T1764 - Revista de Seguros - dezembro 1989_1989

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CD' r\^

SAUDE BRADESCO PLANO EMPRESA.

Fa^a como investimento.

Um investimento seguro e sem riscos. Ali^, contra grandes riscos. Quern garante a saude dos seus empregados e respectivos dependeiites sabe que seguranga se traduz em maior motlvagao e melhor desempenho profissional.

Faga por pura visao progressista, sem demagogia.

A moderna administragao se preocupa em reduzir e manter baixo 0"turn-over". E sabido que esse"over"nao da lucro. Melhor e aplicar no Saude BradescoPiano Empresa. Ou seja, na manutengao da forga de trabalho.

Em gente que vai comegar a faltar menos,

A decada perdida

a

rial humano so dendos para a emp'' Finalmente,farf uma boa razao soc'^" j

A Bradesco pode oferecerumP^ especialmente quado as necessi^ da sua empresa,c coberturas tanto P ^ consultas, corno V exames, internal g fisioterapia, co^ ^escolha de medic e hospitalseainda listas de reference

NaAmiricaLoHm,osn7ws80Jdforamrotuladoscomoa"DScadaPer^"

O r6d.lo S vdlidopara o Brasil. A popula^uo cre^u 2,2% a™,.. , ZpoMo e ewansao,<fiml mo cooseguiu crescer semo a esca^sos2.8% oma.s. '^\t^re2o diferenciol,porumo.erne odeseopemo demogrdficoe oec^co.

Z1ad,Lo da economic brasileira. o Grande Prim,o,em termos de cresamenio. Nesee ^a aInflciao:ieimosa.pereisteme e imbaUvel.Em 2980,ainda no fo,empalmado p ^ ^ ^lodWo. patamar o • recorde iustdnco.

. lOfiO y,nn afastou da linha de tendincia que vent marcando o distribuigdo da renda nacional.

w sesuradora. esses tem sido anoscirtzentos. contrastando com as anas Para a atividade sdcio-ecortSmicas de^avordveis do —^ J/ .-v.^ 2%.^

5Alloc BRAOES^

3, ainda assim o segur auando sopraram comforca veruos ana, econdnucos contranos.

..,089 conmdo.consmuin um anode reenruturaico do mercadodesegar^. Ass,mle-se que'989. ^nn^ormatoes de enUdades de premdenca Surgiram noras ,etor do seguro segmentos que the eram prnrada e aparmdos.tea recomposigco pode ser prdpriospor defimfao. 9 ^ ^ ^rerigoramerUo.

O prenuncio deumaip ^ ^prdximo <mo? Esperantos Mas. cabe indagar, como o rmrcodo de segu oj crescimento em relagdo a que,em termos de volume de premio , -Anria economia brasileira encerre a dicada ^979.Pico da dicada anterior. ^ oo recuperartdo as condigdespara a retomada dos seus mv de toda a prdxima decaoa.

OcnodeI990qfereceqseondipoespomccspcraessarecu^c!aoeco,^m^^

Zossado na Presidincia daRepdblioa um manda,drio teredo cChefic do Gore^peta absolum dos rolos rilidos deumdos maiores coUg'OS ele„ora.s domun^.E uma oportunidade histdrica(mpar. que oPafs ndo pode desperdigar. O Brastl terdju(zo e sabedoria, retomando o caminho do progresso economico e da prosperidade social.

e, consequenternent aumentar
dade.Investiremmj
SE
POR FAVOR
FIZER UM
segubd' NAORACAPOR FVUERNAUSMQ ft Procure .sen Coiretor de .Seaiiros.
EDITORIAL
Rubens dos Santos Dias* jKHevista de Segor^

Rony Lyrio aponta tendencias do mercado segurador do Pafs

As v^speras de aportar oa de noventa, celebrada por profun'^ transformasoes de ordem poKtica ® social-economica em escala niund'a'' o advogado Rony Castro de Lyrio, presidente do grupo Sul A® rica, um dos gigantes do segurador brasileiro, estd conveDd" de que o pafs precisa ingressar era da modemidade. Ora defend®" a economia de escala, ora menor intervengao do Estado atividades privadas, Rony atrela o crescimento do mercado s® gurador a indmeros fatores disO"^^ Entende o presidente da Sul rica que o crescimento do nief^f passa, inexoravelmente, pela da questao de redistribuigao de no pafe, hoje altamente concentr^ e fator inibidor da expansao de ros. "Eu nao posso vender seg^**^ num pafs em que apenas 5% da P'T auva ®J' pulagao economicamente tuam-se na faixa de 10 saldrios nimos"-afian§a. ^

Rony Lyrio observa, tambdn)» ^ medidas corajosas devem ser ado^ das com vista a alcan9ar a estabd'^ dade da economia brasileira, P entender que apenas assim a ativi^^ de seguradora poderfi ser iU® planejada. Apesar de reconhecer 1 ^ o grosso da lucratividade das emp^ AC sas, temporanamente, desponta " aplicagdes no overnight, ele afu^ que economia alguma sustenta-s®' por muito tempo, atrav^ de uma Iftica de juros altfssimos, asseguf®^' do que tal procedimento estd fadad®* ao fracasso.

De acordo ainda com Rony Lyrio, comentar a sucessao presidencial, *1 ser definida entre o PRN, de Fer"Jndo Collor de Mello, e o FT, de Indcio Lula da Silva, as elei5^ nao vao se pautar tanto na ?iiestao ideoldgica, ainda que haja tonotajoes mais d direita e d esquer^ entre os candidates. No jogo da ^''cessao, "o que deverd prevalecer o anseio do cidadao em busca Uma nova base para reiniciar sua "^da"-assevera ele.

Num breve exercfcio de futuroloRony admite que a economia ^ileira, nos anos 90,tende a inter''^ionalizar-se. Acrescenta, contunao estar o mercado segurador ^ional preparado, ainda, para en''^otar a concorrencia extema, caso sejam respeitados delerminados umetros para que as empresas es- f— -1— — —» ^geiras venham operar no pafs.

Em sua andlise, Rony acha tam^ que o consumidor brasUeiro, na |''^Xiina dficada, vai tomar-se basexigente quanto d qualidade 1^ produtos, enfatizando que os ^Uecedores de bens de consume e '^ri'igos devem estar preparados para ^|frentar uma clientela muito mais ^leriosa.

Em meados de novembro, na sede

^ grupo Sul Amdrica,situado k Rua

^ Quitanda, no Centro do Rio, o .l^cano Rony Lyrio recebeu a REJSTa de SEGUROS para discor'sobre vfirios temas apresentados ^ ®ntievista que se segue: , Revista de Seguros — Hfi quern ^'"edite que a d^da de 90 serfi l^acterizada por grandes trans'^'lua^oes na economia mundial. Perspectiva 6 de que sejam criagrandes blocos econdmicos, 'Vendo a internacionalizagao das Unomias dos pais^ envolvidos ^ acordo de cooperacao comerSupde-se que o Brasil nao ^erd fugir dessa tenddncla. Que ^OexcB isso poderd representar ?Ura a atividade seguradora? A ^ddstria nacional de seguros estd ^•"eparada para enfrentar a con^rrfencia externa?

Rony Lyrio - A inddstria segura''ura brasileira ainda 6 muito pequepara suportar uma internacionali^ao em sua atividade. Mas essa ^ndSncia come^a a se configurar, ^vendo as enqjresas estrangeiras vi-

rem a fundamentar-se no Pafs. Na verdade, o que estd em pauta, mais uma vez,6 a questao da acumulagao de riqueza, de capital. Contudo, 6 precise que as empresas estrangeiras venham a atuar em pd de igualdade com as que operam aqui. Nao 6 possfvel mais repetir aquele perfodo em que o sujeito, baseado num nome extemo, colocava um capital simbdlico e passava a atuar no Brasil. Se a multinacional vier com a mesma capitalizagao de uma empresa nacional, eu diria que nada inqiede que ela cpere no Pafs. JS hS exen^lo disso na 5rea flnanceira, onde grupos estrangeiros operam em condisoes de igualdade com as fiimas brasileiras, que, pordm, nao sao sobrepujadas por causa da atuagao das multis. No prdprio mercado segurador, temos empresas do exterior atuando. Con tudo, elas nao figuram entre as maiores do mercado nacional.

formar uma indlistria de seguros mm Pats em quef baixaa capaddade de poupan^a"

RL — Se nao houver crescimento substancial da economia brasileira, a entrada de grandes grupos no merca do s6 pode se processar atravds do deslocamento de outros que hoje fi guram no setor. E impossfvel supor que, com o surgimento de novos concorrentes, vd se criar um novo mercado. As seguradoras estao disputando mercado, vem procurando desenvoIvS-lo e, evidentemente, surgindo novos concorrentes, deverao redobrar seus esforgos. Isso serd beneffcio para o setor, porque vai estimular a necessidade de aiinv>itnr a produtividade. Contudo, deve ser descartada a hipdtese de criaqlo de novo mercado por conta do surgi mento de novos grupos.

i muito pequena para suportar uma intemacionalizagdo em sua atividade"

RS — Entao a tend&ncia d que ocorra a segmenta$ao do mercado de seguros?

RL — Exato. Na atual conjuntura, eu diria que dificilmente a entrada de novos grupos ird responder pelo crescimeto do mercado. RS — Com isso, 6 correto afirmar que as companhias segurado ras de menor porte deverao ser alqadas da concorrencia?

RS - Afora a coocOTrenda das estrangeiras, percebe-se que o mercado segurador come^a a despertar tamb^m o interesse de gru pos sem nenhuma tradi^o no setor. Prova disso sao as trinta requisl$6es de registros feito h Susep nesse ano. Entre os novos grupos, hd alguns que sac reaimente eflcientes em outros setores. Como exempio, hd as seguradoras Roma e Golden Cross, pertencentes a grupos bem poderosos (Organizacoes Roberto Marinho, Moinho Santbta e Golden Cross Assistfenda de Sadde). Poderd haver, com isso, mudan^a no perfil do merca do segurador?

RL — As pequenas seguradoras tSm, naturalmente, maiores dificuldades para enfrentar uma concorrSncia com grandes grupos, especialmente quando eles se estabelecem em dmbito nacional. Entendo que existe espago para as seguradoras menores, caso elas se especializem regionalmente, ou em determinadas carteiras. De qualquer forma, o espa^o para seguradoras pequenas d muito limitado; € preciso haver uma capitalizagao inmnsa; 6 preciso existir uma disposigao de investimento para haver renthmento a longo prazo. A curto prazo, 6 in^ssfvel estabelecer-se no Brasil.

ENTREVISTA
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1'
"A inddstria seguradora brasileira ainda
Revista de SeguroS i'^evista de Seguros

RS — Durante a campanha eleitoral, OS candidates foram muito reticentes sobre como vao por a economia em ordem. O congelamento de pre$os, ainda que os as* sessdres econdmicos dos Candida* t<K nao tenham confirmado sua edi^ao, nao estS inteiramente descartado. A maior parte do empresariado d definitivamente cmitra o eogessamento da economia.

RL — Congelamento de pre§os e salvos 6 uma medida que nao pode surtir efeitos; trata-se de um instnimento artificial, que dd a Uusao de que OS problemas estao seudo resolvidos. Analoglcamente, 6 tentar impedir que a pressao da panela fervendo saia pelo seu fluxo normal.

Na verdade, congelamento 6 uma medida danosa para qualquer eco nomia e nao serd diferente para o Brasil, cujos pianos econdmicos heterodoxos fracassaram, um a um. A reten9ao normal dos pre^s d uma decisao infrutflera e faz a inflagao ressurgir com forga redobrada. Ele s(5 funciona bem temporariamente, e se for acoplado a uma sdrie de outras medidas.

RS — Ao mesmo tempo em que se aciira a crise econdmica, o IBGE acaba de atestar um empobrecimento s^nlficativo da popu* la$ao brasileira ao reveiar que 70% da mao-de-obra ativa, nos ul* timos anos, ganfaam de um a tres saldrios mfnimos.

RL — Isso 6 extremamente preju dicial para o mercado segurador. M impossfvel desenvolver um setor num pafs que empobrece. Ainda mais em se tratando de seg\ux>s, um produto cujo consume nao 6 inadidvel.

RS - Nesse cendrlo soclalmente adverso, como o senhor encara a perspectiva, defendida por algumas Uderanfas do setor de seguros, de ampliar sua particlpa$ao no setor no Produto Intemo Bruto (PIB)7

Lyrio:Falta de reguhmenta^ao do mercado segurador atrasa invesdmentos.

RL - A curto prazo, isso & invidvel, um sonbo, salvo se for incorporado o segmento alocado ao Estado, isto 6, acidente de trabalho, previd&ncia privada e seguro de sadde. O mercado brasileiro de seguros responde hoje por 1% do PIB e o mdximo que Jdatingiu foi 1,4% do FIB, na dpoca do chamado milagre economico brasileiro. A tinica altemativa para ampliar a participasao de se guros serd reunir o tradicional 1% do FIB da iniciativa privada com o que 6 controlado pelo poder publico. Af sim teremos um mercado de 5% do FEB. Hd, portanto, um grau de faldcia quando se compara o grau de consume de seguros no Brasil com a demanda de pafses mais desenvolvidos, como, por exemplo, os Estados Unidos e Alemanha, nagoes onde o Estado nao tern uma participa^ao tao intensa como aqui. Fortanto, preten der que o crescimento do mercado salte de 1 para 3% do FIB, dentro das atuais circunstancias, d impossf vel.

RS — For falar em arrecada^ao, qual a perspectiva do grupo Sul Amdrica para 89?

RL — Consultando os resultados mensais da Sul Amdrica, a previsao d de que ela encerre o ano com uma airecadagao de USS 600 milhdes.

RS - Ao que se atribui o cres cimento espetacular do grupo nos tiltimos anos?

RL — Basicamente ao trabalho e planejamento. Nds, apds termos grande parte da nossa receita transferida para nosso con^tidor (Bradesco), resolvemos nao nos entregar. Tra^amos um planejamento de mddio e longo prazo, investimos muito na fonna9ao de rede supletiva, aldm da que jd possufamos, e criamos um instrumento prdprio de comercializagao, representada por 1.400 funciondrios que, ao lado de corretores, trabalham na divulgagao da Sul Amdnca. Aldm disso, por nao dispormos de rede bancdria prdpria, instituiiDOS uma rede de comercializagdo con^rasta por 400 escritdrios

no Fafs. Foi, enflm, um esforgo planejado, continuado, dentro da dtica^ de que seguro nao se realiza em dois' ou tres meses ou um ano.

RS — Ferto de ingressar na d6cada de 90, que mudangas o se nhor acha que ocorrerao com ® consumidor de seguros. da

RL — Entendo que, a paror consolidagao da economia do haverd uma transformagao drdstiW no Brasil: o consumidor final se o indivfduo, para quern deverd set centralizada a aten^ao. As empt®®^ devem preparar-se para a chain®'' massificagao grupal. Caso a mia se modernize, a qualidade se fundamental, e os clientes vao cob dos fomecedores de bens de con^ mo e serviQos. Haverd uma deman individual se exercendo, e as et®? . sas terao de se adaptar ds novas e gencias.

RS - Isso signUica que as ^ presas terao de tomar-se crlatlvas para assegurar seo cado? I

RL — O mercado s<5 6 criadvo medida em que existe Criar produtos para um mercado ^ xistente nao parece algo q precise que o mercado cres^®processo de seguros estd evidentemente na acumula?5o queza. Eu nao posso vender seg"^ para quem nao tem" capacidad® ^ poupan^a; eu nao posso vender gurcs num pafs em que apenaS da populagao economicamente ® ^ estd acima de 10 saldrios diffcil formar uma inddstria de ros onde d baixa a capacidad® ^ poupanga, estando grande poupanga do ramo segurador maos do Estado, atravds da coiOP soriedade de alocar a ele os rann'^^jj acidente do trabalho, previd^® q privada ou pensao e seguro sadd®' Brasil precisa, de fato, de uma | ^ de modemizagao. Um exemplo di® jfi se configtira com o seguro sad uma exigSncia do indivfduo em b® ca de cobeitura diante da falSnci® Estado. No momento, as empr®® privadas realizam essa tarefa supl®®^ vamente, e, por ora, seus pregos ®® tao acima do Estado. Mas 6 evide®^ que, algum dia, o indivfduo terd ^ reito de escolher entre ser segurad" do sistema cstatal ou particular.

RS — No ramo saude, quais sao ou serao os novos produtos da Sul America?

RS -Pelo menos duas novas se^adoras - a Roma, nos ramos ^ementares, e a Golden Cross, no ''^o vida - pretendem enfOeirarentre as maiores do ranking ''b termos de arrecadagao de I nos pr6ximos tr€s anos. A V America, uma das maiores ^panhias do mercado,teme que ^ posigao de Uderanga seja ^eagada?

RL - Nao consideramos que haja ^aga alguma, ainda que as duas ^•bpresas citadas possam ampliar a ^'^Qcorrencia. De qualquer forma, trabalhamos modestamente no de Sadde - um dos segmentos ®er explorado por uma das concor'htes. O ramo sadde representa ain^ muito pouco do faturamento gloM da Sul America. No futuro, a ^^Sia 6 ampliar nossa participagao no sadde. Quanto ao outro concor^bte, o seu ingresso na atividade Jilo nos perturba o sono, porque, ao '^bgo de 92 anos de existencia da America,}& vimos surgir e con^lidar algumas empresas; tambdm ^imos grupos que, apesar de enor'hes expectativas, acabaram nao con^Rmando suas previsoes otimistas. verdade, € um ramo diffcil, onde ^em sempie o crescimento das combanhias ocone conforme o previsto.

RL - Depois de langarmos o pia no de sadde grupal limitadamente, editamos recentemente um piano in dividual, por julgarmos haver uma real possibilidade de crescimento dessa modalidade de seguros. A maioria dos nossos pianos de sadde era mais administrativo, fora propriamente do ramo de segtiro sadde. A partir do momento em que nosso produto passou a ser caracterizado como seguro sadde, com o estabelecimento de reservas tficnicas e etc, existe uma possibilidade grande, pordm mais diffcil, de crescimento da caiteira em termos de arrecadagao da Sul Amdrica. Inclusive porque o se guro de sadde e a previdencia priva da contam com uma oaorme deman da soci^, criada pela faldncia do sistema estatal. O empregado, ao notar a estagnagao deste sistema, passa a exercer pressao junto &s empresas, para que elas criem pianos privados de sadde. For isso, o ramo sadde deverd cootinuar a crescer ainda muito no Brasil.

RS - Aid que ponto o cresci mento espetacular atestado na carteira saude,em 89, vem despertando o interesse de seguradoras em atuarem no ramo?

RL - Eu diria que, entre as segu radoras, apenas uma atua com maxor fenfase no seguro sadde. Portanto,em termos de arrecadagao, pode afirmar-sc que o crescimento do ramo teve lepercussao apenas para uma companhia. As outras seguradoras iniciaram, pararam, ou estao iniciando nesse ramo.

RL - De safda, convdm recordar que vivemos ainda um prmcfpio de hiperinflagao na economia nacional. Atd porque a caracterfstica da hipe rinflagao oao reside tanto na fixagao das taxas, mas sim na garantia de ningudm querer a moeda,uma moeda que vem sendo sustentada, aliSs, gragas a luna elevada taxa de jurcs. Na verdade, uma solugao que a eco nomia brasileira nao poderS suportar a mfidio prazo. Se fossem reduzidas as taxas de juros a valores mais razoSveis, dificilmente evitarfamos a hiperinflagao. Por isso, entendo que o Pafs atravessa um perfodo pr6-hiperinflacionSrio.

RS - Entao, pode-se afirmar que a hiperinflagao vird efetivamente?

RL - Somente medidas muito fortes poderao evitS-la. Para se ter uma iddia, basta recordar que, hd al gum tempo, tfnhamcs investimentos de seis meses, de 60 dias ou 30. Agora, toda a economia gjra em torno do overnight. Isso nada mais 6 do que um prelddio da hiperinflagao, o que comprova que ningu6m quer fi.car com a moeda. E,defmitivameDte, 24 horas nao € um prazo razodvel para economia alguma funcionar. Dessa forma, qualquer economia estd sentenciando o seu fracasso.

RS - Mas a atual fase da eco nomia, ao que tudo indica, parece ser favordvel para as empresas?

RL — Temporariamente, o rendimento espetacular do over pode ser considerado bendfico para as empre sas. Mas nao se constrdi uma eco nomia vidvel numa situagao em que nada pode ser planejado. A curto prazo, o mercado segurador, tambdm, se beneficia dessa realidade, apesar de sabermos que ele s6 se solidifica em uma economia estdvel. Na verdade, o atual estdgio d favo rdvel, mas a economia comega a se descaracterizar ao largo dos tempos.

RS - O ano de 89 caracterizou-se pela apresentagao de in6meras regulamentagoes no mercado se gurador. For conta da perspectiva de biperlnflagao, medidas sigmficativas foram adotadas; entre elas, a betenizagao do mercado. Quate as medidas que provocaram maio res preocupagdes?

E, como se sabe, o seguro, em essdncia, d uma atividade de mddio e longo prazo. Quando a economia passa a funcionar no eixo de 24 ho ras, entao passamos a atuar em base muito instdvel.

RS — Qual seria a sua receita para que a economia brasileira volte a crescer?

Revista de SegurO®
^^mpddei8ualdade,Lyn^reme corusorrinciaexterrui.
Para Lyrio, o Pafs atravessa uma fase de pr6-hiperinflag6o. Revista de Seguros

RL — Em primeiro lugar, € precise buscar a estabilidade do sistema poIftico e econ6mlco. Obviamente, a busca de estabilidade estS ligada g questao da moeda. Com a inflasao alta, 6 impossfvel progredir o Pafs a nao ser a curtos solu^os, h moda da visita da sadde, uma expressao muito em voga no passado. Ou seja, antigamente, quando o sujeito estava ks vdsperas de morrer, ele ^resentava, repentinamente, nma melhora espe tacular, o que deixava a famllia bastante feliz. Ocorre que, instantes depois, ele acabava morrendp. A isso chamava-se de visita da sadde. A situagao da economia brasileiia € muito semelhante k de um moribundo ks vgsperas da morte. O Pals encontra-se em uma situagao bastante grave, mas recebe nesse momento a visita da sadde. Com isso,o nfvel de desemprego anda baixo, o liidice de crescimento industrial, razodvel, e temos a sensagao de euforia, porque o comdrcio apresenta um bom desempenho,e a popula^ao mantdm um bom ihdice de consume. Apesar disso,6 precise encontrar agora um novo remddio para que a visita da sad de nao seja precursora da morte.

