T1081 - Revista de Seguros - setembro de 1928_1928

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Revista de Seguros

Contractos dc seguros

0 direito e simples na siia esseiicia e iia sua forma. Quern 0 tem vivo, evidente, palpavel, nao proeura cereal-o de trapes, para i'azer confusao e enredar os outros. Nas iquestoes de seguros, ha serapre esse vezo. Em vez de ser exposto o caso — com simplesa, dao-lhe uma forma nebulosa e eonfusa.

0 contracto de seguro' e sempre feito por um anno, porque 0 Kegulameiito de.Se guros prohibe a emissao da apoliee por niaior tempo.

Por uma dessas extravagancias que rovelam'desorieuta§ao, ha quern pretenda, em juizo, que a apoliee uao repre.senta 0 segm'O, e que a inteuQao contractual deve remontarse aos contractos antoriores. Para essa gente a seguradora e sempre obrigada a contractar pela mesma forma, sob as mesmas eondigoes, e com OS mesmos dizeres !

Sdmente a apoliee represeuta o contracto avengado. E' ella 0 instrumento dessa convengao e os seus termos encerram a vontade das partes. Recebendo a apoliee, o segurado adheriu as suas eondigocs; nao pode afastar-se dellas.

Nada vale dizer o segm*ado que nao lou, nao reparou on nao comprehendeu as suas clausulas. Se argumentos dessa ordem pudessem ser acceitos, nenhum contracto Valeria. As partes contrabentes poderiam fugir ao eumprimento das suas obrigagocs. Nao haveria quera se nao servisse desse meio.

Uma questao interessante coi;re actualmente no tribnnal. Uma seguradora toraou a uma easa commercial 0 riseo de com centos de riiis, parts de tres mil c quiiihentos centos, indieando, ao mesmo tempo, os nomes das putras companbias, qne cobriram a.s mesmas rn^rcadorias. Pela apoliee, os segurados deveriam participar a seguradora ioda e gualquer altera^iio que houvesse no seguro.

Os segurados, pordm, desdenharam dessa obrigagao. Poram transferindo as suas fazendas para_ outros trapiches e reduzindo os seguros, entao esistentes, no primitivo local,

de forma que ao verifiear-se 0 siuistro, tinham apenas eerca de setecentos contos de reis.

A seguradora allegou que se tendo responsabillsado por uma trigesima quinta pavtc de um valor determinado, nao se julgava obrigada a pagar uma setima parte do damno, uina vez qne a reduegao dos valores se gurados nao llie tinha side communicada.

Trata-se, como se ve, de uma simples iuterpretagao do contracto. E' um caso que nao comporta irritagoes ou violenta paixao, salvo para aquelles que fazem do dinheiro uma questao de Iionra.

Provavelraente um caso como esse nunc-a foi dficidido. pela nossa justiga. E' um negocio .iuridico inteiramente novo.

Distincto advogado, eonsultado para instruir os segurados, aebou que a seguradora estava com a razao. Os segurados foram en tao a outro causidieo, que opinou favoravelmente ao sen direito. E' de esperar, pois, que 0 julgador deeida 0 caso com inteira indepenclencia mental, sem se deixar influenciar pela autoria do segundo parecer.

As apoliees francesas contem esta condigao: "Se os seguros forem contraotados sohre quotas determina-das de um capital expresso na apoliee, a Companhia nao poder/i nunca ser responsavel sendo na proporgao da quota que ass^mni". — Stoll Gongalves Do Seguro Contra Pogo — p. 84.

Applieado esse 'criterio ao caso oecxirrente, a solugao serii facil. A compauhia nao podera ser condemnada senao em 35 avos do damno total.

Pretendcram que a expressao tantieme, da apoliee franeesa, indiea 0 valor total da rrsponsabilidade, mas para que essa comprchcnsao fosse acceitavel, seria precise que 0 segurador pudesse ser responsavel alem da qiiantia, sobrc 0 qual rccebeu 0 premie qtiantia que represeuta apenas o maximum da indemnisagao.

0 absurdo daquelle entendimeuto da elausula franeesa d evi'dente.

: •I.T3J KEDACiJAO Rua do Carmo, 67 sob. Tel. S. im RIO DE JANEIRO
ANNO IX I seTE:MBR.O DG IS28 NUM. 87

REVISTA DE SEGUROS

n conscieneia juridica collectiva. O direito e o bom senso. Muitas vezes as Iongas dissei-tagoes e as citagoes de aiitores miram obscureeer o que esta claro.

^ Formular um contraefo de seguro nao

L!Tw' D'ahi, cer- tas diffienldades na sua liquidacao. Precisavamos de um corpo de correctores de seguros competente, eonbeeedor dos prineiDios que regem essa instituigao e cujos clientes possam deseangar na sua interferencia certos de que OS eontraetos nao terao nullidades e obscuridades.

_ Os coramerciantes nao entendein disto e iiao querem entender. Quando fazem o seguio, pensani estar dando uma esmola 5 companhia; no momento da reelamagao do damQo tornam-se exigentes, alrotam o seu direito e, se puderem, proeuram lucrar ura pouco com 0 smistro.

Nao menos ignorantes sao muitos seeuI adores e os sens empregados. •

Divergeneias varias frequeiitemente nascem dessa commum ignorancia.

Emquanto nao se crear uma inentaliaade nova e nao se compreheuder, como ci^ deve sattsfazer as duas partes, o seguro nao tera no Brasil o prestigio que deve como um dos ramos da Economia Politiea ' -fonte dos maiores beneficios para o eommercio a industria" e todas" as classes soeiaes emfim, porque Ihes d& tranquillidade coiUra OS azares da fortuua, o seguro nao de^e ser um eommercio de pequenas eompetigoes, _ uitrigas mexericos e deslealdades, riores '' P°'" aortas creaturas infeE' precise levantal-o, fortaleeendo-o finaneeira e moralmente.

0 spgurado e o beneficiario no contraeto e nao uma individpalidade que se deva adular, quando torn dinlioiro...

COMPANHIA CONFIANCA

Em asscmbl^a geral da Companhia ConflanCa fol a 22 deste, oleito Director o Sr. Raymundo P. Salgado GuimarSes, que jd exercia Jnterinameiite este cargo.

Duraute o anno sociai, a Companhia recebeu de premios 928:G10$930. Sobre o anno ante rior o augmeiito fol de 106;000$000.

A recelta geral fol de l.O34:S80JOOO e os damuos indemnlsadoB attingiram a 318:795|360.

Os impostos pages attingiram a 12l:641$600.

0 activo da Oompanhia 4 de 1,847;854$000

Desde a sua fundagao. a Companhia tem feito

pagamentos a segurados- na . impovtancia de rdis 12.8S8:8S9?330.

A arrecadafifio do Imposto sobre premios de se guros terrestras. marltimos, e de vlda, que fol em 1913 de 549:10oJ3{)0 attinglu em 1924 a 5.29C:963}810.

No ultimo anno, a arrecadafiao deve ter sldo de cerca de dez mil contoa. Esse imposto fol primitivamente destinado ao custelo da Inspectorla de •Seguros, que entretanto s<5 eonsome 453:0001000 Hoje 0 imposto cliama-se de renda! 0 Pisco bra sileiro desnaturou a sigDificagao das palavras Chama-se renda ao trabalho do operario manual ou intellectual, asslm como ao premie que o segurado paga para a manutengao das coisas e activulades, das quaes o Estado tiiA os meios da sua subsistencia.

Nao serd cobrando Impostos sobre a prevldeneia, que se ha de conseguir a realisaggo dessea ensinamentos que tauto preoccupam os estadistas (Id verdado.de outroa paizes.

Cumpre deseiivolver o senso da economia e da previdencia entre esse povo.-.tao futil, que ainda nao poude constituir uma podero'sa classe media. Todos, por mais modestos que sejam se annuuoiam como da elite, do alto eommercio, capitalistas ou altos /?<nccio?i<2.rlos

A pobresa d vergonhosa e o desejo de apparentar creou uma evidente immoralidade.

Decretos e decisoes sobre seguros I

■0 Sr. Dr. Washington Luis, Presidente da Republica, assignou, a 19 de setembro, na pasta da Fazeuda, os seguintes decretos:

Cassando a autorizagSo coucedida a Coitipa Ji/iia rfc Seguros Intcrcsse Publico com sAde em Sao Salvador, no Estado da Bahia para funcclonar em seguros terrestres e marltimos.

— Cassando A Companhia de Seguros Indemnizadora, com sAde em Recife, no Estado de Pornambuco, autorizagSo para funccionar.

— 0 Sr. Ministro da Fazenda, em face do parecer do Sr. Dr. Consultor da Fazenda deferiu 0 requerimento em que a Companhia de Se guros "Mntualidade Pemamhtccana", com sAde em Recife, Estado de Pernambuco, pede restitul{fTio de 200 apolfces da dlvida publiea, deposltadas como garantia das suas operagoes.

