T1763 - Revista de Seguros - novembro de 1989_1989

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t.

SAUDE BRADESCO PLANO

Faga como investimento.

Um investimento seguro e sem riscos. Alias, contra grandes riscos. Quern garante a saiide dos sens empregados e respectivos dependeiites sabe que seguranga se traduz em maior motivagao e melhor desempenho profissional.

Faga por pura visao progressista, sem demagogia.

A modernaadministragao se preocupa em reduzir e manter baixo o "turn-over". E sabido que esse"over"nao da lucro. Melhor e aplicar no Saude BradescoPiano Empresa. Ou seja, na manutengao da forga de trabalho. Em gente que vai comegar a faltar menos,

EMPRESA.

e, consequenternen'^; aumentar a produU^ dade.Investiremf^j' rial humanosotraz^' dendos para a ernp''^. Finalmente,fa?®?

uma boa razao soci®"' A Bradesco Seg®"!", pode oferecerumP especialmente ad^ quado as necessid®^^ da sua empresa,^ coberturas tanto P consultas, como P exames, internago ' fisioterapia, com P escolha de medico^^ji]

8 hospitalseainda listas de referent®'

Reordena^ao no setor de seguro

Rubens dos Santos Dias*

j no princfpio da livre concorrenciaA Corislimigao Federal asseim a ^ ererclcio da atividade seguradora.

Ltrr:— presas seguradoras, em todo o do Eslado e livre concorrencia-com

ma ^

rtdbviase indiscmlveiea a MerveKooflscalizadora do Estado prima

"Trt" A ^

- dir-se-ia melhor, peca pe aderido a essefigunno. minucia. A legislasdo evolupdo do mercado de se^os. as Vlmpassadas""f'T™ coap-apraducentes:fimcionam como mecammos excesses de regulapao seguradoras. inibidas em seus impulses criamos e exde emorpecimento uao s6 das ^ ,erdo e tardo, ineficienie e por vepamionistas. mas lambSm do ^suas tarefas. Normatmmdo efiscalizrmdo zesiadcuo,coma pesada cargo emtermosderesdtadodsilmdo.0 Estado erure u6s aludir ao eslaciommmtto da relagao Fazpouco ienvo. de !%■EssaeguestaoparaandliseeabordagemespectPremioslPIB nas vizinhangas dataxaae ficas. , , . ,_xDressivo: nos dltimos 40 anos o volume de Aqui lembro tao s6 um dado ^ ^^ ^ 3 ^Uzprimiosdomercadonacionalelevou-sedep

res. . e,e.,.^nrorreundofoiumgrandesaltoapenas Nessa mudanga de nivelde tran^ormagdo, semduvidadeprofimquantitativo, mas tambem e sobretudo quai ^gihofigurinodaexuberdnciadere- didade. adomaisjustificaoapegode uossa legtslapaoaoveinopgur gulagdo e defiscalizagao. ,^rir«nrdialtnentepara a preservagdo da solvirtcia

A defesa do cor^umidor, cor^dasempresasseguradoras, contaparaes^ operaciomise0lastropatrimortial centradas na compatibilizagao entre as responsabiUdaaes op

.ueumadasgraruiesdiretrieesdareordeua^legisiadvado^^

seguro iequacioruzremtermosadequadoseat^nacionaisograude ^nZervengao-ormaUvae fiscalizadora do Estado, aJim de que a atividade seguradora seja exercida em reg tii> mprrnAn imnidsionoda pela competigdo livre e s ia.

editorial
SAUDC BRADESCO SE FIZER UM POR FAVOR Um BRADES'''' SEGU NAOFAlGAPOR RATERNALISMO. Procure seu Corretor de Seguros.

FenasM-Fedrnjio Nadonal du Empresas de Segunu Privados € de CdpitAUzft^o

ft^ideote: Rubens dos Santos Dias

yt«-^ldentes: Alberto OswaJdo Continentoo de Aradjo,CWudio Afif Domingos, Bapdsta Vianna, Hamilcar Pizzatw, Hamilton Cichiercliio da Silva e MiguelJunqueira Pereira.

Itetores:^Ipho Bertoche Filho, Antomo Juarez Rabelo Marinho, Ivan Goncalves Pasws, Nilton Alberto Ribeiro,Roberto Baptota Pwira de Almeida Filho, S6rfimm Jdnior e Sdrgio

^nsetoo Flstsl(efetlvos): Fernando AnJoaqwm Antonio

Coii«Uio Fiscal (saplentes): Hamilton

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Golden Cross implanta

seguradora

.jQ Fenascgfezanteprojetocurto Quadra comparalivt'" pensando em modernizar o setor anieprojeios e ml complementBr.

15 Susep expoe anteproj®*'' e langa polemica

REVISTA DESEGUROS

D^or Responsdvel: Rubois dos Santos

jMItor EamtlTo; Mdrio Sdigio Alves

Marquezelli-MTb 12.205

Redafao: Jorge Oam, Vagnw Ricardo. Qniatb e M&cia Alves der Lima e oilva(SP).

Fogoerate: Milton Santos e Rubens Perrcira(SP)

Secretdrla: Nonna Alves Lima

piagr^adores: Itinda Barbosa da Silva e reoTOoa SiJva

Comi^lffio: Nittis Goncalves Dias

Reri^:Sueli Cardoso de Aradjo

Cotaborasao:Sandro Josd deCastro

FotoUto: Scaia Fotolitos Ltda

Impressao:Grdfica Brasiliana

Uustrapfio: Tibureio

D"«t.uidora Fenwndo

Tlragan: 15.000exemplares

pepartamento ComerdaJ: Mfirio S&gio

29 Escritbrio em Brasilia permite a Fenaseg acompanhar votacbes

implanta

Golden Cross seguradora no ramo vida

0^ Altera^ao na ponte abrea ger2 polemica quanto^seguran^a

Acs 68 anos,6 empresdrio

A.Marquezeili e SDvio Bastos GiaUo

Fiindador;Jos6 Veloso Borba

S^Swia^rSDantas,74/128 andar

C^20031 — Rio de Janeiro-RJ

Telex:(021)34505FNE8

Fac Simile;(021)220-0046

Fonei(021)210-1204ramaia 140e 138

4^ Mercadoseguradormosfroufor^a diante de sinistros vultosos Nomw capn:Mtmumoito w rj>n<t«..y

Milton Soldani Afonso, presidente da Golden Cross Assistencia Internacional de Saude, empresa Kder no ramo de medicina em grupo na Amirica Latina e quartn motor em escala mundial, vai articulando mudangas no perfil de um grupo que dispoe de exatos 2,1 milhoes de associados no Pats. Ac capitanear simultaneamente dais arrojados projetos na drea de seguros - um na condigdo de sdcio minoritdrio da recim-criada seguradora Roma; outro versando sobre a criagdo de uma companhia de seguros do prdprio grupo — a Golden Cross comega a cumprir uma sirie de exigincias com vistas a deixd-la apta a operar no mercado segurador.

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INDICE VI '
entrevista.
gg Congresso Nacional dos CorretoreS discutiu ofuture da categoria
H^expHca id "^dimentos ^S^PonaSrea *&«ros. m ^ta de Seguros

Mineiro de Nova Lima, advogado e dirigente de um grupo apontado como o 689 mais rent^vel do Pafs em 88, de acordo com a Revlsta Conjuotura Econdmica, da FGV (Fundasao Getuiio Vargas), Soldani classifica como promissores os dois projetos em que a Golden Cross subscreve sua participasao.

Otimista, ele preve, per exemplo, que a seguradora Roma dever^ figurar entre as cinco primeiras do ran king em tennos de arrecadagao de premios no prazo m^ximo de tres anos. Tamb^m a seguradora Golden Cross, sob a dtica de Soldani, terd condigoes de ser uma das primeiras em prSmios arrecadados. Pelos seus cdlculos, a Golden seid a terceira maior em arrecadagao de premios.

Para tanto, a tese defendida por Soldani 6 a de que os tftulos de assistencia de saiide, peitencentes atualmente k Golden Cross, sejam transferidos para a companhia de seguros a ser criada por ele. A opera^ao de transferencia, contudo, ter5 de contar com o aval da Susep (Superintendencia de Seguros Privados) e deverd ser realizada gradualmente. "A Golden Cross seguradora ser5 uma empresa que nascerfi adulta"afianga ele. "Para se ter uma idlia, se OS pianos de assistencia mddica do grupo fossem transferidos hoje para a seguradora a ser ftindada, jk serfamos a terceira maior em arrecadagao apenas com o seguro sadde, desbancando a posigao mantida atualmente pelo grupo ItaiS"- orguIha-se Soldani, exibindo um faturamento de NCz$ 204,5 milhoes no perfodo dos sete primeiros meses de 1989.

De acordo ainda com Soldani, nao existe contradigao no fato de o grupo que se preside estar envolvido em dois enqireendimentos no rarao de seguros. Para ele, '*al€m de o setor dispor de um mercado virgem, existindo um campo muito amplo a ser explorado", ele observa que as seguradoras Roma e Golden Cross vao' atuar em ramos distintos. A primeira deverd concentrar suas operagoes nos ramos Elementares, enquanto a Golden Cross vai dedicar-se ao ramo Vida, dando destaque ao seguro saude.

A seguradora Roma, empreendimento no qua! a Golden responde

por 10% do capital acion^rio, o gru po Moinho Santista. 39%, e as Organizagoes Roberto Marinho, com participagao de 51% sao controladoras da empresa recebeu autorizagao da Susep para funcionar e, desde infcio de outubro, sediada em Sao Paulo, est5 operando com seguros. A Golden Cross, investimento controiado integraimente pelo grupo presidido por Soldani, dever^ receber sinal verde da Susep nos prdximos dias. As v^speras de ter seu registro liberado pela Susep, Soldani recebeu a Revista de Seguros, na bem instalada sede da Golden Cross AssitSncia de Saude, em Copacabana, no Rio de Janeiro, ocasiao em que discorreu sobre suas perspectivas no mercado de seguros durante quase duas boras e em entrevista exclusiva, realizada em meados de outubro:

o que fazemos 6 seguros Ainda nao eslg amos registrados como se ', guradora junto k Susep, somos p®" tencialmente a terceira maior ^ mercado segurador apenas com s recadagao de premios com os pia®"' de saude Hoje, a Golden Cross coi"; ta com 2,1 milhoes de associadoSi? a maior no ramo de medicina grupo da America Latina e maior do mundo, dispondo de iiUW 7 flBf corretores no Pafs. Por conta da sa grande infra-estrutura eniao s"" giu o piano de criar uma segmad®'^ do grupo.

- para saber como vai ser efetua'essa transferencia dos quadros de Siociados. O certo 6 que ate 1990 ^ecamos iniciar a transferencia dos de associados. Enquanto isvamos colocar k venda pela segu%a Golden alguroas apdlices, "■Oo, por exemplo, seguro Sadde, 'KUro de Vida, de Vida em Grupo. ii.

RS - Se essa transferencia for J^clufda, pode-se afirmar que a ^den Assistencia de Sadde deencerrar suas atividades?

iS

RS — Como processaram - „ negociagdes da Golden no seto'' seguros?

RS — Ao mesmo tempo em que ampHa-se a concorrdncia entre as empresas do ramo de assistSncia m^dica, a Golden Cross, uma das niaiores do .setor, anuncia a criagao de sua prdpria segurado ra. A diversificagao de ativldade, por parte da empresa, 6 uma altemativa de sustentar a rentabilidade do grupo, ou o mercado segurador comega, de fato, a despertar o interesse de empresdrios de outros setores?

MS - No caso da Golden Cross, pode-se afirmar que fomos atra/dos para o setor, porque filosoficamente

MS - Inicialmente, fomos dados para participar da segt"^" Roma, organizada pelas Org ^ zagoes Roberto Marinho A daf, comegamos a procurar comuns que vi^llizassem uma cipagao mais efetiva da Golde'^ ramo de seguros Depois da ter side registrada como geral, n<5s encaminhamos a entao, pedido de registro da Go no ramo Vida Agora, como um vasto campo para ser expl^'^^j. vamos nos associar ao grupo R'' to Maiinho para vender prodoio® seguradora Roma Com isso, apdlices do ramo Vida, os corre'" da Golden vac negcciar seguro^ ^ automdveis, previdencia uma s6rie de outros produtos mos sete mil homtms k dispo^'' j para comercializar seguro.

Golden Cross, apds a criagao guradora do ramo Vida, est^ que OS t.'tulos de assitencia deverao, aos poucos, ser transfei"' ; para a companhia, o que nos tor" a terceira seguradora do Pafs. A"^ pordm, deveremos promover um

Ms _ A m6dio e longo pra^os I^^ndemos realmente acabar com a Assistencia de Sadde, trans ude o quadro de associados para '^guradora do grupo.

^ plausivel afirmar que o ^0 de assistfencia m6dica comeu ® apresentar sinals de estrangu- /"ento. Se a afirmagao estiver J^eta, pode-se, tamb6m, d^r r 0 exemplo iniciado pela Golou seja, o de se transformar Seguradora, serd imitado pelas j'^clpais concorrentes do ramo ^ hiedicina em grupo?

- Em primeiro lugar, eu dis^^^^0 radicalmente da proposigao de 0 setor de assistencia de sadde ^

estagnado. Na verdade, acredito esse ramo sequer desenvolveu potencial. Vivemos em uma potencialraente rica e, apesM ^ sermos classificados como pafs desenvolvimento, dispomos de mercado de 10 a 15 milhoes de Sitrados potenciais no ramo de Para se ter uma ideia, a Golmesmo na condigao de Ifder do ^''cado, atua praticamentenascapip de alguns Estados. Em Sao Paupor exemplo, estamos trabalhan^ apenas na capital do Estado e em J)^nicfpios como Ribeirao Preto, ^pinas e Santos. Todo o interior Nlista nao estd trabalhando. No de Janeiro, a histdna se repete, ^^amos tambdm na capital do Estae em Petrdpolis; nao temos repre^^ntacao em Campos e em outras ci^es fluminenses. Em Minas Gefais, 99% das cidades nao foramtra^alhadas. t por conta dessa realida-

meses para fechar mil contratos, en quanto que durante o Piano Cruzado eu cheguei a vender 70 mil con^tos num mes. Atualmente, em mfidia, ingressam de 50 a 100 mil associados novos na Golden por mes; por ora, dispomos de 6 mil empresas no pl^ no Dame, havendo o ingresso de 300 a 400 empresas novas ao mes. O Piano Dame responde hoje por 60% da carteira da Golden. For tudc- isso, sou uma pessoa tremendamente confiante no Pais!

Soldani pteve que a Roma, tamb6m, sera uma das maiores em airecadagao at6 92.

RS - E quanto a possibilidade de que outras empresas de as sistencia de sadde ingress«n no se tor segurador...

de altamente favorSvel que vdrias companhias de seguros tem apresentado novos produtos em termos de sadde.

Para comprovar o potencial do mercado, basta recordar uma histdna vivida hd alguns anos, pela Golden Cross per ocasiao do langamento do

MS - Talver o ingresso da Gol den no ramo de -seguros possa estimular outras empresas de roedicina em grupo a tambSm atuar no ramo de seguros. Nao tenho certeza, mas ouvi comentSrios de que a UNIMED jd langou ou langard seguradora pn5pria. 6 possfvel, portanto, que outras empresas sigam o mesmo caminho. Alids, o ideal seria que as maiores empresas de medicina em grupo do Pafs atuassem em seguros. Com isso. passariamaserfisealizadaspelaSuseguro bdu ^ tenam de diSDor de reservas sep

ra do grupo Itau. Naquela dpoca quando surgiu o piano Hospitad, eu fiquei apavorado. Realmente eles langaram uma campanha muito agressiva, e eu comegei a perder muitos clientes. Pensei que a Golden fosse acabar. Tanto 6 assim que perdi quase 200 mil associados, que representavam 70% da carteira de as sociados da empresa, quando negociei para a Bradesco Seguros os pia nos intemacionais da Golden, apavo rado com apossibilidade de ir &bancarrota por causa da Itad.

Mas veja o que aconteceu. Passados seis meses, jd haviam recuperado, contando com 300 mil novos as sociados. E, hoje, enquanto o Bra desco tem 500 mil associ^os, a Golden tem mais de 2 milhoes.. e, agora, mesmo que outros grupos mgressem no ramo de sadde, isso nao nos preocupa. Atd porque houve a conscientizagao da massa sobre a necessidade do seguro, jd que muito dinheiro foi gasto em publicidade.

Prova disso 6 que, em 71, levei dez

teriam de dispor de reservas tdcnicas, e disporiam de maior respaldo junto k opiniao publica; afinal, hoje nao existe nenhum drgao que cuide da fiscalizagao das enqjresas de assistencia de sadde. Prova disso e que a Golden, per exemplo, em passado recente, jd chegou a ficar sem reservas, o que 6 um procedirnento perigoso, por investir inte graimente seu lucre na prdpria em presa. Hoje, nossa estratdgia € radi calmente diferente, a ponto de ncssas reservas estarem prdximas do que d exigido pela Susep para instituir uma seguradora.

RS — As vfesperas de uma eleigao presidencial em andamento no Pafs, de descontrole da inflagao, o senhor julga oportuno fazer novos investimentos no BrasU?

MS - Eu sempre investi perigosamente. Senate acreditei nesse pafs, sendo muitas vezes criticado por investir desesperadamente. A

6
"A seguradora Golden sera a terceira maior em arrecadagao."
n-se Seguradora Golden darS Snfase, segundo Soldani,ao seguro sadde

Golden, nesses cinco dltimos anos, investiu como nunca, a ponto de dispor atualroente de uma vasta rede m^ca, composta por 15 grandes hospitals, 40 centres medicos, laboratdrios, universidade, estagoes de r^io, construtora, etc. Apenas nos dltimos cinco meses, devido ao Pia no Verao e toda indefinigao economica, estamos mais cautelosos. Ago ra, nossa meta d a de oos capitalizarmos mais, visto que a empresa, com a estratdgia de investir 100% de sua receita, ficava muito imobilizada. Agora, demos uma virada de 180 graus e queremos dispor de reservas para nao perder o jutzo. Vivemos uma nova politica. Nao vamos deixar de investir, mas queremos ter maior seguranga, j5 que temos projetos muito expressivos para por em prdtica.

RS — Ao que tudo indica, hoje ejdste um certo mal-estar entre as empresas do ramo de medicina em grupo e as s^uradoras que operam com o seguro sadde. Isso porque a conc<HT&ncla entre os dois segmentos 6 ferrenha, havendo superposigao entre eles, correto?

MS — De nossa parte nao existe conflito. Sou um entusiasta da concorrSncia. Sou contrdrio a uma concorrSncia desleal, pedratdria, que joga lama no setor, um procedimento corriqueiro hoje no Pais, pelo menos em matdria de empresas de assistencia de sailde. Aiualmente, um concorrente, ao invds de fazer uma publicidade sadia, prefere langar suspeitas e difamagoes sobre outras em presas do ramo. Certamente, um pro cedimento inimagindvel no ambito das companhias congregadas d Susep.

RS — Entao, nao d incorreto afirmar que as empresas seguradoras contam com maior respaldo do pdblico?

MS — Ao implantar a seguradora do grupo, imaginei que o fato faria surgir maior conflabilidade do pdblico na empresa. Como as empresas de medicina em gruf>o ndo sofrem praticamente nenhuma flscalizagao, nao precisam dispor de reservas tdcnicas, elas nao contam com muita confian8

ga por parte do pdblico. Na verdade, OS associados das empresas de assistencia de sadde sao conquistados, de fato, pela forga do marketing.

Ainda assim, nao hd como eliminar temores da cabega do cliente, especialmente aqueles como falSncia das empresas do ramo. Na verdade, no caso da Golden, isso nao vai ocorrer porque ela 6 uma empresa sdria, bem orgamzada, dispoe de cdlculos atuariais seguros. Mas, se eu quisesse descapitaJizar a empresa, ou aventurar-me em negdcios incertos, nao haveria nenhum dispositive para impedir-me, jd que o setor nao tem conta com nenhum drgao fiscalizador. De qualquer forma, conv^m lembrar que as grandes empresas de medicina em grupo sac empreendimentos sdlidos, contam com mais de 11 milhoes de associados, o que representa mais de 25% da populagao economicamente ativa. Hoje, essas empresas somam mais de 200 fumas de medicina em grupo no Pafs, estao bem estruturadas e, at6 agora, nao hd noticia de que tenha havido faiencia nesse segmento. Trata-se enfim, de segmento que conta com um mercado muito rfgido e forte.

RS — A Golden d, entre as em presas do ramo de asslstencia de sadde, a pioneira com a perspectiva de atuar no mercado segurador. Atd que ponto a flexibilidade das normas de crlagao de seguradoras, reguiamentadas pela Susep, favoreceu o empreendimento capltaneado pelo senhor?

MS — Sem diivida, as noimas mais democrdticas tomaram a criagao da seguradora Golden vidvel. Alids, 6 muito mais racional, desde que se tenha dinheiro, facilltar o ingresso de novas empresas. Hoje, qualquer um que disponha de 4,2 milhoes de BTN's, a tftulo de reservas tdcnicas, estd habilitado a pedir autorizagao para instituir uma seguradora no ra mo vida. Sem ddvida, uma situagao inteiramente diferente daquela vivenciada hd alguns anos quando, atravds apenas da compra de cartas patentes de outras companhias, podia ingressar-se no setor de seguros. Com esse alto capital depositado para compor as reservas tdcnicas, nao hd como nao considerar as segu-

radoras um patrimonio sdlido- S£. MS- Nao. Apenas temos de fazer em contrapartida, hoje eu consegui-'fquenas adaptagoes no nosso con^ .. . . . In. iRto. Uma vcz aprovada a criagao da ifguradora, temos de submeter h Su*P OS contratos da Golden com noredagao. Depois de autonzados fla Susep, enviaremos comunicado clientes notificando as alte"Soes.

ria criar uma Golden Assistencia h" temacional de Sadde sem gastar a® tostao para obter liberagao de uaH seguradora, tenho de manter dinbei"® depositado no Banco Central, de apresenlar minha ficha, ptoce'''' mentos sem os quais um projeto se setor toma-se invidvel.

RS - Como deve ser eocarfl'^®' poslgao mantlda pela Cross ao envolver-se em dois 9^ jetos num unico setor? De tu"^ do, det^m participagao mioo'"' rla num dos investimentos; fl9 outro lado, investe sozin"® x criagao de uma seguradora P Pria?

MS - o seguinte: a seguh"* Golden Cross fol decidida mos nos associado ao projeto . guradora Roma. O que deve ^ claro € que nao estd descarta'^® possibilidade do grupo Roberto rinho vir a participar tambem tariamente e se assim entende'"' ^ seguradora Golden Cross. panes levam vantagens, porqW^ ^ nho 7 mil corretores k disposig^"?g, ra vender seguros dos ramos mentares para a Roma e os de ^ para a Golden.

RS — Por falar em segur®^"^ Roma, em que situagao estS"^ negociagoes para sua junto k Susep?

MS-Ela jd estd oficializada- ^ sede e tudo mais. A Roma sei^ j, seguradora plena e ird disputar^ cado com as principais segurad" como Sul Amdrica e Bradesco- ^ sa perspectiva e de que a Roiw^ cance, dentro de trds anos, as primeiras colocagoes no ranking arrecadagao.

RS — E quanto d Cross...

MS - Se amanha a carteira ^ Golden Cross for transferida seguradora do grupo como esp®^^ mos que ocorra, nds nos transforid^ remos na terceira maior em arre®^ dagao,

RS — Mas nao existem entrav®^ burocrdticos nessa operagao? ,

RS - Qual foi o montante en""'vido na aquisigao da compa''"ia de previdencia privada MSF, foi transformada na segura^faRoma?

Ms - Nao sei informar o valor da ''^sagao, mas posso dizer que cabe J" gnipo Roberto Marinho, com da composigao aciondria, o ^hole do empreendimento; o gru5® Moinho Santista responde por ^ da participagao aciondria e a dispoe de 10%. Apesar de ^os sdcios minoritMos podereampliar nossa participagao ^•^n&ria na seguradora Roma.

Rs _ Quando a seguradora , Mden Cross obterd registro jim76 Susep e qual sua previsao de "^clonamento da seguradora?

Ms _ A nossa expectativa 6 de 5"^ a seguradora seja legalizada ^la ''sep ainda em outubro. Mas efeti,,^ente vamos comegar a atuar a -

- de Janeiro de 90. Isso porqu^

•sar da liberagao ocorrer nos pro-

justificada pelo enorme crescimento atestado pelo seguro sadde n« sete primeiros meses de 89 - de 179%, em comparagao ao ano an terior? ,.

MS - Nao. Como venho dizendo, nossa opgao d em princfpio. Na verdade, o B^d tem um enorme potencial, e a Gol den, transformada em seguradora, aldm de ampliar a confiabUidade do pdblico, estard abrindo maiores espagos em termos de aquisigao de novos mercados.

{IS - O senhor considera a mesma colsa vender pianos de as sistenciamddica e seguro sadde.

RS - Mas parece que esse problema nao estd inteiramente descartado. A criagao de uma holding do Grupo Goldmi Cross seria solugao?

MS — Nds nos adaptaremos as exigencias e, se a holding for a solugao, eladeverd ser adotada.

RS — Entao nao haverd impas se?

^os dias, vamos apresentar novo Nido k Susep, com vistas a possi^itar agora, o funcionamento da ^"^panhia em ambito nacional, receberemos por ora registro pa^ atuar regionalmente. Ap6s a auto^agao da Susep, ainda temos de or^aJiizar a sede da nova empresa e ^^ejar xuna sdrie de outros atos ^^Wnistrativos.

RS - Parece que a Golden ird '^adlcar enfaticamente ao seguro Hde?

Ms - Em princfpio, essa serd a ^ossa meta, apesar de nao estar des■^artada a possibiUdade de atuarmos ^bdm nos ramos eleraentares no ^turo.

RS - Em parte, a vocagto da o ser fundada pode ser

MS - O piano de assistSncia mddica 6 seguro e nao vejo realmente, diferenga filosdfica entre eles. Tanto 6 assim que o Bradesco Seguro tem o seu Bradesco Saiide; a Sul Amdnca tambdm tem seguro sadde. E se forem analisados os contratos dess^ empresas, vocS observard que sao semelhantes, havendo diferenciagoes apenas de terminclogia. A dmca di ferenga representativa refere-se d re de mddica credenciada no caso das empresas de medicina em grupo, e a opcao de livre escolha dos medicos no caso do seguro sadde. Quanto k Golden Cross, iremos submeter k Susep a apreciagao de uma cldusida que permita ao associado dispor^ livre escolha de seus mddicos. Ou seia, aldm da rede credenciada da Golden, o associado poderdfazeres colha de hospitals e mddicos, o que, alids, 6 uma reivindicagao das associagoes mddicas e uma lei do merca do segurador.

MS — Nada serd iirqiasse para a consecugao da seguradora da Gol den. Convdm lembrar alids, que no^ SOS associados, mesmo quando se dirigem aos hospitals da rede creden ciada, tem suas despesas encerrar^ pela Golden como se tratasse de uma transagao com um grupo independente. Tambdm d bom lembrar que, como seguradora, haverd opgao para os associados. Ou eles dingem-se aos hospitals credenciados, ou encaminham-se aos de sua preferencia. Ainda hoje, mesmo nao sendo segu radora, dispomos de um piano — o VIP — que permite nao sd a livre es colha dos hospitals do Pafe, mas tambem preve assistencia md<toca no exterior se o ^sociado necessitar de auxflio mddico em outros pai^s.

RS - A intemacionalizagao dos servigos, tambdm, serd mantida no caso da seguradora da Golden Cross?

MS — Se o Bradesco e a Sul Amdrica jd tem servigos no exterior, nds tfliuhdrn teremos direito de dar cobertiiras em outros pafses. Na verdade, a dnica mudanga bdsica que teremos de fazer serd tqiresentar k Susep uma cldusula permitindo a livre escolha, repito.

RS - Alids, a regulamentagao do mercadosegurador naoad.^ que companhias de seguros sejam proprietdrias dehospitals...

MS - Os hospitals sao enU^es pertencentes ao grupoGoldenCross, mas nao sao necessariamente pn> priedades da seguradora. Somos, is so sim, controladores dessas entidades que, alids, devem ser sociedades jurfdicas diferentes. a Golden Cross assistfincia mddica que controlard a seguradora e nao vejo incom-

RS - Essa serd a dnica transfornmgao para a Golden Cross transformar-se em s^uradora?

MS - Exatamente. E isso nao serd uma mudanga substancial. Afinai, se iremos pagar o mddico por uma tabela e o associado serd reembolsado atravds dela, isso nao afeta os nossos custos. O fato de um associado procurar mddico de livre escolha, ou credenciado nao altera nada; alids, a

Fenaseg fez anteprojeto curto pensando em modernizar o setor

Jorge Clapp

O anteprojeto elaborado pela Fe naseg - Pederast Nacional das En^sas de Seguros Privados e de Capitalizagao para a regulamentagao do mercado segurador brasileiro € o menor entre todos os apresentados pelos diversos segmeotos envolvidos direta ou indiretamente no setor.

