguros no Pais. Segundo ele, se a legislagao de seguros do Brasil fosse realmente cumprida, como a Lei 4.594 e o Decreto-lei 73/66, o Art. 192 da Constituigao nao seria necessario. Mas como a Legislagao nao e respeitada, Virgflio convocou todos OS Corretores de Seguros e

Funenseg quer criar universidade

todos OS segmentos do mercado para que se unam, mobilizandose para que a regulamentagao do artigo seja feita de modo a atender aos anseios de todos os proflssionais da area.

O Projeto de Regulamentagao do Art. 192 dispoe, principalmente, so bre as atribuigoes de cada segmento do mercado financeiro. O ponto de discussao se concentra na participagao de bancos e estatais na comercializagao do produito de seguro.

Os corretores de seguros querem acabar com a "venda de balcao", realizada por gerentes de bancos dentro de suas agendas, o que denigre a imagem da instituigao do seguro.

O presidente da Funenseg. Octavio Jose Milliet, disse, em sua participagao no in EGOS, que o objetivo e transformar a entidade em um centre de atendimento ao profissional de se guros, com atendimento, inclusive, personalizado para a solugao de problemas geren-ciais.

— Quem sabe poderemos alcangcu a soflsticagao que desejamos e implantar a nossa universidade de seguros —,revelou ele.

Tambem o Institute Brasileiro de Estudos e Seguros (Ibes). segundo sen presidente, Pedro Augusto Schwab,"esta inspirado para ser mats um elo importante na criagao e capacitagao de profissionais de seguros eflcientes". A seu ver, a educagao em seguro "e imperiosa".

Competitividade no Mercoseguro

As empresas brasiieiras de seguros precisam se preparar para enfrentar a concorrencia das seguradoras dos cutros parses que integram o Mercosul. "E preciso crlatividade e compe titividade para podennos ocupar um lugar de destaque e compatlvel com a parcela brasileira no Mercoseguros", disse Joao Gilberto Possiede, da Parana Segu ros, durante o III EGOS.

Em sua palestra, Possiede mostrou os numeros mais significativos do Mercosul. de acordo corn o interesse das segurado ras. Quando estiver instituido, o novo pais economico tera um mercado de aproximadamente 195 milhoes de consumidores e um Produto Interne Bruto de

Thomas De La Rue

US$ 455 bUhoes. Sao numeros significativos, mas sempre e bom lembrar que o Brasil participa de forma mais efetiva, com cerca de 60% da produgao e do total de consumidores do Merco sul.

"Mesmo com uma grande importancia no bloco, o Brasil tern se mostrado lento nas decisoes e na procura de informagoes sobre o novo mercado. O Instituto Gal lup constatou que apenas 10% das empresas brasiieiras acreditam no Mercosul. Na primeira reuniao do Mercosul, realizada em Assungao, no Paraguai, ape nas dois brasileiros estavam pr^entes e nem eram especiaUstas em seguros. Ja na segun- da reuniao, no Uruguai, a

presenga brasileira passou de 20 tecnicos em seguros, mas muito abaixo das representagoes paraguaia, uruguaia e argentina", revela.

Iniciatlva — A parte boa da atuagao de empresas brasiieiras de seguros em relagao ao Merco sul ficou por conta da propria Parana Seguros. Possiede lembrou o acordo firmado entre a Parana e a argentina Seguradora de Galciones no dia 25 de fevereiro. Pelo acordo, todo cliente da Seguradora de Galcio nes sera atendido automaticamente pela Parana Seguros. quando em territorio paranaense; o mesmo acontecendo corP OS clientes da Parana em territo rio argentino.

Esta marca vem imprimindo uma seguranga unica em seu mer cado. Afinal, sac mais de 175 anos desenvolvendo produtos e servigos para diversos clientes, em varias partes do mundo. Esta marca e a THOMAS DE LA RUE. Uma empresa que produz dinheiro, cheques de viagem, passaportes, cartoes de credito, carteiras de identidade, ordens postais e muitos outros produtos confeccionados dentro dos mais completos e rigorosos padroes de qualidade, e todos providos de sistemas de seguranga exclusivos. Esta exclusividade e garantida porque cada projeto e plane]ado especificamente para cada empresa,assegurando o de sign moderno destes sistemas, desenvolvido dentro do perfil dos produtos e dos servigos do cliente, e com os padroes internacionais de qualidade e seguranga THOMAS DE LA RUE.Padroes que garantem as marcas contra adulteragoes ou possiveis contrafagoes, atraves de sistemas de personalizagao e codificagao de documentos, impressao pela tecnica de talho doce, hologramas tintas e papeis especiais, confecgao de cartoes plasticos e o sistema de personalizagao nao impacto. Com isso, podemos afirmar que a THOMAS DE LA RUE nao imprime apenas segumnga.Ela imprime tecnologia que resiste e se desenvolve atraves dos tempos.

I I I E C O S
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Revista de Seguros
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imprime seguranga. -:!,
Esta marca

Peon de Sa impoe

novo ritmo ao IRB

Nova diretoria e formada per antigos e experientes profissionais do ramo que tern como meta promover discussoes sobre as mudangas no setor de seguros

Profissionais do mercado de segu ros. Esse e o perfil da nova direto ria do Institute de Resseguros do Brasil(IRB), que tomou posse em 19 de maio. Na presidencia esta Jose Americo Peon de Sa, ex-presidente da Delphos e da Aurea Seguros, acompanliado. na Diretoria de Operacoes, pelo corretor Ivan da Mota D^tas. A Diretoria Administrativa e Financeira e ocupada agora por Geraldo Cavalcanti Prata — apesar de fora do setor, com experiencia na jniciativa privada na area de financas.

"A responsabilidade da atual di retoria e bem maior, por ser ela formada por anti gos e experiente.? profissionais do ramo", afirma Jose Peon de Sa, 60 anos, atuario e ex-membro do Conselho Nacional de Seguros Privados, que substituiu o engenheiro Luiz Quattroni. Ele explica que 0 momento exige uma grande refltxao sobre o niereado segurador. fomentada por duas importantes iniciativas: o Piano Diretor do Sistema de Seguros, Capitailizaqao e Previdencia Coraplementar, elaborado pela vSusep e que propoe discus soes em torno de 26 temas, incluindo a abertura do mercado securitario ao capital estrangeiro, desregulamentaf^ao do mercado de seguro e re-sseguro e a reestruturaqao do seguro habitacional.entreoutros, e a Carta de Brasilia, documencofeito pelas proprias seguradoras, tamb^ra com o objetivo de levantar a necessidade de reformulacao do setor.

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Por conta disso. Peon de Sa revela que a primeira grande diretriz da nova diretoria do IRB sera a de promover essas discussoes dentro do Instituto —ja equipes de trabaJho envolvidas na analise do.s pnncipais pontos propostos pelo Piano Diretor da Susep. Somente depois de definida a nova estrutura do mercado segurador no Brasil e que o IRB podera estabelecer novas diretrizes para o longo prazo, uma vez que varias dessas mudangas afetarao diretamente f

Peon de Sd to

ma posse ao lado de Qaatt^^E)e

canismos de reserva de mercado como forma de defesa". So que esR| modelo,onde se encaixa o monopolio do resseguro, segundo o president^' esta sendo revisto, "a medida que o conceito de nacionalizagao se abfaB' da,dando espaqo a visao de intern^' cionalizagao das economias". Peofl de Sa cita Peru, Colombia, ArgentinO e Chile como os paises, na Americ® Latina, que eliminaram o monopolf'| Mas ele faz questao de ressaltar qu®' apesar dessa liberalizagao, perif^' nece com o Estado o dever de zels' pelas opera(;6es de seguro e ressegi*' ro, uma vez que envolvem poupaP' ga/recursos de terceiros (assif" como OS bancos). , No Brasil, a figura do orgao ofici^ ressegurador foi assegurada ps'^ atual Constituigao. Quando foi cri^' do,em 1937,o IRB teve como fung^f nacionalizar o seguro no Brasil, lir"' : tando a agao das seguradoras trangeiras que, ate entao, remetiai excedentes para suas matrizes, rando grande evasao de divisas ^ . exterior. Atualmente, a participag^, do capital estrangeiro no merca'^V brasileiro limita-^, a ate 50% do capi^' da empresa e a 30 do capital votant^' Liberdade tt

Mas paralelamefl a participagao n® se processo de definigao mercado segu

O problema e que o multiplicador ja esta defasado, o que significa que a corregao do orgamento do IRB tambem esta perdendo para a variagao da inflagao. A defasagem se explica uma vez que o multiplicador e calculado com base numaprevisao damedip da inflagao de 1992, utillzando-se o mdlce Nacional de Pregos ao Consuaiidor(INPC), do IBGE. Acontece que esta media prevista esta abaixo dos numeros reals da inflagao registrados nos ultlmos meses. A estimativa para abril era de 17% (percentual lue entrou no calculo da corregao do laas, na realidade, o iNPC daquele mes chegou a 20,84%.

a previsao do governo foi e 14%,masjasesabe que a inflagao devera flcar na casa dos 23%. E a ispandade podera crescer ao longo proximos meses, pois as previsoes que corrigem o orgamento Pontam para um fndice de 3%, em ovembro, e de 2% para o mes de dezembro.