RS — Nesse cendrio adverse, a beteniza^ao do mercado nao terd reflexos negativos no sentido de redusao da produ^ao das seguradwas?

RL — A betenizagao provocou, de fato, um impacto inicial muito forte. Houve um susto inicial grande por parte do consumidor de seguros. Mas, hoje, acredito que a indexa^ao do mercado segurador 6 algo.inteilamente absorvido diante da atual conjuntura brasileira. A economia brasileira vive um perfodo artificial, e o mercado segurador nao pode fugir da atual conjuntura.

RS — PoUtica econdmica h par te, como o mercado seguradw vem encarando a sucessao presldendal. Hd um temor generalizado entre o empresariado nacional de que seja conduzido ao Paldcid do Planalto um candidato de esquerda?

RL — O problema da sucessao do presidente Samey nao se prende tanto k questao ideoldgica. 6 Idgico que existe uma conbtagSo mais k direita ou mais k esquerda. Mas acho que as eleisSes correspondem a um

anseio da populaeao brasileira, um desejo polftico de poder participar da escolha de seu dirigente; trata-se, de fato, de um anseio de cidadao, de indivfduo, de poder ter uma base no va para comegar sua vida. O princi pal problema brasileiro tem side o de sanar as dificuldades de planejamento da economia em longo prazo. Portanto, quando se comega uma no va fase, com um presidente eleito por um determinado prazo, d de se supor que ele fark um projeto Brasil para tomar o pafe vikvel, em bases bem deteiminadas, precisas e transparentes. Aflnal, nada 6 mais pemicioso para a atividade privada que a instabilidade polftico-econdroica. Aliks, temos vivido um longo perfo do de instabilidade desde a edigao da Constituigao, ainda nao encerrada. At6 porque grande parte da Constituigao estk por ser regulamentada. O que o Pals precisa 6 que sejam estabelecidas as regras do jogo. Definidas as regras, as empresas poderao definir qual serk o seu future, o in divfduo poderk saber em que contexto se situark; e, finalmente, do entrechoque das idkias, da formasao nacional de opiniao pdblica, formar-se-k uma nova economia brasileira.

ParaLyrio, oPatsatravessa umafasede pr^-hiperinflagao

RS — For falar em Constituipao, atk hoje o mercado segurador, conforme preve o seu art. 192, ainda nao fol regulamentado. for ora, OS anteprojetos vao sendo examlnados peio Congresso Na* cional. Que prejufzos tem sofrido a atividade de seguros em decWrencia da auskncia de regulan*^' ta9ao?

RL — O mercado segurador, assii® como outros setores da econoow®' ressente a falta de regulamenta?^''" Em conseqiiSncia disso, as come§am a retardar grandes decis^ atk serem tragadas definigoes C®'® Claras para o setor. Temos assistido 8 apresentagao de diversos aniepr®!®' tos regulamentando o setor. eles nao disponham de grandes dif^ rengas entre si, hk diferenciagoes b®" sicas fundamentais entre os proje'®^' E, dentro desse antagonismo,codj" que uma empresa pode projetar fiituro? Se a empresa perteoco 8" setor banckrlo, ela vive utna dot®^

minada situagao; se for de

segmento, apresentark um cotnp^^' tamento diferente. Entao, 6 definir o mercado segurador; k so definir a economia brasileiif- RS — Por conta da IndefiB'?^

econdmica, pode se dizer qu® projetos mais arrojados do cado de seguros vao perman®® engavetados?

^ssemou um enor-

J

RL — Nao necessariamente flS empresas seguradoras. Os gran investimentos a serem feitos no aguardam deflnigdes mais claraS 6fO termos de regulamentagao. O de seguros nao 6 diferente dos mercados; por isso, repito, 6 ne®ey skiio que haja definigao de cotnP d" processark o desenvolvimento ramo segurador. Sem saber como ^ rk possfvel operar, quais serko ° critkrios de taxagao (que af nao f® nada a ver com a regulamenta5^^' mas k um piincfpio geral), sem O nhecer como ocorrerk o crescime"A

de outros setores econdmicos, diffcil prever o procedimento a d adotado. Entao, voltamos kquela tuagao que jk conheceraos, ou sej8» economia gira apenas 24 horas f*' nanceiramente e pouca coisa q^ demande mais de IS dias ou um m^ k feita. Agora, em plena sucessk^ presidencial, estamos novamente p®' rados, k kspera de definig3o.

Ravista da Seeuros

^OS anos 80, o ^rcado deseguros
^■cresctmento. Redofra^a/So
■^^so doscorre^o'^daevo/ufmdos "^^gospresiadospe^eguradoras. ^sanosROvemat. tempo dereno'otes/orfosdetopor um mercapnda maiorna decada.
.A
SEGURO
O
SEGIIO

Feaaseg—Federa$iio Nacioaal das Empresas de Seguros Frivados e de Capitaliza$aa

PresidcDte: Rubens dos Santos Dias

Vice-Presideates; Alberto Oswaldo Condnentino de Aradjo, GSudio Afif Domingw, Eduardo Baptista Vianna, Hamilcar Pizzatto, Hamilton Cichierchio da" Silva e Miguel Junqueira Pereira.

DireCores; Adolpho Bertoche Filho, An tonio Juarez Rat^lo Marinho, Ivan Gon^aJves Passes, Nilton Alberto Ribeiro,Ro

berto Baptista Pereira de Almeida Filho, Sdrgio Sylvlo Baumgartem Jdnior e Sdrgio

Timm.

Conselho Fiscal (efetivos): Fernando

Antonio Pereira da Silva,Joaquim Antonio

Borges Aranha e Julio de Albuquerque

Bierrenbach.

Conselho Fiscal (soplentes): Hamilton

Ricatdo Cohn,Paulo Sdrgio Correa Vianna eS6rgio Ramos. -

Oi gente!A turma da redagdo da REVISTA DE SEGUROSjd estd em ritmo definal de ano. Mas. antes que o ano termine, a gente quer se apresentar a voces, leitores, que nos acompanharam e prestigiaram a revista nestes meses todos.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer tambim aos anunciantes que coloriram(no horn sentido)as pdginas da nossa revista. Tenham a certeza que a equipefez o ntdximo para agradar a gregos e troianos e num ritmo de''samba de criolo doido , engrandecer os entrevistados sem, com isso, depreciar a verdade dosfatos.

REVISTA DE SEGUROS

Dlretor Responsdvel: Rubens dos Santos

Dias

Editor Executlvo: MSrio Sirgio Alves

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Para o ano que vai entrar,fica a promessa que em time que estd ganhando ndo se mexe e,por isso, voces fiquem certos que serdo sempre lembrados, aplaudidose criticados nos matirias.Ao mesmo tempo, como tudo & troca, criem bastante novidades no mercado, discutam,festejem para que nds possamos ter trabalho efofocar as suas atividades. Desejamos a todos voces um Feliz Natal e ndo se esquegam:

''E melhor preverdr do que remediar''. Faga segurojd!

Iluatasfio: Tibur^
tendencias do mercado segurador do P®'®
ramais 140e 138 Noasa capa:
INDICE Rony Lyrio aponta
Lr--' } Tribunals de Al^ada de todo^
reunem e propdem mudangas no contrato de eed
Emissao de premlos volta a crescer 36 Seguradoras disputam o men^. autombvei oferecendo vanta^' 47 I Semindrlo de Seguros de Cascos Maritlmos discute o desenvolvlmento, da carteira
12 Como serd o amanha?
18 Pafs se
22
Jorge Mirlo Sergio
'Revista de Seguros
Munique

Jos£ Carlos Garcia, da Bamerindus:"... Crescimento do setor pode chegar a 9% este ano. ."

Como sera o amanha?

Dezembro, ipoca de andlises do exercfcio que se encerra e projegoes acerca do prSximo ano. Pensando nisto, a REVISTA DE SEGUROS oirviu OS dirigentes de algumas da principais companhias seguradoras brasileiras para avaliar o comportamento do setor e saber o que se espera de 1990.

Foi uma boa surpresa. A maioria se disse sati^eita com o desempenho do setor em 1989 e arriscou ate lan palpite de que o mercado irdfechar o ano com um crescimento real na produgao de seguros. No que se refere a 1990, grande parte dos entrevistados preferiu ndo emitir uma opinido mais prqfunda para ndo "praticar um exercfcio de futurologia". Entretanto, todos foram undnimes em afirmar que, dependendo da credibilidade do prdximo governo, ndo s6 o setor de seguros como todos OS demais segmentos econdmicos poderdo sonhar com melhores dias no prdximo ano.

A seguir, com o relato destes homens que comandam as grandes empresas do setor, fazemos uma proposta ao leitor: Que tal todos nds pararmos para pensar quais seriam zs melhores presenies para o mer cado segurador neste natal e ano novo?

Carlos Frederico, do Bradesco: .. BTN fiscal salvou o mercado..

Para o vice-presidente de Assuntos Especiais do grupo Bradesco de Seguros, Carlos Frederico da Motta, o mercado segurador brasileiro deverd apresentar um crescimento real na produgao de seguros em 1989, apesar dos problemas causados pelos altos Indices de inflagao, que afetaram toda a economia.

Carlos Frederico da Motta frisou que este aparente paradoxo pode ser explicado pela utilizagao do BTN fiscal como indexador das operagoes no mercado, a partir do segundo semestre, e do fortaiecimento da eco nomia informal, que nao permitiu o desaquecimento dos diversos seg mentos produtivos do Pafs, inclusive o seguro:

"Eu sempre digo que quango economia vai mal o mercado dor tambdm nao consegue bons sultados. Entretanto,em 1989, j, lizagao do BTN fiscal no mento de premios e pagameoto sinistros e o crescimento da 6®® mia informal impediram que o cado entrasse em um processo de saquecimento na produgao de ros. O grupo Bradesco deverf ^ panhar esta tendencia e encerra^ ano com crescimento real na dagao de prSmios e aumento de participagao no mercado, dando a sua lideranga no setor » sou ele.

Quanto a 1990, Carlos Frederi'icf da Motta acha que ainda 6 cedo se fazer previsoes. Entretanto, acentuou que o comportaniento setor de seguros, como de resW toda a economia, dependerS mud® grau de credibilidade que o presidente da Repdblica e os seii^ sessores da drea econdmica tarem junto & populagao biasU®

Alfredo Del Bianco, da Itafi: Seguradoras recuperaram perdas veriflcadas nos anos anteriores..."

Rony Lyric, da Sul America: "...Piano Verao inibiu o crescimento do mercado segurador..."

Para o diretor da Bamerindus, JoCarlos Garcia, o ano de 1989 foi muito bom para as coinianhias segui^doras brasileiras. Segundo ele, ®pesar da diffcil situagao econdmica que o Pafs atravessa, o mercado vem detnonstrando sua forga com o auQiento da arrecadagao de prdmios, "as demonstragoes mensais, e jfi-bS quem espere, no fechamento do ano, incremento real de atd 9% no Setor, o que representaria um volume "lovimentado da ordem de US$ 3,35 ^Uhoes.

No que se refere S participagao da bamerindus, ele destacou que o gruPo manteve-se na quarta posigao do ^uniting, aumentando, por^m, a sua faiia no bolo da arrecadagao do mer cado: "Salmos de uma participagao 4,4% em 1985 para 6,4%, em 1989, o que demonstra claramente a lorga da Bamerindus',frisou.

Jos6 Carlos Garcia acredita que a ^€cada de 90 serd marcada pelo acir'^ento da concorrencia no mercado ^gurador, abertura de novas empre- aperfeigoamento no langamento ^ novos produtos e servigos com Piuito mais aceitagao por parte do ^onsumidor e o coroamento do eslorgo do setor com a triplicagao a "rrecadagao, hoje na faixa dos UbS 5 milhoes, em trSs anos. Aliado a >sto, ele espera ainda o crescimento mSmero de corretores de seguros Po Pafs, o que facilitarfi a colocagao ^ produtos no mercado, e a posse de um Presidente da RepdbUca que tenha "pianos arrojados para tratar da economia brasUeira .

No entender do diretor da Itati, Alfredo Del Bianco, o ano de 1989 teve, ao menos, um ponto positive para o mercado segurador: se as se guradoras nao conseguiram crescer, pelo menos recuperaram parte das perdas na arrecadagao de premios verificadas nos anos anteriores.

Ele lembrou que a inflagao esteve em nfveis muito elevados durante praticamente todo o exercfcio de 1989 e, desta forma, foi diffcil para qualquer segmento econdmico apre sentar crescimento nas suas operagoes. Alfredo Del Bianco assinalou que tambfira foi bom para o setor a nova tendencia de se mostrar, de forma institucional, a importancia do seguro para o cidadao comum.

Quanto atuagao do Itati, ele fri sou que as prdprias estatfsticas elaboradas pela Fenaseg demonstram o crescimento do grupo: "At6 agosto, apresentamos um crescimento de 18,7% na arrecadagao de prdmios e de 34% na emissao, enquanto a m6dia do mercado ficou em 1,8% (arrecadagSo) e 11,9% (emissao). Este crescunento se deve aproximagao do grupo com os corretores e k filosofia de se ouvir o mercado antes de langarmos qualquer produlo novo", acrescentou.

Para 1990, ele espera uma evolugao do mercado em geral e, especialmente, do ramo Sadde, no qual miutas companhias estao investindo com o langamento de novos produ tos. Nesta carteira, a Itad tem 50 mil clientes(famfUas).

O presidente do grupo Sul Ameri ca Seguros, Rony Castro de Oliveira Lyrio, estfi convencido de que as nuangas da economia brasileira tiveram efeitos pemiciosos para o mer cado segurador brasileiro, citando a edigao do Piano Verao como um dos fatores de inibigao do crescimento do setor.

Fm seu diagndstico, ele observe que 89 caracterizou-se como sendo um ano de enorme contuibagao da ordem econdmica. A seu ver, "o Pafs defronta-se com uma situagao de grande instabilidade da economia nacional, o que cria dificuldades nao sd de implementar as agoes do passado, mas tambdm de projetar o futuro".

Ainda assim, ele julga ter o mer cado segurador apresentado um cres cimento relativamente bom no primeiro semestre, reconhecendo que o setor, de uma maneira global, seguiu o desempenho da economia brasilei ra. Apesar disso, ele lembra que os tres primeiros meses do ano, em decorrencia do langamento do Piano Verao, foram bastante diffceis para o mercado segurador, jd que foram introduzidas alteragdes profundas na economia dq Pafs:

-Eu diria que, passado o primeiro trimestre, um perfodo caracterizado por grandes incertezas, a inddstria de seguros se consolidou e desenvolveu-se bem na primeira metade do ano. A Sul Amfirica se inseriu razoavelmente bem nesse quadro, e entendemos que ela apresentou um desempenho mais favordvel do que o prdprio mercado no primeiro semes tre de 89, d mercS de investimentos realizados com a expansao de nossa rede de vendas e de melhorias de nossos servigos.

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tras coisas, de um trabalho iniciado hi tres anos pela empresa. Trata-se do Piano de Qualidade,cujo objetivo 6 a melhoria dos services prestados a clientes e corretores. Nmna adaptaSao do modelo japones, foram criados OS Cfrculos de Controle de Qua lidade (CCQ), dos quais participam 496 funcioncirios, divididos em 64 grupos.

A Brasil Seguros detdm ainda o tftulo de pioneira do mercado na Srea de informdtica. Com a implantagao do Sistema Integrado de Administra5ao para Corretores (SIA), um projeto desenvolvido h5 cinco anos,que acumula 31 mil horas de trabalho e jd estd em sua terceira versao, a expectativa da empresa 6 de que 90% das tarefas di^as de uma corretora sejam eliininadas. Isto viabilizado atravds da transnussao de da dos, via computador, do corretor ^ seguradora. "A informStica tem side o suporte constante de todas as nossas agoes". Decididamente, continuamos a investir para acompanhar as evolugoes tecnoldgicas", deflne Jean-Marie Antoine Monteil, diretor-presidente.

Mantendo a posigao do ano ante rior, a Brasil Seguros detdm, atualmente, a sexta posigao no ranking do mercado. De acordo com o balan9o da empresa, publicado no priniem> semestre deste ano, ela arrecadou NCz$ 101.753 mil em prfimios, con tra NCz$ 69.688 mil do mesmo pe riod© no exercfcio anterior, demonstrando um acrdscimo real de 46%. Nesta mesma dpoca, confonne os dados da Fenaseg, o mercado de se guros ficou na m6dia de crescimento de 10%, enquanto a Brasil registiou 24,5%.

Apesar da proibiqao, pela Susep, da indeniza^ao, pelo valor de merca do, a Brasil experimeotou um cres cimento na carteira automdvel. Isto foi possfvel pela comercializagao do Brasil Auto, que, langado em 1988, obteve naquele ano o segundo maior crescimwito na empresa. At& agosto' de 1989, segundo os dados da Fena seg sobre pr6mios cobrados, a Brasil obteve na carteira automdvel um crescimento nominal de -1.877%, seguida pela DPVAT com 1.950% e o seguro de pessoas com 1.273%.

O desempenho da seguradora no ano de 1989 6 resultado, entre ou-

Com quase 50 anos de mercado,a Porto Seguro det^m atualmente a quinta posigao no ranking das seguradoras.' No ano passado, a empress arrecadou NCz$ 3'6,5 milhoes em premios e pagou NCz$ 14,3 milhoes em sinistros. Atualmente, ocupa o terceiro lugar no ranking do seguto. de automoveis.

Apesar de ocupar um privilegiad® posto no ranking do mercado, <hS" putando com grupos de seguradora^' algumas ligadas a bancos, a Pod" Seguro experimentou nos ifltuo"® anos uma certa oscUa5ao. Coafoi^

Marco Antonio Vettore, diretor ministrativo, em 1988 o mercado^"' sacudido per um generalizadc deoh* nio de rentabilidade nos ramos bres. Isto levou muxtas seguradora® ® redirecionarem seus esforgos par^ ® seguro automdvel, o que provoco^ uma acirrada concorrencia.

Neste perfodo,a Porto Seguro, detinha uma das maiores fatias de®^ ramo, decidiii que nao entraria concorrencia nas mesnias condi^oo®' ou seja, oferecendo descontos cad® vez maiores. Com isto, a seguiador® perdeu espago no mercado, recup®' rando-se somente este ano.

Marco Antonio Vettore, da Porto Seguro:

Postura conservadora diante das indefinlgoes..

Vettore reconhece que o seg^d" automdvel "tem um mercado mente comprador, mas muito dif^''' de administrar". A sinistralidade e o risco de fraude tomaram este ®® guro operacionalmente complica^'^' E forara por estas caracterfeticas muitas empresas kamikazes ele classifica- tiveram sdrios prej*®' zos.

: Francisco Nile de Farias, da Nacional: ..89 foi um ano um pouco tumultuado para OBiercado.

temamente, em um processo que ainda estS em evolugao e que se consolidard no infcio de 90. Houve uma modificagao em sua estrutura; passou-se a dar um foco muito grande na produgao canalizada atrav^s de corretores", afirmou Farias, acrescentando que, para o ano de 90, a Nacional elaborou urn piano estrat6gico com o objetivo de vcltar a ter uma boa participagao no mercado.

cimento real de 4,2%, enquanto a mddia de mercado ficou em 10,4%.

Mas ele lembra que "o importante nao d o volume de premios faturados, e sim manter uma rentabilidade que preserve o patrimonio da empre sa, aldm da qualidade dos servigos".

Na opiniao do presidente da Na^onal Companhia de Seguros, Fran cisco NUo de Farias, o mercado se^dor em 89 esteve um pouco tu"huituado, na medida em que se paso ano na expectativa da regula'hftntagao do artigo 192. Houve uma ^sregulamentagao da SUSEP,Supe'^tenddncla de Seguros Privados, e '^pols, em fiingao da possibilidade Uma hiperinflagao,o drgao voltou ^ interferir nas regras de comerciali^ao.

Sergio Timm,da Vera Cruz:

.. Apenas os ramos de Saude e Automdvel apresentaram uma boa performance..

As constantes mudangas ocorridas na economia nacional levaram vdrios setores da economia a sdnos prejuizos. O Piano Verao em janeiro, o congelamento, a extingao da OTN e a adogao do BTN formaram apenas parte de um problema que o mercado de seguros teve de enfrentar. Ahadas a isto, vSrias mudangas de regras na comercializagao do seguro ocorreram, e o saldo de todas estas transformagoes foi o crescimento positive de apenas dois ramos: automdvel e sadde.

Tres foram as dreas de maior investimento pela empresa. Em recursos humanos,o incentive foi dado ao aperfelgoamento e treinamento permanente de funciondrios. A informdtica foi visada para o desenvolvimento de novos sistemas de atualizagao permanente dos existentes. E ainda a drea institucional que envolve a divulgagao da imagem da Vera Cruz pelos meios de comunicagao. Recentemente,a empresa divulgou para o mercado o resultado de uma pesquisa que realizou junto a 800 empresdrios. O objetivo era saber qual o conceito do mercado e da em presa para o seu pdblico alvo. Dentre as conclusoes, observou-se a falta no mercado de produtos "sob medi da" ao cliente, e no relacionamento entre seguradora e seguradp foi detectada xima certa "passividade", entre outras coisas.

Segundo Sdrgio Timm, os entrevistados admitiram ser a Vera Cruz a seguradora melhor equipada e com o maior fiidice de credibilidade. Neste aspecto,a Vera Cruz tem expectativa de continuar crescendo a taxas reals que espera sejam entre 6% e 10%. Para isso, S6rgio Timm conclui que 6 preciso ter "um pouco mais de agressividade sem perder a imagem de credibilidade".