Segundo o presidente da entidade, Rubens dos Santos Dias, a intengao foi criar facilidades para a an^se, pelos parlamentares, dos principios b^sicos que devem nortear a atuagao das companhias e das demais entidades participantes do mercado;

"Achamos que muita coisa nao deveria constar do projeto e o enxugamos ati formarmos um documento com apenas 39 artigos, enquanto outros, como o elaborado pela Susep, contam com mais de 80. Estamos em um processo constante de mudangas e se colocarmos muita coisa na lei complementar da Constitui9ao brasileira, amanha, em caso de necessidade, havera dificuldades", explicou

Rubens dos Santos Dias.

Para o presidente da Fenaseg, o mais in^rtante 6 que a lei aprovada atenda aos interesses de todo o mer cado segurador, principaln^nte no que conceme a uma maior liberdade de ^agao p>ara as con^}anhia8. Ru bens dos Santos Dias entende que todos devem torco'para a elaboragao de um texto modemo que, ao regulamentar o mercado, nao "amarre a

atividade privada". Este, segundo ele, foi o objetivo da Fenaseg ao apresentar um projeto simples, sem maiores detalhamentos.

A partir da aprova^ao de leis claras, modemas e objetivas, Rubens dos Santos Dias acha que estaiao criadas as condi§6es ideais para que se possa agir em prol do fortalecimento do setor de seguros; "Precisamos agir neste sentido e nao ficar trabalhando com tantas leis, nonnas e regulamentasdes em geral como vem ocoirendo atualmente", acentuou.

Analisando os demais projetos apresentados ao Congresso Nacio nal, especialmente os das entidades govemamentais, o presidente da Fe naseg aflrmou que o documento ela borado pela Superintendencia de Se guros Privados pode ser considerado modemo mas peca por cooler alguns tdpicos repressivos, "que amarram muito a liberdade das companhias de seguros do Pafs".

Quanto ao do Instituto de Resseguros do Brasil, Rubens dos Santos Dias frisou que o texto defende basicamente os interesses da entidade e fixa normas para as suas fungoes, principalmente ao manler o monopolio do resseguro no Pais. Ele concoida com a manutengao do monopdlio e acha que somente a mddio ou longo prazo e que se podera contestar ou apresentar-se altemativas ao modelo alual.

CONSEG Ciia^ao Sugerido

-Vinculasao Ministirio daFazenda Idem

Atribui^oes

Mandate

Votagao em 91

O presidente da Fenaseg ^ acredita que a lei complementar ^ mercado segurador seja votada aia em 1989 ou mesmo no iiu'cic .valta 1990 Rubens dos Santos Dias a que, como estamos em um pen'"^ de grande movimentagao ' que se inicia com a escolha do nO Presidente da Republica e, no ximo ano, prossegue atrav6s da novagao dos congressistas, ^ ^ possi'vel que, somente em 1991colocado em pauta. ^

Ele acha que, com a confinna?^ desse quadro, sera de muita util't^^ a abertura de um escritdrio da F®"! seg em Brasilia, cuja atividade cipal sera exatamente acompanhaf . trabalhos de an^ise e votagao da complementar;

"A ^rtura do nosso escril^^^ em Brasilia dard o supoite necess^ para toda a luta que iremos emP^ ender na busca da aprovagao de sas ideias no Congresso Nacioo^' revelou.

Nesta luta, a Fenaseg defendc^^ aldm da liberdade e modemidade P® ra o setor, a separagao dos que dizem respeito do mercado seg^"' rador daqueles que sao relatives ^ instituigoes fmanceiras; "A Fenas^^ nao trata em seu anteprojeto da p^' ticipagao dos buncos na atividade seguros. Achamos que isto deve discutido e regulamentado pelas do sistema bancSrio. Quereraos trataf s6 do que nos diz respeito", cof cluiu.

Revista de Segur''^

Amplas

2anos

• Presidfeocia Ministro da Fazen^. tdem tufdo.Supenntendepte da Susep Idem

•Composifao MinistrodaFazenda

; Ao mimstferio a que estiver

Idem

Altemflncia entre govemo e NSo se mamfesta inidativa privada

IdemCrepresentante) NSose manifesta

Superintendente Susep Idem Idemtrepresentante) ldem(repre«iitante)

Presidente IRB Idem

Presidente Bco.Central Idem

Idem(rcprescntanie) Idem(represeniante)

Nao se manifesta Nto se manifesta

Presidente do Cons.Nac. Idem Def.CoDsumidor

Nao se mamfesta

Nto se manifesta Idem(repicsentante) 03representantes do PoderPiSblico Federal Podermoiicotvo—

Nto se mamfesta Nio se manifesta ldem(umtepresentantedas Idem(um repiesentantc)

se manifesta

Nao se manifesta

Nto se manifesta Ntosemaiufesta Nto se manifesta

Presidente CEF

Nto se manifesta

Nto se manifesta

*• SlKEF MinistAriodaFazenda

t<5ria

Idem Idem

Idem

Nto se manifesta

Nto se manifesta Nto se manifesta jamento eCoordenasto da PreadJncia

Nto se manifesta

Nto se manifesta Nto se mamfesta

Nto se manifesta Nto se manifesta

Idem excetoofunciona- Idem.excetoofuncionamtS).que deveser nwM.que deve ser SfvidooConseg ouvidooConseg

Idem Idem Idem

Idem

Fixar.excepcionalmente,tarifas epre50s mtnimo8.ouvindo oConseg

Nto se manifesta

Expedir nonnas sobie seguros,capitaliza^to, previdfincia privada, ouvindo 0Conseg

Idem

n

LEGISLACAO
to
all seP
quadro comparativo FENACOR SUSEP TFTULO Idem
Nto
Nto
Presidente BNDES Nto
se manifesta
se manifesta Representante dos ministtrios; a1 Transportea;b)Ind.eCom., c)Prcv.Ass.Social;d)SSude
Administrafito 1 - Superintendente 4 - Dirctores
Atribuisfies Autorizar o funciona(CompetCncia) mento,fusto.cisto, etc. de seguradoras
Fiscalizar todas as opera;6es dc seguros
Aprovar pianos de opera^oes e tarifas utiliza^ obriga-
^{odenciamento dos auditores contfibil e ntuarial e os adm. de seguros
Nto se mamfesta

nruLo SUSEP IRB FENASEG FENACOR N

t — DirevSo fiscal Designa^ao de diretor-fiscal pela Susep,quando da constata;ao de iiregularidades Idem Idem NSo se manifesta

5 — Intervensao CompetSncia da Susep,com detalhamenm dos poderes de administra^ do inierventor Idem CompetSnda da Susep Nao se manifesta

5 — Regime repiessivo CompetSncla da Susep,com (Penalidades) amplo detalhamento das penalidades,inclusive estatele1 belecimento de limites de multas

7 — Cessa$Sode aiividades Volunt^ria(assembl^iu gerais) Compulsdiia,ato da da Susep

J — Fundo de gaiantia Cria o FGC com personalidecr&Uto dade,tendoporobjedvo garantira insolvSncia dos estabelecimratos. Amplo detalhamento da composijSo da assembl^ia e conseliw do FGC e suas atribuisdes.

V-Corretor [B a PFou PJ, habilitada a intennediar,com exclusividade,o contiato de seguro.

Autoriza93o para o exercfcio profissional do cortetor, decorre de habilita^ao e registro em autarquia auioreguiadora,a ser criada.

Proibi^So de participa(3o no capital de coiretoras:

a)sociedades seguradoras

b)PJs-pitblicas

c)administndoies e empregados das entidades acima

ProibiQSo de participa93o do corretor PJ ou PF:

a)cargos pdblicos

b)empregos em estabelecimentos de seguros:

c)no capital de estatelecimenlo de seguros

Permite a contrata^ de seguros,de forma direta pelos estabelecimentos, vedando0 pagamento de comiasSo de corretagem

Idem

ConpetSncia da Susep,com algum detalhamento das pe nalidades,sem todavia estabelecer linutes de multas

Idem a Fenaseg.

e lanta polfimica

Idem

VoIuntSria(sociedade)

ExtinsSo por fusSo,incorpora;ao ou cisao Compulsdria

Idem a Fenaseg

M^rcla Alves

tas agregarem 12 milhoes de pagantes mensais, enquanto que o seguro saude detem cerca de 1 milhao.

Anteprojeto

Apesar do segundo anteprojeto da Susep ser preparado a partir de sugestoes do primeiro, colocado em audiencia publica, aldm de partes dos outros anteprojetos ja apresentados, ele nao 6 endossado por iodo o mercado. Islo dada a natureza das divergencias existentes, acredita Joao Regis.

Institui0 FGC,na Susep, de natureza contdbil,com o objetivo de proteger a economia popular. Pouco detalhamento estrutural e orgabizactona].

NSo se manifesta Idem ao IRB,estipulando o prazo de 180 dias para regulamentasao pelo Poder Executivo.

Idem,sem exclusividade Idem,sem exclusividade Idem,sendo frisado ser 0 ilnico intennedlSrio.

Idem,sem mencionar autarquia

NSo se manifesta Idem,sem mencionar autarquia

Idem,excem quanto h alToea C,que nao se manifesta

As sociedades seguradoras nao poderlo deter o controle acionSrio de sociedades coiretoras

Idem,a SUSEP,excluindo tambSm da participa;§o, asinstiui;^ financeiras

0 mais polemico entre todos os %roielos para regulamentag^o do de seguros no pais,foi exposto seguradores e corretores, na Siedade Hannonia de Tfenis em Paulo, no ultimo dia 13 de agosem evento patrocinado pela Fede^0 Nacional das Empresas de beHs Privados e de Capitaliz^ao

Idem,exceto quanto h alfneaA,que nao se manifesta

Idem S Susep Idem,S Susep,estendendo a proibi^ao Ss instituituigoes financeiras

De acordo com Joao Regis,ha 74 anos que a participagao do mem^o de seguros no Produto Interao Bruto naoutopassaal%.Este6ore^P

tado de um levantamento cobnndo 83 anos de evolugao do i^rc^oBe conta ainda que no ano de 1985, 48 p^ses - inclusive os de menoporteeconomico-superaramo Bra

^''^'amente com o Sindicato das Eml^sas de Seguros Privados e Capita^ao do Estado de Sao Paulo. "frata-se do anteprojeto da Su^p ^ Stiperintendencia de Seguros ^os que entre outras coisas deien7a comercializagao direta do seguPelas companhias seguradoras, .^lingue o monopolio do IRB -Insde Resseguros do Brasil,linuta J ^enda de seguros em instituigoes

sil nesta marca. .

Ele definiu ainda o potencial de desenvolvimento do ram","'f

pals, baseado na constalasao de qire 42 palses mantem uma arrecadaqao de ^nnos, nos chamados seguros de pessoas, maior que o Brasil. Um outro dado que o leva a esta coclusao reside no fato de orgamzacoes de medicina em grupo como Sd.Golden cross eAnnl,lun-

O anteprojeto esta estruturado em 81 artigos divididos em 4 titulos e 10 capitulos. A primeira parte trata dos organs govemamentais,onde verifica-se a criagao do Conselho de Seguros Privados, Capitalizagao e Previd&nda Privada aberta(Conseg) em substituigao ao Conselho Nacio nal de Seguros Privados(CNSP).

O artigo 4^ do primeiro capitulo, versa sobre a composigao do Con seg, onde 11 membros atuarao como conselheiros. A novidade 6,.al6m da 1 redugao do numero de membros, a inclusao do Presidente do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, lugar que era ocupado por um representanle do seguiado.

Quanto ^ propria Susep, suas fungoes sao estabelecidas no segun do capitulo, sendo que esta conceituada como 6rgao oficial fiscalizador do mercado de seguros, nas atividades de seguro, resseguro e letro-

de seguros,de pessoas, acravfa de institui^fies

financmras NSo se manifests NSo se manifesta Nao concorda Permite

"^ceiras ao ramo vida, acidentes ^ssoais e saude, e cria um fundo de ^^tia de crddilo, custeado pelas '^Peragoes de seguros.

. Abrindo o evento intitulado de '^endencia e Perspectiva do MercaSegurador Brasileiro do Contexto Regulamentagao do Artigo 192 da ConstLisao Federal", Joao Rdgrs

''os Santos, Superintendente da Su- 'ep, fez uma breve exposisao da sn

Sao do seguro no pars, pa^ ™

^gnldadetaUt^ottaua—

^Ue a pnmeira esiava Piiblica.

14 Hr* RftffUrOS

(continiia^ao) 5.1 If
VI - Disposi^oes Finals e Transitdrias — NSo se manifesta — Idem S Susep — Naoconcorda
venda direta em locais pdblicos,realizada por empregados credenciados NSo se manifests NSo se manifesta NIo concorda Piszo de 180 dias para regulamentar a lei 120 dias NSo se manifesta 180 dias
terceiioe
obriga^fies decorrentes de seguros S anos NSo se manifesta NSo se manifesta NSo se manifesta Aprovar pianos e tarifas de uso obrigatdrio Idem S Susep Fixa0le^me de livre tarifa O regime de tarifa setS estabelecido tendo em vista o equillbrio do sistema LEGISLACAO
Permite acontratagSo
a
Prescri$fies, agdesjudidms de
sobre
Susep expoe anteprojeto
^0 o anteprojeto — segu u ou f j jjj audiencia
Com o apoio da Fenaseg, Susep expoe anteprojeto na Sociedade Harmonia de T€nis em S5o Paulo.

cessao, e previdencia privada abeita. E mais, consolida-se como autarquia oficial, subordinada, ao Ministerio da Fazenda. Estafaelecendo sua indepeodencia atraves de um elenco de fontes de recursos que chamam-se taxas de fiscalizagao. De acordo com 0 superintendente, esta 6 uma tendencia intemacional, pois o mercado de seguros deve pagar pela existencia da Susep. "E a roelhor forma de manter os seguradores privados cientes, organizados e iivres das amarras", garante.

No anteprojeto original, a Susep admitia o fim do monopdlio do IRB, o que culminaria na existencia de resseguradoras nacionais. Mas, para suipresa de Joao R^gis,os segurado res nao apoiaram esta medida. Desta foima ela decidiu em seu ultimo an teprojeto manter as atividades do IRB transfonnando-o em s ociedade de economia mista.

Segundo ele a unica forma de tomar o IRB uma organiza^ao transparente, eficiente e sobretudo mais legi'tima para a sociedade brasileira e transfonni-Io numa sociedade aberta, "antes que alguem simplesmente o feche".

O titulo ties diz respeito aos "Estabelecimentos e pessoas sujeitos ao v regime desta lei", onde esti determinado que a autoriza§ao para funcionar serti concedida pela Susep e nao mais pelo Ministerio da Fazenda. Pa ra tanlo, SM necessSrios os seguintes requisitos: estar rcgulaimente constitu6jo; possuir um capital social mlnimo integralizado e exigido na data

da autorizasao e possuir os membros de administragao fiscal de ilibada reputagao e capacidade tecnica. Fica tambem restrita a participagao estrangeira no capital das empresas nacionais de seguros ou de pre videncia privada aberta em 49% do capital votante. O anteprojeto defende ainda a extin9ao do sorteio de se guros das empresas estatais. Na opiniao do superintendente "algo anacronico".

Uma outra alteragao refere-se h aplicagao das reservas tecnicas das segu radores, antes estipulada a m'vel de Conselho Monetario Nacional, e que de acordo com a Susep sera estabelecida pelo Ministerio da Fazenda atraves de proposta do Conseg.

A criagao do Fundo de Garantias de Cr^ito (FGC) 6 uma sugestao presente no anteprojeto da Federegao Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) e da Federegao Nacional das Empresas de Seguros IMvados e

de Capitalizagao (Fenaseg), sendo aproveitada em partes pela Susep' Ela o define como sociedade civil sem fins lucrativos que tem per objstivo garentir, no caso de insolvlncil OS creditos decorrentes de contrail de seguros, de capitaJiza§ao e ^ previdencia privada aberta. Apesar das cn'ticas, a Susep defend® a obrigatoriedade deste fundo, gando uma garantia para o contra a quebra eventual de empr®'®' em fun§ao de novas companhias tarem surgindo no mercado. A Susep dedica um capitulo o ultimo, ao corretor de seguros. capitalizagao e de previdencia pr' da aberta. Ela classifica-o cortiu u ^ ca pessoa habilitada a intermediar contrato de seguro.

No entanto, em outro artigo- P sibilita as seguradoras a contrata5^_ direta de seguros, vedando, so, 0 pagamento de comissao retagem. E ao admitir isto, ® tambem a venda direta, ocorrer alem das proprias irrs ^ 9oes, em locais publicos por empregados credenciadrjs P este fun.

Quanto as instituigoes finan^ fica vedada a comercializasao guro, exceto os seguros de P®®® Joao Regis questiona a retirad^ bancos na venda de seguros, isto i uma quesiao de interess® , blico. "Se nds retirarmos os desta ^a, nem a curto ou prazo teremos um canal de buigao apto a substitui-lo "• cluiu.

jc gue comegou a estudar,Paulo

h'minr. tinha bem

qual a carreira aue iria segMr. pai, diplomata. Mas, quiso_

V aup n.raminhosfossern outro^

Q dinlnnmcia perdeu um grande^

o mercado de segwos o

lufftn a outros sdcios ele

a Power Corretora de Seguro^

^'-cadn hA 23 anos. provando gwjj

Morando nos Estados Unidos, com a famflia, aos 17 ainda levava a crer que o fi^o de Paulo Le5o de Mourn, segutna os passes do pai. E foi ^sim que pe^ Boston University School of^ibe^

Arts ele adquiriu o tftulo de Bacha ^em Ciencias Sociais. Amda na- Sierpafs.fez umCurso de Especa?SSopa;aEstudan.«Es.x^.™s

na Harvard University,em Cambnd

De volta ao Brasil, osmdar po^

!condisoea necessdnas para

atender ao programa do curso. Feito isto, j& com 21 anos, surgiu nele um sentimento de independencia. Eu nao podia mms viver de mesada, era ridfculo!", ele recorda.

Convencido da necessidade de arrumar emprego, Moura Junior conta que a primeira porta a bater foi na Esso de Petrdleo. Mas, por uma ingenuidade confessada, durante a entrevista admitiu sua iniensao de ir para o Itamarati, o que de imediato resultou numa negative por parte do empregador, que alegou nao poder investir num funcionSrio que j& tinha uma carreira em outra Srea.

„ Ds especialistas definem sucesw resultado da uniao enUe um N profissional na sua verdadeira Este € o caso de Paulo Leao de JiSnior, que em tempo descona corretagem de seguros sua

^•"dadeira vocasao. .

c Ha 23 anos, ele e outros sOcios, ^ridaram a Power Corretora de SeAtualmente uma das maiores ^ramo,cuja estrutura integraram-se duas empresas formando o ^rupo Power, conhecido por pres^ ^^rvicos a grandes clientes. al6m de ^^senvolver m6todos de anAlise e ge^^nciamento de riscos.

, Ainda menino, aos 7 anos Moma

^'inior desfrutava o

^tna formasao cultural europdia. Nao

Por acaso, mas durante os sete anos que se seguiram, o seu pai, na conqi9ao de c6nsul brasileiro Fu chal, na llha da Madeira - Portugal,

Junior.34 anos dedicados ao seguro

i
Joao R6gis admite poiemica em rela^ao ao anteprojeto da Susep.
16
i'
perfil
Representantes
do mercado de seguros presentes ao evento.
Moura Junior e a op^ao pelo mercado de seguros
17
Moura

Home Insurance: a primeira expa-ienda

Mais experiente, Moura Jdnior, casualmeote, foi k Home Insurance, uma coii5)anhia americana de seguros, 2k procura de enqjrego. Ele ri e diz que "desta vez eu nao disse minha intensao de ser diplomata",apesar de continuar estudando para este fim. A Home o contratou, mag como ele mesmo admite "pelo unico e simples fato de eu falar ingles."

Naquela ^poca a con:5>anhia era comandada por Jin Morone e Jeny Olsen, seus amigos at6 hoje. A entrada na Home, para ele significou sua definidva entrada para o mercado de seguios.

L4,"uma grande escola", ele assumiu como primeira tarefa as contas especiais. Para tanto, foram necessSrios v5rios cursos na 5rea de seguros, patrocinados pela seguradora. Os conhecimentos na irca de seguros que ele ia adquirindo pouco a pouco faziam com que seu interesse por esse mercado fosse cada vez maior.

Durante quatro anos ele pennaneceu na Home. Os conhecimentos adquindos da sua formasao em sociologia e histdria nao foiam perdidos, ao contr^rio, fomeceram-lhe nma visao mais ampla de todo o mercado. Apds este perfodo, uma proposta, como ele afirma "irrecus^vel", culminaria na sua safda da Home para Adams & Porter Corretora. O autor da proposta era Guy Pullen, que tempos antes havia saido da Home, onde era o chefe de Moura Jdnior e ido para Adams ser o gerente geral.

Na Adams outras perspectivas seriM abertas, atravds de Emflio Pelegrini, como ele descreve "um grande homem, muito minucioso e que me ensinou muitas coisas". Apds tr€s anos na Adams, jd com uma considerfvel experifincia no mercado, ele foi para a York, uma companhia de seguros que ^sar do nome d brasileira.

No Rio, sede da York, morou atd vir para Sao Paulo e abrir uma sucuraal da coii5>anhia. Mais taide, apds um desentendimento saiu e fundou a Power.

Power e a presta$fio de smlgos

Para fundar a Power Corretora de Seguros, Moura Jdnior juntou-se a ^ovanm Miceli, Sdrgio Simao Racy e Alvaro Andreotti, com exce9ao deste dltimo, cujo lugar foi ocupado

por Nils Gunnar Lindgren, todos permaneceram na sociedade.

Ser ddvida, todo o aprendizado acumulado pela passagem na Home, na Adams, aldm da experiencia no exterior, dotaram a Power de uma filosoha diferente das corretoras na 6poca. Desde a sua fundagao at6 ho je ela trabalha voltada k prestagao de servigos.

O crescimento da Power ocorreu mais lentamente do que qualquer corretora do mercado. A diferenga ele garante, 6 que as outras dedicam-se mais k produgao, enquanto que a Power k prestagao de servigos. "E neste caso, a produgao tern que ser mais lenta, porque ela tem que absorver e manter os clientes que produziu. E nesta manuten^ao ela dedica um esforgo e tempo considerSveis."

Atualmente o Grupo Power 6 composto por outras duas erapresas, a RS Corretora de Seguros e a Ins pector Planejamento e Assessoria T&nica de Seguros. Atua tambdm, atrav^s de representantes, na colocagao de resseguro no exterior. No Brasil, a Power conta com cinco filiais: quatro no Estado de Sao Paulo e uma no Rio de Janeiro. Mas se hoje a empresa det^m o prestfgio e a solidez no mercado, nem sempre foi assim. Moura Jdnior lembra, com certo carinho, de um acontecimento pitoresco na trajetdria da Power.

O fato ocorreu quando a Power com apenas dois anos de vida e sem muitos recursos financeiros ganhou a concorrfincia para intermediar os se guros da Inddsiria de Papel Simao. Ele recorda que no dia da divulgagao do resultado, com muita expectativa ele e seus sdcios aguardavam para serem recebidos pelo diretor financeiro da enqsresa. Enquanto isto fizeram uma visita ao Museu do Ipiranga. Este acontecimento seria lembrado durante muito tempo com uma certa reverSncia ao Museu, pois ao voltarem de Id tiveram a boa notfcia da vitdria da Power.

Hd 12 anos a Power vem desenvolvendo um modelo brasileiro de andlise de riscos, fundamentado no aspecto de que seguro 6 apenas uma parte de um todo, e nao seu objetivo final. Este tipo de servi§o, garante seu sdcio, vem sendo aplicado hd dois Mos e possivelmente somente OS clientes da Power o conhe^am. Ele define que neste conceito dois pontos sao fundamentals: quantidade e lucratividade da empresa.

Na prdtica, para garantir isto, 3 corretora desenvolveu um trifiugulo de medidas, que per si s<5 gaianteffl" equilibrio, aI6m de definir ao clis^ o custo do risco. O primeiro passo^ realizar um controle de riscoS' atravds da seguranga e prevengao,'5to ird rcsultar r.uma maior produti"' dade. Os outros dois lados compoem o triangulo sao o segu^' que tambdm representa um custo,«® auto-seguro. Feito isto, o equiU^^ fomece o custo ideal.

Para os sdcios fundadores, no nistf momento a Power atingiu sua ridade, estando apta a desen^"'*^ qualquer trabalho na Srea de gem e gerenciamento de ^ "Nao temos a pretengao de serfio maior, e sira a melhor. Isto eU questao", garante Moura Jdnioi"'

A familia

Pelo numero de atividades ® eocargos que o empresdrio Paulo de Mouia T»1nir»r A du' . de Mouja Junior exerce d acreditar que no lar ele d um » imQ I tranqiiilo e caseiro. Casado JO anos com Vera LUcia, seu seg"®'^ casamento, ele diz que aproveit^ . do o tempo disponfvel para P® em companhia dos tres filhos ® mulher. A sua primeira uniao J'® 5 Ihe lambdm tres filhos, dois atuam junto com o pai no de seguros.

Apesar de ter que trabalhar 0 jar muito, ele nao faz disto uiu cio", e ao contrfirio do que faz'® ^ ^ tigamente, acredita que o traba'^'^ ^ um meio e nao um fim. Sempre possfvel, em suas viagens, ele ra a companhia da esposa. Nos , mos tempos quando teve que ir ^ tro vezes a Londres, para sinistro da Petrobrds em duas ele foi com Vera Liicia. ^

Raramente ele compromet®'^ com almo^os ou coquetdis de cios, tipo de atividade que dispe® para ficar com a familia. Muito bora, hd algum tempo tenha atu®® diretamente em defesa do corretof seguros, com a participagao em ® dicatos, congresses e debates.

Os 55 anos de Moura Jdnior ram dedicados quase inteirament® . uma profissao que no Brasil, ® acha, "d um desafio", aldm de e*' tremamente ecldtica, onde nao exi®^^ lugar para a rotina. Quanto ao futuP' ele sente-se otimista em rela§ao pafs e situagao do corretor de segP' ros.

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18
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dove

Promo^ao Banzai^ um estimulo ao corretor do ramo vida

Alem de voltar-se aos segurados, seu maior potencial, o Clube dos Executives vem desenvolvendo um trabalho importante, voltado tambem ao corretor de seguros. Faz parte de tais atividades a "Promogao Ban zai", destinada a premiar corretores, escritdrios e promotores que mais se destacaram e conseguiram cumprir suas metas. A denominagao foi em homenagem aos 80 anos da imigragao japonesa, comemorados no ano passado.

A cerimonia da Promogao Banzai ocorreu no ultimo dia 2 de agosto, no Olm^ia, em Sao Paulo e contou com a participasao de corretores e lepresentantes do Clube dos Execu tives em todo o Brasil, alem de sua diretoria. Houve tambem a apresenta§ao de artistas japoneses na realizagao de espetdculos so vistos no Japao, ou em rarissimas casas freqiientadas per niponicos.

Conforme sua diretoria, como siinbolo da campanha foi escolhido o Samurai, personificagao da cultura oriental, da lealdade, persistencia e espuito de luta. "Buscava-se assim, que cada corretor se transformasse num autSntico Samurai dos tempos" modemos".

Shogun, grau maximo que um Samurai poderia alcangar como recompensa per seus atos de bravura, foi o nome escolhido para o tro'fSu lecebido pelos primeiro e segundo colocados, a nivel nacional, nas ca-

tegorias pessoa fisica e jun'dica, durante o ano de 1988.

Porem, aldm dos trofeus, os primeiros colocados receberam outros premios, como uma viagem ao Japao com direito a acompanhante e US$ 1 mil para despesas. Aos segundos lugares foi ofeiecido um aparelho de som Mitsubishi modelo E 604. Isto sem contar outros premios distribuidos para vencedores regionais, agenciadores e promotores nacionais e regionais, assim como para o corre tor que obteve maior numero de inclusoes individuais.

Outra viagem semelhante a concedida ao primeiro colocado foi sorteada aos que alcan^aram os melhores lesultados. Em seguida, os classificados na categoria "prata" participaram do sorteio de um aparelho de

Para a categiDOtO som Mitsubishi. "bronze", foi sorteada uma Yamaha. ^

A promo^ao Banzai faz g um novo esforgo de marketinS' esta sendo feito tambem sobf® g novos produtos do Executives.'1^ ja defmiu como meta para esf® ^ gundo semestre, um crescimen^® 50%, nao apenas no seu to, mas principalmente no seu a ro de segurados.

Para Elexandie Smith Filb®' retor de marketing do Clube Executivos, este concurso nificar um avango ainda maa""^ empresa, pois o corretor se mais estimulado em suas ativi'la^.p 0 que leva a uma maior divulg^^j do produto, na qual este profiss' e 0 mais capacitado.

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Para Alberico Ravedutti o mercado passa por periodo conturbado

Diaote de um conturbado contexto politico-economico em que passa o pais, com evidentes reflexos no setor de seguros, expresses per medidas que alteram a cperacionaliza^ao de ramos nobres, um profissional baseado em 49 anos de experiencia no mercado, faz uma breve andJise tecnica e conjuntural sem vislumbrar boas perspectivas para o future Diretor-tecnico da Paulista Segu ros desde 1966, Alberico Ravedutti Bulcao, conhecido no mercado pelo importante trabalho de andlise estatistica que realiza desde 1973 no setor, se baseia no desempenho dos dltimos dois anos, para tal pessimismo: "A atua9ao do mercado segurador foi 14 pontos negatives, isto somente nos dois primeiros meses do ano", afirma.

