T1334 - Revista de Seguros - dezembro de 1949_1949

Page 1

|>ii]iiii[iniiiimiitiin]iiiiiiiiiii[iiii[iiiiimc]iiiiJiiiiiiic]miiimii[niiiiiiiiiiiiuiiimiiim[:iiiiiiiiiiiiit]iiiiiiiiii|||]„„„„„„^^,i^ii^i^i^i

EMBLEMA DO SEGURO DO BRASIL

A MAXIMA GARANTIA EM SEGURQS

Cr$ 378.788,472,20 BB INDENIZAgOES ATE 1948

Incendio. Transporte. Actdentes do Trabalho. Acidentes Ppcc^«^ CoSOulo^is, Hospitalar Operatorio, Aiitonidveis, Fidelidade, Responsabilidatle Purii a ■ ^ivii e Animais.

ft' ao.o A N o ); L vS9 •' ABIM K^ v'.'^ T' NUMERO 342 D E Z E M B R O D E t 949 ,«i ■■•Wi p-'., • -•'*".1-1 -V-' • i - 1 ' '4ii^ ..nauL
O
5 .1 C • '« i;

é1 Braulio Gome�. G6 - 13 0 e 14 0 -Tel.3-1165-End.Teleg.:"Bansegur" l.\'ST·R.l,\'Cl: SO(IETY, LTD. DE LONÓRES � t 80 000.000 .,. DIRETORIA:

FUNDOS DE GARANTIA� d p d 1 :" _ " Capital poro O Brasil _ Cr$ 2 500.000,00 o,.ArmandodeArru oPereira- reso one § Representante Geral no Brasil ;::; ..., Dr.Eduardo Jofet -Vice-Presidente

J. S. fontes Agências de Seguros S A. � LA Dr José de Paulo e Silvo -Superintendente ;:;

RUANrÉXTCO,21_7.º andar Antonio Devisate -Secetario

Teh:íone: 4-2-4096 a ;:; Sucum,1 no Rio de Janeiro

... AV PRESlDENTE VAl�GAS. 509

�Ii'\Cf..�DIO-TRANSPORTES

�IIIIICllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllHlllltlllllllllllllfllllllllltlllllllllllllClllllllllllllCllllllllllllltllllH411ttttnlll1,i

� SEGUREMSEUSPRE.DIOS,MóVEISENEGôCIOS

011tras Agências em ACrDENTESPESSOAIS-RES-� - /1!-NN.-1.\1HUCO, BAfA, CURITIBAADECIVIL : eJ'ONTO/lLiiGRE g 5PONSABILID�llllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllUlllllltllllllllllllltllllllll� ,111\llllllltlllllllllllllCllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllll,, GRÁFICA s.EGURO S. A. - Rua Carlos de Carvalho, 59 - Rio

:..Hl1111111tllllilllllliltllllllIlilliltl111111111111tl1111111111111lllllltlll1111MIllltl111111111111tllll111111111tllllllllllllltl111111111111Cl111111111111tlllé i �\srnun08 i = � � = -� -� ';:f!Üil ,,rtfl� Tolegramal: «ELOFORTE ') � ...:--<..- ai·.ilfi:!ttt -r_= Rua Teuiilo Utoni. 15, � -· . C"'l = � � 1! . · :::C: Autorizada a uj'crar � ;:; 10" pavimento O: "U C:: :::; i ( 23-5623 � f:!2 pelu Decreto nº 16.938. � - Fones ( Q r-.... de 22.8.l9-l-L� < 23-1703 v -..i � � \ I � � - '5'�{) - .._,0�(;;) § 5 l::R,o oÉ Jt>-"' = ! i : fundador : OTHON l. BEZERRA DE MELLO :'.: � = � =_ - l'rS2.000.000,0C ªCapital Suh�crito e 1calisaclo § Rcserrns: - Cr$ 5.üllJ.-156.20 5 ...1 !Hccndio__Trcrusi•vrtcs-Acide11tesl'cssuuis 1 § 1:iliaist· Agências em quase todos os Estados 5 o = § I 111tl111111111111 1111elllllllll'llt•1111111111111[l111111111111tl llil111!111tl111111111111Cl1111111lllllt]11111111111ltllIli;; filllllllll\':llllllllllllltllllll :n . • ;!C]I1111111111]11111111111�]:11!!111;111Cl111111111nIelti111111111Iell11'§ ...i � = ;:;
DE SEGUROS GERAIS § 1949 g 1836 :'.,lllllllltlllllllll9 fllllllltlllllllllll'.:: Capital sub�crito e realizado � ;:;� 5� Cr$6.000000,00 § _ Capit;d ,inculndo cm garantia 1lns operações g :_ La g al & í!anar ' al 5: e dos Ramos El•s;;,:·p,�p�;�,$ 'ººº·ººº·ºº 'lJ UÜ Ü Pra�
COMPANHIA BANDEIRANTE
;:;
§=_
J S. l·lll�;z,:':�e:���:a;���:�rosSA. ª " S" am\E�,;jTC/;1;::Z?.'\\l.,;,;;:::�\ 13 - '
�--=
, j f.\
= = " -
-
NA ê = ".... �ia. De Seguros Aliança da Bahia i __ l\IOVDl[ENTODASSUASCARTEIRASDESEGUROS INCENDIOETRANSPORTES,DE1870A1948 � � 1 1 1 ANO l RESPONSABILIDADE PREi\lIOS SINISTROS ' " E-� =-�= � ! 1870 o 1879 274.-407.661.50 2.110.429,10 1.723.606,1O " i= =� " 1880 o 1889 219.548.666,50 1.274 955,80 705. 262,40 1890 o 1899 487.362.088,40 2.1166.160,110 2.1911.990,90 10.212.620,00 º 1 1900 o 1909 1.926.231.531,00 7.243.656,00 .1910 o 1919 7.429.043.543,0D 38.484.631,00 26.465.354,00 1920 o 1929 25.597.750.822,00 122.984.615,00 69. 113.O11,00 " i § 1930 o 1939 28.731.803.961,00 138.542.357,00 49.994.904,00 1940 o 1948 60.049.572.98-4,70 377.244 580,30 160.958.876,50 - 1 124.715.721.258,I0 693.720.349,00 318.403.66� 1870 o 1939 64.666.148.273,40 316.-475.768,70 157.444.784,40 " " � 1 1940 o 1948 60.049.572.984,70 377.244.580,30 160.958 876,50 � ,••.,;. . �AL�RE�DO B:L:�ÇO ,:�,:9::,,,o 1 " Titulo, de Renda ....•......•........ ........... 37.876.268,70 -�- ... Dinheiro em Caixa e em Boncos ........... .... 25. 159.026,-40 =� Outros contos ..•••• •• ••• •,• • •,........ 24.694 674,30 137 168.982,70 " ... 1 SÉDE:SALVADOR-ESTADODABAHIA-FUNDADAEM1870 ! =_ª Diretores: �=- Dr.Pamphilod'UtraFreiredeCarvalho-Presidente "Dr.FranciscodeSá A··M ;:; =-ª Dr. JoaquimBarretodeAraujo Jo:�1�brea;sorra ! " -�-�� " 1 RUAD,:;inâaCe,a/c � " OUVIDOR,66 ;:; 1 TE�!:���R��O )800 1 " " =!::I! Gerente: ARNALDOGROSS RIODEJANEIRO f.1ltlIli111111111ClIll111111111Cl111111111111Cl111111111111CJI11111111111Cl111111111111tl111111111IIIUIIIIIIII111m1111c � llllllHllllltllllllllllllltllllllllllll� REVISlA OE SEGUROS . 245

^>mil[Hlllt3llllllllllllC3l1lllllllllU3llllllllillin lllll1IIIIC}llll1llllllll311IIIIIIIIIIC31llllllllill{3lltll1lll1lli;3lll1ll]illllC3lllllllimiC3UIIIIIII|t^

IeSU' PENSiNDO EM SEGUPO?!

FOGO

Lucros'cessantes.

Alugu«i>

Carga

MARITIMO

Novios de Passageiro:

Bogagem de Passagelios

AEREOS

Avioes

Cargo

S t C Oper« no Brasil desde 1872 (Imperio)

= R«presenlsnle> Gerals no Brail!

ACIDENTES PESSOAIS

Individual Grupo

TRANSPORTES

Ferrovidrias

Rodovldrios

FluviaU

AUTOMOVEIS

RESP. CIVIL

S Avenidi Preiidenle Vargas, 290(Ediilcio LOWNDES) =

S AGENCIAS GERAIS EM: Sdo Paulo, Sanloi, Juiz de Fdra, Porto Alegre, Recife, Forlaieza

PiUIIIIIIIIC3IIUmillli:3llllinillUC3IIMUIIIIIIC3lllllllllll|illllllllllllIC31llllllllllie3IIIIIIIIIIIIM3IIIIIIIIIIIIC3llllltllllllC3'lll1ll|i1IIC3IIIMIIII]ii^

\lllllllllll{3llll1lll!)IIC3llllllimilC3llllllllllllE3IUIIIIIIUIC3IIII[|ir)U COMPANMIA

Capital subscrito e realizado: Cr| 2.000.000,00

Diretoria: Dr^ Alfredo de Maya, Walter Prado Franco, Dr. Raymtindo DriiiBarreto e Nelson Ribeiro

INCENDIO E TRANSPORTES

Telefone 42-4137 — Calxo Postal 119

End. Telegr.: SEGURASTORIA V RIO OE JANEIRO

AV. FRANKLIN ROOSEVF.LT, 137

I SEGUROS CONTRA ACIDENTES S

I DE AUT0M6VEIS, FOGO, RISCOS |

= MARITIMOS e FERROVIARIOS

I SEGUROS DE BAGAGEM|

= HUAL NO BRASIL 1

s u s £iit/tct£» Castelo — 7.* andar =

E 151, Av. Nilo Pe?anha 1

n Etplanada do Cailelo E

A mais antiga Companhia de Seguros do Brasil

CAPITAL REAL iZ ADO

Cr$ 4.200.000,00

f Americo Rodrigues

DIRF.T0R1A \ Joao Rodrigxies Teixeira Junior

Eduardo San

z

Alfredo_Loiireiro Ferreira Chaves

CONSELHO FISCAL

Dr. Jose Mendes de Oliveira Castrr, Dr. Jose d'Oliveira Bonanza

S Sede : Rio de Janeiro — Rua da Alfandeea 11° 7 u: = g (Edificio Proprio) • " oja s 1

Telefones ; 23.4954 e 23.5365 1

I End. telegr. COMPARGOS =

AGENCIAS: 1

I RIO DE JANEIRO|

I Sao Paulo, Belo Horizoiite. Niteroi e Porto Alegre I

S W s Telef. 22-1870 (Rede particular)|

^llimil!llC3IIUIIIIIIIIC3llllilllllllC3llllllimilK3llllllimilC311IHIli? '

=
=
I LOWNDES & SONS, LIMiTADA |
S kA n S
^
OE SEQUROb
TRe MOTOR 246 LIHiTCD
rt S
S r% M
M SS
=
DEZEMBRO DE
1949
^ I Ir a
S
i j
' '
^ REVJSTA DE SEGUROS 247
'*ª J f -!lllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllllClllllllllllllClllllllllllllCllllllllllllltlllllllllllClllllllllllllClllllllllllllCllllllllllll� �•ACIDENTESDOTRABALHO � � •FOGOTRANSPORTES � § •ACIDENTESPESSOAIS§ § •VIDA ª " " i � § COMPANHIA DE § " ��:s " 1 ! " /� " i .·· � 1 1 M1 �. �:, r·.SIL 1 � � . • Bi1DÓ,HOR!ZONTE i - " Capital realizado e, reser- C a p i t a I r e a I i :s: a d o : § ;:; � vas: .. .' Cr$ 28.903,967,80 Cr$ 1 O . OOO . OOO, OO " � " � M A T R I Z E 11 B E L O H O R I Z O N 5 1 26 T E ' .. Edifício Mariana - 3.0 pav. Av. Afonso Pena, -�- " = CAI���S2,A_::•-i26 '=- •. DLRETORIA: :;:- +JoséOsvaldodeAraujo � _ Diretor Prasldente. +SandovalSoaresdeAzevedoro Díretor Více-Presidente. g +Dr.CarlosCoimbradaLuz Diretor Secretário. § SUCURSAIS: � Bcto Horizonte Curitiba " s Rio de Janeiro Itajaí " ... : São Paulo Juiz de Fóra Porto Alegre Itajubá i t��iº' ---��t:��t � ;:; AgenciasnosdemaisEstados i EndereçoTelegraficoBRAMINAS � �11111111c2111111111111rn11111111111rn11111111111cl111111111111n111111111111tl111111111111cl111111111111elt11111111111rn11111111111rn11111111111el1111111111W 248 DEZEMBRO OE 1949 / l'llllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllll lllllllllllllt]llllllllllll[]llllllllllll[lltllllllllllt]llt!!lllllll[llllllllllli- § � .... � ;; 1 2.348.535.000,00 ..." ... � PRODUÇÃO = OR 6.211.322.000,00 ::::: CARTEIRA EM VIG 162 921.381,50 =====:::_§ RECEITA TOTAL 28.217.500,00 " ... TÍTULOS SORTEADOS os 22.751.589,40 :-==::==5 TÍTULOS RESGATAD =�LUCRO AOS PORTADORES .• ;; 1 � § Capital total já reembolsado e t1tulos mediante sorteios mens • . . s E == d , aos Portodore o,s, port1c1p - ... :::: nos lucros do 10 o ano açao ªª . e resgates até 3l/12/48: i Cr$ 176, 158.73�,1O ;:; � �--= § � �= � - � " � ATIVO LIQUIDO '=- g Imóveis 130.963.456,30 § Títulos e Ap ólices 587.998,20 � § Empréstimos aos portado res 44.844.211,80 à Hipotecas urbanas 7.438.749,70 1 ���;�1::�:}::� s.��:::��:�g i '1 TO ep TA s to comp ulsório 258 663,70 =_i= � 190.257.928,50 1 -------------, �-" � � s 184.608.232,39 " � i_= i � � � :::: :::: l'A:-.:,n1 _ e E:: · J�Jdet\m1bO"' � " � � �11111111111ClllllllIlilllCl11lllilllllltllllllllllllltlllllllllllllt2111111111111C1111111111tl111111111111cl11111 § REVIS llilllltllll111111111ClllllllililllCl1111111111h::; TA OE SEGUROS •• 249

^^^^pantias ta asiiafegng

Como bom chefe de familia o senhor ja deve ter pensado nesse problema... E nos Ihe propomos a soluQao, na forma de uma apolice de seguro de vida da "A Equitativa". Sendo o seguro de vida pago seni qualquer desconto, o seu beneficiario recebe-o integral e imediatamente,sem qualquer delonga, o que Ihe permite tragar diretrizes seguras tanto

para o presente, como para o futuro. Pense agora...e decida-se hoje mesmo a fazer um seguro de vida na "A Equitativa", para garantir o futuro de sua fa milia.E como a"A Equitativa" 6 baseada no mutualismo e seus segurados sao seus pr6prios socios, o senhor mesmo podera usufruir em vida os beneficios de sua prevideocia!

CompanKia de Seguros Nictheroy"

Fimclada em 1926

Sedc em Nilcroi — RUA VTSCONDE DO URUGUAT, 503

Capital Cr$ 1.500.000,00

'rclefmics: 2-2272, 2-0S.31 e 2-11-10 End. Telegrufico: "NISECO"

Sucursal no Rio: Rua Visconde de Inhaiima, 107, 3°andar]

Telefoius; 2.%I242. 43-4951 e 43-4851

Sucursal em Sao Paulo: PRAQA DA SE, 47 - 1° andar

Telefoiies: 2-0684 e 3-3892

AGENCIAS em TODOS OS ESTADOS DO BRASIL

INCENDlO - TRANSPwRTES maritimos e terrestres E S

I ACIDENTES PESSOAIS

I CAPITAL CrS 3.000.000,00

I ^ DIRETORIA :

I Adelino Augusto de Moraes — Presidcnte " S

1 lose da Silva Pereira — Secrelurio

s Adario Ferreira de Maltos — Tesoureiro

I S£DE PRGPRIA I

,

I Edificio "Angelo Marcelo". RUA DA QUITANDA N. 3, 4." |

I Telefone: 32-4215 (rede interna) - E„d. telegr GUARASRP i

I Caixa Postal N. 3435 ^^uakaslG =

I A "Guamnl" ap"vdta para desejar aos seus distintos dieates um ano

5 novo realmente santo.

iiinmiiiimii[:.nuHiiit3iiimiiiiuniniiimiii[iimiiiiiiii[JiHniiiiiiit3iiiimmii|
DOS EE. UU. DO BRASIL SOCIEOBOE MOIUB DE SEGUROS SOBRE A VIDA Av. RIe Branco, 129 — RIe d* Janair* s § 3'' 3 g ^(]iiiiiiiiiiiic3iiiiiimiiit}iiii>iiiiiuniiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiit]iiiiitiiiniiiiiiiit]iiiiiiitiiiiEiiiiiiiiiiiii[}iiiiiii{iiii{2iiiiiiiiiiiic3iiiiiiiiiiiif 350 PEZEMBRO DE 194?
A EQUITATIVA
i c O M r A N H I A D E S E G U R o s | // GU ARANl //
|
|
|
|
V?
2
1
§
DE SEGUROS
= """""""""'""I
REVISTA

PHCENIX

Companhia Ingleza de Seguros

A^ontes Gerais

DAVIDSON, PULT.EN c'r CIA.

Rua Viscondc de Inhauma 134, 8."

^23-1954

Telefones: Rede mterna

RIO DE JANEIRO

COE S CIA ITDA

Rua da Quitanda, 96,5.", sala 516-517 Sao Paulo

VIUVA HUGO HERMANN & CIA.

Rua Alberto Bins, 649 Porto Alegre

Sede : SAO PAULO

Rua S. Bento, 380 — Caixa Postal, 1.141

End. Telegrof. SEGUROS

Capital reaiizodo Cr$ 5.000,000,00 Reservas Cr$ 14.292.525,40

Uma obta para lervir o legirro dft Bratfl'

Restam ainda alguns exemplare$ da edifao de 1949

Pre?© Cr$ 70,00

SEOUROS E CAPITA-L-IZAQAO

ASSINATURAS:

Brasil, porre iiirpirs 50,00

Braiil, rrgisfrodo " 70,00

Estrongeiro, ports ilmploi " 100,00

Eslropgefro, rogistrado 150,00

Humero ovulio " 5,00

THE YORKSHIRE (BgoraQce Co. Ltd.

Pnsdada aBi 18t4

UsU da UB eAcvio de repDtagto •IB llquldBoSaa •atls(at6rlai.

FILLAIS: Rio de JaB^io B8o PbdIo

ANO XXX Dezembro de 1949 NUM. 342

Redc^ao e Adminitucgdo:

Av. Rio Bronco, 117-3^ — Sola 305

Telgfone: 23.5506

RIO DE JANEIRO Fundodor, CANDICO DE OLIVEIRA

Rfldotor Ctiete r

A5IUO DE CARVALHO

Dirofores i

Jos6 V. Borba e David Campisia Filho

Consultcr Tecnlco i

CASIOS BANDEIRA DE MEllO

Secrotdrio

A. REGIS SILVA

Redalorer

AVIO BRASIL 0 RAYMUNDO CORREA SOBRINHO

S U M A R I O

Cousos da Oecod^ncia ^ AbiMo de Corvalho.

No€ionali»fro Veiberonte -—• Dovid Coffv pitro Filho.

VoloMZQCdo de de Sociedodas de Segufos — C^lto Monfelre.

Curio de Segurot Privodi — Foulo Barbaia Jacquci.

Seguro — (De urn livro em preporo)

Amilcor Sanloi.

Apdlkei r^Go concorrentes — Lola: Mendonfo.

Demccratiza^ao do DIreilo Aisiile'^clal

Prof. Dr. A. F. Ceiarino Junior.

Seguro de Ccscos e ApelreeNor de EmborcacBei — Joi^ A. Boltcrt.

Uta Aberta — V. P. S. Alvarenga.

FUNDADA

EM 193a

Causas da Decadencia

Vijj coiivciio'n's dc sC(jnros, como ms lets referenles a cstc nil//" ju'idico-comcrcial, hd inotivos qiie e.xoneram us scguradonis do obrigagao dc

0 Codujo Civil, >10 arlicjo 1436, declara que "nulo sera este cootruh), <yi(«nrfo o risco de que se ociipa se filiar a utos ilicitos do srgurado, do heneficiado pelo segiiro OH dos rcprescirUiiiles c preposlos, qiier de nm otter de outro".

A cxpressao mdo ndo nos parece prSpria, porqtie tido indica Hiiia caiisu c.vistentc no inomento do ajuste Dias nni falo posterior. '

Dis-sc nulo lan alo pralkado com folia de capacidadc, invdhdo, sciti vigor e fdr^a para obrigar.

Quando o alo foi praticado com a solcnidade prescrila pcla lei, porcm por circnttsidncias supervenientes ndo e reconhccido, diz-se irrito.

No seguro a cxpressao tnais prdpria c decadencia Nulo e 0 seguro nos casos especificados no Codiqo Coincraal e no Civil rcspectivainente Decai " segmado do direilo d iiidcnizacdo- se o ob jcto do seguro fo, nu.dndo de local; se. houver aqrava- dcnsco; se u cargo f„, arruniada no convea sL da scguradora; jefeUuosa arm,ml da carga c falla da esl.m: se a dano sofrido dro-aeia da rebcldta ott £>Hni/aria do caniidn' p,. „ - , .Ola dc adHc grdgna da «aToa c csTl cT caadigdes da aa,„„andar a

Sucursal i Rio de Janeiro

RUA DO MEXICO, 2 1 7°

Umo odverrencia — Orlando RamoJ Valen$a.

Seguraderei — Walfrlde Vfelro An* drade.

A neceiildade de uma mudcnca no Se* gur© Maritime Broilleiro — AZander.

QueitSei de Seguroc ^ Luiz Corvolhe Jorge.

Perlgos de enxofre Dorlval Torres.

Conlroto de RIsco — Avio Brosll.

Alorgando o$ horlzontes da Coplfalle°* (So — Ren4 Breiar.

rdsllLi

dadeiras e cotnplela.t oinitiiulr, ; ~ verinfluir na aceitasao'da proposia

dispSe sahiaiiente^'sTbrfa 'i,7t ^ segiiintes, irate c OS motives dc nulidadL''7~d • ^

Entende-se por-vicin ■■ . quo c inherenie d coisu aquele o navio scgurado cxcrcc'i„flJ''^'° '^cc mflucnna no conirato, de forma

I N C E N D I O T R A N S P C) R T E S
252 DEZEMBRO DE 1949 A N U A. R I O D B 8 B G U R O 8
Incendio, Transportes, Acidentes do Trahalho, Acidenies Pessoais, AuUmwveis, Respansahilidade Civil, Fidelidade e Operalorio'
REVI5TA DE SEGUROS
253

a liberlar o segiirador da obrigagao de pagar. Eslc griiicipiu e conuim a loda.': us leyishigocs nuinlinuts, dcclara Couvel (Trnludu do Scgnros Muriliiiivs) c cilando Cusaregis dd as segniiiles roisJes:

"Os scgiiradores sdo raspousuvcis pur mn prcjuico fiiliiro, aija causa dcir c'xislir no futuro; luos ndo podcin ser ubrigados a iiiu dano jd cxislcutc.

Desde enlao sdo libertados do v'lcio proprio quc existc no luoincnto cm qiic a conlralo se forma. Aa-esccvla ainda quo o scguro c tima z-cnda. Ora, da mcsma forma qnc o vicio oculto da coisa vendida uiiiila o coiilnilo, u r'.riii prdprio da coisa segura nao fade ficap a cargo do scgurador".

(A palavra venda achna cmprcgada cabc quaiida lid ahuiuloiio judicial do navio naufragado on dauificadu, puis csic ulu Iruiisfcrc a propriedadc do lur.do on dos sens reslos ao scgurador).

O segnro foi in'slituido para garaiitir pcrdas fuhiras, par forliina do luar e 0 vicio proprio nao 6 aao do mar.

0 iMcio proprio, dk o mariliiiiisla Droc: '"II uquclc qua e iiilicreiilc d coisa e causa uni prejuizo fora dos riscos de navegagdo.

0 navio qiic ndo estd cm condigoes de navegabil-idadc ndo dcvc scr scgiirado. Sc ndo foi visloriado regulanncnic, a sua perdu iiirxpHcavcl so podc scr ulrihtiida a uin defeilo prc-e.rislcnte.

Todo navio tern a sua toitelagcm, islo e, a medida pela qual sc calctila 0 porte, 0 frete e a capacidade de carga. Antigamenle a capacidade para a carregamento era de tantos moios de trigo, depois passoii a ser a de tantos tends de vinlw.

0 navio que recebe carga acima da sua capacidade corre um risco com qua ndo contavam as seguradoras. Isto constiiuc barataria ou rebeldia, pela qual ndo responde as seguradoras. {Cod. Com. art. 712).

0 naufragio do navio pode tambem tcr par motivo a iiid arruiiiagdo da carga, o que constituc causa de decadencia do seguro.

Hd algtnts anos o transatldnlico italiano Princeza Mafalda naiifragou nas costas do Brasil, por ter iniciado a viagcm cm mds condigoes tccnicas.

Pouco depois 0 vapor Vestris, que viu'ha dos E.E. U.U., naufragou devido d md arrmnagdo da carga, a qual correu para urn lado, deseqiiilihrando o navio.

0 mcsmo se deu no porto de Santos com o navio Coronel.

O Norte, que naufragou em frerfte as costas do Espirilo Santo, pcreceu, scgundo decidiu o Tribunal Maritimo, por causas semelhantes: vicio proprio, e.vcesso e md arnmiagdo da carga, dcsidia do annador e rebeldia do capitdo.

Nestes termos, as seguradoras nao respondem perante o scgurado.

0 Tribunal Maritimo. criado para o cxaiiie das causas dos acidenies ndtiticos, tern lioje a sua finalidade reconhecida pela Constituigao Federal.

Alguem poderd julgar estranho que urn tribunal administraiivo tenha tal podcr.

Ele ndo julga contenciosamente, mas os casos de acidente.':.

As suas conclusdes tem o valor dc pericia tecnica e isto estd dc acordo com a tradigdo do nosso decreio.

De fain, <> artiga 749 do Cddigo Comercial de 1850, diz o scguiifle:

"Senda um navio abalroado por outro, a dano inleiro causado ao navio abalroado e d sua carga sera pago por aquele que liver causado a abairoagao, sc esta liver acontecido por folia de obsenmicia do Regulamen'to do porto, imperkia ou negligencia do capitdo ou da tripulagdo fazendo-se a estimagdo vor drbitros. '

Art. 750: Todos os casos de abairoagao serao decididos, na menol dilagdo possivel por penlos que julgaram qual dos navios foi o causador do dano. conformando-se com as disposigoes do Regulaniejito do Porto e os usos e pralica do lugar.

ffo caso dos drbitros dechrarem que ndo podem julgar com scguran'ga -qual navio foi o citlpado, sofrerd cada nm o dano que liver reccbido.

Nas agocs para indenizagdo do dana, coiiscquciitc d colisdfO dc navios, os Iribnuiiis, vcrificando a e.yistencia do arbitramento procedido com as fornailidadcs legais aceilaram as suas conclusocs, pois da contrdrio procedcriam contra lei c.vprcssa.

E 0 quo Iwje ocorre com as decisdcs do Tribunal Mantnno.

Mcrcce alendcr ao soguinle:

0 navio culpado pagard o dano intcira causado ao outro e a sua carga, mas conw u navio c iiina pcs.^oa juridica-com rcsponsabilidadc limilada, dci.vard dc scr paga a parlc do jinjiiiza quo c.vccder ao-valor do proprio navio.

Houve uma cpoca cm que vclhas cmbarcagbes nacionais naufragavam dcvido d hiiraliiria 0 seguro era- o meio do proprictdrio se desfazcr do calhambeyue. "Nil rcgiao amazonka. essa prdlica tiidui sub.itit'wido a aniiga piralaria que a civiliziiow dos nossos dias e.vlinguiu. cscrcvru o doutor Barradas.

Cesar Vivante, no Tratado de Scguros Mantimos, diz o scguiiUc: "0 scgurador nao responde pelo vicio proprio, mcsmo quando o scgurado ignorava a sua cxistciicia e nao podia dcscobri-lo.

Ndo responde mesmo quando o scgurado e o sub-frctador do navio e se Ihc^ ndo pode pois censurar neilhuma falta na constnigao; esta solugao dcriva de que 0 "Jicio proprio nao esta compreendido nos riscos segurados.

Ndo respondendo tambem quando o view proprio da coisa segura se uns a baralaria do capitdo .

O scgurador que cslimou numa certa quantia o prego da sua responsabilidadc (o-prcmio) corrc o risco dc a perderjelo mdu succsso da expedigdo maritima, mas se csta perda provicr de fata nao constaitte da lei do seguro ou ndo mcncionada no instrumento do conirato, nalurahnente hada hd a pagar, porque il: r.do responde seitdo pelos riscos maritimos.

Os acidcnics ndutkos dcvein ser descritos no "Didrio da Navegagdo". casos dc naufragio, encalbc ou abairoagao etc., a ala dc delibcragdo e indisvensdvei. salvos os casos de ferga mawr o capilao c obrigado a requcrer a ratificagdo do prolesto maritinio, dentro dc vintc c quatro horas da chegada ao ■Lrimriro porto. Fara esta ratificngCio devem scr citados os interessados e se ' aKscnlcs par Acs dcvc fuudonar nm twudor especial nomeado pelo juis. Q protcslo que ndo obcdcga a cstas formalidades nao podc produzir nenhum efeito vdlido. 0 que sc faz contra a lei, faz-sc irntamente.

Nos [' {lU ^ pervenicnria do sinistro c as suas causas.

Incnmbc ao scgurado justifuar scu direito a indenizagdo, provando a su<tn rinistro c as suas causas.

Esses acidcntcs se ddo longc da presenga das seguradoras e o objeto fica entrecjuc ao ornmdor ou ao sCu prcposto (capitdo oh mestre da embarcajo) ■ proresso tcslemunJuwel e por outros mcios ao sL il ioi casuciL mo concorrendo uat-n.

einrvuitii "i/ i. /r...--. , • cu-can Este dez-c provar com o proresso tcsljmunJuwel eJor outros meios ao sem alcance, que o naufragio foi casual nao concorrendo para cle nenhum fato cri- minoso OH dc barataria. Scm cstas proves o segnrador ndo podc tl cerUzc de ndo se tratar de uma cstaf".

O scgurado se tern dirntos Icinmnkcm deveres.

0 art. 1092 do Cod. Ctvil diz. Nos cmitratos bilaterais, nenhum dos coir- iraenies, antes de cumpnda a sua obngagao nao pode c.riyir o im-plemento da do outro." , , ,

O segurado que nao faz a prova legal do sinistro nada pode Cxigir.

Abilio de Carvalho

r.:
264 DEZEMBRO DE 1949
REVISTA DE SEGUROS 256 4

Em mais de um quarto de seculo de existencla a COMPANHIA INTERNACIONAL DE SEGUROS vem mantendo, como um sfmbolo, este lema que justifica o renome de que goza.

Desde sua fundacao liquidou, com a maxima corregao e solicitude, cento e vinte e nove milhoes de cru zeiros tendo constituido reservas de mais de tres dezenas de milhoes, para ver sempre proclamada sua Competencia, Idoneidade e Seguranga.

DIRETORIA

DR. CARLOS GUINLE

CARLOS O. R. GUINLE

DR. ANGELO MARIO CERNE

DURVAL LOPES REIS

SEGUKOS EE INCeNDIO j;? TRANSPOHTES AETOMOVEIS ■"

ACIDENTES HO TRABAEHO

Companhia Nacional de Seguros de Vida e Ramos Elementares

CnPITIIb SUBSCRITO E DEflblZflDO. . . . CrS S.ODO.OOO.OO

DIRETORIA

DR. FERNANDO DE MELO VIANNA

JOAO FRANCISCO COELHO LIMA

REMO VAIENTONI

DR. MASSIMO CITTAOJNI

Direlor-Presidente Direlor-Vice-Presidente Direlor-Superinlendente Dire1or<Gerente

Coiiselho Fiscal (Efetivo) ;

DR. HUMBERTO LEOPOIDO SMITH DE VASCONCEILOS

DR. JORGE TAVARES GUERRA

SEDE :

AV. ALMIRANTE BARROSO, 81 - VI and.. Rio de Janeiro

Cai.xa Postal: 334 — End. Telegrdfico: "COLUMBUS"

Telefone: 42-8434 (Rede Iiiterna) Colxo Poslol, 28-A

SUCURSAIS : %

SiO PAULO: RUA CONSEIHEIRO CRISPINIANO, 140 •• 8° ondor Tel. 3-6055 End. Telegrofico: «COlUMBUS»!

BELO HORIZONTB — AVENIDA AFONSO PENA, 772 - 1' anjo, — ^ dere50 Telegrofkor .COLUMBUS^,- S41 - EnCURITIBA — TRAVESSA OtIVEIRO BELO, 16 3» ondar — Caixo Postal 94 e legralico: «COLUMBUS»i ' — Endereso TePORTO ALEGRE — AVENIDA OTAVIO ROCHA, 179 -• 5' andar — Caexo Po^inl m reso Telegrdfico: «COlUMBUS>. 320 _ Ende-

CAMPOS (E. DO RIO) — Ager^te para o zona norte Fluminer>se, GLADRTfTMe ALMEIDA — Santos DjimonI, 73 — Sofarodo. 3^0NE RECIFE tPERNAMBUCO) — D"- ANDRADE BORBA -- Caixn o Telegrdfico: «JOBORBAp. Postal. 65 -

AGfiNCIAS : honorio de Endere;o

MACEI6 (ALAGdAS) — Comendodor Uao 27 Postal, 5. - Sobrado — Calxa DISTRITO FEDERAL — AV. NHO PECANHA, 12 - 8" andar - 5. 822/825

a.13
COMPANHIA IIITEIINACIONAl „ DE SEGUROS SU^CUrs°A'?S "^s""o*94-TEL.32-4720 SUCURSAIS • AGENCIAS EM TODO O BRA^i i 256 DEZEMBRO DE 1949
PROFESSOR LINDOLFO OVTAvIO XAVIER
257
REVISTA de SEGUROS

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS

JNC&NDIO FUN&ADA EM 1919

TRANSPORTES — ACIDENTES DO TRABALHQ

AUT0M6VEIS — ACIDENTES PESSOAIS ~ ROUBQ _ RESPONSABILIDADE CIVIL E RISCOS AERONAUTICOS

SINISTROS PAGOS AT£ 31-12-1948

mais de Cr$

247.oOo.ooo.oo

Sede: Avetiida Rio Branco, 137

(Edificio Guinle)

Rede Telefonica: 23-1840. 23-1848 e 23-1849

RIO DE JANEIRO

^FILIAIS EM SAO PAULO E AGENCIAS E

Nacionalismo Verberante

Dovid Campista FMho

Especial para a cREVISTA DE SEGUROS&

Transudondo o despeilo pas fonles oride se Inspirou, fol o discurso pronunciado pelo depulado Diniz Gon?aives para condcnar o orientaqao do Dlrelor do Dcparlamenlo Ndcionai de Segoros Privados e Capilaliza^ao, no 'oconio 00 precello nocionolisodor dos empresos do seguro:, quo sua Excia. presume olnda vigoronle.

