T0822 - Jornal de Seguros_1924

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Jornal de5®^

Revista lie Seguios, [oniiiiettio = eísiatislita Publicação Mensal

Direolor — J. ^mes da Rocha. ANNO

Secretario — Nelson Costa.

J aneiro, 1923

I

JORNAL DE SEGUROS A

industria

de seguros

incêndio,

N.

1

!!!!!!!l!!!!!±

transito, as companhias- de seguros na-

transportes, vida. attinge porventura o

cionaes só logram

desenvolvimento a que tem direito com a

moviinonto de cabotagem, porquanto to

t extensão do paiz, população, habitação, 1,^ meios de Iransporíe e fontes de riqueza jOra existentes?

'

Respondemos que não.

.y

Certamente o vulto das Iransacções

algum negocio

no

da a importação e toda a exportação se nos escapa era favor do commercio de seguros, estrangeiro, nas compras cif e

nos embarques fob. São factos que estão no conhecimento de todos nós.

E vimos

nós por accaso remediar esta situação, resultado de causas

>?.Vle seguros era capitães garantidos e pre-

toda

1,'niios arrecadados, não sc compara hoje

varias, creadas pelos hábitos e lambem pelas .clefficiencias dos apparelhos eco

//.ao que éra, não dizemos mais. quarenta 'Vj ou cinconeta amios atraz; mas esta obser■J j-aeão deixa de pé aquella negativa, por-

ríque a verdade de todos nós sabida é que

l|uovc décimos da riqueza brasileira em va-

''^J^ores de toda a especie. predial, industrial,

comniercial, estão e ])ara ahi existem, sem

V garantia do seguro; e na agricultura, em

casas, machinismos, generos cm cleposi,^0, o papel do seguro é verdadeiramente

nullo. como nullo é com os valores em

'colheitas e fructos pendentes, sujeitos a mil e um riscos proprios; em florestas, • sobre que pésá sempre a ameaça dos in'cendios; nos rebanhos, victimados por morbus vários: finalmente, em seguros

'Vida e accidenies, pode parecer que exis te uma tal ou (iiial aclividade. raas todos 'nós podemos certificar que entre cem j pessoas a que se estendam as nossas re-

I lações, não raro, ás vezes, existe uma só segura!

nômicos de outras eras? Seria uma necedade a nossa affirmati-

va. Reformas taes dependem da evolução natural de espaço e de tempo, com o des envolvimento da instrucção necessária,

lilieraria e technica, do povo; com o apro veitamento das riquezas tanto naturaes como da exploração agricultural

e in

dustrial; emfim da pratica a que se en tregam as conectividades e o individuo' por si na obra de progresso e bem estar

^ine é a lei geral da especie. Mas se não podemos fazer obra por

nós sós, como a apontada, podemos ajuótir o trabalho cominum empregado com esse..fim. c a isso se propõe o "Jornal de

Seguros" com a melhor boa vontade, di vulgando o conhecimento do que univer salmente se pratica em seguros, nos ranios citados, e dizendo como essas espe

Mais podçj^accrescentar que os se-

cialidades se podem acclimaiar no paiz, constituidas em fontes de renda para a industria brasileira de seguros.

í valores sao aUiiigitlos pek previdência I do seguro, e isto se demonstra primeiro j em que as grandes eraprezas armadoras,

Lembremos ainda que em área mais restricta não existem entre nós. ou se não praticam com a extensão precisa, os se guros contra roubo; os seguros de lu

1 Companhia Ctommereio e Navegação Pe-

rado commerciante ou industrial, attingido por incêndio no seu estabelecimento

. guros marítimos de cascos e mercado rias, so n uma paroella mínima de seus

Llojd Brasileiro, Companhia Nacional de, Navegaçno Costeira, Llovd Nacional cros cessantes, em casos em que o segu

i prios recursos seguram os sei s pró e as frotascomrespeotivL quanto ao seguro de merc/dorir'em

ou nas suas officinas, se vô ás vezes du rante largo tempo, privado dos lucros ha-

biluaes da sua aclividade; o seguro con. I


'

^

JOR.\.-VL DE SEGUROS

ira quebra de cryslaes em vitrinas; os se-

JORXAL DE SEGUROS

se. taiiiu no sentido mora) como nas suas

tiliitns beneméritos o insubstituíveis que

guros poslaes, os seguro» contra quebras^, vantagens maleriaes, para isto lembran

são as comjianhias de seguros.

ou faJÍencias; os seguros para garantia

do a estes auxiliares da industria de se

de divida por vendas entre negociantes; os seguros contra motins ou desordens; os seguros contra as greves dos operários e destes contra o lock-out dos patrões; os seguros contra a falta de trabalho nas fabricas.-etc; finalmente, a melhoria de

guros este aijophtegma já banal á força

aqucllas vantagens. O indivíduo é nada e o numero é tudo, eis o axioma que de

meüiodo.s e de labellas que se fazem sen

vemos ler sem])i;e diante do nosso espi

tir nos seguros de accidentes de trabalho

rito.

e de vida, assiui como a ausência de se-

•com a sua leitura. O ideal de quem escre

O ''Jornal de Seguros"' não ,é em nós uma tentativa esiioradica ou de occasião, antes lhe chamaremos uma continuação

vo é jiensar que ha quem o leia! Agora, nas mãus de Deus cntregamo?.

guros,contra ásjndlesíias. IMoucianemoS-ainda a aspiração que

nos atiim.: com esfà publicação de con

correr pab^ que as relações das compa nhias entre'si. se ampliem,^abido coino é que ha emprezas que se iiãõ procuram antes se evitam entre si. mas até mesmo

os. seus (lirectores se não conhecem para a saudação coinmimi. se'succede a encon

Nós cumpriremos o nosso dever na missão quo nos iinpusémos. Cumpram comnosco as companhias o seu, poisque só poderemos ir por diante com o seu auxilio; e também que nos ajude esse numeroso pessoal de seguros a quem já

de ser demonstrado, c é que o numero

foi sempre e é boje mais do quo nunca,

o modo de obter a satisfação de iodas'

da nossa activiclade jornalística cm se

guro!:, ])ais em 1007 fundamos uma "'Re

ailiidimos. inandando-nos

os subsídios

cias suas assignaturas e honrando-nos

esta nossa empreza.

■A severidade das antigas legislações, defen dendo o caracter puramente de indemnisação do contracto de seguro, foi soffrendo, oom o de correr dos tempos e maior amplitude do insti tuto, os grandes golpes que exigia/ o amparo

sempre crescente aos interesses sujeitos ás vicissitudes do mar.

'No desejo de separar o seguro marítimo, li cito e util, do jogo ou aposta, não se teem can-

çado 05 juristas de todos os tempos em pro clamar que o seguro marítimo é um contiracto

de estrícta e justa indemnisação. Resarcimento de damnos reaes; resarcimento de bens já in

l

corporados ao patrimônio claquelles que se guram passivamente; indemnisação por dam

vista de Seguros" que perdurou até 1908. e de 1910 a 19^0 publicamos em Portu

gal a revista '"Seguros, Conimerciu e Es tatística. bem acolhida rejiulada tanto

O LUCRO ESPERADO

nos soffridos independentemente da operação commercial. . .

o seguro de vidu e contra fogo é urua in

Na especificação, pois, do- valor a segurar

stituição mundial; tcdcs os. povoa e todos 00

as regras legaes eram taxativas e severas. To

trarem-se: e digamos era feupo que a

iiaqueile paiz como nu Brasil.

ajudar-nos nesta tarefa, muito "iníus im

portante do que se julga, já abi eslá.~^fe

Esta bagagem de seguros é bem pre cisa. poisque no l.rasil a bibliographia dc

governos olham para eetsa parte da actividade

lizmente. a Associação das Companhias

seguros é escassissiraa c só ultimamente

humana com carinho e coin desvelo. Nós, in

■•cie Carlos IX e demais leis dos séculos XV e

d"- ctcguros. cujos fins beneméritos só .tem recebido alguns subsídios importan attendidos quando as companhias tes com os trabalhos dosjlrs. Conselhci' re'» oerem. todo o apoio e auxilio, alcaii- ro Silva Costa. Silva GostíL..Filho, Hora-

felizmente, nho temos comprehendiclCLbem o va

XVII. não só eram expressas no calculo da-

lor do a;guro, o ©eu alcance e a fonte de enri

quelle valor, como também exigiam que o se gurado conservasse a aeu cargo parte desse mesmo valor. E assim a lei hespanliola só pcrmittia o seguro de noventa por cento do va

cio Berlinck, Numa P. do Vallè," Gonçal lodo homogêneo no querer e no fazer, ves do Couto, Stoll Gonçalves, Frederico fonte de maior ])rospéridade nos resulta Ferreira e Abílio de Carvalho, este ultido- liesta industria ».* obtendo-se nas em- ruo redigindo com brilho e grande ele vação a "Revista de Seguros" direcção . pr.z.ió, 'eompanhias e sociedades, de se çaiitl->Sô no commercio de seguros um

guros aquellç gráo de garantia e esiabilí-

tlaih' a que tem direito o publico que se iios confia.

•Toda esta obra pretende e procurará realisar a Associação das Companhias de Seguros, e nós aqui ajudaremos, tanto quanto caiba em nossas forças, a sua acção henemerila.

Também nos oecuparemos dos fnric-

cionarios das companhias de seguros, som cujo auxilio não podem viver aquelia.s emprezas, 0 este pessoal compuía-se ja em milhares de indivíduos na hora presente, disseminados em iodo o paiz contadores, actuarios, guarda-livros, escnpturarios. cobradores, agentes fixos e volantes, cujo interesse já tem o seu orgao natural na .-Vssociação dos Empre gados em Seguros no Brasil.

Secundaremos de toda a nossa boa vonlnd ' esta Associação afim de que a "Cí-rna altioja os fins a que se propõe outros não são senão o prestigio ^uvolvimento, o bem estar da clas

de Cândido de Oliveira.

Mas se é ])recaria a bibliographia brasileira em seguros, lambem us nossas bibJiüthecas não abundam em volumes 011

pubUoações estrangeiras desta especiali dade. Pudemos verificar este ponto visitamlo a Bibliutheca Nacional, o Gabine te Purtugucz de Leitura, a Bibliolheca

da Associação dos Fmpregados no Gomnmrcjo de seguros não encontrando nem noticia.

quecimento que traz para o paiz.

Aã companhias nocionaes ique exploram o

segure de vida e seguros contra fogo, entre nós, tâm vivido com uma çoncurrencla

àifficuldade, luctando de

poderosa©

Xemos, portanto, o quanto foi sempre es-

comp'jnhias

trictamente seguida a observância do princi pio de 'indemnização do contracto de seguro.

cstíangíira©. que aqui exploram com uma lihe-

falldade nunca vista em paiz nenhum do mun-. do, este genero de commercio.

E tempo das companhias uacionaes se uni

rem, ©3 ligarem, com . uma imprensa forte, a

defender o© seus direitos, chamando a attençflfl. dos homens pubUccs a do© governos para a sua vida 8 para a© suas necessidades.

As companhias estrangeiras dreinam as

economias do povo brasileiro para lóra, enrique

lacuna do lugar commum, por estar no mercado a excellenle publicação que é a nevista de Seguros" que já menciona mos. Com essa collega vimos constituir a imprensa da especialidade, com a qual de\e contar e em que deve apoiar-se a in dustria de seguros, para sua expansão e

Ease lugnr deve quanto antEs ser occupado

lambem sua defesa onde esta se torne neces.sana, seja perante os podercs consti

cem 8 aqui nada deixam.

por companhias nacionaes, que beneficiam o nosso povo. e aqui a fecundar a nossa vida eco nômica, appiicam cs ©sus capitaee e as suas reservas.

Pí-otegel-a. amparal-a. é obra de patriotis

mo e de visão clnra dae cousas.

tuídos. seja perante o publico rae.smo. tão

íacil em mal julgar, ás vezes, destes ins-

SERZRDELLO CORRÊA. Tijuca, iflã3.

lor da carga embarcada.

com

O nosso "Jornal de Seguros" é bem

certo que só não vem preencher aquella

das as Orden. de 'Barcelona, Veneza, Bruges, Bilb-áo e Amsterdam; a de Philippe II, o Codigo

Se o valor a segurar era calculado lendo

por base: a) o preço de compra no legar da producção; b) as despezas de transporte até porto de embarque; c) o frete pago com a c*ausula não resbtui-vel, — nenhum outro va

lor^ era licito a esses accrescentar. O proprio seguro do lucro esperado, accu^ado por De €ourcy como um seguro contra os riscos commerciaes e não maritimo,s (Questions de Droit Maritime II pgs), ora prohibido por todas as leis, inclusive pelo artigo 347 do Cod. francez.

No entretanto a esphera do principio de uidemnização se foi ampliando- com o desen

volvimento das operações de seguro e mais considerável eníprego- de sua utilidade. AsSim o seguro de lucro esperado, forma da mais ampla mdemnização, porquanto se refere

oite ao resarcimento dum lucro commercial perdido cotfjunelumente com os effeitos, foi o primeiro ponto de mira dos iproprlos legis^Iadorcs.

ç


JORN.\L DE SEGUROS

Lucro licito é elle, affirniou-se, porquanto, contrariamente é asserção de De iCourcy, a

causa da perda do luúro é forçosamente um risco de mar. ""Este

beneficio é o resultado

da experiência do- comm/erciante, do) traba lho e cuidados -que- consagrou a seus negocios commerciacs. €onstitue um valor cuja acqui-

sição nada tem., senão de

legitimo"

(Pan-

.lORNAL DE SEGUROS

previsões do commerció. 'O art. 190 da lei ma

nullo e4kde nenhum effcito, (porquanto provoca

rítima belga diz que a . avaliação do lucro es

uma indemnização dupla,

perado, feita na apólice, forma lei entre as par contestado pelo segurador- A lei franceza -de; 1885 diz que o lucro esperado deve ser con vencionado no acto do seguro e deve ser devi damente justificado.

Na França a lei de 10 de Agosto de 1885, modlficandò , o art. 334 c annullando a pro-

A difficuldade, pois, como se vê, está na maneira de ser calculado e fixado esse lucro;

hibição

encontra

uma fixação exaela é quasi impossivol e d^st' arte o uso é ainda hoje o de sempre; fixar-se

hoje na -Bélgica

(lei-.dc 10 de Fevereiro de

uma porcentagem razoável sobre o valor do

1908); Inglaterra

1906,

arl. 16-3°);

preço da compra, aiccroscido das despezas até

lialia (arts.\)6 e 612 do iCod.); Portugal (art601 do God.); AFlamanha (art. "779 Cod.): Hol-

O oinharqun e ao segurado incumbe, em caso de indemnização, justificar unicamente aquelle

laiida (art. õ9G); -Rcxp. Argentina (arl. 1.107);

preço, (vide aipoliee typo franacz-a de 1919). E'

Finlauiflia (art. 172), assim como na Rnmania, Estados Unidos e todos os -Godigos posteriores.

segurado fica, realmente, por esse seguro, li

permittiu

lucro "^esperado, exemplo

o

seguro

que se

do

aliás o que se verifica por lei entre nõs.

O

No Brasil o art. 677 (N. 8) perniitte outrosim,

vre das fluctuações do

mercado que talvez

indirectamente, esse seguro quandcK4|z dever

lhe fossem prejudiciaes.

Mas o limite máximo

ser elle realisado sobre quantia certaT^'--.

degenera do

caracter basiso do conlracto.

tes, sem necessidade de qualquer justifica ção, não podendo, em caso de sinistro ser

dectes Belges-cit. Silva Costa).

rio

que-

(!0 °|° em- regra) que representa esse seguro

Licita somente

é,

desfarte, o

seguro de

lucro esperado ein que sc observem as condi ções seguintes:

a) fixação de quantia ou porcenta

A nossa lei, pois, lião determirra-Umitc para o lucro esperado. Exige unicamente que se fixe

cta indemnisação.

na apólice o valor do mesmo,

augmento exagerado.

Assim na Inglaterra o valor dado ao lú

de seguro.s terrestres e marítimos.

.4 questão 6 fácil de resolver-se, uraa vôz que a Associação queira metter mãos á obra.

pra da mercadoria, accrescido das des pezas até o embarque; ou sobre o va

Antes de tudo, a lei que manda cobrar o imposto sobre todas as apólices de '"seguro",

lor da factura de venda quando o lu

marilimo e terrestre, não estabelece expressa

cro esperado

é

.seguro por couta do

uonij)rad(H'..

Deve, pois, ser modificada a forma pela

Depois, temos a questão teclinica do absur

isLo a bem não só da iperfeita observância do

do de se pagar ao Estado um imposto sobro

dispositivo

lo.gal,

oxpro.s.q) o taxativo a res

peito, como também da moralidade

do con-

tracfíí, a qual os seguradores teem o dever de manter intangível.

J. Stoll Gonçalves.

"A

Associação" 9

Está eleita, e já entrou em exercício, a nova direictoria da Associação de Companhias <le Seguros. * ipara inicio , do seu mandato, o.s dirigentes

como se realisa elle

■ apólices de seguros de fogo e mar, projceto que

e costumes inglezes em que o valor conven-

hoje entre nõs?

Responderemos eategoricamente que não

portado no fechamento geral das no.ssas segu

exigem a prova pelos preços correntes ou por peritos. O hesparihol diz: ' O seguro .dos lucro.s esperados será regulado por convenção, cointanto que sejam mencionados na apólice: a) o

valor do lucro e-sperado pelo segurado caso de feliz chegada cla.ç merca

dorias a t]e.slino; b) a

obrigação de

reduzir □ seguro, se dá comparação do preço obtido pela venda em destino,

depois de deduzidos o frete e despezas, 'Com o preço da cojnpra resultar que o

lucro c inferior á somma segura". No direito allemão, porém, o seguro do lu cro esperado tem seu valor estabelecido se

gundo o lucro que sc pode esperar no mom®nto da conclusão do -contracto, de accordo com as

pelaa. razoes seguintes:

o projeclo do novo impos-to de sello sobre as a ser -(.!onv('rtido era lei

'

a) raras são as apólices que fixam

quantia certa para esse seguro;

b) G seguro do lucro esperado é,

em regra, feito a favor do embarcador vendedor, quando devia ser feito a fa vor do comprador.

De facto. -como já dissemos, o lucro espe

rado deve ser calculado sobre o preço da com pra das mercadorias, accrescido das despezas até o embarque. Quem segura pelo valor da factura de venda já segurou esse lucro.

Entre nõs a praxe ó segurar-se o valor da factura. mais dez por cento... para fazer face a Uicro.s esperados, percebendo, -portanto, o se

gurado duas vezes o seu lucro na operação.

Se o augmento seguro sobre o valor da factu

ra o fosse a favor do destinatário comprador,

comprehender-se-ia bem- Mas icora a inten ção com que é esse seguro feito, torna-se elle

vido nos tribunaes, ico-m ganho de causa para as companhias de seguros e restituição pelo

do lucro esperado, tal

considerado como real, o que c. na maioria das vezes, a violação ao principio de indemnisação. Os codigos portuguGz, hollandez e argentino

um eíTeito que já pagou esse mesmo imposto, o quo equivalo a pagar duas vezes um mesmo impostoCS'a Republica Argentina o caso foi resol

Thesouro

principio geral adoptado pelas próprias leis mercadorias é

tamente distineta.

qual se segura cnLre nós o lucro ospcrailo e

da instituição acharam-se logo a braços cora

cignado na apólice -para as

mente esse mesmo imposto sobre as apólices de

'Teseguru", que é convenção e operação perfei

Mas,^ ainda assim, tomando os casos con cretos, é licito ou pelo menos legal, o seguro

cio esperado no contracto d^ve ser rigorosa mente justificado, critério aliás contrario ao

dü se excrc-> em larga escala e 'Com grandes beneiriciüs para a economia das companhias

h) que essa quantia -ou porcentagem seja calculada sobro u custo de com

conlractantes, aos tribunaes ficando sempre

elementos para reducção em caso de qualquer

corre para prejudicar, entre nós, a industria do reseguro, que em todos os paizes do mim-

gem -certa;

é sufficiente para não tirar essa liberdade aos A fixação do valor do lucro esperado é de capital importância no contracto. Na impos sibilidade de íixal-o com precisão, nas merca dorias á consignação, as legislações teem admitüdo differentes critérios quanto á exa-

e com êxito, promova a .-issociação, por meios dignos e suasorios, a cxtincçâo do imposto de 5 °1° sobre r-eseguros, imposto que muito con

felizmente, o Congresso, melhor orientado

^ esclarecido sobre o n.«sumptn, reconheceu o-

absurdo da taxação e emendou a mão reduzmdo a exigência a um simples augmento de ~ I sobre o vahm do sello que aqucilas mes mas apólices já pagavam.

E- mais um imposto que os segurados vão

pagar, mas, emfim, é um imposto que pode ' ^

Uevn-.,,. pois, e indisculivelmsntp, á valo rosa acçao da nova dircctoi-ia da Asso,ciarão "OV.I iei l i orçameníana.

«as siguradorf."

todas

as

sommas

arrecadadas

Seguros isente as "apólices de reseguro" do

pagamento do imposto de 5 "l" a que a lei obriga as "apólices de seguro", unicamente. E será essa a segunda victoria da Associa

ção de Companhias de Seguro.

AGA'.

teria certamente im

radoras.

ser supportado.

de

pelo Estado, até ao momento da,sentença. iNão exijamos tanto, nós outros. Tentemos, apenas, o consigamos, que a Inspectoria dn

^^isenoias da

MONUMENTOS NACIONAES EM PORTUGAL

Uma sessão importante na jfissociação dos ifidvogados de Lisboa Em Dezembro findo realizou a Asfio-ciação

clo-s Advo-gado-s ds Lisboa a sua costumada Sessão annual, que reveste sempre a maior im portância. 'Nesta ôeseão leu o notável Gtdvogado

Dr. Caldeira Coelho uma memória -que foi mul-l vo apreciada sobre a protecção a dar aos mo numentos considerados naciona(es em Portugal, quer no sentido da eua conservação pelos podere-s públicos, idos que fôrem posuidos pelo 'Ee-

íqdo, iquer da eua permanência no paiz

nos

que sendo propriedade particular, .possam ser

■'(^ade da sua Pro a soh,'t--,„ do f

ciR>acitarem da utisem-

do

°

palio' ostà dado.

ransferidoQ parar o- estrangeiro. O Dr. Caldeira 'Coelho, advogado nos au

ditório® ,de Lieboa. é filho do iSr. Ernesto Coe lho, funccionario cathegorisaclo da companhia Cie seguros "Alüança da Eehia" '


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

gica e Itália; desde que o commercio e indus

O Moraenío FiDaDçeiPo iDíepnaçioDal

'■

.

l-

vem succe.le-ndo,

poderá, dentro em breve, reassumir o papel de

Ao estalar a guerra européa, em 1914, a

guerra. Nesse mesmo período, os preços de to

a outras nações á razão de £ 300.000.000 an-

das as utilidades subiram a mais de- 200 "1° e

nualmcnte, no mínimo. E" isso o que assegu

mo estructura, basicá Ó Banco da Inglaterra e

o custo da administração publica também sof-

como propulsor enérgico o commercio ban

freu o aúgmento de 200 "1° do que era antes.

cário da 'Cily. Lombard Slreet gozava a pros

Em 1913 a Inglaterra era credora de outras

peridade resultante de 40 annos de paz e tran-

nações pelo valor de quatro biliões esterlinos--

ram as estatísticas como aliás

daquelle paiz, mo.lelares

são todos os seus serviços

COMO SE BURLA A LEI DAS SOCIEDADES

pu-

ANONYiMAS.

blico,s. J

SÍ3ÍA0 DA COSTA.

O '"Diaric Official" publica C6 estatutos da

qüillidade, durante os quaes. de 1870 a 1914, o

Exigências da guerra forçaram-na a desfazer-

Scciedade Anouyma Leonard Kennedy,

desenvolvimento.^ economico foi notável em

se de cerca de £ l.OOO.OüO.OOO .do forma a ficar ü acervo de seus capitães no estrangeiro re

Sinistros de Incêndio nos

capital integrado de 2 . O O O : 00 0$0 00, em 2.000

todos ÓA paizes, a grande confiança internaciona', funotu,, os interesses baaicarios por tal

duzido a £ 3.000,000.000. Além disso, o paga

Estados Unidos

forma

aos Estados Unidos da América influem dcs-

que

gyro

comihercial

e

trans-

acções financeiras internacionacs se operavam

mento annual de cerca de £ 45-000.000 de juros

favoravelmente em sua balança -comniercial.

como se em todo & Universo só funccionasse um único estabelecimento bancário.

•Em 1914 a marinha mercante ingleza era de 18.800.000 toneladas. As perdas- dessa ma

Esse mechanismo delicadO-,e sensivel como

rinha foram de 7,890.000, mas o mínimo de

o que mais possa depender da "cnqUanca pu exercida pela Inglaterra no mundo financeiro

tonelagem a que desceu foi de 16.000.000, ve rificado ern maio de 1918. Em junho proximo passado' já aquella marinha contava 19.053.000,

deslocou-se para os Estados Unidos cia Amé

ou seja um excesso sobre o total da tonela

rica.- São os 'banqueiros norte-americanos os árbitros aetuaes das finanças internacionaes.

gem antes da guerra. Os lucros da marinha

blica foi desmantelado. A influencia"'outr'ora

mercante ingleza^ eram. de £ 100.000.000, e os

A perda calamitosa de tâo poderosa influen

cio anno passado, 'estimaraimsè em-fi-90.000.000.

cia, em outra nação meiíos disciplinada e or deira talvez fosse a causa de completo- des

Sçgundo cálculos seguros, fundados em estatistiicas officiaest as rendas publicas permit-

que, graças ao patriotismo e energia de- seus

tirão a solução de todas as dcspoza-s orçamen tarias, e o saldo favorável da balança com-

estadistas: d perícia, clarividencia e firmeza

mercial permittirá o emprego de £ 100.000.000

de seus economistas e banqueiros; ao libera lismo fie sua politica, as finanças da Inglaterra têm sido restauradas desde a assigna-

fóra do paiz.

animo. Mas assim não se passa, e a verdade é

I

florescer e a augmentar o

engrenagem financeira internacional tinha co

todo o mundo, e' a accumulo de riquezas em

'

Soçiedade fiDODyiRa banqueiro nuinclial. porque poderá emprestar Leonard Kennedy trias conUnuem a

valor da exportação, como

O orçamento de 1913 era de 2,400 milhões esterlinos e o do anno corrente talvez exceda

tura dl) armistkio em 1918, com a mesma pertmacin e resolução inflexível, de que deu pro

d-e £ 2.900 milhões. A divida publica em 1914

vas durante quatro annos de guerra. Anaíysemos, porém, alguns dados positivos afim de comprehc-ndermos e apreciarmos me

gid £ 7.998 milhões, estando reduzida, actual-

lhor o vorda-Jeirn valor dos esforços do povo ingkz, nr?s3e particular.

Em 1014, a expedição militar enviada pela

Inglaterra para a França, compunha-se de 16CL0Ü0 homens; em princípios de 1918 tinha esse palz 3.000-000 de homens em pé de guerra no corilmente. Além da obrigação de abastecer as suas tropas, tinha necessidade de abastecer mais 3.0ÜO.ÜOO ck* soldados das nações suas al-

era apenas de £ 631 m-ilhões. Em 1919 attin-

mentp, a £ 7-654. da qual apenas £ 1.090 mi lhões representam divida externa.

Resumindo a presente situação politica e

financeira da Inglaterra, verificamos, cm pri

meiro logar, que a Aliemanha, reduzida a con-

ições deploráveis pela guerra, sem recursos mancejros nem marinha mercante, não po derá, tão cedo, o-fferecer seria concurrencia ás indústrias nem au commercio inglez. Dahi es

tar a Inglaterra novamente senhora de impor tantes mercados, pcssuidora da maior marinha

liada.s no combate ás forçaá dos Impérios Cen-

mercante do mundo.

traos.

exércitos, reduziu tanto as suas despezas ^que

■Para sustentar essa lucta a Inglaterra teve do recorrer á emissão de moeda fiduciaria sem lastro até que a circulação auginenlou :njO 'j" a luais. do que era antes da

I, '

Tendo de&mobiiisado a sua armada e «eus

a libra esterlina está restaurada qua.u ao seu valor par.

E desde qne a ciue.stão das Reparações seja

amrstosamente combinada -com a França. Bel-

Não có entre nós existe a queixa das com panhias de seguros contra- os incêndios propo-

dos incêndios crimino-so-s ataca com vipror a es

tabilidade das companhia0

de -seguros, e

lá,

coma «a-qui, também a maré montante das indemnizações

sóbe

vertiginosamente de

anno

para anno. Ter-se-á uma idéa da voracidade do

monetro, sabendo-se que o pagamento de sinis-

iros custou em 1921, mais trinta e oito milhões de doilars do que em 1920. Em 1921, as companhias julgaram necessarloa S32

inquéritos, para se

causas dos sinistros;

conhecerem as

resultou dahi u contesta

pc-5ta portanto a ganhar multe

Até

aqui

nada

de

dinheiro.

notável para

dos accioulstas carne

e osso.

da c:mo

Kennedy, toda

a

estrangeiros

gente,

mo ©obrenome ao seu

de baptisado Francis-eo.

E senão veja-se:

Horace Skinner Kunit Kathan

HoAve

1

acção

accionietas ds 1 acção

cada

Jones

Mario Leopoldo Beehtinger Faií

Jobn TVatson Fleming Arm-strouge

ram

David Vlctor Nystrlon Leonard Kennedy

incendiarios

159.

Aqui aa companhiae não discutem, ma-s pagam

tudo, indo mesmo ao encontro do segurado, cora ou sem inquérito, ou quando este ainda

de

contendo a

.mais como composição organica a matéria que todc0 comêm. sabendo-a dar e que um gnan-de escriptor portuguez de ha 40 aunos punha co

tada a ,prisão 'de 36S individucs, dos quaes fo condemnados como

motivar

estas Unhas, mas o qus é interessante é a lista

ção -da 210 desses sinistros, havendo sid-o decre

Infelizmente no Braisil, quando & repressão de iucendiarioa não chegamos a este apuro.

o

acções de 1:000|000 cada uma. de-stinaudo-ee a sociedade cuja séde e fôro é nesta Capital, a coütraetar empreitadas e a-s mais operações que ccnvêiiham a uma firma de grande tomo, dis-

oitaes ou podendo ser'como taes coueiderados. Nqi3 Estadois Unido-s t>2mbem o terrível plyloxera

com

Everet

Siebentlia]

Aquelles seis

199

um, estão a grilar os sei© indivkluoe de que

Kennedy precisava para satisfação do' art. 1°

não está encerrado, satisfazendo tudo que quer" '

d'o Decreto 4-34, de 4 de Julho de 1891, e já

o síuletrado.

e©tamo3 a ver a sua funda Infhiencia nos des

tines da empreza. Kennedy!

E' phuntastico!

Mas os estatutos Kennedy faliam da dire-

ERNESTO COELHO

cçãc social composta da 5

directores, 3 conse

■\;'incio lio Uruguay e do.? Estados «ul do

lheiros fiscaes, 3 -supplentes, e para tanto não

Bra.sd, c.sieve de pa.ssagem entro nós o Sr. Er

deva todo o corpo de- accionistas; e foi assim que apenas Kennedy © Nathan foram para a

nesto Coelho, inspGctor de agencias da Compa nhia dc 'Scamras "Alliança da 'Bahia"-

Unrla foi a demora do distincto profissio nal de seguros entre nós. assim mesmo com um intprvallo que o levou a Juiz de Fóra e Relln Horizonte, em cumprimento a -deveres

pre-sidencia e vice-presidencia; thesouraria, ,^e-

cretaria, conselho fiscal e isupplencia tivera^

do seu cargo Daqui seguio para a Bahia, com 0.S nossos votos de 'boa-viagem.

que preencher-se com indivíduos não accioiiisía®, caucionando-se o seu cargo com as acgões Kennedy.

fie valimcnto e

principlo-fim de todas as couzas, . . e até fim

-^braçamol-o.

Uoelho a grande honra prometleu o seu ° que nos deixou penho-

Oh! senhores, baeta de Kennedy, liomem-

do morro do'CasLello, de cujo arrazaní-snto é empresário!


JORNAL DE SEGUROS

VT, DE SEGUROS

Em abono do que acima fica exposto em li

STANDARDISATION

nha© geraes a

Em sessão da Associação Commercial do Rio de Janeiro, realizâda em 2t de Dezembro ■findo, o nosso collaborador professor Sr. J. Simão da •Costa, teve' occasião de esclarecer o

(jue na lAmericá do Norte se vem entendendo 'e praticando na industria e no

commercio- sob a

designação de "Standerdieation"; ele

aqui os

termos da communicação então lida, como está na acta publicada no "Jornal do Commercio",

cuja divulgação temos como sendo da maior

ccnvenr&ncia:

"•O tèYçio "standoriílsaticn" começou a ser

adoptado nos ^^stados

Unidos, da

América e

•na Inglaterra para designar o- serviço de unl-

formlsar em toda a accepção da ps-lavra, os pe sos, medidas, tamanhos e •feitios de, um

certo

numero ide productos das in-dustrias metaliurgi-

cas, como sejam laminas e chà"pas,^de ferro, aço ou folha de Elandres; parafusos,

Yosças, por

cas, arames, pregos e peças sobresalentes para machinas e dispositivos de toda a ordem, fabri cados por serralheiros para uso industrial ou de" construcções civis ou navees. E, em sentido ge

ral, a tudo o que era especificado^ e delineado por engenheiros, architectoe ou outros

profis-

sionaes.

Taes foram «es vantagens econômicas

que

começaram a «luíerir as industria© favorecidas

por essa systematização nos Estados Unido© da América, 'que foram desde logo creadas certas agremiações scientificas para estudar os meios de tornar o mesmo ©ystema extensivo, em ge

ral, a toda pToducção das Industrias m^stalurgi-

cas 8 a todos os muteriaes de construcção na val e civil. Depois disso o Governo dos Estados

Unidos da Amerréa

promulgou a legislação

necessária para tornar obrigatória a rigidi observância das formulas, moldes e especifica

ções promulgadas com força de lei pelo "Bureau of 'Standards", annexo ao Ministério do Com mercio do Governo- da União Norte Americana.

A'

medida 'que

dlea-çâo se iam

cs methodos

de standar-

appllcando, por iniciativa

do

"Büreau of iStandards", a novos productos, a® suas vantagens tornavam-se cada vez mais evi

dente© 6 eeea applicaçâo foi se generalizando por tal fôrma que hoje se appiica a todos os productos da lavoura, incluindo frutas e todos oa productos alimentícios destinados a consumo ou á exportação; tudo isso de accôrdo com for

mulas e regras estipuladas por lei, h»avendo a

Permltte negociar

com menor capital

mento

do

Commercio

do

Governo

da

União

pela reducção do negocio, a um menor numero

Norte Americana, tendo o muito 'digno titulan

Novembro proximo passado, votou uma moção

de objectos e artigos e portanto eliminando a

daquella

affirmando a sua inteira ©olidariedade com

necessidade de

maior empenho em cooperar em tudo o que es-

os

conservar,

em

ser,

grandes

pasta,

iMr.

Hoover,

manifestado

o

"stock©" de mercadorias de consumo problemá

tej»a ao seu alcance para esse fim."

desde ha annos se está Qppiicando ás industrias

tico .

iiiMifiniiininniimiiuiiniiuiuiiiuuiuiMimiiiiriuiiniiiiuimihinmiiimiiiiimiiMiMiHiiiiiumiiiiiiaiiii

nacionaes,, achando a generalisação desse ©yste ma de grandes vantagens para, e mesmo o melhor

10. Estimula o aperfeiçoamento da produ cção, a procura continua de novos processos de

meio

fabricação e

principies

geraes da

de facilitar o

"'Standardísação"

desenvolvimento

do

qVe

com

mercio internacional, a opplicação desses mes mos princípios ao commercio em geral, em todas

cujo

Habilita ò

as

vendedor a

-a© attenções technicas e commerciaee no eetu-

relatório se salientaram

comprador

11.

12. Por facilitar a concentração' de todas e o

usarem a mesma linguagem no seu commercio, impondo aos concorrentes a obrigação de se ser virem precizamente dos mesmos termos, para

designar cada producto; 2. Tratando-se de bases communs, é fá cil estabelecer comparações e proceder com jus

tiça no julgamento da melhor offerta, seja mo commercio nacional ou extraiigeiro;

3. Diminue o- custo- da producção permit-

tindo a manuíactura de productos idênticos, em grande escala, como aliás tem sido sobejamente comprovada na industria da fabricação de lim padas electricas e automóveis; 4. Facilita a entrega rapida de objectos •que se vendem a quem precise

GER.\L E Sim-AGE\CI.\ NO DISTRICTO FEDER.AL

commerciante.

A Agencia Geral da "Alliança da Bahia-", de

vantagens seguintes;

1.

"ALLIANÇA DA BAHIA"

proprio

longos annos confiada ao distincto profissio

por uma commissão encarregada do estudo da em

mentalidade do

E' um dos principaes meios de intro

sentado á 'Directoria dta Camara de Commercio

matéria,

fixa a

duzir, no commercio, novo© productos consegui dos, graças a pesquizas scientiflocs, com gran de proveito para industriaes e consumldore©, e «em receio de ter de lubar com o carrancismo, para -generalizar o uso de novo-s productos.

as suas modalidades.

Es©a moção teve por base o relatório apre

x

9.

Cemara de Commercio dos Es

tados Unidos da América, em sua sessão de 2 de

utilizal-os ím-

mediatamente accreecendo a Tanta.gem de fa cultar essas vendas a preços reduzidos; '• 5. Elimina probabilidades de mal entendi dos, litígio e outros fectore© adversos ao bom

desenvolvimento commercial e progresso indus trial.

6. Simplifica todas as operações de com pra ou venda, elimina hesitações e duvidas, promove efficiencla e suprime desperdícios nos

processos de fabricação, producção e transporte, com grande proveito economico para' todos o©Interessados;

•do de elementos esseuciaes, conduz natural mente á eliminação de methodos confusos, multas vezes seguidos com o fim de satisfazer •caprichos de consumidores; -auxilia, portanto, a collocar a coucurrencla no terreno honesto da

competência technica, efficieucia da pro-ducção •e sua melhor distribuição; e portanto, reduzindo a concurrencia á preferencia do consumidor

nal de seguros iSr. Alexandre Gross, vem de ser acerescida -com a abertura

de uma sub-

agencia que ficará localizada na Praça da Re publica ou circumvisinhaças. sendo o novo de partamento entregue á gestão do nosso director Sr. J. Nunes da Rocha.

O -desenvolvimento extraordinário que tem lido os negocios da "'Alliança da Bahia" nesta Capital, vinham de muito suggerindo a adopção da medida- ora levada a effeito pela grande se

guradora nacional, ficando agora mais apta a

alargar

o

circulo de suas operações, abar

cando o grande movimento de valores aiccumulados por esta -grande urbs carioca, no cres cimento da sua chiade e expansão da sua zona

suburbana e rural, em

prédios, mobiliários,

pelo producto que repute de melhor valor in

valores de commcr-cio e da industria, que não

trínseco.

descoberto da .previdência do

Mais do que nenhum outro- paiz o Brasil

tem necessidade, não e<5 de adoptar a Standar-

^3lzaçâo de todos os productos da sua lavoura, manuíactura© e matérias primas, como de regu•arizar o preparo de todos os productos alimen-

iclos sob a -fiscalização official, quer sejam eses d^tinados ao consumo nacional ou para

exportação.

terão agora mais

motivos para continuar a

seguro, previ

dência a que ninguém deve furtar-se, so-b pena de praticar um verdadeiro crime con tra a sua própria fortuna, ou o que é peior, contra

a

fortuna

alheia.

iSobre a pessoa do novo auxiliar da "Alliança da Bahia", tratando-se de pes«oa que nos é particularmente chegada, um natural pudôr nos tolhe o desejo de emittirmos qualquer juizo 011 conceito sobre o su"cce-sso que o es pera; 'mas o que- se pôde assegurar é que na

" commercio ganhará a T' inteira coníiança de novos brasileiro mercados

sua nova e importante commissão, ,o nosso chefe cumprirá -rigorosamente o seu dever.

®"to de ÍStandardleação internacional oue

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMitiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin

e cononistará <, direito de partilhar do Lovivem eendo promovida peloe Eetadoe Unle da

ropeue, Maie do que tudo ieeo porém, ha de ti-

UUNION Esta

mais

antiga

companhia

franceza

de

var o grande proveito de ver o nome Bra^U -

seguros no Brasil, -vem .de elevar o seu capital

gado a grande

havendo os acciontetas entrado com 75 °[° do

numpré^

«raeii n

que éra de 10 milhões de francos, a 20 milhões, novo capital, e idos fundos sociaes eahindo como

7. Estabelisa a producção fabril e empre go regular de braços e alarga a esphera, abrin

bonificação os 25 oj"» restantes.-

do novos horizonte© a todos os mercados, visto-

A '^L^Union" reali-sou no Brasil, em 1921,

que >a producção- pôde ser feita com segurança,

negocios sobre que arrecadou prêmios n«ai im

antecipadamente, sabendo-se que o artigo stan-

portância de 4r5.377$370; em 1920, o valor

dardisado encontrará sempre

mercado certo 6'

8.

methòdorda

d08 da Amp ,

fácil.

Diminue* o custo geral de effectuar as.

precisa fiscalização para insistir na observân

venda©, -díspensaudo grande

cia de todos 06 preceitos legaes.

mediários;

numero de Inter

no Brasil nar^^"

regularizar oe

nos Betados -Unl-

Rttem-tura se acha

arrecadado ifoi de 369:238|060.

Informemos que "íL'!UnÍon" é em França a segunda

companhia em vulto de

sendo a "Assurances Géuéralee"

^ellzmente o

^^Posição Internacional.

trabalhos feitol 80-b a direcçãO' .do Departa deedc já

a

negocioe, primeira.

A© suas matrizes funcelonam alll em seguros vida e fogo, mcs no Brasil sô opéram no ramo incêndio.


11

JORNAL DE SEGUROS 10

DE SEGUROS

COMMENDADOR JOÃO AL

rfis de Albuquerque Jliníor; Dr. Elviro Carri lho, Dr. Nestor .Meira, Dr. Moura Brasil, por si

e por José B. Ferreira Faro; Marques Júnior,

VES AFFONSO

Manoel Jceé Pinto, Dr. Eemeraldino Bandeira,

Dr. E, V. Catta

Uma homenagem posíhuma

Preta, Dr. Moncorvo

Filho,

Heitor de Scuza 'Lima, Manc-el Amorim, José'

Corlos 'Neves Gonzaga, e representando a famí

Inflammaveis no Centro Commercia! IBU

RlíPRESENTAÇ.AO

DA

ASSOCIAÇ.AO

DAS COMP.ANHI.AS DE SEGUROS

A Associação das 'Companhias de Seguros, vae provando dia por dia quão util foi a sua

lia Alves Affonso, o Dr. Heitor Alves Affonso-.

fundação e quão efficaz vae sendo a sua acção

Ministério

O retrato de João Alves Af-fonso, o- gran

em pró dos interesses que representa. Agora

dà.Juatiça e Negocies Interiores, tendo em vis

de seguratlor -da "Previdente" está feito a oleo,

ta c'b assignalà^dos serviços prestados pelo falle-

a meio corpo s é um bom e artístico trabalho de

mesmo com o fo-midavel incêndio occ-orrido na rua R ^firigo .Silva, que consumiu ou óam-

cido commendado>. João Alves Affonao, no car

Mar.que-s Júnior, alunino laureado da Academia

nificou mais de uma dúzia de prédios, levan

go de ^hozotireiro do'-Instituto Nacional de Sur

Nacional de Bellas Artes.

O Conselho Administrativo doe Patrimôni os dO'5 'Estabelecimentos a cargo do

dos 'MudciB. fez esecutar^-o retreto a olec? do il-

lustre estineto, que inaugurou.^em IS de Dezem bro findo n.0 gaMijste do director daquelle esta

do também na voragem milhares de contos em

O "Jornal de Seguros" esteve presente a

esta manifestação -na

pessoa do seu

director,

que se honrava com a amizade peseoal -do be

belecimento.

Dr. Alaop Pralar Prefeito Municipal, o seguin

nemérito morto.

Esta manifestação de«táca-ee 'do íypo com-

mum das manifestações deste .genero, primeiro, por partir de quem partiu, não costgimado a sxteriorisar por este modo a gratidão servi

ços" recebidos; segundo, porque veiu envolver

te officio:

".A Associação das C.Mnpanhias de Seguros, ainda sob a dolorosa impressão causada pelo

Francisco José Rodrigues Pe

giandc incondio da tarde de 15 do corrente, á tua Rodiigo Silva, que devorou vidas humanas

dreira

e destruiu consideráveis bens. levando o pâ nico. a indo um dos mais importantes quartei rões do 'cominercio e perturbando, o transito

a memória de um homem toda a vida modesto e

retrahídp, nada, querendo que viesse a publico da sua vida utiüssima. pois que em verdade

passou 'fazendo o bem, com. as cautellas do Evangelho, não sahendo a mão esquerda o que dava a direita.

Nas suas mãos abençoadas, como- foi dito

ò patrimônio

do Instituto de Surdos Mudos

refez-se do cahos em que mergulhara, negligen ciado durante largos anno® por quem nunca lhe

ligâra a 'devida importância; e ao 'fazer

Alves

Affonso o- sua entrega a quem de direito, ex-

tincta a commissão de que fazia parte, esse pa

mercadorias o haveres particulares, garanti dos pel-Cus seguros, a Associação, repetimos, mostra o seu desvelo pelo cumprimento da íua mis.são, institucional, tendo endereçado ao

Encontra-sc ha algum tempo- .entre, nó£, vindo da Bahia e já com regresso de iPoços de Caldas, em tratamento da sua saúde aba lada. o exmo. sr. .Francisco José Rodrigues Pe dreira. considerado capitalista naquella -grande praça do 'Norte e alli presidente da Companhia de Seguros "Alliança da Bahia" e da Associa ção Commercial.

João Luzo nas íDominieaes, íalíava-nos alada ha pouco, referindo-se á vida social dos

pubhc-ü.^vcm representar a Y. Ex. contra a permissão da existe.ncia de inflammaveis nas casas CQinmcrciaes como acontecia com duas

das que. foram aííingidas pelo fogo. p:,r cons tituir essa tolerância um perigo permanente para a fortuna e a vida dos moradores respecnvos e visinhos.

As -Companhias 'Seguradoras são afinal as inais prejudicadas, porque cana um dos ^ranin'LendiüS que se- tôm manifestad-o, nos ul-

tanta maior facilidade quant.r a lei já existe e é suffieiente fazel-a cumprir, para que desapparcça dos centros onde a população se con densa e 03 valores se accumulam, esses depó sitos de inflammaveis que são um manifesto e permanente perigo para vidas humanas, como-

ainda agora se verificou, mas lambem para destruição de riquezas que só o trabalho de muitos aiinos pôde reconstituir. Os fiscaes da Prefeitura deverão exercer de

ora avante uma vigilância especial sobre esses

deposites de inflammaveis que são todas

as

garagcs e cs dep'".sitos de artigos para auto

móveis. disseminado-^ uns e outros por toda a immensa urbs carioca.

Outra proividencía a tomar seria a de pro-

hibir o fumar-se em taes lugares; pontas de cigarros c phosphoros atirados ind-:,lente e distrahiiiame.nte nessas oa-sas. tem sido a causa de

immonsns desastres, que- com esta precaução seriam evitados.

El Siieií piíiríliiFa Relatório 1919 ~ 1920 Só ha -pouco tempo tivemos occasião de compulsar o relatório desta mais importante associação litteraria portugueza em terras es trangeiras, onde a vida social se descreve no

biennio lembrado, que foi da maior actividade, enccrrandü-se as contas do primeiro anno le

vando-se a credito do patrimônio o saldo apucado de 3:1648100, saldando-se por donativos o 'déficit cio segundo na importância de 6:563§560. Neste bieimio houve ainda donativos at-

AffODSo. Na iSocledade Amante, da Inetrucçâo,

Rodrigues Pedreira, portuguez de nasci

t.mos annos lhas têm lavado alguns milhares da contos de ré.s. Todo o perigo ora axistentoesse ooncmereio desapparacerá com a er»açao do Tnlroposl:, Municipal de inflammã-

tmgindo n elevada somma ■ de 39:9391500, offerecidos por um benemerito, que impoz a

esse mesmo caso foi reproduzido- e de algumes

mento e bahiano de adopção, é uma prova da justeza de observação do illustre escriptor

ro 1.0. o de Agosto de 1912. conforme iamhra

entretanto corrente entre os amigos e directo-

trimônio excedia muito de um milhar de con tos.

Era o oystema de trabalhar de João Alves

dezenas de contos recebidos, quando ã morte o veiu surprshender a meio de seus labores, dei xava elle garantido o patrimônio desta socieda de em somma muito superior a 'dois mil con tos.

Na homenagem que nos occupa usâram da palavra oe -Dre. Elviro Carrilho e Zeferino de

bahianos, do aprimorado gosto na linguagem e nas maneiras das gentes da grande terra do Ruy Barbosa.

.patrício, -que se fez um lugar e- uma reputação litte-raria -no "Jornal do 'Commeroio", pois alliando a uma figura de homem tão respeitá vel quanto insinuante, a mais dispõe- de uma grande e variada cultura, que se lhe. adivinha

CO umidade publica, convém tomar as píovl dir nÕlo"' 'fiscalisadoras lemhra-

atra'vez uma modéstia extrema com que nos

graiides muIH

Faria e ,também pelas o-rphâs do Asylo de. So ciedade Amante da Inetrucçâo (Asylo João Al

recebe e se nos dirige.

ves Affonso), fa]l0'U da sua gratidão pelo- ho

a portentosa "Alliança da Bahia", a companhia cujo vulto da nogucios é verdade-iramente um assombro no nosso,meio .segurador. Fazemos sinceros votos para que o illustre enfermo encontre aqui as melhoras de saude-

menageado uma menina que ahi estava entre companheiras- suas, associando-se á manifesta ção do Instituto.

Eetivéram presentes: Or. João Luiz Alves, Ministro dur Justiça, representado pela Dr. Pi-

ojisc-al, Coronel 'Pedro .ie Oliveira Emauauto Pa:, se raalisa assa creàção mdispemsa aí d m

Foi essa cultura que creou e incrementou

e restabelecimento de forças de que carece, e nós pedimos a Deus para que assim aconteça.

.V \sson

-e punir com r

que se dei-cin,

confin o,' ao esciarecido 'ttqmpanhias mmfia que espirit.-, dede.V Seguros Ex "p

ca^relr'"".'''''''''

P^vidancias qu'e o

condição do seu incógnito. O nome deste il

lustre societário

e benífeitor do -Gabinete assim velado á curiosidade de todos nós, 6

res da sociedade, e será um dia conhecido para que o admirem posthumamente iodos os portuguezes de agora e do futuro no 'Brasil'

O relatório em questão contem uma parte puramente litteraria e que todos terão com prazer, e são a conferência do

Dr. Pinto da

Rocha, sobre a approximação intellectual do Brasil e Portugal e a? ephemcridcs. com estu dos sobre D. Fr. Bartholomeu dos Martycc-s,

iPatrç Antonio Vieira,

Antonio 'Rodri-

vacãn rtn ''.P"'® "'anquilidade geral e conserncortuddas peio trabalho e aoomnula.lps peia econum.ia nacional".

ííues i:^anipaiü, ínnocencio Francisco da Silva,

cidade

Lemos, Damião de Ooes e Jo-sé Agostinho de

"P" ti suprema autoridade da •* as providencias pedidas, isto com

Rodrigues de Freitas, Antonio Ennes, Eça de Queircz, Pedro Nunes, Júlio Diniz, 'Eduardo Macedo.


12

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

OS SALVADOS DE INCENDIO

com lona, muito dinheiro teria sido economiza do.

Incêndio da C. @raphica

quer pagamento, sem haver empregado toda a cautela na justiça que é preciso reconhecer

Brasileira

a essa indcmnisação, e depois bem apurar qual

Tomemos ainda o caso de um incêndio oc-

UMA iREPRESENTAÇãO DA ASSOCIAÇÃO -DAS COiMPANHIAS DE SEGUROiS AO SR. iOHEFE DE POLICIA

"A Asso'ciaqãü (ias Companhias de Seguros,

acaba de endereçar a seguinte representação

•ao Dr. General (Manoel Carneiro da Fontoura, Chefe de Policia:

"A Associação de Companhios de 'Seguros,

por aeus Direclóicfó abaixo assignados. toma a liberdade de submetter ao julgamento de "V. Ex.

o que ab^xo passa a barrar, certa de que assumpto tãôv.importante merecerá

de V. Ex.

acolhida favorável.

Em casos de"incêndio grandes valores fi

corrido num prédio occupado por loja cie co

mestíveis, uma papelaria, ou uma loja cie rou pas brancas. (Scncio o incêndio no sobrado, o principal prejuizo! na loja é eausaJo pela aguá da exiincção, mas se as mercadorias fossem cobertas iminediatameute com lona, telhas de zinco 011 por qualquer outro mciO' acautelador,

quaesquer providencias para abrandar o pre

.Vlereadopia em curso (?) .. ..

Í00:000$0ü0

alé á vcspera do sinistro, fornecendo estes dois

Companhia -Seguradora entrar no local do in

Pedras lil.hographicas

cêndio antes de apurada a causa do mesmo, e

P2:õ623500

trabalhos uma base de util e moralisada liqui dação.

Moveis e utensílios

•i2:500$000

Total

i.O0ü:0<50S0OO

Mas, em vez dessa forma de proceder e de agir, o que nos consta é que já as liquidações por palpite estão a ensaiar-se, havendo os se gurados aberto o lance- com 80 "j" e dispondo-

doria de "V. Ex. o aivitre de ser nomeada por

distribuído pelas seguintes companhias:

100:0008000

Albingia Aaohen &. Munich

Indemnisadoru

.Submettendo o caso á apreciaçãoi de Vossa Exccilencia, espera esta Associação que o es

Integridade Rántista Onmmercial dn.pará

cêndio havido na Companhia Graphica Brasi leira, sita á rua 13 do Maio; n. 45.

singelan-ionte deixa exposto."

Esse incêndio occorreu em 11 de Dezem

naquelia

época au-

gmeníaram em muito o prejuízo, que não teria

atíingido tão grandes proporções se logo de pois de terminada a acção dos Boimbeiros tives

DR. NUMA P. DO VALLE Referindo-se a eeta revista "Jornal de Se guros" assim se exprime este noeao dedicado

se sido permittida a entirada dos interessados

amigo, a quem agradecemos ae suas palavras

no local, afim de salvaguardarem seus interes

de encorajamento:

ses.'"

O primeiro andar do prédio soTlreu, prin

cipalmente devido ao fogo, emquanto que a lOh ja ficou damnificada principalmente por agua. As maichinas daquelle estabelecimento graphicó, que tão grande valor representam, ficaram completamente molhadas, e, como nenhuma

pi'ovidencia foi tcimada, estão hoje, como é na

30:0008000

sue- teve sempre ganho, de causa.

30:0008000

Juros de mora e eustàs elevávam a indemnizaçâo da Central a somma multo mais ele-

20:0008000

cebeu e ;-:6u quitação pela quantia estrictamen-

Tranquiliidade..

35:0008000

caiin ..

Industrial

iSiil Americano

União dos Varegistas.. .

vads,; ma.s por accôrdo. entre parte© a Anglo re te indemnizada a seus segurados. 20:0008000

000(0008000

.Conhecemos particularmente o .facto de

existirem companhia© entre nós que havendo

e, dada a- idoneidade intellectual e moral da

as

sua pessoa, póde.-se, de aníe-mão, prognoeíicar

liquictaç^ío"

empenho."

30:0008000

a importância de 247:050?513. proveniente de mercaaorias roubadas e sacrificadas por incên dio, na 'E. de Ferro Central do Brasil. Pare, rehaver esta eomma a Anglo houve qu; mover á União oito acções judicíees, em

60:0008000 50:0008000

rien^

vessem íido limpas e engraxadas, e cobertas

75:0008000

50:0008000

agradecido pela attenção, devo dizer-lhe que tudo quanto me fôr poeaivel fazer o farei para prosperar o jornal cuja fundação me annuncia;.

quasi mais nada. Se logo após o incêndio ti

De 1915 a 1920, a companhia de seguros Anglo Sul-Americana, pagou a seus segurado®

•100:0008000

Brasileira .. ..

"Recebi o ©ua carta de 29|121922, e muito

ao- dito jornal um grande .succeeeo. Ao menos esse é o meu voto e nesse sentido será o meu.

tural, inteiramente enferrujadas, não valendo

Polotcnse

Idnyd

da E Ferro Central

100:fX)OSOOO

Paulista Lloyd Sul Anieri-

mez foi o estabelecimento entregue pela poli cahidas

A Companhia Angb-Sul-Amc400:0008000

Brasileiras

Garantia

bro proxirao passado e só ein fins do mesmo

As chuvas

50:0008000 50:0008000

cêndios, apresentando ella, para conseguil-o,

clarecido espirito de V. Ex. lhe fará a devida justiça, dando deferimento favorável ao que

cia aos interessados.

Está errado!

Nnrth British Mer-

esta .-Vssociação e visada pela Policia.

referimo-nos em primeiro lugar aoi grande in

Ircntos fechará a questão.

líalo Brasileira .. •100:000$000 -^11'ance 100(0008000

que pelos damnos causados pelo incêndio.

pratico, per-

?e as companhias á contra-oíferta de 50

tudo a indicar que uma média entre os dois exEstranociras

uma caderneta de identificação fornecida -por

Pa-r^a maior esclarecimento

diversas

desejávamos submetter ao alto. criteiro e sabe

facto as diversas Delegacias e á pessoa desi gnada por esLa,_^ Associação seria permittido, acompanhado por um funccionario da respe ctiva Delegacia, o ingresso noTldcães dos in

tes e por guarda-livros o balanço da escripta

35:0008000

Tinta, bronze, vernizes

juízo, que na maior parte das vezes torna-se avultado, mais pela deterioração proveniente da exposição das mercadorias aci tempo, do

mittimo-nos citar alguns exemplos práticos e

como não noS consta, ató ao momento de tra çarmos esUs linhas, que se houvesse levan tado por peritos o valor dos salvados existen

Comprehendernos perfeitamente que a Poilici? não pode permiítir ao segurado ou á

a suggestão, a Chefatura de Policia avisaria do

Durante esse espaço de tempo^ ficam ao, tempo, sem que os interessados possam tomar

gurado na conclusão do inquérito policial; bem

4i6:180$000 343:757SÕOO

ria.

locai, nelle não pormitlindo a entr^a a nin

Não ó isso que está acontecendo com esta

liquidação, pois se estabeleceu o direito do se

Machinismos e accossorios .. .. SLock de papel

guém, antes de realizada a competente visto

po, poirquG, como é de praxe, terminada a acção dos Bombeiros a Policia toma conta do

a quaniia a indemnisar-

Como é do conhecimento do publico, deu -se ha püUco o incêndio do estabelecimento aci ma, silu á rua 13 cie Í\Iaio n. 43. O risco esta^'a assim discriminado nos seus valores:

o prejuizo seria diminuto.

esta Associação pessoa ou pessoas inteiramen te idôneas, a quein seria permittido o- ingresso no local do incendiei, afim de .proteger os in teresses tanto do segurado como do segurador. Por meio de- circular, e perdoe-nos V. Ex.

cam muitas vezes abandonados por largo tem

13

1.000:0008000

effectiiado pegamento de sinistros -semelhan tes, se ficáram no entanto quêdas no movimen to a seguir, cedendo, á ©uggestão do meuor es

policial, conforme é costume,

forço, sempre prompto a informar que não de

casual, condição que para

implica a phase de

vem as companhias de seguros litigar com nin guém e menos com o Governo.

Quem diz menor esforço, ennuncia implici

acontecer^P^m

acontece, mas não devia

Qtie estSrt ^orP^^veito mesmo das ahj impedidas de companhias, fazer qual

tamente ocouceito — preguiça! Essas compa nhias já ficam conhecendo agora o caminho, a seguir, com este caso da Anglo.


15 .

JORN.VL DE SEGUROS

OS SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

no

Congresso de Associações Commerciaes do Brasil, rcalisado pela Associação Commercial do Rio de Janeiro

de Seguros Marítimos, Terrestres e Fluvsaes SÉDt NA BAHIA FraMisoo José Rodrigues Pedreira, Jcsá MarF LIRECTORES: V

Sousa Teiieira a Bernardino Vicente á'Ãrauj^

•• -

' ' ■

\

Còtn 224 agências em todos os Estados do Brasil e em F^ontevídéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa.

'

2 Argentinas

dificar os metho.dos em uso actualmentc pelas no&sas companhias de seguros ter

2 Norueguezas 2 'Dinamarquezas

constantemente ameaçadas ?

200;000$000

iDcpnsito no "Banco da Republica Oriental do lUruguay", em Montevidiío Reservas

iReeeita em 1921 V... ... Sinistros pagos em 192.1 Lucro liquido em 1921

Um 70:124$000 ■ AOLüGSS-lõõ .107:9128515 ,836:2038845 ,205:5838489

prejuízos

''

acoordo

entre

varias

companhias, para repartição de todos 03 prêmios e riscos,

não

melhoraria a situação;

augmentando

effectuados

os

iteneficios

e evitando grossas perdas em

em 1921 P P;- 1.343.475:7818772 •Esta Companhia, em caso de recons-trucção de prédio ou concft-r.tQ por sua conta, se obriga 'á indemaisação do respectivo aluguel integral pelo tempo"empregado nas obras. \. B. — De 6 em G annos, (• gratuito o aiino seguinte(7°. anno) dos scfluros terrestres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6

annos, sem interrupção ou prejuízo.

Mk dispeisaâos em 1921 (r amo pratullo); 202:2Q4$ood

tim único sinistro?

SjI" issie ign alé 31 de Cezeiie ile 1921

iPremic.s terrestres . . 'Prêmios marítimos

29.226:OOOSCOO 37.944:OOOSOOO

Salvados . . . Receita bruta

6.37'õ:000S000 81 .177:0008000 18.042•0008000 31.291:0008000 0.250:0no.8000

Sinistros te''re5l.res Sinistro.s marítimos . . .. Dividendos Bônus aos accioni.stas . ..

7.° anno gratuito aos segurados

1.400 lOOOSOOO 1.7M :0008000

^Responsabilidades assumidas: l^s. 13.126.402:781$000

flgençia Geral no Rio dç cJaneiro; A\, RIO BRANCO, 117 I.° andsr. — sala.s 9 a 12

TELEPHOXE:

8883

do edifício do ".Jornal do Commorcio" TELEPTiOXE iDO GERENTE: N. 4032

E.sta agencia ac-eita seguros marltimo.s o terrestres em cnudições vanta josas para as segurados ne.sta Capital e em todos os Estados do Brasil. Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem .sido effectuados. Qerenie: Alexandre Gross.

As Esiaduaes se encontram assim discrimi-' nadas:— \)

0

Rio Grande do-Sul

6 !ãão Paulo 6

Pará

4 Pernambuco; 2

Maranhão

2

Bahia

1

Rio.

afim de evidenciarmos a importância a que já

Imcialmente faremos ligeira critica analysando ern que consi.slem as Garantias de Seguadores e. Segurados, os methodos em uso, a causa dos Preju.zos que ameaçam as 'Compahia^, para abordar a possibilidade do .^ceo^do

attingiu no Brasil esta importante industria. —

repartição dos Riscos,'a maneira

n-iQpio-

A. instituição da industria de'Seguros não tem moreoido por parte dos nossos homens de Go\mrno a attenção que merece nem a que corres pende a sua importância como factor Social e

Economico para o Paiz. Como elemento de previdência, defende a

riqueza do Paiz contra os avultados prejuízos causados pelo incêndio, riscos do mar e outros;

nhia de seguros marítimos, terrestres e fluAÕaeS'que, no Brasil, em 1921, teve a

lllliiti

Francezas.

(Quesito 23° do Que-sLionario)

de seguros maritimos e terrestre.s, em capital e reservas, e receita. E' a compa

que operam neste paiz.

1 -.r

2

Estas cifras t:,rna-se indispensável cital-as,

A Companhia "ALLl.A.NÇA DA B.AHLA." é a primeira companhia nacional,

maior reoeira. dentro t das as companhias conge.neros, inclusive as estrangeiras,

V4'

Americanas

.se.guradnreá e .segurados, mo-

de-que tae.s companhias est<ão

3.000:000?000

seguros

3

garantia de

evitar os grande.s

Capital realizado

dos

3 'Portuguezas

te. para maior

restres e raa.ritimo5, afim de

*

Deposito ho Thesouro Federal

Somma dos valores

'

23°. — Nâü seria convenien

sil ct^ornT''' actualmente no Braclórirv í aemonslração feita pela Inspe como. factor Economico, drena para os cofres ciona de Seguros, relativa ao anno L ipoi 74' os impostos sobre _^premios, quantia que Companh.as operando no Seguro Terreslí; e sepUblicos apprexima a 1.500 contos annuaes. E no en - anlimo eujus prêmios recebidos se ele

«onima de Hs. 53.014:83t)S739 1

/

^

Dessas Co.mpanhias: nacionaes que arreca daram iRc.

33 São oxlrangeira,Vqn'e arre' cadaram R.5

Daenaei^naeUiêm^ sdde-V"'""'®™ a Capita! Eederal, 18, que' arrecadaram Rs

Estados -*4, n que arceca- ' 16.190:6358000 baram 'Hs ^^leca '16.050:0008000

bram:^

ligeiras,, por paizes, se dcsdo-

tretanto, só em 30 de Dezembro de 1920 o De

creto n. 14.593 veiu nos dar novas medidas que regulamentam a industria dos seguros, por quanto, os decretos ns. 4.270v de 1901 e 5.072, de 1903, absolutamente não correspo.ndiam ,ás nec-essidades e exigências, pelo que. contra elles, desde logo se levantaram graves censurasi -Fazendo succinto retrospecto histórico desde- o anno de 1822 em. que vigorava a antiga legisla ção da metro,po-le que se regia, pelo Regula mento da Casa ile .Seguros de Lisboa de 1820, só em 1850 foi promulgado o Godigo iCommervial dq Brasil, que tratou somente da parte relativa ao seguro marítimo,, nenhuma referencia fa

12 Inglezas

zendo quanto; ao risco

^ Allemãs

estes últimos, os dispositivos applicaclos ao guro marítimo, as cláusulas da apólice e a dou-

terrestre. Regulavam


trina. — Em 1917 o Codigo Civil passou a cogi tar do Seguro Terrestre e finalmente regulariso,u-S6 a -situação com. o regulamento que 'baixou com

o Decreto 14.593. de 30 de De

zembro de 1920, ora em vigor. — E' delle que nos occuparemos para entrar na matéria, objecto desta these, nos termos do. quesitoi: —

Companhias pelo in-significante prêmio que recebem para a indemnisação Qo- risco que correm, lhes cabe pagar sem protesto. — Dahi tantas injustiças feitas ás Companhias de Se guros, tantas sentenças contrarias ao direito e

"de seguradores e segurados, modificar os me"thodos em uso actualmente pelas nossas eom"panhias de seguros terrestres e maritimois,

deve 'Consignar que a maioria dos Segurados

"taes Companhias estão constantemente amea-

rificamos pela

tuto social, as apólices com as cláusulas e con

os annos de 1913 e 1921, que apresenta as míni

dições nellas exaradas, além ..da honestidade

mas e niaximas a saber:

fazem nas suas

estatística, o crescendo

cobro lá pratica desses attentados, que sâo, no

dizer de

1921

-

problema, se compenetre da gravidade de que carando os miseráveis que votam tamanho me nosprezo pela propriedade e pela vida alheias,

584:000$

•os arraste perante a justiça para que recebam

659:000

'O castigci reservado

.

Valor do seguro

cobardes, o

■consecução da sua missão, encare de face o

1913'

Valor do seguro

Garraud, o crime dos

•crime dos fracos. E' preoisci que a policia, na

se reveste essa industria criminosa, e, desmas

21.69^:000$

A reproducçlo

Nesse mesmo período, a estãtiStica -ainda

Tae~s as garantias que offerecem os Segu radores, exigido por parte do segurado, tão

d, pela casualidade do facto. Essa casualidade, porém, que devia ser a excepção, torna-se ^^Sra, e não podemos atLribuil-a sinão a deus "viotivos: 1°, o pouco caso ligado pela policia a -osses inquéritos; 2°, a falta de competência

guros, tem ainda em maioria, as prevenções iniusíificadas por parte de quem,com impar cialidade e isenção de animo deve apreciar as

fechnica dos peritos officiaes nomeados para exame do local e dos escombros.

Foi o proprio Chefe de Policia, então o

provas c o direito.

E bem assim é verdade o que affirmamos que encontramos apoio á nossa assereção, em artigo estampado no "Jornal do Commercio" de Abril de 1914, que assim, se exprime: —

Não é de hoje que se clama contra os incêndios voluntários. De vez em

incêndios,

^ que quasi sempre chegam os inquéritos, isto

pela fiscalisação directa da Inspectoria de Se

A INDUSTRIA CRIMINOSA DOS INCÊNDIOS

constante de

vestes últimos tempos principalmente, torna-se ■ alarmante; e o alarme cresce 'Com a conclusão

consigna: — 1913 — 244 incêndios; i918jl9 — Assim, emquanto todas a.s garantias sâo offerecidas ao segurado, quer as decorrentes da própria instituição e mais as consignadas

aos criminosos da peior

•especie.

6.255:500$

verno, pela Inspectoria de Seguros.

tes demanda-s judiciarias e Companhias houve que ficaram colloeaáas na contingência de formarem accordos pelos quaes nenhuma iiidemnisaçâo se faria que não fosse pelos meios judiciários, medida com a qual pensavam res

•ciaes 6 uma legislação mais severa, ponham

Cicqorreu em incêndios no lapso decorrido entre

39 em cada anno, para Se elevar em 1921 a 94 — cerca de 160 ^ para mais.

rados inexci-upulosos, deu causa 'ás constan

no nosso meio — que medidas enérgicas de repressão, expressadas por uma melhor inslrucção criminal dos respectivos inquéritos poli-

que

haveres .

Esta criminosa industria, a"dos incêndios", não creada pelos Seguradores mas pelos Segu

-quantos desenvolvem a sua aclividade honesta

especular nas suas reclamações. — Assim„ ve

zas, são administrados tão respeitáveis interes ses. — Como garantia material: — oi Capital e

para lucros ou para cobrir, com o fogo propo-

dosos. E' necessário — e assim esperam todos

menos ,fácil lhes seria provocar sinistro.s ou

Valor dos

sital, o ''déficit" do balanço -de fim de anno.

nidade revoltante, a industria de incêndios do-

propostas,

com que, para honra da maiorià~-TÍas Empre-

sómente, a honestidade de declarações verda deiras 6 que egualmente precate o patrimônio offerecido para cobertura do risco, não fazendo do' instituto de previdência uma nova industria

-que vae lomandc,, acoroçoados por uma impu

Seguros e, assim não fosse, menos seriam as premcditações do Segurado em enganal-as nas

de boa fé pactuado- entre as .partes; as Compa nhias offerecem como gai>antia moral;—o esta

social das Gompanhlas de Seguros se acham sob immediata e efficiente fiscalisação do Go

"'Não é mais possível que as autoridades .publicas cruzem os braços ante o incremento

á formação e á liquidação, dos contractos de

declaraç.õGs que

lices. — Toda a organisação e administração

29-4-914.

desconhece as regras de direito que presidem

"çadas?\ ^, Em que'.consistem as Garantias de segu rados e ftegurãdçres? — Contracto bi-lateral

respectivas re-servas, além: do, deposito, noThesouro Federal, de 200 contos,, destinado ex clusivamente á garantia dos portadores de apó

Hoje, reproduzimos um artigo es tampado no "Jornal do Convmercio" de

as decisões :favo,raveis. a ellas devem ter a mais

ampla publicidade. — A bem da verdade se

"afim. de evitar os grandes prejuizos de que

em detrimento da gente de nem,

á prova, tantas prevenções injustificadas, que

para, maior garantia

"Não seria conveniente

17

JORNAL DE .SEGUROS

J!Om\A!L DE SEGiimOS

16

e illustre Dr. Alfredo Pinto, quem, erft'

dade". Desde que se não possa determinar com precisão a sua responsabilidade dolosa, temse micluido que o incêndio foi casual. E' a meu ver errada esta concepção. A casualidade,

o caso íortuito, o acaso, é uma allegação de defesa que deve ser provada irremissivelmente

pelo accusado e jamais pela accusação. Quando se não possa provar com-o, brotou o fogo. "é precipitado e erroneo concluir que o- Ine-endio

foi obra do acaso"; o individuo deve ser tido por culpadc,, por imprudente ou por negligente em tomar as devidas precauções. Eu me ex

plico; um negociante, como no caso a-contece, não faz uso do fogo em sua loja; fecha as por

tas .ás 5 horas da tarde e retira-se para seu 'domicilie,;

ninguém fica na loja.

Quatro horas depois

Pois bem!

explode o incêndio!.. .

Pdde-se ler tal incêndio como casual, simples mente porque não tem explicação, e não pôde ser determinada a sua causa? Jamais; o bom senso, o sensci commum repelle tal "conclusão.

O negociante, que não sabe explicar o incêndio

da sua loja por um facto ipalpavel, manitesio, que signifique accidente ou força maior, in fringiu o dever que lhe corria de examinar,

de prever, de tomar precauções, de pensar em agir nu não ágir, de moido a não lesar os direi

tos alheios ou o interesse publico."

"Vemos, pois, e isso está na cnvkção de toda a gente, que o grande numero de incêndios que occorrem nesta

cidade não po;dem

ser todos

íttlribuidüs a um infortúnio, que seria para

Circular aos seus delegados, reconhecia que a

lastimar, mas são a obra perversa e crim'i-

^^equencia dos casos de

nosa de uma classe

incêndios, nesta ci-

■dade, fazia presumir que eram propositaes na

i

zadas competências em matéria de policia e uma das mais sólidas oulturas jurídicas do nosso meio, o illustrado Dr. Astolpho de Re zende — quem affirm-CiU o seguinte nos autos de um inquérito a que presidiu como delegado, que era então; "Em regra todos os incendiarios nesta Capital acobertam-se com a "casuali

de malfeitores, bandidos

dos mais temíveis, que urge expurgar do conví

maior parte, e recommenclava — isso em

vio social em prol da tranquillidade publica.

lOCn-toda a energia no sentido de ser apurada

Constituem um perigo; commum, que augmenta

^ sua causa. Essa circular, 'Como veremos de-

e se desenvolve com a impunidade, e que uma repressão severa, amparada por uma le

quando, uma voz indignada se le

f^cis pelas estatísticas, surtiu o effeito que era esperar de uma acção mais prompta, mais

gislação rigorosa, mais rigorosa, do que a exis

vanta na imprensa para chamar a

■decisiva e intelligente por parte dos Srs. dele

tente, afastaria com applausos do commeDcio

attenção do Poder Pui>lico para esses

tas a attingir aos honestos —, com a reacção

indivíduos que, por ineio do fogo, pro

gados. Não ha muito, •á vista de uma reclama•Ção collectiva das companhias de seguros, foi

por parte dos orgãos dc justiça a quem cabia

curam enriquecer, embora sacrifican

essa circular lembrada aos seus subordinados

do haveres e vidas da visinhança des-

"pelo actual Dr. Chefe de Policia; infelizmente,

Ainda tem as Companhias de Seguros con

"liquidações a fogo" continuam como sendo

tra si a falta de uma imprensa, que não seja

mais praticas e as mais ra-pidas nesta época

'&enâo| para d,eprimil-as, acolhendo em suas

No emlanto, foi uma autoridade policial —

coluinnas os desaforos de quanto interesse con trariado vae bater-lhe á porta. Emquanto,

^ digamos de passagem, uma das mais abali

pois, os (Segurados encontram todas as garan-

tringir os abusas. — Mas, não coutaram ellas, as Companhias, com um factor a lhes contra riar as intenções — si justas, também violen

a apreciação serena e impardal do, caso, e hoje Se pode constatar que, em mais de 90 ®|®, os juizes a quem cabe o julgamento recebem de animo prevenido os autos e sentenceiam con tra as 'Companhias por entenderem que as

culaosa, mas não encontra echo.

E, graças á impunidade criminal e á condescendência que encontrara na justiça civil, esses seelerados conti nuam com a sua perigosa industria,

de crise.

honesto e são. Assim esperamos, appellando para oS Poderes iPublícos do nosso paiz. — Augusto de Castro."


IS

tias e apoio, as Saguradoras se acham desam paradas- e restringidas aos seus próprios reeur-áos'para sua -defesa. iNera Inspectoria de

Seguradoras -decorrendo dos proprios Segurados.

destas as garantias

"'Como modfficar

ra cthodos- em uso

Seguros, nem Justiça, nem 'Policia para os in

'"acLualmente pelas nossas companliias de S-e'•guros Terrestres e Marítimos, afim de evitar

quéritos nem Imprensa. — Mas não terão ellas culpa capital iiesso estado de cousas? —

os

Talvez sim, peja sua clesunião. pela falta de

"os -grandes prejuízos de que taes companhias "estão cpnsianlemenie ameaçadas?" — '£m

uma associação que as represente perante os poderes piiblicos e o publico, tornando-as

primeiro lugar: crcando o mctliodo que não e.xisLe. — üontrisLa termos iquc constatar que

mesmo conhecidas

delindo, pela

uma industria de importância, como é a dos

cdr^vivcncia. as arestas do seu individualismo.

Seguros,'"que conta com 7-i instituições que

entre si, e

não^íendo ainda., creado até a presente data, uma '^classe de pcpfissionaes de seguros. Varias ''tentativas forãni ensaiadas para uma remodelaç&Q. mas, todas, fracassaram, porque - pretende-se sérqpre ver o individualismo no esforço intelligeme, e desinteressado dos seus

arrecadam 53 mil contos de prêmios, não possua

um metliodo que oriente suas transacções. Sem uma Associação, sem um orgam com technicos

para avaliação dos riscos, sem 'tabcllas de ta xas prefixadas, sem apólices uniformes

em"

autores. — Este Congresso, promovido pela

suas iclausulas, sem agentes afiançados, sem camara de correctorcs, c finalmente, sem pe

Federação -das Associações Commerciaes do Brasil e pela Associação -Commercial do Rio

ritos -que acompanhem cs 'inquilinos e avaliem

de Janeiro, instituições benemerit4^ que, in

05 riscos G indem-nisações a -fazer, — Actual-

mente o ímethodo ó de absoluta aventura, o risco é assumido sem a menor tcchnica, a taxa sempre algo menor que a do concorrente, os mica do Paiz, não deixará de encarar tam-. valores, aquellos que o cliente quer dar ou bem, com carinho, este magno assumpto, pro fòi' indusido a -segurar pelo Agente, sem exmovendo a união das Companhias de Seguros crupulo, que só cogita da sua^aominissão, que para sua maior efficiencia. lhe interessa ser a maior, sem a menòr"con O Inicio está feito com a creação da As sideração pelo frcguez e a Companhia, uma vez cansáveis, procuram amparar todos os-úntoresses que contribuem para a grandeza econô

sociação das Seguradoras, cuja commissão or ganizadora encarregada de promover a orga-

nização,^da tabella das taxas de Seguros e a formação de uma Sociedade que represente os interesses das Companhias de Seguros, tem

com inquebrantavel energia, se empenhado' de

levar

a

bom fim o emprohendimento.

Á industria de seguros, pela concorrência des leal de umas companhias, pelo rebaixamento das taxas, não pode prosperar,

Na vida moderna, todas as classes, todos 03 interesses se coiligam para a defesa commum, e assim desta casa todos nos vimos ba

tendo. Será possível que, sõmente os Segura dores, não se entendam?

E' indispensável que as Companhias de Se guros se organisem numa Associação Federada

á -Federação das Associações -Commerciaes do Brasil, para que tenham um orgam represen tativo dos seus interesses perante os poderes

públicos e o proprio comniercio. Só assim, .serão uma força para a defesa das suas neces

na liquidação, si por acaso occorre o sinistro, nada ganha nem perde. — O metliodo é pois o do acaso; quando Deus é bom não queima o prédio ou a mercadoria e o anno correu bem.—

Quacs as conseqüências?—O bom risco é o múo, porque, quando o bem a ser segurado é representado por um immovel de cimento ar

mado, isolado, sem combustíveis, com vigi

lante nocturno, a 'Companhia assume o máximo que a lei lhe permitte e não rcsegura. — Oc

corre o sinistro, e esie imico basta para de sequilibrar o anno financeiro da tCompanhia quando não entra a desfalcar as rendas do proximo anno. — Assim, o anno de -1931 foi miáo

ambos gozam, donde se conclue que todas as cogitações devem se volver em garantir as

E' pois indispensável que se crie uma Assaciuçãü de interesses entre a.s Companhias,

para o rcscguro, o que permittirá augmeutar as receitas pela extensão do campo em que se Ijodcrá operar, estabelecendo então um me'tbodo que terá que ser seguido pelos asso

ciados para -que possam receber ou descarre gar riscos.

Os resultados obtidos no 'Braoil pelas Com panhias lie Seguros estão muito aquém da importância que deviam ler. lendo-se em conta a immcnsa riqueza do paiz, tomando-se em

consiiieração a propriedades.

sua industria, 'Os

valores

como sendo as mais sólidas e as mais conse

qüentes nas s-uas liquidações.—O despresti gio e o descrédito cia instituçiâo nacional che gou a tal ponto -que o Capitalista e muitos Bancos Nacicnaes impõem em suas transacções

de credito a condição de ser o effeito soguro em companhia estrangeira. — Resulta dahi o nosso despeito contra quem assim iprocede, não nos clolenclo em analysar que o effeito tem causa e esta a sua origem: si assim analysassemos. chegaríamos á conclusão de que as- Com

panhias •Nacionacs de 'Seguros são as próprias culpadas dessa situação que ellas- mesmo para si crearam.

cominercio e

Soffr-em assim, por falta de eohesão entre

seguros, confron-

eilas. — Não ha entendimento a respeito de

tado.s com os prêmios recebidos, representam

taxas, que chegam a um minimo ridículo em

a mínima parte dos valores de nossa riqueza

desproporção com as responsabilidades assumi

cobertos contra os riscos de fogo ou outros.

das.—'São cansas ainda a concorrência desleal,

' 5>e ainria consiilerarmos que uma boa parte dos prêmios arrecadados provem do resegurq, encontramos a industria Brasileira _do seguro

própria ruína e desmoralizando um commercio

em piano inferior ao das iCompanhias estran

geiras que aqui operam. O seguro quasi que -ó é tomado sobre n? risco.s nas capilaes, não

havendo a organização necessária, nem um cousuríium, 'que permitta extendcr as opera

ções sobre as riquezas no interior dos Estados, cümmercio, industria e propriedades S'C a^cliam a descoberto. — Não temos ainda insti-

t-uido no Brasil o seguro sobre as nossas vas tas florestas que constituem base -de milliares de fortunas particulares. — Não temos oulrosim, a instituição de providencia necessária ^ defesa da nossa agricultura e pecuaria. P^-ndo-ias a coberto

dos

estabelecida,

jcav.ando

a

e uma industria úteis. — As liquidações de si nistros 0'fferecem ainda 'quadro mais contristador.—íCada companhia quando o risco está subdividido em varias 'Companhias, estabelece

as facilidades das liquidações, no afan da re

clame, transigindo .nos casos os ma-is suspei tos, acceitando a-s propostas de toda sorte que

no interesse da instituição e da própria admi nistração deveriam ser .repellidas.—^Essas factos dão causa a que a nossa Justiça se col-

loquc contra' as Emprezas de seguros porque os juizes veem nas transigencis das outras a

desorientação existente.—-Por isso não cançamos cm proclamar a necessidade da "União"

causados

o estabelecimento de taxas fixas e uniformes,

Pí^la geada, incêndio, inundação de suas insfaF

é codigo que regulamente _ as -liquidações, com

'âções ruraes, engenhos, moradias e machi-

os peritos necessários

harias. — Mesmo

cau:.a.s dos Sinistros e o valor real das perdas

nas

prejuizos

inconscientemente

cidades

encontram-se

para

verificarem as

para as Companhias, não que não augmentasse o volume, mas porque os prêmios-não

serviço de saneamento moral por limparem da

IhPâ corre.sponderam, pela preocupação, que

^nlre

existe, em acceitar os riscos diminuindo as taxas que não -estão eni relatividade com os

processos rudimentares,

A -causa, encontra-

btos na falta de cooperação das 'Companhias

própria

instituição com os sens sem teclmicos.

sem

prestando

assim uiii

Sociedade a praga dos incencliarios.

Julgamos ter na medida dc nossas forças esclarecido o assump-lo no-s lermos dos- quesi-

valorei segurados e ns riscos correspondentes. Ainda com a carestia geral, as despezas ge-

^ propaganda e sem a organização.—Mas- es5^68 tcchnicos, esses agentes de seguros, não cream da noite para o dia, p-elo que, em

tcs formulados, analys-ando os effeitos, suas causas e origens para podermos apr-esentar

raes -augmentaram e, tendo

di^ssas escolas

institutos de

"dos Se-gura-dns e Seguradores, as modificações

Ensino se deveriam instituir os cursos, onde Se aprendesse a thcoria e a pratica do s-?guro.

"dos methodos em uso actualmente pelas nos-

os sinistros do

pequeno saldo, o prêmio eiu sua totalidade foi situação dos

não são resegurados. bastando um sinistro para causar o dcsequilibrio financeiro do anno.

coliaboram lôm a preferencia do publico, sendo estas, pelos seus methodos severos, indicadas,

e serem indemnizadas,

interesses.

verificamos a

as rendas, por ganancia e avidez de lucres,

enormes valores a descoberto, como sejam fa

anno sido consideráveis, observado que, com

■Do exposto

de acccitar os grandes riscos para augmentar

bricas e outros ef-feitos.

sidades e para o prestigio dos seus próprios

Segurados c Seguradores- e as garantias de que

19

JORINAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGU;RÜS

absorvido paios prejuizos, sobre seguros em riscois do transito e incendio-s havidos. Mas nao foram os máos riscos que deram causa a esses prejuizo.s, foram os bons, que por falta do methodo ou pelo metliodo em uso

commerciaes e

suggestões convenientes para maior garantia

quanto vimos ennunciando, encontramos as ra

"sas Companhias de Seguros Terrestres e Ma■'ritimos. afim de evitar os grandes prejuizos "de que ta-es Uompanhias estão çonstaute-

zões do atrazü em quc ainda se encontra riri

"me.nte ameaçadas."

eni todas as. suas modalidades. ' iNa falta de

Brasil a. indnslria do seguro, e a razão pela qual as emprezas estrangeiras que comiiosco

Como condição primordial; •1.° — Fundar a Associação das

Coinpa-


20

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

nhias Seguradoras e federal-a á Federação das Associações Cominerciaes do Brasil.

'■consortium" para

repartição -dos riscos, com o que se augmentarãü os benefícios e se evitarão as grossas per

dos quesitos formulados. — Trabalho prejudi cado pela çxiguidade de tempo de apenas 24 iioras que nos restaram para a tarefa imposta,,

das em um único sinistro.

po-rquanto. designado ba mais de 2 mezes para

3.° — Crear um- orgam na imprensa para a defesa dos interesses da ciasse, entrando

as congeneres mais autorizadas, que nos podes--

2° — Estabelecer um

em accôrdo com a brilhante e util "Revista de

■ ^Seguros" para que seja esta o orgara officlal. 4." — lOrear a Gamara Syndical com a in

tervenção do ■ 'Governo, com as necessárias comittissõcs de accôrdo com as orden.s dc trabaího.'\a sabor:

a) — NlJniforniisagãc) das cláusulas de apó lices;

b) — Uniformização de tabellas de prê mios;

c) — Commissão para verificação de si nistros;

d) — Correctores de seguro^s7~~duíIo como consta do projecto annexo;

•p) — Como ponto de trabalho

partida para um

estável e util, se

tomará o excel-

da Companhia Internacional,

'Humberto Ta-

lente projecto da autoria dos Srs. — íCarl iMetz. borda, da Minerva e Octavio Ferreira Nova!, da Varegisla, trabalho Já distribuído pelas Companhias com o apoio de

grande numero

dellas.

iSãd idéias- que sem pretensão, occorrem suggerir satisfasendo a incumbência tão hon-

Contribuições de avaria grossa devidas ao LIoyd Brasileiro Os vapores do "Lloyd Brasileiro", "Itajubá", "Servulo Dourado", "Minas Geraes", 'Po-

coné" e "Goyaz", tivéram em diversas viagens, aceídentes, occasionando a--v«3.rla -groeea, lavran-

do-se no momento o respectivo protesto e es tando a correr os respectivos processos de re gulação.

86 firmas da nossa praça, estando em de

bito das suas quotas contribuitlvas púra essas avarias, acábam de ser intimadas pelo Oirecíor

lâa Receita Publica, a entrar com as quantias devidas, marcando-lhe© prazo para esse -fim, o que já foi feito.

Uma pergunta Irrompe aqui. muito natu

ral: como podiam estas 86 firmas -estar em aberto com esses debites, sabida como é a pra xe de ae companhias de vapores só entrega rem as cargas com o pagamento antecipado daquellcs contribuições?

INSPECTORIA DE SEGUROS

ros-a quanto immerecida que nos coube para apresentação de uma thcse sobre os termos-

Expediente PORTO .\EEGRE:

estudal-a. para unidade de idéias, fomos ouvir'

•Sr. Delegado Regional de seguros — 6* Circiimscripçãci — Porto Alegre — Recommcncin-vos notifiqueis Companhia de Seguros

sem fazer suggestões praticas, uma vez que nos faltavam os predicados necessários para

"Phenix Porto Alegre" que nos termos dos des pachos tle 26 de Janeiro e li de Março do Sr.

desempenhar a missão sem t.al auxilio. Esbar ramos no ■'indifíerenlismo"

"vou pensar"

Ministi'0 da Fazenda, mantidos pelo ,Sr- Presi

e no detestável

dente da Republica, conforme despacho de -19 de Agosto, ás companhias pre-existentes- ao re gulamento dc 1903 c que não se quizerem con-

tomando-nos o nosso precioso

tempo.

foi'mav com a clecissão ministerial, submctten-

No desempenho da honrosa incumbência que me co"ube e tão somente para não falhar ao

compromisso

assumido

de

de Janeiro, providenciando sobre a execução da Lei da Receita, na parte que diz respeito ás mencionadas Companhias e nos termos que

COMP.AMIIA DE SEGUROS "PIÍEXIX" DE

du-si3 integralmente ao Reg: 14.593, de 1920, só resta recurso ao Poder Judiciário.

apresentar esta

-Administrativamente estão

these, em attenção 'á illustre mesa, me aven turo apresentar este trabalho, sem brilho e

esgotadas as vias de protelação e representa

gência no julgamento, e as suggestões que o-

tório c de excepção dos arts. 8" e 9° do Reg. 5.07.2. Urge declarar, conforme fiz publico

talento da illustre commissão houver por bem

bro, que ás companhias que nos prazos das

pelo "Jornal do Commercio" de 11 de Novem

fazer para honra e credito da Industria Bra sileira íie Seguros. •Coma homenagem ao mérito, devo deixarconsignado quc'este trabalho se acha apoiai^lo cm hriliianlcs consi(Ieraçõcr"e'""Suggestüos que se encontram na "Revista de Seguros" e de-

Outubro

por cento {5 "1°) sobre os prêmios de seguros

maritimos e terrestres, e de dous por cento

(2

sobre 03 prêmios de seguros de vida,

pensões, peciiiios, etc. aqui. de c( nformidadé com as leis anteriores.

No srtigo -43 da citada lei numero 4.625, foi estabelecida uma sobroTaxa ou imposto addieional (de 20 '"l"), tão sómente quanto aos con tratos de seguros e reseguros marítimos e ter-

restrp;. apólices, eescripturas ou letras de risco, de que trata o § 6° da tabclla A, aunexa ao decreto numero 14.339, de T de Setembro de

constrangido impõr indistinciameríte pena sus pensão enmminada no artigo 93 do dec. 14.593. LEV.^XT.WCNTO ido deposito de 200;000S,

da sua publicação no "Diário Official", e por tanto a partir do dia 1° de""'Fevereiro proximo

vindouro."

REL A (:03IP.\M1ÍA DE SEGUROS * LA RURAL" DE BUENOS AIRES:

nes da Rocha, da Portugal e Ul-tramar. de Janeiro.

da Republica para o exercício vigente, de 1923, a qual manteve no art. l°n. 44, as taxas de cinco

1920; devendo esse accrescimo começar a ser ar recadado. de accôrdo com o art. 27, paragrapho único do decreto s. 4.536, de 28 de Janeiro de 1922. dentro do prazo de trinta dias contados

1920. Saudações. — Vergue (P.\breu."

Pereira do Valle, Dr. Abílio de Carvalho e Nu Rio

Dezembro de 1922, que orça a Receita Geral

notificações- feitas não derem cumprimento á

determinação do Governo, firmada, -ali'ás. em acórdão unanime do Supremo Tribunal, serei

autoria dos respectivos mestres, Srs. Dr. Numa.

"Communico-vos ter sido publicada em 2

do Janeiro corrente, a lei n. 4.625, de 31 de

Que continuarão a ser cobradas como até

terminadas e

ção no sentido de perpetuar regimen transi

sem mérito, esperando ainda merecer indul

so seguem:

Tendo a Sociedade Anonyma de iSegurcs

1922.

Albano IssJer

''La Rural", com séde em Buenos Aires, Repu blica Argentina, autorizada pelo decreto n.

Rrorogaçao ide pr azo, notific ação de

13679, de 9 de Julho dc 1919-, a func cionar no

23'DE OUTUBRO DE 1922:

íleasil cm seguros terrestres e maritimos, reQuerido

o

levantamento

do

deposito

de

Covdffi Porliiira leSetn

^00:000$, feito no Thesouro Nacional em garan

Cotações de acçõee das companhias de. se

tia de sUas operações, por ter sido cassado pelo 'Recreio n. 15.872, de 6 cie Dezembro de 1922,-

Belém, S. Luiz, Recife, S- Salvador, São-Paulo

á autorização para funcicionar na Republica,

corrente, altenderâo reclajfiáções verbaes e es-

riiiiiiiuiiNuiiinniiniinuiiRiininiiniiiiiiifiifiijiiiiiirMiriiTiitiiniiiiiiiDijiiitiriiuiiiiiiiiiiUfníiiiiniiiiNin

guros portuguezas. Bolsa de Lisboa:

•Je ordem do Sr. Inspcctor de Seguros se faz

sciente, pelo presente, a todos os interessados

Vendedor -ujmprador

Adamastor

Fidelidade. . . Garantia, lib Geral. . . _

$

.

.

.

.

-3 . lOOÍOO 3 . 000? 00129?00 32?00 inpsoo

•)

teitas contra o mesmo levantamento deverão ^er apresentadas nesta Capital, á Inspectoria

do Seguros, dentro do prazo de sessenta dias, ^ contar da publicação do presente edital.

Inspectoria de Seguros, 30 de Dezembro do

15?00

Nacional, lib. . . . . . .

QUe quaesquer reclamações que tenham de ser

$

1922. — Sérgio Barreto, Secretario.

Popular

75^00,

Portugal Previdente. . . Portugal e UJtramar. . . Previdência.

3?50 i

. _

470|00

60^00 455?0O

8ne de Abreu, expediu telegrammas e officios

360100

asoioo-

oirculares aos Delegados Regionaes de Seguros,

P^°^'dade Sagres. . . . . . • • • -

Ultramarina

14550^

SIOOç 55J00

.

EXECUÇÃO:

O Sr. Inspc-ctor Geral dc Seguros, Dr! Vernos Estados e..aos Representantes e Directores

União doa Proprietários lib.

As TAXAS SOBRE PRÊMIOS DE SEGUROS NO ORÇAMENTO PARA 1923; PRAZO DE

de Compahias de -Seguro.s, com séde ou agen 193?0O •

cia principal nesta Capital e no Estado do Rio

"Srs. delegados regionaes de seguros de

e-Porto Alegre, — Por acto de 5 do Janeiro

criptas, fundadas na suspensão ou probibição de transferencias de apólices na íCaixa de Amortização durante os mezes de Dezembro e

Janeiro e igualmente ponderando joncomitancia e affluencia. trabalhos da Inspectoria e das companhias nesses mezes de encerramento, ba

lanços, resolvi dila-tar e prorogar prazos, de minhas notificações de 23 de Outubro de 1922, 8-té 1 de Maio de 1923 — uniformemente para todas as companhias- naicionaes e cxtrangeiras providenciarem sobre sua regulari-zaçâo e in-

tegralização, respectivos deposites no Thesouro Nacional. 'Reconimendo-vos publiqueis esta communicação para conhecimento das. compa nhias interessadas que tenham séde nessa circumscripção. iSaudações attenciosas. — Veryne do Abreu, Inspector de Seguros."


r /

23

JORNAL DE SEGUROS

66

ST K N.

ilii Mim ms Cownis de Seffs

Iv.A."

de Seguros, naelonae© e

funccicnará legalmente com a presença de 1]3

exírangeiras, legalmente outorlsaclas a fuuccio■nar no Brasil, pelos seu© Directores e Represen-

dos associados e não tendo sido possivel a se

tantSiS devidamente autorisados, resolveram a

se a terceira reunião, que será a ultima e funccionará legalmente com a presença de qualquer

AjI

COMPAfflA DE SEfJROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

creaQão de uma Associação de claese ^que se dsnomlnará-;ASSCCIAÇÃO DAS COMPANHIAS DE SEGUROS — e que se reger-á pelos pre

N

sentes

Capital Reaiisado

Companhias

estatutos,

obedecendo

ás seguintes dis

ss

A Assccioção da© Companhias de Seguros

que no caso de empate, desempatará pelo seu voto. A votação pode ser feita por meio de cé

comporá

dulas ou não,

trangeiros, X.

Deposito no Thesouro -- Rs. 200:000$000

VI

de votos e nellas votará também o presidente, I

500:000$000

numero de associados.

As queetões serão resolvidas pela maioria

posições:

1.000i000$000

gunda reunião por falta de numero, convoca-

das

Companhias naclonaes

legalmente

autorlsadas

e

es

a funcdo-

nar no Brasil, que acceitem, subscrevam e se

sentes

compromettam a cumprir os presentes estatu

peital-oa.

ou não,

território

nacional ou

no

Sede: Rua Silva Jardim, 16 -- RIO DE JANEIRO

Sua duração será por tempo ind^eterminado e só poderá ser dissolvida pela ideliberação

de dois terços dos seus membro©, tomada em assembléa geral, na qual ee determine a "fórbta da liquidação. Os 'fino êeraes

i"os,

exclusivos da

Leonidas GARCIA ROSA

da. industria e

em

suas

pela© Companhias

vice-presidente,

do ser reeleito. Em

Associação

CIDADES

caso 'de va.ga ou impedi

provisória 'OU

ef-

VIII

consis

O© Directores contractarão os serviços de

commercio

de ©egu-

funccionariO'S necessários

exercidos

funcções emquanto conviér á Associação, e dos

que

pertençam ou vierem

que

exercerão

suas

quaes um deverá ter conhecimento cabal, th&o-

Companhias perante os podsres públicos, orgahisQ.r estatistlcas,. podendo resolver, caso reüuerido por um membro, todas as duvidas 'que

, Companhia de Beguros.

á

Associação,

representando

as

ooni terceiros. IV

Cada Companhia designará dentre os seus directo-res (as que tiverem sua séde na Capital Federal) ou dos seus Representantes, Podendo elles estabelecer procuradores (as que tiverem suas sédes nos Estados ou no Extran-

eeiro)

'do afastado do serviço particular de qualquer IX

As reuniões da Associação serão sempre convocadas pelo presidente e, na sua falta, pe

lo vice-presidente, designando-©© na convenção o local, dia e hora da reunião, por carta, com antecedência minima d-e 3 dias. Os aesumptos a ser tratado© .nas reuniões serão sempre, ee fôr pcssivel, communicados aos associados.

quem a represente junto á Associação. V

AGENTES EM TODOS OS ESTADOS E PRINCIPAES

e

mento, que deverão ser participada© com a ne cessária antecedência, a assembléa providen

possam surgir com ellas, tquer entre si, quer

thezoureiro,

rico' e pratico de seguros em genal. Sua esco lha deverá recahir em pessõa que tenha eeta-

a psrtencer

Conselho Fiscal:

director

director secretario, eleito© na primeira assembléa e o seu mandato será de um anno, poden

modalidades,

do

diversas

res-

. Vil

ciará acerca- da substituição

tem na defesa e desenvolvimento dos interesses

Oscar RUDGE

cumpvil-cs e

fectiva.

III

Direcíores;

O© vo

A Associação será dirigida, por um presi dente,

extrangsiro.

II

fôr requerido.

a mantel-oe,

tos e terá a sua séde na Capital 'Federal, po

dendo ter representante em qualquer ponto do

DR. RAUL DOS GUIMARÃES BONJEAN OCTAVIO CORRÊA DIAS EUCLYDES DO NASCIMENTO ROCHA

conforme

tos obrigarão as Companhias aseociadas, pre

X

A As®ociaçãO' possuirá um livro especial

A Associação reunir-se-Já, oibrlgatcriamente, uma vez por mez, e extraordinariamente

de — ACTAS — onde serão mencionados todos

Sempre que fôr necessário ou-o requeira qual

te as aesembléas. As deliberações tomadas se

quer dos seus membros, justificando' o pedido

rão communicadas por escripto, pelo secretario,

Por escripto-, e só funeoionará legalmente es tando pr-sentes a metade e mais um do nu

sociação e quando ccnviér serão dadas á publí-

mero total dos seus membros. Não estando pre

ciadade.

sente na primeira reunião o numero necessário

de membros chama-se á segunda reunião que

os factos e deliberações que occorrerem duran

a todas as 'Companhias que pertencerem á As

XI

As propostas dos associados só poderão ser


25

JORNAL DE SEGUROS 24

JORNAL DE SEGUROS

estatuarias;

•discutida® quando se encontre presente o pró

A Companhia punida com a exclusão, po

O contrabando, como o mostra o livro a

derá no anno seguinte pedir á assembléa uma

que no® reportamos, ganhou com taes popula sando, antes olhado como um iiabito tolerável

As iCompanhias ique posteriormente á íun-

Junto á Associação com a declara

nova apreciação do seu caso, e as decisões só serão lomiadas, para rcadmissão, por 213 das associadas e. por maioria de votos presentes.

dação -da lAssoeiação iquizerem ser admittidas, requererão á Dlrectoria e em primeira reunião

ção de que fica e-IIe investido, de to

XVI

-da assembléa o pedido será submettidO' a estu

nome da associada. No caso de au

do' e resolução.

sência do representante indicado, a

prio signatário ou seu representante.

9 — de communicar por escripto é Directoria o nome do seu representante

XII

dos os poderes para deliberar em

XIII

associada obriga-se a .communicar o

Subscrevendo os estatutos ou sendo poste• ormente admittidas, as 'Companhias assumem

>Ò6 seguintes, compromissos;

\ 1) — de observar os presentes estatutos, ou

quiaesquer outros regulamentos

que sejaín» creados pela assembléa ^•„em obediência acs fins e iotereeses dâvAssociação;

nome- do seu substituto. XIV

A qualquer membro da Associação cabe o direito de representar contra as .deliberações da Assembléa ü-eral. Essa representação será re solvida pela mesma Assembléa, em. reunião es pecial, que não poderá ser recusada depois dc ouvidas a® razões e fundamento® do autor da

representação. 'Sendo na segunda Assembléa re

da pela assembléa, tendo em vista

jeitada a representação, não será permittida «ap-

a

pellação.

e

desenvolvimento

da Aôsociação, cabendo ao thezou-

reiro arrecadar a qubt^^e pagar as despezas com autorisação escripta dO' presidente;

3) — de concluir os negocios de seguros e

reseguroe

de

accôrdo

com

as

tarifas e normas que forem adoptada® pel'a Associação; 4) — A'S (Companhias se obrigam a não praticar operações de reseguroa com (Companhias estabelecidas

no

Brasil que não .façam parte da Aa-

eocioção ou que não se.jam congê neres;

5) — de não se retirar da Associação eem tres mezes de prévio aviso; ficando

'durante esse lapso de tempo sujei ta aos estatutos, regulamentos e tarifas da Associação;

6) — guardar convenientemente todos as communicações, documentos e correspondecia recebidas e enviadas á Associação, só os revelando quando autorisadas;

7) — de levar immedlatamente ao conhecim.ento dia. Dírectorla por escrlpto

o acto d© qualquer associado que haja violado os compromissos assu

®

A associada qu© violar qualquer dispositi

vo destes esiatutoe ou dos regulamento® que forem creados, c® quaes são sempre considera ndos c&mo fazendo parte integ;rante destes es

tatutos, estão sujeitas ás seguintes penalidades: "A Companhia signatariá do preeen-

"te accordO', que transgredir qualquer "(bas suas disposições, acceitando ou "participando de um risco em condições "diversas das fixadas, 'Será convidada,

regi

approvado por 2|3 da Assembléa Geral. Presidente—Commcndador José Antonio da Silva.

como quem somos, como; paiz e como nacio.nali■dade..

(Approvados cm assembléa "geral de 5 de

de® feitas ao fisco são faltas' graves para com a 'Pátria, porque esta como funcçâo precisa de renda com que manter-se, como o nosso corpo

niiiiuiMiiiiiiiiiiiiiiii.miiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiuiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiimimimmiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimii

"A FRONTEIRA DO SUL" A epigra-phe eupra pertence a um bom li vro cie que é autor o Sr. J. Rezende iSilva, íunc-

precisa de alimento; e a renda quando deficien

do Rio Grande do

piilosas e eivadas de crime e ganancla, portan

Sul.

A edição é de 1922. O volume 'de ®i meâmo informa ser um — lEstudo geo.graphico,

economico, histórico e fiecal — e percorrendoo nas sues 723 paginas, verificamos que todo® esses pontos foram inteligentemente aborda

está impregnada: a seguir a parte — fiscal que é completa de verdade, mostrando no seu

circumstancia,

•que vão tornar mais precária® as classes neces

sitadas, que são o maior numero, d'e6te modo

boa

"ridade assim punida."

te por dotação, má arrecadação ou fraude, como no 'Rio Grande occorre. obriga a- novas taxações

ciouario graduado do Tribunal de _iCO'ntas e membro do .Instituto Hieto-rico e Geographico

".par mais .dease risco, 'no .prazo de doze

qualquer

E' preciso dizer-se e praticar que as frau

Janeiro de 1923).

"apólice emitlida, não podendo co-parti-

por

Indifferente. 'Os feios victos que este livro di

Thesoureiro, íCicero Teixeira Portugal.

"dencia a cancellar immedlatamente a

"ver sido verificada a segunda irregula-

intellec-

2.° Secretario Américo Rodrigues.

queridos, eobresahindo a parte histórica, tão importante e variada que se lh& desculpa de

"m.ezes, -a contar da data. em que ti-

patriota® e aos

vulga, cumpre que se eliminem dos nossos há bitos de povo e administração, .para valermos

primeira infracçâo, e no caso de reinci-

"Si,

recomraendal-o aos

tuaes, a quem a sorte de um Brasil maior não é

1.° Secretario Carl iMetz.

dos, com abundante copia doe conhecimentos re

vontade a ligeira feição positivista de que

autor um perfeito conhecimento de administra ção fiscal, o que não admira em quem se tltu-lou nesta especialidade, fazendo delia a sua

sacrificadas em proveito de algumas, ineseruto sem direito a considerações de nenhuma or dem .

Tratando

das

primeiras migrações portu

guesas que nos século© XVI e XVII, com Dom

João III e Phelippe II, vieram a povoar o Bra sil, o autor faz notar a. precaridade moral e ma

terial dessas . migrações, mas lembra ao mes mo tempo como es-sas gentes que cha.mariamos agora — indesejáveis — se melhorou no physico e no moral, e mais tarde mesclados ao afri

cano produziram a raça brasileira que ahi está, amda a mesclar-se mas já com todas as cara cterística© de um grande spovo, caminhando- a. passo largo para a. sua finalidade histórica. Baila-nos ainda na memória a phrase espl-

"depois de empregados todo® os esfor-

carreira, publica.

"çoa nesse sentido, lhe fôr impossível "annullar o seguro feito, então, a Com-

Ma®, no- nosso entenderonde o livro é do maior valor, é quando se refere, na III parte,

"pftnhiai tranegreesora do accordo, fica"rá prohibid:. de acceitar na renovação

ao — Contrabando — locallsado na fronteira

transatlântico retrucava a um seu companhei

sul rio-grandense.

ou de participar desse mesmo risco no

Explana-se ahi o que seja o crime de con

ro de viagem, este voltando, nauseado, de uma inspecçâo á terceira classe do vapor, oheia de-

trabando na legislação © no direito fiscal; a se guir refére o que se passa naquella circumscri-

ração será como eu sou; meu avô veiu como es

• pção brasileira e esta parte é do maior valor

tes veem agora!

Ção;

'^que se deu a tranegreseâo.

da® pela Tarifa approrvada pela as sembléa e conforme as norma® que ella estabelecer, a® quae® fiazem parte integrante destas diepoaiçõea

de um

"em cada caso de appiicar ao tarifas na

mido® como membro .da Aasocia-

os seguros feitos por prêmios me nores que os que forem estabeleci

sob a forma

"A .Fronteira do Sul" não é livro de que" se possa daj idéia na meia dúzia de linhas de que podemos dispôr; por isso nos limitamos a

(IMPRENSA NACIONAL — 1922)

XV

"praso de doze mezea, contados da data "de ve'ncimento do primeiro periodo' em

Pão fazer seguros e não renovar

regulamentadas,

mento interno, o qual só vigorará depois de

e até necessário!

Vice-presidente, Ricardo Ramos.

2) — pagar a quota mensal que fôr fixa manutenção

As presentes bases serão opportunamente

ções direitos de cidade, a ninguém escandali-

■Si, finalmente, qualquer Companhia

^ signatam rio presente accordo se reou"sar a .cumprir a panalidade em que ti

ver incorrido, será excluída do convívio

"das demais collegas que com ella não

||poderâo co-participar de qualquer risco em que a

Companhia

"esteja interessada".

transgressora

para os nossos dirigentes e também para o povo capaz de, pela sua cultura, Interessar-ee por estes assumptos, os primeiros para ©ippUoar o remedio que o mal reclama, sob o. ponto

vieta moral e fiscal, o segundo porque verá no®

abusos revelados a profunda depravaçào cívica a que podem ser conduzidea populações intei ras, comO' no caso occorre.

