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SEGU R OS !
única obr a esta· ústlca de segur os n o Brasil
R(YISTA 0( S(GUROS
Há ainda exem plares da edição de 1945. P reço de ca da exem pla r Cr$ 50,00
SE G U ~ O S
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Brasil, porte simples : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cr$ Brasil, registrado . . .... , . . . . . . . . . . . . . . . . . . Estrangeiro, porte simples . . . . . . . . . . . . . . . . Estrang eiro, registrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Número avulso . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. .. .
R IO DE J ANEI H.O
YORKSHIRE lnsurance Co. Ltd. Fundada em 181!4
C A P l T A L J ZAÇA O
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SEGUROS e Administ.raçllo: Rlo B ranco, 117·3° · Sala 305 Tel efone : 23·5506
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40,00 50.00 60,00 80,00
Mnls de um lléMalo de repulaçlo Pm liquidações »a tis f a tórlas .
·se os, Seguros eReclamações
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Fundador: Can dldo de Oliveira
Dire tor r esponsavel: ABILIO DE CAR VALHO
Diretores:
V. Borba, J oão Santiago e David Cam pista Filho Cons. Técnico : J osé P ereira da Silva ~
COLAB ORA DORES:
Reg is Silva , Ada lberto Dar Ad ria no O . Z a.nd er, Alc indo Am ilca r Sa'n!'q ;, Anáoto lio Ante ro Carva lho, Anton io Gom es, Arindo Va sconcedi no C. Ma rtin s, Avio , Ca rl os Bande ira de MeC iodaveu dOiive ira, Con Cid, Edua rdo Roxo, Egas M. Emilia Gitahy A len cas io Mattoso, Fernando Fl oreln tin o A. j or~e, ico RossnN , Frederidot da Fe rrei ra, Frede rico de Soui, Gil son C. de Freitas, k Cou tinho, Henrique ha Lowndes , Henrique Coe da Rocha , Humbe·rto Ronca , Issa Ab••ão, J. Botton, J. L. i, João Alfred o Bertozzi, jo. de Ca rva lho, João Vicen mpos, ·joce lyn Peixoto, jorGodoy, José Fi gueira de A Ijosé De Verda, Ka rl Bl ind r, Lafa yete B. Soares, Leu de Azevedo Soa res, Lu iz lho Jorge, Luiz Cl audio Pin iz Serpa Coe lho, Lui z Vic Resse de Gouvêa , Moacyr ra , Numa do Valle, Octacilio Octavio Pedreshi, Odi Beauclair, Orlando Ramos , Paul o B. jacques, Raul osch i, Renato de Alencar, Ol ive ira Santos, Silvio ra , Th . Ottoni Pac heco, Carvalho, V. P. S. AI' Victor Gultzgoff, Wai Gameiro e Wilson Tava rei de Lima
A intervenção dos portugueses no desenvolvimen o do seguro não pode ser esquecida. Na· segunda metade do século 14, reinando D. Fernando, isto é, e ntre 1367 e 1383, foi estabelecida uma companhia de seguros mútuos, tendo por objéto os riscos de mar. A iniciativa foi do próprio monarca, que, numa o rd e n a n ça, estatuiu: "Todo navio de ma is de cinquenta toneladas deve se r registrado, com menção do seu preço de compra ou custo de sua construção". (0 texto diz: E .posto assi im livros o dia, o preço por foram comprados ou faitos de novo ) . "O prod uto que deve pe rtencer a seu proprietário, mas ê le deve ent rar para a Caixa da Companhia com duas corôas por cento dêsse produto". O texto diz : E de to to quanto êsses navios precalçassem de hidas e vi judas, assi de · fretes como de quais que r outras cousas, pagassem pera a borssa dessa compa nh ia duas corôas por cento ) . "Quando um navio se perde, seu proprietário é inde nisado e m proporção da perda, quer pela Companh ia com os fun dos q ue encaixou, quer por meio de uma re partição fe ita prorata entre todos os proprietários dos navios, q ue fazem parte da· associação" • ( Diz texto: E qua ndo acontecesse que algum ou alguns navios pere cesse m . . . esta perda . . . se repart isse por todollos senhores dos outros navios"). "Quando o navio sof reu avarias e pode ser repa rado medi ante uma despesa inferior a um têrço do valor do objéto seg uro, esta despesa está a cargo do proprie tário. A Companhia lhe deve pagar no caso contrário. Quando a perda excede ou iguala o valor do objéto segu ro, a associação paga êsse objéto, deduzindo o valor do que foi salvo." Aquele não responde pela perda quando ela tem per ca usa uma falta cometida, quer pelo proprietário, quer pe lo capitão, e êsse princípio é igualmente