SUNMAKIO
P yh"^r-
O Seaaro e a juslica — Abilto de Carvalho.
Incendtos em Porto Alegre. Corpo de. Bombeiros de Porto Alegre.
Seguro lerrestre. Incendiarios, Cariorio de Begistros Maritimos. Comiti Uixto PauUsta de Seguros.
Aqui, Dil Bey. Desvios da Justiga. A reyulamentagdo do servigo mariLimo inquitta e cojitmercio.
Incendiarismo.
hnpoito gue foi evilado.
( V', PBtSllltNTt
iHlSuUi.hi,.o
-nr- ITS ■ H « ill ■ li ■ Mi M
PUBUCACAO MEriSAL, ^,,9 Janeiro de 1Q'>^ /pr--^4 ■f
QJ
.Stijyuro terrcstre — Acgao de Jose lynacio Qoelho & C.
RIO D3J JANEIRO
Aos 5rs. assignantes do interior roga a gentileza de renovarem suas assignatu para que a remessa da Revista nao sofi interrupqao.
-....II iEt.... ,
p Insurance Company York
PUKDADA EM 18i53
S'eguros Terrestres e Maritimos
Capital : $18,000,000.00
Insurance Compaj
S£dE : NEW VORK
FUt-lDADA EM 1872
Segui-os Terreslres e MariUmoa'j
Capital: $12,500,000,00
Active :S.53,238,584.00
AGENCIA NO RIO DE JANEIR(
COMPANHIA ALLSANCA DA BAHIA, 1>,.; Wi.-.<4ir,tOS ^lAUlTtaiO.-*. TERKESTi.K.-i K TLA \ lAKS Sj'^Ui; N.A U.VJU V
DireGtoiEs:-Francisco losrHo* PeWia, lose feia Santa lelieira e Bamardlao We d'Eiauja
Com 372.Ageacias e sub Ageiicias cm loOos os Eslados do Bnmil c na Amcric.-;, c 37 rc- L'ul.-idores de av.uiiis no Brasil, na Amenta, iia Euiup.i t ii.i Afiic.i.
s 1^1
(,'upUiVl ro.irisado r ro-vrvns. . - -
HepoHiio no rju simi-o t"< <uriM. Doposlti) no "Banco <l' sie)> !.;.ic i t):i<!ntil (In Urnsfuay" <'111 !Mont;:i iileo
"H.OSt);! 5t>$2iU) 200:000.$0!)«' 70:124.$0»0 g jUI '11 po. r^.umiiliia em cr.s;o dc rccoastnic^fi.o on conccifus. por sin toii(a,dt predio si g klraaofee ."i'S " 4. ^,^<1 l..t«P4l !"1" «»«»•«• | nislii
;SS o":"=mro3 ;»ga'de ,.:»?» '' '« 1"'"= '"<•» » E poitanlo, .1 compaiiliia ilue mais pag"- ijoi-nnio, camp.iTim.i iju.. ,-a-- * i j « t u anot
M H. 3883 - iliicia
Una do OuvKdor ns- e OS — 1' asasiar Edlilcio proprlo
Active $91,604,550.00
CIA. EXPRESSO iFEDEl AVENIDA RIO BRANCO, Succursal no Brasil : 9, AVENIDA RIO BRANCO, Salas 370 e Telephones; Norte 7940 e 6912 Rio de Jan SEGURO CONTRA TOGO 'A
(GUARDIAN ASSURANCE CO. LITD. DE LONDRES) ESTABELECIDA. EM l«2t
OapitAl Buhflcripto jih FkI* » nflO
reaiisariii - - f'S JunOoe acoumulados — acima do ■ « 9 (iii~
Rouda total fl 00^ ■
BRAZILIAN WARRANT AGENCY 4 FINANCE COMPANY*LiMh'ED - AGENTES GERAES
Rua Dom Ger£Arclo, 70/SO
Caixa Postal 779 — Telephone Norte 2624 — Rio de Janeird
itiiaitiKi>a»w,nii<nmiwi^,nnMMHMigBflg
rOGO!
O graade immlgo hi'scirittljsi'fs <■ s< «'iispiM'Kal »s
ISKtsnctores
.\M/trr tC- /'Inih Ltd.
Cllio .■i-'ieari:l, sin. i-lirirlixic, <lnr.:l.Ui<la<U!_ «• _sv}fnv.\nVA •i io vt'i onl.c'i' 'I [lor loilns as .1 ssoer.icoi's (U. Com :!>nhii>.s <(«• otfiiios.
T.vjios cypcciiics im.n iintoniov 1-, Kiir.iycs, ncvopiunos, ri-si.<letii-i.i>, etc.
k «■«=«: GlOSSOp & Co.
Una da Cancielaria, 57
RIO DE JANEIRO
Ei'ta ngcncia aceila scguron -nari.imos e ^aniajosas para os xcgiivrdis, nesia Capital e em "f, ^ ,5"o^ gegmos tivcrc.m sido eflectuados. Os siiiistroR silo pagos nas agcncias, em que os scgmo. Agenle Geral : ASTl.T.VXaJBSBi: «U»SS. 4«*" ItsO^ 4
Heufy /^or/t'j".s, Son>i <£■ ('o. (of BrasU) Ltd.
Hiiu VUcomlc «lo Inlianiiisi, 85
RIO DE JANEIRO
Rua Jos6 Bomiiacio, 47
S. PAULO
QiflTCTin flrtisv «&({•£■Si'rc'itgBiag?
E
Capital
W
Companhia Santista de Seguros
Capital. • • ■ ICeallsado Depusito no Tiicsouro FnUeral
1.000!000$000 000:000^000 200:000$000
OPJJKA EM SEGUltOS E UESEGTJIIOS TEUltESTKBS; MAKITIMOS K EEKltOVIARIOS
Director-Presidente-iiiteriiio ; — ALFREDO FREIRE. Gerenie-MAJOR JOSE' EVANOELISTA DE ALMEIDA. » Secretario—HENRIQUE LAGE
Agenda Oera7:-RIO OE:< JANEIRO
P^drOj, US — Sobrado Telept^one n.633d CNorle)
FILIAL EM SA.O PAULO: RUA DIREITA, 8-A — f andar — Sala 7
AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO KRASIL
SEDE EM SANTOS—Estado do S. Paiilo
Pm^ai del Republics, 32 — Sobrsido
Caix:i Postal n. 822 Eiiili'veoo Tele}!:i-ai)Uioo "UKAZCLUAS', Toleplioiic Oontrai 1980
SDL AMERICA
PUNDAD.V 1HS).5
O PROGRESSO.DA "SUL - AMERICA" NOS SEUS
3f ANN03 DE EX^STENCIA
De/.embro do 1 S90 Alai'co do 1027
8'2S;80.-..$
5.87 5:S:i8:i«
Actlvo
Itesevvas
Seguros em vigor
1<>7:(>748 "10.744:0008
.-7.401:1418
140.00.-»;7028
i;jr).27.'>:0308
801.0(50:1378
Total i»ago a segiivaaos e bciielioiarios alt' 31 do do 1037: Ks. l45.37«:i>10S07l
A "SUL-AMERICA.. PROTEGE 40.000 FAMILiAS E RECEBE, MENSALMENTE, UMA media de 1.071 NOVOS
PEDIDOS DE PROTECpAO.
COiMi'AMIIA DE HEGUKOS
jra y -*co mp^vm v nvL
NeguroN Mai>g(iiit»s, 't'orrc8< tres c coiili-a acchlciiles ile .-liitoiiiovc'isi
CONTRACTUS eomprelioiisiveis e sein cuiiiplioacoos.
SERVI50 cfficionte e immertiato.
EECLAMAfO^'S. cle accideutes liquidadaa com tocla bvovidade e equidade. . 80177
2? ANDAR
Rlo de Janeiro
MAIHTIMOS B PBUKBSTRES
— FUNOADA EM 1S94DepositonoThe8Ouro200:000:)>U00
Operp. em Seguros Terrestres eni predios, estabelecinionlos commerciaes, nioveis, mercacloi'ias ein Iransito e outros riscos lerrcsIres. Ein Seguros Maritinios sobre vapores, navios a vela e uulras embarca?Ses, inercadorias einbarcacias, elc. Aceita procura^flo para adminislrar bens de quaiquer iialiireza, recebimenlo de alugueis de predios, juros de apolices e otilros (iltilos de renda, medianle modica commissao.
Directores : JoSo .loi'p:e Galo .Tuiiior, Jose Alberto de Bitteneouvt AtnU" rante e .Autonio Cardoso de Gouvea.
PRESTAM-SE CONTAS FOR SEMESTRES, TRIMESTRES OU MENSAES
87, RUA I»A HUITANDA, 87
Edtllclo Proprlo
Telephoae None 1083
RIO DE JANEIRO
I'ava iiiloi'iiiai'tti's. dii'igiv--M' d
SOCIA.U: RUA DO OUVIDOR
108<IUI3S.\ B>1C <HTfTAAl>A. RIO 1>K JAXKIRO
Agenda Metropulitana —Avcnidfi Bio Brmico, 15719
Agenda Monroe — Piaga Floriano Pe'uroio, 7 ^Mfciii'isat'.'*. Agt'iit'iaK <? AgeiitcN t'lii lado UraNil t? ■t» oxtraiigeii'o.
Ptvra SI guros iimTltlnios, eontiii logo e aceidcntes, rci omioeudamos a Companhia Anglo Sul Americana
C'tiNH Nati'iz: ItUA llA AU'A^fDU^iJA. 41 — Ri<» d .laiit'ii'o
9 9
V% -V "A
REViSTA DE SEGUROS
As estafistlcas otfieiaes nygam, por^m. Em 1925, as Convpanliias naeioiiaes, maritimas e terlestres. perccberam de pvomioa G4.977;O00Si ao passo que as estrangeiras tiveram apenas r^ls 30.712;0005.
Compavaudo-se ossa renda, com a do anno aiuei'ioi'p veiifica-So quo cmquanto as naclonaes tiveram o aiigmeiUo de 8.800:000? as es trangeiras Uverani sAmeite 2.100,;000|.
Tsto demoiistru confiaufia iias Instituiqoes aqui fimdadas e o deseiivolvIm>=nto do credito iiacional..
No mesQio periodo, as emprezas bvasileiras pngaram de siiiistros maritim'os e terrestres 85.741:000? e as estrangeiras 10.502:000$.
Quaiito ds garantias, que as seguradoras domiciliadas Ho palz offarecpm ao.s sens segiirados, basta lauqai'- os ollios para, a Estatistica orgaiiizada pela Inspectoria de Seguros, relativa 30 anno de 1925.
As companliias nacionaes se apresentam. all com 19.039:130$. de capital realizado e , 49.492:011$ de i-eservas Ipgaes, estalutarias, de contingencia e, outras, emquanto as estran geiras tern 0 capital realizado de 24.550:095$ 'B reservas no valor apenafe de 0.274:239$.
Nestc demonstrativo uao figuram 3 companhias autorlzadas a funecionar no comeso do anno e as sete estrangeiras nao fiscalizadas.
Esta simples exposic&o fornece elementos da mais signifieativa relevancia para a apreciaqao da verdadcira sltua^ao das emprezas se guradoras nacionaes, em frente aos sens segnrados. Devemos. patrioticamente repetir que so verdadeiroB derrocistas poderao menosprezar as emprezas nacionaes. No tempo de paz tamliem se trae a patria.
As bOas emprezas de segnros n5o allmenlam temcrarias discussdes, com os sens cHentes. Na maIo]-ia das vezes ellas defsndem legitimos e inconteslaveis dlreltos, nao rare descoiihecidos e coiiciilcados pela ignoraiiciu e o nrbitrio.
P6du 0 erro trinmpliar, mas a verdade continua a vlver no mundo moral. E eterna a Inta entre o bem e o mal.
AlAm do descnuliecimento do Instituto, concor em, para esses Iristea desooncertos, certos prejuizc.'. improprlns dr geute cuUa, qus •j.Ulga a llgeli'a, seiii exiime iiprofiindado e Se rena dns (actos.
'A OWXI.IO DE V.D .K'HI.SCONSl'liTO SOHUE O SKGVRD ND BRASH;
0 d.'. Eduardo Espiiiola. conbecido e aca(atlo civilistn patrio, apreolando o seguro como
<5 e eomo A visto por esses olbares daltonicos, escrevfu o segninte;
'•-Seiue-se irrecusavelment'e. em nosso meio, uma certii preven?ao contra as Companliias Se guradoras, toda a vez que resistem ns pretenQoes, embora illegitimas e quiga erimiuosai, com que as assediam segurados pouco escrupulosos. E' sempre a visao unilateral dos factos, 0 juizo levinuo que attends apenas as lamiiriits dns pseudo-victimas. sem considerar as Craudes e reticencias do coutvacto, o concurso efEicienie do pix'prio sinistrado para a reaiizaQao do sinistro, o proposito deslionesto de con verter em fonte de fartos lucros o que, no pensamento da lei c no escrupuloso aocordo das vontades, nunca poderd ir aldm de um juata I'cpaiagao de prejiiizoa effccLivamente soffrldos.
Allega-se, enfao. que as Companhias soguradoras, sempre sollcitas e araaveis no momeuto da celebragao do confracto de seguro, tornam- ,je esquivas c arrogantes quando occorre o risco previsto e s^giirado.
Enirelnnlo, a verdade tra; os acontecimentos de mentem de modo cabal a assertivtt,
d inteirameute outodos OS dias destacil c leudenciosa
A fort? coucurreiicias dos tempos hodiev-
REVISTA DE SBGUROS
dv. Nilo de Vaseoncellas, distinoto addo nosso fdro, em trabalho juridico do receiiteinente, assim se expressa: t observagao dos faclos tern ensiiiado ds doras que os tncendios em trapiclies miicobrir desvlos de mercadorias ou repre'aecortlos dolosos entre depositautes e eii'os. Estes tornecem dquelles cevtifide pliantasticos depoaitos para, vindo o o, 0 seguro pagar; ou haveiido grande los generos, o mesmo aocordo se dd para seguro indemulze tudo. Terminada a iniindlal e verlficada a qudda de mui-igos de oxportagao. comegaram a arder piches."
t<X!AO rONTIlA OS 1X'C14X1>|.AUU)S
ira se detenderem contra o.s incendlarios *s e nao raro victoriosos ua reaiizagfio dos ■ses em litiglo, as seguradoras dos preceudiados dovei-ao usar da acgao regresontj-a o locatarlo, com base no artigo do Cod. Civ. e communicarem umas ds Domes dessQs indnslriaes do fogo. OS o que Ihes fiquem fechadns as portas do
Incendios em Porto Alegre
no.B e a precccupagao de capitar credito e coufianga induzeni as Companliias As maiores fa;/"' '' -lanciro occorreii nlli
seguro para a repetigao de novos incendios.
As npollccs francezas esigem que ao momento de avengar o contracto de risco terrestre. o segurado declare se ja teve ou nSo um sinistro dessa ualureza. Como a justiga d inlle.xivel all contra os torticeiros, elles nao ousam meiuir e se algum mats atrevido o faz ver-se-d mais tai'de decaido do direito d indemnlzagao, como uao ha inuito decidiu a justiga de Lyon. no caso de nm seguro de um milbao de francos.
Euti'c n6s. ha indivlduos suspeitados de qualro desaes crimes de perigo commum e todos foram indemuizados!
As casas que ardeni, muitas vezes estao em estado de fallencia. embora nao declarada ou tdm o nt'gocio em decadencia. O fogo udo gosla do eomlnerclo prospevo!
O Direito nao tavorece a especulagao pelo seguro, n especulagao pelo Incendio. E se as lets OS cohsideram como motives de legislagao Pciial. porque o nSo serao tambem de punigao civil?