Com o contrato de gestao, o IRB cu'^ ®^s liberdade para obter re- '5®°® para investimentos, princide bieiite nas areas de information e /®^"rsos humanos, atendendo. Pel as propostas apresentadas r, Proprios funcionarios", afirma

esidente, adiaritando que a ideia Gov°'^^'^^^° de gestao sera levada ao vel Federal o mais breve possi-

riam participagao mais direta,fazendo parte do conselho administrativo". Essa alteragao, entretanto, so pode ser implementada atraves de lei, lembra o presidente.

O IRB tem 1.423 funcionarios, sede no Rio de Janeiro e quatro sucursais no Pais (Sao Paulo, Belem, Salvador e Curitiba), alem do escritorio de representagao em Brasilia. Sua participagao no exterior fica gar^tida atraves da sucursal de Londres. Mas no mercado americano o Instituto vinha atuando, desde 1977,atraves de participagao na em presa United American Insurance Company(UA). As licengas de operagao da empresa, porem, estao sendo negociadas com uma companhia americama. Segundo Jose Peon de Sa,a venda ainda esta sendo estudada e depende do aval do Departamento de Seguros de Nova lorque. O presidente nao admite o acumulo de prejuizos pela UA, afirmando que a decisao de colocar a empresa a venda faz parte da alteragao no processo de colocagao dos negocios do IRB no exterior. "O Instituto nao tera mais um ponto de apoio no mercado ame ricano. Sens negocios serao feitos atraves de brokers, os corretores de seguros internacionais", diz.

f«i

oj-og^ proposta de reestruturagao

gunH ^^^"^'onal do Instituto que, segog" de Sa, "nao tem inimiuujg o A transformagao em auf>+„ '(sociedade anonima), "o bca 3 gestao mais democra- uma vez que os acionistas te-

IRB tem gos iiu importaU . objetivo a cuf ,1 prazo: tentar fecH*; um contrato de tao com o Goved' Federal (ass'^l como o obtido

Seguradores homenageiam ex-presidentes

ex-presidentes do Insti tute de Resseguros do Brasil (IRB) e da Superintendencia de Seguros Privados (Susep) em concorrido almogo no Clube de Seguradores e Banqueiros, muito prestigiado pelas seguradoras.

A homenagem estiveram presentes tambem os atuais presidentes do IRB e da Su sep, Jose Americo Peon de Sa e Walter Graneiro. Em seu discurso de agradecimento,o ex-presidente do IRB, Luiz Quattroni, destacou que aquela homenagem foi recoberta de especial significado e reflexo de que sua passagem pelo orgao "foi adequadamente compreendida pelos que representam o mercado segurador e, muito especialmente, pela Fenaseg".

W^fcado de Resseguros no Brasil ~ 1991 Preinio/Cr$

Quando uma companhia de segu ro fecha um grande contrato, ela conta com a garantia do ressegura dor (no Brasil, o IRB), que tera capacidade de arcar com possiveis prejuizos. Sem o monopolio, essa operagao, nos demais paises, e feita por empresas privadas, sejam elas seguradoras e resseguradoras ou es'pecializadas somente em resseguro.

Em seu emocionado dis curso, Quattroni elogiou a iniciativa da entidade de homenagea-lo e a Jose Ph'nio Casado,da Susep, por considerar o gesto enobrecedor por saudar nao somente os que chegam.

Rob^TTa"^

a agao do Instituto. E bom lembrar que as discussoes sobre o novo perfil do mercado passam tambem pela questao do monopolio do resseguro

Peon de Sa. o deste modelo ao longo de T r\o O muitos anos

5.120.826.000

restritivas

19.690.824.000 26.389.456.000 ^522Pot1e(2) 1°^ 'attios 327.199.000 317.359.000 99.477.917.000 ^a(4) .§aude ®ssoa/seb//hefe 97 245.740 .463.000 0 .773.000 Participagao (%) 38,38 2.08 8,01 10.74 0,13 0,13 40,48 0,04 100 IRB Resultado Operacional— Revista de Seguros i.

No caso do IRB, ele, inicialmente, absorve uma parte do resseguro, pulverizando o restante para as se guradoras privadas do mercado interno. Mas se a capacidade do mercado nacional flea saturada, so entao o Instituto aciona contratos no exterior.

No ano passado, o mercado de resseguros, no Brasil, movimentou Cr$ 245,7 bilhoes em premlos,sendo que o maior volume ficou com os casos referentes as coberturas con tra incendios — eles responderam por Cr$ 94 bilhoes ou 38,38% do total. No conjunto, as operagoes nos outros ramos elementares (que excluem seguros de vida) totallzaram Cr$ 99,4 bilhoes.

Quattroni aproveitou a oportunidade para amalisar cuidadosamente os problemas interims do IRB com o qual deveria se confrontar: "Busquei uma redugao dos gastos superfluos e a eliminagao das fontes de prejui zos".

Revista de Seguros

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.TEJrr 'Iy-, K-'-. ENTIDADES A ENT IDADES
centemente Vale do Rio "com o proposito^i se liberar das agd 94.319.729.06b
na W" ja abolida P°'' P^'«es como Chile, Peru e Argentina, que lancaram ma
impos'
Preferindo nao ernitir posigao pesdo essa questao,o presidente do IRB comenta, entretanto que a tradigao do mercado de seguro e res seguro e "do livre mercado, concor rente e competente. Mas economias em desenvolvlmento adotaram me
as estatais , exp' Isso porque, apesar ser uma sociedade de economia rU'' a, onde, em tese, as seguradoF detem 50% do capital, o IRB regulagoes como as exercidas sob empresas estatais."E uma entid^'V mui o peculiar , comenta o pr^^ dente. Sen orgamento para \9^j por exemplo,e de Cr$ 3trilhoes(PP grarna de Dispendios Globais),a pb de abril de 1991 corrigidos f ura multiplicador (9,224) elabor^' pelo Congresso Nacional (Lei P'^ste total, apefi bilhoes sao destinados a vestimentos.
Na proxima edicdo, o perfil da Susep.
AFenaseghomenageou os
Ao final, Quattroni propos "Em vez de enfraquecer o IRB com a abertura sribita do resseguro interno, devemos lembrar que a melhor maneira de reformulagao do quadro atual, para nao afetar o equilibrio do sistema, sera piivatlzar o IRB de um modo especial, ou seja, passando o instituto a ser dirigido prirnordialmente por um Conse lho de Administragao".

Incendio expoe a fragilidade de hotels

Grande parte dos estabelecimentos do Pais nao tern esquema eficaz contra sinistros e a situa^ao e agravada nos predios de constru^ao mais antiga

Oincendio que atingiu parte das instalagoes do tradicional Ho tel Ouro Verde(Praia de Copacabana/Rio), no final de margo, levantou uma importante questao para as seguradoras; a fragilidade do sistema de seguranga contra incendios. uma realidade em boa parte dos hotels do Pafs. Brigadas mal treinadas(formadas pelos proprios funcionarios),sobrecarga ele-

radora Oceanica,empresa que teff ^ nos seguros contra incendio cerca ^ de 25% de sua carteira (ela, inclu- j sive, faz a cobertura do Ouro Ver de), volume que perde apenas par^ OS automoveis, que alcan^arain 54% do total.

nos de brigadas se revezando 24 horas,em fungao da propria natureza da atividade dos hoteis", ressalta o superintendente.

trica, inexistencia de equipamento adequado (sprinklers e detectores, por exemplo), alem do isolamento ineficaz de areas consideradas de alto risco para a propagagao do fogo, como passadoria e lavanderia.