— Tendo o Sr. Inspector de Seguros, em offlclo dirlgido ao Sr. Ministro da Fazenda, submettdo a sua approvagao as instrucgdes provieorias organlzadas por aquella Inspectoria, o ti tular da Fazenda proferiu em 3 de setembro o seguinte despaclio;

Uma das causas prejudlclaees ao seguro d a talta de zelo e de conscieneia no transporte de mercadorias.

As companhlas de navegagao deshonestamenle

S3 negam a asslstlr aos exames dos volumes violados ou damnificados e nem sempre convem & companhia seguradora requerer vistoria judi cial, cujos gastos, sSo grandea.

Ford, quando adqutrlo a estrada de ferro de Toronto, supprimio a secgao judiciaria, porque estrada de ferro nao <4 felta para andar litigando.

Creou ao mesmo tempo uma secgao de reclamagSes, cuja probidade no solucionar os casoa nunca deu logar a quelxas per partes dos embarcadores

Llla segue este preceitoda moral do grande indus

trial:

'Nao qiieremos pagar nem de mala nem de menos'.

Porque as nosaas emprezas de transportes maritimoa.flHviaes e terresti-es nao procedem de igual forma? Os seas dirlgentes pensargo que n&o ee poderA prosperar fdra da vercIaUelra Justlca daudo A cada iim o que 4 seu?

0 eommercio pode viver perfeitamente dentro das praticas dos Evangelhos.

"As instrucgoes organlzadas pela Inspecto ria de Seguros, para servfrem no perlodo de translgao a que se refere o art. 2.° do decreto 5.470, de G de Junho ultimo, se afastaram em absolute, dos termos desse decreto leglsiativo. Mais que isso: — Criam uma entldade administratlva, a que denoiBinam 'Conmissao Central de Seguros", com engerencia nos assumiptoa de exclusiva coinpetencia da mesma Inspectoria de Seguros.

O referldo decreto leglsiativo, tal como estA redlgldo, poderd ser executado. provisoriamente, atA que seja regulameutado; mas essa regulamentagao nao ae poderd fazer sendo depois da collecta de dados technlcos que autorizam a organlzagSo, das tabelas de .premios minlmoa e a crlaqao dos typos — padroes de apolices para os dlfferentes ramos de seguros.

As medldaa provisorias para a execugao do decreto n. 6.470, deste anno, cabem, portanto, d Inspectoria de Seguros, que nAo carece, para isso, de instituir uma "CommlssAo Central de Seguros", sem forma nem fundamento legal, CPor essas rnzGes nfto pAde este Mijiisterlo approvar as InstrucgAes aubmetldas ao seu exame 0 deliberaedo, visto nao guardarem contormldftde com lei. Resolvo, outroaim. desigiiar, desclo jd, o actual cbefe Sr. Albernaz e o fiscal de Se guros Dr. Edmundo Perry, ,para, sob a direcgao do Dr. Vergne de Abreu. Inspector de Seguros, iniclarem a coilecta de dados technlcos e outros

elementos para servirem a organlzagao das ta belas de premios mlnlmos a serem. cobrados nos Oiffeventes ramos de seguros e dos typos — pa- dr3es de apolices respectivas. Recolhidos todos esses dados e informagoes, fleam autorlzados a regulanientar as disposigoes do jd referldo de creto n. 5.470, regulamento que deverd ser, prevlamente, submetido ao estudo e appro-vacao deste 'Miuisterio".

Relativamente ao relatorto apresentado pelos funccioiiarlos da Inspectoria de Seguros designados para proceder d exame na sAde da ConKpanhia de Seguros de Vlda -'Sul America".

0 Sr. Ministro da Fazenda resolveu que ndo A opportune, neste momenta, qualquer deliberaoao eobre o assumpto, visto estar em estudo e 'aos cuidados de uma commlasao designada especialmente para esse fim a applicagdo do decreto n. 16,738, de 1924, contra o qual surgem reclamagoes dos interessados.

— Ao sr. delegado regional de Seguros na 5.' circumscripgao foram pelo sr Inspector Geral communicadas as nom'eagoes dos agentes das Companhlas Alhingia, Acliener Mjinehener e JHoIm Unioji, todos no Estado do Parand.

0 sr. Ministro da Fazenda, em officto de 22 de setembro, declarou ao sr. Mlnistro-Presidente do Tribunal de Contas — que o imposto scbre contraotos de seguros terrestres e marlti mos que devei-d constituir o "Fundo especial" creado pelo art. 51 da lei u. 4.984, de 1925. deve produzir no primolro quartel deste anno,' dols mil e cem contos de rAis, podendo ser estimado, para o exerclcio, em sels mil e tresentos contos de rAis, e solicitando providenclar no seutido de ser a Coutadorla Central da Republica scientificada da somma escrlpturada d conta da recelta do "Fundo especial" de que se trata.

As compauhiaa de seguros marltimos "Seeuranga Industrial", "Continental", "Argos Fluminense", "Integrldade" e "Guanabara" pr(^uzeram acgao ordinaria contra o Lloyd Braslleiro para haver deste uma grande indemeiizagao pela Perda de mercadorias nellas seguradas por ter encalhado o navlo "Pedro 11", em 16 de novemro de 1926. nas pedras proxiinns d pontn de Itapoan, na costa da Bahia.

•O julz Vaz Pinto, em longa e fundamentada sentenga Julgou improcedonl.e a acgAo contra o Lloyd, Entre outros "considerauda" concluo o alludido magistrado:

"Considerando, portanto, que o rumo langado pelo commandante do "D. Pedro II" para ^n-

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tar 0 ipharol <3e Itapoan passando a mllha e meia do mesmo, era um rumo seguro de aocordo com as indicagoes das cartas, forga S convlr que nao houre imlprudencia nessa navegagao iporque nao havia perigo algum possivel, segundo o que indicava o guia primordial do navegaute: a sua carta Ue navegagao. For estes motivos, o mais dos autos e prouunclagoes outras de direito com que me conformo, juigo improcedente a acgao e coiideniiio as autoras nas custas. Intimadas as partes registre-se e publique-se.

OONCURSO INTERNACIONAL DE BOMBEIROS

Com a presenga de autoridacies eivis e luilitares e de graude massa de povo, realizou-se, no Stadium de Turlm, a cerimonia da distribuigao dos premios ds esquadras vencedoras do concurso luternaelonal de Bombeiros.

Nas provas internaeionaes veriticoii-se a seguinte classificagao:

Em l." — Paris; em 2." - Lodz; em 3.® Lugano.

Nas uacionaes:

Em 1927, a AUlanga da Baliia pagou de 3mpostos sobre premlos de seguroa selscentos e muitos contos de rels.

A sua contrlbuigao segue-se a da Sul America . E a administragao publlca ainda vexa o eeguro. que ihe dd dlrectamente qulnze mil contos anniiaes, fora os l)eneflcios indirectos.

0 valor segurado nao pode ser excedldo na indemnisagao, mas, tambem, aquelle valor nao i devido se representa uma parte do risoo total nSo sinlstrado.

Se OS bens exlatentes no momento do damno tiverem valor inferior e se outros seguros, que existiam no momento do contracto, jd n&o exl.stem, mas a seguradora nao fol aviaada da decadencia, e bem de ver que ella n&o pdde ser compellida a coucorrer para a indemnisagao na proporgdo do seguros existentes, mas dos seguros que existiam no momento em que emittio sua apolice,

Iddaa tao simples andam por ahi perturbando eertos euteiidlmentos, que tinham todoa OS motivos para sentlr com clareza.

Quern segura uma quinta parte de uma quantia determinada, nao deve evidentemente uma terga parte do damno soffrido, sob pretexto de ter sido reduzida aquella quantia e de terem cessado as responsabilidades de outras co-seguradoras.

Um pouno de bom eenso e de honestidade d sufflciente pai-a eutender.

A causa de muitos insugcessos judiciarios para as companhias de seguros 6 a igiiorancla dos seua patTonos. Agora mesmo, uma companhla extrangeira toi condemnada e teve de verter a in demnisagao, apds a sentenga de primelra liiBtauc5a. Nao coniieeemos a causa nos sous termos rigorosos, mas ouvimos, do advogado do segurado referencias d inepcla do aeu autagonlsta.

Isto quev dizer que houve defflciencia de delesa.

L O IS/L "Varios Siriistros o

SvrrEMDBo

Violenta explosSo destruiu a 1®, em Vizeu (Portugal), uma officiua' de pyrothiiiea, causando avultados prejuizos.

Em 1.° — Turim; em 2.» — Genova; em 3.° — Napoles; em 4." — Roma; em 6." — Milao e em 6.® — Bolonha.

O Lstado de Sao Paulo tera uma populagdo que representa 12®[° da totalidade existente no paiz, um teridtorlo que d menos de 4''|° do da Uniao e vale 40®[' de todo o patrimonio nacional.

O sen valor patrimonial 4 superior a quarenta milhoes de contos de reis.

Quando temos nos referido aos erros que so encoutram em decisdes relativas a seguros, o fazemos conacientes da boa fd de alguns dos seus prolatores. Dada a compiexidade dos diversos rarnos de direito, com os quaes tem de jogair o juiz, nao se pdde exigir que todos elles sejam especialistaa oit versados nessas materias. O seguro d entre nds uma das discipliuas mais desconhecidas.

