T1739 - Revista de Seguros - agosto de 1985_1985

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ORGAO oficial ds#' .GAQAO DA Fl "/■' x4;.wwP ./ V .U • ;rT A1 SISTENCIA MEDICA: um direito inquestionavel e \pouco acessivel Kteir^a: ik ^ -n«wTw»T-

TODOS OS RISCOS

DO trAnsito agora

NUM SEGUROSO

Quern tern carro, corre tres tipos de riscos.

0 risco do carro ser roubado, incendiado ou aadentado.

0 risco pessoai dos passageiros, em caso de acidente. For fim, o risco de prejuizos a terceiios.

Ate hoje, a unica forma de se proteger destas eventualidades era fazer varios se^ros diferentes. Isso significava varias apolices, varios vencimentos, varias nota^ de seguro,'muita burocrada. - ■

Agora ficoU mais facil. Com um, unjco seguro simplificado, voce resolve os tres probl;emas de uma vez.

E ganha mais tranqullidacjq para viver s6-os prazeres qfie o carro Ihe di •

•Pri^ure seu cdrrgtbr. •

Revista de seguros*- OiOficial da Fedcragao Nadonal das Einpresas Ue Scguros Privados e de Capiializagao (Fenaseg). Rua Mnador Dantas, 74/12? andar. Tel.: 210-1204. Endcrc?o Telegrai'cp: Fenaseg.Telex:34505FNESBR..CFP 2003).

ADIRETORU

Riesidenle: Victor Arthur Renault; 1? Vice-piesidente: Luiz de Campos Sallcs; 29 Vice-presidcn* te: Alberto Oswaldo C. Aratijo; an Hamilcar Pizzatto; Secretirio: Ruy Bernaides L. oraga; 19 Tesoureiro: Jose Maria T. Costa; 29 Tesoureiro: Delio Ben-Sussan Dias. Suplentes: Ivan Gorifalves Passos; Mario Jose C. PetreUi; NUo Pedreira Fiiho; Octa*"0 C. do Nascimento; Pedro Petcrra de Freltas; Roberto B. P. de Almeida F9. Conselho Fiscal^tetivos: Augusio Godoy; Jorge _? Marco Passos. Suplentes: AdolPno Bertoche Filho; Alfredo Dias da Cruz

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'^ssponavel: Victor ArAt.„ Renault. Edttor Executivo: tor Rcda;a^o - Redacr«,i - I'cmando Couto. Seano: Alberto Salino. ColaboCon? 1 numero: Adriane var Almeida. Wasmalia DiCn,'.» Correa, Fernando to 7 Luis Lobo, AlberEiancisco da Silva MeSa![n« Mcndonga, Alberto e Jnm' Mario Henrique Simonsen Omar Pcreira da Silva.

e Gtanca: oOR Comuriicacao Social li^e^^SOR Comunica95o

• I^ada Ltda. Editor Geral: Ma- g—» .-lua. E.ui(or oerai: maa Editora Executiva: Roreitas. Reda^ao e CoiabotaCMlos Franco, ElisabeteSoa- Luiz Augusto Nunes (revlonna Dias Vieira (secretamo "yrmar?_ 7. (diagramacao c progra'Ison Jose GanzaroUi, •obsonT'®?', Luiz Jose e Ayrcs'4nta» /j* ° Albuquerque e Jose e Viei„??P®si?ao IBM);Etcvallova (."P'ografia); Alvaro Pot•alica- .Produgao 'afesjo'.i^'dldo Bastos Junior, isesso' Galante Milione.-

7.A Scnador Dan- (OairJABX 262-8755. Te- 31769 SSo Paulo: Ala-

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Or v,'"- Rua c-i Impressao:Pinto, 9. Tel.: ***"601930:Fernando

Veloso Borba tor^'^e uniM

e®. a e exclusiva de seus

A assistencia medica e a administrafao hospitalar sao amplamente anaJisadas pelo mercado segurador

ABERTURA

5 Luiz Mendon9a

Seguro:as vantagens do consumo

IRB/5U5EP

6 0 Dia do Fieo

TERMOMETRO DO MERCADO

12 Assessoria Economica da Fenaseg

Um percuiso com muitas

marchas

BASTID0RE5

14 Villas-Boas Coiiea

A moldura estd rachando

Mario Henrique

7 Simonsen aborda um tema tao complcxo quanto atual: a di'vida extema da

America Latina

TITAMIC

15 Fernando Couto Scguiadora icivindica

O SEGURO E A POLUICAO

16 Alberto Salino

O seguro e os efeitos da polui9ao

COMUMICACAO E MARKETIMQ

19 Jomar Peieiia da Silva Marketing politico

QUATRO V/EMTOS

30 Fernando Couto Panorama do mercado

CULTURA E LAZER

33 Luis Lobo Cuidado com os I'ncubos COMTOS DE REI5

36 Spectator A cvoIuqSo do seguro

5EM FROMTEIRAS

42 Alberto Lopes

0 Doumeng ameiicanp

QRAFITE

46 Atualidades

0UTRA5 Regstro 4; Humor 50 Capa:Foto Camare Tres

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Carta aos leitores

epois das iniimeras cartas e I manifestagOes que recebemos '- nfo sd do mercado segurador como dos mais expressivos segmentos da sociedade todas elas testemunbando uma acolhida a nova Revista de Seguros que excedeu as melhores expectativas, 6 nossa vez de escrever aos leitores.

Para eles e por eles, esperamos continuar a faz6-Io por muito tempo, mas cabem, agora, algumas palavras espedalmente a eles dirigldas. Em primeiro lugar, para agradecer-Ihes o generoso apoio, o incentivo espontSneo que nos levam a prosseguir, sem esmorecimento, na tarefa que nos impusemos de informar, divulgar e promover a instituigao do seguro no Pais.

Em seguida, paia pedir-lhes que continuem escrevendo, sugerindo, critlcando, colaborando, eniim, para o constante aprimoramento da nossa publicagao. Nesse sentido, sabemos que ainda hd muito por fazer. E nos sa intengdo, por exemplo, introduzir novas segOes, tais como Informdtica, Recursos Humanos,Tuivmo,Gastronomia, entre outras, e diversificar, dinamizar as rubricas Cultura & Lazer e 4 Ventos. Na verdade, esta dltima de pends, em grande parte, da colaboragdo direta dos leitores,jd que se constitui de notas e tdpicos sobre o que acontece, o que 6 notfcia no mercado segurador e, por extensdo,no mundo dos negddos.

Para podermos pdr em prdtica as

Seguro:as vantagens do consumo

modificagCes e inovagCes que idealizamos, i mister aumentar o mimero de pdginas da revista e, numa segunda etapa, visando a atingir um piiblico maior, dobrar a sua tiragem. SSo projetos que reputamos perfeitamente vidveis e temos plena convicgdo de que OS levaremos a bom tenno a mddio prazo. De imediato, pordm,outro projeto da maior relevdncia concentra a nossa melhor atengdo. Trata-se do Anudrio de Seguros.

Assim como a revista, ele vinha sendo editado por nossos antecessores e 0 seu titulo tambdm foi adquirido pela Fenaseg. O mesmo cuidado com a reformulagdo grdfica e editorial da Revista de Seguros orienta a produgdo do anudrio,que deverd entrar em maquina ainda este mes. Tem sido um trabalho exaustivo em

fungdo do volume e da variedade de dados e informagOes que a obracom cerca de 300 pdginas - colocard, de uma forma mais racional e atualizada,a disposigdo do mercado.

Para se ter uma ideia da complex!dade e meticulosidade da montagern e revisdo dos originals, 6 bastante di' zer que, na.parte do demonstrative financeiro das seguradoras, ha mais d® 600 tabelas sobre as operagOes das empresas, que tdm listadas suas cipais instalagfles e seus executives em todo o territdrio nadonal. Iss® para ndo falar no I'ndice Remissiv®/ que conta com quase dois mil nomeS'

A dificuldade na coleta e processamento de dados impediu-nos de Iangar o Anudrio de Seguros com ma's antecedencia. Jd estamos diligenciando, no entanto, para que a proxim® edigdo possa ser distribuida no p^' meiro semestre de 86. Para tanto, ^ necessdrio agilizar, sobretudo, o necimento de dados, tomando-se dispensdvel a compreensdo e colab®' ragdo de todo o mercado,como prm' cipal interessado.

Concluindo, conclamamos a todfS para que, juntos, possamos fazer da Revista e do Anudrio de Seguros f*' trumentos efetivos da expansSO da atividade seguradora, convocada q*'® estd pelo Govemo a ocupar um pago maior na formagdo do PIB d® Pafs.

aul Samuelson, Premio Nobel .. de Economia, 4 autor de uma I das melhores contribuigoes Para a formulagao de uma teoria eco"omica do seguro. Sem rebuscar e sem fazer uso de ^acioci'nios muito elaborados,ele nem Por isso deixa de mergulhar fundo no P^Pel institudonai do seguro. Sua sndhse parte de uma questao aparen^®niente muito simples, contida na ^'Ivida normal do "consumidor" so-

3 dedsSo mais conveniente:comou nSo comprar seguro.

Esta imph'dta nessa alternativa esp^cie de aposta em tomo do elemento desconhed- ^ (o risco),que a linguagem conven^ Jial costuma chamar de acaso. Se Osco acontece, tomando a forma da danosa, tera sido vantajo"0. a da

compra do seguro. Caso contr^vantagem tera sido a abstengao seguro. E o que arguSamuelson, em outros patjrj , fago seguro, o meu lUars ® minha renda conti- "rao OS ®Contetec acontega o que ^g^'^'.'^^"'^ondo,podereiestar

'''as durante algum tempo, de piorar muito".

dano acontece o risco, ou "®'® envolvido, a . ®ompra do seguro tera

Pe ®do a . ^ ®^®^®P93o de uma desque verdade 4 mddica,e

"dl'dade ^'^scenta, em termos '"''^ginal, a quem o ob-

t6m. A economia assim feita pouco ou nada vai representar, quer para o individuo (em termos do seu bemestar), quer para a empresa (em ter mos de lucratividade e desempenho).

E assim arremata Paul Samuelson: "Esta lei da utilidade marginal decrescente nos diz que uma renda estavel, equitativamente dividida entre individuos, em vez de arbitrariamente distribuida entre as pessoas felizes e as infelizes, cuja casa se incendiou ou nao, e economicamente vantajosa".

Essa relevante fungao economica do seguro, que e a estabilizadora de rendas tanto de individuos quanto de empresas, toma-se de exercicio bem dificil numa economia sufocada pela inflagao. Simplesmente porque no clima inflacionario, encurtado o folego financeiro do consumidor, este ^ levado a suprir-se de oxigenio nos cortes orgamentarios. E um dos custos que habitualmente ele e tentado a praticar e na "despesa" do se guro. Na melhor das hipoteses, passa a compra-lo no esquema de meia-porgao, numa dieta de emagredmento imprdpria para necessidades de protegSo que, ao contrario, engordam quando aumenta a crise na economia.

A compra da meia-porgSo de segu ro equivale a meia aposta, devolvendo 0 "consumidor" a mesa do jogo com 0 risco, onde a melhor hipotese (a do ganho)6 a "meia-economia" do custo menor do seguro comprado.

Samuelson; defendendo o seguro

No outro lado da moeda, entretanto, que 4 a ocorrenda do evento danoso possivel e prov^vel, as conseqiiendas patrimoniais resultantes superam, longa e negativamente, os benefidos obtidos da meia-economia feita na compra do seguro.

Nessa loteria, a vantagem tamb^m 4 do banqueiro, isto 4, do risco con tra 0 qual aposta o "consumidor" do seguro.

4
O Editor REVISTA DE SEGUROS
^ 5

Presidente do IRB: "Diga a eles que fico"

oucas horas depois de haver ■9 pedido demissSo da presidSncia do IRB, por ocasiSo da saida do Ministro Francisco Domelles, 0 sr. Jorge HUario Gouvea Vieira - atendendo aos iniimeros e insistentes apelos que recebeu — decidiuaceitar 0 convite do novo Ministro Dilson Funaro para permanecer no cargo, dando assim seqiiencia ao abrangente trabalho que o Govemo vem desenvolvendo com o mercado para a elaboragSo da nova poh'tica nadonal de seguros que o Pais espera e deseja.

Os apelos partiram nSo so do pr6prio Domelles, mas das seguradoras, dos corretores, dos empresarios e at6 dos prbprios funcionarios do IRB que, numa manifestagSo de mais de 500 pessoas reunidas no saguSo da entidade, pediram a ele que ficasse, chegando a emociona-Io. Foi dia 27 de agosto o dia do Fico.

Acompanhando a decisao de Jorge Hilirio, o titular da Superintendencia de Seguros Privados (Susep), Joao Rdgis Ricardo dos Santos, tambdm recuou de sua decisao anterior de deixaro cargo.

As empresas seguradoras, atrav^s de suas entidades de classe, encaminharam ao Ministro Dilson Funaro telex fazendo veemente apelo para que Jorge Hildrio e Joao R^gis permanecessem em seus postos, no sentido de dar continuidade ao trabalho de implantagao da poh'tica do setor de seguros. Abaixo reproduzimos na Integra o telex enviado ao Ministro

DOson Funaro, assinado pelo presi dente da Fenaseg, Victor Arthur Re nault, e pelos presidentes dos sete sindicatos a ela federados: Ch'nio SUva (Rio de Janeiro), Octavio Cesar do Nascimento (S5o Paulo), Hamilcar Pizzatto (Parana), Alberto Oswaldo

Continentino de Araiijo (Minas Gerais), Geraldo JoSo Goes de Oliveira (Bahia), Antonio Juarez Rabelo Marinho (Pernambuco) e Benito Carlos Fagundes da Silva (Rio Grande do Sul). A.S. *

O Institute de Resseguros do Brasil e a Superintendencia de Seguros Privados, desde o inicio do atuai Go vemo, v€m reaJizando estudo de profundidade, com audiencia de todos OS segmentos do mercado segurador, com vistas i formulagao de uma poh' tica capaz de criar condigoes para que a instituigao do seguro, revigorada no seu deserapenho, possa aprimorar e aumentarseu grau departicipagao no processo de retomada do

desenvoivimento sdcio-economico do Pat's. Para o exito dessa nova pol'dc^f agora em fase final de elaboragao, ^ Federagao NacionaJ das Empresas Seguros Privados e de Capitalizag^o® todos OS sindicatos a ela federado^ vSm fazer veemente apelo a Voss^ ExceJSncia, no sentido de que aqd^_ Jas duas organizagoes continuem rigidas peJos doutores Jorge Gouvea Vieira e Joao R^gis Ricaf'^^ dos Santos.

GonomiQ

& Finan^as A divida externa da America Latina

Oito perguntas capitals

enhum problema econdmico da atualidade desperta tantas preocupa... J; Quanto os 350 bilboes de ddlares de di'vida.externa da America

Latina. Eles pendem como obsticulo ao crescimento dospat'ses da re9^30 e como ameaga ao sistema financeu'o internacional. Varias questdes sao '^ebatidasa regjeito;

at6 que ponto a Am4rica Latina enfrenta urn simplesproblema de iJiqui- dez ou umprobiema maisprofundo de insolvencia?

quern 6 o cuJpadopeJa crise das dividas?

qua! o eventual sentido das negociagoes Govemo a Govemo?

o que sepode eg>erar de compreensao dos bancos credores? 51 porqueapresenga doFMInasnegociagoes?

6) at6 que ponto os pai'ses endividados podem egserar a retomada de seu ^^scimento?

como avaliar certas propostas heterodoxas de reescaJonamento da di'vj'da?

^ como administrar uma economia endividada no atuaJ guadro mundial?

*^inemossueintamente alguns dessespontos.

1- Solvencia

Em °«tos ttiateria de solvencia, os con^rtia se trata de divida ex- qyjQ ^ 'wm mais nebulosos do Presa ^ caso das empresas. Uma em^ ®solvente quando seu patri^^"quido se toma negativo e,

ho.aip qualquer pais latite. Q ^ folgadaraente solven-

^ credores in- JiSo podem apreender o outros territdtal crit^rio destituiseguros

servigo da divida. Essa transfer^ncia liquida 4 igual ao superavit comercial menos o pagamento de servigos, fora jutos. No corrente ano, o Brasil estard transferindo para o exterior cerca de 7 bilhSes de dblates, os qvais ainda nao cobrem os encargos de juros. Isso significa que, em 19&5, a di vida extema liquida do Brasil continuara a crescer. Contudo, se as exportagdes cresceiem vigoiosamente nos proximos anos, poderemos nao apenas elevar as transferendas, ao ponto de cobrir todos os juros, mas tambdm de comegar a amortizar o principal.

do de fundonalidade. Ha quem sugira que parte da divida se pague com a venda de ativos ao exterior. Em parte, realmente seria oportuno substituir parte da divida por investimentos diretos, mas o alcance pratico dessa substituigSo 4 muito Emitado. Assim, 0 problema da solvlncia tem que ser discutidosoboutroangulo:o da capacidadede um pais liquidar em tempo habil o seu ddbito extemo, transferindo para o exterior uma fra-gdodasuareceitadeexportagdes.