Hospedc da teso suslcntoda. esteve. asslm. o representanlo de Sorgipe pouco senhor do cominho o percorro.'. cmboro Inlerprcte elcito da correnle hoslll ao dircto.' doqueie Departamcnro Adminislralivo. acusodo de I'over sustodo o movirronta nacionaiisto ouspiciosa""enic inougurado no Eslcdo Novo.

Concordomos quando Suo Excia. considero que no 'unda;do do Institulo de Resseguros do Brosii concreti5ava-5a o precelto naclanollsador, fruto do possado regirne tolaiitorio, destinodo a florescencio da esladisofao (Jo seguro.

Tedovlo, divergimos do a<irina(ao de Sua Ex, dc <|ue nao havio nessa nocionaliza;ae do sentide de trons'erfinclo paro o Dominio Publlco», quando 4 sabido que do nactonolisa^ao d eslodisaqSo existe openas um peS|ueno posso, quasi nada.

Esse quasi nada, premissa de foda conquisia, ora do que dizia Cyrano, ao pretender a graqa da formoso Roxane — du sooriro eu baiser il n'y a qu'un frisson.

Pois bem. ero esse frisson, pequeno passo, agii e "Qtural. que todos yem, menos Sua Ex., quo estaria enire 0 nacionalisaqSo e a esladisoqao do seguro.

A funqao precipuo do Diretor Geral do Departamento Nocionaj de Segu ros consisle no defeso do seguro privodo. em consonfincia e no amparo do interesse da coietividade, reprosentando ogente cotegorizodo do Poder Publico, cuja otuaqao se desenvolve na qooiidade de leS'timo 0 fiel Intlrprete da politico de seguros, Sobreleva, doi. considerar que nao exercita tol otuaqao no sentido do Estado nbsorver as entidades priuodos, porem com o fito de prestigia-los no liberdade das respectivas otiyidades, medionte o controle ofieioi. Portanto, o que se percebe no oliludo condenada, 6 compreensoo e fidalguio.

Assim. nao entendio o depulado Diniz Gonqalves, proeurando fazer ocredilar que a marcha promissora do nocionoiisaqao progressiva confrariaya «grande$ mle resses de eopitais estrongoiros» que. po' i*'®' 'nfiuldo na crdesastrosa resoluqoo* de autorlzar a Fire men's Insurance Company of Newark paro operor no Brosii.

A insinuoqao moidosa proyem da penuria de or gumentos que o represenfante de Sergipe nao conseguiu ocrescer dqueies que reproduz com polridtico entusiasmo. E aterrodo ante lomanlio omeaqa aos interesses da eco-

nomia brosiieira. fol que S. Exclo. decidiu ocudir com seu discurso em defeso do palrimonio nacionol.

Nao so sobe porque ameaqados os interesses nacionois, porque necessitorem de defeso too pobre no subsloncia, e em que desaslrosa a decisoo. simplesmente pelo faio de certo sociedode norle aroerieono de elevodo polencioi finonceiro vir operor no Brosii ?

O comercio de seguros e um negocio de garantiasj considere-se o segurodor negocionto de seguridode. segundo Casorregis, ou comprador de riscos no. expressao de Polhler, o seguro e sempre a operaqao destinada a finonclor reslouroqao de yaiores, ressorcimento de prejuizos, recuperaqao economica. portanto. um eiemento de equl-' librio nos otividodes criadoras e distribuidoras de riqueza s.

Conslste. pois, o desaslrosa decisoo em odmilir no pais esse eiemento de incontrastoyel copacidade finon ceiro que. por isso. nao nos vem pora iesar o ecenomio pObiico, porem paro sonor iesoes eventuois no palri monio nacionol.

Eniretonlo, nao 6 unicomenle sob este seguro que o decisoo se afigura desaslroso. pois muito mois grove so apresenla quonfo a suo juridicidode que o ilustre porlomentor pretendeu • fuiminor atroy^s do zeloso discurso em pr6i do ressurgimento nocionolislo.

Obsrino-se S. Excia, em susientor q„. „ sTiendo do Const,tu,qoo vrgenle, obsoluto s6bre a nocionollzoqao progress,ya de seguros e bancos. antes textual nos Cons liluiqSes de 1934 e 1937 nSr, „ j nao pode exprimir obolicoo e reyogaqoo do preceito nocionoiisadar.

A ousendo do respective do ieglsiodor de 946 1 ob:,- " nncionoiisto. que contlnuorio a exil em t"/"'"'"'" deravel. corecedor. portanto dr. • . ci o tmpon-

C-.aantes a do ' lomentor, seria a reguTtrr'T"«n=tifudonai. '"t-prefativa o '®9is,oqEo nacionaiisto or'ndo das """d Iu,q3es. Possodas censti-

P'o, conhecida a • >®I». duronle largo periodo seria"^""""" dode de novas leis que pu^s '"finlrio d® preceitos incompativeis ^ " supremo ordem.

eslabeleeem direlivqs 1"= os ConsfituiqSes "oi haurlr vifolidode' ^ ° ordinfiria oo art. 9 jo Deer t ' ^®"'°''®""''ente se apego de gravidade tronsformado em centre problerna.

PRIHO SEOJBIT&S
259 DEZEM8RO DE 1949 >44«
SUB-AGENCIAS NOS ESTADOS
REVISTA DE SEGUROS
259

lrrcvogado,comolheparece,aquelepostuladonacionalistacontinuaemplena«vitalidadelegal».

ConcordamoscomS.Excia.emquedefinitivamente r:iortonãoestáocitadodispositivodolei2.063;continúavivo,porémsemvidaeficienteeoperante,portanto,semvitolidodelegal.

Continuavivoàmaneira do individuoatacadode paralisia., porisso, incapazderealizarqualqueração própriodoservivo.Eaindaqueselhe'inoculemdoutos opini�es dos pareceres invocados, apenas aumentará ovolumeinsalubre,permanecendoemplenoletorgio.

Odispositivonacionalistafeneceperantealumir.osidodedoort•141doatualConstituição,quelhenão crioclima,propício,razãopeloqualpropósitosdenovo legislaçãonãopoderãoressurcita-!o.Destasorte,aprevisãoconstitucional:«oleidisporásôbreoregimedos bancosdedepósitos,dosemprêsosdeseguros...))não serábostantehospitaleiroporodor-lheacolhido,pois,aí, opreceitoressurgidotornar-se-iaincompatívelcomalei mogno,feridodeinconstitucionalidade.

eminentesjuristas.Eedeselegoncionoataqueacentua-se quandoodiscurseatingeoconcretização do seuobjetivo-enomeaçãodeumacomissãoperoelaboraro novaleireguladoradasoperaçõesdesegures Sente-seoiaflorarodespeitedosdccontenteshostis,poisostensivamenteéexcluídooDepartamentode SegurosPrivados,elementoprimacialpeloqualidadede orgãotécnicodoExecutivo,queexercitoapolíticode segurosdoBrasil,oúnicoelementocategorizadocopoz deorientaçãoproveitosoaosdemaiscomponentes.

SEGURO

Suo origem, sua evolução e seus principaisaspectos.

!Deumlivroempreparo).

AMllCAR SANTOS

Oir,.,lor Geral do Departamento Nocional de Seguros Privados e Copitolizo�ão

Aopiniãoquesustentecomopermanenteepreceito nccionolisto,revelooprimarismodesuoconcepção Pri· morio,nodizerdofilósofo,éohomemincapazdetranspo: osprópriasfronteiroseestabelecercontatocoma transcendência. Foi, assim,impossível àquelesadstritos aosrigoresdonocionolismoconsolidadocmduascons· tituições,transportarem-seàluminosoliberdadeatual,e dogmoticos,suficientes,intolerantesarremeteram-secontt0 oDiretordoDepartamentodeSeguros.

Embora alguns autores queiram situar o origeM do seguro em remotas épocas, dando-lhe por berço, aindaque cmformoembrionária, oantigoelege�dórioExtremo-Oriente,comsuamilenarcivilização,não sepodeaceitar,semrestrições,semelhanteversão.

Apesardosestudosleitosedospesquisasrealizadosporinúmerosautoresgueoissosetêmdedicado, ainda não foi passivei determinar, com pre· cisão,ooparecimentoeoorigemdoseguro.

fora"' de>conhecimento de alguns povos antigos.

Eram,porém,característicos isolados, provas mais de uma singular formo de solidariedade, que, própriamente.embriões de um pretenso seguro.

No iá mencionado Tolmud se en�ontrom d;spc,. sições reloti"os à navegação, que oqueacabamosdedizer. traduzem fielmente

Ressente-seodiscursododeputadoDinizGonçalves decertodeslealdadeporocomoadversáriosurpreendido peloataque,porquantoapenasinvocoospareceresfavoreveisàlesesustentado,colando-sesôbreoutrosdeigual valiaotentoautoridade,n�intuitodefazeracreditar queoDiretordeSeguros,Dr.AmilcorSantos,decidira unicom"ente por vontade próprio, desaconselhado por

ODr.AmílcarSantos,queexerceproficientemente aquelasfunções,representotherigthmanintherigth place,enãoumburocrataprecavidoquetemaashierarquiascomsacrifíciodesuaopinião.

Firmasuaconvic<;Õonoconhecimentodometeriada qualésenhore,porisso,sobedecidircominteligênciae visãonatranscendênciadosproblemase,assim,desperto econtinuaráoprovoçarasreaçõesdosprimarias.

- Rua Barão de tapetininga, 273-5.•

Fones : 6-2243 e 6-2453

Caixa Postal 4684 -End. telegrafico : AUSEGE

Agentes gerais no Rio: - Angelo de '.Micheli & Ribeiro Ltda.

Do investigação procedido, campulsodos os mais d�stocodosestudiososdoossunta,chego-seàconclusõo dequeoantiguidadenãoconheceu,nemmesmoem sua formo mais elementar, o seguro como hoje o imaginemos.

Asversõesqueconhecemos,dandoocertosatos praticados no antiguidade o característico deformos embrionáriosdoseguro,nãochegoma

A próprio passagem do Talmud citada pela economista italiano LEÓN

convencer. de Babilônio, WOLLEMBORG, como provo de que os hebreuspraticavam carrentementono ontiguidodeumaespéciedeseguro,nãoé suficiente paro desfazer os dúvidas que ainda hoje persistem.

Ofotadealgunscameleiro,,quandocmcoravono, estabeleceremqueaperdadequalqueranimaloêtes pertencentes serio indenizado partodos cmconlunto, substituindo-se a animal morto ou desoperecida por outrodomesmaespécie,nãoprova,comoquer O citodo economista, a existência ou oconhecimento do seguro,naquelaépoco.

Ébemverdade,eaautorcitado o assinalocomo moís.umelementoafavordesuoteoria,que0dide nden1'zoção dependia, em re,to o essa espécie grondeparte,doscousasquetivessemdadoorigemà perdado animal.

Aculpaeanegligênciadoproprictório OlJ conduto:,seconstatados, importavamnonãopogomento do indenização, isto é, não havjo substituição do animalmortooudesaparecida.

Mos,apesardecertosrasgasgerais,nãosepode 1 ro estimular considerar tal operação, recurso hábi pa necessá. ummaiorcuidadonot;atodosonimois,tão rios àsgrandestravessias dodeserto,comoumconmesmaemsuafasemaiselementar tratodeseguro,

Alguns caracteres preexistirem à próprio

REVISTADESEGUROS

h6 dúvida, do seguro, não e nessa qualidade instituição,

Uma delas, por exemplo, diz respeito a uma es.,,:iéciede convênio existente entreos que se dedicavam ànavegação, e pelo qualoquêleque tivesse perdidooseuno.,io d ºd ' ev1ooc1rconstânciosfortuitas. teriadireito a um outro navio, mais,desdequenãosetivesse ordinária.

construído pelos afastadodesuo derota

Purosformosde lºd • . so,ariedode, baseados noinsforteedominante. mesmo 1intodeos.soc:iação,sempre nospovos gidopela \

maisprimitivos, ontipuidade no eis o nonto móximo atincaminho do seriuro.

Uma dos operacões praticados no quemaiores afinidades apresento com chamado contrato de dinhe·,ro

antiguidade e Trotava-se de um o risco o seguro marítimo é o empréstimo, em dinheiro, diante a cobranca d mee um prêmio certo e lendo garantiacoisosexpostaso • por riscosdomar,sujeitando-se o prestamisto a nerder o capital e não prêmioajustado, receber o sefoiscoisasnão h dedestino. cegassemaopõrto

Embora a existência de certas forencos são tão analogias, as difun-lnmentais, doiscontratos. comparados hoje os º"P. não é df dd Passivei aceitar-se o lese een,o por o1quns auto d risco marítimo exhtiu res, e que o dinheiro o d no antiguidade como substituto oseguro,seusímileperfeito ,

A Provom· ª" cabol co1,• exist'"" ' nranoaessoteoria,éa enc,a, ainda hoie. do as. mesmas efeitos característicos e mencionado contrato, com produzindo os mesmos

Como símile ou vesse sido ~ - no0 seudesa�orec1menio contrato.

substituto -se de fato o limais existiria Ter-se-io dado 0 natural,comodespontardonovo

Aliás, contratos a semelhança redu:i:-se a um no ou estruturação dos dois outro pequeno detalhe

- -·---- C>••••--••--•--�•--�--..---------TM_____M____,______..__,..__..,-....,,..______________,.___
DENTES COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS Capital Subscrito e realizado
RESP.CIVILE.AERONAUTICOS
Geral - Vitor Marsala Sede S A O P A U LO
INCENDIO,
CrS 2,000,000,00 TRANSPORTES,MAR1TIMOSETERRESTRES,ACIPESSOAIS,FIDELIDADE;VIDROS,AUTOMOVEIS
Gerente
A V. RIOBRANCO, 2 O - 3.° -4 3 -2 3 4 8 �•-•-■-D-o...,,..e-•��.-..00,_..���._..�._..._.....,...,,_...._._..,_..,_.o,�u 260 DEZEMBRODEl949 I i'
261

exterior.

Os fundomentos basicos de atnbos diferem inleiramenle.

O dinlieiro a risco moritimo tinha por base, come oindo ho|e tern, o odianromento de determinoda importdncro, cuja reslituicao, integrol ou parciol, se doria ou noo, dependendo da ctiegada do novio ao pdrto de destine e das condicoes em que esto se desse.

O premio, principal anafogia enire os dois conIrotos, s6 era devido ao preslamisia, no case de o navio alingir, com feiicidade, o pdrto de destino.

Come se ve, fundamentaimenle oposlos sao os principios quc regulam os dois conlrotos.

O seguro noda adianio por ocasiSo do celebra;ao do controto e a indenlzofao depende da reoiixocoo do slnlstre.

O premio, que no dinheiro a risco moritimo pode ou nSo ser cobrodo, no seguro e condicoo essenciol para forma;5o do controto, devendo seu pogamento ser efetuado anfecipodamenfe.

Diferengos sensfveis separom profundamente os dois contratos, DIficil, porlanto, o aceilagoo da tese de que, no anliguldade, um tivesse sido o simile perfeilo do outro.

Quondo muito se pode aceitar, tendo em vista a ofinidade e onologia existentes, a conceituagoo, dodo por certos outores ao dinheiro o risco moritimo, de antecessor imedioto do seguro.

Oe fofo, por suas cerocterislicos e seus fundomen tos, cabe 00 dinheiro o risco moritimo, rto hislorla do seguro, um Onico pope!: o de predecessor deste controto.

Nesso quolldode seu domlnio e absoluto e oindn mois se ocentua com a conslante diminuigoo que fol tendo suo opilcagao, 6 proporgoo que o novo controto mois se destocova e crescio em importfincio.

A involugoo do dinheiro o risco moritimo, opos o odvenlo do controto de seguro, foi tenio, por6m, progressive, dondo como resuifodo o seu quose totol desoporecimento nos tempos modernoi.

Poueoi sSo OS que hoje se dedicom o esso esp4cie de negicio, emboro a moiorio dos poises montenlia em sues Iegislog6e$, oo lodo do seguro, o con troto de dinheiro a risco moritimo.

Enfre n6s, opesor de suo existencio lego!, regulodo como estd pele Cddigo Comerciol, seu uso 6. pode-se dizer, nulo.

Mero curiosidode juridico, destinodo o, dentro em breve, desoporecer definitivomento, eis o derrodeiro etopa do mencicnodo controto, mois conhecido, hoje, como cdmbio moritimo ou dinheiro o risco, simplesmente.

6 ontiguidodc o conhecimento desse institute,.

Surge, entoo, poro os esludiosos do ossunto, o indogogoo do epoco provovel do oporecimenlo do seguro.

ALAUZEV, consogrodo oulor trances, otribue a de cretal do Papa Gregorio tX, promulgada no ono 1234, proibindo os emprestlrros usurdrios, entre os quois se colocovo o dinheiro o risco moritimo, o origem do seguro.

Boseio suo teorio nos consequencros donosos odvindas poro o referido controto, com a promulgagoo da citada decretal, couso direto, conforme acentuo,'da decodencia do controto de dinheiro o risco e consequentc aporecimento do controto de seguro, como melo do iludir a interdigoo imposto pela ]gre[a.

Noo se pode negor o evidente definhomcnto, digomes, que opds o proiblgoo papal sofreu o controto de dinheiro a risco.

Too pouco podem ser contestodos os onalogios que dSo a to! controto a consogragSo de ontecessor Ime dioto do seguro.

Dai, aceitarmos sem discussSo a leoria de ALAU ZEV, ocomponhondo-o em suo conccpgoo sobre a ori gem do seguro.

Mas, embora portindo do dinheiro a risco a ori gem do seguro, o oparecimento deste contrato noo :oincidtu com a decretal de Gregorio tX.

Quose um siculo se passou antes que surgisse, tie foto, o contrato de seguro, com as suas corocterts'icas prbprios c inconfundlveis.

Noo ha dOvido que, em consequencio da de cretal. se tronsformou um pouco o contrato de di nheiro 0 risco, dando lugor a umo nova operogao, que se tornou conhecido com o nome simbblico de <gralis et amore».

Tot operogao, porem, simples recurso concertado poro contornar os dificuldodes oriundas do proibigao papal, pouco diferia do controto original.

Processovo-sc do mesmo forma, com a unica diferengo que o preslomisto se lornova, nominolmente, comprador, considerondo-se o dinheiro odiantado, como prego do vendo.

Uma cidusulo occessorio, porem, onuiova o con troto, desde que as mercadorios, objetos do mesmo, chegassem com felicidade ao porto de deslino-

Entoo, o titulo de indenizogno pela rescisoo do controto, recebia o coraprodor-prestomisto, otdm do destituigoo do seu dinheiro, um premio bostonte etevodo.

Noo se pode negor, porim, o pope! preponderantc que Q citodo decreto exerceu no noscimento do S69uro.

O sdcvio XIV, no consenso unfinime de todos os outcres, morco o aporecimento do controto de seguro, to! como hoie o conhecemos, emboro sem a tecnica olingida agora.

Data do ono de 1347 o primeiro contrato de scgurc cuio testemunho outenlico e conhecido.

Desse controto, primeira prova moterlat da existencia do seguro, guorda o orquivo noloriot geneves umo ata, onde se conslolo, sem qualquer sombro de duvlda, o reotidode desse existencio.

Simples jSgo, pois tinha por base unicamente a sorle, mesmo ossim se opresentovo o seguro, embora ainda em formo inteiramente incipientc, [6 com as coracteristicos particulores que oinda hoje perdurom.

Noo hovlo ciencio, nem too pouco tccnico, nesso forma de seguro.

Puro especulagdo com a sorte. ero uma espdcie de aposta, em que o segurodor arriscava os seus haveres, jogondo com o destino.

Por isso, tolvei, encontrou o seguro inieiaimente forte opcsigoo, tendo que veneer umo s^rie de dificul dodes e impecilhos poro abrir o seu cominho.

Desde enlSo, porem, evoluindo sempre, emboro muilos vezes lentomente, foi o seguro progredindo, ate otingir, nos dias que correm, o grau de adiantomento que todos conhecemos.

Ordenongas de Borceiono, Estotulos de Genovo, Guidon de lo Mer, a c^lebre Ordenonga do Morinha l-ronceso de 1681, forom etopas que se sucederom, morcando de forma lndel6vel o progresso do instiluto e 0 otengoo de que ero oivo por porte dos legisloctores de entoo.

E' bem verdode que tois regulomenlogoes visovom moir o comercio moritimo, enlrondo o seguro loo $6menle come porte occessdrio.

Isso, porim, noo impede a conslologao do imporloncio que o novo controto ia ossumindo, lornondo-se elemenio primordiol, forma de garantio indispensovel, que dio a dio mois aeenfoova suo imprescindibilidodf no desenvolvimento desse comercio.

ligodo too estreitomente, desde suas mois remotas crigens, oo comdrcio marltimo, o seguro terio naluralmente que nele se apoiar, quondo houvesse de despontor.

Dal. o oporecer como primeira forma de seguro, quondo este surgiu, o seguro morttimo.

Consequencio logico de um processo evolutive no turol, eis o iegitimo significado do oporecimenlo do forma martlima, como primeira variadode do seguro.

Mos, aberlo o cominho. noo gur- em $ua evolugoo progressivo. mois se det6m o se-

Outros voriedodes vao surgindo, sebressaindo en tre etas o seguro contra fogo, primeira forma de se guro terrestre a oporecer na ezplorogao do novo ins titute.

Entra ossim o seguro o ogir como forgo econSmico otivo, no exponsoo do comercio e do industrio, levando o seguronga de umo gorontio reol e efelivo, nos empreendimentos de moior vulto e responsobiiidode.

Novas formas, modolidades Qt6 entao desconhecidos, iriam, doi em diante, surgir, consoiidondo definilivomenle o instituigao.

NaC' foi sem iuto, porem, que o seguro abriu o seu cominho no estrodo do progresso.

Muilos obslocuios tiverom que ser vencidos, antes do oceitogoo definiliva do novo controto. Esses, porem, servirom poro moior aperfeigoomenlo do instituto.

Assim, pelo repulsa com que fol recebido, pelos tronstornos que ocosionou, merece mengoo especial o seguro de vida.

Proibido e perseguido, de inicio, por nocivo e ilegal, sua oceitogao definitivo somente veio a concretizor-so em fins do seculo XVIII.

J6 por esso epoco, entoo, comegovom a oporecer as ;>^eiras sociedades orgonizodos poro exploragoo do seguro. Principiova Sste a tronsformor-se, procurondo bases mois sdlidos poro suo progressSo.

Desoporecio o segurodor individual, especulador oudocioso e muitos vezes sem escrupulos, a quern, enIrelQnfQ, o seguro muifo deve, Surgio, assim, poro o seguro, umo nova era.

As prineiros sociedades que se fundorom poro expicragoo do seguro, cedo verificarom o necessidade do introdugoo de novos rumos e de novos metodos quo operfeigoassem e melhorassem essa exptorogoo

Ero 0 ciSncio do seguro que procurova oporecer Poro traz ficovam os formes individuois e on.iquodos, cumprido que f6ro o missoo que Ihes tocoro no morcho oscencionol do seguro, AO seguro especulogoo. verdcdeiro i6go em que o sorie ero o (iguro principol. com predominio se pode dize. obso uto, sucedio o seguro cientifico. colcodo em bases t6cn,cos e dodos estotisticos.

Esludos se faziom no senlidn i- * onular c fotor sortp Confrontovom-se estotisticos e colculcv ,1 j . "-aicutovom-se probobili- dodes, ofim de reduzir or,Vencio « ° ""'roto.

Aceilondo o controto de dinheiro a risco mari time como erigem do seguro, vemos confirmoda o tese suslentado pelo gronde moiorio dos oulofes, negondo

Foi dos convengSes surgidos apos suo promulgogoo que se processou o rdpido desenvolvimento do germen do seguro. at, entSo, id em plena formogoo, de modo o foie-io despontor como controto outonomo. menos de um seculo depots.

262
DEZEMBRO DE 1949
r
r'- l.r.=, "■ P"dtreito criminal E TRABALHTSTA QUEST5ES DE SEGUROS EM GFRat patjlo b-_Jacques Rue Mexico REVISTA DE SEGUflOS 263

DIRETORES

Valorizagao de Bens de Sociedades de Seguros

Tomos sldo doqueles que tern crilicado e propugnado a reforma do Reguiamenlo de Segucos. oo dec.-le! 2.063 da 7/3/1940, sempre objeliv^.Jo nossos criticos, via de regra (undodas em disposilivos obsolelos ou noo condizenfes com o protico.

Mas como nosso inluilo noo fol, nao 6, e nunco sera fozcr iiitlco deslrulivo. pelo pfozer solonico de t»-roelaslia, reconhecemos, e com o mesmo veemEncio opoiomos, nesso lei. os orllgos cujo mol6no verse oisunfo de inconte&lavel jui^ezo.

E' osse o coso quondo trolo o Reguiamenlo do Seguros, do volorlia<ao de bens dos sociedades de se cures.

E5bo?o-se, inilodlvelmente, enire v6rias sociedades de seguros, urn movimenio lendenle o procvror fozei prevolecer urn ponto do visto, loo aporenlemente roZQovel, que, de inlcio conlessomos, deixomo-nos pelo mesmo iludir, como iludir se delxoro quern noo alentor cuidodosomenlo para os lermos do problemo.

Em resumo, o coso 6 o seguinte: — h6 v6rio$ ones Possados, vierom diversos sociedades de seguros odquirindo im6veis, enIre outros bens, como emprego oulo fizodo de seu copllol e reservos (olliieo o, do orl. 54, or!. 65 e 102 do Reguiamenlo cilado)

Acontece, porem, que o' pals enlrou numo lose inflocionisto olarmonle, lumultuondo-se os podroes de vida, sendo observodos oumenlos de mais do 500% em alguns selores, como se poder6 verlficar dos eslo lislicas fornecidos pelo Minislerlo do Trobolho.

Nalurolmenle, ocomponhondo o rilmo oscencionol do vldo, OS presos dos imdvols comecoiom lombEm o elov6r.se do f6rmo loo inosperodo. quo noo fei fato roro urn possuldor do im6vel, hovio cuslodo, por exompio, Cr$l00.000.00, vende-lo por Cr$ isso ludo, 6s vezei, 700.000,00 e ote mesmo mais, , J, (res ou quolro onos, denlro de urn perlodo menor oe L -jn lal folo, para nosso:

Tocard as raias do obsurdo, ' ' i' jr, foi couso corriquoiro. descendenlos; pore n6s, conludo, - unlorlzocao inflocionisia

Assim, iludidos por esso voion s tnrai seria re-ovoliarom os ontendoram alguns qv® o no'Uf «,.o Gdmlnistrom, conlabilj. imoveis dos segurodoros guv verilicoda, enlre o prcfr tando 0 dUerenfO. porvenlura v alingido em virlude de do oquisi^oo e o valor alud, tal revalorlzacSo. n orgumenio e de umo

Ora, como dissemos airas, ° (omo fdros do eidado •porencia de jusleza. quo quo' de Lousa poclfico, perfelta e o'ob To), pordm, nao e a realidod

Dirao oqueles que defertdem lal porslo de yisia, soi 0 llm do conlobihdade Iraduzir, espelhar. com o maior fidelldade possivel a siluajoo economico-finonceiio de umo empreso. Sendo ossim, como admllir err bolonso umo rubrica, velho de (Imoginemos) 10 onos de oyoliasoo, quondo a olerlo aiual no mercado 6 de 5. 6, 7 vezes moior que a conlabilizoda ? A conllnue. lal siluGcao a empreso em couso opresenla umo escriluroeoc, que foge 6 verdode. Consequontemenle p6e em cheque ale o bom nome dos seus responsdveis.

«

Noo procede. Icdavla. o orgumenio. H6 nesso rocioclnio. de cuja boa fe „5o duvidomos. umo confusoo polenle enlre valor de inventario e situotoo polrimoniol real,

Umo couso e oblermos na projo delerminado ro-0500 de lal orligo. Ou.rc couso 6 reolizarmos a Iron. sa?au que nos Irego o preso oferecido

Muilos vezos lemos urn imdvol ovollado. o rope lidomenlu objolo do proposla do vendo. om CrS 5 0.00C,00. Noo no. inleresso. Urn dio pensonros. de lolu. em vende-Io. Podomos obler mois do que os CrS 500.000.00. - mos lombdm muilo menos Agoro. imoginemos que umo scciedode de' iogu. r. or,zou seus imoveis (lom.^do om considerosoo

Qfc nr^sno •

..i. ...-1. -"-I- le H«e, por nipotese, em dO' PO,- CrS 2.000.000.00 o hoie esia "!• """""

Cr$ 6.000.000.00, " ° ovoliodos em Lonsora. pols. em seus livm, CrS 4.000.000.00 que ae / ""Portfincia de 2.000.000.00 de preco d ''''

-<"10500 de CrS 6.000.000,oT °

Aporenlemente teria Aconlece. porom, que gsse aera"""' umo seria Iransformocao eco - • dade. Noo e de extra h "°""'®"''"°"ceira no socie- °o exrranhar que n kr.i em que lol conlabilizqjaq do vaJnr"m lucro incomom, '*0900 foi fella,'oeuse Nalurolmenle. qs imd

i^-ediatamenle deslinadqs I^coJ"""" "'So

lifaerando-se dessn f- - e^uro de rcsorvas ele.. beposilos em dinh '"ulos de renda, come d,nhe.ro, vinculados.

^OntinyQG^Q a s»*

Oblidos d- '"-"'"^' ° ° "OS grotificacoes k generosos dividendos, e

necessidode do oulra, ha siderdvel e 'nesperado dum sinisiro eon- enlao, q sociedade se ve ohrigada a Ion-

I ♦o*, O SEGURO £ UMA NECESSIDADE IMPERIOSA FAQAM OS SEUS SEGUROS
INTERMEDIO
(^otttiota
t ^JJanmtsirOsUca
PGR
DA
bt
"^ibsx.
:
PINTO DE OLIVEIRA
DA SILVA FERNANDES
UUIZ
GEORGE
Matriz: RUA DO CARMO, 71 - 5." Rio de Janeiro Filiais em Sao Paulo e Pctropolis j PEARL j i ASSURANCE COMPANY UTD. 1 Fundada em 1864 =3 Z 3 COMPANHIA IN<3LEZA DE SEGUROS Os recursos excedem £ 172,999 851 SEGUROS CONTRA FOGO S U C U R S A I. NO BRASIL I H. Clayton Chambers F. C. 1.1. | I RUA VISCONDE DE INHAUMA, 134 - 6." Salas 605 a 610 | I Telefones 43-8400 e 43-7713 | ^)iiiiiiic]iniiihiiiU]iiiiiiiiiiiic]iiiiiiiiiiit[]iiiiiiimiic3iiiiinHniE]iitiiriiiiiic iiiiiiiiiiiiiEiiiiiiiiiiiiiEjiiiiniiitMKiiiiiiiiiiiicsniiiiitiiil 264 OEZEMBfiO DE 1949
CEllO MONTEIRO Inspetor de Seguros Especial pora a REVISTA DE SEGUROS
*
REVISTA DE
SEGUROS
267

(or (nao de suas reservos, cuja maleriolizogao reside no imdvel que as goronte, Procura vende-lo. Basia, contudo, quc precise vende-lo para que o que ate entao volia Cr$

6.000.000,00 noo encontre comprodor por Cr$

4.000.000,00. (Noo ho exogero nenhum nesses iiiimeros. E' suficlenle urn pouco de conhccimenlo do ne* gocio de Imoveis para se sober do verdode dssses fotos de lodos OS dias) . E' l6gico que a Sociedode em causa, .ficara logo com urn descoberlo apreciovei, senoo perigoso, se o grasso de suas oplicajdes f6r err. tmdvels.

C que sucederd noo e dificil dc prever, se, pot um desses ocosos, que se vcrificam quoso sempre coma por uma perversidade do destino contra os [d atlitos, a saciedade, puuco depois estivcr a bfa;os com outra liquidocdo de vulto.

Surge eniao o que nos parece sdbio no Regulomento de Seguros; — O impedimento de tal valorizn(So, pois que preconlzo prudcnieinenle:

•sArf. 125. As socledades que opresentoiem situa(00 deficildria, eslondo seus bens imdveis vaiorizactos, poderoo requerer ao Oeportomento Naclunal de Seguros Pnvado: e Capitaliza(do auloriza;do para levai cm conta, no sou ativo, quontio correspondenle ao sdeflcits, old ao mdximo de 50% (cinquenlo por cento) do valorliosao verificado.

Pardgrofo unico. A aulorlzosao previsto neste ortigo serd concedida mediante avaIla(ao efetuoda ou aprovado pelo Departamento.2>

E oisim mesmo observe-se que a situosao deficifdria condijov prec.pua e »6 50% do valor,zusdo poderu se. conlobilizada.

• Hd de algucm perguntar porque lanio rigor, portt-orondv que a hipdiese negativa qje formulamos lc.mpode ndo ocorrer, t ruspocideremos que a tecnico das opera^Ses de segu.os ac.nselho a mo.or pruduncia em todos os do lalhes de operasoes c nunca liberolidade nos cdlcuios.

Aldra disso, noo se pode desconhecer a lelta do lei especializado, quando monda no orl. 123 do dec.

2 063 citado que :

«Art. 123. AI6m da aplicaioo Integrol, no (ormo deste decrelo-lei, das resorvas obrlgatbrios, da metade do copifol realizado e da melode dos fundos e reservos patrimoniais, as socledodes deverSo oprosenlor em seu otivo bens de real volor, a (uizo do D. N. S. ?. C , para liquida,co de suas obrigosSes para com lercelro.x

Ora, noo haverd «roal valors se esse valor depender de ovaliosSes que soo otos, e nSo de rooliza(oes que sSo falos comerciais,

A contobilizosao de alos e fotos misfurodos. que

iS foi lenloda em Portugal e no It61ia, nunca deu cerlo. Uma possibilldode de vtr o-ser, naa 6. contabilidade s6 Interessam pasilivldodes e nao possibilidodes

que ficoroo muilo bem enquodrados no porte da tnotematico financeiro que a essas ullimos se dedica,

Se nao boslosse, o raciocinio que vimos desenvolvendo podemos abler o opolo de meslres como 'VIVANTE no projcto de reformo do Codigo Comercial

Itollono :

<<iA ovaliocao noo superior ao cuslo poro os imoveis, as inslolocoes e os meconisinos, com diminuicDO proporcionol pcio consumo ou pelo perccimento dos mesmos em face do provavel dura(oo de sua ulilidade.9

ou oinda conclusoo do 2,'' Congresso Brasileiro de Con lobilidade (1932) aprovondo 0 seguinle normo :

^Os valores imobilizodos, nao destinodos a vendo, devem ser ovallados por um prejo nunco superior oo cuslo. Sohre os valores imobilizodos sujeitos a depreciosdes deverao ser coiculodas rozoavels quotas de omorlizasoo o sorem regislrodos entre as passlvidades.s-

Acresce a circunstancia quo o seguro tern como folor fundomenlal a 6lea, quer dizer, o imprevisto. De tol formo quanio mcis comedimento tivermos, melhor onfrenloremos os evenlos donosos.

