T1301 revista de seguros março de 1947 ocr

Page 1

NUA RIO DE

SEGUROS única obra esta· tistlca de seguros uo Brasil

il

REVISTA·0( S(GUROS SEGUROS E

Restam ainda alguns ~xemplares da edição de 1946. Pre; o de cada e)(emplar Cr S 60,00

.....

Março de 1947

JANEIRO

Fundador: CANDÍDO DE OLIVEIRA Diretor Re~>~~>onsavel: ABILIO DE CARVALHO Diretores:

sé V. Borba, João Santiago nles e David Cau:zpista F. 0

.

Consulto r Tecnico: RLOS BANDEIRA DE MELLO Redator: ÀVIO BRASIL

SUMARIO 1uro de Vida e Outros- Redação cloonalização de Seguro - David ,wnpisla Filho.

tgente de Seguro de Vida deve Sler un santo - R t>natc. de Alencal', . TO SEGURO - Companhia de egurus Gernis. mo Transpories - Uma obriga·ão negligenciada Adriano clauio Zander.

tituto de Prev idencia Social Luiz Celeste. bania - Comp. Nacional -de Se· ·uros. aia do seguro no Brasil. oubo de n1 ercado rias nos portos rasileiros - Darcy Vieira Mayer. America _ Comp. Nacional dP ieguros dle Vida (Rc latorio). itaUva Terrestres Acidentes e ·ansportes (Relatorio). panhia de Sleguros Aliança da iahia (Relalorio). Fortaleza - Comp. Nacional de eguros (Relaloric.). panhia de Seguros Nictheroy Balanço).

An::ierica Terrestres, Maritlmos Acidentes. !ndependencia Cbmp. de Se· uros Gerais. npanhia de Seguros da Bahia. tnto ·paga o seguro . de impostos. norabilia.

VISTA DE SEGUROS

50,00 60,00 100,00 120,00 5,00

de reputaçAo .-m Uqutdaç!IN ..atisfatórtas. FILIAIS:

Rio de Janeiro !llio Paulo

NUM. 309

Seguro de vida e outros

Redação e Administração: Rio Branco, 117-3.• • Sala 305 Telefone: 23-5506

RIO DE

, Mais de um . . .lo

Brasil, porte simples . . . . . . . . . . . . . • • .. .... Cr$ Brasil, registrado ·. . . ........• , ........... . Estrangeiro, porte simples . . ...•......... Estrangeiro, registrado . . ..•...... , .. , ... . Número avulso . . . ... ... ......... ..... . . "

REVISTA DE SEGUROS

YORKSHIRE fnsuranoe Co. Ltd. Fundada em 18214

CAPITALlZAÇÀO

A S S I N A T U R A S:

NO XXVII

THE

O seguro foi institwido para garantir a propriedade comerciaJ e depois a individual, contra os azares da vida. A propri.a pessoa, in totum ou parcialmente, pode ser. obje-to deste contraio, assim como os direitos ligados à sua cxistencia.. Os direitos lambem são coisas e se di$em coisas _tncorporeas. O segt1ro 1111mtem a propriedade e e-sta é a base natural do edifício economicp, tal como a família é a do edifício so.cial;; é, como esta, lei qa 11a.ture:::a vigente, mesmo no mundo animal. · O instituto de propriedade, nascido para a pr1Jpria defesa dos vencedores na luta economica, permaneceu sempre e permanecerá, apesar de todas as tentativas de demolição, porque eorresponde à necessidade fundamental de defende, um-a posição que todos, embora alternadm1'Lente, acabam por ocupar. A tm'efa das classes dirigentes não é ilúdireuJ-Se, mas compartilhar dos frutos da mes111a civilização, e11caminlwmdo-os para uma compreensão reciproca; não é dominar, mas educar a plebe, dos tumultos, para transforn1.<V-la em povo que ascende para a ma.is alta con· ciencia coletiva. A atividade do homem é uma força criadora. A vida tomada em conjunto nas su-as aptidões, pode ser avaliada il'uma certa importancia. O Cod. Civ. declara que a vida t ' as facuTda.dcs lmma.nas tambem se pode·m estimar como objeto m:::oavel e segurar, no ·valor ajustado, contra os ris· cos possíveis, como o de morte involuntaria, inhabilitação para trabalhar e outros semell;antes. O seguro é, portanto, uma índenisação da perda dessa energia, qu.e cessará em1.t a i11capacidade ou com a morte. Obrigando-se, mediante um premio, a verter uma sonw em consequencia do risco . assumido, o segurador especula com a. diferença das q1tantias pagas pelos segurados e as indenisações a desembolsar em consequencia do sinistro. O seguro, no parecer de· sabias escrit01'es, é, em regra, ltm ato . de previdencia e de simples administração pa.ra o segtwado que procura pôr-se a salvo .dos perigos que ameaçam a sua pessoa.

387


Quantos homens não pensam nit.;n seguro de vida ott contra acidentes pes.wais e nunca o realisam? A esses rspiritos vacilant es ou proteladores muito servem os agenciadores ou corretores de segu:ros, que, c01n a suas explicaçõe-S e a sua inteligenc.ia, vencem essa inercia e mais .tmrd~ se torn{llm abençoados pelos benefi· âarios. Eles miram as s1t.as co111-issõrs mas servem ao bem geral, propagando essa instituição, que se recomenda por tatJtos títulos. O seguro de vida representa, no s,eio da família, ttma. das maiores conquistas. Até ha pouco as mulheres viviam submetidas à tutela dos pais ou dos matridos. Eles velavam sobre o seu futuro e elas ficavam ua ignorancia dos me·ios e da forma encontrada para garantir-lhes a su.bsistencia. Hoje, as m1tlheres dispz~tam aos homens atividades na industria e no comercio. Estão mais aptas a conhecerem os negocias e a vida. ''Aquele que achou uma mulher bôa, achou o bem, disse Salomão, e receberá do Senhor um manancial de alegrias". Ela deve obter do seu marido uma apólice ou mais, para, no caso de morte, falecimento ou acidente, se achar prevenida contra as primeiras necessidades do seu novo estado. Deve zelar pela conservação desses seguros, de forma a não decaírem. as apólices. As operações de seguros devem ser accesssi'Zte-is a todas as classes. Elas disciplinam o carater e têm uma. alta função social. A subscrição de uma apólice de seguro é um estimulo para a economia familiar. Os poderes publicas são interessados na pral!:ca da economia e bem estar sr.'Cial. O b.em é sempre fecundo. E' muito vasto o capitulo da previdencia nacional, em busca de melhores dias. Ensinar a previdencia, o cuidado pelo futuro, a economia que faz as nações rubustas, será o transformar a fisionomia moral do nosso .povo. O homem prude·n.te, ao submeter-se ao exame medico que precede o con· trato de seguro deve ser absolutamente sincero, nas suas respostas. E' preciso dar à sua família a tra.nquilidade que nasce de um seguro l:isamente ajustado. · Para a família, uma das g.a.rantias do s~guro é que ele não responde pelas tlividas civis e comerciais do segurado. O beneficio do seguro de vida não é herança e por isto não está sujeito a imposto. O seguro feito em ·beneficio de terceiro é deste e não do tomador da apó(ice. Ao lado do seguro de vida comum ha outras combinações , tambem bemficas. Com este instituto, não somente a vida fica garantida econont.-icamente como a propria saúde e a integridade fisica. Mediante um · seguro contra acidçntes pessoais, o homem poderá ter wma i11denisação, no caso de morte eventual, de incapacidade para o traba~ho e contar com tratamento medico e hospitalar. Um dançarnio poderá segurar suas pernas; uma cat,tora a sua garganta; um pianista ou um pintor as St{as mãos.

O Codigo não admite seg.ttro contra a morte voluntaria recebida em d-uelo, bem como o suicidio premeditado por prssoa em seu juizo. E' principio basilar do seguro gue o risco deve independet da vontade do segurado.

388

'

MARÇO DE 194


O suiciâio, para anular o segitro, deve ser conscientemente deliberado. Si pore11't o suicídio resultar de grave, a'inda que su.b'Ítançç perturbação da intel-igenáa, 11ão anulará o contrato. A morte níio se poderá considerar ~·oluntciria, ; será uma fatalidade. O instinto de conservação é o mais forte de todos os instintos. O individuo que se mata não pode estar em estado normal. No vasto domínio da natureza viva é evidente que campeia certa violenáa, que lança os seres uns contra os outros. Não é somente a luta pela subsisten.cia; são lambem a vaidade, o interesse e o odio que fazem explodir essa força que sem treguas expõe violentatnente o principio da vida. O suicida, o matador de si proprio, não derige a outros os seus golpes smlgrentos. Está,portanto, fóra daquela lei animal a· que nos referimos. Ele procede wntra a sua natureza, uma vez que dá a morte a si mesmo. O desembargador Olavo de Andrade, nos Seguros ct'e Vida, expoz : "O .micidio deve sempre ser considerado cor11o ato de inconsciencia e quem tiver poz.reito em alegar o contrario deve produzir a prova da sua alegação. Assifn;~ sendo, cumpre ao segurader poduzir e fazer a prova completa de qtte o segurado matou-se Premeditadamente com a consciencia do ato. "A Companhia que opõe o suicídio como causa de decadencia da apólice cabe provar que ele foi consciente e voluntario~'. E assim deve ser porque a Companhia é que tem interesse em provar a 'i.toluntariedade do ato de suicídio do segurado, para excusar-se ao pagamento do seguro; e, em segundo lagar, porque obriga a família do morto a vir a juizo provar que o suicídio foi involuntario, é coagi-la a trazer ao conhecimento do publico um infortunio que o sentimento de respeitosa piedàde ordena trazer secretamente guardado". A questão da prova tem dado lagar a d1ficuldades. Tem sido julgado que a seguradora, que pretende ser liberada, deve provar que o segurado matou-se na posse do seu livre abitrio. Esta prova, porem, não é facil. No caso de c.luvida, os beneficiarias do segurado não devem ser prejudicados pela alegação de um fato que ele só praticaria sob o imp.erio de uma grande dor moral, de um grande desespero ou profundo abatimento nervoso. Apesar de tudo, a vida é amavel.

O seguro contra fog:o significa o socego do lar, a certeza ·de que se um incendio vier, todas aquelas coisas fcumiliares, que são o reflexo de nós 1nesmos, serão rt'Compostas ou substituídas sem dano economico. O seguro contra acidentes é a conquista dos ·n1eios de tratamento, se o segurado fôr atingido por um desastre e de indenisação no caso de invalidez ou morte. O segurQ de vida é a maior tranquilidade 'que o homem póde dar à sua fJmilia. Bastos Tigre, como sempre, teve espírito ao compor esta sextilha : -

Seguro de Vida "Pus a vida . no seguro; Isto, de um grande conforto Dá-me, de certo, nwtivo : Olho ma·is calmo o futuro, Sabendo que terei morto Mais valor que estando vivo.

REVISTA DE SEGUROS

389


N a c i o n a I i z a ·c à o · ·d e

~s· e ·g u r o

David Campista Filho Especial pant

A na·c ionalização de seguros no Brasil perdeu o tom de agressividade· da constituição de 1937 que a Ditadura soubera tirar da disposiç~o ordenadora da constituição d·e Hl'34. Entretanto, a arma terrível, manejavel aos capricos do Estado Novo pela faculdade elos decretos leis, não desapareceu, disfarçando-se nas vagas expressões do art. 149 da atual Constituição. "A lei disporá sobr·e o regime dos bancos de deposito, das emprêsas de seguros e de fins ;malagos". Daí poderá, todavia, emergir a mesma nacionali<zação que o amigo compressor do período ditatorial havia acalentado com enofobia e vaidade demag'ógica.

Pois, se a historia se repete, veremos, então, o comodismo legislativo, prestante aos desejos do Executivo, transferir-lhe o encargo <la feitura da lei. Aí, o ambiente legiferante será a repartição publica, onde o vicio do fiscalismo e da borocracia afetará a complexa aparelhagem com que disciplinar a atividade das ·emprezas. A pratica nacionalista vigorante, apurada pela experiência maior de dez anos, virá aumentar o parasitismo das formalidade~ legais, afim de que o principio de nacionalização não ceda em sua rigidez absoluta. E' observação corrente entre nós que, ao intervi1· o Estado na ordem economica mediante Institutos, Departamentos .ou Inspetorias, a ideia logo dominante é que certa separação se interpõe entre fiscalisador .e fiscalisados , cada qual em suas respectivas posições hostis. Um está para promover a execução da lei sobre a atividade ou produto a que disser respeito, o outro para frauda-la. Ha sempre de pâiie do or.gão governamental a suspeita de burlas e rebeldia do lado dos superintendidos.

"~VISTA

DE SEGUROS"

Não s-e considera que a foi terminada ·c om 9 fim e que, portanto, é de c cooperação amistosa, repressivas.

intervenção do Estado de defeza e de fomento extgtr-se colaboração em Jogar de medidas

Ultimamente, o dirigismo do ca.fé e do assucar oferece ex·e ruplos variados, todos conducentes ao!> desastres notoriamente conheci dos. Nacionalização de Seguros é o prillli!iro passo infalivel para o monopolio, - o prologo para a ab~>orção definitiva das atividades privadas p·e la burocracia. Em França, o projeto de lei dos comunistas desfechava esse g'olpe decisivo desde o inicio, pois no art. 7 estabelecida a data de requisição em proveito do Estado J?ara retorno à coletividade das companhias de seguros, consoante suas modalidades e no art. 27 determinava a dispensa sem indenisaç!o de todo pessoal tecnico e administrativo das emprezas. Bem na indole comunista, era unicamente visado o assalto aos cofres, sem qualquer consideração para o conc-urso dos técnicos e para a competencia profissional. Felizmente, uma grande reas:ão eru pról do reerguimento da França ali se manifesta erh repulsa ao totalitarismo apocalíptico, e ·a nacionalização de seguros já está condenada como incompatível com a atualidade de tendencia ao universalismo. Nacionalizar é impor medidas exclusivistas, é o isolamento, sendo por isso mistét· que se determine em atenção a relevante interesse da e·conomia e defeza do pais tal como seria a nacionalização de estradas de ferro, navegação de cabotagem e minas.

ALLIANCE ASSURANCE CO ., LTD. , ESTABELECIDA EM 1824

OPERA --- Seguros de Fogo, Ma ríti mos e Acidentes de A utomóveis RESERVAS EXCEDEM E 30.000. 000,00 AGE NTES GE RAI S;-WILSON, SO NS & CO., LTD. Cai xa Postal, 75 1 - AVEN IDA RIO BRANCO , 37 - Tele fo ne 23-5988 -~~- ~~ -.,_..~- ~~ - a - a - u -~~- a -~~..-a- lli -~• • - u - a -~~~.-.o- a _ a _ a _ a _

390

MARÇO DE 194.7


Mas, nadonaiizar seguros, porque? Como estaria afetada a economia do pais p elo fato do concurso ele capitais l' strangeiros em re paração de prejuízos nacionais. Não seria um dano trazido, p01·em, alento à economia. Alem do mais, o seguro é uma operação de garantia, sendo pois de absoluta evidencia que semelhante garantia se processe com maior eficacia e exatidão, na amplitude internacional, do que nos limites do· am bi to nacional , que o segurado quer para segurança de sua atividade, .c onfiança nos resultados de seu trabalho e resg'uardo de seu patrimonio, é a seguridade qüe lhe dá a companhia em defesa contra eventualidades prejudiciais. Não lhe inLe•essa, nem importa que seus bens fiquem sob proteção oriunda de capitais unicamente nacionais, sendo preferível o fortalecimento de tal proteção pelo concurso estrang'eiro. O seguro é aplicação do principio de mutualidade que se compreend·e tanto mais exata e eficaz, quando desembaraçada de restrições e de limitações. Nesse sentido, citam-se os exemplos ds s-eguros dos "Lloyd's de Londres" onde ha instantaneidade de cobertura para os maiores riscos p.or força de sua dispersão internacional. Nacionalizar, simplesmente, por ufania, sob pretextos artificiais de defêsa da economia, é preparar uma situação desastrosa para o seguro, de que mais tarde teremos de relroccdet·, Não ha na economia qualquer aspecto que justifique a necessidade do seguro nacional, ao contrario, a riqueza do paiz, é que virá sofrer com a diminuição das garantias assecnratorias . Hoje, o preceito nacionalista está abolido no Brasil, o que se depreende do dispositivo da atual constituição de espectativa à futura legislação; entretanto, ainda permanece a

sombra da ordem anterior, l1 perturbar a vida das emprêsas, pois un'l acionista estrangeiro, confundido na maioria de nacionais, é considerado um fóco de infeção de que o Estado deve suspeitar.

Nacionalização de seguros é politica inadequada à orientação do mundo atual, cuja inconveniencia e improcedencia estariam postas em relevo as palavras com que Oswaldo Aranha definiu a posição do B1·asil na Organisação das Nações Unidas. "A interdependencia dos povos não é só a resultante da guerra, que reduziu as distancias c confundiu o destino das nações; mas, sobremodo, uma consequencia do progresso da técnica e da ciencia, que não pode ser local e n~.::m nacional. As grandes conquistas contemporâneas, em todos os campos da atividade, humana, e a expansão e possibilidades de novas aquisições e descobertas não se corupadece com as fronteiras geográficas e políticas de outros tempos. Nada mais .e m nossa éra pode ser estritamente local ou nacional; tudo terá de sei" mundial. A Organização das Nações Unidas surgiu dessa necessidade de prover as relações dos povos, de um org'ão capaz de abranger, orientar e mesmo assegurar o funcionamento pacifico dessa ordem mundial". Aqueles que, porventura, ainda acalentem a ideia de nacionalizar seguros, hão de ver certamente que para tanto é mistér vencer a corrente de internacionalismo que definitivamente domina as nações da atualidade.

DIRETORIA Presidenl!e -{)RLANDO S. DE CARVALHO Vice-Presidente ENNIQ R:EGO JARDIM Secretário MANOEL DA SILVA MATTOS Tesoureiro )OS~ CANDIDO FRANCISCO MOREIRA

Gerente: Paulo Moreira Brandão ~tUA

?tniduB~

COMPANHIA OE SEGUROS GERAIL

Sede : RIO DE JANEIRO Capital realizado ... Cr$

2.000. 000.00

REVISTA DE SEGUROS

DA ALFÂNDEGA N. 0 107 -

2.0 And.

END. TELEG.: "UNISEGUROS" CAIXA POSTAL 17fl0- FONES.: 43-6464 e 43-7742 OPERA NOS RAMOS. TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAIS, AUTOMóVEIS E ·AERONAUTICOS INC~NDIO,

391


o

agente de Seguro de Vida deve ser um santo Renato de Alencar

Especial para "REVISTA DE SEGUROS"

Há certas profissões, qur, pela natureza de sua finalidade social e popular, exigem rio~ seus exec-utores a maio•· base de tolerancia e sangue frio. Já se disse, e se repete a cada passo, que o médico e um sacedorte. Com efeito, vivendo em c.ontacto com os doent·es da alma e do físico, o medico precisa ser um apostolo. Espe.cialmente .os de cli11ica geral e os do interior. Os especialistas das grandes cidades, com seus gabinetes ultra-modernos e assistentes em cada canto, já se libertaram desse sacrifício sacerdotal. As eonsultas custam uma fortuna e os seus gabinetes só são accessiveis aos eleitos do milionarismo. Nenhum ·cliente os obriga a mergulhos na miseria humana. Todos são uns afortunados que lhes pagam ru.ag'nificamente bem, acert·e m ou não nos achaques proprios ou nos das pessoas da excelentissima familia . Os medicas pobres, de farmacias de suburbios, os do interior, que montam a cavalo em plena chuva e vão, de graça, ver um . doente que mora sob as palhas de ouricurí de unu1 cabana humilde, esses são, em verdade, sacerdot·e s deS(>a grande instituição humana que começou com Hipócrates e vai acabar no socialismo a Medicina. Ao lado, pois, desses sacerdotes, há, , desde certo tempo, outros não menos sofredores e martires : - os agentes de seguro de vida. Assistimos, faz pou·cos dias, a um caso digno de registro, e que vem provar o quanto estamos ainda distantes de 1paior grau de compreensão a respeito do seguro de vida no Brasil, mesmo no seio da alta sociedade. Um agente conseguiu de certo bancaria de ·e levada categoria, uma proposta de seguro de vida no valor de cem mil cruzeiros. Chegada a apolice, emitida normalmente, o ag'ente foi à presença do prop~nente, e, depois de felicitá-lo pela aceitação do risco, perguntou-lhe quand·o WJ.eria recebê-la. • O segurando, demonstrando certa afetação de superioridade sôbre o ag.e nte e visivelmente enfadado, respondeu que esse negocio só lhe

392

interessará porque fôra solicitado por um amigo a quem não p.odia negar pedidos; mas que, em verdade, não tinha interesse no seguro. O agente esboçou um sorriso de piedade em face daquele montão de ignorancia e vaidade pueril, e retrucou, ·COm a maior urbanidad·e na voz que ele, agente, não estava ali para ouvir razões de natureza intima, justificativas de pagamentos de gratidão, assuntos que, evidentemente, não lhe interessavam. Sua presença era para saber quando deveria entr·e gar-lhe a apolice emitida em virtude da proposta que ele assinára. O bancário sentiu a verdade daquela expressão e marcou oito dias depois. Passado o prazo, o agente foi procurá-lo, levando a apolice. O segurando abriu-a, leu, à cata de qualquer pretexto para perturbar a .conclusão do negocio. E achou. - Não foi esta a cláusula beneficiaria que escrevi na proposta. Qual é a duvida ? Aqui está : "Minha esposa fulana de tal e, na sua falta aos filhos do casal". Ora, eu não disse isto. O que escrevi foi: AI minha esposa ou aos me:Us filhos. Não quero. NÍi.o fico com a apolice assim.. Tem que vir ·como eu declarei. O agente o ouviu com a paciencia d·e um santo. Quando o homem do "contra", visiv.elmente afobado, irritado, dobrou a apolice . e meteu-a nas mãos do agente, este respondeu ·com a maior calma deste mundo: -

Por sua morte, a quem deverá ser paga

a importancia dos .cem mil cruzeiros? A' minha esposa! Somente a ela ? Só. E na falta dela ? Aos meus filhos. O amigo quer ler o que diz a clausula impugnada? MARÇO DE 1947


O agente, com uma paciencia de apóstolo, desdobrou a apolice e leu a cláusula. O homem , inimigo da família e amigo do outro amigo a quem devia favores, tirou um lenço e o passou na testa suarenta. Depois, tomou a apólice das mãos do agente e procurou ler a clau· sula com mais vagar.

nestes casos exclui um em beneficio do outro, nunca a ambos ao mesmo tempo . O homem o ouviu, e, nada mais podendc contestar, ,saiu-se com esta : - E'. . . ·essas Companhias exig'cm uma porção de cousas, criam todos os obstaculos para pagar os seguros e ainda vêm amolando a gente, roubando-nos tempo ... - Perdão! No caso presente estamos evi_... tando que o amigo perca tempo, no futuro, ou seus benefi-cia1·ios. O que estamos fazendo é exclusivamente em seu bieneficio e em favor dos entes que lhe são caros e para os quais o amigo fez o seu seguro. Se as Companhias e nós proprios, os agentes, não ligassemos nenhuma importancia aos lapsos ou omissões de nossos segurados, aí sim, o amigo teria toda 1·azão de censurar-nos a negligencia, a desatenção que cometeríamos ·C riminosamente.

Nada podendo argumentar, rosnou: Mas eu não escrevi assim. E' exato; porém, como nos compete corrigir certas omissões de nossos candidatos a seguros, evitando-se dificuldades futuras , não tivemos ~uvida em compl·e tar a clausula que o amig'o redigiria, se estivesse, como nós, os agentes profissionais, mais a par, mais ligado a esse trabalho cotidiano. Não nos compete alterar clausulas ou determinações dos nossos candidatos; mas, quando vemos que um lapso, por omissão ou engano, uma prodeixou de ser corretamente preenchida o dever de ressalvar qualquer complição futura contra os beneficiarias do seque deve ser uma transação clara e de ta boa-fé. Assim, meu caro amigo, se clausula beneficiaria houvesse vindo como amigo a redigiu, isto é, "A sua esposa ou s filhos", no caso de s·c u .falecim~to, a quem Companhia iria pagar? O amigo declarava: a uma ou a outra pessoa". Esse ou aí é disutivo, é parti·c ula de separação, restringe o a um ou a outro não a ambos simuleamente; é exclusiva, ·deixando, portanto, para interpretação, até de natureza gra. ai. A Compan:h ia, se emitisse a apolice esse defeito, estaria criando embaraços ra o futuro, justamente sôbre pessoas que ão· poderiam ficar à mer·c ê de recursos juiciarios. Se eu doar este meu relogio depois meu falecimento, ao amigo ou àquele senhor •carteira, a quem deverá ser entregue? senhor ou àquele outro? A conjunção ou,

.!'\osso serviço merece mais elogios do que censuras. Alem disso, aponte um só caso em quo nossa Companhia criou obstaculos para pagar uma apolice . Venceu. O candidato pagou. Contudo, antei de entregar o dinheiro ainda se saiu com uma muito boa : - Quero juntar a esta apolice todos os documentos exigidos para liquidação deste seguro em caso de minha morte, de fóJ;ma que não haja mais nenhuma cxigencia por pa1ie de sua Companhia. O agente o mirou com imensa comisera~·ão c respondeu : Muito bem. Inf-elizmente isso é impossivel. Como? - Vociferou irado Pelo simples motivo de não ser possível ao amigo fornecer, em vida , ~ sua propria certidão d·e obito .. . E se despediu, deixando-o visiv·e lmente perturbado.

RIO DE JANEIRO· Companhia Nacional de Seguros Gerais AV. RI O BRANCO, 91- 5 .• And. Telefone 43-77 45- fndereco Jeleorafico: RIORISco - Rio de laneiro SEGU R O S

l n ce nd lo Tra n s portes ( em t od a s modali d a d es) DR· MAN O EL MENDES BAPTISTA DA SILVA -

DIRET OR I A

{

DR . FREDERICO RADLER DE AQUIN O JUNIOR -

CAPITA L

Su b scrito

SlA DE SEGUROS

e

reallsad o

PR ESIDENTE

DR. BARTHOLOMEU A NACLETO DO NASCIMENTO M A RIO GUIMARÃES REIS - SECRETARIO

Cr

s

VICE- PRESIDENTE

SUPER INTENSENTE

3. 000.0 0 0 ,0 0

393


PORTO SEGUH O· Companhia A analise de um relatorio ou balanço de qualquer entidade de fins me r cantis, quando referentes ao 1.• ano d·e atividade, é sempre tarefa dificil. Não dispõe o comentarista , em situações tais, de um ponto de referenda em que possa apoiar-se para chegar a qualquer ·conclusão a proposito das tendencias e orientação dos administmdores da sociedade . No caso, porem da "Porto Seguro" Companhia de Seguros Gerais, cujo primeiro relatorio, acompanhado do balanço, foi ha pouco divulgado pela impr·e nsa, podemos inrerir, desde logo, quais os princípios por que se norteia a sua administração, não só pela clareza com que são expostos os principais fatos ocorridos durante o exercício, c-omo pelos dados constantes dos documentos ·ora submetidos a esta lig'eira apreciação. O relatorio confessa que foi árduo o trabalho da organização da produção, o que não é segredo nem surpresa para os que, como nós, temos, por dever de oficio, de ac·o mpanhar a marcha e a evolução das atividades d·e todas empresas seguradoras que operam no Brasil . A concorrencia, sem peias, que existe nest< campo constitue para as companhias novas um obstaculo dos mais S·e rios, acrescida ainda d3 circunstancia de que é natural que a preferen· cia dos segurarlos seja dada às companhia~ mais antigas, por mais conhecidas, evidentemente. Assim, o lançamento e a propaganda d ' uma ·e mpresa nova tem-se de fazer sob um ponto de vista de carater estritamente pessoal baseado no conceito de que gozam os responsaveis pela sociedade. No caso, nem para os seus planos de seguros se pode recorrer, já que eles se acham padronizados. A "Pot·to Seguro" teve poTem a tarefa de sua propaganda c organização muito facilitad3 pelo fato exatamente dt: ter a fr·e nte de seus destinos figur3s de gt·ande respeitabilidade c projeção, conhecidas por mais de uma inicia· tiYa vitoi'Íosa a que meteram ombros. Coroando, pois, o insano trabalho de organização, sob a égide de nomes tão represen· tativos nos meios comerciais, po11de a "Porto Seg'uro" arJ:ecarlar em apenas dez mêses de runcionamento a apreciavel soma de Cr$ ... 2 . 507 . 928 ,1 O de premi os, não computadas a~ retrocessões do Instituto de Resseguros do Bra,s il, o que representa, sem duvida, um esforçe bem digno da recompensa que teve.

394

de Seguros Gerais

Dessa importancia foi a Companhia obrigada a cedet ·em resseguro nada menos de Cr 1.168.145,10, isto é, mais de 40 % dos prenÍios arrecadados, em virtude de ser ainda relativamente baixo o s ~u limite de retenção, limit e este que será dentro em breve ampliado em consequcncia do aumento do ativo. Notavcl sob torlos os aspectos roi o que se observou ·COm os sinistros ocotTirlos durante o período de runcionamento da "Porto Seguro", os quais, entre os pagos e os a pagar. não atingiram sequer a Cr$ 30. 000,00, yerba que se reduz ainda mais se computadas as recuperações. Liquidados todos os encargos sociais, foi apurado um excedente de Cr$ 401.239,60 da receita sobre as despesas, dos quais Cr$ ... 54.054,80 foram aplicados na amortização da conta de moveis e utensílios e despesas · d~ organização e instalação, sendo o restante creditado às diversas 'Contas de reservas técnicas. A administração da sociedade é partidaria , e nisto segue a boa doutrina da criação, de fortes reservas que assegur·e m .a ela alheia r· se dos imp~4>vistos e poder retribuir, em tempo oportuno, a justa compensação do capital nela invertido. Suas resérvas já ascedem a Cr$ ... 580.192,50, garantidos por um ativo ·Jiquido de Cr$ 1 . 829.550,50. Este ativo liquido crescerá de valor se a de acrescentar-mos as verbas correspondentes a juros a receber de titulas da divida publica federal, ao saldo da conta de capital a realizar, ao material de expediente em estoque e aos moveis e utensilios.

Para o leitor desavisado tudo isto pode parecei' pouco. Não, porem, para aquele, que, atento às consideJ:ações e a enumeração das circunstancias apontadas nas linhas anteriores. vem acompanhando c assimilando o nosso raciocini·o. Embora funcionando durante apenas dez meses do ano passado, poude a "Porto Seguro" estend·e r as suas operações a grande parte do territorio nacional, abrang'endo a nada men<>f de onze Estad.os,. incluído entre eles o Distrito Federal. A atuação deste fato é por si suficiente para que compreendamos até onde ptetendem chegar os responsaveis pelo lançamenlo e pelos destinos da fulurosa seguradora baPrleiranle.

(Continua a pag. 395) MAHÇO DE 1947


Transportes UMA OBRIGAÇÃO NEGLIGENCIADA Adriano Octavio Zander Especial para a "REVISTA DE SEGUHOS"

l\s apólices de seguro tt·ansportes, estabelecem geralmente, que os avisos de embarque~ (averbações) deverão set· entregues às Companhias Seguradoras antes do início do risco . portanto, antes da saída do vapor ou veículo condutor da mercarlo >ia. A. única cx.c eção é constituída pelas apó· licrs de cobertura automática referentes a mercadorias procedentes do exterior em que a averbação é feita Jogo após a cheg'ada dos documentos. ~Antes da guerra, era rigorosamente cumprida pelos embarcadores a .cláusula contra tual ·havendo até contrôle de sua execução pelas companhias, que necessitavam saber o montante das acumulações de responsabilidade em cadq vapor, afim de proceder ao resseguro do excedente de seus limites ..;~ retenção. Com o inicio das operações do I . R. B. no ramo transportes, dando cobertura automática e amplos prazos para avisos de excessos de limite, desapareceu essa premência de contrôle e do que resultou uma relativa displicência na exigência do aviso prévio, agravada posteriormente pelas medidas de sigilo sôbre nomes de navios c datas de sua~ saídas. Os conhecimentos de embarques eram entregues tardiamente. Não fosse a cobertura do risco de guerra com as restrições sôbre a data do início. c a introdução do sistema de averbação com "navio a avisar" e a cláusula "um ou mais navios" teria havido um completo drscontrôlc com todas suas maléficas consequências. Cessado o estado de guet-ra, c a obrigatotiedade de remessa diária ao r. H· B. das averbações c cópias de apólices, voltou o r~­ gimen de atrazos, sendo comum verificar-se que averbações são entregues à Companhia quando o vapôr já se encontra no porto de destino a até mesmo a carga descarreg'ada e vistoriada. Admito que não haja propósito ou má fé. mas é necessário havrr uma reação ao estado ue cousas, no próprio intrr csse do segurado. Um sinistro pode oconcr (!entro do pôrto com o navio atracado (corno ocorreu ao "Tibagy" c '~Santos" incendiados no _HiQ e "Ca-

REVISTA DE SEGUROS

xias" dcnt t·o do pôrto de Santos); o risco de aba lroações nos canais de acesso aos ancoraImagine-se a situação em que fic.ariam seg urados retardatários, havendo a repetição de casos como o "Norteloide" . Poucas horas depois do navio ter saido ~~ barra, incendiou-se c perdeu-se totalmente. dot'es é permanente. Ademais é preciso tomar em <:onsideração que ha segurados que distribuem o seu seguro por duas ou mais Companhias. Para qu,a l mandar as averbações n'um cas·O destes 'l A Companhia pode recusar o recebimento ria averbação sôbre mercadoria já sinistrada, recaindo então o prej.uizo sôbre o embarcador. É pois conveniente que o assunto seja amplamente debatido, sendo dever dos seguradores e principalmente corretores despertar a atenção dos seus clientes para o perigo dos atrazos evitando-se situações desagradáveis. , ._.. . .-.c, ._,c, ._ c, ._c, ~ l .-.. l ._CI.-cl .-.c 1 ._..~ ,,._..,.....,,._. ,, ._,,, ._

Porto Seguro -Companhia de Seanros rarais (C'o~tinuaç:io

da pag, 3941

A sua Diretoria é composta de adestrados timoneiros, já duramente experit.l tentados em mais de uma refrega, de modo que delas tudo se pode e deve esperar no sentido de levar a . .. porto seguro o barco que lhes foi confiado. E' tarefa para dar preocupações, dado o elevado numero de concorrentes que singram os encapclados mares do mercado segurador brasileiro. Muito cuidado e muito tino são necessarios para evitar os abalroamentos ... Conhecimento de causa e experiencia não faltam àqueles que, num momento de feliz inspiração foram 'C olocados na direção da emprêsa, os Srs. Dr. José Alfredo de Almeida na prcsidencia, o Dr . .José da Cunha .Juniorna vice-presidencia e José Andrade de Souza na superintendencia. Augurando exilo dos mais brilhantes :\ nova seguradora, não podemos terminar sem congratular-nos com a sua direção pelos re· sultados conseguidos no seu primeiro ano inCQllJpleto de existencia.

395


Institutos de Previdencia Social Luiz Celeste Especial para "HEVISTA DE. SEGUROS"

Antes da instalação do Estado Novo, que tantos males trouxe para o nosso pais, a ideia de previdencia quas· não existia. Era, como airida é, · muito indiferente nosso povo a este sentimento: não pensamos no dia de amanhã: não somos como as formigas, somos como as cigarras. Em materia de previdencia, possuíamos algumas pequenas agremiações, as chama"das caixas beneficentes, de numero muito reduzido de socios, oferecendo vantagens insignificantes. Meia duzia de sociedades de seguros de vida apresentavam ·uma organização mais sistemati<zada: estas, porem, empregavam os maiores esforços e dispendiam grandes somas em pr·o paganda para conseguir 'c ontribuintes. A verdade evidente é que não não eramos e nem somos ainda previdentes. O Estado Novo, que tudo resolvia ou pensava, resolveu com decretos-leis, obrigar o brasiJ.eiro, mesmo contra sua vontade, a ser previdente. E os Institutos e Caixas proliferaram com a contribuição forçada de todos. E nós, que não pensavamos, na morte, na invalidez, na velhice, now acidentes, fomos todos ob!ri· gados a esquecer as alegrias da vida, a suprimir algumas comodidades ·e a ter ideias tdstes. Foi isto um mal? Foi um bem? Respondam os sabios da Escritura. Que a criação dos Institutos e Caixas foi um um alto negocio para muita gente, é inegavel: não nos interessa, porem, isto.

O fato é que demos um salto muito grandE Llo nada, ou quasi nada em materia de previ· dcncia, pa.-a um excesso de previdencia. E como foram criados os Institutos? Foram criados ·c omo tudo era feito no Estado Novo: sem nenhum estudo, sem nenhuma base, por palpite. Um· decreto fixando a COn·. tribuição, os beneficios, as despesas. Com o tempo, a contribuição foi aumentada e, corr o passar dos anos será aumentada ainda mais. E a multiplicidade dos Institutos para que serv·e? Facilitar () trabalho? Não. ' Nenhui11 motivo de ordem técnica, desde que todos sã·o obrigados a contribuir, aconselhou essa multiplicidade. Tudo aconselha, tudo exige que haja um uni·co Instituto de Previ· dencia Social, organizado sob um critério verdadeiranJente técnico e afastada toda a burocracia. Muito há para estudar nesses Institutos e muita coisa para alterar e modificar, no intuito de evitar as constantes reclamações dos contribuintes e talvez e'V .(ar uma futura derrocada. Em nosso modo de pensar, mais prudente c sabiamente teria andado o gov·e rno, quando pensou em criar os Institutos, ter determinado os beneficios mínimos a serem concedidos, e enh·egar sua responsabilidade às emprêsas partkulares de seguros, promov·e ndo uma fiscaliza· ção mais rigorosa dessas emprêsas. Tal me· dida evitaria encargos para o governo e dar· lhe-ia ainda a renda de impostos, selos, etc.

