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da Bahia
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Seguros de Incendio, Transportes e Acidentes Pessoais DADOS ESTATISTICOS DO QUINQUENIO 1946/1950 1946 1947 1948 1949 1950 CAPITAL RECEITA RESERVAS SINISTROS ATIVO 9.000.000,00 94.157.374,30 101.512.671,80 22.706.390,40 160.410.524,30 9.000.000,00 96.135.219,70 108.693.488,80 28.129.151,70 192.412.626.40 18.000.000,00 103.679.990,40 106.810.181,20 27.703.072,00 203.440.779,60 18.000.000,00 105.111.561,70 113.363.653,30 19.141.651,40207.105.942,50 18.000.000,00 115.689.364,60 120.691.791,10 22.088.879,50 228.855.420,30 Sede: SALVADOR, Estado da Bahia Diretores: Dr. Pamphilo Pedrelra Freire de Carvalho Dr. Francisco de Sa Anisio Massorra Dr. Joaquim Barreto de Araujo Jose Abreu Presidente Agenda Geral no Rio de Janeiro: RUA DO OUVIDOR, 66/68 Teldone: 43-0800 1
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CANDIOO DE OlIVEISA
R«dolof Ch«r«
ABIllo DE CARVALHO
Abril de 1952
Unla de aiB aArnlo de repalagBo eiH llqnldatGea aatlafstdrlaa.
FIl.IAtS: lllo de Janelre HBu Paulo
NUM. 37C
Economia Politica
X
Institui^oes Especiais de Credito
Diretoroi i *' Millo
• BORBA, DAVID CAMPIS7A FILHO
E lUIZ MENOONCA, Concullor Ticnlco i CAPios BANDEJRA DE MEUO
Seervldrla
A. REGIS SUVA
R«doteras 1 h^ °" ^°"e"ar, Avio Brasil, J. CoeAlmeida e C4lio Monleiro.
As iiistiLuigoes de credito territori^ (^credito fonder e credito agricola) e as institui?6es de ere dito industrial tern per Ifim eolher capitals dos proprietaries, dos cultivadores, dos -manufaturadores, 6 isto com a coopevagao e prazos mais dilatados, do que os concedidos pelcs 'bancos comerciais.
1 Credito Territorial
5 U MARIO ARTIGOS
BIj, Corvolho — Dovid Com- ° Filho — Luiz Mendonga &anles Luiz Ca rvalho
C6lio Monleiro — Paulo
J. Coelho de Almeida.
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5 "■ *^00. de Seguros — Cla, de Phoenix Pernambueono !P''»bo»
*ll CIq. Nac. de Seguros J'maroly* Go. Nac. de Seguros
— «MIramor» Ga. Nac.
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®m igdot sobem. — Sueltos
K Problemos do Seguro (por ^"'0 Andrft) — Homens do Selu'o (por Millon Costelior)
'lellm SIndlcol — Depoimenlos Reglstro — Ediloriol. ^SVlSTA
As instituigoes de credito territorial fornecera aos proprietarios uma parte do capita! que Ihes e necessario para aquisigao, conservaQao e melhoramentos dos bens imdvais (particularmente bens rurais). Eilas foraecem o capita! n-as condi^oes que se obteria dificilmente com o auxllio de juros diretos e mesmo dos institutes de seguro hipotecario.
£: pondo em circulacao obrigagoes territoriais, com jiircs fixos e prazo determinado (obrigagSes que constituem um titulo fiduciaries, oferecendo a seguran§a de um titulo hipotecario e ao mesmo tem po a mobilidade de um valor de bolsa) que as insti. tuiqces de credito territorial procuram fundos, para OS emprestar depois sobre primeira 'hipoteca, aos proprietaries; elas facilitsm a estes o meio de se Qiberar, por meio de uma anuidade fixa, a longo prazo, calculada de maneira a compreender uma quota decrescente d'e juros e uma qucta crescents de capital.
Este iprocesso de reembolso, quasi sempre incomodo para os credores crdinarios, da aos devedo. res a possibilidade de ifazer trabalhos de construgao, de irriga?ao, de drenagem, etc., extingufndo sua divlda pouco a poueo, a medida que o aumento da renda dos seus fundcs Ihe permita.
0 credito territorial pode ser exercido, quer pelo Estado, a provincia, quer pelas corporagoes morals (obras piedos.as, caixas eeonomicas) quer pelas asscciagoes mutuas de proprietarios, quer por empresas de especulagao (bancos territoriais);
5U ABRIL DE 195} A U A K I U U K
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THK YORKSHIRE iBauraneo Co. Ltd. Fundada esM IBSd
DE SEGUROS SIS
esses iiliimos scvvern.so do sou capiiju i>ruprj(.i juim suas opoi'agues, ou servem simplesmente como capiiai de yarantiu c se elas siio b»m administraaas, podem ser de uma graiule uLilitiade, la oiide o espirilo de assueiagao iiao e assas desenvolvina.
II Oedito Asi-icola
As iiistitiiigdes de ci'edito agdcoiu concodeni aos ciiltivadores, sobro uma garaiitia ordinariamente pessoal on sobre p(iniior de colbeita e iiisti'umentos aratonos, uma pane do capAal iiecessario para o funcioiiamento da agncultura; acjiu os Jiiteresses sao mais elevados e o i)aguinenl(' niais curto, d'o que para o credtto territoriaJ. Lstas operagoes sao eteiuadas qiier por inslituigdes especiais, quer per instituicdes de credito terrjicnai ( com uma administragtlo distiiita), quer por baiicos comerciais, cajxas oconomicas e bancos populares miituos.
0 funcionaniento do credito agrlcola oferece utilidades assas serias, quer por causa da duragao dos juros, quer per causa d'a circulagao dos UoniiK (especiaimente daqueies que sao a visca e ao portador).
KsLas dificuidades se toriiam mais graves devido a pouca instrugao dos agricultores, sua ignorancia da contaiiiliciude e pela imperfeigao da legislagiio civil e de processo.
Ill Credito Industrial
As operagoes de credito industriui compreondem as oiperagdes de emprestimo sob penhor de mercadorias e aqiielas de credito movel.
As operagoes de emprestimo sob penhor de mercadorias sao raramente eleiuadas (e unicamente nos limites restritos de uma boa caiigao) pelos bancos comerciais; bias se realisam em geral por meio d'os Armazens Gerais, quer diretameiite por adiaiitamentos sobre as merca dorias guardadas, quer indiretamente, pondo em circulagao certos titulos, que facihtem nao so a venda, como o emprestimo (warrant) sobre estas mecadorias.
As instituigbes de credito mcbiliario tem ao contrario por fim faC-litar a constituigao, a i'usao on o funcion.-iniento das grandes sociedades industrials, iihes emprestando o seu capital prcprio a o daqueles que elas proeuram para emissao de obrigagoes a iongo prazo.
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E.staa oporagbi'.^; spmpro a'.ealorins por causa das variacues coiiLinuas e algiimas vczes muito fortes no valor da.s agoes e da.s obrigagoes compradas jielas inst'luigbes d'e credito mcbiliario, toniam.se muito perigosas, (iiiando estas mesma.s.institulgbe.s se afustam do sen fim provocando a alta e a baixa destes titulos, para retomar especulacbes arriseadas e provocam muitus vb/.es por isto crises ruinosas.
Comercio
Kern que o comercio entre nas indiistrias produtivas, como toda outra industria constltue tambem o agente principal da circulagao.
Em relacao a sua importancia se distingue o grande e o pequeno comercio, e este ultimo pode ser fixo (lojas, armazens, bazares) quer ambulante,
Em relacao da iiatureza das vins que ele segue, o comercio pode ser terrestre, fluvial, maritime, lacustre e lioje tambem aei-eo.
Em relagao ao territbrio, o comercio e interior e exterior; neste se distingue o comercio de importagao de exporlacao. ou de transUo.
Para o comercio de importagao, ha frequentemente vantagens das diias partes:
1.° — produtos que nao se podem obter diretameiite no interior;
2." — produtos que obtidos diretamente, custariam mais caro do que OS produtos estrangeiros;
3.* — produtos que se poderia obter no interior a um prego menor que o estrangeiro mas aos quais convem substituir riqiiezas pelas quais a diferenga do custo de produgao e ainda mais favoravel ao pais que importa estes produtos.
Para apreciar de uma maneira exata as formas e as vantagens da troca internacional por um pais, nao e preciso unicamente ter em conta 0 moyimento das mercadorias; e preciso tambem calcular as operacoes de credito, de frete, os ganho.s e as despesas de todo genero que fazem OS estrangeiros no pais, da mesma forma que .seus nacionais no estran geiro.
Os pagamentos internacicnais se regulam habitualmeiite per meio dc ccnipensacoes efetuadas por banqueiros que compram aos oredores sobre 0 estrangeiro letras da cambio que revendem a outros comerciantes, aqufeloK que devem fazer.pagamentos no estrangeiro.
0 preco das letras de cambio (a excessao do agio das moedas e do desconto calculado segunda a data da transagao) e regulado pela O'ferta e a procura. Se a procura das letras de cambio sobre o estrangeiro ex-
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5.16 ABRIL DE ,5^
y. y/.
L'UNION
ReviSTA DE SEGUROS 517
Cede a oferla, o sen curso e elevado (cambio desfavoravel); so a oiei'ta excede a procura o seu curso e baixo (cambio ravonlvcl);
Estas ocilagoea se manlfestam ordiniiriamente nos estreitos limites fixados 'pelas despesas de ti'ansportes e de segiirc da moeda, porque sac justamente estas que se busca poupar com a transmissao das letras de cambio.
A compensagao das dividas e dos credito.s sobro diferentes iugares se Qfetua algumas vezes por meio de operacoes chamacTas de arbltragem.
E.stas operagoes consistem em comprav letras de cambio em urn" pais estrangeiro para revende-las em um outro pais estrangeiro.
Esta especulagao sobre .letras de cambio, ccmo toda espeeulagao sobre a diferenga dos precos das mercadoria.s, tende a diminuir suas va. riagoe.s e por isto e em geral vaiitajo.sa a economia social.
Companhia da Seguros Maritimos a Terreslres "PELOTENSE"
FUNDADA NA CIDADE DE PELOTAS. EM 1.» DE JANEIRO DE 1874
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RUA 3 DE DEZEMBRO, 17 • i.' AP.
PARANA (CURITIBA)
A. COUTO A CIA
R. BAR 0 to RIO BRRKCO, 270
BAG£ (R. G. SUL)
RODOLFO MOQLIt t Cit. llOt.
PARA
COSTA FONSECA A CIA. LTOA.
RUA GASPAR VlANA, 74
O Sentido das Reservas
Se 0 legi.slaclor bra.sileiro tivesse iiitida compreonsao do pape! das reservas na industr:a do seguro, a ponto de. enten. ckr' c extraordinario alcance da funcao Mile deseinpeiiham iia riqueza do pais e Ha, economia publica, atentaiido ainda fiial.s que foi ele proprio, legislador, que 'lie evgtieu tlefesa.s revestliido-as de esIfutural solidez para a garantia da colet'vidado, niio imaginaria, um instante •inqiier, de pvomover outras leis e reguI'^mentagoes que I'hes alterassem o sentilovando-as a extraaho destino.
PORTO ALEGRE RENB LEDOUX
RUA U R U G U A I , 91 MINAS CERAIS (3ao HflfliZOJiH) mtiotL jesus or ros* t sioa AV. AFONSOPENA, 759.8.«s-1'
AM^ZONAS SOC. RERCRTU 6 EIPPnTADOR" OB'RUA GUILH6RME MOR.IRA/ 1«®
^Hiiit3iiiNitiiint3iimiiiiiiic]iiHiiiiiiiiC3niiiiiiiiiiciiiiiiiiiiiiii;]iiiiiiitiij:iiiiic]iiiiiiiiiiiic3iiiiiiiiniit]iiiiiiiiiiiie2iiiiiiiiniic3iii"""|
Inevitavel e profimda contradigao, t'crquanto depoia de institulr e Impor o 'Contrele do, Estado sobre operagoes de 'itgiiro.a, veria frustrada a fungao das re. ^®rvas, desvirtuada sua finaiidade e des'•onradas em seu mister.
Quandc na segunda metade do secuk passado, o seguro atingia a magnifies ^^pansao que valeu se cognominar aquela "^Poca ccmo sua idade de ouro, nao falespeculaclores e aventureiros de sorte que se atirassem a exploragao operagoes que, ardilosamente, confunseguros com jogos e apostas. Pro-
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.iferavam as contrafagoes, e iam as coisas de tal maneira, que chegaram a por em perigo iminente a economia privada 0 ameagar de destruigrio o espirito de ■in-evidencia.
Ungia, portanto, resguardar o legitimo seguro das contaminagoes nocivas, adotando-se medidas legais que pudessem garantir a solvabilidade das empr€sas que, em ultima an^ise, resultariam em garantir os direitos e interesses de numerosos individuos que precisavam e' procuravam a defesa do seguro.
E assim aconteceu na Inglaterra, considerada por muitos como a patria do seguro, e que, embora ciosa pelo respsito a livre iniciativa, decidUi pela necessidade da intervengao do Estado nas atividades das empresas. 0 controle das o(peragoes de seguros imp6s.se entao cornor dever precipuo do Governo, pois que, visando assegurar a previdencia nacional, resguai'daria a riqueza publica centra a ameaga permanente de perigos.
Ao mesmo tempo, outras nagoes Franga, Alemanha, Estados Unidos da Amerr'ca dc Norte — ad'otaram identicas providencias, variando quanto a forma de seu desenvolver e consoante a indole de cada ipovo.
Na atualidade nenhum pais prescinde do controle das operagoes de seguros, porem em sua maioria absoluta trazem 0 objetivo de garantir a eficiencia das operagoes, velando-as e fiscalizando^as na orbita da livre empresa e nao, absorvendo o seguro privado.
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Mantem aInda aginciai em lodas' as oulras princlpois pros"' pols.
0 grande sentido do controle esta no Estado abonar ou afiangar o seguro, incutindo-lhe garantia identica a da garan'tia de juros em certas operagoes que, sendo de ordem moral, subjetiva, tem, toda. via, definitive alcance no exito do neg6cio.
Perante essa complexa missao, procura o controle a genetriz da solvabilida de da empresa, a forga fecunda do se guro e, entao, depara com as ligoes que
ipji 518 ABRIl DE
"EVISTA DE SEGUROS POR
519
n pmnirismn ponstniiii, o onm as acnrmilaroos (|ii(! umii. loiipa cxpcriencia trans- fnrmafla na teciiica modorna, denomina —• reservas. Estas troiixeram para c seffiiro 0 sentido aprimorado (jiie tern em todas as coi.sas da vida, em todo organismo da nature5:a — a precaucao de iim sacrifi'cio atiial em favor dc exigencias do futiiro e de inevitaveis imprcvistos ptira expre.ssf.0 de preciencia o previden. cia.
0 primeiro ciiidado na intervengiio do Estado foi, iportanto, o de impor a constituicao das rcservas, chamadas, por isao, reservas obrigal6rias on legais. Nao bastava, todavia, exigi-las como impi-escindiveis a existencia do seguro; seria mister arnda, e de maior importancia, a sua aplicacao, e a lei, entao, estabeleceii as normas para tais investimentos indi. cando e determinando os titulos de seu respectivo emprego. Tais reciirsos Jnaplicaveis, se entesourados, seriam a morte da instituigao, a maneira da riqueza do avarento que gera a esterijidade. A maior ou menor utilidade das reservas resulta da menor on maior habilidade do seu emprego.
As empresas passam, assim, a nao dispor dos t'undos d'essas reservas, cuja aplicuQao, dihgida peJo Etado, imprimeIhe.s 0 respeito das coisas intocaveis.
Porem, o fenomeno industrial do se guro tern de seguir seu curso natural, nao fugindo aos imperatives da precien cia mercantil, d'ai se instituirem oiitras reservas proprias de todas as atividadea comerciais, quando as exige e comporta a natureza do negocio.
A lei permite, por isso, a criagao das reservas livres ou estatutarias, faculta-
tivas f)u extiifonlinarins. qiie Visain i!''-' luaij-ue.s tie valiijres, previtiencifis, evWtualidades, iniprovislos diversos. Tills servas, representando um penhor {lavii segurados, permanecem, contudo, a d'f posi^ao da sociedade, o que as diversili" ca das reservas tecnieas.
Dentre as reservas obrigatorias, deiiominada.s tecnicas, profunda distlnsuo ^ fundamental diferenga estabelecem-se entre as de.stinadas aos seguros dos i-)' mos elementare.s — contratos de Inden zagao — e OS seguros de vida e opcr^ goes de capitalizagao — contratos constituigao de capitals. As tern organizagao simplissima para riscos nao expirados e reserva sini.stros a liquidar. Destina-ae uma apoiices cujo periodo de seguros abraOK TueJ"'' dois exercicios, e outra representa 03 precaugao de Cai.xa que poe de lad" ^ I'undos necessaries para pagameiitos01- atender. De tao sumaria formagao e dinaria fungao, chega a ser pretend"^^! denominar-se a tal comum iprovidoP (ic de reserva tecnica. A estas acresce a contingencia.
Nao fcram e nem poderiam sei"' ^j,5 .servas dessa natureza que de.spevtai a ideia de usurpagao pendente de coH tizar-se em projeto de lei, no intinto ^ leva-las a gerencia do Estado —• estadizagao, .socializagao das reserva-' porem, as reservas matemdlicas do seu vulto extremamente maior, P® ^ liares as sociedades de seguros de e de capitalizagao. As reservas mate j ticas atualmente no Brasil atingota e*' elevada cifra de cinco bilhoes de eru z I'OS. _ Jg-
Pela extensao dessas reservas n'
Luiz Nunes & Cia Llda.
134, RUA VISCONDE OE INHAOmA, 2' Pav. Soiot 219 a 223 Telefones:23-3033 e 43-1943
Etcrltiriot pr6prioi
REPRESENTAgOES EM GERAL
se a extensao das responsabilidades das empresas no constituir dos capitals fu. turos.
Contrato de lohga duracao — quer seguro de vida, quer capitalizacao — 6 trabalbo das reservas matemiiticas desenvclve.se no tempo e no espago, na perseverante formagao inquebraiitavel das estratificagoes geologicas.
Acaba, entao, acontecendo que os balangos de algumas empresas, ao cons'gnarem em cada ano vultoscs cresci"lentos em suas reservas, niio atestam ^benas o surto dos negocic.s fe'izes, poprincipalmente. a inteligencia das ^J^nnnistragoes habeis, o genio do negd. em demonati'agao publica de solvabi'dade Inabalavel da empi-esa, que deste .biodo patenteia a segri-anca absoluta da Previdencia nacional. Surge, por isso, o jnevitavel e principiam a rosnar as consP^racdes da inve.ia e a aparecer as rea. da mediocridado.
Disse certa vez Oscar Wilde que o
^ Seguro Esteve presente na maior TransagSo tmobiiiaria do Mundo
A venda. realizada recentemeiite, do State Building, magestoso arrad'e 102 pavimentos edificado na ^'"ade de New York (U.S.A.), constituiu nenhuma duvida a maior operacao ^obiliaria de que ja se teve notida no ^«ndo.
, 0 .seguro, companheirc inseparavel do .^omem em sens grandes empreendimen- Cs economico-financeiros, tambem esteve J^'esente nessa vultosa e hi.storica tran.sa. imobiliaria. Fez-se ele representar, na .^beracao, por duas importantes e concei. .badas seguradoras: a "The Prudential bvSiirance Co." e a "The Metropolitan Insurance Co.".
homem tiido perdoa exceto ao genio,. Tarnbem no mundo dos negocios, da economia e da finanga, o exito traduz uma expressao do genio mercantil, e assim, tambem, torna-se imperdoavel, sobre ele recaindo. condenagoes intransigentes. Vem da per. manente intolerancia que existe entre o fracasso e o sucesso, da incompatibilidade entre o capaz e o incapaz, da oposicao entre a penuria e a prosperidade, fcrmando abundante seara pai'a alimon. tar 8 estimular a demagogia.
A ideia de vir-se legislar sobre a utllizacao das reservas de parte do Estado, de um modo absoluto — pois hoje grande parte das resei'vas aplicam-se em ti tulos publicos — sofre, sem duvida, essa. inspiragao malsa, passando pelo cadinho do despeito dos descontentes e incapazes, e, se tal acontecer, pela displicencia com que dispoem as leis aos in. fluxos do azedimie demagogico, sen! decretar, inexoravelmente, a destruigao do seguro de vida e da capitalizagao.
tial Insurance iCo.", a qual, por isso, Jesembolsou na operagao a soma total de 32.500.000 dolares.
Eis ai outro grande exemplo da importantc cooperagao economico-financeiro prestada pelo Seguro a humanidade.
COMPAGNJE D'ASSURANCES GENERALES
CONTRE
I'INCENDIE ET LES EXPLOSIONS
CASA MATRIZ EM PARIS FUND.^DA EM 1819
Capital e Reservas: Mais de 600 milhoes ds francos. — Capital realizada no Broill: Cr$ 3.100.000,00 — Reservas no Brasil mais da Cr$ 9.000.000,00.
Receilo do ramo Foge em 1944 438.341 .$05,27 francos
« L' U N I O N >
Foeo, Ac. Petsooit
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Agentec no Rio de Janeiro dot Companhias de Segurot ePELOTENSEe <i A VANGUARDAe «RIO GRANDENSEe Fogo, Transporles e ,Tron.porles Caicos IncSrrdio « Troniportet
Olerecem ti> Componhios de Seguros as suos listas telel&nicas poro I9S2
N6s ceoperamos poro o progresso de todos os que se ocupam de seguros
Cooperem tambim para o nosso progresso, incluindo as companhias nossas represenladas en luat diitribvicScs
, A primeira adquiriu, por 17.000.000 r? dolares (Cr$ 319.260.000,00 ao cam'o oficial), o terreno sobre o qual esta ^oificado o imponente e soberbo arranhatendo como garantido um arren'^♦'^niento, renovavel, de 99 anos, com um de operadpres encabecado pelos
Roger L. Stevens, Alfred R. Glaney
^ Ben Tobin.
A segunda realizou o seguro da prihiclra hipoteca, sobre a propriedade de ^5.500.000 d61are.s, feita por um dos con.'^ominos do edificio, hipoteca essa em que, Hlias, Ifigiira como credora a "The Pruden.
Drlegcido Gorol paro o America do Sul DR. RAYMOND CARRUT, Avenlda Ipironga, 1216 Sfie Paulo.
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5^0 ABRIL DE 19^^
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Politica Finaceira do Seguro
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comuns, de lu>o e su per luao com or condlcionode, bores, borbeiro, soldo poro senhoros, reslouronfe, boite e [ordim tropical.
De um modo gei*al, os tratadistas Gntre eles o eminente Manes — circunscrevem a "politica de seguros" ao camPo ^dentro do qua! estao situadas as re^?oes do Estado com a instituifao segufadora. Em seu livro "Seguros Privados", ®ntretanto, Herrmansdorfer da um con. •-eito mais ampio e elastico a expressao, Para definir, com ela, o conjunto das me•das cujo objetivo seja o de f<jmentar ° seguro, nao importando indagar qual fonte de origem. Em .sentido estri> a "politica de seguros" seria o conJPnto das medidas adotadas pelo Estado om relagao ao seguro; mas em sentido aiplc a expressao abrangeria tambem a obt;ca exercitada pelas prdprias empred(s^ ^^-saradbras, po;s estas. igualmente, ros realizam iima 'politica de seguDe acordo com o setor especial em medidas de fomento e estimulo destfnem a atuar, a politica de sef iJ?® se desdobra e subdivide, tomando PnKi° ® carater particulares. Assim, a tiv seguros pode ser administraa on .lun'dica, penal ou fiscal, peda. ?ica ou financeira. Se bem que neo seja .facil destacar, Cam iraportancia, qualquer desses ^^mpos especificos que constitua o objetic especializado da poli® seguros, mesmo assim nos abarelp - ^ emprestar uma particular ^ politica financeira, porque, t da complexidade que em si ela ennotavel — e basfca, ainda — c 'fifluencia direta sobre toda a esdtura do orgjanismf^ segurador.
cja ibomento atual, quando se anun. que .ha a perspectiva de adotar.se,
Luiz Mendonga
Especial para a REYISTA DE SEGUROS
aqui no Bras'.l, i-tovos rumos para a pchtica financeira do Estado em relacao a atividade seguradora, e da maxi ma importancia e conveniencia que, ao inves de se processar uma reforma aipressada, conduzida unicamente ao sabor de cbjetivos que, embora altamente pati'ioticos, nao devem no entanto constituir 0 leit-motiv da nova politica projetada, procure-se, ao contrario disso, timbi|a^ por uma conduta caracterizada nao so pela cautela, mas tambem pelo respeito acs principios tecnicos e cientificos que norteiam e informam a materia. & indispensavel, assim, que nao nos detenhamos a superficie. Aprofundando os^ nossos estudos, fazendo-os descer aos minimos detalhes do complexo mecanisrao que poe em marc'ha a empresa e a ati vidade seguradora, so por essa maneira e que poderemos formar uma ideia e uma opiniao na verdade completas, e por conseguinte habilitarmo-nos a tragar uma politica financeira sadia e realmente capaz de permltir o alcance dos fins que 'ihe sao atribuidos.
As reservas de uma sociedade de se guros — e e da boa aplicacao delas que depende totalmente a sorte da politica, financeira adotada — se agrupam em duas grandes classes: a das reservas tecnicas e a das reservas de garantia, esta.s ultimas tambem chamadas "reservas livres"-
Pertencem ao grupo das "reservas tecnicas" aquelas que sao constituidas
Companhia de Seguros da Bahia
Fn ledot ot ogin<ioi dR tvri(fne ev D«plo. Tu rhmo de Hotat Amoionot Ceiie Poital,l60>S.Pavlo
f Si--' f-AaWL- DE -17^' -iCi, pxa.
PGR
Incendio — Transportes — Acidenles Pessoais — Resp. Civil Cascos — Fidelidade e Aulomoveix Receita dr preniios em 1950 Cr$ 53.299.3,51 40 Capital e Reservas em 31-12-1950 .... Cr$ 39.591.117[60 Agenda Geral no Rio de Janeiro PRA^A PIO X, 98 — 4,* Andar — FONE 43-8883 "fVlSTA DE SEGUROS 523
com 0 fim de aparelhar a empresa com recursos pelcs quais Ihe seja possivel sat'sfazer compromissos inelutavois. Sao reservas por isso mesmo obrig'atorias, cuja necessiclad'e emana como um impe rative da propria natureza e contextiirai especial da operaqao de seffuro. Assini e a reserva de "riscos nao expii'ados", cujo montante eqtiivale ao coeficiente sir'stropremio das apdlices qiie, emitidas em um Exercicio, no entanto se estendam, em siia vigencia, ac Exercicio imediatamenle seguinte e, as vfees, a outros mais. Dni ser indispensavel, para o encerrameiito do Exercicio. de emissac, a constituic?o de uma reserva capaz de cobrir a sinistralidade,- matematicamente prevtsivel, relativa a fracao de tempo que, ao findar p Exercicio, ainda apresentem os contratos em curso, ou em vigor. Do mes. mo mode, a "reserva de sinistros a liquioar" e, tambem, um fundo para a liquidacao de compromissos cartes e indubitaveis. ate, mais comprometida do quo a de "riscos nao expirados", porquo o seu montante corresponde a indenizacoes de .sinistros ja ocorridos e que, por mo tives diversos, nao tenham sido liquidados ate a data do encerramento do .Exercicio. Da mesma indole sao as demais reservas tecnicas e, a exeegao da qua se refere a "sinistros a liquidar", a constituicao de todas elas parte do principio segund'o o qua! o sucesso de uma empre•sa de seguros depende, grandemente, da estabilidade do coeficiente " sinistrc-f premie" da carteira explorada e, por isso mesmo, as cifras qua as alimentam sao caiculadas diretamente sobre os premies arrecadados.
As "reservas livres", originarias de
exceclentes coiisigiiados nas opera^oea, tambem se atribui uma missao de suma importancia e, para maior realce da funcac ciue eias preenchem, ressaita o do .ser diiplo o objetivo a que se destinam. 0 primeiro, consequents da secular experiencia das siicessivas geragoes se.gnradores, e que e o de prover as empresas com recursos capazes'de atenderem a um possivel e eventual deseiiui'ibrio tecnico das carteiras, motivado per uma .sinlstraliclade excepcional e de pre* pcrgoes tais que absorvam ate mesmo " re.«erva tscnica de coiitingencia. O segiiP" do — no qtial repnusa o proprio eixo puisionador cTo de.senvolvimento org^u'e" e estrutural da scciedade de seguros e 0 de promover o crescimento patruriehial em que se fundam a solidez e o P^'"; gresso da empvesa. Fazendo ascender, razao direta do seu montante, a liquid? do ativo da scciedade de seguros, a est as "reservas livres" faciiltam meics d cxpansao e iiici'emento, traduzidos "f capacidade, que o seu potencial finance;* ro permite, de realizar operacoes de v" to cada vez maior.
Delicado, como e, o mecanismo daS iido reservas do seguro, e importante sei 0 papel que ele .joga nao s6 diretanu-'P iia estrutura de cada .sociedade em ticular, mas tambem, indiretamente, de todo 0 raercado segurador, ja se ^ que carece de um detido e cuidadoso tudo, a instituicao da politica pela se molde a aplicacao desses recursos nanceiros.
A experiencia obtida e as conclus'Jtiradas do estudo tecnico do problem^' tornaram de coiisagragao universal, pratica do seguro, o principio de 0^
Companlita Adrialica de Seguro$
Milao. .
Represeiitagao Geral para o Brasil : Av. Pfesidente Vargas u." 4d3-A, 5" aiidar — Kone 52-2164
RIO DE JANEIRO
Agendas gerais ; Porto Alegrc, BImnenaii, Curitiba, Sao'Pliilo,''BMo Horizonte, Salvador.
Sul America Companhia Nacional de Seguros de Vidi
Publicamos em outro local da presente edigao o longo e substaneioso Relatorio da Diretoria da Sul America — Companhia Nacionial de Seguros de VJida, feferente ao exercicio passado e o respectivo balango.
'
0 Relatorio em quests e um docuiPento minucioso, mas sem demasias, atravez do qual, nunia visao de conjunto, Pode ser acompanhada a evolugao dos ne&ocics da Companhia aqui e no estrangeiro.
Da leitura desses d'ocumentos col-he•Pos a inlformacao de que o capital dos Povos seguros aceitos no ano de 1951, ®om OS respectivos premios pagos, atingju a elevada cifra de Cr$ 3.397.675.043,00, <^abendo a primasia, naturalmente, ao Bra. com a importancia de Cr$
a Or? 13.275.190.024,00, isto e, perto de 50% do mdio circulante brasileiro, participando o Brasil desse mcntante com CrS 11.814.936.040,00, repartindo-se o resto pelos demais paises ja citadcs.
Num simples registro como este nao nos e possivel, evidentemente, abordar todos OS interessantes aspectos do Relatorio e do balango de que nos estamos ocupando, 0 nosso principal objetivo e despertar a atencao dcs leitores para esses impressionantes documentos, reveladores de uma situagao que coloca a Sul America Vida no numero das maiores seguradcras de todo 0 mimdo. E o Brasil e .sede dessa superior organisagao de previdencla.
^•074.932.393,00, sendo o restante distriPPido entre a Espanha, Peru, Equador ® 'Cuba.
A produgao, por dia util, no ano pas^ado, foi, em media, superior a Cr$....
^1.000.000,00, fato que, por si so, cons^tui um atestado vivo e palpitante do ex"'aordinarlo volume de seus negocios e, ^opsequentemente, da alta potencialidade ®^onomica e financeira da empresa.
Sua carteira de seguros em vigor, .Ji® encerramento do exercicio. elevava-se
A primorosa organizagao intema de seus trabalhos, a par da capacidade tecnica e do espirito de "equipe" que pre side a agao de seus dirigentes e auxBiares, dos de mais elevados postos acs de mais modestas fungoes, constitui, sem ne. nhuma duvida, uma das principals razoes do progresso ininterrupto, e cada vez mais acelerado, da grande seguradora, de que os brasileircs nos sentimos justamente ufanos, admirando.lhe o alto padrac de eficiencia a que poude atingir, sendo licito que esperemos ainda muito mais para o futuro de sua modelar e bem equipada maquina administrativa. 'alores de inversao devem apresentar, ^iitialtaneamente, as
caracterisboa rentabilidade, facilidade de conversao e estabilidade. E, corapletando a politica financeira idea! para o seha ainda o "principio da dispersao", aconselha o emprego vario e espartendente a tornar a aplicagao das ref^t'vas extensiva a diferentes valores de ^"^ersao, a-fim-de evitar-se dessa forma iperigo.s, que a aplicacao concentrada ^ferece, de uma dep.reciagao momentanea objetos das inversoes. Em seu livro ^^conomia y Politica del Seguro", o Lasheras-Sanz teve, ao abordar tal ^^sunto, estas palavras repassadas de I'^zao e sabedoria; "Hay que buscar todo posible para qi:e los valores de invero representatives de los fondos de ^Qrantias tengan una solidez lo mas E'i'oxima posible a la solidez oro, cualquieque sea el patron que rija el sistema hionetario, pues sobre todo ipara Jos Se guros que implican largo plazo, hay que
conseguir la mayor estabilidad en el transcurso del tiempo, a fin de que en ningun momento pueda el asegurado ver defraudadas sus esperanzas e inutiliza. dos sus esftierzos y sacrificios. Debe ser, pues, desde el punto de vista del Seguro, independiente, hasta cierto punto, el patron monetario en su relacidn con los valores de inversidn. ". lo ideal es con seguir unos valores de inversidn de esta bilidad oro".
Fugir a essas sabias ligoes que, atra. ves dos tempos, tem sido ministradas pslo saber e pela experiencia; menosprezar esses principios que orientam uma poli tica financeira ate agora universalmente adotada, e, nao ha dtlvida, conduzir o se guro brasileiro para fases hem sombrias da sua historia, e entorpecer o seu pro. gresso e a sua expansao, caso dai nao resulte — o que seria bem pior — o prdprio movimento degressive do nosso mercado segurador, tao florescente na atua. lidade.
Capital Social : Sub.scrito c realizado L. 2.880.000.000,00 Capital para o Brasil : Cr$ 5.000.000,00 Opera iios ramos Eleiueiitares c Vida
Riuiiioiic Adrialica di Sicurta Sociedade por Agocs — Sedc ein
32<( 'ABRlb DE- l"?5?
oiOK-TOoroTnj
seguintes
?m rlda
Je KOSMOS
A inaugura^ao do "Edificio Kosmocap" ncslc 1951 quc se inicia chcio de promcssas de fecundas realizacoes, constiluira, vcrdadeiratnente, o marco de uma nova etapa na vida de Kosmos. O monumental cdifkio que csla sendo crguido a Rua Sale de Sctembro, Esq. da Rua do Carmo, nao l eprcscnla, apenas, a sede condizenle com o presligio e 0 renome de Kosmos, 6 mais uma garantia AOS portadores de seus IHulos!
Em prol da Pedagogia Securatdria II
O leitor ja deve ter tornado conheciniento da campailha a que demos inicio, em nosso numero anterior, com um suelto Publi'cado naquela edi§ao, e a qual nos langamos 'inspirados, tao somente, no aHevantado objetivo de vei-mos implantado no Brasil, como instituigao assente em bases definitivas, o ensino do seguro.