A resposta depende, em primeirb lugar, de que fragSo da receita cambial 0 pais esteja disposto a transferir para o exterior para atender ao

Na realidade, a capacidade de um pais liquidar, num dado horizonte de tempo, a sua divida externa depende de trls variaveis-chaves. Primeiro, da relagao inicial entre divida liquida e exportagdes, hoje em torno de quatro vezes para o Brasil e para o Mexi co, e em mais de cinco vezes para a Argentina e o Chile. Segundo, da fragSo da receita de exportagdes que cada pais se disptonha a transferir para o exterior, a qual se pode situar em torno de 25%, a julgar pela experiencia recente. Terceiro, do diferencial entre taxas de crescimento de exportagdes e taxas de juros intemacionais. Se esse diferencial for positivo, ou mesmo nulo, as dividas sempre se podem liquidar num horizonte finito.

O que tiaz o conceito de solven cia internacional para uma drea nebu-

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6
A INTEGRA DO TELEX
Jorge HilSrio aceita convite do Ministro Dilson Funaro e permanece no IRB REVISTA DE SEGUR^

losa 4 exatamente a incerteza quanto a essa terceira variavel-chave da dinamica da divida, a diferenga entre taxa de crescimento das exportaqdes e taxas de juros internacionais. 0 crescimento das exporta^des depende, em parte, da politica camtdal nos paises devedores, mas tamb^m em grande parte do'crescimento da economia mundial e da maior ou menor escalada do protedonismo. E as taxas de juros, variaveis na maior parte dos empr^stimos a Amdrica Latina, escapam completamente ao comando dos paises devedores. A incerteza, se traz inevitavel inquietaqao aos devedores e credores, tambdm carrega uma mensagem de esperanga: 6 possivel promover a solvencia da America La tina mediante adequada cooperagao intemadonal.

2. De quern e a culpa?

A investigagdo sobre quem 4 o culpado pela crise das dividas interessa mais aos histotiadores do que aos construtores do futuro, e 4,em parte, simples pesquisa de bodes expiatdrios. Inegavelmente, os banqueiros internacionais, na ddcada de 70, ofertaram cr^ditos abundantes a Amdrica Latina, muitas vezes sem examinar a administragdo do balango de pagamentos desses paises. Alguns paises, como a Argentina e o Chile,

se endividaram para susteniar taxas cambiais sobrevalorizadas; outros, co mo 0 MdJdco, a Venezuela e tambdm a prdpria Argentina, para exportar capitals para o exterior. 0 Brasil, nesse sentido,foi bem mais prudente, mantendo o realismo cambial, contendo as saidas de capital e investindo na promogao de exportagoes e substituigSo de iinportagoes.

Embora credores e devedores tenham cometido seus erros, na decada

tario com tim surprsendente deficit fiscal. Com isso e3q)lodiram os juros, valorizou-se o dolar, deflagrou-se uma crise mundial que mutilou o crescimento das exportagCes e a® relagoes de troca da America LatinaAssim, em dots anos as relagoes entr® divida liquida e exportagoes sairam de niveis relatlvamente conservadores para cifras extremamente elevadas. A moratoria do Mexico so foi o esto" pirn da crise.

3. Negociacdes Governo a Govern^

^as de juros e de cambio e de regras ®staveis de comercio internacional. nSo num quadro em que o prin^Pal condicionante da solvencia dos Paises endividados, o diferencial entaxas de crescimento das exporta906s e taxas de juros, nSo 6 determtnem pelos devedores nem pelos t'tedores particulares, mas pelos Godos paises industrializados, ^rticularmente pel© dos Estados ttidos. o melhor remddio para o ^oblema das dividas da America La^ ® seria um corte do deficit publico ^tte-americano, acompanhado de lifolga de liquidez real. Esse 4 sobre ! um 0 qual ooncordam os latino-americanos, os euro-

devedores por crit^rios de desempenho, dando melhores condigbes aos paises, como o Brasil e o Mexico,que melhorarara substandalmente os seus balangos de pagamentos. 0 que nao se pode esperar 4 que bancos privadoraceitem conceder emprestimos a taxas inferiores aquelas pelas quais captam recursos.

Um tema muito discutido nos liltimos tempos ^ o da capitalizagao parcial de juros. Nos primeiros anos do processo de ajustamento,as trans-

ros em nada afeta o ptoblema da sol vencia a longo prazo. i^sim, embora valha bater sobre a tecla, como no comunicado de Cartagena, 4 preciso nao imaginar que essa seja uma medida central paia reestrutuiagSo das dividas iatino-americanas.

5. Presenca do FMl

de 70 as exportagSes da America

Latina cresciam a taxas bem superiores as dos juros internacionais. Nesse quadro, dificilmente teria eclodido uma crise de dividas. Com efeito, bastaria que os financiadores interna cionais limitassem seus novos emprdstimos ao refinanciamento das amortizagOes e juros, e os indicadores de solvincia, como a relagSo entre divi da e expottagdes, comegariam a meIhorar gradativamente.

A causa efetiva da crise das divi das foi a mudanga da politica econdmica norte-americana em 1981,combinando um espercivel aperto mone-

O sentido eventual das negocja* gQes Governo a Governo nSo se ref® re propriamente as dividas, mas parametros da economia mundial poderSo afetar o destino das divide®' Obviamente, a id6ia de negociar dividas Govern© a Govern© cai ridiculo por uma razSo elemenl®*^' nossos credores, na maioria, s5o ba** queiros privados e nSo entidades 9" vemamentais. Mais at^, a divida entidades govemamentais ji foi r®"® gociada em termos extremamcn^® favoraveis no Clube de Paris. Contudo, a posigao oficial do vemo norte-americano, de que as vidas devem ser negociadas entre os paises endividados e sed® credores, com a assistSncia do nSo passa de um sofisma. O racioct' nio seria vdlido num mundo de tax®®

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Ped^' ° ° ® ® Reserva de Estados Unidos. O foco to d apenas um:o Tesou- f. .^'P^'^^ano. E 4 exatamente essa Pela ^cia que precisa ser dobrada politica, embora nao se deSobrej milagres imediatos, tado- ®tes das eleigSes nos EsUnidos.

Posigao dos credores

^tamacionais, os paiesperar maiores

® amortizagSo, l^edida ^ °o«issdes e, em plurianuais tat

qug Ponto, todavia, 4

A tjg ®'®'^Ores distingam os SEguROS

A melhor solucao para a dfvlda e o corte do deficit publfco norte-americano

ferlncias para o exterior por parte dos paises latino-americanos nSo t#m sido suficientes para cobrir sequer a totalidade dos juros devidos. Como

tal, organizam-se empr^stimosjumbo para que sejamos capazes de preencher essas obrigagbes. Dado o trabaIho que cerca o fechamento de cada um desses emprestimos, nSo falta quem sugira um expediente mais sim ples: OS bancos reescalonariam automaticamente um certo percentual dos juros, capitalizando-os no prin cipal.

Embora desejevel, do ponto de vista da desburocratizagSo das negodagfies, a capitalizagSo parcial de ju

A presenga do FMI, nas negodagbes sobre a divida extema, tomouse indispensavel por duas razdes. Primeiro, porque, para aglutinar os cre dores, 4 predso um coordenador cen tral e, desde 1982,o FMI assumiu es se papel. Segundo, porque, para renegodar as dividas, 4 preciso, como ponto de partida, fixar metas para o balango de pagamentos dos pai'ses en dividados. Essas metas 4 que determinam, por seu tumo, as necessidades de novos emprestimos, e o Fund© Monetdrio 4 o drgSo a quem compe te, estatutariamente, disciplinar os balangos de pagamentos dos paises.

O que se pode discutir sSo os oriterios de condicionalidade do FMI, moldados para um sistema jd extinto, o de Bretton Woods. Hd a crenga geral de que o FMI recomenda politicas recessivas. Num prazo curto isso talvez seja o resultado inevitdvel de qualquer politica de ajustamento, mas num horizonte mais longo a principal reflexSo deve ser de outra

8
O crescimento das exportacdes depende da economia mundial e do protecionismo
9 <1^

7. Propostas de reescalonamento

natureza: a cartilha do FMI dincompleta. Ela presume, por exemplo, ampla flexibilidade de salaries e pre^os, e como tal deixa de lado os prejuizos que urn sistema de indexa9do generalizada pode trazer ao combate a inflagdo e a retomada do crescimento. Ela apenas prescreve remddios de curto prazo, nSo levando em conta que 0 problema das dividas externas nao se solucionara, a longo prazo, sem vigoroso cresdmento das exportagdes latino-americanas. E que, a longo prazo, esse crescimento d impossivel sem a expansao do produto interno bruto.

6.Retomada do crescimento

TWJ

Para voltar a crescer, os parses endividados precisam tomar conhedmento de um fato obvio. Na medida em que passaram de absorvedores de recursos intemacionais para transferidores de recursos para o exterior, todos eles empobreceram,em termcs de capaddade aquisitiva de suas populagdes. NSo foi o FMI quern provocou esse empobredmento, mas a mudanga de sinal nos fluxos de fundos internadonais. Em algims casos, a poh'tica monetaria e fiscal prescrita pelo Fundo foi o vei'culo aparente desse empobredmento. Mas a causa real foi o cadonamento de crddito,

que teria sido ainda mais agudo se nSo fosse o papel aglutinador do FMI junto aos bancos internadonais. Alguns pafses aceitaram explidtamente esse empobredmento. A maioria, pordm, inclusive o Brasil, prefeiiu que ele se materializasse pelos caminhos imph'dtos da aceleragSo da inflagSo. Reconheddo esse fato, os parses endividados jd dispOem de espago para crescer, sobretudo na base da expansSo das exportagdes. Diga-se de passagem: o que no momento estd freando o cresdmento da economia

brasileira nSo d o balango de pa9' mentos, cujo desempenho estd das expectativas, mas a renitencia ^ fladondria, provocada pela insist^" da em mecanismos de indexagSo rendimentos e pregos administrad"®' O Brasil dispde, inclusive, de aitp^ capaddade odosa na infra-estrutui^ na indiistria, que poderia abrir eSp^ go para um crescimento aceleradO' semelhanga do final da ddcada 60. Falta apenas baixar a infla?^^ para taxas sodalmente mais dig^^' veis.

Vale um comentario sobre as proPostas radicals de renegociagSo da dr^ida, e vale aqui dtar tres delas. Uma Pede dnco anos de carenda para o l^trcipal e juros, para que os parses iino-americanos possam tomar fole90 e preparar-se para o pagamento OS compromissos extemos. Outra P®de uma renegociagSo definitiva a Pi^azos longos e juros fixos, digamos para o pagamento do princi^0 7%ao ano dejuros. Uma tercei^ sugere que os parses endividados ®nsfiram para o exterior uma per^"togem fixa de sua receita de exi^gdes, digamos 25%,atd que suas ■iividaJas se extingam.

Pela primeira dessas propostas peca "^genuidade, Com juros de 12% ®bo, cinco anos de carenda no aumentariam as di767^ emnadamenosdoque

ariQs que nesses cinco Par^^ ^®^®dores realmente se pre- PfQ ^ honrar os seus comPor e ®^®macionais, inflados credo^^ ^suspeitanaturaldos venh^^ ^

*'^®nrent^^ onco, e assrm indefr-

^ esquece do ibvio: Para

k n* ^ quinze anos

R intJ!!.* iguais, os k teriam que se do n... ®®oolocanamame-

tando nos mesmos prazos a 7% ao ano, OS bancos perderiam nada me nos do que 33% dos seus ativos na America Latina, ou seja, quase 120 bilhSes de ddlares. E evidente que nenhum banqueiro se convencerd dessa solugao. ?ode-se alegar que, para um banco, i melhor receber parte dos ju ros do que nada. O problema d que,

A proposta, que pede cinco anos de carencia, peca pela ingenuidade

pelo menos at6 agora, nao ha evidSncia de que os parses latino-americanos realmente sejam insolventes, isto 4, nSo possam honrar seus compro missos a Uxas de juros de mercado. Mais ainda, um tal esquema, se aceito para um par's, teria que ser estendido a todos OS demais devedores intema cionais. Como as situagbes individuais diferem, na prbpria America Latina, o resultado seria a transformagSo de dividas boas em dr'vidas ruins.

A proposta de vincular as transforlncias para o exterior a um percentual fixo das exportagbes tem certos atrativos, do ponto de vista da dinamica da divida. Afinal, 4 com parte das receitas de exportagSo que os parses devedores poderSo honrar seus compromissos externos. 0 que i

rejeitado pelos credores nao 4 o espirito da soIugSo, mas a vinculagao automatica das transferencias para o ex terior a um percentual fixo das exportagbes. Com efeito, isso poderia desestimular os devedores a expandir suas exportagoes, preferindo a poh' tica de substituigSo de importagbes. Isso posto, nao haveria a menor garantia para os credores que as dr'vi das se pudessem liquidar num horizonte finito.

8. Economia endividada

Chegamos ao ultimo ponto, como administrar uma economia endivi dada. A resposta deve partir de uma observagSo: nSo ha solugbes faceis para problemas difr'ceis, e propostas como a de uma moratbria unilateral n5o passam de chavbes que nSo reastem a qualquer teste contibil de vantagens e desvantagens. Particularmente para o Brasil, mesmo nas condigbes atualmente desfavoraveis da economia mundial, ha espago para crescer. Mais ainda, a ruptura com o sistema financeiro internacional em nada favoreceria a nossa recuperagSo. Ao contr^o, mutilaria o setor hoje mais dinSmico de nossa economia, o exportador. Hd problemas intemos que nos cabe resolver, e nesse sentido a inflagdo d de todos o mak grave.

fPaiestra pronunciada no I Semindrio Bradesco de Seguro e Resseguro)

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BRASIL ARGENTINA MEXICO
REVISTA DE SEGOR"^
^guros
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do MefGQ

Um percurso com muitas in*

recente processo de industrializaqSo brasileiro teve por jk^^^^jbase a produ^So de bens de consumo duraveis, com destaque para a inddstria de automdveis. Embora a instala^ao da indiistria automobilistica date da ddcada de 20, dpoca em que se estabeleceram as primeiras linhas de montagem (Ford, General Motors), somente apos 1967 0 ritmo de cresdmento do setor se acelera, passando a ser considerado um dos pilares do cresdmento economico dos anos 70.

Dentre os fatores de estimulo ao dinamismo do setor, pode-se ressaltar OS recursos que se tomaram disponiveis para Hnandamento do con sumo de bens durdveis e a criagSo de uma infra-estrutura — como, por exemplo, estradas de rodagem - que benefidaram esse tipo de transporte.

O cresdmento da frota de automdveis, assim como as elevadas taxas de cresdmento da renda, favoreceu a atividade seguradora, ocorrendo um sensivel aumento na partidpagSo do ramo de automdveis na airecada<;!£o total de premios. Nos anos que antecedem o periodo 69/73, a partidpagio mddia relativa era de 12%, passando para 21%, aproximadamente. As perspectivas, entao, aram de cresdmento rdpido e coritinuo do ramo e de seu peso no mercado. Quando o choque inesperado do petrdleo ocorre, embora o ramo de automdveis continue a representar

uma parcela bastante significante do mercado segurador, a arrecadagao de primios cai para uma media de 16% do total.

A atual crise econdmica pode ser descrita como o resultado do proces so de ajustamento ao impacto do au mento do prego do petrdleo de 73 e 79 sobre a economia brasileira.

Depois de certo periodo de incredibilidade quanto aos novos pregos do insumo no qual se apoiava toda a economia, o govemo brasileiro aumenta o prego relativo do i>etrdleo e

adota um programa de substituigao de importagOes, visando reduzir a dependencia extema.