No ano passado, o mercado de seguros movimentou NCzSSOO miIhoes e deste total a cobertura de sinistros consumiu 60%. Em termos de patrimonio Ifquido o setor atingiu um valor de NCz$l,86 biJhao, inciuindo OS NCz$242 milhoes do Instituto de Resseguros do Brasil.

Mesmo com numeros expressivos, para Ravedutti o ano de 1986 foi o ditimo em que o segmento apresentou bom desempenho. Houve um crescimento real de 19%, considerado como deflator o IGP mddio do exercicio marcado pelo Piano Cruzado. O ano de 1987 apresentou In dices negatives de 6% reals, fate que , se repetiu o ano passado com oito pontos negatives.

Seguros no Brasil

A produsao de seguros no Brasil, cbmo ressalta Ravedutti obedece a seguinte proporgao: 78,6% na regiao

Alberico Ravedutti Bulcao; o mercado passa por momentos dificeis. sudeste com destaque para Sao Paulo com 50,6%; Rio de Janeiro com 22,6%; e Minas Gerais com 4,8%; 12,5% para a regiao sul; 5,2% na re giao nordeste e 2,7% na regiao centro-oeste. Atuaimente o mercado nacionai conta com cerca de 100 empresas pertencentes a bancos estatais e independentes.

Considerando estes numeros Ra vedutti ressalta que o brasiieiro "via de regra" ainda nao conhece todos OS beneffcios do seguro. Contudo, ressalta que as seguradoras possuem uma parcela de cuipa por esta situagao. "Temos responsabilidade em pequena escala, devido a ausencia de propagandas institucionais nos meios

de comunicagao, Precisamos cientizar o brasiieiro para 3 ^ port^cia e a necessidade de se i seguro".

Analisando os seguros jgrios discorda daqueles que ram a fiscalizagao da Susep uma medida cartorial. "Como \ esta consciencia, o govemo bra® ro estabelece a obrigatoriedad® determinados ramos de seguro, pre que os interesses de lero®' possam estar em jogo em uma eventual irresponsabil'b Uma cultura civilizada precisa d tipo de protegao".

Experiencia no mercado

Alberico Ravedutti Bulcao suas atividades no ramo de segd

ioi'

Nao basfa ter seauro. iguro. E Bern fei- preciso ter seguro fo, moderno, adequadoasnecessidades de sua em-

Re^nVe pesquisa feita entre empresarios mdicou a Vera Cruz como o segurodoro tecnicamente ovoncodo em riscos industrials. Este e o fruto de um traba lho de muitos anos de pro- fissionais e engerjheiros especialistas em sistemas de protefdo de perdas. E ndo importa o tamanho da empresa, tudo e analtsado cuidadosamehte an tes de se compor e recomendar um seguro. Fate com o seu corretor e exiia que ele consulte a Vera Cruz. Juntos nosvamos estudar especifico- menfe o coso de suo empresa. Porque seguro e como computador: basta ter, precisa mais adequado.

ndo ter o

v^s em 1940 ao ingressar atra concurso no Instituto de Resseg do Brasil. Em 1952, com a da Sociedade Brasileira de CieO ^ de Seguros, ministrou o curso de Incendio apostilado 0°" ^ sil e por muitos anos exerced fun§ao de diretor dessa entidd chegando a sua presidencia em mandate.

3"

Ocupou tambdm em duas nidades a vice-presidencia do Sm cato das Empresas de Seguros Pr' .g dos e Capitalizagao do Estado Sao Paulo e por uma vez foi niemb do Conselho de Representantes Federa§ao Nacional das Empre®^^ de Seguros Privados e Capitaliza5^ — Fenaseg.

Destaca-se por seu trabalho tau'stico das atividades do mercad'' segurador em cada ano, estruturand'' o ranking nacionaJ do setor, coin ^ andlise da atuagao de cada comp^' nhia.

Seguros e Prewidencia Privada SA MoinM

CentraldeAfeedim.nte: fOl1) 545.4470/4471

mSm OPINIAO
22
Revisla dc SeguroS ■■V, .iJ: mfom c ■tW:'-1?5 '"r I*-, ^ I
^ Vera Cruz

Propostas da nova diretoria do CVG podem incrementar o mercado

R»eonhecimento al4m-mar

A flita tecnoloqia em presta?ao de servigos da Brasll Salvage extrapolou nossas fronteiras provando que know-how nacional nao se prende a uma unica atividade e nem a um unico local. fJlCI lUO CA WM IV.

Em busca de novos desafios, vem buscando seu aperfeigo^nto. atraves de joint ventures e acordos operacionais. reforgando a atuagao no mercado nacional e intemacional.

A nova diretoria do CVG, que tomou posse no dia 28 de julho, pretende manter a prioridade do Clube, que 6 uma maior qualificagao da m^de-obra das seguradoras. Portanto, uma das primeira medidas e a continuidade dos cursos, que vem sendo desenvolvidos, algum tenqjo, em todas as gestoes. Ate ago ra cada gestao formou duas turmas, atraves dos cursos Bdsicos de T&nica, Liquida^ao de Sinistros e Faturamento. At6 o primeiro semestre do proximo ano, mais dois cursos develao ser realizados.

Fazem parte da nova diretoria do CVG Armando Alcoforado, diretor secretSno; Alfredo Vieira Castinheiras, diretor de seguros; Altair Hun> berto Santos, diretor de RP; Manoel Joaquim Dias Neto, diretor tesoureiro, aI6m de Paulo de Tarso Meinberg, membro do Conselho Consultivo, que representa o CVG em Sao Paulo.

Uma das principals propostas da atual diretoria e criar um programa de especializa§ao para profissionais da Irea de riscos pessoais, envol-

vendo acidentes pessoais, seguro de vida, saude e pianos de previdencia.

A fim de garantir o sucesso desse projeto, esta sendo programado para ainda este ano, um semin^o abordando a parte tecnica atuarial, tributMa, produgao e financeira comercial, dentro dos tdpicos incluidos em riscos pessoais.

A espectativa 6 de que este seminmo contribua para um aprofundamento maior de tais assuntos, com discussoes durante um dia todo. Terminado o evento, a diretoria do CVG farS uma avalia^ao para em seguida estruturar os novos cursos de especializaQao, destinando-o a pro fissionais de nivel gerencial do mer cado. Na opiniao de Carlos Alberto Trindade Filho, diretor de seguros em Sao Paulo, esta iniciativa tem a finalidade de especializar profissio nais de um grau mais avangado e re presenta grande desafio para a nova diretoria.

Ainda dentro dos objetivos do Clube, hi a infengao de eslimular a troca de iddias sobre o desenvolvimento de novos produtos, como

go prazos e seguro de vida io' dual. 0 ponto de partida destes jetos, foi a apresentagao do paio®' seguro de vida no 6^ Congresso"^ Corretores, realizado entie os e 12 de outubro ultimo, em

seguros de inyalidez de curto e lo® idivi' Iguagu.

Para reforgar ainda mais a de diieto' informasoes, a novapretende estabelecer contatos dii® , com entidades afins. Para isto, ® , d® sendo negociada uma esp^i® convenio com a American Society CLV and CLFC.

Conforme Carlos Altterto, CVG, atravds de boas relagoes a APTS - Associagao Paulista T6cnicos de Seguros -e com o Sif dicato das Empresas de Seguros ^ Capitalizagao do Estado de Paulo, representa um instrumento criagao de novas id^ias, novos pt^ dutos e cursos de especializa?^' com o objetivo de oferecer semp^^ mais oportunidade de trabalho especialistas do setor.

4VENT0S
24
Revista de Segurc® Brasil Salvage 8.A. Rua Mexico. 111-12^ andar- Rio de Janeiro-RJ C^P2U031'Tot. 240-0454- Teiex(21)23S17/30034

Emissao de premios cresceu 11,9% ate o mes de agosto

O mercado segurador brasileiro deu, emjulho, mais uma prova de que tern tudo parafechar 1989 com um resultado bastante expressive. Houve um crescimento real de 11,9% na emissao de premios(dados de 73 seguradoras) e de 1,8% na arrecadasdo. ou premios cobrados (referentes a 66 empresas). Entre as carteiras de seguros, o destaque, mais uma vez,ficou com o ramo Saude que. aos poucos. vai se tornando umproduto de grande potencial quejd atrai a atengdo das grandes companhias. Ha uma grande expectativa quanta ao resultado acumulado do ano e muita gentejd acha que a hipdtese da arrecadagdo do setor ultrapassar afaixa de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ndo estd tdo distante assim.

Segundo os dados enviados h Federa^ao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de CapitaJiza^ao (Fenaseg) por 73 das 98 companhias do mercado, a emissao de premios de jaDeiro a julho deste ano (aproximadamente NCz$ 3,9 bilhoes) foi 11,9% superior ao volume apurado no mesmo pen'odo do exercfcio passado(NCz$ 331 milhoes).

O resultado confirma a tendencia verificada em junho de aquecimento nas operagoes de seguros e deixa o mercado otimista quanto a perforniance do setor no acumulado do ano. Otimismo tao grande que quern lance no ar a pergunta: serfi que finalnrente o seguro vai ultrapas sar a faixa de 1% de participagao no Produto Interno Bruto(PIB) brasilei ro?

A resposta possivelmente serS negativa pois, al6m do seguro,todos os demais setores da economia vem experimentando um crescimento em suas operasoes e 6 prov^vel que o PIB atinja um crescimento de 1% ou 2% a despeito de toda a crise. De qualquer forma, € alentadora a hipd tese do mercado segurador voltar a apresentar indices de crescimento acima da mddia da economia brasileiia, um fato rarfssimo nos illtimos anos.

(TAT6fce?Bter"

Mais alentadora ainda vem sendo .'trajetdria de algumas carteiras que, pouco tempo, despertavam pouco 'w nenhum interesse das companhias ^eguiadoras. t o caso, por exeirplo, ^ ramo Sadde, onde o volume de f^tnios emitidos nos oito primers 'Kses de 1989 (da ordem de NCz3> '59 milhoes) representou um cresci mento de 115% em termos reais. so''e OS NCz$ 6,8 milhoes registrados mesmo perfodo do ano passado. Esta carteira significa cerca de do volume total de premios emi"los pelo mercado. Mas,os numeros ^resentados ultimamente tern moti'^0 algumas empresas, inclusive as '''leres do setor, a aprofundarem suas 'dracoes no ramo, prevendo, quern um boom nos seguros def )Paitir do infcio da prdximo decada ''"tenda-se como o ano que vem). Atraente ainda continua sendo o ^Euro DPVAT cujo volume de preSJos emitidos de Janeiro a agosto ^Cz$ 49,1 milhoes) foi 16,9% "^ior do que o verificado no mesmo ^«odo do exercfcio anterior (algo 1? tomo de NCz$ 3,9 , ®Snio representando apenas 1% uo de premios do mercado, o ^f^venio DFVAT vem merecendo a atensao das seguradoras e da J^Sao da Fenaseg e i mais que cer^ sensfvel aumenlo de sua parti- g'Pasao dentro do bolo do mercado pouco terr.po. , . l^or seu tumo,o ramo Automoyeis rt^f^tinua majestoso na sua posisao "fild-mignon" do mercado segu- Jdor brasileiro. Em agosto mais uir a houve o registro de uma e^, emissao de premios, de NC» :'6 bilhoes(ou seja, mais de 40% do total do setor), superior em ^>6% ao valor verificado de Janeiro Agosto de 1988 (NCzS 122 nu!/^s). a mais pura demonstragao importancia do seguro: a dnica de se resguardar um patrim6'*'0 de roubos, acidentes de trSnsito outros tipos de sinistros 6 a con^ta5ao de seguro. A opgao, em um como o Brasil de hoje,6 a perda vefculo, salvo rarlssimas ex^®S6es ou excentricidades.

mios apurados no mercado baixou ao nfvel de 10%, bem menor do que os 13% ou t6 14% que o setor se acostumou a conviver hS alguns anos

Nos seguros de Acidentes Pes soais, a performance foi melhor,com o registro de um incremento, em termos reais, de 8,2% em relagao ao volume apurado nos sete pnmciros meses do ano passado. De acordo com OS dados enviados a Fenaseg, foi emitido no ramo um toml de pr6- mios da ordem de f^^zS 1^7 mi lhoes, pouco acima dos 3% do uni verse do setor.

Uma considerSvel queda foi registrada no ramo Habitasao, cujo vo lume de premios emiudos"o em questao foi da ordem d® NCz$ 123 milhoes, inferior em 13,3% ao montante registrado no perfodo do exercfcio antenor(NC^ 13,2 milhoes). A participasao desta carteira no volume geral de premios emitidos no mercado conunuou, entretanto.nafaixados3%.

Nos seguros de Transpoites o mercado registiou nova queda, desta feiia da ordeif de 3,1%. ForBmeimtidos pelas companhias informantes

um voluire de pr€mios de NCzS 153,8 milhoes (cerca de 4% do umverso total do mercado)contra NC2$ 14,7 milhoes, de Janeiro a agosto do ano passado.

Por fim, no ramo Incendio, coito ocorre hd algiffl tempo,foi regis trado um novo incremento da emissao de apdlices,com um voluine de aproximadamente NCzS 829 mi lhoes que representou um crescimen to de 9,8%c em relagao aos NCzS 70 milhoes emitidos nos oito primeiros meses de 1988. A carteira de seguros de Incfindio € a segunda, em volume de premios dc mercado, tendo respondido, atd Julho, com uma fatia de 20% do total emitido.

Cobrados

No que se refere aos prfemios co brados, a Fenaseg recebeu dados de 66 con^)anhias seguradoras. O vo lume de premios arrecadados atuigiu o patamar de NCzS 2,9 bilhoes que representaram um crescimento, em termos reais, de 1,8%- sobre o valor apurado no mesmo perfodo do ano passado.

PREMIOS COBRADOS POR RAMO DO MERCADO BRASILEIRO

. Bm contrapartida, nos seguros de ^ssoas, a situasao pennanece ra^tifivel No ramo Vida, por exemplo, foi emitido um volume de prSmios da Otdem de NCz$ 394 milhoes, pouco ^hperior (em apenas 0,6%, para ser OXato) aos NCzS 36,5 imlhoes apufados de Janeiro a agosto do ano Passado. O lamentdvel 6 que a particlpagao da carteira no total de pre

ESTATISTICA
26 PREMIOS EMITIDOS POR RAMO DO MERCADO BRASILEIRO RAMOS Incendio(l) Auto/RCF Transporte(2) Habitagao DPVAT Ac. Fessoais(3) Outros RE Total RE Vida(4) Total RE + Ramo Vida Sadde Total Geral Total-DPVAT Total-Auto Total-(DPVAT + Auto) Premios em Cruzados Novos AtS Ago/89 829,684,820 1,606,131.157 153,846,353 123,880,940 49,145,573 137,054,451 532.660,321 At£ Ago/88 3,432,403.615 394,622,784 3,827,026,399 159,042,072 3,986,068,471 3,936,922,898 2.379,937.314 2,330,791,741 70,266,449 122,890,975 14,776,554 13,297,210 3,909,625 11,779,901 50,932,949 287,853,663 36,507,704 324,361,367 6,874,086 331,235,453 327,325,828 208,344,478 204,434,853 1.080,8 1.207,0 941,2 831,6 1.157,0 1.063,5 945,8 1.092,4 980,9 1.079,9 2.213,6 1.103,4 1.102,8 1.042,3 1.040,1 Crescimento(^) Nominal ReaJ/^X-
(2) Nacional
Intemacional (3) Acidentes Pessoais e Bilhetes W Vida Individual, Vida em Grupo e VG/APC Total de empresas informantes no mSs foi de 73 Obs.: Conforme normas do IRB o ramn vr./AO/Acidentes Pessoais(3). somado a Vida(4)e nao a Revista de Segur'^^
e
Cresdmento(%) Premite em Cruzados Novos RAMOS At6 Ago/89 At6 Ago/88 Nominal Real/IGP IncSndio(1) Auto/RCF Transporte(2) Habita§ao DPVAT Ac. Pessoais(3) Outros RE 478,574,856 1,149,880,672 134.543,912 104,305,507 47,543,111 114,355.025 347,192.201 47,827.134 93.457,614 14,039.033 8,520,258 5.315,079 9.356.437 37,164.503 900.6 1,130,4 858,4 1.1243 7943 1.122,2 834,2 -6.9 14,5 -10,8 13,9 -16.8 -13,1 Total RE Vida(4) 2,376,395,284 374.342.846 215,680,058 37344,591 1.001,8 902,4 23 -6.7 Total RE + Ramo Vida Sadde 2,750,738,130 154,206,270 253.024,649 12.374,699 987.1 1.146,1 1 15,9 Total Geral Total-DPVAT Total-Auto Total-(DPVAT + Auto) 2,904,944,400 2,857,401,289 1.755,063,728 1,707,520,617 265,399.348 260,084,269 171.941,734 166.626,655 r^T r\-rA f 994.6 998.6 920.7 924.8 1.8 23 -5,0 -4,7 L/ciimul(1) Ap61ice e Bilhetes (2)Nacional e Internaciond (3) Acidentes Pessoais e Bilhetes (4)Vida Individual, Vida em Grupo e Total de empresas informantes no mes lot de oo Obs.: Conforme normas do IRB o ramo VG/APC deve ser somado a Vida(4)e nao a Acidentes Pessoais(3).

O lesultado mais expressive, em tennos percentuais, foi registrado no ramo Saiide (crescimento de 15,9%) no qual foram arrecadEdos, de Janei ro a agosto, aproximadamente NCz$ 154 milhoes, contra NCz$ 12 miihdes nos oito primeiros meses de 1988.

Tamb^m no ramo Autos foi apurada uma vaiiasao positiva acima da faixa dos 10% (mais precisamente, 14,5%)sendo arrecadado um volume de premios da ordem de NC2$ 1,1 bilhao. No ano passado, de janeiro'a agosto, havia sido registrada, no ra mo, uma arrecadagao de NCzS 934 milhoes. '

Outro bom desempenho foi verificado na caiteira de seguros de Acidentes Pessoais, no qual arrecadouse um total de premios de NCz$ 114 milhoes, o que representou um incremento, em termos reals, de 13,7% em relagao aos NCz$ 9,3 milhoes apurados de Janeiro a agosto do exercicio anterior.

Nos seguros Habitacionais, o resultado apurado tambdm foi bastante satisfat<5rio, com um volume de pre mios cobrados pelas companhias informantes da ordem de NCz$ 104,3 milhoes. Este valor significou um crescimento de 13,9% sobre o volu me registrado nos oito primeiros me ses do ano passado (NCz$ 8,5 mi lhoes).

No ramo DPVAT, as companhias informantes registraram um volume de premios cobrados na faixa de NCzS 47,5 milhoes, aproximadamen te 16,8 menor do que o total apurado de Janeiro a agosto de 1988 (NCz$ 5,3 milhoes), revertendo, de forma surpreendente uma tendSncia verificada nas estaU'sticas anteriores.

Outras quedas no volume de arrecada9ao de premios foram registradas nos seguros de Incendio (6,9%); Transporte (-10,8%); e Vida (-6,7%). No primeiro caso, arrecadou-se NCzS 478,5 milhoes (contra NCzS 47,8 milhoes, nos oito primei ros meses do ano passado), no segundo, NCzS 134,5 milhoes (contra NCzS 14 milhoes), e, no terceiro, aproximadaiDente NCzS 374 milhoes (contra NCzS 37 milhoes).

''Ranking,»»

No ranking das empresas, houve uma expressiva troca de posigoes, exatamente no primeiro posto que foi' retomado pelo grupo Bradesco a Sul America no que se refere ao volume de prfimios emitidos de Janeiro a agosto deste ano. A diferenga entre as duas permaneceu, entretanto, em uma faixa bastante reduzida (NCzS 700,5 milhoes emitidos pelo Brades-

CO e NCzS 690,6 pela Sul AiriSrica)O mesiro ocorreu na tabela de pre mios cobrados, na qual consta que o Bradesco arrecadou NCzS 540 ffliIhoes e a Sul America, NCzS 528 milhoes.

A Itaii Seguros permaneceu n® terceira posigao nos dois crit^rio® (arrecadou NCzS 274 milhoes e emitiu NCzS 352 milhoes); o Bameriudus, err. quarto (arrecadou NCzS 204 milhoes e emitiu NCzS 256 milhoes) e a companhia Porto Seguro em quinto, ao arrecadar NCzS milhoes e emitir NCzS 222 A Brasil Seguros ficou em sexto n® arrecadagao (cerca de NCzS U6 Ihoes) e a Real Seguros na de premios(NCzS 213 milhoes)- .

Nas demais posisoes, atd o mo lugar no ranking h^ uma gran troca de posigoes nos dois utillzados. Em premios arrecadau*^' ou cobrados, a Minas Brasil ocupa sdtimo posto (NCzS 104 milhoes)',^ Paulista, o oitavo (NCzS 81 Ihoes), a Intemacional, o (NCzS 79 milhoes) e a Vera Cru^' ddcimo(NCzS 73 milhoes).

Na relagao dos premios ®uii a Brasil Seguros, surge na posigao (NCzS 169 milhoes), a temacional, na oitava(NCzS ihoes) a Paulista, na nona (P^ , 101 milhoes) e a Vera Cruz, na cima(NCzS 100 milhoes).

CIA/GRUPO PrgmiosemCruzadosNovos Crescimento(%)

escritdrio funcionar&em cardter permanente.

PRfeMIOS COBRADOS.POR CIA.QU GRUPQ,PQ MERCADO BRASILEIRO

A Fenaseg — Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao montou um escritdrio em Brasilia para acompanhar de perto a votagao da lei complementar que ird regulamentar o mercado segurador brasUeiro. O escritdrio funciona no Ediffcio Seguradoras - no Setor Bancdrio Sul de Brasilia — onde jd estavam as representagdes do IRB - Instituto de Resseguros do Brasil e da Susep-SuperintendSncia de Seguros Privados. De acordo com o vice-presidente da Fenaseg, Alberto Oswaldo Continentino de Araujo, responsivel pela atuagao polltica da entidade junto aos parlamentares, a intengao 6 manter o escritdrio funcionando em cardter permanente pois, alem da lei complementar, existem vdrios projetos de interesse do mercado segurador e, no futuro, outras matdrias relativas ao setor deverao dar entrada no Congresso:

"Com a democracia se fortalecendo no Brasil, cada segmento econdmico ou entidade de classe precisa lutar pelos seus interesses junto aos parlamentares, conforme acontece em toda parte do mundo desenvolvido e democrdtico. A Fenaseg e o mercado segurador em geral nao poderiam deixar de estar presentes em Brasilia em um momento destes. Se na uma omissao imperdodvel", acentuou Alberto Continentino, que tarobdm preside a companhia segura-

Bradesco(9) Sul America(6) Itad Seguros(2) B^nerindus(4) Porto Seguro Real Seguros(3) Brasil Seguros(2) Intemacional Paulista Vera Cruz At^ Ago/89 At^ Ago/88 Nominal Real 700.591.143 690.695.385 352.865.746 256.620.225 222.273.928 213.114.234 169.787.856 103.562.038 101.761.809 56.317.274 54.758.150 24.491.667 19.936.457 17.252.692 19.590.361 12.288.113 6.836.718 7.802.231 1.144,0 1.161,4 1.340.8 1.187.2 1.188.3 987,9 1.281.7 1.414.8 15,7 17,3 34,0 19,7 19,9 1.2 ritorio
1.204,3 1.067,4
laseg a Brasilia permite a impanhar votagoes
Prtmlos em Cruzados Novos Crescimento(%) CIA/GRUPO At6 Ago/89 At£ Ago/88 Nominal 49.897.675 46.354.031 1.039,9 1.176,1 21.503.853 17.079.778 14.465,332 1.097,6 9.070.667 8.6%.384 1.18] 1.097,7 6.579.547 5.665.415 1.136,2 1.303.2 7.018.402 Bradesco(9) Sul America(6) Itad Seguros(2) Bamerindus(4) Porto Seguro Brasil Seguros(2) Minas Brasil Paulista Intemacional Vera Cruz 540.335.541 528.406.499 274.417.519 204.555.062 156.281.645 116.277.936 104.158,869 81.337.203 79.495.521 73.409.461
Jorge
Continentino,o
LEGISLACAO
Clapp Segundo Alberto Oswaldo
^cvista de Seguros
29

dora Minas-Brasil e o Sindicato das Empresas de Seguros e de Capitalizagao do Estado de Minas Gerais.

Ele adiantou ainda que, concomitantemente k abertura do escritdrio, a Fenaseg formou uma comissao de al to n/vel para avaliar cada projeto que for apresentado ao Congresso Nacional, assim como as suas principais consequencias para o mercado segu- rador brasileiro. Esta comissao, composta por advogados e ^nicos em seguros, serd fundamental no embasamento da luta que os representantes dos seguradores na capital da Repdblica empreenderao na defesa dos interesses do setor.

6 provdvel que, a curto ou mddio prazos, passada a preocupagao do

mercado com a votagao da lei complementar, a Fenaseg promova estudos para a apresentagao de projetos, por intermddio de parlamentares ligados k iniciativa privada, elaborados no fdrum desta comissao ou nas reunioes das comissoes tdcnicas recdm-empossadas pelo presidente da federagao, Rubens dos Santos

Dias.

Lei complementar

lamenta^ao pode sair de uma bora para outra. Sao necessdrios 50% dos ^ votos dos parlamentares mais mnps* ra a aprovasao de matdrias deste tipo e isto € dificil em um ano eleitoial' Mas, quem sabe nao haverd qudruo em um esforso concentrado dos pat" lamentares?", indagou.

'A lei pode ser aprovada de uma hora para outra. Basta um acordo entre os parlamentares neste sentido."

- No que se refere k votagao da lei complementar, Alberto Continentino afirmou que estao tramitando em Brasilia 12 projetos de regulamenta^ao do sistema financeiro, boa parte dos quais relativos ao mercado segurador. Segundo ele, os deputados que apresentaram as matdrias podem chegar a um acordo e resumir tudo em um unico projeto o que iria de encontro ao desejo formulado pela dire?ao da Fenaseg na epoca em que os anteprojetos de cada segmento do mercado segurador estavam em fase de conclusao.

O vice-presidente da Fenaseg acredita que, se houver um acordo entre os parlamentares, 6 possfvel que a regulamentasao do setor seja aprovado ainda este ano ou, no mais tardar, no inicio de 1990: "A regu-

Se isto nao for possfvel de iD^* diato, a intengao da Fenaseg d 1^®^ pela separagao de tudo que respeito ao mercado segurador, que for relative ao sistema financed® (no prdprio anteprojeto da entida^® esta intengao fica clara quando n®" se fala em participagao dos banc®^

no setor de seguros o que, presidente da federa9ao, Rubens Kid ICUClel^OU, Santos Dias, deve ser resolvido entidades normativas do sist®"'® banc&io). Alberto Continentino a®''® que esta separa^ao facilitaria o tendimento pelos parlamentares propostas do mercado segurador agilizana todo o processo. Al^m disto.'no entender.do presidente da Fenaseg, S5% itens incluidos nos projetos dos versos segmentos do mercado s® coincidentes e os 15% restantes dem ser perfeitamente negociado.sa" prdprio Smbito do Congresso^ a vontade de excluif matdrias relativas ao setor de segt^ nal. Daf, rias t das que sao diiigidas aos bancos-

Coordenadora do escritdrio da Fenaseg tern longa experienda em assessorameoto tdcnico.

A coordenadora do escritdrio da Fenaseg - Federa9ao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capltalizasao, em Brasilia, sera Heloisa Villela, uma assessora tdcnica que, aos 50 anos, tem poder de didlogo com todos os cnculos politicos da capital da Republica.

Heloisa Villela i carioca mas, bd 16 anos, reside em Brasilia, onde, atd o ano passado, trabalhou no nucleo de Rela§6es Publicas da Secretaria de Turismo do Govemo do Distrito Federal. Antes de ser conlratada pela Fenaseg, ela era a encarregada

de intermediaros contatos da diregao da enqjtesa Petrdleo Ypiranga junto ao Govemo Federal, Congresso Na cional e rainisterios da drea economica.

A carreira de Heloisa Villela tambdm tem uma passagem no exte rior, mais precisamente em Bos' ton-Estados Unidos - onde, de 1960 a 1965, quando atuou como assesso ra de marketing em algumas lojas de departamento. Esta experiencia intemacional, segundo ela, foi de extrema importdncia para o seu ^rimoramento tdcnico. Agora, na Fenaseg,

utilizard toda esta experiencia aproximar a entidade do centre pf tico de decisoes no Brasil:

"O escritdrio servird basicame''^^ como apoio logistico ds segurador®^ em Brasilia. Nds iremos acompafih^ o trdmite dos projetos de interesse Fenaseg no Congresso Nacional c ^ primeiro passo serd a volajao da 1®' complementar que regulamentard ® mercado segurador brasileiro. O eS' critdrio, alem disto, serd o ponto d® encontro dos dirigentes das seguradoras em Brasilia", concluiu.