A foiTnagao das nossas sucessi'vaa '8era§6es de seguradores, desde que em X808 se ibiciou entre nds a exploraga'o do ®eguro, entao fiindando-se a "Cia. de Se'Suros B6A-Ffi", jamais obedeceu a um facional e bem elaborado piano ped'ago. '8ico. iPara sermos mais exatos: jamais obedeceu a piano pedagogico algum. verdade que conseguimos, nesses Cento e quarenta e poucos anos de exisX§ncia do seguro brasileiro, um progresso eonsideravel, forjado quasi que somente Por 'homens cuja tecnica nao teve senao •Xuas principals tfontes de origem: a exPeHencia ipi^fissional e o auto-did'atismo. fintretanto, se tivessemos, desde logo cedo, posto em pratica um piano pedago gico destinado a formagao de tecnicos em iieguro,Iioje certamente outro seria o grau desenvcflvimento dessa industria entre bos.
Se bem que o auto-d'idatismo, em to. ^os OS ramos do saber bumano, tenha
dado ensejo a formagao cultural de des. tacados vultos da Ciencia, o fato incontestavel e que esse processo de aquisi^ao do conhecimento cientifico nao logra a aprovaQao de qualquer das doutrlnas pedagogicas hoje em voga. Talvez, muitos anos passados, encontrasse apoio nas ideias de Rousseau, que era fervoroso adepto da pedagogia naturalista. Mas hoje, em pieno secuQo XX, seculo da pedagogia tecnica, nao e mais possivel bater palmas a tao falho processo de estudo.
No seguro, por exempilo nao havendo uma orientagao pedagogica, quern queira dedicar-se ao estudo dos fenomenos e das disciplinas -correlatas que compoem o objeto da verdadeira Ciencia que dirige a ati'/idade de tal industria, encontrara os mais .pesados e difrceis obstiaculos. Adquirindo, ■pela leitura e observa?ao constantes, conhecimentos esparsos e incoordenados, o auto-didata dispendera ura insano esfor^o intelectual, e mnemonico tambem, para ordenar e alinhar em harmonico conjunto as no^oes, os principios, as leis e tudo o mais quanto, isolada e atabalhoadamente, tenha conseguido apreender.
E nao e so o aumento de esforgo men tal 0 que torna condenavel o auto-dldatismo; tambem a lentidao com que se processa a aquisicao dos conhecimentos. Sem um piano previo, jogado ao sabor e aos caprichos do acaso, o auto-didata apren.dera ihoje um principio, e talvez muitos anos depois um outro ao primeiro intimamente ligado, advindo dai um tremendo retardo para a sua integra^ao cultural.
Ano da inauguf^^^ do "Edificio KostnoCP
KOSMOS CaPITALIZflCnO S El
Urge, pois, a implantagao do ensino do seguro entre nds, pois os nossos 144 anos de atividade seguradora ja sac suIficientes para nos convencermos de que, para o prdprio dsenvolvimento da instituiII "GUANABARA
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i/mu.
.a
526 ABRIL DE
REVISTA DE SEGUROS
cao do segm-o, e inclispensavel a sua vul£'ar-zagao atraves dcs bancos escolares.
O SEGURO A SERVIQO DO HOMEM
A.fim-de isentarem as cesaces de im6veis, ncs cases de heranga, dos i>esados "onus" fiscais que, em seu pais, recaem sobre essas transferencias, os testadores ingleses — agindo legalmente, ja se ve prefei'sram desprezar as formalidades testamentarias para, em siibstituieat) as mesmas, passarem a faier a transmissao dcs seus bens ainda em vida, operaeao essa suje-'La a imposto .consideravcrmGnto menor.
0 Govemo, porem, .igualmente ccntando com recursos para neutralizar as inteligente? oscapalorias dos seus contr.buintes, prcmulgou uma lei estabelecendo que, se o transmitente falectr dentrc de cinco anos a contar do dia em que sc tcnha verificado a transferencia, em tal 'hipotese a cperagso ficarii siijeita a im posto identico aquele em que incidiria a CGSsao testamentaria.
Ei'ante dessa disposiqao legislativa, o testadcr iiigCes passou, por cGnssguiiiie, a EUjeitai-se ao risco de nao iscntar cs bens LGciidcs, do pesado imposto sucessbrio, mesmo que Ifazendo a transferencia desses bens em vida, risco esse continuamcnto em ipendencia durante cinco anos. 0 recurso da doaeab em vi'da, portanto, deixou do ser um meio garantido, e tranquilizador. contra o apetite fiscal.
0 scgiu-c ingles, que sempre se notabilizou .pelo constante lancamento de_ no vas modalidades de cobertura, Imprimindo ccm isso um consideravel desenvolvimento a instituicao, foi al, isto e, fo; a -sssa altura dcs acontccimentos que entrou a oferecer ao pubLco uma solucao, perf€|tamcnte legal e adequada., para a elii"'" nacao da "alea" criada pela 'lei;- E a solu cao, que alias 6 recente. censiste na subsciicac de uma apolice de seguro pela qu«' 0 .segurado, ou mel'hor, o hem transmiticlc fica, durante cs aliulidos cvnco anos, a coherto de todos cs "onus" fi-'^cais possam advir por motivo do falecmiento ci'o transnritcnte, naqusle periodo.
0 case nao oferece ou sugere. a uma apreciac&p meraments superficial, " quer conclusao digna dc nota. ressalva um certo toque de excentr.'cidade qae • c imaneiite. Mas, se aprdfundarmos pcuco 0 exame, resultara dai uma vacao de grande importancia: a scgure, sempre se colocando a servi?" humanidado, jamais estaciona; pelo tri'rio, auscultando incossantemente necessidades experimentadas pelo boms em materia de seguraiiqa e tranqu.limm-'^ ao mesmo tempo ihe poe a disposicao remedio g a solucao de maior eficacia a eliminacao do mal iiue o ameaca. Em constante evolucao, o seguro co re, lado a lado, paralelo, emparelhado, oo OS fenomenos economico-sociais, procu^ dc amparar da melbor forma o equdi i e a estabilidade da estrutura social.
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Dr. jos6 Jooo Abdalla — Presidente
DIRETORIA : Dr. Francisco Manhaos •— Tesoorairo
Fabio Faria Souto — Superintendents
Sucnrsais e Agendas nas prindpais pracas do Pah
Companhia de Seguros "Alian^a da Bahia
Temos sobre a nossa mesa de trabaIho 0 ultimo Relatorio da Diretoria da Companhia de Seguros "Alianga da Ba hia", correspondente ao exercicio social Giicerrado a 31 de dozembro do ano pas•sado.
Registraiulo o receblmento dosse foIheto, nao podemos furtar-no.s ao desejo de reforir.nos a alguns fates e niimeros referentes as atividades da veterana sociedade de seguros ba'hiana.
0 capital da Companhia, quo foi elcvado para 18 milhdes de cruzeiros em 1948, sen'i, ao que tudo indica, conforrae Se acha expresso no Relatorio, novamente aiimentado, provavelmente ainda no correr deste ano, em virtude da recente ^Iteragao ocorrida na legislagao do im posto de renda, que tornou, pode-se diimperativa e.ssa medida.
A receita geral atingiu a Ci*$ ..
137.873..010,10, em 1951 e a Cr$ ....
^1-645.468,10 OS sinistros pages. As reservaa elevaram-se a Or? 126.563.483,00 o ativo a Cr? 241.966.649,00.
Por uma .pub.licagao recente, vja-^ hue, em 1846, os itens acima assinailados
^'ogistravam os seguintes valores: — Re ceita — Cr$ 94.157.374,30; sinistros
22.706.390,40; reservas — Cr$ .. 101.512.671,80; ativo — Or?
160.410.524,30:
Comparando.se alguns desses valocom OS correspondentes ao ultimo ®5cercicio, vemos que ocorreram os seSuintes aumentos proporcionals: — Na
i^eceita geral — 46,4% ; nas reservas ^^,7% e no ativo — 50,8%.
Eepois de deduzidos todos os encar'gos gerais, inclusive cs decorrentes do ^Umento das reservas tecnicas, foi apu. '"ado 0 elevado excedente liquido de Cr§
15.322.921,50, dos quais <>?
1-900.000,00 foram distribuidos como Sratificagoes ficando, ainda, Cr$ '
5.400.000,00 a disposigao da assembleia Soral.
Refere-se o Relatorio, demoradaPiente e com sentidas palavras, a gran ge perda de seu inoilvidavel Presidente, iPamphilo d'Utra Freire de Carvalho, l&o cedo roubado ao convivio de seus Amigos. A esse iiustre e prestante cida-
revista de seguros
drn a REVISTA DE SEGUROS prestou, no momento oportuno, a.s homenagens a ;uie tinhii diveito e justo titulo.
Eis aqul uma ligeira apreciaeao dc (pio se contcm no Relatorio cm questao, em eujas paginas se acham reglstrados OS fatos mais importantes ocorridos na vida u'a grande seguraclora em 1951.
Mcmoria de la Segunda Conferencla Hemisferica de Seguros
Gro;as a colivcntc gentilezo dc nos:o porliculoi Gtnlgo. ir. Alcindo Brito, Gcrcnle Gcrol da <^S6o Paulo — Companhia Nacionol dc Seguros dc Vida, reccbemos, ocamponhodo -de olencioso corta, um exem plar da ^.Mcmoria de lo Segunda Conferencia de Se guros, reollzodo no cidode do M6xico. dc 25 a 29 de outubro de 1948,
Nesse cencorrido conclovc, a que comparecerom quatone na?6es do conlinenle americono, reprosenlou o Brasil, na quaiidode de Delegodo Oiiciat. o nesso prestante amigo, a quern dcvemos o obsequio do remesso da s^Memorla:^ de que ora rtcs estomos ocupando. Suo alua;ao, como enloo tivomos oporlunidode de ossinolor, foi das mais olivos e fecundo:, tondo cle opresentodo um importante Irobalho sob o titulc «RegulQci6n y amporo al iibre eiercicio de las octividades del Corredor?, que mereceu os mois francos e dccldidos iouvorcs, pelos conceitos oportunos que emiliu e pelas conclusdes o que chegou.
Prestou, tombcm, suo coiobsro^ao a esse certomen, embora o ele noo tenho comporecide pessealmenle, o nosso Direlor, Dr. Dovid Complcto "ilho, com 0 apresenta;Q0 de seu Iroboihe «^E! Corredor dc se guros y el proyecto de organizocion professionals, que foi de Iguol modo devidomente apreciodo.
A 4Mem6ria de lo Segundo Confcrencio Hemis ferica de Seguross foi edltoda pelo Asscciac!6n Mczi* cana de Instiluicionos de Seguross e Irala-se de um alenlado volume de cerca dc 400 poginos, nltidomente impresio nos «Talleres Grdficos de La Impresoras, da cidadc do Mexico.
Cont6m o volume em questao todo o materia disculida nas sessSes do Conferencia e sua Icitura e allamenle recomenddvcl aos estudiosos dos assuntos llgados 00 seguro.
Agrodecemos o Alcindo Brilo, Chefc do DelegotSo de Brasil aquelo Conferencia, a ofcrla com que rios brindeu.
E esse o enderego telegrafico da *' Revista de Seguros"
'
// 5-2 S ABRII.
REVIGUROS
529
2.500.000,00 de cruzeiros!
As responsabilidades da Componhia "Previdencia do Sul" para com os seus segurados, em numero de 50.000, aproximadomenle, sobem a cerca de Cr$ 2.500.000.000,00 (dois biloes e quinhentos trilhoes de cruzeiros,) per apolices de segoro de vida em pleno vigor, Tals responsabilidades constiioem possivelmenle a tnaior, senao a Onica^ protefao economico com que poderao contar, em dias incerios do porvir, as 200 ou 250 mil pessoas que vivem no dependencio dos que os lizeram beneficiorias daquelas apolices.
O prerado leitor,-que natoraimenfe deseja, como iodo homem de bem, garontir da melhor maneira possivel o futuro dos seus entas cores, - 16 conhece, porvenfura, as excelenfes condi?6es em quo a "Previdencia do Sul pode liber»a-lo de lao obsorvente preocupoflpo? Se as nao conhece, ser6 prazerosamento informado, uma vez preencho o coupon abaixo e o remeta a sede ou a qualquer dos escritorlos da
Companhia dc Seguros de Vida
PREVIDENCIA DO SUL
Cx. Postal 30 BELO HORIZONTE
Cx Postal 324 CURITIB A
NmTodasSabm.
5 1836 1950 r.
I Lepl & General|
5 ASSURANCE SOCIETY, LTD. DE = I LONDRES s
S FLINDOS DE GARANTIA — C 80.000.000 =
S Capital para o Brasil — CrS 2.500.000.00 ~
S Repreacntante Geral no Brasil =
1) que 0 "Chartered Insurance Institute" de Loiidre.s — com filiais em 76 cida. des inglesas e com Institutes co'.iga (ii.s, .iuridicamente autonomos, em 16 paises do Commonwealth — ti uma orgauiza§ao que mantem cursos destinadoa a conceder diplomas de especializagao em seguros.
I O. WILSON JEANS|
n Av. Rio Branco 26-A — Rio =
§ Agentes em Sao Paulo
§ WILSON JEANS & CIA. LTDA.
g Rua 3 de Oezembro, 38 - 4.' sobreloja
5 Outras Agendas em = g PERNAMBUCO, BAfA, CURITIBA|
I e PO;?ro ALEGRE C "^''iiiiijijiiEiiimiiijjiiciiiiiiniiiiicaiiiiiiiiinicsiiiijjiijiijtiiiiiiii?-
Cx. Postal 898 RIO DE JANEIRO
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COMPANHIA DE SEGUROS OE VIDA "PREVIOtNCIA DO SUL"
Cx, Postal.
Cidada d*
Cx. Postal 242-A SAO PAULO
Cx. Postal 148
B Al A
REX // //
Corrctores dc Seguros Ltda.
AVENIDA RIO BRANCO N» 311 — 5.° - Salas 515/516
Fone 52-1534
ORGANIZAgiO assistEncia
SEGURANCA
2) que, nos ciiraos do referido Institute, dois stlo OS exames exigid'os : 0 Asso. ciateship.Examen e o FellowshipExamen, e que, a aprovagao do aluno no primeiro exame da-lhe 0 direito de iisar, apos 0 nome as iniciais A.C.I.I. (Associate of the Chartered Insurance Institute), ao passo que a aprovagao no segundo autoriza 0 uso, tambem apos 0 nome do coneluinte, das iniciais F. C. I. I. (Fellows of The Chartered Insurance Inst'rlute).
3) que 0 cur.so relative ac tltulo A.C.I.I. tem a duragao d'e 3 a 5 anos, destinando-se a dotar 0 aluno de conhecimento.s tecnicos e especializados em um dos principai.s ramos do Seguro, ou de noQoes gerais de todcs os ramos.
4) que 0 curso pelo qual se obtem 0 tl tulo F'. C. I. I., bem mais aprofundado que c Associate, destina-se a proporcionar a formagac de uma vasta cultura tecnico-profissional, exigindc-se, tpai'a a inscricao no mesmo, que 0 can didate tenha cursado 0 Associate pelo menos 3 ancs.
ENCARREGA-SE DE
P<(o anviir.aia, itm cenpromltio, inloreiatSas >6bta as mils nedatnsi laodalldidas da stsere da vida dasia Compantiia
Nome. Idcide Esl. civil,.
Residdncia em legivel); Rua
Cidado E$tado.__
Diilribuifao a adimInii>ra;ao de seguros em geral.
Esludo e classifIca;ao de riseo.
Opera no pats e no exterior.
5) que, nos Estados da America do Norte, a formaQao das novas geragoes de seguradores exercita-se de u'a ma. neira particularmente notavel, bastando dizer, para comprova-lo, que no ano academico 1947-1948 elevou-se a 45.000 0 numero de estudantes que frequentaram cursos de seguros nas Escolas Superiores e Universidades.
6) que, enti-e outros tltulos relatives a cursos de seguros nos EE.UU. dia America do Norte, existe c qua e conhecido pelas iniciais L. U. T. C. (Life Underwriters Training Council), 0 quai, com a duragao de 2 anos, dosti. na-se a formagao profissional dos que se dedicam aos servigos externos das companhias de seguros de vida.
- *1!
Postal 76 • P O R T O AL E G R E (sede)
Caixa
^UiiiiiiliiiiiciiiMiiiiiiiic]iiiiiiiniiit:]itimiiiiii[iiiiiiiiiiiiic]|ii>^ 530 ABRIL DE 1 95^
AGENTES EM TODOS OS ESTADOS
ENOERECO TELEGRAFICO ! eCORSEGREXs
•••
APLICACAO DE RESERVAS
Cogita 0 Governo, conforme e do cowhecimeiito geral, em dar nova aplicajao' Jis reservas das companhias de seguros 6 de capitaiizagao, d'e forma a poder contar com um maior numerario, para inves. timGiitos qiie venham, por sua natureza, contribiiir para o aumento da produgao, diminuindo, assim, os efeitos da crise em ipie nos debatemos.
Embora reconhecendo a necessidade em que se encontra o Governo de pro. mover por todos os meios ao seu alcance 0 QesenvolVimento de nossas riquezas, nao vemos, na modificagac rprojetada, possitimdades reais para atendimento do fim visado.
^ Niio Sao parceias minimas que pode- ^ao concorrer para, uma reestruturaeao
Amilcar Santos
Para a "Revisla de Seguros"
de.stinadas.
Se algumas permitem prazos longos, inversoes de dura?ao prolongad'a, outras ria'o.
Reservas ha, cuja vida e efemera, nao passando de urn ano sua existencia legal. Os valores em que estiverem invertidas, terao que ser de pronta e fac?l liquidacao para poderem atender, sem demoras 'ou delongas, os reclames de suas finalidades.
•Conciliar os diversos fatores que inicconuLuia^tnj tegram as reservas, entre eles sobressain- onomica do vulto da que se proteja. Ne- do a rentabilidade, cuja importancia des■sitam-se importancias, cujo montante, necessario e salientar, tem side a preo
Rfit vultosidade, ultrapasse a mMia cupagao maxima dos administradores das t.,.- .' ^*m^mdo mesmo a caracten'stica empresas de seguros e de capitaiizacao oxcepcional
As reservas teciucas e legais das comPamiias de seguros e de capitalizagao, em.
^-•ora aparentemente vuJtosas, devem, em "}'<i aplicagao, obedecer a regras e prin. ^ipios que, nao as diminuindo, desintcgra'2am-nas, reduzindo suas .proporgdes e _iansformandc-as em parcelas sem expres- ^0 para o atend.-mento de problemas cuja ^agnitude requer importancias de vaior assas consideravei.
A aphcagao das reservas teni que sar _ ®mpre restritiva e os valores em que da- J'am ser mvertidas, escolhidos tendo eni ista varies fatores, todos eles preponde. afim de que haja um perfeito yuilibrio em sua distribuigao.
Nao e possivel tomar.se a totalidade re.servas e aplica-Ia integralmente em I'as ou tres inversoes a longo prazo, sem
orientados sempre pelo orgao fiscalizador de tais operagoes.
Separar, promovendo o seu escalona. mento em funcao de sua finalidade, durah!lidade,_ rentabilidade, etc., e o trabaRio primordial na aplicacao das reservas, na inversao que a lei faculta para maior gaI'antia da cobertura que o seguro dferece.
Qua.'quer modificagao no atual sistema de aplicagao das reservas, quailqusr inovagao no sentido de determinar 'inver. soes a longo prazo, deve obedecer, antes de tudo, as peculiaridad'es que o seguro apiesenta, as diferentes especies de reser vas inerentes a propria natureza do ne. gdcio, a sua finalidade precipua. Sem isso, afetada estara a instituigab do seguro e com ela, a propria estrutura. gao economica do pais, da qual o seguro e fator preponderante. alicerce impresciii-
a que sac
i'llii vonia o iim precipuo a que sac
I-OfrNO VO MUNDO COMPANHIA OE SEGUROS TERRESTRES E MARlTIMOS MIRAMAR COMPANHTA NACIONAL DE SEGU'ROS GERAIS ITAM AR ATY COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS S E D E> RUA DO CARMO, 65/67 RIO OE JANEIRO SUCURSAIS E AGfiNCIAS NOS ESTADOS
j The Home Insurance Co. | I Great American Insurance Co. [ i Sede: NEW YORK 1 MeMBROS DA AMERICAN FOREIQN INSURANCE ASSOCIATION Fogo — Lucres Cessantes — Transporles — Cascos — Automdvels Acldentes Pessoais — Responsabiiidade Civil - Fidelidade Roubo — Vitrine — Tumultos CIA. IMMOBILIARIA FIHANCEIRA AMERICANA S. A. AGENTES OK THE BOARD OF UNDERWRITERS OF NEW YORK I I = RIO DE JANEIRO SAO^PAULO i i i Praga Pio X, 118 - 8.° e 9," R. 24 de Maio 250,ll.°aiidar| H I i Caixa Postal 548 Cafxa Postal 2865 % i ^ ■riliiitiiicsiiiiiiiiiiiiciiiiiiiiiiiiiciuiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiciiiiiiiiiiiticiiiiiiiiiiiiiciiiniiiiiiiicjiiiiiitiiiiiciiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiniiciiiiiiiii'"' p5? 532 ABRIL DE 1
^iiiiiiiiiiC]iiiiiMiiiii[]iiiiiiiiiiiic]iiiiiiiiMiii:3iiiiiiiiimc:i;iHiiiiiiic]MiiiiMiiiic]iMiiiiiiiiiciiiiiiiiiii'iiiucjiiiiiiiiiiiic]iiiniiiiiii(^""'|
J - .-11 1
POR
*
divel. divel I I SUN Insurance Office Limited. I I CAPITAL DECLARADO E REALIZADO PARA O BRASIL CrJ 1.000.000,00 I j FOGO-TRANSPORTES-TRANSITO- VIDROS | & s g RepresentAntesr S I "QuimanM" Anilinas e Produtos Quimicos S. A. s g A*. Almironte Barroso, 81 - 8." andar Rio de Janeiro | •iniiii3iiiiitiiiiii[]iiiiiitmiiHiiE3iiiiiijiiiiiE3inniiii,|iniiiiiiiiiiif[]timii!iiit[jiiitiitjminmiiimuitamiiHimitaimttHHiitiH«iiiuil REViSTA BE .SFftllBrt.e 533
PORTO SUpUMO L f
Quesloes de SeguroA
Tabela de Relenpao Efeliva Incendio
Quando se criou o Institute de Ressegiu'Cg do Brasil, grande foi a preocupa. ?ao das compan'hias de seguro.s.
As apreeiisoes siirgiam, nao contra o sen organismo om si, pois que, na teoria, sdmente louvore.s merecia; nem contra os dirigentes quo jd eram sobejamente conhecidos como grandes organizadores.
ReceJava-se, mui justamente, os vicios comuns em todos os empreendimentos go. vernamentais: burocracia, comodismo, desinteresse pela causa, etc.
Sede: Rua Brlgadeiro TobiaS/ 356, 7." andar
Sao Paulo
TELEFONE: 35-3155 (Rede inlerno)
CqIxo Postol n.« 7204 — End. Teleg. "PORSEOURO'
CAPITAL SUBSCRITO E HEALIZADO; Ct$ 10.000.000,00
OPERA EM SEGUROS DE:
FOGG — TRANSPORTES — CASCOS — RESP. CIVIL - ACIDENTES PESSOAIS
AUTOMOVEIS - AERONAUTICOS E LUCROS CESSANTES
1 Amador Aguiar — Presidente
DIRETORIA:
(• Galdino Alfredo de Almeida Tr. — Vice-Presidente
J Dr. P • - - ^ Paulo de Tarso Santos _ Superintenden
Gerente Geral: Jeffrey Brissac
SUCURSAL
DE JANEIRO - Ay. Presidente Wilson 198, 2.*, »/20l/202 — Tel. 42-9172
Gerente. JoSo Quaresma PImentel Sobrinho
Agendas emissoras nas segiiintes localidades :
Porto AiCgre — Rio Grande do Sul
Campo Grande Mato Grosso
Curitiba — Parana
Florianopolis — Santa Catarina
Vitoria — Espirito Santo
Recife .—■ Pernambuco
Fortaleza — Ceara
Belem — Para
Manaus — Amazonas
Bauru, Santos — Sao Paulo
Londrina — Parana
Agentes e Representantes nas principals cidades e no interior dos Estados
J(l f K- t.1: "... - ,1.1. i
te
iNao sabemos mas imaginamos a luta ^ue OS sens meutores tiveram para ven cer aqiieles males tao prejudiciaia a eco tiomia nacionaQ, mas, a verdade se diga surgiu um organismo sadio embora pre Potente.
Talvez qiie nO.sse excesso de autori d!ade se encontre a explicagao do seu mi lagre.
A vitdria principal foi na sua organi ^ft?ao e a adesao 'dos cdticos nao se fez ^'etardar, ate com aplausos, quando, do sen funcionamento, as apreensoes come-
I Companhia | AMERICANA de Seguros
Luiz Carvalho Jorge Especial para a "Revista de Seguros' caram a se dissipar.
Nao fosse o exito obtido com a sua instalacao, a campanha derrotista, feita no inicio, tei-ia se fii-mado em dados positivos, que, provavelmente, seriam de efeitos calamitosos para a economia, nao so das sociedades de seguros como das clas ses conservadoras e ate do prdprio pals. 0 que teria sido hoje, entao, o Ins. tituto de Resseguros do Brasil? Talvez uma amarga experiencia, como existem muitas outras, que foram ideias maraviIhosas, porem nunca encontrai-am quern por elas soubesse ou quisesse lutar.
Em todo ramo de atividade exiate um segredo profissional, que muitas vezes nao constitui prdpriamente um segredo, mas nem por isso d'eixa de ser, na maioria das vezes, a causa principal do exito que se obtem na sua exploragao.
Na indiistria de seguros da-se a mesma coisa: cada seguradora tem sua especialidade, verdadeiros segredos profissionais que se apresentam sob as mais variadas modalidades.
Enquanto uma seguradoi-a trabalha 1101" uma grande carteira, outra prefere selecionar os riscos, outras comprimir as despesas, outra especular no resseguro; assim, e comum encontrarem-se socieda des obtendo resultados satisfatorios em carteiras ou riscos que para muitos sao desastrosos.
Tudo, as vezes, depends do criterio que se adota, da selegao e ate da prdprla clientela.
§ Capitol CrJ 2.500.000,00 =
§ Reservoi Cf$ 32.418.072,40 =
^ PrSmloi em 1951 Cr$ 22.356.265,40 s
^ S § MATRIZ
I RUA JOSE BONIFACIO 110 — Sfie Pawls
& (Pr4dio Pr6prIo)
^
Ainda nos recordamos do protesto que fizeram algumas companhias, principalmente as sediadas no Estado de Sao Paulo, quando se cogitou de organizer o cons6rcio de algodao, proposto pelas so. ciedades apavoradas pelas responsabili. dades que iriam assumir no 1." excedente das retrocessoes do IRB.
S
^ Sucvrsal do Rfo do Jenoiro S
§ RUA MCXICO i, 7* ANDAR
^ IPrSdio PrBpria} s
% C ^ Slnittros pogot dstds a fwndafSs
§ Cr$ 74.005.370,30
^NriiiciiiiNiNiiJiejiNiiiiiiiiiCJiiiiiiiiiiiinitiiiNiiiitciditiHiiiii^
Tal foi 0 clamor, porque suas economias repousavam em tais negdcios, que o consorcio nao foi avante.
Com 0 advento do IRB, o que mais preocupava ^s seguradoras era a sua in.
534 ABRIl DE 195^ 1
FUNDADA EM 11 - 11 ■ 1918 3
e
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S
S
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=:
S
Revista de seguros
535
tervencao na economia interna de cada uma, obi'i^ando-as a obedeccrcra normas n'gidas na sua administra^ao, pois nao se podia compreender um tal organismo sem discipiinar procassos e uniformizar metodos.
A carteira de incend'io era a que maiores atencces reclamava, nao so pela siia complexidade, como ainda por ser a mais importante dos ramos elementares, com infliicncia decisiva na economia das companhias.
'Pela impossibilidade de ser adotad'o um processo de classificaQao de risco que correspondesse aos tisados por todas as seguradoras, foi preferido, com pequenas alteragoes, o sistema, seguido por algumas companhias, que tinha por base os fatores de localiza^ao, ocupaQao e construgao, inclusive o indice de ocupacao: porem, para que cada sociedade pudesse conservar sens metodos proprios de classificagao, foi sabiamente permitido que as retencoes obrigatorias variassem entre 60 a lOO'/r do maximo estipulado, variagao essa que posteriormente foi aumentada entre 30 a 100 V', atendendo a soliei. ta^ao das interessadas que encontravam dificuldades para determinar suas reten-
cces dentro do limite primitivo.
Tcdavia,'sem expHcaeiio conv.nccnte,.. as Normas de Incendio para 1951 trouxeram uma novidads na sua claiisula 4.": a tabela efetiva.
Isso significaria quo as seguradoras nao mais se poderiam oriental- pelos seus conhecimcntos, deveriam e.seolhor, no escuro, sua tabela, dentro da var'agao 30 a 100, que iria prevalecer, autoniaticamente para todas as accitacoo.s.
Qualqiter alteragao posterior dependoria de processo propvio, processo quo, na renovacao ou entrada de nova responsabiilidade, deveria ser rencvado e s6 comegaiia a vigcrar na data da nova so''citacao.
Lsto significaria o seguinte: uma segtiradora que tivesse sua tabela efetiva de G07' de seu fator de retengao e d'P" sesse reduzir sua retengao, em detevrtP^ nado ri.sco, para 007c teria que e.screvei uma carta solicitando essa concessiiQ, P®' rem, se aceitasse um aumento de pcnsabilid'ade naquele risco ou quango primitiva fosse renovada, a sua retePgao, automaticamente, passaria 60% e a volta aos 30/i dependeria novo processo. ,
As dificuldades seriam de tal oi'de^ para alterar um limite da tabela efeti^ que se tornarla qua.se uma proibicao.
tencao nao repousarem, igiialmente, em metodos uniformes.
0 Institute, no seu processo de classificacao, abandonou dois fatores importantes: a densidade o a aglcmeracao de responsabilidades.
0 primeiro, muito embora ihaja essa P.berracao de taxacao progressiva, que a nova tarifa pretende generalizar, e, inegavelmente, um indice de qualidade, isto e, qiianto maior for o valcr em risco, tanto melhor sera o risco.
A incapacidade do mei-cado segura. dor nao Ihe pode tirar aquela qualidade.
Inegavelmente um depo.sito de algo'Tao no valor de CrS 100.000,000,00 e '^unerior a outre de valor de CrS 1.000,00; 'dgicamente a i-etencao do primeiro deve •'-'cr superior a do segundo.
0 rutro fator, aglomeragao de resr'"n.sahilidade, tambem e de cai'acteristi. definidas, mesmo para aqueles que biio 0 consideram sistematicamente, pois, Ouando verificam que aceitaram varies '''scos vizin'hos, i-eduzem .suas retencoes, ^'^cieicsos de um .sinistro de conflagracao.
0 Instituto poderia ter abandonado ^^tes do's fatores, por nao os considerar grande importancia. ou, por dificuldode>< OR tabelar, porem, nao pode criar
dificuldades as seguradoras que os desejam observar o que sera im'possivel den. tro das tabelas efetivas.
A unica justificativa que se encontra, portanto, para a tabela efetiva e o comodismo tao comum ao funcionalismo piiblico e tao prejudicial a Nacao.
A circular 1-8/51, numa-demonstra. gao de bom senso do Conselho Tecnico, ja a pos praticamente abaixo, mas seus adepto.s ainda lutam por reabilita-la.
0 Instituto de Resseguros, adotando metodos analiticos de resseguro no ramo incendio. e lutando com dificuldade de pessoal especializado, e natural que esteja preccupado com o aumento do seu expediente. em consequencia do desenvolvimento do pais que, logicamente, eleva 0 mimero de seguro. porem seria mais aconselhavel que, em lugar de criar dificuldades pai'a as seguradoras, ja fos. se ccgitando de modificar os proeessos de resseguro, preferindo outros pianos com grandes vantagens aos ressegurados e resseguradores, com a diminuigao de expediente e. consequentemente. de despesas.
Em future nao muito remote, os me todos do hoje sevao impraticaveis, a menos que seja ainda reduzida a ja escas. sa comissao de resseguro.
(FOGO
E TRANSPORTES)
FUNDADA EM 1886
CAPITAL
Subscrito t realizado Cr$ 1.500.000,00
RESERVAS
Em 31 dc Dezembro de 1950
Cr$ 4.434.393,50
SEDE :
RUA MARECIIAL FLORIANO,296 (sobr.)
Caixa Postal. 173
End. Tel.: GAUCHO
RIO GRANDE
Estado do Rio Grande do Sul
Agencias na Capital Federal e principals
cidades do Pais.
■Mas, por que essa novidade de ^ bela efetiva que tanta intranqiii'lids trouxe, depois de se estar familiarizad com condigde.s que satisfaziam mente? Sim, intranquilidade e ausen'^^g de qualquer tecnica, porque, depois Je ^ estabelecer a i-etengao para um t-:sco, sua constante alteragao so poderia s prejudicial, mormente se um ocorresse na ocasiao em que a retenS^^ fosse enquadrada, automaticamente, ' tabela efetiva! Seria qualquer coisa cida com jogo de azar. ^ ^
Ausencia de tecnica, porque principio sobejamente conhecido, 6"^. teria de retengao, que a uniformio^jg tern mais influencia nos resultados uma sociedade do que a preferencia ^ este ou aquele fator de retengao, PO'^'g^ variabilidade pode tornar a ^ aleatdria, .por nao haver a indispensa^ compensagao. _ j.
fiste principio poderia ate justifi'^ a tabela efetiva se as variagoes de J'®'
Secures <lc
COMPANHtA NACIONAL OE SEGUBOS GERAIS E ACIOENTES OO TBA8ALHO
FOGO - TRANSrOKTE - ACIDENTES PESSOAIS
e do TRABALHO - RESPONSABILIDADE CIVIL - FIDELIDADE
Ca[)ital c Reservas Cr£ 32,3|22.010,00
Sg(]e; Sfio Paulo, Praga da Baiuleira, 40-13.VI4.° anclare.s
End. Telegrafico R.AMA
SUCURSAIS:
Rio, Av. Graga Aranha, 19, - 9." and. Tclcf. 42-4130 — End. Telcg. RAMA
Porto Alegro — Rua Vigario Jose Inacio, 153 - 1.°
End. Telegrafico RAMA
Belo HoHzonle — Rua- Curitiba, 656 — 9.°
End. Teleg. RAM.A
AGENCIAS : Belem — Rua Caspar Viana, 159 End. Teleg. AMPREIRA Recife — Av. Marqucz de Olinda, 136 — 1."
End. Teleg. CORGEL
de
536
ABRIl OE
1 I I I t ^^iratimngM
1 I I i
BRASIL
Companhia dc Seguros Gerals
Sede: AV. IPIRANGA, 1.216, - l." ao 13." andares, Sao Panic
Telefones: 32-4173 e 32-4174
Caixa Postal: — 796 — End. Telegrafico; — AZIL
Capital inteiramente realizado: — Gr$ 5.000.000,00
Reservas : — Cr$ 50.000.000,00
DIRETORIA;
Dr. Hcladio Capote Valente, Presidente
Dr. Rahnmdo Carrnt, Superintenderrte
Dr. Antonio Alves Braga, Produ(;ao
Sr. Armando dc Albuquerqite, Secretario
Dr. Gerard Combe d'Alma, Assisteiite da Diretoria
I SEGUROS: | 1 FOGO, TRANSPORTES EM GERAL, ACIDENTES DO TRABALHO § I ACIDENTES PESSOAIS, ACIDENTES EM TRaNSITO, AUTOMOVEIS,|
S RESPONSABILIDADE CIVIL, AERONAUTICOS, ROUBO, VIDROS|
I E LUCROS CESSANTES. g
FilllllIIIfllOllllllllIlllt]lllllllllllli:illllillMII»lllltllllC]llllllllll|[C]IIIIIIIIIIIIC3IIIIIIIIIIIIC3IIIIMII1[|lt]llllllllllllt3lltllllltlltE]lll>>'"""'
Conforme notlcio divulgodo em nosso niimero de fevoreiro ultimo, esldvomos cogilando da cria$ao do presenle sec;So, deslinada o predar um rcievatife scrvi;o oo meio sogurador na> cional. E jd agora, conlanda com o apoio dfi todos OS drgaos a que nos havlamos dirigido, podemos dor itilcio, aqui, a este Boletim informotivo da vida sindical do saguro, em lodo o pofs.