SEGUROS de Fogo - Acidentes do Trabalho - Acidentes Pessoais - · Transportes Marí~imos Transportes Ferroviários.

+ Capital !!ubscrito e realizado . . . . . .

Cr$ 3.500.000,00

RUA DA .CANDELARIA, 9 - 4• andar A~NCI.AS

396

E REPRESENfANTES EM TODO O PAIS

MARÇO DE 1947


Ha quem ponha em duvida, e razões nãc raltam para tal juizo, o futuro dessas Instituições. Enquanto os contribuintes queixam-se da pesada ·c·o ntribuição e das numerosas exi· gencias para obter o que os regulamentos garantem, os técnicos fazem e refazem seus calcuJos e chegam a conclusões não muito agradaveis. FeHzmente, não nos faltam técnicos e mui· to vantajoso seria que fosse feito um estudo cuidadoso dessas instituições, ·e ncarando o problema séria e praticamente, deixando de lado interesse particulares e ambições pessoais. Está em jogo a economia de milhares ou mi· lhões de pessoas e o futuro de outros tanto~ entes d·e las dependentes. Que os Institutos de Previd·e ncia Social sejam de fato uma organização técnica, prometam aquilo que de fato possam garantir e simplifiqu em os p·rocessos para pagamento de benefkios. Atualmente, constituem eles uma excelente organizaçã•o p.ara colocação de parentes e amigos, um meio de vida para os intermediarias de papeis e processos e uma fonte de aborreci· mentos e contrariedades para os beneficiarios

Varios problemas, num estudo sobre uma reforma ger·al dos Institutos, podem ser levados em consideração: a) Convirá manter a multiplicidade do~ Institutos ou reuni-los todos num unico? b) Deverá ser mantida a atual contribuição proporcional aos venciment·os e beneficios fixos? e) Ou convirá fixar uma contribuição de acordo com o benefido escolhido pelo contribuinte? d) Deverá ser levada em consideração a idado do contribuinte ao entrar para o Instituto? ·e) Haverá convertienda em entregar o ser· viço de Previdencia Social a emprêsas particulares ·? Outros itens ainda poderão ser formulado~ para o devido estudo. O que é inconteste é a necessidade d·e uma reforma radical nessas instituições. Que elas se transformem verdadeiramente em or· ganismo de previdencia garantida, certa e de percepção rapida. Precisamos adaptarmo-no~ à vida moderna, sermos mais praticas e menos burocratas.

BRASIL COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS Séde: -

Rua Boa Vista 127, 2. 0 e 3; 0 andar - São Paulo (Prédio Pirapitinguí) Telefones: 2-4173, 2-4174 e 2-4542 Caixa Postal: - 796 -· End. Telegráfico: - AZIL

Capital inteiramente realizado: - Cr$ 5. 000.000,00 Reservas: - Cr$ 32. 000. 000,00

I

-l

DIRETORIA: Dr. Victor da Silva Freire, Presidente Dr. Raimundo Carrut, Superintendente Dr. Antonio Alves Braga, Produção Sr. Armando de Albuquerque, Secretário SEGUROS: FOGO, TRANSPORTES EM GERAL, ACIDENTES DO TRABALHO. ACIDENTES PESSOAIS, .AJCIDENTES EM TRÂNSITO, AUTOMóVEIS, RESPONSABILIDIADE CIVIL E AERONÁUTICOS

-

REVISTA DE SEGUROS

------------~

397


Companhia Nacional de Seguros Cabe-nos, hoje, examinar e comentar o balanço e o relatorio da Diretoria da "URBANIA" - Companhia Nacional de Seguros, referentes ao seu segundo exercício social, encerTado a 31 de Dezembro de 1946.

Não nos podemos deter, por faltar-nos espaço, sobre muitos dos aspectos interessantes que podem ser apreciados mais detidamente nos documentos submetidos ao nosso exame e apreciação, de modo que "sumariaremos, em largos traços, os nossos comentários a respeito. Iniciaremos o nosso estudo pelo capitule "Produção". Pelos dados constantes do relatorio e do balanço, vemos que a arrecadação de premios atingiu em 1946 a Cr$ 5. 069.161,70 contra Cr$ 1.001. 721,10, ·em 1945. Quer dizer que a produção do 2.• ano de existencía da Companhia foi o quintt,1plo da do 1. 0 ano. Dirse-á que em emprêsas novas o fenomeno é normal. Não é tanto assim. E' normal quanto ao aumento, mas não quanto ao seu ~ulto. Realmente, a quintuplicação da arrecadação de premios do 1. para o 2.• ano não é cousa usual Não nos ocorre, no momento, que esta façanha tenha tido precedentes entre nós. 0

A Companhia foi criada num meio já intensamente preparado para cometimentos de tal natureza e envergadura, como é o grande Estado da Bahia, onde têm séde empresas de seguros das maiores, mais solidas e mais prosperas do pais, não sendo, por isto, de admirar que a iniciativa dos fundadores da "Urbania" tenha sido coroada de exito que tudo deixa entrever. Os sinistms liquidados pela Companhia em 1946 somaram Cr$ 1.193. 398,90, os quais ficaram reduzidos ·entretanto, a Cr$ 4!!6.036,70. em virtude das recuperações correspondentes aos resseguros ·c edidos. Acrescentado a esh liquido o valor dos sinistros a liquidar na data do encerramento do exercício e deduzido o do~ sinistros a liquidar que p!lssaram do ano anll'rior, encontraremos como sinistros de competenda do exereício relatado a importancia de Cr$ 765. 484,40 bastante inferior à que a nossa experiencia consideraria normal. A reservas da "Uubania" já se elevam :J Cr$ 1.118.136,00, col'respondente a mais de 40% do capital da Companhia.

398

As garantias oferecidas pela emprêsa para a cobertura de suas reservas montavam em 31 de Dezembro de 1!!46 a Cr$ 3.522.289,10, representados por títulos da divida publica fed-e ral, ações do Instituto de Resseguros de Brasil e de outras entidades, depositas bancarias e imoveis . Bastante apreciavel foi a renda proveni· ente de alugueis e juros, que montou a Cr$ ... 152.710,70, além de Cr$ 42 -641,90 de out.ra1 origens. E' extraordinario que, pezar de fundada tão recentemente, já tenha a Companhia uma extensa rede de ag'encias, que abrange nada menos de quinze Estados da Federação. Revela este fato o "elan" de que estão possuídos os responsaveis pelos destinos da ainda nova seguradora. Nesta marcha não será de extranhar que ·ela possa conseguir, à proporção que se forem sucedendo os anos, massa de premios cada vês maior. Vê-se, claramente, que lhe sobra vontade e capacidade de realização. Extraordinário é ainda que, não obstant€ o fato já assinalado da recente fundação da Companhia, que se acha apenas no seu 2.• anr de vida, tenha podido a sua administração propor à assembléia geral, atendidas devidamente todas as dotações das reservàs tecnicas e patri moniais, a distribuição de um dividendo de 7 %. No decurso de fase idêntica, muitas sociedades se encontram ainda em franco regi· men deficitario, regimen este que, não raro se prolonga anos afora. Só por este fato se pode ·bem aquilatar do acerto da alta administração da "Urbania" na gestão dos seus ne gocios. Nem outra eousa era de esperar diante da respeitabilidade dos nomes que se acham á frente dos destinos da Companhia, que se recomendam todos eles pelas suas qualidades pessoais, Srs. Dr. Augusto Viana Ribeiro do! 'Santos, Antonio Carlos Osorio de Barros, José Joaquim de Carvalho e Dr. Augusto Marque! Valente. A estes ilustres e competentes membros 'da Diretoria da "Urbania", como a todos seu1 dedicados e competentes auxiliares, deixamo~ nestas linhas a manifestação de nossos aplau· sos calorosos pela maneira eficiente -com que vêm gerindo as atividades sociais e pelo nítido e insofísmavel sucesso que vem coroando O! seus bem empregados esforços.

MARÇO DE 1947


O Dia do Seguro no Brasil Propositadamente, no nosso numero de fevereiro, esta Revista silenciou sôb~e o "Dia rlo Seguro", cuja necessidade está claramente sendo compreendida pelo seguradores do Brasil, conforme, no número de janeiro, noticiamos. Várias fôram as perguntas que nos diri!(iram os responsáveis pelas coisas do Seguro "se haviámos abandonado a empreitada". Não, não era, nem é possível abandonar o campo. Se isto fizéssemos, no entanto, já agora vicejando os primeiros indícios dos frutos, as primeiras flores da árvore plantada, es\a não morreria, absolutamente, pois ai estão, animados, grandes se.guradores, dispostos a levarem avante a idéia. Partiu da "Revista de Seguros", mas ela nada deseja para si, ou tudo que o deseja não é mais do que a satisfação espiritual de ver, irmanados, os seguradores brasileiros, e elevado o nível prátic.o, econômico, moral e intelectual do Seguro, porque é a isso que conduz, l'erdadeiramente, essa consagração. Nós não somos seguradores, ou melhor os nossos segurados não são os segurados comuns, mas as próprias Companhias, pois é a elas que as nossas páginas são mensalmente rlcdicada·s, orientando-as, informando-as, dirulgando-lhes o que lhes interessa, o que, sem dúvida, implica numa fo rma diferente, mas importante, de· segura-las . ..

O relatório do Sindicato das Emprêsas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de ·Janeiro, apresentado em 1947, nêste mês de março, à Assembléia Geral Ordinária, traz o seguinte trecho : "Vem a propósito informar que numa rlas sessões de Diretoria dêste Sindicato foi aprovada a proposta do nosso distinto colega, Sr. Dr. Carlos Bandeira d·e Mello, de ser realizado, oportunamente, no Rio de Janeiro, o 1.• Congresso Brasileiro de Seguros, certos · como estamos, de que tal Assembléia seria o passo inicial para a divulgação do seguro no Brasil ·onde s-e verifica, ainda, a falta de conhecimentos dessa industria e "ipso facto" a imprevidencia que daí resulta - além dos

REVlSTA DE SEGUROS

confrontos, para nós desfavoráveis, recente· mente feitos em relação a um dos nossos vizinhos do Prata. É claro que as dificuldades serão muitas mas, como temos a impressão de que, com· .a boa vontade das Seguradoras e do Snr. Dr. Amilcar Santos e o patrocínio do Snr. General João de Mendonça Lima - que seria o Presidente da Comissão a ser organizada para esse fim e da qual fariam parte representantes dos Sindicatos das Empresas de Seguros de São Paulo e do Rio Grande do Sul - pod·e r-se-ia rea lizar essa idéia". ·

Ai ·e stá, nêsse período do r·e latório em aprêço, justamente sintetizada a importância que vimos relatando, da realização do "Dia do Seguro", que importa na divulgação do Seguro, divulgação essa que, por sua vez, conduz a tôdas as vantagens aos seguradores. . A realização do Primeiro Congresso Brasileiro de Seguros, que será levada a efeito nesta Cidade, oportuname.nte, muito se combina, em seus aspectos produtivos, com o Dia do Seguro. Mas êsse Congresso será realizado uma ve~ ou outra, na vida, motivo por que, justamente, muito e muito se devem interessar os srs. seguràdores. Mas, pelo mesmo motivo contrário, isto é, de ser anualmente, e porque conduz à mesma fipalidade, de elevar o n'ivel dQ Seguro, todos os quE:: olham o Seguro não sómÉmte pelo seu aspecto pessoal, mas' sim social, e preferem trabalhar debaixo d·e unia paz amiga, sem as lutas das concurrências desleais, todos êsses não pod.e m, absolutamente, deixar de patrocinar e trabalhar para que se realize ·essa consagração, de um "Dia do Seguro". Possivelmente, na data em que se realizar o Primeiro C<>ngresso Brasileiro de Seguros se poderá, também, inaugurar, no Brasil, "O Dia do Seguro".

Uma demonstração positiva e irretorquível de valor que representa a instituição de "O Dia do Seguro", é o fato de que um dos lemas discutidos na l'rimeira Conferência Continental Amt!ricana de Seguros, foi, jus' tament~, êste, levantado pelo Chile, de instituirse "O Dia Continental do Segur o". Precisará mais ?

A. B. 399


O

roubo de mercadorias nos portos brasileiros Darcy Viei1·a Mayer -da "lndependencia" Comp. de Seguros Gerais Especial para a "REVISTA DE SEGUROS"

Sôbre a clamorosa e impressionante questão dos ROUBOS verificados nos portos brasileiros, expediu o Sr. Dr. F. V. de Miranda Carvalho, D. D. Superintendente da Administração do Pôrto do Rio de Janeiro, valiossimas Instruções, em bôa hora publicad,(ls no Jornal do Comércio dos dias 10 e 11 do corrente. Dando maior publicidade às suas esclarecidas providências, fez o Dr. Miranda Carvalho imprimir, por intermédio da Imprensa Nacional, s·e paratas relativas ao debatido assunto, e, desejando, mais uma vez, patentear o carinho e o interesse tomado por tão delicada situação, na qual, sem exager'O, es.tá; diretamente interessado e comprometido o progresso das nossas relações comerciais, forneceu ao Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalização, g'rande número daqueles exemplares, para que os mesmos fossem distribuídos aos seguradores. Completando as iniciativas, dirigiu S. S., sob o titulo : NORMAS TENDENTES A EVITAR AVARIAS E FURTOS DE MERCADORIAS - um ·c aloroso :apêlo a todos os empregados da A. P. R. J., afim de que, a sua cooperaçãb enérgica, pudesse servir de cooperação real na compressão de furtos praticados nos recintos das instalações dos portos, sendo esse apêlo expresso, ·clara e completamente, em Ordem de Serviço N.• 4.249 de 7 de março do corrente. Espiri'to exclarecido, sempre leal às suas próprias convicções, honesto e justo, pode di· zer-se que, sem intenção de tecer-se elogios a quem quer que seja, foi o Dr. Miranda Carvalho o primeiro a encarar de frente, sem temores, sem constrangimentos, e, sobretudo, sin· ceramente, a tão propalada questão de Roubos, responsavel direta pelos vultosos prejuízos sofl'idos pelo mercado segurador. E a sua sinceridade, livre, portanto, de sentimentos despretenciosos, acha-se bem expressa em suas proprias declarações, como poderá ler-se às folhas 4, paragrafo 2° de 7 de março ele 1947, da citada separata : "Tem sido um duro vexame para mim, enviar •cartas aos importadores, afirmando que

400

tais volumes reclamados não desembarraram. louvando-me no que atestam os índices de descarga dos conferentes, e, depois, verificar que ditos volumes existem nos armazens do porto! Analizou, com a sobriedade característica dos verdadeiros conhecedores elo assunto, a responsabilidades elas entidades encarregadas da guarda e transporte das mercadorias, e, terminando o detalhado estudo feito sobre a transferência das responsabilidades de uma para outra daquelas entidades, terminou por solicitar a urgênte aplicação da circular G-218, de 21-10-1935, do Departamento Nacional de Portos e Navegação. Fez valiosa sugestões à Delegacia do Tra· balho Marítimo, ao Instituto de RessegUros do Brasil, aos Armadores e aos Comerciantes em geral, apontando-lhe's, de maneira incisiva as providências que pelos mesmos deveriam ser tomadas. Foi, assim, analisada, em todos os sem aspectos, a dolorosa e verdadeiramente vergo· nhosa situação dos ROUBOS. E a nós, seguradores diretamente interessados em vermos baixar, cada vez mais, os assustadores ínljices de ROUBOS E EXTRAVIOS. cumpre, tambem, fazer coisa util em defesa de nossos próprios interesses. Não será demais, portanto, que, em conjunto, encaminhemos ao Instituto de Resseguros do Brasil, por intermédio da Comissão Central e Regional de Transportes, o nosso pedido, para que, juntamente com a Administração do Porto do Rio de Janeiro, sejam procedidas vistorias prévias em volumes a embarcar, mesmo que, de tal prática, venha a resultar onus para as seguradoras. Cogitar-se-ia de colocar, nos principais portos de embarque ej ou d·e sembarque, funcionários devidamente habilitados, capazes de efi·c ientemente, colaborar com aquela Administração, nos exames e vistorias das referidas cargas. Poder-se-ia, também à guiza do que se fat em qualque1· Administração de onde se preten· de retirar qualquer va19J·, pleitea1· que a Administração do Porto, por intermédio dos


fundonários , .só permitisse que as cargas desembarcados fossem en !reg ues a pessoa~ devidamen te autorizadas pelos importadores. afim de que, em ca so de qua lqaer fa lta ou mesmo avaria, pudessem ser, imediatamente, tomad as providências sôbre pessoas capazes de serem verdadeiramente responsabilizadas. Deste modo, não ficariam os seguradores, como se verifica na quasi totalidade das vezes, completa e irremediavelmente incapazes de · qual- · que•· ação, policial ou mesmo judicial, contra individuas ou supostas Empresas de Transportes, que, de maneira pou co escrupulosa, exploram a bôa fé, dos que, por infelicidade, confiam-lhes as suas mercadorias. O assunto, em todas as suas modalidades técni cas, foi devidamente tratado p elo Dr. Miranda Carvalh o; cabe às segm·adoras, envidarem todos os s·e us esf.orços no sentido de S€rem, efetivamente, apoiados os atos e decisõe~ daquela autoridade.

Per mitimo-nos, ass im, apresentar ao D.l. Superin tenden te ela Adminis tração do Port o elo Rio de Janeiro, as nossas sin.c eras homenagens pela maneira brillhan te e incon fundível com que se dig'nou estudar o árduo problema dos ROUBOS. Que não lhe faltem os meios e os apoios. quer das autoridades competentes quer no mercado segurador brasilei-ro, afi m de que o Dr. Miranda Carval ho, norteado pela sua honestidade, justiça e energia, por m uitas vezes manifestadas, possa dar um fim, como esp eramos, a tão vergonhosa situação, já sobejamente conhecida nos mercados Sul Americanos e E uropeus.

Rio de Janeiro, 19 de março de 1947

. :..:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-::-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..:..:-i•

~i~

CC

h

p

:i:

oRT o sE

u R o ,c

G

Companhia de Seguros Gerais

~

b

5:~

Séde : . RUA

ALVARES

:~

PENTEADO 2.-0577 -

•!• ••• h ó .-..

T E L E F O N E S

C o.ixo Postol n.• 2.64 - A

h

:~:

3-2.056 3-4958 -

lJ

180- 4 . • Andar

Dir etorio. E s cr1·tor1·os

'·~

FOGO -

i

TRANSPORTES -

+ y

D IRETORIA :

•;•

:k

1.•-s

:~

•;• 't'

:::

:!:

DE:

ACIDENTES PESSOAIS -

~ D r . José Alfredo de Almeida

:::

y :;: y •;• :::

RESP. CIVIL -

D r José da Cunha Junior José Andrade de Sousa

:;: y y

:;: y

.,. y

End . Teleg. ''PORSE GURO "

OP ERA EM SEG UROS

1 ••

y

:;: ':'

CAPITAL SUBSCRITO E REALIZADO: Cr$ 2.000:000,00

..

~i~

AUTOMOVEIS

Presidente Vice-Presidente Superintendente

AGENCIAS GERAIS :

RIO DE JANEIRO : - Calvet, Cunha & Cia. Ltda ., Av. Venezuela, 27-5. 0 and. sala 51 1-A PORTO ALEGRE : - Cia. Fiação e Tecidos Porto Alegrense, Rua Vol. da P atria, 3085 CURITI BA : - Renato C . P imazoni e !talo Bastianeto, - Rua Mal. Deodoro, 134-l . and. JOA.O PESSOA : - Torres & Cia ., Pra<;a Antenor Navarro, 50 REC IF E : - Rosa Borges & Cia., Rua M a riz e Barros, 328 - I. Andar NATAL ; - Garibalde Romano - Edifício Mossor6, l. andar · sala 2 FORTALEZA : - Casa Costa Lima Myrtil Ltda. - Av . Alberto Nepomuceno, 88 BELÉM : • F Moacyr Pereira, Rua 28 de Setembro, 68 · MANAUS : • Soe. Comissária e de Representações Ltda , Rua Mal, Deodoro, 127 BELO HORIZONTE : - J . Gabriel de Oliveira, Rua Carij6s, 561 - sala 313

y y :;:

•1•

y .,. ·:·

).' y

:::

*i'y y

y :;: y •;• :::

:!: •

·.f. ;

:;: •;• •;• :;:

..:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:··:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:·:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:!:

~-:-:-:

Pedimos ao.~ senhores seguradores do.s Estados a fineza de en viar-nos dois e(Xemplares dos seus Relatórios referentes às operações de 1946, dos ,q tzai:l serão retirados os elementos para o resumo estatistico a pub licar na " Re.vista de Seguros" e para as estatisticas completas e ou tras in formações constantes· do "Amzario de Seguros", ed. 194 7, REVISTA DE SEGUROS

401


A

lndependencia Companhia de Seguros Gerais

Os relato rios anuais da DiretDria da "A Independenda" - já tivemos ocasião de afirma-lo, primam pela sobriedade e pela discreção, sem deixar, ·e ntretanto, de ser eloquentes pela abundancia de dados numericos que nos oferecem. Apenas no seu 5. 0 ano de vida, já pode "A I nd·ependencia" apresentar uma situação que é beJ;U uma síntese do tt·a balho que vem d·e senvolvendo a sua adnúnistração no sentido de ·corresponder à confiança que muito justamente nela se acha depositada. As diversas carteiras em que opera a Companhia apresentaram em 1946 uma arrecadaçã c de premias de cerca de nove milhões e setecentos mil cruzeiros, .cuja composição proporcional, quanto à origem, é de 86 o/o para os segui'Os diretos e 14 o/o para os resseguros. E' interessante anotar que a carteira de Incendic contribuía em 1944, 1945 e 1946 com a mesma percentagem de premias em relação ao total das varias carteiras, isto é 56 o/o para os seguros diretos. Com a inclusão dos premias de resseguros essa participação se eleva a 57 o/o . Este fato demonstra que os negocias da "A Independencia" obedecem a um ritm.o constante, fruto, sem duvida alguma, ·do perseverante -esforço daqueles que se acham a fr·e nte dos destinos da prospera e futurosa seguradora, os quais, na direção que imprimem às atividades sociais da empresa, obedecem, naturalmente, a um plano preestabelecido e que vai sendo executado à risca. As reservas da Companhia atingiam a 31 de Dezembro de 1946', data do encer :··amento do seu 5. exercí-cio, a Cr$ 3. 214.904,10, isto é, a mais do dobro do capital. Para cobertura dessas reservas oferecia c seu ativo garantias de valor superior a seis milhões d-e oruzeiros, aplicados ·erP. titulas da divida pubJica federal, imoveis e em depositas a prazo fixo e em conta de movimento em bancos desta capital e de São Paulo. As reservas Ii.v res representam cerca de 60 % do capital da empr·e sa, o que significa, indiretamente, mn reforço das reservas obrigatorias ou tecnicas. Os sinistros liquidados em 1946 se elevaram a perto de quatro milhõe~ e seiscentos e cinquenta mil oruzeiros. Verifica-se, assim que foi a sociedade fortemente castigada neste particular, fato que oc,orreu, aliás, com quase todas as seguradoras que operam em nosso meio. Deduzidas, porem, as re-c uperações, oriundas de resseguros e salvados, desceu aquela vultosa .c ifra para menos de um milhão e oito0

402

centos mil cruzeiros, cifra bastante razoavel em face do movimento da con1a de premias Satisf-eitos todos os encargos sociais e p rovidas as reservas técnicas das verbas que competiam a ·Cada uma das contas de que elas se compõem, resultou um excedente de Cr$ ... 550.733,90, ao qual foi dada a aplicação fixada nos éstatutos, cumprindo-nos destacar, entre outras verbas, as seg'uintes: - Cr$ 106.451,90 creditados a "Fundo de Aumento de Capital" igual importancia creditada a conta "Fundo de Bonificaçãn". Após tais lançamentos, essas contas ficat·am rep~esentadas , respectivamente pelos saldos d,e Cr$ 333.307,00 e Cr 137.177,00 ou, em conjunto, cenca de 1j 3 elo capital da sociedade. No comentario que fizemos a proposito do Relatorio do 4.0 exercído financeiro da Diretoria da "A Independencia", em nossa edição de "Março de 1946, dissemos o seguinte: "Os resultados oonseguidos pela "A lndependencia" , que se encontra apenas no seu 4.• ano de funcionamento, num ramo de comercio de difícil e oneroso lançamento e exploração, fal a m bem alto da capaddade de administração d os responsaveis pela sua direção, constituindo uma viva demonstração do espi!·ito de ordem c de trabalho que os disciplinam e anima". Voltando, hoje, a tratar do assunt-o, nada mais nos cumpre fazer senão repetir o que disse mos naquela oportunidade, pois não houve nenhuma solução de continuidade nas norma~ de trabalho e na orientação administrativa do~ responsavcis pelos destinos da empresa. [nfelizmente, a ausencia d e padroniza~·ão dos balanços das empresas de atividade priva· da tem deixado o plano e a organização de cada uma de tais peças à mer·cê da vontade, para não dizer da fantasia dos responsaveis por este uncargo. No caso, porem, da "A Independencia", só louvores merece o seu esforçado e competente contador, Sr. B.olivar Mourão Leite. pelo brilhante e minucioso trabalho apresentado, que honra sobremodo a sua competencia. Finalizando estas despretenciosas consi· derações, não podemos faze-lo sem antes apresentar os nossos efusivos -c umprimentos ao~ dignos Diretores da "A Independencia" Companhia de Seguros Gerais, Srs. Vicente de Paulo Galliez, Luiz R. de Souza Dantas, Luciano Marino Crespi ·e Ferando de Lamare, que desfrutam de incontestavel prestigio no~ meios sociais ·e financeiros do país, pelo impulso que deram à marcha dos negocias da empresa e pelo tino ad~inistrativo de que têm dado provas tão exuber antes. MARÇO DE 1947


tij

QUANTO PAGOU O SEGURO E A CAPITALIZAÇÁO AOS 00~-,RES FEDERAIS EM 1944 E 1945

;::

Cll ...., >

~ t:zj

-

Cll tij

Ramos

Ano

I

Impost~ ~ôbre Premws

o

I

Selos nos Contratos

I

Ta,m de Edu,cação

Selo :e~iten- \ ctarto

Imposto sj Sorteios

Totah

d

:::0

o

Cll

Terrestres e Maritimos

1944 1945

62.848 . 171,00 62. 78.9. 870,00

31.293.209.00 32.077 .794,4C

214.415,80 -1-38.598,60

Acoclentes do Trabalho

1944 1945

6. 566.425,30 8.317 .066,10

1.015.100,4-C 1 . 660. 738,60

36.346,60 84.882,40

7.617 .872, 10.071.687,

Acidentes Pessoais

1944 1945

891.843,50 1.216.056,40

201.722,3C 186.022,20

9.675,40 26.823,80

1.428. 902, 1.103.241,

Ramo Vida

1944 1945

10 .205.861,10 11.681.253,20

4 . 170.946,40 4.454.327,70

22 .279,50 14 .3%,20

Capitalização

1944 1945

4. 498. 700,30

18.926. 488,0Q 26. 171.393,4C

126 .923,60 263.978,90

6. 247.196,50

I

94,355.795, 95.315.263, 80'

4.050,00 5.750,00

14.476.253, 16 .278.610,

1. 743.854,30 2. 349.406,70

25 .255.%6, 35.031.975,

115.000,00 81.000,00

RESUMO

19-1--194. 355 : 795,80

95.315.263,80

7.617.872,30

10.071 ~687,10

Acidentes Pessoais

1.103. 241,20

1. 428.902,40

Vida

14.476 .253,70

16 .278.610,40

25.255.%6,20

35.031.975,50

Terrestres e Maritimos · Acidentes

Ramo

do Trabalho

Capitalização o ""'

w

1945

--------142.809.129,20

158.126.439,20


adquirente do negocio ou objeto comunique à s·eguradora, que pode ter motivos para não confiar no novo proprietario.

NACIONALIZAÇÃO DB SEGUROS E BANCOS

Esta requereu exumação do cadaver e c Tribunal negou, porque a exumação e a autopsia não são previstas por lei em materia civil; são somente permitidas quando existem indícios de criminalidade, o que não se verificava na especu:.

A nacionalização de bancos de deposito~ e de ·C ompanhias de seguros nasceu com o espirilo revolucionario de 1930. Os reformadores não tinham c01npJ.eto conhecimento da materia sobre que legislavam. Parece que alguns militares concorreram para isto, ·com as prevenções tolas que se desenvolveram contra o capital estrangeiro. l>aiz pobre, mal aparelhado para produzir e prosperar, o Brasil o que é deve ao dinheiro vindo de fóra, para expl01·ação de certos serviços de utilidade gCTal ou para emprestimos aos governos. Os reformadores não se limitaram aos cs~ tJ·angeiros. As pessoas jurídicas nacionais não poderiam subscrever ações de bancos e companhias de seguros. José e Antonio, brasileiros constituindo uma firma social, perderiam a capacidade de subscreverem ações. Os que já .e ram acionistas, assim como os estrang'eiros poderiam entretanto conservar as suas ações. _ Acontece que bancos nacionais aumentaram o seu capital, · com subscrição limitada aos acionistas. Aqueles (estrangeiros e sociedades anonimas) ficariam privados de subscreverem essas ações? Não, opinou o consultor jurídico do Ministerio da Fa1zenda. Adotado este criterio, o ministro da Fa· zenda aprovou esses aumentos do capital bancaria. Veio depois a Constituição _d e 19461, qutt declarou que o legislativo disporia sobre bancos e companhias de seguros. A nacionalização referida não pode mais ser observada.

Outras decisões declararam que a exu · mação e autopsi~ constituem medida de gravidade excepcional, de natureza a provocar incamodos em uma família enlutada, a despertar suas justas suscetibilidades e a aumentar suas maguas, pelo que não é permitido recorrer-se a essa prova senão em vista de uma necessidade imperiosa e quando não exista outro meio de investigação; não são pois de deferir tais medidas a requerimento de uma companhia de seguros de vida baseadas em simples alegações sobr·e a natureza da moJ.estia de que sucumbiu o segurado. Decidir de modo contrario, seria 1·econhecer implicitamente ao segurador dispôr do cadaver dos seus segurados. (Julgados das Cama'l"as Civis de Bom·goin, do Sena e da Corte de Rowen, citados por Dupich - L' Assurance Vie n.O 291- 3 a 6).

-Agora, ·c ompanhias de seguros aumentaram os seus capitais, negando às pessoas jurídicas. suas associadas, o direito de subscrição, o que vai dar lugar a um pleito judicial. Nenhuma razão póde existir para o minis· teria do Trabalho nãó entender a Jei, pela mesma forma que o ministerio da Fazenda. Imaginemos que uma companhia resolva distribuir aos seus acionistas novas ações, a custa do seu fundo de res·e rva. Os acionistas· pessoas jurídicas ficariam privadas dessa bonificação? Seria isto possível ? Diante deste raciocínio, e er-ro insistir num rlisparate. O direito não é apenas a letra impassível do Regulamento de Seguros, mas o seu desdobramento racional e -cientifico.

Esta comunicação deve ser anotada na apólice para valer como modificação do con trato. EXUMAÇÃO DE CADAVER Ha pouco tempo, nesta capital, um homem requereu o despejo dos restos mortais de uma sua prima, que foi casada com um seu tio. O tumulo fôra comprado pela avú do requerente, para si e sua família! A despejanda era não somente sobrhljba como nór.a da adquir·e nte do tumulo.

O caso estravagante causou escandalo n o fôro. O juiz exigiu certas provas, que segundo parece, o requerente não poude fazer. Este caso é daqueles que têm o destino comum das coisas imprestaveis.

Esse despejo de uma ossada seria até uma profanação. Mesmo em casos de seguros, a j-ustiça não tem permitido a exumação do cadaver. Um homem de Maubeuge teve um incendio em casa ,e penetrando no interior para salvar coisas de valor foi atingido pelo fogo ·e veio a morr·er. Foi enterrado sem exame do medico da companhia seguradora da sua vida.

404

MARÇO DE 1947


AME RICA"

''SUL

Companhia Nacional de Seguros de Vida Sede Social : Rua do Ouvidor, esquina de

~uitanda

-

Rio de Janeiro

51. Relatório da Diretoria

Cr$

0

Cr$

Brasil: Balanço e Contas do Exercício Findo em 31 de Dezembro de 1946 Senhores Acionistas e Segurados da "Sul América", Companhia Nacional de Seguros de Vida;

::;eguros individuais 3. 942.156 . 640,00 Seguros em Grupo .. , . 1.449. 597 . 310,00 5. 391.753,950,00 Perú:

Dando cumprimento às exigências da lei e determinações estatutár ias, vimos submeter à vossa apreciação e julg amento o !R-elatório de nossa gestão no exercício de 1946 e, bem a ssim, o Balanço, Conta -de Lucros e Perdas e Parecer do Conselho Fiscal. Por êsses documentos se evidencia que ·a " Sul América" coilltinua em seu ritmo de um constante desenvolvimento de operações e de um progr e~so sem par.

::;eguros individuais . . . Seguros em Grupo . . . .

244. 400.379,00 912.000,00

245.312.379,00

Equador: 179 . 480 . 682,00

Seguros individuais CONTRATOS DE NOVOS SEGUROS Espanha: O totai dos novos seguros aceitos e pagos os respectivos prêmios, atingiu, no exercício, à c1fra de Cr$ 1.624. 725.966,00, assim discriminados_: Cr$

Cr$

Seguros individuais . . . Seguros em Grupo .. ..

406.817. 514,00 7.394.400,00

Brasil: Seguros individuais Seguros ~m Grupo ....

414.2111.914,00 6.230. 7õ8. 925,00

RECEITA 77 4 . 525. 218,80 650.453 . 500,00 1. 424.. 978. 718,00

A receita arrecadada, os prêmios em via de cobrança (puros). e os resseguros recuperados atingiram, no exercício, o total de Cr$ ..... . . . 327. 719.039,10, assim discriminad<J:

Perú:

CT$ Segures individtais ... Seguros em Gr upo ... .

65.047.422,00 165.000,00

65 -212.422,00

Equador: ·Seguros individuais

24.305.400,00

Es_panha: Seguros individuais

110 . 229. 426,00

Prêmios de primeiro ano . . . . . Prêmios de renovações ......•. Prêmios em via de cobrança (puros) Ressegur os recuperados ..... . Renda de juros de capitais .. . :R endas diversas ....... . .... . . Conta de Reposição da Sue: da Espanha' ...... .. ..... . . . . Bonificação sôbre Ações .... . ..

51.7-11 .153,5Ó 186.905.762,50 1.'3. 400 .1917,00 3. 919.753,90 55.007.181,80 4. 62'5 . 774,70 6.611.11õ,70 5 .•538 .100,00

1. 624. 725.966,00 No total acima está incluída, no Brasil a cifra de Cr$ 10.040 . 000,00, representando 2.003 apólices emitidas de novos seguros no plano "Seguro Popular". A carteira de Seguros Vigentes ao fim do exercício relatado atingiu à cifra de Cr$ ..... . 6. 230.758.925,00, assim - discriminada:

REVISTA DE SEGUROS

327. 719.039,10 LIQU IDAÇõES A Companhia pagou durante o e.xerciCIO, aos seus segurados em vida e aos beneficiários dos segurados falecidos, sinistros, liquidações e lucros, o total de Cr$ 70.4132.793,10, sendo: ~05


êr$ Sinistl'oS . . ....... .• ......... Apólices vencidas, resgatadas, rendas, etc. . ... . .. . .. . . . Lucros .. . ........... ... .. . .. .

40. 286.666,00 21. 01·6 . 366,60 9.130. 77<1,60 70.432.793,10

Em 51 anos de existência a Companhia já pagou por esta rúbrica: ·C r$ • Sinistros ................... . Apólices vencidas, resgatadas, rendas, etc. . ........ : ... . Lucros

423. 879. 007,90

EXCEDENTE Satisfeitas tôdas as liquidações com segurados e S·e us beneficiários e pagas .tôdas as def:jpe.sas e obrigações da Companhia no exercício balanceado, apurou-se o excedente de Cr$ 120. 372.301,60. .Deste exced~nte foi retirada a importância de Cr$ 96.302 .101,6{) para a constitu.ição das reservas matemáticas e de contingência e os restantes Cr$ 24.070.200,00 foram aplicados nas verbas abaixo, de acôrdo com a legislação vigente e os Estatutos em vigor, aprovado pelo Decreto n." 18.225, de 2 de abril de 1945: Cr$

1. 203.510,00

A r eserva matemática dos seguros vigentes em 31 de dezembro de 1946, foi acrescida de Cr$ 93. 91!1. 2.()4,.00, elevando-se, assim, de acôrdo com o cálculo do Departamento Atuarial, à cifre. de Cr$ 745.328.213,00 e a "Reserva de Contingência", com o acréscimo de Cr$ 2.382.897,60 figura no a};ual balanço com a importância de Cr$ 18. 735.115,50. De acôrdo com a localização dos respectivos contratos de seguros, as reservas matemáticas da Companhia estão assim distdbuidas:

Cr$ ;Brasil ...................... . Perú ........... · · · .. · · · · · · ·· • Equador Espanha .................... .