E porque nao se applicardo essas leis, em bem da decencia dos costumes? (D-O Jornal", .de S-1-928).
uiii incen
"""1 incuio occiipaclo cadonas gcraes, havcnilo regular prc- O^fogo leve origem n'uma piUm de sac-
H'iiuro era de 50:1100$. an Allinnga da IZiOS. 3 se 1
cilidades na liquidagdo dos seguros, pagandc' das Flores, ii'imi prcdio occiimcio com presteza e sem quaesquer duvidas as indemuizagoes contraciadas, ainda naquelles casoi sm que se nfio apure convenientemente a casnalidade do sinistro, ou em que certos indicius preanmpQoes mais ou meuos vehomeutes possan Inzer ucieciitar Tin co-partioipasao do segurado
Nao lia Compaiiliia de Seguros de certa iiW' na casa portancia. quo se nao veja torgada, apezar de bem jusilficadas suspeltas, a satisfazer sem detenga, indemnizagoes de grande vulto.
Para qiie se oppoiiha ao pagameiito e arros' te OS obices de um pleito, cod a eonsequente nampauha, dlffamatoria, 6 necessario que a i"'' moralidade do caso se torne raauifesta, que assalto il aua fortuiia assume as proporgoea da pi'.'ip'i'la evidenoia.
ABILIO DE CARVALHO - S .TlsiritiiiioN o Tcri'o.Htve.s s
COIFIAiU
^ n acontecernm dois. Um {, rua Vonantie fazenda a varejo, sci.'m''i- "tis seguiute.s Companhias; • e lonal", (35)- Inrfeiunizadoru, (35)
(CO) Ampli-
)• I'ornm pcqueiios os salva56s. ()
foi
. " Padre Cacique, ii'uin cicposit.o nos seguro por 40:000$, iia Companhia
"3 Prejuizo foi quasi total.
P<3 DE BOiMDEIROS DE PORTO ALEGRE
E eiilao, nilo 6 tanto a simples defesa ^"i.'V.Ssiuuiram
Capital iiilegralisado .Vpoliccs federaes. Deiiosito iioTliosoiivo
Fedtsral
Fiindo do re.serva
1.000:0005000 -1.700:0005000
200:0005000
633:153$000
DIFECTORIA
Di'.JoiioPeiU'cim do Conf toFerraz Junior Dr. Orlando Rodrvgnes. tioroucl Dnrlo.s Leito Rilieiro.
I'ind. 'relegrrtlihleo "SEGUKANCA
trr.ude, multiplicando-se os crimes ante a in punidade e .a tacU locupietagao, resultaut:s uma aventiira fellz
a direcgao do Corpo de Bom."
patvimonio de sens acctouistas qne Ibe move " a airoceao do Corpo tie Bomenergia a resistir ao audncioso attentado, com" nevoso v principaJmeiite o propo-sito, db alia signitlc«';c„„,, ''"^IH-ctivamenle Direelt.rcs gno mo al social, de evitar que frntifiqne "Vorio aV niifo a irP'tn tt '"8re, tondo .sido nomeailo Presiagiio o Sr. [> "
i RUA DO OUVIDOR, S4-1^ ; Ja 1 U) DC ;!.\'Ni;!l!0 S ^ V.VAV.Vb-.'VVW.V.VAW.VAVAW'
I I jVJs,-"-
134
"'V H ,si([o nomt d^' lnt (laquelln forpora 7 Municipal. y'\ .tMi''uv
Teleph. 857 Norte
0 REGISIRfl BE CemmflS MflRIMOS E 0 SEGBRO
IMscur^o tl ) Sr. Cel. Leiie mbeiro merciel do «ili> de Janeiro rca na reuniao da Assoolalp&o Com-iada em 23 de Janeiro de raas.
"Sr. I'l-p.sidenti-, a palavra rio V, Ex.. pcio afto crilorid epic sriiipre a cci'ca tlis|)iMi.sa ii confirmagao seja de ciuem for lodaviii , pani dar expansao a lauifo iiiUnio senliineiiio, lu,^, affinno com pra/cr <iuc V, Ex, bcm expoVu (|ue hontem occorrcti. Qiiein Sr. Presi"lentc, conhece como conhepo o voiinne e •. voi'dade do.s a.ssumptos <iue diariaincnle s;i(. Jevado.s a deliPcra^rao (io Prefrilo conslitiilivos do ([lie e a vida admini.straliva do Oistiieto (em rie reconhccer cpic a fH'opostn nivamentaria niio e nem pcpie ser obra cxchisiv.i do Prefeito, S. Ex. fcm de oitvir os scii.s .aiixiliarc.s chofe.s de diversos dciiarlantcntos e no .••a.so do imposlo de Exporfacito !eni»o como c.-rlo que a medida foi proposia a.ssiin violenla, poi-qiie S. Ex, nao foi de.ssa vioieiicia informado |>recisamentc, porquc niio a' prexdii o Director do Dcpariamcnto corno nilo a prcviram os Sr.s. Intendrntes e se'encontrava mi ifinoiT.ncia ale de imiito.s negociantes.
Deiuinciado o faclo conliecido o.s sens detnllies a gravidade da causa,-o Sr. Preredo imiilo superioriiicnte, iiuiito nobremeiite so confes.sou disposlo a einendar a mao tcndo .sido 0 pro])rio a expontaneamente, chamar a .siia i)re,SL'nca os Sj.s. Drs. (iercm.irio Dantas e Mi randa Valvcrde, re.spectivamente Director dr Fazeiula MiinicipnJ para darem a forma mais acertada tie solucionamento do ea.so.
Hegistro isso com prazer por (jiie convence-nic, a mim. <|iu. fnj talvez o mais acaliirado coiiibatenle do negicgado Impo.stn, di- ([iie teiiios em qmmi confiar.
Associo, Sr. Presidente a es.sa ininha mniP) sincei'a manife.sLncao. n exposigao de oulrn faclo semeihanle nos sous perniclosos cffeilos.
E' na venlade Iraballui ])ciio.so, lai'efa ardua, a defesa das classe.s-eonservntioras ilcslr cidade repre.sentadas judo .sen cominercio e in•iustriu contra as viulencia.s que .soffrem nos •seus mais Icgilimos intcresses por pessoas qui' uigressailiis na polilica cm n.'io, nada re.speil.nm <lo quc pode contrariar ;is .suas conveiiienrias priimdas,
k V. Ex.. ecmheCe ccrfiimeiitc o siqipMcio que. segnndo a fabiila myfhoJogica foi crmf cninado Sisi pho ■- ,o(ar eternammife a p:- dl-a pela enco.sta da montanlia .scm jauiais
iSegyfos Terrestres
(Prescrip^ao decreiada pelo Juiz da 5^ Vara Civil)
comsegiiir !evai-a ao cimo. Esla e a nossn .Sj tmic'.io pni.s a cada inn qne combatemos a c da crisc que c-onjiiramos, novo mal, nova ci| se nos ajiparece.
Hontem era es.se pliantasilco Imposlo ,j, .... siirgiu ameaeando e.strengular a.s nossns indir'^'* ''"c no prazo iiicUic-se o dia do ll-ias-e o nosso cominercio, hojc ci o caso egur'""*^^"'®- " segiirado, ora Aggra- ° iCi cntendcu dcsta manelra, que rcqucreu itima^ao das .seguradorus a 30 dc Novcmmente grave do carlorio de In-pofhecas ma, fimas eontraclos mariti,,io,s. para os qiiacs pi
0 Aiitor .Aggravanlc, na pclieao dc fis. 2, iron ijue o incendio cla siia casa coinmerfoi a I de Dczenibro dc l!)2.a. Scndo a.sa jire.scripfuo do .sou direito dc potlir a mniza^iio do scgiiro ficou consumada a 30 'ovenibro de 1926, pela rcgra ostatuida na lendein tinio levar seiu nenhum outro res lado .senao o forte aba.vleeinientb da bolsa earlorai'io.
I'relende-.se, Sr. Presick'nlc, nada meri do que islo, que todos o.s contractos dc Kfy los por mcnores .sejam all •registrados, i fiiralmeiite ampiiado o abstirdo ate as pas gens c evidente.
ImngfiH- V.-Ex, qae a siia casa comm oml abre iima apolice inarilima dc mil co em qualquei- companhia desse ramo de ac daiie licando a V, Ex, o direiiy de fazer averbavoes convenienles que taiifo poilem <ie mil eunlos como de urn conlo. :Fois ben, j)remio ))oilo ser de cinco mi! reis on men o regislro |)orinn, sera ilo dobro on mais.
Accn-sce o seguiiUe: 0 embarque de ii cadorias para portos proximo.s pdde lornar qiiidado em lioiais o risco do seguro. mas p que preleiidem os inlet essado.s nesle eseand 0 I'egistro tein do ser fello, embor.a flepois 'extincio o contracto pela cessafiio do ri-sf O iliiislre Sr. Dr. Abilio de Carvnilu/' dos mais intelligenles e ilhistrados. <!os n« ncliiaiis caii.sidieos (primus inter parr.s) 'ixsumjilo seguro Iratamlo desse enso em
daquolle anno, Es.sas inlimafoes, poi'cin, foram feitas nessc dia, mas no inez ,seI'c, a 1,3 e 27, A lirescripyao c inillndivel. A-sentenija ravada cita rcoenle accordam do SuprDmo biinal Federal, declarando quo para intornpcr a presuripcao "6 iudispensavel que o 'eclov seja pcssoalmenle citado, antes que :'orra o prazo fixado na lei, (Paiuleclas Dracira.s, vol. I 3" parte,-pag. 31).
0 Atilop procurou tergiversar para vcr so Bia a prescripciio, Fnnieiramente, allegou que havendo na as .segiiruduras a condi^ao (ia opyao 5c«s';..-" e fa^er as reparagoes gnr disV"'' cila; e cm segundo ^ripgao. deixou do correr a preAmbas as razoes sao despropositadas.
dc
A opgiio conlida na clausula 10 da '•Com panhia Varegistiis" e na 16 da "Companhia Eniao" referein-se a predios, como reconheceu a sentenga aggravnda, mas mesmo quo abrangesse toda e qualquer mcrcadoria (o que em nuiito.s casos .seria Inexequivel), niio teria absolutamente o caractcr de coiidigiio suspen.siva, pois e.ssc niio Ihc d.ao as refcridas apoliccs.
Tainbcin a clausula 13 da primelra das n])o|ices manda quo o segnrado avise o sinistro a Companhia, deniro do 24 horas, c a clausula 14 da scgunda apolice exigc que o segnrado "no prazo dc l.i dias, apos o sinistro'-V-apresenle uiii reialorio miinicioso |)or e!!e as.'-dgnado. o que niio fez nnnca, tcndo aprcscnlado nenliuina rcciamagao a qualquer das scguraiioras.
Se prevalecesse o raciocinio do Autor. ova Aggravnnle, nao teriamo.s no caso a prescripgiio lie uin anno, estahclecida na lei. mas as de anno e dia e anno e qiiinze dias, Quanlo a vi.storin, o argumento e do fazer rir, A inlcrrupgao da prcscripgao- produz-sc em virlude da cdtagao que rcvelle de um modo inillndivel a intengao "por parle do titular do direito" de o exercer.
Diz Lacerda — Obrigagoes, pag. 424; (Is inodos polos quacs se inlerrompe a prcscripgao .sac, po - nosso liireilo.
pir.ip brasileiro uina incitr.sao Piraias sena juenos damnosa". conch.indo:
'Hais cavadcres acoiiselhareinos
- - "-se I'll! Paris, e a todas as Asnosc,?"? <'"H"ncrclaes qne tern rclagdcs comKish n se le- c(q ? 0 Hberdadc do contra- 'ue doinlna o iniindo inteiro."
sivo b"'-' 1^' ^'"^sidcnte, uni mais quo exin-c--'klade'^'l" " ""S"stiu dc iima gramie inonta'^utor'" forte ao ponto do sen l"'nsar no appello a intorvencao es ses para as nossas ehisflu,,.! serom poupailas das sanque soffrem.
V.I.-,,, , III ^"'"mcrcio brasileiro que levn os seus I'Sos snbordiiuulos a exprcssiva cpigrd: " fx-'ni-'bra, a Confercncia Inter-Parsobre a res!)on.s;il «i reunir-s Aqui del rei" esorevui .sobre a re.sponsa d s„cj ade do sen nnme no •'Corroio da .\fanhu", 13 do con-enle. que nossa priincira con tuigao prescrevia quo mmlaima lei seiin cretmiii ,sem ulilidnde iniblica" e affiniiflr que no a-lmil regimen assim devj.n ser. (' clama iim assim nao e porqiie, ■•infelizmc, lei.s seeieradas ilisjiiradas por infi-resscs viidos, tckn atteiitado contra o.s (lireifo.s po birc.s, (lesanimando ate n actividade comn cial" accrcscentan.lo; "A .N-agao acabara a mica sugada por tantos parasitas
Pro.seguindo na sna analyse vcrdatlci mente ijalriolica o cmiiicnte jiirisia regis
A resolugao icgislativa que crcou cssn
monstruosiilade foi vetada pelo Governo pa^sado, mas o fillioti.sino fez cahir o veto; feliz- \ mente a honrada adminislragao da Associagao de Seguros ja sobre ii caso apitou, levando ao conhecimenlo ilo eminente Sr. Presidcnle da Rcpublica do sou dJgno Ministro da Fazeiuia e do Sr. [nspeclor de Seguros, o que exi.ste de inonstruoso neste novo altenlado sobre tudo ao commercio, e e de ciipcr.ir que fclizes e opportunas providcncias .<^eiain poslns em pratica e 6 com o intuito de invoear a attengao da benomerita Associagao Commercial, para esse outro impo.slo de Exporlagao, que vou juntar a cssa ininha oraguo iiara incliisao no.s annacs sociae.s. o officio <le proleslo que a citada As.sociagao das Compaiihias de Seguros nuiito respeitosameiito enviou ao senhor Presidente dn Hcpublica."
'4
.t-
3 — Pi'olosto feito cm devida forma;
4 — Reconheciincnlo cxyrcsso on lacito da (iivicla, r>oi' parle do dcvedor.
O Codigo Civil, posterior ao livro do Lacerda, qiic citainos, rcprodiizio essas fonnas do inlerriipcao, accrescontando a do n. 3 do art- 172.
N'cllc- nao se falla cm vistorias on cxanie.s como incio dc iiitcrrompcr a pre.scrip^ao, iiindii quo rcqu&rida pclo credor.
No caso, porenr, .a vi.sloria foi recjiierida pelas dcvctioras c para safisfazer a vontade do Aiitor, tcr-sc-ia dc admiltir qiie cllas intcrromperani a prcscripcao contra cllas proprias!
As .scguradoi'as n;lo rcconhcceram com es.sa vistoria a obriga^'ao dc indcninizar o Autor, tanto cjuc indagaram do.s.pcrltos "a cau sa, logar c cxtcnsao do incondio"; sc havia o aspecto de tcr sido n cas.a chami!.scada por alguma substancia infiammavcJ (porcpip islo conslava) c so dias antes ja nao tinha cita sirlo altingida por incondio. (fls. (14).
E fizoram. csla pergunta, "rcspondida affirmativamenlc", porque o -seguro foi controctado contra o risco fiduro dc incondio. Tciitto havido o prlmciro fogo, a apolico ficoii vcncida. O scgurado nao aprcscntoti reclamaCsio alguma, espcrando a ropeticao do sinistro, inas por cstc nao rcspondiani niais as segiiradoras.
.\a sua miniita de aggravo, o Aggravantc desprczou a primeira allegacao, fracamcnlc hivocoii a scgiinda e mais iiina torceira: "0 proccsso criminal a qiic rcsponden."
Estc motive, laini/cm, nao csla no Cod. como susjjcnsivo da prcscripcao.
".A duragiio da prcscrijigao c do ordcm publica,.. no scnlido de qiie o prazo nao pode scr alongado" Tbalcr — D. Com. n. 1,092.
