T1738 - Revista de Seguros - jun/ jul de 1985_1985

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DE DIVULGACAO DA FENASEG.-
nova sistematics — para o secure de , ^credito a exportagao ectivas
Uma

ABS-Senior e o seguro de vida do Clube Atlantica Bradesco de Seguros criado especialmente para pessoas de 50 a 80 anos, E o unico se^ro de vida que nao exige exame medico, dedarai^ao de saiide e nem prova de ocupaqao, Eu nao tenho paciencia de enfrentar a burocracia. E ate nisto o ABS-Senior pensou. Eu posse pagar as mensalidades em qualquer agenda de qualquer banco, no Brasil. E e o seguro mais simples para minha (amflia receber. Alem disso, a indeniza(;ao e corrigida automaticamente, baseada na varia^o das ORTNs, So o maior grupo segurador da America do Sui poderia criar um seguro onde a minha experiencia de vida e respeitada.

Procure seu corretor.

UmNuncavinadaigual.segurodevidaptamitu sem exame m^co nem declaracaode satide.

de SEGUROS*- Or^ Federasao Nacional Seguros Privados Senada?'^^?ao (Fenaseg). Rua

Tel 210 lied- R„ Endercgo TelceraBR 34505FNESdiretoria

Arthur ReCampos" J,'5<^Ptesidente: Luiz de 'e= Vice-presiden- 19 Secrp,^ • D^waldo C. Araiijo; 29 Secrtf^®" Pizzatto; Braga- lO^®' ^uy Bcrnardes L. S. T Jose Maria Ben-Su„f Tesoureiro: Delio GonSte,"p?'''- S"R'entes: Ivan

C dn M B^dreira Fiiho; Octa«^ira de F 'If^c^Tiento; Pedro PeSfetivnc a" '^"selho FiscalJ-tarco c Jorge Plro Berineh AdoldaCniz ^ho; Alfredo Dias

tDiretnr 'hut Ren V'"or ArAJberto F;dflor Executive: 'or Chef^^r'- "Rodaoretario- aik® Couto. Senerta Salino. ColaboDonzales ai ."""tero: Adriane Castro Rabello Cout^f^^'^Conca,PerLope, '^Bo. ^deitos, fui'francisco da SUva ho ^ Mendonga, Marcirti' ^erto ^?'®rra, Maicio Ron- 4j_Salva^ alino, Jomai Pereira Ti »>■ ii assessor"p^'h'orial e Grafica: }?'«gtada V^oiunicagao Social —--oaijo r- "jniiica: }0'«gtada V°"irmica?ao Social R^"° Russo Editor Gcral: Rosana Fiett^ ^'ora ExecutivaT ,a e Colt' ^*SriCo, PIJ ^OClUo C

Jo4 '^.suaD, 'oeida^;"^ Jose-'c Rnd°" ,..'0a A,?„S?hson de Al- rOfiida f Jose'c R^K Vr^S", Albu^ A„,,if°hson de AlMSMmi 2726' *,326-29U^

^ES^dor-

O Ministro da Fazenda, Francisco Domelles, assina o protocolo de um novo Consdrcio de Seguro de Cr6ditoiExportafao,que agorafuncionarddeforma j

mais simples, dgil e segura

ABERTURA

6 Eslatizagio de um Seguro

PROJETO DETRAM'S

7 Fenaseg inicia estudos

PER5PECTIVA

ECOriOMICA

10 Paulo Rabello de Castro Corregao corrigi'vel

TERMOMETRO DO MERCADO

12 Assessoria Economica da Fenaseg

O seguro e a evolugSo da economia

BASTIDORES

14 Villas-Boas Correa

Sarncy cscolhcu o figuiino popular

REFORMULAgOES

MA 5U5EP

16-Alberto Salino

Hora de Mudangas

CULTURA & LAZER

24 Luis Lobo Eiegia para o vaso sanitano

COMUMICACAO & marketimq

34 Jomar Pereira da Silva

Na se^ao Economia c Finanfas, MarcAio Marques Moreira faz ampla an^se sobre a economia brasUeira, deste e dos anos anterioies

18

C0MT05 DE REI5

36 Spectator A menioria do seguro

QUATRO VEMTOS

40 Fernando Couto

SEM FR0MTEIRA5

44 Alberto Lopes Tsukuba inon amour

QRAFITE

47 Atualidades

Raissa - Superstar

0UTRA5

Caitas 4; Humor 50 CaparFoto -Antonio Gusniao (Camaia Tres)

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I Mg
Remetw para: Rua Asdnibal do ^ascinle^lta 268• 8." andar- Centre • CEP 01316 - Sao Paulo • SP <H> BRADESCO
Solicfio ao Clube Atlantica Bradesco de Seguros maiores infonragoes sobre o ABS^ntor.
SEGUROS :ti
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jin nossa ultima edi?^©, sob o titulo "0 Sexo na PropaganJda de Seguros",o companheiro e conhecido comentarista de seguros - Luiz Mendonga - teceu oportunas e pertinentes condderagSes sobre a celeuma provocada na Noniega por um cartaz de uma companhia de seguros ao promover a aposentadoria para a terceira idade.

Na ocasiao, nSo dispunhamos de uma boa foto que nos permitisse reproduzir o controvertido "outdoor".

NSo contavamos, poidm, com a reagSo de boa parte dos leitores, que, a juJgar pelas cartas e telefonemas que nos tern chegado, sentiram-se frustrados em sua curiosidade.

Num esforgo de reportagem, estampamos aqui nao apenas a fotografia, como acrescentamos alguns da dos curiosos que conseguimos reunir sobre o insolito episddio.

Os modelos que posaram para o cartaz tem setenta e seis anos e sSo casados na vida real hi quase cinqiienta. Depois desSe liinite, o escritor frances Romain Gary costumava dizer que "o seu bilhete nSo vale

mais." Cabe perguntar, entao, a partir de que idade i proibido fazer amor? Por acaso a rainha Guinevere (esposa do Rei Arthur) terarompido as regras do jogo por ter amado (fisicamente) Sir Lancelot, depois dos se tenta anos, como relata a "Cronica da TSvola Redonda?" Sera que a vida nSo pode imitar o mito? A foto de Jan Aake Bengston, que correu o mundo, se chocou algims espiritos

fonnagses veiculadas pela de Seguros. Deste vimos soUcitar-lhes

^ a panir do proximo nd- 0 a revista, nos enviem exempUres de edigscao.

mais pudicos, teve o m^rito de ter acesa a chama da esperan^^ muitos.

Ningu^m tem diivida de que" sunto i s^rio e nSo nos anima o ^ nor propdsito de fazer humor. mos, tSo-somente, levar a nossadariedade aos que se insurgiram tra a descabida discriminagao (nSo confundir com hetaira). .

M

^^er-lhe, e a sua Venh, ®9uiDp v.. " ■>'.><1

lacuna - uma ditorial brasi- leir0,

^atamento ® tSnica de "^^sndtifica

ndmeris

se desgasta mas nSo 6 indtil. E ningudm mais aballrado para saber falar de valores perdidos e reencontrados do que quern, como o poeta, conhecendo o exilio, soube guardar a esslnda dos significados e fazdJos rebrotar em versos que, falando da esperanga, cantam certezas.

Agradecemos a remessa do novo exemplar da "Re vista de Seguros".

Temos a certeza de que essa nova forma de divulgagSo de assuntos reladonados com seguros contribuira posidvamente para todos os segmentos do mercado consumidor de seguros.

L.C. Fiiippetti 0. Trovon Mercedes-Benz do Brasil SA.

Sinceros agradedmentos, extensivos ao senhor presidente dessa Federagio, pela remessa do n? 758, ano 65, da Revista de Seguros, e poi sua inegdvel contribuigSo ao mercado segurador. Acompanham minhas atendosas saudagdes.

do H ° da qu -''d desgastjnovos

e o Po® que fo-.-4uef. Simboios

Tivemos a satisfagSo de receber as edigfies nps 758 e 759 da Revista de Seguros, dando inido a uma nova fase editorial daquela tradi-

cional publicagSo do meio segurador, agora como 6rg£o oflcial de divulgagSo da Fenaseg.

Queremos cumprimenti-

los pelo alto ni'vel de apiimoramento imprimido d revista, que vird trazer uma grande contribuigSo para o desenvolvimento do merca-

do segurador brasileiro. „ Gostan'amos de cionar a todos os setores ace^ nossa organizagdo o as importantes matdrias 6

bUoa. Nova Repa

Gullat hino'' ®® no 8ttou

Acuso o recebimento e agradego a revista, sob o ti tulo "Revista de Seguros", que teve a gentileza de me enviar.

Parabenizando-o pela pu- blicagSo de excelente conteddo, envio-lhe o meu corabrago.

Com satisfagdo, recebemos, atravds do Sindicato dos Seguradores do Rio Grande do Sul, o n9 758 da "Revista de Seguros", editada por essa FederagSo.

Agradecendo a gentileza de sua atengSo, desejamos manifestar nossos cumprimentos pela excelente apresentagSo grifica, bem como pela importanda das matirias abordadas em seu conteddo.

Reiterando nosso aprego e consideragSo, subscrevemo-nos.

Atendosamente,

E com grande satisfagSo que acuso o recebimento da Revista de Seguros, agora como veiculo ofidal de divulgagSo dessa FederagSo, desejando que esta nova proposta editorial e griRca alcance pleno exito. Sem mais para o memen to, aproveito o ensejo para apresentar o meu protesto de estima e consideragSo.

Sul Yasuda

A Revista de Seguros chega at6 n6s para ocupai uma lacuna que nSo estava preenchida por um veiculo desse ni'vel.

Finalmente, podemos, de forma mais acessi'vel, ler e acompanhar n£o s6 o setor, como o pane de fundo da economia nadonal em que ele se insere.

Tudo isso se deve i objetividade que a Revista de Se guros oferece aos temas tratados e i praticidade de suas segfies. ParaMns.

REVISTA DE SECOP
^'^untodridoTr
d
Maria Cdlia Negretros Publicitdria (RJ) Deputado Darcilio Ayres Coordenador da Bancada do PDS/RJ
deputado Herbert Uvy

Estatizacao de um seguro

,azendo causa comum, mats .de um projeto de lei em traImita^So na Camara dos Deputados ocupa-se do mesmo objedvo intervendonista: a transferencia do seguro de acidentes de transito para a Previdlnda Social. Trata-se do se guro obrigatdrio de proprietarios de automdveis, cobrindo os danos pessoais tanto de terceiros quanto do motorista e passageiros do veiculo segurado; um seguro que e de carater privado por forga da sua natureza juri'dica, calgada na responsabilidade civil do proprietaiio de automovel. Na legislagao brasileira, a autoria do dano, que leva a obrigagSo de reparar este ultimo, sempre foi (e ainda 6) vinculada a teoria da culpa. Entretanto, em fung£o da complexidade das condigdes do modemo transito de vei'culos terrestres, o principio da responsabilidade dvil culposa tomouse as mais das vezes inoperante e impraticdvel. Mesmo quando provada a culpa do acidente, a respectiva indenizagSo toma-se quase sempre um direito inacessivel a grande massa das vitimas dos danos. Pertencendo as classes sociais de menores niVeis de renda, essas vitimas quase sempre carecem de condigOes economicas para processarem judidalmente os responsdveis pelas lesdes causadas. Dai a criagao do seguro obrigatdrio, destinado a garantir tais vitimas de aci dentes, assente no mecanismo da res ponsabilidade objetiva, destituida da culpa. Tal seguro estende-se a co-

fojeto Fenaseg estuda custear projeto para os Detran's F.C.

bertura tanto da morte quanto da invalidez da vitima, mediante indenizagSo das respectivas conseqilSncias, al^m de abranger tambdm a assistenda m^dico-hospitalar. Esta ultima 4 tao-somente parte da cobertura glo bal e, sob a alegagao de que a assistencia m^dico-hospitalar em muitos casos 4 prestada pelo INAMPS ou pela rede particular com ele conveniada, prop6e-se que todo o seguro seja transferido a Previdencia Social. E a estatizagdo do todo porque ha atendimento parcial do INAMPS. Na verdade, o atendimento do INAMPS a vitimas de acidentes de transito nao 4 necessariamente uma fonte de encargos e despesas para aquela instituigSo. Tern ela o direito de cobrar das companhias de seguros OS setvigos que presta, e sobre a matdria ha at^ mesmo um ato que regula o processamento da cobranga: a ResolugSo n9 06/80 do Conselho Nacional de Seguros Privados. A verda de, no entanto, 4 que o INAMPS atd hoje nSo ctiidou de aparelhar-se administrativamente para efetuar tal co branga.

Atravds da Fenaseg,o mercado segurador disp6s-se a aceitar a adogSo de f6rmula capaz de substituit ' 0 sistema da mencionada ResolugSo n9 06/80 potoutro capaz de simpli' ficar o trabalho'administrativo. Er nesSe sentido, iniciaram-se entendi* mentos com o ex-ministro da Previ dencia Social, sr. Jarbas PassarinhOi sem que deles resultasse afinal um^ conclusSo.

Formulas e meios existem par® que o INAMPS cobre das companhias de seguros os servigos prestados aS vitimas de acidentes de transito. S® o INAMPS nSo tern estrutura adnU' nistrativa ou disposigSo para fazer a cobranga, constitui absurdo baseai nessa omissSo o monopolio do segufO em favor daquela entidade. A estati" zagSo, no regime de economia d® mercado estabelecido pela Constitui' gSo Federal, 4 medlda extrema e d® cardter excepcionalissirao, que sO' mente tem lugar por motivo de segU" ranga nacional ou paia desenvolv®^ atividade que a iniciativa privada n30 tenha condigoes de exercer. ir

entro do espirito que anima a campanha, iniciada pelo Mida Justiga, em nivel ^oional, visando a queda dos indices ae violenda urbana, a alarmante questao de furto e roubo de automdestd sendo colocada e equaciona^ para valer no seu espago correto, ® forma realista e consequente - a Partir de um consenso entre todos os Partamentos Estaduais de Transito '^^"^^'^dades Federals, ta ° 9rande crescimento da frofioa 4 veiculos, o que se veriveif.1,1 sempre existe um da ^^f°"rotor envolvido em cagistrart° ®ssalto ou seqUestro, reaso '^'^gSoa policiais, quan- de ^ para fins

Visando em estudos ^?5o de maximo a utidelinqiientes controum Cada. ®stabelecimsnto imediata de os "'"Ugagoes de

sentada pelo Detran de Sao Paulo no II Encontro de Integragao dos Detran's, realizado em abril, em Vit6ria, aprovada por unanimidade e que esta merecendo o apoio da Fenaseg, que, neste momento, estuda a possibUidade de colaborar no planejamento, implantagao e custeio do projeto.

A proposta de apoio da Fenaseg a id^ia foi feita pelo prdprio Delegado Chefe do Detran de Sao Paulo, AbrahSo Josd Kfouri Filho, que, justificando-a, argumenta que a implan tagao do projeto de interligagao na cional dos cadastres estaduais de veiculos trariam beneficios que, obviamente, alcangargo tambgm todas as seguradoras, na medida em que se preve um indice muito maior de recuperagao de veiculos furtados ou roubados.

O PROJETO

O projeto de interligagSo dos cadastros regionais de veiculos, attavgs de equipamento telex, ja se acha implantado no Estado de Sao Paulo. A ideia apresentada no II Encontro dos Detran's 4 operacionaliza-lo em nivel nacional.

O cadastre de veiculos do DetranSP 4 alimentado por diversas fontes e com a rapidez requerida pela grande movimentaggo dos atos relacionados com a frota paulista de veiculos, principalmente quanto a mudangade proprledade dos mesmos.

Entre as fontes alimentadoras des-

se cadastre, incluem-se as delegacias de policia de todo o Estado, onde sgo apresentadas as queixas de roubos e furtos de autombveis, registros esses que sac inseridos no cadastro, imediatamente apos a apresentagao das queixas.

Come se sabe, toda transferencia de propriedade de veiculo e feita pe lo Detran. Antes de faze-la, o cadas tro 4 consultado para conferir os da dos de quern pretende a transferen cia. Qualquer discrepancia 4 apontada. A necessidade desse cadastro 4 imperiosa, uma vez que, nessas ocasiOes, a maioiia dos documentos apresentados sac irrepreensivelmente falsificados.

Assim como o Detran-SP tem o seu cadastro, os Detian's das demau unidades da Federagao, ou quase todos, tambgm tem os seus e agem co mo 0 de Sao Paulo.

Tais consultas aos cadastres, no entanto, so podem ser feitas em ambito regional, por falta dessa in terligagao geral. Como os ladrOes sabem muito bem disso, roubam os veiculos num Estado e os vendem em outro, tomando praticamente impossivel qualquer controle eficaz.

VANTAGENS

O quadro atual mostra um Cadas tro de Veiculos e Proprietarios (CVP), em nivel nacional, gerenoiado pela Secretaria da Receita Federal do

6
"^do as emu," ■"I.tod, -"ntirmadas
'-VUft 11^

bilidade das informagoes; rapidez na atualizagao obtida com processamen to on line das informagSes cadastrais ou, na pior das hipoteses, com um processamento diario; simplificagao da emissao da Certidao de Prontuario do Veiculo, evitando o risco da fraude existente no atual processo manual.