Alteragao na ponte aerea gera

polemicaquanto aseguranga

to A seguranga em v6os domdsticos r^'omdO pais, ap6s o acidente ocomdo o Boeing 737-200, em Mato Qjq nsud- ^^Osso, volta a preocupar os usuadiante da perspectiva de substiluic=- • \T Boeings na " uianie ua do Electra II pelos Boeings na Rio-Sao Paulo. Os passageiros, '^ttierosos de nova sdrie de acidentes OS Boeings, vdem com reservas ^ alteragao capitaneada pelas empreaa £staf6iQ adreas. Apesar de testes estarero realizados nos moldes das reSfas da International Aviation Orga nization (ICAO), com Snfase para os

nadroes mfnimos de seguranga, o temor d ^ande. Atualraente vanas empresas - Vasp, Varig/Cruzeiro e Transbrasil - compoem o pool de companhias que atuam nalinlm Serea Rio-Sao Paulo. Isso para nao fato da TAM - Transportes Adreos de Sarffia, empresa q«e, =p6s cbter autorizasao do DAC-Dep^amento de Aviasao Civil - opera desde setembro, na mesma rota com o delo Fokker. A Rio Sul, associada da Varig tambdm serd inclufda na operagdo e pretende, a partir deste

mes, utilizar avioes Brasilia. Os tdcnicos do DAC — Departa mento de Aviagao Civil - deram parecer favordvel & utilizagao do Boeing 737-300 depois de realizarem testes com o aviao carregado e vazio e simularem situagoes de emerg&ncia, apesar da constatagao de que seria necessdrio aumentar a pista do Aeroporto Santos Dumont, Rio, em 150 metros, mas o Sindicato Nacional dos Aeronautas considera a pista desse aeroporto uma armadilha para jatos. De acordo com o siadi-

■p BM
30
no mercado ^Iho no aquecimento da demanda. m RevistadeSeguros k RevistadeSeguros
entra

cato, o Boeing € aviao para pistas convencionais, nao restritas como a do Santos Dumont. Existe muita discussao na possibilidade deste aviao operar na ponte leiea, uma vez que a Flight Safety Faindatiar(FSF), 6rgao norteamericano de seguranga Serea, realizou um estudo sob eocoraenda da Varig e condenou o 737-300 alegando ser inviSvel para operagio neste aeroporto,em fungao da pista. O Electra II, que estd h& 26 anos na rota Rio-Sao Paulo, 6 um aviao quadrimotor turtodlice que leva 92 passageiros. O Fokker, estreante na ponte a^rea,6 um bimotor turbo^lice com capacidade para 48 passageiros e o Boeing 737—300 pode transporter 132 passageiros aldm de ser equipado com 2 turbinas.

A Varig situa-se no grupo das vinte maiores empresas a&eas do mundo. Uder do setor de servigos de transporte e 13- maior empresa privada do pafs, a Varig exibiu um lucro Ifquido de NCz$ 376,9 milhoes durante o primeiro semestre. Emprega 26.346 funcion^os e sua frota de 89 avioes serve a 43 cidades brasileiras e 43 no exterior, distribufdas em 33 pafses. Para atende-las, possui uma rede intemacional de 142 postos de venda. Seu atual programa de expansao preve investimentos de US$ 300 milhoes, para a compra de novos avioes, computadores e ampliagao de infra-estrutura.

Na opiniao de Jos6 Roberto Duncam, diietor de operagoes intemacionais do IRB - Institute de Resseguros do Brasil, a Varig € uma das empresas de maior seguranga do mundo, basta ver que a tres anos atrSs ela pagava um volume de pr6mios de US$ 11 bilhoes e agora ela paga US$ 2 bilhoes. Ainda segundo Duncam, a Varig tem um valor segurado da frota — casco — superior a US$ 2,5 bilhoes, dos quais 90% sao coiocados no mercado de resseguro avulso do exterior, porque o merca do brasileiro nao tem capacidade pa ra aceitar essa quantia. As condigoes de resseguros brasUeiras dadas I Va rig sao baseadas nas condigoes do mercado intemacional.

A seguradora tem um limite de cobertura automStica de resseguros para um valor at6 US$ 800 milcasco — mas as linhas a6reas t&m um valor superior a US$400 milhoes;

Electra contiDua na rotinade v6os lotados l atd ser substitufdo.

A colocagao do resseguro no ex.tnor conta ainda com a margem de 'l2% ressegurada no mercado dos EUA- o restante estS com os mercabs alemao e francSs. No mercado btemo, a Companhia Nacional de Seguros, controlada pelo Banco Na-cional, lidera a ap61ice ^ Dials de 50% da retengao de Ub3» :> oilhoes. A Nacional tambSmUdera a »p61ice da responsabUidade civ ^ fot^m, a distribuigSo dos "scos dos ^scos e responsabilidade civ Exterior, supera os 95%.

,^axa de siiustrabdade

uma agao judicial indenizatdria iwis a responsabUidade das mortes e dos danos fisicos e materiais pas^ a^r da empresa. Esta agao pode fa«r com que OS valores dasindem^^^

ultrapassem a previsao do C6digo BrasUeiro do Ar.

Riscos

ris, minutos ap6s decolar do aero porto de Orly. Moirem 346.

23 de junho de 85 - um Boemg 747 da Air India cai perto da costa da Irlanda,causando 329 mortes.

19 de agosto de 80 - um Tnstar da Sau<U (ArSbia Saudita) se incendeia no aeroporto de Riad, matando 301 passageiros.

embora as seguradoras fagam 100% dos seguros, elas descarregam no IRB o excesso de sua capacidade. O IRB, por sua vez adquire protegao no mercado extemo.

S^uro

O objetivo do seguro aeronSutico € garantir indenizagoes aos prejuizos, reembolso de despesas e responsabilidades legais os quais o segurado tenha sido obrigado a indenizar, em virtude da utilizagao da aeronave segivada.

Podem ser feitos dois tipos de se guros, um que englobe tudo o que fizer parte da companhia, desde o embarque em terra at6 o local onde se quer chegar e um outro seguro por panes, como, por exemplo, casco, guerra ou responsabilidade civil. Casco significa todo e qualquer risco da aeronave; compreende a cobertura de danos que a aeronave venha a so fter em conseqiiencia de acidente; guerra abrange sequestro, distdrbios trabalhistas e sabotagem; responsa bilidade civil engloba o operador a6reo com relagao a coisas e pessoas dentro e fora da aeronave, isto 6,co bertura da responsabilidade de terceiros, pessoas e bens no solo. Hi tarabdm um seguro obrigatdrio que vai depender de que utilizagao serd dada a aeronave - tdxi-adreo ou par ticular. O seguro do piloto e da tripulagao 6 garantido pelos seguros de acidentes pessoais, relative ao contrato de trabalho e nao ligado a ae-

rondutica como os outros. Este ro garante o pagamento de indefli^^^ gao ao segurado ou aos seus bef® ciirios em caso de acidente.

Existe tambdm valores de ^ para passageiros em voo dom^®" ou intemacional. Nos Estados dos, por exemplo, uma empr®®® obrigada a garantir US$ 75 mil tos em termos de passageiros" ma — por honorSrios de advoga'^®"

Teoricamenfe os seguros das ronaves sao renovados anualnt^^^g mas este ano foram renovados j meses, porque a taxa internaci®''^ estava muito baixa, isto i, o do seguro nao seria mantido P muito tempo e as companhias raram estender o prazo. jj

Atualmente o seguro do Elec^ estd em tomo de US$ 1,5 milhao.^ ^ Boeing 737-300 em US$ 50 e do Boeing 737-200 est^ segt»''^^g pelo valor do mercado em tornf US$ 10 milhoes. A Varig conta da com uma ap6Iice de US$ 1 referente k responsabilidade civil ra toda a sua frota. No caso Boeing que se acidentou nas ao norte de Mato Grosso,t6cnicoS ^ empresa inglesa Air Clains tef® como tarefa ajustar os prejufzos P sinistro. Esta empresa foi contratfl^ pelo gmpo de ressegiuadores ingl"^' ses que retiveram mais de 10% risco Varig e, por isso, ficaram cO^ a regulagao do sinistro, process'^ atravds do qual serao deflnidas perdas, os prazos e valores das ind®' nizagdes.

Revista de Seguros

Basicamente a taxa de sinistrali•lade depende do mercado intema^onal e segundo o mercado, a fanga das empresas brasileiras 6 a ; «Dais alta do mundo. Segundo Dun ham, hoje a taxa estfi negativa e ! «ausa da baixa taxa de sinistrahdade, ' preraio foi reduzido em «rca e do que era a dez anos atrSs,isto as empresas seguradoras fo^ obrigadas a baixar o premio poi^ue Indice de sinistrahdade tambfim •^tava baixo. Quando hS um grande de sinistros, o Mesmo com a soma dos dlthnos aci'fentes a6reos, a margem hoje ainda ''icnor do que a trSs anos atrSs.

^hdenizagao

Quedas de aviao no mar oferecem OS mesmos riscos que os acidentes em terra. Tudo depende das con^coes geogrSficas e atmosffincas en- crnLdas no local, dc tipo de pouso e L danos ao aparelho. Sc nave tiver que fazer um pouso forg^ do em gramado Uso, a chance e s brevivSncia poderd ser ^ um pouso no mar agitado. As ondas fortes funcionam como obstSculos ao ;;arelho. Em compensa^ao. caso o a^ao caia em uma selva, o cheque cL as Srvores pode prejudicar a aterrissagem e os riscos serao res do que uma queda em roar tran

03 de julho de 88 — um Airbus da Iran Air € derrubado pelo cruzadox "USS Vinncennes" (EUA). Morrem ''°2rr^cde79-umDC-10da

American Airlines cat ap6s a decolagem do aeroporto de Chicago (EUA)-, 275 morrem, duas das quais estavam em terra.

01 de setembro de 83 - um Boeing 747 da Korean AirUnes 6 derrubado por um caga sovi6tico por ter entrado no espago a6reo da URSS.Sao 269 mortos.

21 de dezembro de 88 - um Boeing 747 da Pan Am explode sobre Lockerbie, na Esc6cia, per causa de uma bomba. Os 259 passageiros morrem, al6m de pessqas em terra.

I aviao costuma flutuar na Sgua antes de afundar. por causa da forg| de empuxo da Sgua. O aparelho desloca um volume de Sgna equiva lente a seu peso, que exerce forga sob ele. Em tese, € possfvel que um aviao se incendeie no mar, geralmente isso ocorre se houver um curto-circuito. A comunicagao nem sempre 6 interrompida porque a maioria dos aparelhos possuem o rSdio transmissor Beacon que 6 acionado com Sgua.

O pagamento dc indenizagao do toeing 737-200 hs famflias das vlhinas e aos sobreviventes deverd PiBcedido de um processo demorado, Pois dependerd daquilo que as pes soas exigirem e do que a ap_6Uce eslabelecer. No momento, estao sendo feitas despesas que a ap61ice cobre, envolvendo translados das pessoas e atendimento m6dico. Para receber as indenizagoes a que tem direito, as viUmas e paientes dos mortos que Bstavam no Boeing deverao seguir am cananho cofflum. Primeno deve rao ptotocolar c pedido de mdenBeSaoTm unv. eg^noia da Vmg e eonstituir um advogado para acompanhamento do processo.

S,flque comprovada a cul^ do couumdmrte Cisar Augrmm ^ , dma Gamer, o advogado -

Os avioes que fazem sua rota sobre o mar devem ser equipados com botes salva-vidas, coletes de se^ ranca e poltronas flutuantes. A16m disso devem ter lantemas de small-

r^caixadeprimeiros-socormse

estoques de coimda especial.

Abaixo OS acidentes adreos com maior rnSmero de mortos na hist6na da aviagao cometci^:

27 de margo de 77- aois u & 747 se chocam na pista do aeropo de Tenerife (Uhas Can&ias), matan do 612 pessoas.

12 de agosto de 85 - um Boeing 747 da Japan Airlines bate no monte Osutaka, Japao; 520 mortos.

Comparagoes entre prSmios e despesas operacionais de seguros diretos nos anos de 80 a 89.

Cascos-Seguros

• — valor em cruzeiros

•• - valor em ciuzados

Fonte:IRB-Institute deRessegoros do Brasil

03 de margo de 74- um DC-IU

32
Ano Prtoilos 80 81 82 S3 84 85 86 87 88 l,2bah6es' 6,6 bilhoes* I3,7bilh6es* 43,6 bilhoes* 102.1 bilh6cs* 344,9bilhoes* 729,4 milhoes** 2,6bilhoes** Sinistros 700milhoes* S.ObilhSes* 7,4bilh6es* 17,9 bilhoes* 71,9bilhocs* 295,9 bilh5es* 484.1 milhoes*" l.ObllhSes**
Sinistros Ano Prftmtos 80 81 82 83 84 85 86 87 88 722,5 milhSes* 3,4 bilhoes* 6,9 bilhSes* 23.9 bilhSes* 86,3bilh6es* 316,9 bilhBes* 864,2 milh6es** 2,6bilh5es** 472.3 railhOes* 1.7 bilh6es* 7.8 bUhSes* 13,1 bilhoes* 26,2bllh5cs* 38,9 bilhoes* 247.4 milhSes** 476.7 milhoes**
cniaeiros
Aeronduticos-Seguros
• — valor em
•• _ valor em cruzadoa q— IRB-Instituto de Resseguros do Btasil.

Acidenfes aereos:indenizatdes ainda incipientes

Desastres cotno o incfindio da I Cesp,o naufrSgio do Bateau Mouche

|e a mais recente queda do Boeing 1737-200 da Vang, no liltimo dia 3

I de setembro no norte do Mato Grosso, trazem S tona discussoes sobre o Iconceito de Responsabilidade Civil.

I Na maioria dos cases surge come jfa-oposta uma inteira revisao deste I conceito, pois ncm sempre as indeniJ zagoes sac compatfveis com os preIju^s causados.

Teoricamente o seguro de ResIponsabilidade Civil resolveria toda

1 esta problemiitica, caso na avaliagao jdo risco a importaicia segurada fos-

I se correspondente h dimensao de dajno m5xiino provSvel. Mas o fator

I massa/premio da caiteira eleva o Icusto do seguro tomando-o pouco {diiundido.

Em se tratando de servigos aereos Ipnvados, o Cddigo Brasileiro de AeI rondutica exige a contratagao da gaIrantia de Responsabilidade do

Transportador Adreo (RETA), confonne c artigo 281 da Lei 7.565, pa ra cobrir eventuais indenizacfies de riscos futuros. A legisla9ao ^ermdutica, por outre lado, estabelece limites a esta responsabilidade, os quais estao fixados em 3.500 OTNs (devidamente convertida d BTN)per pessoa no caso de morte ou lesao de passageiro e tripulante. Em pafses mais desenvolvidos, como Estados Unidos e Canadd que sao sigoatdrios da Convengao de Montreal, nao hd limites de indenizagao para acidentes adrcos, portanto a IegisIa9ao adrea desses pafses tambdm nao os determina. Na ocorrencia de um sinistro, os beneficidrios vao d justiga e pleiteiam o valor que julgarem justo para compensagao daquela perda. Na maioria dos casos a mddia por pessoa indenizada, segundo a Conven9ao, d de US$ 800 mil,o que tern causado a quebra de algumas companhias adreas de menor porte e Qi.

seguradoras. No Brasil para compensar disparidade de indemza96es ouCros pafses, muitas companhias^ reas tem feito seguro de RC plementar. Eles aglutinam a Garan°® Reta a seguros contratados hs erap^ sas executivas. Esse d o chamado ^ Risco ou Limite tJnico Combioado Cerca de 2,1 mil aeronaves parte da frota brasileira, que incite®' avioes comerciais, helicdpteros, executivos, tdxis adrcos e frota ^ vemamental, nao inilltaies. montante as companhias seguradof®® arrecadaram, em 1988, cerca de 12,5 milhoes em pr6mios, para cobi^ um patrimdnio de US$ 3,2 bilhSeS' No entanto, grande parte do voluff"® deste premio flcou com as ressegU' radoras estrangeiras, em tomo US$ 8,5 milhoes. A cada acidente, ® mercado intemo responde por ufO resseguro que nao exceda aos US$' milhees, segundo o ERB.

4VENTOS

IRB cria grupo de trabalho para analisar cobertura de poluiQao

a

O IRB - Instituto de Resseguros Brasil estd formando um grupo ae , ^alho composto per !?! ^torias de Operasoes Nacionais Operasoes Intemacionais do ^ , para analisar ^ntadas pela Associa9ao Bntea Seguradores (Association of Bn Insurers - ABI) ao mercado mvisando a restringir os encargos S seguradoras envolvidas na c^ ^rtura de polui9ao ou contammaqao meio ambiente. , Atd agora, vdrias comissoes^m da Fenaseg - Federasao das Empresas de Seguros e de Capitaliza9ao, entre eto ^ Seguro Habitacional, Se^ro '^^tomdveis, Responsabilidade CivU ® t>PVAT e Riscos Diversos, "^ilaram pronunciamentos sobre o em pauta. As exposigoes d^ ^^missoes tficnicas deverao servir jjcabougo para o grupo de estudo do cujo objetivo 6 cnar dis^siuque limitam as responsabiUdades companhias seguradoras envol^das em garantia de poluigao ou ^■^ntaminagao.

pdlices property (bens) princii^- iSnte nos Estados Umdos. Os biIhetes de property dizem respeito a riics cob?rtosnao ^<5 porpo^Sou contaminagao ao meio ambiente como tambfim pelas consequ^tes despesas de lavagem y.clean-up) e descontaminagao do ambiente.

As revisoes capitaneadas pela ABI tomaram por base diversas sentengas judiciais profendas nos Esta- SUnidos e Enropa (casos Sanjz e Bhopal, por exemplo) que tem obrigado as seguradoras a assumirem por des^s^ ^ lava gem e descontaminagao de bens, os quais nuncahouve a intengao de ga- ^tir, ou. tamb6m. pelos situados Z R^cais fora dacobertura das

'^'^^ara reverter as agoes que penali- companhias, a ABI insutmu clSusulas delimitando a amplitude de cSrturas depoluigao e coota^

Qao. Comisso,as apblices,confon^ Lterminagao da ABI. nao garantem.

"toS'alSa de recoc^de

^Venciada, por ora, pelas compa''hias de outros continentes possa ser »«petida no Pafs, per conta de ^gulamentasao pouco defmida sobre limite de atuagao das se^radoras «nvolvidas nessa modalidade de co-

^E^iinhas gerais, as deUberagoes

cado segurador intemacional, e, na verdade, distante de (hspor de co berturas abrangentes em termos de garantias para riscos de poluig^ ou contaminagao ambiental, o Brasil vai, pouco a pouco, instituindo modalidades de seguros ligados k preservagao da natureza.

Sem contar com uma carteira ou departamento exclusive, as gaianti^ contra riscos de poluigao e contami nagao ambiental sao divididas por entre vSrias divisoes do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). Res ponsabilidade Civil Geral, Autom6veis (Diaut), Cascos Marltimos (Dicam) e Riscos de Petrdleo (Dirip) sac poucas divisoes que tratam das questoes de poluigao ambiental.

Apesar da poluigao e contaminaqao do meio ambiente nao serem temas ex6ticos entre nds, um pafs em que se assiste, por exemplo, ao crescente desmatamento da floresta amazonica ou observa-se o despejo de dejetos qufmicos nos rios, para nao ir muito longe, seguramente, depois da tentativa frustada de instituir um carteira em 86, especffica para o ramo, tanto o mercado segurador quanto os segurados ressentem-se de instrumentos mais s61idos de cober tura para a poluigao ambiental.

seguradoras nao re^ qualquer custo ou despesa „nte dessa opeiasao ultrapassc o local ou bem destrufdo; OU, tamb^m, de poluigao ou contammagao de bens nao segurados pela apdlice. No Brasil, coberturas ainda sao pequenas.

Ainda longe de confontrar-se co situagoes complexas como a do mer

A divisao de RC Geral, por exen^lo, responde por coberturas de riscos em estabelecimentos industriais, comerciais e de produtos. For conta dessa modalidade, um acidente na caldeira de uma industria, por exemplo, dispoe de garantia; um incdndio numa loja comercial, igualmente; e, um sinistro provocado por uma pistola defeituosa, com base no RC Produtos, goza tamb6m de co bertura do seguro. Ainda no RC Ge ral, incluem-se liquidagoes de sinistros de apdlices de lucres cessantes.

tr
V\
Apesar de dispor de caracteristidistintas dos mercados segurado ras dos Estados Unidos e da Europa, ocone, por parte dos ticnicos do preocupagao de que a situagao preocupagao uc « ——s— Revista de SeguroS
adotadas pela ABI f carta encaminhada Fen^eg e vxsam a -refrear" o desvirtuamento com que, no exterior, vfem ^ndo in- terpretadas as garantias dadas pelas

No imcio da decada passada, com a decisdo das companhias segwadoras brasileiras de realizarem, diretamerUe noPai's, o seguro dos ramos Cascos Man'timos e Aeronduticos, home a necessidade de implantagdo de servigos correlatos e de apoio para qtie os sinistros pudessem ser liquidado sem maiores problemas. Nasceu, assim, em 1973, a BrasilSalvage, que,a despeito do nome, nao e uma empresa de salvatagem, assim como ndo o sdo as congeneres inglesa e norte-americana, Salvage Association ofLondon e U.S.

Salvage Association

Hoje, 16anos depois, a empresa ultrapassou todos ospercalgos normais do comego de uma empreitada e, alim dos servigos prestados nos sinistros de cascos de navios, especializou-se ainda no ramo de Riscos de Petrdleo, utilizando o "know-how" brasileiro em toda a pane do mundo, atravis de um corpo ticnico oriundo, em sua maioria, da Marinha Mercante e Marinha de Guerra, alem de engenheiros de longa experiincia.

Brasil Salvage solidif^gem e leva tecnica do pais4terior

Basicamente, a Brasil Salvage atua no setor mantimo e riscos de Petrdleo, atraves dos mais variados tipos de vistorias, tais como; sinis tros, reboques, vistorias previas para avaliagao e vistorias para prevengao de danos.

Em caso de sinistro, e levantado o sen histdrico (a forma como ocoireu) e delimitados os danos resultantes e recomendados os reparos necess^os a recondugao do objeto segurado e as condigdes imediatamente anteriores ao acidente. Logo apds, sao examrnadas e determinadas as causas provaveis do sinistro, sendo feita uma estimativa do custo total dos re paros. Na segunda etapa dos trabaIhos, ha 0 acompanhamento dos re paros, 0 estudo dos respectivos orgamentos e, por ultimo, a andiise das faturas finals relativas aos reparos.

Urn trabalho minucioso que necessita, em cada uma de suas fases, da emissao de laudos apontando, em fdpicos prdprios, cada ponto relacionado acima e a evolugao no decorrer do sinistro ou reparos nos navios acidentados.

Nos casos de sinistros que envolvam ainda opera§6es de alvamento, bem como nas colisoes, abalroamento, encalhes, incendios, a Brasil Sal vage fomece o assessoramento necess^o para que seja obtido o me-

Ihor resultado final, tanto sob o a®' pecto tecnico quanto econoraico. tudo sempre objetivando a redugao do custo final.

Os primeiros trabalhos sao semp'® realizados pelo perito mais prdxi®^" do local do sinistro ou do porto onde o navio se dirige. Nos casos ef que nao ha perda total da emba^' cagao e solicitada a abertura de co" correncia entre estaleiros para a cisao de qual se deve, eventualuJ®'' te, recuperar a embarcasao. Depoi' dendo do sinistro, as concorreno'®' podem ser intemacionais.

O conlrole exercido permits os custos para o seguro se maul®' nham dentro de valores razoavoB' Na maioriados casos, porinterm^'" daatuagao daBrasil Salvage, os cuS' tos pagos pelos seguradores sao f®' duzidos de forma substancial.

No ramo de Riscos de Petrdleo ^ atuagao da Brasil Salvage volta-s® para as plataformas man'timas e tof' restres da Petrobris e outras empf®' sas perfuradoras, analisando sinistro® e seus custos em cada caso. O exeD^' plo mais classico da importancia Brasil Salvage neste tipo de serviC^ foi a avaliagao do sinistro ocorri'l'' na plataforma de Enxova (Bacia d® Campos) onde a Petrobras teve Uh' prejuizo superior a US$ 300 miIhoes. A indenizagao foi paga eiO

Com a colaborasao da FUNENSEG, e Sociedade Brasileiia de Ciencias de Seguro, aBrasil Salvage S/A., estarapromovendo o 1Semina rio de Seguros de Cascos, entre os dias 09 e 11 de novembro, em Sao Paulo. O objetivo 6 arapliar os conhecimentos dos profissionais do se tor.

leinpo recorde por resseguradores in temacionais e seguradoras brasileiras grasas ao dinamisrao do trabalho teite por tecnicos da Brasil Salvage e ■las negociaqoes encabegadas pe o Jnstituto de Resseguros do Brasil (IRB).

irb

O nascimento da Brasil Salvage, Por si so, ja foi uma deraonstra§ao de forqa. Na epoca, preocupada com ^ inexistencia de uma orgamzaqao iucumbida de determinar a causa e a extensao das avarias em sinistros •tiaritimos, correlacionar causa e efeito e estabelecer o custo de recuPeragao dos navios e embarcaqoes sinistradas, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) abriu concorrencia para a contrataqao de uma empresa que preenchesse pelo menos parte dos requisites basicos.

A Brasil Salvage venceu a con correncia e o mercado segurador brasileiro passou, desta forma, a dispor de sua prdpria "Salvage Assoelation", nos moldesde suas congeneres nos oulros diversos paises, i clUstadosUnidos (US salvage)

Londres (The Salvage Associariony Franqa (Comit6 de Assureurs Mantimes).

h tarifaqao e comportamento da carteira cascos.

A mesa de debates, composta por' represenlantes do mercado de seguros e navegagao, sera presidida pelo' Dr. Aristeu Siqueira da Silva, Chefe do Departamento de Riscos e Sinis tros do IRB.

Uma contribuiqao especial sera

dada pelo Sr. Janusz Fedorowicz. de corretores de seguro Bnixelas, que estara presente no dia fissionm^s M^o 10, transmiUndo sua vasta experiengasao. Haver^p rnmiss^ de ciaeconhecimento duranteosdeba-

O evento e destinado a gerentes, O evento e

Presidente da Associagao dos Tec Estao programadas aindapalestra nicos de Seguros do Rio de Janeiro, abordando a interpretagao e evolugao da apolice deCascos.

o Senunano j cussoes sobte OS prccedm

seus de Uma empresa que, enue acionistas, conta com tecmcos

„(vel superior, nas tes maritimos, engenhana naval, ILtmsao naval, reparos navars,

s

sobre o papel da Salvage Associa-' tion no Seguro de Cascos, tipos de' embarcaqoes, visioriqs mais freqiientes da Brasil Salvage, alem de dis-! cussoes sobre os procedimentos ca-' \dstoria e'

Terrestres Maritimos e ^cidem

Nacional Companhia de ^ '

Companhia Bandeirante de ^

Gerais, Companhia Real Brasilemi de Seguros, Companhia Intemacional de Seguros, Bamerindus Compa nhia de Seguros e Itau Seguradora.

Vale destacar ainda que, procu-

rando integrar as partes, direta ou indiretamenle interessadas na atividade-fim da empresa, foi instituido um conselho consultivo integrado por represenlantes da Federaqao Na cional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizaqao (Fenaseg); Associaqoes da Classe dos Armadores Brasileiros, IRB e da prdpria Brasil Salvage.

Este conselho consultivo tem a alribuiqao de emitir parecer sobre assuntos tecnicos relevantes, analisar faturamento da empresa e, os seus membrcs, propiciam o equilfbrio desejSvel entre as partes interessadas no setor maritimo como um todo, uma vez que a esfera de aqao e muito ampla.

■36 PERFIL
Brasil Salvage promove seminario paradiscutirsegurodecascos
ctt; daFENASEG|tesenaapresenta^^odaspalestras.
R„rrchrfedaDivisaodeCascos
pitaaeadospelaempresadeSSdmosdoIRB.qoedardeofoquelmspegao
37 Revista deSeguros A Revistade Seguros
■-ivmu OCORRETOR DE SEGUROS ACABADEGANHAR UMACOBERTURA CONTRAA INFLACAO. vt «JMISSAO REAAUNERADA BSMERINDUS. perder urn cenfavo sequer dovalordo suo comissao poro a inflacao. o R •'!i° c ^°"9resso de Corretores deSeguros, a Bomerindus Seguros ioncou a Comissao Remunerodo Bamerindus. No momento da quitacao da apolice ocorretorternovalordasuacomissaoautornaticame'^^^ ^^rnerindusSegurosnainformatjcaenoaprimoramento ° P"" BTN Fiscal e depositodo numo Conta sues relocoescom o mercodo securitdrio etodo a p--" la^ui ts ueposiToao numi Kerwnerad suas relacoes a especialmentecriada para ele O lancamento de mais esteservico ea garantia de eticiencia sao resultadodosinvestimentosfeitospela A ^rnunidade. „ ^ • Comissao Remunerada Bamerindus. Ocorretor naovai Sisterque dividir ovalorde seu trabalho com a inflacao. BAMERINDUS SEGUROS Gente de Confianco.