Aldm (iisto, ha, tambem, as distroQocs. Uma dessas, fez com que um juiz, aiida de bom nome, julgasse procedente uma acgao de seguros, mandando pagar valores de mercadorias nao apurados no exame de livros, treiis de negooio pelo triple da importancia pela qual elles figuravam na esci-ipta e mobilias nSo attingidas pelo jogo, segumlo depoimento do proprio segurado.

Para completar taee desconcertos, temos a attitude do advogado do dono do incendio.

Requereu elle exame de livros para provar 0 valor do damno, como Ihe impunha uma clausula do contracto, a lei e o bom senso. Depois, quando se invoca esse mesmo exame para demonstrar que os valores encontrados sao inferlorea aoa da apolice, exelama die que a quantia insert pta neese instrumeuto 4 a divlda, indepeudentemente de qualquer apuragSo. — Mas se assim fos se, para que requereste tu essa verlflcagao? Ao menos devias ser coherente na ousadia da tua atfirmagao. que importa em poder ser o se guro nma fonte de beneflcio, uma vez que o se gurado p6de ser iudemnisado em malor quantia do que perdas constantes da sua proprla escripta ?

hniiidagao do rio Yalu (China) fizeram pereeer 510 pessoas; 700 casas Eoram destruidas, se gundo telegrarama de 3.

Um incendio, a 2, destruiu em Porto Alegre (Portugal) as lierdades de Carraval, Samarra, Contada e Sacapao, numa extensao de 8 ki lometres, sendo totaes os prejuizos.

A 5, em Saint Brlenc (.Franga) Irrompeu formidavel incendio, im tabrica coueessionaria do forneclmento de dormentes e postea telegraphieos para todos os services do Estado.

0 fogo coiisumiu para mais de 100.000 dor mentes e 6.000 postes, al4m de grande quantidade de alcatrao e outros productos alii armazenados.

A via-ferrea fol destrulda em uma extensSo de 300 metros. A machlnarla retorcida sob a acgao do fogo ficou completamenle luutilizada.

Os prejuizos asceiidem a mala de 10 milhoes de francos.

A 6, naufragou o vapor "Llaiiquihue", numa BecgltD difficil do canal Smith, na regldo magaIhanica (Chile), denominada Angostura Ingleza.

A trlpulagSo do barco sluistrado foi salva pelo vapor "Valparaiso".

O "Llanquihuo", que era de 4.600 toneladas, perdeu-sc totalmente.

A 7, no Goldsbarough 'Hall, de Yorkshire, residencia do Vlsconde fle (Lascellos e da Princeza Maria, occorreu violento incendio. O fogo desrtulu as cavallarigas e sels cavallos de corrida foram queimados vlvos.

A 8, Informam de Catania (Italia), qua o vapor "Slmeto", de 1.000 toneladas, foi afundado pela tripulagao, por nao poder a mesma domlnar um incendio que lavrava nos poroes do barco.

A 10, no rlo Elba (Alle'manha), o carvoeiro Ingiez "Camwood" abalroou cm o hlate "Koenlgiu Louise", ficando feridas 30 peseoas.

A 11, costas da tlha de Lagosta (mai Adrlatico). naurragou o vapor "Giovanni Battis-

ta", que seguia para Tripoli, salvando-se, pordm, a tripulagao.

A 11, 0 paquete brasileiro "Almlrante Alexaadrlno" quando largava de Leixdes (Portugal), soffreu avarias nas machinas, fieando retido para reparagoes.

A 11, arribou ao Tejo (Llsboa), avarlado, por motlvo de um temporal, o navio inglez "Ormus", ido de Buenos Ayres.

A miormam de Llsboa que um inceudio destruiu em Cravinho Cortegaga a easa do Sr. MaGalante, com prejuizos avaliados em 100 contos-

A 12, communlcam Ue Kobe (Japao), que um terrivel incendio nos armazens daquelle porto devorou doze mil fardos de algodao que estavani alii deposltados e grande parte das installagoes do entreposto, ignorando-se ainda a extensao dos damnos causados pelo sinistro.

Porto de 'Frylngpan Shoals, junto ao cabs Fear, Carolina do Norte (E. Uiiidos), o navio-tanque de 7.000 toneladas "Shreveport of New York" teve fogo a bordo, pelo que fol abandonado pela tripulagao, a 13 de Setembro.

Formidavel cyclone desencadeou-se de 13 a 16 de Setembro no mar das Carahybas; o vento attingiu d velociUade de 150 kilometros por bora. As ilhas de Porto Rico, Guadalupe, Haiti, Martlnlca; S. Thomaz. Virgem, Biminl foram varridas pelo furacao, sendo cdlossaes os prejui zos. Segundo estatistlcas, alids dadas como iiicompletas, houve 2.360-feridos e 43,350 casas destruidas; o numero de mortos excedia de 500.

As safras de ascuoar, cafd e cacao nas Autilhas estdo sacrificadas.

Em Porto Rico os prejuizos sdo avaliados cm 100 milhoes do dollares; na Virgem, em 400.000 dollares.

As costas da Florida e Cuba tambem foram muito attingidas.

Felizmente o cyclone ndo caitsou prejuizos cousideraveis ds empresas de navegagdo. que Eazem carreiras para a America Central e do Sul. Annunciaram aquellas que a maioria dos neus na vies ou patavam nos portos on ndo foi alcangada pelo tufao. -dlguns poucos atrazaram-se em consequencia do phenomen'o. J^Jao houve prejuizos materlaes.

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A_14, em Brooklin (E, Unldos), occorreu e3!pI<»ao a bordo do vapor "Aconcagua", resultando Incendio que poz em perigo a vida de 200 peasoas, Inclusive trabalhadores da descarga. Oa prejuizos foram calculados em 100.000 dollares.

A 14, em Alexandria (Egypto), violentlasimo Incendio destruiu, consumiu varies fabricas de moagem, seudo os prejuizos superlores a 50.000 llbras esterlinas.

Um dos mais antigos solares de Loures (Por tugal) foi destruido a 14 por incendio. Oa pre juizos, totaes, foram avajiados em 200.000 escudos.

No mesmo dia, um incendio destruiu um predio de Manoel Pereira Benjamin, em Ermezlnde, sendo os prejuizos avaliados om 150 contos de reis.

— Um Incendio destruiu em Barreiro uma casa, com prejuizos superiores a 100 contos.

Em Kenia (Africa), a 15, um incendio des truiu as nsinas de trigo de Nairobi, sendo avaIzados em 50,000 libraa os prejuizos.

A 14, no lago Huron (Canadd), naufragou o vapor "Manasco". O vapor "Manitoba" recolheu 5 naufragos, e faltaram noticias do resto da tripuiagao, 16 pessoas, que se julgavam afundadaa com aguelle barco.

A 20, um incendio em Albergarla Velha (Por tugal) destruiu grande quantidade de eucaiyptos e pinheiros, sendo oa prejuizos avaliados em 300 contos de reis.

A 20, telegramma de Boston, informa que o vapor "Willbabco", da Williams Line, fazendo aqui a 800 milhas de cabo (Hatterao (E, Unldos), fOra abandonado. O Willbabco" flcara gravemente avariado pelo furaqao.

A 15, um cyclone destruiu 25 casas em "C6ronel Bogado" (Paraguay).

A 20, em altura de Paraje Viscaino (Argen tina), o vapor lulga "Olympic" chocou-se com o vapor argentine "Eolo", indo este a pique, salvando-se a tripula^So e passageiros do barco sinistrado.

A 23, borrlvei e vlolentolncendlo destruiu em Madrid o tbeatro 'Novedades', cheio de espectadores no memento. O 'Novedades' era de grande lotagao e, dahi 0 grande numero de victimas: houve mais de uma centena de mortos, e mais de 300 feridos, victimas das chammas, JA do tumulto, que foi indescreptivel.

Chuvas torreuclas na Herzegovina transfermaram a 23, o valle do Trebinje em um lago sendo os prejuizos da enchente calculados em um milhao de llbras, segundo telegrammas de Belgrade.

Um cyclone destruiu 24 casas em Las Lagunas, provlnela de Cordoba.

Uma ;explo8a» nas officinas salitreiras de Agua Santa, em Igulque (Cliile-) causou pre juizos calculados em meio milbao de pesos

Em Mellila (possesao hespanhola) explodlu 0 deposlto de polvora e munigoes de Cabrerizas.

■Em consequencia deqaa explosao, foram mortas 45 peasoas; 342 flcaram ferldas; muitoa restos humanoa nao se puderam Identiflcar. Muitas casas rulram nas vlslnbangas.

Em Hobotoen (iBelgica) houve formidavel explosSo do deposlto de munigSes, na nolte de 27

Uma tromba d'agua causou enormes preju izos em GouvOa (Portugal).