Sc 0 proccsso criminal contra o scgurado snspcn(ic.s.sc a jircscripcao do .seguro, no'Caso dellc fugir c c.spcrar a prcscripfao do dcIicEo, quc c (Ic 12 annos, Icrla o dircito do vir pcdir dcpois o pagamcnto do. seguro, para cuja ohtciH'ac ])oz fogo u casa.
E a.ssim Icriamos o seguro com a prescripcjiio dc do/.c aiinos, qiiando a Ibi a ostabcIcccu cm um anno!
\a<j confiaiido no valor dc suas razoc.s, o Aggravantc concluin |)edindo quo, ao mctios, nao scjci applicada a prcscripcao ao seguro c'onti'aclado com a "Allianga d.^ Bahia", citailii a I do Dczembrc dc 1920, porque elle
Aggrav-inte so tcvc conhecimefifo do sinistro a 2 de Dezembro do 1925.
Como prova clic cssc conhcciinento a 2 dc Dezembro? Com uiiia certidao quc diz qiie "prestoii dcclarafoe.s na pollcia cm dois de Dezembro dc 1925".-
Entilo, prcstar dcdara^ocs signiflca quc -SO ao prc.stal-!is Icvc conhcciinento do facto? Como ja fizcmos r^Mar, antes do inccndio dc 1" do Dezembro, tJnha havido alii um outro fogo, conformc declararam os perltos a foIhas 05.
Soincnlc |>cIos daranos oriundos do primciro inccndio seriam responsaveis a.s suguradoras e nao pelo.s do segundo, de forma que cm qualqiier hyy|)ofhtse prescripto estaria odircito do Aulor.
Qiicr cllc haver idguma cousa ao mcno.s da "Allianva da Bahia", cuja apolico nem sequcr figura aos autos!
A scntenga aggravadii nao pode deixar dc ser mantida, porque csla dc accordo com o allegado c jirovado pela.s exceplicntcs, ora aggravadas.
Para quo os Hf.M. Jtiigadores vejam a moralidade (Ic.ste caso, hasta con.siderarcm quo por um dainno avaliado cm 3;082.S40(l, scgim'lo o Inudn unanimo dc fls. 05, o Auior aggrnvado jiedc (i0:00()s,
Quaiulo sc fez a vistoria, o scgurado, para jnsllficar unia indeniniza^ao total, apezar dc ser parcia! o sinistro e nao excedcr o sen sto ck de .5:977.$90(l (somma das parccllas indi- • cadas pelos per.itos) pedio que ellcs "altendcsscm a paralyzafAo do negocio, .suspcnsao da entrcga de brindcs aos fregiiezes do cafe, o alarnia enlre cstcs .susi.ltado, a conlinuagao de dcspezas como ordenados e aliigueis quc continuani a scr pago.s na integra, a.ssim como outros compromissos, a cessacao dc lucres c o abalo cmfim cm todas as transaccoes, muitas <las quaes ficaram suspensas." (Fls. CI).
Do forma que num seguro do mercadorias, 0 k'gurado qiieria indcmnizagao de liicros suspensos, aiugucis, ordenados c "abalos" tTale o quc OS .sous fregiiezes poderiam ,ter perdido nao rcccbendo brindcs c soffrcndo alarma! .So islo diz da comprehcnsao que tcni o Aulor do quc c o .seguro, como meio espcculnlivo.
A Egregia Camara negarA provimenlo ao aggravo como c ile Dii'clto c .lUSTigARio, 5 de .lanciro ilc 1928.
nrVil la:
ABIIJO DE CARVALHO Advogado FUNDADA EM 1845 Auforisada a iunccionar no Brasil pelo Decrelo N. 3224 de 23 de Fevereiro de 1864 RIO OE JANEIRO RUA BENEDICTINOS, 17 - 3! andar Tel. N. 8139 ■ Caixa do Correio 775 End. Teleorapiiico "ROYIH' Ifltal do llclivo (191!6) £ 43,292, 915 Representantes em toda a parte do Brasil
Kua 1." de Mareo, 49
ArJiui 0 clcposito naval da Itlia da.s CoInn's', fDnstiniindo cerca do dcz mil contos dv reis di.-'uUlidadc's. 0 lOgo impediii quc sc ba'ancc-assc o cjui; ali oxistia.
<-lt(''gni a ti'in))o.
OoiT'> (Ic lodas as boccas a affiraiativa dc 'luv as frauik'.s vm forncrhtivnto.s nas roparlipiibliciis sao eo.stiiniL-iras. Knnca' a iia<-ao imga .sdmcntu o qiic e fomccido, nem polo l"'cvo do 'iiu'rcado.
0 govoi-no sA coiiiprn caro, do ma quali<lado c furlado no poso'o na motlida.
Tom ,sido oslii a origom do multa.s foi'liiiia.s V ciil'pafle a caii^a das no.ssas grandos dcs- • I'ozas no.s' .sorvloo.s da adiiiini.slracao.
CctIos fimocionarios ' oncarregados do fompras o rocobiiiioiito.s ostontam vida aciina 'l"s .sous rondiinonios. Nao ha fiscalizacaonio"hu)na para se Saber donde "v6in os cnbrilns. •■'i' cnbras hao ha". ■
Ls.so iaconriio <|uo niidu explica o ([uc tli^om orimihu.sn ficara, eoino oiitro.s, impuno. ••ahira flo puvo osfolado a r'ocfniiposicao do (tuoiniodri. Ello lombra oulros fogareo.s atea<l"s, oin circumstancias somolhantos.
■N'o'iManmhao. em 102(1. o govorno do Es l-'dOi snbondo tfue no armazem official tlo-alyodao havia grando do.stfalqiio. nomoou uma conmnssao pa.si balancoal-o. Quando a comm)s.sao ja havia apurado o desvio do inai.s dlogo','"
do algiima.s oompanhias de soguros na indo nn!z.ay:lo dos daiiinos, roconhoceu a justica quo algnnia.s parti.las <ie kcrozcno linhaui sido cnuclonada.s a tres firnias diffcrontcs i>or possoa da faniilia do annazcnista. 0 fogo acabou'com e.sta trn|)alh;tda.
No rommorcio. raramonlc o fogo con.somo ostahcU'Ciincntos em boas conditjoos. Eilc c Creqnvnlo nas ca.sas cnja locngao esla a ter minal-, on, quo haja titulos iiao.pagos, insuffioioncia do produc^no o do nogooio. oonci.idala apparclhada uu fallonoia cm jjor,si>oollva. E' nm roiiimUu para situacdo.s emhuracjosas. So OS tolo.s nao sabom liislo, ontrotanlo. o.s jmdoro-S pnblico.s sao Indifforontc.s a t^ssc cri me (io^perigo commiim.
Niio Iho iihporlam os damnos quo a Fazcnda lem soffrido; a morto c os fcrimeiuos qnc attiiigcni moradorcs dos immovois o hombciros; a porda dos bens do tant.a gcnto pobrc, qno nao conhccc a so.guro, c os miiharos do contos qiic as companhi.as dc scgnros .annual nienlt vcrlom cm beroficio do ignobcis cri-. niinoso.-.
.\ impuniilado dos inccndiarios o uma vcrgonha o iima miseriii.
Haramente a justica os enconlra cm cu'pa. qiior porquo a invcsfigacao polieial doficiontc. inoi)la on eorrnida nao raslrcou o doliolo. qiior porqiic o.s jiiizcs sojam tainbem nm tanlo inccndiarios.
Taxas
Jom Alves Affo?iso Junior~ Presidente.
Jose Carlos Keves Gomae/a~ Director.
Rua ioao Briccola. II - 1? andar
Do urn trajHohe. lamboiii deslniido pelo logo, foram apprchondidas nieroadorias roii'••idas nas vospcras o giiardadas oiii outros ponos da cdado. 0 trapmhciro tinha, talvoz, so"'i<ido com 0 .sini-slro.
!cvaia''A fiiClos quo oonlieciniios nos dT 'V' incendios na Alnomic'id V hositos' ,.ff '"■'"^^'-'"1, trapioho.s o doPiiblicas fi '•'11' I'opartiebos f«rio« Pi-ovidencial do cscon- 'iiclo.s 0 fraiulo.s. lor iij/tr'" ''o oomazom roforido
<1 justic'i 1'^'- ' siiporior aq sou ganho. eimia JUstir..inipronuiioioii! Tfa no.sto paiz alllc.« » ^^•'dsa podre.
foraiii a'findao on o .sognro Pol',' ;
I'l' ^'hoca, ardfii aqiii tmi doposi- •ihimavois, Tonilo havido resistcncia
Protcgcr 0 crime e ((iiasi commcttcl-o. So i)or oxccp?ao o quciniador da casa c condcmnado, a pcna nao itassa do minimo. A lulci-ancia por cssc crime ja produzui a rcvolla dc uma dc siia.s victhnas.
Uni miscravol, pa-a roccbcr o scgiiro dc nm c.'ifc a rua dos Andradns, Ihc atcou fogo. Da familia moradora no sobrado, percccii nma moca; ontras atiraram-sc a rua, fcrindo-sc. 0 inqiicrilo corria manhoso.. c o ladrao c assassino, cynici c ri.sonho, ostcntava calnm, dizcndo "confiar no Jii.stica".
O irmao dnmn d.is victimas, jiistanienlc rcvoltado, cxorccn a juslica privada. Rcvolvcrizoit-o c die caltin, "como car um corpo morto".
Nn jusliva civil, alguii.s magislrados san chcios dc Ic'-'iiiras siiavcs, dc mimos c giilantcios para com esses porigo.sos snjoilos. Os sens advogados, ccvlos da sympaliiiu qnc o criino dcspirta iicssas almas transviad.'is d-i
r FUNDADA Kh IHTJ Sede: RiO DE JANEIRO 139
:-: INCENDIARIOS
(EDIFICIO PROPRIO)
IMrecJoiia
|,i«, <i<>r4>ii<-ia — »» '*iyi 2.500 475 2.444 OOOSODO poosooo 47IS200 Capital integralisado Reserva Legal Outras Reservas
TELEPHONES;
—JVorl,.
Immoveis e apolices de sua propriedade e outros valoies . . . . Deposito no Xhesouro O- • ^vu;uuuj.UUU S.mstros pagos 15.i52ai3S900
modicas DIRECTORIA; 5.643;983S700 200;000S0O0
Guimaraes
AOENTE EM S. PAULO : Alberto He Lemos
m® o
sA ii," ■f y-k j..
toniam-sc pilhericos, ridicularizara a sfgui-adora quc se defendc, quando nao dis cern aos mais pcsados doestos, k injiiria c fi caluiunia.
O Tribunal do Rio Grande do Sul, na ac?ao dc scguro de uiii tal Ludwig, profcriu recentemente uma decisao quo e um cscarneo. Coiidemnoii as segiiradoras alein do pcdido e num caso quc ellc ja havia dceidido scr fraudulento. Os assistentes podiam ter esparado vcr surgir Jesus, com um latogo na inao.
- Em 1927, all, os incendios forani mais numerosos do quo no anno anterior.
Em Parang, Santa Catharina, Amazonas c cm todo 0 Brasil, os juizes agem discricionariamenle; siio gcncrosos com o alheio; dispcnsam a prova do perjuizo nas acfoes dc seguros OH acceitam como..taI documentos graciosos e mandam pagar o fogo proposital, o qiicimado c o nao qucimado.
Ha cxcepcocs honrosas, mas coino o quc avulta e o mal, os bons sao victlmas dos Ignorantcs ou fracos de cntendimento o scntimcnfo.
Esse proceder e um eslimulanle para os artifices do fogo posto.
Existem ainda advogados tao ignorantes quo .siislentam quo o segurado nao e obrigudo a liar a prova do valar do jirejuizo, confiindiiulo ai)olice "aberta", Islo e aquclla em quo a quaiidade c a qiianlidadu das coisas scguras sao indicadas por uma forma gencrica e por con.scguinte o valor da apolice representa iipenas o maximo da indeitinizacSo, com a apolice "avaliada", na qual o valor dcicrmi nado sc considera ajuslado, cabcndo ao .segiirador provar a exageracao c pedir a siia rcdiiefao ao quc for ju'-to.
Enlre nds, dcsde 1815, Silva Eisboa j'i cii-sinavn no "Dircito Mcrcantil" a diffcreni;a cnlre inila c oulra.
As companhias cic .'••eguros vcjn doxde miiiId reclaiiiando providoncias as autoridadcs, quo parcce'm padccer do surdez.
0 "Boletim Policlal", em arllgo de ilezembi'i) dc 1918. dizia que "o.s inccndio.s accidentacs on volimtario.s .siiccedem-se tao I'cgiilarmcnle eomo as estacde.s, em scries longas e repciidas, pareccnrlo anle.s quo obedccom lis iels co-stnicas, quo a intervenc;ao huituina."
"O incendio voliintarlo, criininoso, com o fiin lucrativo e com fdros dc indiistria tolerada, prospera sem obstaculo.s."
Quatorze annos depols, a sitiUH-ao e i mesuia.
0 crime caiupca impiinc, embora o Go dlgo Penal cslatua a prisao cellular por ui a seis annos, inmindo tambcm o facto quaiid provier de imprudcneia, negligcncia on impc ricia do locatario.
No tempo do marechal Fontoura, as com panhlas <le seguros suggeriram uma serie d provldencias relativas a esse dclicto contra incolumidadc iniblica. 0 memorial apresen tado i»as.sou as miios do secretarlo, dr. Ci ccro, c nada se fez.
Ultimamente, oulra tcntativa ncste scnli do foi feila, mas prcvaleccu a vontade eon; truria do me.snio senhor. quo parece matuiar mais do. que o.s sens superiores hierarchicos Os incendiarios devem ficar muito com moviiio.s com tantas ullentocs.
A nos.sii opiniao e quc o incc.ndiari.smi? nao .scvii scriamente jiunido, cmqiianlo uiir .lutoridadc ile certo peso nao soffrer as sua consequcncias.
Oulro dlo esta folha notlciou o julgamciS; to de""iim inccndiario em Nova York. 0 juil dcclaroii ; "Vlsitcro-logar do inccniiio e verV quci a hediondez do criminoso, pondo cm pS" rigo a vida de tantas pe.ssoas. E' luu as.sassi, no (la pcor cspecic. Ja cscapci cle morn numa c.asa inccndiadn, quando fui mo^o. So 0 que e isto.
A''peDa imposla foi de 15 a 30 annos d prisao.
Sc e.sse magistrado nao tivesse pa.ssad' pela affliccao de dcspertar mini prcdio iri cendiailo, talvcz nao classificas.se o acto com "misoravel" o "desprczivcl" e nao fosse ta' rigoroso. Ouli'os juizes deviain ter essa cxp; riencia, i>ara meihor vereni o crime, sentir lei e applicar a justica.
ABlLfO DE CAEVALHO
Cartorio de Regislros Marilimos
A Associ iciio de Companhias de Segni'ia |)or sen pre.sidcnte Dr. Joao Pedreira d Cmillo Ferrai'. Junior, vollou a prese-nca t'l Sr. Presidenle da Rcpiiblica sobrc a reguls' menlB(;a<i da lei reCerente aos earlorlns t' registros marilimos. Informoii elle ao cbef;* '' Esliulo haver grrnnde alarma entre sugur.nb' res e embareadores pela ameava constaid' daquella lei, .se no regiilamento forem .in.'b''; ilo.s OS seguros mariliinn.s.
0 Sr. lu'csidenlo proinelteu esludai as.suiupto.
Aqui,
A no.ssa jn-imcira Ccnslituicao dizia que nenhiima lei seria decretada sem ulilidade pubiica.
A segunda Conslituigao mio tein dispos:Cao scmelhnnte, mas iinplicitamcnlc clla c.sln eontiiia no regimen reprcsentr.tivo, porqiie se'■"u absurdo quc os reprcscnlanles legislassem eonlra os seu.s eleiloi'cs.
