ANUA RIO
DE única obra esta· tfsUca dé seguros no Brasil
RfYISTA,0( SfGUROS :::.E.GU~OS
E
ção de 1945. Preço de cada exemplar Cr$ 50,00
Brasil, porte simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cr$ Brasil, registrado . . . , , .. , .. , ... , . ...... ·. . . Estrangeiro, porte simples • , . . . . . . . . . . . . . . Estrangeiro, registrado , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Número avulso . . .. , .... , , .. , . , , , . . . . . . . .
ANO XXV
Abril de 1945
REVISTA DE SEGUROS Redaçlio e Admlnisti'&Ç'llo: &Y. Rio B•·anco, 117·3° · Sala 305
o
lnsurance Co. Ltd. Fundada em 1824
CAPlTALIZAÇAQ
A S S I N A T U R A S:
Em preparo a edi-
THE
·voRKSHIRE
'
40,00 50,00 60,00 80,00 4,00
Mais de um século' de reputaçlo em liquidações satisfatórias. FILIAIS: Rio de Janeiro Slo Paulo
NUM. 286
Fisco Municipal
Telefone: 23·5506 IUO DE JANEIRO <V
FumtadOt·: Candlit"Ó <le Ollveh·a Diretor responsavel: ABILIO DE CARVALHO Diretores:
José V. Borba, João Santiago Fontes e David Campista Filho
Gons, Técnico: José Pereira da Silva ~
COLABORADORES: A. Regis Silva, Adalberto Dar· cy, Adriano O. aZnder, Alcindo Bri,o, Amilcar Santos, Anatólio Souza, Antero Carvalho, Antonio Osmar Gomes, Arindo Vasconcelos, Arlindo Barro so, A scendino C. Martins, Carlos Bandeira de Melo, Clodoveu d'Oliveira, Conchita Cid, Eduardo Roxo, Egas M. Sarrtlago, Emil!a Gltahy Alencastro, Eugenio Mattoso, Fernando Marinho, ·Florentino A. Jorge, Frederico Rossner, Frederico da Silva Ferreira, Frederico de Souza Rang.el, Gilson C. de Freitas, Henrique Gottschalk Coutinho, Aranha Lowndes, Henrique Coe· lho da: Rocha, Humberto Roncaratti, Issa Abrão, J. Botton, J. L. Anesi, João Alfredo Bertozzi, Jonas M. de Carvalho, João Vicente Campos, Jocelyn Peixoto, Jor· ge de Godoy, José Figueira de AI· metda, José De Verda, Karl Blind· huber, La(ayete B. Soares, Lourival de Azevedo Soares, Luiz carvalho Jorge, Luiz Claudio Pin· to, Luiz Serpa- Coelho,, Luiz VIctor Resse de Gouvêa, Moacyr Guerra, Numa do Valle, Octacilio Alecrim, Octavio Pedreschi, Odilon de Beauclarr, Orlando Ramo s Valença, Paulo B. Jacques, Raul Mário Toschi Ren~;~to de Alcncal', Ruy de Oliveira Santos. Silvio Espinheiro, Th. Ottonl Pacheco, Uriel de Carvalho, V. P. S . Alvarenga, Victor Gultzgoff, Waldemnr Gameiro e Wilson Tavarc!!l ·de Lima
A municipalidade carioca, nas suas relações com o público, só raramente procede com justiça e humani- · da de. O Prefeito Xavier da Silveira achava com ra.z ão qlle a Prefeitura não podia ter interêsses ilegítimos; procedia como jurista,, O Prefeito Coronel Leite Ribeiro saía do seu gabinete para ir pessoalí'nénte verificar se a parte tinha razão, quando reclamava cC)ntra exigên· cias absurdas dos engenheiros municipais; o Prefeito A'd olfo Bergamini pagou as dívidas judiciais da Prefei-· tura por considerar que o calóte tem a vileza cto furto. Outros Prefeitos, embóra ilustres, não desciam a detalhes administrativos e se deixavam dominar pela utilidade, sem verem o lado oposto, onde se ac:hava a eq1,1idade . . Não basta procurar renda, é preciso saber se essa renda é çonstitucionalmente exigível. Â honra é uniforme. Quando. se tira injustamente do contribuinte~ pratica-se uma concussão, um ato criminoso. Aquilo que para o pobre é um furto, não pode ser para a Fazenda uma operação financeirif. Os impostos são cobrados arbitrariamente, quer os prediais quer os de transmissão intervivos e causa mortis . A casa pode render 800 e a Prefeitura cobra o imposto sôbre 1 . 000 - renda em parte inexistente. A venda pode ter sido ajustada por dez mil e o imposto cobrado sôbre do-z e mil Nem mesmo nos casos de hasta pública ou de venda judicialmente autori~ada, o imposto é cobrado sôbre o valer da transação. Nos inventários o empenho dos representantes do fisco é elevar o valor do imóvel avaliado,. para que a Fazenda Municipal tire maior quantia ao espólio.