Tituosa e intelligente

referida no livro,

com

que Inetruida e elegante paesa.geira de luxuoso,

colonos sujo© e maltrapilhos, —- a terceira ge

Observação perfeita de como o

Brasil, a

América, se differença da Europa, onde as profissõ.ss se tranemitíem de pães a filhos. O Bra3il, repetimos, recebe esses homens que bene ficia

de um modo radical, formando

delles e

'd© seus descendentes as classes mais tllustres-, dos seu® quadros sociaes.


26

.^OP.XAL DE í^EGUROS

do o balanço, 23;752$100. O activo da AasisRelatório da Assistência da Co- tancia ele.va-se á respeitável somma de réis

lonia Portugueza do Brasil aos

.\liMU disto, artigos ounio ccbcrtores, ou-

.seguiram o privilegio dc, processo acima indi cado, numerosos inventores tem ccinseguido em outros paizos, privilégios de melhoramen-

LrVra tcilus di.' lã. .são boje fabricadas iiiLeira-

tus; achanrlü-sc aclualincnte exgotado o pcrio-

fciMe dada é obra e fiii-d da Assi-aieiicia, esta De

mo.nte lie algodão. Da mesma forma-, os ves-

do de todos esses privilegio®.

vendo já decahiclo do vulor cm quo d tida, se nilo

Imirius leves pura uso durante a estação osli-

íôru o prestigio pessoal do.s que nstão á -auLi

viil, ij\ii« iin 1 inaiiKMil (• .m- fa/.inin Qppna.s ibí Ir-

ildiniiíio

IrGiito. Mii-.í oc? linmeiia pui-saiii

cifios de linhú também são hoje feitos cm sua

porventura estejam íentiO' YPrini'ai-1n^, StRTlO reputailos sogrcd-::s de officio pelos industriaes

riTo cada voz mais do algodão na- mescla de tra

mas dus tecido.? que fabricam,

2 , SG6;690$:599 .

Seria para desejar que uma maior presteso.

Orphãos da Guerra Í92I-I923 Ei5lá (liatrlbuido esto documeuto, em que a

respectiva

cllrectoria.

cciiipoelu

doa

Sra.

27

JOllNAL DE SECiüillOS

e

CS da

Aci-

A niereerisaçüo, pois. é hoje industria do apcrfciçoEuiicnlos

quu

SoiiZfv 'Çryg,

EistEiicia. não ^Eíio Gtíirnna; iiotlnni aor -subáLi-

maior parte, fie algodão. E não é só em arti-

Humbf-rtü Tuborda, Autouio Alberto d'AlmeÍda

gits ilü \f?o domcslicu- c[uc -se verifica esse au-

que fazem novas .descobertas na manipulação

Pinheiro, Antonio Ribeiro Seabra e José Rai-

tuiflds por outros que não lenliamasua cnvcrgailura e gozem do coiieciLo publico cino e.síe.í

'gnienlo de rmisumu; trrlas inclus(.rias, espe

i u apiilicaçãü desse pi'occs,so chimko, somen

..nho da iSUva Carneiro, dá conta cio niovimsn-

fruem; e a oíjra j'olci'á per tarra, sem se haver

cialmente a dos jjneuniaticos para automóveis;

te emctuanto não forem divulgados por acaso

to, social havido no período que deixamos men

rsalisadb cs altos ideaes de patriotismo c yhi-

o.s Iransmiss-res de energia, as fifas para raa-

cu propcvsitalmente.

Visconde de,;Moraee, Albing cie

cionado.

A,^ receita arrecadada f-:i: Juros è''>pivideiidco.

cbinas de escrever; a. saccaria para assucar;

Vem a pcllo mencionar que a chimica in

Assistência, que felizmente

í^a!, farinha, legumes e outros productos leves.

dustrial conseguiu transformar a polpa de ma-

ainda

eão

deste

consoniem caíifi vez maiores quantidades de te- ^deira em fios dc consistência regular, capazes

mun do.

. . ..

10S:-SS1$710

.

17:415?000

'Donativos"^--,

lantropia que guiansm cs primeiros li-OJiiens da

cidüs ue algodão. Va própria industria do cal- -^de serem urdidos, tecidos e tingidos, com a

Socios contribilintes e protecto-

O ALGODÃO

2. 728$000

res

129:024$710

As respc-msahilidacles assumidas pela nabrasileira para com o e.?lrangeiro; a necesfje importar grandes quantidades do

Tendo-se enfrentado a despeza: 104:108$900

Pensões Ordenados. . . .

10:5813718

Contribnição dos Estados. . . , Remissão de socios. . . . .. . .

13:832$080 250$000

eidfM de algoiião desde os mais finos, transpa-

se a pyrnxyla uu seja o algodão polvora. E es

^^dietter o ourci necessário '~parai~ -satisfazer

lenlc.s e diaphanos. preslainlo-se ás mais ele-

nlo essas compras, como a de certas con-

te. adicionado de nitroglycerina. produz o ex plosivo formidável a qiu? se oá o nome de dy-

Privada.s, que algumas autoridades compu-

oanfes confecções, e phantasia.s. 'até oà pannos mais enívorpados e? úteis, tanto para vestes co-

em cerca do •: ::o.(ino.'.)üO

nio para applicaçncá industriaes.

annualmen.te;

jl^PÕem aos estaQisla.s responsáveis pelos des.,"__^"iaios ao sí-u. alcance u auginciilo da produ-

íi exiitupiifio eonl i iina iln tis./ de proees.^os cie

be ipso perigoso dada a facilidade 'Cum que se

de lUlüdndes que cncontreni venda fácil

mer-jorisação. flunia Iodos .snli/MU MtM'cer des-

infíamam ao appr/ixinuil-o.« ilo (luahiuer cliam-

gra.ndc® coritroí! in.lu.sl.[-iao.s (UiroptMis.

'Ctihrii.i Luii IH-ití. que a sdla. ou a potassa caus-

nia. A (,ii.s.?(iluçãiv (.Io algoduo-polvora em ether

- O algoüãf.i em rama, é, o certamente contifl NOr, um dti,^ producLos que maior somd,; ouro poderá reiulor ao Hra.sil de?di. já;

üí-n, o-vcrelãm aivão trfuiííurmniinra solirõ ti

prrdnz o cnllodion. O nlgmlão do.pufado das

<'cIu];®o (ias fibras do algodão. Os fins deslfi

^uli-?taneias azntaifas contidas nos orifici.:,s dos

miilvnrca cm cf»lu,ii) uutm-al pur/.^cciu-ac, figuv.-

fia.?, .li ftii?rucina-yo om ulgodao- liyilDqiiuio, 'njeu.u '!(> graiiue uLilidad?.» e lango consumo ''bi cirurgia. Trm o algedãü como subprcidiic.tos ires nc-

IJ^hiiiíja üiuiuros somnias, quando as fabrieatí

rtiliviunenle, fatiando, com um pano lorcidü e reíoreblo. ciu forma de espiral, do hurria^ os*

'^^'^eidos naciunaes se aparelharem para con'Jblíítm' (auto üs mercado® das nopublicas Plada Afslstencía, achando-se promptos o« estudos Delegação- em

Portugal

venciona com uma peneâo de 9?00 escudo® men6ne8 776 orphaos inscrlptos nos seu® registros atá que possam ser internados nos aayio» a

due os tecidos que forem exportados farão af-

do em t.Oil-("o spii comprimento. Por meio da mef/jerisação, os fios do algodão se arredon

(•i>s?oi-ios importantes: 1", o oieo que se cxtrahe

° ouro relativci ao valor da mado lucro industrial da

dam p ganham e-ni cspes.sura, graças d dimi

qvia.^i totalmente. Ao mesmo tempo, os fios ad

desÍE^s; 2°. a. torta que se-^ prepara dos resíduos, depc.is df extrahido o oloo, e que eonslitue ex-■cliente alimento para n gadci vaccum; 3", a

quirem um brilho osperial e notável afinidade para a iibsorpção üe? tintas, adquirindo mais

que (is Americanos ueram o nome

certo que (oni-

íVcümimie, eimes, ainda as mais varia.i-ia.s e car

do\ido a ser esse o nome da ma-chlna com que

regadas, do que os fio.? do algodão natural. O

SP- extrahem. Este produeto presta-se a uma

o augmento continuo

primeiro privilegio de invpnçã.-| para. o pro cesso de- mereerisaccão foi concedido pela'Fran

fiação e lecpJagein.

nuição do referido orifício que dcsapparece

^

'Mais do quG nenhuma outra, matéria pricíhif?"' algodão fJeaiiLe de si as maiores pos-

nn S'"'

ta i-^ o canhamo, o linho equasi porOscomple to an Ia, a sôda. facto-

construir.

A Quinta dos Vales" custou 139:9048128 6 a sua exploração e conservogâo custou, segun

pro.sa.?. tendo um orlficio de formato achata

•baratc-s imitando o marfim, sendo no cmtanto

cnmn o.s do .\frica Austral; caso esto om

não tem tido aquella actividadc^ e interesse que o aôsnmpto impõe, e isto se. diz no Relatório, ajuntando-se que este caso corre por conta da ausência de Portugal do Sr. Sotto-Mayor. O relatório retére ,que a Assistência sub

Nora obtem-se a eolloldina, a celulóide com a qual SEs fabricam uma infinidade de objectos

Outra circumstancia que garante ao algo dão a supremacia do consuma, -sobre, a soda, é

ta do® Vales, onde serão construidos cs fsylos Os trabalhos da

namite. .Juntando-se camphora ao algodão-pol-

do paiz, o dever de promover, por tcidos

OltÇílft om J^ortugal, onde está representoda por

e o® projfictos dessas construcçfles-.

cliusumidas enormes quantidades de algodão,

de

Toda a obra cia Assistência tem sua eip,

íiiuo Sotto-Muyor, havendo-fie adquirido a Quin

tência. Xão é. pois, invento que possa- amea

na fabricação de fulminantes e explosivos. E' sabido que por meio d•^ ácido nitrico fabrica-

24:6638798

uma Delegação, sob a presidência do 8r. €au»

çar n futuro da seda; nem mesmo do, algodão. Releva notar que durante a guerra foram

eo -rada vez mais apurado na producção de te-

beu:

'

ros. couliins c capotas dos milhões de automó veis que já existem que se renovam de vez era quando e para. ..s novfis que se fabricam aos

ferroviário que ainda não se produzem

A conta do Patrimônio rece

Saldo 0U'pra

o pr ilucto nfio se pre?ta á lavagem, porque perde o brilho, a cor e mesmo a própria resis

Diariamente se manifesta o gosto artistl-

Paiz; tudo isso acrescido da obrigação 118:4428992

Accresecntc-sc a istn os pannos para for

smos, ferragens, manufacturas, e ma-

8;284$092

'

m.Gsma facilidade que os fios de algodão. Mas

luada applicaçãn.

niilliões anniialmenle.

6:0501000

Diversa® verbes de desneza

çailü ü algoiiãv") eiiCMntra cada vez mais accen

fi-

pimiuigoni que ai.ilioro aos caroços, producto a

de liníers

variedade de manufacturas. desde- o cstrifo dos

álcoeboaiio.s d(^ automóveis, e pasta para pa

primeiro logar,

ca cm e inventores assim o descre vem: '^Pi-ocodf^ peinnettant de au co

pel. até 03 ehumaços com que costureiras e al

^ da seda so utilisa-

tou 1'aspftet de Ia sme". Depni^. desse período em que o-s fran-ezes Thomas et Prevost con-

ciie.Ules.

,'i

a

di i.s caroços na proporção de 115 parte cIq pezo»

í^PPlieaçcio em novas industrias e

faiates corrigoin as falhas physlcas de seus Pelo exposto deduz-se que. o algodão tem


28

29

?EGT'ROi=i

JORNAL DE SEOUROS

tros paizes protíuctores dessa malvacoa. Pode

um 'consumci garantido, crescente, ininterrupto e seguro, coma a que mais possa ter qualquer outra matéria prima no futuro; assim o Bra sil consiga aparelhar-se para intensificar a

remos, assim, avaliar o que se deverá fazer pa ra conquistar o logar conspieuo a que u Brasil pode legitimamente aspirar, dada a fertilidade

fácil, mas são grandes as possibilidades favo

do solo, a excelieneia do cdima e a vastidão da area em que n algodão pode ser cuUivaoo sem

ráveis a esse propcsito.

o auxilio de irrigaçcão artificial, como çucce.de

E o fim deste despretencioso estudo é sa lientar algurn^s das possibilidades dessa in

na Arizòna, Egypto. índia c México.

produc-ção dessa preciosa fibra. Não é tarefa

(Continua). 3. Simão (Ia Costa.

dustria 110 Brasil, contrastadas com as de ou

AS NOSSAS CIRCULARES Tratando da diffusão desta folha, orgaiiisamos duas circulares que foram devidamente •e.xpedidas pelo correio, a primeira endereçada para esta Capital o a segunda para os Estados

c u estrangeiro; damos a seguir o "texto desses dous doieuinentos que lauta atlenção mereceram

•daquellcs a quem nos dirigimos, atlenção essa que de todo o coração agradecemos. CTUCULAR P.\RA A GAPrr.\L FEDERAL Prezado

Snr.

Aimos participar a V. S" que a resvista poriugueza "Seguros, Comiuercio c Estalislica", que sub a nossa direcçSo so publicou em Portugal de lOíü a 1Ô2Ü. vae ser continuada no Riu de

ii Rs. 1.000:

Janeiro, a nriiicipiar em Janeiro de 1923, com a lienominação JORNAL DÉ SEGUROS

Revista de Seguros, Comniercio e Estatística

Séde: Rü.a do Rosário N. GO Telep. Tí, 6823 RIO DE fflWEIRO

• A

Rs. 200:OOO$OOO

f'cstinando-se a tratar espceialmonle, com o seu titulo indica, do cominencio e industria de •Seguros no Brasil, não poupando esforços para que e.^ta publicação logre no seu novo habitat

A\ *

Sçgüros fçrresfres çonfra os

•J mesmo successo que a sua antecessoi-a luzitana adquirio no velho paiz de alem mar, suçc-tísso a que o Brasil não foi extranho, pois tínhamos aqui uma circulação hastante íisungeira.

risços de fogo, çürío cirçürío, raio e süas çonsçqüçDôas.

iServiremos os interesses vultuosos que a industria de seguros hoje representa em todo

•f' mundo e nao podia deixar de representar no Br.asil, pugnando em todos os termos, onde e como necessário fcM\ pelo respeito e consideração que a instituição do seguro merece como que. mais merecem, perante os poderes públicos e perante a opinião, esta a miúdo levada

s mal julgar das companhias de seguros que no Brasil tão bem .cumprem a sua missão, ga rantindo valores

consideráveis de toda a especie.

O '"JiCJRAAL DE S]i<Gl.'RO;&" versará lambem assuniptos bancários e das sociedades a'no-

i'ynias em geral, para o que conta com a collaboração de pess-uas competentes; para o de partamento de seguros, ubjectivo primordial da folha, contamos- com o nosso proprio Irababo, tendu .comu temos 25 annos de pratica de seguros, exercida em companhias do maior vamr, em Portugal o no Brasil.

Seguros marifirrios e por todas as Estradas de ferro Taxas reduzidas

do ^rasil. Prompto pagamento

Para a empreza que ora nos abalança mo? contamos com a protecç-ão de V. S" que •'^Qüi solicitamos, em assignaturas e publicidade, voltando para esse fim á presença de Y S-' -^mstes breves dias.

•Com elevada estima e muita consideração subscrovomo-nos Dc Y. S.»

Atl." e muito agradeciilo 3. NENTSS DA ROCHA.

iCIROTJEAR RARA OS EST.ADOS jE ESTRANGEIRO

■Possuímos a indicação de ser essa rospeitavid firma a agente de uma-conccituada com panhia de seguros, c isso nos leva a suppòr, que uma publicação de seguros com caracter technko e também pratico, sobre esta interessante matéria, não passaria indifferenie a \. S."; é esta publicação que vimos offerecer-lbe. pedindo o muito favor de assignar e de-

"^'Olver o verbete incluso.

iNos.so "JOR.N'.-\L DE SEGUROS", no campo quo vem occupar, prefcndc ser uiil aos que Por qualquer modo se ligam á seguros, accionislas. directores, empregados e agentes de com panhias de seguros, tanto na -Capita.l como nos Estados: com este eseôpo as sua«. columnaa inserirão:

fiio-deJaneiro ÍHDOlCASTHiS

CONTBÍ

~

T) — Legislação brasileira de seguros, Cod. C.vil, Cod. montü N. Í-L593, de 1920;

mm

Capital Realisado: Rs.; I .200:( TELEPHONE NORTE 6917

niMro"a Fazíndí^

tados-^^^'' "

'

Comm. c Decreio e Rpq-uIslJ-^cticio c Keguia

de Seguros; avisos e portarias do Mi-

prêmios mais usuaes, para risco'5 de inoendio, na Capital e nos Es-

■a cobrar com" oxcmpliíicaçSo dos riscos c prcmioa vl) U'Ma'pp'Ucom 'o'movinmm„ -solicitação do assiemanlo) ; loc dc,,H,venda, eom o ultimo dividindo °dift?ibui,-|oi conrpantiias de seguros, va_ Mappa anuual das companhiaVde seguras, nomenclatura, movimento de capital


-•«■4655»

30

31

JORN-\L DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

e numero de acoÔes; receita, despeza, lucros e sua distribuição: docomposição das verbas de activo e passivo;

Vnr) — Estudo economico e critico dos relatórios das companhias de seguros, á pro

ACÇÕES DAS COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

porção Que estes documentos íôrem sendo trazidos a publico;

,IX) — O "J/ORNAL DE .SEGUROS" responderá a seus assignantes todas as consultas

Seguros maritiraos c terrestres

que lhe forem feitas sobre seguros.

Está no interesse, do -'JORNAL DE SEGUROS" a execução (Peste progranima, que espe

ramos mereça a approvação intelligeníe' do publico especial a quem nos dirigimos, como com V. S." succede.

• -

Somos, com toda a estima c con.sideração,

.NOME

de V-

Valor da aeeão

SédP

Att.° c menor croado,

Nom.

J. XUXES DA fíOCH.\.

Em tempo:

AnsloHSuI-.\mcricana

Sobre, a pessoa do clirector, informa-se o seguinte: Fundador e director da Cia. de Seguros "Mercúrio", 100C['19O8: Fi";dador%da "Revista de Seguros", !907|1908;

Arguá Fluminense Brasil

•Fundador e'director

Confiança

da revista "Seguros, Commcrcio e

Estatística . .Porto-^Lisboa.

1910(1920;

Ciiete'xde contabilidade da Cia. de Seguros "Uutramarina". de 'Lisboa,. 19i4|I919;

Commis^-ario de avarias das companhias portuguezas de seguros (em vigor), 1919(1922;

-

Gerente dà- Uia. de Seguros "Portugal e Ultramar", 1921(1922; Relator da these "seguros", no Congresso das Assoclaçõe.s Commerciaes do Brasil, 192f> Sobre honorabilidade pessoal, dão referencias: Sr. Francisco José Rodrigues Pedreira, presidente da "Alliança da Bahia";

Lluyd Industrial .Sul-Amcri.cano .. .

11

..

:

'

Sr. Ernesto Goeliio, inspeclur de age^ncia.s da "Allianç-a da Bahia";

Nacional de 'Scguro-ftlutuo Previtlente

Sr. Commendador José Antoni(í'da Silva, presidente da "Confiança";

Previsòra Rio-iGrandcnse

do Amaral

LiíiVd Sul-.\nierii;aiio

Sr. Dr. João Alves Affon.soSTunior, presidente da "Previdente";

u.T

"■

Companhia de Seguros Marifínios e Terrestres

1

I

FUNDADA EM IS72

I Capital integralisado

I Apólices Federaes j Deposito no Thesouro Federal Fundo de reserva

;

|

1. OílOrDüíllDíll) | 1.5(H):OOO$OD0 2OO:(109$9OO 531:178$700

End. Teicgraphico "Segurança" Tí'!ephone 857 Norte

| | i

80$

43800

2803 1 :õõ03

700$

553000

lOOS

60$

453

33000

2008

200$

103000

i -ooos

300$

1553 050S

2008

806

1006

$

5006

200$

$

3

200S 200S

'50$ ,

50$

53000

80$

110$

93600

403000

10$ü00

40 Y

Mutua 1:000$

1:6213

. ---500$ . 1:000$ 200$

200$

$

$

600$

$

$

100$

$

União dos Proprietários

100$

1003

180$

63000

União das Varcgistas

200$

200$

385$

123000

100$

40$

$

.

Alliança da Bahia. .. .. .. Amazônia Americana

■ .•* , "

.

■ . . ..

Bahia.

..

. .

1:000$

' .

.•

Aniphytrite Brasileira -do -Seguros

..

S

Pãulo. .

.

..

Commerci-al ..

Eíperança

,

Fónix (Phenix) Fénix (iphenix Pernambucajia)

.

'

Maranhão

.. ..

..

P. x\logT.'e.'

..

Recife

.

..

Bahia

.

'úcoos ■

$

S

'2:2003•

2003000

S

$

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$'

■ $

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3

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8

3

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100$ 8

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JS

.

3

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.

1:000$

800$ ■

$

..

.

1:000$

$ I ;0.00$

1:000$

Íris

$

3

3

3

Lloyd Paraeu-se

$

S

3

..

Tndemnisa-dora

"

Interesse publico

Maranhense.. -

•.

I^aulista de Seguros Pelotenso . .

... ..

|

Porlo-Alegrenso .. Rio<ironí]enso-

Tranquillidadc .. ... ...

$

$ 803000

Maranhão

'8

S

.. ..

S. Paulo..

200$

2003

4603

8

"R

..

(Polot-as

200$

55$

$

$

$

$

8

$

500$

200$

$

S

$

S

$

• 2008

80$ •

$ $

$

$

$

S

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$

..

.. ..

. .

n. Grande

..

$ $

s

. .

. .

..

Santisla BulClrasil ..

Ui^âo

••

• •

8 •$

S

5t

II EsquinaRUAda RuaDEiriiUS-SOi. 1 da Candeíaria KIO DE JANEIRO I

Divid.

Venda

1-000$

..

Marques, director da "Portugal e U1 ^amar".

I CONFIANÇA I

||

índomnisadora Internacional

o

Realisado

o

700S

11

Sr. Bento

<c

. . .

.

>Sr. Commendador Humberto Taborda, director da ■•.Minerva".

1

Rio

11

D^íe^ado da Cia. de Seguros ^'A Napional"", de Lisboa. 191011914;

1

. .

Ultima

.. .. .. ..

P. Alegre íS. Paulo. . P. Alegre

..

$ 2008 200$

100$ 80$

• • •

3 $

$

■ V 1,1. .•

.'•''•jidriií. d

•.J'. '',íi'íí"' ;

,


5

32

JORNAL DE SEGUROS

Acçõcs das Companhias Brasileiras de Seguros

vRV Aitno I

SEGUROS DE VIDA ;E ACCIÍDEXTES DE TRABALHO IS03IE

Sedo

Brasileira de iSeguros

S. Paulo..

Caixa Geral das Eamilias

..

..

Valor da acção

Ultima

'Nom. ■Realisado

Venda

Divid.-

.

Rio

Cruzeiro do Sul

Equllativa dos Estados Unidos do Brasil Lloycl Industrial iSuI-Americano Melro-politana

200$

80$

$

S

200$

100$

$

200$

200$

$

$ $. •••

iMutua

.

$

$

S

$

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S

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$

■lOOii

''OS

8

200$

2Q0S

s

$•

$

S

$

$•

" —

$

.Paulista de Seguros

S. Paulo. . U

P,revidencia do Sul Prçvisora Rio-Gnandense

P. iRio

' 500$'

'200$

s

S.

S. Paulo. .

s

• s

$

Rio

$

8

$

Lv,

Scgurahça Industrial

.-

Alegre

.

; ..

. . • .

JORNAL DE SEGUROS

100$

$

$

100$

IDOS

s

.$

Tranquiilidade . . •

S. Paulo. .

.

s

$

$

$

Bahia

.

$

$

$

$

Redacçao

^

Aachfu-& Municli

Municia .

Aclamastor

Lisboa 1918

iia_

no Brasil

1,000:000§

TBLi. riORTE 6890

Os Incêndio!^ nesta Caiiitnl — 185 cm 1023.

Coii«olhi'lro

C<1iii|iiMiI)fn de Sesiirosi ilc Vldn ,"Sk Pniilo".

"Jornal ,de Seíçuros". Insiieeturln dc Sej^nros (]Í!}:xpediicntc). A Cnniii. A', de Sesiiro Mutno contra Faj^o multada.

1'reVi.sorti IJIo Ornndeiise.

AssoeJnçtio de Conipnnlifas de 8e|$iiros.

O llnneo iSiiiIssor — J. Slinflo da Costá.

A

O

O sello (ias niiullces de sej^iiros.

Sllvii

Costa,

Ryiiii>ntbIi'o du '*nrnsU".

iiosKo

aiii>arerlniènto.

Falieiicin dn Fabrica Zenltli.

ConiiimiiilnM estmilheirtis de Sef^iiros.

'•Conunerclal

Uiilon"

Oh Íni|»revlN|c»M a «iiiv e.stfío sujeitas as Comiianliins

Os

deste

de He^ariiM. \'[sf<Mide de .H. JoAo

O al(;-odno — J. Simão da Costa.

nianuel

«Ia

Madeira

Antonio

da

c

Caiiiuiciidadur

Costa 1'creirn.

A Cii|ti|tnnliia ".«ínjçres" e o jaiiuiMto sobre a renda.

Londres 1824

Ass^iranoes Générales

F^eixoto, 22S — soh.

trulcrl» il« Sc,miTo — Dr. Pedro Vergne dc Abreu.

Alhingia Allia.nce

Aclrninis'brsç€o :

S U M M AR IO:

Pm

Sinistros

e

F"loriano

RIO DE tJflNEmO

SEGUROS TERRESTRES E MARltlMOS Rcser\'as

Ru3 Marechal

Companhias de Seguros Estrangeiras no Brasil Capital

$

100-?#

Secictatio: 0C2'fí>O'M' Soí^t-Cl-

3a cHocfia 'ís.

$

"

Séde - Fundação

"Revista de Seguros, Commercio e Estatística

i»(4.

$ ■

Véra-Cruz

\ome

N.

IVIENSAI-

"

..

Fevereiro de 1923

incêndios

de

JjOiidres,

nano.

Os ullindo.s do foeo. '•lj'Pnion'*.

Infoviiiacõe.s

sobre

ns

C.

de

Settitros

nne.

r

Paris

Comrrbercial Union

Londres 1861

£

43.887.560

Fénix Sul-Americaino

B. Ayres 1920.

6õ0:0008 -

Guardian

Londres 1821

£ 2.000.000

N. York 1853

S 12.0'!0.000 $ 75.000.000

BRASIL:

£

B. Ayres 19ii Londres 1720 Londres 1872

Liverpool & London & Globe . .

Londres 1836

O.OOO.OOí)

Maíiheimer

j !

Niagara Eire .. .. ..

|

650.000?

'N. York 1850

Ilha Terceira — M. Vieira da Silva

Recife — Albert Cerf

Bcllo Horisonte — Jorge L. Davis Pará — J. R, da Silva Fontes & Comp.

320.000:000$

Mnlor Union

PORTUGAL ^ HESPANHA

Lisboa — Arthur Rodrigues — Praia, Porto — M. Martins & Comp. Florianópolis — F, C. da Fpnseca Lobb. -./f Porto Alegre—M. M. de Frias Monteiro Funchal — Dr. Adolptio Brazâo Poiita-Delgada — João Soares Júnior Bahia — Companhia Luzo-Brasileira S. Paulo — João Oliver Ferreira

Hansa

Itala-tBra.sileira Lnndon Aísurance Ccirporation Lüudon &■ La-ncashire

.

.

$ 2.000.000

$

PRE(,:OS DOS ANNUNCIOS

ASSÍGNATURAS

Londres 1809

.

900.000:000$ Brasil

Noríhern

Portugal e Ultraimar Preu.ssische. National

Lisboa 1910

700.000$ f. I'"* ■

Royal R./yal Exchange

'

Sagres

Lisboa 1917

Union

Paris

Yorkshire . , . . ' SEGUROS

Londres DE VIDA

1.000:000$

Madrid — D. Ángel G. de Ia Serna — Fuencarral, 26 Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17

.

20.000.000

Nort.h'América

Nifrth British

363.876$000

et>tr.

"1

A o E rsj T e: s ;

Atlas

e

5.344:855$

£ 6.517.688 \ew York Eife Insurance Co. N. York

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiriiiiiitiiitiiiiiiiiiiMiiiiimmiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiii(iiiiiiiiiii]iiiiiiiiiiiui[iiitmiiiiiiiiiriitiitiii>iiiiriiiiiiiiiiiiiiiiiiiMii!iiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiniiiiiiiiiiMiiiiiiiiimmiiiiiiimiiiiiiiiiiitiiiiiiiK'

í:-; i

.

.

... ,

.

I8$000

Estrangeiro .

.. 25$000

Numero avulso

.

2$000

A' assignattira ê sempre anniial, podendo come(,'ar em Qualquer mez.

Pagina inteira

, . ..

Meia pagina Quarto de pagina . . Oitavo de pagina ...

80$000

45$000 25$000 15$0{X)

Botuis As publicações annnacs . 10 %.—Inserções no texto, conforme convenção.

a correspondência deve ser dirigida para a Rua Marechal Florianjo

Peixoto 225, sob. oq para a Rua Gonçalves Crespo, 17 Não se restituern onginaes

%


Jornal de Seguros

Revista de Seguros, Commercio =^= e Estatística

p.obUciaçSo ]Vlensal Secretario — Nelson Costa.

Director — J. .\'uncs da Rocha.

ssaisiifisaigBBL' ACEPiCrAS

OÉOEhoRiO oeJaneiro

D

Rua f^meira de Marco n biibrfi to Iran Iht ( COIFICIO PROP

FEVEREIRO DE 1923

Anno I

N. 2

.P/MJLO e SANTOS

GHiiEPíifl DO SEGÜRO DR. PEDRO VERgNE de abreu Pela primeira vez, depois de quasi um 5^0 de existência de seguros no Brasil, ha para

Entre esses collaboradores e propugnadores do seguro brasileiro, qual este se apresenta, é de

especialidade industrial e commercial, uq^^^

preusa dedicada á sua propagação e dlspog. mí»AI*A

t.M

defesa doa interesses que não podem dei^a

á

ligar-se-lhe, visto que, commercialmente,

de

mais universal do que o seguro, que abaj..^^ g espaço e no tempo toda a actividade

Hq

justiça que comecemos pelo chefe da repartição

official de seguros no Brasil, o Dr. Pedro Vergne de Abreu.

Desde 1906 que o Dr. Vergne de Abreu foi nomeado Iftspector Geral de Seguros; servindo

esse alto cargo primeiro interina e depois'defi nitivamente, deve dizer-se que foi neste inter-

regno que a industria e commercio de seguros ganhou volume e se estabilisou entre nós pela forma que já nomeámos.

(Em 2.500 acções de Rs..1K300$OOOj

Na sua já longa carreira de chefe da Inspectoria de Seguros, deve referir-se que não foram poucas nem menos amargas as suas lutas e os

Ciipital

seus dissabores primeiramente em pró do seu de

2.5oo:ooo$òòo

partamento fiscal, depois

também a favor

do

credito; incremento e regularidade do commer

A%

Reserva legal;»....

•s

r\1 Outras reservas... Sf

215:ooo$ooo

v' *" • • •

cio brasileiro de seguros.

Os seus relatórios fornecidos ao Ministério

1.618:129$5oo

da Fazenda e alguns dos quaes em separata, cor

V Iminoveis e aprtlices de sua propViedade e outras valores.., ; 4.568:538$ooo

funccionario modelo, que se identificou com a

, .

I

'

rem impressos em volume, ao alcance do publico,

dlzém bem do trabalho e da intelligencia deste

''

sua repartição e com a funcgão e fins desta, a ponto tal que é difficil pensar na Inspectorla de

Deposito uO Thesouro Nacional

-

2oo:ooo$ooo

Seguros sem que logo nos acuda á mente a pes soa do seu dedicado e proficiente director. Hou ve intervallos em que por motivos de moléstia o notável funccionario houve de ser licenciado-

Sinistros pagos

12.3l6:426$8oo

j.»

Dividendos e boniis distribuídos....;..^.

6.54o:ooo$ooo

mas embora substituido por verdadeiras capaci dades administrativas, estas fracassaram sempre na gestão da Inspectoria, havendo que recorrer

ao antigo director, indo mesmo buscal-o ao seuretiro de enfermo, para reassumir as suas gran

XAXAS lyiODICAS

des funcções.

JDr. Pedro Vergne de í\breu rt j-,

Como

,

toiprensa representa-se neste moment-

^vista fie Seguros e por este jornal, um p bein irmanados no desejo do maior progresso ^btro

DÍRKCTOmA

seguros nesta

Dr. João Alves Affonso Júnior,

José 6arlos Neves Gonzaga,

PRESIDENTE.

DIRECTOR.

Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n° 11, 1? andar

"nhas acima, influe

^-onhecldU do nubUcn do seguro Ibaute pelo mlLo braXir gftl®

VrtWHPIIR».

em preminB

superior a

8uperp6r-se, e por isso em diversas phases do seu funccionamento. nem sempre as medidas

instituições que come-

eam; juas a obra aos poucos bem se vê que vae «o/aminho de necessária, modo ^ ^^echoperfeição a Inspectoria bem de e comple-

íá

não pôde neear i

neste ibomenf„ ®

an

incêndio. brasUeil

mu contoB.

de

propostas ou delia emanadas revestiam aquella ® sapiência que nós os latinos costuma-

o nosso programma svnthotifiíjdn «

b^aritimo e

J. M. CARVALHO & COMP.

grande

todo o organismo, a Inspectoria

Seguros é um complexo de variados factores que vêm desde 1901 a juxtaporem-se, a unir-se, a

1921'

^ cumprirá a missão para que foi creada.

f

consiga bastará que os po-

J^^^jbrchicos de que a Inspectoria depende

a Abreu; e ouvindo Dr.seguros Vergne também e osatisfazendo commercio ode convém que ouça e acate com as instrucçOes da^


JORNAL DE

JORNAL DE SEGUROS

O

Companhia de Seguros de Vida "S. Paulo" A Companhia de Seguros de Vida "S. Paulo" vem dando, com o seu funccionamento, optimos

Conselheiro Silva Costa o conselheiro Silva Costa, fallecido em 10 do corrente em Petropolis, era um dos grandes vul

tos do extincto regimen, onde chegou a ser presi dente do conselho .Visconde de Ouro Preto, tendo sido também juiz municipal da Côrte e advogado da familia imperial.

O Dr. José da gilva Costa, que era o ultimo Conselheiro

de Estado sobrevivente

da

monar-

chia, nasceu em 2 de Abril de Í840, formou-se na Faculdade de Direito de S. Paulo em 1860 e dou

torou-se no anno seguinte. ■Suas obras como jurisconsulto e commercia-

lista 'são notáveis, ^bresaindo o "Direito Com-

merciarv Maritimo". Era acttíalmente presidente do

conselho

da

Ordem dos Advogados e lente da Faculdade de

resultados.

Não podemos e não queremos deixar de frizar esse progresso, devido em grande parte á orien

tação sabia e prudente de seus directores.

que acaba de desapparecer uma das suas maiores

competências, principalmente na

sua

é justa; além disso, achamos que essa tarefa com

á Europa os enormes recursos com que amparou

Teve assim uma excellente acolhida a inicia tiva da conceituada companhia seguradora, creando um novo systema de seguros de vida, visivel

pete a outros mais autorisados."

os Alliados e com que finalmente cooperou na

*'A verdade, porém, é que todas as vezes que se cogita de concertar essas chamadas avarias, vêm abaixo todas as obras e tratados de economia

derrota completa dos Impérios Centraes.

mente

vantajoso

com a suppressão

do exame

medico, clausula que até hoje tem impedido al guns commodistas de tomarem uma providencia imprescindivel a quantos precisam zelar pelo fu turo dos entea que lhes são caros.

Preoisora Rio Grandense

ração que" tanto prestigia a Companhia de Segu ros "Brasil".

Inspectoria os dictames rigorosos da lei. E' no cumprimento da lei que repousa toda a boa obra social.

O Dr. Vergne de Abreu nasceu no Engenho Orobó, no município da capital, no Estado da Bahia, a 2 de Maio de 1864.

Formou-se em direito pela Faculdade de Re cife em 1884.

- Voltando á Bahia, abi poz banca de advogado.

Foi promotor publico em Cachoeira e Na-

evolução econômica e financeira do Brasil, sabem dos paizes d,e finanças avariadas. Não é nosso proposito indagar se essa classificação é ou não

política, trazem-se á baiia as theorias e praticas de todas as escolas econômicas européas, mas de

todas essas discussões ainda não sahiu uma única medida de caracter permanente, nem de resul

tados proveitosos para toda a nação." E não ê porque o paiz não possua elementos de sobra para emancipar-se da pecha de paiz de iinanças avariadas."

"_E' do conhecimento banal que os homens

de sciencia que nos têm visitado, desde princípios

citada

século passado, sao unanimes era affirraar que B terras devolutas brasileiras constituem um manancial de riquezas naturaes de alto valor e do Producto algum no globo, susceptível rHn, no Brasil, solo e ma apropriados á encontre sua-- reproducçâo lucrativa."

Agora, o Inspector Geral de Seguros, de posse

Eiirnrí!° lançarmos as vistas paraquea pa deemtanto, ha meiose século passado veremos

sobre

o credito da

companhia.

das conclusões a que chegaram os membros da citada commissão, enviou aos directores da "Pre

Não podemos deixar de registrar aqui este facto, dando assim divulgação no meio dos inte ressados pelas questões de seguros duma delibe

Farm Loaii Banks, destinados a incrementar a agricultura em todo o paiz.

sem exame medico.

despacho de 12 do mez findo tinham sido approvados os modelos de apólices para seguros de vida

deiras as allegações

casa.

"Todos os que acompanham com interesse .a

Data, pois, dessa epocha, o surto estupendo

nhia de Seguros "Previsora Rio Grandense", com séde nesta capital, não iera satisfatória. Foi então nomeada uma commissão de syndicancia para apurar até qüè ponto eram verda

de 24 horas, a Casa Rlst, os prejuízos que á mesma foram causados pela agua, proveniente do ser viço de extlncção do fogo que attlngiu a referida

os chamados Federal Reserve Banks, para bene ficio do Commercio e Industrias, e os Federal

que tiveram todas as industrias daquella gran de Republica e pode-se afflrmar que foi devido á sua Reforma Bancaria que lhe foi possível levar

Ha tempos a Inspectoria de Seguros recebeu

nidade de, num bello gesto, mostrar a effioiencia

pratica em 1914: epocha em que foram instituídos

Economico-Financeiro",

de, Leroy Beaulieu. o Brasil figura na categoria

Paulo", communicou-lhe que em

denuncia de que a situação financeira da Com,pa-

da sua organisação. E' assim que a Directoria da companhia acima resolveu indemnizar, em menos

Rm 1917, escrevendo na "Folha do Norte", a

proposito do "Momento dissemos o seguinte:

que desde ha longos annos, conforme as theorias

"S.

especiali

A proposito do incêndio que irrompeu num deposito de inflammaveis da rua Rodrigo Silva a Companhia de Seguros "Brasil" teve opportu-

de WoodroiN' Wilson ao poder, em 1913, que essa reforma foi encarada, resolutamente, e posta em

rector da

dade, que foi o seguro marítimo."^ --

üiD gesto sympatliioo da "Brasil"

EIVIISSOR

Ainda agora o Dr. Vergne de Abreu, inspeetor geral de Seguros, em officio dirigido ao Di-

Sciencias Jurídicas e Sociaes.

O meio de seguros perde na figura notável

BANOO

SEGUROS

visora" um officio communicando que, de accor-

do com as attribuições que lhe conferem os ar

tigos 93 e 99 do regulamento n. 14.593, de 31 de Dezembro de 1920, resolveu suspender o func cionamento daquella seguradora, até que se pos sam tomar as providencias que o caso requer. Essas providencias serão no sentido de sal

vaguardar os interesses dos segurados, consoli dar 6 resolver a situação da companhia. Ainda no mesmo officio o Inspector Geral communica a

nomeação do fiscal de seguros Sr. Álvaro Salles

anena"s^^lt

S

teriaPR

Quasf i J

® AUemanha, para citarmos f

^

^"^tavam com sérios obsta-

exiguidade de recursos ma-

orçamentário e pela

por meio de novos impostos." Sr augmentarem a receita decoríl>r^?il^^^^?L desses contratempos no

esses mivío "

e cinco annos, todos

econômica e

a sua independência

tar o Rí.„ n

devido á

d aDnlif.ar.r

e conseguiram iucremen-

f.

e industrias, como se sabe,

systema bancarlo e

para, em commissão, exercer a fiscallsação junto á companhia citada, impedindo-a de continuar a fazer quaesquer operações de novos seguros,

envolvimento d ctoras."

mantendo apenas os já anteriormente effectuados.

nãü Unidos, por sua vez, não obstante Boffriam no Jn,? riquezas naturaes,

E*, como se

vê, melindrosa

a situação da

"Previsora Rio Grandensé"' e francamente elogiavel o zelo demonstrado pela Inspectoria de Seguros.

zareth e depois lente de Direito Commercial na Faculdade Livre de Direito da Bahia.

No governo do velho Marechal

Hermes foi

secretario de Estado, logar que voltou a occupar no governo do Dr. José Gonçalves da Silva.

Deputado á

1893 eleito

Constituinte

Bahiana, Eo! em

deputado federal pelo seu

Estado,

voltando reeleito nas duas seguintes legislaturas. Em 1905 renunciou á cadeira, abandonando completamente a vida publica, onde revelou sem pre o seu grande patriotismo.

nacional, no desrespectivas forças produ-

poderosa infiol "

i*® effeitos perniciosos da

Amerfca^^^tossS!™

obstante os E. U. da

bancário de Wall

b systema Sr

commercio

«i® «uro,

monrtnri/J^ defeituoso, que os maior tyrannia i ' b^^.b^biam, a seu talante, a

vocando de vez'

^ne levavam « o . eiaea e muitas

memória, pro-

^^e,ndo pânicos financeiros ^ todas as classes so-

denteixiente nrcsnoi-^ bancarrota, emprezas eviA partir d lo ^ ^ Perfeitamente solvaveis. I^e Pareciam intarmJ começaram as discussões, fla reforma bancaria ®°bre a necessidade £vna Q foi sõmênte com a subida

Animados, portanto, pela fagueira esperança

de que o Brasil inteiro poderia aspirar aos mes

mos resultados felizes, se porventura levasse a

bom termo a Reforma Bancaria de que tanto necessita, lançamos pelas columnas da

"Folha

do Norte" ura appello sincero e vigoroso para que essa reforma fosse encarada de frente e realisada

praticamente. Eis os termos em que redigimos esse appello, que hoje repetimos:

"O paiz inteiro precisa do auxilio de medidas

de previdência e de amparo financeiro, em maior ou menor gráo, segundo as circumstancias especiaes de cada região.

E' de toda a urgência que se formule um

plano financeiro para estimular as forças produ-

ctivas de todo o paiz, sem recorrermos a em préstimos externos. O que se não pôde nem deve

fazer porém, é cumular alguns Estados da Fe deração com todos os benefícios, deixando ou tros no mais cruel abandono. .

'Ponhamos em pratica o culto reverente pelo Brasil Unido, pois é isso que constituirá a sua maior grandeza. E nunca nos esqueçamos que a communidade de interesses

economicos

entre

todos os Estados da União, é o êlo que mais garantirá a integridade política desta Federação. "Conceber esse vasto e grandioso plano, não e fácil, mas não é impossível, nem constitue tarefa deante da qual devamos recuar. Mas não

s^rá desunidos, cheios de idéas confusas, nem apegados a falsos princípios eçpnomicos e theo rias absurdas que attinglremos o almejado fim: e isso que pretendemos demonstrar."

E parece-nos tel-o demonstrado cabalmente em termos claros e precisos. Mas a situação po lítica mundial não era então lisonjeira; nem sa bíamos para quem appellar no Extremo Norte em condições de induzir o Governo Federal á convo cação de um Congresso Inter-Estadual, afim de que todos os Estados da União pudessem nelle

expôr suas possibilidades e capacidade produ^ ora, suas respectivas aspirações econômicas. E

, e accordo com estas, se

P ano de

formularia então

um

conjunto, harmônico, que levasse aos

producção o éstimulo do 'concurso do

rédito agrícola amparado pelo cr^ito nacional,

para que fosse aproveitada tanto ^Ifeinto possível, a capacidade de trabalho rural, muitas vezes es molada por falta de estimulo e de ensino.

Eram essas as nossas intenções e não vem a

pello reproduzir os termos em que as justifi camos — são aguas passadas. .


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

lentes serviços a todo o paiz, ramificada como

II

e) Depois de pagos dividendos de 10 % aos

esta em quasi toda a União brasileira. Aos 30 de Junho de 1919, escrevemos a um

illustre amigo Deputado Federal, também amigo do Governo, o seguinte': "A necessidade de incrementar a producçâo nacional tem sido tão cabalmente demonstrada

e brilhantemente

advogada

perante

a Gamara

Federal, que seria supérflua qualquer nova ex posição sobre as vantagens de se cogitar prati camente da rc-alisação desse ãesideratum. "O monumental discurso do Dr. Cincinato

Braga, delineando quanto está por fazer, no Brasil, antes que nos possamos ufanar da nossa

independência econômica; uma serie de artigos por nós modestamente publicados na "Folha do

Noite" em 1917, e finalmente o brilhante dis curso do illustre Dr. Sampaio Vidal, justificando

a creaçâo de um Bancp Emissor central, reúnem

todos os., argumentos A demonstrações precisas para o estudo preliminar da reforma bancaria de que o Brasil tanto necessita.

fs^u^iosòs, porém, que melhor queiram

beber lições completas a esse respeito, poderão, com grande vantagem, compulsar os documentos seguintes:

j da União

accionistas e de se levar igual quantia a

_ "Seria erro palmar desviar aquella institui

credito do Fundo de Reserva, o restante

ção do trilho em que se move e no qual vem exercendo

proveitosa

doa lucros apurados será applicado á re

actividade no commercio

tirada do papel-moeda que estiver em cir

bancano. Quanto maior numero de Bancos hou

culação no acto da fundação do Banco e

ver, tanto maiores .serão as vantagens publicas, visto que toda a economia nacional aproveita com as legitimas facilidades e concurrencia ban caria.

"Tenhamos em vista que, nos E. U. da Amé

que ficará a cargo deste.

Ae funcções do Banco Emissor deverão ser restnctas ás operações seguintes; I) adeantamen-

em nosso entender, se podem subordinar aos tí

que os abone e endosse.

administração desses Bancos deverá ser

pags. 134|5.

"The Federal Farra Loan Banks of the United Siafes", por Herbert Quick, "O systema bancário do Japão", pelo Mar- • quez Katsura; -Barão Sakatani, S. Naruse e O. M. W, Prague, Professor da Universidade de Har-

e indnatr-

® versadas em commercio

tazer para consolidar o credito nacional, e de que forma se poderá coujurar a crise econômica

vard,

"The Analyst", de 15 de Janeiro de 191? etc., etc.

"Antes de

proseguirmos, desejamos

deixar

bem accentuado, que não citamos essas publica ções por veleidade, mas sim porque o illustre Dr. Sampaio Vidal a nenhuma se referiu, no dito discurso, tendo cingido as suas apreciações e ci tado sómente factos relativos a Bancos emisso res centraes: nestas ligeiras considerações temos em vista não desfazer, mas ampliar.

"Isto posto, principiaremos por dizer que, tal como se acha redigido o projecto apresentado á Gamara Federal, e justificado pelo seu autor, o mustre Dr. Sampaio Vidal. aos 10 de Dezembro ae lyis, para a creação de um Banco Emissor

uentral, em nossa opinião, não satisfaz as ne cessidades iinanceiras e econômicas de todo o paiz.

Já vimos que, no Brasil, a necessidade da descentralisaçâo política foi o maior argumento

a tavor da mudança de regimen. Mas essa trans formação política jamais poderá trazer aos Es-

tacioa afastados da Capital Federal os benefícios que se almejavam, emquanto não forem asseguregião

deste vasto

paiz, medidas

conjunto harmônico, possam concorrer, uniformemente, para a felici dade collectiva de todo o paiz."

opinião deve ser posta á margem toda e qualquer medida que vise uma nova trans

formação do Banco do Brasil, alternativa suggerida pelo illustre Sr. Dr. Sampaio Vidal. Esta velha Instituição bancaria acha-se, actualmente, em condiçoefe de poder continuar a prestar excel-

Banco Emissor com ramificações em

soa

D6IeaaM». n

Bancos Agrícolas Estaduaes.

Para o Banco Binissor^^aconselhavamos a aproximação, tanto quanto possível, ~do typo dos Federal Reserve Banks dos Estados Unidos da

de um Systema Bancário moderno e completo sentindo legitimo orgulho pelas amaveis referen cias feitas pelo provecto Professor ao nosso re tendo trabalho; desejosos, especialmente, de transmittir ao Exmo. Sr. Ministro- da Fazenda

a summula da opinião do egregio Professor a pro

todo o paiz;

3-° Bancos Industriaes; ^•" — Bancos de Obras Publicas.

riqueza nacional, no que diz respeito á fundação

Executivo do Governo Federal.

pessoas reconheci- pósito do que o Governo da União pode e deve

agencias deverão ser

1-

Além disso, tendo submettido ao estudo do

n-

Os

danínL

tulos seguintes:

Senado do Legislativo Americ:na, vol.Congresso 37, de 1909, 1910

modestas locubrações sobre o momentoso assum-

distineto Professor Edwin W. Kemmerer, o modesto trabalho que elaboramos, traçando a orien tação que nos parecia de maior proveito para a

ciSoJ. A BirectoreB. tres eleitos pelos acaSi? ?' Bancos subscriptores de rhí'/ r J3anco Emissor e um da escolha do

E desenvolvemos, então, em these a ordem de Bancos de que o Brasil mais carece, os quaes,

E agora, que S. Ex. se acha investido das altas iuncçoes de Ministro da Fazenda do actual Go verno, é com a devida venia que ousamos submetter á esclarecida apreciação de S. Ex. nossas

aJ renda; III) do Thesouro Federal por antecipação ae redescontos de letras, saques, tí

(lon co.m o capital de .$ 500.000.000 de dollars B isto independente dos Bancos Emissores ou Fe deral Reserve Banks.

Infelizmente o Projecto do illustre Dr. Sam

paio Vidal não chegou ao fim de seus tramites.

pto da Reforma Bancaria.

tulos de -warrantagem, desde que esses títulos sejam apresentados a redesconto por um Banco

industrial, com o titujo de War Finance Corpora-

assumptos economicos.

tos sobre penhor de metaes e pedras preciosas;

rica existem neste momento (1914) 30.000 "Ban dos Bancos emissores. E ainda, que naquelle paiz se continuam a crear novos Bancos, para attender ás crescentes exigências financeiras de novas in dustrias, explorações commerciaes, etc. O proprio Governo da União Americana creou um Banco cos espalhados em todos os Estados, além

illustre Deputado Federal, assíduo estudioso de

« Desembol-

Tlieaouro Federal e

devífa ThesonJ™''™

Estados. A este Banco "'Malerida a Delegacia do

agenda hp. c

lando-lhe oà poderes de

gSíen^n a acceitação de saqnes, paases bancanoB e commerciaes da nação. terosst Wc ™ íaíeaa dos In-

e financeira que assoberba o Brasil, accedemos. finalmente, ás instâncias do illustre proprieta-

rio do "Jornal de Seguros" para escrever em suas columnas sobre o projectado Banco Emissor. Asann procedendo, nosso único movei é contriuir com uma partícula mínima para esclarecer

o assumpto e aliciar em favor desse Banco as ,® vontade de todos os interesaados na realisaçao desse desideratum, que, neste caso, e a naçao brasileira em peso.

América, visto reunirem estes todas as vantagens

dos grandes bancos emissores europeus, sem o in conveniente da concorrência com os bancos par ticulares que já funccionam no paiz. De facto a lundaçao desse Banco permíttirá aos Bancos' que ®*}Btam_ no Brasil ou se fundem no futuro, a mobilisação folgada e rapida dos seus depositos; visto que o Banco Emissor sendo, por as sim dizer, o Banco doa outros Bancos, facultará sempre, pelo redesconto de saques, letras e ou

tros effeitos commerciaes, a maxima expansão dos seus encaixes em operações a prasos curtos. E Buggeriamos então a orgauisição seguinte: a) Offerecer o capital do Banco à subscrípção publica, ficando os Bancos que func cionam no paiz na obrigação de subscre ver uma quota de seu capital em acções do Banco Emissor;

h) O quantum do capitai e o limite das emis sões deveriam ser fixados de accordo com

a importância commercial do paiz basea

da em estatísticas dos ultimes 3 annos; c) O Governo Federal entrará com o ouro que possuir, como parte do seu capital no

Banco, e integxalisará a parte que lhe to car em apólices ouro 20 annos;

amortisaveis

©m

d) Para amortisação annual das ditas apolices, o governo deverá assignalar uma quota de sua renda annual, para ser de

positada no Banco, devendo este appiical-a na compra de ouro e incinerar annualmente uma vigésima parte do total d6Stã^B>

III

IV

diz respeito aos Bancos Agriaos Bancos de Dhr® ^^^^^striaes e ainda obedeciam ao m Babhcas, nossas suggestões

de tudo seja-nos permittido dizer quem 8 o testejado Professor acima referido.

a) canu?l vendo o Eatad^l I

básico, a saber; subscripção publica, de-

nces para Jer ®

a sua parte em apo-

uma quota da Ro/va-f

annos mediante

00 fur et d metvr ^ ^ b) gozo

annos; e) modif^n^ Anonymas no «enrd®

a ser paga aos Bancos ®®^^

®®^^® arrecadada;

impostos durante alguns ^®^® Sociedades

eiA

Walter Kemmerer é Lente de Scien-

PrinltnT"' . ® Financeira na Universidade de D

intitulada Postal 8a-

B r nf the Federal Íp ® ^^™bem da Banks, denominada The A ^ O 0/ Reserve

do

f Wrica do Sul em commissão

temas

®

Am« «

Commercio dos E. U. da

expresso de estudar os sys-

® sul-americanos; colCOS o direito ? ^ ®8ses Ban- laboron^n"^?'^°!i Agricoífl Lord Cromer na fundação do Banco o valor do seu rq?íí ^ Debentures até dez vezes desemn» t Egypto, que tanto êxito temTechnlcó fruido; os cargos de Consultor I) adquirir mlífí/ ' ®®'''®'"® ®® Pretenda; aesempenhou oas Centraes

^ fundação de Usi-

agricolas- lii nnro ^®P®^^®í^Daento de productos industrias fabria neralogicas e em'

industrias que exiSm «

iadoa em machlníBSí ®ento de ObSe S?Í Çoa públicos que demní,^^'

ampliação de

f creação de novas

snr. 8'88^'^aamente collaborou com "Woodrow "Wil08 ^®^® P®^^® quaes se regem

P®^^ ® emprehendi-

® capitães avul® outros servi-

blica t ®"^ oiioa norte-americana.

^eaaes Banc™rdev?rS.™í® íflto de

flscalisação.

no

consultores technicos que

explorações ml-

avültados em obras emprego de capltaes podem ser amortlsada? lín®' ,1*^^®' annos. madas no decorrer de longos

Governo Federal do,, f

Philipmas, Porto Rico e mais

P^^SaP^sação

í

Eeserue Banks. Federal Farm Loan

grande Repu-

^^®fínctissimo Professor, com quem tivenr,n+í faa tia

^® P'"^var 6 apresentar a algumas destaque no inundo bancario e na nacional, depois de estudar as condido Brasil, declarou-nos que, além

pL, bancaria e monetária, o Brasil preoutras reformas moraes e ma®®t® ter sempre o di- te- instituir antes que pudesse reputar bem consoUpermissão do

operaçoes por meio de

blicámoa^^e^^\g"®^ exposto synthetiaa o que pu®Pfe8 dissemos, a 'um d^f escrevemos, como 8. a um diatxnetissimo amigo muito

0 o terreno em que devem assentar as coíumnaa mestras da sua riqueza publica.

B para não nos afastarmos um aplce das cri teriosas observações e sabias indicações que S. Bx. tao bondosamente nos fez, nesse sentido, pre-


lQ't rO»;,

6

JORNAL DE SEGUROS

ÍORNAL DE SEGUROS

.ferimos reproduzil-as na própria língua em que

da América, devendo o capital ser fixado tendo em vista a importância do cora-

nos foram recitadas. Eil-as:

mercio do paiz e o seu possível desen

There are three fundamental points that

volvimento;

must be attended to and provided for, in order to remedy the financial evils from wbicli Brazil

B) O ouro que o Governo Federal possue de verá ser pago ao Banco, pelo qual deve

is now suffering:

rão ser emittidas acções integralisadas,

Stabilise exchange at a given point and

no valor a que corresponda esse ouro;

allow free flow and circulatioh of gold; 2) Abolish Lotteries as soon as possifale; 3) Encourage frugality and Savings; 4) . Establish a Federal Reserve Bank on the Unes of those of the U. S. of Amé rica the capital of wliich must bè fixed

C) O Governo Federal deve emittir apólices

atter flue conslderation for the volume

D) Os Bancos que funccionem no paiz deve

1)

em valor equivalente ao papel-moeda que estiver em circulação. Estas apólices

devem ser amortisadas no espaço de 30 annos, mediante a quota annual que lhe .corresponder;

rão ser obrigados a subscrever 5 % do

of the country's business;

Gold now in possession of the Federal •<Çreasury raust\,.be taken over_ by the • B^k and the Governet considered 6)

7)

8)

9)

guros, embora lentos em seus effeltos. E estes

"Rezam as lendas que em 1888 um illustre

nunca são Incondicionalmente applaudidos pelo

inglez ao regressar a Londres, vindo do Brasil,

grande publico."

onde passou uma grande temporada, aífirmara publicamente que pelos estudos que fizera che

Durante o Congresso das Associações Commferciaes Brasileiras realisado no Rio em Outu

excepcionalmente rico, que a despeito de todos os esforços feitos durante 400 annos para o ar

tado Federal Dr., João Cabral, nas quaes se synthetisavam as medidas de previdência bancaria e financeira que trariam grande proveito para todo

ruinar, ainda não se conseguira abrir a menor

p paiz, se fossem convertidas em Lei.

Desde então foi votada com a Lei orçamen taria .para o anno corrente uma autorisação ao Governo para transformar o Banco do Brasil em

Banco Emissor, em virtude da qual o Governo da União promulgou o Decreto n. 4.635, de 8 de Ja neiro de 1923.

Desde 1914 as oscillações cambiaes têm sido violentas e freqüentes, cahindo o cambio a

11 9/16 d. em 1914, e subindo a 19 d. em 1920; e desde então, devido á degringolada que sobre

■ a credito do qual deverão levar-se 10 % dos lucros líquidos, até que esse fundo

inteiro se acha de accordo. As classes laboriosas acham-se cansadas e

seja • igual ao do capital subscripto. De

exhaustas pelo flagello resultante da instabilida

fhe Govt should issue Bonds corresponding to the value oi the paper money in culation. Such Bonds to be redeemed by

ve-se levar a credito desse fundo mais de

de cambial e das conseqüências deleterias que á

10 % sempre que isso fôr possível; '

a definite quota of Revenue, soithm 30

economia nacional causa o excesso de moeda cir

F) Dos lucros líquidos devem-se distribuir

culante de curso forçado. Mas será a transformação do Banco do Brasil em Banco Emissor, nas condições delineadas no supracitado Decreto, o quanto basta para sanar

Banka in the country sRpuld be compelled to subscribe 5 % of thèir capital to the Reserve Bank to be created;

verá ser distribuído na proporção de % partes ao Governo e

parte aos accio

todos os males financeiros que affligem o Brasil

nistas;

divida externa importante. A situação da Divida

Sobre a necessidade da Reforma do systema

of the satd gold;

10 % aos accionistas; todo o excesso de

essas representadas por deficits orçamentários accumulados de anno para anno, em tão grandes proporções que forçaram o paiz a contrhir unia

bancario nacional e sobre a obrigação inadiável de sanear o meio circulante parece que o paiz

a stock holder to the extent of the value

years;

brecha -na sua grande òpulencia. Não obstante essa opinião tão ironicamente expressa, a ver dade é que nos últimos tempos têm-se feito muito grandes brechas no Thesouro Nacional, brechas

Externa fundada é actualmente de £ 140.000.000 e a interna fundada de Rs. 1.500.000 contos.

seu capital em acções do Banco de Re

servas (Emissor) a ser fundado; E) Deve-se instituir um Fundo de Reserva

gara á conclusão de que o Brasil era um paiz tão

bro p. p., tinham sido apresentadas e votadas con clusões redigidas pelo operoso e illustre Depu

veio o anno de inílacçâo, o cambio cahiu ao baixo

nivel de 7 d. (Desde então desceu abaixo de 6 d.) Estamos no anno em que o Brasil celebra o

centenário da

sua

independência

e causa-nos

pezar assignalar que sómente em 19 exercícios annuaes os orçamentos se fecharam com saldos

favoráveis; ainda assim o total dos saldos desses

19 aniios não cobre a somma dos deficits de qual

Reserve fund to be credited with 10 %

G) O Governo deverá evitar tanto quanto

of the Profets, untel surplus equals ca

pital. Credit to be more, sohen possible;

possível, contrahir empréstimos no Ban

tempo poderá proval-o. No eratanto, a

co; este só deve conceder esses emprés

O orçamento do anno corrente (1922) apre

Profits upte 10 % to .be paid to shareholders. Ali abone 10 %, to be divided % to the Governement and V4 to sha-

^3- nação deve ser de ospectativa syra-

senta um déficit de 174.000 contos e seria muito

ctores;

timos mediante-o voto de 2/3 dos DireH) O Banco deverá ser gerido por Dire. ctores; 4 destes eleitos pelos accionistas, 2 pelos Bancos subscriptores cie capital

reholders; 10) Government

should not be enCouraged

to borrow money from the Bank. Loans

e 1 pelo Governo Federal, que occupará

to Govt to be passed by 2|3 of Directors11) NThere should be 7 Directors; 4 to bé

o cargo de

e

circulação, deverão ser vendidas o mais depressa que fôr possível, e aa sommas

Govt Bonds correaponding to the

apuradas consagradas a ,operações com-

Agrícolas, e Bancos de Empréstimos á Lavoura. E desde que o Governo Federal possa exercer

ged by the Federal Government.

controle sobre os Bancos Agrícolas Estaduaes de

State Agricultural Banks should also be

verá favorecer e animar a sua fundação." Comprehende-se, perfeitamente, que só por um requinte de fidalga gentileza e muita gene rosidade é que o egregio Professor Kemmerer se dignou compulsar nosso modesto trabalho e

° vernáculo a opinião do

"^^rlficamos que elle nos disse Rpfnrt., Bancaria e monetária, para do que a Reforma remediar assoberbavam o paiz;

poitanto, indicava as medidas seguintes:

de Credito Agrícola pela fundação de Bancos

emittir sua opinião em termos genéricos. Mas

quem tiver noções do que são os princípios bá

sicos de economia política e da arte bancaria, lê nas entrelinhas a grande somma de detalhes que

f()i omittida nessa raplda summula do que nos disse o illustre Professor julgar ser necessário

sahida e circulação do ouro; '"ctua. Loterias o mais breve pos-

fazer para consolidar as finanças e o credito in

e eofnomia™""'""' ™

pre-nos assignalar a emphase com que as rema

fusalldade

Depois disso:

A) Estabelecer um Banco de Reserva Fe deral, em bases idênticas aos dos B, ü.

Em paizes democráticos não é justo despre-

ções contrahidas na base de ouro. Mas qual é a causa principal? O Brasil é um paiz novo, em que muito se acha ainda por fazer no que diz res- •

P^fxao e de boa fé. Entre os que têm sido

^ proposito do Decreto creando o Banco ®'^^^®»tam-8e os da "Gazeta da Bolsa" e

mas, ao que parece, os nossos amigos brasileiros

provavelmente lidos por todos os Janeiro se interessam pelas fi

"os nossos capotes devem ser feitos de- accordo

não acreditam no velho adagio britannico, que

nanças nacionaes.

com a quantidade de

n

têm pressa de realisar aquillo que no Velho Mun do levamos séculos a concluir; dahi resultando

porém, na arena da publicidade carioca

ríPii," 1 "Wne»ian'5 Brazilian RedoQoí,' orgam de em lingua iugleza. A opinião publicidade merece especial at-

noa

®'í"Pleameute porque é lida e compulsada

onrio

centros financeiros da Inglaterra,

conta A op/niões são acatadas e tidas na cSo ®*£'^®seê.o verdadeira e nítida da situawo fin «nanceira no Brasil.

bem

dos m<* ProDositn vem ser emittidas m

daquella Revista, a considerar tambanqueiros londrinos interessabrasileiras e cujos conceitos a

situação financeira não deUviine, maximé quando ^aiide City.

Unanceiro

°

^^08. e o oiia Bancaria diz a Em onl.

dizem os referidos banqueiprojectada Reforma Brazilian Reviero.

evocam, mas sim os que sejam rigidamente se-

bio baixo affecta a somma que o Governo tem

de pagar em mil réis para liquidação de obriga

j>

Agradecendo, publicamente, ao emeríto finan cista as lições que sé dignou ministrar-nos, cum

ptar 08 planos que maiores appiausos populares

meiro orçamento. A origem destes deficits ê evidente. O cam

^

.'^°^nmentarioa da imprensa quando feitos

ternacional da nação brasileira.

tou: -Em matéria de finanças, disse-nos o Pro fessor Kemmerer, os Estadistas não devem ado-

maior se o Presidente não tivesse vetado o pri

peito a obras publicas, como sejam obras de por tos, estradas de ferro, irrigações, saneamento, abastecimento de agua, etc.; cousas aliás neces sárias e de emprehendlmento multo louvável;

Ram

Qiie

O Governo Federal deverá animar a creação

1." —EstabiUsar o cambio a um nível deter

minado. permittmdo em seguida a livre entradl

tanto proveito para a riqueza

merciaes.

sold as fast as possible and proceeds mvested as rapidly as possible in commercial operatlons. Agrlcultural Banks; Farm Loan Banks and Agrlcultural Enterpnse of ali sorte should be encoura-

control them."

publi^°^'^°

fiscal do Go

respondentes ao valor do papel-moeda em

dent of the Bank;

encouraged, where the Federal Govt can-

Dathica o esperançada de que se cogite ao mesmo empo de previdenciáa complementares que resaureni completa confiança no paiz e sonsolidem o estrangeiro o credito invejável que o Brasil

I ) As apólices emittidas pelo Governo cor

be the President and Govt Superintenpaper money in circulatlon should be

Presidente

quer um dos últimos annos.

verno;

elected by Shareholders 2, by the Banks and 1 by the Federal Govt. The latter to 12) The

"

inteiro ?

®tor de um dorR ^ o seguinte

to Brasil p

^ respeito do estado

Londres pelo Dire financial Times, disse maiores relações têm

panno que

possuirmos" e

Que os recursos presentes não supportam o peso morto da divida que o Brasil está impondo ás

futuras gerações. O Brasil tem de augmentar

a

sua renda e

vealisar economias, porque, de outro modo, corre

o risco de perder o seu credito no estrangeiro; e se isso acojitecer nada l?ie poderá evitar a boncarrofa."

O grypho é nosso.

O illustre banqueiro passa a declarar-se es

perançado de que o novo Presidente, o Exnio. Sr.

Dr. Arthur Bernardes, tendo escolhido com gran de felicidade os auxiliares do seu governo, estes

saberão consagrar o estudo preciso para desenvencilhar o Thesouro das difficuldades que o asso berbam. E termina os seus commentarios em ter mos optimisticos e confiantes na acção de S. Ex.

o Sr. Presidente da Republica, a quem se refere nos termos seguintes:

"Os interesses bancários no Brasil têm gran

des esperanças para o futuro, porque o novo Pre-


tvoij

JORNAL DE SEGUROS , JORNAL DE SEGUROS

sidente Dr. ^thur Bernardes deu sobejas provas

das suas aptidões administrativas, quer no domi-

fl n Projecto, mas o fim exarado do visado é differe idêntico.um tanto

um c-iso, ó clestinaclo á retirada de papel-moeda em circulação, e no outro caso á compra de ouro

annos. E se os problemas que ora assoberbam o

contradictoria certos^ pontos. Os principaes pontos da Lei já em fo-

ao cambio de 12 d.

babeis ministros, com a solicitude e energia que

mo" repSl'.0B°.'

e

nio financeiro, quer no industrial, como Preside Minas Geraes, durante muitos

Brasil forem enfrentados por elle e pelos seus

"Em resumo, o projecto é o seguinte:

postas ao serviço dessa causa

Has

° "ã" necessita-

removidas as restricções banca-

® operação

Thesouro será depositada no

Banco e este pagará todas as obrigações do Go rro o , que as operações doPresiSnfe do Banco, calcula Banco excetarn ó milhão de contos annualmente e porPresumfndn^^n^® attingir 80.000 contos.

cfóris™ nacionaes, quer xestrangeiros, têm «"or de sejam deoendpr

tas em for J a accionise o resto levado credito do "Fundo dividendos, de Reserva"', no fim de 1923a

seus proprios recursos e con-

frflo como ^°^°^obilisados encaixes em seus co fres, medida de fortes previsão.

contra

a Lei

ouro

permitte ao

Bauco — em casos de extrema necessidade — a

Banco sao actualmente 45.000 contos; de sorte

d« retirada do papel-moeda. da

1i«ancIaB?°cSa

commercial,

que ee o Governo se encontrar em sérios embarayoa financeiros, tem o direito de Decretar uma

que será necessário o accumulo de mais 55 000

fado ponto,esta isolado doBV..? dos^íutros; por conseguinte os bancos

faculdade de emittir

Reserva do Banco deverá att-in-

a pro ceder á^ retirada do®' papel-moeda.s® Ascomece Reservas do

eTp^aíro para o Su/síf Sul 875 milhas do Rio de Janeiro ao RíA de Pernambuco ao Amazonas;

papel

fáculdade de emittir papel-moeda livremente, in dependente de garantia. "Esta clausula é também perniciosa, visto

^ir í'?nínn'^°

cambio impostas para as operações de "Devido ás grandes distancias que separam Sioi commerciaes da de Republica distancias essas que para o Norte são 750 mi lhas do Rio á Bahia, 400 ditas da Bahia a Per

"Além da

contra

emissão sem garantia de especio alguma. E' uma escápadella ansceptivel de ser utilisada para fins

diversos dos que são agora visados. "Outra

clausula quo nos

COMPANHIAS ESTRANGEIRAS DE SEGUROS

parece

contraditó

Algumas linhas vindas a lume no nosso nu

mero inaugm-al, firmaclads pelo no.ssn emhicnte

collnborador general Dr. Serzedello ('orrGo, sa bemos que deixaram monos bem impvessmuada.s as compaulüns estrangeiras de. seguros, que entre nós funccionam, com tanta mais razão qnnjito estas allegam que sé dreno tem havido Hp Hitibeiro.

ria, é a que providencia quanto á foi-ma que o Banco deve dispor do ouro que lhe vae ser con fiado. Pelo art. I. alínea 10, o Banco não.pôde alienar, empenhar ou transferir o ouro para fora do paiz. O artigo 2.°, no emtauto, permitte

não tem esse dreno sido de exportarun dns ncencln.s pai-.a as suas sédes enropéas, nn-s s'iii rlç.

a emissão

de sinistros.

de notas contra ouro

depositado

no

estrangeiro com seus agentes ou correspondentes.

Uma disposição parece estar em contradição com

importação sobre estas, não sendo pequeno o vulto

das quantias entradas no Brasil para p-ivainento Quizemos conhecer quanto de verrlndeiro havia

a outra.

nesta versão, trazida confidencialn-ente ao nosso

dadet chequese sóo commerclo se opera nas cí- ^on^ on! v' dades em que sao emittidos inter-

"Em conclusão, só podemos dizer que a Lei se acha reiileta de anomalias e é tão obscura qu''nto aos seus verdadeiros intuitos, que é para

S^díf

lamentar que o Governo tenha precipitado a sua

eonheehncnto, e conseguimos saber riuo no ultimo decenuio, 1012 a 1921. as dez ma'!; reontadas e antigas companhias inplezas, fuban» v"cei''ido dp

integralisados os 100.000 MnZL para o micio Reserva exigidos como pre liminar da retirada do papel-moeda.

saqdès^^ 30, 60 e

pn eriam divididos de 1924,daportanto, lucros do10Banfôrma os seguinte%

rani? negocia estes saques, du«^axi^o de 20 % fe log^ a s^ffref^B^ ' niovimentada. começa Z accionistas e o resto a credito de dos em um ponto °.inconvenientes emquanto possue da falta um de excesso fun^ retirada de papeldestes em outro, muitas vezes a 1.000 milhas de Zeda on n.r aT retirada o Congrêsso Periprai retRada do Ho papel-moeda, ^ de-j)uro. Para auxiliar

nnnfn transferidos para o guir trTnâe transferencias mas attendendo Lh■ bancarias, alg«hias vezes, conse-a rnpqma Operações mesma direcçao, em certos segue, períodosgeralmente do anno a

unica alternativa é encaixotar o papel-moeda e embarcal-o como qualquer outra mercadoria." Ha muito que ponderar nessa exuosicân

franca, feita com todos os visos de sinceridade por um amigo do Brasil: oxalá calem no espirRo de quem maior interesse tem em levar a effeitn

votará annualmente, uma verba pefo meno^1g"aj

®®"tos, depois de levados a

gresso Trna^s''"^^ giesso torna-se possível ""T a applicacão de 68 ^ononn

6 ™% daB^lf- '"■ 17""

o^lZtosZ

Que seia r"lt

integralmente o Decreto n 4 635

™n.Vemlrfoís°e|n^nr:' ™ ■'° deGoverno''a°raoptar°a'Srâa''''®H-' consultar of^00^00^0'

o

°

pelo qual se encare

pode-se ter como certo que o Banco Emissor nor

consummado em futuro não remoto

^ circulação do ouro fosse livre a emU

r emliâo ° h"" effeitos commerciaes P^-ejudicial. Mas Pinsa é perniciosa. porque não se atina onde é que o Banco

tlntf rnl despercebido de um factor ImpOrZs ní?p M applícação de um só fundo a Hn de Ha Garantia ? distinctOB. ao Fun do Especial eReferimo-nos Conversão, qué, Z-

prêmios a quantia de 83.228:3145000 c haviam p"£ro

sini.stros MO valor de 33.902:3105000. portanto., um

cláusulas de

unia Lei. nidn impede que sejam interpretadas por modos diversos; nestas condições, a Lei pode prestar-se á base de mal entendidos ou mes-

tno conduzir ao chãos. Não é tarde, porém, para corrigir os defeitos dessa Lei e a .demora de seis

saldo contra as companhias de 074:00.-5000.

Este facto demonstra, prime"ramente. a razão dessas emprezas em .so julgarem inolosítadas com

o jiTzo feito a seu respe'to. de sercTn enivu-TaOns a bombas de sucção, cuja matriz cm Londres, leva

f^lçum, sendo possível que dahl resulte um pro

para a grande metrópole uma parte das nossá.«=

jecto mal.s viável e exeqüível.

economias do povo: segundo, e esta é prinCnal. e C' que a industria de seguros entre nó.s se tem tor nado prec-aria, não compensando os cirdndos. des-

dificação doa Estatutos de accordo com o Regu lamento da Lei; estamos certos, no emtanto, que

u- Lei será profundamente modificada." Como

se vê, esses

commentarlos

não

são

pezas e capitao.s que se lhes dedica.

Insistimos sobre e.sta precariedade, que é do '"onhecimento de todos quantos 1-ibntnm em seí-hiros, po's as despezas especircs de seguros, as

apalxouadoa, antes parecem inspirados no desejo

de Ver o Governo acertar nas medidas que pro jecta pôr em pratica,

de-spezas geraes. os impostos, tudo auementou -exti-nordliiariainento. sendo preciso ntteiider pelas

E se nos fosse permittida a liberdade de ma

"ompanhins perante os seus auxiiinres o custo da

nifestar nossa opinião também diríamos que o

Governo só pôde aproveitar com a modificação profunda da Lei que promulgar par i rogir.amon-

tar o Decreto n, 4.635, de 8 de Janeiro do 1923 J. Simão da Costa.

200 Oím Permitte ao Banco a emissão de 400 000 sob Qn^ a garantia ® garantia lastro ouro e .400.000 de papeldecommercial.

pres°' crtveZZnr^"-^ será ra feita fZ^ IZ antes ou ' depois emissão de ser de 400.000 offerecida contos an Banco a compra de letras commerciaes. B^rlst° confecção da Lei pa-

esta. ou por qualquer outra forma, será Z facti

t-

daquelle valor; mas

mpr f de alternativa de descontar commercíal primeira ordem, até que papel o caS, suba ou exceda de 12 d. cambio

0-.V

rfa

interpretar as

Zedã moeaa ou para a compra de ouro.

Daiavrl» °mUacçao em letras resaltam nitidamente aâ garrafaes. ""torlsa o Governo palayaa

Bor S,„ r ™ '^'"""°°dnsEmissor, sujeito, -naturalmente, á approvacâo ap

"Tratando-se de

FunSTer

nistas sobre mstas, aobrp f^ o capital reallsado ® de 100.000acciocon

commentarlos

f conlTiof "í,

considerar, maduramente,

"Reservaremos nossa futura critica até dePois da reunião dos accionistas do Bauco e a mo

feitos

° futuro da moeda circulante

de

uiczes, mais ou menos, não prejudicará interesse

"Tendo em vista que o Banco emittirá notas " "°'»'° -5° remlvois em ouro á razão de 12 d., Zo é provalei

Goveríín na ni"^TLei^^^^^^s^ção especial que concedida Governo dos Orçamentos, não é ao de

antes

todos os pontos fracos de que está eivada.

L?? ? 2anco inscreva a credito do Fundo Esfao no aiinuaes anno precedente tas condições se osfim, lucros do Bauco NesIm-

PaL roTstXTro.' '

Banco Emissor que se Brazüian projecta Review reallaar.sobre Eil-os;o

promulgação

^ida duplicado e tripUcndo do que era ha uinn

'lécnda de annos atraz. e pmnnanto o prato da bahinça }iR.<!im se torna pesado pelo excesso de carga, n do.R prem'os de seguros, que têm de enfrentar í^odo n valor do contrario, se vê prejudicado, não porque a massa seguradora pouco se avolumou.

o NOSSO APPARECIMENTO

nifiR as taxas têm dhninnido para mvrto menos. no.

^eral. algumas havendo niibto menores do que fi"am no período anterior A guerra.

E com o maior prazer que agradecemos aqui 0( oa os jornaes desta capital e dos Estados a receberam o Jom-al de transcrevemios as li-

^PParecimeiítn^'?^ ®rgams d i imn conhecimento

E para esta ultima face da (piestão que todos - interessados em seguros, temo,s. de voltar ms uossas attenções, melhoraudo por num majoração r.izoavel ns taxas geraes do seguros, porque se ^^o nao fizermos, n Industria do.s seguros tornnr-

noticiaram o nosso ^e-ft dentro de algum tejapo, commercialmente. ã esses brilhantes brasileira o nosso eterno re- buia industria desprcsivel. para estrangeiros e micdouaes.


10

Os imprevistos a que estão sujeitas as com= panbias de seguros Já em nosso numero passado mostrámos a necessidade que têm as companhias seguradoras de possuir um orgam na imprensa que as de

fenda contra interpretações errôneas dos seus estatutos e regulamentos.-

0 publico, de um modo geral, está acostumado a ver com indifferença ou mesmo com má vontade as vantagens que as companhias de se guros offerecem.

Uma reclamação qualquer contra uma segu radora tem sempre acolhida sympathica.

Visconde de S. João da Madeira e Commendador Manoel Anfonioda Costa Pereira A morte vem de arrebatar estas duas vene randas figuras do capitalismo e do alto comnief'

" "

pequenos insignificantes

17 111

em automóveis

14

em mattas

9

méritos e posição, o primeiro havendo dirigido por largos annos a "União Commercial dos Va-

registas" e o segundo, por largos annos também, havendo pertencido ao conselho fiscal da "Con

tinctos, que ao Brasil foram utilissimos pela sua vida de grande labor e actividade mercantil, alçando-se por isso ás grandes cumiadas da for

tuna, esta toda aqui accumulada e radicada, por

bando-se. como declarou, no respectivo regula

laços do maior amor de família e pela terra, pois que seus descendentes occupam na sociedade brasileira, no commercio, nas profissões liberaes e na diplomacia, posições do maior relevo.

todas as companhias.

Nas missas mandadas resar suffraganclo as almas dos dois beneméritos portugueses, fez-se

que lhe levaram:

"Acerca da reclamação sob a epigraphe "Um caso que a Inspectoria de Seguros podia resol

ver", publicada na "A Noite" de 19 do corrente peço yenía para rectificar as informações que a essa digna redacção foram levadas sobre o assurapto. E' clausula espontânea constante de nos sas apólices o direito ao segurado de substituir a sua apohce original por uma saldada, desde que tenham sido pagos, pelo menos, tres prêmios annuaes consecutivos e não tenha o segurado ex-

cedido o praso prescripto para a requisição dessa

substituição. Esse praso de tres annos é o uníversaimente adoptado, desde tempos immemortaes, por todas as companhias actuarlaes e nao consta do regulamento de seguros, como declarou o vosso informante. Não é, portanto, exacto que tivesse sido recusada a pretensão do segurado

sob o fundamento de ser de quatro annos o praso

para a substituição acima explicada. Não era essa a pretensão do procurador do segurado, nem o motivo por elle inventado, o da nossa recusa. A verdade dos factos é a seguinte:

Sr Sr. ürmudo Pereira, nestedizendo-se escriptorio.procurador ha dias, um do segurado Henrique Koenoro, residente nesta ca pital, pretendendo a liquidação do seguro me-

^ premioT págoTM Sem exigir-lhe, por mera cortezia, a exhibicâo da procuração, averiguámos o caso é demos ao Sr Orlando Perema as seguintes explicações: 1.0 Que nao era possivel restituir todos os pre-

representar o "Jornal de Seguros", na pessoa do seu director.

Janeiro de 1921, por falta de pagamento da pres-

"

Desabamentos

9 Somma.

Estabel. comrnerciaes ou industriaes UepositOR de carvão ou inflammaveis

Bredlos oc. pelo Governo, Sociedades, etc... Residências particulares Prédios deshabitados A bordo

Em mattas Em automóveis

!..!!

Diversos Somma

Somma

das mais felizes dos nossos legisladores. Muita gente a viu mesmo com máos olhos e uma antl-

pathia quasi

geral se

estabeleceu entre

os in

teressados.

A Companhia de Seguros "Sagres" foi mesmo mais longe e propoz perante a 1." Vara Federal uma., acção summaria, para annullar o decreto

n. 15.589, de 29 de Julho de 1922, que a obriga ao pagamento do referido imposto. Não é inopportuno dizer aqui que a attitude

daquella companhia Inso-brusllelra õ acceltavel g mesmo louvável, tomando-se em consideração a

declaração da supplicante de que se não conforma com a nova exigência porquanto já paga o im posto sobre industria e profissões.

Aguardemos agora o despacho do juiz da 1.' Vara, despacho esse que, a ser favorável á Com

panhia, motivará

decerto muitas

outras acções

semelhantes.

tação que se vencera naquella data, já havia o

segurado incorrido na prescripção constante tio contrato

para a requisição da

mas que, por

equidade, estaríamos

dispostos a

gasse o empréstimo que, sob caução de suas apó

lices, lhe fôra feito a 26 de Outubro de 1920.

o desejasse, revalidar o seu seguro, mediante novo exame medico e o pagamento das nove pres tações trimestraes em atrazo."

e extinguindo vidas. O caso recente da rua Ro

drigo Silva, em que dois cadáveres foram retira dos dos escombros, e milhares de contos foram arrebatadas ás companhias de seguros, dispensam bem a nossa insistência neste sentido.

Passando á segunda ordem de informações do Corpo de Bombeiros — locaes onde irromperam belecimentos comrnerciaes ou

17 3Q 27

industriaes, e

61

em residências particulares. Estes dois numeres

merecem ser glosados por este jornal, dedicado á industria e commercio de seguros. Estabelecimentos

comrnerciaes

e

industriaes

são de muito tempo os principaes fornecedores de sinistros, e as companhias conhecem este facto pela mais dura das experiencias.-

Outr'ora, e este outr'ora tem, quando muito,

20 annos, as casas comrnerciaes tinham quasi to das cozinha própria, a carvão e lenha, e a illuminação era feita a gaz. Pois tudo isto mudou e raras são as casas onde se cozinha, e também a

illuminação ô electrica. Estas condições deviam 19. o numero de sinistros, mas com grande g2 diminuir infracçâo da lógica appiicada a este caso, conse

18.5

as considerações que suggerem

guiram augmental-os!

Também os estabelecimentos industriaes, na

época a que nos reportamos, em regra se alimen

de Bombeiros, da qual, com tanta , °SeCorpo desvanece o povo desta Capital,

tavam com machinas a vapor, e as installações do tempo nem sempre eram vastas e apropria das para conter as grandes agglomerações huma

nara

primeiramente que o numero 185

nas que nestas casas sempre se reúnem. Pois os

dia

elevado, dando uma mé-

oiip e.

officlaes da grande instituição

rem nt" 1 ^ 15 sinistros, se se coutamero d ®®^5umentos, mas como estes, em nuguroa r.'

hnportam ao movimento de se-

á afluella a- mencionada de 15.média igual ou pouCo inferior

sinistros em taes seguros são agora muito mais abundantes do que autorlsavam as modernas e grandes uzinas e officlnas que para ahi estão.

Ainda um gi-ande algarismo 6 o de 61 sinis tros em residências particulares, mas se o -acha mos grande, devemos dizer em tempo que maior

médios, Imiiortancia. com 17 pequenos, sendo o rea'"'«■■lor "nhias^^n^ fla-dos explicam que devem as compaindústri quanto á. face commercial da grondpq\ exercitam, porque 17 incêndios sumir a r 1 já 6 o bastante para con-

devia ser, .pois que nas habitações concorrem pará que se dêm sinistros e priuçipios de sinis tros, factores que não existem nos seguros indus triaes e comrnerciaes, como o fogo das cozinhas, o desmazelo da criadagem, os brincos com phosphoros a miúdo usados pelas crianças, e até as fumaças ás escondidas dos paes, com que os fe-

ferir é a tradição feita sobre os chamados segu ros de casas de familin. dos quaes se diz e repete,

sinistros de grande tomo e 11

tanin

mariTBir, algumados margem de demais lucro. seguros, não deixando Temi ao ainin'^1^.. ^ explicação quanto

delhos se«iniciajn no vicio de ^icot. . .

Pí^ecario PuroR fi -Ve

que '"1 foi para para aa inaustria industria üe de sese-

comivini'-! eliegav.jTii' r. ^ fustà de

^^22; pois ê conhecido que pou'iar dividendo e as que £izeram-n'o com esforço e

mesmo a dentro das companhias de seguros, que

Pi'eniios de

apólice saldada,

relevar a prescripção, desde que o segurado pa

raró se salva, ou se alguma cousa fica da sua construcção, esta de tal maneira se apresenta damnificada que fica inaproveitavel. Calámos aqui o facto tantas vezes dado de pouca pressão da agua nos registros, dando legar a que o fogo se incremente, devorando riquezas

os sinistros — vemos que 73 se deram em esta

Causas dos sinistros acima:

"

do o fogo irrompe em qualquer prédio, este prédio

I 11 61 3 S 9

1S5

^prudência nu descuido Explosões Puligem. em chaminés

022

73

14 5

A [ootiiaDliia "Saires" a a laiposto sobre a reoda O imposto sobre a renda não foi uma creação

1S5

Lqcaes oucle foram prestados os soccorros;

Uirto-circuitos íSnoradas . ,

3.® Que poderia ainda o segurado, se assim

2.0 Que tendo o seguro caducado desde 11 de

14

do dos seguras deixaram vincado o Talor de seus

grandes seguradoras brasileiras. Filhos de Portugal eram os dois illustres ex-

Em geral ninguém lê rectificações em jor-

Incêndios grandes

11

lando Pereira.

naes. Entretanto vale a pena dizer que no dia i^ramediato o referido j'ornal apressou-se em pulicar a seguinte explicação que lhe enviou o pre sidente da "Equitativa" sobre o facto. demons trando assim a sua boa vontade em elucidar um caso que fizera publico, confiante em informações

Soccorros prestados: médios

seu conceito publico e recursos, ao numero das

mento, que fixa o referido prazo em 3 ánnos, para

o Corpo de Bombeiros forneceu-nos nota de seus serviços a esta Capital em 1922:

"

que levou a um dos nossos vespertinos o Sr Or

t>r. Henrique Koenero, de quem ê procurador de sejado iiquidar sua apólice, tendo pago tres annos e um semestre, essa companhia de seguros recusou-se a isso., allegando que o prazo de tal é tixado em quatro annos, invalidando, portanto a pretensão do segurado. Este protestou, estrí-

IS5 sinistros em

cio desta praça, e que da sua passagem pelo mun

fiança", ambas de longo tempo incorporadas pelo

Tendo \m segurado da "A Equitativa". o

IMDIOS IMI

IISI

E; o que aconteceu ha dias com a reclamação A suá^reclamação era"'a seguinte:

11

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Mas sobre este ponto o que

nós

queremos

não ardem! . . .

Não ardem, mas 1/3 dos sinistros annuaes a

® estranhas ao movimento de OS.

que accorreu o Corpo de Bombeiros pertence a

entre nrts a maioria dos ineen-

esses riscos de cosas de /(7?niíi.a. tão do agrado

Pela ligeirev-x

grandes, porque ou seja

das companhias seguradoras, quanto refugados dos segurados com esta classificação, pelo que é

binho resiTino

eonstrucções, onde o tijolo e ò

necessário concluir que o fogo anda por toda a

despezas cias . Paraná fazem as priiicipaes •■mca. ou g . '°''^®i-^ucç<jes que enchem a urbs ca-

parte e as casas de familia não estão abandona

ressecn,,., psQao acção dos grandes estlos que uesetivolviitient ^°í^®^^ueções, tornando-as aptas ao nto dos incêndios, é çerto que quan

das das suas Incursões, mesmo bastante amiu dadas!

O facto, como o deixamos apontado, deve ser

notado pelas companhias de seguros, e prtnci-


'■m

IToo

12

Jornal dE

JORNAL DE SEGUROS

As considerações suggeridas pelos mai pas d d Corpo de Bombeiros não podem resumir-se' nas poucas linhas que deixamos acima, porciue o rs-

palmente pelos agentes de seguros, incrementando e desenvolvendo estes riscos, inteiramente quasi por fazer, pois todos bem sabemos que a parte

INSPECTORIA DE SEGUROS

sumpto é vasto e faz lembrar o caso popular d-s cerejas, em que se pega uma e as outras seguem-se

dos seguros particulares, em prédios e mobílias, existente nas carteiras das companhias, é verda

em cacho; por isso voltaremos ainda a dizer da nossa justiça em farto panno que temos para mangas, respeitando o espaço, que ó pequeno, ao

deiramente insignificante na sua proporção, e esta proporção é nulla se se considerar o numero de riscos sem a garantia do seguro. Para que estes riscos, porém, procurem

j^os Srs. Diroctores e representantes das companiiias de seguros naclonaes e estrangeiras foi

companhias, deve ser' feita por todas estas socie

dades uma láí-ga propaganda, como ^para tudo

dirigido o seguite officio:

hoje é necessário, fazendo ver ao grande publico

.'Chamando

o perigo que a toda a hora o ameaça, como o

prova o serviço estatístico do Corpo de Bombei

(<

ros, e insinuando ao mesmo tempo que estes se guros são os inais baratos, commetteudo um ver-

Jopnal de Segaros

dadôiro crime arriscar-se alguém a perder de um

E' com um grande prazer que reproduzimos

Digamos e,m tempo que este serviço de pro

em seguida as linhas gentis que a proposito do apparecimento deste jornal enviou ao nosso director o lllustre advogado Dr. Goulart de Andrade e que de coração agradecemos:

paganda em segTiços é o mais descurado que ima

"Acabo de ler o primeiro numero do Jornal

ginar se possa por entre as nossas companhias

ãe Scf/uros. sob sua nbalisada direcção. Excuso

de seguros, onde a respeito corre a tradição de

dizer que essa utilissima publicação vem evitar a falta que havia de um orgam de informações e

publico raro deu até agora pela sua presença. E o resultado deste systema das^companhias em tornar conhecida a instituição e ffns- dos se guros, clã em

resultado ainda

hoje

ignorar

a

maior parte das gentes, mesmo aquellas que segu ram, o que é e o que vale o seguro, apenas che gando a um pequeno aprendizado neste sentido quando vem a verificar-se qualquer sinistro.

vossa

attenção

para o quadro

Modelo D' annexo ao decreto n. 14.593, de 31 de Dezeiíibro de 1920, escuso de recommendar-vos a sua observância. Certo embora de que as verb-as de despezas com os varies impostos lederaes. estartuaes e luunicipaes, devem ser impu tadas como despezas gefaes, é de toda conveniên

19

momento para outro- dezenas ou centenas de con tos, a 'pretexto de pohpar annualmente algumas

uma publicidade conta-gotas, em regra conhecida apenas das companhias annimciantes, pois que o

ao regimeu commum dos regulamentos em vigor,

comiianldas de seguros c o erário pu,hlico

nosso dispor.

as

dezenas ou._^centenas de mil réis.

cia de

eiii diante que sejam rigorosamente

delo Dl

que a todo o momento se possa com

discriuii^^^das, como provai" liiaiito as correm

exemplifica o referido

companhias de

para o erário

mo

seguros con

publico, em

sua tríplice

funcção. — ycrgne de Abreu."

competência sobre o assumpto, interessante e complexo, deixa prever um largo futui-o ao Jo-rnal de Bcfjurns. se continuar a ser norleido pelo seu ^:elIo espirito do homem cultO-.e_p.r:itico."

companhias estrangeiras

dc

Ao Sr. Ministro du Fazenda o»Dr. Vergne de Abreu, Inspector Geral de Seguros, dirigiu o se

Reservas e

guinte officio: ,

capital realísa^

•'Com o meu otficio u. 426, de 7 de Dezembro ultimo, tive a honra de encaminhar a V. Ex. um

do mais de 15

processo em que a Guardian Assurance Company

reclamava contra o acto desta Inspectoria que a notificou a cumprir os despachos proferidos pelo

mil contos

antecessor de V. Ex., cm 23 de Janeiro, 11 de

»■

mentos üe Seguros de 1901 è 1903 laboram em allegam e presumem ter

o adcjuirido, incorporado ao seu paconcfessões

nh

RIO

DE

plicaçâo.

Cumpro, entretanto, o dever de conjessar que em um ou outro ponto estou de accorOo com o signatário das alludidas representaçõesno regulamento n. 14.593, de 31 de Dezembro de

flsculisação (lei n. 4.632, de 6 de Janeiro rio loç"?

consttantes de

Essas companhias preexistentes aos Regula mo

7 M.Ull.VrKLLA

Peço venia para, em complemento, apnensar ao processo vários-"memoriaes" por mim redigi dos e publicados sobre o mesmo assumpto em que não posso variar de linguagem, nem qg 'qoutrina, e que apezar de editados em 1907, igxl e 191S, têm hoje a mesma opportunidadé o an-

providas.

ele.

Te!

zes mais cultos estes problemas ainda não esta

annexo, taea reclamações carecem de justo funaatnento e, no meu parecer, não merecem ser

.pelas razões

ies em esfrodas de

RUA MARECHAL. FLORIANO, 225 - sob.

i-i um mundo « parte, uma lei de ca-ccpçãg c ãe primazia, que só era possível ha sessenta annos atraz. quando entre nós e mesmo em outros pai-

Para tal modificação, não faltará temno e opportunidadé ao Governo, autorisado como se acha, por lei do Congresso e em mais de dis positivo, a remodelar os actuaes regnlam6ntn<s de

lusurance.

incêndio, Iranspor-

NOliTK íi<S90

Não vale a pena rebater as argumentações

secundarias das reclamantes: ellas querem nara

meu despacho

cial Uniou Assurance, Northern Assurance e Royal

coníra riscos de

GERAL.

Jiscalisação rejiressiva.

exarado no alludldo processo da Guardian Assu rance Company, e pelas que resumo nos autos em

posito do mesmo assumpto, acabara de formular Idênticas reclamações as companhias Coramer-

Effecíua seguros

A O ET IS) C I A

calisação de seguros, no mundo inteiro, kísso consiste a fiscalisação preventiva, que, scientificanrente estabelecida, dispensa muitas Vezes a

1920, medidas de difficil, se não impossivg> exe cução, como por exemplo a que se contém no art. 49, que está exigindo urgente modifL^cãO' não para uso especial das reclamantes, mss era benelicio o proveito de todas as"compankjog © tanto dos segurados, como dos seguradoroc:pois que a lei deve ser assim, — igual iHtra todos.

Março e 19 de Agosto do auno proximo findo. Em data de 12 de Janeiro corrente e a pro

DA

assenta e se coordena todo regimeu serio qg fis-

então funccionavam livremente no paiz.

e Outros valores. — Vergnc dc Abreu." seguros:

! AiituriaddO c»,liiiitiv.ioiinr i>í^r líficre.tg .V/l.lVh d-j «Id «>•

COS dos riscos. Ora, são exactameiite estas as ba ses carileaes, os pontos de triangulação, em que

■ ^0 Sr. Director Geral do Thesouro Nacional

mas especulações commerciaes. Bem lançado o artigo de apresentação ou inaugural, adivinha-se quasi o punho experimentado que o tri^^on. A sua

e fluuiaes, roubo,

cionaniento no Brasil: — sem deposito integralizcdo. sem reservas no paiz e sem limites tcc.hni-

vam resolvidos. Deferida que seja a sua pretenção, uão é somente o decreto n. 14.593, de 1920, que ficará implicitamente derogado. Com maioo Sr. Inspector Geral enviou o officio abaixo: . ria de-razões e lógica mais valiosa, o Governo de -Afim de ser presente á decisão do Sr. Minis verá revogar o decreto n. 14.728, de 16 Março tro, reinettc-vos incluso o processo em que a de 1921, que estabeleceu no Brasil fiscaUsação London & Lencashire lusurance Company réquer muito mais rigorosa, permanente e assídua sobre Seja permiitido emittir, pela sua matriz em Lon dres, apólices sobre riscos de roubo de dinheiro as Operações de bancos e casas bancarias n,.e até

doutrina sobre a instituição legal dos seguro?!, convertida em uma industria no campo das legiti

ferro, maríiimos

ms premissas que estabelecem para o seu func-

Os riscos de ?-oii7/o dc dinheiro e outros valores

A jiscnlisaçào das

SL-ÍB-AGErsJCIA

Í3

sixiuiiós

a

que

lhes

foram

® 18G4, ao tempo em que ne-

„ reguladora dessa industria existia no tj

própria InglateiTa se come-,

tervancâo

prlnieiras tentativas .de in

do ovstci-n

®

1855 e 1859

exemplo

Estados Unidos desde

JANEIRO =

^ argumentação dessas te agora exceptuadas e insubmissas

iirts. 127,

8.", e 173). ® ' Aguardo, como sempre, as ordens e incifrucçoes de V. Ex. e que se digne determinar romo

devo proceder, se até 1 de Maio não for resolvida a matéria das representações; cumprindo-me in formar que todas as outras companhias nacion-es p. estrangeiras, se têm conformado com ns notificações feitas em 23 de Outubro do auno pas sado, por algumas já executadas e por outras ehi via de execução.

Até á presente data, sómente recorreram para V. Ex. as mencionadas companhias inglezag (4) e uma

Eranceza (VUnion), cujo

processo

ainda em estudos nesta Inspectoria."

fica


• fv-

•V y

14

JORNAL DE SEGUROS

ÍORNAL Dtí SEGUROS

A Companhia Naeional de Seguro Mutuo Contra Fogo multada por Imposto de renda

15

A FALLENCIA DA FABRICA ZENITH

referida, que resolveu o Congresso, na lei orça mentaria para o exercício de 1Ü2Ü (n. 3.979, de 31 de Dezembro de 1919), taxar taes gratifica

Em Setembro do anuo passado um violento

encaixotar, em logar de productos da industria,

destruiu completamente a fabrica de "Zenith", situada á rua Evaristo da

artigos destinados ao fabrico de calçados. Jurandir Duarte Monteiro affirma que, de serviço no

Pouco depois era apresentada queixa á poli

cia de que antes do incêndio e da decretação da

fosse o transporte feito em vehiculos outros que não os habitualmente chamados para serviço

fallencia do referido estabelecimento varias mer

idêntico da casa.

incêndio calçados

1920, a seus directores, uma percentagem sobre 08 lucros obtidos neste anno, o fiscal de seguros

ções ou bonificações. A companhia requerente allega que a leisomente se refere a "gratificações ou bonifica ções" 8 que não pôde ser assim considerada a

Álvaro de Salles achou que esta percentagem se

•"percentagem permanente, fixa, determinada nos

iute^ava naquelles' lucros e como tal estava sujeita ao imíicsto sebre a renda comprehendido

seus estatutos" (fl. 21). Se fosse acceita essa iu-

terpretação, não poderia ser cobrado o imposto,

cadorias

no art. 8.° do Decreto 14.263, de 15 de Julho de

não tendo assim objecto o dispositivo de lei que

ignorado.

clarações, ficou apurado que, realmente mais ou

1920. O Inspecíor de Seguros conformou-se intei

o creou; porquanto todas as companhias estabe leceriam nos seus estatutos tal "percentagem per

Tomando a denuncia em consideração, o 2." delegado auxiliar determinou a busca e appre-

menos um mez antes do incêndio, foram esses vo lumes guardados, uma parte em uma sala do

Havendo

esta

Companhia

distribuído em

ramente com esta interpretação e ordenou que a

companhia recebesse guia e effectuasse o paga

manente,e fixa" a favor dos seus directores. Mas

mento do imposto.

essa percentagem fixa, o que representa, senão

Não se conformou a "Nacional", entretanto, com ,a decisão da ■ Inspectoria, allegando que a

bonificação ou gratificação?

percentagem percebidà^se distribuía por disposi

ção estafü^aria; e indo ò caso para a Recebedoria

do Districta .Pederal, o directpr desta repartição fiscal proferiu'~^sobre elle a seguinte decisão:

"O art. 8 do decreto n. 14.263, de 15 de Ju lho de 1920, combinado com a alinea "e" do ar tigo 1." do mesmo decreto, sujeita ao pagamento do imposto sobre a renda as bonificações ou gra tificações aos directores, presidentes de compa nhias, emprezas ou sociedades ámonymas, comprehendida nessas expressões qualquér- remune

Em face do exposto, tem todo o fundamento a representação de fls. 14 a 15, apresentada á Inspectoria de Seguros pelo fiscal de seguros Ál varo Salles, pelo que por intermedie da mesma Inspectoria seja intimada a Companhia Nacional de Seguro Mutuo Contra Fogo a recolher a im portância de trezentos e oitenta mil oitocentos e sessenta réis (380$860), proveniente do imposto de 2 ^2 % sobre as percentagens abonadas a seus

directores em 1920, accrescidas da multa de 50 %

ração extraordinária concedida pelas companhias,

sobre a mesma importância, que lhe imponho nos termos do art. 54 do decreto n. 14.263, de 15 de Julho de 1920, que então vigorava.

emprezas ou sociedades anonymas, a seu» presi

Faça-se o necessário expediente, remettendo-

dentes e directores, determinando o paragrapho único daquelle-artigo que, quando pela assembléa

se o processo á Inspectoria de Seguros." O arrazoado fiscal está optimamente

dedu

Veiga.

armazém naquella época, recebeu ordens para que

haviam

sido .desviadas

para

logar

heusão dessas mercadorias, na casa n. 32 da rua

prédio da rua do Rezende, já citado, alugada por

Conselheiro Zacharias, conforme requererá o Dr. Nascimento Silva Filho, advogado da Socie dade Cortume Carioca, um dos credores da firma

um indivíduo que disse chamar-se José dos San tos Neves e outra no armazém existente nos fun

fallída.

da bagagem de hospedes. Ao dono do prédio da

Agora, terminado esse inquérito, foi enviado

ao juiz competente o seguinte relatório, sobre o assumpto:

"João Baptista Roxo, na qualidade de dire-

ctor-secretario da Sociedade Anonyma Cortume

Carioca, credora de F. Barres & C., deu quqixa a esta delegacia pelo facto de terem sido desvia

das e guardadas na casa cia rua Conselheiro Za• charlas n. 32, mercadorias da Fabrica Zenith, da

firma citada, cuja fallencia fôra decretada, após o incêndio que destruiu aquelle estabelecimeuto, em 30 cie Setembro do anuo proximo findo. Apurada a veracidade dos factos .crimlnoexpostos no auto de declarações do queixoso,

a requerimento deste, ordenou a autoridade, en

de accionistas, pela sua directoria, por âisposíQão

zido, e depois cíélle duvida alguma deve restar no

dos estatutos da sociedade ou por qualquer outro

modo, forem concedidas as bonificações ou gra

espirito dos corpos gerentes-^das-sociedades ano nymas, portanto comprehendendo as companhias

tificações referidas, deverá a -respectiva directo

de seguros, do que lhes cumpre fazer perante o

achavam na casa supra mencionada, na qual fo-

ria comnmnicar a concessão á competente estação

imposto de renda, com a somma dos seus lucros no exercício apurado.

apprehensâo de fia., 37 caixões, dois abertos e

arrecadadora, dentro do prazo de oito dias, não podendo tornar effectivo o seu pagamento sem

Iguaes dispositivos foram reproduzidos nos regulamentos posteriores (dec. 14.720, de 16 de

ordenados ou gratificações consideráveis, que

.as percentagens impediriam mesmo a distribui

ção dos dividendos.

proprietários da maioria das acçoes, nao haveria com essa pratica nenhum piejuizo, ainda mais avolumar-se-hia o lucro re

sultante do imposto que não fõra satisfeito, porque ao em vez de distribuição de proventos, seria abonada gratificação, livre de incidência do tri buto, como se deseja.

B foi, mesmo, no intuito de ser evitada a evasao do imposto, que se operaria pela fôrma

nesta delegacia, que

Associação de

Companhias

de

de grande numero de pessoas, a sua nova séde,

e 08 demais

consta do auto

contendo

de

couros, vaquetas,

niçados. No proprio acto da diligencia, foram Uitog desses artigos reconliecidos pelos commer-

á rua de S. Pedro, 30, sob. Falou

Lima).

primeiramente o commendador

José

Antonio da Silva, presidente da novel e já tão iitil instituição, dando a presidência da sessão ao dr. Pedro Vergne de Abreu, Inspector Geral' de

cii

^sRura das varias peças do inquérito, fase deduz a responsabilidade criminal

s^accusados, como se verá pela simples enumç.me se*^^8 múltiplaslogicamente provas Indiciarias encadeiam em umacolligidas, série de ctoa inequivocoB e impõem Irreeusavelmente ^quella conclusão: Oswaldü Janot de Mattos, ex-empregado

Seguros.

O dr. Vergne de Abreu, agradecendo a ho menagem da escolha, pronunciou um vibrante dis curso, era que enalteceu os fundadores da utll

instituição e terminou fazendo votos pela pros peridade da industria de seguros.

Em seguida falou o dr. Abilio de Carvalho, em nome d<a Associação.

Agradecendo as palavras de ambos, orou ainda o commendador José Antonio da Silva, que teve palavras gentis para com a imprensa e todos os

representantes de

companhias

e estabeleci

dn .

Zenith, da qual só sahlu por motivo

^ couros e outros artigos próprios para o fabrico pi. Calçados, por ordem dos chefes da casa, Drs. rsnV^° "ie Barres e Mario de Barres seu gePie technico, Oswaido Breves, sendo etranspor

emos uns para o Hotel Eunice, á rua Riachuelo, de ^

de Romão Garcia, que é o mais minucioso dos três referente ao assumpto: "Que residindo em S.

Paulo, ha muitos annos, conheceu Joaquim Ro berto de Azevedo Marques, o qual o declarante tornou a encontrar nesta capital ha cerca de cin

bem, porque era representante de uma casa de couros e insistiu muito com o declarante para que apparecesse á rua Evaristo da Veiga n. 132,

onde dizia estar elle Azevedo Marques; que o de clarante foi dias depois á casa em questão e en

tão viu que se tratava da fabrica de calçados Zenith, onde fôra apresentado a um senhor Bar res, socio da fabrica; que dias depois Azevedo

Marques procurou o declarante, afim de ver se arranjava um armazém para fazer um escriptorio

e deposito de mercadoria que estava para chegar de S. Paulo; que não lendo conseguido arrnazem, dias depois voltou ao cinema Eunice, sito á rua

Riachuelo n. 130, e que era então de proprieda de do declarante, e pediu-lhe "para permittir que fossem guardados dentro do referido cinema quinze volumes de mercadorias, pois que o ci

nema não estava funecionando e sim em obras; que o declarante a isto se oppoz, porque não ha

Larbine e este entendeu-se com o Sr. Jair de Fi

em qae a policia afinal os 'apprehendeu.