Nem se digo que o orl. 1 13 do dec. 2.627 (Soc. Anon.) oulonzo o oumento de copitol mediante a reavaliacao dos bens do alivo.

Preciso e que se note que — sociedodes ononimas, embora — as sociedodes de seguros 'oo regulodas por lei especial que devero prevalecer sobre a lei gorol, nosse ponio, bendo loo restrltivo como o foi no ciloao ort. 125 do 2.U63, o legisioaor le.« como ob|el.vo a seguran(o das operasoes o o oxiremo cuioado com que devem sc.invertidos os rccursos finonceiros dos segurodoros.

NBo ser6 de odmilir que o Governo mude a orienlosao eloglave! c prudenle que at6 aqur vem segulndo, mesmo porque, os presos e transasdes de lilulos e im6veis i6 noo ocusam culminoncios de h6 poucos meses traz.

Noo serd pessimismo, admilir que lals volores venhom a sofrer boixa Irremedidvel, e'lnespetoda opesai dos esforsos oilistas dos inlermediorios encorecedoros, unicos interessodos no inflasoo.

E oindo que os opoixonodos noo queirom concordar com o quo lombem nos iiudiu a princlpio, impossivel c negor que existe umo lei, dumo dlgido cldnclo quc se chomo Economio Peliticoi — a de oferlo e procuro.

Atuolmente dois proprleldrios, correm otraz dum comprodor. Logo este foz «seu, preso, muito mai. bolxo, evldenlemento, que oqueles que foziom os pro prleldrios, -quondo, em virtude do abunddncia ficticio do dinheiro, dois compradores corriom otraz dum proprietdrio.

Resullodo e que tais valorizasoes oslronomlcas, deixoroo de ocorrer, com a volla intransferivel, oo equilibrio dos presos.

E, entoo, as «YaIoriras6os» levados a efeito, nao mois corresponderdo 6 reclidade.

Noo se pode disforsar que lal couso aconlecerio. Jd esid acontecendo.

Estomos, pois, que noo 6 prudenle, no inleresse dos prpprios segurodoros, odmilir o evenlo desso febrc du valorizasoes que parece qucrer empolgar ote m-ssmo espiriloc alt oqui duma moderas?o notovel.

I ATLAS

A enlenderom, todovio, os odminislrodores itiencionados que tois somas devom absolulomente constci de seus alivos, e fdcil lansorem legal e tecnicamente tois numeros: — vendendo pelos altos presos em que entendam esiejom volorizodos os imdveis, causa de controversia.

Emprcgo remunerador para os capilois ossim oblidos nuo Ihes hd dc foliar. E (icordo SQtisfeilos gregos e Iroionos.

Assurance Company Limited. 1

,00

i CAPITAL DECLARADO E iiEALlSADO PARA O liRASIL Cr$ l.OOO.OOO, i poGO - MARITiMO - CaSCO - TRANSITO - VlTRINE 1 " 5

I Agentes: WILSON JEANS & CIA. LTDA. |

E Av. Riq Branco 26 * A - 8." Rio =

I CALEDONIAN Insurance Company |

1 CAPITAL DECLARADO E REALIZADO PARA O BRASIL Cr$ 1.500.000.00 K

i FOGO - TRANSPORTES - CaSCOS- ROUBOS- AUTOMOVEIS- VITRINES|

I Agentes; WILSON JEANS & CIA. LTDA. I

= Av. Rio Branco 26 - A - 8.° Rio s

Companhia de Seguros da Bahia

l,iandio — Transporics — Aadcntcs ressoais — Rcsp. Civil — Cascos Fidclidade c Automuveis

Receita de Premios em m7. mais de Cr$ 27.000.000,00

Receita de Premios em IWd. mais de Cr? 32.000.000,00

Carilal e Reserva.s em 31-12-1948... Cr$ 27.806.640,00

DIRETORIA: Pedro Baceilar de Sa, Teofilo Ottoni Pacheco e Fernando de Sa

Agcf'cia Gei-al no Rio de Janeiro

rUA MAPgO 51, 3.° — Telefone 43-8888, ramal 13

atalaia

Entregam

As Companhias *

AUXIUADOl^ - NORTHERN _ PAULISTA

e outras

as suas inspeeoes de riscos do ramo Incendio a REVIMaR Procure conhecer, tambent, os nossos servicos

RIO BRANCO. 39 — e lor^, •-- ■™.. 43-3888

263
DEZEMBRO DE 1949
REVISTA OE SEGUROS 269

COMPANHIA DE SEGUROS

PREVIDENTE

INCENDIO E TRANSPORTES

Curso de Seguros Privados

PAULO BARBOSA JACQUES

Chefe da Divisao Transporles do I.R.B. (Especial poro REVISTA DE SEGUROS) Reprodu;ao proibida

II (2.' Pane)

SEGURO — INCENDIO

A) APbtlCES ; CONDiCOES GERAIS

O inslrumento do conlroto de seguro 4 a op6lice, do que jd trotomos genericamente em capilulo ontenor (Vide REVISTA DE SEGUROS n. 334 — Abril de 1949

— pogs. S24 a 525)

Cobe-nos oqui oxominor o opolice-lncendio quonio

portes conlrolonles.

A: condijdes gerois do op6liee ineendio estipulom p.incipalmentc ;

18 7 2

Copit-al e Reservas mais de Cr| 12.000.000,00

DIRETORIA:

Dr. Hermano de Villemor Amaral

Manoel Pereira de Araujo Freltas -

Mauricio Dias Reguffe — Dire+or

GERENTE GERAL:

Waldemar Gameiro

AGE N CI AS :

RECIFE:

Uzins Catende S. A.

Rm do Apolo 707 - 1.0 • Raetfs

BAHIA:

IrmaoB OUveira Ltda.

Rua Belgica, 1 .. Salvador

End. Tel. Reunidoa -- C. Postal 1219

BELO HORIZONTE;

Representa^oea Astro Ltda.

Rua Carijos, 517

End, Tel. Rastral

— Presidents Diretor

Sao PAULO:

Carlos Wild S/A Cora, e Rua 15 de Noverabro. 197 Hnd. Tel. Ziza Repr. ■ 1° and.

CURITIBA:

Gabriel Leao da Veiga

Rua Joao Negrao, 1359 End. Tel. Veiga - Caixa Postal 8

PORTO ALEGRE:

Costa & Haesbaert

Rua Senhor dos Passos, 45 End. Tel. Oacos Caixa Postal 196

Representante no Estado do Rio de Janeiro-

BANCO MERCANTIL DE NITEROI

Rua da Concei9ao, 53 — NiterdI

Sede; RUA PRIMEIRO DE MARCO, 49 _ Rio de Janeiro

Edificio Proprio

TELEFONE 43-4935 — REDE INTERNA

6: suos eondl<:6es gerals, islo i, quonto 65 cidusulos bdslcos que regem o controlo de seguro-incendio (U (») •

A)

A opoltce de seguro-incendio deve center: nome e domicllie do segurodo e do segurador;

B)

o bem 00 bens segurodos e que constiluem obfeto do r.eguro, com todos os dctolhes relerenles 6 sue locolizo?ao. nolurcia, ocupo500, construsoo, isoiamenlo, etc.;

B) OS

06 riscos excluldos e riscos coberlos (cldusulo )o. o 3o. do modelo tronscrilo «in-fine») sdbru o que (6 tivemos oportunldode de fozer comentorios (Vide REVISTA DE SEGUROS n 340 - Outubro de 1949 — pogs. 163 o 164) ; ofarigo^oes do segurodo (clousulos 4g., So. 60., 7o.,^ 80.. 12a., ,5a.) que. em linlros g ois, sao OS que jo mencionomos qoondo trotomos do controlo de seguro. em gerol IVidu REVISTA DE SEGUROS r,. 333 _ Morco de 1949 — pogs. 451 o 453).

C)

o Iraporloncia do segurj, Islo e, o indenizo560 maxima peia quo! o segurodor podero ser responsdvel em coso de sinistro, observando-

SV no indicosao da mesma as normas jd citados quondo Iralomos do proposlo (Vide

l,E.,^|-A DE SEGUROS n. 340 — Oufubro do 1949 — pogs. 194 ° 165).;

o premlo devido ou pogoj o prazo do seguro e os dolos de sou Iniclo e termino. por ono. mes, dio e horo. Segundo o legislosao oluol este prozo nao podero uilrapassor de cinco anos, 0 quolidode em que o segurodo conlrof o seguro, isto e, come propriet6.,o, credor hlpo.ecorio, depositario. conslgnolorlo, etc. No faira da quolqje^ decloro^ao nasle senJldo, aue 0 saguro tenha sido efefuado presume-i6 qv por cortlo proprla; de lados OS cossegurodoros e o mLntoX^ dos respectlvos responsobllldodes; a deciorojoo de existir, ou rsoo. outro seguro sabre e mesmo risco. ou s6tre quoisquer bens que devom ser considerodos, eomo urn mesmo seguro dlreto e o concei.o de um mesmo seguro dlreto, ro' ""o definldo pelo Item 1 do orl. 80 do decrelo-lel n. 2.063, de 7/3/40 (2)i quolsquer oufros eslipulosoes firmodos entre os

€ «nven,en,e esclorecer que, procurando foci,i,or s^^regutomentor o cumprlmento do obrlgo.do do seg" e comunicar o segurodoro quolquer ogrovasoo do

7o., discrimlnam os hipoleses em q^u'e """ ^''"'•ulo vera dor comunlco.do 6 seguro 1 IT brevindos oos bens seguros t,io , -^^'fcosoes soSeguintes : ^ estos que sSo as o) s mbveis 7e forma

oxtro mudan^o ou alterajao do"""" o" olm T"" "corslenhom. de o oumentar 0 risco assunsido;

' ou desobita^aa dos pr6dlos se

seguldos; ^

'1 remo;ao dos fa n,.. dWerso do design^ d"

''l atterasoo do firmo do inte 4 ' 'ransmissoo o terceires er eiro, dlsposijao legal ou t.

Itestaque a

270 DEZEMBRO DE 1949 1
D) E) f) O) H) I) REVISTA DE SEGUROS
-
r;:"
Z T'
falto de cldusulo --""nicajaa nos .oso. acimo. I.enlord 27}

^uradoro de tespoosobilldade, quondo da allero^oo resullar agrovQ^Qo do rhco.

Qganlo 6s obrigosoes do segurodo em coso de sinijtro — (que constiluem o objeto do clousulo 15a.) bem como oos direitos do segurodor em relasoo oos solvodos {clousuio 16a.), voKaremos ao assuolo, corn maiores esclarecimenlos, quondo Iratormos das liquida(oes dd smi&tfos.

C) o porlicipa^QO do segurodo nos prejuiios, sempre que a imporlonda for inferior oo valor do fisco — CLAUSUIA DE RATEIO — (clausula llo.). No seguro-incendio, segundo as torifas vigentcs, A aplica;ao do clausula de rateio e obrigatoria.

Ja tivemos ocosiao de esclarecer 0 que sign.flea a eldusula de raleio, enemplificando sua opiicosao (Vide fcEVISTA DE SEGUROS n. 332 — Fevereiro de 1949 pags. 399 e 400) e prometendo demonslror o seu fundamento fecnico, a que a seguir fozemos:

Segundo [6 ofaservamos anteriormente os taxas de seguro sSo fixados tendo era vista nao somenle a probabilidade de ocorrencia de sinistro, mos oinda a intensidode desle, ou melfior, de acdrdo com a rcla;ao entre a parte do bem segurodo suscetivel de deslrui;oo e o valor tolol do bem segurodo (Vide REV1S7A DE SE GUROS n. 332 — fevereiro de 1V49 — pags. 378 e

379)

Exemplificomos entoo esto afirmativa, Iranscrevendo o seguinte trecho do interessonle Irobaiho «a cl6usulo de rateio no seguro-incendio^ opresentodo oo 1."

Congresso Brasileiro de Economic :

«Na figure 1 temos dez objetos suscetfveis de serem atingidos por sinistro e que devem ser segurados contra tal evento

(Fig. 1)

Admitamos que as estatisticas rsos assegurem que, no prazo de utn ano, de coda um desses dez objetos, um sejo otingido por sinistro. A probabiiidade 1/10 nos daria unto loxo iniciaJ de 10 % para base.

A figure 2 nas mostro um dos objetos em estudo. A dreo Iroceioda, represento a porle, de ocordo com as medias estatisticas, suscetivel de destrui^ao, parte essa que, no presenle exemplo, e de 5 % do objeto

(Fig. 2)

De ocSrdo com e cdlculo de probobilidodes, teriamos a nosso percentagem iniciol de 10 % reduzida por sua vez de 95 % (percentagem de recuperogao) resultondo como £loxo ledrico» :

Esta toxQ, no entonto. so sera suliciente se os seguros forem realizodos por uma importnnciQ correspondenle oo valor dos bens segurados, como passoraos o exemplificar.

Admitamos que o valor de coda um dos bens representodos na fig i sejo CrS 10.000,00, Pelo seguro de coda um desses bens, o segurodor recebero um premio correspondente a 1/2 % de Cr5 10.000,00, ou sejo, Cr$ 50,00. Consequentemente, pelo seguro dos 10 obje tos, o segurodor recebero premios num totol de Cr$ Cr$ 500,00.

Conforme odmitimos a probobilidode de ocorroncio do sinistro, no prazo de um cno, era de 1/10. Por consoguinte, de acordo com esto probobilidode, um dos dez objetos, em coda ono, sera otingido por sinistro, ocorretondo a responsobilldode do segurodor. Entretonto, o valor desso obrigo;oo do segurodor noo corresponderd a importoncia segurodo (Cr$ 10.000,00) e sim oo volor reol dos prejulzos sofridos pelo segurado. istes prejuizoi, de acordo com as ra edlas estatisticas, correspondem, como odmitimos para fins de cxemplificasoo, a 5 % do valor do objelo, ou seja, 5 % de Cr$ 10.000,00 ~ Cr$ 500.000. Portanio, a indenlzosoo que o segurodor pogoro sera de Cr$ 500.00, isto e, equivolente 6 imporloncio recebido cm premios.

Admitamos, ogoro, que os seguros noo sejam feitos poi umo. importoncio iguol oo volor dos objetos segu rados e sim correspondente a 50 % do mesmo valor.

O segurodor receberd entoo, de premios:

1/2 % de CrS 5.000,00 (50 % de Cr$

Cr$ 10.000,00) = Cr$ 25,00.

Como soo segurados 10 objetos, o total de premios quu o segurodor receberd serd de Cr$ 250,00. O voior oc suo obrigofSo, entrelonlo, noo sofrerd nenhumo modifica;aa : a conciusoo e de que o segurodor terd re cebido premios no montonle de CrS 250,00 para fozer face o umo provdvel lndeniza;ao de CrS 500,00, tendo ossim, inevitovelmenle prejuizo com a opera;ao.

A eldusula de raleio, lornondo o indenizosoo preporcionol oo volor do seguro, conlorno esso onomolio. Se ndo vejomos; no mesmo exemplo ocima, opiicado o eldusula de raleio, teremos :

impbrldncio segurado

Indenizotoo = Prejuizo

Valor em risco

ou sejo t

■ 5

Outre exemplo que pode set dodo, ofim de ser evidenciodo o necessidode do eldusula de roteio e o se guinte :

Duos pessoas, possuidoras de bens exalomente Iguois 0 do mesmo volor resolvem segurd-los. O primeiro, seguro-o por seu volor inlegroi. O segundo, no entonto, foz ura seguro deficiente, Isto d, por Imporldncia inferior 00 do sou efefivo volor.

Pol hipdiese os dodos numericos soo os soguintes:

Segurado

A e

Imporfoncio segurodo

CrS 100-000,00

CrS 60.000,00

Valor em risco

CrS 100.000,00

CrS 100.000,00

Taxa 1 % 1 %

Pretnio attual

CrS 1.000,00

CrS 600,00

Admitamos, olndo, que ombos os objetos soo otingidos por um sinistro que Ihes couso prejuizos exolomente iguois, no volor de CrS 10.000,00. Se noo houvesse a eldusula de roteiO, eraboro ombos os segurodos hou- j;i»r»ntes coda um deles receberio vessem pogo premios dilerentes, o mesmo indnnizocoo de CrS 10.000,00. o que noo serio justo. Tendo em visto, porem. a «cldusulo de roteio., o segurodo A receberd umo indenizocoo de CrS Cr$ 10 000,00, enquonio que o segurado B, por ter um senuro deficiente e page um premio Inferior oo pogo pelo segurodo A, receberd openos CrS 6.000,00, o que equivole dizer: os segurodos receberoo umo mden.zacoo o Qve conslJlu©/ 5©"^ pfoporcional ao premio pago. q vido, criterio "equitotivo e justo. ^

D) a co.porticip«3o proporclonol dos diversos seqorodores em quolquer indenizocoo a ser pogo ClAUSUlA DE CONTRIBUICXO PROPORCIONAl (eldusula lOo.) dc que tombem jd trotomos onteriormente, exemplilicondo suo oplicocoo (Vide REVISTA DE SEGUROS n. 330- Dezembro do ,948 -Pug»- 273 e 274 e noto n. 2).

Cr$ 5.000.00

Indenizojao = x Cr$ 500,00 =

Cr$ 10.000,00

N = CrS 250,00

Jd neslo hipdiese o segurodor noo mois terd pre juizo, pois a indenizo;ao a ser pogo e exotomente iguol 00 volor total dos prirolos recabidos. DEZEMBRO

Hd um coso, entretonto. em que noo se op.icord . ridusuta de contribuicoo proporcionol, rigorosomen e 9«, do moddio «in.fine» 1 tonforme « j. k ns seourodos pcIo opclKe-incend.o esti- quando os bens s g . ^ ii* OS mesmos nscos por apdhces verem cobertos coniro os raso em que a segcrodoro ou de seguro fronspor / , - • t eA resoondoroo pelos prejuIzos noo segurodoros-lncendiO so cobertos oeiq sequro tronsporte.

Quondo frCurmos ddsse romo de seguros, obserj-„nt« prdttiio adicionoi, pocierd ser voremos que medionte y . .. . . nodlice-tronsporles, oldm dos nscos coberto, por uma oP . ..norte, o 0® tncendio nos armozens inherentes oo tronsp Assim sendo, sera posslvol cm de cargo e descorg

muilos cases a eoexislencio deste seguro com o da apdiice-incendio! ncste caso, consideror-se-d o primeiro como mais espectfico e o segundo so cobrird a diferenca nao coberto por oquele. ExempUfiquemos, para melhc-- compreanson:

Bens, avoliodos em Cr$ 100,000,00, sao segura dos por Cr$ 80.000,00 contra os riscos de tronsporles moritimos, no sociedode A, incluindo o apdilce coberturo para os riscos de incendio nos ormazcns de carga e descorgo dos portos de origcm c destino que, por hipdiese, seriom os de Recife e Santos, respeclivamenle. Admitamos que o censignafdrio deslas trrercodorios, ignorondo o existencio de tol seguro. resolvesse segurar dilos bens, contra incendio, duronte sua permonencio no porlo de destino (Santos), celebrando nas companhias B e C um seguro de CrS 100.000,00, divldido em paries Iguois entre as duos seguradoras.

Verlficondo-se um sinistro-incendio.no armozem tfe descorgo, no porlo de Santos, os seguradoras B e C s6 seriom chomadas a pagar quolquer indenizoqoo, se OS prejulzos ultropossarem de CrS 80.000,00. Cobe ocrescentor que, se os segurodos incendio (componhios B e C) liverem de indenizor o segurodo em rolai;5o oos prejuizos noo cobertos pelo segurotronsporte — oplicor-se-d, quonlo a indenizoqao que Ihes couber, o cldusulo de contribuicoo proporcional.

Assim, se em consequEncio do citodo sinistro, resultorem prejuizos ovoliodos em Cr$ 88.000,00, a in denizocoo sera ossim dislribuldo:

Segurodofo A (seguro-tronsportes)

Segurodoro B (seguro-incendio)..,.

Segurodoro C (seguro-incendio)

Cr$ 80.000,00

Cr$ 4.000,00

Cr$ 4.000,00

Total Cr$ 68.000,00

E) as normas aplicdveis em coso de cancelamento do seguro. focultom as condisoes do opdllce, o ombos OS portes controtontes, a rescisoo do controlo, o quolquer tempo. Se o cancelomenio f6r de iniciotivo do segurodor, so vgorord depois de tres dios de recebido peio segurodo o respectivo aviso. Se a rescisoo 9 pedido do segurodo, torno-se-o efetivo 9 portir do doto em que o segurodoro receber tol pedido. Quonto oo criterio poro devolucoo do premio, em codo umo dessos hiP6teses, serd objeto de esclorecimenlos, quon do focolizormos os torifas incendio

n

o direilo de reposl(;5o (cldusulo 17') isto 4, o foculcfocie de o segurodor, em coso de sio, optor pela resposicoo dos bens doni^ OS ou destruidos. Nesle coso, oo envez etuar o pogomento em dlnhelro, a segurodoro promove o restobelecimenfo do esodo do bem donlficodo como se opresentovo Of existia imediotomente cntes do sinistro.

,ygs;g-
5 to X 50 100 100 10.000 = 1/2 % •• 272
DE
1949
REVISTA DE SEOUROS
273

C) o sub-roga;ao de direilos {cldusulo 18'), no coso de pagomento de qualquer Indeniza^So. Consoonte nosso leglsloqao, salvo nos seguroi mofitinios, a sub-rogoqao so so opero quondo expresso/nenle estobeiecido nos condiqoes do eonfroto de seguro; dol, o inclusBo nos condiqSes gerois do opolice de seguro Incendio de umo eldusuio eslobelecendo que, iimo vcz pogo a indenizaqoo do sinistro, fico a segurodoro subrogodo, ofe a concorrenclo dessa indenizoqoo, ros direilos e oqoes do segurodo contra (erceiros que por alo sou lenhom cousado prejulzo — criondo a responsobilidode do eompanhlo pora com o segurado.

H) 05 prazos de prescriqao que s5o o$ fixodos no C6digo Civil, ou sejo: um ono, quonda o folo que der molivo 6 oqae do segurado contra c> segurodor ou vice-verso, foi verificodo no pals e dois onos se o mesmo folo liver ocorrido fora do pals, Contom-se asses prazos a porlir do dole em que o Inleressado liver ciencio doqulle folo.

(Conlinuo)

OS bens segurodos (sEx-vi» do disposlo no pordgrofo unico do ort. 1.463 do Cddigo Civil).

(x) Conforme prometemos onteriormente, tronscrevemos □ seguir os condiqSes gerais de umo opolice dc< seguro incendio odotodo no pois: CONDICOES GERAIS DE UMA APOLICE DE SEGURO

I* OBJETO DO SEGURO

Pela prcsenle apolice o Componhia segura contra riscos de incendio, raio e suas consequencios, os bens mdveis e imdveis nelo designados, obrigando-se o indenizoi' as perdos e donos malcriais, provenientes di reto O'' indiretomente rie tois eventos, ate oo mdximo do quontio ou quontios estipulodos para coda bem.

2' BENS NAO COMPR'EENDIDOS NO SEGURO, SALVO OECIARACAO EXPRESSA NA APOllCE

Solvei eslipulaqao expresso nesta apdiice, ficom excluidos do presenle contralo de seguros

o)

<)

d)

e>

h) perdos ou donos cousodos por explosSo, solvo o produzido por gos de ilumino^oo ou de use domastico, desde quo esse combuslivel nao sejo gerado no prdprio predio e que estc noo sejo dependencto de quolquer fobrica de gas;

i) pcrdo ou dono occsionodos por incencio cm motos, prodos, pampas, juncois ou plontocoes, inclusive por limpezo de terrenos por meio de fogo.

No coso de reciamo^oo por prejuizos ou donos que se venhom o verificor duronte quolquer dos ocorrenciof menclonodos nos letros f. g. ossiste a Com panhio o direito de exigir do segurado o provo de que OS mesmos prejuizos ou donos liverom causa independenlu 0 noo forom de forma olgorao produzidos pelor. referidos ocorrencios ou suos consequencios.

4' declaracOes INEXATAS

b)

NOTAS

n> No flm desle copllulo, Ironscrevetnos as condic6os gerois de umo opdlice-lncendio usodo no Brosil solienfodo que se trolo do redaqoo ullimomente exig.do pelo D.N.S.P.C. Nem t6dos as saciedodes que operom no romo-incendio odolom idenlico modelo, sendo de notor-se, no enlanto, que provdvelmenle o maioria |o usa o podroo estobeiecido pelo D.N.S.P.C. As demois, emboro diferlndo subslancialmente no redoqao do franscrita — soo bostonte semelhontes quonio a coberlura concedido, voriom openos no forma, montendo. por conseguinle, as mesmos diretrires bdslcos.

(2) De ocftrde com o orligo 80 do D.L. n° 2.063 de 7-3-40 constituem um mesmo seguro direto, quondo perlencentes ao mesmo proprietdrio:

a) 0$ Imdveis situodos em um mesmo lerreno, ou em contiguos, e os bens mdveis que os guorneqam, ou nele se obriguem, excluidos OS mdveis e ulensllios domeslicos ou de escritdrio;

OS seguros de depdsilos de cafe, de armazens gerais, e os seguros suplemenlares de «slocks» de fdbricos, solvo se o segurodo decloror no proposfa que, no vigencio do seguro, nenhuma ourro sociedode oorticipard do fisco, decloroqSo esia que deverd ser reproduzida no opdiice.

Quondo nos ocupormos mats odlonle do cossepuro-lncandio e do lenisjocoo a die concernenle (Decrelo-lei n' 3.172 de 3 de Abril de 1941) voltoremos o esle ossunto com moiores detolhes.

(3) Os cosos previsles em lei soo, conforme jd osclorecemos, os de hipoleca e penhor recoindo sdbro

c)

f)

g} A

mercadoriar recebidos em deposito. consignarao ou garantia; euro e prola, em borra, e pedras preeiosos noC' engostados; quaisquer objetos de orle, ou de valor eslimolivo. no que excedo do imporlfincio de Cr$ 500.00 cada um; monuscrllos, plonlos, projelos, modelos, debuxos e moldes; popdis de crddito, obrlgaqSes em geral, tltuloc c documenlos de qualquer especle, selos, moeda cunhado, papel moeda, cheques, lelras, livros de conlabilidade e quaisquer outros livros comerciols; carvao, quanio oo risco de combuslao espenldnca; explosives em gerol.

3" RISCOS EXCLUIDOS

Quoisquof declara?6es inexatos ou omissos no proposlo do segurado, sobre circunslonclos que possam Influit no conhecimento du risco ou toxo do pr mjo, isenlom o componhio do pogomento dos indemzocoes « do resliluiqno de premios, solvo se o segurodo provoi justo causo de erro.

5* QUALIDADE DO SEGURADO

O segurado deve dec'oror e fazer conslor do cpdlice, sob peno de perdo do direilo 6 mden.zoqoo em coso de folsidade, o suo quolldode em reloqoo oo ob|e- to do seguro e o Inleresse que tem no sue conservocoo.

6° DESCRICAO DOS BENS SEGURADOS

O segurado deve declarer de modo exoto e com-

o)

b)

d)

Companhio nao responderfi por; prejulzos cousodos por exfrovio, roubo oo fiirto. antes, duranle cu depots do sinislros perda oo done em consequencio de fermentocoo proprio ou oquecimenio esponloneo; objclos danificodos por submissoo o qoolquer processo de oquecimenio ou enxugo; destruicoo por ordem de ouloridade piibllca, solvo poro evilor propogojoo de incendio; desmoronamenlo tolol ou porciol de ediflcios. exceto por efeilo de incendio ou roio; prejulzos ou danos decorrentes, direla ou in direlomenle, de tufoo, furocoo, erupcao vulcflnico, terremolos ou quoisqoer outros fen6fT>eno$ do noiurozo; pr«juizo5 ou donoj cousodos direto eu indir'tomonle por invosoo, olos de inimlgo esIronqeiro, hostilidodes, operocdes de guerro ontericres ou posteriores 6 suo declorocoo, motira, guerro civil, rebeiioo, insurreicoo, revolucoo, Qto emonodo de poder militar ou usurpador, ou de odministrocoo de qualquer zonn ou oreo sob lei morciol ou em estado do silio, greves, orruocos e ojunlomentos illc;tos, bem como quolquer ccontecimento ou folo que tenho delerminodo o proclomo?oo e monuiencoo de lei morciol ou estodo de silio e, em gerol, por tdda e qualquer conse quencio dessos ecorrencios,

ou.ro' esclorocimentos que possam influtr no ovahoqao dos riscos,

7' aiteracOes E MUDANCAS

.-u--wjArpm oo$ bens sflQuros

As op6lice. com referencio oos duronln o v.ganca des.o oP fotos aboi*o enumcrodos, comunicados 6 Componhio;

q^r'au'ro mudenca ou olte.oq6o dos berss r nu dos edificios que os conlenhom, u Trmo 0 aumenlor o risco assumido;

u" nncoo oo deshobitoqao dos predlos sedos que contenham OS bens se guroi Ur um perlodo de mois de Irin.a dies seguidos;

TTlwt'L do dcsignodo no opoHco;

- da firmo 0® transmtssao a ter- Olteracao „ objelo seguro. excelo

"Tnilimo herdelro. por disposlqao legol au ° a nos demais cosos previstos leslamentono, em lei

omunicaqoo isento a Componhia de

A folto da c allerosbo ou mudonqa agraresponsabilldcide quo" vai* 0 rUco. revista de seguros

SEGUROS EM OUTRA COMPANHIA

Se OS bens seguros por esto apolice jo estiverem qarontidos no todo ou em parle por ouiro contralo. ficn n segurado obrigado a declaror a Componhia lal folo. que sera mencionodo nesia opolice, sob pena de onulocoo desle contralo quondo o valor do seguro excede.' o do coiso.

/; iguol orocedimenlo conlinuo obrigado o segu rodo, no coso de novo seguro ser efeluodo sobre os mesmos bens, posleriormenle oo presenle contralo, devendo o comunicaqoo ser feila Imedilamenle 6 Com ponhia. QUO ficord isento de responsabilidade no case dn mo la do segurodo.

9" SEGUROS DE TRANSPORTE

Se por ocasioo do sinistro os bens seguros pela presenle opolice estiverem cobertos conlro os mesmos riscos por opdllces de tronsporle moriirmo, ferrovlario ou fluvial, a Companhio noo respondera senao pelos oerdos e donos que por tois opolices noo forem co bertos e oia a concorrenclo do valor desla.

10' CLAUSULA DE CONTRIBUICAO PROPORCIONAL

Sem prejulzo do disposlo no anterior clausula 8', havendo ouiro seguro sobre os mesmos bens gorontidos por esto apolice, o Componhia concorrerd, no coso de sinistro, com a quota de indenlzoqfio das perdos e donor, sofridos pelo segurodo, no proporqoo do imporlonciQ que hoover gorontldo.

II' clAusula de rateio ou PARTICIPACAO DO SEGURADO

Se OS objelos seguros por esto opdHce forem, em coniunio no momenio do sinistro, de valor superior n quonlio seguro conslderor-se-o o segurado .oml [V plrle do ° d® 'upor.ar umo porle dos preiuizos. no proporqao que the couber Coda verbo. se houver mois de umo no opolice ficard seporadomenle sujella a esto condlqoo. L coso dl -.siro porciol, 0 segurado noo poderd alegar excesto de^volor seguro de umo verbo poro Z

12' LIVROS COMERCIAIS

clol ®=t=be,ecimen.a comer- livros em luo'ar o ° Heslruiroo por foao If r H P^^'^'I'docle de suo reclomocoo' em

13' renova<;ao vencimento.

novQcao. ossinodo oelo r 'in^Ples reciho de redo renovoqoo colncidirA O mlcio do prozo -enlc do seguro olLr ' umo ou vorlos ollero - " "PP^ce houver sofrldo P-nblq ford sue subru' renovd-lo medinm vencimento. em vez dn -"^dionle o simple, recibo de renovoqoo.

CANCELAMENTO DO SEGURO

do Companhio, quer por convenian-

274 b)
DEZEMBRO DE T949
a) fa ) c) d)
8'
■"^diomf'rmis'Ia?de"lmpTe"°''°''-h Z
27S

eia e selie>lQ;So do segurodo. No primeira hipolcse, a Componhio clentificard de suo resolu^So 00 segurodo, e reslituir-Ihe-o o premio correspondenle oo tempo noo decorrido, considerondo-se efctivo 0 concelomento tres dies depots de enlrcgue o aviso oo segurodo. Se o concefomento'for elcluodo por inicioliva e a pedido de segurodo, o Cemponhio pogor-se-o do premio correspondertle oo tempo do seguro, quol se este houvesse side controtodo por prozo curio, observodo o tobeto da tarifo de inc6nd!o, e devolverd oo segurodo a diferen;a que se veridcor.

15' OCORRgNCIA OE SINISTRO

Em caso de sinistro que determine dono indenizdvcl pol for;a do presenle apollce, o segurodo obriga-se, logo que do mesmo tenho conhecimento, a comunlco-lo d Componhio, devendo entregar-ttie, dentro de quinze (15) dios, OS seguinles documenlos:

o) 0 reclomocoo sobre as perdos e donos cousodos pcto sinistro, indicondo de monelro preclso 0 detolhodo os bens destruldos ou donitlcodos e o valor dos prejuizos sofridos, tendo em consldero^oo o valor dos ditos bens no momento do sinistro;

b) declorocdo de todos os demals seguros que existirem sobre os mesmos bens.

Obrlgo-se, oulrossim o segurodo, se for comercionte ou industrial, o focilitor a Componhio o exome de sue escrlto, como clemenio necessdrio d comprovacoo e ovoliacao dos preiuizos resultontes do sinistro, G a exibir, a suo custo, qualsquer documenlos ou provas que, rozooveimente, se lornem exiglvels poro oquelo ovoliacoo-

15' DOS SALVADOS

Verlflcondo-se sinistro que deslrua ou prejudique OS bens seguros por esto opollce, mesmo quondo oindo noo ojuslodo o Imporloncio do Indenlzocoo correspon denle, a Componhio poderd, sem que to! procedlmento imporle poro elo em reconhecer-se responsdvel pelos perdos a danos:

a) entror nos edificlos ou locols em que ocorreu o sinistro, tomar posse dos referidos bens e deles dispor Ilvremente;

b) tomar posse ou exiglr a enlrego de qualquer obielo pertencente oo segurodo, oue se encontre, no momento do sinistro, dentro do edificio ou loco! pelo mesmo otingldo;

c) fczer examinor, escolher e closslficar, ossim como remover para outro loco! os dllos objetos no seu lodo ou em porte;

d) fazer vender ou dispor Ilvremente de quol quer objeto salvo do incendio, de que tenho tomodo posse ou que tenho sido levodo poro outro locol.

A Componhio, cntretonto, cm caso aigum esford obrigodo 0 se encorrogor do vendo ou llqulda^oo dos mercadorios donlficodos, noo cobendo oo segurodo fazer a mesmo o obondono de lois mercadorios ou objetos do seguro. A posse pelo Componhio dos edi ficlos, locals e objetos relocionodos com o sinistro, jomols podero ser considerodo como oceitocao de obon dono, nem se entendero tombem, no ccso de vendo pelo Componhio de tois bens, como renuncio por parfc do segurodo.