Estes sao alguns dos pontos fracos dos hotels apontados por Car los Roberto Nogueira de Oliveira, superintendente tecnico da Segu-

Para Oliveira, as brigadas d® funcionarios nao sao uma ques tao bem resolvida no setor hoteleiro, apesar de desempenhareia papel fundamental nas operagoes de desocupagao dos edificios e prestagao dos primeiros servigo' de combate ao fogo. Segundo el^' ha algumas excegoes, grandeS hotels que contratam ex-bombei' ros para coordenar a formag^" dos grupos. Mas essa nao e a r^' gra.

"O mais comum e o treinamenf' inadequado dos funcionarios. verdade, eles deveriam ser treio^ dos e reciclados com frequenci^ Alem disso, e necessario haver tuf'

Setor hoteleiro precisa investir

Investir na adequagao do hotel as norrnas de seguranga (estabelecidas pela Susep) e um bom investimento, garante Carlos Oli veira. Isto porque,4 medida que se reduz a probabilidade de ocorrencia do sinistro, e possivel obter bons descontos no valor da cober tura basica. Por exemplo,se o inspetor de risco da seguradora veriflcar que estao corretas a localizagao, distribuigao e funcionaraento dos extintores e sprinklers, esse desconto cliega a 30%. O inspetor recornenda ainda algumas alteragdes que, uma vez implementadas a curto prazo. tambem podem gerar redugao do valor da cobertura basica.

Definido o valor a ser segurado, aplica-se sobre ele uma taxa(Tarifa de Seguro-Incendio no Brasil. detinida pelo Instituto de Resseguro.s do Brasil), que leva em conta a Iccalizaqao(cidade),ocupagao(atividade] e construgao do imovel. No caso dos hoteis das principals capitals do Pais,segundo Oliveira, a taxa vaiia de 0,15 a 0,25. Mas em outras regioes podc chegar a 1,10. No contrato,as importancias seguradas sao divididas era ties

grupos; predio; maquinas, moveis e utensflios; e materias-primas e mercadorlas. Alem da cobertura basica, sao oferecidas clausulas acessorias, como a cobertura de lucres cessantes. Outra clausula pode garantir a reintegragao automatica do valor segurado. Isso porque, sem esta clausula, o con trato diz que, em caso de sinistro, a importancia segurada flea reduzida do valor indenizado. O segu rado, entao, precisa solicitar a reintegragao, pagando a diferenga proporcional ate o final de vigencia da apolice.

Caso Ouro Verde - No caso do Ouro Verde, Oliveira expUca que a regulagao (definigao dos valores envolvldos no sinistro e do valor a IRB. Oflcialmente o processo nao esta concluido. Mas como nossos tecnicos acompanharam sistemahcaraente o trabalho do IRB nudemos pagar adiantado parte da indenizacao ao hotel", revela o su perintendente tecnico da Oceaniobritfa^-''^^"^''' "ma

Achamos que OS adiantaraentos eram ne-

Outro obstaculo: se em grandes -empresas e comum a realizagao de simulagoes de incendio, para tes ter a eticacia de seus esquemas de seguranga, esse treinamento tlca jnviabilizado nos hoteis — para os hospedes, seria uma exPeriencia muito desagradavel.

CARLOS

Carlos Roberto Oliveiatirma que os hoteis pveriam ter mais aten9do no sentido de evitar o dcumulo de carga-incen- lo (situagoes que facilidm a ocorrencia do sinistro). Em casos inevi^veis,como nas areas de passadoria, onde se reu^grande volume de rouPas e ferros eletricos, o "eai, segundo ele, e o t ° arnento das aberturas com por- ® c janelas corta-fogo. Com isso, pede-se que, em caso de fogo da^^^i a fumaga e as labare- a alcancem outras areas.

cessarios para viabilizar o intcio das obras no hotel, inclusive ero fungao dos compromissos que o Ouro Verde havia assumido pot conta da Rio 92(reservas)". Carlos Roberto Oliveira afirma que o prejuizo total do hotel esta estimado em Cr$ 800 milhoes e, em valores atualizados, ja foram adiantados cerca de 50% deste total. Sao duas apdlices, ambas com vigencia dc um ano. A do predio, valida at^j Janeiro de 1993, tem, em valores' originals de contrato, Cr$ 2,7 biIhoes como importancia segurado e premio total de Cr$ 3,7 mUhoes. parcelado em sete vezes, com corregao pela TRD(que tambem atua- j bza a quantia segurada). No casO da apolice para o conteudo do ho^1, a importancia segurada e de o.1 milhoes e o premio, de CrS 981 mil — ambos valores ori ginals do contrato, selado em jU' o de 1991."Uma prova de que e seguro contra incendio e barato'' ate^a o superintendente tecnicf da Oceanica — empresa que faturou, no ano passado, US$ 8 mi' ihoes, mas pretende fechar 199:2 com US$ 20 milhoes.

pandiu-se para a lavanderia, passando por um pequeno jardim de invemo ate atingir o predio princi pal do hotel, onde a cozinha e parte de um salao foram danificados. Sem falar na tumaga que,segundo Oliveira, chegou ao oitavo andar (ao todo, sao 19 pavimentos).

As causas do incendio ainda nao foram deflnidas — o processo esta

OLIVEIRA v-m ■

painel geralmente instalado na portaria ou na sala do gerente do hotel.

cont^^ jaatamente na passadoria, ° superintendente da OceaO '9ue teve inicio o incendio no 31 ocorrido a 1 h30 do dia cjg deste ano. E, por falta ulamento adequado,o fogo ex-

"Hoteis deveriam ter 'T mais atengao M para evitar o B aciimulo de Mi carga-incendio" em fase de conclusao no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). "Mas ha suposigoes de um ferro deixado ligado ou ate mesmo de um problema no ar condicionado", revela o superintendente. Na area da passadoria, nao havia sprink lers. O Ouro Verde, relata Carlos Oliveira, tambem nao dispoe de avisadores ou detectores de fuma ga — que acionam uma luz num

E comum nos edificios mais antigos, lembra Oliveira, a inexisten cia desses sistemas de alarme mais modernos, assim como de sprin klers. "Eles nao foram projetados para o armazenamento extra de agua nem para a distribuigao dos hidrantes pelos quartos, corredores e outras areas." Essas edificagoes tambem nao foram idesilizadas para receber grande volume de carga eletrica — ar con dicionado,frigobar, televisao e outros aparelhos.

"No caso do Ouro Verde, por exemplo, observamos a necessidade de instalagao de disjuntores, para desarmar a rede em caso de sobrecarga", diz o superintenden te. Ja OS hoteis mais novos,segun do ele, contam com rede eletrica de maior capacidade, alem de outras vantagens, como ar condicionado central. Escadas isoladas por portas corta-fogo tambem sao mais facilmente encontradas nas edificagoes mais recentes."O fogo pode ate ficar concentrado num local, mas ninguem imagina como se espalham os danos causados somente pela fumaga", alerta Renato Moura, superintendente de planejamento e marketing da Oceanica.

ABIH nega inseguran^a

Qpresidente da rasi eira da Inde Hoteis v^n^^-AngeloViJfcqua. nao acrenpr. hoteis inves" gacont^a If suas""eS Angelo Vivacqua

Pelo^m^" ^i^acqua informou qua OS h uma vez por ano todos Corjj" ®ao inspecionados pelo

Uso d ®ambeiros que so aceita o Uma e ®q"'Pamentos aprovados por presirf'^^'P® te,-;nica especializada.O

^'storiart ABIH disse que sao Mantes ® '^angueiras. os extin- "A setrf sprinklers, por exemplo. g ranga dos hoteis ^ perma-

nente, porque eles funcionam 24 horas por dia, como os hospitais", comentou Vivacqua.

O presidente da ABIH disse que nao existem estatisticas sobre incendios em hoteis. mas garante que o indice de sinistros deve ser quase zero. "Nos ultimos dez anos. acho que a unica ocorrencia de incendio em hotel foi a registrada no Ouro Verde. Nao lembro de outro caso". comentou Vivacqua. Segundo ele. em geral os hoteis fazem seguro contra incendio seguindo a orientagao tecnicadas companhias segura doras. Sao as companhias. disse ele. que oferecem seguros especiflcos para elevadores. maquinas e equipamentos de informatica. "As seguradoras atualizam seus produtos e nos apresentam. O seguro de responsabilidade civil, per exemplo.

ja esta sendo embutido na apolice" informou Vivacqua.