Qias depois deram entrada quinze caixões de pi^bo, que foram guardados nos fundos do cinema, podendo o declarante afflrmar que vários dos

reegado do "^o^^ Fernandes, quedeclara era na casa o encarencaixotamento, que na mes-

*

accedendo, Azevedo Marques pediu que o apre sentasse ao proprietário do hotel; que o decla rante o apresentou então ao seu socio Tarqulnio

para o prédio da rua do Rezende n. SI,

queiias seguradoras na grande obra que a insti tuição vem realizando.

proprietários do cinema do mesmo nome, convém

reproduzir textualmente o trecho das declarações

gueiredo, gerente do hotel, com elle combinando o aluguel; que estes factos occorreram em fins ae Ag'OBto do anno proximo findo e um ou dois

Em nome das companhias de seguros estran

geiras falou finalmente o sr, José Lampreia, que bypothecou á Associação a collaboraçâo leal da-

nos depoimentos do gerente do hotel e dos dois

espaço, lembrando Azevedo Marques que taes i ° ^i^cendio occorrido a 30 de Setembro ultimo, via Que cerca de um mez antes foram reti- mercadorias podiam ser guardadas nos fundos ^ ob do estabelecimento vários caixotes conten- do cinema, de propriedade do Hotel Eunice- que

res mais tarde, em conseqüência dos riimoqueforam se levantavam a respeitopara nO ^mpi10^ ^Pspeitas commercial, todos removidos

mentos de credito presentes.

desviados da fabrica no Hotel Eunice, expostos

principies de Agosto; que nesta occasiâo, Azeve do informou ao declarante que estava aqui muito

encontradas, conforme

Seguros

pretendia, um escriptorio de commissões e con signações nesta capital. Quanto ás manobras em pregadas para a collocação de alguns dos caixotes

co mezes e, -se bem se recorda, devia ter sido em

citada (auto de apprehensâo, declarações de fnerico Reis, Astor Santos e Antonio Soares

- A

rua do Rezende declarou o locatário, que, tendo

sido infeliz nos seus negocios em S. Paulo, se installaria lá provisoriamente, até abrir, como

a- apprehensâo das mercadorias que se

INAUGURAÇÃO DA NOVA SÉDE inaugurou no dia 21 do corrente, com a presença

dos do Hotel Eunice e aproveitado para deposito

se effe-

lantes que os haviam vendido á extincta fabrica,

Julho de 1922, art. 9°).

absorveriam grande parte ou mesmo todo o lucro a ser distribuído aos accionistas como dividendo.

em exercício

Associação de Companhias de Seguros

Março de 1921, art. 8 e dec. n. 15.589, de 29 de

. Tem sido entendido que as percentagens so bre os ucros sobre a receita, abonadas aos directores de companhias estão comprehendidas nas revmnerações extraordinárias de que fala a lei. No interesse do fisco, não se poderia deixar de assim proceder, porquanto de modo contrario, sob o fundamento de tratar-se de percentagem ou abono de gratificação, embora estatuida nos es tatutos, como remuneração j^ro-labore, poderia-se verificar constante evasão do imposto, por isso que não raramente, os direcCbres de uma com panhia são -os seus maiores accionistas e deste modo, poderiam ser attribuidos aos mesmos os

tão

nozes e outros artigos destinados ao fabrico de

satisfazer previamente o imposto.

h) Em confirmação completa daquellas de

P occasiâo, pela primeira vez, teve ordem âe

^esmos caixões continham couros, pois que es tando mal pregados, isto pôde ver pela abertu ra..." Tudo Isto está confirmado por Tarquinio


•«'06

JüRN^\Ív DE SEGUHÒS

JORNAL DE SElíURG.S

Carbine e Jair de Figueiredo, gerente do hotel a quem ^evedo Marques pagou 450? pela guarda' dos Santos Neves. Entretanto, reconhecido pelo sob cuja vigilância ficou o arma aos caixões, que. segundo disse, continham, obje- investigador, da rua Conselheiro Zacharias n. 32, como a cEos de multo valor para a exposição, emquanto zém ao primeiro declarou que vinham da Allemanha pessoa que o abriu na manhã de IG deste mez, e pretendeu retirar a mercadoria em caminhões, e que seu conteúdo eram brinquedos. cj iio melo para o fim do mez de Outubro seguinte. loram taes caixotes retirados, os da rua

ao Rezende pela mesma pessoa que havia alugado

d sala e os que se achavam no Hotel Eunlce por

Azevedo Marques e Arthur Breves, este soorinho do primeiro e também de Oswaldo Breves

procurou explicar-se, por se ver obrigado, a um

uma uoite lá estiveram

uswdiuo Breves, a quem o decarante apenas tiuua siuo apresentado por Azeveuo Marques, e um sennor Barros, a que já se re.eriu; que veriiicauao-ae um incêndio na labrica Zenitn, o declarante encontrou-se aois ou tres dias depois com .^evedo Marques e pediu-ihe iníorma-eàes do si nistro, explicando Azevedo Marques que fôra de

uem veroai de retirar a mercadoria; que o decia-

Taiite tí mais o seu socio uarbiue a Isto se oppuzeram, por não terem sido apresentados os reci

o commercio de seguros marítimos e terres

Entretanto a Associação das Companhias de

Seguros que ahi está, para mais de üm anno faz

informação pôde dar á policia, sobre sua identi

çamentaria da Republica, ameaçado de uma crise, que podia ter na vida das companhias de seguros

que se debate entre o existir ou não existir, por

dade, que tal mercadoria se achava na casa supra referida, lá appareceu, naquella manhã, chegando

seu auxilio e cooperação, e estas são as de maior

nanças da Gamara

nome e responsabilidade no mercado de seguros.

elevando o imposto propor

cional das apólices de seguros marítimos e ter restres, equipar.iiido

as

de

seguros

reaes

quaj se verifica que foi Oswaldo Breves quem

mesmo nivel tributário das de seguros pessoaes.

abriu a portando armazém e dirigia todo o ser

Felizmente a tempo foi dado o alarme sobre n novo tributação, e a Associação das Companhias

Associação das Companhias de Seguros, porquanto sob a presidência Dr. José D. Radie, havia tra

inserimos, levadas á

balho feito e encaminhado com bons resultados, tratando dos impostos proporcionaes em resegu ros, votados ao tempo de sua instituição e até agora cobrados, porque então não havia quem

f) Oswaldo Breves não foi, porém, só uma vez,

Commissão de Finanças do Senado, conseguiram

reclamasse perante o legislativo sobre a verda

como pretendeu fazer crer, ao armazém da rua

^ disposição que se contem no art. 43 da actua?

quando este vocábulo está a dizer que reseguro

A-rt. 43 — o imposto de seilo proporcional sobre

ê a conseqüência de um seguro e que esta opera ção do seguro, quando realisada, pagou o im posto devido, e o imposto só é devido uma vez, segundo se entende no direito fiscal, Mas quem

viço de remoção dos caixotes para os caminhões, e que chegou a dar começo, vendo-se, porém, im

dc Seguros, a que prestou apoio forte a Associa

pedido de proseguir, em virtude de intimação

rão Commercial do Rio de Janeiro, nas duas re

feita a elle pelo policial.

presentações

Conselheiro Zacharias u. 32. Arthur Breves, seu sobrinho, reconhece que por duas vezes passoit

lá e sempre em companhia de Oswaldo, que era quem abria a porta e examinava o armazém,

modificar aquelta proposta, sendo, afinal, votada Lei Orçamentaria, como segiie:

conD-atos de seguros marítimos e ter

àiinexa ao Decreto 14.339, de 1." de Setembro de 1920, será arrecadado com um accrescimo de 20 % em todas as taxas.

que todos de hoje em diante a prestigiem e lhe

de riscos, de que trata o § 6.°, tabella A,

dèm o seu auxilio.

o ^ 6.° da lei citada, que trata ^03 'Ccanscrevemos contratos de seguros e reseguros marítimos

j..^^®^'"cstres, apólices, escripturas ou letras de

Até'í valor de 25$000....

1$000

1?200

dj Ao tempo que isto acontecia, davam en trada em dias suceessivos, os caixotes apprehenÜiuos na rua Conselheiro Zacharias n. 32, alu-

estratagema para "occultar o destino que lhes de veria ser afinal dado estimular, no cáso de ne

Dp ^

2?000 2?000 4?000

2?400

soa- que se uíssera empregado ue José dos San

culpados 03 fallidos e Oswaldo de Godoy Breves

tos iNeves, na primeira vez em que o procurou tití íiutomovei, em companhia ue quatro indiví duos. Depois dessa vez, só esteve com a senhoria

que foram auxiliados por Arthur Breves e Joacfuim Roberto Azevedo Marques. Outras iuvestigações poderiam ser ainda

Huas; uuia, quanuo me loi soiicitar que firmasse

procedidas e certamente os factos de que trata

a ueciaraçao eocripta ue que o armazém íôra alu

o presente inquérito ainda mais esclarecidos 11carao. como exame de livros, se não tiverem sido

gado a 1." de Novembro, uuas semanas, portanto, depois ua data exacia, e outra, finalmente, para destruídos pelo incêndio, elementos que devem correspondente

surgindu poucos uias antes de instaurado este in

quérito um indivíduo que andou pregando os cai xotes, aiim ue serem embarcados, como disse, para b. Bauio. De lacLo, loram apprehehdidos lá lambem, roíos de tevro para arqueaçâo de caixoies, martello, pincéis usados para marcação, apctrechos que denunciavam os preparativos para o despacho da mercadoria.

j:) Oswaldo Godoy Breves, prestando decla rações nesta delegacia, afflrinou que desconhecia o destino dado ás mercadorias, que, segundo depoz, haviam sido vendidas pela fabrica a José

Commercial do Rio de Janeiro, apoiando e se

..^ifemios de seguros; (anterior) (actual)

^5$ até ÕOÍOOO de 50? até 10Ü?0Ü0

existir no processo da faliencia e o inquérito instaurado sobre o incêndio da fabrica Zenith, que foi remettldo ao poder judiciário pela delegacia onde correu.

Mas, como todas estas providencias podem ser tomadas posteriormente, se parecerem conve nientes ao interesse da justiça, a quem desta to

mar conhecimento, para não alongar mais a phase inicial do processo, de conformidade com o artigo

P*iemios de reseguros: (ayiterior) (actual)

teor de um folheto que corre, da lavra do Inspector Geral de Seguros, Sr. Dr. Pedro Vergue de Abreu,- sobre o assumpto do pretendido augmento de impostos de seguros, folheto" que se intitula Os novos iniiiostos sobre as operações de íáegu(orçamento da

êí mais ° yalor de 50$000 de 50$ até 100$000

1?000 2$000

1?200 2?400

Por aO$000 ouP®'" diante, cobrando-se iracção desta quantia. mais 1$200

^ese^ ®®tÍQ úos prêmios corresponde ao seguro ou

iitv, anno. de um anno "m

ou de prazo

inferior a

diva^ ^'®aultaào assim obtido, da maior vantagem,

Pronn^ ®6ra receio, pois que se passou de uma Cio (1

orçamentaria

Receita, tirojiosição 180 de

1922). Informações prestadas aos Exmos. Snrs Prcsxácnte e mais membros da Commissão de Fi

nanças do Seriado c ao Co7igresso Nacional E'

prohibitiva do commer-

Dr. juiz da 8.» vara eivei, feitos os necessários vegistros e communicações.

e

Rio de Janeiro, 30 de Janeiro de 1923."

mais prazer quanto elles representam as primei ras manifestações de solidariedade na classe das coniipanhias de seguros.

Por falta de espaço deixamos de inserir o

Dor • íOOO ou fracçâo diante, cobrando-se desta quantia. mais 2?400

taxa ^ ^^teriores, ®®Suros, para \un± pequena aggravaçâo das este vantajoso resultado, repede cf'^'^^ros, que, u essa Companhias por Associação falar em das nome de uma

ÍIaÓ ^-^24, deautos 17 de remettidos Dezembro ao de IJbS, determino sejam estes

cundando os termos da primeira. São dois do cumentos importantes e que inserimos com tanto

cessidade, uma operação commerclal qualquer que no caso

Damos a seguir os textos a que já nos refe rimos, das duas representações apresentadas á Commissão de Finanças do Senado, pela Associa

ção das Companhias de Seguros e da Associação

festo o desvio das mercadorias, com o emprego de

explicasse o seu apparecimento, sendo

deira anomalia que é o imposto sobre reseguros,

é qiié -existiu punca para expljcar estas cousas, não em nome individual desta ou daqueila com panhia, mas em nome de todas as companhias? Só agora existe este orgão de classe que é a As sociação das Companhias de Seguros — cumpre

restres, apólices, escripturas ou letras

h) Azevedo Marques pediu a um cios donos,

do einerna Eunlce que não revelasse a Oswaldo Janot que as mercadorias já tinham sido retira das de lá, ainda mesmo que elle indagasse. Como disse, os indícios se ligam e combinam

que adiante

o confronto de uns e outros apresenta. E' mani

aluguei

Digamos ainda que não só o serviço a que vimos de ailudir deve ser contado ao activo da

rias Loram removidas em dois dias seguidos.

pagameiiLo do

mento, outras lh'o têm negado, reíugaudo-lhe o

ao

pois com os reieridos recibos..." Estas mercado

1-az.er o

que se algumas emprezas lhe dão o seu assenti-

U8 mais graves conseqüências. Queremos refevir-nos á proposta votada ua Commissão de Fi

tao solidamente, que é dispensável qualquer es forço para pôr em evidencia a significação que

áqueiie ^ _ mez. O armazein permanecia fechado,

de seguros no Brasil, porque nunca houve grupo ou sociedade que falasse em nome da classe de seguradores.

tres esteve, com a elaboração da actual lei or

bos lurnecidos pelo hoteU tenuo então o Sr. Artüur Brei-es se communicauo peio telephone com o br. Azevedo Marques, vinuo este minutos de

gauo desde l(j ou 17 de Outubro, pof uma pes

de décadas de annos em que existem companhias

trou em ^um café e a respeito do qual nenhuma

gj Os.waldo Breves, depois da appreliensão, vido a um curco-olrcuito, e referiudo-se o declai-ante a mercadoria que estava guardada nos contou a Oswaldo Janot, que sobre um ponto pres tou declarações confirmadas por uma testemunha lunuos do cinema, disse-lhe Azeveuo Marques que ' que á conversa, que ia arranjar um re amdd não havia arranjado um armazém, mas que cibo assistiu de E. Barros "& C. para provar a venda das esperasse mais alguns dias que retiraria a mermercadorias apprehendidas.' —cationa, o que eitectivamente lez dias depois compareceudo primeiro Arthur Breves, com or-

m.idos nos precedentes, porque até hoje nunca as companhias de seguros viram attendida uma só de suas reclamações, e ellas muitas são atravez

recúo, e allegou que, ouvindo de um empregado de José dos Santos Neves, que por acaso encon

senuo que, durante o tempo em que no armazém' casualmejite na mesma hora em que entrava no ficaram, entre outras pessoas la estiveram para armazém um rapazola portuguez, também empre vei-qs juntos Uswaido nreves e o br. Barros so- gado de José dos Santos Neves. O investigador cio da laorica iíenith, a quem Romao Garcia faz uma explicação clara do que occorreu, pela

iicara - conhecendo . por occaslão de sua visita aqueue estabeiecíniento. Para esclarecimento des^e ponto,v.,convem rransch^ejer outros topicos das suas ueciarh^oes; -Que de quando em vez apparecia alguém k-.ver as.mercadorias e assim o de-

O Sello das Apólices de Seguros Marítimos e Terrestres e a Associação de Companhias de Seguros

IT

ajudada da Associação Commercial,

jí^g m^^ attendida attendlda pelo pelo Senado Senado Federal. Federal. Sem Sen a sm* ^mçâo das 8nu das Companhias Companhias de de Seguros, Seguros, este este re^do não seria nunca attingido, dizemol-o fib

um trabalho do maior valor, partido de quem, officialmente, é a nossa mais ãita capacidade em matéria de seguros.

REPRESENTAÇÃO DA ^SOCIAÇÃO DAS COM PANHIAS DE SEGUROS

lendo esta Associação conhecimento de que no orçamento da Receita para o anno de 1'923 essa^ Meretissima Commftisâo votou sem dis

cussão, sob n. 52, onde couviar, artigo 9% que as apólices de seguros terrestres e marítimos fi

quem sujeitas ao mesmo sello proporcional de

vido pelas apólices de seguros de vida, — julga-se

na obrigação, como orgão da classe, de chamar a attençàc de VV. EEx. que uma tal disposição


■0<, .'8%^

^ TilPr

1 18

JORNAL DE SEGtTRÕS

importaria no fechamento das portas das Com panhias de Seguros e consequentemente na morte dellas, além de constituir um desastre commercial, porque nenhum commerciante, nem nenhu ma mercadoria, supportaria uma tal despesa em seus seguros.

Os seguros terrestres e maritimos já estão

actualmente sobrecarregados com 9 % de impos

tos (4 % sello proporcional e 5 % imposto de

fiscalisação, calculados sobre o prêmio), e o peso desses impostos já constituem um perigo para o commercio em geral deste palz.

Em nosso entender, qualquer Governo (e isso o fazem outros Governos, não só da Europa domo também da América do Sul), deve auxiliar as >.Companhias de Seguros, protegel-as tanto quanto possível, .porque ellas representam um

Ainda outro exemplo:

O Governo do Estado de Minas Geraes chama actualmente concorrência para o seguro dos seus ünmoveis, no valor approximado de 25 mil con

tos,_ e, segundo informações que colhemos, a taxa

entre si. Outro não é, de resto, o parecer cia pró

ca, as mais deploráveis e irremediáveis conse

pria repartição techuica, a luspectoria de Seguros. Está, outrosira, na consciência de todos, e não precisamos, por conseguinte, accentuar, que é sempre contraindicado qualquer estorvo, e muito

qüências.

rigidas ao Congresso pela Associação das Compa nhias de Seguros, cujo memorial toma a liber-

de pagar um prêmio annual de 25:000$ e ter de pagar ainda mais 50:000$ de sello proporcional, além do imposto de fiscalisação, segundo a nova

.previdência que

ciuile de juntar a esta como anuexo.

determinação.

quer, sem maior exame, culpar o commercio de

Sendo, pois, o seguro uma instituição a bem do paiz, convinha não sobrecarregal-o com im

siuis próprias ufílicgcies, geradas, aliás, pela si tuação geral, é habito repetir que elle foi impre

encerra uma injustiça lundamental, cuja decor

postos, o que seria contraproducente. Ao contra

vidente, importando por exemplo demais, sem ter

seguro marítimo e terrestre para o nosso commer cio em geral e, em particular, para as nossas Companhias de Seguros, que só merecem apoio e

rio, é indispensável que as Companhias de Se

o

Estado deve, ao

contrario,

estimular."

Não raro, mesmo no Congresso, quando

se

em conta a lição da estatística.

Vê-se, entretanto, que ha, no Congresso, quem

guros le'nham o auxilio do Governo por serem,

factor. importante na vida commercial do palz,

perdas dà'.fortuna nacional..

dos os beneficies que lhes sejam dispensados para

entre outras, de não obter credito nos Bancos, que não podem atteiider aos que não têm segu

proprio paiz.

radas as suas mercadorias. Com a diminuição do

Tomamos a liberdade de chamar a attençâo de VV. EEx. para a situação bem differente,

credito, ha reducção de negocies e de objectos, pois, de incidência dos diversos impostos, que

de Seguros de Vida e as de seguros maritimos e terrestres; quer dizer, aquellas pagam o sello sobre o capital do segurado, durante uma vida inteira, emquanto que estas o pagam annual mente, na renovação da respectiva apólice, nos

e entretecida do nosso alarmante systema fiscal.

enriquecimento

concorrem, evitando

Inmginem VV. EEx., se o. actual imposto já quasi impossibilita o commercio de seguros, em que posição se encontrará este se entrar' em vigor o novo projecto, segundo o qual o sello proporcional deve ser calculado como nos seguros ?. ^tda, á razão de 2$000 por ainda cada conto de réis de^ capital segurado, tomando em con

sideração que os contratos de seguros de fogo

são annuaes, conforme a lei determina:- as Companhias_ estarão impossibilitadas de continuar e ver-se-hão obrigadas a suspender as suas ope rações.

E assim sepido, até os próprios Bancos verão o campo das suas operações muito limitado e im^ possibilitados mesmo de fazerem determinadas operações, para as quaes a principal garantia é o proprio seguro.

Nestas circumstancias, em que situação fica

grandeciraento muito concorrem, redundando to

o bem

do

commercio

e, consequentemente do

quanto ao sello que existe entre as Companhias

seguros terrestres e nos maritimos em cada via

gem, donde se conclue que não é justa a equipa

ração que a emenda do orçamento de receita acaba de fazer quanto ao pagamento do sello.

Expostos os

casos acima--notados, estamos

certos de que VV. EEx. saberão fazer a "devida

justiça ao motivo tia representação que temos

queira impedir que se euralze no c;ommerclo o costume da previdência, o qual, boje, é cada vez

mais,

uma

necessidade, uma

obrigação, para

Para provar praticamente o exagero e des

CIAL DO RIO DE JANEIRO

Um prédio de morada particular, de boa con-

atrucção, cujo valor segurado é de 100:000?000 paga annualmente um prêmio de 1/8 %, ou sejam 125$000 por anuo. Este prêmio annual terá de pagar pela nova emenda do orçamento da Reproporcional, e

ainda

b$z5ü de imposto de fiscalisação. Abstemo-nos de commentaríos.

Oíferecemos outro exemplo:

Determinada firma importa trilhos, arame farpado, cimento, etc., no valor de 1.000:000$, os

quaes deposita em seu armazém, que paga a taxa

de 3/8 %, ou sejam 3:750$000. Sobre este prê mio recaem 2:000$ de sello proporcional e 187$500 de imposto fiscal.

"A Associação Commercial do Rio de Janei ro, em nome do commercio desta Capital, e certa

de que interpreta o sentir de todas as praças do paiz, vem respeitosamente, e com a devida venia, declarar a V. Ex. que é da mais flagrante incon veniência, sob todos 08 pontos de vista, Inclusive, afinal, o do proprio fisco, o augmento, que ora

normalidade e a facilidade das trocas mercantis. Os seguros terrestres e maritimos, já dema

siado onerados, pagam 9 '/o de imposto (4 % do sello proporcional e 5 '/c iia fiscalisação).

Como sobrecavregal-o ainda mais.' ü

commercio

não

poderá

pagar

S-Polices annuaes,..ou 'em cada viagem de navio,

por conto de réis do capitai segurado. Cliegarse-ia a resultados absurdos, que teriam, na prati-

Como mercadorias dessa especíe~só deixam

sello proporcional devido pelas apólices de segu ros de vida. Ha, só apparentemente, uma equi

vendidas em grande escala, elle não poderia effe-

-lesultará a prohibição, no Brasil, dos seguros

pequeno lucro ao commerciante, mesmo quando ctuar o seguro sobre as mesmas, porque o sello

proporcional lhe

absorye todo aquelle

qual a conseqüência?

Esse

lucro. E

commerciante

ver-

se-ha em difficuldades para conseguir credito nos

Bancos, em virtude de não ter garantida por se

guro a sua mercadoria e em caso de incêndio es

taria forçado a declarar

fallencia, arrastando

comsigo muitas outras firmas.

A taxa para um seguro de 10 dias sobre café

no valor de 1.000:000$, depositado num arma zém do Rio de Janeiro, é 1/20 %, perfazendo por Isso o prêmio de 500$ e o sello proporcional de 2:000$ ou, digamos, 4 vezes o valor do prêmio.

elevada estima

e

mui distincto

apreço."

Os incêndios deste anno te

o Corpo de Bombeiros forneceu-nos a seguin discriminação dos soccorros que prestou du-

]-aute o mez de Janeiro iindo:

Incêndios grandes

3

médios

'

1

pequenos

1.

insigniticantes

15

" em automóveis Desabamentos

6 1

Somma

27

Locaes onde foram prestados:

"Commercial Union" de Londres Este jornal

fez correr entre as companhias

estrangeiras um questionário para conhecer espe cialmente a somma de sinistros pagos por essas emprezas no Brasil. A conceituada firma Walter & Cia., que é

tinem

representa

nesta

praça

a opulenta

Com-

niercial Union, de Londres, teve a bondade de iu-

rítimos.

as referidas apólices ficarão sujeitas ao mesmo

de nossa mais

,

tt dita empreza pagara de sinistros a elevada som

A' primeira vista parece que se trata de de

Poderes Públicos.

Convencida do alto espirito de equidade e jusciça ue V. Ex. e dos demais dignos membros dessa douta Commissão, reiteramos os protestos

pelas suas

ffrmar-nos, era carta de 5 do corrente, que só no

liberação equitativa. porque ali se allude a que

incentivo dos

zas de seguros, perde o lisco e desorganisam-se a

se propoz no orçamento da receita, do imposto

sobre as apólices de seguros terrestres e ma

rência será, nem mais nem menos, a morte do

Igualmente, com o desapparecimento de empre

a honra de endereçar a VV. EEx."

REPRESENTAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO COMMER

E confia em que essa Meretissima Commissão com a qual concordará, arinal, o Congresso, não permittirá que a medida proposta subsista, pois

formam a teia, infelizmente, cada vez mais tecida

o commercio em geral?

proporção do imposto, exemplificamos:

A Associação Commercial do Rio de Janeiro faz suas, com o maior empenho, as palavras di

menos fiscal, contra a propagação do espirito de

será, em média, 1/10 %, dando-se o curioso caso

como já o dissemos, um factor de summa impor tância na vida commercial do paiz, para cujo en-

para cujo

Jornal dé seguros

tdlimo decennio de seu fuuccionamento no paiz,

ma de 7.797:30Ü$Ü00, havendo recebido no mesmo Periodo prêmios ua importância de G.970:455$0UÜ.

Estabelecimentos

commerciaes

Prédios occupados pelo des, .etc Residências particularfes

9

Governo,

Socieda 3 4

Em automóveis.

6

Diversos

5 Somma

27

Imprudência ou descuido Explosões

3 6

.fuligem em chaminés

2

Curto-clrcuitos . Ignoradas

.

5 H

Somma

21

Causas:

J-

paração. Mas de facto, o que ha é que da idéa

erreatres e marítimos, porque as companhias não resistirão ao novo ônus, nem os supportarão os

^

segurados, que refugirão das emprezas aqui esta estrangeiro.

guros maritimos pagam o sello annualmente, pois

annual é a renovação de suas apólices, e as que íazem seguros maritimos o pagam a cada viagem. Não ha, portanto, como equiparar essas apólices

9

TELE:P,HO,NE

belecidas. procurando modos de se segurarem no

Não se equiparam cousas differentes. As com panhias de seguros de vida pagam o sello sobre o capital do segurado pelo decorrer de toda uma existência, emquanto que as que operam em se

2

NORTE

M dd-^ffandmaS

6917

ÂHQDICWTWK 4íti,

Capital realisado — Rs. 1.200:000$000


'5Í.

5fSC<5t5»n>5C<'5^X r»S»^5íB<::<♦>;:ííCrS

>!

:<♦>:;l'^<

JORNAL DE

I Companhia Alliança da Bahia, i tí

'

I DE SEGUROS marítimos, TERRESTRES E FLUVIAES § ^

I eom 224 agencias em todos os Estados do Brasil e em Monte-

|

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e na Europa.

^X^apital reíilizírao

Deposito 110 Tbesouitj Deúeral DepositQ uo "Banco (l:t Jíepiiblica Or.eutal cio Untguay em--Montevidéu

^ 0

Reservas

Receita em 1921

,

3.000 lOOOljlOOO '

^

200;000.io00

^

70;124$000

^

11.401:068$455

t*

7.107;912?Õ15

U

Sinistros pagos em lí)21 4.836:253!}i845 Lucro licjuitlo em 1921. 1.2õ5 ;G83$489 Sominu dos valores dos segurus effectuados eiu 1921 1.343.475:781$772 Esta CompsDl-iia, em esso de ifeaoDstPueção ds ppedio .ou eoneepto pop sua eonta, se obpjga á indemoisaeSo do pespeetívo aluguel iate^Pal pelo tempo emppagado Das obras

/

^

N. B. — De 6 em 6 annos, e gratuito o armo seguinte (7° anno) dos seguros tér-

1 ^ ^

g H

cão ou prejuízo.

PRÊMIOS DISPENSADOS EM 1921 (7,° ANNO GRATUITO): 202:204$000

~

A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros maritimosi

terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1921, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeheres, inclusive as estrangeiras* que operam neste paiz.

1 g ^ g g

comprimento, resistência, grosaura do fio, brilho, maciez, aecloso e côr.

Na cidade de Liverpool, onde se encontra o

maior mercado de algodão de ambos os hemis-

Pberios, as cotações são feitas de accordo com trinta e oito diversas classificações, em que

são subdivididos os typos commerciaes conhe cidos naquelle mercado.

Aos 31 de Janeiro de 1922, ou sejam 52 annos depois, já os Estados Unidos da América tinham

cerci de 37.000.000 de fusos em operação. No de correr desse período os fusos que funccionavam

na Inglaterra subiram para 56.420.000, o que, aliás, só representava 36 % dos fusos que func cionavam nas Fabricas de Tecidos de Algodão conhecidas em todo o mundo. No continente eu

uiiciou em seu paiz a cultura intensiva "do algo-

|

^

que se produzem em Arizona, conhecidas pelo

home de y?í7n.a e p.íjna; e ainda no Perii pelo hoine do Mittafifi e Asíli. Essas qualidades de algodão, assim como as

dos

o mundo

^ 0

industria

os fusos que nessa epocha funccionavam em todo

o'htímero de 43.378.000.

doeiro. E foram essas sementes que serviram de base ás famosas fibras longas hoje produzidas no ®^gypto conhecidas pelo nome de Sakelariãis: e

a

Em 1870 funccionavam 37.700.000 fusos, na

^ly. Khediva do Egypto, Imporioti do Brasil e das Autilbas naquelle anno as sementes com que

H

que

industria de tecidos de algodão na Inglaterra, o que representava a proporção de 65 % de todos

ropeu

apenas funccionavam

13.000.000 de fusos

em 1870, e no fim de Janeiro de 1922 já attingiam

No decorrer das tres décadas findas em 1914, o valor médio

das importações de

algodão em

rama, na Inglaterra, excederam de 71 %, isto é, o augmento médio foi de cerca de £ 29 milhões annualmente.

Por outro lado, o augmento annual da im

portação de tecidos de algodão na Inglaterra foi

de £ 10.500.000, na média, ou sejam 400 %. B

de Sea Island; e estas, muito especialmente, são

o valor da exportação dessa especie de tecidos

que reúnem os melhores característicos; fibras

augmentou annualmente, na média de £ 51.500.000,

Movinieiito tolai da [aaipaaiiia "diliaaia da Bahia" desde 1B10 até 31 de DezeÉra da 1921

1

Prêmios terrestres

íí

^bhgas, fiog finos, sedosos, resistentes, grande brilho e próprios para merceriaação. São repu'^^dos 03 melhores e têm sempre cotação mais ®^evada do que qualquer outra qualidade de

Dividendo.?

Roíms aos ncuionistiis

7" anno gratuito aos segurados

29.226:000$000

37.944 ;000$000 6.37Õ:000$000 81.177:000$000 18.042:006$000 31.2{)1 ;OüoèoOO

0 ^ 0 m Ú

1.400 :000$000

Q

6.250:000íl;000

1.711:000$000

^

^

"Responsabilidades assumidas: "Rs 13 126 402:781$000

|

§

Agencia Geral no Rio de Janeiro; fl üEIllDí^ RIO BRRnCO^ 117

|

^

"

1.° Andar," salas Q a 12 - do edifício do 'Jornal do Commercio»

Teiephone Norte; 3883

Telephone do Gerente N 4032

Ksta ageii< ia aceita seguros mavUlnios e lerrestres em comiiçoes vanta-

josas para os segurados ucsta Capital e em todo.s os Estados do Brasil.

i Aí

g

É

H

q Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados | s

prorluzezn variando umas das outras quanto ao

Gran-Bretanha,

O algodão brasileiro já era excellentemente reputado em 1S20, tanto assim que Mahomed

i

I

plantas característicos diversos, e as fibras que

pela

tecidos ainda hoje continúa a ser, pelo seu valor, a mais importante daquelle paiz.

^ ^

I'remios inaritimos Salvados Receita bruta Sinistros terrestres Sinistros maritimos

g

21

Q. ^ g

g reslres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup- ^

^

das

*ni'RR'í7Tn*RR"';?- ^ Francisco }osé'Rodrigues Pedreira, }osè Maria

ú vidéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, nos Estados Unidos g

^

tados

Historiemos, pois, alguns factos: O algodoeiro (Gossypium) é indígena

conhecidas centenas de variedades de algodoeiros, cultivados em. diversos paizes, possuiudo as

C Souza Teixeira e BernardÍDo Vicente d'Araujo

SEGUROS

(Continuação)

regiões Iroplcaes de ambos os liemispherios. São

w

SÉDENABHHIH

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.i.i—■■

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'p--, . S '

Gerente: ALEXANDRE GROSS 1

i

^'Kodão.

Estas fibras são indispensáveis na fabricação ® tecidos diaphanos, linhas de coser e de bor-

ou sejam 68 %. Por sua vez, a

média annual do

reexportação de tecidos de algodão

valor da

importados

pela Inglaterra do extrangeiro, também orçou por £ 1.200.000, ou sejam 129 %.

t^elo exposto, verifica-se que, no período refe

para

rido, a proporção do augmento da industria de fiação e tecelagem tem sido, de facto, maior, fóra da Inglaterra do que nesse proprio paiz. Mas o

A matéria prima algodão é a mais impor-

terreno que a Inglaterra tem perdido na propor

6 de todo o commercio internacional: o seu total excedendo muito de dois mil milhões

ção de manufactureira da maior quantidade, tem sido, até o presente, vantajosamente resarcido em qualidade. Isto, porque a industria de tecelagem

telas

para

pneumaticos

e

tecidos

^ej-opianos.

dollars ouro americano, annualmente. A industria de fiação e tecelagem de algo^ tem augmentado consideravelmente, nas ul-

^ hias décadas, tanto nos Estados Unidos da Amecomo no Brasil e no Hlndostão.

ingleza tem-se aperfeiçoado e especialisado, na producção de tecidos finos em condições de ter podido concorrer nos mercados norte-americanos com as industrias de tecelagem installadas dentro

Cabe aqui assignalar que a Inglaterra não ^ 8 usiifrue a supremacia absoluta que no pas-

do proprio paiz, que, como todos sabem, é o maior

tecelagem mundial, como se poderá deduzir

á teehnica da manufactura, mas sim ao conjunto de factores favoráveis ás industrias fabris da Im

^ o chegou a exercer na industria da fiação

^^Sarismos abaixo exarados; ainda assim, veestatística dos productos expor

ca-se, pela

Productor de algodão em rama.

Isto, no

emtauto, não

é

devido, exclusivíir

glaterra, como sejam: mão de obra adextrada ©


22

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE

barata; frete e transportes minimos; abundantes

para cultivarem por conta dos patrões, algodão e

facilidades financeiras e ramificações bancarias

outros productos agricolas.

em todos os centros importantes do Universo.

Comprehende-se, portanto, o motivo da con

tinua preoccupação dos industriaes inglezes para

Mas a maior parte do algodão é produzida

Sendo a colheita do algodão, a parte que exige o serviço de maior numero de braços, a cul tura do algodão é sempre regulada pela quanti

por meeiros. A base dos contractos com os meei-

dade que uma família pode apanhar, levando-se

SPIGÜROS

23

typo de algodão egypcio que se cultiva actualmente no Salt River Valley, no Estado de Ari zona, nos districtos de Yuma, assim como no Valle de Paio Verde, onde o Rio Colorado separa

ros é a seguinte:

que seja grandemente incrementada a producção do algodão de fibra longa, em outros paízes, por

em conta o numero de pessoas dessa família, e

O proprietário fornece os terrenos, os animaes de tiro. ferramentas, forragem para os aní-

se as mulheres

ser essa matéria prima que lhes permittirá sus

maes, sementes e metade dos adubos; e o meeiro

cultivar de 4 a S hectares de terreno, os quaes

ção, tornou-se pratica a cultura do algodão de

fornece toda a mão de obra, metade dos adubos;

fibra longa, hoje conhecido pelo nome de Yuma

e o custo de descaroçar e o producto da safra é

produzem de 5 a 10 fardos de algodão; e isto, em Bcral, é o limite da producção de uma família.

finalmente dividido em partes iguaes. Succede,

A producção varia desde menos" de 100 kilos

Egypto, as condições ideaes para a cultura do al

em muitos casos, que o proprietário faz todos os

de algodão em rama por hectare nas regiões semi-

adeantamentos precisos, aos meeiros, liquidando

3-rldas e infestadas pelo BoU Weevil. até 400 kilos

godão; isto é: o ambiente secco, agua abundante, como e quando convém applical-a. Verifica-se,

nas

infestadas

porém, que o juro sobre o grande capital empre

de pragas. A média da producção de 1909 a 1914, foi de

gado nas obras de irrigação e o maior custo de mão de obra, do que no Egypto, não permittem produzir em condição de concorrer com aquelle

tentar tanto quanto fôr possível a posição que conquistaram como fabricantes de tecidos finos.

Os paizes maiores productores de algodão, por ordem da sua importância, são: Estados Unidos da América China

Hindo^tão

a divida no fim de cada anno.

-\

Egypto'^

.

Rússia

O meeiro está sujeito ^ supervisão do proprie tário dó terreno ou de seu preposto. Alguns lavradores arrendam as terras a tanto

Brasil

por hectare e nadà mais pagam ao proprietário;

Pérsia Perú

outros pagam o aluguel em algodão, á razão de

Japão.

dois fardos

Os Estados Unidos da América,~^qu§^ em 1892 produziram menos de 7.000.000 de fardos de 225 hilos cada ura, produziram mais de 16.000.000 de

fardos em 1914 e em 1921 produziram

de 225 kilos

para cada

fazenda de

16 acres. Houve uma epocha em que os proprie tários insistiam na cultura exclusiva do algo doeiro, e forçavam os meeiros a lhes comprar

apenas- tudo o que precisavam para sua subsistência. Esse

a colheita.

Arizona da Califórnia. O clima desta região é idêntico ao do Egypto, quer na temperatura, quer

Um trabalhador, com um animal, pôde lavrar e

na aridez. Feitas as necessárias obras de irriga

regiões

e creanças auxiliam

mais

ferteis e menos

200 kilos por hectare. A producção maxima só Pdcle ser obtida por meio da applicação generosa dfi adubos chimicos apropriados. E quando os terrenos não são adubados, ainda mesmo nas re-

e P\ma. Naquella região se encontram, como no

paiz, mesmo nos mercados internos dos proprios Estados Unidos da América.

Para concluir estas observações em relação

fiioes reputadas mais ferteis, a producção é

aos Estados Unidos da América devemos frisar

diminuta.

bem estes pontos capitees:

te

I>eante dessa affirniativa feita, offlclalmen-

A industria de fiação e tecelagem está to

Mr. M. B, Oates, profissional competentls-

mando cada vez maior desenvolvimento nos Es

tados do Sul

da União Americana, onde já é

8.000.000. Calcula-se que em 1922 a safra dos Es tados Unidos não tenha excedido de 10.000.000

regimen está completamente abolido. Para cada

unidade de 16 acres, apenas 7._são consagrados á

d'e^^° serviço do Departamento de Agricultura ® Washington, encarregado de fazer essas In-

de fardos.

cultura do algodão; 8 á cultura do milho e ou

^^stlgações, parece que o futuro custo da produ-

mez de Maio fuuccionaram na América do Norte

A producção de algodão tanto nos Estados

tros cereaes, e 1 á cevada. E em rotação (afolha-

de algodão, nos Estados Unidos da América,

31.653.061 fusos, trabalhando 7.493.491.601 ho

Unidos da América, como na índia e no Egypto, elevou-se ao dobro do que era ha 30 annos pas

meuto) cultivara batatinhas,_ batatas doces, le

fatalmente accrescido do custo dos

gumes, fructas, tabaco, trigo, centeio, feno, ce

sados.

vada, vegetaes e forragem.

niei° de pulverisações ® do custodedearseniato combater deas cálcio, pragas por

Em Andersou County um lavrador dextro colhe uma média de 110 kilos de algodão por dia. Cada 635 kilos de algodão produzem depois de

que, ^ ^*-'gm.entoestá definitivamente demonstrado de producção resultante do uso

Se agora analysarmos as condições especlaes em que se produz o algodoeiro, nos paizes acima

mencionados, verificamos o seguinte:

No chamado Coilon Belt dos Estados Unidos da América, existem cerca de 12.000.000 de hecta

O custo de descaroçar, enfardar e collocar as

cintas metallicas em cada fardo de algodão de 225 kilos, é de tres dollars ouro americano. Está provado á saciedade que não 6 mais possível con

Q do-aos preços a que tem regulado, durante Pen o semestre, sem o que não poderá recom^ lavrador dos Estados Unidos, de quem

da feição climaterica da estação em cada anno. Quando todas essas condições correm favoravel mente, as safras são boas. E' assim que, sendo as

seguir-se no Cotton Belt uma safra de algodão

ifiduatriâl contiuúa a depender para o

regular, sem a applicação de certos adubos chi-

de 2/5 partes de todas as suas ne-

chuvas intensas, irregulares e fóra de tempo, as safras são prejudicadas. Se o verão fôr benigno e o oiítomno muito quente, também isso é preju-

rnuriato de potassa e nitrato de soda.

E preciso, também, que a primavera seja branda; que chova regularmente em dias que se jam succedidos por tantos outros dias de sol, con

secutivos, para que as plantas ganhem força e possam resistir aos ataques das pragas damnlnhas que tanto perseguem os algodoslroa.

Em via de regra os proprietários de grandes areas de terrenos empregam lavradores aos quaes

pagam salarios mensaes, fornecem cama, mesa,

bode produzir a emquaDto, nenhum outro paiz i)reços muito inferiores, nem '■âo grandes quantidades.

Em certos casos também applicam escoria de

Thomas, sangue pulverisado, detrictos de peixe e phosphato de cal. Nos terrenos arenosos applíoam-se de 300 a 1.000 kilos por hectare, de um composto de partes iguaes de ácidos phosphatados, farello de caroço de algodão e gesso. E em certos casos addicionam de 50 a 100 kilos de nitrato de soda. Na parte occidental do Cotton Belt pouco ou nenhum adubo se tem usado

até o presente, mas torna-se cada vez mais ne cessário o seu uso,

nuamente, as suas possibilidades de exportação.

a pena cultivar essa malvacea de preferencia a

pela

As safras, porém, dependem do bom preparo mechaníco do solo, de adubagem adequada, de abun dância de braços para a colheita e, mais ou menos,

dicialá safra.

tados Unidos da América encontrará no proprio paiz cada vez maior consumo, decrescendo, conti

^ preciso que no futuro o algodão seja

causados

res de terrenos apropriados á cultura do algodão.

micos. Em geral este se compõe de ácidos phospliatados, farello de semente de algodão, gesso,

prova que a futura producção de algodão nos Es

praga, do

os prejuízos

225-kilos.

Ve

ras, sendo mais da metade nos Estados do Sul. Isto

Não se infira, porém, que os Estados Unidos não possam augmentar a sua producção. Aos preços

fioso de adubos tem compensado, generosa-

descaroçados 1 fardo de algodão em pluma de

mais importante do que a do Norte. Durante o

de 25 centavos ouro, por libra de peso, a que o algodão está sendo cotado, neste momento, vale avairjuer outro dos productos da lavoura no sul dos Estados Unidos da Americaü

Estes

preços, convém

assignalar, não

são

mantidos a esse nível por meio de nenhum systema de vaJorisação oíflcial, mas sim o resultado

da organisação de cooperativas, amparadas por instituições bancarias, que facultam aos produ ctores os meios de conservar em ser o algodão que produzam até que as exigências do consumo

de fihra longa:

a pêlo mencionar que se produz um al-

ren

na CaroUna do

América não se deixi deslumbrar pelos pregos elevados do algodão, e de certo tempo a esta p.irto

desta variedade, porém, só é possível

cias do consumo. E em vez de plantar algodão,

fibra longa, da variedade Sea Islana,

o melhor do mundo:

^ ' e no Sul da Geórgia até o norte da Florid.'climaterlcas

fgj,

justifiquem a venda a um prego razouvel. Mas o povo do sul doa Estados Unidos da

que

prevalecem

na.-

pontos, 6 nunca se conseguiu amplial-.a

Cuif fra de limite. M.is o Departamento de AgriWashington conseguiu produzir um

só cultiva quanto julga -qxie satisfaz as exi.-;suexclusivamente, como fez durante muitos annos, cultiva em rotação todas as utilidades para sua subsistência, com sobras paru exportação. Os banqueiros da região, por sua vez, só emprestam


noo

24

«iw.u

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

livremente aos lavradores que cultivam cereaes

Hindostâo - tem tido grande desenvolvimento, e

e outros productos em rotação com o algodão.

a tendência neste sentido indica que, dentro de

Existem cooperativas que se encarregam da venda collectiva de todo o algodão produzido dentro dos limites de sua jurisdicção. Em uma

depende, inteira

jectos solides de bovinos e as plantas dos algo doeiros arrancadas do châa no fim de cada safra.

poucos annos, o Hindostâo transformará, indus

mente, da irrigação proporcionada pelas aguas do Nilo. E sendo o algodão uma safra de valor ga

trialmente, todo

rantido, o Governo encontrou todo o auxilio fi

distinctos: o proprietário de terrenos, o arrenda

nanceiro necessário

dispendio

tário destes e o trabalhador diarista. Os que me

tornaram ne-

lhor cuidam das suas lavouras são os proprie

o algodão

que

produzir, para

consumo local.

palavra — a industria da lavoura algodoeira nos

emprega.

Sem que muitos disso- se apercebam, o facto

REINADO DO EGYPTO

A cultura systematica do algodão no Egypto

o Exmo. Sr. Dr. Miguel Calmon. II

^

O HINDOSTÃO

Dos anuaes da historia consta ter sido culti

vada, no Hindostâo, a planta do algocloeiro, 800 annos antes de Christo, A maior parte do algodão

cultivado em Punjafa e no Sinde, só é possível por

meio da irrigação artificial. Mas o plantio do aigodoeiro em Hayderabad e Madras, depende da regularidade da precipitação pluvial para a sua maior ou menor safra annual.

A lavoura do algodão no Hindostâo é toda

feita á mão, e em pequenas propriedades varian do de 2 a 10 hectares. Os descaroçadores são mo dernos. mas do. typo de rolo. e o enfardamento 6

bem feito. Cerca da metade de toda a producçâo

é exportada, e a metade dessa exportação vae para o Japão. Devido á sua inferioridade, o al

godão do Hindostâo não é apreciado na Inglc.terr.r, E embora o seu preço seja regularisalo

pela base da cotação do algodão americano, pouca ou nenhuma concorrência lhe faz.

O Hindostâo importa pequenas quantidades de algodão em rama, principalmente americano

e uma grande quantidade de tecidos de ; Igodão' especialmente da Inglaterra. Durante os últimos

dez annos a industria de fiação e tecelagem no

lavradores.

Pevalece no Egypto o systema de afolhamen-

mentes dos algodoeiros do Brasil e das Antilhas.

cultivada tem diminuído continuamente. A razão

dessa diminuição attribue-se á circumstancia de

de leguminosas como adubo verde.

Do cruzamento dos algodoeiros indígenas, do

não terem sido feitas obras para drenagem do

Os insectos que maiores damnos causam ao

fixcesso de agua, infiltrada no solo, como, aliás,

algodão, são: Prodenia litura, Earias ifisulana, Oa:i/careniís Hyalinipennis e Qelechia Gossypiela. Destes todos, o ultimo é o peior, de mais difficil combate, e para cujo extermínio completo ainda

eg>'pcio,_ como o Sakelaridis. que possue caracte

tular da pasta da Agricultura, no ■actu.il Governo,

tários, e estes se elevam a 91 % do total dos

De facto, o augmento da producçâo do algo-

to. A industria da pecuaria definha Tisivelmente, e já se acha em voga, em certas localidades, o uso

e das Antilhas, resultaram variedades de algodão

e conhecimentos práticos que possua o digno ti

se

derável; mas a producçâo por unidade de area

que foi a do oui-o, na Califórnia,,e a borracha na Amazônia, a verdade é que gerações inteiras de

Poderemos aspirar a outro tanto no Brasil? Parece que sim, dados os elevados dotes moraes

para executar as

irrigação que

que o Khediva Mahomet Aly fez importar se

que era aHj^ustrfa da lavoura algodoeira, com o

a emancipação econômica dessa região.

de

No Egypto, a lavoura é feita por três grupos

íiâo no Egypto, englobadamente, tem sido consi

data, como antes dissemos, de 1820, epocha em

Egypto, com os das sementes levadas do "Brasil

pois que o Governo da União chamou a sl a tarefa de amparar essa industria com auxiíibs ..moraes e materiaes de toda a ordem, é que se realisou

obras

no Egypto

ípssarias.

é qu^ a producçâo do algodão no sul dos Estados Unidos não rendia o grande proveito economico que se ^uppunha. Setó-.gue possamos comparar o

lavradores arrastaram a mais penosa existência na lavoura do algodão, na Louiziania. Alabama. Texas, Geórgia e outros Estados do Sul. e só de

A agricultura

sas

Estados Unidos da América acha-se organisada em toda a accepção da phrase, e disposta a não permlttir o sacrificio do lavrador que nella se

23

rísticos superiores, capazes de rivalisar com as melhores especies de Sea L^la^iã: assim como o

Asili e Aslnnouni. também superiores ás melho res variedades dos algodões VpJand, de fibra

longa.

O algodão egypcio é hoje

importado em

se tem veriiicado freqüentemente. Sustentam cerlüs autoridades dignas de acatamento, que a

biaior causa da diminuição é devida à menor producçâo das melhores especies que se cultivam

'íe preferencia em todo o Egypto.

não foi descoberto

processo

algum

pratico e

economico.

Outra circumstancia que também tem con corrido para esse resultado é a do lavrador abu-

O algodão no Egypto é quasi todo transporta

grande quantidade nos Estados Unidos da Amé

fiar do uso da agua com

irrigações excessivas,

do ás costas de camellos, por estrada de ferro ou sobre agua nos canaes de irrigação. Os descaro

rica, e ainda mesmo depois de pagar os direitos

uma vez que a agua nada lhe custa, nem cousa

çadores são exclusivamente do systema de rolos

alguma despende em conduzil-a até os seus

e alimentados á mão. Todo o algodão converge para a cidade de Alexandria, onde é. examinado, classificado e comprimido por meio de prensas mechanicas em fardos, revestidos de aniagem,

de importação, relativamente pesados, concorre, vantajosamente, com o algodão americano, gra ças ás su"s excellentes qualidades.

As s-ifras de algodão do Egy-ptQ._8ão produzi

das em pequenas areas occupadas pelos fellahs. ou sejam os lavradores indígenas. No Egypto, a area de noventa por cento das propriedades agrí colas não excede de dois hectares, cada uma; mais de cincoenta por cento do seu numero, não tem area superior a meio hectare. A cultura do

terrenos.

Lawrence Balls, em seu relatório a respeito,

affirma que, alguns dós melhores terrenos que, ha annos passados, existiam na região do Delta

®rana actualmente os peiorea.

E accrescenta:

A diminuição na producçâo é devida á elevação ° lençol telúrico motivada pela infiltração das dos canaes, conservadas em nivel multo e os effeitos nas safras serão eguaes aos

algodão é muito intensiva: mas o trabalho 6 todo

que

feito á mão.

^ i" hiuitos annos vindouros, a menos que se cor-

A producçâo de algodão no Delta Egypcio só

se verliicaram em 1909, e hão de perdurar 08

males e se

ponham em

execução

as

(-■ possível graças ás obras de irrigação artificial feitas pelo Governo; e as enxurradas de alluvião

J-^bdes medidas preventivas que se tornam ne^^Saarias, Ora as medidas suggeridas para reme-

trazidas em suspenso nas aguas do Nilo fertllisam o solo em condições de não ter sido ainda necessário até o presente o uso de adubos; mas

Soh ^

é visível o depauperamento do solo e a urgência dl appllcação de adubos, em futuro não remoto. Durante o período das enchentes do Nilo os can-^es de irrigação são exgottadog de oito em oito para

assim

evitar

o

encharcamento

do

subsolo,

A proposito de irrigação, vem a pêlo dizerse que a barr.agem do Delta foi concluída em 1861,

^bcha dug inundações; e pode-se avaliar as som'^^baideraveia de capital que terão

° assumpto: Sir "WilUam Willcocks, em seu

de declarou que em conseqüência das obras ^ ^blgaçào do Egypto, as terras pobres estabielhores e as ricas peiores {poor lanãs ore the rich lands worse) do que eram antes,

^dtno Be vê no Egypto, o augmento da prO"

executado de 1887 a 1890.

de algodão apresenta problemas cujas reenvolvem o empate de grandes capitães

brrragens do Asirãn Dam, de Zifta e foram

respectivamente •concluidas

em

rigem do E-ina e em 1912 a barragem do Aswãn Dam foi ampliada.

O algodão egypcio Sakelaridis é de todos os algodões de fibra longa o mais resistente e mais fino que se conhece. A grossura do Sakelaridis está para o das melhores especies de algodão bra sileiro, na proporção dè 62 para 80, sendo muito mais sedoso do que o brasileiro. Neste particular o Brasil tem deante de si o exemplo do que se fez nos Estados Unidos da América, melhorando no que for preciso os seus excellentes algodões do

Serldó. para concentrar em Dietrictos distinctos a ^pultura -dessa variedade, cujo custo de produ

cçâo será sempre mais elevado do que o de outras variedades.

A safra de algodão egypcio, no anno passado foi reputada eXcellente e os "stocks" visíveis em Alexandria, aos 30 de Junho do anno findo eram

^ ^ em realidade. 367.000 fardos, cerca de 10 % a menos do que gQ, ^btra autoridade chamada a pronunciar-se de em 1921.

foi emprehendida a sua rectificação, trabalho esse

1901. 19^2 e 1903. De 1907 a 1908 foi feita a bar-

de ser

^^spendidas antes de que esta aspiração se con-

m''s tendo-se verificado nella grandes defeitos

As

controle e doNilo nívelAzul. a que aa aguaaincluem do Niloo Branco na

sendo o peso de 350 a 370 kilos.

te.o

bbras

hydraullcas

importantes. Accrescen-

ü isto que o único combustível para uso doao alcance dos treze milhões de fellaheens

^ivem da agricultura no Egypto, são os de-

No Egypto é o proprio Governo que sustenta

o mercado dentro dos limites que lhe parecem razoáveis, e os possuidores de "stocks" não são

forçados a vendel-os por falta de recursos fuianceiros. AFRICA OCCIDENTAL

A planta do algodoelro encontra-se em estado

nativo na África Occidental, onde os indígenas a cultivam aqui e ali para seu proprio uso. Desde

1S63 que os industriaes de Manchester, premidos


26

JORNAL DE SEGUROS

pela falta de algodão, devido ã guerra civil na

27

JORNAL DE SEGUROS

tura do algodão, no hinterland de Lagos, e na Costa do Ouro, para o que installaram usinas de

rio, antes de tudo, resolver satisfactoriameute, certos problemas da mão de obra e do transporte. Até o anno de 1918, a producção annual de

garantir preços mínimos aos cultivadores de al

Passando agora á China e a Chosen, verifi

algodão na África, excluindo o Egypto, era appro-

godão em Queensland, desde 1920. E não tendo

beneficiamento e facultaram aos lavradores in

ximadaraente a seguinte;

o augmento correspondido á sua espectativa, ele

camos que a lavoura do algodão tem augmentado rapidamente depois de ter sido prohibida a cul

América do Norte, tentaram intensificar a cul

dígenas todos os meios para a cultura intensiva

do algodoeíro, mas tudo foi abandonado logo que a producção de'algodão norte-americano se normalisou.

Durante os últimos 20 annos têm sido crea-

dàs na Inglaterra a British Ootton Growing Association e a Empire Cotton Growing Associa

10.000 fardos 225 kg^ Nigéria e Kameroars 10.000 Uganda 30.000 Possessões Inglezas e Almãs prientaes

Nyassaland e Rhodesia ..

" "

" " " "

niale; e na Ailemanhá a^Aoíomaí WirtsehaftUche Estas organisações semi-offtciaes bem ce^o

se convenceram de. que só por meio da garantia

de um preço mínimo^ aos indígenas é que seria possível conseguir que elles cultivassem o algodoeiro em quantidades apreciáveis. Para os au

que as ditas Associações

tura da papoula, para a extracção do opio. As fibras do algodão cultivadas na China são fracas,

a níveis muito elevados acima das cota

ções actuaes, ou seja a 18 dinheiros, por libra de

"

" "

irrigação, provideuciar meios de transportes, e

"

" "

outras obras preliminares, antes que possam con tar, com um augmento de producção apreciável.

Desde então o augmento da producção é en-

• E é essa a situação em que se acham feridas Associações; essa a

as re

fardos de 225 kilos, que a Bulgaria, o Chypre e

de cada safra.

E se tivermos em conta o terrível sacrifício

nomia e engenharia conhecem, como recursos possíveis, foram postos em acção pratica. Mas, nem mesmo assim o augmento da pro

de vidas humanas, causado, naquellas paragens, pela moléstia do somno, e o desbravamento de terras nas regiões^ inhospitas se não

Se agora voltarmos as vistas para a Europa,

verificamos que a Grécia produz cerca de 25.000 a Italia produzem, cada uma, alguns milhares de fardos, e também produzem algumas centenas de

fardos, cada uma, a Hespanha, Yugo Slavia, Mal

de transporte; tudo, emfim, que a moderna agro

mortíferas

local augmentam,

visivelmente, e absorverão todo o augmento da producção de algodão, que o clima permittir.

Voltando á América, verificamos que o Mé

de um preço mínimo, pelo algodão produzido, fornecimento de sementes e instrucção agrícola

leccionadas, ensino agrícola e facultaf^íbe^ meios

do que as variedades americanas. Mas nestes paizes, as exigências do consumo

enfrenta.

,

xiliar nessa tarefa e fornecer-íbes sementes se-

As variedades produzidas na Mandchuria e ao norte de Chosen são mais resistentes ao frio

perspectiva que as

referidas Associations e a despeito da garantia

gratuita, assim como adeantamentos para com pra de ferramentas e custeio do pessoal até o fim

curtas e grosseiras; mas tendem a melhorar.

peso; mas já verificaram que será necessário im

7.000

Isto, não obstante os esforços continues das

voura em geral.

mínimo

20.000

corajador; mas não tem sido notável.

relação á industria algodoeíra, ou mesmo á la

varam, no ahno de 1921, a garantia do preço

portar 30.000 lavradores e fazer certas obras de

tion; na França à- Association Cottoniére ColoKomitee. ',

E' verdade também

começaram a facultar os meios financeiros e a

ta, Sicilia e Greta. Na Asia Menor e na Pérsia, especialmente na

Mesopotamia e também nas cercanias de Adana e Smyrna, a producção não excede annualmente

xico tem produzido

cerca

de 200.000 fardos

e

quando muito poderá duplicar essa producção. Para isso, porém, serão precisas grandes obras para a irrigação artificial dos terrenos. Somente nas Províncias de Durango, Laguna e Coahuilá

é que o clima permitte a cultura do algodão sem irrigação artificial. Os algodões do México são de boa qualidade, especialmente as

variedades Du

rango e Acala, hoje acllmadas nos Estados Unidos da América.

Em algumas das AntUhas, especialmente em S. Vicente, Anguila, St. Kitts e Barbados, pro duz-se o famoso algodão Sea Island, quasl sempre

da África, únicas onde o clima "permitte a cultura do algodão, parece de bom aviso procurar-se alhm res a solução do problema de augmentar a pro

de 200,000 fardos; todo elle de qualidade inferior

vas, verificou-se a impossibilidade de explorar,

vendido a preços absurdos antes de feita a co

ducção do algodão.

fardos, nas duas únicas regiões cujo clima per-

proveitosamente, os campos experimentaes, sob

Em climas dessa natureza nunca será pos sível conseguir que os indígenas se sujeitem

mitte a lavoura algodoeíra, sem irrigação: em Turkestan e Transcaucasia; e com irrigação ar tificial, em Ferghana, Transcaspia, Samarkand e

lheita. Mas também nessas ilhas seria impossível

ducção tem correspondido ás esperanças dos di rigentes dessas organisações. Não obstante as mais persistentes tentati

a supervisão directa de technicos europeus.

As localidades onde tem operado a British Cotton Growers Association são, na África Occi-

dental; Nigéria, Costa do Ouro, Serra Leôa e

Gambia. No Sudão Anglo-Egypcio, em Tokar, Khartoum, Tayiba, Kassala, Gallabot, Protecto-

rados Inglezes de Uganda, da África Oriental, especialmente em Nyanza, Kenya, Nayrobi, etc. A Allemanha concentrou os seus esforços nas suas possessões na África Oriental, colhendo me

lhores fructoa dos seus esforços, mas não tanto quanto seria para desejar. Em todos os casos as

docilmente.

Em conclusão: após vinte annos de esforços intelligentes e persistentes, as Associations ingle zas não lograram, até hoje, conseguir que a pro ducção de algodão na África chegasse a 100.000 fardos annuaes. E quanto á Austrália, já ali se

levantou o brado a favor de ser reservado para as industrias locaes, todo o algodão que ÍÔr pro

formidáveis.

pto, a 1.000.000 de fardos de algodão de 225 kilos

que elevou o capital de 3.400.000 para 6.800.000

francos, em vista dos resultados obtidos pela cul tura de 3.000 hectares de algodão, vendido todo a 10,10 francos o kilo, antes de ser feita a colheita. Ao sul do Egypto, no Sudão, existem grandes areas supefflciaes de terrenos apropriados á cul

tura do algodão; para isso, porém, será necessá

Syr Daria. Mais de metade deste algodão era con sumido no Império Russo. E difficllmente se poderá estender a area em

cultivo, devido a condições climatericas. Infelizmente no momento actual torna-se dlf-

augmentar a producção além dos 15.000 fardos que

produzem

em

seu

conjunto. Na

Colômbia,

Venezuela, Equador e nas Republicas da América Central, a lavoura algodoeíra nunca poderá ser industria importante, por causa de condições geographicas e climatericas adversas.

(Continúa).

ficü acompanhar o que ali se está fazendo em

J. Simão da Costa.

dentro de uma década poderá ser elevada a safra

do algodão de toda a África, á excepgão do Egy

ções Belgas e Francezas vêm registrando algum progresso tanto no Congo como em Nigéria, ha vendo uma epipreza franceza com sêde em Dakar,

Na Rússia produzia-se cerca de 1.000.000 de

duzido em território australiano, porque as suas fabricas se acham a trabalhar com regularidade. E talvez não erre quem affirmar que nem mesmo

difficuldades de transporte constituem obstáculos Durante os últimos dois annos as Associa

ao americano.

I

cada um.

E' verdade que na Inglaterra, os fabricantes de tecidos acceltaram a obrigação de contribuir com a somma de meio shilling, como imposto so

bre cada fardo de algodão comprado, para que o Governo Inglez ponha esse fundo (cerca de £ 100.000 annualmente) á disposição das Associaçes que se incumbirem de promover o aú-

Capital subscripto:

Capital realizado:

$3.000:000.00 c/l.

$900:000.00 c/i.

iutoríiada a funccíonsr paio Decreto n- 14.3'5 de 15 de igoeto de 19M Séde: BÜEN0S AIRES =

DEPARTAMENTO DO BRASIL

gmento da producção do algodão dentro dos do

ro8 do fogo, marítimos e ferro viários =

mínios do Império Britannico para proaeguirem

B. ii llianilega o: 5, 2;, sala dos fundas — lelíPlioní liotín 3216 — Endnr, Itingi.

nessa tarefa.

„ Capital realizado no Brasil Rs. 650;000$p00

RIO DE janeiro


29

JORNAL DE SEGUROS

os tLlIAOOS 00 FOGO

"L'UNION

99

Conforme tivemos occaslão de noticiar, esta

poderosa companhia franceza de seguros duplicou

STELLA

9 9

iDflammavels no csntro da cidade e falta dagua •A falta de cumprimento das leis, no Brasil,

iá motivou de um humorista a lembrança de que precisamos crear uma lei tornando obrigatório o cumprimento de todas as outras.

[IPiimill D[ SEGIItIS MIIIIIHDS E lESIIESIRES

E' o que succede por exemplo com a lei que deposites de inflammaveis no centro da

emade. Lei rigorosíssima, como era preciso que 866 a que regulamenta um tão perigoso ramo ® negocio, ella soffre do mesmo mal que infella nossa legislação: não é absolutamente cum

Capital \ \

1.000:000$000

prida.

_

Ainda na pavoroso incêndio occorrido o mez

Passado num prédio da rua Rodrigo Silva ficou

5C0:000$000

Realisado.

IPestão de depósitos de inflammaveis. ^ mais interessante é que o assumpto é tão

Deposito no Thesouro —Rs. 2CO:000$OCO

Leonidas GARCIA ROSA Riscai:

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias

Euclydes do Nascimento Rocha

"L'Union" funcciona, a lei determina que esta

reforma não podia effectuar-se sem ser ouvida a Inspectoria Geral de Seguros, e sem approvaçâo do Ministro da Fazenda.

Este caso suscitou reparos e medidas contra a ''L'Union", por parte da Inspectoria de Seguros,

e aquella companhia franceza trata agora de de fender o

seu acto,

correndo

o

processo

perante

esta repartição, conforme os termos precisos.

Escriptorio de Advocacia Drs. Senador Euzebio de Andrade e Goulart de

Andrade

que os irmãos Drs. Senador Euzebio de Andrade

Paes

inspeccionados pelos agentes munici-

e Goulart de Andrade participam a abertura de seu escriptorio á Avenida Rio Branco, 137, 3.",

ir,.

A respeito de tanto rigorismo, os

tendo - ramificações e succursaes em S. Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco e

depósitos se succedem com uma

tn ^

que apavora e, o que é peior, encon-

us sempre com um stock capaz de incen-

Parahyba.

A legenda de trabalho, cultura e talento que é de muito apanagio da família Goulart de An

citflrt mesmo a proposito do pavor causado pelo e A .®^uÍ8tro. um dos maiores que temos visto, do "tiRegistro',fiscalisação official, que o chronista do Jornal do CoTJiTJiercio, escreveu;

drade, dá agora em maior latitude provas da sua

isso. impressionadissimos com o sinis«e^ segunda-feira, tem s^&unda-feira. que que revelou revelou ao ao mesmo mesmo iem-

que deixamos mencionados. Que seja do nosso conhecimento é esta, no gê

»

-—s/v*,

»•>>'•«

do

conimum de fogo, poderiam ter devora-

e 2 '■^uztaneameníe a face da rua Rodrigo Silva medi de Setembro — os commerciantes, advogados

de p

^Y^onagem.

gcni

e famílias que

occupain a

cogitam de organisar wn serviço

^^^'^nfemente, não

é nada

decorativo a

^^ríencer a uma sociedade de espiões; bem

as cotisas, ver-sc-ha. porõm, que se

da OonselHo

sem a reforma dos estatutos, e no Brasil, onde a

aj^^^^h^dos Jiscaca de inflammaveis. os quaes

uos das "coincidências" que, das taes taes "coincidencjas" que, ligadas ligadas por poi

Oscar RUDGE

lhões para a nova chamada. Uma medida desta ordem não podia ser feita

Fomos honrados com a circular deste mez, em

p Directores:

retirados dos seus fundos de reserva, 2 1/2 mi

.^^^^finte que para rigorosa execução de tal lei iste Um grupo de funccionarios pomposamente

Quarteirão inteiro,

JANEIRO

que passou a 20 milhões, realisando a "D'Union",

uma vez demonstrado quanto são imprevieiUes as nossas autoridades municipaes nessa

Sede: Rua Silva Jardim, 16

o seu capital, que era de 10 milhões de francos e

espionagem legitima, feita para defesa

u e da propriedade,

das ^stas, sem duvida, f^incções primordiaes Çdo V^^^'''idades: jã vimos, porém, que a dedicaPrçf fiscaes de inflammaveis e dos agentes da eQ 7ião basta para- evitar que o petroleo íI(q enfre, não se sabe como,, para "depoclandestinos" onde aliás os consumidores de

da(ip"^^"ueis ois vão buscar quando e na guanti■ 9we desejam.. .

uisfd desse fracasso da vigilância official, raxoavel e legitimo do que nós pos-

rij 05 Í10SS05 agentes secretos que denunciem Un ^^'"^cridades, por intermedia dos jornaes, dp casa tal se está constituindo um vulcão qa^i

grande organisaçâo, facilitando á sua vasta clien tela o poder tratar num só escriptorio os nego cies que tenham em um ou em todos os Estados

nero, a primeira organisaçâo que se forma abar cando a um só tempo, em diversos logares, a sua acção profissional, e isto garante o grande successo da sociedade Goulart de Andrade.

Gommissariado de Buarías das Gorapanhias Poriuguczas de Seguros Kua Jliirochat Í'Horia«io Peixoto, 225. SOf>

'

'

te occorrido registros.

TEL, NORTE 6890 da

falta de pressão

da

agua,

nos

A falta de agua foi sempre um dos flagellos dessa nossa linda cidade. Não ha um dia em que os nossos jornaes não registrem reclamações a

respeito.

^

Devido a esse motivo, iunumeras vezes têm

08 nossos heroicos bombeiros quedado ante as chammas, na impossibilidade de dominal-as com

a precisa presteza. E' assim que são forçados a lançar mão de recursos outros, como o IsolameptO do prédio sinistrado, derrubando os pontos de contagio ou ainda de deposites que possuam, Tal medida, morosa como é, permitte a pro-

wiowenío para outro, poderá liquidar os sos haxíeres ou, ao menos, privar-nos do local . pagação das chamiuas, que tomam proporções as

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

® ''-ubaíZio." não só o descuido e imprevldeucia de

ta

® ÍUnccionarios facilitam o incremento do fogO. Ainda nesse incêndio da rua Rodrigo Silva ^^Produziu o facto, já tantas vezes infelizmen-

sustadoras até que jorre agua com abundancia. E' a esse conjunto de circumstancias favqra-

veis ao fogo que as companhias de seguros devem os prejuízos que ultimamente têm registrado, nos seus relatórios.


JORNAL DE SEGUROS

31

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

JL1£ COMPANHIA

Companhia Nacional de Seguros Mari^imoa e Te^estree

DE

SEGUROS

SEGUROS MARITI 5IOS E TERRESTRES

BLIRITIMOS

E TERRESTRES

IIIIEIII0UI0BIIIIII[0n'9-2!aiidar([as9MaDá) —

Rio do «Janeiro

FUNDADA EM 1804

, .z

ROO 1OOO.90OO

CAPITAL

pensos Deposito no The.soiiro Federal.

Directoria:

hffonso "^izeu,fosé T^ainbo da Silva Carneiro,

Nom.

estabelecimentos commerciaes, moveis, mer cadorias em

Conselho Fiscal:

transito

e

outros

riscos

Anglo-Sul-Americana

ter-

restre's.

< Francisco Eugênio Ueai, kipenor Leivas,

Em Seguros Marítimos sobre vapores, na vios & vela e outras embarcações, mercado

Manoel José'íebrão, Zeferino de Oli-

âa^or João Peynaldo de Paria

573:6005000

200:0005000

Brasil

M '

Garantia

n '

Indemniaadora

i>

Integridade

Í9

60$

30$

3¥000

200$

200$

160$

10$000

1:000$

300$

250$

10¥000

200$

80$

100$

200$

70$

3$000

?

¥ 5$000

87,RUA DA QUITANDA,87

Lloyd Sul-Americano

9$600

Minerva

'.

Previdente

Directores

' -

2

_

_

_

_

200$

80$

110$

V-v

100$

60$

35$

91

— •

Mutua

1:000$

1:000$

1:621$

500$

200$

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¥

1:000$

$

¥

¥

r. ' '

99

...

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40 %

40$000

Stellá

11

200$

600$ 100$

União dos Proprietários

»f

100$

100$

180$

¥ 6¥000

União dos Varegistas

ti

200$

200$

385$

12¥000

Urania

tt

100$

40$

¥

1:000$

1:000$

2:200$

-1

$

¥

¥

Amazônia

$

'$

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¥

Americana

$

$

¥

¥

$ 200$

$

¥

¥

58$

¥

¥

100$

100$

¥

¥

$

¥

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¥

¥

¥

Recife

1:000$

800$

¥

¥

■■

$

¥

Bahia

$ 1:000$

1:000$

1:000¥

¥ 80$000

Recife

$

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¥

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$ $ 200$

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200$

460¥

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... .

200$

55$

¥

¥

P. Alegre . .

$

$

¥

R. Grande .

500$

¥ 200$

¥

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¥

¥

Segurança Industrial

.ToQo Jorge Galo Juiilor. Manoel Joaquim Ccrqiielra.

g?

^

Prevlsora Rio-Grandenae

Sebastlíio José de Oliveira.

ss

100$

50$

EDIFÍCIO PROPRIO

88

55$000

50$

474:8475168

• •

4$800

1:550$

200$

— Telephone Norte 1922 —

II

280$

700$

200$

i>0#0«0«0«0«0«0«090*0«0«0#0*V#0«0«09090«0*0*0«0«0*0«09090#0«0*0*C«yX

1

80$

700$

500$

C ^•C«Ú«0*0«0*0#0«0«0«0«09Q«0«0«o*o«o*o

• I

200$

ff.

2.645:9965115

n

.

Lloyd Industrial Sul-Americano

-

dendo

Í9 ■

Desde a fundação da Compa nhia

Divi

venda

Internacional

Sinistros pagos; .

Realisado

DUlma

missão.

Nacional de Seguro-Mutuo

Anno de 1921

. .

Acceita procuração para administrar beris de qualquer natureza, recebimentos de alu

1.000:000s000

realisado

"

Confiança

gueis de prédios, juros de apólices e outros titules dé renda, mediante módica com

>

Rio

ArguB Pluminenae

rias embarcadas, etc,

vefr^, Paulino Josésda Costa e Commen-

Deposito no Thesouro .

Séde

NOME

858:0009000 200:0009000

Opera em Segriiros Terrestres om prédios,

Cícero Teixeira Portugal e Jiumberto Taborda

Capital subscripto . ...

acção

Valor da

Fundo de reserva c lucros sus

. .r

»

¥

•O

ADAMASTOR

II

•O 09

ss

Alliança da Bahia Alliança

Oompsnhtiâ de Seguroe FUNDADA EM 1887

P io

ss

Sêde: RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37

A

1.000:0009000 gg

$

-

SÊDE EM LISBOA

5?

'•j

4 >5

«Ia "D a Avm T Fundo de Reserva, Liicroa siis-

Baslleira de Seguros

1.41U:4078363 §| ^ Capital realizado no Brasil... l,000:000$000 iú Deposito no Thesonro Federal. 2001000900» II

Commercial

Sinistros pna^ns desde n sua

Fénix (Phenix) Fénix (Phenix Pernambupana)

l>cn808 e Reserva de lei....

fiinducfio Dividendos distribuídos nos aeetonlstas desde dação

•o

t>.5«4:l)82?0l>0 §8 •O

n snn fun

y Deposito no Thesouro Nacional

200:000$000 ■&

i

1.Í17S fOOOSOOO

Opera em SEGUROS TERRESTRES de |i prédios, estabelecimentos, fabricas, officinas, gS moveis de residência particular, mercadorias SS 'em transito" pelas estradas de ferro e outros St riscos terrestres.

-Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo- ||

bem assim mercadorias embarcadas, fretes g8 de navio, etc. gg Aceita procuração para administrar bens gg de quabiuer natureza, inclusive cobranças de 8S Juros de apólices e outros títulos de renda, 8? mediante módica commissão.

Endereço Teleeraphico: -VARBGISTAS"

— Caixa do Correio n, 1.039. Telephone:

Norte 862 — Codigo "Ribeiro",

•g

Octavlo Ferreira Novnl — Anostlnho Teixeira '•

Novaes.

I

Italo-Brasileira Lloyd Paraense

S. Paulo .. . Pará

MAGALHÃES & C.

$

Maranhense

Maranhão . .

Paulista de Seguros

S. Paulo ,. .

y :v:

$ A

|S !1 Telephone N. 5634 - Rio de Janeiro i4 I

Directoria: J, L. Gomes D. Assuinpçfto ^ !•

P. Alegre ..

Indemnisadora

Igg i 51, Rua Primeiro deNlarço, 51 i O#

Esperança

4 vi

Representantes geraes no Brasil:

SS

rea, navios á vela e outras embarcações e gg

Pará

íví

o*

200$000

Í-».

4

Rio de Janeiro — BRASIL

Capital realizado

i Companhia de Seguros Luzo-Sul Americana

''4

Pará

Interesse Publico íris

:

Pelotas

Pèlotense Porto-Alegrense Rlo-Grandense Santista

. , . .

Sintos

¥

Sul-Brasil

P. Alegre . .

200$

.¥ 80$

Tranquillidade

S. Paulo . ..

í

¥

¥

¥

200$ 200$

100$

¥ ¥

¥

S8SSS8S8S$S$SSS$SSSSSSSSSSSÍS8SSS8S8;SSS8S?8$8;SSSS8S8S8&-|S

União Fluminense

Campos

80$

¥


32

JORNAL DE SEGUROS

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACCIDBNTES DE TRABALHO

Valor da acção NOMES

Séde Nom.

Reallsado

Brasileira de Seguros

S. Paulo ...

200?

80?

Caixa Geral das Famílias

Rio

200?

100?

"

200?

200?

Cruzeiro do Sul

pp

Equitativa dos Estados Unidos do Brasil

1 f}

Mundial

■-

Paulista de Seguros

S. Paulo

. ..

Previdência do Sul\

P, Alegre

..

Previsora Rio-Grandense,

Rio S. Paulo

Seguros Operários"-

" "

dendo

S. Paulo

%

100?

20?

200$

200?

?

%

500?

200$

$

?

% 100$

?

100$

100?

100?

$

%

.,.

Aachen & Munich

Capital

Rua de S. Pedro, 33-Sob.

1824

Assurances Générales

Atlas

1920

DE

JA rsj EI F? O

£

2.000.000

Home

. .. .

N. York

London Assurance Corporation .. . . . .

Londres

1853

S 12.000.000

1720

Líverpool & London & Globe

1836

?

Northern

? 20.000.000 —

900.000:000$

Preussische National

Royal Exchange

Union

New York Life Insurance Co

1.000:000?

363:876?

NOME

Yorkshire

1917

£

SEGUROS

DE VIDA

Séde

Fundação —-

Capital —

CIPITIL

IS. 1.00D: —

PIOHPTO PHIMEnTO

DEPOSITO NO THE

SOURO RS. 200:000$000

-T-

Sagres

700:000? •

TAXAS REDUZIDAS

1910

ESTRADAS DE FERRO DO BRASIT

Portugal e Ultramar

SEGUROS marítimos E ROR TODAS AS

1809

British

2.000.000

7.797:300?

320.000:000?

1850

Níagara Flre North América

£ 75.000.000

9.000.000 —

1872

Union

£

London & Lancashire

Manbeimer

£ 43.887.580

650:000?

1821

i

Hansa

Royal

WIO

Sinistros pagos no Brasil

1861

Sul-Americano

Guardlan

North

"

_ —

Commercial Union

Motor

-

ESQUINA DA RUA DA CANDELÁRIA

1.000:000?

r

Alliance

Fênix

1918

Albingia

Reservas

531:178$700

TELEPHONE 857 NORTE

$

Fundação

1.000;000$000 1.500;000$000 200:000$000

Hnd. T0legi*aphieo "Segarança"

SEGUROS 3IÀRITI3IOS E TERRESTRES Séde

1872

Fundo de reserva

COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL NOME

em

egralisado Apólices Federaes Deposito no Thesouro Federal .

B.ihia

Véra-Cruz

CONFIANÇA Rurtdada

?

%

.. .

Rio Sul-America

um-

venda

Mutua

Lloyd Industrial Sul-Americano Metropolitana

Ultima

6.517.688

Reservas —

5.844:855? —

Sede: Rua do Rosário n! 60


JORNAL DE SEGUROS

ratvco, 93 a 9T-

"Revista de Seguros, Gommercio e Estatística l=>«JOL.IOAÇ^AO IVISNSAL.

^iieciot: S".

Sectctatto: 0^C'f•^O'VV 0O'^'tc^

9a oRocPia R©<d30çSo

I

©' iE^cjrr>Irkls-braçSo :

IS/larooHal F^loriano F^oi>coto, 3S5 — SOÍD* TEL. 6890 NORTE

RIO DH JANEIRO S UJ IVI IVI A F? I O:

UiilerI» lio Scffuro — Comm. José Antonio da Silva.

C«>ii>mÍNKno vi«alortoi1orii de trnplelieM.

.

A novn ttlroi-pnn ain Oomp. il« S«>tfiir(»s <'Gariiiitlu'%

liiNitvflorlo de MeijruroM ^(IBaLpedlentc)..,

,

"lloIctliH. ale mok<itun",

"A

StiriiTontiH ilos Nci^uratH. O a><)iiiiiii>rcl(t dl' Mfi^iiriiN — J. Simác da Costa..

ARTIGOS PARA HOMENS

llaucn dn Oalila".

=

POSTAL

=

: N. 789:

enD. te-

s

Mattos Areosa ASOÊRA

p

LEGl^r

Xlu>' llnrItOHii.

Os Incêndios de Fevereiro nesta Capital,

^'Alllnnvn du Daliiir*.

ás.s. dos Eiiip. no Commcrelli do Rio de Janeiro. O nleniiflu — J. Simáo da Costa.

Companhia Intcrnnvionnl dc Sctttiros,

Soelal.

Ilr, Aiigiistu Vcrg'uc de Abreu.

g

Mfliváes

g

CODIGOS USADOS: Ribeiro, AVesterjo Ünioii, A. JL G. (5^ eliçõo) § B A. B. C. õ" GfRçn.0 nielliorada.

M

^

S,

Alllatiice AMHiiranee Coiiipnny L>ln>lted.

Oh liii-a^ndliiH iii-Mlii Capttitl.

iVovn Ict c rcgiiliinicnto do scllo.

A rt«N|MMiNJihlIliliide do iniiulllnocmeiistidchiccndlo.

InfuriiinçOes sob^e as Companhias tio SejriiroN no- -

CoiilliiendiMlair Aiitnnio Ferreiro «In Silvo.

= s S

olonnes e cNtraui^relcus.

BRASIL;

Acceita rfprencnfaí^ões de oasc/fi h /db7iea.s' nacionars e eHf.ranqeira.s

g s s

S. Paulo — João Oliver Ferreira

Lisboa —■ Arthur, Rodrigues — Prata, 108

Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Porto Alegre—M. M. de Frias Monteiro Bahia — Companhia Luzo-Brasileira

,Funchal — Dr. Adolpho Brazâo Ponta-Delgada — João Soares Júnior

Recife" — Albert Cerf I

Bello Horisonte — Jorge L. Davis

Porfb' '—'M. Martins & Comp. Ilha Terceira — M.'Vieira da Silva

'Madricl — D. Angel G. de Ia Serna — Fuencarral. 26

Barcelona — Carreta y Hijo—Estúdios 17 PREÇOS DOS ANNUNCIOfe

ASSIGNATURAS

Brasil

T8$000

Pagina inteira .

líatrungeiro Numero avulso

' 25$000 2$000

Mela pagina Ouarto de piigiua —

A assiguatura ê sempre ânnual, pocTeudo CQinefiar em qualquer mez.

Oitavo de pagina

Mom do Sá, 07 o 78

80$000

' 45^000 25$00tí 15$000

Bohus ás publieaçSes anmiaes, 10 % Tnsergdes no texto, coiiConne conyengfto.

Toda a correspondência deve ser dirigida para a Rua Marechal Floriano

Peixoto 225, sob. ou para a Rua Gonçalves Crespo, 17

composta e Impressa na 3Smpro;:a InUustrl.| URIitora "O Norl"' "l.

PGRTUGAL e hespanha

Pará'— J. R. da Silva Fontes & Çomp. Gommissães, GonsignaçõBS, ÁgeDcias, Representações a Gonta | Própria

"Alliança da Bahia", liaso-Bfasileipa "Sagncs" e "Intepesse PablÍGo" COMMIHSAUíO J)K A VAJilA j^ de varias cnmpaukiaíí de sei/uros

■1

A G E: rsl T ES :

g .-AGENTKS DAS SBOUINTES,COMPANHIAS DK SEGUROS: M ^S'

DomhelroN morMImos.

*'l'a>r(ianral Asnureur".

=

Rua Guilherjne Moreira, 42

'"4Íl{j

O ImpoNto solirc O rendo c a \^Snl-Amcrica".

>Heg;iiroK liitoriiiiüluiiuuH — Modoirofl e Albiitiuerciue.

CAIXA

' dc rcfuriua üus Estatutos da Comp. *Ale

AiiHCHrIncíVu dc CoiíiiiuiiUUih de Seguros.

SeieiiruM de hemCeltairliiM. .. Am onmiiDTililiiN de KffçiiroH. .Sogriiniio ronj^TCNXo do

=

^

Não se restituem originaes


Jornal de Seguros

Revista de Seguros, Conmiercio —= e Estatística

PubliesK^Eio Secretario — Nelson Costa.

Dirccíov — ■/. jVnncs da Bocha.

gÉDCNoRio ocJaneiro

Anno 1

Aia fVimein) de Hareo n?

MARe© OE 1923

N. 3

ACEMCIAS

DIMIIBtlmiKtB

( edifício PROP

çfeS.PAULO ^

e 5AMTOS

GAüERlfl DO SEGURO II COMMENI>ADOR J0ST5 ANTONIO DA íSlLVA

Temos hoje de occiipar-uos de uma das mais commercial de seguros, o comraendador José An

seguros, tanto nacionaes como extrangeiras, ir manadas todas uò desejo de fazer progredir e en grandecer-se o commercio de seguros brasileiro,

guros "Confiança", e ciue ê ao mesmo tempo pre

á figura prestigiosa do presidente da Associação,

syntpathicas e atti-aheutes íiguraa do nosso mundo

tônio da Silva, diroctor da Companhia de Se

CflFITilL INTEGRflLISilDO

sidente da Assocjação de Companhias de Seguros. Este ultimo cargo marca para o nosso retra

ZiODiODOSODO

tado o lugur que lhe distribuímos na nossa gale-

não havendo negar que todo este trabalho se deve ao lado do qual estão cavalheiros do maior devo-

taraento por essa causa dos seguros, taes são os Srs. Carl Metz e Cicero Portugal. A Associação de Seguradores bem precisa de homens degte valor para impor-se nos meios onde

tem de agir para fazer-se valer, á roda de si, pe rante o publico, as autoridades policlaes, o Corpo

(Em 2.500 acçôes de fís. |.-000$000)

de Bombeiros, a magistratura, o parlamento, o go verno; e dentro dos domínios seguradores, mesmo,

havendo de desenvolver a maior energia e esfor

Capital

.'. j

ços. para desalojar neste terreno muitos dos in convenientes, preconceitos e abuzões, que o tem po abi estabeleceu, fazendo-os ganhar direitos de

2.5oo;ooo$ooo

• V •• — ••

posse e legitimidade.

2l5:ooo$ooo

Reserva le^aí.,— Outras reservas

1.6]8:]29$5úo

Immoveis e apólices de sua propriedade e outros valores..

4.568:538$ooO

A missão da Associação vai ainda além da missão de limpeza dos estahulos de Augias que deixamos lembrada, — ella vae melhorar o qiie está, reconhecendo o que deve ser aproveitado; o incumbe-lhe ainda a iniciativa das seguintes

medidas necessárias perante a evolução que o seguro por si já realisou em outros mercados,

taes são o alteamento de taxas de seguros, reco

2oò;ooo$ooo

nhecido que as actuaes não compensam a média de sinistros e despezas que carregam a industria;

12.3I6;426$8oo

zer uljservar por todas as companhias; terceiro,

Deposito no Thesonro Nacional

Sinistros pagos

'/

Eeguudp, a .uniformização das novas taxas a fa cuidar de uma só apólice

6.54o:ooo$ooo

Dividendos e bônus distribnidos

nhias; quarto, a formação de um cowiwifíee ou

junta, para Cowmendador José ãntonio da Silva

XAXAS 4VIODICAS

para aquelle havendo sido indicado pelo con

senso unanime de todos os seus pares, substitulnD. Rache, tia direcção do Lloyd

Rt.. uctora -^^ericano, que exerceu o cargo na phase conda Associação.

DIRECTOBIA

Dr. João Alves Affonso Júnior,

José Garlos Neves Gonzaga,

PRESIDENTE.

DIRECTOR.

marítima' e uma só

apólice terrestre, a usar por todas as compa

Associação na presidência José

^leicân*^ A apezar do pouco tempo de sua iorn estão em representações que ^03, publicaram, junto dos poderes publi-

Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n? 11, 1? andar J. M, CARVALHO & COMP,

ríí.'i'

verificação de sinistros,

avaliação

de silvados, junta composta de pessoal technico

extra-seguros, prestando seus serviços por inter médio da Associação; quinto, tratar da classe de agentes ou corretores de seguros, marcando a es tes as suas attribuições e commissões.

Tão vasto trabalho bem sabemos que não pódé ser obra para uma administração apenas, o que quer dizer que depois da actual outras' virão, numa continuação e seguimento de trabalhos, con

soante o péde o brilho e a importância de uma industria que abarca todos os valores da natu reza e da actividade humana, como é a indus

^^verefrn «

^ industria dos seguros, e na séde 30, social, de S, Pedro, l.", aemque21com-

Pedro' u quasi

, luspector Geral de Seguros, que presidiu a sesalidade Abreu, dae nossas companhias de

a rotação toda do trabalho; e é esta iniciativa que

tria de seguros.

Mas será o impulso Inicial quem determinará

cabe ao commendador José Antonlo da Silva e seus companheiros; mas tanta é a confiança que


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

O COMMERCIO DE SEGUROS

Surpresas dos Seguros

II nova dlrep da [iiniiianiila de Seentos "Carantia

Sua regulamentação sob o ponto de vista do interesse nacional

Temos a communicação feita por esta Compa nhia, de haver renunciado o seu cargo de director o Sr. Dr. Motta Mala, sendo substituído pelo

Um cavalheiro, commerclante, á rua Salvador

Sob a epigraphe "Galeria do Seguro", no 2.®

Além desse deposito as Companhias são obri

outra egual somma de vinte contos, realizou novo

numero deste jornal, lé-se o seguinte: "Como todo o organismo á Inspectoria de Seguros é um complexo de variados factores que vêm desde 1901

gadas a publicar, annualmente, todos os deta lhes das suas operações e estado financeiro em formulas fornecidas pelo Thesouro. E uma vez

seguro sobre o primeiro na Companhia Aliiaiice

a jiistapôrom-se, a unir-so, a Buperpôr-SQ, e por

provado quo a renda annual derivada de prêmios

Insiirance, não participando á mais antiga o se

isso em diversas phases do seu funccionamento,

de apólices de Seguro emittidas sobre vidas na

Inglaterra, excede o valor do seu respectivo De

commendador Constantino José Alves Pinheiro,

guro posteriormente feito, nem á segunda o se

nem sempre as medidas propostas ou dellas ema

antigo chefe da firma Pinheiro & Trout, da rua

guro existente na primeira.

Sr. Frederico Alves Pinheiro, antigo e provecto auxiliar da "Anglo-Sul Americana".

de Sá, segurou o seu estabelecimento por vinte

contos na Companhia Argus Fluminense, e por

O novo dlrector da conceituada "Garantia", é

homem novo, e pelos seus conhecimentos de se guros 0 tradições commerclaes, pois é filho do

nadas revestiam aquella justiça e sapiência que

posito, as Companhias depositantes pódem

nós 08 latinos costumamos a "exigir mesmo das

vantal-o.

le-

!.• de Março, muitos e bons serviços poderá pres

O texto legal obrigava, aliás, essa dupla com-

tar á emprèija sua dirigida, do mais a mais tendo

instituições que começam; mas a obra aos pou

municação; mas além do texto legai, o costume

Na Inglaterra as principaes Companhias de

cos bem se vê que vae no caminho de perfeição

Segurps Terrestres e Marítimos também operam em Seguro dg Vida, caso este em que são obri

a cooperação Me collegas distinctos e prestigiosos

(Ia praça e até o simples bom senso, impõe a

necessária, de modo que a breve trecho a Inspe

como são os Srs". commendador Antonio Ferreira

exaoção desse esclarecimento ás companhias de

ctoria bem e completamente cumprirá a missão

gadas a conservar os respectivos fundos em con

seguros Interessadas no risco.

para que foi creada".

tas separadas.

da Silva e Christiano Lima. Este jornal apresenta ao Sr. Frederico Alves

Pinheiro os seus cumprimentos muito sinceros, pelo cargo em que foi justamente Investido.

Mas omittiu o segurado por bOa fé ou por ma

Praza aos céos que se realizem tão optimls-

lícia a lembrada participação ás companhias de

ticos vaticinioa: são os nossos sinceros desejos. E agora que são decorridos 22 annos depois que foi creada a Inspectoria de Seguros, não nos pa

seguros?

Não podemos dar esta resposta, mas sabemos

"BOLETIM DE SEGUROS"

Informar que houve no estabelecimento em que

Do Conselho de Seguros do Instituto de Seguros Sociaes Obrigatórios e de Previdência Geral, re partição subordinada ao Ministério do Trabalho,

stão um Incêndio que não consumiu o deposito de mercadorias existente, limitando-se a estragos de fogo e agua, mas- o que verificaram os segu

de

radores interessados, posteriormente ao incêndio,

Portugal, recebemos o

n. 4 do Boletim

de

Seguros, publicação muito interessante e completa sobre tudo quanto se relaciona á importante in

dustria de Seguros, naquelle paiz irmão.

O presente numero, composto na Imprensa Na cional em Lisboa, traz o seguinte summario;

Situação^ da industria de Seguros em Portugal nos annos de 1912 a 1917 — Estatísticas apuradas do exercício das sociedades nacionaes e extrangeiras, legalmente autorizadas a funceionar em

Portugal, nos ramos de seguros reaes, seguros de vida e desastres de trabalho, desde 1912 a 1917 — Movimento das reservas legaos desde 1908 a

1917 — Exercício detalhado das sociedades, das

sociedades nacionaes e extrangeiraa em todos os ramos — Apuramento das reservas constituídas e realizadas desde 1908 a 1917 — Considerações de

natureza technlca e social da actividade segura

foi que, mesmo por 20 contos, o seguro era pre cário, achando-se mal representado.

A' hora que estas linhas viérem a publico, já este negocio estará provavelmente liquidado en tre companhias e segurado. Se se não poude provar má fé, o mesmo é

dizer — propositalldade do incêndio — cabe ao segurado receber da seguradora mais antiga o valor de seus prejuízos, estando nullo o segundo seguro.

Mas será assim mesmo que as cousas se ha jam passado?

dora. — Synopse dos actos offlclaes sobro na soclodades desde a publicação do decreto de 21 de Ou

Estes casos de segurados perante as compa nhias de seguros são ás vezes tão cheios de sur

tubro de 1907 até 1917.

presas!...

rece féra de proposito recitar os principaes in

cidentes que deram origem á sua creação. Era Ministro da Fazenda no Governo Campos Salles, o Dr. Joaquim Murtinho, de saudosa me^ "loria, e no Congresso Federal esse Governo ti-

intelligencia do chefe da Associação, que espe ramos tudo virá afinal a ser alcançado.

Este futuro, promissor, contém-se aliás, implí cito, no passado do commendador José Antonio

da Silva, cuja longa existência — nasceu em Lis boa a 5 de Novembro de 1854. — é toda uma via de trabalho ininterrupto, intelligente e acurado.

Nos nossos meios coramerciaes é muito co

nhecida e bemqulsta a figura deste benemerito portuguez, que para o Brasil veiu em 1884, a esta

terra se affeiçoou, fazendo delia a sua segunda patrla, sem prejuízo do ninho seu.paterno, que elle tanto ama e extremece.

, O commendador José Antonio da Silva, que

foi eommerclante e que dirigiu importantes esta

belecimentos no seu paiz, ao lado de Fernando Palha e Conde de Monsanto, e diversos bancos e

panhias inglezas tão completa que se torna im possível a concorrência de

Companhias extran-

geiras. Estas operam em colligaçâo com as Com panhias britannicas, mediante contractos firmados por intermédio das diversas organizações intitu ladas "Forcign Firo ôffices", ou simples "Fire

hha como principal esteio "o espirito esclarecido do então Coronel, hoje General Serzedello Corrêa,

Offices", "Marine Offices" etc. etc.

cujo verbo fluente e alevantado patriotismo eram

subdividir no maior numero de fracções possivel,

geralmente admirados, e não menos apreciada era a sua patriótica tarefa de auxiliar aquelle Governo a collocar as finanças brasileiras em bases sóli das, estáveis e duradouras.

Estas organizações obedecem á orientação de

cada risco assumido em certas condições acima de um certo limite; cabendo a cada Companhia

uma pequena parcella de cada um desses riscos. Companhias Prancezas, Belgas, Allemãs e mes

Economista de vásta erudição o Dr. Serzedello Corrêa concedia-me a graça de commigo entreter

mo Russas, subdividiam certos riscos por inter médio de organizações dessa especie legalmente

longas palestras á proposito do valor econoinlco

constituídas na Inglaterra para todos oa fins e

do Commerclo de Seguros no Brasil. E por tal forma se enthusiasmou pela idéa de que cum

effeitos jurídicos.

pria ao Governo amparar e proteger as emprezas uacionaes de Seguro de todas as modalidade

timo, na Inglaterra, constitue um verdadeiro mo-

Que promptificou-se a levar-me á presença do

geira ousa concorrer, muito especialmente porque

grande Ministro da Fazenda do governo Campos

a educação commercial ingleza inclue nos seus

Salles, afim de que me ouvisse a esse respeito.

textos a preferencia absoluta pelas instituições de previdência nacionaes: é um ponto de fé que

JámalB se me apagou da memória os termos da simples exposição por mim feita ao Dr. Joa temos no prestigio, aptidões, força de vontade e

O commercio de Seguros Terrestres na Ingla terra obedece a uma organização entre as Com

Nestas condições o Seguro Terrestre e Marí nopolio contra o qual nenhuma Companhia estran

nenhum bom inglez renega,

quim Murtinho, quanto ás condições era que func-

B para corôar esse monopolio, funcciona na

clonavam as Companhias de Seguro, tanto na

Inglaterra a instituição denominada Lloyd inglez,

Inglaterra como nos E. Unidos da América e do

por intermedie do qual são effectuados os prin

a sua actividade á Companhia de Seguros "Con-

que o Brasil

cipaes seguros de cascos e riscos maTitimoa mais

liança", onde goza da maior estima; e também

exemplos.

companhias de nossa praça, reduziu ultimamente

Be assignalam os seus serviços nas instituições portuguezas que possuímos, como o desapparecido

poderia fazer para seguir esses

avultados de todo o mundo.

As Companhias de Seguro de Vida estrangei

Era relação aos Estados Unidos, a Lei Impede

Retiro Litterario Portuguez, Lyceu Litterario 1 ortuguez, Real Gabinete Portuguez de Leitura,

ras para funceionar na Inglaterra são obrigadas a depositar no Thesouro Nacional a quantia de

que as Companhias de Seguro Terrestres e Marí

Caixa de Soccorros D. Pedro V e Sociedade Por

£ 20,000 em títulos da Divida Publica, ou em di

seguros sobre vidas humanas.

nheiro, antes que lhes seja permittldo acceltar riscos sobre vidas humanas e emittlr apólices, no

Companhias com séde no estrangeiro têm de depo

Reino Unido.

sitar no Thesouro Nacional a quantia de |200:000

tuguesa de Beneficência, havendo essa ultima agremiação mandado íundir o seu busto em bron ze, incorporando-o ao numero dos seus grandes bem feitores.

timos com séde no estrangeiro effectivem, no paiz, Para funccionarem nos B. U. da América as


JORNAL -DE SEOUROS

dollars, deposito este que tem. de ser feito em nome de cidadãos norte americanos.

As reservas legaes accumuladas, por sua vez, têm de ser empregadas no paiz e também em nome de cidadãos norte-americanos. Isto é: para

Jornal de seguros

continuam. a annullar os propositos da sua pro

mulgação. E tudo isto-porque? Simplesmente por que a Regulamentação da Lei foi confiada á Re partição .da Fazenda, e esta teve ein mira um

todos os fins e effeitos, as Companhias de Se

único ponto: a arrecadação de impostos, haja vis ta a injusta arrecadação de impostos sobre Re-

guros, estrangeiras, que tenham de funecionar nos

segiiros que ainda hoje perdura.

E. U da América, -tranformam-se em Companhias

Longe de' nós a idéa de que os erros e desvios,

americanas e a sua ligação e dependência de suas

primitivos .da Regulamentação dessa ívei jamais

respectivas sédes, mautem-se apenas pelo que diz respeito á contabilidade, distribuição de lu

serão corrigidos.

cros, etc.

Na Argentina ass Companhias de Seguro estrangeirag>^pagam um imposto differencial, a mais, sobre os prinreiros cobrados, do que pagam as Companhias ar^gentinas.

Eis a situação como, se nos apresentava em

1900, e como nos foi ~ dado recital-a ao pranteado Dr. Joaquim Murtinho. Ora a Legislação que de veria ter sido promulgada uaquella época, devia limitar-se a copiar a Legislação Norte Americana e. também a Canadense por força das quaes as

aspirar á patriótica satisfação de vêr o Commer

cio de Seguros no Brasil conquistar o posto de

destaque que merece entre as instituições finan

sobre o principio da neutralidade nas fes

de se. estabelecerem as devidas compensações :e

'st

..

cpllocadas á .çoltura que merecem.

a distribuição de riscos assumidos dentro do li

assim o queiram os interessados no Commercio

mite de certas zonas e também para fixar o quantum do prêmio para cada risco, era necessário,

d-e-Seguro uacional.

Seria inulil, seria demais traçar aqui a biographia de Aütoiiiò Rny Barbosa de Oliveira. Os jornaes jã disseram tudo da ■ gi*ande ^'ida "que acaba de extiiiguir-se.

.

J. .SI.UAO DA COSTA.

Demais, todos a sabem de cor.

por meio de cleposltivos legaes de perfeito accôrdo

com as normas de justiça, equidade e perfeita li berdade de acção, chegar indirectamente á reso

lução desse grande problema economico: estabe

lecendo as bases da maxiraa segurança possível para segurados e o miuímo risco possível para

A sua vida pulilica é um exemplo de ti'abailio infatigaTol, seuipré na vanguarda dos (pie se batiam juda victoria .do direito. Manejador exímio da língua, orador in■signe, notável jurisconsnlto, brilhante par

Associação de Companhias . de Seguros —«o»—

seguradores.

O commercio internacional do Brasil já era grande e sempre crescent&— era necessário que

das bôas causas, das caiiisas graudes e justas. Dalü lhe veiu uma popularidade de que bem poucos se terão orgulhado nesta terra. A campanha ciiilista foi nma prova disto. Qiiizesse então Kuy Barbosa e uma luta (ivil se ifceria desencadeado.

-• Poderemos aspirar a vôr^ a consumação desse desicleratum? O futuro o dirá: nóãso"dever- é crêr e esperar que isso. se realize, mais dia menos dia:

tralidade aiiciosainente. As suas palavras

tura iuexcedida estiveram sempre ao lado

o que têm feito outras nações, e instituir os meios

então muito difficil, senão impossível, promover a organização de um centro de compensação para

tas .centenárias da Argentina ecoaram so-

noramente por todo o Universo. A sua intelligencia previlegiada, a sua cul

deza econômica nacional e tudo o mais será feito

ram esse, ramo de commercio no Brasil sejam

Assim, também, uma vez que entre nós era

nações civilizadas que olluivam a nossa neu-

e o povo confraternizados prestaram ao uiorlo insigne. Kuy Ilarhosa tudo merecia. '"Jbnlo merecia aquelle que foi, durante

com grande rroveito para a riqueza publica. E não será necessário fazer mais do que copiar

mente no mesmo pé das brasileiras, em toda a

de vida republicana. Falar de uma é. falar de outra. Ainda ha pouco, quando a gran de guerra conflagrava o mundo — foi a pa lavra de líiiy que iios definiu perante as

(Irandes foram as lionras que o governo

ceiras que mais poderão concorrer para a gran

fomentar • o espirita de cooperação, para:-que os interesses superiores das instituições que explo

esçepção da phrase. •

Es.qe qne a morte lios arrebatou uo üiicio

(díste luez era sem duvida o represeutautc máximo ila iios.sa cultura c a figura maior da nossa intelligeiieia.

Basta que um Ministro da Fazenda bem inspi rado, que deseje aprofundar a matéria e queira

zar-a sua situação jurídica e collocar-se parallela-

Companhias estrangeiras são obrigadas"^'legali

FiUV

A

ilo di.i 14

idais de meie seculò,"V)'páladino das nossa:i gbandes lulas na coniinista da Liberdade. As campanhas maximas de nossa His

lamentar e jín-nalista extraordinário, Ruy

toria, toda; ellas, tiveram sempre naqnolla figura franzina o gigante alerta, a senti-

mensa e iminoiTedOura.

Barb()sa deixou, no.s vários ramos em qne

as companhias de Seguros nacionaes pudessem compartilhar das operações de seguros tanto so

panhias de seguros nacionaes e estrangeiras reali

bre o commercio de importação como sobre o de

zou-se no dia 14 do corrente uma í*semhléa geral

exportação.

Era necessário que os prêmios de seguros fos

da Associação de Companhias de Seguros. O presidente da Associação, Sr. commeudador

'K lla incansai'el que tão alto e. tão brilliaii-

sua bildjographia, uma das mais copiosas

sem arbitrados de accÔrdo com os riscos assu

José Antonio da Silva, relatou á assembléa tudo

'oiuente elevou o nome do Brasil.

da literatura latina.

midos e segundo a experiência local, tudo isso

quanto a Associação havia feito em beneficio das

A Abolição e a Re])ublica, a coiiiferencia

para bem de segurados e seguradores.

companhias de seguros, desembaraçanclo-se dos

E se a Legislação promulgada então vizasse en caminhar para esse terreno as operações de Se guro, esse ramo d > Commercio teria hoje grande Importância e influiria proveitosamente na eco

zar o seu ideal, que é a uniformização das taxas

<te Hava e a eainpanlia clvilísta eiii 1910 dizem bem da grandeza e do valor desse qiie

nomia interna e na riqueza do paia.

Mas Infelizmente nada disso auccedeu, sem que todavia se possa, com justiça, attrlbuir aos pro motores da Lei, culpa alguma das falhas que ei varam o seu primeiro Regulamento e que até hoje

Com a presença do vários directores das com

óbices que se antoihavam á Associação para reali das companhias de seguros e lambem das condi ções expressas nas suas apólices.

Em seguida foram discutidos outros asumptos de gi-ande interesse, a cargo da Associação, que já tão relevantes serviços tem prestado. Houve por isso vivas expressões de louvor da

assembléa á digna Directorla da util instituição.

'Ucaliamos de perder.

A vida de Ruy Barbosa se hitegralisa ha vida do Brasil nos derradeiros aiinos da

iiionarchia e nesses trinta e quatro aiiiio,s

se aflirma o talento humano, uma obra hnfi lais de duzentos volumes compõem a

A perda que acabamos de soffrer não pôde caber nos limites das nossas longas frcníeiras. Comnosco chora a Amcrica toda

e o mundo todo o <le.-;apparocimcnto deste

qne foi, nos anreos domínios da Intelligen cia a figura brilhante, suprema, iiicoiifundivel do innnortal gênio latino.


JORNAL t>E SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

6

SEGUROS DE BEMFEITORIAS

"AbblANÇA DA BAHIA"

Casos de -tecHnjca de seguros

1922 foi um exercício de financeira ordem para a grande seguradora bahiana que é a Com-

sinistros pagos, a

importante somma de rõis

5.578:437$075.

panhia "Alliança da Bahia".

O publico segurado deve ler com olhos de ver

Os nossos lazeres de segurados proporciona

Resarcirá para quem? Resarcimento se houver,

ram-nos ha alguns dias occasião de precisarmos entregar á garantia do seguro um dado valor

será para o proprietário do prédio, mas o locatário

réis

estes algarismos, que lhe mostram existir em seu

de seguros

seio uma empreza de seguros da maior importancia, excedendo o seu quantum de negocies rea-

que se consumira em aformoseamento de pintu

terá visto sumirem-se nas labaredas, sem remedio, os seus capitães muitas vezes avultados, o que não

ras e de iorração de papel, em local onde mon

é justo.

O lucro liquido subiu a 2.360:099$156, que

lisados o de todas as emprezas congeneres, na-

táramos o nosso escriptorio; o que comnosco

cionaes ou estrangeiras.

Decorreu na collocação dessa responsabilidade é motivo das presentes linhas.

Demais, ha ainda uma nova consideração de ordem commercial para as companhias de seguros,

A

receita

bruta-- alcançada

10.293:751.1598, sendo 8.462:818.$365.

de

foi

prêmios

de

teve a seguinte applicaçüo:

Dividendo 10 % Pundo: garantia de dividendo.. Fundo de reservu. Lucros suspensos..

600:000$00a 200:000$000 500;000$000 1.060:099$156

outro logar inserimos o projecto de estat»tos da "Alliança da Bahia", cujo decreto de autorisação para operar no paiz tem a data de 30 "i«io de 1870, portanto com 53 annos de exis

E-conhecido que esta-companhm abona a seus

tência; pela reforma proposta o capital da com-

segurados o bônus do 7 anno gratuito do pre-

nenhuma nova contribuição accionista, pois

mio de seus seguros; esta verba attingiu, no exer-

'

,

eicio que estamos referindo, a 242:363$380.

realisados,

^

^

^

que a nova quota de capital sahirá dos fundos

,.

,

accumulados pela empreza.

Finalmente, os capitaes e reservas desta so-

.,,

^

.

ciedade fixaram-se nos seguintes algarismos-;

gurado que o solicita; essa consideração é a

puzemos o nosso seguro repulsáram-n'o, allegaudo

de que devem as emprezas de seguros tratar de diffundir o mais possível, por entre todos os cidadãos

a precariedade do risco quanto a bemfeitorias, e peraute a nossa surpreza, um desses seguradores

feitorias feitas a um prédio ficávam incorpora

do paiz a Idéa da necessidade do seguro, sabido como é que a maioria dos valores de toda a ordem que por abi está, permanece sem se incommodar

das a esse mesmo prédio; e em caso de incêndio a reconstrucção dò edificio recompunha para o

instituição de seguros.

teve a longanimidade de explicar-nos que as bem

O relatório desta importante seguradora ainda uao está. publicado; logo que veuha a lume

senhorio ou o locatário as bemfeitorias consu midas.

Activo social

18.612:293$477

ggj-g documento inseril-o-emos e faremos o seu es-

Reservas

13.181:767.?611

tudo, como se tem proposto este jornal, para

Ainda as informações que temos permittem-

todos os relatórios de companhias nacionaes ou

O assumpto, repetimos, merece reparo. Comecemos por esclarecer para nós mesmos Que uma apólice de seguros de moveis e bem

estrangeiras, com funeçao em.nosso paiz.

feitorias é, simultaneamente, uma apólice aberta

nos dizer a nossos leitores que 1922 custou, em

para os moveis e utensilioA, porque estes valores

dependem de verificação em caso de sinistro, e 6 fechada para bemfeitorias, porque esta parte nâo reclama verificação, quando venha a dar-se o

incêndio, porque tal Importância haverá que uor paga por inteiro, quer seja total quer parcial o

UMO DOS PSOPRIETIIIOS

sinistro que a sacrifique.

Compinliia Itcinaal ds Siiuroí Htrítiai» • Tar^iitrit

COMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS

seguros marítimos contra perda total.

illlEIIIDlllllliilil[0ll!9-2!iiiiiai([aiaHaDí)

FUNDADA EM- 1894

kH

liH

411

E TERRESTRES

Rio do Jartolro

■-

CAPITAL

SOOiCOOfOOO

Directoria:

Fnnâo de re8en'a e lucros sus»

Affonso "^izeu,José Rainha da Silva Carneiro,

Deposito no Thesonro Federal.