17" REPOSICAO

A Componhio, 00 inves de indenizor o segurodo mediontc o pogomento em dinheiro, podero foze-Io por meio de reposi^oo dos bens destruldos ou doniflcodos. Nest" caso. ter-se-d por volidomente cumpridos pelo Componhio as suos obrlgocoes, com o restobelecimento do estodo do coiso como se opresonlovo oo existia ■mediotoment'i antes do sinistro. Poro os efcitos do rcposi?So, o segurodo e obrigodo a fornecer a Com ponhio piontos, debuxos, especificosoes e quoisquer outrcs esclorecimentos necessaries dquele fim.

Quondo, em virlude de prescricoo lego! ou quoiquer medido onoiogo, tornor-se impossivel o reposiqoo nos condlqocs ocimo previstos, o Componhio ford ci Indenizaqoo em dinheiro.

18'

SUBROGACAO DE DIREITOS

A Segurcdoro umo vez paga o indemzoqao do sinistro, fico subrogodo. ate o concorrdncia desso indenizoqoo, nos direitos e oqdes do segurodo contra lerceiros que, por oto seu, tenhom causodo prejuizo, cfiondc' o responsabilidode do Componhio poro com o segurodo.

19° PERDA DE DIREITOS

Alem dos cosos de nuiidode ou coducidade constonies desto opdiice ou previstos em lei, 0 segurodo

perderd direito 0 quolquer indenizaqdo, se se verificor urn dos motivos seguintesi

o) se o sinistro for devldo o culpo grove ou doio do segurodo;

b) se 0 reciaraaqSo de que trolo a cidusulo 15°, for froudulento ou, por md fe, exogerodo;

c) se o segurodo fixer folsos declaraqdes ou .recorrer o meios moliclosos com o fito de obler beneficios ilicilos desle seguro.

20° PRESCRICAO

Decorridos os prozos estobelecidos pelo Cddigo Civil no seu ortlgo 178, § d" n' II e § 7° n° V, opero-sG o prescriqoo em favor do Companhio.

21° PARTICIPACOES

Todo e quolquer aviso ou porlicipoqoo, em virtude desto controto, deverd ser feito, obrigotorloraente, por escrito.

giiimHic]ii{iMimiiE]iiiiiiiiiiiic3iiiiiiiiiiii{]iiiiiiiii;iniiiiiiiiiiiic]iiiiiuiimc]iiiiiiiiiiiicjHiiiiimii(]iiiiiiiiiiiit]iiiiiiiiiiiic3iiiiiiiiiiii^

Democratizagao do Direito Assistensial - Planificagao e Racionaliza^ao da Assistlncia Social

Prof. Dr. A. F. CESARINO JONIOR

Coia<}r6lico da Leglslocfio Social da Faculdode da Ditello a Professor da Dirallo Social do Foculdada da ClencTos SconftmlcQS, da llnlver»tdada da Seo Paulo.

Especioi parg a REVISTA OE SEGUROS

A osslstencia social deve e pdde ser democrotlzodo. Com efeito, a medido que, pelo Influencio do Direito Sociol, o ordenomento jurldico code vez mols se humanizo, voo desoporecendo as diferenqos entre o Direito (positivo) e o Moral. Alias, para nos, eslos diferenqot em reoiidode noo existem, sendo a Moral o proprio Direito oinda nao formulodo tecnicomente, pois e cloro que o Direito, como conjunio de condiqoes existenclais e cvoiucionais do individuo e do sociedade, noo e operas e jus scrTptum. O mais olio grou de evoluqoo juridica serio aiconqado, o nosso ver, quondo houvesse identldode complete entre o que heie designomos com os quoiificolivos de moral e de iuridlco. Nesso etopo do progresso sociol a palovro esmola deixorio de ter sentido, per isso que o desojustodo social recorrerio d ossistSneia social no use de urn direito e ndo numo invocoqao d coridade.

Oro, isto todo pressupde desde logo pelo menos a rocionoiizaqao de assislencia sociol, med.da com que 56 poderio, a nosso v6r, dentro em pouco, conse^uii* G oboli?6o de misirra.

A palovro misdrio pode ser enfendido em muitas Gcepqoes. Assim, se falo, por exempio, em misdria moral. E' dbvio que noo d este o sentido em que a empregomos. Queremos referir-nos too sdmenle d misdrio econdmico, d folio de recursos para umo existencla digna, ao pauperlsmo enfim.

Por suo vez, a prdprio expressdo «obo!lcoo da miseries pdde ser diversomente compreendida. Podemor. encord-lo sob diversos ospdios o morol e o religiose, que a configure como resullodo de um operfelqoomento do cordter. ou de dedicaqdo d reilgioo, o fliosdfico-soclol, que o examine, tendo em visto a refdrma sociol, mols ou menos profunda, conforme as diversas correntes, o mundano-sociol, quo nela ve um pretexto pora reunloes elegon.es; e o economico-^soclal, LI nn^nai como umo questao de que enfoca o problemo apenas i c o penfo de vistG em subsiitenciG motenal. t esie f quo vamos colocar-nos no moment Hd, pordm. outros disllnqSes a fozer a.ndo pare U - O nosso Qssur.lo- S' preeiso dis- oodermos situar bem o nos j- sobslstlnclo geral, que perlence tinguir o problemo oo " .,ibslsl6ncia oloal dos presentemenle d economia; o da suosis'"

Af assiatot'iP' o da subsistSncio necessitados, questaO 0® future, objdto da prevldencia, dos hipossuficienles n® para a indispensdvel limi- E' facil compreender q"®' - j j^vemos eonsograr-nos oo problemo tci^GO do Gssunto, aeveniw

REVISTA OE SEGUROS

da aboliqSo da miseria alual, islo d, fremos cogllor openos do assislencia pObllca, estalol, como a beneficencio particular.

E" Idgico que, sendo a miseria uma verdadetro dcenqa sociol, a suo obolisao, ou seja o Iralomenlo dessa moldstia, visondo a sua euro, deve ossentar em bases etioldgtcas. Signlfico Islo que, pqra suprimir a miseria duma vez para sempre, e necessdrio exlinguir as suos causos, que sSo mulliplos. Assim d que 6EVERIDGE, falondo da Inglaferrq, islo d, de um' dos poises de mais alia civlllzaqao do mundo, consldero pelo menos quairo inimigos a combater; a misdrlo, a Imundicle, a ignordncio e a doenqo. Noo d este, porem, o problemo do assislencia social, que nao re. presenio um processo prdpriomente lerapeutico, mos antes um polialivo, uma providdncia de momento. E' facil compreender que a sopressoo definillva do mi sdrlo, no preson.e e no future, exigirio umo componho compfexQ, represento um grove problema de politico sociol, com multlpllces correlosoes. A assislencia sociol tem prefenjoes muitlssimo mais modestos: dispoe poro o presen.e ou quondo muito poro o future proximo nunco poro o, remote. Noo d intervencoo cirurgica que errodico o couso do mol. impedindo-lhe o reapa^ recmento. E' remedio sintomdtico que exUngue ou P®1o menos olivia a dor presen.e, embdro noo possa q-se nunco, impedir o seu reaparecimento. Signlfico que encaromos a ossistdncia social como medUino -S— clo questdo social. Olsto decorre o „e

O' ®taques do miseria, devem sub , praconlzodo pu,o servi.o social, a ,lm ♦fos limilodoi e n,^A:A dar-Ihe obieprdtlca. 'ealmenfe eficienfes no -i.™ "=» p™-

P'-imir OS causos rir, qu® deve suP) melhor oroor plono SALTS- bl '*q?oo do eeonomlo, como o P dissemlnosoo de 'poMr Postos de Assistenelo Mddico e de

T
I SUN Insurance Office Limited. | c CAPITAL DECLARADO E REALIZADO PARA O RRASIL Cr$ 1.000.000,00 | I FOGO - TRANSPORTES-TRANSITO - VIDROS | I Agentes: S. A. WHITE MARTINS | = Beneditlnos 1 a 7 — Rio § IIIII3IIIIIIIIIIIIC3IIIIIIIIIIIIC3lllllllltlllClllllllllllllC}illlllll{lll 274 DEZEMBRO de 1949
:r«.r
277

educadores sanilarles por todo o Brasil, d exempio de Sao Paulo, c) melhor organiza;ao educocional, com o combote sem treguos ao analfabetismo e a difusSo do livro e do jornol; d) melhor distribui;5o da 'riqueza com a parlicipacoo dos cmpregados nos lucros das empresas, como primeira etapa o a cogeslao, como fase poslerlor; e) aprimoromenlo do leglslocao so cial, nolodamente da relaliva aos seguros sociois. E° perfeitamente possivel a sua reolizacao, si houver boa vonfade e honestidade de propositos nos homens de governo. E' precise suprimir despesos inuleis ou suntudrias e relizor urn verdadeiro piano quinquenal ou decenal de combole a todas as causes do miserlo, Hd necessidade de suprimir o luncionolismo excessive, c luxe das reparti;des publlcas, os represenlocdes irsuleis no exterior, as subven;oes a enlidodes que noo esteiam rigorosomerste enquadrodas no piano asslstdncial, salvo as cientillcas, de mddo a haver umo real concenlragao de esfor;os, umo verdadeiro mobilizo^oo gcrol para a guerra ao pouperismo.

Urn piano eiicienfe de ossistencia social dcve obedecer a roclonolizo^oo, merce do uso da tecnico do servl;o social. A inoditica;ao da alual organiza;do da Asslslencio Social no Brasil, substilulndo-se o Conselho Nacional de Servi;o Social por urn Deporlamento Nocional de Assisfenclo Social, dependencia do Ministerio de Soude e Assistencia Social que deveria ser criodo. Hoverio em todos os Estados Deparlomentos Estaduais de Assistencia Social, lodos dirigidos por lecnlcos em servico social. Far-se-la recenseomento de todos oi necessilados, atraves de eslatisticos levonlodos por inspetores distrilois e zonois graluitos. de Assistencia Social. Haveria rigorosa proibi^ao de duplicidade de inslilui;oes de ossistencia social com as mesmos finaiidades, energico conlrdle do oplica;ao de suas receitos e de sua organiza(ao, severa interdi;ao de arrecada;ao de contribuicoes. Inclusive de mendicbncio, senao otraves do controle do Deportomcnlo Municipal de Assistencia Social.

Insistamos, por6m, com mais minucios, nos ld6ios ocima expendidos sinteticamente. Os desajustomentos socials, que a ossistSncio viria remover ou, pelo menos, mitigar, soo doen;as do sociedode- Como se foz com estas 6 preclso, portonto, antes de opMcor os mdtodos leroplulicos oconseihoveis, e, mesmo para poder sober quols devem ser eles, exomlnor o fundo o problema, procurando medir tonlo a sua extensSo, como 0 sua prolundldade. IDol o necessidade indeclindvel de eslatisticos, de urn verdadeiro recenseomento. lanio dos necessidodes, como dos obros sociois existentes e dos recursos do meio a que perlencem uns e outros. Agli de moneiro diverse e ogir 6s cegas, e mero e grossciro emplrismo.

Eite emplrismo leva a socorrer como necessilados pessoos que estSo muito longe de se-lo, em defrimento dos verdodeiros mlseroveis ; a permitir que em nomo da coridade so pratiquem abuses dc Idda sorle.

de boa ou m6 >6 ; a censcntir na exislencia, por mcra vaidode pessool, de obros sociois Identicos num mesmo meio, com evidente e tnutll multiplico^ao de esforgos.

Ora, quer porecer-nos que, com o piano que apresenlomos, se poderia, com recursos muito moderados, ievor a cobo em todo o pals, nao sbmente o preconizado recenseomento, como ate mesmo uma orgonizo;ao do assistencia social bcm melhor do que o aluol.

Como dependencia do Minisl6rio do Soude, Previdencia c Asslslencio Social, a que jo nos reFcrimos, hoverio um Deportamenle Nocional de Assistencia So cial, com sedc, e obvio, no Distrilo Federal c a;ao cm todo o pals, otraves dc delegodos estaduais, munici pals, distritais e zonais. Preferimos um Deportamonto 00 atuol Conselho Nocional do Service Social, por isso que, pora o o^oo (e asslslencio social 6 precipuamente a^ao) sao preferiveis OS orgoos uciipessoois oos colegiodos. S6 entendcmos uleis os conselhos, quondo poritarios, para ossegurar a defesa de inleresses mais ou menos confraditbrios, como ocontece, v.g., entre o fisco e OS contribuintes. Mas, nao figurom, que O soibamos, naquele Conselho, reprcsentontes dos asslstidos, mas too sbmente dos assistentes.

Ao Deporlamento Nocional de Assistencia Social cabero exercer em todo territorlo nacional, e atravbs dos referidos delegodos, o orienta^oo e o controle de todos OS obros socials. Os Funcionbrios desse Deparlomento' seriam federals, os delegodos nos Estados, estaduais, e os delegodos municipals, e zonois, municipois. Os funcionbrios lecnlcos federals e os delego dos estaduais e municipals, seriom assistentes sociois devidamente diplomados em Escolo de Serviqo Social e, como funcionbrios de corrcira, seriam remunerados. Os delegodos distritais e zonois seriom openas cidadoos rozoovelmenle inslruidos e de boa vonlade e cujos servl^os, como ocontece com os dos jurodos e ocontecio com OS dos vogois dos Tribunois Trabolhislos, tcriom relevSncia publtca.

De ocdrdo com modelos odotados pelo Deportomenlo Nacional de AssistSncia Social, os municlpios imprimiriam e dislribuiriam pelos delegodos zonais fichos de recenseomento de todos as famillas resldentes nos predios do respectivo zona e cujo preenchimento pelos chefes de fomiiio ou pessoos que vivessem sbzinhas, serio obrigatbrio, rcspondendo elos ate criminolmente pelo inexolidao das lnforma;6es prestadas. Eslas informa?6es, como e curlol, versoriom sbbre o' dados de inleresse poro o assistencio social, isto e, os reiotivos 6 copacidade de subslslencio dos fomllias e respectlvos motivos, numero de encargos de fomflia, solbrlos, dooncos ou incopocidados existentes, etc. Recolhldas e controlados pelo delegodo zonal estas flchos, ele as transmltirio oo delegado distritoi, o qual, depots de tombbm criticb-los, as entregorio oo dele godo municipal da ossistencia social. Esle conlrolaria com lodos OS meies de que dispuzesse (relo?5o do soldrios do lei dos dois ler^os, declorasoes de impos-

DEZEMBRO DE 1949

los, de propriedodes, etc.) as fichos das fomllias e pessoos polenciolmenle necessilados de assistencia {po deria fixar-se, por exompio, como limite mbximo, o doqucles em que a soma dos salbrios perccbidos por lodos OS que vivessem sob a mesmo economio domeslica fosse iguol oo ddbro do sclbrio minimo local mulliplicodo pelo numero desses individuos) Em seguldo as orgonlzoria em fichbrlos de fbcil consulto. Assim, quondo ocorrcssc o necessidade de assistencio 0 Interessodo soliciloria verbolmenle oo delegado mu nicipal um otestodo, o quol, em face de suo ficho, Ibp pzdeiio ser concedido imedlolomente. Sem esle olcslado. cvidentemenle so concedido oos verdodeiros necessllodos, ninguem poderia ser atendldo groloiia-

mente por nenhuma insltlui?5o de ossistencia social publIcQ ou subvencionodo, sob peno de responsobilidode pora os funcionbrios daquelos, oo de perdo dc Subvencoo poro a ultimo. Iguol recenseomento procederiam os delegodos zonais em relosao as obros sociois existentes no suo zona, verificando-lhes as finolidodes, possibilidades, Idoneidode, etc. Com base nestes dados e noo em documentos outros, que muitos vezos podem noo exprimir a verdode, e que tanto as subvcncoes oficiais como o direlto de recorrerem bs conlribui?Ses portlculores. seriom mantidos, concedidos ou relircdos pelo Deporlomento Nocional de Assisten cio Sociol ou pelo Delegodo Estoduol de AssislSnciu Social.

1 Nortli Britisli d Mercantile I j

Ineurance Company Limited

Cia. Ingleza de Seguros

SKDE EM LONDRES

Fuodada em 1809

f110

S S f-t

I I Capital subscrito .... Cr? 4.000.000,00 I

Capital realizndo para as operagOcs no |

E Capital realizado Cr$ 4 000 OOo'ooBrasil CrS 2 500.000,00 " - ' ' ' =

FOGO —■ MARITIMO — FERROVIARIO ^ ACIDENTES PESSOAIS 5

Aaenles priacipols no Biasil = F. PAKKINRON sfc CIA. 1„TDA 5

Av. Rio Branco, Ifil-l." | (Enlrsds pel* iu« S. Jos<. 100) 3 filO DE JANEIRO 3

]4U.-\ BOA VISTA, 84, - 4." | sAO PAULO n

Aflnela no Ertado de AlegBes 5

liicendio — Transportes Ac. Pcssoais — Resp. Civil

Sede propria RUA DA QUITANDA, 3

TEIEFONE : 8" ANDAR 42-2606 RIO DE JANEIRO E Agencias Gerais I Sao Paulo Redfe

Curitiba

01'ERA EM SFlGUROS DE :

IiH'cmlio — Traiisporlcs cm Ccral

Sedc: EDIFICIO SltGURADORAAgciiies no Riei; .s'l

'■icidctL's Pcssoah-

Kecife - Pernanibiico & Cu. Ltd.

AVENIDA RIO BRANCO

Telcft.tie: — 23-5988

I-llO DE JANEIRO

278
I
TmmicsiiiiiiiiiiiiHiiMiiO"""!!!""""'""""""""""""""'- ^'"'"""""""iiiiiiiniiiiniiiiiii:3ii||,||,|,||jj|||u|j|| ^
1 Seguradcra Industrial E Mercantil S T
37
REVISTA DE SEGUROS

COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

MATRIZ EM SAO PAULO — 116, RUA BOA VISTA, 3:'' AND^

Caixa Postal, 2581

SEGUROS TERRESTRES, marItimos, ferroviArios, RESP. CIVIL, ACID.

PESSOAIS E AUTOMdVEIS

Telefonc: 2-7580 End. Telegr. "Iiidkiscff".

DIRETORIA ; Dr. Wilton Pass de Almeido, Presidenle.

Guilherme Alif, Dirclor Superintendenle.

Aids A. de Souza Lima, DIrelor Secretario.

A G £ N C I A S :

Rio de Janeiro — Mario Nery Costa (Scguros) Ltda, — Rua do Rosario, 116.

Curitiba —Cesar G. Correia (Seguros) Ltda. — Riia Barao Rio Branco, 277-283.

Salvador — Bahia —■ Olynto V. da Silva — Rua Marcilio Bias. 20.

Porto Alegre — Rodrigo Rodrigues Fernandes — Rita dos Andradas, 1,354.

glll{||IIIIC]IIIIIIIII1IIC3IIIIIIIIIIIIE]IIIIIIIII1IIC]IIIUIIIIIIIC]l1IIIIIIIIIIC]|||||||||||IC]K]IIIIIIIIIIIII3lllll|||||U[]|||||M|||||i]|||j||||||||[]||H|iu

Questoes de Seguro

E' JUSTO CEDER AO RESSEGURADOR O ADICIONAI DE PRAZO CURTO ?

N3o.

Mas, Por que ?

LUIZ CARVALHO JORGE Especial para o REVISTA DE SEGUROS

Porque a eobronsa desso adlcional i o eompensojoo de urn excesso de expedienle e csse expedienle 6 do segurador e nao do ressegurador.

Ju5tHica-se tombein, por anologio com os cdlculos de prcmio do seguro de vido, que esse odicional seja, iguolmente, compensocao. nos cases de sinisiro, sob alego?oo de que os laxas tarifarios sao prev.stos na base do premio anuol.

No seguro de vida. no qual os prfimios puros sao colcolados rigorosomenle em bases eslatislicas, 6 l6gico que. pora o fracionamenlo desses premios era presta?oes anuais ou mensois, seja adicionodo a sobrecargo, na oblensGO dos premios comerciois. correspondentes OS despesos de cobron^a, assim como 6 de corapensnSCO nos casos de sinistros. porque o valor segurodo podera ser indenizodo onles que o prSraio tolol tenha sido recebldo,

Alem disso, o prSraio do seguro de vida, em rela^ao aos dos ramos elementares, 6 rauilo elevado. rA, re-obldo influi realmente portonto o pane que noo fSr re-eoioa nos resullados.

Nos romos elemen.ores, P=r«n,, onde 0 pr6mlo 6 cobrodo empirlcamente, esso olegocSo nao se .ustif.co, .onto ossim, que nos concelaraen.os lorabom se oplico a tabela de prozo curto e nSo se pode olegor esso c;mpenso^ao, par ndo hover raais possibilidodes do aeontecimenio de um sinistro.

Aconlece, todovio, que, pelo ilem i, do clousula 4.", dos N. I., foi eslabelecido, para fins de lacililar o expedienle, que, eslondo a responsabilidade da sociedode, sobre o mesmo risco, dividida enire duos ou mois opOlices, a respectivo retengoo devera ser constiluido sSbre o menor nOmero possivel. de opdlices.

Ora, 6 urn principie trodicional manlido iguolfflcnle pelo legisla;ao do I. R. B. que o premio de resseguro deve ser cedido no mesmo base em que liver side recebldo o do seguro, mos parece que aquele Inslilulo quer olvidar esse principio, em fovor do expedienle.

Pievolecendo, ossim, o obrigasSo de fazer a relen?oo pelos ap6lices de vencimenlos mois remotos, OS ap6lices de praro curto, cujos vencimentos possaroo a ser, em gerol, os mois recentes, deveroo ser ressegurodas integralmente. Nestas condicdes se encontrom, tombem, todos os seguros suplemenlores de ilscos classlficados por T. R. [.

Sobido como e que as cemiss6es de resseguro nao p.opofciinam morgem do compensajao, em relacoo oo custo de negocio, chegoremos a conclusoo de que, feila □ reten;6o por umo apdiice onuol, a seguradora perderd todo interessB em aceitor novas responsobilidade; a prozo curto, porque, ressegurondo-os integral mente, 0 ressegurador e que se beneficlord com a cobronca dissc odiclonol, e o segurodor terd apenai o sou expedienle oumentodo.

ComDanhia de Seguros MariUmos e Terrestres "PELOTENSE"

fundada na CIDADE de PELOTAS, em 1.« de JANEIRO DE 1874 sEDE — GENERAL OSORIO, 72J — PELOTAS - RIO GRANDE

AGENTES

SAO PAULO

POCHON A ClA. LTDA RUA 3 DE DEZEMBRO, 17 S,. aP.

PERNAMaUCO

PORTO ALEGRE ■ II A UEDOUX «UA URUGUAV, 91

PARANA (CURITIBA)

BIIA DA^" CODTO a CIA, RUA BARaO RIO BRANCO, 229

ri«

CARVALHO NEVES « ClA iBOa '

-.BAGg (R. Q. SUL) RODOIFO MOQLI* k ClA. LTDA. REVISTA DE SEGUROS

SANTA CATARINA ••P80TET0RA" Cle, d. Seguro, C/Ae. do Trebeiho

// Indiana //
I T H El I I P R U U E N T I A 1. 1 i ASSTJRaNOE company LTO. i Fundada em 1848
MAIOR COMPANHIA INGLEZA DE SEGUROS Total do ativo para todos os ramos £ 534.966.746
CONTRA FOGO SUCURSAL NO BRASH Representaiite Geral : H. CLAYTON CHAMBERS F.C.I.I, Teletones GerSncia 43-7713 S Expedienle 43-8400 s s EnderSjo telegrSfico PRUDASCO — Rio de Janeiro s I RUA VISCONDE DE INHAOMA, 1 34 — 6», SALAS DE 605 A 610 | 280 DEZEMBRO DE 1949
A
SEGUROS
RIO DE 1^4'-V'R^.^^KE^NHA0MA,R..
DO SUL
B A H A CELESTINO SILVA RUAPORTUGA .9-SALVA^^^^ MINAS 6 8llV» HAnOa JESUS OAjiOS* s AV. AFONSOPENA,
- - -
-
■ \,,.Msy~unu NtVES S
RUA DA CAMB6a DOCARMO,136-1..(RtoiFEl
26)

(OMPANHiA ^RASILEIRA DE^ECUROS (lERAlS

CAPITAL REALIZADO CA'S 1 .5(10.000.00

C A R T A r A T E N T E N" 3 30

INCENDIO — TRANSPORTHS — AdTOMuEPAS — ACIDEKTES PESSOAIS

ORG.'XNIZADA E JMRIGIDA FOR ELEMEXTO.S RADICAlXiS

XO MErO .SEGURADOR

Or. Pedro do Costo e So Prcsidenle Diretoria ; Woidyr Bueno Rocho — Superinlendente

Herculono Chaslinet Thompson — Tesouretro

Dr. Ubaldo Parreiras .— Secretdrio

NO VO MUNDO

COMPANHIA DE SEGUROS TERRESTRES E MARiTIMOS

NOVO MUNDO

COMPANHIA DE SEGUROS DE ACIDENTES DO TRABALHQ

ITAM AR ATY

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS

S E D E j

AV. RIO BRANCO, 114, 16''

EdiFkio «:Pernambuco»

Sucurso! ; Sao Paulo

RUA BOA VISTA, 127, 5' ANOAR

End. Telcgr. CIANABRA Telefones 42-6548 e 32-7161

Ag6ncias : S. Luiz, Recife, Salvador, Curilibo, Nllcr6i e Porto Alegro

I Companhia de Seguros|

llniao do Coinercio e Iniustria

COMPANHiA DE SEGUROS GERAIS

Capital: Cr$ 1.500.000.00

Reservas; Cr$ 1.273.642,70

iNCENDIO

E TRANSPORTES

Seek:

JoiiiK'ilc — Sa7tta Calariiia

RUA DO J'RINCIFE, 741

Calxo Postal 37 — Telegs, «SEGUROS»

Sucursal em Soo Paulo

l^iia Sao Bcnto, 490 - 4.", sala 1

Telegromas! «UNICIN»

I LATINO AMERICANA 1

5 Sedo — Tfovessa do Ouvidor, 38 e 38-A - 1'

Rio de Joneiro

= Teletone 43-2492 — End. telegr. UTINO S

Capital subscrilo e rcalizado

Cr$ 1 .500.000,00

Diretoria

Alceu M. de S6 Freire

Froncisco de Poulo Basilic

Alcir Antonio Basilic

Maria Cardoso Freire

AG6NCIAS i'

Rio dc Janeiro — Curitiba — Saula Cruz do Sill — Recife

RUA DO CARMO, 65/67

RIO DE JANEIRO

SUCUliSAIS E AGfiNCIAS NOS ESTADOS

Companhia CEARA de Seguros Gerais

Capital Subscrito e Realizado: Cr$ 2.0(X).000.00

Capital Viiiculacio em Garaiitia das Operaqoes: Mais de Cr? 1

SEDE PRdPRlA

RUA CORONEL RIZERRJE, 416/420

Fones: 52-30 e 56-21 End. Teleg.: COSSEGUROS diretoria

PEDRO PHILOMENO FERREIRA GOMES Pre.irf , lost CARNEIRO DA SIlVEtRA _ Vice-Presidonte jOSE MARIA PHILOMENO GOMES — Suoer:.. A, DR. BAIMUNDO OlIVEIRA, tilho — SecreWrio

G EREN ClA

JOAO MATTOS

DR. RAIMUNDO GIRAo REVISTA DE SEGUROS

.000.000,00

Coixa Postal, 644 FORTAIEZA — CEARA

gIIII]IIIIIIC]lllllllllillC]lll|]|||||||i;]|||||||||||||;]|||]|[|||||||;3{||||||iv S
S
=
S
kJ ^
282 = Seguros Q = Fogo e Transportes Marit, e Terreslres 5 is! Si DEZEMBRO DE 1949
283

sk5k5)®®$<sxjkS<sx5(?*?)®«<5®S*5^^

luta

Especiol poro a «REVISTA DE SEGUROS>

ultl- porodo, com comprovoda eficlencio, pelos sociedodes segurodoras Icgolmen.e operondo no pals.

Noo poucas dos realizasoes odtninislralivas mamente preconizadas obedecom o poslulodos polllUoparllddfios ou individuais que prelibom volos eleilorois no prineim coso ou posiqoei a sombro do Eslado no segundo.

Assim nao fosse, noo consloloriomos o propos.-' turo', no legislofivo, de leis quo. fundomenlo en. quolquei dos ongulos de nosso otuoUdodo soclol, eeonomico ou flnonceiro. obietivon. tronsferir porq o Es•odo otividodes ote ogo.o exer<itodos, cobol e ef.oenepcnte, por enfldodes do caroler pr.vodo.

Fosse omo preocuposdo co.uisHeo, iustificor-so lo o in.ercsse dos poderes legislotWo e execu.ivo en, coloco,• sob o ej.de do Eslodo. po' n.e.0 de suos ,o muitiplos oulo.quios. o exercicio e o rcsponsob.l.dooe do ollvldodes quo so a ele coberlom por roz6es de eslodo ou da interEsse piiblico.

A visQO es.reilo de too Ironscendente preconizosoo noo vai olem dos ou.orquios, som o previo exame do impossibiildocic economico cm quo elos se encontrom noo jo dc logror os objclivos de suo instiluigoo, quonio mcis oulros moiores e mesmo imprevlslveis que, escopom OS finolidodes de suos operagoes.

Por estreilo noo c potridtica esso visoo, obvio que do noo obrongc a omplilude de legit.mos interesscs em jogo, porem, odslringe-se o fovorecer as ourorquios com rendo evcniuol de cs.abllidade precar'ia, a quo!, pro.icomun.e, escoor-se-o nos folhos do pagomonto dv umo burocracia adminis.ra.ivo', bem de nosso feilio, visto que, quonto mois ex.enSGS forem elos, moiores seroo as garonrios de votogoo, sejo no interesse coldivo dos portldos, seio noqucle individual de candidalos o situogoes de projegao politico.

"NO DIA EM QUE A TECNICA ATUARJAL

OFERECER ALCO MELHOR EM TITULO DE capitauzacao, este TITULO sera AINDA

E INCONTESTAVELMENTE UM TITULO DA \

To! noo so do, porem, q-e a ordem dos orgumentos descobre inlen?5es menos sinceros de senso po.ri6.lco ou espirito de brosiiidode. umo dos quo.s.

Estoo coiocados em cheque as empresas de seguros privados, porem, pioneiras do previdencia no pois, po'lodoras de umo fdlha de servigos que noo so pode com jusligo subestimar, possuem um patrimonio morol constituido com trobaiho, persislencia e sacrificio, quo, cm absolute podora ser abalado, diminuldc ou lalvez mesmo destruido por interesses que

no momen.o, seio colocor os mesos da emprego^eco es.o.o. simples volores dei.o,ais. lao preciosos no momen.o poro um sem numero dc inleressodos.ons urcar direitos odquindos, noo Noo iraporia co pg,nculares etnpregodos em so noo justificom frente a nosso reolidade presente. imporlo ofostor capita jom o filo de A defesa desse patrimonio se impoe imperotiva- impoe imperotiva- empreendimen.os de o^dem de prelusto rentou.l.do antic, fundo ferlriom o lu.zos que, no ^ ^g,i,„„uro, o pecudrlo, enf.m comercio, o .n u ^ contribuem pea » ("''oleci0, —v.dodes que mois co

OXQCUtiVO, midcs, com louvdvel ponhios de ® ®7esse pdblico, a.6 ogoro on.sera rozau maior

P,blende o os rcsponsobllidodes tronsfer... poro ogoro ossudo vdrios garcntio. pelos Comprctengoo se voi olorgondo

mente os sociedodes segurodoras poro garontio de sua sobrevivencia no quodro economico brasileiro e nesse sentido orregimontoroo rozoes que Ities sobratn para fozer voter direitos adqulridos peionle as esferos governomentois. Mos, noo Ihes bastarao elos que necessdrio serO conlim com decidido e firme apoio das nossos dosses c-nscrvodoras, as ra aiores beneficiodas por elos em Sodas as ocosioes ogudas em que, por prejulzos superven.enies. pericUtoram as suos alividades. Arduo serd a luto; oiitretanto, certa a vitdrio pela (ustiga que a legilima.

DIRETORIA: Presidertt — Eng. Nelson OUoni d« Rezende. Vice-Presideme - Dr. D.auU Eznanny d. M.ll. • Sitva.

Tesoureiro - Dr. leffarson Mendong, Coaf. ^ Tecrsico _ Snr. Robert C. Hm«.

CAPITAL REALIZADO E RESERVAS MAIS DE Ct$ 12.000.000,00

SEGUROS GERAIS

S<bd»: Rio d« J«in«lro d. pBv.-a„o. aadu.

284 DEZEM8RO DE 1949
"Alianga da Bahia Capitalizagdo S. A."
^ h
aberta V. p. s. ALVARENGA
REVISTA DE SEGURO^ 285

ATLANTICA

Cia. Nacional de Segiiros

Cia. <le Seguros de Ac. Trabalho

CAPITAL E RESERVAS

Cr$, 18.ooo.ooo.oo Cr$ 11.5oo.ooo.oo

INCfiNDJO — TRANSPORTES — AC. PESSOAIS

AUT0M6VEIS — RESP. CIVIL — AERONAUTICOS

ACIDENTES DO TRABALHO.

AGRNCIAS EM TODO.S OS ESTADOS DO BRASIL

Sede Propria

AV. FRANKLIN ROOSEVELT 137

Rede Interna 42-4137 - Rio de Janeiro

UMA ADVERTENCIA

Orlondo Ramos Valenga

EspocSol paro a «REV(STA DE SEGUROS>

A otuoi situasao do mercado scgurador brosileiro, tol quol se nos apresenia, e bem Alem dos probloinaj inlrinsecos do negdcio, as vorozes inveslidas dos melos govefnomenlals sobre o indOslria de seguros vieram ocumulor oindo mais as omeocodoras nuvens que poirom sobro o fufuro do seguro brosileiro.

Deizando o morgem os numerosos projetos que transllam pelos diversos coniis$aes do Caraora e do Senodo e que podem obolor a proprio instiluisoo do seguro privodo — vomos obordor urn dos problemas que mais seriomente lem perlubado a yida dps sociedades segurodoros. Referimo-nos oo olevodo cuslo do ongonatoo de negdcios sumpre em morcha oscondenle.

J6 numerosos seguradoros que, pouco ovisodcs. se lon^oram no corrido da produgoo o quolquer pre50, estoo come5ondo o sentir os eteitos de too nefosta orientajQo. Muilo emboro diversos segurodores e correlores se estorcem em por termo d desostroso competisoo que eslo rossurgirtdo no negdcio de seguros. 6 com pezor quo o.irmomos estor a moiorio deixondo-se influenciov por esso perigoso tendencio poro eievor os com.ssoes, esquecdo de que o bom senso. 0 b6o t4cnico e o prua=ncio, devem const.tu.r, ontes de tudo, o bose de umo sa politico securotiria.