Durante muito tempo, Vettore, a Porto Seguro ostenta tradigao de inovadora no seguro ® automdvel. Hfi seis anos, a empr®^ langou e vem mantendo o "Prote^^." Total", uma sdrie de produtos deS® nados h prote^ao do vefculo e a dugao da sinistralidade. Os inves®'

mentos nesta 5rea t6m sido grandeS conforme o diretor administrative retomo 6 satisfatdrio.

a

Basicamente, segundo Nilo de Fa^as, o ano de 89 foi melhor do que ^ poderia esperar em um ano com presidenciais.

Esta conclusao d partilhada por muitos seguradores, inclusive por Sdrgio Timm, vice-presidente da Ve ra Cruz Seguradora. A empresa ob teve, de acordo com os dados da Fe naseg sobre premios emitidos no primeiro semestre deste ano, o cres

A Porto Seguro, assim como e® tras seguradoras, consideraram ano ruim para o mercado. A extins^ e posteriormente a troca do index®' dor econdmico, aldm da alta infl®' gao, contiibufram para isto. Per issO' a empresa assumiu uma postura coh' servadora e deverS mantd-la no prd' ximo ano.

Em relagao ao ano de 90, Farias ^ha que vai depender da poUtica ^QnAmica que o novo govemo ado'ar. Apesar disso, ele dlsse estar ®®ntindo uma inteosao per parte dos ^presfirios, de uma maneira geral, nao interromperem seus prograhlas de investimentos, o que certa•bente redundari em beneffcios para b setor. Ainda para 90, o presidente tla Nacional Seguros imagina que se tenha de imediato a regulainenta§ao artigo 192.

No caso da Nacional, em particu•ar, 89 foi marcado por uma refortltulagSo muito grande na sua polfUca de atuagao. "Ela se leestruturou ui-

14 Revisia de Seguros kevista de Seguros , ..1.5

Joao Francisco Borges

da Paulista: Trocamos um crescimento rdpido por harmonioso.

Em 1989, veio a confirmagao de que a Paulista estava certa. Nao sd conseguiu ajustar a carteira automd vel, como deverS fechar o ano com mn mix em tomo de 20 a 22%. O resultado de tudo isto foi o equilfbrio dado a outros ramos. No ramo Incendio, por exemplo, a companhia registrou o crescimento nominal de 1.133%. No seguro de pessoas, 1.227%. De acordo com os dados emitidos pela Fenaseg atd agosto deste ano, a Paulista apresentou o quinto maior crescimento, alcangando o percentual de 1.136%, enquanto o mercado permaneceu na mddia de 995%.

Respondendo por um capital so- : cial que beira os NCz$ 16 milhoes,a ^ Companhia de Seguros do Estado de Sao Paulo — Cosesp — 6 a nona colocada no ranking do mercado no ano de 1989, de acordo com os dados da Fenaseg. Desde que foi fundada, bi 22 anos, a empresa tem dirigido seu trabalho & increroentagao do seguio rural, apesar de atuar em outras di* versas modalidades de seguros.

No ano passado, o setor de seguros no Pafs creditou seu crescimento, em parte, & evolugao do seguro automdvel. Esta carteira liderou o cres cimento de muitas seguradoras, exceto algumas, como a Companhia Patilista de Seguros, que "preferiu trocar um crescimento r^ido, onde se pode ficar it mercS de conseqiifincias adversas, para crescer harmoniosamente com equUfbiio entre as carteiras", explica Joao Francisco Borges da Costa, diretor de produgao.

Segundo ele, a carteira automdvel apresenta caracterfsticas bem prdprias, como a alta sinistralidade e a vulnerabilidade ^ situa^o econdmica do Pafe. Por isso, a Paulista resoiveu que seu faturamento no ramo automdvel nao poderia ser superior a 25% do total arrecadado entre todas as carteiras pela companhia, o que seria compensado pelo incentivo em outros ramos. E foi o que oconeu, embora o mercado tenha atingido 35% neste seguro.

"Num perfodo prd-hiperinflacionMo,como estamos vivendo, manter a carteira automdvel contingenciada, ainda 6 um tranqiiilizante", garante Joao Francisco. A derteza de que o Pa£s chegard a uma hlperinfla^ao fez a Paulista alterar sua forma de atuagao. Um dos primeiros passos foi melhorar seu perfil de cobranga, ou seja, cobrando mais rdpido e diminuindo o prazo mddio, em seguida adotou o BTNF para todos seguros comercializados e ainda reduziu todo tipo de agenciamento existente na carteira vida. Com estas medidas, a companhia espera atenuar os efeitos de uma hiper,caso ela aqui se instale no prdximo ano.

Seu presidente, Abilio Nogueir® Duarte, acredita que, hoje, o coD' ceito deste seguro 6 melhor. "E® Sao Paulo o seguro rural funcioa® como mn grande instrumento de social do govemo,junto a agriculh)' ra paulista". Segundo ele, 6 na tao do Govemador Orestes Qu^i®^ que estao ocorrendo as maior®^ transformagoes.

Antes este seguro era reconhecid" apenas como garantia de indenizaS®" ao banco, quando por qualquer tivo o agricultor nao conseguis®®^s saldar o financiamento. Foi atia v de um convenio com a Federagao d® Agricultura em Sao Paulo que a C<^ sesp p6de estender o seguro rural p® ra pequenos agricultores, com sem financiamento, al6m de facility o acesso por meio de vSrios sindJ' catos rurais espalhados pelo Estad""Nao 6 justo que o produtor, suj®'^ is mesmas dificuldades e condis^^ climiticas, nao possa fazer este s® guro, apenas porque nao tem fin®'' ciamento", define Abilio.

Abflio Duarte, da Cosesp: Preocupagao com o pequeno e m^o agricultor.

A Cosesp det6m a maioria dos s®' guros estatms e sobre patrimdnt®^ pilblicos. Nestes iiltimos, o seguro realizado sem corretagem que paS®^ a constituir um fundo rural. Os seg*' ros compulsdrios, como sao conb® d® cidos, estao dentro de uma rotina

previsoes orgamentdrias por das empresas do Estado. Portant®* nao sofrem redugao de volume m®®' mo em 6pocas de alta inflagsU}, o verso do que ocorre no mercado.

Por outro lado, a Cosep, com® parte do mercado, tamb6m estfi s®' jeita aos efeitos de uma possfvel W' perinflagao, que, segundo seu presi' dente, est£ bem prdxima. Mesmo aS' sim, ele define que as perspectivaS para o prdximo ano sao de melhoraf o desen^nho,jfi que apds o perfodo ^ eleitoral, "o govemo deverfi tomaf medidas a fim de manter o equilf brio".

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apenas uma simples gripe. Nesta mesma ^poca o indivfduo, acreditando nao possuir nenhuma mol&tia grave, pailicipou do segiiro de vida coletivo de sua empresa.

Quando ocorreu o sinistro, algumas segiiradoras pagaram sua parte, outras negaram, alegando mA-f6.

"No seguro de vida em grupo, a seguradora deverd provar a mdfi do segurado, ao silenciar a gravidade do seu estado de sadde, quando preencher o questiondrio da proposta de seguro".

No mesmo ponto de vista de Pe dro Alvim, o juiz do 12 Tribunal de Algada Civil de Sao Paulo, Amauri Alonso lelo, apresentou duas proposigdes. A primeira diz: "Para desconstituir o direito do beneficidrio do seguro, incumbe d seguradora demonstrar, cabal e inequivocamente. que o proponente agiu com md fd, alterando intencionalmente a verdade com o propdsito de ir^uir na aceitagdo".

No contrato de seguro, o dever de lealdade 6 bilateral e do mesmo modo que o segurado pode vioM-lo, o segurador tambdm o pode, quando omite infomia?6es da vontade negocial da outra parte.

A segunda proposisao, aprovada por unanimidade, diz que: "A atuagdo do cddigo 1.444 acarreta a ineficdria do contrato, mas ndo a sua invalidade". O consentimento no contrato de seguro firma-se nas declara^des do segurado, que devera ser leais. Caso contririo, o contrato pode ser anuMvel. Se a m& f6 for do segurador, o segurado poder^ fazer o mesmo.

Semy Glanz, juiz do Tribunal de Al§ada Civil do Rio de Janeiro, concluiu que, de acordo com a experiencia intemacional referente ao se guro e a jurisprudgncia, a boa fg nao 6 especffica ou privativa do contrato de seguro. Ela deve existir em qualquer contrato.

Segundo ele, a maioria das pessoas pretende minorar os prejufeos ~ eventuais decorrentes de riscos previsfveis e sem qualquer mg fg.

Apresentou esta proposisao: "Na interpretagao do contrato de seguro deve se adotar a mesma regra aos de adesdo: na diivida, a favor do aderente, bastando a simples ignordncia para a prova da fcoa/<?". |

Seguro de bens transportados e de responsabilidade do transportador

O seguro de bens transportados (RR), embora funcione concomitantemente com o seguro de responsa bilidade civil do transportador rodovidrio -cargas(RCTR-C),apresenta caracteristicas nitidamente diferenciadas e garante interesses segurgveis inteiramente distintos. E o interesse segurgvel que explica tal coexistSncia.

O seguro de transporte terrestre (RR) g um seguro de danos mate rials, isto g, tem por objetivo indenizar perdas ou danos sofridos pelos bens transportados. Jg o de respon sabilidade civil do transportador rodovigrio(RCTR-C)g um seguro que se destina a reembolsar reparaeoes pecunidrias que o transportador seja obrigado a efetivar, por disposi^oes legais, em virtude de perdas e danos causados aos bens transportados. Todos estes conceitos sao parte do trabalho apresentado pelo Juiz do Tribunal de Algada do Estado do Pa rang, Hildebrando Moro, que sub^teu a aprovagao a proposigao: "Ndo infringe o artigo 1.437 do Cddigo Civil, a coexistincia do se guro de responsabilidade do trans portador com o de transporte ter restre de cargas".

Josg Scarance Fernandes, juiz do 12 Tribunal de Algada Civil de Sao Paulo, apresentou em seu trabalho sobre transporte, conceitos jurfdicos sobre ,a averbasao. Mostrou, atravds da jurisprudSncia, casos em que o segurado averbou posteriormente ao mfcio dos riscos e perdeu o direito g cobertura do seguro.

A proposi9ao de Scarance Fer nandes € a seguinte: "No caso de seguro de transporte terrestre, a averbagdo do embarque deve ser anterior ao infcio dos riscos, sob pena de isengdo da responsabilidade da seguradora". No mesmo traba lho, o juiz apresentou uma segunda proposigao: "No seguro de respon sabilidade civil do transportador, £ vdlida a cldusula que permite a entrega de averbafoes apds o infcio dos riscos, desde que averbados todos OS embarques"'.

Quando da comunicaggo dos embarques, o segurado infonnarg a se

guradora, segundo geralmente consta na apdlice, todos os esclarecimentos relatives aos embarques,sob pena de perder o direito ao seguro. Embora, para agilizar todo o processo, seja penmtido ao segurado fazer as averbagoes posteriormente aos embar ques. O prazo de tal comunicagao regulado pela Susep.

Sub-roga$ao e foro competente

"Nas agoes decorrentes do cotr trato de seguro 4 inadimissfvel 0 sub-rogagdo noforo, inclusive nO^ eleigdo .Esta g a proposigao do do 12 Tribunal de Algada Civil de Sao Paulo, Josg Rodrigues de Carvalho Neto. Na hipdtese do domicF lio especial - foro de eleigao, ^ partes que pactuam, e s<5 a elas,^ respeito a alteragao, a fixagao dess« domicflio, Por outro lado, na sub-r^* gagao dg-se a substituigao de ^ credor por outre.

Com a mudanga, produz a sub-t®" gagao dupio efeito: liberatdrio ® translativo. O devedor passa a devef a outra pessoa. E o domicflio, ccW atnbuto da personalidade do nov^ credor. Aplica-se, pois, a iigao d® Pontes de Miranda, tirada da juri^ prudSncia: "Nao se sub-roga a sol' vente no que € personalfssimo credor".

Se o domicflio especial g pefSt^ nalfssimo, s<5 dizendo respeito ^ partes que pactuaram, pois ao sob" -rogado pode nao interessar o dood' cflio eleito pelo antigo credor, nao pode eleger domicflio de outra pc^' soa, exatamente por ser atributo d® personalidade.

Ainda sobre o mesmo tema, e b® ditima sessao, Hildebrando MorO» juiz do Tribunal de Algada do Est«' do do Parang, apresentou a seguin^ proposigao: "Oforo competente p4' ra a agdo da seguradora sub-rogad^ i o do domicdio do causador do dd' I no

A competfincia prevista no artigo' 100, parggrafo dnico, do Cddigo Ci' i vU, para as agoes de reparagao d^ d

anos, visa apenas beneficiar o lesa' do e nao a segriradora que por via de regresso Ihe toma o lugar. Assim a sub-rogagao no campo civil nao teih o poder de raodiflcar as regras do di reito processual.

Tudo que voce poupou e conseguiu realizar na vida, merece eslar muito bem protegido • sua casa,sua familia seu carro, seu trabalho, enfim, o seu mundo particular.

Mas,as vezes, os imprevistos que voce pensa que so acontecem com os outros, podem acontecer no seu dia-adia. E al, tudo que voce poupou, pode sumir de repente...

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que OS NCzS 3,9 bilhoes arrecadados representaram um crescimento, em tcrinos reais, de 1% em relagao ao Volume alcangado de Janeiro a se tembro do ano passado (NCzS 350 milhoes).

Emissao de premios volta a crescer

O mercado segurador brasileiro deu nova prova de pujanga no mSs de setembro quando, de acordo com OS dados indicatives da perfonnance de 74 das cerda de cem companhias do setor, atingiu um crescimento real de 8,7% na emissao de prSmios. Segundo apurou a Federa^ao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitaliza^ao (Fenaseg), foi emitido, nos nove primeiros meses do ano, um volume de premios da ordem de NCz$ 5,2 bilhoes contra apenas NCz$ 429 milhoes no mesmo perfodo do exercfcio anterior.

Como jS vinha ocorrendo desde o infcio do segundo semestre, o melhor desempenho foi verificado na caiteira de seguros de sadde, na qual as empresas informantes emitiram algo em tomo de NCz$ 209,2 milhoes em premios, volume 138,2% 'superior aos NCz$ 7,7 milhoes registrados de Janeiro a setembro do ano passado.

O incremento da carteira de segu ros de Sadde pode ter expIica§ao no lan9amento de novos produtos pelas principais companhias do mercado.

Aldm disto, 6 quase certo que esta tendSncia seja confirmada no prdximo ano, uma vez que algumas em presas, tambdm de grande porte, do setor de pianos de sadde estao entrando no mercado segiuador para, a curto ou mddio prazo, explorer o filao.

A principal carteira do mercado, seguro de Automdveis, tambdm expepmentou em setembro um resultado bastante satisfatdrio. Foram emitidos de Janeiro a setembro NCz$

2,08 bilhoes em premios o que representou uma variasao positiva de 12,4% sobre os NCz$ 164,8 milhoes registrados nos nove primeiros meses do ano passado.

O mesmo ocorreu na segunda carteira do setor, a de Incendio, na qual houve a emissao de um volume de premios da ordem de NCzS 1,09 bilhao, representando um incre mento real de 11,2% sobre os valores apm-ados de Janeiro a setembro de 1988 (aproximadamente NCz$ 87 milhoes) pelas companhias que enviaram os seus dados h Fenaseg. Uma boa surpiesa no m& de se tembro foi o desempenho do seguro de Acidentes Pessoais. Segundo apu rou a Fenaseg, foram emitidos prSmios de NCzS 193,2 milhoes, repre sentando uma variagao positiva da ordem de 9,9% sobre o volume registrado nos nove primeiros meses do exercfcio anterior (NCz$ 15,5 milhoes).

Nos seguros de Vida houve, tamb6m, motivos para alegria no merca do, JS que verificou-se um cresci mento real de 6,2% na emissao de prSmios. Conforme as empresas in formantes, foram emitidos, no ramo, de Janeiro a setembro, algo em tomo de NCz$ 567,8 milhoes contra NCz$

47,4 milhoes no mesmo perfodo do exercfcio anterior. O mais importante

6 que estes ndmeros- tanto no ramo Vida quanto no de Acidentes Pes soais — podem indicar uma recuperaQao nos segiuos de Pessoas cuja per formance, nos pnmeiros meses do ano, nao agradou ao setor.

Em contrapartida, nos segufO^ Habitacionais e de Transportes, a® empresas informantes amargaraC dois resultados ruins. No primeif caso, foram emitidos NCz$ 160,3 milhoes contra NCz$-18,9 milhoes de Janeiro a setembro do ano passa do, o que representou uma queda real de 25%. No ramo de Transpo''' tes, houve a emissao de um volun'® de prSmios da ordem de NCzS 209,^ milhoes, 10,7% inferior aos valoreS registrados na carteira nos nove pri' meiros meses de 1988 (aproximada mente NCzS 20,8 milhoes). Val® destacar, entretanto, que, ao meno® no seguro Habitacion^, h& uma e"' plica^ao para resultado tao pouco expressivo: a s6ria defasagem ofeita de im6veis no Pafs aliada ao® altos presos de casas e apartamento® disponfveis, que inviabilizam um cremento das compras e, conseqiientemente, a contratagao de segU' ros no ramo habitacional.

Outro resultado atd certo pontf surpreendente foi registrado no ram'' DPVAT (seguro obrigatdrio paf^ vefculos), onde as empresas infor mantes emitiram NCzS 61,4 milhoe® em premios, volume 3,7% inferior ao apurado no mesmo perfodo do exer cfcio anterior(NCzS 5,6 milhoes).

Cobrados

No que se refere aos premios co brados (ou seja, o que efetivamenie entrou nos cofres das companhias seguradoras), a Fenaseg computou OS dados de 72 empresas e apurou

de Seguros

O resultado mais expressivo foi Verificado nos seguros de Sadde, onde arrecadou-se um volume de premios de NCzS 211 milhoes, que mpresentou um incremento real de 19,9% em relagao ao valor apurado tos nove primeiros meses do ano passado (NCzS 15,6 milhoes). Esta Variagao positiva apenas confirma ^ tese de que o ramo Sadde 6 um dos mais promissores do mercado segumdor brasileiro e tem tudo para exPerimentar um verdadeiro "boom" a Partir do prdximo ano.

Tambdm nos seguros de Acidenlos Pessoais as companhias infor mantes atingiram um excelente re sultado com a arrecadagao de algo tomo de NCzS 155,6 milhoes, o tjue representou um crescimento, em ^rmos reais, de 18,3% em relagao ^0 volume registrado no mesmo pefodo do ano passado (NCzS 11,6 milhoes).

A carteira de seguros Automfiveis foi a terceira a alcangar um resultado Positive em setembro. De acordo ^om OS dados enviados ^ Fenaseg, foram arrecadados no ramo, nos noprimeiros meses do ano, um total *1® prSmios de NCzS 1,5 bilhao, o ^Ue signiricou um incremento real de 13,3% sobre o volume apurado de imieiro a setembro do ano passado (NCzS 123 milhoes).

Nos seguros habitacionais a anet^adagao de prenuos de Janeiro a se tembro de 1989 tambdm foi maior do lue OS valores alcangados no mesmo Perfodo do exercfcio anterior (houve tima variagao positiva da ordem de ^,8%). Foram arrecadados NCzS l45,3 milhoes contra cerca de NCzS 11,9 milhoes nos nove primeiros me^s do ano passado. O curioso 6 que a Superintend^ncia de Seguros Pri vados (Susep)somenie em novembro vOncedeu um reajuste nos prStnios da Carteira habitacional que vinha trabalhando com uma defasagem considerSvel. Em razao disto, 6 de se esperar que tambdm neste ramo haja Um incremento na airecadagao, mesmo que pequeno, nos dltimos dois meses do ano.

Nas demais carteiras, ocorreram quedas na airecadagao de premios, a maior delas (- 27,5%) no ramo DPVAT, onde arrecadou-se, de Ja neiro a setembro, aproximadamente NCzS 63 milhoes contra cerca de NCzS 7,7 milhoes no mesmo perfodo de 1988.

Nos seguros de Incendio — a se gunda carteira do mercado —, as em presas informantes arrecadaram um volume de premios da ordem de NCzS 674 milhoes, valor 6,7% menor do que o registrado de Janeiro a setembro do exercfcio passado (NCzS 64 milhoes).

No ramo Transportes, a variagao negativa chegou a 12,1%, sendo ar recadados NCzS 218 milhoes contra algo em tomo de NCzS 22 milhoes nos nove primeiros meses de 1988.

Por fim, na carteira de. seguros de Vida, houve a arrecadagao de um volume de prSmios da ordem de NCzS 512 milhoes, o que represen tou uma queda de 5,8% em relagao ao montante apurado de Janeiro a setembro do exercfcio anterior (NCzS 48 milhoes).

"Ranking'

No "ranking" das empresas do mercado segurador brasileiro nao houve mudangas nas sete primeiras colocagoes, tanto no critdrio de pre mios emitidos quanto no de cobra dos. A Bradesco permaneceu na li-

deranga (arrecadou NCzS 754 mi lhoes e emitiu NCzS 901 milhoes), seguida pela Sul Amdrica(arrecadou NCzS 692 milhoes e emitiu NCzS 861,8 nulhoes) e Itaii (arrecadou NCzS 361 milhoes e emitiu NCzS 466 milhoes).'

Em quarto, quinto e sexto lugares ficaram Bamerindus (arrecadou NCzS 267 milhoes e emitiu NCzS 347 milhoes), Porto Seguro (arreca dou NCzS 197 milhoes e emitiu NCz$ 262 milhoes) e Brasil Seguros (arrecadou NCzS 157 milhoes e emitiu NCzS 199 milhoes). Na sdtima posigao ficou a Minas Brasil (ar recadou NCzS 134 milhoes e emitiu NCzS 172 milhoes).

