ANUA RIO DE S E GURO S ,
única olll'a es ta· tística e segn r os no dBrasil
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Em preparo a edi· ção de 1945. Preço dt' cada exemplar Cr$ 50,00
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Brasil, porte simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C r$ iO,OO Brasil, registrado . . .. . . . . . . .. . . .. . . .. . ... . 50,00 Estrangeiro, porte simples . . . . .. . . . ..... . . 60,00 Estrangeiro, registrado . . . . .. ....... .. .. . . 80,00 4,00 Número avulso . . . . . .. . . .. . . . .. .. . .. ... . .
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Agosto ds, 1945 SEGUU.OS
Redaçl!.o e Admlni stra<;;AOl Av. Rio Br·anco, 117·3° • Sala 305 Telefone: 23·5306
Mais de um século de reputaçlo Nl1 llq uf dações aatlsfatót•las . FILIAIS: Rio de Janeiro Silo Paulo
NUM. 290
O Seguro e sua Importância
RIO DE JANEIRO ~
Fundador: Candldo de Ollveil·a Diretor responsavel: ABIL TO DE CARVALHO
Diretores:
José V. Borba, João Santiago Fontes e David Campista Filho Cons. Técnico: José Pereira da Silva ~
A universalidade do seguro é uma conquista do . século 19, ampliada no século atual. A indústria bancária foi, também, uma criação, que veio auxiliar a vida do comércio e as relações do homem. Si a indústria bancária é o termometro da economia de uma nação, o seguro mostra o gráu de desen , volvimento da previdência no seio da sociedade.
COL ABOR ADORES :
A. Reg is Silva, Ada lberto Dar· cy, Ad riano O . Z ande r, Alcindo Brito, Amilcar Sa'nflc~. Aná tol io Souza, Ante ro Carvalho, Antonio Osmar Gomes, A ri ndo Vasconcelos, Ascendir.o C. Marti ns, Avio Brasi l, Carlos Ba nde ira de Melo, Clodoveu d(Oi ivei ra , Can chita Cid, Eduardo Roxo,Egas M. Santiago, Em•i.lia Gitahy Alencastro, Eugen io Mattoso, Fe rn ando Marinho, Florelnt ino A . J ot~ e . Frederico Rossne•r, FrederiClq da Silva Ferrei ra , Frede rico de Souza Rangei, Gilson C. de Fre itas, Gottschalk Coutinho, Henr ique Aranha Lowndes , Henrique Coe lho da Rocha , Humbe·rto Ronca oatti , lssa Ab.~ão , J. Botton, J. L. Anesi, João Alfre'do Bertozz i, Jo nas M. de Carvalho, João Vicen te Campos, Jocelyn Pe ixoto, Jorge de Godoy , José Figueira de Al meida, José De Verda, Karl Blindhuber, Lafayete B. Soares, Lou rival de Azevedo Soares, Luiz Carvalho Jorge , Lu iz Claudio Pinto, Lu iz Ser.pa Coelho, Lu iz Vic tor Resse de Gouvêa , Moacyr Guerra, Numa do Valle, Octacilio Alrim, Octavio Pedreshi, Odi lon de Beauclair, O.~lando Ramos Valença, Paulo B. Jacques, Raul Mário Toschi, Renato de A lencar, Ruy de Ol iveira Santcs, Silvio Espinheira, Th . Otton i Pacheco, Uriel de Carvalho, V. P. S. Al varenga, Victor Gultzgoff, W a ldemar Gameiro e Wilson Tava res de Lima
Até os fira do século 18, era o seguro uma indú3· f'ria vacilante. Són1ente nos riscos sôbre o mar ela se manifest·ava mais afoita. Depois vieram as coberturas dos riscos de fogo e dos de vida. Ho.je, é lo.ngo o caminho andado e nu- · merosas os ramos dessa a·tividnde, de execução cada ve% mais energica. Um autor ilustre tem a seu respeito conceitos muitos valiosos: Na Câmara Francêsa, Chastenet dizia certa vez: "O prod~giosc. desenvolvimento do seguro, debaixo de tôàas as suas fórmas,, é um dos fenômenos mais notáveis da segunda metade do século 19". Ês;te desenvolvimento tão extraordinário como rápido, único na história das atividades humanas, é devido tanto ao progresso comercial, industrial, economíco do mundo, como às condições intrin~ecas, que conduz em si esta instituição, como ato1de previsão e de economia. O seguro é a única garantia que tem o hc.m em contra o azar. Não elimina esta preocupação, esta angustia do acaso, das atividades humanas, porém modifica as incidências das perdas, as reparte entre a coletividade. Suprime os prejuízos, dividindo-os. Não há, na ordem ecc.nomica, uma especulação que não dependa do alea; eliminá-lo, como dizia Ceurnot, é segurar. E podemos