Si qua-.,.,OS oprotundor os razoes que cstoo influ. indo poro tornor die c dia mois alto o custo do produ^oo, devemos fozer umo pequeno digressoo oo possodo. Ver,.,ca,omos entbo, que no periodo ontenor 6 cno.co dos tor,fas minimcs oflciais, c predomin6ncia dos socedodes estrongeiros ero Iremendomente e.mogodoro. Erom tecn.ca, moroi e moterialmente mois preporodas. Do resto. as p,, uos oferecidas ercm .60 bcxcs que noo p.diam sot,.. -P"- cor.corr8nc,a.

A. sociedades naclo.la.s foram e.n consequenco, , se orqanizorem de tot modo fo,sodas, para sobrev.ver. a se org ..,mb6m conseguir negocios em mercodo quo pudessem lombem to e j'-in uma produsuo poderia sor loo pequeno. De imediato, umo p s ^ , , peia explorosao de outras conseguido. princpalmenle pei <- Ssniivessem uma concoriuncio too po- pracos onde nao houvessem P ^ jpj falores mois imporlantes dcr.so. Veriflcondo que urn j lima segurodoro era a exponsao, poro o progresso do umo a oo desbrovomento dos proses lonsorom-se as nocon - , , , , Ota enlao inleiromenle Inex' do interior do po's, «""P° --is fizeram do que imitcr os conRlorado. Alias, node mois tambem se expondirom poro generes estrongoiras, q fora de sous poises de ongem. , • j o

•O Ar. oovSrno 0 obngotonedode dos lo- Conseguido do 9

• -ndio e tronsportes mor.fimos, oque- rifos mlnimos de mcen

• j-aes nocionois que se lintiom orgo- los entre as socedodesexpanslonistos. virom-se dotados de nizado e tornodo expo

REVISTA DE SEGUROS

ormos poderosos poro enfrentor a competlsao, eis quo □r. eievodos toxos arbllrados peia inexperiencio do lorifo oflclol, davam margem o se poder oferecer peia preferencia dos correlores, comissoes eievodos, resullando disso umo Iremendo luto peia cngoriosSo de urn negocio.

A obrigoloriedode da lei de Acidentes do Trabalho contfibuiu para oclrror oindo mais a luto de comissoes, pels tal ramo de seguro — com seus conlalos diaries o lacilidades oferecldos — oyxiiiavG poderosomente os sccicdodos que tinhorn requerido llcenso paro operar em tal carteira no ongoriosao de outras cspecies de seguros. Como resullodo, a competisoo comesou a assumi; Qspetos ossustadores, com comissoes normois de 40% no romo incendio e desprezo obsoluto pelas tarifas no romo de tronsportes.

Quern mois sofreu com isto foram, por estranho que poreso, OS verdodeiros correlores de seguros, vislo que or sociedodes possorom o controtor agen.es remunerodos poro o produsoo, os quois, poro conseguir a preferencia. inicorom o condenovel protico de oferecer aos segurodor rebotos nos premios.

Quondo surgiu o Institute de Resseguros do Brasil cro proxe entre as sociedades o resseguro no base minima de 40%. O R, g., p, dc resseguro em 35% e depois em 33%. retamente uma. baixa nos comissoes, que por algum tempo se es.ob.lizaram entre 20% e 25%. dando a esperanca de que uma solusoo fora encontrada paro evi.ar as clfas com.ssoes. Durou pouco tempo a ilusao. O programa de c,ao .ra,ado pelo I. R. g.. ^ numero.os sociedades de seguros que jo podlam center C encrme incremente de novos negocios no mer codo naconal, em virtude de dispositWos varies de fendenco naconalista. A intense procure de negocios pell novos soc.edodes que se lan.aram no mercado. dvidos de portrcpceo nos cosseguros obrigetorios e dlseiosas d

--'0 Indlscrimlnado da p od co

•"O^So que, de tot equ.l.brar sue siM nioneira, so se pode agrevar, conduzrde " vesgo,

° ----

isto porqoe simples intermediorio e ctroidos ! ""-"^'osas aventureiros e odventicios

seaurna stoscontos concedidos diretamente "S, prejudicondo assim os verdadelros profissioaos

286 DEZEMBRO DE 1949 /•I. r' 4, 1
-It.!:
-t.
287

no^s que quasi estoo etimmados pelas pr^prlos segura doras. i inferessanfe nolar que, apesar de apregocrem 00$ quoiro ventos «nao poder o seguro prescindir do correfor> soo elas >— segurodoros o$ primelros a di* ficuJlofetn a exisfencia desses profissionois, os quals pro* Mcainente es^oo acobondo, too poucos soo 0$ que hoje em dio vivem sdmente dos Corretogens de seguros. I too comum encontrormos diretores-corrctores

Urge, pois, umo rea^oo energka contra o otto dos comissoes o bem das soctedades dos seus Funciondrios e

dos prdprios corretores o fim de que o Future negro que sc aprcscnlo 6 industno do seguro no Srosil posso scr encaiadc com connan^o. As seguradoras que tern prefc* rido usor de metodos soos e com etko e leoldode optoveilam-se de sues organizaqdes, do prestlgio pessoal e comercial de seus compenentes poro formor uma corteira^ com bases rozooveis de custo« devem contmuar resistindo d lento^oo de oumentor o orrecado^ao de prcmios 6 custa dc elevodos comissoes. A Historfo no$ cnsino que OS vitorios ndo devem ser como as de Pyrrho

D I R E T O R I A

Presidente —ORLANDO S. DE CARVALHO

Vice-Presidonte .— ENNIO RECO JARDIM

Secrefario — MANOEL DA SILVA MATTOS

Tasoureiro — |0S6 CANDIDO FRANCISCO MOREIRA

Gerente: Paulo Moretra Brandio

RUA DA ALFaNDEGA N.° 107 — 2.® And.

END. TELEG.; "UNISEGUROS"

CAIXA POSTAL 1740 — FONES: 43-6464 e 43-7742

PERIGOS DO ENXOFRE

DORIVAL TORRES

Especial paro a -kREVISTA DE SEGUROS^

Ha miiilo que venho nolondo a preocupa?oo das enlidodes' de seguros sobre os possiveis perigos do enxofre, cnquontc* que, ooro outrcs subslancios mois orriscados, o oulros fatores em face as larifos, nSo se nola muila preocupa500, mesmo quando apontodos e esclarecidas suos falhas l^cnicos.

Em qualquor pagina que soio cberlo e lido com 0 espirito sincero He somcnlo nos preocupormos com o interesse coletivo de segurodoros e segurados, vemos OS contro-sensos, os aber.o^oes tecnicos.

mo^oo B de 363", podondo aicansor lemperaluras muilo mais elevodos, sem so inflomor, dependendo openos do meio ombienle ou atmosterico.

De conseguinte, quo! o perige de umo substoncio que so se inflame a umo temperoturo de 363"? Quosi nenhumo, respondo eu, tolvo em delerminodos e roros excejoes, como oboixo escioreqo.

COMPANHIA DE SEGUROS GERA'S

Sede: RIO DE JANEIRO

Capital r^alizado... C-rS 2 000.00.00

'^IIIIIUC]IIIIIIIIIIIIC3llllllllllllC3ll1IIIIIII[lt]IIIIIIIIIIIIE]lllllllllll!;

OPERA NOS RAMOS INCENDIO, TRANSPORTES, ACIDENTES

PESSOAfS E AUT0M6VEIS

Basta, como prova do que estou afirmqndo, o que sc refere 6 iaxa?6es das gcrduros. Enquanio os industrios de banha e outros gorduros, pogam a taxo de 1/2 %,0 sebo, agrovandj no crildrio obsurdo do larifa OS chorquedos, pago c ta::o de 3/4 %. Menciono esle fato, openas come, uma a idslra .- • Jd deboli exaustivomen.e quosi todo o lariio do Rio Grande do Sul. embora nao sejo sdmenlc esix o errado. mos, infellimento, sao todas as torifos-incenrlio e de outros ramos de todo o Bros!!.

Julgo que vou termlnar por me convencer que 4 smalhof e ferro trio ...»

Em cosos de comercio, como drogorios e formocios, cDSos de ferrogens, ormozens de campo e outros, como em fobricos de produtos quimicos e loborotorios, noo creio que ofereso pcrlgo. pois em todes essos cosos exislem numerosos outros substonclos que se inflomom em temperoturos muilo menos elevodos que a do Intlomobili. doda do enxofre. Assim, em coso de incendio, quondo esle chegor o se inflomor, o destruisSo pelo fogo lero sldo 16 em proporsoes elevodos, senoo compietos.

Acresce olndo que, em drogorios e formocios, pore, o inulilirosao completo dos medicomentos e drogos. 6 bostent- que o temperoturo olconce a coso dos 100" C.

Dcpositos excluslvos de enxofre, obsolulomente noo Ito nentsum pcrlgo.

Em incendios em locols em que existo enxofre, podero oncontecer o que de mols imporlonte ho poro o seguro, como obaixo vou esciorecer i

cio BansiLEiRRDC seGuRQS bsbi

A f3?

Tel.; 42-4137 — C. Postal: 119

End. Tel.! ULCOMBRA

INCENDrO — TRANSPORTES

— ACIDENTES PESSOAIS

i Capital BealizadD GjS 3.ooo.ooo,oq i

Dlretorla:

DR. ALFREDO DE MAYA

LUIZ OUBEUX^ JUNIOR

MARIANO BADENES TORRES

^lllllimilI311{llllllillC3ll[|||IIIIIIC3llllllllllllt3llfllllllHl[3lllini~

ESTABELECIDA EM lB3d THE LIVERPOOL G LONDON

GLOBE

s'NSUHANCE CO. LTD.

Sinistros pagos — £ 184.000.000

Capital reaJi'^flci'o para o Brasili Ct$ 1.500.000.00

POGO — MARITIMOS — AUTOMOVEIS

— ROUBO — VIDROS

Casa Matriz para o Brasil:

RUA BENEDITINGS, 17-3.' — R. de Janeiro

Teleioiic: 43-2914

Agendas era

BAtA — CURITIBA — PERNAMBUCO

PORTO ALEGRE — SANTOS e S. PAULO

DEZEMBRO

'--I ineu trqbolho, 4 dor O objelivo principal desie mc minho despretenciosa colabora,ao sobre os riscos do metoLide enxofre. no quo se retere oo interesse do leguro.

o ENXOFRE, - Simbolo S (S. da designo?5o lotinico SULFUR), -em sou pon.o de fusao, di• A.i:n de 116", e ossim menciono porque, gomos, a m4dio ae I 'usequndo opiniees divergentes de grondes qu.m.cos, suo fusoo se processo entre 113' a 119'. O ponto de inflo-

O enxofre, oo chegor seu ponto de fusoo, come,or6 a produzir em gronde quontldode o ANIDRIDO SUIFU ROSO (S02). Este gds sulfuroso NAO E COMBUSTIVEL NEM COMBURENTE, e, rto.e-se, per 6sso propriedod;

'rZT.T"' «EXTiNTOR DE IN CENDIO.^ eliminondo qualquor foco por ele olingido, ou .mpedindo o forma,oo ou propogo,oo de quo'que cutro extinguindo-os. Assim, o sinistro iniciondo-se junto Ouontidode do .S02., o fogo noo se propogoro

E
e);
G
28S
DE
1949
AV. RIO BRANCO RIO DE JANEIRO nompanhia Nacional de Seauros dcrr.] raNCO. 91 - 5.° And. Telefone 43-/745 . T- Islcmalic SEGUROS ] Incendio Treneportea pessoals ® Reap CtvH t: riorisco. ma je lanelio DIRETORIA CAPITAL jbacrlto " OR- eXRTHOUOMEU
rcallSBdo Cl- S 3.000 OOO O© -lUNlOH — SUPEBINTEKOENTE REYtSTA DE SECU«OS 2S9
ANACLETr, "ARIO QUil4ARAES R6,s - sIoREU®, , OR. FREDERICO RADLER DC

pels ser6 fatalmente extinlo. Para as fobriea de acido sglfurico, a tarifa dclerinina errodamenlc laxas diferentes, quer tenha, ov nao tenha depdsito de enxofre.

Nao ha absolulamenle nenhum perigo, devido a oxislencia de depdsilo de enxofre, e pdde ser delermlnada uma unico laxa, ou sejo, taxar tecnicamenle.

O perigo do enxofre esia de fato sdmenle quando em conjunto com oxidonles, principolmente o Clorato de Potassio (KCL03), chomado Sal de Berlhoiel; O Ni' Iralo de Sodio (NaN03>i o Nifrato de Potassio {KN03), vuigormente chomado Salitre, derlvado dos dols primelros, sendo dcstes a conhecido Sclitre do Chile. O Salitre. nO' turol, ou puro, existe em varios ponlos do globo, mas principolmente nas Indias e Egilo.

O perigo do enxofre com os oxidonles, noo pdde ser obfelo de grande preocupa;ao, pois poucos soo os locals em que se fazem dcpositos em comum dessos subsloncios, e e facii se verificor, poro aplico;ao de taxas.

I pois, 0 enxofre, umo subsloncio que, no moioria dos cosos de incendlos em que ele esteio presente, so poderd servir beneflcamente, nao sendo, por conse> guinle, coso poro preocupa;ao dos segurados.

Pelas rozSes acima, d que no Japao, por exempio, nao ha case em que nao hajo um recipiente contendo. cerlo quantldade de fidr de enxofre, (pd finfsslmo de en xofre), com o fim de se prevenirem contra os Incendios, especialmenle Incendias em chamines, fdcos iniciois de povorosos sinistros.

Seguros de Cascos e Apctrechos dc Embarcagoes

Por JOSi A, BOTTOM

Especial para a cREVISTA DE SEGUROS::'

Aimez qu'on vous censure, c:E, souple 6 lo raison, -corrigez sons murraure.V (BOIIEAU)

Exislem extintorcs de incendio, em que a base prin cipal de sua eficiencia, esid no gds sulfurcso com que sdo cprregados.

O enxofre e emprcgado principolmente no fabricocao de ; ACIDO sullurico, fosioros de seguran;a, polvoro prelo, no medlcino e em outras aplicasdes,

Se hd um ramo de olividadc seguradora que requer especial competcncio poro sua exploracoo, esto serd indlscutlvelmente o seguro de cascos c apetrechos de embarcocdes. Dc pouco serve a eslalistico nesle romo de □rividodc se o mesma ndo for produto regional c meticulosomenle elaborado par grupos de pessoas, cado qual compelenle no sua especialidade tals como: matemdticos, gedgrofos, ormadorcs, jurictas, engenheiros de esfoleiros navais, etc."

O enxofre e encontrodo principalmcnic cm te'renos vuicanicos, ou de origem vulconica, sendo lambem encontrado no estodo de pyrites dc ferro e de oulros metals, As jazidos principals acham-se na Italia (SIcilla), America do Norte (Texas e Lulziania), Chile (Morro do Enxofre), Jopao, e Esponho {Cadiz, Albacele e Teruel),

SI||llllllllfC]||inillllllC3ll1IIIHIIIIE31IIIIIIIIIIIC]|||IIIIIIIIIC]lllllllU

Companhia

Americana de Seguros

Fundada em 1918

Seguradora hdustria e Comeraio

S. A.

Opera eui seguros de: Iiiccnclio — Transporles ein geral Acidcnle.s do 'J'rabalho e Acidentes

Pcssoais

Nos falores de loxa?uo entrom, como em todos os ramos de seguros, as gor;:nlias dos riscos consequentes ds distoncias o pecorrer; do materiol empregodo na conslru;aa do quiiha da embo ca^do, da sua fonelagem, do sistema de propulsoo emp.egado, das cotcs de ctossiflca^ao nos registros de vistorios periodicos, do seu uso, da oxistencia ou nSo de cdmoros estanques que isolem em coso de ovorias as partes acidentcdas do reslo da quiiha.

Ensina-nos a teoria que, onles de 1935, os navios aid quinze onos de idade erom considerados em pleno pujon^a de mcnejo e rosistencio, oumenlando-ihes o &eguranqa.

Decorrldos quinze onos, o risco oumenta e meioc do conservacdo supieraentores se tornam indispensdveis. A mesma teorio-nos ensino que as embarcocoes com mais de cincoenta anos de idade, desde a sua construsao, soo gerairoente considerados perigosas a navegacao mesme de pequena cabologem, soivo se as mesmos sofrerom revisoes e remode1a?6e5 penodiCQs.

Jo em 1899 o Coraite segurador de Genova aprovova as seguintes goronlios pora seguros de embarcaqoes de ferro e aqo : tempeslode. naufrogio, abairoamentc, colisoo, derrola, alljomento, fogo, explosao, saqueio, piraloria e acidentes de fortuna de mar.

Com reiocoo 6 colisoo, as indenizaqoes erom iimilodos a 9/10 do valor dos mesmos, ficando o corgo do scgurado 1/10.

Isoladomenle algumos Componhios de seguros vem descnvolvondo a corteiro de seguros de cascos e 'ape trechos de emborccqoos. Quasi lodas eios tgm lido resultodos possivos, 00 que nos conste, visto ignoror-se de pubiico o movimento das operaqoes correspondenles a tois operaqoes, englobodas que soo no receito e despesa das operaqoes de seguros de merccdorias.

Vdrlos vezes tentou-se lambem oglomeror algumos Componhios, ossociondo-os como cossegurodoros em comum, para a exploroqoo de tois operaqoes no Brosil. Mac. nos consto que nenhum desses grupos tenho tido iongo vida. Quosi todos tem folhodo e poucos soo os Componhios que tenhom resistido o tormentoso concorrencio. Estos soo os que sobem oproveitor e por em pratico os liqoes do possodo.

Capital e Reservai CrS 27.939.893,30

Primioa em 1948 ... CrS 16.489.057,50

MATRIZ (Pr^dlo PrAprlo):

RUA JOSi BONIFACIO. 110 — SAO PAULO

Sucursal do Rio de Janeiro

Rua Mexico, 3 • 4.® andar

= Sinistros pages desd^ a funda;lo da Companhia =

C em 11-11-1918 =

I CrJ53.265.503,50 |

^iiiiii[]iiitiiiiiiiiniiiiiiiiiMic3iiiiiiiiiiiiE]iiiiiiiiiiii{]iiiiiiiimaf

SEDE :

EDII'ICIO SEGURADORA

RECIFE — Pernombuco

Agenles no Rio:

WILSON. SONS & Co. Ld.

AVKNIDA RIO BRANCO, ?>7

Telefoiie; 23-.')988

Rio de Janeiro

As garantios poro seguros de Cascos e Apetrechos do Emborcoqaes voriom segundo as circunstdnclos e sao de fortuno de mor; de respensabiiidode civil; de impericio e oqueios consequentes a otos de guerro, mines e terpedos, delos docorrendo prejuizos indenizdveis 0 despesas de soJvomento. Algumos das citodas garan tios impllcam pare o segurador reporaqoes nao sdmente no moedo do controfo, mais, oinda, em moedos de outras naclonoiidades, fetor 6sse que deve ser tornado em consideroqao no ocasioo de toxor coda risco.

Para ressoitar a imporiancla tecnico que as operacoes de seguros itdlio, pals odiontado em operaqSes de seguros, no ono de 1926 orgonizou-se um consorcio de todos as Componhios, com sdde em Roma, oonde todos as propostos U ,„«ros erom confiodos, sem excessoo, pora de seguros d® cosco> concretlzaqao do opdiico pela socicexome antes do con dado proponente do seguro.

As operoqoes de seguros de coscos poderiom dor os resultados esperodcs sempre que se encominhe o deter mmodo 4Bureou» ou aa IRB, imedlatomente e indlstin tomente, todos os copios de opoiices e endossos vigentes de seguros de coscos e opetrechos de emborcaqoes nocono.s, ievantondo-se dos mesmos os etementos de orientoqoo que servlrlom de bose oo-critgrlo uniforme a ser dadc oo desenvolvimento futuro de tois operoqoes

I GUSTAVO SILVA 1

5 Advogado — Contador S

= Excl c

de cascos requer, lembromos que no ^

-.v.mentc q,„l5es sobre seguros. AyaHes = r-t-mas. RegulejSo de Avaria G.ossa. E

2 Esctitorio S

1 -Jo RioBranco, 1156 1

g Ceixa Postal, 137 =

S 'e'earamas: "NEPTUNO" i

2 Porlaieia

REVISTA DE SEGUROS

290
DEZEMBRO DE 1949 1
5 29)

|[||||lllllllC]llllllllllll[]IIIIIIIIIIIICIIIIII1llllll{31lillllll1IIE]ltllllli

i COMPANHIA DE SEGUROS 1

Pan-America

RUA SENADOR DANTAS, 84-8^ ANDAR

CAPITAL SUBSCRITO E REALIZADO Cr? 2.000.000,00

SEEOyDOy EBlSILEiy

Sede: RUA DIREITA N. 49 — S. PAULO EDIFICIO PROPRIO

TELEFONES:

3-4592. 3-4593. 3-4594. 3-4595. 3-4596 e 3-4597 Enderefo Tclecra?/co; "C05EBRAS~

Apolices Nao - Concorrentes

por LUIZ MENDONgA (Da C.L.P.S.)

Especial para g REViSTA DE SEGUROS

DIRETORIA :

A. J. Peixolo dc Costro Junior

Capitol Cr$ 20.000.000,00 Reservo mois de Cr$ 100.000.000,00

.^F.r.UROS DE VIDA. FOGO TRANSPOR TES. AaOENTES PESSOAIS- RESPOGSABir.IDADE CIVIL. FIDELIDADE E DOENCAS

GESENTE :

M. Aguior Melga;o

= Transposes — Roubo — Eqiiinos =

= Addentes Pessoais — Responsabili- 5

= dade Civil- =

'.illlllllllinillllif|||||CIIll||||||iiiC3ll||||||||iiC3iiuiiiiiliiniiiiiiii?.

gll{IIIIIIIIC3IIIIIIIIilllC3llllll]IIIIIC3lfllll|[|liiC]|||||||||||!£3llinit-» r«

E Conipaiihia de Segiiro.s =

I Pteix PernamliDcaiia 1

Fundodo em 1869 £

S = A mois ontigo do norte do pals =

= Capitol e Reseivos olem de Cr$ 15.000.000,00 =

Romos em que opera :

g FOGO, TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAIS E f

i RESPONSABIIIDADE CIVIL =

^ Sede!

= Ediflcio Arnoldo Boslos (Ediflcio Prop.io)

Avenido Guororopes, 210 - 2' ondor.

RECIFE — PERNAMBUCO

Agentes cm :

RIO — WILSON JEANS 8. CIA. LTDA, Av. Rio Bronco, 26-A - 8' ondor.

SXO PAULO — COE & CIA. LTDA. Rue de Quilonda, 96 - 5' andor.

Montem oindo ogencios em todos as outros principals pra^as do pals.

3IIIIIIIIIIIK3lllllil|]||IC3IIIIflllllllC3llllllllllllC3illUIIIIIII(]lllllli?

FILIAL NO RIO DH lANEIRO:

Av. Graga Aranha n.® 206, 8.® Andar Sede Propria

TELEFONES: 42-7297 e 42-7193

PILIAIS E AGENCIAS EM TODO O liRASlL

ilillllMU!iC3lllimillllE3IIIIIIIIIIIIC3iillllllllil{:3llll1IIIIIIIC31lllll'=

I CAPITALIZ AgAO

= por David Cainplste Filho

Acaba dc apar.ccr um ensaio sobre S a Cajiitalizai^aci, prcfaciado pelo Sr. = Hfjrdcio Lafer, dividido cm 4 capitulos S a saber : — 1

I — Capitalizaqao — Siia Interpre- = taijao Economica e Social. = IbI

II — Associa<;ao de Capitals na Socie- S •' dad. Anonima e nas de Capitali- = zagao. = ai4

III

—• Vantagens e Utilidade da Capl- = talizaijao. =

IV —• Da Inlluenda da Capitalizaqao, n pclas aplicaqoes das Reservas Ma- 1 lematicas. E

Cada volmne Cr| 20,00 5

Pcdidos a REVISTA DE SEGUROS 1

Av. Rio Branco 117, 3", s/305 = Rio de Jan-.'iro S

Denomlnam-sc apolices noo-concorrentes aquelos que, londo emfaoro um ou mois obielos em comum, nog guardom conludo umo perfeito correspondenclo entre o^ suos coberluros integrals. Apresenlemos, para moior clorezo, um exemplo. Determinado apolice seguro o estoque de mercadorios de um orraaiem; outra, por umo s6 verbo. olem do esfoquo cobre os ormocBes, os movels e os utensillos daquele mcsmo ormozem. Tendo um obfeto cm comum — o estoque de mercadorios —. loii apbllces no cntanlo perdem o unitormldade, apreciondo-se as suos coberluros finals, dado o circunslan* do dc uma delas, em u'o mesma e unica verbo, englobor o objcto comum o ambos c oqueles que soo olheios o coberturo do oulro cpbllce.

Estd visto que o noo-concorrencio lonio mois emborocos trora a llquldocco de sinlslros quonio mois complexos e emoronbodos forem os discorddncios que elo covor entre os confralos celebrados. Oissimlles em suas coberluros finals; em que pese o foto de possuirem um ou mais obfelos em comum, as opoiices naoconcorrenles podem suscilor siluo?6es bem dificeis nos liquido^dcs de sinislros, motivando ocalorodas controversios entre OS. segurodores em um mesmo caso envolvidos.

Prdtico por certo das mois indicados, o fim de evifor-so o no gordio do noo-concorrencio, 6 o do emissao de opdlices coletlvos. fiesumindo, cm um so, controfos que de outra moneira soriom tontos quontos fossem OS segurodores contemplodos no cosseguro, o ppillco coletivo ellmino no verdode as divergencios conlrotuols, sujeilondo todos oqueles que o subscrevem 6f. mesmos e ezclusivos condlsSes. Com o suo emissoo,

Pols, oloslo-se, sem diivido, quolquer possibilidode de que surfo umo discrep6ncio sequer entre os coberluros concedidos pelos segurodores grupodos no mesmo cosseguro.

O nossc Obielivo, por6m, 4 mles o de sopesor solujoes poro os cosos suscetivois de oporecer, que o J copoiet de evito-los ossunto, do preconizor meios co^ 6s.„ ultimo, enfeixdvel cm o"tro copitulo. no desdofcmmento que o molerio pcrmlte. E dentro de tol objellvo procederemos oqvi « firmodos por sen.enjos de Iribunois dos Eslodos Unidos

Ar. Norle- Nao imporfo, com efeilo, q„e do Americo do None- ^ , o iorisprudencio de umo nocon esses cril6ri05 perlensam o 00503 ofinol, se nos podem eles minislror cstrongciro

ensinomentos utels, Isso, por el s6, (o represento um gronde inleresse poro nos.

Vorios soo OS crlterios consogrodos por decisoes de tr.bunois doquelo na;oo. Aqui. todovio. ocupor-nos emos too s6 doqueles que fprom estobelecidps pelos quotro mors contrecidos regros estodunidenses o regro Pog^e; o regro Cromie; c regro Reoding; o regro

REGRA PAGE

De oc6rdo com esso regro. todos os opBUces com P^ometidos no _=inis.ro contrlbuem. poro o inZ,: dos donos hov,dos. no propor^Bo dos imporlBnclos ,0. lois que houverem segurodo.

Exempio s

Soc.A, opolice gerol cohrindo dois ben, Cr$ 40.000,00. ' Soc. B. op6lice especlfico cobrindo um bem unico donlficodo pelo sinlstro _ ~~

20.000,00. segurodo em Cr$ 'mporte do perdo: Cr$ 12.000 00 Seguro totol: Cr$ 60.000,00

'""T" . o Soc. A - 40.000.00/60.000.00 = Soc. B- 20.000.00/60.000,00 = Contrlbuicdes ' Soc. A 2/3 de 12.000,00 = CrS n ^ - 1/3 de ,2.000.00 = c $ I Z '®9ro ,pi estobelecido poro os o opai.ce gerot cobre hens tomb" "^police especlfico, nestes o P®'' "ma

-«• rr:::/respondero sempre com um ° 9®'°' "berio ^ -Perior dquefc pelo fevontomento dos OS bens segurodos. A 'odo. sero sempre ben r " ^'Pocifico, por iomois guordoro poro „ ^ ® ou superio': :

'""P ^olor dos bens Un ^ P^'P com o ""Posslveis de se verificor no Regra cromie

Segundo essQ dps bens m ' oplicdvel qoondo, " P -odos OS opolices, ,c.mb6m

Dr. Roberto Srimoidi Seobro Nelson Grlmoldi Seobro Euclides Aronho Nelo
292 V
If; DEZEMBRO DE 1949 J ■A
REVISTA
, pois
DE SEOUROS
293

soiam atingidos pelo sinistro os bens eoberfos Ctnicomenfe pela opolice geral, esia, apos dedu?5o do importe destinodo o reporar os donos cousados oos bens exelusivomente por elo segurodos, porticipord, confor ms o criterio seguido pelo regro Poge, do Indenlrosao dos demais bens pelo imporloncio que resullor doquelo dedufSo.

Exemplo :

Soc. A, opolice geral cobrindo dois bens, por Cr$ 40.000,00.

Soc. B, opblice especifico cobrindo urn so bem, por Cr$ 20.000,00.

Perdas :

Cr$ 10.000,00 solrido pelo bem scggrado s6irrente pelo opdlice gerol.

Cr$ 12.000,00 sofrido pelo bem segurodo por ambos os apdlices*

A Soc. A poga os Cr$ 10.000,00 de perdos eoberfos por suo opdlice somenfe, restondo, ossim, Cr$ 30.000,00 de coberfuro.

Segoro total oplicovel oo bem coberto pelos duos opdlices :

Soc. A — Cr$ 30.000,00.

Soc. B — Cr$ 20.000,00.

ProporsSes enfre coda seguro e o totol:

Soc. A 30.000,00/50.000,00 = 3/5.

Soc. B 20.000,00/50.000,00 = 2/5.

Confribuifdes :

Soc. A — 3/5 de 12.000,00 = Cr$ 7.200,00.

Soc. B — 2/5 de 12.000,00 = Cf$ 4.800,00.

TOTAIS :

Soc. A — 10.000,00 + 7.200,00 = Cr$ 17.200,00.

Soc. B — Cr$ 4.800,00. Toloh Cr$ 22.000,00.

Aplicom-se o esto os comenforios desenvolvidos em l&rno da regra Page, pois ombos soo semeihantes r\-i que loco 6 liquida^ao dos prejuizos que otinjom os bens segurodos pelos duos opollces.

REGRA READING

Segundo esso regro, opuro-se de infcio o imporIdncio segurodo ofrlbufvel o codo urn dos bens incluidos no coberluro da opolice geral, fixondo-se poro

Contribui{oes : Trigo.

isso OS propor?oes guordodos por codo om dos bens poro com o total dos mesmos. Depois, enloo, estobelece-se os'quotas de con1ribui?ao do opolice geral e dos especificos, de ocordo com a importoncio por codo uniG segurada.

Exemplo :

Segvro :

Soc. A, espcdfico, Cr$ 30.000,00 sobre trigo.

S:c. B, especifico, Cr$ 20.000,00 sobre milho.

Soc. C, gerol, Cr$ 100.000.00 sobre groos.

Volores :

Rolelo do opolice gerol do Soc. C (de ocbrdo com 05 volores respeclivos dos bens , segurodos por elo)

REGRA KINNE

Oifere esso da Reoding pelo fofo de ser a opolice gerol roleodo em relojoo as perdas, e noo aos valores dos bens coberlos.

Exemplo :

Seguro, volor e perdo, coma r.a exemplo ref.renfe a regro Reoding.

Rutoio do opolice gerol do Soc. C (de ocordo com OS perdos sofridos pelos bens segurodos por esso ap6licc) ; Trigo.

30.000.00/100.000,00 (3/10) = 30.000,00

60.000,00/100.000,00 (3/5) = 60.000,00

10.000,00/100.000,00 (I/IO) = io.ooo!oo 100.000,00

Seguro totol oplicovel: Trigo Soc. A 30.000,00

Soc. C 30.000,00

Soc. B 20.000,00 Soc. C 60.000,00

Evidencia-sc, a um cuidodoso exome dos resultoo aplicocao dessas regros, que o

dos alcan^ados com — --a-.—• t-amogo, o miolo de toda quostoo oriunda do nao-concorrencio esto no procure de om cril6rio equilotivo poro o reporlicoo dos donos entre os segurodores. regros Page, Cromie e Kinne Noo ho duvida que Oi

fovorocem os opolices es. omboro noo beneficlando lodos os ap6lices espocificos interessodas no" mesmo sinisfro. conduz a rosullodos, lodavio, que, abstrojao felta dassa ou doquela opdlice prefudicodo, Iraem o existencio de um beneficio poro OS especificos, tomodas estos em conjunfo). A dificuldode poro 0 obtensao de um criterio sotlsfotorio, no enlanto, oumenfo oindo mois pelo circunsiancio de impor-se umo solu?oo que, por outro lodo, noo venho o beneficior o segurodo, recebendo Sste indenizosSo rrpvior 0 que, por iustico- "he wberio.

- - r , "quidosoo, porem um . .peciflcos (esto ultimo, oli6s, '"'?"-ir no escolho do criLo w " dos donos. Investigo-se qua, „ gurodores sBbre que s! oe. "• d® culpo pelo verlficocSo do do-se entoo o regro que for m " "doton- -'ores respons6.eis pelo ^

':<l"'dacaes, visto n ToT copozes"!

"o^ollo, por conseguinte o -"Z- ^ de tomor-se par norm' ""®''""dvel conve"So-concorrencio. E L r r.' »

Neo 6 dificll cencluir que esso- regro encerro um crit6rlo mois [uslo que os abro(odes pelos regros Page e Cromle. A sua oplicosoo, porem, op6e-se muilcs ve-

zes o clrcunstfincio de noo ser possivel o levonfomento, de per si, dos valores em risco dos bens segurodos.

6 focilmente olconsovel pell' dissemos, crilerlo (usto e perfeilo- lelivos, opollces essos''q de ap6tices cor, e o seguido pelo regra P°'o I. R, fi , ,.• 1° 'ecomendados focultofivas. "cuor, poro 0$ pr6prios cosseguroj fdcultcrtivaj.