-^s.shii ilevia ser. mas, infelizm«ite, leis ■^cekTadas, inspinuias por intcx'sses privados, 'i^nt attenlado contra os direilos po.iuilares, desanlmado .i prodiicfao e restringido ale a .aetividado commercial.
Em o dcpm-ulo Nogueira Penido iipie.sentou a sna Gainnra iim projeclo dc lei. iranslocmando os carlo,-io.s dc hypnlhecas inai-'tniias em cartorios de rcgistros marilimos e siijeilando a registro, os contractos de ilireilo 'harilimo regulailos pela segunda parte do Goujgo Gommcreial.
Eoi acto inqualificavel, pois visavn ''dc apenas proeurar remla para o.s tUulares
Nao imporlava a baixa n " tahdade ngoistica dcste memento, quc a ind f?icni ^ em novas ff'culdades; quo o paiz .soffrcs.so m.nis um
do t' ' Propagan- ^ 'Icgenerou na |>orcaria ■"imdjmssassc por affronlas novus vas f""ccoes legislati-
Com|Ji-ehende-.se ([ue sejam regislrados nos carlorios rcferidos a compra de navies, as suas hyi)yothecas, e .aqi^les credilos considcrados i)rivilogiados. polo'art. 472 do CodiRo Commercial, c para os qiiacs ja se csigia registro no Tribunal do Cominorcio e annofaciio no registro da cmbarcaeao, nms os 'ntoressados so emiienham para que na rcgulamcnlavun da lei srjam inclitidos lodos os contractos do seguros uiaritimos- Pela mcsma raziio de vem ser abrangidos os bilhelcs do pa.ssagens, porque (dies reprosentam contractos de condiieriio (Cod. Com. artigo 030).
- Seria uitla es|)ecie de silio p'ennanente. A lei eni qucstao, qiie tern o num. 5372-B, dc 10 de dezembro dc 1927, se for regulamcntada segiirido os desejo.s dos inlcres.sados, sera incohcrenle, poi.s cxchiiu do registro os conIr.iclos de frctamenlo pnrcial do navlo, islo e. o.s conhccimcntos de cargas, para evitar a paralyziujao do coinmercio marilimo.
Mas como a mercadoria ombarcada e qua si semprc coberta pelo seguro e vendida com a clausula "Cif". (cuslo, seguro c frcte) seguese que o mesmo impediinento commercial haveni sc a apolice liver de soffrer registro. O scguro segue a mercadoria.
Esta formalidadc ociosa cncarecera, tambem. o scguro e as proprias mcrcadorias, ou cnlao OS negociantes dcixarao dc segural-as para cvltar dclongas o grandes dcspezas.
Formulcmos algumas hypotheses;
Rcpuhlip ii'on.striio-so, o presidenle "M>iiblicu ncgoii s-inctao, '"•'to. nml' *'°'u 'iccorreram sobre cssc "«odes';.i emboscados" quo o desejav.nn •sues leoisl.,?-^'"'"'" iillimos mczcs das sescondescend 'la ignorancia on vilto. Congresso a rejeicao do guisa.
S. p'" ficou veneiclo. ? "Rans.i" d uma entldade predi- ^ PC'osidacIe prntegida vencc o trahaue n '•"•"•■I iJioicgina vencc o Iraha-
^''''Uudy a "Hepiiblica em plena ju'■Psos dos "P'PS c UP*'''' ardnfgll P^os na phrase do deputado !' dissc islo para fazcr espirilo)
— Num sabbado a lardc, uma cusa com mercial reccbe um pcdido urgentc dc um dos sens freguezes dc Santos, Angra ou Victoria Encoiitra um navio a partjr dcntro cle boras, cxpcde a mercadoria, contractando o scguro, cujo registro nao tcm tempo de fazer. Horas depois, 0 navio chega ao destine. Ini elle re gistrar na segunrta-feira uma apolice vencida pela cxpirneao do risco?
— 0 commcrciantc recebe um pcdido de mcrcadorias, deveiido saccar sobre um banco 0 sou valor com frcte e .seguro. Expedc o.s vo lumes. mas dcvido as formalidades do regislro nao pocle cobrar o preco c sera prejudicado pela (Icmora.
Os negoelos commercinc.s devem scr Iratados breve e suminariainente, cntemlem lodas as nncoes civilizadas.
Uii' «V'' k-. -
liiii " q w A .P> <>A .".IP.Ait''*
Aqui, cogitam de dlfficiiltar tudo, Indo ciicarcccr, em beneficio de alguns oeiosos.
A nagiio aoaljiirS aiieniica, siigada por lantos parasiliis.
Para o coinincrcrr bnisik-iro, iima incursao (If iiiratas sfria menos damnosa. Os la(Ikh's do mar fiirtariani algiima.s ccntfiiius 'if conlos (if, ik'is, ma.s, I'fstabdfcidp o policiamcnto. as Iransaccofs so fariain I'apidas f sfrcnas. Sf o govt-riio, ao rfgulanifnlar a lei. lomar o parlido dos fxploi'adorfs, contra a nucfio, pciisainos que o coinnifruio dcvcra rcsislir. As coinpanhias do si-giiros .sits|>fiidciTin as siias opcrafOfs no rumo iiiaritiino u rccorrc^rom ao jiitliciario, pois a -lei viola a egualflade coiislitucionai, uina vfz qiic nenhunia outra transacciio comrncrcial esta sujfita a rcgisIro, a iiao sfretn aquella.s qiic constituoni priviIfgio sobrf (iftfrniinados bens, O registro nicsmo (If iinmovfis nao Icni prazo; o rcgisIro do litulos civis f facnllativo f s('>mfntf i)ara vait-r contra tfrcfirns, pois os conlraclos valum .scniiJff enlrt; as paitfs.
Os sfgui'os sao garanlidos pclo dcposito inicia! qiif as compaiibias fazein no Tlu'.souro f pfiiis res(?rvns tfchnicas c fslatulnrias qiic flias tem. fiscaiizadas pcla Iiispectoria do Scguros. Xcssa rcpai'li?ao sc archivani os mappas (If todns OS sfguros contralados no BrasiJ., 0 Sfgiirado jjossul* a aixdive; a prova da fxistcncia rlclla. no caso df iXTda. Sf faz com
omite Mixto Paulista de Seguros
OS livros da (•((ni));mliia f ate com a propos assignada pflo sfgiirario t- fncadcrnada, pc sfgiiradora. A In.spccloria do Sogiiros p(')C mandar (pif a com|)anhia fonu'va oiitra via ( ni)o]iff. 0 sfgiiro moritimo 0 o jiiais bifv pois, rccaindo sobrc incrcadorias, dura a]) nas liora.s ou dias, eonfoi'mf a distancia d< l>ortos, atfriiiiidos. Niiiicji, cm tfinpo alguii Sf ffz notar a nccossidadf do dar as apolita (if sfgiiios a fquiviilcncia de titulos dc jjropri' dadf, df iinmovfis.
Sf vfncorcm OS "cuvadorfs'', aconsclliai mos mais ao comnu-iTio brasiifiro (pni levf ( sfus protfstns a (ifnebra. a (ionffrencia Intf piirtaiiifntar a rciinir-sf oni l^aris e a todns .i as.softacbfs fominorciai's dos paizcs cpif tdr rfla?6fs comnosco, duniinciando a infami com (pif Sf jfgisia no Brasll, contra a libfialj (If dc conlracto, que domina. o nos.so mund' modcrno. Sura o cscandalo!
E' df e.spfrar, porc'in, quf, islo nao Sf dc Sabfmns que os inlcrfssados ja sc rliri giram no prfsidfutf da Rfi)ublifa. i)fdiiulu sua allfiivjio para csse piano contra a imtrii! para fssa siiprcma nianifcstacilo do closcjo d fnri(iiiccfr ii ciista da""libfrdade f (la forliin alhfias
Aim.IO DE CARVALHO (l)"'0 Oon-fio da .\ranlia")-
Mfinbros — "Norlli British & Merc,", E Mathfson; Membros — "IntCTnacionai", Tasso Coo
DESVIOS DA JUSTIQA %
ApfZiir dos inoininavfis erros judlciarios qiif aqui sao praticados contra as Companhias ilf Sfguros, cJlas lem mais medo das jusligjt's fsliidiiaes.
0 ([UP aconffcfu cm 192() na Cidade do Salvador deixoii a todos estarrccidos.
Cm hidividuo vein do interior com faiiia df incendiarJo periguso. Estabeloceu-sf. Dc rdra vinham avisos repetidbs: "Ellf vae tocar fogo!"
Xingiifin prestou nllencao.
0 hcanem tfve cre'lilo e ([uando estava no "ponlo de Ijala" deu o tiro na praca. Uma grandf fogueira illuminoii o horizonte.
Cetil(.''nas df eontos de re-is df hu-rcadorias alhfias rorani incinerada.s. Ihn crime evideiilf. mas mans tem seinprc protectorcs. O procfsso crime npo alfarH'ou scqiicr a pro"luncia.
A jusliga inconstantf foi nao so cega como JiUiHia.
-As companlvias de seguros comcgaram a ser coJ)radas por via judicial ou nao, ate nics'"10 pelo iricendiarlo.
Unm dellas nao foi ePada rfguiarmcnlo mas nao obslante. foi coodfmnada. por um ]iuz comiHei'fial .
eiado a cuusa. Um ouli-o advogado entrou coT^io mill de cnchiinento, jicr scr gcnro cle um desfinbaigndor. .A advocacia se faz por f.s.sfs mi-ios...
A Comiianhia fez a .sua defc.sa e finalmenle 0 autor niio rnnis queriu rcceber a quantia excquenda. Queria'mais.- Conlava com a fallen cia, com -a syndicancia, com o diabo. Emjifuhos furnni poslos em movimento, mas 0 juiz seotio o peso (ia sua responsabiUdadf f Jembrou-sf do rci Salomao. E' pena que nao ficasst eonheccndo o .scu amign tpio o mettfU nesse nogocio.
DenCgoii 0 pedido. ma.s. mandou pa.aar ao rcqucrente com o produclo do dcposito que a Companhia fez apenas para moslrar a sua--iQhabilida(ie e garantir a execugao quando clia fosse iniciada com a sua Intimagan. Aqufllf facto, que recordainos com ver.gonha. mostra o que hn de inccrto perante a jusliga e coiiio a lei dc fallencia, vista com (ilhos mvo[)f.s [x'lde dar logar a uma grinde cscandalo; a verdndeiros assaltos Contra a forluna, 0 credito c a lionra alheias.
.Viio fazeiido justiga ccsmplela, o juiz en* rioca aao deixou de ser iirudente. Nao se arrisenii a um escandalo, que coinproinettoria a sua cari'cirn.
Eslf Coniitf, quo tiio relfvantc-s servigos torn prcsladn an Institiilo df Sfguros, fJcoii con- Santos; slituido, i)raa o acliiai fxcicifio, da soguintf r<)rma:
ri^residentf Conipanhia "Varcgislas". Hoprfsentada polo Sr. Comm. Alberto da Siiva Souza;
Vicf-Prosidentc — "Vorkshiro", C. Hol land;
Secrefai'io — "Aiiifricana", V, P. S. AIvarenga;
ILu advogado esperlo, com pd-s df ia, com a seduccao da serpente, tentando Eva. connccu a mna Themis, de poucas k-tras. quo
"Sun Insurance", O.scar A [.and; Mombro.s — "Aachen & Munich", Gu§in vo Backhfuser; ' Mcmbros — "Ilalo Brasileirn", Or. Oscaf Snidcrsich; Supplfinenlfs — "Confianca", Dr. JoiiO P. Diiprat; Siippicntfs — "London & Lancashire" (iforgc Wood.
Membro
mais prccisa a citagiu. inieiai e geral mm '"dos OS tennos da causa ^
O homem mediocrf. q„a„do ere 'he imfinge um quo clle The
Z::ST
I'lUo. , ^cgue como um sonamas c(!m'm,[r a tod.as nlli ii,o"" ou cxlrangeiras quo "''iiimm agencia.
Q"" iustigal CriiZfs! '"dfumil'^"'"'"'^ i-cvclia e scm defesa, a 4"f5ar f nao existentcs. no 1'!'ra ^ eompanhia foi intiihada dor. Pfssoii do sou ex-iirocura- quf f(]uivalf a lev sidt^ intiiiuida pes"'ogiti ma
"auto! viciosa intimaciio, veio 'miihif' ^^'"''Ufiite requerer a fallencia da com- '"a SUM sfde. 0 juiz foi escolliido gra- ga.s ^•^"1 inlinudadc com um advogado asso-
Bmqiianlo na Bahia houver juizes como "cssezinbo". nenhuma companhia deve alii so eslabelccer.
0 "Dr." .lacaranda nao erraria lanio, elle que d apenas um "pcrcuradfl parliciila", na sua moia lingua.
ARISTOPHANES GALLICANTO
r I'm ii
regulamenta^ao do Service Maritimo inquiefa o commercio
])!>ell(> da A.ixiicioruu dan Compaiiliian d-: Seoin'os (to Prcsidi'itlc da Uciiublica
0 Sr. Jofio Pcdri.ira do Coulto Ferraz Jpnior, prcsidcnte da Associagiio de Companliias df Seguros, acaba de dirlgir uma rcprcsoiitagfio ao presidenlf da Republifa a proposito da nova lei do Hegisto ;\Iaritiiiio. Eslivcinos hojf. com S. S. precisamfnte, parn saber dos ponlus caiiitaes dessc docuiuento.
.A aetiial lei do Kegi.sto Maritimo. na .sun primeini phase, foi .yetada pflo:goyerno pgc-
''>V
CIA. 1NOLE2SA DE SEGUROS ES'1'ABKI.ECIDA E3I 1824 AVEMIOA MIO BMAMCO 3r :« CAIXA POSTAL 751 - TEL. NORTE 1310 sa
''A 1.1.1A N CE
1 i f
taHiim
= x;cxoooc;=-r
INCENDIARISMO
=OOOOOOOC=—
A i)oi)ula?ao desla ciclade esti't inleirameiiti! a merce dos incendiaries. Essc crime monslriioso nao despertou ainda na consciencia da policia e da jusliga a rcvolta que devia mcrccer.
0 incciidio |)roposital, com fini hicralivo, gosa (le fdros dc induslrla tolerada, senao protegida-
A cerlcza da impunidado e tal, que segurados sem escriipitlos aiintinciaiu a intencao dc pcgar fogo nns suas casas, para soliicionar a precariedadc do negocio, -como acontecoii, nao ha muito, num logar dos suburblos e apezar das proves robustas cxistentcs, no processo foi 0 reo ubsoivido, porque o juiz nao achoii provado o dcJicto. Vindo elle para a Justice civil, pcdir a indemniza?ao, o jiilz o favoreceii bastante, mandando indemnizar ate valores nao attingidos pela sinlstro!
Num outro case, no centro da cidade,.a vizinhan9? conhccia o dcsignio de dots commcrciantes associados de atcarcni o incendio, tendo sido ate chainada a attencao do guarda no- • cUirno, para aquelia casa, onde ia haver um "tiirunibauiba", dizia o informante, poucas bo ras antes de so manifeslar o Cogo.
Xesle caso, hoiive condemnapaoj.o que raramente acontece.
0 juiz condemnoii um ilos incendiarios, que eslava preso, a dois annos e oito mezc.s, mas a Corte de Appellacao reduziu a pena a um anno, (hiniprlda essa pena. o cx-detcnto foi nomeado "Agonte da Seguranya Social", e ne.sla func^ao foi a S. I'aulo caplurar o socio foragiflo que tambem foi condemnado a 11111 .111110 de piisao celiilar.
A inipunidade age em ccrtos espirllos mal fonnados como incenlivo ])iira o delicto. A clla se deve attribuir a frcqiiencia do.s siaistros de fogo em casas commerciaes em mas condigoes.
Essas consiileragor.s siio iiiotivadas pela scguinte nolicia extrahida do "New York Ti mes", de iC dc novcmbro ultimo.