Aoii? °P'uiao do presidente da passadorias e lavanderias nao sao locais vulneraveis a incendios. porque nesses setores existem funcionarios operando dia e noite. Ele afirmou ainda que hoje todos os hoteis tem empregados capacitados para iidar com o problema. "Por causa da demanda de tarefas durante todo o tempo,os hoteis investiram em pessoi capaz de desligar chaves, equipamentos e de acionar outros mecanismos para impedir a propagagao de incendios em qualquer momento", informou Vivac qua. Ele disse que a preocupagao e uma rotina e por isso o setor hote leiro nao precisou aumentar a sua seguianga para abrigar milhares de pessoas que passaram pela cidade durante a Rio-92.

SEGURANQA A SEGURANQA
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Revista de Seguros
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Mercado do Seguro-fian^a

esta em expansao

Mercado paulista e mais receptive e preve que 50% dos contra tos serao feitos atraves dessa modalidade. No Rio ha receio quanto a demanda expressiva.

Oseguro-flanQa e deflnitivamente

Seguro conquista o consumidor

as Crase Sigma e Dalma foram prlmeiras admlnlstradoras do Rio de Janeiro a contratar o seguro-fianga. Atualmente, 3,100 locagoes adminlstradas pela Sigma estao sob a protegao da apolice. Alrton Baeta, diretor da empresa,acha qua o segu ro vai emplacar. Ele cifasta a ideia de a inadimplencia vir a ser um complicador. Afinal, contabiliza, sao 16 anos de trabgilho no mercado imobiliario e de corretagem de seguros, 17 mil cUentes e apenas 0,5% de indlce de inadimplencia."O brasileiro deixa de comer, mas nao deixa de pagar o aluguel", aflrma.

^ O dirigente da Dalma, Francisco segurador. Nem que o locatario co^i Machado,tambem nao ve razao para o risco de ser prejudicado com ^ |^mrtotemor. Diz que a inadimplencia mora da indenizaqao do sinistrOj^ e um risco minimo e natural do neregulamentagao do seguro nao iify goclo. Em 30 anos nesta profissao, de, por exemplo,que as segurad"^ so teve dois prejuizos totaJs e assim faqam adiantamento da indeniza% niesmo recuperaveis. Sinai de que o E uma questao que as partes Produto e quetiLe. sadasdevemnegociardamelhor ' ^ tambem conquistou a mapossivel,sugere. ,J ^impatia de orgaos de defesa do con» ^ ^ <41 ^^niiclor. O ri p.fpncinr rinhlirn Roberto Atendencia,a sen ver,e de au-j, sumidor. O defensor publico Roberto gradual, porem crescente. E uin^, Vitagliano^ por exemplo, que paiticimotivos que o faz pensar assun jj pou do II Serainario de Fian^a Loca o seguro-fianqa acaba com a poi^_^ ticiada Funen.secf. nn.dnu de oninim .j" 1 ^ Funenseg, mudou de opiniao de favores e de submissao ge> ^ °^Pols da reformulaqao da apolice. pel

No Niicleo de Defesa do Consumi dor da Procuradoria Geral de Justiqa a impressao e das melhores, A promotora Lea Barbosa Vianna resume assim a sua expectativa; "Ser fiador e duro, oneroso e desagradavel , Para ela, o seguro e uma forma civilizada de solucionar uma situacao diflcil para locador e locatario, A vereadora Laura Cameiro, que preside a Defensoria do Consumidor da Caraara Municipal do Rio de Ja neiro e debateu o assunto ao lado de Paulo Magarinho e Roberto Vitagliano, acolhe o projeto mas faz uma ressalva; que sejam feitas algumas altera^oes para melhor adaptar a apolice a realidade financeira de quem paga aluguel e ao proprio C6digo de Defesa do Consumidor, Sua maior preocupagao e que a inclusao de mais um encargo na taxa do aluguel inviabilize de algum modo a locaqao, prejudicando apopulagao. O gabinete da vereadora atende por mes a uma media de 1,200 pedidos de calculos de aluguel, Na verdade, a questao e muito mais um problema da economia brasileira, que vem corrigindo o aluguel com indice acima da inflagao, do que da regulamentacao do seguro, explica Laura Carneiro.

Para tornar o produto mais atraente e acessivel, ela sugere;

Pool reduz OS custos

Aformaqao de pool para ger L-renciar seguros de fianga locaticia nao e uma tendencia de mercado, Mas, as segura doras de menor porte poderao vir a utilizar esse dispositivo para reduzir sens custos administrativos, sobretudo na fase inicial da carteira. Esta e a opiniao do especialista em seguro-fianga Paulo Magari nho, Ele explica que o pool nao minimiza os riscos, como muitos supoem. Ao se associarem, as seguradoras nada mais fazem do que dividir e receber premio proporcional ao tamanho do risco que Ihes cabe.

uma demanda expressiva, muito menos no interesse por parte das seguradoras, Por dois motivos: raorosidade na indenizaqao e ina dimplencia, Motivos absolutamente improprios na visao de especialistas como

MAGARINHO

"Bai

ura produto de consumo. Administradoras do Rio de Janeiro e de Sao Paulo e,stao usando a apolice em substituiqao ao flador. A cobertura esta prevista na Nova Lei do Inquilinato como garemtia a prejuizos decorrentes da falta de pagamento de aluguel e j danos ao imovei, Em Sao Paulo, onde nao existe venda de fian9a, o seguro avanqa mais rapidamente. Ate maio, 432contratos haviam side fechados com 0 pool de seguradoras, forraado pela Paxdista, Brasil Seguros Vera Cruz e Roma, A cor retora Vila Velha, coordenadora do pool e xinica a operar com o seguro, esta otimi.sta, Sua pievisao e

de que no.se^ndo semestre do ano 50% dos con-

No Rio o movirnento e menor Um dos principals entraves a expansao da cobertura e a resistencia,da Abacii (Associagao Brasileira de Administradores de Iniobiliarios), que possui uma empresa especializada em ven der fianca A eiitidade e contra o seguro por nao crer na forinagao de

Paulo Roberto Magarinho.Ele foi um dos criadores do seguro-fianga da Sul ^enca e presidente da Comis

sao Tecnica de Seguros de Credito Grn^tia e Fidelidade,e expositor da d(^ seralnarios realiza- recentemente pel

cia senta P® aixo indice, nao repreuma ameaga ao mercado

a figura do fiador, E isso Agora locatario e fundamental. Ob atrativos para o consumidor custo mais baixo da apolice em

esta convencido de que as bais condiqoes sao boas para o loE mais, Acredita que a fun?ao social do uu mais seguro seja qao as demais garantias locau ampla, servlndo de estimulo a ocu-

(fiador e cauqao)e a solidez das c pa^ao de milhares de imoveis, o que panhias seguradoras, '"^duzia sensivelmente o prego dos Origem - Wao se trata nhuma novidade. O seguro de fi^,.i ;

locaticia existe ha 13 anos, Mas.^ falta de clareza, I'aramente foi ^ zado, O problema e que a Inquilinato de 1979 previa o s&e apenas como uma modalidad^ credito interno, o que nao ateno'^ necessidades do mercado cons^ dor.

A transformagao em ramo vei"^ 89, por ato da Susep. Mas p° ajudou, O seguro continuou sw ra 1 i V-k ^ y-v.. yA yJ ^ .i. _ _ J. .y-,. Ac a linha de credito interno As dangas significativas comegaraJf 86, A Comissao Tecnica de Seg tratos de aluguel deverao ser feitos atraves do seguro de fianga locaticia.

1) que o inquilino e nao as administradoras de imoveis seja o pxiblico-alvo do seguro-fian^a; 2) que o custo da apolice seja dividido com o locador; 3) que as seguradoras livrem o loca tario de encargos como taxa de administraqao do contrato de seguro, prestando-lhe assistencia juridica gratuita.

COMO FUNCIONA

Q Apolice pode ser individual ou coletiva

Ainda e cedo para fazer qualquer tipo de prognostico, pela absoluta falta de experiencia no mercado segura dor brasileiro. No entanto, Magarinho pressente que as vendas serao expressivas. Para que isso ocorra, o merca do tera de adotar um programa ostensivo de divulgagao que inclua nao so o consumi dor em potencial mas em grande parte o corretor de se guros.

Ql Cobre prejuizos decorrentes de inadimplencia do contrato de locagao duiante 1 ano.

Q Valor do seouro (premio) e de 3,5% 0 aluguel mensal. Com coberturas adicionais(danos ao imovei, multa contratual sublocacao locacso por temporada © loca^^o d© 6Stab©l6cim6nto do podar publico) sob© para 5.5%.

Q O locatario e quem paga 0 premio.

Q Cobranga vem na taxa do aluguel.