Na relagao de premios cobrados, a Intemacional ficou em oitavo lugar (NCzS 103 milhoes), a Paulista, em nono, arrecadando NCzS 100 mi lhoes, e a Vera Cruz, em ddcimo, com um volume de prSmios da or dem de NCzS 92 milhoes. Em pre mios emitidos, a oitava, a nona e a ddcima posigoes foram ocupadas pelas companhias Paulista (NCzS 129,7 milhoes). Real Seguros(NCzS 129,4 milhoes) e Vera Cruz (NCzS 125 milhoes).

Em termos percentuais, cs melhores desempenhos em relag^ ao mesmo perfodo do ano passado fo ram apresentados pela Itad (34,8%)e Bamerindus (23%), nos prdraios emitidos, e Intemacional (25,9%) e Brasil Seguros (21,5%), nos premios cobrados.

PRfeMIOS EMITIDOS FOR RAMO DO MERCADO BRASILEIRO

ESTAHSTICA
22
Revista
to j_
Ramo Pr£nilos em Cruzados Novos Crescimento(%) Ati Set/89 Ate Set/88 Nominal Real/IGP IncSndiod) 1,091,237,582 87,036,536 1,153.8 11.2 Auto/RCF 2,089,325,829 164.826,903 1,167.6 12.4 Transporte(2) 209,826,847 20,833,462 907.2 -10.7 Habita^So 160,363,872 18,955,613 746.0 -25.0 DPVAT 61,493,435 5,661,612 986.1 -3.7 Ac.P^oais(3) 193,235,873 15,596,452 1,139.0 9.9 Outros RE 676,644,892 60,906,446 1,011.0 -1.5 Tofnl RR 4,482,128,330 373,817,024 1,099.0 6.3 Vida(4) 567,813,857 47,425,621 1,097.3 6.2 Total RE + Ramo Vida 5,049.942,187 421,242,645 1,098.8 6.3 Sadde 209,246,862 7,790,490 2,585.9 138,2 Total Geral 5,259,189,049 429,033,135 1,125.8 8.7 Total-DPVAT 5,197,695,614 423,371,523 1,127.7 8.9 Total-Autt) 3,169,863,220 264,206,232 1,099.8 6.4 Total-(DPVAT + Auto) 3,108,369,785 258,544,620 1,102.3 6.6 Deflator utilizado com a varia?8o doIGP — DI MSdio 1,027.69% (1) Apdlice e Bilhetes (2) Nacional e Intemacional (3) Acidentes Pessoais eBilhetes (4) Vida Individual, Vida em Gnipo e VG/APC Total de empresas informantes no mte foi de 74 Obs.: Conforme norrrme 4n IRR n rnmn Vfi/APC deve (tar onmiuln a Vida e n5i> a Acridciilcs

PREMIOS COBRADOS POR RAMO DO MERCADO BRASILEIRO

A alta tecnologia em presta?ao de servigos da Brasil Salvage extrapolou nossas fronteiras provando que knovz-how nacional nao se prende a uma unica atividade e nem a um unico local.

Em busca de novos desafios, vem buscando seu aperfeigoamento, atraves de joint ventures e acordos operacionais, reforgando a atuagao no mercado nacional e intemacionai.

ESTATISTICA

Arrecadagao do convenio DPVAT

subiu 40% de janeiro a outubro.

O convSnio de segtiro de DPVAT anecadou, em outubro, um montante de pr&mios da ordem de NCz$ 19,7 milhoes, o equivaleate a 5,3 milhoes de Bduus do Tesouro Nacional (BTNs) daquele mSs. Com este resultado, o acumulado do ano chega a NCz$ 103,4 milhoes (61 milhoes de BTNs). o que representa um crescimento, em termos reais, de 40% sobre o volume apurado de janeiro a outobro do ano passado (43,5 mi lhoes de BTNs).

'Foram produzidos, em outubro, 1.163.297 bilhetes, piaticamente igual & produgao de 1988.

O acumulado dos dez meses deste ano mostra a produ^ao de 10.975.570 bilhetes, ligeiramente superior ao que se atingira no mesmo perfodo do ano passado.

Ainda em outubro, segundo o 25^ relatdrlo do convfenio DPVAT, pela segunda vez este ano, a quantidade de vftinias atendidas foiinferior ao vo lume alcangado em igual mds do exercfcio anterior. Entretanto, os da dos globais n3o s3o favoriveis. Nos nove primeiros meses, por exemplo, 27.168 vftimas foram atendidas, enquanto que, diuante todo o exercCcio de 1988, registrou-se o atendimento

de 25.971 pessoas sinistradas.

As indenizagoes e honorSrios P®' gos a seguradoras elevaram-se ® NCz$ 7 milhoes, em outubro.

At6 o momento, o acumulado tais rubricas 6 de aproximadain®^^ NCz$ 37,3 milhoes, correspondent®® a 22,9 milhoes de Bdnus do TesoOf Nacional de setembro.

A relagao sinistro/prfimio (taxa sinistralidade) acumulada de janei^ a outubro no convSnio DPVAT 6 32,8%, pouco abaixo da taxa verif'' cada em setembro (32,95%).

O resultadooperacionaldoDPVA'

no mSs de outubro foi & ordem NCz$ 1,7 milhao, correspondentes ® 467,2 mil BTNs da 6poca, enquant" que o saldo do convSnio chegou ® aproximadamente NCz$ 6,3 milhdeS (ceica de 1,7 milhao de Bdnus Tesouro Nacional).

O acumulado de janeiro a outubi^ apresentou um resultado operacional de NCz$ 9,5 milhoes (3,7 milhoeS de BTNs de outubro) e o saldo total somou NCz$ 25,7 milhoes, refereotes 12,6 milhoes de BTNs.

fr
Ramo Primios em Cruzados Novos Crescimento(%) ' At6 Set/89 At6 Set/88 Nominal Real/IGP Inc£odjo(l) Auto/RCF Tianspoite(2) Habita;Io DPVAT Ac.Pessoais(3) Outios.RE 674,626,222 1,574,393,860 218,240,731 145,372,722 63,081,038 155,600,245 442,573,742 64,089,844 123,223,816 22,017,682 11,953,181 7,710,710 11,665,993 46,388,117 952.6 1.717.7 891.2 1,116.2 718.1 1.233.8 854.1 -6.7 13.3 -12.1 7.8 -27.5 18.3 -15.4 Total RE 3,273,888,560 287,049,343 1,040.5 1.1 Vida(4) 512,188,490 48,231,867 961.9 -5.8 Total RE + Ramo Vida 3,786,077,050 335,281,210 1,029.2 0.1 Sadde 211,746,371 15,661,446 1,252.0 19.9 Total Geral 3,997.823,421 350,942,656 1,039.2 1.0 Total-DPVAT 3,934,742.383 343,231,946 1,046.4 1.7 Total- Auto 2,423,429,561 227,718,840 964.2 -5.6 Total-(DPVAT + Auto) 2,360,348,523 220,008,130 972.8 -4.9 Deflator utilizado com a variagSo do IGP—DI M6dio 1,027.69% (1) ApdliceeBilhetes (2) Nacional e Intemacional (3) AcideDtesPessoaiseBilhetes (4) Vidalndividual, VidaemGrupoeVG/APC Total de emptesas infonnantes no m§s foi de 72 Obs.: Confonne normas do IRB o ramo VG/APC deve ser somado'a Vida(4)c nSo a Acidenles Pessoais(3)
Qliin-mflHr
Revista de Seguros f Brasil Salvage 8.A. fi Rua Mexico. 111-12^andar- Rio de Janeiro-RJ - CEP 20031 - Tel.240-0454- Telex (21)23517/30034

Susep fixa em 90% reajuste do premie no seguro habitacional

Apds dois meses de negocia9oes entre os drgaos govemamentais normativos e as companhias seguradoras brasileiras, a Superintendencia de Seguros Privados (Susep) decidiu reajustar em 90% o valor dos pre mies nas apdllces de seguros habitacionais. A decisao da autarquia atinge somente os mutuSrios com contratos assinados atd marge de 1986 (cerca de 2,5 mllhoes de pessoas), para os quais o reajuste dos prSraios no seguro habitacional representard um peso de apenas 11% nas prestagoes das casas prdprias, a partir de dezembro.

O seguro habitacional historicamente tem enfrentado sdrias defasagens no valor dos pr€niios. Era assim, de forma branda, at6 a extingao do Banco Nacional de Habitagao (BNH), no infcio de 1985,e se aproftindou a partir da edigao do Piano Cnizado, em fevereiro de 1986.

Segundo Paulo Feireira, chefe do Departamento T6cnico-AtuariaI da Susep, OS mutuSrios atingidos pelo reajuste foram beneficiados vdrias vezes por subsfdios e vantagens diversas no pagamento do seguro ha bitacional. Agora, com o infcio da corregao das defasagens existentes, nada mais justo que tenham uma contribuigao maior a dar do que os mutu^os que assinaram seus contratos mais recentemente.

A corresao dos prSmios no seguro habitacional 6 importante tamb6m na medida em que atenua o rombo sobre o Fundo de Compensagao de Variagoes Salariais (FCVS), criado para pagar os saldos devedores residuais da'casa prdpria, no vencimento dos contratos, e cobrir diferengas entre a

arrecadagao de prSmios e indenizagoes pagas pelas seguradoras aos agentes financeiros do SFH (Sistema Financeiro de Habitagao)em caso de morte ou invalidez do mutudrio.

Existe uma grande preocupagao nos ministdrios da 5rea economica do Govemo em relagao ao futuro do FCVS. uma vez que, a partir de 1992, quando a maior parte dos contratos antigos estard se encerrando, haverd o risco de o rombo no Fundo atingir um nfvel equivalente a uma fatia considerSvel do Produto Intemo Bruto brasileiro. Entendem OS t6cnicos do Govemo que a medi da adotada pela Susep evitarS que o problema alcance uma proporgao muito grande e que toda a sociedade pague ainda mais per privilfigios dos mutudrios mais antigos do SFH.

Outro problema que vem afetando o comportamento dos seguros habitacionais 6 a alta taxa de sinistralidade registrada na carteira, superando, em muitos meses, a faixa dos 100%. O limite de perdas (stop-loss) para as seguradoras, no ramo, 6 de 90%,e fica muito diffcil manter-se o FCVS como responsfivel pelo equilfbrio da carteira por muito tempo.

A preocupagao com o pagamenl'' das indenizagdes 6 tanta, que prdpria circular que determina ^ reajuste dos prSmios no seguro ha' bitacional, a Susep estipula que 22*^ do percentual flxado ser5 retido "0 Instituto de Resseguros do Bras*^ (IRB) para o pagamento das indent' zagoes pendentes.

Arrecadagao

De acordo com os dados apurados pela Fenaseg (Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados ® de Capitalizagao), junto ^ 71 cotfl' panhias, de janeiro a setembro, f't' ram airecadados no seguro habita* cional cerca de NCz$ 145,3 milhoeS. o equivalente a 3,5% do total de prSmios cobrados pelas empresas in' formantes no perfodo.

As companhias segwadoras qu® mais arrecadaram em prSmios no se guro habitacional foram Bradesco (NCz$ 62 milhSes), Sasse — a seguradora da Caixa Econdmica Federal — (NCz$ 15,3 mllhoes), Marftima (NCzS 13 mllhoes) e Cosesp (NCz$ 11,4 nulhoes).

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preeiso ter seguro oetn feito, moderno,adequado as necessidades de sua empresa.

Recente pesquisa feita en tre empresdrios indieou a Vera Cruz como a seguradora tecnicamente avanfada em riscos industrials. Este e o fruto de um trabaIho de muitos anos de profissionais e engenheiros especialistas em sistemas de protegdo de perdas. E ndo importa o tamanho da empresa, tudo e analisado cuidadosamente an tes de se compor e recomendar um seguro. Fale com o seu corretor e exija que efe consulte a Vera Cruz. Juntos nos va> mos estudar especificamente o caso de sua em presa. Porque seguro e como computador: nao basta ter, precisa ter o mais adequado.

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Revista de Seguros h. ; -r vv '.vi' i EMPRESA
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central do Atondimonlo:(0}1]545-4470/4471

Nos liltimos aaos, o seguro de quebra de m^uinas vem se deseavolvendo no Pafs, mas nao com a mesma intensidade que o parque in dustrial brasileiro. Embora seja um seguro classiiicadc como "moderno", pois envolve nma andlise mais profunda do risco,"ainda falta conscientizagao". E a opiniao de Danilo Siiveira, diietor da Cia. de Seguros Alianga da Bahia.

Ele, Marco Aur^lio Gongalves de Souza, e Anselmo do (3 de Almeida realizaram uma palestra no Semindrio Riscos de Engenharia, abordando o seguro em quebra de m^uinas e lucres cessantes decorrentes, ocorrido no dia 31 de outubro dltimo, no Centre de Ensino da Funenseg, que patrocinou o evento em conjunto com a Sociedade Brasileira de Ciencias do Seguro.

E>urante ties meses eles flzeram um estiigio na Hartford Steam Boiler Inspection and Insiuance Co. — empresa norte-americana que det£m 40% da carteira quebra de mdquinas —, e, por intenn&lio da Funenseg, participaram de um programa de treinamento em engenharia de segu ros oferecido a representantes do sistema segurador naclonal. O prin cipal objetivo deste programa 6 desenvolver o potencial do mereado de seguros brasileiios, especiflcamente para o seguro de quebra de mSquinas.

No semin^o,eles deram conta de todo o aprendizado na HSB, inclusi ve relatando a expeiiSncia intemacional da carteira e suas aplicagdes nos padrdes do mercado segurador nacional. Para Danilo Siiveira, este evento, que contou com a participagao do IRB, serviu para dar um incremento k carteira, onde a tenddncia 6 a massificagao.

Principals Vantagens

A comercializag§o e aceitagao de risco no seguro quebra de mSquinas e lucros cessantes deconentes, na carteira de riscos de engenharia da qual faz paite, foi o tema da palestra de Danilo Siiveira. Segundo ele, a ^Kilice de quebra de mSquinas 6 comercializada pelo mercado a primeiro risco absoluto,ou seja, nao soite a aplicdgao de rateio. Assim, ca-

Seguro de quebra de maquinas,um potencial a ser explorado

da seguradora percebe a graduagao do risco, fixando os limites de indenizagao adequados ao "dano m^xifnn possfvel".

Na confecgao do contrato deste seguro, a tdcnica de taxagao passa por tr6s paidmetros: as perdas nor mals previstas, a perda maxima pos sfvel e o dano mSximo provdvel. O primeiro 6 representado pelo valor normalmente gasto pelo segurado com a manutengao, que vai tamb^m fomecer a franquia do seguro.

Quem vai determinar a importSncia segurada d a perda maxima pos sfvel, que se define pela situagao catastrdfica. Neste caso, o segurador vai garantir um limite, embora cubra o dano mdximo provdvel.6 a experidncia da seguradora, atravds dos seus tdcnicos, que vai fixar o sinistro provfivel. Nesta quantificagao, entram o valor, o niimero de dias para dos, a produgao etc, tudo isto vai resultar no custo do seguro, ou seja, o prdmio.

De acordo com Danilo, no exte

substituem, "em alguns casos maior eflciencia e melhor cusdanos el^tricos e explosao de ^elhos no ramo incendio. A dife5iga, ele garante, 6 que o dano elfiem quebra de mSquinas 6 uma ,4»ertura bSsica e com isto "o segu-

eriSncia intemacional

rado terS sua cobertura ampliada a um custo mais compatfvel".

Ao adquirir este seguro, 6 possfvel incluir no pacote uma assessoria de prevengao de perdas. Al^m da prestagao de servigos t6cnicos da seguradora, o cliente pode,segundo as

informagdes de Danilo, exigir uma assessoria intemaciooal, que d automaticamente viabilizada atrav6s da colocagao de resseguro no exterior. Com isto, a auditagem dos riscos pode minimizar outros, resultando num controle de sinistros.

rior,

todos OS seguros sao realiz^''^ nesta base. A tdcnica para se cheg a isto 6 fundamentada na cia, nos arquivos e nas estatfsticas O segtirador tem undo a atividade cliente; por isso tem que ser an^

segiuadora. conhecer a CO

A Hartford Steam Boiler Inspec•on and Insurance Company, fun!^a em 1866, se dedica quase que 'talmentc h modalidade quebra de iSquinas, represcntando cerca de D% da sua arrecadagao. Atualmeni, ela opera em todo o territdrio dos atj'stados Unidos e Canada, aldm de •utros pafses, entre eles o Brasil, 'Omo ressegurador. Por intermddio da Funenseg, bol^tas brasileiros puderam realizar m estdgio nas dependencias da ISB, acompanhando os trabalbos de '^critdrio e de campo. Danilo Silvei■a foi um deles. Ele conta que na bmeira fase do treinamento, o obaiivo foi permitir a familiarizagao ■otn a estrutura organizacional da .)resa.

fluxogramas de produgao e pontos de estrangulamento.

A empresa dedica-se tambdm a servigos de pesquisas e desenvolvimento com o objetivo de prevenir e controlar as perdas. Quaisquer investimentos neste sentido devem ter uma taxa de retomo mfnuna de 1:4, ou seja, para cada US$ 1,00 investido, deve haver uma economia de US$ 4,00.

De volta ao Brasil, os pardcipantes do estSgio preparam um relatdrio onde definem alguns tdpicos, que, segundo eles, "sao de suma impor-1 t&ncia para o desenvolvimento, nao sd da carteira de quebra de mdqui nas, mas de todo o mercado segura-| dornacional":

As condigdes da apdlice de bra de m^uinas sao negociadas pecificamente e seus custos em fungao da avaliagao do rise''' pela seguradora. Com isto, ^ cartada a possibilldade de enq''®' drd-lo numa tarifa padronizada. se apresenta, conforme Danilo, uma vantagem para o segiuado, serao idcntificados os "detalhes ^ risco". Neste sentido, quem tivef " melhor risco terd um prSmio laen"^' determinado tambdm pela relaS^"^"Slices sao efetivadas a pnmeiro custo/beneffcio. absoluto, tendo os segumtes i^'arSmetros principais: NLE - NorUma oulra vantagem, sob o Loss Expectancy; PML-Probade vista comercial, como Danilo Maximum Loss; e MPL — Maxi questao de frisar, 6 o conjunto 'l>um Possible Loss, coberturas oferecidas neste segt"^ A fixagao destes parametros tem a

Um dos sinistros mais frequenles, como niptura de tubos em caldeiras i coberto pela apdlice de quebra de mdquinas.

Em fungao da sua linha de trabana carteira de quebra de mfiquia HSB atua com enfase nos ser''igos de seus engenheiros e inspetoespecializados na andllse de ris"bs e prevengao de acidentes. As

O departamento de Underwriting (aceitagao e taxagao) 6 responsdvel pela cotagao do seguro, feito por intermddio do relatdrio de anSlise de riscos elaborado pelo departamento de engenharia. As apdlices sao contratadas em bases anuais, sendo que ap6s o pagamento de indenizagoes, nao sao necessSrias reintegragoes ao LMI (limite mdximo de indenizagao), que se mant^m constante durante o perfodo de vigSncia da apdlice.

O somatdrio das indenizagoes, mesrao ultrapassando o LMI, nao implica no cancelamento e nem na redugao do mesrao. Nas apdlices de quebra de mSquinas, a HSB opera com dois tipos: Cobertura padraoque nao garante apenas as m^uinas de produgao e de manutengao; e Co bertura compreensiva — que garante tambdm mSquinas de produgao e de manutengao.

^nalidade de massificar a carteira, ^ndo como base a cobranga de um ^r€mio compatfvel com a cobertura 'le todas as mdquinas da inddstria e '^om OS servigos de engenharia pres[lados. Sao adotados, ainda, pianos resseguro de excesso de danos m 4 falxas e proporcional com 2 aixas.

A avaliagao do risco 6 feita pelos spetores e revisadapelos engenheios da matriz, com base nos sumdnos 'e roteiros de inspegao que incluem as indicagoes e estimativas de parSmetros. Somadas a outras infonnagoes como equipamentos segurados, evlsta de Seguros

— hd necessidade dc utilizagao del especialistas para avaliagao analftica do risco, controle e prevengao dej acidentes e de perdas, resultando as-1 sim em melhores condigdes de acei-1 tagao, taxagao e resultados; — deve-se procurar definir claramente o ambito das coberturas, expurgando-se das outras carteiras ris cos tipicamente pertinentes d cober tura de quebra de mdquinas, tais co mo: ruptura de tubos em caldeiras e fomos, rupturas de vasos de pressao e reatores;

— existe a necessidade de se excluir gradativamente da carteira de incendio a concessao das coberturas adicionais de danos eldtricos e ex plosao de caldeiras e aparelhos a vapor, que sao riscos bdsicos intemacionalmente oferecidos nos seguros' de quebra de mdquinas. Este fato vem contribuindo para a nao utiliza gao do potencial do Brasil neste tipo de seguro.

O grAfico indica o comportamerUo da frequSncia de aciderUes em JungBo dos seus custos.

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M^rcia Alves Danilo SUveiraexpasem Semindrio experiincia esrrangeira em quebra de mdquinas.
FRAKQUIA
CUSTOS (US$) IMP. SEGURADA
t

O CORRETOR DE SEGUROS

ACABA DE GANHAR UMA COBERTURA CONTRA AINFLACAO.

O corretor de seguros nao voi mais perder um cenfavo sequer do valor do suo comissao para a infiocoo.

_^Durante o VI Congresso de Corretores de Seguros. a Bamenndus Seguros lancou a Comissao Remunerada Bamerindus. No momento do quitacao da apolice.

COMISSAO REMUNERADA bamerindus.

o corretor fem o valor da sua comissao automoHcamefi^^{^merindus Seguros no informdtica e no aprimoramento convertido em BTN Fiscal e depositado numa Conta j ® suas relacoes com o mercado securitano e toda a Remunerada especialmentecriada para ele. *)'^munidade. O lancamento de mais este service e a garantia de i Comissdo Remunerada Bamenndus.O corretor nao voi eficiencia sac resultado dos investimentos feitos pela S's ter que dividir o valor de seu trobalho com a inflacao.

