T1277 revista de seguros março de 1945 ocr

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SEGUHOS 1\ (mica obra esta·

tilltlca de seguros no Brasil

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Brasil, porte simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cr$ Brasil, registrado . . .....•.............. , . . Estrangeiro, porte simples . . . . . . . . . . . . . . . . Estrangeiro, registrado . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . l;'l'úmero avulso . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . . . . . . .

ANO XXV RE VISTA

Março de 1945

DE

Redaçl\o e

SEGUROS Adminl s tl'fl~!io:

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YORKSHIRE lns orance Co . Ltd . Fnndada em 1824

CAP l T A LIZAÇA O

A S S I N A T U R A S: Em preparo a edição de 1945. P eço de cada exempla r

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Mais de um eéculo de reputaçA() em JlquldaçÕ1'8 satisfatór ias . FILIAIS: Rio de J ànet.ro SAo Paulo

NUM . 285

Capitalisação A idéia da econômia representou um progresso no seio dos povos que primitivamente viviam ao dia a dia. A experiência lhes ensinou ser mais conveniente guardar para os tempos próximos, como f"sem as formigas. A previdência começava, depois, veio o pensamento de se garantir para o futuro ou de fazer render essa mesma econômia. 1 O desenvolvimento mental das populações marítimas criou o seguro contra a fortuna do mar e mais tarde contra o fôgo celeste e o da terra. Outros vieram depois. Ma is tarde surgiu o sistema de Capitalisação, na França. Em nosso país, é êle recente, pode-se ·diz~ r, porque conta quinze anos. Em 1920, o Congresso Nacional cogitou de regu lar o estabelecimento de emprêsas dêsse gênero, mas sómente em 1929 tomou vulto. Desde então o sistema se generalizou e tem .p roduzido resultados prodigiosos em favor da econômia ~>Gpular e da econômia nacional. O povo 'brasileiro, como todos os povos que vivem em região de grrande fertilidade, não tinha o hábito da econômia, porque o espírito da poupança, de tão profunda . utilidade social quando bem compreendido e aplicado, é também uma questão de hábito, isto é, uma questão de educação. Os homens antigos, em geral, costuma.vam amea lhar uma parte das suas econômias, já por uma natural intuição de previdência, já por não dispôr a sociedade antiga dos modernos e múltiplos processos de emprego de capital. Mas o mea lheiro era de interêsse méramente individual, o que hoje não seria p0$sível nem razoavel, em fac.e das exigências da econômia moderna. Antigamente não havia as instituições de capita lisação, que, sôbre garantir essas reservas da economia individual, proporcionand~-lhes maior segurança e novos rendimentos, ainda lhes dá uma finalidade aocialf


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