Esses fatores, associados a crise econdmica de grandes proporgdes que se instala no pais no inido desta ddcada, arrefecem o cresdmento do setor autoraobiiisticb e as montadoras passam a.dperar com grandes nivei® de capaddade odosa. As conseqii^"' cias de tais mudangas estruturais so" bre a anecadagao de premios do ra mo de automdveis podem ser ote®'' vadas no grafico I, que revela a qoe*

element© que tern caracterizado o ra mo de automdveis e o elevado indice de sinistralidade. Apenas no ano de 1984,0 ramo foi responsdvel por 24% do total de sinistros liquidados, perfazendo uma perda superior a Cri 300 bUhoes.

Os roubos e furtos de veiculos, cada vez mais freqiientes, tern sido objeto de atengao e preocupagSo nSo apenas da sodedade seguradora como tambim da populagao e autoridades govemamentais. Recentemente, tornou-se assunto de discurso presidendal, no qual se estabeleceu que o

IRB/Fenaseg

~ Os sinistros teais incluem ape nas as indeniza^des, nao levando em eonta a variagao de sinistros a liquidar.

cia j de primios que auf. a redugSo das vendas de ^^oveicuios.

"os contribuido to ag dar novo aleneutomobilistico e para PetrdigQ ° ohoque depressivo do

° *' oonseqtlen-

^ ® ° roercado segurador, fontes altemativas

^'Isttia au,. ^vestimentos da in-

e os esforgos contribuido para o

•novi,.. o do consumo de veiculos 50

®o desempenho, outre

controle dos roubos e furtos em todo Pais I uma das metas desejiveis e necessarias para que o combate a violencia tenha sucesso.

Finalmente, o cresdmento do PIB no ano passado, assim como as pers pectivas de cresdmento para este ano, podeiia melhorar o desempenbo do ramo de automdveis e compensar a queda de 3,58% na arrecadagao de premios de 1984.

Fica ainda a esperanga de que se efetive o controle da sinistTalidade e, conseqiientemente, que melhore o desempenho do ramo de automdveis.

II

r: 'V> ,/ mometfo
GRAFICO 1 —I IKDICE R.P.A. VENDA AUTO INDICE REAL PREMIOS INDICE VENrjA AUTOS has
ECONOMICA DE FENASEG EVOLUgAO REAL --^QS_PReMIQS E SINTSTROS Ano Sinistros Premios 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 Reais Reais 15.187,90 27.904.50 18.765,42 31.033,96 22.006,71 37.886,10 21.471.16 35.868,89 22.576,38 35.823,74 30.240,01 45.942,49 33.420,43 45.371,21 21344,02 38.502^32 18.536,48 32.846,39 21.648,66 36.763,50 23.906,93 38.221,33 23.155,63 36.849,76
^SESSORIA
O DOS PRiM OS REAIS -10 IS
GRAFICO

Afinal,por que afundou o"Titanic"?

A moldura esta rachando

s bniscos trancos que sacudiram o projeto politico das jmudan^as, desde a doenqa e morte do Presidente Tancredo Neves as atribiilagoes da interinidade e depois da aceitaqao do Presidente Jose Samey, como um sucedaneo imposto pelas circunst^das e sem altemativa, determinaram muitas e profundas modificaqCes no risco original.

Mas as muitas e compulsorias alteragOes conservaram o fundamental no tragado. Por isso, apesar de todos OS pesares sabidos e sofridos, uma relativa seguranga nos rumos pohdcos, com uma previsSo razoavelmente tranquilizadoia para os prbximos pas ses, at^ onde a vista pode alcangar, oferece ao Govemo a base de sustentagSo para enfrentar os tem'veis desafios da inflagSo galopante, com todos OS seus fantasmas que amedrontam uma crise aguda, o estouro no sufoco social.

Portanto, se o Govemo nSo chegou at^ agora a definir com nitidez e clareza a sua receita para segurar as pontas da disparada do custo de vida e nem chegou a enunciar sem rodeios o que pretende do FMI e dos bancos credores intemacionais para fechar uma boa renegociagdo da mastoddntica divida extema, a area poh'tica conservou-se razoavelmente amimada, fundonando como uma plataforma para vdos mais audaciosos.

Ora, aestabilidade poh'tica pousada num esquema que permita encarar o futuro sem tremuras de medo d um fator da maior importancia para a montagem de um amplo projeto nacional de transigSo. Basta raciodnar com sinais trocados; uma profunda e insoliivel crise poh'tica puxaria tudo

0 mais para as funduras de um buraco sem sai'da. Quer dizer: se, em dma das angustias economicas, estivdssemos mergulhados na escuridSo de uma situagao paredda com a das v^speras de 64, todos e tudo estariam cobertos por um denso nevoeiro de nSo deixar enxergar um palmo adiante do nariz.

0 pluripartidarismo e a instigagS® das regras do jogo como que condidonam a apresentagao de varios can didates para a primeira rodada. Quern tiver partido e ambigSo com todo.o direito de sonhar. At^ que as urnas, com a sacudidela da verdade, acorde as ilusoes e convo" que as liderangas para as articulagd^^ serias.

Atd mesmo a sucessSo, amarrada pela sabia erngSncia da maioria absoluta, fecha os espagos ao imprevisto. Como o esquema esti armado, e que nSo deve ser alterado pela Constituinte, teremos uma sucessSo presidendal em dois tumos. Com o primeiro turno fundonando apenas como uma etapa classificatdria, para apontar os dois candidates que terao que travar, no mano a mano,a eleigSo para valer e bipolarizada.

Eis um esquema que deve ser sandado, erabora com as devidas caut®' las, com desafogo. Porque numa el®^ gao com dois candidates os camp®® estarao nitidamente demarcados. ^ lado de la e o lado de ca. E ^ so cC sultar as estatisticas para antedp^® quern sempre levou todos os confr®'' tos de uma,desde que o luso Cabr^ desembarcou em Porto Seguro. A gao nunca desmentida d que est® um pais de ampla, de esmagado'® maioria conservadora, escorada bora senso s61ido da sua classe Mas, para que oesquemafundo®®' d preciso que a economia apresen^® um desempenho pelo menos acci*^ vel. Em meio a penumbra de uma c® se, nSo ha previsSo que se agileni®' quadro politico esta esbogado, OS contomos visi'veis, mesmo com ^ borrCes. Mas o que a moldi®^ guns rabiscos e provoca calafrios d ameaga rachar.

xatamente 73 anos apos o seu ®spetacular naufragio, ao se chocar com um "iceberg", o rad^^'-'^' ingles considetru^ pelos seus conssu sobreviveu a ® viagem inaugural, volta chet as man®sdos]omais. foi localizado quase intacto. da ''ertical, a 600 km ao sui ^ uha de Terra Nova, no Canadd, ®quipe do professor Robert Balsua I a expedigao para organizada pelo 1nsdos ^ Hole, dos Estados Uni-

"®9ou-se a anundar a loca3 itif achado,limitando-se sso ®®9mido a rede de televienconquatro mil Woods'j,"™ <^0 Institute

^ato que isto se deve n P®squisadores pre''^ove-Jo intacto, sem repara solicit-" devei ^ monuraento

O X-.de i naufrdgio causou a um n foi localizas®bma-

estd

Qnco,dos quinze compaitiinentos estanques,foiam rasgados aboixo da linha dagua. Poi isto,o Titanic afundou

d- ®*ocando uma

Segundo informagOes da expedigS^o franco-americana, Franga e Estados Unidos haviam feito um acordo estipulando que tudo o que fosse encontrado no tranratiantico naufragado deveria ser repartido prioritariamente entre os dois paises envoividos na busca. Entretanto, a empresa inglesa Commercial Union, de seguros, esta reivindicando a propriedade de tudo o que for encontrado no navio, enquanto sucessora do grupo de companhias que pagaram USS 1,4 milhdes a titulo de indenizagJo aos sobreviventes da trag^dia.

Segundo as agendas intemadonais, nSo se sabe exatamente quanto podem valer o Titanic e os tesouros que contera, pertencentes as familias milionarias partidpantes de sua pri meira e ultima viagem, que comegou em Southampton, na Inglaterra, e de veria ter terminado em Nova lorque.

0 navio levava a bordo, entre outros milionarios e personalidades de destaque internadonal, o fundador do Hotel Waldorf Astdria, Jacob Astor, Isidor Strauss, fundador das lojas "Macy's", e os dois proprieta ries da White Star,a empresa respon sive] pelo Titanic.

A polemica sobre quem seri, finalmente, o done do navio promete lances sensadonais. Segundo Newsweek, ja se podem contar os Titandfilos, pela emogao e curiosidade que 0 tema continuara despertando. Um

consdrdo de sete companhias de se guros inglesas, indusive o Lloyd's, pagou alguns milhoes de ddlares pela perda, quantia bastante razoavel, em 1912.

A Comerdal Union teria, como herdeira do consdrdo, a propriedade do navio, mas um porta-voz da em presa manifestou ddvidas, pois esta em jogo o que se chama, em linguagem de seguros, o "direito de aban don©", algo que permite a uma em presa se ver livte de um passive. Lembram-se do Hdrcules, e o mist^rio que envolveu o seu bombardeamento, no literal carioca, durante a Guerra das Malvinas?

A empresa Cunnard continua inilexivel, dizendo que nfo tinha duvidas de que o Titanic fazia paite de uma so operagSo, quando comprou a White Star, 22 anos depois do naufra gio. E fica tamb^m a duvida sobre a propriedade dos valores que possam ser encontrados no interior do velho navio, que dependera da justiga do pais para onde forem levados. Mas a grande questSo, conforme mostra a nossa OustragSo, passaia a ser a seguinte:

Afinal, se o comandante tivesse lido com mais rigor o manual de instiugdes do grande navio, nSo poderia ter chegado i conclusSo de que, se ele batesse de frente no "iceberg" (acima da linha d'agua), teria salvado o Titanic do naufragio?

VILLAS-BOAS CORREA
14
"Quern tiver partido e ambicao fica com todo o direito de sonhar"
eSQQt
5^de
J REVi
REVISTA DE SEGUB'
FERNANDO COUTO
★ 15

O seguro e os efeitos da poluicao

ALBERTO SALINO

processo de industrializaqao no Brasil fabricou uma das ddades mais polui'das do mundo, Cubatdo, situada na Baixada Santista, a 55 quildmetros de Sao Paulo.

Ali, 54% das ciian9as na faixa de seis anos de idade ja apresentam reduqao em sua atividade pulmonar, que vai de casos leves, reversiveis, a lesSes mais severas, que apos os sete anos tomam-se irreversi'veis. A situaqSo d sdria e foi constatada por estudos recentemente conclui'dos por tres pesquisadores da Faculdade de Higiene e Saiide Piiblica da Universidade de Sao Paulo.

A grande desculpa sempre apresentada para justificar a eadstdncia da poluigSo d a de que para a obtengSo do progresso tecnol6gico e industrial, bem como para gerar-se novos empregos, com a implantagSo de empreendimentos industriais e com isso desenvolver regiSes, todos os processos sSo vdlidos inclusive a mutilag^o e transfiguragSo do meio ambiente. E o que pensa o engenheiro civil, Anto nio Navarro, da Nacional de Seguros. Cora varies curses de especializagSo em Seguranga Industrie e ProtegSo de Instalagfies, Navarro observa que o Decreto-Lei 1.413, de 14 de agosto de 1975, dispondo sobre o controle do meio ambiente, cita a poluigSo in dustrial como qualquer alteragSo das propriedades do meio ambiente, seja fi'sica, qui'mica ou bioldgica, caupor qualquer processo, ou combinagao de elementos despejados pelas inddstrias, em niveis capazes, di-

reta ou indiretaraente, de prejudicar a saude, seguranga e o bem-estar da populagao, ou de ocasionar danos relevantes a flora,fauna e outros recursos naturals renovaveis. E Justamente tudo que acontece em Cubatao. La, inclusive, a Serra do Mar ameaga desabar e soterrar a cidade. No Brasil, acostumado a usufruir sem grandes sobressaltos imensas riquezas espalhadas em 8,5 milhSesde quilometros quadrados de teiritorio, jamais se pensou,ao longo de mais de quatro sdculos, que tais riquezas devessem ser preservadas. Entretanto, nos ultimos anos, verifica-se que a populagSo comegou a tomar consci-

enda de que nSo existe recurso natu- ' ral inesgotdvel. Ha pouco tempo, eW • Pemambuco, embora sem sucesso, j lembra Navarro, a populagdo local mobilizou-se, com o apoio da ii®' prensa, para impedir que as autorida des permitissem que as grandes ufl nas produtoras de agucar e ilcool langassem seus efluentes nocivos pequenos ribs da regiao, alegand®' enfaticamente, que os danos ecold" gicos seriam mihimos, quase despt® ziveis. Nesse processo,segundo ele,^ autoridades ainda esquecem que fd partir desses "danos mi'nimos" 4^®' hoje, hd OS exemplos gritantes, tre outros, de areas polui'das como

CubatSo.

questSo amtiental, ° eon^d ^ Ptinci'pio, possa pare- significa o veto a inH^^ wdiistrias ou de comTrata-se sim, diz

^'^rios e g ® ®®mbater habitos predacom a qualquer desor^?"®® inadequados.

''^sta f, prossegue o esI«ra "Wiistria, para

'^'iustriai a Procesde ® esperado o

receber tratamento adequado antes de serem iangados no meio exterior. NSo hd diivida de que i perfeitamente possi'vel conciliar 0 desenvolvimento com uma poli'tica de protegdo ao meio ambiente, que inclusive trate da recuperagSo de zonas polui' das e em fase de contaminagSo, co mo alguns rios de Mate Grosso e Pard que estSo sendo atingidos pelo mercUrio utilizado pelos garimpeiros na extragdo do ouro. Para ilustrar essa possibilidade, Antonio Navarro conta exemplos existentes em outros pai'ses, como na Inglaterra, onde 0 Vale de Swansea, em Gales, a 240 quilometros de Londres, que em

1877 ja poderia se chamar a Cubatao dos britanicos, voltou a ser uma regido habitdvel, atravds de um lento trabalbo de transformagao, integrado pelo Estado e a iniciativa privada, que absorveu recursos da ordem de 30 milhSes de libras esterlinas. E tambdm na Inglaterra, assinala 0 tdcnico, que 0 rio Tamisa foi comidetamente despolui'do, apos ardua luta de conscientizagdo inidada em 1833 e aplicagSes de 200 milhoes de libras. Nesses dois exemplos, para ele, pode-se verificar que a conscientizagdo da populagdo e a injegao de re cursos financeiros estdo intimamente ligadas em defesa do ambiente.

eio ambiente 'Ti-?,
16
• m f A SS km de Sao Paulo,uma das cidades mais pohifdas do mundo:Cubatao REVISTA DE SEGUR'
lr>c n
combater hibitos predatdrios e a industrializagSo a qualquer pmgo
17
Navano:defesa ambientid

claro, frisa Antonio Navarro, que, em muitos casos, a polui^ao acontece de forma acidental, sem a participa9ao ou a contribui<?ao humana. "O que fazer?", indaga, sustentando que o mercado segurador pode dar uma importante contribuigao para refazer areas atingidas pela contaminagao. Recentemente, segundo ele, as empresas de seguros langaram um produto para cobrir o risco de vazamento acidental de efluente solido, li'quido ou gasoso,afetando terceiros,

e que tern a pomposa denominagao de "Seguro de ResponsabOidade Ci vil de Estabelecimentos Comerciais e/ou Industrials, Produtos, Empregador, Riscos Contingentes/Vei'culos Terrestres Motorizados".

Entre outras coberturas oferecidas pelo "seguro-poluigao", que d uma das garantias oferecidas por aquele produto, que cobre tambdm as perdas provocadas pelo uso e conservagSo da indiistria e dos acidentes re-

sultantes das operagoes comerciais e/ou industrials, ha, segundo ele, as decorrentes da poluigao, contaminagao e vazamento provocados por acontecimentos inesperados, subitos e nao intencionais. Para a contratagao desse tipo de seguro, revela, a seguradora, atrav^s de seus engenheiros, faz um complete levantamento nas instalagQes da indiistria, a fim de verificar os rispos existentes e as formas utilizadas para minimizar ou evi* tar a ocorrencia de danos a natureza.