Corretor de Seguros. O anfi

Hoje, Id na escola, a gen\

^essoas. E ainda expliquei bem \
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issirru men papai tomaconta de ludo o que a pai de voces tern
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% Quer saber mem e meu es tambem. E, fyias eu acho que les nao entenderam nao. FACA seguro , ,,.Co.r„ore.,os,ue„a,o:A^.-m,234.027,-BA^<07l)24>-l762.CI-^mS,226-7622-DF.<06„226-3534 '^t:.(08I) 224-
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junqueira e eleito presidente do Conselho de Representantes do DPVAT

Vagner Ricardo

Em Assembleia Geral realizada no dia 17 de outubro, na sede da Fenaseg (Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de C^italizagao), representantes das seguradoras signat^as do Convenio DPVAT (Seguro Obrigatdrio de Da nes Pessoais Causados por Veiculos Automotores de Vias Terrestres) reelegeram, por aclamagao, a presidencia do Conselho de Representantes do drgao o atual titular do cargo, Miguel Junqueira Pereira, que tambem preside o Sindicato das Empresas de Seguros Privados do Rio Grande do Sul.

Aldm de Junqueira, foram empossados, como membros efetivos do Conselho de Representantes, Henri que OswaJdo Berardinelli (da Sul America Companhia de Seguros), Pedro Paulo Castelo Branco (Bradesco Seguros), Jose Rodolfo Leite (Bamerindus Companhia de Seguros) e Alfredo Carlos Del Bianco (Itau Seguros); na condigao de membros suplentes, figuram os nomes de Jor ge Carvalho (Companhia de Seguros

da Bahia, Antonio Juarez Marinho (Banorte Seguradora e presidente do Sindicato de Pemambuco), Acacio Rosa de Queiroz Filho (Cigna Segu radora), Orlando Vicente Pereira (A Man'tuna) e Lauro Magno Agrizzi (Minas Brasil).

Os dez integrantes do Conselho

de Representantes vao dispor de mandates ate outubro de 1990, visto que a gestao dos conselheiros tem validade de um ano. Ao Conselho de Representantes cabe acompanhar todos OS atos praticados pela Fenaseg como procuradora das Convenentes, devendo examinar, entre outros encargos, as prestagoes de contas dela; tambem deve resolver os casos omissos, OS que Ihe submeta a procurado ra das conveniadas e, ainda, os que forem julgados relevantes. Cabe ao Conselho, tambem, convocar as companhias convenentes para decisao em assembleias, reunides essas a serem sediadas, invariavelmente, na Fenaseg.

Durante a reuniao, ocorrida &s 15 horas, foi ratificada por 70 conve-

nentes proposta do regulamento temo para eleigao do Conselho Representantes do DPVAT. Confirmado integralms"^ o regulamento para o pleito, os presentantes conduziram ao posto presidente do Conselho Miguo^ queira Pereira. Na ocasiao, airn^^ ^ ram apresentadas sugestoes de ^ dangas em alguns itens do rog" ^ mento, destacando-se, entre eles- ^ ampliagao do mandate dos menh'^^ do Conselho de Representantes, gestao saltaria de um para dois O tema ficou de ser rediscutido breve alrav^s de consulta as coO niadas do DPVAT.

Depois de ser aclamado presi<^® ^ te do Conselho de Representant^® de agradecer as calorosas

i3s6es de apoio apresentadas pelos fresentes, em especial a proferida pslo presidente da Fenaseg, Rubens "los Santos Dias, para quem "Jun"Iteira e uni individuo de alto valor "0 mercado", o recem-empossado •^itigente do orgao normativo do f^PVAT fez um breve discurso enal"^ndo a existencia do seguro obriSitorio para veiculos automotores. ! Em sua explanagao, Junqueira de:'findeu a tese de que o seguro ■^PVAT podera tomar-se uma ala^anca para o crescimento de outras "Modalidades de apoUces. Para ele, a "Modida em que melhore o servigo P'^stado junto ao publico peio DP^AT, esse seguro ira incremental a P^opagagao era favor da imagem o ^"Sterna segurador, favorecendo a P"^ura de outros tipos de apdlices. Junqueira entende que, por ser !"!*rigat6rio e ter larga djrangencia, ^ que, literalmente, atende toda po''""agao brasileira, o DPVAT devera

Junqueira preside votagao do Conselho de Representantes do DPVAT.

cumprir a tarefa de estimular o use de seguros em largaescala. Aioraisso, Junqueira mostra-se, tambem, favoravel a introdugao de raedidas que possam contribuir para o apeifeicoamento do sislema como um todo. Uma das medidas defendidas por ele e de que haja maior dialogo com os

corretores de seguros, atravds da FENACOR (Federagao Nacional dos Corretores de Seguros). No mais, defende, tambem, aproximagao mais piodutiva do Contran e Susep, dois drgaos ^ontados como de suma importancia no sentido de maximizar os resultados do Convenio.

Reeleito, Junqueira quer DPVAT como alavanca para crescimento de outras modalidades de seguros.

Segurador. os seguinles Sistemos Coloca a disposigSo do Ramo

Emissflo de Seguro

, Emissdo de Cosseguro Aceito

. Controle de Sinisfro

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>4 <5pn,.ro com controle total das Apdlices Sistema Integrodo de S®'"' , ^ Cobrangas para Endossos Restituigoes Cancelome ^

Segurodoras , Corretoras e Adminis ra

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/ A informdtico ganha mais Eticifinco com d SYSCOM

/ „ cans Sislemos pof Encomendo

SINDICATO,ORGAOS & ENTIDADES
42
0 'w V E Revista de Seguros
T I C A
M A
II
DE BONFIM 615-Lojo 216-rels:(02))236-5478a571-2698 43 'Cvista de Seguros
AV.CONDE

Mercado segurador mostrou for^a diante de sinistros vultosos

Quando as principals balsas de valores do mundo registraram uma estabilidade nos pregos das agoes das companhias seguradoras um dia apds ao terremoto que varreu boa parte da Califdmia, Estados Urndas, em meados de outubro, as principals Uderangas do setor de seguros respiraram aliviadas. Afinal, all estava a primeira prova de que OS bilboes de ddlares de prejufzos causados pela catdstrofe ndoforam si^cientespara abalar as estruturas de um segmeruo econotmco que, ao mesmo tempo, provou sua grande capacidade de suportar revezes.

Capacidade jd demonstrada, um mis antes, quando o Juracdo "Hu go", um dos mais violentos dos dltimos anos, destruiu indmeros patrimdnios e matou dezenas de pessoas na Amirica Central e alguns estados norte-americanos, causando um prejuizo da ordem de US$ 4 bi lboes, tambim assimilado pelo mer cado segurador mondial.

Nesta entrevista, com o chefe da Divisdo de Subscrigao de Riscos do Exterior do IRB - Instituto de Resseguros do Brasil, Renato Gelio Equi, d Revista de Seguros mostra porquefoi possfvel, ao mercado se gurador mondial, suportar estes dois golpes em pouco mais de um mis e aborda ainda as conseqiiincias que as grandes catdstrojes mondiais trazem para as segurado ras brasileiras, de modo geral, e para oIRB, em especial.

I Segundo Renato Gelio Equi, gra5SS a uma nova poh'tica adotada pelo i'ilB a partir de 1983,quando a acei'300 de riscos extemos, especial^3ente dos Estados Unidos, passou a >r bastante seletiva e conservadora. sinistros como o furacao "Hugo" e o '3itemoto na Califdmia nao trazem 3ais tantos prejui'zos para o mercado ^gurador intemo.

Ate aquela data, o instituto havia ^gado serios transtomos com a 'siseraUdade na aceitasao de riscos exterior sendo que,em duas opor"ssnidades, teve que pagar indeni^6es da ordem de US$ 1,5 milhao. furacao "Alicia", que devastou a I '^sta oeste norte-americana (em '^79) e no tamtdm furacao "Fredena mesma regiao,em 1978.

Renato Gelio garante que o terremoto nao abalou as estruturas do mercado segurador.

u

ma apdUce contratada na Franqa, que garante a barragem de Tres Innaos, em Sao Paulo. Em ambos os casos, entretanto, boa parte do resseguro d repassada para o IRB.

C>epois disto, a participagao do ^segurador oficial brasileiro no pa^®Qiento de indenizagoes em catas'^fes mundiais foi baixando ate ^Dgir OS m'veis de US$ 500 mil ^'^ri^moto na cidade do M6xico, em ^^85) e US$ 335 mil (terremoto no ^hile,logo em seguida).

Tambem a participasao das com''^Qhias seguradoras brasileiras na ^itagao de riscos extemos foi mo^^icada ao longo da tiltima decada.

^ 1975, por exemplo, a aceita§ao ^ feita atraves de consorcios, no 0 IRB respondia por 30% do ^^0 e o mercado por outros 70%*^^00 anos depois, o IRB aumentou 60% a sua participagao, dei^3ndo o restante para as companhias ''^cionais e, em 1983, o instituto ^3ssou a assumir, isoladamente, os ^ScQs aceitos do mercado intema^ional.

Atualmente, de acordo com RenaGelio, apenas duas empresas bra sileiras participam de contratos de ^sseguro. A primeira e a Sul Amdriem contratos assinados princi. Palmente com empreiteiras brasileitas que atuam no exterior (e cujas apdiices sao contratadas nos pafses onde atuam). A outra e a Cosep, era

"O mercado est£ capitalizado para suportar sinistros desteporte afirmou Gelio.

do (Africa e Oceaiua, especialmente), de cerca de 4%.

Indenizaqao

Sele$ao

Mas, o principal termometro de que a polftica de sele§ao dos riscos extemos foi bem apUcada pela diteqao do IRB e, sem duvida, a drdstica redugao do volume de premos recebidos e no numero de negocios aceitos entre 1980 e 1989. De acordo com os dados estatisticos do instituto, enquanto em 80 foram aceitos 1.700 negdcios no exte rior, representando algo em tomo de US$ 40 milhoes, no ano passado registrou-se apenas 430 casos, que g^ raram um volume de premios de US$ 12 milhoes.

Uma outra grande redugao foi na participasao em negocios nos Esta dos Unidos que,no inicio da d^da, representavam 309t do total de nscos aceitos e, atnalmente, sigmflcam somente 2%. Vale diacr qne vem da America Utina a maior pMte do riscos extemos aceitos pelo 1KB (40%), enquanto ou^s oriundos do Japao e Asia e 14 Europa. A carteira i completada por negocios aceitos de Smbito intemacional(retrocessao com resseguradores profissionais), da ordem de 35% do total, e de outras regioes do mun-

Renato Gelio calcula que a inde- ' nizagao a ser paga pelo IRB,no ease do terremoto da California, nao che- ' gara a atingir a faixa dos US$ 100 mil, valor relativamente insignificante para uma entidade resseguradora que € considerada a maior entre suas similares dentro da America I^ina. Ele ressaltou, entretanto, que esta estimativa 6 ate pessimista, se for levado em considerasao o fato de que apenas 20% dos cerca de US$ 2 biIhoes de prejuizos causados pelo ter remoto estao cobertos por seguro, e que o IRB participa com uma fatia milimetrica deste negocio. Quanto consequencias da tragddia para o mercado segurador mondial, Renato Gelio assegurou que 0 "baque" serd bem assimilado pois 0 setor vive um bom momento e nem mesmo as indmeras aQoes por indenizasoes de Respons^ilidade Civil que deverao surgir na justisa norte-americana serao capazes de mudar este quadro.

Hd tambfem, segundo ele, um excesso de capacidade de retengao de riscos no mercado ressegurador o que igualmente serve para atenuar os efeitos do pagamento de indeniza^oes do porte da que foi verificada com o furacao "Hugo" e o terremoto

tmfM REPORTAGEM
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Jorge Clapp
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DOS Eslados Unidos;

"Bn 1970, o mercado segurador mundial captou urn grande volume de pr^os e aplicou este dioheiro de diversas fonnas, tendo um grande lucre. Isto cbamou a aten^ao de va ries grupos que entraram no setor dispostos a seguir a mesma trilha. O seguro virou, ent^, uma grande atividade financeira, fugindo de sens principios. Anos depois, entretanto, houve um grande acumulo de sinistros e muitos seguradores e xesseguradcres quebraram e os que ficaram voltaram a selecionar a aceitagao de riscos. Mesmo assim, o mercado iicou inchado, com grande capacidade de aceitasao e as taxas cairam. Hoje,

O terremoto que abalou Sao Fran cisco cidade da California nos Estados Unidos nao afetard as seguradoras brasileiras. Os piejuizos deste si^ nistro, que de acordo com as estimativas acarretara uma indemza§ao de US$ 1 bilfaao, estao cobertos pela apdlice de catdstrofe da qual o Brasil nao participa.

De acordo com Mdrio Rossi, diretor-presidente da Argos Cia. de Se guros, pertencente a tres grupos estrangeiros mas de capital nacional, o Brasil nao tem experiSncia de gran des catastrofes e estd pouco sujeito a elas, poitanto nao hd uma preocupagao do mercado com tais coberturas.

0 mercado segurador estrangeiro

6 rauito evoluido, atesta Rossi, por isso eles mantSm reserwas especfficas para possi'veis grandes sinistros. E justamente por estarem mais propensos a tais eventos e que sao rigorosos na sua aceitasao, evitando assim ^ uma possivel quebra.

Fundada em 1845, a Argos atingiu uma produgao de US$ 4 bilboes, que "mantem a saiide da erapresa", e maoteve aid mesmo quando ela foi dbrigada a pagar os US$ 35 milhoes de indenizagoes do vulcao Hugo,

capitalizado, o setor nao sofre mais com este tipo de problemas nem com grandes indenizasoes",explicou.

Negdcios brasileiros

Renato Gelio tambem nao acredita que as duas grandes indenizagoes que 0 mercado segurador foi obrigado a pagar em um curto periodo possa ter reflexes sobre a coloca^ac de riscos brasileiros no exterior.

Ele lembrou que, em alguns ca ses, estS havendo o contrdrio, como na renovagao dos contratos de seguros das plataformas de seguros da Petrobrds, na qual o Instituto de Resseguros do Brasil conseguiu a

redusao das taxas cobradas no exte rior. Frisou ainda que, no caso citado, nao importou, inclusive, o incendio na plataforma de Enxovaem meados do ano passado:

j dimmica e atuante-e assim

9ue deverd ser a atuagao da

que varreu a regiao do Caribe e Ca rolina do Sul e do Norle. Rossi acre dita que a compachia nao tenba nenhuma participagao no pagamento das indenizagoes do terremoto de Sao Francisco, e se tiver "sera pouca'.

Uma questao de conceito

Embora o nosso Pais em tese nao esteja sujeito a lal evento, muito se tem discutido sobre o verdadeiro sentido da palavra "catdstrofe". No senso comum pode-se dizer que 6 o "desencadeamento de forgas imprevisiveis e inevitaveis, de graves conseqiiencias e que podem ser originadas de atos de agao humana ou de forgas da natureza".

Num caso mais especifico, a Di^

Regina Augusta de Castro e Castro por ocasiao do Semindrio sobre Ris cos Catastrdficos no Contexto Segu rador Nacional e Intemacional, realizado em Sao Paulo em 1987, tentou situar na realidade brasileira a definigao de catastrofe. De acordo com OS levantamentos feilos por ela este tipo de sinistFO recebe uma definigao especiflca em cada ramo.

"Os seguros da Petrobrds ofer^" |^omissdo Permanente de cem cobertura principalmente _ ifnnrr\da incendio ou explosoes nas platafo^' oordemgdo Gera mas e a ocorrencia de um grande si* acordo com Alfredo nistro causado por eventos da ^ reza, como o terremoto em Saf Francisco e o furacao na Central nao influi na cobranga xas neste ramo. O mesmo se

ds taxas de resseguro no ext' contratadas nas apdlices dos petroquunicos e grandes industri^' concluiu.

For exempio, no seguro de s** tomoveis, onde para efeito der®®®®* guro, considera-se catdstrofe a de indenizagoes pagas a mais de d®'® vefculos segurados na mesma radora, em conseqiiencia de ^ mesmo sinistro. Sendo que o 1^''^'^ catdstrofe de cada sociedade segf^ dora corresponderd ao seu Lind'® Tdcnico, vigente na data da ocori^" cia do evento.

Ocorre que para os sinistros seqiientes de "forgas da naturez® palavra catdstrofe deixa de mesmo sentido que tem no exteri®^* Sendo que aqui, os vdrios eveo^"^ agregados a este conceito sao d®®' membrados e cobertos em ramos ®® pecificos. Como e o caso de terren^ tos, maremotos, tremores, io^"' dagoes, desmoronamento e aluS^ mentos que sao riscos cobertos d® apdlice de Riscos Diversos.

Outros riscos tambem como g^' nizos e geadas estao garantidos apdlice de Riscos Rurais. E Idgi®'' tambdm que por maior que seja est® evento, dificilmente ira atingir proporgdes que se verificam em oU' tros parses, onde o invemo 6 ma^® rigoroso, adquirindo atd proporgoeS de calamidade.

CPCG lidera comissoes eleita pelo mercado

^el Bianco, seu presidente, esta '^ornissao exercerd papel

^^nmental na lideranga das

'Centals comissoes. Iiwlusive

'^olocando em pauia antigas ^eivmr/ir^rnes do mercado. como a '"ev/jflo g liberagao de tarifas-

A Fenaseg organizou e empossou ^ntemente as comissdes tecnicas^

Desde a sua posse, Rubens Di^ vera dotando a Fenaseg de mars di- namismo e agilidade em suas atividades. E isto se apUca tambem ^ comissoes tecnicas. Consciente_ disto, Del Bianco planejou a atuagao da

^0 todo sao 19, integradas por Z/u •^mbros. A elas edesignado aapre^agao de questoes tecnicas sobre di- ^ersasmodalidadesde seguro. a edi-|

^0 de normas que visem a redugao sinistralidade das carteiras, e aincasos especiTicos como a concesde descontos a segurados nas ta*as de premios.

Mais importante que este trabalho comissoes e a CPCG-Coimssao

Permanente de Coordenadona Geral, ^ quem compete coordenar, planej^, astudar e orientar as demais comis soes. Com 20 membros, represen^les das diversas seguradoras que eompoe o mercado, esta comissao a frente Alfredo Del Bianco, m^icado para o cargo pelo presidente da Fenaseg, Rubens dos Santos I^ias. ^ .

I

Ele que ja atua no mercado de^ euros hd 33 anos, comegou muito jovera na antiga Seguradora Brasrlerra. hoje Bad Seguros, onde ocupa o cargo de diretor tecnico. Em seu cur riculum contam passagens partamentost6cnico,admrmstrativoe

de produgao, que Ihe renderam uma experiencia variada em seguros, apUcadas hoje, no departamento tecnico, onde realiza desde a emissao de apdlices, a regulagao e Uquidagao de sinistros.

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Revista de Seguro®
Del Bianco: "o mercado esUl preparado para liberagdo de tarifas"

comissao que preside. Ate o moinento foram realizadas duas reuaioes, como manda o regulamento, mas ele pretende que este numero aumente. Para tanto, esti organizando reunioes extras, onde serao discutidos assuntos pendentes de outras reunioes, que a pauta e sempre extensa.

Uma outra iniciativa sua foi a convocagao de todos os presidentes e vices de cada comissao para tima reuniao mensal. 0 objetivo e, alem de acompanhar a atuagao delas, transmitir a iilosofia de frabalho da atual diretoria da Fenaseg. Com isto, ele garante, "vamos agilizarmais as lesolugoes e os processos existentes oas diversas comissoes t&:nicas".

Para concessao de descontos, por exempio, no ramo incendio ou qualquer outre, uma comissao se retinede acordo com o ramo de seguro que Ihe coo^te - e vota. Dependendo do resuitado, se nao bouver maioria, cabe k CPCG dar a palavra final, sendo que para isto, ela analisa meticulosamente cada processo.

Mais liberdade para o mercado

Atualmente muito discutida, a liberagao de tarifas no merc^o segulador promete ftcai em pauta durante muito tenqx). Isto se a CPCG nao atingir seu objetivo de imediato, que 6 trabalhar oeste seotido. Segundo

Del Bianco, o mercado de seguros precisa de mais liberdade para tra balhar, pois ji estd preparado para isto.

Nonnalmente o mercado atua de acordo com as oormas ditadas pela Susep. Para muitos seguiadores e tamb6m para Del Bianco, "a Susep tem dado bastante liberdade, mas ainda 6 pouco". Ele faz questao de frisar que algumas circulares expedidas pela Superintendencia iimcionam como urn verdadeiro "cabresto" para o mercado.

A inten?ao da CPCG 6,^v^s da libera^lo de tarifas para todos os ramos, facilitar o trabalho do setor de seguros no Pafs. Um exenq>lo de

como isto seria ben6fico e apontado por Del Bianco no seguro de Responsabilidade Civil; atualmente para taxar este seguro e necessmo submete-lo ao IRB, o que sem diivida e muito criticado pelo mercado.

A revisao de tarifas, tambem muito reinvindicada pelo mercado, e um dos objetivos da CPCG. No entanto, sua participa$ao ficara restrita a segundo piano, ou seja, somente quando as comissoes especificas discutirem e apresentarem propostas e que a CPCG entra em cena.0 passo seguinte e levar todas as sugestoes a diretoria da Fenaseg, que decidira sobre o seu destino.

O que diz o regulamento

O regulamento da CPCG estS dividido em quatro capftulos e 10 artigos. O primeiro e menor, trata da constituigao e composigao da comis sao que 6 criada pelo Conselhd de Representantes da Fenaseg, integradas por membros da livre escolha da diretoria da Federa^w

O capftulo dois designa a CPCG suas atribuigoes, que sao: o estudo, a coordenagao e an^se da execugao das diretrizes tdcnicas da politica do seguro privado e da capitaliza^ao.

Como orgao de planejamento e coordenagao compete ainda a programagao de atividades tScnicas da Fe naseg; a eIabora§ao de pianos e programas para formasao e aperfei§oamento de profissionais e a prepara530 e publicagao de manuals tdcnicos de natureza especializada em se guro.

Ainda no mesmo capftulo o regu lamento determina b CPCG o direito de propor medidas que objetivem a intensificagao das relagoes entre a Fenaseg e os demais drgaos ligados ils atividades do seguro. E tamb6m a aiticulasao, orientasao e atuagao dos repesentantes mantidos pela Fenaseg em quaisquer colegiados.

Como orgao t^nico esta comissao deve estudar e emitir parecer sobre inoblemas t6cnicos de seguros, dando-lhes o devido encaminhamento.

Quando em conferencias, congressos e simpdsios de seguros ficarem ex- .J plfcitas recomendagoes ou adosoes 1 deste setor, a CPCG curapre sugeri^ k diretoria da Fenaseg as medidas indispensaveis a sua execugao.

Juigar OS recursos interpostos ps* los Sindicatos das Empresas de Se- • guros e de Capitalizagao e tamb^® uma atribuigao desta comissao. P®® as resolugoes das comissoes que contrariem normas ou princip'^ ja firmados pela Fenaseg, a deve encaminhar, apds o seu p®®" cer, k diretoria. Em alguns casos es® comissao pode funcionar como sei"' patadora, quanto as resolugoes d^ comissoes tdcnicas forem aprovad por menos de 2/3 dos votos.

No mesmo capftulo, no quinto, o regulamento atribui as guintes fungoes a CPCG como drg^ executivo: - supervisionar a gao das atividades tecnicas, plao®^ programas que hajam sido apfovad ^ pelo Conselho de Representantes ^ pela diretoria da Fenaseg;-cooi^ ^ nar as atividades das comissoes nicas, tendo em vista a fixagao e ^ formizagao de normas; a simpl^^'^^„ gao e tramitagao dos processes observagao rigorosa dos prazos belecidos nos regulamentos das missoes.

O capftulo Ires e dedicado as ^ nioes da CPCG,e determina qu® deva acontecer de acordo com ^ cessidade, mas no mmimo de vez por mes. A data e hor^o ^ fixados pelo presidente, indep®*^ dente de qualquer convocagaocriagao de subcomissoes 6 permit pelo regulamento para melhor dimento dos trabalhos, podendo de carSter permanente ou nao.

O quarto e ultimo capftulo tra'^ das disposigoes gerais, onde que k CPCG devem ser aplicadas normas fixadas no regulamento comissoes da Fenaseg. E ainda qu® ^ diretoria da Federagao responde, casos de duvidas quanto k execuga" do regulamento. De acordo com D®' Bianco a CPCG, em suas prdxim®^ reunioes, deverk rever este regul®' menCo e atualizk-Io.

investiu e deu certo: 45 anos junto as seguradoras

Era meados de 1940 um criado no servigo pubUco e ^•^rtaado pelo professor Oscar P^o Wro, Jesse Montelo e Rio No&ieira, teve a ideia de trazer pessoas ^fora para dar cursos de atu^a no com 0 intuito de aWalizar e ^•^bnar profissionms na oi ^§as a essa id6ia e iniciativa, que da Fazenda passa a reco''^ecer a carreira de atuSrio.

Em sfntese, aluSria 6 uma fusao ^ inatemklica financeira com o calde probabilidade, ou seja, ela i^te quantificar fmanceiramente ^ valor provkvel do que eventualpossa oconer no futuro coin aj ' pessoas e seus valores, isto 6,

i^opriedades, objetos, permitmdo 'iUe se de cobertura aos diversos si'^stros que possam a vir oconer comorte, roubo, acidente, invalidez doenga. Tambem 6 conhecida ■^mo a paite da estatfstica que in^estiga problemas relacionados com ^ teoria e cdlculo de seguros numa ®oletividade.

t em 1944 que nasce o IBAWtulo Brastteiro da Primairo prcsidanta to L™ ^ Paieira, eleito am assambldia por pesaoa^ fWcaa, a em^ligadas ii Stoi, com mandate

c Hp pxistencia 1 se adicional e bancado pela previ- anos. Nesses dencia privada. A grande instabiUo IBA sempre eve dade hoje. segundo o presidente e a rxsl

—ia d.^s

--

aplicagdes, al6m de Josd Montelo 6 da opiniao que o instituigoes de seguro e P mercado de seguros e mais-estavel gao, previdencia soci _ do que o mercado da previdencia organizagoes bancanas g pnvada e sua unica preocupagao no etambdmcooper^como . e levar os conhecimentos campo da awagao pro ssi tecnicos atuariais em todos os tipos atukria e na implantagao carteiras de seguros existentes paatuarial. hp 70 ha uma ra as empresas seguradoras, no senA partir da ddcada forma aceleragao no mercado de atuana de adquirir uma cobertura. Ele tam-

ele passa a sarmais soUcitadocoma ampUasao de varies cemesam a operar nasm Sraa pnna palmente como sutgimante de me- Lcionais, qua vieram alantoJ neaassidadas da matnz,

—nrs:;nreTm:

^Slma do IBA, Jos6 RoW"

Sanies Mentale, e grande mercad 0 Chilane, que privatizou teda a previdSncia. Aqui no Brasl., n mos o INPS que participa com um parcela bksica do sistema e as emr presas fazem pianos para aproxinar arendacom amesmaquantiasalan no momento em que se aposenta, es-

bdm acha que o seguro saude sofre uma concorrencia desleal com as Mnpresas de assistencia mddica, vide Golden Cross e Amil, porque elas fazem pianos e naotemparticipagao, assistencia nem assessoria como a prdpria legislagao exige.

O presidente citou tunda a tkbua de mortalidade para efeito de seguro de vida em grupo, feita a nfvel de empresa nacional ou por setor de atividade - setorial - como por exempio, metalurgico. O IBA s6 faz tkbua de mortalidade para empresas e ela e varikvel de acordo com a qualidade, o m'vel dos empregados.

1
48
PERFIL
Atuaria
49 R^»victfl flA 1 Ro-victa -rr

Aioda segundo Jose Montelo, a tabua pode variar tambem de legiao f>ara regiao, onde o saneamento basico e outras variaveis sac importantLssimos para diininuir a tabua de mortalidade.

Em sua gestao k frente do IBA, Jose Roberto Montelo criou, em margo deste ano, uma comissao tecnica independente da diretoria para ^licar o codigo de etica do atuario que consiste em maoter a harmonia coletiva, alem de interessar-se pelo bem publico, utilizando para esse iim, a sua capacidade tunica. Fazem parte desta comissao dois grupos de pessoas; - ex-presidentes e ex-vicepresidentes e proflssionais com mais de 10 anos de IBA. Ao todo sao 10 membros: 5 titulares e 5 suplentes. Jose Roberto tern como atual prioridade criar comissoes de trabalho envolvendo diversas correntes de atuSria.

O presidente tambdm quer o IBA participativD com fun^ao de promover assembleias e reunioes tecnicas, manter uma biblioteca, lealizar cursos e conferencias, publicar um

anumo de atividades gerais, um boletim de registro de trabalhos t&nicos e editar qualquer obra cuja utilidade seja reconhecida pela assembleia t&^nica. Atualmente o instituto conta com a participagao de 379 membros individuals e 60 coletivosen^resas.

Eleifoes

Ate hoje o IBA ja teve vinte e tres presidentes que sao eleitos a cada dois anos em Assembleia Geral Extraordinaha, sendo que a prdxima eleigao sera em setembro de 1990. E funqao do presidente representar a entidade todas as vezes em que a legislagao citar o IBA, por exemplo, ^licagao de normas tecnicas na previdSncia piivada, seguradoras, previdSncia social, capitalizaqao por sorteio e tambem seguro saude. Indicar pessoas para compor conselhos, como conselho de previdSncia con> plementar dentro do Ministerio da Previdencia, propor aos diversos setores do govemo normas tecnicas a serem utilizadas nos trabalhos atua-

rios e outras entidades cujo tema seja atu^a.