Um incendio, a 25, destruiu para mais de 2.200 casas da cldade Hankow na China. Calculase em 150 o numei-o de mortos, tendo ficado no desabrlgo cerca de 10.000 pessoas.

xTo Rio e nos Elsta-cios

Na manha de 4, manifestou-se comego de Ineendjo na torrefagao de cafO da firma Cesarlo Plume & C-., A rua Luiz de Camoes n. 24. Os bombeiros da Central cbegaram com presteza, evltando que o fogo tomasse inaiores proporgoes, sendo o servigo dlrlgldo pelo lenente Gomes.

Os prejuizos, foram, pela firma Cesarlo Plu me & C. avaliados cm 15:000|000.

Manisfestou-se a 6, Incendio num dos ilepositos de papeis da Companhia Industrial de Papels e Cartonagem, situado na rua General Delgado de Carvalho n. 197.

O indo elenrento propagou-se rapidameute a outras dependencias da Companhia, causando prejuizos.

Ao local, com a preteza do costume accudlram os Bombeiros que em pouco tempo extlngulram o fogo.

Os damnos causados sao avaliados em cer ca de vinte contos de reis.

No dia 6, A nolle, Irrompeu Incendio Uo 1.* audar do predio -n. 150 da rua Mareehal Florlano oiide 6 estabeleclda com escrlptorlo, na pane da frente, a firma Otto Scliutte Filho, nos fun<109 com officinas cie movels.

Na loja do predio funcciona o bazar "Fortaleza", de propriedade da firma Alfredo Lopes.

O fogo, como jd dissemos, origlnou-se no sobrado, propagando-se As officinas, Os bombeiros ecmpareceram promptamente domlnando em pouco tempo o incendio, que ficou iocalizado ao sobrado.

Os prejuizos foram parciaes. O bazar "Fortaleza" soffreii damnos causados pela agua.

Na madrugada de 10, manlsfestou-se incen dio no barragao 4 Estrada Nova da Pavuna n •140. Ao local compafreceram os bombeiros do Meyer, que encontraram o barracao coinpletaniente destruido.

Em Btrasburgo (Alsacla), a 18, A uolte. vlolentissimo incendio, junto da doeas, destruiu os graades armazens da Soc. Cooperatlva de Consumo. Os depositoa de Caf4, cereaes, assucar. etc,, foram consumidoa.

Os prejuizos totaes ascendem a 15 mllhoes de francos.

A 23 explQdlu um tanque de ferro fundido no arsenal de Placenza (Italia), matando treze pessoas o ferlndo 5.

A 28, perto de Angouleme (Franga) incendiaram-se 2 carros do expresso de Biarritz. PeIlzmente nada eoftreram os passageiros.

A 14, manifestou-se comego de incendio na charaind do fogao da casa n. 87 da rua Conde de Bomfim, residencia do Sr. .loaquim Monteiro. Os bombeiros da estagfio de S. ChristovAo compareceram com preteza, extinguindo o fogo a baldes d'agua.

A 21, manisfestou-ge principle de incendio em uni dos carros de uma composlgdo. na estagao D. Pedro II. Ao local ecmpareceram os bombelqtie, allAs, nao tlveram necessldade de funccionar.

'{(s-

Cerca de 23 boras do dla 22, manifestou-se mceiidio na "Servaria Santa Cruz", de Araujo Foiitenelle & C., A rua Dr. Maciel (S Christovao) ns. 36 a 44.

Dado aviso pela caixa n. 751, denressa com.

1 seguidos do material da estagao ma- tiii ° ® reforco da Ceno TenpJIt-^p ® ataque as chammas Tenente Coronel Emillo de Andrade A despeito do esforco eninrevn<in n quasi totalmente destruido todo ^ fr .?•'

A casa de n. 24, residencia de D Rosa <?! *^mllla. teve os fundos nttingldw^las

capinzal. 4 rua Riachuelo n. Ill e endlo 4 manlfestu-se ll cendlo, 4 24, 4 tarde.Os bombeiros da Central extingulram o fogo que ameagava de alastrar-se.

madrugada. occorreu Molento incendio no predio n. 226 da rua Leopoldma Rego. na Olaria ('Suburblo da Leopol- dina) oude funccionava o deposlto He madeiras e matenaes da firma J. Duarte Pereira & C Os ^mbelros do Meyer auxiliados por um reforgo da Central, que chegou depots, — extlnguiram o fogo depots de duas horas de trabalho peuoso estava acautelado em 100:0001000 ua Companhia "Allianga da Bahia",

NOS ESTADOS

A i.», na cldade de Areia (Bahia), occorreu grande incendio, no bairro pobre, destruindo o2 casas 6 Cicando dezenaa de famlllas sem abrigo.

0 presidente do Estado mandou prestar auxillo aos desabrigadoB,"

-A 4, A nolte, call! violeutlssimo tufao sobre Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

O tecto do Cine-Tlteatro Avenida desabou sobre a platda que estava replete de cspectadores. matando uma senhora e ferlndo 25 pessoas.

A garage do Club de Regatas Tamandard tieou reduzida a um monte informe, aldm de diversas outras ruinas em toda ii oxtensAo da cldade.

Devido ao tufdo, seguldo de temporal, que cahlu sobre a Capital GaOcha,flcaram iiiterrompidas completamente todas as communicagdeB telegraphlcas. ^

■V-f*,. i-t; f 32 REVISTA DE SEGDROS i
igrd^'foraiL

RBVISTA DE SEGUROS

Bmbora deixando tambem de funccionar durante algumas horas, por falta de energia, o servigo telegraphko d,fe Imprensa nao solfreu suspensao; e os despachos oom as mais recentes noticias do Rio e do extrangeiro, transmitidas pela estagao-radio da Agteacia Americana, eneheram os jornaes.

— A 14, sobre a mesma capital desabou "tremendo temporal, que causou estragos de vulto.

Em s. Paulo, a 21, i noite.n'um grande deposito de fardos die algodao da tinturaria, inercerizagao e alvejamento da firma F. C, Taglia, lavrou violento incendio cuja origem 4 ainda ignorada.

No deposito estavam mereadorias no valor de 300:000$000, Os bombeiros, durante 4 horas, trabalharam no afan de evitar maiores damnos. O referido 4eposito estava aegurado em divarsas companblas em 500;000$000.

Em Belem, do Pard a 23, violento Incendio destruiu a pharmacia Ohana.

A 26, & noite, verlficou-se violenta explosao de uma caldeira contendo glycerlna na secgao de velas da fabriga das I. R. F. Matarazzo, a Av. Agua Branca na capital de S. Paulo. 15 operarios ficaram feridos. Em consequencia da explosao occorreu violento Incendio que destruiu aquella dependencia da fabrica.

No bairro adjacente houve grande panloo. Os prejuizos sio superiores a 100 contos.

Urn commerciante bahiano, alU estabelecido no Mercado, tendo sido incendiado, propoz neste Mro uma acgao summaria para receber 40 e 20 cbntoa, respectivamente, das duas seguradoras.

E' de notar que apds o fogo o honrado mercfeiro fugio para o interior do Estado, talvez assiistado com o sinistro. Tolo! Acreditou que a pollcia e a justiga se importavam alii com essa brincadeira de fogo.

0 segurado tinha aggravado o rlsco e violado outra clausula da apollce. Na audlencia em que a acgao fol proposta, o Dr. Abilio de CarvaIho, advogado da companhia V., se oppoe ao requerimento do autor que pretendia carta precatoria para na Babla serem tornados depoimentos de testemunhas e realisado um exame de livros, porque nas acgdes summarlas toda a prova deve ser dada na audlencia. 0 juiz attendeu d reclamagdo e o autor aggravou, maa o seu recurso nao logrou provimento na 2." Camara da Cdrte de Appellagdo.

Idultas vezes as descomposturas dos seguradoB dlfficultam qiialquer composlgao com oa aeguradores.

Pensam elles na sua eslultlce que as punlicagdes que fazem prejudicam ds emprezas visadas. Se algum segurado se Impreaslona e ndo

renova o seu seguro, outroa vSm. Segurados sao com as ondas do mar, vao umas e vOm outraa. Ha tempos, um segurado. typo do Lampeao, moveu d Companhia P. a maior das campanhas. Ella teria motivo para mettel-o na cadeia, por crime de Injuries, mas preferlo-delxal-o a lamber sabao. Nesse anno, a companhia teve augmento de premios!

De nada valeram os a pedidoa.

Agora, uma outra companhia estd sendo alvo dos mesmos processes, mas a sua receita estd augmentando. ao menos, atd agora.

A CEEACAO, NA HESPANHA DA INSPECTOEIA DE SEGUROS AEBEOS

Foi estabelecida na Hespanha a Inspcctoria do Seguros Aereos, subordinada ao Miuisterio do Trabalho.

Esse servigo, o prlmelro que se Institue no mundo, 4 de caracter obrigatorlo e a elle estarao subordinados todas as Companhias de Seguros Aaereos.

Cada passageiro de aviao pagard 20 pesetas para um seguro de 100.000. O meamo acontecerd com OS pilotos de aeroplanes, que serdo examinados pelo servigo de selecgao profisslonal do Mlniaterio do TrabalhOi

A "NORTH BRITISH AND MERCANTILE INSURANCE CO."

