T1283 revista de seguros setembro de 1945 ocr

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• NUA RIO DE EGUROS única obra esta· Mtica d e seguros no Brasil

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Brasil, porte simples • . • . • . . • • • . . . . •....•. Cr$ i.O,OO Brasil, registrado • . • .•. . .•••••..•. . .•••••• 50,00 Estrangeiro, porte simples • • . • •.•••••.... • 60,00 Estrangeiro, registrado • • · ..•••..•... . ..... 80,00 4,00 Número avulso

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FILIAJS: Rio de .Janeiro SAo Paulo

Srtembro de 1945

DE

SEGUROS

itedaçlío e Admlnlstraçlío: ruo Branco, 117·3° • Sala 305 :relefone: 23-5506 RIO DE JANEIRO

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A S S I N A T (J R A S: m preparo a edio de 1945. Preço eadà exeJllplar Cr$ 50,00

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Oliveira

Diretor responsavel: !ABILlO DE CARVALHO

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Furtos de mercadorias O comércio · sempre foi vítima de criminosos. Âlf• tigamente, havia a pirataria. . Os barcos eram ata'c ados pelos ladrões do mar, até junto à costa do própri~ país. Os piratas da lsauria muito perturbaram o comércio do trigo, embarcado para o abastecimento de Roma. ~ste mal cessou, com a expedição dirigida por Pompeu, que os exterminou. Julio Cesar, quando teve poder para tanto, mandou enforcar os piratas, que o tinham capiturado, exigil'ido resg·a te. · Na antiguidade, os ingleses chamavam País de Ladrões, à Dinamarca, cujos piratas iam até o Tamisa. Depois, os árabes do norte da África exerceram longamente ·a pirataria, que desaparecendo nos mares da Europa, existia ainda na China. Direito de Naufrágio' era chamada a conduta dos habitantes das costas que arrecadavam as coisas naufragadas. ~les acendiam fogos para enganar os nautas, provocando acidentes· marítimos d~s quais se aproveitavam.

O furto de 'coisas nos naYios costeiros antigamente entre nós, era coisa de pequena importância. Com o correr do tempo, o velho instinto da frau· de, de que falava o governador geral em 1734, foi crescendo e os furtos foram se avolumando, De alguns anos para cá, as Companhias de Seguros Marítimos· e Terrestres, com o fim de servirem aos interêsses do comércio exportador, passaram a aceitar seguros contra fur·tos e descàminhos nos embarques de mercadorias por vias marítimas, fluviais e tertrestres. Estas responsabilidades, é claro, teriam como objéto perdas possíveis e não perdas certas. Segundo a lei, o segurador que paga o risco seguro tem ação regressiva contra o transportador, mas isto constitue apenas uma possibilidade.


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