B4IBAMERINDUSSEGUROS

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Gente de Confionco. mv* T mem "TT

Sindicato pretende restaurar a importancia do mercado segurador

O Sindicato das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao do Rio de Janeiro, 6rgao que coordena e representa os interesses da categoria econdmica na regiao e atua juntp ^ Fenaseg, come^ou, nesta gestao, a entrar em entendimentos junto ^

Secretaria Estadual de Defesa Civil e Corpo de Bombeiros com o objetivo de compatibilizar as normas de prevengao e proteq§o contra incendiocom as da pr&tica taiifMa de seguio.

Aldm disso, Osvaldo MSrio, h& apenas 8 meses Si frente do sindicato, tern como meta tentar restaurar a im portancia do mercado segurador do Rio de Janeiro que esti em processo de recuperaqao econdmica com a inclusao de novas inddstiias, como, por exemplo, o pdio petroqufinico. Neste caso, o projeto do sindicato 6 ativar e preparar a atividade seguradora para esse ressurgimento econdmico; o que, na sua opiniao, in^licard para a seguradora questdes de ordem tdcnica, sobretudo na drea de inova^des tecnoldgicas, como indiistria de ponta.

Outra visao importante, segundo o piesidente, 6 manter-se atento ^ oportunidades que surgem e repassd-las ao mercado. O sindicato tambdm participa da PUEMINCO, Plendria do empresariado do Rio de Janeiro, em conjunto com a Associasao Comercial, Federagao das Inddstiias do Estado do Rio e outros, no senddo de defender os interesses da iniciativa privada junto ao Estado. Um exemplo disso 6 que o drgSo vem

acompanhando a constituinte esta dual junto aos deputados.

Osvaldo Mdrio acredita que atualmente a carteira de automdvel 6 a que tnais preocupa o mercado, por dar mais lucro e ao mesmo tempo proporcionar mais fraudes por parte dos segurados. E, por isso, o sindi cato estd embufdo, junto k Defesa Civil, de trocar informagoes e fazer estatfsticas sobre o roubo dos auto-

mdveis, assim como ajudar o Detrafl no recadastraraento dos vefculos p^' ra melhorar o controle e evitar a pos* sibilidade de transfeiincia de des, como vem ocorrendo. Para t®' forgar esta iddia, o drgao objetivs dar subsfdios com informasoes e es tatfsticas aos associados, aldm tentar centralizar no sindicato as iO" formasoes sobre o roubo para eviW fraudes por parte do segurado.

Ouantas vezes voceja pensou em fazer um seguro pra sua casa e nao fez pensando , que

se o vafofdo Surdelua casa for de NCz$ 160.000,00, o custo diano do9^ ! e de da pta pagar um cafezinho, da pra pagar o seguro que pro-' teop a ?ossa cfsa iriteirmha contra incendio, roubo, desabamento, vendaval, respon- sabllidrde ctvU perda de documentos,tumulto,perda de aluguele ate contraenchentes. abihd^e^ci^,P^^b^m protege contra a chatice. Nao exige vistona pre^a, dispensa a upntp ftannela desgastante burocracia e e protegido contra a inflagao. O valor SeSdofeaserapre atualizado e osen patrimonio,sempre gaiantido.E voce nao paga Uem ou com a Nacional Seguros.E leve pra casa o Seguro

protege mais do que voceimagina,custa menos do que voce pensa e e protegido contra a inflagao.

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SINDICATO, ORGAOS & ENTIDADES
Dft PRft PflGAB UM SEGURO 9EM1BESIDENCIAL. EAlNDASOBRATROCa
Isder^^sc^fSaocobraquasenada
Sigaoexempto:| ;
NACIONAL
Seguros !: 32 Revista
Oswaldo
MArio:carteira de autanuSveisia que mais preocupa o mercado.
de Seguros

athcional.

Mercado utilize BTN fiscal para fugir dos efeitos da inflagao

Susep esti promovendo alguns ajustes na regulamentagao existente. Neste mSs podemos contar com o artigo 12 da Circular 18 onde deveser considerado o BTN fiscal de 5 dias dteis imediatamente anterior h quitagao da indenizagSo e do prSmio. Nao mais pelo prazo de atd 5 dias dteis como previa a circular anterior.

Carteira de Atitomdvel

em audiencia pdblica uma proposta de circular que oferecia uma cober tura adicional de 25% da importancia segurada. Aldm do que, a importSncia segurada estd sendo corrigida pelo BTN fiscal.

A aceleragao dos fndices inflacion^os estS levando o mercado segurador a trabalhar com um indexador que reflita, com maior nitidez, o aumento dos custos operacionais e at^ fiiianceiros para as companhias do setor. Trata-se do BTN (Bdnus do Tesouro Nacional) fiscal, cuja variagao 6 di&ia, ao contririo do BTN mensal ou cheio, indexador udlizado at& agora.

Segiindo Paulo Ferreira, chefe do departamento t&;nico atuarial da Susep — SuperintendSncia de Seguros Privados, a id^ia de betenizar as opera^des no mercado surgiu natu-

ralmente, em fungao da aceleragao da inflasao: "Pol precise colocar em agao um instramento mais eficaz de indexa§ao, que as seguradoras estavam tendo uma perda muito grande com a concentragao de pagamento de prSmios no final do mes, antes da virada do BTN", frisou Paulo Ferreira.

A agao foi posta em prStica em 12 de agosto de 89 com a "resolu5ao 12", que estipula o seguinte:

"Todos OS contratos indexados deverao ter seus valores flxados de acordo com a varia9ao do BTN fiscal. A exce^^ dos que tenham um critfirio

de indexagao prdprio, como & o caso do seguro habitacional, DPVAT ® assistencia mfidica hospitalar". ^ seguro vida em grupo 6 um caso ^ parte, pois neste contrato a indexa* gao 6 optativa — "Voce pode fazC um contrato que nao seja indexado » acentuou.

Ainda segundo o atu^o da Su sep, as companhias estao aconseIhando seus segurados a passarem contratos de BTN chela em fiscal) exatamente para oferecerem uma cO" beittu-a mais condizente com o nfv«^ de inflagao, sendo facultada a cobranga de premio adiciooal por part® de algumas seguradoras. As indent' zagoes de contratos indexados a paf' tir de 12 de agosto tambfim sao corrigidas pelo BTN fiscal.

Na opiniao de Paulo Ferreira, na" haverd queda no volume da produgao tendo em vista que os salSrio^ estao sendo corrigidos mensalment® pela inflagao e que a corregao BTN fiscal, por ser um sistema mat® adequado de corregao, deverA daf mais credibilidade ao mercado segUrador trazendo novos negdciosPaulo cita como exemplo a passageif do sistema sem indexagao para o sistema de indexagao mensal, onde» apesar de toda a crise economica destes dois dltimos anos, houve uin crescimento real na produgao. "Acreditamos que esse feodmeno deveT& se repetir com o BTN fiscal".

Em fungao da experiencia obtida com a operagao em BTN fiscal, a

No primeiro semestre de 89, os automdveis tiveram um aumeiUo acima da inflagao em tomo de 50%, em fungao da demanda existente com 0 Piano Verao e da falta de automdveis no mercado. Por causa desse aumento exagerado do prego dos automdveis e da aceleragao da inflaSao, a Susep, atravds da circular 15/89 proibiu a contratagao de segu ros de automdveis a valor de merca do, tendo em vista que este tipo de cobertura oferecia sdrios riscos solvencia do prdprio mercado. Nao exisda uma limitagao na responsabiUdade da seguradora. Posteriormente, a Susep colocou

Determinadas companhias, nao contentes com a circular da Susep, enviaram algumas sugestoes, propondo uma cobertura adicional de 50%,o que para a SuperinteBdSncia 6 um percentual inaceitfivel. Para concluir, Paulo Ferreira disse que, no momento, as sugestoes oferecldas por parte de seguradoras e corretoras ainda est^ sendo analisadas no Smbito da Susep, sem prazo definido para a edigao da nova circular.

O adicional, coiiforme ficou resolvido, incidirl sobre o valor do premio original do seguro, corrigido na data da substituigao de indexador, isto 6, na data de infcio de vigencia do endosso. Feita essa corregao, o valor resultante serd multiplicado por 0.0004 e pelo mimero de dias correspondente ao intervalo entre o inf cio de vigencia do endosso e o vencimento do seguro. Assim, o extrapremio 6 da ordem de 0.04%(quatro centdsimos por cento) ao dia. Se gundo a circular, esta taxa, rixada com base na inflagao m6dia mensal de 30%, serS revista periodicamente em fungao da mudanga de nfvel da inflagao.

SegurosIndexados — conversao para BTN fiscal

De acordo com a circtilar 160/89 da FENASEG - Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao, para que se efetive a alteragao contratual de BTN cheia em BTN fiscal, 6 oecess&io a emissao de endosso e cobranga de premio

No caso do endosso, o premio adicional serS expresso em cruzados, in^cando-se ainda a sua equivalencia em BTN riscal, na data do infcio de vigencia da alteragao da cl&usula da indexagao.

Ainda de acordo com a circular, as cessoes e recuperagoes de resseguro, geradas pelos endossos de conversao, guardarao as mesmas proporgoes da cessao original^de resseguro.

A cosa dos seus soohos, os cofTos, o amplia0o dos negdc/os, grandes resuftados ocontecendo. Tudo isto nao pode perder-se em um simp'es momento. Voce prea'so ter seguronea.

A Indiana tern um seguro verddde/ramente seguro para cado umo de suos conqufstos, porque voce merece ter toda a tranqu/1/dode para poder idealizar e conouistar aindn ' -*

IT LEGISLACAO
34
Revista de Seguros
^em todas as desgragas do mundo sao suficientes para deslruir umajdela.
Aqui vDcA estd seguro INDIANA CIA.DE SEGUROS GERAIS R. Boa Vista, 254 - 6? andar Fone: (Oil) 255-7555 - Sao Paulo - 5P

Seguradoras disputam o mercado automovel oferecendo vantagens

Contxariando o ditado que diz seguro morreu de velho", as segu^' doras decidlram inovar a sua manei^ de angariar mais apdiices de segur^'® e entraram numa briga acirrada eoO® si oferecendo "vantagens" aos clieO' tes, como forma de nao perder pon* tos nesse jogo, onde quem ganba ^ ® segurado.

Como sempre 6 melhor prevent que remediar, o segurado precisa em maos uma apdlice atualizada que nao haja uma certa frustragao W ato do recebimento de uma indeniz^' gao. Aldm disso, necessita esi^ ciente das condigoes contratuais ^ apdlice. Afinal, a melhor forma d® preservar seu automdvel contini'^ sendo um bom seguro.

Todas as companhias tfim idSnh' cas tabelas que sao calculadas BTN fiscal e determinadas pelos df' gaos normativos. Entretanto, a B®' neij Seguros proporciona um seguf*' bem mais barato do que suas concof rentes porque, aldm ^ cobrar 15^ ^ menos sobre a taxa I.S. — ImportSfl' cia Segurada, a sua tabela de P.R-'' PrSraio de ReferSncia 6 baseada n® BTN,contraiiando as demais compa' nhias. Segundo David Ubiratan Ma' cieira, diretor da Banerj, apesaf desta prfitica, as importSncias segU' radas sao indexadas na base da BTN fiscal, bem como as prestagoes relativas ao premio da apdllce.

A Bradesco Seguros, por sua vez, oferece um seguro opcional chamado "Cl&isula 80", onde o segurado recebe, no caso de perda total de seu vefculo, mais 10% de indenizasio. Para isso, o cliente sd tem a pagar

Um novo modelo de placas de automdveis serS institufdo a partir de 12 de Janeiro de 90,dispondo de tres letras e quatrd ntimeros. A alteragao consta de regulamentapao assinada pelo Conselho Nacional de TrSnsito (Contran), para quem as novas pla cas dianteira e traseira deverao, ainida, dispor sobre os caracteres de iuma taija removfvel em que haja a 'ideatifica9ao do estado e do municfpio onde foi registrado o vefculo. Com a perspectiva de implantar a placa iSnica em toda frota em circula9ao no Pafs no prazo de cinco anos, OS vefculos fabricados a partir de 90 j6 terao o novo modelo de pla cas introduzido, enquanto que os Usados irao recebe-las & medida em que ocorram transferSncias de proprietiirios dos automdveis.

De acordo com instru96es do Contran, os Departamentos de Tr&nsitos (Detrans) somente estarao autorizados a implantar as novas placas caso disponham de cadastres informatizados. A medida visa possibilitar a consulta prdvia ao Registro Nacional de Vefculos Automotores (Renavan). As placas em vigencia sd deverao ser substitufdas pelos drgaos de trfcisito depois de ampla revista dos vefculos quanio ^ sua seguran9a, origem de documentagao, e atualiza9ao dos dados cadastrais, entre outros fatores. Apenas os vefculos de representaqao pessoaf (como, por exemplo,os de presidentes da Repiiblica, da CSmara dos Deputados e Senado, bem como dos tribunais superiores e do corpo diplomfitico) vao manter os atuais modelos de placas.

municfpio. Mas, para oferecer todos estes tipos de cobertura e vantagens, a Sul Amdrica, no ato do seguro,co bra 30% a mms do valor do carro. Todas as companhias parcelam o seguro em atd quatro vezes, o que pode variar 6 a entrada. A Bradesco, por exemplo, tem uma entrada em tomo de 35% e o seguro varia de 12 a 15% do valor do carro, de acordo com o modelo,o ano e a cobertura. Consciente de que o grande problema da carteira de automdvel 6 a sua alta sinistralidade, a Porto Segu ro hd seus anos vem oferecendo o "Prote9ao Total". Na prdtica, o cliente adquire o seguro do seu au tomdvel com todas as coberturas existentes no mercado e, sem nenhum 6nus, equipa seu vefculo com vdrios dispositivos de seguran9a.

A Porto Seguro ocupa hoje a terceira posiqao em prSmios arrecadados no ramo automdveis, gastou, no ano passado, em tomo de US$ 2,5 milhoes em marketing e mais US$ 1,5 milhao este ano, tambdm destinados k incrementaqSo de novos produtos.

O alvo principal destes investi-

1% a mais sobre o valor do autom^ Vel no ato do seguro. Outra vantaeem oferecida pela Bradesco d ag^Zar as indenizagdes o mais rdpido possfvel, isto 6, depois de todas as docunienta9oes necessdrias estarem prontas, o prazo mdximo para se receber a indeniza9ao d de dez dias.

Considerada uma das maiores s^ guradoras do mercado, a Sul Amdrica tem uma op9ao denominada "Se guro com carro reserva".'Nesse ca so, o segurado pode escolher os seguintes prazos: 15, 20 a 30 dias ou ainda um mimero de didrias que melhor Ihe convir caso soffa um sitiistro e necessite de outro automdvel que serd cedido pela conqianhia co mo se fosse um aluguel. O pre90 desse seguro vai depender do mime ro de dias, da marca e do tipo de co bertura escolhido. As coberturas podem set A, B ou C. A cobertura A cobre colisao, incdndio, roubo e in clusive perda parcial; a cobertura B sd difere da A porque indui perfa total; e a cobertura C sd cobre incdodio e roubo. Outra vantagem dada pela Sul Amdrica 6 a assistdncia 24 horas que 6 extensive aos passageiros e ao vefculo. Esta cobertura come9a a partir de 50 km do seu

Uma antiga reivindicaqao do mer cado segurador acaba de se concretizar. Trata-se da recdm-abeitura dos cadastres do DPVAT - Seguro Obrigatdrio de Danes Pessoais Causados j>or Vefculos Automotores de Vias Terrestres — hs con^anhias se guradoras. A medida visa facilitar o combate aps elevados fndices de sinistralidade atestados na Carteira de Automdveis.

Projeto encaminhado pelo presidente da Federa9ao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitaliza9ao (Fenaseg), Rubens dos Santos Dias, acordado com a Delphus Servi90s Tficmcos S/A, empresa responsSvel pelo processamento de dados do DPVAT, a liberagao dos cadastres do Seguro Obrigatdrio irfi dispor o mercado de um excelente instrumento para arapliar a recuperaqao de carros furtados no Pafs.

Estima-se que os cadastros do DPVAT tenham infnrmagfies sobre cerca de 16 milhoes de vefculos em circula9ao na malha rodovifiiia.

Atualmente apenas as frotas estaduais do Rio de Janeiro, Sao Pau lo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul mantSm-se fora do convenio DPVAT. Isso porque os quatro Estados estao amparados pela resoluqao 16/86, do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). A regulamentaqao estabelece que "os segu ros de vefculos, de qualquer categoria, pertencentes aos drgaos de administra9ao direta ou indireta nos Govemos Estaduais que, por for9a de legislaqao estadual, estejam dingidas a contratar seguros em Sociedade Seguradora sob controle acionSrio de qualquer dos referidos drgSos e a canalizar recursos para programa de seguro rural, respeitadas as normas tnrifiSriag e condiqoes aprovadas pelo CNSP".

Hd OS outros Estados brasileiros e municfpios — exceto as categorias de vefculos 3 e 4 — composta por micro-dnibus e dnibus — t6m seus contratos de seguros firmados com o DPVAT.

Contran
90
Monique Clmattl
institui nov<K modeI(K de placas em
Cadastres do DPVAT sao abertos its seguradoras
A Revista
de Seguros Revista de Seguros

mentos 6 reduzir o ndraero de furtos e acidentes com os vefculos. E, neste case, o segurado ^ o maior beneficiado. Ao adquirir o seguro na companhia, ele ganha iima "vacina anti-roubo" (gravasao do ndmero do chassi no vidro do veiculo), um dis positive antifiuto para automOveis com alto fndice de roubos, um bra ke-light(terceira lantema de freios)e a assistSncia da Central de atendimeoto de 24 horas.

O mais novo produto integrante do "Prote?ao Tot^", lan^ado em 23 de outubro dltimo, € o Block Tape, semelhante a uma fita cassete, que ao ser introduzido e travado no toca-fitas, impede que ele seja usado noimalmente, diilcultando a sua possfvel comercializasao. De acordo com as estatlsticas, tres entre dez toca-iltas sao roubados por ano. Someote em Sao Paulo, os roubos podem chegar a 220 por dia.

CNVR atesta elevagao em roabos de carros

Apds ter encerrado o ano de 88 cadastrando o roubo e furto de 17.369 vefculos — uma frota da qual 63% dos carros (961) pertenciam iis companhias seguradoras e 37% do total eram registros paiticulares(550), o Cadastro Nacional de Vefculos Roubados(CNVR) estfi computando um aumento expressive em suas estatfsticas sobre ambos delitos contra automdveis, nacionalmente.

No perfodo de Janeiro a outubro de 89,o CNVR totalizou, no Pafs,o roubo ou fuito de 29.446 vefculos, um fndice parcial superior em inais de 70% ao total cadastrado no ano passado. Do ndmero total de vefcu los cadastrados atd outubro, exatos

1.455 pertencem 3s seguradoras, enquanto 2.155 sao cadastrados particulares. De acordo ainda com o CNVR, 1.511 vefculos (exatos 8,7% do total cadastrado em 88) foram recuperados com o auxHic da empresa especializada na localizagao de car ros roubados no ano passado;em 89, a recuperagao atravds da CNVR alcangou o ndmero de 3.610 vefculos, um fndice que representa 12,3% do total cadastrado nos dez primeiros meses do ano. Entre o perfU dos vef culos mais roubados, de acordo com o CNVR,figuram o Fusca, Brasilia e Chevette.

A Vera Cruz entre em cena com a cobertura autom3tica de acessdrios do vefculo em 10% do seu valor real, e, ainda, a opgao ao segurado de participar com uma franquia maior obtendo um desconto substancial no custo do seguro. Outro dado € que a Vera Cruz divulga mensalmente uma tabela constando tipo de vefculo, ano, importancias seguradas e taxas para fixagao de premios e franquia, eliminando assim outros fatores de cSlcuIo normalniente utilizados no mercado.

se achar a franquia de um Gol mo delo CL, existe uma tabela calculada em 399 BTN que s6 6 usada neste modelo e marca de automdvel e baste multiplicar.pelo valor do BTN do dia para se obter o premio de referencia. A franquia 6 atualizada diariamente pelo BTN fiscal. Como a franquia d dada pelo modelo e nao o ano do carro, hd casos como um Voy age 86 ter a mesma franquia de urn modelo 89. Tambdm pode acontecet de um Voyage 87 ter uma franquia maior do que um Chevete 88.

Sulamed tem novo diretor

Franquia

Franquia 6 uma tabela universal chamada premio de referSncia. Ela € variSvel de acordo com o modelo do carro e nao o ano. Por exemplo, para

O prOprio segiuo varia de cidade para cidade em fungao do (hdice de sinistralidade. Por exemplo, no int®; rior do Estado do Rio, em Paracanib> OU Mendes, o fndice de sinistralidade 6 bem menor do que na metrdpol®' isto d, tem menos batidas, roubo e atd incendio. Em Minas Geiais, ® seguro tambdm 6 mais barato do qf® no Rio de Janeiro ou Sao Paulo.

\p<otderiey a v^hUidade fovo diretor i^produfoo cproaufoo 'ilAmirica Stuide.

Amdrica atua com produtos voltados 3 assistdncia mddica. Por isto, resolveu atuar tambdm com seguro sadde para empresas com a experidncia de apdlices coletivas ou, ainda, indlvidualmente", afinna Emerich. Para isto, foi desenvolvido um produto inddito, abrangente e descomplicado, reavaliando os que estavam no mer cado, adequando novas caracterfsticas.

da, um produto universal, uma vez que o segurado pode dispor de nove padrdes de conforto atendendo todo cidadao em qualquer parte do pafs para todos os nfveis salaiiais. A13m disto, a maior vantagem consiste no atendimento de livre escolha somado ao da rede credenciada que, com a estrutura do seguro, permite uma ampla abrangSncia".