Pcrnoinbuco
O <£Comile» local, alendendo o inumeras solid' 'o?Ses qua a respeito Ihe foram apresenladas, promo^au a cdi;5o de uma Cojet&nea no quol fol enfeixado a moleria publieedo em seu conceiluado «Bolelim», ^®ctiico», brochora essa qua obrange os dore numeros Suo foram postos em circulajao no prlmeiro ano de ®'ividodes do cilado cBoletim Tdcnicos-. dads Essa Colelfinca, s6bre a qual, alids, ja haviamos
umo nola antecipodo em nosso nOmero de de^^mbro ultimo, com efeilo esto em condi^aes de prestar inejtimdvel service a todos quontos, em nosso pais, lido com o seguro
, e serio de desejar que, a exempio cComit6» pcrnombucono, todos os demois 6rg5o$ classo segurodoro, existersies no pais, tambem to"""'tem 0 iniciatlvo de promover, por melo de publico5Ues ttcnicos como □ Coletdnea roferido, u'o moior ''''usoo do leguro enfre nos.
Bahia
Cr$ 30.521.786,40
Cr$ 18.565.952,50
INCfiNDIO — TRANSPORTES — CASCOS — ACIDENTES PES
SOAIS — AUTOM6VEIS — RESPONSABILIDADE CIVIL — AERO
NAUTICOS — LUCROS CESSANTES E ACIDENTES DO TRABALHO
Sucursais em SAO PAULO — B. HORIZONTE e NITER6I AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL
Side Prdpria
AV. FRANKLIN ROOSEVELT, 137 (Ed. Atlantica)
Telefone — 42-4137 (rede interna)
IQo de Janeiro
O Sindicalo local, por Inlcrmedio da sua «Comissao Tnri'o • IncSndios, dellberou suprimir, doiavante, a ^°'3ran(a do adidonol prevlsto nas dispos;oes locals do Idrifa de Sergipe, e no qual incidiom todos os seguros ^d^rindo riseos locollzados no cidade de AracajO, cu|o Cori^ de Bombeiros, ate entSo, nao era dc,eficienda '*«onhecido.
Agora, por^m, e diante dos esludos ticnicos pro'odidos, OS riscos da cidade de Aroca[fi passorao o ''sar isenlos do suprodito adicional.
Sdo Poule.
A aCemissSo de Seguros - lncBndio» do Sindicalo ^0 Sao Paulo, concluindo os estudos que a respeifo ^■nho empreendendo, por frm dellberou
EeVfSTA OE SEGUROS
o) dar 00 NB do ilem B da rubrieo 124 do 10,* edijao da Tarifo em vigor a seguinte redosSo s
124 — Cafe e/ou Cereals ou Feljao (beneficiados), Armazens de ; A
8
NB — E permitido a exislencia e uso dos $•• guintes mdqulnas movidas a eletricldade
— se do tipo incombustlvel, poro ensaque de mercadorlos ;
II — poro cosluror, transportar ou empilhor sacos;
111 — poro reporar a sacaria, se para uso exclusive do Segurado,
b} pelos mesmos motives, oprovar as seguintes olteraSoes naquela edi^oo do Tarifa em vigors
058 — Armazim Gerais
1 Usodos excluslvamenle como depdsilos de caf6 e/ou cereals e feljao {beneficiados), permilindo-se a existencia e uso dos seguintes rndqulnas movidas a eletricldade :
I — se de tlpo incombustivel, para ensaque de mercadorlos
ii para cosluror, tronsporlor ou empilhar socos;
IN — para reparaV a socorio, se pare uso exclusivo do Segurado.
O Sindicolo de Soo Povlo, hajo visto o elevodo numero de cireulares emitldos, desenvolveu intensa oilvidode no mis a que se refere o noticidrio desia seesoo, tendo dado solusoes o questSes tecnicos de 4uma imporloncio (como, por exempio, coberturo de alugueis pogdveis a terceiros, taxaseo-incindio de rosSes balanceadas, ciasslfica^ao de prddies em cujos parades hajo emprego de materials combustiveis da eategorio ftbrecimento, proscrl^oo de desconto no seguro de responso* bitidade civil de corros de reserva, efc).
Procurando neulralizor os efeilos que, sdbre as cor. lelras de ocldenles do Irabalho das suas associados.
wn'rwx /; 'isu rv»;nS<fiM>
iiiiiiic^iiiiiiiiiiiiniiiiiiimiicsiniiiHiiiiniiiiiniiiiiciiiiiiimmcsiiiiimiiiicaniimnii^
^ir}|iiifiiiiini]lHllJlliiiiciiJiiiiiiiiiic]ifiiniiii»
CIA. NACIONAL DE SEGUROS CAPITAL E RESERVAS CIA. DE SEGUROS DH AC. TRABALHO
ATLANTICA
33B AB8IL Oi I gSi
539
possGin sobrevir em virtude da proxe de certos Inslltutos, do efozer pressao sobre os interessados, para que tal segur'o Ihes reverta integralmcnlc-^, 0 Sindicato de Sao Pau^o 'cz pubJicar, em cinco dos |ornois de maior cireuIa;ao no estado, uma note esclareccdora, no qual afirmou que o seguro em apre;o continua sob o regime, institurdo por lei aindo em vigor, da livre concorrencia, podendo o mesmo ser feito em companhias porlicuiores por ompregadores sujcitos oo regime de previdencio sociol, quer do lAPI ou do lAPB ou lAPC.
S.E.S.P.C.R.J.
A Oiretoria do «:SindiooIo das Emprcsas de Seguros Privodos e de Capitoliza;ao do Rio de Janeiro^, o-fim-do presror conlas da suo geslSo no ezercicio de 1951, aprescntou a Asscmbleio Coral Ordindria eonvocodo poro o die 14 do mor^o p-p, detoibado RelaIdrio das sues alividades noquefo ono sociol.
O trabalho levado a cobo pelo laborioso c difigcnlc Direloria doqueic orgoo de classe foi pode-se dizer — dos mais proficuos pora a comunidade segurodoro, conlondo-sc por ndo pequeno ndmero os iniciotivos 0 que elo so lan^ou, ora promovendo, preslonlc e oportuna, a defeso dos olios e nobres interssses do mercado segurodor, ora perseguindo o objetlvo de proporcionar e eslimular o desenvolvimenio do segura autdclone.
Em tal cxercicio, e tornondo-se em realidadc concrota e mognifico, vcJho aspirocdo do closse segurodoro, tcve lugor o inaugura;ao oficial da nova sede do Stndicolo — ora condignomente instalodo no 13.'' povimento do edilicio n. 74 do Ruo Senodor Donlos, ncsta capitol — no mesmo data em que era celebrodo pcio SindtcofO, de moneiro brilhante. o <i:Dta Continen tal do Seguro:>.
Poro que se tenho umo llgeiro id^io do otividode desenvolvido pelo Sindicato em 1951 (porque uma id£ia completa sdmenle poderd ser formado pelo leituro do Relaldrio, tanlos forom as reoiiza^oes doquelo enlidode), baslo dizer que a sua Diretoria efetuou, em 1951, o elevodo niimero de 41 reuniSes ordinarios e Id extraordinorios, cujo total (57 reuniSes) nos da ^mo media de mois de uma reuniao por semano, Em tois reunides inumeros foram os' assuntos tratodos, salientondo-se, porem, os seguinles cosos; imposto de indvslrios e profissSes nas cidodes de Viloria, Recife e Fortolezoi inslola$ao de umo carteiro incendio no lAPC; reservasi dissidio colelivo dos socurildrios,- reforma do Lei do Selot (alto ddguo nos incendios) roubos e exlrovios de mercadoriasj Caixa Econdmico de Alogoos; Imposto de Renda (Lei n. 1.474, do 25-11-51); taxo de bombeiros no Recife e, por ultimo, todos OS outros assuntos que sdo mencionodos em IdjSicos especiois relatives d Intense otividade de-
senvolvido pelos Comissoes Centrals o Rogionois do Sindicoto.
Rcfcre-se o Rololdrio, tombdm, ao andomento dos Irabolhos otinentes a orgonizosoo do «Pederosoo Nocional do £eguro» — orgoo deslinodo o cumprir umo missoo do mdximo importoncia no vido securotdrlo do par's. O processo, no momcnto, tromito no MTIC, oguardando-sc poro breve o reccnhecimenio oficial do Federocoo, poro que posso o nova cnlidade dor inicro o seu funcionamento.
ipor ultimo quorcmos ossinolar que a otuol 0'' retorio do Sindicato, opds 7 ones de relevontes servijos 00 seguro noeionol, apresento, em tal RelolofiOp OS suas despcdidos ds empresos osseciodos, pois pediu, reiteradomente, oo Minislro do Trobolho, Industrie o Comercio, a designo{3o de data poro o • realizaia" de ele!;oes destinodos a escoiha de Oiretoria que ^ SubsfilOa.
Nesia oporlunidade, queremos reafirmor os notSOS aptausos pelo atua?5o sempre serene e bem P®"' dcrado do Oiretoria que agora se des.oede, e consigno''' lombdm, o que por mois de uma vez (a disscmos s"* nossas coiunos: a sua foihc de services em pr5l inslilui;ao de seguro o, no verdade, das mais brilbo" les. u"iii;ii:3i!;iiiiiiiiiEiiiiiiiiiiiiiijiiiiiiiiiiiit3iiMitiiiiiiC3ii>iiii"^
Companhia Nacional de Seguro de Vida
Sede Social - Rua do Ouvidor, csquina dc Quitanda - Rio de Janeiro
56 Relal6rio da Oiretoria —• Baianco c Contas do Exercicio findo em 31 de Dezembre de 1951
.Senhores Acionistas e Segurados i
Cumprindo as disposi^es estaluldrias e em obediencio 6 'ei, gpresenlgmos, com real solisfa;oe, o relol6r!o referenle ao exercicio de 1951 e, coma vereis pelos tbpicos que se leguem, c progresse de nossa empresa correspondc plenomenle aos eslor^os que empregaines no bom dcsempenho dos nossos encargos.
Ao examinardes o presente bolaii;o, vereis que a cSul AmericQ;> vem mois umo vez positlvor, pela elequencia par que se expressom os aigotlsmos, um desenvolvimenio firme, cujo reguloridode, de ono pora ono, em rilmo oscencionol, delermina-ihe posicoo sdlido e prbtpera.
Noo poderiomos ossinolar too [ubiloso fale sem registrar que 6ste - reiullado il consequcncio do esl6rco centlnuo da adrntnistrefao e de todos os sous coloboradores, sempre alenlos e desejesos de operfei^oar os m6todos da Componhio, colhendo, da experiEncio e do observo^o, Qlemcnlos que permitom superar tfidas es dificuldades.
O trabalho ordenedo e de boa vonlade, ogindo todos em eoniunlo cada um no medida das suas fun^det, forma na cSul Americas um corpo unido, destinado o bem servir aOs nossos segurados ao publico e a riqueze noeionol.
Penelrados por esses senlimentos, eonfiamos no future e garonties do seguro privado no Brasil, e, espeeiolmenle. no maior desenvolvimenio das diversas modalidades do rcmo vida, o quo a nossa Componhio vem prestando, num periodo de 56 ones, os mais ossinalodes servt^s, encorojando o educondo o senlimenlo do oconomlo poro o omparo do familio.
Outressim, cobe-nos salientor que e inversoo dos reservas e obieto de constanles preocupajSes notsas e tSm side elai, preferencrolmenle, aplicedos em lllules do divido pfiblico e em emprdslimos Itipoteedrles, com adiantamcnlo de 50%, no mdximo, dos avalla;6es. O emprigo em lllulos da divide publico alinge, no Brosil, a 30% dos reservas.
Passamos a dor informa;6es delolhodos das diversas rubricas como se leguem :
CONTRATOS DE NOVOS SEGUROS
A cifra 'de novos seQuros aceilos com Os respectivos prSmiet -pogot — Cr$ ..
3.397.675.043,00 —- cst6 o.ssim distrlboido :
Postal 184
EndercQO tel. MUTUA Fiindada em
Brqill , s'cgvros indlviduois Seguros om Grupo
Etponho:
540
I I I Mutua Catarinense| 5 1 I de Seguros Gerais g Sede: BLUMliNAU
Rua Floriano Peixoto 2, 1/ (Predio Prbprio) E.squina da rua 15 de Novembro Telefone : 1190 Caixa
— Santa Catarina
//
3 1 ^ 1 1 i I SEGUROS DE| I i 1 INCENDIO I I ^ i i TRANSPORTES | = g ABRIL DE 19^^ SUL
1938
g
AMERICA"
Gr4 Cr$ 1.303.921 .OOOsOO 1 .771 .011 .393,00 3.074.932.393,00
Seguros
em Grupo
Seguros indlviduois .i^.Seguros om Grupo »EVISTA DE SEGUROS 15.8.768.453,00 3.721.300,00 162.489.753,00 •■rt'
81. 752.562,GO 4.241.700,00 85.994.262,00 541
- -- -
individuals .Seguros
Per6 :
' "2
E confirmondo a magnfdea trajetdria de nossa produfSo, devemos lalfenlor que 1951 moreeu nbvo recorde nos fasloi da Componhio, ullrapassondo' 1950, ate entfio a melhor exareltio do «Sul AmericoK ent Cr$ 671 .321 .759,00.
No Brosll OS resultados foram noldveis, tendo-se obtldo o aumenle de 27,48% sdbre a produgSo paga do ano anterior.
No PerO, o excesso, em moede peruana, olevou-se a 16,5% e, no Equador, registrou-ta 9,37% de oumenlo em moedo equaleriana.
NIsses tres poises a produ^ao poga de novos seguros foi a maior desde a tunda(3o do Companhia.
No Esponho, os resultados foram prdfi^amenle os mesmos do ano possado.
A Sucursal de Cuba, cuja InstalasSo [6 hoviamos anunctado no ditlmo relolorio, s6 obfeve auforiza;oo governomentol para funcionar naquele pals a 21 da Setembre de 1951, de sorte que. OS resultados all akonjodos sao einda pouco ponderdveis. Podemos, entretanle,,. adianlor que tamos as moiores esperan$a$ no desenvolvimento das nossos neg6cios nesse pofz.
SEGUROS A PREMIO UNICO
Cumpre-nos sallantor que no decorrer disse axarstcio foram faitos comentdrios s6bre os jeguros a prSsnio unleo, daf re-.uliando o flmita^So do desconfo nos deelara$6as do imp&sto de rendo dos prdmios de seguros de vida. Conforme id livemos ocosloo de declaror publlcomente, o <i'5ul Amerlco» em tempo algum propagou ou difundiu essa modalidade de seguros e nem por elo se inleressou, Por isso mesmo, congratulamo-nos com o GovSrno per haver regutomentodo convenienlemente a matdrla. E' {usto ocenluar lombdm que nSo nos terlo sido possTvel aid entoo deixor de aceiiar lois seguros, pois os que reolizdvoinos erom perfellamenle llcltos, e eindo porque o sue raeusa fraria grave prejulzo para os nossos oganles, que ficarlom am deslgualdade de eondifSes com os dos outros congeneres.
Alids, OS seguros a premio unico no Brosll nunca liveram malor signiffcotao nos resultados qerals da produ^ao. Bosto asslnolor que no exerclcto de 1951 a produgao total dos seguros InHividuois uilrapossou d'anb anterior em Cr$ 151.326.500,00, one em que se registrou o moior volume de seguros a premio unico.
Em razoo dos cemenfdrloi qua surgirem, conlobllidade da <Su1 Amarico>, come o dot damais conegdneres sediados no Rio de Jaqairo foi exominoda com a maior omplltude duronta vdrios mates por umo cpmissSo de funclondrios do Dlvisoo do imp6Mo da Renda, fendo o Piraiqdp 9 confortoder prozer da daclarar qua a mois absoiuto erdem foi consfatada em tfidet at sues epera;Ses da seguros prBmio finlco. Referimo-nos o 8sle foto, para soiienlor e cuidodo rigor com que agimes no reeilzoqae dot nossos nagPcies, sampre danlro dot principles de It* cite a do lusto.
CARTEiRA DE SEGUROS EM VIGOR
r - A eortelra de seguros em vigor, am 31 de Dezembro de 1951 contlgnava a clfro de Cr$ 13. 275 190.024,00, astim dltlrib'uidos > '
oqul lemos que registrar o moior aumenio de corteiro num s6 exercleio nos cinquenia e salt ones de exislSncia do «Sul Am4rica», passando o carteira de seguros em vigor de Cr$. li.262,679.417,00, em 30 de Dezembro de 1950, poro CrS 13.275.190.024,00, em 31 da Dezembro de 1951, com a difarensa da Cr$ 2.012.510.607,00, oumanto 8ssa ossim dividido .
Brosil Sucursais eslrangairos
Ct$ .901 ,981 .421,00 nck529.186,00
2.012.510.607,00 RECEITA
A receila, no axarcfcio de 1951, mentou a Cr$ 588.680.172,90 cemo se pode vqitfiear pcia seguinte discriminasoo
PrEmios da.primeiro ano PrEmiot' de renevasSes
AcrEscimo de prEmies em cebren$a (puros)
Resfogurgs recuporodos '.rr,.-!**
" Jlitds "OlugoEit ff dividandos 'i-c-.' ■ Ti. y. , ,.
- Diversof 'randas- - .-.i:.
BonifieajSei sobra otJes -s-
T'l
Cr5 85.275.630,20 249.500.810,60 7.923.745,70 - 2.-242.360,10 114.480.843,80 -22.064.191,00 .7.442,590,90
: 688.880.172,30
''■?42 Equeder Seguros individuals Seguros am Grupos ,1 ' ' 67.802.315,00 5.642.000,00 73.444.315,00 Cuba : Seguros individuois 814.320,00 3.397.675.043,00
ABRIl DE 1^» Brosll ; f.Tr',s' 'l. si If" Seguros individuois Seguros em Grupo Esponho : Seguros individuals Seguros em Grupo CrJ 6.943.043.686,00 4.871 .892.354,00 11.814.936.040,00 829.217.333,00 22.018.400.00 851 .235.738,00 Peru Seguros individuals Seguros em Grupo 299.568.571,00 4.392.900,00 303.961 .471,00 Equador : Seguros individuois Seguros em Grupo 296.272.260,00 7.970.200,00 304.242.460,00 Cube: Seguros individuals 814.320,00 13.275.190.024,00 Aindo
■Revista de..seguros I 543
1Z'.
A isegurodot ou benetieidrios pogou a «Sul Amer1co», duranle a ono de 1931, a quantia de 0$ 194.342.253,50, sendd :
Sinislros
Apdiices vencldas, re^gatados, rendat, etc
Foi opurodo no exereltio o oxcedente brulo do Cr$ 138.435.575,40, depois de liquidados OS eompromissos com segurodos e benelicidrios e alcndidos as demais obrlga^des e datpesos do Companhio. Ddsse excodenle, forom aparlodos as importSncios de Cr$ 80.142.885,00 e Cr? 3.'fiOO .1'63,20, quo se 'desflnam, respeclivomonte, o conslituisao das resorvos malemdtieas dos seguros individuals e es seguros em gfupo e 6 reserve do cOnlingencia (oriigo 93 do Decreto lei n. 2-063, de 7 do Marqo de 1940), resulloqdo, assim, urn soldo de Cr$ 54.609.527,20. A Ssse soldo dcver-se-6 acrcscenlor a imporl6ncia de Cr$ 1 .715.0'5'4,40, recuperodo da Reserva para Oscilaqao de Tllulos, pcrfozondo o excodenle
de
oscllofao de (ilulos, do- resseguros cedldos, "fundo d6 Obras, capital 'social e demais reserves rslao represenlodas peies volores abaixo indicados, que excedem em muilo as ahrtgasSes da Componhia decorrenles dos leis em vigor.
Ti'tulos da Divida P6blleo
Titulos de rondo
Imdveis
Empr6$limo$ s/garonlios
Dep6sito$ em Bancos a prazo
Dep6sIlos d» Reserves de Resseguros reeebldos ..'-f. Reserva a constituir Melr6pole '
SOBRAS
que a Dlroforio propoe ^e[a opticodd 'do seguinle moneira:
Reserve para Inlegridade do capital
Fundo de garanlia de retrocessSes
DolaqSe ae fundo de sobras
Dividendo eos aclonislas
BoniflcaqSo e Oralificoqoo: 6 Adminislraqao e Funcion6rios
"Reserva do associaqSo Salic
Fundo de Beneficlincio e Inter6sse ePosl-Morlemi'
=RESERVA5 TECNfCAS E RESERVA PARA OSCItACiO DE TitUlOS
A Reserva Malemaiiea dc todos as seguros da Companbia em vigor em 31 de Dezembro •de''1951 repidserlto-se pela cifra de Cr$ 1 .383.327.798,00, de ac6rdo com o c6lculo do Jiosso 'Serviqo At'udrlal.
A Reserva Molemdtlca da Companhia, obodeclda a localliaqSo dos respeclivas eonlrolos. do *sdguros eff6 assIm dislribuldas
Forgm incorporodos oe Fundo dc Sobras 80% dos lucros llquidos resullontes das operasqes referenles a seguros com porliciposoo, ou sejom Cr$ 11.838.939,30, e.mois CrS 725.070,60 de iujfos do exerclcio e reincorporaqao de lucres oportodos em exerclcios onteriorei, num total de CrS 12.564.009,90. O Fundo de Sobras, no aluol bolonqo, esia representado por Cr$ 18.507.599,70, op6s dedusoo do quantia de CrS 6.457.920,90, atribulda bos seguros com perlodos de acumulaqao de fucros lerminodos no exercicio. Houve, pois. em 1951 urn oumento de Cr$ 6.106,089,00 no Fundo de Sobros.
lUCROS OE APdtiCES DE SEGUROS EM GRUPO
As op61ices de Seguros em Grupo que satisfizcram as. .condisSes de participasoo, foi disIribuido como lucre, no exercicio relotado, a quantia de Cr$ 7.200.858,60.
ATl'vO
Em 31 de Dezembro, de 1951, o Ativo Social da Componhio montou.a Cr$ .731 ,308.5'95,40. soma essa que, acrescido de CrS 37.741.003,30, referenles bs eontox de compensocao, elevou-se a Cr$ 1 .769.049.598,70. O, volores que repr.senlom o Ativo Sociol do «Sul Ambricoj' loo de absoluta gorontia, como .podeis verificar do balanjo onexo.
IMOVEIS
O palrimdnio imobilibria do «Sol Am6rico». computado o valor dos obros em, reolizacao, imperlavo, em 31 de Dezembro de 1951, em Cr$ 284.648.436,20.
As obros de prolongomenlo do edilicio do Caso .Molriz estoo em fasa de oeabamenlo, sando de esperar suo lerminaqao dentro do correnle ano.
O prbdio da Ruo, Coronel Pedro Afves j6 foi concluldo. sendo oli instalado e Arquivo do Componhio, para cujo fim foi ele eonstruide.
No Bohio, o Ediffcio Sul Ambrieo, foi solenemenle inougurodo em 23 de Agesto de 195] Est6 situodo no Rua Chile, o. prineipnJ do cidode, esquino de. Bpnifdcie Coslo. Tern doze andares, com omplo subsolo; 4 revestido de trovertino e dolado de modernlssimo instaiosSo de or cortdicionodo, Ql6m de serviqo de 6guo filtrodai e gelodo, dispondo ainda,,de,, Ires elevoderes. £, sem favor, no momenio oluol, um dos mols vislosos do capital boiona.
No Ceord, achom-se odianlddos as obros do construqao de edtfieie que se destine 6 sucuriol do Componhia naqueJe Estodo.
W^RAorvo de ContingSncio, roferonta i6 oo Srasil, monto • a sGl4 -31 .736,898,30.
'Alfcdd no Brasil, a Reserve para OseilasSo da TItulos 'loma'" Cr$ 12j663 - 889,40, com f.ti 'de Cr$ 1.715.054.40 em cotejo com o axerelclo onlerlor, em viito -da melhorlo 'VeHffiiofe 'nos cotoqSes dos dversos titulos do GovJrno Federoi.
' .1 .'■.Cfiii4'<iitfdereis verificar ao Ativo Social, a reserva motam61iea, de contingSncia, pora
Em GMoyaquii, no Bquodor, foi iambbm inougurodo a 27 de Outubro de 1951 o Ediflcio Sul. Am4rica. Seu aipecto 4 dos mais imponenles, contribuindo pora o embelezamenio da progressitia cidads equateriona, A selenidade comporecerom as auleridodes do pels e os mois destDcozias- representonles dos classes produtorus, hovendo lido e ale gronde repereussSo -no Imprenso.
Alnda, no exercicio relolodo, a Componhio odquiriu o lojo n. 1.182'-B do Avenida N. S. da-Copocobono, pora all instolar condignomente- o Agencio Copoeab6n6, a o pridib n. 64
iiQuiDAgOes
EXCEDENTE CrS 76.076.561,20 112.007.771,40 6.457.926,90 194.542.253,50
Lucroi
llquldo
CrS 56.404.581,60,
CrS 959.940,30 2.820.229,10 11.838.939,30 10.000.000,00 22.561 .882,00 2.000.000.00 2.000.000.00 4.223.640,30 56.404.58i.60
Lucres em reserva
Brasll Eilidrflia Per6 Equador Cuba CrS 1.085.949.857,00 •in .885.161,00 43.-123.703100 42.359.393.00 10.184,00 1 .383.3271798,00
>V8RIL DE W4 VVfWIV
CrS • 422,203;.574,60 179.872.958,90 284.648.436,20 591 .303;764,80 18.761 .347,30 286.584,50 13.064.126,00
1.-510.140.792,30
REvista de seguros 545
da Ruo do Ouvidor, esqoina do Beco dot Cancelas, C|ue serd ariqptqdo, para o Juneiojiomenlo do Sucurial do Centro. . . . .
CA8TEIRA HIPOTECARIA
Em 31 de Ooiembro do 1951, a carleiro hipote«6rio no Bra$il spmova Cr$ 432.135.177.00, doi quoij Cr$ 398.729.517,00 foram elelivomente cntregues oos mutudrios. ficando .em poder do Companhio. para luluro enlrega em parcelas, conlorme eitipulam as etcriluros, a%- reslontes Cr$ 33.405.660,00, desttnodos oo financiamenio de tonslru<6es em Qndomenlo,_
Somoram Cr$ 139.650.985,90 os emprdslimos teolizodot. em .19.51, reiullando o aumento de Cr$ 94,614.547.60, em compara(de torn a exerclciq anterior, depolt .de deduildo* ot resgotes e amortiiasdei no tolol de Cr$ 45.036.438,30,
A eorteiro hipolecdrio no ettrongeiro, oo encerror-te o exerclcio, somavo Cr$ 20.761 .930,00.
EMPR^STIMOS SOBRE APOMCES DE SEGURO
Oi emprditlmos i6bre opdlicet de segurot de vida no Brotll, eoneedldot not llmllet dot respectlvos volores de resgate, tomarom CrJ 109.751 .141,40.
Nat lueurtali de Esponha, Perd e Equodor, a metma rubrieo ocuia nette balonjo o lotal- de Cr$ 21.801.549,70, damonslrando. astim, o oumonlo'de Cr$ 2.484.154,30 em cole[o com o exerclcio pa'itado.
AMORTIZA^OES SEMESTRAIS
Em dpoca pr6pria, legundo as proxes da Companhia, (oi reolizodo o sortelo de opdlicet de Cr$ 5,000,00 e CrJ 10.000,00,
ASSOCIACAO SALIC
Montorom a Cr$ 1.842.049,90, duronte a ono de 1951, at bonificojSei e pensSet pogat aos agenles membrot do Atsociaqoo Solic. A reiervo dessa Aitoclosao, com o ocrdicimo de Cr$ 2.000.000,00, repretento-ie no otual balonso pelo total de Cr$ 5.104.263,50.
transferEncia de acOes
No exerclcio de 1951, foram lovrodoi e attlnodos dez lermot do IrantferSneiat, por vendo, de 20 os6e»; urn termo do levantomenio de eou^oo, de 50 05601) e urn lermo de coujao, do- 10 a5Se>.• - • • ,
D1VIDENDO AOS ACIONISTAS
^ . • Propeinoi pagor aot 'Soohoret Acionlitoi,'ibmo "romunerdjao' do" capital'»«Hil, o dendo de Cr$ 200,00 por 0500.
CARfEieA TRANSFERIDA DA «METRbPOlE>
Eit a domonttrosao do conto «Lwcros e Perdoi>, no exerclcio, r«lallvo ds operos3ei do^ corlaira iraniferidai
Ddbllet
Aumenlo. da Reteryo Malemdtica (Valor integral]
Segundo 0 Ttrmo da TrantferSnelo, o soldo devedor fol reportido pela lormo seguinte:
Os segurot em vigor no iim do exerclcio, no eorteiro tronslerido, eievavom-se a CrS 71 .830.565,00, sendo Cr$ 67.318.565,00 de segurot individuals e Cr$ 4.512.000,00
seguros em grupo.
A Retervo Motemdtica imporiovo em Cr$ 16.435.825,00 (valor Integral), dot quoit Cr$ 13,064,126,00, a censllluir, conlorme o TSrmo de TransferSncio, INSTITUI^O LARRAGOITI
A InililulsSo Larragoiti,, como tociedode civil, foi orgonUado duronte o ono de 1951, em cenjunlo com a cSui AmSrico Capitoiizatao, S.A.>, «Sul Amdrica Terrettres, Morlllmot e Aeidonle«»-e «Banco Hipotec6rlo Lar Brotiielro, S.A.», de ocSrde, oli6s, com o que anunciomet em notto Relotdrio onlerier.. Foram, lambdm nesse mesme perlodo, cuidadosamenle eitudados as pionlas poro a censlrusoe de hospital, que deverd ser Iniclodo no cerrente exerclcio no terrene para esie fim odquirldo pelo Instltulsoo na Rua Jordim Bolflnlco, naslo cldode.
NOVO DIRETOR — ROBERTO GUSTAVO WAUER
A Afiembidio Oerol Ordlndrlo de 26 de Marco de 1951 oprovou o proposto do Oireloria, que lendo em vlilo os inlereises do Companhio e o desenvelvimenio,dot neg6cios, tugerio fosse fixodo em dez o ndmero de DIreteres. Reoiizado a elelcSe, foi etcolhido o oclonista Roberto Outtovo Waller.-O mandolo do novo DIreter lerminord cooi o da atual Diretoria, ejn 31 de Marfo de 1953.
: '
Cr$
Siniilres
exerclcio Dpiai* vencidot
exerclcio Reigate de ap6ilcei com emprd'stlmo, caneelodo: I,.4.., ,.'1 20,659,00 1,582.709.70 .M6s450,00 94,65?,70. .^i! ABRti. DE 1952 Rendot de IncOpacldade etc 22.347,00 PrSmles em vio de cobron;a (purot) em 30-12-50 579.394,00 Amorliiosoo do retervo a constltuir s... .1 -1.630;960,50 Detpeiet de odminiitracSo e cobranca, conlorme TSrmo de Trantferenclo .>> -382.146,30 r , .4x459,11^,20 CrddllO; -CrS PrSmioj reeebidot PrSmloi em vio de
(purot) Jurot do conlo, a 7% a.o Jurot de mera Anula;ao de tinitlrot e
onleriorex Soldo devedor 3.184.552,60 177.370,00 115.803,70 :. 6.616,40 ,.38.075,00, 934.801,50 4.459.219,20
do
no
cobran{a
outrat deipetat de eicerclciot
Enlldodei Partklpcmie* Toxcu de Repaitl(ao lmporl6ncia Sul Amdrlco 42,00% 392,616,60 19,00% 177.612,30 1. R. B 10,00% 93.480,10 8,25% 77.121,20 PrevidSncio do Sul 8,00% 74.784,20 Segurodoro Bretileira 7,00% 65.436,10 1. P. A. S. E -. 5,00% 46.740,00 Col6mb!a 0,50% 4.674,00 Minos Brasil 0,25% 2.337,00 100,00% 934.801,50
de
A ^EVISTA DE SEGUROS 547
conciusao
Eitomoi CO vosso inleiro dispof, senhores ocionistos, pore prritof-voi quoiscjuer ajclore'eimoiHoi que julgordes necesidrlos, e cprovellamos eslo ocosioo pnro- repetir os nossos agradeeimenloi ao Corpo Agencicl, Midicos Excmincdorei, Correspondenlei e Funciondricj do CoiQ tAaijfiz, Sucqricts e Ag8nclo» pele$ servljoj que preilorom, no exercicio de 4uat Qlflbui?6eJ, CO progretso da «9ul Am8ii<a>.
Rio de Janeiro, 19 de Fsverelro de 1952. Alvaro Sllvo Lima Pereira, Diretor.
Joaquim
de Mello Magalhdet, Diretor.
CERTIFICADO DE REViSAO
Oj oboixos otainados, membros tilulores do Cfimaro de Perilos Contadorei I.B.C. ' do Slndlcolo dos Conlabiiialo* do Rio de Joneire, lendo procedldo a minucioso exome do • Baionjo do «Sul Am4rieo» Componhio Nocionol de Seguros de Vido, relolivo uo exareleio de 1951, do que opreienlom reloldrio cm seporodo.
CERTIFICAM:
o) Que; todos OS fonlos do Alivo ctrre-.pondem exolomenie oos volores devldomanle eserlturodos;
b) Que, OS Ap6ll«es do DIvido Piibllcos e oulros titolos de rendo, depositodos om oitobelecimenlos de cridito de reconhecido idoneldode, esloo represenlodos pelos reapectivos eertifieodos de tustidia ccisfenles no taao forte do Componhio, conformo vcrlficorom os peritos;
e) Que, dos empriitimos diversBes conslonles do Alivo, exislem eserituros, controtos e oulros documontos que comprovom o opiieo^oo do eopilois inverlidoi ncs meimos;
d) Quo, OS rosponr.cbiiidodes o (undo: do Componhio eatoo dcmonitrodos com exotidoo no Poislvo, o os ruaervos motemdlieos devidomenle coleulodos pelo Serviso Atuarioii i
e) Quo, o copilol e reaervos prdprios ('Possivo noo exiglvel) elevorom-se o Cr$ 72.988.903,40 o que signilieo diier que houve um oumenlo em reiosSo oo ono onterior de Cr$ 7.183.580.60;
f) _ Que, de oeSrdo com o que delermino o Lei no que se refere o coberluro vinculodo 00 Deportomento Noeionoi de Seguros Privodos e CQpitalixo;oo, ti6 um denle Cr$ 4.117.174,80!
g) Finolmente, que o Boionso enterrodo em 31 de Deiembro de 1951 coneordo . perfeitomente.com o que con.to do • eseriturosao, eapelho verdadeifomeole o' »iluofSo eeonBmico finonceiro do Componhio.
Poro OS devidos fins, lirmom o presenle certificodo, com o vislo do Presidenle do Sindieolo dos Conlabilhiitos do Rio de Janeiro.
Rio de oneiro, 19 de Fevereiro de 1952. — (o) Monoei Marques do Oiiveiro, Perilo Conlodor I.B.C. n. 4 — G.R.C.-D.F, — (o) Honilel Gill, Perilo Conlodor I,B.C. — Reg. 4_0J3, C.R.C.-D.F. Viito — Ovidio Pouio do Meneies Gil, Presidenle do Sindicolo dos Conlobilittos do Rio da Janeiro.