Tudo isso em gerol ocorre porque nem sempre 6 possivel proceder-se 00 favontomento, de per si estoques efetivos dos bens segurodos. Quondo des vi6vel essf* ievanfomenfo, entoo mente odequodo. 00 no.so ver, e o seguido pelo regro Reeding A oplico;5o de fol regro sotlsfoz planomena,asma noo reduodo em proveilos para Ic, porque o mesmo r quem quer que sejc Tonto parmrte t.xor o posi;5o exoto de codo seourodor no risco, come torno exequj ®"e">l Rriatip,^. ' T. Allen. , --—05 00 livro

QUESTOES Maritimistas e Hp q'

Trigo 100.000,00 Milho 80.000,00 Aveio . . . . 20.000,00 200.000,00 Perdas : Trigo. Milho Aveio 30.000,00 60.000,00 io.oqo,oo 100.000.00
s Trigo
100.000,00/200.000,00(1/2)
Milho
80.000,00/200.000,00
40.000.00 Aveio — 20.000,00/200.000,00 (1/10)
10.000,00 Seguro total oplicdvet : Trigo Soc. A 30.000,00 Soc. C 50.000,00 Milho Aveia Soc. B 20.000,00 Soc. C 40.000,00 Soc. C 80.000,00 60.000,00 10.000,00 150.000,00 Propor^des Trigo Milho Aveio Soc. A 30-000,00/80.000,00 = 3/8 Soc. C 50.000,00/80.000.00 = 5/8 Soc. B 20.000,00/60.000,00 = 1/3 Soc. C 40.000.00/60.000,00 = 2/3 Soc. C 10.000,00/10.000,00 = 1 Soc. A Soc. A Milho Soc. B Soc. C Aveio Soc. C 3/8 de 30.000,00 5/8 de 30.000,00 1/3 de 60.000,00 2/3 de 60.000,00 11 250,00 18.750,00 20.000,00 40.000,00 10.000,00 30.000,00 60.000,00 10.000,00 100.000,00
= 50.000.00
(2/5) =
=
294
DEZEM6RO DE 1949
Milho. Aveio.
Aveio Soc. C Contribui;Scs: Trigo. Milho Aveio 60.000,00 80.000,00 10.000,00 150.000,00 Trigo Milho Aveio Proporgoes .Soc. A Soc. C Soc. B Soc. C Soc. C 30.000,00/60,000,00
30.000,00/60.000,00 = 1/2 20.000,00/80.000,00 = 1/4 60.000,00/80.000,00 = 3/4 10.000,00/10.000,00 = 1 XSoc. A Soc. C Soc. B Soc. C Soc. C 1/2 de 30.000,00 1 /2 de 30.000,00 1/4 de 60.000,00 3/4 de 60.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 45.000,00
Milho
= 1/2
30.000,00 60.000,00 10.000,00 100.000,00
-
po^^ibiLr^deT.::/^ ^
AV. RIO CHANCO ^ (Edif. do Bonco de Oedilo '» " 1.302/4 Minos Gerois)

Contin·uo Pror1resso

Omontante da ílcceita de premios mensais e unicos, anualmente verificada, mais o rendimento das inversões realizadas tem se apresentado ano a ano em progressão 2�cendentc, demonstrando assim o continuo progrésso de KOSMOS.

Contraio de

(Conclusão)

ÁVIO BRASIL

Especial para a REVISTA OE SEGUROS:>

, b) -o suo nolurczo. Em breves palavras, pode-se afirmar que o controlo do risco, ou câmbio morilimo, é de natureza oleolório, dcsdo que o obrigação de uma dos parles fico dependendo de um lato ou de um caso fortuito.

aos Srs. porlndor"<: de lilulos e ,o púhliro cm gernl peln acei. fação que n,:i:-- vêm sendo dispensnda, esperamos continuar a corresponder à con. fiança que 110s foi depositada.

Kosmos Capitalização S. A.

BRA 1 L

Companhia de Seguros Gerais

Séde: AV. 1P1RANGA, 1.216, 1 º ao 13º wHlarcs, São l'aulo

Telefones: 2·4173, 2-4174 e 2-4542

Caixa Postal: - 796 -End. Telegráfico: - AZIL

Capital inteiramente realizado: - Cr$ 5.000.000,00

Reservas: - Cr$' 41.971.097,40

DIRETORIA:

Dr. Victor da Silva Freire, Presidente

Dr. Rai1111111do Carrut, Superintendente

Dr. Aulonio Alves Braga, Produção

Sr.•✓lr111a11do de Albuquerqu.e, Secrctúrio

Ur. C:crard Co111bc d'/ll11ia, f\ssiste11tc da Din:loria

SEGUROS:

FOGO, TRANSPORTES EM GERAL, ACIDENTES DO TRABALHO

ACIDENTES PESSOAIS, AiCIDENTES EM TRÂNSITO AUTOMõVEI�J

RESPONSABILIDADE

Pode-se dizer, oulrossim, que é de natureza hipolecório, pois é o que se infere do leitura do artigo 639, de, nosso Código Comercial, quando, no seu número ), do mesmo dispa,-:rivo, prevê que o emprést:mo pode recair sóbrc o casco do navio.

E, conludo um instituto que tende o d�soporecer complelomcnlc do legislação, poro dor espaço mais amplo l hipoteco novol. Por que ? E' simples explicar: desde as épocas mais remotos que os povos, que se entregam ao trófico marítimo, criaram essa modalidade de negócio - empréstimo de dinheiro contra a goronlia da em• barcoção ou do que cio contivér. O tempo, auxiliado po, inúmeros fatores, vem extinguindo a prótico: hú algumas dezenas de anos passados, os capitães de navios, quando não eram os própti.s armadores, tinham porficipoçõo d;relo no seu comércio, e, auim, reccbior,1 êle� mesmos o:r fretes, realizavam os transações de fretamento, e, afinal, todos os ajustes de inlerêsse da emborcação. O progresso, com a ad.çõo de importantes aperfeiçoamentos, como o radio•tcfegrofio, criação de agência nos portos, ele., fez prescindir de tal necessidade. Os agentes, que, antes se ocupavam apenas do; operações de cargo e descargo, com as respectivos for. molidades ofondcgórios, tem hoje o!ribuiçõcs moos largas, ind:> 0 suo oçéio otó o recebimento do valor do frete, e representam os armadores no assinatura das cortas partidas, adiantando, em geral, aos capitães, os importôndos oos mesmos necessários, de modo qu: �e, vai diminuindo, céleremente, o velho praxe que os leis poternizoram, se nos permite o neologismo�. (O Risco, nr, Direito Marítimo, Ávio Brasil, Bahia, ) 943J.

Controlo do dinheiro a s Segundo vimos, o n tO, '.JU do cômbio marítimo, é um instituto que tende ao dosa. ra ser substituído pela hipoteco novol parec,mento, po Rccentemcnlo, francisco Ferino afirmou a mesmo coiso, h Con,erciol Marítimo, tomo 1, n" 163 no sou Dercc o , p. . d'ción Madrid, 1948. No mesmo 174, primeiro e 1 ' send era Julien Bonnecose, em Prócis de D tido, antes, ,ss ro,t 630 n• 761, Paris, 1932.

Há, contudo, um aspecto curioso : algumas vêzes c, o�mador se vê a braços com dificuldades de o navio poro uma em . rmar o pre,toda. Isso acontece, ó clar pequenos embarcações. Que f ., p o, comoz . recura um sócio, que nao oparecc1 não figura como armod d or, mas concorre os cspesa: prcdsas . com , arriscando o capital no risco da viogem, Se t f' que emprega, . . esa or mal sucedido ombo pre1u,zo. No aspecto .'d' • s leem 1ur. "º• ó dilerent No ponto de v,·sra . e o modal,dode. prático, é igual, porque o mesmo. o fim .,

No legi�loção brasileiro jâ onot instituto do cómbio . . ' amos de início, 0 mant1mo está con.s d Comercio/, artigos 633 ,gno o no Código usquc 665 t sua .séde no porte mo íf . nsourou assim, a r imo. Isso, em visto d 1,me, csro, gora t'd e o emprês-n, o pelo «rioco» do çoes estrangeiros seg . mor. As le9isla- u1rom a me,mo roto Mas O n , essa pergunto de início . encerra questão d d' . , fo, se o ossunto e ire,to maritimo scrido. Não hã d.'d ' Poro estar nêle in- uv, 0 que existe · de modo que lal p . um «nsco» marítimo rismo olhado, a ' f..,o. t-.ã, c_ritudo suo natureza é mo,;. , outro osp 1 b . ec o, quel ó o d ao o rigoçúo, que . 1. o natureza e Hpotecório, ao mente, no nossa entendi� de loto : 0 Cód'•go Come 1 B artigo 468 t . rc,a rasileiro, em seu , rato de modo oss,m: «As alienações . rop,do, do hipoteca naval ·1 cu h,potccos de embo, s, eira� destinadas à rcoçocs bro. f navegação do alto mar ozer-so por escrituro .' 1 . , se podem o tea·r do se pu� :ca, no·qual se u deveria inserir registro, com lodos houve!' » os anotações que nê)e

No, outras dispositivos e faz de que O cio aludo maneiro singela Todas , também vistos no lei comerciei 1· as formalidades pre- 1corom p marítimo, ou are o coso do càmb' empréstimo de dinh . 10 ligo: 6�3 a 665 e1ro o risco, dos or- • do mesma código, Entreronto •. o:ti ,, ' 10 ° Código Civil Brasileiro, go 82", eslobdece pcl,_, seu do contrato textualmente : q,São de hipoteca suscetive15 os navios, posto que ainda cm construção.

As hipotecas de nav· neste Códi ,os reger-se-ão 1 9o e nos regulamento peo dispos!;, e, o:sunto se expedirem». s especiais, que sobre

1-to d • emonttro, sem reb � uços q Moritime, p. , . um controlo de natureza ue o hipoteco naval 1 civil s • c,v, . Não 6 comerciei, . ute1ta à legislaçõ;,� e mu,to menos morltimo.-

REVISTA DE SEGUROS

Cr$ Em 1937 ...........'............ 950.406,75 ,, 1!l38 2.444.755,40 ............' ........... 193!) 5.(i!)-7.266',35 ........................ ,, 1!l40 6.785.6'30.75 ........................ ,, 1!)41 S.!113.818,40 ........................ 1!l42 12.284 0,7!l,00 ........................ " 1943 1S.007 633,30 ........................ ,, 1!)44 30.882 720,80 . .. . .. . " 1!l45 ,j(j.(j!)!).05fi.80 , ...................... ,, 1946 61.41i.245.50 ........................ Hl47 •• ••••• •• •••••• •••••••• ,S.!l63..6'69.10 1948 ........................... 8!l.75!l.:'!30,ÇJ0
Agradcrcnrlo
Capital subscrito
realizado Cr$
�1rl111111111111Cl111111111111Cl!1111111111ltl11111111111 1111111tl11111111111ltll11111111111Cl111111111111Cl111111111111Clll1111111111Clllllll1111IIC]l111111111ª .... ... ... ...
Cr$ 2.000.000,00 - Capital
1.200.000.00
ClVIL
AERONÁUTICOS " ... " ... " ... ;:; = ;:; � �li1111111um11111111111ClIIlillllllllCJIIIIlillllllCl11111111111�lIli Ilill llCl111111111111Cll11111111111Clll1111111111Cl1111111111ll[l111111111Ilitl1111111111� 296 DEZEMBRO OE 1949 / ,\'
E
)l)
_.....______..;;....

'Foi diante de tais circunstâncias de caráter iuridico, p�rém, csso insUiui'jão esló quose dcsoporecido, dando quo fizemos, de início, oquelo pergunto, sôbre se o empréstimo o risco, ou câmbio morítimo, é um controlo ver· sondo questão de direito mar/limo, para estar enquadrado nessa matéria ?

Em outras épocos, o pergunto serio sem cabimento. Nõo-,�rio cabimento porque, no verdade-;-se-,ratava-d� um empréstimo que era quase como um jo.go de azar, sendo o risco marítimo que virio decidir o diviso. Hoje,

�••

lugar à hipoteca naval, que nodo tem, oi>solulomente, con, o risco de mor (pois o próprio seguro sôbre o emborcação hipotecado pode garantir o divido, se sobrevier o sinistro), bem que, se o futuro Código Comerciei Brasileiro, em estudo, vier a conter o matéria marítimo (o projeto Florêncio de Abreu cortou tôdo o p1,rle relativo às questões moritimistos), de-certo nõo deverá trotar do assunto, pois a suo configuração está de acordo com o instituto hipotecário, o cujo natureza pertence.

•••�GG)�)�X��:0GG�x;x��:0GeG�x;x�;;:;,_;

Companhia Interestadual de Seguros

Capital realisado: Cr$ 3.000.000,00

l N C � N D I O -T.R A N S P O R T E S E M G E R A L

Carta Patente 11. 311, ele 15 de Janeiro de 1945

Séde: AV. 13 DE l'vIAIO, 23-6." anelar - Rlü DE JANEIRO

Telefone 32-6114 End Telegr. COlNSER Caixa IJostal, -1-333

Sucursais e Agê11cias nas principais praças do País

L o B o COMPANHIA NACIONAL

Capital integralizado Cr$ 1.SOO.000,00

Ent!. Telegrófico: «BROKER»

Telefone: 22-3010

Caixa Postal 1118

Incêndio

Transportes A e. Pessoais - Resp. Civil

rvIATRIZ:

AV. ANTON[O CARLOS. 207-8." - Telefone 22-8828

PATRIA-Companhia Brasileira deJSeguros Gérais

Séde: RUA ROSARIO, 99 - 4.° pav. -Rio de Janeiro

TELEFONE, 23-3266 - CAIXA POSTAL: 4346

Endereso telegráfico: «PATRIA»

Incêndio - Trmrsporles - Acidentes Pessoais - A11to111ó·ueis

Responsabilidade Civil e Aero11áutkos

CAPITAL SUBSCRITO E REALIZADO . . . . . . . Cr$ 1 . 500. 000,00

Gerente Geral: - Baltha=ar Cal/ado.

cowrrANíl[/\ FR!\NCT:ZA DE SEGUROS

CAJJ!TAL PANA O 8RASTL Cr$ 1.500.000,00

l-tEl'RESENTf\NTES f'1\R!\ TODO O BRJ\SJL

�····················�··········--� �
' : ==--=--=--=--=--=--=--=--=--=-DE SEGUROS 1 298
G
.
DEZEMBRO DE 1949 1. �·1111111111tt[l11111liIIIIIClllllillIlillC]õt11I111111111Cl1111111llill[llllllllllIliClll1111111liIC]II1111111111tm1111111111Cllllllilllllltm1111111111t]11111!,l � � -ª
::! =
... .... = = La
Fonciire-lncendie
Faria Souto & Cia. Ltda. 128-J\,
J3."
---o--BRASIL .... � .... .... =· ;:; � RIO DE .1ANETRO º· f.1111111111C]I1111IIIIIIIC]llllllllllllClllllllllllllCl111111111111C]111111111111Cl111111111111[]111111111111Cli1111111111tJ111111111)11[]11111:111111tl111111111� COMPANHIA DE SEGUROS Capital . • • •· · · • • •• •. Cr$ 1.000.000,00 Opera exclusivamente em acidentes do trabalho Rua da Quitanda N. 3 ... 4.º Pav. Adelino f\ugustn DTRETORIA: de tvI01:ae,- - �'residente: José �la Silva 'Pereira - Aclarru �Ferrc1ra de. Matos - Tesoureiro Gerente Geral - "Maurillo Esteves dos Reis Telefone : 32-4?15 (l>ecl t , ) � , .e 111 erna RIO DE JA1'E·1RO Endereço Tele�ráfico: "c;.u1\H.1\SEG., Secretúrio; �===�� ••�®€�®®®@(�.Kt�{!:@®C!)�·: DE 5fGUROS REVISTA 299
/\VENIDA RlO BRANCO, 128-A
Andar, Salas ns. 1303/7

Capita1·rea11z�do1CrS3.000.000,00

Malriz: Avenida Presidente Vargas, 290

de Jàneiro

Dr. Raul Gomosde Motos Johanncs·M. F. X. Drohhogcn Corlo1 Gulsard Aguiar

Dr.JoiodeAlcanlara FranciscoS. R.de Brito Filho Joaquim Morau Calarino

Dr. AngtloMerioCtrnc Marcillo MourioGuimarõcs Augusto Marques Valtnlc BenjamimFerreira G. FIiho Luiz'CorlosPederneiras

Sucursais: SAO PAULO-RECIFE-FORTALEZA-SALVADOR-P. ALEGRE-B: HORIZONTE f

Séde NEW YORK

Rã mos: FOGO e TRANSPORTES

Agenies nos princ\põis E.st::dos do Brcsil

COMPANHIA IMMOBILIARIA

Como não podia deixor de ser, a sofro das nóvas primeiro sinal de esgctamcnto, sintôma evidente da componhios de seguro passou - felizmente passou.

Esló bem presenle na memoria de lados o olã, a soíieguidão com que nascia uma seguradora opôs outra - quacs cogumélos a brolarem do sôlo - cada quol olimenlandoplanos grandiósas, porém, infelizmente, quase t'.>nas, mal aparelhadas técnica e financeiramente. Nascitu,,.as, já fadadas à uma breve trajetória, nem por isso dci)(ovorn de imprenionor aos rncnos ovisodos, quer r..cionistas quer clientes, qvc viram durn momento poro outro, os suos economias ou os �cus haveres se voloti• sarem na cortina de fumaça Ião espotaculo:menl" onenodo. Aos. coutelóscs, aos precavidos, todavia. o en ecio do entrevéro ni:io causou sabresaltos, mesmo porque

., encênaçi:io pecõva pelo ausencia de principies orlo­

,oxos O fundamcntaes, ou seja a seriedade caraterislica

,Jos empreendimentos nascidos para viver e dcsenvol• verem-se sob a égide da probidade, sob o escudo do iraoalho persistente e eficaz, debaixo do claridade de 1,orizontcs amplos e cnsoforádos e com o apôio unoninc e irrcslríto da confiança pública.

Falton<lo-lhos esses requcsltos es�o11ciois; privados ,,e.se espírito altaneiro que alcandoura os píncaros das ,,crronios e imobilisodos pelo indiícrcnço asfixiontc do recuraram médrar, nada mais natural do cnerc, crn que P d asseguradorassucumbiremcomapesado quealgumas ess d. puscrom a carregar e não carregaram; carga que se rs "nles, arrasto:am-na, esbaforidas, para a largarem ao

caquexia técnico•economica de que eram portadoras.

Ni:io é molivo para desvanecimento nem para regosijo o aniquilamento dalgumas esperanças que poderiam frutificar, não fôra o mel de origem - imprevidcncio, folla de conhecimentos e a facilidade com que julgavam fazer as grandes escalados sem O fôrro dum cxercicio metódico e consecutivo.

Nuo; nõo é motivo paro regosijo, repilo. O Brasil é muito vasto, está cm pleno desenvolvimento� os su�s forc;as vivas se multiplicom - mcs�o com os entrave\ do polilicagom-e a sua capacidade de absorção ainda é objélo de devanêios, Iões são as suas possibilidades. O campo oferéce margem absoluta para O desbravamento ilimitado de todos as suas atividades e essas atividades, quo devem ser resguardadas conlro os riscos do inforlunio, esperam encontrar coberturas idôneas para O suo proteção.

Mas, na sua cruêso, na suo objetividade, 0 fóto deve servir de exemplo e adv 1 • • crencra a todas os que almejam alcançara lúa coma moo, esquecidos de que paro galgarem os cumiadas do «vtm, v,, venci», hó muito luta silcncioso a ve h · ncc1, a muita tenacidade a enfrentar e, �obrcludo, muila compreensão do espirito utilitário da epoca que, facilmenlc, nõa se deixa desl b . . um rar pelos vrstosas ouropéis, se bem que seja muito do nalurêsa humana deixar-se correr alróz do prato de que lhe oferece o primeiro vendilhão. lentilhos

CONSELHO TÉCNICO DO IRB

d Repúblico, em decretos assinados O presidente 0 • • 0ncou paro membros do Conselho cm 30 clesle mas, n r Técnico do lnst,tuto de Resseguras do Brasil, os Srs. d Moraes Cerno, Dr. Vicente de Dr. Angelo Morio e Paulo Golliez, Arthur da Fonseca Guimarães, Aulran Franco de Só, Maria Dr. Antonio Alves Braga, João luiz Dias lins. Ev·angelisla Barcellos e . ssoas altamente vedenc,adas nos Os nomeados, pe onde se impuzero:n pelas qualrdad.is meios seguradores, prissoois, díspensoriam, o dem=rada a cada um· rigor, qualquer referência mais

d vemos ressaltar que o Dr. Angelo Não obstante, e es Cerne, nosso ilustro colaborador o Marie do Mora h lntornCJciorral de Segur..>s, cargr, diretor da Compon 'ª "d dcsonvo1vor lôdos as qualidades u<, têm podo o cm q . t ligente o probo, ia era membro de, administrador ,no . Tecnlco da lnstrlulo ele Resseguras efetivo do Conselho do Brasil, cargo 00 qual foi rcconduz,do em virtude votoçào de expressiva E ngelista Barcellos, diretor da ComO sr. João va Uayd Atlantrca e o sr. Arlhur Aupanhia de Seguros REVISTA DE seGUROS

tran Franco de Sá, jó faziam parle, do Conselho Técnico do IRB. Os outros prestigiosos elementos como suplentes, agora eleitas 0 nomeados são, como 'ó di�semos acimo• Dr y· 1 p 1 • rcene de aua Gall,ez, diretor da Companhia dependencia> e Superintendente rotiva de Seguros em Fábricas de Fonseca Guimarães, diretor da de Se3uros «b da Sociedade CoopeTecidas; Sr. Maria da Componhia Imobiliário Financeiro Amencano e gerante geral da «Great Ame- rrcan» e do «Home»; Dr. Antonio do Companhia de Seguros «Brasil» Alves Braga, diretor dicato das Empresas de Seguros e e presidente do SinCapitalizaçõo do Essr. luiz Dias lins, diretor da lado de São Paulo 0 «Seguradora Indústria e Comêrcioi, d Industrial no meio no IRS. e a «Seguradora e Mercantil», lodos elementos de projeção seguradot e que muito foro-o pela indústria

Como se vê, a escolha recaiu demente rod·,codos em nomes prolun- à indústria do PCJís dos . seguro em nosso ' quo,s murlo devemos do desenvolvimento esperar ainda cm pràl das operações ligadas a êste gê­ nero de olividades

-,,�N=-R.:---.-,-�-�,-,1-���-�,
V!� 43 84 9 i_ ��1!1!����� (Red� �nlerno)r� e.........,....._,,.,
--=�-l "CRUZSU_lCAP" w
-Rio
DIRETORIA VIVIAN LOWNDES DONALDDEAZAMBUJALOWNDES PRESIOtrNTE \IICE-PRESIOl:NTE NESTORRIBAS CARNEIRO LUIZSERPACOELHO DIREfOA·SUPERINTCNOENTE CIAETOR CIIACNTE 1 1 i i CONSELHO FISCAL SUPLENTES I_ CONSELHO CONSULTIVO 1
- 11.�
1
1 1
RobertoCordoso r
L,_,,_,_,_,,_,,_,,_.,_,_,_,,_,,_,,_,_,,_.,_.,_,_,,_,,_,_;_,,_o_,,__o_o_,,_,,_,_,_,_.,_J •1,,_,_,_,_,_,,_,_,_,,_.,_,,_,,_,_,,_,_,,_,.
1 The Home lnsurance Co. i f i 1 Great Amer1can lns. Co. , 30Q
...,_,,_,._,_,,_u_,,_,,_,,_,_.,_,_,,_,_,_,,_,,
• • •
FINANCEIRA AMERICANA S. Corretores de Seguros em Geral PRAÇA PIO X, 118, 8º e 9º andares - Cx. P. 5-18 (Edifício do Banco Boavista) � '.L'IllLEFONJ.C::?3-1785 b{JQ DE ,JANEIRO A. DEZEMBRO DE 1949
Seguradoras
301

Em Defesa da Classe dos Corretores

O «Sindicato Profissicnol dos Corretores de Seguros e Copitolizoçõo de �ernombuco;> dirigiu oo Dr. Amilcar Santos, Diretor G;rol do Departamento Nacional de Seguros Privados•e Capitalização, o ofício que o seguir transcrevemos, em que aquela prestigioso associação bordo oportunas considerações o propósito de assunto de interêsse vital poro o classe,que congrego.

Julgamo-nos desobrigados de tecer comentários em tôrno dos termos do ofício em questão. cuja clareza � propriedade os dispenso.

«Ofício N. 15/49

Recife, 20 de Setembro de 1949. Exmo. Sr.

Dr. Amílcar Santos

D. Direter Gera do Departamento Nocional de Seguros Privados e de Copitolizoçõo. Palácio do Trabalho. Distrito Federal.

«E' notório, no meio segurador brasileiro, que, nada obstante a circunstância de ainda ser recente a data da nomeação de V. Excia., paro a alta investi• duro de Diretor Gerol do «Departamento Nacional de Seguros Privados e de Capitalização», já se pode, todavia, prognosticar com segurança como das mais eficientes, entre todas quantas a antecederam, a adminis• tração de V. Excio., naquele importante órgão do serviço público.

Isso, aliás, muitos já anteviam, logo opôs a nomeação de V. Excia., pelo fato de saberem aquilatar, no justo medida, o capacidade realizadora e os conhecimentos que possui V. Excia. do «metier» e da técnico do seguro, conhecimentos esses demonstrados em inúmeros trabalhos de V. Excia., inclusive o brilhante e utilíssimo «Dicionário de Seguros».

E é por termos o certeza de que V. Excio. CO· nhece bem o instituição do seguro, que vimos pedir-lhe vênia poro focalizar aqui, em breves palavras, um aspecto dos atividades securotórios, que está domando por urgentes e drásticos medidos dos poderes públicos.

Não é de hoje, e V. Excia. bem o sabe, que os seguradores se movem numa encarniçado e desenfreada concorrência, que não os otinje tão só individualmente, mos em todo o seu conjunto, o próprio mercado segurador brasileiro. Não ficam oí, porém, os males desencadeados por essa nefasto concorrência; duramento afetado é, também, a instituição do seguJ mesma que é uma das mais brilhantes conquistas do homem civilizado e cuja importante função econômica no seio das comunidades do mundo hodierno não se pode a sério contestar, instituição essa que, aviltada pelo degradação moral oriunda do concessão de comissões, fica inibida de realizar maiores progressos entre nós, pois, sem dúvida alguma, os segurados vão aos poucos se desviando da previdência, elemento fundamental do seguro, para olharem tão sómente as prebendas que lhe, concedem as segura• doras.

Aqui em Pernambuco, essa guerra de comissões, além de suscitar o eclosão de todos os males acima apontados, teve ainda o c�ndão de eliminar, prática• mente, toda uma classe: a dos corretores.

O nosso Sindicato, que não tem um reduzido número de associados, se fosse proceder a um expurgo, eliminando do seu quadro todos aqueles que o rigor

nãc, pudessem ser considerados como corretores, entõo fecharia os portas, porque não lhe ficaria um só associado. Com efeito, aqui em Pcr.nombuco não há uma só pessoa que se dedique exclusivamente ô profissão de corretor; pelo contrário, o comum é exercerse uma profissão qualquer, tomando-se a corretagem apeno� como um «biscate».

Ora, como V. Excio. bem o sabe, em todo noçõo onde o seguro seio levado o sério, importante é o função do corretor e grande é a contribuição que esse: profissional emprcst� ao dcscnvolviment� da ins• tituição e, em ultima onólirn, ô própria noção, pelos benefícios de órclem econômica que a .esta trazem ai atividades seguradoras. Em Pernambuco, porém, dó-se o inverso; o corretor é relegado o um plano vergo· nhoso, cavando-se mesmo a sua extinção e desapare• ciment-, total, o que depõe contra os nossos foros culturais.

Tal situação, não há dúvida, clama por urgentes medidos, e: nos mãos de V. Excia., homem esclarcciclc, e conhecedor das necessidades do seguro nacio• nal vimos colocar a sorte dos corretores de Pernam· bucc,: ou uma melhoria da sua situação, combatendo o DNSPC o regime adotado pelas seguradoras de derem elevadas comissões aos segurados, ou a extinção dessa classe profissional.»

Respeitosamente, SINDICATO DOS CORRETORES DE SEGUROS PRIVADOS E DE CAPITALIZAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO.

(o.) Quirino de Albuquerque Silvo - Presidente.»

,c_,_.,,_,.,_(J-•l•-ft-l)-l)-íl-11-•l-4·1--II_O_II-IY

Mutua Catarinense de Seguros Gerais

Séde:

BLUlVrENAU - Santa Catarina

Rua Floriano Peixoto 2, 1.º

Esqu:na da rua 15 de Novembro (Prédio Próprio)

Telefone : 1190

Caixa Postal 184

Endereço te!. MUTUA

Fundada em 1938

Alargando os Horizont�s da Produção

PRODUÇÃO DE NECESSIDADE

De um livro em preparo «PRODUÇÃO DECAPITALIZAÇÃOl.'

RENÉ BROSAR.

Pelo que se ncs teni dado observar, o desenvolvirnenf<.., do copitolizoção 110 Brasil operou-se oté agora csscnciolincnte: cm função de suo convcni&ncio, mo;s propriamente que de sua utilidade e, mais oindo, de s:uo necessidoc.Je.

St! o copitolizaçõo é um atraente processo de fomenlai' o economia, qual deveria ser, logicamente, 0 clientela mois apto o ser interessada por cio, senã.:, o que preciso guarpor, a classe social que nodo possue ainda?

Paro essa classe, realmente a Capitalização representa uma utilidade o serviço de sua necessidade. frente o um representante dessa desse, o produtor tem um argumento mt..•ito forte «'você não tem, e precisa ter».

A produção de capitalização tem sido, por força das circunstâncias, um trobolho essencialme1te de oferlo e, praticamente, nunco de procura por porte do, candidatos cujo decisão tem resultado de conveniência, inter�sse ou capricho. Ao produtor, nesses casos, coube pro.,ocor uma disposição fovorovel oo desvio poro O capitalização de uma sobra de rendim:ir.lo, q�c possiv<:lmente reverteria de outra formo à cJnta Ja economia privada.

E' foro de dúvida que o capitalização tem favorecido, estiniulodo e regularizado a economia popular, mas não O 1cm ainda forçado, como seria desejovel, em certas camadas sociais.

Existe dentro do população enorme quantidade de individuas de ambos os sexos que necessitam da capitalização, individues que a ignoram totalmente, nüJ nome, talvez, mas quanto ó suo significação� Para convencer-nos disso1 basto aproximar-nos de um deles e perguntar-lhes:

Você sabe O que é capitolizoção?

Copitalizaçõo?

Sim, capitalixoção•

Não é um negócio qe tltulos?...

em que 0

Se eu lenho? Nõo... aquilonao é para mim. Para quem 61 então?

Aquilo " poro quem tem, ·poro quem pode. Então, você não pode?

Nõo é que cu nõo Não quer porque? não quero.

Não quero porque não enriquecer esses companhias coços que rodam nos seus

quero. Não dou para lô da Avenida, esses ri• carros de luxo... não quero e nêio quero, está acabodo.

gente

concorra o um sorteio?

Justamente, é i,so mesmo.

Que O gente pago todo mês.

Exotomenfe.

Sei sim, conhe�o.

Você tem?

- Mos você tem algum economia? dinheiro guardado, uma O ganho não dá poro E se désse?

Se dósse, como?

isso.

. Por exemplo, se você ganhasse v c1ncocnta cruze;ros ' amos dizer, . mo,s por O)ês, ou ce p não poderio guordor esses . m. oderoa ou c1ncoento cruzeiros, se qui­ zcsse mesmo? Poderio não? continuar o viver sem eles, ou

- Pode,, podia... pos pi.::res. a gente tem conhecido te"'.

Nunca guardou dinheiro?

Nunca pude...

nem pensar nisso, li�oção?

E se pudesse, não serio em título de capita-

Acho que não

Porque disse logo: Não

Que diferen�a tem?

Pois olh

que nõo» e nôo falou e, você tem Ioda do que mal razoo, desconfiando . conhece... tem m, t razão de desconf",ar de m, ombém por N" ' nao saber quem eu sou ao estou desconfiando do senh�;.

Não? mas Poderio..• copitolizaçõo, d e, se eu lhe oferecesse esconfiaria?

- Já Ih pobre, mas _ e disse que nada quero daquilo. Sou

- E se eu lhe désse de s uma idéia para deixar er pobre, no ugor de um título d Uma e capitaliza�ão. idéia poro deixar de ser idéia? pobre, que

. Deixar de ser pobre idéia v ' sempre dependeu de uma ' oce sabia disso?

302
1 1 1
* SEGUROS
INCENDIO E TRANSPORTES DEZEMBRO DE 1949 I t 1
D E
REVISTA DE SEGUROS
303

— "Pcnso que Sim, irios vamos vcr a idcia.

— Gonhe os cincocnio a mols. Um exlraordlnariosinho de algumas horas coda e voce 'deixord de ser pobre... sob a condl;ao de os guordor, noturolmente. Poderio ate pedir para naa os receber. Assim ficariam goronlidos. Nao e umo boa iddio ? e ou nao e ? drgo la ?

— Bern... a dez mil rels a hora, sao ^inco horas. ,,

—• Par mes ?

— Por mes.

— Para vinle mil cruzelros-

— Como vinle mil cruzeiros ?

— Depols eu explico a voce. Bern tinha visto eu, guu voce ndo entendia muito de ccpllallza^do. Agora, c gue voce deve fazer, e ndo dizer node em coso.

— Por que ?

— Nao imporia Escute o meu conselho por inteiro. Voce resolve sozinho porque entendeu a coisu como e. Explico isso a oulros, e vai ver o que aconlece. A suo mulher voi ochar muilo bem, mas, podc ser que ela conle. nessc caso.

— Jd sei. o senhor lem rozao.

— Isso.. e no certa. pode crer. quolquer um que ve olguem com geito de progredir, ndo sei se 6 para bancar o sabido, tralo logo de ser do contra. Com isso voce se acontia e comeca a duvidor. Vendo isso. ele mete o pau a vontade no copitalizacdo, em mim, e inclusive em voce que chomara de bobo. Saber disso, meu velho. e conhecer a vldo, e experiSncia. Por isso, foja e noo conte a ningudm. Iste d 0 meu conselho. Agora vocB estci livre de decidir. Sdo cinco horas exiroordindrios e sao vinte mil cru zeiros que voce come;a a junior. Vinle mil cruzeiros nao sdo umo fortuno, mas podem ojudar. Eles virdo com a tempo, baslo junior cincoenta cruzeiros por mes. Agora I se vlerem por sortelo, melhor. Podem vir desde o primeiro mes. Isso depende do sorle. A sorie ndo vem sozinho, e precise otroi-lo,

—■ Vou pensor.

•— Voi pensor o que ?

— Se me convem esse negdcio que o senhor me propSe.

— Ouonlo tempo voce preciso poro pensor nisto?

— Ouonto tempo 7

— Sim.

Semi. olguns dies.

—• Pois. olhe. se voce mc dissessei ^volle poro o semonoz, ocho que ndo voltoria.

— Por que 7

— Porque de todos que assim me pedirom. e que otendi, aindo ndo vi um que me dissesse outra coiso sendo que o negdcio ndo inleressavo mois. Todos eies tinhorn ouvido o sabiddo.. o homem do sconlroK. Tinhorn ouvido sent consulla-lo, openos folande do negdcio, E' como eu Ihe digo, bni homem sem dccisdo prdprio, d um homem vencido, Vencido

pclos gorgontdes que ondom em todo portc, os conseihciros de meio lljelo que scmpre se melem onde ndo sdj chomodos. £ repotc bem umo coiso. cles noo fern node. Ndo souberom guior □ suo prdprio borco. mas oplnom como sc o tivessem sabido. Vd ouvi-los, e depois me dird se ndo estou folando o verdode. Ale logol.

— Podc-se ver o seu lifulo ?

—' Pols ndo.. (lirondo um lltulo do poslo]. cstd oqul.

