Jornal de5®^
Revista lie Seguios, [oniiiiettio = eísiatislita Publicação Mensal
Direolor — J. ^mes da Rocha. ANNO
Secretario — Nelson Costa.
J aneiro, 1923
I
JORNAL DE SEGUROS A
industria
de seguros
incêndio,
N.
1
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transito, as companhias- de seguros na-
transportes, vida. attinge porventura o
cionaes só logram
desenvolvimento a que tem direito com a
moviinonto de cabotagem, porquanto to
t extensão do paiz, população, habitação, 1,^ meios de Iransporíe e fontes de riqueza jOra existentes?
'
Respondemos que não.
.y
Certamente o vulto das Iransacções
algum negocio
no
da a importação e toda a exportação se nos escapa era favor do commercio de seguros, estrangeiro, nas compras cif e
nos embarques fob. São factos que estão no conhecimento de todos nós.
E vimos
nós por accaso remediar esta situação, resultado de causas
>?.Vle seguros era capitães garantidos e pre-
toda
1,'niios arrecadados, não sc compara hoje
varias, creadas pelos hábitos e lambem pelas .clefficiencias dos apparelhos eco
//.ao que éra, não dizemos mais. quarenta 'Vj ou cinconeta amios atraz; mas esta obser■J j-aeão deixa de pé aquella negativa, por-
ríque a verdade de todos nós sabida é que
l|uovc décimos da riqueza brasileira em va-
''^J^ores de toda a especie. predial, industrial,
comniercial, estão e ])ara ahi existem, sem
V garantia do seguro; e na agricultura, em
casas, machinismos, generos cm cleposi,^0, o papel do seguro é verdadeiramente
nullo. como nullo é com os valores em
'colheitas e fructos pendentes, sujeitos a mil e um riscos proprios; em florestas, • sobre que pésá sempre a ameaça dos in'cendios; nos rebanhos, victimados por morbus vários: finalmente, em seguros
'Vida e accidenies, pode parecer que exis te uma tal ou (iiial aclividade. raas todos 'nós podemos certificar que entre cem j pessoas a que se estendam as nossas re-
I lações, não raro, ás vezes, existe uma só segura!
nômicos de outras eras? Seria uma necedade a nossa affirmati-
va. Reformas taes dependem da evolução natural de espaço e de tempo, com o des envolvimento da instrucção necessária,
lilieraria e technica, do povo; com o apro veitamento das riquezas tanto naturaes como da exploração agricultural
e in
dustrial; emfim da pratica a que se en tregam as conectividades e o individuo' por si na obra de progresso e bem estar
^ine é a lei geral da especie. Mas se não podemos fazer obra por
nós sós, como a apontada, podemos ajuótir o trabalho cominum empregado com esse..fim. c a isso se propõe o "Jornal de
Seguros" com a melhor boa vontade, di vulgando o conhecimento do que univer salmente se pratica em seguros, nos ranios citados, e dizendo como essas espe
Mais podçj^accrescentar que os se-
cialidades se podem acclimaiar no paiz, constituidas em fontes de renda para a industria brasileira de seguros.
í valores sao aUiiigitlos pek previdência I do seguro, e isto se demonstra primeiro j em que as grandes eraprezas armadoras,
Lembremos ainda que em área mais restricta não existem entre nós. ou se não praticam com a extensão precisa, os se guros contra roubo; os seguros de lu
1 Companhia Ctommereio e Navegação Pe-
rado commerciante ou industrial, attingido por incêndio no seu estabelecimento
. guros marítimos de cascos e mercado rias, so n uma paroella mínima de seus
Llojd Brasileiro, Companhia Nacional de, Navegaçno Costeira, Llovd Nacional cros cessantes, em casos em que o segu
i prios recursos seguram os sei s pró e as frotascomrespeotivL quanto ao seguro de merc/dorir'em
ou nas suas officinas, se vô ás vezes du rante largo tempo, privado dos lucros ha-
biluaes da sua aclividade; o seguro con. I