Pelo Sr. Ministro da Fazenda, foi deferldo 0 requerimento desta Companhia •— relatlvo a augmento de capital, conforme o segulnte officio, dirigido a 17 de 'Setembro ao Sr. Inspe ctor de Seguros pelo Sr. Director Geral do Thesouro 1 — Sr. Inspector de Seguros :

N. 77 — Restltuindo-vos o Incluso processo a que estdo juntos, entre outros, os vossos officios ns. 44, de 22 de Marge e 87, de 21 de Junho do corrente anno, relative ao requerimento em que a "North British & Mercantile Insurance Company Limited" pede autorizagao para deposKar na Delegacia do Thesouro Brasileiro em Londres, titulos da divida externa do Brasil, tanton quantos bastem para perfazer o seu novo ca pital de 2.BOO:000$000, resolveu por despacho de l.» de Junho ultimo, deferir o alludldo ixsquerimento, tendo sido feito o necessario expediente por telegramma, 4 custo da Intereasada.

Resolveu, ainda, o Sr. Ministro, por acto de 5 deste mez, reconsiderar o seu anterior despa cho na parte que exigiu da requerente a assignatura de termo de responsabllidade, afim de poder ser feito o aliudido deposito.

1^TREVIDENTE"B

\\\mi 113%/

FUND.\DA EM 1^72

S6de; RIO DE JANEIRO ^

Rua 1° de Marpo, 49 (EDIFICIO PROPRIO)

TELEPHONES;

Dircctoria — Norte 1561

Gcrcncia — 8161

Capital integralisado . . 2.500;000$000

Reserva Legal 400:000$000

Outras Reservas . . . .

Immoveis e apolices de sua propriedade e outros valores . . .

Deposito no Thesouro

Sinistros pagos

2.526:918S560

5.704:135$760

200;000$000

15.771:741$330

Taxas modlcas

DIRECTORIA:

JoQO A/ves Affonso Junior

Jose Carlos Neves Gonzaga Presidente. Director:

AGENTE EM S. PAULO; Alberh Je Lewos Cuimaraes

RUA JOiO BRIGQOLA, 5 - SaUrado

3t

TKnttUfSTRMiS. .M.tniTiMOS iS >lijTO,UO*'i-:iS

-Liverpool & London & Globe

=^== COMPANHIA INGLEZA DE SECiUROS ESTABELECIDA EM 1836 _ Side LIVERPOOL Asseiates s S. Mo. JLatiolilfi «s Oie». Rua. Buenos Ayres,144-1? B,io de Janeiro

dc I,. cxlcrlinoH 80:300.«00

PAG08 exccdctu cle I,. nstcrlinaH. tOO:OOO.OUO Telephones Aovtc GiH£ e CiUSS

TEL. "RESARP-

S EC U ROOS

JPARA O COMMERCIO BUR

Deixamoa demonstradas, no artigo precedente, as -razoes que levaram as Companhlas nacionaes a se reunirem em agremlBCao e se assoclarem ub organizagoes inglezas e americanaa que vlsam 0 mesmo fim; — a moralizagao da Induetrla de seguros.

Assicurazioni Oenerali

CapitaBS de garantia sitnados eia todfl 0 manilD . . ' 955.100.000.00

Segaros de Vida em vigor em 30 de Jmiho de 1927:

MAS® ©B PQS® MSS^GEQ©® DE CON'TO® DE it^IS

Seguros maritimos, terrestres, ferroviarios, aeronauticos, vida, accidentes pessoaes, respODsabliidade civil e roubo

Rio de Janeiro

Rua do Ouvidor, 158 (Esq. da rna Goucalvcs Dlas)

Till? 'Yot'le G4tS - Oh'ecloi'ln leld. I „ GAtO ■ Af/encia

43

Icis / 2 - MSB2

A associagao que agora se constituiu neste Estado, no do Amazonas e do Maranhao, estd em funcclonamento, ha mats de tres annos, nos Estados do Sul, com os melhores resultados para segurados e seguradores. E, apesar de sermos paraense, temos de confessar que Rio, Sao Paulo e Rio Grande do Sul, sao ceiitros commerciaes niais adiantados e de maior importancla que o iiosso. Ora, se nesses Estados, segurados e segu radores reconhecem os beneficios da nova orieutagao, por quo a recusaremos nds ? N6s, que_habltamos uma reglao "cuja ventura unlca conslste em parecer aos outros venturosa" ? E essa orientagHo se transmltto atravds dos preceltos e recommcndagoes geraes que prefaclam as tarlfas para seguros, e se corp'orifica na observancia das taxas homogeneas nellas estabelecidas.

Para quo o nosso commercio possa avallar da iinportancia que na Inglaterra merece o liel cumprlmento das tarlfas, basta saber que a "Allian ce Assurance Company Ltd"., uma das mals antigas Conrpanhias de seguros do mundo, telegvaphou aos sens agentes iiesta praga, srs. Hlgson Brooks & Co., chamando-lhes a attengao, num determinado seguro, para o que, a i"espelto, dispoera as tarlfas, meuclonando os artigos e as clausulas referentes ao assumpto. Isto quer dlzer que, em Londres, uma Comlpanhia Ingloza traduzlii, leu, cstudou as tarlfas terrestres qua temos em vigor 0 se Iiiteressa pela sua execugfto.

Tem ahi a nossa praga sufficlentemente esplicada as razoes que justificam a reforma de ta rlfas em vigor, perfeltaiilente esclarecidos os fins por esta colimados e claramente dellneados os beneficios que fatalmente produzirA.

Vejamos o porque das taxas.

Como ja disaemos, os seguros eram feitos a esmo, sem se attender a nenhum dos requisites technicos que tal operagao demanda, Procurava-se lao sdmente o aviltamento das taxas, e ainda se faziam por fdra perniciosos desoontos.

Nio havia classe de riscos com as suas coudigoes especiaea, aconteoendo varias vezes que um seguro mais perigoso obtinha melhor taxa que oiitro menos arrlscado. Resultava dahl a balburdia; bdlburdia que trazia comslgo as difficuldades naa liquidagoes dos sinistros.

Para inesperlentes, parece que, sendo a natureza dos riscos a mesma, — loja de modas, por exemplo — egual deve ser a taxa a applicar. Nao 6 assim.

Um. estabelecimento como o "Paris n'America", em predio amplo, construido de alvenarla, quasi Isolado, nao pode ter a mesma taxa que um outro do mesmo genero, instailado em predio de construcgao ma, situado em rua apertada e rcdeado de outros estabeleclmeutos.

Uma sapataria, que occupa o mesmo predio onde ha um deposito de alcool ou qualquer outro inflammavel, nao p6de ser taxada da mesma for ma que outra occupando um sd predio e tendo por vizinhos estabelecimentos onde nAo ha artigos perigosos.

0 armazem de estiva que nfio tem exploslvoa nem inflammavels. nao estA na mesma taxa daquelles que o t6m.

SLBSCfilPTQ

^d^^h-suSojiebv nua (la Airaudcga

Pjscos oe Foed

HHHn

NAo d tudo. Ha poucoa dlas, o Fire Offices Committee de Londres niandou dlveraas suggestoes para a alteragao de taxas ffxadas na mesma tarlta. E nAo se juigue que fol para augmental-as; ao contrario, para dimlnull-as. Bntre ellas, as re ferentes ao algoclao, tratando das quaes o Five Offices Committee diz que se devem conservar para os Estados do Norte, pois vem sendo adoptadas dcsde 1894, o que slgnlflca Irlnla e tantos annos de experiencia. A confecgao das tarlfas ter restres, ora em pratlca, n§o fol um trubalho t'elto a, esmo, sem methcKlo, sem calcuio. Em carta recente, a Commissao Mixta Cen tral dizla ao Comite Maranhense: "as tarlfas sAo o producto de nm estudo de varloa annos, foram elaboradas de aecdrdo com as experienciaa obtldaa na vellia pratlca de effectnar seguros

Uma fabrics que nao usa o processo do logo directo, uAo offerees o rlsco daquella que o emprega.

A officinn que, pela sua natureza, mantem deposlbos de cavacos, sarrafoa e lascaa de ma deira, nAo estA nas condigoes da que os nfio possue.

Para todos estes casos, ha ahida a conslderar o material lie que 6 construido o edlflclo ondo funcclona o estabelecimento.

0 "Paris n'Anrerica", jA referido, nAo pdde estar snjeito a raesma taxa da "Cova da Onga", no beeco do Eezouro. Os palacetes Paiva e Passarlnho iiAo estao, para o seguro, nas condigoes da Villa Pucuruhy.