'".laeob Elplen, eslabelccido com arniarinho em-570 East. 138 Street, Bronx, em 22 de agosto o incendioii^Tr.itnva-.se dc um cdificio de cinco andares, habitado jior onze familias. que perderam todos os seus liaveres.
No cur.so de uma investigaciio severissima. Elpleu eonfe.s.sou que, depoi.s de ler aiigmentado o scu segtiro dc mil e duzcntos dol-S3 sado. Mas o anno passado o Congrosso rejeitou 0 veto c a nova lei foi promulgada, sendo publicjidu em 20 dc dezcmbro do anno findo. Ests'i .simplesmcnte clla dcpcndendo de regulamento.
A nova id csta levanlundo clamor da parte do commercio, pelo.s objcclivo.s dissiinulados, que encerta. Antes do mais, o Registo Marilimo, que se iileteia, e um verdadeiro privilegio, c cm que nuda ha cm beneficio da collee.tlvidade. 0 registo dos contractos de compra c vcnda de navios e embarcagdes c seus perlences, e de hyypotlieca madtima, semprc estiveram acautelados, sent essa innovagao extemporanea. Entretanto, os promotores do novo Registo Marilimo, nem niesmo se conteiitando com esses emolumentos. procurani in.stallal-o, incbiiqdo, na sua cntrosagem omiiaraganle, ludo o que pns.sa com a vida mai'ilima, eonio a.s apulices de segurus in.iritimos. R, naluralmente, nessa ampliliuie do fiincgdes, irao ate ao.s conUecimentos e niesmo !is jjassagens. Qiiarilo ao a.spocto dos segii'-os, {• que moslra, em parliciilar, a roprosenlacio, I - -
seguros maritinios sao conliniuidas. ate um detcrminado limile, e siio annotadas eonformc o iransilo das mercadorias de uma dctcrmln-.ula tirma, ile nos.sa praga para o norte ou para o siij_ algumas occasidcs, diias e tres vezes por dia. Com esse mecanismo, essas transacgoes lie .seguro Icriam que ir caiia vez ao Re gisto, encarccendo a producgao, c cmbaragando o movimento nierennlil, c so com vnntagcin para o beneficiario do cartorio.
E curioso e que se encara csta lei, iia pra ga, como um verdadeiro cscandalo. I)iz-se que .sc vi.sa dar um cartorio de 00:0008, a um bom afilhado da Republica. que, logo em segiiiila. o arrendara, para ir gozar iiacificamenle a sua pcpineira. Na impossibilidade do veto, dada a promiilgagao, o mal podcria .scr remediado na regulamentagao... em quo o apaniguado para n posto nao fosse ouvido. Naturalmente, desde que o Registo eslii ereado seria curia) que ■somente sc fizesso dciicmler dc sua inlervengao a.s ti-ansacgoes em lonio do caseo do navio. 0 mais 6 absiirdo.
como e iibsnrdo o proposito. As npolices de Dc "0 (llobo", de 18 de .faneiro de lf>28.
lares para cinco mil, combinou com um italiano comprar phosphoro c misliiral-o com a siia mcrcadoria.
Nil .sc.ssao dc juigainciilo. o advogado pediij misericordia ao juiz. invocaiiilo a siluaeao da mulher e dos filhos do reo, ciijos anlcccdenli'.s eram bons; o reo nao sobreviveria a sentcngii, pois estava doente.
0 iuiz Barrett condcmnou o inccndiario i\ peiia de prisiio por 15 a 30 annos, "por se tralar de um verdadeiro assassino, quo manlfe.sloii sua indifferonga pela vida dos oulros, afim de recelicr o scgiiro".
AccrescoiUou o juiz;
"E.slou ao par dos factos. Visilei o locid do incendio c vcrifiquoi a heiliondez do criminoso, pomlo em pcrigo .i vida de niuilas fami lias. Foi um aclo iiii.seravel, e desprezivel, ineemiiar uma casa em que tiinta gente estava dorinindo. Foi uma tcntativa de assn.ssinato l)remeditu(lo. 0 reo niio deixii de ser um assns.sino da peor especie. Sei as condigocs em que essas pessoas .se achavam.
Jii live expcrienei.i disto, quando fui moveif nns cliamnias. muitus porem ficaram doentcs c um delles morreu de pneumonia, contrabida.por t.ss,i causa. Conhego oiitros fades identico.s em que o proprio medo causoii mortes.
ti reo, no caso julgado, estava disposto a -siuaifiear a vida do.s oulros para obter imia -somum in.signifieante. Nao posso levar em conMderagao a vida particular do reo e da sua am.lia e dcclaro desde ja quo a jusiiga ameritami nao (olera, nem tolerani o incendlaris 1110. -
As paiavras desse magislrado suggerem <luas_obsorvagc.es; ausencla do scntimcntalis"10 tao commum enlre ii6s, e rigor em classiV, accusado. sem quo isso li- ssc de-sperlado rcparos do publico amcrica-
ABILIO DE CARVAI.HO
SEGUROS DE VIDA
I ma das causas de se nao de.senvolver
So us ° de vida e o .sen alto prego. previdn,!'^"^ n f-sse mcio de Petenci'. V." . li"-' 'om c nnii?o"II"i',^ '^''^' "s laxas'ihtninias, fifT/T" i maxiinas,'enrben'e- .-i'?-.l9s..ie«urado8. ro 6 ''o aeanhamenio dessc .segueiiifi.!', ' Piifdicp. o logro, o roubo, tded. 1" ' ^'''limn. com as Suini,,'.!p companhias a pre- ^'«i'anlui da Amazonia", "Previsora Rio
Grandense", "Caixa Geral das Familias" "Vera Cruz", "Mundial", e "Monte-Pic das Familias", liquidadas ruinosamente on fa'lidas culposamenie, sem qiie os scus directores lenhain entrado em relagdcs com cerlos artigos da Lei n. 2.024 ou com o Codigo Penal. E' pena que a.ssim tenha, aconlecido. Esle piilz e o paraiso dos esperlalhoes nacionaes ou e.strangeiros.
Imposto cfue foi e^'ltodo
Todas as vezes qiie o Congresso e o Cinselho Municijial liisciitein os orgiimenlos, o.s contribuintes devcm ficar nierta, pois pod'--ni ser victlmas das maiores surprezas.
Nessa gente nao sc deve confiar. No Coiiselho Municipal foi api-esentada por um inlendente uma emcnda gravando as Ageneias dc "Companhias de Seguros, com sede fora do Districto Federal", em mais 50 "I" do imposto commum. Havla ahi um contrasenso e uma illcgalidade.
A nao ser a "Sul America" nenhuma compnnbia de seguro com sede no Districto Fe deral Icm agencia, na cidadc. A^ ageneias sao de companhias estrangeiras ou de companhias nacionaes domiciliadas nos Estados.
A illegalidade estaria cm ferir a iinifo''midnde do imposto e crear distincgao enlre OS contribuintes.
0 rosso Director Dr. Abilio de Carvalhi) prociiroii o inlendentT'TlrT" Pinto Lima e Ihe
Tez nolar o atsuido que .sc ia praticar e mais que a emenda iria contra 0 "caso julgado"
De facto, em annos anteriorcs dois ou mais orgamentos immicipaes estabclecerani a niesnia distincgao e elle, como advogado de algumas companhias propoz acgao para annullar o disiiositivo referido. A acgao foi julgada procedentc iielo juiz federal Dr, Raul Martins .A Prefeitura appcllou c no Supre mo Tribunal a appellagao foi distrilniida ..0 ministro Mibielli, que a guardou, para que mio se pcrilesse. Posteriormentc, 0 Prefeito, attendendo a uma rceliimagao do mesmo ad vogado niamlou reslituir o que de mnis ha vla eobrailo, o que imporla ein ler reniinciado a api.ellagao e acceitadc. a senlongn.
0 Dr. Pinto Lima, quo e um jiirisla de grande valor, levoii 0 case ao conhcciracnlo do Conselho e as tumpmihlas nacionaes c estran geiras, com ageneias aqiii ficarinm livrcs dessa nialor tributagao.
REVISTA DE SEGUROS
1145
kij,
spu patrlmonio diminuido por imia pprda. (Vivanti, vol. I, n. 15, pg. 42
Vejamos agora a prova:
CAcc^o die Jose Ign£&cio Coell\o & Ciet.Ih
SEGURO TERRESTRE
Merilissinio Jiiiz:
A's Coinpanhins (If Segunis" ANdl.O SL'I. AMEIUCANA", "ALLIAN'CA DA BAHIA". "JNDEMNISAPOHA", PRBVIDHXTE" f "I-t-OVD SL'L AMERICANO", rfflainam JOSE' IGNACIO
COEl.llO & C., o paganiL'nlij (If rcis 7))0:358!^i>5l) dp indcannlzaijao pplos prpjuizos riuf dizf.r ter soffrido, pin vii'tudc da incfii(lio occorridn iia fab: ic.a de sua pr(i|)rlfd:i'lf u ma da Consliiuiv:i(J ns, 38 a 44, cm JO df Jidho do amu> p. fhidi^. Sobi'f a liiati-ria !>rfliminar rfiiurtam-sf a contestacao df ffs Miiiitiiiido-su neslas ii iii)rf<'iapao da jirova.
ConForiiif dfclararam pm siia conlfslacatJ, (' ;K/ui 0 rp(U'c!iiraiu, as Hps jariiiiis so iipyaraiii a paaar o sinistro a Jost- tgiiapi(j Goptlio & (Ma., p appniis pxigirain, conio pea do spu diI'fito, cjup flips fizp.sspiii prtjva .salisfactoria (ios prcjuizos cpic allegavinn.
E' absolutaincnte ccrto em, direilo as.sc-' canitoricj qiip o niis da jirova do projiiizo dp .sinistro recahc intpirampnte sobrp o .spyiirado. O recenle accordam itiianime do Su prpiiio Tribunal Federal, proferido no Reciir-so Extraordinarlo n. 1311} (publicado no Archivo Jiidiciario, vol. IV, pgs. 291) a 300) confinnando o ufcordani do Tribunal Superi(jr dp Ju.slifa da Babia ipip reievou a (iia dp Spgiiio.s foiitra fogo "I.Tnion" da obrigaCao (If idnemnizar a Biilrii & Fillios dos prejnizos re.sidtaiite.s do incendio piii sen estabelecinu-nto eoiiimercial, "por(pie o segunido niio pn-voa convcnienfempnte c danino reaiinentp vpiificadn" a.ssiin se esiirimiu:
"(|ur a deelaracao das Rpcon.'cnlfs coiieorda coin o texto iiiamiseriplo da apolipp, d.i (jiml se ve qiic o segiiro foi feito debaixo do nome dc "mercadorias", conio pprfiunarins, , , drogas, garrafas, ete. (of. n.s apoiiCOS de Jose? Igriacio Coellio & Cia., ,1'' dp n.s. a fis. "ToOiOOOS sobrp mer' ' cndoriiis co_nslanles de cal?ados prompto.s p em preparo, c.ouros, pelle.s, ppllleas, solas e dpninis artigo.s do Scit genero de negoeio), imlicundo-sp nJi aijolicp a scnnna segiirnda; —quo 0 .seguro feito versou pois, solirc gehero OD f.siJeeie designnda com a detcnniniifao do vulor segiinido;
— qne, cm lal caso, e.ssf valor luloj foi iiidicado na ajiolicc como objeetoj do cojilracto, ma.s sonientc eonio li-l niitp maxiino da garantia as.siiniidii no] caso'de sinistri) (Gesare Vivanti, L'As'| sicuiaziolii Ipripstri, vol. J, n. 25, pagiiia .54);
— line r pois ceiio qiie iix pnrles coii-j triiclaiites finniiram o scgiiro do e.visliaxe no liinnr do rhci/' /lor occfiA HU'io do smi.sf/'o, Iciido o seonrado a li-i bevdnde dc idicnnr e snbslilnir nieifadorias possnidax nn dnla do] coiilraclo e depois; •
— - qiif dpvp, por conspgiiintc. n 'SP-^ gnrado jiistificar qiie tlnha no lugar j do ri.sco, por opcasiao do Inpeiulio.' iiiercadorias^ nn vidor doclarado na apolfcp, isto p, al<3 a cbncorrcncia 'la: sr.miiia -sogiirada;
—4 (|iie esta qiieslao da provu do prc-1 jiiizo foi olijpclo da claiisida 10", da, ajjolipp (qiie.stan tambein objecto da clau.siiiu 9" da IndeniDizadopa, 20' da Aliianga da Bahia, 10" da Anglo Slil Americana e 10° da Providente, a follins c fls. dos aiitos) tie conformidade com o art. 071 do Codigo Commprcial, disposigiio de direilo mariliino pcrfcitamente applicavpl ao segiiro terreslrp - - Ebi cadem ratio, idem jtt.s.;
— que o art. 071 do Codigo Comincreial obedece ao lupsino prineiiiio de Ordem pubiica dos arts. 000 .e 730 do mesmo Codigo e 143" do Codigo
Civil:
— qiip, tomadas a.s (lis|)0-sigoos dpste-s arts, pm conjimcto ••••-lota ipgp pprsiipcla, cticga-se a cvidencia qup o contrapto de .segiiros p inn conlracio df indemnizagiio pelo qua) o spgiinido so pdde reclamar o prejiilzo realmenle soffrido — "prpslalio damni non Uieri" (Silva Cosin, Dir. CoimiiMar. vol. 2, n. 029);
— qiip 0 segiirndo, pela naturoza do contrncto nan podc c-sperar spnao n pagnmoiilo do uma indemnizacao qic venba re.stabelocer a ponsistpncip do
— Bonopcassf, Traite de Dr. Comm. Maritimp, n. 005, pg. 590);
— quo o acpoi'dao cmbargado bem considerou por conspgiiinte qite o spgiirndo nao est.iva iscnlo de provar o valor do damno, porqiip os objectos do sen commereio segurados pela ainiiicp pram dp.slinndos a(} gyro de (ima ca.sa commercial que na occasiiio do sinistro ])0dla eslar dcsfidcada de sorlimento ou com sortlmenmenlo inferior em quanlidade e quadade as quo linha por occasiao da cpIpbragao do conlrac^>^^
Da mesnia forma o acc^raao da mesina
•Alia Instaneia, no aggravo dc pctigiio n. 4.31(5
— proniincia:
"eon.sidprandu qiic Desjardins pondera qiic o segiirado dove provar a coexi.slencia dc todas as circumstancius nece.ssarias para cstabelccer a rpsponsabiJidadc do segiirador (Tomo 7", n. 1478, pg. 93) e que VivanIp no SPU,Traite des Assurances Marilimcs pptiiis do nipsmo niodo, isto e, quo 0 scgurado nao possue nenhuma prcsiimiigao legal pm spu favor p dcyp provar, como qiialqucr outro, o fundaiiiento da sua aegao na forma prescripta na Lei". (Archivo Jiidi ciario, voi. 1, pg. 11).
Ksscs principios tao firmcmente eslabeU■ cidos pel,, iurisprudencia da nossa mals Alia •cue de .Jusliga. com .efcrencta as liccocs de nomus supinos na sclencia do Direilo, ja sc tstao cryystah.sando em lei positlva. como podemos Icr no Projecto do Codigo Commercial appr(>vado pui rpdacgao final no Senado da Jtipubliea p PI,jo art. 7(>G resa: Ao segurado Incumbe apresentar, semprc que ffn- possivel, a prova da oxistpiicia do.s objectos .seguros e do sou valor p do prcjiilzo soffrido " islo posto vejamos se os segurados provarnm r • - —• ovfjiiiunu,, nro-
Duiix vislurias:
I n. exntine de livros reguerido por Josi lynncio Coelhu.
Cerlidoes (ipreseiitadas pelas Companhias ..cguradoras;
Examinomo.s a liiz dpssas provas sp Jose Ignacio (,oelho & C., justifiearam .siquer approxinuid.iinpnte scu prejuizo.