PARECER DO CONSEIHO: FISCAL
Os membros do Conselho Fiscal do »Sul America^', Componhio Noeionoi de Seguros de Vido, oboixo ossinodos, examinarom o Relolorio, Balan^o e Conlas do exercicio social encerrodo em 31 de Dexembro de 1951, A exotidoo dos cifros. cerlificodos lombem pelos Peritos Contodores do Sindicflto dos Contobilislas do Rio de Janeiro, nodo h6 a objetor. Os negocios do Componhio, cujo leguioridode e aisinoiodo no Relol6rio do Direlorio, soo prdsperos, justificondo o presiigio de que desfruto o aSul Am6ricov. Vemos, osilm. quo o produ(ao de novos seguros oceitos e pages imporlou ern Cr$ 3.397.675,043.00, represen1ando*se o corleiru de seguros em vigor em 31 de Dezembro de 1951 por CrJ 13.275. 190.024,00, iinpotlondo.o receiio em Cr$ 588.880.172,90. A segurodos e beneficidrios. por sinislros e oulros obriga;6es de opBlices vencidos, resgalodos, rendas e lucres, pogou a Componhio Cr$ 194.542.253.50, monlondo o volor de suos reservos motemdtieos o Cr$ 1.383.327.792,00, com e oumenlo, pois, de Cr$ 80. 142.685,00. Pelo Alivo, de Cr$ 1.731,306,595,40, varifico-se que lois reservos e os de que Irolo 0 Decrelo-iei n. 2.063, de 7 de Mar;o de 1940, inclusive o Fundo de Sobros, esloo cobertos por volores que ultroposiom OS rasponsobiiidades do Componhio. Os membros do Censellio Fiscal oo consignor esses resullodos, recomendom o oprovo^oo do Relolorio, Boionfo e Conlas referenles 00 exercicio de 1951.
A participayao dos portadores de Tituios nos Lucres das Sociedades de Capitaiiza^ao
Uiua das vantagens que as socieda-
• des ae capitaliza^ao oferecem aos subs-
' critnrea He .qens tituln.s, p. a participaQao iios lucros da empresa aijos a^guns anos ue vitgencia dos respectivos contratos.
iCalcada em uma modalidade 'ha muiexplorada pelas empresas que operam seguros de vida, tem como finalidade
-Primordial tomar o portador de um tiCLilo de capltaliza$ao, participante dos bePfiiioioa que a sccieoade venha a obter -com a movimentagao dos fundos prove-
• nientes das meiisaiioades e anuloaaes re.
• cebidas.
Estabelecem as. sociedades para con-
• cessao de tal beneficio condigbes especiais, 'aendo que a principal e a vigencia do • titulo durante um determinado numero de anos.
Explica-se essa exigencia, pelas pro- (Prias caracteristicas fundamentals dos •Contratos de capitalizagao. Sendo contra tos suscetiveis de cancelamento por sim ples abandono do pagamento das mensaiidades, procuram as sociedades isso evitar, - acenando com vantagens, que, para se, rem obtidas, demand'am constancia e ,j persistencia nas obrigagoes assumidas.
•| Assim, para participar dos bendficios
^ decorrentes dessa vantagem contratual, '.torna-se necessario que o portador do tli tulo o mantenha em vigor ipor um prazo nunp^;.inferior, ao,. frxudo com anteriori-
Amilcar Santc^ para a "Kevista de Seguros"
dade no contrato.
A participagao e, quasi sempre, proporcional ao valor de resgate ou a reserva matematica do titulo e sua distribuigao so e feita uma unica vez, gerairaente na data em que o titulo compjeta o numero ue anos ae antemao fixado.
Em-bora possam os lucros, em deter minado exercicio, ultrapassarem as pi'evisoes mais otimistas, a parcela a ser djs. tribuida a eada titulo nao sera nunca, em relagao ao valor nominal do mesmo, ex. cessiva ou elevada, a'jfjcilmente atmgindo dez por cento desse valoi*.
A exipikagao e simples: sempre em grande numero os portadores de ti tuios com direito a esaa participagao e somente uma parte dos lucros (geraimente cincoenta por cento) e por eJes distribuida,
Constrtiie a particlpagao nos lucros um dos melhores e mais eficientes elementos de propaganda com que as socie dades podem contar para maior expansao de seus negdcios. Nao deve, por isso mesmo, ser apresentada com eicageros, per. mitindo engauos e ilusoes, que sd poderao trazer dificuldades e prejuizos para as partes contratantes.
548
ABRIL DE '1 95J
Rio de Janeiro, 20 de Fevereiro de 1952, Ourvol do MagolhSes Corvoiho.
— (oo) Aloysio de Coslro. — Luiz Novaei.
CEVISTA DE- SEGUROS
549
PREVIDENTE
Inceudio, Transportes e Lucros Cessantes
I 872
Copitgl e Reservas mais de Cr$ 12.000.000,00
DIRETORIA:'
Dr. Hermano de Villemor Amaral — Presidenle
Manoel Pereira de Araujo Freitas — Diretor
Mauricio Dias Reguffe — Diretor
A G fi N CIAS :
PERNAMBUCO
SAO PAULO
Corloj Wild S/A — Comi»»5»»
e RepresenlajBei
ftua 15 de Novembro. 197 — 1.' andat
-MINAS GERA1S
KepreseniasSet Astro lido.
Rua Carli6i, 517 — Selo Horiiento
licidio B. Travoisol
Ruo Sllvo Jordlffl, 325 — Jviz de Pera
PARANA
Gabriel Leao da Velflo.
Rua Jo3o N^roo, 1359 — CwrUlbo
maranhAo
A. Cruz & Filhoi
Rua Caridldo Mendel, 124 — S6e Lulz
AMAZONAS
Figueiredo & Cla. llde.
Rua Morecha! Daodoro, 275-281 — Manoui
Uzina Calende S/A
Ruo do Apolo, 107 "— Recife
BAHIA
Irntaos Otiveira LIda.
Rua Bilgica, 1 — Salvodor
cearA
Escritdrio Tdcnko de Seguret ltda.
Rua Malof Facunde, 255 — Partelezn
SERCIPE
Companhia Industrial de ArocajO S/A
Av. BarSo Rio BrdiieO^ 324 — ArocajO
PARA
A. Doria
Ruo Santo Arilonio, 73 — Belim
RIO G. DO SUL
B, Palxoo Junior & C. Ltda.
Ruo Marechol Florlano, 181
CoUa Postal 308 — Porto Alegre
ESTADO DO RIO
Banco Mercanlil de Nlterdl 5/A (Represenlonte)
Rda do Conce1{9o, 53 — MllerdI
FraiicamenLe, men caro amigo X, voce me decepcionoii. Isso se deu quando voee me expos, naquela conversa que ha poucos djias tivemos, cei'tos pontos-devista seus a propdsito da angariagao de Seguros. Aquele dii'ilogo, travado per certo sem neiiiliuma outra intengao a nao aer u de alimentarmos qm ■"ibate^mpo", depois, no entanto, sugeriu-mo a ideia de transformar, nao o diiiiogo, todo, mas a s.ua smtese, em uma conversa com o pu5lico ledor da REVISTA DE SEGUROS. Diziu voce que lera, certa vez, uma eiitrevista concedida por velho e expefimentado corretor de seguros "yankee", Qa qual ele declarava que, em siia carrei*"a profissional, sqmpre tivera a opiniao de que, para a realiazi^ao de seguros, "os ^ns justificavam os meios". 'E voce, meu caro amrgo, impressionado com a argu^entagao desenvolvida em tial entrevista e secretamente aplaudindo o episodic, narrado, da em'brlagues de um candid^ato, adrede ipreparada pelo corretor para o'bten9ao da assinatura de um contrato voce sem hesitaqSd aderiu aquela teo-
Compannia de 5epuf0s Mariftmoj ? Terreatres
Dniao dos Frqprietarp
FUNDADA Em'i894 " Capiicl e Reservas 7.927.063,10
Empr5silmos sdbre hlp5te<ai 4. SOS.000.00
SInUlros pages 13.202,572,20
SEGUROS TERRESTRES. sobre pridios. cstubeleclmentos comerclals, movels, mefcadorlas rm traiulto e outroi rlscof.
SEGUROS MARITIMQS. lobre veporei, OBVlos a vela.e outraa embarcafOce. e mcrcadoriaus embarcadaa.
Aceita'>procura;So para admlnlatrar bens de qualquer natureza, recebimentos de aluguels de prBdloa. Juros de apolices e outros tltuloi de renda. medlante modica comissfio.
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(Edificio proprio)
TBLBPONESs 23-3i:3 e 43-J096
Anlbal T'ixeita
l ia, passando mesmo a ser seu fervoroso entusiasta.
Ora — disse voce — o seguro tern uma nobre e alta finalidade, preservando o segurado conti-a todos os males que o? "acuso" Ihe possa causar. Assim, quais-quer caminhos trilhados para a eifetivacao do seguro se justificam d'iante da fi-"' nalidade objetivada. Ainda miais, e es." pecittlmente - (cont'essou voce): cada segu ro proporciona ao corretor uma "comissao", que e o seu ipao de cada dia.
DIscordo de voce, e isso ja Qhe disse. 0 seguro e uma Instiitoi^ao impregnada de alta moralidade. Desde a sua base, o seu fundamento — que e a ideia do mutualismo, na qual se contem o elevado principio moral da sdlidariedade hi^ma• na — ate os fins a que ele se propoe, em todos esses aspectos sempre e 'bem elevado 0 conteudo moral do seguro. Assim se tao noibre e o seguro, de maneira alguma ha justificativa para que, m pratica, ele seja deturpado, ou inquinado pela adogao de lemas ou divisas ofensivos a moral.
E quSanto a ganhar o de cada d'ia" — a comissao, ja ve voce — sem olhar OS meios por que assim o fez, digoihe que isso tambem e condenavel. Nos velhos tempos em que Roma ohafurdava nos mais dissolutos costumes e se deixava enibriagar pelos sonhos de conquista e pelas ajnbiigdes de seus devassos imperadores, tinha entao o povo romano um proverbio pelo qual justi/ficavam os seus: saques e todos os seus crimes cujo m6vel era o diniheiro — "pecunia non olet" (o dintheiro nao fede). Para eles, por conseguinte, o que impontava era ter o dinheiro, e nao os meios pelos quais o adquirisse.
Edificio Prapino
Voce, meu caro Eunigo, com aquelas suas id^ias, trouxe-me k leanbran^a o veiho proverbio, E, daqiu, dou-lhe um conselho: procure sempre, em sua profiss^, ganhar "diirheiro llmpo", e nao se fie em que "pecunia non olet".
COMPANHIA DE SEGUROS
:
RUA PRIMEIRO DE MARQO, 49
Rio de Joneiro
Sede:
—
INTERNA ABRIL DE 1952 tc PECUNIA
11
TELEFONE 43-4935 — REDE
NON OLET
DIRETORIA; Anfonto Quetroz d* Silva Or. doz Santos Parreira
L. M. 550
Companhia de Sesuros
ALIANCA DA BAHIA
MIATORIO da DIRE^AO da companhia de SEGUROS ALIANCA DA BAHIA, APRESENTADO A ASSEMBlElA
GERAL ORDINARIA EM H DE MARCO DE 1952, RELAT1VO AO ANO DE 1951.
Senhores Acionistas :
Temos o honra de sgbmeler d voiso onolUe c ao vosso [uigamenio a oxposi^ao das ollvidadcs da nossa admtnlslrafSo no correr do ano de 1951.
REGISTRO FCiNEBRE
Faloccu no Rio de Janeiro, a 19 do Slllmo de^cmbro. o nosso querido eompanbeiro e omigo
Pamphilo d'UIra Frelro de Catvalh® — presidenle do 'Alion^o do Bohlas, desde 1940i seu Direlor, de '934 a 1939; seu Advogado, de 1916 a 1933.
A 5ua morte premafuro e inesperado ocreseeu (■Indo, de muilo, o nosso sentidlssimo pezar pela Perdo dSsse ilustre cetnpanheiro a amige prezadissime, Pois. em eonvlvio de vdrios anas, no Irolo e no labor ^■orio dos negdcies, no |ego dos inlerEsses de que ^les so olimenlom, no cdlculo das probobilidodes e oo medida das convonientlas de que eles vivem, lodos i6s, do eiAlian^a do Bahia:^, direleres e funcienorios, "Ps habitudromei a reservar e a dispenser as mais elevodos cons!dera;Ses de eslimo, de apre;o c de Pdmira(5o pelo individuolidade marcante desse que"do oompanhelro que, com tania moguo, vimos desoPPrecer, face a invaridvel e reliKneo seguran^o do seu P'oceder, a pontual lisura do s$u trole, a correto e leal eprecla^o de seu julgamenlo.
Cr$ 575.293.523,60
De indenizagdes at^ 1951
Incetidio, Transporte, Acidentes do Tiabalho, Acidentcs I'essoais, Hospitalar ^ g Operatorio, Automoveis,, Fidelidade, Respoiisabilidade Civil e Lucros% Cessantes.. §
A «Atian?a da Bohia» era, para Pamphilo do Cprvolho, um devolado culto e uma consogrodo' devo;ao.
TBdos as energias do sua intoligSncia e t6das as o'lrmo^Sos da sua vontode eslouam, permanantemente, '*oltodo5 para elo, :pro«urondo, com tenocidade info•igdvel, primaxias pora -sau engrandecimenlo e e*ce'Sncios -para sua proiperidode. A sue alividade se 9o$envolvio, sem pauses e sem relicencios, na busca Permonenle e ativa do mais efetivas probabilidades * mais eficazes .possibllidades para a «AliaBso da •8ahia», nonhum esfBrjo, no -lempo e no espoco. Hie ■recuiondo, pessoolmcnte, desde que, com ele ^e por 61e, qualquer provenio ou provelfo adviesse-6 sAliansa do Bahia>.
A largueza do seu esplrito altomenlc compreensivo obrangeu e aleonsou, de pronfo, quo, o eondlsao Iradicionol do um posiado, ■eareeterlsticomenle eonservodor, sob predominio exelusivo da iniciativa parliculor, no-lralo dos noadeios jocurildrios, sob .o qual a «Allon?a
do Bahia» viviro e prosperdra, serlo precise >mprimir e impor sem, lodovlo, desvlrtuor-lhe a feisoo. um sentido de eficienle alualidode, gerado peles drcunsldncios provindos de novos fotores em presenja c em concurso. Nesse evoluir para e sislemo rigido do especializo^oo, com o seu cortejo de pesos, frelos, contro pesos, medidos restrilivas e objetivos designados, lonio o a^o, come o atuogoe de PamphUe de Corvalho. no «Alion?a da Bahioi, se revestiram de solulor bom sense, de eztraordindria perspicdcia e de raro discemlmenlo. As tronsisSes necessaries, como as olterc^des e modlfica;oes indispensdveis a marcha e 00 desenvelvimenio do negdcio' de seguro e da industrla do risco, sejo na eslrulura ou no fisionomio ddles, se processoram, no «:Alien;a do Bahia>, lob o comando e orienta^ao desse querido componheiro e amigo, sem sallos e sem sobresaltos, com os ma's beneMcos e os meis promissores resvltados para sua economia inlerna e para o impressionanle e cado vez mais vultdso proje^ao de seus negdcios.
Em tudo e por tudo Pamphilo de Carvalho — honrando os Iradisoes economicos do nosso passado, criou, no presente, o ambile e a ambienle, exatos e perfeiios 6 prosperidode que, nesse lillimo decenia, mois e melhor radicou a grandezo da «AI<ansa do Alianca>.
Preslomos, aqui — em nome de lodos os diretores c de lodos OS luncionarios do sede e agencias da Companhia de Segoros «Alian5a da Bahla» um preilo de soudode e umo hemanogem de reconhecimento a Pamphilo d'Utro Frelre de Carvalho, ehefe tncontesle que foi c condulor desta grande familio que ele soube toe bem consolidar, c cuja tnemorio sempre recordarcmos com ofeluosa seudade e reconhecida grolidoo.
RECEITA
A nosso receila brula elevou-se a CrS 137.873.010,10. Deduzidos os ga.sles gerais, sinislros pagos, Impesfos, comlssSes eslolutdi^as, sinlslros a pogor e reservos licnicos, apuromes um soldo Kqudo de Cr$ 15.322.9.21,50, para o qua! pedlmos a seguinto aplico^co ;
Cr$
Fundo do Gorantio de Relrocessdes 2.622.921,50 Dividondo 75.' 5.400.000,00
0 EMBLEMA DO SEGURO DO BRASIL A MAXIMA GARANTIA EM SEGUROS
\ s S
§ g g 552 .AMll-DE 1
'RflVISTA BE SSEGUROS
553
FUNCIONARIOS :
GraKfica(Ses e Servi^os Assislenciais
GriMificci;So Exlraordinario
Ficando d d!speti;ao do Aitembliio
Geral Ordindria
SINISTROS
.1 .300.000,00 dOO.000,00
5,400.OOO-.OO
Duronle o cxercfeio, ei tintifrsi pogos olevargm-se d >oma de Cr$ 31 .643,4d8,lO, conforms a damontfrofpo contfonte do Anexo n.' 3.
FUNCION/^RIOS
Monldm-se no mesino ombienle de eslimo e confionfo mufuos as nossos rela;des com os nosios ouxifioret, dos quofs agradecemot a volioso colaberofoo que vSffl presfondo a notso Componhio.
Soficifomos, mois uma vex a esia iJusfre Aisem. bidio que nos eonceda um credito de Cr$ 1.300.000,00, poro >er opllcado em grofificajdes e servi^os de os- sislencio oos empregadoi de acdrdo com o >eu mereeimento e cujo distribui(ao ficoro exclusivomenfe o critdrio do Diretorie.
oratificacAo extraordinAria
Confiontes'no vosso etevodo eiplrllo de humonitorismo — lantot vezes potenteodo olrovds votso decidido ioiidorledode a opSlos que em reilerados ocosides vos dirigimos ■— encarecemoi g vosso onudncio oindo poro relirgrmos, em cordfer absolula e inteiromente excepeional, do presente soldo opresentodo, o importancia de Cr$ 600.000,00 — (seitcenfos mil cruzeiros) a filulo da Orolificocoo Extroordlnario «in memeriom^ do notso muito pronleado e muilo saudoso Presidenfe, Ooulor Pomphile d'UIro Frelre de Corvolhe, e a ser dislribufdo a crildrio desia Direlorla, com os nossos preslimotos e estimodes fun> ciondrios, no dofo de 24 de telembro, ddste correnis 1952, que old bem peuco representavo dos mois coros no colenddno Infimo do nosso Componhio e que per eles era foe carinhosemenfe feslejodo.
prEmio uterArio
En AssetnbUio Gerol, o 20 da marje da 1951, prasidido pelo Dr. <Pomphilo d'Uifra Freirs de Cervalho, foi feifo o enlrago de prSmio literdrlo de cencurse premevido pela nessa Componhio, ee briihenle a muilo dtgno rntelectual bohione. Dr. Tholes de Azevede, que e merecau pelo suo mognffleo obro cPevoomenlo' de CIdode do Salvador^.
SUCURSAIS
Conlfnuem em plena' ollvidade o desenvolvlmanio
OS nossos sucursols de Rio de Janeiro, Soo Paulo, Re cife e Bale. Horizonle sob o dire;5o inleligenle e probe dos nossos coros omiges Arnoido Gross, Giiberte Torquinlo Biflencourt, Sigismundo Rocho e Anibol Pinto Marlins.
A Esses zelosos e compafenfes caioberodores, e< nossos meihores ogrodecimenlos.
AGENTES
Deixamos renovodos as expressoes do notso gronde reconhecimenle e simpolio o Esses cores omigos, q"* lenio lEm contribul.do pare o progresso do AlioK^ no Brasil, no Repubiica do Uruguay e nos demois pro;as onde operamos. Aos nossos correfores, oos senhores regulodore* de ovoriot e o quonlos colobororam poro o notso prP' gresso, eslendcmes iguolmente essos manifeslac9es d* qosso reconhecimento.
DEPARTAMENTO NACtONAl DE SEGUROS PRIVADOS E CAPITAIIZACAO
MonlEm-se no esplrilo do moior cordiolidode ' franca coopera(oe as nossos rela;5es com o Deporlamon"' Nocionai de Seguros Privodos e Copitoliza^oo, em '"1° direcSe se enconlra e ilusire Dr. lourivol de Azeved Soores, Nesse mesmo ombienle de cglobora^So, dese" voi*em-se os nostot olividodes com a represenlof® do D. N. S. P. C. nesle Eslodo, sob a chofiq ^ muito digno Dr. Humberto Brandoo Correlo.
INSTITUTO DE RES5EGUROS DO BRASIL
No dio 19 do morco de 1951 lomou posse Presidenfe do Insfitulo de Resteguros do Bro'f Enganheiro Civil Pouio leopoldo Pereira. do. •Can'®'^ onligo oludrio do MinislErio do Trobalho, Indfis'^^ o ComErcio, onde hi muitos ones vlnho exercendo difo "cargo "de Diretor do Serviso Atuariol.
Dados OS reconhecidds ihErllos pessooit do " Presidenfe' do IRB e seu eonfacto, ddronia longos ^ com OS 'problemas do segftTd,' podemos confior piano progresso desto Instifuisao de olio 'if* pdra e mercodo segureder brosileirb, "
visllo do ilusire e zetoso Conselho Fiscal da r.osso Componhio, ao qual franqueamos lodos os elemenloi iulgadct necessdrios ao bom cumprimenio de seu mandolo. Agrodecomos o opoio moral que senipre nos derom Esses mandataries de vosso confianta.
RBFORMA DE ESTATUTOS — AUMINTO DE CAPITAL
Bro noiio pensomenlo vos convccor — em AssemblEio Gerol Bxlroordindrio no curio do one Undo, para vos apresentar um profelo do reformo dos nossos Eslolulos, o ser submefido oo vosso esludo e a merecer o vosso indispensdvel oprovosao, Nele serio Inclufdo um piano poro oumenlo de eopllol, que. como vos dizlomoi no noiso Relot6tio onletfor, se nos ofigurovo necassdrlo, e agora se nos opresenla obsolulomenle imprescindivel, por moflvot e folores diversoi, fodos goronlidores dos inferEses dos nossos seguro<los, dos conveniencios dos noisos ocionistos e do prdpria palrimdnio do nessa Componhla, potrimonio Ruo E um expressivo rellexo de muitos anos de labor proficuo, deirolado o honrodo.
Avisados do elabera$ao de nova lei sobre o ImPOilo de Renda, prudenle e oeonselh6vel poreceu 6 firoloria que aguordasse a sua promulgo?ao, e prolelosio a roolizosoo daqueie seu infonfo, poro depois de conhecidos os novos dispesilivos iegois que iriora, coma vao, reger lal refermo e fodo o assunlo.
Sente-se, agora o Direforia iuitomenle solisfelto com a precaufoo de que procurou cercor a medida do ♦oo importonle ofconce, em visfa dos ultimos e inovodorcs preceitos fiscois.
Forliculormenfe empenhoda numa boo solusoo poro 'do essenciol propdsifo, conlinuo esto Direforia esludondo, com alivo disposi;ao e muilo zeloso cuidodo, o
forma que mais alendo e mats se recomende oos nossos interesses gerais.
Too logo eperlune se epresenle, procedereinos a eonvocotoo a que oludimos, no cortezo de que iretaos vos apresenlar frobolho merecedor do vosso simpalia a aprovofQo,
TRANSFEReNCIA DE ACOES
Durania o exerclcio findo, ferom tronifaridas 440 a;des. sando por vendo ga per sucesiSo 150 per mudonso de nomo 204
DIVIDENDO
Ouvido o nosso Conselho Fiscol, propomos o dividendo de Ireientos cruzeiros por coda o^oo.
CONCLUSAO
Com OS dados conslanles do presente Reloldrio, pensomet fer fornecido etemenlos seggros aos noisos ocienisfas pora que possom julgor da siluasSo exoto da nosso Componhio. Eslamos. no enlonlo, ao vosso inteiro dispor, poro quoisquer esciorecimentos que julgordes necessarios.
Ao lerminar, femes a gronde solisfatSo de agrodecar o contfnuo solidoriedode com que lEm nes honrodo e que fonfo nos eonformou a onimou, sendo vossa provo da omlzode a confian;a um dos faforas de Exilo do nosso gesfoe.
Com o ojudo da ProvidEncio, a,' tende a mais absolula confionso no nosso Pdtria a nos suos reservas morals, ancorojados pafa vosso conslante solidoriedade, continuaremos o dor a nosso Alionjo lodos ot nossos esforsos e tadas os nossos energios. Bahio, Joneiro de
* DIRECAO — Pemphllo Pedreire FraJre da Carvolho. Francisco de S6, Anisio Mas,era, Jooquim Barrello de Areu)e e Jati Abreu.
OOMPANHIA DE SEGUROS ALIANCA DA BAHIA
BAIANCO 6ERAI
A T V O
retfco"" Rendio Cdsid Arau[o, do eujd parle tem'pro O" ^
Dacorrerom em perfeila harmonib as' noisos losSes com d Roprat'enfa;Bb do Insfltiifo' do' Resseg® do "Brasil neste Esfadei 'dignamenle ehefiodd' P*'®
Iremos o maior boa vonlode e solicitude, b <> ^ opras'anlomos o^ no'ssos cerdlois a'gradaclnfahlot.
CONSBIHP FISCALRegularmenteV recebemos, no coorehla'ex'erelcid,
554
ABfclL DE
i
Mdqutnas e Ulenslllos Atffloxorifado
do Drvide Pfiblico Inferno Fe deral v/n 2B. Ig4.500.00 Tflufos do Dfvida Pabliea Esladual v/n 9.373.300,00 Tllulat do Dfvida Pfibllca de Pqisat Eslrangalre A;Sai da Sociadodes Agdes do Intfilulo da Rassagures do Brofii OabEnlvrat REV1STA DE- SEGUROS 50.685.741,403.154.078,60 425.626,50 23.349.250,70 5.934.272,00 64.515,00 24.680.891,90 597.596,80 2.484,343,70 Cr$ 54.265.446,50 555
Imobilizode Cr$ Cr$ ini6veli M6veis,
Reallzdvel Tflulot
BS6 Tilulos da Oivida Publica de Municipios Tilulos da Oivido Garonlrdo pela Govcrno do Uruguai lEmprestimos Hipolscdrios .Devedores & Credores Agendas & Sucursais .luros a Receber Alugueis a Receber Gourdes Esloippilhas e selej Recupera?5es Tilulos o Receber "Vdlor m titigio .Cheques & Ordens o Recbcr 5,00 903 6.825. 1 .447 13.921 644 409 10 26 146 192 300 801 .531,20 069,90 -156,80 .562,30 .945,30 -972-,00 .373,70 .068,10 .766,70 .006,60 .906,30 .227,30 i 5 r 82.740.461,30 Disponlvel Bancos Coixa Contas Cofflpensada '6.-55a.697,90 45.910,70 26.604.608,60 163,610,516,40 78.356.132,60 PASSIVO CrS Copllal 241 .966.649,00 CfS 18.000.000,00 Resorvas -T6(nica> fieservas de Riscos Elementores nSo Expirados — 1951 Arl. 58 Occreto Lei n. i2063 13.727. 168,90 rReservos de Sinistro: Elementares a liquldar Art. 59 Dec, Lei n. 2063 6^900.627,00 Rcseryo de Contingencia Arl. .61 Decrelo.Lel n. 2063' .. 6.863:584,50 Fuhde de Garanlia de RetrecessSes Art. 29 Dccrolo Lei n. 9735 11 ,622.921,50 39,114.301,90 Resorvas Legais "Reserva Legal Arl, 130 lei 2627 6.992.643,20 Reserva para Oseila{5o de Ilulos Arl. 62 Decrelo Lei n, 2063 1.161 .060,30 8.153.703,50 Exiglvel Agonclos S. Sucursais 6.362,90 Devedores & Credores 1.666.^64,10 Dividondo 75' 5.400.000,00 Divldcndos 6 Disposi;ao de Juizos Divisdrioi 1.123.700,00 Dividendos nSo Reclamados 66.460,00 Craliflca;6es e Servi;os Assislenelais 1 .900,000,00 SElo por Verba a Recolher 749.493,00 [fliposto ^Sobre o Premie o Recolher 1.637,247,70 Fionso de Aluguel 17.949,00 Conlribuifdes a Recolher 14.701,00 Insliluto de Rcsseguros do Brasil, Conta de Premio o Reguleriser 864,755,60 Vorba 6 Disposi^So de Assembl6io 5,400.000,00 19.047.033,30 NSo Exiglvel Reserva Especial — Decroto Lei n. 9159 de 10/4/1946 4.667.747,50 Reserva de PrevidAnda 23.778.643,20. Reserva Subsldlaria 25.407,309,'80 lucros em Reserva • • 25.441 ;777,20 79.295.477,70 • V 163.610.'5V6M0 Conlas Compensadaf - • 78.356..132,60 241 .966.649,00 ^iRiL ee
DEBITO CrJ Cr$ Reserva de Risco Elementores nSo Expirodos 1951 Rcsorva de Slnislro Eiemnlores a Liquldar 1951 13.727.168.90 6.900.627,00 20.627,795,90 Cusleio d'Agenda em Monlevtd6o jgg 067 10 Imposlos, Montev!d6a 408 329 00 2.7n."478;30 Anuia^o^s & Restitui^os ] 223 759 00 Despesai Gorois 14.895.647!50 Despesa Ind'jstricI 336,087,50 Dospesas dn '.r.ovols: Dispendido com imposlos, conservajao. seguros, ele. 2.124.339,00 Ordenados 5.513.636,80 Resscguros 21.851.835,20 Sinislros de Coscos 551.972 10 Sinistros de Transporles 10.783.961,70 Slnislro.': Aeronauticos 136.138 70 Sinistros de Incendio 13.454.889,90 Sinislros de Addentes Pessoali 260.679,90 Sinistros de Ressoguros de VIda 11.734,30 Sinislros de Transporles Morliimos, Monlevidio 6.446.091.50 Comissoes e Correlagens 17.263.369,20 PoiTieipo?oes do I.R.B. o Contribui{6e! a Cons6rcios 867.259,10 Oespcsos de Titulos do Rendo 46.155,50 Despesas Bancorios 14.258,40 Reserva de Conting6ncia 792.105,50 ComissSes Credltados 2.089.497,50 101 .922. 292,70 122.550.088,60 Excodenie: Fundo de Gorantia de RelrocessSes (Dec. Lei 9.735 de 4-9-1946) ort. 29 c seus par6grafos Divldondo 75' Fundonolismo Gratificas3es e Servisos Assistenciois GratificosBos Extroordin6riq$ Verba a D!sposi{oo do Assombieio 2.622.921,50 5.400.000,00 1.300.000.00 600.000,00 >4 9.922.921,50 5.400.000,00 15.322.921,50 137.873.010,10 CRtOITO Cr$ Cr$ Reservo de Riscos nao Expirados — 1950 12.142.958,00 Reserva de Sinislros Eiemnlores — 1950 S.729.432,70 Comissoes de Resseguros Cedidos 6.535.698,80 Comissdes s/Anula<;oes & Restituisoes 983.048,90 Juros A Oivtdendos 4-201.999,30 Alugueis do lm6voIs 5.240.758,60 Rondos Divcrsos c Porlieipajaej 1.035. 113 60 Anulosoej o Restitui{des de Resseguros Cedidqs 2.307.442,20 PrSmfos de Seguros de Incendios 47-709.060,80 PrSmlos de Seguros de Transporles 29.263.388,20 Primiof de Resseguros Aeronoulicos 292.483 30 Premios de Bosseguros de Vido 69.409,20 17.872.390,70 1 REV15TA DE SEGUROS Ji 9S7
DEMONSTRACAO DA CONTA «;LUCROS & PERDAS»
]\ovos tipos de Seguros
Entre as mais recentes cria?6es do seguro estrangeiro, tendentes a cada vez melihor aparelhar o 'homem na sua luta contra os riscos que o rondam, podemos' mencionar:
1)
ta^ao de uma taxa de 35 7^^ sobi'e os segu ros e ressegiu'os coiitratados no exterior, e igarantindo riscos localizados em nosso pais, uma revista espanhola acaba de tecer liicMos e oportuno.s comentainos, concluindo por afirmar que "el Institute de Reasegiiros, de aprobarse este proVeto ley, se vera impossibilitado a reasegiu'ai en el extranjero seguros especiales, apesar de que, alguns d'e ellos, por su importanc;a, exigen sean colocados sus excedente en el exterior".
Prudencia Capitalizagao
2)
Seguro sobre aiparelhos de televisao, 0 qua! garante nao so o aparelho propriamente dito, mas tambem os seus aocessdrios e pertences, indlusive a antena ex terior. A cobertura e a base de todos OS riscos, salvo certas excegoes: deprecia?ao, vetustez, de. feitos ou falhas mecanicos e fenomenos atmosfericos.
seguro para as tripulagoes maritimas, incluindo-se na apolice determinados gastos oriundos de acidentes pessoais, e tambem as despesas de viagem de oficiais, ou de seus familiares, efetuadas por motive de doenga grave.
Nao e a primeira vez, no mundo, se iprocura gravar com pesados encargo fiscais as operaqoes de seguro e i*essegu com 0 exterior, pois varies paises, impe^^ dos per nobres sentimentos de prote^ ao capital nacionaQ, jia tiveram oca^a de instituir tal politica; mas abolmdo-,^ logo depois, pela constataqao da bilidade de atin^ir-se a auto-suficiend em maberia de seguros.
Seguro de incendio em varies locais
Muito ja se tem dito e escrito a respeito dos objetivos g das virtudes da capitalizacao. Nos mesmcs, por forca de nossas obrigaqoes, em funcao do cargo que ocupamos na redaqao da REVISTA DE SEGUROS, ja nos temos externado — e nao rpoucas vezes, sobre o assunto. Quem percorrer as paginas de nossa publicaQao, em edigoes anteriores, encontrara nao uma mas indmeras manifestagoes de nossa parte, no sentido da exaltagao dos benefices efeitos da capitalizaeao, quando bem compreeiidida e executada. Ha OS que a condenam, sob o false pressuposto de que a capitalizaglio e jogo. Nada menos consistente. As empresas que se dedicam a esse genero de ativi. dade oferecem, em sens iplanos maduraPiente estudados e aprovados pelas autoI'idades competentes. a amortizacao an. tecipada de seus tituQos, mediante sor^eios mensais e consequente reembolso do ^alor do titulo sorteado. Nao se trata, porem, de jogo, de mode nenhum, pois, portador que nao for contemplado em Nenhum dos sorteios a que tiver concor.
a cbjetivagao de um eseopo previamente visado. Comegar e o impulse inicial, que nao e .suficiente, porem. Porga e conti. nuar, persistir e nao esmorecer ate final. Diz a sabedoria popular que "agua mole em pedra dura, tanto bate ate que fura".
3)
seguro, tambem ipai'a tripulaQoes maritimas, tendo comd Ifinalidade cobrir os danqs prcduzidos por perda de efeitos pessoais em caso de sinistro maritime.
Foi introduzido no exterior, mente, um novo t;ipo de apdlice.incend ' pelo qual, em virtude da agregaqao de ^ mios parciais, relatives a cobertura bens situados era localid'ades diversas, obtem um desconto de 3% sobre o ^ global. Se o numero de locais for supe^ , a 20, e nenhum deles contLver mais da importancia geral segurada, conseguir uma nova bonificaqao, a de "dispersab do risco".
anuario de seguros
A proposito de urn recente projeto de lei que visa, aqui no Brasil, a implan.
Colabore, sr. s«gurador, pare quo a edisoo tl® 1952 cirtule cam-a maior brovidade, remofendo as informasdes solititadas.