A uada dlsto se attendla; cuidava-se apenaa de fazer seguros. >

■iTAi END.
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R. 15 de Novembro,

REVISTA DB SEGUROS

Ha ainda entre os requisites a cousiderar para a realizaefio de urn. seguro, a importante questao dos salvados em case de fncendio. Mas isso fica para outra palestra. — C. J.

da "Follia do Norte", Par4 de 29 de Abril

0 seguro estrangeiro resiste

Uma Companhia ingleza, que Ha tempos venceu uma questao de seguros que Ihe tinha pro-' posto um negociante syrio, vem, ha tres annos. luctando com outros segui-ados syrios, que Ihea demandam o pagamento de vultoso seguro.

A resistencia que a companhia ingleza tem opposto a essa gente d realmente adaiiravel. Ella dlz bera do sentimento jurldico desse povo.

Esses mesmos syrios tem outra pendencia com uma Companhia americana.

jFORA DOS AUTOS

I Vielj-a «Ss c.« !

VEF^SUS ALUIANpA DA BAHIA

Os segurados quando tSm, uma divergencia com uma Companhia seguraddra coslumam recorrer & propaganda diffamatoria, iias columnas dos jornaea, a tantos tostdes per "linha, ou a pro paganda faliada, a iutriga e a calumnia, ao mezerico, triste diversao das almas Inferiores.

Ha uma especle de gente que ae baba de gQzo, com isto, sem ae lembrar que corre o mesmo risco...

Ora, uma propaganda desaas ad pode encontrar acolhida em espiritos levianos, deatituidos de criterlo.

Em primeiro logar, um homem prudonte nao se deve delxar levar pela Ilnguagem dos despeltados. O interesse ferldo perde a razao, enlouquece, delira.

Em segundo logar, um homem de medlo crlterio, para fazer o seu seguro, deve ver a garantia patrimonial que a companhia offerece, o aeu capital, as suas reservas.

Deve eo2n(prehender tambem, que uma em■pr^, cujo credito se dilata por todo o paiz, sempre, cujas indemmisacSes, p^as annualmente, representam a parte de todas as indemnisagoes feitas pelo seguro no Bnisil (uacional e estrangeiro) udo deixard de pagar a determinado segurado, sem um motivo acceitavel.

E' sabido que uma companhia prospera, com fartos recursos, nfto tern interesse em manter discussoes, por quantia, cuja importancia d insigiilHcapte, no comrputo das suas despezas. Se recusa o pagamiento na forma exlgida pelo segurado, fal-o-A por motivos mais ou menos fundamentadoa

E' assim que os homens de intelligencia e de honra devem sentir. Pdra disto haverd pouco atilamieiito, ou entdo, falta de toda a logica. Biles procedei-do como Instrumento de alheios despeibos, como vaaadouros de mds paixoes ou por subalternldade a outros.. o que d sempre deprimente para a Indlvidualidade humana.

Ha tempos, uma Companhia ingleza teve de pagar alta indemuisagao a uns commerclantes do Parand.

Sabendo raais tarde qua o Incendlo tinha tido orlgem erlmlnosa, a companhia inglesa. nao s6 propoz nceao para rehaver o que tinha pago. como deu queixa crime contra os segurados.

Infelizmente a justiga aill falhou.

Uma das mais antigas e acreditadas compa- nhias mglezas estabelecida no Brasil, juntamente com outras segiiradoras, estd se defendendo bfavamente contra alto pedido de indemnisagao, pelo incendlo de uma fabrica de preparados de fumo. Alids, 0 fumo era mesmo destinado ao fogo.

A mesraa companhia inglesa vem sustentando dols pleitos, no valor de 520 contos, de segu ros realisados, no Parand.

O agente da companhia chegou a emittir letras sobre Londres, em favor dos segurados, mas a companhia desapprovou a conducta do seu preposto.

Os segurados tiveram de vlr a Juizo.

Uma Companhia allema decahio de uma acgdo de seguro, que tinha na 1.' vara clvel. A sentenga parece nao ter se inspirado uog verdadelros princlplos de Justiga.

Uma Companhia franceza estd sendo accionada por um segurado.

Ella resiste, porque as mercadorias cobertas pelo seguro, nao se achavam exaetamente no lo cal indicado nn apollce.

Uma Companhia allemd, fol ndo ha muito condemnada em Porto Alegre a indemnlsar um seguro evidentemente fraudulento.

A sentenga de !.• instancia. que ndo sabeinos se fol coufirmada, d uma dessas pegas que desautorlsam a repntagdo do raagiatrado e p5em perplexa a justiga dos litigautes.

A Companhia rd sente a necessidade de des fdzer confusoes e de contestar affirmativas nao verdadeiras dos A.A. Pretendem os A.A. que os dizeres du upolice de seguro nao os obrigam, -porque ella nao estd assignada por ellea, e o que vale d a proposta, vulgarmente cliamada miuuta do seguro, ou as condigoes da apollce anterior.

Isto parece brincadelra, .0 art. 1.435 do Cod. Civ. manda que o eontracto de seguro seja regulado pelas clausulas da respectiva apolico e d esta a lei dos seguros terrestres, mcsm<i que elles recaiam sobre effeitos commerclaes, A apollce d assignada apenas pelo segurador. 0 segurado'que a aceita ADHERE ds suas condigoes.

Os A.A, nunca assignarfim as minutas dos aeus seguros. A sua argumentagao levaria ao nbsurdo delles nunca terem tide seguros apeaar de receberem, as apolioes.

O empregado dos A.A. que depoz come 5.* testemunha. disse que elles tinham na Companhia rd um seguro de 200 contos. cuja minuta nao transitoii pelo escriptorio dos miesmos. Se como pretende o advogado d a minuta e nao a apollce que prova o seguro, segue-se que os A.A. nao ti nham seguro, porque nao assignaram minuta algume.

Ndo delxa de ser oxtravagante tambein a pretensSo de um contrasto novo, ser regido pelas condigoes do eontracto anterior.

Na enon^ contusao que o patrono dos A A tem teito na causa, diz elle que a reducgao de Cem contos no seguro total de trefs mil e seiscentos contos, nSo consta da apollce em que deveria ter sido consignada, mediaiite aviso que os A.A. iNUNCA FIZERAM, No depoiamento de fls. 65 V. .pordm, os AA declavaram que mandam transferir o seguro de ^m conbos (isto e, a apolice immediatamente anenor d questlonadaj para o Armazem 5 do Lloyd Brasileiro. Essa transferencia consta da cpohce de Ils. 18 e sendo ella um documento dos A.A. nho se poderia oomprehender que meses depoiB da sua emissao a Companhia fizesse nella a averbagao daquella transferencia, sem que os segurados a levassem para esse flm. Pol com essa transferencia que o total do se guro contractado a 5 de Outubro (apolice a fls 21) ficou reduzido de 3.600 a 3,500 oontos

Tendo contractado a 5 de Outubro de 1926 um seguro de 100, parte de 3.600 coutos, dizem OS A.A. que depois disso foram reduzindo o stock segurado, deixando de renovar ou transferindo outras apolices que cobrlam as suas mercadorias, de forma que ao vir o sinigtro tinham alii cerca de 700 contos apenas.

A apolice de fls. 21, fundaviento da acgflo, que sd catie as wpollces de seguros, declara:

A rd, perguntando aos peritos se no sen archivo, entre as minutas eiicadernadas, se encontravam muitas sem assignatura dos segurados ou assignadas por simples Intermediaries; outras apenas carlmbadas e tambem. com emendas on rasuras, quiz provar a inverdade de certas testemunhas dos A.A.

O seguro p6de ser felto por qualquer pessQa em nome de terceiro ou por conta de qucm pertencer: logo, a proposta chamada — iniiiuta nao representa o eontracto. E' uma simples indicugao que o segurador conserva para saber sobre o que recae o segui'o. A apollce. pelo contrarlo, d 0 titulo do segurado — © credor na especie — no qual elle basela a sua reclamagao, no caso de -siuistro.

OS SEGURADOS TEM O DIREITO DE TRANSFERIR O PRESBNTE SEGURO NO TODO OU EM PARTE PARA OS OUTROS TRAPICHES MEDIANTE ATP SO PRE'VIO A' ESTA COMPANHIA",

Pretende o advogado que transferencia ae segura nao 6 iransferencla de mercadorias, e por conseguiute os A.A. reduzindo alll o seu sfocfc ou ransferlndo parte delle para outros trapiches nao tinha de communlcar ft seguraaora.

Transferir um seguro d em regiro mudar de uma Companhia para outra ou transferir a apolice para outrem, mas, na Ilnguagem usual do commerclo, quando a apolice exige a participagao da ransferencla para outros iocaea, qner dlzer das

■rrt:r. 35
❖ ❖ ❖
♦>*
V

mercadorlas cobertaa pela apolice. Nao teria sentido, se asslm nao fora, a condic&o da apolice gue diz:

"TRANSFERIR O SEGURO PARA OUTROS THAPICHES..."

Os proprlos A.A. no depoimento gue prestaram (fls. G50) disseram ter mandado TRANS FERIR 0 SBGUaO DB OEM CONTOS PARA OUTRO TRAPICHE. Os constltuintes discordam asslm da oqlnlao do patrono.

D.'