Mercadorins:
Existem nos autos os segulntes elementos dc convicgao: scu valor seguros o do p do prpjuizo soffrido.
Com o incendio forum queimadas.e inutlllzada.s, dizem os Aiilores, 417:893$200, era mercadorias.
PpK-nuiis ({UP SP busque e rebusqup p impossivpl viT ondp os Ai;tores foram buscar essa cifra.
0 SPU perito da !•' vistorla, Luiz Silva, diz; — "0 prpjuizo do .slock e de lCli:5l)0§ (follia (i(i) ,
O .sen pprito do examp dp liyros. Sr. Car los Lavprsvpiler diz: — "as mercadorias sinistrada.s computo-as em 400:(l0()?i (fl . 89).
0 SPU pprito da 2" vistoria, Dr. Augusto Bernacchl — excliiindo as mercadorias da spccuo do posponto (fl, 183), orca-as em rdis 47:409$.
Seguindo o calculo um outro caminho, is to (■. deduzir da somma que os "proprios .\iitores Jest- Ignacio Coeliio & Cia.", diziam existir no estabelecimenlo anteriormente ao in cendio — OS salvados — veriflca-se o se^lntc: ^
Exisllam no local do sinistro em merca dorias — 54()-(l93$20ll, antes do incendio, di zem OS Autorcs; sublratiindo dessa imporlanciu 122:200$ de salvadcs quo enconlrou o pe rite dos .Autores, para o valor das mercadorias sinislradas aeha-se uma 4' cifra 424:492-$200.
Assim pois tpinos; — "iielas provas exhibidas polos Autores", 4 valores differentcs do prejuizo das mercadorias.
Pela deducgao dos salvados 424:493|i200
Pela (lemonstraciio do perito Lnver.svcilor
Pela denionslragao do perito Luiz Silva
Pela deiuous',ragao do perito
790:358|9!i0
400;fl00$000 16(i:r>()0$000 47:4001000
^ .1'
,1-
REVISTA DE SEGDROS 147
'"'SIS
como""g™™ (I..ici..l n,. C)
I,.,s
Bernaechi u'-'ttfklK '.'i .' It ^ <■ '4'
Eis a jusUfica?ao que trazcm os Aulorcs para o seu allcaado prcjuizo cic 417:8S)3$200 era mcrcaclorias.
Essa formidavcl cliscorciancia entre o pediclo dos Autores e a? jiistificacdes quo delle apresentani, bastaria, por si so a aiitorizar a rcsistcncia das Companhias e a absoluta razao que Itu-s assiste era pcdlr aos sugurados que facam a prova ceita do seu jircjiiizo.
E'-iniiJossivcI, a iiiciios dc qiicrcr procodcr com inn descaso aijsolnto pelos principios '.clementares "de honraJcz commercial ajnslai inderaniza?ao com scgnrados cujos prejnizos nutiiam <le v'lor com mais facilidade que o camaleao inuda de cor.
Mas isso nao e tiido. Desfolliem-se nma a > nma as provas existentes que a ma fc dos Srs. .. Jose Igmicio Coelho & Cia., fica patcnte como a luz meridiana. ,
.1 e.visleiiciu miles dp inceitdia
Ha/ia na fabrica, poi' occasiao do sinisIro, reprcseiilados por cal?ados promptos c em preparo, conros. pclle:.. pellicas solas e ontros arligos no valor de nl(>;(i93$200: allegain os Aiitores.
E' o resultado da deraonslra?ao da conta das mercadorias lirada dos livros comincrciaes pclo Sr. Carlos l.aversvciler (f. 90).
Do Sr. Carlos Laver.sveiler "deiis ex niachina" da organizafiSo da escripla dos segurados, horaem excepeional que vio branco como arminho o qiie o.s oiitros virani preto.
Guarda livros encarrcgado de "prcirarar a escripta" na concordata dc Jose Tgnacio Coe lho & Cia., unico pevilo dos commissarios nessa nicsma concorilata, perilo dos Autores no cxame de livro.s, .sens trabalhos sac o avJao cm que esic.s embarcaram para "voar" era cima (las Companhias.
])e onde tirou o perilo Laversvciler essa conta dc lULTcadorlas?
Dos livros commercines dos sogiirados. Pois bem, livros commcrciaes sc alguma cousa provasscm, proiariam contra os segurados.
Foram examinados em 23 de Abril de 1927 (mezes antes do sinistro) pelos peritos contabilistas jiiramcntados inglozes Price, Waterhouse Fuller & Co Ltd., com o segiiiute resultado:
"DIARIO — Nao obstante tor sido informado de que os livros cram oscripturndos em dia verifiqiiei que o "Diario" ajjcras fol cscriplurado at6
Janeiro e Fevereiro nao cxistin lan9aniento algum atd o mez de Ms 5a ncm no "Diario" ncm tao pouc no "Borrador". Os niez(.;s de Jam ro e Fevereiro t'oram obviamc;,ntc t criptiirados as prcssas no intuito i. precncher foi inalidade.s Icgac.s e nc fol escriptiirado detalhadamcnte nio nos Inezes anteriores.
0 Borrador de Janeiro e :Mar50 ( ta incomplcto. Todas as cobran?' nos Buncos nao oslao regislradas ne tao pouco esl.ao as lelras descont dns.
COPIADOR HE FACTURAS • Copiador de Facturas esta rubricad mas muilas paginas cstiio em braiui como p. ex. os folios 113, 110, 12 135, 103, 192, 198, 210, 251, 257, 2"arl infinilum".
CONTAS CORRENTES — Os sC dos das contas corrcntcs nao esliio ' accordo com o Balanfo escripturaf no-"Diario" em 31 dc Dezembro 1920. Nonhuin laneamento foi fei duranlc o anno de 1927. — As "Co tas Correntcs" sao 5 volumes datad' de 1921 Em vez do transfcrircni saldos dos livros vclhos para os vros novos dcixavara-nos em abe"^ no.s livros anllgos o que torna niid dlfficil saber ao certo qual o saH existente.
BAi.ANCO — O Balanvo Geral chado em 31 de Dezembro de 192(i mais tiirde aberto novamente com Ira diffcrente e com a observacao que a reabertiira fora molivada F nao estarem certas algumns impor'" das e por estarem incorrectos algd' titidos. (fls. 10(5 e segs) Eis ahi. Diario alrazado e escriphiri'' 5s prcssas — era desaecordo com os livro.s ^ xiliarcs — e "sobreludo. Copiador dc faC^ ras com folhas em branco de IntermediO Qual i o commereiante quo, sera intultos fi'® datorios, deixa folhas em branco no mclo A .sous livro.s?
O.s commissarios da concordata de Ignacio Coelho mandaram procedcr a exa' de livros. O perilo escolhido, "sosinho", 1'^ esse trabalho, foi o "homeni" da firma, o Carlos j^aversveiler. E' bem de ver, quo Vson cm silcncio as irrcgularidades apontadas polos Sis. Price, Waterhouse r ler & Co. Ltd. — Mas assim incsmo nao
AEVISTA DE SEGUROS
atreveu enlao a affirmar quo a escripla estava pcrfeila.. . Nao diz palnvra sobre a sua rcguiaridade on irregulaTidade. (Laudo fis. 117 0 segs.).
Einflm iim terceiro exaine foi procedido a "reqiierimento dos proprios scgurados no Jiiizo da 2' Pretoria Civul". 0 perilo das Com panhias, Sr. Sebasliao Leinos, foi classificado em iileiia audieneia, pelo advogndo Mos segurados Dr. Nllo de Vasconcellos "homcin integciTiiiio" cujo laudo hnveria de merecer todo 0 respi'ilo: conceito que, alias nao fuz senao jiistifa a pessoa a quern se reforc. Pois ijcin, nesse exame o laudo vencedor, c de uiiia logica e uma vcrdade irrefrangiveis. Eis o que dizem os peritos: "Os livros obrTgatorios tern as forinalldadcs exlrinsecas, mas nao estao cscripturados segundo prescreve o Codigo Commercial, notudaraento a partir dc Janeiro de 1927, quando'a Cscripliiracfio passou a scr fcita pelo valor global ilas oiieracoos do me?, ' st'm individiiafao ou sequer o racnor esclarecimento .sobre a natureza da.s operafocr.
Quanlo ao> livros auxiliares, nao su acbam cscripturados de accordo com OS livros obrlgatorios, como pro va o lancamenlo de 251:194$495 fcito para accrto de qontas, em 31-XlI192(5 sob o iltiilo de verificagao de contas (fl. 70). -
A firma concordataria nao aprcsenlou livros de inventarios, mas duas brochuras contendo. em resumo uma grandc parle dos stocks tie 31-21-20 e 31-111-27. s;m dc.scripfao de quantidade, qualidjuie e prego de cada ar. Lgo, 0 que evitlontemenle nao rcprcsenla inventario Icvanlado cm forma vegnlar no qual todas as mercadorias deveni fignrar por quantidade, pe sos, medidas, qualidadc e pregos. Os stocks figiiram cm taes brochu ras por- vnlores quo nao confcrem coin OS que foram levados a "Dief.liVrov^ '44:700.? e na brochura per ««7^C98?400 e o de Marge de 1927 ch d^ rt imimri '1" coslaneiru pela importaneia do R4();()(i05. Dadas as irrcgularidades aponta ^ ^'^hibrdo ;s ^•os uuMUaros .las contas "Mate'taimma- .e "Producgao" nem os li-
vros estabelecidos pela legislagao fis cal de imposln dc consume nao podemos precisar o valor dos slocks de Dezembro de 192G a Margo do 1927. Do Diario apenas consta o balaugo de 31 de Dezembro dc 1926. P.f!o lermo que extraclanios da pagina .78 do Diario e a seguir danios o sen theor, podc-se conheccr da forma ir regular porque era feita a escripturagao.
"Em oirlude do batan^o Uiiii-ado a pngiiui 77 desle Diario ni'io estar de acvordo com as disposigdes dos artiyos 10 n. 4 e 12 do Cotlifjo Commer cial c conter Titalos sent razcio de scr, cxisiindo diversas rnbricas giie devem ser alleradas, reclifico-o, fazciidu para isso os lan^ameiilos neccssarios, como scjam: —"
Entre os langamentos que foram fcitos para a rectificagao aliudida, figura imi da importancla de 251:194?495, differenga para aeerto do tilulo "Confas corrcntcs", langado a conta "vorificagito de contas" e desta conta Irnnsfcridu para "Lucros e Ferdas". E' preciso esclarcccr que a escripla dc Janeiro dc 1927 cm dianle, nao cst;\ feita regulannente co mo faz suppor o tcrnio aciraa transcripto. Ao contravio, de Janeiro em diant|M|aiores sao as irrcgularidades conslalaOTs na feituva da escripla. (fls. 73v.)
E els as conclusoes finaes a que chegam:
A' pcrgunla: — dada a fdrma por que so acha escripturado o Diario tern OS Srs. peritos eleinenlos scguros para conhecer da, exactidao dos valores dos slocks de mercadorias que figuram no activo dos balangos de 31 de Dezembro de 192(5 e 31 de Margo lie 1927?
A rc.sposta dos peritos e — Respondeinos ncgaiivamcnto.
E adiante: — Pela falla dos livros fiscaes c- dos auxiliares dc producgao, pela falta de inventarios regularmenle levanlailos, e porque nao cstcja laugada a escripiuragao da firma a par tir de 1" de Abril de 1927, nao nos julgamos hnbilitndos a compiitfir as mercadorias existentes a data do si nistro e as que foram sinistrada.s. (fl. 74). •• ,
f* 14S
& \
UEVISTA DE SEGUROS
.'rfi. r.'
V'i-
Podcr-se-ha a viai.-. dcsscs laiidos c dc-ssa dcmonati-acao posiliva que loda a cscripUiragao do.s segiirados c falha, defciUiosa o evidciiincnlo inanipiilada para dar apparencia de um estado dc coiisas que luic- e verdadeiro, acceitar a donion.stra?ao do confa de mcrcadorias com OS va]orcs quo Ihes deram os segiirailos ?
Nole-se quo sac docmncnlos delles proprios segurados que assim desvclani a ma fe do scu procedimento.
Sao figuras rcspcitavcis. — Price, Waterhodse Fuller & Co. Ltd. — Sebastiao T.emos -• Oscar E.sposel que clamam contra a irrcguiaridade e falsidadc de cscripluratao. Da outra partc o perilo dos Autores que nao ousa cDntestar nenlnmi dos iisserlos do laudo vencedor, protondc apcnas expllcar a inexplicavct nestc pHrascado incomprehensivcl.
Perniinlii:^ Estuo os livros commcrciacs de Jose Ignaelo Coelho & C.. escripturados e Icgalizados dc accofdo com OS flictames dn Lei Conmiercial? Resposla: — Siiti, porque a rcctificafao do balaufo dc 31 de Dczcmbro de 1920 polos proprlos requcrentcs excliie o coinirientario da verba de 251:194?49ri quo e o producto de desconlos, differencas c abntimcntos cm virtiule do livro caixa sor csccipto scparadamentc tlo borradur c iio caixa so cram escriplas, as importancias liquidas, qnando cslas lanfadas glohalmenlc, nao dc.svirtuou siia essoncij porque o coiilrcnto de qualquer do.s bnlancos verifica-sc quo o balance esta lodo dc acccrdo."
Leia-se e admire-se!
E' normal Iransformar o l)alanco allerando-lVu' as verhasl
E' perfoitamente racional ter uma cscriptiiragan no Diario c outra differente no Confas correntes'
E' ab.solutaiuentc legal que t)s lancamcntos sejem feitos globalmcnte|
Es-se perito revogi u <le um trufo <le penna o art. II do Cod. Commercial e « disposicao que resa:
A escriptui'acao dos mesmus livros Sera fcila em fdrma mercantil, o sOguidu pcta onlem chronologica dc dia, mez e anno, sem inlervallos cm bran, CO, lU'iu enlrelinhas, borradiiras, raspaduras on emcndas.
O Coiligo nao adniitte, como se ve. o chainado "systciua de cscriptura-
nai-ti(l:is niensnes cao por
cscriptiiraeao <leve aprcsontar "diari mcnte" o eslado activo c passivo d commerciantcs."
'•I.sio e uma Iran.sgressao luanil'o ta da lei — cscrevc Carvalho de Mc donva. Qiicm assim proceilc arrisc se a vor os sens livros dci)reciados , for^a. probante e, no caso de fallenc pode incorrci em penas.
A falta de observanciri desta (lisp sicao lonia fraudukmla a fallcncla ncgociantc (l)eci-eto 2.024, dc 19t art- 108 (Vide Revista do Couimer(> , e Industria, vol. I, pag. 9).
Assim pois os livros nao provam absol' tamonte qiianto a existencia de mercadori' antes dn sinistro.
A CEI-EBRE YEHIF1CA(;.\0
Comi)rchenderam os Autores que a e> dencia de taes demonstratocs de fraude nao poderiam abalar^somentc com a logica abstr sa do perito Laversveiler
Como nos melodramas, na bora do arf cho para o hcrdc, apparcce sempre um home oil docnmcnlo Salvador, ncste caso, valendo a apuros dos segurados, ao vereni patenteado Jigciresas da escripla, entra pela scena a de tro o advogado de um dos eommissarios concorclala.
E' notorio que u verifica^ao do active passivo polos eommissarios se faz polos live" do concordatario.
Neni dc outra fdrii.u agiram os commisS rios de Jose Ignacio Coelho & Cia. Para pro csla ahi o relalorio do scu jicrito a fls. dcsj aiitos — o mcsmo periio dos autores Sr. Car Laversveiler.