SEGURADOR

Se voce conhece bem sua empresa,responda rdpido:

1 Sua seguradora tern objetivos claramente definidos e divulgados?

2. 0moral de seus funciondrios e sadio,incentivador e produtivo?

^ Wecutan^V tendem a gastar mais tempo administrando que

4- Sua politica salaiial e clara,justa e motivadora?

5 Seu processamento de dados esta funcionando bem?

6 O nivel de postergagSo de cobranga de premie pelo excessive prazo ena ermssSo da proposta e a respectiva apdlice e satisfatdrio?

?- A liquidagSo de sinistros e rapida e eficiente?

^ capacitagSo profissional de seus inspetoies de produgao per- e a exploragd'o plena do potencial do mercadd?

DESUA OPINIAO

Sim( ) nSo(

Sim( ) nSo( sim( ) nfo( sim( ) nfio( sim{ ) nfo( sim( ) nao( sim( ) nao( sim( ) nSo(

Minist6rio da Fazenda, criado inicialmente para urn controle da Taxa Rodoviaria Onica e qua, circunstandalmente, 6 utilizado pelos orgSos de trandto para outros fins, que nao o seu original, que i essencialmente tributario. Dentre suas defidendas, destacam-se os intervalos demasiadamente longos em que 6 feita sua atualiza?ao; impossibilita o controle de veiculos roubados, jA que num curto espago de tempo dois eventos podem acontecer, o registro da queixa do furto e o registro da baixa desta quei xa, por ocasUio da recuperagao do veiculo; e sua manutengSo muito onerosa, pelo seu tamanho e pelo fato de ser centralizado, demandando muita m£o-de-obra e recurscs tecnicos. Al^m de obrigar o usu^o no Detran a preencher dois cadastres, o

do CVP e 0 do Detran, dificultando seu processamento.

Procurando solugSes mais racionais, a Abep — AssociagSo Brasileira das Empresas Estaduais de Processa mento de Dados criou um grupo de trabalho que sugeriu ao DenatranDepartamento Nadonal de Transito - a formagao do Registro Nacional de Veiculos Automotores, o Renavam, utilizando os cadastros esta duais, que seriam interligados atrav^s das modemas tecnicas de teleprocessamento com os recurscs de telecomunicagOes hoje disponiveis. De acordo com a proposigao ori ginal da Abep, seria formado o Ca dastre Nacional, com os seus varios arquivos distribuidos pelos Estados e obedecendo as caracteristicas fun damentals requeridas, ou seja, confia-

Alguns passos ja fot^ dados pa ra a viabUizagao desse projeto, como, por exempio, a unificagao dos documentos de cadastramento;a cess30 por parte da Receita Federal do acervo do Cadastro de Veiculos e Proprietdrios aos drgSos estaduais da transito; e a cessao de sistemas de processamento e assessoria tecnica por parte da Abep e suas assodadas.

Porem, ainda falta o trabalho de montagem da rede de teleprocessamento e a forma como serao realizadas as consultas e o respectivo sistama de controle das mesmas, o que somente se concretizara com um dispendio de recursos financeiros e, in clusive, de tempo.

Para a viabilizagSo do projeto, cada Detran necessitaria apenas fazer a assinatura de uma linha da Rede Na cional de Telex, a ser ligada aO computador que esta processando o Cadastro do Veiculo.

0 Sindicato das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao do Estado de Sao Paulo, consultado, manifestou, em principio, concordancia em colaborar no eventual patrocinio da implantagSo do sistema. ★

da drea tdcnica sao mais do que manipuladores de ^guradora, uma nitida sensacSo de "excesso de burocracia" e centrahzagSo desnecessaria"?

Sua seguradora e dinamica,inovadora?

talentos humanos de sua seguradora estSo bem administrados?

resposta a alguma questao acima for insatisfatbrii Nossa especi^dade 6 encontar solugao para seus

^^cnoiogj^. inovadora, com competencia ganizagSo e ^onsuitoria, Sistemas,Orsos Hum.. r?^' Marketine. Planeiampntn p RpmrConsultoria, Sist Hutnanos

a Planejamento e Recurda formarffi^ desenvolve seus trabalhos sempre

®"ipresa<liente aperfeigoamento de tdcnicos

^ercado '^''^cteristicas de cada, empresadn as SeounH^"^^ ^ esta em condigoes ^0 desenvolvinie mteressadas, tambem, atraves e execugao de programas diversos,

• Seminario Merc

Sim( ) nSo( sim( ) nSo( sim( ) nSo( sim( ) nffo( conosco.

adologico paia Seguiadoras

• De&envolvimento de Habilidades Negociais para Seguros

• Programas de Desenvolvimento Gerencial para Seguradoras

• Administiasao de Tempo para Executives

• Lidcianga e Motivagao para Chefias

• Andlisc de Pioblemas e Tomada de Decisao

• Seminaiio para Alta Gercncia em Seguradoras

• Tecnicas de Vendas para In^etores de ProdugSo

• Treinamento paia Inspetoies de Pievias e Sinistros

• Outros

esDPr T programas sao desenvolvidos a partir de andlises P iticas da problemdtica de cada Seguradora, e ministrados com o uso e avangados recursos instnicionais(telao, microcomputador, video,impressoras e outros).

TTrn 11111 oon MMSCU eOA^sA
6
REVISTA DE SEGUROS 'f
SLB SLBpfeAMENTo«j Rua da Assembleia. 10 - Coni. 3710 - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20011 - Tels.:(021) 221-9086 e 221-8906 Rua dos Andradas, 1137-79 andar -Conj.702/4/6 -Porto Alegte - RS - CEP 90000 -Tel.;(0512) 25-7848

Correcao corrigivel

ste fato e ven'dico: desde sua criacgQ, em 1964, a formula j calcuio da correcao monetaiia ja foi alterada onze vezes. E nSo da para ser de outro jeito. Enquanto nSo conseguirmos eliminar a inflaqao, tentaremos combate-Ia consertando a corregSo. AlteraqCes na formula sSo, as vezes, um mal necessario. Nem per isso devemos deixar de tentar aperfei qod-la e melhor adapta-la as condi goes criticas do atual perfil de endi vidamento da economia brasileira Algumas sugestoes poderiam ser ado tadas:

1) Uniformizagdo da corregSo dos diversos tipos de rendimentos. Nao existem razSes tedricas, nem praticas, muito menos, que justifiquem a utilizaqSo de indices distintos para os di

versos segmentos sociais. Os salaries seguem o INPC, enquanto as aplicagdes financeiras seguem o IGP, Por qu6? NSo ha justificativa. Todos os rendimentos deveriam ser corrigidos pelo I'ndice de pregos ao consumidor, Alias, se houvesse essa uniformidade, estariam hoje minimizados os profalemas criados, no ambito do SFH, para OS mutuarios da casa prdpria;

2) Desatrelamento entre as corre95es cambial e monetaria: o cruzeiro deveria ser corrigido atravds de um sistema de minidesvalorizagdes em relagSo a uma cesta de moedas fortes, com base num i'ndice que refletisse mais realisticamente a evolugao dos custos dos produtos comerciaveis com o exterior. Por que isso? Porque a paridade cambial nSo tern nada a

desindexagao dos contratos de prazo curto, operando como um desesti'yo a pratica do uso da moeda indexada.

Mwmo n5o sendo radicais, essas poderiam dar inido a um P^esso gradual desupressSo da cormonetaria. Obviamente. a sua. ^ual eliminagso s6 seria possivel a inflapao. Mas, durante to da fA o aperfeigoamen-

cambial e monetaria

ver com a corregSo intema de rendi' mentos pactuados em cruzeiros;a pa* ridade cambial define o equUibrio das relagQes extemas da economia brasileira;

3) Desvinculagao parcial da corre* gao monetaria em relagSo a inflagSo passada. Deveria haver um compo* nente de inflagd:o futura, com base no planejamento das metas monetarias. De fato, no dia em que a politi* ca economica for consistente com uma queda peisistente das taxas mensais de inflagSo, a corregSo moneta ria baseada apenas na inflagao passa da resultaria constantemente acima da taxa de inflagSo. Deve ser aplica* do, portanto, um coeficiente de in flagao futura na fdrmula;

4) DesoficializagSo do uso da cor regSo monetaria em re^'ustes inferlores a um ano, ou seja, o nSo-acatamento legal de sua pidtica em contratos e outros reajustes diversos. £ a

colateraic diversos fenomenos como' "®^®^*os da inflagSo, tais como;

do<! 1 mposigSo do valor trados da ciX. das taxas corregao de ^ da

Pela rea^'f P^eventiva", causada ^®«pam reaiu? ^'"^^^drios que anP^e^os ameaoar ^'^do veem seus ■^ovemo. A d controle do """"Wo passada ,amJ"" ' ""

■'Inflacio "'nflagso Ho ^J^^aria aq Pela crenca ge-

L"' «mQ. ente, no futuro pr6-

aaL

ficientes de tres meses anteriores do IGP-DI, procurou-se um m4todo que permitisse maior estabilidade das corregOes mensais, diminuindo, portan to, OS impactos de grandes osdlagdes inflacionarias.

Atravds dessa mecanica, em fases de inflagao cadente, a corregSo mo netaria se desenvolveria atrav4s de taxas superiores a inflagSo. t, o que tern ocorrido desde a sua implantagSo em abril, facilitando inclusive a coIocagSo dos titulos govemamentais (veja o grSfico). S6 que, em termos de endividamento piiblico, a bola de neve continua aumentando, sem perspectivas de manejabilidade a prazo mais longo. Se a inflagSo mensal, a partir do 29 semestre do ano, voltar a subir pela liberagSo de alguns

pregos admlnistrados e pela entressafra de pregos agricolas e pecuarios, a situagSo se reverteri em favor do Governo; a corregSo monetaria ficara abaixo da inflagSo. Mas a favor mesmo? Como ficara a colocagSo de ti tulos piiblicos? Diflcultada. Como se mantera o fluxo de recursos para as cadernetas de poupanga? Prejudicado. Como reagirS o assalariado? Vai tentar se proteger comprando mais e economizando menos. Ora, isso tudo 4 mau para a administragSo economi ca do Pais.

Dependendo da intensidade da disorepancia entre corregSo e infla gao, a f6rmula acabara sendo mudada. E nSo necessariamente para melhor.

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Uma dassolucdes possiveis para se alterar a correcao monetaria - e minimizar os efeitos da InflacaQ - e o desatrelamento entre as correcoes
REVISTA DE SEGUROS PAULO RABELLO DE CASTRO
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nionetsrtat dacora*9s da m^dia „ ° ^epiibUca
CorregSo
1 IGPdi Reaiizado Proietado J F M A M J J A S O N D 9 8 A^:. ..-;.Wnho8S.V
CORREpAO MONETARIA E IGP-di (Variagao Mensal) MonetSria
★ 11

O seguro e a evolucao dF^^'^omia

ntre os principais fatores ma' croeconomicos que afetam a jatividade seguradora, podemos destacar os gastos do Govern©, a acumu]a95o de capital, o nivel e crescimento da renda e as taxas de juros. Os gastos do Govern© agem sobre o mercado via dois canais. Primeiro, obviamente, sobre o nivel de crescimento da renda, e, segundo, de for ma mais direta, atraves dos premies de sorteio. Aqui, devemos fazer uma distingSo entre os gastos, pois os pre mies estao vinculados, essencialmente, a acumulagSo de capital do setor govemamental, que tem sofrido grandes cortes nos uhimos anos.

A atividade da seguradora e, positivamente, correlacionada a taxa na economia, ja que o seguro 4 luna de-

fesa contra perdas parciais ou totais de capital fisico e humano.Portanto, quanto maior a acumulagao de capi tal ha-economia, maior serd a ativi dade no mercado segurador.

0 crescimento da renda tambdm afeta a atividade de seguros, uma vez que 0fluxo de bens e servigos na eco nomia cria a necessidade de se segurar equipamentos e instalagSes, para que nao haja descontinuidade de produgSo devido a ocorrenda de incendios, quebra de mdquinas etc.

Finalmente, taxas de juros elevadas desestimulam a demanda per se guros duplamente; primeiro, por deprimir a acumidag5o de capital, e, se gundo, por aumentar a preferenda por aplicagoes de prazo mais certo e curto.

Todos esses fatores, nos liltimos anos, tem agido no sentido de arrefeoer a demanda por seguros, diminuindo sua partidpagSo no FIB. A arrecadagSo de premios sobre o PIB dedinou de 1%, em m^dia, no pen'odo 74/79, para, aproximadamente, 0,85% entre 80 e 84. 0 cresdmento de premios reals tambdm dedinou, nos dois ultimos anos, de 8,45% ® 6,43%, respectivamente, quando usa* mos com© deflator o indice geral d® pregos.

A razSo piindpal para o pobre de* sempenho operadonal do mercadopode ser creditada, em grande parte, ao deficit estrutural dascontas do Go* vemo, que, juntamente com a tenta* tiva de finandamento via colocagaO de titulos piiblicos, tem mantido as

»axas de juros reais em urn patamat xtremamente elevado, desestimulanao a acumulagao de capital, cuja par?So relativa na formagao bruta « capital fixo no FIB caiu de 22% i58], para 18%, eml983,aldm

Z ^ em titulos curto prazo.

ium elevadas taxas de t7m seguradoras,

Primazia do, c^tanto, a finaneeira, ♦ '^^'^^ados das inversoes

«ioras ba.t empresas segura9as ^"^aveis a mudana mod^^ corregao monetaria tdria na poh-tica mone-

que as emao eaii-1 °Peracionai e r"° ° resultado

"^atem es a Km de eU't'lade do Tne vulnerabi■^scional ^®sultado opeaqualidsr*^/^^^ atengdo

^guradoras "sco quanto a „ ® ®*ten"^'vidos pode en"'fioauvas de ''^"^gdes rig.

Fonres; IRB, FGV/RJe Fenaseg; Deflator usacio ICP-OG

Nota: (11 exdui operafoes com o exterior * estimativa sujeita a rei/isao,

do PIB e do crescimento dos premios reais. Em conseqiiSnda, o crescimen to real do PIB de 4%, em 1984, provavelmente se refletira no desempenho do primeiro semestre de 1985.

Dados preliminares indicam que os premios reais cresceram, aproximada mente, 4,5%, no primeiro trimestre de 1985 (ver tabela e figura), em relagao ao mesmo periodo do ano ante

rior. Por outre lado, a recuperagao da arrecadagdo de premios podera ser revertida, ja no segundo semestre, de vido ao menor crescimento indus trial. Portanto, as perspectivas de cur to prazo para o mercado segurador sSo de alguma recuperagao, no pri meiro semestre, com possivel arrefecimento, no segundo semestre. -k

EVOLUCAO REAL DOS PREMIOS PREMIOSOE SEGUROS NOMINAIS 1 (Cr$ 1.000) CRESC. REAL % ANO/TRIM 4.890.500 10.632.481 17.442.734 24.724.166 assessoriaeconomica 7,641.241 16.439.654 26.886,244 38.504.602 DA FENASEG
20t 10^PREMIOS .1 'tt: -10-20 -4—178 -H 1- -i 1 h •4 h 79 60 61 H 1 h 82 -4-H h 63 84 65 O0S.e Comptfw rM/f trrpewdwaot tM o rrimmf/'* gumtfo com ot pf^mhs rc§^ srftc^ttcdcr no mosmo ocrfotio do 0/19 onterfor.
SI
•Ms* 12.933.686 27.439.170 43.902.433 63,013.516 22.061.707 47.858.236 78.878.999 115.083.203 40.146.182 87.808.838 149.045.771 217.981.536 75.081.413 173.246.217 294.566.996 439.981.858 161.398.101 383.814.889 667.303.234 1.036-392.585 474,555.304 1.096.190.783 1.938.705.755 3.114.830.000 1.657.174.850 4,6
'=onoinia, Nk °™ ® «™Pera9ao '"Itoeslsteu
13

I BostidGres

Sarney escolheu o figurino popular

s ministros — inclusive os da ^ J casa, com gabinete cativo no Palcido do Planalto —, as lideiangas pailamentares, do Govemo ou da Oposig^o, e a area politica em geral parece que ainda nio conseguiram decifrar um dos tragos mais nitidos e constantes do perfil presidencial de Josd Samey:a sua opgao decidida por uma linha popular. Aqui conv^m pingar algumas explicagSes. Seguramente que o Presidente Jos^ Samey ja se desembaragou, e bd muito tempo, de certos enfeites ideoldgicos que adomaram a sua mocidade piovinciana em S£o Lut's, na fase de euro da vida,curtida entre arruagas estudantis contra o Estado Novo e os sonhos da gldria literctria. Fortanto, n^o 6 por ai que se ird encontrar a chave para abiir 0 cofre da explicagao de uma dag diretrizes mais flrmes do breve e improvisado mandato do poeta maranhense, que o destine pousou na Presidlncia da Republica.