— Eslos lelros 7

— E o combinocdo poro o sortelo. Codo mfes

—- Isso, eu conhc^o. Jd vl no jornol.

'—> Pois e. o jornol publico Icdos os mescs.

— Sdo cincoento cruzeiros por mes 7

— Sdo.

—~ E so eu noo pudcr continuor 7.

— Em virlude de que 7

— r.e perder o emprego.

—• Jd ficou muilo tempo descmpregodo7

— Noo. raos pode occnlocer.

— Ndo serd rozdo poro voce perder. No coso do ler que obondonor por impossibiiidode de pogor, po,' um mCs ou dois. ou mois ote, voce perdcrd o sortelo, isto e. ndo perderd nodo se o combinocdo noc soil' juslomente noqueles rneses. mos poderd con-

=:iiiiiiic3ii[iiiiiMiiciiiii[iiiiiiii:]iiiiiiiiiiiii;3niiiiiiiiijc]iiiiiii]|[i'-i

AJAX

5 Corretores de Seguros i

I AV. RIO BRANCO, 85-13." T£L. 23-1560 5

|Garantia de um | I Seguro Perfeito I

5 Agentes e Filiais locals: Sao Paulo 5

S Belo Horizonte- Volta Redonda-Salva- S

S " 3 dor - Porto Alegre - [Recife - Fortaleza =

g Agentes no Exterior: Londres - New S

S York - Roma - Buenos Aires

- Amster- =

^ dam - Paris - Santiago - Havana 3

linuor com o tilulo em quolquer memento...

— Ah 6 ossim ndo se perde.

O seu dinheiro depositodo 7. noo, absoiutomente.

— Eu pensovo. Que d que voce pensovo 7

Que quondo o genie abondonovo. perdio ludo.

— Quem Ihe folou isso 7

— Ouvi isto de muilo gente. Pois, esid errodo. Quer ver? Eu vou Ihe le,-, oqui no tilulo, o que estd escrilo {le o ortigo dos Condi(oes Gerois)

— Agora ocredito. e ocho que vou ficor com este titulo. O dinheiro, ou arronjo. Cincoento cruzei ros, hoje em dio o senhor sobe, ndo e muito diticil de gonhor. e vou guordor isso Id mesmo, no oficino, no govelo do meu banco. Assim ficorei livre dos polpiles. e no dlo quo der. Que e que voei ford?

j; "

— Ndo sei.. Neste memento e que poderd pensor..

— Todos hdo de sober. oquilo e publicodo?

— Noturoimenle, terd que dizer. Mas noqueio hero, OS sobidos ndo diroo quo o copilolrzocoo noo presto que os ogentes sdo uns esperloihoes, como dizem, nem que vocd e um hobo. Sobe o que el« diroo ?

— Ndo.

— Eles Ihe diroo «Oh! Chiquinho, sobe quo fui sempre seu omigos.

— E voi a facodo paro cimo de mint?.. pois ndo. contem com isso.

_ E d no certo Ndo se iludo. A isso estd sujoilo quolquer um.

— Ouonto e que Ihe devo 7 Deve 0 selo que sdo selento cruzeiros e oiten,o centovos; d o i-PO"® '''' Ik X e mois cincoenta cruzeiros que d o seu de recolhek - - = j ,primeiro depdsito. Codo mes o cobrodor do Compo•nhio vird recebe-ios no lugor que voce morcor. Sdo portonto, cento e vinle e oltenlo.

_. Hoje noo estou prevenido.

— Isso d de menos. Voce me do o que puder.

^onfianpa

Se liver os setenlo dos selos.

— Tenho cincoenta.

— Quondo me poderd dor o restonte ? '—' Sobodo, no pogomenle.

— O.K. Seu nome.. etc,

Um detolhe o refer, detoihe nitidomente evldenciodo nesto cntrevisto, consiste no conveniencTo de sempre tentor fechor os negdcTos no primeiro entrevislo, quondo se opera com clienlelo de porco culturo.

Apontomos oindo d otensoo do produtor novo o resposto cVou pensor» como a mois usuol fdrmolo de fugo ou retirodo estrotdgico dos condidotos de todos OS cotogorios. Elo corresponde o um sentimento muitissimo normol, sendo o reocoo quose instinlivo de todo pessoo o quem se oferece .olgumo coiso, oferlo do quo! terd de resullor um desembclso.

Acolor esto resposto constilue um erro grove. Com efeilo, que poderd pensor um cliente, unto ves sozinho 7 Pensor, no coso, tern o sentido de discutir ou penelror. Discutir o que 7 Penelror, como?

A expressoo «voo pensor?, deve ser considerodo como um aviso de desinteresse total, o, ossim sendo. elo oferece oo produtor experienle o oportumdode de ogir com mois desemboroqo e vigor, a exempio do que ressolfo do didlogo ocimo que odquire, logo de pois desso resposto, umo tonolldode todo especial onde tronsporecB um quose despreso dos consequencios.

Em produqoo desso noturezo, convem notor o relevonle cordler sociol do Irobolho executodo pelo produt:r de copitoiizocoo, quondo consegue reolizor negocios nos condiqoes desle exempio, Tsto e, dentro do closse que, nodo possuindo, poderio ser conside rodo como mercodo inocuo, esteril e desprezivel.

Do nosso ponlo de visto, se esse mercodo represento de folo, poro o produtor isovo, om compo bostonte Ingroto, em compensaqoo ele e poro o produtor de closse, um ombiente ideoJ poro a oplicoqao dos seus recursos no conquisto de novos e mois lorgos horizonles poro o copitolizoqao, pelo fomenio fundomentol do economio, onde esto oindo noo e protlcodo.

Serio nesso missoo que o designoqoo de «Produtor?, encontrorio o suo mois perfeito e legltimo justificaqoo.

Capital e T^eservas mais c!e'CrS 21 .200.000 00 Matn-z - BUA DO CARMO. 71-40 Andar nio DE lAKEino 'Miuar

Te'efones: 43-4958. 43-4959 e 43-3370

DIRETTORIA : OCTAVIO FBflftEJRA NOVAL /[/.V/Ofl

{T. pr
304
r*
DE 1949
OEZEMBRO
FONnADA EW '873
305
revista de seguros

BIBLIOGRA FIA

Fecefaemos e agradecernos a remessa das seguinles publica^Ses:

NACIONAIS

ASSOSEG Publico?3o quadrimestral do Coitiili Local Pernombucono de Seguros. NCrmero 13. Ano 111Fecife. Pernombuco.

ATUAIIDADES da S5o Poulo — Publica?oo da «S5o Paulo» — Componhia Nociono! de Seguros de Vida, sobre assunlas de produ?5o, literorios, elc. Niimero 257, de Navombro de 1949. Ano XXII. 5.ao Paulo.

ATITUDES Niimero 7, de Novemfaro de 1949. Ano I. Flo de Joneiro.

BOIETIM INPORMATIVO — Publlcocoo da Confederarno Nadonol do Comercio. Numeros 52, 53 e 54, de 1 e 15 do Novembro e I de Dezombro db' ldag. Ann M. Rio de Joneiro.

CIRCULAR COMPINTER — Publieoeoo frimesfrol do Com ponhia Infenroclonol de Segu'os. NOmero 108, de Dezemhro de 1949. Rio de Janeiro.

CORREIO DO SENAC — Ssmanorlo Informotlvo do Deportomenlo Noclonol do SENAC. Numeros 14, 15, 15, 17, 18, 19, 20 e 21, de 17, 24 e 31 de Oulubro, 7, 14, 21 e 28 de Novembro e 5 de Deiemhro de 1949. Ano I. Rio de Janeiro.

FOLHAS AVULSA.S — Publicocon das «Edi?oes Melhoromenlos>., Niimero 6, de Selembro de 1949. S5o Paulo.

LIDERCAP — Bolet'ni Ho Uderanco CaplfollzQcao S/A. Nimern 16. de Moio a Selembro de 1949. Ano II. Soi*i Paulo.

NACftES UNipA.S — Bolelim semonol do Ceniro de Informocoes do Rio de Joneiro. Nfimeros 14, 15, 17 e 18, de 11 e 18 de Novembro e 2 e 9 de Dezemhro de 1949. Rio de Janeiro.

NOTICIAS do MERCADO — Oraanirado pela Protelero Cnrnrcio do Mercado. Niimeros 46, 47, 48 49 e 50, de 1 e 15 de Outubro, 1 e 15 dn Novembro e I de Dezembro de 1949. Ano III

Rio He Janeiro.

PIRATININGA — Bolelim do «A Pirotiningo® — ComDonhio Noclonol de S»nuro$ Gerois e Acldenle. do Trobolho. Numero 55, de Novembro de 1949. Ano V. Sao Paulo.

A PREVIDENCIA — Orqoo Oficial do SIndicatn dos Corretores de Seouros Prlvados e Caoltallzacao do Rio de Janeiro. Niimero 72, de Oulubro de 1 949. Ano VI. Rio de Janeiro.

PREVtSUL Publicocao sobre a marcha do producao do Companhio de Seguros de Vida sPrevidencio do Su1s>. NOmeros de Novembro e Dezembro de 1949. Porlo Alegre. R, G. do Sul.

A PRUDENC1A — Bolelim mensal do «Prudencia CaoilolizacSos. NOmero 9, de Selembro de 1949. Ano XIX. Soo Paulo.

REVISTA BRASILEIRA DE PAN'FICACAO — Men'ddo dedicodo OOS ossunlos He ponil'-'aran e inH>'<lrios correlolos. Niimeros 169 n 170. do Selembro o Oulubro de 1949. Ano XV. Rio de Jnnoiio.

REVISTA RIO GRANDENSE DE CONTABlllDADE — Ns. 180 e 181, de Selembro e Oulubm de 1949. Ano XVI. Porlo Alnore. R. G. do Sul.

REVISTA DO SBRVICO PCIBIICO — Orgoo de inleresse do odminlslratSo. Edllado nelo Deoartamenlo Adminislralivo do Service Publlco. Numero 2, de Agoslo de 1949. Volume 111. Ano XII. Rio de Janeiro.

SAODE — Mensorio do Scrvi;o National dc Educa;ao Sanilorio. Niimeros 23 e 24, de Novembro e Dezembro dc 1949. Ano II. Rio de Joneiro.

SaODE — Almonogue para 1950 do Servi^o Nacional de Educo;ao Sanllaria. Rio de Janeiro.

O SECURITARIO — Publica?ao do Sindicolo dos Empregodos cm Emprcsos de Seguros Privados c Copilolizaqoo no Eslodo de S5o Paulo. Niimeros 15 e 16, de Julho e Agoslo de 1949. Ano II, Sao Paulo.

A VOZ DA PREVISUL — Publica;5o lllerdria da Com ponhia de Seguros de Vida gPrevidencia do Sul®. NOmero 92, de Novembro de 1949. Ano XIV. Porlo Alegre, R. G. do Sul.

ESTRANGEIRAS

AlFA Revlslo mensol de Seguros. Numero 6, de Agosto de 1949. Ano I. Havana, Cuba.

EL ASEGURACOR — PubMcatao mensal sobre seguros. Numero 244, de Oulubro de 1949. Ano XX. Buenos Aires, Argenlino.

I.'ASSICIIRAZIONE — Publica;5o quinzonol de lOcnico e iurisprudencia de seguros. Segundo quinzeno de Selembro e primeiro quinzeno de Oulubro de 1949. Numeros 17 e 18. Ano LXIM. Genovo, llalia.

BOLETIN INFORMATIVO — Cronico e Orienla?ao do Consefo Inleraraericano de Comercio y Produecion®. Niimero 54, de Selembro/Oulubro de 1949. Mon tevideo, Uruguay.

BOLETIN OFICIAL DE LA ASSOCIACAO OE COMERCIANTES DEL MERCADO DE COLON — Niimero 146, de Oulubro de 1949. Ano XIII , Havana, Cuba.

CAJA NACIONAL DE AHORRO POSTAL — Relalorio e Balan^o Geral do cxerclcio de 1948, 34.° de sua {unda;ao. E' um dos servi^os de que se podc orgulhar a Argenllna o dessa caixa econSmica postal para focHidads dos deposilonles. Cobrindo o Distrilo Feddrol e o lerrilorio de 10 Provincios c cado vez malor e mais ulil esse servi(o previdenciol.

El. ECO DEL SEGURO — Revlslo mensol. Numero 1543, de Oulubro de 1949. Ano LVII. Borcelono, Esponha. t

NOTICIARIO DE LAS NACIONES UNIDAS — Niimeros 43, 45 e 46. de 10, 17 e 24 de Novembro de 1949. Ano IV.

THE .REVIEW — Publica;oo de seguros. Niimeros 3773, 3774 e 3775 de 14 e 28 de Oulubro e 11 de Novembro de 1949, Volume LXXX. lendres, Inglolerra.

REVISTA ESPANOLA' DE SEGUROS — Numero 45 e 46, de .Selembro c Oulubro de 1949. Ano IV. Madrid, Esponho.

REVISTA FINANCIERA — Numeros 1 .522, 1 .524, 1 .525 c 1 .526. do 25 de Solembro, 15 e 25 de Oulubro e 5 do Novembro do 1949. Ano XLIIl. Madrid. E'panha.

REVISTA DE SEGUROS — Publicaooo mensol. Numero 381, de Junho de 1949. Ano XXXII . Buenos Aires, A'gcnMno.

REVISTA DEL SINDICATO VERTICAL DEL SEGURO

Niimero 69 e 70, de Selembro e Oulubro de 1949. Ano VI. Modrid, Espanho.

S. B. B. — Seguros, Bonca y Bolso — Revisia mensol. NOmero 10, de Oulubro de 1949. Ano X. Hova-

DEZEMBRO DE 1949

no. Cube.

5 B. B. Seguros, Banco y Bolso — Edieoo suplemenlarlo semonol. Numeros 37, 39 e 43, de 17 dci Selembro. 1 e 29 de Oulubro de 1949. Ano VI. Havono, Cuba.

SEGUROS — Revlslo mensol. Numeros ® , Solembro e Oulubro do 1949. Ano IX. Santiago, SEGuSr'"- Publlca^ao irimoslral.

• cos mescs de Joneiro, Fevereiro o Marso de 1949. Buenos Aires, Argentina.

SUPERINTENDENCIA BANCARIA - J '''' do Junho e Julho de 1949, Bogolo, C°lombio^

lA TRIBUNE assurances Numeros 74 7^5 7 .

dc 25 dc Oulubro, n e Terceiro Ano , Poris, Fronco.

falecimentos

PROF. ALFREDO BALENA

Foleceu em Belo Horizonle, cos 67 ones de idade.

„ pzol. Allredo Boleno, chofe do service m6d.co da Equiloliva dos Eslados Unidos do Brasil no Eslodo de Minas Gerois.

O exilnio, iiailono do origem. veia para o Bras.l, com um ana apenas de idade, radicando-se. com sua lomilia, naquele Eslodo. lendo leilo o cur a de far'lio pelo Escolo de Eormdcio de Ouro Prelo. e. a .eauir o de medicina nesla Ccpilcl. 'Membra de diversos ossociceaes clenllHcas e aulor de varies irabalhos s6bre assumes de

responsabilidade, o de diretor da Faculdade de Me dicina do Universidade de Minas Gerais. Fol uma grande perdo para o medicina brasileiro 0 pare lodos os omlgos daquele grande corosoo.

DR. ANTONIO OlEGARIO DA COSTA

Nesla capilol, em dias desle mes, Icleceu o Dr. Antonio Olcgorlo do Coslo, que virho desempenhondo. desde longo dolo, o cargo de odvcgodo do Nove |i,\undo Companhio de Seguros de Acidentes do Trobolho, em cujo desempenho dcmonstrou sempre OS grandes conhecimenlos que linho dos quesloes de dircilo do trobolho, Simples, bom e olenciose, sua perdo sera por cerlo ra ullo lomenlodo por lodos os que o conhecerom, poro OS quais linho sempre um. Iratomento corinhoso ou umo polavra omovel.

D. MARIANA GUIMARAES SANT'ANA

Foleceu nesio Capitol, em Novembro ultimo, a exmo. sro, d. Mariana Guimarocs Sanl'Ano, digna progenitoro do Dr. Oscar Guimarocs SonrAnc, diretorpresidenle do Kosmos Capilaliza;ao S. A., do Bonco da Credilo Merconlil e de oulros empresos comerciois. Era o exlinlo ovo do Dr. Raul Oscor Sanl'Ano, do Dr. Victor Oscar Sonl'Ano e do Dr. Reilor Oscar Sonl'Ana, que desempenham, respeclivomenlc, no Kos mos Copilollzoeao OS funqoes de superlnlcndenle de produjao, superintendenlc comercial e gerenle geral,

^ ^ VISTA. 116 — 3."

Telefoiie: 2-7580 — End. Telegr.; "VANGUARDA" — Caixa Postal 2581

SAO PAULO

Capital realizado : Cr$ 2.500.000,00

(Dois millioes c quinhentos mil cruzeiros)

diretoria I

GUILHERME AFIF Presidenle

ALDO A. DE SOUZA LIMA Superintendonle

JAMIL DOMINOOS Tesoureiro

Seguros dc I'OC.O - TRAh'Sl'OiniiS

4
-
306
A
1 COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS R U A
A N D A R
VANGUARDA
REVISTA
| DE SEGUROS

Necessidade de uma Mudanga Radical no Seguro Maritime Brasileiro

O seguro marilimo de mercodorias, despachados par cobolagem, sobidomente, e realizodo, quasi sem excejoes, por melo de opolices em fovor do embarcador.

As indenizQ{6es (orabom sao negociadas com o segurado embarcador e a ele pogos.

Esto sisFemo foi odoiodo fid muitos anos, provavelrasnle ao fempo que o emborcodor era simuKoneamenle consignotdrio e co'mo o «uso do cocfiimbo for a bdco lorta» continuou ate hoje.

Pois bem, resullom deste erro fundomenfal, muilas dos dificuldades hoje experimenlodas pelo seguro brasileiro.

Os consignofdrios displicenteraente descuidam do-, inferesses, retirom volumes do cais sem exame, olrazam-se nos pedidos de visloria, noo se esforjam em obfer documenlosao odequado, e liodos no prestigio do embarcador junto a Componhia de Seguros, deixam a liquida;co a corgo deste.

Quonto DOS tilulos comerciois — duplicatas nem ligom. N6o OS, aceitom sem o abotimenio prdvio do prejuizo, quer esleja ou nao coberto pela apdJice. e os boncos portodores das cobransas sisleraoticamente recusam-se a levar os titulos a profesto.

No enfanto, a situojoo legal e bem diferenle.

Sendo a vendo C. I. F. o embarcador cumpriu suos obfigagSes mediante o embarque e seguro, viojando o mercodorio por conta e risco do comprador. A duplicalo deveria ser escrila e paga independente de qualquer reclamasao ao seguro, podendo e devendo ser proles(ado no falto de aceite ou pagamento integral.

Boas Festas

Somos grotos aos que nos enviorom corloos, telegromas e brindes, por ocaslao das festas de Nalol. A todos retribulmos, com um grande abroco de felicitocoes, pelo passogem de mais um ano no calenddrlo cristao.

O seguro feito por conto do comprador so a ele deveria ser pogo, de forma que qualquer irregularidode ou negligencia recairia sobre o culpado e nao s6bre o pobre do embarcador.

Alids, o unico titulor legal do dircilo d lndeniza;ao d o consignatario, dono legal da mercodorio. As quito^bes dodos pelos segurados embarcadores podem ser postos em duvida pelos consignofdrios.

Em todo 0 mundo os sinistros sao ajustados e liquidodos com os consignatdrios, sejo porque o seguro estd cm seu prdprio nome, seja porque a opdlice ou cerliflcodo Ihc foi endossodo.

Adotar este sistema aqui, em relo^ao ao seguro do cobctagcm, resolverio umo grande serie de dificul dades, mos apenas em matdrio de sinistros.

E verdode que tal mudonco Irorio para as Companhlas inconvonlentes de ouira especie, lals como cobronco de premios, opurocao de rcsponsobilidades nos vdriot vapores, resseguro, conlrole de liquidojoes, etc.

Teriom elcs de pogor os sinisiros no destine e tronsformar fundamcntalmente suo orgonizacoo odministroliva pora poderem fazd-lo.

Os prdprios hdbitos comerciois leriam de sofrer uma remodelacao para que fosse cumprido rigidamente a clousula C. I. F.

De quolquer forma, Irata-so de assunio de gronde inleresse que poderd ser esmiucado no proximo Congrcsso Brasileiro de Seguros.

AquI fica a sugesloo I

Unido Americana de Capitalisagdo, S.A.

Te/u a houya cm Icviir a lodos os sens Acionistas, ixxiedadcs Congcncrcs e Porlndores dc sens titulos, OS sens sinceros z-olos de wn Fclh Natal e Prosperidades pura o Aiw de 1950.

Side: 1

— PORTO ALEGRE — RSTADO DO RIO GRANDE DO SUE

AllANOA DA BAHIA CAPITALIZACAO, AllANCA DA BAHIA — Comp. de Seguros (Sucursais do Rio o Bcio Horizonle), ALIAN^A BRASILEIRA, ALIANCA RIO GRANDENSE, BRASIL {Sucursal do Rio), COLUMBIA, CONFIANCA, CONTINENETAl, A EOUITATIVA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASH, EXCELSIOR, FiDELIDAOE. FIREMEN'S, A FORTALEZA, GARANTIA INDUSTRIAL PAULISTA, GL060, A INCONFIDENCIA, INTERESTAOUAl, INTERNACIONAL OE CAPITALIZACAO, INTERNACIONAI DE SEGUROS, IPIRANGA, LIBERDADE, LIDERANCjA CAPITALIZAgAO. MERCURIO, A NACIONAL, NICTHEfiOY, NORDESTE, PAN-AMERICA. A PIRATININGA, PREVIDENTE, PROTECTORA, SEGURADORA BRASILEIRA, SEGUROS DA BAHIA, SUl AMERICA CAPITALIZAg^O, SUL AMERICA TERRESTRES, SUL AMERICA VIDA, UNlAO, UNIAO AME

RICANA DE CAPITAllZAgAO, UNIAO BRASILEIRA, UNIAO DO COMERCIO E INOOSTRIA, UNIAO DOS PROPRIETARIOS, URBANIA, Alcindo Brito, Alfredo Dias da Cruz, Americo Soulo, Dr. Angcio Mario Cerne, Antonio Goncalves, Arlindo Barroso, Arnaldo Gross, Associocao Comerclal. Industrial e Agro-Pecuaria de Uberlandio, AssociacSo Crista de Mocos do Rio de Janeiro, Carlos Bondeira de Mello, Confederacdo Nacional do Comercio, Cisa Corretoro de Imovcis, Damascene Duarte Filtio, Dorivol Torres, Edgar G. Eifler, Escritorio Tecnico de Se guros Lido,, Fobio Forio Soulo, Gustovo Silvc, Humberlo Roncaralt, Issa Abrao, J, S. Fonles Agencies de Se guros S/A., Joao Alfredo Bertozzi, JoBo Quoresma Sobrinho, Jose Andrade, Jose Andrade de Souso, Kyelce

A.- Correio, Lincoln Locrolx leivas, Linotypo do Brosil S, A„ luiz locroix Leivas, luiz Mendonqa, luiz Nuncs & Cla. lido., Mario Nery Costo Seguros Itdo., Myrton Cobrol, Paulo Borbosa Jocques, Peletoria Central, ServiSan S/A., Sindicoto dos Corrctares de Seguros e de Copitoliiocoo do Rio de Jonelro, Soc. Industrial de Borracha Elastic S/A, e Sylvestre lelte.

I "A PATRIARCA" ! COMPANHIA DE SEGUROS GERAlS Capital Subscrito e Realizado • • • • • • • • • • Aplicados em imoveis e Titulos de Renda.. . Sinistros j J ' • Capita' vinculado para garantia

CrS 10.000.000,00 CrS 8.200.778,00 CrS 13.139.643,00 CrS 5.000.000,00 CrS 2.914.171,60

OPERA EM SEGUROS DE;

I Pessoais — Responsabilidade Civil — Aufomoveis

|

M

I S^de: 3ao Paulo - Rua Formosa, 409 1

i

s ^ S Caiza Postal, 207 - A — End. Teiegralico s « APATRIARCA ■> ^

DE

SE<?UROS

309

AVI'NIIX^ JOLIG DK CASTILKOS, 48 - 4." jmdar 308 OEZEMBRO OE 1949
das operasoes . Reservas
I ppgo — Transporles MeriHmos e Terreslres — Acidentes 1
c
Aeronaulicos
1 S
1 TELEF0NE: J-41S7'
I SucursaLRio de Janeiro-Edif. Ipiransa -Av. Prwidente Roosevelt, 126 -7." andar I
= Talefone s 42-7104 End.iTolegrafico : " ARATRIARCA u
= Im mil,",,,,,! REWISTA

Companhia de Seguros MarUimos ?

Terrestres

fffliao ilos Proprietarios

FUNDADA EM 1894

Capital e Reservas .. .. 5.845.063,00

Emprixtlmo sobre bipo' tecas 4.310.000.00

Sinislrox papos 10.308.582,10

SEGURiOS TERRESTRES, sobre nrfdins. e.stabeledmentos comerciais, moveis, mercadorias em trSnsito e outros riscos.

SEGUROS MARITIMOS. .sobre vapores, navios a vela e outras einbarca^oes. e raercadorias embarcadas.

Aceita procuragSo para ndministrar bens de qualquer natureza. recebimentos de aliigueis de predios. juros de apolice.s e outros titulos de renda, mediantc modica comissao.

PAGA TODOS OS SfNISTROS A DINHEIRO A VISTA

RUA DA QUITANDA N. 87 (Ediftcio proprio)

TELEPONES: 23-2113 e 43-3096

Anibal Teixeira

DIRETORIA: Antonio Queiroz da Silva De. Mario dos Santos Parreira

SEGURANCA ABSOLUTA Royal coHmHr

Alranp deMinasGerais

COMPANHIA DE SEGUROS

., ,( Cr$ 5.000.060,1

Capital < „ „ inenhtado.. . CrJ 4.561 . 120, on 00

DIRETORIA:

Dr. F.iiiz Adelnto Lodi

Dr. Trniano dc Miranda Valverde

Dr. Olimpio Felix df Araii'io Cintra Filiio

Dr. Alfredo Epidio dc Soiiza Arar.ha

IlOA DOS GOITACAZES. 15 -1.<> andar

BRLO HORIZONTE Forte; 2-4153

Sttciirsal no Rio de Janeiro:

RUA DA ALPANDEGA. 81-A — 2. Fones; 23-0626 e 43-7396

Svcarsal em Sao Paulo

RUA DIREITA. 49-2. — Telefone 3-4930

Enderefo Telegratico; "ALARIMA"

COMPAGNIE D'ASSURANCES

GENERAIES

CONTKE

L'INCENDIE ET lES EXPLOSIONS

CASA NATRIZ KM PARIS

FUNDADA EM 1819

MEMORABILIA

AXU jXDVU

(SiUKlai^uo :i Scguradura cio l.'iasil e a .siia iniia a Uapitalizai^aoK .V socH'diKlc lic'iiciiciii-dc oiin a c.spaiisao (id sc'gnru do v-cia o omi-d.s, piiicnK' oics iuu> so manic'ii) a uiiniliu cumu au.silia a i-clvicai^au o IJiulisstiij (ii.is iillios, prcpiirainlu hmnos oidaiiiids c fccuiiipoc ijs Ijons iiurditlod. d bola c lioiirosa a piuiissao dc; segurador.

Us sens agtiUc-s vao a lodus os laros sulicilur stgurus, dcsperlaiidu tjs iiidiUJiciitcs, c Ihcis fiizeiuid vt.'f a iiciiidacic ciesia iiisutiii(;ao bc'iieiiienta.

No ramo terrresire, cjs currelurcs dc se guros lanibeni sao ulcis, pcjiiiue lembrani ao^ cuiiiercamtcs c aos parciciiiares os bciicticios ua previdcncia. l.arcs sao garamidos contra os azaies da vida inudeniii, por apolices de scguvos e no caso dos riscos previslos se rcalisarein, as' tnstcs coikIkjocs dus scgurados bonesios cstarao niuito atcnuadas.

Deslc Imiiar de inn novo aiiu, cpie esperanios leliz. para a na^ao brasileira, mandanios aos seguradores, aos corretores de se guros aos seguritarios e trabalhadores na Uapitalizasao os nossos s:indares inuito curdiais.

One Dens nos proleja contra os Governos nacionais, Congresso, as Camaras dos Vereadores e os Prefeitos.

Autorizodo o funcionar no Brosil pels Decreto n' 3.224 de 23 de Fevereiro de 1Sd4. .— Capitol e reserves livros declorodos e realizodos para opero^des no Brosil.

CAPITAL Cr$ 1.000.000,00

RESERVAS LIVRES 2.000.000,00

Fundada em 1845

MATRIZ PARA TODO O BRASIL

Rua Beneclitinos, 17 - and-

Tel.! 43-8995 Tcleg. fiOYINa RIO DE JANEIRO

FOGG — MARfTIMO — AUT0M6V£IS — ROUBO — VIDROS.

Agencios e Sucursois cm lodos os portes do mundo.

A6ENCIAS EM :

Amozonos, Pard, Pernombuce, Bala, S^o Paulo e Rio Grande do Sul,

Capitol e Reservas: Mais de 600 miOtoes de francos. — Capital reallzado no Brasil; Cr$

3.100.000,00 — Reservas no Brasil mals de Cr$ 9.000.000,00.

Receito do ramo Fogo em 1944; 438.341 .805,27 francos

Delegodo Geral poro a America do Sul OR.

RAYMOND CARRUT, Avenldo Ipirongo, !216 Soo Poule.

AGiNCIAS NO BRASIL ;

Rio do Janeiro — G. Combe d'AIma — Av. Rio Bronco, 4 - 3' ondor. Fone; 23-2678. S. Pouto — Jos6 Wtiotely — Ruo do Quitondo, 96-2"-sa!a 210, Fone: 2-3812. Porto Alegre — F. Bento 8, Cio. — Ruo Volunfdrlos do Potrlo, 1401. Recife — Alexis Borcelos — Ruo VIgorio Tenorlo, 43. Belo Horlzonle — Rend Renoull — Avenldo Afonso Peno, 952. — Solvador — Comercio! Armando Menezes Ltdo., Edificio Correo filbeiro, 3" ondor, sola 1, coixo postal 974, lone 4065.

SEGUROS DE AUTOMOVcIS

Sob o tllulo «EI moleslor que peso sobre el seguro de rododos o Motors, publicou o nosso colego «Revls.a de Seguros., de Buenos Aires, em snu numero de Julho do corrente ono, urn extenso e fundomentado edi.oriol o -spel.o dos dificuidodes poro a solu^oo do problemo do seguro de ou.omoveis.

No imposslbllidcde de tronscrevormos integroimente o lexlo do editoriol em questoo, focolizomos, oqui, somente. os pontos que nos porecem mo.s mteressontes, pelos quols depreendemos que 16, ccmo oqui, m6s fodos ho •

Depois de aludir 6 corencio de pe?os e cos presos quose proibi.ivos o q- consequentcmen.e otinglrom, obordo o .cRevis.o. c ossunto do moo de obrc, coda vez mois coro e de menos rendimento.

O problemo, sob o ponto de visto do segurodor, ossumiu oil contornos inquielontes. Os prlmios, de viooronles noo gorontom nenhumo oeordo com as loxos a

cxpiorocoo de resultados rozooveis. Noo se ocreditc que estomos dionte de um pro blemo circunscrilo 6s oficinos de consertos. Noo. O sc'iilido pessoal do responsobilidode lem decoldo muilo, com Iremendo risco de vido poro os condulores, souiotudo porticulores. Aumento o numero de usurSrios dos vios que prescindem do regulomento^ao do Irafego, como o oleslo o grovidode dos ocidentes observodos.

Existe o crisco* do novo rico., que tolvez noo tenlio sido proprietorio de aulomovel, oo quo! pouco cvsto pcrder o que gonhou too focilmente. E existe, oindo, uma inlinidode de «jeeps., de chopo oficiol no suo gronde moiorio, cu[os condulores fiom demosiodomente no ogilidode desses pequenos velculos, du antes creem que, por Isto, t6m o moo livre, noo poro levar □dionle quolquer obstoculo, mos sim poro obrigar os pedestres o fozer ocrobocios, ofim de evitor ser por eles coitiidos.

Logo odianle, alude a indisciplino geral do Ir6nsito, imputovel simultaneomente oo condulor e oo ironseunte, aindo que prefercntemente oos primeiros. porque e o eles que cobe principalmente o responsabilidodo do circulo^oo, Frcquentemente soo os choques cm que tigurom os veiculos com cttopo oficiol.

Sera, pergunto a nosso colego, que os condulo res de lols violuros so sintom mencs otemorizodos foce o regulomcnto de tronsito por serem ossalorlados do proprio Estado ?

O editorial o que nos ostomos reporlondo termina com eslos paiovros, que fielmente troduzimos

«Tudo isto revelo os clconces que tem o irregular dlnomismo do comercio exterior, noo somente sobre 6 industrio do tronsporle. mos lombcm s6bre o comercio segurodor, agrovondo o profaiema dos oficinos, que peso sobre todo o economia desta closse de seguros, cujo boo morctio noo pode ser indiferente a ninguem, 0 come;ar pelos outorldodes publicos, jo que o retroimento oo o encorecimenlo dos opdiices significo um serlo relrocesso, que, no finol dos contos, noo foz senSo oumentor as dificuidodes gerois do popula^oos.

Acreditomos que lols paiovros forom oscrilos poro o Brosil e, especiolmcnle, poro esto nosso muy leal e tieroico cidode de S. Sebostioo do Rio de Joneiro. J6 e um consolo poro o Sr. Edgord Estrelo.

ADVOCACIA ESRECIALIZADA

As modlflco«6es que o progresso tem frozido jio com6rcio do seguros, oo direito morilimo e 6 merconclo em gercl, tem Imposto o nccessidode de odvogodos especiolizodos nos diversos funcoes ou nos »oriodos romos do direito.

310
DEZEMBRO DE 1949 ..J
REVISTA DE SEGUROS
311

O direito comerciol marllimo nSo era bem conhecldo pelos novos advogados e magislrodos.

Dar, o insticesso de cerlas demondas e oj erros de cerlos iulgodos.

Agora, vamos lends profissionais que se dedicam a esle romo do jurisprudincia, aqui e nos Estodos.

No Ceard, hd urn nic(0, o Dr. Gustavo Sllva, quc estd so espectolizando nesle instituto. No nosso nd* mero de Moio publlcoraos um Irobolho deste cousidico, o qual nos eousou boo impressdo. Recomendamo*ls ds companhias do seguros, quando precisorem all se de fender de prelen^oes infundadas de segurados seus ou tiverem de redamar indenisa^oes das socledades de Iransporles, por faltas e ovarias.

SINAL DOS TEMPOS

Pol estompodo, nos ultimas dias deste mes, no imprenso corioco, um editoi que nao temos nentiuma dtrvida em classificor de estronho.