As formas utilizadas sSo as nia^ variadas possi'veis, indo desde um^ simples bacia de decantagao de efliJ' entes liquidos at6 complexos equ^* pamentos de limpeza de gases. O uma seguradora pretende, no casOi esclarece Navarro, d cobrir os dan®^ acidentais e inevitaveis, e nao os pro positais ou os perfeitamente previs tos. Para ele, i de suma importanci^ que 0 empresario conscientize-se dos danos que pode provocar um vaz® mento de efluente. E lembra os ef®' tos provocados, por exemplo, P®'" gds da India, como ficou conhecido o vazamento de isodanato de med'® em Bhopal. "Qualquer que seja indenizagSo paga pelas seguradoras adverte - jamais se conseguird r® cuperar os mutilados ou ressusci^a^ OS mortos". A regiSo de SevesOr ^ Italia, passados quase dez anos d® catdstrofe que a atingiu - vazame" to de produtos quimicos de uma' .fff brica -, observa o engenheiro," hoje se ressente dos danos ecoldgid^

Marketing politico

tema esta em alta. Fala-se e I escreve-se muito hoje em dia

_—J so^re 0 marketing politico. Entretanto, a pratica das tdcnicas de ""arketing s5o antigas e aplicadas re^Isrmente nos mais variados setores ® etividades, inclusive na politica. verdade que, na maioria dos pratica-se o marketing incons^®Atemente, sem a menor preocupaCom a tecnica, mas apenas com

Cas"^^^° ® sensibilidade, caracten'stiIfti s®r humano e ao poempresarial, em parempresas piivadas e nas ®®ronais, onde o marketing i

Prodi ® '^rri amigo intimo, os ^do ^^ ®®rvigos sao criados e ajus- pjj fungSo dos desejos e das asceni consumidores,que exerPra M decisSo de comsuce ^ ifliciativa, uma regra de irhpo^° ^ a de n5o se procurar desgj^ niercado aquilo que ele n5o

P®squ' contrario, as ®cni mercado sao utilizadas i"®^®mente para gaes tendencias e aspiraHg *5^® se deseja alcangar.

au representantes de Posi ®^®itos, conquistaram

"iPeriam o . o® eleitores

®°'^Ptomis^" posturas e ^^Pos de mteressaram a atraver?'^' « manifestanas candidate, SEGUROS

0 protesto contra a poluigio do Rio Parafba do SuJ 18
REVISTA DE SEGUR<^ -CpmunicQ^Qo & Marketing JOMAR PEREIRA DA SILVA
1
Teie e Sonia Braga sao sucessos de marketing. Roberta Close nao^,Juscelino foi e Brizola tenta ser

E isso d 0 marketing politico. No momento, o Samey acumula as fungdes de diretor de Marketing e Presidente do Brasil. Da mesma forma, o Braguinha e gerente de produto e presi dente do Bradeseo. Assim como voce, leitor deste artigo, provavelmente seja um exemplar praticante de politicas de marketing em sua propria familia, com seus parentes, amigos e vizinhos. PeM foi um sucesso de marketing que ainda marca alguns gols.Sonia Braga 4. Roberta Close nSo 4. Juscelino foi e Brizola tenta ser.

Fazer conquistas no campo do marketing politico 4 tSo complexo quanto no setor empresaiial ou hu-

mano. E um exercicio diario de reflexSo, analise e decisdes. Tomar o pulso do ambiente em que se estd atuando, respjrar o mesmo ar, ouvir, ler, conversar sao instrumentos de aferigSo indispensdveis para se praticar uma boa politica de marketing. E o que fazem os tecnicos das competentes IBM, Xerox, Lee, Mac Donald's e tantas outras. A Coca-Cola,- por exemplo, deu uma escorregada quando recentemente tentou modificar o' sabor do seu produto e foi rejeitada. Voltou ao sabor original, mas perdeu muitos pontos de imagem e, conseqiientemente, de consumo. Se um ministro sustenta uma politica de ju-

ros altos enquanto a comunidade de negdcios quer praticar a queda das taxas, obviamente ele estara se arriscando e pondo em jogo tamb6m a sua estabilidade no Govemo.O ato de liderar, de govemar, 4 essendalmente lun ato de marketing. Um profissit>' nal competente nessa area pode chegar a Presidencia da Repiiblica, e ai esta 0 Reagan como um dos bent" ^ sucedidos. Mas nSo vamos nos alon* gar. Apenas, para concluir este arti go e ficar dentro do espago que tae ^ reservado, vou fazer uma importante recomendagSo: simplifique, nSo coin* plique.

O que e bom para os Estados Unidos...

jm matdria de capa desta edigSo ir^(pag. 24) versa sobre a crise da assist§ncia mddica no Pais, que adquire, a cada dia, contomos mais dramaticos.

Um dos principais aspectos enfocados pelo nosso entrevistado, Josd Carlos Faria G6es, que estabelece a indispensdvel distingdo entre medicina preventiva e medicina curativa, 4, para aldm do elevado custo de ambas, o seu deplordvel gerenciamento, mormente por parte do Govemo.

Como se constata, pelo aniincio que reproduzimos ao lado, o problema dos custos exorbitantes tambdm ocorre nas sociedades afluentes e preocupa os segmentos responsdveis.

0 Grupo Segurador CIGNA, de quern ja comentamos outros andndos, caracteriza-se pela extrema criatividade de suas mensagens. Na pega em questao, publicada originalmente na revista Business Insurance, num recurso valido para enfatizar a pergunta feita no ti'tulo - "Atd onde

podem chegar os custos da assisteflCi^ mddica?" - a foto mostra o carrf blindado de uma transportadora d® valores que acaba de estadonar entrada de emerg§nda de um hosp'' tal. Dele, sai um fundonirio apress®' do carregando um saco de dinheir"-

O exagero da situagSo se justified de certo modo, pois, para quem nSO sabe, mais de 10% do PI6 dos Esta dos Unidos sSo consumidos com a®* sistencia m^dica, o que equivale ® 355 bilhSes de ddlares! Estima-se

' 1995, essG mimero chegard

' tnlhfies! Se o custo do atendirnddico nao for contido, mannirt ®3\ide acabard tor- ° ® ®9oaoniia doente, diz o tex^°1oamincio.

^ u6 baixar os custos tern si-

do adotar programas de rigorosa avaUagdo da necessidade de intemamento 6 controle da pennandnda em bospitais. Os resultados sSo suipreendentes, pois, obviamente, o melhor mdtodo para se cortar despesas 4 se certiflcar, antes de tudo, se elas sdo de fato necessdrias.

Tal como preconiza o mddicp patrido que fomos ouvir.

Pensando bem, no case, atd que poderia ter razdo o deputado baiano se repetisse a frase que o totnou famoso nos idos de 50; "0 que 4 bom para os Estados Unidos tambdm 4 bom para 0 Brasil." A.L.

In recentveors,over 10% ofthe entire Gross Notional Product\iV3S spent on hecttti core.

ThotS cuet S355 billion ont^ltif By 1995,thatfigure Is expected to rise to $1.2 trillion. If the cost of tieoffh care doesnt slow down,keeping people heolttv may er>d up making the ecortomy sick.

• AtCIGtiA.ourcompanlestiave tieen atthe forefrontIn cjeotlng pro grams that reduce medical costs withoutsocrtficlng tfie qualffy ofcore

Prime examples ore ttie Pread mission Certtflcafton end Continued Stay Review Programs wtiich exam ine oil potentlol hospttallzations and lengttis ofstoy Savings have been Impressive because,obviously the tj^wcyto reduce costs Is to make sure ttiey're necessary In the first piece.

Preadmission Certification has another advantage.Since treatment and duration are discussed by doctoc insurer and patienf be/bre ttiey occur,ttiere ore few surprises and fewer questiorw ad<ed when the ISII Issubmitted.

CIGNA companies also hove helped scv© their clients$8.50for every $1spent byInsiiiuting second opinion surgery programs.In addi

tion,ftvere ore benefit plonsthat reword ftve use of same day surgery and core at home.

Prepaid liealth core is anottier importantapprooch to cost contoinment.By Its very rvcrture prepold tieolth core Fxisttie burden ofcon taining costs where itshould be-on ttie provider.AryjCIGNA companies ore rtot only ke^ng costsdown,but keeping the quality of core up at ttie sometime.

lb bock up our belief that everyone hasto pxtdi In to help keep medicQl costs down,CIGNA has Justflr^hed owordlrvg neorly $1 million In grants,these grants enable local cooWlons of Ixisiriesses, civic leaders,and health care providersto pursue solutions to heofth cost proble If you wontto know more obout what CfGNA companies can do to contain your costs, please wrtte to CIGI>4A Corporation,Dept. R1,One logon Square,Philadelphia,VA19103. Of course, heofth care costs mus be contolned,but not atthe expense of quality medical care.Our experi ence to date has indicated ttiat this is possible.We know that people con getttie health core they need with out needing on armored car full of money to pay for it.

-w—
20
REVISTA DE SEGUR06
CT
21

JC da ofuro e lambe a cria. Merecidamente

om muita criatividade - e ciume provocado entre o pessoal de criaqeio de muitas agencias de publicidade - uma equipe de jornalistas do Jomal do Commerdo, do Rio de Janeiro, criou, produziu e publicou um excelente "aniindo de oportunidade", um dia apos a saida do Ministro Frandsco Domelles.

O aniindo, tipo "saia-e-blusa", simplesmente reproduz em sua ilustraqSo a manchete do Jomal do Com merdo da vdspera (o linico que arriscou...): "DORNELLES PODE SAIR". Nao deu outra.

No texto, uma sutil gozaqSo em cima dos jomais concorrentes:

"Para mostrar que 6 bem informado um jomal nSo predsa se dizer o maior nem o melhor.

Basta informar. E bem."

Poucos sabem que a faqanha registrou quase um recorde nadonal de veloddade, dentro dos padrOes habituais de propaganda. Desde a iddia original do diretor-editor Ads Ah med, de criar um aniindo para regis trar o "furo", atd a entrada da pega nas rotativas, passaram-se apenas sete horas e meia(15h/22h30m).

Em cima da iddia original de An tonio Callegari, editor-executivo, colaboraram o ohefe de redagSo, Ricardo Bueno, e Paulo Rehder, editor de cultura. Azis nSo revela a fonte do "furo" nem para seus colegas de re-

Embratur

f<: WM3.e*i5 i.tuma ptcvj.J* raiT.brt rjvii h-»>e f" Dditnav-ia n' W.daii *#fodii de publi'idade uveremi M.n»w 3<f .r.fiM.:!* 'r.icmt Sua a tor.ti ra ^ f«\il im enrrirt. kfuv -t ptetrfttatAio uiB «uir.ff;C«^

dagSo. O aniindo foi criado e produzido com OS prdprios recursos grdficos da oficina do jomal e est^ saindo tambem nas revistas Bolsa, Previdencia e em jornais de outros Estados.

Com um trabalho de equipe muito bem estruturado e bons profissionais em seus quadros, o Jomal do Commerdo vem dando um salto de qualidade, cujo principal resultado se reflete no expressive aumento de assinaturas, aumento que chega a 90%, do im'do de 1984 at6 o fim deste primeiro semestre. Em duas semanas de agosto, conseguiu vender mais 500 novas assinaturas num mercado que se torna cada vez mais competitivo, na medida em que se intensifica a en trada dos jornais paulistas no Rio de

Janeiro, principalmente os espeo® zados na drea economico-financeit®"

Nao foi por outra razSo que o nal do Commerdo - tal como da Fenaseg - foi agraciado este com 0 Premlo "Bem-Sucedido®^^ concedido pela revista da Bolsa Valores, no item Comunicag^® Marketing.

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naoe^Jnetao, wtu.ndo a qual ck lu.-tc»]iqvk>ea da hircCiris. dc T"'* triOiflra nn pniw^ toucatte, ;r.n<'a '.""i.t. i>.' » l.quiJ-: dJ \\u teprTru'^^<. re-da rti.rievi. pdi* ffu."nnu^ t: u\ >(*icfd d.*% fv flfiAl x'.c aro fxJn <ion«ri»>i« prikii niflOB 1! j,- i.Ti fic^y r.-j ••Si.ndo wtrr'It IH-Or rj.i jfeiv -fTn-i-rti'r ■ eer.iaM hOs-h Ja IVi'obt pUMtmm '^®P^°'tU5aodaprltnelraoaglnacloJOHNAL DOCOMMERCIO.edleaodedomingo/segunda-feira, 25/26deagostode1985 mostrar quee bem informado Um jornai nao precisa se uizer o maior nem o meihor. Basta informar. E bem. MlDOCMMp OJornaido homem de negocios

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A safda do Ministro Francisco Domelles agugou a criatividade dosjomalistas
F.C, REVISTA DE SEOOF' JORIL DO mmm DMer<RrM«*l»;Asirrieilv de Aihf^ OMKr*CMMr:Aiki Afeart K'NGOESEGUNDA StJMARIO OIViOA I 2* ^ j-Th' i3»niirtx« kj »re de V«[<to "1" i>>i;Brew AIntM LSlUbj:. cU tf Oavi*)c, sliev4 luia da c<Atj (((. -0 Ul-O Mt,. IftKf), iibOtr.rft « /Vuftr-a IVe Oe**ao iU t»o dr> ie JsTuS?«« -n-iK W... AannrUfldeT-ed«> i«t4, n»: As negociatas 5 no escandalo da AaettfJru « dhpccst A3 aelecfto b&v nein(soiP7« iCMi« Xin « XIV. da DrUPemgfto NeneaHt* e? 90, df Sl.lO.d). I'vte era o dcrpavho
Lrf 1»J*V iotif a ilejp«3s. nin frriC»Jo Ce um *.-«X i«i qu*U quef iCi\' CiiiJol Q« 'VaJit VW'e.i V'Jc-K". < Jc IiUj'* »tTS lu.5 t'\^y na "bisaj Rio Nira e mo" It loi d 1.1/" itk a.-m. e« bads V^ro RoJj. .efjff.vra.m prcjBU'iX avCiTulaJi" Je Ibin L 0 Mfli.'rf.i uti rapOD aMjoid-* i l-mbaiut on «prj» icn »!W ,aJ 15,4 oulb^'o oi) 15*1 i. -Jaapenis atguis dfi estrelas
Segundo Jairo Paraguassu, comercial do JC, jd tiveram im'ci® preparativos para as comemorag ^ em 1987, do 1609 aniversario de culagJo ininterrupta do Jomal Commerdo, o que faz dele, vamente,o mais antigo e ininterrup da Amdrica Latina. Parabdns ao Trama Capemh Baumgarten tirou a faixa SAIR Em rcitmdo ne.ua ssguntlj-fnira.
(vd'&w d< MipuH Cda<i.orino qudixkv pi^idfflte da bam. caj|b que ocupm rvavCTTbrr de Com imta ddjbera«'i&. imnaJi T\* etc fnetmo. elirmnix-w cuiicut^rK'U puKlo na eni^c»i, Vfo lubuucilj por siu tjne de *'ne| fijR.tdffc, m*. can
cm Bra.uVa. com opresident JosifSarney. ■.mM.lrcdafaundarodcraJcixarocarso. Francisco Dornelltschcgou naynhSdc anccm.dr Paris Sacdesembarcar no CaUdo di/ui soabe da demised., do sen sacrelar.o-geral. Sebasi.ao Marcos Vucl. ouxiliardosuoconfion[aqucacobou.-xpos.ooumosi.vo(a-ol,umilka.„e:mesmonegandosuo,declaraio^ acahoudamilido. Qernellcspassou a dia despis.ando-ae da .mprcnsa. iFdg.na III ^
Ch fl s)va.k/: Oe patdeo o Ucod (siJet&o -er «ajuviid((i nr^ru :cmuia, inonUir, lontr do Mruv. (litio do

de GQpQ

O sistema de saude brasileiro e a inic iva privada:analise e alternativas

Osistema de sadde brasUeiio esdoente, nSo hi ddvida. En^tretanto, para se detectar as causes do mal d necessdrio, antes de mais nada, examinar o paciente para, entao, prescrever corretamente o rem^o "lais adequado i cura. "Hoje, no Brasil, o problema da assistlncia mddica e da administra^So hospitalar 6 de natureza gerendal", diz o especialista Jos^ Carlos de Faria Gdes, mddico com larga experi^ncia na drea de seguros e, atualmente, ocupando o cargo de superintendente da Nadonal Companhia de Segxuros. Para ele, tal premissa 6 vital i andlise mais aprofundada da questao sadde em nosso Pa^s, onde a medicina deve ser vista DOS seus mdltiplos aspectos preventi ves e curativos, ramificada nas dreas oficial e privada.

A assistdncia preventiva, que d atribuigSo do Govemo, segundo ele, deve ser objeto de uma poli'tica ^obal que abrange educagdo, investimentos em instalagdes sanitdrias, vigildncia e pieventiido epidemioldgicas a ni'vel na donal. t certo que atravds da prevengSo 6 possfvel reduzir as ocorrtocias de doengas e minimizar a demanda aos hospitals, o que d extrememente bendrico, pois reduz despesas na elrea da asastinda mddica curativa, que 4 bem mais cara. Faria(^s lamenta o foto de o Govemo terjelegado a segundo piano os investimen tos na medicina preventiva, pois, se gundo de, sSo de retomo rdpido. Nessa drea, na sua opinido, t impres-

cindi'vel que haja a visSo gerendal do administrador, porque d fundamental compatibilizar orgamentos, metas e programas com a atividade de pesquisa e de medicina sanitdria.