Samey ainda chegou a Camara, para a estr^ia federal, no estouvamento dos vinte e poucos anos, engravatado na legenda conservadora e govemista do PSD e com as coceiras dos atropelos juvenis que o iriam empurrar para a UDN oposicionista, bacharelesca e liberal. O partido dos lengos brancos do Brigadeiro Eduardo Gomes ainda nSo se desfigurara com 0 desastre do envolvimento com 0 ciclo revolucionitio de quase 21 anos de arbftrio. Pois mofimo Ad

UDN, Samey foi se ajeitar no canto esquerdo da Bossa Nova, movimento que buscou rejuvenescer a legenda quando ela comegou a apresentar os primeiros sinais de precoce esclerosamento.

Os anos inaugural do periodo revolucionario foram encontrar Samey mergulhado na luta feroz contra o vitorinismo no Maranhao. O que significa que o Govomador Jos^ Samey, eleito em 1965, cuidou mais de administrar o seu Estado do que de politi ca nacional. O resto do enredo e conhecido e tern ddo freqiientemente relembrado.

Mas 4 entao que a histdria cresce de interesse e encorpa, projetando os seus reflexos no presente. Os amargos tempos de Arena e depois de PDS, quando a rejeigSo nacional crescente caracterizara um desgaste irrecuperavel, tamb^m esculpiram a grande contradigSo da trajetdria de Jos^ Samey. A origem; mergulhada

na fonte popular, chocava-se com o exerci'cio da presidencia do PDS no seu periodo de mais obtusa resistencia ao aceleramento da abertura, re* clamada pelo povo mobilizado nas ruas e pragas, nos comicios da ma* morivel campanha das diretas.

0 nd de contradigSo so foi desata* do hi pouqd"mais de um ano, quando Samey revirou o fio da vida, roiW' pendo com o PDS e indo enlagar a ponta com o pedago do passado.

Essa marca 4 muito funda, uio sulco cavado na alma e que custod duros sacrificios para a dupla ruptuta com OS compromissos das circunstafl* cias ate o reencontro com a profunda convicgao da verdade interior.

Pois 4 na alegria dessa volta que s® escora a opgao popular do PresideO' te Josi Samey. E que necessita set entendida na sua exata dimensao.

Com toda a certeza, o presidenta esti aberto ao exame de propostaS que reclamamo alto prego do sacrifi" cio do todos. Mas, o Samey que as pazes com a sua biografia, jamais seri seduzido por fbrmulas embrulbadas pelos tecnocratas que impli* quern recessio, desemprego, agltagi® social. Nessa conversa, o president® nSo embarca.

Mesmo porque a sua escolha nao d politicamente inglnua. Um presiden* te que nSo conta com confiav®! apoio parlamentar nem partidirio precisa de sustentagio popular. Fata nSo ficar no ar, pendurado em coisa nenhuma.

surgiu um seguro que gar-ante o que ha de mais precioso na vida de uma cnan^a:OS estudos.

escola ^ de coberturas,o Seguro Educagao Federal assegura uma boa futuro para a crian^a. Afinal, as escolas estao formando hoje o pais de See ® preservado. guro Educa?ao Federal,o seguro que entrou na escola.

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Hora de mudancas

.inguem ignora que a atual esL trutura da Superintendenda

Seguros Privados (Susep) i inadequada, ja ha bastante tempo, a complexidade e ao volume dos servlqos sob sua responsabilidade. Desaparelhada e com reduzido quadro de pessoal, a autarquia, na verdade, luta com extrema dificuldade para compatibilizar escassos recursos com as funqbes que deve exercer nas areas normativa e flscalizadora dos mercados de seguros, previdencia privada aberta e capitalizaqao. Apesar de atuar em condigdes precarias, seria injusto dizer que o imobUismo domina as suas prindpais instalaqdes, locaUzadas em um pequeno pr^dio na Rua do Ouvidor, em pleno coragao do Rio de Janeiro.

Comandar a Susep pode ser, isso sim, um desafio, que deve ser enfrentado com muita criatividade e trabaIho, conforme reconheceu Joao R^gis Ricardo dos Santos, ao assumir, em margo, a superintendencia do drgSo, depois de relatar, em linhas gerais, os problemas mais importantes que encontraria pela frente, En'tre eles, o ex-diretor da Comissfo de Valores Mobiliarios(CVM) dtou as falhas no sistema de estatistica e chamou a atengSo para a necessidade de se montar um esquema apto a assegurar, "com maior presteza e seguranga", o arquivamento, a recuperagio e a analise das informagdes geradas peio setor. Hoje, 6 justamente nesta drea

Joao R^gis:superintendente da Susep

que a Susep estd dando os primeiros passos para mudar. Os trabalhos jd estao em andamento e vlsam, inicialmente, a radiografar as 116 entidades de previdencia privada abertas, num esforgo que esta sendo desempenhado, nesta fase do projeto, manualmente.

Joao R^gis reitera, no entanto, as dificuldades que existem no 6rgao para realizar um levantamento de envergadura da saiide economico-financeira de todos os setores sob sua jurisdigSo. "Na verdade, nao dispomos de um sistema de informagdes que nos facilite essa tarefa", revela, queixando-se da escassez de mao-de-obra e, ao mesmo tempo, do excesso de exigencias na obtengSo de dados estatisticos - o que dificulta ainda

mais o trabalho de analise das empresas. "Tal exerci'do - lembra - 6 desempenhado sem o auxilio de qualquer sistema de computagSo."

Mesmo assim, JoSo Rdgis manifesta-se confiante na chegada de dias melhores. Na base de seu otimismo hd. de fato, mStodos de agdo planificados que, ao que tudo indica, nSo tem ostentagao e n5o vSo demandar prolongado tempo de maturagdo, digamos, politica para se tomarem via* veis. Neste prisma,a partida para mu dar, de fato, a realidade do aparelho estatistico da Susep,"de acordo com as suas possibilidades", diz ele, sera impulsionando a aprovagao no CNSP (Conselho Nacional de Seguros Priva dos)do novo piano de contas das empresas seguradoras, cujo projeto foi elaborado por um grupo de trabalho da Fenaseg (FederagSo Nacional das Empresas de Seguros Privados e de CapitalizagSo). Na realidade, ele est^ concluido hd mais de um ano 6 meio.

A partir dai, explica, todo o aparato informacional da autarquia com as empresas seguradoras sera revisto e simplificado. Nesse processo de re* formulagao, serao criados formuldrios padrcnizados, a exemplo dos que sSo exigidos pela CVM (ComissSo de Valores Mobilidrios) as companhias de capital aberto. Dessa forma, observa, sera implantado apenas um questiondrio de informagdes anuais, um para recolhimento de dados trimes-

^"■ais e 0 idf (InformagSessobre Demonstragees Financeiras), que serdo ompanhados de um manual de ori0 preenchimento. To-

processa-loscomrv '«correremos ao uso de coma"cVM^^

Pap^is que "toneladas" de Susep na col ®ncaminhadas a sistemiH? i^formagoes. A atuais d anual g '^'^®^donarios de uso Aimni trimestrais, al^m de nova sistemdtica de

dos mapas das ooberturas das reservas t^cnicas, utilizados para recolher dados estatisticos. "Aldm de serem em quantidade exagerada, nenhum destes formulirios i padronizado", assinala, acrescentando que "a racionalizagSo vai atingir tambem os metcados de previdencia privada aberta e de capitalizagSo". Nao deixou de exaltar ainda a redugdo de custos que a analise e o acompanhamento de informagdes simpliiicadas propordonarSo a todas as partes envolvidas.

£ iddia de Rdgis, com a implantagdo da nova sistemdtica, montar um esquema de indicadores economico-

financeiros que possibilite a Susep detectar os "desvios de trajetdrias" eventualmente cometidos pelas segu radoras, entidades de previdencia pri vada aberta e sodedades de capitalizagSo. A identificagSo de tais desvios, "relativos aos parametros considerados normals", complementa, d que dara sinal para uma Hscalizag^o de carater mais especifico na empresa. Para isso, Joao Regis estuda o desmembramento do trabalho de seu Departamento de Fiscalizagao em duas partes: uma para cuidar da fiscalizagSo indireta e a outra para exercela diretamente. if

de dados permitiri o arquivamento de informagoes

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ALBERTO SALINO
REVISTA DE SEGUROS
M ^^-^^^f^^iecidosasempre-
convenios^^CVMoucomoIRB".
processamento -• w'.'Snt.H-"

A conjuntura brasileira,uma avar^^ Pi^liminar

e para ganhar alguma perspectiva, retrocedessemos apenas dois anos, situando-nos em juIho de 1983, encontrari'amos um quadro assaz desalentador;

A atividade economica ancorada

QO terceiro ano da mais profunda recesslo economica dos ultimos 50 anos, a primeira de nossa historia in dustrial modema, perdia mais de teis pontos percentuais no curso do ano, o que significava perfazer, no trienio, uma queda de 10% na renda por habitante.

A inflagao disparava a partir de patamares ji preocupantes e iria mais do que dobrar no ano, atingindo Inebriantes 211%, apesar da vigencia de dristico Decreto-Lei limitando os leajustes salariais a 80% do INPC, medida isolada que, apesar do sacrificio imposto aos assalariados, mostrar-se-ia indcua para refrear a corri da dos pregos, aldm de constituir-se em estopim da grave crise que viria abater-se sobre o sistema financeiro da habitaglo, efeito caracteristico de dedsOes que, tomadas sob a pressao do momento, ignoram- contornos mais abrangentes e seus efeitos colaterais.

No piano extemo, apesar da acentuada melhora nas contas comerciais a partir da maxidesvalorizagao de fevereiro de 1983 e do inido da recuperagSo da economia norte-ameri— o que viria permitir saldo favorivel para o ano de 6,5 bilhdes de

ddlares — encontravamo-nos na mais seria crise de liquidez internacional desde'1961. A gravidade da situagao havia induzido virtual monopolizagao das operagoes de cambio pela Resolugao 851 do Banco Central e a crescente acumulagao de atrasados comerciais e financeiros que chegaram a ultrapassar tres bilhdes de d6lares, configurando reservas extemas de caixa negatives, o que ameagava tomar-se ainda mais serio pela alegada fragilidade do relangamento americano, tal como visto pelos ticos.

O quadro socio-politico nao se apresentava em cores melhores. Os Govemadores recem-empossados, muitos pertencendo ao partido da oposigao, procuravam superar graves desequilibrios financeiros cr&nicos, agravados pela Sangria dos gastos eleitoreiros de 1982, e ainda enftentavam greves renitentes e - fendmeno novo! - saques a supermercados e outros distiirbios de rua que representavam duro teste a sua autoridade e capacidade de atender a situagdes emergenciais. Paralelamente, o encaminhamento do processo sucess6rio presidencial encontrava dificuldade em identificar caminhos na turals e ameagava polarizar-se em posig5es ou candidates de indole radi cal, fato cuja gravidade era acentuada pela simultaneidade da transigao entre regimes.

A preocupagSo acrescia, na medi

da em que as autoridades economicas pareciam enredar-se, cada vez mais, na mera administragao da crise, acentuando o dirigismo estatal sufocante ao qual, paradoxalmente,faltava uma diregao perceptivel - era o dirigismo sem diregao, enquanto as liderangas {wliticas - aparentavain preocupar-se mais com corisideragdes partidarias de curto prazo, deslembradas da imensa tarefa que consistia em simultaneamente superar as dificuldades economicas, levar a bom porto 0 processo de liberalizagao poIitica e elevar a prioridade nacional inadiavel, a questao social, em todas suas dimensdes desafiadoras da imaginagao, competencia e vontade dos brasileiros.

Passados dois anos, em julho de 1985, muito se ouve falar ainda do Brasil em crise, dos maus ventos soprados de fora, da necessidade de sainnos da recessSo. Tendo crescido, quase sem pausa, por meio seculo, a cruel desaceleragSo economica que nos atingiu de 1981 a 1983 pegounos despreparados para enfrenta-lamalgrado houvesse sido gestada por uma d^cada no bojo de um esforgo de fugir a inevitdvel ajustamento.

Agora, quando ja dezoito meses sao passados desde que ocorreu inversao de tendencia conjuntural que nos coloca em momento inteiramente diverso do ciclo econdmico interne (e ja trinta meses da inversdo do ciclo ex temo), parece que a mudanga de si-

ainda nao foipercebida.

na necessidade de quei-*^ ^ administrar uma crise ja passou, em vez de concentrarP6s-crise, ae tran^i ° ^omplexo processo Politica ^ ° ®

"ertente internacional. a

a® 1982 re ultimo trimestre e duradourr,.' as cassan,i ° que chtw, finanoeiro ® P^ver um crash vis5o dos anos

® ®Baram 'nantinham \ ^ °rtodoxos que se

keynesianas

- que julgaram nao poder resistir a repetigdo de ddficits orgamentarios e comerciais renitentes. Em contraste com os maus pressagios, os Estados Unidos, no segundo ano do relanga mento economico, conseguiram expandir o produto em 6.8%, taxa ain da mais significativa quando se considera a dimensao global da economia norte-americana, cuja produgao anual se aproxima dos 4 trilhoes de dblares.

Nao menos vigoroso foi o ritmo de atividade dos paises situados em torno do Eixo do Pacifico - da Cor4ia do Sul a Cingapura, do Japao a China Continental -,cujo crescimento real se situou entre 5 e 10% ao ano, transformando a regiao no mais dinamico p61o economicc.do mundo, ao lado dos Estados Unidos.

Das grandes regioes industrializadas, apenas a Europa Ocidental, embora suas economias passassem a denotar sinais de inequivoca melhora, e com taxas de inflagao cadentes, alcangou desempenho mediocre, que so agora devera melhorar, atingindo OS 3% anuais. Desempenho decepdonante, aliado a altos indices de desemprego, que se revelou mais estrutural do que conjuntural, fez surgir a desconfianga de um mal ain da mais arraigado, que at4 ganhou nome ~ a euro-esclerose. Seria fiuto da rigidez estrutural e psicoldgica correspondente ao esgotamento da formula do Estado previdendario que passou a sitiar, se nSo sufocar.

pelos custos crescentes em termos fi nanceiros e regulamentares, o livre jogo da economia de mercado. O anquilosamento resultante estaria inibindo as necessarias transformagoes sociais e inovagoes tecnologicas, mui to embora ultimamente uma releitura do panorama revele sinais de reagao do organismo, o que nSo e de estranhar, dado o lastro de cienda e de ideais da liberdade - ambos cadinhos' f^rteis de progresso - de que a Europa foi a herdeira por excelenda do legado classico.

No conjunto, o comerdo interna cional cresceu de 9 a 10% em termos reais no ano passado e, este ano, de vera expandir-se em outros 6%. Entrementes, a temida crise financeira nao ocorreu, o prego do petroleo continuou a cair, ameagando baixar ao patamar dos 20 ddlares e mesmo o nivel de juros, tanto em termos nominais quanto reais, cedeu significativamente. A LIBOR,por exemplo,que serve de taxa de referenda para 63% de nossa divida total, caiu 5% nos ul timos 12 meses e vem se situando abaixo de 8%, ou seja, cerca de 3% em termos reais, nivel que faria morrer de inveja qualquer devedor brasileiro e que ndo se afasta muito de seu nivel histdrico. Acresce que o ddlar finalmente interrompeu sua escalada frente as outras moedas e vem caindo moderadamente, o que me lhora a competitividade de nossas exportagdes para a Europa e o JapSo e

miQ 'X,;:. MARCILIO MARQUES MOREIRA fn **
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REVISTA DE SEGUROS
P®l«'<^queestamosvivendo.^®institucionalizagao
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reduz a carga total (se a medirmos per uma cesta de moedas) da divida externa que havia side quase toda contrai'da em dolares.

E crucial otimizarmos no^ capacidade de acompanhar — diria rastrear ou monitorar, case o verbo nao tivesse side incluido no dicionario das palavras malditas, por recente surto de alergia semantica - e sobretudo de interpretar adequadamente OS altos e baixos da conjuntura internacional e a direqao das novas tendencias estruturais. So assim evitaremos repetir o equivoco de 1974, em que nos sentiamos seguros numa ilha milagrosa inatingivel por cataclismos extemos, que julgavamos superficiais e passageiros; o de 1980, em que tentamos remar contra a corrente despercebidos de que o novo choque do petrdleo e o de juros nos aprontaria aimadilha ainda mais traiqoeira do que a anterior. Deixariamos, tambdm, de nos referir, como ainda em 1984, a crise ciclica adversa,quando o mundo se encontrava no melhor ano desde a decada de 60.

Mas, tomada globalmente, a con juntura brasileira reagiu favoravelmente aos estimulos extemos em 1984 e, ainda mais marcadamente, no primeiro semestre deste ano.