Q Administradora de imoveis pode ser estipulante.

O Apolice so pode ser cancelada pelo locador.

Q A cobertura termina com a desocupagao do imovei,

□Valor da indenizagao e de 30 vezes 0 valor do aluguel mais encargos na cobertura basica,

□ Paiticipagao obrigatoriado seguradode 10% do valor do prejuizo apurado.

QValores segurados podem ser atualizados.

minhado a Susep, Com a edig^. Nova Lei d

ndo IRB da epoca montou, neste uma nova apolice a pEU"tir de sb toes dos orgaos representatives setores de seguros, imobiliario defesa do consumidor, O processo tramitou no IR^ , rante cinco anos e so em 91 foi a Funenseg. a inadiraplen '® b

o Inquilinato, foi lazer novas alteragoes nas regrb seguro. A liberagao da apolice " 1 reu a 14 de janeiro deste ano, i

OSeguradora pode antecipar indenizagao aser paga 30 dias ap6s a entrada da agao judicial Neste Pagamentos serao mensais e sucessivos enquanto durar a agao. case, OS

m H ap SEGURO FIANQA
PAULO
xo indlce de inadimplencia nao representa uma amea^a ao mercado segurador"
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Revista de Seguros Revista de Seguros i 41 '• A.';;

analise de risco e inerente ao oficio .da seguradora. Ha relagao direta e logica — ate mesmo obvia — entre risco e prego do seguro. Este ultimo e falso sem adequada avaliagao do primeiro. Trata-se de nexo tao intimo e solido que o nosso Codigo Civil chega a punir, com a perda do direito ao valor do seguro, o segurado que "... nao fizer declara^oes verdadeiras e completas, omitindo circunstancias que possam influir na aceitagao da proposta ou na taxa do premio...". Tida como fraudulenta, tal omissao desnatura o contrato, fazendoo perder a validade.

No seguro de vida individual, o previo exame medico e o instrumento basico da analise de risco. Para o candidate a contratagao de seguro e bom que tal exame seja de iniciativa da seguradora, feito por medico dela. E tanto melhor quanto mais complete o exame, porque dai resulta,em beneficio do future segu rado, a presungao de que ele nao tenha omitido doenga grave, isto e, a presun gao de que nao tenha viciado o consentimento da seguradora na realizagao do seguro.

O portador de mat incuravel, omitin do sua enfermidade,torna essa omissao eivada de ma-fe. E com isso, mais do que ludibriar a

USA,Seguro

Acerta o Passo Com a Aids

componentes do grupo pode ser, pof exemplo,a condigao de todos serem einpregados da empresa que estipula o seNesse, como nos demais cases-" guro.

grupo segurado se origina de um oiitro conjunto de pessoas, relacionadas entre si por um denominador comum. Tal entrelagamento nao imuniza o grupo se gurado contra o acesso da vltima de incuravel, mas sempre foi considerad" pelo menos como fator de redugao tanW das chances de tal acesso quanto do respectivo impacto financeiro. Alem do mais, aexperiencia estatistica habilitaO seguradora a valer-se da exigencia de previo exame medico, sempre que o ctiterio de formagao de grupos segurado® nao baste nem tenha eficiencia corno mecanismo de selegao.

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seguradora, ele desvirtua a sio

propria instituigao do se guro, tirando partido do lencio sobre mal organico que Ihe tenha dado anuncio da propria morte. E por assim portar- se, agride a comunidade segurada, su jeita ao onus de custear(pela majoragao de pregos)todas as distorgoes estatlsticas ormndas de anomalias que prejudiquem a adequada analise de risco

n o fato de nunca a opiniao pubhca, em parte alguma do mundo, haver contestado a exigencia de previo exame medico no seguro de vida

f ^^g'^radoras tem aUas a faculdade de dispensar. Nos chamados seguros em grupo duas razoes pocuSo h' para tal dispensa: 1) Esproporcional do exame em relagao ao prego do seguro, de modo geral

gao de cada grupo. O vinculo entre os

Enfim,o previo exame medico sempr^ foi uma pacifica e incontestavel faculd^' de das seguradoras — ate o advento do Aids. A partir dai, tornou-se uma facul' dade polemica nos Estados Unidos,foH' te de numerosas demandas judicia'® porque incluido no exame o teste de HIV. Em 1989, no entanto, tribunal® federais e estaduais passaram a dar gO' nho de causa as seguradoras. Mas ad' es disso dois fenomenos haviai"! ocorrido. O primeuo foi a escala sedi, precedentes alcangada pela exigencM de exame medico, exigencia anteriof

^^^^Sdgenciada em muitas hipote ses. O segundo fenomeno foi o da®i previsoes apocalipticas em torno do ird' pacto fmanceiro da Aids sobre o segurO quadro mudou, desde que a doed ga surgiu. Tanto assim que tambed mudaram as previsoes sobre as inded' zagoes de seguros que iriam ser pago® Por exemplo; estimava-se que tais indo ann 9°nnn bilhoes d' de US$ ^ estimativa one. 1 deixa patedt ^uro. °"^^^^ado de so nismnci^^^^ ^ soube criar meed nismos^ de convivio com Sdr ^-^-la ed da^nHa"^f^ de inicio provocd por uma gm^tlvr^^ substituid' comportanfento o VO encontrar nara ei °^"^tornou possiVO com o segm-o modus vlven

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42 assessor especi Revista de Seguros
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Brasil Seguros firma acordo com The Home

A empresa, especializada na area de preven^ao de riscos industriais, passa a ser responsavel pelas contas de tres clientes e a dar assessoria tecnica

O anode 1992coniegou

bem para a Brasil Se guros, empresa do grupo Assurance Generales de France (AGF), que, em Ja neiro ultimo, tornou-se detentora no Pais da representagao da multinacional The Home Insuran ce Company, dos Estados Lnidos. Essa negoclagao visa atender aos seguros no ramo industrial de clientes da seguradora norte-americana, instalados em territdrio nacionaj, O acordocom a representante brasi leira se deu depois de uma vasta pesquisa realizada no mercado com inumeras outras seguradoras. "Aescolharesultouemfiingaodaqualtdade de nossos servigos", coraenta o diretor executivo da Brasil Seguros Michal Jery Swierczynskl. "Isso vem crlar novas oportunidades flnanceiras, conjo tambdm difundir nossa unagem no exterior".

Qos dos engenheiros trelnados e noi-oa«„ T5— tanjt' parados da Brasil, como icluj-. "Nossos eii« seus outros servlQos. i,woo.^o

Cosesp retoma conta da Vasp em parceria

nhelros orlentam os clientes na " tengao e colocagao dos melba'^ Ar>AV j ^ i j j materials para suas construgoes^ ^pouces da empresa aerea estavam vencidas desde nT^erc^IkL^^° riscos", micio do ano 0 pesquisade mercado levou Vasp a Esta nao e a primeira vez ^^zer seguro tambem com a NacioFial e a Excelsior seguradora brasileira assina contrato de representagao intef cional. Ela la r,roc,+^ cional. Ela ja presta seus servi^

Comp^y.^deonVeS'Sela^e^S^^ AcontaTH"®^^

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Presente era TI paises.

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Revista de Seguros

T partlcipagao nas amerioan =. IT i T/r +ii' diHr^ P^bia aerea Vasp, e ter per- agoes da empresa, que gira em torno Intemacional.-ETsaassoclaSc'^ merito e a Factory ja vem ha Sdeunr^"', da empresaem juntamente com a apresentagao de conta o^iretor exeeltfvfSa Estado ^ Ac contrarlo da The Home Insuf^i f^sp) voita a etna iom '—. ■ ^ ce, a Factory conta com um escd/ P^bcipagao nos se no no Pais e uma equipe | da empSi S6 one engenheiros tambem especializ^> ^^2 menor.

r CARLOS MARCONDESad na area de prevengao de riscos. v m ^P^is d "A i - ^s, juntamente com o pessoal p^^'da por mj.* m-'iTnr.°Hp PnToL seus sef sua^^a^'"®- a Vasp teve QOs aos Hssegurados suas a^- ^ Vasp teve A j. T

.,'o "®sse ramo^^. se obrigad^""^^^'^^' Pals,pS'S ?ss^'gad■"a"al^er■ata qS'ncla tempo. Em coO^ Seg^'Jaa mercado das quencia disso, conta atualme''. Com Particulares q The Home. Mesmo porqdf, aeron^ total de ome esta entrando este aoi" para tres 55 em- ^H^eestaen^ranresS'lS^--- H-^a flzer^ nacionaj. "Os servigos ros, Nacional Segu estenSr'^^™ ^ Factory pretendel^i ramos fa, ^ ^ ^ Cosesp. "Procu- wtender para a The Home", re^ em,s?® um,- ^ Uma divlsao entre essas Mi

L

O seguro feito pela Cosesp tem cobertura total a partir da data de assinatura de contrato. "Foram feitas duas apolices no valor de US$ 135 mil cada diz Irineu Ferreira, esclarecendo que uma e paia Allrisquis e, a outra, em caso de guerra. Desse valor assegurado o IRE fica com 99%, a ser repassado para o exterior. Asslm, o 1% que resta cabe a Cosesp, que teve, em dezembro ultimo, um resultado operacional liquido acima de suas expectativas "Chegamos a atingir Cr$ 14,8 bi lboes em rendimentos", comemora Carlos Marcondes, lembrando que 10% desse orgamento foram atraves das estatais e os restantes 90%, do mercado publico."