Cícero Teifieira Portugal ejiamberfo Taborda

Opera em Sej^iros Terrestres em prédios, estabelecimentos commerciaes, moveis, mer

pensos

SSStOOOSOOO

cadorias em

Conaaiho Fiscal:

SOOiOOOfOOO

transito e outros riscos ter

restres.

Francisco tugenio Ueai, klpenor íeivas, Manoel José Lebrão, Zeferino de Oli veira, Paulino José da Costa e Commendador João peynaldo de Parla

Em Seguros Marítimos sobre vapores, na(A vios á vela e outras embarcações, mercado-

^ rias embarcadas, etc. Acceito procuração para administrar bens

de qualquer natureza, recebimentos de alu

gueis de prédios, juros de apólices e outros títulos de renda, mediante módica com-

Capitai suhscripto »

missao.

1.000:000$000

realisado

573:60C$000

Deposito no lhesouro .

200:000$000

87,RUA DA QUITANDA,87 edifício proprio

— Telephone Norte 1922 —

Sinistros pagos;

Anno de 1921

Directores

474:847$168

Sebastifio José de OIlTcIrn. João Jorge Galo Júnior,

Desde a fundação da Compa nhia

2.645:996$!15 ^

Manoel Joaquim Cerqueira. C

pela qual nenhum seguro deve ser recusado ao se

Duas ou tres das companhias a quem pro-

Por analogia devemos basear o seu simlle nos Os seguros de bemfeitorias, portanto, não en fermam, technicamente, de nenhuma tara immoral perante a qual hajam de ser eliminados das operações das companhias de seguros. A operação do seguro sobre bemfeitorias, ao contrario, é a mais legitima que dar-se possa; e estudando-a na sua gênese e factura, vemos todos Que é de todo o ponto legitima e honesta.

No momento que atravessamos é conhecido que proprietários nenhuma concessão fazem aos lo

catários de seus prédios, qualquer que seja o es

tado material destes; dahi a necessidade, por parte Ps inquilinos, de adaptarem muitas vezes, de beUeflciarem sempre, os prédios em que vão estabe

com a presença desta cousa tão necessária, — a

E porque tal apathia e Indifferença publica? Respondemos que porque não conhecem o se

guro,. e pbr não conhecel-o se acostumáram a pas sar sem elle.

Esta falta de conhecimento por parte do publi co sobre esta funcção providencial que é a do se

guro, é mais real e extensa do que parece á pri meira vista; nós diremos mais: essa ignorância é completa, melhor diriamos, crassa.

Pala-se, é verdade, muito em seguros, mas sem nenhuma base ou conhecimento. Neste sentido dê-

se attenção a qualquer conversação que pretenda versar este assumpto, e todos nós do mlstér vere

mos a comprovação daquelle juizo por nós emittido.

Mal comparando, seguros são a religião; — todos querem falar de religião, mas ouvidas duas ou tres palavras, logo o sacerdote vê a inépcia e falta tíè preparo do preopinante.

Mas entre companhias de seguros^è o publico, a quem mais interessa o seguro, pergunta-se?

Respondemos que interessa a ambos, mas com eífelto díiferente: para o segurado é uma opera ção de previdência e garantia; para a companhia é uma operação do seu commerclo, que para esse fim se lundou ella, lucrando como é natural á sua mesma instituição.

Mas se ás companhias cabe a parte mercan til e lucrativa do negocio, ás mesmas infunde a lecer-se ou em que vão morar com suas famillas. obngaçao de tornar conhecida e acceita de todos Também não é menos conhecido que o custo a idéa do seguro. Este ponto é claríssimo. dessas bemfeitorias ou adaptações, por pequenas M.1S como tornar acolhida de todos a idéa do Que sejam, consomem capitães ás vezes avultados. seguro por entre as varias camadas da sociedade? evem estes capitães ficar ao desamparo do se Pode responder-se que pela presença de uma im guro, tão somente porque o prédio estando segu prensa própria, subsistida pelas companhias, e cirrado, a sua reconstrucção fará novo o que era cirando em muitos milhares de exemplares, nas velho, e o prejuízo se resarclrá de si mesmo?

mãos de todos, e ainda nas escolas, nas academias,


JORNAL

DE

SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Segundo Congresso de Mutualidade e Previdência Social

AS COMPANHIAS DE SEGUROS Sob a epigrapbe supra, na secção livre,

cou o Jornal ão Commercio a seguinte solicitada.

"A Alfaiataria de A. Dias Teixeira, intltu^da

"Alfaiataria Vesuvio", situada á rua Tobias Bar reto n. 78, teve um 'principio de incêndio que ine causou diversos prejuízos.

A Alfaiataria tinha as suas mercadorias, moveis

e utensilios seguros nas Companhias Urania, 20:000$: Tranquillidade, 20:000$; LIoyd Paraen se, 10:000$ Portugal e Ultramar, 10:000$. Todos os prêmios pagos em dia e pontual mente.

\

.

Os peritos .da policia consideraram o incêndio casual e avaliaram os prejuízos em 8:000$000.

A segurada, por intermédio de seu advogado, procurou amigavelmente obter das referidas com panhias a devida índemnização. As companhias irrisoriamente propuzeram pa

gar a insignificante e miserável quantia de 500$. A segurada repelliu semelhante proposta, pre

ferindo pedir aos tribunaes judiciários que obri

guem as companhias ao cumprimento dç^eus deveres.

Elias, quando fazem os seguros, promettem este mundo e mais o outro, ao passo que quando

chega o momento de prejuizos, usam de todos os

nos tribunaes, não fechassem por isso os olhos,

Entre os vários congressos que tanto brilho

indemnizando o que não deviam indemnizar, al

vêui «laudo ás no.ssa.s festas centenárias destaca-

h) Ruraes: de compra, de beneficiamento, de remia, de arrendamento, de criação, de trabalhos,

impunha, não satisfazendo as condições do sinis

inauguração, marcada para lõ do corrente, acaba

de utilidade colleetiva, de exploração florestal, dé

tro nem a moral uem o direito.

de ser transferida para 20 de maio proximo.

pesca, etc. Federações. Propaganda. Tjegislação.

outras vezes porque a recusa ao pagamento se

E é a instituições assim beneméritas do seguro que um advogado se dirige, entendendo dizer guaira desafôros, e com estes desaforos querendo in

Motlv«m esse adiamento o facto do governo ter

prorogado

o

funcelonameuto

da

TERCEIRA SECÇ.XO

Exposição até

Seguros

timidar as companhias compellindo-as a um pa

uieiadcs tio anuo. Dado, porém, o iutei"esse que

gamento

se

o Congresso vem provocando nos paizes ameri

estas ofiereceram determinada quantia como ín

canos, essa dilação do prazo para inicio dos tra

Seguros contra os accidentes do trabalho, pelo

balhos concorrerá, de certo, para maior brilhau-

Estado, facultativo, obrigatório, livre ou com moU0]K)1Í0.

qUe

não

deviam

fazer,

porque

demnização do sinistro em questão, é que as pes soas que foram pelas companhias examinar o si nistro assim

o calculáram.

Diz a segurada que os peritos da policia ha viam íelto a avaliação em 8 contos, mas porven

tura deve essa avaliação obrigar as companhias, quando estas nenhuma incumbência déram a taes avaliadores?

O caminho da Exma. Sra. D. A. Dias Teixeira seria o caminho da arbitragem, que nenhuma com panhia lhe recuzaria, para liquidação de seme lhante negocio; mas isto de dar sôccos e ponta pés no nosso, devedor para que este .cumpra com-

noBco o seu dever, é um methodo de cobrança sici jf eneris, e pelo menos fóra do nosso respeito

ê da nossa civilização. Entretanto foi isto que

segurados.

mandou fazer a segurada da rua Tobias Barreto.

Não dã resultado" uenhum~ o insulto pelos jor-

, tisino do certameu, porquanto muitas outras monographias se virão juntar ás que já foram ende reçadas á secretaria geral do Congresso, á ave nida Rio Branco u. 97.

O programma dos trabalhos, que em seguida re produzimos, dá bem idéa de quanto podemos es perar da realização do Congresso, desde que a co-

a)

Sociaes:

Seguro official contra

Comiianhias particulares de seguro contra ò incêndio, roulio. accidentes do trabalho, em caso de morte, seguro mixto, etc. QUARTA SECÇÃO Previdência

Economia individual — Caixa Econômica Na

cional — Caixas econômicas postaes, bancarias, patronaes,

escolares,

uaes ás companhias de seguros. O"" publico- ho?

serviços têm prestado.

Que o commercio e todos os segurados avaliem o procedimento de taes companhias de seguros.

iiesto e sensato sabe que são sem valor taes publi cações, filllãs de baixos despeites e de interesses

tuas. Tontinas, etc.

A segurada, A. Dias Teixeira protesta fazer valer os seus direitos em juizo, onde não preva lecerão as desculpas de máu pagador e sim os seus

contrariados.

O piograiuma se divide em cinco secções: Mu tual idade — Cooperarão — Seguros — Previdên cia Social e Hygiene Social, e pelo carinho e iutelligencia com que foi organizado será, de certo,

direitos.

fomos informados qno a liquidação deste sinistro foi feita pela quantia de í{:000$000, soiuma em

A. Dias Teixeisa".

que se accordaram as partos interessadas, e-com

que plenamente ficou satisfeita n segunda,^ como O theor, o estylo deste publicado dizem bem

social

ciaes de previdência, semelhantes ás que na Allemanha, Bélgica, Inglaterra e França tantos

se em i)apel sujo.

Estavam já escviptns as liuhas acima quando

invali-

tepio, Pensões de Operários do Estado. h) Commerciaes:

gitaçã^í geral seja tornar praticamente viuveis todos o.s planos approvados. Teremos assim nos paizes americanos, onde

quasi tudo está ainda por fazeCj instituições so-

o desemprego,

dez, velhice, em caso de morte. Pensões Operárias. Aposentaria dos Funccionarios Públicos, Mon

dades.

Rio de Janeiro, 7 de Março de 1923.

de ex<;elleutes resultados para o desenvolvimento

do pouco que pqssuimos a respeito e do muito

Economia

protocolares

Colleetiva.

Caixas

de

mutuali

econômicas

mu

Habitações operárias por meio de coopera tivas e seguro mixto, campos e jardins operários. Bem de família inalienável.

Medidas para facilitar o abastecimento pu blico.

Amparo aos meninos abandonados.

Preaprendizagem — Aprendizagem.

que precisamos aluda crear.

Reintegração

o declara a carta que a seguir insorlinos, do advo

social

dos

egressos

correeeio-

nnes.

que a Exma. Sra. D. A, Dias Teixeira, deixou-se

gado ehnmado u interferir no caso, carta em que

PROGRAMMA

cahir nas malhas de algum esperto advogado, des

PRIMEIRA SECÇÃO

QUINTA SECÇÃO

honra commercial das próprias emprezas a quem

este acha precipitadas c iajustus avS allegaçues ar ticuladas contra as coini)auhins de seguros: "Rio de Janeiro, 10 de Março de 1923.

Mutualidade

Hygiene social

vão pedir a exacção de um contractto, serio e res

Illinos. Krs. l)ii'o(Idvo.s da Compiuiliia de Se

Sociedades operárias de soecorros mntuos contra moléstia, de.semprego, ferimento, invali-

snnltnria da defesa da saúde colleetiva. Methodoa

tes que querem fazer valer direitos atacando a peitável, como sóe ser um contracto de seguro.

guros "Urania" — Rrezailo.s Senhores — Sob a

Quem lida neste mundo de seguros sabe mul

cp"graphe "As Companiras de ,Segun»s", n rainha

to bem que todos os annos as companhias pagam

constituinte, Sra. A. Dias Teixeira, publicou no

dezenas de milhares de contos, sem questões, sem

■tornai <lu (Umincrvln. uíí dia 9 do corrente, mu

embaraços, e sabe bem quantas vezes, no terreno jurídico, esses pagamentos seriam discutíveis, se

as companhias não desejando a presença de lides

artigo Com declarações lirecipitadas

e

injustas

para com a Companhia que VV; SS, dirigem. En

tretanto eu, como seu advogado e bastante pro curador, reconheço a sua lisura e boa vontade na

liquidação da npnl'ce de que a rainha constituinte

'5é

tellectual. Fedei"ações. Legislação.

se o de Mutualidade e Prevideuela Social, cuja

gumas vezes porque os valores não são líquidos,

artiiicios e artimanhas para não pagar aos seus

Nestas occasiões as suas apólices transformam-

eonstrncção. de trabalho manual, de trabalho in-

nos tribunaes, nas associações, com advogados, medico», engenheiros, • professores, juizes, reparti

é poftadoi*a.

ções publicas, membros do parlamento e do go

a me.snía apólice, recebendo a quantia indemui-

verno.

E depois ainda uma modalidade mais de divul

Tendo nesta data liquidado, amigavelmente, sndora dos prejnizo.s que soffreu a minha constl-

tu'nte em sna casa A rua Tobias Barreto n. 78, no principio de inceudlo oeeorrido no dia 27 de

gação: assistirem as companhias todos os segu

Fevoro"ro ultimo, venlio agradecer a VA'. SS. o

ros honestos que se lhe apresentarem, bem enten

mesmo pagamento e n gentileza com que me tra taram na liqnidai.-ão do sinistro.

dido, tarifados todos os riscos por uma fôrma commerciaimente compensadora. Neste ultimo ca.so haverá, certamente, logar

franco para o seguro de bemfeitorias.

Sem mais, antor'sando-os a fazer desta o uso '[lie lhes convier, suliscrcvo-me.

De VA'. SS. Att". Am." Crd.° Obr.° — Por

procuração, Itoilolpho de Faria, advogado."

'dez, etc. Sociedades Mutuas de trabalhadox'es in-

tellectuaes. Federações. Legislação. Caixas escolares, materuaes, de compeusaçuo (sobre salario familiar). limitada,

geraes da .propaganda .sanitariu e oppoituiiidade ,de sua applicação.

2° — Hygiene industrial e profissional:

o) bases para a sua regulamentação;

Credito mutuo urbano e rural. Sociedades de

responsabilidade

1" — Importância da educação, e propaganda

illimitada,

h) capacidade

de

producção

individual

nas

systema

fabricas e officinas e qnaesquer outros estabele

Ruffeisen. Schultze-Delitzsch, etc. Caixas locaes, regionaes, eentraes. Ijegislnção. Auxilio do Go

cimentos de trabalho, e leis que possam garantir

verno.

Caixas de seguro.? agrícolas contra a morta

lidade do gado, pragas das culturas, geada, secca, etc. Intervenção official.

Mutualidades patrouaes e Syndicatos de ga rantiu contra o.s accidentes do trabalho.

SEGUNDA SECÇÃO Cooperação

Cooperativas: .

a) Urbanas: de consumo, de producção, de

a saúde do operário;

c) assistência medica e prophylactica nos es

tabelecimentos iudiistrlaes e sua regulamentação necessária;

(?) medidas prophylacticns relativas ás priucipaes Industrias de cada paiz. — Hygiene rural: prophylaxia das grandes endemias dos campos e sua importância eco nômica.

4° — Hygiene infantil:

a) factores sociaes da mortalidade e da mor-

tínalidade infantil; medidas prophylacticas sando a aaiide nas primeiras idades da vida;

vi


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Seguros Internaeionaes

Os incêndios nesta Capital

10

A pruijosito (Io pvojccto fino iiin soiiiKlor ipiliano apresentou em Genebra sobre soccorros in-

termiciouaea, Meileiroíi e AlbuQuerque, o bvilhante jornalista brasileiro, escreveu no seu jornal o se guinte artigo:

Anhuncia-se de Genebra que um senador ita liano, presidente da Cruz Vermelba, apresentou ,um projecto de soccorros internaeionaes para o caso de grandes calamidades.

Em 1910,\eu tive occasião de lembrar a Rio-

Braneo a institiiicão, não de '"soccorros nacionaes. mas de seguros desse geiiero, regularmente esta belecidos. Um facto chamava para isso minha attenção.

Tinha havido, ein Paris, grande innundação, 43ue destruiu multas casas, fez muitas victimas,

espalhou muita pobreza. De varias nações estran geiras chegaram (lonativos. O mais interessante foi, talvez, o donativo do Sultão de Marrocos, quo mandou 50.000 francos.

Ora, nessa época, as relações da França coiu o Sultão de Marrocos não eram muito bôas.

Na

semana seguinte áquella em que o Sultão fez o

seu donativo, a França mandou-lhe um uUimatiitn. E' bem de vêr que o Sultão não podia es

11

fizeram o Chile e a Italia. para anilios os quaes nós vütAnios nvultados soccori-os.

Ainda os sinistros de 1922

Pareceu-me que seria melhor .siiptirimir a fõrmula de soccorros, que são sempre, uo fim de contas, esmolas, e substituir tudo isso pelo re-

giinen regular jurídico e até scientifico dos se

Dlssémos em nosso artigo anterior que o nu

guros. Tratar-se-iu de seguros contra as grandes

mero de 185 sinistros Decorridos nesta Capital em 1922, segundo a nota do Corpo de Bombeiros,, era

calninidades imprevisíveis.

Rio-Braaico acceitou

calorosamente

a minha

idéa. Mas a época era agitada. Eu parti, logo •após, para a Europa, e, não muito tempo depois, morria o grande estadista brasileiro.

Seguiu-se-lhe no poder o Sr. Lauro Müller, a quenj, em certa occasião, mesmo na Europa, eu

escrevi a respeito, e que, si não me engano, fez com que o Sr. Amaro Cavalcanti a levantasse em uma Conferência Pan-Americana, de Wa.shington.

Não lhe deu, porém, a importância que ella me

Varra-se, portanto, sobre as residências e ha^ bitações particulares a falsa legenda de sua in-

da natureza daquelles que fornecem enchança a

combustibUldade ou de isenção de riscos de fogo, porquanto esses riscos existem sempre e as suas

considerações de varias ordens, e por isso aqui

manifestações são freqüentes, como deixamos pro

estamos bordando de novo o assumpto, desta

vado com os trabalhos do Corpo de Bombeiros.

vez

para

nos

reportarmos

especialmente

ao

abandono em que o publico deixa as companhias de seguros, em se tratando dos seus prédios e dos seus mobiliários, respondendo quando interpellado a respeito, que as habitações particulares e os

mobiliários que estas guarnecem, dispensam bem a previdência do seguro.

O grande publico, e entendemos por grande publico em seguros, os posseiros de tudo quanto

represente um valor, proprietários de prédios, es

tes, sejam grandes ou sejam pequenos, estejam isolados ou demorem contínuos a outras constru

cções, occupadas por residência de família ou por qualquer estabelecimento industrial ou commer-

Esta proposição inclue o conceito de proposi-

cial, dentro da cidade, nos arrabaldes, subúr

J:1 que, entretanto, ella renpparece sob uma

tabilidade para os sinistros não particulares, o

bios e zona rural, a que os segurem, porque o fogo

fôrma imperfeita, valeria a i)ena que o Brasil to masse a l)ella iniciativa de ser o propugiiador dos seguros internaeionaes contra as calamidades

que é às flagrante injustiça, com tanta mais ra

zão quanto a maioria da propriedade predial ur bana ô suburbana, pertence ás fortunas de pes

é o Inimigo mais insidioso que se conhece, não

imprevisíveis. Donativos e soccorros — tonia-se aqni a dizer

soas commerciaes, e estas pessoas não fornece

parição> ,mas enchendo de luto ás vezes e de ruiiia sempre, o seu caminho de Moloch insa

riam nunca sobre os incêndios occorridos ás suas

ciável.

— são sempre, no fún, de contas, esmolas. O que

casas commerciaes ou ás suas uzinas industriaes,

se precisa é crear um apparelho internacional de

Informações semelhantes.

rece.

tendo dia nem hora, nem condições para sua ap-

Devem segurar-se os mobiliários, tão formo

sos 8 tão opulentos que por abi existem; as ga

perar que, com 30 contos, tinha conjpvado a Fran

seguros, aos quacs

ça. Mas é iucontestavelmente chocante vér uma

grandes catastrophes tenham o direito de recorrer.

Mas não vale a pená insistir sobre este pon to, Indubitavelmente o que se quer dizer com

naçcão receber de outra, eni um dia, uma esmola, e, no dia seguinte, enviar-lhe um uUimatiun guer

Direito tão -liquido que duas nações, embora de

o conceito enunciado é que não ha sinistros em

relações cortadas, possam, não pedi-lo, mas esi-

casas de moradia particular.

reiro !

gí-lo, formalmente, como quem reclama apenas o

Esta informação é de todo o ponto errada, e

chamma de um esquecido phosphoro atirada a

Foi para evitar factos deste genero que os Estado.s Unítlo.s. quando houve o terremoto que

que lhe é devido. Tudo o que não seja isso é amesquinhador e humilhante.

o mappa que dêmos á estampa é concludente

esmo por desprecavido fumante, ou o curto cir

neste sentido, pois que abi se mostra que sobre I7t) sinistros, 61 se referem a residências particu lares, o que fornece para estes riscos a percentógem de quasi 35 %. Mais ainda: nos incêndios de Janeiro, sobre 26 fogos, 4 occorreram naquellas residências particulares; e em Fevereiro, sobre y sinistros, 7 tiveram por theatro ainda as men

cuito vindo da installação electrica, enchendo de seus tentáculos a nossa residência toda, pôde re

cionadas casas particulares.

representam toda uma fortuna e o labor da exis

destruiu São Francisco da Califórnia, não acceitarnui donativos estrangeiros, no contrario do que

Empresa lodustrial Editora "O Norte" A fhnpresa Industrial Editora O Norte teve a

as

nações

fiagellad_ii.s por

MEDEIROS E ALBUQUERQUE.

<<Le Portugal Assureur» Le Portugal Assureur é uma esplendida publi

gentileza de no.s communicnr a transferencia do

cação sobre seguros em Portugal que a revista

seu escrlptorio para a rua da Assembléa n. 73,

Portugal Segurador edita annualmente. Esse magnífico repositório de tudo quanto se

'sobrado, e também a sua nova installação gi'aphica, completamente melhorada e aiigmentada, o que agradecemos com a maior satisfação.

refere a seguros em Portugal foi confeccionado na casa Ribeiro de Souza, Lda,, de Lisbôa, em 1922.

Contendo uma vasta contribuição sobre a in dustria de seguros naquelle palz amigo o presente h) assistência medico-petlagogiea aos retardata rios.

profissional de enfermeira. 7° — A educação sexual e seus resultados na campanha antl-venerea.

Só com ligeireza de espirito se pode, pois, continuar a proclamar a intangibilidade pelo aquelle elemento destruidor, como todas as de

ciales; III — Lov et Assurance de Responsabilité

dico e o problema social. A urgência da educação

ou qualquer officina.

assim denominadas:

nese do crime e na decadência da raça. Campanha

tubei'culo.s'a. O papel da enfermaria da Saúde Pu blica, como traço de união entre o problema me

menos, tão sujeita a ser attingida por um in cêndio, como qualquer loja ou entreposto commercial, uma grande fabrica industrial, uma uzína

fogo, nas casas onde se accommodam e vivem as nossas familias; essas casas estão tão sujeitas

I ~r Legislation generale; II — Assurances Sc-

6° — Da nova orientação na campanha anti-

a residência de uma casa de família está, quando

volume está dividido em seis partes principaes

5° — Do alcoolismo e sua influencia na gê anti-alcoolica e sua opportunidade.

Os números que deixhmos enunciados, todos de caracter official, demonstram á saciedáde què

Civlle; IV — Taxes et Impôts; V — loformatlon

Dlverse e VI — Statistlque. E' portanto indispensável o seu manuseio e lei tura a quantos se interessam pela industria de seguros em terras lusitanas e por isso agrade cemos a preciosa offerta que nos foi gentilmente enviada.

mais construcções ou installações.

Ardem prédios habitados pelo Governo, onde 86 pôde julgar que se não accende fogo; ardem prédios occupados por sociedades, onde é igual presumpção negativa de sinistros; ardem pre

los deshabitados, onde essa mesma presurapçâo po e ter fôros de absoluta. Os mappas do .Corpo e Bombeiros exhibem para os dois primeiros casos 11 sinistros e para o terceiro 3; Janeiro, respectivamente, 3 sinistros, Governo e socieda-

^s: e Fevereiro consigna, nas mesmas condi ções, 1 sinistro.

lerias de arte: as collecções de toda a ordem; as jóias; as roupas de uso, emflm todo esse multi-

forme immenso 'recheio da habitação de todos

nós, representando fortunas formidáveis, que a

duzir a cinza de um momento para outro. Ter estes valores desacompanhados da garan tia do seguro èhega a ser um crime, contra a pessoa do seu mesmo dono, porque a mais das

vezes um prédio, um mobiliário, algumas roupas,

tência inteira, e o tempo em que esse capital foi adquirido não volta a repetir-se na vida de seu proprietário; mas ainda qxiançlo se trate de indivíduo rico de haveres. quem é que jámais se

justificou de haver produzido a sua própria ruina? .

Os. Codigos Civil e Coinmercial estabelecem que só para as sociedades anonymas de seguros, é o seguro objecto de commercio. E é facto verdadeiro.

Ao particular a operação de seguro é sempre prejudicial, pois que nada lhe compensa os cui

dados de que precisa rodear-se dentro de sua casa, conDurando o perigo sempre pendente sobre a sua cabeça, ainda quando lhe sobrasse a vigilân cia de Argus; seguros só devem ser'feitos pelas companhias, que fazem destas operações a base üo seu commercio.

E se o seguro ganhasse para o seu activò""o immenso campo de valores a que nos estamos

foíerindo, residências e valores particulares, as taxas que para esses riscos já são reduzidas, mais reduzidas se poderiam ainda tornar, porque . axiomatico em seguros que quanto mais se se

gura menos se arrisca.


JORNAL 0B

JORNAL

SEOUROS

I

A

I

I Companhia Alliança da Bahia, 1 ■ ■ ■■

íí

' ■■ '■

,

^

I DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E FLUVIAES | I

SÊDE N7l BRH 1 A

%

^ 1

. -FM-nc-rT-T/^Tíirc 5 Fpancisco josè "Rodpigues .Pedreira, Josè Maria

'i Ú

I OIT^EeiO-RES I

^ BemardiDo Vicente d'Araujo |

A

maioria

y

^

1

Capital realizado

e na Europa.

^

3.000:000$000|

^

Deposito no Thesouro Federal

H ■á

Deijosito uo "Banco da Republica Oriental do Uruguay em Moutevid6o

Ü

Reservas

I

Receita em 1021 Sinistros pagos em 1021 Lucro liquido em 1921

M

^

Somma dos valores dos seguros effectuadps em 1921

N ^

0

0

•...

200:000$000

0

70:124$000

S Ü

11.401 :668$4ü5

M

7.107:912$.51õ 4.830:2538845 1.255 :õ83$489

1.343.475:7S1$772

.

_ de ppedio ou sonsepto • Bsta Compaobla, em saso de rasoDBtPuoçao pop sua eonta, se

obpiga á indemoisaçâo do pespeetlvo aluguel integpal pelo tempo emppegado nas.obPas

N. B. — De 6 em 6 annos, ê gratuito o armo seguinte (7° anno) dos seguros ter-

0 ^ 0

^

''*'i ^

'

o

seguro

como

uma

coisa

Alguns ha que por experiência própria ou por

já lhe terem visto algum dos muitos resultados produz

não o

olham com

animadversâo;

oIham-n'o porém com indifferença. que não pôde haver prejuizos.

embora

reconhecendo essas

vantagens

adiam per dias, mezes e até annos a providencia que ninguém dotado de bom senso póde.descurar: Segurar.

Segurar a sua vida, a sua propriedade, a sua residência, o seu estabelecimento commercial ou

industrial, os seus moveis e roupas de uso, emfim tudo que represente valor intrínseco. Em regra o seguro entre nós é considerado como prova de amizade. E tanto ê assim que são

considerados bons agentes de seguros aquelles que dispõem de inuumeras relações pessoaes. Ora, as relações pessoaes são necessárias para maior expansão do seguro e nunca para restringil-o. Em geral só se dão seguros aos amigos, como

ai se désse uma prova de amizade e não se prati

>|

teladora dos interesses maiores de cada um.

P

luxo, um desperdício de alguns mil reis, mais bem o condão de tornar sorridentes as physionomias

Os chefes de família vêem o seguro como um

empregados em despezas de somenos, mas que têm

1

PRÊMIOS DISPENSADOS EM 1921 (7.° ANNO GRATUITO): 202:204S000

|

0 P d

A (Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguroa marítimos e terrestres, em capital e reservas, é receita. E' a companhia de seguros maritimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1921, teve a maior receita, dentre todas as companhias

^ N

mum. E que arda. O senhorio naturalmente tem o prédio no seguro. E esqxiecendo-se que no sinistro também ardem

1

MovincDlo total da [ODipaabia "milania da Bahia" desde IB10 até 31 de Dezeaihto de 1921

|

mobílias e outros haveres, e que pódem até arder

N

Commendador Antonio Ferreira

P congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paíz. ô 0

Prêmios terrestres

Prêmios maritimos

Salvados

^

Receita bruta

^ 0 ^ :0

Sinistros maritimos Dividendos ; Bônus aos aecionistas 7" anno gratuito aos segurados

0

1

Sinistros terrestres

r

."

' 29.220:000$000 37.944:0008000

0.375:0008000

81.177:0008000

18.042:0008000

31.291:0008000 0.250:0008000 1.400:0008000 1.711-.OOOÍOOO

^

U ^

^ P ú ^

I

Agencia Geral no Rio de Janeiro: flUEIUDR RIO BRAIICO, 117

'%

^

1.® Andar. - salas 9 a 12 - do edifício do 'Jornal do Commercio»

^

I

Telephone Norte: 3883

|

Telephone do Gerente N 4032

Esta ageucia aceita seguros maritimos e terrestres em condições vanta-

familiares.

Casa de família não arde—é uma phrase com-

Í ^

da Silva Encontra-se convalescente e em via de com

pleto restabelecimento de grave enfermidade, este nosso venerando amigo, director presidente da

Companhia de Seguros "Garantia". O Sr. commendador Antonio Ferreira da Sil va, a caminho de quasi 90 annos, é actualmente a mais velha e mais querida figura do nosso mundo de seguros.

Delle se pôde discordar em matéria desta" te-

chnica de seguros, de que S. Ex. é tradição feliz

I Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados |

mente ainda viva dando-nos o gosto da sua actl-

1

,1osas para os segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.

quelle artigo 1.208 do nosso Codigo Civil, que diz a respeito:

"Responderá o locatário pelo incêndio do pré

dio, se não provar caso fortuito ou força maior, nado em outro prédio".

Foi o que .occorreu em Agosto de 1909, em Ri

beirão Preto, com o incêndio do prédio em que existia uma sellaria. O fogo propagou-se ao prédio visiubo, também de propriedade do mesmo senho rio. o qual propoz uma acção contra o seu loca

tário, dono da sellaria, para resarcir os prejuizos que tivera com os dois prédios sinistrados.

Conclusos os autos do parecer foi o locatário

coudemnado a pagar os damnos verificados, lucros cessantes, juros da móra e custas. Houve appellação de sentença ao Tribunal, resolvendo este final mente que o réu pagasse apenas os prejuizos occasionados no prédio que occupava.

O processo como se vê era interessantissimo, porquanto dava margem a uma interpretação pre cisa do artigo 1.208 do nosso Codigo.

Mas não é abi que queremos chegar. A respon sabilidade advinda ao locatário dum prédio des truído pelo fogo propagado aos prédios vlsinhos

já é castigo de mais aos imprevidentes.

Basta-nos mostrar a responsabilidade que tem

cada locatário pelo prédio que occupa e a conve niência que ba em cada um segurar o que lhe per tence.

Mesmo porque a companhia que pagou o pre-, juizo ao locador pôde legalmente exigir ao locatá rio o dinheiro que perdeu pelo descuido ou indif ferença com que esse mesmo locatário se houve com a cousa locada, baseada numa interpretação ad leiere do artigo 1.208 do Codigo Civil.

Cominissão Visloriadora de Trapiohes Esta Con"imi,«;srio, que tão bons serviços tem

^

n

sinistrado podem vir-lhe em cima, baseadas na-

^

'Responsabilidades assumidas: 'Rs- 13126 402:781$000

^

vidas, o inquilino esquece-se também de que a companhia ou companhias seguradoras do prédio

vicio de construcção ou propagação de fogo origi

Concordam em que ha vantagens, ou antes, em

casse providencia perfeitamente commercial, acau-

^ restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup- ^

^ cão ou prejuízo

olha

13

inceii

inútil, uma despeza supérflua, um verdadeiro luxo. que

SEGUROS

1111

A necessidade que existe do seguro ainda não foi appreliendida pelo nosso publico.

Mas,

fp 00111 224 agencias em todos os Estados do Brasil e em Monte- ^ I vidéo, é 23 reguladores de avarias no Brasil, nos Estados Cnidos tú

DE

vidade; mas ninguém lhe nega a bondade, a rectldâo de caracter, a profunda honestidade, sen

Gerente; ALEXANDRE GROSS 1

tindo-se a gente honrado quando sente entre as

I

suas as mãos desse ancião, gloria do commercio

do Rio.de Janeiro, nos três quartos de século neste momento decorridos.

prestado ãs Companhias de Seguros, quer nacionaes. quer estrangeiras, vae distribuir um novo

folheto com a tabella impressa de todos os riscos devidamente classificados, com as taxas, condi ções e a relação de todas as meroadorias conside

radas " perigosas " e que, como tal, não podem ser armazenadas nos trapiohes destinados a mer cadorias não arri.seadas.

A este respeito, a Commi.ssão teve agora que

resolver sobre um caso curioso trapiche acha-se armazenada

uma partida de um prnducto denominado " IVar-

Gns , destinado ft extiucção de formigas. Tra tando-se de um formicida (artigo reputado peri

goso, a Commissão classiflcou-o como tal, com o que não coucmalou o depositário, provando, em analyse official. que o " War-Gas " não é inflamluavel, nem corrosivo, não obstante ter a proprie dade de matar formigas.

- , í'du das. proYíiSj.a Commlssão resolveu odnnttir o " War-Gas " em deposito, cõmo mer cadoria nao, perigosa.


JORNAL DE

15

JORNAL DE SEGUROS

SEGUROS

INSPECTORIA DE SEGUROS

STELLA

E

55 Os

7^

E ID 1 C M 1 E

qvos estatutos ãa Companhia NacioJiaí àe

SCP^^'

e revertido como acha de ser pela companhia in

sr. ministro da Fazenda o dr. Pedro Vergne itireu. Inspector Geral de Seguros dirigiu o

j

officio:

[OHPIIIIIIIII DE SEEDDOS MDBIIIHOS E lEBDESIDES

Se gii^

.. pe posse de um folheto impresso, em que fopublicados os novos estatutos da Companhia de Seguro Mutuo contra Fogo, com séde

Capital

' Capital, e examinando detidamente o seu

1.000:000$000

verifiquei que não foi fielmente tradu-

""uf e executado o pensamento do decreto n. 15.893,

Realisado

500:000$000

d ® 20

Dezembro 1922, queouosexplicativa. approvou com alteraçãodeadditiva

addiçâo, aliás dispensável, foi proposta inspectoria, propositalmente para dirimir e

,

Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$000

qualquer duvida ou sophisma, sobre se —

gratificações consignadas ao director e ao

j^te podiam ou não incidir sobre a receita (Ze liredios" — que constitue a producção

.

gtrial de uma companhia de seguros. Tal af-

f-

^ção de priucipios, redundante e desnecessaprovocada por uma carta ou protesto-de

Séde; Rua Silva Jardim, 16 RIO OE JANEIRO

Direotorés:

Jj

' ^pt^So gerente da mesma companhia, que

jiciou o facto e contra elle protestou energi-

cameti^®' parecer do fiscal de Seguros nj, Leitão, que funccionou no processo: e ■ ije a verdade é que na confusão de emendas e escripas á margem e em thyta vermelha, nos documentos appensos ao proce<?sO. distinctamente ^í^®P®ctoria quaes não poude apprehender as emendas appro-

vaS^' ®

rejeitadas, pela assembléa de-

decreto n. 15.893. de 20 de Dezembro ul

Oscar RUDGE

Leonidas GARCIA ROSA OonselHo Riscai:

timo fazendo inserir e repetir o dispositivo do

Euclydes do Nascimento Rocha

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

(director ou gerente) julgar-se com direito a per ceber gratificação correspondente, ou não exce

dente, á quinta parte dos lucros liquidos (20 %). quando o espirito da lei e a letra do decreto n. 14.593, art. 45, como do additivo em questão (dec. n. 15.893), determinam textualmente: "íião será permittida nos sociedades mtituas a instituição de quaesquer vantagens que não sejam aos mem bros das suas administrações ou dos a^ixiliores destas, e taes vantagens só poderão ser consti

tuídas por uma parte não excedente a um, quinto dos lucros liquidos verificados annuaimente". Esta é a parte disponível no caso.

Essa. controvérsia sobre a interpretação que as companhias de seguros, de qualquer genero ou forma, devem dar aos arts. 20 e 98 do decreto

n. 434, de 4 de Julho de 1891, ficou definitiva mente liquidada e esgotada em memorável dis

cussão que esta inspectoria sustentou em 1968

com a directoria da Companhia de Seguros de

Vida "Sul América"; que no sentido da boa dou

trina reformou seus antigos estatutos, apezar de

então se julgar isenta da fiscalização e do re-

gimen estabelecidos no decreto n. 5.072, de 1903.

De tal effeito e tal repercussão tiveram os

nossos modestos relatórios sobre este assumpto,

que foram honrados com uma referencia especial no celebre tratado do nosso mais notável com-

mercialista Dr. J. Xavier Carvalho de Mendonça, que consagrou a doutrina com a sua magistral

de^jctar e subverter podia Innovar e menos aindadecon. os princípios geraes di

cedendo aos administradores vantagens sobre a

reito

em todas as nòsg® jgis reguladorasconsagrados do assumpto.

autoridade: "F' illegal a claustila estatutária con renda

bruta".

ntior se trate de sociedade anonyma, quer

TiCarvalho devol.Mendonça de mreito Commercial, 4.°, pags.—41Traíodo e 42, edi

de gooie^ade mutua, — "netilíuma vantagem, gra0^ percentagem, pode ser abonada, ou

_ Nos termos do art. 75 do decreto n. 14.593, de

ção de 1915).

*

oos fundadores, administradores, em-

1920, reproducçao quasi litteral dos arts 20 e 116

-(7,dos ou a quaesquer terceiros, se não fôr con-

de Seguros "ampla faculdade de fiscalização" e e^a se exercita desde a organização das companhias e factura dos respectivos estatutos Não pôde portanto ser indifferente qúe esuraeiam

rinii artS'

Octavio Corrêa Dias

teressada, (em dous paragraphos aos arts. 26 e 31 dos novos estatutos) vem induzir e resultar tal vez em conseqüência e pratica imprevista e ülegal: qual seria a cada um dos administradores

a't 45 do decreto n. 14.593, de 31 de Dezembro

sistei^^^

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean

ridas no correr do processo, que a inspectoria propoz o excrescente additivo; que aliás traduzido

•Q Mutíio contra Fogo

Zígííidos e de-

deduzida destinada ao fundo de (I^eeretoan.parte 434, de 4 de Julho de 1891. 20 e 98).

uma regra de Direito "Universal, escrlpta e codigos e que filia-ae ao romano, multas vezes secular: ~ Nemo

" \.alis, nisi Hberatus.

^^0 está, portanto, entre os attributos desta ou assembléa, deste ou daquelle poder bu íOStltuto, investir contra semelhantes princiDios: eqüivaleria o mesmo que dispdr do alheio, ■comf soberbo, e incisivo parecer qualificou ha annf® ° notável jurisconsulto Dr. Gumerclndo estribado nestas lógicas considerações e

parí^ Il^nidar as duvidas e controvérsias sugge-

do decreto n 4.270. de 1901. cabe á Inspectoria

desvirtuados logo no começo, por umíVrdnS interpretação do decreto que os ind^Lf e rastaria a conseqüências absurdas e inte/ramento

prejudiciaes aos interesses dos mutuarTos T ao progresso e solidez da companhia nJè exacta-

Tc?™,"," ^ capital'orTglario d. accionistas, sò pode prosperar com o Incremento e retorço de suas reservas

.ucicmou.o

Nestas condições e por se tratar de assumpto

fuesn

^ 4c prompto remedio e so.

prS,o o™'®''' ° f®?'' 4c representar 4 V. Bx., nSfv " 4e um novo decreto, exde 20 90 de r Dezembro í" ccmPlcracntar decreto nos n 15.893, ae do anno do transacto; termo^


JORNAL DE SEGUROS

16

da minuta inclusa, ou por simples despacho mi nisterial, como a

V. Ex. parecer

mais conve

JORNAL DE SEGUROS

A MUNDIAL

17

PROJECTO DE REFORMA

niente ou acertado.

Renovo meus respeitosos protestos de apreço".

Esclarecimentos pedidos á The Boyal Insurance Co. Ltã.:

'

Pelo dr. Pedro Vergne de Abreu, Inspector Geral de Seguros foi enviado o seguinte officio aos representantes da The Royal Insurance Co. Ltd.;

"Com referencia aos documentos remettidos

a esta repartição, com o vosso officio de 10 de Maio do anno proximo passado, declaro-vos que, afim de satisfazer as exigências do regulamento

n. 14.593, de 31 -48 Dezembro de 1920, deveis fornecer a esta inspectoria: I — Os dados necessários sobre o imposto

Uma das chis.ses que merece sem duvida a pro videncia ncnuteladora do seguro ê a dos pequenos

DOS

funccionarios públicos, a do pessoal jornaleiro, que

Estatutos da Companhia "Alliança da Bahia"

outrís recursos não tém para manter a faniilia senão o pouco que percebe diariamente. O seguro de vida é, pois, uma providencia que se lhe impõe porquanto é o único recurso que podem legar A

Pata sei apiesentai á issemliléa Geial btiaoidiiiaiia dos Sis. dttiODislas

família no caso de falleeiniento.

A Companhia de :^egui'os de Vida "Mundial" .arranjou um modo de facilitar esse seguro áquelles

TITULO I

que dispõem de parcos vcueimentos: o <lesconto DA COMCANHIA, SUA SÉDE, DÜKAÇÃO' E C.VPITAL

nas folhas de pagamento dos prêmios devidos. Essa simples providencia velu facilitar muito aos modestos funccionarios o futuro de suas famílias.

acautelaiuento

do

-árt. 1." A sociednrte aiioiiyma, organizada sob

a

denominação Companhia Alliauça, com

sede

nesta Capital do Estado da Bahia, onde foi in-

Foi a respeito desse desconto em folha de

do sello apposto nos contractos effectuados no

pagamento das quotas devidas pelo pessoal jor-

2." semestre de 1921.

naíeiro da Repartição de Águas e Obras Publicas

II — O calculo das reservas tiradas dos prê mios líquidos recebidos dos contractos em vigor na época do balanço, de accôrdo com o que ex

A Companhia "Mundial" que o sr. director da

stallada em Janeiro de 1870, para operar em se

guros maritimos, estendendo suas operações aos seguros terrestres, mediante modificação em seus

Estatutos, em 1S71, continfia funociouar sob a

Despeza Publica respondeu ao director daquella repartição, que o cousultAi'a sobre o caso, da se

denomiuação — Companhia .\luança da Bahia

pressamente . determina o citado regulamento 14.593, ex-vi dos arts. 38 n. 1 e 49.

guinte maneira:

Estatutos, de accôrdo com a legislação especial

III — Explicar a differença entre a impor tância registrada nesta repartição e a somma

vosso officio n. 110, de 7 de Fevereiro do cor

Vigor.

rente, sobre o desconto na folha de pagamento

mensal dos prêmios recebidos e constantes do quadro dos contractos de seguros, e a somma

dos jornaleiros das quotas consignadas para pa gamento de seguros feitos na Comi)anhia de Se

Art. 2° O prazo de sua duração serA de 30 annos, coutados da data da approvação destes Es

total desses prêmios no exercício de 1921, pois Segundo o registro de guias o total é de

1.322:917$360, e segundo o balanço enviado, é de 1.302:5821582, do que resulta uma differença de 20;334$778.

A' vista do exposto, sob a sancção do citado regulamento de 1920, notifico-vos a apresentardes â esta inspectoria, no prazo de oito dias, os es clarecimentos requisitados".

" Relativamente

A

consulta

con.stante

do

guros "A Mundial", declaro-vos,-par.^ os devidos

—. e reger-se-A pelas disposições contida.s nestes

das sociedades aiioiiymas e mais disposições em

"Reportando-me ao meu officio n. 26, de 24 de Janeiro proximo passado, em que mais uma vez insisti na solução da consulta feita em offi cio anterior, n. 160, de 16 de Maio de 1922, a respeito da isenção de sello de que gozavam os

documentos e papeis das companhias de seguros,

o

que

entender

conveniente A Com

e membros do Conselho 1'iscal, para a estipulação

de perceutagem, coiumissão ou renuuiéração extra ordinária aos membros da administração e, eiii qualquer outro caso em que preceda a approva ção da .Assembléa Geral, a votação será por es crutínio secreto, e concorrerá com um voto o ac

ptnda 110 Thesouro Nacional, podem ser averbadas em folha de pagamento de jornaleiros quotas por

elevado a 10,000:000$000, quando as circumstau-

deante, luai.s um voto por cada grupo de cinco

ciaa o reclamarem.

acções.

elles consignadas para pagamento de prêmios de

§ 1.° Este capital de 6.0Ü0 ;000.?000 é realizado

seguros A

referida companhia, desde que obe

deçam ao dispositivo do art. 171 da lei orçamen taria do exercício de 1918."

Por esse motivo, peço-vos que encaminheis a minuta inclusa ao exame e critica do Sr. con

sultor da Fazenda e á final approvação do Exmo.

aj pelo capital jA existente, re

livro cojnpe-tente, na im portância total de réis h) pela transferencia da conta

"Não satisfazendo as informações que prestastes, em' o vosso officio de 17 de Outubro uF

fem uma circular a pratica que me parece mais conforme e harmônica com a doutrina do men-

timo, sobre as contas "apólices da divida publi

por

TITULO III

cláusulas estipuladas nas respectivas apólices; a) fazer seguros ou reseguros contra todos os

3.000:000$000

riscos casuaes de fogo, raio e suas conseqüências; h) fazer seguros contra a perda de alugueis

de Lucros suspensos, pa

de prédios que. venham a ser attingidos por fogo, raio e suas conseqüências, não podendo este se

ra

guro exceder o prazo máximo de um'anno:

o credito da

das,

A Coni2)an7iia de Seguros "Brasil" foi notificada:

rentes funccionarios da repartição: resolvi fixar

acções; e, dahi

Art. S.° As operações da Companhia consis tem, principalmente, em, de conformidade com as

conta ca

c) fazer seguros ou reseguros contra os riscos

pital, con-espondeute a 3.000 acções integraliza

guros:

que possuir cinco

DAS 0PER.\rÕES DA COMPANHIA

Sr. Ministro".

diversidade de interpretações que occorrem, não

cionista

da maneira seguinte:

presentado por 3.000 acções integralizadas, de 1:000$ cada uma, inscriptas no

só ás companhias interessadas, como aos diffe-

de

marítimos e fluviaes;

{/j fazer seguros de mercadorias contra acci-

1:000$000 " Cada

uma, que vão ser ennttida,s após a approvação destes Estatutos, euí favor dos

contra os riscos de guerra, revolução, sedição, tu

actuaes

multos populares e de roubo.

aeeiouistas

e

dentes ferroviários;

e) poderá também fazer

na

mente

seguros

especiaes

Paragrapbo único. Fica igualmente autorizada

mesma proporção das que cada qual possue actual-

n Direcção a praticar as seguintes operações: 3.000:000$000

1°, comprar, subscrever e vender apólices da divida publica do Brasil e dos Estados da União

TITULO II

e Municípios, debentures, acções e quaesquer outros

DAS ACÇÕKS E DOS ACCIONISTAS

títulos de reuda ou de obrigação; 2°, comprar, construir e vender prédios e outros immoveis, acceitando e asslgnaudo as re spectivas escripturas e contractos; 3", emprestar (liuhelro sob hypothecas de 1mmuvei.s, atteiidehdo semi)re ao valor real represeu-

ca", "hypothecas" e "títulos caucionados". do balanço de 1921, por não estarem nos termos dó

^

imposto de sello. Não me abalanço, porém, a ex

"modelo A" do regulamento n. 14.593, de 31 de Dezembro de 192D, notifico-vos, novamente, a es-

pedir a referida circular, sem prévia autorização

clarecerdes a respeito esta inspectoria, enviando,

Art, A.s acções da CoDipauhia continuam a ser nominativas, e sua propriedade se estabelece

desse- ministério, por se tratar de assumpto em

ho prazo de oito dias, a discriminação das citadas

que a competência desta inspectoria é cumulativa

contas como está expressamente indicado nas

com a de outras repartições do Thesouro Na

"notas" do citado modelo A do regulamento em

cional.

vigor".

legítimos interesses do fisco na arrecadação do

e propor panhia.

Art. 3." O seu capital é de 6.000:000$000, re

siadamente O expediente desta inspectoria, pela

fcionado aviso n. 354, de 1912, sem lesão para os

Art. 6." O accionista que possuir menos de cinco aoçõe.s poderá assistir As reuniões, discutir

presentado por 6.000 acções de 1 ;000.$000 cada uma, integralizadas e nominativas; podendo ser

Aos srs. directores da Companhia de Seguros "Brasil" foi enviado o officio seguinte pelo Dr. Pedro Vergne de Abreu, Inspector Geral de Se

urgente, por estar esta duvida entravando dema

para a reunião ordinária ou extraordinária.

da Viação em aviso circular, n. 13, de 24 de Se tembro de 1918, e de accôrdo com a praxe ado-

em virtude do aviso n. 534, de 10 de Outubro

de 1912: e como semelhante solução sè torne

Art. 5.° .Só terá voto da .Assembléa Geral o

accionista que possuir cinco ou mais ucções, in.scripta.s um inez, pelo menos, ante.s do dia fixado

fins, que, em face dá autorisação do'"Ministério

de seguros:

Ao sr. Director Geral do Thesouro Nacional

derA ser lavrado senão A vista do alvará ou pre catório do juiz competente, do formal da par tilha, ou de carta de arrematação ou adjudicação.

Art. -7." Pr.ra a eleição dos administradores

tatutos, salvo deliberação posteüor da Assembléa (Jeval, ou caso previsto na lei vigente.

A isenção de sello nos documentos das comixinliiaé

ò dr. Vergne de Abreu enviou o officio abaixo:

No caso do transmissão de acção a titulo de legado, ou herança, ou em virtude de arreinatação ou adjudicação, o termo de transferencia não po-

pela iuscripção no livro de registro.

Sua transferencia ou cessão opera-se por ter mo lavrado no livro competente e assignado pelo cedente e cessionário, ou por seus legitimes procuradore.s.

tutivo destes; 4°, descontar títulos coinmerciaes

a curto

prazo; eoutrahir obrigaçõe.s e alienur bens e dl-


JORNAL DE SEGUROS

IS

reítos, quando o interesse social assim impuzer. Art. 9." Para cada contracto de seguro a re

Art. 10. Será licito á Direcfião tomar seguro

Art. 20. Os Directores, como os .Snpplentes, quando não forem reeleitos, servirão até (lue os novos nomeados assumam a gestão, o que somente terá logar depois de arohivíula e pul)licada a acta da sessão em que se effectuou a eleição. Art. 21. Dado o impedimento de um Director e tornando-se nece.ssaria a sua substituição inte

in quoris de generos em ser, com determinação de

rina, convocar-se-á o Supplente mais votado, e, na

logar ou em transito, procedendo, porém, com a

falta deste, o iuimediato.

sponsabilidade du Companhia não deverá exceder o limite estabelecido no art. 50 do Regulamento

de Seguro, decreto n. 14.593. de 31 de Dezembro de 1920.

Art. 22. Os Directores nomearão, dentre si,

maxima cautela.

Art. 11. Nas condições dos contractos de se-

o Secretario.

Pelo Secretario serão lançadas no livro com

gnro.s maritiinos, dever-se-á expressamente estabe lecer que não se considerarão seguros por apólices abertas senão os valores nellas averbados ijor um

petente

as acta.s das sessões da Direcção,

que

serão assignadas pelo Directores presentes, e nus

Director, agente ou gerentes das succursaes, de vendo a competente nota ser apresentada ao aver-

quaes se

bauiento antes da sabida do navio do porto da lo

fôr.

mencionarão todas as deliberações to

madas nas respectivas reuniões, quando preciso

calidade onde se fizer o seguro-; e no prazo de 24

Art. 23. No ca.so de fallecimeuto ou renuncia

horas úteis, depdis de recebida a noticia do emItarque, para as mercadorias de outra procedência.

do Dii*ector-Presideute, reimir-se-á

Fica subentendido que os segurados de apólices abertas não podem tomar valores de outros, para serem iucluidos em suas apollce.s, salvo os que per

ao preenchimento da vaga.

Art. 24. Üs Directores são responsáveis, para com os accionistíis, solidariamente, pela violaçilo

tencerem aos seus commitentes.

da lei e dos presentes Estatutos.

a

Assembléa

Geral, dentro do pr.-izo de (50 dias, para proceder

Art. 12. Os prêmios dos seguros, assim como

Paragrnplio imieo. São também responsáveis

os sinistros, serão pagos na conformidade das con

á Companhia pela negligencia, culpa e dolo com

dições estipuladas nas respectivas apolices,,,cumprldos os princípios gentes de direito que regem

que se houverem no desempenho do mandato; á

as indeiunizações.

cesso do mandato.

panhia, que importem obrigação, só terão vigor

quando a.ssignados por dois Directores, indistlnctamente.

§ 1.° Nas succursaes e agencias as apólices <levein ser assignnda.s pelos gerentes das primei ras, ou pelos agentes, nas segundas, que tiverem

poderes e.speciaes, de procuração, para o caso.

Art. 2õ. Os vencimentos fixos anuuaes da Di-

reêtoria são de Rs^

sendo: Rs

para o Director-ft-esidente; Rs

para

cada um dos outros Directores r e iierçeberá mais

12 % do lucro' liquido verificado no anno", consti tuído pelas operações effectivainente concluídas, não iucluidos os lucros suspensos de anuos ante

riores, sondo: 5 % para o Presidente; 7 %, em partes iguaes, para os dois Directores.

TITULO IV

DA ADMINISTRAÇÃO

Paragrapho único. Serão pagos pela Compa nhia os iuiiiostos sobre vencimentos da adminis tração.

Art. 26. Compete á Direcção: § 1.° Eleger seu Secretario.

Art. 14. A Administração da Companhia será exercida por um Director-Presidente e dois Dire

ctores, eleitos pela Assembléa Geral, por escru tínio secreto e maioria relativa de votos, decidindo o sorte no caso de empate.

Paragrapho único. O mandato dos Directores

durará por um anuo, podendo ser reeleitos. Art. lü. Para substituirem os Directores fal-

lecidos ou impedidos, os que resignarem o cargo

ou deixarem de acoeitul-o haverá dois siipplentes, para esse fim eleitos pela mesma fôrma e pelo mesmo prazo de um auno.

§ 7.® Noniera-, suspender e demittlr os agentes

e estipular a com]ni.ssão que lhes deve competir, a qual sabirá dos prêmios percebidos dos seguros

§ y.® Jíarcar o dividendo annual, de accôrdo

com o Conselho Fiscal, não/listribuindo dividendo senão dõ saldo dós lucros'líquidos; ou, no caso do § 2° do art. 49. com auxilio da conta garantia DE

§ 2." Estipular o prêmio e condições dos con tractos de .seguros da maneira que lhe parecer mais conveuiente, tendo em attenção, quanto aos marítimos, o ponto do destino, conceito do com-

mandante, o estado do navio, a estação do anuo, a condição do tempo e outras circumstancias e em relação aos terrestres quanto ficou declarado nos

arts. 0° a 11, sempre encarando a qualidade moral do segurado.

§ 3.® Fazer lançar em livros especiaes as obri gações e encargos dos accionlstas, exigindo a as-

mulheres; os paes por seus filhos menores; os tu tores, ou curadores, por seus tutelados ou curateUidos; os inventariantes, pelos respectivos acer vos. ainda indivisos; um socio de firma commer-

que realizarem.

cial. pela mesma firma, e, finalmente, as coitiorações. companhias e mais sociedades auonymas, por um dos seus Directores ou representantes. Art. 30. As procurações, como os documentos

coinprobatorios das qualidades, a que se refere o

DIVIDENDO.

§ 9." Convocar a Assembléa Geral, ordinária e extraordinariamente, nos casos em que julgar conveniente e nu conformidade das disposições vi gentes.

artigo anterior, serão entregues no escriptorio da Companhia tres dias, pelo menos, antes da re união; e serão conferidos pelo Conselho Fiscal, que apresentará, na vespera desta, uma lista dos

§ 10. Elaborar o relatório das operações e

que forem reputados admissíveis, lista que ficará

occorreiicias de cada anuo e do estado da Com

á disposição do.s interessados, para ser examinada.

panhia, para ser apresentado á Assembléa Geral, com o respectivo balanço e Parecer do Conselho

vocada da Assembléa Geral não compareceu o nu

Fiscal. O relatório deverá ser impresso e publi

mero de ac-cionistas necessário para validamente delilierar, far-se-ão novas convocações com Inter-

cado tres dias. pelo menos, antes da reunião. § 11. Cumprir e fazer cumprir estes Esta tutos e todas as delilierações da Assetnidéa Geral. § 12. A Direcção representará a Companhia em todos o.s seus netos jndiciaes e extra-judiciaes,

e praticará ns operações constantes do Titulo 111

Art. 31.

Verificando-se que á

reunião con

valki de oito dias. por aimimclos nu imprensa, declarundo-se que na terceira convocação se delibe

rará, qualquer que seja a somnia do capital re presentado, pelos accionistas que comparecerem. Art. 32. Quando a reunião convocada tiver

por fim deliberar sobre a reforma dos Estatutos,

destes Estatutos.

approvação de augmento do capital ou liquidação TITULO V

Companhia e aos terceiros prejudicados pelo ex

Art. 13. Os actos da administração da Com

19

JORNAL DE SEGUROS

.

da Companhia, carece, para validamente se con stituir. da

DA ASSEMBLÉA GERAL

Art. 27. A Assenihléa Geral é a reunião dos

presença

de accionistas que, no mí

nimo, representem dois terços do capital social. Paragrapho único. Se nem na primeira e nem

ficcionistas previamente convocada, na fóruui da

na segunda reunião, a qual deverá ser convocada

lei, sob a presidência de uma Mesa composta de

com o mesmo iutervallo, comparecer aquelle nu

tres niembro.s, especialmente eleita na sessão or

mero, proceder-se-á de conformidade com o ar

dinária competente.

tigo 3®.

^ 1.® Para que a Assembléa Geral possa validamente funccionar e deliberar, é indispensável

far-se-á a chamada pelo livro de presença, onde

que represente, pelo menos, um quarto do capital

os accionista.s assignarão com a declaração do

social.

miuiero de votos correspondentes, entregnudo elles as respectivas cédulas rotuladas e mencio

§ 2.® Os nccionistas que possuii*em menos de cinco acções concorrerão para a constituição da A.sseinldéa Geral, tomarão parte na discussão de qualquer assumpto, mas não poderão exercer o voto.

§ 3.® E' igualmente

vedado

ao

accionista,

Art. 38. Na votação por escrutínio secreto

nando o numero de rotos. Art. 34. A Mesa da Assembléa Geral será composta de um Presidentte, um Vice-Presidente,

imi primeiro e um segundo Secretários, eleitos por escrutínio secreto e maioria de votos, aimunlmeute.

seu

§ 1.® O Presidente será substituído pelo Vice-

nome. no respectivo livro de registro, pelo menos

Presidente. este pelo primeiro .Secretario e este

um niez antes do dia designado para a reunião,

pelo segundo.

cnjíis acções

não

estiverem

inseriptas

tomar parte nas deliberações da

em

Assembléa e

§.2.®

-nenhum membro da Mesa compa

recer, assumirá a presidência o neçjoni.sta que

votar.

Art. 28. As deliberações da Assembléa Geral

serão tomadas pela iniUoriu dos socios presentes e em votação symholica. § 1.® No.s casos do art. 7". e tratundo-se de

gundo Secreta rio.s.

Art. 35. Para a re.spectiva eleição far-se-á uma só lista em que .se designarão: dois nomes

Art. 16. O supplente occnpará o logar vago de Director por todo o tempo que faltar ao man

siguatura de cada um delles no respectivo termo, que conterá o numero de acções de cada um, e que

panhia, ou quando a Assembléa approvar, a vo

para Presidente e (lo:s para Secretários. Dos pri-

dato do substituído e com as vantagens deste.

será também assignado, dada a transferencia, nas

tação será por escrutínio seci'eto.

condições estabelecidas.

§ 2.® Para todos os fins, em quaesquer delibeiaições, o numero de votos do accionista estará

meiro.s, que obtiver maioria de rotos será o Pre sidente, e o Immediato o A'ice-Presidente; dos se

Art. 17. Far-se-á a eleição por escrutinlo se creto e maioria i-elativa de votos, lauçando-se na

urna tres listas: uma, com um nome: para Dire

ctor-Presidente; outra, com dois nomes: para Di rectores: e a ultima, igualmente com dois nomes,

para Siipp|entes; regulando-se a ordem dos eleitos

§ 4,® Ordenar o pagamento aos segurados,

responsabilidade de Director, liquidação da Com

fôr neclamado pela Assemhléa Geral, o qual con vidará outros para os cargos de primeiro e se

depois de verificados e provados, todas ns perdas

em relação ao numero de acções que possuir na

e damnos, até o valor seguro constante da nno-

fôrma do art. 7®.

Art. 36. A Assembléa reunir-se-á todos os

§ 8.® O accionista pôde fazer-se representar,

ILce.

gundos, será primeiro Secretario o mais votado e segundo o immediato.

aimos, ordinariamente, no inez de Março, em dia

na .Vssembléa Geral por procurador idoneo, que

designado pela Direcção; e extraordinariamente

pela votação que obtiverem e decidindo a sorte no

ou fora da Republica, separando, quando julgar

também seja accionista, sendo para todos os ef-

quando a Direcção julgar conveniente e nos mais

caso de empate.

conveniente, a parte maritima da terrestre, tendo sempre em vista o logar e a moralidade dnquelles

feitos admittido a votar e concorrendo para a con

casos autorizados pela lei.

ou Supplente quem fôr acclonista.

a quem conferir os necessários poderes para repre-

disposições do art. 7°.

A3'è. 19. Nenhum Director ou Supplente en trará em exercício sem garantir a respon,s,ihili-

sental-a.

dade de sua gestão cóm o deposito ou penhor de

gados e gerentes das succursaes e fixar-lhes os re-

conferidos aos Directores e Fiscaes.

siiectivos vencimentos.

Art. 29. Serão admittidos a votar, por si ou por procuração: os maridos representando suas

Art. 18. Só poderá ser votado para Director

20 ucções próprias.

§5." Estabelecer agencias e succursaes dentro

§ 6.® Nomear, suspender e demittlr os empre^

stituição da Assembléa Geral, de accôrdo cora as

§ 4.® Não serão admittidos votos, por procura ção, quando os poderes especiaes

Paragrapho imico. Nas reuniões extraordiná

rias só poderá a Assembléa tratar dos assumptos destas

forem

paro que fôr convocada.

Art. 37. Compete á Assembléa Geral;

§ 1.® Eleger os Directores e Suppleutes, os membros do Conselho Fiscal e seus snpplentes e a Mesa da Assembléa Geral.


20

§ 2.® Conhecei" ilo relatório, balan(;o e contütj

pelas Rs

apre.seatachiís pela Direcção e do parecer do Con selho Fiscal, e deliberar sobre sua approvacao.

fuucções

que llies são commettidas annuaes para cada um.

selho Fiscal os Directores, Fiscaes ou Agentes de Conqjnniiias congeiieres.

panhia, sua liquidação, augmento de seu capital e responsabilidade da Direcção ou de algum de

TITULO VII

Resolvendo uma consulta da companhia acima proferiu a seguinte decisão:

§ 4." Resolver sobre todos os uegocio.s, tomar quaesqnei" decisões sobre tudo quanto interessar

'•Consulta a requerente se os lucros, distribuí

DAS RESERVAS

dos a seus segurados, que têm apólices como par

possa ã Companhia, iiíclusive a alteração dos pre sentes Estatutos, Art. 38. A reunião ordinária da Assemblêa

Art. 48. Será mantida a conta Fundo de Re

serva, à qual só poderá ser desfalcada depois de

terã por fim; a apresentação e leitura do rela

e.sgotadas as contas de Litcron f^uspoisos e Re servas Technious. Serão igualmente mantida.s as contas de Reservas Tcchtiicas, que somente po derão .ser de.sfalcadas depois de extincta a conta de L}ícro.s Siis-pensos.

tório da Direcção e do Parecer do Conselho Fis

cal; o exaipe, discussão e deliberação sobre o ba lanço e contas annuaes e a eleição do Conselho

Fiscal e resiiectivo.s supplentes, directores e sup-

pleutes, e da ijesa da mesma ^Assembléa.

§ 1.° A conta Fundo do Reserva será augmen-

Art. 39. A ápprovação, pela Assembléa Geral,

tada

do bJÜanço, contas annuaes e actos administra

nimualmente com 20 %, pelo menos,

dos

tivos, importarã a ractifícação dos me.smos e das

panhia de seguros de vida — genero de conven ções que representa, como diz Planiol — "uma ca pitalização eollectiva e aleatória". (Direito Civil,

ticipação cie lucro, na fôrma estabelecida nesses

Yol. II, n. 2.719) — não se podem collocar esses

contratos, incidem no imposto de renda, allegaiido que já paga esse imposto sobre os dividen dos que tocam a seus accionistas. Não ha razão

tos de seguros em geral. O autor citado affirma "il

para isentar taes lucros do imposto. As Importân

cias entregues aos segurados constituem lucros oriundos de títulos que lhes dão direito á parti cipação nesses proventos — que, se não fôssem en tregues aos beneficiários, viriam majorar os divi dendos distribuídos aos accionistas.

contratos na mesma situação jurídica dos contra

y a, donc, véritable systême d'assurances, mais bien éloigué dans sou object des assurances or-

dinaires. Le risque n'est pas un sinistre, produisant un "apravlssement", un déficit dans Ia patrimoine: "c'est Tarreté prématuré d'un thésaurisation en cours"... Cest ce qui me falt croire

qu'il est Indispensable de separer Tassurance sur

será

Dividendos ou lucros são synonyraos. No caso

trat mutuei d'indemnlsation: elle est un procédé

sempre representada por apólices da divida pu

da consulta, o que se diminue naquelles e leva ao pagamento de menor tributo, accresce nestes úl timos. E o fisco, se não cobrasse a differença de taxa pela incidência de ônus sobre os proventos decorrentes das "apólices com participação dos lu

blica

Fundo

de

Reserva

federal ou titulo.s outros de real valor e

j)rompta transferencia, de accôrdo com o n. 11 do ;irt. 2® do Decreto u. 3.072, de 12 de Dezembro de 1903. Art. 49. Serão mantidas as contas de Lucros

FISCAL

tanto, considerando-se que se trata de uma com

Ia vie des autres assurances; elle n'est pas un cou-

§ 2." A conta de

TITULO VI

cobrar imposto de renda em taes contratos. Entre

Por que escapar do tributo?

lucros líquidos verificados.

operações relativa.s ao referido auno, nos termos do Decreto u. 434, de 4 de Julho de 1891,

CONSELHO

D iioslD SDlit a Mia e UM msulla Ia 1ul Amé o dlrector da Recehedoria do Districto Federal

seus membros.

no

<1

de

Paragrapbo único. 8ão inelegíveis pa)'a o Con

§ 3.° Deliberar sobre a dissolução da Com

21

JORNAL DE SEGUROS

JOKNAL DE SEGUROS

d'enrichissement'... (Op. cit. pag. 702). E o mes

mo autor, no tocante a apólices, nos diz (n. 2.187): "Un grand uombre de "apólices" admettent Tassuré a participer "aux" bénéfices de Ia compagnie".

Dahi segundo o mesmo autor, a pretenção dos segurados de controlar a gestão da sociedade, bem

í^uspensos e Garantia de Dividendo, para as quaes

cros", perceberia menos do que lhe cabe, E' verdade que, segundo a doutrina corrente, o

como o modo de calcular a repartição dos benefi

Art. 40. O Conselho Fiscal compúr-se-á de tres membros effectivos e tres supplentes, eleitos aunualmeiite, dentre accionistas que pos.suam cinco ou mais acções, pela Assembléa Geral ordi

pas.sarão, indistinctamente, a. juízo da Direcção,.

contrato de seguros constitue em essencia um

cies. Esta~-summaria exposição parece de molde a

os saldo.s verificados sobre a receita, depois de atteiidido o Fundo de Reserva e considerado o di

contrato de indemnizaçâo (Dalloz — Rep.). A pró pria detinição o diz: "um contrato, pelo qual uma

justificar que se está deante de uma companhia que, auferindo lucros, os distribue, parte nos divi

videndo a distribuir pelos accionistas.

pessoa chamada "segurador" promette a outra cha

dendos a seus accionistas, e parte, por via das apó

nária, na fôrma do art. 18, podendo ser reeleitos.

§ 1.® A conta T^ueros Buspensos^ será oppor-

mada "segurado" indemnizal-a de uma perda even

lices, com- a clausula de participação nos lucros

tunainente applicada, segundo as nece^ídndes do-

— aos seus respectivos segurados.

Art. 41. Incumbe ao Conselho Fiscal dar pa

recer sobre os negocios e operações da Companhia,

fompanhia, tendo por fim iuimediato

concorrçr

tomando por base o balancete e contas da Dire

tual mediante o pagamento de um prêmio". Não pôde, portanto, ter o objectivo de lucros (Agnel et

para pagamento de siiilstro.s, quando este.s ex

cção e apresental-o a estjr para lhe dar publici

de Coruy — Manuel Général des Assurances —

cedam da leceita annual.

1889).

dade e annexal-o ao relatório annual.

§ 2.® A couta Garantia de Dividendo é desti

Art. 42. No seu parecer, além de juizo sobre

nada: a auxiliar,

as operações do auno respectivo, deverfi o Con selho denunciar os erros, faetos e fraudes que,

ou

mesmo

quanto fôr necessário para a distribuição do divi

porventura, descobrir, expõr a situação da Com-

Art. 48. Durante o trimestre precedente á reunião ordinária da Assembléa Geral, deverá o

de C %. quando a conta de Lucros Sus pensos tiver sido desfalcada, por motivo de pre

Conselho Fiscal esamimir os llvro.s da Companhia,

juízos.

§

verificar o e.studo da Caixa, exigir da Direcção

3.®

Nenhum dividendo será distribuído

as informações que julgar convenientes sobre as operações soeiaes, cabendo-lhe convocar e.\tra-

quando se verifiquem perdas que excedam da i"e-

ordliiariumente a dita Assembléa, ainda fora do

Art. 50. Fica a Direcção autorizada a crear nma conta denominada Reserva Beneficente, iniciando-se com o credito de Vem contos de réis

ceita e do saldo da conta de Jjiicros Suspejisos.

praKo, quando Decorrerem motivos graves e urgentes.

(100:000.$u00), trarnsferidos de Lucros Suspensos e de.stinadu a soccorrer, com auxilies capazes de lhes garantir a subsistência, os empregados da

Art. 44. >Se o Conselho Fiscal não der seu parecer em tempo, será adi.ida a approvação das

contas, e a Assembléa Geral tomará, neste caso, as providencias que julgar necessárias.

séde e das sueeursaes, inclusive os gerentes destas,

Art. 4.5». Se outros fiscaes não forem eleito.s, a Directião, ou qualquer de seus meinla-os, requi

que, tendo prestado bons .serviços á Companhia,

sitará do Presidente da Junta Commercial a no meação de quem o.s substitua ou sirva durante o

inhabilitadOM, por motivo de accidente ou de mo

Kstatuto.s, deliberando juntamente com a Direcção em todos os casos expressamente previstos e na-

por

prazo uão inferior a cinco annos, ficarem

VIII

DlSrOSJtÇOKS

GEBAES

«

§ 1.® Esta conta receberá amiualmeute o cre dito correspondente a 1 % do dividendo distri buído nos accionistas.

§ 2.® Na prestação destes soecorros a Direcção deverá considerar o .tempo e o merecimento dos serviços da empregado scccorrldo.

lançada em livro proprio,

saldo desta conta reverterá para o activo, salvo

§ 3.® No caso de liquidação dn Companhia, o applicacão outra que fôr determinada pela As-

Os incêndios de Fevereiro nesta Capital Durante o mez de Fevereiro do corrente annO

o Corpo de Bombeiros prestou 20 soecorros assim Art. 51. Nos casos omissos nos presentes Es

tatutos, recorrer-se-á aos prlncipios de direito que regem ns sociedades anonyuias e os que regulam

O contraeto de seguros, natureza e condições dos riscos.

discriminados:

Incêndios grandes

2

" :• " "

médios pequenos insignificantes

2 2 13

"

em

automóveis

l

Somma

20

niSPOSlOüES TRANSITÓRIAS

São mantidos nos seus cargos, por todo o pre sente exercício, os actuaes membros da Mesa da Assemldéa Geral, os Directores e Hupplentes, e,.

Iboâu assim, o Conselho Fiscal e Supplentes.

léstia, para o trabalho consecutivo.

quelles para que fôr solicitado e ouvido, lavraudo-se de tae.s reuniões imia acta especial, que será Art. 47. Os inemb3*os do Con.selho Fiscal serão üimualmente eleito.s e ijerceberão vencimentos

TITULO

aj de 8 %, nos aunos em que a receita fôr insiiffieiente para isso;

tender convenientes.

Art. 46. Além desta funcção, o Conselho Fis cal exercerá as attrilniiçõe.s e.stabelecidas ne.stes

1921 e 15.589, de 29 de Julho de 1922".

concorrer com ó

dendo:

piinhia e suggerir as medidas e alvitres que en

seu impedimento.

Pareceria, por isso, contraditório pretender-se

Esta ultima parte da operação não tem como escapar do imposto sobre a renda, "ex-vi", do dis posto nos decretos ns. 14.729, de 16 de Março de

Bahia, 23 de Fevei"eii"0 de 1923.

Locaes onde foram prestados:

Estabelecimentos commerciáes ou industriaes. Prédios occupados pelo Governo, Socieda des, etc

11 1

Residências particulares Em automóveis

^

;. .

Somma

7 1

20

Francisco José Rodrigues Pedreira. Causas:

José Maria Souza Teixeira. Bernardino Vicente D'Ara.ujo.

Imprudência ou descuido Explosões Fuligem em chaminés

l 5 2

Curto-circuitos Joaquim Ixipes Cardosq.

•?

.Ignorados .

,....

9

seuibléá Geral dos accionistas. José Joaquim Vieira Lopes.

Somma

20


JORNAL DE

JORNAL DE SEGUROS

Livros novos

23

Associação dos Empregados no Commercio do Rio de Ja neiro.

(Conclusão) transporte

Voltando agora as vistas para o Brasil, veri

Géographia Commercial — Lin-

Realizou-se no dia 7 do corrente a brilhante

tornaria improficua essa lavoura. No Perú, porém,

ficamos ser, de todos os paizes, o que possue area

Xavier —■ Jaeiutho

festa com que a As.soeiacão do.s Empregados no

existem alguns valles fertilissimos banhados pelas

mais vasta e clima mais apropriado á cultura in

Commercio do Rio de Janeiro comuiemorou a pas sagem do 42" iiimiversario da sua fundação e também a posse da sua nova Directoria para o

aguas de rios que

tensiva do algodão.

úolpho

Ribeiro dos Santos, editor.

O incansável editor que é o Sr. Jaciutiio Ri beiro dos Santos vem de prestar mais uni rele

vante serviço aos estudiosos, editando a Gcooraphia Couimerciul, do professor Lindolplio Xavier. O compêndio em questão é daquelles a que cabe com justa razão o logar commum de que vem preencher umá lacuna. Innumera.s «ram jã as obras que existiam

sobre

SEGUROS

o assumpt^mas nenhuma

exclusivamente

dedicada ã géographia econômica e commercial.

Os compêndios de géographia geral existem

em abuudancia por abi, tocíos amxdamente desen volvidos, principalmente na parte de géographia

pbysica e isto tanto nos que são destinados ás clas.ses elementares

como aos

cursos

secundários.

A géographia econômica sempre foi .tratada superficialmente, em nossas escolas. Isto, aliás,. Sc exidicava pela falta de livros sobre o assumpto. Entretanto, o estudo da géographia já não deve actualmente limitar-se á fastidio.sa e errônea

praxe de decorac;ão systematica duma infinidade de iiccidentes physicos de mininia importância, duma techuologia interminável que sobrecarrega a memória dos nossos estudantes sem grandes

vantagen.s para a sua educação e para o emprego das suas actividades, futuramente.

O profes.sor Lindolpho Xavier, que ha alguns aniios lecciona a matéria no Instituto La-Fayette,

comprehendeu minto bem a falta que fazia um compêndio nessas condições. Os seus graiide.s conhecimentos do assumpto ahi estão claramente estampados nesta Géographia Coiionereial que o livreiro Jaeiutho em boa hora editou.

"\'asado numa linguagem clara e sinthetica,

completamente niodeniisado, trazendo os ultimes dados estatísticos sobre a economia de todos os

Também

bienuio de 1923-1024.

Com a presença de grande numero de nssociado.s e de iiinumeros eouvidaclns, que enchiam literahnente o Sftiião de honra da assembléa, gar

ridamente ornamentado, o Sr. Raul Villar. presi dente da Directoria cujo mandato se fiiidára, de clarou aberta a sessão da assemblõa geral con vocada para empossar-se os novos directore.s, con vidando em seguida o Sr. Victoriuo Jloreira, presi dente da Assembléa Deliberativa, a assumir o seu

na

Bolívia,

o

custo

convergem

de

para o Pacifico,

onde a lavoura algodoeira é altamente remunera-

Não exagera quem affirmar que desde o ex

dora. Esses valles, porém, são limitadíssimos em

tremo norte, até S. Paulo, o Brasil possue uma

numero e restrictos em suas areas;

e as condi

area superficial que talvez exceda de 30.000.000

ções topographicas não permittem a expansão da

de hectares, apropriada tanto quanto é possível

area que já se acha em cultivo, e onde se produ

á cultura intensiva das melhores especies de al

zem algodões de

godão, porque nessa grande

fibra longa muito

apreciados

extensão territorial

para a mistura na manufactura de tecidos de lã.

a fertilidade do solo e as condições climatericas

Em vista do exposto, é. forçoso reconhecer-se que existem condições adversas, de varias catego

são essencialmente favoráveis á sua lavoura.

rias, a remover, antes que se possa contar com o

E conhecidos, como são, os processos sclentificos, por meio dos quaes o agronomo tanto

Depois de um lindo discurso, o Sr. Victoriuo ■Moreira empossou a nova DRectoria e os mem bros do Conselho Deliberativo, coustituidos da se guinte fôrma:

augmento rápido da lavoura algodoeira, em qual

pôde augmentar o

quer daquelles paizes. Parece, também, que uma

como aperfeiçoar-lhe as fibras, bastaria ter-se a

das causas que têm Impedido maior desenvolvi

precaução de conservar a pureza dos typos cujos

Directoria — Presidente, Samuel de Oliveira; vice-presidente, .\rthiir Ozorio da Cunha Cabrera; 1" secretario. Augusto Rhode da Silva; 2" .secre

mento da lavoura do algodão, encontra-se na falta

de garantia do preço a que poderão os lavradores

característicos se fixassem definitivamente, e se exercesse o necessário controle na distribuição

cargo.

tario, Rodrigo Moreira César; 1" thesoureiro, Arthur

de

Messeder;

Castro;

2"

thesoureiro,

procurador,

Alberto

Pedro

de

Coelho

Magalhães

"Corrêa; 2° procurador;-Houorio José Rodrigues; director de As.sistencla Clinica, Antoniq Palhares Vianna; director do Curso Commercial, Clfristo-dolindo de Moraes; bibllothecario, Joaquim da Costa Ríimalllo Ortigão. CoinmissõGS do Conselho — Manoel Mouço e Silva, Francisco Doti, Jovino David do Valle, Luiz

Pereira da Ro.sa, Augusto Araújo, Alfredo

Ber-

nard Pinho, Antonio G. de Carvalho, José Falcão Faria, Adolpho I^nzoski e José (íomes de Souza. Falaram em seguida os Srs. Samuel de Oli veira e Raul Villar, findo o que a senhorinha Fru-

goni. a convite do presidente da assembléa, A'ictoriiio- Jlorcira fez entrega dos diplomas

Sr. de

socios bemfeitoves e beuenieritos a diversos asso ciados.

Terminada

essa

paizes, ii Géographia üominerciul do professor Lin dolpho Xavier 6 um livro indispensável aos nossos

se.ssão da as.sembléa,

estudiosos.

orche.stra.

cerimonia

foi

dando-se

então

encerrada

a

começo ás

dansas, que .se realizaram ao som duma excelleute

Vender, sem

prejuízo, o producto do

seu labor.

Evidentemente, foi por se convencerem disso, que depois de terem dispendido alguns milhões de

timular o augmento da producçâo do algodão, nos

para garantir a producçâo econômica do algodão,

dominios do seu Império, resolveram garantir aos

em grande escala. A lavoura algodoeira não en

lavradores um preço minimo pelo algodão que produzissem, facultando-lhes, ao mesmo tempo,

volve trabalho fragoso; mas exige abundancia de braços baratos, transporte fácil e também bara

outros auxilios, Inclusive financeiros.

UOUIOACOIS lHMeDIATA5 A DINHEIRO SEH DESCONTO

Capital realfsado — Rs. l.2OO:OOC$O0O

e a excellencia do clima não bastam, por si só,

to; duas condições que não se encontram no Bra

Em abono desta proposição, frisamos, com a

sil, na razão directa 4a extensão territorial que

devida emphase, os pontos seguintes:

offerece todas

3-)—Apôs investigações conscienciosas instituí das pelo jornal inglez "Chronicle", o profis sional encarregado desse serviço recente

cultura.

mente affirmou que dentro do Império Britannico, o único paiz em que talvez fosse possível elevar de 2.000.000 de fardos a pro

Mesmo a

as demais

cultura

possibilidades

sómente de

uma

á sua

sexta

parte dessa area, ou sejam 5.000.000 de hecta res, occuparia -900.000 famílias de seis pessoas

cada uma, ou seja um total de 5.400.0.00 colonos que teriam de empregar-se quasi exclusivamente

ducçâo annual de algodão, era o Hindostão.

na lavoura algodoeira.

Mas para isso seria necessário emprehender

Esquecem-se os que inquinam de limitadís sima a producçâo algodoeira do Brasil, em vista da extensão territorial de que dispõe, de que em

tanto carece a região do Sinde, e se garan

AHODmTAXAS

de sementes, para que, dentro de poucos annos, os algodões brasileiros fossem vendidos pelo seu justo valor, em relação aos de outras procedên cias, nos princlpaes mercados mundiaes. Mas a extensão da area, a fertilidade do solo

tisse aos prodüctores 12 pence por libra, ou sejam cerca de Rs, 3$628 o kilo, aò cambio

S/ede3Íio-dÚQ

do algodoeiro,

libras esterlinas e muitos annos de proveitosa experiência, sem- conseguirem o fim collimado, que as Associações creadas na Inglaterra para es

a execução das obras de irrigação de que

TELEPHONE

rendimento

matéria de lavoura só pôde e deve plantar quem disponha de braços precisos para colher as sa

fras. E que. se por um feliz acaso, o Brasil pu

actual.

b) — Que não obstante a garantia de preços mí

desse emprehender a producçâo de 10.000.000 de fardos de algodão, o que aliás seria facil, sómente

NORTE

nimos de um shilling e seis pence a libra

de peso, o que corresponde a Rs. 5$628 o

em 5.000.000 de hectares de terrenos, os preços

6917

kilo, ao cambio actual, a Austrália só poderia produzir algodão em quantidades apreciá

30.000 colonos na região onde as condições

dos mercados desceriam fatalmente, para menos de metade dos que regulam hoje. Do' ponto de vista economico fica-se na du vida de que lado está a razão: se da pai'te dos

climatericas permittem

prepostos das industrias de fiação e tecelagem de

veis, quando

se

conseguissem

dão: em Queensland.

fixar

a cultura

uns

de algo

Manchester, quando concitam o Brasil a produzir


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

24

fornecedores permanentes dos principaes centros

muito mais algodão do que estamos produzindo,

sem o que, dizem elles, haverá fome de • algodão;

manufactureiros mundiaes. Neste sentido, é justo

se da, parte dos prepostos dos industriaes de "Win-

assignalar os louváveis esforços que têm sido fei

-terhur, na Suissa, que desde ha alguns mezes vem

tos pelo Ministério da Agricultura.

25

Companhia internacional de Seguros

exhortando os fabricantes de tecidos- de" algodão

Mas digamol-o sem rebuços: temos também

Relatório apresentado na Hssembléa Geral dos Srs. accionistas, em

• mundlaes a não perderem a calma, assegurando-

necessidade de nos prevenirmos contra o inimigo

sessão de 28 de Fevereiro, de 1923, correspondente ao

Ihes, com dados estatísticos reputados de fonte insuspeita, que ha algodão de sobra no mundo consumo

mais temeroso que, pelo seu jogo, torna precário .0 mercado dos artigos de primeira necessidade.: — o especulador desabusado.

bastante

Se não organisarmos a defesa econômica da

Rematemos, porém, as nossas considerações,

expostos ao azar" da especulação infrene. Essa es

accrescentando que o Brasil tem necessidade de

peculação, quando não reduz á penúria lavrado

ferentes aos negocies da Companhia no exercício encerrado em 31 de Dezembro, de 1922, segundo

premunir-se, com a necessária antecipação, e pre

res abastados, leva ao mais completo desanimo

anuo completo das nossas operações.

parar-se para augmentar a producção do algodão; .para isso, porém, ê^-^orçoso manter um serviço entomologico em continua vigilância, prestes para

os remediados: é essa instabilidade que precisa

inteiro

para todas as

actual,

as

quaes,

exigências do

dizem

elles,

são

de 1922.

algodoeira, ficaremos

para

sempre

r"

Em cumprimento das disposições legaes e do artigo 39 dos estatutos, vimos submetter á vossa apreciação e julgamento, os balanços e contas re

a defesa contra possíveis invasões das innumeras

O que entendemos por defesa econômica, não é, como em geral se presume, elevar os preços

pragas e moléstias de que é susceptivel o algo-

de matérias primas ou artigos de primeira ne

ainda.

doeiro. Isto, mesmo com a pouca producção de

cessidade, a níveis absurdos: nem tampouco cul

Observamos como sempre a mais rigorosa selecção nos riscos offerecldos, recusando não pe

hoje: figure-se o que deveria ser feito, se tivesse-

tivar o algodão, ou outra qualquer matéria pri

mos de cultivar 5.000.000 de hectares ..^esta

ma, com a exclusão de productos alimentícios,

malvacea.

Somos os primeiros a reconhecer que preci-

simplesmente por ser o preço garantido pelo Go verno. A verdadeira defesa deve cingir-se a me

.samos produzir muito mais algodão do que pro

didas praticas que podem resumir-se, quanto á la

duzimos hoje, e reconhecemos a necessidade de nos organisarmos para conquistar a posição de

voura algodoeira, nos termos que exporemos em

outra opportunidade.

j-. simuo ia Costa.

quena parte, ou por insufficiencia das taxas, ou • pelo lado physico ou moral.

Continua infelizmente a insensata guerra de

taxas que, afinal poderá redundar no proprio pre juízo dos Srs. segurados: felizmente já ha um grupo de Companhias que se empenha em norma lizar essa perigosa anormalidade.

Os sinistros liquides pagos por esta Compa nhia neste anno social, montam a 308:151?760 no mostrando uma porcentagem de 49,62 %"sobre os prêmios líquidos. Esta porcentagem que em

6:0408832

utensílios

50 % depreciação da conta de fun o

saldo

sado mais de

líquidos baixou este anno consideravelmente, con

13 mil contos

•para o novo exercicio, devido ao esperado augmento de producção e devido á maxima economia

A porcentagem das despezas sobre os prêmios

tando a Directoria com uma- nova diminuição observada, pela qual, porém, nunca, deixará de.

As operações do anno passado deram um çt%cedente de 173:7788073, contra 128:089?957 em 31

incêndio, tran

de Dezembro de 1921.

sportes em estra das de ferro, ma-

Accrescentando ao excedente acima

a conta de lucros suspensos que passam- para o exercicio seguinte

^

' CMF3I-FAL.

•3ppo."ó"õõsooo

Tel:

apontado de

.-

sos sobre o capital realizado mostra as seguin tes cifras animadoras:

1920 1921 1922

DA

AGEirsJCIA

GERAL.

RUA MARECHAL FLORIANO, 225 - sob.

Os lucros suspensos de 1921

,.

A reserva de riscos de fogo não ex pirados em 1921 ; A reserva de riscos marítimos não

-

.Contando .esta -Directoria^ .com um progresso coutluuo, baseando-se na solida base das opera ções desta Companhia''.^ na. confiança que sem pre mais inspira aos Srs. segurados, ousa ma nifestar sua convicção que em Ifihs-.do: exeTCicio agora começado, será possível prijpor a começar com a distribuição de dividendos entre os seus

savel por meio -de xeservas completas e suíficien^ tes para .enfrentar os compromissos assumidos. . .. Cabe-nos,. por. fim, informar-que foram lavra dos no decurso do anno 21 termos de transfe rencia, representando 292 acções. Rio de Janeiro, 26 de Fevereiro de 1923. —

RIODEJANEIRO

===*

H. Meissnes. ~ O. Metz.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal, cumprindo o disposto np

Alcançando um excedente total de.

Empreza, relativos ás operações do anno passado

173:778$073 1:089$957

encontrando tudo de perfeita ordem.

115:0008000

sèrvas technicas completas, no curto espaço de deus e meio annos, reconhece o critério o zelo e a aotividade da mesma, depositando neW toda

12:0008000

301:868$030

Congratuia-se com a Directoria pelo resultado alcançado, tendo esta 'Conseguido formar as re-

a sua confiança.

,

considera-se sã a base do negocio em gei.el,

assm, como em boas condisões as operações da que propomos applicar da seguinte

fnTuro

fôrma:

Reserva para sinistros de fogo e marítimos pendentes

i..

Reserva de prêmios de fogo não ex pirados em 1922

===

, 5,282 6 % 13,373 -% - 25,404 %

te o balanço, a escripturação e os documentos da

NORTE 6890 MARISTELLA

SUS-AGEirsJCIA

. . ..

artigo 21 dos estatutos, examinou minuciosamen

expirados em 1921 de Maio de 187Q.

:...

necessária das suas operações.

contra riscos de

r-r. -i Bi m/ím

de

301:8688030

sofirer a "fiscalização rigorosa e absolutamenté . A .Directoria,

Autorízfida arufKflonappürÜecrcio N? ''i52f) de

23:3718928 5828780

dação e installação levando

meiro lugar a. consolidação do capital respoo'

ser considerada como toda normal.

ritímos e fluDiaes, roubo, etc.

e

31 de Dezembro de 1921 era de 48,96 % pôde . accionistas,,.embora respeitando sempre em pri

capital reali'

Effectua seguros

moveis

A porcentagem das reservas e lucros suspen

ramo terrestre e 257;148$985 no ramo marítimo, Reservas e

10 % depreciação em

A arrecadação de prêmios brutos é de

2.121:716$455, contra 1.498:834$446 no exercício anterior, demonstrando que conseguimos ampliar a nossa esphera de acção, contando-se que a cifra que o proximo balanço aocusarà será maior

mos combater.

7:4988884

Reserva estatuaria

Srs. Accionistas:

producção

limitadas.

3.° exercício de primeiro de Janeiro a 31 de Oezembro

Reserva de prêmios marítimos não expirados em 1922

;

Reserva legal (decreto ■ 5.072)!!! >!

o„rl

^

" Wo^P^rtlade o seu ®

lie Bejam

30:0008000

rurel? actoscomo da Directoria, as ™contas apresentadas,OSassim

200:0008000

excedente, proposta pela mesma.

também a distribuição do

Rio de Jaíieiro, 26 de Fevereiro de 1923 —

25:0008000 9:3738606

stituiçao do Sr. Hans R. stoltz (ausente).


JORríAL DB SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS BALANÇO GERAL EM 30 DE DEZEMBRO DB 1922

BAIiÀNÇO GERAL EM 30 DE DEZEMBRO DE 1923 ACTIVO

. .

BESUMO DA OONTA DE LtrCBOB B FEBDAS EM 30 DE DEZEMBRO DE 1922

,. „

1.800:000$000

êS"» da Direotoria'

Delito

1.820:0005000

Credito

Apólices da Divida Publica (600) sendo: Prêmios de fogo

Prêmios maritimoe

i.:

Renda do capital Restituições e canceliações — Fogo e marítimo Sinistros de fogo pagos Sinistros marítimos pagos

1.452:267?780

669:448?675

— 90:888$632

78:G92?249

308:151$760 257;148?985

Reseguro de fogo e marítimo Impostos Federaes, Estaduaes e Municipaes Honorários dà Administração Ordenados e gratificações aos funccionarlos

r-.

174:158^79

pediente, etc. Despezas de operações de capitães

89:461^500 242?065

Excedente

i ^

Correspondentes no Paiz

173:778?073 2.200:408¥704

! ü!i"!".i i"!'.!;;!!!!!!!!1

Correspondentes no extrangeiro Depositados noa Bancos do Paiz Depositado nos Bancos extrangeiros

891;746$G00 43:756$000 55:000$000 116:076¥520

Commissões de fogo e marítimas Despezas geraes feitas por telegrammas, alugueis, annuncios, sellos, ex

Juros a receber

607:672¥000 27Ío22¥856

20^*7875139

206-5185129

204.787$139 100.8855166

Agencias e succursaea

~

Apólices a cobrar

206.518Ç129 «51-0825184 651.0825184 45960

Estampilhas 6 sellos

Moveis e utensílios

"

Fundação e installaçào 2.200:408?704

82-:OOOrOOO —

_

Quota de avaria grossa a receber 3.559:3195898

Excedente de seguros e capitães em 1922 Lucros suspensos 1921

— H

Reserva da riscos do Togo nUo expirados om 1921 Reserva do riscos marítimos não expirados em 1921

iiK-onnsnno

ioÍa/

Rio de Janeiro, 30 de Dezembro de 1922. — Dlrector-Presldente,fferwiímw Heissner; Dir^ctorSeçretariP, Carl Metz; Çontatlo|', Qçtavio Fíjrídi

"

le-wl

BALANÇO OERAL EM 30 DE DE2EMBRÔ DE lOâô g&ldo aÍBÍSã5ÍÍrèÍ etfi Si=^â=i9âi

| | | j| | | r| lI

PfvpHM i I i I

DO BALDO DIBPONlVSL SM 81-12-1922:

mm m mtmi««iw i maritiiiios

Reserva de premiog de fogp não §?;pir6tl08 em 1922

i..

Reserva de promios marítimos nao expirados em 1922

Reservei ostatuúrla

M:66()$ooo

200;000^000

Imposto de Fiscalização a pagar

r t f t !f! t; r! {

SOiOOQÇOOO 3i020s000Ç000 4525944

gpmmWPB ft pagar

TMQfiSBfli

yiOOOiOOOÍOOO

'

Imposto do 6 % a pagar

^n-ai^stíoü

Reserva legal (Decreto n. 5.072)

V !!! 1!!! MI n M •,, < t < < > t t 111 > ■ 1111 ■ 11 > i

Títulos cauclonados

l:B0lí909

iLsssísis

Correspondentes no extrangeiro Reserva para sinistros pendontos, fogo e marítimo

— —

222:6135349 â0:000$000

Reserva para riscos marítimos não expirados om 1922 Reserva para riscos de fogo não expirados em 1922

^ —

25;000|000 200:0005000

— —

21:8975135 5825780

': -'rUTP"'

IO 54 (líprsclasao nos moveis e utensílios 50 % depreciação na c/de fundação e installaçào Lucros suspensos em 1922 301:808¥030

301:8681030

RIO de Janeiro, 30 de Dezembro de 1923. — Director-Prfilldente, ffermmn Mcissner; Director-

Reserva iegal (Decreto n. 5.072)

i ...,,

RoBorva Estatuarla Lucros suspensos 1922

27t871$41d

Socretarlo, Oarl Melz; Contador, Octavio Faria.

" Rio de Janeiro, 30 de Dezembro de 1922. Secretario, Carl Metz; Contador, Octavio Faria.

> '

8.65d:-319$898

Director-Presidente, Uermann Heissner; Dirlector-

ElEfflHEBH Capital subscrlpto: $ 3.000:000.00 C/!.

Capital realizado: $900:000.00 c/t.

Àulorízida a funscíonar pelo Dscreto n? 14.9'5 da 15 da Ipcito da 19!1 == Séde: BUENOS AIRES —

Tel. NORTE 2589

Endereço Telegr. "Indemnisadora"

Rua da Quitanda, I2Ó — Rio de Janeiro

DEPARTAMENTO DO BRASIL Reseguros de fogo, maritioiQS e ferro viários » <=> c? » Capital realizado no Brasil Rs. 6S0:000$00O

I. da llfanilega n; i T, sala dos fondos — TelepliODt llotie 3216 — indei. íeiegr. RIO

OE JANEIRO


ÍORNAL CÊ.SÊGtJROS

28

29

JORNAL DE SEGUROS

Bombeiros fHaritimos

Dr. Augusto Vergue de Abreu Fallècèü "no" fliã'6 do corrente, na Bahia, o Dr. Augusto Vergue de Abreu, illustre magistrado

que durante longos annos exerceu a Vara Cível na

Apezar de ser recluziclo o uumero de incêndios

,capital daquelle Estado."' Figura brilhante da-magistratura bahiana o

occorrido.s u bordo, aiudii cissim luio se justifica,

vão rapidamente substituindo. E' quando ardem os molbes que as lancbas de incêndio têm de

qüc o nosso heroico Corpo de Bombeiros não pos

abrir caminho nos intervallos entre as pontes em

extineto publicou vários trabalhos que foram tran-

sua uma secção de bombeiros marítimos, appa-

charamas ou onde os iuflammaveis ardem, en

relliada com todos os recursos, modernos.

frentando iuuumeros perigos.

scriptos na revista Direito, desta capital,, tendo

sido também um mavioso poeta e um orador

aggravada como é, qiiasi sempre, pela Impossibi

Ha pouco tempo uma destas lanchas ficou en volta nas cbammas que se seguiram a uma explo

lidade de soccorro.

são num dos molhes da cidade, conseguindo- pôr-

O incêndio a bordo é uma cousa medonha,

.Üuente. , _ Promotor e Juiz em varias cidades da Bahia o illustre extineto era filho do desembargador Luiz

Jac.intho, Yergnè, de Abreu e possuía aqui no Rio

Mesmo dentro da bahia já temos assistido

se a salvo empregando uma das suas bombas que

sua velha mãe e Jrmãos, entre os quaes o Dr.

a catastrophes tremendas como aquella da barca

lança um jacto de agua' em fôrma de manto, com

"^■'erceira", de triste memória.

o qual se protegeu.

Somente quando atracadas ao cães podem os nossos, bombeiros prestar ns seus soccorros ás omba]'cações sinistradas, soccorros relativamente

pecializada, oude a velocidade e a estabilidade se

Pedro Vergne de Âl^reu, Inspector Geral de Se guros. A' illustre família enviamos sentidos pe-

í

za.mes. ,

mínimos, pela faltá de apparelhamento adequado.

Jornal de Seguros de Lisboa^

í

'I

do fogo é uma cousa terrível. Os americanos, sempre práticos, resolveram

Redactor-chefe: ALVES DE AZEVEDO

crear então as esquadras de bombeiros marítimos, dotadas de possantes lanchas de incêndio.

AV. GOMES PK!£i:iUA-r-l.i.sbôa

Representante: J. NUNES DA ROCHA ItUA

Em Nova York, onde o uumero de molhes e pontes sempre agglomerados ó immenso, a ameaça

MXRRCHAL ELOKIANO, 215

. TEL. 6890 NORTE-RIO D.E JANEIRO

-V venda em todasas boa? casas

Seguros

S6i)s: ROA PRIMEIRO D£ MARÇO N. 37

Companhia de Segnros Lazo-Sai Americana

1.000:0009000

penso;;. e Reserva de lei

1.410!407i92(t3 200:0009000

Deposito no Theaouro Federal. Sinistros

ss

0,604:0629000 §s

elonistas

Denosito Do.Tbesonro Nacional

-

as embarcações. Guiar uma lancha

porto

em Fevereiro e que nos foram • gentilmeúj^e for

1

como o de Nova York, sempre repleto de embar-.

i

cações, é tarefa tão arriscada como dirigir os au

necidos pelo Corpo de Bombeiros, vê-se que dos 185 sinistros de 1922 apenas 8 occorreram a bordo.

Segundo os dados estatísticos que publicámos de

incêndios

num

' Isso não impede, porém, que os nossos bom

tomóveis de incêndio nas ruas da cidade.

A vida da tripulação de uma lancha de incen-

nabara e que muitas outras se espalhem pelos

díoá é uma vida peiioaa, cheia de perigos.

Nova York é um

porto onde ainda

beiros-possuaih uma lancha de incêndios na Gua

existem

pontes e molhes de madeira, que as autoridades

portos do Brasil, prestando os relevantes serviços que" têm prestado na América do Norte.

200;000$00p

desde h .sua fon-

daçftu

1.075:0009000

Opera em SEGUROS TERRESTRES de ^ prédios, estabelecimentos, fabricas,; offlcinas, §5 moveis de residência particular,, mercadorias g2 em transito pelas estradas de ferro e outros 88 rlsces terrestres. gg

Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo- §§ res, navios a vela e outras embarcaQties e fg bem assim mercadorias embarcadas, fretes 8S de navio, etc.

og

Aceita procuração para administrar bens ͧ

I

MAGALHÃES & C.

— Caixa do Correio n. 1.039. Telephone: í? .^ro^te dca — Codigo "Ribeiro",

Directorla: J. L. Gomes O. Assampçfio

51, Rua Primeiro, de Março,51

§|

s Octnvlo Ferreira IVoval — Agostinho Teixeira |g

|h

^SSSS8SS38S»8S88SS83ã3ãS^SSãSSSSSSS83SSSSS8S3SSSSSSS3ãSãS^§8.

Telephone IN. 5634 • Rio de Janeiro

pasta da

l''"azenda

o

ROeHA

Corrector de Mercadorias

If. OKSÃO PBDUO, 48—Tel. Norte 2015

autorização contida no de

n. 8.864, de 2 de Agosto de 1911, isto é, que permitte á Alliance Assurance Company Ltd. esten der as suas operações de seguradora também aos seguros terrestres. 5

Ainda no mosnío decreto F5. Ex. aiiprovou a

A

83

Bepublica, i:.s.s'gnou im

{lecrcto que amplia n

1

s*

Endereço Telegraphico: "VAREOISTA.S" 2^

RÜY NUNES Oa

O Dr. Arthnr Bevnardes, illnstre presidente da

juros de apólices e outros .-títulos "de renda, |í mediante módica commissâo.

.Alliance Assurance Company Limited

Representantes geraes no Brasil:

de qualquer natureza. Inclusive cobranças de ?2

g Novaes.

de terra nos sinistros nos molhes ou nos cáes.

0

Capltál realizado no Brasil... l.000;000$000

pagros desde a sun

Entrando em acção, a lancha pode lançar um

jacto d'agua em forma de manta,"o que lhe per-^

chommas se propaguem ás embarcações.

S£DE em LISBOA

ftindaçílo Dividendos distribuídos iios oc-

armas de fogo rápido.

longo silvo especial, que faz afastarem-se todas

Rio de Janeiro — BRASIL

• rapKnl realizado Fundp de Reservn, Lncros sus-

presentando òs grandes tubos vertlcaes e a ^orre dagua o armamento pesado e as mangueiras as

tro, facilitando a extincção e impediridovqúe aa

FUNDADA EM 1887

O apparelhamento da lancha de incêndios é muito semelhante ao de um nivio de guerra, re

mitte localizar o fogo num determinado perirne--

iieíii CompartHfa

trazem a agua através dos tubos vertlcaes, liga dos ás mangueiras de que o convés está providò.

Dotada de grande velocidade, a lancha de in

h ss

devem combinar perfeitamente. Ella está cheia de possantes motores, caldeiras e bombas que

cêndios a ocorre logo ao local do sinistro, com um

o»o«oao«o*o«o*o*o*c*o«o«o*o«OKiio«o*o>u*o»o«o«a*3«o*oo«o*o*u»ci5f!

cii

A lancha de incêndio não soccorre só o navio

incendiado, mas, provida como está cora bombas poderosas, auxilia efíicieiitemente os bombeiros

A lancha de incêndios é uma embarcação es

1

1

iUeiaição

d<is

Estatutos

da

conceituada

compa-

iibia, <iue tanto tem • concorrido para o prestigio da

imUistria de seguros em nosso paiz.

CommissQfiaclo de flDarias das Companhias

Porluguezas de Seguros

'

Kna Marccliai Bloriaiio Peixoto, 225. sob TEL, NOR lE 6890


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

30

"Nova lei o Begnlamento do Sello"

ai

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

Uma instituição heneniBrita

SEGUROS marítimos E TERRESTRES

N5o ha, em nossos meios juriâicos, quem des conheça os relevantes serviços que lhes tem pres

tado o editor Jacintho Ribeiro dos Santos publi

A

Assistência da Colonia Portugueza do Brasil

aos Orphãos da Guerra coinmemorou a data de sua fundação.

cando a série de obras que compõem os FobmuLABios Jacintho.

Ainda agora acaba de ser posto á venda a Nova hei e Regulamento do Sello, de autoria do

nemérita Brasil.

instituição da colonia portugueza

do

Constituíram a mesa que presidiu a sessão, a

no assumpto, porquanto é elle funeeionario do Mi

convite do .Sr. Duarte Leite, os Srs. Affonso Vizou, Visconde de Moraes, Visconde de Avellar,

nistério da Fazenda.^Não é, pois, de admirar que o livro seja um excellente repositório de tudo

Coinmencladores João Reynaldo Coutinho e Ri beiro Seabra e Humberto Taborda, tendo este, em

quanto se relaciona com a lei do sello.

Nelle estão compendiadas as derradeiras al

terações que se tôm feito na lei e regulamento do sello, trazendo além disso annotações preciosas dum mestre no assumpto, como é, incontestavelmente, o Sr. Duarte Ribeiro. Dotou-o ainda o autor dum interessante e mi

nucioso Índice alphabetico e remíssivo, o que facdita sobremaneira o seu manuseio.

Assim, pois, é elle um livro indispensável nas repartições e em todos os estabelecimentos commerciaes.

"Estou* convencido de que a nossa situação industrial melhorará muito — escreve o sr. Blake more — e, comquanto levando na devida conta a

importância dos nossos mercados europeus ante

riormente á guerra e a situação difficil dos mes mos neste momento, podemos dizer, todavia, que

são cada vez melhores as perspectivas quanto aos nossos domínios do além-mar, ás colonias da

Corôa e as demais dependências. E não se deve

rá esquecer que, logo aos primeiros dias do anno corrente, os nossos domínios de além-mar lan

çaram grandes empréstimos na praça de Lon dres, com o fim de promover o desenvolvimento

dos seus meios de producção. Na maioria dos casos, esses empréstimos foram rapidamente co

bertos, e agora, que ha vários planos traçados, fora.m feitas grandes encommendas a varias fir mas da Grã-Bretanha para a montagem de fa bricas e fornecimento de machinismos e essas encommendas prosegulrâo á proporção que fôr tomando maior vulto o desenvolvimento de cada colonia ultramarina.

Os mercados estrangeiros do mundo — menos 08 Estados Unidos — estão desenvolvendo cada

dendo

200$

80$

270$

4$$00

Argus Fluminense

700$

700$

1:550$

55$000

Brasil

100$

60$

30$

3$000

Confiança

200$

200$

160$

10$000

Garantia

10$00G

Anglo-Sul-Americana

Rio

300$

250$

80$

100$

trabalhos effectuados.

Integridade

200$

70$

Finda a leitura foi feita a distribuição de diplomas a vários beneméritos presentes e também de duas pequenas bandeiras de sêda, do Brasil e Portugal, offerecidas aos bravos aviadores Gago

Internacional

500$

200$

¥

Lloyd Industrial Sul-Americano

200$

50$

50$

¥ 5$000

200$

80$

110$

9¥600

. 100$

60$

35$

seguida, lido o relatório da Dlrectoria sobre os

e Sncadura, quando aqui chegaram, e que estes

LIoyd Sul-Americano Minerva

Nacional de Seguro-Mutuo

haviam destinado ao presidente e vice-presidente da commissao de recepção, Srs. Visconde de Mo

Previdente

raes e Affonso Vizeu.

Previsora Rio-Grandense

Mutua

~

3$000

¥

40 %

1:000$

1:000$

1:621$

500$

200$

$

¥

1:000$

600$

$

¥

Guimarães, que foram vivamente applaudi^s, en

Stella

200$

100$

$

cerrando

União dos Proprietários .'.

100$

100$

180$

61000

União dos Varegistas

200$

200$

385$

12$000

Urania

100$

40$

¥

1:000$

1:000$

2:200$

$

$

$

$

$

$

Americana

¥

$

$

Amphytrite

$

$

$

^00¥ 100$

56$

$

100$

$

Esperança

$

$

$

o a partir de então uma reducção considerável de

Fénix (Phenix)

¥

¥

12 pontos. Basêa elle isto na apreciação do valor da libra esterlina na América, "o que facilitará

Fénix (Phenix Pernambucana) .......

1:000$

¥ 800$

¥ 1:000$

¥ 1:000$

$ 1:000$

Eui seguida, leram as suas conferências os

Srs. Dr. Falcão de Miranda e professor Antonio então a sessão o Sr. Embaixador " de

Portugal.