Jd a problemdtica da medicina curativa engloba nSo s6 uma visdo so da! e econdmica, mas tambdm financeira, poKtica e gerendal, para que sejam preconizados caminhos altemativos e novos rumos a poli'tica de atendimento mddico.

ALBERTO SALINO

Analisando o assunto cuidadosamente, Faria G6es entende que as causas da falencia do sistema sdo vdrias, muitas decorrentes do cresdmento quase aleatdrio do setor ao longo das Ultimas ddcadas. G6es constata, por exemplo, a existfinda de redes mddico-hospitalares inteiramente independentes entre si dentro do prdprio Govemo Federal, convivendo, ainda, com outras instalagdes simiUres pertencentes aos Govemos estaduais e mtinidpais, superpostas aos estabeledmentos de entidades come Santa Casa, fundagOes, hospi

tals e ambulatdrios de cunho filantrdpioo, que ndo visam o lucro. Todo esse aparato assistendal localiza-se nos grandes centros urbanos,sem nenhuma coordenagdo. Ao lado dessa estrutura midico-hospitalar, salientai tamb^m hd aquela explorada pela iniciativa privada, que busca o lucro a que,conseqilentemente, estd localize' da em zonas de grande concentrag^o urbana. -

Faria Gdes assinala que a distribuigSo e a disponibilidade de pesso^l tdcnico sdo deficientes e tdm granda peso na chamada "crise de assistSncia mddica". Hd car&ida de profissionaJ^ de nfvel mddio na drea da sadde, di^ ele, lembrando que o niimero de es* colas profissionalizantes existentes ^ insuficiente, e elas s5o precarias ® mal distribui'das pelo territdrio nact® nal. Aldm disso, hi,segimdo ele, dades, como o Senai, que permaoe" cem atrofiadas na estrutura de ensifl®' Em contrapartida, observa,existe,®*® certas regides,uma profusSo inacei^ vel de faculdades de medicina, niu>^ sem instalagdes adequadas, autoriZ® das a funcionar sem um planejani^ to pr6vio, portanto sem cardter 9® rencial, despejando no mercado d® trabalho um excesso de mSo-de-o^^ concentrada tambdm nos grand®® centros urbanos. A essa probleffid^ ca, Faria Gdes soma o etemo prob^® ma da md remuneragdo no setor, tad to de nfvel mddio quanto de nfvel perlor, onde prevalece o subemiX®9^

Outra causa que contribui para a do sistema de saiide, consideramcausive, por ele, como uma das prd • ^ ^ que se refere a que o utilize. O

PreoQ' ° deseraprego,o subemlidez'* ® velhice e a inva^"1"® social «Jomensu«vel. agravado p^la subP*las endemias e pela ver-

5"®"conveneido hole reeu«'® soluri ® P'anejai' Prohi ® para o P'^blenia social

l®9So ao 1 distribuigso da popu^ dispa^?° territdrio, assodael Padrdo de vida, tocial dram^H ^ qnadro

'*^0 e "^P^f^a^eis pela elabode tjl pianos ca-

encido - revela Faria OS ° «s« em OS pr^'^ radode ® o contin^ e.stmul^itam o cZr «>«!<>«>.efi-

O espaeo da iniciativa privada atraves do seguro-saude

Faria Gdes conadera uma evolu"gdo natural, verificada nos liltimos anos, 0 aparecimento de esquemas privados de custeio da medicina,atravds de pianos de pr^-pagamento e de seguro-saiide,a exemplo do que ocorreu em pai'ses mais desenvolvidcs. Ningu^m desconhece, segundo ele, que diversos pai'ses do mundo tim destinado parcelas ascendentes do FIB i assistlncia mWioa, em virtude dos custos elevados assodados ao grau de con^lexidade cada vez maior

da ciincia m^ca. NSo hi diivida de que 0 aumento de tais dispSndios vem determinando a busca de formas alternativas de custeio, atraves, por exemplo, da partidpagSo mais direta da populagSo e das empresas. A viabilidade desse esquema estd na possibilidade do pagamento de prestagOes mensais compati'veis com o poder aquisitifo das faixas de renda mais alta, que passam a contar com um padrSo de atendimento difetendado.

"A Previd4nda Sodal 4 incapaz de

g demanda nos hospitals

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Aparato assistencial no Brasil esta concentrado nos^ grandes centres.E precise reerdena-le
A asvistencia preventivB peimite re<iu«r 25

oferecer adequada assistdndalnMica a toda popula^o",saJienta G6es.

Esse projeto integra empresas privadas, cooperativas m^licas, hospitais, dfnicas e companhias de seguros, que vfo de encontro i necessidade cada vez mais acentuada de Dcupar e viabilizar a rede hospitalar privada, retirando da rede ofidal o usudrio que tende a ceder lugar a populagSo carente.

A medidna privada, cara e sofisticada, n^o hi diivida, destina-se hoje a uma pequena e privilegiada camada da populagio, capaz de suportar os altos custos inerentes a ela, sem com

isso abalar o seu orgamento domistico. Entretanto, na opiniio de Faria G6es, e$sa irea nio se constitui propriamwte urn problema, por ser de alto nlvel ticnico e por servir a uma pequena faixa da populagio. Nem por isso, para ele, pode set ignorada, num contexto geral, como uma das formas viiveis de prestagio de assistSncda midico-hcspitalar preventiva e curativa, pois t capaz, pelo lucro que gera, de propiciar tambim, indiretamente, a prestagio de servigos midicos aos que nio podem pagar. o caso das Santas Casas, por exemplo", assinala.

Solucdes exigem planejamento centralizado

£ inquestionivel que a sadde i urn direito de todo ddadSo e sua manutengio i um dever do Estado. Faiia

Gdes, superintendente da Nadonal Seguros, admite que qualquer piano na irea deveri levar em consideragio todas as formas de atuagio e recursos atualmente existentes, quer sejam preventivos ou curativos, quer sejam ofidais ou privados,integrando-os de forma a otimizi-los. "O planejamen to tern que ser abrangente e global", reitera.

Ao defender essa tese, Faria G6es diz que nio e possfvel a um Pafi ca rente como o nosso a existtfnda, nu-

ma mesma cidade, de cinco ou mais servigos de drurgia cardfaca ou de tomdgrafos computadorizados, todos odosos. CoDsidera absurda ainda a midia de permanftncia de padentes DOS hospitals publicos, que i duas ou mais vezes superior que a nos hospitais privados. Para ele, enflm, nio i possfve) que um caso de emergenda rique rodando durante horas de ambulinda, de hospital em hospital, i procura de vaga. "Enquanto isso aoontece, fala-se em falta de verbas", desabafa, convenddo de que o nosso problema i menos falta de recursos e mais deqwidi'do de verbet, pot abeo-

Faria G6es: problema gerencial luta falta de gerendamento adequado e de um planejamento que leve em consideragio todos os recursos ptdprios ou de terceiros, ofidais ou vados,humanos e materials.

preciso ter gerentes e diretores responsiveis, adequadamente escolbidos, e com autonomia para manip*'' lar verbas segundo as necessidades do momento, para que nio haja excess® de aparelhos de Raio X e falta de esparadrapo", sugere G6es. Assim, para ele, i f\indamental, a nfvel de Governo, a centralizagio do poder dedsd* rio e do planejamento em um dnic® ministirio, com a criagio, concomitante, de um grupo de trabalho de alto nfvel, ticnico e pcliticaniente

pennanente, que [S - piano I 'Ongo'Bra ® deve terto^^" por inc»t.*j rrSo sd para pro■^ciativa que motivema ®®fotco ^ ®®®P«rar com esse e P^ tedimen-

(midia A «. proflssional da H adequados a reali'daa "Em princfpio -

Ponco P^ar menos e nao

Idem

*^tivado deve ser Renda '""Pos* ^®vid«„„ " oontribuigio

"^edicina b

® *r '®9dndo ele

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Aiuicia«

No Brasil, i slta a ociosidade dos tomdgrafos computadorizados tfmulo especial, deve engajar-se nas campenhas sanitirias, de prevengio e erradicagio de doengas, assim como nas de orientagio e educagio saniti rias, onde entidades como Sesc, Sesi e fundagdes privadas podem ter papel preponderante. Para G6es, a pesquisa na irea da sadde publica, nesse processo, ganha cariter prioritirio. E este deveria ser um campo altemativo para investimentos da irea privada.

Na medicina curativa, Faria G6es chama a atengio para a necessidade de se tragar um piano de direaonamento do pilblico usuirio, de modo que OS invilidos, indigentes, deiempregados, e as classes pobre e midia baixa recorram, preferendalmente, 4 assisttoda midica ofidal ou b sub▼andonada pdo Govemo, Ji o yupo

fonnado pela populagio de nla«!s> midia, julga melhor induzi-la a buscar OS pianos privados de medidna de gnipo e pri-pagamento, ou as estruturas existentes nos sindicatos, assodagOes de classe e fundagOes prdprias, entre outras. A classe midia alta, por sua vez, segundo ele, deve procurer os pianos de seguro-satlde e, finalmente, a classe alta o acesso i medicina privada. ^ importante, sustenta, que essa estrutura seja n'gida de dma para baixo, de tal modo que as camadas aquinhoadas fiquem impossibUitadas de utilizar as estrutuias destinadas is de nivel mais baixo. No enfoque de Faria Gdes sobre o problema da sadde no Pais, os inves timentos na irea oridal devem anfatizar a criagio de uma estrutura de am-

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REVISTA DE SEGUROS
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bulat6rios de primeiros atendimentos, estrategicamente localizados ou mdveis (nas zonas rurais), com clinicos, cirurgiOes gerais, ginecologistas, obstetras, pediatras e dentistas, os quais, alinhados ds demais formas de consulta privada, ser5o sempre o ponto de primeiro contato do paciente com o sistema de sadde. Com isso, pretende redirecionar os ambulatdrios dos hospitais para desempenhar a fungao de acompanhamento p6s-interaagSo e o traballio de atendimento de segunda linha, sempre especializado.

Nesse processo, alids, defends a rede ambulatorial como a ilnica via de acesso para a intemagao hospitalar e para os ambulatdrios de segunda li nha, exceto nos casos de emergSndas. "Ora - atesta - se 90% dos ca sos medicos sao diagnosticados, tratados e curados a m'vel ambulatorial, 6 perfeitamente possi'vel descongestionar as filas hoje existentes. Aldm do mais, admits, a consulta dos ambulatdrios de primeira linha a, na maioria das vezes, mais simples, demandando menos tempo, o que 6 umimportante fator de descongestionamento. No entanto, tal estrutura, para funcionar bem, precisa ser corretamente dimensionada e instalada, bem como suficientemente rfgida para n4o ser burlada.

Os hospitais gerais, ainda pela receita de Faria G6es, devem ser os de maior porte e, intemamente,com se-

Medicina privada: cara e sotisticada tores adequadamente dimensionados a receber padentes propordonais as estatisticas de ocorrencia de casos medicos. Deixa claro que na estrutu ra privada os crit6rios seriam os mesmos adotados na ofidal, de forma que o sistema como um todo fundone coerentemente e com Idgica para 0 usudrio.

Classes mais altas devem ser

incentivadas a utilizar a medicina privada atraves do seguro-saude

Mas nao 4 s6. No pensamento de Faria GOes 6 fundamental a criagao de pessoal como "orientador sanitdrio", na drea da assistSncia social, com o objetivo de difundir junto ds comunidades carentes nogdes bdsicas, de asseio e higiene pessoal e coletiva, primeiros socorros, educagdo sanitd-

ria e dietdtica e orientagdo materno-infantU. No prbprio meio comunitdrio,diz ele,se recrutariam agentes para ajudar nas campanhas de vacinagdo, de aleitamento materno e na distnbuigSo de certos medicamentos como vitaminas, vermifuges polivalentes e atd leite em p6,"Finalmente - refla te — com a equipe de engenharia sani* tdria do bNH,se implantariam esquemas de orientagdo para a instalag^o de fossas, redes bdsicas de dguas e esgotos, tratamento de dgua e de higi®' ne de irrigagdo de hortas em zonas carentes e rurais," A iddia, segundo ele, d, frente a uma realidade palp®' vel, estabelecer pianos, metas, nof mas, rotinas e procedimentos gerencialmente adequados para os objel^' vos tragados. Para a vlabilidade deu"' trabalho integrado dessa envergadur®> na sua opinido, d imprescindfvel ® centralizagdo e o desenvolvimento d® metas claras e bem definidas.

Nesse sentido, conclui Faria G6®®' a mobilizagSo de todos os setores d® sociedade, atravds de um processo d® cisdrio firme, objetiva racionalia®' ® administragdo, otimizar os recurso® dispom'veis e implantar uma nova losofia de trabalho abrangente. "Coi" isso, n5o hd diivida, obteremos red^ goes significativas de custos operacJ" nais, adequando a realidade ds disp^ nibilidades e, ainda, abrindo novas promissoras perspectivas para um turo de eficidncia assistencial integt® da na drea da saiide. ^

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REVISTA DE SEGOR*^ K f I, INVESTIR em GENTE CUSTA DINHEIRO. NAO INVESTIR, CUSTA MUITO MAIS EALE CONOSCO! SLB Rua ds AssemOldla. 10 - conj. 3710 Rio de Janei/o •RJ • CEP 20011 (021)221-90866 221-8906 Slb tc^SMas

Comissao estudara indexacao

Dentro do debate aberto entre o mercado segurador e as autoridades para integrar a nova polftica de seguros,em elaboragSo,foi institutda uma comissao mista, no ambito do IRB, para estudar a questSo da implantagSo ou n2o da corregSo monetdria plena para as tarifas, as importancias seguradas e as indenizagdes nas opeiagdes de seguro, resseguro e retrocessdo.

A comissSo terd representantes do prbprio IRB e da Fenaseg. Pelo merca do, participam Nflton Al berto Ribeiro, da Nacional; Samuel Monteiro dos Santos Jr., da Sul Amdrica; e Adolpho Bertoche Filho, da Ajax, que participard na qualidade de representante das independentes. A coordenagdo do grupo ficard a cargo do atudrio Souza Mendes.

Nitrocarbono:um ano sem acidentes

Com um quadro de 542 fimdonarios, que trabaIham em suas seis unidades industrials, a Nitrocarbono, empresa do ComplexoPetroquiTmico de Camagari, na Bahia, atingiu no fi nal de agosto 365 dias sem acidentes de trabalho com afastamento de empregado, aldm de ter completado um milhso de horas-homens expostos a lisco (1.000.000 HHER).

As metas atingidas pela

Jumbo da JAL: seguro alto

Segundo noticias procedentes de Tdquio, o ad dente de 12 de agosto com

0 Jumbo da Japan Air Li nes que matou 520 pessoas, deixando apenas 4 sobreviventes, vai custar muito caro is companhias seguradoras. O jornal japonSs

Mainichi Daily News disse que especialistas calculam que a soma das indenizagoes, aldm dos seguros de vida, se elevard a pelo menos 70 bOhOes de ienes, ou 296 milhOes de dOlares.

ram,jd que a causa do ad dente - e com ela a defuu* gdo sobre a responsabihdade do mesmo - ainda 'ndo foi estabelecida.

Carta, Haydee Santiago, Armando Vianna, H. Cavalleiro, Walter Levy, Josd Simeone, Fldvio Tavares e mviitos outros.

Computadores nas Varas de Acidentes

Parte ressegura-

Nitrocarbono, segundo

Herbert Mota, assessor de seguranga da empresa, sdo o resultado de uma sdrie de campanhas que v6m sendo feitas no ambito intemo daquela inddstria e de uma maior conscientizagSo dos operdrios sobre a seguranga do trabalho.

Uma das campanhas que devetd set repetida neste semestre serd a que foi denominada "addente ze ro'

De acordo com ojomal nipdnico, as negociagOes sobre o montante das indenizagOes n£o comega-

A propOsito, Victor Arthur Renault, presidente da Fenaseg e da Nacional de Seguros, que det^Jh uma das maiores carteiras de seguro aerondutico,diS' se nao acreditar que as ta xes de premios do segur" de aeronaves brasileiras sofram elevagoes, em virtud® dos prejui'zos causados p®' los recentes desastr®® adreos ocorridos no Japd®> na Europa e nos Estado® Unidos. Segundo ele, a e*'

entrap

"»®nto 0 langacobrinrt"

®°''danos diverSem '® ^"*2eiro.Fe.