''ido, ate a expiragao do prazo do contrato, recebera, nessa ocasiao, o valor inte gral do titulo, coisa que nao ocorreria Com nenhuma das modalidades de jogo conhecidas. 0 sorteio entra aqui como dimples incentive e como estimulo para lue 0 portador raantenha em dia os paga. hientos das respectivas mensalidades, evi^ando, assim,. a caducidade temporaria •^0 titulo e, consequentemente, a perda ^0 direito ao reemboilso, no case em que 0 seu tivesse sido contemplado no sor. teio. Contribui esse fato para educar o ^hdividuo, como e facil concluir, disciplihando-o no sentido de metodizacao de seus 'labitos, que, como e sabido, constituem segunda natureza, Adquirido o M. ^ito; em um dOs setores de nossas obrigacoes, mais facil nos sera estendeilos a outras esferas de nossas atividades, ocuPagoes e deveres, com evidentes vantaSens para a nossa norma de vida.
• , Jd disse alguem que a economia so cxige Um e.sforgo; — comegar. indisciitivelmente necessi'irio comegar, pois quci senao, como prosseguir? Prosseguir, eis a questao. A continuidade em todo 6 qualquer esforco e a agao permanente exercida num determinado sentido, para
Tal e a capitalizagao. Esforgo continuado e persistencia, sem esmcrecimentos e, sobretudo, sem pressa. Capitalizagao nao e negocio para os afoitos, para os aventureiros, ou para os desejos de fortuna rapida. Para estes, sim, sdmente o jogo e que node acenar-lhes com essa remota possibilidade, nunca a capitalizagao. Ha urns, falsa concepgao, infelizmentft muito arraigada. oue nnuoar. « amea. ihar. Nada menos exato. Economizar, no legitimo sentido do vocabulo, e saber emnregar as sobras de nossos i*endimentos, em coisas nao anenas iiteis mas necessarias. ou eTn a.nlicdJlas de maneira renrodutiva, seja na aquisicao de imoveis, titulos ou em emnrestimos sob quaisquer das suas modalidades, e, em suma. apli. ca-las de mode a que nos proporcionem rendas diretas sob a forma de jiiros, lu. cms e dividendos. ou indiretamente pela valorizacao dos bens aquiridos.
No Bra.sil, as emnresas que se dedicam a esse genero de atividades sao de eriacao relativamente recente. nao contando a mais antiga com um quarto de slculo de funcionamento. Nao obstante, esta o nosso Brasil prese.ntemente na vanguarda de todas as nagoes do mundo, neste terrene. Este fato, que ja nai^ constitue nenhuma novidade para aqueles que acompanham o desenvolvimento da eco. nomia mundial, 4 muito confortador para nds. sobretudo pornue 4 um desment'do vivo e atual da crenca, oue chegou a adauirir foro.s de verdade, de que o brasileiro e versatil, indiseiplinado. infenso a tudo nnanto 4 princinio de ordem e de tnetodo e incapaz de saber esperar.
A ace.'tacao quo teve entre nds a ini. ciativa^ da criagao dessa modalidade de operagoes esta ai demonstrando que, se no oassado, o brasileiro poderia ser acoimado dessas falhas e imperfeigoes, hoje e 0 contrario que se obaerva, falaiido-se
Premlos de Seguros & Caseos 2.261 .450,30 PrSmios de Seguros de Acldentes PessOais ^ 2.369. 122,40 PrSmioj de Seguros Tronsporles Morllimos Monteviddo .... 3.864.848,40 RecuperosSes de Sinislros MoriMmos Montevideo 4.862.165,90 Reeoperosoes de Sinistros 7.572.104,50 Eventuois 1.432.324,80 120.000.619,40 137.873.010,10
Bohlo, 31 de dezembro de 1951 0 Jooquim Borrele de Araujo, Dircleres; Francisco do So, Anisio Mossoro, Jos6 Abrou
Sobrecarga Fiscal
ABRIl OB -195*
V.VISTA.. DE SEGUROS
559 A
de um modo geral, e claro, porque, naturailmente, nem todos se medirao pela mesma bitola, pois cada um reage a sua manefra. F6r§a e convir que as sociedades de capitalizagao, gracas ao seu pertinaz esfor^o de catequese junto as massas e aos sens .praticos e inteligentes pianos de operagoes, propagados e difimdidos pelos mais afastados rincoes do pajs, muito e muito contribuiram para a evolugao, melhor diriamos para a re. voIu?ao operada na mentalidade de nos.so povo. A elas, pois, as honras da vitoria tao brilhante alcaneada.
mais de um quinto do meio circulante brasileiro, o que da uma ideia bastante nitida da potencialid'ade financeira da Companhia e do desoiivolvimento a que atingiram cs sens negdcios.
A constitui^rio da oarteira giiinte: e a se
Pianos antigos — Va. lor nominal dos ti tulos de pagamento mensal, de premio unico e do piano "B"
Pianos novos — Valor nominal dos titulos de pagamento men. sal, anual e de premio unico
Funcionaram no em 1951, quinze sociedades de capitalizacao, entre as quais cumpre destacar, como sempre se destacou, a "Prudencia-Capitalizacao", com sede na capital do rico e prospei'o Estado de Sao Paulo e que ja completou vinte e um anos de fecundas atividades no ramo de negocios a que se dedica. Atraves de sens Relatorios anuais e do Boletim "Prudencia", por ela ed'itado e distribuido, temos podido acompanhar, a proporg^ que os anos se • suce. dem, 0 desenvolvimento cada vez mais acentuado dos sens negocios.
No ano passado, o capital dos novos eontratos colocados atingiu a Cr$ 1.396.210.000,00, representados por 53.777 titiilos. Para esse total, os eon tratos de premio finico contribuiram com CrS 39.130.000,00, cifra "record" na historia da "Prudencia" quanto aos ti. tulos colocados sob essa forma do pagamento. Em media, a producao diaria da ■Companhia foi superior a 4 milhoes de cruzeiros e a quase duzentos titulos.
Os premios dos antigos e novos eon tratos em vigor durante o ano passado olevaram-se a Cr§ 167.696.545,00. As rendas de inversoea montararh a Cr$ .. 16.185.643,00. Assim, a receita de pre mios e de iiivers5es (juros, alugueis e dividendos) atingiu a Cr$ 183.882.188,00 ou, em media, a mais de 500 mil cruzeiros diarios, considerado o ano civil. Considerados apenas os dias uteis, a renda diaria, em media, ultrapassou a 600 mil cruzeiros.
A carteira da "Prudencia", em 31 de dezembro de 1951, representada pelo vailor dos eontratos em vigor, atingia a
3.210.434.500,00
Scma
2.008.480.000,00
5.218.914.500,00
0 ativo da Companhia vem crescen do anunlmente de maneira impressionante, como pcdemos verificar pelo quadi'U que a seguir estampamos:
ATIVO
(Em 31 de dezembro de cada ano)
RESERVAS MATEMATICAS
Anos Valores Indices Cr?
1944 33.961.481,70 100
1945 53.440.393,50 157
1946 81.443.019,20 240
1947 131.091.339,10 386
1948 184.608.232.80 543
1949 242.039.772,40 713
1050 258.319.205,80 761
1951 281.959.796,60 829
IComo no.s mostra este quadro, reserva.s raatemiiticas cresceram de cerca de 34 milhoes de cnizeiro.s em 1944 para <liiuse 282 milhoes em 1951, ou seja mais de oito veze.s.
Tao viiCtiiosa soma de re.serva estava coberta com exccsso pelos valores de gaj'antias que figuravam no Ativo da Compa nhia, como se verifica pela seguinte enumeragiio;
Imdiveis
Emprestimos sob .gai-antia dos titulos emitido.s pela Companhia, dentro dos respectivo.s valores de resgate Einpre.stimcs hipotecaI'ios sobre imdveis urbancs ^'umen'irio em Caixa e clepdsitos banci'irios Titu'los, ap61ices e Obrigagoes de Guerra
(iuando examinamos o sen setor imobiluirlo, no qua! inverteu ela, ate o momento, mais de 70% de suas reservas. A Compa nhia nao se tem cingido a apliear as .suas re.servas em imoveis nesta Capital e na Capita] do Estado de S. Paulo. Nuo. Mahaus, com 0 sni.noso edificio "Ajurleaba"j oiide a "Prudencia" montoii um dos mais kixuosos e eonfortavei.s holeis do mimdo, 0 "Hotel Amazonas"; Recife, com edifi! cio ".^Iassau"; Bahia, com o edificio "Ca. rarnurii", constniido em sua Capital, forain aquiulioadas com verdadeiros palacios, de propriedadc da Companhia, os quais muito contribueni para o embele. ::ainent() dos logradourc.s em quo foram crguidos.
Sentimrs que nos oscassoio o espaCO para podermos ijrossegiiir na analise de oiitras facetas das atividades da "Prudencia-Capitalizacao", pois, so pudcsse. mos alongar.nos, ainda teriamo.s muita coisa que ver e dizer. Forgosc, porem e per aqui o ponto final, mas nao sem, ivl meiro, aludirmcs aos diretores que tanto lustre dao a administracao da sociedade, a qua] se acham vinculados nac apenas ■por^ interesse, mas iJolo coracao e pelo espirito publico que os levam a entregarse as respectivas fungoes com animo for te e vontade decidida, achando-se ai, cer. tamente, uma das razoes do exito surpreendente da "Prudencia" na atividade a que se dedica.
No decurso, pois, de sete anos, coni^ no.s mostra o quadro aqui publioado, Ativo da "Prudencia" cresceu de_8 zes, passando de 42 e meio miflh^s cruzeiros pai-a mais de 340 milhoes.
Com relagao as reservas matem®^ cas, observou-se o mesmo fato, com progresso, alias, mais acentuado, cont .sc pode ver do quadro a seguir:
Comparando.se as garantias oferecidas com as reservas miatematicas, dhegamos a conclusao de que ihd um excesr de cobertura de cerca de 25 milhoes de cruzeiros, sem se levar em conta a va. lorizagao constante d'os imoveis. Se atualizados esses valores o excesso de cober tura a que acima aludimos sera muito maior, como e, ali^s, de facilima com. preensao.
Ja temos, por mai.s de uma vez, nos referido ao principio de brasilidade que norteia a administragao da "Pi-udencia", principio este que mais evidente se toma
0 seu Diretor Superintendente, ja muito ncsso conhecido e a respeito de quern ja nos temos manifestado tantas yezes, o Dr. Adalberto Ferreira do Valle e^ 0 homem que parece tmhado scrfj medida para o cargo que ocupa nessa socie. dade, sobrando-lhe, ainda, tempo, dado o seu extraordinax-io dinamismo, para o d'esempenho de tarefas outras de igual res. ponsabilidade em diversas empresas, 11. gadas ou nao a "Prudencia". 0 Presidente da Companhia, o Dr. Silvio Alves xfe Lima e outra personaJidade digna, tambem, da investidura qu6 Ihe pesa sobre OS hombros, a qual tem ele sabido im. primir o cunho de sua personjalidade. Como companheiro de administragao, contam eles com a coiaboragao do Dire, tor Romeu Leal, antigo funcionario da casa 6 que, pelos meritos revelados no .desempenho dos multiples e variados encargos que Ihe foram por diversas vezes confiados, mereceu, como premio, legiti-
Anos Valorcs Indices Cr? 1944 42.552.276,70 100 1945 65.584.251,10 154 1946 94.969.859,60 223 1947 145.788.406,70 342 1948 207.338.842,80 487 1949 264.318.492,90 621 1950 303.963.634,90 714 1951 340.474.339,80 800
ABRll. DE 19^^ A
Cr? 210.096.670,30 79.750.784,30 8.311.226,50 8.327.812,20 371.413,20 Soma 306.857.906,50
REVISTA DE SEGUROS 561
iniiiiKiiite cojiquislaclo, aei oleito para uma lias vagas aberlus com a renovasau u'a uireioria, ocorriaa om fpoca recente. A xoaos eies e a caaa iini, oem como a tocios OS seus auxiliares imetiiatos, respoiisaveis peias britoantes conquiscas cia "Prudencia", deixamos aqui as nossas lelicitafoea.
3^Nacionaifsmo Confraproducenfe
Dr. Abiiio de Carvaiho
A proposito da bridhante entrevista que concedeu para a sec§ao "Homens do Seguro" do numero de I'evereiro ultimo da REVISTA DE SEGUKOS, o nosso redator.chefe dr. Abiiio de Garvalho recebeu, de New York, firmada sr. L. C. Irvine (da "American b'oreign insurance Association"), a carta que a seguir transcrevemos :
"0 amigo deve saber que meu colega Mario Guimai'aes, da,HOME, ha muitos anos me envia exemplares da sua excelente REVISTA DE SEGURGS. Ontem a noite, em casa, estive lendo a edigao de fevereiro ultimo e foi realmente com prazer que vi a sua fotografia e ii o artigo sobre o prezado amigo, que aparece na pagina 419.
Estou mandando esta notinha como uma indicagao de qua sempre sinto saudades do Rio e dos amigos que, de ba muitos anos, so de vez em quancio tenho a oportunidad'e de ver. t. bem provavei que eu va ao Rio ainda este ano e pode estar certo que sera para mim um grande prazer reve-lo.
Espero que esta o encontre em gozo de perfeita saiide e que a sua exelente Re. vista continui a progredir.
Des(pede-se com um iforte abrade o amigo. L. C. IRVINE".
^lltl|[C3llllllllllllC3inilllllillEni>.l1llllllICllll[IIIIIIIK]l1llMII1l1>K
GUSTAVO SILVA
Advo9«cto — Coniador
s Exelusivamente quesidei sobrt segurot. Avarlat s
E mariUtnas. Regulasao de Avaria Grosia.
5 t«erit6r{o:
s Rua Barae do Rio Branco, 1156
= Caixa Potlal, 137
I
^ Telegramas: "NEPTUNO"
= Forlaleca Ceeri g
562
Ju livamos ocosiuo da afirmar. nesia mesir..! COluna, que ndo punhomos cm d6vida a sinccrldade propusilos nocionalislos do dual Governo, e islo ° fizemos quondo o EzecuMvo, procurando rcimplonlar 1^' polllica enlro nos, ordenou oo irgoo compelenlc D.N.S.P.C.) que boixasse inslrufdes, por meiu portarlos, lendenlcs a promover o olcance de >al ob|^' livo,
A ado;oo do uma polllica nacionalisia supSe s""' pre — Qssim nao poderia deixar de ser — a expa'^ sao da aiividode autoclone no setor nacionoltzado. oulros poiavros. eio implica ou lem em mira favor?' cer o desonvolvimenle do mercado nocionai. Astx"' nado mois nolurol, nodo mois curio! do que espero' sc, do politico o que cgoro o Brasil relorno en f" leria de scguros, o odvento de circunstdncios e <ond'" ^dcs proptcios a exponsoo do nosso mercado segsi'S' dor, poslo que, a nSo ser otingido osso finoMdOde/ nacIonoliio;Sc licoria voiio de contefido o de S'S"' fica^ao.
Entretonlo, nacionolizondo o otividado segurado ro enfre nos, ou o Governo noo lem o escdpo de mentor o seguro nocionol (perdendo o suo razoo porlonlo, OS providencios de Indolo nocionoli' sc.'. to), ou, per ouiro, nao se acho na verdadc bem infcrmado o respeito do delicodo e complexo meco ..ismo Idcnico em que se fundam as operojoes de seg«f® Pols, se soo verdodeiros — e iudo indlco que SCO — OS notlcios que se lem s6bre os idaios 9®idvef nomentois o respeito do reforma da legislajao inercnte ao contr6le indirelo dos reserves tacnicos dot Componhla'^ de Seguros, podc-se entoo ficor t®"* od® certeza de que, neslo fose nocionallzadoro, o mere brosllqirc de seguros noo receberd estfinulo ou i"'® tlvo olgum para o seu desenvolvimenlo, Pelo trd' rio, apenos verd . oumenlados cpnsiderdvelmente os traves, ps jd invmerds entroves que (onto o em^ {om,
ena'O' deS vem obedecer oos rigorosos cdnones de utno politico filol nonceiro que alendo, iielmente, d noturezo espeC vO' dos fins com os quoit te achom eomfiromelidot os lores empregodos. Agir de eutra fdrma 6, noo sdm en'* obstor o desenvolvimento do orgonismo segurodor, P*"' otd mesmo, ameosor a suo solvobllidode. Um nocioP" litmo que noo cuido do bdo oplicosoo dos resef tdcnieos de seguros 6, noo resfo a menor ddvidei, " nocionolismo coniroproducente.
b 1952 ABRIL DE
Ao completar a Comjianhia o .seu 22." ' ano de funcionamento, em 1951, declara a sua Diretoria no ultimo Relatorio, que b exercicio passado foi o mai.s prospero na historia d'essa sociedade, tendo a receita de premio.s atingido a vultosa eifra do CrS 74.893.943,50, contra CrS .... 53.299.331,40 em 1950. 0 aumento de Crli: 21.594.012,10 eorresponde a mais de 40'a em relagao ao exercicio anterior. Aumento.s desta proporg^ quase que so -se cb.servam nas empresas novas, o que iiao b 0 casu da Companhia de Seguros da Bahia. Nas soeiedades antigas, ja d'evidauifciite invplantadas e consolidada-s, observam.se nao raro aumentos em valores ab.solut(..s. Pei-centualmente, porem,tais au mentos se conservam dentro de certos 11biites, de que rai'amente fogem. O case •da Seguros da Bahia e, pois, digno de Mer apreciad'o, revelando, como revela, que a administragao da empresa nao tem dormioo sobre os iouros colhidos, mas, antes, «e aeha vigilante, na estacada, em busca de novas conquistas e de novas vitorias, e OS numeros transci-itos no seu Relatorio e no.balango demonsti-am que muito bem sucedidos tem sido os esforgos empreSad'os nesse sentido.
No Reiatdrio e atribuido o fato do Srande aumento verificado na produgao ^ contribuigao da carteira de Automdveis, I'econhecendo-se, embora, que" os outros ^amos tambem tiveram participagao acentuada no incremento da produgac. A sdministragao da Companhia nao se ateve somente a essa ou aquela carteira. ProdiSalizou, ao contrario, a sua atengao a todas ®las, com 0 mesmo interesse e as mesmas ^isposigoes de levar a bom teiino a tarefa intensificagao da produgao e isto ifoi conseguido briihantemente, como nos re. ^elam os numeros.
N6s, que nao por simples curiosidade, hias por dever de oficio, temos acompa. bhado a trajetoria da Companhia de Se guros da Bahia, podemos dar o nosso testemunho de como tem ela progredido quanto ao vodume de negocios e quanto tem erescido na confianga do publico, de que esse mesmo crescimento e causa e reflexo.
Realmente, relerabremos ao ieitor numeI'os .por nds citados em outras oportunidades, a partir de 1941, para nao remon-
lai iiiGs a d:ilus mais alaalauas, ano eni que a arreeaaagao de premios aa aeguros ua bania aiingui acr^ o.i7iJ.9bl,iu, apenas. Ja em iy45 alterava-se essa cura para Gr$ 18.54i.653,;iU e em lyuo para cr?. 5iJ.2yy.am,40, para atingir, finalmente, em iaoi, coniorme ja aissemos, a Cr$ 74.8y3.943,50. Consiaerando-se a arrecadagao de 11)41 com o maice iUu, ja em J.y46 eieva-se eie para 359; em ittoU a 1U31, para cuimmar, linaimente, em 1951, com 1448. Esta ultima maicagao de. mon.stra. que a produgao o'e premios, no aecurso oo periodo que vai ae 1941 a 1951, creseeu de quatorze vezes e meia.
U crescimento da Companhia de Se guros da tsama procesaou-se em todos os aentidos, nao I'lcando adstrito apenas ao setor produgao. verdaa'e que repousa na produgao de premios a causa e a origem do prcgresso verilicado nas outras esleras das atividades da empresa, mas nao e me,nos verdade que uma produgao descontro. lada, sem a.necessana selegao dos nscos e sem OS cuidados exigidos quanto ao respec tive custo, em iogar de se tornar um lator de prcgresso, e, ap contrario, a causa de maiogro de mais de uma imciativa no campo.d'o seguro privado.
Por ordem de iraportancia, sao estas as principals carteiras da Companhia : incenaio, .'ihansportes, inclusive Cascos, Auliomoveis, Respdnsaoilidade Civil e Acidentes Pessoais.
iSTA DE SEGUROS '563
S
X * *1'•ii' .! V.
As invertSes de umo Componhla de Seguros
Companhia de Seguros da Bahia
As resei'vas tecmcas e patrimonifiiS montavam a oj. ae aezemoro ao ano pas. sado, a Cf$. 40.o/».u4Li,uu, isto e a quase nove vezes o capital social, 0 que e um later ae garantia ae grande s.gmiica5ao. O aumento dessas reservas em l9ol, em reiagao a 1909,101 ae cr^> ».y8Y.9i2i;,4u. resiutaao iiquiao ao exercicio, aepois ae satisieicos todos os encaigos industrials e administrativos, inclusive com o relorgo das ^ reservas lecmcas em imiportancia equivaiente a aas responsabiiidaaes em curso, ±01 de iGi'$ 6.690.'/9b,2(1, que per. mitni a Diretoria da Companhia propor a distnbuigao de um dividendo de 20%, restando, ainda,a disposigao da assembieia gerai Cr$ 2.378.624,90, como excedente dO total das distribuigoes estatutarias, in clusive parti'cipagoes e gratificagoes ia funcionarios e agentes da Companhia.-
Como acabamos de vor, continua a Seguros da Ba^hia na aua vitoriosa nYareha, que Hie vem peiniitir ocupar ipresentemente um posto de vanguarda entre as maiores segiiradoras brasileiras.
Acs seus dedicados e competentes Diretores, ,srs.. Fernando M. de Goes, Fer
nando E. ck" Sii 0 miiito particularmente in) nosRO ])rozndo amigo Theophilo Ottoiii rncheco, apreseiitaraos, ao finaUzuvmos eatas notas, as noasas li'elicitagoes e a nossa palavra encorajadora, para que nao esmore?am no trabal'lio a qua, com tanto amor e entusiasmo, se entregararo.
Cdmite Local Pernambucano de Segurcs
Recebemos, do Oireloria do 6rgSo Cin epigrofe. u Relal6rlo peto quo! a mesma preilou conlos da sua geitSo no Exereleio de 19S1.
Pelo lelturo dSsso documenlo, evidencio-se que, no referide ano, o otividade do sCemlte Pernombucono> foi, reafmenle, intehsa, e de largos provellos pOro a celelivldade legurodord.
A difusoo do seguro (felfo olravis de duai publica^es: o «:Asso!cgi> e e sBoietim Ticnieos); a ossistSncId ticnica e dirdta ds companhias Oisociadasi a ampiiasoo da bibloleco social (enrlqucctda pdia aqsis'iSo de novos e importonlee volumes) j o in>ercSmblo Idcnieo-ccllUroI com enlidades congSneres « pub)ico$Bes especializddos, do Brosil e de exleriori o reelizasoo de condtgnas comernerecSes no oDia Con tinental de Sdguro> e □ defeso das assoclados contra nbvos e pesodos aumenlos de encargos fiscPis', iordm
esses OS principals liens desenvolvidoi no RelatdriP apreseitlodo, vendo-sc, per al, quc o Comild de f^iio Iraboihou Inlcnsamenle ncjqucio czerclcio.
A-llm-do melhor apareihor-so paro conllnuar ° cnrlquecer a sue folho de services preslados ao guro naclonol, caglto o «Comlt6» de empent>or-so *■" duos Inlclalivas : ampliar o sua jurlsdlcao a todo " nordeste brasiieiro (fd lendo, olids. doit represenlo"' let em cslados daquelo reglSe), e transformar-se Sindtcato.
Par todo o seu brilhanle dcsempanho oo nso" dale qve Ihe fel conferido, o que velu concorrer celecar o «:Comltd> em peslcoo deilocada entre p' seus congeneres, apresentames os nessos sinceros P" rabens aos esiercados DIretores daquele 6rgao, e zemot votes que, em 1952, os seus subslilutos saibP"' conduzir-sc na mcsmo ollura dos aniecedenles.
I Firemen's Insurance Company of Newark
Sede- — Cidade de Newark, Estado de New Jersey, Estados Uaidos da America do' Norte FUNDADA EM 3 DE DEZEMBRO DE 1855 Representanic geral para o Brasii
American International Underwriters representaq5es s. a.
End. telegrafico : AMINTERSUR
RIO DE JANEIRO — RUA SENADOR DANTAS, 70 - 74, - 9.'
Te!s. 52-4059, 52-4058 e 52-4057
SAO PAULO — RUA LIBERO BADAR6, 152 - 9.'
Tels. 32^6600. 32-4643 e 35-2983
Capital declarado e realizado para as suas opera(;6es no Brasii
Cr$ 5.000.000.00
RAMOS DE SEGUROS EM QUE OPERA NO BRASIL
Incendio — Transportes — Cascos — Automoveis — Acidentes Pessoais
Roubo — Vidros — Responsabilidade Civil — Riscos Aeronauticos — Lucres Cessantes— Greves e Tiimultos.
A entrevista do mes, e com uma destacada e esclarecida personalidade do seguro iiacional — o Siir. JOS£ ALBERT BOTTON.
Radicado ja ha algim.R ano.? em Potro Alegre, onde gentilmento nos concodeu esta cntrevista, o Snr. Botton exerce naquela capital, com uma proficiencia d'igna de nola, o oievado cargo de Siipe. vintendeiite Geral da conceituada Cia. ALIANCA RIO GRANDENSE, a qual muito Ihe deve pela situagao firme que hoje desfruta, entre as suas congeneres nacionais, mei'ce da orientagao bril'hante que vem imprimindo a testa da meama, plena de bom sense teciiico-administrat'Yo.
£ a ipnlavra autorizada de 37 ancs de priitica de seguro, com muito e.studo e muito devotamento a causa — aliada a uma ex;periencia pessoal mui proveitosa de seguro internacional — que oferecemos hoje nesta Seccao, num depoimento muito sin.
coro, cm o qual 'e abcrdada a posigao atuai do seg'uro no Brasii, a que o nosso ilustre entrevistado esta intimamente ligado, conhecendc-o profundameiite. Divulgan. do-o em "HOM'ENS DO SEGURO", cstaRics certos de que realmente o depoimen to do Snr. JOSE ALBERT BOTTONdcsportarii o nuiis vivo Interosse da parte de nossos Icitorcs.
■Pcrguntamos ao nosso entrevistado, inicialmente, sc, na sua opiniao, o nossc seguro administrativamente tern evoiui. doj ao que nos respondeu o Snr. Botton:
— Sim — tern evo.luido, ainda que ientamente.
— Acha que a tendencia e para meihorar cu peorar?
— Para melhorar — r.espondeu-nos, e esclareceu: Temos Jioje a padronizagao dos balangos das sociedades de seguros ainda quc nao assente em alicerces de estabilidade efetiva e com mutagoes aempre prejudiciais ao desenvolvimento, 0 que bons contabilistas, isentos de parcialidade, poderiam facilmente remediar colaborando para atingix* um nlvel de •perfeigao qua nao e dificil alcangar neste sector de atividade economica. Espera-se tambem, para epoca nao muito remota,
ver 'homologadas condicoes estaveis e uniformes no estatuto social das socie dades de seguro privado afim de que os capitais nelas empregados encontrem a ccnfianca indispensavel ao seu desenvol vimento. Entre os neg6cios duplamente boneficos a economia nacional estao as c.peracoes de seguros privados e da capitalizagao que, preservand'o o patrimonio nacional, criam economias e fazem cir cular capitais produtivos alein de proporcionar renda e impostos a maquina administrativa.
Faz ligeira pausa, e adverte: "fi todavia lamentavel que, de vez em quando, aparegam leigcs que sdmente v§m nas sociedades de seguros ubres de vacas gordas onde pretendem inesgotavelmente amamentar-se criando ao seguro na cional dificuldades e encarecendo-o.
— No que tange a parte tecnica profi.ssional? Tern bavido evolugao? inquirimos.
— Nesse sector, o seguro nacional poderia ter evoluido mala um pouco, respondeu-nos.
— A que atribue isso? — indagamos.
— Continuamos com tarifas que raais se pareeem "enciclopedias" do que ma.
"iTi''MX EaHisagaiBBSBtfA'Ttov.-
^mflltillC31lllilllllllC3llllilllIIIIC3ilIlllllllil{:3IIIIIIITllllC:iltll1IIIIIIE3inilllIII1ltli;3IIIMIII[IIIC3lll[jMIIIIIt3lllllTIIIIIIC3llltl!llllllt]fll>"g
564
3 I 1 I I ABRIL DE 195^
'jK.mmimscoM'. mm SEGURO
Sr. Belten
REVISTA DE SEGUROS
56S
nuais de tarifacao de facil mamiseio. Tenlando molhorar o quo cxistc aprofun. damo-nos cada vez mais n'um ^abirinto de clausulas, condigoes, taxas, sobretaxas, que afinal colocam as companliias de segtiros na contingencia de pagar sinistros "ex-gratia", tao discutlveis ou injustas se afiguram algiiraas classes de tarifagao. As tarifas do ramo transportes sao dificeis de manejar apesar d'os varies resumes publicados pelo Institu te de Ressegiiros do Brasil. Industriais e comerciantes operando no Brasil e no Exterior manifestam estranheza ante o numero de clausulas, condiQoes, variaQuo de taxas, para mercadorias de uma mesma especie viajand'o com identicos meios de transportes no pai's e no estrangeiro.
Faz (li'geira pausa, e, prossegue: — A aprovagao pelo Departamento Nacional de Seguros Privados e Capita, lizagao das gaiantias de "valor de novo" 0 de "reposigao" — de "bagagens" — de transporte de "trigo" etc., sao ainda miiito recentes e pouco ou nada se tem feito para estabelecer cond'igoes e taxas que possam satisfazer as necessidades dos nossos mercaclos agrieolas, indu.strlais,
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piistoris.
— Aeha, Snr. Bottoii, que as coiPpanhias sao as culpadas?
— Nao, nao devenios culpur exclu. -sivamente as companhias por esse atrazo.
Nova pausa, e, prossegue o nosso en- • trevistado:
Os lucros obtldos em detenninados ramos de seguro expiorados sao loge cubi^ados quando, parte deies, deverla for mal- as necessarias reservas capazes do suportar o onus dos primeiros anus na exploragao de ramos novos. Coiihecemos companhias de seguros que iniciaram operagoes contra a mortalidade de • animals sainoio mais tarde do negocio... Outi-as, com muitas esperangas entraram no ne; gdcio de seguros de "cascos e pertences e muitas ja se afastaram. As reservas acumuladas nas sociedades de seguros re.presentam o mesmo que representariiJ uma modernizagao maquinaria na industria pesada e agricola e s6mente a essas reservas acumuladas pertence o progresso do seguro.
— Sobre a evolugao economica, qu® nos diz, Snr. Botton?
— Economicamente, responde-nos, a inflagao nao criou entre nos os males ve* rificados em outra epoca n'outras regidesAs sociedades nacionais de seguro cont^' nuam progredindo e poderao cumprir siui finalidade economica se nao surgirem confusoes com a imitagao de dispositivos ulienigenas fracassados.
iProsseguindo, pedimos ao nosso entrcvistado a sua opiniao sobre o Resaegur'^ no Brasil, A resposta nao se fez esporar:
— 0 sector que mais progrediu no pais foi 0 resseguro.
e, explicou:
A criagao do Institute de Ressoguros do Brasil em 1940 nao failhou a® espectativas por raim previstas no setor ressegurador nacional e explanadas n^
"REVISTA DE SEGUROS" de Dezembro de 1930, 0 IRB vem ;prestando ao pal® inestimaveis servigos e valiosas vantagen® economicas. Essa sociedade de economia mixta deveria ser ouvida, antes de qualquer outra, sempre que se pretendei* 1®' gislar sobre seguros e sobre taxas e in^' postos rdacionados com esse ramo de atividade nacional. Essa entidade ipor ser uma dependencia que umbilicalmente 0 sector oficiall k economia privada estara
aempre em condigoes praticas de oriental" com .sqgui-uiiga e ...mpurcia^iuaite sobre quuiquer lorniuui que se pretenua aciouuno setor de seguros.
— r'az uma pequena pausa, oierece.iius um cafe, e prossegue:
— O decorrer de mais alguns anus uemonscrara quao aceriaua loi a cniiiiau uu instituio de rte-sseguros do rsrasu seinpru .quc eie contmuur seguuiao normas ue ecu. nomiu nnanceiia e aaminisu-uciva aiasm(las UHS nuiiiuucias ponticas e aa ourocrucia, morosas em lesoiver prooiemas ue uruein ecouuiTuca e de utiua'aue cuietiva como sao OS seguros. isspera-se tamuern que o iivii, evoiuiiiuo nas suas uansagues, a exempio uas condigoes que ine Sao oieI'eciuas peios seus propnos ressegiauooics .uo exierior, cojaDcre com as socieaaaes ue seguro.s," reuuzinu'o-ines o papeiorio e con. , sequeniemenue as uespesas aammistracivas, danuo lamoem maior agiiidaue inter, pretativa aos seus reguiamentos.
— L>e um modo gerai, as atuais ta xas de resseguros db iKb sao caras ou baratas— indagaraos
— Em determinados cases, devemos conlessa-io — responde-nos — sao caras.
— Qiial a espectativa
Snr. Botton, inquirimos. Ap6s riipida pon(Icracao, respondeu-nos:
— Seria dificil progncsticar. A experiencia ensina-nos que o passado e o espdho do futuro. Se assim e e, nao te. nho duvidas de que o progresso do segu ro nacional tem o sen futuro as.segurado. Medita um pouco e adverte;
— Iria mais longe afirmando sem temeridade de critics que os proprios segu ros denominados sociais (acidentes do trabulho-seguro doenga-seguro velliice- se. guro incapacidad'e temporaria ou permanente) confiados a sociedades de seguros iprivados em ligagao com o Institute de Resseguros do Brasil salvai"-se-iam das criticas a que repetidamente sao subme. tides OS institutes que os administram medmnte contribuigao compulsoria e obrigatoria.
— Antes de terminarmos, pedimos ao Snr. Bottom que nos dissesse algo a respeito de um assunto em f6co no memento: a questao da aplicagao das reservas das sociedades de seguro.
— Atendendo a nossa solicitagao, muito gentil o nosso entrevistado nos diz;
Companhia FIDELIDADE de Seguros Gerais
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RIO DE JANEIRO ^ AV. BEIRA MAR, 200 - 8." — FONE 52-969?
Sao Paulo
Companhia Anglo Anierieona de RepreienlajSej de Seguros.
X RUA BOA VISTA. 314 - 10.'
ABRIL DB 1952
1 COMPANHIA DE SEGUROS
Pan-America RUA SENADOR DANTAS, 84-8' ANDAR Tel.: 52-2080. — End. Tel. NACOPAN CAPITAL SUBSCRITO E REAIIZAOO Cr$ 2.000.000,00 DIRETORIA : A. J, Peixelo de CatIre Junior Roberto Grimaldi Seobrd Nelion Grimoldi Seobro. Euclydei Arantio Netfo CEREt4TE M. Aguior Melgofo 5 Incendio — Ttransportes : Maritimos,| I Tcrrestres. e Aereos — Roubo — = S Equinos, Acidentes Pessoais e Respoiv | 5 . sabilidade .Civil. 5 REVISTA DE SEGUROS
§
para o future?
567 666
— Conhe^o dos rumores que circiilani apenas pela leitiira de alguns telegramas incomplelos publicado.s mi imprensa local. As reservas das soeiedades de segiiros tern a sua aplicagao fixada dentro das nor. mas estabelecidas ipelo Decreto Lei 2063 que, em 1940, e.studou o assunto com muita prudencia e sabodoria. As reservas tecnieas aplicadus de acordo com aquela lei assegurou aos tomadores de apoiices do seguros uma garantia absoiuta pela valoriza?ao segura e constante dos bens exigidos em cobertura pelo Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitali. zagao qiie as I'iscaliza.