O Sr. Felix J. Blakemore, presidente da Ga

sobre a situação do commercio britannico em

venda

200$

encommendas que recebe e também, um pouco, á elevação das tarifas nos Estados Unidos, com a approvação do projecto de tarifas Pordney. Se afinal pudéssemos reduzir o custo da nossa producção e, consequentemente os preços do produ-

1923, fazendo a respeito animadoras previsões;

Realisado

1:000$

O commercio inglez em 1923 cípios do corrente anno um interessante relatório

Divi

Indemnisadora

vez mais o seu interesse polos artigos hritanni003, isto devido, principalmente, á imposaibilidade em que se.encontra a Allemanha de despachar as

mara de Commercio Nacional, publicou em prin

Nom.

nete Portuguez de Leitura, a sessão solemne commemorativa da data em que foi fundada essa be

Sr. Duarte Ribeiro, e que occupa o n. XXIII da

Ultima

Séde

NOME

tugal realizou-se no dia 16 deste mez, no Gabi

série daguelleS magnificos formulários.

O autor da presente obra é uma autoridade

Vaior da acção

Sob a presidência do Sr. Embaixador de Por

cto, ficaríamos em condições de poder converter

os pedidos de informações vindos do estrangeiro em encommendas".

O sr. Blakemore predisse que o custo da producçâo será reduzido, produzindo uma baixa de

cinco lontos nos preços dos generos até março,

a reducção dos preços dos productos americanos ao consumidor; e a América é de tal importância

Segurança Industrial

Alliança da Bahia Alliança Amazônia

Interesse Publico íris

mais baratos para os consumidores, e se, com a reducção do custo da vida, não fôr immediatamente reduzido o custo da producção de artigos manufacturados, já se terá feito, todavia, alguma coisa, augmentando á capacidade de comprar do povo britannico e assim estimulando o consumo interno dos próprios artigos que fabricamos, con-

clue o sr. Blakemore.

"

Indemnisadora

Itiilo-Brasileira

^ ^®'^®®sjdade todos e valorizada a libra indubitavelmente os artigos se esterlina, tornarão

....

Basileira de Seguros

paiz, que os preços americanos de todos os gene ros facilmente se tornam o padrão dos preços

Augmentada a producção de generos de pri-

"

Commercial

como factçr dos abastecimentos de generos a este mundiaes".

..

S. Paulo ...

Lloyd Paraense Maranhense

Paulista de Seguros

S. Paulo ...

¥

$

$

$

$ $

$

$

$

¥

$ 200$

¥ 200$

460$ $

¥

Paraense

¥

¥

Pelotense

200$

55$

$

Porto-Alegrense

¥ 500$

¥

$

Rio-Grandense

^

Santlsta

200$

¥

$

$

$ 200$

80$

¥

$

¥

¥

União

200$

100$

União Fluminense

200$

80$

Sul-Brasil

Tranquillidade

.....

S. Paulo ...

¥ '

¥

40$000

¥

¥


32

. ■>,

JORNAL DE SEGUROS

.'"K Vv

COMPANHIA.S BRASILEIRAS DE SEGUROS

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres

SEGUROS DE VIDA E AC OIDENTES DE TRABALHO

Valor da acção Séds

NOMES

Nom.

Brasileira de Seguros

;

Caixa Geral das Famílias .,..

S. Paulo ...

200$

80$

Rio

200$

100$

"

200$

200$

Cruzeiro do Sul .i-....' Equitatlva dos Estadqs Unidos do Brasil

Mundial ..

^

Dlvi-

CONFIANÇA F^undadâ

$

$

...$

»

100$

? 20$

S. Paulo ... .

200$

200$

P. Alegre ..

$ 500$

$ 200$

/

V.

Rio S. Paulo

S. Paulo ...

?

$

Rio

$

?

Seguros Operários

"

100$

100$

Sul-America

"

100$

100$

Vúra-Cruz

NOME

S. Paulo ...

?.

$

Bahia

?

.$

Séde

1Fundação

Capital

End.^ Telegraphieo "SeguFanga" TELEPHONE 857 NORTE

Rua de S. Pedro, 38-Sob.

5

ESQUINA DA RUA DA CANDELARIA

;

Assurances Générales

■■

Svoi Mres [ontfa os \\im de fogOi corto circuito, ralo e soas cflnseooeocias

__

1861

Commercial-Union

Fénix Sul-Americano

r • • • • ... B. Aires

Guardian

_

1821

£ 43.887.580

650:000$

1920

£

2.000.000

7.797:300$

£

Hansa

9.000.000

u

London Assurance Corporation ...

1720

London & Lancashire

1872

Liverpool & London & Globe

1836

£ 12.000.000

SKGÜROS MARÍTIMOS K POR_

(Gnardian Assuraoce C.° Ld. de Londres)

TODAS AS ESTRADAS DE PBRKO UO EEASZL

ESTABELECIDA EM 1821

.

$

PreusBische National Royal

... Lisboa

,

.

^ /.

DEPOSITO —

SOURO 200:000$000 1917

íinion

1.000:000$

363:876$ £

6.517.688

RUA DO ROSÁRIO N. 60

vSEÜUUOS DE VIDA

Séde

AVENIDA RIO BRANCO, 9-2." SALA 274

SEDE

N. York

(AGENTES)

RIO DE janeiro

5.344:855$

YorkEiiire

Brazilian Warrant ÇompaDj' Limited

Sigres

New York Life Insurance Co

Rs. NO THE

Royal Uxchange .. .

NOME

[doitâl

PAGAMENTO —

llb. Est.-'2.000.D00 " " I.doo.obp

700:000$ —

TAXAS

REDUZIDAS

PROMPTQ 900..000:000$

1910

[apitai mlimlpts . . . [apitai leaiisado . . .

1809

:

2.000.000 $ 20.000.000

North British .....' . Portugal 6 Ultramar

1850

North Amepíoa

320.000:000$

i ....

Niagara Fira

91

.

Motor Union

£ 75.000.000

A GUARDIAN

1853

Manheimer

t-' V

SEGUROS CONTRA FOCO

Home

JAIMEIRO^^^^

_

^

DE

1824

F=gIO

Sinrstros pagos _ no Brasil

1.000:000$

1918

Alliance

Reservas

Adamastor .'.

Atlas

1.000:0008000 1.500:0008000 200:000$000 531:178$700

SEGUROS MAKIXmO.S E TERRESTRES

Aachen & Munich .:

Albingia

IS7â

Capita! integralisado Apólices Federães ' Deposito no Thesouro Federal . Fundo de reserva

COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL :

em

Mutua

Uoyd.Industrial Sul-Americano Metropolitana

Paulista de Se|mros

Ultima

Realisado

Fundação —

Teleplione ilorte 6023 Capital

Feserva:

— —

RIO DE JANEIKO ifi

'<

Caixa Postal 779 Teleplione Norte B4:01

JOSÉ LAMPREIA


issccíaçilü á- Cci!lpffllÍ!3S Íí fel Anno

Abril i3e 1923

JORNAL DE SEGUROS

raxvco, 53 a 5\

'Revista de Seguros, Commercio e Estatística FSLJBt^lO AÇAO rs/l BIMSAL.

^iztcXot:

9a oRocíta.

Bectãniio:'

So'^'ta

'ti',

Rodaoçso e Admirtís^rsçao :

Rua IVIareoHal RIoriano Roixoto, 225 — soId« TEL. 6890 NORTE mo DH aArlElRO L.

S U IN/I M A R I O: Galeria do Segruro — Comm. Francisco José Ro drigues Pedreira. SlnlatroM

vldentc".

Inspectorla de Segriiros. (Expediente).

marítimos.

p momento financeiro Internacional

J. Simáo dr

Costa.

=

END; TE- ^ ■ í^.-'

CAIXA

=

POSTAL

=

: N. 7Ô9:

Mattos Areosa

LEGR:. ASOERA

Companhias de seguros — HalanQOS de 1922. Mercndurins nvarlndns nnm navio do Liloyd.

.Sobre n Indiiotria brilRllclra de scgnroa.

Na Iiispectorla de Seguros,

Advociicin cm scsiiroM.

"Tratado dc Seguros" — J. Simílo da Costa.

"Tratado de HCgiiros aobre a vida".

liiii brinde iitfl.

SeguroM dc nccldcntea no tralialho,

lima dndlvn no Asylo Isabel.

I'ror. J, sdmfio da CoNta.

SegnroN dc niercadoria.s por estradas de ferro.

"Prevlaora Rlo-Grandenae".

Os Incêndios occorridos em Marco nesta capital.

As liqnldavdcs pelo fogo,

.InfurmncflcK sobre ns companlilns de seguros UnvUinuos e estrangclrasi.

Onmpauhiu <*Alllniicn da Dnliln".

s

Companhia de Segruros Marítimos c Tèrrcstrcs <OPre--

/f' A O EIM X ES:

Rua Guilherme Moreira, 42

BRASIL:

PORTUGAL E PIESPANHA

Lisboa ~ Arthur Rodrigues — Pratu, 108

S. Pàulo — João Oliver Ferreira

r.

MflNÁeS

=

CODIGOS USADOS : Ribeiro, "WoHtern Uniôii, A, B. C, (5*) edição) e A. B. C.

edição melhora'da.

Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo

Porto ^— Mé Martins & Comp.

Porto Alegre—M. M. de Frias Monteiro Bahia — Companhia Luzo-Brasileira

Funchal — Dr. Adolpho Brazãp

Recife — Albert Cerf

CoiDiDiSSões, ConsigaaçOes, Agencias, RapresentaçOes e Conta Própria

Bello Horisonte — Jorge L. Davis Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.

AGÈNTBS DAS SEGUINTES COMPANHIAS DE SEGUROS:

Ife

"Alliança da Bahia", Iiaso-BríasileÍFa "Sagres" e "Interesse Pablieo"

i ar^'''s

Maclrid —- D. Angel G, de Ia Serna — Fueiicarral, 26 Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17. •"Ml

ffca

s

Ponta-Delgada — Soares & Santos Ilha 'Terceira — M. Vieira da Silva

éy PREÇOS DOS ANNUNCIOS

ASSIGNATURAS

COMMISSAiiJÜ DE ÁVAlilAS de varias coMpatihias de seguros

Brasil

18ÍOOO

Pagina inteira

Estrangeiro

2B$000

Mela pagina

Numero avulso

2$000

A asaignatura é sempre (UinuaL podetido começar em qualquer

Acceita representações de casas e fabricas nacionaes e estrangeirns

mez.

Quarto de pagina Oitavo de pagina

808000

45$000

258000 158000

Bônus ás publicações annuaeS, 10 % Infiorçõea no texto, conforme convenção.

S Toda a correspondência deve ser dirigida para a Rua Marechal Floriano ' S'

CompoBta o impressa na Bmpreza Industrial Editora "O Norté"

Av. Mom de Sft, 67 o 78

>d'íMjIúíÂm

Peixoto 225, sob. ou para a Rua Gonçalves Crespo, 17 Não se restitueiTi originaes

•, .•'yjòva

^ad(i


ft .

Jornal de Seguros Divecíor — J. Xtincs da Rocha.

EDEnoRiO oeJANEIRO

Revista de Seguros, Commercio — e Estatística

Pablieação jVlensal Secretario — 2i'eJ8on Costa.

AGEMCIAS

Rua fVfmeicD de Marco n bntrIilnbaiiláB

.pÁulo

Anno 1

ABRIL OE 1923

N. 4

e SANTOS

( COlFiCIO f>ROP

"GflüERlfl DO SEGURO III CO^BIEÍsDADOR FRANCISCO JOSÉ RODRIGUES PEDREIRA

CAPITAL

A iiitelligeiicia c a clavlvicleucia como (iotes

nobre e mais puro coraqão de homem, cuja vida

licssuíies são 110 iinlivitluo do maior valor' para

desde os seus primeiros albores foi um sulco do

o siiL-cesso superior da vicia ; se se lhes juuta a honestidade, essa vida não sevã apenas brilhante

traliallio

mais árduo e das

virtudes mais aus

teras.

no sou curso, inns será tamiiem estável; mas se

A Bahia foi o pedaço de terra abençoado

junto desses predicados a bondade fizer palpitar

onde aportou infante, em dia já remoto, este qne

as suas asas de archanjo, então vincará no meio em une se desenvolver, apparecenclo-nos, moral

é hoje o commendador Itodrigues Pedreira; abi

e socialmente, tão liella quanto iiidestructivel.

se fixou o abi permanece, agora, já galgados os primeiros degráos da aiieianidade aqnelle qne ,

por

direito de conquista o primeiro

segurador

brasileiro.

Tol-a Bahia que o viu chegar no alvoroto dos qne nos vem de loiiges paragens, a tentar a for

(Em 2.500 acçfieo de Rs..1:000$000)

tuna qne não encontraram no ninho pátrio; e a Bahia perfilhou este forasteiro que adivinhava honrado e que promettia com o seu trabalho

2.5oo:ooo$ooo

ajudar a riqueza da filha querida de Cabral; e foi assim que do commercio onde ensaiou as pri

Reserva lejy

T,

Ootraâ reservas.

•• •

••

honra a praça hahiana, e se fez também o chefe

da família numerosa, exemplar e culta, que a so

4.368:338$ooo

ciedade bahiana extremeee, respeita e cultua. Dos sons lazeres de comiuerciaute de grossi' trato, a convite da também grande figura que foi

2oo:ooo$ooo

110 meio ■coniniercial bahiano o commendador JosO

12.316:426$8oo

tado a tomar parte ua clirecção da Compauhia de Seguros "Allinnça da Bahia", ao tempo de

..• ■

Sinistros pagos

brotou então o grande commerciante de que se

1.7oo:385$600

IminoTeis e apólices de sná propriedade e outros Talores.. Deposito no Thesouro Nacional

meiras armas, elle se fez homem, soffreu, amou, trabalhou; e da acção comliiiuula da sua fibra de indivíduo laborioso e de homem affectivo.

219:ooo$ooo

Pinto da

>íilva

Moreira, passou o nosso retra

vakrt' commercial muito relativo e com aetividade

DÍTÍdeodos e bonns distribuídos

disseminada apenas localmente, e ,um pouco pelas

6.34o:ooo$ooo

cidades do littoral bahiano, Sergipe, Alagoas, etc (írande e continuado foi Bahia

na

"Alliauça da

o traballio, esforço e auxílios do com-

meudador Rodrigues I»eareifa; mas de como esse

TAXAS MÓDICAS

íralialho fructificou dizem-o com clareza os se

guintes algarismos, constantes do ultimo rela torio da "Aliiança": em 1S70, anno de sua funtlação, dispunha a .sociedade de um activo de 104 contos: em ISSO, elevava-se a 184 contos* dez

DIRECTORIA

Dr. João Alves Affonso Júnior,

José Carlos Neves Gonzaga,

PRESIDENTE.

DIR^CTOR.

Commendador Francisco José "Rodrigues Pedreira

Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n! 11, V. andar

O noiiilissiino ancião nosso retratado é bem o homem em gwem todos os dotes referidos se

J. M. CARVALHO à COMP.

vieram a encontrar, impondo-o hoje não apenas á considei-agão qne dá o successo e a opulencia, mas tornando-o estimado e querido de quantos se lhe approxinunn e sabem qne a dentro desse peito de

velho trasmontano portu.gnez, pulsa

o

mais

annos mais tarde, em 1890, 267 coutos; 889 contos em 1909; em 1912, vamos encontrar 4.700 contos: finalmente 1922, aquella modesta verba de 104 contos de 1870, alteava-se para 18.612:29.3$477. Marcha ascencional sempre, a da seguradora bahiana, o seu activo actual eolloca-a no primado das coiupanliias nacionaos de seguros, pelo vulto dos i*eeur80s aecumuindos e pela verba da sua producçuo de seguros, pois que os capitães se

gurados pela companhia,

exercido de 1922, se

elevaram a vm milhão e setecentos e üezòito MIL CONTOS, attingindo uma renda bruta de 10.293 contos.


JORNAD DE SEGUROS

JOliXAI. DE SEOUIiOS

SINISTROS MARITIIVIOS

O momento financeiro internacional

As cláusulas approvadas na 6onferencia Marítima Internacional A Liga do Comiuevcio recebeu do ministério

sação de preinio ou apprehensão judiciaria; h)

do Exterior, por cópíii. o segiüute officio do cousul

líestricção de quareJilena; i) Acto ou (iinissão do

A divida puldica da França, em 101-1, era

do Brasil em

carregador ou proprietário das mercadorias, do seu agente ou representante: ;') Parede.s, locJc-

axienas de 30 liilliões de francos, correspondentes,

ração econômica da Europa. E- não foi sem grande

approxiniadanicnte, a mil e duzentos milhões ester-

constrangimento que os referidos amigos notaram

lino.s- Km abril de 1922, aquella divida attingia 337 billiões de francos, ou sejam Õ.013 milhões

a insistência com que a França vem mantendo, em pé de guerra, um exercito de 640.000 homens,

estevUuos,

Marselha:

"Ar regras da Haya^ emendadas em Londres

"conheci

oiit-s on embaraços no trabalho, por (iiuilquer mo

mento" 0 a siiíi unificação foram recentemente

tivo, parcial on completamente; k) Sublevações

approvadas pela Conferência Harltima Interna

ou perturbações civis; 1) ísnlvamentc ou tenta

cional de Bruxellas.

tiva de salvamento de vidas ou de bens no mar;

O projecto estipula que, sob certas reservas, o transportador em todos os conti'atos de trans

n>) Perda em volume ou ein peso ou qualQuer outra perda on danino re.sultaiite cie vicio occulto,

sobre as cíaiisnlas de exoiiei"!i(;ão do

60

ao passo que todas as outras potências diminuíam

francos.-Deste total. £ 1.-400 milhões representavam

os seus exercito?. Para que fim e com que intuito

porte de mercadorias por-mar será, quanto ao

natureza especial ou vicio proprlo da mercadoria;

divida externa, cujas prineipaes quantias eram

insistia a França em manter em armas tão ele

carregamento, manutenção, eátivagem, transporte,

n) Insiifficiencia de enfardamento; o) Meios oc-

devidas ú Inglaterra e aos E.stados Unidos da

vado

guarda, cuidado eNlesearga das ditas mercadorias,

ciiltos

submettido fis responsabilidades c obrigações; de' outro lado, tirará proveito dos direitos, e exone

p) Qualquer outra cou.sa que n.ão proceda de falta

América, no valor de f üSl milbões e £ 6õ0 mi

França

lhões, ve.spectivamente. Além dessa enorme divida,

dos submarinos e em GenoA-a oppoz-se tenazmente

á França ainda necessitava restaurar o restante

a qualquer discussão tendente ao desarmamento.

rações indicadas. As clausnlas de exoneração do transportador

escapando

a

uma

diligencia

razoável;

ou erro do transportador, mas o ônus de prova incumbirá, á pessoa que reclamar o beneficio dessa

calculando

cada libra

esterlina

a

o seu, no delicado e precário problema da restau

Vimos

que

em

á proposta iDara

"Washington a

a

diminuição

das

8 do navio são as seguintes; «) Acto, negligencia ou falta do capitão, liomem de mar, piloto ou dos prepostos de transportador na navegação ou na administração do navio; b) Incêndio, a não ser

falta do transportador, nem a dos agentes ou pre

í 2.000 milhões.

calculáveis; que perdeu 1.500.000 homens, repre sentando a flcõr do seu povo e o amparo e sus

que o mesmo seja devido á culpa do traníjpor-

a qualquer conhecimento creado num dos Estados

tador; c) Perigo, accídentes do mar ou de vias navegáveis; ü) Dito dito de "Deus"; e) Fncto de guerra; /) Faeto de inimigos públicos; o) Ces

tisfazer egunlmente aos carregadores, é de crer

^'o que diz respeito ao Orçamento, a Receita annual da Republica Franceza estava fixada, para 1922, em cerca de £ 400 milhões esterlinos e a Despezn, entre f 7.50 e £ SOO milhões esterlinos.

Este resultado alcançado pela "Alliança da Bahia", não tendo similar no paiz, chegou u as

postos

do transportador contribuiram

paru

a

As disposições dessa convenção se appiicarão coiitratudores.

As regras citadas, i>areoeudo sa

que serão adoptadas pelos governos interessados."

senihléa geral reunida a 20 de Março findo nos salões da Associação Commercial da Bahia, ha

presidente Pedreira, que-lhe vem dando, ha decennios, o melhor da .sua acção intelUgeute e es clarecida; nessa ordem de idéas, pois, não querendo a assembléa limitar-se ao voto commum de approvaçüo que acaba de dar ás

vendo approvado as contas apresentadas, votaram

contas apresentadas:

a moção seguinte, que galardôa os serviços da

Manila que ua neta se insira a presente moção de applausos, ua qual, prestando home nagem a toda a honrada directoria, destaca, com

sombrar os seus mesmos accionistas, que na as-

directoria da "^Alliança", na pes.soa do seu presti gioso presidente:

da

" A assembléa geral da Companhia "Alliança Bahia", reunida em sessão ordinária para

considerando que esse juízo encontra com

provação no diagrnmma nnnexo ao relatório, re gistro de uma pi-osperidade continua, sem reti

não ficou no porte modesto que porventura Uie

esteve nas previsões, mas, para desvaneeimento da Bnlila, senão do Brasil inteiro, se ergueu couio mu do.s juaie hello» monumentos da iniciativa e da uctlvidade individnaes, tal se deve ao honrado

também

ê de

conhecimento

universal

tinham sido completamente devastados. Por outro lado, a França sempre excluiu do compute final dos seus diversos cálculos, o grande augmento da sua

riqueza nacional,

resultante da

reversão da

í 17-91® por cabeça, ao passo que na França não

verno empobrecido. Comparada com a Inglateri-a, onde

0.S impostos correspondem anniialmente

a

ceza. Estas duas províncias abrangem uma área

de 5.604 milbas quadradas^ são habitadas por uma população de 1.S74.000 e calcula-se que essa

neladas a mais do que possuía em 1913.

Antes

da gUèrra, a França era uma nação essencial mente agrícola, porque as suas industrias eram

excedem de £ 9-121, não ha exagero em consi

apenas dignas cia classificação na categoria das

industrias de artigos de Iuxq.

Vital Soares. — F. M. de Góes Calmou. — Pain-

derar a França o Paraíso dos Ricos, onde a collectu de impostos, segundo consta, não é rigorosa

pliUo Doutra Freire de Carvalho. — Viriato Bit

mente feita. Tanto assim é que, a contiaitar essa

guindo, triumphnntemente, uma politica de indus-

tencourt Leite. —■ Joaquim Lopes Brandão. — Evíienio Teij-eirO' Leal. — Domingos Rodrigues

orientação

trialísação intensiva, promottendo já attingir o segundo logar entre as nações de maiores indus

"Despezas geraes". Bahia, em sessão, 20 de março de 1923. —

dc Barras. — Fábio Carvalho. — Dr. Eduardo

Moraes. — Joseph Lgon Fell Júnior. — Osorio

José Abreu. —

mais dedicado fundador foi o conimendador José Pinto da Silva JMoreira, de inesquecível memória,

E

que dez dos seus mais opulentos Departamentos

A assembléa coramette a execução desse voto

ao honrado conselho fiscal, a quem autoriza o dispeiidio necessário, que sairá pela conta de

mente que a ascenção da companhia á culminância

consideraiulü que, si a obra grandiosa cujo

lhões,

possuG uma marinha mercante de 1.300.000 to

sala da í)irecção, o seu busto em bronze, paru

Moreira Brandão. — Dr. Raul Cardoso Costa. —

isto posto, e

habitantes. E ainda- mais: que a nação acha-se onerada por uma divida publica de f 7.900 mi

que a França tem uma população rica e um go

consíniiu

cências nem decliníos, a demonstrar eloqüente

actual não se fez á custa do acaso sem lógica, mas graças á lógica de um tino experimentado;

<3 hilliòes de francos.

essa despesa, do ônus de pensão a mais de 3.500.000

que. no futuro, em qualquer tempo, se tenha a im pressão de que elle estft continuamente presente, a presidir sempre o.s destiJios da Fompanliia.

ntfdãorcs.^J^ manda, outrosim. que se colloque, ua

principalmente resultados positivos do e.sforço humano, guiado i)ela intelligencia, que, vendo, prevê, dispondo, predisiwe e calcula, prevenindo;

hos dois nuiios subsequentes, em valor superior a

pezam

reversão accrescentou ao patrimônio nacional cerca de £ 1.000 milhões. Além disso, já a França

ohra solUlfí; pcrennc, se não lhe faltarem conti-

.são fnctores relevantes; ao invés, representam

forçosamente de contrnliir empvestinios contínuos,

soldados mutilados

^ sobre o que eram em 1913. Póde-se dizer

referente ao anuo de 1922, e tomar conhecimento

eventualidades propicias, da fortuna favorável a uma industria em que o fortuito e o aleatório

seus orçamentos nos mesmos dados de 1921, terá

de 1.200.000

sobre o orçamento da Republica, aecrescida, ainda,

correspondem tão sõmeute a um angmento de

veiiia aos demais directores, o nome beiiemerito

de Francisco José Rodrigues Pedreira, de quem

(Ias contas respectivas; Tendo em atteução os elementos informativos

considerando que as cifras registradas uns ditas peças não significam simples effeitos de

valor de 29 billiões de francos, e, em 1922, mais 31 billiões. E se o Governo fraucez não niudnr de regimeii fiscal e continuar a basear

tento

Alsacia-Lorena ao patrimônio da Republica Fran

se pode dizer, sem nenhuma lisonja;

fiscal, e

Em 1021, o Governo frnneez contrabiu empréstimo

Todo.s sabem que a França supportou perdas in

Os iuipo.stos que a nação franceza paga actualuiente são apenas o dobro do que eram em 1913; mas se tivermos em consideração o angmento dos preços de todas as utilidades, os impostos •actuaes

ouvir a leitura do relatório da sua directoria,

do alludido relatório, illustrados pelo.s seus annexos e ratificados pelo parecer da commissão

de

se oppoz

excepção. cabendo á mesma mostrar que nem a

perda ou damno.

regiões invadidas, no valor estimativo

exercito ?

Marques Fernandes, —•

Francisco !'creira Júnior. — Joseph Doiia Netto.

— Josã Joaquim 1'ieira Lopes. — Angela de Sá. — Arlindo de Fiães Elbe."

Que mais podíamos dizer desta grande figura dos seguros no Brasil, que se não contenha nas soberbas linhas da incM;ão transícripta ?

fiscal,

ha

quem

prophetise que o

Thesouro Nacional será levado á bancarrota. Km 1920, a França teve necessidade de im portar grandes quantidades de carvão e de ma térias primas; mas desde então estabilisou o seu

No emtanto, a

França surgè agora resolvida a seguir, e está se

trias metallurgicas do mundo... E desde que á França possa manter o controle sobre o valle do

que

Rhur, e, portanto, a posse das importantíssimas jazidas carboniferas dessa região, verá assim rea lizado o seu sonho dourado e velhas ambicções de

A politica ingleza parece ter sido sempre fa

exercer hegemonia preponderante nas industrias

intercâmbio

inteimacional, sendo provável

tenha saldos favoráveis em 1922. vorável á legitima defesa dos interesses da h^an-

metallurgicas européas. Não se pôde negar que a

Foi por isso que entendemos que a ninguém com mais justiça cabia neste jornal o legar que

Ça, no que diz re.«peito á questão das Reparações.

agricultura franceza é uma das mais adeantadas

Os melhoi'e.s amigos da Fraaiça, porém, viram, pe

do inundo e que, a bem dizer, pOde abastecer aa

damos

no illustre presidente da "Alliam.-a

Bahia",

cuja vida Deus se dignará

nalizados, a attitude preferida por esta, tal a de lesprezar todo e qualquer interesse que não fosse

primeiras necessidades de todo o paiz em casos de

ainda por largos annos.

da

conservar

emergência e que. neste particular, a França leA^a


JOIÍXAL DE SEGUROS .70RXAL DE SEGUROS

incontestável vantagem sobre a Inglaterra, que

ctura econômica fosse completamente desbaratada.

tem necessidade de importar a maior parte das

Que esperava o mundo que fizesse a França para

suas subsistencias, devido â eslgüidade de seus

garantir-se por qualquer fôrma das iiuleuniisações que lhe eram devidas ?

campo.s.

Poderâ a França realizar essa supremacia in

Sobpe a indastpia bpasileipa de segopos

Os factos estão re.spon-

dustrial a que aspira ? Eis o que não é fácil pro

dendo a esses quesitos. Vencerá o proposito firme da nação franeeza em cobrar as reparações que

T'm nosso assignante e amigo, do Santa Ca-

suas liquidações. O desprestigio e o descrédito da

gnosticar.

A justiça^ porém, manda reconhecer

lhe deve n Allemanhn, ou vencerá esta no afau de

tbarina, escreve-nos sobro o trabalho do sr. Al-

instituição JKfCíOHoZ chegou a tal ponto que o ca-

que a despeito das fagueiras esperanças que a perspectiva parece offerecer, a situação da França

e.scapulir, por todos os meios, á obrigação de satis

pilülista c muitos bancos nueionacs impõem em,

fazer nquellas indeninisações V E' o que o futuro

bano Issier. apresentando no 1." Congresso de Associações Cominerciaes do Brasil, que esta re

de hoje, mesmo com as futuras \'antageus iudu.s-

nos demonstrará.

cffeito seguro cm companhia esírn)i£íeií*f/". Uff !

pello

vista inseriu no numero de .Taneiro, o seguinte: "Iteceid e li com attenção os dois primeiros

em

dizer, é somente píjr em rele\'o o ponto de vista

numeras'do -Iniiial de SVv/í/ros. Estão bem. Avan

Como reclame, não pôde ser melhor. As compa nhias nacionacs que lhe agradeçam; e as estran

geiras que lhe paguem. "

tiãaes

que lhe sorriem,

não é tão boa,

sendo

mesmo

menos tranauillisadora do que era

O intuito destes commentarlos, vem

a

1914. Tiiiliq. ella então como alliada poderosa e

de maior interesse para paizes novos como o Brasil

te ! Xo primeiro numero, pagina 15, está um pa

forte a Ruskja. E ainda como alliada visinha a

— o facto da Inglaterra se acUav a caminho de

Inglaterra; tinli|i ainda o amparo da Italia e fi-

poder, eui

decer do sr. Albano Issier. Achei alguns equí vocos, que não devem ficar .«em reparo. Diz elle:

breve, empregar

no

estrangeiro

ca

nalmeute o podei^enorme dos Estados Unidos da

pitães no valor de mais de £ 800.000.000 anniial-

América.

Poderia a íhunça contar lioje com o

inente, ao passo que a França, seja qual for o

apoio e ausilio incondicional de.ssas suas velhas

ejcito do seu avanço sobre o Rliur, não poderá cooperar no desenvolvimento de novos paizes, até

allíadas ? De certo que não, e dahi o querer re pousar inteira confiança em seus únicos esforços, principatmente em seu poder militar- Eis, pois, a sua relutância em desarmar-se. O seu podei* mi litar não poderia ser mantido em pé de guerra

DA

consideração que nos merece a

levou muito longe as illações tiradas ao trabalho

do

posíos sobre prei/iios, quanlia que sc opproxiiiia

aliás, figura como uo.sso coUaborador, pois o tra

que as suas forças econômicas se.iam reparadas.

d 1..5no uiniiHies''\ Ha engano grande; pagava-se

balho inquiiiadOj como está dito, foi apresentado

QuímuIo será isso ? Xenhum .ser humano o pode

4 % de^ selKi adhesivo e - % de fiscalização;

ao

pre\er.

t<ital. (» %, X'esto uniio paga-se 9 % !

occasião do centenário, e só com. esse direito vein

Diz mais adeante, pagina IS, 2° columna: J. SIJIÃO DxV COSTA.

AOBIMCIA

OERAU

Commerciaes,

por

Os

factos

relatados

por

Issier podem

ser

que lhes não tira o valor.

coutos dc prêmios, não possua uni iiiethodo que orleiife sua.s trausaegõcs/^ ...''sem tubellas de

Empirisino no conduzir este negocio tão de licado, que é o de seguros, bem sabemos todos que é ii regra na maioria das nossas emprezas, atidas hoje como ha tres ou quatro décadas de

tura o risco c assumido sem a menor tcehnica, ataxa sempre ahjo menor que «• do concurrcnte, os

hão (liga-nos o nosso amigo onde e com quaes

'alores oqucllcs que o cliente quer dar ou fôr in

Companhias

De certo ha exaggero. Algumas companhias haciüiiaG.s, e a.s estrangeiras, têm suas tabellas; e terão ageiite.s de sua confiança, ine.smo não afian çados, aos (luaes darão instrucçOe.s cujo cumpri mento exigem.

Xão estamos tão atrazados.

Diz

ainda na pagina 10: "O seguro quasi que só ó to

BE SEGURDS MÃRITÍMDS E TÉRRÈStííES

Associações

cuiiia coiii 74 iusiiluieões que a/Tcc«(7a/» 53 mil

a maior".

x

de

reputados verdadeiros, com um ou outro senão

duzido a segiirur pelo agente sem escrúpulo, que só cogita da sua commissão, que lhe interessa ser 1^

Congresso

accidentalmeute,

tria de hiiportaueiii <-oiiio ó a dos seguros, que

tu.vas prefuudas'' .. .''scia (({/cute.s afiançados"

D A

sr. Albano Issier, que só

para as npssa.s columuas.

Contristu icnuos que coustutar que num indus

' • •''Acíuahiicnte o iiicfliodo ó dc absoluta aven

)(

Só a muita

pessoa signatária destas linhas nos leva a dar-lhe publicidade, mas observando que o nosso amigo

ívOeante: "droia poro os cofres piihlicos os im-

sem sacrifícios iiidiziveis e sem que a sua estru-

A

■' .i)rc)iilos recebidos (de seguros marlt. e torr.) se elcvaiii ú soinnia dc õo mil vonlox" e niai.s

suas transucçõcs de credito a condição dc ser o

aiiiios,

a

métodos

obsoletos

e

inserviveis, .e

foi ainda assimilado o systema

sé da

"Alliança da Bahia", dissen)inando por todas as zonas do palz o uso do seguro ?

'

Que se lindo dizer de uma orientação segu;

^adova

(jue considera optimo director de

uma

companhia de seguros o inclividiio que se apre senta como melhor agente productor de seguros ? : Xa"Europa e Estado.s Unidos não se vé este

êspeclaciilo deprimente de andar o director pelas í-uas a angariai* seguros; esta fuucçào é exercidií

mado sobre os riscos nas eupitacs, não 7tare».tZo a organização neccssri/'i(/, nem um consortium., que permitia estender as operações sobre as riqueza? uo interior dos Estados, cujo conimereio, indus tria e propriedades sc acham, a descoberto''. E'

tinr funcx-louarios proprios, que têm o nome de agentes, corretoi*e.s, etc., conforme sabemos que çonhece o nosso illustrado assignante, e isso se

erro.

hão as podemos trazer pura aqui, porque a occa

O sr. Is.sler, certamente ignora que a "Al-

traduz no atrazo de que fala Issier.

j.

ãla.s este atrazo tem modalidades infinitas e

liança da Bahia", com as suas 224 agencia.s, tem

sião uão ê opportuna. O que é preciso ê assignalar

la.KiisTOTsaii 112.442:2r>09(M)0 1.711:0009000

levado u .seguro a todos os recantos do Brasil, onde ha actividade. E, para finalisar, glosaremos inaiíi o seguinte pedacinho, da dita pagina 19:

este atrazo e isso fazemos.

lOífectiin :<esuros contra riscos de inrcndio, transporte» em estrada» de ferro, mnrlthnos

"ya falta de quanto vimos cniíHcíando, encon

J^uiorizQdajilhnççiupar por Decrcio N? ^529 de 30 de Maia de IQTQ^ Cnpltnl e rof^crvns em 1022 .Sinistro» Dasos n<é 1022 BonnB n se^nrados, 7° nnno griitulin até 1022 PAGAMENTOS DE SINISTROS A DIMfElRO A' VISTA e flnvlnes, roíilio, etc. Tel.: NORTE G890 — MARISTELLA

RUA MARECHAL FLORIANO, 225 — sob. _ uio DE janeiro Gerente da aub-agencia, J. Nunes da Rocha

ACCBITAM-SE AGENTES — DÃO-SE EXPLICAÇÕES

tramos as razões do atraso em que ainda se en contra- no Brasil a industria do seguro, e a razão pela qual as cmprezas estrangeiras que conj»o-s*co

^ O facto de os capitalistas e o.s bancos es trangeiros. preferirem os primeiros e imporeni os segundo.s, o seguro feito em companhias estran geiras, é de conhecimento eomuium; sabemos de mnitos grande.s proprietários que não querem ouvir falar de emprezas naciouaes para os seus

çollaboram tem a preferencia do publico, sendo

prédios e valores.

estas, pelos seus methodos severos, indicadas como

. Os seguros obedecem nisto á mesma orientação

sendo as mais sólidas c as mais conseqüentes nas

capitalista dos dinheiros depositados nos bancos;


JORXAL DE SEGUROS

JORXAL DE SEGUROS

ADVOCACIA EM SEGUROS

Seguros de accidentes no trabalho QUEM DEVE FISCALIZAL-OS?

O professor da Faculdade de Direito da Baliia

e inspeotor geral de seguros nesta capital, dr. Pe dro Vergue de Abreu, vem de abrir escriptorio de advocacia, como em outro logar publicamos, A nia

em jogo, necessitem, portanto, da cultura jurídica

Ao sr. presidente da Republica dirigiu o sr.

de Um homem como o dr. A"ei'giie, que, sendo sa bedor, 6 também a inai.s limpa consciência que se

ministro da Agricultura a seguinte mensagem, re

competência do ministério da Agricultura quanto á fiscalização das companhias que operam em

possa desejar.

do Ouvidor n. S8, 1°, em commum com o dr. Eduar do Espinctola. Somos fáceis proplieta.s prognosticando o successo da iniciativa tomada agõra pelo dr. "^'ergue

lativamente á divergência que existe entre o arti go ílO da actual lei da despeza, que determina a

A advocacia dos seguros ê que se aiigmenta cada dia com elementos do ninior valor. Já ti-

niiamos o dr. Xnma P. do Vnlle, em S. Paulo, e o.s drs. Abilio de Carvalho, nos.so collega da lic-

accidentes no trabalho e o artigo 173 da mesma

lei, que transfere essa competência para a Inspectoria de Seguros: "O regulamento approvado pelo decreto n.

13.49S, de 12 de Março de 1919, instituiu o seguro contra os accidentes do trabalho, dispondo no ar

de Abreu. Antigo cathedratico, havendo peiiustrado com êxito e honestidade a admiuistração e

collaborador, ne.ste assiimpto tão abandonado e

tigo 29: "As sociedades de seguros só serão auto rizadas a operar em accidentes do trabalho se se

a politica do nosso paiz, como já nos foi dado

ignorado dos seguros; agora o dr. Vergue, valendo

referir, publicando o seu retrato, a scieucia

obrigarem ás seguintes condições: a) separar as operações de seguros contra acci

por uma legião, vem illnstrar esse departamento,

dentes do trabalho das de quaesquer outras que

Que é i^rofesso levará certamente ao novo escri

que só tem a lucrar com semelhantes servidores.

rista (Ic ^eíiiiros, e o clr. Stoll Gouçalves, no.sso

ptorio todos quantos precisem de um conselho m'torisado no terreno em que, havendo um alvitre a tomar ou um caminho a segiiír perante interesses

Cumprimentamos o dr. ■\'ergne de Abreu, a

realizem;

nualmente

segundo o

valor dos

seguros

reali

c) submetter-se á fiscalização do ministério da Agricultura, Industria e Commercio e fixada an

da fiscalização da Inspectoria de Seguros; d) remetter ao mesmo ministério, nas épocas convenientes, estatutos, balanços, relatórios, infor

estrangeiros !

Em seguro-s marítimos sabe o nosso assiguante

Acaba de apparecer a. segunda edição do Tra

tado de se.ouros sohre a vida, de autoria do 11lustre advogado J. Xogueira Itagyba, membro

de seguro, contratos e suas novações, modelos de apólices, etc.

As disposições transcriptas revelam especial

cuidado de estabelecer distineção entre os seguros operários e os seguros communs, o que, aliás, se

O presente volume 6 o XXXIII da série dos

Forniiitarios Jacintiio, a magnífica collecção com

que, ua segunda, o seguro assume a feição de ver

corre.spoudente do Instituto da Ordem dos Advo

guros de cabotagem, pois que os de ünportaçiío e exportação, ficam-se no estrangeiro nas vendas

gados Bi;asileiros.

foi) e nas compras cif.

mações minuciosas sobre taxas, calculo de reserva

explica perfeitamente, porquanto as normas jurí dicas que regulam os seguros communs são com pletamente diversas das que regem os seguros ope rários. Na primeira hypothese, ha uma relação contratual entre segurador e segurado, ao passo

que as companhias brasileiras s6 fazem os se

que o benemerito editor sr, Jacintho Ribeiro dos

dadeira

liíiuça da Bahia". Nds repetimos que este caso è

Santos tem ■concorrido paru a divulgação das

guro operário reveste o característico de institui

singular, e olhado com temor pelas collegas, que estão sempre, Cassandras de máos bofes! a a«gurar-lhe fracasso, não lhe seguindo por este

obras de direito entre nós.

ção publica, não podendo, pois, ser regulado pelo

Proficientemente tratado o assumpto, de accôrdo com o Codigo Civil, 6 indispensável esse livio a quantos devam lidar com o seguro de

direito privado, como o seguro commum. E o fa-

Argumenta o nosso as.signante com o caso "AI-

motiA-o o exeniplo.-

\amos terminar referindo ao nosso amigo de Santa Catharina um caso succedido em Recife,

vindo ao nosso conhecimento quando ha algum

vida e que .somos, em ultima aiuilyse, todos nós, pobres mortaes, a quem o futuro daquelles que nos .são caros não pôde ser iudifferente.

A

divisão do assumpto está

optimameute

temiio ali estivemos. Tratava-se de um certo em

feita e muito interessante, desde a noção preli

barque vultuoso para a Europa; para negociar os saques emittidos peiog carregadores, os bauco.s

minar do conti-nto até o formulário, trazendo

impuzernm o seguro em companhias ingiezas; por fira abriram excepção em favor da "Allíança da Bahia", mas seria preciso que a companhia to

referentes a seguro.

masse o seguro total do carregamento.

Eram alguus railhare.s de contos !

«ilida a transcripção dos artigos cio Codigo Civil, O serviço que o incansável editor Jacintho Pi'csta ás nos-sas letras jurídicas ahi está com os

o4 volumes publicados dos seus Formulários, todos «

caminho

de novas edições, além de muitos

oiitTOs já no prelo.

.

. _

Trata-se, como se vê, de duas disposições an

gonicas: uma que accentua a competência do mi nistério da Agricultura e outra que transfere essa competência- para a Inspectoria de Seguros. Existem, actualmente, cinco companhias auto

rizadas a funccionar em accidentes do trab^ho,

cada uma das quaes recolhe annualmente aò Thesouro Nacional a quantia de 6:000?000, destinada ao pagamento do respectivo fiscal. A execução do f^es federaes um dlspendio annual perm ,(o . v.-iini<atpr)n da ACTl-

zados;

"Tratado de seguros sobre a vida"

necessários".

citado artigo -..vf 173, além de acarretar para os coanôiitp de

nosso mensario.

Barbosa, com tres depósitos em couta corrente,

elles equiparados abrindo o governo os credi

h)f constituir especial, \;uaotiLUii um uui fundo luiiuu de uc garantia ^aiauuia eopcuiaii A gricultura, Industria e Commercio e fixada an

deposites aliás modestos, os tinha em tres bancos

daquellas companhias e syndicatos- incorpora ao quadro de flscaes da mesma inspectoria e a

cuja importância será arbitrada pelo ministro da . ' _ _ _ ' . .. .

cujo dispor iioiiios franc.-iiiieiite as eolnmuas do

ainda agora vimos que o fallecido conselheiro Ruj"

"As operações de seguros operários, realiza

por companhias ou syndicatos especiatoente nizados para esse fim ou por companhias que piorem outros ramos de seguros ficam sob a iiscalização da Inspectoria de Seguros e os ac uaes

assistência

imposta ao

patrão pelo Es

tado em favor do operário. D'ahi resulta que o se

cto é que, em quasi todos os paizes o seguro ope rário está sujeito á fiscalização especial. No to cante aos accidentes do trabalho, ha mister de

48:000|000 , viria retirar do ministério da Agri sultura" uma attribuiçâo inherente ás suas fuu-

cções em detrimento da perfeita regularida,de do serviço, que não admitte orientação dispersiva no estudo e solução dos importantes problemas que

se relacionam com a organização do trabalho e providencia social. - j •

Accresce ainda que está eivada do vicú) de in-

eonstitucionalidade

semelhante

disposição, que,

mandando incorporar ao funecionalismo federal

cinco indivíduos que delle não fazem parte, nao só crea senão também provê logo taes logares,

com manifesta infracção do artigo 48 numero 5 da Constituição. A saucção da lei orçamentaria nao importa obrigatoriedade de immediata execução

das disposições contidas na mesma lei, muitas das quaes votadas á ultima hora e sem o conveniente exame do Congresso Nacional. Não repugna ao

espirito constitucional que o presidente da Re publica solicite nova manifestação do Congresso

Nacional sobre medidas que não consultem o iixterèsse publico mórmente em casos como este em

que resaltam ao mesmo tempo a 'inconveniência, a contradição e a iuconstitucionalidade.

Taes as considerações, sr. presidente, que, sem grave prejuízo para a causa publica,, hão me era licito

deixar

de

submetter

ao

alto

critério

de

V. ex.".

rigorosa fiscalização, afim de evitar a possibili dade de um duplo ônus para o patrão, uma vez que, em caso de fallencia da companhia segura-^

dora, é elle responsável pelo pagamento da indemnização. E, por isso mesmo, como já se viu, o

regulamento

dispoz

que

seria fixado annualmente de accordo com o valor

dos seguros realizados.

O artigo 90 da actual lei da despeza declara que "as companhias de seguros, para operarem em accident^ do trabalho, deverão préviamente

submetter-se ás condições do artigo 29 do regula mento approvado pelo decreto n. 13.498, de 12 de Março de 1919'.

Por outro lado, reza o artigo '173 da mes ma lei:

Prof. J. SIMÃO DA COSTA

o fundo da garantia

Encontra-se guarclanrlo o leito o nosso pre zado collaborador J. Simão tia Costa, que no dia O do corrente foi victLma de um Insulto apopletieo.

Felizmente, porém, já o illustre enfermo vem

experimeutando sensivei.s melhoras, fazendo hós os mais sinceros votos para o seu proinpto e com pleto restabelecimento.


JORNAL DE SEGUROS JOKXAL DE SEOrKOS

11=

PKEVISORA RiO-GRANDENSE

Alliance Assurance

surgem as vordados ! — teve mais completa applicacão do íjiie neste cn.so da sociedade tle se

-que pague o capital com que prometteu entrar, dada a quéüa e ruina da sociedade. Estes accio.nistas, em verdade, são bem do est«ifo moral tios

guros cuja designação encima estas liiilias.

^sous directores, — se houves.se lucro.s, recebiam,

-Vnncn

Companv, bimíted

o provevbio —

brigam as comadres,

Na sócc.ão paga do Jornul do Covivicrcio dois

ílos .sens dlrectore.s, á compita, ora nin, ora ontro, depois rine a sua dirigida estava legalmente por tei-ra. têm vindo para publico dizer aquillo que

DECRETO N. 15.984 — DE 13 DE MARÇO DE 1923

para docôro de ambos inellior seria que ficasse

Concede autorização á "Alliance Assurance Company Limited" para estender as operações de seguros, autorizadas pelo de creto n. 8.864, de 2 de Agosto de 1911, aos seguros terres tres, e approva as alterações de seus estatutos:

ignorado do grande publico, pelo desprestigio que traz ;i institniç.-ão de seguros cm geral, casos como este da "Previsora".

A seguradora rio-grandense, a principio uma sociedade loteriea, vê-.se que estava exhaiista de re<Mivsos quando renlisou a encampação da "Ga rantia da Aiiiazoiiia". e foi no corpo já dessovado

O presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil: Attendendo ao que requereu a "Alliance Assurance Com pany, Limited", com séde eiti Londres, autorizada a funccio-

nar na Brasil pelo decreto n. 8.864, de 2 de Agosto de 1911, resolve tornar extensiva á alludida companhia autorização para

A "Alliance Assurance Company, Limited" deverá préviamente.integralizar em 200:000$, dentro de sessenta dias, o de posito de 150:000$, que já effectuou a 16 de Agosto de 1911.

grande sociedade

de se

inente a s<iciedade em questão vem para plena evidencia, com a acqirslção que fez de todo v

theca e vários títulos de divida vencidos e não

acervo da "Garantia da Amazônia", havendo-se

pagos, em mãos de particulares e existentes nas

pleiteavam a massa da seguradora vida paraense.

«mando traçámos esse rápido escripto, tínhamos

13 de Março de 1923, 102° da Independen-

ARTHUR DA SILVA BERNARDES.

liara isto entendido com as duas eonjmis,sões que

Esta vultuosa transaeção não podia deixar de

zembro de 1903.

Cia e 35 da Republica.

Dezembro de 1910 subiu a 17.090 -.OOOÇOOO. Não temos noticia da sua produeção em .seguros ma

dores líquidos e certos, por contratos de hypo-

iiicr<-io c fJstdtiística — e adiaute inserimos; mas

Operações.

prospe

Entretanto, a "Previsora"

succede. porque o acervo não dá para os cre

na revista imblicada em Li.sboa — Sefinros. Com-

K

tamos em erro, esta especie de operações ó a,

rítimos e terrestres, nem niesino saliemos se a Companhia já iniciou as carteiras de.stes seguros. Até lui bem pouco tempo a "Previsora" pouco se fizera notar no meio segurador: mas fecente-

cordo com os arts. 3.° e 42 do decreto n. 5.072, de 12 de De

vigente e da que vier a ser promulgada sobre o objecto de suas

•com o pagamento mensal de 5.8000. Se não es

íiiição honesta e liem feita, passaram a não re<-olter cousa nenhuma, como no caso agora lhes

accidentes pessoaes, sem préviamente obter autorização, de ac-

A companhia continuará sujeita ao regimen da legislação

uma loteria ein ipie ha prêmios de 2:000$000 a 15:0008000, havendo a inscripção inicial de 20$000

mantém a sua see<;ão actuarial de seguros de vida. com regular successo. po's a produeção até

de

Verificado da "Previsora Rio-Grandense", como se pôde ler no que escrovomos em Dezembro de 1920,

III

■ souro Federal é de 400 :000$000. A "Previsora" inanteni o fimcclouamentn tle

annos se estadeou

A nós não suriircliendeu. aliás, o insuccesso ora

A companhia não poderá assumir responsabilidades sobre

autorisada a fmiecionar por decretos de Janeiro de 1918 e Junho de 1019. A sua caução uo The-

principal da Companhia, vindo dahi a

carteiras de diversos bancos.

II

fie

ridade que^ a cerca.

guma cou.sa que ainda lhe« podia dar uma liqui-

I

Rio - Ghaxdeosk — Trata-se

uma grande empreza <le seguros de Adda e riscos innritimos e terrestres, com um capital nominal de 2.000:000$. devendo ser elevado a õ:000:000$,

ainda os elenientos de vida com que por alguns

dos pobre.s segurados da "Amazônia", que de al

alterações dos seus estatutos, mediante as seguintes clausulasf

Eis o nosso escripto de 1920:

" Prrvisora

da seguradora de vida paráense, que poude lograr

guros, com preteiiçõG.s á beneuiereucia por parte

operar em seguros terrestres (automóveis, etc,), e approva as

como lia prejuízos uSo pagam !

chamar a attonção do publico, não só porque poz em evidencia o.s grandes recursos da "Previsora".

como tamtjtíin porque deixa snppOr que o e.^tado

•da "Garantia da Amazônia" não era tão pre cário como a principio snppunha, ponjue,

emfím,^ negócios são negoclo.s t.®a "Previsora" não seria tão fãlta de .sensci pratico que fosse livrar

no nosso espirito a idón de uma transaeção séria-,

com os seus capitnes limpos e seccos líma empreza em ruina, como se dizia ser o estado da "Ga

realisada por pessoas que apenas podiam ter-se

rantia ".

equivocado no julgar os factores da trainsacção com que operavam; e da hoa fé com que andámos

suppôr a "Previsora". como deixaram as outras

dá prova que posteriormente dissemos

ser

boa

Mas se este estado (uvi favoraiel, como faz sociedades de seguro.s vida, como a "8ul América",

roíno a "Equitntivu", como a "Previdência do

maneira de estar no

Sul", a quem a transaeção devia convir, e a quem

mercado de seguros a sociedade gafieha; mas «iqul confessamos a bancaiTota da nossa boa fé,

certamente foi offereoida, escapar a oecasião dc

e digna de .ser imitada a

fazer

um bom negíx-io; principalmente a

"Sul

e foram os directoros da companhia quem trou

América" que, em tempo, encampou a "Educa dora". de que lhe resta o sr. FiUnto de Almeida.

xeram ao nosso campo esse desbarato, com o que

,e ficou, em 1908, com a carteira da "Mercúrio"

rerem varrer as suas testadas no grande fracasso

em 8anta Cathurinn. garantindo a vigência das

que é n quêdu da "Pievisora" !

npolices por esta Companhia einittidas '!

I AGENTES WILSON, SONS 6c CP Ljd

Mas como seria interessante que os sacrifi cados com a aventura "Previsora", constituissem

tia da Amazônia', segundo já dissemos, no correr

^

lisarem o capital a que se obrigaram, porque,

dante Monte Redondo, de que a sociedade não

afínul, n lei é lei, e quem gozou as vantagens de

podia fazer frente a seus compromissos: e tam bém a Commissão Firmo Braga não negava esse fncto, mas pretendia que se destacasse do acervo

R. A. Sampaio Vidal.

37, 1.° Avenida Rio Branco

I

advogado e obrigassem os seus aeeiouistas a rea-

•ser grande accioni.sta de uma empreza, justo ê 'Zt

Era precário ü estado financeiro da "Garan destas linhas V

Temos a affirinaçao da da Commissão liqui-


JORXAL DE SEGUROS

10

RS IIIQÜIDRÇOES PEliO FOGO Foram denunciados os proprietários da

Companhia "Aillança da Bahia

Fabrica Zenith"

Em nosso numero de Fevereiro demos na in

entre outro.s, o extravio de mercadorias, de no

tegra o resultado do incjnerito levado a effeito na 2' delegacia auxiliar para opxirar o incêndio occorrido na fabrica de calçados Zeuith, situada á

fis. 158, está o orgão do Ministério Publico con

rua Evaristo da Veiga ns. 1^2 e 132 A.

lencia foi conscientemente buscado em um con

Agora o Dr. Godlart de Oliveira, promotor

vencido de que o concerto do inccndio e tia fnl vas indireetas, absolutamente idôneas para legi timar a aoção contra os implicados nelle, na com-

contra a firma E. Sarros & Comp., apontada como tendo incendiado aquella fabrica, de (jue era pro

inunis opinio dos escriptores sanccioiiada

qual nada escapou que pudesse servir de elemento

para a formaçãò-^e caüpa dos ãccusados. A liquidação i)elo fogo foi um processo de que sempre abusaram alguns commerciantes sem escrúpulos. Foi o que succedeu mais uma vez com

a firma em questão, que logo apôs o Incêndio requereu a sua fnllencia, Entretanto, desta vez, as provas se avolumam

contra os que tôm tão estranha maneira de fazer negocies.

A.ssiin ô que a denuncia começa relStando desde o alarme do Incêndio, em 1." de Outubro de 1922 até a conclusão do inquérito policial, fa

zendo ainda o estudo da situação financeira do

pelo

Acc. da 2' Gamara da Côrte de Appellação de 2í de Janeiro de 1011. Os elemeiito.s constitutivos da figura delictuosa forajn observadas com o fono

Nessa conformidade, offerece a presente de

nuncia, que espera recebida, contra Eurico de Barros, brasileiro, commerciante, com 32 annos de idade, casado e morador ã rua Fi'ancisco Miiratorl n. 42; Mario de Barros, brasileiro, com 23 annos de idade, commerciante, casado, residente a rua .Sorocaba n. 27; Oswaldo Breves, brasileiro, com 33 annos de idade, solteiro, morador a rua

Benjamin Constaut n. 130, e Oswaldo Jauot de Mattos, brasileiro, com 26 annos de idade, sol

rida da Silva," Jlanoel Ribeiro, Victorino Leite

veira a sua bem elaborada e jurídica denuncia;

Ribeiro, Antonia de Almeida, Domingos Oarbo-

"Sem fazer carga com outros elementos in-

nelli, Geiwasio Alves de Almeida e Artbur José

directos, mas

de

persuasiva

eloqüência, como

Pareceu-nos de bom alvitre conservar uo cre

1 roxiimuneiito findo, como determina o art. 28 dos

dito desta cimtíi a somma vinda do balanço an terior, de RS. 400:0008000, como reserva prompta e imniediata. a se incorporar á receita, na pos sível eventualidade de graves prejuizo.s.

Estatutos.

BALANÇO GERAL

unin habitação collectiva, onde a essa hora dorinia uma boa dezena dc pessoas, inclusive senhoras.

e do enorme passivo que a firma possuía na occa

dade do incêndio, no qual tiveram os culpados o

cuidado de fazer arder vários livros de escripturação

SINISTRO,» A LIQUIDAR

Srs. Accioiiistas — "\'imos prestar-vos coíitas

da. gestão dos uegocios sociaes, no decvirso do anno

ponto, a sua coniwiinicaí^ão e o perit/o ro)iiiiiunt.

slão do sinistro, assim conclue o Dr. Goulart de Oli

Depois- de provar ã saciedade a propositali-

na Bahia, em 20 de Março de 1923

este ultimo de modo frizante. em se tratando de

teiro e morador il travessa do Universo n. 29, afim de serem processados e julgados incursos na sancção do art. 136 do Codigo Penal,—onvidas as testemuuliQS abaixo arroladas, na fôrma da lei e sob a sua sancção: Casemiro da Silva, Marga

estabelecimento, na occaslão do sinistro.

Relatório approvado em assembléa geral ordinária,

luio criminoso bem apurado nestes autos por pro

publico com exercicio na 1" Vara Criminal acaba

A denuncia do promotor Dr. Goulart de Oli veira é uma peça de documentação rigorosa, na

Machado Guimarães.

Este importante documento, que é a s^nfliese 1." ANNO GRATUITO

da contabilidade fechada em 30 de Dezeuibro, yae

publicado em annexo numero 1, e para elle poDesde a sua installação, em 1870, a Auliança

dimí)s a vossa melhor attenção e conseqüente jul-

DA Bahia vem concedendo a gratuidade do 7." anuo

gainonto.

aos seguros terrestres que venceram seis annos SEGUROS EFFECXUADOS

sein causar prejuízo. Nunca serã demasiado despertar a attenção

A .simples enunciação da vultuOvSa somnia dos seguros Gffectuados pela nossa Companhia, .em

dos nossòs segurados para a real importância dessa concessão, que exprime apreciável valor mo

1922, de Rs. 1.718.121 ;.õlS!p24S, vale por uuni af-

netário. o iiual, no anno aqui relatado, ascendeu

fírmação do alto conceito que ella continha go-

ú considerável somma de 242:363.8380.

sando no cominercio segurador. Desta importan-

<-in, Rs. 1.684.167 :781.'?69'S representam valores se

PRÉDIOS

guros ]io Brasil, e Rs. 33.953:736!?550, no estranO valor dos immoveis da Companhia, em 30 de

geirt).

Dezembi*o ultimo, estã i'epresentado pela somma de Réis 2.388;S10$170, tendo sido de Réis

RECEITA GlMtAL

ISG :420$430, a renda durante o anno findo. O angmento constante do numero de segura doras, que fnnccionam no Paiz, tem concorrido

social os negócios do Departamento Sul, com o seu nioiitaute cie contrato e i"esei"vas technicas,

Kant, se os nossos leitores estiverem por is.so, mas no mundo de uegocios ninguém as acceltaria

para formar com estes valoi'es uma nova com panhia de seguros.

e menos as piMticnrla, porque são tudo quanto ha de menos commerclal; e levada a effeito, eoiu intuito de propaganda, .seriii de resultados con

No faindo, portanto, as difflculdades existiam, porque quando a Commissão . de Monte Redondo

falava das difficuldades da "Garantia", é ceito

que iiicluia nos valores activos a parte pretendida pela Commissão Firmo Braga -1-lnguenauer. Como se lançou então a "Prevísora" a um mão negocio ?

O sr. Albano Issler, director geral da '^Pre vísora", em entrevista concedida a uin diário ca rioca, quiz explicar este ponto delicado de in

vestir-lhe n sociedade sol) sua direcção na iiosse de ilinn ocitvu r.ociodadc em cllfficuldudes, cliumnndo eui sen auxilio motivos de ordem moral e

de propaganila, argumentando que sendo a "Preví

Í V...

traproducentes, poJs o publico capaz <le fazer se

guros não ciaria o seií conceito a quem fixasse a seus negocio.s aquella directriz. Quanto a nô.s, a "Previsora" fez um excel-

lente negocio, mas ô preciso procurar outro.s ca minhos que forneçam a sua explicação, e estes serão, em primeiro logar, a massa de seguros vi

gentes, cujo montante só com largos aiinos de trabalho a eiiiprezn rlo-grnndetise nttiugiria; em segmiilo .logar, a valorlsação do acei')'o social, de

«lue se destacam primeiramente esses dois i)re(lio.s da Avenida Rio Branco, de grande vnlbr real e

fectuAmos em Outubro ultimo, o pi'edio da Rua

o prazer de vos informar que a nossa receita geral,

prédio da Companhia, ein Pernambuco, situado

no aimo findo, tendo sido de Rs. 10.293:75l$59S,

na Avenida Mãrquez de Olinda, e arrendado, em

excedeu de Rs. 3.185:839.?083 a de 1921, facto este

parte, á Pernambuco Tramicays,

que põe em singular destaque a confiança e s.vmpatliin com que a Companhia Alliança á distin-

luimèro 5."

Uma grande parte do ptitrimonio social está

O i-esultado liquido dos uegocios sociaes, no ultimo anuo, se demonstra no relevo dos algaris mos : elevou-se A importância de Rs. 2.360 :095«|!130.

assim

distribuída, como da conta de Lucros

.ser iisHda uos orgãos da imprernsa diaria, de que

SGU.s pagamentos.

se valeu a sociedade encampadora, mas tem toda o cabimento nas coliimnas desta Revista, que é

Franoíimente, estas ra^ea são dignas de se

guindarem para os domínios da razão pura, de

especialmente de seguros."

'

se demousrta em annexo n. 4.

Mas

convém

explicar

que, sendo de

réis

4.857:0008000, o valor nominal dos mesmos, a sua significação effcetiva se expressa em ráis

600 :000$000 200:000$000

reservar technicas

ÕOO :000$000 1.060:09981.56

Conservamos estas contas no valof de rélB

2.000:0008000, offerecendo, assim, garantia supe-

visora" tinha este dinlieiro, o negocio, sendo ainda assim üventuro.so, torna-.se explicável. Esta linguagem não poderia sem iuconvenienté

apólices, que de muito esperavam a realisnção de

empregada em títulos da divida publica, como

3.972:6358450, em o nosso balanço. a Dividendo

II Fundo de Reserva a Lucros Suspensos

acudir a essas viuvas e creançns, beneficiárias de

e

Perdas:

a Garantia de Dividendo.

moral

A relaçrin desses iinmovGis consta do annexo

TÍTULOS PÚBLICOS

que a "(iarantia" precisava era de um [íouco de

tamliem obra de elevado alcance

Já está terminada a coustruçção do segundo

RECEITA LIQUIDA

que produziria entre o publico, desmoralisar este

Hora" mais do que outra quaPiiier sUn congenere

da-Quitanda in 125, no Rio de Janeiro.

guida.

locativo, seguiiido-se as propriedades de Bt-lém do Pani, também de grande iuíportanciii; e como .o

j'amo de industiln, soffrendo com isto a "Previ- (liiilieiro, que não tliilia meio de obter, e a "Pre

O e.stado de conservação é o melhor possível. Desses bens, foi desligado, por venda, que ef-

para uma notável depressão de taxas, redundando na diminuição das receitas. A despeito, porém, desta circumstanein, temos

sora a mais nova dns .sociedades de seguros vida, n qnédn da "cjaraiitia" viria, pelo estrepito

sendo

5}

tória pulilicíclade. e a que nlíude o documento de

de üffereeer ao respectivo juiz a sua denuncia prietária. .

H

JORNAL DE SEGUROS

Rs. 2.360:099$156

• rior Aquella a que correspondem os nossos se guros effectivos.

; Dividendo

agencias, Foi declarado e distribuído pelos senhores Aecáonistas o dividendo de 20 %, limite máximo permittido pelos Estatutos.

• ' '• i' , '

Foi n AI.T.IANÇA DA Bahia n sociedade ano-

nyma

que iniciou, ha 26 annos, u creação

de


12

JOKXAL DE íSKGUltO.S

agencias nos centros coiumereiaes o productores cTa rniâo.

JORNAL DE .SICGURGS

fionzales I^nero o A. Alberto Cloiicalvcs, loc-alizml.a

LEGADU BARÃO DE S. RAYMUNDO

na Calle Zahala n. 1.544.

Prosegnindo no angniento progressivo de re

presentações dessa ordem, a nossa Companhia conta hoje crescido numero de agencias, sub-agencias e succnrsae.s, distribuídas por todos os Estado.s Br.-isilGiros. e mais uma snccursal em JIoutevidí^o.

De tal geito tem sido condu?:ido este a.ssnmpto

e_ cuidada a sua organj^cacão, que, pelo desenvolviuiento lianiionieo de e.sforcos e de vontade dos respectivos representantes, constitiie solida garan

líEGrLADClIlES DE Al^ARIA

Damos em .annexo n. O a nomenclatura dos

cavallieiros aos qii.aes tcaujs conferido.^ poderes de nos representar nos ^■■•'sos de regulamentação

Relatados os factos que nos pareceram maior rele\'aucia, teremos grande satisJação

buir os dividendos de 1-5 acções da nossa Com-

lumvermos de attender u quaesquer pedidos de

vniliia. "— ])or cineoeiita piãires desta Capital —".

InfovmaçÕe.s outras,

muito

sinceros aos nossos representaiite.s

pela

ram 110 de.seuipenho do mandato.

cação

por nosSn

pleno

FISíCAL

conhecimento

do

e exame das contas

referentes ao

anno

couta,

Ha

annos

reclamada

como medida

I''.'scal.

tornuv-so realidade esta justa aspiração. Assim é

missãn nomeada, já foi publicado em o numero

no do" DíVi/-/o Official de 27 de Fevereiro p. p. reforma deverá~~"proporcioiiar á

no.s.sa-

Companliia faculdades legaes para inaioT^desenvulviinento dos seus nesTocios.

José ilaria Sousa Teixeira.

Fcrnurãino Mcente (1'Araujo.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Com

justo desvanecimento apresentamos os

anuexos ns. 7 e .S em (jiie demonstramos o sur-,

prehondente evoluir da (.'omuamita Alliança. Nos iu)\-e últimos annos cotejados —■ ]!)14- a

1022 — os algarismos attingiram a cifras ainda não igualadas por seguradoras brasileiras, quiçá

pelas demais congonere.s da América latina. Aos

í^i's. Accionistas não escapará a somina de es forços dispendida na consecução deste resultado.

meutos oocorridos em 1922:

mniDA mo SMiiEO ito-i; min ms m

Companhia ds Seguros luzo-Sul Ãmericaua

Cons.® TosÉ BoTnniTO Benjamin, antigo acclonistn e conspieno Presidente da AssemblCa Geral

desta Companhia, cargo em que se manteve, du

Directoria:

f\ffonso Vizeu, fosé T^ainho da Silva Carneiro, Cicero Teixeira Portugal e Jiumberfo Taborda

Capilal realizado ao Brasil ...

I.ooo:oooSooo 2oo;oooSooo

Manoel José Lebrão, Zeferino de Oli veira, Paulino José da Costa e Commen-

dadóf João Peynaido de Faria Capital subscripto >

MAUIHÍES S C.

da

Cel. João Eaptista d'Almf.ida Filho, chefe firma & C., nossos ex-agentes em

Cuyabá. .Solire os túmulos desses bemcjuistos e prestan.saudade.

realisado

575.1O0SOOO

Deposito no Thesouro..

200:0005000

51, Rua Primeiro de Março, 51

Sinistros pagos; Anno de 1922 Desde a fundação daCom-

panhíát

mtfimimnnir-tt

12I.18IS386

Telephone N. 5634 - Rio de Janeiro

2.767:n8$001

GERENTE: —Ricardo Rochfort

da

digna Directoria e auxiliares das agencias.

.

Coiiiô vereis pelo Relatório, os lucros liquides

elevaram-se á importância de Rs. 2.360:099$lõ6, assim distribuída, como vereis pela conta de LUCROS & PERDAS:

a Dividendo a (::arantia de Dividendo.

600 :000íi:000 200:000§000

a Fundo

de

Reserva

500 :000$000

a Lucros

Suspensos

1.060:0908156

Pelo balanço anuexo ao mesmo, podereis ve rificar a maneira pela qual se acham collocados o cai)ltal e mais reservas da Companhia, sendo para

lonvar-.se a digna Directoria pela maneira crite riosa que tem revelado, em tão especial quanto im portante assunipto. .

Accionistas tomar delles conhecimento e fazerem

medidrt ntícessaria e legal, par.a maior desenvolvi mento dos negocios da Companhia, ficou resolvida

a reforma dos Estatutos, já autorizada, em ante

riores Assembléas.

O projecto organizado pela

commissão nomeada já foi publicado, devendo ser

convocada a Assemblóa Geral extraordinária, onde deve ser discutido e apiirovado.

IMPOSTOS

Examinando os livros, achamos terem sido

Sendo avultaiV»? os impostos federaes. esta-

dnaes e innnicipacs. taxados sob varias denomi nações. pareceu-nos curioso trasladar para o texto

a cifra com que a Alliança foi onerada em 1922: R.S. 197 :.895.í(>85).

Alõni destes, o deiioniinado imposto de fisca

1.000;000$000

credito até hoje mantido pelos esforços e cuidados

juizo seguro da prosperidade da Companhia. De accõrdo com a honrada, Directoria, e, como

/

Representantes geraes no Brasil :

Companhia, referentes ao aimo findo de 1922.

agentes em (.'amocim;

Conselho Fiscal;

Francisco Eugênio L>eal, Eipenor L-eivas

o

Pelos diversos outros assumptos que veem es pecificados no mesmo Relatório, poderão os Srs.

Cel. Eknícsto Ái.uiTQVEnQrií, i-espeitavel chefe da conceituada firma Albii(jucr(jiic & C., nossos

tes amigos espargimos as flores da nossa grande Deposito no Tbesouro Nacional.

Fiscal, apresentamos

nosso parecer sobre as contas e balanço da nossa

rante muitos íiiiiios, com .superior dignidade;

Rio cl9 Janetro

SÉDE EM LISBOA

8rs. Accionistas — Na qualidade de

do Conselho

estado de franca prosperidade da Alliaxca e do

Registramos, com pezar, os seguintes falleci-

GompanMa Nacional de Scgu'os Marífirnos e Terrestres

íllmos.

membros

Congratulamo-nos com os .Srs. Accionístas pelo

. DADOS ESTATÍSTICOS

REGISTRO DOLOROSO

ADAMASTOR

accionistas

prevalecendo a cotação offh.-ial de Rs. 2:000.1:000 por cada ac';.ào de Its. 1:00(i.l:000.

como

que o respectivo Projecto. organizado pela Com-

.Esta

A snccur.sal de Wontevidíio está entregue aos cuidados dos respectivos gerentes, Sr.s. Caj-etano

Conselho

Srs.

A DibecçÃo :

noce.ssarla.

pela Directori.a. e autorizada por sncce.s.sivas AsseniblOas Geraes dos Srs. Accionístas, vae, afinal,

guros.

honrado

os

Francisco José Itoúriíjiics Peürcira.

l'ae. como de costume, em annexo, a lista

(Io Vominercío, confiada ao zelo administrativo do cionando, também jKtr no.s.sa couta, ú Rua Murecliai Eloriano n. 225, uma sub-agencia, sob a admíulfitracão do Sr, Joaquim Nunes da Rocha, qne á recoiihecicbi eompeteiicia eni matéria de se

155 13

gorai dos .Srs. Accionistas, na presente data, com n indicação de votos corre.spondentes a cada qual.

caçòe.s da União, e funcciona no prédio do Jornal

.Sr. Alexandre Gross. Na mesma Capital está ítmtr

138

Por venda

REFORMA DOS ESTATUTOS

tanto pelo no.sso

qne

Bahia, 20 de Fevereiro de 1923.

LISTA DE ACCIONÍSTAS

Janeiro. Esta ultima tem a denominação de AGENCIA GERAL pela clrcimistanciu valiosa de

com

queii^am illustrar o seu espirito, dis-

ladas.

sen iiarecer, que vae pulilicado seguidamente ao presente rol;itori(].

nma snccursal em Moiitevidéo e outra no Rio de

se encontrar no centro convergente das commniii-

Por siicce.ssãu

Por alterações de nomes.

andamento

findo, o honrado Conselho Fiscal confeccionou o

SUCCURSAES"^

Continuam funccionando,

Tomando

porventura

Foram transferidas 300 acções, sendo

staram.

dos nogocios .sociaes. e tendo procedido á verifi

nimiamente

de si

pondo-o melhor ao julgamento das contas apreseu-

tia do mais brillmiite futuro.

cooperação dedicada e intelligente que nos presta

famílias

'JIÍANSFERENCTAS DE ACCÕES

agi'udeciinentos pelos lions serviços (jue nos pre COX.SELHO

CONCLUSÃO

Tenios runiprido roín a maior exactidão o le gado dosfe saudoso .VccioiiLsta. que manda distri

de avarias, folgando de llios dirigir os nossos

Com prazer significamos aqui agradecimentn.s

13

lização elevou-se a Rs. 420:934-1:550. O cobrado por sello adliesivo, importou

eni

Rs. 379 :8nií?000.

Todos estes impostos reunidos perfazem a re speitável somma de Rs. 098:721$830. ELEIÇÃO

Sendo aiinual, como dispõe o art. 42 dos nossos

Estatutos, tendes de proceder á eleição dos mem bros do Conselho Fiscal e Supplentes.

escripturados com clareza e ordem, pelo que jul gamos dever ser approvado^ o Relatório, conjun

tamente com as coutas e "balanço que' o acom panham.

Registramos, com prazer, os esforces empre

gados pelos representantes das agencias no des-

env(.lviinento dos nçgocios da nossa Companhia.

Uouclniudo, propomos nin voto de louvor fi il-

Instre Directovin pelos esforços empregados em manter o credito e pi"osi>eridade da Companhia — tão jnstificadamente elevado.

P.alüa, 19 de Fevereiro de 1923. Lopes Carãozò. José JuíKiuím Vieira Lopes. João Joaquim de 8ouza SobrinJro.

,i

• ■


14

JORNAL DE SEGUROS

15

JORNAL DE SEGUROS

COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA

COMPANHIA

Rninnço em âO de Dezembro de

títulos públicos

ALLIANÇA RA BAHIA (N. 2)

(N. 1)

PERTENCENTES À'

LUCROS E PERDAS

COMPANHIA ÃLLIANCA DA BAHIA DEBITO

Custeio da.s Agencias..

206:5783954

Despesa.s

Geraes

Despesas

Judieiaes....

512:7623060 86:8505550

Apolicea Geraes v/n.... 3.822:500?000 3.201 1323750

Capital

Obrigações do Thezouro

Fundo de reserva.... 5.380:0005000

Descontos

Reserva technica:

Impostos

Federal, v/n Apólices do

,

Estado

200:000?000

195 0205000

Bahia v/nV

683:000$000

Apólices de diversos Es-

481 6505600

120:0005000

11:3465320 206:0145620 197:8955689 242:3635380 58:0955000 48:1835884

Reseguros

Rescisões o AnHullações

Suspensos.... 4.181:7675611

Sinistro.s Marítimos ...

31:5005,000

Garantia de dividendo. 1.000:0005000

Sinistros Terrestres ..

-63 3325100

Depreciação do activo. Sinistros a liquidar..

Apólices do Estaà<^ do v/n

Seguros

Despesas de Viagens..

Prêmios Dispensados..

Reserva technica:

Lucros

v.

terrestres. 1.500:0005000

....

500:0005000

,

tados e Municípios... Ceará

3.000:0005000

Seguros

da

(N.4) 773:6255310

•Cominíssões

PASSIVO

ACTIVO

marítimos.^

200:0005000 400;000|000

13.161:7675611

ein 30 de Dezembro de 102S

Talor nominal Valor real

Apólices ^Geraes 3.822:5005000 3.201:1325750 Obrigações do Thezouro Federal 200:0005000 195:0205,000

2.647:9275720 2.930:5095355

Serviço de Incêndio.... Saldo a Dividir . 2.360:0995156

11:4995600

mados

em. Ban

recla

46°, a

dis

2.422:8215676

AcQões, annexd n. 6^....

374:1675000

15:00^00

Legado

Acções legadas

30:0005000

Devedores & Credores, saldos credores......

tribuir

,

Acções caucionadas, doa Directores, 30

35:9745142

Caixa, dinheiro existente

Caução da Directoria. Barão

8:7045670

tado da Bahia........ diversas

de

Apólices

da

Municipaes

561:2605000

Diversas,contas

Em Bancos: em c/c e a

3.020:7605066 Em cc/ correrktes... 3.668:7955436 244:8495592 6.934:405$094 De prêmios de seguros prazo

Banco da Republica Ori ental do Uruguay: Deposito Legal Prs.

' 15:0005000

15:0005000

2:0005000

2:0005000

7:5005000

7:5005000

7:0005000

7:0005000

120:0005000

63:332$100

; Municipaes

da ..

2.360:0995156

Apólices do Estado Maranhão Apólices do Estado

do do

Ceará

270:1243000

4.857:0005000 3.972:6353450 CREDITO

646:3273056

Alugueis ..

. 186:4205430

Apólices impressos . ..

2:9643000

Imposte de fiscaliza-, gâo, a pagar Imposto de renda, so

78:6443564

bre a commlssão da Directoria, a pagar. Agencias, saldos cre

13:8415600

Bahia, 30 de Dezembro de 1922.

8:3715000 727:1813565

Juros & Dividendos...

Lucros & Perdas, acci534:0675988

dentaes

Seguro.s Maritimos ...

36:3003000

J. Luiz de Carvalho Guarda-Livros

Francisco J. Rodrigues Pedreira Director-Presidente

3.566:6205600 4.895:6975765

Seg'uros Terrestres ... Salvados

375:3925250

RELAÇAO DAS PROPRIEDADES

10.293:7515598

PERTENCENTES A'

COMPANHIA

ALLIANÇA

DA

BAHIA

Bahia, 30 de Dezembro de 1922.

42.4995050

70:1245000

117.500.0,0

200:0003000 Lucros Suspensos ... 1.060:0995156

10.293:7.515598

Imposto de dividendo,,

dores

481:6505600

15:0005000

-255-:5a.75370 453:2083226

ctoria

a pagar

Credores:

600:0005000 30:0005000

683:0005000 de

Pará

600:0003000

46°

Garantia de Dividendo

Dire

Eslampilhas a cobrar,

empresas

Dividendo

da

Itabuna

Apólices

500:0005000

de Reserva....

S.

Raymundo ........ Títulos em depósitos.

Cómmissão

Caixa Econômica do Es

Fundo

6:0805000

.

Dividendo

cos, á o/. 772:8C9?430

&

Estado

-.

Bahia Dividendos não

á ordem 1.649:952?246

Devedores

do

Bahia

Apólices Municipaes da

Agencias^ s/, devedores;

Debentures de

Apólices

(N. 5)

J.Luiz de Carvalho

Francisco J. Rodrigues Pedreira

Guarda-Livros.

Director-Presidente.

Em 30 de Dezembro de 1922

118:4195550

Depósitos judieiaes .... Empréstimos do Uruguay,

COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA

Francez e Italiano

196:8685880

Hypotheca.s urbanas ,..

204:8633220

1

Jüroa a receber .......

206:3123500

I'■ 1 1 .! b

> lll T

in

'íf Marítimos

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio _. . Junho Julho t Agosto Setembro

Letra do Thezouro do Es- • , 90:0005000

tado da Bahia ......

Moveis e utehsilios — na

séde e nas agencias..

39:4355700

Propriedades, annexo n. 5

2.388:8105170

,' r ..1.4, ■ :'

i''

; UMV

■ 'N '

f

I

:• r-ir

Thezouro Federal;

í 1 -r'- .-IT»-..,!,,!'

Deposito de 200 apóli . 200:0005000

ces geraes t;...........

! J.(

prédio 4 rua Cona. Dantas, m 5i

SINISTROS PAGOS DURANTE O ANNO DE 1922

",1

r V , ■ ■ I ''

742:4913425

Letras a receber

NA BAHIA:

(N. 3)

,

18,012:2935477

18.612:2935477

27:7653500 47:381$940 176:8855630 122:1195130 ' 339:2055090 243:9865200 . 509:6995230 203:5045050 311:7365240

Terrestres

226:2533460 845:8193000 105:8-235800 62:5495920 , 69:8175235 520:0775840 ' '435:9225890 191:6435220 105:1145330

Outubro Novembro--.T.._r-f:.vir:.. - ■

296:3095200 10.3:3695360

62:4B2$S00 37:5335100

Dezembro

265:9665150

267:4965760

2.647:9275720

2.930:5095355

■OT"

"

áruado Julião, n. 8.

"

á rua de Santa Barbará, n. 81.

"

á rua de Santa Barbara, n. 83.

''

á rua das Grades de Ferro, n. 9 8.

" "

' á rua das Grades de Ferro, n. 100. AruadosCoqueiros (trapiche).

EM PERNAMBUCO:

1 1

prédio na Avenida Rio Branco. na Avenida Marquez de Olinda.

- ^ EM-MONTEVLDêO; 4 . casas pequenas.

Bahia, 30 de Dezembro de 1922.

1

pvedlo e lêífénos. FARAHYBA:

Bahia, 30 de Dezembro de 1922.

I-^RANÇISCO JPSE' RODRIOLÉS PEDREIRA

J. Linz DE carvalho Guarda-LIvros.

>

Dlrector-Presidente.

j> Luiz de Carvalho

Francisco J. Hodrlgues Pedreira

Gúarda-Livròs..

Director-Presidente

Condomínio no prédio da Associação Commercial.


Ifi

T ACÇÕES

COMPANHIA xlDIAANCA DA BxVHIA (N. 7) • (N. 6)

17

.TOUXAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

COMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES "PREVIDENTE"

ACTIVO EM 31 DE DEZEMDUO DE

COMPANHIA ALI-IANCA DA BAHIA 1870

660 da Companhia Chapelaria Norte Industrial

18S5

302:3535030 18-1:4595690 219:6485020

800 da Companhia Emporio Industrial do Norte

1890

'266:6755840

1875 ISSO

1895

386:8895740

Srs. Accioiüstiis — O presoutc relatório tem

Dnraipc o periodo a que se reiere o presente

1900

839:2465940

pov fim. lie iu-côrdo ctim a lei e com os nossos

relatório foram lavrados .19 termos de transfe-

1903

1.433:6485970 2.336:5095340 3.472:8495310 4.740:-1G7$400

Estatutos, infoviiiar-vos sobre os factos importante.s da nossa !idjnitiist.va(.'rio, oecorridos durante

retii-ia de acções. sendo:

vidente" completou õO annos de existência,^ pois

500 do Banco Economico" 320 do Banco Auxiliar

1906 432 do Banco da Bahia

'

600 do Banco Porfuguez do Brasil ..

-

1909 3912

299 da Companhia Calçado Trocàdéro

1916

6.282:3485840 7.275:4415540 8,314:3365160

100 daNavegação Bacana

1917

10.510:8455740

1918

14.348:3245050 15.453:8375210

1914

5 do Jornal de Noticias

1915

^

200 da Companhia F. e Tecidos Confiança (Rio)

51° Relatório apresentado á assembléa geral ordinária em 15 de Março do corrente anno

1919

1920 1921

15.409:9805140 1C.243:596?ÕOO

1922

18.612:2935477

u anno one terminou em 31 de Dezembro de 1922. No decorrer desse periodo :i Companhia "Pre foi antorizada a funccionar ]iel() dec]"eto n. ;j.027,

A

Directoria,

ao

coiigratnlar-se

com

os

8vs. Accionista.s, por esse motivo, o faz com a maior satisfação, porque, mercê de Deus. a Com panhia "Previdente" acha-se em franca prospe

ridade. Isso verifica-se, facilmente, considerandose, não sü o aiigmèuto. de anno para anno. dos

prêmios de seguros e das reservas da (^oinpanhia. como (N. S) DADOS ESTATÍSTICOS NOS ÚLTIMOS 9 ANNOS

Cniiitnl Integralisado Rs. 3.000:000$000 (Tae ser elevado a Rs. U.OOOtOOOSOOO ei» 1023)

• I

também a cotação, na

Bolsa, das

suas

acções, tendo attinpido a ultima 1 iliOõíüOO.

COMPANHIA AtrOLlNÇA DA BAHIA

í

Responsai).

2.930:1515.420

1915

1916

3.074:2725620 3.841:0805190

576.6385350

5.557:8635580

548.449:0835820

360:0005000

2.003 15755740

683.420:6005120

l.a24.016 :ia}$99i1

temuuliou a sua gratidão aos que se têm interes sado pelo desenvolvimento da mesma; e, apre

1.505.215:404$7G0

ciando devidamente o auxilio de todos, destaca o

1919 1920

8.428:5865960 8.222:3795740

1921

7.107:9125520

1.255:5S35498

12%

360:0005000

:2535840 4.836:

14.401:6685460

1.343.475:7S1$770

1922

10.293:7515600

2.3G0:099$156

20 %

600:0005000

5.578;4375075

16.161:7675610

1.718.121:518$250

Commemoranclo

intimamente

o

Jxibilou

da

(ã)mpanhia "Pi'evkleiite", a Directoria, em uma placa de bronze que fez collocar em sua séde, tes-

600:0005000 600:0005000

4.183:32SflOO

600:0005000 360:0005000

5.975:9G05.620

6.234:3395990 8.755:5405960 12.186:182$63Ü 13.063:2255570

6.539:0525210

13.506:0845960

1.472.195:B435710

nome do coinmeiidador João Alves Affonso, ren

dendo, assim, uma Justa e reverente homenagem fi' memória desse grande administrador, que em

2.573;4145080

997.235:79554G0

todos os lugares que occupou, deixou um vestígio forte e benefico de sua passagem.

A Directoria aproveita a opportuiiidade para renovar os seus sinceros agradecimentos aos que

de Direito Civil e Commercial na Faculdade da Bahia resolveu

dedicar-se á sua profissão de advogado. E' encontrado na casa de sua residência á rua S. Clemen

te, n. 474, ou no escriptorio do seu coUega e amigo DR. EDUARDO ESPÍNDOLA, á rua do Ouvidor, 88,1." andar.

t" 1

Os 8rs. J. 1^1. de Carvalho & C. continuam a

exercer o logar de agentes cm 8. Paulo. Terminando o mandato da actual ailminis-

tração. deveis proceder, não só a eleição aunual

do V'ousellui Fiscal e seus supplentes como tam bém a da Directoria que tem de dirigir a Com panhia no novo hienuio. 18ão esses. 8rs. Accionistas. succintamente ex

postos. os pvincipaes fados da iiossii administra vci-imentos de que necessitardes.

Vários Xcrcs f/Oítgfff/o, Director.

Srs. Accionistas — Em cumprimento ás disposi(rões dos nossos Estatutos e em obediência â lei das Sociedades Anonymas, examinámos mi-

iiuciosainente

a escripturação da Companhia

de

Seguros "Previdente", relativa ao anno findo de 1922, a qual se acha feita com a maior clareza e ordem, encontrando nós os respectivos documen tos inteiramente de aceôrdo com a mesma escri pturação. Assim, somos de parecer que sejam appro-

vadas as contas referentes ao alludido periodo, iipreseutiidu!? j)ela digna Directoria.

E' com o Jiiaior prazer que constíitámos as prospeiTis eondiçõe.s da Companhia, o que se vê pelo ultimo balanço, sendo de notar que ahl ainda -se acham escripturados pelo custo todos os immo-

tiveram a gentileza de a saudar pelo 50" anniversario da Companhia "Previdente".

vei.-j, pertencentes á mesma. Cougratulamo-nos com os Srs. Accionistas pela ,comnieinoração do -50° anuiversario da fundação

Durante o anno de 1922 os prêmios dos se

da Cdinpanlüa "Previdente", acompanhando a ilInstre Directoria na homenagem pve.stada aos que

guros effeetuados importaram

O^BR. PEDRO VERGNE DE ABREU, antigo professor

30

PARECER DO CONSELHO FISCAL

1.631;0445250

9.815:8115790

caução,

Inolvldavel ex-presidente, coininenda<lor João Alves

479.213:751$320

1917

de

1. relativo a

Rio de Janeiro, 19, de Fevereiro de 1023. — •7o(7o Aires Affonso Junior, Presidente. •— José

5.126:3035330

1918

levantamento

modo resumido, ter idéa do desenvolvimento da Compnniiia "Previdente". Ella teve n sua phase grave de existência, da qual saiu victoriosa, gi-aças aos esforços do seu

2.026:4525110

6.104:2905370

"

uiaior piuzer em dar-vos quaesquer outros escla-

240:0005000 300:0005000

8% 10% 1.036:4765420 12% 2.521:200$970 20 % 4.030:9415C50 20 % 1.47C:742|950 20 % :859$400 12% 731:5605420

" i-aução, 1. relativo a....

1-10 27 16

Pelo annexo .imito a este relatório, no qual .se faz o histórico do seu capital, póde-se, de um

Affonso, que, assumindo a direcção em 12 de Agosto de 1SS9, reorganizou-a e consolidou-a, dei

I DIv.

venda. õ. relativo a

ção durante o anno de 1922, tendo a Directoria o,

xando-a nas mais prosperas condições, quando faUeoeu, em IS de Setembro de 1018. 1914

"

de 2-f de Julho de 1872, tendo começado as suas opertições inimediatamente.

Bahia, 30 de Dezembro de 1922.

AnnoJ Receita Bruta|Ree. Liquida|Pere. Dividendos| Slnlsts. pagos jCaplt. c Rescr.

Acções

por alvará, 12, relativo a...

em 838:296$SOO,

Sse têm dedicado ao progresso da Companhia, ren

attingindo as i-esponsabilidade assumidas-ã cifra de Rs. 265.702 :S19$726. As indemnizações que tiveram de ser pagas por effeito de sinistros alcançaram á soimna de

,vá memória do saudoso ex-Presldente, Commeii-

360:õ95$300. Dessa somma devemos deduzir a de 24 •.001$6()0, relativa aos reseguros que recebemos

empreza.

e a de 1:248.$400, producto da venda de salvados;

louvor á operosa Directoria, que, seguindo as honro.sas tradições das anteriore.s administrações,

ficando, pois. a importância das indemnizações reduzida a 341:255$300. Os dividendos e boinis distribuidos impor taram em 120.$000 por aeção, isto é, 12 % sobre

dendo igualmente nm sincero preito de reverencia dador João Alves Affonso, pelo desenvolvimento

>,pouco comninm que imprimiu a essa importante E, terminando, pedimos um voto de grande

não tem poupado esforços para desenvolver os nogoclos da Companhia, o qoe se verifica com faclU-

Made. confrontando es últimos balanços.

o capital: .sendo dous dividendos seinestraes de 40$000 cada xuu e o bonu.s, pago em maio, de igual

.■Uifouio Soares Pereira. — José Gomes de Freitas.

quantia.

-T— VandUlo Coelho de Oliveira.

Rio de Janeiro, 23 de Fevereiro de 1923. — Joaó


18

JORXAL DK SEGUROS

DADOS HISTÓRICOS DO SEU CAPITAL

19

JORNAL DE 'SEGUROS

As acçüès pas.saram a ter 200$000 de entrada; sendo, portanto, valorizadas cm mais 1008000. Em Junho de 1005, foi distribuído o segundo

O.-í sovviço.s prestados A Companhia por esse

do de 1914 e

seu eN-l'rcsi(íeiite foram taes que a data da sua

1.000 do de

entrada para a Directoria não^pOde ser esquecida.

191<

5n :8918000

.-00.-c-eoAo

í_9.oSo$900

A Companhia foi autorizada a funceionar pelo decreto u. 5.027, dè 24 de Julho de 1872, .sendo

bônus em dinheiro de 20.80U0, por acção; e em

O (.•oinmendadov João Alves Affonso foi

acção. Ficaram, pois. os accionistas que tinham

grande reorganizador e consolidador da (."omiia-

o .seu capital de 5.000:000$, dividido em 50.000 acções de 100$000 cada uiiih, com 10 % de en

hs suas acções de.sde a fundação da Companhia desembolsados somente de 19$000.

trada. tendo sido emittidas sdmeute 25.000 acgões, capital realizado era, pois, de 2ü0:000$000.

iihia. sendo bastante dizer que a tendo recebido quando ella arrave.ssava grave crise financeira, sem poder seiiuer distribuir dividendos, deixou-a em

Valor do 28_predios (valor do custo) 1.9-8:uJ680üü Bancos: -1, oeo«ioA Saldos em couta corrente ul4.-098100

foi approvada luiin outra refoiana dos Estatutos.

Pelo reforma approvada pelo decreto n. 8.390,

Por ella o capital .social foi integralizado, pas

1918. (luando falleceu. com cerca de 3.600:0008000, (•hegaiido as ac(:ões a alcam.aircm nesse anno a

\ aloves: Dinheiro eui caixa, letras e pre-.

de 4 de Fevereiro de 1882, foram as acções re

sando a ser de 2.000:0008000, dividido em 5.000

duzidas a 25.000. de 200$000, com 10 %\le en

acções de 4008000 cada uma.

trada, continuando

eiiiittida

sómeute

a metade

Pelo decreto n. 8,097, de 20 de Abril de 1011,

o

cotar,ã<i de L:425$000.

.V proporção (lue augmentavain os haveres

da •("ompajiliia, o seu grande ex-Presidente em-

A importância de 1.000:000$000 para a iutegralização do capital foi ainda tirada dos lucros

da Companhia, ficando, cada acção valorizada em

'/.•xvíiiu.

2008000. A reforma approvada pela Assembléa de 19 de

mais 2008000.

E' por isso que. ao ser feito um resumo bistorico da Compauliia "Previdente", embora reco-

Janeiro de 1887, hão alterou o capital social. bléa de 24 de Agosto de 1895, sendo reduzido o

bônus eju dinheiro de 20.$000, por acção; e em Maio de 1916 os accionistas receberam mais 208000 por acção, importância relativa ao quarto houus

capital a 2.500:000$, ficaüdo as acções que'eram

em dinheiro.

geiis tiue tom sulo prestadas u memória desse

12.500 emittidas e outras 12.500 a emittir, re

grande administrador, o que, aliás, está na eou-

Em Janeiro de 1898 foi distribuido, .1unta-

Os accioni.sta.s, que estavam no desembolso de 19$000 por acção, receberam 40$000. Pela ultima reforma dos Estatutos, approvada pelo decreto n. 12.436, de 11 de Abril de 1917, foi

nieute com o dividendo, um bônus em dinheiro

o capital social elevado a 2.500:0fl0$000, sendo

duzidas As primeiras, de 2(l0$000 cada uma com 10 % de entrada.

Em Abril de 1915, foi distribuido o terceiro

de lOÇOOO por acção, ficando, por conseguinte^os

reduzidas as 5.000 acções de 400$000 a 2.500 de

acciniiistas com

1:0008000 cada u-nia. Assim as antigas acçõe.s tiveram uma valori

cada

acção

pela

importância

de 108000.

foram trocadas por uma das uovas de 1:0008000.

Por essa reforma d capital a realizar con

Depois da reforma de "Estatutos de 1917, foram

tinuou a ser o mesmo de 2.500:000$, mas as acções

distríbuidos mais tres bônus de 408000-cadH -luu, ou sejam 120$Ü00 por acção, distribuições essas

foram reduzidas a 5.000, isto é, 2 Vs das. antigas de 200.$0fl0 com 10 % de entrada foram trocadas por outras novas de 500$000 com 20 % de en

feitas, respectivamente, nos mezes de' Maio de

trada.

Vê-se, pela exposição resumida que acaba de ser feita, que os accionistas da fundação da Com panhia, ou mesmo os de 1889, possuem actualmente as suas acções integralizadas de 1:0008000,

O capital realizado, que era de 250:000$,

passou a .ser de 500 :000$, sendo, por conseguinte,

nl.eccnd,, „s Hen-i.:os de todos 03 mie so tôm in-

teressado pelo .seu ^"'^'egresso, não se pôde deixar

de dizer que .«ão multo instas toda.s a.s lioitiena-

1918, de 1921 e '1022.

cada acção valorizada em mais 5Ü$000. Assim, cada accíooista possuidor de 2 %

tendo recebido em dinheiro a impoitancia com

acções, rejíresentando um desembolso de õ0$000,

que realizaram a.s suas entradas e mais 1418000

do.s quaes 25$000 lhe haviam sido restituidos em

por acção, além dos dividendos, nnnca inferiores

janeiro de 1898 (primeiro bônus em dinheiro) re

a 8 % sobre o capital.

- ^no -í\/»cAr»A

mios a receber, Agencias, juros

e alugue"s a receber e piitras verbas

, t-v

.

-i

-iao.t

«lO de Janeiro, 30 de Dezembro de 1922. :

relaÇAO DOS IMMOVEIS DE SUA V

^ PROPRIEDADE

nheceram o illustre-extincto.

I

Rua Primeiro de Março (séde)

títulos DE RENDA, IMMOVEIS

" " " 121

E OUTROS VALORES

Rua Theophilo Ottoni

" 192

Theophilo OttOIli

107

APÓLICES DE DIVIDA PUBLICA:

f

49

Rua da Assembléa Rua Theophilo Ottoni Rua Theophilo Ottoni

l.UOO, nominativas, de 1:000$, julüs de 5 %

de 5 %

'

903:493$100

903:4938100

Apólices do Estado do

Rua Tlieophilo Ottoni

199 35

^ 94 " 192

Rua da Quitanda

Rua de 8 Pedro

Apólices Muiiicipaes; 1.000, nominativas, da

''

Rua da Quitanda

Rio de Jaueiro:

3SS:4T1$300

- v.

Rua da (juitanda

801). nominativas, de 500$, juros

de 6 %

19J

Rua Theophilo Ottoni. Rua da (Quitanda

" 194

'

" 90

Rua de S. Pedro

[^1S;>

Rua de 8. Pedro Rua de S. Pedro

" 233 " ^1"

Prefeitura de

Rua do líosario

'' 15"

Be II o Horizoute, de 2008, juros de 6 % 151:6048900

Rua da 8audG Rua laiiz de Camões...... Rua Buenos Aires

" 193 " 99 " 329

3.000, nominativas, da

Rua Senador Vergueiro

" 14S

Rua Senador Vergueiro Rua D. Manoel R^i'' General Camarn

" 150 " 52 " 120

,Se se .faz referencia aos accionistas de 1889,

Mais uma reforma de Estatutos fez a Assem

bléa de 18 de Março de 1902, elevando o capital

é porque em 12 de Agosto desse auno assumiu a suprema clirecção da Companhia o commeudador

realizado a 1.000:000$. sendo a importância do augmeuto —- 000:0008000 — tirada dos lucro,s da

I'refeitm-a do lUstrícto Federal de 2008,

João Alves Affonso, que a exerceu até A data de seu fiilleciineuto, em 18 de Seteiuliro de 1918, isto

juros de 6 7c,

Avenidá" Pa^.sos

sendo : 1.000

Becco do Bragança

do empréstimo de 3906, 1.000

Becco do Bragança Becco dos Ferreiros....

é, durante 29 anuos.

. 4.68a 12411^200

/

cebeu uma .nova acção com 100$000 de entrada.

Companhia.

7IC7

■ , ''

Aiocorm 110:41-8900

sciencia dos que conhecera a "Prevideute" e co

zação de 1008000, pois duas dellas de 400$000

Ainda outra reforma soffreram os Estatutos, feita pela A.ssemblêa de 14 de Agosto de 1900.

Imiuo\e!S.

pregava-os de tal modo que sempre se valori-

32.500. o (lue quer dizer que duas das antigas de

lOOÇOOO for:"tm trocadas por uma das novas tlte

Fez-se outra reíorma, approvada pela A.csem-

_

, 1.

" 53 ...l'"

" 11 " "

34 12

.^er.

TELEPHONE Capital subscripto:

Capital realizado

$ 3.000:000.00 c/l.

900:000.00 c/l.

Autorizida a funceionar peto Daereto n? I4.9iã de 15 di Abdsío de 1921 Séde: BUENOS AIRES

departamento do brasil

iNORTE 2196

^'de:^o-deJaneiro

(Rêde particolar ligando dependências)

Beasguros do fogo, marítimos a ferro viários c» ,=, <=> .=. capitai realizado no Brasil Rs. 650:ooo$Qoo

R. da míaiiilegR d: í r, lala dos londos — TelepliODe noite 3216 — Endoi. lelogr. RIO

oe: janciro

Capital:)rea!isadò — Rs. 1.000:000$000


*

BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 1922 ACTIVO

Apólices

Valor de 2.500 ncções de 1:000?000

1 lOAUí?, juros de 3 % 003:403í?100 Apólices estaduaes ;

Saldo

do Saldo

minativas. de 500?,

905 ;29;l?200

desta

Fundo especial de garantia. .. ...

Prefeitura de Bello

Caução da Directoria :

Horizonte, de 200?,

\*jilor represont.ado por 50 acçGes.

juro.s de t! % Districto F,e d e r a I, nominativa^., de réis

•Saldo destas contas

200?, juros dèsO %. do empréstimo^- de

Dividendo 01":

A

ser

.-a9õ:01S$fl00

24 ;(Í4G?0Ü0

distriI)nido

100 ;000?000

X.acional

200$, juros de 6 %,

Sua

196:41õ?000

porcentagem

200;000?000 so])i'e

o

divi

iioininativn.s. de réis

200?, juros de 6 do emprestíuio de

ISG:458?000 2.021 :ÕúO?3ÜO

Immovei.s:

fi Companliia (valor do custo).

1.928 :39G?000

Apolicesv geraes — em

210 :0OO?OQO 50:000?000

Horizdute.

Caução de 5 apólices de 1:000?000 Dividendos e Bônus a pagar :

151 ;6n4?!)00

.Saldo

1906

A

ser

200 ;noo?ooo

Directoria :

Sua

por<-eníagem

sobre

o

divi

23 :000$000

dendo 92" 196 ;415?000

empréstimo

Divida

Nacional

de

(■oiiselho

Saldo

(lesta

Fiscal:

conta

4 :000?000

Imposto de Fiscalização: Importância a pagar-se Juros de apólices — em ga

de

1917

100 :000.?000

distribuído

Publica depositadas no Thesouro

200.?. juros de 6 %, do

13 :õ74?000

conta.s

Titules depositados: Valor de 200 apólices da

195:01S?000

200.?. jur(;s de 6 do empi'ostiiuo

destas

5 :000.?000

Divideiulo 92":

miiuinativas, de réis 2()((S. juros de O Çr, do empréstimo de

5:376$COO

rantia :

lS6:45S?OOr)

2.021 :.:)ü0?.3()0 Idom, idein

125?000

Fianças de alugueis:

Immovei.s;

Saldo desta conta

l'alor de 2S prédios pertencentes (valor do custo).

1.928 :õ96?000

Importância a pagar-se

Acções caucionadas:

2 :052?000

.Sinistros a líagar; .

5 :31õ?100

1'alor de 50 accões em canção da 50 :000.?000

Directoria. . . . .

Ai)ol;ces

gei'aes — em

ga

rantia :

5 :000?0ü0

no

Thesouro

Fiança de 5 apólices...'. . Deposito

Na-

no

5 :ooo?oao

Tiiesouro

Xa-

eional:

cioiuil:

200 :000?000

CiiiK.-rio de 200 apólices

<'ani;ão de 260 apólices

iSello:

200 :000?000

Sello:

■\'alor existente eni e.stami>inias..

l'aIor existente em

l:124?ü00

Juros a receber:

Alugueis a receber:

ber-.se. .igencia de 8. Paulo; Saldo de.sta conta Seguros a dinlieíro;

seguro.s

a

Importaucia dos alugueis a recehev-se

G :798?300

8iildo (lesta

Agencia de S. Paulo:

l)er-se Letras a

Eetra.s a recel)er:

Importância das letras a réceber-se Deposito na líecebedoria:

1 :S11$400

Valor do deposito feito Deposito na Prefeitura: Valoi' do deijoslto feito

3:570$000

rece-

27 :79S?800 receber;

Importância das letras a receber-se

S98?000

Deposito na Kecebedoria :

Valor do depo.sito feito

5 :Õ70.?000

r>eposito na Prefeitura:

719?400

Valor do deposito feito

719?400

Bancos:

Saldos em e/c

350:0G1$600

Haldo.s em c/c

Oai.xa :

/

514 :269$10Ü

Cai-xa :

12:3631700

4.047:Ü13?500

. omirdíufroí''"'

10 :303$r)00

eoíita

Seguros n dinheiro: I]iip(]rtnncia de seguros n 14:313$300

Bancos:

18:8õ0$fl00

18 :GSO?O0O

rece

ber-se.

Existente em e-specie

537$000

31:12õ?000

Das apólices, deste semestre

31:12õ?000

Importância dos alugueis a rece-

de

estampilUas..

Juros a recelier:

Das apólices, de.ste semestre Alugueis n receber:

Co^fu

200.?,

1.000 da Pi'('l'eitui-a do 1 )!sfrictn 1-' e d e r a 1.

i-antia:

Importância

de

á Companlüa

gn-

Fiança de 5 apólices Deposito

rados :

(kuição da Directoria: Valor representado por 50 acções. Fiança ;

2:032.?000

• 50 ;000?000

Directoria

042:421?10()

conta

1.1)00 nomiiiativíis. da Prefeitura de Bello

Saldo desta conta Imposto de Fi.scalização": — Importância a pagar-se

I2.5?00a

desta

Fundo especial de gjirantla

4 ;000?00ü

rantia : .

1.0.57 ;964$õ00

Reserva de riscos não expi 3SS;471?3(in

Saldo desta conta Fianças de alugueis:

~^'37G61?20a---

conta

•Vxniliccs Jiuiiiicipaes:

J Hstricfo Fede r a 1. nominativas, do réis

Tdem, ideju

Aecões caucionadas: ^'aloi' de 50 accõe.s em caução da

Saldo

no-

500?.

l.(i(Kt da Prefeituravdo

. .-.

Juros de apólices — eru ga

Valor de 28 xmedio.s pertencentes

do

1014

Conselho J*MscnI;

Districto F e d G r a 1,

do

25:000.?000

dendo 01°

1.000 da Prefeitura do

niiimtlvas.

desta

Lucros e perdas:

miiiiinativas, de réis

Directoria :

de

Estado

Saldo

Districto F e d e r a 1.

Publica depositadas no Tiiesoiiro

nominativas, de réi.s

.soo do

2.500 :000?000

Imundo de Reserva :

1 iilOO.?, juros de 5 % 903 :4ÍI3?100 -M'"lices c.stadiiaes:

1.000 da Prefeitura do

l'aloj' de 200 .apólices da Divida

Districto Federal,

1917

5:000?000

Titulo.s depositados:

1.000 da Prefeitura do ' .

Publk-a :

juvíis de 6 % . .

Cauç.ão de 5 apólices de 1:000.?000 Dividendos e Bônus a pagar:

do empréstimo 1914

50 :000?000

Fiança :

151:604?900

1906

215 :000.?0n0

PASSIVO

Capital: Valor de 2..50() noções de 1:000?000

de

juros de (I '}c . .

laidos:

1.000 da Prefeitura do

Di\-kla

1.060 nominativas,

iUi» do .T.aneiro.

523 ;73()?100

conta

Peserva de riscos não expi-

38S:471-¥300

Apolioe.s iminieipaes: 1.000 nominativas, da

*

Fundo de Iteserva: desta conta

2.500 :000.?00a

Lucros e perdas;

Pio de Janeiro, no

juros de O %

Ap'ilji-es da

Capital:

Divida Publica:

Estado

ACTIVO

PA.S.SIVO

2.000 itojjiinativns. de

SOO do

BALANÇO EM 30 DE DEZEMBRO DE 1922

Existente em especle

PresMeiile, - II,na

14;611S2Ò0 4.829:828?300

647 :013?500

4.829:82S?3ÜÜ

Rio de Janeiro, 30 de Dezembro de 1922. — João Alves Áffonso Júnior, Tresideute. — liaul Cosia, (íuarda-Iivros


00

JORNAL DE SEGUROS

2H

JORNAL DE;SEGUROS

INSPECTORIA DE SEGUROS £

CO)8ER¥E

A Aííchcii íP Miinich Fatef VcrsU-Uenins rae cs-

Viu hcUo íicsto do dr. Vcrf/nc dc .4.hreii

(AarcCCf

Aos srs. directores da Associação de ComPelo Ji"- Veriiiio Oe Abreu foi diriK»lo o se guinte officio no sv. repvesentnnte da

Aaeheu

^qianhias de Seguros o dr. Pedro ■N'ergne de Abreu dirigiu o seguinte officio:

"Jii tendo remetticlo um pacote contendo 199

& Mniiií-li Feiier Versiclieriiiis-tJesellscliaft;

"(joiu relagão no biil:uit;o e eontna dessa com-

panliin, em

de Dezembro de 1021, deveis re-

inetter a esta inspecforin, no prnzo de 10 dins, os

esclarecimentos abaixo enumerados:

«) inappa dos titiilos. com a data da compra, a desgiJiacão dos mesmos, juro, importância no

Os vovos impostos sohrc as operações dc scfiu''0^> venho com o presente offerecer-vos a edição re stante, ou o numero de exemplares cpie xos

aprouver. do meu trabalho publicado em 1918 sobre A /fsffííiwffçõo dos sefiuros no Brasil. Desse tra balho restam 409 exemplares mais ou meno.s. que

minal, preço do custo e quantia em réis;

íi) conta discriminada dos coupons onro, re

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres

exemplares do meu ultimo folheto em 2" edição,

"se acham depositados na Livraria Editora Leite Ribeiro, !i rua 13 de Maio.

cebidos e a receber cia Caixa de Ainortiza(,-ilo ou do.

Podereis

'rbesouro Nacional e bem assim cios deposites eni-

Realisado 500:000$000 Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$000

Deiitscliloucl,

-

no

Brasilianiscbe

respectivamente

empregados

nas

Drectores s

Oscar RUDGE Leonidas GARCIA Oonselhio Rscal:

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Euclydes do Nascimento Rocha

.progresso e por vel-a brevemente r'econheci^i pelo '^publica."