Limitando-nos a analise desse ulti mo periodo, merece registro espeqial o surpreendentemente alto nivel de atividade econdmica. Quando ainda imersa a economia em profunda recessSo, a reversSo a seu favor, dos

termos de intercambio, estimulou, a partir do 29 semestre de 1983, a ati vidade agricola, sobretudo as lavouras, induzindo consigo as industrias que a suprem de insumos, desde as sementes, fertilizantes e defensivos ate OS tratores e colheitadeiras. Seguiu-se-Ihe o setor energetico-mineral, em que os investimentos intensificados a partir de 1979 comeqaram a amadurecer, expandindo de maneira

da atividade industrial, acabaram in duzindo quase todos os outros setores, inclusive os dirigidos ao mercado interno, a uma raarcada recuperaqao.

Nao deixa de ser um paradoxo ter sido 0 setor externo, ate entao considerado como o principal element© constrangedor de nosso crescimento, um dos fatores,,possivelmente o prin cipal, da retqmada de nosso cresci mento via-exportaqOes, que em 1984 cresceram 23%, devendo ter ultrapassado 12% de nosso produto.

industrial-a partir do primei. ° cheque do petroleo - apesar de iBfn "^storqdes e desperdicios de ° inegavel merito melhorar a produtividade da agrileira/^' ® engenharia brasitas H' para serem ponficua^ articulaqao pro,r

protecionismo, a favor, portanto, de nossa faculdade de exportar ainda mais.

O desempenho da balanqa comer cial, em termos contabeis (de competSnda), foi superado pelo desempenlm comercial em termos de cabca, movimento reforqado pela conversao de divides em investimentos diretos.

extraordinaria nos uitimos dois anos a produqSo de petrbleo..

Finalmente a convergencia, no ano passado, de com^rcio mundial em rapida expansao — as importaqoes globais dos Estados expandiram-se em 27% - de taxa de cambio mais atraente, acrescida da necessidade de exportar para sobreviver, levou ao crescimento acelerado da nossa indbstria para a exportaqSo, E OS tres fatores combinados, insumos para a agricultura, produgSo de petrdleo e o setor de produtos industrializados para exportaqao, al6m de resultar diretamente numa expansao

O fenomeno parece revelar processo estrutural de ajustamento qn® se processou de 1974 para ca, com profundas conseqiiencias que s6 recentemente comeqaram a ser objeto de analises sistematicas. Trata-se do acentuado alargamento do setor da economia produtor de bens - e de maneira incipiente tamb6m de serviqos - efetivamente intercambiaveis (tradeable goods and services). Ist© signifies que se esmaeceu em surpreendente medida a antiga barreira entre bens exportaveis, por gozarem de aparentes vantagens comparativaSi e aqueles exclusivamente direciona* dos ao mercado intemo ou substituidores de importaqao, que muitas vezes eram protegidos por pesadas barreiras protecionistas de toda a ordem para compensar sua baixa competitividade.

Hoje, e preciso reconhecer que o impulso exportador - a partir doS meados da decada de 60 - e o esforqo de adensamento e moderni-

mesm« apesar ou talvez sido sua™™ ^ crescente e ® inexoravel "^^cnologica, rapida P'odutos com muitos COS ou a ° PetroquimiP'^edominant" destinariam

''bportac- ^"bstituidores de tinar-se em^' tambem a des® significativas Produtos ate ha dotn^sticas °°'"*'®'^Plando vendas

seu poIq ^ mercado exterbens k^ enquanto

•^fasticamant importaqoes ou ml como o penadas. gm P'"aticamente elimi-

®'^ntuado n 1 comercial, emh ■»«'. PositWo „ que =0"»Ponente

^50 de ®9ora _ da n.

A esses fatores aaescem mudangas de ordem conjuntural, como a queda drastica das taxas de juros e

A cruel desaceieracao econdmica que nos atlngiu de 1981 a 1983 pegou-nos despreparados para enfrenta-ia. Passados dois anos, muito se ouve faiar ainda do Brasil em crise, da necessidade de sairmos da recessao

E claro que nao e prudente descartar-se, de todo, a possibilidade de a atual sonolencia ciclica nos Es tados Unidos resvalar para uma re cessao, em vez de reacordar para um ritmo mais acelerado nos proximos semestres. Entretanto, a maioria das previsoes - sempre sujeitas a equivocos como qualquer prognbstico so cial - apontam para uma retomada no segundo semestre de 1985 e para a continuacao da atual recuperaqaof pelo menos ate o terceiro ou quarto trimestres de 1986, periodo no qual a Europa tambem apresentaria revigoramento de sua atividade economica, ate hoje bastante timida.

A conjuntura mundial parece, por tanto, oferecer ate possivelmente 1987 - ano que aguqa muito mais diividas - meio ambiente favoravel ao nosso esforqo de ajustamento e recuperaqao economica, cujo desem penho tem sido melhor do que normalmente tem sido percebido.

embora

munesque

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^6 ser n j ——"c i

ute per"""l "OKo '®»3oconsen-

aquela dos preqos do petroleo. Em decorrencia, as estimativas para o de ficit em conta corrente para o ano todo tern sido continuamente revistas para baixo e ficaria surpreso se ultrapassassem 1 bilhao de dolares - se tanto ~, quantia confortavelmente coberta per investimentos diretos, desembolsos do BIRD e BID, cr6ditos do supridor e govemamentais, a,que me faz prever um superavit no balanqo de pagamentos, isto e, um ganho em nossas reservas internacionais de dlvisas conversiveis.

O quadro que venho procurando pintar nao tem por intenqSo transmitir uma impressao rbsea sobre nossa situaqSo econdmica atual, nem mesmo traqar julgamento sobre as politicas que vem sendo seguidas. Seu prin cipal objetivo e indicar que, se atravessamos momento de dificuldade, ele tambem esta prenhe de promessas, que urge aproveitar com agudo senso de oportunidade. Como exemplo de situaqSo que oferece tanto riscos quanto aspectos positives, limitar-me-ei a uma s6, pela prbpria di-

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REVISTA DE SECUROS
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mensao que tem assumido no grande debate nadonal e devido a familiaridade com o tema.

Trata-se do encaminhamento do problema da di'vida externa, indispensavel para reordenar, em bases mais s6Iidas, a articulaqao da economia brasileira com a mitndial, que, como disse ha pouco, nao determina OS nossos destinos economicos, mas que certamente os condiciona, para o bem ou para o mal.

Gostaria apenas de levantar algumas premissas que me parecem validas, e esboqar objetivos que devemos perseguir, para concluir que temos agora uma boa oportunidade, que nSo devemos deixar escapar, de chegar em breve a um acordo razoavel com nossos credores, que represente avango significativo sobre a situagSo atual de incerteza, mesmo que nao se atinja desde ja todo o desejavel. Isto ^ indispensavel para restabelecer grau mfnimo de previsibilidade que possibilite debrugarmo-nos sobre outros objetivos nacionais prioritarios, e urgentes, assim como para evitarmos o lisco de adiai uma decislo indefinidamente, o que acabaria por alimentar atrito desgastante, se nao rotura traumatica de conseqUdncias dificeis de antecipar, mas, certamen te, negativas para a continuidade de nosso processo de recuperagSo econdmica.

As premissas que coloco sao as seguintes:

1. A divide extema deve ser enca-

rada nao apenas como o problema de um estoque exagerado de di'vida preterita, mas tambem como um proces so em que o fluxo de recursos externos momentaneamente interrompido,em termos liquidos, pode voltar a representar a oportunidade de voltarmos a contar no future de complementagao de poupangas externas atrav^s de nosso credito extemo;

2. Apesar de equivocos quahto a dimensdes e prioridades ou desperdi-

Nao deixa de ser um paradoxo ter sido o setor externo^ ate entao considerado como o principal eiemento constrangedor de nosso cresclmenta um dos fatores - talvez o principal - da retomada de nosso crescimento via

exportacdes

dos na implantagao, os recursos externos internados no pafs, sobretudo no pen'odo 74-79. serviram para ajudar a finandar - o que se refletiu nas percentagens de formagSo bruta de capital fixo que, durante trls anos daquele periodo, ultrapassaram 30% do PIB - o mais abrangente projeto de adensamento do perfU industrial e de modernizagao da infra-estrutura economica realizado por qualquer

pai's em desenvolvimento no p6sguerra;

3. Em consequlncia, o pais dispde hoje de um aparelho produtivo com capacidade de competigao intemacional, que Ihe possibilita gerar superavlts comerciais de I'ndole estrutural. Desse modo, se mantidas as atuais condigdes ciclicas mundiais, o servi?o de nossa divida, uma vez aliviado seu custo para que se aproxime do da captagao e alongado seu perfil, nSO se constitui necessariamente em camisa de forga a inibir nosso cresci mento. A inflagao, o hiato gritante entre PIB real e PIB potencial, os bai* xos indices de poupanga e produtividade e as revoltantes desigualdades tegionais e socials constituem-se, hoje em dia, em deseconomias muito mais graves.

Baseado nessas premissas, estou convicto de que devemos caminbat com afincb, altivez e competencia> para chegar a conclusao das negocia' gCes de um acordo que, partindo do modelo mexicano, o aperfeigoe em v^rios pontos para afastar arestaSr omitir clausulas canhestras e adaptat suas normas as necessidades e peculiaridades do caso especifico brasi* leiro. Os objetivos de nossa posig^o seriam os seguintes:

1)ExtensSo do perfil de amortizagao, paia adequa-la a nossa capaci dade de pagar;

2)Alfvio do onus da divida, atrav4s de margens de risco significativamente menores, aboligao das taxas de REVISTA DE SEGUROS

mestruturagso, escolha de taxa de rePRm" (LIBOR em vez da E) e, talvez, diversificagao par^e gradual de moedas;

)Garantia de apoio flnanceiro ^ntmuado, em termos de Hnhas inter^carias e sobretudo comerciais; 'minuigso de nossa vulnerabi'2 e a choques exogenos, dificeis u impossiveis de prever, e sobre os

51 qualquer controle;

assequrar'^'

"ossa atual ®

"tilizada a esteja

nossas ajudar a finan"estimento-^^*^^ "ecessidades de inde nor^°' credode pri', ®«=°»ha sobera-

^°dos de o "acionais e de me^ ® Polir soset in^' P"ondades deestr em piano na-

®=on6inicos ; dos agentes

^Pra OS baU» ' "'mo ^mendunento^^"^°^ qualquer

sociais e noHf ^ ®mbora pei_f„ da divida que, ^ancelra, nso essencia das decisces ^^micredo de P^« de e;" exigb social, racio'^|f,'^®*®dores empa"^^doria politic «">n6inica

A divida externa e apenas lembrada como um dos problemas economi cos a enfrentar, que sao tantos e tao profundos, nSo obstante as melhorias conjunturais observadas, que deveriam enquadrar-se numa Agenda Nacional que, a partir de um acordo amplo, abrangente e superpartidario, procurasse: programar no tempo os problemas a atacar; selecionar os grandes temas a serem elevados a prioridade nadonal; e esubelecer as regras do jogo para que nao se esgarce 0 tecido social tao sujeito as tensSes que inerem a todo processo de transigio. Seria uma especie de pacto prd-constitucional capaz de melhbt definir a ideia da obra a realizar, a fim de evitar-se a dispersao de mentes e vontades.

Arrolei a divida como apenas um dos problemas, embora acredite que sua elevagao ao pedestal de principal problema nacionai seja exagerada. Ou tros, certamente, se Ihe igualam ou superam: a inflagao; a baixa produtividade; a prodigiosa queda da taxa de poupanga de mais de 30% para petto de magros 15%; a nossa inatualidade tecnologica e cientifica; o desaprego a cultura; o sufocamento da iniciativa privada e da economia de mercado; a ineficucia do aparelho do Estado sobretudo naquilo em que sua fungao e insubstituivel: o suprimento de bens e servigos publicos e o atendimento das necessidades basicaseducagao, saiide, nutrigao, saneamento, habitagao, transporte de massa, seguranga pessoal.

Para nSo tentar abrangencia que alongaria a exposigao alem de qual quer limite, lembraria apenas mais uma prioridade, talvez a crucial, e que de certa maneira engloba varias das ja mencionadas:o resgate da divi da social. Se nao for iniciado desde ji, estamos seriamente ameagados de ser chamados a paga-la no cartorio da histbria. E ai ja tera sido tarde, porque teremos perdido a oportunidade preciosa de construir uma patria em que possam conviver iiberdade politica, eficiencia economica, criatividade cultural e justiga social. ★

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Conferlncia reaJizada na EscoJa Superior de Guerra, em julho.

Elegia para o vaso sanitaria [t

entado em meu trono (ultimo lugar onde sou rei e senhor) !l«o o surpreendente resultado de uma pesquisa: ela informa que o brasileiro esta lendo muito, cada vez mais. NSo posso duvidar de pesquisadores tao s^rios, mas me espanta 0 saber que a maior parte da populaqao dedica ao banheiro s\ia preferenda como local ideal de leituia.

Eufemismos a parte, posso muito bem imaginar que as pessoas nao leiam enquanto fazem a barba ou quando escovam os dentes. Menos ainda se estao debaixo do chuveiro. Montar no pequeno cavalo, como diziam OS franceses, nSo me parece pose de leitora. De experiencia prdpria imagino que a leitura se de mesmo com OS leitores sentados na privada. Ou a privada, como queria o professor Celso Cunha.

EntSo, bem vistas as coisas, priva da tamb^m ^ cultura, nd? 0 que me faz lembrar minha av6 Lulu,que chamava o local de "real gabinete de lei tura".

Comecemos pela palavra. Privada 6 o feminino substantivado do adjetivo privado. E privado 6 o que nSo i publico, o que 6 particular. E nada mais particular que o uso da privada, que OS latinos chamavam de latrina,, Lugar tamb^m chamado, em bom portuguis, sentina, cloaca, reservado, retreta, banco, cagatdrio, casinha, secieta, aparelho, cafoto, banheiro, ga-

p'^iuncio dofim da sua era)

ai^ d affaire, requintadissima,cen° oa sua vida social. Foi sentado 9 trono que anunciou seu casaiito com Madame de Maintenon.

Pacl^r «mbaixadores, desa"di§ncia°°'" concedia

^«tam era col em latse ® burgues falevados'

ou na beira • ^^1° beira-mar 93do ao Ric,^" ''^estre Debret, chedesenhou e ^ Missao Francesa, Janek cidade do tmtou atg un? ° despejo, E reincode«K,° madeira, "obre o inT?° ® escor<lue a f ^"escravo todo o re- 30 mar. ^ ^"^^nca mandava

binete, patente, quartinho e "Id dentro".

Palavras reunidas no verbete vaso sanitdrio.

E tanto ele d cultura que um cidaddo inglds, de nome Lavnence

Wright, deu^e ao trabalho de escrever uma histdria complete sobre os vasos sanitdrios, para ilustrar nossa fraca cultura a respeito de tao trans cendental instrumento do conforto modemo: Clean and Decent. Em tradugao literal, Limpo e Decente.

O vaso dito sanitdrio 4 esse de

agua coirente. Durante muitos sdculos nao houve qualquer similar. Sha kespeare, Cervantes e Bocage nunca usufruiram dessa mordomia.

Nem a Rainha Elizabeth,a primeira. Mas o penico da Rainha entrou para a Histdria pelo seu requinte;era uma area de madeira de lei, com algas, recoberta de veludo vermelho com assento acolchoado e. fechadura. Ela, certamente, ndo admitia que ningudm mais obrasse onde obtava Sua Majestade.

Luis XIV fez do seu vaso sua

Ainda leilao°"^° 3"ematou.se, ^'^'nplar de magnifioo flores p deS^Vres, ^evedo. Alvares de 3rrematad' ^ ^«o ornament ^

®®valheiro n 1°"

^ ° seu exem-

^ <ie8coberta

I0 "water closet" de Mr. Bostel mente a maior invengao do seculo, a verdadeira medida do progresso e da nova civilizagao, como dizia o folheto de propaganda.

So que, infelizmente, nSo funcionava muito bem, porque o jato dagua muito freqiientemente transbordava.

Ou eta tao forte que fazia espirrar para fora muito de tudo aquilo que se queria levado per aguas passadas.

Um certo Joseph Brammah continuou as pesquisas e langou, tres anos depots, 0 "sanitario a valvula Bram mah". NSo sei se a propaganda dizia que o que 4 bom e Brammah, mas o invento valeu gloria e fortuna. E at4 1875, na Europa, para ter status era precise ter um Brammah.

Na segunda metade do reinado da Rainha Vitoria, Mr.George Jennings, o agressivo lider da oposigao, inscreveu seu nome na historia de Londres implantando privadas de agua corrente em toda a cidade, os famosos lavatdrios publicos que causavam inveja a todas as nagdes menos civilizadas.

E dessa 6poca o maior fabiicante de privadas do mundo: Twyford. A qualidade da sua louga, o desenho anatomico dos seus vasos e o silencioso coirer da agua sem escandalo granjearam a ele fama, fortuna e o titulo de Cavaleiro da Ordem do Imperio Britanico. At4 hoje o cavalheiro tern seu nome gravado em milhdes de "vasos anatomicos", lembrando o primeiro homem preocupado com as formas humanas e o indispensavel conforto de sentar.