VCom oito anos de expenfincia pro^ssional na drea de saiSde o ocupan^0 desde fevereiro deste ano o cargo "le Supexintendente Comercial da Sul Amdrica Servigos Mddicos, Wanderley Emerich Ribeiro foi nomeado ®ni 1- de outubro Diretor de ProduS3o da empresa,com responsabilida^e sobre a comercializa§ao do Sul Amdiica Sadde.

Emerich foi contratado especificamente para lanqar o Seguro Sadde ta Sul Amdrica.

A empresa procurava um profis^ional com experiSncia no setor, o que se adequava perfeitamente 3s Suas qualifica§oes. 33 ocupou o car go de Gerente de Relagoes Indus trials da Interclfnicas e a Divisao de Neg6cios e Planejamento da Medial Sadde.

Com 20 anos de participasao no mercado, desde 1970 a Sul Amdrica administra pianos de sadde para grandes erapresas, como, por exem plo, General Motors e Dow Qufmica, comercializando-os em gnipo ou individualmente.

*'H3 quase duas ddcadas a Sul

IDiferenciado por alguns fatores, com a desbtuxwratizasao e sin^lificagao no atendimento ao segurado, amplitude de cobeituras e principalmente na assistdncia 24 horas, que corresponde a um serviso exclusive e gratuito com plantao salva-vidas, remoqoes especiais em case de aci dentes graves em viagens pelo Brasil e ao exterior, nos pianos executives, adiantamento das despesas mddicas e hospitalares.

Assim, Emerich explica que, para divulgar esta gaina de beneffcios, buscou-se para a campanha publicitdria um personagem conhecido na ddcada de 60: um mddico, prot6tipo de herdi, representado pelo ator Ri chard Chamberlain. Foram comprados OS direitos das sdries e apresentados trechos com dublagens condizentes 3 mensagem do comercial.

"Isto corresponde perfeitamente 3 iniciativa de realizarmos uma cam panha s6bria, objetivando atingir um pdblico-alvo, o consumidor na faixa de 35 a 50 anos, em todas as classes sociais, numa tentativa de massifica580 do produto, muito elitizado para o contexto atual", ressalta o Diretor.

Para Wanderley Emerich, a meta atual 6 a expansao do Seguro Saiide em todo o territ6rio, pois hoje i comercializado somente em S80 Paulo e Rio de Janeiro. "Este 3, sem diSvi-

Wanderley Emerich acredita que qualquer informagao 6 precipitada, 'ainda est3 se comegando a definir OS ndmeros de produgao", ressalta. Com a comercializagao do produto por corretores da Sul America, rede prdpria do Sul Amfirica Sadde, e uma equipe independente, afirma que, em decorrfincia do prdprio desempenho do seguro sadde no mer cado, OS ndmeros ainda nao sao tao expressivos, contudo com crescimento considerdvel.

O novo diretor de produgao concentra o seu otinusmo nos lesultados positivos e no crescimento que a carteira -vem apresentando. "A Sul Amdrica entrou no mercado para, a mddio prazo, perseguir a lideranga. Comegamos em dois pequenos ndcleos e, considerando as extensoes do pafs, aproximadamente 00 final de 1990 o produto estard implantado a nfveis nacionais. Estamos constantemente acompanhando o merca do em busca de aperfeigo3-lo sistematicamente".

Para Wanderley Emerich, o mer cado de segiuo sadde d muito promissor no Brasil em fungao da deteriorizagao dos servigos de assistdncia mddica, o que implica em fator decisivo para o crescimento desta drea e um potencial para a Sul Amdrica que estd investindo na massificagao e interagoes tegionais deste seguro.

GENTE
Joice Henrique
A ^PJPP mm Revista de Seguros > Revista de Seguros 39

Incrementar a venda de seguros. expectativa da

Baseado fium estudo do Codiseg, o qual demonstra que somente 20% da popula§ao ativa do Pafs faz seguro, Jos5 Maia Felix Gonsalves, presidente da Sasse Segui^ora, esti mudando a poHtica de seguros da companhia.

Para ele, as seguradoras nao vem desenvolvendo uin trabalho correto junto aos segurados, mesmo reconhecendo que o brasileiro ainda nao tem consciencia da real necessidade de um seguro; e a qualidade de muitas seguradoras pode estar contribuindo para isso.

Gon§alves ressalta nao ser o mercado competitivo, pemutindo assim a ocupagao do espac^o que hd. E acrescenta existirem conglomerados preocupados apenas com os seguros obrigatdrios, contribuindo para a estagnaQao, sem buscar os 80% restante da populagao.

Conforme o presidente da Sasse informou ao Jomal do Cotnniercio, "as companhias de seguro devem trabalhar de maneira justa, rSpida e com menor fndice de burocracia possfvel, al6m de agir corretamente na capta^ao, na liquida^ao e no pagamento de sinistro". Ele acredita que desta forma os segurados podem ser mantidos e novos clientes serao conquistados.

Com as novas medidas, a compa nhia vera adotando uma estrat6gia de

marketing, que tem duas fases. Uma direcionada aos funcionSrios e cUentes da Caixa Economica Fede ral, a qual a Sasse faz parte. E outra voltada a designar o marketing para 0 gerenciamento do seguro de ma neira geral. , A primeira fase, de acordo com Gonsalves, deve ser de integrasao entre todas as unidades que congregam a empresa, no sentido de encaminharem o produlo ao consumidor. Neste aspecto, o consuino intemo serS impoitante, pois assim haver4 a interasao produto-funcionSrio, ami liarizando a organizasao com o segu ro oferecido aos consumidores. A Sasse pretende ainda incrementar os processes de vendas ao usufiiio, deixando transpaiente o tra balho do corretor, e com uma postura de competi?ao, apresenlando tudo 0 que o mercado tem a oferecer a nlvel de seguro. Mas, para isso, es bterasao deverA ocorrer tambSm 'Com as corretoras.

Cr£dito agrfcola carioca, com modificasoes

A nova polftica de crfidito agrf cola }& foi anunciada pelo govemador Moreira Franco,do Rio de Janei ro. Bla vai permidr o pagamento de emprdstimos do Baneij com base no pre^o do produto colhido, deixando de lado o indexador BTN ou qualquer outra forma de corre^ao monetfiria. O objetivo 6 ter condisSes de, em pouco tempo, planejar o plMtio de maneira tranquila. Ji tteste mes, a Assembldia Legislative deveri receber o aniSncio do govemo.

Visando criar uma polftica de crCdito agrfcola transparente, o governador pretende criar uma moeda que o agricultor entenda. A moeda-produto, denominagao encontrada por Moreira Franco, vai permitir que o pequcno ou m6dio agricultor, que contrair empr6stimo ao Baneij para um projeto, tenha uma dfvida no valor correspondente a detenmn quantidade produzida.

O pagamento poderS ser feito ap6s um ano. multiplicando tal quantidade por um prego real do produto. Pordm, o agricultor poderS set prejudicado, se o prego de seu produto aumentar mais que a infla9ao, no perfodo de um ano. For outro lado, se ocorrer o contrfirio, ficari o Baneij com a perda.

O Banco do Estado do Rio de Ja neiro criou tambfim o seguro agrfcola facultative, em que o agricultor pode se prevenir contra fatores cbmfiticos, incluindo enchentes, seca e pragas. No entanto, caso isto ocorra, o pa gamento da dfvida fica dispensado.

A variaqao do seguro deve acontecer de acordo com o tipo de plantio, ou seja, 1,5% sobre o custo do empr6stimo para a cana-de-a^dcar, 5% a 7% para cereals e hortigranjeiros e 10% para tomate e feijao.

4VENT0S
Ivone A.S. Rocha
^ntHtos^ PRfeMIOS DE SEGUROS* Em 1.000.000 TOTAL AUTO OPVAT PC FACULT Em valores constantes() 43 40 Revistade Seguros Revista de Seguros

Quanto a resultados (&:nicos da operagao do seguro, o mercado bra sileiro nao tem se havido com meIhor sorte que a do seus congeneres.

Ao longo dos ultimos 10 anos, o coeficiente sinistro-premio tem-se mantido em m6dia no mvel dos 60%, lanto no seguro de automoveis quanto no de rcsponsabilidade civil.

TABELAVII MERCADO BRASILEIRO PRfiMIOS DE SEGUROS(*)

Visao geral do seguro de automoveis

22 Parte

Luiz Furtado de Mendonga*

No Brasil, o regime adotado para o seguro do automdvel creio que nao seja substancialmente diverso dos existentes em outros mercados. Nele pode-se apootar, em forma sum&ia, companhia.

Para ele, as seguradoras nao vSra desenvolvendo um tr^alho correto junto aos segurados, mesmo reconhecendo que o brasileiro ainda nao tern cpnsciencia da real necessidade de um segvuo; e a qualidade de muitas seguradoras pode estar contribuindo para isso.

Gonpalves ressalta nao ser o mercado competitivo, permitlndo assim a ocupapao do espacgo que hi. E acrescenta existirem conglomerados preocupados apenas com os seguros obrigatdrios, contribuindo para a estagnapao, sem buscar os 80% restante da populagao.

Conforme o presidente da Sasse informou ao Jomal do Commercio, "as companhias de seguro devem trabalhar de maneira justa, ripida e com menor Ihdice de burocracia possfvel, alim de agir corretamente na captapao, na liquidapio e no pagamento de sinistro". Ele acredita que desta forma os segurados podem ser mantidos e novos clientes serao conquistados.

Com as novas medidas, a compa nhia vem adotando uma estratigia de

centual, incidente sobre a import&ncia segurada, correspondendo i taxa estatutica dos casos de perda total;

portancia segurada pode set atualizada de forma autom^*' ca, pactuada em cliusula espc* cial e mediante extraprStnio-

Se consideraimos que esses percentuais constituem relaqoes apenas entre indenizaqoes pagas e premios cobrados, toma-se claro que se trata de coeficientes elevados. Atinguam nfveis bem maiores os coeficientes calculados k base dos premios ganhos em cada exercfcio, e das indenizaqoes acrescidas das variaqoes na leserva de sinistros a liquidar.

Anos R.C. FaculUHvo (Cr$ mU) Autoni6vei5 (CrS mU) DPVAT (Cr$ mU) TOTAL (CrSmth 1973 54.970.810 398.441.434 0 435.412.244 1974 66.926.767 442.482.160 0 509.408.927 1975 74.252.556 541.448.754 0 615.701.310 1976 95.330.995 506.726.097 284.811.017 886.868.108 1977 95.596.294 502.259.582 304.771.178 902.627.054 1978 105.336.984 647.864.338 307.011.934 1.060.213.256 1979 113.304.251 638.210.513 335.704.949 1.087.219.712 1980 103.702.711 546.461.029 265.899.687 916.063.428 1981 65.856.017 473.117.977 210.743.569 749.717.564 1982 82.724.208 532.857.461 205.039.367 820.621.035 1983 76.566.654 594.678.137 178.962.880 850-207.771 1984 104.996.019 527.371.392 143.772.727 776.140.138 {•) EmvalorescoMtantes. MERCADO brasileiro PR&MIOS DE SEGUROS* Em 1.000.000 noc 600 70U 60U 40U lOQ 79 76 74 TOTAL AUTO K FACULT. 77 74 Em valores constantes{') AHOS 40 -"i Revista de Seguros Revista de Seguros 43

O SISTEMA BRASILEmO
S) as indenizagdes sao deduzidas de franquias, a menor destas obrigatdria, as demais faculta9 r<.
Quanto ao seguro de responsabi' lidade civil, cabe dizer que ele est subdividido em dois ramos:
*Luiz Furtado de Mendonga i Assessor Especial da FenaseggrAficoii

lutando pelo reconhecimento de uma classe

sao sao muito produtivos para o ;mercado. E a partir dai que surgem iddias, como, por exemplo, um estudo que estd sendo feito para reesIrutuu'asao das leis municipals, estaduais e federals, no tpcante a mate rials utillzados na construgao, e ain• da normas e regras para edificagoes.

em se inovar", complementa.

E as vantagens serao muitas, garante ele, desde que o mercado invista em sua drea tdcnica. Luiz Fer nando vislumbra um enorme crescimento para o setor, viabilizado atrav6s da relagao segurado/segurador.

outras finalidades. Benzoni acredita numa franca expansao para o merca do, e a tendencia do engenheiro de seguros acompanhar este desenvolvimento.

Foram as grandes obras, como a construgao do metrd na d&:ada de 70, que possibilitaram o reconheci mento de um pro^sional no mercado de seguros: o engenheiro. Naquela Spoca, por volta de 1974, a carteira de Riscos de Engenharia comegava a tomar foi^a no mercado. E as segiiradoras, por determinagao do IRB e da Susep, para operarem nesta modalidade, deveriam ter em seu quadro de funcionMos um en genheiro.

E)iante disto, Fldvio EugSnio da Raia Rossi, engenheiro e entao diretor da Anglo Americana Seguradora, hoje Grupo Zurich Anglo, teve a

id^ia de fundar uma associagao que agregasse a classe. Ap6s muitos esfor§os e tentativas, ele conseguiu reunir, em 1980, 20 engenheiros e fundou a ABES — Associa§ao Brasileira dos Engenheiros de Seguros. No infcio, sem sede, a ABES funcionava nas dependencias da Anglo. Ld, por interm6dio de Fl&vio Rossi, presidente por trSs gestoes, eram realizadas todas as tarefas. Com a refoima do Sindicato das Seguradoras em Sao Paulo, Octdvio Cezar do Nascimento, entao presidente, convidou a Associa^ao para instalar-se, onde permanece atd hoje.

A ABES nasceu com o objetivo

de divulgar a atividade do engenhc to de seguros no mercado. E reali^ isto atravds de cursos, palestras ® semindrios com a participasao ^6 seus sdcios. Em convenio com ® Instituto de Fesquisas Tecnoldgic^ — IPT —, realizou um evento denonU' nado "A problemdtica da fumaga em incendio", com a presen^a de tdcni' cos japoneses. Participou tambdm d® um congresso sobre "Sistemas de protegao e combate a incendio » realizado pela USP e o Corpo d® Bombeiros.

Conforme Jdlio Cezar Benzoid' ex-presidente e um dos colaborad<^ res da ABES, eventos desta dimef'

Hoje, o mimero de sdcios da ABES estd em tomo de 250 memliros. E de acordo com Benzoni, em todo o Pais, o mimero de engenhei ros nao ultrapassa a rail. Ele acredlta tjue, para tomar a atuagao da entidade maior, € preciso um contato mais direto com estes profissionais. Neste sendito estd sendo feita uma campatiha para angariagao de novos sdcios. Com a previsao de veiculagao em jomais e revistas especializadas do tQercado.

Mesmo protegido por uma ass^ ciagao de classe, o engenheiro de Seguros nem sempre 6 valorizado Como tal, define Luiz Fernando Alves Gongalves, atual presidente da ABES. Segundo ele, existem casos Onde o engenheiro € registrado como "nspetor de risco, tdcnico ou auxlUar IScnico. "Nds precisamos mudar islo", protesta Luiz Fernando, "mas riao de uma forma agressiva, temos ^ue mostrar ao mercado as vantagens

"Pois no momento em que o segurador negar um sinistro, poderd faze-Io em bases tdcnicas, mostrando porque". Tambdm o contrdrio disto serd possfvel, conforme o presidente da ABES. Orientado pelo engenheiro de seguros, a companhia poderd, com rapidez, pagar indenizagoes e honrar seus compromissos,ganhando credibilidade.

Mas, se o mercado de seguros caminhar nos mesmos passos dunmte OS prdximos anos, define Luiz Fer nando, as perspectlvas nao serao mmto anlmadoras. Mas nem ele mesmo acredlta nisto, porque para crescer 6 preciso invesfir". Resta apenas um entrave: "numa inflagao de 40%, 6 muito dificil convencer algudm a investir", ressalta.

Mais ponderado, Jdlio Cezar Ben zoni diz que nao cabe a ABES uma posigao reivindicatdria. Segundo determina seu estatuto, a entidade deve desempenhar um papel de orientadora, desvinculando-se de

A cada primeira segunda-feira do m6s, OS membros da ABES se reiinem e discutem os assuntos propostos por suas comissoes tdcnicas.

Uma das dltimas iniciativas desta gestao € concluir um cadastro de empresas de engenharia que prestam servigos ao mercado de seguros. O objetivo 6 fomecer ^ companhias servigos de avaliagao, inspegao e regulagao de sinistros, adotando uma postura neutra.

Segundo Luiz Fernando, 6 Importante para o segurado que este tipo de atividade seja feito por uma empresa neutra. Neste caso, a ativi dade do engenheiro dentro da seguradora seria de inspecionar e analisar o risco, fomeceodo laudos para uma possfvel regulagao de sinistro. Empossado este ano, o presidente da ABES pretende, nos prdximos dois anos, consolidar a Associagao em Sao Paulo e no Rio de Janeiro, e posteriormente oas delegacias regionais em Curitiba e Porto Alegre.

Boletim informativo FENASEG

Informagoes oficiais e objetivas do

Nome

Prolissao

LuJz Fernando:
"Para crescer, o mercado de seguros terd que investir em sua drea tdcnica"
pedido de assinatura anual Bolelim Inlormativo
mercado segurador
Telefone
Cargo
(Av. Rua, Pga. e n'
cheque
assinaturas
Revista de Seguros > nedido cheque nominal a Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privaao — FENASEG — Rua Senador Dantas, n° 74 — 12° andar — Rio de Janeiro Val^d?01 (uma) Assinatura Anual com 24 exemplares — 60 BTNs
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Itau simplifica o seguro de automovel

At companhiasseguradoras percebem a necessidade de descomplicar seus produtos a medida que projetam o crescimento das carteiras e arrecadagoes de premios.

Rotinas burocrdticas tormm-se coda vez mais onerosasfrente ao ndmero de apdlices, e a irtforrndtica e adotada como um elemento indispensdvel ao aprimoramenlo do setor. Frente a esta realidade e sentindo a necessidade de mudangas, a Itau Seguros langou o Itad Car, um seguro que inova pela simplicidade com que pretende atingir o seu cliente.

A Itad Seguros langou em outubro - em fase de implantagao no Rio de Janeiro, Sao Paulo e Nordeste —oltad Car, um seguro de automdveis simpliflcado e acessfvel a corretores e compradores. Exclusivo para vefculos de passelo, possui praticamente as mesmas coberturas do produto autoradvel tradicional, mas agrupadas de forma diferente.

EUminando os antigos "calhamagos", como frisa Fldvio Molica, diretor da Itad Seguros, a apdlice para este seguro possui uma linguagem de fdcil compreensao e com uma quantidade menor de documentos, contendo apenas as informagoes essenciais, indicando com clareza apenas o que o segurado comprou e nao comprou.

O Itad Car expressa todos os seus vaiores em BTN fiscal, abrangendo as garantias para furto e roubo de vefculos, danos materials, cobeitura para perda total cu colisao, incendio e avaiias em geral. Al^m disto, da cobeitura, sem franquia, para acessdrios e danos materiais a terceiros.

Indeniza ainda danos ffsicos Its pessoas transportadas e ^ nao transportadas, se houver responsabilidade ou culpa do segwado. Nestes dois casos, a cobeitura se estende para morte, invalidez permanente e despesas de assistSncia mddica e hospitalar.

Segundo Flivio Molica, "este € um seguro de pouco papel, simplificado tanto para a venda como para a sua operacionalizagao e quase intei-

I Seminario de Seguros de Cascos

Maritimos discute o desenvolvimento da carteira

ramente informatizado". Aldm disto, foi desenvolvida uma tabela de pregos ao corretor com vaiores tamh^m expresses em BTN fiscal, em que jS vem detenninado o valor do seguro para cada automdvel, separado por marca, modelo e ano de fabricagao, com vaiores de Importancias Seguradas e Franquias.

Nova Tarifagao

Adequar um produto ao seu consumidor iroplica em algumas mudangas. Por isto foi adotada uma nova Tarifa, visando essencialmente a simplicidade operacional. "Tomouse essencial adotarmos mudangas em nossos m^todos, porque nao comportfivamos, em fungao do ndmero de apdlices e segurados, a complexidade tradicional", ressalta Molica.

A Tarifa adotada pelo Itad Car € dnica, diferente dos demais segu ros era que se adotam o PrSmio de Referenda somado It Taxa de Import^cia Segurada. Peissou a ser utilizada uma taxa somente sobre o valor da IS com o lOF (Imposto so bre Operagoes Financeiras) embutido. FIdvio Molica justifica esta adaptagao em fungao de estudos realizados e a experiencia da carteira na seguradora.

Mas, apesar e todas estas mudan gas, a maior preocupagao deste projeto foi com o consumidor. Em fun gao disto foram realizadas diversas pesquisas com clientes, corretores e

oficinas mecanicas. "Criou-se, desta fonna, uma comunicagao com " cliente, de maneira aberta e clara' para que ele entenda o que estd posto na apdiice".

Como outra novidade para o cado e dentro desta linha de "deS' compUcar o produto" estd possibib' dade de o segurado cancelar seu s®' guro, ou ainda incluir coberturas> por telefone, por um prazo de quinZ® dias. "Nao existe precedente dest® tipo no mercado segurador".

A Itad Seguros providencia tan'' bdm todo o servigo de despachante ® dd garantia para a livre escolha oficinas, aldm de pagar pegas de f®' posigao originais de fdbrica, com ° controle do tdcnico de inspegao.

Segundo Fldvio Molica, "nao divulgagao promocional porque na" se pretende vender mais. O Itad nao nasceu para aumentar as vendaS' mas simplificd-las para o client®' mais como uma prestagao de servt' gos. Hd trSs anos o seguro de autc mdvel possufa uma apdlice composta por mais de 100 documentos, hoje ® Itad Car tem apenas oito".

Idealizado inicialmente para vef culos de passelo, existe um projeto de expandir as suas coberturas para caminhoes a paitir de 1990, visando uma reciclagem ampla na carteira d® autos da Itad Seguros. Fldvio Molica frisa que nao existe intengao de au mentar a produgao desta carteira na empresa, mas aprimorar os servigos, melhorando os padrdes de atendimento.