Congresso Nacional como instituição de 'imli'R^'le .A refoniia dos estatutos da Companhia Santista dc Scfjuros

cidos eni 1921 e sua procedência;

/) extracto da conta de lucros c perdas, onde, além de outros lançamentos inlierentes í\ própria contal)niJ'^<le 'Ia companhia, ,se extorne a parcella

V

Foi dirigido a sr. -director geral do The-

'souro Nacional, pelo sr. inspector geral de se guros o officio

abaixo:

de 140 :GGõÇ, que foi por equivoco lançada no cle"Renietto-vos, devidamente informado, parn Mto, quando devia, ser no credito dessa conta, ser submettido á approvnção do exmo. sr. miquantia essa correspondente a juros de coiipon3 - nistro, o processo da reforma dos estatutos da não pagos, a receber; ^Companhia Santista de Seguros, com séde em p) extracto da conta de lucros suspensos que -Santos, Estado de S. Paulo." explique a transformação dos saldos credores de 1018, 1919, 1920 e 1921, respectivamente, cie 'Os novos plfníos e tahellus de seguros da "A'cra Oruz^' 140;G05?, 170:905$, 265:342$ o 174:797$084 no pri meiro semestre de 1921, nâo tendo sido reportado este ulti'UO saldo no segundo semestre de 1021;

7,,) demonstração da receita e despeza e um balanço geral organizados de accôrdo com os mo delos A e D do regulamento em vigor, observadas as notas relativas aos "annexos" que devem acompanliar as mesmas contas, e, bem assim, o calculo das reservas, com rectificação do ultimo, tudo nos

termo-s 'Rt circular n. 3, do Dr. inspector geral, da

Ao si\ director geral do Thesouro Nacional

.foi endereçado o seguinte officio pelo Sr. Vergue de Abreu:

"Afim

sv.

de ser

presente ã

ministro, renietto-vos,

decisão

inclusos,

do

exmo.

devidamente

- informados, os novos planos e tahellas de .seguros

de vida da Companhia de Seguros Vera Cruz."

-Qual o movimento de scgiiroa em J921 eAt922 da Companhia de Seguros "Anglo Sul-Amcricano" f

O coso

"Prcrisora Plo-GranOcnse"

Ao sr. director geral do Thesouro Nacional o

siv inspector geral de séguros dirigiu o òffieío abaixo:

"Afiui de ser presente íl decisão do sr. mi

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

nunca

Dezembi'0 de 1921 que justifique a reserva feita cie 237:670$G30;

tada de 9 de Junho de 1922."

Octavio Corrêa Dias

pois

operações no Brasil e pertencentes ti casa matriz*" il) relação dos sinistros i)endentes em 31 de

c) resumo da "Couta de Juros", onde se jus-

RIO DE JANEIRO

elles,

Eazendo-vos estas insignificantes offertas, exprimo mais uma vez o meu grande apreço por essa associação, fazendo sinceros votos pelo seu

Bank für

tifique o lançamento de 76:323!i;437 de juros ven

Séde: Rua Silva Jardim, 16

todos

que não chegou a ser annunciada.

c) relação, para ser annexa a seu balance, dos titules depositados

1.000:000$000

reclamar

tive a. iutençiLo de x"ecolher o prodiicto da venda,

Londrcs;

Aos srs. directores da Companhia de Seguros

"Angio Sul-Amerieano" o - cio .seguinte:

"Notifico-vos a reinetter a esta in.specfcorla,''

nistro, transmitto-vos o presente processo, em que i .uo. prazo de lã dins, cópiq

esta inspectoria propõe a cassaçao dá aiutorização

da Companhia de Seguros "Previsora .Rio-Granclense", funecioiiar."

Pedro Vergne de

Abren, inspector geral de seguros, dirigiu o offiúm hordefeati

(quadro do movimeuto de, seguros) , refeiente ao anuo de 1921 e ao de 1922, que essa companhia re-

, cebe periodicamente de sua agencia em Londres."-


r 24

JOIJXAL Di:: SEGUliOS

JORNAL DE SEGUROS

s

^

COMPANHIAS DE SEGUROS &]Ji

I Companhia Alliança da Bahia," I S

§

DE SEGUEOS MAEITIMOS, TEEEESTEES E ELUVIAES

I

SÉOB NA BAHia

I «

BALANÇOS DE 1922

Companhia Internacional de Seguros

È

Tí^TíT^CTCíJ^V^ ) Francisco José 'Rodrigues Pedreira,}osè Maria |

lUiCEITA

t ' ^ Souza Teixeira e Bernardinò Vicente d'ftraujo Í f 6om 216 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Brasil

Prêmios do seguros

2.121:71C)$4õÕ

Juros e outros effeitos

;.

^ e em Montevídéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Es« f tados Enidos e na Europa í< â

Capital realizado e reservas

X

Deposito no Thesouro Federal

^ ^

Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo •.

^

Receita em 1922

^

Sinistros pagos em 1922

^

^

Lucro liquido em 1922

16.1G1:7G7?611

i\

Encargos especules de seguros

5Gõ :300$T45

Pespezas geraes

^

10.293:751?59S

S

5.578:437$075

A

2.3fi0:099$156

^

Somma dos valores dos seguros efEectiiados em 1922. ' 1.718.121:518?24S

^

Esta companhia, em caso de reconstrncção ou coocertos por sna conta, de prédio sinistrado, se obriga á indemnisação do res-

;

:304:d3(>Í17õ

2.020 :ü30$0:3l

Lucro liquido do exercido Pos exercidos anteriores

173 :T78.$073 r2S:0S9$9f>7

'.rotal a distrllniir

301 :S6SÍ?030

como segue:

Pivideudo : Fundos de reserva e lucros e perdas

^

pectivo aluguel integral pelo tempo empregado oas obras

t..v

Ç 272 :4."5õÇ270

Effeitos diversos

20:412:i:700

— De 6 em 6 annos, e gratuito o anno seguinte (7° anno) da seguros ter- " restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuízo.

2.200;40S?T04

1.1.j6;70:3$711

Sinistros pagos

70:124|000

T8.tíü2?240

PE^PEZA

200:000$000

"r>i.

.

301 iSOS-I^OSO

ACTIVO

EífGÍto.s primários:

^

Apólices, liypotlieca.s, juros, dinheiro, sellos

Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:3635380

Effeitos diversos:

1.302:060-1:440 ,

Caldos de varias contas

'

2.2.00:65-31:4.08

3.550:310$89S

A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros

^

^

marítimos-e terrestres, em capital e reservas, e receita. Pi' a companhia de seguros maritimos,

^

terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922 teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

K

PASSIVO

Movimento total da [ompaoliia 'illianta da Babia'' desde 1B7Q até 31 de34.122:000$000 Dezembro de 1922| Prêmios terrestres S

EffGÍto.s cxigiveis..'

234:408.1:504

Fundos de reserva e lucros e perdas

304 :.S51$334

Effeitos secundários, varias coutas

1.820 lOOO-^fOOO

Capital reyllsado

\

f

1.2*00:0001:000

Prêmios marítimos

41.511;000|000

Salvados

6.750:500?000

Receita bruta

91.470;750$000

%

Encargos espedaes de seguros s/a receita de prêmios

Sinistros terrestres

20.972:500$000

X

Sinistros, s/a receita geral

Despezas geraes, s/a receita geral

Sinistros maritimos

33,939:000$000

^

Dividendos

6.850:000$000

• ^

Bônus aos accionistas

1.400:000$000

a

7." anno gratuito aos segurados

1.953:400$000

A

Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000

PEKCENTAGENS

Andar,- salas 9 a 12-do edificio do «Jornal do Commercio>

54 % 25 %

"

14 %

>

i

Companhia de Seguros "União Commercial dos Varegistas"

Agencia Geral no Rio de Janeiro: í1U£HIDíl RIO BRflHCO, 117| TELEPHONE NORTE: 5885

3.559;310$SÔ8

X

TELEPHONE DO GERENTE N.| 4082

RECEITA

Premid.s de seguros

1.538:089.1:900

Alugueis, juros e outros effeitos

200:8958700

1.739:5X58606

Esta agencia aceita seguros maritimos e terrestres em condições vantajosas para DESFEZA

os segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil,

Os sinistros São pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido eftcctuados

Gerente: ALEXANDRE GROSS |

Encargos espedaes de seguros.;:

Sinistros pagos, liquido Despezas geraes

Lucro liquido do e.xerdcio

;

480 :0.59$00S

.!!!!'.!! .7- •••••• T. '' •

"-h ■ ■"

404:64084.36 109:1208063

.

.

.

1.1.52:826$167 .

580 :T.59843í)


26

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Companhia Brasileira de Seguros, de S. Paulo

com a distribuição seguinte:

Dividendos, 2

IXO :000.?000

Fundos de reserva e Iuctos e perdas Effeitos diversos e bônus ã administr^ação

371 :S45!í!õ25 104 ;913!!:014

RECEITA

5SG :7õ9$439

ACTIYO

Prêmios do seirnros terrestres e niaritimos •' ■ vida " " accideutes

184:0.588510 112:6098250 235:73381õ0

532 :4008910

I-]ffeitos primários: Juros e mitros effeitos:

Prédios, apólices, papeis de credito, juros, dlnIieii'o. sellns, bypothecas

Ríiiiu) fogo e maritiinn

2.728 ;S32.?G0S

Effeitos diversos:

Saldo de varias contas

700:2398747

3.435:072Ç3õ5

•' ■'

48:2308130

vida accideutes

28:1018270 21 ;3718850

97 ;76o82.50

030:1G481GÜ PASSIVO

DESPEZA

Effeitos exigiveis

313;2408447

Fundos de reserva e lucros e'-perdas

Effeitos diversôa, saldo de varias contas

Encargos especiaes de seguro:

1..561 :S258908

Ramo fcigo e niaritinio

560:0008009

Capital realisado..

1.000 :000$000

3.435 :072$3Õ5

67:6828306

vida

"

:

accideutes

60:3848975

í:5Inisti"os palcos :

PERCENTAGENS

• ^

Ramo fogo e marítimo

Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios Sinistros, s/a receita geral

31,79 % 26,71 %

Despezas geraes, s/a rec.eita geral

'

llAõ %

128:9898230

vida accideutes

"

;

100:3768200 229:4618850

Ramo fogo e maritimo

70:222.8271

vida accideutes

40:3478330 31:7258324

Companhia de Seguros "Phenix de Porto-Alegre"

Déficit

neste

137 :012S600

106 :8488530

exereicio

RECEITA

ACTIVO

Prêmios de seguros Juros e outros effeitos

815:627$5S0 .57:8478200

373:474$780

Effeitos primários: Apólices, juros, dinheiro, sellos: Ramo fogo e maritimo

DESPEZA

Despezas geraes

^

Iiespezns geraes:

"

Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos

2:823.8198

.56:184.8114 77'.31183S0

!.!!!'.'.!

-78':'217?25S

Lucro liquido do exereicio

"

211:7l287õ2 (51:7628028

330:5728350

vida accidente.s

;j

421:8178560 108:483.8040

860:872.8950

Effeitos diversos, saldo de varias ce/ Ramo fogo e maritimo "

442 :000$S81

vida

536:6918741

accideutes

140:776$014

que se destribuiu:

1.119:40S8636

1.980:3418586

Dividendos, 2 1'unaos de reserva e lucros e perdas

48:0008000 113:7628028

PASSIVO

101:7628028 Effeitos exigiveis:

AGTIVO

Ramo fogo e marítimo

Effeitos primários:

Títulos de renda, juros, dinlieiro, sellos, letras a receber

"

1.068:702$3G0

Effeitos diversos:

8aido de varias contas

1.062;865$63C PASSIVO

Effeitos éxigiveis reserva e lucros e perdas Effeitos secundários, varias contas Capital realisado

:

.*

2.731:567$99G

~

^58 •'í44S!í=;7fi 650:lGõ8650 1 :OÜ08000

!!!'!!!!

Despezas gerne.s, s/a receita geral

]]

i

2198989

200 :808$085

Fundos de reserva e lucros e perdas: 2 :9768511 .301:6408570

Ramo fogo e marítimo " vida " accidentes

304 :G178081

Effeitos secundários:

Saldo de varias contas:

2.7.31:5G7899G

PERCENTAGENS

j^meargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios... Sinistros, a/a receita geral

206:34S.$112 3298984

"

vida accidentes

17 82 % c/„

2094 %

110 :7338420

Ramo fogo e maritimo "

vida

"

accidentes

'...

Capital i'ealisado: Ramo fogo e marítimo

" "

vida accidentes

.

■;

158:0938000 8

268:826$420

600 10008000 360 :0008000 240 :000$000

1.200:0008000

1.980:3418586 ... c


W' 20

JORNAE DE SEGUROS 2S

JORXAL DE SlXiUliOS

?5

"TRATADO DE SEGUROS

PERCENTAGENS '

Enc}U'gos especines de seguros s/:i receita cie prêmios: Ramo fogo e maritiuio " vicia "

acekleiites

3i<.7S ^/c 2,50

H. BERLINCK

2n,C>'.) %

^Sinistros, s/a receita geral: Ramo fogo e raaritimo

"

Só lia pnuco.s dias tivemos conhecimento da puhliciif:ão dii obra cti.1o titulo encima estas linhas, aracas A gentileza do distincto redaetor

õ.j.üõ 9f

vidaaccideutes

74.85 % Sí),2r) "/c

Despezas geraes, s/a receita geral: Jtiiuio fogo e marítimo

do dormi lir Scijiiros. que se dignou solicitar-nos nm juizo critico para ser publicado nestas co-

30.24 9'f

liiimias.

arraigar no espirito dos nossos jovens estudantes

o valor dessa importante instituição de previdên cia social. Mas não temos o direito de antecipar, uma

vez que o axitor se refere, no prefacio da sua obra, a "trabalhos subsequentes que tenciona publicar",

"

vicia

2c8,6(í %

Merece louvores a iniciativa do .sr. Berlinck.

sendo de esperar qne consagre parte delia a as-

"

accideutes

12.34 9c

mas pedimos liceuca para. antes de tudo, chamar

snmpto de interesse tão iwlpitnnte e de tanta

a e.sclarGclda attenqão de s. s., para um ligeiro , actualidade. Diseipulo que somos do distiucto juriscousulto eiiiiivocai. em que labora, quando affirma que o

Mercadorias avariadas

num navio do Lloyx]

seu livro "é uin ensaio, o primeiro que se faz no

e actiinrio de renome mundial, Miles Jlenauder

Brasil, destiiiailo a

vulgarizar, por uma fôrma

Dawson, sob cujo professorado fizemos o curso te-

simple.s, as liases e a applicnqão de uma sciencia

chnico e pratico da sciencia Actnavial, temos, na-

mitiga, mas que nós, ainda hoje, desconhecemos Aca-editamos pauuente na boa fó dessa afflr-

turalineiite. a devida admiração pelas obras desse nosso grande mestre, e também por outros illustres americanos, iiropugnadores do segnro de vida.

mativa. No emtanto, u verdade ó que o grande niathemafieo Moreira, nascido no Porto, publicou

exercer a pratica do seguro de vida, podem ler

ooinpletameute".

Pelo sr. Juiz Federal da 1.» Vara, foi julgada

procedente a acção de indemnlzação proposta pela

3

Companhia "Alliança da Bahia" contra a União, por avarias de mercadorias vindas pelo vnpor "Borborema", do Lloyd Brasileiro, e depositadas nos armazéns 1 e 2 do caes do porto, no valor

de 53:78S?700, equivalente a 70 % do seguro pago.

no Rio de Janeiro um excellente trabalho sobre 11 applicação matheniatica A pratica do seguro de \'ida. tendo sido o fundador da Caixa Geral das ramilias, sociedade de seguros mntuos sobre

a vida, cíuo ainda hoje funcclona no Rio de Ja

Achamos, portanto, que todos os que pretendam com grande proveito, além das obras assigualadas pelo sr. Berlinck, no seu Tratado do Scf/wos, as seguintes:

The busiacfis of lÀfc h\snrancc, por Miles Meuander Dawsou.

The Insuraiicc Companj/, por AVilliam Ale-

neiro.

Infelizmente não temios A mão essa nlira, mas

Na Inspectoria de Seguros

d

bem provável que se encontrem ainda

Esta

The liomanoc of lAfc ínsurancc, por \Yjlliam

alguns

oxemplaros na sóde da referida companhia. Um iiiciãcnfc

xandpr.

circuinstancia, porém, não climiniie

o

T. Graham. Yaie }{cadhif/8 in Iiisuranoc, por Zarthman. O proprio autor do dito tratado indica tam

Em 12 do corrente mez foi pelo dr. Vergne

grande, valor didactico da obra do sr. H. Berliiiek,

de Abreu su.speuso disciplinarraeute por 15 diiis

<iue. em um só tomo. enfeixou lições proveitosas

bém

«olive diversas modalidades de seguros: de vida,

as obras do Instituto dos Actnarios de Lon

revelando

dres; e a grande obra de Miles Meuander Dawson, intitulada: Principies and Practice of Life Jn-

profundos <-onhecimentos da technica do seguro

snrancc, como sendo também dignas de ser coin-

<le vida.

N'otAmns, com pezar. que o autor do Tratailo

pulsadas pelos estudantes da disciplina da luathematica npplicnda ao seguro de vida, digna em

sido o incidente em

<h' ^'ennros deixou de fazer a apotheose entliusiastica que merece o seguro de vida, visto ser um

tem tido até hoje no Brasil. Oxalá que a obra

questão, mas a quem conhece a iíiteireza moral

dos estekiH economicos do máximo valor na for-

dü sr. Berlíuck tenha servido e sirva de estimulo

mat.-ão e augmento cresceiite da riqueza publica.

e eiicôrajaniento ao estudo e A pratica da sagrada

Tudo o que nesse sentido possam fazer os após tolos convictos das vantagens do seguro de vida,

curados no Brasil.

o fisciil da luspekitoria de 8egiiro.s bacharel JulIo

<-oiitra

da Silveira Martin.-^, visto como este funccioiiario tentou desfeiteiar aquelle seu superior hierarcliico, deutro ujesmo da repartição em que são titulados. Xão é da natureza deste jornal entrar nn

apreciação

do

que tenha

do dr. Vergue de Ata-eii, salie bem quão fortes e

quão cheios de verdade terão sido os motivos que o levaram a punir publicamente o seu subordinado. —A' veada em todas as boas casas —

incenditis e

riscos

maritlinos.

em livros didacticos, concorrerá, de certo, para

UM BRINDE UTIL

toda a accepção da phrase, de maior culto do qne

instituição do seguro de vida, até hoje tão desJ. Bimão da Costa.

Uma dadiva ao Asylo Isabel

A Companhia de Reseguros "Plienix Sul-Ame-

1'lcano" teve a gentileza de enviar-nos alguns im

D Asylo Isabel, o benemerito estabelecimento

pressos em papel-cartão — Numero dos Telepho-

fundado e dirigido por monsenhor Amador Bueno

de Barros, que tantos servi(_'os tem prestado A in fância desvalida, recebeu do nosso dlrector, como

[ Seraphim Fernandes Cíare Júnior

nes das Companhias de Seguros Terrestres e Ma rítimos 110 Rio de Janeiro — cujo fim util é fa cilitar as chamadas telephonicas das compnnliias Hle seguros entre si, sem o trabalho moroso'e en-

Endereço Telegr. "INDEMNISaOCRft"

fadouho de recorrer ao índice da Companhia Te-

da apólice n. 85 da Coinpanliia "Alliança da Ba-

Receita em 1922 Sinistros pagos em 1922, menos reseguros Activo, total do balanço 1922 . . . .

1.507:836$180 550:289$S16 981;988$208

í Alberto Sestini

Oirecçâo

TEL. N©RTB 2589

Ernesto Ferreira

F?ua da Quitanda, 12© — Rio de Janeiro Agencia S. Pauio, — Joaquim C. Azevedo. — 15 de Novembro, 41

lephonica, jú respeitável em peso e em volume. Agradecemos.

donativo, o pagamento do prêmio, sello e imposto bia", onde e.stão agora geguro.s os edifícios, mobi liários e alfaias de.sta grande casa christã.


31

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DÉ SEGUROS

30

Seguros de mercadorias por estradas de ferro Uma indeinnisação a fazei' pelo Goveyno

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

1 mio OflS PBOPBIETimOS 1

SEGUROS hlARITESIOS E TERRESTRES

^ COMPANHIA DE SEGUROS MAR1TI3IOS ^ O problema dos transportes ô nma eterna

fonte lie surpresas, no Brasil. E' um logar comjnum falar da sua escassez e das péssimas con

dições em que são transportadas as mercadorias. Daquella escassez, que tanto tem atrazado o

progresso do nosso paiz, tivemos uma prova elo qüente depois das palavras de Wenceslau Braz,

^

E TERRESTRES

^

FUNDADA EM 1894

(}_ Valor da acção

CAPIT.A.L S' Fundo de reserva e liiero.s sus-

000:0009000

yíÁ

S4a:000$000

pensos

^ Deposito no Thesouro Federal,

Nom.

a .inten.sificação

da cultura

iÇ e.stabelecimentos commerciaes, moveis, mer- çí Ç cadorias em transito e outros riscos terM vios á vela e outras embarcações, mercado-

^ rias embarcadas, etc.

neros nas estações das estrada.? de ferro sem que

>•-;

títulos de & missão.

feito tivemos agora mais um exemplo na acção

!$

que a Companhia "Allianga da Bahia" moveu

i

contra a União, para ser reembolsada da quantia de 2:161$140, com que indemnisãra a seus seguradõs Agora o juiz federal da 1' Vara julgou pro cedente a acção, condemnando a União nas custas.

Foi advogado da "Alliança da Bahia" o illu.stre advogado de seguros dr. Abilio de Car valho.

mediante

módica

Q

EDIFÍCIO PRÓPRIO

$

$

4$600

1:570$

55$000

Brasil

....

"

100$

60$

30$

3$000

"

200$

200$

160$

101000 10$00G

:

300$

250$

200$

80$

100$

Integridade

";

200$

70$

60$

3$000

:

"

500$

200$

P

LIoyd Industrial Sul-Americano

"

200$

50$

? 50$

$ 5$Q00

Ú

Lloyd Sul-Americano

200$

80$

85$

9$600

100$

60$

35$

Internacional

»

Directores

280$

700$

1:000$

>.3

TELEPHONE NORTE. 1922

80$

700$

"

com-

87, Rua da Quitanda, 87

si

mercadorias embarcadas nu Central do Brasil.

renda,

200$

"

Indemnisadora

de ciualQuer natureza, recebimentos de alngueis de prédios, juros de apólices e outros

Da precariedade com que o mesmo serviço é

if

"

Minerva

•...

Nacional de Seguro-Mutuo

8

Previdente

^

Previsora Rio-Grandense

S^>o«o*o«o*c«a*õ*oao*c«o*oao*o*o*o*o»o*o«o»o*o<o*a«o»o»o*o»o»o«o*c>o*

8S

tf

1:000$

Sêde: ROA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37 Rio de Janeiro — BRASIL

§s c»

n o*

lieiiaos e Reserva de lei...,

1.41G 14079203 h 2OO1OOO9OOO §§

neposllu no Thesouro Federoi. Sinistros pagos desde a sua

ss

1:000$

600$

$

18$000

,loAo Jorge Gnio Jniiior,_

200$

100$

$

Mnnucl Joaqnlm Cerqiielrn.' ~ -ím

União dos Proprietários

II '

100$

100$

180$

$ 6Ç000

•1

200$

200$

400$

12$000

100$

40$

$

2:000$

2:000$

4:000$

$

$

$

9

9

9

9

200$

80$

$

$

'f'{

*

<5^

_ Os incêndios occorridos em Março, nesta capital

Alliança da Bahia

Alliança

s§ o»

•o

09

Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo

res, navios ú. vela e outras embarcações e 'i bem as.sim mercadorias embarcadas, fretes

ss

....

Pará

..

.

Amazônia

!

-Recife Recife

....

$

$

$

$

Brasileira de Seguros

S. S. Paulo Paulo ..

200$

200$

$

$

' 100$

$

Incêndios grandes

.' ■

1

Commercial

. Pará

" "

pequenos insignificantes

5T

Esperança

Maranhão ..

"

eni automóveis

• 4-

Pénlx (Phenix) Fénix (Phenix Pernambucana)

P. P. Alegre Alegre .

Sommn

17

100$

$

?

$

$

$

200$

40$

$

4$800

1:000$

800$

$

$

. 1:000$

1:000$

l:000t>

$

?

3 '

$

? 100$

$

35

100$

:$

$ $

$ 200$

$

$

200$

Paraense

$

Peloteuse

Recife Recife

Interesse Publico íris

Em estabelecimentos conimerciaeS

^

.

10'

Italo-Brasileira

Em residências particulares

1

Lloyd Paraense

A bordo

1

Em automóveis

4;

Maranhense

Diversos

i

Paulista de Seguros

Aceita procurtçâo para administrar bens o,

Somma

> de ciuaifiuer natur.iza, inclusive cobranças de S« ' juros de apólices c outros títulos de renda, SS »

S2

17,'

Porto-Alegrense

Causas dos sinistros:

Rio-Grandense

Endereço Telegraphico: "VAREGISTAS"

t — Caixa do Correio n. 1.039. Telephone: fS

Imprudência ou descuido ....... i

■ Octnvlu Ferreira Noval

Explosões Curto-circuito

4 L

Ignoradas

IQa

J Norte 602 — Codlgo "Ribeiro". i Diroctoría: J. L. Gomes lí. Assumpçflo

|S P

Agostinho Tclxelrn ge

i Nuvncs. || 5?SS8SSSSSS8SSS^8S8?SSSSSSS?í^28SSÍÍS88S8SSSSSSSSS222S8S^8S8S8S8l

Somma,...

.

2"

IT,'

..

.

Indemnlsadora

Locaes em que os me.smos foram prestados:

ss

{ mediante módica commissao.

$

Amphytrite

90

de navio, etc.

200$000

que nos foi"fornecida pelo Coi*po tle Bombeiro.?:.

•o

em transitoz-pelas estradas de Cerro e outros riscos terrestres.

Bahia

S. Paulo ..

Dividendos distribuídos nos ac-

prédios, estabelecimentos, fabricas, offíclnas, moveis de residência particular, mercadorias s§

Americana

s;

Sã cloiilstns desde n sua fun ss dação l.G75t000$000 ss Opera em SEGUROS TERRESTRES de ss

'

rido.? uo luez findo nesta capital, segnmlo a nota

0.5G4:0S290{M) §*

funduçQo

40$000

"

ss

ss l.OOOtOOOfOOO •o

1:621$

1:000$

Em liquidação "

%

•o

CnpKnl realizado Fundo de Reserva, Lncros sna-

$

40 %

Stella

Sebastião' Jost^ de Oliveira.

E' a segniute a relação dos sinistros occor— FUNDADA. EM 1887

Segurança Industrial •

^

SS SS Sã Sã

Co m pa n H i a d & Seguros

Mutua

Urania

?9

Realisado

Rio

%

Aeceitu procuração para administrar bens fi

houvesse carros para transportal-os.

Argus Fluminense Confiança

Em Seguros Marítimos sobre vapores, na-

campos e que redundpu no apodrecimento de gê

dendo

....

Anglo-Sul-Americana

í'"-

Opera em Seguros Terrestres em prédios, ^

dos

Divi

venda

200:0009000 ^

restres.

aconselhando

Ultima

Séde

NOME

Santista

Sul-Brasi! Tranqulllidade

P, Alegre .. S. Paulo ...

$

80$000

460$ . .

$

$

$

$

200$

55$

$ ,

$

$

$

$

$

500$

200$

$

$

$

$

$

$

200$

80$

$

$

$ •

$

$ $

$ $

$

$

União

200$

100$

União Fluminense

200$

80$


m ■K ^ 32

JORNAL DE SEGUROS

r COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACCIDENTES DE TRABALHO

Valor da acção Séde

NOMES

Nom.

Brasileira de Seguros

S. Paulo

200$

Caixa Geral das Familias .. >

Rio

200?

Cruzeiro do Sul

-"

...

Realísado

Diví-

veoda

deado

100?

200$

Equitativa dos Estados Unidos do Brasil

"

Lloyd Industrial Sul-Americano

"

50$

Metropolitana

"

$ 20?

Mundial

Ultima

Mutua

"

!..

100?

Paulista de Seguros ...v

S. Paulo

Previdência do Sul

P. Alegre

3?000

Em liquidação

Previsora Rio-Grandense

Rio

S. Paulo .,

S. Paulo

Segurança Industrial"".

Rio

...

18?000

1:

End. Telegraplíieo "Segiiriiuça''

Celephoue 857 Dorte

Seguros Operários

"

100?

100?

Capital integralisado

Sul-America

"

100?

100?

Trauquillidade

S. Paulo

Apólices Federaes Deposito no Thesouro

Véra-Cruz

Bahia

Fundo de i-eserva

.

COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL SEGUROS marítimos E TERRESTRES

Séde

NOME.

Adamastor

....

Lisboa

...

Albingia

Reservas

1.500:000$

626:OOS$281

1.000:000?

104:591$668

1.500:000?

184:455$044

184:455$044

1.000:000$

21:232$880

, 108:800$400

RIO DB JANEIRO

J

Sepos letresttes toulta os liscos ii 650:000$

48:000$

69:309$920

600:000?

42:739$378

53:144$876

. 1.000:000$

345:038$434

A GUARDIAN'

Home ...

1.000:000$ Manhein Motor Unlon

555.085$730

691.355?048

1.595:495$293

1.686:588$770

N. York ...

North British

:

(Gnardian Astorasce

BEGÜBOS MARÍTIMOS H POR TODAS AS ESTRADAS DE RHRRO DO BRASII,

2.006:595$

205;612$342

1.500:000$

735:382$730

545;528$720

[àgilai sDbsitiito . . . Lib. Est. Z.ddd.iii [apitai tcalisailo . . . " " laao-buo

TAXAS

PROMPTQ

PAGAMENTO

Northern

Portugal e" Ultramar

lapltal Rs. 1.000:OOOSOOO

Preussische National

DEPOSITO

Royal

Royal Exchange

Brazilian Warrant CompaBy Liiitad (AGENTES)

Ld. de Londres)

BSTABBLBCIDA KM 1821

REDUZIDAS

.—

SEGUROS CONTRA FOGO

logo. Eotlo [Itíuito, saio i suas [onseoiieiicias

London Assurance Corporation ..

531:178S700

ESQUINA DA RUA. DA CANDBLARIA

1922

248"-894?600

Atlas

Hansa

1.500:000$000 200:000$000

..

Rua de S. Pedro, 33-Sob.

Sinistros pagos

Capita!

. 1.000;000^000

AVENIDA RIO BRANCO, 9-2.°

NO THE

.

Sagres

387:458$499

SOURO'200:000$000

917:799$678

SALA 274

RIO DE JANEIRO SEDE

RUA DO ROSÁRIO N. 60 SEGUROS DE VIDA

NOME

Séde

caixa Fostal 77«

Teloplíone Norte 5401 Capital MnTiia

TelipliQne Horte wa

Reservas

12 7fi2 r SfifiSI Ofi

979:894$980

RIO DE JANEIRO

JOSÉ LAMPREIA


Anno I

N. 5

Maio de 1923

JORNAL DE SEGUROS

ranço, SS a 91

'Revista de Seguros, Gommercio e Rstatistica ^itedot: S.

r-I*

%tcttKaz\o\ ©T-eíõOtt. (So^■t"a

9a cRocfl-a RedaoçSo

e

Aclmlnts'tra9so :

Ruiâ iS/larochal F"loriano Reixoto, 325 — apb. TEL. 6890 BORTB RIO DH JANHIRO

S U M M A R I O:

ARTIGOS PARA HOMENS

Galeria cio Scgmro->-Carl Metz.

Dcncficencln Portugueia.

A secvAu tic Kog^tros dn iiovO Banco Hypotlieciirto. Ur, Judô Alves Afíonso Júnior.

Os novos estatutos do Banco do Brasil.

Compnnlila dc-Seguros "Gnrantia'^. A nossa situnvilo financeira.

Formulários Jnclntho.

ConimcndndoT Antonio Teimo.

O sorteio dics npollces du *^era-Cruz". Uma visita no Corpo de Bombeiros.

,llinn conuessSo

Companhias de Seguros — Balanços de 1922.

^

As companhias estrangeiros de

seguros.

=

CAIXA

=

P05TAL

=

: N, 7Ô9:

Mattos Areosa

END TE-

=

LECR:.

=

A50ERA

=

.

.

Companhia Paulista do Seguros.

Apavoradas com o scgnrot

Companhia

O ciicAo —J. Simâo da Costa." G Estado segurador.

Companhia "Snntelmo".

"Snntanenie".

Cominendndor Luiz F. Moreira.

"Prevlsorn Klo-Grnndense".

IIIHJ

Gnhlnctc Portugucz de Leitura.

'nspcctorln de Seguros. (Expediente).

O einhutxador argentino nn A, Cumiuerclal. A "liondon & Lancasblrc" desfaz-se duma aucstAo Ineomnioda.

Pm

incêndio

Os

InecntlloN

em

S. Ponlo,

occorrldos

em

nhrll,

nesta

capital.

Agostinho Teixeira de Novaes. IntormaçOes sobre as companhias de seguros cionacs c estrangeiras.

na

A O E IM X ES :

Rua Guilherhie Moreira, 42 '

BRASIL:

AinNÂGS ■

CODIGOS USADOS : Ribeiro, Western Union, A. B. C.(5? edição) = e A. B. C. 5^ edição melhorada.

Gonunissões, Gonsignações, igenciás, Representações e Gonta Própria

Ia.*?.,.:'' l'v r

S

M

agentes das seguintes cumpanhias de seguros: s

PORTUGAL E HESPANHA

S. Paulo — João Oliver Ferreira Florianópolis — F. C. daiFonseca Lobo Porto Ale^e—M. M. de Frias Monteiro Bahia — Companhia Luzo-Brasileira

Lisboa — Arthur Rodrigues — Prata, 108 Porto'-=^ M. Martins & Comp. Funchal — Dr, Adolpho Brazão '

Recife — Albert Cerf

Madrid — D. Angél G. de Ia Serna —

Bello Horisonte — Jorge L. Davis Pará —^ J. R. da Silva Fontes & Comp.

"Sagpes" e "Interesse Publico"

M M

1

C0MMIS8ARI0 I)Ji! AVARIAR dit varias cuinpaiihias de seguros

S

^

AcCetta representações de casas ç fabricas nacionacs e estrangeiras

=

f{ iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii^ Composta a Iroproana na Elinproza Industrial Editora "O Norto" Av. Mem de Stt, 07 e 78

Fuencarral, 26

Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17

%

■ '

PREÇOS DOS ANNUNCIOS

ASSIGNATURAS

"Alliança da Bah|a". büso-Bfasileipa

Ponta-Delgada —^ Soares & Santos Ilha Terceira — M. Vieira da Silva

Brasil

:

18$000

Estrangeiro

25)000

Numero avulso

2|000

A assignatura ê sempre annual, pòdendo comegar eãi qualquer ' mez.

Pagina inteira Mela pagina

80$000 46)000

Quarto de pagina

25)000

Oitavo do pagina

15)000

Bônus ás publicafõea annüaes, 10 %

Inserções

no texto,

conforme convenç&o.

Toda a correspondência deve ser dirigida para á Rua Marechal Floriano Peixoto 225, sob. ou para a Rua Gonçalves Crespo, 17

Não se restituem originaes


Jon;al de Seguros

Revista de Seguros, Conimereío —

e Estatistica =

Poblieação

K

Secretario

Iiirpctor — -J. .Vious ío Racho.

SêdenoRio oe Janeiro

AGEtlCtAS

Rua PrimejíD de Marco f1'

ydson Cosfa.

MAIO DE 1923

Anno 1

N. 5

.PAULO e SANTOS

bnwii tu tmnl/ro

( COtFiClO PROP

GRÜERin DO SEGURO

.Jl

Z"7 CARL MBTZ

Na tarefa ciue nos impuzeinos de assignalar

guros e, ao lado de José D. Rache e Humberto

os principães vultos que no momento enchem o

Taborda, acabar por conseguir a organização que

nosso mundo de seguros, abrimos^, com prazer e

abi está e da qual todos tanto esperamos; ainda

com justiça, espaço ao sr. Carl Metz, illustrado

o vimos confeccionar com Humberto Tabordn e

e activo director da Companhia Internacional de Seguros e primeiro secretario da Associação de

Qctayio_. Ferreira^.N_ovat. a Tabella de Prêmios para seguros contra riscos de Incêndio, com as

Companhias de Seguros.

disposições geraes, nomenclatura dos riscos e seu tabeliamento, trabalho de folego, que a Associa ção já devia ter mandado imprimir e distribuir

Na nossa especialidade o nosso retratado do

hoje é de_ uma actíyidade nasmosa. por sobre um a delicadeza de maneiras que a todos captiva e

(Em 2.500 acçôes de f^c. IKJOC^OOO)

í

entre os seus assi^ciados, pois consideramos optima essa producção e não inferior ás tabellas Dardonvilie.

• I

'

Ainda o tivemos como companheiro de tra balhos no recente

'

Capital

2^5oo:o0o$ooo

•• •

Çommerciaes. na Commissão que relatou o 23" (Kiêsito, e que tivemos a honra de secretariar, e ahi o admirámos vendo-o sempre prompto e pre- ^

2l9:ooo$ooo

Reserva legal

■i-

■ ' ■

Ontras reservas

parado nos assumptos que éramos chamados a 1.7oo:3S3$6oo

-

il.368;538$ooo

Deposito bo Thesonro Nacional \

Sinistros pagos

convencer-nos

na adopção dos seus pontos de vista.

Immoveis e apólices de sna propriedade e outros valores.. **•4

versar, e logrando muitas vezes

2oo:ooo$ooo

Na Associação de Companhias de Seguros os seus collegas de administração conhecem o seu grande valor Pvoíiasional, ouvindo-o com mere

12.3]6:426$8oo

que têm a seu lado, honrando-se com a sua ca

6.54o:ooo$ooo

Carl Metz nasceu em Municb eim-24 de De zembro de 188S, ahi fazendo e completando os seus estudos humanistas,' com a maior distincção. Em 1913 aportou ao Rio Janeiro, tendo

cida attenção; e também presam o homem de bem

*

i..... '

Dividendos e bonns distribnidos.........

maradagem.,

TAXAS MÓDICAS

, DIRECTOííTA Or. João Alves Hffonso Júnior»

José 6arlos Neves Gor.zcga»

PRESIOENTP.

DIRECTOR.

Americana";<C hosteriormeute, ligáÜO H fortôS elenventüg-cirgfl peiir- ^ifma"~Theoãoro"' "WiUe

aos.'.açsWííSAtOi.-me^I>»:pte.imo§...

& Cia., fundou a "Intefhaciohál'', que dirige com

Entro os que presentemente dirigem companhias de seguros é de plena justiça dizer que

A cargo de Carl Metz está atmi» reprosantaçâo das companhias '''RÍanheimê?^^p^^j^

^'^4!,Yl5£Si.Vte§^

grande brilho.

Carl Metz é cios mais nroficientes e operosos, c.oiüièse^o hem o mercado brasileiro e conhe-

Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n? 11, 1° andar

"1" dos fundadores e director da "Anglo-Sul-

Carl Metz subjuga, mesmo quando imj cünU^^adiz e se oppõe

Suj-A.merifann'!, .jíLã Rbval", e _ todoa^ -Contamos que seja elle quem, ©bi momento opportuno re-

cénflo taiiüíem^^rudC,quanto em seguros .mariU-^ .colloque no mercado o prestigio das antigas com^°^.®.í®r.íêSUM-§ejxaJisa.-4aa-.e.§tmgÊÍ]iQ.

J. M. CARVALHO & COMP.

pauhias allemãs de seguros, que anteriormente 4

•Acompanhamol-o na grande faina que se im- guerra disputavam ás inglezas o primeiro logar

í)Oz cie fundar a Associação de Companhias de SeD

'u

f

no nosso mercado segurador.


JOlfNAL DR S:Rí:T'ROSÍ

d V ;ll

íllSumini...'. 1

ANTONIO TELMO

■ ' -■ ■

"■

[v. Rio Branco, 93 a97

Entrou Dara o serviço de secretaria da Asso

'■■ 'lis

'

ciação de Companhias de Seguros este nosso ve

í li-

.V I i.

,

I

*.:

1.^

Íhè,

^

^ ^

lho amigo, coinpiabile dos mais distinctos da ge ração em que pontificaram no nosso

No ex])etlinute rhi Tuspeetnriíi de Seguros do lio iiiez findo, cncoiitrauios o seguinte des-

commercro

Eduardo de Lemos, Raraaiho Ortigão, Manoel de

d.;i

Mello, Martins de Pinho,' Mayrink, Peres da Sil

pncbo ;ios reqnerdiientus de ID e 20 do mesmo

va e tantos outros que a morte ha muito levou,

inez iln

delles lembrando-se apenas uma dúzia de macro-

r.-itioii, Limitcd";

bios, entre os quaes se deve contar o que escreve estas "duas linhas de muito saudar ao probo e in-

"Atteudendo m tpie. excepcionnlmente, esta ins[K'o(íii-i;i j)óíi(. jif.niiiKii- o resegtiro fóra do paiz

telligente commendador Antonio Teimo, desejan-

ooi foíiipiinlujis nao niitorizadas. de aocôrdo <-nm

do-lhe prosperidade ná sua nova posição.

Tlie

.

^

IV^ • .

...

t

V.'. 'X

•3 , > • ■

I

. .✓

*

f.

daf^í.VL.,; r- í i >' ■

çíS^

• íL'.',-

o que dispõe o :iit. 104 do Reg. 14.õ0:i, e a qne, ao go\'et'no federal, cojiceílo a permissão solicitada

Uma concessão ás companhias estrangeiras de seguros

pela "Tlie World Auxillary Tnsnranee Corporatioii, í,iatited". ficaudn. porém, a dita companhia

das as companhias de seguros quantb--á_ Inexe-

obrigada ao iiagamento do liiqiosto de sello .sobre o valor total do .seguro, e <lo de renda sobre o total (1<( segin-o, e do de i"enda sobre o total do riremio receiiido. conforme Jfi tem re.solvido esta

qulbilidade do regulamento approvado

iiispector.a em casos analogos,"

o sr. ministro da Fazenda, em fundamentado

despacho, atteudendo a que as allegações de to pelo de

creto n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, de

Na singeleza desse despacho idugneiii descobre

vem ser examinadas em conjunto, para que so

•jior certo a grande dose ilo despresti.gin rino advem

mente fiquem obri'gadas á sujeição absoluta do

para

regulamento vigente depois de comprovadas taea allegações, o que promettem fazer as interessadas,

cusando uni risco que a "WõiddVthi._fap;taes decei-to mais modestos, :ip)'essou-sc em accoitàr.

as r-oinpaiihiaR.. nacinnaes de seguros

e considerando que a prorogação pode attender

Lançando mão do recurso legal estatuído uo

art. 104 do Reg. 14.õí)3. a Iiis[iectoria de Seguro.s

geiras, sem quebra dos preceitos geraes das leia

brasilelras^e ainda que permittirá ao Congresso

diz que o faz atteudendo a .ser o caso excepcioiial e iiinda jiur tratar-se de bens pertencentes ao go

Nacional conhecer do assumpto e resolver, ou,

verno federal,

sua deliberação, concedeu

Estranlnlmos . es.se segundo motivo e por is.so

o praso de seis mezes para que as companhias

procurámos colher algiiums informaçòe.s u re-

de seguros que ainda não o fizeram, se adaptem á exigência" do decreto citado, se outra cousa não

sjieito.

ficar estabelecida.

Èmmmjo

brio, dotada a economia nacional de um apparelharaento hancario completo com o banco cen

tral de emissão e a organização do credito hy-

pothecarlo agrícola, Industrial e urbano, o Bra

sil entravã numa phase de surprendente desen volvimento, cie vez que dispõe de extraordiná rios recursos economícos.

AJém das vastas explorações actuaes, como

o café, a canna, o fumo, o algodão, a borracha, o cacáo, 08 oleos vegetaes e a carne, outras des pontam com grandes auspícios, como a do car

^

viv, .í.i \ .

,> . ,E ' 1.-.

,S

mmos PfiííA HOMENS lllIJlIlílIllllIlIflIlllllimilllllílIlIllIJIItlIllilIlllllllIJllimnIlIlMlIllIlrilIlllilllillillIlíflíliriligiltllMliltllllilUitllirlllllIlIMílIllllllMMlIílIllINllIlllMIllltlIlMItItllllílMIlIllllllMMlIlIlilllNlIlltllllIllIltIMIllllMlIltllItMMlIllMIllIlll

MATTOS ARE05A

Tnita se, no caso, do seguro e resegnro de dois reiiocadores. feitos pelo minl.sterio da Marinha,

RUA GUILHERME MOREIRA, 42

tação (laqiipllo artigo cpiarto. MimHNIlIMIhlIllimiMIIIM ONllIJllllllHIlIMlMNil ítllM

Segundo as mesmas informaqõe.s, o vahir total

do ^seguro, é de cerca de 000 contos, tendo a Morld" ficado com 100 contos e resegurado o

COiDlGOS

companhiiig de exignos recursos.

Preferimos acreditar que elle não foi offerecido a companbia.s de solido prestigio e de ele

vados capitiies, porque a haver-se dado o facto desse modo teríamos de acreditar no deamoronnineiif^ do industria de segurns uu Rrükíi:

MA^AOS

USADOS: Ribeiro, AVesicni .Udíor, X. B. C.

(5* edição)

A. B. C. 5' etiiúfio meJliorada.

restante.

L' cabível aqui a supposição de que as re«•iis:is jiintiis ao processo cm questão sejam de

END. TELEGR.: ASOERÃ

CAIXA POSTAL N. 789

varias companhias nacionae.s, para pos-sivel ci Consolidada a dívida fluctuante, regulari

\

■ 1 -im?

que teve o cuidado de juntar algumas exciisas de zada a vida orçamentaria pelo respectivo equilí

■ ■■ •pNc-çV ^ ■„

re

aos reclamos das companhias de seguros estran

Commissõcs, Consignações, Agencias, Representa ções e Conta Própria AGlíNTES Í)AS SEGUI\Tl'::S COfVIPAMIl.lS ÜE SEGUROS:

Íi «

vão d© pedra e a do fefpfl

nt >

na<? no

I

4Hh' IÜU

ifises

A.v.., 'ii.

orld Auxiliar,v Insiinuice Clorpo-

lio caso eni aproço se trata de bens jierieneeiites

pelo menos, auxiliar

'J-/-

■ 'p. í

ffâ fá

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A'.

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liatUiíiiy.vs.4k4MKaii ■ fl -

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«WW«« « V#W*V#«W#VmWWHW#«> Vf «•V^W#V#«> V^V v« Vm « V#*> VtV^i^V VHWV Vi Vy

Companhia Nacional de ^eguTos Maritimos e Terrestres

.TORNAL DE SEGUROS

Avenida Rio Branco^ N ® 9, 2.® andar (.Casa Mauá) ■—; RIO DE JANEIRO

/

Directoria: Afifonso Vizeu. José Raiaho da Silva Carneiro, Cícero .»—

Teixeira Portugal e Humíberto Taborda.

"^7!^

Conselho FiÁcal; Francisco Eugênio Leal, Elpenor Leivas, Manoel-

José Lebrãó, Zeferino de Oliveira, Paulino José da Costa, e Cofnmen-rT}j> dádor João Reynaldo de Faria. . ^

i-

573:6oo$ooo"*

Gatpital subscripto i.ooó:ooo$ooo, Realisádo Deposito no Tliezouro

k

200 :ooo$ooo

' ■' ' ■ SINISTROS PAGOS: Ânno de igai . . ; . .

'

Desde a fundação da Companhia

i.

O seu grande valor economico para o Brasil Subido como é, ,iine a arvore do cacáo (Thcohroma ciiciio] Ç nativo da Amazônia, é realmente

onde a lavoura cacáoeira páde ser explorada eco

nomicamente. No emtanto, desde que os ensaios

litlo

e.^tão demonstrando, praticamente, as possibilid:ul(\< daipiella lavoura até o 20 grno ao sul do

De faeto. em neiduiimi parte ilo mundo exi^^-

se o produclo é de piinioitu ordem o .se a pro-

para admirar região

onde

que a

sela

cnUtira

precisamente naquella dessa

essenciti tom

menor desenvolvimento.

4J4:847$i68 2.64s:996$ji5

CHpmdnr. no Espirito í^anto, <> Tie resta apurar ô

lein tevreiKis baldios nieUmres nem em maior ex

iW#V#V!ey*V»V#V#V(«W#V#V#VWM;V#V#VeV#V*V#V*V#V#V#V#V#V#V»V»VHVV#VWHW^^ -^w#«W(*oV^W»VHW(^(MW#V#Vey«V#VW# V

g

tensão; eliina e ambiente mais apropriado á cul tura intensiva do caoaoeirn, nem maiores facili

duocão é tão nlmiidaiite coTiin a do norte. Lousas

que' segundo nos comsta. se «obam estaiielecidas. E desde que fique provada o excelleucia do fnito

dades de transiiorte, sobre agua, do que se en

lít:

SÉDET^iM LISB.OA

ADAIV1AST0R_

f-

tes; por sija.ve-/. u cbnmado eaeáo do l'avA. oriundo

^de toda Amazônia, é reput.-ido entre os melliores. gosiuido mesviio de preferencia cm certos mercados

COMPANHIA DE SEGUROS LUZO-SUL AMERICANA

estrangeiros pelo seu^fe-ellente sabor. Nas regiões

i.ooo ;ooo$OQO

mente, ambas alnâjpmtes, desde que a cultura

Capitar realizado no Brasil Deposito no Thesouro Nacional ...

tropieaps

Santo encontrará iia lavoura cnoaoeira uma no\a

fonte de riqueza que, por

MAGALHÃES & C.

de aecfirdo com o.s moderno.-' conhecimentos. Oxalá

(.acno^jjBr produzem safras nmiual-

que o gmerno do Estado comprelienda melhor, do que o tem comprehendiüo outros Estados, o ver

dadeiro yr.\ov economico dessa imlustria. E em

aimns. clamasse w bom do desenvolvimento desstt

seu coujunto do que até hoje logrou attmgir

industria. Quem escreve estas linhas fez osfor(;os inauditos para chamar a attencão dos governos e

nmis ao norte do Brasil.

Ko\'erna(los, do Estado cio Pará. já escrevendo mo-

51 rua PRIMEIRO PE MÂRÇO 51 Telephone Norte 5634 ■ RIO DE JANEIRO.

'lographias.

largamente disseminadas, já

publi^

cando artigos de "iniystente propaganda pela imin-ensa, para fazer eoustar o valor economico dessa

â-

uidustrin, mas ate hoje prevalece a mesma indif-

eienqu qp sempre por essa enorme fonte de ri-

f

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T3 ^ 09 C

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ÍO x g -□ i o ^ JB

COMPANHIA DE SEGUROS MARlTlíiíOS E TERRESTRES — FUNDADA

CAPITAL

a

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H

EM

Fündos de reserva e lucros suspensos

858:ooo$ooo

. eao nuiiidines; em vez disso, 6 nm dos se.us

'

ACCEITA procuração para administrar bens de qualquer natureza, recebimentos de alugueis di

mediante módica commissão.

^'Oniíi, está muito longe de attiugir a capacidade ptoduirtora do sul do E.stado. Na Bahia, também o fervor patriótico e a ahnegncão de quem hoje mui proficleatemenle oceupa a pasta da Agricul tura, o dr. Miguel Calinon, muito concorreram para que nnquolle Estado fos.se intensificada, eonsidevavolmente. a producção daquella stercnliacca.

9.564 ;982$996

M Dividendos cListribuidos 'aos accionista,s desde a

sua fundação • • • 'cVdbqp" 1.675:ooo$ooo opera em SECUR^^ TERFES^i^fc^ fie prédios, estabelecimentos, fabricas. òfficina.s, muvcís de

residência jurticular, jncffafldrios cm transito pejas cairadtó dje ferro c outíoa riscos terrestres. Aceita SEGUROS MARlTlW^® sobre vapores., navios á vela e outras emiiarcações c bem assim mercadorias'embarc.«'"8> «te. Aceita procuração para administrar liens clé (|ua1.|.ier natureza, inclusive cobraocas dt jiifos títulos de renda, mediante módica commissão «T 'FiStriii rdilniÉlir "HSDFClIIllS" • t-orrem n, i.o.io, Telephone. Noi^e 862 —rodl-" "Hpheiro,o. tade

T'VÍt7T!»"'*>7l

!■

ivias, T30 easo da Bahia, não tem sido a indiffe-

1.416-:497$263 200 ;ooo$ooo

enqa dos particulares, mas sim, ao que parece,

2

*=•«

métrica dos últimos aunos. ainda mesmo que, doravante, o augmento seja muito reduzido, cou-

clue-se qiiG as itrobabilidades do futuro justificam sobremaneira

iinposiqoes fiscaes exageradas, carência de trans portes fáceis e uma série de obstáculos e coniqoes adversas, que esmorecem a iniciativa comniercial e desanimam o lavrador. aí-'orn uma outra região, ao norte do

r.íiuÜ! no rio Doce, onde nos consta que a mv , " oacMo se está ensaiando Plonnssores. Iheoricamente. quanto com maisresultados distante 10 equador, menos probabilidades ha dos cacaoeiabundantes duas vezes por

sul : > tMpnulor ^tadistas nseignalani grfio 18 até ao como sendo o limiteo máximo

o

emprehendimento

gradual

de

novas plantaç-Cies.

Analysemos. porém, as estatísticas da produc'(,'ão e do consumo mnndiaes do cacáo, em 1913, e coufroutemol-as com as de 1919 e 1921, tendo-se

em vista í|Uc uo aimo de 1922, embora os alga rismos uão estejam definitivamente apurados, sao

maiores cio que foram em qualquer dos annos an teriores; só .assim defrontaremos a verdadeiia perspectiva.

pi:onrc'(?Ão MUNotAU df, cacáo

' diniravelmente, e onde os cuidados cultiivaos con^cguem pequenas deficiências cliniaterieas e oude •is plantas se adaptam adiiiiravelmente ao ainhiente A produçção de cacáo, na Bahia, embora seja octuiilniente vinte vezes maior do que a da Auia-

Manoel Joaquim Cerqueira

lí Deposito no Thesouro becleral . . , ; .Sinistros pagos desde a sua fundação. . .. . ..... .. ...

Estado da Bahia tamhoin possue uma vasta

Seria jiiepto affirmar-se que o consinno do cacáo crescerá sempi-e" na niesma^ progressão geo

cgião, onde o Thfíohrouia caciio também produz

local.

I

Directores: 5ftba5f/ão José de Oliveira, João' Jorge Gaio Júnior

Imundo de Reserva, Lucros suspensos e Reserva de lei

oiu grandes vantagens, ])odendü estar hoje exer-

menores produotores.

Opera cm SEGUROS TER-RESTRES em prédios, estabelecimentos. .cosTimerciaes, moveis, morcarjorias cm transito e outros riscos torrcstres. Em SB&IIiROiS MARÍTIMOS sobre vapores, navios a vela e outras embai'prédios, juros de apólices e qutros titulos de renda

p ^ 1'esultado é (pie, na costa da África e nos •-■stttdos da Bahia e do Espirito Suutó, se está ^az.endü juiuillo que a Amazônia pcdeiiUiter feito

endo completa liegeinonia .,sohre os mercados de

Deposito no Thesouro Federal, 20o:ooo$ooo

GO

IIg

1894

5oo:ooo$ooo

a. I cações. -mercaflorias embarcadas, etc.

tf

hUGza.

UNIÃO DOS PROPRIETÁRIOS

QO

dizer, uo Brasil,

ainda está para ser explorada ecouomic.amente e

seja esmerada. E. rjAido isso succede. póde-se vez de lhe crear óbices, favorccel-a em toda a linha, dizer que produzenn*íiin8 frutos todo o anno. porque só ussiiii poderá prosperar, e, quiçá, at '1'ambem n.ão^^ltou quem, desde ha. longos tiugir proporções maiores e mais importância em

200 :ooo$ooo

representantes geraes no brasil

[>'/■

e ubiindanciíi das colheitas, o Estado do EspiVito

contram nas margens do Amazonas e seus afflnen-

d'!))! tovetndiis wcfrkn») raiz ile eApoifação

19.13

1910

1921

Costa lio Lagos

50.Õ.Õ4

170.176 25.911

131.800

3.(121

3.4Õ1

2.737

21.480-

27.118 9.520

3.120 33.807

Ouro

Ceylão qh-inidad

8.825

Antillins

Outras

cülonUis

20,000

9.005

iu-

glezas

1.407

3.860

3.498

Equador

41.894 29.750 .35.508

40.437

44.000 41.500 28.276 6.000 16.900

Brasil

S.

Thomé

e

Eenmmlo

P6

Príncipe

2.824 17.897

Venezuela

62.584 49.945

3.412 15.000

S. Domingos, Haiti e Cnbii

23.440..

.

2.259 1. SfPi

Javii Surinam

20.544 2.408

30.830

1.670

1.636

1.100

..

1.717

2.951

1.800

Catnevon e Togo . .

7.455 5.3(K)

7.511 6.300

6.500

2Õ9.00U

4(>;ES00

387.300

Colônias francezas

Congo Belga, Saniôn, Outros paizes

7.570


JORNAL DE SEGUROS

6

E o consumo mundial foi o seguinte; CONSUMO

JORNAL DE SEGUROS

No preparo de bonijons e mesmo de chocolate em pó, certos industriaes conservam zelosamente

o segredo de certas fórmulas. E' sabido que um

MüNDIAI, í)0 OACAO

(Em toneladas métricas)

E. ü. da América

68.078

Cannilfi Inglaterra França

3.168

Italia.

.

Espanha

27.595 27.610 2.457 6.166 29.980 40.248

Hollandíi Suissa Suécia

28.784 6.389 3.610 3.000 3.610

300 10.000

1.203 5.224

50

5.998

8.118 20.000

Bélgica Allemauha .. Áustria

51.053 6.652

Outros paizes

8.600

257.500

46.591

33.215

36.921

Noruega

2.052

8.416

4.500 8.500

Rússia

Dinamarca /N.,...,

130.343

8.073 18.378 3.507 5.167 3..507

1-.470

1921

1919

172.226 6.308 65.456 51.583 6.251

500 16.000

100.000 5.000 16.000

423.000-,406.500

Em numeres redondos pôde-.se affirmnr que O consumo do cacíío duplicou iin decnda decorrida

de 1913 a 1922. Verifica-se tauil)em que foi na Costa do Ouro, nas colonias luglexns da África, que houve maior incremento na pvodiK'(;ão. E para mellior illu.sírar nosso ponto de vista quanto fis possibilidades do futuro augmento desse consuujo,

citaremos factos e algavisníos absolutamente autlJenticos.

O consumo do caciio noa Estados Unidos da

América attingin, em 1922, a môdla de 18 libras

de peso per capita. O consumo na Inglaterra 6 apenas 1 Vi lilira per capito, mas ainda assim re

presenta o triplo do que era ha dez annos pas sados.

A

população

norte-americana

n.

dos principaes confeiteiros norte-americanos dis-

pendeu mais de 100.000 doUar.s para .se apoderar 1913

□ ESTHDG SEBURHDQR

consumiu

eacrio em p6 e bonbons de chocolate, om 1922, no

valor de üm bilitãn de dollara, ou sejam qunsi nove inilliões de contos de réis da nossa moeda ao cambio actual.

Existem na grande Repul)lica do Norte mais

de 3(X) fabricas de cliocolate. que .se especializam

no preparo de bonbons, tendo ao seu serviço mais

de 175.000 empregados e um capital social que

do segredo da fabricação de um certo papel, abso lutamente transparente, feito dc seda e do qual só um uuico confeiteiro parisiense se serve como., enfeite para envolucros de chocolates; mas nem ass'm logrou de.sveudar esse segredo. No enitauto são qiiasi geralmente conhecidas diversas outras fórmulas para o preparo de cho colate em iió, em que se tem especializado certos faíiricaníos-europeus e norte-americauos. O.s iniciados na composição dessas fórmulas

uivi Fracasso que evidencia a sua inconveniência Um telegramma procedente da Italia acaba de

Os prejuízos eram dia a dia maiores. E com

informar-nos que esse grande reformador, essa grande energia, ferrea que preside actualmente aos destinos daquelle grande paiz latino com um

graude pasmo dos legisladores houve a emigra vasta

receita

largo descortinio de vistas — resolveu abrir mão

mento

italiano.

"bi iiuturiziição (lue déra o l':ii'laiuento italiano

que

havia

sonhado

o

Parla

As companhias estrangeiras viram assim

su

bir as suas rendas, vertiginosamente.

A iudustriã' de seguros, pelas inmimeras van tagens que offerece a todos quantos a buscam é

sica

mento substancjal c com um determinado aroma e

uma excellente fonte de renda, e porisso mesmo

sabor, em que se especializam certos fabricantes, sao ntilizado.s cliocolafes de diversas procedências.

victima dos invejosos olhares de muita gente. Nãò fizeram excepção á regra os parlamenta-

Outros têm (pie ser os maiiaiiciaes onde possa ir liuscav as vultuosas sommas de que carece para a sua \"itaLdade. para o seu surto de progresso.

em diversos paizes depmide mais ou menos das

fórmulas adoptadns por certos fabricantes de cho colate.

Para a fabricação do chocolate em pó, de ali

Para

liase deste.s preparados, certos

fabri

cantes inglezes utilizam em maiores- proporções o cncüo (Ia África Occidental, por ser o mais barato c do gosto menos pronunciado. .Acima dessa va

riedade, vem o da Bahia e o de .S.'Thomé: mas este é exclusivamente importado em Portugal, onde a industria dos lionbons e chocolates O hoje im-

i"es italianos quando, sob a vigência do sábio go

verno de Nitti — então chefe do gabinete — redi giram e votaram o projecto logo convertido em

Evidenciava-se a verdade em toda a sua clás

nudez.

meute,

Ao

Estado

não

intrometter-se em

compete,

absoluta-

industrias.

Com a sua larga visão de estadista assom broso Benito Mussolini eomprehendeu que era inútil

firmar, num

principio'

erroneo

o

Es

lei que dava ao Estado plenos poderes para exer

tado industrial — as esperanças do. renascimento

O cacáo de ^'■enezueIa varia em

cer, como monopolisador, a lucrativa industria dos seguros de vida.

financeiro^è" do augmento da receita e renunciou á autorização legal (pie o armava com o mouopulio

(liialidado desde o inferior até ao superior a todos fis outro.s e o do Paixi é o que mais se approxinia

Na ancia Me rendas em que antes, durante e

• poitant ss ma.

do melhor de Venezuela. O (.-acAfT"de "Ceyião é. de cxcellente (lualidade, .sendo sempre preferido a (liiahiuer outi-o no mercado de I.,ondres. Mas os

díi.s typos de cacilo que têm maior procura paru

'riniiidad .'^-,'"' 1' e" cla^ahor de alguns outros, os daé Granada. O cacáo do são Equador t.il\ez o unico que tem sido usado puro, e.xcluslvamente para a confecção de chocolate em pó, do «inal se extrae a manteiga contida nas amêndoas Pelo exposto deduz-se que. om certas e de terminadas condições, os fabricantes que se escra vizam n fórmulas vêem-se na contingência de <omprar a variedade de cacáo a cujo uso se ada

ptaram, muita.s vezes a preços mais elevados do que poderiam comprar outras qualidades repu tadas superiores.

'

Os iiinericanos, porém, não se prendem a fôrIiihis Minto ao contrario, procuram com avidez mlhoiai cada vez mais os productos da sua in

.lepuis dii guei"ra se licbatciii os paizes europeu.s, Deiois da guerra se debatem os paizes europeus,

do

seguro de vida.

Fosse essa praxe generalisada e em breve a teríamos no Brasil.

o monopoiio do seguro de vida pelo Estado appa-

Para quem conhece a vida e a Inquisitorial

i"eceu aos homens públicos da Italia como uma SGinde medi,li, econômica e iiifallivelmente <> pru-

engrenagem dos nossos serviços públicos logo se

evidencia o que seria, em nosso paiz, a indxtstria

ductov duui largo accresciuio da Receita. Enganarain-ae os que assim suppuzeram. O seguro de vida que era, na Italia, uma florescente industria quando exercida pelas comP-iiiliiiis particulares, iincionaes ou estrangeiras, passou a ser, nas mãos do Estado, uma fonte de

de seguros exercida pelo Estado.

grandes prejuízos.

mil e um Eunccionarios, talvez algumas gorgetas

O contraste não podia deixar de surprebender aoa legisladores italianos. Houve a insistên

cia natural na execução da lei e sempre a axi-

e.vcede de duzentos milliões de dollars. Além desses

dustria, nada poupando, como antes dissemos em

cio-sa espoctativa de «lue a resolução dos gover

Enin" conduzam a novas •'ícli cspoctamilar T' l»-o.losso ■/ , í^ue respondam os«P"enten-

nantes fosse afinai coroada de completo exito.

a sua activldadü exclusivamente d venda de bon

com

uij E.stado para cuntimiar a exercer em iiioiiopolio a previdente industria de seguros de vida.

s;ibem que o valor commereial do cacão produzido

ORtaI)elecimentos, corcji ile 80.000 casas retalhistas

oecupando mais de 80.000 empregados, consagram

ção do seguro, i)assaudo a outros paizes iiquella

Esperança que era, desfez-se.

Seria um fracasso egual ao que succedeu na

Italia. K bastaria c.tar apenas nm facto para que f (lUe transparente o inconveniente medida: a liquidação dum sinistro.

duimi

tal

Seriam tantas as delongas, os encaminhamen tos pelos canaes competentes, os despachos de

para facilitar o' andamento, emfim. toda essa lon

ga e dolorosa via-cmcis que conhedèmos todos nós que já tivemos um papel a ser processado em (imíbiuer repartição puiiFea —ijarn que iiitidnmt ate se tiesenhe ante os nossos olhos o insuccesso iiiip hitVllivelniente coroaria a infeliz medida.

bons de chocolate.

Outros productos Itrasileiros estão seudo uti-

I zados largamente na confecção de bonbons de chocolate: .são a castanha do Pará, a do calú e ainda a polpa do cOco.

Os confeiteiros norte-americanos ciiprichiim em melhorar, (íontiuuaniente, o preparo dos seus pro ductos, para o que pagam salarios principeaco.s aos verdadeiros peritos na arte da confeitaria.

Na.s proximidades das escolas publicas a lei so perm tte a \ enda de iiombons de chocolate e a chocolate todos os

cmife tos expostos a vemin p mesmo quando são

Uitos pelas dona.s de ca.sa para con.sumo domes-

'r

ver.ficaiiuis ter o Brasil deante

car sl !!;; scientifis nhlí a ' maiores conaíSí P ° 'íue mais lhes rte 1 sPLrnr. ° í®' ^ perspectiva lhe offement^ ^egui.inça de poder augmentar consideravelflanS de cacáo com absoluta couI) -éguè ^l®/"^''»^trar bom mercado, desde que em-

Pi flar ciad r !n

e%"'eios ao seu alcance para caqualidades mais apre-

gGiiide.s fabiicas dp chocolates e boniions, enooi,.

Uando mercado reumnerador para esses produ

ctos, tauto em suas colonias africanas, como na '■-Muinlia e Italia.

O coofficMnte de população brasileira, no mo mento aetunl, justifica a ])osslbilidnde de poder-se eon.suniir no paiz toda a producção de cacáo na-

oiomil, se o coii.suuio fosse apenas de kilo e meio ver capita.

Quantidades, a preços ra-

Este caso é digno de acurado estudo dos Esiiulos que melhor produzem o Thcohromo cacáo. K

Tenhamos também em vista que PortuEal re '10 do Príncipe fundando .To cacao de b. rhomê e ilhnproblema da valorização

í>er.aiuente da intensificação desse producto, uma

louveis.

^

o proprio goieruü federal deveria preoccupar-se

\ez que a sua exportação poderá sempre trazer

p..ia o pa z graiule.s quantidades de ouro de que tanto iipce.ssitain()s para fazer fnce ás tremendas

i-ospoiisabilidades internaciouaes, que pesam sobre

a miçao e que só podem ser pagas com n riqueza que arrancarmos do solo.

Organ"zem os governos todos os esforços e concorriun também os particulares com o seu con-

.tingejite e o Brasil poderá, dentro de jíüucos

aimo.s, figurar nas estatísticas de producção e

consumo inundai de^cacáo com um coefficiente

ma s d giu) da extensão da sua área e do munei'o

de braços que já possue. J. SIMAD DA 008TA.


9,.

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

n

PREVISORA RIO-GRANDENSE A

REVOGAÇÃO

DAS

AUTORIZAÇÕES

CONCEDIDAS

Relo sr. 'Artluir BeniavdeP, illustre presidente da Itepublicii, foi assignado na pasta dn Fazenda o deci'Pto re\'ogando aquelles que concederam au

torizações .1 c-nmpanliia de seguros "Previsora RioGraiiderise" para funccionar no Brasil e cassando

as. ret^pectiras cartas patentes.

Eugênio Gentil, 650$000; F. Passos, 510$000; co Italiano de Desconto, 3S:000$000. Sobre a situação da Companhia, extra autos couseguimos as seguintes informações, extrahidas de um relatório da Inspectoria de Seguros: A commissâo incumbida de examinar a si

tuação financeira da Companhia apurou:

a)—que a contabilidade e a escripturação da Previsora se encontra em situação anarchica,

estando a escripta interrompida desde março de 1922, e que alguns livros, como o de registro

de apólices emittidas, prêmios recebidos, etc-, na A FALLENCIA

Companhia de Seguros IWaritimos e Terrestres

Foi afinal decretada pelo Juiz da quarta Vara a fallencia da Companhia de Seguros "Previsora

Rio Grandense" confessada nos autos de requeri

Capital 1.000:0001000 Realisado 500:000$000 Deposito no Thesouro-Rs. 200:000$000

mento, feito pela Sociedade Anonyma Scarpa. Foi fixado o termo legal, 40 dias anteriores ao

protesto, marcado o prazo de 30 dias para a ha-

-

Sede: Rua Silva Jardim, 16 Pífio DE JANEIRO

Oscar RUDGX:

c)—que o déficit da Previsora, em março

ma de 2.224:875$317 de lucros, conserva, em seu

Intimada a fallida para apresentar a lista do credores, apresentaram-na, tendo sido nomeados

processo, no total de 868:791$690, quando estas

d)— que a Companhia tendo a aviUtada sompassivo, verbas, como

apólices sinistradas em

syndicos os credores, dr. Jaym® Carneiro Leão de

verbas representam simplesmente apólices ven

Vasconcellos, Empreza Central de Propriedade

cidas e sinistradas que a Companhia, por falta da

Immobiliaria e Companhia de Seguros Brasil. Pela fallida foi apresentado o balanço do pas

recursos, se recusava a pagar;

e)—que esse malabarismo occulta o plano estudado de antemão pela Directoria, com o úni

vq, era que clã como lucros e perdas a Importância

co fim de satisfazer

fie 571:262$644, accionistas, 2.608:550$000, e bens

custa do acervo dos segurados.

as suas

prodigalidades á

de raiz. 4.696:933$561. etc. f)—que a Companhia adquiriu 4.344 acções

dr. Jayme de Vasconcellos, 83:191$970; dr. Arthur Fernandes de Castro, 38;370$000: Josô Bruno Nu Immobiliaria, 33;589$600; Banco de Credito Ru ral e Internacional, 27:179$200; dr. Antonio Mar

tins Arêa Leão, 2l:975|500; Companhia Adamas-

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean

tor, 21:8S5$0S0; V. Croeff, 21:600|000; Israel Torres Barcellos, 20:000$000; Banco Prancez e

Octavío Corrêa Dias

Italiano, 2Ü:000$000; dr. A. Crespo de Castro,

Euclydes do Nascimento Rocha

13:651$000; J. A. Santos & Cia., 9:000?000; A. S. Vale, 8:666$660; Raymundo Castro, 7:500$000;

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

Vida, muito embora os prêmios recebidos mon tem approximadamente a 497:435$556;

horas.

nes, 37:000$000; Empreza Central de Propriedade

Oonselho Riscai:

b)—que durante todo o exercido de 1922, a Previsora não pagou um só imposto na Secção

hilitaçâo de credores e designada a assembléa de credores para o dia Í5 de junho proximo. ás 13

Foi apresentada a seguinte lista de credores:

GARCIA

cripturados a lápis e riscados a tinta vermelha;

de 1921, montava a 3.174:621$497;

sivo, na importância de 19.647;197$109, e do actiDirectores:

Secção Terrestre e Marítima, acham-se até es-

do Banco de Credito Rural e Internacional, do valor nominal de 200$000 cada uma, e que figu ram no activo, com um despudor poucas vezes visto, pelo valor de 3471834, ou seja no total de

1.510:993$200, acções essas que de longa data não têm cotação na Bolsa, por tratar-se de um

Banco em péssimas condições financeiras;

Alfredo de Moura Kolllm, 7:000$000; Companhia Çonflança, 8;637$320; Anna Janseu Ferreira,

g)—que pelas despezas effectuadas pela Pre visora com a encampação da Garantia da Ama zônia e sua installação na nova séde, que im portaram em 2.005:106$970, se pôde aquilatar dos grandes esbanjamentos feitos, que são ob factores prlmordiaes determinantes da actual si

6:000$000; dr. Alfredo Gomes, 5:337$200: Socie

tuação da Previsora;

dade Anopyma Scarpa, 5:000$000; Companhia de

Seguros Brasil, 4:000$000; Agencia Star, 3:200$;

h)—que a verba de propaganda ê outro es

coadouro dos dinheiros da Companhia.


10

JORNAL DE SEGUROS

11

INSPECTORIA DE SEGUROS

J

JORNAL DE SEGUROS

iEi

COMPANHIA DE SEGUROS LÜSO-BRASILEIRA C©IEM1E

E

1 iyispecçõo na Companhia ãe Seguros "A Previ-

95

"SAGRES

Os arts. 159, 161 e 162 -do Codigo de Conta

bilidade não revogam de modo nenhum os precei

(lenda do Sul"

tos vigentes citados.

Ao sr.- director geral do Thesouro Nacional o sr. inspector geral de seguros dirigiu o seguinte offlcio:

EEPRESENTANTES GEEAES E BANQUEIROS

'■Commuuico-vos, em resposta ao vosso offlcio n. 495, de 30 de agosto de 1922, que esta inspecto-

SpXTO MAIOR!& C

São dispositivos de ordem generica, aliás mui to claros e bem

ria, por despacho de 10 de março ultimo, adiou a

inspecção na Companhia de Seguros "A Previdên

Capital Esc

da secção technica, dr. Faria Albernaz."

Pelo sr. inspector geral de seguros foi dirigi

do o seguinte officio ao sr. representante da "The Motor Union Insurance Company Limited": "Afim de ficar esta inspectoria bem orienta- . da acerca dos contratos de seguros de accidentes

FILIAL NO RIO DE JANEIRO 1.000:0001000

de automóveis que emittis, requisito-vos a remessa

da tarifa de prêmios que adoptaes e bem assim

Uma explicação do plano de operações dessa es-

RUA 1.° DE MARCO, 65 ■ Sob.

Pecie."

depósitos da "The Guürclian Assurance Com pany Limited.'"

Ao sr. representante dessa companhia foi en viado o officio abaixo pelo sr. inspector geral de

ACTIVO

Papeis de Credito . ..

seguros:

"Notifico-vos a apresentar a esta repartição, dentro do prazo de 10 dias, para o necessário re

PASSIVO

1.418:299?430

Capital

147:792?428

Apólices

Agentes

gistro, todos os conhecimentos ou recibos de depo

1.000;000$000 Depositadas

200;000?000

Contas' Correntes . ...

34:898$073

Avaria

10:321$488 ■ Imposto s/a Renda . .

8:476$322 17:572$539

Grossa

Juros a Receber

30:675?000

Moveis e Utensílios ...

6:000$000

Correctores

Matriz — Conta Espe cial

das Agencias . ...

1:000?000

Imposto de Dividendo Sinistros a Liquidar ..

Segurados Marítimos .

3;061?900

Contas Correntes . ...

Moveis 6 Utensílios

Segurados"

29:337$300

Terrestres

Thesouro Federal . ..

200:000$000

Obrigações de Credito

900$000

Banqueiros — Sotto Maior & c

mo Marítimo

324:902$106 5:000$000 150:013$140 2:059$600

mo Terrestre

recolhimento

sobre ímeinios

de

ao mesmo tempo

as

necessárias

providencias a

respeito." Inte}'pretando ■ o

art. 159 do

Codigo de

Contar

biliãade

Ao sr. ministro da Fazenda o ar. inspector ge

ral de seguros enviou o seguinte offlcio:^ "Tenho a honra de levar ao conhecimento de videncias de V. Ex.;

Segundo communicação recebida officialmeute, o sr. delegado fiscal do Thesouro Nacional em Recife declara — segundo interpretação que deu ao art. 159 do Codigo de Contabilidade — que só

permittirá o recolhimento do imposto sobre prê

mios de seguros mediante guia em uma imica via. Ora, essa interpretação swi generis não pôde prevalecer, por todas ás razões.

Primeiro, porque o recolhimento do imposto sobre prêmios de seguros está regulado especial

feita»por .verba mediante guia, em tripUcata, vi sada pela Insp€ct'>ria ãe Segtiros, e .o paragrapho 3» do mesmo art. 47 — que as guias apresentadas

Ao sr. delegado regional de seguros, da 3" cireiirascripçâo, Recife, o sr. inspector geral de se

pelas companhias de seguros serão feitas em tri

guros expediu o seguinte officio:

gis) enviar uma em carta registrada á Inspectoria

"Com relação

ao assumpto de

vosso officio

331:865?845

1922, art. 47. paragrapho 1", o recolhimento do imposto sobre prêmios de seguros deve ser feito mediante o ida cm triylicata, cumprindo ás compa nhias enviar uma das vias a esta inspectoria, den

pUcata. devolvendo-se dons exemplares á socieda de representante, que deverá (aqui a intentio le-

de Seguros, dentro dos dez dias seguintes ao paga mento do imposto.

Segundo, porque, nos termos do àrt. 48, do ci tado decreto n. 15.589, compete a fiscalização do imposto a esta Inspectoria, que, sem o cumprimen to do disposto no art. 47, paragrapho 3", não tem elementos para uma fiscalização efficiente, nem

tro dos dez dias seguintes ao pagamento do im posto, ex-vi do paragrapho 2° do raesmo art. 47. Sem a observância rigorosa desses textos le-

poderá organizar a estatística da maxima impor

.095:482$206 j

gaes não poderá a Inspectoria de Seguros exercer

tabilidade não se presta era absoluto á interpre

a fiscalisação que lhe compete, nos termos do art.

tação do sr. delegado fiscal. Toda a gente com-

4S do citado decreto n. 15.589.

prehende a disposição salutar contida nesse artigo de uma bem elaborada lei de contabilidade: o aeü fim foi estabelecer que nenhuma quantia fosse, á

2

2.095:482?206

Guarda-livros: Joaquim Ferreira Primo— Gerencia: Nilo Goulart e Gastão da Gruz Ferreira

B não é só esta inspectoria: assim também o

entende e pratica a Recebedoria do Districto Fe deral.

,

De onde, pois, provém a interpretação do sr. delegado fiscal?

8;413$357

Caixa . . ..

IHli

do imposto

•55:592$654

204;067$830 í

a caixa geral. Mais nada. Não são incoherentes,

mente pelo decreto n. 15.589, de 29 de julho de 1922, em pleno vigor, determinando o art. 47, pa ragrapho 1°, que a cobrança desse imposto será

n. 2, de 31 de janeiro ultimo, declaro-vos, para os devidos effeitos, que esta inspectoria entende que, em face do decreto n. 15.589, de 29 de julho de

Reserva de lei — Ra

1

tia de suas operações no Brasil."

srgui-os

Reserva de lei — Ra

820?400

Sellos

sites effectuados por essa companhia para garan

O

a dar e dispõem ainda sobre o modo de escripturar

V. Ex. o seguinte facto, que está reclamando pro

p>moime: no

Balanço Geral em 31 de Dezembro de 1922

guia de receita em termos, dispõem sobre o recibo

Como, porém, essa interpretação é perturbado ra dos serviços a cargo desta inspectoria, resolvi representar contra ella ao sr. ministro, pedindo

Os seguros de accidentes de automóveis

. 2.000:000$00

salutares

nem desdizem de seu caracter. E só.

cia do Sul", com séde em Porto Alegre, pela im possibilidade de ausentar-se desta capital o chefe

5EDE EM LISBOA

elaborados, contendo

preceitos de metbodo de contabilidade. Dispõem que qualquer recolhimento jamais se fará sem uma

, ■

ZZ

tância para os serviços a seu cargo. Terceiro, porque o art. 159 do Codigo de Con

qualquer titulo, recolhida aos cofres da União sem


12 •

JORNAL I)K .«ilCGUROS

ser acompanhada de guia de receita, em termos. E' assim que preceitua esse art. 159 que "qualquer

e, no caso affirmativo, se foi pago o respectivo im posto, no exercido de 1920 e 1921."

recolhimento a fazer-se na Thesouraria Geral do

Thesouro ou nas thesourarias das delegacias fis-

cães, sèrá'acompanhado de uma guia de receita" e dá em seguida as indicações para a organização dessa guia. E só. Onde, pois, foi buscar o sr. de legado fiscal os elementos para uma interpreta

ção tão perturbadora dos serviços de fiscalização? O artigo transcripto fala em uma guia de receita, mas não véda que essa gula seja em tantas vias

quantas forem necessárias, como no caso especiai do imposto sobre prêmios de seguros, cujo reco lhimento é regulado por decreto especial, em vi

gor. E o principio scientifico de boa hermenêuti ca, que domina a especie é que "o que a lei não

Os' delegados rcgionaes vão informar sobre a íipplicação do imposto de renda

Aos srs. delegados regionaes de seguros da 1» á 6" circumscripções o sr. inspector geral de se guros communicou o seguinte: "Junto vos remetto uma copia da representa

\

E assim o tem entendido-a Recebedoria

do

Distrícto Federai,\pos recolhimentos que, nos ter mos da lei, vão sendo feitos pelas companhias de

seguros estabelecidas nesta capital."

Aos srs. fiscaes de seguros Edmundo Perry e Álvaro Salles o sr. inspector geral de seguros offi-

re

Ui.stre einijaixaclor argentino, acreditado junto ao

as bandeiras brasileira e argentina, e em frente ao

dos dois povos irmãos poria toda a sua acção de diplomata e a sua energia de cidadão argentino.

tação, com a vossa informação a respeito." -

A Companhia ãc Seguros de Vida '''Metrojwlitaiia"

tido pela referida associação. Ao som do Hj-nmo Argentino

quer funccionar

Pelo sr. inspector geral de seguros, interino, foi dado o seguinte despacho no requerimento em tana" pedia autorização para funccionar: assembléa

qual formara a conipauhia de tiro de guerra man

geral extraordinária que

deverá ser

foi recebido

o embaixador Mora

Antes de se retirar foi o visitante obsequiado

''i'os do t"lnl) Argentino e da Gamara de Com-

cartão de ouro e uma medalha cüinmemoratlva da

íiierclo Argentina ne.sta capital, estes dois últimos repreaeiitndo.s pelos sr.s. Francisco .-Scorzo e En-

sua

i'ique Henrottin, i^íanricio Teitel, Azevedo Luqiiez e Eugênio Sanchez Goniez, bem como por grande

Avaujo couduzido ao salão nobre do edificio,

huiiiero de socios das i'oferida.s instituições. Aeojnpaiiliado desses cavalheiros, foi o sr. Mora ■

sociação, rècebeiidu excelleute impressão de tudo 'planto viu. OA

foram

pela dircctoria da associação com um riquíssimo

percorrendo depois toda.s as dependências da as

OERAU

ultimas palavras do embaixador

y

mina a subsistência dos motivos da ímpugnação."

AOE^IMCI A

.\s

saudadas por-prolongadas palmas.

-I^raujo pela directorla da associação e pelos mem-

ção das renuncias, ou ainda pela reeleição, deter

DA

Agradecendo, o sr. Mora y Araújo poz em re levo üs laços de cordial e estreita amizade que une os argentinos aos brasileiros, affirmando que

E peço-vos á restituição da mesma represen

aos seus directores bonificações ou gratificações

SVJB-AOEIMOIA

Com-

ua obra de viucular cada vez mais os interesses

séde

de seguros, com

da Associação" dos Empregados no

uiercio.

A'.s 17 horas chegou aquolle diplomata ao ecli-

nesta capital, se pelas mesmas foram distribuídos

verificar nas companhias

dente

ficio da associação, que se achava adornado com

convocada de accórdo cora o art. 9° dos estatutos, para deliberar em virtude das renuncias apresen tadas pelos dous directores, demissionários, cuja possível continuação nos cargos, pela não acceita-

ciou do modo seguinte: "Declaro-vos que nesta data vos designei pára

0 embaixador da Argentina saudado pelo presi

panhias de seguros pelos respectivos directores.

"Aguarde-se o pronunciamento, a respeito, da

seguros

Com n siiít Süde lindamente ornamentada

cebeu a Associação dos Empregados no Gonimerclo do Rio de Janeiro, no derradeiro domingo do mez findo, a lionrosa visita do sr. Móra y Araújo, ilnos.so governo.

que a Companhia de Seguros de Vida "Metropoli

As gratificações aos directorcs das companhias de

O [iiiMiii mo i o issoauM dos mon no ioiiio

ção feita a esta inspectoria pelo sr. fiscal Álvaro Salles sobre a applicaçâo do imposto de renda ás gratificações ou bonificações recebidas das com

ordena ou não prohibe se não pôde exigir, nem

prohibir".

-13

JORNAL DE SEGUROS

visita.

Outras medalhas foram entregues aos srs. Pe dro Goytia, cônsul geral da Argentina; dr. E. r.oisaga, secrvetario da embaixada; engenheiro En rique Nelson, commissario geral da Argentina na Exposição.- do Ri(( de Janeiro, os quaes agrade ceram as attenções da directoria daqxiella insti tuição.

]*lntre as pessoas presentes foram então dis

tribuídos folhetos <la Liga Patriótica Argentina,

Finda a visita-, foi offerecida no representante

lie Rueuos Aires, offerecidos pelo Glub Argentino e

Republica irmã uma taça de chanipagne, sendo

pela Gamara de Commercio Argentina.

fI

IS

SI

A "London & Lancashire , companhia inyleza de seyuros, desfaz-se de uma questão incommoda Em época anterior á grande guerra a London

& Lancashire emittiu, em Liverpool, uma apólice

Este recurso teve agora final decisão com o

sabem que contratos de seguros fazem-se com-

ministro Sampâid Vldal, que julgou nullas e in-

mummente em um paiz, existindo os effeitos se

iG.ieiiTorsoii 112.442:Z50$0nO

Silveira Martins apprehendeu este documento e o

1.711sOOOfOOO

denunciou, dando a denuncia logar a um douto despacho do inspector de seguros, dr. Vergne de

verpool recibos em portuguez e outras línguas.

Mas o dito recibo estava impresso em portu-

lOffecIiin seg-uru» contra risco» d« Inccnclto, transportes em estradas de ferro, marítimos e flnvlaes, ront)o< etc.

Tel.: NORTE 6890 — MARISTELLA

RIA MARECHAL PLORIANO, 235 — sob. _ riq de JANBIUO ACCEITAM-SE AGENTES — DÃO-SE EXPLICAÇÕES

pacho a companhia multada.

origem do contrato, uo caso a Inglaterra, e todos

guez, e por este motivo o fiscal de seguros dr.

PAGAUIESÍTOS DE .SIMSTJIOS A DINHEIRO A' VISTA

Gerente da sub-agencia, J. Nunes da Rocha

Baptista,

mandou applicar a .multa, recorrendo deste des

nenhuma legal que impeça semelhantes contratos.

Autorizndrt fi iiinccíonar popDecrcio N'.' -1529 de 30 de ALifQ.de.l03i

I,

dr..Homero

de seguro contra Incêndio, em favor de um seu

guros em paiz differente, não existindo disposição

SEGUROS MARITI CiipUal e reservus ei»i 1022

o

subsiSténtés ás razões do advogado apprehensor, visto náo poder produzir-se a prova de que o se guro fôra feito no Brasil e não na Inglaterra, como pretendia o recoft-ente, não importando para este effeito a linguagem portugueza do recibo,

ItSttMJCá

.Sinistro» pugos «té 1022 l^onus n separados, 7» onno grntnlto «ti 1022

1918, Vergne;

segurado, residente no Rio Grande do Sul. Recibo 8 sello respectivo informavam o paiz

X

pacho

ouvido , o ,syndico do seu ministério, julgou boa a.apprehensào feita pelo dr. Silveira Martins e

Abreu, que em 1918 mandou archivar o processo, não achando motivo para applicaçâo da multa. Pois annos depois, em 1920, voltou o fiscal denunciante á questão, pedindo vista do processo e recorrendo para o ministro da Fazenda do des-

visto como são communs em uma praça como Li

Epilogou-se assim uma questão que por al gum tempo trouxe em grande zum-zum as abe

lhas desta colmeia dos seguros. E' uma questão morta. E em boa hora!


15

JORNAL DE SEGUROS

14

ÍÔBNAL DE SEGUROS

lENEPlGENOA PDETUGILJEZA

Companhia Ailiança da Bahia, |

Foi solemnemente empossada a nova directoria

DE SEGUROS marítimos, TERRESTRES E ELUVIÁES A P.enofifeuciíi Portuguozn é nnin instituição

SÉDB MU BAHia

que «rosíi do i-e:il syuipalhin iiestii ciuntíil.

DIRECTORES ^^ Souza Francisco José "Rodrigues Pedreira, José Maria Tei?ieira e Bernardino ^?icente d'Araujo 6om '21^ agencias e sub^agenclas em todos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Es«

tados Unidos e na Europa Capital realizado e reservas

16.161:767$611

guay", em Montevidéo Receita em 1922

que SG empossou a nova directoria, no dia 30 do

oufva Rcrpeando, pela encosta pedregosa e reflorida que desce até ao valle, agora occulto em

inez proxiiiio passado.

somliras c oiulc vicejou a nossa mocidade !

uiua vez isso se patenteou iias soleiiiutdades eoui

missa fe.stiva

Então respiva-SG fundo. Marejam-se os olhos.

fozíida na capella, ás O horas, e assistida por um íívaiule Jiumero de pessoas.

1'3, antes que o sol se apague, dão-se graças a

Deu ini'vi(i ás solemnidades a

70:124$000

ptor Corrâii Lima, do sr. conimendador José An

eema Neves de Andrade e o conimendador Manoel

10.293:751?598

tônio da Silva, e os retratos dos srs. commendado-

Marques Leitão.

Sinistros pagos em 1922

5.578:4371075

2.360:099$156 1.718.121:518?248

Terminada

a missa, no salão nobre

foram

res José <!on<;alves da Motta c Demetrio Pereira

Scgulu-se a assemblêa geral, presidida pelo

da Silva, trnlialhos artísticos, este do professor

.^r. Pedi'oso Rodrigues, conseliieiro de embaixada,

l"^apt,;sta da Costa o. aqiielle do profe.ssor Bernar-

vepreseiitaíite do sr. embaixador de Portugal.

"•lelll.

Esta compaDbia, em caso de recoostrucção ou coocertos por sua conta, de prédio sinistrada, se obriga á índemnisagão do res pectivo alnguel íetegrai pelo tempo empregado nas obras

Foi entregue ao sr. José Augusto" Prestes o

Ne.ssá oecasiáo o sr commendador José Rai-

"bo da Sllvl^ Carneiro, presidente da sociedade,

— De 6 em 6 annos, ê gratuito o anno seguinte (7° anno) dos seguros ter restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuízo.

Dromineion uni discurso, enaltecendo os serviços

'bis homenageados e jnstifioaiulo os motivos que levaram a .Real e Beuemcrita Sociedade Portuyuezu de Beneficência a jirestar aquelle tributo

Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363S380

•-b' gratidão aos referidos associados. Agradeeemlo, falou o cominondador José An

marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros maritimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922 teve a maior receita, dentre todas as companhias

tônio da Silva, que pronunciou uma bella oração,

congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

bistltiiição, diz o orador todo o seu carinho pela

Moviento total da [ODmaahia "UliaiiEa da Daiila" desdo 1070 até II de Dezemiiro de 1922 34.122:000$000

Prêmios maritimos

41.511:000?000

Salvados

6.750:500$000

Receita bruta

91.470:7501000

Sinistros terrestres

20.972:500$000

Sinistros marítimos

33.939;000$000

Dividendos

6.850:000$000

Bônus, aos acclonistas

1.400:0001000

7.® anno gratuito aos segurados

1.953:400$000

Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro : BUERIDíl RIO BRflHCO, 117 1 *^ Andar, — salas 9 a 12-do edificio do «Jornal do Commercioi TELEPHONE NORTd 3863 TELEPHONE DO GERENTE N. 4032 Esta agencia aceita seguros niaritíinos e terrestres em condições vantajosas para

os seguraáos nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.

diploma de socio benemerito, bem como a Cruz lluniauitaria, o mais alto distinctivo que a Bene ficência Portugueza confere.

Lido pelo commendador João Reynaldo de Faria o parecer da commissão de contas, foi o niesnu) approvado.

Em seguida, deu-se posse ã nova directoria

A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros

Prêmios terrestres

Deus tí diz-se aos homens: — Obrigado!" Filiaram, então, eualteceudo a obra do com mendador José Antonio da Silva a menina Ira-

Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros effectuados em 1922.

apporccc descansar um pouco e, olhando para traz, espraiar a vista saudosa pelo caminho que se e:i-

ínaugnrjulos o Imsto, em bronze, obra do escul-

200:0001000

Deposito xo Thesouro Federal Deposito no "Banco da Republica Oriental do Urii-

Mais

becordmido os seryiços que prestou Ci benemerita

para o bieimio 1023-1D24: l'residente — Visconde de Moraes.

\'ice-presldente — José Antonio de Souzá. Secretario — Humberto Tabovda.

Reiieficencla:

Thesonreiro — Jtiyine da Cunha Sotto Maior.

"Toda a minha vida, todo o meu sangue, del-os a esta casa ! Sangue e vida: fontes de energia 'Ibe a iiropria olira alentava. Não a engrandeci:

.^ypdico.—Francisco Pereira dos Santos.

í^ervi-a ! «ervi-a como pude e quanto pude. Ha Ifi 'ladu mellior, na vida de um homem do que servir

Carne"vo, que manifestou, em nome da directoria

bem uma idéa grande I .."Servir": deve ser a mais legitima aspiração humana. Ao conceito grand;oso da tão modesta palavra — "servir" — deve

Procurador — Antonio d'Almeida Pinho.

Durante a posse falou o commendador Ralulio

cujo mandato findára, os mais sinceros agradeci mentos a todos quantos haviam" cooperado para o

desempenho da missão que lhes tinham confiado.

q liiunauidade duas obras primas: Servitudc et

Falou agradecendo as referencias que haviam

J' i-iimleur inilitaires, de Vigny, dignificando o he

sido feitas fi sua pessoa, o sr. visconde de Moraes,

roísmo brilhante do soldado, e S&'vir, de Heury

que disse bem conhecer o peso do encargo que

Eavedan, que leva o arrojo ã quasi consagração da

assumia, coufianão, porém, na phalauge de moços que o cercava.

espionagem pelo amor da Patria !"

Depois de discorrer sobre os onze annos du

Em seguida falaram a menina Iracema Neves

rante os quaes sempre prestou serviços ã insti

de Andrade saudando o commendador Rainho Car

tuição, concilie 8. ex.:

neiro e o visconde de Moraes e ao encerrar-se a sessão o commendador Marques lieitão.

"Divaguei, talvez, nessa tão suave uecé^i-

Os sinistros são pagos pas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados

dade de recordar, que 6 o allivio bemdito dos ca-

Gerente: ALEXANDRE GROSS

tanlia, ao fim du caminhada, ã hora do poente,

nrnheiros da

vida ! Chegado ao alto da

mou-

No almoço da directoria tomaram parte varias

pos.soas iiresentcf

festa, sendo trocados ainda

diversos e affectuosos brindes.


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

16

17

AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS - A3IAZONAS

Ead.Teleg.:""TRASMONTES' Codigos usados :

TELEPHONE, 399

J. V. D OLIVEIRA

RIBEIRO A I

Ageute da Companhia de

REPRESENTAÇÕES

A B C 5"^ Edição

Seguros

RUA GUILHERME MOREIRA, 40

BENTLEVS BORGES

Banco do Brasil

CAIXA POSTAL 541

Terrestres e Maritimos

' COMMERCIAI, DO PARÁ " MANAOS

Pelo serviço de emissão e conversão dos tí

CAPITULO I

MARANHÃO

tulos múltiplos, pagará o accionista a taxa pre

AgeDÍes da ^^ompanhia Alliança da Bahia

(SEGUROS marítimos E TERRESTRES)

DA REORGANIZAÇÃO DO BANCO DO BRA.SIL, .SUA DURAÇÃO, SEU

nOMTCILTO

Art. 6°— As transferencias de acções far-se-hâo de accôrdo com a lei das sociedades anonymas. Na

COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS COMITÊS DE SEGURADORES PORTUGUEZES, Art. 1°—A sociedade anonyma Ra?ico do Bra

FRANCEZES, ALLEMAES, ITALIANOS E HESPANHÓES ARMAZÉNS DE: Estivas, Fazendas, Miudezas.Ferragens,etc. Couimissões, Consignações e Exportações END; TELEOR. — ALVIOR

Roa 29 de JdIIio, 19, 23,23, 22

Codigo* usados:

RIBEIRO. A. B. C.. A. 1.

fixada pelo Banco.

E SEUS I'RIVn,EGI08

séde do Banco haverá o registro das acções.

sil reorganiza-se na conformidade dos presentes estatutos, pelos quaes se passa a reger. A estes estatutos fica incorporado o contrato

CAPITULO III

celebrado aos 24 de Abril de 1923 entre o The-

llA.S OPERAÇÕES DO BANCO DO BRASIL

aouro Nacional e o Banco do Brasil, de accôrdo

Biniioe Fnotiiu et ItaíIeiiDi ponr l'aineriqai dii Sad The London and

Agentes da

riAUHT

AGENTES DOS:

The London and River Plate Bank, Ltd. The National City Bank of New York, Brazilian Bank. Ltd.

Banc-o Nacional Ultramarino. Banco do Recife.

José R. P. de-Gafvalho & C. New York. Pernambuco, Bahia e nos Matriz: em Florlano

Estados do Piauhy o Maranhão.

Banco do Brasil.

Telegrammas: ZECARVALHO Piauhy Codigos:

Banco Português do Brasil

Ribeiro e Particulares

1.® Emittirá, durante o prazo

Companliiâ Alliança da Bahia

O Banco poderá estabelecer agencias ou no-

2.® Emittirá, também, desde que a taxa cam

mer re"íiresentantes, onde achar conveniente, den

bial attinja a 12 d. por mil réis, bilhetes ao porta dor representativos de valor igual ao das moedas de ouro com o titulo de moeda legal, recebidas em deposito, de accôrdo com o regimen do decreto le

tro ou íóra da Republica. Art. 4°—O Banco do Brasil tem o privilegio ou direito exclusivo de emittir notas bancarias, bilhetes conversíveis contra depósitos de ouro com o titulo da moeda legal e cheques-ouro, estes para o pagamento dos impostos aduaneiros na Repu

ISOES e OONSIOIMAÇO

CAMOCIM

da STANDAR OIL OF BRASIL RIO GRANDE DO NORTE

Correspondentes do;

End. Teleg. PINHEIRO

ANTONIO BEZERRA-& Cia. SIOCCESSORCS

Baacu Nacional Ulfraoiarlno PINHEIRO glZEN^NO© & Cia. Cooipaobía Alíiança da Babla Wbarton,Pedroza & Cia.

Cominissões. Consignações e Conta Própria

RUA JOSE' MARIANO Ns. 1 a O e 19 e 21

IVIACÁVJ

Ribeiro

C ds.:<! Two-ío>Oae

Telepfa. Central 3190

S PAUtiC

Endereço TelegraphiCO "GALMAR'

aoente oeral no estado de s. paulo da

codigos ^ ^'BEiro '' A B C. S''. Edç.

Companhia de Seguros Terrestres e Marítimos

"PORTUGAL E ULTRAMAR"

& :filh:os COIVIIVIEF^CIAIMTES

RUA 1." DE MARÇO N. 3

Endereço Telegraphico : FELIZARDO — covaba> _ Matto Grosso — Brasil

Agentes da Companhia ALLIANÇA LA BAHIA — Sggnros maritimos 6 tBrrastrai

ção

4.® Resgatará todo o papel moeda em circula emittido pelo Thesouro Nacional até 24 de

Abril de 1923 (cláusulas 1" a 5* do contrato), ces

e representações em qualquer ponto do paiz, des empenha serviços considerados públicos federaes, e tanto as propriedades que possua, como as ope rações que realize, estão isentas de quaesquer im postos, taxas, sellos, contribuições e quaesquer ou

annp, um credito em conta corrente da quantia

tras tributações federaes, estaduaes ou municipaes.

fixada pela lei da receita federal para occorrer á

CAPITULO II

antecipação desta, credito que não poderá exce der á quarta parte da receita papel do respectivo anno e que deverá ser liquidado dentro do exer

sando esta obrigação com a terminação do prazo de dez annos do ^ 1® deste artigo.

5.® Abrirá ao Thesouro Nacional, em cada

cido (clausula 7" do contrato).

UO CAPrr.AI. E DAS ACÇÕES

Art. 5°— O capital do Banco do Brasil é de cem mil contos de réis (100.600:000$000), dividi

6.® Receberá na sua caixa e nas suas agencias a titulo gratuito, as rendas fiscaes e os dinheiros

das massas fallidas e, ainda, os depósitos judi-

200$000

ciaes em dinheiro, aos quaes por lei não tenha sido

A metade, pèlo menos, dessas acções perten cerá á União Federal, á qual se entregará um ti tulo múltiplo que represente as que actualmente

nientes das Delegacias Fiscaes e outras repartições

nominativas

de

cada uma.

dado destino especial (clausula 26" do contrato).

As pndas fiscaes e quaesquer saldos prove federaes nos Estados serão entregues ao Thesouro

ta pedir, em substituição dos títulos simples das

Nacional, no Rio de Janeiro, sem despeza alguma. 7.® Servirá, em igualdade de condições, de agente do Governo Federal para as operações de

suas acções, títulos

cambio e quaesquer outras de natureza bancaria

posBue.

Paragrapho único — E' facultado ao acclonis-

MATTO GROSSO

1906

18" do contrato).

do em" 500.000 acções

J'OJi^CD OXjIVEII^ Rua JOÃO'iBR1CCOLA, 12 (Praça Antonio Prado)

Dezembro de

decreto legislativo n. 1.455, de 30 de Dezembro de 1905).

8. PAULO COMMISSOES

gislativo n. 1.575, de 6 de (clausula 12-'' do contrato).

3.® Emittirá vales-ouro para o pagamento dos direitos aduaneiros em toda a Republica (clausula

. .

REPRESENTAÇÕES

Estatutos e clausula 9" daquelle contrato.

blica (arts. 47 e 46 dos Estatutos, approvados pelo

Particulares

Rio Orando do IMorba

annos,

(SBUI BOS MARÍTIMOS B TBBRESTRES)

^ único — O Banco, inclusive as suas agencias

Agentes da:

de 10

credito commerciaes enumerados no art. 11 destes

Agentes das Companhias: de NAVEGAÇÃO LLOYD BRASILEIRO de SEGUROS ALLIANÇA DA BAHIA

Banco do Brasil

Thesouro Nacional (art. 1" destes Estatutos):

micilio do Banco para todos os effeitos juridicos e o logar da séde da sua administração.

EM FLORIAKO: Agentes da

Albacjüepqoe 5 Cotnp.

Eod. Telegr.: ALBUQUERQUE

Art. 2"—O prazo de duração do Banco é ele vado a 50 annoB.

notas bancarias sobre lastro de ouro e titulos de

CEARA'

OOA/IIVII

contrato de 24 de Abril de 1923 celebrado com o

Art. 3°— A cidade do Rio de Janeiro é o do

Píliaes : emTherezlna e Parnabyba

Bancò Auxiliar do Commerclo.

Art. 7° — O Banco do Brasil, nos termos do

com a dei n. 4.635 A, de S de Janeiro do mesmo anno.

ROSSBACH BRAZIL COUPANY

múltiplos correspondentes a

50, 100 ou 200 acções, e converter, a todo o tempo, estes naquelles.

Os títulos múltiplos serão também nomina

tivos, assignados pelo Presidente do Banco e ou

tro Director e tranaferiveis como os simples.

íclauSula 27" do contrato). Art. 8° — O Banco do Brasil poderá praticar

quaesquer operações bancarias, especialmente: 1.® Comprar e veader ouro amoedado ou em barra.


jornal DE- SEGÜRÓS

18

2." Realizar operações de cambio por conta própria ou alheia, com as praças naciouaes ou

estrangeiras; mover fundos de umas para outras praças, e conceder, mediante garantia, cartas de credito sobre as mesmas praças.

2.® Subscrever ou comprar titulos por conta própria. 3.® Descontar ou redescontar titulos de prazo de mais de quatro mezes para o seu desenvolvi

mento (art. 8°, n. 3); mediante deliberação da Directoria poderá, entretanto, este prazo ir até 6

3.® Descontar e redescontar titulos de credito, líquidos e certos, em moeda nacional, com prazo de vencimento que não exceda de 120 dias, con tados do desconto ou redesconto, contendo a res

quer dos seus Dlrectores, fiscaes ou funccioiiarios,

ponsabilidade cambial de duas firmas, pelo meuos, de commerciantes, industriaes ou agricultores de

sendo permittido somente a qualquer delles os de posites em conta-corrente ou mediante a entrega

reconhecido credito e solvência.

de notas promissórias ou bilhetes ao portador.

4.® Receber em deposito qualquer somma em moeda papel ou metailica, com ou sem juros, abrindo conta-corrente de movimento, ou emittindo notas promissórias ou bilhetes ao portador, a prazo não inferior a 60 dias.. 5.® Receber em deposito regular, dinheiro, ti

tulos de credito, tpetaes e pedras preciosas, jóias, ouro e prata em barra, cujo valor será previa mente estimado por pessoa competente. 6.® Abrir créditos simples ou em conta cor

mezes.

4.® Abrir credito, emprestar ou vender a qual

Art. 10 — Para o desempenho das suas opera ções o Banco do Brasil terá quatro carteiras disti netas:

1." A de emissão.

Art. 12 — As notas emlttidas pelo Banco do"

Brasil, na conformidade da lei n. 4.635 A, de S de Janeira de 1923, terão

curso legal e

liberatorio na Republica, seudo recebidas nas estações publicas, e serão conversíveis em ouro e á vista á taxa de 12 d. por mil réis, desde que: 1" esta taxa ou outra mais alta se haja man

Cada carteira ficará a cargo de um director do

3® o . Governo

Federal declare

bio, serão concedidas pelo ministro da Fazenda;

cam reaaivados os direitos adquiridos em virtu de de pagamentos decretados, contratados ou que

ura director, mediante distribuição dos seus ser viços pelo Presidente do Banco.

celebrado com o Thesouro Nacional aos 24 de Abril

sito prévio dos fundos sufficientes para o desem penho do mandato.

8.® Subscrever e adquirir por conta de outrem titulos da divida publica da União, dos Estados ou das Municipalidades, acções ou obrigações de Companhias, e encarregar-se de qualquer operação bancaria por conta de terceiros, mediante prévio deposito de fundos. 9.® Receber por conta de terceiros, juros e di videndos de apólices federaes, estaduaes ou mu-

nicípaes

e

de

obrigações

ou

debentures e de

de 1923, exercerá a faculdade de emittir notas ban

carias ao portador nas seguintes condições: 1.° A emissão será, quanto a" um -ter.fio do seu valor papel, sobre lastro equivalente em õufo" á

taxa de 12 d. por mil réis, e quanto aos outros dois terços, no máximo, sobre a base: a) de titulos de credito commerciaes, de prazo

a decorrer se não maior de 120 dias para seu ven cimento e de responsabilidade solidaria de, pelo menos, duas firmas de notoria solvência, a juizo do director da carteira e do conselho de emissão; bj de titulos de credito commerciaes emitti-

dos de accôrdo com o art. 15 da lei n. 1.102, de 21 de Novembro de 1903, por armazéns geraes de con fiança do Banco, sobre mercadorias de difficil de terioração, com prazo de vencimento uâo maior de

seis mezes e responsabilidade de, pelo menos, duas firmas de notoria solvência, a juizo do director da

acções de companhias.

§ 1.® Pela expressão titulos de credito commer ciaes. empregada neste artigo, entendem-se letras de cambio, notas promissórias e outros titulos commerciaes á ordem, inclusive os titulos emitti-

carteira e do conselho de emissão;

c) de títulos de credito por lei equiparados aos commerciaes, provenientes de operações a que se referem os decretos legislativos n. 4.315, de 28 de

dos sobre mercadorias de difficil deterioração por

Agosto de 1921, art. 4®, e n. 4.595, de 18 de Outu bro de 1922, art. 2®.

armazena geraes devidamente instituídos (art. 15

2." A base do terço ouro exigida na condição

da lei n. 1.102, de 21 de Novembro de 1903); as acções integradas de

sociedades anonymas e de

bentures (obrigações ao portador) emittldas por

estas

e

pelas sociedades em

commandita

por

de ser effe-

serão feitos como

a) o Presidente

do Banco

pelo Director da

Carteira de Emissão, na falta deste pelo Dire ctor da Carteira Cambial, e, na falta de ambos,

pelos Directores eleitos, preferindo sempre o mais

Art. 13 — As notas bancarias, cujos valores

oj os demais directores, por aqueU'outro que

serão os mesmos das actuaes notas do Thesouro

o Presidente do Banco designar. Art. 20 — Os membros da Directoria não po

e da sério e numeração, deverão conter:

derão exercer commissâo, cargo ou emprego de

1." A iuscripçâo do valor que representam pagavel ao portaüor em moeda metailica. 2.® As assignaturas do director da Carteira

qualquer natureza, nem profissão que lhes tome

de Emissão e de outro designado pelo presidente

consultada sempre á conveniência do Banco.

tempo entre dez horas da manhã e cinco da tar

de, salvcr autorização

expressa

da

Directoria,

do Banco.

g 1.® Cada valor terá estampa

SECÇÃO 1"

ou desenho

ílifferentê'.

g 2.® O Banco tem o direito de substituir as botas em circulação

sempre que

Da Directoria

julgar conve-

fim, por avisos,

Art. 21 — A Directoria reunir-se-ha, ordina

publicados na imprensa da sua séde e na de suas agencias, nos quaes fixará prazo não inferior a

riamente, pelo menos, uma vez por semana, e ex

hieiite, annimciando para esse

traordinariamente, sempre que o Presidente do

seis mezes, que poderá prorogar.