586. 523. 343,00 35.823.192,00 21.037.853,00 102.943.~,00

746.328.213,00

Os valores que representam as reservas maLemáticas, de contingência, de resseguros cedidos, í:md0 de sobras e capital social e outras reservas estatutárias estão empregados de acôrdo com o l'ecreto-lei n. 2. 063, de 7 de março de 1940, como veJ:eis do ativo social nos seguintes títulos: Cr$ Titulos da Dívida Pública ... . Títulos de Renda ............ . Imóveis ..................... . Empréstimos s/ garantias .... . Depósitos em Bancos a prazo fixo •....... . .. . ........ DepÓsitos de reservas de resseguros recebidos ......... .

345 . 221. 577,20 S2.100. 731,40 142.021.541,20 2Hi. 49·2 . 213,60 31.513.781,60 5 . 7G6 .138,60

1.2~.510,00

8.23.105.983,60

2.0-66.666,70

6. 881.550,00

cifra que ultrapassa em muito as obrig·a çõts impr.stas às Sociedades de Seguros pelo citado decreto-lei.

1. 203.510,.00

SOBRAS

11. 511.453,30

Ao "Fundo de Sobras'• foi incorporado o importe de 80 % dos lucros líquidos das operações de seguros com participação ou seja Cr$ ....... . 5. 905 .178,40 e mais Cr$ 1. 633. 944,60 de juros, perfazendo o total de •Cr$ 7. 539 .123,00. Foi retirado do mesmo fundo para atribuição aos por.tadores de apólices com períodos de acumulação de lucros terminados no exercício a importância de Cr$ 9 .·130. 771,50, ficando dês te modo representado no atual Balanço o "Fundo de Slobras" pela importância de Cr$ 28.810. 939,00, ou seja uma

214.070.200,00

Do ",F undo de Lucros em Reserva", propomos transferir, e para isso pedimos a aprovação dos Srs. Acionistas, a importância de Cr$ ..... . 1. 600. 000,00 pa·r a refôrço da ":Reserva da Associação Salic", destinada ao pagamento das vantagens atribuídas ·a os Agentes que nela ingressam, de conformidade com o regulamento respectivo.

406

TÉC!ottCAS

328. 901.719,40 69.347.713,30 822 .1.128. 440,60

Reserva para Integridade do Capital (de acôrdo com o Decreto-lei n.• 2.627, de 26 de setembro de 1940) .... F'undo de Garantia de Retrocessões, de acôrdo com o Decreto-lei n. • 9. 735, de 4 de setembro de 1946 .... : .. . Dividendos aos Acionistas ... . Honificação e Gratificação à Administração e Funcionários ..... . ............. . Fund~ de Beneficência e Interêsse Post-mortem ....... . Lucros em Reserva ( § 2. • do art. 26 dos Estatutos) ...... . .

R~SERV AS

MARÇO DE 1941


r edução de Cr$ 1. 591 . 648,50, sôbre ó ano anteri or. E sta redução é devido a t er cessado a emissão de apólices com acumulação de lucros, de acôrdo com o Decreto-leC it." 2 . 063, de 7 de març o de 1940. ATIVO O Al ivo Social elevou-se em 31 de dezembro de 1946 à cifra de Cr$ 921.866. 3·57,80, soma que, acrescida de Cr$ 3 .180 . 368,80, de contas ~e compensação, forma o total de Cr$ 92&.046. 726,60. São da mais absoluta garantia, como v er eis de sua dis.criminação no balanço an exo, os vaiores qu e representam aquela cifra. IMóVEIS As construções e aquisições r ealizadas no exercício elevaram a Cr$ 142. 02J . 541,20 o val:n· cios imóveis pertencentes à Companhia. As obras do edifício da Agência de Niterói, na Avenida Ernani de Al<~ 'lral Peixoto, equina da Rua Visco nde do Rio Branco, desenvolvem-se no: m<.lmente, devendo fi car concluídas no corrente fY<!r cício. Continua em andamento a construçã o do ed jf1cio da ::>ucursal na Bahia, na Rua Chile, e&(~Ji na de Tomé de Sousa, na Cidade do Salvado.t·. :b; ~ <"a constr ução vai ser agora consideràvelmcnte a n~pliada·, na f achada principal da Rua Chilll, pcis compreenderá também o terreno onde cxi:>tiu o pr édio n." 18 dessa rua, recentemente adquir i:lo pela Companhi-a. Durante o ex ercício, além du aludido prédio n.• 1'8, da Rua Chile, na CJJa-:lc dG Saivador , a Companhia adquir iu o de n. · !!O (.:!/4) da Rua da Quitanda, compreendido no plano de prolong amento do edifício da sede . Forum também adquir idos os imóveis da Rua Albrrto Aguilera n. 17, em Madri, Espa:nha, e da "C ~> ll e La Merced", esquina da "Calle Palacio Viejo", no Perú. 0

AMORTIZAÇõES SEMESTRAIS Foi realizado, na época determinada, o sorteio de apólices de 10.000 e 5. 000 cr uzeiros. A:SSOCIAÇÃO SALIC As pensões pagas nest e exercício aos membros da Associação Salic atingiram à cifra de Cr~ 1 . 297.051,10 e a reserva acrescida de Cr$ 1. 500 . 000,00 est á r epresentada no a t ual balanço pela cifra de Cr$ 4.50~.&10,90. TRAN:SFERÉNCIA DE AÇõES Dur ante o exercício foram lavrados e assinados 28 t êrmos de transferência por venda em Bôlsa de 9.461 ações; 2 por transferência de su-

REVISTA DE SEGUROS

C€ssão de 220 açÕes; 2 de cauçií.o de ~. 42G aç~es: · 1 de r efôrço de caução de 25 ações e 7 tê'rmos de leva ntan1ento de caução de 6 . 473 ações. AUMENTO DE CAPITAL Tiv ~mos

oportunidade, no !Relatório antede consignar que a Assembléia Geral Extraordinária dos Srs. Acionistas, realizada em 21 da dP>:embro de 1945, havia aprovado a proposta da D.retoria para aumentar o capital social de Cr$ 4. 000.000,00 para Cr$ 12.000.000,00 _ Promovidas a s formalidades e providências indispensáveis, foi convocada nova Asseni·bléia Geral Extraol·dinária dos Srs. Acionistas; que se realizou em 15 de abril de 194~, a qual ratificou, integralmente , os atos da Diretoria, dando-os por completos e sa t isfatórios. Requerida ao Govêrno da República a aprovação do dito aumento, foi o mesmo aprovado pelo Decreto n.• 21. 89'6, de 7 de outubro de 1946. Ficou, assim, aprovada a elevação do capital da "Sul América'' para 12.000. 000,00, dividido em 120. 000 ações do valor nominal de Çr$ 100,00 ~ada uma, que se acham completamente Jr,tegralizadas, ficando, assim, n esse sentido, alterado o art. 5.• dos Estatutos da Companhia .

1 io1·,

DIVIDENDOS AOS ACION I STAS Propomos aos Srs. !-cionistas pagar, logo que aprovadas as contas, como remuneração do capital, o dividendo à razão de Cr$ 50,00 anuais, para o período de 10 m ese s, sôbre o ca>pital de 40. 000 ações e de Cr$ 20,00 anuais j>ara o período de 2 meses sôbr e o capit al de 120.000 ações. GRATIFICAÇõES AO FUNCIONÁRIOS Temos a satisfação de registrar, neste Relató r io, as gratificações distribuídas aos funcioná xios da Companhia, no exercício relatado, que somaram Cr$ 4. 950.019,80, assim discriminados :

Part icipação nos lucros da C ia. do exercício de 1945 ..... . Gra tificação de Natal ....••.. , Grêmio de Empregados Leais .

2.. 000.913,00 2.051.619,10 887.487,70

4.950.()19,80 como estímulo aos que dedicam os seus esforç•;s para o crescente progr·e sso da Companhioa. CONCLUSÃO Os números acima evidenciam os bons resul· tados obtidos pela " ,S ul América" no exercício relatado, concorrendo, assim, para o aumento de

407


sua prosperidade. Congratuiamo-nos cóni. os seüs segurados e ·a cionistas, ao mesmo tempo e m que agt;adecemos ao Corpo Agenciai, Banqu eiros, Médicos e Funcionários a valiosa colaboração ~res­ tada, que muito oontribuiu para o êxito registrado em 1946 e com a qual continuamos a cor.ta1 nos vários setores e regi<í€s em que operamos. Rio de Janeiro, ,1·5 de fevereiro de lJH J. Picanço da Costa- Antônio Ernesto Wallt.·, Diretores. CERTIFICADO DE REVISÃO DO BALANÇO DA "SUL AMÉRICA" COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA, LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1946

I

Manuel Marques de Oliveira e Rinaldo Gonçalves de Souza, abaix·o assinados, membros tituJ.ru·es da Câmara de Peritos Contadores do Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro, designados para proceder à revisão do Balanço da "!Sul América." Compa'Ilhia Nacional de Seguros de Vida relativo ao exercício de 1946, tendo terminado os trabalhos respectivos. Certüicam: a) que examinaram detidamente o Balanço referente ao exercício de 1946, o qual reflete com exatidão a situação econômico-financeira da Companhia e está em perfeita confonnidade com a escrituração de seus livros; b) que os bens do Ativo foram computados pelo seu valor histórico, sendo que os títulos de renda figuram, no conjujnto, por valores inferiores aos da cotação oficial; c) os títulos de renda, inclusive os da Dívida Pública, estão depositados em estabelecimentos de crédito de notória idoneidade, tendo os signatários verificado os competentes certificados de custódia; d) as aplicações em empréstimos constantts do Ativo estão devidamente comprovadas pelas relações anexas ao Balanço; e) as contas do Passivo representam, de fato, as obrigações e fundos da Companhia, estando as diversas reservas técnicas comprovadas pelo inventário da Seção Atuarial; f) a garantia legal das reservas obrigatórias_ demo.nstra o excesso de cobertura de Cr$ 11.301.598,70; g) o patrimônio líquido da Companhia, depois de constituídas as provisões e fundos, atingiu a Cr$ 70.150.407,90, contra Cr$ 59.860.225,00, erri 31 de dezembro de 194·5 . Para constar, e por êste seu parecer, expedem .o presente certificado, que datam e subscre-

408

vem, e vai autenticado com o "Visto'• do Sr . Dir etor da Câmara de Per itos Contadores do Si·ndicato dos Contabilistas do Rio de Jane iro. ~o de Jan eiro, 19 de fever eiro de 1945. Manuel Marques de Oliveira, Perito Contador I. B . C. - Rinaldo Gonçalves de Souza, Perito Contador I. B. C. - Visto, Mário Lorenzo :fernandez, Diretor da ·C âmara de P·e ritos Contadores do Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro. PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal da " Sul América", Companhia Nacional de .Seguros de Vida. abaixo assinados, têrri a satisfação de confirmar tôdas as cifras consignadas no Relatório, Balanço e Contas apresentado pela Diretoria, referentes ao ex~rcício que expirou em ~1 de dezembro de 1946, cifras essas que fo r am detidamente examinadas pelos Peritos Contadores do Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro. E' pois, com prazer, que os membros do Cons-elho Fiscal podem constatar a difusão sempre crescente da rnstituição do seguro de vida no Brasil, para o que muito têm contribuído o esfôrço e a orientação da Companhia. Assim é que o exercício de 1945 - considerado como dos mais auspiciosos na vida da Companhia, por haver sido exatamente o ano em que a mesma completou cinqüenta anos de existência profícua e laboriosa - foi superado pelO' de 1946 em tôdas as rúbricas referentes à produção. A produção total dos novos seguros aceitos e pagos atingiu Cr$ 1. 624.725.966,00. A carteira de seguros em vigor, ao se encerrar o exercício, em 31 de deZ:embro de 1946, somou Cr$ .... . .. . 6 , Z30.758.925,00, e a receita total Cr$ ...... .. 327. 719.0'39,10. Pagou a Companhia, no exercí- · cio relatado, por sinistros e outras obrigações decorrentes de apólices vencidas, resgatadas, r endas e lucros atribuídos a apólices vencidas, a importância de Cr$ 70 .1•~2. 793,10, somando Cr$ ..... . 822.128.440,60 o totai pago a segurados e beneficiários dês de o ano da fundação da •Companhia. As reservas matemáticas, aumentadas de Cr$ 93.919. ~04 , 00, estão representadas no atual Ba, lanço por Cr$ 74•5 ..328. 213,00. Pode ainda o Conselho assinalar, pelas V'erbas do ativo, que não só essas reservas como também as de <]Ue trata a legisla ção vig~nte, e as reservas estatutárias estão integralmente cobertas por valores que ultrapassam as obrigações assumidas. Assim sendo, pode o C~mselho Fiscal afirmar os resultados magníficos do exercício transato, só lhe competindo, pois, acons~lhar a aprovação do Relatório, Balanço e Contas apresentado pela Diretoria, para ·a qual solicita um voto de louvor pelo sucess<> de sua gestão no e xercício de 1946, congratulando-se, ao mesmo tempo, com os Srs. Acionistas pelo êxito dos negócios da Companhia. . Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 1947. Aloysio de Castro - Luiz Novais - Durval de Carvalho. MARÇO DE 194i


~~suL

11

AMERICA Companhia Nacional de Seguros de Vida BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1946

Brasil Cr$

Estrangeiro Cr$

Total Cr$

ATIVO Ativo imobilizado: Imóveis . . . . . .. . . .. . . . .. . . . ..... .. .. .. . .. . . 106 . 220.620 2C Almoxarifado, tipografia e in s talaçõe s divers a s 2. 749 . 022,50 Total parcial

. . . .. .. . . ........ . .. 108.969.642,70

35. 800 . 921 ,00 142.021.541,20 397.061,50 3 .146.084,00 36.197 982 ,GO 145.167.625,20

Ativo realizável: a)

Curto prazo:: Apólices e outros t ítulos de renda . .... De pó s itos e m Bancos a prazo fixo .. ... C/C Sucursais e Agências ...... .. .. . .. Depósitos judiciais e outros .... .. .. . Juro s e aluguéis a ·receber ...... . .... Prêmio s a receber ...... ... ..... . Efeitos a receber . ... . . ..... . ...... ... Diversas contas devedoras .. ... . Total parcial

b)

. 332.968 . 191.60 . 24.72:1 . 7Rl .60 . 7.816.903 50 1. 440 . 236.40 . 11.148. 800.20 11. 859 . 188 00 . 2 . 215.840,70 873. 858,60

94. 354. 117 .o o 6.790.000 .00 5. 006 .166 .{){) 1 . 099.514,20 667. 777.60 4. 042.782 .00 67. 649.30 171.372,20

427. 322 . 308,60 31.513.781.(,{) 12.823. 069.fi0 2. 539. 75{)/0 11 . 816. 577.80 1r:. !l01 . 970.00 2. 283. 490 00 1. 045.230,80

. ... ... ........ . .... 393.046.800,60 112.199.378 ,30 505.246.178.90

Longo prazo: Empréstimos sob garantias: a) de primeiras hipotecas de prédios avaliados em Cr$ 485.839.433,00 . . . 151.277.277,00 10 . 001.595.40 161.278.&72,40 b) de apólice~ de seguros. dentro do valor de resgate das me s mas . . . . . . . . 44.593.733 ,90 9.541.707,30 54.135·. 441.20 c ) de outros valores .. .. . .. .. .. .. .. .. . 1.{)77.900,00 1 . 077. 900,00 Companhias estrangeiras - e/Depósitos de reservas de re ss eguros 5. 756.138,60 recebidos ..................... 5. 756. 138 ,60 Total parc ial

. . . .... ... ... ....... 202.705.049 ,50

- - -1- --

19 , 543 .302 ,70 222.248.352 .20

------ ---~-- ------

c)

'

Contas de Regularização: Efeitos a liquidar . ...... . . . ....... . . Consórcio de excesso de sinistros I.R.R. Comissões descontadas. Sucursal da E s papanha exercícios 1942/4!5 ... . ..... . Prêmios a receber. consórcio das C ias . de seguros P desblonueio (lei de 17 de Maio de 1940 na Espanha) . Tota l parcial

. .. .. . . .

Ativo disponível: a) b)

Caixa: em moeda corrente na Casa Matriz e Sucursais .............................. d·epósito s à vista em Bancos corre s pondente s a Casa Matriz e Sucursai s . . . . . .

2fi2 . 1os.r.o 3 . 442.858 ,50

252. 105.fi0 3. 442. 858,50 8 9:30. 620 ,10

8 . 930.620 ,10

5 . 845 . 884.40

5. 845 . 884,40

3. 604 . 964 ,00

14.776.504 ,50

18 . 471. 468.5{)

321U!12,20

1. 866.369 .30

2 .19.1. 681,50

22. 839.765 ,20

5. 701.286 ,30

28.541.051,50

- ----- - - -- - -- - - -

- - - - - - - - - - - -- - - -- - Total parcial

23. 165. 077,40

7. 567. 655,60

3(). 732 . 733,00

Contas de compensação: Valores em depós!to e caução ..... . . . . Títulos caucionados . . .. . ... . .. . ... . Conta de tran sfer ência de carteira resseguro s Te s ouro Nacional - e/Depósito de valores .

22R. 650,00 50.000 .00 2.501. 718.RO 400.000,00

228.650.00 50.000 00 2. fi01. 718 .80 400 . 000 .00

Total parcial ... . ... . . , ......... .

3 180.368,80

3. 180. 368,80

REVISTA DE SEGUROS

409


PASSIVO Brasil Cr$

Estrangeiro Cr$ .

Total Cr$

Passivo não exigível: Capital ................................. . 1,2. 000 .000,00 Fundo de Garantia de retrocessões (de acôrdo Decreto -le i n.• 9. 735 de 4-9-1946) ....... . 3 '203. 510,00 Reserva para integridade do Capital (de acôr2. 003' 510,00 do Decreto-lei n.• 2 .627 de 26-9-1940) . .. . 6' 137 .564,80 Fun·do de desvalorização do Ativo ... . . .. . Fundo de beneficência e interêsse. "PostMor-tem" .............................. . 7 . 138' 657,60 Fund·o de lucros em reserva (art. 26 do § 2.• 20.760.234 ,20 dos Estatutos) ..................... . 4. 506.810,90 Reserva Associação Salic ........ , .... .... . Reserva redução condicional periodos ..... . 1 o. 500 000,00 Fundo de previsão de agentes no estrangeiro Fund·o para indenização a eTI'.pregados ..... . Total parcial

12 '000: 000.00 3. 203.510,00 2. 398. 119,20

2.0{)3.510 00 8. f>3!i. 684 ,00

327.839.20

7' 466. 496 ,!l0

!\R. 494.!i0 . 124. 667.50

20 '760 . 234 20 4. 506. 81(1 .90 10. 500.000,00 58.494.50 1.124. 667,50

66.250.287,50

3 909.120 40

70.159.407,90

6. 387. g;13.20 1. 269' 926.40 121 '701.30 1. 05~. 45{) 00

. 772. :\?,{} 50 645.812 40

R 1 fi9. f.33.70 1.915.738.80 121.701.30 . 6fi8. 278.90

Passivo exigível: a)

Curto prazo: Reserva de sinistros a liquidar: a) neste exercício . . .... ........... .. . b) exercícios anteriores ..... .... . ... . c) reserva de sinistros a liquidar do IRB Reserva de seguros vencidos ..... . Lucros atribuidos a apólices com períodos d.e acumulação terminado s Depósitos .. .. ..................... . .. . C/C Sucursais e Agências ............. . Impostos a pagar ..... .... ............ . Dividendos aos acionistas . ........... . Percen~ agens e bonus a pagar , Diversas contas ' credoras .............. .

303. 943 ro · . 011.729 HJ 2.16R.4?.400 11.26'>.7R1.!i() 4. fiR6. 629 tiO 12 Rn2. ~ 13 RO 61)1. (l4R 20 :l.llM. d~Q ;o 2. 066. f66 70 8 428 ;;q~10 359 668.70 10.738.907 00

t\1.457 !\71.10

- - - - - - - -- - -- ------

I,on!l'o prazo: Reserva matemática, correspondente às responsabilidades retidas sôbre tndos os contratos de se~uros rn1 vi~or .. 585.523 343.00 159 80~. 870.. 00 745.328.213 ,00 Reserva matemática. corresnondente aos resseguros cedidos à Companhias no 1. 723.097.40 1 . 723. O!l7 40 estrangeiro 3 134.843.RO 18.7!!5.115 50 15.600.271 7(1 Reserva de contingência ... . 7.112 .20 7 .1 12.20 Reserva de contingência . I . R. B. 106 682.60 106.682,60 Reserva de riscos não expirados J. R . B. Sobras-fundos calculados m·ovisoriamente 28 810. 93!1 00 e apartados para atribuição de sobras 28. 810 9~-9 00 Total parcial

c)

2 '066. 666.70 8. 428. 5~9 1 o 369. 668 7{l 40.718.664 ,10

Total parcial b)

707.785.50 fl . 097' 357.50 8 . 27 5 . 6R4 4. 0 2. 94 5. fi2 1 RO

599.828.90

....

6'11. 771. 44!;.90 162.939

71~.RO

794.711.1 !;9 70

· -- - - - - - - -- --------

Contas de .Regularização: Prêmios em su spenso - cobrados sôbre propostas ainda nã o aprovadas ComissÕ!!~ em suspenso Lucro s e m su spenso

91?.. !l1 õ.10 . 2.7R. 60!\,1 O

.191.520.20

Total p11rcial

-

2. 21fi. 7fl:l.40

1. :lO~. R7~ "O

452.013 'R{f 2. 590. 80fi RO 4 346 698.90

..

730. 61R 90 2. 590. 80n 80

5.538 219.10

- - · - - - - - - - --

Contas de compensa..:ão: Depósitos e cauções .. . Caução da Diretoria ... . Liquidações a vencer s/transfer&ncia de resseguros ...... .. . . .. ..... .... .. . Garantia de funcionamento ..... . ........ . .

22R 650 00 50 000.00

228.650.00

2 501. 718 . ~0

2 !;01 . 718.~0 400 . 000 .00

400 .000,00

r,o .<foo.oo

- - - - - - -- - - -Total parcial ................... .

4t0

3.180.368.80

3.180. 368 ,80

MARÇO DE 1947


RESUMO

Cr1 Ativo Ativo a) b) • c)

Imobilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 . 167 . 625,20 realizável: Curto prazo .... . .. .. .... ....... . ......... . ... . ...... .. 505 . 246.178,90 Longo prazo .. .. .. .... . . ... .. .... .. . . .. .. ... .. . . .. ... 222.248 . 352,20 Conta s de Regularizaçã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18.471 . 468,50 74 5.965.999,60

Contas de compensação

30 . 732 . 733,00 3. 180. 368,RO

T ot a l g e rnl

92 5 . 046 . 726 ,6ü

Cr$ Passivo não cxígivel ..... . . .. . .. ... . ...... . Passivo l'Xigivel: a) Curto pra zo . .... .. .. .. . . .. . . . .... . ... . . . .•.. . .. . .. . b ) Longo pr!'lzv .. . ... . . .. ... .. ..... ... ... . " . . ..... . . . . . . c) Conta s de Reg ulari zação ... .. . ... . ... . . . . . ... . . . .

70 . 1!)9. 407 90 51 . 457 .571 .10 794 . 711 . 159.70 5. 538. 219,10 851 . 706 .9 49.90

Contas de compensação

3. 180. 368.80

Tota l g eral

925.04 6 .726 .60

S. E. ou O. Rio de Janeiro. fjt de rl e7 em b r o rl e 1946. - J. Plcanc;o da Costa . Di rrtor . Antonio Ernesto Wnller, Dire tor. - RenP f:{-l~~t.in - "MTRA", Atuário. - .T . F . Mo•al'~ Junior, Aud-itor Ge ral. - José de Seixas Riodade~ , Co nta dor - R eg. D . E .C. n .• 3.4 0 ~ ··-· D . N.I. C. n .• 32 . 124. DEMONSTRAÇ.I.O DA CONTA "LUCROS & PERDAS" EM !11 DE DEZEMBRO DE 1941l Estrn""'~"it:n

Cr$

Total Cr$

Pagamentos a Segurados c Benl'fidários: Pagamer.tos a beneficiários: S ini stro s pago s a os ben eficiário s do " s egurados falecido s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pagamentos a segurados sobrevivente s: Em liquidação de apólice s vencida s e r es gatadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lucro s atribuídos aos se t!ura dos com perío do . d-e acumulação , vl'>ncidos no exercíci o Cupon s, renda s vitalícias e in v a li de z . . . T o t a l parc ia l

.. .

PrêmioR de Rcssl'guros Cedidos: Total parcial .. .. . .. .. . . Prêmios em Via de Cobrança no Fim do Exerc.-ício Ant<:>rior ( puro s) :

32 .837 . 927,10

7. 448. 737.90

40.286.665.00

15 .012 .375.20

4 . 509 3f:i3, 70

19 .521 . 728,90

7 . 645. 986.30 . 22 ?.. 3::l4.20

. 4R 4 . 785,20 271 . 293.5 0

9 . 130 . 771,50 1 493 . 327 ,70

56 718 . 622 .RO

13 .71 4. 170 .3 0

70 . 432 . 793 .1o

2.923. 207 ,7C

6 . 3~.66 8,80

9 . 286 . 876,50

2 . 293.207,70

6 . 363 . 668,80

9.286.876.50

LO. 237. 770 .00

:Mn. 604 ,00

11 .584. 374.00

-----------------------------Total p a rci a l

................. ...

lO . 237 . 770,00

1. 346 . 604,00

11 . 584.374,00

Comiss ões e outro s pagam e n t os a agen t es .38.1 74 . 742,80 11 . 794 . 129,10 Dl'>spesas com Sucursais e Agências .. ..... . 10 . 751. 807 .90 . _3. 654 . 408 ,00 576 . 673 ,80 3 . 315 . 950,50 Serviço Médico . .. ... ..... . ..... . ..... . ... . 73 .823,00 Dl'>pesas de administração e ord e nado s .. .. . . 17. 5::.6 . 029 ,10 Impostos, licenças, honorário s de advogad os

49 . 968. 371 ,90 14.406 . 216,90 3. 892 . 624 ,:10 17. 609 . 862,10

Déspesa:

A DE SEGUROS


e despesas judiciárias . . . . . .. . ... . . ... . . . Aluguéi s da Casa M-atriz, Sucursais e Agências no Brasil e estrangeiro e despesas de propriedades .... ..... .......... .. .. .. . . Sêlos do Corrêio , telegráma s , anúncios e publicações, propaganda e serviço de i·n formações Comissões de banqueiros, despesas de viagens e grêmio de empregados .... . .... . .. . . . . . Material de escritório, de spesas gerais e de representação . . .. . . .. ..... . ..... . . . .. . . Total parcial

.. ...... . ... ... . . .. .

4. 948.652,80

2 . 504.877,60

7. 453.530,40

5 . 17 4 . 758,60

600 .377,80

5 . 77 q . 136,40

3 . 730 . 263,70

5-91.115,30

4. 321. 379 ,00

3 . 204 . 112 ,20

459 . 947 ,00

3 . 664.059,20

1 . 753 . 041,30

8. 951 . 024 ,70

7.197 . 983 ,40

- ------

94 .034 .-301,00

22 . 008.302,90 116 . 042 . 693,90

Reservas Técnicas em 31-12-1946: Reserva Matemática . .. . ... . .. .... . ...•..... 585. 523 . 343,(){) 159. 804. 870,00 74 ú . 328 .21 3 0 0 Reserva de Contingência . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 . 600.271,70 3 .134 . 843,80 18. 735. 115,50 Total parcial . . .... .... . ........ . 601 . 123 . 614,70 162 . 939 . 713,80 764 .063.328,50 Sobras:

28 . 810 . 939 ,00

28.810 . 939 ,00

Total parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

28 .810.939,00

28 .810 . g:;9 ,00

Reserva para integridad e do Capital . . . . . . . Fundo de garantia de retrocessõ es . . . . . . . . . . Bonificação e gratificaçõe s à Admini straçã o e Funcionários ....... .... . . , . . . . . . . . . . . . . Fundo de beneficência e inter êsse "PostMortem" ... . . . . . . . ... . . ......... . . . ... . Reserva da Associação Salic . . . . .. ... .. . . .. . Fundo d·e lucros em reserva . ... ... . . . .. . .. . Dividendos aos Acionistas

1 . 203 . 510.00 1. 203.510.00

1 .203 . 510 ,00 1. :lO<! . 510 00

6 . 881 .550 ,00

6. 8R l . 550,00

1 . 203 .510,00 1 . 5-00 .000,00 10 . 011 .453,30 2 . 066. 666 ,70

1 . 203.510,00 1 . 500 .000 ,00 10 .011 . 453,30 2. 066 . 666 ,70

24 .070.200 ,00

24 . 070 . 200,00

Total parcial . .. . .. . .. .. . . . .. .

--------- - ----------------Total Geral .... .. ......... . .. .. .. 817.918 . 655 ,20 206 . 372 . 549,80 1.024.291.205,00

CREDITO Brasil Cr$

Estrangeiro Cr$

Total Cr$

Reservas Técnicas em 31·12-45 (Reversão): Reserva mwtemática ..... . . ... . . . ..... . . .. .. 513.942 .3 25,00 137 . 466. 684,00 651 . 409 .009 ,00 Reserva de contingência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 .083.341,60 2. 668.876,30 16.362 . 217 ,90 Total parcfal ... .. . . . .. . . .. . . . . .. 527. 625 . 666,60 140 . 135·. 560,30 667 . 761 . 226 ,90 30 . 402 . 587,50

30. 402 . 587,50

1 . 591 .648, 50

1 . 591. . 648,50

Total parcial

28 .810.939,00

28 . 810.939,00

Resseguros Recuperados:

1 . 032. 633 ,40

2 . 887.120,50

3. 919 . 753,90

Total parcial

1 . 032 . 633,40

2 . 887 . 120 ,50

3 .919. 75390

11. 859 . 188,00

1. 541.009,00

13. 400 . 197 ,oo

Sobras: Menos: Importância Pl!-ra completar os pagamentos de lucros vencidos !!.O Exercício ..

Prêmios em Via de Cobrança ( puro s) :

--- - - - - ---- - Total parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4-12 /

11 .859 . 188,00

1. 541.009,00

13. 400 . 197 ,Of

.MAHÇO DE


Brasil

Estrangeiro

Total

Cr$

Cr$

Cr$

Receita: Prêmios novos ... .. .. . ... . ... .... ....... . . . 40.009. 776,20 Prêmios de renovações ............. ..... . . 152.010.3:91,00 Renda de 'Propriedades ......... ..... .. .. . . . 8 . 371 . 322,40 Renda de cofr·es de locação . . . . . . . . . . . . . . . . 461.409,00 Juros sôbre títulos da Di v. Pública e de renda 22 .(l18. 839 20 Juros de empréstimos sob garantias .. ..... . 14.008 .071.70 Juros sôbre depósitos em Bancos . . . . . . . . . . 2. 360.525,20 Rendas diversas ........................... . 513.714,00 Bonificação sôbre ações .............. . ... . 5. 538.100,00 Conta de reposições na Espanha ........... .

11. 701.377,30 51.711.153,50 34.895 . 371,50 186.905.762,50 1. 573.265,30 9. 944.587,70 461.409 ,00 4. 05ú. 532,30 26.669.371,50 1. 206.045,40 15 . 214.117,10 357 . 171,30 2. 717.696,50 4.112.060,70 4 . 625 . 774.70 5. 538. 100,00 6. 611.115,70 6. 611.115,70

Total pa•l'cial .......... ... ........ 245.892.148,70

64.506.939,50 310.399.088 ,20

Total Geral . . . .. ... . .. . .. .. ..... 815.220.575,70 209.070.629,30 1.024.291.205,00

RESUMO Brasil Cr$ Pagamentos a segurados e beneficiários .. .......... . .. .... . Prêmios de resseguros cedidos ....................... . ..... . Prêmios em via de cobrança no fim do exercício anterior (puros) ...................... .. . ... ... ... ........... . Despesa .. ... .... . ............ ... .... ... ....... ... ... .... .

Estrangeiro Cr$

Total Cr$

70 . 432. 793,10 9. 286 .876,50 11. 584.37 4,00 116.042 . 693.~

207 . 346.737.50

Re serva técnica em 31 de d·ezembro de 1946 .. 764.063.328,50 Sobras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28.810.939,00 792.874.267.50 Re serva para integridade do Capital ... ... . . . Fundo de garantia de -retrocessões ......... . Bonificação e gratificação à Administração e funcionários Fundo de benef. e interêsse "Post-Mortem". Reserva Associação Salic ........... .... .... . Fundo de lucro s em reserva ................ . DividendQ aos acio.1i•-tas ..... .. ...... . .. .. .. . .

1. 203~510,00 1. 20.3. 510,00 6 . 881. 550,00 1. 203.510,00 1. 500.000,00 10.011.453,30 2. 066.666,70

24.070 . 200 ,00 816.944.467,50 1.024.291.205,00

Total Brasil Cr$

Estrangeiro Cr$

Total Cr$

Reservas Técnicas em 31•12-1945 (reve·r são) . ..... . ... . .. ... 667.761.226,90 Sobras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28.810.939,00 696.572 .16&,9(1 Resseguros recuperados ..... .. ......... .... .. .. . . ......... . 3. 919.753.90 Prêmios em via de cobrança (puros) ... ... ..... ... .... . . . . 13·. 400 .197,00 Receita ........... . . . ..... . ............. . ... ..... . ... .... . 310.399.088,20 327.719.039 ,10 Total

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.024 .29J.205,00

'

S. E. ou O. Rio de Janeiro , 311 de deze mbro de 1946 . - .J . Picanço da Costa, Diretor. Antonio Ernesto Waller, Diretor. - René Célestin - "MIBA", Atuário . - J . F . Moraes Junior, Aud•i tor Geral. - José de Seixas Ríodades, Contador - Reg. D. E. C. n. • 3. 405 D . N . I.C. n.• 32.124.

EVlSTA DE SEGUROS

413


Companhia de Seguros "ALIANÇA DA BAHIA" O Relatorio das atividades sociais da "Aliança da Bahia", em 1!N6, que acaba de sel· apr.e seritado pela sua Diretoria à assembleia geral dos acionistas, realizada em 4 d e Ma1·ço do corrente ano, é mais um atestado, e dos mais eloquentes, da pujança dessa grande seguradora brasileira e da capacidade e tino administrativos de seus ilustres e operosos dirigentes. Os organismos, sejam físicos, o u sociais, obedecem a uma lei de evolução, que r egula o seu crescimento e vitalidade. Crescem célere ou vagarosamente, conforme o caso especial de cada um para, a -certa altura, estacionar-em e, depois, involuirem. A lei é fatal para os corpos vivos. No cas.o, porem, das atividades sociais, -comporta ela execeções, que, como se sabe, são a confirmação da regra. A Companhia de Sguros "ANança d.a Bahia" é, por exemplo, urna dessas exceções. Com quase .o itenta anos de existencia, conserva ela uma vitalidade impressionante, como se depreende dos elementos constantes 'de seu ultimo Relatório. A produção da Companhia em 1946, nas duas unicas ·carteiras em que opera, lncendio e Transportes, foi de Cr$ 56. 467 . 932,00. No ano anterior, a produção foi de Cr$ 44.4 72 . 435,10. Como se vê da comparação destes dados, o aumento da arrecadação de premias, de um ano para outro, foi de 12 milhões de cruzeir.o s, .e m numeras redondos. Suas rendas de inversões cresceram de Cr$ 6. 222 . 200,40 para Cr$ 6. 839.703,60; seu _ _ ___

capital e reservas passaram de Cr$ ... . ... . 82.740.057,80 para Cr$ . 92.422. 907,40. Aqui. o aumento a ndou orçando pela casa dos 10 milhões de cruzciro's, tendo atingido, prcci· samente, a Cr$ 9. 682 . 849 ,60. Os i moveis de propriedade da Companhia e as suas inversões em titulas de renda, d e Cr$ 72.513.366 ,30, em 1945, passaram para Cr$ 81.432.441,80 em 1946. A diferença para mais foi de Cr$ .. .. 8. 919.075,50.

E', sem duvida, o mais rico patrimonio em Companhias de seu genero em nosso pais. O ex-cedente da receita da Companhia sobre os encargos sociais elevou-se nos dois ullimos exercícios à impressionante soma de Cr$ 40 . 579. 817,30.

No decurso d-e ste mesmo período suas reservas patrimoniais foram acrescidas de Cr$ 28.856 .4 45,70, isto é, a mais de tres vcses o capital social. A simples enunciação dos dados qu e acabamos de proporcionar ao leitor dá a este uma noção tão exata quanto completa da verdadeira posição da Companhia de Seguros " Aliança da Bahia", como uma das vigas mestras da industria do seguro no Brasil. A sua dir-e ção cheia de firm esa e dedicação, à frente da qual se en-contra a fig'ura d e extraordinário r elevo do Dr. Pamphilo de Carvalho, enviamos os nossos votos de continuidade dessa excepcion al situação. ,..,_

,_ , _,_ _ _ _ , _

_

_

,_ _ ___ _

Y«atúUnfla

~!<1 .