Durante trfis dias, tdcnicos e especialistas estiveram reunidos, discu%do, entre outros assuntos, condiSoes tariflirias e comportamento da ^pdlice brasileira de cascos marfti•ftos. Isto ocorreu de 9 a 11 de no''embro dltimo, no I SeminSrio de Seguro de Cascos Marftimos, reabem Sao Paulo.

Foi responsdvel por esta realizaSao a Brasil Salvage, empresa espe^lalizada em sinistros com navios de '^andeira brasileira, defendendo inte'^sses dos seguradores e orientando ^gurados no sentido de evitar proMemas na liquidagao de sinistro. A Promogao do evento foi da SociedaBrasileira de CiSncias do Seguro ® da Funenseg, com o apoio da Bra'lesco e da Sul Amdrica Seguros. Carlos Frederico Motta, presi^nte da Funenseg, e ^oao Jdlio fVoenga, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalizagao do Estado de Sao Paulo, foram representados pelo C»r. Sollero que presidiu a abertura Solene. Em seguida, Mario Batista, presidente da Associagao dos T6cmCos de Seguros do Rio de Janeiro, deu infcio & primeira conferSncia, com o tema "Interpretagao e evoluSao da apdlice de cascos .

No dltimo dia, 11 de novembro, houve uma visita tdcnica ao Porto de Santos, e Id foram observados e analisados OS estaleiros, instalagoes, reparos e erabarcagoes diversas, para que fosse averiguado na prfitica o que se discutiu nos dois primeiros dias.

Interpretagao e evolugao da apiHice de cascos

Mdrio Batista iniciou a conferSn cia, tragando um paralelo entre as evolugoes do homem e das erabarca goes marftimas. Conforme su^ explicagoes, o homem foi evoluindo a paitir da necessidade de convivencia, seguida da troca de mercadorias ou produtos, o que deu margem ao comSrcio.

Mas, para esta troca, era necessario algo onde se pudesse transportar suas mercadorias. Assim, se urilizou de embarcagoes, que eram levadas aos portos do MediterrSneo, principalmente pelos fenfcios que conduziam atS o Egito e a Palestina.

Com o aumento das embarcagoes, OS riscos, atS entao provocados pela natureza e pelo prdprio homem -

com assaltos e piratarias —, se tomaram maiores e, como nao estavam mais sendo suportados por proprietdrios ou armadores, comerciantes e homens de recursos emprestavam dinheiro para as expedigoes, sob a condigao de Ihes serem devolvidos no retomo das viagens com a venda ou troca de produtos.

Desenvolvida por vSrios sScuIos, esta atividade recebeu o nome de CSmbio MarCtimo ou Contrato de Riscos."O nosso Cddigo Comercial, nos seus artigos 633 e 665, estipula as condigoes para efetuagao desse contrato", argumenta Batista. No entanto, nao significava um contrato seguro.

A diferenciagao entre contrato de risco e de seguro € que, no primeiro, o capital enqirestado estave sujeito a um nao retomo, quando da perda

PRODUTOS & SERVICOS
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Revista de Seguros Revista de Seguros 47
discutem cascos marftimos no Hotel JaraguA,em Sao Paulo.

Navio "Rio Puru/', durante visita idcnica do Porto de Santos, em Sao Paulo.

Participantes do semindrio sobem ao "Rio Puru^'.

brem despesas com armagao do navio, respoDsabilidades excedentes, ^ etc.

O objetivo da cobertura "responsabiUdades excedentes"6 minimizaro rigor do rateio, tendo como verba maxima 10% do valor segurado de cascos e mdquinas. As vistorias ocorrem em fungao de estabelecef regras para a construgao do navio, analisar os pianos de construgao que necessitam de classiflcagao, inspc* cionar a construgao de navios e conceder um certificado de acordo com a classe obtida.

bem sinistrado hs condigoes anteriores aos sinistros. Este 6 o papel da Salvage Association.

Por intermddio desta empresa, d realizada ampla troca de dados e mformasoes entre seguradores marftimos de cada mercado, de modo que as regras sejam unificadas aos tipos de apdlices em uso nos dias atuais. Isto porque elas sao complexas, no vulto, extensao e no cardter da res ponsabilidade dos seguradores.

mum, que significa dano ou gasto extraordinSrio feito deliberadamente para salvar o navio ou sua carga de um perigo iminente e comum a ambos. Seu objetivo bSsico 6 salvar a embarcagao.

total da embarca^ao. No segundo, o pagamento do premio ocoiria antes do infcio da viagem, sendo, poitanto, o preju£zo menor.

Como estes contratos continuaram, bouve a emissao de outros dois; um de compra e venda e outro que garantia o pagamento das mercadorias e do navio, quando de sua perda. E assim na&ceu o contrato de seguro.

O Seguro de Cascos no Brasil

Emitido em 1850, o Cddigo Comercial brasileiio se baseou nos usos e costumes da 6poca, estipulando condigoes para o contrato de riscos, estabelecendo os princlpios do con trato de seguro e pennitindo, ainda, a efetuagao do seguro conjunto das mercadorias e do casco.

Antes do resseguro de cascos ser implantado pelo IRB, Instituto de Resseguros do Brasil, em 3 de abril

de 1951, OS seguros desta natureza eram concretizados em apdlices elaboradas pelas seguradoras, copiadas de modelos_ estrangeiros, como da Inglateira, FrM?a, Alemanha, etc. A piimeira apdlice padrao foi aprovada em 12/12/58 pelo DNSPC - Departamento Naclonal de Seguros Privados e Capitalizagao - hoje extinto, entrando em vigor em 01/06/59, atravds da portaria 56. Esta apdlice foi revogada em 08/05/62 e o DNSPC aprovou uma outra, de pa drao de cascos, em vigor at6 hoje, onde a seguradora indeniza os prejufzos sofridos pelo segurado ou beneficidrio designado por perdas ou danos atingidos por embarca^oes. Dentro da carteira de cascos, existem trSs coberturas bdsicas: de perda total, assistencia, salvamento e avaria grossa; e responsabilidade ci vil por abalroagao e avaria particu lar. A Brasil Salvage 6 responsdvel pela vistoria de embarca§6es utilizadas na navegagao de cabotagem, grande cabotagem, longo curso e faina de reboque, como consta da Circular Susep 1/85 de 07/01/85, em seu capftulo V,sobre "instrugoes de vistorias de cascos para fins de seguro

Tarifa$ao e comportamento da carteira

Ap6Iice brasileira de seguro de cascos, mencinada por Mdrio Batis ta, tambdm foi assunto cotnentado por Ava o'Dwyer Rossas, chefe da Divisdo de Cascos Marftimos do IRB, que fez uma mostragem sobre coberturas, desembolsos — que co-

O papel da Salvage Association no Seguro de Cascos

Cabe a Salvage Association supervisionar operagdes de salvamen to, ateoder pedidos para determinar e estabelecer detalhes referentes a avarias resultantes de acidentes, envolvendo embarca^des e instala9des m®' rftimas em qualquer parte onde esteja a embarcasao assegurada, como reS" salta Wilson Dilly Malta, outro cooferencista presente no SeminMo.

Sinistro, para a Salvage Associa' tion, significa escopo, e sua princi pal Enalidade 6 ser o brago tdcnie*' dos seguradores nesta Srea, o qu® favorece a liquidagao com meio® mais rSpidos e eficazes para,invest!' gando a ocorrSncia, facilitar a liqui' dagao no menor tempo possfvel d® um evento.

Embora a Salvage receba instmgoes dos seguradores, apesar de prSUca estarem ligadas com os intoresses do segurado, atua tambdm o® assistencia a longa distlkncia, nao se envolvendo na movimentagao aqu^' tica de cargas especiais muito pesadas ou grandes, especialmente em ^ireas off-shore e nuclear.

A Salvage Association Brasileira

Josd Carlos Cruz Santos destaca, em sua conferencia, a necessidade de um mercado segurador, da existdncia de organizagao incumbida de deter minar a causa e a extensao das avarias em sinistros marftimos, e ainda correlacionar causa e efelto, estabe lecendo o custo da recuperagao do

A posigao da Brasil Salvage, co mo argumenta Joao Carlos,6 sempre equidistante entre as partes envolyidas, o armador e seu segurador, in clusive o IRB, que tern a atribuisao de emitir pareceres sobre assuntos tdcnicos relevantes.

Avarias nos Seguros de Cascos Marftimt^

AntSnio Alonso abordou as particularidades das avarias possfveis ^ ocorrerem no seguro de casco marftimo. Ele apresentou comentdnos dos riscos previstos na ^hce brasUeira de cascos marftimos, agrupados pelas coberturas b^sicas existentes.

A primeira € a perda total, que pode ser real ou construtiva. Segun do Alonso, isto acontece quando o objeto segurado 6 destrufdo ou damficado, deixando de ter suas caracte-

rfsticas, e tamb6m com o desaparecimento da embarcagao, ap6s um perfodo razodvel de efetivas buscas sem resultados positives.

Perda total construtiva ocone quanto o custo da preservagao, reparagao e reconstrusno forem superiores ou igual a 75% da impoxtancia segurada. Neste caso, al6m das caracterfsticas dos danos, deve haver uma estimativa do custo total dos reparos necessfirios.

Cobertura de assistfincia e salva mento significa a remuneragao devida pelo segurado a quern, atuando per iniciativa pr6pria ou mediante acordo firmado, tenha salvo ou participado do salvamento da embarcagao segurada.

Outra denominasao utiiizada entre os t€cnicos 6 avaria grossa ou co-

Carteira de Cascos Man'tlmoster^ exercicio deflclt6rloem1989

Responsabilidade civil per abalroagao 6 uma cobertura que diz respeito ao reembclso de 3/4 das indenizagoes que, em consequencia de abalroagao da embatcagao segurada, o consumidor venha a ser obrigado a pagar, por forga da lei, a terceiros, por perdas e danos materials, lucros cessantes e outros prejufzos e d«pesas, por arbitramento ou decisao de autoiidade coiiq>etente.

Conforme Alonso, avaiia parti cular6 a cobertura maiscomume mais frequents na apdlice de cascos marf timos. Diz respeito a perdas ou ava rias sofridas pelo objeto segurado que presente um custo final e total dos reparos de at6 75% do valor da impfirtincia segurada. Caso OS custos superem este patamar, classifica-se como perda total construtiva de embarcagao.

Este I SeminSrio de Seguro de Cascos Marftimos atendeu lis expectativas, com a abordagem de temas de destaque em questoes que envolvam embarcagoes marftimas, onde os particlpantes obtiveram solugoes nas regulagdes dos sinistros, que atualmente vem sendo muito divulgados pela mfdia.

T&nicos do Instituto de Ressegu ros do Brasil(IRB)jfi nao descaitam a hipdtese de a Carteira de Cascos Marftimos encerrar o atual exercfcio apresentando saldo negative em suas

operagoes, em decorrSncia de sinis tros vultosos ocorridos com embar cagoes de bandeira brasileira em 89.

At6 agora, apenas os sinistros vulto sos ameagam consumar mais de 60%

da arrecadagao antial em prSmios. Estimativas preliminares dos especialistas apontam que perto de US$ 20 milhdes serao utilizados a tftulo de liquidagdes de quatro sinis tros registrados at6 outubro. Tradicionalmente, a Carteira de Cascos Marftimos admlnistra, por ano, uma receita de US$ 30 milhdes, provenientes da arrecadagao em prdmios com cerca de 300 embarcagdes seguradas. Contudo, como uma s6rie de riscos estfi coberta pela apdlice Cas cos, a perspectiva 6 de que uma fatia signiflcativa da arrecadagao da Car teira seja destinada para liquidar si nistros de menor porte. Com isso, dificilmente a Carteira de Cascos apresentarti um resultado superavit&rio em 89.

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Navio "Prof. Besnard'. durante a viraa ticnica. Vagner Rlcardo
Revista de Seguros Revista de Seguros
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Por ora, at£ meados de outubro, a posig^ da Carteira demonstra que dois sinistros haviam sido liquidados e outros dois estao pendentes. Parte das indeniza^oes devldas aos segurados foi saldada ainda em setembro, quando'as companhias de navega^ao Frota Qce^ca Brasileira e Linhas Brasileiras de Navegagao (Libra)foram ressarcidas por causa de acidentes soMdos com navios de suas Erotas.

For conta dos sinistros pages em setembro, o IRB, companhias retrocessionMas e seguradoras, estipulantes das apdlices Cascos desembolsaram mais de US$ 10,5 milhoes.

No caso do acidente envolvendo o Frota Leste, pertencente & companhta Frota Oceanica, o IRB deterrainou pagamento de exatos US$ 6 milhoes para liquidar o sinistro.

De acordo com o drgao de resseguros, o mercado dom^stico de seguros respondeu por US$ 1 milhao do total do prejulzo, dos quais US$ 600 mil ficaram a cargo do IRB e US$ 400 mil foram desembolsados pela retrocessao.

A Sul America Teirestres Marftimas absorveu, na condigao de estipulante da apdiice, cerca de US$ 289 mil; e, finalmente, o mercado exterior de resseguros deteve US$ 4,7 milhoes do sinistro.

Tamb6m em setembro o IRB determinou a Uquidaqao do sinistro registrado com o cargueiio Semiramis, da empresa Libra, que sofreu avarias no casco por conta de encalhe no Recife Manuel Luiz, no Maranhao.

O valor do sinistro alcangou US$ 4,7 milhoes. A retensao da seguradora direta, ou seja, a Sul America Terrestes, ficou em tomo de US$ 212,1 mil; o mercado segurador dom^sdco — IRB e retrocess^ — arcou com US$ 1 milhao e o resseguro extemo, US$ 3,5 milhoes.

Entre os cases de sinistros pen dentes, flguram os acidentes sofridos com OS navios Global Maceid, da con^anhia Global Transporte Ocea nica, e Mercantil Maricfi, da Empre sa de Navega^ao Mercantil., Os aci dentes aconteceram em outubro e somente ^6s vistoria e inspegao da Brasil Salvage S.A., empresa que responde pela emiss^ de laudos sobre sinistros, os tdcnicos poder&o computer, seguramente, os valores

das indenizagoes. Previsoes preliminares revelam que OS sinistros de outubro deverao representar um desembolso, por parte do IRB, seguradoras estipulantes, retrocessionSrias e mercado segurador- extemo, da bagatela de US$ 8,8 milhoes.

No sinistro do Mercantil MaricS, que acidentou-se na Noruega, devido ^ pdssimas condi^oes de tempo, a perspectiva 6 de que o mercado ex temo absorva mais de US$ 6 milhoes pelo prejufeo; o IRB e a retrocessao vao dividir os tradicionais US$ 1 milhao; e a seguradora estipulante deverd arcar com mais de US$ 250 mil. O restante ficar£ a cargo do res seguro.

Quanto S distribuigao do sinistro das partes envolvidas com a apdiice do Global Maceid, um navio tanque de produtos qu&nicos, sabe-se preliminarmente que a embarcagao ficou encalhada no Canal da Bafa Blanca, em Buenos Aires Argentina, apresentando avarias no casco. Contudo, o IRB ainda nao definiu como seri efetuada a distribui5ao do sinistro entre os segmentos responsSveis pelo segiuo e resseguro da embarcagao.

Taxagao

Se for confirmada a perspectiva de que a Carteira de Cascos Marftimos apresente, em 89, praticamente zerada a sua arrecadagao em premios e, ainda, nao havendo alteragdes nos pontos b^icos da nova tarifa Cas cos, a ser editada em 12 de fevereiro de 90, os tdcnicos do IRB estao convencidos de que os armadores poderao ter suas taxas agravadas nos prdximos anos.

Isso porque, se for mantido o crit6rio de observagao do comportamento da Carteira por sete exercfcios consecutivos, o ano de 89 serfi computado, brevemente, para an&lise e poder^ agravar as taxas de premios da Carteira, devido h pdssima experiSncia do segurador no ano em pauta.

Por ora, contudo, a previsao 6 de que os armadores tenham as taxas dos prdmios amenizadas em fungao da inclusao dos anos de 86 e 87 para andlise do desempenho da Carteira, um dos crit£rios que influi para a

formagao rinal das tarifas. Os anna- Adaptando coberturas para o pedores, que queixaram-se intensa- queno e m6dio empresSrio, a Itad mente da proposta de alteragao tari- Seguros langou o "Itauempresa , fdria encaminhada pelo IRB em 88, seguro para riscos diversos da Inentendem que a experiencia dos se- (Jilstria, ComSrcio e Servigos. Benegurados nos anos'rec6m-incIuidos na ficiando-se da Circular 04/87, que andlise foi muito boa em relagao S Pennite a criagao de pacotes,fo^ baixa sinistralidade da Carteira, re- agmpadas coberturas dentro da filogistrada nesse perfodo, havendo, Sofia de simplificar os produtos com isso, um desempenho superavit^o no bienio 86/87.

Anteriormente, o projeto do IRB propunha que, para efeito de anSlise

atendendo is expectativas dos segufados.

Assim, foi realizada uma pesquisa iunto a estes empresMos em que se

Itau langa novo produto para segurar o pequeno empresario

armadores.

Conussao T^cnica

Atualmente, cabe & ComissS" T&nica de Cascos Marftimos, coin

fossem coDsiderados apenas cinC Wde determinar as suas reais necesanos, de 81 a 85. Ocorre que, nesse sidades em relagao ao mercado de perfodo, o desempenho da Caxteu^ ^guros. Segundo Albedo C. De apresentou grandes oscilagdes, eO" bianco, diretor, muitas vezes as cerrando alguns exercfcios no vet- companhias softem reclamagoes ^r melho, o que provocou, ao lado ^^rte dos segurados, que se sen m outras mudangas, elevagao signified* 'esados pela aquisigao de ^ paco s tiva das taxas, na interpretagao doS ^om coberturas desiiecessSrias, lue obtenham a devida informagao . Por isso, as coberturas foram se'^cionadas e agmpadas, "como o 'liente quis". A grand© novidade '^onsistc na. simplicldade em que se l»ode escolher a cobertura e a im^ _ Portancia segurada. "Com 13 opgoes posta por representantes do IRB, da 'tdependentes, o segurado pode es Federagao Nacional das Empresas de 'ipular a importSncia segurada para Seguros Privados e de Capitalizaga'' ^ada uma delas, conforme as suas (Fenaseg), Federagao Nacional doS ^lecessidades".

Corretores de Seguros (Fenacor) ® Divididas em dois grupos,^^ Sindicato Nacional das Empresas de f^ntias estao separadas em fungSo o Navegagao Maiftima (Syndann®^ 'isco que apre^ntam e o fndic^ e examinar caso a caso as elevagoes de Sinistralidade. O primeiro conjunto tarifas para as empresas de armaga<'' '^mporta seis coberturas: Prova disso 6 que, pelo menos nO -Incendio: mais abrangente que o decorxer de 89, as renovagoes leva' ram em conta dois critdrios de taxa' gao. Em primeiro lugar, era apontad<' o resultado pelo critfirio antigo; eifl seguida, a taxa era encontrada pel'' crit6rio revisado pelo IRB. No final' A Comissao apontava um valor dio para instituir as taxas de pr^' mios.

De acordo com membros da Co* missao, a nova tarifa da Cascos Ma rftimos serfi editada definitivamente a partir de fevereiro de 90. Em li nhas gerais, serao levadas em conta a classificagao pelo tipo de naviot a influgncia da Tonelagem por Porte Bruto (TPB)em relagao aos tipos de avarias, achando-se, ainda, o custo unit^o do TPB por tipo de navios. Nao se sabe se o critfirio de adicional de idade, que nao foi utilizado nas renovagoes de 89, serfi praticado.

seguro tradicional, esta cobertura 6 o primeiro risco e nao possui clfiusula de rateio, como nos demais seguros. Alfim disto, podem ser inclufdas co berturas acessdrias para queda de raio e explosao de aparelhos e substfincias. A principal diferenga, como ressalta Alfredo Bispo,i que em um seguro tradicional a cobertura garante somente explosao por infcio de vazaroento cte gfis dom^stico;

_ Vendaval e Granizo; mais sim

ples, uma vez que dispensa a classi ficagao tficnica da velocidade do vento para caracterizar o sinistro. Neste caso, basta a constatagao pelo tficnico dos danos causados-fi propriedade e regioes vizinhas;

— Colisao: indeniza qualquer tipo de sinistro desta ordem no estabelecimeoto segurado;

— Tumultos: a comercializagao nao 6 efetuada em Sao Paulo;

— Paralisagao Forgada por Sinistro

abrangencia de coberturas

Revistade Seguros ^evista de Seguros

A
GENTE
Para Alfredo Del Bianco o Itauempresa inova pela simpUcidade e

Coberto: com cobertura semelhante ao seguro de lucre cessante;

— Despesa com Instalagao em outro local decorrente de sinistro Co berto: qualquer sinistro que envolva a necessidade de mudanqa de enderego, cobertura para a venda de ponto e outras instalagoes.

Com baixa sinistralidade, estas coberturas apresentam taxas menores em rela^ao ^ aplicadas no mercado, como explica Alfredo Bianco. "As coberturas sao comercializadas com taxas baixas, o que as toma 30% mais baratas em relagao demais seguradoras".

Em contrapartida, o segundo grupo agrega garantias de alto risco, por tanto operados com fndices mais elevados em fungao da experiencia de sinistros. Por6m, "existe um ajuste de preqos para o segurado que contrata garantias de ambos os grupos, nds tambdm realizamos os acertos", afinna Alfredo Bianco. Este conjunto dd as seguintes garantias:

— Roubo de bens: mdveis e mercadorias;

— Roubo de dinheiro: uma das principais reclama9des do pequeno e mddio en^resdrio era a falta de co

bertura para o conhecido "movimento do dia" ou o "dinheiro do caixa", em caso de assalto durante o expediente;

— Quebra de vidros: vitrines e baicoes de iojas;

— Fidelidade de empregados; danos eldtricos: que indeniza o sinistro em aparelhos e materials de acabamento,como fios e conduits;

— Responsabilidade Civil: indeni za acidentes em conseqiiSncia da existencia do estabelecimento, do seu uso, conservagao e vigilancia.