A Twyford a lingua inglesa deve mais:inventor do Washout Closet, ele introduziu as letras WC como sindnimo delicado de privada, no ano de 1870. Ano de euro dos vasos sanitarios, porque Hellyer retomou a Unha dos carpinteiros de Versalhes e pro-

r ulturci
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0 historico sanitdrio a vSlvula Brammah (1778)
REVISTA DE SEGUROS
LUIS LOBO
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duziu a Optimus Improved Valve Closet, encaixada em mogno e apoiada sobre p^s ornamentals. Assim como J.R. Mann langa a famosa Symphonic Closet, uma bela pega cujas aguas correntes produziam musica.

O ja citado George Jennings inventa o vaso em pedestal, medalha de ouro em varias exposigCes internadonais, inclusive na de Sao Fran cisco, onde OS juizes atestam que ele

4 "capaz de engolir, com dois galdes de dgua, dez magSs, uma esponja, trapos e "varios pedagos de papel".

Em 1889, urn ddadSo de Brigh ton constrdi e langa o Water Closet, muito pouco diferente desses que usamos hoje em dia. Registre-se o nome do inventor, um certo Mr. Hostel.

Agora, preocupados com a preservagSo do meio ambiente, com o excesso de poluigao, com a qualidade da agua que bebemos e com o que

chamam de "aproveitamento radonal do desperdi'do de rico material organico" (sic), dentistas suecos sugerem 0fim da era do vaso sanitario.

Ha varios projetos. Um sugere que OS dejetos sejam transportados a uma caixa quimica onde, misturados a um composto, ySo secar e ser pasteurizados. O pfoduto final nao tem chei* to e dari excelente fertilizante.

O segundo 4 de uma espdde de congelador que vai resfriar a, digamos assim, matdria-prima. A 20 graus abaixo de zero fica interrompido o process© vital das bactdrias. Tod© odor desaparece. E, para que o frio que vem de baixo nSo provoque desconforto, o assento e aqueddo eletricamente. De tempos em tempos, a mat^ria-ptima 4 recolhida, o cidadS© 4 pago e ainda tem a satisfagSo de sa ber que esta contribuindo para produzir adubo da melhor qualidade-

Outra alternative ^ a do vaso el^' trico, que incinera os detritos. O pr©duto final nSo passa de cinza, esterilizada.

O quarto projeto reaproveita a agua, utUizando-a varias vezes, enquanto o chamado material organic© 4 automaticamente separado, sec© ® compressado num recipiente que deve ser esvaziado duas ou tres vezes por ano, em diregSo a usinas de adubo.

0 mais estranho ^ o que podemos denominar de "elefante sanitario",

^aparelho munido de uma espdde

que re- chretamente os detritos e ensaS30

Ihot ° °destine que rae"""^°"dades, provaveldu^L de pro- qas Paraapopulagao.

N5o sSo OS suecos os unicos preo cupados em encerrar a era do vaso sa nitario: hd varios projetos norte-americanos em andamento, inclusive na poderosa Nasa, onde o reaproveitamento da matdria-prima (segundo a Voz da Amdrica) resultara em "biscoitos nutritivos para o gado".

O certo 4 que o capitalismo paiece estar abrindo o olbo para o valor dessa matdria-prima. 0 que me lembra um grafite que, com melhores palavras, afirma:"No dia em que essa materia-prima valer dinheiro, o pobre nasce sem a abertura necessaria para bota-la pra fora!" ★

rw ° segurn H - • Itauvida e

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No "Shymphonic Closet"(1897) a ^gua corria quase silenciosamer»te
REVISTA DE SEGUROS
celv.'^^"'^'^
rtauyida. Seebom SS fa ""Ti-imaaino uiYi fazpSS^ine Pra quem muitos.
^guros

Governo e inidativa privad^^^uguram uma nova etapa

Protocolo de Intengao que entre si 6,, ° ^nstituto de Resseguros do iixteri'" ^ Com^rdo ional^I 2 Pederagao Na- '1. ^ Empresas de Seguros Pri^Ass ^ ^^P"alizagao - Fenaseg e

% Con^• ' 3 constituigao Pelo"^ "

O Ministro Domellese Victor Renault, presidente da Fenaseg, assinam o protocolo de intengao assistidos, da esquerda para a direita, pelos presidentes da AEB,IRB e Cacex

Reproduzimos,

a seguir, o tex-

to do Protocolo de Inten^ao firmado pelo IRB, Cacex, AEB e Fenaseg, no proposito de instalar-se no Pajs um sistema mais bem apareJhado de operagao do seguro de credito a exportaglo.

A fdrmula idealizada 4 a de um cons6rcio dotado de estrutura, meios e condigaes para dinamizar aquele se guro, desde a fase da sua contratagSo at6 a etapa final da reguIagSo dos sinistros. Pretende-se alem disso: 1) a adogSo de controles eficientes e racionais, na concessSo tanto das coberturas quanto dos crdditos (inclu sive observando-se, para estes ultimos, limites globais estabelecidos para parses importadores; 2) a ana-

Use permanente da atuagao dos exportadores nacionais, de modo a detectar-se os que tenham desempenho com excesso de sinistraUdade, preju dicial a Balanga de Pagamfentos e contraproducente em relagao aos proprios objetivos da atividade exportadora.

Entre outros aspectos mais, o pro tocolo tambem versa sobre a questao da obrigatoriedade de seguro para todas as exportagoes, sem ddvida um item fundamental na estrat^gia de operagao do novo sistema, a ele aportando elementos de grande importanda para seu equiliTDrio t^cnico-economico.

A Fenaseg, signatdria do documento, vai colaborar com empenho no

sentido de que seja alcangado o objetivo final por todos visadora existenda de um seguro eficiente e dinamiCO, que possa funcionar como instrumento de apoio a expansSo de um sadio e radonal processo exportador, onentado tanto para o cresdmento das vendas externas quanto para um bom regime de crddito, este responsdvel nio so pela expansSo mas, tambdm, pelo exito do processo expor tador, obtido na medida em que se constitua em fonte de captagao de divisas. Reproduzido do "Boletim Informativo Fenaseg"

^Pcblo ifistrumento de ProResseguto, ° Institute de Cartel^^^eragao ^ Cacex, a ®®5uros prjy ^3s Empresas de ~ Eenaseg ^ CapitaUzagao j^dores Brarir^-

® ®iustado Q ~ um p de instituir _'-°'^^®rdo de Seguro de I ^^"®®®seguem: fo^mado pelas

;95rantir as t ° ^I^ietivo de '^aneeiras comerciais e ^xportagoos

3 - A garantia dos riscos politicos e extraordinarios sera concedida pelo Tesouro Nacional, atraves do Institu te de Resseguros do Brasil.

'4-0 CSCE oferecera tambem ga rantia de quebra de proposta ou inadimplemento contratualpor empresas nadonais que exergam atividades de prestagao de servigo, execugSo de obras ou fornedmento de bens no exterior ou para o exterior, concedendo o IRB, em nome do Tesouro Nacional, contragarantia para tais operagSes, quando tais garantias forem exigidas e referidas conttagarantias se fizerem necessarias.

5-0 CSCE constituir-se-a para operar o Seguro de Credito a Exportagdo como unica entidade espedalizada no ramo, sendo-lhe vedado o exerci'do de qualquer outra ativi dade.

6-0 CSCE firmard convenio com a Cacex e com o IRB visando a implantagao de servigo de cadastramento do exportador e de analise comerdal, economica e financeira de suas atividades, de forma a estar apto a aceitar ou recusar a garantia da ope ragao de credito oferecida ao seguro.

IRB e "^ssegurados

7 - Todas as operagoes de exportagao a crddito serao compulsoriamente oferecidas ao seguro.

8 - Criar-se-d o Comite de Analise de Crddito ao Exterior - Comace,

r .L. Qten
28
ter
^=n,l. t»lo Te,o„-
Min. Francisco Domelles Amaury Temporal pres. da ACRJ Qinio Silva, pres. do SERJ
REVISTA DE SEGUROS
Carlos Frederko Lopes da Motta, pres. da Funcnscg
■1 29
e Murilo Mcndes, pres. da Mendes Junior, algumas das muitas pcrsonalidadcs presentesa assinatura do protocolo

formado pelos dgnatarios deste documento, bera como do Ministerio do Exterior, Vice-Presidencia de Operaqoes Intemacionais do Banco do BrasU e Diretoria da Area Extema do Banco Central do Brasil, visando a estabelecer limites globais de credito para os parses importadores de bens e servigos brasilerros, ficando toda operagao em perspectiva condidonada aqueles limites, para fins da cobertura do Seguro de Credito a Exportagao.

9-0 CSCE analisara permanentemente a atuagSo dos exportadores nadonais, de molde a poder estabelerestrigdes a aceitagao do seguro l^npre que a atividade de exportador iil^car indices ponderdveis de sinistialidade nas operagdes seguradas, com agnificativos prejuizos na conta de exportagao do Par's.

10 - 0 CSCE sera constitui'do medrante assinatura de contrato em <}ue se estabelecerdo as normas de ftihdonamento e administragao e as ^tuas responsabilidades das seguradoras e do IRB, fixando-se a sede e o foro na Cidade do Rio de Janeiro.

11 — O CSCE sera autorizado a funcionar por Portaria do Ministro da Fazenda, e suas operagdes dependerJo de aprovagSo do CNSP e ficario Mt>ordinadas a fiscaUzagao da Sus^p.

12-0 CSCE poderi fUiar-se a orgatiismos intemacionais, com vistas

ao aperfeigoamento e desenvolviraento do Seguro de Credito a Exporta-* gao no Par's, bem como manter relagoes e negociar, com entrdades nacionais e estrangeiras, acordos e convenios de assistencia t^cnica ou espectaIrzada ou para intercambio de informagdes, relacionados com as operagdes do Seguro de Credito a Exportagao. Ouvido o IRB, podera tamb^m manter intercambio com entidades do exterior que operem em Seguros de Credito a ExportagSo,com a frnalidade de, em regime de reciprocidade, garantir no estrangeiro o risco comercial do importador brasileiro.

13 - As operagdes do Seguro de Credito a Exportagao ficarao subordinadas as normas e instrugdes que vierem a ser baixadas pelo CMN, de forma a contar com a indispensavel cobertura cambial.

14 - Os orgaos da administragab direta e indrreta federal, estadual e municipal, bem como as entidades de classe ligadas as operagdes comerciais e financeiras de exportagao, deverSo prestai toda colaboragao que Ihes for solicitada para o bom exito do programa, considerado de relevante interesse para a economia nacional.

E, por assim haverem acordado,assinam o presente em cinco(5) vras de igual teor e forma, na presenga do Excelentrssimo Senhor Ministro da: Fazenda.

Saindo do o ponto de equili'brio

Qdeficitario seguro de credits "la exportagSo vai mudar para

transformar-se num instrumento de equilr'brio financeiro dos fluxes de bens e servigos vendidos pelo Brasil ao exterior. A ideia, segundo revela Jos6 Americo Peon de Sa, diretor de OperagSes Nadonais dp Institute de Resseguros do Brasil, e criar uma associagao emre as empresas segU' radoras e^o IRB, dentro de um esquema operadonal agil que unifiqu® a aceitagao e a gestao do risco de cre dito. A formula, admite Peon de Si. tem o merito ainda de ser tuna alternativa a proposta de constituigao de uma empresa especializada, substituindo-a de fato e de direito.

Para Victor Renault, presidente da Federagao Nadonal das Empresas de Seguros Privados e de CapitalizagSo (Fenaseg), o modelo proposto, que apbia e denomina-se Consbrcio de Seguro de Cridito a Exportagio (CSCE) tem, certamente, a vantage^ de evitar o inconveniente de se instituir mais uma companhia com participagSo estatal, ja que nas operagOes de crbdito a presenga do Estado 6 indispensavel. Mas considera tarnb^m de suma iraportlncia a manutengSo do stop loss, ou seja, do limite de perda maxima nas operagbes de risco comercial, sem o qual, para ele, o sistema quebia.

Esse trabalho de mudanga no processo de seguro de cridito, na explicagSo de Pe6n de Si, esta sendo

Pode ° de um esforgo que Prim em duas partes, Na lacfl agilizar as regutros^K ^ "^^ssarcimentos de sinis- ' como pagar as indenizagoes

P^erso ocorrerfuturamente comas

Sm r °

forma meihor Nasegunda,o tuir mn° voltado para se instiecordo 00^°'° ®®9uro de credito de intere™ ^*^®®®ssidades do Pai's e Partes envolvidas, Como ® dinamico. SeP^ojeto Tomar o ""Perativn c ® "lais dificy considera ■^efa qug ' segundo ele, uma taComercio ® ^ Carteira de ^®^nipenhar "p' vso atuar ® "So ha », conveniada, p , ^®'e funcionar".

ssociajao com 0 IRB

destaca, dizendo que a discussao da matiria, no momento, se desenvolve junto as entidades de nlasse dos seguradores e dos exportadores.

No mercado segurador, as mudangas sao aguardadas com expectativa. Victor Renault entende, por exemplo, que 0 consbrcio deve ser realmente um brgSo autdnomo, desvinculado da maquina do IRB, embora ligado a sua diretoria. Para ele, esta i a forma ideal para obter-se uma estrutura agil, capaz de contar com recursos e registros operadonais e contabeis prbprios. Albm disso, atraves dela, havera condigoes de se recnitar, selecionar e treinar pessoal prbprio, inclusive com possibilidades de contratar executivos fora dos quadros do IRB.

As operagdes do consbrcio, segun do Victor Renault, vao ser orientadas por um conselho de administragao ou curador, integrado por membros do Instituto, da Cacex, do Ban co Central, da Fenaseg e da AEB (AssociagSo dos Exportadores Brasileiros). Nao ha duvidas, na opiniao de Peon de Si,- quanto a necessidade de se criar ainda um comite de alto nivel, que se chamara Comite de Analise de Cridito ao Exterior (Comace), com responsabilidade de analisar, permanentemente, as informagfies sobre as relagbes bilaterais do Brasil, aferindo 0 grau do risco politico e econbtnico dos pai'ses importadores, para entao determinar a aceitagao

Renault; importancia do stop loss

ou nao dos negbcios relatives ao se guro. Renault acha que 0 comite deveria ter tambem a fungSo de anali sar e sugerir restrigbes a isen^o de ICM, IP! e permissao de dedugao do Imposto de Renda admitidas pelos programas de incentive fiscal a exportagSo, quando se verificassem sinistros nas operagdes seguradas e com significativos prejuizos para a balanga comercial do Pais. De tal comite vSo participar ainda 0 Itamarati e 0 Banco do Brasil, alem das en tidades ja citadas por Renault.

Operacionalmente, nas palavras do presidente da Fenaseg, e importante, para o sucesso do empreendimento, que todas as exportagoes brasUeiras de manufaturados e de servi gos sejam entregues ao consbrcio, ao qual cabera aceitar os riscos comer ciais e politicos. Ja Peon de Sa adianta que, de fato, as operagoes estarao, na nova sistematica, sujeitas as condicionantes basicas do seguro, ou seja,

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REVISTA DE SEGUROS )i
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aos princi'pios de globaiidade e universalidade, com uma restrigao: a do segurador poder rejeitar o risco. Com a introdugao desses fundamentos, afirma, se eliminara a anti-selegao, como ocorre atuaimente. No modelo em estudo, toda proposta de seguro sera encaminhada diretamente pela Cacex ao consorcio, sem intermediagao, que ficara incumbido de emitir a apolice. A participagao das empresas seguradoras no risco comercial, segundo Victor Renault, se dara obedecendo os seus limites tecnicos, asSim como o IRB participara com uma faixa propria de aceites. O excedente, depois de feita a retrocessao, observa, continuara a ser absorvido pelo Tesouro Nacional, assim como todo o risco politico.

Na pratica, o novo modelo sera implantado brevemente,ja que o Protocoio de Intengao ja foi assinado. As mudangas virdo na area do seguro de cr^ito por uma razao simples: o se guro d um fator de incentivo a exportagao, uma prioridade nacional, e o seu atual esquema e ineficiente e nao satisfaz a nenhum dos segmentos nele envolvidos, dado o seu carater extremamente deficitario. Os exportadores queixam-se da burocracla na concessao da cobertura, das restrigdes das garantias e da liquidagao do sinistro, enquanto as seguradoras, e o prdprio IRB,vem registrando prejui'zos cada vez maiores. Os sinistros ultrapassam, de longe, os prdmios arrecadados, na atual estrutura do seguro.'#

O enfoque internacional

odos OS pai'ses desenvolvidos |e algumas das nagdes recentemente industrializadas criam subsidios oficiais com a finalidade de ajudar as empresas nacionais empenhadas em desenvolver mercados de exportagdo para seus diferentes produtos ou servigos. Essa ajuda se estende de subsidies diretos e medidas para a concessao de financiamentos preferenciais a assistencia prestada pelas embaixadas em mercados extemos de relevanda, incluindo o suporte do seguro para os riscos de credito.

mesmo tempo em que a companhia de seguros impoe limites de credito aos compradores individuais cobertos pela apolice. Essas limitagoes tem restringido a irifluencia- dos especialistas em seguro. de credito rio respective mercado, O rapido crescimento do comercio internacional, a ampliagao generalizada das condigoes de credito e 0 aumenfo da importancia relativa dos riscos politicos permitiram aos bancos e a diversos organismos estatais conquistar um papel dominantc no mercado.

