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ónlca obra esta· tflltlca de se~ruros no Brasil
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&stam poucos exemplares da edição de 194'7.
Preço de cada exlemplar Crf 6.0,000.
SE G U l"<.O~ · b; CAPITALIZAÇÃO
A S S I N A T U R A S:
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BrasU, porte simples . . ..•...•••.• ••.•.... • Cr$ B~asil, registrado • . .••.•••.•••••.. ... ..•.• Estrangeiro, porte simples • • •••••.•••..... " Estrangeiro, registrado . . .............. ... . - ~· Número avulso . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ''
ANO XXVIII
50,00 60,00 100,00 120,00 5,00
Mala de um lléculo de reputaçAo •m llquidaçõee aatiatatórlal . FILIAIS: Rio de . J aneiro Silo Paulo
NUM. 317
Novembro de 1947
REVISTA DE SEGUROS Redação e Administração.:
Probidade e Economia
.i v. Rio Branco, 117-3.• - Sala ' 305
Telefone: 23·5506
RIO DE
JANEIRO
Fundador: CANDIDO DE OUVEIRA Diretor Re!;ponsavel: · ABIUO DE CARVALHO · Diretores:
José V. Borba, João Santiago Fontes e David Campista F. 0 Consultor Tecnico: CARLOS BANDEIRA DE MELLO Redator: A V r'o B R A S I L
SUMARIO Probidade e Economia - Abilio de Carvallw. Seguro de Acidentes do Trabalho e Seguro Privado- David Campis· ta Filho . Tarifas desmoralizantes - Renato de Alencar . Pequenas Questões de Seguros José Andrade. Participação dos Empregados nos Lucros das Empresas. O novo Regulamento d e Seguros Inquerito da Redarão. Fraudes contra o Seguro - ilJcntin cia. Corretores de Navios - Memorial do Centro de Navegação Transa· tlanlica. Bibliografia Seguro de ac iden tes do Trabalho - Ruy de Oliveira Santos. Equiparação das Sociedades ~ Ca· pltalização aos Bancos. Senado Federal - Proposição sobre a incl u :tio dos Empregados em Sociedad-es Mutuas de Seguros d e Vida para os eneficios das Leis Trabalhistas. Impostos sobre Seguros - Insen· ções. Memorabllia. O Seguro no Es trangeiro . REYISTA . DE SEGUROS
· Na altura a que chegaram modernamente as operações de Seguros, pode-se imaginar o seu désenvolmmento no j1t~uro. Novos é"numerosos grupos de riscos terrestres modificara<m. profundamente aSI regras juridicas que governavam este c.ontrato. Estas mes1'1'UM. regnú e.iistem para os · riscos de mar. Cada risco, diz Vivante, é considerado como elemento de uma serie continua de riscos homogeneos; cada premio, cada contribuição dos segurQ.dos en..tra para o fundo coleti'Uo, que é administrado pela, companhia .e do qual se destacam as ÚtdenÍzCllções, em benefício daqueles q~e foram desigoodos pelo destino; E' por isto que se compreende a fun,ção ,social do seguro e. o seu valor economi~o. . D.e~tina-se ele a distribuir equitativamente a riqueza entre aqueles que foram vitimas de sinis.tros casuais ou or·iundos de fatos de terceiros. Partirl{lo dessas premissas, determinam-se as regras jurídicas que podem proteger essa função e preparar boas leis e apl·ica-las com inteligencia e simpatia. Esta compreensão da industria dos seguros justifica a conduta dessas emprêsas, .que por ·meio de numerosas age1~cias se estendem etn vastos territorios. Os seus funcion.arios devem examinar os riscos comuns a qtte estão sujeitos os objetos segurados; devem tambem ter em consideração as pessoas c011t as quais cont?'atGtJn. Uma proposta assinada por um honrado comerciante, por um homem de bôa conduta, po.de ser aceita sem delongas, ao passo que os autecedentes duvidosos do proponente não o recomendam e o seu seguro deve ser recusado. A boa fama é um dos elementos mais recornendaveis no comercio. O creddo é quasi equivalente ao dinheiro. "O nome é a honra e, subindo um pouco, o nome é a gloria vestida de pu rpura e coroada de luz", disse Ernesto Helo. Quiz ele e,rpressar, assim,, o valor que tem o cidadão lw ncsto, o que pratica as virtudes evangelicas, cumpre o que promete, paga pontualmente os seus debitas, não preJudica dolosamente a ninguem.
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