I i

C OMPANHIA NAC IONAL DE SEG UROS GER AIS E A C I D E N T E S O O T R A B A L H. O

~~

SEGUROS CAPITAL REALIZADO

Cr$ 3. 000. 000,00

Incêndio -

RJESERVAS • • • • . • • • • •

Cr$ 7. 957. 057'80

mos e Aéreos - Acidentes do Trabalho e Acidentes Pessoais

i

Transportes Terrestres, Maríti-

TOTAL ............Cr$ 10 . 957.057,80 Séde : Rua Xavier de Toledo, n.• 14 São Paulo

Endereço telegráfico: RAMA Sucursal no Rio: Av. Graça Aranha n.o 19 - 9.• andar, tel. 4-2-4130

e•

-·- · - · - · - ~~ - · -~- ~~- u - a - ~~~ ~~~~ - a - • -4

414

MARÇO DE 1947


Fortaleza

11

Companhia Nacional de Seguros

Já temos, por mais de uma vês, posto em destaque o interessante fenomeno que se observa com a "A Fortaleza" - Companhia Nacional de Seguros, quanto ao ritmo, que vc~ tendo observado, desde muitos anos, no cres· ri1ucnto da sua arrecadação de premios. E ' tão regular esse crescimento que nos dá ele a impressão de que é consequimcia de plano metodicament e ' estudado e executado. nealmenle, os aumentos são cada vês maiores em 1·alores absolutos, mas guardam ·e ntre si uma rela<;ão quase constante. A gradação que se observa nesse cl·escimenlo melhor pode ser apreciada pelo exame do quadro seguinte, onde aparecem os premias dos seguros aceitós pela Companhia no~ ullimos anos, e os respectivos aumentos em comparação com o ano anterior.

Anos 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946

Premi os

.. .. .. .. .. .. ..

2. 535 .922,90 4.206.131,10 _6 . 369.074,70 8. 733. 880,30 11 . 723' 318,00 15.109.949,70 19'. 331. 825,50 .....

Diferença para mais

1. 670 . 208,20 2. 162. 943,60 2. 364. 805,60 2. 989.437,70 3. 386.631,70 4 '221. 875,80

Como se vê, os atm1entos verificados na arrecadação de premias são progressivos, obedecendo, pois, ao ritmo a que acima nos re· rerimos. Conclui-se, do simples conhecime nto desse rato, que a administração da "A Fortale'Za" não se preocupa, exclusivamente, ·Com o volume dos premios dos seguros que afluem pa.r a as varias carteiras que explora, porque, se assim não fosse, dispondo ela ~e vasta rede de Agencias e de uma organização técnica das mais rficientes, ser-lhe-ia facil dar um desenvolvimrnlo muito maior aos seus negocios. Isto vida, entretanto, contrariar o plano previamente estabelecido. No exercício de 1946, "A Fortaleza" pagou a elevada soma de Cr. 9.117. 722,70, como indenização por sinistros. Em face, porem , do jogo de reservas e das recuperações em virtude de resseguros, chegamos à conclusão de que a verba referente aos sinistros ocorridos r•e almente no ultimo ano fica reduzida a Cr$ ... o' 268. 870,80. Satisfeitos lodos os encargos decorrcnlN das operações sociais, foi apurado um exce· dente de Cr$ 2. 278. 427,30 da receita sobre as

REVISTA DE SEGUnOS

despesas. Desse exc·e dente foram retiTadas as verbas destinadas •á dotação das diversas r·e servas obrigatnrias, no total de Cr$ 1.731.810,20 e mais Cr$ 230.662,80 para reforço das reservas patrimoniais. Por aí s·e v·erifica que as reservas gerais da "A Fortaleza" tiveram em 1946 um aumento de Cr 1.962.473,00. Em consequencia dos creditos levados a efeito nas diversas contas de reservas, estas se elevam presentemente, isto é, na data do en· cerramento do balanço, a Cr$ 7. 56-'0 .114,90 ou seja mais do triplo do capital da Companhia. Paralelamente com o crescimento da receita e das reservas, como é natural, cresceu lambem o ativo da S(}ciedad·e, o qual, excluidas as contas de compensação, somava Cr~ 11.340. 269,80, em 31 de Dezembro de 19'46. contra Cr$ 9. 294. 860,60 em ig'ual dia do ano anteriür. o exercício cujos resultados estão servindo de objeto a estes nossos cornentarios é o 11.• na vida da "A Fortaleza". Até o 5. 0 ano, porem . ou seja até 1940, bem discreto era o movimento da emprêsa, como se deduzirá facilmente do exame que se fizer dos balanços referente~ aqueles periodos. · Pelo quadro da arrecadação de premios publicado em outra parte deste rapido estudo verá o leitor que daquele ano para cá a produção de premias passou de pouco mais dr Cr$ 2. 500-000,00 para quase Cr$ 19.500.000,00 isto é quase oito vezes mais. Sob o impulso da nova direção impressa aos seus neg'ocios, confiados que foram a elementos da maior expressão nos nossos meios sociais e financeiros , poude a "A Fortaleza" enveredar fil·me111ente pela trilha que, d·e sde então, vem percorrendo, com os Tesultado~ de todos conhecidos. Sua administração é exercida pelos Srs. Eng. Nelson Ottoni de Rezende, Dr. Drault Ernanny de :\fello e Silva, Dr. Jeff.e rson Men· donça Costa e Roberto C. Haas. São nomes ruja projeção ·e respeitabilidade explicam e justificam o exito da emprêsa, a· partir do 2.• quinquenio de sua existencia. Terminando estas despretenciosas considerações, desejamos congratular-nos com a sua Diretoria ·e dedi·c ado corpo de auxiliares com a renovação dos vaticínios que f·o rmulamos ao comentar o relatorio e balanço de 1945, no sentido de que não será surpresa se, dentro dr pouco, puder emparelhar-se esta seguradora rom. as maiores empresas do gencro em nosso meio, , 415


A FORTALEZA Companhia Nacional de Seguros BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRQ DE 1946 ATIVO Todlos os •ramos

Cr$

Cr$

Cr$

Titulos de renda: Títulos da Divida Pública Federal e Estadual .............. . Obrigações· de Guerra ............................ . .. ....... . A?ões do Ins:ituto de Resseguros do Brasil ... ....... . . .. .. . . DIVersas açoes ....... .-.... ............... ......... ....... .

1. 732 .088,60 943 .8~9.30 100.240,50 61. 600,'00

2. 837.698,40

Im6veis .................... · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · Devedores hipotecários .................. .... ............... .

2. 262.5-26,10 24.000,00

. 2 .286.526,10

761.637,10 1. 058.268,50

1. 819.905,60

171.097,80 413. 5(}4,90

684.602,70

Bancos: Dep6sitos a prazo fixo ...................... . ............. . C/movimento ............................... . ............. .

-----

Caix.a: Matriz ................................. . ...... .. .. ....... . Sucursais & Agências ...................................... .

Ap6lices a receber ..... . .. . .. . .. . . . . ... . .. . .. . . . . . .. .. . . . . . .. . . . . .. . .. . .. Instituto de Resseguros do Brasil: C/retenção de reservas técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Devedores diversos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 613. 493,20 Resseguros a recuperar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157.010.90 Corretores ...................... .......................... 542. 593.80 Juros ~& rend.a predial a receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64.652,80 Almoxarifad-o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373.431.60 Gastos de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 . 185 ,80 M6veis, máquinas & utensilios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 288.351,60

1.607.701,10 94.066,20

2.109. 769,70 11. 340.269,80

Contas de compensação: ·Tesouro Nacional ......................................... . . Valores hipotecados ... .. .................................... . Acões caucionadas ................. ... .......... . .... .. .... . Fiadores ...... ... .... . . .... ........... · · · · .... · · · · · · · · · · · · Depositários de titulo s .............. . ........... . .. ... . .. . .

•300 . 000.00 110.000.00 100 . 000.00 40.00000 3. 015 . 600.00

3. 5-65. 600,00 14.905. 869.!10

PASSIVO T·o d'os os ramos Cr$

Cr$

Capi·tal ............................................................... Reservas técnicas: R.amos elementares: Riscos não espirados .. .. .. .. .. . . . .. .. .. .. .. .. 2. 211 .989.10 Sinistros a liquidar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 839.715,60 Contingência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 442.512 .40 3.494.217,10 Acidentes de. trabalho: Sinistros a liquidar ......................... . Riscos não expirad-o s . . .............. .... ... . Catástrofe ....•.. ..... . . ............. . ......

f-3:!. 0!56.00 2. 188. 56!UO 500.000,00

3. 321.619 .10

Reserva legal: Oscilacão de título• ... .. ... . ... ... . .. .................. . ......•.......... Instituto de Resseguros do Brasil: e/movimento .... ·. ..... . ............... .•. ... . ...................... ... ... Sê los por vet'ba e impôsto de apólices ... .. ....... .... . .................. . Dividendos: Dêste exereicio .. . ........ ................................... . ............ . Credores diversos ................................. : ........... ... .... ... . Fundo de Reserva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 . 230,50 Fundo de garantia de retrocessões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150.591,60 Fundo de previdência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149.691,40 Fundo de bonificação aos acionistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 . 774,10 Reserva e:ventual • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 66 . 887,30

Cr$ 2. 500.000,00

6. 815.836,20 129.103,80 1.408.40 377.587,80 200 . ooo;oo 70i .258,70

615.174,90 11.340 . 269;8o

416

MARÇO DE 1947


Contas de compensaçlio: Apól ices fedet·ai s depo s itadas .. . .... .. ...................... , !JOO. 000,00 Credores de valores hipotecário s ................... , . ... . . . . 110 .000,00 Caução da Diretoria ... . ... . .... . ..................... . .. ; .. . 100 . 000,00 40 .000,00 Fianças .................................... ·.......... · ... ·. 3 .015 . 600,00 Títulos depositados .......... . ............................. .

3 . 565 . 600,00 14.905.869,80

DEMONST RAÇÃO DA CONTA DE " LUC RO S & PERDAS" DÉBI TO Ranws E le m e nt ares Ct$ Resseguros cedidos .. .. ...... . ... . ........... . Cancelamentos e restituições ................. . Si-nistros . .... . ....•.. . .... .. . .. ..... . . . . · · . Sinistros de ressegu•ros ... . . ... . .... ..... . . .. . Comissões de _segu ros ...... .. .. .... .. ........ . Comissões de reseguros aceitos ............. . Despesas gerais •..... .... .... ..... ..... ... .. Reservas técnicas: Riscos n:ão ex,p.irados .. . . ... . ........ ..... . . . Sinistros a · liquidar .... .... ... .. . ... . .. . . ... . Contingência .. ..... .... ... . ... . .. .. . .... ... . Catástrofe ................................. . Reserva legal: Oscilação de títulos . ..... .. . ... ......... . ... . Depreciações: Móveis, máqu inas ·& utensilios .. .•..... .... . . Gas tos de instalação ........................ . Excedente ................................. .

3. 765.533,70 205. 525·,00 3. 851.142,80 883.. 431,40 1.406.681,80 680 . 376,40 2 .875.169,00 2 . 211.989,10 839.715,60 1<s8. 373,70

EXERCíCIO DE 1946

Acidentes do trabalho Cr$

171.302,20 4 . 383. 148,50 975.178,50 2 .019.476,50 2 . 188 . 563,10 6:>3 . 056,00

Totàl Cr $ 3. 765 . 533,70 :!116.827,20 8 . 234 . 291,30 883 . 431,40 2 . 381.860,30 680.376,40 4. 894 . 644,50

131.305,80

4 . 400 .552,20 1 . 472.771,60 138.373,70 131.305,80

71.851,30

57.252,50

129. 103,80

61.831,20 13.021,00 374. 61;j.,70

31'.308,90 10.374,30 132.048,40

93.140,10 23.395,30 506 . 662,10

17 . 379 . 255,70

10.733.013,70

2&.112 . 269,40

Aplicação Fund·o de reserva Fundo de garantia de retrocessões .... . .... ,. . . .. . . ....... . ..... ........... . Fundo de previd'ê ncia ......................... ..... .......... .... ....... . Diretoria Funcionários Dividendos Fundo de bonificação aos acionistas .. ... ... .. .. . .... .. . ... .... ... ....... . Reserva eventual ... ....... .. .. . .... . . .... ... ............ .... ..... ..... ... .

25·.333,10 50 . 666,20 50.666,20 50.666,20 25.333,10 200.000,00 69 .331,50 34. 665,8()

CRÉDITO Acidentei do trabalho Cr$

Totaí

1 . 511.743,60 1 . 081.744,00 8. 501.299,20 2 . 257. 720,70 2. 685.408,70 1 . 094 . 618,60 66 . 199,70 148 . 086,90 32 . 434,30

1. 392 . 338,50 554 . 470,80 8 . 1)72. 805,60

62.731,70 117 . 996,20 42.670,90

2 . 904 .082,10 1 . 636 .214,80 17 . 07.4. 104,l;W 2 . 257:720,70 2. 685.408,70 1. 094.618,60 118.931,40 266.083,10 75 .105,2(:}

17 . 379 . 256,70

10.733 .013,70

28.112.269.40

Ram.os E le m enta res Cr$ Riscos não expirados ...... .· .............. _.. Sinistros a liquidar . . ........... ........ ... . Prêmios de seguros ........................ . Prêmios de resseguros .................... . . Recuperado de resseguro .. . .. .... . .. ... ... . Comissões de ressegur-o s cedidos .... .. . .. . .. . Renda Predial .. . ........ . .. . ...... . .. ...... . Ju•ros, dividendos & participações ... .... . . .. . Custo de emissão . _...... ...... ... .... ..... .

Saldo

Cr$

506.662,10

Rio de J aneiro, 25 de fevereiro de 1947 - Presidente: Engen hei·ro Nelson Ottoni de Rezende - Vice-pre.sidente: Dr . Drau Lt Ernanny de Mello e Silva. ~ Dillet<>r-:tesou reiro: Dr . J ef fer son Costa. -Diretor-técnico: Robert C. Haas. -Contador-geral; Dr . João José de Azevedo . -Chefe da Contabilidade: B . Gabriel de J es us . -Contador: Moacyr dos Sant os Tello, Reg. 41.607 .

EVIST A DE SEGUROS

417


Companhia . Us Ssguros "Nictheroy" Abrimos hoje espaço em nossas colunas para um exame rapido e um comentaria sintético a proposito do balanço da Companhia de Seguros "Nictheroy", encerrado a 31 dt1 Dezembro do ano passado. No ·comentarmos, em nosso numero de Março de 1946, o balanço do exe ;"cício anterior, tivemos ocasião de focalizar os aspectos mais inter·e ssantes que nos eram mostrados na· quele documento, síntese das atividades da Companhia no período por ele abrangido. Agora, voltando de novo ao assunto, quase nada mais teríamos que fazer senão reeditar tudo quanto então dissemos, pois a marcha dos negocias sociais conservou o mesmo ritmo anteriormente observado e a administração d : sociedade permaneceu, desperta e firme, n a mesma orientação que vem, até agora, imprimindo á direção. Comecemos pela cifra que mais impressiona os leigos quando se detêm no exame do balanço de uma empresa de seguros, ou s·eja a da arrecadação de premias, confrontando-a com a dos ultimas exercícios, para melhor ressaltar o progresso que se vem acentuando em ·c ada ano que passa da Companhia de Seguros "Nictheroy". PREMIOS

(com exclusão dos premias dos riscos de .guer ra) _

Anos

Premi os

1942 1943 1944 1!:145 1946

1 -856- 899,20 3-788- 376,00 7-243-727,00 9-678.538,50 11 '623 .16!:1,50

lndice 100 204 . .. .. . o. 3!:10 521 . . . . . . . . 6tl5 ·

o

o

••

o

•••

•••

o

•••

•••

o

o.

Como se vê do quadro acima transcrito, a receita ou premios saltou de pouco menos dr dois mil_hões de cruzeiros, em 1942 para quase doze milhões em 1946, fato q.ue, por si só constitui um demonstrativo cabal e insuspeito da nossa afirmativa anterior, Outro elemento que desperta geralmente a atenção são as reservas, as quais, entretanto não podem e nem devem ser analisadas tão somente sob o aspecto numéric·o, mas, tambem sob o aspecto das responsabilidades por elas cobe1·tas. E ' assim que, não raro, as reservas globais de uma empresa de seguros decaiem de um para outro exercício, sem que . ist-o signifique redução nas garantias respectivas. 418

E ' o que ocorre no caso da "Nicthe r oy" quando notamos que as suas reservas brutas atingiam em 1945 a Cr$ 3.080.158,20 c a Cr$ 3. 072. 165,80 em 1946. Mas é que em 1945 a verba de Reserva de Sinistros a Liquidar, que é a que mais deve preocupar os administradores, atingia a Cr$ 1. 008.725,80, na data do encerramento do balanço de 1945, ao .passo que no final do e:x:ercício imediato esta cifra estava r<eduzida a quase a metade, isto é, n Cr 520. 021,90. Exclui do qu e seja o sa Ido da conta de Sinistros a Liquidar em 1946, verHicamos que as demais reservas da Companhia tiveram no exerdcio passado um aumento bastante sensível de Cr$ 480.711,50. Este aumento corresponde a cerca de 42 % sobre o montante das mesmas reservas no exercício anterior, percentag·e m esta por demais significativa pai·a dispensar quaisquer comentarias. Atu,almente, as reservas gerais da "Nictberoy" representavam mais do dobro do seu capital. Ha, ainda, nos balanços das empresas segu1·adoras outra rubrica que chama particularmente a at~nção dos interessados - a dos sinistros. Existe, até, a respeito, a noção falsa de que a companhia boa é aquela que paga muito sinistro ... Em 1946, não obstante o grande aumento ve rificado na arrecadação de premias da Companhia de Seguros "Nictheroy", a verba de sinistros, liquida de recuperações, se manteve em nivel inferior ao ating'ido em 1!145, isto é Cr$ 2. 265.709,80 em 1946!, contra Cr$ .... 2.527.404,00 em 1945. Este fato é mais um testemunho do criterio dos administradores da Companhia na gestão dos ÍJ:lteresses a eles confiados . Encerradas todas as contas de receita e despesas, foi apurado um excedente de ce;·ca de Cr$ 750.000,00, que foi aplicado na dotação das res·e rvas obrigatorias e facultativas e na distribuiçâio de um dividendo de 10·% . O excedente verificado corr·e sponde, pouco mais pouco menos, a 50 % do capital realizado, O resultad'O, sem duvida magnífico, teria sido ainda muito melhor se não atuassem em sentido contrario as malsinadas causas do~ sinistros de transportes e dos riscos aeronau. ticqs,,. s.e ndo que estes em menor escala quantc aos .valores absolutos. Cumpre notar que a Companhia não opera diretamente na carteira de Riscos Aeronauticos, mas aceita tão so-

MARÇO DE 1947


por força da lei, as retrocessões do nstituto ele Resseguros elo Brasil, motivo por ue nenhuma imputação lhe pçtle se1· feit:J quânto aos I"estJllados n'e ga tivos dess a c-areira. Pelo exposto linhas acima se conclui qui:' é das mais promissoras a situação da Companhia de Segt:ros "Nictheroy", a qual já cop-

quistou uma posição de grand e relevo no meio segurador brasileiro. Acham-se à testa dos destinos d essa prospera e mpre sa nomes que se imp õem à conl'ian ça publi ca, seja p ela proj eção p essoal de cada um ,

Companhia

de

seja pelo alto tlno administrativo com que têm sabido orientar os negocias sociais. Referimo-nos aos srs. Manoel José Gonçalves - presidente, Eduardo Pinto Machado - vice-presid·e nte, Thomaz Correia de Figueiredo - Tesoureiro e Manoel Gonçalves de Miranda - gerente. Congratulamo-nos com a prestigiosa seguradora e com os seus dirigentes e funcionarios pelo desenvolvimento e prog'resso dos negocias da Companhia, fruto, sem duvida do cuidado posto por todos - chefes e auxiliares - no exato cumprimento dos encargos de cada um .

Seguros

11

h

Nict eroy

BALANÇO GERAL 31-12-1946

ATIVO

Cr~ Títu los de Renda ... . .. .. ..... .. ......... . ................. . Propnedades Imobiliárias ...... . ... . ..... .. ............ ... . .l!.mpres tunos Hipotecários .. . ... ..... . . . ...... . .... . ....... . Hancos ... . . . . . .. .... .. . . . .... . . . ...... ... .. . . . .... . . . .. . . . Cauções ....... .. ........ ... . . ..... . . . ... . . . .. . .. . .... . .. . . Caixa . ...... . .. ...... . .. . .. .. . .......... .. . . ............. . Caixa Agências ,& Sucu rsai s .... .. .. .... . .... . ........ .. .. . . Agências & Sucursais ... ..... .... ............... . ..... .. ... . Conta s Corr~:mtes . . ... . . ... . . . .... . . . . . ........•.. . .. . . . .. · · Apólic es a Coorar .... . . . .. . .. . ........ . . . ....... . .. .. .... . Regularização d'o Exercício ..... . ... . ... . ....... . ........... . Va lores Amor t1záve1s . .. ....... . ............... .. .. . ..... . . Outras Contas ... . . .. ... . ... .. .... ...... . . . . . ....... .. . . . . IRB . C/ Retenção Reservas Técpicas .... . . . .. . ... .. .. . . . . . . . Cont as de Compensação . .... ....• . . ......... ... ...... . . . ...

35Q . 25Q,40 1 . 7il2 . 831,00 120 . 0QQ,OQ 1 . 229 . 15õ,20 532,40 6 . 063,40 233. 7.s6,9Q 99.031,30 702.573,60 138 .734,90 94 . 426,00 298 . 226,9Q 157.121,00 106 . 940,80 490 . OOO,QO

5. 759.622,80

Cr$

Cr$

PASSIVO

Rese rva de Ri sc os não Expira dos ...... . ................ . . . Re servas de Sini s tro s a Liquidar ............... . .......... . Reserva d·e Sinistros a Liqu1dar IRB .. . . . .... .. .. . ........ . . Re serva de Contingência ....... . .... .. . .. .... . .. . ...... . .. . Fundo de Garantia de Retr ocessões . .... .. ....... . .......... . F undo Especia l, Ca tástrof e A c. P esso a is . .. . .. . . . . . . . . . .. .. . Fundo de Est abilidade .......... . .... . . . .... . ... . .. . ...... . . Reserva Legal .. . ... .. ...... .... .. .. .... . . . ...... . ........ . . Lucros Sus,Pensos ....... . ...... . . . ......................... . Capi tal ... . ..... .. ........ ... ........... . ................. . Instituto de Re ss eguros do Bras il .. ............... ... ..... . Resseguradoras ....... . ... ... ·. .. .... ........ . .. . .. .. ...... . Çontas Cor:ventes ... ... . . .......... .. .. . ... .... . .. . . . . . . .. • Imposto s a Pagar . . ....... . ... ... ...... . . . ................ . Conta s a Liquidar .. . . . .. .. .. ... . . .. . . ... .... .......... . ... . Divid endos . ..... .. ..... . .. .. . .. . .. . . ......... .. ...... .. .. . Bonificaçã o à Diretoria . . . ... . ... . . . . ... . .... .. . . ........ . . . Contas de Co.m pen saçã o . .... .. ..... . ...... , . . ..... . ....... .

1. 528 .·7 52,50 219 . 469,50 300 . 552,40 459 . 319,40 247. 875-,:lQ ~ . UH,40

20.655,20 73 . 962,1Q 219 . 404,00 1. 500 . 000,00 76.261,20 37 .280,2Q 39.562,QQ 327 . 706,30 23 . 577,00 150 . 000,00 43 . 070,30 490 .000,00

5. 759 . 622,80

N iber ói, 31 de Dezembr o de 1946 . (aa ) Manoel João Gonçalves - Presidente , Eduardo Pinto Machado - Vice-Pre sidente , Thomaz Correia de Figueiredo Lima - Tesour eit·o, Manoel Gonçalves de Miranda Gerente, Octavlo Vieira Gomes - Contador .

REVISTA DE SEGUROS

11


Companhia

de

Seguros

11

N·1ct heroy 11

LU CRO S & PERDAS 31-12-1 946

Cr$ Benfeitorias ... . . ... ... . . . ..... .. . ... . .. ..... ..... .. ..... . . . Móveis, Máquinas & Ut€nsilio s . . ...... . . . ... ... .. . . . . . ... .. . Al~oxarüado ... .. . ...... .... . ... .... . . . . ..... .... ... . .. . .. . Sêlos e Estampilhas ... .. . . .. . ... .. .. . .... ......... . .. . . . . . . Ajustamento de re servas . . ... ... .. .. . . .. . . . .. ..... . . .. ... ·.. Participação do IRB . .. . . . .. ... ..... .. . .. . .. ... . . . .. ... ... . Despesas Administrativas Ger ai s . ... . .. . .. . .. .. . .. . .... . . . . . Despesas Administrativas de Inve r sões . .... .. .. .. . ... .. . .. . Anulações .& Rest. Res seg. Aceito s . . ..... ........... .... . . Anulações & Rest. Seguros . ... . . ........ . . . . .. .... .. . ..... . Comissões Res seguros Aceitos .... .. ... . ... ~ .. .!..!.. ' • • • • • • • • • • • Comissões de Seguros .... .. ...... .. .... . .. . ... . .... .. .... . . Despesas Anulações de Seguros . . . . . .... ... . .... .... , .. .. .. . Despesas Consórcio LAP . . . . . . . . . .. .. ...... ... ... .. .. . . . .. . Despesas Sinistros R€sseg. Aceitos .... .... ..... . .. .. ..... . Despesas C/ Sinistros Seguros . .. ... . . . .. ....... .. . .. ... . .. . Prê mios Resesguros Cedidos .. . .. .. .. .. .... ..... ....... ... . . Sini~tros S€guros .......... .. .. . ..... . . . ....... . .. . .... . .. . Sbistros R€sseguros Aceito s ... ... .. . . .. . ...... . . ~ . .... .. . • Reserva de Riscos não Exp•irados .... .. ........ .... . .. . . . . . Reserva de Sinistros a Liquid.ar . . . ... . .. .. .... .. ...... .. .. . . Reserva de Sinistros a Liquidar IRB . ... . .. . ... .. .. . . .. ... • Fundo Garantia de Re>trocessõe s ... . . . . . . . ..... . . .. .. .. .... . Reserva de Co•n tingência . . .. . ..... . .. . ...... ... ........... . . Res·erva Legal . .. . .. .... .. . .. . ..... . .. ..... .... . .. . . . . .. .. . . Dividendo Bonifiéação à Diretoria .. . . .. ... . . . ........ . .. ... .. . . ... . . . . Lucros Suspensos ...... ....... .. . ... . . . ... . ... . ..... . .. . .. .

19.231,80 65. 419,80 5 . 319,00 14.728,00 7 . 537. 40 43 . 360,00 2 . 636 . 594,60 16 . 264,30 23 . 608,00 242.884,10 637 . 924,20 1 . 942.351,60 8 . 095,3 0 5 . 692,90 28.005,50 82.267,50 5. 526 . 827,00 4 . 955 . 883,00 776.286,50 1 . 528 . 752,50 219.469,50 300 . 552,40 13.459,50 134 . 5-78,40 13 . 459,50 150 .000,00 43 . 070,30 219.404,00

Cr$

19 . 661.026,60

CRÉDITO Cr$

Lucro Industrial do IRB ...... . ......... .... . ... .... . ..... . Lucro Consórcio Acidentes Pessoais . . .. . . . ..... . . . ... .. . . Diversas Rendas ...... .. ..... . . .... .. .... . . . . .... . . ... .. . . . Rendas de Inversões .. . .. .... .... ... .. . ..... . . . ....... . .. . . Anulações ,& Restituições R€ sseg. Cedidos . ....... .. .... . .. . Comissões Adicio.nais . ... .. ... ... .. .. ... . .. . . .. . . ... . . . .. . . Comissões Resseguros Cedidos .. . . . ...... . .. . . . ......... ... . Prêmios Resseguros Aceitos .. ... . . ... . .... . .......... . .. .. . Prêmio.s de Seguros ...................... . ..... . ... . .. .. .. . Recuperações Despesas C/Sinist . Resg . Ced. . ............ . R€cuperações Sinistros Ressg . Cedidos ... . .... . ... . .. . ... . . Res s arcimen~ de Sinistros ... .. . . . . .. ... ...... . . . .... . .... . Salvados ........ . ..... . .... . ... . .... . ...... .. ........ . .. • . · R€ serva Riscos não Expirados - R€versão •... .. .. . ....• . . . . Reserva Sini stros a Liquidar - Rever.são . . . . . . .. .. .. . . . . . . Reserva Sinistros a Liquidar - Reversão . ... . ........... . . . Lucros SÚspensos .... . ........ . ... . . . .. .. .....• . ............

50 . 690,40 4.362,80 44. 728,3() 176.905,40 899.071,80 85.270,40 1. 248.949,60 2. 02() .161,10 9 . 603 . 008,40 27 . 915,4.() 2 . 931 . 706,40 46.786,50 81.620,50 1.260.919,70 591 . 183,60 417.542,20 170. 204,1()

Cr$

19. 661.026,60

Niterói, 31 de Dezembro de 1946. (aa) Manoel João Gonçalves - Pre sidente, Eduardo Pinto Machado - Vice-Presidente, Thomaz Correia de Figueiredo Lima ......: Tesoureiro, Manoe) Gonçalves de Miranda - Gerente, Octavio Vieira Gomes - Contador .

420

MARÇO DE 1947


NOVO

i errestres

MUNDO Companhia de Seguros

A Diretoria dn "Novo Mundo" - Companhia de Segu1·os Terrestres e Maritimos, na forma da legislação em vigor, api·cseJJton ú assembléia dos seus acionistas o Helntório correspondente às atividades da emprêsa no exercício de 1946, acompanhado do balanço, demonstração da conta de lucros c perdas e pare.c er do Conselho Fiscal. Pelo Relatórjo aludido e respectivos anexos, podemos ter uma noção bem nítida da mm·cha elos negocias sociais, que continuam em ascenção constante, ano após ano. Para uma analise, mesmo superficial de tais documentos e dos dados numéricos que neles se encontram, teríamos de começar repetindc tudo quanto antes lemos dito, ao comentar as atividades da "Novo Mundo" - · Companhia de Seguros Terresl!·es e Marítimos em relação aos exer-cícios passados. A produção da Companhia, como se comprova facilmente pelo confr.onto dos seus ba· lanços, vem crescendo ininterruptamente de modo a não deixar nenhuma duvida de que. em futuro proximo, se emparelhará ela com as que mais se avantajaram nesse terrei10. Como vimos em nosso comentaria. anterior, quando analisamos o relatório de 11)45, comentaria que foi estampado em no~so numero corresp.ondente ao mês de Março de 1946, dissemos que a p rodução do exercício de 1945 havia superado a de 1944 em cerca de 20 %, o que conside1·avamos realmente muito favoravel, principalmente se tivessemos em vista a redução na carteira de Transportes , proveniente da cessação dos premias de riscos de guerra.

e Maritimos

Os premias dns diversas carteiras em que opera a Companhia atingiram em 1946 a Cr$ 29·943 . 894,40, contra Cr$ 23.020.236,00 em 1945. O aumento verificado entre os dois .e xercícios correspond·e a 30 %, contra 20% verificado entre 1945 e 1944. Se adicionarmos a essa produção os p i·emios de Acidentes do Trabalho, carteira explorada pela "Novo Mundo" - Companhia de Seguros de Acidentes do Trabalho, que pertence ao mesmo g1-upo, verificaremos que a produção conjunta das duas companhias, que juridi·c amente são cmprêsas distintas, mas na rea lidade formam um corpo unico, tal a identidncle de interesses e administração, se elevou a Cr. 45. 239'. 666,40 no exercício .e xaminado. Comparado com a do ano anterior, a produção em 1946 apresentou um aumento de Cri 11 . 986. 897,50, isto é, mais 36% contra mais 20 % no peri-odo 1944/45. Pelos quadros estatísticos constantes do bem elaborado Relatóiio, ficamos sabendo que a produção em 1946 f,o i cerca de trinta e cinco veses superior à do t.• ano da Companlhia e que de 1940 para cá a produção se tornou sete veses maior. Ficamos sabendo, ainda, qual foi a produção media anual, por peri,odos quinquenais, a partir de sua fundação, comparati vamcnte com a do ultimo bienio. P1ara que o leitor . possa ter uma noção mais perfeita da evolução ope1·ada nas ativi· dades da Companhia, julg'amos acertado trasladar para estas colunas os dois quadTos a que acima aludimos.

Resumo da produção dos exercícios de, 1940 a 1946 Indice de 1930 (1. 0

Anos 1940 1941 1942 1943 1!l44 1945 1946

exercic~o)

100

lndices

Premios •

o

.

.

.....

••

o

••••

o

••••

••••••

•••••

o

o

o

o.

o.

o

••

••

o.

••

•••

o

o

••

o

••

o

•••••

o

••

••

o

••••••••

o

•••••

o.

o

o.

o

••••

•••

o

•••••••••••••••

••

o.

4. 308. 9'07 ,90 5. 812.575,20 15.954.716,20 19'.149.071,70 19.202.649,70 23. 020. 236,00 29. 943. 894,40

o

•••

.........

o

o.

o.

o

o

••

••••

o

••

o

••••••

o

o

o

o

o

o

o

ao

o

••

o

o

••••

o

o

o

o

o

o

o

o. o

o

••••

•••

o

o

o

o

o

o.

o

o

o.

o

o.

o

o

O

o

o

o

o

o

o

o

••••••••••••

o

••••••••• o

••

492 564 1.823 2.188 2.195 2-631 3.432

PPodução media anual por períodos quinquenais Períodos

t.• 3.·

1930/34 1935/39 1940/44

4.•

1945/46

2."

REVISTA DE SEGUROS

Premios me,dios anuais 1 . 250 . 805,80 2. 763.416,30 12.885.584,80 (bienio)

26. 482. 06'5,20

421


Peio segundo cios quadros aqui transcritos, vemos que no ultimo período, correspondente ao bienio 1945/ 46, a produ ção media atingiu a mais do dobro da do p eríodo anterior, ou seja o quinquenio 1940/ 44. A "Novo Mundo" - Companhia de Se. guros Terrest res .e l\faritimos, cuja rede de Agencias abrange a quase todo o territorio nacional, criou apenas mais um departamento da produção no decorer do ano passado em Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro e estava -con1 as negociações muito adiantada ~ l'a ra a instalação de uma Agencia no Est ado de Santa Catarina. Para melhor atender ao crescim ento dos · negocias em P.e1~nambuco, res.olveu a Diretoria da Companhia criar em Recife uma filial, em substituição à antiga agencia que ali vinha mantendo desde 1941, tendo-se dado a instalação do novo departamento .e m Janeiro do corrente ano. Dá-nos conta ainda o Relatório de que a sociedade, para dar segura e rendosa aplicação às suas reservas, adquiriu no m elhor ponto comercial da capital paulista um otimo terreno, onde já iniciou a c·onstrução de um grande edifí-cio de 13 pavimentos, além do te rreo e sub-solo, já tendo sido invertido aí Cr$

3 . 038 .146,90, de custo do terreno e · obras lá executadas. O ca pilal c as reservas da " Novo Mund o" 'atin giam , na data do balanço, a Cr.· ..... . 14.442.56ti,l0, para c uja ·cobertura oferecia o Ativo, bens no valor de Cr$ 18 . 82ti . 661 ,50, representados por titulo de Divida Publica Federal, imoveis, depositas bancarias e outros. O excedente da receita sobre os encargos sociais, adicionado ao saldo transferido rlo exercício anterior, foi de Cr$ 1.517 .690,00, ao qual se deu a aplicação prescri{a pela legislação oficial e 'p elos estatutos da Companhia.

O que se deduz de tudo quanto acima se acha exposto, é que a administração da "Novo Mundo" - Companhia d e Seguros Terrestres e Marítimos não tem esmorecido no afan de fazer com que a Companhia avance cada vês mais e ·c ada vês mais se firm e no conceito e no credito de que legitimamente desfruta nos meios interessados, sejam estes segurados ou seguradores. E de como vem conseguindo, melhor do que nós falam os numeras de seu magnífico RelatóTio e do seu balanço. Louvores pois, merecem os Diretores desta prospera seguradora e aqui estamos nós p ara manifestá-los com todo o entusiasmo.

NOVO MUNDO Companhia de Seg~ros Terrestres e Maritimos BALANÇO GERAL DE ATIVO E PASSIVO, E M

ATIVO Acionistas : Entradas a reali'zar . . . . . . Títulos de Renda : Apólices da Dívida Públi·c a Federal .. Obrigações de Guerra . . . . . . . . . . . . . . . Ações de Bancos . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ações do Instituto de Resseguros do Brasil . Ações da "Segurado ras Reunidas S. A. . . . . Ações da Companhia Siderúrgica Nacional Ações da "Gráfica Seguros S. A." . . . . . . .

3~

DE DEZEMBRO DE 1946

1. 069,6Jl 1. 938.769,60 194 ·700,00 750.000,00 178.328,50 329.500,00 25.000,00 10.000,00

Imóveis : Valor de aquisição dos prédios e t errenos de propriedade da Companhia no Rio e em S. Paulo . . . . . . . . Empréstimos Hipote cários : Valor dos empréstimos c-oncedidos pela Companhia, sob garantia de primeira hipoteca de prédios situados nesta Capital . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . Instituto de Resseguros do Brasil (O/Retenção de R e-· servas.) 'Valor das reservas pelo Instituto . . . . . . . . . . . . . . Contas Correntes e C01rretores : Saldos devedores destas contas ....... . ................•. · Congêneres : I den1, idero . . ........ . ..... • ... · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · . · · · · Móveis e UtensfliQs : Valor dos existentes na Matriz, Sucursais e Agências .... . ... . 422

3 . 42(i. 298,10

5 . 752.350,70

500 . 000,00 188.026,10 33 . 247,50 16 . 764,90 335.650,40 MARÇO DE 1947


Juros, Aluguéis e bividendo..,s a Receber : Prlos a rrcrbcr nesta data .. ·............................ . Pre111ios e E111o/umcnlos em Cobrança : Valor· dos prêmios, imp.ostos e selos em ·c obrança nesta data Caixas e Bancos : Dinheiro em caixa na Matriz, Sucursais e Agências e saldos à nossa disposição em Bancos ..................... . Diversas Contas ................................... .