Nas mais das vezes, os governos tesolveram favorecer as seguradoras credito existentes permitindo a companhias reter o risco comer^ a curto prazo, Em contrapartida, politicos, bem como quais- ^ riscos comerciais inusitados,sSo a«urmdos pelo Estado.

"'timos anos, diversos aconta o "toriificaram sensivelmen^

FRANQUIA

Na prdtica, verifica-se, hoje em dia, que as companhias de seguros especializadas, que expandiram suas qtividades para incluir riscos de credi to a exportagao, adotaram uma sdrie de medidas restritivas a cobertura, talvez originadas nos pesados prejui' zos que as primeiras seguradoras sofreram ao entrar nesse campo. As se guradoras de credito tamb^m parecem por em diivida a eficiencia da analise de riscos levada a efeito por seus clientes. Na maioria dos casos,e exigido do segurado original reter uma parte substancial do risco, ao

AUTORIZAgAO GOVERNAMENTAL

A intervengao estatal no mercado do seguro de credito a exportagao nao e um fato recente: o Departamento de Comercio Exterior foi fundado em 1919 para proporcionar co bertura as companhias do Reino Unido. Entretanto, esquemas do setot piiblico se expandiram rapidamente a partir da Segunda Guerra Mundial, na medida em que os governos da maio ria dos paises desenvolvidos se conscientizaram dos benefi'cios diretos da exportagao, tanto no que se refere a criagao de maiores oportunidades de emprego quanto a Balanga Comer-

^^otnico ° crescimento ecoa nia° rii'vida, que afetazados ria Pai'ses industrialiP®tr61eo choques do P'^^iuizo' insustentdvel o Pt^jufzos ^®9utadoras. Afora os normals, houve Ionia) '"tportantes (IrS, Po®Ularmpn»«^ riscos foram partiEm ^^veros, riesses prejui'zos Stande^"^^tragao do mercado muit=r^ditr, ^ seguradoras ^^'cos g-j Os esquemas piitftanter o se obrigados a cxporta,^" ^°"ipromisso de apoiar isso ^°^"ando ™®iores. Prejui'zos ainda na houve uma dno economica; a "itegrantes da da Desenvolvi2ado,, e rievem ser minimi™ do,

A solugao do mercado e uma cooperagao estreita entre seguradoras e o govenio

tagSo passaram a ser examinados com maior rigor, e diversos pai'ses (Suiga, Reino Unido, Franga) estao estudando alternativas capazes de reduzir o grau de comprometimento financeiro de seus governos.

AUMENTO DAS TARIFAS

No momento, a situagao do mer cado permanece um tanto confusa. Diversos governos tentaram reduzir seus deficits adotando aumentos substanciais nos premios cobrados dos exportadores, Na Alemanha Ocidental, as tarifas subiram mai_s de 40% no primeiro semestre de 1984.

A participagao das seguradoras de credito nSo especializadas tem sido pequena, uma vez que encontram di-

ficuldade em obter protegao de resseguro, especialmente para riscos po liticos. A solugao ideal para a instabilidade do mercado talvez fosse uma cooperagao mais I'ntima entre segura doras privadas e seus respectivos go vernos. Um meio-termo bastante engenhoso foi sugerido num estudo de mercado encomendado pela Associagao de Genebra. O caminho apontado levaria o govemo interessado a atuar como ressegurador de suas se guradoras de credito nacionais. O Es tado continuaria a proporcionar sub sidies indiretos, tornando, ao mesmo tempo, mais facil controlar o seu envolvimento financeiro.#

Condensado de "The Review"- maio

32
REVISTA DE SEGUROS
85 33

Gol de Placa da Sul America

ais uma vez, me vejo escrevendo sobre a comunicaq^o e lo marketing da Sul America. E eiogiando. Agora, em fungao de uma operagSo comercial e promocional extremamente bem sucedida. Simplesmente, a empresa segurou o retomo do Zico ao Brasil e ao Flamengo, apoiando um trabalho de planejamento impecavel desenvolvido pela agenda Estrutural. O negocio foi iniciado quando a Sul America foi procurada pela diretorla da agenda para que fosse feito o seguro das criangas que iriam partidpar, como fi gurantes, no filme do Zico. A partir dai, 0 assunto evoluiu para garantias dos investimentos que estavam sendo feitos pela Estrutural, que ja envolviam riscos de outros patrocinadores, como a Mesbla, por exemplo, que produziu linha de produtos especifica para os fSs do jogador. Em seguida, foi feito um seguro para garantir a presenga do Zico no jogo do MaracanS e a realizagSo do jogo em si, onde a renda tambdm foi segurada con tra eventuais cancelamentos por luto ofidal, enchente ou desmoronamento do estddio. Por fim, o.proprio Zi co foi segurado, pessoalmente, por um bilhSo de cruzeiros, atd o final deste ano. Mas o melhor, em m'vel promodonal, ainda estava paraacontecer. Foi quando a Stil America decidiu ser uma das empresas cotistas do empreendimento, o que Ihe deu o direito de capitalizar publidtariamente a imagem do Zico, e tudo aquilo que o cerca, e que vem com

ele em termos de alegria e esperanga. Sdo beneficios que estao sendo absorvidos pela seguradora, que, desta forma, reforga a sua marca e a sua presenga na lideranga de movimentos origlnais. Na ddcada de 20, ja a empresa inovava no setor, apoi ando 0 futebol com a colocagdo de paineis nos estadios, e ainda agora se langa na Taga Libertadores, ligada ao Fluminense, e no esporte amador.

al^m de liberar verba para os amincios luminosos da piscina do Botafogo. Com tudo isso, fica claro que a Sul America, independentemente de se tornar simpatica aos torcedores quer do Flamengo, Botafogo ou Flumi nense, esta, na verdade, cumprindo o compromisso que assumiu com ela mesma de associar o seu nome ao es porte e ao que ele projeta de positivo,saudavel, re^izador.

"IMSSfas™ r"''"

A outra face dos computadores

,mda esta na memoria de to-

^ '^oticia amplamente digaro'tf!^ ocasiSo, sobre um grupo ^ador do ^ o compuconse^*^. Nova lorde "0 circuito

a ^nadense. A rigor, ^*^38 fazendo os seus de-

veres escolares, mas na verdade tiveram acesso a importantes informagSes confidendais.

Em Sao Francisco, um t^cnico em computagao, fundonario de um grande banco, deu um jeito de transferir, Uegalmente, mats de onze milhbes de dolares para uma conta em seu nome.

O delito so veio a ser descoberto porque ele deu com a lingua nos dentes.

Jd houve at^ rilme sobre o assunto, mas 0 que fazer para prevenir ou compensar as atividades de criminosos tao sofisticados a ponto de conseguirem operar de fora do pais? Con tra equipamentos que podem ser pro-

gramados para apagar qualquer pista ou indido de fraude? E o que pergunta a National Union, companhia de seguros integrante do Grupo AIG. E ela mesma responde:

"Sabemos que os delitos que po dem ser cometidos com o use de um computador constituem uma preocupagao tao grande quanto os milagres que essas maquinas sao capazes de realizar. O nosso negocio d proporcionar a protegao necessaria para assegurar que o progresso continue."

Inteligente, objetiva, dramatica maneira de vender seguros.

JourComputerG^nAdd, ^yBlEAOCMumPL^Dmde, Osteal

In NcwyDrkCilYa^.iO'jpciFbn;;hl ;.c liool n-!.-ihe;; clafiioom compuier TO bTTT.nk inTc) tli-.' mnjiftatncr o!" a Cjnad.P.n cnrpiT.MTion. Tli-.-y -Ttcr crilv ctoins(hctr tionicwork bin They acTuallys.niti access lo arc. cl;»;.siticcl infonnauon.

Iti S.111 Fr.mcisCD a cumputer Techniei.aii wiickuis in ,i ma;oi' bank secretly ammi5cs Tor over su.OM.OCO lo be traasleired into illegal accounism Ins narre.The fraud goes undetected until ihe ibicf c.nrelcssly boasts of his success.

Two isolated cases' Not at all. In fact, eonservaiive cstirrtates put the annual cost of computer cnmc as Ingli as thiete billion dollars.

How do you ptoiccl yourself .t^inst enminals so sophisiecated rhcycan rcA you front outside the country'Agamsc machines dtai can be pnngiammed locover all traces of illegal tampenng'

For more than to yean AiG has been on the cutting edge of every mqor technological breakilnuugh.The Hightech levolulion is only the most leccnt.As one of the woiid's leading insurance otgaiiiraiicms. it has always been a maica objective of outs to pcovide whatever protection business tetjuites to move steadily imo the future.

At National Union,one of tlie membercompanies of AlG.ourengineeis and tindeinvrlicrs are among Itic industi^'s most enpenenced in evaluating the newest ami most complex technological challenges mdusiry can offer.

We know the crimes th.d can be commuted ' ^ withiheuseofacompuierareasgieataconcemas , the miracles compwerscan perform.It is our business, to pro^e the ^tectroh required to insure thai ; ptogress continues. _

•WwU Wiww e.»4r« ti

CBBeBKr^.*
JOMAR PEREIRA DA SILVA
34
V. A. msiitMs A Sul A/ncrKjrcalri)upe,a,i,e, Sesegmo. jjormaiscompituise ousadiiqucelaspoiMmfarece, dcprcMrvarFnnf.palintnUiqiiandoseiraU ,K«i05 majonsrakT 90Af^SKWWSX)NOSSOS VAlOfies. 'cs.Osvalores iK6sacuflura do no5^lafcnto,<Ja nossacmo^io. ASuJAmertcasegurouavDllade para ninqu^israumfo ak5^3Co pcno nnisilciro
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w
A. L.
To nnd out more about Cot^uier Cnme cover: ages,contact the National Union Crime Division at : (212)720-0502. or Banking Division at(212)770-0510. ; or use the coufoa OnceAgain HeanswerIsAIG.

0 pagamento da apolice. A companhia foi ao tribunal. E deante dos juizes provou que o seu cliente se tinha tornado culpado de falta punivel, porque era rdo de crime de adulterio.

Que fez o tribunal?

Reconheceu que o ho mem se tinha tornado r6o de falta punivel, traindo um outro homem e sobretudo achando prazer nessa traigSo. Mas os juizes objectaram, tambem, que o facto tinha sido uma causa apenas indirecta da morte delle, e

que essa morte nSo sido voluntaria.

so«rimentos physicos e niotaes.

FmCA HA VANEUARDA

Seguro contra a infilcMaile conjugal

A 8? Camara do Triounal Civil de Paris foi ubmettida ha pouco ima questao de seguro, lue qSo deixa de ser ineressante.

Um homem tinha feio um seguro contra

accidentes, exceptuados aqueles que pudessem ter causa em alguma sua imprevidenda.

Ora, esse homem ti nha uma amante,que era uma senhora casada. E certo dia, o marido ten-

do-o sorprehendido em flagrante de adulterio, matou-o com dous tiros de revolver. A familia depois de o ter enterrado e chorado sufficientemente, citou a companhia de seguros, exigindo

A companhia dora foi, portanto. ^ demnada a indenuiis''' risco realisado na do seu segurado.

csl

Recentemente, numa revista estra"?^ uma nova modalid^d' seguro - contra a ^

lidsds conjugal. Se"

• homicida " poso nonuciaa^ uma apolice desse 9®"^ receberia tambem indemnisagSo e J ria coberto pelo

(julho

CODIEO CIVIL

Suiciffio no scpo de vida

0 nosso Codigo Civil, ao referir-se ao seguro de vida e das faculdades humanas, o admite contra os riscos possiveis, como a morte involuntaria e a inhabilitagSo para trabaIhar, e considera morte voluntaria a recebida em duello, bem como o sui cidio premeditado por pessoa em seu juizo (Art. 1.440).

Nestes casos, o benefi-

parts dasapoa estipulasuiri^^ '^^® ®™ caso de tresD° "OS

mesmo um, o seguosficaRi pertencencompanhia.

Depois desses prazos, 0 suicidio consciente fica coberto.

Dentro daquelles periodos acima, a prova da inconscienda do segura do compete aos beneficiarios do seguro. A exclusao do risco se reduz a questao de saber si o suicidio foi consciente ou

nSo, 0 que 6 uma prova de facto apreciada soberanamente pela justiga.

O suicidio nao faz presumir a loucura. Assim tem decidido os tribunaes francezes, mas d bom nao esquecer que esse acto. i contrario a um dos mais fortes sentimentos humanos, o ins-

tincto de conservagao do individuo - e ninguem, em estado normal, pratical-o-a. A loucura pode nSo se manifestar por actos extemos, commumente indicatives della, mas existir, perturbando gravemente a harmonia do espirito. Quando um homem se liberta de uma

dessas paixoes violentas sente que esteve louco embora tenha continua do nas suas recupeiagds com apparente calma. C que ele pensou e sofreu o que esteve a pique d( tealisar Ihe vem a lem branga como um pesa delo.

(agosto de 1924

ciario nSo terd di'®' indemnisagc[o. )

Foi assim a aldm do que as aP ^ de seguro de vida "".i mam determinar, r^ validade do cont^^ Demais, 4 muito conhecer o grdo de J cienda, o estado ^^ do individuo, ness® J mento terrivel en^ ele, por suas pr*" mSos, pOe fim aoS

r Spectstor e
,Revista
r»0.— ^uafvdo o * O Editor
editada
de Se9'"°^^^;^do-se,duran«
6
e-J"^®>^osannos,dous
REVISTA DE SEG "r
npfvmjw
BRUKETTO ClONI & Cla. (f-abrlca de thapeus de palha) — SAo Paulo.

0 Brasil celebrou no • dia 7 deste mez o primeiro centenario da sua independenda politica.

A data da maioridade da Patria nSo podia deixar de fazer vibrar de contentamento a alma dos seus filhos, que ao mesmo tempo sentiram orgulho pelo prestigio intemacional de que estd gosando a nagao e pela certeza dos seus grandes destinos gloriosos.

Ha cem annos, o Bra sil estremeceu de entusiasmo ao sentir a corrente electrica dos principios novos, que em relampagos cTUzavam as aguas da America e os seus altos cimos, fundando novas nacionalidades, atd que aqui veio fechar esse circulo de luz, na constelaqSo da sua bandeira.

A historia de uma na9^0 d um vasto e rico repositorio de ensinamentos para as geragdes que se succedem, avidas de trilhar a mesma senda dos antepassados heroiCOS.

O periodo da indepen denda estd povoado de patriotas excelsos, de homens de virtude e de intelligenda, cheios de ideal e de coragem, abne-

CENTENARIO DA INDEPEMDENC^l

Porque me ufano de meu paiz

gados e puros; a epoca que se seguio foi de um ardente amor a patria, i liberdade, a constituigao e ao direito!

Pode-se dizer, sem fa vor, que o ideal tem dominado toda a historia social e politica do Brasil, dentro e fora das suas fronteiras.

Com o seu reino invadido pelo exerdto francez do general Junot, por nSo ter adherido promptamente ao bloqueio con tinental decretado por Napoleao contra a Inglaterra, o principe regente

D. JoSo, ao aportar aqui, respondeu aquelle decreto do Grande Imperador,

declarando abertos os nossos portos ao commercio universal.

Com artistas e professores contratados no estrangeiro laiigou elle os fundamentos da nossa educagSo artistica e scientifica.

A nossa indole d pacifica e generosa. A propriedade escrava desappareceu entre festas.

Nunca este paiz fez uma guerra de conquista; nunca opprimiu vizinhos.

Com um longo sentimento de fraternidade, tem manifestado a sua sympathia por todos aquelles que tem sido feridos nos seus direitos,

quer seja protestando contra o bombardeio de Valparaiso pela esquadra hespanhola, quer contra a invasao da Belgica pelo' exerdto allemao.

Com a sua Constituigao politica creou para os estrangeiros nova patria, equiparando-os aos nacionaes, salvo o exerci'do da surprema magistratura.

Instituiu o arbitramento obrigatorio para as suas questOes intemacionaes e nos Congressos desta natureza a voz dos seus embaixadores tem pregado ou apoiado as mais sublimadas iniciativas em prol dos grandes

ideaes humanos.

Com este asceH'

®^har

Auto: "iente 't ff progress© moral,t®® parelhado o seu pr®5*^ so material.

iomo, indepenlivre. poude elle para o porvir.

abriu q'l® se

E que immenso caJ' nho andado! Em ve^ um^

carreiros tortuosos, lente excelmatta'^ ra brasUei- tos por entre a: gem, por vales e seri®®' numerosas estradas d dagem e ousadas via® reas, galgando jjt, e transpondo precip®'^ em vez das pequena® ^ barcagSes a vela, frotas que levam a"^ bandeira aos mat®® ^ Europa, Africa e ca; em vez dos ait , douros naturaes, p®^caes acostaveis aos des transatlanticoSi ^

Por toda a vasta extensao do paiz sente-se um estremedmento, um impulse para a frente.