O editoi a que nos referimos teve como objetivo convocor os oclonlslos de uma das nossas mais antigas eomponhios de seguro, com quase ollenta onos de existencia, paro — aqui e que estd a coisa estronho — a dissolu^ao volunldrio da sociedode. E' isto o que se pode chomor, sem quolquer exogero, sulcidio e so mesmo a absoluta impossibilidode de ouiro soIu;do poderlo ter conduzido os odministradores da cgmponhio a essa medldo extremo.

A dissqlu^ao e liquido^oo expontdneas de emprcSOS comerclols e sem nenhuma duvida fato normal c de observa;ao corrente. Para as sociedades de segu ros em particular, entrelanlo, tal nao se dd. Se ccorre a morte forqoda de algumos, isto acontece po.' vicios conggnltos ou defeitos de nutri;ao e o des(echo surge como uma consequdncio natural — quo:s diriamos bioldgico se estivessetnos Irotando de sero, vivos. A morte procurodo, pordm, oindo mesmo sob todos OS tons de legoJidode, parece-nos umo aberra;ao em cosos como o de que nos estomos ocupondo.

Tivemos, recentemente, o caso do encerromento For;odo das- opera;oes de uma segurodora local o usslslimos presentemente d lutd ingtorio travada em irol da sobrevivencia de outra, fundadas ambas no mesmo ano em 1934, agravoda a situa;ao, no segundo coso, pela circunstdncia de que a sociedode alingido opera tambem no ramo vida, o que complica Idgica e inevitavelmente a solu^oo da crise em que ela se debate.

Os [ornais, as esta;des de rddio — enlre eslas estd mesmo uma ogSncia oficiaf — chegoram o onunclar a assinaluro do dacreto de cassa;ao da carta-palenle da Companhia. O «Diarie Ofieial> noo publieou oindo o decrelo, o quol, mesmo que id tenha sido assinodo, noo pode assim produzir efeito legof. 16 produziu, pordm, efeilos prdticos e certomdnle ruinosos, senSo irreporaveis, para os negocia;3es que

estovom sendo roolizadas poro o llm do solvar o empresa das diliculdodes que vem orrostondo de longo data.

Fola-se, o boco pequeno, que outros empresos existem que se ocham lombem sob o omeo{a oterradoro do encerromento forcado de suos otividades.

Sinai dos tempos, evidenferaenlo. Jd nos temos monifeslado nestos colunas repclidos vezes que o seguro noo e mais o gronde negficio que fol no possodo e quo permitiu a lanlos sociedades, que hojo conslituem um verdadeiro polrimonio economico e finonceiro pare o pois, noscer e crescer d sombro da livru concorroncia, que estimulo e constroe.

O gronde numero de empresos de seguros que surgirom em nosso melo, como decorrenclo do fluxo emissionista quo cmpolgou o Brosil nos dllimos lempijs, eslobeleceu um duro e severe regime de corapelencia e de lulos, principalmente entre os novas sociedodes, dvidas de formorem suas corteiras, com soCtificio embora do quolldode e do cuslo da produ?ao. Sucedeu o que era Idgieo esperar. Balansos deficildrios 0 se repetirem ano opds ono, No ancio de cobrii- 05 «deficil5», o estimulo 6 produsoo era ou e a modida adotodo, Sobido e, porem, que lodo a funjoi. orgonico, quando onormolmente estimulada, troz o desequilibrio entre os outros drgoos do ecinomio.

Doi o circulo vicioso dentro do qual girom. Para cobri,' o «deficit» — aumento de produsoo; para oumentc do prodos6o — socriltcio da qualidode e alto

tusto. Do desequilibrio d'oi rcsullonte o novo «deficilr- noo ho distoncio nen!:umci. Visondo, pois, restringi-lo ou anuld-lo, nao conseguem senoo aumen1d-1o.

Claro esto que estamos falondo em tese, porqoe no reolidode, empr4$as novas houve que conseguirora sobrepor-se ds circunstonclos e oos fatores odversos quo' tcnlo influirom no Irocasso de lonlas iniciotivas ievados a efeito nesse terrono.

Ouondo loiomos em frocasso, nao queremos otudi> openos aos insucessos jd corocteriiodos por otos e (olos, mos tambdm aos in,ocesso5 visivois aos oltsos do todos, aos insucessos potenciois, enfim.

Grondo negdcio I Sim, o seguro e inegovelmente um bom negdcio. Noo estd, porem. ao olcance de todos. Reqoef lecnico, expetiencio e recursos mate rials e humono. quo nSo andam por oi d pr.:curo de coloca^Bo. ,

vultoso bem. Quando o coiso eslavo pronio poro a sue. assinaluro no controlo, zds, o homem recuo. E assim oconteceu mais de umo vez, ale que desanimei. Ero o premio que fazia o homem recuar. Fosse Id explicor que esle desembolso estd no raiao direto do imporlfincia do risco. Ouonto moior este, mais coro o premio. Nada.. .

Finalmenio, depcis de muito trobalhar, eonsegu! que ele outorizossc o seguro dos filmes do progroma didrio. Desse ele nao podia fugir, por'for?o do eontreto com as emprevas concessiondrias de filmes. Muilo bem. O homem eslavo entre rodionte e Iriste oo mes mo tempo. Oero o melhor seguro d componhio... e quonto the custoro I.

Sob o promesso do que nos dorio mois larde o seguro totol do prcdio e instolocoes despediu-se de nos. Mas poro que isso se verllicosse ero preclso que OS lucros fo'»sem de encher o olho, como soo de fato OS dos exibidores de filmes. Conhe;o Um, proprietdrio de umo boite onde exibe filmes franceses, cujo lucro liquido didrio monlo a Cr$ 5.000,00.

Cerlo engenheiro, de opresentacSo do meu diretor, mcnifeslou desejo de sogurar seu einomo contra inccndio, pouco antes de inougurd-lo.

Estava eu certo de que, tralando-se de um enge nheiro, fosse facil a realizosoo do negdcio. Oue ele nao terio dOvido de que o seguro e umo dos otividades consogradas pora ocobertor riscos e que so ela podorio tomor o si o encorgo de gorantir os bens por um possivei incSndio. A menlalidode de um engenheiro ndu d para medir-se pela moiorio dos mortois. Puro engano. Foi tempo perdido.

NuncG vimos uma pessoo tdo indecisa para tomo; umo deiiberosao que envolvio o resguordo do um

O melhor vem ogora. O tal engenheiro tern um socio. Esse socio d banqueiro. A coisa estova para fflim. Todo banqueiro e prevenido. Foi-me opresentado este pelo engenheiro, ocrescenlondo que o se guro estova a cargo desse banqueiro socio. E qual noo foi a minho surpresa quando- o Mecenas desaconsclhou o seguro. acrescentondo que o seu cinemo nao pegova fogo. Oisse ainda que os companhias noo pogovom os sinistros e citou exemplos de Jesd Weiner e outros.

Tenham muito cuidode, colegos correlores, com os homens de posigao e culluro, mos ignorantes. Sao copazes de levor oo desespero diligentes chefes de famllia que adotarara a profissao de vender tronquilidode.

Companhia Alian^a Riograndense de Seguros Gerais

S « d a ; p:o R T O a L E'G^jR S

(FOGO E TRANSPORTES)

FUNDADA EM 188C

CAPITAL

Subscrito e realiztido Cr$ 1.500.000,00

RESERVAS Em 31 de Dczembro de 104

Cr$ 3.970.502,70

SEDE :

RUA MARECHAL FLORIANO,296 (sobr.)

Caixa Postal, 173

End. Tel. : GAUCHO

RIO GRANDE Estado do Rio Grande do Sul

Ageiicias na Capital Federal e principals cidades do Pals.

IXC-ENDIO — TRANSPORTES

A G E N C I A S 1

RIO DE JANEIRO: Av. Rio Bronco, 26-A — 5

AUGUSTO PFALTZGRAFF — Agente

ondar

SAO PAULO: Rua Alvares Penteodo n. 165 — 5' — sola 11

GODOFREDO BRACHER — AgenleRECIFE: Av. Rio Bronco, 193

Agdncio Nacionol de Navega;ao Limitada, PElOTAS: Rua Volunldrios n. 206

DiRCEU M, FABIAO — Agente

RIO GRANDE: Rua Riactiuelo ns, 141/149

COTTA DE MELIO & SOUZA — Agentes

313
Co de '-f/o.
gran
DEZEMBRO DE 1949 >
OS FUMES INCOMBUSTJVEIS
P. P. C.
REVISTA DE SEGUROS 313

CA BXTRAIDA DAS ROCHAS

A eompanhio norueguesa A/S Eletroquiinica tern fei»o ne$tes utiimos quinre ones exporiencios no produ{oo de la de rocho. De ocordo com o que publico o Consetho de Exportocoo Noruegues, o refendo componhio ocobo de mentor umo fobrico em Moss a quol ogrupo lodos OS ultimos invenjoes e meltioromentos lecnicos.

A copocidode onuol do Industrie de lo de roctio no Noruego e ogoro de 15.000 fonelodos de to cruo. E, o seguinle o processo de fobricocao :

«Tritura-se rocho de composi^ao odequodo e, em seguido, funde-se o mesmo era fornos ote $e obter umo fusoo bem liquido. Este llquido e entdo projetodo alcoves de orUicIos e ossim divididos era dos ou mois iolos e submetido o umo explosoo de or de vopor compnmldo, sendo deste modo convertido em pequenos glo bules e longodo numo «camora de ventos.

Devido d fricjop e d resistencio do or os globulos do brlihonte oivuro convertem-se em fibres longos e delgodos que $e solidificom pelo congelosSo numo mossu emoronliado semelhanle d 15.

Assim vendldo, e um excelente material isolonte, pois conlem cerca de 95% de or concentrodo, sendo tombdm usodo poro fins induslriois e oso domeslico. Suos qualidodes de resistencio ao fogo ossegurorom suo ulilizosoo como isolonte em refinorio de dieo. Outros produtos se podem obter do referido mosso.

CapitaJiza^'So

A propdsito do seu livro «A CopiloJirasoo

Suo Inlerpretosoo Economico e Social» o Dr. Dovid Compislo Filho recebeu do Sr. Volenlim Bou?os o seguinle carlo s

Rio, 28 de Ouluhro de 1949.

Meu coro David Compista :

Acobei de receber seu mui interessonte Irobalha sobre «Copitolizo500» e quero expressor-ltie meu ogro decimento sincere noo sdraente peto envio do livro mos, sobretudo, pelos enslnomenlos singelos e pro fundos que oil se encontram em moterio de economio E ossim melhor compreendi o prefocio do omigo Ho rocio tofer pois deixo de ser umo pdgino de simples progmotico de opresenlocoo poro reveslir-se de umo opreciojoo juslo e real ocerco de um trobolho digno de note.

£ umo obro de oluolidade pois que, como V. muilo bom diz, fozendo suo o expressoo de Korl Max: «0 Copifol e 0 crisiol.'sosao do trofaolhos., noo devemos

deixot que o mundo se subverlo por oulros estrodos. Poro isso bosto otentor poro os opreciocScs que V. too inteligentcmentc Fez com o fim de serem observodos pelo Estodo e pelo individuo, pelo empregodor e pelo empregodo. O copitol oindo c o moior elemento poro 0 defczo do trobolho produzido e ocumulodo olroves o economio: Do oo homem moior independencio e estimulo cujos proventos iroo invoriovelmenle servir o colelividodc. Multos porobens e um gronde obro^o. Volentlra F. Bou;as

5% Sobre as Apolices de Seguros

A PORTARIA BAIXADA PELO MINISTRO DO TRABALHO

O Minisiro Honorio Monteiro ossinou em fins de Dczcmbro de 1949 c seguinle porlorio :

Art. 1." — Flea insliluido o loxo de 5 % sobre o premio liquido de ap61ices, reccbidos de rcnsva^oo, oditivos, foluros de ojuslomento e contas mensais dos componhios de seguros que operam nos ramos elementores e 'ocidentes do trobolho e sera cobrado dos segurodos coniunlomenle com o premio e irapostos a partir de 1." de joneiro dc 1950.

Art. 2." — Flea proibido do mesmo data, a cobronco oos segurodos de quolquer eraolunento o lilulo dc custo cie opaiice.

Art, 3.*^ — A nova toxo, que lero o deslgnocoo do cExpedientex, desrinor-se-o exclusivomente o constituir um fundo poro obono oos funclondrlos dos Sociedodes de Seguro operondo nos romos elcraentores e dc Acidentes do Trobolho, c sera depositodo no Banco do Brosll e nos Colxos Economlcos Federals em conlo vinculodo oo Deportomento Nocicnoi de Seguros Privodos e Capltalizo;oo.

Art. 4.'' — A cobronco do loxo <Expediente» sero contobilizodo 6 porte sendo suo orrecodocoo c suo gplicocoe fiscolizodos pelos Inspeclores do referido Deportomento.

Art. 5," — Nos cosos em que o imporlancio orrecododo resultor em umo percentogem superior o 40% do folho do pogoraento do sociedode, podero eslo refer o que sobror poro constituir um fundo de beneficenclo poro seus empregodos ou poro completor eventuois do percentogem de 40 % ,

Art. 6.' — O produto do toxo <c£xpeciiente» ser6 distribuido de formo iguotmente proporcionol oos soIdrios (com exclusBo de grotificocoes de fun;ao, verbos do represenlo;ao, oiudos de custo ou outros retnuneroCSes ocessdrios) de todos os empregodos em servico efelivo inscrito e no «Registro de Empregodos^ e que tenhom mois de 12 meses de service.

NOVO PRODUTO CONTRA PROPAGACAO DO FOGO

Em La Plolo, Argenlinc, foi submetido o provos um novo produto cujo oplicocoo lornom ininfiomoveis o ma deira, popeis, olgodao c quolquer outro material suieito 6 ocoo do fogo.

Troto-se de um invcnio orgenlino, tendo sido botisodo com o norae de cAntiflomexa e o respectivo domonstrocoo foi feito em um vogoo ferrovlorio, cujo interior foi regodo com gozolino oleondo-se-lhe fogo em seguido. Observou-se que o gozolino foi inleiroraento consumidc, sem que o modeiromento se incendiosse, opesor de que os chomos orderom por mois de cinco minutos.

A prove foi repetido era outro oportunidode no porte exterior do vogoo, cem idSntlcos resullodos e logo depois se reoiizou novo expcrloncio s6bre olgodoo e corloo, os quols foron submetidos o ocoo de um «sople1e» oxidrico, noo sendo nera um nem outro ' ofetodos.

ESTARA CERTO?.

Os tribunals orgentinos derom gonho de couso 6 viuvo de um cpororio que foi vitimodo por umo sincope cordioco quondo em tro'.olho, sustentondo elo que o mo! que o ocomoteu e o levou oo tOmuIo, leve orlgem no alto femporoturo rcinonte no dlo do 6bilo e por noo dispor de oerocSo conveniente o loco! em quo excrcio o suo otividode.

A sentenco do primeiro instancio noo reconheceu direito 6 outoro, porem o Scgundo Comoro Civil, peronto 0 quol foi inierposlo recurso, reformou o onterior dccisoo.

O tribunal fez notor que emboro o loco! tivesse vcntiiocSo natural, corecio, porem, de exoustores, o que era indlspensdvel por Irotor-se de eonipartimenlo cuios condicSes e corocleristicos podoriom noo ser inodcquodos poro um operorio comum, mos que o erom certomente poro o vitimo, dodo o seu precorio estodo dc soude, e corn muito moior rozoo se otento poro o circunstancio de que no dio em que ocorreu 0 foto o lemperoturo sublu extroordindria e onormolmente, tendo oiconcodo o 40'',3.

O tribunal encontrou nexo couso! suficiente poro responsobiliior o polroo.

Agoro, indogoraos nds, eslorfi certo ? Domos o polovro oos nossos iurlslos.

ALLIANCE

UNlAO INTERNACIONAI DE SEGUROS DE TRANSPORTES

Em Son Remo, Italia, reoiizou-se, no periodo de 5 o 9 de Setembro ultimo, o Congress© do Unioo Inlernocionol de Seguros de Tronsportes, oo quol comporecerom represenlontes de 27 poises. Soo em niimero de 33 os nocoes oderenles o csse orgonismo, enire as quols o Brosll.

Os temos obordodos forom diversos, reloclonodos lodos, pocem, como era natural, com o seguro de Tronsportes, entre os quols permitlnio-nos destocor : riscos de roubo, «banl(er's douses, riscos de demoro em ormozem. comlssorios de ovorlas, coscos, riscos de guerro e ovorios em gerol.

VI CONGRESSO INTERNACIONAI" DE SEGURADORES DE CREDITO

Reollzou-sc em Modrld, de 20 o 24 de Outubro deste ono, o VI Congress© Internocionol de Segurodores de Credito, oo quo! comporecerom deslocodos figu res do cenorio de seguros europeu, Slmulloneomente, celebrou-se o ossemblelo de «La Union d'Assureurs pour le Controle des Credits Internotionouxs, conhecido gerolmente sob □ denominocoo «Union de Bernos e que tern suo sede nesto cldode do Sui;a,

Dois forom os principois ossuntos debotidos no Congress©, sob o ponto de vista do intercsse gerol : o opresentodo pelo delegodo do <!:Traude Indemnity Co. ltd.s. de Londres, sobre o tomo «Pre$shipmenl risks (Rises dc fruslocoo ou onulocoo de controto anteriormente a expedicao) c o do delegodo esponhoi, St. de DOo, o respeito do -zSeguro de credit© e comercio exteriors.

Em rclocoo oo primeiro, concluiroin os congressistos que o risco 6 segurovel somente deboiio de cerlos condicdes. Ouonto oo segundo, oceitorom infegrolmente as conclusoes sugeridos pelo autor, fend© sido odotodo por unonimidode que sejo recomendodo oos gevernos que ienhom o propdsito de crior orgonizocoes de seguro de credito, poro proteger e esllmuior a exporlocoo, que, oproveltondo a fecnico, a experiencio e 0 coloborocoo internocionol, conflem frequentemenle lois encorgos o emprcsos privodos especiolizodos,

ASSURANCE CO., LTD.,

ESTABELECIDA EM 1824

OPERA — Seguros de Fogo, Mantimos, Acidentes de Automoveis e Lucros Cessantes

AGENTES GERAIS-WILSON, SONS & CO., LTD.

Caixa Postal, 751 — AVENIDA RIO BRANCO, 37 — Telefone 23-5988

DEZEMBRO DE 1949

R E G I S T R O
314
REVISTA DE SEGUROS 315

MAUA — COMPANHIA DE SEGUROS CERAIS

Pelo decrelo n. 27.489, de 21 de Novembro ultimo, pubiieodo no 4:Diario Of[cial> de 10 do tor rents, forom aprovodos as oltera;oes introduzidos nos eslatutos dessa Companhio. conforme deMbera;ao de seus acionlstas tomoda em assembfeia geral cxtroordindrto realizada 0 22 de Mar^o deste ono.

AGiNCIA DA NOVO MUNDO EM PORTO ALEGRE

De Sr. Carlos Justus Prime, que ere o socle prin cipal da firmo Justus & FalRmann, que tinha a seu cargo a Ageneia Geral da Neve Mundo — Companhio de Seguros Terrestres e Maritimos, no Estado do Rio Grande do Sul, recebemos a comunica^do de haver side distrolada a dito firmo com o relirado do Sr. Mario Alberto Folkmonn.

O Sr. Justus assumiu, sob a suo tlrma individual, o olivo e passive do sociedode dissolvida, permanecendo no mesmo local — Rue Vigorio Jose Inocio 1S3, solo 205 — e com o mesmo ramo de negocio.

Ao nosso prezado amigo agradecemos a comunlca;ao que teve a genlileza de fazer-nos e formvlamos votos pelo bom exile de suas atividades.

ENCERRAMENTO DE BAlANgOS

Umo das curiosidodes do sistema legal vigente no Argentina e a que consiste no diversidade das do tes com que encerrom seus balances as empresas de seguros que all operam.

Este fato conslilul, sem duvida, urn gronde obstdcule para o levonlamenlo de eslalislicos, obslaculo este que as organizocoes publicas do pais irmSo lem sabido remover, permitindo-lhes opresentor, com invulgar presteza, minuciosos quadros e mapas referenles qos negdcios desia especiolidadc.

Com a fundaqdo, porem, rclalivamente recenle, do Instltuto Mixlo Argentino de Reaseguros (IMAR), mullo se lem conseguido quanio d unlformizocSo do doto do encerromenlo dos exercicios financeiros, fixoda para 30 de Julho de coda ono pelo lei quo criou aqucic orgonismo,

Existem aindo 16 enlidodes que fechom seus balancos em diferentes meses, a soberj —■ 1 em Janeiro,• 1 em fevereiroj 4 em marco; 1 em abril; 2 em maioj

1 em julho; 3 em setembro; T em novembro e 2 em dezembro.

Estes dados referem-se aponos as empresos nocionais, pois as sucursais e agendas das enlidodes estrangeiras, no suo quose lolalidade, encerrom seus balances em 31 de Dezembro de coda ano, a exempio de suas cosas mairizes.

Nosso homonlmo de Buenos Aires, de onde eslomos extraindo eslos notes, diz que no caso das sociedades estrangeiras a dificuldode e maior, porque a jurisdicSo da Supcrinlendcncia de Seguros noo alcanco OS poises de origem doquelas enlidodes.

Concluo a nosso colego que nao e focil a lorefo do conseguir-se a desejodo unlformlsocoo.

^llie3llimillIIIC3lfllllllltllCIItllllllllliaill)llllllll[3llllllllllli:3]||IIIIIIIIIIIIIClllllllllllllE3llllllllll|[E]llltlll1IIIIC}IIIIIIIIIIIIC]IIIIUIIIII!£

Mais de urn bilhao de cruzeiros!

Desde rnnrco de 1947, as responsabilidades da Companhia "Previdencia do SjI" para com os seus segurados, em numero de 35.000 aproximadamenle, sobem a mois de Cr$ 1.000.000.000,00 (urn bilhao de cruzeiros), por opolices de seguro de vida em pleno vigor.

Tais responsabilidades constlluem possivelmente a maior, senoo a Onico prolepao economico com que poderao contor, em dias incertos do porvir, as 150 a 200 mil pessoas que vivem na dependencio dos que as fizeram beneliclorlas doquelas apolices.

O prezodo leltor,.que noturalmente desejo, como fodo homem de bem, garontir da melhor maneira possivel o future dos seus entes caros, - ja conhece porventura, as excelentes condifoes em que a "Previdencia do Sul" pode'liberto-lo de too absorvenie preocupocoo? Se as nao conhece, sera prozeirosamente informado, umo vez preencha o coupon obaixo e o remeto d sede ou a quolquer dos escritorios da

Companhia dc Seguros de Vida previdencia

do sul

Caixa Postal 76 - PORTO ALEGRE (sede)

Cx. Postal 30 BELO HORIZONTE

Cx Postal 324 CURITIBA

Cx- Postal 898 RIO DE JANEIRO

Cx. Postal 644 RECIFE

Cx. Posia S42-A SAO PAULO

Cx. Postal 148 B Ai A

SAO PAULO

TELEFONES: 3-3121 3-3122 3-3123

END. TELEG. r «C£CESSEGURO»

CAPITAL SUBSCRITO E REALIZADO Cr$ 3.000.000,00

LUIZ L. REID — Presidente

HUM8ERTO BARBOZA — Vice-Presldenle

COMPANHIA DE SEGUROS_DE VIDA "PREViPgNCIA DO SUL-

Cx. Postal CIdade da..

DIRETORIA

DR. FERNANDO MARREY — Superlntendenle

JAYME RIBEIRO DE SOUZA — Secreldrio

Pico anvlar-ffle, itm eomeiefflino, InlorniacSct iBbic at milg nodxinat modalldadti da nguro d« vida dtsja Cemcanhla

Nome Idode AS"" Est. civil.

Resldencia (bem legivel); Ruo N.*. Cidade Estado

i COMPANHiA I i CENTR A I. I FX I DE S I SEGUROS I 5 S E D E 5 I RUA ALVARES PENTEADO, 203 - 4." 1
a I N C & N D I o a = -TRANSPORTETERRESTRE E 1 T RAN S P 0 RT E M ARtT I M 0 1 s = « r* u U = AGENTES EM = s RIO DE JANEIRO, PARANA E PORTO ALEGRE = iillllIUIin>mmi[3lltlllllllllC3llillil(lillC3lllllllllillC3llllllfllllU2llltl|||tllllllC3ltllllllllllC3IIIIIIIIIIIIC3IIIIIIIIIIIIC3lllllltlllllE3lflllllllul 316 DEZEMBRO DE 1949

't

sojnSss sp BispBj BipiiBinioi)

-s-3(| ?3iii3pp\' 'nq[RciG.iL np sonispioy 'oipuja

-t:[^ K33.lO(lsUCJJ '|!A!3 3pBpi|lC|GKlI0ClS3>J 'SIGflS

■f

'i}J OAI^V •SJI lOpOJ OjUOUiUJDd *tg 0|Sfl3 Pp 039Jd

sivado soR.iOHS aa viHXVdi>:o.':> ..VI0N3aN3d3aNl ..

a£ ' 89T enu - ojpnBf ap oiy[ •9P9S 00^'00? ! s-o OPGZ11C3J 3 ojuascjiif igikIg;-)

„R.YOdS:Klivl.- •-'23P.1. 'P^'J — OeOf-ZI"

zamvo oinvd ao aiNaaiA Biuapqa-'ci VIHOlSHia

idsaa? oNiavw ONviDni aavwvi 30 ooNVNaaa.

sajopjia sviNVO vznos aa a zinT

SOJJOa 59D40W N ''a

oiivd OYS — 8? I "QRvciVH Odaan vnd

OO'OOO'OOOSZ

OO'OOO'OOOOS'

oo'ooo'ooor?

OO'OOO'OOO Z 60Z 'lElSOfJ GX1B3

oinvd OYS RQ Gvs'iin.jns

VaianOON oand OlAViaO = atuapuapNadns „ri\T f'689-Z "PX ■" «Z ■ 2ZZ 'ojqni3AO(^ ap ST H

= -Guion/^ 'ajtiozuoH 'R Xqijun^ -a-iSaiY seioii34>\ ^

I 0UIIUB..G1\' op zpn 'S 3 I

3 SSmOdSNVill '01CI.\":lJ.\'J SIVX3D soynD3S gavniiiV[3gvfl3i30g^

SIVOSSHJ KHlM'JaiJV

SxX'da 3ia oy^vaisiNiKGY

:Vl>IOXiIXia

:soA4BS94 9 opoi!p9J P!'!"! "P""^

iT - gzZ OC'lfO-Z88-C 'O

CZ8 PI'®"! 8611-ZE {o!id9Jd 9p?S)

«vninw^^ :o3!p46®Pi

•so(}ntDj op titinbvof oitiottiy [GjaQ-aoiaaici:

•omv'i-ivj ozno^ ap po»B/f ouG)3JD3y-J043.u(;i:

-jj sjuoo^ oniotiiy ; ojpjnnsaj^-JOja-iiQ

•vptsuijy^p vAij-i

onaw oaivMso

lovaiai "oaiax — zsss-ss aNoaaiai

"V 'S BJopejnBes 0L|U!d9pB|/\| sp ojisue| ap ojy ou sa^usSy

ins oa o oiH — anoaiv oxaod

fM>-)®®®«Ks)®S?K4Ks^^ OTOTOTOTOIO

Odl^xvf 'd<-l OJX

I M OI [141M

SJBAia S90bS!8 IS SpapOV !8| 'B!P093U|,| 941U03 SBJUOJntSV.P 8!" °

8Z81 "I® 'H''d '''® opoP^^J g diuo^

Vi)NV>Id -smva '6 'aKOCWdA SODNVHJ HQ OOOOOQ-OOI IVKX")? IV.LUIVj

nsvaa ON oAunaiSNOD OHivavaj. ao sonv OO'OOO'OOO Z S-*'0 MSDJa O" sBgiOisdo sons ojod opoziP'-'

#

„ ,rt»>l — UOJOO "Jjeid HDJ»f3 0|u»8jy O)j«qoj :B|u»ier} — s»unf4 siof ;o:49iouoH |OJ60 ohid|ubs»'u"0 ojiBuof Bp oia — ''!"1 uoi6u!H"'M ""il : iisvaa ON ivsanons

SlVOSS'dd - si-i.\9W.)inv

V
z£9 IS "aNv oS— m 'vwnvHNi aa acNOosiA vna epi] s30jejU9sajd9|| pdop
fUdg 'iji
!
DJ19J9J OquOJV 'V 9'ADId OQ pBipiA OgJSDO -."a opiauiv 9p osopjo^ ojnoi -jg viaOiaaiO
'SjSAPlUl
opesi|Dj6®tuj iDiido^
•s'n.")a3y 3 soi.iGiAnpnj.1 •soi.iGiAfu.is^.f •pouiiju
-d] GJiiioA sojiiSnc^ — 9061 upupuni '"inG,] or^ 3p so.inSscj 3p BiqiiiKiuKi") bSiuig sibui Y"

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS

6 ACIDENTBS DO T8ABALH0

CAPITAL REALIZAOO . .. C.S 3.000.000.00

RESERVAS Cr$ I 3.922.006.70

Cr$ 16.922.006,7c

SEGUROS:

IncSndio — Tronsportes Terroslres. Moritlmo; f A6reos — Acidentes do Trobotho e Acidenles. Pesosois. Resp, Civil c fidelidodc

Sede ; Sucnrsal no Rio ;

Riia Xavier cle Toledo, n." i4- i" -infi-ii' \.- r \ t . ..

S-io P-,, "• - 9." rintlar, " ^ : Telefoiic 42-4130

i-iiderego tclegrafico ; K.AJJA

URBANIA

Companhia Nacional de Seguros

PORTUGAL X." II-I." ANDAP

Cfdad ' ^ URPANIA

C.tlacle do Salvador Kstacio da Baliia

Capital Subscrito Cr$ 5.000.000,00

Capital Realizado Cr$ 5 000.000 00

D I R E T O R I A :

Or. Augusfo Vioro Ribeiro dos Sanlos

Antonio Corlos Osorio de Borros

Jo«6 Joaquim de Corvoiho

Or. Augusto Marques Volenle

SUCURSAI S

AVENIDA RIO BRANCO N." 20-5." ANDAR

RIO DE JANEIRO

PRACA DA REPUBLICA, N." 64-5.^ ANDAR

S.50 PAULO

PESSOA^- TEREz!!". m?ceS' mo"

Afmia tol no psssaflo o "1™!"''''J?, nius quo »qul . es^ruits do msr ttouierM conslgo * 3'® oa aimao novo gne cm.ntmarU w Bel de PotPero V»2 de Comlnlie III aui funon »"* ^ /..lanndo-l »P'0* jeltir dsr-ee-i mil tudo. ." ,.„ri.rr» ns desen'oWmento BAQ1IE3 i no presente uo ,em bi 18 "os e propesso de nosii pdtrii qMnBS eo nosso meriiDrteando is lUrldidee di Cli. de ~a de Boguroi csdo. Alirlndo novos rumos A ttolci do nsdonsls. BADUES destiM-se cumo urai die mils sSHto Wtld^i w oleiecendo is mill loplis eirentlu n» Prete?io doe oew

COMPiNHU DE

Fundada em 1924 — Mde: Rio de laneiro

Presicfenle Vargas, 290

riali e uieggrindo As peeiosi lUleis tdn oelo eflesi d. P;eridlnv s Concorrendc atleaiDente pan o propesso do pals, i Cli. de ot„rn. SAGRES opera em todo o Brasll nis sepitntes classei de SepirM SA _ _ T„tisportes Mirltlmoe e FluSEguro^ I ^ Ferronirlos e Aireoi — Rlseai de Quern Aadentel Pessoale (Indlnduil e colrtlto) - Aulomdreli (de pulagelroi e de eirpl,

.Mr.t-rn(tiA' Vlrtin I.oimdes — Presldente; T>orild de Aumbuja Vi(-e-Pr«(deri(e; Ne.elor Rlbne Cnrnelro e W..o.i - Gerentes. CONSELHO FISCAL; J. M. lj?riI^isco Xavtrius Drolahngon e Paul J. Uirisloph. nntelho Pullen — Joaquim Morncs Martins Catharlno tjlo UOiei

'®®®S®®®®®xSi®®5>^
§ • t T T T\ TN A . c^
A G ft N C I A .S
PORTO ALEGRE -1 'j "cvUrrtv e^vACioS<\ % i
;
-
Av.
Ediflcio
Tel.
Ireda
End. Tele.
S^EBDROS
Incorporadores p.p.: SOTTO MAIOR
Segtiros de: Incendio • Agfincias em todos os Estados CAPITAIS
Exeedem a Cr$
rra«spor(es - Acidentes Pessoais Automoveis ^.
Lowndes
43-6922
internal
"SAGRES"
SABRES
& CIA
E RESERVAS;
9.600.000,00 ,

Mais de IBIIiMO

DE CRUZEIROS

ja pagos pela Sul America!

Esta h a elfra de eloquencla Incontestfivsl quo apre- nflmica, ile se volta naturalmanla para a companhla senta o illUmo balan?o da Sul America.s6bre oa que. com mals de um blliao de cruzeiros, JS ful o servl(?os presiados U coleUvldade brasilelra. Funda- Instrumento para a protecao de um niimero Incandaeml895,a Sul America tornou-se, no decorrerde tfivel de lares. Lcla os dados abalxo, resume do tnals de clnco deeC-nlos, a grande prote?5o de que balan?o da Sul America lelatlvo a 1948. E se dp upode dispor a famlJla no Brasil. E quando hoje urn Ja tambPm assegurar econbmlcamente o seu Jar. chefe de familla pensa era assegurar a seus amados, la?a o que lizeram, s6 em 1948, mllbares de pesscas: era qualquer hlpPrese, sustento e tranqullidado eco- adquira uma ap61ice de seguro da Sul America.

RESUMO DO 53" BALAN^O DA SUL AMERICA REFERENTE AO ANO DE 1948

Os novos seguros aceitos, com os respectivos primeiros pre~ raios pagos atingiram a quantia de

O total do9 seguros em vigor aumentou para

Os pagamentos aos prdprios segurados e aos beneficiaries dos segurados faiecidos somaram

O total de pagamentos desde a fundapio.

O ativorealeievou-seemSlde dezembro de 1948a import&ncia de

OEMONSTRA^AO DOS VAIORES DO ATIVO

Titulos da Divida Piiblica.

TItulos de Renda

Imdveis

Emprestimus s/Hipotecas. Apdlices de Seguros e Oulras Gar iDtias

Dinlieiro em Bancos, a prazo Dinheiro em Caixa e Bancos

Premios, Juros e Aiugueis a Receber, Outros Vatores

l.i!*
Ci$ 1.894 444.342,00 " 8.406.406 318,00
" 102.738.694,00 " 1.008.328 353.70 " 1 257 341.345,90
Sul America COMPANiilA NACIONAI, DE SEGL'ROS DE VIDA FUNDADA ElVt ISSS CR$ PERCEN> TAOEM 376.830 352.20 29,97 128.0g».024,20 10,19 201.321.092,60 16.01 377 197.116,30 30,00 50 790.565,00 4.04 48 900.380,90 3,90 29.743835.40 2,36 44.468.979,30 3,53 1.257.341.345,90 100,00 AW 4wv<«* 1 t I Idlfm If >1.. ie
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.