170.645,50 2. 308.989,00 '6. 041.604,30 52.015,40 1 8. 82(i . 661 ,50

Ativo de Compesaçiio 1'e,çorrro Nacional (C/Tílulos Depositados) : Valor nominal dos títulos por nós depositados no 'f<'sout·o, em garantia de nossas operações ........................... Ações Caucionadas : Valo•· nominal das ações caucionadas pela Diretoria .......................... .

200 · 000,00 (iO. 000,00

260.000,00 19.036.661,50

Pas·sivo Capital : valor nominal de 4. 000 ações de Cr$ 1. 000,00 c/u Rese~·uas Técnicas e Patrimoniais : De l{!scos não Expirados ............... . 5.625.257,90 De .Simstros a Liquidar ................. . 1. 4110.2119,50 De Contingéncia ....................... . 1. 2!:1'3. 846,00 DC' Garantia de Rctrocessões ............ . 551.531,60 1• unllo de Heserva Legal ................ . 302.\:143,10 Fundo llc Bonificação aos Acionistas ..... . 185·856,30 185.856,30 Heset·va de Previaéncia ................. . 49.857,90 Heserva para Oscilação de Titulos ....... . Heserva Suplementar .................. . 767.127,50 Instituto de Resseguros do Brasii (C/C) : a seu favor ...................................... . Instituto de Aposentadoria e1 Pensões dos Come11ciários Idem, idem ............................................ . Imposto de Fiscalização : Imposto a recolher ao 1·esouro ............... , ........... . Selos por Verba: Valor dos selos a recolher ao Tesouro ....................• Dividendos não Reclamados : Dividendos a pagar, relativos a exercícios anteriores ...... . Encargos do Exercício : Despesas do Exercício a pagar ........................... . Percentagem d,a Diretoria : Saldo desta conta ..................................... . Dividendos do Exercício : l>ividendos relativos ao exercício de 1946, a serem distribuidos, ad-referendum da assembleia geral .............. . Diversas Contas : I .ucros e Perdas ....................................... . Saldo desta conta ...................................... . ~aldo

4.. 000. 000,(10

10.442.566,10 2. 272.489,30 9.109,30 675.850,90 276.719,10 23.615,30 290.069,60 117.929,10

399.893,40 7. 068,00 311.351,40 18.826.661;50

Passivo de Compensação Depósito de. Garw1lia no Tesouro Nacional : ~a Ido desta conta, compensado no ativo ... 200.000,00 Caução da Diretoria : Idem, idem ........................... . 60.000,00

260.000,00 19.086.661,50

REVISTA DE SEGUROS

423


bEMONSTRAÇÃO bA CONTA DE LUCROS E P:ERDAS, EM DEZEMBRO DE.19'46 Débito Restituições e Cancelamentos : De prêmios de resseguros e resseguros aceitos . ............ . Comissões : Sôbre prêmios de seguros e resseguros aceitos ........... . . . Resseguros : Prêmios de resseguros cedidos .... ....... .. . .... .. .... .. . Sinistros : l>e seguros e ressegur.os aceitos .... .... .................. . Móveis e Utensílios : Depreciação de 20 o/o sôbre os existentes na Matriz, Sucursais e Agêuci~s ...................... .................. . Consórcios : Nossa contribuição par~ os div·e rsos consórcios do IRB ..... Despêsas Gerais Despesas ocorridas no exercício, ·Co m hon.orario da Diretoria e do Conselho Fiscal, ordenados, impostos, material ou expediente, despesas de viagem, propaganda, porte, telegra·Jnas, donativos etc. . ................ . ................ . . Reserva de Riscos não Expirados : Montante das reservas correspondentes · aos riscos em m1rso inclusive prêmios a receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reserva de Sinistros a Liquidar : Importância dos sinistros a liquidar nesta data ........... . Reserva de Contingência : Importância ·cr;,ed~tada. a _esta conta, correspondente a 2o/o sôbre os prem1os hqu1dos ............................. . Fundo de Garantia de Retrocessõf!S : Idem, idem, correspondente a 5o/o sôbre o lucro líquido .... Fundo de Reserva Legal : Idem, idem ........... .. ......... ... ... ........ ...... . Fundo de Bonificação aos Acionistas : Idem, idem .......................................... . Fundo de Previdência : Idem, idem .... .. .............. ... ...... .... ......... . Percentagem da Diretoria : Idem, idem de 15 o/o sôbre o lucro liquido, de acô.rdo com o art. 24 dos Estatutos ...... .................. .... .... . Fundo de Reserva Suplemennar : Sobras creditadas a esta conta ...... .. ........ . ... . .. . .. . . Dividendos do Exencício : Pelo 17. a distribuir, ad-re{erendum da assembléia geral ..... . Lucros e Perdas : Saldo transferido para o exercício imediato . ...... ........ . 0

Cr.édito Saldo anterior Prêmios : De seguros e resseguros aceitos .. ..•. .. . ........... .. .... ·· Recuperações de Sinistros : De resseguros cedidos e salvados ....................,. ... . Comis<Sões de Resseguros Cedidos : Sôbre prêmios dos r.ess·e guros cedidos .................... . Ajustamentos de Reservas : . · Creditado a esta ·c onta em virtude de alteração em participação Renda de Inversões : Juros, aluguéis e divide ndos ativos ....................... . Eventuais: Lucros prov·e níentes de participações diversas ....... . .... . Reserva de Riscos não Expirados : Reversão das r·e servas correspond·e ntes ao exercício anterior Reserva de Sinistros a Liquidar : Idem, idem .......................................... .

31 íYE

659-489,00 5.051.118,40 11. 3()4. 051,30 13.611.183,80 83.~12,60

39 . 285,60

6.895.551,30 5. 625.257,90 1 . 480 . 289,50 318.621,30 39. 309,7{1 39.309,70 39.309,70 39.309,70 117.929,10 111 .133,30 399.893,40 911.351,40 46.226.306,70 311.351,40 29. 943. 894,40 5. 281. 845,40 2 . 951.033,50 33.148,90 521.397,00 179 . 611,40 4 . 498.514,20 2.505.510,50 461.226 .306,70

Rio de Janeiro, 31 de d.e zembro de 1946 - Victor FernamJ.es Alonso, Pres~­ del}te. - José Nobre Fernandes, Diretor Gerente. - Artur de Castro, Diretor Secretário. - A. Regis Silva, Contador (DNIC 32.737 - DEC. 27. 933). 424

MARÇO DE 194


Companhia de Seguros da Bahia Temos, ante nossos olhos, o Relator.iJo da Diretoria da Companhia de Seguros da Bahia, bem como o balanço e a 1·espe·c tiva demonstração da conta de lucr.o s e perdas referentes ao exercício social enc-errado em 31 de Dezembro do ano passado.

As despesas, incluindo comissões, sinistros e rcseguros passivos, montaram a Cr$ 30. 678 · 408,1 O, dando em resultado um excedente de Cr$ 4 . 853.803,70, que quasi atin· giu o valor do capital social, que, como se sabe, é de Cr$ 5. 000.000,00.

O exame destes documentos, sobretudo se confrontados com os dos anos anteriores, ·ofe. rece-nos um panoramo nítido das dir·e trizes . que norteiam os administradores da prospera e acreditada seguradora, a qual é, sem duvida alguma, mais uma prova decisiva da capacidade de realizações do operoso povo bahiano.

Desse excedente aplicou a administração da Companhia Cr$ 3 . 072. 392,70 para reforço· de suas diversas reservas e mais Cr$ 400.000,00 para gratifi.cações; Cr$ 150.000,00 como pre· visão para impostos e Cr$ 449. 865,00 para dividendos, à razão de 9 % ao ano.

Comparada a produção do exe1·cício de 1946 com a dos cineo anos que imediatamente o ante·cederam, verificamos que tem ela crescido de maneira a deixar em nosso espírito a certeza de que tal fato se obse-rva em consequencia de um plano previamente estabelecido e que tem sido executado, sem desfalecimento, pela direção da Companhia. ~

Vejamos, pois, qual foi a arrecadação de premios no período assinalado : -

Anos

Premi o-s

1941

5.172.961,00

1942

10.283.295,70

1943 1944

lO. 6361.409,90 15.616.014,30

1945

18.541.653,20

1946

24. 401. 702,60

O aumento nesta rubrica entr·e o ultinJQ exercício e o penultimo foi, em numeros absolutos, o maior verificado na historia da Companhia. A renda bruta da Companhia de Seguros da Bahia não se cingiu, porem, aos numeros antes indicados, pois, a aplicação de suas reservas, alem de rendas outras de origens, diversas, p1·opordonam à emprêsa fartos proven· tos. Em 1946, por exemplo, a receita global se elevou a Cr$ 35 . 532 . 211 ,80, com exclusão da reversão das rese1·vas do exercício de 1945. Se adicionarmos ·e sta ultima verba à 1·cceita global, esta atingirá a Cr$ 41.673.976,1 O, com o consta, aliás, do balanço recentemente vindo a lume.

REVISTA DE SEGUROS

Pelo dividendo distribuído pode-se afe· rlr com justeza do creterio administrativo e do senso da medida dÓs responsaveis pela direção da Companhia. O resultado do exercício permitir-lhes-ia distribuir, como divi· dendo, uma verba bem maior que aquela que foi destinada a esse fim. Preferiram, entJ·.e tanto, daquele limite, bastante que correm, porque não mo norma de conduta. olhos fitos no futuro.

comportar-se dentro modesto nos dia~ fa•z em do imediatisTrabalham com os

O presente nada mais é que uma fase transitória ·d e trabalho e de renuncia. Outro que fosse o ponto de vista daqueles ilustres e dev;otados administradores, neste particular, e teria sido distribuído um. dividendo de muito mais vulto, que impl'essionasse o grande publico, mas que viria desfalcar as dotações destinadas às reservas livres. Graças a este criterio, poude a Companhia de Seguros da Bahia acumular mais de 7 milhões de cruzeiros de reservas livres ou patri· moniais, ou seja c.om um excesso de mais de 40 % sobre o capital da sociedade. Estas reservas , ac r escidas das tecnicas ou legais, atingiam, em 31 de Dezembro de 1946, a mais de 15 milhões de cru~eiros, ist<> é, a mais do triplo do ·c apital. As rendas não ligadas diJ·etamente à exploração das carteiras de seguros, isto é, provenientes de juros, alug'ueis, dividendos ativos e de outras origens, foram de Cr$ 1.585.311,40, o que indica, com segurança , que as reservas ge1·ais estão bem aplicadas , ·Constituindo para a sociedade uma f.onte bastante apreciavel de r(!qll"SOS,

425


Outro aspecto muito simpatico, melhor diríamos muito humano, da atuação dos diretores da Companhia de Seguros da Bahia é no que concerne à maneira .por qu·e sabem reconhecer o esf.orço e o merito dos que com eles colaboram na obra do e ngrandecimento e solidificação da emprêsa. ~stamos seguramente informados, mas neste ponto o Relatório é dis cretament-e silencioso, de que no momento d a fixação das verbas em que deve ser aplicado e excedente anualmente apurado, parcela apreciavel é apartada como premio e compensação do esforço e da dedicação de seu corpo de funcionarias. A verba a isto destinada, ao que sabemos, tem excedido, de muito, às proporç·ões das geralmente concedidas em circunstâncias semelhante entre nós. Traduz este criteria um beneficio de ordem social de amplo

c indiscutível significado. Só louvores, pois, mei·ecem aqueles que o aplicam em escala tão . elevada. Por tudo quanto acima dissemos, verá o leito :· que nos sobra razão para cumprimentar a direção da Companhia d e Seguros ela Bahia c felicita-la pela sua brilhante atuação em prol dos interesses sociais. Aos ilustres diret o res da emprêsa, .o s srs. Pedro Bacclat· de Sá, Luiz Barreto Filho, Arnoldo Wildberger c Joaquim 1\1. M. Catharino, bem como do seu competente e dedicado gerente g'e ral , SI·. Th eo filo Ottoni Pacheco, deixamos, nestas linhas, a m:-. nifestação inequiv.o ca de todo o nosso aplauso c o nosso ince'ntivo no sentido de ·que não st> desviem da rota que vêm trilhando com tanto sucesso.

Sul America •

Em outro local deste numero, publicamos o Relatório da Diretoria da "Sul AmericaCompanhia Nacional de Seguros ·de Vida" referente às suas operações do ano proximo findo, acompanhado do Balanço, demonstração da conta "Lucros & Perdas", parecei· do Conselho Fiscal e certificado de revisão da Camara de Peritos Contadores. A im~ressão que nos deixou a leitui·a dessa {àrta documentação foi a melhor possível.

A sua receita de premias de novos seguro~ foi, em 1946, de Cr 51. 711.153,50, contra Cr$ 45.900. 874,80, apresentando um aumento de .Cr$ 5.810.278,70, ou seja de mais de 12 % sobre o ano de 1945. E a de renovação montou a Cr$ 186.905.762,50 contra Cr$ 158.613.26!),90 . confronto esse que dá para 1946 um aumento ele Cr$ 28. 292 . 492,60, ou seja de mais de 17 o/o sobre o ano de 1945. A J"eceita geral, pr<>priamente dita, que se obtem adicionando aos premias recebidos as divci·sas rendas aufel'idas pela Companhia. atingiu a altissin1a cifra de Cr ~ 310.399.088,20 . contra 270.836.165,60, em 1945, com um substanciaL aumento de Cr$ 39' . 562.922,60, equivalente a mais de 14 % . Num meio ainda pouco afeito à cconomi<~ sislematizad~, a receita obtida pela "Sul AmeI'Íca" impressiona. E os aumentos obtidos na ~ diversas rúbricas de sua receita deixa-nos a 426

convicção de que está longe ainda de atingir o ponto de saturação de que nos falam os cientistas. Os seguros novos fe itos pela "Sul America" em 1946 atingi :"am a elevadíssima cota de Cr$ 1. ()24 . 72-5.966,00 (um bilhão, seiscentos e vinte e quatro milhões, setrcentos c vinte c cinco mil e 9'66 cruzeiros e o total de sua c arteira em 31 ele Dezemb ro d e 1046 alcançou a extra· OI'({ i naria cifra de C r~ 6. 230. 758. 925,00 (seis bilhões, duzentos e tl'inta milhões, setecentos c cinqucnta c oilo mil n ovece ntos e vinte e cinco cnlZeiros). Sabe o leitor quanto tempo leva ria uma pessoa para contai- 6 bilhões de qualquer coisa de unidad e a unidade simples? 10 v ezes o numero de anos de sua propria existencia, tomando-se p.or base lima cxistencia de 60 anos. Em linguagem mais clara , essa pessoa levaria 600 anos para contai' aquela importancia , desde que o seu trabalho tivesse um rendime nto de 10 horas dia r ias, ininterruptas. Terminando esta ligeira nota ao balanço da "Sul Ameriea" , não podemos deixar de m cionai' um fato dos mais eloquenles que expr sa 1neridianamente a sua gi-andeza continuada A sua re.c eita contahil, incluindo a reversão I-cscrvas lçnicas, atingiu em 31 rle Dczcm de 1!J4ti a casa de um bilhão de cruzei feito ele cxtraordinario relevo para histori do· seguro de vida sul americ ano. Parab MARÇO DE 194


EQUITATIVA Terrestres, Acidentes e Transportes S. A . Ha uma expressão popular, evidentemente de muito mau gosto, mas que vem a talho de foice para caracterizar, de modo incisivo, o sucess:o da "Equitativa Terrestres·, Acidentes e Transportes S. A.": - "quem é bom já nasce feito". Realmente, a "Equilativa" JJasccu vitorio· sa c os a nos guc se vão sucedendo outra coisa não faz em senão tornar este falo mais patente aos olhos e à percepção ele todo o mundo. Apenas no seu n.o ano dr vida, já se apresenta esta seguradora com uma arrecadação de pt·cmios que tem vindo crescendo. de um ano para outro c que assombra pelo vult.o que atingiu em 1946. E' assim que de 1938, seu primeiro exercício, para cá, os premios saltaram de 6 para mais de 62 milhões em 1946, com escalas intermediárias em que se ev idencia a ininterrupção da marcha ascencional da Companhia em busca do destino que a espera. Sob este aspecto situa-se a posição da "Equitaliva Terrestres, Acidentes e Transportes" entre as treis primeiras seguradoras brasileiras. Ha uma circunstancia ainda que merece set· posta em relevo. Referimo-nos ao cuidado de sua administração na rigürosa seleção do~ riscos que lhes são oferecidos, e quanto ao custe da produção. Nestas condições, o aumento de suas ·carteiras não se deve a facilidades perigosas que ela ofereça aos seus c'lientes e intermediari-os na angariação dos seguros. Neste pàrticular, é preciso rend er justiça. as suas concorrentes lambem se mantem no mesmo ponto de vista, que é, aliás, o unico que pode liv·rar as empresas de seguros das si· Inações embaraçosas a que forçosamente terão ele chegar as que se afastarem de princípios tã-c salutares. Feitas estas ligeiras considemções, que outro intuito não têm senão avivar a atenção do leitor, passemos a fazer uma rapida analise do Relatório da Diretoria ela Equitativa Terrestres, Acidentes ·e T·r ansportes S. A. e do seu balanço, referentes ao exercido encerrado a 31 de Dezembr,o de 1946, que, como já disse.mos linhas atraz, é o nono de existencia da sociedade. Pelos dados informativos costantes da~ aludidas peças, verificamos, entre outras cou· sas, que as rese1·vas técnicas e patrimoniais da sociedadP atingem à soma t•espeitavel de Cr$ 26. 617. 433,30, ist.o é, cet·ca de oito veses o capital subsorito e realizado. O excede nte da r.e-

REVISTA DE SEGUROS

ccita sobre as despesas, depois de reaHzado o reajustamento das reservas tecnicas, que como é natural, cresceram extraordinál'iamente, foi de Cr$ 5. 464.758,00, excedente este a que se el eve a aplicação prevista nos estatutos sociais. Ainda assim, houve uma vultosa sobra de Cr 3. 089.756,00, da qua:l a Diretoria reservou 2/3, ou Cr. 2. 059.837,60, para bonificação e gratifk.ação aos funcionários, üS quais . deste modn, tiveram uma generosa recompensa pelo esfo ~ ço e pela dediçação com que se vêm rlesimcumbido de seus encargos: Este fato constitue um eloquente atestado da maneira por que a administração sabe premiar aqueles que são, em parte, a razão da grandeza e da prosperidade da Companhia. Já no exercício anterior, ou seja o de 19455, os funcionários haviam sido contemplados com :gratificações e bonificações no valor d e Cr$ 1 . 771.098,20, por onde se vê que a ~rande participação nos lucros prop.ot·cionada aos auxiliares da empresa em 1946 não é um fato isolado. Ao contrario, é um principio estatutario, rig'ot·osamente observado pela admnistração. Antecipou-se, assim, a grande seguradora quanto a esta conquista social, às prescrições fixadas em nossa Carta Magna, promulgadll em t 8 ele Novembro do ano passado, prescriçõe~ estas que não se acham em vigor, por falta da necessaria regulamentação. A este proposito não é para despresar a circunstancia d·e que a importancia ab.onada aos funcionários corresponde a mais do dobro da distribuída aos acionistas a titulo de dividendos e excede ainda à soma desses dividendos e da importancia levada à conta "Fund,o ele Bonificação aos Acionistas". O exemplo é belíssimo, digno sem duvida

de

SC!'

imitado.

Quando todos os empregadores passarem

a ler pela mesma cartilha, o pToblema social estará com a sua solução extremamente facilitada. A Equitatinva Tcrretres, A·cidentes e Transportes teve a felicidade de contar, desde os passos iniciais dos t-rabalhos de sua organização, com as luzes, experiencia e espírito de ordem c disciplina de dois dos maiores tecnic-os em assutos desta especialidade - os Srs. Grabiel René Cassinelli e Carlos Bandeira de :'l{ell.o, os quais, com o devotamento e o carinho (Ju·e ch-dicam às funções de que são investi-

427


lados constituem, apenas, uma antevisão do~ que serão colhidos n~s anos vindouros, se, como tudo indica, puder esta seguradora continuai- a contar com a assistencia técnica daqueles que souberam elevá-la à altura a que atingiu nos dias pre-s entes.

dos, souberam dotar a empresa dos elementos que garantissem o sucesso que todos admiramos. A' ação sinérgica da Diretoria da Companhia e dos dois reputadios técnicos se deve, sem duvida, o brilhante coroamento da obra a que, com tanto entusiasmo e competencia. intimamente se ligaram . Não é, pois de admirar que os resultados conseguidos pela "Equitati v a", nestes seus nove anos de funcionamento, sejam os de que nos dão mostra Q Relatorio da sua Diretoria e as cQntas do exercício de 1946. Estes resul-

São estes, aliás, os votos que, de coração formulamos, com os nossos aplausos pela f.orma bri lhante com quem vem a administ1·ação ·da Companhia desempenhando .os seus árduos encargos.

Equitativa Terrestres, Acidentes e Transportes S. A. Nono exercício -

1946

RELATóRIO DA DIRETORIA Senhores -Acionistas : O exercício de 1946, nono da Companhia, constitui mais uma vigorosa etapa no singular desenvolvimento dos nossos negóóos, não obstante persistirem os fatores adversos a que aludimos em nosso relatório precedente. A quantia r-e presentativa da produção bruta de prêmios, alcançada em 1946, ·constante do quadrQ comparativo, abaixo, abrangendo todos os exercícios anteriores, demonstra, mais uma vez, grand·e progresso, a despeito de continuarmos a manter rigoroso critério de seleção de risco·s e a guardar a p1·oporção, que rt>putamos indispensável, entre a carteira de acidentes do trabalho c as demais. 1.• 2.o 3." 4.• 5.• 6.• 7.o 8." 9."

exercício exercício exercício exercício ex·e rcício exerc1c1o exercício exercício exercício

o

o

••••

o.

o

•••••

o

•••

o

o

o

••••

•••••••

o

o

••••••

o

••••••••

o

••••••

••••••••••• •••••

o

o

••••••

o

•••••••

•••••••••• o

•••••••

o

•••

•••••••

o

o

•••••••

o

••••••••••••

••

o

••

••••

o

o

••

o

•••

o

••

••••••

o.

o

o

o

o

o

•••••

o.

•••

o

o

o

••

•••••

o

••

o.

1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946

6. 234. 896,60 9. 525. 966,60 1 o.385. 54 7,20 14. 045. 812,50 23.376. 524,50 39. 828. 094,70 43.922.851,00 48.640.067,70 62. 599'. 340,80

Na conta de Lucros e Perdas, notareis que, depois de deduzidos todos os enrargos do ex-e rcício e reajustadas as reservas técnicas. apurou-se o excedente licmido de Cr$ 5. 286.341,60. Permitimo-nos fazer sentir que, em virtude d-o auJnento da produção, o total das reservas técnicas elevou-se de Cr$ 16.498. 089,70, rm 1945, para Cr$ 21.746-068,70, em 19'46. Consta, ainda, da contn de Lucros e Perdas, a aplicação de excedente a que acima nos referimos, apli-cação essa que submetemos à vossa aprovação. Com a soma de Cr$ 1. 02il. 919,00, que propomos se lrve ao Fundo de Bonifi-cação aos Acionistas, fica dispondo a Companhia de resei"vas livres e funr1os disponíveis rquivnlentes ao -c apital, o que permitirá a duplicação rlêste, sem prejuízo dos lucros sob retenção legal, conforme desejo dos nossos acionistas. :E: <·iaro que a transformação de tais fundos c reservas em capital, recebendo-os os· acionistas em outro tanto das suas ações, aumentará a solidrz e crédito da sacie· dade, oferecendo novas garantias à nossa •Clientela. l\fas a matéria terá de ser re~olvida em assembléia extraordinária, que se vai convocar. Solicitamos a vossa atenção na r a 11 soma de C r: 2. 059.837,60 que su.gerimos seja destinada ao Fundo de Bonificaçãio e Gratificação ao Pessoal. Em 1945 a yerba em foco foi de Cr$ 1. 771.098,20, tendo sido rigorosamente aplicada, dentro do melhor critério, tendo-se em vista o merecimento. antiguidade e assiduidalde dos funcionários. E' com íntima satisfação de consciência, que vos assinalamos tt>r sido nossa Companhia uma das pioneiras do princinio, .iusto c humano. de f~tzer-se a repartição dos lucros auferidos, entre o capitalista e o trabalhador, tendo-nos antecipado a qualquer lei ou iniciativa dos pode1·es públi-cos nesse srnticlo. O vulto das quantias atribuirias ao fundo de que tratamos demonstra, cloquentPmrnte, a sinceridade dos nossos pronósitos. Sôbre os demais elementos constantes das contas, ora submetidas á vossa apre-ciação, nada mais se nos afigura merecer especial reparo da nossa paiie.

428

MARÇO DE 1947


A respeito da aquisição do imóvel p·ara nossa sede, o 8.• andar do Edifício Darke, à rua 13 de Maio n.• 23, n esta capital, cumpre-nos informar quê está para muito breve, p elo término da constru ção , a nossa mudan ça para êsse local, onde pretendemos comemorar o 10.o aniversário de funcionamento da Sociedade, que terá lugar no dia 19 de outubro p. vindouro. · Continuam a ser as m elhores e mais profícuas as r elações que mantemos com o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização e Instituto d<' Ress eguros do Brasil, a cujos dirigentes apresentamos os nossos agradecimentos pela assistência que nos têm prestado. Finalmente, seria difícil b em definir por palavras aos nossos sentimentos d <> gratidão pelo devotamento do fun cionalismo aos interêsses 'da Comp,a hia, tanto na sede como nas sucursais c inspetorias, qu e mantemos em diversos E'stados do Brasil. Graças a essa dedicação, à hoa vontad-e e entusiasmo dos nossos agentes g'erais e coretores, amparados n a ·confianca sempre crescente com que temos sido honrados pelo publico, é que vos pod•emos aprese ntar os resultados . qne constam do nosso balan ço·, dos quais nos ufanamos, sem quebra da m-odéstia, morm ente se atentarmos n ar .., n vid a. a ind ~'~ curta . da nossa Companhia .. Ao nosso gerente geral Sr. Gabriel René Cassinelli. atualmente na Europa. no {!Ôzo de férias bem merecidas. <' ao nosso secretário {teral, Sr. Carl:Os Handeira de Melo, que o vem substituindo, são devidos especiais louvores e a·g radecimentos , tendo sido uma das boas fortuna1s da Comoanhia o fato de ter cont::~do, flesde a sua funda ção , com "' nroficiência e l ealdade dêstes grandes técnic·os. Tran sferencias de A çõe.s - Em 1946, lavrou-se apenas um têrmo dê transferência, representando 100 ações . ConsPTho Fisral - Deveis eletzer os mf'mhros efetivo<: e suplent-es' do Conselho. Fiscal para o ano em curso e fixar a remtmeração dos primeiros, em harmonia com as disuosições estatutárias vi gentes. Teremos o maior prazer em proporciona r-vos quaisqtler outros esclarecimentos qtle desejardes. Rio de Janeiro. 19 de fevereiro de 1947. - Afonso Pena Júnior, Pr-e sidente, - Josr Mendes de Oliveira Castro. VicP-Presidente. - Chrrrre.~ Barre'nne, Direto ~} -- João Proença, Diretor, - R oberto T eixeira Boavfsta, Diretor. DEMONSTRA .Ç Ã0 1

DA CONTA "LUCROS & 31 DEZEMBRO DE 1946 Débito Grupo "A"

Prêmios ele Resseguros .. ..... . 19 . 4!)8 . 344,00 . Prêmios Anulados & Restituídos 1 . R711 . OR4.50, Sinistros . .. . ... . . . .. . . . . .. . . 17 . 829.357,20 Despesa s Gerais & Comissões : Comissões ................... 8 . 522 . 971.00 Tlesoesas Gerais . . . . . . . . . . . . . . . 9.102.129 ,90 Comissões de Resse'guros Anulados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. 337 . 183,60 Reservas Técnicas: Para o Exercício de 1946 : Para Prêmios a 'R eceber . . .. .. . 711 . 44.0.10 Para riscos em Cnrso ... . .... . . 7 . P.77. R2fi .20 Para Sinistros a Liquidar . .... . 1 . 7711. R90.!i'O De Contingên cin ............ . 422 . 99:! .80 44.240.00 Reserva nara Oscil aç ão de Títulos Exced ente . ... . . .. .. . .... .. . . 2 . !103 -819,40 71.463 . 279,30

Amortizações : Móveis & Utensilios - (20 % s/ Cr$ 7:18.289.20) . Móvei<: & UtPnsílios Cirúrgicos - (20 % s/ Cr$ .. 153 . 777,2()1) · ··· · ·· ···· · ···· ··· ··· ··· · · · ·

PERDAS"

Ac. Trabalho 1 ,195 . 934 .80 7 . 655 . 207,20

EM

Total 1 ~. 458 . 344,00 3 . 072 . 019,30 25 . 484 . 564,40

2 . 679 . 927.80 11 . 202. 898,80 4 . 688.114,20 13 . 790 ·244,10 1. 337.183,60

.!) . 70:! . 134.40 1 . 152 . 3!)7,80 20 . !'ífiO,OO 2 . 960 . 938 ,60 26 . 056 . 214,80

711 . 440,1 o 13 . 580.959.60 2. 929 . 288.40 422 . 993,80 64 . 800 ,00 5. 464 . 758,00 97.519. 494,tl0

147 . 6'57,80 30 . 758,60

178 . 416~4:0

n) Reserva nara Jntegrid aél e do Capital - ( 5o/~ s/ Cr ~ fi .2R6 .341.60) b) Fundo de Garantin de Retroce~Ss ões - ( 5% s/ Cr$ 5. 286 . 341 , 6~) c) Reserva de Previdência - (5% s/ Cr, 5 .286 . 341 ,60 ) ...... . .

264 ·3t'7,oo 264 . 317,00 264 . 317,00

Aplica ção rlo Excedente Líquido : Arti go N.• 26 dos E statutos :

DE SEGUROS


.•

d) Dividendo a Pagar .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . . .. .. .. .. .. . f")'Grafrffcação á Direte>ria- 00% s/Cr 5.286 . 34!,60 ........ · f Fundo d'e Bo-nfficaçã0 aos Acionistas - (1/3' d'e Cr$ .... .. . . 3 . 8'89'. 7 56,6(}.~ . . .. . .. .. .. . .. . .. .. . . . . . .. .. . . . . . .. . . . . .. . r. J) Fundo de Bonificação e Gratificação aos Funcionários (2/3 ~e Cr$ 3.089'. 756,00) . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . ... .

875.000,00 528.634,0().

1. 0~9. !Jit9,0(1 2'.059837,60 5. 464'. 758',00

f:r.éd' ito Totü.l Grupo "A" Ac. Trabalho Prêmios • . . . . . . . . ... . . . . . . ... . . 41 . 054. 8J4,5(} 21.. 544. Sú6,30 62. 599. 34Q,8úl a..~52. 962,9(1 Prêmi<ti>s de ResseglWos. Aaulad{)s 3.. 952. 9.6~,00. C~;m'l!iss~ de- ResseguFos . .. . . . . . 5.65.7.2M,50. 5.657.256,50 C.nnta J>Mtici)il.ações. - :Resseg'Lt.~:os 4·5 2. OM,50. 452. 054.,50. Cm:niss.@es. Recuperadas . . . . . . . . 452. 054,5 0 273.639,60 47 · 950,70 Recuperações de. Sinistros . . . . . 11'0 . 5-14•. fr40, 76 1.0. 514.040,70 Rendas DiveJ."sas . . • . . .. . . . . • .. .. . 83.. 68~90 133 . 819,40 50 .135-,5() Reada de Inversões. ..... _... . . . 646.. 01>2,56 3,00. 230,3.0. 94&. 2.42.,801 Reservas Técnicas : Reversão das do Exéi-cito de 19461 : P ara Prêmios a Receber . . . . . . . . 601.939,90 601. 9'39,90 Para Riscos· em Curso . . . . . . . . . 5. 438. 228,20 3 . 234. 223,50 8.672.451,70 Pa:ra SmistFos a Liquidar . . . . . . 2. 836. 576,80· 3•. 71&. 745,30' 879'. t68,50

7. 4t&3'. 27~,31)· 2'Õ· 656'. 214,86 Excedente

•••

o

••••••••••

••••••

o

o

••••

o

o

••••

o.

o

••

o

o ._ . . .

·- ·· ·

9'7. 51!~. 494,1:0

5 .464:. 758.,00

5. 4.64. 7:58,00 E(IJ;Ilitativa Ten-estYes, .Aci:dentes e· 'Fran'Sportes, S/ A. - A>ffo113o Penna Júnior, Presidente; Gabriel Ben.é C9.ssintdli, Gennte Geral; José Mendes de Oliveira Castro, Vice-Presidente ; Roberto Teixeira Boavista, Diretor; C. Barrenne1 Diretor; João Proença, Diretor; FrunciS «OI Cyrillo da Silva - Contador Geral, Registi"(,)S D. N. I. C. N.• 3J. .185-M. F.. S. (D. E. C.) N.• 2.592.

Equitativa. Terrestres~, Acidentes e Transportes S. A. B·ALANf.,O GERAL EM: 31 DE DEZEMBRO DE 1946 A t i v a Tituk>s & Valores.: 2. 466.765,00 !fpóJliees da Divida l'Uthlica> .................. . 4 . 9.52 . !141 ,30 Obrigações de Guerra ......................•• 145.212,00. ,,~ões dO> Instituto de Resseguros da 1 Bra&.l .... .

Ações da Gráfica Seguros S/ A ............... . Ações da Imobiliária de Segurado1·as Reunidas S/ A. ......................... ..... ... . . . •••

o

•••••••• • •

o

....

o

•••••••••••••

o

••

o

5.G. oeu,oo.

217. 500,00

•••••••••••••

Bancos : €/Mo-vil'll'f:ln to ••. ~ •.......................... CAP-ttazo Fixo ................................ . CGarantias de Reservas .......... ... ...... .. .

o

••

2-.5'Z1 ·136,8(}

9. 4.91 • 72.4,30 2.100.000,00 67.075,70

11.658 . 800,00

Caixa: Matriz ..................................... Sucursais, Agências e Correspondentes . . . . . . . .

1 . 101. 034,00 :t. 471.232,60

4. 572. 3'117",50;

Prêmios. a Receber : Grupo "A" ........................ . ....... Acidentes do Trabalho . . . . . . . ... . . . . . . . .. . . .

711.440,10 2.452.519,40

3 . 163.959,50

Apólices a Recerber Colocadas -

A. T. . .................... .

Jm,p@lstO's Fed·e rais a Arrecadar ............................. .

E'mwéstimos Hipoteeârios ................................. . DepósH·os & Cauções ....•...................................

430

7. 832.018,30

159.316,00 .tg.. 801 ,40< 669'. 'l5n,OO 4'&. 00'3,80

M.ARÇO P-E UI


beposltos de Garantia : Exercícios 1944..ll.5 .. .... ..... . .. .. ........ . Exercício 1!146 , . . . .. ...... .. .. . ... ....... . . Contas Correntes Juros a Receber

o

••••••••••••

o

o

••

o

•••••

••

t.492.s33.~

210.800;90

•••

Instituto de Resseguros do Brasil : C/Reservas Retidas ..................... . . . C/Retenção Fundo Estabilidade - Transportes C/ Retenção Fundo Especial de Catástrofe - A. P. ·GSinistros .a R8ClJd>.erar .......... ... ........ .

o

•••

o

••••••

L733.íl34,i<O 4. '8:n .823;30 3\3.314,00

'2116 . 26P ;st>

206 . 136,4~

105 .140,20 1 lffl.73U,20

.COmpaBhia-s Resseguraaoras .............................. . Consórcio Ress·e gurador de Catástrofe . ... ..... . .•.. ....... . .. :\fóveis & Utensílios . . ......... . ...... .. ................. . l\lóveis & UtensiliQs Cirúrgicos ...................... - .•. . • .. Material .de Expediente .em ser ............................. .

6'38 ·'!'73,30

24.476,80 216.151,30 590.631,40 123. 01.8,60

!:00

Ativo de Compensação Tesouro Nacional Ações Ca ucicnadas

C/ Apólices Depositadas .. . .......... .... .. . .. . ..... 1

300.000,00 125 . 000,00

425.000,00 :i9 ..61í9.187,10

.Passivo Grupo

Capi tal : " A"

Acidentes .Fundo

de

do

3. ooo .-ooo,·os 500 . 000,00

Trabalho

3. 500.000,00 2 . 250. 000,00

Reserva

Reservas Técnicas : Grupo "A" Para Riscos em Curso ... . . . .. . Para Prêmios .a Receber Para Sinistros a llquidar ... • .. De Contingência ............. .

7 . 877. 825,20 711 . 440,10 L776. 890,60 1.472.993,80

11.839 . 140,70

A-cidentes do Trabalho : Para "Riscos em Curso . .. ... . . Para Sinistros .a llqnidar . .... . Para Previdência e Catástrofe . .