Banco a convocar, e deliberará, por maioria de

As uotas não apresentadas no prazo designa do reputar-se-hão prescriptas e as que forem tro

votos, estando presente este e quatro Directores.

cadas serão inclueradas.

g 3.® O Banco fará sempre que o portador

Do Decorrido lavrar-se-ha acta assignada.

pelos

presentes

Art. 22 —• São attribuições e deveres da Di

exigir o troco ou substituição das suas notas em

rectoria, além dos

circulação dilaceradas, sujas ou gastas. Art. 14 — As notas falsas ou falsificadas,

nestes estatutos:

emittidas pelo Thesouro Nacional ou pelo Banco,

co e executar as deliberações das assembléas ge

apresentadas a este, serão carimbadas como fal

especialmente

mencionados

raes dos accionistas.

g 1.® Cumprir as leis fundamentaes do Ban

sas e restituidas ao portador e se fôr caso da in

§^-•2.® -Organizar o regulamento interno doa

tervenção da policia, serão apprehendidas e re-

serviços do Banco e suas agencias e. modifical-o

fuettldas á competente autoridade.

quando conveniente, e o regulamento da Carteira

de Emissão, devendo este ser submettldo á apCAPITULO V

provação do ministro da Fazenda para que tenha vigor.

DA ADMINISTBAÇÃO DO BANCO DO BRASIL

e augmentada a base proporcional dos dois terços

j^rt. 15 — 0 Banco do Brasü será adminis trado por uma Directoria, composta de Presidente

era titulo,g, em caso de necessidade extrema reco

e seis Dlrectores, todos brasileiros natos.

primeira acima poderá ser alterada para menos

rão substituídos:

antigo na Directoria;

Nacional, além do nome do Banco e seu domicilio

warrants.

do , Banco e aos

as dos outros Directores, pela Directoria. Art. 19 — Nos impedimentos temporários se

de ouro amoedado ou em barra com abatimento

Art. 11 — O .Banco do Brasil, durante o prazo de dez annos, na fôrma e nos termos do contrato

As licenças ao Presidente

Dlrectores das Carteiras de Emissão e de Cam

de inquérito economico que a justifique, a juizo

rente ou emprestar com a garantia pignoraticia

gações, acções e de outros titulos, mediante depo

paiz a

entrada no regimen da conversibilidade, depois

actualmente.

de empréstimos no paiz ou no estrangeiro, para pagamento de juros e dividendos de apólices, obri

por decreto

permittirera as condições econômicas do

compromisso hajam

sobre o valor da citação official e quanto aos úl timos sobre o seu valor real, e operar sobre

que tiverem na Directoria socio, ascendente, des

licença.

do valòr da sua emissão; e

ouro, os quaes

OA KMISSÃO DE NOTAS BANCARIAS

pazes para commerciar, os que houverem dado prejuízo ao Banco em qualquer operação e os

Art. 18 — Perde o cargo o Director que dei xar o exercido do cargo por mais de 30 dias, sem

2° o stoek-ouro do Banco corresponda a 60 %

por qualquer

CAPITULO IV

exercício em que serviram. Art. 17 — Não podem ser Directores os inca

cendente, irmão ou affim nos mesmos gráos.

ctuados em

a caução de titulos da divida publica da União ou de titulos de credito commerciaes, com reducçâo mínima de 20 %, calculada quanto aos prinièiros

cargo e serem approvadas as contas do ultimo

não menos de três annos;

Paragrapho único — Está entendido que fi

4." A das agencias.

esta caução, nem levantal-a antes de deixarem o

tido sem interrupção durante periodo de tempo

Banco na 1'õrma disposta nestes Estatutos. A de agencias poderá, porém, ser confiada a mais de

7.® Contratar com os Governos dos Estados, de Municipalidades e emprezas civis ou commerciaes acreditadas quaesquer operações, para lançamento

poder

do mesmo Governo.

2." A de cambio. 3." A commercial.

de 5 % do valor verificado pelo contraste, ou com

JORNAL DÈ SBGÜROS

§ 3.® Determinar a orientação geral dos ne gócios e operações do Banco.

g 4.® Autorizar a alienação de bens, a transacção ou renuncia de qualquer direito.

g 5." Decidir sobre a creaçâo ou extincção de

acções; cédulas hypothecarias do Banco Hypothe-

nhecida por decreto do Poder Executivo, que po

§ 1.® O Presidente do Banco e o.s Dlrectores

derá autorizar emissão de eraergencia com prefi

das Carteiras de Emissão e de Cambio serão no

cargos ou funeções; e sobre aposentadorias de

cario Nacional.

xada alteração dessas proporções, pagando

funccionarios.

neste

meados ou demittidos livremente pelo Presidente

da Republica. Os outros Dlrectores serão eleitos

poderão ser resgatados antes dos respectivos ven

caso o Banco ao Thesouro juros de 12 % ao anno sobre essa emissão até que a resgate effecti-

pelos accioülstaa e o Presidente do Banco desi

rados.

cimentos sem restituição de juros.

vamente,

§ 3.® Será improrogavel o prazo do vencimen to dos titulos descontados e redescontados, respon

3.® Na faculdade da emissão de que trata este artigo comprehende-se a sobre terço ouro repre sentada por saldos disponíveis ouro, a favor do Banco, em poder de bancos ou casas bancarias,

gnará as Carteiras onde terão de funccionar (art. 10) ou 08 serviços que ficarão a seu cargo.

questões suscitadas com terceiros.

§ 2.® Os titulos descontados ou redescontados

dendo o Director da Carteira pela infracçào desta disposição. Art. 9° — Ao Banco do Brasil ê vedado:

1.® Comprar ou conservar immoveis desneces sários ao seu proprio uso.

seus agentes ou

correspondentes, notoriamente

Eolidos, de íóra do paiz, mediante certificado do

estabelecimento authenticando o deposito.

§ 2.® Os Dlrectores eleitos servirão por qua

tro annos, podendo ser

renovado

o

mandato.

Cada anno se procederá á eleição de um delles, servindo o mais novo em idade no caso de empate. Art. 16 — Os Directores

eleitos devem cau-

eionar duzentas acções em garantia da sua ges tão. Não poderão tomar posse antes de prestar

§ 6.® Distribuir e appilcar

os lucros

apu

§ 7.® Resolver os casos extraordinários e as

§ 8.® Prover, até á assembléa geral mais pró xima, as vagas nos cargos de Directores eleitos.

§ 9.® Determinar os valores e as quantidades das notas a emittir-se e a recolher-se.

§ 10.® Crear ou supprimir agencias e repre sentações do Banco nas praças dentro ou fõra da Republica (art. 3®),


Ifr: 20

JORNAL DE SEGUROS § 11." Fixar, a taxa de juros e descontos.

JORNAL DE SEGUROS

" dente do Banco, emqiianto o assumpto não fôr

§ 12." Providenciar para a organização do

cadastro das firmas que poderão ter transacções

contrato com o Thesouro Federal de 24 de Abril de 1923.

resolvido pelo ministro da Fazenda, se a este' qnizer submetter

com o Banco e da sua revisão semestral.

Emissão.

Art. 23—As resoluções da Directoria serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Pre

da Carteira.

o

Director da

sentará o

2.® Assignar a correspondência e o expediente

porações ou outras pessoas jurídicas, e os usufructuarios de acções.

§ 5." Não podem ser procuradores de accio

§ 2.® O director da Carteira Cambial apre

Carteira • de

1

relatório

annual

das

operações

21

desta

ao Presidente do Banco.

nistas para; a representação nas assembléas os directores, fiscaes do Banco e membros do Con selho de Emissão.

sidente, além do voto pessoal, o de desempate. Art. 24—A remuneração mensal dos directores será de cinco contos de réis para o presi dente e de quatro para cada um dos directores.

raes e 03 balancetes

Além dessa remuneração, terá cada director, inclusive o presidente, direito á percentagem de

4.® Apresentar ao Presidente o relatório cir-

da por accionistas possuidores de 10 acções pelo

Art. 36 — Cada grupo de 10 acções dará di

cumstanciado de todos os dados estatísticos re

nienos e poderá funceiouar desde que se ache representado pelo menos um quarto do capital

reito a um voto nas deliberações das assembléas

% % sobre os lucros liquides

verificados

em

cada balanço.

3.® Assignar com o Contador os balanços ge mensaes

e

semanaes

Do P7-e-ndente do Banco

Art. 25 -^,^Além das attribuições expressa mente mencionUi^as nestes estatutos, compete ao Presidente do Banco:

1." Superintender e dirigir todos os negocios e operações do Banco.

2." Presidir as sessões dá directoria e exe cutar as suas deliberações e as da assembléa geral.

3." Nomear, promover, suspender, remover, punir ou demittir funccionarios de qualquer na tureza, conceder-lhes licenças e abonar-ltíés fal tas, marcar-lhes vencimentos, fianças, commis-

cada no

da

lativos á emissão, resgate e conversão. Este re latório deverá ser assignado pelos membros do o discordante fundamentará os motivos da sua divergência.

■1

social, salvo naquelles casos em que a lei regu ladora das sociedades anonymas exigir maior

Official" dentro

de

oito dias

geraes. O possuidor de numero de acções inferior a dez poderá assistir á reunião dos accionistas e discutir, mas não votar.

numero.

^

Paragrapho único — As deliberações da as

Art. 27 — Na Carteira de Emissão funccionará um conselho de Emissão, com mandato vi gente entre as duas assembléas annuaes ordiná rias, composto de três membros effectivos e três supplentes, um dos quaes será de livre nomea

sembléa, de accôrdo com a lei e estes Estatutos,

ção e livre demissão do ministro da Fazenda, outro escolhido pelo Presidente do Banco entro

oal e examinar as contas, balanço e Inventario 6 sobre elles deliberar, proceder á eleição de Di-

os membros do Conselho Fiscal e o terceiro in

^■ectorea e de membros do Conselho Fiscal e sup

dicado pela Directoria da Associação Commercial

"Diário

após a reunião.

Art. 31 — A assembléa geral será constituí

mesma Carteira.

Conselho de Emissão, se estiverem de accôrdo; SECÇÃO 2*

§ 6.® A acta da assembléa geral será publi--

Dii asscmhléa ji cral

_

CAPITULO VII

*

np CONSELILO FISCAL

"

obrigam todos os accionistas, ainda que ausentes e dissidentes.

Art". 37 — O

Art. 32 — A assembléa geral ordinária para

tomar conhecimento do parecer do Conselho Fis-

Banco terá um Conselho

Fiscal

composto de cinco membros e de supplentes em egual numero, eleitos annualmente dentre os ac cionistas que possuírem cem ou mais acções. Paragrapho único — No caso de renuncia do

plentes realizar-se-ha durante o mez de Abril de cada anno, em dia fixado pelo Presidente do

cargo, fallecimento ou impedimento por mais de

do Rio de Janeira, observando-se o mesmo pro cesso quanto aos supplentes.

Banco.

substituído pelo supplente mais votado. Salvo li

dous mezes, será o membro do Conselho Fiscal

§ 1.® Se para deliberar, precizar essa assem

cença concedida pelo Conselho, nenhum dos seus

assembléa

bléa de novos esclarecimentos, poderá adiar a

membros p^oderá deixar de exercer o cargo por

sões e ajudas de custo.

geral ordinária, deixar de indicar o membro, do

sessão, determinando os exames e investigações

mais de um mez e quando Isto se verifique, en-

4." Representar o Banco, activa e passiva mente, em juizo ou em suas relações com tercei ros e designar e autorizar prepostos para os re cebimentos, fora do estabelecimento, de quantias

Conselho e seu supplente, o Presidente do Banco escolherá para o substituir um dos membros do

§ 2.® O Presidente do Banco providenciará

devidas ao Banco e seus committentes.

5.° Vetar deliberações da directoria. 6.® Designar o director para assignar com o director da Carteira de Emissão as notas a se rem emittidas.

7." Assigpar as ordens á Carteira de Emissão para entrega de bilhetes á Thesouraria.

8.» Apresentar o relatório annual das opera ções do Banco e gestão da directoria á assembléa geral ordinária.

9.® Authenticar com a sua rubrica os livros

das actas das sessões da

assembléa geral, do

Paragrapho único — Se a Directoria da As sociação Commercial, até á data da

Conselho Fiscal.

Art. 28 — O Conselho de EmissãíL.tem plena

autoridade para continua e rigorosa inspècção nos serviços da Carteira de Emissão, podendo

tender-se-ha tel-o resignado.

entender.

Pai]a o cumprimento uo devido tempo da disposiçâo do arti 147 do decreto n. 434, de 4 de Julho

§ 1.® O Conselho reunir-se-ha ordinariamen todas as vezes que fôr convocado pelo director da Caixa de Emissão ou pelo presidente do Ban

Conselho Fiscal e do Conselho de Emissão e o

co por necessidade

de serviço, recebendo

cada

livro de presença dos acclonlstas na assembléa

um dos seus membros cem mil réis por sessão

geral.

em que tomar parte.

be 4 de Julho de 1901. -"^rt. 34 — Convoca-se a assembléa geral or

dinária por annuncios publicados na imprensa eoin antecedência de 15 dias pelo menos, do in dicado para a reunião e as assembléas geraes extraordinárias com antecedência de 10 dias Pelo menos. Paragrapho único — Oito dias antes da re-

dniào ílcarão

suspensas as

transferencias

de

10.® Convocar as assembléas geraes ordiná rias e extraordinárias, salvo o direito que aos

consecutivas sem causa justificada, determinará

dcçòes. Art.

accionistas asseguram os arts. 138 e 140 do de

a perda do cargo de

de

extraordinárias serão presididas pelo Presidente

creto n. 434, de 4 de Julho de 1892.

Emissão.

do Banco, que convidará dons accionistas para

§ 3.® Os membros da directoria poderão as sistir ás sessões do Conselho de Emissão e dis

secretários. § 1.® O accionlsta lançará uo livro de pre

SECÇÃO 3'

Do Director da Carteira de Emissão e do Conselho de Emissão

Art. 26 — A Carteira de Emissão tem a seu

cargo o serviço relativo á emissão e resgate das notas bancarias e dos bilhetes ao portador de

§ 2.® O não compareclmento a três sessões membro do

Conselho

cutir; não terão voto.

§ 4.® Das resoluções do Conselho se lavrará

acta, em livro especial, a qual será assignada

pelos 'membros e directores presentes á reunião.

_Art, 29 — Os membros do Conselho respon

assemblés

geraes

ordinárias

e

sença o seu nome e o numero de acções que pos-

epir. O mesmo fará, declarando o nome do man dante ou representado o mandatario ou represen tante.

§ 2.® Nas assembléas geraes extraordinárias

Pão se poderá tratar senão do objecto declarado

tradas e não denunciadas.

nos annuncios de convocação. S 3.® O accionista poderá se representar nas

SECÇÃO 4®

tatutos.

Ao seu Director, além das attribuições já

Do Director da Carteira Cambial

definidas nestes estatutos, compete; 1.® Decidir, ouvindo o Presidente do Banco

35 — As

derão pessoalmente pelas irregularidades encozi-

que tratam os ns. i e 2 do art. 7® destes es

Art. 30 —Ao director da Carteira Cambial

do Brasil, sobre todas as operações de emissão,

caberá todo o serviço relativo ás operações de

resgate e conversão, tanto com relação ás notas

cambio.

emittidas pelo Thesouro Nacional, como com re lação ás emissões do proprio Banco; em caso de divergência de opinião prevalecerá a do Presl-

§ 1.® Para essas operações o Banco constitui rá um fundo especial ouro, depositado em Lon dres e Nova York nos termos da clausula 6® do

in

submettidos pela Directoria, e extraordinaria mente sempre que o julgar conveniente, bastan

niente, naquelles em que a lei determinar e nos

te uma vez por semana e extraordinariamente

attribuições legaea,

Píencionados nos arts. 137 e 138 do decr. n, 434,

e vetando quaesquer resoluções, sendo seu veto

damentos, submettida á directoria do Banco, seja

das

irectoria ou o Conselho Fiscal acharem conve

Art. 33 — A convocação da assembléa gerai

extraordinária terá legar nos casos em que a

o assumpto por essa resolvido.

38 — Além

a) Reunir-se, em sessão ordinária, da qual se lavrará acta, uma vez por mez, para infor mar-se da situação do Banco, inquirir sobre as operações do mez anterior, dos negocios corren tes e consultar sobre os. assumptos que forem

"e 19Ü1.

nesta intervir, quando lhe parecer conveniente, examinando as operações, verificando as caixas, suspensivo até que, com a exposição de seus fun

Art.

cumbe ao Conselho Fiscal:

do, para

haver

ãté á vespera do dia designado para a reunião, dando-se recibo a quem a apresentar.

a

presença

de

tres

existência dos titules e do ouro que constituem as

reservas e fundos especiaes

gnando uma certidão do que

do Banco, assl-

tiver

verificado,

acompanhada de uma lista de todos os títulos da

reserva e dos fundos especiaes, com o valor por

que foratfi adquiridas e o valor corrente na praça na data da

certidão.

Art. 39 — O Governo Federal, não se confor mando com o parecer do Conselho Fiscal sobre as contas do semestre anterior, reserva-se o di

reito de, por commissarios de sua confiança no meados pelo ministro da Fazenda, mandar pro ceder a exame das operações do Banco no mes

mo

semestre. Essa

commissão será

membros e funccionará Presidente do Banco.

sob

a

de quatro

presidência do

Art. 40 —Cada membro do Conselho Fiscal

perceberá a gratificação de seis contos de réis por anno.

assembléas geraes por procurador, com poderes especlaes, que deverá ser outro accionista, mas

depositará a procuração na Secretaria do Banco

sessão,

membros: b) Verificar, no ultimo ou nos últimos dias úteis de cada semestre, a caixa do Banco e a

CAPITULO VIII no FUNUO OE RESERV^v E DIVIDENDOS

Art. 41 — Dos lucros liquides do Banco apu

11A ^^derào deliberar e votar assem bléas^ geraes os inventariantes, paes, nas tutores ou

rados em cada semestre serão deduzidos 10%,

Curadores, os maridos, os gerentes, directores ou

seja egual ao

administradores de sociedades commerciaes, cor

pelo menos, para o fundo de reserva, até que este estatutos.

capital

fixado no

art. 5°

destes


JORNAL DE SEGUROS

22

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

^ 1.® Desde que a taxa cambial seja de 12 ou

"FORMULÁRIOS JACINTHO"

Dalliiili! Poilopês dt Mtiiii

mais dinheiros por mil réis, será este fundo con

§ 2.® Emquanto não fôr convertido ou resga

Artigo único —• O prazo do mandato dos actuaes .directores não fica modificado pelas dis

tado pelo Banco o papel moeda do Thesouro Na

posições dos presentes estatutos. Tendo-se venci

cional observar-se-ha

clausula 3», letra d, do contrato de 24 de Abril

do em 1922 o mandato de dous delles, o mais ve lho dos eleitos exercerá o mandato sómente por

de Leitura, em reunião

de 1923.

tres annos.

mez findo, procedeu á eleição annual do Con

vertido em ouro metalllco.

o que foi

estipulado

na

O

ILVLANCETE EM 30 DE AUREL DE 1923

para o fundo de beneficência dos funccionarios do Banco, seráo distribuídos semestralmente como dividendo pelos accionistas.

Activo

Emissão

re

commendador

quisitada .. 1.461.000:000$000

resgate e conversão, nos termos da clausula 3",

tização . .. 1.077.734:4333000 383.265:5673000

dos

reco-

Amortização

6.327:9623020

rpituios Redescontados gpezas Geraes

391.167:3863969 8:6183463

^Qyels e utensílios

Luiz d'Almeida Rabello; Manoel José Lebrão;

76:9453260

Paulo

20:000$000

mundo de Magalhães.

16:2143000

ydo de reserva

^.ggoiiro Nacional ^contos

plupÇas

•,

400.000:0003000 3.612:4483650

383.265:5673000 11.683:8233340

20:0003000

semestral do

Banco e será constituído em acções deste Banco, com a clausula de inalienáveis, só podendo ser

a fôrma de funccionamento

desse

tuil-o como pessoa juridica,

da

Fonseca;

Ray-

o benemerito editor Jacintho Ribeiro dos Santos.

abnlisadas pennas — dos nomes mais justamente

reputados em matéria de direito e de praxe foreiise, como sejam entre outros Martinho Garcez, Paulo Lacerda, J. Ribeiro, Jorge Severiano, Tolentino Gonzn.ga, Adelmar Tavares, João Gonçalves do Couto c muitos ainda que seria longo enu

merar — organizou elle essa collecção a que inti

tulou, de uni modo geral. Formwíflrios Jacintho — tão justamente seleocionadas as obras que a

constituem que ella é hoje imprescindível a todos quantos se agitam em nosso fôro.

Do Rcginicv de fíens no Casamento nao foge a essa regra. Bastaria ser elle o LII volume dos

Formulários para que, à outrance, o classificás semos como

dência.

A's suas innumeras obras vem agora juntar-se

e contendo o que de mais pratico se encontra nos

da Fonseca Oliveira Seixas.

e de completo sobre as leis e interpretações que

X. da Costa Lima; Gaspar da Silva Araújo; Ri

o presente volume, feito segundo o Codigo Civil melhores autores, excellentemente commentado.

Não se poderia exigir nada de mais pratico regem entre nós os bens dos cônjuges e as obri gações reciprocas do casamento.

cardo Ramos.

p,io de Janeiro, 30 de Abril de 1923. — OUCastro. Director. — Frederico Rego Filho, mdor. — Fábio de Andrade, Caixà,

-obra excellente sobre o assum-

pto. Mas além _sse titulo traz elle um outro e valioso ;— o nome de seu autor — J. Ribeiro. J. Ribeiro 6 hoje uma figura justamente aca tada e vima i'econhecida autoridade na jurispru

Francisco Garcia Saraiva; João de Carvalho Ma cedo Júnior; commendador João Reynaldô de Faria: João de Souza Cruz; José Cardoso Lo pes: José da Costa Soares; José de Souza; Luiz PARA. A COMMISSÃO DE CONTAS — A.

798.581:8383990

despendidos os dividendos que estas produzirem.

instituto, podendo, se julgar conveniente, consti-

Peixoto

PAÃA SUPPLENTES DO CONSELHO DE

Passivo

p,^issão autorizada

Felisberto

LIBERATIVO — Abilio Moreira Esteves; An tonio Leite da Silva Garcia; Francisco Ferreira de Mesquita; Francisco Pereira dos Santos;

7987581:8383990-

de moléstia contagiosa (^ue^ não tolhendo ao func-

estabelecerá

Gouveia,

ta; commendador Gregorio Seabra; José An tonio de Souza; José de Magalhães Pacheco;

nado a assistil-os em caso de moléstia ou de in-

§ 2.® A Directoria, em regulamento especial,

de

Freitas Tinoco; Antonio Mendes Campos; An

funccionarios do

cada balanço

Cardoso

tonio Ribeiro Seabra; Francisco-de Souza Cos

validez, comprehendida neste caso a hypothese

lucros liquidos de

Antouio

964:7113378

Cuíxa (Pundo de Redesconto).. Notas a entregar á Caixa de

Banco é.creado um fundo de beneficência, desti

risco pelo contagio a saúde dos outros funccio

commendador

PARA O CONSELHO DELIBERATIVO —

caucionados

narios que teriam de trabalhar ao seu lado. § 1.® Este fundo será formado por quaesquer doações e pela quota de um por cento sobre os

secretario:

commendador Antonlo Dias Garcia: Antonio de

TTQjiorarios

cionario a capacidade de trabalhar, possa pôr em

2® thesoureiro.

llxidas á Cai xa de Amor

Art. 45—Em favor

Nunes,

José Rainho da Silva Carneiro, 1" thesoureiro;

deste artigo, será levado ao fundo especiai de

Art. 44 — O anno. bancario será o civil.

Rebello

Notas em circxilação:

Nunca ê demais encarecer o inestimável ser

viço que vem prestando ás nossas letras jtiridicas Com n coliaboração valiosa de consagradas e

PARA DIRECTORES — Albiuo Souza Cruz,

16.734:433$000

fôr concluído o resgate a que se refere o § 1®

DISrOSIÇÕES E6PECIAES

se

te: Humberto Taborda, 1® secretario; Alfredo

Thesouro Nacional — c|emissão

Notas

CAPITULO IX

o

Santos, editor — 1923.

o

presidente: visconde de Moraes, vice-presiden

apurados em balanços semestraes, emquanto não

letra ã, do contrato de 24 de Abril de 1923. Art. 43—Os dividendos não reclamados du rante cinco'annos considerar-se-hão prescriptos em beneficio do Banco.

durante

guinte resultado:

directoria para reforço de diversos fundos de ga

§ 2.® O sarào. dos lucros liquidos do Banco,

effectuada

e biennal da Directoria, verificando-se

CARTEIRA DE REDESCONTO

rantia, e das quotas para o fundo de reserva e

§ 1.® Este dividendo não poderá ser maior de

Corpo Eleitoral do Gabinete Português

selho Deliberativo e da Commissão de Contas

do Banco, demonstrados pelos balanços, depois

20 % ao anno, emquanto não fôr resgatado todo o papel moeda emittido pelo'~ Tbesouro.

Do Reqimen de Bens no Casamento,

por J. Ribeiro — Jacintho Ribeiro dos

Art. 42 — Os lucros liquidos das operações das deducções indispensáveis, estabelecidas pela

23

JORNAL DE SEGUROS

Tudo está neste volume magistralmente tra

No dia 14 do corrente, data do 85® anniver-

tado e desnecessário seria recorrerem os interes-.

aario da lienemeritn instituição, effectuou-se a posse da nova directoria, tendo presidido a ce

•siulôs a outras obras — talvez mais volnuiosas —

rimonia o sr. conde de Avellar.

dico (pie excellern na do sr. J. Ribeiro.

mas sem duvida sem o cunho prático e metUo-

I Capital subscrlpto:

Capital realizado

$3.000:000.00 c/l.

$900:000.00 c/l.

Autorizada s funccíonar pelo Decreto n? 14.915 da 15 de Aposto de t9t1 —== Séde: BüEIVOS HIRES ==-

Receita em 1922

'

B. da ílíaiiíldga n- s, T. sala dos foidos — Tílspiiono llofte 3i16 ~ Endor. IclEjr. »"fr.niint RIO

DE -BAMEiro

• • •

550:289$S16 981:988$208

i Alberto Sesiini

"DireCÇâO

DEPARTAMENTO DO BRASIL Resíoaros tie foao. Diapitlmos e fsrro viários = =. =50 Capital realizado no Brasil Rs. 650:000$000 —

1.507:836$180

Sinistros pagos em 1922, menos reseguros Activo, total do balanço 1922 . . . • .

Ernesto. Ferreira

'Scraplum Fernandes CLare Júnior k:

TEL. NORTE 2589 Endereço Telegr, *'INDEMNIS7\0©Ka" Rua da Quitanda, IS6 _ Rio de Janeiro

Agencia 5. Paulo. — Joaquim C. Azevedo, —■ 15 de Novembro. 41


24

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEOUROS

O sorteio das apólices da "Vera Cruz" A companhia cie seguros de vida "Vera Cruz" realizou no ultimo dia do uiez findo, na sua séde,

ILffi COMPANHIAS DE SEGUROS

ADAMASTQR

BALANÇOS DE 1922

íl avenida Uio Branco n. 47, mais um sorteio das suas apólices.

Presentes o sr. Álvaro Salles, pela Tnspectoria

Gompaniiia de Seguros Luzo-Sui Americana

Companhia "Alliança da Bahia"

5ÊDE EM LISBOA

RECEITA

de Seguro.s, segurados e representantes da impren sa, deu-se inicio ao sorteio, assumindo a direcçíào dos trabalhos o nosso collega de imprensa sr. Vi-

Prêmios de seguros Juros, alugueis e outros efieitos

Capital realizado ao Brasil ... l.ooo:oooSooo

ctoriuo croiiveira, secretario de O Jornal.

Deposito no Thesouro Nacional.

Foram então verificadas as fichas e respectiva

S.462:31S$365 1.831:433$233

10.293:751?59S

2oo:oooSooo

numeração seudO collocados na, urna 340 números, DESPE2A

Com numeração especial para o-•sorteio de apó

Representantes geraes no Brasil :

lices a serem premi^tdas.

Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos

Bai-alhadas as pedras, o menino Ruy Lisboa

MtGAlHiES i C.

Durado esírahiu os números escolhidos pela sorte

premiando as tres apólices seguintes: 193, apólice u. 523, de Arthur Tavares de Moura, de Pernambuco, Nazareth;

247, apólice n. 741, de JosO da Cunha Simões

'

1.32S:2S2$194 5-ií78:437$075

Eespezae geraes

- 1.026:933|173

Lucro liquido do exercido

2.360:0995156

o qual se distribuiu:

Guimarães, do Maranlião; e

51, Eua Primeiro de Março, 51

183. apólice n. 513, de Jíanoel Caldas de Gus mão e esposa, da Parahyba. Lavrada a acta do sorteio, que foi assignada

Telephone N. 5634 • Rio (k Janeiro

Dividendos

600:0005000

Fundos de reserva

1.760:0995156 ACTIVO

Efteitüs primários: Prédios, apólices, papeis de credito, hypothecas, dinheiro, juros, letras a receber

17.894:464$635

ECíeitos diversos: saldos de varias contas

717:8285842

A missão cominercial norte-americana em Effeitos exigivels

2.132:4375866

Fundos de reserva..;

13.161:7675611

Effeitos diversos, saldo de varias coutas.'.

Rio de janelro

Directoria:

Affonso ^izeu,fosé T^ainho da Silva Carneiro, Cicero Teifleira Portugal e jiumberto Taborda Conseftio Fiscal:

Francisco Eugênio Leal, Eipenor íeivas Manoel José Lebcão, Zeferino de Oli veira, Paulino José da Costa e Commendadotjoão T^eynatdo de Faria Capital subscripto >

1.000;000$000

realisado

573.100$000

Deposito no Thesouro..

200:0008000

Anno de 1Q22

Capital realisado

318:088$000 '

'

3.000:0005000

18.612:2935477

coniiiiissnrio iiorte-niuericiiiio, Aísitando, em comIiiiiihiii de su;i o.xmii. esiiosa e ile vurios membros PERCENTACENS

dii missão c(imiuei'Ci;il dos Estados Unidos à E.x-

IKisiçTio Internacional do Centenário, o nosso hei'oicü Coi-po de Bombeiros. Rwebiclos

pelo

couiiiiandaiite. coronel

Mar

Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prelnios;....' Sinistros pagos, s/a receita geral

15,69% 54,96^%

Despezas geraes, s/a receita geral

9,97%

ciano Ávila, e pela distincta officialidade da glo riosa corporiição, foram os visitantes encamínha-

Companhia de Seguros "Previdente"

<lus i).ira as diversas dependências do vasto edi-

ficio, examinando detalhadamente as officinas, de-

l)ositoH, enfermarias, ranchos, sala

de

RECEITA

opera Prêmios de seguros Juros, alugueis e outros effeitos

ções, etc.

Como era de esperar, foi excellente a impres são do connuis.sariü norte-americano, principalijieiite depois de alguns exercidos a que a.ssisrju,

121.1818886

2.767:1788001

le.stra diii-ante alguns minutos, retirando-se em se

858:2965800 . 426:6195900

1.284:9165700

DESPEZA

Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos.

Despezas geraes

Marciano Ávila, com quem se conservaram em pa-

Desde a fundação daCómpantiia

P'(ii dcM-éi-;is um gesto gentil o do sr. Colller,

executados ooin toda a efficiencia. Na sala de gymnastica dos officiaes foram os vj.sitantes obsequiados pelo coinmaudante, coronel

Sinistros pagos;

18.612:2935477

PASSIVO

visita ao Corpo de Bombeiros

miElilDli mo ooillto ll° 9-i: aailar (tasa Mauíj

2.360:0995156

OÊRENTE: —Ricardo Roçtifort

pelas pessoas presentes serviu-se em seguida delicado luneh, sendo então trocados vários brindes.

Companhít Vaeíonal de Seguros Marítimos e Terrestres

7:933:6525442

238;ü27$400 •.

341:2555300

'

Lucro liquido do exercício Saldo do exercício anterior.

284:0865100

863:3685800

421:5475900 620:9825900

guida. Total

A

ii.t-

1.042:530$8Ü0


JOlikAL DÉ SEGUROS distribuído como segue:

COMPANHIA PAULISTA DE SEGUROS

Divideudos e bônus Fundos de reserva e lucros e perdas

-

300:000?000 742:530?80ü

,

BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1922

1.042:530í80ü

ACTIVO y

i

I ■

2?

ÍORNAL DE SEGUROS

; '

PASSIVO

ACTIVO

:•

Efieitos primários: Prédios, apólices, papeis de ci'8dito, seilos, juros, letras a receber, dinheiro

;

4.536:72G$000

Effeitos diversos, saldo de varias contas

293:102?300

Capital:

Apólices Geraes:

4.S29:828$300

lO.üOO

acções

de

2OO500O

c/u, sendo: Depositadas

■ V" ■

■"

PASSIVO

no

The

souro .Vaclonal . ... Em carteira

Effeitos exigivèis,

da

400:üü0$000 354 :0005000

754 :000$000

155:442$700

Fundos de reserva e^^lucros e perdas

V

Capital realisado

'

331 ;500$000

.A.polices do Estado de S. Paulo

255:000?000

2.500:0Ü0$000

:

e

secção

1.700:0005000 de

segu

ros de vida .

. . .

300:0005000

2.000:0005000

Obrigações do empréstimo federal de

4.829:828?300

1921 (100:000$000) I

segu

marítimos

terrestres da

1.919:385$600

Efieitos diversos, saldo .de varias contas

secçào de ros

98 :000$000

I''undo de Reserva

(estatutário)

....

1.017 :0045000

iteaefvu para risco.s nõo expirados tre-

'

1.217 :156$ÍOO

Tnimoveis

PEROENTAGENS

Construoções

3C5 :712SOOO

27,73 %

Sinistros pagos, s/a receita geral

26,55 %

Despezas geraes, s/a receita geral

22,12%

331;üU05ü0OO

gor

Acçõcs das Companhias de Estradas

Encargos especiaes de seguros, a/a receita de prêmios..;

gulamentar) Keservas especiaes para riscos em vi

de FeiTo Paulista e Mogyana ....

869 ;273?500

130:O00$0b0

Hypothecas urbanas

200:0005000

i-undo de"-PL'n5Ões para empregados..

30:0ü0}00u

Jíeservas Tec-hiilcas de seguros de vida

063:7325790

Suo,as: da secçilo de seguros de vida

108:ü005üüu

idemios em suspenso

Empréstimos sobre Apólices de segu

(de seguros de

Vida)

173:375$000

ros ilc vida em vigor Caixa: saldo em moeda corrente ...

22 :989$054

Banco de S. P.aulo: em c/corrente..

15G ■.951$723

Banco do Commercio

COMPANHIA

DE SEGUROS

e. Industria de

MARÍTIMOS

Oorrfpanhita

do Seguroo

E TERRESTRES

Séds: RUA PR.IVSEIRO DE MARÇO M. 37

CAPITAL

SOOtOOOÍOOO

Fnado de reserva e lucros sus» pensos

843:0008000

Deposito no Thesonro Federal.

200)000^00

1

em

transito

e

outros

riscos

ter

London Sc. Braziiian Banli, Ltd; em c/c.

6 :963$500

de Agentes)

Activo

34 :809|5G0

52 :020$000

Seguros: importe de Apólices a cobrar

13;084¥90'0

Contas Correntes: saldos devedores ..

2 :290?800

Estampllhas: saldo existente

2 :31G8900

Cauções:

da Directoria . .

de Agentes

1.878:0008000

dação

r

Opera em SEGUROS TERRESTRES de pi-edios, estabelecimentos, fabricas, officinas,

Aceita piocura'gtlo para administrar bens

moveis de residência particular, mercadorias

vin transito pelas estradas de ferro e outros Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo

8?, Rua da Quitanda, 87

bem

de seguros mari^^ e- tefrestrès

8:2225085

de seguros de vida

nms

87558G

Deposito Judicial

..

8:3105271 9 :2525000

por acção,

120:0005000

100 :000$000

Imposto de dividendo: a pagar, do 33." Sinistros a pagar: de seguros de vida

0:5005000 10:0005000

42:6125200

Porcentagem da Directoria: a pagar

15:4505500

47:923$000

Imposto da porcentagem da Directo ria a pagar .

8375000

Lucros e perdas; saldo que passa para 331:0005000

Rs

Dividendo: de 125000

v

1923

4,81052445237

119:9615176 Rs... .

4.810$244Ç237

Endereço Telegraphlco: "VAREGISTAS" — Caixa do Correio n. 1.039. Telephone: Sc ..N^orte 862 ~ Codigo "Ribeiro".

Sebastifto José de Oliveira. JoSo Jorge Galo Júnior.

Fiscaliza

a pagar

:000$000

10ü:00ü5üüü

mediante módica commlssfto.

Dlrectores

Manuel Joaquim Cerqnelra.

80:000$000

expirado.g

juros de apólices o outros tituloS de renda,

TÊLEPHONE norte. 1922

S

mercadorias embarcadas, fretes

Aceita procuri ç4o para administrar bens ;le qualquer natur.iza, Inclusive cobranças de

edifício proprio

9

assim

de navio, etc.

de

20:0005000

ção a pagar;

33.0

Garantia da Reserva para riscos nao

res. navios & vela e outras embarcagões e

Imposto

80 :U00500ü

Dividendos: saldo não reclamado ....

Moveis, Bemfeitorias e Impressos

iscos terrestres.

missão.

n

1.418:4978203 200:0008000

OD ldeiidos distribuídos uos acclonistas desde n sua fun

de qualquer natureza, recebimentos de alu gueis de p/edios, juros de apólices e outros títulos de renda, mediante módica com-

S

1.000:0008000

0.58419S28990

fiinduçflo

Em Seitmros Marítimos sobre vapores, na vios á vela e outras embarcações, mercado rias embarcadas, etc.

i

Capital realizado pensos e Reserva de lei.... Deposito no Thesouro Federal. Sliiistrus pagos desde n sua

restres.

m

BRASIL

6 :03T50üü

que no

Agencias: saldo a arrecadar

3 :8195600

1923

da)

i> 1 reetoria) "figuram

Fundo de Heservfi, Lucros sus

Opera em Seguros Terrestres em prédios, estabelecimentos eommerciaea, moveis, mer cadorias

Rio de Janeiro

de

G a rantias)

FUNDADA EM 1887

FUNDADA EM 1894

cício

58 :266$000

Juros e Dividendos a receber

..

ilescontos; jui-os pertencentes ao exer

Caução

S. Paulo: em c/corrente

UmíO DOS PAOPRIETIIIIOS

3395900

CoiUcis Correntes: saldos credoi-es

Dlrectoria: J. L. Gomes B. Assampclo 8i Octavlo Ferreira Noval — Agostinho Tei.velra 1* i

> "v.ies.

58

S, B. ou O.

S. Paulo, 31 de Dezembro de 1922,

•â

S2SS2SS8?8SÍ52S8S83SS8ÍÍS8S8S2S88888S8S858S8S8S8m838JSS8S8$!Í

J. Cardoso ãe Ahneiãa, Director Presidente.

A. VevibKo Pereira, Director Gerente,


29

JOHNAL DE SEGUROS 28

JORNAL DE SEGUROS

COMPANHIA DE TECIDOS "SANTANENSE" COMPANHIA PAULISTA DE SEG-UROS Clniiinnii.is a iittmn.-ru. de nossos leitorc-^J piiDi DEMONSTRAÇÃO GERAL DE LUCROS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1922

o relatoiáo iiiie vem de sev publicado, desta tece

lagem iiiiiieini. caide se põe em evidencia uma siDEBITO

tiia(;ão de priuieiva ordeui. ereada principalmente pela compeleiicia. pela economia e pelo prestigio

CREDITO

pesso;tl de suas administraqões e írercuclas. Despesas geraes: Expediente, Coramissões, Publicações, Rescisões, Alu gueis. Sellos. etc Honorários, da Dlrectoz^ia e Gerencia,

e vencimèntos do pessoal

Reseguros màritimos e terrestres pagos

Prêmios

"X

>...

207 :411|768

de seguros de vida..

1.110 ;53G$OSO

tres

Prêmios de renovações 1Õ4:504$000 104 :d40?000

de seguros de vicia

Alugueis

2015930

55 :789S186

Transferido da Re-

serva

especial

para riscos em vi

e

35 r&8-3^250

gor

280 :000$000

378 :4398645

e Impressos

a eoiupanliia .ganhou mais de SOO :000$00ü, iiuuierns redondos, e distribuiu com os accionistas

Sinistros; verificados no anno, sendo : 637SOOO

Terrestres, pagos .

551 ;95d5659

de Vida, a pagar

10 :000§000

in2;592$659

Reservas Technicas (de seguros de vida):

verificado no (138 ;755Ç025),

da

accção

ros

de

marítimos

e

terrestres

da, secçâo de seguros de vida

43;735$812)

to em 1922

Art. 30 dos^ Estatutos — 12 % s/ 128 ;755$025

Imposto da porcentagem: a pagar

Desses lucros. de<luzido o ílividemlo na razão

941S994

íle lõ %, ou então irbõ :000!i;ü00, pagos os impostos e pewentagem dos operários, levou-se o mais aos

fundos cia (Vimpaniila para refov(:al-os." • São as emprczas do genero da "Santanense" 15 :4508500 8378000

que devem ser pxhil)idas conu» modelo, senão uo vulto do .seu activo e dos seus negocies, pela pro

240:0008000 13:O0ü$000

rada.

100 10008000

trll)uithi pelos operários, foi de 13:2S0$43O.

Dividendos: 32.° e 83.0, de 12 % anno . . .

Imposto dos Dividendos: do 32.o e 3 Reserva e.special para os riscos vigor Saldo que j)assri para 1923

bidade, zelo e techniea da especialidade explo

A gerencia da "Santanense" está entregue ao Rs

1.734:4678705

Muve"s & utensílios Senioventes

G4:767$r>40 8;100$Ü00

Matéria prima Aci,'õej4 ciHiciuuadas

807:807$650 8'.OüOÇOOO

Caixa

3;ÜG4$470

Diversas coutas

577 :523$õOÜ

slngulannento

os

títulos — Diversas

contas — o — Contas Correntes —; mas, somiiiando-se mmis o outras, ver-se-á que o saldo a ])er;inte os grandes vnlore.s sociaes.

O dividendo distriiiuido foi cie 10 % (réis lOOiÜOOÇOOO) sohre o capital realizado.

COMMENDADOR LUIZ FRANCISCO MOREIRA Xns primeiros dias ileste mez finou-se esta

grande figura conmierei.al, que todoi^. queiãam e prezavam, pelos .seus dotes de caracter e primo rosa bondade.

Foi por muitos iinmís socio e chefe da firma

Feniandes. Jloreiva & Coinp., da rmi do Mercado, de que ainda era cominunditario e tnzla parte do Conselho Fiscal da oouipaidiia do seguros "União Conimercial dos ^ aregistas".

O oommendador Luiz Moreira era um cathoUeo praticante e morreu uo selo da Igreja Catholica. Paz á sua alma.

J. O. Bodriguea, Contador.

"— Apraz-nos

declarar que os

oiierarlos

seu antigo funccionario guarda-livros sr. Juvenal

da companhia tém <^oi'i*espondido a es,9a boa von

Autonio Pereira

tade para com elles, pois procuram desempenhar com Zelo e assiduidade as suas obrigações, facto

e ao sr. J. lama

Guimarães;

referindo-se aos seus ausüiares, diz o presidente üa companhia:

S. E. ou O. S. Paulo, .31 de Dezembro de 1922.

250 :0Ü0$00Ü 285 :TS2$270

A parte dos lucros da companhia a ser dis-

119 :961817G 734 :4678706

4r)G:64õ$-i20

liiminveis ; Macliinas i.N: InstalUições

favor do passivo é de 278:G4G$740, insiguificauto se

17 :0048000

Porcentagem da Directoria:

a 2.-l()l :(í0ü:?S50, como segue; Contas eoiTente.s

lumam-se

balanço. Fundo de reser\'a: 20 % s/ 85 :019?213 Sobras (de seguros de vida): augmen

(I capital díi ("ompaiihia "Santelmo" é, reali

liio!'ar a.s condições fiiiaueeiras e econômicas. .\'ao temos dividas perdidas: temos fundos supeidores a 200:000íi:000, nmchinisuios e propriedades an-

rior a 4$00n, quando JA custava 6$000 mais ou 'heims o k'lo. Os tecidos foram vendidos em Ja neiro eoin mais de õ0;0{Kl$000 acima do preço de

S5:019$213

diletos.

Algneni qne tenha folheado o relatório em

em 281:311.Í3581. Releva notar que o algodão em >'ama existente entrou eiii balanço por pre<:o infe

segu

muito o primeiro logar. ontr:indo ims moutras de todas :is grandes casas pcrfumistas, o que quer

questão notará que no activo e uo passivo avo

lanço. elevaudo-se a 281:311$õ81; "Os do anno apuimdos ein balanço importam

sendo:

Companhia

centagem dos operários, foi empregado em me-

inaiiifeata, tratando dos lucros verificados uo ba (Lucro anno

ramo — Perfumarias — a

•líü.l ;0ü0$0(i0. O restante, pagos os impostos, e per-

guieiitados e melhorados." • E' ainda o mesmo direotor quem assim

18 :888S850

augmento em^ 1922

mentemente, dispomos de recursos monetários su reu a seguinte orinetíiçâí); nos tres últimos aniios

2 :226?000

Marítimos, pagos . ,

Tratando do "Estado financeiro" da compa

periores a jOO :(i00!í;000. para o tiiie muito concor-

Abatimentos em Moveis, Bemfeitorias

Xo

"Sautolmo". Ilida su.-i grande prítducçào e superioi-idade dos artigos imiiuiíacturados, galgou de

zado, de 1.dOü :00d.i50Ü(i. ascendendo o seu activo

clc. José Gonçalves de Souza: "E' imiito hom e nem podia deixar de o «ec, cm vista das medidas postas em pratica. Pre

98 :439$G45

valor, em que .i:i é fértil este grande empnrio in dustrial e coiimieivial que é o Rio de Janeiro.

nm ioihllc e o trazem cheio dos melhores pre

nhia. assim se expressa o seu eminente presidente,

zembro de 1921...

ao

1.(3-14:8nü.N:õ00. havendo uui passivo exigivel de

fui dtí lõ %. livre de imposto. 1.356:0288060

Saldo em 31 de De

Resgate e liquidação de Apólices de seguros de vida, accumulações participações annuaes pagas

13:1608300

relatório dest:i comi):inhia, referente

dizer entrou no cmisumo de todos quantos usam

dos na importaiieia de R-U!:l)7ã!?õlü. O dividendo de

169:010$G50

recebidos ..

o

exercício de 1922, conforme o vimos publicado, tr:»z-nc)s o conheciiueuto de uma empreza de grande

fabrica: mas o activo da (•omp:inliia ascende a •"17 :(ir>d$ll<). inclnind<i-se neste numero dividen

Salvados

55 ;52G$804 1:202$3S2

63 :119?10.0

Juros,- dividendos e impressos

24 :637$322

Imposto de Fiscalização-:

de seguros de fogo ...

C) eaiTral i-ealizado ila "Saiitanense' (- ilo tino contos, (]ue deve ser considerado Insiguifi'ainte p:iva ;niipar:ir a expaiisao cpie tem tido a

seguros

marítimos e terres

Impostos diversos, da séde e das Agen

cias

de

GOMPANaíi FAB81CADE SABINETES "SANTELMO'

este Que assignalamos com muita satisfação."


Um grande incêndio em S. Paulo

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

AGOSTINHO TEIXEIRA DE NOVAES

Em 16 de Março proximo passado manifestou-

Encontra-se inteiramente restabelecido de in-

se um violento incêndio nu Fabrica de Oleados SSo

commodos de saúde que o accommetteram, este

Jorge, de propriedade dos srs. Azevedo Ferreira

33

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE ,SEGUROS

30

distincto director

da

Companhia

de

SEGUROS MARITI5IOS E TERRESTRES

Seguros

& Comp., situada â rua Visconde de Abaeté ns. 13 e lõ. que destruiu em grande parte o estabeleci

"União Commercial dos Varejistas", a quem, por

mento, do qual eram seguradoras as companhias

esse facto, aqui apresentamos os nossos melhores

"Paulista" e "Segurança Industrial" pela impor

cumprimentos.

Valor da acçáo Séde

NOME

Nom.

tância de Rs. 120:000$000. Por vistoria ainignvel

Realiaado

Ultima

Divi

venda

dendo

realizada entre seguradores e segurados foi arbi

trado o valor dos prejuízos ein Rs. 75:000$000,

Anglo-Sul-Americana

quantia

Argus Fluminense

dado.

esta -

pela

qual

o

sinistro

foi

liqui

,

80$

280$

700$

700$

1:750$

4$600 55$000

100$

60$

• 200$

200$

30$ 160$

31000 lOfOOO

•»

1:000$

300$

250$

10$00G

■■

200$

80$

95$

4$000

11

200$

70$

70$

3$000

■■

Os incêndios occorridbs em Abril, Indemhisadora

nesta capital o Corpo de Bombeiros forneceu-nos a seguinte

'

o mez findo, nesta capital: Incêndios médios

.

500$

200$

$

$

200$

50$

50$

3$000

200$ 100$

80$ 60$

100$

9$600 $

1:000$ 1:000$

1:000$

1:621$

40$000

600$

$

50$000

200$

100$

$

100$

100$

180$

6$000

200$

200$

400$

12$000

100$

40$

$

Bahia

2:000$

2:000$

4:000$

Pará

500$

500$

$

$

$

$

$ $

200$

80$

S

$

$

$

$

$

200$

200$

$

$

100$

100$

$

$

$ 200$

$ 40$

$

$

$•

4$800

1:000$

800$

$

$

$

$

1:ÜUU$

1:000$

$ 1 :OÜO$

l>

discriminação dos soccorros que prestou, durante

M

Lloyrt Sul-Americano

"

i

>»

I>equeiios ..... insignificantes

"

200$

"

>•

Confiança

"

Rio

V. .

Nacional de Seguro-Mutuo

40 %

ff

Previdente

em automóveis

Desabamentos

'

.

Suniina

í

10

E.stnbelecinientos commercines

5

Prédios oceiipados pelo governo, soe. etc

2

Residências particulares

7

Em

3 2

automóveis

Diversos

vStCllil

r.nc.-ie.s em que foram prestados;

Urania

"

.Miiança da Bahia Alliança

10

Süuiiua

Fuligem em

cliamiués ..

Americana

S. Paulo

3

Ampliytrite

Recife

3

Brasileira

Curto-circuito

2

Ignorados

O

A' VENDA

de

Seguros

S. Paulo

. . .... . .

Pará

Esperança

Maranhão w. Recife

■u

2196

(Rede particular

ACCEITA seguros™ 05

AHOOtMTOB

ligando dependências)

.. . . .

Interesse Publico

Bahia

,•. . . .

leia

Hecire,

,

.

T^loyd Paraense

Pará

lÚ •!' UibOIlBO

Maranhão

PfiuUsta de ScgurOB

S. Paulo

-

%

$

200$000

$ 80$000

$

$

$

?

200$

80$

$

2$40Ü

100$

100$

$

$

$ $

$ $

. , ,

200$

200$

400$

$

■ ■ $

$

$

200$

$ 55$

$

$

. . . . . .

Paraense

Pará

Poiotcnse

T^elótas

Pfirto-Alegrcnae

P. Alegre

. ,

f

$

$

$

Rlo-Críindmise

11. CiMiidc

.

500$

21)0$

$

$

Sintista

S ihtba

$

P. Alegre .

$ 80$

$

Sul-Brasll

$ 200$

$

$

? 200$

$

$

$

. .

100$

$

$

, ...

200$

80$

$

$

TranquiUidade

Capital realísado — Rs. I.C0C:00C$000

.

M

InflemniBiidova

N O irr E

, . .

Commercial

Fénix (Pheiiix Pern-unbncairi) .

10

T E L E l> H o N K

. . .

P. Alegre . .

EM TODAS AS BOAS CASAS Stimma

•.

Amazônia

Causas dos sinistros:

Explosões

35$

. .. .

1

.

.

. . . .

S, Paulo , . .

l'nião

P. Alegre

União Fluminense

Campos


32

JORNAL DE SEfíURO.S

(T COMPANHIAS BRASIL^EIRAS DE SEGUROS

StiROSMAmiHOs

SEGUIÍOS DE VIDA E ACCIDJLNTES DE TRABALHO

Valor da acção

S. Paulo .

Cruzeiro do Sul

Equitativa dos Estados Unidos do Brasil,..

II

Lloyd Industrial Sul-Americano

II

Divi

Realísado

venda

dendo

200$

200$

$

$

Mundial

•>

. .

200.$

100$

$

$

200.$

200$

í

?

$

Mutua

„■

Metropolitana

S. Paulo

Dltiiua

Nom.

Séde

NOME

200$

50$

$

$ 3$000

3! -100$

$ 40$

$ $

$ $ í

200$

200$

$

P. Alegre

. .

?

$

$

$

S. Paulo

. . .

? 1:000$

$ 600$

$ $

$ 18$000

100$

100$

$

$

100$

100$

Sul-America Tranquillidade

S. Paulo

Véra-Cruz

Bahia

1

H

End. Telegraphico "Segurança"

$

. .

tategràliu«l<>

1.000:000$000

ApoUces Feaeraes Deposití» no Xhesouro Federal. . .

5

1.500:000^000 a00:000$000

Fundo de reserva

COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL

'''""''noite

531:178$700

SEGUROS IMARITIHOS E TERRESTRES

Séde

NOME

. '

Aachen & Muuich

Aachen

Adamastor

Lisboa

Albingia

Hamburgo

. .

Londres

Alliance Assurances

. . . ...

Paris

Générales

Atlas

Reservas

Rua de S. Pedro, 33-Sob

Sinistres pagos 1922

1.500:000$

626:00§$281

248:S94$600

ESQUINA DA RÜA DA CANDELÁRIA

1.000:000$

104:591$668-

_—

BIO DE JANEIRO

1.500:000$

1S4:455$044

1S4:455$044

7.50:000$

567:793$9íi0

422:051$21ü

1.000:000$

21:232$880

108:S0O$400

48:000$

69;309$920

i Londres

... .

B. Aires

.. , .

Londres

. . . .

Home

N.

York

. . . .

London Assurance Corporation

Commevcial Union

Fénix

Gapítat

Sul-Americano

,

Guardian

650:000$

600:000$

Hansa

Londres

.. . .

Londou & Lancashíre

Londres

. . . . .

Liverpool & London & Globe

Londres

.

Manheim Motor UntOD

Manheim

Niagara Pire

N. York

42:739$378

53:144$87Ü

British

1..5nu;000$-''

17n:709$58Ü

£ 717.430.0.0 £ 6.249.800.18.6

,

1.000:000$

555.085$730 —

2.006:59.$$

205;612$342

506;530$110'

Londres

1.500:000$

735;3S2$730

691,355$048

Preussische National

Royal Royal

ESTABELECIDA EM 1821

PERRO DO BRASIL

1.686:5SS$770,

tapltal sglisiriptc . . . lili. Eit. '2.ooe.aDi

TAXAS

[apitai lealitalo . . .

REDUZIDAS

545:528$720

PAGáUENTO

^^Ij.l.000:|101lj000

. . . .

Exchange

Sagres

Lisboa

Union

Paris

World Auxiliafe Insurance Corporation

Londres . . . . .

Yorkshire

Londres

750:000$

2õ0:234$271

1.000:000$

387:4581499

917:799$678

New York Life Insurance Co ...

Séde

1.oío.ibí

Brazilian Warrant Companj Limitad (AGENTES)

DEPOSITO NO THE-

avenida rio branco, 9-2."

SOURO 200:000$000

SALA 274

....

RIO DE JANEIRO

--

$ 29:41S$700

1.000:000$

SÉDE

1:310$200

Uaixa Postal 779

RUA DO ROSÁRIO N. 60

SEGUROS dí: vida

NOME

" "

Uíllíl

PROMPTO 700:000$

Lisboa

(Quardiao Assunice C.*^ Ld. ils UndrBs)

SEGUROS marítimos E POR TODAS AS ESTRADAS DE

Northern Portugal e Ultramar

"A GUARDIAN"

coosepoclas

_

North América North

SEGUROS CONTRA FOGO

Snos terrnti» tontra os liscosile fODO. coito [IrcQilo. raio o soas

Capital Mutua

Reservas

12.792;866$106

Ttlepbau lioite 602]

Sinistros pagos 1922

RIO DE JANEIRO

979:894$9S0

1*

h,^

Teleplione Norte 5401

JOSÉ LAMPREIA


■ ■ ' üudulflll^UU '"scciiiEJii íe Ciiiiiiiiiiiíiíar de Seipifiis Junho de 1923

%.%o Sraxvco, 93 a 91

N. 6

SEGUROS /Revista de Seguros, Confimercio e Estatisticl f9|-IBI.IOAÇAO n/IBIMSiXI-

ã

©itectòt;:

01-14.

3ci. ^OCptCI•^odaccpap

Secttíatio: 0Cc'CoOW So^ta Administração :

Rua-IS/Iarôchal F"loriano^R©lxo-to, 225—^sob. TEL. 68Í0 NORTE

■■■ ■/

RIO DB UAMEIRO

,

»

.

S U M M A R I O: Gnlrrln do Sesnro — Octavio Ferreira Noval. I'rof, «•onim. J. SLmno dn CoKtii. Itofsiiiunien.to da Industria de setsuroN no BrnHlI.

0 prolilcma da lialtitnrvSd —

SiitiHo da Costa.

"Alilnnçn da Dnhia'» "versun" l>lpya Bmatlelro.

ARTIGOS PARA HOMENS

*'orto xXIof^e Sloloeli! 1 nííi eHtninhii ovunoinlu. ^ "Sul Ajnerlen".

■ ■■ '

^

=

CAIXA POSTAL : N. 7Ô9:

Mattos Areosa

Ej^D. TE-

S

Umn ncção eiu Julso contra tt "Cruzeiro do SnP'.

••«"«f' Mnrln Souza Teixeira.

Companhia de seguros "Coinmerclnl do Parft".

4liiia eonKulta. AsHoelncdo dou Bmprcgndos oin Segnros no Brasil. O Incêndio do Q.nnrtclrno dn !Ooen, cm Porto Alcgrrc.

LEGR:.

^

A50ERA

=

í*rpmloH de sc^nros. Os inccndios oceorridos em maio, nesta capital. G S. T. F. ileelAe umn nntls" QuestAo dc sesníro;

In "»pectorlji de

Assoeiaçnò de Companhias dc Seguros. Para aue a "Xew-York Ltfe" lhe pague o seguro.

Octaxio Ferreira Noxnl.

"Formulários Jnclntho",

=

Industria dc scsnros no Brnsll. A' prnça. Banco Allemão Trnnsatlnntlco.

Companhias'de seguros — Balanços de 1922.

A. •♦StoJln" fnaiii^nru - nina anocnraal.

i.°—

IteifiiIninenTo para a exploração e ÍIscallzaçfio da

Scigaros

Expediente.

Assistência da Colonla Portugucza do OrpliAos dn Guerra,

Brnsll

aos

O incêndio dn "General Eletcic','.

O Asylo Isnbel e os ^cgiiros. Conselho Nacional do Trabalho.

Os incêndios em Porto Alegre.

ínCormnçSes sobre as companhias de seguros na. cionnes e estrangeiras.

AG E ISIT ES

Rua Guilherme Moreira, 42

S. Paulo — João Oliver Ferreira

MHNÂOS

g CODIGOS USADOS : Ribeiro, Wesbern Unioia, A' B. C. (5? edição) S

e A. B. C.

edição melhorada.

Florianopoíis — F. C. da Fonseca Lobo

= ^

g GonimissOes, CoQsigoagões, Agencias, Repcesentações a Conta Própria M g AGENTES DAS SEGUINTES COMPANHIAS DE SEGUROS : M =

"Altiança da Bahia", Ltaso-BfasileiPà

M

g

"Sagpes" e "Intepesse Publico"

M

=

COMMISSAUIO DE AVARIAS de vaiias companhias de seffuros

S

Porto Alegre—F. Betencourt Mendonça. Bahia — Companhia Luzo-Brasileira Recife — Albert Cerf

Bello Horizonte

Acceita representações de casas e fabricas nacionacs e estrangeiras Composta « Impressa sa Empresa Industrial Editora "O Norte" — Av. Mem de S&. 67 e 78

=

Jorge L. Davis

Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.

Lisboa — Arthur Rodrigues — Çrata, 108 Porto — M. Martins & Comp. Funchal — Dr. Adolpho Brazão Ponta-Delgada — Soares & Santos Ilha Terceira — M. Vieira da Silva

Madrid — D. Angel G. de Ia Serna — Fuencarral, 26 ,

Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17

^- 1 PREÇOS DOS ANNUNCIOS

ASSIGNATURÀS

Drasll

ISÍOOO

Estrangeiro

25?00Q

Numero avulso

:

2$000

A asslgnâtura ê sempre aimual, podendo oomeçar

=

PORTUGAL E HESPANHA

BRASIL:

em

qualquer

mez.

Pagina inteira . Meia pagina Quarto de pagina •. Oitavo de pagina

80$000 451000 25?000 151000

/

Bônus ás publicações anuuaes, 10 % Inserções no texto,

^

conforme

A'

convenção.

'

Toda a correspondência deve ser dirigida para a rua Marechal Floriano Peixoto 225, sob. ou para a rua Gonçalves Crespo, 17 Não se restituem orlginaes

n


J

A

Jornal de Seguros

mPAMm

ERRESTRES íiSiimiiimm

^oemoRiodeJaneiro e, Rue f^aieiro de

í\nno 1

ACEMCtAS tM

- e Estai.istiea =—

Publicação pensai Secretario — Nclaon Costa.

/to /lO.

N. (5

JUNHO OE 1923 i

[ -G A ü E RIR DO SEGURO

e SANTOS

.r

r

V-

OÍTAVIO FKUKEIRA XOYAL elle achou facil e optima collocação ua “União

O nosso retratado de hoje, sendo dos mais

Commercial dos

novos, é laml)em das mais attrahentes e presti giosas figuras do nosso actual mundo de sena

“Mercúrio”,

empreza

que

Varegistas”.

O fallecido visconde de S. João da ^ladeira, com os seus collegas de direcção da “Varegis-

guros.

Foi

tas",

passou

Agostinho Teixeira de Novaes e J. L. Go-

mes Braga Assumpção, jamais tiveram um mo

‘●omo um meteóro no numero das companhias de

mento de arrependimento com a acquisiçâo do

seguros entre lí)Ul e 190S, que Noval, ainda

seu novo auxiliar. Os serviços de Noval dentro da “Varegisrecommendaram-se por tal forma que a tas”

adolescente, pois nasceu em 17 de julho de 1S91,

l)reve trecho se tornara de facto a pessoa hulispensavel nos planos e desenvolvimento expansionista da companhia; e havendo enfermado o seu presidente, viu o antigo auxiliar da “Mercurio” indicado o seu nome para a vaga daquelle pranteado titular, e os accionistas sanccionarem com enthusiasmo a sua eleição para director da prospera e conceituada “Varegistas”.

V5^Q A

(’aju'fal

2.5oo:ooo$ooo

Resprva le^^ai. .

S

T

2l9;ooo$ooo

Galgada a excellente posição que vem desde então occupando, o nosso retratado não es-

V

Ontras reserva.s

K7oo:385$6oo

4.568:538$ooo

Deposito no Thesoiiro iVadonal

Sinistros pa^’os

moreceu

ros

Immoveis e apólices de sna propriedade e outros valores..

$

-

se

em

deixou descansar sobre os louvirtude do que teve a “\are-

angmentadas sempre as suas receitas de seguros; e para logo também a actividade do

12.316:426$8oo

Dividendos e bonus distribuidos

nem

colhidos,

gistas”

9

2oo:ooo$ooo

novo director se irradiou em serviços de ordem geral á industria e cominercio de seguros, quer fazendo parte da primeira directoria da Asso-

'

ciaçao de Companhias de Seguros, quer confec-

cioiiando com Carl Metz e Humberto Taborda, diversos trabalhos sobre tabellamento de segu^

6.54o:oo'o$!ooo

ros, do maior valor e operosidade. TAXAS

IVIODICAS

Muito é de esperar ainda sobre a carreira

9

deste segurador, cujo passado de lutas e de successos

Octavio

DIRECTORIA

Dr. João Hlves Hffonso Junior,

r--'

José Carlos Neves Gonzaga,

PRESIDENTE.

I

DIRECTOR.

Na

‘Mercúrio”

trabalhava-se

a

com

O

valer

e

e se desenvolvia intellectualmente esta difficil matéria dos segin’os, e também

se

estudava

por

forma

tal

que,

quando

essa empi”62a

foi levada ao fracasso pela ganancia e pouca A

>*

'-V ●

í' ^

ainda estão longe do seu termo.

Noval, neste sentido, pode ser apontado 0 chefe da nova geração que para ahi está. destinada a mudar de “fond en comble”, os methodos archaicos e cheios de empirismo e como

fez as suas primeiras armas, servindo pessoal daquella companhia.

tou

J. M. CARVALHO & COMP.

.

K

terrcira

foi neste ambiente propicio que Noval se habili-

Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n? 11, 1? andar

.

■.A

: B

'í'

PAULO

< EOlFiCIO PROPgJÜJ;

.Vi/«cs da

1 )iroctor

Revista de Seíruros, Commereio

boa fp de um grupo de seus accionistas, logo

rotina

em

que ainda se encontra a industria e

O commercio de seguros no Brasil,

homem particular Octavio Noval tem de caracter que nos desvanecemos em primores mencionar, tal é, por exemplo, a de chefe de Como

familia, que

o é affectivo, disciplinado e amo-

ravel, podendo ser neste sentido igualhdo mas


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

O PROBLEMA DAS HABITAÇÕES

Professor commendador José Simão da Costa A morte veiu ferir em cheio o "Jornal de

devem lembrar-se que essa experiência deu o

Seguros", levando-nos este nosso companheiro

melhor resultado, executada que foi num trecho

CO/WO RESOLVEL-a ções sufficientes para abrigar a população que

de trabalho; em um quarto particular da Socie

do maior movimento commercial, — a rua de

dade Portuguesa de Beneficência falleceu a 10

S. Pedro, quarteirão entre as ruas Quitanda e

Não acreditamos que haja no Rio de Ja neiro uma única pessoa, quer pertencente á

do corrente, victima''de uma trombose cerebral,

Ourives.

mais elevada, quer á mais modesta classe social,

te, nas condições exigidas pelos indispensáveis

que não tenha plena consciência da crise de ha bitações que tanto está affligindo e constrangindo a população carioca, especialmente ás fa

preceitos da hygiene moderna. Isto sem falar

repetida, o homem culto e superior que em vida

Como todos os grandes iniciadores, desta

do pavimento de asphalto Simão da Costa ape

se chamou José Simão da Costa.

nas colheu semsaborias sem conta e soffreu a

perda quasi total da sua modesta fortuna. De alguns annos a esta parte o nosso com panheiro largára quasi absolutamente a activi-

mílias de poucos recursos financeiros. As habitações convencionalmente chama

agricultura brasileira, e neste departamento os

de valor approximado de cem contos de réis, ou

também pôde ser resolvido, e talvez com maiores

pagar alugueis de rs. 500?000 mensaes, para

vantagens para os poderes municipaes, por ou

elle escreveu, as conferências que realizou em

cima, tem casas de sobra a escolher nos melho

tra forma: pelo alteamento das casas baixas.

Belém do Pará e nesta capital,daria tudo para fa

res bairros. A falta, porém, que cada vez se

zer a reputação de meia dúzia de especialistas. Os assumptos de economia política, sob o ponto de vista commercial, mereciam-lhe grande

torna mais sensível, é a de casas pequenas para

attenção, e conhecia e estava ao facto de todo o

sebres de todos os tamanhos e feltios, servin-

movimento operado neste sentido no Brasil, Es

do-se de qualquer material, sem a menor pre-

famílias modestas. As classes Ínfimas, essas vão se "empoleirando'' nos morros, levantando ca

se tornou mais preciosa.

-

Nascido no Funchal, ilha da Madeira, ahí

Ao seu funeral que revestiu a maior impo

®iir ao abrigo das intempéries. Esta situação Vem de longe e aggrava-se dia a dia. De facto,

fez a sua educação humanista, transferindo-se mais tarde, para a Inglaterra onde tirou o curso

nência compareceram commlssões representando

^ população inteira, com a imprensa á frente,

o Club de Engenharia, o Congresso Internacio nal de Engenharia, o Congresso Perro Viário

lidade no governo e fóra delle, clamam, inter

--

hcerescida dos estadistas de maior responsabi

mente a exeiiier estas funcções na "Garantia da

Sul-Americano, o Rotary Club, e entre outras

mitentemente contra a falta de habitações.

Amazônia", quando esta empreza attlnglu o

pessoas notamos o representante do dr. Miguel

Tem-se legislado a esmo com o fim de remediar

fastlgio da sua expansão, havendo abandonado este cargo quando viu postos de lado os alvltres que suggeriu para livrar esta sociedade do de

Calmon, que mandou uma riquíssima corôa fu nerária, e os srs. visconde de Moraes, Pereira

®8Se mal e ha cinco annoB que não passamos

Lima, José Carlos, Francisco de Góes, Antonlo

Em face dessa crise aguda que se accentúa

Olyntho, Conrado Nlemeyer, Getulio das Neves, B. de Carvalho, F. de Miranda, E. Telles Rudge,

cos. pelo menos, não deviam cruzar os braços.

disto e o mal não encontra remedio. HsaustadoramentG, parece que os poderes públi

sou a terceiros, chamado que foi ao Pará por

seria* de bôa política que os poderes públicos

negoclos commerciaes da maior importância.

Cabral, Alberto Teixeira, 'Wladimir Alves de

mànifestassem, pelo menos, o desejo de legis

Poi Simão da Costa quem aqui no Rio rea

Souza, pelo dr. Antonlo Augusto Alves de Souza,

lizou a primeira experiência do pavimento de

Antonio Silva por si e representando Oliveira

asphalto, que hoje se vê nas nossas principaes

Neves & c., de S. Luiz do Maranhão; Manoel

ruas e avenidas; todos que têm comsigo meia

Machado, por Sotto Maior & C. e este jornal, na

dúzia de iustros em annos de vida nesta capital,

pessoa do seu director.

lar da forma que melhor colimasse o fim vi sado, isto é, a conetrucção de grande numero de novas casas e revelassem o intuito de ampa

baixezas

que nodoam e envergonham.

forte

individualidade cuja effigie nos honramos em estampar.

contram incentivo nas meias medidas com que lhes acenam.

desta publicação a importante lei que rege as transaeções de seguros em nosso paiz.

tência, é forçoso reconhecer que ainda não se promoveram os meios legaes que incutissem no

animo dos proprietários a confiança precisa para emprehendimentò

de

tanto

vulto. E estamos

convencidos de que esses proprietários não hesi

tariam por mais tempo, se porventura lhes fos sem garantidas certas isenções. E sobretudo, se os poderes públicos tomassem parte activa na

propaganda que a bem desse movimento deve' ser feita.

Quanto As isenções, em nosso entender, de veriam ser as seguintes:

1.°

Isenção de taxas de toda e qualquer espe-

üie de licenças para construcçâo, ou qual quer pnus decorrente das formalidades ne

cessárias para a approvação das plantas para o alteamento de casas dentro de cer tos perímetros;

2."

garantia de que o expediente para a ap provação de plantas não excederá de 10

dias, podendo as obras ser iniciadas sem

multa se a approvação demorar mais desse

meiros números começamos agora a publicar o

Terão assim os nossos leitores nas paginas

vitre não é novo;"e muito embora tenha sido

suggerido por profissionaes da maxima compe

período;

falta o capital; e os que possuem este não en

creto n.'' 14.593, de 31 de dezembro de 1921).

característicos desta

de

a referida crise.

Conforme promettemos num dos nossos pri

resumo, os traços

proprietários

andares, em certas e determinadas zonas ur

rar, pelos meios ao seu alcance, todas as inicia

REGULAMENTO DA INDUSTRIA DE SEGUROS NO BRASIL

regulamento para a exploração e fiscalização da industria de seguros no Brasil, conforme o de

os

tivas que de alguma forma pudessem conjurar se têm deixado seduzir pela perspectiva da execução de planos sumptuarios para o que lhes

Profissional distincto, homem honrado, chefe de família e amigo exemplar, taes são, em

induzir

banas e suburbanas? Parece-me que sim. O al-

Para alugar com dinheiro do Thesouro.. Mas

Mas os poderes públicos até este momento delicado, incapaz de servilismos ou

Poder-se-ha

casas baixas a eleval-as de dois, tres ou mais

Não se pôde esperar também que se façam casas

César Pereira Cardoso e senhora, Joaquim Bertino, M. F. Sá Antunes, João Tellea Rudge, An tônio Marques da Costa, H. H. Lichwardt, João

não excedido; e para seus amigos é serviçal e

Mas no caso do Rio de Janeiro o problema

seus trabalhos revestiram o maior valor. O que

sumptos que a sua collaboração nesta revista

cano'', que alcançou grande êxito, mas que pas

ria outra solução, senão a de se "construírem novas habitações".

occupaçâo sanltaria, hygienica ou de conforto,

Ainda em seguros coube-lhe dirigir nesta capital até 1907 a Companhia "Lloyd Ameri

E só ha uma única forma de resolver esse

problema: o proprio m. de La Falisse não acha

dades dos seguros, dedicando-se ao estudo da

sem agua nem luz, comtanto que consigam dor-

sastre em que foi colhida.

no augmento continuo dessa população.

das "casas de famílias de tratamento", não fal tam. Quem possua meios para comprar casas

tados Unidos e -Europa. Foi versando estes as

acturial de seguros de vida, vindo posterior

para aqui afíluiu, commoda e confortavelmen-

No emtanto, o problema máximo que nos

enfrenta é pura e simplesmente o seguinte: não

ha no Rio de Janeiro, neste momento, habita

3."

garantia de que as actuaes taxas munici paes e impostos de qualquer eapecle não

serão elevados e continuarão a ser os que ora pagam os prédios a serem modificados, como foram decretados para o anno cor rente, prorogando a concessão pelo perío do de 15 annos.

Estas concessâes e garantias poderão ser outorgadas a quem as requerer durante o pe-


.JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

"Allkça ia BaMa" 'tersus"

iiEiií «iioim^

Compaiiliia ie lavegação Lloyi Brasileiro

logar (lesta folha inserimos um

termedio do organismo á sua disp

da Associação de Companhias de

a Associação, tratar de melhorar as

é

do conhecimento é que cabe apresental-o para

eommubí'^^ pre incêndios em Porto Alegre, de-

quer para a Capital Federal, que^

uso

União.

VOLUMES DE CARGA VIOLADOS Sentença do Juizo Federal, l' Vara, em

provar que em virtude de clausula nelie contida

Seguros.

"Acção ordinária — Companhia "Alliança

esta isenta de qualquer responsabilidade pelos

da Bahia" Autora- Companhia de Navegação

factos reclamados. A applicação em casos como

moustrí^^'^^-e entregou em prêmios ás compario-gran'^^'^<niros 11.007:298$000 e recebeu cles-

Lloyd Brasileir<^ Recorrida. — Indefiro a re tou documentos em virtude dos quaes não é li

os de que trata a presente acção do invocado art. 589 do Codigo Commercial, não se tratando de acções para as quaes, como ficou dito, o co

cito duvidar do embarque em diversos vapores

nhecimento original é indispensável, sem se at-

nhias d® tas, em isto é, receita

da ré das mercadorias cujas faltas reclamam

tender á circumstancia referida de dever o mes

paço de

por meio da presente acção ordinária e da sua qualidade para estar em Juizo comó cessionária

mo documento estar em

28 de Maio de 1923.

querida absolvição da instância. A .autora jun

dos direitos dos seus segurados, donos e" consi-

gnatarios das mesmas mercadorias. Quanto á allegada falta da apresentação do conhecimento original do embarque ella não pôde dar logar a

que seja decretada ã medida requerida e não devia ser allegada pela ré que delle deve estar

de posse, porquanto não se trata de acção decendiaria, ou executiva para a cobrança de fre tes de navios, para a propositura das quaes, como titulo que possa autorizar que ellas sejam

.5

que de 1911 a 1921 a capital sul-

de sinistros 11.364:569$000, havendo absorvido e excedido a bos prêmios arrecadados, no esüpnos. apavorante e bem se pôde consi cíO

poder da ré, traria

o ^

^ cidade Moloch, com o veu-

como conseqüência a irresponsabilidade delia, mesmo quando provados os factos allegados,

tre seiof^® ge R"*® compare, na porção de incen-

em desaccôrdb com o principio estabelecido de

Unlão

que as companhias de transporte de mercado rias são obrigadas a indemnizar o desapparecimento dos volumes que lhes são entregues para

derar

chammas, não havendo outra na

todos os annos, iium medonho

dios a f^'^gscendente, consumindo valores foralgarisbi^ midavei®

transportar, emquanto estão elles sob a suã

nliiaa

guarda, obrigação esta que começa desde o re-

zeiro, e

bimento delles e continua até a entrega no lo

casas e fazendas, que ás compa®

fugir da cidade-bra-

particulares arruina, porque muitos foram cobertos pelos seguros,

dos preí'^ ^^^gi-eiro deste anno, referimos, ao EPi

gar convencionado, ou que estiver em uso no

iuglezas de seguros no

toda

a

Neste ponto de serem melhoi

o que implica a unificação destag

taxas,

solveram prevenir-se dos botes de

que re-

com certa malícia, á fabula dos ^.^^^'^CQri.e-nos que os dizimava Impiedosameiite; ^ "^^rto gato, conselho, ahi adoptaram o alvitj.^ durar no pescoço do biehano urnq

se pen-

aviso, que os poria a salvo do seq . bainha de

-O àlvitre da-campainha

^^itqigo.

bem aceite, mas é conhecido qq^^^^dade foi tratou de dar-lhe execução todos

^hqndo se

toes e ratazanas se foram retlrqqq

^atos, ra-

acabando a debandada na prop^j^^ % recinto, ficada, aliás, na pessoa do seq

sacri-

dente, que mais gordo e adiantqq

presi-

não poude aliar-se tão ligeiro

^tq annos,

e cahiu nas unhas do Romão ratiçjjj^ bs demais

porto de descarga, salvo tendo havido a prova

Iratar

3.9I2 a 1921, que estas emprezas ha-

Drasil,

documento, e porque tratando-se no caso de fal

de ter occorrido algum caso de força maior ou

■à.o njn total de prêmios na importan-

a este caso das dlfflculdades erq

a-pplicação

viam

33.22S:314$000, tendo no mesmo

tas encontradas em alguns volumes depois da

algum caso fortuito. Quanto ás demais allega-

cia liqiU^^^ggDibolsado em sinistros 33.902:319$,

mente vivem as companhias de

continua-

portanto ^|35$000.

diar semelhante situação em qq^

reme-

réis

prodiízindò algum trabalho de

^^bommodar

esse que para ahi está, que é q

"^btro senão

propostas, é\ indispensável a exhibiçâo de tal

descarga e sendo esta sempre feita mediante a

ções ellas constituem

matéria de

defesa

que

entrega á ré do referido documento a .autora

deve ser apresentada em occasião opportuna pa

não podia juntal-o. A' ré que deve estar de posse

ra ser devidamente apreciada."

período '^^gudo tido um prejuízo verificado de informações approximam-se entre

AS riodo de dois annos a contar de uma data de

no paiz capital sufficiente para essa ordem de

terminada.

emprego.

Aos proprietários de terrenos baldios em

Ora esse não será jamais attrahido, livre

si, maS ^ a importância de encargos especiaes ih® a juntat' e as despezas geraes das compa-

de segh^^^' gendo por isso esaggerado o cal-

nhias, '^^^ggociação. dando 4 mil coutos para culo dá

companhias.

zonas suburbanas onde já existam esgotos, agua,

mente, emquanto não sanearmos o

calçamento e luz,.que construam novas habita

culante e não garantirmos ao capital estrangei

ções para alugar, deverão ser feitas iguaes con

ro a estabilidade do seu valor. Mas isso é um

cessões.

problema á parte que só incidentalmente veiu á

a que nos reportamos, de que as PubllcaÇ geguros são Insuffieientes e precisam

collecção.

taxas

Temos fé que essas concessões de per si, se a propaganda for feita como deve ser, ani marão o emprego de capital até hoje retrahido

deante do infindo pepelorio e intermináveis for

malidades e delongas a que estão sujeitas a approvação de plantas e as licenças para qualquer obra de construcção no Rio de Janeiro.

E se depois de feitas essas concessões o alteamento de casas não corresponder ás verda

deiras exigências da população é porque não ha

meio cir

jiso Porto Alegre é peior, porque ha

Estamos quasi certos de que os capltaes nacionaes não hesitarão em empregar-se em construcções civis em uma metrópole em que

a valorização territorial ainda não começou a

ser feita com methodo e, quando o for, o valor da propriedade no Rio crescerá de forma assom brosa, como aliás tem suecedido em todas as

prejuizos

accordo com o enumerado na

tadas, como tem acontecido a todas

ser augi"®'

,

. .

. i.,nps de que se serve a nossa economia,

as utilidá"®

,

.

e s bretu"i® elevaçao deve fazer-se sentir ínais energicamente naquelles logares onde a freqüência íi® sinistros excede á média commurn, como é o caso de Porto Alegre e aliás todo o Rio Grande.

grandes metrópoles. J. SIMÃO DA COSTA.

Mas, como medida geral, a adoptar quanto

antes, devem as companhias de seguros, por in-

A moral

da

fabula é

de

c-,

excepção; todos sentem a necessiq^^^hros, sem

crifieados, mas nenhum se qq^j,^^ ^^ntem sa-

mum, e o resultado não pôde sg^^í^^ficio com na de uma industria e

paulati-

que deviam apresentar neste lUoq^ ^bq^nercial prosperidade e os mais solidos

^ maior

dito, assim não acontecendo por

que dirigindo companhias de

daquelles

a comprehensão dos grandes intq

tem

dem particular e ordem geral

confiados.

^

A direcção da Associação de o

de Seguros, poderá informar das dimcuXZ e óbices de toda a casta, que tem encontrado no seu caminho para cumprimento da sua missão, e entretanto esse organismo estava talhado á grandes fins, Be as companhias o quizessem ajudar.


JORNAL DE SEGUROS

UIVIA ESTR AINiM A

JORNAL DE SEGUROS

ECONOIVIIA

A "SUL AMÉRICA"

Não quizeram reformar o seguro e soffreram grandes prejuízos Nunca é de mais insistir na grande e in

adiável necessidade do seguro. Nós, aqui nestas columnas, temos

batido

constantemente

nesta

tecla, procurando tanto quanto possível concor

tia na officina, onde estavam em deposito cerca de 10 automóveis particulares, o fogo se propagou rapidamente, ganhando com celeridade

todo o barracão

da

officina, que

dentro

em

rer para que se arraigue entre nós esse habito

pouco não era mais que um montão de cinzas.

de providencia de reaes e inilludiveis vantagens.

Os proprietários soffreram graves prejuizos, de vido á imprevidente medida econômica que re solveram adoptar quando em novembro pp. dei xaram de reformar os seus seguros, que julga

Infelizmente, porém, vemos freqüentemente que ainda bem longe estamos de ter uma satis fatória educação a respeito, sendo escandalosa mente restricto o numero de propriedades que

gosam dos proventos de tão sábia medida.

vam desnecessários, por não considerarem peri

Nas universidades e nas faculdades de di

reito, onde está o programma em que se verse

ma de seu capital, conforme a resolução da as-

com a precisa clareza e extensão este caso dos

sembléa geral de 9 de outubro de 1922, sendo

seguros, tanto de vida como contra incêndio e

agora este capital de 1.000:000?000 (mil cou tos) realizados, havendo o augmento sabido dos fundos de reserva pela importância de 250 con

outros riscos?

tos, e entrando em dinheiro accionista a parte

da Prefeitura, a Academia de Commercio e o

restante.

Instituto Commercial, e seria de todo o ponto

A "Sul América" vai com a sua producção

gosa a sua Industria.

No Rio taive^z que somente a quinta parte

Esta nossa mais importante companhia de seguros de vida vem de elevar ao dobro a som-

dos valores esteja no seguro. E' dolorosa essa

Bem caro -pagaram esses curiosos economis tas a estranha praxe que queriam implantar no

prova de nossa imprevidencia, que infelizmente

prospero Estado do sul.

muito aiigmentada este anno sobre os annos an

teriores, segundo as circulares distribuidas pelo seu corpo de agentes, cabendo o primado da producção em março ao sr. coronel Jorge L, Flavio, de Bello Horizonte.

Nesta capital existem tres escolas de ensi no commerclal, a Escola de Aperfeiçoamento,

natural que ahi houvessem cadeiras onde se preparassem gerações de seguradores e segura dos, scientes e conscientes do que fôsse e va lesse o seguro, espalhando-se desfarte a vulga

rização de tão util conhecimento.

se generaliza por todo o Brasil. Um exemplo disso é o que se patenteou em 14 de abril pp.,

amarga, E é com pezar

em S. Paulo, onde occorreu um violento incên

como esse, embora

robustecer a

Agora no 1° semestre distribuirá a compa

dio, na garage e officina mecanica installada em

nossa campanha em prol da disseminação do se

nhia entre os seus agentes 35 diversos prêmios

á opulenta "Sul-America" como a outras segu radoras de menor tomo, falha inteiramente o

um barracão de zinco, construído nos fundos do

guro.

constantes de catalogo que está sendo distribnido por entre os agentes a quem aproveita.

sexto sentido de seguradores, pois que se este

Esta propaganda é util aos interesses par

riam unido e cotizado para subsidiarem os reda-

A

lição da

experiência é sempre que

dura

e

registramos casos

venham elles

prédio da rua Conselheiro Nebias n. 21, de pro

Oxalá se convençam os que nos lêm da gran

priedade da firma Màio, Brandão, Santos & Cia O estabelecimento não estava no seguro, e devido

de necessidade *do seguro e que lhes bastem os nossos conselhos e. a dolorosa experiência... dos

á grande quantidade de oleo e gazolina que exis

outros.

DA

ctores que escrevessem e os professores que lee-

Juente inócua para a disseminação da idéa e das

cionassem esta interessante matéria dos segu

capaz de habilltar-se um dia á effectuação de

A O Efl N C I A., O E R A U D A

um contrato de seguro de vida. Onde está no jornalismo do paiz o jornal

1^1

I«.l«l:7fi7$«ll 112.442tSnOSOOO 1.711:000$000

A industria de seguros em geral continuará

"dos seguros, habituando o povo, não a julgar dos recursos de determinada companhia, mas a

aqui, emquanto as companhias vizarem apenas as próprias clientellas, deixando á margem o

comprehender e a julgar com sympathia esta

grande cliente que é o povo, e portanto conti

especialidade que premuna o indivíduo da ruina e da miséria, na sua pessoa e na sua família?

nuarão falhando á sua missão.

e fluviaes, roobo, etc.

Tel.: NORTE 6890 — MARISTEI.LA

JlUA MARECHAL PLORIANO, 335 — sob. _ „,o de janeiro Gerente da sub-agencla, J. Nujies da Rocha

t

ACCBITAM-SE AGENTES — DÃO-SE EXPLICAÇÕES

E é tempo que se está perdendo!

II Itella" íiDUUfa ama

Acha-se entre nós e deu-nos a honra de

o crescente progresso que vem coroando os

sua visita este distincto cavalheiro, pertencente no commercio grado da Bahia, e ali director da

esforços doa srs. Oscar Rudge e Leonidas Garcia Rosa. abalizados directores da compauhia de se-r guros marítimos e terrestres "Stella", acaba de

fe de familia amantissimo.

se evidenciar mais uma vez pela creação da sua succjirsal, confortável e accesaivelmente instal lada á rua Buenos Ayres, 41, i" andar. Não se poderia desejar melhor ponto do que esse para quantos buscam a "Stella", nu

Em companhia do sr. Souza Teixeira veiu também seu genro, o sr. José de Azevedo Costa,

mero já considerável e que tende a subir ver tiginosamente, agora que ella, correspondendo

da casa Cappeli, da Bahia; e a um e outro apresntamos as nossas boas vindas, desejando-lhes

a inilludiveis preferencias, vem de inaugurar^

todas as facilidades e todo o bem estar, em que

commercial os eseriptorlos da sua primeira

é abundante esta grande capital.

agencia. . .

procura de melhoras iiara

pessoa enferma de sua exma. família, e sincera

mente desejamos que estas melhoras se verifi quem, satisfazendo o seu coração de pae e che

PAGAMIOiVTOS DE SINISTROS A DlNHElllO A' VISTA

Kffeetiiíi sesuros contra riscos de Incêndio, transportes em estradas de ferro, iiinrittmos

vários de seguros reaes.

sendo por longo tempo ainda o que tem sido até

Veiu s. s. em

.Autorizfída o.fiitu;< iotícir por D4>cr4-io N" 1529 de 30 de Maio.de. Í8IÍÍ. Capltíil e reserras cm 1033 Sinistros pniros até 1922 Voniis a sesurados. 7" nimo gratuito até 1022

ter, tanto o ramo de seguros pessoaes como os

creva sobre esta mataria interessante e nova

companhia "Alllança da Bahia".

DE SEGURÓS MARlfMlaí^

ros, creando a ambiencia precisa ao grande des envolvimento que no meio das massas precisa

<^6 alguma circulação em que um technico es

José Maria Souza Teixeira

IS]

sexto sentido existisse, de muito todas se te

ticulares da empreza interessada, mas é inteiraVantagens do seguro de vida por entre o povo

SCIB-AOENOI A

Mas porque nada disto existe? Respondemos que nada existe porque tanto

num

excellente e procurado trecho do centro

.


JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

Associação ios Eiprogados ei Seguros no Brasil

UMA COASÜLTA

Foi solemnemente empossada a nova directoria

assignante enviou-nos a seguinte

inutilizou por completo 1.000 sacos de sal —^

a uGSsa

é avaria particular;

Um nos^^

opinião a respeito, a

these, pediu'^''jio proxímo numero, com o maior

qual daremo^ prazer:

"1." CASO

Seguradora

não liquve protesto de avaria grossa, mas

zou-se no dia 29 do raez findo a sessão sòlemne

1® secretario — Aseanio de Paiva.

para posse da nova directoria eleita pára gerir

2° secretario — Edmilson de Oliveira.

os destinos da novel sociedade, no exercicio de 1923-1924, e commemoraçâo do primeiro anni-

3° secretario —

rado o valor dos 1.000 sacos, porque a perda total foi occasionado por elemento estranho e

de Mossord^a P. Alegre por

Riscos — Viaí

não por vicio intrínseco. São estas "as minhas opiniões.

ffldos — 2.0.000 sacos de sal.

Effeitos seguf^

^ ^

,

j «eguro — Perda total e avaria grosCondiçoes do sa, livre de avaria parti cular.

Durante ^ viagem manifestou-se fogo a bor do" dos 20 OOO sacos 1.000 foram consumidos

pelo fogo" pov 3.cto deliberativo da tripulação

relles Coelho.

houve perda total dos 1.000 sacos, ex-vi do ci tado art.® 781., . A segurada é obrigada a pagar ao segu

Segurados'^ F. F. ^ Cia- X.

Vice-presidente — Antonlo César de Mei-

Na séde do Centro Industrial do Brasil, a

avenida Rio Branco, gentilmente cedida, reali

versario da sua fundação. •

minha.

Presente grande numero de associados con

vocados em assembléa geral foi indicado e acei

2.® thesoureiro — Joaquim Ferreira Primo.

to entre applausos geraes o sr. Ascendino Caeta

Usou então da palavra o novo presidente, sr. Souza Dantas Filho, que agradecendo a dis-

uma

no Martins para presidir os trabalhos, o qual

companhia realiza um seguro "a perda total e

convidou para secretários os srs. Adriano Octavio

tlncçâo de que tinha sido alvo prometteu tudO

avaria grossa sómente", é na presumpção de

Zander e H. A. Lowndes.

fazer pela prosperidade da novel instituição que

que qualquer prejuízo que affecte parte do car

Lida e approvada a acta da sessão anterior, 0 sr. Ascendino Martins pronunciou um breve

lhe estava confiada.

Outros, porém, opinam que quando

regamento seja computado como — "avaria par ticular" — não dando logar portanto a iiidemuização.

discurso em que enalteceu os esforços da dire ctoria, cujo mandato findára, fazendo votos pa-

extinguíu-se o incêndio e em virtude dessa pro

Ainda sobre a interpretação do art.® 781 do

Ta-que a nova direcção, onde permanecem alguns

videncia foram totalmente molbados e inutili

Cod- Commercial sobre perda total, o dr. Numa

1 excellentes elementos da passada, continue a

zados pela agua 10.000 sacos. Caso, portanto, typico da avaria grossa.

do Valle no seu livro" "Avarias Marítimas'', a

, fazer prosperar a utll instituição.

paginas 37, 38 e 40 faz diversos conrmentarios_

Encarece então a necessidade em que se

® repartição do pro

aos arts. 753, n.® III, 759, 777 e 781 e da sua

encontram os empregados em seguros no Bra

cesso da avaria grossa, os 1.000 sacos consumi

leitura não se chega a uma conclusão, pelo me nos eu, se para ser considerada perda total é ne

Para a

dos pelo fogo são considerados — avaria parti cular, porque foi nm damno occasionado por fortuna de mar, antes da deliberação; mas o Jacto é que para o effeito do contrato de se guro (perda total, e avaria grossa) houve per da total dos 1-000 sacos (art-° 781 combinado còm o n." III do art.o 753 do Cod.® Commercial); logo a seguradora é obrigada a pagar ao segu

zer da Associação uma força viva, capaz de rea

mente sentida e que a totalidade dos empregados em seguros não se encontrasse presente á s.olemnidade.

Bem sabe que vários e difflcies de conse

guir são os fins a que se propõe a Associação. Por isso mesmo é que conta com a cooperação

lizar todos os altos, inilludlveis e inadiáveis fins

de todos os seus collegas e espera.encontrar em

na sua totalidade (no caso em apreço 20.000

■a que se propõe.

todos a mesma excellente disposição em que se encontra de tudo fazer pelo brilho e progresso

sacos) ou se parcialmente com relação ao todo, porém

total quanto a volume ou volumes.

.

Depois de salientar a necessidade da união

<3ô todos os seus collegas, necessidade infeliz

Para evitar questões, eu de ha multo faço'

mente ainda não bem appreendida, o sr. Ascen-

os meus seguros com a condição: "Perda total

<lino Caetano Martins declara que vae dar.pos

do carregamento ou perda total por submersâo"

se aos novos directores.

rado os 1.000 sacos devorados pelo fogo, porque

e ainda lia tempos de carneiros vivos no convez

— "a perda total do carregamento por afunda mento do vapor conductor'", porque se um car

Durante a viagem o navio fez agiia, e esta

sil de congregarem os maiores esforços para fa

Secundando o que havia, dito ò sr. A. Mar tins, lastimou também que a necessidade duma associação de classe não estivesse ainda plena

cessário que a carga segurada esteja perdida

foi uma perda total. 2." CASO

Annibal C. Silva.

1® thesoureiro — Nelson de Moura Ca

neiro se lembrasse de pular para dentro dagua

Entre

geraes

da Associação dos Empregados em Seguros no Brasil. ^ : Encerrados então os trabalhos

da assem

bléa passou-se a ura outra sala onde foi servida

applausos

foi

empossada

a

Mova directoria, que está assim constituida: Presidente — Francisco de Souza Dantas ! Filho.

uma lauta mesa de doces, mantendo-se os prç-

sentès efn cordial palestra, gentilmente obséquiados pelos membros da directoria, prodlgos

em innumeras attenções.

os outros todos seguiam-lhe o exemplo."

TELEPHONE

I Capital subscripto;

Capital realizado

$ 3.000:000.00 c II

$ 900:000.00 c/i.

Autorizada a funccíonar pelo Decreto n- 14.9^5 delSijg Agcetode 19' Séde: BUEMOS AIreS

DEPARTAMENTO Qq bRASIL

^legr. umui

2196

deJaneírolÊ^. c/aj^ mm

Ressgoros ds fijgo, marítimos e ferro viários 0 ca o Ga Capital realizado no Brasil R?. 830:000$00D

It. da múm D! i sala dos RJO fondosOE — TelepliQite liorte im — -JANeipjQ

NORTE

ostaDEfOGQlHARITlHO AHODlCAUWaS

(

LiOUlD&COeSIHHEi)l&T&SAO)NHeiRO m DE5COIIIO eapital realizado — Rs. 1.200í000$000

:'l . .

êde paniGuiar

ligando depeodenclas)


10

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

O incêndio do Quarteirão da Doca, em

11

"Formulários Jacintho"

Porto Alegre Dos PROTESTOS JUDICIAES KM GERAL E DAS iNTERPELLAçÕES, pelo (U'. Joõo Gonçalfos

I^i-ejiiizos pagos 3.989:742S880

ão Couto — Jacmtho Ribeiro dos Santos, Organisado pelo Comitê Mixto Rio Grandense, da Associação de Companhias de Se

w

guros, e enviado pelo nosso amigo e assignante

Grande ê o numero de obras que grangearam

sr. Paulo Sivonino, recebemos as seguintes in

ao dr. João Gonçalves do Conto o justo renome de

formações sobre o formidável incêndio occori-

abalisado jurlsconsulto.

do em Porto Alegre, no bairro cpmmercial co

Elias estão, em grande parte, enriquecendo

nhecido por Quarteirão da Doca, em 23 de

esse .magnífico manancial de promptuarios com

maio findo.

que o incansável editor Jaeintho Ribeiro cios San

Os estabelecimentos e prédios sacrificados

reito brasileiro: — os Formulários Jocfn/7i.o.

ponsabilidade, pertenciam

Não ha, no fôro, qnem desconheça Das Appelloções, Vista, Cobrança e Restauração ãe Autos,

aos srs. Frederico

Arnaldo Smith & C., Somando & Brandão, En-

Capital

1.000:000$000

Reaíisado 500:000$000 Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$000

graclo J. Silva, Adolfo Dôrken, Dias & Valente,

hitação, Processo Executivo Fisçal, Das Habilita-

rique Marquardt, Brandão & Irmãos,, Carlos

ções e muitos outros que de mais seria citar.

Grahl, Bertholdo & Kern, Luiz Strugel & C., Alberto Raabe, Seceo & C., Companhia AllianÇa do Sul, Hanpt & C., A. M. Laporta, Edm.

Ureher & C., H. Theo Mijller e D. A. Watarlich, ao todo 23 segurados, com 84 Indemnisações na

Succursal: RUA BUENOS AIRES, 41 — 1.® andar — Tolcphonc Norto 8

RIO de: janeiro Directores:

Oscar RUDGE Xicónxdas GARCIA OonselHo F^iscal:

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias

Euclydes do Nascimento Rocha Agentes em todos os Estados e príncipaes cidades

/Jtrtsdo, Denuircação e Tapumes, Letras ãe Camhio c Fofas Promissórias, Do Vsofructo, uso e ha-

Gil & Irmão, Waldemar de Oliveira Reis, Hen

H- Theo Mõller e Viuva Germano "Wahrlich,

Séde: Rua Silva Jardim, 16

tos tanto tem concorrido para popularizar o di

e em que as companhias de seguros tinham res

Mentz & C., Anna Ávila Moreira de Oliveira,

Companhia dê Seguros Marítimos e Terrestres

editor ~ 1023.

Importância de 3.989:74aí880.

assuinptos.

Da facilidade e interesse com que se os leem

ê prova a grande procura e im edições jíl esgo tadas de ínuumeros volumes da extensa série.

As companhia attingldas pelo sinistro foram as seguintes, devoiido notar-se que foram

também sacrificados valores avultadqs que es

tavam sem seguro:

Dos profcstos judiciocs cm geral c das intcr-

pellações, ê, pois, um livro que dispensaria maiores elogios.

Aos competentes ou' estudiosos do assuinpto,

Albingia

160:209$580

Alliança da Bahia

389:700$000

Alllance Anglo Sul Americana Brasileira Çommercial Union

307:000$000 75:750?000 ? 250:000$000

Cõmmercial do Pará Guardian Home Indemnisadora Interesse Publico

$ 432:413$300 190:000$000 46:375$000 85:000$000

Internacional

140:000$000

Italo-Braslleira

O que ha de interessante no conjunto desses

formulários 6 a linguagem clara, simples e com ci.<a em que a arida scieucia do direito é posta ao alcance de todos,, leigos ou refractarios a esses

?

Lloyd Industrial Lloyd Sul Americano

55:000?000 100:000$000

London Assurance Mannhein

50;000f000 50:000$000

porque o nome de seu autor ê por demais conhe

cido, sendo ainda a sua inclusão na série dos

Formulários Jaeintho mais uma garantia do seu valor.

Aos curiosos, aos consultantes ãviijsos, elle sé impõe pela proficiência com que estfi exposta a matéria, facilitando sobremodo as consultas e mais

pela clareza e concisão da linguagem copi que todos os themas são ti-atados.

E', pois, um livro util a todos pebrs lthpimeras

qualidades com que foi confeccionado, e teiü que se extremaram o autor e o editor.

SSgSSS8gSSSSgSSg8SSSSS8!SS8gSSSS£SSS8SSS2SgSgSSgSSSSSS8S2SSáí2S2SS?t Prussiana 7Q:000?000 Rio Grandense Royal Exchange

100:000$000 265:620$000

95:000$000 24:850$000

Minerva

10:000$000

Sagres Sul Brasil

Motor Union Phenix

150:000$000 86:880$000

Uaiâo Urania

Phenix Pernambucana Porto Alegrense

40:000$000 29:820$000

Varegistas

Portugal e Ultramar

1O0:OOO$OOO

662:125?000 %

*

Tot&l

125:000|000. •

3.989:742$880


1 13

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

12

■; í

O Supremo Tribunal Federal decide uma antiga questão de seguro

f

I "UMA

[

C03IPANHIA

O Corpo de Bombeiros forneceu-nos a se

guinte discriminaçãç dos soccorros que pres

tou, durante o mez findo, nesta capital. Incêndios pequenos

3

"

Insignificantes

"

em automóveis

SEGUROS

3

1

I

Locaes eòi..^que foram prestados: Estabelecimentos commerciaes ...

CAPITAL iSQ Fnndo de reserva e lucros sit.s-

vs

500:0009000 ^ 200:0009000

Opera em Seguros Terrestres em prédios, ¥

fez

inserir

em

vários

í

Tribunal l^ederal, numa acção de seguros, mo panhia "Alliança da Bahia". E' prematuro o contentamento dessa gente.

¥ restres. Em Seguros Marítimos sobre vapores, na

Tendo a companhia vencido em 1" instância

vios á vela e outras embarcações, mercado rias embarcadas, etc.

e tendo os autos vindo de lá arrazoados, natu

transito

e

outros

riscos

p

de qualquer natureza, recebimentos de alu

I I

prescripta.

missão,

$

EDIFÍCIO PROPRIO

¥

TELEPHONE NORTE, 1922

2

Curto-circuito

3

Ignorados

10

Directores

$

Scbastl:lo José de Oliveira.

João Jorge Gaio Júnior,

Manoel Joaquim CêrtIueIra.

$

U V ¥ «js

¥

20

147 declara que as acções de seguro marítimo prescrevem no

éo

DE RISCOS OEIHGEHOIO

5^

i iu lonetiiai oos vir Oorrtpsrtlnia ds Seguros

fim

de

um

anuo

e

no

art.

45 3

FUIVDADA EM 1887

distribuído por entre as companhias de seguros,

nití de Janeiro —BRASIL

Cupítnf realizado

1.000jOOO?000

Fundo de Reaerrn, Lracroa suspenaos e Reservn de lei....

1.410:4079203 SS

Ueitoslto no Theaoiiro Federal.

200:0009000 §•

Slni.slros pag:os desde a suo

So

fundação Ujvidendns distribuidor aos ac-

9.504:0829990 §S

cloBlstas desde

ss o*

Opera em SEGUROS TERRESTRES de riscos terrestres.

®

embarcaBõea e

embarcadas, fretes

Aceita procufkçao para administrar bens

de qualquer natur.vza, inclusive cobranças de

juros de apol ces c outros títulos de íenda mediante módica cotnmissào.

«"ua,

, Endereço '^legrapbico: "VAREGIgTAS" — Caixa,do Curreio n

1 039

.Vorle 8G2 — Codigo "Ribeiro".

li li 13

Tpíp^iT^.

Pl^one-

Dlrectoria: J. L. Gomes B. Assumiu-ao —

Nov^nee

direito — é sempre nova — e pôde ser allegada em todas, as phases do pleito. A decisão, que tanto exalta o notável cau

bargos.

B' prudente esperar o julgamento dos em

Ora, esta acção esteve parada de Julho de

Não attrlbui aos advogados citados no seu artigo, nenhum descuido na defesa da sua con

stituinte;

apenas disse que por terem vencido

np mérito da causa, naturalmente por isso, não

discutida perpetuação das acções eiveis, ante

allegaram a prescripçâo, "na segunda instân cia", e tanto quanto a memória me pôde ser fiel

riores ao Cod. Civ.

o affirmo.

remos dizer sobre o mérito da causa.

A victoria de José Chamié pôde não valer

A' seguradora, que teve motivos para re cusar a indemnizaçào, não se pôde censurar por invocar uma disposição expressa de lei em de fesa de seu patrimônio.

afinal um vintém furado.

O mais são palavras.

para seguros contra incêndio, — de autoria dos

Advogado.

Agora, só nos autos..

srs. Humberto Taborda, Carlos Metz e Octavío

Rio de Janeiro, 5 de Julho de 1923".

Abelio de

Cabvaltio.

Advogado.

Ainda sobre esta questão publicou o dr. Abí

Rio de Janeiro. 7 de Junho de 1923."

lio de Carvalho o seguinte:

commercio de seguros.

Quando

tal

escrevemos

ignorávamos

que

dentro da Associação de Companhias de Segu ros

nma commlssão existia onde se elaborava

uma tabella para esses prêmios, composta dos srs. dr. João Pereira do Couto Ferraz Júnior, Carí Metz, Gastão da Cruz Ferreira e Hum

res^^navlos^?"^?® MARÍTIMOS èobre vapo-

11% asX m

julgados,

mais de um anno.

— Disposições sobre riscos e tabella de prêmios

Ferreira Noval, — sobre esse trabalho dando a nossa opinião e achando-o capaz de satisfazer p

alguns

gidas pelo Cod. Comm.

Abílio de Carvalho.

1.075:0008000 õS

jireaioa. estabelecimentos. Cabricas, officinas, S* moveis de residência particular, mercadorias em transito pelas estradas de f^ro e outros

S^navlo! etc

segundo

•o

n sua fun>

daçao

dava,

Ultimo termo que se praticar no feito.

Não tendo presentes os autos, nada pode

casiâo de referir-nos a um trabalho que existe

Séde; RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37

se

sídico, não é definitiva.

quanto 88 trata de uma acção commercial, para u qual ha lei expressa, não'cabendo no caso a

Em nosso jornal de Maio findo tivemos oc-

nas acções eiveis — nunca nas commerciaes, re

^Iz que a prescripçâo interrompida pela citação judicial principia a correr de novo da data do

A prescripçâo é um facto inilludivel, por

tf^:!2!'^*0*'2*<3SO»3»0«0«0«0«0«0«i:<»0»0»0«0»0»0»3»0»0»0«0»0»C»0»S»0«0»:»4 gá>0*0>0«0*0t0»0*0»0»0»0*0«0*0«0«0»0«3*0»a»0i0*0»0*0*0«0«0«0«0«0»cr9*

A perpetuação da acção pela "lits contes tação"

A prescripçâo — como toda a matéria de

1911 a Janeiro de 1918.

Somma

Comm., art. ,453!)

gundo julgamento, terá de decidir. O caso é regido pelo Cod. Com. que no art.

20

2 3

■á

A prescripçâo resulta da inacção da parte. Assim, a acção de seguro "parada em car

A acção de que se trata esteve parada por

E' esta a preliminar que o Tribunal, em se

87, Rua da Quitanda, 87

ção extraordinária das acções conclusas ou á espera de julgamento — não prescreverem.

tório" por mais de um anno prescreve. (Codigò

ter

em

do contrario não viria com aquella argumenta

vida por José Chamié, do Pará, contra a com

gueis de prédios, juros de apólices e outros titules de renda, mediante módica com-

Causas dos sinistros:

'.

interessado

jornaes noticias publicadas no domingo sobre o julgamento da vespera, proferido pelo Supremo

2 3 1

Explosões Fuligem em chaminés

O illustre dr. Ananias Serpa não leu com

ralmente por isto, o advogado delia não alleeou a prGseripção da acção que está de facto

Em automóveis Diversos

"Alliança da Babia^'

Aceita procuração para administrar bens

7

Imprudência ou descuido

Chainié

Algum

É

¥ estabelecimentos commerciaes, moveis, mer cadorias

"ABELHA QUESTÃO DECIDIDA PELO SUPRE-

MO TRIBUNAL FÍEDERAL

7

Residências particulares

Somma

DECIDIDA PELO

attenção o que escrevi no "Jornal" de 6, pois

843:0009000 M

pcnsos

Prédios occupados pelo governo, sociedaaes,

etc

José

MARÍTIMOS

FUNDADA EM 1894

n íS».

*

'

DEMANDA

E TERRESTRES

$ Deposito no Tliesouro Federal.

Desabamentos . Somma

DE

VELH.A

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

¥

$

— Asostlnho Teixeira

SgSKg8SSSSÍga2KS!SS!2SL'S!2Km8SSSaS8.^gS2gíS°^SS£S8SsI

berto Taborda, informando-se-nos que os traba

Receita em 1922

lhos desta commlssão estão mi^ito adiantados,

Sinistros pagos em 1922, menos reseguros

550;289$816

Activo, total do balanço 1922

98l:988$208

estando para breve a apparição dessa Tabella, que se destina á approvação e adoptação por todas as companhias societárias. Em boa hora venha a tabella que nos guie a todos neste "mare-magnum" que é p npssp mercado para prêmios de seguros.