Os A-A. confessaram, no sen depolamento, Que devolveram a mlnuta do seguro d seguradora para ser rednzida a importaucia de 300 para 100 contos,

Quern levou essa njlnuta fol o empragado de iionie Aloyslo, cujo nome llgura iio alto da dita mlnuta (vide pliotograpliia). Era elle urn doa encarregados de tomar os seguros da casa, como depoz a 5." testemunha dos A.A., que foi tam-bem um dos encarregados de fazer seguros. Como o traplohe CAPORANGA era um. prolongamento do armazem. dos A,A. (diz a propria peticto inlcial), o sub-gerente da rd exigiu a declaragao do valor das mercadorfas — comio se procedo no seguro de casas cqmmerciaes —. -Feita essa declaragao e bem assim a das olto Companbias co-seguradoras, foram essas declaragoes annotadas e nestes termos extrablda a apolice, aceita pelos seguradoB,

Pergunta-se a qualquer homem rasoavel, se era possivel ao sub-gerente da rd advinhar o va lor do stock e conhecer o nome das demais coseguradoras, e os respectlvos valores, se esses nao Ihes tivessem sido dados pelo referido empregado dos A.A. ? Qbe essas Intormagoes eram verdadeiras confessam os A.A. e prova o exame perlcial.

Aluda mais: 0 preposto dos A.A. a fls. 93 disse.,

'•MUITAS VEZES OS A.A, SE BNTENDIAM COM A COMPANHIA RE' PELO

TELEPHONE SOBRE RBNOVACAO DB

SEGUROS; QUE A RELAQAO DOS OU-

TROS SEGUROS EMSTBNTES NA OC-

CA9IA0 DESTE DE QUE SE TRATA E ANiNOTADO PELO EMjPREGADO FRIEDERICO BECKMANN PODIA TER SIDO DADA FOR MEIO DO TELEPHONE".

E', portanto, liclto admittlr que o envlado delles, que fol fazer o seguro, nSo deu esses Informes exigidos pela seguradora, sem ouvir os seUB patrSes, isto d,- os A.A.

O advogado, por "habito de impolidez ou contlanca no prestigio da grosseria", classitica de MBNTIRA DESCARADA dizer-se que os A.A. mandaram ao escriptorio da re um empregado' proper a reducQao do seguro de tresentos para cem contos e comi o qual foi combinado constar da mesraa mlnuta que esses cem contos eram parte de tres mil e selscentos contos de rels.

Ora, OS A.'A. confessaram que devolveram a vi-inuta por um dos seua empregados.

O empregado, que depoz a fls. 90, confirma que OS seguros eram levados, a principio por elle, e depois, pelos seus colleges Aloyaio e Domingoa de Moraes. Quem mente pols ?

6.°

Os A,A. para se furtarem aos termos da apolice, dlzem que flzeram o seguro sem a declaragao de ser elle parte de uma quantia declarada. Isto d uma escapatoria, como se prova circumstancialmeiite.

Os A.A. flzeram a respelto da apolice uma consulta ao Dr. Hugo Simas. O intermediario dessa consulta fol o Snr. Roberto (Cardoso, dire ctor da Cia. Indemnlsadora, a cujo Conselho Fis cal pertencla o Snr. Raul VlUar, soclo da firms autora. O Snr. Roberto Cardoso foi testemunha dos A.A, no processo de que se trata.

A consiilto reforida, publlcada na Rev. de Direito — .fasciculo de Novemhro de 1927, pag. 264 e transcripta uas Razoes da r6, versa somente sobre OS dizerea constantes -da apolice, perguntando: —•

QUAL E' A QUOTA QUE A COMPANHIA. QUE REDIGIO A SUA APOLICE. DIZENDO SER CEM CONTOS PAR,TE DE DDIS MIL CONTOS TERA' QUE PAGAR AO SEGURADO ?

Se aquellas mensSes nfto tossem realmente as convencionadas eiitre as partes, os consulentes teriam proposto ao advogado consultado outro quesito. 'Perguntarlam: Tendo primitivamente a ml nuta envlada aos segurados nao Indlcado que o seguro era parte de 2.000 contos (quantia flgu-, rada na consulta) e tendo sido essa indicaeSo feita por eutrellnha na mlnuta, sendo assim, extrablda a apolice, essa declaracao obrigada aoa segu rados ?

Os A.A. mandaram fazer a consulta, pelo contrario, attendeudo-se aos termos da apolice, si gnal evldente de que apenas queriam saber a quota que tinbami que receber.

Dlzendo a apolice que o seguro era parte de» 3.600 coutos, 0 parecer Hugo Simas foi dado de accordo com a technics do seguro.

Bstft aqui um treoho de Paul Sumien (Traits

Th. et Prt. des Assurances Terreatres et de la Reassurance) que bem se- applica ao caso dos autos:

"148- STL Y A COASBVRA^rCES, C'ESTA-DIRE "SI LES ASSURANCES ONT ETE- CONTRACTE'EIS POUR DES QUOTITfiS DfiTBRMINfiES D'UN CAPITAL EXPRIMfi DANS LA POLICE" (PAR EXEMPLE, L'ASSURlS S'EST ADRESSfi A TROIS COMPAGNIBS ET A DEMANDE' A- CHACUNB D'ELLES DE LUI GARANTIR UNE MOITIfi DE LA VALEUR DE LA CHOSE) "LA COMPAGNIE NE POURRA JAMAIS fiTRE TENUE QUE DANS LA PROPORTION DU TAiNTIfiMB ASSURE PAR ELLE". D'AILLEURS. "A TOUTE RfiQUISlTION DE LA COMPAGNIE EN COURS DE CDNTRAT, L'ASSURfi DEVRA LUI FAIRE CONNAITRE LES ASSURANCES DE TANTIEMES EXISTANT SUR LE MEMB OBJET."

1.'

0 24 PROVARA' da petigao inlcial dos A.A. ,nao exprlnte a verdade, como estd demonstrado no numero 3.

repetimos, que tudo isto represente pequenas Indemnisagoes ?

A' oplniao de Planiol, desarrazdada, poderiamos oppor as de Silva LisbOa, Cresp e outros escriptcres, sobre as Companbias de seguros, os beneficios que prestam ao commercio e 4 industi'ia e a attengao com que devem ser tratadas pelos tvibunaes.

Rio, 18 de Agosto de 1928.

AVilio de CarvaVio

Mais uma installapao de Sprinklers em Sao Paulo, para proteger a falirica "Pary" da Cia. Anglo Brasileira de Juta.

A mais recente installagao de "Sprinklers Grlnell" concluida nos grandes centros industriaes do Brasil, A a da fabrica acima, da Cia Auglo Brasileira de Juta.

Como concedido aos precedentes, os segura dos obtiveram' coiisideravel reducgao nas tasas de seguro depois que a referida installagao foi approvada e inspeccionada.

E' problbldo ao advogado escrever calumnias ou injurios em allegagoeS e cotas de autos. Da inlcial is razdes finaes, o patrono dos A.A. usa de expressoes aggressivas, Os sens constltuintes, apesar de mais interessados no pleito, desapprovam a sua attitude, pois dlsseram em depoimento, que nao attribuem m& fe ao procedimento da rd, mas elm erronea 0 Injusta inter.pretajao do contracto.

9."

Para finalisar, o advogado invoca umas palavras de Planiol, reiativas ds Companbias de Se guros, que PAGAM AOS PEQUENOS SEGUROS B RESISTEM AOS GRANDBS. Paul Siimien obra cltada — n." 465 — mostra que em 1922 as CcOTpanhias contra iijcendio, em Frauqa, pagaram 250 milhdes de francos e mais 25 milbdes de beueflcios Industrlaes, -Sei'4 posalvel que essas scmmas sejain feltas de pequenas qnaiitlas 1 SerA crivel que os 50 mil contos que as Compaublas de seguro maritimoa e terrestres pagam no BraslI (e para os quaes a r4 tern contrlbuido com 9.000 contos annuaes, em que pese o torn de fingida descrenga do nobre causidio) serA crivei,

Essa inatallagao, com um total approxlmado de 1.800 sprinklers, A dlvidida em duas seCQoes governadas por dels jogos de Valvulas, e alimentadas com agua por dels abastecimentos independentes, consistindo de um Tanque de Perro Fundldo de 35.000 litres de eapacidade, montado sobre uma Torre de Ago; e uma Bomba Electrlca de Alta Pressao. oom partida automatica, de 3.000 litros por miiiuto, aspirando agua de um tanque de sucgAo de grande eapacidade.

O Tanque Elevado serve de reserva e a Bom ba A posta em acgao automatlcamente por occasiao de um incendio, pela reducgao de pressao consequente ao rompimeuto dos sprinklers, sendo o togo asslm cireumscripto e domluado com gran de presteza.

Ambos 03 jogos de Valvulas de Governo sSo pvovldos de poderosos tympanos de alarme cujo fuuecionamento, produzindo um ruidoso signal, A oceaslonado pela pi-opria agua que clrcula na canalizagao geral para extingulr o Incendio.