5. 703.134,40 1 -15•2 .'397,80 500.000,00

7. 355 . 532,20

19 . 194. 631,90

Hese.rva p.aTa Integridade do Capital ........... • .............. neserva para Oscilação de Títulos ........................... . Reserva de Pre;vidência .. . . . _ .... __ ... .......... ........... .. Fundo de Garantia de Retrocessões ......................... . Fundo de Estabilidade - Transportes . . .. .. .......... . ...... . flrserv.as .de iResseguradOTes • . . • .. • .... . ... .. _ ..•. ." .. •.. ... •

8961.731,20 750.000,00 <199. 760,20 904.655,60 206.136,40 57.515,00

Instituto de Ressegurps do Brasil _: C/Movimento ........•...........•...... .. •. C/Prêmios Extravio e Roubo Lap a 'Recolher .. .

1 . 2.85. 965,40 392.305,40

1. 678.270,80

Companhias Resseguradora's Contas Correntes ....•. •• .... ••.. _ .. . . ... . .. ...... .. ....... . Instituto dos Comerciários ................... . ........... .

46 · 055,10 1 . 849. 906,20 3. 302,00

Impostos a Recolher : lmpôsto de Fiscalização e Selo Federal .. . .... . lmpôsto & Bombeiros - P. :Alegre _ ... ....... . .

1. 436 . 88.8,20 .3 .•02'6,1l()

1.-439. 9.14,30

Prêmios a Restituir ....... . ........ .. ....... . ............. . Saldo de Lucro a Aplicar-- Ex.o 1944 ..................... .. Dividendo a Pag'ar - Ex.• 1946. .......... . ...... . . ... ....... . Gratifieação à frirrtoria - Ex.• Hl46 ....................... .

57.953,40 453.546,70 875.000,00 5"28 :'634,06

:EVISTA l)E 'SEGUROS

)


.

Fundo de Bonificação aos Acionistas : Bxe1·cicio 1945 ......... . ................ . . Exercício de 1946 .... . ...... ·........... . . . .

885.549,00 1.029.919,r()0

1.915.468,00

12 . 818,70 2. 059 . 837,60

2. 072.656,30

(Sendo retidos Cr ' 1.119.014,70 "Ex-vi" da letra b do Art. 14 do Dec1·eto-l ei n.v 9-159, de 10 de abril de 1946) . 1 .Fu n do de Bonificação e Gratificação aos Funcionários :

Exercício 1945 (saldo) . .... . .. . .. . ......... ; . Kxercício 1946 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

39. 185. 187,10

Passivo de Compensação Apólices da Dívida Pública· Depositadas ...... . Caução da Diretoria .................... . . .

300 . 000,00 125.000,00

425. OOO,OrQ 39 . 610.187,1 0

Equitativa Terrestres, Acidentes e Transportes, S/ A. -Affonso Pena Júnior, Presidente; José Mendes de Oliveira Castro, Vice-Presidente; Gabriel René Cassinelli, Gerente Geral ; Roberto Teixeira Boavisla. Di retor: C. Barre11we. Diretor: João Proença, Diretor; Francisco Cyrillo da Silva-- Contador Geral, Registros D. N. L C. !\4. 31. 185 - M.E.S. (D.E.C.) N."2 -592. 0

URBANIA Companhia Nacional de Seguros Sl!;DE RUA PO RTUGAL N .o 9 CAI XA P OSTAL No 759- E N D. T E L URBAN IA Cirla'de do Salvador Estado da Bahia

Capital Subscrito e Realizado Cr$ 2.500.000,00

Seguros Terrestres e Maritimos DIRETORIA: Dr. Augusto Vianna Ribeiro dos Santos Antonio Carlos Osorio de Barros José Joáquim de Carvalho Or. Augusto Marques Valente

S U CURSA L

NO

RI O

DE

JANEIRO

Av. Rio Branco n. 0 20 - 5. 0 andar.

432

MARÇO DE


Relatorio da direção da Companhia de Seguros Aliança da Bahia apresentado a' assembleia geral ordinaria em 4 de Março de 1947 iRelativo ao ano de 1946

Receita

Senhores Acionistas: Temos a honra de submeter à vo.ssa apredação o Relatório da nossa administração, r-elerente ao exer.cício de 1946. Seguros Como podereis notar pela leitura do nosso Balanço, continúa o Ramo Transporte a se processar no mesmo ambiente de anarquia, resultando praticamente nulas as medidas tomadas pelo Poder Público pelo Dec. 8806, de 24 de Janeiro de 1946, a ·q ue no.s referimos no Relatório úLtimo. Continuam, assim, os roubos, avarias inexplicáv·eis ~danos outros, oriundos de desídia e átos crimi•nosos. O Instituto de Resseguros, que superintendia o "pool'• formado pelos interessados na cobertura dêsses riscos, denunciou êsse convênio, voltando, a partir de 30 de Junho último, a responsabilidade dêsses seguros para ·as respectivas Companhias. Embora contrariando o pensamento geral, a indústria de seguros, nos seus ramos ·e lementares, vai :se defTontando, dia a dia, com as maiores dificuldades. Bem sabemos que, para a grande maioria, essa nossa afirmativa causará espanto e será recebida com i•n credulidade. As próprias cifras do nosso balanço, e o lucro líquido nele consignado, parecem dar r·a zã.o aos que •p ensam .q ue o seguro é um negócio maravilhoso. Um estudo, porém, dêsses algarismos, ·e a verificação da origem das verbas que contribuíram para o resultado financ·e iro, virão provar, aos que estiverem de bôa f.é que a razão ·está conosco, porquanto os lucr~s apurados - por mais vultosos que pareçam - não teem somente a- sua procedência em benefícios decorrentes da indústria propriamente dita, e sim em fontes outras, tais como os da renda do nosso patrimônio - pacientemente constituído através de 7!1_ anos de vida honesta e laboriosa - , do lucro do "pool'• de guerra, etc., que não podem ser considerados como lucros normais .do nosso comércio. Antes mesmo do estudo das cifra51 que apresentamos abaixo, bastará dizer, em abono do quanto afirmamos, que, si não fosse o recebimento. do "pool" de guerra, verificado no ano passado e terminado neste ex-ercício os resultados nos ramos elementares teriam deixa:do à indústria de seguros um de'ficit de cêrca de 52 milhões de cruz-eiros, no ano de 1945!!!

REVISTA DE SEGUROS

Elevou-se

a nossa receita bruta a Cr$ D-euuzados os gastos gera1s, Slrusnos pagos, impostos, comissoes estatutal'ias, blmstros a pagar e reservas tecnicas, verif1ca-se o sa1ao de \.Jr~ 17 .1 b lS. 039,50. Cumpre salientar que o lucro líquido industrial !01 -ae Cr:!i <!. 890. 132,70, que corresponde a ctlrca ae ~ 1/.i::o/o sobr.e o volume da rece1ta industr ial arr-ecadada. o saldo do "pool de guerra elevou-se a Cr:;> 6. 341. 639,8~. .Para o saldo líquido apurado pedimos a seguinte aplicação: ~4

.1:> 1 . ;s 1 4,<su.

Reserva Legal ........... . Reserva de P.vevidência ... . .Kesell·va de Contingência .. Reserva Beneficente ..... . li ratificações ........... . Dividendo 70.• ........... . Reserva Subsidiária Lucros em Reserva•

Cr$

Cr~ C r~

Cr~

Cr!ji Cr$ Cr$ ·C r$

975.456,80 975.456,80 1.042.483,70 27.000,00 80.0. oou,ov ·2.700.000,00 5.438.117,50 6.209.524,70

Or$ 17.168.039,50 Sinistros Elevaram-se a Cr$ 22.706 . 390,40, os sinistros pagos no presente exercício. Patrimônio Foi-nos entregue, no fim prédio com vinte apartamentos dámos construir na rua ,Carlos dade, e que a Diretoria resolveu FI·CIO MARGARIDA".

do exerc1C10, um e loja, que manGomes, nesta Cidenominar "EDI-

Impostos Com o recebimento, no exercício de 1945, do lucro do "pool" de guerra, que, como sa,beis, representa os benefícios auferidos du;ralllte os três anos d~uerra, e distr~buidos no ano passado e neste de 1946, tivemos um lucro fóra do normal, o que nos obrigou- ao pagamento sôbre "Lucros Extraordinários", impôsto que julgamos justo. .De acôrdo com o dísposto no art. 14, do decreto-lei .n . 9159, de 10 de Abrilt de 1946, pagámos a~ fisco a quantia de Cr$ 2.339.683,20, ficando cong·e lada na nossa Emprêsa a quantia de Cr$ 3. 509.524,70, como pod~eis verificar do nosso balanço. Além disso, fizemo.s no Banco lo Brasil, como agente financeiro da "!Superintendência da Moeda e do Crédito", o depósito de Cr $ 5.601.510,20, sendo a metade .e m dinheiro e a outra metade em Títulos Públicos, da União.

433


Companhia de Seguros Aliança

de

Bahia

BALANÇO GERAL ATIVO Cr$

DISPON1VEL Caixa ················· .................. ··········· .. . Bancos ······· ........ ·········· ..... .. .......... ······

Cr$

Cr$

Cr$

13.054,20 22.271.811,80

22.284.866,00

REALIZÁVEL

Títulos da D . P . I . Federal Apólices Gerais - 5% .. v /n Apólices do Reajustamento Económico - 7% v/n Obrigações do Tes ouro - 7% - e Ogrigações de Guerra- 6% .. .. v/n

14.299.500,00 1. 334.500,00 5.052.900,00

20 .686.900,00

Títulos da Dívida P'ública Interna do E. da Bahia v /n 6. 040.000,00 Títulos da Dívida Pública de Países E strangeiro s ...... .. ... . .. .. ................. . . . Títulos de\ Dívida Ga ran tida pelo Gov. do Uruguai Títulos da Dívida Públ ica de Estados e Municípios v/n 1 . 051.800,00 Ações do I. R . B ....................................... . Ações de Bancos . . . . . . . . . 1. 638. ~W2 .00 Ações de C ias. de Seguros 422. 25·~~ 10 Ações d e Soe. Anônimas 7. 427.531 .90 Debêntures ............. . ........ . .. ....... . .... ... . ... . Cauções ............ .. . ...... ..... · .. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · Cheques & Ord·ens. a receber . ....... . ..... .... ........... . Agência s & Sucnrsa is . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... . ... .... . Aluguéi• " 'R<>cebPr . . . . . . . . . . . . . . . . ..... ..... . n ev~>dorp " '//.. rrenn~es ............. . . .............. . . Depósito Obrigatóri o d e Lucros Extraordinário s ....... . ... . F.moréstimos HipotAcários ......................... . .. . . . . F.stamoilhas ...... . ........... . .......... . ... . .... . . .Turo" a Re~:Pbe,. . . . ................... . ................ . . . Títulos a Receb er .. . ....... .. .. . . ................... ... . .

IMOBILIZADO Prédios ..... .... ...... . .................... . .. .. ... .... . Recuperacões .. . ...... .. . ....... . ... ... ............... . . . !'1íllns ?. Receber . . ................ . . . . ............. . MatPrhds nat::l

(;onc:fl"nções

......... _ .. . . ...... . .... .

Denósi to para MRtPriais . . . . . . . . .... . ...... ............ . Material dP Es(>~;+ó r io e F:xoedi .: nt"'

16.875.250,20 3 . 650.230,00 64.515 ,00 003.531 .20 1. 0()3. 554 00

274.000,00 9.488. 587.00

1. 349. 592.70 9.4n 70 ?91<.044 00 "~1

70

?f>~ . ~oA

1111

7. Ro-t.

!'7fl. :l14 10 2. Rl11 .110 '>11

3.71\ll.07RI10 ?. .nno no 571 . non M

"" 1R4 ?11

40

nn

92~. 90? R()

146 . 7~~

711

100 1 AA '1"

R7

?O O 11)

?~R.Rr-411)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... .

2"0. 41l7.90

Terreno s •& Prédio s a Reconstruir .... . .... ... .... .. . ...... . A-pólice·s e m Cobrança . . . . . . . . . . ... ..... . . . ..... .

4. 409. 6Mí .40

1\KóvPis ,., lTt. ,.n<:fli"~

;;o 240.220

17.434,70

4fi. 252.407.70 118.777

19~ . 7~

CONTAS COMPENSADAS : Açõ es Pm Caução .. ... . .............. . .................. . . Ações Le~Rr!a" ...... . .. . . ... . . .... . Ranro da R eoúhlirR. OriPnt.ol ~ " TTru""Ri ........ . Denó sito Cornonl"ório - Dnr .-LPi fl.1~9 - 10 4-~f .. . n enó"it.o .Tnrli cial ............................. .. . . . Gar~nti"s Hinntprária~ . . . . . . . . . . . . . . . ln"cri.,~o ;1.~ 'RPn• (Árt. 6~ D~ " 2.()~~ iln 7-:l-40) TPsouro N acional . c/ dA D eoósito de 'l'ítulns . . . . 1'1tulos ~l'l'l. R;:~ncos

f'nc:;tôõi~ . . . TítulC's D epo si tad os no B~nro iln Brasil !='nh

...... .....

..... .....

20n. 011() on &r, o no M 1 . O'l~ 1 ?A 1111 2 ROO 400 O()

1nn nnn nn R . ~~U) . 111H1 M

2R . OO'l . ~'7 1 ?O() , ()IÚ)

fi ::>~? o~r;

AO

no ?0

llO . ono.110

&1 . 11n·3 . 03() r,~ 160. 410. 524 3f

MARÇO D.E 1947


PASSIVO Cr$

Cr$

Cr$

Cr$

NÃO EXIGíVEL Capital .......... .. ..................... ....... ... . Fundo de Garantia de Retrocessões (Dec. 3.784, de 3Q-10-41 art. 4.•, § 1.•) ......................................•.. Reserva Especial - Dec . -Lei 9.159 - 10-4-46 .......... . Reserva Beneficente .. . ................ .... ......... .. ... . Reserva de Previdência .... . . . ... . . ....... . .. ........ ... , Reserva Leg~l. ·:; ............................ ·. .. .. .. ..... . Reserva Sub1s1diar1a . ......... . ...... ........... ....... . Lucros em Reserva .. . ...... . ..... . . ... ............. ... .. .

9. 000. OOQ,OO 9. 000 . 000,00 3. 509.524,70 241. 292,80 20 . 979. 203,20 4.193. 203,20 16. 499. 68:f;50 29.000.000,00

!}2 . 422 . 907,40

8. 739.742,90 4. 369. 8'l1,50 3. 421.690 ,00 490.246,70 13.068,30 1. 284.191,60 420 ,00 1. 558. 460,00 2.700.000,00 800.000,00 646.800,00 5 . 400,00 24.000,00 13.054,00 2 . 254 . 815,70 32. 825,6{)

26.354. 586,30

EXIGíVEL Re servas de Riseos não Expirado s ....................... . Reserva~ de Contingência (Art. 57 Dec. 2.063 de 7-3-40) . : Reserva de Sinistros a Liquidar ......................... . Sê lo a P agar .. ..... .. ... .... ....... .. ..... ... ... .... . ... .. Sêlo de Educação o Saúde ... ... .. ........ ...... . . ....... . Impôsto a Pagar ........................................ . Impôsto de Renda a Pagar .... .. ... . ............... ...... . Provisão para Impôsto de Lucros Extraordinários ....... . Dividendo n.n 70 .......... . .............................. . Gratificações .. ...... ..................... ....... ....... . Dividendos à Disposição de Juizos Divi só rio s . .. ........ . Dividend-o s não Reclamados ........... .. .... ... . ........ .

~f:!~:s d~ ~~!~:eÍ .:::::·: :::::::::::::::::::::::::::::::::: Deved-ores I& Credores ............ .. . .... ... ... .... .... . Agências ·& Sucursais ............................. ~- .... .

118 . 777 .493,7{) CONTAS COMP'ENSADAS: Acidentes no Trabalho .................................. . Bens Inscritos (Art. 66, D. L . 2 .Q63, 7-3-40·) . ......... . Diretoria c/ Caução ..................................... . L egado Barão de S. Raymundo ........................... . Títulos Depositados ..... . .. ......... . ....... ... .. . .... . . . Títulos Depositados, e/especial - De c. -Lei 9 .159 , 10-4-46. Títulos em Custódia ......................... . .......... . Títulos Uruguaios Depositados para Garantia de Operações Valor Depositado ....................................... . Valores Hipotecários .................................... .

40.000,00 23.093 . 571,40 2{)0.0{)0,00 45 000.,00 2{)0 . 000,0{) 2. 800.400,00 5. 582.935,2.0 1 . 036. 124,00 100 _{){)0,00 8. 535.000,00

41.633. 030,6ú

160.410.524,3 0

I

1

Bahia. 31 de De ~e mbro d e 1946 - Pa mphilo d 'Utra Freire d e Carvalho, Presidente; Etelvino Cardoso do Rego, Contador Registrado no D. E. C. - 5.278. LUCROS & PERDAS DÉBITO Cr$ Re servas Técnicas -Ri scos não Expirado s : Seguros de Incêndios ................................. . Seguros de Cascos - R eserva Legal ....... .. ... ... ...... . Seguros de Transoortes-Reserv'l. L sgal ........ .... ... ... . Resseguros de Vida - I. R. B. . ....................... . Resseguros Aeronáuticos - I . R. B. . ................ .

6.691.514,60 236. 775.RO 1. 696. 7!\6.70 29.178.10 85. 517,7{)

Re serva para Sinistro s a Liquidar AlUJ!'UéÍs

. , ............. , ...... , ........ , . .......•..... . .

Anulaçõ es & Restituicõ es .................... . ... .... ... . . & Corr..,ta<r<'>tS .........•...................... !'linistro s de 'T'ra n so<>rtes .... ....... . . .................... . g;, i stro • dP C:aR~O< .... . ..... . ...... .. ..•... ... .•... ... ... ~i"i~trnR ~e T'lc~nrJi,.. ~ ................................... . Sinistros de Resseguro s de Vida . . . ...................... . Desp-esa s Ger,.i s .. .............................. ... ...... .

Comissõe•

REVISTA DE SEGUROS

Cr$

8. 739.742,90 3'. 421. 690.0{)

243 . 278.8() !iR2.:l3:l 00 lt .f\24

.~47 . ?()