0 livro cjicadernado com 100 follias 9 meradas por paginas, escripturado ate pa na 3 com o movlmenlo da fabricacao do cl eado ate iiove de Julho do corrcnte anno, c« 0 suguinte termo;
na 2' PretorlaT Tal livro nao lem qualquer requisito r|iie ibc empre^ste valor para a verifiraciio a qiic ailiidc o qiiesito;
E' um simples alttslado graciii.so como lodos OS atlcstVidos, a que a lei nan cmpri'sta lorc.ii iiem ntli'ibuc o ninbn de ))ruv:i jiidiciai.
, Qiiancio niiiilo podcria ter produzldo cm caso dv contcstafcics cntrc os eommissarios c concordatarios, t impossivcl imrcini fazd-o caIcr eonlra as Comijanliias que nao a.sslsii 'iim ncm ratil'learam a fa! verlficaerio.
Eni scguida. uma finmv lao antiga como •Id.sc Ignncin Cociho & Cia., I'inha forcosameutc OS "livros iisoat's" c "auxiliarcs de producCa(>" c "matcria prim.i". livros obrigutorios em lace da nussa icgislacao I'i.scal.
Sao esses os livros que fazem prova. do stock e na() os altcslado's do Sr. Pinio Marli:;do.
Porque II .Autora ooeulta e occuitou as (.oiapanhias esses liyrue c qucr fazel-o substir, •nil' eomo peoyq o altoslado do Sr. llinlrrMa eluido'?
E dc.])ol.s oomo c ane sc verifiea um sieck sem dctalhnr .a sua "qiiaqlidiidc e qualidade e prcgo?"
•As n'iei endorias dos segurados constam di* caiemltis^ promptos o cm iireimro. eouro.s.'pcl- les. pnllicas, .solas e outro.s.. '
'la ralcadqs jiara 'tndos os prceos; ha va-,. '•'as qualidadcs de comes, de polles, itclliras c' solas; -- q,a.,„ verific;isse
0 slock dc Jos6 1;.- naeio (.oelbo & Ci;,., h^voria forcosamento dc pi't'co. tarii" UL lI'v)''
concordata e peritos dos segurados nil pi'cseii te qucstao (fl.s. .S.o),:
.Almoxarifado -- .Sec?;lo de cbli-' res
^('.:iJv!ido no [losponto Ealcado nu'i.') iio'spoiilado
Catcadn prompio no posponto
Resumo de .sola, maleria prima corjiula 0 cm rolos
121:59().8T7r> 29:92f)?i8P'
12:4(i0.'?t4i)
r>f> ;(il>4?(74il
o2:3l>9?7u aiioooxo'd
ii '1 )
RcMimrj. dc •sola, matc
ei,! prijuii, eorl.'tdiK c pj„ vq|,,jj AmOstnis e miila.s,- corf, le.s.
enviajon •
Calvados nil aniinzem e .sccjiao <''■ limpeza de eaixm; Islo c verifje-aeao?!!
'■6B:30flft7ii(i
21 ;0l)0s(iiji(
179:28qsiiri(j
l.ui (xprimir uma gargalbada.
"lente loiir ao '.st^ek 'i'"'
II
"l)ela vcrlficacao fella ncsta data (31 Main do 1927) dcvendo a contar de hoje,' annolado o inovimento pela forma detcrmif da abaixo. 0 perito do.s commissario (a) (•" los Laversveiler, — a margem — fui presd a esta vcrificacao. Rio, 31 de Maio de 19^ Pelos eommissarios, o advogado Henrique reira Pinto Macbado", nao leni o menor lor probatorio.
Como dizrin os peritos do exame de iiV
Pnra ponbn: tulmilta H inos e lie- t.ieao. IVeiamus eiiliio •slock dr. Miereadoeifts o
''^•ibnnslraeSc d„i. •. si-'giintlo dos per,los dos eommissarios onimissarios iia
.Amosli'ijs, malas cm poder dos viajantes, reclames, etc.
Ca!cad(5.s na officina
Miiteria na officina
.Seccao de limpeza e eaixas'.
CoiifoiTne sc voviVfca — do
V3:1I91S'>2')
4:279Sri()i'.
179:28«S!ltiq grnpbico de
f) incendio •posponti) c des."ica-
'v; trtl fls. (if) e das dims' vistorias pi'becdidas no estabeieeimeatu sinistrado trulii aitemis as .sceeocs dti' menl'o".
I-i(.aram intactas;
Aliiuixorifadt) — .Sceedo de ihonlnjicin e corld'^ — SccQuo de limpeza
Pela domonstracao acima do iicrito coiimiis.sai'los e duk scguhidos:
0 iilmoxarificadii deVoria contor em mereadbrlas. f' Seecao de' limpeza
7:''! S700 •i79:28i)«'K)0
212:59G
391:87()?T('(J
VAo OS peritos (ilu.s'propvios Autorcsi n.i vistbria'c eiicontra'iu ins. '178): No almokarifadb 52:()<)q.^i>0'!) Na .secjiio dc'iimi)ezii SiOOOii'dOfl - 55:00(»s()i»tl
A' vista dissb a uiiiea exvilicaciio plausivci e que a mal'or parte db niercadoria exisienle no iiimoxarifado e seecaO de' limpeza, atiron-se ao fugo numa ah.sia de saerifieio aos interesses do segurado, visto coinc os bonibeieos; imbeo'lmentc cortaraiii a piopiigacac) do incendi').
Merillssimo Juiz!
Isto nao .so eommenta —- esta commentado )H"ia simple.s exiuisicao dos'faclos.
Ainda
S.S.'iO pare.s - - eorles' pbsponlados a LAaOliO.
(i3:20ll¥W9
58:211S()(II(
0 segiindo livro "verificado" e o livro regisiro de obras, de ondc eonstn (fls. 87) (i32() piini -- obriis eorladas a 11180(10 4478 pares --- obfas ;'m movimfiito no posymntu a r^'is 13?000 .. . ..
BBVISTA DE SEGUROS REVISTA. DE SEGUROS
151 .HI
•U tlJU' ri>'
I ,v. .4- -
'-•ntc^nnrV'"'-; impn-
.."iW■ilt.
fssf ijonto rlc vislii torii.mos, pciii i)i'im?ira voz, cm scguro •'(lospcz:);-." constitiiindo risen. Ncii) podc scr considcnuios prcjuizos cobcrlos peliis i!|)i)iici'S, i)i)i'qiic cstas garanlcin indcinnizii^ao <los clainno.s r.'siiitantcs "clirecta immcdinliiiiienlc" do fogc. Asshn uina parcfic licmoli<la para cvitar a propaga?ao do incendio, OS danmos lia a^iia cniprcgada para exting"''' o fogo, etc.
As dcspozas indircclnnicnte rcsuUantcs do s]ni,slro,.,como scj.im por <'Xcnil)lo. pcrdas "■■pcda iiiicrnip'gao dos iicgocios, pcrda do nlugiK'is. susi)Oiisao do trabalho, on a nova nionlagcm dc iiiachinas. nao coii.slitucm projo'zo-) rc-sarcivcis por uma ai)olice dc seguros con tra fogo.
2") — '•>fcrca<iorjas da sec?aa do iJO.sixmto". E' extra jrdlnario quc os pcritos sign'darios do laudo vcnccd< r.' qiic tinham os cUvj-i ■scmprc fitos iia cscriiitiiracao do.s .scguradov cm vcz dc pc.sqiiizarcin os csconibro.s, nao tivcsscm vislo (|iic pcia dciiionstratuo do fis .Sa, no "balaneo dc 31 <ie .Varco dc 1927" cxi.st^aio iH's.se posponlo. , _
Calcadb no posppnto 29:92r)fil8i!
Calvado mcio p<)S))ont;.(lo . 12;400J?l..tl
CnitadQ proniplo no pospontb 'i 55:(>ri4$7-t(i
97;99!Pt!(-l>
I.sso seiii prcjiiizo das jufitas c poiulcrj^drs obscrvaci^cs, sobrc o mcsmo assumpto, dc pcrito Dr. Henrique dc Vasconccllos, as f|i:acs ' nos rci>ortainos.
Vcjii-se agora' como ficou o, calciilo <los autorcs. dc accordn com o pcditlo da iniciid.
N'l. V seccar -- Moiiiagcm e corlc — (nao" sinistrada) 342 pares dc calcados (f. 178) 17;20(i-rijl'i
N'a 2" sccgao - - Acabado (sinis trada) 1701) pares (.1. 187) 37 :4l)0?(>0(l
Nn 3" sccgao — I'o.spoiilo (sibisiratla) •>7'.'pnrcs do valor. 319:91iP</;)ii
Na 4^' .vccgao — l.impcza (nao sinistrada) 201) parc.s do va3;00O-'(mt)
No (Icposito (niio si.ii.slrado) oiidc sc accumulain a producgao dc todas as cpcclias 1807 i)aics do valor dc 43:«00.?0fll)
Sc nas duas .sccgbes sinistradas havia rcis
417:893^200 cm mcrcrdorias, o uma dellas a dc acabado, pelo calcido do.s proprios pcri.tos do.s Aii{oi'^"S 37:400?, a diffcrcnca dc
SlOrOlat-TaO c.stii na Sccgao dc Posponto''
E' possivcl uma coisa dcsl.a.s?
C.onfrontc-sc cssc rcsulfado csciindiloso
com as conclusdcs dos |)crilo.s da pi'imcira vl toria.
Essa sccgao dc pusi)onto era ttm simp avai'andado atafulhado <lc machinas cpic via .10 alto rla sccgao dc acabado.
i'arecc porcm pcia cxposigiio dos sogu dos, tcr sido uma .verdadeira bolsa de Fo nalo, quo ijodia conter todo.s ds objcclos nclla fosscm mcltidos.
E dc|>oi.s e iin|)o.ssive] iamanbn dispadc. Numa fabrica <ic calgados os parc.s corrcndo de sccgao cm sccgao. So n.a de .1 fgnacio Coclho & ("la. se congcstionavam celcbrc sccgao do posponto.
3") — "Machinism.os c ucccssorios" scgiirados rcciamam (inicial fl. 0) machiiia.-: acccssorios no valor dc 2(i3 :31d-?750 f)s iJoritos nu primciia vistoria avaiiaram cssas machinas c acccssorios cm ir)0;9(i9?0ib Os da scgiinda vistoria avaliarajn juntamenlc com as fbrmas c cavalle.lcs cm . 2I():3r)8800
On scju sem as fOnnas e cavalletcs
I.a8:t>77.'^23
Qucr dizcr os pcritos cm unnnimiibK proclainam quc os scgiirados rcciamam qun o (lobro do que Ihcs u dcvido, porquc os do laudos chcgaram a conclu.sdcs qua.si identic;' conferindo as machinas pelos pregos il United Shoe Machinery c dando-lhcs 0 abal mcnto de 41) " cm virludc do uso prolong-c' (mais dc vinic annos dc uso).
Os .scgiirados pore.n acham q'uc dcvem si indcmnizailos do valor dc machinas vciln pcio prcgo lie novas.
Sc OS scguradores a i.sso accdcsscm 'rif contrfi a indole c essciicia do scguro, poi.s i"' am |)roporclomir-lhcs "vanlagcns com u s ni.stro". qua) a de dar-lhcs machinn.s novi |)or velhas,
Sc Jose Ignacio Ooelho & Cia., so liiih" machinas velhas como qiicrcm rccehcr pc jirego das novas?
"As machinas. .so forem lieslriibli'' ou cic tal forma damniticaclas pcIo f' go quo sc lorncm scm valor, ou q'' nao vaiha a pcna cdnccrtal-as, o sC valor :io tempo do inccmiio c a imi'' mciiiiia do prcjiiizo", diz nupy" Fire Insurance, jig, 2(12.
A ilcsviilorizagao, portanto, dadn pcios ritos !!S maohimis, i pcrfcilamcntc razo.ivc
FORMAS E CAVALLETES
I'ara cslc.ilem pcdein os scgiirados rcis lul :150.?i)00.
Ora fbriiias c cav.-illctcs siio access-mios dos iiiiu-hini.smos dc fabricagao dos calgados.
Pidus apolices a rcsponsabilidadc total das Cbmpanhias, todas em relagiio aos mcchi"ismos c sens acccssorios clcva-sc apcna.s a 23U:00l)S.
Os scgiirados, podcm quercr rcccbcr por csla verbn.
Oc machinismos 2G3:3ir)?7..3l) Oc acccssorios 101:15'.)-?lill0
3()4:4(ir)?7:>(l Mcnos; 44:497§.'>()0 da Uniteil Shoe Machinery 44:497?.o0()
319;968§250
Apciuis ccrca dc il)0:()0()-? alciu do valor ilo sc'f^uro.
•Ora, as "Coinpanhias so sao resiioiisavcls donlro dc limitc c.stipulado na apolicc".
8c so sc obrigaram a pagar 230;()()ns do.s prcjmzos quo rcsultas.>cm do smachinisincs rio . osc gnacio Coclho & Cia., como cstcs !hi" qiicrcm cobrar 319 :9f)8Si.3r)ii?
Daiuto-se a circiim.slancia quc ha salva< 0... vm niachioismos c acccssorios, coir, a icsvalonsagao j;-, leii. 4,, i„,„orUneia do I64:,o49Smi(). 0 quc, logicaiijcnli.- voin a dar, pclos ino-
" valor <lc rcis rios ..v^ machinismos c acccss-)- "os, cMstcUos antes do slnlstro
'■'nnsulas dc ratcio oxlstcnlcs cnn lo2 "l>'>iK-cs, sc sc OS objcctos scguros fnca .r' -Hupcrior a quimtia con scgm-a.lor da .iifrercnc., e brcjui!!'r''" " scmlo „ ib</& nr'"'! .T' Hiinisn.i ^ = » V'"or dos ma.^nsHlcr" r""'"
El ; a quc rc.siiJlados chega a Ignorancia conciibiiuida :'i ma fe.
4") — "Moveis 0 Utensilios" — Rccl.iinam OS scgiirados, por cslc item, 8:000?.
Os pcritos, cm ambas as vistorlas deramIhc. |)aru os prcjuizos dc movcis c ulcnsilms — 3:000.«.
Como scmijrc, os scguriidos rcciamam iiiuito mais do dobro do iirejuizo apiirailo.
A vista da coiicorih.ncia de todos os lie ritos cm fixarcm cstc item cm 3:000? <) Imitil dcmorarmos sobrc o case.
Sao sobcjas as provas dc quc os scgiira dos ciigrossam dcsmcdidamcntc os sous pnv jiiizos.
Km conclusaii:
Mcrilissinio Jiiiz:
As ~Sn)iplicanlcs mais uma vcz affini.ain solcmncmcntc. quc jainais procuraram fiirlaise a.s obrigagoes das suas apolices.
Pcia cxposigao c dociimentos dos aiitos aprceiara poreni V, Ex. como os scgiirados agcin dc ma fe.
Firiiia cmnplcla.ni.-nto arruinada, obri.ril:!.! a suiiiilicar aus sens cicdorcs uma conconlala dc 39 "l" ao prazo dc dots annos. a Antorn quiz fazcr do sinistro a siia salvagao, pag.in.d(> aos sells ercdorcs c rcslaiiraiuio o sen capital cxhau.sto por annos dc ncpocios dcsoricnlaiio.s c gaslos impondcrados a cusla dos scgurado res.
Para i.sso forgaraiv dcsmclidamcntc i- va lor dos sens prcjuizos, chcgando nnm licllcs (macbinismos c acccssorios) a pr.ctcndi-r quc as scguradoras Ibcs pagucin ccrca dc 100 r«mtos a mais do qiic attingc a sua rcspons-ibiiidadc cxprcssa na apolicc-
E al6m ilisso nao dao prova conviiK-i-ntc do scu prcjiiizo, cxhibcm cscripturagiio viciada c dociimentos .suspeitos.