— Nesse particular, qua] tern side a atuagao do D.N.S.P.C.? indagamos aincla, ao que no.s i'c.spondeu o nos.so entre. vi.stado:
— Devemos reconhecer que este 6x'. gao governamental estu cumprindo fielmente a sua missao, pois, do contrario, teriamos regisirado varias liquida56es de soeiedades de seguros o que, ate agora, nao se tem acentuado. Novo.s projetos que se afastem das atuais normas de aplicagao de capitais, reservas tecnieas e livres, nas soeiedades de seguros poderao enfraquece-ias criando novos einbaragos ao poder piiblico.
iConcluindo, o nosso ilustre entrevis. tado afirmou que nutre as melhores espectativas em tonio do progresso do seguro nacional, gramas ao numero sempre •crescente de jovens estiid'iosos incorporados nas soeiedades de seguros faltando apenas que no.s cdlegios e nas escolas superiores sejam criados estudos especializados, possivelinente, com bolsas de estu. dos fornecidas pelas entidades seguradoras.
PAULO B. JACQUES
.";iiiifTiiiiitiiiiiiE]iiii)iiiiiiit:!iiiiiiiiiiii{]iiiiiii)niiE]iiinitil)i>
i Ifortli British & Mercantile!
Insurance Company Limited
Cia. Ingleza de SeguroB
SEDE EM LONDRErt
Fundada em 18U9
Capital reallzado para as operafOes no Brasil Cr$ 2.500,000,00 S
FOGO — MARITIMO ~ FERROVlAfllO 5
ACIDENTES PESSOAIS ^
Aganlai prlnclpalt no Bratll §
F. PAKKINSON & OlA. LTDA I
Av. Presidents Vargas, 502 - 14." sales 1401/3 |
Taloluiies: 23.0+21 e 23-0754 S
nio DE JANEIRO
RUA BOA VISTA. S4, - 4.S&O PAULO
Aflnelg no Eilado d( Alngem aiiMlllt]||1llllljll1C]||lliIIIIillCMIIiIllilllttlIlinilillllC3llllllll><*-
PEARL
NOVO MUNDO - Companhia de Seguros Terrestres c Marltimos
A "Novo Miindo" — Companhia de Seguros Terrestres e iMaritimos, segundo 0 Relatorio de sua Diretoria, I'eferente •ao exercicio de 1951, viu realizados todos OS pi'ognosticos fcrmulados no ante rior Relatorio, repeticao, alias, de identico fato observado em 1949.
A produqao da Companhia, aipesar da boa politica adotada pela sua admi. nistragao e que vem seiido segiiida sem esracrecimentos, no tocante a rigorosa se. lecao dos riscos que assume, cresceu muito em 1951, em confronto com 1950, principalmente se tivermos em conta que nao se ti-ata de uma empresa nova, cu/a car. teiva se ache ainda em formarjao. Em consoquencia, foram beneficamente in. fluenciados os resultadcs liquidos do exercicio, com sensivel repercus.sao no cstado economico e financeiro da sociedade.
0 Relatox'io destaca, de mode espe cial, a Sucursal de S. Paulo, pela posicao <iue ocuipa no seio da oi'ganizacao, destacando, ainda, as Sucursais de Belo HoI'izonte, Recife e Porto Alegre, a iiltima dns quais instalada em Maio de 1951.
Os premios dos seguros e x'esseguI'os .aceitos, inclusive os de retrocessoes, elevaram-se a Cr$ 44.480.482,60 em 1951, contra CvS 36.782.788,30 em 1950, donde um aumento de Cx*$ 7.747.694,30, correspcndente a mais de 20%. Este au mento cresce de signifioagao se levar^os em conaideracao a circunstancia de que a "Novo Mundo" nao afroxou em 6enhum momento, o rigor com que vem selecionando os riscos cuja cobertui'a Ihe e ofei'ecida.
to — 1945/49 — Cr$ 30.884.508,70. Ja em 1951, como vimos, os pi*emlos atingiram a Cr$ 44.489.482,60, com um acx'escimo de quase 50% em rela^ao a media anual do quarto quinquenio.
Os premios dos resseguros cedidos elevax'am-se a CrS 11.005.000,70 em 1951, contra Cr$ 7.671.566,70 em 1950. 0 grande aumento vei-ificado no volume das cessoes justifica.se plenamente com 0 crescimento da producao, fato a que ja aludimos em outra passagem destes comentarios.
Os sinistros pagos em 1951 foram no montante de iCrS 9.705.371,30, soma in ferior a que foi paga em 1950, ano em que OS sinisti-os liquidados atingiram a CrS 10.417.647,40. Deduzidas as recuperacoes, o liquido a cargo da Companhia 'foi de CrS 6.930.102,70.
eipflciolmenla referentet a sini>tro> doloioi (attistSncia a Inqusritos poilciait, procetios • crima a na Tribunal Marllimo, ate.), a 0{6at da raiiarcimentes.
Oparo not ramot de : — IncSndio — Aulom6vB>' Vidroi — Roubo —- luerot Cesionfet — Re'P Civil e Acidenlei Petteait.
Consigna o Relatorio, em certa pasSagem, que a producao das empresas de Seguros que constituem o chamado Grubo Novo Mundo atiugiu em 1951 a Ci'S 83.486.873,80. A produ?ao media anual da Companhia, por quinquenios, cresceu de maneira impre.ssionante, come se comprova facilmente com a transcri§ao dos
0 capital e reservas da "Novo Mun do", em 31 de dezembro de 1951. eleva. vam-se a CrS 31.716.619,90, assim desflobrados: — Capital reallzado e reser vas patrimoniais — CrS 13.240.852,90; reservas tecnieas — Cx^? 18.475.767,00. Pai-a raelhor compreender-se a folga com que trabalha a Companhia, basta dizer que, pai*a um passive exigivel de Cr$ 3.926.337,30, nele incluidos os dividendos e a participaQao da Diretoria. havia uma disponibilidade imedlata de Cr$ .5.197.198,10, alem de Cr$ 12.675.885,50 de ativo rea^izavel (apoiices da divida piiblica, acoes, reservas retidas pelo IRB, etc.) e iCrS 17.689.761,60 de ativo imobilizado. A pi*incipal parcela dessa dltima vei'ba 4 representada por imdveis de propriedade da Companhia, no valor de CrS 17.101.258.20 — preco de aqnisicao.
0 excedente Hquido foi de CrS .... 3.970.068,00, depois de satisfeitos todos OS encargos tecnicos e administrativos, Os numeroR que acabamos de alinhar sao suficientemente expressivos e disnensam. a rigor, quaisquer comentarios que qiioiraraos aduzir on qualquer interseguintes dados estampados no Relatdrio pretaqao que Ihes queiramos dar. Delies de que iios estamos ocupando: — Premios medics anuais do primeii'o quinque nio 1930/34 — Cr$ 1.250.805,80; idem do segundo — 1935/39 — CrS 2.763.416,30; idem do terceiro — 1940/ 44 _ Cr$ 12.885.584,80; idem do quar-
rn.ssalta, a evidencia, a prosperidade e a solidez da "Novo Mundo". que goza, mi'ito justaniente, da preferencia do pdblico, que a tem sabido distinguir com as mais inequivocas demonstracoes de confianca.
ACdES DE SEGUROS ESCRiTORIO > Ruo Mixiee 148 residEncia > Ruo Raimundo Corria 27 Sola OTOIOIOIOTOTOTOIQ 806 - 8' andar, op. 504 — 37-7897
AOVOGADO
568
.ASSURANCE COMPANY LTD. P'undada em 1864
Os recursos excedem
Companliia Inglesa de Seguros
a £ 190.230.191
Braiil Rua Vite. de Inhauma 134, 6.' Solai 605 o 610 TEtEFONES i GerSncia 43-7713 Expedisnle 43-8400 End. telegrdflce : — PEARLCO ABitIL DE 1952
Sueurial no
REVISTA DE SEGUROS 569
END. TELEGR:. CRUZSULACAP"
Capital rpalizado CrS 3.000.000,00
Companhia de Seguros
Phoenix Pernombucana
TELEFCNE
43-1849
(Rede inlerno)
Matrix: Avenida Presidenle Vargat, 290 - 1).' Rio do Janeiro
DIRETORIA
VIVIAN LOWNDES FRESIOCNTE
NESTOR RIBAS CARNEIRO DrRETOR'SUFERINTErVDENTE
CONSELHO FISCAL
Dr. ft«ul Gonift cfc M<ios
Dr. Joio dt Aleanlerd
Dr. Aflffafe Marfo Carna
DONALD DE AZAMBUJA LOWNDES VlCe.PRESroENTE
LUIZ SERPA COELHO OIHETOR CERENTS
CONSELHO CONSULTIVO
SUPLENTES
Jphannti M. F. X, Drohhagan
Frandseo S. R. da BrUp Fillip
Mtrellio Mourio Gfiinaratt
Ceiloi Guliard Asui'r
Joaquim Moraes Cfltarioo
AHguito Moiqutf Valenle
Bcnjainliii Fcncira G. Filho
Lull Ctiloi Ptdtintlrti
Roberto Cordoto
SLtcursois: SAO PAULO-RECIFE-FORTALEZA-SALVADOR-P. ALEGRE-B. HORIZONTE
;
jiiiii[iiiiiic](iniiiiiiiic]iiiiiiMiiiic2itiiiiiiiiiic]imiiiiiiiic3iiiiiiiiiiiinMiniiiiiii»iiiiiiiiiiiiE3iiiiiiiiiiiic3iiiiiiiiiiiic]iiiiiiiiiiitc3iiiiii>^
I "INDEPENDENCIA" I
I Sede: Rio de Janeiro - Rua Mexico 168 - 3,®|
5 Telefone 42-4030 —• End. Telcg. : "INDESEGUR" S
DIRETOR'fA :
{ VICENTE DE PAULO GAUIEZ
Preiidenle
Direlorcs. >
( FERNANDO DE lAMARE
I LUCIANO MARINO CRESPI
( LUIZ R. DE SOUZA DANTAS
SUCURSAL DE SAO PAULO
Rua 15 de Novembro, 228- 2.®--Tel. 32-6894
Soporintendenle: OCTAVIO PUPO NOGUEIRA
To! como ocorrou em 1950 e, alias, om escala mait acentuada, a Componhia de Seguros Phoenix Pernafflbucono viu tensivelmenie majorada a suo orrecoda;ao de prgmfos, em 1951, em relojao ao exerclcio anterior. Em 1949, sua produ^So de premios sSbre os seguros o resseguros aceiies foi de Cr$ 9.509.349,20. Em 1950 olingiu ela a Cr$ 11.315.697,70, com um oumenio, portanto, de Cr$ 1.806.348,50, correipondenie a 19%. J6 em 1951, o arrecada;ao subiu a Cr$ 17.219.588.40, com umo diferon^a para mais em rela^ao a 1950 de CrS 5.903.890,70, equivalenle o 34% om numeros relolivos. Confronfoda a orrecoda?5o de 1949 com a de 1951. verificamos que o aumenlo no curso desses dois ones ioi de CrS 7.710.239,20, ou de 81%, proporeionolmenle. O progrcsso e evidente e ressolla do cito^oo puro e simples dos algarismos, sem necessidade de quaisquer eomcnlarlos elueidolivos ou de mere interpretasao.
N5o se Ifota de emprSsa novo. em que crescimentos desse vulto soo comons. Noo. Trola*!e de empresa veterano, euja produ^So, como aconlece geralmonle, i6 te doverio ler, como de regro, senoo estabitizado, pelo menos mostrodo lendencio pora Isto. A admlnlslragao do «:Phoenix Pernambucano3> entonde pro* "dvelmente que estoeionar 6 regredir e, d'ai o osfdr?o 0 o trgbalho realizade em pro! do maior desenvoivimento das opera?aes sociais, do mode a monler a emPrSso em estodo de permonenle croscimenlo, como conv6m Qos inleresses gerois em jogo. O progroma posto em prdlico nesse sentido, como se doproende dos nurtteros Gcimo Iranscritos, tem sido eoroado do mois brtIhanle 6xilo e mciores serSo oinda os resultodos fulu* 'OS, se a administrasoo, responsavel pelos destinos do Companhio, nao esmorecer, como ludo indica que noo oconfe?a, no seu louvovei esferjo de ampiiar coda vex mois 0 i6 bostanlc dilolado campo do olividodes da empriso.
J6 dissemos, no ono possado. ao eomenlormos as olividados da «Phoenix Pernombucana> no exerclcio de 1950, que os sous drgaes odministrolivos esloo desmenUndo o tendSncio gerol, em todos os organizo^Ses, Para o eslacionomcnto de suo evoiujao, ou pefo menos, terlo omortecimonio no ritmo evolutivo peculior aos orga•iismos novos. Com essa emproso, como temos visto, foi "So se tem dodo e proudvelmenle nao so dord too todo, islo 6, ot6 que otTngido o estdgio, compatlvol torn o capoeidode do morcado nacionai. Ai, enloo Jfi too dependerd mois da vonlade dos administrodores, que so encontraroo dionfo de uma situacao □ cujos eonsequencias ningudm pederd fugir.
No eneeramenfo do oxerelcio de 1951 o capital « ox reserves da Companhia elevavam-se a Cr$ 21.415.097,90, com um oumento de Cr$ 2.976.889,10 om comparatoo com o ano oniorior. Alids, a diforonsa em quo»t6o refere-io apenas d« retervasi jd que nenhuma allorasoo le oporeu quanto
00 copilol do sociedode, quo :c conservov o mesmo. Esse oumento, em numeros retalivos, corresponde a 16,2%. As reserves Itvres, no volor de Cr$ 8.405.621,10, representam quo'se tres vexes o capital. As reservos Idcnicas erom de Cr$ 10.009,476.80, representando uma c Quiras, em conjunto, CrS 18.415.097,90, isto e, 0 mois de seis vexes o mesmo capital.
O ollvo da ePhoenix Pernambucano>, excluidas 05 conlas compensados, monlovo o CrS 25.456.566,90 em 31 de dezembro de 1951, contra CrS 21 .348.637,90 em 1950, tendo havido, pois, um oumento de Cr$ 4.107.929,00, correspondente a 19,2%.
Tres soo as principals verbos do olivo, a saber, por ordcm de volor:
Dep6sitos boncdrios 3.460.085,90 Imdveis 7.203.413,70 Tilulos de renda 3,511.884,20
Somo •. 19.195.383,80
Representam essas verbas, em conjunto, mois de tres quartos paries do otivo bruto do Companhia. Pcmonstro a aplica;ao dos recursos oclmo delolhada o cuidodo que tem a alto administra;5o do sociedode quanto o este ponlo.
No toconte ao passive, nolamos que 61c pode ser ossim desdobrodo:
Copilai e reservos livres c tdcnicos, inclusive soldo 6 disposijae da Assembidio (noo exigiveis) 22.046.176,70 Voiores exigiveis, inclusive dividendos aos oconistos e porticlpojSes diversas 3.408.388,20
A perccntagcm dos verbas referentes ao capital e reservos 6 a mesmo verificoda no exerclcio anterior, Isto e, 86%, eobsndo os restontes 14% 6s exfgibiItdades, Para melhor se oquilitar do folgo com que Irobaiho o sPhoenix Pernambucona> 6 bostonle openos otentor para o foto de que dispunho elo de Cr$ 8.480.085,90 de dtsponibilidodes boncorios poro fazer foce o exigibilidodes de Cr$ 3.408.388,20, com um oxcesso, porlcinto, de muito perlo de 150%, isto sem considerormos os voiores em Colxo, Achomos dcsnecessdrto prosseguir, pois o que j6 cst6 dito d sulicienle para que o laitor se inleire devidamenio do tnvejdvel posi;So de que desfruto o Companhia, Noo lerminaremos, perdm, sem ontes Feliclturmos OS seus Direlores, srs. Ocldvio da Silva Bostes, Arnaldo Aimoido Alves de Brilo, Jorge Batista do 5ilva o Elpidio Vieira Braiil, pale crildrlo e olio dsscorlino domenslradee ne cendu$So dos negecios da prospora seguredera pernombucona.
g ss S 5 Capital
e realizado
|
1 COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS
subscrito
Cr$ 2.500.000,00
| 5
| ABRll DE 1952
570
1 Agendas em Porto Alegre, Curitiba, B. Horizonte, Vitona,
- Fortaleza, Salvador, Aracaju, Recife e S. Luiz do Maranliao
Somo 25.456.566,90
Opera cm
^onudnca
fUNDADA EM 1872
Malris:
Raa do Canno- 71-4.°
Telefoiies ( 43-4958 ( 43-4959 ( 43-3370
Rio de Janeiro
Filial
Rua Boa Vista, 186-2.®
Sao Paulo
Ageircias nos principals
centres Comerciais do Brasil.
Trans])ortes Maritiiiios c Tcrrestrcs c Acidciitcs Pessoaia
Capital
e reservas mais de 15. milhdes de Cruzeiros
Principals verbas do .^tivo cm 31 dc Dez. de 1950
A FORTALEZA - Cia. Nacional de Seguros Balani;o
Octavio Ferreira Nova!
Jose Augusto de Oliveira
Octavio Ferreira Noval Iiinior
CONFIANQA
Companliia de Segijros Maritimos e Terrestres
CElEHT
'COMPANHIA NACiONAL DE E5aSS®.iSEi55Et^l.'Jf\!SlJf5aSSi'i'iiiSSSiS""
Capital realizado e Reservas — mals de CrS 20.000.000,00
Sede : — RIO DE JANEIRO
RUA DA ASSEMBLEIA, 72 - 5.® pavimento — FONE 32-6868
Telegram as — SOLIDEZ
Sucursal de SAO PAULO
Rua Barao dc Paranapiacaba, 24, 6.® andar — Fone 24052
Telegram as — SOLIDEZ
Agencias e Sub-Agcncias em todo o Pais
D i r ct 0 r i a
Preside»fe Eng.° Nelson Ottoiri de Rezendc
Vice-Presidf^nie Dr. Drault Ernany de Mcllo c Siiva
Tesoweiro. Dr. Jefferson Mendonga Costa
T6cnko Roberto C. Haa.s.
O p e r a e m :
Inceudio — Transportes MarUmos, Terrestres e Aereos — Casco — Acidenfes I . Pessoais~Automoveis—Resp. Civil—Aeromnficos—Addentesdo TrabalJw.
■i I •'. V Inci'ildid I I
I
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Imoveis 10.152.692,50 Titulos de Renda 2.710.162,50 Caixa e Bancos 3.033.047,60 Emprestimos hipotecarios 650.000,00 I ! i, ! (
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Dircloria
I
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ABttlL DE 572
Geral em 31 de Dezembro de 1851 ATIVO Jmobllizado Partiei( CrJ 5.193.606,30 M6*el», M6quino$ 8. UlenUllos 424.05690 Altnoxofifado • 398.793 50 Realizdvel Tftulos do Divida Publico Internp Federal 2 .dS"?. 35&.IO Tllglo da DIvido Publico Interno Etiodoal 2.2O4.5O8,0O Tlfulos do DIvido Publico Interno do Dislrito Federal 54.910,00 Outros Tfloloj 35.000.00 AcSei de Sociedodes 837.300,00' Agoes do Injtitulo de Ressegvros do Brasil 70.740,30 Empristimos Hipotec6r!os 60.000,00 I. R, B. — C/Relengoo de Reservas 623.114,20 Sueursols e AgSneios 1.609.944,80 Correlores 759.628.90 Contos Correntes 2.123.358,40 Sociedodes CongSneres. 30.055,20 Ap6Mces em Cobrongo 3.063.358,10 Juros e Dividendos a Rpceber 105.391,60 Alugu6is a Receber 49.530,00 Dep6silos Controtuols 570 Disponlvel Bon'OJ p. .j 5.468.091,90 Caixa 68.803.30 f.-.\ Contos de Compensofoo Tesouro Nocionol j - . 300.000.00 Voiores Hipotecdrios -f. • 120.000,00 Agoes Coueionodas 100.000,00 Fiodores 30.000,00 Depostldrios de Titulos 6.636.600,00 Total Gerdi PASSIVO Psttials Cf$ Nao ExIgFvel Copilol 2.500.000,00 Reservo poro OscilogSo de Titulos V 172.645,60 Fundo de Reservo legal 393.432,30 Fund© de Previd«ncIo 708.095,20 Fundo de BoniticogSo aes Aclenlstos I.615_I96,70 Reservo Eventual 807.598,60 Reservas Tdcnito* Reservos de Riscos noo Expirodos Ramos Elemontares 5.102.570,30 J '^EVISTA DE SEGUROS Totait Cr$ 6.016.456,70 6.524.928,60 7.742.137,60 5.536.895,20 7.186.600,00 33.007.018,10 Tolalf Cr$ 6.196.968.40
de Janeiro, 31 de derambro de 1951. — Prasldenle s Engenhairo N6[son OllonI de Ra» lenda; Vite-Preildenle i Dr. Dreuli Bmanny da Male a Sllvo; DIrelor-TesouraIro i Or. JeHarson Mandonja CostO; Direlor-Ticnico : Sr. Rebetf C. Haas; Contador Gerol ; Or. Joig J. da AMWdo, C.R.C.D.F. n.' 4.337; Chela da Conlodorio ; Sr. B. Gabriel da Jeiiis.
REVI5TA DE SEGUROS
Ac. do Trobolhe "'f.'-''' hoteivoj de Sfniitros o liquidar Romos EleiRsntores Ac. do Trabolho Reservo da ContingSncio Rsservo da Prevd3nca a Coldstrofa Fundo de Goronlio da RelfOcess3e! 3-782.921,40 374 I ,744.017,80 1.179.473,60 1 .520.309,50 500.000,00 462.284,10 Exigival J.' R. B. — C/de Movlmento Correfores Conlos Corranfes Sociedodes Congeneres Impftsto s6bra Premios — o Raeolhar Seio por varba a Ed. a Sofide — a Raeolhar fmpdslo da Bombeiroj — o raeolhar Dividendos noo Reclamodos Dividendos deste Exarclcfo — a Dislrlbuir ... 1 .514.767,90 312,519,90 t.459.133,90 789.224,60 660.996.40 226.821,20 4.684,10 63.625,00 300.000,00 Contdi de Compenscifao Apdlleei Fadaroii depositodoi 300.000,00 Credores de Volore» Hipotecodos 120.000,00 . j P., , • 100.000,00 Cflucao do Direfono 30.000,00 Fiontot T(lulo» Dapojilodoj 6.636.600,00 Total Garal DEMONSTRACAO da CONTA de LUCfiOS & PERDAS D £ B I T O Sub-Taiais Cf$ Cr$ Sinlitrot da Saguros Ramos Elamentarei 6.239.444,90 Ac. do Trobolho . . .. 6.215.910,70 12.455.355.60 . „ 819.695,90 Slnlifroj de Raiseguros Canealamanloj a RastlluisSas Ramoj Elamenlaras ' L .u 290.544,60 Ac. do Trobflfho Primios da Rassagurot cadidoi ComissSes da Saguros Ramos Elamenlaras - . 3.465.970,10 AC. do Traboiho .... 1 .603.642,50 5.069.612,60 932.445,00 ComisiSas da Rassaguros Acailos . 7.573.716,80 Detpaias Admlnnlrollvos ... . 4 282 742 20 DaspasQs DIvar.as '219'.617',90 Daspaias do invarsSas DapraciasSet M6velt, M6qoiBO« yten'fos 'A 14.291 .676,70 5.331 .773,00 7.186.600.00 33-007.018.10 Totals Cr$ 13.275.051.50 807.607,30 8.319.367,20 6.002.057,60 12.076.076,90 106.014.20 ABRIl DE 1 Reservo de RIscos nao Explrodos Ramos Elamenlaras ... Ac. de Trabaihe 5.102.670,30 3.782.921,40 8.865.591,70 Reservo de Sinisfros a Liquldar Ramos Elamenlaras Ac. do Trobolho 1.744.017,80 1.179.473,60 2.923.491,40 Reservo de Contingencia 339.522,80 Reservo poro Oscila;ao de TItulos 172.645,60 Cons6rc1o Ressegurodor de Colostrefe 64.094,00 Exeodenle Tolol Gerol aplicacAo do EXCEDENTE , Fundo de Reservo Legol Fundo de Garonlio de RelrocessSee Fundo de Previdfincio Poreanlogem o Diretorlo Gratifica;QO oos Funclondrios Dividendos — Cr$ 60,00 por ajao Fundo de BonlflcofSo oos Acionlstas Reservo Eventual Totol C R J D I T O Sub-Toialt Cr$ Cr$ Premios de Saguros c Rassaguros Ramos Elamentoras 24.945.455,90 Ac. do frabolho 13.716.457,70 PrSmios Cancelodos de Rassaguros 887.164,90 Comitsoes de Rassaguros cedidos 2.123.001,30 Rccupero^ao de Sinislros 1.888.273,30 Salvador & Ressorcimenlos 83.291,50 Cuslo de Emissoo Romos Elamenlaras 63.689,40 Ac. do Trobolho 64.182,50 127.871,90 Juros, Dividendos a Parllciposoes. Rendo Pradiol 734.547,90 629.370,40 Reservo de Riscos noo Explrodos Ramos Elamenlaras Ac. do Trobolho 3.688.529,70 3.173.486,10 6.862.015,80 Reserve de SInlsIro a Llquidor Ramos Elementares ... Ac. do Trobolho ■ Reserva p/Oscllas6o de Tdulos 1 .239.690,20 1.098.861,20 Ajustomenfo de Reserva — I. R. B. 2.336.551,40 283.501.70 23.550,60 12.395.345,50 V 1 .671 .534,10 54.643.054,30 83.576,70 83.576,70 167.153,40 167.153,40 83.576,70 300.000,00 524.331,50 262.165,70 1.671.534,10 Totals Cr$ 38.661.913,60 5.109.602,90 1.363.918,30 9.507.619,50 Totol
54.643.054,30 Rio
Gerol
srs
Sociedades de Seguros
Consultada pela 4;Cia de Seguros Mari> timoi e Terreslres Pelotenien, a propdsllo do orl. 2." da lei n. 1.474. de 26-n-d1, que proibe, quondo es fundos de reserve dot sectedodes anSnlmes atin[ajn e valor do capital realizado, o aucnenio dSsses fundos com o eproveliamento de lucros apurados, o Prof. Alcides de Mendonja Lima, da Foculdade de Direito de Pelolas (Univsrsidode do Rio Grande do Sul), emitlu erudilo e judicioso porecer, de eu[o lexlo oferecemos aos nossos leifores, mois aboixo, ume reprodu;ao no Integra.
PARECER
A COMPANHIA DE SEGUROS MARITIMOS E TERRESTRES <t PELOTENSE> formula a seguinte consulta.
Em face do disposlo no art. 2.*, combinado com 0 art. S.", da Lei n. 1.474, de 26 de novembro de 1951 (Impdsto sdbre a Renda), conlinua em vigor o Decreto-lel. n,^ 3.250, de S de maio de 1941, que, revegondo o art. 130, § 2.', do Decrelo-lei n. 2.627, de 26 de selembre de 1940, eutergeu privil6gio as compantiias de seguro e de copitalizocao?
RESPOSTA
O Decrelo-lei n." 2.627, de 26 de solembro de 1940, que regulou a otividade das Sociedades por A;oe5, entre as quais se incfuem as componhias de se guro e capilalizQ;ao, prescreve, no art. 130, § 2.^:
«As importancias dos fundos de reserve «criados pelos esfotutos nSo poderao, em <caso olgum, ultropossar a cifra do capital «social realizado. Alingido esse total, a as(Csembleo geral deliberard s6bre a apiieafae ede parle daquelas importdncias, seja na Cintegrolizacao do capital, se f6r o case, cseia no seu aumenio, com a distrlbuifdo das sajSes correspondenles pelos ocionistas (art. 0:113), se[a na dlslribuijae, em dinheiro, ^ saos ocionistas, a lilulo de boniflcosoa. ' .
«Se OS importdncias das fundos da [9 «emorttza;ao ou de deprecia;9o uftrapaiso- ' «rem o ativo per amortizar, o excesso dis«lfibuir-ce-6 pelos ocionlstoss. J
Este diploma 6, assim, a lei geral sdbre Socieda de Por Aides.
Postariormante, varificeu-sa, em quo pdse 6 epi nido do eminente jurista TRAiANO DE MIRANDA VAl EROE (cSOCIEOADES POR AC0ES», vol. II, p6g. 87), que a oplicafoo doquela norma ds companhias da seguro a de capilaliza^Se gerava ineonvenientes.
Relptivamanle ao ossunio, procedeu-ie a mefieoOfc etiudo entre os 6rgSos compelentes do Minlstdrio do Ti'obalho.
O Sr. Dirclor Geroi do D.N.S.P.C., provocodo pelo Sindicato dos Scguradores do Rio de Janeiro, emitiu substancieso parccer, no quol deelaro entre oulros consideracdes;
aA divisao tecnico disle Oeparlomen<lo manifesto-se fovordvel ao pedido por ceniender que as reservas livres sao de foto 4;garontias compicmentares do capital e rexservas, lecnicas, tonlo mais quanio eslos, «;nas sociedades de seguros de vida, podem «:atingir valores olgumos dezenas de vezes esuperiores ao capital, e Iamb6m perque o «:Estado fiscalizo os alos dessas sociedades, cpadendo reduzir tarifos, fixor limiles de «despesas e tomar outras provlddncios ten^dentes 6 diminui;ao dos prEmios de segu«ros, e consequenlemente, 6 obtensoo de r"'" «nores lucros por parte das mesmas cntldades, «nao hovendo dessa forma inconveniente no permissSo de reservas livres $em iimita^oo"'Manilestondo-se a respeito do mesmo cxpediente, o ilusire Consolior Jurldico doqueie Ministerlo dr. Oscar Soraivo — entendou procedentes os motivos que fundomenfaram o pedido proposlo pelo meneiOnado Sindicnto, sustentondo. em adilomontoi
«Eisa regra (a do orl. 130, § 2.", «Decrelo-Lei n.' 2.627) solutor, porem n° «coso especial das companhias seguradoras. enSo deve provolecer desde que, no tocafl® «o essas emprdsas, ho o contropor-sc «inlere5ses de seus ocionistas o dos respecti
4V0S segurodos, em refa^ao oos qyoiJ «oumen!o de reserves e monifeslamente I'® neiico. Dai a vantagem de eslabelecer-se ® <preceito de excejae sugorido peto Sindica'® inleresiados.
Voitondo 0 procosso 6 considero^ao do sr. Direlo' Geroi do D.N.S.P.C., este alto funeiondrio ralific®"' em iongos argumenlos, seu ponto de visia onleriofi escrevendo: ^
«Esla Dlrelorio ontendo inconveniente soplicojao 6s sociedades do seguros o «CDpitolizasoo do princtpio legol do limi'®^
«sae das reservas (ivres adoladas poro tSda« 4;as sociedades ondiiimaa, pela lei regui® «dora das sociedades dossa nafurozoX".
Finalmonle, terminou por sugerir, «cOme modid® urgenles, o promulgo^oo do necessario decreto-lei.
(«REVISTA DO I.R.B.», Ano II, n.' 7, Junho de 1941, pag. 155-162).
Realmonte, oquele porecer era de 17 de abn' da 1941 o, 20 dies depois, ero promulgado o Oocreto-
lei n. 3-250, de 6 de moio doqueie ono, com a siguinle eplgrofe:
iDispSe sdbre reservos livres das socie"-dodes de seguros e de capitalizacao, Esle diploma 6 composto, openos, do orl. 1.*' (poll 0 2." se refere, loo s6menle, 6 vigeneio do lei)i
«As sociedodes ondnimos, tendo por «objcto operajoes de seguros e de capitaffizosao, aldm das reservas pravistas por «lei, poderao conslituir e monter outras pre«vi$los nos eslatutos sociols, sem Iimitasoo «de valor, desde que nao sejom inconvenien«les 6 economia nacional e lenham o sua finalidade e condisdes de conslitui;ao expressamente especificadas nos cstalulos socloisy, 6 evidenfe, assim, que, nao i6 pelos elementos informollvot do forma{ao da lei, come pelos sues normas e finalidades, o Decrele-lei n" 3.250 se tornou Ufflo lei especial em relagao ao Decreto-lei n.' 2.627, de 26 do setembro de 1940, pois firmou uma excejao em fovor das sociedades anSnimos que operam com seguro e com capitalizasoo. Dot por dianle, a lei geral foi o Decrelo-lei n.^ 2.627 e a lei especial poro delerminadas empresas o Decrelo-lei n.' 3.250. Recenlemenle, foi posto em vigor a Lei n.' 1.474, de 26 de novembro de 1951, que «Modifica o legislagSo do impbsto s6bra a rendo, que eslatulu no art. 2.',
c:As soeiodades an6nimas, cuios tundos «;da reserva j6 lenham otingido o valor do ^capital realizado, nao poderao, em caso colgum, aumentar esses fundos com o apro«veilomenio de lucros opurodos (art. 130, «S 2.% de DecrMo-Lei n, 2 627, de 26 de eselembro de 1940]».
Consullado pelo Sindicato dos Emprdsas de Se guros Rrlvados e CapitaiizajSo do Rio de Joneiro, o >r. Diretor da Divisao do Impdsto de Rendo opino que «o estabelecldo no D.L. 3.250/41 conlroria forniolmente a norma do Lei n. 1 ,474, ralevondo acentuar que esia ultimo Ihe e posterior a que em seu art. 5.® revogou as disposi;oes em conlr6rlo:», confornte ponto de visia da D.I.R., no processo 261.309/51.
Dcrta venia, dlvergimos dessa conclusSo. Como vimos, o Decreto-lei n.® 3.250 6 umo lei especial em rela;ao 6 lef geroi, ou lejo o Decreto-lei n' 2.627.
A primilivo Lei de lntredu{ao oo C6dlgo Civil prescrevlai
<A lei i6 se revogo ou derrogo, por soutro lei; mas a disposi$ao especial noo re«voga a geroi, nom a geral revogo a especial, esenoe quando elo, ou ao seu ossunto, se craferir, ollarando-a expNco ou implicitamanle».
«— orf. 4.®.
A aiuol lei da Inlrodusde, pordm, noo reproduziu, com axatldoo, oquelo normo, usando de laxto manot elaro, mas de senlldo identico:
«A lei posterior revogo a anterior quanREViSTA
vdo expressomenle o declare, quondo sejo viw.ii tij incompoltveJ o« quondo regule tn«leiVomente o moNria de que trolava o lei «onlerior> — art. 2, J
O que se enlende por lei especial? Responde CLOVIS BEViUQUA, concise, mos insuperovel. como semprei A que dispSe poro urn caso particular, ou pare urn delermlnodo inslituto, obrinde uma excejoo u regro geroi. («C6DI60 CIVIl>, obs. ao ort 4 v n.® 5).
O Decrelo-UI n.® 3.250 abriu umo excetao 6 regra geroi conlfda no orl. 130, § 2.', do Decrelolei n.® 2.627.
Por sua vez, a Lei n.® 1.474, de 26 de novembro de 1951, e gerot, por sua nolureza e finalidade, e, alem disso, regula moliria diferenle do olingida pelo Decreto-lei n.® 3.250. Nesta hipdtese, 6 pr.ncipio de diroito que o lei geroi posterior permiie a continuasoo do lei especial, quando noo a revoga explicita ou rniplicilpmenfe, porque a regro diverganle (6 oxislio e, se devesse desoparecer, di-lo-io, doramenle, a lei no va, ou disporia de medo a eonlrari6.|o, regulomenlando o mesmo ossunto. (ClGVIS, op. cif.j. Nao se pede, com excessivo rigor, apiicor o veluslo principio — lex speciaiis non derogot general! —, devendo investigor-so o vonlade do legislador.
