I
ANUARIO DE SEGUROS t1
~ -
única obt•a esta·
SEGUROS E
no Bt·asll
a
edltllo de 1943
Brasil, porte simples . . •........... .. .. . . .. Cr$ Brasil, registrado . . ...................... . Estrangeiro, porte simples .............. . Estrangeiro, registrado ................ . Número avulso . . .. .......... . . .... .... .
NO XXIV
Outubro de 1943
40,00 50,00 60,00 80,00 4,00
-----·--~------~
THE
fORKSHIRE lnsnrance Co. Ltd. Fundada em 1824
1\Ials de um século de reputação em .Qquldatõcs satisj'atórlas.
FILIAIS: Rio 4e Janeh•o São Paulo
NUM . 268
SEGUROS
Redaçllo e Admlnlstraçllo: . Rio Bt·anco, 11 T·3o • Sàla 30:1 Telefone: 23·5:106 RIO DE JANEIRO
Il'undador: Candhto de
Ollv~l~a
Diretor responsavel: ABILIO DE CARVALHO Diretores:
V. Bm·ba e João Santiago Fontes Coll'S. Técnico: José Pet-eh·a da Silva
COLABORADORES:
Regls Silva, Adalberto Darcy, ~i.ano O . Zander, Alclndo Brito, !nilcar Santos, Anatollo Souza, tero Carvalho, Antonio Osmar mes, Arlndo Vasconcelos, Arlln· Barroso, Ascendlno C. Martins, ~·los &mdeira de Me•l o, Clodo· •u d'Ollvelra, David Campista tiho, Edua·rdo Roxo, Egas M. lnUago, Em!l!a Gitahy Alencas· b, Eugenio Mattoso, Fernando nr!nho, Florentino A. Jorge, feder!co Rossner, Fredet:lco da 'va Ferreira, Frederico de Sou· 1 Rangel, Gilson C. de Freitas, ~ttschalk Coutinho, Henrique ranha Lowndes, Henrique Coe· da- Rocha, Humberto Ronca· ti, Issa Abrllo, J. Bottotl', J. Anesl, Jollo Alfre,do Bertozzl, lío Oliveira Santos,' Jollo Vicen· [ Campos, Jocelyn Peixoto, Jorde Godoy, José Figueira de AI· ~da, José De Verda, Karl Blind· ~ber, Lafayete B. Soares, Louvai de A;revedo Soares, Lutz ll'Valho Jorge, Luiz Claudio Pin· ., Lutz Serp3< Coelho, Luiz Vic· r Resse de Gouvêa, Moacyr uerra, Numa do Valle, Octacilio lecrlm, Odilon de Beauclair, mio B. Jacques, Raul Mario Jschi, Rodrigo A. de Medieis, uy de Oliveira Santos. Silvio spinheil~. Th. Ottoni Pacheco, P. S . Alvarenga, Victor Gultzgoff e Waldemar Gameiro.
~
CAPITALIZAÇÃO
A S S I N A T U R A S:
Já está à ven<la
DE
•
. ~HE~stA 0( S(GUROS
tístlca de scgnt·os
EVISTA
I
O seguro é uma conquista da civilis~ção industriál. Emergiu das combinações que repousavam exclusivamente no azar para uma instituição tecnicamente reparadora dos danos que ameaçam a. saúde, a vida e -os bens do homem contemporânneo. O seguro primitivo cogitava apenas dos risco.s da . navegação. Só na metade do século 16-foi incorporado às operações mercantís, graças. à ordenança de Felipe 11, destinada à Bolsa de Am.sterdam, e, portanto, aos djlnos causa'dos pelo incêndio. Daí em diante, identificou-se com a economia d~s Nações e tornou-se elemento indispensável à conservação dos bens e valores. Hoje, o seguro é providên,cia .para todM ÓS riscos. Quando mais eivilisado é o povo, tanto maiores serão as espécies de seguros em uso corrente. O sistema de segurança coletiva contra incêndios nasceu do fundado recêio de catástrofes dessa natureza, que abala·ra·m aguns países. Daí, também, às medidas impostas à-s construções, em· ,geral, nos: ~randes centros urbanos. O seguro é, portanto, tranquilidade. Quem a êle recorre pode viver sem grandes preocupações pelo futuro. A escolha de uma Companhia de Seguros deve ser feita, segundo o critério pessoat do segurado. A aotiguictade da Companhia, o seu capital, as suas reservas e a soma dos seus prêmios anuáis são elementos cfe confiança, mas também· se deve ter em mira os fatores morais, a honestidade e J,ôa fama dos seus diretores ou agentes. Os bens do devedor da obrigação cons~ituem uma espécie de penhor para os seus credores, mas é imprudente avenhir contratos de qualquer natureza com indivíduos d'e antecedentes máus. As Companhias ele -seguros andariam com pru~ dência se recusassem seguros ele pessôas· já suspeitadas