"Esta £ uma forma de conscientizarmos para a importancia deste se guro".

— Transporte de Mercadorias em territdrio nacional: cobertura inddita. Este seguro dispeusa a averbagao, normalmente exigida para cada transporte. No Itauempresa o segu rado compra uma verba que Ihe garante indenizaqao em caso de sinis tro. "Seria muito diffcil termos controle, por exemplo, de um propriet£rio que transporta diariamente tecido para a sua confec^ao".

Totalmente indexado em BTN fiscal, o seguro £ comercializado na forma de bilhete, preenchido pelo

-DJc

prdprio corretor, que efetua o con-1 trato imediataraente. Para isto a Itati. fomece uma planilha de forma a ftcilitar a escolha das coberturas e estipular o orgamento.

Uma adaptagao importante, se gundo Alfredo Bianco, e que- consiste em uma realidade no cotidiano* do pequeno e mddio empresSrio, sao OS controles extra-oflciais. A partv de agora, a Itad passa a considerilos para a constatagao dos prejufeos.

Conforme dados de pesquisasesta era a principal crftica do pequ^ no e mddio empresdrio que nao cofC' prava seguro, por nao dispor de co berturas satisfatdrias e principal' mente pelo fato de muitas vezes na" poder comprovar a oconencia de si' nistros em fungao de seu control® extra-oficial.

Em fase de adapta^ao, o Itaueff' presa foi lan^ado em margo nas d' dades de Barueri, Ribeiro Preto " Sorocaba e serd estendido agora pal® OS grandes centros. Com aproxima' damente 50 mil bilhetes emitidoseste pacote possui quase oito mil sc gurados e NCz$ 33 milhdes de p^' mios arrecadados.

SOB NOVA DIREQAO

Prezado leitor, A Revista de Seguro estd passando por uma total reformulagao para atender as exigencias do mercado. Sendo assim, ela esta mais adequada a seus interesses.

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Brevi'ssimas consideragoes sobre Responsabilidade Civii,objeto de seguro do mesmo nome

12edi5oes- 40BTNs

Enviar cheque nominal a Federaqao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizaqao R.Senador Dantas,74/12? - Cep 20031 - Rio de Janeiro-RJ

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diffcil falar sobre Responsabili dade Civil abstraindo-se de seus aspectos jurfdicos, posto que £ figura jurfdica cujo conceito 6 construfdo a partir do Cddigo Civil.

E a responsabilidade civil de tuna pessoa, ffsica ou Jiufdica, se erige a partir do momento em que,cometendo um erro de conduta, causa algum dano, pessoal ou material, a outrem. Por isso que £ costume dizer que a responsabilidade civil assenta-se no trip€: ato ilfcito, dano e nexo de causalidade. Portanto, nao basta a prStica de um ato Ufcito, £ precise que desse ato decorra um dano, que haja conexao entre a conduta ilfcita do agente e o dano resultante. Assim como nao £ suficiente a s<5 existSncia do dano, mas a sua relasao com o ato ilfcito.

^ que o nosso direito positive adotou a teoria da responsabilidade civil subjetiva, que pressupoe a culpa do agente e que se contrapoe & teoria objetiva, em que a obrigasao de indenizar emana do fato, sem esquadiinhamento de culpa. Embora tenha o Cddigo Brasileiro adotado a teoria subjetiva, aquel'outra que se Ihe contrapoe j& vem,de certa forma.

excepcionando aquela regra, tanto que jfi existe a teoria objetiva em alguns casos em que se fez necessSria em nosso direito, como 6 o caso da responsabilidade do Estado, independentemente de culpa, pelos atos de seus prepostos. E tambfim o caso do Seguro DPVAT,era que o Segurador responde haja ou nao culpa do segurado. Igualmente se faz presente entre nds a teoria objetiva nos aci dentes de trabalho, onde a infortunfstica levou a que o empregador respondesse pelos danos pessoms aos seus empregados, sem se cogitar da culpa, porque, nao raro, a culpa do patrao nao resultaria demonstrada, haja vista o temor dos colegas de trabalho do acidentado em depor contra o seu patrSo, achando que estaria cm risco o seu emprego.

Entretanto, nao hi confundir cul pa presumida, como sdi acontecer, por exemplo, na responsabilidade do transportador, por foiga do jus re ception, ou na responsabilidade do depositirio, etc., com responsabili dade objetiva, independentemente de culpa.

Mas a responsabilidade civil decorre nao s6 dos contratos, daf sua

subdivisao em responsabilidade civil extracontratual ou aquiliana e res ponsabilidade civil contratual. Aquela derivada de um ato ilfcito, esta de uma relaqao contratual.

A culpa, como elemento de multifirias formas, daf serem conhecidas as culpas direta e indireta, a culpa in eligendo, a culpa in custodiendo, in vigilando, enfim, o erro de conduta pode ser atribufdo ao prdprio autor do ato ilfcito, ou deconer de interposta pessoa. Por exemplo, se o preposto causa dano a algudm, responderi o preponente por culpa in eli gendo, pela mi escolha de seu empregado; se o prdprio guardiao de urn bem negligencia na sua guarda, responde por culpa in custodiendo, por nao ter bem zelado pela coisa cuja guarda Ihe fora confiada, ou pela culpa in vigilando, per nao ter tido a cautela de bem vigiar a coisa guardada,etc, etc.

Tambdm a culpa civil nio hi que se confundir com a culpa criminal. Esta nao existe no grau levfssimo, enquanto que, naquela, o menor pecadilho de culpa, o menor fragmento deia, geral obrigaqao de indenizar, na inteligSncia do aforisma in lege

Estado: CEPData:.
JURISPRUDENOA
53

aquilia et levissima culpa venit.

Para melhor exemplificar as v5rias fonnas pelas quais a responsabilidade civil se manifesta, basta atentarmos para um episddio de todos conhecido, qual o que ocorreu recentemente no Maracana, onde as equipes do Chile e do Brasil se apresentaram, naquela fatfdica partida em que o goleiro da selegao chilena fizera-se de lesionado pela agao de um rojao langado por uma torcedora. Ali^,farsa que o prdprio goleiro,excogitando,em sua culpa,encarregou-se de confessar(e a conflssap 6 a rainha das provas) em recente depoimento na Sufga, refletindo a conivdncia dos demais jogadores da equipe, como amplamente divulgado na imprensa.

Neste exemplo, poderfamos visualizar v^rias fonnas de responsabilldade.

Decerto que ao pdblico pagante assistina o direito de recuperar o valor do ingresso, aldm das despesas de locomosoes para o Estddio, por forga da responsabilidade contratual em face do contrato firmado com os exploradores do espetdculo, a nao ser que a sua nao reaiizagao completa tenha decorrido de case fortuito ou forqa maicr. Mas ao que tudo indica, operaria a responsabilida de piesumida (juris tantum), que admite prova em contrdrio para eximir o contratado de responsabilidade. A contrdrio, a responsabilidade por presuHQao Jure et de jure & aquela que nao admite prova em contrSrio, mais encontradi^a na teoria objetiva da culpa, alhures mencionada.

Com relaqao k causadora direta do dano, a torcedora que langou o ro jao, cabeiia contra ela direito de regresso por parte dos administradores do Est^o, responsSveis perante o pdblico pagante, apesar de sua culpa in vigilando, em relagao k sua obriga^ao de nao permitir o ingresso de torcedores portando aqueles rojoes. A torcedora que langou o rojao, per sua vez, caberia, em tese, acionar o goleiro, sua equipe, ou a pr(5pria confederaqSo chilena de futebol, em se provando que, em dltima instSncia, tudo nao passara de um ardil do goleiro, a pretexto de, enganosamente, atribuir liquele rojao que Ihe

passou ao largo a causa da retirada da equipe chilena do campoe,porconseguinte, da fustragao do pdblico.

Temos af, apenas para exemplifi car, quao complexa s6i ser a teoria da responsabilidade civil, sem contar, ainda do exemplo, o direito de regresso dos patrocinadores da seleqao chilena, se caso, contra o goleiro e demais integrantes da selesao que tenham secumpliciadocom o mesmo.

A responsabilidade civil poderd ainda caracterizar-se pela solidarledade, que nao se presume, mas decorre da lei ou da vontade das partes de uma avenqa.

Sem esgotar o leque de situagoes em que a responsabilidade civil se di, pode-se dizer, sem trepidar, que o risco de responsabilidade civil d daqueles de mais potencialidade de comercializagao pelo seguro, porque a responsabilidade civil estd presente em todas as nossas atividades, at6 mesmo no ar que respiramos, bastando que esteja, por exemplo, polufdo, que consigamos demonstrar o dano e sua causalidade, bem assim identificar o responsSvel, ainda que por ilagao.

E como o seguro, em sua expreo sao mais simples, 6 a transferencia do risco do segurado para o segurador, vg-se, nessa modalidade, um grande filao, mas que deve, cada espgcie, ser regulamentada com cautela, nao s6 pela sua complexidade, como tambgm porque as indenizagoes e OS prdprios riscos podem ser bastante considerSveis, sabido que o valor a indenizar deriva de vSrios ingredientes que compoem o dano, que pode ser moral, material, emergente, de lucro cessante, estdtico, etc, etc. E cada vez mais jovem seja a vftima e rendosa e potencial a posigao proflssional e econdmica que ocupe, maior ser^ o montante a in denizar pelos danos pessoais e quigg materials.

O seguro de responsabilidade ci vil tern exatamente po"- escopo garantir ao segurado aquilo que ele for obrigado a pagar a terceiro uma vez caracterizada a sua responsabilidade

civil segundo os princfpios aqui lembrados, dentre outros.

O prdprio nascimento desta mo dalidade de seguro encontrou, na ocasiao, os seus opositores, que arguiam a sua inviabilidade jurfdica

em face do artigo 1436 do Cddigo Civil, segundo o qual nulo 6 o con trato de seguro se se filiar a atos il^' citos do segurado ou de seus benefici^os.

Realmente, a prdpria responsabi lidade civil tern assento no ato ilfcito, por isso que, & primeira vista, esbarraria a criagao de seguro de RC naquele dispositivo do C(5<ligo, inas que acabou admitida sob o argumento de que aquela ilicitude, com" obsticulo do seguro em tela, teria que ser de natureza grave, como o dolo e a culpa grave, ou um ato previsto como crime no Cddigo PenalTanto que o dolo e a culpa grave, como antfpodos do contrato de segu ro, vem como causa excludente de cobertura em todas as modalidades de seguro, inclusive no de RC,ucin vez que sendo o dolo, ao qual se equipara a culpa grave, a deliberagaO do agente quanto ao resultado, se contrapoe i natureza aleatdria do contrato de seguro.

Sobre o assunto, alids, reporto-m® a artigo de minha lavra intituladu "Seguro de Responsabilidade CivH do Empregador na nova ConstituiSao", publicado em "Cademos do Seguros", da Funenseg vol. 44, pgs. 8/11, no Boletim da Fenaseg n9 905, de 02-01-90 e na REVISTA FORENSE, vol. 304, pgs. 345/349» no qua] procure demonstrar que tal seguro, antes posto de lado, ressurg® era face de certo dispositivo consti' tucicnal.

Em suma, o que falta 6 uma consciSncia reivindicatdria do piSblicO brasileiro, talvez incrddulo com a morosidade da justiga, porque, afinal, a responsabilidade civil vem equacionada na lei, em que pese ser a matdria mais presente da ordem do dia dos tribunals. • Superinttndente Jurfdico da Gcnerali e Consuitor Jurfdico da Fenaseg e SERJ.

Porto

Seguro langa novo dispositivo de seguranga

O seguro de automdvel representa, hoje, aproximadamente 40% da produgdo do mercado, sendo o principal ramo, com elevado risco e Mice de sinistralidade. A Porto Seguro,como uma empresa especializada vem, a alguns anos, desenvolvendo e adaptando disposiHvos de seguranga para diminuir a incidincia de sinistros. Nesta linha, langa agora umequipamentoantifurto para toca-fitas. visando diminuir seus prejutzos com indenizagoes.

Etentro da fllosofia do "ProtegSo Total Porto Seguro", a enqjresa lanSou dia 23 de outubro o Block Tape, Um produto para inibir o roubo de toca-fitas. Semelhante a uma fita cassete, possui um raecanismo de trava e bloqueia o aparelho impedindo a sua utilizagao normal, o que inviabiliza uma provdvel comercializagao apds o furto.

Fabricado em duas versoes, adapta-se aos modelos nacionais da marca Bosch e Blaupunkt. Inserido ao aparelho e uma vez travado, a tentativa de remogao deste dispositi vo sem a chave apropriada resulta em danos irrecuperdveis ao toca-fi tas. Quando acionado, um indicador luminoso sinaliza a sua utilizagao, conferindo a duragao da pilha que o mantdm em funcionamento.

Constnifdo com resina Naloy, o produto 6 fabricado pela Terplast e adaptado com fibra de vidro,o que o toma resistente ao impacto, corte e calor. E dotado de um resistente mecanismo de trava e molas em ago

PRODUTOS & SERVICOS
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54 Revista de Seguros Revista de Seguros
Block Tape-adaptado d linha Bosch pode diminuir em 50% o ndmero de sinistros na carteira da Porto Seguro.

zincado, al€m da fechadura em latao cromado.

Baseada em tecnologia alema, a Porto Segiiro desenvolveu o produto com investimentos de US$ 1,5 miIhao e o fomecerd gratuitamente aos cUentes que contratarem ou renovarem seu segmo de automdvel com coberturas para toca-fitas.

Desenvolvido e inserido na polftica da empresa no que diz respeito nao apenas i prevengao de acidentes, mas tambdm ^ seguranga dos vefculos, o "Protegao Total" d um conjunto de produtos destinado a diminuigao dos sinistros. Na prdtica, o segurado adquire o seguro de seu automdvel, com as coberturas normalmente comercializadas pelo mercado e, ainda, sem dnus, tern a possibilidade de "equipar" seu vefculo com vinos disposidvos de seguranga.

Assim, este conjunto abrange: vacina antiroubo-gravagao do ndmero do chassi nos vidros dos vefculos, dispositlvos antifurto; brake-light - terceira lantema de freios; e ainda diagndstico do sistema de fteios, revisao das luzes e central 24 horas de atendimento - que orienta o segura do sobre qualquer problema no automdvel, al6m de incentivar o uso do Good Look — espelho para aumentar a visibilidade do motorista.

O langamento do Block Tape 6 o resultado de um trabalho para diminuir a incidSncia de fiirto de toca-fi tas. Estatfsticas revelam que,em mddia, tr6s entre dez aparelhos sao rou-

bados por ano, sendo comum uma mesma pessoa ser vftima deste pro blema dims ou tres vezes no mesmo perfodo. Em Sao Paulo, sao loubados aproximadamente 220 toca-fitas.

A Porto Seguro considera satisfatdrio o retomo que vem obtendo uma vez que, segundo Marco Anto nio Vettore, Diretor Administrativo, as medidas de protegao contribuem muito para a fixagao do nome da seguradora junto a seus clientes e diminui consideravelmente o ndmero de indenizagoes em fungao da queda do ndmero de vefculos roubados.

Nao existe no mercado segurador experiencia neste tipo de investimento, segundo Marco Vettore. "Inovando mais uma vez, a Porto Se guro pretende reduzir o niiinero de sinistros em toca-fitas, que tem aumentado progressivamente".

A empresa tem indenizado apro ximadamente 400 toca-fitas por mes, o que implica em uma cifra expressiva. "Se reduzfssemos este ndmero em 50%, alcangarfamos um excelente resultado". Em fungao disto, a Porto Seguro esti a aproximada mente um ano e meio trabalhando no desenvolvimento do Block Tape adaptando-o aos toca-fitas comercializados no Pafs, principalmente os da Linha Bosch, que, segundo Marco Vettore, sao os mais "visados",

"E importante para a Porto Segu ro, em razao das proporgoes de sua carteira de automdvel, o desenvol vimento de dispositivos que possam contribuir para a diminuigao do Ihdi-

ce de sinistralidade. Hoje somos . obrigados, em fungao do contexto social, a admitir que a batida traseira 6 eventual, mas o furto de toca-fitas 6 certo".

Este projeto vai custar para a em presa, mesmo levando em consideragao o seu desenvolvimento, campa-' nhas de divulgagao e implantag^ menos de 10% do que se gasta com a reposigao de toca-fitas em vefculos sinistrados. "Longe de ser um fato isolado, o Block Tape se insere dentro de uma polftica da empresa que hi sete anos trabalha em inovagoes para o mercado".

Como o Brake-light comercializado com sucesso em 1988, o Block Tape seri colocado no mercado para a venda, com um custo aproxii^" de 50 BTNs fiscais e a participagSo da Porto Seguro nos lucros.

Campanha de Langamento

O tema para a campanha publici' tiria desenvolvida pela agencia Leo Burnett, com criagao de Luiz Al' berto Ddsio e Luiz Carlos Pauletto, retrata que a eficigncia do Block Ta pe substitui at6 mesmo o mais fero^ cao de guarda.

A campanha de langamento, qu® inclui comercial de trinta segundoS veiculado na televisao no perfodo d® 12/11 a 10/12, conta ainda coxU andncios em revistas, al6m de espaSOS em ridios e jormais.

Na hora de venderseguros, leve esta turma com voc§. Um corretor que trabalha com a Itau Seguros nunca esta sozinho. Isso porque, por tras das suas vendas, existe toda uma equipe de profissionais empenhada em desenvolver novos produtos, cada vez mais atraentes, atuais e desburooratizados. Sao tecnicos especializados que indicam os melhores pianos de seguros, garantindo resultados mais rentaveis e adequados para cada case, ou para cada cliente. Trabalhando com a Itau Seguros vooe tem ainda outras vantagens: a informatizagao, que aglllza e facilita muito as suas vendas; o nome Itau, que traduz solidez, legitimidade e seguranga; e o SOS Seguro Itau, a disposigao 24 horas por dia. Grande Sao Paulo: 577-6655, Rio de Janeiro:(021) 220-3620, outras localidades: (Oil)800-8877(Discagem Direta Gratuita). Itau Seguros.0sobrenome que voce precisa para unir ao seu taiento.

Seguros

Campanha publicitdria desenvolvida pela Agincia keo Burnett.
Revista de Seguros

Presidente do CVG quer abrir a entidade para todo o mercado.

do de seguros, principalmente nc que tange a luta contra a crise economica que afeta toda a economic nacional.

Antonio Ribeiro apdia, inclusive a uniao de for^as entre seguradoraf nacionais e empresas que trabalhac com pianos de saude, visando c crescimento do ramo Vida; "Ha vaga para todo mundo nesta luta. Temos que nos abrir mais para podennos levar o ramo Vida ao sen devido lU" gar", acrescentou.

Solenidade

Ao assumir a presidencia do Clube de Vida em Grupo do Rio de Ja neiro (CVG-Ric), Antonio Ribeiro, da Companhia Paulista de Seguros, pFometeu criar espagos na entidade para a particip^ao de todos os segraentos do mercado e buscar o desenvolvimento das carteiras de Vida e Acidentes Pessoais que, juntas, ocupam, hoje, o segundo lugar em volume de premios airecadados.

Para isto, Antonio Ribeiro, que h& 15 anos atua no CVG, em diveisos cargos, conta com sua prdpria experiSncia nos ramos em questao al€m do apoio dos companheiros de diietoria da entidade e das 32 seguradoras benem^ritas do CVG-Rio:

"Na presidencia da entidade (sua gestao termina em julho de 1990), quero o CVG aberto em fun^ao do que representa para o mercado.

Tentarei trazer outros segmentos ligados ao ramo de vida, especialmente corretores de seguros, mesmo sabendo que, para isso, piecisarei mudar os estatutos da entidade. De qualquer forma, espero colocar este piano em prStica ate o final de men perfodo I frente do CVG", afirmou ele.

Antonio Ribeiro frisou que sao falsas as acusa96es de alguns setores de que o CVG 6"um clube elitista". Segundo ele, no passado, este problema realmente afetava a entidade mas, atualmente, nao se pode "falar em elitismo de um dt^ao que este

procurando se abrir para todo o mer cado."

O presidente do CVG-Rio acha que ha muita coisa a se conquistar no ramo e nao descarta, inclusive, a possibilidade dos seguros de pessoas virem a ocupar o primeiro lugar na arrecadasao de prfimios a curto prazo. Para que este objetivo seja alcan^ado ele defende o langamento de novos produtos e a utilizasao, em grande escala, da criatividade que "sempre foi marca registrada dos que atuam no ramo de seguro de pessoas."

O presidente do CVG entende que a jungao destes fatores serS funda mental para o incremento do merca

Antonio Riberio substitue, CVG, a CIdudio Hugo Serra Maf' tins, que tambdm tem longa expsriSocia no mercado segurador bras^' leiro. A festa de posse foi prestigi^da per representantes das vMas entidades do setor, entre elas a Fenaseg, representada por seu superb^' tendente, Astdrio Miranda, e, ^ oportunidade, foram entregues pl^' cas de distingao aos destaques dc ano.

O ti'tulo de sdcio-honorSrio coub« ao presidente do Intituto de Ressegii' ros do Brasil (IRB), Ronaldo Valle Simoes que, por problenia! extras, nao pode comparecer e deputado estadual Elmiro Coutinh' (Rio de Janeiro), que lutou pela claS' sificagao do CVG como entidade d' utilidade piiblica.

A seguradora mais criativa ano, segundo escolha dos dirigentei do CVG, foi a Previddncia do Sul pelo langamento de um piano de se guro de Vida para nao-fumantes. Comite de Divulga^ao Instituciona do Seguro (Codiseg), por seu tumo foi escolhido como o melhor pro motor do seguro e a Corretora Mes bla ganhou o tftulo de "melhor cor retora do ano."

0 CVG premiou ainda o direto da Sul America de Seguros, Mina Mardirossian, como o "Homem d( Seguros de 1989" al6m de Jos6 Mar cos Muniz (da Marftima Companhii de Seguros) e Maria Jos6 Conceisai Franco (Sul America) como os me Ihores agenciadores.

SINDICATO,ORGAOS & ENTIDADES
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