A propbsito, o leiloeiro Leone, do Rio de Janeiro, utilize um argumento mui to duro para convencer seus clientes a fazerem esse tipo de seguro: lembra o exemplo de Niomar Moniz Sodrb, que teve destruido um acervo de obras de arte no valor de 30 bilhdes de cruzeiros no incdndio de seu apartamento, no Morro da Vidva, ano passado.

Adiado o seminario do Codimec

O Presidente do Tribu nal de Justiga, Desembargador Paulo Dourado de Gusmao, anundou no Rio de Janeiro que est^ sendo feito um esforgo para implantar um sistema de computagSo nas Varas de Addentes de Trabalho ainda este ano, como mais uma forma de serem

evitadas as irregulaiidades e a fraude naqueles juizos. Os computadores controlarSo OS dados dos seguiados que entrarem com agbes de addentes de tra balho e evitarSo que haja repetigSo de processo em varies Varas, como vinba acontecendo.

Em seu trabalho at^

um 215,

^®das Prode Plo

Com 0 objetivo de permitir que as autoridades da drea financeira rec^m-empossadas possam programar devidamente sua partidpagSo no evento, o Codimec - Comite de Divulgagao do Mercado de Capitais deddiu adiar para o periodo de 2 a 4 de abril •le 1986, em principio, o Seminitio Intemadonal de CapitalizagSo e Desenvolvimento, anteriormente njarcado para o prdximo mis de outubro.

FERNANDO COUTO
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^riencia da carteira nessa prazos
Pra,o •/ill 30 Renault nao aciedita na elevagao de premios de aeronaveS REVISTA DE SEGUR<'®
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^elhod '^'"'^°cantro.
'"'"^Srande motura, ' e escul. na Loja «®de, no ch^'^^^difrcio
Pres. do Tribunal de Justiga,Paulo Dourado de Gusmio 31

Cuidado com os mcubos

agora a ComissSo de CorreigSo das Varas de Addentes de Trabalho concluiu que 70% dos processos ali abertos s5o falsos, havendo acidentados fantasmas, carteiras de trabalho adulteradas

e empresas fict^das, determinando que todo segurado que entrar com agSo no intuito de fraudar a PrevidSnda seja processado criminalmente.

Vera Cruz homenageia Jorge Hilario

IV Congresso Nacional de Corretores

Os corretores de seguros estarSo reunidos de 9 a 12 de outubro em Salva dor, Bahia, onde realizarao o seu IV Congresso Nadonal, que terd como tema oficial 0 Papel do Corretor de Seguros na Sodedade.

Os temas bdsicos para a elaboragSo de teses que concorrerdo a premios de, respectivamente, Cr$ 8 milhOes, Cr$ 6 milhOes e CrS 4 milhbes, s&o "Seguro de Automdvel", "Previddncia Privada" e "Importanda do Treinamento pa ra Corretores de Seguros".

Jorge Hilirio e a diretoria da Vera Cruz

Como parte das comemoragCes dos 80 anos da S. A. Moinho Santista, Conglomerado do qual fazparte a Vera Cruz Seguradora, 0 Presidente do IRB, Jorge Hilario Gouvea Vieira, recebeu das mlos de Horddo Ives Freyre, pre sidente da Vera Cruz, uma obra do escultor Vic-

tor Brecheret, esculpida na d^cada de 40 espedalmente p)ara a fachada de sua antiga sede em SSo Paulo, • agora escolhida para simbolizar o seu 809 aniversdrio. , Acompanharam Horado Freyre os diretores

S4rgio Timm e Roberto Pougy.

A diregSo do Congresso - informa que, para facilitar o deslocamento dos partidpantes, organizou um pacote tun'stico induindo passagem adrea e hotel com finandamentos especiais da Fininvest, aldm de uma caiavana de Onibus espedais.

IVes novos diretores da Anapp

A diretoria da AssodagSo Nadonal de Previdencia Pri

vada (Anapp) fci ampliada de8 para 11 membros,no dis 30 deagosto, pordeterminagao da Mesa Diretora do Conselho Superior. Sao eles Louis Armagnat(InternadO' nal), Wilson Pereira (Monte.pdo Aspedr)e Octavio Ceaar do Nasdmento (Prever)' Este dltimo integrava, anteriormente,o Conselho Sup® rior. Para seu lugar foi de39 nado Alberto Oswaldo Co" tinentino de Araiijo previ). Na ocasiSo,comedO rou-se tamb^m a passag®'!' do 119 aniversario da enO dade. Os demais oito bros, que foram recondu^* dos a seus cargos em a excegSo de Jorge Gabn JoSo Mellinger, agora ^ presidenda do sao: Amaury Scares SU"® ^ (Aplub), na presidenda; nuel Sebastiao Scares voas(Btadesco), na vice-P ^ sidenda; Clbvis" (Montecooper); Ernesto sd Pereira dos Reis Frandsco Assis CorrSa ^ bosa (Goldenprevi); Molina (Mombras); Wa?*^ ^ Naimetti Dias (Conapp)^^ Walter Carlos Arantes^ ^ Moraes(Fininvest). Os dh ultimos na qualidade de ^ retores.

^9o existe, esta vivo e atu"Panto que consegue «quer'!t^" ^ de i„f ® 9e pecado e nao 5^"° ^ ® ^ se flaM- ^ ^axas de jure e in®dmitem,a sdrio,alguns que rr'"' ^ ®^ quem'^° sexual. E nSo sou *uiga n n° ^ ° ^®P®'seduido diRomano.

^Pas de ®*iste e i '^sres e u^dmente,as muq reverend segundo divulga ^^stratj ° P®dre Ludovico Maria Sinis^''^. ^®^'uentido at^ hoje.

e confirmada pelos testemunhos diretos ou indiretos de pessoas absolutamente dignas de f6, que os silvanos e OS faunos, vulgarmente chamados incubos, tern atormentado com freqUenda as mulheres, solidtando e obtendo delas o coito. Existem mesmo demonios denominados gauloises duses, OS duendes, que se dedicam, regularmente, a essas prdticas impuras. O que 6 atestado por autoridades tSo numerosas e tao s^rias que seria imprudenda querer nega-lo."

Para o reverendo padre Ludovico nfo ha como negar: existem na Terra seres radonais, al^m dos homens, tendo tamb^m um corpo e uma alma, nascendo e morrendo, tamb^m redimidos por Nosso Senhor Jesus Cristo e capazes de salvagao. SSo os tais incubos e sticubos, seres a cuja influenda se atribuem os pesadelos e que, mais que nos outros, sac extremamente atraidos para as coisas do sexo.

Segundo o Maleus Malificanun (o

9® de uiorto no ano da gra^ tioQ ® ^^^® "los M frandscano, da Or®Uores Reformados. Consr 2=^ edi,3„ m p'„;: '^'^^ucesso^f Pqdemos chamar de Qua "'^^rnal.

do s Reformados. Conesnro °■^"^"'^®ldaInqui- ®qqra editaj"^" '^oemonialitate, ®do na OCa -j, -

Com ^®^^® oomdrdo ^ferente de espd- ^^9e,com ^ 0 da bes-

•'^quin°°"°""uou Santo ToJo,..

, 'olJeano, ^ Igreja a ° Primeiro au®®mai co„i ®' 5"® ^ ocomdr^''^'sgados ®"*quiooucomos

qpiniSo K ^ informa: 'Sta bastante difundida, SEGUROS

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fi REVISTA DE SEGO^^':C jr/:. :<;v LUISLOBO
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fncubo influenciando mulber adormedda

compendio que orientou a Santa Inquisiqao), ha duas maneiras do demo nic transar com homens e mulheres: atrav^s de bruxas ou bruxos e per interm^dio dos jncubos e siicubos.

Bruxos e bruxas sao pessoas que se colocam a service do Diabo em troca de honrarias, riqueza ou inexcediVeis prazeres camais. Para isto, abjuram a cristS, renunciam ao Cristo e a salva^So, jurando obedienda e submissSo ao Diabo. (A inicia^ao 6 complicada e envolve sessdes noturnas, um batismo sacrilego com apelido jocoso, sacrifi'cio de sangue etc. EntSo o Diabo marca o iniciado em

lugares escondidos, sob as p^pebras, sob as aalas, perto do anus. E dd a cada.um o seu magisteile, um pequeno mestre em forma de homem ou mulher, as vezes um satire, de quando em vez um bode, todos muito bons de cama, dizem.)

Incubos e sdcubos dispensam homenagens, sacrificios, oferendas, s6 tdm um objetivo, um desejo: possuir a pessoa i>ela qual estSo apaixonados. E sao capazes de Idgrimas, suplicas, can'cias estonteantes, insistencia inacreditavel, enorme capacidade de convencimento sobre homens, mu lheres e mulas,segundo Guaccius.

Bruxos e bruxas reagem ao exordsmo, enquanto incubos e siicubos nao sSo desta espdde. Lembram-s® do films A Danga dos Vampiros> quando a indefesa donzela mostra 0 crudfixo e protege-se com denies de alho e nada disto d capaz de livr^' la? Lembram-se do que disse seU atacante amante? "Eu nSo sou desses. >r

Padre Sinistrari conta que,quand" era professor de Teologia no Convento de Pavia, vivia naquela ddade ufH^ senhora, casada, "de excelentes cos tumes e fd robusta", a quern um i" cubo tentou insistentemente conqu^ tar. Ela resistiu, embora o I'ncub^ aparecesse "sob a forma de um jovei" de grande beleza, louro e de cabel"' encacheados, com uma bonita barb® brilhante como omo, olhos azuis^^ elegantemente vestido a espanhol®

O jovem usou todos os meios de s® dugSo possiveis para obter os favor®^ da dama. E ela resistiu. Depois,o i" cubo tomou-se violento, agredindO"®' sem resultado. Mais tarde, passougffl humilhd-la, inclusive despindo-a piiblico, na Igreja de S5o Migueh ante da multidSo que a 28 de sete'b bro estava em festa de vigilia da c®"

A nobre dama, por nome Gir"^ ma, resistiu a tudo, por muitos E se nSo houvesse resistido apenas contra a castidade,porqu® ^ der a tentagSo de um mcubo ou ^ cubo n£o 6 pecado de impiedade.

iens e

^^tas sSo grandes, ro • sudaciosas, soberbas e mas

mo ^ Maluenda dizem o mes g relagso

(o PlatSo, Alexandre incubos c ^ Eoram fUhos de a ° ooncordam duos P®''® Qnem "indiviter diferentes nSo po- inhos comuns".

SSSUnta ,5 J. '^^Pituio 6 porque no esctit' do Gdnesis, ftlhos d comdrcio carnal ^otnensn, ® a® filhas dos Sao

^he ° mdrtir. d um dos ®^irni^ ^ Possibilidade de gera- tatnha^^? incubos e siicuOS ni!^" Mas, n...^ , serao necessariamaus. E cita,como "PIO Pt,.-- — WM4U 9enes, ' (o Africano) e Di6-

®®o faa ® Santa Escritu®ubo8? srdncia a incubos e siiPar, a Sa.;7 ^"sPOsta d nan, Escritura nSo

la i alguns tedlogos. da copuCQ»T. ^ """ano, macho ou femea, 0 Wabo, & ir sagragSo de Sdo Miguel Arcanjo.

0 Padre Sinistr lada nSo nos ensaiy. e ® do d necessdrio i 9«o da ai^ -

"

® ^«ridacie m ® ® ^speranga acrescenta, "56

m'" EstSr ^ ''onstatada ^ neoesl"'"' 150 exist

ensina que Deus criou coisas visiVeis 6 invisi'veis. Que exista um mundo que nSo este que nds habitamos, e que nesse mundo haja homens nSo descendentes de AdSo mas criados por Deus, d perfeitamente possi'yel.

Assim como d possi'vel que neste mundo em que habitamos vivam se res radonais,independentemente dos hnmanv a dnc Esni'ritOS AncelicaiS, OS

quais ndo s5o geralmente visiveis e sd se mostrem ao homem por addente, por um ato de seu prdprio poder." Na verdade - escieve Padre Sinis trari - "0 saber ou 0 ignorar nao sdo mais necessaries para a salvagSo do homem do que saber 0 niimero ou a natureza de todas as coisas fisicas".

THLulOW > *jm I* ' r ii-'
.w 34 REVISTA DE SEGUB'
★ 35

A evoluc^ do seguro no Braoil

Temas de ontem e de tioje

Para a edi^a-o comemoiativa do Primeixo Centenirio da Indepeodenda. a Revista de Se^aa epoca. com pouco ma^ de dois anos de existen^ solidtou ao Prof. Numa Pereira do VaUe urn artig sobre aevoJu?ao do seguro no BiasU.

Valiosa contiibuisao ao tevantamento das ongens da alividade seguradora^ nosso Pa/s. o ensaio do eminente jurista e lambem extremamente,atual na abordagem de temas que ainda hoje permanecem em debate,

Contos de R«8, fiel a sua proposta de preservar a memdria do seguro. abre suas pagm« a ttanscnsao integral da materia pubUcada pela primeffa vea na edioao de setembro de 1922 da Revista de Seguros.

O Editor

1.0 Erasil-Colonia

No Brasi], que pela sua exten9?o teiritorial 6 o terceiro paiz de toda a America, vindo logo depois do Canadd e dos Estados Unidos, havendo, malores que elle, em todo 0 mundo, apenas o Imperio Britanico,a Rus sia e a China, a industria de seguios s6 tardia e lentamente appareceu e tem evoluido.

- Factores de diveisas

nica9ao, 0 facto de ter estddo per espa90 de mais de tres seculos sob 0 dominio de Portugal como sua coldnia que foi, 0 pouco caso que Portugal ligou i esta vasta regiSo, nos primeiros tempos, ap6s ter sido descoberto, accidentalmente, por Pedro Aivares Cabral, no seculo XVI,0 retrogado e asphlxiante systema commercial a que Portugal 0 submetteu per longo tempo, fechando os seus portos a qualquer commercio enPedro Aivares Cabral

tre os coldnos e os estrangeiros, s6 0 permrtindo com a metrdpole e isto mesmo em condi95es pesadas e onerosas,os tributos flscaes exagerados para a dpoca, a falta de instruc92o nos coldnos alliada ^ desmedlda ambi9?o dos colonisadores, contituiram sgrios obstaculos ao desenvolvimento industrial do Brasil — coIonia, e, pois, do instituto do seguro, do qual nSo vemos vestigios por aquelles tempos.

II. Portug^^

devido i I

"i Partiu con, dominio

0 dominio 'Wa na se atS 1640 eoB' mo sua coldnia bem que supl Dissen98es intes vasOes estrangsi^. damente de hollandezes e rivallidades,ji®®' ' tentes entre 0^ do paiz e tambem concord ^ tardar o progt®^ Idnia.

1808, e seguindo, dois Inezes apds, para 0 Rio de Janeiro, onde estabeleceu a sdde de sua monarchia.

e veio sete annos depois, isto a 7 de Setembro de1822.

V. 0 sepo antes de D. Joap V!

ordens — physicos, economicos e moraes — tem concoirido, e ainda concorrem, para a lenta divulga^So desse grande e poderoso institute de previdencia e providencia; - A propria extern 9I0 territorial do paiz, a disseminafSo de sua populafSo, a falta de meios rapidos de transporte que ponham os seus habitantes em constante commu-

III. A Dynas portos

dos Bragaiii

A da do f hespanhol qu^ eZ Prinielros ao throno de ^ Primeiro prmcipe Dtronco da dyO JoSo Braganfas, e S°nos ao do.o-res.au«^;'^^=«,^;^^==.Ooo:

- Asitua95o''„()i, "xsiq cial da coldnia. 0

(carta regia de 2 de Dezembro de 1815). Pelo primeiro entrava a coldma no convivio commer cial dos pdvos,e,pelo seSnndo, concedia-se-lhe prerogativas excepcionaes em compara9ffo com ® sua situa9ao anterior.

de ma; SUt ontro. dominio,nSo so difica9ao ^

manteve nos J « que Ihe succedO' epoca em •' A

^nnido

Do que ficou dito verica-se que, antes da chegada de D. JoSo VI i nossa terra, os seguros, em suas diversas modalidades,nSo ^ram aqui expiorados, nem,talvez,practicados. Pelo menos os documentos e monumentos historicos e legislatives nSo nos dao noticias de sua explora9So nem de sua practica. Se alguns se guros se fizeram,estos foram realizados em Portu gal ou alhures. Mas, desta ^poca em diante, \i temos dados seguios para affirmar a sua explora9lb e practica.