A corapanhia de seguros do esta do tambem conta com uma paiTicipagao de 12,35% no valor das apoli ces contra incendio dos predios e outros patrimonios da Vasp. Isso gira em torno de Cr$ 7,067 bUhoes, contabillza o chefe de divlsao de se guros da Vasp. "Essa quantia e de dois co-seguros cedidos pela Itaii Segujudora", afirma Marcondes. O premio que a Cosesp arrecada dos dois e de Cr$ 7.9 milhoes.

Revista de Seguros

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N E G 6 C O S \ |a negocios M f, "11 '/•/. ,' ■< j p.
3Jea de P ^pois ome Insurance 6 cobgada k Swe 44
mplantagao da nossa nova central de processamento de dados os convenceu a assinar conosco' no valor de casco das na- oh 1 Q ^ Home", re^' ernprir' m^urf rnostr^'Jves" ^asco das aquisicao ^ ^ chSe a Ferreira, 59 vermos n, Enquant^j Vasp -p- ^ divlsao de seguros da nara a Ptestando bons servi^r tres AirK, ^ Cosesp assegurar est^etnos satisfeitos com os cont^l ^ada".
Cosesp conquistou essa nova conta junto a empresa aeroviaria. "Foi atraves de algumas visitas, e praticamente da implantagao de uma nova central de processamento de dados, que conseguimos convence-los a as sinar com a gente", revela Carlos Marcondes, presidente da Cosesp.
O valor total das tres aeronaves ficou em US$ 135 milhdes e dao um premio de US$ 445 mil".
Tanto o seguro das aeronaves como o de incendio tem contrato de um ano, portanto vencem no inicio de 1993. Tudo tndica que para essa proxima etapa havera mais um pe- nodo de selegao na escolha das se guradoras. "Essa renovagao vai depender das condigoes que estaremos enlrentando e tambem como estara se comportando o mercado de segu ros comenta Ferreira, revelando que a e podera vir a perraanecer o mes mo quadro de seguradoras do momento. ^

Crescimento real no trimestre foi de 6,16%

Setor de seguros registrou aquecimento em mar(;o e o ramo Saude continua liderando,seguido por Riscos Diversos. Automovel cresceu e Incendio caiu

Omercado de seguros registrou crescimento de 6,16% de janeiro a marqo deste ano, comparado ao mesmo periodo de 91, movimentando um volume de receita de Cr$ 1,8 trilhao, de acordo

mes tradicionalmente negati^ para captaQao de seguros devido ferias. Marge foi, portanto, um atipico para a recuperagao. EssC resultados demonstram a vitalio de do setor segurador, que cofl nua mantendo afastada de se, negocios a tendencia recessiva Pars.

com OS dados da pesquisa divulgada pela Fenaseg, com base nas informagoes das seguradoras.

O resultado demonstra que o se tor conseguiu recuperar a perda acentuada de negucios em janeiro.

Dels ramos apresentaram b" desempenho: Saude (57,49% Riscos Diversos. E o DPVAT, ano passado havia registrado dos piores desempenhos,regism no periodo o excelente crescime'' real de 73,63%. i!

O seguro de Automoveis, ponsavel por 32% da produgao ji setor, registrou, mais uma veZ'J maior volume de negocios, f3 rando Cr$ 606 bilhoes.

seguro de bailarinos

Por ocasiao da participagao de na Botafogo e Paulo Rodrigues nas cstividades do centenaiio da ComPanhia Uniao de Seguros, o presiente da seguradora,Alceu Teixeira g ^'"qiies, anunciou a renovagao do eguro dos dois bailarinos, pela imPortancia de Cr$120 milhoes, com eniJo desse valor para cada um,e

Prettvio ABGR

Aguiar Gils e Paulo Bento foram os gatie primciro "Prcmio ABGR 20,0* ^erenciam».,+„„ n. Riscos" Jose "lespn,, 1° 'vcnceu pelo trabalho rv, "volvido

'Opera.,) .° carteira de Riscos ring Alberto, da Hementn ° Manual de GerenciaPelas ^st:os (MGR) utilizado ^ presas do grupo Herlng.

lytatisticad^olutne de Premios-Quadro Geral do Mercado Segurador Brasilelro

cobertura adicional por invaiidez permanente por acidente com perda do uso de pernas ou pes. Em jantar oferecido na comemoragab dos 100 anos da Uniao, o governador Alceu Collares (foto), entregou a apolice a Ana Botafogo, e a primeira dama gaucha, Neuza Canabarro,a Paulo Rodrigues.

Multiplic processa suas apolices

A Multiplic Seguradora assumiu o processamento de suas proprias apoli ces, que antes era feito por terceiros. A mudanga, que ira trazer mais agilidade a empresa,ja esta sendo bem recebida por corretores, clientes e funcionarios. Segundo o diretor superintendente da Seguradora, Pedro Freitas, o trabalho feito com independencia ira proporcionar mais flexibilidade e qualldade no atendimento. "A autogestao de todos os processes e importante para atingirmos o nosso objetivo, que e alcangar, a medio prauma posigao entre as dez maiores do mercado", afirma. Com forte atuagao junto a pessoas juridicas. a Multi plic Seguradora teve receita superior a bS$ 40 rmlhoes em 91, possuindo mais de 30 mil apolices, dos mais di versos tipos. A empresa consolidou, no final do ano passado, o controle da Seguradora, apos comprar 42% do montante das agoes, que estava em poder do Bradesco.

entrega dos prerlpksouri 21 de maic no Hotel ^tam cerca Paulo,comparece)Presaiir>« pessoas, entre em- yi-'csaiios —"V eiiiie cjlu-

Seguro COSESR E muito maisseguro.

economicas bra- ras.

Citibank na

banco estrangeiro tnercado de Previsi- produtos 'tarn o para contiatante.

Revista de Seguros 47

UP' I' ,1 B A L A N g O
N
R A P D A S mm Uniao renova
Crescimento do Mercado Segurador de abrii/91 a mar9o/92 -16 Abr M«1 Jun Jul Ago So) Out Nm Doz Jon Fov lylor (M«ct- Defiotor IGP - DO ii Distrlbulgao do Mercado Seguradof por carteiras- marge 92
R.diversos 5.3% 12.6% incendio 14,5% Saud^ 15,4% Auto/RCF 32,0%
Ramo ___Pt&"iios Emitidos em Cruzeiros(Mil) P CresciinentD Real(%) 1/91 Ate 3/91 1/92 Ate 3/92 AUTO/RCF 79,387.083 606.084.593 SAUDE 28.299.655 291.282.568 15,38^ 57.49 INCENDIO VIDA 45 938.058 275.477.731 37.805.307 241.537.275 OUTRDS RE 21.039.292 136.211,520 RISCOS DIVERSOS 12 365.477 100.200.416 21,92 habitacao 19.183 241 82.954.173 -33.69 TRANSPORTE 9.489.037 63.424.726 3.35 y AC.PE3SOAJS 9.652.044 53.172.986 -15.95 RESP.CIVIL 2.443.746 16.518.430 DPVAT 1.233.308 15.076.696 73,63 R. ENGENHARIA 2.618,447 12 229.869 0,65 y tetel de Pwnnios Emilidps 289,454.695 1.094.171.343 Toial de Pteimo.s Retidos 235.257.071 1.700.640.428 Toial de PretoiotGanhos 226.338.653 1-657.038 629 Setor d ^^'^^^tires e representantes Partlclpagao no Mercado com a ^ontou,ainT PctniR P^^®^ra do ej^-ministro da ' as per ^®t>n da Nobrega, sodeirao ®Pcctlvas
^J\Sressa no tle nm noi„ r, r ue rreviP'"^teurie Citibank ° servigo tio da carteira. o servigo confr-A . —It"'-' ua cartel Revista de Seguros
A Cosesp nos ultlmos 25 anos tern side tao competitlva quanto as melhores segura dorasda iniclativa privada.Porserestatal,ela teve que ter muito maisinlciativa do que a maiorla.AI8m de tornaro patrimdnio oublico muito maisseguro,devido a responsabiiidade sociai,a Cosesp se langou no mercado para disputar agressivamente as .ma's diversas modalidadesdeseguro.Hoje, menos pela modestiae muito mais pela competencia,a Cosesp e uma das 10 maiores seguradoras do pals pelo ranking da FENASEG Federagao Nacionai das Empresas de Seguros Privadose de Capitalizagao.Ecom um grande diferencial. Nunca se afastou daquilo que aoriginou0seguro rural.Por isso tudo, pode ter certeza que nao esofrase de efeito quando a Cosesp dizque o seu seguroe muito mais seguro.E realidade mesmo