Avante!

E na expansSo das nossas almas animam-se sentimentos de carinhos fraternaes por todos os" homens da America, por todos OS homens da terra!

Setembro de 1922

iJs avos do sepo

0 Hero, os primordios a epoca do Imperio Romano

Earantia de fidelidade

A responsabiRdade por prejuizos causados peios empregados Ha 15 annos, mais ou menos, uma companhia londrina comegou a fazer seguro de garantia de fldelldade, ramo esse que parece nao ter logrado grande desenvolvimento.

A companhia que ope ra sobre esse seguro responsabilisa-se por todos OS prejuizos causados pelos empregados de estabelecimentos industriaes, commerdaes e bancarios,

seja qual for a cathegoria do segurado.

O seguro pode ser pessoal ou collectivo, responsabilisando um determinado empregado ou varios de uma s6 vez, conforme a vontade do segurador.

A companhia, antes de aceitar qualquer contracto nesse ramo, faz uma syndicancia sobre o procedimento e meio de

vida do empregado que se deseja segurar, indo essa syndicancia at4 dnco annos atraz.

Agora a garantia de fidelidade esta sendo ensaiada pela companhia La Economia Comerdal, de Buenos Aires, que para isso ja obteve a necessaria authorisagao.

Dezembro de 1921

ingleza eciao '®e9uro. vez das povoagees^^ "in dos ^^lonselharem 0 ros ^®5<irQ pnviellas tortuosas e seio, cidades mod®y ^vida, o que o cheias de luz e de A j ^Pois eUe soube as em vez das casas d® aq^ ® ^te da paiavra

da maiores incendiarios Historia.

C:

Rsvolverisou o jornalista

"Ha cousa melhor, Sodoma e Gomorra teriam tido suas primeiras companhias de seguros contra incendio.

Esposas soMarias

Meram crimes passlonaes

f®Ue;:"«aartede demas mecanica e da el®' e

•oa •% velhi, «to. oe? ser elle ® ^etiamos

Saw'^^P^vide, vs ou de pesado ®' etia encia. as harmoniosas m® . Por ISSO. Ufw -"aw, pep* tagaes da a«hit0^J^ ?■ eii^ francecom as conquistas d® i obpa ^screveuuma glene; em vez da tria caseiraeinicial.9^ des fabricas com j|l T"9uitigj^ tnesmo o TrTA dade, e neste constante, quediffe®® ^ eUe do Brasil de hoje ® dos hontem! ^

"No tempo da idade da pedra, o homem das cavemas sabia ja precaver-se contra os animaes e as intemperies das estagoes. Era uma primeira nogSo de previdencia. Neste ponto o seguro estava em germen e p6de-se dizer, com effeito, que ®Ue tem ilustres av6s."

Junho del921

Ha alguns annos, a esposa do deputado francez Paulmier revolverisou em Paris um jornalista que atacou seu esposo. Foi esta, cremos, a segunda mulher de depu tado que attentou ali contra jomalistas. A pri meira foi a mulher de Clovis Hughes, que matou o adversario a porta do Palado de Justiga, quando elle acabava de obter um adiamento de

julgamento no processo por injurias impressas, que aquelle deputado Ihe movia; a terceira foi a esposa do deputado e ministro das finangas Jo seph Caillaux, assassinando, na redacgao de Le Fi garo, o seu director Calmette.

Naquelle segundo caso, por^m, o jornalista ficou apenas ferido, embora gravemente. A mulher foi

absolvida, mas a compa nhia de seguros, de quem o ferido era segurado, intentou contra o casal uma acgao de perdas e damnos, porque tinha como segurado um individuo perfeitamente sao, ao passo que depois dos tiros a sua resistenda physica ficou muito diminuida.

38
^.naoserduroama^"'dustrial; mas d
REVISTA DE SEGlff
39
Maio de 1921

i entos

Presidente Sarney reformula o CNSP

0 Presidente da Repiiblica assinou decreto alterando a coiiiposi(jao do Conselho Nacional de Seguros Privados, o orgao maximo de deliberagao do Sistema Nacio nal de Seguros.

Pela decisao presidencial, ficam mantidas as vagascinco - destinadas a representagao da iniciativa privada, com mandatos de dels anos, mas elevado de nove para onze o numero de representantes do setor governamental.

A Presidencia do 6rgao, antes atribuida ao Ministro da Fazenda, passa a ser exercida pelo Presidente do Instituto de Resseguros do Brasil e, no seu impedimento, sera exercida pelo Superintendente da Susep.

A partir de agora, o Con selho Nacional de Seguros Privados sera composto, na area governamental, pelos seguintes membros: Presidente do IRB;Superintendente da Susep; Presi dente do Banco Central; Diretor de Cr4dito Rural, In dustrial e Programas Espe40

fjais do Banco Central; Pre sidente do BNH; Diretor de Poupanga e Emprestimo do Banco Nacional de Habitagao; Diretor da Carteira de Comercio Exterior do Ban co do Brasil e representantes dos Ministerios dos Transportes, da Indiistria e do Co mercio e da Previdencia e Assistencia Social; e um representante, finalmente, da Secretaria de Planejamento da Presidencia da Republica.

Dentre as atribuigOes de porte que o CNSP vai cuidar daqui para frente, destaca-se 0 projeto de implantagSo do seguro rural em nivel nacio nal, de grande envergadura e cujo estudo requer a contribuigao de todas as fontes que conhecem o problema. As mudangas na composigao do Conselho foram direcionadas para atender esse objetivo, entre outros. A presenga do Banco Central nesse colegiado sera de suma importanda para que o pro jeto do seguro agn'cola se torne uma realidade, jd que 6 um orgSo que tern larga experiencia nessa drea. O BC

Novo Ibrasp

toma formal

disciplina ha anos, por exemplo, os financiamentos agricolas, alem de administrar o Proagro, que i um mecanismo de seguro do cr^dito rural.

Os seguros privados de alcance social tamb^m vSo merecer atengao especial do CNSP, nessa nova etapa de trabalhos. Esta d a razao,in clusive, de se ter reservado um assento para o Banco Nacional da Habitagao, or gao normativo de um setor onde o seguro habitacional tern participagSo indispensavel. O seguro habitacional movimenta um volume de prSmios que o torna uma das principals carteiras do mercado segurador brasileiro e 6 de natureza extremamente complexa, nlo so pela amplitude de suas garantias, mas tamb^m pelo grande ndmero de mutudrios interessados e pela aha sinistraUdade. Jd a entrada da Cacex ganha importdncia, pela experiencia que a entidade possui na formagSo de cadastros de financia mentos a exportagdo.

Duas comissdes tecnic^^ da Camara dos Deputados" Justiga e Indiistria e Cofh®^ cio- — ja ernitiram parecet®' de favoraveis ao • projeto criagao do Institute Brasd®" ro de Seguros Privados - flO Ibrasp - em tramitagao' Congresso Nacional.

Ja com uma enieh' incluida a pedido da seg, alterando a origem recursos para custear a matica administrativa da va entidade, o anteproi^^"' originado numa mensa^' 0^ do Executive, previa qu® , recursos deveriam ter flf gem na aplicagSo de um P centual sobre o ativo hd ■gSi do das empresas de seguf de previdencia privada ab®^ ta e de capitalizagao, quantoa emendadas seg*^^ doras propoe que as dcsp sas de custeio sejam das do Imposto sobre ragSes Financeiras. ^

O Ibrasp correspond® uma proposta de reestrub' ragSo administrativa e cional da atual Susep perintendencia de Segu^^

Privados - elaborada air^' REVISTA DE SEGUB^

^ 9est3o do superintendenFrancisco deAssis FigueiO anteprojeto preve a ^nsforruagSo deste orgao, Ministerio da FaOD., .' autarquia ^ecial, desvinculada com-

„ Uepartamento de iiiia ® autonoceira e finan^Poio t P^°P«sta tern o Susan 7 dos <?' R^is Ricardo ^tos. deixa

Bolsa no Rio agora on line

Aproveitando com criatividade os novos espagos abertos pela informatica pa ra aumentar seu leque de prestagao de servigos, a Bol sa de Valores do Rio de Ja neiro deu mais um passo a frente. Trata-se do DisqueBolsa, que proporciona a qualquer pessoa que tenha um microcomputador disponivel, seja qual for o lo cal no Brasil, entrar em contato direto, atraves de uma linha telefonica, com a base de dados dos computadores centrals da Bolsa do Rio de Janeiro.

dehta an ^aldrio Rond da p- ^^^soria Economi- da pe tconomihaH,5 ^®stes, foi selecio- Pelo n seiecioque n, Britl. de e« """a ^^ool f, j London qUe vai fazer. ele ®"3enheiro. seu em economia.

'usinaiid r,.__ Os Bivar oun-^'®hores ty ^ » P

O novo servigo foi inaugurado dia 14dejunho, oferecendo informagdes sobre cotagSes de fechamento de Bolsa e series historicas das agSes, alem de permitir a c6pia de arquivos da base de dados para analises mais detalhadas do mercado.

O periodo de funcionamento do Disque-Bolsa sera das 7 as 24 horas, aliando a instantaneidade da informagao a eficiencia. Inicialmente aberto a todos os inte ressados, apos um determinado periodo ainda nao fi-

xado, o sistema cobrara tarifas dos que solicitarem o reoebimento de informagdes regulares permanentemente. Para tal terao que assinar um contrato com a Bolsa do Rio de Janeiro, com tarifas que serSo fixadas de acoido com 0 tempo de utilizagao de cada usuaiio.

Ill Encontro dos Detran's

Esta marcado para a ptimeira quinzena de agosto, em Fortaleza, o 111 Encon tro de Integragao dos Departamentos de Transito, sob OS auspicios do Detran do Ceara.

0 I Encontro foi em Curitiba e o II, realizado em abril ultimo, em Vitoria. Com eles as autoridades desta area tao dificU de administrar, que e o transito e todo o potencial de corrupgao que envolve o controle da frota nacional de veiculos, esta descentralizando as decisOes para unificar as solug6es exigidas em nivel na cional.

O evento sera acompanhado com o maximo interesse pelos seguradores.

FERNANDO COUTO
DasT""'D
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41

Novo comando na Sul America

Os temas da conferencia do Panama

Resseguros, Tramites e Stnistros;

4- Importancia da Sist®" matizagao na Produtividad®

Nova Republica, novo dinheiro

Desde o ultimo dia 16 de julho, 0 advogado Rony Castro de Oliveira Lyrio e o novo presidente da Sul America, em substituigao ao sr. Leonidio Ribeiro Filho, que, por decisao prdpria, deixou a empresa depois de 26 anos de bons servigos prestados.

Ingressando na Sul Am^ rica em 1959, Leonidio Ri beiro FUho fez na empresa toda a sua carreira, ate alcangar a Presidencia da Diretoria, em substituigao ao Sr. Antonio Sanchez de Larragoiti, quando este assumiu a Presidencia do Conselho de Administragao das Empresas Sul America.

Leonfdio Ribeiro

Rony Lyrio

Com 53 anos de idade, o Sr. Rony Castro de Oliveira Lyrio integra o Conselho de AdministragSo da Sul Ame rica desde maio de 1975, alem de ocupar o cargo de Vice-Presidente Executive das Empresas do Grupo ha oito anos. Antes da Sul America, o Sr. Rony Lyrio ocupou diversos postos na Companhia Vale do Rio Doce e foi Diretor-Gerente da Rio Doce International, em Nova lorque.

Quanto ao Sr. Sergio Augusto Ribeiro, membro do Conselho de Administragao da Sul America e tambem responsavel pela coordenag^o financeira do Grupo, sem prejuizo de suas anteriores fungSes, assumiu a Presidencia do Conselho de Administragao da Sul Ame rica Uhibanco Seguradora e do Conselho Diretor do Banco de Investimentos Lar Brasileiro, empresas associadas a Sul America.

Sao OS seguintes os temas a serem abordados na XX

Confer€ncia Hemisf^rica de Seguros, que sera realizada no Panami, no pen'odo de 27 a 31 de outubro prdximo, com a partidpagSo de seguradores, resseguradores e corretores de todos os paises das Americas:

1 — Produtividade nos Aspectos Tdcnicos e Financeiros do Seguro de VidaPlanificagSo e FormagSo de Recursos Humanos, Relagees Humanas, RacionalizagSo de Escritorios, e Aperfeigoamento da Fungao Administrativa;

2 - Produtividade nos Aspectos T^cnicos e Comerdais dos Seguros de Danos — Cdlculos de Pianos e Novos Produtos, Rentabilidade do Investimento de Reservas, Resseguro, AtualizagSo de Capitals e RevalorizagSo Automatica por Inflagao;

3- Produtividade na Ad ministragao da Companhia de Seguros - Sistemas de Distribuiglo e Comercializagio, Desenvolvimento e Atualizagao de Produtos,

- Gustos, Controles, An^' se de Sistemas, Program®*' Durante o Encontro ^ r§o realizados coloquios^ bre" Margens de Solv§nci® das Empresas Seguradora® ® Previdenda Sodal e Segm®' O prazo para inscrig^ encerra-se no dia 30 de ^ tembro.

Curso de gerenciament^

A ABGR - Associa?^'' js Brasileira de Gerencia Riscos, com o apoio da Ve'® Cruz Seguradora, esta movendo o primeiro de t^cnicas de gerenciam®'' to de riscos, ministrado P®" los professores da Geot^r State University, William ^ Feldhaus (P.H.D., CP^^' CLU, Insurance Risk & nagement) e Larry D. (P.H.D., CPCU, Insuran*^ Risk Management).

O curso sera realizado ^ Centre de Convengoes dd Centre Empresarial de Paulo, nos dias 9, 10, 1^' 12 de setembro.

REVISTA DE SEGUR'^-

lei Projeto m ^eforma do i Pelo "-P"-Cimr,^"^«nto de

' Wsu i m... ^ COrtar ns,-

sarSo a valer 10 cruzeiros e CrS 1.000, apenasCrS 0,10, com a volta dos centavos, a moeda divisionaria ja tao fora de circulagao por falta de poder de barganha.

O Banco Central considera importante que esse pro jeto seja enviado rapidamente ao Congresso para aprovaglo, a tempo de que o chamado pen'odo de transigao para o novo cruzeiro, que ter^ duragSo de um ano, co-

mece em Janeiro. Assim, at^ Janeiro de 1987, o brasileiro trabalhaia com as cedulas velhas, apenas carimbadas com OS novos valores, para ir-se acostumando a trabaIhar com os novos numeros reals, enquanto o Governo mobiliza recursos para emissSo de novas notas. S6 a partir de 1987, portanto, entrariam efetivamente em circulagSo as novas moedas e cedulas.

Janio & Seguros

Da Folha de Sao Paulo, lembrando Janio Quadros, em 8/4/82:

"Mesmo se eu fosse o Lloyd's ingles, que segura tudo, ate pernas e bustos de mogas bonitas, eu nao faria o seguro da democracia brasUeira."

Banerj entre as dez maiores

A Banerj Seguros - que acaba de mudar sua sede pa ra o prMio Edificio Seguradoras, onde ocupa agora tres andares - finalizou o

primeiro semestre deste ano com CrS 4,5 bilboes em vendas de bilhetes, tomando-se uma das dez maiores empresas do setor no ramo DPVAT, no Estado.

Comparados com os resultados do primeiro semes tre do ano passado, os nu meros apresentados representam um aumento de 426%, segundo Informa sua dlregao.

Os ramos onde a Banerj Seguradora obteve os meIhores resultados foram os de seguros contra incendio, acidentes pessoais e seguro obrigat6rio para veiculos.

O diretor da Banerj Se guros, Fernando Antonio Pereira da Silva, acredita mais do que nunca que o Banerj precise solidlficar essa posigao no mercado e, conseqiientemente, procurer aumentar o apoio a todos os corretores de seguros que operam no Estado.

Disse tambem que contard em setembro com um novo produto, "um bilhete mais abrangente, com cobertura de responsabilidades civis do chefe de familia, que tambem servira como seguro contra roubo, incendio, alagamentos e outros sinlstros"- if

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Tsukuba,Mon Amour

Quarenta anos apos Hiroxima, osjaponeses

exibem com orgulho a sua pujanca

economica e industrial

maior tela do mundo(mil me tres quadrados) - o Jumbojtron, idealizado e construi'do pela Sony; imagens projetadas sobre a espuma de uma queda d'agua, produzidas pela Mitsui; um p^ de tomate de dez metros de altura, onde crescem dez mil tomates que amadurecem gragas a um captador solar; robos de toda esp^cie... S3o apenas algumas das atra95es da Exposiqao

Intemadonal de Tsukuba, inaugurada em meados de marge, nos arredores de Tdquio.

Quarenta anos depots de Hiroxima 8 da capitulagSo incondicional, o Japao proclama a sua ressurreigSo. Em menos de meio s^culo, esse pais arrasado pelas bombas e destituido de recursos naturals toma-se o h'der mundial da modemidade. Tsukuba

4 a imagem antecipada do homem e da tecnologia no ano 2000.