Atuaria sur^u no feudalismo

Diz a lenda que atu^a data ^ epoca das cruzadas. Na epoca ja I'®' via um rei ganancioso que queria di" nheiro e ao mesmo tenqjo se dos senhores feudais. Este rei co^ sou a pedir dinheiro emprestado aas senhores feudais propondo a pagar um juro mais caro do qu® comum na epoca; mas existia condisao para que isso ocoriessecredores so receberiam o dinheif eles estivessem vivos no dia do gamento; e em seguida, em no®® igreja, o rei incentivava os senn® feudais a irem lutar nas cruzadaS P® ra defender o cristianisrao. Com este calcuio "mateinatico. seado em probabilidade sobre o mero de vivos que poderia o rei conseguiu o seu objetivo, P® 6 claro que apenas uma minona tomou para receber o que lb® devido.

anhgamente ISSOERATUDOP DM HOMEM RECEBIA DE SUA ENIPRESA deposueanos OEIRABAUhL

se pode dizer que ele nao ^aia com alguma coisa no bolso. Mas, convenhamos, e muito t^ouco para um homem que ainda muitos anos pela frente e ^mabelatarniliaportras.

0 Piano Empresarial de Renda

'^rever nao toi criado para substi^uircanetasdeouro,

^las sao simbblicas, enquanto Hossos pianos sao reallstas, Eles cuidam da realidade e, prin-

cioalmente, da realidade futura. BastavocesolicitaraPrever.sem

onus ou compromisso,_asses

soramentonaformulagaodo pr -

grama de previdencia mais adequado a sua empresa.

Com OS pianos de benetosP

ver seus tuncionarios passam a se preocupar menos com o tuturo e mais com o future da sua empresa.

Assim, enquanto seusfunciona-

riosficam tranqiiilos em relagao ao future, voce fica tranquilo em ralagao ao presente. ; FalecomaPrever. Nosnaoen- j tendemos nada daquelas canetasj de euro do passado, mas enten- j demos tudo sobre um future bri- j lhante, ;

Montelo quer massificar os conhecimentos de atudria no inercado segurador.
50 Revista de Seguro®
Matriz: Rua 7 de Abril.230 •
gglAMWNDUS ^UNIBKMCO Prever Seguros SA

JURISPRUDENQA

automotores de vias terresties sujeitos ao licenciamento e, por conseguinte, ao seguro DPVAT, alera de serem nao-identificados, como i dbvio.

Na

hora de

venderseguros,

leve estaturma com voc&.

- Seguro DPVAT - Acidente com morte

- Onibus sem identifica^ao de placa

Art. 7? da Lei n?6.194/74

• Case concrete

Cuida a especie de reclaina9ao de indenizasao referente a sinistro de seguro DPVAT, do qual resultou a morte de vitima atropelada per ve£culo que a certidao de occrrencia nao foi c^^az de mencionar a placa, noticiando, apenas, se tratar de oni bus, com a iadica^ao da empiesa a que pertence.

Fiados nessa ciicunstancia, os benefici&ios da vftima pleiteiam 50% da indenizagao, segundo as regras que norteiam a liquidagao em caso de veiculo nao-identificado.

De imcio, entendo que o fate de se tratar de veiculo da categoria 03 ou 04, como seem ser os dnibus e que, segundo o item 2 da Resolugao CNSP n2 06/86, sao exclui'dos do Convenio, por si so nao bastaria para eximir as conveniadas da obrigagao de pagar a indenizasao, acaso se tratasse mesmo de veiculo nao-identificado (e nao 6 impossivel suceder a hipdtese de veiculo nao-identificado; ainda que se saiba tratar-se de um dnibus, portanto de um dnibus naoidentificado). E que, a teor do item 35 da Resolusao n® 01/75 do CNSP, com a nova redagao que Ihe deu a Resolusao CNSP n^ 06/86, verbis, "a indenizasao por morte causada por veiculo automotor nao identi-

ficado, a que se refere o artigo 7^ da Lei n- 6.194174, serd paga pelas conveniadas".

E nesse mesmo diapasao andou o clausulado que rege o Convenio operacional do seguro em causa, firmado em 29.04.86, que, em seu item 9, estabeleceu, literis

"que sera paga pelas convenentes a indenizasao por morte resultante de acidente causado por veiculo nao-identificado, a que se refere o artigo 72 da Lei nS 6.194/74, cabendo i FENASEG propor ao CNSP as Normas respectivas".

Logo, se nem a Resolusao CNSP n2 06/86 nem 0 Convenio fizeram qualquer ressalva para excepcionar a legra ali estabelecida, para dela expressaraente excluir os veiculos das categorias 03 e 04, deixando-a no limbo da generalidade, vale a interpietasao segundo a qual, em nao se identificando o vefculo, seja ele de que categoria for, a indenizas^ (50%) serd devida pelas Convenia das, segundo as mesmas regras de solidariedade estabelecidas no Convdnio. Isto porque, o artigo 7da Lei n- 6.194/74, a que o Conve nio e a Resolusao CNSP n® 06/86 se referem, sem qualquer ressalva,lepita-se, abrange veiculos de qualquer categoria, bastando serem veiculos

Ate porque, aquele Consorcio (C.E.I.), extinto a partir da mericionada Resolusao CNSP n- 06/86, nao fazia distinsao entre veiculos pel" fato de suas categorias. Por isso a interpretasao mais consentafl^ com a finalidade social de tal seguf" seria a de que, maxime nao havefld" ressalvas, nao teria o Convenio 0 condao de restringir as hipdteses d® aplicasao dos seguros do extin'" Consorcio para indenizasao de sii^^* tros causados por veiculos nao-ide"' tificados. Interpretasao essa certamente, seria adotada pelo Judici^o, serapre predisposto ^ aplicar o principio do in dubio P''^ beneficidrio...!

Muito menos a Resolusao CN^ 01/75, na primitiva redasao de item 35, fazia restrisao quanto a tegorias de veiculos, bastando sef®"' veiculos automotores ndo-identifi^ dos, chegando a Resolusao CNSP^ 02/75 a ser categorica no seu 1.1 ao afirmar, textualmente, que "O C.E.I. assumira a responsai'l lidade pelo pagamento das indeid' zasdes por morte causada por culos automotores nao identifi^ dos".

Demais disso, 0 teor da redaS^" anterior do item 35 da Resolu?^" CNSP n2 01/75, aquele Consdrcio- ^ que as Conveniadas sucedem, eni^ gime de solidariedade, ja era, ante®' formado por todas as Seguradora® que operavam no seguro em causa.

Assim nao fosse, a quem recoH®' riam OS beneficiSrios se, de um ladese deu a extinsao do Conveoi®* C.E.I, e, se de outro, o Convenio d® 1986 invocasse a nao abrangencia para as hipdteses, por exemplo, d^ veiculos que, embora se soubess^ tratar de dnibus,fossem perfeitamen' te nao-identificados?

Doutrarte, forqa tambem e convif que o artigo 72 da Lei n^ 6.194/74 nao poderia restar mesnocabado, por isso que, quisd ainda que fosse feita Revista de Seguros

Um corretor que trabalha com a Itau Seguros nunca esta sozinho. Isso porque, por tras das suas vendas, existe toda uma equipe de profissionais empenhada em desenvoiver novos produtos,oada vez mais atraentes, atuais e desburocratizados. Sao teonicos especializados que indicam os melhores pianos de seguros, garantindo resultados mais rentaveis e adequados para cada caso, ou para cada cllente. Trabalhando 00m a Itau Seguros voce tem ainda outras vantagens: a informatlzagao,que aglllza e faollita multo as suas vendas;0 nome Itau, que traduz solldez, legltimldade e seguranga; e0SOS Seguro Itau, a disposigao 24 boras por dia. Grande Sao Paulo; 577-6655, Rio de Janeiro:(021) 220-3620, outras localidades:

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Seguros

Ricardo Bechara Santos
52
V,
m.

quaJquer ressalva no Conveoio ou na Resolusao CNSP 06/86, o seu preceito, de natureza cogente, imperativa, nao poderia ficar em branco, "a raerce de solugao de continuidade com reJasao ao direito aJi criado dos beneficiaries do seguro coberto por veicuios automotores de vias lerrestres nao identificados. E que, afinal, segundo o preceito legal, imodificavel por nonnas de menor estatura hier^quica, todas as seguradoras hao que responder, solidariamenle, pelos danos pessoais causados por veiculos automotores de vias terrestres n^identificados. Senao vejamos como se expressa o legisiador, ao editar o mencionado artigo 1- da Lei n? 6.194/74:

A indenizagao, por pessoa vitiraada, no caso de morte, causada apenas por veiculos nao-identificados, sera paga por um consorcio constituido, obrigatoriamente, por todas as seguradoras que operam no seguro objeto da presente lei",(os grifos nao sao ori ginals)

A responsabilidade das Segurado ras, em conjunto, segundo as diretrizes plasmadas nos §§ P e T- do suso transcrito dispositivo legal, portanto, decorre de nonna legal que nao po deria ser alterada ou contomada por outras de menor hierarquia, muito menos mediante Convenio.

Com efeito, nem mesmo seria legitimo argumentar com o fato de que, sendo os veiculos da categoria 03 e 04 cobertos por bilhete, as Se guradoras emitentes de tais bilhetes estariam se locupletando indevidamente do Convenio. Ora, tal argumento se esmaece na medida em que: a uma, se o veiculo e nao identificado, ainda que identificado apenas pela sua categoria, nao se pode presumir que estivesse em dia com o seguro; a duas, porque, uma vez ' identificado, o Segurador do bilhete reembolsaria o Convenio do pagamento que fez, em face da nao identifica^ao pr6via do veiculo.

Feitas essas consideragoes, o pleito articulado pelo ilustre procurador dos beneficidrios, de qualquer forma,

nao poderia ser atendido, ao menos no momento, haja vista que a hipdtese ainda nao se configura como de veiculo nao-identificado.

O veiculo em causa mostra-se perfeitamente identificavel, tanto que a prdpria cerfidao de ocoirencia acena no sentido de sua identificagao, bastando que o inquerito policial prossiga para investigar junto h. empresa do onibus atropelador, e que ja se sabe de qual tratar-se. Ora, com tais dados, m^ime em se conhecendo a empresa, a linha e o horario do oni bus, nao seria diffcil a identificagao de sua placa e motorista. Tuitivo!

Mesmo porque, em se cuidando de um homicidio culposo, obrigato riamente o inquerito se desenvolvera, onde serao tomados os depoimentos das testemunhas e outros atos all serao praticados objetivando o esclarecimento do fato e a identificagao do agente e do veiculo como anna do crime.

Demais, em que pese a extin§ao do C.E.I., enquanto outras nao forem propostas pela FENASEG ou CNSP, o teor do item 35.1 da Res. CNSP 01/75 (reda§ao dada pela CNSP 06/86), as regras de liquidagao de sinistros causados por "veiculos nao-identificados", ainda que fosse o caso, permanecem em vigor e, dentre as quais, a de que cabe aos interessados apresentar a CERTIDAO

DB CONCLUSAO DO INQUERI

TO POLICIAL que consigne, claramente, nao ter sido identificado o veiculo causador do acldente. E o que dispoe o item 6 das Normas Anexas k Res. CNSP n^ 02/75.

Esta-se, pois, diante de uma condigdo suspensiva expressa, que subordina o efeito do ato juridico - o pagamento da indeniza9ao - a um acontencimento futuro, qual, a conclusao do inquerito que ateste, indubitavelmente, tratar-se de vefculo nao-identificado, consoante a nonna do aitigo 118 do Codigo Civil, que, verbis, prescreve:

"Subordinando-se a efic^ia do ato k condigao suspensiva, en quanto esta se nao verificar, nao tera adquirido o direito a que ele

E a condigao, pois, se diz suspen-siva, a contrario da "condigao resolutiva", quando o efeito do ale jun* dico se susta ate que advenba " evento e se cumpra a condigao.

Quer entao significar que o contrato nao se forma, nem a obrigas^' de que resulfe, se exige, enquanto a condigao nao se cumpre.

Confirma DE PLACIDO E SIL VA que a eficacia do ato juridicf depende fundamentalmente da CoO' digao Suspensiva. E nao ha contia't' nem obrigagoes exequiveis sem ela se verifique.

De outra banda, for^a e convit que veiculo nao-identificado e aq"®' le que, porexemplo, evadindo-s® local, nao deixa margem para pronta identificagao e que frusir^' ® priori e razoavalmente, a agao tigatoria, o que, data venia, nSo cede na especie.

Sendo veiculo identificavel. ^ preciso que se verifique, inescusa velmente, alem de seu envolvim®"'!' no evento, se se encontra em tuagao regular com o seguro e s® ou nao premio pago pelo DUT. Uma vez identificado o vefcu^*'. se se tratar de onibus coberto pof Ihete, logo se vera que inexiste ef bertura pelo Convenio.

Assim nao fosse, estar-se-ia ta uma porta facil e larga, como ventia de locupletamentos sem e k custa do seguro DPVAT, sob manto de sua finalidade social' ue. tratando-se de vefculo ide""' ibe'

cavel, seria preciso tambem se o seu proprietario estaria regol com o seguro, posto que, nao estaf do, far-se-a auto segurador do riso"' independentemente de culpa, ate limite do seguro,ja que, de outro 1®' do, o benefici^o nao poderia fora do alcance desse seguro de nho eminentemente social, ou sej^' nao poderia ser penalizado pela oif' cunstancia de que o veiculo nao foi^ identificado, por_^ ou por nefasSao essas as consideragoes que d" momento me ocorrem aduzir sobre d consulta, fazendo-as, no entanto, si^ censura dos doutos. Revista

s 9

EXECUTIVOS.VIDA NOVA AOS 15 ANOS,

Esta e a nova marca do seu melhor seguro de vida, ela retlete a imagem de 15 anos de evoiugao. Desde sua criagao, em 1974,o Executives sempre se preocupou em oferecer servigos diferenciados. Alem de coberturas especiats, garantldas por 10 das maiores seguradoras do pais, o Executlvos tern pianos exclusivos; Expert, para pessoas com mats de 61 anos; Equilibrio, com descontos especials para nao fumantes e doadores de sangue: o cartao First Class que qarante assistencia medica e juridica aos segurados, em qualquer lugar do mundo e ainda

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54
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'977 foi criado o Soma Clube, que lioje administra 17 empresas de seSuros.

Clubes de Vida, invengao brasileira que deu certo

Os clubes de vida estao ocupando, cada vez mais, espa§os respeitaveis no mercado segurador. Eles foram criados para suprir duas necessidades: a de se contratar um seguro com coberturas mais elevadas, pelo pool de seguradoras que o mantera; e a de obler um seguro de vida por todos OS segmentos da sociedade, atraves do vida em grupo, mais barato que o individual, oferecendo cober turas diversificadas.

Embora em outros paises o indi vidual seja o de maior sucesso, aqui no Brasil ele esta caminhando para a extingao, por se toraar um seguro elitista, onde poucos podem adquirir. 3& o vida em grupo vem crescendo a cada dia, pelo fato de ser de f&il acesso e destinado tambem a trabaIhadores, atraves de pequenos descoDtos em folha de pagamento. Dependendo da companhia, a diferenga de prego entre ambos estd em cerca de 20% a 40%.

A partir da criagao dos clubes, a Susep determinou a comercializagao do vida em grupo somente por intermedio deles. Sendo uma invengao brasileira, os clubes surgiram inicialmente - em 1986 - para fiincion^os de empresas e operados por bancos, em seus clubes ou associa§6es proprios, como aconteceu com a AABB (Associagao Atletica do Banco do Brasil), o "Guarda Chu-

Ivone A.S. Rocha va" do Banco Nacional ^ o "Top Clube" do Bradesco.

Porem, como seus limites maximos individuals eram baixos, nem todos estariam supridos. Os funcionarios com salarios mais elevados e, consequentemente, com necessidades de valores segurados mais altos nao conseguiam ser atingidos pelos pia nos oferecidos por estas entidades. E foi justamente este fato que estimu-

lou a criagao de clubes indepeo''®'!^ tes, com pianos de capitals mais ^ tos.

Hoje sao diversos os clubes tenles. O primeiro foi o Libra ^LIKJ lUl U CI#' ^ fundado em 1969, adminisU^ coi" quatro seguradoras, cada uma 25% de participagao do capital ximo. Em seguida surgiu o dos Executives - 1974 - maf'' por dez grandes companhias-

Para os clubes, sua existfencia e de Wlreraa relevancia, na medida em Ifs somente atraves deles podem ser l^itos seguros de vida com valores ®ltos em uma unica apolice, e o selurado nao corre o risco de uma ®^6ntualidade de quebra de alguma ^nipanhia, pelo pool de seguradoras ^ esta garantia. Tambem a buro^cia e eliminada, havendo ainda facilidade de contratagao com '"^os relativamente baixos, pelo ®®gurado ter a opgao de escolher o "'Imero de coberturas desejado e de ^ordo com suas possibilidades.

'^ersificagao dos produtos

^bjetivando atingir a sociedade um todo, os clubes se valem departamento de marketing para produtos especfficos que atenda ^'odas as necessidades. Isto se com-

Executivos, por exemplo. VMos produtos ja foram criados por esta empresa. Um da assistencia medica, juridica e de servigos intemacionais ou nacionais, quando o segurado esta distante a mais de 400 quilometros de sua residencia (First Class).

Outro produto do Executivos e o Expert, que oferece descontos de ate 20% para nao fumantes e doadores de sangue, alem de um outro que atende a funcionarios de pequenas e medias empresas (Con5)any), e um mais tecente que paga antecipadamente 50% para o segurado com doengas terminals.

O Soma langou os pianos de leajustes mensais e com pagamento antecipado, tendo o us^mo garantida sua importancia segurada, com as corregoes de acordo com a inflagao.

O Libra, por completar 20 anos de existencia, langou uma campanha,na qual os sorteados recebera premios em ouro.

Porem, mesmo com todas estas iniciativas, a participagao da socie dade brasileira vem decrescendo, no

que se refere ao seguro de vida, caindo de 0,242 em 1978 para 0,142 em 1988. Para o Clube dos Executi vos falta uma maior utilizagao do instrumental de marketing, principalmente pela pouca representatividade da industria de seguros nas atividades economicas do Pars.

A posigao do Soma e semelhante, pois nao se tem ainda no Brasil uma visao real do seguro de vida como um investimento. Segundo o Libra, ainda falta muito para o Brasil atin gir o mesmo estagio dos parses desenvolvidos, e isto se justifica por aspectos culturais e pelos problemas economicos que envolve a grande maioria dos brasileiros.

Mas, associado a todos estes as pectos, ha a figura do corretor, que deve ser muito especialirado e que oriente o segurado sobre todos os dados da proposta de adesao, preenchendo corretamente sem qualquer omissao, pois os contratos s^ de boa fe e qualquer iriegularidade constatada apos o sinistro, os beneficimos podem nao ser indenizados.

dos

o.s

TTwa.iTv SINDICATO,ORGAOS
& ENHDADES
56 Revista de Seguros
letn todas as desgragas do mundo sao suficientes para destruir un^deia
SiA casa seus sondos, corros, a amplia0o dos negocios. grandes resu/tados acontecendo. Tudo isto nao pode perder-se em um A Indiana tem um se^ro verdddeiromente s^fD para cada uma de suas
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CMA Intellect aposta na informatiza^ao do mercado de seguros

Quando em 1986 no Congresso Nacional de Corretores, em Sao Pau lo a Intellect langou o Premium, software desenvolvido para pennitir a troca eletronica de infonna^oes entrc corretores e seguradores, sabia que este era o priraeiro passo dado rumo h informatizagao do mercado de seguros.

Daquela epoca at^ os dias de hoje muitas coisas aconteceram e atualmente existem mais 500 corretores

em todo o pats utilizando o sisteraa Premium, alem de drgaos como Susep, Fenacor, Codiseg, Funenseg e Fenaseg terem adquirido projetos na ^a de informatica.

Mas, durante este periodo, a Intel lect tambera caminhou a passes lar gos e hoje eia e CMA-Intellect, uma associagao milionaria de US$ 60 miIhoes, dispondo de toda a instnimentagao necessaria para que o mercado atinja a meta de crescimento de US$ 9 biUioes em dois anos.

Corretor de seguros: primeiro alvo

Ex-corretor de seguros, lel da sil ela'

Matos, entao diretor presidents Intellect, iniciou em 1979 inum®*^ pesquisas no sentido de saber co a instituigao seguro atuava no e qual a relagao do corretor com' Fora do pais ele tambem trabalh'^^ neste sentido com o objetivo d® ber a que nfvel de informatiza^ao ^ ^ tava o mercado de seguros intct*^^ cional, por isso visitou pai'ses con Franga,Espanha e Estados Unidos- ^ Este trabalho durou ate 1984, ® partir de entao ele se dedicou ^ ^ ca§ao destas pesquisas num soft^^^ re. O resultado foi o Premium, 9ado em 1986, onde o corretor ^ imprimir e enviar suas propostas ra seguradora, alem de reduzir cot^ sideravelmente o numero de papei®A intengao da Intellect de co" quistar todo o mercado de segitf^ foi feita estrategicamente. Por simples motivo, explica Matos, "fP sd temos uma Susep, um IRB e ° seguradoras- mas milhares de co^' tores". Sem diivida que este enont^ contingente fomeceu duas vant®' gens, por um lado a geragao de rc cursos ftnanceiros revertida para m®' Ihoija do produto, e por outro, tot' nou-se o caminho mais eficaz pam atingir o resto do mercado.

Rcvista de Seguros

&n 1987, o superintendente da -Susep, Joao Regis dos Santos, detec^ um serio problema de infor•afao. Todas as seguradoras e mais t eiapresas de previdencia privada ^obrigadas por lei a remeterem i informa^oes cadastrais, finan''iras e operacionais. Mas ao faze-lo '''edeciam a seu prdprio padrao, o l?'® resultava, na maioria, em enorpilhas de papdis.

j Para os tdcnicos da Susep tanto o ■""^useio quanto a andlise de dados dificilimo, em fungao da falta de '''iformidade e da alta incidencia de Jfos. A solugao procuradaporJoao ^gis era de unifonnizar e reduzir a de erros de todas estas in- ^I'^oes, agilizando o processo e ^nuindo os custos. ^ resposta nao tardou muito. ^'ento ks mudangas ocorridas como ^fretor ap6s a infonnatizasao, ele JP'ou pelo mesmo caminho. E foi a ^'«Uect. apos passar por uma conVncia, que planejou para a Susep ^infonnatizasao. seguradoras poderiam optar enviar suas informagoes por re- padronizados ou atravds de Suetes. este ultimo fomecido pela ''^ep. Como a maioria das compaI^as dispunham de ummicro, auti ^aodo disquete foiamaisaceita.

iniciou-se o processo, sendo que ^falmente aSuseptemseu banco de totalraente infonnatizado, ^bnitindo o acesso a qualquertipo ^UsuSrio do mercado de seguros.

oh'tica de pessoal socialmente aceitdvel".

De fato a atuagao da CMA na ^rea tecnologica confuma o comentdrio de Matos. Esta empresa de capital nacional, atualmente e' a companhia lider em processamento de infonnagoes e distribuigao eletrdnica na America Latina. O produto bSsico de sua atividade e a informagao, um neg6cio que somente agora vem despertando interesse no Brasil. Ao passo que, nos Estados Unidos, este mercado movimentou cerca de US$ 1,6 bilhoes em 1985, e em 1990, de acordo com especiahs- las, pode crescer 10 vezes mais, ou sejaUS$ 16 bilhoes/ano.

Nao foi por acaso que a CMA escolheu a InteUect para socia. ja que haviam outras diversas empresas com a mesma possibiHdade. M^ prevaleceu acondigaodaIntellectde ser uma en^resa madura - com tres anos de expenencia no mercado, atuar num segraento da economa com alto potencial de desenvolvimento, alem de oferecer a possibihdade de intemacionalizagao, em fungao do soft que a empresa desenvolveu em Kngua espanhola e tambem o soft para o corretor argentino e espanhol.

Assim, a base de dados devidamente alimentada poderS ser acessada pelas companhias para obter in formagoes de todo o mercado. E a partir disto ter um controle de sua posigao no ranldng. "A grande vantagem 6 a democratizagao da informagao, e com isto todos ganham", alega Matos.

Em se tratando de estatlsticas muitas sao as criticas quanto k sua confiabilidade. Segundo Ntetos, a partir da implantagao deste processo este problema deixaria de existir. Ele vai mais longe e afinna que exatamente pela falta de uma instrumentagao adequada, neste caso a Intel lect o faria, 6 que tais informagoes nao sao confiaveis.

A possibilidade de imprimir todas as suas propostas e envi^-las no final do dia com um simples apertar de tecla, 6 para o corretor, al6m de uma vantagem, uma "descolonizagao", pois com todas as seguradoras se comunicando ele poder^ enviar sua proposta k seguradora de stia preferencia e nao mais hquela que Ihe fomeceu um micro.

'bta associagao e novos horizontes Apds vdrios projetos desenvolvi% e tres anos de existencia, a Intelhavia chegado k sua maturidade.

^ tendenciaera expandir, e para lansaiu k procure de um s6cio. Entre ^ empresas contactadas, quatro na^onais e uma estrangeira, estavam a "^Iphos e aCMA, sendoestaultima ^ escolhida.

Manuel Matos define o porqu6 da ^Scolha; "A CMA era a empresa que ^stava mais bem preparada para enhar no mercado de seguros. ou seja, «la tinha capacidade de expansao, elevados indices de liquidez e uma

Para Matos uma empresa do porte da CMA colocar seu nome junto ao da Intellect na razao social e um conhecimento de ambas as partes de que ha o que contribuir. A atuagao da CMA hoje 6 reconhecida m^dialmente. A empresa que foi fundada em 1973 com um capital micim de US$ 100, pouco mais de uma d^ cada apresenta um us$ 20 milhoes, e possui 10 tihais no BrasU, quatro subsidi^as mternacionais, quatio mil lados e um ativo de mais de US>3. zo milhoes. , „ Com esta uniao a CMA-toteUect pretende colocar todo o mercado seguros em comunicagao atraves e uma rede de dados. A id6ia 6 sim ples, as seguradoras que mandavam suas informagoes k Susep via disque te podem fazS-lo por intermddio de um micro acessando a base de dados

O perfil do corretor de seguros poderd ser conhecido tamb6m pelos recursos da informStica. A Susep estd implantando com o auxflio da Intellect um projeto que obriga o corretor, que nao € micro enqiresa, a infonn&-la dos valores recebidos pe las comissoes, ramo a ramo, e o c6digo da companhia que efetuou o pagamento. Por outro lado, as com panhias tamb6m p^sam a informar o cddigo Uquidado do corretor; feito o cruzamento destas informagoes 6 possivel se chegar aesteperfil.

No momento o maior investimento da CMA-Intellect est6 voltado para 0 mercado de seguros, sao US$ 20 milhoes em CPUs de alia velocidade que estao sendo fabricados sob encoroenda. Isto justifica-se pela certeza da empresa de que em pouco tem po todo 0 mercado se informatizarfi.

Caso contrSrio, Matos diz, "eu lasrimn muito, mas pelo mercado de se guros."

EM PAUTA
Fachada do ediffcio sede da CMA Intellect. 58
p TARfa A iv
instalada napropriaSusep -OnLine Real Time.

O fiituro do corretor de seguros > a importancia da estatfstica no desenvolvimento do mercado seguiador brasileiro, especialmente a partir da prdxima ddcada, foram os principals temas abordados no VI Congresso Naclonal dos Coiretores de Seguros, reaUzado no infcio de outubro, em Foz do Iguagu.

Bn seis dias de reunioes, corretores, seguradores, t&nicos e representantes dos drgaos normativos govemamentais discutiram o melhor - caminho a ser seguido pelo setor que hoje fatura algo em tomo de USS 3 bilhoes mas quer virar o sdculo arrecadando um volume de premios da ordem de USS 9 bilhoes.

A maior novidade, foi a apresentagao, pelos dirigentes da Federagao Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), do projeto Marcos (Programa de Modernizagao e Agdes Regionais dos Corretores de Seguros) que se propoe a delinear o perfil do profissional do prdximo s&ulo e sensibilizai o consumidor brasileiro sobre a importancia do seguro.

A Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao (Fenaseg) esteve representada por seu presidente, Rubens dos Santos Dias, que, com otimismo, previu um novo padrao para o consumo do seguro a partir do ano 2000.

A estatistica pode servir como ponto de partida para a revisao tarifdria? A princfpio parece haver concordancia de que o mercado segurador, para dispor de maior autonomia na definisao de suas taxas, precisa de dados que possam contribuir na mensuragao dos riscos. Mas, o que se tomou polemico na palestra "A forma^ao de uma base de dados estatfsticos como ponto de paitida para uma reformulasao tarifdria glo bal", apresentada no VI Congresso

Nacional dos Corretores de Seguros, realizado em outubro, em Foz do Iguagu, foi a diSvida entre se aguardar pelo levantamento de dados ou tomar medidas emergenciais para fazer frente aos problemas enfrentados, principaimente nas carteiras incendio e lucros cessantes.