Jet Ski tern seguro

Despesas extraordinarias da Minas Brasil

Novidades no mercado de seg" ro de automoveis. A Minas Seguro esta aperfeigoando o sS

seguro neste segmento de merca' langando duas novas coberturaS' "Indenizagao pelo Valor de do" e "Despesas extraordinarias As novas clausulas beneficia' tanto o corretor quanto o segd^' do. '

Icatu amplia rede de atendimentos

Kemper e UAP fazem acordo

Um novo tipo de produto esta atendendo alguns clientes que para ser laiiqado no mercado, e o seguro para jet ski. O mercado segurador do Pars aguarda com otlmismo a regulamenta9ao das condicoes gerals do Instltuto de Resseguros do Brasll (IRB). O jet ski atualmente nao se enquadra em nenhuma das carteiras de seguros existentes no mercado e a aprova^ao do IRB val contrlbuir para a maior seguranga, nao so dos usuarios como tambem das pessoas que freqiicntam ^eas utiUzadas para a pratica de esporte.

A Bemge Seguradora ja esta

Interamericana tem

novos diretores

Preparar, treinar e promover seus executives 6 a politica. adotada pela Interamericana Cia. de Seguros Gerais. que atua no mercado brasiieiro ha 43 anos. Consolidando a sua nova politica. a Interamericana elegeu re centemente para o cargo de Diretor Estatut£rio os seus profissionais Valter Hime. engenheiro. como Diretor Tfenico do Ramo de Pessoas.e Oswaldo Mastropaschoa. adrmnl.strador de empresas. como Diretor da Area de Sinistros.

Poster Ecologico

Deyldo ao grande ntimero de pedidos das seguradoras para receber o andncio ecologico 'Este espetaculo precisa contmuar". reproduzido pelo Boletim Informativo da Fenaseg e nes ta edigao da Revista de Segurol a dirna 1 P^deragao anallsa a possibjlidade de fazet uma reproducao do anuncio, cm forma de poster, bem como uma pega institucional sobre o seguro ecologico para todas as associadas. Tao logo o assunto seja definido, as seguradoras serao informadas.

tem demonstrado grande interesse em efetuar esse tipo de seguro, para sua seguranca, seu equipamento e a assistencia a terceiros.

O Presidente da Bemge,Hermenegildo Gomes da Silva, Informou que apenas a Bemge Seguradora esta operando neste setor, pois dispoe de condiqoes especiais autorizadas pelo IPtB. Ele explicou, ainda,que a seguradora tem estudado todos os casos junto ao IRB, ate que se tenha a regulamentaQao efetiva.

Com a Indenizagao pelo Valor Mercado, o corretor tem a oporta® dade de oferecer aos seus cliem atraves de um acrescimo de 20% ^ taxa, a reposigao do bem a pre?" mercado, sem endosso de calcd ^ mensais e, principalmente,sem blemas e atritos na liquidagao ^ sinistro. O segurado, atraves clausula de Despesas ExtraordW^i rias em caso de perda total, rec^ uma indenizagao adicional de 1 do valor da importancia segur3 bastando acrescentar 10% sobi^ valor da taxa.

O presidente da L'Union des Assuranees de Paris (UAP), Jean Peyrelevade, assinou recentemente acordo ® cooperagao com a seguradora ^™^ric^na Kemper National Insur^ce Companies. O acordo permitiaa UAP contar com a experiencia da emper para estudos de subscrigao gestao dos riscos norte-americanos as multinacionais europeias,isto e, P^a,todos OS tipos de riscos indusnais e, ainda, enviar seus colabora^ores europeus para trabalharem om a equipe da seguradora amerilin ^ sede,era Long Grove-D„ rritegragao das duas empresas s antird aos seus clientes, alem do j. 5^®*^ rnutuo e reclproco as duas r;ontcU" com condigoes essenmer colocar em pratica a cointc de programas nrernacionais de seguro.

Hamilcar Pizzato

segurador lamenta o Hamilcar Pizzato, que de m heranga uma trajetoria Pizza+^"r seculo de exitos no setor. ° taleceu em maio passado.

S20i i2345b"l8 0

OSWflLDO BARROS

Porto-Satide

A Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais esta langando um novo produto. o Porto Saude. O novo seguro saude surge com urna serie de diferencials, sem medicos, hospitais ou laborato ries proprios, e posslbibta que o segurado tenha plena liberdade de escolha de atendimento no Brasil e no exterior.O Porto Saude tem r. - cuiiooauae

d^ segurado ( , assim, qualidad'e "do produto junto ao consumldor. an? Saude garante ainda seus segurados um ritrao

que possuam acordo comeic'^, com a Porto Seguro). Nao ha de idade para o ingresso no no^ seguro saude.

A Icatu Seguros, empresa do Grupo Icatu, que desde janeiro vem operando na Rio e em Belo Horizonte na area de previdencia e seguros de vida, inaugurou, em maio, sucursais em Curitiba, Recife e Salva dor, alem de agendas em Sao Paulo, Campinas, Sao Jose do Rio Preto, Bauru e Ribelrao Preto. Com a ampliagao, a Icatu espera

Oscar para Ducat

O contrato de seguro de vida Ducat, langado pela Qa. Paneurolife, ganhou o Oscar de melhor grupo europeu, atribuido pela La Lettre de L"Assu rance, uma das mais conceituadas revistas de seguros da Europa. Criada em 1991, e com sede em Luxemburgo, a Paneurolife e uma autentica companhia europeia de seguros, uma vez que os seus acionistas sao UAP (Franga), Royale Beige (Belgica), Sun Life (Inglaterra) e Banque Internationale Luxembur go. Esta associagao vem acarrentando um bom desempenbo da seguradora.Somente nos quatro primeiros raeses deste ano ela ja faturou mais do que em 1991, ou seja, US$ 18 milboes.

desenvolver melhor os seus servigos,tornando-os mais rapidos e eficientes.

Para concretizar essas novas instalagoes, a Icatu investiu US$ 1 miIhao,que contribuiram, ainda, para a criagao de mais de 200 empregos diretos e cerca de dois mil indiretos, na area de corretores e tecnicos em beneficios.

Premio FIDES

don^®®06dejulho — Promovi Vida em Grupo — 09 1^ ^ VI*:; jujuiu -— rroiriovi

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®bjetivo 6

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possam contribuir para qualificagao dos profissionais que atuam nessa area, principalmente os de seguros de transportes e/ou de cargas. Maiores informagoes pelo telefone (021) 532-3322

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Revista de Seguros i Revista de Seguros

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A R A P I D A S A R A P D A S ii ,d
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mais agil nos pagamentos,que s® rao efetuados niim nrazn de d® rao efetuados num prazo de dias. Os pagamentos ou reembo' SOS de despesas hospitalames pagos integralmente, i^dC pendente do piano escolhido. ^ segurado conta, tambem, uma central 24 boras,que ateo'' por telefone,fax ou telex, evitan'' de SeffuS f"P^rintendencia as guias e depositos para Intern^, ^ (Susep), as- gao nos hospitais de referenc'' 48
medicos, atuariais e ope'011)288-1770. Maiores informagoes
VII Feba Intemacional de Seguranga e Protegao (FIP) — 26 a 29 de agosto. A feira e promovida pela ClPA, Publicagoes, Produtos e Servigos e sera realizada no Sao Paulo Mart Center (Sao Paulo). Todos os eventos realizados durante os quatro dias serao direcionados para atender OS profissionais ligados aos setores de coinpra, slnalizagao. tneio ambiente, bigiene e limpeza, combate a incfindio, entre outros. Para as eni-
A Federagao Interamerica na de Empresas de Seguros, que promoveu o concurso Bienal Fides 1990/91, ja divulgou o nome da obra vencedora. O trabalho, premiado per unanimidade pelos jurados Efren Ossa, da Colombia, Luis Sosa, do Mexico e Euge nic Prieto Gutierrez, da Espanha, e o "Manual de Resseguros", do argentino Ariel Femamdez Dtrube. A entrega do premio foi feita na Assembleia Geral da Federa gao em Madri.
presas que ten bam ligagao direta com o tema, a CIPA oferece estande para exposigao de seus produtos. In formagoes: Tel.:(Oil)577-4355.
XIV Congresso de Seguradores da America Central Parana e Carlbe — 25 a 28 de outubro — Promovido pela Asociacion Panamena de Asseguradores. o congresso discutira temas como bipoteses de um mer cado centro americano integrado, abertura dos mercados dos seguros e suas implicagoes e expectativas p^a a regiao, entre outros. Informa goes na Asociacion Panamena. Tel.: (507)25-4445 e 25-9475.