12.!l79.736.70 fll4.

~~~11 . 10

7.!<!\R.174.RO :!4. 730.40 4. 848 . s1n,2e

437


Ordenados ............................................. . Impostos .... , ..... . ...... ... ....... ... .. . ............. . Seguros de Transportes p/c do I. R. B .................. . Despesas de Viagens .................................... . Despesas de Imóvceis ...................................... . Despesas Po.st.ais e T•e legráficas .......................... . Impostos, Montevidéo ... . . . . .. .... ... .. ... ... .. .... ..... . Seguros de. Imóveis ..... . .. .. . ..... . .. .... .... ... . .. .... . . Sin·istros de Transp<>rtes Marítimos, Montevidéo ......... . Custeio de Agências ............. . .................... . .. . Custeio da Agência em Montevidéo ... .. ... . .. .. . . .. ..... . Resseguros . . . .. ... . . ..... ...... .. ...... . . ... ......... .. . Comissões Creditadas .... . . ..... . . ....................... .

2 . 622.547,00 5. 219.688 ,3 0 4. 911.917,50 151 .9 15,10 321 . 84{3,30 160.935,10 162.904,80 88.650,90 1. 828.890 ,40 768.481,80 50.121,50 8. 622.746,70 2. J 41 . 096 ,30

64. ~27. 90 1,90

Reserva Legal .................... . .... . .. ... .. ..... .... . . Reserva de Previdência ........ .... ....... .... .. .. . ... . .. . Reserva de Contingência ....... . ... ..... . ............... . Reserva Beneficente ................. . . .. . ......... . ... .. . Gratificações ..... . .............. . ....... . .. . ....... . ... . Dividendo n.• 70 ..... ..... ..... .. .. ... . . .. . . . . . .... . .. .. . Lucros em Reserva .. .... ..... . . . ..... . . .. ... .... ..... ... . Reserva Subsidiária . ....•.. ... .... ..... . . . .. .. .......... .

975.456,80 975.456,80 1. 042.483,70 27.000.00 800.000 ,00 2. 700 .000 .0Q 5. 209. 524,70 5.438.117,50

17 . 168 .039,50 94 . 157 .~74,30

CRÉDITO Reserv.as Técnicas-Riscos não Expirados Segu r.os de Incênd ios - Reserva Legal ....... . . Seguros de Cascos - Reserva Legal ... ...... . .. . .. . ..... . Seguros de Transportes - Reserva Legal ...... . . .. ..... . Resseguros de Vida - I. R . B . . ...................... ..

Cr$

Cr$

5. 598.814,00 176 . 7{)6 30 855.619,20 23 . 636,00

6. 654.775,50

Reserva para Sinistros a Liquidar ........ .... ...... .. . . ........ . ........ . I. R . B . e/Reserva T'é cnica para Ri scos de Guerra .. . ... ............ .. . . Aluguéis de Imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3. 31>0. 604,90 Comissões de Resseguros Cedido s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. {)93. 618.30 Juros .& Dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 . 459.098,70 Prêmios de SeguroS' tle Transnortes .. . .. .. .. .. . .. .. . . .. .. 23 . 427.249 {){) Prêm ios de Seguros de Incênd·io s .. .. . . .. .. .. . .. . .. .. .. .. . 29 . 201 . 777 .6ú Prêmios de Seguros de Cascos .. .. .. .. .. . .. .. .. . .. .. .. . .. . 914.962.20 Recuperações de Sinistros ......... . ~ .................. 8.146.~'85.70 Pa.rticipaçãQ de Lucros no I. R . B . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104.942 .10 'Drê.mjt'\~

dti

Reo ~Sf'P'll T"' fS

rlP Vida . _A,...,::.itn c::

rl"'

T. R.

~7.?. A040

"R.

Prêmios de Seguros Marítimos - Montevln.éo . . Recuperações d·e Sinistro s Marítimo s - Monte"irlAo

4. 968 . 640.00 6. 341. 639,80

2

R ~t . I\RVW

"ll4. 437.30

76.192.319 00 94 . 157 .1374 3il

",1

:-

Bahia. 31 de De7o.mhro nP 1 04,; - 'PAmn.l·o il, il'Ut • ,. Frf'irP "~ C:arvalho . Pre s id ente; , Etelvi no Ca r doso do Rel!:o. c~ntadn R erd st.ra rl o n<> D . F:. (' _ - r;. 27R.

QUESTõES Maritimistas e de Seguros em Geral

A\VIO

BJ~A\§1lJL Advogado

"Edificio Claridge", rua Aparicio Borges, 201 (Esplanada) sala 1 . 105 -

Rio

·

c n~ . JL']f~JD> .8.. AGENTES NO RIO DE JANEIRO DAS €0MPANHIAS DE SEGUROS " L'UNION" "PELOTENSE" "BANDEIRANTE" FOGO, TRANSPORTES, CASCOS, ACIDENTES PESSOAIS e AUTOMóVEL TRAVESSA DO OUVIDOR N.• 17 - 6.o PAV. CAIXÀ POSTAL 392 - END . TEL . LUIZNUNES TELEFONES: 23-3033 E 43-1g43

JLUJlZ N\ONJB:§ &

RIO D E JANEIRO -----·------------~---------------

438

· l\fARÇO DE 1947


"Sul America. Terrestres, Maritimos· e · Acidentes" O Relatorio qu e a Companhia de Seguros "Sul America Terrestres, Marítimos e Acidentes" acaba de apresentar aos seus acionistas, a respeito das atividades da emprêsa no exercício findo a 31 de Dezembro de 194(), é um documento que merece a atenção de todos quantos militam nos meios seguradores ou tenham qualquer interesse ligado ao rarir.o. A exploração dos principais fatos ocorri· dos no dito exerdcio estende-se por nada meros de dezeseis capítulos, ·c ontendo todos eles exposições claras .o u dados elucidativos que poham o leitor ao par da invejavel posição dá. ocicdadc, sob qualquer dos aspectos por q1re o assunto possa ser examinado.

premio, gratificação de Natal, permissão para frequentar cursos do IRB, e tantos outros 1flle seria longo enumerar. Confonne se vê do Relatorio que nos está servindo de tema para este ligeiro comentaria, tem a Companhia um corpo de funcionarias composto de 1. 250 pessoas, alem de cerca de 2 · 500 corretores espalhados pelo Brasil afora. Estes numeras dizem bem da importancia da or'lganização que é a "Sul America Terrestres, Marítimos ~ Acidentes" e sobre eles não nos parece necessario deter-nos.

Os vencimentos de todo este elevado numero de colaboradores foi reajustado durante flf decurso do exercicio, o que representou, para Num rapido estudo, como o que vamos a Companhia, um aumento de cerca de quaempreender, e com a angustia de espaço com tro milhões de cruzeiros nos dois ultimas anos. que lutamos, não nos será dado abordar, como Após um rapido hjstorico a prop.o sito lesejariamos, todo o abundante material condas diversas carteiras em que ope1·a a Comtido naquela peça. panhia - In·cendio, Transportes, Automoveis, Depois de aludir à ultimação do plano <la Responsabilidade Civil, Animais, Acidentes remodelação completa .de seus metodos de do Trabalho, Acidentes Pessoais e Fidelidade, trabalho, consigna o Rel:itorio, a seguir, os passa o Relatorio a referir-se às novas aquisitrabalhos empreendidos no sentido de meções de i moveis, cujo valor ascende a Cr$ .. horar e ampliar as instalações de seus varios 8. 000.000,00, ref-orçando-se desta · forma, ainda tlepartamentos externos, com a inauguração mais, o patrimonio social. de novas sédes para as suas sucursais de S. Em ·outra passagem, informa o Relatorio aulo, Bahia e · Belo Horizonte. A propria suque já se acham concluídos os estudos para a cursal do Rio passará, em breve, a ter séde implantação de uma nova carteira - a de Se'ndepcndente, em predio que ·está sendo para guro Hospitalar Operatório. Trata-se de noeste fim especialmente construido, à rua do vidade em nosso meio e o fato de ser lançada Ouvidor. essa modalidade de seguro por uma emprêsa da Consigna, ainda, o Relatório que a socieidoneidade técni·ca e financeira da "Sul Ameade se antecipou à expedição da lei ordinaria rica" Terresteres, Marítimos e Acidentes consque, regulamentando o art. 157 da Constituição titui uma garantia de que a iniciativa será Fede r al, virá conceder participação de lucros coroada de bom exito, como acontece, aliás, os colaboradores das emprêsas de ativida<les com todos os empreendimentos por ela exrivadas, pois já vem ela, desde 1942, distriplorados diretamente ou simplesmente por ela uindo entre os seus auxiliares uma parte dos amparados. ucros anualmente apurados, alem de muitas utras regalias e vantagens aos mesmos conO magnífico c circunstanciado Relatorio, cdidas, como sejam, entre outras, refeições que estamos analisando de maneira um tanto a preço mínimo, tratamento medico, abono sumaria, alude dep-ois à receita g'eral da Comfamiliar para ca da filho, abono por ocásião panhia, que atingiu em 1946 a soma de Cr. do casamento e ainda para atender as des142.965. 673,20, cujo vulto dispensa qualquer esns de nascimento de cada filho, não obscomentaria, por supcrfluo. Para , este total, a tante o auxilio - maternidade a que tem diverba de "Premios" concorreu com Cr. cito o funcionaria na sua qualidade de se137.472.688,60. b aumento verifkado em 1946, urado -obrigatorio do Instituto de Aposentae-m comparação com o ano anterior, foi de Cr$ tloria e Pensões dos Comerciarias, licença 24. 605 . 284,30. EVISTA DE SEGUROS

439


A simples enunciação dos nunieros orá transcritos dá uma ideia peTfeila do trabalho que vem sendo reali•zado p ela alta adiminis· tração da Companhia, com o concurso eficiente e dedicado de seu corpo de colaborad.o res. ~ Este trabalho perseverante e bem con· 'áu~ido fez com que a "Sul Am erica, 'ferres-· tres, ·Marítimos ·e Acidentes" se agigantasse, de modo a colocar-se, no seu genero, na van. guarda das emprêsas de seguros, que operam já não apenas no Brasil, mas em toda a America do Sul. Isto representa o c01·oamento tivo dos seus diretores e auxiliares na c.ondudo esforço, persistenCia e c riterio administração dos negocias e das atividades sociais d a Companhia. Para melhor atender aos vuitosos c <' 0111 plexos encargos afetos a uma emprêsa de t al envergadura, foi autorizado e efetivado o au· menta de capital pru·a Cr$ 10.000. 000,{)0, já devidamente aprovado pelo governo. Nestas condições, o capital e as reservas livres .ascendiam em 31 de Dezembro do ano 8 transato, a Cr$ 30.248 . 871 ,70 , isto sem contar a·s reservas tecnieas que, na mesma data, estavam representadas pela soma, verdadeiram ente imprensionante, de Cr$ 53.016 . 155,50 As ·coberturas das reset·vas e do capital montavam a Cr$ 111.125.426,50, ou seja com um excesso de quasi 30 milhões de cruzeiros.

Pagos todos os encargos sociais .e consÜ· tuidas as respectivas provisões para as despesas pend entes de liquidação, foi apurado o e xcedente de Cr$ 22 . 91 O. 103,20, do qual se destacou a verb!l de Cr$ 10 · 003 . 957,30 para as diversas reservas obrigatorias, r esultando, afinal, o saldo d e Cr$ 12 . 906 .145,90, que teve a aplicação definida nos Estatutos da Campa· nhia. P edimos licença para destacar tres par· celas em que foi desdobrado o saldo referido: - Bonificações e Gratificações a funcionários - Cr$ 3. 750.000,00; Beneficência "post mor· tem" - Or$ 500. 000,00; Lucros em Reserva Cr$ 6. 000.000,00. O res11mo que, a iarg'Os traços, acabamos de fazer, demonstra, de maneira inequívoca o grau de prosperidade a que atingiu a pres· tigiosa e prestigiada "Sul America Terrestres Marimitos e Acidentes", ct~ja organização é um motivo de orgulho para o povo brasileiro e que depõe de modo muito expressivo em favor da nóssa capacidade de realização.

Fazendo como nossas as palav-ras do "Anuario de SegurÓs" de 1946, ao comentar o Helatorio de 1945, diremos que aos administradores da Companhia, gerencia e departamentos técni.cos deve o seguro, em .grand e parte, a projeç ão e o cr·e dito de que goza hoje nos meios inteTessados. •

Anuario de Seguros Edição 1947 Acha-se em preparo a edição de, 1947 do ANUARIO

DE SEGUROS,· pelo

qu~ pedimos aos senhores seguradores não

demorar a remessa de seus balanços e informes. Agradecidos.

Avenida Rio Branco 117 . 3.o Rio de Janeiro 4140

MARÇO D'E 11147


~

a lg ar1smos

F a I a m os

De toute fiction l'adrolte fansseté, Ne tend qu'à faire a ux yeux briller la verité. (Boilcnn)

José A. Bollon Esprcial para "REVISTA DE SEGUROS"

Agora que os balanços e contas das Comde segur·os do ano de 1946 rolam por vem à nossa memoria os versos admn do e filósofo francês. Os profissionais do sevivem <J ano lodo nadando ficticiamente miragem da grande receita de prên1ios, reta a qualquer que seja o seu custo e, no Jimide cada ano que finda, ali estão os resultana expr essão tris te e real dos algarismos. uja retórica não se altera. . Acabamos de manejar os principais algade sessenta balanços de Cias. de seguros. cedo ainda para al inlhar tod,o s os seus eleentos, porém, nunca será ·cedo demais para mar que, do rapido estud.o feito, constataser o numero de companhias que encerrao exercício com deficit, superior ao dos anteriores. Excluídas as rendas patrimoniais e os parsaldos do "pool de guerra", o numer o de que se apresentam com resultado citário industrial vem engrossar as Comhias anteriormente citadas. Concluímos ainda que, contrariando todos ensinamentos dos n.ossos mestres e os fun1-!".u"""·us básicos das operações de seguros,

não foram as Companhias que maior receita de prêmios realizaram as que melho r percentagem de lucro conseguiram a uferir . Lição muito pratica ensina .o atenc ioso exame de cada balanço e o alinhamento eompararativo de seus algarismos com os balanços das demais companhias de seguros. Constata-se que fabulosas receitas são esbanjadas, sem proveito, fóra da orbita profissional; montanhas de capital e reservas acumuladas em ano~ anteriores pouco on nada prod uzem de renda e, ainda o que é peior, as r.eservas livres que são, nas Companhias de seguros, o puls.o firme de sua vitalidade, raras vezes aumentam, enquanto ascendem as comissões, os gastos, os dividendos e · os bonus. Essa .observação vem se repetindo fazem a lguns anos. Os n.ossos vicios, à principio, são faceis de -c orrigir; nã-o é porém provav.el eliminai-os quando enrigecidos em nós mesmos pelo uso, pelo abuso e pelo tempo. E' para meditar-se .

P. Aleg're 30. 3. 4 7.

DIRETORIA : Presidente ~ Eng. Nelson Ottoni de Rezende. Vice-Presi dente Dr. Drault Ernanny de Mello e Silva. Tesoureiro - Dr. Jefferson Mendonça Costa. Técnico - ·snr. Robert C. Haas.

CAPITAL: SUBSCRITO E REALIZADO CR$ 2.500.000,00 SEGUROS GERAIS Séde: R i o de .J a nei ro Ru a d a As s em leia 72-5.• pav. - End. Teleg áflco " Sol i dez"

Sueursal de São Paulo: Rua Barão de Pru-anapiacaba, 24-6.• andar. AG~NCIAS E SUB AG~NCTAS EM 1'0DO PAIS

DE · SEGUROS

441


Companhia Internacional de Seguros Os _relatórios. u_as Compm~h!as · ue Seg~ros . :~ . O simples exam_e .uos valo:-es cons_tantes d a respe1to das attv1-dades soc1a1s em 1946, fo- ~Attvo da Companhia patenteia o cmdado d ram em regra, muito sóbrios em palavras. Ao _'_ seus Diretores em dar segura e ao mesmo temrevês, muito minuciosos em numeros, g:ue, alipo rendosa aplicação aos recursos cuja ad ás, falam, ás vêses, melhor do que as palavras, ministração está a eles confiada. que, não raro, têtn o dom ue ocultar o pensaProsseguindo .no exame do Relatório e dra mento. balanço da Companhia temos a nossa atenção O Relatorio da Diretoria da Companhia internacional ue Seguros não fugiu à regra , Poucas palavras e quanto ao resto os numeros que o' digam. Começa o Relatório, após ligeira introdução, a citar as cifras referentes à produção da Companhia em 1946. O avanço realizado neste setor pode ser conside-rado como espetacular. Enquanto os premios dos seguros aceitos pela Companhia contiveram-se em 1945 no limite -de Cr$ .... 25. 585 · 502,20, alçaram eles em 1946 à cota de Cr$ 35.9617.179,10, com um aumento de Cr$ 10.381. 676,90, correspondente a quase 41 o/o. Em emprêsas novas, aumentos proporcionais da ordem deste são mais ou menos comuns -e considerados até m,esmo normais. Não assim, .porem, nas antigas organizações como é o _caso presente.

As lfeservas da Companhia, acompanharam naturalmente, pari - passu, o crescimento observado quanto à arrecadação .de premios. Para só considerarmos as reservas técnicas, citamos que as mesmas se elevavam, na data em que f.oi encerrado o balanço a Cr$ - ..... 12.596. 807,20, com uma diferença a mais sobre o exercício anterio-r de Cr$ 3.348.155,00, ou sejam 36% de aumento de um ano para outro. Atendid~;>s todos os encargos sociais, inclusive o :r:.eforço das contas de reservas técnicas, exigido pelo grande aumento verificado na arrecadação de premios, verificou-se um excedente da receita de Cr$ 4. 857.4 72,90, correspondente a mais de 13% sobre os premios; relação esta sem duvida excelente e raras vesesobservada.

O capital e as reservas da Companhia Internacional de Seguros atigiam, em 31 de Dezembro de 1946, a Cr$ 30.280. 773,20, os quais se acham cobertos por títulos da· divida publica federal , ações de banoos e companhias, imoveis, emprestimos hipotecarias, depositas em bancos e por aplicações de outras especies, ·n um total de Cr$ 34.909.967,70

.442

fixada em dois pontos importantíssimos, o• quais são um testemunho concludente da apurada técnica observada pelos seus administradores na condução das atividades sociais. Aliás, um dos pontos altos da direção da Companhi Internacional de Seguros são os seus metodos de trabalho e organização ,que, sem serem demasiadamente rigiuos de modo a entravarem curso natural dos negocias, oferecem, entretanto, suficiente resistencia a quaisquer facilidades que acaso possam tentar os seus administradores. Temos um exemplo no caso dos resseguros passivos. Feita a abstração dos premios de retrocessões das carteiras de Vida e de Riscos Aeronauticos, em que a Companhia não opera diretamente, e da carteira de Acidentes do Trabalho, dos quais, como tudo deixa crer, ela retem a totalidade, verificamos que os premios res. tantes somam Cr$ 23.742. 727,60. Desses premias, a Internacional cedeu em resseguro Cr$ 5. 714.548,10, ou sejam 24% apenas do seu li· mite de aceitação. O baixo índice de resseguro revela que a emprêsa seleciona cuidadosamente os ris-cos que aceita, com o que aumenta o seu limite de retenção, tornando, assim, menos frequentes e menos v oi umosas as cessões em ressegur.os. Outro exemplo nos dão os sinistros. Adicionando-se aos sinistros liquidados as reservas correspondentes aos sinistros pendentes e deduzidas as recuperações e as reservas rela· tivas a 1945, apuramos que os sinistros a cargo da Companhia nas diversas carteiras, com exclusão das de Acidentes do Trabalho, eram representados pe'lo saldo de Cr$ 5 · 006.897,00. contra Cr$ 24. 072. 483,40 de premios nas carteiras respectivas. O coeficiente sinistros/premias é assim d-e 47/241, 0~1 seja menos de 20% Este resultado, sem duvida magnifico, foi conseguido num exercício sabidamente pouco favoravel para as emprêsas de seguros, quanto à ocorrencia de numerosos sinistros de vulto.

Continúa a. pàgina 444 MARÇO DE 1947


-

Companhia de Seguros de Novo Mundo Acidentes do Trabalho Prosseguindo na tarefa que nos impuzemos d.e analisar os rclatorios e os balanços da~ sociedades de seguros c comentar os resultados respectivos, vamos tratar, hoje, das atividades da "Novo Mundo" - Companhia de Seguros de Addentcs do _Trabalho em 1946. O Relatori·o de sua Diretoria, recentemente publicado, e o balanço que o acompanhou , proporcionaram-nos os elementos ncccssarios par:J a execução de nossa tarefa. Repr,oduzindo o quadro da arrecadação de premios, de 1942 até 1945, estampado em nosso numero de Março do ano passado, já agora ampliado com a arrecadação de 1946. observamos que a Companhia p!·osseguiu, vitoriosamente, nesse setor de suas atividades

Com o crescimento que se deu na conta dl' premios, é natural que as reservas tenham

passado por mutações

i~enticas.

Não igno1·am os iniciados nos "seg1·edos" da tecnica da operação de scgums que os premios e as reservas matematicas estão sempre em intima correlação. Vejamos, então, o que ocorreu neste particular.

Vejamos: Anos

ccndcu em 1946 a Cr. 9.237.527 ,10, feita a devida exclusão das contas compensadns. A ininterrupta ascençào que se ve-rifica na soma do seu ativo constitui, por certo, mais de uma demonstração do processo da emprêsa, cuja direção tem sabido traçar-lhe as normas de ação e trabalho, de modo a permitir que os resultados colhidos sejam cada vês mais fav.o raveis.

Premi os

1942

3- 878 348,00

1943

4 838 687,40

1944

6 630 963,00

1945

10 232 522,90

1946

15 . 295 772,00

AHmenlos

o

o

o

o

960 339,4l

o

o

o

o

o

-

o

o

o

o

o

••

o

o

o

1 792 276,50 o

o

3 601 559,00 o

o

.5.063.249,1q

O quadro acima transcrito oferece-nos duas conclusões : l.a) - A produção da Companhia tem crescido ininterruptamente nos ultimos cinco anos, fato que se vinha observando, aliás desde a sua fundação ,· pois nunca ocorreu o fato àe em determinado exer-c ício haver sido a produção inferior à de qualquer um dos anos anteriores. 2.a) - Os valores absolutos dos aumentos lambem cresceram, ano após ano, passando por todas as cotas ele nível ela escala constante do quadro. Se compararmos a produção do ultimo ano rom a elo inicio do pe-rioclo que tomamos para confronto, verificamos que a soma dos premi os arrecadados, ele Cr. 3. 878 . 348,00 em 1942, passou a Cr. 15 . 295 . 772,00, com um. aumento de Cr$ 11.417 · 424,00 em cinco anos apenas e em uma unica cart-eira. Não ha negar que o futo merece um registro especiaL O ativo da ."Novo Mundo" - Companhi:J de Seguros de Acidentes de Trabalho, que em 1942 atingiu a Cr. 2..456.450,40, apenas, as-

REVISTA DE SEGUROS

Em 1942, as reservas da Companhia eram representadas pela importan-cia de Cr$ .. . . 1.358.386,30. Depois dos sucessivos aumentos ·o bservados nos anos seguinte~. vemos que em 1946 aquela importancia passou a Cr$ . . 7. 070.785,20. O simples confronto destes numeros dispensa quaisquer ·comentarias. Como salientamos, ao analisar o Relatório de 1945, a Reserva de Previdencia e Catástrofe já se acha integralizada, não mais pesando, p.ois, ':'OS balanços anuais dessa prospeTa seguradora: Na parte referente a sinistros, que comp reendem os gastos de ambulatório, assistencia medica , farmaceutica e hospitalar, desp esas . judiciais,indenizações -e remoções, vemos que a Companhia dispendia, para aten- . d er a esses encargos, Cr 5. 844 . 536,70, em 1!146, contra Cr$ 3 . 645.685,00 no ano anterior. O aumento verificado, de Cr$ 2.198.851,70 guarda uma relação. bem ·estreita com o mesmo Cato observado na conta de premios. E' que esta rubrica está em geral sob a mesma influencia que atua sobre as reservas: - cresce m com os premios e com eles decrescem. No exercício passado os sinistros quebraram o ritmo de crescimento que se vinha obeservando, aumentando talvês um pouco mais do que seria dado esperar. Isto se deve, porem a circunstancia conhecida de que as obrigações das emprêsas que operam no ramo de Acidentes do Trabalho f.o ram grandemente màjoradas, com a alte1·ação havida na legislação

443


~

respectiva, obrigações estas que só começaram a pesar mais decisivamente no ultimo ano. "Novo Mundo" Companhia de S.eguros de Acidentes do Trabalho forma com a sua congenere "Novo M·undo" - Companhia de Seguros Terrestres e Marítimos um todo hru·monico, dirigido pelos mesmos elementos, cmbo1·a conservando e a da uma sua personalidade propria, com economia e serviços descentralizados. Sob o aspe~to financeiro e puramente administrativo as duas cmprêsas constituem uma só entidade, de modo que não será fóra de proposito, para um melhor julgamento da força e da expressão desse grupo segurador, o eng'lobamento da produção delas duas, como já o fizemos em outra oportunidade. Somadas as arrecadações de premias dessas emprêsas encontramos a respeilavel importancia de Cr$ 45. 239. 6661,40 em 1946. Em 1945 a produção conjunta das duas companhia~ totalizou Cr$ 33.252. 758,90, havendo, assim no ultimo exercício um aumento de Cr$ . ... 11 · 986.907,50 sobre o imediatamente anterior Este auménto corresponde a 36 %, o que e sem duvida, uma proporção muito elevada se tiver-

.

. .:

. . .... ... .. . .. . . •.• . .. ... ·®®®;>;

.:

Companhia Americana de Seguros

·

Fundada em 1918

:

Cápital e Reservas . . Cr$ 19 . 667. 149,70 Prêmios em 1945 . . . Cr$. 10 .3 89 . 425,80 MATRIZ (Prédio Próprio):

RUA JOSÉ BONIFACIO, 1 10 - SÃO PAULO Diretor e Gerente Geral: - F. C. TOOGOOD Rio de janeiro Av. R i~ Branco, 46-1 .o

• •

Gerente: HENRY WAITE Sinistros pagos desde a fundação da Companhia em 11-11-191·8 Cr$ 4 6 .620 .72 3, 10

:

..................................

·"

444

.

mos em conta que se trata de emprêsas de fundação não muito recente. Em sociedades novas aumentos em proporções tais são frequentes e explicáveis. Os fatos observados no decurso do anc passado c que d-eram margem aos comentarim que vimos traçando são uma resultante da orientação firme, do traball-to sem desfaleci mentos ·C do alto descortino financeiro d.os rcsponsavcis pela administra ção da Companhia, os quais, em mais de um ra mo de atividades, têm dado demonstrações conclusivas de suas qualidades d homens de negocio. Curnprimentando-os e a todos os seus co· laboradores pelo exito que coroou os seus es· forços em 1946, formulamos os votos da "Revista de Seguros" para que perseverem na política administJ·ativa que, cmv tão bons r-esultados, vêm seguindo. ~·· · ····

...... •• ....

Companhia Internacional de Seguros Contin uaçã o da pagina 442

Quanto à carteira de Acidentes do Trabalho, os resultados, sob este mesmo aspecto, não foram tão brilhantes, sem que isto implique em diz er que houve aqui afrouxamento na técnica e nos metodos de trabalho. E' pre. ciso não esquecer que o seguro é um negocio aleatorio e. como tal. sujeito a:os . caprichos da sorte. Nessa carteira, o coeficiente sinistro~ p re mios foi de 48/119, ou o que corresponde aproximadamente a 40 %. No c.onjunto das carteiras de Ramos Ele· mentares e Acidentes do Trabalho, o coefici· ente foi de 95/360, ou cerca de 26 %. Este coeficiente final demonstra de maneira inequívoca a procedencia de nossa afirmativa quanto aos cuidados técnicos postos pela administração da Internacional na condução dos interesses que lhe foram entregues. A Internacional tem fama, e bem merecida, de obedecer a uma técnica aprimorada no ramo de atividade que explora, nascendo d'aí uma das principais causas do seu progresso c da sua solida posição atual. Outra causa, sem duvida muito importante, do sucesso da Internacional e d ev ida aos nomes que se encontram à frente dos· destinos da Companhia, os Srs. Dr. Carlos Guinle, Dr. Angelo Mario d·e Moraes Cerne e Durval Lopes dos Reis, a respeito dos quais parecem-nos desnecessarias q·uaisquer referendas, pois que de ha muito se impuzeram nos altos círculos economicos e sociais do nosso país e do estrangeiro, OIHle desfrutam, wuito justamente, do mais elevado conceito. MAH.ÇO DE 1947


Companhia de Seguros "Guarani'' O Rel atódo das atividades da Companhia de S<>gur,o s "Guarani" 'n o ano d·e 1946, que acaba de ser apresentado aos seus acionistas, é um dess es documentos que primam pela sobriedade. Nada de palavras supérfluas, nem de considerações mais ou menos especiosas, fei tas, não raro, para armar ao efeito. Tudo medido c r egrado, quanto a palavras, ficando a exploração dos fatos , implicitamente, a cargo dc.s números constantes desse documento e do balanço e demonstração da conta de lucros e perdas a ele anexos. Por esses numeros ficamos sabendo muita coisa a r espeito da Companhia e tudo quanto ficamos sabendo só p,o de exalta1· a ação administrativa de seus Diretor•es, que têm sabido nortear o seu trabalho sob um ponto d·e vista

Carteiras

objetivo, do qual vêm conseguindo colher ~s resultados mais promissores. Para que possamos fazer uma ideia, tanto quanto possível aproximada da realidade, é preciso ter em conta que a Companhia de Segur.os "Guarani" , fundada em 1943, só em 25 de Novembro de 1944 poude, enfim, iniciar as suas op erações. Pode-se, pois, considerar o exercício de 19'46 como sendo o segundo na vida da Conipanhia. Feitas estas ligeiras considerações, real· mente ne:cessarias ao leitor que desconhece certas partícularidades a respeito da emprêsa passemos a um rapido exame dos principais ratos ocorridos em 1946, quanto á marcha das atividades sociais, em confronto com as do ano anterior.

PREMIOS1945

Incendio . . Transportes Acidentes Pessoais Ris·cos Aeronauticos Vida ..

1946

Aumento em 1946

..

1. 203 ·130,30 1. 416.440,90 100 . 6191 ,90 50.600,30 20.958,00

2.388 . 068,10 2.046.671,70 185.630,90 66 . 810,80 23.028,60

1.184. 937,80 630.230,80 84 . 939,00 16 . 210,50 2.070,60

Somas

2. 791.821,40

4. 710.210,10

1. 918.388,70

Menos: Premi os de Resseguros cedidos .. 1 . 066.078,70

1. 941.832,30

875.753,60

Líquidos

2. 768 . 377,80

1. 042.635,10

1. 725 . 742;70

SINISTROS ]ncendio . . . . . . .. Transportes . . . . .. Acidentes Pessoais Riscos Aer,onauticos Vida . . ..

63 ·304,80 493.472,60 10.556,90 62.266,30 2 . 022,70

695 . 899,50 1 .147. 573,10 15 . 793,30 58.749,40 9. 371,50

6132 . 594,70 654.100,50 5 . 236,40 3. 5.16,90 7 . 348,80

631. 6'23,30

1· 927. 386,80

1. 295. 763,50

Ménos: - Recuperações e salvados ...

30.260,50

1.117. 216,80

1. 086. 956,30

. . ..

601.362,80

810.170,00

208. 8~7,20

Soma!;

Líquidos

. . ..

REVIS'(A DE SEGUROS

445


OUTRAS RUBRICAS 693.867,70 1 . 063. 955,50 Reservas .. 581.920,00 1. 047 . 800,00 !moveis . . . . . . . . . 7. 244 .183,60 Receita. global . . . . . 3.374.611,00 Soma do Ativo e Passivo . . . . . . . . . . 4.011.359,90 5. 294.152,40 Gomo se vê do primeiro dos quadros acima estampados, a arrecadação de premios em 1946 teve um aumento extraordinario sobre 1945. Este aumento foi de 68,5%, proporção que n.os dá uma idéia bastante pt·ecisa de seu vulto. Deduzidos os resseguros cedidos, o aumento fica limitado a 61 o/o, o que, de forma alguma, restringe a sua significação. O segundo quadro nos mostra a evolução observada na conta de sinistros, que teve realmente um a.cresdmo aparentemente despropordonado com o observado na conta de premias. Consid·e radas, porem, as recuperações oriundas de resseguros e de salvados, chegamos à c-onclusão de que o aumento verificado nesta rUbrica se •c omportou perfeitamente dentro dos Iimit·es lecnicos. Enquanto, como vimos, os premios, deduzidos, os resseguros cedid-os, cresceram de 61 o/o, os sinistros, depois de feita a subtração das recuperações, cresceram de 35 o/o ape.n as. P,e lo quadro ter·c eiro, verificamos que ali reservas tiveram um reforç,o de cerca de 53%; os imoveis um aumento de 80% nos respectivos valores; na receita global, de 114o/o, isto é, esta atingiu a mais do que o dobro da do ano anterior. Quanto à soma do ativo e Passivo, que são númer-os sem maior expressão, sob certos aspectos, o aumento foi de 32%. As inversões de capitais da "Guarani" já puderam apresentar em 1946 uma renda de Cr$ 66.160,90, bastante apreciavel para uma sociedade que se encontra ainda no seu período inicial. Satisfeitos todos os encargos sociais, resulta, afinal, um excedente de Cr$ ....... . 645. 960,40, que teve a · seguinte aplicação:

Companhia

370.087,80 465 . 880,00 3. 869 . 572,60 1. 282 . 792,50

Ajustamento das rese..-vas t ecni cas Amortizações diversas ......... . Creditado a Fundo de Res·e rva .. . Tdem a Fundo de Previdencia .. . Dividendo .... ·.. ...... .. ... . .. . Liquidação do saldo devedor de 1945 da conta de Lucros e Perdas ..................... · · · · Saldo que passa para o exercício de 1946 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

370.097,80 30.723,80 9.375,70 18.751,30 120.000,00

83.726,40 13.285,20 645.960,20

Circunstância digna de relevo é a distribuição, ldgo no segundo ano de vida da Companhia, de um dividendo corr-e spondente a 8 % sobre o capital realizado. Aliás, 10S fatos que estamos nos esforçando para por em devido destaque não devem constituir uma surpresa para quem estiver informado de que · os responsaveis pela alta administração da Co~panhia são hom ens de grande respeitabilidade e longo tirocínio nas lides come•·ciais e que já se impuzeram em nosso meio por estas e outras modalidades que tanto as elevam no conceito do publico. os Srs. Adelino Augusto de Morais, presidente; José da Silva Pereira, secretário, Adario Ferreira de Mattos, tesoureiro; assim como ao seu gerente geral, sr. Waldemar Gameiro, que é justamente considerado um dos maiores tecnicos de seguros. A estes ilus~res administradores, bem como aos seus dedicados ·C.Olaboradores, apresentamos as f·e licitações da "Revista de Segur~s" de envolta com os nossos votos pelo continuo progresso da Companhia de Seguros "Guarani" .

de Seguros

da B·ahia

Terrestres, Marítimos, Fluviais, Ferroviários, Acidentes Pessoais SEDE: ~ RUA PEDRO R. BANDEIRA, 9, t.o ~ Cidade do Salvador ~ BAtA Prêmios em 1944 . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • • • . • . . . . . . • Cr$ 15.131.751,00 Prêmios em 1945 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cr$ 18.541.653,20 DIR ETORIA: Pedro Bacellar de Sá, Luiz. Barreto Filho, Arnold Wildberger e Joaquim Moraes Martins Catharino

GERENI'E GERAL: Th. Ottoni. A62NCIA GERAL: - RIO DE ITAINEIRIO, RUA t.• OE MARÇO, 51, 3.• TELEFONE: 43-8888 RAMAL 13- CAT.XA POSTAL. 795 wuu...........,wuuou~uu

446

uu

II!W

••••.....,..,

•••

uuuuu

w

uuuuuw

MARÇO D.E l947


IMÓVEIS . • • • • • • • TÍTULOS E APÓLICES . • • • OBRIGACÕES DE GUERRA • HIPOTECAS URBANAS • • • EMPRÉSTIMOS SJ N/ TÍTULOS • BANCOS . • . . . . . . . • CAIXA-MATRIZ E SUCURSAIS. TOTAL ~ • •

.• • 19.065.410,70 • • 868.921,40 4.757.591,00 4.053.228,80 14.317.523,00 14.483.346,70 • • 2.110.982.90 Cr$ 59.657.004,50

OS DIREITOS que os nossos Títulos asseguram aos seus Portadores

estão materialmente cobertos e garantidos, com segurança absoluta, pelas Reservas matemáticas jó constituídas pela Companhia, .representadas pelos valores do nosso patrimônio social acima declarados, conforme Balanço Geral encerrado em 31-12 -1945

lEVISTA DE SEGUROS

447


Telefone:

2-4844 - Telegramas: "Yorkshíre" Caixa Postal 1281

S. A.

HANSEN- Gerente AGENCIAS EM:

448

MARÇO DE 1947


Compan hia de Seguros Maritimos e Terreshts Temos sobre a nossa mesa de trabalho o Relatório da Diretoria da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres "Garantia", correspondente ao exercicio de 1946, assim como o balanço e a demonstração da conta de lucros e pe1·das. O relatório em referenda é uma peça sóbria e discreta, como convem, aliás, a documentos desta natureza, em que o excesso de palavras e de minücias serve, não raro, para mascarar a verdadeira situação dos negocias sociais. Apezar de sóbr1o, contem ele os dados necessarios e a explanação das atividades da empresa no exercido correspondente. Feitas estas ligeiras considerações, passemos a fazer um rapido exame dos elementos principais que pudemos colher, afim de nos capacitarmos da exata p·osição da Companhia em face das obrigações e eompromissos por ela assumidos perante a sua clientela, e da maneira por que vem ela se desincumbindo dos graves encargos que competem ás emprêsas de seguros no momento que passa. Comecemos pelo capitulo produção, que a certo respeito, é o que mais desperta a atenção do todos, mesmo daqueles para quem a industria do seguro não oferece maiores segredos. I

Para se ter, porem, uma ideia precisa do que se passa neste particular em relação à "Ga· rantia", pa r·ece-nos interessante estampar o quadro rla arrecadação de premios nos ultimas cinco anos, em numeras redondos, por onde se pode af.eril· da evolução obServada.

Anos

Premi os

1942

1 . 801 . 000,00

1943

3. 593.000,00

1944

7. 303. 000,00

1945 1946

(i.

075.000,00 7. 181 · 000,00

A titulo de esclarecimentos e para n'ãO parecer que a arrecadação de 1944 foi supeiior à dos anos imediatos, chamamos a atenção do leitor para o fato de que a produção daquele execício, como a do antel'ior aliás, foi largamente benefi-ciada com o afluxo dos premias sobre os seguros contra riscos de guerra, afluxo este que declinou sensivelmente em 1945, para REVISTA DE SEGUROS

nG·

. .n

arant1a

desaparecer quase completamente em 1946. O fenomeno atingiu, é bom notar, a todas as seguradoras, explicação esta qqe _sabemos seria desnecessaria para quem se acha afeito a tratar de assunto desta natureza. Como este comentário poderá, por·e m, cair nas mãos de algum leigo, julgamos acertada a presente ob· servação. Como se vê do exame do quadro acima transcrito, a produção em 19461, não obstante a ocurrencia do fenomeno que acabamos de assinalar, correspondeu a ·quatro veses à do ano de 1942, inicio do período que tomamos como base de nosso estudo e conclusões. Cumpre não esquecer, porem, que a receita da Companhia não se limitou à soma dos premias arrecadados. Adicionada a esta a soma das receitas de outras origens, como seja a r·enda de capital, entre outras, apuramos que a rec·e ita global da "Garantia" no ultimo ano , excluída a reversão das reservas de 1945, atingiu a Cr$ 8. 995.105,20, ou, praticamente, 9 milhões de cruzeir.os. Outr,o capitulo que é, em regra, examinado com muito interesse é o referente às reservas. No exercício de 1946 as reservas da "Garantia" foram reforçadas na importancia de Cr$ 239. 358,60, isto é, com um aumento de mais de 10 % sobre a do ano anterior, estando, na data do encerramento do balanço, r·e presentadas pela soma de Cr$· 3. 44 7. 070,60, ou seja mais do dobro do capital da emprêsa. Para fazer face à responsabilidade decorrente dessas reservas, dispunha a Companhia na mesma data, de bens e valores em importancia muito maior, representada por titulas . federais, ações diversas, imoveis e depositas bancarias e outros os quais atingiam a Cr$ 5.414.468,20, com marg'em folgada de cerca de 2 milhões de cruzeiros. O capital e reservas da Companhia de Seguros "·Garantia" em 31 de Dezembro de 1 !146 estava proximo de atingir 5 milhões de cruzeiros, cifra estD que .será ultrapassada de muito no exercício corrente, como se pode facilmente deduzir da marcha dos negocias nos ultimas exercícios. Passando a n~vo capit.ulo, di.·r emos que os sinistros liquidas a cargo da Companhia somaram Cr.$ 1.848.694,90, os quais se. comportaram estritamente dentr,o dos limites técnicos fixados pela cxperiencia.

449


Segundo consta do Relatorlo que està sctvindo de objeto a este nos~à dcspretencioso estudo, a "Gara~ltia" pagou, desde a sua fun dação até o final do ultimo exercício, sinistros no valor de Cr$ 19.972. 635,30, cit'ra que é, por si só, um índice revelador de como estão bem acobertados os bens e valot·es segura.dos nessa conceituada sociedade. Depois de satisfeitos todos os encargos sociais, foi afinal, apurad() um excedente de Cr$ 434.358,10, o qual teve a aplicação fixada nos estatutos da Companhia e na legislação de seguros, tendo sido reservada a verba correspondente à pr~visão para o imp;o sto de renda ·e distribuído um dividendo de 10 % aos acionistas. P·elo Relatorio da Diretoria ficamos sabendo que os dividendos que ·C!Ouberam aos

acionistas dlil ''Garantia 11 , desde o inicio de suas atividades, se elevam a Cr$ 5.037,500,00. A julgar pot· tudo quanlo dissemos acima ou que consta dos docuinentos que compulsam,os, concluímos que a Companhia de Seguros Maritimos e Terrestres "Garanti~" Lem um grande e belo futuro a sua frente .. Nem outra cousa podemos .e sperar de uma sociedade administrada por ·e lementos que ha muito se impuzeram em nosso meio, os Srs. Julio de Souza Avelar, Homero de Souza e Silva e Eduardo Sanz, os quais constituem, sem qualquer duvida, a razão de ser do exito que vêm coroa.:J.do ultimamente as atividades da "Garantia". A estes dedicados e competentes geslor~s dessa prospera seguradora, como aos esfiorçados auxiliares, deixamos aqui, com os nossos incondicionais aplausos, os votos para que não esmoreçam na tar.e fa em que se a-cham em· penhados vivamente.

CURIOSIDADES DO SEGURO A comissão nomeada pelo antigo diretor do D. N. S. P. c., há muito, seguudo infonnações colhidas no relatórios do "Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalisação do Rio de Janeiro'', ofereceu a conclusão dos seus trabalhos relativos à "Padronização de Propostas e Apólices". Essa padronização, que já foi, aliás, aprovada pelo atual diretor, dr. Amilcar Santos, virá sem dúvida mi· norar a concurrencia desleal de que algumas campa· nhias se queixam, e existentes em todos os negócios llumanos.

No Congresso Nacional de Trabalhadores, havido não ha mu1to, tem Madri, surgiu uma curiosa solicitação: para que se propusessse, na reforma das leis sociais vigentes na Espanha, a extinção do seguro de enfermidades por Companhias · privadas. Esse requerimento foi moUvo de uma energica reação dos representantes das Companhias Seguradoras. Quando, en>fim, se iniciou a votação, o sr. Alvarez Molina y Hetor, como representante da Dellegação Nacional dos Sindicatos, pediu a palavra para pro· testar contra as ofensas feitas ás entidades seguradoras privadas e a seus empregados. E, quanto ao principio de que o Seguro seja livre ou não, considerou sufici· entemente esclarecido este aspecto nas manifestações dos que usaram da palavra. Por conseguinte. disse:

"Seguro deve ser

tolalmen~e

livre"

Em 1946, na costa da Espanha, ocorreram trinta e tres sinistros marítimos.

O ano de 1908 é chamado, pelos seguradores espanhóis, o ano de ouro, pois, êle abriu a era da prosperidade do Seguro, na Espanha. Por lei de 27 d'e fevereiro de 1908, foi criado, ali, o Instituto Naci,onal de Previsão; a 14 de maio, foram estabelecidas as bases