ENNECERUS-NIPP-WOLF. cilodos por SERPA LO PES, reconheeem, lombdm, no referido brocardo urn valor relative, solvo no sentido de que do simples revogajQo nao cabe Inferir tambem sem mais exome a supressoo das dlsposis'des especiais. («IEI DE INTfiODUgAO AO CODIGO CIVIU, vol. I, pdg. 62, n® 24).
Remontando-se as orlgens do Deereto-Lei n' 3.250, constota-se que o mesmo foi decorrenclo de uma nccossidade imperiosa para ot companhias de seguro e do copitalizosoo, tornando-se, at4 mesmo. uma medido de urgdncia.
Noo tem, ossim, pare o caso moior tignificasSo o Oft. 5.® do Lei n. 1,474, que erevogo as disposiCdes em cantr6rio>.
Tal t6rmulG nSo tern o olcance empreslcdo pelo DIR., sendo desprezado sua inffuencio absoluta por outores de rename como ROBERTO RUGGIERO, in «INSTITUICOES de direito CIVIL>, trod, portugudso, vol. I, pdg. 167, nola n.° 1, sendo opoiado, no Broiil, por ESPlNOlAS, In «LEI DE INTRODUCAO AO CODICO CIVIL COMENTADA», vol. I, p6g. 77.
Assim sendo, o dlsposifoo do orl. 2.', do lei n." 1.474, nao olingiu as componhios de seguro e do eopllQlizasao, pois as mesmas sSo omparodas per uma lei especial, o deerete-lei n.« 3.250, de 8 do moio de 1941.
Note-sa, olios, que e ort. 2.®, do Ui n. 1.474, foi claro no referSncio — art. 130, § 2.°, do DecreloLei n. 2.627. Per conseguinle, desde que os com ponhias de seguro e de copitaiizejoe se achom fere do amblto do dito art. 130, § 2.®, por fdrja de lei
O Imposto de Renda
as
Livres das
e
Reservas
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A8RII DE 1952
DE SEGUROS
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espe/.ial, o «"'• ?•". I-®' "■ l nSo as ollngo. O § I., do maimo art. J.°, 'oi uma inovojao, mos para as etnpritas qua te acham regulodas pelos art. 130, § 2.^ do Oecrelo-Ui n. 2.627, mencionado, axpreisamenle, no caput do art. 2.", da lei n. 1.474. Houve Una repeti{ao do texto apenas para maior precisSo da matirio, issa i, no art. 2.", da Lei n. 1.474. se traniplanlou, em sfniese, o art. 130, § 2.'', do Decrelo-Lei n. 2.627, consignodo, ainda, cntro parei^letls.
A dispoi!s&o especial — Decrelo-lei n.'' 3.250 — tubsltle, portanle, por ausSncia do norma que a leitho revogado, deniro da l6cnlco Icgislotlva.
Nao ocorreram os rcqulsltos pelos quois uma lei geral revoga a especial: NSo h6 rcforSncIa expressa, Dia;, pelo contr6rio, ISo sdmente quanto 6 lei gorol anterior direlamenle revogado pela lei especial; c nem h6 incompalibllldode enire as duas normas 0 Deereto-lei n.° 3.250 e a aluol Lei n. 1.474.
Desde que o leglslodor da Lei n° 1.474 foi too metlculoso e cotegdrico no referSncio, cilonde, cxprcssamenle, o art. 130, § 2.'', do Decrelo-Lel n. 2.627, e desde que exislio uma Is! especial s6bre o disposliivo ressoltodo — Dacrelo-Lel n. 3.250 —, 6 de presumirse, at6 prova cm contrSrlo, que sua Inton^So so cingiu, exclusivamente, 6 lei gerai e nSa 6 iel especial, pois, r.i ossim nSe fosse, 5le a leria evidenciado da mesma maneira ou, ao menos, impltcitamentc.
Assim sendo, o § I.**, do art. 2.. da Lei n. .1 .474, sdmente Se aplica as sociedadas por o;des amporadas pelo art. 130, S 2.", do Decrelo-Lci n. 2.627, salvo aquelas oxcluldas pelo Oecrelo-lei n. 3.250, ou sejam OS sociedades por a;6e: quo opercm com seguros e com capitalizo^oo.
Esto 6, por sinal, a lifSo do grande juristo italiono Florc; «No coso do sor determinacia .maldrlo disciplinada por uma lei geral, havcndo cortos rela;des, atinentes a mesmo espdcie, regulodas por lei particu lar, o fato de ser publicada uma lei geral, que rejo o moldrla, no suo Integrldade, nSe tras cento consequSncla ebrogesao impllclta da let especial relativa a elo, quando se itao apresenia Incontpotlbilldade .'absolute enfre esea Iel especial e a geral, ou quando « abregojao nao results claraitiente da Intoits6o le< gislativa, do ebjelo, do espl^llo ou do fim da let geral.s (apud ESElNOLAS, op. cil., pag, 63, nolo d).
Aplicondo-se a li$ao ocima ao caso cencreto, verifica-se que hovio uma lei geral relalivo 6s sociedodes por asSes; que, s6bre cerlos relosSes, se premulgou lei especial ou particular, Isso 6, regulando os eompanhlos de seguro e de eapitalizasaoj que, presentamenle, se eloboroU nova lei geral, 0 que nao detertninb d abrOgd^ad impilcito da lei bipeilol, pot bao hover Incompotibilidode ou porquo a obrogosao nao se erigina, elaremente, do Inlenjoo legislativa, do objelq, do esplrllo ou do fim da lei geral.
A flnolidode do § 1.', do art. 2. da Lei n1.474, fol punir oi sociedades anfinimas, regulodas no on. 130, § 2.', do Decrelo-lei n. 2.627, que deixaisem de dislribuir oi tundos de reserva superiores 60 valor do wpitol reollzodo. Com esto provid8ncia.
OS acIonislQs recobem aqoele excesso e, ipso facto, .00 irlbulodos pelo ImpOsto dc Rcndo. Mas isso noo quer dizer quo hoio incompalibllldode eniro cquele disposltivo e o Decrelo-Loi n." 3.250, de modo a n3o poderem as companhias de seguro e de copilolizasoo isontoi daquela portliho dos fondos de reserve, porquonto, como foi acontuodo nos osludos que precederam 6 prcmulgo^ao doquoic dlptcma, ':nao devc prcvQiccsr do dc que, no locontc a cssa cmprosus, lie u conlrapOr-se cics InlerSsses de seus aclonistos a dos respecllvos seguiodo., em roiacoo oos quois o oumento do fovervoc 6 monlfeslcimonle benifico. Do: a vanlagum de cslabelecer-se t> preceito do exco^oo sugerido pelo Slndlcato intercssodo > fPorecer ciiodo do sr. Coniullor Jurldico).
Os oclotJislQS, porlonio, dos socledodos ondnimas quo operam com Seguros o com copilollzotSo nao podem ojufruir os resulladcs do distrlbul^ao dos fondos de reserva, nos cases do orl. 130, 5 2.'', do DecretoLei n. 2.627, rooditodo no art. 2.^ caput, do l®' n. 1 .474, pois umo lei eipeciol Ihos voda oquola regolia _ Decrelo-Lei n. 3.250. E consequenlomente, ° Divisao do lmp6sto de Rondo nSo pode cxigir a pa'' iiiha daqueles fundos pelos menclonodos sociedades anSnlmas.
Como resuitado, o fisco torn projuizo, pois dim'nuem os rondimentos dos conlribulntos. A l6$o da visao do Imposlo de Renda 6, evidenlcmonte, a f®' vor do lisco. Mas, si nao consldorormoi ciora o A gencia <fo Dacroto-Loi n. 3-250, cm foce do Qft. ' do lei n. 1.474, entendendo que 6 dovidosc; o alconco ou noo disso disposilivo aJ companhias dc seguro ® dc capitolizasao, as bSos e Iradieionais regras de lerprotosao mondam que se solucione a csntrovers' centra o fisco: In dublo contro fiseum (CARLOS MA*' MILIANO, sHermeneutica e Aplieocoo do Direitos, edijoo, n.'' 400, p6g. 337).
Em face do pronunclomenlo do sr. Chefe do Serv'5 de Tribulacoo do Divisoo do ImpSsto de Renda, «■" resposia 6 consuila do Sindicato das Empr6ia$ de Se guros Privados e Capitolizasoo do Rio de Joneiro cesso n. 26.418/52), seria o coso de ser fenta pedido de reconiiderasoo, oduzindo malor argum®" tosao. Da quolquer f6rmo, o esp6cie sa oeho no esfero admlniitratlvo. Mesmo que a deliberosoo 6rgeo competenfe estejo errodo, as companhias seguro e de eapllalfzosoa nao podem deixor de W" prir, por enquonto, o disposto no art. 2.', do ^ n. 1.474, sob pena de incidlrem nas penas do I '■ Cobe-ihei, apends, inlentor o tdmpofonio ajod 1® ciol contro a Uniao, pleiteando o direilo de fazereie OS reservai pairmilidos pelo Decreto-Lai n. 3.250, mo em fate do art. 2.°, da Lei n. 1.474, ou, enia®^ se dalxorem oxecular pela Forenda PObliea, ao ^ o impflsto quo daverlo ter sido pogo pelos 0 que nao foi retido pelos companhias dlscutm nSsle processo, o legolidada da exIgSnela.
Observa-ss, pordm, que o Lei n. 154, de 25 novembro de 1947, que «Altera Olsposillvos do It"" pSslo de Rendo», estobelece que as reservas, con»lituidas Dt« 31 de dezembro da 1947, nao f'car »*'' A
iellos as dlsposlfoes do nrt. 139, § 2.°, da lei dns Sociedodes por As6a», e, porlanio, ndo' osino sujellai' u dlslribui(;ao obrigal6r:a enIre os ocionistas (art. 8.^}.
Tal disposisao :e acha em vigor, ex-vi do ort. 1.", do lei n. 1.474, pois continuam em vigor as lels onleriores sdbro a materio, com os allerojoes apontados na nova lei, o que nao houve quonto oo ort. 8.», do Lei n. 154.
Por conseguinle, s6menle com reJa;ao 6s reser vas depois do 1947 i que poderd lavonlar-se a duvida quanto 6 obrigotoe ou nao de serem dislrlbuidos. E e bem posslvel quo muitos componhios de seguro e de CQpitaliza(ao nao lenhotn obtido reservas, depois doqucle ano, que hajam atingido o valor do copiial rcaiizodo.
Em face de exposlo, somos de porecer que permonece vigonte o Decreto-Loi n. 3.250, como lei es pecial, por noo lor sido revogodo, expresso ou implleitomente, pelo Lei n. 1.474, no seu art. 2.', lei geI'ol, noo sendo, portonto, as soeiedodas por ocSes Rue oporom com seguros e com capilaliia;ao obrl9oda« a fozer a distrlbuijoo dos fundos de reserva Rue olrnjom o volor do copiial reollzodo.
Sub-censur dos doutos Pelolos, 10 de marjo de 1952 Ass. AlCIDES DE MENDONCA LIMA Advogado e Professor do Foculdada de Di reilo de Pelotos, do Lfniversldode do Rio Grande <)o Sul.
Alian^adeMinasGerais
COMPANHIA DE SEGUROS
RUA DOS GOITACAZE9, 15, 1.' ondor
BELO HORIZONTE
Pone, 2-4153
iSubscrito.. Cr| S.OOO.OOO.OU
Capital ] Healizado.. Cr» 4. 361.120.00
DIRETORIA;
De, Luiz Addmo Lodl
Ue. Teajano de Miranda Vatveede
Dr. Olimpio Felix de Araujo Clntra Pllho
Dr. Alfr^o Egidlo de iSouza AearJia
Sucursal no Rte de Janeiro i
RUA OA ALFANDEGA, 81-A — 2/
Pones , 23-0626 a 43-7396
Sucurtal am See Paula
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Enderejo Talegrdfico — ALARIMAs
Nacionalizada a Cflpitaliza5ao,-ppr Analosfa
Sendo, 0 capilallza;ae e e seguro, otividades economicos distintos lonlo no (ormo como no essSncio, pels inlciroinenle dispares sao os prineipios tacnico-alucrfals que OS informom, por isso mesmo o Estode, no dever de impor e Irojar umo polltiee consenlfineo com as exigEncias dos deis mereodes, deu cumprimenle o essa suo missao alrav6s de duos diferentes' lels ordin6riat c> reguiomento do captlailzotao (crislolizode em lei verdadelra) e o do seguro privode, boixode por meio dc decreto-lei. Sae Esses, pois, os diplomas legois (de 1933 o de copilollza;ao, a de 1940 0 de segura) que regulomentom as opera;8es dos dots inslilutos.
Em 1937, 0 por f6r;a de disposltivo canslitucionol da Carlo entao outorgoda. ficou naclonalisoda a eopitaliza;ao, mas sem que outro reguiomento fosse boixodo. continuondo em vigor o de 1933. O seguro, tamb6m noclollzodo conslilucionoimente, foi de novo regulamentodo em 194D, oninhondo-ie no Decreto-lei res pective o preceilo nocionolizodor.
Em 1946, revogado o Constltui^oo de 1937 pelo que em tal one fol promulgada, ficou obolida,. no opiniSo de muitos, c naclonolizasoo do seguro e da capllolizosao, j6 que o novg Corta Mogno transferiro 6 lei ordindria a otribuisBo de dispor s6bre 0 regime daqueles dois instilutos. No enlonto, os exegetos oflciois nBo cemungoram com la! porecer, resultando dot a reslouracoe, ep6s certo perlodo do cosmopolltismo, do pciltica noclonailsto, o que se processou sob a olegojae de que permonecrom em Inteiro vigor - os regulomenles onleriores 6 Censlilul(ao de 1946. Admllindo, s6 pare orgumenlor, que esso fo^se a lese correto, entoe e seguro reoimente continuarlo nocfonolizodo, pois o seu reguiomento expressamente insllluia esso orienrojao polftico. Mas a cap:taliza;ao, no entonlo, ficorio em situa^ao complatomente inverso — 0 do cosmopolltismo — pois a suo lei reguladora ossim o odmilio.
Todavio, segunde urn prlnclpio de hermenSutica para 'n6s desconheeldo, ossim noo est6 aconlecendo, pois a lese referido, grojos a umo. ploslicldade qua e dioMtlco eflciol conseguiu inculir-Ihe, poradoxalmanle lombim se presto 6 jusllficotao e oo apdio da sua ontflese. E assIm, por onologia oo regime Instltuido poro o seguro (mos noo Instltuido constilucionolmenle), o capilallzajao tombdni passe a ficar noclonolizoda, pois negou-se aumenio de copilol, reeenlemente, e ."com bose em to! argumenlO{ao, a duos emprdsos qua explorom esso ollvldade, pelo fate da embos possuirem pessoos jurfdlcos entre os seus ocionlslos.
A REVISTA OE SEGUROS, edstringindo-se 6 suo iunsSo de brgSo puromenta Infarmolivo, openas regislro 0 folo, deixondo oos doutos o eiludo jurldico que o molirlo envelva.
fr^
REvista de seguros
579
MIRAMAR - Companhia Nacional de Seguros Gerais
Doi emprdiQi de leguroi que consliluem o grupo segurodor Novo Mundo, a Mlramar — Companhia Na cional de Seguroi Gerolt (ex-Novo Mundo — Com panhia de Seguros de Acidenlei de Trobotho] oeupa o legundo legar em tmporlfincia e volume de neg6cios.
Oedieova-se elg anteriormente, como a iva pr6prie denominasSo ontige deixova perceber, exclusivomente At operoiSes de segurot de oeidenles do Irabolho. Com ot medidos, porAm, que o GovArno Federal vem odotondo, no senlido da <o<ializa{ao desio modolidade de seguros, viu-se a adminlstra(5o dionle do alternotiva de ou cruzor os brajos e deixor perecei a Companhia, per folio de objeto, ou estender o seu campo de ajoe oos demois ramos, olndo nao loo omea{ados esles da soria daquele. Opiou-se pela dltimo solufSo, \6 que o primeira noo era prApriamenle uma solu(5o, lende sido deliberado, entao, por assemblAia dos acionistos, mediante proposla da Diretorio, a ampliasao das operasSes da sociedode oos seguros dies ramos elemenlares.
Per decreto n. 29.077, de 29 de dezembro de 1950, foram oprovados pelo Govirno Federal as alferosdes que se lornorom necessArias nos eslalulos da Companhia, inclusive quonlo ao aumento de leu capital e mudansa de suo denomina^ao social, A mudonsa .era imperativo legal, alAm de necessArio comerclalmenle, afim de evilar cenfusao com a sua congenere Novo Mundo — Companhia de Seguros TerreStres e Morllimos. Sdmente a II de Malo de 1951, pordm, 6 que foi expedida a nova Carta-Palenle, que tomou o n. 357, data depols da qua! A que foram Iniclodds os eperojdes nos novas cartelras.
O RelolArio das cpero{€es de 1951 dedica um capltulo especial 6 Sucursat de S. Paulo, em face da slluasSo privlfeglada de que ala desfrulo, sendo cada vez moior o volume de sua produ;do,.o que a coloca, nesfe particular, em primeiro logar dentro da organizasSo de que faz parte.
A produ(9o bruto da <Miramar», no one pessode, fel de Cr$ 29.111.580,60, a saber:
Acldenle do Trabalho
IncAndIo (Moie a dezembro)
Tramporlet (Idem, Idem)
a respeilo da qual se pode estobelecer quatquer confronto, a produfSo de premioi leve um aumento d« Cf$ 3.999,208,20, em reln?ao-o 1950. A signifieO" ;3o desie aumenlo creice de imporlfThcIo quondo s* censidara que Ale ecorreu numa lose em que os inili' lutos de prevIdSncia j6 se achom no mercado, o"" franca dispula com as emprAsai de seguros privadoi' com ormos e recvrsos de que elos nSo dispoem. N3® foro esso circunslfincia e certomenle maior leria s'''® o ofluxo de prAmlos 6 corteira de oeidenles de I'®* bolho desso seguradoro, como os de suos congeneret que operom no romo. A pcqueno partlcipo{So dos ca'' leiros de IncAndle e Tronsperles se deve ao falo se referirem os prAmies a sale mAses openos de op'" ra;5es e de se Irolor de corleiros oinda em fase ''' implonlocao.
Os sinlslros aumenlarom senslvelmenle no leira de oeidenles de Irabalho, quonlo ao volor, consequencla, principolmente, do eusto do vida, ®"' alia conslanle, do que rasulloram salArios, diarias ® indenlzajSes mais elevados, olAm do encarecimenlo service mAdtco-hospilaiar. Com o liquIda(ao dos *'* nislroj, dispendeu a «Miramar» em 1951 a quaoti® de Cr$ 11.871.500,40, e saber:
Cr$
ComemoraQdo da Passagem do 25.® aniversdrio da Entrada do Sr. Karl Blindhuber para o Ouadro de Funciondrios da Compinter
Sob a pretldAncIa do Dr. Carlos Olivcira Rocha Guinle, realizou-se, a 18 de mar^o, o olmAco em homenogem oo 25." aniversArio da enlrada do Sr. Karl Blindhuber pora o quadro de runcianArios da Compa nhia Inlernaciona! de Seguros, onde ho[e exarco o elevado cargo de Superinlendcnie Gerol.
Esta fetlo leve umo nolo de realce, por conlot com a presence do Dr. Clorlmundo Rosa, um dos acio nistos do Componhio, que foi convldodo pela Diretorio e oquiesceu oo convile, o fim de senlir como luncionom hormflnicamente os orgoos do Componhio InlernocionoJ de Seguros.
£m nome do Direlorlo folou o Dr. Angelo Morlo Cerne, Direlor Gerente, que focolizou o personolidode do Sr. Karl Blindhuber quol crighl man in Ihe right places, Irosando a sua eslirpe de tegurodor, represenlodo oInda polo seu velho Pol que, duranle Jongos onos, Irabalhou e ocupou eorgos de relAvo na moior Componhio de Segurot no Alemanha, a Ailionz, e que oinda hoje preslQ seus servisot oo Seguro, dondo liSoes deslo malerio.
£m seguido, poz em evidencio as olividades do nosso Superinlendente Gerol no meio segurodor bro sileiro, onde o mesmo obteve olA a consagrajao do Presidenle do Sindicalo dos Entpresos de Seguros Privodes e Copilolizasoo do Rio de Janeiro, que declorou
noo Rials ser o Sr. Blindhurber um expeenle do Inlernocionol, mos sim do meio segurodor brasileiro.
Conlinuondo, opontou suos olividodei, quer no Insliluto de Resseguros de Brosil, quer dentro do Inlernocionol, olAm de reolsor seus voslos conheclmenlos em cienclos e humonidodes. e que A necesiArlo paro um Segurodor Perfeilo.
O Sr. Blindhuber esIA sempre o par da vida • brasileiro, 6 quol se inlegrou por adosoo e, assim. como principal Underwriter da Coippinler, poude realmenle or!enl6-la devidomenle, por conhecer perieitomenle o nosso meio. •
A seguir, confesseu o orodor que goslorio de oplicor 00 Sr. Blindhuber, tambem, e oxiomo de cright friend In the right momenl>, por hover enconlrado nele o professor de seguro que permiliu, nas suos funtSes como direlo conselheiro da Diretorio, peder inlegrar-se no meio segurador e podia teslemunhar que lodos os compinlerionos que necessltom dos conselhos do Sr. Blindhurber sempre encontrorom nele um omigo eerto nos momenlos necessorios.
Porlanto, terminavo dizendo que era umo henrd para o Companhia Inlernocionol de Seguros pedsi contor com personogem iSo imporlante no mundo se gurador.
Cr$ 27.098.069,90
1 .946.697,40
66.913,30
Ouanfo 6 primeira dessas cartelras, Onica, all6s.
11.630.1<5'''^® 241.333''"
No que respeilo oos sinlslros de oeidenles ^ Irobalho, houve um aumenlo de Cr$ 1.61 2.533'^" em comparofao com o one de 1950. Foram alersd't'® am*
Acidenles do Trobolhe IneAndIo duranle o ano, 18.401 acidentodos pelos diversos ois bulolArios e servifos mAdicos da Companhia, dos 9®
11.518 na.Sueursal de S, Paulo, 4.363, na SueW® desta Capital e 2.520 nas demois Sueursois e eias,
O capllal realizado e reservas da sociedode, encerramenio do exercleio, elevovam-se a Cr$
16.707.152,50, dos quais Cr$ 5.072.163,20 pondem o eopllol e reservas polrimoniois e Cr$
11.634.969,30 a reservas lAcnicas,
■ Tamos, oqul, umo sinlese dot folos prlncipetis 9'® ridas no vida da Companhia em 1951, pelos quois pode Inferir da Imporiancia que a «Miramar» odquiriu no mercado segurador brosileiro.
ABRIL DE I9i^
logo opos, como A proxe neslas manifestofoe;, &
580
PBVISTA DE SEGUROS 581
Flogranle do almoge
faloij 0 funcion6rio do Compnnhto quo mois se oproxinifj do iubfleu, neste coso o Sr. Kurt Legciu, ap6s o quo o prdprio homenogoodo agrodeceu, Finolmenle, ouvio-se o polovro omigo do Dr. dorimundo Rose, ossociondo-se a homcnogem e felici-
ifindo a Companhia pcia oquipe do Jicniros quo seuS guadfoi p055u<'m e cslondendo tous cufnprlmenlos d I Diretoria polo Iddio dosfas foiias, quo unoin os di- f ilgentes e dirlgidos, no objetivo comum do progrc'sso do Companhia Inlernacionol da Seguros.
Inclependencia - Companhia de Seguros Gerais
A epoea que vivemos e a da tecnica e da especializacao e ai daquele qae nao se apresta, com todas as armas e recursbs — loffais e moi-aLs, evidentemente — pai'a eafrentai- a luta, na dura e fcroz concor. rencia, que ja uos habituamo.s a obsorvar, no meio do.s negocios em goral. No enmpo do scgura, enlao, e quo mais se I'az sentir a necessidado dc determinados requisites, sem os qiiai.s nada e pcssivel conseguir c sem os qiiais qiialquer tentativa se ci'estina a fracasso certo, Tnais cede ou ra ais tarde, como ainda ba pouco voriflcamos com a derrocada de mais de iima iniciativa, algumas das quais aparentemente bem lancadas e com persPeetivas de exito. De.sviaram-se, porcm, da rota tracada e .ia trilhada por outras e o resultado — triste resultado ! — nao Se fez esperar.
JFellzmente, a qviasi totalidade das empresa.s de seguros one operam no Bra^"il resa por outra cartilha, esmerando-se na observacao das regras e principios tecnicos recomendados pela experiencia ^ai.s que secular, adquirida aqui ou no Gstrangeiro.
5.612.494,10, cifra bem mais elevada do que a correspondente ao ano anterior, o que se explica pela maior soma de premios •avrecadados em 1951, sabido, como e, quo, salvo qualquer desvio oca.sional ou por abandono dii boa tecnica, peculiar a cssa atividade, o.^ .sinistros e os premios guardam entre si perfeita correlagao.
As reservas da Ccmpanhia, em 31 de dezembro de 1951, sonuivam CrS . ...
9.385.875,70, contra CrS 7.856.703,40 no oncerramonto do exerdcio anterior, tendo •havido, pols, iim aumento de Cr?
1.529.172,30, correspondente a 20'J, aproximadamente. As reservas em questao assim se acham dlstribuidas :
Reservas teciiicas .. . Cr$ 6;361.570,70 Reservas livres Cr$ 3.024.305,00
Flogronfo tornado quondo discursovo o Dr. Angslo Mdrio Corne no olmo^o oferecido oo sr Korl BJindhuber, que &e ve oo centro, lodeodo pelo crodcr e pels Dr. CoHosO.R. Guinle.
CMLOS ^ CARVALHO MANGE CARLOS DE AUBUQLERQUE - CYRO AMARAL ALCANTARA
ADVOGADOS
RUA benjamin CONSTANT 171 _ 7" a.ular - FONE 32-10- 9
SAO PAULO
La Fonciere - Incendie
AVENIDARIO BRANCO, 128 - A, 4.' andar, salas 407/409
TELEFONE : 52-4018 — RIO DE JANEIRO
Companhia Francsza de Seguros contra Fogo
KEPRESENTANTE GERAL PARA O BRASiL
DR. ANDRg MIGLIORELLi
Entre elas, por exemplo, apraz-nos deatacar a "Independencia" — Compa nhia de Seguros Geiiais, que vem, ha mais de um deceriio, operaudo dentro dessas normas e principios, como ja nos tem .sido dado observar, atravez do exams de sens balances e leitui-a de seus relato^ios anuais.
Ainda no ano passado, os fatos vieram comprovar as nosgas observagoes. A produgao de preraios elevou a Or? ....
22.922.439,20, a saber: — premios de Seguros diretos — Cr? 21.025.947,30; premios de I'eseguros e retrocessoes Cr? 1.896.491,90. Em 1950, a particiPagao dos seguros diretos na massa glo bal dos premios foi de 89,5%, contribuin. do OS resseguros e as retroces5es com 10,5%. Em 1951, porem, a situagao meIhorou sensivelmente, quando os seguros diretos concorreram com a quota de 91,8%, restando 8,2 para os premios proVenientes dos resseguros e retrocessoes.
Ainda quanto aos seguros diretos, e interessante consignar que de 1950 pai*a 1951 0 aumento dos premios atingiu a Cr$ ..
6.798.660,10, corespondente a uma taxa de crescimento de 47,8%.
Os sinistros pagos em 1951, liquidos de recuperagoes, montaram a Cr$ ....
0 ativo da "Independencia", na data do balangc, excluidas as contas de compensagao, montava a 'Cr$ 13.476.397,30, a saber: — imobilizado (imoveis e outros valores) — CrS 3.380.423,20; realizavel (titiilos da divida publica federal, agoes do Instituto de Resseguros do Brasil e de outras sociedades, reservas retldas pelo IRB, etc.) — CrS 4.088.863,00; disponivel (depositos bancarios e numerario em Caixa) — Cr$ 4.880.336,30; pendente CrS 1.126.774,80.
0 excedente liqnido apurado no fmi do exercicio foi de Cr$ 903.342,00, ao qual foi dado o destine previsto nos e_statutcs da Companhia ou na leglslagao vigente. Foi distribuido um dividendo mo. derado de 6%, embora o resultado das operagoes soeais no exercicio em Questao, como se ve pelo excedente acima citado, oferecesse margem para maior distribuigao. A administragao da "Indepen dencia", bem orientada, como sempre tem estado, adotou, mais uma vez, a politica de procurar reforgar os recursos da so. sociedade. antes que dispersd-Ios. t as^ sim que, do excedente. nada menos de 617o foram levados a cred'ito das patrimoniais, que tiveram. em consequenfifl um .acrescimo substanciail. . ''S?
Diretores da "Independencia
Vicente de Paulo Galliez, Fernando nos da prospera e tuturosa segui
582
ABRIL DE 1952
PEVtSTA DE SEGUROS
.
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Fortaleza - Coitipanhla Nacional 1 de Seguros
A Componhio do Seguros — 4FeftQlezo» coroclcfizOu-$e lempre peJo senso da medida e da proporjoo no detenvolvimento do suas olividades. O crescimenlo de sous negocios foi sempre melodico, sem ovonsos eipelaculoroi, moi, lomb'im, som recuos. Esia circunstancio dd urn cunho de porticular Interesse oo esludo c d ana(tse de suas Gtividodes e jd foi por nds foeoiizodo em mols de umo oporlunidode. quande nos foi dodo tomenlor os relaforios e baJan{os de exercicios cnferioros. No one passodo, pordm, esse ritmo poulodo c medido, 0 quo jd iios eslovamos hobituondo, foi vio(entomenfe quebrodo, pois o orrecadasoo do premios dos seguros e resscguros aceitos alingiu □ Cr$ ... 38.ddl .915,60, com um autnenlo de node :ienos de Cr$ 9.659.368,20, em relosoo ao one de 1950, ou, em numeros reiofivos, a mois de 33,3%.
O quadro seguinie i bostonle elucidalivo :
escrupvloios, moncomunodos com oficinas o goragistoi de idenlico forniocao moroi e .de idenlico nosoo de honeslidode. Acrescenle-se o isle o olovado numero de acidenlec em consequencie do congeslionomenlo do Ironsilo nos grondes copitois Ou da impericio c imprv dencia dos dirigenles de veiculos a motor e IcremO* complelodo o quadro evidenlemente sombrio, que i' opresenlo oos seguradores. 6 possivei que, com a Iroda do inslilulo de Resseguros do Brosil no mercodo, como ressegurodor, as coisos meihorem um pOuco. R**' lo-nos o consolo — mas Irisle contoio — de que ^ fenomeno i de caroler universal.
Encerroda esIa ropida incursoo por um terrene 4"' noo nos cobia polmiihor, no memento, vollemos nossQs vistas, de novo, para os olividades gerais d® «Fortaiezo>.
Aindo quonlo d produ(ao, 6 inleressante cenhst"^ 0 quodro dos premios dos ires primeiros quinqueni^' de opera{6es do Componhia e o medio anuol coda um.
GLOBO - Companhia Nacional de Seguros
•KPrudencio, Trobolho e Economig®, eis o iema odolado pela <Giobo» Componhia Nocionol de Seguros, sob cuios inspirosSes Vem elo, desde o inicio de suos ®pera^oes. em 1946, obrlndo cominho no camp© do 'eguro brasiieiro, hoje too inlensomenle explorodo poi "nois do ccniena e meia do empresos quo se dedleom o Bsse genero de olividades.
A «Globo», como [6 solientomos em oulro oper'unidado, eonseguiu, [6 no seu primeiro ono de fun"onomenlo, mols de que o oquillbrio entre o sua re^Bilo e OS encorgos industrials e odmlnistrativos incluidos logieomente os reserves lecnicos, de carolei ^brigatorie — jo que o seu balance rroqoeie exercicio enccrrodo com Clsuperovit^, coisa digno de ser dilo ® repetida por so trotor de foto roromente observado empresas de seguros em circunsloncias semelhonles. ^ regro goroi em casos tois 6 o «deficit», que 6 vezes proiongo e se reproduz por onos a fio, num de'ofio mudo mas eloquenle a copocidode dos odminis'sQdores.
Com a v<Giobo£ toi nao se deu. A prudencia de '"o adminislrocSo, oliadQ oo trabolho e oo osplrilo de 'tonomia bom compreendido, poude reoiizor o miiagre o etie o lermo — o quo ocabamos de referir-nos.
a do meihgrio do composicoo da corteiro, com a oceilacoo de riscos setecionodos com rigor coda vez moior, do que odvieram duos consequencios imediotos, umo das quois oparenlemenle desfovoravel. Realmente o texe medio dos premios do correiro diminuiu, em virlude da meihor quoiidode dos riscos ossumidos, pels enquonlo o volume destes cresceu, como vimos, em mois de 27%, OS premios noo obedecerom 6 mesmo proporcoo, ficondo o crescimenlo deles aquem dc 21%. O fofo de noo obedecerem os premios ao mesme rilmo de crescimenlo dos riscos scgurodos pode ser, poro quem noo esta fomifiorizodo com as eperocoes de seguros, interpretodo desfovorovelmenle, pois as oporencios o Islo eonduxem. Siluoceo que deverio ser intcrprclado desfovoravelmente serio aquelo em que os folos se opresentesssem inverlidos, islo 6, se os premios crescessem era propo'coo moior do que os riscos. Significorio islo que g quoiidode dos seguros aceitos estorio sendo descurodo.
Oulro consequencio que ressalto do analise dos dodos iranscritos — e isio de maneim griionle — e o boixo indice do cumenlo de sinislros, inferior a quinlo porte do laxo de crescimenlo reiativo 6s rasponsabiiidades ossumidos e 6 quarto porle do ocrescimo dos premios.
3.851 .486,70
9.659.368,20
Pore que se posso oquiiafor bem do progiesso aieoBsode pela «Fortoleza», 6 bostante saber que em 1940 sua predu^ae pouce io oidm do cosa de dols e mere miihSes de cruzeiros.
No deeorrer do ultimo exercicio socioi pogou o Componhio a eievodo soma de Cf$ 13.275.051,50, em iiquldotao de sinlsfros. Foi esso, ao que sopomos, a moior soma qtd hole desemboisodo por ela, sob esse tlluio, num unice exercicio. Noturoi d que ossim lenho sido em face do grande oomento verificodo na orrecoda?ae de premios, sabide como 6 que as verbos rospectivos guardam enlre si umo perfeito eorreiocao, soivo quondo, evidenlemente, ocorro quaiquer desvie na curvo dos sinislros, por esso ou aquelo cause. Nos seus dezesseit onos de funcionomenio, pogou esso sociedade o totoi de Cr$ 78.852.250.20, poro liquidofoo de sinislros e seu cargo. Soilento o Relotorie do Diretorio do Componhia que o carleira de seguros de Autom6vor$ estd merecende cuidades especiois, sendo o unice por elo expiorode a noo otereeer resuiledos fovordveis. A ebservatoo, olids, e da corofer geroi e o mei noo terd fim enquonlo providencias rigorosos ndo forem tomodos pare coibirem as monobras de sogurados pouco
A diferento para moil, no exercicio possodo, reiacao 6 medio onual do ultimo quinquenio, foi Cr$ 15.163.955.60.
O excedenle liquido apurodo, depois, naturolme"''' de aporlodos lodas os verbos que eorrespondiai" reservos lecnicos, foi de Cr$ 1 .671.534,10, londo distribuidos Cr$ 300.000,00, como dividendos, o M*®® de 12%.
As reserves foram substonciolmente fortalecidos crediloi que se eievorom a CrJ 4.041 .563,30. O pilal e reserves da empresp, em 31 de dezembro 1951, alingiam a Cr$ 20.488.645,10.