Como a inatallagao da Fabrica 'S. SebastiAo da Soc. Anonima .Boyes, tambem recentemcnte completa em SAo Paulo, esta foi fornecida pela couceituada casa Mather A Plntt, Ltd., de Londres e Manchester, fabricantes especialistas de mate rial de prevengao contra,fogo, e montada pelos seus technlcos no Rio de Jafteiro

REVISTA DE SEGUROS
REVISTA DE SEGUROS 89
4

Comites de seguros

Podmos hoje iuformar aos iiossoe l«itores que a organisacSo dos Comitfe abalxo mencionados, para o eserclcio del928—1929, 4 a segulnte:

OOMITfi PAEANAENSE

A Epitativa dos Estados Uaidos do Brazil

Socicfladc tie Seguros sobrc a vhla

Realizou o seu 89.°sorteio trimestral em dinbeiro

Prasidante:

Secretario:

AleiiRiros:

Carlos Quentel Aaohen & Munich

Jos6 Sicuplra Lloyd Sul Americano

Abreu & Cia Alllanga da Bahia

Da Velga & Cia Northern

Roberto Naujoka Anglo Sul Americana

Joao Nociti Assicurazloni

Lattes & Cia Italo-Braaileira

Humb. Cavnasolalli Royal (Exchange

COMIT£ EIO GBAIimENSE

Presidente: Companhia Porto. Alegrense

Secretarlo: Edwards Cooper & Cia Guardian

Vlce-Presldente: Paulo Livonlus Jndemnlsadora

iMemhros: Wilson Sous & Cia Alliance

Pedro A. Baptist'a Great Araericnn

Carlos Herrman & Cia Guaaabara

Vva. Hugo Herman & Cia. Phoenix Assttrance

'Companhia Uniao de Seguros

OOMITA BAHIAXO

.Presidente:

^cretario:

Membros:

Henri Gueudevillo

Julio Lamatabois

Cia. Allianga da Bahia

Demetrio Naschneuto , 'Moraes & Cia

Magalhaes & Cia

Newman & Cia

P. Stevenson & Cia. Ltd.

OOMITA PAEAEITSE

Northern Guanabara

Italo-Braeilelra

Sagres

Anglo Sul Americana

Homo

Royal Insurance

-Elviio Ciibral do MenezoH

— Hugonio Abcnore Gamb.issl

-Gullherme A'abuoo Made!

-Anierlco Tc!xeira da Rocba

-Fianclaco Barreto Baptista

-Severlano Aftonsu de Mcllo

- Ludovico Correa de Ollvelra Andrade

• Aderson de Cns Soanes

-JosO Boiilfaolo Brenha

•Francisco Cureio JosS Francisco de Olivonra

•JosuO Alves Dinlz

Antonio Jlaleher de SouzaRaul de Ollveu ra Martina Domiiiiros Roniulo da Sllva

Campos Miguel da Fon. seca Doriu

•Arthur Vieira de Mello Perelra

Elzlr F el j 6 Sainpalo O mesmo Benigno Go mes da Silva-. Manoei Telxelra da Silva Emillo Plumatte

Presidente:

Vice-Presidente:

1.' Secretario:

Z." -Secretario:

Membros:

Presidente:

Membros:

Royal Sutor, Baumann & Cia.

Angelo Amador iLeite

Joaqulm G. Gongalves Vianna

■Morelra Gomes & Cia

Higson Brosks ft Cia

J. Dlas Paes

Cia. Fluvial

Ribeiro & Cia

SUB OOMITA DE JOINVILLB

Hans .Jordan (da flrma Jor

Royal Insurance Commercial do Pard

Allianga do Pard

Allianga da Bahia

Alliance

Yorkshire

Royal Exchange I^ldo

dan. Gerken & Cia.) -Allianga da Baihla

Josd B. Cordeiro Americana

Luiz Niemeyer Lloyd Sul Americano

R- 0. N. Addison Alliance SUB COMITE DE SANTOS

Carlos G. de Ollveira Cam pbell Mnnoel Octavio de Ollveira

Duboe

-Alfredo Henri- JUQ de Agular osO Gongalves Fontes

•Jayme Silva •Joao da Sllva Serpa

Adriano Cesar

Augusto d e Mattos

Isac dos Sant-os

•Chulcrl Yazejl, -Sylla Cabrat Vianna.

-D. Ermclinda Ferrelra de M. Lobo JoAo Lacerda de Aguiar -Fernando Mo reira Pinto D. Maria Lozano Henrique Gon galves Ferrelra Antonio de Camerino Giiterrea

Rio Bon i to — Goy.iz.

Ponta Grossa — Paranfi. .Arociiju' —itSergipe.

P. Alegre — R. G. do gul.

Jliinaos — Amazcnas.

MaceiO — Alagoas.

BelOm — Paid.

Miguid Alyves — Piauliy.

S. Luiz — Maranhilo.

C. Itapemirim — E. Snnt.

Rio Novo — Idem.

Varzea Alegro — Idem. For taleza — Idem.

IlhCos —Bahia.

S. Salvador — Bahia.

F. Sant'Anna — Idem.

Recife — Pernainbuoo.

Caetano — Idem. Idem — Idem.

Canhotinho — Idem.

S. J, Rio Preto — K. Hio

Petro polls — Idem.

Barra Mansa-—Idem.

Vaienca — Idem.

Nictheroy — Idem

Capital Federal, fdein.

Idem.

Idem.

Idem. Idem.

Idem.

Id cm.

Idem.

Idem.

Idem.

Idem, Idem

144.129 — D. Eunina Bogado Lelte

168.431 — Julio Pires

Porto Carreiro

186.390 — JoSo Boff

183.963 — Joa(i Mariano Nunes

128. 938:—4Boschi pin squale

i.) lo3.489 — Rual de Paula 0 Silva

157. 843 —Sebastlao da Hocha

185.008 — Godoredo Jos6 de Macedo

187 427 -— Joao Dmilio Preire

160.257 — Antonio Vieira Rabello.

131.950 — D. Deoiinda de Almenda Mendea

ISO 859-1—fiLuiz Mourdo GuimarScs

172.412 —JosO de Si Barbosa

184 .634 — Olaf Euriques de Azevcdo

124.047 — Arlindo .Ayres

169. 996 — Carlos Henriquo Ca.stro e esposa

179.526 — Jos5 Alves Nogueira

178.311 — Angelo Defeo.

152.646—^ilario Barros Ramos

109.613 — Carlos FeiTelra de Moura

177.886 — Joao Teixenra das Neves

5.) 181.168 — FlorisBasagiia

151.814 — Antonio PaoU

177.066 — Paulo Andrade

175.174 — JosO Barmack

169.811 — Nlcolino Pieggi

175.631 — Paulo Reno-uleau

132.073 —-Biolcati Rinaldi VIcentl.

140.095 — Alvaro Seixas

159.260 — Demetrio Salvatorl

155.787—Antonio V. Phcheco do Cou'o Castro

184.299 — Armando Santori

175.541 — Francisco Rovlto

6.) 127.459 — Qaetano Emimllio Carrano

114.343 — Armando Car rara

—.rose Coratto

160.147 — Arlslides d Arruda Camargo

184 .882 —lAntonio RIffo

173.948—^Joflo Baptista '4® Ollveira

161.933 — b. Maria Rita de Macedo

158 020 —'ISebastiilo Atfonsa Ferrelra

7.) 119,370 — Fabio da Silva Prado

Idem. Idem. Uberaba—Minas Geraes

Ai-aguay|—Idem. B. Horizontel— Idem.

Fractal — Idem. Tombas — Idem.

B. Horisonte — Idem.

B. Horizonte—Idem.

Rio Casca —Idem.

Cataguazes — Idem.

B. Horizonte — Idem.

Larnnjal]— Idem, S. J, Nepomuceno — Id. Santa Barbara—Idem.

Mirahy — Idem:

Sahara — Idem. Abat6 — Idem.

Aragataba — Idem. Sao Paulo — Idem. Idem — Idem. Ariranha — Idem. Corondoi—i Idem

Sfio Paulo — Idem. Idem — Idem.

S8o Carlos — Idem. S.lo Paulo — Idem.

Pindorama — Idem. SSo Slniao — Idem. iSorocaba — Idem.

Santos — Idem. Sao Paulo — Idem. Idem — Idem.

Idem — Idem.

Idem — Idem. Idem — Idem.

Idem — Idem. Idem — Idem.

Bobedouro — Idem. Idem — Idem.

Santos — Idem.

i: 40 RBVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 41
Presidente: de Secretario: Membros; Major' Josd Evangellsta Almol^ Sautlsta Henrique Riheirdo de Freitas Allianga da Bahia
Sandali Guardian Jodo Gongalves .Moreira Anglo Sul Americama
A.
I83.097 '■> 120.809 108.101 187.387 158.527 152-840 184.022. 102.280 185,880 185.478 150.608 184.601 180,789 184.674108.440 172.765 134.821 183.767 }14-156. 113.936151.002 111.620129.175. 183.317 146-478140.215 126,636167.797112.667 183.929 176.025 182.616. 127.438179.442 127.838 126.629 176.376 > 136.868
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