da organizado controle do seguro privado pelo Estado espanhol. (Isso está escrito no minúsculo mas provei· toso folheto _Publicado reoentlemente em Cuba, pela Associação Cubana de Estudos de Seguros, com prefácio de Virgílio Ortega, e da autoria de Antonio Lasheras Sanz).

O doutor E'rich Drucker, que ocupa cargo de re· levo em uma grande seguradora europeia, na seção u~ acidentes, contou-nos êste episódio interessante: Um individuo que fora acidentado, perdeu a vista Clh consequencia d e um grave descuido clinico. A culpa u~ médico era irretratável. Como o acidentado estava sei!>H'O, a seguradora pagou a indenização após o que se ;oltou para o médico. a fim de que 'êste lhe res-' sar..;iss'e o pl'Cjuizo, pois, se não fõra a sua intervenção negligente, o segurado não teria tido a perda visual. O médico, porém, respondeu: - Está bem, eu pago . .Mas, por minha vez , sou sel!l>Jado, nessa mesma Companhia, contra êsses erros e descuido da minha profissão ...

O .;ouselho de Pesquisas do Seguro Social, de Chi· cago, declarou, em um relataria recentemente publicado, que o Brasil, o Chile, Equador e Uruguai possu· em .uma !legislação de seguro sociJal que proporciona mais amplos beneficios que a dos Estados Unidos. Acrescentou que êsses quatro paises possuem programas quo se assemelham ao sistema de seguro social obrigatório adotado recentemente na Grã-Bretanha. N,os Estados Unidos, diz o relatório, os serviços voluntarios realizados pelas organizações particulares são numerosos e as medidas oficiais são complementarles. Ao contrário na maior parte dos paises la,ino americanos, os siste· nv s de r'~guro social estão a cargo dos Governos:

(De "0 Globo'', Rio).

MARÇO DE 1947

450 I


Contin·u o Progresso O montante de novos negócios, anualmente realizados, tem se apresentado ano a ano em progressão ascendente, demonstrando assim o contínuo progresso de KOSMOS. Cr$ Em 1937 68. 051.750,00 87.336.750,00 " 1938 ..•.......... , 1939 ' ..•.......... 154. 987. 500,00 186.273.250,00 " 1940 278. 021. 250,00 " 1941 , 1942 392.847.250,00 504. 971.250,00 " 1943 , 1944 1. 090.367. 000,00 , 1945 1. 280. 360 .500,00

.............

Agradecendo aos Srs. portadores de títulos e ao público em geral pela aceitação que nos vêm sendo dispensada, esperamos continuar a corresponder à confiança que nos foi depositada.

Kosmos Capitalização S. A. Capital subscrito Cr$ 2. 000. 000,00 -

___________

Capital realizado Cr$ 1. 200.000,00

.._..._,_-«J:••:•~a

-a_o_a_~-~~-a-à-~

Companhia de Seguros PrelJidenle FUNDADA

EM

1872

SÉ DE: RUA 1. DE MARÇO, 49 - (EDIFlCIO PRóPRIO) RIO DE JANEIRO TELEFÓNE : 43~4935 (R.êde interna) 0

CAPITAL INTEGRALISADO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . RESERVAS E OUTRAS VERBAS ....... -.... . ..... DEPOSITO NO TESOURO NACIONAL ............ SINISTROS PAGOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . DIVIDENDOS DISTRIBUIDOS ....................

Cr$ 2. 500.000,00 Cr$ 12.718.097,90 200.000,00 Cr$ Cr$ 23.534.245,10 Cr$ 21. 605. 000,00

Agências : SAO PAULO PORTO ALEGRE CARLOS DE OLIVEIRA WILD COSTA & HAESBAERT Rua 15 de Novembro, 197 • 1.0 Rua Senhor dos Passos, 45 CURITIBA RECIFE GABRIEL LEAO DA VEIGA CARLOS M. AMORIM Rua João Negrão, 1359 Rua Vigario Tenorio, 43 REPRESENTANTE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO BANCO MERCANTIL DE NITEROI .-- ;,..; Rua da Conceição, 53 - Nlteroi

REVISTA DE SEGUROS

- ,.

~

'.

451


,

NOVO MUNDO COMPANHIA

DE

SEGUROS

TERRESTRES

E

MARITIMOS

Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cr$ 4.000 . 000,00

NOVO

MUNDO

COMP. DE SEGUROS DE AC. TRABALHO

Capital . .. . ... . .. ... . . ....... . ... . Cr$ 1 . 000 . 000,00

Séde: - Rua do Carmo, 65- 67 Telefone: 23-5911 -

RIO DE JANEIRO

Agênci a Geral em São Paulo

RUA

I

I

/

JOÃO

BRICOLA,

41

I QUAISQUER QUE SEJAM AS CON · DIÇõES DO TEMPO, A INDúSTRIA E O COMI:RCIO ESTÃO BEM PROTE· GIDOS

Representante geral para e Brasil: RUA DA ALFÂNDEGA, 21 TELEFONE : 23 -1 785 CAIXA POSTAL 548

• RIO

DE

JANEIRO

----------------------452

MARÇO DE 1947


Memorabilia PRIMEIRA CONFERENCIA HEMISFÉRICA DE SEGUROS

Realisar-se-á no Rio de Jane.ii'o a primeira reunião da Comissão Permanente. Em agôsto próximo, deverá realizar-se no io de Janeiro a primeira reunião da Comissão ermanente criada pela Primeira Conferência 'emisférica de Seguros, já se havendo comrometido a vir os Srs. JOHN DIEMAND, Preidente da lnsurance Company of North Ameica (a mais antiga Cia. de Seguros dos Esados Unidos - fundada em 1792) chefiando delegação Americana; o Sr. LUIS QUESADA, residente da Associacion de Companhias Nacionales de S~guros, de Cuba; o Professor ORGE BANDE, conhecido professor de Seuros do Chile; o Sr. A. L. KIRK.pATRICK, da Câmara de Comércio dos U. S. A., na qualidade de Secretário do Comité c mais outros delegaos - dos diversos países americanos. FOGO FALHO Em Niteroi, houve num dia deste mez :um alarma de incendio num:;~ casa d·e negocio. Acudiram os bombeiros e acharam armada uma inocente fogueira, uma vela acesa ·C coisal? molhadas com alcool, para que o fogo fosse total e casual. A imperícia desse ingenuo segurado criou lat·a ele uma silua ção má. Tudo es~ava tão bem previsto I Un1a coisa é certa. O fogo raramente aparece em casas comerciais sortidas e prosperas. Quando um fato destes se dá a causa fica logo patente. As vezes, a arrumação da loja é feita para aparentar sortimento; fazendas desdobradas caixas vazias etc. porque o negociante pensa que o valor da apóli·c e presume a seu favor, mas o contrato fala em estoque regularmente existente. Os balanços anuais indicam a media provavel do !>Orlimento; a prova dos efeitos destruidos pode ser f·eita pelos livros comerciais e documeutos que justifiquem os lançamentos ou por arbitramento amigavel ou judi.cial. Em regra, só e~contra dificuldades junto às companhias de segur.os os clientes mal orientados, quanto à natureza desse contrato de REVIS'rA DE SEGUROS

mera indenisação ou mal arrumados, nos seus documentos. Nos casos em que se torna patente a vida honesta que deve existir, as proprias segu·radoras auxiliam os segurados; fazem deles propagandistas da lisura do s·eu proceder. Não é probo quem desconhece o direito de quem o tem. A consciencia é uma sentinela que não dorme. O SINDICATO DE SEGURADORES E O SR. ARNALDO GROSS: Na luta ·contra os furtos das mercadorias em t r ansito, tem sido incansavel o Sr. Arnaldo Gross, agente gel'al da Companhia de Seguros Aliança da Bahia. O seguro nacional muito lh' deve por esta atividade repressôra dos amigos do alheio. Proclamar os seus meritos nesta ·campanha de honestidade é um dever de todas as Companhias de Seguros. Como org'ão da classe, o Sindicato de Empresas de Seguros Privados e Capitalização, no seu ultimo · relatorio, inseriu o seguinte, o que muito ihonra o distinto gerente da sucursal da grande Con1panhia. "Dentr·e os que prestaram o seu grande concurso a êste Sindicato, devemos pôr em destaque o Snr. AHNALDO GROSS, m. d. Gerente, nesta cidade, da Agência Geral da Companhia de Seguros "Aliança da Bahia", que, no caso dos ROUBOS E EXTRAVIOS DE MERCADORIAS, .tem trabalhado sem desânimo e • com dedicação, no sentido de ser·em reprimidas tais irregularidades". IMPOSTO DE LOCALIZAÇÃO Como se sabe, um dec•r eto do governo Linhares aumentou o imposto de locação de 8% para 50 o/o do valor locativo', para ~s bancos, companhias de seguros e sociedades de capitaliozação. Tinha-se em mira aumentar os ven· cimentos do numeroso ·e xercito de funcionarias municipais. Surpreendido, o Sindicato de Emprezas de Seguros Privados e Capitalização dirigiu-se ao Prefeito, que apenas prometeu atender no orçam~Crlto para 1947. · Ultimamente, v·el-o o decreto presidencial, reduzindo o imposto a 28 % o que é excessivo, ainda. 453


Á lei francêsa de nacionaÜzação de Sociedades de Seguros, que está vigorando desde 1936, em seu artigo 7.•, estabeMece: "Na data da entrada em vigor da pre· sente lei, as ações das Sociedades nacionaJizadas serão IJ"Unsferidas ao Estado. Os mandatos e as funções dos Administradores e do Diretor geral, cessarão. As empncsas nacionalizadas /entregarão aos' aconlstas, em troca de suas ações, partes beneficiá:Í'ias negociaveis . As caracteristieas destes titulas são fixadas por um decreto do Ministro da Fazenda.

Submetidas a votos as duas p·r opostas foi aceito por oito votos contra cinco o lanc; do Sr. Squarci ni. No Brasil moderno, um cartorio é um rico dote, um condado e os seus donatar!os gente de largos haveres e suntuosas despezas. O povo esfolado, com as pungentes custas q·uc paga, mantem esses grai![inos, para os quais trabalham os escreventes.

ANTIGA QUESTÃO DE SEGURO Os credores de Guilherme Pitt pretender::nn cobrar um seguro feito por ele, mas a Companhia seguradora recusou pag·ar a soma estipulada, porque o ParlamenLo inglez, para hon r ar sua memoria, mandou que ·os seus cre· dores fossem pagos pelo Thesouro Publico. A Companhia, tendo encaixado os premios t ' que são calculados com uma precisão matematica em proporção do capital segurado, não poçlia deixar de pagar a quem de direito, por motivos extranhos ao contrato e que / não ti· nham sido tomados em consideração quando foi fixado o premio. A sua recusa à promessa fei.ta só podia ter por fundamento o fato dos ct·edores terem sido pagos p·elo governo; do contrario não seria justa.

COISAS DE SEGUROS A quem segura contra danos uma parte aliquota de uma coisa é permitido sempre fa. zer novo seguro, em. outra Companhia, da parte que ficar a descoberta do preced·ente seguro. -

(Côrte de Cassação de Roma Rev. de direito, vol. 2, p 539).

7-5-1906

Salvo prova em contt~ario, admite-se como verdadeira a idade declarada pelo segura<lo. no ato de fazer o seg'uro. . Sendo a proposta do seguro acompanhada da <:ertidão de idade do segurado, não tem importancia o fato del-e ter, nas suas respostas

É para notar que entre nós os credores de um segurado não pretenderiam cobrar o s.e guro, porque ·este não responde por dividas .

possivel que o seguro tenha sido feito pelos .p roprios credores ou que o segurado o tenha contratado, em favor deles. É

O peculio do seguro de vida não é heran· ça, porque esta é representada pelo que o morto deixa ao morrer. No seguro ordinario ou comum, o beneficio é pago depois da morte, ao beneficiaria, e se .e ste não ·e xiste, aos su· cessores do segurado.

LEILÃO DE CARTORIO Narrou A Noite de 6 de março que em Mogi das Cruzes, São Paulo, reuniu-se o dir·e torio do Partido Social Democratko, para resolver . I quem sena nomeado para um rendoso cartorio que ia ser criado. O Sr. Tiberio Squar-cini pediu o cargo para seu filho Osmil, comprometendo-se a pagar· ao pat·tido vinte mil cruzeiros . .Levantou-se, . .en· tão, o Sr. Simplicio Cunha, oferecendo cem mil cruzeiros se nomeado fosse s·e u neto Carlos Cunha.

454

ao questionaria da Companhia, dado idade menor do que a verdadeira. "A companhia de seguros não é obrigada a indenizar o sinistro: a) se houver substitui· ção da firma segurada, sem o seu consentimento; b) se o incendio foi propositado". Ac. do T. de J. de São Paulo de 18 de Julho de 1916 - Rev. dos Tribunais vol. 22 p. 225. Vanpré, Hep. de juz. Vol. II p. 399.

Ao segurado incumbe advertir 0 segu.rador de todas as mudanças que forem de natureza a modifi·c ar ou agravar os risc"os previstos na apolice. O seguro cujo prop rieta~·io vendeu o ne· gocio ou cuja firma . sofreu modificação não passa para o novo dono. Deve portanto a segurador a ser avisada da mudança de proprietario, assim. como da mudança de local do negocio seguro. Diz o Codigo Comercial que o seguro passa para o novo dono, salvo condição cont·raria da apólice, mas todas .as apólices exig'em que o

MARÇO DE 1947


A NOVA DIRÉÇÃO DA "CONFlANÇA" O reingresso do Sr. Oc/(lvio Ferreira Xuual au seio do seyuru De aconlo com deliberação tomado pelos acionistas da "Compauhia de Seguros Confiança", foram eleitos para diri·gi r os destinos dessa veterana seguradora os senhores Octa:vio Ferr.e ira Novai, Otacilio d·e Castro Novai e Octavio Ferreira Naval Junior. Os dois pdmeiros tinham se retirado ha algum tempo do seguro, após uma fase das mais intensas e das mais promissoras para a Companhia de Seguros Varegistas, e o ultimo integrava ainda, até bem pouco, a diretoria dessa mesma companhia. Octavio Ferreira Novai, atual presidente da "Confiança'', tem o s·eu nome ligado aos grandes empreendimentos do seguro nacional. Dii"etor da Varegistas durante mu,iiltissimos anos, desde quando essa seguradora quasi nei1huma projeção tinha em nosso meio seg'urador, ele tornou-a, em poucos anos, uma das mais solidas e das mais prestigiadas empresas do genei"o. O que é hoje a Varegistas deve-o a Octavio Ferreira Naval, cujo nome andará associado, ainda pOI' muitos anos, a ~ssa organiação segurista. A "Confiança" está, pois, de parabens com a aquisição que fez desse segurador, cuja finura de trato, ·cujo tirocínio vitorioso em rnultiplos empreendimentos, a começar pelo seguro, farão dele o centro de irradiação de sua companhia. Octavio Ferreira Novai, Otacilio de Castro e Octavio Ferreira Novai Junior, diretores da "Companhia de Seguros Confiança" seão, de agora em diante, "lhe men in the right lace".

~oval

de premi os de Cr$ 4 . 608. 000,00. Como não basta fazer premias, a "Guarani" reafirmou a capacidade de seus administradores e "àprescnlou um razoa vcl saldo positivo de suas operações de 1946 e distribuiu um dividendo de Cr · 120.000,00. Presentes à inauguração eslava o que havia de mais seleto no mundo segurador, assim corno representantes do sindicato de classe, na pessoa do Dr. OdiJ.on Beauclair, dos sindicatos de corretores e de empregados e o meio oficial de seguros, com a representação do IRB e do DNSPC. À numerosa assistencia foi servida farta mesa de doces finos, vinhos e charnpagn.e. Falaram varios oradores, enaltecendo a ·conduta da Companhia de Seguros Guarani, que, sem favor, está colocada, hoje, entre as boas organizações seguristas de nosso meio.

"H. e vista de Seguros", que recebeu amavel convite para essa comemoração, se associa aos dignos dir'etores da "Guarani" e de sua alta administração por .e ssa etapa vitoriosa de sua existencia, desejando ve-là cada dia mais forte e mais prestigiada.

RESERVAS TÉC.NICAS.. RESE.RVAS.., LIVRES E :OUTROS''~FUNDOS

Cr$ 83.785.816,70

COMPANHIA DE SEGUROS "GUARANi"

Sua instalação e;m séde p ropria A 25 de Fcvereir·o teve logar a inauguração da séde propria da "Companhia de Seguros uaraní", instalada agora no 4. pavimento do moderno edifício á rua da Quitanda n. 3. 0

Fundada ha poucos ano.s, a "Guarani, cuja administração está confiada a homens habituados ao trato dos negocias, triunfadores em outras atividades, c a tecnicos de reconhecida i.doneidade, ela se pode envaidecer de poder apresentar um balanço, corno o de 1946, o segundo balanço -completo, <:om uma produção

REVISTA DE SEGUROS

455


AtCU~DO BlUTO

s ·ua designação para Gerente Gemi da "São Palllo" Companhia Nacional de Seguros de Vida Gerente Geral da "Sã.Q Paulo" Companhia Nacional de Segufios de Vida o Sr. Alcindo Brito, que ha mais de 10 anos vinha, com invulgar dedi-cação e inteligencia, .Qcupando o cargo de Superintendente Geral de Agencias dessa modelar seguradora, posto que agora deixa p.Qr solicitação da Diretoria, para preencher o principal Jogar na administração da emprêsi}. Alcind.Q Brito é um veterano do seguro de vida no Brasil, atividade que estuda com desvelo, servid.Q por uma percuciente visão na resolução dos seus problemas. Esta memcidissima promoção deu-se em virtude de ter resignado o Sr. J .. G. Deck, lambem um dos veteranos da "São Paulo", o qual se retira cercado da estima e respeito d.Qs funcionarias. O posto a que ascende Alcindo Brito não encontraria melhor g.e stor. A "São Paulo" não tem segredos para ele, que fez dessa · Companhia uma emprêsa p.Qpular no Br·asil, graças à sua solicitude no trato dos nego-cios e à irradiação de sua simpatia pesSroal. Um .grande abraço ao distinto segurador e sinceras felicitações à zelosa diretoria da "São Paulo" por esta mostra de pureza administrativa. CLINICA SANTA MARIA Dirigida pelo Dr. Guilherme Romano, a "Clínica Santa Maria" é uma moderna organisação medioo -hospitalar para prestar serviços às sociedades de seguros, sejam as dos ramos de Acidentes do Trabalh.Q, Acidentes Pessoais eu mesmo Vida, para certos e determinados tests que nem todos •OS ,gabinestes medicos das propria& Companhias podem fazer. Recebemos amavel convite d.Q Dr. Romano e ficamos encantados com os adeantamentos introduzidos em sua clinnica, cuja séde, para facilidade dos que dela precisam, fica situada à rua Araujo Porto Alegre, 64, 2.•, na Esplanada do Casteio. COMPANHIA ROCHEDO DE SEGUROS A Agência do Rio de Janeir.o da "Companhia Rochedo de Seguros" transferiu os seus

456

escritorios para o "Hdificio 13uarque de Maced•o", à rua do Rosario n.o 113-A, 6.• pavimento, com o telefone 43 . 5403 . Agradecidos pela comunicação. COMPANHIA DE SEGUROS PAN AMERICA Recebemos dos Srs. Morgenroth, Leoni & Cia. Lida., de Belo Horizonte, comunicação de que assumiram naquela praça a representação da "Companhia de Segur.os Pan America". Essa firma tem escritorios à Avenida Estados Unid.Qs, Edifí-cio Tarquinio, 1."' andar, em Belo Horizonte. GREAT AMERICAN INSURANCE COMPANY E THE HOME INSURANCE COMPANY Chegou às nossas mãos uma comunicação da direção dessas duas seguradoras ll.mericanas no Brasil sobre a investidura do Sr. Harring. ton Putman no posto de Representante Geral para o nosso pais das mencionadas seguradoras, em substituição ao Sr. W. S. Cunningham, que passou a residir em São Paulo, na qualidade de Agente Geral da "The Home Insurance Co", para o Estado de São Paulo. W. S. Cunningham merece de nossa parte uma r·e ferência às suas l)rimorosas qualidades de administrador e de "gentleman". Tendo residindo no Rio de Janeiro durante 18 anos, aqui deixou um vasto circulo de relações, conquistadas com a lealdade de um espírito equânime. Amigo do ~rasil, Cunningham sabe dcs· culpar os exageros cri~dos, por vezes, por certas realizações apressadas de nosso meio. Ele encarna os principias de que são formados cavalheiros, os homens de bem, .os · que primam por ter uma conduta que não se choque com os legítimos interesses dos seus semelhantes. Aliado a um perfeito ·c onhecimento da atividade seguradora, o Sr. Cunningham sempre resolveu os casos qu e lhe eram afetos, sem se deixar influenciar pela diversidade de opiniões do meio e sempre as resolvia com acerto e justiça. Tal é o amigo que deixou o nosso oonvivio para residir na capital ba ndeirante. Parabens aos paulistas. MARÇO DE 1947


... • ALIANÇA DQ . PARÁ ..... ... Seguros lncendio, Transportes e Aeroviarios Capital realizado: - Cr$ 1 . 500.000,00 ....• ... Sede em Belém - Pará: Rua 15 de Novembro n. 143 (Edifício próprio) Caixa Postal n. 605 ....- Telegramas : "Aliança" ...• ... ... AGSNCIAS .• RIO DE JANEIRO MANAOS - Amazonas • Frisbee, Freire C. Ltda. Cia. Ltda. Armando Lima . Rua Teófilo Otoni n. 34 R. Marcilio Dias ns. 265 e 269 .. . S. LUIZ ....- Maranhão ... SAO PAULO A. E. ColHer Cia. Ltda. Pinheiro Gomes .•• Rua Cândido Mendes n. I 7 5 Rua da Quitanda n. 96-2. ..

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

• ' ~'i''i"-'i'~

CONPANHIA DE SEGUROS

.

0

0

&

&

0

I

i

&

0

• • • •

• • •

• • • •

• • •

0

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .!.. • • • • • • • • • • • • • • • • e)@il

COMPANHIA SE GURAOORA

o

BRAS I LEI RA

Séde: RUA DIREITA N. 49- S . PAUW EDIFICIO PRóPRIO Capital . . .. .. ...•.. Cr$ 20.000.000.00 Reserva mai.s ck . . . . . . Cr$ 25.000.000,00 Sini.stros pago.s desde a sua fundação em 1921 mais de Cr$ 66.00íJ.OOO,OO

i'

ALIANGA DE MlNAS GERAIS COMPANHIA DE SEGUROS ~

I!

Capital subscrito e realizado . . . . . .

Cr$ 2.000.000,00

DIRETORIA: Dr. Dr. Dr. Dr.

Luiz Adelmo Lodi Trajano de Miranda Val verde Olímpio Felix dP. Araujo Cintra Filho Alfredo Egídio de Souza Aranha

SEGUROS DE VIDA, FOGO TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAIS,· RESPOl ~ ­ SABILIDADE CIVIL. FLDELIDADE E DOENÇAS

RUA DOS GOITACAZES, 15 -1. 0 andar

FILIAIS B AG2NCJAS EM TODO O BRASIL

BE!LO HORIZONTE Fone: 2-4153

TE L E FONES: 3-4592, 3-4593, 3-4594, 3-4595, 3-4596 e 3-4597 End~reço

Telegráfico: "COSE BRAS"

FILIAL NO RIO DE JtANEIRO :

Av. Graça Aranha n.• 206. 8. 0 Andar Séde Própria

.

Sucursal no Rio de Janeiro: RUA DA ALFANDEGA, 81-A Fones: 23-0626 e 43-7396

2.

Sucursal em São Paulo RUA DIRBITA, 49-2. -

Telefone 3-4930

'

Endereço T elegráfico: "ALAR/MA"

I

TELEFONES: 42-7297 e j2-7193

REVISTA DE SEGUROS

I 457

'


ALEG~E R.G .DO SUL~ BRASIL ANDQADAS N!! 1276

SEDE : POQTO

(EDIFÍCIO PRÓPRIO) TELEFONE N 2 426 7

Reservas: -

Cr$: 6.897.043,00

fogo Transportes Antomoveis e Acidentes"' Pessoais

END.TEL . PALEGQENSE " • CAIXA POSTAL Ng6 8ó ·

CARTA PATENTE

AGEN TES GERAIS NO RIO : BANCO SOTTO MAIOR S. A. - RUA S. BE'NTO N.o 10- scb. -

N<2

201 Tel. 23-2.!1!4

............... ........ ......................................

:. .

·~

t.~+....-a· -~~-a-u-..o..-.c..-.<~'..-.c~...c~~~>...,~~~o.-.c~O.-.<~)

!· COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

Capitat subscrito e realizado Cr$ 2.000.000,00

INCÊNDIO E TRANSPORTES MARfTIMOS E TERRESTRES DIRETORIA: Presidente- Vicente Ancona Lopez S u pe r inte nd e nt e Enéas Solbiati Secr e tário A'b erto Eduardo Collier G E R E N T E G E R A L : Vitor Marsala

Sede: SÃO PAULO -

Rua Barão de ltapetininga, 273-5. 0

Fone s: 6-2243 e 6-2453 Caixa Postal 4684 End. telegráfico: AUSEGE

AG:tNCIA NO RIO:

S. W. COLLIER, LTDA., Av. Rio Branco, 20 - 5. 0

458

MARÇO DE 1947


Noticias do Estrangeiro LEAIANHA:

Os l'nspetorcs de Seguro$ da região do Rhin criaram ma "União", com sédc em Bona, aderida a I.iga Prolssional de Agentes e Corretores de Seguros das pro·incias nórdicas do Rhin.

. A .deconstrução dos Seguros, na zona franceza, está o tornando dificil, não só por não haver nela nenhuma asa central, como por ter desaparecido documentação arquivos das agências e de suas sucursais, durante

agôsto do ano findo, o prazo para a confecção da "Estatística Cubana de Seguros'', correspondente ao a.no anterior, 1945. lnformou-se que essa grande dilação adotada obedece à nleOI'ssidade de mlnudcnciar as informações estatísticas c 1·eferir os balanços das Companhias de Segul'os o Finanças. Muiios desses balanços não foram rnviaclos dentro do prazo anteriormente fixado, diante do qne, a Direção de Sleguros teve necessidade de solicitar maior tempo para a recompilação e ordem das mesmas cstatfslicas.

guerra.

Apesar de tudo, as primeiras atividades se 1Jeem ncaminhado no sentjdo de l'econstruir o estado das pólices e valores, e comprovação dos rcspectl'vos neocios já feitos nntcrionnlmte.

a

FR-ANÇA

No Conservatório Nacional de Artes, realizou-se, "

n de janeiro último, pela manhã, a abertura dos curso.> ·da Escola Nacional de Sleguros, comparecendo numerosas personalidades seguradoras.

RGENTlNA

_ A companhia "Franco Argentina" completou it;quenta anos de atuaçiio nêsse Pais, pelo que lhe roram prestadas honrosas homenagens por quantos lii am no seguro portenho.

-0 Poder Executivo da Provinda de Buenos AiJ.ies, rojetou a reforma de nma J,ei, denominada de "Pocia e Fiscalização de Seguros", e que tem sido reudiada plela imprensa seguradora. Trata-se de uma reforma, sancionada, aliá..<, pela :\mara dos Deputados. Ao contrário de melhorar o ritério anterior, agrava-o muitisshno, com un1 espirito rlscal rigoroso. A "Associação dos Representantes d~ Fompanhias de Seguros'' apN'slentou um memorial ao rresidente da Comissão de Pressuposto e Fazenda da l:àmara d'l Senadores de Buenos Aires, mostrando, em lnguagem técnica e convindente, as desvantagens que a eferida lei proporciona.

1\f. Raget, diretor do Conservatório, e que factllítou a instalação dos m~nclonados cursos, pronunciou um discurso de estilo brllhante, tratando sobre o desenvolvimento do seguro , na vida modierna. Após essa alocação, teve a palavra o sr. M. Prlvez. do Conselho Nacional dos Seguradores. que também pronunciou excelente oração, congratulan· do-se com a Iniciativa. Seguliram-se outros oradores, entre os quais os srs. M. Porte, diretor do Controle dt Seguros, do Ministerio das Finanças; e, afinal, M. Rul. vice-presiden~e do Conselho Naco,nal de Seguros, que tratou do funcionamento prático da Escola, ~xaltando a sua necessidade. vice-presiden~c

Por decreto n. 0 47.222, de 6 de janeiro último, do Ministerio da Economia Naeional e das Finanças, foi determinado ~uc a admi.;istrnção pública fixasse as condições gerais de funcionamento da Caixa Oentral de Resseguros.

USTRT.~

li\GLA.TERRA

O negocio dP seguros de vida sPg<Je tropeçando com ificuldades insnl>eraveis. As cpmpanbias aceitam 1ovos seguros, mas só a iftulo de boa fé, s<>m que as fomas seguradas possam passar de 25.000 corôas. Além !isso, a apólices conteem uma cláusula de revisão.

tUB.l

O ministro <lo Comércio concedeu autorização emprêsa denominada "The American Federal I.ife Inurande Company" (Companhia Americana Federal de :eguros de Vida) para que possa realizar operações d:C eguros no território cubano, em vista de ter cumprido odos os requisitos exigidos pelas leis que regem a spéci.ll. Por ordem do ministro do Comércio, sr. Cear 1\f. Casas Rodriguez, foi ampliado, até o dia Sl de

REVIS'(A DE SEGUROS

- De Londres a Companhia "Prudential Assuranco" anunciou que os novos seguros feitos durante o ano de 1946, alcançaram a soma de 68.000.000 de libras. o que significa um aumlento de 40.000.000 de libras, ou sejam 123% sobre o total de seguros reg!stados Clll 1945.

A. noticia acrescentada que mais de 19% desses seguros foram feitos no exterior. ("El Asegurador", Buenos Aities).

NOTA DA REDAÇÃO - Deve haver um equivoco dos nossos distintos colegas de Bulenos Aires, pois a "Prudential" fez de nO\'OS seguros em 1945, somente no ramo vida, a soma de r. 83.745.916. O ramo vida está dividido, cnt seus balanços, em "Ordinary Branch" e "Industrial Brancb",

~.59


-

O "Times" informa que no verão passado, com

a~ suas festas, a atividade nos contratos de seguros dt

vidn voltou a acentuar-se, chegando-se, em alguns meios, 11 dobrar a produção do outono anterior. Tudo faz prever lfUP

êstc, :;rrá um dos anos mais prospcros nêsSie negó-

cio.

O Governo ingl ês deseja incluir nos Tratados de Paz, urna clausula que outorgue igualda de de direito' às Nações Unidas, pelos seus seguradores, de poderem reconstruir suas carteiras de pre-guerra, em que d evam •mportar condições legislativas mais onerosas que as existentes ao estalar as hostilidades. Os paises aos quails afetaria •tal clausula, são: Italia, Rumanla, Bulgaria, Hungria c Finlandia. Os sovlets se opõem ao projeto e o • americanos não o aceitam tal como foi apresentando. Rlcgando que esta questão deve ser tr&ta da em s<'parado.

RPllfANJA A companhia "Stcaua", dlc Bucarest, era associada. antes d a guerra, á "Companhia de Resseguros 1\funich'' c á "Asslcurazioni General!". Como os soviets consideram que estas úl1imas entram na categoria dos bens inimigos, a "Stcaua" foi encampada pelo Estado Sovi.let, que nomelou M. Frodaque, como represcutantt conselhcit·o da "Gosstral<h", junto a essa compauhia.

SFECIA

A Suecla pstn interPssada na implantação do sr· guro ohl"ip;atorio d<' enfermidade. mediante o qual srla completamente gratuita n as~lstcncla aos !e nfermos no• hospitais, pAra todos o~ ~uecos e qUf' o srrviço medico fiqu<' em uma · m~dia ele sPicnta por cento a cargo dJ r.asa do Seguro de B'nf<>rmidadP. Os mledicamentos com rcdeita, em Jnrdida (1,. cinquenta por cen1o, serão complt· lamente graUs no tocan te ao tratamento das enfermldadles crônicas.

JTALTA

nas propostas !ng! ~sas concernentes a seguros. nos tratados de paz, se deduz que o lnteres>le britanlcn est{t em 1·ecobrar os negocios d lretamente na Tta.lia e em 1·rte•· o máximo de ressleguros "capturados" pelos i~alinnos durante a guerra nos mercados neutros ~ dn America do Sul. Segundo a clausula especial d~ seguros, a Ttalia se obrigaria a restabeleder a situação fi11~nceir~. rl n• Companhins !estrangeiras ao nlvel d• pre-101crra. De fato. os Italianos e alguns "expcrts'' nmcricnnos crPm quç a clausula Inglesa !excede d~ .i n•ta N'nnracão, por quanto a posição d a s Compnnllia• ~ < tran~tcirn• serln nrlvilel(lada em rclac;ão às Italianas . f~zendo nuP a luta pelos negocies lhes dera uma vant~~tcm desleal. O nqfro n~r)ecto cl,... rn·obl~tnn. rtnC" é o rlnc:; nrs:t:octn~ ;fnlfnnn."'. no estr~n ~e irn. noilc originar hE'nPfirino;:: brilhnnff"~~:; cd nor fiiTn czp ("hf't~tnr h Antonomfa dP TJ:-'1csfC". n"li~;~, rm Tril"-s'tP rd5o rncravadao;:. n~ dnas mniore~ comno

~XtPrinr:

:':'t

r.cnernl;". " a "R;nnlnnl

n~nhfact

Arlrlatl~a

d-1 Sicurtâ''. Am-

d,..

neatnrioc:;

Um nssrgurado qu'e 1itign contra a sua Companhie ó um rlfcntc desinteressante. Uma Companhia procesonda judicialmente <' uma Compnn~ia discutida.,. dize" 1 os franc~ses.

A excelente revis1a francêsa "Les Assurances" editada <' lll Paris, foi, agora, transformada num jornal hebdomadário, muito interessante, muito noticioso e mu~ to economico, pelo papel emp1·egado. Mas nada ddxa. pela m atcria escolhida , a deve•· ao que publi·

ca.va rnteriorrnent'e.

"A~~fc1.1rarloni

hnc:; nhtiv,..r::lm. rn1 19::\7. nfll P"XrPr1PntP fine: nr$mloc:;

~n­

hrP. os riscns palt"s . de M · milh"'es rlP dólare•. Umn nunntin. cln tnl volnme. podPrla ~on~tltntlr o 1cxito fi· nnncclro de um Tricste Independente. Oo::. it::tlfnnos querem ouc a.Tnb~o;;. nc:: "~'~lllPanhf::ts •~imn consid<'radas italianas. soh a clausnla n11e dP· fine a nacionalldadle da• Sodedade• e no S11nôsto q11e a. nronrlcdadP é de re•ldente• na rtalla. Alguns ame· rlcanos. porém, alegam ouP o controle maiorlt!lrlo da "Adrilitlca''. está nns mlio• de wsldcntPs em Tricste. on. pi(>lo menos, que o estará quando os Italianos restllnnm as pronriedades arrebatadas nos judleus nos 11l· limos anos do fascismo . Qunnto à Amer!~a do Sul , in!!lPse• c americanos fazPm todo o possh•cl pnra cxterminnr as compnnhlas l.tallanas e suas filiais, como pa ..te de •cu progrAmn de gul•rra financeira. (Tnfor· mn('ão el e "The Po~t }.fagazhl(' Tns·u rancc". na "'Revistn Bancaria y Asegurndorn ", de Buenos Aires, fev. , 947) .

CONTRA

INCEND!OS.

TRANSPORTES EM

GERAL

ACIDENTES PESSOAIS RESPONSABILIDADE CIVIL E ADMISTRAÇJ.O DE BENS

CAPITAL REALISADO, CR$ 1.500.000,00

Séde Av. Rio Branco, 143 -

3.

0

and,

Rio de Janeiro Telefones: 23-4397 · 23-0480 e 43-6350 Endereço Telegrofic~ : VITORIA Caixa Postal, 1079

PORTUGAL

A Companhia Europ~la de Seguros de Mercadoriat e Equlpanientos, com sede em Lisboa, foL autorizada a usar uma nova apollce anual para os riscos aéreos de seguros de passageiros, de conformidade com os do· cumentos apresentados e arquivados na secretaria da Inspetoria de Seguros.

460

Sucursal

~m

São Paulo :

RUA 3 DEDEZEMBRO, 17

2.

0

andar

MARÇO DE 1947


c---- - - -- -- - - -- - - - -SEGURANÇA

COMPANHIA DE SEGUROS

ABSOLUTA

ALIANÇA BRASILEIRA Capital Real izado:

Cr$ 1.500.000,00 Fogo, Transportes, A-cidentes Pe.ssoais e Acidentes de Transito Diretoria

Aut orizada a funcionar no Brasil pelo Decreto n .o 3. 224. de 23 de Fevereiro de 1864.- Ca pital e reservas livres declarados e realizados para operações no Brasil.

CAPITAL . . . . .·. ..... Cr$ 1.000.000,00 R ESERVAS LIVRES " 2.000.000,00

João Nacife Bomeny José Borges Barbosa

F undada em 1845

José Moerbeck Nacife

'

MATRIZ PARA TODO O BRASIL

SEDE:

RUABENEDITINOS ,l7-3.0 and.

Av. CHURCHILL 109 - 2°.

Te!.: 43-8995 Teleg. ROYIN" RIO DE JANEIRO FOGO-MARITIMO AUTOMOVEIS

RIO

DE JANEIRO

-ROUBO - VIDROS Agencia e Sur cursais em todas as partes do mundo.

Telefone 42-7070

Agentes Gerais em Belém, Recife, Salvador, Vitória. B. Horizonte, São Paulo e Curitiba

AGENCIAS EM : Amazonas, Pará, Per namb uco, Baia, Sã o Paulo e Rio Grande do Sul

"A I N D E P E N D E N C I A" COMPANHil\ DE SEGUROS GERAIS Capital subscrito e realizado Cr$ 1. 500. 000,00

Séde: Rio de Janeiro · Rua México 163 · 3. TEL. 42-4030 -

0

END. TELEG.: "INDESEGUR" DIRETORIA:

Presidente: VICENTE DE PAULO GALLIEZ Diretores: FERNANDO DE LAMARE LUCIANO MARINO CRESPI LUIZ R . DE SOUZA DANTAS

SUCURSAL DE SÃO P AULO

Rua 15 de Novembro, 223-2.

0 ••

Tel. 2-6394

Superintendente: OCTAVIO PUPO NOGUEIRA

Agências em Pôrto Alegre, Curitiba, B. Horizonte, Vitória, Fortaleza, Salvador, Aracajú, Recife e S. Luiz do Maranhão

A DE SEGUROS

461


"A PATRIARCA" COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS e o seu programa de ação 1. 0 Uma administra-ção vigilante, regulada por um rigoroso Regimento Interno, tendo por base a coordenação da atuação de todo o seu corpo funcional, conjugada com a dos próprios diretores e dentro do lema "de subordinar os interêsses particulares aos da coletividade". 2. 0 Uma organização interna norteada por uma longa experiência administrativa e concretizada em um Regulamento especial de funcionários, sôbre bases racionais, quer nc que se refere à classificação e ao exercício de funções, a apurar o senso de responsabilidade dos encarregados dos seus vários serviços, quer no que diz respeito à justa remuneração, direta ou indireta, a impor deveres e a conceder vantagens correspondentes à capacidade de· monstrada pelos seus membros. E isto sem prejuízo da tooperação geral, baseada, aliás, numa inteligente estabilidade de emprêgo, independente da estatuída pelas nossas leis trabalhistas a-fim-de que passe a ser mais vivamente aspirada, inClusive pelas possibilidades de uma remuneração sempre progressiva e equitativa a excluir o pernicioso temor do estacionamento

.3. 0 - U ma modelar organização externa a estimular, continuidamente, as energias dof seus compon'entes a uma produção sempre crescente, para que atendida seja a lei do maior número, em cujos cânones se firma o pro· gresso das Companhias de seguros, a permitir a concessão de proventos proporcionais aos resultados práticos conseguidos e o apôio dof Institutos especialmente criados para respon· derem pela segurança do futuro de seus auxi· liares, principalmente quando, depois do períodc de uma con1pensadora atividade peculiar a todof os homens, sentirem dimin'uida ou exgotada a sua capacidade produtiva. 4. 0 - A adoção de tôda uma série de medidas que, af inal, garantirão a di sciplina, a or· dem, o respeito ú autoridade, a coordenaçã~ dos esforços dos responsáveis pelos seus múltiplos serv i·ços, a f C desenvolverem num aper· feiçoamento ininterrupto, com o consequente combate às resi stênci:1s passivas, ao amor próprio doentío, à apatia, exclusivamente em benefício das altas finalidades ele seus segura· dos. - razão primeira da própria existência da "A PATRIARCA".

\

"A P A T R I A ·R C A " opera em seguros de: FOGO - TRANSPORTES MARfTIMOS E TERRESTRES - ACIDENTES PES SOAIS - RESPONSABILIDADE CIVIL- ROUBO- AUTOMóVEIS Séde: SÃO PAULO -

Prédio Martinelli, 20.• andar - Te!. 3-4157 End. T~leg. · "A.PATRIA.RCA"

Caixa Postal 207 A

Sucursal: RIO DE JANEIRO- Edifício Ipiranga - Av. Fr~nklin Roosevelt 126 Te!. 42-7104 - End. T clPg . "APATRIARCA''

2.• andar

Agências em Belém, Curitiba, Fortaleza, João P essôa, Maceio, Manáus, Natal, Pôrto Alegre, Recife, S. Luiz, Salvador, Terezina e Vitória.

462


_a_a_a_ a

_a_a-~- a

-~

PEA RL ASSURANCE COMPANY LTD.

COMPAGNIE D'ASSURANCES GENERALES CONTRE . L' INCENDIE ET LES EXPLOSIONS CASA MATRIZ EM PARIS FUNDADA EM 1819

em 1864

Fundada

Qmlpanhia Inglesa de Seguros

Ca pital e Reservas

!,

130. 000 .000

SEGUROS CONTRA FOGO E SEGUROS DE AUTOMó VEIS A gent es JJerais no Brasil:

FRISBEE, FREIRE & CIA. LTDA. 34, Teó'filo Otoni, 34 Telefone: 23-2513 - - T el.: " PEARLCO "

RIO DE JANE IRO

Capital e Reservas: Mais de 600 milhões de Francos. Capital realizado no Brasil: Cr$ :1.700 . 000,00. Reservas no Brasil: Cr$ 6 . 650 . 520,20 Receita do ramo Fogo em 1944 : 4:18 . 341 . 805,27 francos Delegado Geral para a América do Sul DR. RA YMOND CARRUT, Rua Boa Vista, 127-2.0 andar - São Paulo AG!:NCIAS NO BRASIL : Rio de Janeiro - G. Combe. d' Alma Rua Buenos Aires, 70- 2. 0 a ndar. Fone: 23 -2678 . S. Paulo - losé Whl'tely - Rua da Quitanda, 96-2. 0 -sa la 21 O. Fone : 2 -3 8 12. Porto Alegre · - 1: . Bento & Cia. Rua Volunt;í.rios da Pátria., 1401. Recife - Carlos Ma ;a Amorim Rua Vigário Tenório, 4 3. Belo Horizonte - Re né Renault - Avenida Afonso Pena, 952. Curitiba - Aryam· Pessoa Rua Do'n José, 2. 3 15. Vitória -- Agência Vi tória Ltda. Rua Jeronim'o Monteiro, 2'11 - 1.0 - sala 3. João Pessôa - Dr. José Mousinho - Av. João Machado, 348.

coMPANHJ~·

CAPITAL: Cr$ 6'000.000,00 RESERVAS MAIS DE Cr$ 26.000.000,00 AV. MARECHAL CAMARA, 171-3.0 Séde: Tel. 32-4270 FUNDADA EM 1920

RIO DE JANEIRO End. Telegr.: "Compinter"

SEGUROS DE : INCE.NDIO - T RANSPORTES EM GERAL - AliTOMóVEIS VIDROS - ACIDENTIES PESSOAIS - ROUBOS - ACIDENTES DO TRABALHO

REVISTA DE SEGUROS

463


Anuario de Seguros Edição de 1947 Está em andamento

a

nova edição de ANUARIO DE

SEGUROS trazendo o resultado das operações do seguro e da capitalização referentes

ao

I

exercício vencido em

31 de Dezembro de 1946. Estatísticas,

8 a I a n ços,

Apreciações informações e

Legislação. Cada exemplar, com mais de 300 páginas: em brochura ..................................

Cr$ 60,00

encadernado:..................................

80,00

*

Pedidos à

REVISTA DE SEGUROS Avenida Rio Branco, 117, 3. andar, sala 305 0

RIO

464 .

DE

JANEIRO

MJ\RÇO DE 1947


······························~··································' SEGUREM SEUS PRSDIOS, MóVEIS E NEGóCIOS NA '

Cia. dn Segurns· AIiança da ·Bahia EM CAPITAL E RESERVAS ........ Gr$ SIDE: BAHIA -

ANO

108.712.919,00

fUNDADA EM 1870

PREMI OS

RESPONSABILIDADE

SINISTROS

1946

3 . 929.719 . 012,00

20 . 031 . 545,00

7. 323 . 826,00

1941

4. 748.338. 249',00

25 . 684. 553,00

7 . 426.313,00

1942

4 . 999. 477 . 500,00

50 . 870. 645,00

17 . 049.151,00

19'43

5 . 978. 401 . 755,00

53.153.992,00

26 . 463. 003,00

1944

·6 . 37 5 . 868. 060,00

49 . 694.579,00

16.241.324,00

t'945

61.768 . 916 .,151,00

44 . 472.435,00

19 . 416 . 645,00

1946

1 8.123 . 219 . 757,00

56 . 4 73. 221,00

22. 706. 390,00

Diretore&:

· DR. P AMPHILO d'UTRA FREffiE DE CARVALHO, DR. FRANCISCO DE SA, ANISIO MASSORRA. DR. JOAQUIM BARRETO DE ARAUJO E JOSE' ABREU

.. Agência Geral:

RUA

DO O .U V IDO R. 6 6 (FDIFtCIIO PRóPRIO)

TELEFONE:

43~0800

(RME INTERNA)

Gerente: ARNALDO GROSS

REVISTA DE SEGUROS

RIO DE JANEIRO

465


-p I O N E-1 R O S Repres~ntantes Gerais no Brasil:

LOWNDES

&

r

F u·N

DADA EM ., 1 7 2 O

SONS, Ltda ..

RUA MEXICO, 90 (Edifício Esplanada) RIO DE JANEIRO SEGUROS

-Incêndio Alugueis -Transportes Aéreos _M.a.rítimos Fluviais Terrestres -Bagagem de Passageiros -Roubo

São Paulo - Porto Alegre - Rio Grande - Recife .· : Baéa - Belém - Forttieza - /uiz de Pôra - Curitiba

- --· . ~ T H E . PRUDENTIAL ASSURANCE COMPANY LTD. SEGCROS CONTRA ACIDENTES em 1848

Fundada

DE AUTOMóVEIS . FOGO. RISi_ ,. •.

~,

_.

(,..

I

,

,

COS MARfTIMO,S , e . -~

.

'

-FERROVIARIOS A maior Companhia Inglesa de Seguros

:::apit>ll e reservas em todos os ramos: ~

400.000.000

SEGUROS DE BAGAGEM FILIAL NO BRASIL

Edifício do Castelo -

7. 0 andar.

SEGUROS CONTRA FOGO Agentes gerais no Brasil:

FRISBEE, FREIRE & CIA. LTDA: . 34, Rua Teófilo Otoni, 34 Telef.: 23:-2513 - Te!.: .. PRUDASCO .. RIO DE JANEIRO

'4 66

151, Av. Nilo Peçanha Esplanada do Castelo

RIO DE JANEIRO Tele( 22-í g'7o '(i~~de· párticular)

:ABRIL 'DE 1947


CAPITAL

INJ:E.GRALISADO

CrS 2.1·00.000,00'

• A mats. antiga Companhía

de. Seguros

do Brasil r

Pà ulo Vieira de Souza DIRETORIA ~ Ametico Rodrigues l João Rodrigues Teixeira Junior.

Alfredo Loureiro Ferreira Chaves CONSELHO FISCAL ~ Dr. José d 'Oiiveira Bonança l Ur. José Mendes de Oliveira Castro

AG:SNCIAS:

São Paulo, Recife, BelQ Horizonte, Niterói e Pôrto Alegre

lj:VJ:STA QE, SEGUl\OS

467


'·-

ACIDENTES DO TRABALHO • FOGO TRANSPORTES . • ACIDENTES PESSOAIS ·• V., I D A' (dentro em breve)

.'"" ' \

..

11 DE:

D HORIZONTE

Capital

reaU.zado

e

...,_...

Capital

C4

vas: . . . Cr$ 19. 682. 544,30

realizado:

10.000.000,00

M. ATRIZ EM BELO HORIZONTe Edifício Mariana 3.0 pav. Av. Afonso Pena, 526 CAIXA POSTAL: 426 --~,..

----

DIRETORIA:

+ José Osvaldo de Araujo . Diretor Presidente.

+ · Sandoval Soares de Azevedo Diretor V ice-Presidente.

+

Dr . Carlos Coimbra da Luz Diretor Secretário.

SUCURSAIS: RIO DE JANEIRO

S. PAULO

Avenida Graça Aranha, -416, 8.

0

Caixa Postal, ;3294 Mésa telefônica: 22-1844

Rua Alvares Penteado, 151, 3.

0

Caixa Postal: 1313 Telefon es: 3-4451 e 3-4450

ENDEREÇO TELEGRAFICO

BRAMI NAS AGBNCIAS NOS DEMAIS ESTADOS DO PAIS ' .


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.