Tambcni c aixsoliitamcntc fal.so (|iic i siia conconlata Icnha corrido maiisu c pacificamcntc. O qU" sc vcrifiea dos aidos c quc a mfioria dos cicdorcs a impirgnaram, com atcrbas critica.s a honradez comincrcial dos sc giirados (doc. n. )
A unaniniidailc c aimio dos ercdorcs, ,)o!V)j,,i Ignacio (.ociho & so conscguiu dcjjois do incendio. Vcndo desapparceido grandi- |Uir- '■ tc do uctivo, c farojando a indcimiizagsu) os credurcs fizcrain logo com os svgurados fren- " te unit a eonlra as (k>i,ipitn]»ias - eoni a cotitlli'do ile ser d /iroditcl'i this piiiiiimciitoa rcr.o-
'S i:>
ilEViSTA DB SEGUROS
HJJVISTA Dii SBGUltOS .155
7 w '
156
RT3VISTA DE SEGUROS
IhUh) (10 Bdiico do Hrrisil. Xiida clc deisiir <iinlu-iro na mao de Joso Ignacio Coclho C'-.!
Assim
A-s vistoriiis cvidcnciarani qiic o ])rvjidz'> dos segiirados c du nia.s du dois Icrco.s ini-iiui do que aqutdic qiic alk'gam.
Os livfos conimtTi'iat's do st-giinido, cn-.idos e viciados. nao fazern i>ruva alguina
Pc(iL'iii pois as ComiJanhias qiic- si'ja 3"'gada imi)i-ocedenli a aceiio, por axaggci aviiti fraiididenla do iK'(iidf> do indomni/atao,, on quando nao ivconhcckia a fraudc. iiilga<la i)roci'detitc a aocao lao sdmcnto para attrilJiiir lis Res a rcsijonsabilidiidc pelo pagamentr' do 193:5)(>9$0(H). quanto foi arbitrada a cxionsio dos daninus do sinistio na primoira visti.ria, a iinica petja probatoria quo moroco ink'ira do nesto prooosso.
Rjo, 12 do Janeiro ilo 1928.
Joao Vicente CainjJO.s.
Abilio do Carvalho.
Fre<lorico da Silva Forroirn
Villoinor do Amaral.
Jose Onicilas do Soiiza.
A 1" de Janeiro ontrou cm vigor a ta'holla unifonne para -segtiros contra fogo, no Pani, Atnazonas, Maranhao o Piaiihy, organiziida pola As.sotdacAo do Companliias do Segii'ros e pcia "Firo Assurance Association" do Rio do Janeiro.
A doc;inr£o;ao i-eforonlo foi assignada polos sogiiinlos Agcntos o dcvldainonle ptiblicail i:
Pola Companhia "Allian?a do Para" -Joaqnlin Vlanna o Jose Viclorino do Olivoira.
Pola Companhia "Couimercial do Para'-Antonio Faciola c Alfredo Soii.sa.
Pola Companhia "Allianva da Raliia" -'Moroira, (iotnos & C.
Pela "Royal Insurance C." Ltd." — Sulor, Baiiniiinn & C.
Pela Companhia "Continontal" —• l.yra & C. Ltd.
Pola Companhia "Uniao Coninioroial dos Vurogi.sfas" — J. J- Martin.s & C.
Pela Companhia "Sagres" — Aiigasfo
Constanlo & C.
Pola Companhia "Americana" — Aiig islu
Marzioni & C.
Pola Coinpaiiliin "S'cgiiranca Indii.slrial"
F. Peroira.
Pela Companhia "Santista" -- Miguel do Rrito.
I'ola "The Voikshiro Insurance Coinp
- .1. Idas Paos.
Pola (^oinpanhia "Lloyd Sill Aiiieric - - .1 . Dias P.u's.
Pola Companliia •'Alliance Assiiraiioc Lid". Higson, RVooks & C.
Poia Copipanhia 'Tniiio", do Porto grc — Riboiro & V..
Pola (anepanliia ''Ypiranga" — Au Rols.
Pola Coinpanhia "Allian<^a <ie Mina
raos Anloiiio Aibinpiorqiio.
Pola (aiinijanliia "Adainasloi &. Coinp.
Peia Coiiipanhia "inloriiacioiia!" — Ai no Sanlos.
Pola (loir.paiiliia "(iuanabara" — -L' da Silva Fonlos & C.
Pola Coiii|)iii)bia "Royal Fxohango •' .,-4,,CO".— R. P. Ron-io.
Pola" Companhia ."Indoiniiisiuiora"
Ildofonso Pinho-
Pola Poii'panliia "Lloyd Aliantico'
Ildofonso Pinho.
mm BE
Prliueira e uiilciv iHiliUoacao que .s® dcdica cxcltisivaiiu'iite si Indtisti'ia de sog^ui'o.s no Bm.sil
RMt>AO<;Ao R Ain.niTfiK'rnAVAC
Rua do Lavradio, 60
HIO DE JANEIRO
EXPEDIENTE
Asslgiiattiras
12 Inezes .; 2r>.i«00i'
12 Inezes— estrsviigeiro. ROSOOg Ntiinero nvulso 2)^50*'
.A.OS Srs. iissignantes <lo iriterio^l rog.iinos a geutilezii de ronnvareo'f NUsis asslgnatiira.s parsi que a reinessi* da RevlstiV u5o soi't'ra Inlerrsipo.iio.' 50C
iO.III'AXHBA DK Sede; Bueiios flires-flvGuida Diagonal PresidEnle I flogue Saens Peaa, 53q (flilano nlso)
} 3,0O0 000 m;i $ 900,000 m/1
JHilS'ARTAaiBilNTO NO BBASIL Reseguros de fogo, maritimos e t'erro-viarios
Rfio Janeiro
Rua da Alfandega, 4S - 6.' andar
t'npitnl ronliMido no Ri-asil 1.350:000$000
JeJep.Aone Ncrte 3210 Ender Telcgr UESEGUROS
•WiflllAttaaMSIiEllMS
Pfoaiisado Rs. 5.000:000$000
principiieb cIdoctcB tlo Bm«]| -
^Effeslres, Haiiiimos, FErro»iitrios, (lncendio,' Transporle, Rouliol Villa a Inforlunios
ladivlijuaes
S6<ie : sAo PAULO filiax, ko hio i>b j.awksro
D„, ,c , . i? BK MAKC4P, 86-1'.'
''•ua lb de Novembrn telephone n. 3629
''0 EM SANVOS-RUA 15DE NOVEMBRO, 114/116
• ,h • • >1 -
^ r
CAPIT.-M. SUPSCRIPTO CAPITAL RL.ALISADO.
SUl AMERICANO
-'•<1
^ ,\\'a^J'j'.iVa'^trti%\V»VaVa'm\V*\V^''aVm\'e%'AVo'a\°aVJ'^J'»V
COMPANHIA ALLIANCA DA BAHIA
i>i: SKGUltOS M.VKITL-HOS. I'ljUlCESTKES E TLUVIAES
SKDE NA RAHIA
DireclQiEs; — Fiancisco M Roilfigues fedreira, lose Haiia Soaza feizeira e Berfiardino liicente d'Srauja
Com 372 Agendas e sub-Agendas era todos os- Estados do Brasil e na America e 37 tp giiladores de avarias no Brasil. na America, na Europa e na Africa c J/ re-
Capiial reali.sado e reservas
Deposito no Tlicsoiiro Federal.
Deposito no "Banco Uii Itopublica Oriental' do Uruguay" em Montevideo
28.08»:15<5$200 aoo:uoo8ooe
70:134^090
IS <-0?SPA\131A E>!t<f«5.Ky-A B51''
Ta V e'WJIS^AI^'EggA ISi^BACEA 5>I3 i48<:4i?'K«H k
wscijjuasos «'«:«i"rKA
l^^sUiliclctii'iV tio IJr.i.sil fiu 187
l-la u;::;;i do DU/r.?-; : f'/.". /.;. ;.0i'. ii'.:i: n Cin. laz sci'Viros Tcvrcsiii'v c jY.:i!'jl.iiio8.
Unii-oM r<'|5rt»>ieiil;5si!<'s ii<> firssstl •« ' * *
EDW^KH" ASMWOKTH & Css,
Compaiihra em caso de reconstruccSo ou concertos, por sua conta.de nredio sinS obnsf^ indemmsaffio do respective aluguel Integral pelo tempo empregado
Tel. H. 3883 - Haeicia Getal nn Rii lie laneim - Tel. do Garente, H. 4032
Rua d and.ax*
o Ou-vidor ns. 66. e 6S —1?
Edlflclo proprlo
^ KiJA ©AO BMTO,
^ Telephone N. 6410 —Ramal3 "RtO DE JANEIRO
QvWZA"iV^WAWWAVsW=V.ViA/'=/'AW.^.*.W=®AVBV.V.SW-^"e°BWi.''=Ve"«V%=i
Coflipaiiliia ile Sagaras INDEMNISADORA
Capital subscripto . 1.000:000$000
« roalisado 500:000$000
Prcmios 8o3:305$454
Seguros Maritimos Ferro Viarios e Terres/res.
End. lelEflrapliico - INDEMNlSiDORft
Telep.- N. 4221 e 2589
Kua da Quifc^nda, U6
H(0 DEE JANEIRO
"GUANABARA'
SEGUltOS MAHITIMOS, TERRESTRES E DE ACCIDENTES NO TRABALHO
Capita! 3,ooos(ioo$ono
|)i;))osito no Tiic)<mni Naeioual :>oo.ooo$ooo
Sede Rua Buenos Ayres 61-IV
RIO DE JANEIRO
lONPKREgo •rin.EOR- PALLAS
TEL. NoKTJi 1236 TKI.. DIRKCTORIA N. 1103
Caixa Postal 1324
COPIGOS ; MascoKe-Bentley's-Rlbeiro-A.B.C. 5'.' edicpac
.Siiccuisal de. Sai Fnnig ; Una llntliiela, 4 Agendas cm todos os Est.-idos
DlRECTORiA
AlTon.-^o Viz'-u— Piesideiite
Mario Cadftval—Secretario
.To>e .\lveH da Sltva—Oercnte Cifuro Portugal—Thesoiireiro
FOGO!
O graiiide inimlgo e segiii-utlo.s t'liiiu'cfsai o.s
Extlnctores SIMPLEX
Mather cC: Plait, Ltd.
Ciija siiupiu-iuade, diuabilldade e seguranea
>ci oiiliecirl is jior toda.s us Assoclacocs
Tvims , Co'apanhlus <lc soguro.s.
• 1 claes para atitoiuoveis, garage.s, aeroi losldtMieias, etc. rplauos, I'rosiUM tos C sttudc C«H1: GlOSSOp & CO.
Rua dai Candeluria, 57
RIO DE JANEIRO
Ilcnry Rogers, Sons & Oo. (of Brasil) Ltd.
Rua Vlscomlc de liiliauuia, 85
s smistros sSo pages nas agendas, em qua os seguros tiverem sido eifectuados. Agenle Geral: AliEXAADKE 4i!KOS.S. r-i
RIO DE JANEIRO
Bonifacio, 47
S. PAULO
SI
5.V.n- v.
Companhia Santista de Seguros
Capital. • • • Realisado . . . • Deposit© no Tliesoaro Federal
SUL AMERICA
1.000{000$U00 aooioooitooo
U00:000$000
OPEBAEMSEGU/tOS E KESEGUKOS TEKIIESTRE!?; MAKITIMOS E PEUUOVIABIOS
Direetor-Presidente-interino : — ALFREDO FREIRE.
Oerente-MAJOR JOSE' EVANGELISTA DE ALMEIDA.
» Secreiario—HENRIQUE LAGE
AgeEicia Oeral:—RIO EBIE JANEIRO
Sad 115 — Sobrado
TelepSioae hs. &330 <Norie)
FILIAL EM SAO PAULO: RUA DIREITA, 8-A — 1? andar — Sala 7
AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO KRABIE
SEDE EM SANTOS—Estarto <Ie S. Paulo
Pra^ai da Republica, 52. -- Sobrado
Tclepliono Ceutral I080 Hi Tile '■cortPi=i.*iV
Cai.xa Postal ii. 322 "Endercco Tele^rapljico "BltAZCUBAS"'
0
imi is wiiEiiiDS
COMPANJIIA DE SEGUKOS
MAlllTIMO^ E TEUUESTEES
- FUNDADA EM 1S94Depos'tonoT hesouro 200;000$000
FUNDADA I^M, 1805 0 PROGRESSO DA *'SUL - AMERICA" NOS SEUS
3! ANMOS D£ EXiSTENGIA
Totiii psigo a Ne{;iifa(1os c beiu'liviarios ate 31 de Jllae^o rte 1037: Ks. I45.27«:510S»71
A «SUL-AMERICA.. PROTEGE AO.Ooo FAMILIAS E RECEBE, MENSALMENTE, UMA media de 1.071 NOVOS PEDIDOS DE PROTECQAO.
I'ai-a iiilbfiiia^MleN. dirigir-se a sfessE SOCIAI.. RUA DO OUVIDOR
Segiiros Mai'iliiiioK, Tcrrcs* treN c (•oiiti'ii :i<M*i<l4>iitoN (le Aiiloiiiovei.H
CONTEACTOS oomprehoiisiveia e aem coniplica^oes.
SERVI^O efficiente -e immediato.
EECLAMAQOES de accidenbeg liquidadas com toda brevidade e equidade.
, 60177
2? ANDAE
Rto de Janeiro
Opera em Seguros Terreslres em prcdios, estabelecinienlos comnierciaes, moveis, inercadorias em transilo e outros riscos lerresIres. Em Seguros Aiarilimoa sobre vapores, navies a vela e uutras embarcmjSes, mcrcadorias embavcadas, etc. Aceita prociiragao para adininislrar bens de qualqiier naliireza, recebimenlo de alugueis de predios, juros de apoiices e outros tilulos de renda, mediante mbdica commissao-
Direclores Joito Joi jje Giiio Junior, Jos6 Alberto de Bittcneourt. Aiuarunte e Antonio C.irdoso de Gouvea. PRESTAM-&E CONTAS FOR SEMESTRES, TRIMESTRES OU MENSAES
87, RUA I>A <ltriTAar»A, 87
Cdlllclo Proprlo Telcplione Norte 1022
RIO de; JANEIRO
1>K «IXJ1TAXI»A, RIO DK JAXI5IKO Agenda Metropulitana —Avenit/a liio liranco, IdTjO Agencia Monroe — Praca Flov'mno Pe'ixoio, 7 SueenrsaeM, ^ Ageiites em lodo o Urasil e n« exteaiigeii'o.
^ ara acguros niaritimos, contra log-© o accidente.«, recoininendnmos a Companhia Anglo Sul Americana
♦^a*a 9Iatri7.: UUA I>A AI.FAXI>K<SA. 41 —Ri«d« Jaiieii
f 7^5^-;,r-1,
"u iiA «•
Dezeiubro'de 1896 Marco de 1927 itccelta 828:805$ 57.401:141$ Actlvo 5.375:838$ 149.905:702$ Iloscrvas 1«7:«74$ 135.275:030$ Seguros em vigor 10.744:000$ f 891.060:137$
i-aiUl 1'.' "d.4«ibW>45t;Jai
ANGLO SUL-AMERICANA C091PAASIA DE Terrestres, Maritimos, Ferroviar-ios, Accidentes no Trabalho, Responsabilidades civis e Accidentes Pessoaes Capital • 2.000:000$000 DEPOSITO DB QARA^■TIA XO THESOURO FEDERAL ACTIVO TOTAL 500:0005000 G.207:4255586 Succufsaes oo Brasil { cm-uyinlo CiirUybn SucGursaes no Exlcfior ^ ( Paris AGENTE5 E REPRESENTAMTES EH I0D05 05 E5TAD05 DA REPUBbiCA dobare offeirecencflo Ho-' A& g£kr£faHii£ais a.o$ segurd.«2.o$ Os pagamentos de sinistros sac sempre effectuados promptamente a dinheiro a vista sem desconto Sede: - Rio de Janeiro - Brasil Rua da Alfandeg^a, 41 1? e 2." andaires Telephone Norte 6907 CAIXA DO CORREfO 1077 - End. Teleg, ASAFiC J