Estacionamento seguro

A Lei Municipal n° 7015, qua determina aos proprietarios da astacionamantos com numaro da vagas superior a 50 contratar seguro contra roubo e furto de veiculos sob sua guarda ou vigilancia, ja esta em vigor em Porto Alegre. O vereador Luiz Machado(PDT), autor da lei, estipula o pagamento pelos infratores de multas entre 50 e 100 unidades de referencia do municipio(URM),am mais Cr$ 32.033,93).

Sagundo Luiz Machado,a nova lei inclui ainda a obrigatoriedade da contrataqao da seguro tambem por predios residenciais com garagens,independente do niimero de vagas oferecidas pelo condominio, mas admitiu que essa pratica pode ser inviavel. O vereador informou qua a tntangao a apoiar a emenda proposta pelo vereador Airto Ferronato(PMDB),tornando facultativo o seguro am predios re sidenciais.

CARTAS

■ Congratulo-me com OS dirlgentes brasileiros pela participagao no Encontro Mundial de Seguros. realizado em Madri, do senhor Joao EHsio Ferraz de Campos, presidante da Fenaseg. que representou, sem dtivida, um valioso suporte para implementar as politicas necess^as ao evento.

Raul Jorge Carreira, diretor da Sidema, informativo do mercado segurador, integrante do Copreme, Argentina

HI Gostaria de receber os balances do mercado segurador brasileiro, dos anos de 89,90 e 91, publicados na Revista de Seguros. numero 796, de Sat./Out. 91. Aproveito para parabenizar a revista a externar meu desejo de passar a recebe-la devido ao nivel de informa^ao sobre o mer cado brasileiro, diante dessa nova etapa que se inicia com a abertura do Mercado Comum do Sul(Mercosul).

Mauro Daubenfeld, Compania de Segnros del Interior, Buenos Aires, Argentina.

HI Gostariamos de receber mensalmente o Boletlm Informativo para aprimoramento do nosso conhecimento profissional e informagoes atualizadas do mercado segurador.

SUL AMERICA AUm

J. March Antunes, Lisbona Corretores de Seguros Ltda., Rio.

I Solicito incluir-me no rol de racebedores da Revista de Seguros a do Boletim Informativo. que sarao de grande v^lia para o nosso trabalho.

Kieber N. Angela, Rio.

H Solicitamos o envio do Boletim Informativo, cujas informagoes serao de grande importancia para nossos estudos na area de seguros.

Jose Antonio Rodrigues, diretor da Consultec S.A., Rio.

HI Gostariamos de receber as publicagoes da Fenaseg.

Maria Del Latorre, El Comercio del Norte, Cia. de Seguros S.A., Argentina.

■ O recebimento das publicagoes da Fenaseg e importante para o nos so setor de seguros acompanhar melhor as novidades e perspecti\^s do mercado segurador.

Nilton Baeta, gerente do Departamento de Garantias e Cadastro do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A.

■ Manifestamos nosso Interesse em receber a Revista de Seguros, inclusive os numeros atrasados.

Ednaldo Bispo, diretor da Terra Ativa Comunicagao Ltda, Rio

Novo superintendente

O advogado e jomalista Carlos Al' barto Gomes dos Santos (foto), p6sgraduado em Finangas pela PUC do Rio de Janeiro, a o novo Superinten dente Tecnico da Fanasag.

Corregao

A materia "Vera Cruz e vendida a um grupo espanhol", publicada na pagina 10 do numaro 798 da Revista de Seguros, errou ao informar que a Mapfre obteve faturamento, era 1991, da US$ 8 bdhoas. O corrato o US$ 3 bilboes.

A partir de agora os segurados do Sul America Auto com Asslstencia 24 Horas,tem direito ?d w socorro mecanico em casp de engulgo fora de seu municipio.Voce liga para o Assistencia Horas que providencia gratuitamente o reboque do seu carro para uma oficina proxima ou quando possivel resolve o problema na hora. Nao sendo possfvel efetuar o conserto no mesmo dia Assistencia 24 Horas cuida de sua hospedagem em hotel ou fornece um meio de transporte para voce oitar para casa ou prosseguir viagem. Esta e mais uma novidade do Assistencia 24 Horas que omo voce sabe,oferece reboque em caso de acidente com o seu carro mesmo na frente de sua casa, em de muitos outros servigos. Como voce pode ver o Assistencia 24 Horas nao deixa ninguem a pe. a e com o seu corretor. Sul America Auto com Assistencia 24 Horas. Se voce enguigar e so chamar. o- 275-9842. LIgagdes gratis, Brasli:(021)800-1550.

HI Solicitamos a Inclusao de nosso nome na relagao de assinantes da Revista de Seguros, por conter um excelente notici^io e artigos sobre as mais diversas modalidades de se guros, tornando-a leitura obrigatoria de todos aqueles ligados ao mercado segurador.

Newton Sergio FInzetto, Curitiba

H Como professor da cadeira Sistema Securitario Nacional do Centro Integrado de Ensino Superior do Amazonas, e tendo dificuldade de conseguir material didatico sobre o tema, gostaria de passar a receber as publicagoes da Fenaseg.

Raimundo Nonato Pinheiro de Almeida, Manaus.

HI Solicitamos seja registrado nosso profundo respeito, admiragao e reconhecimento pela equipe que produziu com muita qualidade e competencia a materia tecnica e complexa como e a do Projeto Renavam. publicada na edigao numero 795, da Revista de Seguros.

Kasuo Sakamoto, diretor do Denatran.

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Revista de Seguros
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QUE TRAZ A REBOQUE UM MECANICO E A MAIS COMPLETA assistencia 24 HORASPARA VOCE.
m SUL AMERICA SEGUROS ASSISTlNCIA
HORAS. 0PRIMEIRO SEGURO

OS BANCOS ESTADUAIS RESOLVERAM UM PROBLEMA DE TRANSITO.

Hoje em dia, ninguem perde tempo com o transito na hora de pagar o Seguro Obrigatorio. Basta escolher qualquer uma das agencias do banco do sen estado e o problema esta resolvido. Atraves do convenio firmado entre a ATP—ASBACE TECNOLOGIA E PRODUTOS e a FENASEG - Federa^ao Nacional das Empresas de Seguro Privado e Capitalizagao, todas as agencias de bancos estaduais do pais estao credenciadas a receber o Se guro Obrigatorio e os demais recolhimentos neces-

sarios para o licenciamento de veiculos. Isso significa que, num so lugar, voce pode quitar suas obriga^oes com as leis de transito. Este servigq facditou a vida de milhdes de pessoas, que farao uma viagem a menos na hora de licenciar seus veiculos. Quando voce tiver que pagar o Seguro Obrigatorio e as demais taxas de licenciamento, lembre-se disso; tem sempre uma agencia de banco estadual perto de voce. E voce resolve o problema com rapidez.

BANACRE / BANDEPE / BANDEBN / BANEB / BANEB / BANERJ / BANESE I BANESPA / BANESTADO mNE^ES mWA^^ ma /BEC/ BEG /BEM / BEMAT /BEMGE/BEP/ BERON / BESC / BRB / GREDIREAl,/ NOSSA CAIXA.NOSbO BANCO /PARAIBAN /PRODIIBAN
ASBACe TECNOLOGIA EPfKOUTOS,

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