A enumera92o que vamos fazer, ao mesmo tempo que nol-o demonstrard, dard idda do scu desenvolvimento.

Chegado a este ponto, fstalmeiUe tenderia & sua emancipajao. E'sta viria naturalmente em obediencia i evolu9ao normal phenomenos sociaes,

sem as especulagbes e tentativas do commercio, D. Jolo VI consentio na forma9So da Companhia de seguros denominada "Boa-fd" ftindada naquella cidade, approvando OS seus estatutos que se compunham de quatorze artigos, expedindo em 24 de Fevereiro de 1808 0 Decreto que a estabeleceu.

- Segundo 0 artigo 59 dos estatutos- as regula95es da CASA DE SEGU

ROS DE USBOA,approvadas por sua Alteza

Real, seriao a base da conducta da Companhia de Seguros — "B6a-fd"

A reguIa9So da "Casa de Seguros de Lisboa", feita em 1758, approvada pela

Abertura dos Portos

VI. As primeiras das, de segnros

A' vista de representa9S0 de commerciantes da Bahia, sobre a necessidade de seguradoies que contribuissem e animas-

Resolu9ao de 15 de Junho do mesmo anno, compunha-se de 24 arti gos, tendo sido confirmada pelo paiagrapho 39 do AlvarA de 11 de Agosto de 1791.

- Pela carta regia de 24 de Ouiubro de 1808, dirigida do Palacio do Rio de Janeiro, D, Joao VI approva 0 acto do Conde da Ponte, autorisando a funda92o da segunda companhia de se guros denominada "Conceito IHibiico", fundada, como a primeira, na Ba hia, devendo a mesma Companhia se regular pelas leis e mais ordens regias piomulgadas a respeito.

- I^la Resolufio de

ANOTACOES PARA A HISTOm BO SEOURO
36
pe,iT'®"
n

19 de Outubro de 1809, foi autorisado o deputado da Real Junta de Conimercio, Agricultura, Fabrica e Navegapao — a exercer o cargo de cor rector e procurador de seguros da Companhia e a por em pr^ctica os Regulamentos da Casa de Seguros de Lisbda.

- Pela Resolu9ao de 5 de Fevereiro de 1810, autorisou-se a funda9So da terceira companhia de seguros, que se denominou - "Indemnidade" -, fundada no Rio de Janei ro, e se approvou os seus estatutos.

Em 5 de Maio de 1810, foi publicado o AIvaii revogando o de 17 de Janeiro de 1757 e a Ord. de 4°, tit. 67, para permitir que, nos contractos de seguros maritimos e cambio maritimo, pudessem as partes estjpular OS premios e juros que entendessem.

— 0 Decreto de 30 de Agosto de 1820, deu novo regulamento ^ casas de seguros de Lisboa e, portanto, ds do Brasil que por aquellas se regiram.

AbrU de 1829, foi autorizada a funda9ao da"Sociedade de Seguros Mutuos Brasileiros" — da qual podiam fazer parte todos OS proprietarios de embarca9oes do Imperio. £' a quarta companhia de seguros aqrii fundada, sendo esta ultima por mutualidade.

— Aqui, ate o come90 do anno de 1849, nSo tinhamos lei alguma sobre as sociedades anonymas, entre as quaes se comprehendem as de seguros, mas, esta lacuna desappareceu com a promulga92o do Decreto n. 575, de 10 de Janeiro de 1849, estabelecendo regras para a incorpoia9ao de qualquer sociedade anonyma, vindo, em seguida, o Codigo do Commercio, promulgado a 25 de Junho de 1850, prescrevendo re gras sobre as sociedades commerciaes em qual inclusives as anonymas, e sobre os seguros mariti mos, emprestimos de dinheiros a riscos. Nos seus artigos 633 a 665 disp8e sobre o contract© de dinheiro a ruco ou cambio maritimo, e nos artigos 666 a 730, dos aeguros maritimos.

VII. Codigo do commercio

Sobre os seguros terrestres, de vida e outros nada existia na legisla9ao brasileira, antes da proraulga93:o do Cod. Civil, em Janeiro de 1916, entrando em vigor a 19 de Janeiro de 1917. Foi este ultimo Codigo que estabeleceu regras, embora defficientes, sobre osseguros

que nao os maritimos.

Prevaleciam, entSo,pa ra OS seguros terrestres, de vida e etc. as regras estabelecidas no Codigo do Commercio para os maritimos, no" que Ihes fossem applicaveis, as clausulas das apolices e a doutrina e Codigos de outros paizes.

VIII. Companhias estrangeiras

No largo periodo decorrido entre 1850 e an no da promulga9ao do Codigo Commercial, e 15 de Novembro de 1889, data da institui9§o da ReD. Pedro II

publica, relativamente grande foi o numero de Companhias de Seguros terrestres e maritimos fundadas no Brasil e nSo pequeno o numero de

companliias est principaimente allemfs que, a"'' pelo Governo, agencias e op® paiz.

Destas e muito poucas as nacionaes ^, ram e as estran?' i raram-se.

— A prim nhia estrang®^^ J, ros que veio da Bah- , no Brasil, segu"^ na ^indacumentos qu® J? ../-•..rfJi'ia sti:. ainH.. mos, foi a ^ .529 87 '"^ada

bro de1855.

A parte que ficou dependente de approva9ao ulterior era aquella que se referia ao seguro de pessoSs livfcs.

9oes imaginaveis, desde que taes combina9des nSo vao de encontro ds leis, ou aos bons costu mes e a natureza do contracto.

"New York Life" (americana), "A Equitativa", a "Sul America" (nacio naes) e poucas outras, para nlo mencionar as mutuas.

^V44i cidade do ?or^o\ "®cionar a gal), autorisaila^lg -529, j,. ° neto nar, com a ° t "aio , por 2805, dc 16^ """daad,. ° 1862. ^ y4.92/«<. i

iilua, luj a "• If A "^vie B „6a

Das antle" (de ig' ^ 30 "■ nhias de #ddad,""'"'Wideo^'" naes, que ajn^ e a,,, ® Hiodeja .' nam e prosp® .XetQ "fsadgp j m„aMdlcar:aJu^/-,

Pemambucan® '^| na cidade do de,e autoris^'j^l A e creto n. 4.432' ira cia.

Poucas

firmar que ate 15 de No vembro de 1889, a nao ser uma ou outra socieda de mutua que se fundava para desapparecer como que por encanto. sem deixar qualquer vestigio de sua fugaz existencia, nada tivemos.

"Argos Fit fundada

0 de continua a tet tendo sido Decreto n. de Abril de 1^

A primeira sociedade que se fundou no Brasil, nom o intuito de operar sobre a vida de pessoas Uvres, denominava-se "Tranquillidade". 0 seu objective principal ^ra fazer seguros sobre a vida dos escravos,mas,proputha-se, tambem, a operar cm seguros de pessoas 11vres.

. , da «da

0^

Pol autorisada a fiindnr-se mas, os seus estas6 foram, em parte, approvados pelo Decreto 1669 de 7 de Novem

Entendeu o Governo Imperial que prohibindo 0 § II do artigo 686 do Codigo do Commercio o seguro sobre a vida de pessoas livres, nSo podia approvar os estatutos da companhia nesta parte e autorisal-a a operar nesse genero de seguros; e foi so depois de ouvido o Conselho do Estado e do parecer favoravel desse Conselho, que, por De creto posterior, que tern 0 n. 2.101 do anno de 1858, foi a dita compa nhia autorisada a fazer semelhantes opera95es.

Essa Companhia, entretanto, logo desappareceu.

Durante muito tempo o Governo negou, a companhias estrangeiras, permissSo para operarem no Brasil sobre seguros de vida, consentindo, por^m, mais tarde, como veremos.

Prosperam entre nos a

Cresdmento apartir de 13H

De 15 de Novembro de 1880 a dsta parte, principaimente de 1914 para cd, a industria de se guros tem se desenvolvido consideravelmente. Varias companhias se tem fundado e prospe ram, e muitas estrangei ras vindas de todos os cantos do mundo aqui se tem estabelecido, com muitas vantagens para elAlegOria d Republica

las. Mas, estamos Iqnge de chegar ao pe da divulga9So a que se tem chegado em outros paizes. Os seguros, aqui, se limitam aos maritimos em maior escala e aos tenestres em muito menor. Estes ultimos se restringem ds Capitaes da Republica e dos Estados e mesmo nas capitaes aos predios, estabelecimentos comerciaes

mmblna

Hoje, 6 corrente no Brasil os seguros sobre a vida, permitindo-se que elles se realizem sob toHac afi

' ,•< s .'' J- ;■••' /■!. .•
Pela Dec. de 29 de 36
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REVISTA
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e industriaes. Ainda nas Capitaes, os predios habitados pelos proprietaries ou alugados para moradias de familias, sem commercio annexe, nao costumam segurar.

Alguns, e nfo poucos, em que ha estabelecimentos commerciaes ou in dustriaes nSo sao seguros.

Em S. Paulo, por exemplo, grande Capital, a segunda cidade do BrasU em commercio,sumptuo^ sidade de seus ediiicios como em tudo o mais, seguramente cincoenta por cento de seus predios nao estdo seguros.

N6s, brasileiros, nao estamos acostumados a essa medida de previdencia e, por outro lade,

• acreditamos que onde nao Jiouver negocio ou industria, nao havera perigo de incendio e outros accidentes. Em relafao aos incendios, a cren^a nao 6 muito infundada, porquanto os factos tem provado ser elia verdadeira; mas pelo que diz respeito a outros accidentes provaveis, a cren^a nSo tem fundamento.

— No interior dos Estados, nem mesmo as casas commerciaes e os estabelecimentos indus triaes e predios costu mam segurar, sendo rarissimos os que escapam d'esta regra.

— Seguros dos estabelecimentos ruraes, das

plantafoes, dos fructos pendentes e dos colhidos e armazenados nos depositos ruraes, das cria?oes, dos vehiculos e etc. nao se cuida no firasil.

Fortunas e fortunas enormes se acham expostas a todos os riscos provdveis e nSo sSo cobertas pelo seguro. A nossa imprevidencia, neste parti cular, parece desafiar a bondade de Deus!

- Por ahi se ve que ha, ainda, entre nos, um vasto campo inexplorado em materia de seguros; ha muita cousa a segurarse: certamente a maior parte da nossa fortuna immobiliaria, movel e semovente.

XI. Superintendencia Geral de Seguros

Sobre o m6do como se formam, se estabelecem e funccionam as companhias de seguros encontramos, no BrasU dois systemas; um,que as submettia A previa licen ce do Govemo para se or:anisarem e poderem :unccionar; outro, que hes outorgava plena 11>erdade.

- Eases dois systemas tem-se revezado ati que

0 Codigo CivU, no § 19 do artigo 20, parte geral, as submetteu ao regimem da autorisa^ao prSvia.

— Jd da primeira vez que se expedio o Decreto de 24 de Fevereiro de 1808, permittindo a organisa9ao e as operagoes da Companhia de seguros B6a-K —, de queja faldmos, come9ou ri regimen da previa autorisa93o e continuou ininterruptamente ate certa dpoca.

— Em 1849, foi expedida a Lei n. 575,primei ra promulgada no Brasil sobre sociedades anonymas, estabelecendo no seu art. 19 — que nenhuma sociedade anonyma poderd ser incorporada sem autorisa9ao do Go vemo, e sem que seja por elle approvado o contracto que a constituir -

— Veio, depois, o Co digo do Commercio, em 1850, 0 qual, no seu ar tigo 295, sujeitava d prdvia autorisa93o do Governo a organisa9So e estabelecimento de toda e qualquer sociedade ano nyma flcando, por de mais, dependente de approva93o do corpo legislativo, quando,taessocie dades, pretendessem gozar de algum previlegio.

A disposi9ao do artigo 295 alcan9f] companhias de

- A Lei n. 2! Decreto n. 2.153 Novembro de 1^^ i ram varias provi' sobre as compai seguros estrani cionando ou funccionar no tabeleceram a sa9ao por fiscaeS" dos pelo Govern"' cada uma dellas.

- Come9a aq^' gimem de fiscalia®' fectiva das coi® de seguros, ma® ^ trangeiras.

-0 Decreto n- ' de 10 de Dezen*

^anibeni-. „

nhias de vi-i compa^la. pre-

cer taxas de premios, limite de responsabilidade e etc., comtanto que taes reconimenda95es e instruc9oes nSo contrariem 4s leis, regulamentos e decisoes do Govemo do BrasU, porque, se 0 contrariarem, nSo terSo va lor, nem efficacia.

0 ciifa

op4rem, pelos respectivos agentes nomeados para funccionar na Capital de cada Estado.

XIII. Falta de cohesao do mercado

^^^i^angeiras '^"'Panhias nhias de seguros- ^

"Ha um vasto campo inejtplorado em materia tie eeproe; ha muita

seprar-ee'.TJ

anno de 1882;cojij ci^ pQ^'^^ente n. 3.150, ac. )em a uma ttn ' "^Pois '0caiisagSo is ten' *^0- de aegueos f39., tanto quanto ** 'eiras e creou a ^ ® RINTENDBNCIA n^a RALDOS

P^ra

Nao sSo, pordm, representadas por seus direotores, nem estes podej4mals se immiscuir nos negocios e opera96es realisados no Brasil. S4o representadas, no ^stricto Federal, onde deverSo ter sua agencia principal, activa e passivamente, pelo agente nonteado para aquella agen t's, e nos Estados onde

Noia-se, no presente, que as companhias de se guros terrestres e maritimos soffrem por falta de cohesSo entre ellas. As companhias nao se entendem a respeito de taxas depremios; e, dahi, o aviltamento das taxas a um minimo ridiculo, que nSo representa nenhuma propor93o com os riscos assumidos. E' a concorrencia desleal que, inconscientementc, estabelecem, sem se aperceberem que estSo cavando a propria ruina e desmorilisando um commercio util.

No tocante 4s liquida55es dos sinistros a calamidade 4 ainda maior; porque, no afandoiWame cada qual quef ser a

primeira a tianagir nos casos OS mais suspeitos, fazendo toda a sorte de facUidades a segurados, que nao mereceiiam a honra sequer de ser recebldos. Teme-se a chan tage pela imprensa e te me-se 0 veredictum da justi9a; mas, sem razab, pois a longa pratica e trato a respeito de seguros, de sua liquida99o e do mddo como sao tratados emjuizo nosdemonstram que OS nossos tribunaes nunca negaram justi9a aos seguradores. Contra a dianta^ 0 melhor processo 4 0 do desprezo. 0 ladrador ha de can9ar e calat.

★ 41

1903^ de de '^•270. deuT ° "• "ova organi^ rx,„ • ® Passou e deu provi-
i
OOGAOD4 COMMISSiO OQGANIZAOOQA 19 Guerra Mundial
40
SEG^^J
° '^■393'™,°'°t'=cr=,o de 10-,^^ De1503, 5,072 de 3 j attribui1901, promuJga" Executive em autorisa93o cop^'^ art. 29. n. X, i 741, de 26deVe^J de 1890, regimem de ^ que favorecia ^ - ODecreto ®^^GURos R£VISTADE5^ jH
abrirem agencias no Bra sil, ficam sujeitas 4s leis, autoridades, juizes e tribunaes brasileiros quanto as opera9oes e actos praticados no BrasU. Sao sujeitas i fiscalisa9So da Inspectoria de Seguros, tanto quanto as naclonaes, pagam os mesmos imp6stos, seUos e etc. e se acham sujeitas 4s mesnias penalidades nos ca ses de infTac9oes 4s leis iiscaes.
couea a
- Os administradores das Companhias estrangeiraspoderlo daiinstnio0980 a seus agentes, a res peito do m6do como poderao negociar: fazer recommenda96es technicas e commerciaes, estabele-
Si todas as compa nhias de seguros se unissem e estabelecessem ta xas fixas minimas e uma especie de cddigo para re gular as liquida95es dos sinistros, e se tratassem de criar um corpo de peritos com aptiddes para verificarem das causas dos sinistros e do valor real das perdas, prestariam um servi9o relevante a ellas proprias e, tambem, um serviqo de saneamento moral por limparem da sociedade essa praga de incendiarios.