Jos6 Amfirico Peon de Sd, do Ins titute Brasileiro de Atudria, defende a criagao do Piano Diretor de Es tatfstica. Nesse trabalho, seriam computados dados como despesas, inversoes, resultados,con^aragao da situagao brasiieira com a de outros pafses. Assim, o segmento seguro passaria a dispor de uma base seleti60

va para definir suas prdprias tarifas, sem intervengao govemamental.

Segundo Peon de Sd, o Piano permitiria que a comunidade tivesse mensuragao dos riscos, seguradores poderiam desenvolver suas prdprias tarifas, corretores avaliariam melhor o produto, as autoridades teriam maior controle da situagao e o publico maior conhecimento do produto e das taxas.

O corretor Paulo Leao de Moura Jr., por sua vez, deixou clara sua posigao sobre a necessidade de rever, com urgencia, as tarifas de modalidades como incSndio e lucros ces santes. Leao de Moura acredita que a execugao de um Piano Diretor seria

uma tarefa para, no minimo, anos. Mas, ressaltou que nao tempo para essa espera. g

"O mercado estd confuso edigao das circulares da Susep OS ramos Incendio e Lucros Cess^ tes. A situagao brasiieira oao adapta &s necessidades efetivas risco, principaimente o setor in" trial. A tarifa est4 obsoleta. As em alguns casos, estao altas ou xas demais. H& severos descontf® nao h5 protegao ao produto seg^ Enfim, a reforma passa pela nizagao do produto seguro",enfa^ o corretor. ,g

A proposta de Leao de Moura ^ de se criar, ao mesmo tempo

'^iza o levantamento estatistico, ""j^idas emergenciais, para conter os '■"isos dos descontos nas modalidaincendio e lucros cessantes. , ^as, as palavras de Jos6 Sollero, ^sidente da Sociedade Brasiieira ^Ciencias do Seguro (SBCS), vie^ impor a necessidade de melhor L ^^tir sobre o tema. Sollero lemj'ou que "a falta de visao de conf para o estabelecimento de tarifoi o que determinou o fracasso

Seguro habitacional". E, para ii>zar, disse: "Tenho medo de pu-

^ estatfsticas. £ imprescindfvel j^^iarmos o que falou Leao de ^oura. Devemos pensar tamb^m em de emergencia. Quero estar

vivo ainda para ver essa questao resolvida".

Corretores do ano 2000

Como serS o corretor do ano 2000? A resposta pode estar no pro jeto Marcos ~ Programa de Modernizasao e A^oes Regionais dos Cor retores de Seguros - apresenlado pe la Fenacor, durante o VI Congresso Nacional dos Corretores de Seguros, que trasa um perfil desse profissi<> nal para o prdximo s6culo. O objetivo do projeto 6 desenvolver um tra balho de conscientizagao e sensibilizagao junto ao piiblico consumidor, atravfis da informStica, que possib^tard acesso a todas as informa^oes sobre seguro, com maior rapidez, eficiSncia, menores custos.

O Marcos contarS com pianos especiais de recursos humanos, montagem de apdlice coletiva, expansao de atividades na Srea de marketing, ex pansao de seguradores e corretores, propostas de semin^os e conferSncias. A16m disto, segundo, OctSvio Milliet, presidente da Fenacor e do Sincor-SP, "resultara de ampla pes- quisa junto & administra§ao superior de todos OS sindicatos da ciasse, objetivando colher subsidies para a elaborasao desse programa''.

Milliet acrescentou que o projeto respeitarS as particularidades de cada regiao e terd enorme amplitude, jwis nao se trata de programa est^uco, tendo flexibilidade para acorapanhar necessidades e circunstancias de ca da memento.

Por seu turno, o presidente da renaseg, Rubens dos Santos Dias, afirmou, no Congresso, que, antes do ano 2000 estarfi surgindcJ no Brasil uma nova sociedade, com nova mentalidade e que a evolugao cl^ classes sociais detenran^ um outro padrao para o consumo do seguro- Para estimular esse consuimdor, Rubens Dias, tamb^m ComitS de Divulgagao InsUtucional S^eguro (Codiseg). afinna que a entidade estarfi, ao lado de res e corretores, agindo fo^ eficaz de modo a buscar os USi y bilhoes de faturamento, dentro tios prdximos anos. Hoje, o mercado arrecada USS 3 bilhoes.

O Codiseg, com programa intenso de veiculagao de andncios, ainda este ano ird editar uma newsletter, cujo objetivo d o de levar ao conhecimen to de seguradores e corretores todas as a^oes do Comitd. "Queremos

Pedro Schwab anuDciou a Carta de Foz do Igua9u

a

poiar o mercado no aspecto institucional", destaca Rubens Dias.

A carta de Foz

Pedro Augusto Schwab, presiden te do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Capitalizaqao do Parand, organizador do evento, lembrou em seu discurso no Congresso OS avangos da categoria atd aqui, como, por exemplo, a criagao da Fe nacor, em 1976, e a presenga forte dos coiretores durante a Assembidia Nacional Constituinte para interferir no texto final do Artigo 192 da Constituigao. No encerramento do evento, ele anunciou ainda a Carta de Foz do Iguagu, na qual 6 dito que cabe ao corretor a "defesa intransigente dos consumidores".

"Sao prejudiciais aos interesses dos consumidores as tentativas atuais de desestabilizagao da ciasse dos corretores, atrav6s de propostas de iegislagao complementar da Consti tuigao que pretendem induzir o con sumidor a dispensar o assessoramento de profissional tecnicamente idoneo para exercer a relevante fungao de assisti-lo na preservagao de seus interesses e patrimonio", acentuou.

1993

O prdximo Congresso Nacional dos Corretores de Seguros somente serS realizado no ano 1993, quebrando uma longa tradigao de encontros a cada dois anos. Segundo os promotores do evento, a quebra da tradigao tern uma explicagao: em 1991, ser& realizado, no Rio de Ja neiro, um encontro mundial de corre tores de seguros e nao seria Idgico promover-se simultaneamente um congresso de ambito nacional.

VI CONGRESSO
Congresso Nacional dos^[ores discutiu o futuro da^^^a
O encontro reuniu as principals liderangas do merc^o segurador brasileiro.
mk\ xnatsso lucaui. camats
61

Visao geral do seguro de automoveis.

IS parte

Luiz Furtado de Mendonja

A circula^ao automobil£stica tern alguns atributos singulares, de suma importancia nao somente para a identifica^ao e tratamento dos seus riscos, mag sobretudo para a defini^ao de uma adequada poUdca de seguros.

Um desses atributos consiste no pr6prio dinamismo do transito, que a ele torna muito relativa a aplica^ao do conceito de independSncia dos eventos, btisico e habitual em outras raodalidades de risco segurdvel. Vistos de uma perspectiva ampia, que os abrange no seu conjunto, os acidentes de automdveis podem ser considerados como produto de variado conjunto de circunstSncias, que por simplificagao se costuma designar como as condigoes do trSnsito modemo. Essa dtica, que nao 6 nova, gerou no campo jurfdico a teoria do risco coletivo, para este contribuindo cada motorista com sua prdpria quota individual, pelo sinqjles uso do vefculo que poe em circulagao. Richard Ni xon,jovem advogado em 1936,jd dquela dpoca atirava suas farpas contra a teoria da culpa. A ele, desde entao essa teoria se afigurava um anacronismo, em desajuste com a nova realidade rodovidria que surgira e com a velocidade dos carros que se passara a fabricar, velocidade gragas d qual se reduzira a quase instantdneo o intervalo entre o erro e o acidente. A culpa, na sua opinldo, teria sido viivel nos dias das estradas precdrias e dos autom6veis tardos e ronceiros, quando em Jutaj ainda se podia, com alguma precisao, descrever um acidente e identiflcar responsabilidades. De 1936 atd os dias de hoje, o pano rama transformou-se ainda tnais, em reforgo da tese de Nixon.

Seja como for,o trdnslto poe em direta e perigosa conviv6ncia, na via pfibiica, toda uma heterog£nea gama de agentes passives e ativos dos acidentes, desde os motoristas mais hdbeis e cuidadosos atd os mais indptos e impnidentes, entre os 61timos nao faltando atd mesrao os que se

entregam d embriaguez dupla, da veloci dade e do dlcool.

Outro dos atributos da circulagao automobil&tica 6 que, nela, riscos e aciden tes resultam de faihas humanas. A primeira e raaior delas, a que predomina,6a falha cometida no volante. A esta segue-se a que estd por vezes incorporada d fabricagao ou d manutengao dos vefculos.

Era grau bem menor, Junta-se ds outras, todas caracterizando faihas humanas, a que estd embutida na construgao e conservagao de obras vidrias.

E claro que o poder publico, na medida do possivel,cumpre o dever de intervir no trSnsito para ordend-Io e dar-lhe disciplina. Promulga cddigos exuberantes em normas regulamentares, pensadas e elaboradas no propdsito de que a elas nao escapem quaisquer detalhes dignos de ser apanhados nessa vasta e especifica malha legal. E mais ainda: o Estado poe nas ruas e estradas um aparelho policial especializado, com a incumbencia de dar ao trdnsito a realidade ordeira prevista nos c6digos. Apesar de tudo,como hd infratores e acidentes!

O problema 6 que faihas humanas, habituais e corriqueiras como as da circula gao automobilfstica, nao se corrigem tao-s<5 e simplesmente atravds de bons textos legais. A grande maioria nem mesmo os 16. Faihas humanas requerem tratamento por via educacional. E como tem sido diffcil, no mundo inteiro, educar 0 motorista! Essa6 tarefa que prosseguird no terceiro milSnio - e, quem sabe, a ele nao ficard limitada.

Por fixn, cabe p6r em relevo o mais chocante atributo da circulagao automo bilfstica: OS exagerados indices de mortalidade e invalidez, resultantes dos seus acidentes. Jd se disse que o automdvel,ao longo dos anos, matou mais gente nos Estados Unidos do que as guerras nas quais aquele pafs esteve envolvido, inclu sive a de secessao. Aqui no Brasil, afirma-se que a estadstica da sua devastagdo 86 6 inferior a duas outras: a das moldstias cardiacas e a do cdncer.

Seguro Obrigatdrlo

eempenho da atividade seguradora, nao ® determinado pafs ou em cada um dej8, mas em nfvel maior de agregagao, ou - - i<ia, em grandes regioes do mundo ocin '.1 . j IW Teremos para isso a ajuda de esta-

Os acidentes de trSnsito coiutitue®, pubUcagao da Swisspor isso, grave problema social. Em » |.[^^ mos juifdicos, procurou-se equacionaf ^ automdvel tem evidentes e inconmelhor esse problema atravds, prin»"«' virtudes como meio de transde teorias da responsabilidade (a da pr®" jeu implfcito sungao de culpa e a do risco); de^J' :negative fato'r que 6o risco do acidente, complementando-se a responsabilidao irresistfvel poder de aliciacom a garantia do efetivo pagamento ^ usudrios. Os dados da Tabela I indenizagao, utUizando-se nara tafl'" . . ...—

'

— para ,-"auam que a iiuia ov mecamsmo do seguro obrigatdno. , ^escimento de 176 milhoes de uradades, A obrigatoriedade de tal seguro "o perfodo 1970-1983. Ocorreu maior uma f6rmula nova. Quem primeiro a . .

.'fcstr frota de vefculos teve o " penodo da recorreu foi a FinlSndia, no final dos ^ peu61eo) se registrou 20. Hoje o seguro obrigatdrio est^ disso. a taxa tante difundido. Numa pesquisa H abrangeu 104 pafses, a Swiss-Re au.ungcu it>fpaises, aswiss-ne--^ crescimento, n^

tou que o seguro d compuls6no effl ^ econdmica e o fato de deles: na Europa, todos; na OceaiH^ - -wg-w w g i-ustante a recessao economics c« deles: na Europa, todos; na War-se, nos pafses industnaliz^os. Austria e a Nova ZelSndia; nos ,33^^3550 nos fndiUmdos e Canada, a maiona dos Esi^. t». . <...,1 r. Asia' v..<ui<tua, a liuuuiia ou» Proyihcias; lenaencia paia u ^de utilizagao do automfivel. na Amdrica Latina, na na Africa,a maioria dos pafses.

Hi decerto variagoes no esque"*® , seguro de responsabilidade civil do^ prietirio de vefculo. Hi pafses qu® nao abandonaram a teoria da culp®'^ tros Jd implantaram a teoria do risenuns, o seguro obrigatdrio abrange materiais e pessoais; em outros ^ cunscrito aos danos pessoais. contrdrio da grande maioria, nao es lecem limites financeiros d respond® dade.

No Brasil, o regime de seguro tdrio tem por fundamento a teoria'^'' ^ CO, cobre tao-somente os danos t a indenizagao d limitada. Seu objeti propiciar garantia de efetiva compei^^j^ do dano aos estratos sociaos de nfveis de renda. Tal seguro & mentado,a segundo risco, pelo segii^ cultalivo de responsabilidade civil, ^ do na teoria da culpa, cuja cobertu^ extensiva a danos materiais.

Como ficou visto, nao 6 siropl®® ^ f^cil o quadro que o mundo modem® tenta em matdria de circulagao autom® Ifstica, cujos graves problemas e P®®^ p ridades de longa data vSm desafiahd®^^ Estado, impondo o ingente sacrifl®'® vidas humanas e, por conseqd^'' criando pesado tributo ao bem-estaf cial. 6 com esse quadro que tem de c®"^ viver a atividade seguradora, a duras nas buscando dar 0 melhor desemp®''''^

possfvel ao papel que Ihe cabe deseiup® nhar.

Dado analiOco de interesse 6,sem dflvida,0 que se refere i evolugao_do fndice de motorizagao, ou seja, a rela^o entre o nfimero de vefculos e 0 de habitantes. No ordfico n2 1 vg-se que houve aumento desse tadice em todas as regioes, mas que aumento de bem maior expressao ocorreu no Terceiro Mundo. Todavia, apes^ dessas mudangas significativas no grau de participagao do Terceiro Mundo.em termos de volume de pr^mios de seguros de autom6veis os indices dbservados nao acompanhaiam aquelas mudangas. Conforme a Tabela IV. o volume premios foi de US$ 88,7 bilhoes em 1980. cabendo aos pafses industrializados a fatm de 96%, isto 6, US$ 84,8 bilhoes. Em 1983,o volume global de pr^mios cresceu para USS 92,8 bilhoes, mantendo os paiLs industrializados a fatia de 96%, ou Sja,OS pafses do Terceiro Mundo uveram menor crescimento de prSmios.

frota de vefculos cresceu pouco menos de 6%, enquanto a expansao no volume de premios foi de 4,6%.

2) que no Terceiro Mundo, onde o crescimento de frota foi de quase 18%.os prfimios apenas cresceram 3,8%.

V6-se na Tabela IV, que no conjunto dos chamados ramos elementares a fatia do seguros de autom6veis,em termos de prSmios, 6 da ordem de 34%.

Essa fatia & variSvel, de uma para outra regiao (Tabela V). Entre os industrializa dos, apenas os pafses da Amdrica do Norte estao abaixo da m^dia,com 32,5%. Entratanto, abaixo ^da da America do Norte estd o Terceiro Mundo,com pouco menos de 27%(Brasil,29%).

'^e qualquer forma, no crescimento »vido -

L , ^ 4u«u4u.,j. it.,..—, ^^0 a maior participagao, como se ve ?"Tabela II, foi dos pafces industrializaperfazendo 136 milhoes de vefculos ^ 77% do aumento total. Cumpre no ^'soto observar (Tabela III) que esses vem perdendo posigao mundial, pois era 92% em 19 , ^do para 87% em 1983. Nesse Gnipo, ^^cessao 60 Japao, cuja quota se elevou ^ 7 para 10 por cento. Entre as demais ^des, que no conjunto elevaram sua ^licipagao de 8 para 13 per cento,des- ^^-se 0 crescimento da Asia, que foi de 400 Dor cento.

Coniugando-se os dados dessa Tabela, com OS da Tabela HI. verifica-se no periodo 1980-1983:

Os dados atd aqui expostos levam a outra comparagao: a da Tabela VI, onde estd indicada a telagao entre pt6mios de seguros e frota de vefculos,nas diferentes redoes. Essa relagao, bastante alta nos pafees industrializados (vaiiando entre US$ 213.00 e US$ 291.00),cai violentamente no Terceiro Mundo (US$ 76.00no Brasil, US$ 35.00). Essa regiao, esp6cie de prSmio per capita ou prSmio midio da frota global, nao 6 um indicador do prego do seguro. Antes exprime os difeTent« graus de penetragao do seguro nos diversos raercados, ou seja: nos ptdses in dustrializados, elevada proporgao entre as frotas segurada e segurdvel; no Terceiro Mundo, proporgao muito mais reduzida e, portanto, tecnicamente anti-seletiva, ca bendo o pressuposto de que se tomam segurados os vefculos com maior grau de exposigao aos riscos da circulagao auto mobilfstica.

1) que nos pafses industrializados a tabelaV

Para uma vis5o geral do seguro do" riscos da circulagao automobilfstica, coO' vdm

i

do prdpri®

62
-i'abela iV SEGURO DE AUT0M6VEIS VOLUME DE PREMIOS 1970 1980 EmllSSmllaSe* 1983 EuiopS Am4ric8 do Nottr OcesiiU(Austrfiia,N.Z.) Africa do Sul 6.685 ai.dSO 26.000 14.767 42.202 50.W 1.661 8.798 9.126 460 1.950 2.280 93 362 375 SnbloBl Demau RapOes Tool 23.666 84.762 88.685 3.950 4.100 23.666 88.712 92.785
Total MundialdePrtoka %Seguro de Autorooveu Total dePrtados Ramcs Elemeotaiea %Seaiuo de Automdvete 435.000 474.000 20.4% 19,6% 260.000 273.000 34.1% 34%
TABELAI V FROTA DO MUNDO OCIPBNTAL 1980 VEfCULOS (qa 1.000) crescimento Aoual 235.00 385.000 411.000 5% 2%
pel" T L TAUUUI ' *-SS 'T- 25X/--V'" -'SI' "'11111 IV/CO 17400 1,«0 7.100 0,« JllSB «.!» '»!'« on*Ficoi TKtAre ftearoile »!>»*» pa g-Qnir,. ISlW81>> IIMl •SiU''" ' IJO ww .fKairBdiiM 1,70 tO-7CO S.ll S040C 7.n .iw |,J7 Siamid ABELA n Crcsdmeoto — 1970/1983 MilhOes Visao Geral do Risco atina Mddio
^^doNorte
passar agora
antOlse
do Sul 57 52 25 20 12 5 3 3
Em 08$ iniih6e8 176 100 PRfeMIOSP) RegjSes RamosEfcmentares|Aatomdveb (2) (2)/(l) % America do Norte Europa lafSo Oceania Detnais RegiSes 156.861 72.391 20.727 6.352 16.669 50.904 26.000 9.126 2.280 4.475 32,5 35.9 44,0 35,9 26,8 Totals 273.000 92.785 34,0

USA: Problemas do Seguro

Apesar das diferengas regionais apontadas pelas estati'sticas do mundo ocidental (quanto Ss dimensoes das frotas, aos rtK^ces de motorizasao, aos volumes de premios e ao comportamento dessas variSveis ao longo do tempo)o fato 6 que na prdtica hd uma esp&ie de nivelamento geral de todos os mercados seguradores, em muitos sentidos e sobretudo em termos de resultados fmais da operagao desse ramo.Pois a verdade 6 que o seguro de automdveis, contrariando a famosa lei dos grandes ndmeros,6 instdvel, desequiiibrado e deficitdrio, tanto no pals onde a carteira de vefculos segurados constitui pequena e insuficiente amostra do universo segurado, quando no pa£s onde amostra e universo estao bem mais prdximos um do outro. A esse respeito, nao hi melhor exemplo do que d dado pelo seguro de automdveis nos Estados Unidos. Vejamos o que registra o "Insurance Facts", publicasao editada pelo "Insuran ce Information Institute"(I.I.I).

Em 1982, o mercado segurador daquele pais atingiu,em seguros de automdveis, volume de prdmios da ordem de US$

44,2 bilhoes, correspondendo a quase

43% da arrecadaeao global do conjunto d^ carteiras que. aqui no Brasil, compoem o grupo dos chamados ramos elementares. Naquele mesmo ano, o ndmero de velculos registrados foi aproximadamente de 166,5 milhoes de unidades, e o ndmero de vefculos segurados, da ordem de 112 milhoes, isto 6, cerca de 67%,re-> gistrando-se prfimlo m6dio de US$ 395.00.

Apesar dessas elevadas densidades, tanto de prfimlos quando de vefculos se gurados, naquele mesmo ano o mercado amargou resultado negative, sofrendo uma perda de US$ 3,6 bilhoes no "un derwriting", o que equivaleu a pouco mais de 8% dos prSmios subscritos. E,se-

gundo a jd mencionada pubUca5ao do I.I.I., o ramo esteve no vermelho em sete dos ultimos lOanos.

O ndmero de vefculos furtados foi de 1.048.319 unidades, no valor de US$ 3,7 bilhoes e correspondendo a 0,63% da frota registrada.

Informagao altamente significativa, dda pela referida publlcagao, 6 a que se refere aos custos das reparagoes de vef culos, segundo estudo feito pela "Alliance of American Insurers". Ali se diz que, se algu6m comprasse no mercado um carro popular, de tamanho mddio, pagaria cerca de US$ 10,000.00. Entretanto, se algu6m preferisse raontar um carro igual, s<5 na compra das partes e pe^as necessdrias pa garia 3,5 vezes aquele pre^o, isto 6, US$ 35,230.(X), sem contar o custo da mao-de-obra.

Essa informagao, alMs, raUfica as conclusoes de inqudrito feito, no final dos anos 70, pelo subcomit6 dc consumidores do Congressb daquele pafs. A respeito do custo das chamadas "crash parts", isto 6, das pe^as de uso comum na reparagao de vefculos acidentados, algumas das conciusoes daquele subcomite merecem ser postas aqui em relevo.

A primeira delas 6 a de que um vefculo com avaria parcial (da ordem de 25%), depois de reparado ficaria por um pre^o muito acima do seu valor venal.

Outra conclusao foi sobre a comercializaqao de pejas. Estas foram divididas em duas categorias: 1) a das chamadas cativas, produzidas pelas ou para as montadoras de vefculos,e comercializadas por suas concessiondrias, consistindo em partes metdlicas das carro^arias, como pdra-lamas,pdra-choques,paindis, portas, grades etc.; 2) a das pegas competidvas, produzidas por fabricantes independentes e comercializadas por todos os tipos de revendedores, relacionando-se com o funcionamento do motor (correias, velas, filtros, baterias, silenciosos etc.). Na estrutura do custo final dos reparos de vefcujos acidentados, as "crash parts" e a mao-de-obra sao os componentes de maior peso, isto 6, 90%, consistindo os 10% restantes em tintas e outros materiais. E como as "crash parts" sao exatamente as pegas de comercializagao cativa, 0 alto custo das compras feitas pelos usudrios foi atribufdo i existSncia de um regime de vendas a pregos monopolfsticos.

Esses dados e informagoes sobre o se guro de automdveis nos Estados Unidos tnostram uma realidade que pouco difere da conhecida pelo mercado segurador de qualquer outro pafs. Em toda parte,a circulagao automobilfstica 6 caracterizada pela presenga tanto dos mesmos riscos e respectlvas conseqQSncIas, quanto dos mesmos problemas, quer de ordem insti-

tucional ou de natureza jurfdica, oriundos da alta frcqiiSncia dos acidentes e suas percussoes no campo social. Em toda parte, os seguradores enfrentam o mesffl" problema dos elevados e crescentes cusios das reparagoes, al6m dc verem-se mente hs voltas com os altos Indices de roubos e furtos de vefculos. A diferengad que, no Terceiro Mundo, os seguradores contam com menor volume relativo de f®' cursos, por formarem carteiras que coti' tituem fragoes ainda modestas das fNt^ de vefculos existentes, carteiras que isso mesmo, e aldm do mais, aglu^^ anti-seletivamente os segurados mais e*" postos ao risco de acidente.

Predominando mais semelhan?as que diferengas, daf ser natural e vel que nem sempre ocorram variaS substanciais e de grande monta, de "^ para outro mercado, em matdria berturas e procedimentos tarifdrios. * ^ nal de contas, o objetivo comum a 0 de ajustar, da melhor forma ' pregos e garantias concedidas.

A Descoberta da Pdlvora outra al- ^ bem verdade que vez por gudm sup5e ter descoberto a p<51vo^®'* bretudo quando d leigo. Tal d o caso ccnte do Sr. Andrew Tobias, autor do vro "Invisible Bankers", best-sdle^' Estados Unidos. Pretendendo qu® fdrmula teria a virtude de reduzir cus^^^ pela eliminagao das despesas de cializagao e das despesas administr'''!.^ com a emissao de ap6Iices, o Sr. je prop6s para o seguro de responsabm ^ civil o sistema que ele denominou you drive": o prego do seguro seria ac cido ao da gasolina e pago, assinif vez em que o vefculo fosse abastecidf- , sua opiniao,o custo do seguro se hai^ nizaria com o risco de acidente, postos em fungao da quilometrage"® dada pelo vefculo. E para que nao" c sassem de inimigo da iniciativa pri^ gf, do regime de economia de mercado, Tobias prop6s que fossem entregue ^ guradoras, que tdm para tanto "know-how",os encargos da regul^? ^ da liquidagao de sinlstros, dessa m®"® g pondo-se os segurados a salvo da pesada burocracia do Estado, este jjj mente incumbido de recolher a um Fu" Nacional o produto do prego do ' acrescido ao da gasolina. Alids, taxar em fungao da quOom®''^\ gem nao seria propriamente iddia novabase de esquema apenas diferente na cagao, a essa id6ia muito antes jd havi^''^ recorrido os seguradores suecos,confi®^ do nos seus segurados e nas declara?^ por estes prestadas, no infcio da apdlic®' como estimativa da quilometragem a s®' rodada.

Revista e Seguro®

PRODUrOS & SERVigOS

Sul America lan^a um novo produto e ressuscita o Dr. Kildare

A Sul America acaba de langar novo produto, no ramo Satide de acordo com o vice-presidentie marketing do grupo. Felice Fodevera atrair 200 mil novos

segurados no prazo de um ano Com o slogan "a maior protegao que sua sadde teve", a Sul America Saiide chega ao mercado em um momento de plena expansao das apdlices de

seguros no ramo em questao. Felice Foglieii estA certo de que poderA ser arrecadado com o novo produto um volume de premios anual da ordem de NCz$240 milhoes, o equivalente a 60% do faturamento do grupo de Janeiro a julho deste ano. Para isto, foi moiitada uma espetacular rede de corretores (5 mil, no total)e investidos USS 5 milhoes, entre gastos de langamento e campanha promocional da apolice; um excelente mercado poten cial no ramo Satide para ser explora do e a Sul America, Ifder do merca do em volume de premios. nao poderia ficar de fora desta briga. AIAm disto, todos sabem que a Previdencia Social eslA em crise e a populagao, preocupada com sua satide, necessita de uma opgao no setor privado, co mo a que estamos oferecendo a partir de agora", frisou o dirigente da Sul America.

Para calcular o ntimero de segura dos que poderia conquistar logo no primeiro ano de comercializagao do novo produto, a diregao da Sul Ame rica fez uma pesquisa para detectar o universo de consumidores em poten cial. O volume descoberto, 5 mi lhoes, foi mais uma boa surpresa pa ra a empresa que considera razoAvel a meta de se comercializar 200 mil apolices (ou 4% do total apurado) em "rn ano de trabalho.

Foglietti acha que 0 seguro satide tem um grande potencial que predsa ser explorado.

A experiencia do grupo na venda de pianos de satide para funcionAnos de grandes empresas tamb6m serA utilizada em larga escala para o desenvolvimento do produto no merca do nacional. Ate o momento, nestes pianos, sao atendidas 400 mil pessoas que, esperam os dirigentes da Sul America, poderao servir ainda como anunciantes da apdlice atravAs do antigo, mas eficaz, sistema do "boca a boca";

"O Sul America Satide atende a duas necessidades dos consumidores, pois, como piano de seguro, oferece a oportunidade de livre escolha de hospitals e medicos e. enquanto pia no de saiide, permite o reembolso das despesas ou atendimento na rede credenciada Alem disto, hA uma cobertura ampia, prazos menores de carencia, atendimento 24 boras por dia e diversas outras vantagens sobre pianos convencionais", acentuou o vice-presidente do grupo.

T TABELA VI SEGUROS DEAUT0M(5vEIS 1983 REGIOES PRfiMIOMfiDIO • (em US$ 1.00) America do Norte Euiopa Oceania Japw A&ica do SuJ Demais Regioes 291 208 217 213 96 76 Em rela;ao ifroQ Brasil; US$35.00
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O trabalho de divuigagao do produto devei4 ser centralizado nas campanhas promocionais em vefculos de comunicagao, com a utiJizagao do famoso personagem de um fitmp de TV nos anos 60, o Doutor Kildare, como "garoto-propaganda" do Sul America Seguros. Produzida pelo publicitiiio Washington Olivette, a campanha foi dividida em quatro filmes, nos quais o personagem demonstra, na pr^tica, junto com seus pacientes, a vantagem de se adquirir um piano de saiide na Sul America.