Resta-nes, antes de pormos o ponto final ne'" nosio comenlario, u.ma referencia 6 daitocada a>va{^° dos adminislradoras do «Forlaleza», peia moneiro flf* com que vim norleondo os destines de prosporo »®* gurodoro, os srs. Dr. Drouit Ernanny de Mello e Sllv"' Dr. Jefferson Mendenja Coslo o Roberie C. Haas, o"* quais delxomos oqul cs nossos ofusivos comprimontOS'
Feito esta iigeira digressSo, que nos paroceu ne®ssorio paro bcm focalizar a vonlode e o onimo da olta ''etinistrocDo do aindo nova segurodoro quonlo a eiro de conduzir e orienlor os interesses sociois. "lOn Bossemes a outra fase de nosso esludo, isle 6, ao **Onie, emboro ligeiro, de suos otividodes no ultimo ®*ereicie economico-finonceiro, enccrrodo o 31 de de*®mbro do ono possodo.
A orrecedocao dc premios do seguros o resseS^ros oeeitos peia Componhio, om 1951, oscendou a 5.075.453,20, com um oumento de Cr$ 885.950,40 selojoo 00 exercicio onterior. Poro esse oumento ^ seguros diretos contribuirom com Cr$ 692.235,60 * Os retrocessSes do Instltulo de Resseguros do Brasii
^"1 Cr$ 193.714,80. Em numeros relativos, o oumento ®''espondo a mois de 20% sobre a produsao do ano "terior. Dir-$e-6 que, trolando-se de empresa novo, o ®s«imento noo foi dos malores. Em resposto, iembroquo a primeiro poiavra do Iema da «Globo» 6 *brodeneIa».
As reservos lecnicos forom naluralmenle infiuenciodas peia moior arreeodosao de premios. As reservos livres, por sua vez se beneficioram com a participo^oo que Ihcs coube no dislribui^o do excedenle.
Consliluidos devidomenle as reservos lecnicos e feilas as depreciocdes nos conlas sujeilos a esse re gimen, foi opurodo o excedenle liquido de Cr$ 524.730,20, o que permiliu a d>slribuI;oo de um dividendo de 12% sobre e capital socioi, ou sejam Cr$ 180.000,00.
Muilo teriomos aindo que dizer o respeilo do «.'GL080s, se quizessemes respigar e seu Reioldrio e bolonjo, ogoro publicodos, a se poro islo dispuxessemos da espojo e de tempo. O que esid difo, porem, boslo.
Por um quadro eslampado no Roiolorlo da DI'oria da sociedade, vomos que e valor dos respon'Bbliidodos otsumidas crosceu de 27,58% de 1950
'et,
1951, enquanfo que os premios crosceram de ^"■81%. No que toco oos sinislros, e oumonfo foi de •29%, apenos. Analisando-$o os indices do eroscl**onto, ocimo franserifos, umo conciusSo so impde e c
Finoiizondo, queremos feiiciler o nosso bom omigo Eduardo Loboo de Brilto Pereiro, Direfor-Superinlendente do Componhia, bem como oos seus dignos eempanheiros srs. Cusfodio do Cunha Vieiro, Diretor-Presidente a Manoel loureiro, Direlor-Tesoureiro, pelo ocerie com que v8m dWglndo a nova e prospero segurodora, a quol esid, desde j6, oisegurodp om fu ture dos mail promissores.
AnOS 1947 1948 1949 1950 1951 Premies em Cr$ 21 .207.935,50 22.796.631,50 25. 151 .060,70 29.002.547,40 38.661 .915,60 Aumentes em Cr$
1 .588.696,00 2.354.429,20
584 Quinquenies Premies acumuledos CrS 1936/40 1941/45 1946/50 10.514.946,90 .46.142.353,80 1 17.489.800,40 Media onuol CrS 2.102.589,9" 9.228.470-7" 23.497.960-0"
ABRIL DE 1952
''GViSTA DE SEGUROS
585
«ITAMARATy» Companhia
g Corretores de Seguros S/A i
i AV. RIO BRANCO, 85.13.' TEL. 23-1960 C
Garantia de um |
Autorizada a funcionor no Brotil pelo Decrelo n' 3.224 dc 23 do Ferereiro de 1664. — Coptlal e retervos livres declorodos e regltzodoi para operofoet no Broiil.
Seguro Perfeito|
CAPITAL Cr? 1.000.000,00
RESERVAS LIVRES " 2.000.000,00
Fundodo em 1645
§ Agentes e Filiais locals: Sao Paulo i S Belo Horizonte-Vo]ta'Redonda-Salva- 1
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MATRIZ PARA TODO O BRASIL
Av. Rio Branco. 25 - 3.° ret. ; 43-8995 Teleg. ROYINJ tllO DE JANEIRO
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Agentes no Exterior: Londres - New e York - Roma - Buenos,»Aires- Amster|
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VIDROS — LUCROS CESSANTES — ACIDENTES PESSOAIS — RESPONSABIUDADE CIVIL — TODOS OS RISCOS
Agonciot e Sucuriait am lodos at parlat do mundo.
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;iiiiiiinE3iiiiiiiiiiiiE3iiiiiiiiiiiiE]niiiiiiiiiiE]iiiiiiiiiiiiE]iiiiiii"^
- % : Seguros Terrestres e Maritimos % i 1
Fucionando no BrasH desde 1870
FUNDADA EM 1861
Nacioiuros Gerais nal de Segi
A mais nova das empresas de segu ros que integram o Gnipo Novo Mundo — -a, "Itamaraty" — Companhia de Se guros Gei-ais — completou no exercicio passado o seu primeiro quinquenio de opei-a§oes, con-espondente a quatro anos e meio de funcionamento, ja que as suas atividades tiveram inicio em 1 de julho de 1947.
0 desenvolvimento ininterrufito de seus negdcios ipode ser ^ompanhado atra. ves da leitura dos relatori'os anuais de sua Diretoria e dos seus balances. No decurfo do tempo em que vem operando procurou a "Itamaraty", a pouco e pouco, expandir o seu campo de acao, estendendo-o aos Estados da Federa?ao, Isto, porem, sem pressa nem agodamento, estribacla a sua administragao no principio siiitetizado nestas palavras "pouco, mas bem feito".
No ano passado,, depois de bem estu. dadas as condisoes locals, foi julgada oportuna a cria§ao de agencias gerais nos Estados do Para, Piain, Rio Grande do Ncrte, Paraiba do Norte, Espirito Santo e Rio de Janeiro, as quais, segundo csta. nios informados, ,i;i .se aoham em pleno funcionamento.
ESTABELECIDA EM 1636
THE LIVERPOOL 6
LONDON & GLOBE
^ iNSURANCE CO. LTD.
Capital rea/tzsc2o para o BraaiV OS I.SOO.000.00
FOGO — MARlTIMOS — AUTOMOVEIS
VIDROS — lUCROS CESSANTES — ACIDENTES
PESSOAIS — RESP. CIVIL — TO0O8 OS RISCOS.
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PORTO AlEORE — SANTOS a S. PAULO
I Arrantzza- WaltGI, ComeiCiO » 1
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Telefone 23-1855
RIO DE JANEIRO
= Agente em Slo Paulo
I JOHN SPEERS
5 Caixa Postal 604
^uiiinK3iHminiHC3miiiiimic3iiim<HiiiK3iHii(mmuiitf>"'^
Os premio.s arrecadados pela "ItamaI'aty", em 1951, de seguros e resseguros aceitos, inclusive x-etrocessoes, somai-am Cr$ 9.894.710,60, contra Cr?
7.495.687,50 no exercicio anterioi*, tendo havido, pois, nm aiimento bastante aprecMvel de cerca de 2 milhoes e 400 mil cruzeiros, equivalente a 32% em ndmeros relativo.s. De 1949 para 1950 o ci-escimento obsex-vado foi de 16,7%, donde a condlusao de que o ci-escimento X'elativo de 1950 pax-a 1951 foi tpi-aticamente o dobro do verificado naquele periodo. O px-ogresso da Companhia, pois, ae vem acentuando a pi-opox-cao que os anos SB vao sxicedendc.
Os premios cedidos em i-esseguros em 1951 ultrapassai-am sensivelmente os cedidos em 1950, em virtude do 'grande aumento na produ?ao geral, tendo atin'gido a Or? 3.209.125,20. Ainda assim, porem, o volume de tpremios tx-ansferidos
pax-a 0 IRB, em x-esseguros, foi menor do que em 1948, ano em que a produgao foi mnito menor. Significa i.sto que o aumen. to de seu ativo llquido tem proporcionado a Companhia a oportunidade de retengoes mais elevadas, situagao essa que so tende a melhorar com o correr dos tempos, a medida em que a situagao eco. nomica e financeira mais e mais se reforce.
Dentro do primeiro tx-imestre do corrente ano devera estar integralizado 0 capital da Companhia, com a realizacao da qxiarta e ultima chamada de caipital.
Os sinistros liquidados durante o exercicio fox-am no total de Ci-$ 2.058.510,00, dos quais, deduzidas as recuperag5es, no montante de Cx-S 637.346,40, restaram a cargo da sociedade Cr?
1.401.163,60. Em 1950, o liquido dos sinistros pagos foi de Cr? 1.368.099,80, tendo havido, assim, um aumento de apenas 38 mil cruzeiros, en. quanto que os premios como ja vimos em outro topico desta nota, cresceram de cerca de 2 milhoes e 400 mil cruzeiros. A .situagao, como se v§, melhorou de maneira muito sensivel. Realmente, enqxianto OS sinistros liquidos tiveram um cx-escimento inferior a 2,5% em x-elagao ao ano anterior, os premios cresceram de 32%.
0 excedente apurado foi de Cr? 719.994,70, Ixquido, depois de atendidos todos OS encargos de ordem industrial ou administrativa, inolusive com a eriagao da "Reserva para Oscilagao de Titulos", a qual foram levados Cr? 126.900,00.
0 capital e x-eservas da "Itamaraty , em 31 de dezembro de 1951, montavara a CrS 9.200.790,60, nao se levando em consideragao a verba de Or? ^3.996.60, correspondente ao saldo que ficou a ais. nosicao da assembleia gei'al.
Do acima exposto, conclue-se _que e de franca prosperidade a sxtuagao da Companhia, due, por que o vem sendo,, se toruara, dento de poucos anos, uma das ramores e mais fortes seguradoi-as do Brasil. |
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SEGURANgA ABSOLUTA
Royal
I 3B6
RUA BOA VISTA,
-
112/5 |
I
245
Sala
J
ABRIL DB
REVISTA DE SEGUROS 587
Como o Presidenfe Truman encara o Seguro Privado
Ao iniciar, em jultho do ano passado, as minhas atividades na imprensa seguradora do pais, decidi qiie circunscreveria 0 meu trabaliho ao comentario mensal da secgao "Problemas do Seguro", que me foi confiada pela Dire§ao da REVISTA DE SEGUROS. B nao aUmentei, desde 0 primeiro memento, a ideia nem a intengao de fazer com que os meus modestos escritos desbordassem dos estreitos Qimites da coluna — uma simples co-luna — em qua se confina aquela secqao, pois nao me sentia, nem ainda me sinto, em condiqoes tecnicas e intelectuais para oferecer uma produqao literaria de raaior amplitude. Entretanto, um acontecimento recente, e de signifkaQao tao importante quanto especial, fez com que, alem do pequeno comentario mensal, eu me visse impedido a escrever um trabalho livre das exigencias de pagina^ao que me sao impostas pela sec^ao ja mencio. nada; a escrever, em suma, nao uma "varia" ou um simples comentario, mas um artigo.
Em meu comentario sob o titulo "0 risco de inunda?ao" (seccao "Problemas do Seguro", pagina 90 do numero de agosto de 1951 da "Revista de Seguros"), disse eu : "Em Kansas, nos Estados Unidos da America do Norte, ocorren uma inundagao, julho ultimo, cujos prejuizos ascenderam a elevadissimas cifras. A catastrofe, como nao podia deixar de ser, faz reavivar em nossa mente a veIha ideia da organizacao de um piano de seguro pelo qual se ipossa, de um modo racional, promover a cobertura das riquezas expostas a tao devastador evento".
E mais adiante : "Assim, nada obstante o
Paulo Andre'
Especial paro a <rREVISTA DE SEGUROSs-
insistente trabalho que ate hoje se tem desenvolvido em busca de um piano satisfatorio, as perdas -por inundaeao, nos _ dias atiiais, ainda se acobertam, mui deficientemente, no mesmo sistema pelb qual, desde ha muitos seculos, vem elas sendo reparadas : o sistema de completarem-se, com o auxilio goveniamental (mmguado, mas sempre efetivo em tais ocasioes),^as doaeoes individuais, pelo recurso e o apelo a caridade publica. Um sistema, indubitavelmente, que ofende a cultura economica do seculo XX".
Agora, ja decorridos oito meses desde quando escrevi aquelas linhas, leio^ ^ grande revista italiana "Assicurazioni" a importante noticia que me fez retornar, desta vez em artigo, ao assunto; a noticia a propdsito da Mensagem que, sobre a inundagao a que me reportei naquele hgeiro comentario, enviou o Presidente Harry S. Truman ao Congresso dos Estados Unidos. '
Em tal Mensagem, solicltou Trum_an a abetura de um credito de_ 400 milhoes de d'dlares para auxilio as vitimas da ca tastrofe, credito esse que nao permitiria, alias, senao o ressarcimento parcial dos danos havidos. Impressionado pelas proporqoes da catastrofe, o Presidente Tru man preocupou-se em estudar minuciosamente um meio de permitir que, no fu ture, tais caiamidades nao ficassem sem
RIO DE JANEIRO I
a reparacao integral dos prejuizos cau.sadcs, chegando a conclusao de que o caminho meihor indicado seria o de institiilr.se um .sistema de garantia baseado no luncionamento do seguro privado, com a.s. .si.stencia e funparo do res.seguro estatal. Disse Truman, em certo trecho da sua Mensagem : "Tratu-se de seguir o mesmo .sistema introduzido durante a segunda guevra mundial para a cobertura securatoria do risco de guerra. Isto seria natiiralmente possivel se os seguradores privados verificassem as possibilidades de garantir, com premios moderados, aqueles que prccurassem a protesao do seguro. Caso esse sistema securatorio entrasse em vigor, no futiiro nao seria mais ne. cessario o estabelecimento de programas de ressarcimento parcial, tal como o que hoie proponho para as vitimas do MidleWest. UMA POLfTICA DE SEGURO NAiCIONAL fi MUITO MAIS VANTA. JCSA DO QUE OS PAGAMENTOS DIRETAMENTE EF'ETUADOS PELO GO. VeRNO FEDERAL".
Nao e a coincideneia, existente entre o meu comentario mais atras mencionado G a Mensagem presidential, quanto a maneira de encarar o atual panorama oferecido pelo risco d'e inundaeao, que eu quero rcHsaltar aqui. sim, o elevado conceito que, implicitamente, o Presidente Truman lormuia em sua Mensagem a respeito das vix'tudes e excelencias da fiingao economica do segui-o no miindo de hoje; do seguro que, para de fato alcanqar as suas finali. dades sobremodo i-elevantes, deve ser confiado a agao fecundante da livre empresa.
Preocupado, com as suas altas resI-onsabilidades de Ohefe do Governo, com Problema de tamanha envergadura e de tanta importancia economico-social, quan go e o que emana do risco de inundaeao, e procurando enccntrar uma formula mais I'acional o eficiente para o futuro amparo de populagoes que, como as do Midle-West sm 1951, veiiham a ser diziraadas por tao
terrivel calamid'ade, Truman nao hesitou em recomendar ao Congresso a solugao de fato mais indicada : o estimulo a Jnstituicao do seguro privado. para que se obtenha, como nada meihor que o seguro pode cferecer, a garantia de repara?6es eccnomicas que permitii-ao, uma vez ocor. rido 0 sinistro, a reconstrugao das cidad'es deva.stadas e sobretudo — o que e profundamente humrno e -louvavel — o ampai-Q scciai das familias privadas dos seus ari'imos.
Tao elevado conceito da institui^ao ssgui'adora — alias propox'eionado a tambem e'.evada e ncbre fungao do seguro deve servir de guia e orientacao acs go. vernos de outros paises que pretendem. ingenuamente, destruir a livre iniciativa na atividade seguradora, matando, assim, a essencia e a substancia que Ihe dao vigor e eficiencia.
Em sua residencla, no Praia do Russel n. 694, 5.''' andar, laieceu o sr. Humberto Jorge Dias Taborda, figura deslacada do nosso comercio e colonia porluguesa.
Noscido cm Lisboa a 12 de mor^o de 1660, era fllho do sr. Ernesto Sizenando de Souzo Tobordo e de D. Gcorgino Henrlquela Dios Toberda, e, durante o sua longa permancncio oqui no Brosil, orgonizcu o diri4 giu quasi ledos as ogremia(5es luso-brasilelros exislentes entre nos.
Veio pora o Brosil em 1897, dedieondo-se ao co mercio. Trobolhou cm varios e Importantes emprcsas, entre as quois a «Componhia Paviista de Seguros», de que Foi gerenlc.
Tendo ficodo ccgo, foi um dos maiores batolhodores em favor de melfior ossisl$ncia aos seus companfieiros de infortunio, fiavendo sustentodo pelas colunos do Dlario de Neticias» a «:CQmpanfia do Cruz», arrecadando vultosa importfincla deslinoda 6 conslrui?oo do Deparlamento Feminino da Liga de Prolesao aos Cegos do Brosil.
A famllia eniutado a REVISTA OE SEGUROS opresenla os seus sinceros pesomes.
" POR
Componhia Nacional de Seguros Gerois AV. RIO BRNCO,91-5.« And. Telelone 43-7745 - [nileieco lelegfalico; RioRisco • Rio iJe IjiieUo f Inovndio* SeGUROS { TranBporte® I Ae. psasoals * Resp. Civil DIRETORIA I OB- BAHTHOLOMEU ANACUE O 00 NASCIMEHTO — '"EHBEUt MARIO OUIMARAES RBIS — 8ECRei«KlU cii.f„ui6unfKr I OR. FR6DERIC0 RADLER OE AQUINO JUNIOR - SUPEBIKIBNOWT Capital aubscrlte a raallscado Cr« 3.eoo.oeo,oo V 388 ABRIL DE 1932
HUMBERT© JORGE DIAS TABORDA
ALLIANCE ASSURANCE CO-, LTD. ESTABELECIDA EM 1824 OPERA — Seguros de Fogo, Marltimos, Acidentes de Autom6veti e Lucfos Cessfintes AGENTES GERAIS—WILSON, SONS & CO-, LTDGixa Postal, 751 — AVENIDA RIO BRANCO, 25 - 4." Andar - Telelone 23-5988 k fteVISTA DE SEGUROS 589.
Observa-se, por um grdtico eslampado no numero de ievoreiro ultimo da publlca^do «Alualidades», que a carteiro de seguros em vigor da <i:Soo Poulo Cia. Noc. de Seguros de Vida», nos ultimos cinco anos, vem experimenlondo um considerdvel incremenio de ono para ano, tonlo que, de 194P para 1951, o aumenio verificado foi de cerca de 80%.
Os nossos parabens, portanio, a Diretoria da eSoo Paulo> pefo progresso imprimido a gronde segurodoro nocionof, e os nossos votos de que a componhio continui nesse mesmo ritmo de progresso.
COMPANHIA PAULISTA DE SEGUROS
Pcio Decrelo n, 30.593, de 26 de fevereiro ul timo, publicodo no t:Diario Oficiols do dio 6 deste in§s, foram oprovados pelo GovSrne Feedrol as oflera(3es Inlreduzidas nos eslolutos da compontiia em epfgrofe,
A principol altero^oo conslstiu no eleva;5o do capital de Cr$ 12.000.000,60 para Cr$ 24.000.000,00.
GtOBO — CIA. NACIONAL DE SEGUROS
Acabamos de receber desso conceituada seguradoro e comunica;5e de que, em Assembleia Geral Ordindria realizado no dia 20 de mar;o p.p., loi eleita a suo nova Oireloria, que fieeu ossim consliluida; Monuel Loureiro (Diretor Presidente), Orlando Ramos Valen^a (Direlor-Superintendenle) e Osvalda Rossi (Diretor-Teseureiro). Os nossos sinceros parabens aos novos administrodores da importanle empresa.
JACQUES
Trancorreu no dia 10 desle mes o aniversario de nosso prezado amigo e brilhanle colaborador. Dr. Paulo Barbesa Jacques, chefe da Divisao Transpertes e Coscos do Instituto de Resseguros do Brasii, em cujas fun;oes lem podido demonstrar os seus grandes conhecimentos nessa especialidode.
Estudioso e culto, embora oinda muito mo;o, jd tern o Dr. Paulo Jacques desempenhado InOmeros cargos de iguol releve e responsabilldode, revelando em todas as suas atlvldodes publlcos ou portlculares, umo notovel capaeldade de Irebolho, d par de grende espirito de ceoperasSo, tornando-se, ossim, um elemento de proje$ao nos meios em que alua.
590
Os leitores da REVISTA DE SEGUROS jd o conhecem atravez de nossos colunos, onde vem elc ministrando um curso do seguros de largo envcrgodura e profundidode.
Pelo possagem dc sua data aniversoria, oqui Ihe delxamcs o nosso cordial abro^o.
Oc acordo com o comunica;ao que acabomos de receber dessa conhecido seguradoro, a mesma ocobo de Ironsterir os escritbrios da sua sbde sociol paro <> Avenida Beiro Mar n. 200, 8" andar, nesto capito'Gralos pelo comunica^ao,
EDUARDO LOB^O DE BRITO PEREIRA
Esse nosso amigo, e:tendo side elcito DireiorPresidente da Cooperativa Mixta Caixa Federal llda., e deixodo dc fozer parle do Diretoria da Globe" Cioi Nacionol de Seguros», deaba de empossor-se cargo para que foro eleilo. Os escritirios da aludida cooperotiva estSo instalados no Progo Pio X, 7B, 8 andor.
O nosso amigo Briio Pereira, que e tambbm corretor de seguros, esto presentemenie orgonizonde uma flrma poro explorer a correlagem de seguros em geral,
Oue lenho um feltz sucesso, lonto no gestoo cooperotiva que ogora preside, cemo na firma em organiza;ao, esses sSo os nossos sinceros volos.
ALTERACflES DE ESTATUTOS
Foram aprovadas pelo GovSrno Federal a< olle* ra;oes introduzidas nos eslatutos dos seguintes sociedo' des de seguros:
URBANIA — COMPANHIA NACIONAL OE SEGUROS/ pelo decrelo n. 30.663, de 21 de mar^o Ollimo ^ publicodo no «:DI6rio Oficial» no dia 29 do mBs. As prineipois allerasSes consistirom na mudanS® capitol de 5 para S mllhoes de cruzeiros.
ATAIAIA — COMPANHIA DE SEGUROS GERAlS' pelo decrete n. 30.515, de 8 de fevereiro desle a®®' publicodo no <Di6rio Oficiols do dia 21 do mesin® mes. As, principals alleragoes consistirom no mudon^® do nome da sociedade para «Paran6» — Compo'^''''' de Seguros e elevagao de eapilai de 1 milhSo e 50^ mil cruzeiros poro 2 miitiBes e 250 mil cruzeiros. A mudan;a do nome tornou-se necessdrio em virtude haver a Alalaia — Companhia de Seguros de Add®"' tes do Trabolhe modificodo, lambem, os seus estatutoSi com a ampliocdo de suos atlvldodes aos ramos ®'®' men tares.
THE YORKSHIRE INSURANCE COMPANY LTD.
Tombem esso componhia, que lem sede no Ingloterro e agencio no Brasii, modificou os seus eslatutos. A moclifico?ao foi aprovoda pelo decrelo n. 30.496, de 31 do joneiro do ono eorrenle, publicodo no «Di6rio Of.ciala de 27 de mor^e pr6xrmo findo.
CONTINUAgAO DE «ALTEFAC6ES DE ESTATUTOS
ATALAIA — COMPANHIA OE SEGUROS CONTRA ACIDENTES DO TRABALHO — Decrelo n.' 30.680, de 27 de morco ultimo, publicade no cDiario Oficialx de 5 do eorrenle mes de obril. Principals aiterafoes : — Mudanco da denomlnacoo sociol para sAlalaia — Com ponhia de Seguros; oumenio do capital de 1 milhao poro 3 milhSes de cruzeiros e cxtensao de suas operaC6es oos seguros dos romos eiemenlares.
COMPANHIA SEGURADORA BRASILEIRA — Decrelo n." 30,682. de 23 do mes passado, publicodo no cDiorio Oficioln dc 4 do eorrenle mes dc obril. A principal allerocao consisliu no elevocao do capitol de 25 para 35 milhoe: de cruzeiros.
CIA. «NiaHEROYJ. e «A PREFERENCIALj.
A ciCia. ' / Seguros Nictheray», segundo comunicocoo que acabo de fazer-nos, Ironsferiu os seus escritorios poro a suo s6do pr6pria, a Rua Visconde de 'ntioOma, 124, 10.' povimenio (solas 1001 a 1004}, "osta capital.
Para o mesmo endere;o tombem se Ironsferiu a *A Preferenciol — Cia. de Seguros Gerois*. Grotos pelas comunicacoes.
CIA. OE SEGUROS COMERCIAL DO PARA
Dessa conceiluodo segurodora acabomos de receber ® Relotdfio e o Balance relatives 6s operosSes do Exercieio de 1951, per cu[o sucesso porabenizamos os seus
''iretores Dr. Oscar Fociolo, SimSo Roffe e Rofael Ferlondes d'O'liveira, os quais, por sinol, foram recondu^idot aos cargos que vinhom exercendo, nas eleicoes ''estinodas 6 esceiha dos dirigenles poro o novo pe'iodo adminislrolivo.
ALFREDO OE FIGUEIREDO
Tivemos mais uma vez e grato prozer de receber vlsito do nosso amigo Alfredo de Figueiredo, que °qui viera, em marco fi ltimo, a trolo de neg6ciOs Perlinenles 6 grande emprSsa segurodora «Cio, de Seguros Previdente>.
Ouronte o almoce que ofereceu ads Direlores desia "evislo, mars umo vez Alfredo de Figueiredo se re''elov um perfeile cavolheiro e uni hornem de fine Iroto social, Pafestrondo, em nosso Redasoo, o prop6sito de
REVISTA DE SEGUROS
assunlos e$ mais voriados, todos porim dizendo reipeito a indbstrla segurodora. e nosso prezado visitanle demonstrou [6 eslor perfeilomente idenlificade com a Qtividode a que so dedlco, embara ainda sejo recente o seu ingresso em tol «metier>. Fellz regresso amigo Alfredo de Figueiredo.
MANDADO OE SEGURANCA
No mondado de seguronca impelrodo pelo Sindicato dos Empresas de Seguros e Capitolizocoo do Rio de Janeiro, contra e Instituto de Aposentadorias e Pensoes dos Comereiaries, proferiu o Juiz, Dr. Jose Condide Sompaio de Locerdo, o seguinte despacho: cPelo cxposlo, concede a seguronca requerido, paro determlnor ao instituto de aposenladorios e Pens6cs des Comcrciorios oceilar as ap6Iices de seguros contra fogo emilidas pelos empresas de seguros privodos em fovor dos proprieldrfos dos im6veis o 6le hipolecodos. Recorro, ex-officio, no forma da lei. Publlque-se, oficie-se e registre-se. Rio de Janeiro, 10 de morso de 1952» — (a) — JosE Condido Som paio de Lacerda.
O despoeho ocima Iranscrito foi publicodo no «Diario de Justice®, em data de 12 de morco Cltimo, no pbgina 2381.
^(IIIIIIC]|||IIII1lllli;]||||||IIllilC3llllllllllll[3lllllll[IIIIC]lllllllllllid
DO
Fundada em 1936
Q CAPITAL subscrlto e rea- 5 E llzado CrS S.000.009,00 1
I
da Patria^dB-l.'|
= End, Teleg. t PROTETORA — Caixa Paatal S8J =
pdRTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL Q suCURSAIS: K Rio da Janelroi Rua do Rotirio, S® =
Tel. 43.8661 - End. T«le».: •Protelora.. g
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SAO PAULO
DR. PAULO BARBOSA
CIA. NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA CIA. FIDELIOADE DE SEGUROS GERAIS
ABRIL DE 1952 1
C4 - I*
fc.6 AOPeNTK
TBABAtHO.^ sCbto fUA vOLlMAOtt OA tATSA.
AAtAi
S6de:
R.
Voluntarios
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^ sl"214.'216.ei2l7 - Telafon.a 36-4,89e 5 35.4964 s 5 Fiorianapoli*: Schmidf, 22 - g
TeUg.s -Protetota".
. conce.'tcs que, nem mesmo a lorca qh repeticao frequente e constante, consegiiem firmar-se em certos circu. Jos da opiniao pubJica. E tal sucede, nao peJo tato de eles carecerem de fiiiidamento Gli de serem falhos nas verdades que enunciam, mas, isto sim, porque nao encontram receptividade, on boa compreen. sao, OS assuntos sobre os gi,a;s versam as siias afinnaeoes.
Esse fenomeno e precisamente o qua ocorre, aqiu no Brasil, a proposito dos sadiGs e elevados conceitos em que se funda a Institmcao do Seguro, visto que, mlelizmente, amda niio existe em nosso pais u a mentalidade propi'ci'a a uma larga fliliisao e a uma compreensao perfeita em torno das idaias da Previsao.
Por essa falta de receptividade que entre nos existe para o assunto, tao so por is&o se justifica a insistencia com que, por meio da palavra escrita e mesmo cfa taJada, atraves das publicasoes tecnicas e leigas e das coniferencias promovidas, certas_ questoes sao ventiladas. Repetir, repet?r tanto quanto se faga necessario, eis o lema mais adeqiiado para que certos problemas pertinentes ao seguro e alguns da maior importancia e relevo para a economia nacional — por fim possam ser vistos e encarados pelos angulos que realmente permitam solugoes justas e compati'veis.
Agora mesmo, diante da anunciada pretensao do Governo de reformar as disposigoes legais que tragam a nossa po. Jitica financeira em materia de seguros, muito se tern escrito a respeito da incon. veniencia —- mais do que inconveniencia: gravissimo erro! — de imprimir-se qualquer modjficagao ao regime vigente. Mas, em verdade, ba mesmo algum sinal de que todas as sabias e claras Jigoes ministradas pelos ciiltos especialistas e tecnicos que ate agora se proniinciaram sobre 0 assunto, teiiham encontrado eco? Pomos grande duvida n'isso.
Assim, e na esperanga de que nem tudo nque perdido, algo aproveitando-se em toda essa vasta e proficiente literatura
vertida sobre o assunto, e por todos os titiilos aconsel'haveJ que ra uito mais ainda se escreva e se falo, e que ate mesmo cer tos conceitos jet emicidos sejam com iiisi.stencia repetidcs, pois de outra forma nao poderemos Ifazor Juz entre aqueles que ainda nao tem uma nitida nogao da relevaiicia, para a prdpria economia na cional, que em matbria de segnros assume a polftica financeira.
_ Nao e so na eatabiL-dade — tao preci'iria, alias — do coeficiente sinistro-premio que reside o sucesso de uma empresa .seguradora. Um pap©] ainda mais importaiite desempenha, a esse praposi'to, o mecanismo das reservas. E nao cuidar, portanto, de estabelecer uma orientacao firme e sabia, tragada dentro dcs rigorosos' principios financeiros relatives ao assun to, e conduzir os destinos da atividade se guradora, aqui no Brasil, para dias sombrios e desoladores.
0 segredo do exito de uma empresa de SQgiiros esta, nao apenas numa administragao rigorcsamente tecnica da cai'teira fonnada, mas tambem na observancia f;el dos imperiosos canones da politica financeira peculiar ao negocio do segui'obcja protegendo a sociedad'e seguradora centra possiveis fiutuagoes de sinistralidades; seja dotando-a de fundos com os quais possa responder aos compromissos que, em future certo, exi'jam execugao! teja protegendo o patrimonio social contra possiveis desfalqiies oriundos de situagoeS que, uma vez surgidas, possam provocav a ruina financeira, ou mesmo reforgand'o esse patrimonio para langar a soeiedado a majs adiantados graus de desenvolvimento, em todas as hiipoteses o mais importante e, sem diivida, o papel desempenhado pelas reservas das companhia® segiiradoras. Saber aplicii-Ias, saber adotar uma politica inversionista bem oi'ientada, eis em que consiste a chave do progresso tanto de cada companhia em par ticular, como de todo o seguro nacional-
Leia, neste numero,
a nova SEC^AO Boletim
Sindical
FUNDADA EM 1924
Incorporadores: S 0 TT 0 MAIOR & C A.
Capital reallzado e Reservas CrS 10.597.426,10
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■o-
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MATRIZ Rio de Janeiro, Av. Prejidente Vorgos 290 — Telefone : 43-6922 IrSde in»err.ol
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zoiilo - Jiiiz de Pora - fioiaiiia - Joiiivilo
I'uriliba - Por(o Alegre - Bio GrandeCauipoM e Vitoria
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A8RIL DE 1952 a I*' i I I I ■.'j (v ^ 01:
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Cada ano que passa
i O MAIOR ANO DA HISTORIA DA KIJL AMEUirA
Win bem liddiizir m cunfiaiiva urc-iLeiilu tine iiispira
0 Sill Ameiiiu, esta Ii'asi-, bast-aitd iioa lutos. podt-ritt ser usada I'Oiiia "sloijati": •:adu anu que (>assa a o maiur ano da Instoiia da Sul AinL-i ii.a. lUad conlir(nou lima va mais essu vardnde. Basla i-xammar o tesuma da Balanvo ilHf" a sa.iinr uprc- icnlamus E iicSSc Ilalaiii'o, basta olliur os ilados rafareiiles aos stfiu11.S iiuvus - |uuva di- qua ir ^einiJie muior o nuniero
dca quo luiillain na Sul Aiiiaiica. Ni> iiiipicsnoiiaiil® vuKitiio do si-nuros riovos - CiS ll.T'itl.aolt.liUl.dU • ha inais do oad inilliooj do jvani.'i> aobio a oilia )a luaau'^"^'' do 19-lU. Esso 0 apoiias iiiii I'oHomi du afisulutu oui" reoao lom quo a Sul Amoiioa rcspuiido j.olos souS I'luiifn'iiiniiaus o sorvo ii Eamilia Braailoiiu. iloiit'® tambdin nu Sul Amei'iou, assotjuiuiido a pJi li-jiii|iiiUdado luluia do sou lar.
RFSUMO DO 55. BALANCO DA SUL AMERICA, REFERENTS AO ANO DE 1950
ll» novos seguros acfilos, com os respectivos primeiros primios pagus, adngiram a quantia de
O toial scgiirus cm vigor auinrntou para
0» paKaiiu-iilos aos proprios scpiirados e aos lieiiciiciarios ilos
acguiados lulvi-iJoa (sitiistros, liqiiiUacucs c Iuctus) sumarum
O total dc pagaiiu-ntos dodo a fuiidapSu
Us paganioiitus de Euitos atiibuidos as apdllces de Scgurus em (Irupu, inipurlaruni oni
O ativu elcvou-se em 1111 de dezembro dc 1950 a impurtaiicla dc.,
2.72G.353.284.00 11.262.6711.417,00
MO.0/1.344,40 I.3UK.<JI6.810.U0
5.403.585,70 1.508.714.533.70
Divida Piiblica
de Honda
sdbie Hip.. Apdlioes de Seguros e Ouiras Garuntias
om Banoos. a prazo
em Caixa e iianio.s
Juros G Alugiiois u Rcceboi'
Ouiios Vakires
A SUL AMKKICA — CAI.XA PIISl'AL <171 — IliO FIRME
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CUMPANHIA NALKiNAI. UtbtGUROS DE VIDA t LNUAJJA LOI lass
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DEMONSTRAgAO DOS VALORES DO ATIVO Titulos
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