O Doumeng Americano

Afinal, quem e o "milhardario vermelhoamericano"que, aparentemente,se da multo bem dos dois lados da Cortina de Ferro?

ste desconheddo i um dos homens mais poderosos do mundo. Oitenta e trfis anos, dono da Ocddental Petroleum, Armand Hammer 4, hd cinqiienta anos, 0 chefe de fila do lobby pr6-sovidtico do big business americano. Se Ronald Reagan e Mikhail Gorbatchev programam se encontrar brevemente 6 gra mas a esse "milhardario vermelho" made in U.S.A. Gozando da intimidade do presidente americano, cujas campanhas eleitorais financiou, o Doumeng ameicano d o parceiro privilegiado dos dirigentes sovidticos desde a RevolugSo de 1917. Seu trunfo: foi amigo de Lenine. Em Moscou, ^ personagem do folclore politico nacional e herdi de uma pe(ja edificante encenada no Teatro de Arte.

Entretanto, em sua suntuosa mansSo de Los Angeles, Armand Hammer deixa extravasar toda a sua cdlera. Motive: a publicagSo na Franga de "La Corde pour les Pendre"(A Corda para Enforod-los), um livro explodvo que expde o outro lado, nem sempre reluzente, de sua fascinante ascensao. Contratou os melhores ad-

vogados, que procuram interditar a obra de Eric Laurent. Ao mesmo tempo,-prepara is ptessas publicagdes que Ihe cantam loas.

Aflnal, quem 4 esse artifice da de tente? E a seu pai, Julius, nascido em Odessa e emigrado para a America no

fim do siculo passado, que ele deve a sua intimidade com os dirigentes so* viiticos. Julius Hammer,fundador do Partido Socialista do Trabalho, Estados Unidos, liga-se a Lenine e ® i' todps OS futures lideres bolcha"'' ques. Quando esses chegam ao podfli

primoginito, Arexisyj, nunca deixou de da peripdoa "-"n lado, ele ob- Coin inff "^dditos em associagSo

^all Str 9nipos financeiros de feUer_ v I' ^^°f9an. Citibank, Rocksegiig ® Loeb); de outro, con'lece Idpervantajosos. For®bras (ig ® ■'acebe em pagamento oonfiscadas a nobreza

"Pfoveitg morre, Hammer 'Pdximo a fase de coopePcor,.^ dois supergrandes jj o reinado de ^Poea j®* e atinge o zSnite na ^Picio Nixon-Brejnev, H setenta. Ele 4

^ ®Ptre f ^*®Psificagao das troi3 ® o Oeste. mesmo

^ ® lecn fomecer aMos-

^ tornari possivel ® de esferas

®''PpmentQ°rt'^I^^P®Ps4veisaoaper^Ipdos j, ® ^sterna de misseis te-

^ "»«" <» Eaa.

"^Pier e ■ ""PPdo Brejnev mocre, de Pdm^ ^ pssdstiri is ex4tart convidados »®do. oomo Chefe de Es-

ArmandHammer?

T^*^®fioano ° P^nbaixadornor-

de Hammer com a diregao soviitica me constrangem. NSo quero, ccrtamente, sugerir que possa existirqualquer vinculo obscuro e sinistro com a K.G.B. Hammer 4 provavelmente muito poderoso e muito predoso. como prindpal artifice do comdrdo com a Russia, para ser utilizado pelos sovidticos para outra finalidade."

Que finalidade? Eric Laurent escoIheu para titulo de seu livro "A Corda para Enforci-los" para parafrasear um aforisma famoso, atribuido a Le nine, segundo o qual os bolcheviques devem explorar a cupidezdos capitalistas, bastante estupidos "para nos vender a corda que servlri para en forci-los."

Inercia comercial

^ ritica devastadora aosagentes de seguros. O estatuto que rege suas atividades constitui "um fator de rigidez e um obstaculo a mobilidade", considera o Conselheiro-Chefe do Tribunal de Contas da Franga, Pierre Cortesse, num relatdrio que acaba de submeter ao Ministdrio da Economia e das Finangas. Alvo prin dpal da investida:o regimedecomissOes, "freio a modemizagSo" e "fator de indrcia comerdal". 0 relator preconiza uma profunda reforma do sistema em vigor.

"Le Nouvel Economiste"

Cabeca quente

il novecentos e oitenta e quatro foi um ano negro para os incdndios industrials. Em setembro, 0 Centro de Documentagao e de InformagSo do Seguro ji estimavaa fatura em mais de 4 bilhOes de francos.. Somente o incendio da Latecoere (emixesa aeroniutica) custou 376 milhoes de francos is seguradoras. Mai seguradas, um bom mimero dessas emixesas nio conseguiram se recuperar. Foi o que aconteceu, em outubro de 1984, com a fibrica de calgados Isba, que teve os trds mil metros quadrados de suas instalagOes totalmente destruidos pelo fogo. Como acontece com 295.000 empresas (em 330.000), essa filial da Sodedade Rossignol nio estava segurada contra uma eventual perda de produgio, A marca teve que ser vendida a um concorrente para que os operirios pudessem ser indenizados.

Os riscos das empresas sSo miiltiplos e pesados. As tragddias de Sevesso e de Bhopal revelaram a extensio dos perigos ligados a certas tecnologias e a importSnda da responsabilidade das companhias envolvidas. Entretanto, na Franga, apesar de medidas recentes, o seguro de "responsabilidade dvil em relagSo a determinados produtos" ainda nio d obrigatdtio.

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ALBERTO LOPES
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Pessoalmente,.os emprescfrios sSo mal segurados. No entanto, a lei permite sandonar uma gesta:o malsucedida obrigando os responsdveis a pagar, com OS seus recursos pessoais, o passivo da empresa. A New Hampshire Insurance Company, que oferece um novo dpo de contrato protegendo o patrimdnio pessoal dos dirigentes, afirma que somente 0,5% dos empresMos s3o segurados na Fran<^ contra esse tipo de risco (enquanto nos Estados Unidos a porcentagem 6 de 80%).

Em compensagflo, os empresdrios franceses sao muito sensifveis aos liscos ligados d informdtica: 68% deles querem se segurar o mais rapidamen-

Responsabilidade

das Cias. Aereas Segundo a Suprema Corte dos

Estados Unidos, a responsabi lidade 4as companhias adreas 4 limitada, de acordo com os tratados intemacionais,' a injdrias fisicas causadas aos passageiros por eventos inusitados ou inesperados.

Receios inflacionarios

® tido tivesse havido a greve mineiros, o PIE britSnico "^^^scido 3,5% (em vez de 2,5%)

te possfvel. Mas 4 verdade que se prevd, para 1985, 5 bilhOes de francos de perda financeira devida aos acidentes, ds panes dos computadores e k fraude informdtica, 14% da qual sao atribuidos a atos de pirataria ou de sabotagem, Nesse domfnio,aimaginagao nao tem freios: alguns centayos desviados da folha de pagatnento de uma empresa,cobranga fraudulenta de faturas, pirataria de fichdrios, roubo de fbrmulas secretas... Terreno fdrtil para as companhias de seguros, que, desde Jd, oferecem uma gama de contratos de garantia dos mais sofisticados. Afinal, elas tambdm t§m imaginagdo.

Recentemente, os jufzes estabeleceram por 8 votos a O que a Convengdo de Varsdvia nao toma uma companhia de aviagSo responsdvel por todos OS danos ffsicos infligidos a pas sageiros que ocorram a bordo. Para que uma companhia seja considerada responsdvel, a injdria precisa ser provocada por um "fato ou acontecimento inesperado agindo de fora para dentro em relagSo ao passageiro", da' cidiu a Corte.

A sentenga impugna um pronunciamento da 9? Corte de Apelag^^ dos Estados Unidos invocando outfO acordo sobre responsabilidades daa empresas aereas, ccnheddo corn^ Acordo de Montreal, que impOe "res ponsabilidade total as companhias por injdrias ou danos causados pOt viagens aereas." O caso se relacionava com uma agio movida contra a Ai^ France por uma mulher que alegava ter perdido a audigSo,em cardter permanente, como conseqiienda de mudangas bruscas de pressSo na cabina do aparelho.

In I '^ ° Banco da PrevS para o corrente ano, tral ° bltimo relatOrio trimes'° ''''®scimento parece que estd Q ^ndo mais rapidamente do que ^^fevisto. Contudo, as tend&icias

ciondrias nao estao totalmente ®stada<!. V. j ruem Poderao ressurgir no morenegociagSo dos acordos ley ^3ra Robin Leigh Pembertet>^ °*®tnador do Banco da Inglano e; tajca de ®ntanto, elas jd sao latentes. crescimento da massa mo Qeta:^^Mregistrando um aumento de

® ^rvores plantadas na beira estradas francesas causam Q "^^^tte a morte de 1.200 pessoas. j^^^P'lmeto de pessoas de mais de

•ios ^ ®^nco anos que morrem todas g . oonseqiiSncia de queCer- ®o dos mortos na estrada; 12.000.

"^Pital garantido em caso de inddente durante a 'I® grandes filmes pode vaj- ® 20 a 60 milhOes de francos, 'STAde SEGUROS

1% contra as previsdes de apenas 0,75%) situa-se no topo da forquilha fixada pelo governo britSnico para ju gular OS pregos.

Com efeito, nas iSltimas semanas o nivel elevado das taxas de juros londrinas colocou a divisa inglesa em situagao de primeira beneficidria da reversao do ddlar. De imediato, esse grande afluxo de capitals elevou consideravelmente os niveis de liquidez. Mas uma baixa muito rdpida do aluguel do dinheiro(os quatro primeiros bancos remanejaram sua's taxas bdsicas de 14 para 13%),caso provocasse um novo enfraquecimento da libra, poderia alimentar a inflagSo no mo-

Seguros inusitados

"Forte Saganne", estrelado por Ge rard Depardieu, por exemplo, foi segurado por 58 milhOes de francos.

0 suicfdio de Patrick Dewaere no inido da filmagem de "Edith e Mar cel" (cinebiografia de Edith Piaff), dirigido e produzido por Claude Lelouch, custou 3 milhdes de francos ds seguradoras.

As pemas de Omella Muti est^o seguradas por 1 milhao de francos, o seu busto por 2 e a sua cabega por 3 milhfies.

Taxas de juros no Reino Unido (mddias mensais em porcentagens)

mento em que a Primeira-Ministra Margaret Thatcher se imp6s um "dever sagrado": baixar a taxa de inflagao anual de 5% para 3% atd as prOximas eleigSes de 1988.

"Le NouveJ Economiste"

As seguradoras do mundo inteiro que garantem os sat^lites receberfio nos prOximos dez anos 23 bilhOes de francos de prSmios.

^ verdade que osinsucessos custam caro nessa area; a explosao em vdo do primeiro sat41ite de comunicagSo europeu, em setembro de 1977, custou 150 milhOes de francos, dos quais 20% couberam aos seguradores franceses. ^

"Le NouveJ Observateur"

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"Le Nouvel Observateur"
REVISTA DE SEGUROS
"BusinessInsurance"
Fonte;OCDE
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D6lareipara Berlim Oriental

esmo nos Estados Unidos, a LRepiiblica Democratica AleJm5 d considerada como um pais no qual se pode confiar. Assim, um consorcio bancario liderado pelo Bank of America propos as autoridades da Alemanha Oriental um cr^dito de US$ 500 milhSes. O emprestimo qinHa n5o foi assinado somente porque as informa(j6es fomecidas pela Repiiblica Democratica nao foram suficientes. Entretanto, os futures credores sentem-se perfeitamente garantidos contra quaisquer riscos. Caso a Repiiblica Democratica nSo

Armas sovieticas para o Cairo

M egundo informagfies que cirI^Bjl^culam no Oriente Mddio, por6m n4o confirmadas, o Egito e a UnUo Sovi^tica conduzem atualmente negociagSes secretas sobre a even tual retomada do fomecLraento de armas pelos sovi^ticos ao seu antigo aliado. Hi alguns anos, o Egito importava todo o seu armamento da UniSo Soviitica. Desde a e3q)ulsao em 1972 pelo Presidente Sadat de milhares de conselheiros sovidticos, o Cairo teve que se voltar para os Esta-

Quem com ferro fere...

ao d mais possivel permitir aa-' i aos japoneses langarem ofen®'va sobre ofensiva contra nossos l^ercados, enquanto eles levantam arreiras aos produtores americanos. orta-vozes e negociagSes atd agora

ndo adiantaram nada. E tempo de reagii. Apesar do sucesso que algumas empresas americanas obtiveram no Japdo, a grande maioria nao conseguiu igualar a habilidade e a determinagao com que os niponicos inva-

diram nossas fronteiras. O Primeiro Ministro Yasuhiro Nakasone pode muito bem assinar acordos com o Presidente Reagan, o que ele nSo consegue 4 fazer com que as poderosas burocradas politicas e industrials

pudesse saldar suas di'vidas, dificilmente Moscou deixaria de socorrer o seu aliado mais impottante. E se essa solugSo falhasse, os banqueiros americanos estdo convencidos de que a

Alemanha Ocidental interviria por uma questSo de solidariedade nacional.

"DerSpiegel"

de fa>^^8Uro da vida. Da vida dtiri fn ^ ^'da dequem ven PaHrs. ?"^'da, esta garan- Qu ° Pad ' ^"^'da, e ^ "enrif° ''■dadasua familia. SCt>i iiaiiviua c ^ llan 'I"® ° coisa. In> qu^ o cheque. Eeo cheque.

° ' Sistema de rri^facia quecvita P3ga a indcnizagao

Uuas vantagens quem faz Itauvida.r='hvSemosdecisivos para ^ ^ Itauvida.

^4i®uvlda

dos Unidos. Mas, hoje, o Egito totaliza US$ 300 milhOes de atraso nos pagamentos aos Estados Unidos e a sua divida atinge alguns bilhdes. Em vista da situagSo, o Presidente Hosni

Moubarak tratou de restabelecer relagOes diplomiticas com a Unido Sovidtica.

Seguros

j.'-T'r ^ir fp ■' 7:i.
46 liiv , A 292l43521 ^ 1.1 A 292tt3521 A 1
"Newsweek" REVISTA DE SEGUR06
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'da, e muitos.
%9Uito davida.
^Evista de seguros
.P»e,

*

A Fenaseg esta langando o Anuario de Seguros.Com uma analisedetudooque aconteceu no setor,em 1984, mais informagdes completas sobre o mercadoseguradore de capitaiizagao, incluindo laturamento, premios, balangos eposigao das empresas no ranking.

OS apliquem. As praticas comerciais dos japoneses sendo o que todo mundo sabe, os Estados Unidos deveriam persuadir os seus paiceiros aconomi-

cos a pressiona-los, condenando os seus mdtodos abusivos.

"Businessweek"

A voz da experiencia

O sol volta a briihar

0anuario trazainda OS nomese enderegos detodos os executives da area.

Comovoceve,euma . pubiicagaoimperdivel. Mas para nao perde-ia, reserve iogo oseu exempiar.

Tudoindica que0Anuario deSeguros nao vai chegar pra quemquer.

Segureoseu antesque

Oque deve fazer o caixa de um I i banco frente a um assaltante?

"Entregar o dinhdro", responde sem hesitaqSo Joe Shapiro, um americano que sabe o que diz, pois assaltou 18 bancos em um ano. Posto em liberdade depois de nove anos de prisSo, de-

dica-se atualmente a fazer conferencias no Institute de Formagao de Bancdrios, nos Estados Unidos, Os lugares para ouvir seus conselhos sdo disputadissimos.

"Le NouveJ Bconomiste"

s Estados Unidos sentem-s8 inovamente com o moral de vencedores. As pesquisas que se suce* dem umas as outras mostram os ante* ricanos transbordantes de confianga no future. O surto de patriotismOi manifestado no entusiasmo e na exuberanda com que comemoraram a® suas vitdrias nos Jogos Oh'mpicos da Los Angeles, parece ter varrido as dd* vidcis e 0 derrotismo legados pel^ guerra do VietnS e pelo escandalo d® Watergate. A retomada econdmica mais vigorosa ocorrida depois da guerra da Cordia criou mais de seta milhdes de empregos em dois anos.0 crescimento americano, a partir d® 1982, deixou para tras as economias europdias. E, pela primeira vez desde a ddcada de 50, os Estados UnidoS mostraram, durante dois anos cons®' cutivos, uma performance superior a do Japao, freqilentador assiduo da® listas de recordes mundiais. if

^paseuspedidosdRevisladeSegufos RuaSenac)OfDantas,74-12."andar CEP20(Bl-Rioc)eJaneiro-FU ,• Tels 210-I204-220-OM6

PregodeianQamento:

Cr$50,000.\

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"Fortune" REVISTA DE SEGUROS
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