Vantagens

O Sul America Saude di cobertura imediata para acidentes pessoais, desde um corte no dedo at^ um acidente automobilfstico de grandes proporsoes. Ap<5s 24 boras, o segurado tern direito a consuitas, exames de laboratdrio, radiografias e endoscopias, na rede credenciada 6 oferecida ainda Jivre escoiha de medico, hospital ou laboratorio. O

reemboiso das despesas ser^ feito automaticamente com a apresenta^ao de um comprovaiiie. O piano cobre consuitas com hora marcada em todas as especialidades e remogoes em qualquer pane do pafs, dependendo do estado do paciente.

A assistencia ao segurado no ex terior, destinada aos pianos executivos, compreende todos os servigos descritos anterionnente e tamb^m o adiantamento de despesas m^dicas e hospitalares, desde que sejam superiores a US$100,00 e at6 o limite de US$5 mil; retomo de filhos menores de 15 anos.

A cobranga de premios ter^ como base a idade do segurado Segundo Felice Foglieti, cxistem quatro faixas; at^ 17 anos; de 18 a 55 anos; de 56 a 65 anos; e mais de 65 anos. O premio mensal € estabelecido pela soma referente a cada segurado incluso na apdlice, de acordo com a sua respectiva faixa et^ria. A tabela de premios, expressos em BTN fis cal, sei4 periodicamente atnalizada pela seguradora.

Sul America recebe premiagoes de lojista no sul

Depois de assuroir a lideranga^ soluta no ranking nacionai das seguradoras privadas, a Sul America foi escolhida como a seguradora do ano pela Confederagao Nacionai dos D*' retores Lojistas, caja consagraS^" recebeu o nome de "O Oscar do rejo".

A cerim6nia de premiagao "OOt reu no dia 19 de setembro dlonJ"' no Le Club, em Porto AlegrCf ^ ocasiao da 302 Convengao Nacio do Comdrcio Lojista, que tils' 'uiviviv/ que. COil|® com a participagao de dois mi' las de todo o Brasil.

SINDICATO,ORGAOS & ENTIDADES

Mercado discute com o IRB reforma em Riscos Diversos

Boletim informativo FENASEG

Informagoes oficials e objetivas do mercado segurador

Pedido de assinatura anual Boletim Informativo

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bnderego (Av. Hue, Pga. e n?) CEP

Bairro Cidade Estado

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— 60 BTNs

Outras empresas de diversos res da economia tambera receb^ premiagoes e a Sul Amdrica foi ^ presentada per Celso Mlchael^"^ diretor regional da empresa no Grande do Sul, quern recebeo "Mdrito Lojista/89".

Rio 0

! 0 IRB - Institute de Resseguros J Brasil. a Fenaseg - Federagao J^ional das Empresas de Seguros Jvados e de Capitalizagao e a FeSr - Federagao Nacionai dos l^^tores de Seguros estao discuNo uma reforma completa no ramo ;Biscos Diversos, que vai desde a ^'^'^rmulasao das tarifas ate o apn'^'^ento de criterios para modali-

dadcs que apenas recentemente passaram a ser comercializadas no BrasiUverbox).

Uma comissao tecnica fonnada nor representantes das tres entidades vem se reunindo ha algum tempo e o primeiro resultado alcangado foi a padronizagao monet^a das tarifas (havia contratos indexados pela extinta OTN ou fixados em Cnizados

todos deveito ser calcula- e, agora, dos pela variagao do BTN)-

0 segundo passo devera ser a reformulagao das tarifas, ja que o mer cado seguiador brasileiro ainda trabalha, neste ramo, com laxas calculad^ no final da decada de 70 ou inicio dos anos 80,todas elas fora da realidade atual do setor.

"A tarifa dos seguros de Riscos 1 Diversos esta bastante defasada pois nao sofre alteragao ha anos. Existem mais de trinta modalidades de segu ros tarifadas no ramo e, per esse motivo, o nosso estudo se reveste de grande In^rtancia e expectativa.

Nao hi prazo para o encerramento dos trabalhos, mas desejamos conclui-los o mais rapidamente possivel", frisou o chefe da Divisao de Riscos Diversos do IRB, Ronaldo Novis, que tambem preside a co missao.

Havera ainda um novo piano de resseguro para coberturas de Riscos Diversos, que Ronaldo Novis prefere chamar de revisao operacional da apdlice. Segundo ele, este estudo vem sendo elaborado no ambito in terne do Institute de Resseguros do Brasil e devera ser apresentado brevemente ao mercado segurador:"Es te teraa pode ser resolvido com um pouco mais de rapidez pois no nosso entender nao existe a necessidade da comissao se pronunciar a respeito , revelou.

Enviar Anexo a esse pedido cheque nominal a Federagao Nacionai das Empresas de Seouros PrivacEP^20031 f^ENASEG — Rua Senador Dantas. n? 74-12; andar-Rio de JaneiroValor de 01 (uma) Assinatura Anual com 24 exemplares
66 Revistn He .See I
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O chefe da divisao de Riscos Diversos do IRB admitiu, entretanto, que havera poucas novidades na mat^ria pois uma circular do prdprio instituto oferece ^is companhias seguradoras o direito de solicitar a aplicagao de pianos diferenciados de resseguros para anailse tdcnica sobre sua viabilidade. As propostas devem ser ^resentadas ao Centra Atuarial e Estatistico do Instituto de Ressegu ros do Brasil.

Ronaldo Novis acentuou ainda que o IRB esta promovendo uma revisao operacional do resseguro com o objetivo de racionalizar e atualizar a contralasao de apdlices, alem de facilltar a atua9ao das companhias seguradoras, nao havendo, "an hipdtese alguma", a intengao de criar restrigdes.

Concluindo, Ronaldo Novis disse que, no que se refere aos contratos de resseguro das apdlices do ramo,o IRB coDcluiu OS estudos necessdrios para a refoima dos contrmos e comunicou ao mercado a decisao final. Tambdm neste caso, oao houve consulta h comissao.

COMISSAO ESTUDA NOVAS MODALIDADES

A comissao tecnica que estuda no Instituto de Resseguros do Biasil mudan§as na tarifa de Riscos Diversos ira promover criterios para novas modalidades de seguros que, apesar de jd serem coraercializadas no mercado brasileiro, ainda nao contam com tima unifonni' za^ao de normas.

Segundo o chefe da Divisao de Riscos Diversos do IRB,Ronaldo Novis, entre essas modahdades existem duas que deverao despertar maior interesse do mercado: o seguro compreensivo para vefculos usados ou novos, expostos para revenda, e a apolice para atletas prafissionais e,em particular, osjogadores de futebol.

A piimeira delas dara cobertura para roubo, incendio, tempestades ou calamidades que atinjam as lojas dos revendedores de veiculos. A apolice vem sendo comercializada em alguns pontos do pals o a intengao do IRB e divulgd-la com intensidade maior, a partir da elaboragao de novas nonnas.

A outra modalidade garantira o tipo de lesao que deixar o atleta segurado incapaz de praticar sua atividade profissional. Ronaldo Novis a^ou que o clube ao qual o atleta estiver vinculado sera o beneficiario da apolice resguardando, com isso, todo o investimento feito na formasao do profissional. Tambem este seguro ja foi contratado em alguns cases no Brasil, entre eles, Zico e Socrates - da sele^ao brasUeira - e Romerito, ex-jogador do Fluminense e seIe«ao paraguaia de futebol. Ronaldo Novis acredita no sucesso da comer* cializagao da apdlice no pafs, a partir, inclusive, da busca de subsi dies no exterior, onde jd e bastante utilizada.

ASSINATURA

EXPERIMENTE

Assinattira Presente Intellgente Expermente

Para nds que trabalhamos com seguros, os cermos tecnicos e corriqueiros de nosso meio detxam muiias pessoas boiando. Nao sao raras as vezes quando um leitor refere-se a uma liquidacao de sinistro usando a termo de premio.

Advocatus

a informatiza^ao juridica de seguros

uso simples e interativo, Ad^tus 6 um software (programa de ^utador) comerctalizado pela ^T-Infonnatica, empresa criada sociedade por S6rgio Brites '^''naraes e Amauri Gialluca, anae programador, respectivamen^contando ainda com o advogado J'esto Tzirulnik, profissionais que 1 tiuito partilhavam a ideia de in,^itatizar os departamentos juridiOu escritdrios de advocacia. ^te software foi desenvolvido ^ iv.rmitir n acomoanhamento N permitir o acompanhamento ^'^ssual das agoes, controle finan^e agendamento autom^co dos

compromissos de advogados. Para que possa ser processado sua configuragao minima e um micro computador compativel ao IBM PCXT com 640 K de memoria fixa, um drive de disco removivel e outro rigido (Winchester) de dez megabites e uma impressora.

Para Ernesto Tzirulnik o mercado segurador ainda est^i muito atrasado nesta area precisando evoluir muito. "Um exeraplo disto, nos EUA, existem grupos que trabalham a noite junto a terminais de computadores, atualizando contratos com as nonnas jun'dicas que passar^ a vigorar no

dia seguinte, dando ao cliente uma melhor assessoiia".

A ideia de criar o produto Advo catus nasceu quando Sergio Brites, ainda gerente de Informatica do Banco Economico, percebeu que, normalmente os softs eram criados e direcionados para atender as necessidades da area financeira, quando entao passou a desenvolver o esboqo de um sistema para geienciar um departamento jun'dico.

Mas para isto precisava de um feed-back e o escritdrio de advocacia de &nesto Tzirulnik funcionou como um verdadeiro laboratorio de teste. Com a mesma preocupapao desde 1984, este advogado procurava analistas e programadores que pudessem desenvolver um projeto de informatizasao adequado as necessidades atuais de um escritdrio em plena expansao na ^a de seguros e que pudesse suprir uma grande lacuim, estrutmar um arquivo de jurisprudencia, que seria o "ponto forte" deste programa.

A raeta da BGT-Informatica nao € somente expandir "industrialmente" o sistema, mas prestar tambdm, servigos de aperfeiqoamento conforme as necessidades de cada cliente. Segundo Brites, "a ideia e mais complexa, nao pretendemos somente

Para que isso nao ocorra com muita incidende uma assinatura da REVISTA DE SECjU KOS.

Dpta forma voce estara falando de igual para igual e sendo entendido em suas propostas.

Revista de Seguros Tudo o que voce queria saber sobre seguros,e ninguem Ihe explicou.

--T
-I • -
PRODUTOS & SERYigOS
/ Vista
de Seguros
69
Ernesto Tzirulnik e Sergio Brites: "Advocatus 6 um programa acesstvel e pratico, o caminlio da modernizagao no mercado segur^or."

vender o produto, mas prestar nma assessoiia, buscando o aperfeigoamento e idSas junto ao usuario". Assim 0 sistema pode ser comprado com manutengao de seis meses por NCz$5.632,00 ou anual por NCz$6.370,00 (outubro). Para Tzilulnik "este e um sistema que pode ser massificado rapidamente". Etesta forma justifica a concentragao de investimentos no seu aperfei§oameoto, com uma linguagem acesswel a qualquer pessoa e portaoto inovadola. "No mercado segurador a atividade juridica e uma das mais atrasadas, portanto o Advocatus foi criado para supiir esta deficiencia e mais do que isto ser integrado em todos os segmentos e niveis".

Estrutura do sistema

Com uma linguagem acessivel ao usuMo, facilmente adaptavel ^ necessida(tes do comprador, o soft € composto por sete modules e apresentado por menus:

- Cadastramento - o usudrio tem condigoes (fe armazenar os dados relatives aos advogados (intemos e

exteraos), clientes, setores de divisoes, equipes de trabalho, histdricospadrao, tipos de agao e baixa alem de indicadores economico-financeiros;

- Agdes - a possibilidade de aconqianhar cada processo, suas ocorrencias e outros dados, ate a decis^ final e baixa para arquivomorto. Alem disto, este modulo contem as fungoes para controlar o agendamento automatico dos compromissos de cada advogado, essencial no cumprimento de prazos;

- Pagamentos - controle de despesas, por conta dos clientes e honorarios, atravds de langamentos efetuados, a m'vel de agao ou assunto. Este software mantem para cada cliente cadastrado, uma conta-corrente de despesas e honor^os,separadamente;

- Consultas — permite que o usuario obtenha no monitor, atraves de v^rias opgoes, dados das agoes, clientes, advogados, compromissos, indicadores economico-fmanceiros, acompanhamento processual, etc.;

- Relatorios - em que o usu^o tem a sua disposigao v^os relato-

rios, destacando dentre eles o "andfr mento de agoes" que elimina Q acompanhamento manual nas fanK**; sas "fichas de papelao", alem dois relatorios, que servem ^ prestar contas ao cliente;

- Procedimentos especiais programa oferece algumas facili'^^ des ao usuario, tais como disquetes" e realizar a manuienS^ dos arquivos, sem que para is'® usuario precise "sair" do Advocat''^'

- Jurisprudencia - corapleto, mite a manuten§ao de um baflc® dados de emenlas^, possibilf^ ^ consultas atrav6s de v^as §6es de assuntos e/ou palavras-^ ves.

Comercializado somente BGT-InformStica, este sistein® aconpanbado por um manual si"'? de ser consultado. Atualmente seus clientes, apos vdrios ' receptividade" e aceitagao do to, encontram-se o Institute de ,

lansamento de diversos Wqs, como o First Class e o (^pany cujcs resultados estao sen|j satisfatdrios, o Clube dos Execulimn TIOVA AlcDl uS - -naf inicia uma nova etapa seguros do Brasil, com a !^§ao do BTN fiscal nos pa,ga anuais e za§ao de todo o seu servi§o mensais, semestrais, e um escritorio paulista, Viroe .U.U yauu.ta,^ ^^ r langa

AjnpUando em mais de 100% seus dos. Sem vogados Associados, taiabeffl^ ,,„,pa„ha pubUcializados no direito securit^o '^

a em mfdias eletronica e im- inicialmente como um teste Aetivando infonnar ao pdblico o e um seguro de vida, sua im*^

limites mdximos, o Clube dos Executivos entra numafase de grandes investimentos. Com o langamento de novosprodutos e 018 e como contratd-lo.

DJc

12ediQoes -16,19 BTNs

SOB NOVA DIREQAO

Prezado leitor, A Revista de Seguro esta passando por uma total reformulagao para atender as exigencias do mercado. assim,eia est^ mais adequada-a seus interesses.

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Enviar cheque nominal d Fedsragao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizacao

R.Senador Dantas,74/12? - Cep 20031 - Rio de Janeiro-RJ

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^ utilizagao deste novo indexador ifVional e pode ser aplicada tanto

lona campanha publicitdria que Prfimio como em importiincia seQuando utilizado nos pagav^tos anuais ou semestrais (anteci„ ^s), sao inclufdas tr£s pcberturas.

^''yidez por Doenga (IPD), AsDftsnesas Supor ir^ncia M^dica de Despesas

i.'bentares(ADMS)e Difirias Hos^ares(DH). A finalidade 6 garanvalor segurado,sem perdas pela ij?^ao, oferecendo coberturas sig- Jcativas.

w^^or6m, para a prestagao destes iMgcs, o Clube se vale do aumento k Seus limiles mfiximos, que subide NCz$ 2 milhoes para NCz$ 5 ^oes. Suaparticipagao no total do kSUro de vida tamb^m sofreu alte\wo, significando hoje 1,9% dos do total do mercado no ramo 2^. A airecadagao de prSmios em l^'ftmbro deste ano atingiu o moni^le de NCz$ 4,5 milhoes, confor^ explica Alexandre Smith Filho, ^tor de Marketing. Segundo ele.

envolve osvekulosde comunicasdo eletrdnico e anpresso, a teniativa 6 de difimdirmaisosegurode vida, deforma aatingirtodosos segmentosda sociedade. As p.snectativas sao boas, mas nao se espera umretomoacurtoprazo-

queseaeuarda&umresultado

positive e duradouro.

O

ra o usuMo, em vida, com doenga terminal, como 6 o caso dos portadores de Aids, cancer e doenga renal cronica. Este 6 um produto, ao qual o Executivos saiu na frente, sendo, portanto, in6dito no Brasil., Ampliou-se, ainda, a "Assistance International", atS entao destinada aos segurados em viagens ao 'exte rior. Agora o usufirio que estiver viajando a mais de 400 quildmetros de distSncia de seu local de origem po de estar coberto por uma assistencia m&lica imediata, em caso de necessitar de assistencias m£dicas, juridicas e demais servigos.

A divulgagao destes projetos foi iniciada no perfodo de 7 a 12 de ou tubro liltimo, por ocasiao do 62 Congresso dos Conetores de Seguros, realizado em Foz do Iguagu. Li houve o langamento da canqianha de vendas, com o tema "ecologia". To dos OS premios oferecidos estiveram voltados a este tema, como viagens a regioes ecoldgicas (Pantanal Matogrossense, Fernando de Noronha etc). Sem contar a premiagao de barracas e acessdrios de camping, distribuldos pelos representantes do Executivos, atravis de seu stand montado no Congresso.

este faturamento possibilitou a pliagao do parque de infonnStica, sendo gastos para isto, US$ 2 mi lhoes.

Estd sendo tamb^m apresentado ao mercado o pagamento antecipado de 50% da importancia segurada pa

A "^vistade Seguros 71

,0
Clube dos Executives cria pianos para difundir seguro de vida
Telefone: CEP-
Assinatura:.
O atendimento midico de emergSncia tambim ficou por conta do Clube dos Executivos. Em convfenio com a Gesa Assistencia M6dica, foi instalado um ambulatdrio com profissionais e ambulSncia de plantao, atuando durante 24 horas por dia, para atender aos participantes do Congresso.

A paitir de uma pesquisa de mercado, realizada pelo Executivos com corretores, segurados, ex-segurados e nao-segurados, constatou-se dois pontos fundamentais para iniciar uma canq}anha publicit^a: a desinfonna^ao do que seja um seguro de vida e o descr^ito em relagao ^ compauhias de seguro, pelo fato de se investir num produto nao palpdvel, onde, na maioria das vezes, o retomo nao chega ao cliente, mas aos sens beneflci^os.

Partindo deste princfpio, o Clube se mobilizou numa estratdgia con)binada de comunica^ao dirigida e de publicidade, per meio de comerciais infonnativos. Inicialmente foram apresentados em mddulos regionais, come^ando no Parand, a partir de 21 de outubro durante seis ^as em mfdia eletrdnica.

Na televisao os informes publicit^os foram de tr&s minutos de du-

ra^ao, no intervalo apds o primeiro segmento do Jornal Nacional da TV Globe. O mesmo comercial foi mostrado em outros hor^os de grande audiencia da emissora. Em midia impressa, o infomercial do Clube dos Executivos foi langado no reparte regional do ParanS, da revista Veja.

Estes comerciais estiveram voltados mais especificamente ^ informagao do pdblico como um todo, "despertando nele a motivasao de contratar um seguro",conforme conta Alexandre Smith. "Todas as pro pagandas at6 agora sobre seguros, mostram o produto com o unico objetivo de vender, sem a preocupagao de informar e atingir todas as pessoas. Sabemos que, no nosso caso, o retomo pode ser mais demorado, mas o que pretendemos i obter resultados bastante positives, para que tenhamos sempre bons clientes, por isso nao nos preocupamos com um retorno de imediato", explica.

No anuncio foram fomecidos alguns numeros de telefones com dis-

Aids:

Com inn premio anual equivalente a US$ 50 (NCz$182 no c^bio livre), o mercado segurador londrioo d& mostras de critUividade ao lan^ar, pioneiramente, uma apdlice contra a Aids, um mal que vem afetando miIhdes de pessoas no mundo.

Criado por uma en^resa seguradora britSnica, o novo bilhete, emsua fase introdutdria, protegerd con tra OS riscos da doenga qjcnas profissionais cujas atividades os expoem ao cootdgio da Aids. Por isso, ini cialmente, a cobertura serd voltada para policiais, mddicos, enfermeiros, assistentes sociais, professores e

cagem gratuita. Para receber as li* gagoes instalou-se uma central de; atendimento de telemarketing com, diversas linhas e plantao de 24 ho-, ras. Foi confeccionado um grande volume de material impresso a set remetido ao publico que lig^ central. II>epois de efetuar a ligaS^° o interessado recebe folhetos inft"""' mativos e tabelas de pre^os,para 1"®

LEGISLACAO possa escolher o piano de seguro.. apresentasao do telecomen ^ foi feita pela jomalista Marflia briela, da TV Bandeirantes, uma flgura de grande destaque,^ sua boa atuagao nos programas

envia a Camara projeto que cria taxa de fiscaliza^ao

• deba- quela emissora,como o foi nos tes dos presidenciSveis, ocorh recentemente.

Esta experiencia publicit^^ ver4 ser estendida a todo AMm do Executivos houve a p pagao da Sage Promogoes ® Agencia de Publicidade PSR- 0 Govemo Federal enviou !...<• iA Jofrt relO''

da lefcnemas jS iniciaram e isto

anteprojeto de lei que a expectativa de um grande tJjlue a taxa de fiscalizagao nos pelo Clube. r^os de seguro, capitalizagao e r'idencia privada aberta e tem o ^Hvo de dar suporte financeiro ^

v®bintendencia de Seguros PrivaP^ partir do proximo ano.

cobranga da taxa foi proposta y Propria diregao da Susep e, se ^tprovada pelos parlamentares,

t feita junto & todas as compa seguradoras, empresas de capi^^ao e entidades abertas de pre- ^icia privada, com bi^e na loca te da matriz da empresa e o ^ro de filiais.

pressa em BTN's, a taxa sera ^Ihida atd o ultimo dia dtil do dentistas.

Haborado pela Lifeshield Risck Managemente, que operard em conjunto com a firma Layton Blackham, o seguro contra Aids vai atender a um gnipo mihimo de 25 pessoas incluidas oas proflssdes consideradas de alto risco.

Para subscrever o contrato de se guro, OS interessados deverao provar que nao sao soropositivos, que nao fazem uso de drogas ou nao sao homossexuais. Aldra de comprovar que nao integram o grupo de alto risco, ao mesmo ten^w, os futures segurados deverao conq>n>meter-se a ja-

mais infectar deliberadaroente a ^^iro decenio dos raeses de janeicejros L^ril> julho e outubro de cada rJ.A. . . ^ Quern nao a recolher no prazo Caso OS segurados dessa noV« bt^ra adqun^ Aids,eles^ ^^^asao da BTN fiscal e rcito a uma mdemzasao de 75^.\ 20% bras esterlinas, disporao de coben ^ gg q pagamento for para gastos legais de atd atd o ultimo dia do mSs subbras, beneficiando-se, ainda, uQente &quele em que deveria ser 5 0 e encargo legal de 20%, subs- despesas mddicas durante de cinco anos. ^ ^tivo da condenagao do devedor

A iddia 6 que essa modalidad® ^ honorSrios com advogados. Os cobertura, no fiituro estenda-se P lottos referentes k taxa,sem prejufoutras carreiras profissionais. ^ da respectiva liquidez poderao ser para tanto, serao antes analisadoS ^ como di'vida ativa, pelo varcsultados financeiros da nova ! ^^ipresso em BTN ou BTN fiscd.

I 0 projeto abre ainda a possibili-

dade de parcelamento dos debitos re latives a taxa, a juizx) do Conselho

Diretor da Susep, de acordo com os critdrios fixados na legislagao tnbut^a.

competencia esta imediatamente restrita ao setor de seguros, c^italizagao e previdencia privada aberta, que se encontra plenamente capacitado a atender este encargo.

Exposi^ao de motivos

Na exposi§ao de motivos para a aprovagao da matdria, o mimstro da Fazenda Mailson da Nobrega lerabra que a experifencia intemacional demonstra inequivoca tendencia no sentido de que as atividades do drgao fiscalizador sejam custeadas pelo prdprio mercado, tal como se constata, por exemplo, nos Estados Unidos (New York Insurance De partment), na Memanha Ocidental (Bundesaufsichant Fur das Versicherungwesel) e na ItdUa (Instituto per la VigUanza Sulle Assicura^iom Private e di Interesse Colletivo ISVAP), cujos estabelecimentos congeneres sao mantidos com recursos captados diretamente junto aos integrantes da inddstria fiscalizada.

Mailson da Nobrega frisa ainda que esse procedimento, em veidade, reflete a validade do princfpio da justiqa tributdria, porquanto mqiede que toda a sociedade brasileira seja chamada a contribuir para a manutengao de um drgao fiscalizador cuja

A16m disto, o ministro afirnm que a nova Constitui§ao ao estruturar o Sistema Financeiro Nacional, sd consagrou a existencia do drgad fis calizador dos mercados de seguro, capitalizagao e previdencia privada na condisao de titular do poder de polfcia como, tambem, por integral pertinencia com os fundamentos juxidicos das taxas, restringiu a ante rior vedagao k vinculagao de roceita de impostos.:

"F^ tais condi§des, inexiste impedimento na legislaqao brasileira a que se retome, em sua inteireza, a tradi§ao histdrica do Pai's relaliva ao setor, bem assim que se restaure o conceito de autarquia como servigo publico descentralizado, que tem entre os principios basilares receita e arrecadagao prdprias e a autogestao de seus lecursos", acrescenta o mi nistro.

Mailson da Ndbrega concluiu dizendo que, por esses fundamentos, decidiu submeter ao Presidente da Republica, o anteprojeto de lei que institue a taxa de fiscaiizagao, de maneira a assegurar k Susep os recursos necessdrios ao atingimento de seus fins institucionais.

Suporte de divulga^ao
Governo
britanicos criam apollce contra a doenga.
^
72
pg
. SegH'^"'
y de Seguros Revista de:
73

Comissdes

O projeto govemamental recebeu na Camara Federal o numero 3.456 e ja foi encaminhado pela mesa diretora as comissoes de Constitui§ao e Justiga e Redagao; de Economia, Inddstria e Com^rcio; e de Finangas que ja estao anallsando a materia.

Relativameote pequeno, o projeto possui dez artigos sendo o maior de les 0 artigo 5^ que trata da multa e coiregao dos valores da taxa quando nao for recolhida dentro dos prazos fixados por lei.

No pemiltimo artigo, esta prevista a cobranga da taxa de fiscalizagao a partir do dia 1- de janeiro do proxi mo ano. Entretanto, como estamos em um periodo eleitoral e praticameote vesperas do recesso parlamentar, e possivel que o projeto seja votado somente no imcio de 1990, o que atrasaria o cronograma montado pelo Ministerio da Fazenda, em atendimento pretensoes da Susep.

O presidente da Fenaseg — Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de C^italizagao, Rubens dos Santos Dias, € contrdrio ^ cobranga de uma taxa fixa de fis calizagao ^s companhias seguradoras, empresas de capitalizagao e entidades abertas de previdencia privada.

Segundo ele, ao contririo do que diz o projeto de lei enviado pelo Goverao ao Congresso Nacional, por sugestao da Superintendencia de Seguros Privados, o mais certo seria a da taxa apenas das empresas que fossem alvo de um processo de flscalizag^ por parte da autarquia federal:

"0 Brasil, no que conceme a este assunto, deveria assimilar o sistema vitorioso adotado nos Estados Unidos. ha a cobranga de uma taxa bastante forte para as companhias fiscalizadoras. Nao se pode aceitar uma cobranga sistemdfi' ca a todo o mercado segurador, conforme esta previsto no projeto de lei elaborado pelas autoridades govemamentais"i frisou ele.

Rubens dos Santos Dias acentuou aioda que a Susepi atualmente, tem amplas condigoes orgament^as e pod® tranqiiilamente sobreviver sem "este adicional" que const* dera muito elevado (o projeto preve o pagamento de uma 13xa trimestralmente) e pouco sauddvel para as companbi3S seguradoras brasilelras.

Consultoria propoe tecnicas de combate a fraudes em sinistros

Com vistas a equacionar a questao da alta sinistralidade na carteira de automdveis nas seguradoras, a empresa de consultoria Monvalle Mon tenegro & Ribeiro Valle S/C Uda promoveu um semindrio sobre auditoria de seguros, em setembro, em Sao Paulo.

Orgado em 489 BIN'S por participante, o semindrio pretendeu demonstrar que um bom programa de auditoiia nas seguradoras p^e ser a forma ideal de reduzir os mdices de sinistralidade.

Isso porque grande parte dos si-

nistros registrados decorre de ftaudes, sendo, portanto, necessdria a instituigao de tunicas de auditorias voltadas especificamente para os se guros - atestam os organizadores do evento.

Destinado a diretores, gerentes e encarregados t6cnicos de seguros, bem como para auditores, analistas e executivos interessados em adquirir fonnagao mais proftmda sobre o setor, o semin^o contou com v^os tdpicos.

Um dos temas apreciados foi so bre OS principals aspectos do Sistema

Nacional de Seguros *" pti^ (SNSP). Tamb6m esteve era diagndstico atual da carteira d® ros de automdveis e, ainda, d® ^ sobre sistemas de inforroag^® lenciais relacionados aos mentos de controle para opef^' da carteira deautomdveis.

Ainda, no semin&io, mentos para reduzir custos di^^ e indiretos das empresas; tdciiit^j^ iBconhecimento de indicios j lentos; e mdtodos para verifica^^^^ falhas no fluxo de liquidagao d3 nistros.

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Revista de
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