"A sensag£o da Exposig^o de

Osaka, em 1970, era um pedago de pedra trazido da lua pelos astronautas ameiicanos. Poi uma exposigSo tranqiiila, de observag5o. Tsukuba, ao contrario, sera dinamica," afirma Yoshinori Ikaha, um dos responsaveis por essa megavitrine da cilncia de amanhS. A Expo 85 espera 20 milhSes de visitantes, entre eles, muitos estrangeiros. A um custo de 2,5 bUhSes de ddlares, foi construi'da no sop^ do monte Tsukuba, a sessenta quilometros da capital, local em que foi instalada, ha cinco anos, uma cidade cientifica que concentra os mais importantes laboratdrios do pais.

6.500 pesquisadores, 30.000 especialistas ai vivem em tempos normais.

O centre de estudos conta com qua

renta e quatro entidades cientifica^' duas universidades e um instituto pesquisas. nesse ambiente simbdU' CO, no meio de uma planicie onde oS arrozais se altemam com os bambU' zais, que foi implantada essa exposJ' gao de que participam cinqiient^ paises.

Hd um quarto de seculo, os automdveis, os aparelhos de radio e de t®" levisSo, OS gravadores, as miquinas fotograficas e os relogios "made ib Japan" conquistaram, aos milhOes, oS cinco contlnentes. Os stands de TsU kuba exibem os produtos fascinanteS que invadirao, daqui a pouco, as lojaS de Nova Torque, Paris, Londres ob SSo Paulo. Mas os organizadores ja* poneses nSo os promovem agressi-

'amente, Quando inquiridos, prefediscorter sobre as "respostas" Itie a sua exposigao oferece a indisPetisdvel reflexSo sobre os desafios ^""idiais suscitados pela limitagSo recursos naturals e a explosao de- j^ografica. Entretanto, no pavilhao

^spones e nos seus sat^lites os giganmdustriais demonstram claramen^ 9ne OS niponicos nao sao apenas da industria e da inventivi''bas tambem exi'mios vendebores.

®Pois de se conhecer as maravi«as dp T 1 repj tsukuba, sente-se-ate um arba espinha so de pensar no fa-

buloso montante que atingirao os excedentes da balanga comercial japonesa (44 bilhdes de dolares em 1984 contra 31.4 em 1983) no ano 2000, se 0 resto do mundo nao acordar-muito rapidamente. E evidente que, em Tsukuba, os japoneses mostraram principalmente os seus engenhos mais vistosos. Cercaram-se de todos OS cuidados para nao deixar transparecer suas verdadeiras estrategias industrial, cientifica e t^cnica do future, o seu segredo mais bem guardado.

riscaa liberdade de voar

^ 1984, mais de 10.000 coli-

®btre avioes e passaros

"^portadas a compamundo inteiro. O

Quase Prejui'zos elevou-se a marcosNa ^ ^^^bbes de cruzeiros.

Poucq*"^^^'°doadro melhorou

adota'rt ® medidas preventi-imediagaes de aero-

*^^01.86 nesse pais, registrain Esse niimero rtiiUt ^b'bentes envolvendo arcad^^^^' ® ^o^ga a^rea

s 20 prejui'zos superio-

^^hharn marcos, embora b^otrido perdas totals de

Fraude na Informatica

despeito dos indices excepcionais de aperfeigoamento e SsofisticagSo atingidos em tao pouco tempo, a informatica, a semeIhanga do que ocorre com a implantagSo deoutras tecnologias,aindan£o conseguiu evitar uns tantos efeitos colaterais. o caso, por exemplo,do risco de fraude, ja devidamente detectado e combatido nas suas diversas modalidades, e que, por certo, sera superado a curto prazo.

Anteriormente, entretanto, perdiam-se de quatro a cinco aviSes por ano. As vezes, as conseqiiencias dessas colisdes podem ser excessivamente pesadas. A titulo de exemplo, um acidente, no qual um bando de inocentes pombos foi sugado pela tur bine de um jato no aeroporto de Frankfurt, causou um prejuizo de tres milhSes de marcos. Os aeroportos de Nova Delhi, Nairobi e Bang kok, segundo estatisticas recentes, sSo particularmente expostos a esse tipo de risco, ocorrendo sobretudo choques com aves de grande porte, como dguias e condores.

Entretanto, enquanto isso nSo acontece, podem ser graves as suas conseqiiencias. E o que se depreende de uma pesquisa levada a efeito pela Hermes Kreditvers, de Hamburgo, junto a 1.300 grandes e medias empresas alemas.

Segundo os resultados apurados, 30% dessas empresas ji foram vitimas de fraudes. Em alguns casos, os pre jui'zos foram superiores a um milhSo de marcos.

A AIG — American International Group., Inc. preconiza uma das formas de minorar os seus efeitos. A propdsito, veja o aniincio, reproduzido da revista Business Insurance, na seg£o ComunicagSo e Marketing, nas paginas 32 e 33 desta edigao.

Adaptado de "L'Argus"

!
ALBERTO LOPES
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A ExposigSo Internacioml de Tsukuba
REVISTA DE SEGUROS
"LeNouvel Ofaservateur"
"L'Argus"
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Whisky on the rocks

'^cool mais famoso do munLdo - 280 milhOes de litres jde alcool pure por ano — corre 0 s^rio risco de perder a sua legiao de adeptos. E os seus artesaos. No espago de poucos meses, a Distillers Company Ltd. (DCL), fabricante de grandes marcas (Johnny Walker, ntimero um no ranking mundial; Haig; Black and White e White Horse), viuse forgada a fechar vinte e duas de suas quarenta destilarias. Tomatin, a mais importante das destilarias independentes, publicou recentemente o seu balango; prejuizo de um milhSo de libras e produgao reduzida a 80%.

A Heineken, detentora de 30% do controle adondrio, nSo quis intervir. Por prudencia.

A verdade ^ que o futuro do dlcool das Highlands parece estar bastante comprometido. As destilarias espalhadas pelos verdejantes vales escoceses empregam atualmente apenas 18.000 pessoas: 7.000 a menos do que em 1978. Vi'tima do seu prdprio sucesso, essa bebida, que nSo pode ser vendida antes de tris anos de envelhedmento - cinco anos sendo a boa m^dia -, exige a formagfo de grandes estoques. Em dias mais pr6speros, o onus financeiro nSo constituia nenhum problema para a DCL ou para a International Vintners and Distillers, com a sua marca vedete J & B, e tampouco para a Bell's, primeira colocada no mercado britaniCO. Ate 1978, o desenvolvimento era trlunfal e todos os produtores apos-

l^aissa - Superstar

ou o marido de Raissa".E o ,que poderia dizer Mikhail S^Gorbatchev, parafraseando o °^lebre galanteio do Presidente Ken''^dy ao apresentar sua mulher ao Ge neral de Gaulle - "Sou o marido de ^Jacqueline". Mais do de" que a "juventu® a aparencia ocidental do novo ^ndaohuva do Kremlin, a elegan- ^ de sua cara-metade 4 o que realchamando a atengao de todo mundo.

quando da visita do casal, ha alguns meses, a Londres. Em Moscou, 4 freqiientadora assi'dua dos salfles de beleza e da alta-costura, o que nSo esta ao alcance de todas as bolsas, na democracia prolet^ria.

Para o parlamentar John Browne - conservador, mas obviamente seduzido pelo charme discrete do socialismo o casal Gorbatchev poderd reeditar o brilho e o sucesso mun dane dos Kennedy.

taiam na expansSo. E entSo aconteceu 0 inacreditdvel; a partir de 1980, a demanda caiu 15%. Os maiorais do uisque sentem-se esmagados sob o peso de dez anos de estoques e de um custo Hnanceiro insuportavel. Tal como os seus consumidores.

Na Inglaterra, a metade tern maw de 55 anos e a concorrencia toma-se cada vez mais dura. Os vinhos em franca expansdo, o rum e a vodca, que se misturam melhor no preparo de coquetdis, ganham terreno a cada dia. Mas os produtores de scotch t§m a sua parcela de culpa. Com a venda a granel do malte, normalmente mistucado na Escbcia com dlcool de ce reals, pordm utilizado no Japdo e na Europa para encorpar simples alcoois retificados, passaram a fazer concorrlnda a si mesmos. Permitiram o crescimento do Suntory, o poderoso produtor de uisque japones.

Nos Estados Unidos, principal mercado (30% das vendas), marcas como Johnny Walker sSo encontra-

das no mercado paralelo. Atacadistas astuciosos aproveitam-se das oscila* goes do cambio para arrematar gran des lotes de caixas a bom prego. R^' vendidas em estabeledmentos nSo autorizados (ndo licenciados para a venda de bebidas alcoollcas), veem-se relegadas a situagSo embaragosa de produtos clandestinos, quando nSo falsificados.

Como reagir?0sucesso inalter^vel dos uisques de primeiia linha, pure malt, como o Chivas Regal ou 0 Johnny Walker Black Label, por exemplo, indicam o caminho: para sobreviver, o scotch precisa tomar-se um produto de luxo.

N. do R. - Contrabando a parte, no Brasil, ha muito tempo que ja Talvez, por isso mesmo, com ou sein inflagSo, parece que jamais encalhai^ nas pedras.

^ ®Pois da era das supermatronas Nina Khrouchtchev e Victode I^.. ^ chegaram os tempos Gojt superstar, pois a esposa de derngil^^®" encama a "mulher moviva ." ^outora em filosofia, ela e a julgar pelos coda imprensa britanica

Humor britanico ou sinal dos tem pos?

wr

A "Saideira

Fatal

erca de 35% dos motoristas alemdes, processados pela primeira vez por dirigirem alcoolizados, reincidem nos dnco anos seguintes.

Para os motoristas entre 21 e 25 anos de idade, o indice de reinddencia chega a ultrapassar 40%. Um quarto dos que foram autuados duas vezes volta a cometer o mesmo delito nos cinco anos subsequentes.

Em oem pessoas mortas em addentes de transito, vinte e duas. em m^dia, acusam vesti'gios de ^cool no sangue. Durante um seminirio orga-

Inizado pela associagSo alemS contra 0 abuso do ^cool no traiisito, t^cnicos aUrmaram que essa taxa mudou muito pouco nos ultimos anos.

Mais da metade das sentengas proferidas contra infratores do c6digo de transito decorrem do mesmo delito; dirigir sob a influenda de bebidas alcoblicas. Verificou-se que a maioria dos freqtientadores de bares e restaurantes tomam a "saideira" 10 a 35 minutos antes de se retirarem, espago de tempo em que a capaddade de dirigir diminui consideravelmente, mesmo no caso de absorgSo de ^cool em pequena quantidade.

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uuiflu -Inns
"Le Nouvei Economists" REVISTA DE SEGUROS
"LeNouvel Observateur"
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"L'Argus"

Alc^ aid...

jK fim de controlar as despesas telef&nicas de seus funcionarios, algumas empresas francesas estSo adotando um sistema de "autocomutadores" que registra todos os numeros de telefone chamados. A ComissSo Nacional da Infonnatica e das Liberdades (CNIL) mostrou-se interessada em examinar o assunto.

Para evitar que essas instalagOes nao cerceiem as liberdades civis, a CNIL exigira "garantias minimas" dos empregadores. Al^m de uma consulta ps^via ao seu comite, os funcionirios deverSo ser devidamente informados por meio de cartazes e comunicagdes intemas sobre a natureza, a periodicidade dos controles efetuados e sobre as condigdes do fa-

Apoio ao Ministro da Fazenda

turamento. As informagdes nominais registradas n3o deverao ser conservadas alem do tempo necessario a cobranga das despesas telefonicas nem utilizadas para outros fins. Do contrario, o emprego de "autocomutadores" estara entravando o exercido dos direitos dos assalariados reconhecidos por lei.

A nova pobreza

rata-se de uma estatistica con|||B||fidencial levantada por um 6rgao espedalizado: em 1984, os roubos nas grandes lojas de departamentos e supermercados aumentaram 40%.

No entanto, segundo o Ministro da Justiga, foi o ano em que se registtou um recorde na queda do numero de delitos ocorridos em Paris. Ao que tudo indica, foi, sobretudo, o ano da explosao da nova pobreza.

Constatou-se, com efeito, um aumento de furtos nas segoes de generos alimentidos, em detrimento da perfumaria e dos aparelhos e acessorios audiovisuais, tradicionalmente os preferidos dos amigos do alheio.

Hoje, apos tres anos de socialismo na Franga, rouba-se para comer!

Nao tern escapatdria:

na

pergunta mais comum hoje m. dia 4: por que o Brasil, ao ^ Jcontrdrio dos demais parses, "^0 debelou a inflagSo,que mais prei^dica as pessoas de menor renda e *ivem de saUrio?

^ razSo 4 evidente; na histdria

pesar do estereotipo criado a"

P longo dos sfeulos de serenidade e contemplagSo, os indianos estSo cada g'ez mais ativos no tocante a responsabilidade dvil em sua legi®' lagSo. Prova disso 4 a lei que regu^® 0 transito na India, a Motor Vehid® Act, que acaba de sofrer importante modificagao no conceito de respod" sabilidade dvil de addente de trafego.

A partir de agora, toda e qualquet vi'tima de transito recebera, obrigato' riamente do proprietario do veiculO' uma indenizagao fixa de 7.500 nipi®® (o equivalente a Cr$ 1,4 milhao). caso de morte, a indenizagao soW para 15 mil tdpias(Cr$ 2,8 milhfies)Essas importandas, que nao podei'^ ser reduzidas nem supiimidas, serSo pagas em qualquer hipotese, mesrn" que o motorista nSo seja considerad" culpado.

Com essas novas disposigdes 1®' gals, as autoridades indianas pt"' curam remediar uma dolorosa reab' dade: na India, a maioria das vi'd' mas de addentes de transito nao di^' poe de recursos para fazer valer seU' direitos.

®®on6mica modema,todos os parses excegao - que obtiveram suna luta contra a inflagSo utilida medida mais radonal, istiva e de efeitos multiplicadores

^®ativos (inclusive sobre as taxas

^ despesas pri-

'ista ocorreu no govemo socia- tfQ ^ ^^Panha, na gestao do Minis®9ora Gonzalez; agora - e so Ptesijj Govemo sodalista do Mitterrand, na Franga; na Glof p' ° Govemo sodalista de sas procura privatizar empreMitiijij, Inglaterra, com a *6rn6n ^ ^^'■Sareth Tatcher e, recen- ^^^®.noM4xico.

que os jomais

lero jjQ ^'^'^ndam o crescimento

Itdlj trimestre deste ano.

° sodalista Bettia convocagao dos deddrrem sobre a pro-

^ escala mdvel de do p da mobllizagSo oon54^^°Comunista,ogoverc ,°^®*otosafavor.

as medidas sd '0 da ° QUando recebem o tv, ua ieceoeui ouvida deciss -ig --«ctsao.

e da Associagao dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro

No caso brasileiro, devemos apoiar o programa do Ministro da Fazenda, Prof. Frandsco Neves Domelles, que se vincula aos interesses da nossa comuntdade, a fim de, com.a redugao do onus rnfladonario, recuperarmos o poder de compra dos assalariados. Embora discreta e modesta, a redugSo de despesas determinada pelo Presidente Samey deverd ser acompanhada, pois as pressSes serao didrias, uma vez que rngressamos em perr'odo eleitoral, que alcangard, ainda, 1986.

O mais simpdtico 4 gestar recursos do Govemo e o mars difr'dl condliar as despesas com as receitas efetivas.

E tamb4m de grande importanda e alcance que o PMDB e o Partido da Frente Liberal entendam que integram o Govemo e que Ihes compete defend4-lo, sustenta-lo e apord-lo com atos e palavras,- embora seja muito mais comoda a posigdo de apenas ciiticd-lo.

O Ministro Prof. Frandsco Neves Domelles predsa sentir que todos os segmentos responsdveis da sodedade emprestam alto relevo a redugao do ddflcit piiblico, rinico caminho que identifica a possibilidade de o Brasil cortar, progressivamente, a inflagao e restabelecer a certeza de que encontramos solugdo que permita tranqiiilidade rntema e crescimento economico estdvel.

As entidades de classe ndo devem ficar contemplativas ou passivas, mas partidpar dos grandes temas nacionais, e nenhum sobrepOe-se a inflagdo, que estiola as atividades econdmicas, abala as bases morais da sode dade e perturba mais intensamente as pessoas que jd ndo possuem o mfnimo de bem-estar sodal!

Transcn'to do "latormativo Bancirio"

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"Le Nouvel Economiste"
"Figaro Magazine"
India,o motorista e sempre culpado
"MercadoPrevisof" REVISTA DE SEGUROS
IS
Theophilo de Azeredo Santos, presidente do Sindicato
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Ditados securitarios

JAQUAR EU QoSf^'^ f^SESJRO. casrf{A 0 (JUE?
coSTR'^^, TUDOi
SEGURADO MORREU DE VELHO so REVISTA DE
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