1-507:836$ 180 I Alberto Sestiní

DireCÇãO - Ernesto Ferreira

i Seraphim Fernandes Clare Júnior

TEL. N0RTE 2589

Endereço Telegr. "iNOEMNISHOORa"

Ru3 cl3 Quit3ncÍ3, IS6

Rio de -Jsneiro

Agencia 5. Paulo, — Joaquim C. Azevedo, — 15 de Novembro. 4]


JORNAL DE SEGUROS 15

JORNAL DE SEGUROS

INSPECTORIA DE SEGUROS

Companhia Alliança da Bahia, DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E ELUVIAES

G.s iioriiK p/(Zíio.s (• fiihcllas de sdiuros d» "Vera

SEDE Níl BAHm

DIRECTORES (- Souza Tei?(eira José "Rodrigues Pedreira, José Maria e Bernardino Vicente d'Araujo 6om ÍS16 agencias e sub«-agencias em todos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, noè Es^

tados Unidos e na Europa Capital realizado e reservas

16.161:767$611

200:000$000

Deposito no Thesouro Federal

Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruçuay", em Montevidéo

70:124$000

instruir as companhias quanto ãs formalidades concernentes ao registro, tendo a Secção Adminis

Cni.:"

trativa se manifestado no sentido de que tties for-

Aos srs. clirectores da companhia de se guros "Vera Cruz" o sr, inspector geral de se guros, interino, enviou o seguinte officio: "Communico-vos que o exmo. sr. ministro

da Fazenda, por despacho de 21 de março ul timo, resolveu approvar os planos e tabellas de seguros de vida que acompanharam vosso re querimento de 20 de fevereiro do corrente anno

com as seguintes alterações:

nialidades deviam consistir em ser os livros eh-

c.ailernadüs, nmnei*ados seUados, e rubricados èm todas as suas folhas.

Quando pulilicado no Diário Offic-ial de 4 de n()veml)ro de 1920 o projecto do Regulamento

das Companhias de Seguros, pelo art. 10, n. 6, estava prescripto que tacs livros de registro de viam ser sellados e rubricados nos termos do Co-

digo Commercial; o decreto n. 14.593, citado, pas

1.", p plano ou risco máximo não po derá exceder a 10 % das reservas, pendendo,

formalidades

sou a exigii- que o.s livros sejam revestidos das intrínsecas

e

extriusecas, porém

Receita em 1922

10.293:7511598

porém, com a evolução das mesmas ser alterada

sem se referir ao Codigo C'ouimerciai (art. 13),

Sinistros pagos em 1922

5.578:4371075 2.360:0991156

a percentagem; 2.", os valores das garantias devem ser remettidos a esta inspectoria dentro de seis mezes.

ciimo entretanto, constava da publicação allndida

Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros effectuados em 1922.

1.718.121:518$248

Esta companhia, em caso de rscoostrncção on concertos por sna conta, de prédio sinistrado, se obriga á indemnisagão do res pectivo alaguei integral pelo tempo empregado nas obras

3- — De 6 em 6 annos, é gratuito o anno seguinte (7° anno) dos segufos-terrestres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuízo.

Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363S380

a contar da data da approvação destes planos, ficando a companhia desde já obrigada a não emittir uma só apólice sem contar os valores das referidas garantias para um período mínimo

de vinte annos; 3.", as condições geraes do seguro a que se

do projecto.

Parece assim, por se tratar de livros que só interes.sem

á fiscalização de seguros, que, além

dos termos de abertura e de encerramento, da nu

meração das folhas e do sello, devem ser rubri cadas todas as suas folhas pelos funccionarios

encarregados de

examinar' e de

authentical-os

refere o art. 56 do regulamento que baixou

como lhes incumbiu o ii. 4, do art. 80, do de creto de 1920, citado, e a exemplo do que é pra

com o decreto n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, elevem ser impressas no verso da pro

ticado com relação a outros livros especiaes que os estabelecimentos commerciaes ou industriaes

posta ou em papel separado aunexo á mesma,

A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros

sãu otirigados a ter por força dos respectivos re

devendo, neste caso, a proposta conter a de

gulamentos.

maritimòs e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos,

claração, por parte do segurado, do recebimento

Não julgando que o simples "Visto", na ul

terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

da,s ooiuliçõe.s gerae-s impressas em separado e de

tima folha seja sufficleiite para revestir todas as

que as mesmas ficam em seu poder."

demais folhas de cada livro da conveniente au

thenticidade venho, de aceórdo com o u. 6, do

Movinieiito total da [ompaolila "lllllaota da Sadia" desde 1870 até 3t de Dezeieiiro de 1922

O rcí/intro (lerol das apólices ãc sepitros

art. 77. solicitar de v. ex. qiíe séja resolvido se

deve ser considerado como sati.sfatorio o "Visto" .sómente na ultima follm, colno tem sido ohser-

Prêmios terrestres

34.122:000?000

Prêmios marítimos

41.511:000$000

foi dirigido o seguinte officio pelo sr. inspector

vadO'até' agora, ou se deveui ser todas rubrica

Salvados

6.750:500$000

geral de seguros, interino:

das por fisoaes ou .se por outros--funeciunarlos

Receita bruta

91.470:750?000

Sinistros terrestres

20.972:500?000

Sinistros marítimos

33.939:000$000 6.860:000?000

Dividendos

Ao sr. ministro da Fazenda, dr. Sampaio Vidnl,

"Dispondo o art. 11 do decreto n. 14.003, de

Junto os referidos processos ns. 21 U e 10 B,

apólices lie seguros, em vigor, que "deverão man

iiOH quaos se oncontriiin «is iwrecevGS o despachos

ter ns couipaiitila.s imcioiaies e esl rnngeiriis, con

aUudidos, para melhores esclarecimentos do ns-

ter.!. em um ou mais Urros rercstidos das forpia-

snmptü. rogando sua devolução opportuiiameutGi

Bônus aos accionistas

1.400:0001000

lldadcs lepacs intrínsecas e cMrinsecas", o.s dados

7.» anno gratuito aos segurados

1.953:400?000

determinados pelos nrts. 11 e 12 e como algumas

Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro : flUEHIDfl RIO BRAHCO, 11? I

Andar,-- salas Qa 12-do edifício do «Jornal do Commercio>

TELEPHONE NORTd

3883

TELEPHONE DO GERENTE N. 4032

Esta agencia aceita seguros marítimos e terrestres em condições vantajosas para os segurados nesta Cai>ital e em todos os Estados do Brasil.

Os sinistros são pagos nas agencias em gue os seguros tiverem sido effectuados

conipauliias, pouco depois de expedido o referido deeretü con.sultassein esta inspectoria sobre a jiuthenticidiule dos livros resolveu o sr. inspector

nieiite.

Prevaleço-me

effectlvo que para tal authenticidade se verifi

-4- "Anijlo defender

com a data, o numero de folhas e o nome do fiscal.

Entre as consultas feitas se encontram as de

22 8 2õ

de fevereiro

de 1021

das companhias

do ensejo para

apresentar a

V. ex. minhas re.speilosiis e cordiaes saudações".

car bastava na ultima folha um simples "Visto"

t^iil

Americana"

convidada

a

se

Aos srs. directores cia companhia de seguros "Anglo ,Sul-Americanu" o sr. Inspector geral de seguros, interino, enviou o seguinte officio:

"União Commerclal dos Varegistas e "Bn>sil",

"Notifico-vos a no prazo de quinze dias, con

protocollados sob ns. 21 U e 10 B, respectiva

tados de.sta data, apresentar vossa defesa solu*e

mente.

"a denuncia relativa a Infracção por eSsa com^-

Ouvido um dos ftsoaes de seguros a respeito

Gerente: ALEXANDRE GROSS

desta inspectoria, além do sello do livro.

31 de dezemliro do 1020, que o registfo gerai das

dessas consultas, O])inou que, na fónna do art. 77, do decreto citado, competia ao sr. inspector

hhia dos afts. 14 e 17, iio regulamento u. 14. Do referido processo vos será çlada vista neSta inspectoria".


16

JORNAL DE SEGUROS JORNAU DE SEGUROS

17

REGULAMENTO

S8

COFRES BERTA

PARA.

exploração e fiscalização da industria de seguros no Brasil $88 (o# )*o

Não é simples reclame — é facto provado quando

decreto N. 14593 — DE 31 DE DEZEMBRO

fom

88

DE 1920

)*0 (o« /•o

85

fabricaníe

Appi-ova o novo regulamento para o serviço de liscaJização das companhias de segiu-os nacionaes e estrangeiras

Alberto Bins

O

declara,

mesmo garante, que são os melhores

Estados

com outras autorizadas ou não a funccionar na

Unidos do Brasil, usando da autorização contida

88

no n. IV, do art. 68, da lei n. 3.991, de 5 de ja

Republica, reduzir ou augmentar o capital so cial, mudar a sua forma organica, nem alterar

Porto

Resolve approvar o novo regulamento para Q serviço de fiscalização das companhias de se guros nacionaes e estrangeiras, que a este acom

88 88 88

panha e vae assignado pelo ministro de Estado

85

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1920,

Epitacio Pessoa.

S8

generes.

de seguros no Brasil

Ficam igualmente dependentes de

unir 8 capitalizar em commum as economias de

seus associados ou adherentes, embora sem to mar para com os mesmos obrigações determi nadas' e positivas.

Dlspnslções coniniunK

cofres construídos no Norte do Paiz falharam — o seu conteúdo foi encontrado totalmente queimado, reduzido a cinzas — como podem attestar as autoridades policiaes,

Art. 1.°

As sociedades, ou companhias de

seguros, que tenham de funcciouar no Districto Federal, ou em mais de um Estado, ou em ter ritórios não constituídos em Estados, não se po derão formar na Republica sem prévia autori

zação do Governo Federal. (Codigo Civil, art.

r

i? »

Art. 5.°

autorização, e sujeitas ao presente regulamento, as sociedades nacionaes ou estrangeiras que, sob

qualquer denominação, tenham por objecto re CAPITULO I

que procederam á abertura de todos os cofres que se §3

geiras, que, sob qualquer fôrma ou denomina

directa ou indirectamente causados a cousas ou

TITULO I

resistiram ao pavoroso incêndio, salvando a seus pro prietários livros, documentos e dinheiro — porquanto dois 8S

e ficam sujeitas á fiscalização, na forma- pre-

animaes, quer se trate de seguros sobre a vida humana, de accidentes ás pessoas, e suas coii-

§§

Das condições de funcclonamento das conipanliias

á

ou para uella terem agentes e representantes,

ção, se consagrem a qualquer especie ou ramo de seguros, quer se trate de seguros terrestres, marítimos, agrícolas, industriaes e outros que tenham por fim indemnizar perdas ou damnos,

Homero Baptista.

^88

Art. 4.° Dependem de autorização do Go verno Federal para funccionarem na Republica,

sociedades ou agremiações, nacionaes ou estran

P9° da Independência e 32° da Republica.

>88

respectivas admnistrações.

scripta por este regulamento, todas e quaesquer

dos Negocies da Fazenda.

Alegre

797 NOVE BERTÁST9T

o numero, modo de constituição e estipendio das

85

>o«

58

NOVA PROVA, o Incêndio da Doca, em_\

dos

neiro do corrente anno;

88

II struidos no Brasil.

Republica

88

)o» V*o

con-

da

Os estatutos e actas de installa-

^8 /•O

presidente

Art. 3.°

ção das companhias deverão sempre especificar os ramos de seguros qxie ellas se proponham ex plorar 6 bem assim se tomarão reseguros, não sendo permittido a nenhuma companhia, sem a competente autorização do governo, encetar a exploração de qualquer dos ramos de seguros, abandonar os que hotiver adoptado, emcarapar operações de outras companhias, nem fundir-se

achavam no incêndio.

ss

sS

catos e cooperativas profissionaes, ou quaesquer outras associações particulares sujeitas a legis lação especial, e em que os benefícios e vanta

E' licito á sociedade ou compa

gens dos associados não dependam de sorteio ou de mortalidade, taes sociedades, de confor midade com a resalva do art. 30 do decreto

nhia operar cumulativamente em seguros sobre a vida humana e de outra qualquer especie,

no regimen da^ autorização prévia e da fiscali

comtanto

zação estabelecida neste regulamento. Art. 7.° As companhias nacionaes ou es

20, § 1.°). A forma das sociedades poderá ser anonyma, mutua ou cooperativa. Art. 2.°

xl

Art. 6.° Ficam excluídos do^ regimen do presente decreto os montepios e as sociedades de beneflcenclas e soccorros mutuos, os syndi-

que

nas

sociedades

anonymas

ou

cooperativas se determine a parte do capital

n. 2.711, de 19 de dezembro de 1860, incidirão

trangeiras, preexistentes ao decreto n. 5.072,

Cuidado! Não são cofres á prova de fogo, e menos, s§ ainda, á do arrombamento: são simples caixas de folha,

destinada a cada um desses ramos, e que em todas se estabeleçam fundos distinctos e reser

aliás bem pintadas, e vendidas como cofres de segurança!!!

rem no fim do anno economico os balanços e

de dezembro de 1901, ficarão subordinadas ao regimen do presente regulamento, de conformi dade com as restrieçòes do art. 110 do titulo IIÍ.

contas de lucros e perdas correspondentes a cada um delles. Uma garantia inicial deve ser

Art. 8.° As companhias comprehendidáâ Bo art. 7.^ que desejarem operar novos segu

sÍ!5S5S5í58SSSg!S5SSÍS8S858S£S88í^8!S8SSS'£SSSS8SSS8SSsSÍS^^S8;'SS8S8SSS8^£^88^8SSSggg!^SSSSS^8S8S^^gS^^ií88g8i^88888ÍÍ

prestada para cada ramo de seguro, conforme

ros, reabrir agencias já autorizadas ou estabe lecer novas áó o poderão fazer sújeitaudo-se

vas independentes, e se faça a escripta social de forma que haja inteira separação entre as receitas e despesas de cada ramo, para se faze

as disposições legaes em vigor.

de 12 de dezembro de 1903, e que não se ha viam conformado com o decreto n. 4.270, de 10


18

préviamente á integralizaçãto do deposito de 200:000$ em dinheiro ou apólices, e a quaesquer

outras clausulas

que

o Governo

entenda

consignar no decreto de autorização. Art. 9.'* As sociedades ou companhias de seguros para que possam obter autorização de verão constituir-se, si forem anonymas, com um

capital de responsabilidade de 500:000$, pelo menos, e si forem mutuas, com um numero de

socios nunca inferior a 200, que se obriguem a realizar no acto da constituição da sociedade uma somma de 200:000$ no minimo. Art. 10. As companhias ou sociedades de seguros em geral são obrigadas: 1-".

a prestar, dentro

de 60 dias da auto

rização, sob pena de ser considerada a mesma sem effeito. uma garantia inicial de 200:000$ em dinheiro ou em apólices federaes da divida

Art.

as

extrinsecas, ou em archivo apropriado, indicações

re.

tente e encetar operações; 2.^ a fornecer á Inspectoria de Seguros, dentro dos primeiros 90 dias de cada semestre

do anno civil, um mappa estatístico dos segu ros effectuados no semestre anterior, de con formidade com o modelo annexo. e um balanbete da sua situação financeira; e no fim de

cada anno, até ao dia 30 de abril seguinte, um relaíorío circumstanciado de todas as suas ope rações, do qual constem a situação e o emprego do capital social e das reservas, inventario do activo e passivo e demonstração geral da receita e despeza, de accôrdo com os modelos também annexos. e outros que a In.sijectoria lhes enviar;

e bem assim uma cópia do parecer do respectivo conselho fiscal; a publicar O*

annualmente,

no

“Diário

Officiar’, quando tieverem a séde na Capital Fe deral, e nas folhas de maior circulação das ca pitães dos respectivos Estados, as que tiverem a séde nos Estados, até a vespera da assembléa geral ordinaria, 0 relatorio de qiie trata 0 n. 2 e a fornecer aos segurados que o solicitarem um

e.xemplar do balanço. A acta da assembléa geral ordinaria deverá ser publicada, até 30 dias após reunião

na mesma folha em que tiver sido

publicado 0 relatorio. As companhias estrangei ras publicarão no “Diário OfficiaP’ 0 balanço de suas operaçães no Brasil e a respectiva de monstração da receita e despesa; 4.”,

a conimunicar á Inspectoria de Segu

ros, dentro dos 10 dias seguintes á nomeação, os nomes dos seus directores, membros do coii. selho fiscal e agentes autorizados a celebrar

contratos; outrosim deverão communicar qual quer alteração que occorra ueese pessoal; õ.^ a enviar á Inspectoria de Seguros, com a possível antecedencia, um exemplar do

edital da convocação da assembléa geral, acomjianhado do relatorio, balanço, projecto de reforma dos estatutos, quando de tal se tratar, e de todos os documentos publicados sobre O as-

sumpto a tratar-se, e bem assim cópias das actas das assembléas geraes ordinárias e extraordiná

rias, dentro dos 10 dias seguintes áquelle em

nas

melhores

condições

possíveis

do numero e da data da apólice; do nome, firma ou denominação, e re sidência, domicilio ou séde da pessoas ou enti

especial, com

Não poderão

ser

destinados

brir deficiências de outro

Art.

16.

Serão

ao

exame

e

documentos relativos

que se

á

fusão

contrato

que

ou

encampaçao,

do

a

legalizou,

nas de fazenda, a

tornar effectiva a garantia inicial de que trata 0 art. 10, 11. 1^2.® As velaçães dos socios responsáveis pelo capital social si a sociedade fôr aiionyma. _

Sendo a transacção e£-

As companhias nacionaes ou es-

6.", a manter em dia, de modo a ser fa cultado 0 seu exame á Inspectoria de Seguros, sempre que 0 exigir, um registro geral, de ac côrdo com os arts. li e 12, das apólices em

seja causado por factos imprevisíveis, obrigará a companhia seguradora a fazer uma reducçâo

§ 2.«

nas despesas, realizar mais capital, augmentar o existente, ou suspender a emissão de novas

ou pelo fundo inicial, si fôr mutua, deverão ser

do proprio punho dos subscriptores ou de repre sentantes devidamente habilitados, e conter, além dos nomes, os domicílios,

profissões, quotas do capital ou do fundo que subscrevem e as firmas reconhecidas. As assignaturas dos impetrantes deSfyi O

vem ser reconhecidas, mencionando-se a

resi-

dencia de cada um delles.

Art

O requerimento será, depois de

inscripto sob numero de entrada no protocoUo, insciípco Inspectoria de Seguros, que sujeto ao exame verificará: 1.”.

si a companhia se acha legalniente

coiistitiP 2.

^ opportuna e conveniente a crea-

30

si 0 capital ou o fundo inicial marca

cão da sociedade e de exito provável;

do nos'estatutos é bastante para o objecto da

«snoiedade; si está convenientmente garantida sua

realização e si as épocas estabelecidas para as

entradas estão combinadas de maneira que

da Fazenda determinará 0 levantament garantia, si não julgar conveniente qiialquei

niente é proporciona as garantias indispensáveis

<

providencia de ordem administrativa.

m/a acudir ás suas obrigações; ^ 40 si 0 regimen administrativo é conve¬ ao

credito da sociedade e á regularidade dos se-

guros1 e os

CAPITUI..0 II

Di«I»o.siyões relativa.s As comi»anliIus Art. 21.

,iHCÍon»««

que As companhias 011 sociedades ● sobre se-

Ihnccionar,, requerer ao ministro da

Riterinedio da Inspectoria de Seguros,

expeça decreto de autorizaçao Cão dos respectivos estatutos.

de modo a não periclitarem os interesses direitos dos segurados;

5.°

constituirem com 0 fim de operar antes de Shros de qualquer especie deverão Fazenda, poi

I

.

® caixa social se ache siifficientemente provida

e dos documentos que forem exigidos, e

Desde que o desfalque das reservas

,

Seguros a situação da companhia, que ítm lhe facultará 0 exame de sua escnptiuaçao

requisitados.

que as mesmas se realizarem;

.

ti 2.» Demonstrada por certidão a publi cação do aviso e attestada pela Iasi’®ctoiia d

lanços extraordinários, nos quaes fiquem verifi cadas a existência das reservas e a regularidade

anonymas, quer mutuas;

acha depositada em estabelecimento

onde não houver nas collectorias ou thesoura-

verem agencias um aviso pelo prazo de 60 d as. ‘ifim de que os interessados apresentem as si as i'eclamações. Este aviso será expedido poi ferinedio da Inspectoria de Seguros-

§ l.“ O Inspector poderá ainda exigir, em casos excepcionaes, que ellas levantem ba

quer sejam

baucario, sujeito á fiscalização do Governo, e

de-

^ns, fará inserir no “Diário Official” e nas toUias de maior circulação nas cidades on e i

veniente, o registro das apólices de seguros e os livros da escripturação geral, e a fornecer os esclarecimentos e documentos que lhes forem

que a acta da assembléa de installação

c)

ontra sociedade de seguros. § 1." A companhia, nas condições referi-

Art. 17. As companhias ou sociedades de seguros, quer nacionaes, quer estrangeiras, são indistinctamente obrigadas a exliibir para o de vido exame, sempre que o Inspector julgar con

acham assignados

numero e somma 11a terceira,

í‘untia inicial, siiuio depois de pagos todos os sinistros e dividas sociaes, e de reembolsados os segurados das suas reservas, ou de transferidas ^s apólices em vigor, com eguaes direitos, para

tos e obrigações do segurado e do segurador.

que os estatutos se

primeira ou segunda convocação, e por qualquer

não poderão levantar do Thesouro Federal a ga-

clausulas que declarem precisameiite os direi

que a assembléa de installação se reali-

intermédio da Inspectoria de Seguros, todos ^os

Art. 20.

provação da Inspectoria os modelos das apóli

si forem mutuas:

I.

dias seguintes ao acto, enviar ao Governo, por

trangeiras, quando cessarem as suas operações,

ces de seguros, nas quaes deverão sér expressas

actos

inicial, caso tenha sido a assembléa realizada na

será de 90 dias para a apresentação dos do-

ap-

os

minimo. dois terços dos subscriptores do fundo

de

cu nientos.

ramo.

sujeitos

todos

ttma forem cedidas a outra, as companhias que

Paragrapho unico.

os

praticados

b)

III,

fectuada entre companhias estrangeiras o pra-

15.

foram

está assignada por socios que representem, no

são da apólice. Art. 13. As despesas de installação da so ciedade, qualquer que seja a fórma de sua or ganização e ramo de operações, não poderão ex ceder de 25 do capital social realizado, e deverão ser amortizadas annualmente, numa per

Art.

com

títulos (lue possuir no estrangeiro. Art. 19. No caso de fusão entre duas ou

de 1S91 1

fundos de um ramo qualquer de seguros a co

que

II.

Uüva sociedade. (Decreto n. 434, de 4 de julho

vas Obrigatórias.

constituiu

todos os socios responsáveis pelo fundo iniciai cie que trata o art. 9.“;

b) o nome e profissão da pessoa cuja vidn se segura e a sua idade no momento da emis

ás companhias ou so ciedades de seguros distribuir dividendos, “bô nus” ou quaesquer outras vantagens pecuniá rias aos seus associados com prejuízo das reser

se

por

vendo ser preenchidas, em taes condições, todas

quidos ou sobras. Art. 14. E' vedado

companhia

e o local onde se achem os seus depositos para

as demais formalidades do presente regulamento. como si se tratasse da constituição de uma

centagem nunca inferior a 10 % dos lucros lí

a

seguintes;

authentica

especificar mais: u) o typo do contrato;

que

paizes em que tiverem agencias, succursaes ou

com exposição das condições do passivo, e cópia

as mesmas formali

si forem anonymas:

1.

j,q^ havendo sido convocada com um prazo de ^5 pejo menos, na primeira vez e oito nas

tiverem realizado a transacção deverão, nos 10

dades referidas no art. 10, n. 6, o qual deverá

pro

dos seus balanços geraes e de modo minucioso os valores das responsabilidades assumidas nos

mais companhias, ou quando as operações

iihias reseguradoras; j) das importâncias dos sellos dos con tratos de seguros e de suas renovações. Art- 12. As companhias que operam ehi seguros sobre a vida ficam obrigadas a manter

registro

As companhias ou sociedades de

garantir responsa!)ilidades, ou a natureza dos

da importância resegurada; dos prêmios de reseguro e das compu-

a)

I.

filiaes, e l)em assim a declarar em que especie,

gamento;

que

observância das leis e regulamentos em vigor;

para os

seguros nacionaes são obrigadas a fazer constar

dade que faz segurar; c) do objecto do seguro e sua natureza, situação e valor; d) dos riscos contra que se faz o seguro: e) da imi)ortancia segurada; f) dos prazos dos seguros; g) do prêmio recebido e condições de pa'

legalizados,

de publicidade estabelecida em lei.

Art. IS. I

devidamente

vem:

resegurar os riscos vigentes em outra congene-

b)

da escripturação.

vigor na Republica.

Si o desfalque nas Reservas for ori

segurados.

a)

um

li 3."

A petição deverá ser instruída com

docuiueutos

integralizadas.

ginado por manifesta incompetência adminis trativa ou imprudência, forçará a companhia a

precisas;

h) i)

Reservas sejam

19

§ l.°

apólices, não assumindo novos riscos, até que

11.

O registro geral que, de confor midade com o art. 10, 11. 6, deste decreto, de verão manter as companhias nacionaes ou es trangeiras, conterá, em um ou mais livros re vestido das formalidades legaes intrínsecas e

publica; para que possam receber a carta-pa-

a

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

si nas companhias de fórma anonyma

as es^tipulaçôes reguladoras da distribuição dos

dividendos não violam as disposições dos arís. 20 116 e 117. do decreto 11. 434, de 4 de julho de’1891 e si os estatutos contêm sancção para

fraude que porventura possa occorrer na fi xação dos proventos líquidos, distribuição ou tüha dos" lucros, que" dos arts. 113- 114 e 115, do citado decreto a

n

. 434, de 1891-

w

!


JORNAL DE SEGUROS

Paragraphõ único.

JORNAL DE SEGUROS

As petições que não

Todos esses documentos deverão ser au-

• estiverem instruídas com os documentos deter

thentícados pelo representante diplomático, ou

minados pelo art. 21, não poderão ter andamen

to emquanto os mesmos não forem apresentados. Art. 2 3.

Depois de detido exame sobre a

petição e os documentos o inspecto^ de seguros ;emittirá o seu parecer desenvolvido sobre a re

gularidade da constituição da companhia re querente; apreciará as garantias que offerece o

capital social ou o fundo inicial ao êxito e suc-

cesso das operações de seguros e as disposições relativas á prestação de contas e formação das reservas; salientará os inconvenientes, as omis sões. e as falhas que se afigurar existirem no

plano de operações, no regimen da apuração dos resultados e da distribuição dos proventos; pro

porá, finalmente, as medidas e cláusulas que julgar devam ser impostas nô sentido de garan tir os interesses ^os segurados e que lhe pare cerem

necessárias

no

contrato

ou

estatuto

social.

Art. 24.

O ministro da Fazenda, á vista

da petição devidamente informada e instruída, resolverá conceder ou recusar a autorização, dan do em um e outro caso os fundamentos de sua decisão.

§ 1. Si ao ministro parecer necessari?, a Inclusão de cláusulas que repute garantidoras da situação dos segurados ou do interesse pu-

))llco, poílefá exigir que a companliía contemplê ás niédiãás iéiil|ji-ã<iáe áiiire ns claiiéüíás dós

estatutos e só depois "de assim praticado conce derá a autorização.

§ 2." lüsta autorização constará de um de creto, que fará menção de todas as condições que D Governo entondu ImpOr á companhia pura que possa funcclonur. Art. 25.

A carta-patente, que, em conse

qüência," tem de ser expedida pela Inspectoria

de Seguros, não será entregue á companhia sem que esta exhlba, para ser registrado, o conheci mento do deposito da garantia inicial nos cofres

do Thesouro Nacional ou de suas delegacias nos

Estados: deverá ser registrada na Inspectoria, na Junta Comraercial do Districto Federal ou da séde da companhia, e publicada no "Diário Of-

ver ageiicias prineipaes, e publicada no "Diário Official".

consular, do Brasil no paiz onde tiverem a sua

séde

as companhias;

podendo

Art. 36.

estas juntar

quaesquer outros que entenderem

necessários

para a prova da sua pretenção.

Art. 29. Na petição em que solicitarem au torização para funccionar deverão as companhias ou sociedades estrangeiras determinar, em al

Art. 2fi. A qualquer interessado que o re querer, o Thesouro Nacional, ou a repartição fiscal respectiva, passará certidão da effectividade e existência do deposito de que trata o ar tigo anterior.

Art. 27. De posse da carta-patente poderá a companhia, observadas as demais exigências

do presente regulamento, encetar as operações de seguro facultadas nos seus estatutos.

assim tenham de ser escripturadas serão an-: nualmente destinadas exclusivamente á amorti zação de igual somma do fundo inicial.

de seguro feito

Paragraphò iinico.

no

Brasil, recusan-

A

acceitaçao ou re

cusa do seguro decidir-se-á no prazo de 90 dias, contados

tando-se acceito o seguro, si dentro deste prazo

da

apresentação

da

proposta, repu-

Na mesma petição de

não fôr recusado. No recibo provisorlo do pri

verão as referidas companhias assumir obriga ção de manter na Capital Federal sua agencia

meiro prêmio a companhia seguradora assumirá expressamente esta obrigação.

principal, com plenos poderes para representar a companhia, em j'uizo ou fóra delle, como au

Art. 37- A,agencia principal tem também poderes para liquidar definitivamente os sinis

tora ou ré, e resolver todas as questões que se suscitarem, quer com os particulares, quer com

tros e as reclamações dos segurados.

o Governo.

funceionem ou vierem a funccionar na Republi

Art. 38.

As companhias estrangeiras que

ca ficam também expressamente obrigadas:

bém a manter nas capitães ou praças commer-

para assumir as responsabilidades que cabem á agencia principal em virtude deste decreto e receber as citações e reclamações a respeito.

de ser formadas, as primeiras importâncias que

A amortização da importância do fundo ini cial excedente ao deposito de garantia será rea lizada com a outra metade dos lucros líquidos e com a parte dos mesmos, de que trata o artigo

anterior, que não seja necessária ao pagamento dos juros. Art. 44. Depois de integralmente amortL zado o fundo inicial, a importância dos lucros lí quidos reverterá annualmente em favor dos sor

cios, sendo distribuída nas condições que forem determinadas nos estatutos.

Art. 45 Não será permittida nas socieda des mutuas a instituição de quaesquer vanta gens que não sejam aos membros das suas ad

estatuarias nos termos deste decreto, com re

ministrações ou dos auxiliares destas, e taes vantagens só poderão ser constituídas por uma

lação a todas as operações, de ora em diante

parte, não excedente a um quinto dos lucros lí

feitas ou renovadas no Brasil;

quidos, verificados annualmente.

1.°,

ciaes dos Estados, onde lhes convier tomar se guros, um agente com os poderes necessários

2.",

a constituir reservas mathematicas e

Art. 46.

a manter na Capital Federal a agen-

Arf. 31. As ppmpnlilfla (l6iilai'firão giitj:

principal com uni registro geral das apoii-

metter-Sá, áltl iodas eis Suns relaçOeSj rltler Cõiii

cea vieentea no tírasil, taritct iia iiièsiná ágBiioia

Haverá annualmente em cada so-

çrflíiigrift pgra tomar 00= do

«'élatóftoj das ciOllLáSí

de

parê=

aos regulamentos e aos trlbuuaes brasileiros;

como em todas as outras, e uma escripturação especial de todas as operações aqui çonti'ataç|ap

cer do conselho fiscal e eleição do mesmo e supplontes, e, nus épocas competentes, dos mem-

a finam sujeitas ás disuosieõos íiug i-egem as.so

0 da 1'QalizaçàO do oanital e das respectiva.^ re

liroB da administração.

ciedades nacionaes da mesma natvireza, no to

servas;

cante ás relações, direitos o obrigações ontre a

3."

o Governo, quer com os particulares, ás leis,

Art. 47.

As assembléas geraes serão con

vocadas com 15 dias de antecedência para a pri

a fornecer á Inspectoria de Seguros,

sociedade e seus crerloros, accionistas e quaes

nos termos desto decreto todos os mappas, re

quer interessados, que tiverem domicilio no Bra

latórios e esclarecimentos a que se refere o art. 10, ns. 2.", 3." e 4.®, e aos segurados que o

sil, embora ausentes.

solicitarem um exemplar do balanço annual de

Art. 32. A inserção, nas apólices ou mi nutas de seguros, de quaesquer estipulações ou

suas operações no Brasil.

resalvas contradicção com este regulamento e

Art. 39.

as leis vigentes, darão logar ás penas do capi

Serão redigidas em portuguez as

meira reunião e com oito para as eegulntos. As assembléas só poderão deliberar em primeira reunião se estiverem presentes socios

que representem, pelo menos, um quarto dos effectivos, qualquer que seja a importância do seguro que tiverem, e na segunda com qualquer numero; salvo em caso de alterações dos esta

tulo III do tit. II, além das nullidades em que

apólices de seguros emittidas no Brasil, assim

tutos ou de dissolução da sociedade em que só

como os livros, documentos e balanços mencio

incorrerem.

nados neste decreto.

se poderá deliberar na primeira ou segunda re união com a presença de dous terços dos socios

• Art.'33.

Examinada a petição e attendeu-

Art. 40.

do á situação da companhia e ás garantias de

ficial".

proposta

do-as ou acceitando-as, e neste caso emittindo as

As companhias se obrigarão tam

Constituindo o deposito de ga

rantia uma antecipação das reservas que tiverem

creto n. 434, de 4 de julho de 1891.

Art. 30.

ao anno sobre o fundo effectivo.

Art. 43.

pauhias devem ter na Capital Federal, será in vestida de amplos poderes para decidir todas as

realizado de accôrdo com o art. 47, § 1.° do de Paragraphò único.

praticar, não podendo, por^m, a taxa exceder a 12

A agencia principal, que as com-

apólices definitivas.

garismos precisos, o capital de responsabilida de para as suas operações no Brasil, o qual será

21

geiras dar, sem prévia autorização do Governo Federal, execução ás alterações dos estatutos

solvabilidade e bôa administração que offerecer, o inspector de seguros emittirá o seu parecer, apreciando todos os elementos de constituição,

apresentados no acto do pedido de concessão

para funccionar no Brasil e que se acharem re

de funccionamento e de prosperidade offerecidos pela companhia impetrante e concluirá opi

gistrados na Inspectoria de Seguros.

e na terceira com qualquer numero.

Paragraphho único.

Os socios poderão fa

zer-se representar por procuração conferida a

outro socio que não exerça cargo na administra ção, no conselho ou qualquer funcção na socie dade, e taes delegações só terão validade por um anno.

Art.

nando pela concessão ou recusa da autorização. Paragraphò único. Si lhe parecerem ne cessários additamentos ás clasulas contratuaes,

CAPITULO I\'

48.

O numero, a duração dos man

datos, e os vencimentos, o modo e as condições de nomeação, substituição ou destituição dos

propol-as-á, fundamentando o seu alvitre.

Art. 34.

E' vedado ás companhias estran

J)t>tpoNlçnei4 espocincN relntivsis á.s coiiipiiiiliias

membros da administração e do conselho fiscal,

inntuns

assim como as suas attribuições e as da assem-

Concedida a autorização por de

creto do Governo, "ad instar" do art. 24, § 2.°,

bléa geral, serão reguladas nos estatutos; sendo,

CAl»ITULO III

deverá a companhia, dentro de 60 dias da au

no silencio destes, observadas, por analogia, as

DlHpoHÍvOvs relatlvim As comimiihlns estrangeiras

torização, fazer o deposito de 200:000? em di nheiro ou em apólices da divida publica federal,

de seguros, que se proponham a funccionar na

nos cofres do Thesouro Nacional.

operações, um fundo iniciai que as habilite a

Art. 28.

As companhias ou sociedades es

trangeiras, que. pretenderem obter autorização para funccionar no Brasil, deverão solicital-a do

ministério da Fazenda, por intermedie da Inspe ctoria de Seguros, instruindo sua petição:

1.", com documentos que provem a sua existência legal no paiz onde tiverem sua séde; 2.^

com dous exemplares, ou copias, dos

estatutos em vigor-

Art.

35.

Art. 41.

As sociedades mutuas nacionaes

Republica, deverão constituir, para encetarem

Provado o deposito com o res

pectivo documento, que será registrado na In

satisfazer o deposito de garantia inicial e para que possam receber a carta-patente, não po

spectoria de Seguros, ordenará o ministro da

dendo esse fundo ser inferior a 200:000$, nem

Fazenda que se expeça carta-patente, nos ter mos estabelecidos neste decreto, e de posse da

exceder a 400:000$000.

mesma poderá a companhia encetar as opera

artigo antecedente vencerá juros provenientes

Art. 42.

ções. A carta-patente deverá ser registrada na Inspectoria de Seguros, na Junta Oommercial

do Districto Federal e nas dos Estados onde hou

.«_

O fundo inicial de que trata o

disposições que regem as sociedades anonymas

emquanto outra cousa não for establecido por lei.

CAPITULO V

Blspo.slções especlaes

enmiianhias rte seguros

terrestres e miirltlmos

da metade dos lucros líquidos, apurados an-

Art. 49. As companhias de seguros ter

nualmente, depois de deduzidas as reservas obrigatoidas, segundo as operações que a sociedade

restres e marítimos, nacionaes ou estrangeiras além das suas reservas ordinárias tiradas dos


I 22

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

2;i

t.

lucros líquidos annuaes segundo as prescripções dos respectivos estatutos, são obrigadas, para o

\

gamento de prêmios ou de uma parte de quaesquer contribuições a que sejam obrigados os de mais segurados em idênticas condições

fim especial de garantir as responsabilidades as sumidas por seguros effectuados no Brasil, a empregar em valores nacionaes uma importân cia equivalente a 40 %, para os seguros terres tres, e 20 , para os marítimos, dos prêmios lí¬ quidos recebidos pelas responsabilidades

'

§ l.®

Quando a importância dos

dentes lecebidos no anno anterior, a companhia

terá o prazo de 60 dias para realizar a elevação

proporcional de sua reserva.

§ 2.»

Entende-se por prêmio liquido a im portância effectivamente recebida pela companhía seguradora pelo risco que assume, dedu zidas apenas as despesas feitas com a emissão

da apólice, taes como commissões, sellos e im serão

empregadas

em e estaduaes da divida pu¬ ... apólices federaes . blica, empréstimos sob a caução de taes apóli ces, títulos que gosem de garantia da União ou dos Estados, bens immoveis situados no terri

tório da Republica, hypothecas sobre proprieda des urbanas nas mesmas condições, e em acções

sujeitas

ás

disposições

concernentes

ás

compa-

as

que

ma

de

se propuzerem

seguro,

por outra qualquer fór-

indemnizar

perdas

causados ás cousas (art. 4.“). CAPITI I.O

l)ÍS|IOSÍ^>ÕPN

psiJppfapN NPKiiros

Art.

e

dainnos

VI

rHtiflvHN

ús

Molire

víOa

:i

As companhias de seguros so bre a vida, que fuiiccionam ou vierem a funccionar na Republica, sejam nacionaes ou estran-

geiras, são indistinctamente obrigadas: 1. a submetter préviamente á approvação do ministro da Fazenda os planos e tabella.s para pagamento de prêmios e o quadro prová vel da mortalidade annual, que servirem de base ás suas operações; as taxas dos juros; as fór-. mulas deduzidas para o calculo dos prêmios e das reservas mathematicas; as taxas de sobre carga e demais bases sobre redueção, resgate ou liquidação dos contratos, não podendo alte rar, sem prévia autorização, os que assim fo

valor nominal. Art 50. Uma

tua só poderão assumir riscos, nas condições do artigo anterior^ correspondentes a 40 % do de posito de garantia e das reservas que tiverem accumulado, salvo si fizerem os reseguros nas condições no mesmo determinadas, caso exce dam ao limite. Porém, desde que queiram as sumir riscos sob sua exclusiva responsabilidade de importância maior, que a acima estabelecida, deverão constituir, além da reserva determinada pelo art. 49, um fundo supplementar, conforme fôr determinado nos estatutos, para servir de base ao limite das operações além do deposito Art.

Os prêmios dos seguros terres tres e maritimos serão sempre correspondentes

ao prazo de um anno, ou conforme a duração dos contratos quando forem de menor prazo, e calculados, tendo-se em vista a natureza e as

condições

do

objecto

segurado.

A's

agencias,

succursaes e filiaes de companhias brasileiras no estrangeiro, é permittido segurar pelos pra zos admittidos nos paizes em que fuiiccionam. Paragrapho unico. Não é licito estabele cer vantagens especiaes para limitado numero de segurados, e que importem na dispensa do pa-

são sempre o thermometro dos estabelecimentos

se

achavam

estabelecidas as respeitáveis firmas

dos srs.

Charles Chumes & C., Garage Central

negocios,

tanto

de

uma

como

de

outra

se

julga

estarem

garantidas

lores,

são

representadas

no

passivo

por

réis

27.922:8825776, e esta somma acha-se por in teiro á disposição dos interessados pela encaixa da na importância de 27.818:7825171. Não nos sobra tempo para ver se este caso

pedidos que lhe sejam confiados.

pital, mas seja-o ou não é um facto que por si

bre os prêmios e reservas correspondentes apólices emittidas no Brasil;

a

nota

das

modificações

tendo esta, até

®-9uelle dia, providenciado para o fim de lhe ser

“mas.

a

quem

não crimino”.

Peço a todo aquelle que.se julgar meu cre

dor, de qualquer especie, o favor de apresentar sou debito, que sendo legal, será pago á vista, ^ rua da Constituição n. 78, Rio de Janeiro.

Resta-me agradecer ás respeitáveis autori-

^adoe, Policia, Bombeiros de Nictheroy e vizihhos do Immovel sinistrado, os bons esforços

a empregar o total das reservas de to

Que empregaram para a extincção do Incêndio,

emittirem

no

Brasil,

louvando ainda com os meus melhores agrade

em

apólices da divida publica federal, estadual ou municipal; titulos que gozem da garantia da União ou dos Estados; empréstimos sob a cau

cimentos o Corpo de Bombeiros, do Rio, o va lioso

ção das próprias apólices de seguro, quando te

concurso

que

prestaram

em

tão grande

omergencia.

nham estado em vigor mais de tres annos, não

Rio de Janeiro, 7 de junho de 1923.

serva mathematica; bens immoveis urbanos e hypothecas até 50 % do valoi* de prédios urba nos; e depositos a prazo em bancos que funccio-

A. COSTA ARAÚJO.

iiem no Brasil.

(Continua). 1 ^ Ar-

18

do

corrente,

sob a

O principal assumpto ultimamente vido

aos

organizada

grandes

tratado

foi a tarifa

em

Porto

Alegre,

incêndios

que

infelizmente

de

ali tem occorrido nestes últimos annos, causan do avuUados damnos e prejuízos. Essa tarifa já estava approvada por todas as companhias nacionaes e estrangeiras do Rio Grande do Sul, e, após ligeiros dizeres dos profissionaes, foi aqui a tarifa sanccionada unani

memente na assembléa da Associação. Houve votos de louvor ao sr. Carl Metz pela collaboração nesse trabalho, sendo encersua

rada a sessão depois de terem sido tratados ou tros assuniptos de interesse social.

PimilPÍIEIII-MH LIFE”LBEPM0seguí Perante o juizo federal

da 1*

Vara foi

proposta uma acção contra a companhia "NewYork Life" pel°

Johann Friederick Holz-

grefe, allemão, residente na capital da Bahia,

A.

podendo o empréstimo exceder de 75 % da re

dia

meio segurador.

Previdente"

ás

que

Realizou-se no

Panhla

Que o mesmo ia soffrer, não

ser Obrigatória a deducção. As companhias es trangeiras calcularão as percentagens acima so

DE SEGUROS

^ue tinha no dia 2 do corrente entregado á Corm-

formando por um outro de menor valor, para o

á dífferença entre os dous prêmios, 3. a constituir e manter, ao lado da re serva technica, uma reserva de contingência, formada e alimentada pelas seguintes percen tagens deduzidas annualmeiite dos prêmios re cebidos: 1 % até que a reserva de contingência attinja a 6 % da reserva technica, e dahi em deante 1/2 % até attingir a 10 % da reserva techiiica. Uma vez attingido este máximo deixará de

ASSOCIAÇÃO DE COMPANfflAS presidência do sr. commendador José Antonio da Silva, uma assembléa dessa util instituição que tantos serviços vem prestando ao nosso

fornecida a respectiva apólice, embora se veri

apólices,

que

é unico entre os bancos funccionando nesta Ca

fique tempo bastante para o haverem feito —

as

e

fa habilitado a desempenhhar todas as ordens e

seja menos que o prêmio puro, á reserva mathe-

das

buncarios

com 0 deposito em caixa de um terço destes va

casa, continuando, como até aqui, perfeitamen-

matica será addicionada uma extra-reserva egual

4.

52.

letras descontadas, e isto indica um bom e util

serviço: e as contas correntes de deposito, que

também

uma coincidência inexplicável, não tinha aquelimmovel e negocio no seguro, que se havia Vencido em 31 de maio p. findo, e se estava re

de seguro, que é dado pela dífferença entre P prêmio puro e o custo do temporário por um

de garantia.

Sobre um capital realizado de 7.500:000? o banco tinha em carteira 14.644:3655275 de

Quelle seu grande immovel, onde

de prejuízo que soffreii, calculado em 600 con tos, "seiscentos contos de réis", pois que por

taxa. O valor das despesas de acquisição de se

ticas completas; amortização que deverá ser feita em cinco annos, pelas cargas dos cinco primeiros prêmios annuaes, de renovação. Caso o prêmio de tarifa, para qualquer plano e edade,

As companhias sob a fórma mu

peitável Theodoro Wille.

Outrosim, declara que, não obstante o gran-

guros novos, não amortizados no primeiro anno anno, deve ser reduzido das reservas mathenia-

51.

pertence á órbita de acção da casa sempre res

ginosainente grande parte das dependencias da-

seus

vida, a taboa de mortalidade "American Expe-

Thesouro ou em bancos no Brasil. Ser-lhes-á li

Art.

bastante lisongeiros deste estabelecimento, que

mesmo honrosamente se recommenda.

cito, porém, assumir riscos de importância su perior a esse limite, desde que o excedente seja:

dentro de 24 horas da emissão da apólice, reseguradá em outra companhia autorizada a funccionar no Brasil, devendo na minuta do seguro ser feita annotação dos reseguros effectuados.

15 de Novembro, 28 e 30, com deposito á rua Visconde do Rio Branco, 537, em Nictheroy,

® Francisco Alves Corrêa, em nada veiu pre judicar a boa marcha e andamento de todos os

as rendas a tabella franceza R. P. com a mesma

companhia só poderá assu mir riscos em cada seguro isolado, em valores que não excedam de 40 % do seu capital reali zado e empregado no Brasil ou em deposito no

O balancete de 31 de maio, deste banco,

2.'

rience", e a taxa de 4 % de juros annuaes, e para

estradas de ferro, cuja cotação official, a mais

I

accusa um total de 246.794:240$247, que sem ser extraordinário informa, comtudo, recursos

rem approvados;

de dous annos, não seja inferior a 80 % do

tf

mu íisfliLfl

gocio de madeiras e materíaes de construcção á rua da Constituição n. 78, nesta capital, e á rua

cêndio que no dia 6 do corrente destruiu verti-

54.

de bancos ou companhias de

“debentures

II

A. COSTA ARAÚJO, estabelecido com ne

vem declarar á praça, aos seus amigos e íreguezes, e ao publico eni geral, que o grande in

<‘oiii|mnliÍn.s

a adoptar, como padrão miniiuo de sua solvabilidade, no calculo das reservas niathematicas, relativas ás apólices de seguro de

ou

>

Ficam

regulamento,

premzos

recebidos pelos contratos em vigor na data de um balanço excederem á dos prêmios correspon

posto de cada seguro. § 3.0 Essas reservas

deste

53.

nhias de seguros terrestres e maritimos, todas

assu-

midas num anno. Servirá de base para : a constitiiiçâo, como para as alterações dessa reserva. a importância dos prêmios recebidos pelos contratos em vigor na data de cada balanço annual.

i

Art.

A

para que aquella seguradora lhe pague o seguro de vida de numero 3.536.141, no valor de li bras 731-0-5.


24

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

25

AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS AMAZONAS

End. Teleg.:--T«ASMONTES" Codigos usados :

CAIXA POSTAL 541

TELEPHONE, 399

J. V. D OLIVEIRA

RIBEIRO A I

BALANÇOS DE 1922

Aj^ente da Conipauhia de

REPRESENTAÇÕES

A B C 5=^ Edição

COMPANHIAS DE SEGUROS lUs

Seguros

RUA GUILHERME MOREIRA, 40

Terrestres e Marítimos

BENTLEVS

' COMMRRCIAL DO PARÁ"

BORGES

MANAOS

Companhia de Seguros "Garantia"

MARANHÃO

Agentes da Companhia Alliança da Bahia

RECEITA

(SEGUROS MARÍTIMOS E TEKRESTkHS)

Prêmios de seguros COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS COMITÊS DE SEGURADORES PORTUGUEZES,

3So;983$l8ã

Juros e outros effeitos .

'

66:100$000

450:083$185

87:449$680 113:620$030 132:355$735

333:425$445

FRANCEZES, ALLEMÃES, ITALIANOS E HESPANHÓES DESPEZA

ARMAZÉNS DR: Estivas, Fazendas, Miudezas,Ferragens,etc.Com missões. Consignações e Exportações

Roa is ii JuiiiD. is. li

END. TELEOR. — ALVIOR

CodÍKOB uBados; RIBEIRO, A. B. C., A- I.

n

The Dondon and River Plate Bank, Ltd. The Nationa! City Bank of New Tork,•

6iD(|ué FraDiaise et Itaíleene pour l'íiserlqai du Sad The London and Bra^ilian Bank, Ltd. Banco Nacional Ultramarino. Banco do Recife. Auxiliar do Commerclo. Banco do Brasil. -

Banco

Banco Português do Brasil

ROSSBACH BRAZIL COMPÃNT

Jüsé R. P. de Carvalho & C. New York, Pernambuco, Bahia e nos " Matriz: em Florlano Filiaes; em Tbertzína e Paroahyba Piauhy

Codigos: Ribeiro e Particulares

Lucro liquido do exercicio

116;657$740

Distribuição:

Estados do Piauhy u Maranhão. EM FLORINO: Agentes da

Telegrammas: ZECARVALHO

..

Agentes da

PIAUHT

AGENTES DOS:

Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos Despezas geraes

Companhia Alliança da Bahia

Dividendos

!

Eundos de reserva

Outros effeitos

5"0:000$000 45:870$240

..

20.7S7$500

116:657$740

1. 229:493$750 2. 286:992$080

3.516;485$8 30

(SUtíl ROS MARÍTIMOS E TERRESTRES]

ACTIVO

CEARA'

Albaqaepqae 5 Comp. GO IVIIV/II5ísoes

'

:...

Effeitos primeira ordem:

e: consiona.ç>oes

-- •

Apólices, letras a receber, dinheiro, sellos Effeitos diversos: capital a realizar e diversos saldos...*,...

Agentes das Companhias ;

de NAVEGAÇÃO LLOYD BRASILEIRO Ead. Telegr.: ALBUQUERQUE

de SEGUROS ALLIANÇA DA BAHIA

„.

da STANDAR OIL OP BRASIL

GAMOCIM

RIO GRANDE DO NORTE Correspondentes do;

Banco do Brasil

Banco Nacional Ultramarldo Agentes da:

Companhia Alliança da Babla Wharton, Pedroza & Cia.

End. Teleg. PINHEIRO

ANTONIO BEZERRA S Cia. S^CCESSORCS

PASSIVO

Saldos exigiveis

62:676$500

Fundos de reserva

518:809$330

Effeitos secundários, varias contas

2.185:0001000

Capital realizado

750:000$000

3.516$4S5$830

Ribeiro

PINHEIRO SIZENANO© & Cia. CommissÕe*! ConsignacõeB e Conta Própria

RUA JOSE' MARIANO Ns. 1 a 9 c 19 e 31

Cüds.:^ Two«In-One

|VI ACÁO

Particulares

Rio Grsmd® do INIort;©

PERCENTAGElíá ' • Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios Sinistros, s/a receita geral Despezas geraes, s/a receita geral

. .. .,

.... ,

22,77 % 25,25 % 29,41 %

S. PAULO

REPRESENTAÇÕES

COMMISSÕES

Companhia "União dos Proprietários" _hiJ-b^ H' H ! hV) l-Vi H' :rjl. Rua JOÃO'BRICCOLA, 12 (Praça Antonio Prado) S PflUtiO EildeiTCO TelegrapllICO "GALMAR" Teleph. Central 3190

aoente oeral no estado de s. paulo da

CODIGOS

RIBEIRO

'A. B. C. 5=^. Edç.

Companhia de Seguros Terrestres e Marítimos

RECEITA

Prêmios de seguros Juros, alugueis e outros effeitos

445:413$800 139:44B$290

584:859$090

'PORTUGAL E ÜLTRAMAR" DESPEZA

JIATTO GROSSO

bxjIz;.a.RzIdo

ác [FILHOS

Encargos especiaes de seguros

Z.

292;906$84D

Despezas geraes

COIVII%AE:nCIAIMTE5

79:476$560

Sinistros pagos

— ;.

115;327$170

487:710$570

RUA 1.0 DE MARÇO N. 2

Endereço Telegraphíco ; FELIZARDO — cuvaba* — Matto Grosso — Brasil

Agentes da Companhia ALLIANÇA DA BAHIA —

j_t™

97:148$520

Lucro liquido do exercicio

Retirado de lucros suspensos

Total

7:485$830

^

V .., ^'

v

104:634$35U


27

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

26

Assistência da Colonia Portugueza do Brasil aos Orphãos da Guerra

Octavio Ferreira Noval

Assim distribuído:

Dividendos . ...'

60: O 00$000

Fundos de reserva Outros effeitos

• ...• • • •

22:484$35G 22:150$000

EnuDiura-se quasi completamente restabele

104:634$350

cido este nosso lllustre amigo, director da com

Unnei gentil pfferta.

panhia de seguros "União Coramercial dos Va rejistas" e uma das maiores figuras do nosso

ACTIVO

meio

Effeitos primeira ordem: apólices, titulos de renda, prédios, di nheiro, sellos, letras a receber, hypotliecas Outros effeitos: saldos diversos

segurador:

Dado o seu completo restabelecimento es

1.462:683^170 2.101:72S$940

tamos informados que os seus amigos farão ce

3 . 564$412$110

lebrar uma missa- em acçâo de graças, commejuorando o feliz acontecimento.

PASSIVO

Effeitos exigiveis

anno pelos srs. dr. Falcão de Miranda e profes sor Antonlo Guimarães e então vivamente ap-

224:461$330

Fundos de i^eserva

843:400$780

Diversos saldos de varias cc/ Capital realizado

1.996:550$000 500:000?000

3.564:412$110

PERCENTAGENS

iiaoewos lomiiü

plaudidos.

Uma decisão do ministro da Fazenda

trabalhos realizados no anno findo e sobeja mente demonstra o carinho com que foi organi

O

No requerimento em que a Companhia de

Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios

17,86 %

Sinistros pagos, s/a receita geral , Despezas geraes, s/a receita geral

50,15 % 19,75 %

Seguros "Commercial do Parã" reclama contra o acto da Alfândega de Belém, que lhe negou

restituição da quóta parte, já entregue ao em pregado. da multa que lhe foi imposta, o sr. mi nistro da Fazenda declarou que tendo sido legal

a imposição da multa, a sua relevação não ~a-

Companhia de Seguros "Indemnisadora" RECEITA

1.494:146$750

Juros e outros effeitos

13:689?430

1,507:836$180

relatório

da

Assistência refere-se

aos

zado pelo secretario da instituição, sr. Humber to Taborda.

Interessantes são as informaçções conti das nessa publicação sobre o muito que já tem conseguidò a Assistência, sob cuja protecção se encontram hoje 848 orphãos.

nullou o direito do empregado á parte que lhe

Sobre a creação de asylos para os pequenos

competia e que recebeu regularmente antes da

orpliâos, informa-nos o relatório já possuir a

Interposição do recurso, devendo, para tanto, a

Prêmios de seguros

Da benemerita Associação da Colonia Por tugueza do Brasil aos Orphãos da Guerra aca bamos de receber dois excellentes opusculos, contendo um o relatório daquella caridosa in stituição e outro os discursos pronunciados na sessão solemne de 15 de março do corrente

restituição se limitar ao "quantum" pertencen te á Fazenda Nacional.

Assistência a quantia de escudos 435.504$77, pretendendo construir dois edifícios com capaci dade cada um para abrigar 100 crianças e cujo custo está orçado em setecentos mil escudos, tendo já sido iniciados os trabalhos de edi

DESPEZA

Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos Despezas geraes

531:237?978 550:289$816 245:929$944

ficação.

>>

Contém ainda o citado impresso muitas Jornal de Seguros de I/isboa |

1.327:457$738

Zi Redacior-Chdc; ALVES DE AZEVEDO

Lucro liquido do exercício

180:378$442

Av. Oonresí 1-^ereir.a — LIS30A % Repr íenianie: J. NUNES DA ROCHA

Que se distribuiu;

outras informações que tornam a sua leitura agradavel e instructiva.

A' digna directoria da Assistência agrade cemos a gentil offerta dos dois exemplares que

225, Rua Marechal Floriano, 225 | — Soh.

nos enviou.

Dividendos

i .... -

Fundos de reserva

Effeitos diversos

10:000?000

Tel. - Norte 6890

135:055$634

-

35:322$808

180:378Ç442

EBI® jDE

fi.

ACTIVO

Effeitos 1» ordem; apólices, titulós de renda, juros, dinhei ro, em cofre e nos bancos, letras a receber i .. .

422:997$714

Outros effeitos: saldo de accionistas e outras contas..

644:832$464

Uma acção em juizo contra a 1. 067:830$178

"Cruzeiro do Sul" Pelo dr. Hildebrando Pompeu Pinto Ac-

PASSIVO

cioly foi proposta no juizo da 3" Vara Cível, Effeitos exigiveis

59:212$548

nesta capital, uma acçâo contra a companhia

Fundos de reserva e lucros suspensos

496:617$630

Effeitos secundários, varias cc/

312;000$000 ,

Capitiil realizado

200:0001000

cie seguros "Cruzeiro do Sul", para compellil-a ao pagamento da quantia de resgate a que tinha

1.06 7:830$178

direito, isto é, 4:430|000. Tendo a acçâo corrido o seu curso regular,

PERCENTAGENS

Encargos especiaes de seguros, e/a receita de prêmios Sinistros pagos, s/a receita geral

35,55 % 36,51 %

Despezas geraes, s/a receita geral

16,32 %

foi afinal a referida companhia, por despacho daquelle juizo, condemnada a pagar ao autor a

quantia pedida e mais os juros da móra.

Pessoa competente e bem relacionada, vivendo no mercado de Seguros ha mais de 12 annos, apresen

tando as melhores referencias, deseia obter a Agencia para S. Paulo de uma Companhia de Seguros de bom conceito.

Informações por favor com o Sr. Director des te Jornal.


29

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

2S

r

Conselho Nacional do Trabalho PELAS [OHiS DE SEOÜROS

V,

o grande incêndio que em 19 de Março pas sado devorou os depósitos e officinas da socie

dade anonyma "General Electric", á rua Marquez de Sapucahy, 183, vem de ser liquidado

iP

Companhia Nacional de S^yuros Marítimos a Terrestres

ilVEIIIDIllil0nillll[0r9-2; andar ([asa Mauá) — -

■ ■

Ro do .Janotro

Damos abaixo, na integra, o decreto que eveou <> Consellxo Nacional do Trabalho;

"O Presidente cia Republica dos Estados Uni

dos do Brasil, usando da autorização constante

pelas companhias de seguros "North British &

Directoria:

Mércantile Insurance Co., Ltd.", agentes: P. S.

Affonso V/zeu, fosé T^ainho da Silva Carneiro,

de 1928, que revigorou o art.

Nicolson &• O. ■— "The London & Lancashire In

Cicero Teixeira Portugal e Jiumberto Taborda

n. 3.991, de 5 de Janeiro de 1920, decreta;

surance Co.^-Ltd.", agentes: Edward Ashwortli

<lo artigo 86 da lei n. 4.632, de 6 de Janeiro 28, III, da lei

Art. 1." — Fica creado o Conselho Nacional

do Trabalho que serã o orgão consultivo dos po-

agentes:

Francisco Eugênio Ueai, Elpenor heivas Maneei José Lebrão, Zeferino de Oli

dere.s públicos em assumptoa referentes á orga

Norton Megaw & C. — "Royal Insurance Compa

veira, Paulino José da Costa e Commen-

C.

■—

"Niagara

Fire

Insurance

Company",

agentes: Companhia Expresso Federal. — "The Northern

Assurance Company, Ltd.",

ny Ltd.", agentes:

nização do trabalho e da previdência social. Art. 2." — Além do estudo de outros assum-

John Moore & C. — "The

Home Insurance Company", agentes; Kramer &

C. — "Alliance Assurance Company Limited", agentes: cial

Capital subscripto

de

Seguros,

agen

»

importante somma de

821.300

dollars,

ou

se

jam quasi oito mil contos da nossa moeda. As

companhias nacionaes

também

soffre-

tratos collectivos do trabalho, systema de con

ciliação e arbitragem, especialmente para pre

ram prejuízos com este Incêndio, por damnos de

Desde a fundação da Com-

panhia

2.767;Í7SSC01-

SÉDE EM LISBOA

e

depois em

90:000$000, offere-

Art.

3." — O Conselho compôr-se-ha de 12

Deposito no Tbesouro Nacional.

2oo:oooSooo

hia", imitando Goulart,

Represenlanles geraes no Brasil :

MilitllIjlES S C. 51, Eua Primeiro de Março, 51

Telephone N. 5634 - Rio d€ Janeiro OfRENTE: —Ricardo Rochfort

selho, o qual também participará das sessões e superintenderá todo o serviço de expediente'.

g 2.° — Os membros do Conselho, com excepçào do Secretario Geral, servirão gratuitamente.

podendo ser convocado extraordinariamente pelo presidente, "ex-officio" ou a requerimento

l.oooroooSooo

a

generosidade

por sua vez segurou

do o

sr.

Asylo

dr.

Gi!

e seus

pelo menos, de dous membros. Art. 5.® — O Conselho Nacional do Trabalho só poderá deliberar quando se acharem presen

em 163;000$000 por um anno, offerecendo ao

tes, pelo menos, quatro membros. § 1.^ — As resoluções do Conselho serão to

Asylo o competente recibo.

madas por maioria de votos, sendo licito inserir

moveis e a Capella com tudo qúe lhe pertence

O sr. Alfredo L. Ferreira Chaves, de longa

data protector do Asylo e director da companhia "Ar.ços Fluminense", reforçou o seguro das mencionadas companhias com um novo seguro

a 110;000?000, tomando sobre si o devido reci bo pelos espaço de 12 mezes. O total dos tres se guros é de; "Companhia Nacional" 90:0005000, "Aliança da Bahia" 163:000$000, "Argos Flu minense" 110;ü00$000. (Jornal do Commercio, 20 de abril).

trabalhos

do

ctivos cargos.

4 »— o Conselho Nacional do Trabalho reunir-se-ha, normalmente, duas vezes por mez,

Capital realizado no Brasil . ■ .

os

ceberão unicamente os vencimentos dos respe

pectivas despezas. O sr. Joaquim Nunes da Rocha, gerente da sub-agencia da conipauliria "Alliança da Ba

auxiliarem

ferroviários, instituições de credito popular e

1.0 — Haverá um Secretario Geral do Con

70;000$000

§ 2.0 — Para

resulte

ccionarios effectivos ou addides, os quaes per

cia nos assumptos de que trata o artigo anterior.

cendo ao Asylo, annualmente, o recibo das res

de outras repartições, desde que não dahi prejuízo para o serviço publico.

condições do paragrapho anterior,

cio e seis entre pessoas de reconhecida competên

Gompanbía de Seguros Luzo-Sul Americana

um.

res, trabalho de mulheres, aprendizagem e en

ministério da Agricultura, Industria e Commer

Goulart, desde 1917 segurou o Asylo em réis

e

sino technico, accidentes do trabalho, seguros sociaes, caixas de aposentadorias e pensões de

membros escolhidos pelo Presidente da Repu blica, sendo dous entre os operários, dous entre os patrões, dous entre altos funccionarios do

O protector do Asylo Isabel, dr- Gil Diiiiz

um dactylographo

continuo.

venir ou resolver as paredes, trabalho de meno

Art.

ADAMASTOR

steno-dactylographo,

Conselho, quando necessário, poderá ainda o ministro da Agricultura designar, nas mesmas

caixas de credito agrícola.

fogo e agua nas casas visinhas.

assumptos

narios addidos, e na falta destes, empregados

200:0006000

121.181SS86

(nos

c^ional do Trabalho occupar-se-ha do seguinte; dia normal do trabalho nas principaes indus

573.10GSOOO

Anno de 1922. . .^,,.

perito

§ 1.0 — Para o preenchimento de taes car

trias, systema de remuneração do trabalho, con

Sinistros pagos;

um

enumerados no art. 2"), um escripturario, um

gos serão aproveitados em commissào, funccio

realisado

tes: Walter & C., alcançando a indemnisação a

cção cio Secretario Geral, terá, além deste, o seguinte pessoal;

organização do

á

Deposito.no Thesouro. .

Wilson, Sons & C., Ltd. e "Cõminer-

Union'* — Companhia

1 .COO:OOOSOOO

Art. 7." — A Secretaria do Conselho Nacio

trabalho e da previdência social, o Conselho Na-

Pios que possam interessar

dador João T^eynaído de Faria

Conselho.

nal do Trabalho, que funccionará sob a dtre-

Conselho Fiscal;

&

§ 2." — O ministro da Agricultura, Indus tria e Commercio, será o presidente honorário do Conselho, cabendo-lhc a presidência effectiva sempre que se achar presente ás reuniões do

na acta declaração de voto do membro que o re querer.

§ 2." — As aetas serão lavradas pelo Secre tario Geral do Conselho ou por quem o substi

tuir e publicadas na revista a que se refere o art.

14.

Art. 6." — O Conselho Nacional do Trabalho

elegerá annualmente um presidente e um vicepresidente.

outros fun

S." — Compete á Secretaria do Conse

lho Nacional do Trabalho:

a) colligir e systematizar a documentação sobre os diversos problemas de nossa economia social:

b) realizar inquéritos sociaes, ouvindo os profissionaes e interessados;

o) promover a observância do disposto nas

leis u. 1.150, de 5 de Janeiro de 1904, e n. 1.907, de 29 de Dezembro de 1906;

tl) propagar e fiscalizar a applicação das

leis 11. 976, de 6 de Janeiro de 1903, e n. 1.037 de 5 de Janeiro de 1907;

'

e) superintender a fiscalização de seguros

contra aocidêntes do trabalho e quaesquer ou tros seguros operários;

f) superintender a fiscalização das caixas

de pensões e aposentadorias de ferroviários;

g) executar quaesquer outros trabalhos re

ferentes á organização do trabalho e da previ dência social.

^ 1.° — Aimexos á Secretaria do Conselho-

serão organizados e mantidos um museu socla")

e uma bibliotheca especializada em questões de economia social.

§ 2." —Serão classificadas em fichas as in formações e dados colhidos, quer em suas in vestigações directas, quer em estudos publica dos em registros e obras recentes.

Art. .9." — Todas as attribuições de que trata o artigo anterior serão exercidas de accôrdo com a orientação do Conselho, que traçará o programnia dos trabalhos para cada anno.

Art. 10 — O Secretario Geral providenciará

pre

de modo que sejam sempre attendidas com a

sidente e do vice-presidente, ao mais velho dos

maxima brevidade as requisições que lhe forem feitas pelos membros do Conselho sobre infor-

^ 1." — Na falta ou impedimento

do

membros presentes caberá presidir a sessão.


31

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

Os incêndios em Poito Alegre

SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

Estatística sobre prêmios recebidos e sinistros pagos no período de 11 aniios, pelas compa nhias nacionacs e estrangeira.s, na cidade de

Valor da acção

Poi'to Alegre, extrahida do relatório do Corpo de Bombeiros

Nom. PRÊMIOS

SINISTROS

Anglo-Sul-Americana "

Rio

-.

..

1.597:000$000

1.553:360$000

Argus Fluminense

"

. .

1920 ..

1.504:070$000

1.11S:524?000

Brasil

Confiança

1921

1919 ..

1.304:582$000

1.634:0S5?000

1918 ..

1.174:273$000

427;886$000

1917 ..

957:9201000

662:G46$000

,

Internacional

1914 ..

822:755$000

828:63S?000

Lloyd Industrial Sul-Americano . .

1913 ..

775:611$000

707:731$000

Lloyd Sul-Americano

1912 ..

699:060?000

753:924$000

Minerva

1911 ..

497:750?000

319:163$000

Nacional de Seguro-Mutuó

Na somma de 9.364:569?000 relativa aos

sinistros pagos, ainda não está incíuida~ ã im portância de cerca de 2.000:000$000 corres

280$

4$600

1:750$

55$000

100$

'•200$

...

200$

494:401$000

9.364:569$000

80$

1:000?

864:211$000

dendo

700$

"

851:904$000

venda

200$

"

822:373?000

Divi

700$

Garantia

..

11.007:298$000

Realísâdo

Indemnisadora

1915 ..

Total

.-

"

"

Integridade

1916

A' VENDA EM TODAS AS BOAS CASAS

r

Ultima

Séde

NOME

1)

•»

200$

60$

30$

3$000

200$

160$

10$000

300?

250$

10$OOG

95$ .

4$000

70?

70$

200$

$ 50$

200$

50?

"

200$

80$

"

100$

60?

• •

3$000 ■

■? 3$000 9$600

100$

35$ ■

? 40 %

Mutua

40?000

1:621?

Previdente

1:000^-

1:000?

Segurança Industrial

1:000?

600?

50$000

Stella

200?

100?

. . ?

União dos Proprietários .

100? .

100?

180$

. .6?000

União dos Varegistas

200?

200$

400?

12?000

Urania

100?

. . 40$

200$000

pondente aos incêndios occorridos em 1917 e

mações, da^os estatísticos e quaesquer outros elementos de que necessitem para o estudo dos assumptos a seu cargo. Paragrapho único — Para o fim de que traía

paga em 1921 pelas companhias "Maimheim", "Prussiana"', "Anglo Sul-Americana" e "North British", que não figuram no relatório do Corpo

Alliança da Bahia

Bahia

2:000$

2:000$

4:000$

Alliança

Pará

500$

500$

$

de Bombeiros.

Americana

...

200$

80$

$

$ 200$

$

í

...

$ 200$

$

. 100$

100$

$

$ $

$

$

$

$

' 200$

40$

$

4$800

Recife

1:000$

800$

Bahia

1:000$

1:000$

1:000$

80$000

5 200$

$ 80$

$

...

$

$ 2$400

......

100$

100$

$

$

$ 200$

1

$

460$

?

S. Paulo

Eleva-se assim a importância de sinistros

Recife

este artigo, o Secretario Geral dirigir-se-ha directamente ás repartições publicas federaes,

pagos nestes 11 annos a 11.3ü4:5C9$000, repre

Brasileira

estaduaes e municipaes, bem como ás associações

sentando consequentemente mais de 100 % de

Coramercial

Pará

ou corporações particulares.

prejuízo.

Esperança

Maranhão

Art. 11 — O Conselho Nacional do Traba

lho organizará o seu regimento interno, no qual serão estabelecidas medidas para o regular

?

Amazônia

de Seguros

S. Paulo

..

P. Alegre

Tomando-se ainda em consideração que o

funccionamento dos trabalhos da Secretaria e

custo minimo do total do negocio nunca será menos de 35 %, demonstra a estatística eviden

perfeita organização do museu e da bibliotheca, aos quaes se refere o § 1." do art. 8.°.

temente que as companhias que opéram em Porto Alegre perderam em conjunto em tal pe

Recife

ríodo

Italo-Brasileira

S. Paulo

Maranhense

Maranhão

..

S. Paulo

...

? 200$

?

$

$

... .

$ 200$

55$

%

%

500?

200$

Art. 12 — Fica dissolvida a Commissão Con

sultiva de seguros contra accidentes do traba

approxlmadamente

4.000:000$000, sem

lho, de que trata-o decreto n. 14.786, de 28 de Abril de 1921, passando as suas attribuições a

contar as reservas que ainda tiveram que ser

ser exercidas pelo Conselho Nacional de Tra

'Conclue-se por estes díwlos que as taxas em

balho.

coustituidas.

uso são absolutamente insufficíentes.

Art. 13 — Até 20 de Fevereiro de cada anno,

o Secretario Geral do Conselho apresentará ao Presidente um relatório dos trabalhos do anno

?SS8SSSS?SS8§8SSSSSgSSS8SSS2S8SSSS88SSSS§SS8SgS2SSS8SáSg525âSS;SSSSSí <^• «O

anterior.

Art. 14 — O Conselho Nacional do Traba lho publicará uma revista na qual serão insertos não só as actas do Conselho e pareceres dos

Rciy Nunes da Rootia 88 88 88

CORRETOR DE MERCADORrAS

(Algodão em rama)

o*

seus membros, como também quaesquer outros trabalhos de pessoas competentes nos assum

ptos enumerados no art. 2°.

88 88

Art. 15 — Picam revogadas as disposições em contrario.

p

RuÊi cle> São Redro, 48, sob. (Solei 3)-Rto

1•cvr*»

il

Paraense

Pará

Pelotense

Pelotas

Porto-AIegrense

P- Alegre ..

Rio-Grandense

R. Grande .

Santista

Santos

Sul-Brasil

Tel. Norte 2 05

, , P. Alegre ..

Tranquillidade União

$ ?

Pará

União Fluminense o«oi

Indemnisadora

.•

200?

S. Paulo . . .

í

P. Alegre . .

200?

Campos ....

200?

100?


JORNAL DE SEGUIiOS

% COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACCIDENTES DE TRABALHO

Vaior da acção NOME

Séde

Nom.

Brasileira de Seguros

S. Paulo

Caixa Geral das Famílias

Rio

Realisado

UJtíma venüa

Dívideodo

f il

200$ 200$

....

200$

Cruzeiro do Sul

Equitativa dos Estados Uiiidos do Brasil...

Mutua

Lloyd Industrial Sul-Americano

3$000

Metropolitana

V"

Mundial

S. Paulp

Paulista de Seguros

P. Alegre

Previdência do Sul

S. Paulo .\.

....

S. Paulo

Segurança Industrial

Rio

Seguros Operários •j

"

Sul-América

200$

•.

...

"

Tranquillidade

S. Paulo

Véra-Cruz

Bahia .

$

1:

18$000

100$

End. Telegraphico

100$

''íiegumuça"

100$

Celepbone 857Horíe ■

Capital integralisada ^

.

l.OOOtOOOÇOOô

Apólices Federaes Deposito no Thesouro Federal...

1.500:000$000 200;000$000

]:<'Undo de reserva

COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL

581:178S700

SEGUROS SLARITIMOS E TERRESTRES o

Séde

O Capital o

Reservas

Aachen

1.500 000$

"626:008$281

Adamastor

1.000 000$

104:591$668

Albingia

1.500 000$

184:455$044

NOME Aachen & Munick

Alliance Paris

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.

RIO DE JANEIRO

• —.

184:455$044

750

567:793$990

422;051$210

1.000

21:232$S80

108:800$400

650:000$

48:000$

69:309$920

600:000$

42:739$37S

53:144$876

1.500:000$

170:709$580

506:530$110

Atlas Londres

Commercral Union Féiiix

B. Aires

Sul-Americano

Londres

Guardian

Hansa Ho me

Seguros terrestres contra os riscos ile íogot curto circuito, ralo e soas consequeacias

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Londres

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Londres

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Londres

Manheim

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691.355$048

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735:382$730

545:528$720

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Lisboa .

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Londres

Yorkshire

Londres

750:000$

250:234$271

1,000:000$

387:458$49í)

»17;7I)9$878

1,000:000$

29:418$70t)

1:310$200

....

N

York ...

'Iti

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Séde

$

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NOME

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Reservas

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Sinistros pagos 19-2

979:894$980

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7A:-y-v'.:

• , J01ÍN^AL'Í)K' SEdtilíííS

da Bahia,

A

DE SEGUEOS MAEITIMOS, TEEEESTEES E ELÜVIAE8

Jornal de Seguros DircTíiir — ./. ynntís üa l'ocha.

e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Es«

tenario, o Segundo Congresso Internacional

de

Mutualidade e Previdência Social.

Capital realizado e reservas

Deposito.no Tiiesouro Federal

e de onde havia de surgir uma humanidade nova,

200:000?000

estranha ás influencias e aos precalços de um

ções de previdência e mutualidade ensaiam ainda os primeiros passos.

asperas e de sacrifícios inolvldaveis.

70:Í2'4$000 ,Í0.293;751?598

Foi comprehendendo o que esse Congresso re

6.578:437?075

serva futuramente em benéficos resultados aos la

2.360:099$156

tino americanos, dado que se revistam dum cara

1.718.121:518?248

cter absolutamente pratico as conclusões adopta-

,

Somma dos valoi-es dos seguros,effectuádos em 1922,

Eflla companhia, em caso de recoDstfncçáo ôu concertos por 'soe coiita, de.prédio' sinistrado, se okiga á indemnisação do res•

pBctivQ álúgiiel integral pelo tempo empregado naà obras

S — De 6 em 6 ánnos,^ é gratuito o annp seguinte (7° anno) doH seguros ter restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem iníerrup"çàó ou prejuízo.

passado glorioso, mas formado á custa de lutas

das que os governos da Argentina, Chile, México, Penl, Unigüay e Equador se fizeram nelle "repre sentar, delegando aos seus mais abalizados espe cialistas a missão em que se houveram cOm tanto brilho.

Inaugurou-o cora toda a solemuidade, a 15 do

Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363J380

corrente, o dr. Miguel Calmon, illustre ministro

A Companhia "ALLIANÇAi DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros

ladeado pelos srs. Torre Dias, embaixador do Mé xico; Ramos Montero, ministro pleuipotenciario do Pruguay, encarregado de negocios da Argenti

Tnaritlinoá é teçrestresi em capital e reservas, e reòeita. E' a companhia de .seguros marítimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior récelta, dentre todas ás companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

Prêmios terrestres

34.122:000$000

Prêmios mâritinios Salvados .

4?: ....

41.511::000?00(J

.i

6,750: :500$,000

Receita bruta

91.470: :750í000

'Sinistros tej'rei9tre6

v.

Sinistros maritliftos

r • • • • •• t.

i

da Agricultura, Industria e Commercio, o qual,

na, ministro do Equador, Troucoso e Rocuant, de

Moviménto total da {oinpaaíiia "milaata da Oaliia'' desde t870 até 31 de Dezeieliro de 1922

Dividendos

Deus destinou a Amerlea a ser o campo neu

tro pnra o encontro de todos os povos da terra,

Da sua realização muito ha a esperar para o

Receita em 1922 Sinistros pagos ein 1922' '• Lucro liquido em 1922

elevados pvoposltos em que se inspiraram os nos sos maiores.

progresso da América Latina, onde as institui

çuay", em Montevidéo '.

N. 7

1G.161:767?6U

Deposito no "Banco dá Republica. O riental ^io Uru-

■ t:

Installoii-se soleniiiemente no Palacio cias Fes

tas, no recinto da Exposição Internacional do Ceu-

,

I

Secretario — -Veísoa Costa.

<2íom '216 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Brasil tados Cnidos e na Europa

Publieâçâo jVIensal

Sesiiiiilo [oiigiesso lÉioonal de itualidade e Pievideiina Soda

DTRTílPT^nTíTrí^ ^ Francisco José Eodrigües Pedreira, José Maria

/ Souza Teí?íeira e Bernardino Vicerite d'í^raujo

fuuiiiiomo

JÜLH© DE 1923

Anno I

sÉOB Na BaHia

Hevista de

===== e Estatística ====

20.972; ;500$000 . 33.939: :000?0.00

1

legados do Chile, deputado José Lobo, represen tante dos Estados, Benjamin dei Castillo, represen tante da Argentina, Othon

Leonardos, represen

tante do Perú, Morato, representante do Uruguay,

deputado Andrade Bezerra, dr. Araújo Castro, seci'etario do ministro da Agricultura, Affouso Cos

ta, Affouso Bandeira de Mello, H. Valladão, dr. Costa Pinto, representante do Centro Industrial,

6.850: :000$000

Antonio Cassuz, representante das classes operá

Bônus aos aecionlstas

1.400: :0p0$00ü

rias 8 dr, Augusto Pinto I/ima, pronunciou o se

7.° auuo gratuito aos segurados

1.953:400?000

Responsaljilidades assumidas: Rè. 14:844.524:299$000 Agencia Geral qo Uio de Janeiro:

RIO BRRH60, 117

1 .° Andar.- áalas 9 a 12-do edificio do «Jornal do Commercio»

TELEPHONE NORTE : 36^3

TELEPHONE.DO GERENTE N. 4032

Esta optonda aceita seguros marítimos o tCrre-stres em condições vantajosos para

òfl segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil. ^

0r. Miguel Calmon Ministro da Auricvltusa

guinte discurso:

"Minhas senhoras, Meus senhores,

Encerramos, com a reunião deste Congresso, 03 cevtamens commemorativos do Centenário da

nossa Independência Política, dos quaes partici param, com solicita cordialidade, representantes de todos os continentes.

0$ sinistros sâo pagos nas agencias em gue os seguros tiverem sido effectuádos

A este, concorrem apenas as nações america

Gerente: ALEXANDRE GROSS

que hão de tornar o nosso continente condigno dos

nas, mas com objectivos de ordem universal e

Cumpria que assim fosse, pois preeizava ii

humanidade, após tantos séculos de fadigas em prol da civilização, de encontrar vasto e encan tador regaço. que servisse, como a ilha do gran de épico lusitano, de prêmio ás conquistas de ge rações successivas, que se devotaram abnegada mente á causa da solidariedade humana.

Demonstrates, srs. Delegados Estrangeiros, com o generoso empenho que puzestes em acudlr ao nosso appello, ser este o sentimento sincero e

ardente de toda a América, que só aspira á paa,


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

entre os homens e, por isso, se congrega em certamens, como o que hoje inauguramos e que só por-

ej—ao lionifístead consagrado pelo Codígo

fiam pelo bem commum.

f)~~a.o privilegio do salario do trabalhador

Civil;

Não nos custa ser generosos e bons, porque a

falta o espaço, que disputam os habitantes entre

r;)—ao privilegio do saiario dos operários de construcção; li)^—aos accldentes do trabalho, garantin-

si, sempre desconfiados de que lhes venha a fal

do-se a indemnização á victima, até de

escasso ainda, emquanto, na Europa e na Asla,

tar o necessário.

liuver, no ambiente social das democracias ame

possuímos para vos orientar sobre os nossos es

ricanas, condições de estreita semelhança, na ter

forços e despertar os vossos sábios conselhos.

agrícola;

luta é contra a natureza, immensa para o homem

roB. procurei dar este breve transumpto do que

nacioiialidade estrangeira e embora sem

zação das iniciativas humanas, e no homem, fi

so,.ccmprehendem todos os aspectos do problema

lho de raças aparentadas pelas mais estreitas af

social, e estou certo de que chegarels a soluções precisas, pelas quaes possam os poderes públicos orientar-se para uma acção efficaz.

inidades e dominado pelos mesmos ideaes.

Aqui, só a união nos fará fortes para vencer

a reciprocidade da lei do paiz de origem;

Não se podem negar os benefícios resultantes

o meio, que é o inimigo commum, acolhendo de

V—ás pensões e aposentadorias dos ferro

das conferências já promovidas pelo -Office In

bom grado quantos vierem coUaborar comnosco nessa obra benemerita, que não regateia nunca ao

viários;

})—á luta contra os vícios: morpbina, co caína, ether, etc.;

trabalho a recompensa devida.

A Constituição Brasileira reflecte essas ten dências llberaes, consignando a igualdade de di

— á. regeneração social dos egressos cor-

reitos entre nacionaes e estrangeiros e permittindo-lhes a faculdade de se reunirem e se associarem

l)—á assistência para as creanças abando

livremente, sém distincção de origem.

m)—ao ensino profissional; n;~ á inspecção sanitaria das casas e fa

E' o que explica também a relativa concórdia,

nadas;

só á custa de esforços incessantes, se tem con

P)—á luta contra o lenocinio e a prosti

tão agudos nas regiões superpovoadas, merecem

todo o apoio, visto que tornam o homem muito mais apto a vencer na luta pela existência, e evi tam crises cujas conseqüências são sempre de temer.

Foi com esse Intuito que convidou o Governo

do Brasil todas as nações do continente para -um congresso nesta capital, afim de estudarem as me

didas de previdência social e de cooperação frater

nal dos povos pan-americanos, tendo em vista le vantar o nível social das classes trabalhadoras de maneira que melhorem effectívamente as suas condições moraes e econômicas.

Na nossa legislação já existem varias dispo sições nesse sentido, entre as quaes podemos ci

completa homogeneidade entre as normas e os principies básicos por que se regem todas as na ções aqui representadas.

qual vieram trazer concurso inestimável eminen-

icB representantes estrangeiros, cujas luzes hão

tuição;

. q)—ao trabalho dos menores nas fabricas; r)—á collocação -dos trabalhadores agríco las estrangeiros e aaciouaeg;^ •s;—ás horas de trabalho; ~ " ás caixas econômicas.

tle desfazer todas as duvidas e obscuridades ãinda subsistentes nos nossos espíritos, e a quem reite ro aqui, em nome do Governo, a expressão do nosso profundo reconhecimento. Sêde bemvindos!"

Ha. além disso, uma série de medidas con

stantes da legislação dos varies Estados da União, e innumeras obras de assistência de iniciativa par ticular, que se têm emprehendido por todo o paiz, contando alguma dellas mais de um século de existência.

Em seguida o dr. Miguel Calmou deu a palavraao deputado dr. Andrade Bezerra, presidente do

Congresso Internacinoal de Mutualidade e Previ dência Social, que pronunciou o seguinte vibrante discurso:

"Só as livres democracias americanas, com

Havia o amio passado no Brasil 575 associa

as suas admiráveis reservas de idealismo e sur-

ções trabalhistas com 255.364 socios; 430 asso

prehendentes possibilidades de

ciações seientificas, literárias e artísticas com

nômico e moral, poderiam offerecer, á nossa vista deslumbrada, este maravilhoso espectaculo: uma assembléa de representantes de governos, asso

38.147 socios: 589 liospitaes e 331 asyloa e reco lhimentos.

progresso eco

Attendendo á complexidade das questões de trabalho e providencia social, num paiz de gran de extensão territorial, como o nosso, e á ne

ciaes de varias modalidades e innumeros eslu-

PhKSIuiíNIE nu CONf.HKSSO

bem como á Igualdade de tratamento no

dioaos dos problemas da conectividade humana,

communs, que os dominam, dentro da situação es

cessidade de corresponder ás obrigações inter-

08 quaes. irmanados no mesmo continente su

pecial cio ambiente americano.

trabalho;"

nacionaes, decorrentes das convenções de que

á,.. organização do movimento associati

perior de caridade e justiça, se propõem a exami

o Brasil foi siguatario, resolveu

nar os meios práticos da elevação social das mas

vo por meio dos syndicatos profissionaes, instituições de mutualidade, caixas de

A obra de bôa vontade que realizamos, é, por outro lado signal promissor de que as nações aqui

Trabalho, que será por missão não só proceder

tar as que se referem;

á igualdade civil para os estrangeiros, b)

serão sem duvida muito niais profícuos, pois ha

Brasileiros, no feliz êxito dos vossos esforços, ao

o)—á prophylaxia rural;

Comtudo, as iniciativas, já coroadas de bom êxito, para allivíar e prevenir os males sociaes,

do Occidente,

O Governo confia plenamente, srs. Delegados

bricas;

ses, não se notando a opposíção de interessès-que, seguido attenuar em outros palzes.

ternacional du Travail", a despeito das dificul dades de conciliar interesses profundamente an tagônicos, como os de algims paizes do Oriente e

Disse que essas condições constituem a ra

zão de ser do nosso congresso, e, de facto, são ellus que nos permittem encarar, "como um aó corpo e uma só alma" os complexos problemas da pre vidência social, procurando determinar as regras

Na reunião, que ora se inicia, os resultados

reccionaes;

que sempre existiu no Brasil entre todas as clas

ra, por toda a parte nberosa e á espera da valori

As cinco secções, em que se divide o Congres

credito rural e cooperativas, em ordem a estimular nas nossas populações o es pirito de solidariedade e de economia;

crear

recentemente

o

Conselho

o Governo Nacional

do

inquéritos freqüentes sobre as questões que se re lacionem com o trabalho, sob as suas varias for

o;--ao barateamento do custo da vldu, com

mas, como também fiscalizar a execução da tOdas íis tliapOslçôes logislutivas federaes a ellas con

o concurso de cooperativas de consumo, feiras livres e credito mutuo;

cernentes, além de servir de nexo entre o nosso paiz e o "Office Internacional du Travail".

á; —á conetrucçíio de easae operflrlfjs n iiiu bltaçdes baratas;

KjHlljfíVft üiiilto limitada, a upasa experlencla cm domínio tão vasto, srs, Dciiigadas aBi.rB-ngól',

ciações operariaa e patrouaes, organizações so

deputado í\ndrade "Bezfrra

sas proletárias.

representadas, numa época em que tanto se exal

Tal facto, que tanto nos deve desvanecer, devemol-o a duas clrcumstancias, que são a própria razão de ser deste congresso: primeira, não ha-

tam os prodígios do progresso material ccmpre

em nações americanas a separação, ás vezes intransponivelB, de classes sociaes, que, em poizes outros, cavam dlssenções e suspeitas entre os que

Eftíom A riqneid poni a energia do museulo o a luz da intelllgencia o os que a ella côncorfém com as reservas de força contidas no capital; segunda,

hendem que, sobre esse progresso, nem atê certo

ponto indispensável, devem cnl]oear-se Ofl vnloroB moraes, poudo-se em pratica os princípios fuiidamentnes da verdadeira democracia, que, além <le governo pelo povo, deve ser, sobretudo, governa íhira o iiüi'0. Nftõ poieo ter ^ preiétição do irnçar uiu ppograming aos nossos trabalhos, nom oat® seria «


JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

momento para isso. Mas, quero crer que não será

çado pelas relações de ordem eoonomico-social. Fa

demorado esperar, como resultado de nossos es

la-se, já de ha multo, nunl direito internacional americano. Comecemos por estabelecer as bases de

forços commiins um entendimento directo entre

as diversas repartições officíaes, departamentos

um direito internacional do traballio americano,

ou conselhos de trabalho das republicas america

pois para isso temos abundante material de co lheita e aperfeiçoamento relativainente fuceis. Nem

nas, para a adaptação de methodos e processos se

e do Chile, nações onde tanto progi'esso se tem feito para a regulainentação do trabalho e educa ção social do proletariado. l'. f Regosijemo-nos com a

5

vice-presidente; deputado Affonso Peiina Júnior, Carlos Comes de Almeida, ,E. Olifiers, d. Octavio Morato. d. Othon Leonardos Júnior, dr. José Oli

collaboração preciosa

veira Coelho, Amoldo Alves Corrêa, dr. Alberto

Barros Taveira, dr. Heller Abraham, dr. Léo da Fonseca, dr. Barbosa Carneiro, dr. Luiz Frederico ria Mac-Dowell.

melhantes na documentação dos problemas, a cujo estudo se dedicam essas repartições; notadanien-

vo deste congresso, que inicia sons estudos num

de tanto.s e tão competentes delegados de associa ções de classe dos paizes irmãos, de delegados dos Estados, das organizações sociaes brasileiras e de

te, nas uniformizações das bases para as estatís

terreno neutro da economia, onde todas as diver

quantos, individualmente, aqui se congregam para

ticas, a serem levantadas, sobre aquellas ques

tões; no estabelecimento do vocábulo techiiico,

gências desapparecem para deixar ein bem da i)rovidencia social. A bondade, que aqui vamos pra

HepanhoL e Portuguez, a ser empregado para a exacta denominação dos-phenomenos enquadrados

a Eoffrer com paciência, sem se manifestar em

na economià.^ocial de cada uma das nossas na

obras. Foi Welbois quem fez esta observação va

ções, probIema\de tanta relevância e, até agora, tão descarado; nò exame, do ponto de vista ame ricano, dos problemas'-que formam o objecto das

Versalhes, especialmente quanto á immigraçâo, ha-

liosa: "Ha duas especies de bondades, a oriental ou antiga, senabilídade negativa que adormece os decahidos sociaes e a bondade occidental ou mo derna, virtude efficaz que levanta os socialmente úteis. Uma, geme com os que choram, a outra sécca

bilitando-nos a defender mais eficientemente os interesses dos nossos paizes, pela melhor solução

as suas lagrimas um grande vento da criação. A primeira, para não magoar, toleraria os vícios, a

dos elmeutos immigratorio e a sua nacJcmaliza-

segunda força-os a reformai'-se. Aquella õ enfer- ,

çâü, ecouomíca e moral, aos novos' meios onde se

meira; a outra, educadora.

Bezerra falaram os representantes da Argentina,

Quinta secção — Hygiene social — D. Oscar

vem radicar; no intercâmbio de dados e informa

Educar os homens, eis a grande regra da boiulade, como é o grande sustentaculo da autori

Chile, México, Perú e Uruguay, o deputado^José Lobo, em nome dos Estados, o dr. Costa Pinto, em

dade, ou o grande cimêfito da disciplina, ou o gran de postulado da estabelidade". Nalmaticii.-dessa

Caasuz, representante das classes operárias.

Parrao, presidente; dr. Moncorvo Filho, vice-pre sidente; dr. Fernandes Figueira, dr. Levy Car neiro, dr. Fernando Magalhães, dr. Almir Madei ra, dr. Antonio Ferrari, dr. Americano do Brasil, dr. Plinio Marques, dr. Francisco D. Othelo, depu tado Augusto de Lima, dr. Bianca de Miranda, deputado Pennafiel, deputado Gouvêa de Barros,

conferências do trabalho, criadas pelo tratado de

ções sobre o condicionamento das questões eco-

nomico-soolaes, em cada nação americana, de mo do a permittir e facilitar, pelo estudo, confronto

outra coisa significa, ao que mo inireco, o objocti-

ticar, é a que eleva e educa, e não a que se limita

O ostutlo dos i)rül)lemas tia previdência social ame

Quarta secção — Previdência social — D.

ricana. Na obra que vamos emprehender, culmi nam como factores decissivos, as duas forças pro-

Eze(iuiel Salcedo, presidente; dr. José Lobo, vicepresidente; dr. Prado Lopes, dr. Carlos Pennafiel,

digio.sas, que dominam e dirigem o mundo: a bondade e a intelligencia humana, e a Providen cia Divina não desampara os esforços das conaciencias rectas ao serviço do bem. Elevemos, pois, senhores, os' corações e trabalhemos confiantes

d. Cezar Charbone, dr. Avilan Goiizalez Barrios,

para o preparo de uni futuro melhor, de mais bon

dr. José Buarque de Macedo, eommendador Anto

nio Jannuzzi, dr. José Agostinho dos Reis, dr. Co-

americana."

Depois do vibrante discurso do dr. Andrade

nome do Centro Industrial do Brasil e Antonio

bondade podem dar-se os máos governos, asso

Em seguida, depois de escolhidos os mem-

.ln'os das varias coinmissõea em que se divide o Congresso, foi encerrada a sessão de installação.

E porque o momento é de jnbilos e esperanças, celebremo.s, cora agradecimentos, o gesto de re quintada fidalguia do convite uruguayo, cedendo

Araújo, dr. Haroldo Valladão, dr. Eduardo da

Gama Cerqueira, dr. Mario de Bolívar Sá Freire,

ryntho cia Fonseca, dr. Benjamln dei Castillo, dr. Américo Leitão, dr. Agrippino Nazareth, dr. Be-

ciações, indivíduos, certos de que realizam a ver dadeira obra de harmonia e paz social.

departamento^ divulgar pelos jornaes e revistas te-

Netto, deputado Enrico Valle, deputado Josino de

paizes, no superior interesse social da eommunhão

e .semelhança que a todos unem, a formação des

ca de intormes e noticias, proporcionando a cada

deputado Viamia do Caslello, deputado Carvalho

dade e justiça, para o proletariado de nossos

sa sociedade de amanhã, tão rica de processos, a economia social pan-americana; na troca periódi

Carpenter, dr. Mauricio de Lacerda, dr. José Ma

nedicto Ottoni.

dr. Augusto P. Lima, dr. Saturnino E. Tamborim.

Pela mesa do Congresso foram nomeadas as

chnioas os factos" e os progressos da legislação e de actividacle economico-social do continente,

ao Brasil, por motivo de celebração de centenário

fazendo a bôa propaganda, que tantas novas e

da nossa independência política, a honra de pro

Primeira secção — Mutualidade — Dr. Moisés

boas energias, de estudo e acção, pôde despertar, Também não fôra demais esperar que nesta re

mover esta reunião e o prazer de acolher hospedes

Trancoso, presidente; dr. Afranio Peixoto, vice-

Do alcoolismo e sua influencia na genese do

tão illustres, cuja convivência é tão cara á nossa

presidente; dr. Aífonso Costa, dr. Humberto Lo

união se aperfeiçoem e assentem os methodos de

amizade de irmãos.

pes, dr. Ricardo Struss, dr. Victor Rendó, d. Nino

crime e na decadência da raça. Campanha antialcoólica e sua opportunidade. — Dr. Benjamln

Rejubilemo-nos, senhores, pelo interesse do

Bergna, Armando Ledant, dr. Medeiros da Fon

Liíiia.

governo brasileiro em patrocinar esta reunião que por feliz coincidência é presidida pelo homem pu blico do meu paiz mais ligado á regulamentação legislativa das questões do trabalho no Brasil,

seca, Felix Mascarenhas, Carlos Leite, dr. Vellele

trabalho dos congressos de previdências, assentemse medidas praticas para os serviços de sua pre paração, que devem ficar a cargo dos departamen tos naoionaes do trabalho, e determine-se que, d'agora em

diante, elles se i'eunam

annual-

mente, em

cada um dos nossos paizes, ten

seguintes commissões:

Dodds Guerra, coronel Luiz Ferraz, dr. Ubaldo Adolpho, Ernesto Qareia, Manoel Augusto Miran da e Affonao Baset.

As theses apresentadas são as seguintes; Assistência aos tuberculosos — Dr. Clemente Ferreira.

Medidas prophylaticas relativas á Industria leiteira. — José Constantino.

Finanças das caixas dos montepios brasilei ros. — E. Olifiers.

do cada reunião um programma mais preciso e

assígnando, como ministro, as duas actas mais im-

Segunda secção — Cooperação — D. Affonso

A instrucção primaria como factor de previ

])ortante3 de nossa legislação social; o decreto,

definido, apbre certas questões, de modo a inten-

Baset, presidente: deputado Corrêa de Brito, vice-

dências social. — 1." tenente José Scarcella Por-

.sificar mais os nossos estudos, conseguindo-se, aa-

que ci-eou em 1907, os syndicatos profissionaes e cooperativas na matéria, a lei mais liberal do mun

presidente; Henrique Eholi, dr. Plácido de Mello,

tella.

sim, resultados mais práticos e duradouros.

coronel Apolinarlo Peres, dr. Francisco Sorrentl-

do até hoje

Uma grande notabilidade em legislação com parada, o professor Lambert, num livro recente

sobre a marcha da legislação comparada nos Es

tados Unidos, lamentou que as tentativas, até ago ra realizadas para a elaboração da doutrina scien-

tiflca, em que elle é mestre consagrado, — e por tanto para o preparo do terreno onde assentará a internacionalização do direito, — houvessem come-

e o acto deste anno que creou o Con-

sellio Nacional do Trabalho.

no, dr. Lazary Guedes, deputado Luiz Bartholomeu, deputado Natalicio Camboím, deputado Bae

as delegações dos governos do México, — paiz que nos dá o exemplo do interesse pelos humildes, es tabelecendo em sua constituição a regra da parti

ta Neves, dr. José Nigro, dr. Müthon Barceilos, dr. Everardo Backeuser, Luiz Antonio Beutes, d. Othon Leonardos, dr. Adolpho Gredillo, d. Nicoláo Cerevias, dr. Mario Guedes, dr. Theodoro Ma chado, dr. José Saturnino de Brito, deputado Ta

cipação dos lucros em todas as formas da activi-

vares Cavalcante.

Agredeçamos em palavras do mais quente euthusiasmo, o conforto e auxilio 'que nos trazem

dade econômica; de Cuba, do Perú, da Argentina

Terceira secção — Seguros — D. Benjamlu dei Castillo, presidente; conde de Âffouso Celso,

m.-

Pelos meninos que trabalham. — Carlos Leite.

Montepio dos funccionarlos públicos da União Federal do Brasil. — E. Olifiers.

Hygiene das habitações e officinas. — Asso ciação Graphica do Rio de Janeiro.

Cooperativas de credito rural e caixas eco nômicas. — H. Eboli.

Habitações operárias. — Jayme Raulino de

Paria.

^

Os accidentes do trabalho, os encai'gos de familia, seguros sociaes. — Dr. Armando Ledent.


f JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Deve o "boniestead" ser amparado pelas fa-

Creaciou de bibliotecas eii todos los hospita-

rantias de inallenabilidade e isenção de impostos?

les de Ia Republica para enfermos 3' convalecien-

— Dr. Amaro Albuquerque.

tes. — Francisco J. de Olaguin.

rural — pre-aprendizagem

Brasil, — Corrêa da Silva,

oob a presidência do sr. dr. Azariaa de An

A educação profissional da classe urbana e

A cooperação e os trabalhadores agrícolas do

drade. servindo de secretários os srs. Heilor Al

— aprendizagem. —

se em 2S de junho proximo passado a assembléa

Caja protectora cie estudiantes. — D. Froilan

Trabalho de Augusto Fernandes Baptista.

geral exlarordlnaria dos accioiilstas da Compa

Gonzalez Berrios.

Allegoria dos diplomas da Federação Brasilei

Notas e apontamentos da Associação Benefi

De accôrclo com os anmmcios publicados pela

cente do Corpo de Siib-Officiaes da Armada. —

imprensa, tratava-se da nomeação de peritos para

Fernandes Baptista.

Alfredo de Albuquerque Souza.

arbitrarem o valor actual dos bens immovels da

companhia, e de deliberai- sobre um projecto de

Casas Econômicas e Bairros Operários. — José Maria Pisarro (Chile,).

Janeiro. — Augusto Fernandes Baptista.

reforma dos estatutos elaborado pela directoria:

Juntas locaes de conciliação e Tribunaes Cen-

aquella providencia, de accôrdo, também, com o

Reservas pertencentes aos segurados nas com traes de

panhias de seguros. — E. Olifiers.

Arbitramento. — José

Maria Pisarro

balhos de Mar e Terra.

Tribunal Arbitrai. — Classes Reunidas em

cionista sr. Raul Costa, nomeada uma commis-

ria. — Samuel Banadas (Chile).

Medidas para facilitar o abastecimento pu blico. — P. Azagan Marnui(Chile). gam Marnui (Chile).

Juntas de conciliação. — Classes Reunidas em

Trabalho de José Nigro. ^ A Instrucção Primaria como factor àe~previ»

Trabalhos de Mar e Terra. O alcoolismo e seus effeitos. Campanha con

tra o nefando vicio. Asylo para os alcooIicos. ~

A influencia do op_erario na política é util e

do corrente, que insere o decreto u. 16.059, de

mor Amaral, para a arbitragem do valor-actual

dos immoveis da companhia, tendo votado contra

guros.

essa Idéa o accionista sr. Alfredo Chaves.

Entre essas alterações figura, no capitulo ter ceiro, que trata da administração da companhia, a do artigo 24, que ficou assim redigido: "Os directores perceberão mensalmente pro-

Trabalho da Associação Predial de Santos. Em nosso proximo numero daremos a con

emenda essa que augmenta os honorários da di

raria (Muntiba) Bahia.

necessária. — Paulo Galvão.

Associações patronaes. Associação dos Constructores Civis do Rio de Janeiro.

ternacional de Mutualidade e Previdência Social,

O seguro sobre três aspectos: sua formação

a 23 do-corrente, em sessão solemne também pre

evolutiva; sua estructura econômica; sua discipli

sidida

na jurídica. — Dr. José de Oliveira Coelho.

justamente coroados do mais amplo successo.

pelo

sr.

Miguel

Calmou

e

que

foram

hilore a seguinte remuneração:

Director-presidente — quinhentos mil réis; Director-gerente — um conto e quinhentos mil réis;

Director-secretario — quinhentos mil réis."

rectoria.

clusão dos trabalhos do Segundo Congresso In

suas massudas paginas. Foi o que nos aconteceu lendo o do dia 1

29 dé abril de 1923, approvando as alterações feitas nos estatutos da Companhia Santista de Se

Alves Affonso Júnior, faz diversas considerações a respeito, sendo o mesmo projecto àpprovado, apenas com uma emenda ao art. 22, assignada pe los srs. dr. Azarias de Andrade e Alfredo Chaves,

Trabalho da Sociedade União de Defesa Ope

zer ao corajoso leitor que detenha os olhos pelas

Andrade, Ernesto de Otero e Hermaiio de Ville-

Posto em discussão o projecto de reforma dos estatutos, o presidente da companhia, sr. dr. João

dencia social. Questão apreciada sob o ponto de vista religioso. — Professor Virgílio Lara Júnior.'

Dr. João~AureIino Corrêa de Araújo.

A leitura do -Diário Official", áe não é das

são composta dos accionistas srs. drs. Azarias de

Hygiene Industrial e Profissional. — P. Aza-

Trabalho de Mar e Terra.

A reforma dos estatutos da Companhia Santista de Seguros

tanto, de proporcionar momentos de ineffavel pra

Depois de dados alguns esclarecimentos pelo presidente da companhia foi, por proposta do ac-

A Maternidade perante a Legislação Opera

Casas populares. — Classes Reunidas em Tra

lhores saudações.

desejo de alguns accionistas.

EI ahorro escolar. — Samuel Banadas (Chile).

de Sá Pereira.

"Jor

coisas mais attraheutes da vida, i\ão deixa, entre

(Chile).

Hygiene industrial e profissional. — Dr. A,

agradecemos a visita com qu© honrou o

nal de Segin'0s", que envia u s, ex. tu; suas me

vidente".

rica. — D. FroIIan Gonzalez Barrios.

União dos -FTofessores de^Orchestra do Rio de

Babia, acompanhado de sua

nhia de Seguros Maritimos e Terrestres "Pre

Confederação de Sociedades Mutuales de Amé

ra do Trabalho. — Augusto Fernandes Baptista. Regulamento geral para todos os ramos da Federação-, Brasileira do Trabalho. — Augusto • •

Regressou ú

exma. familla, esie nosso prezado amigo, director da Coinpaubiu Alliança da Bahia, e aqui

ves Affonso p Alfredo L. Ferreira Chaves, realizou-

Dr. Armando Ledent.

Trabalho da delegação jnexicana.

José Maria Souza Teixeira

Companhia de Seguros Previdente

A Northern Cainps, Limited continua a funccionar no Brasil

Causa estranheza a exiguidade desses venci mentos, dado o que é corrente entre as segurado ras, acostumadas a pagar compensadores ordena dos aos seus agentes. Os accionistas da Companhia- Santista de Se guros decerto não avaliaram bem o descrédito que

traziam á sua empreza fixando tão parcos ven O" dr. Arthur Bernardes, illustre presidente

I

PhENíK SUCi Cauital suhscrípto: $3.000:000.00 c/l.

Campanhíal úz

Capita! realizado $ 9001000.00 c/l.

Autorízsda a funccíonar pelo Daerato n? I4.9il5 da 15 de Agosto de 191! Sede: BUENCS HIRES ===

f

cimentos aos seus directores.

da Republica, pelo decreto n. 16.086, de 30 de ju

E' com tristeza que registramos esse- facto,

nho dê 1923, concedeu autorização á sociedade

pelo chocante contraste que existe entre a San

anonyma, Northern Camps, Limited, para conti nuar a funccionar no Brasil, com a alteração fei

tista e as demais companhias, onde os administra dores são quasi sempre pinguemeute remunerados.

ta nos seus estatutos, de accordo com a resolução

adoptada pelos seus accionistas, em assembléa rea lizada a 19 de julho de 1922, elevando o capital so cial para 305.000 libras esterlinas.

Companhia Argus Fluminense

A Northern Camps, Limited, que desde 1911

DEPARTAMENTO DO BRASIL Reseguros de fogo. marítimos s ferro viários ^ Capital realizado no Brasil Rs. 690:000$0oo

funcciona na Republica por força do decreto nu

I da llfandega t i, 2-, sala dos fondos — Teleplioiie íloite 3216 — Ender. loiegr. inEGDBDi

mercado de seguros e portanto grande é o nosso

distiibuido a accionistas, neste primeiro semes

prazer em registrar que os seus serviços vão con

tre de 1923 foi de 150 contos, cabendo a seus di rectores a percentagem de 45 conto».

RIO

oe

^AiNieiRo

mero 8.811, de 5 de julho de 1911, é uma das companhias estrangeiras que mais honra o nosso

tinuar a nos ser prestados.

Esta seguradora publicou o seu balanço cora data de 30 de junho findo. As diversas verbqs de seu activo alcançam 4.962:013$998; o dividendo


r f

JORNAL DIO SEOURO!^ JORNAL DE SEGUROS

O naufrágio do "Teixeirinha"

O anniversario do Corpo de Bombeiros

Não estava sepiro, diz o director da S. João da Barra e (Jainpos, porque as coiiipaiiliias

A SUA GOMMEMORACÂO

de seguros eustauí a pagar os siuistros! '-Interrogado depois sobre se o navio es

azares da navegação, ameaçando desfarte de

tava seguro em alguma companliia, o sr. Ál

ruína de um momento para outro a empreza

varo Dias da Rocha informou-nos: — O prejuízo total monta a 400 contos de

que dirige, e, portanto, os capitães que em bôa

.

réis, quantia essa em que pôde ser avaliado o preço do "Teixeirinha", na época actual, pois quando o adquirimos valia apenas 170 coutos.

o Corpo de Bombeiros — a querida corpora

verdadeiramente satisfeito

com

o

resultado obtido e por isso, obtida a necesáafia

tejou uo dia 2 do corrente mais um anniversa

venia pela extrema e nlmia gentileza de v. e:^., ouso manifestar o meu agradecimento pelo cOà-

Ha sessenta e sete annos foram installados os seus serviços nesta capital e desde este momen

e viuvas?

Sinto>-me

ção que é um padrão de gloria da cidade — fes rio da sua fundação.

fé se lhe confiaram, e onde existirão sem duvi da pecúlios de..repouso, pertencentes a orphãos

O navio naufragado não estava seguro em ne

•9

to a população se acostumou a ver, nestes ho

ourso que emprestaram ao meu pequeno esforço, commandados da 5* companhia. Acabastes de presenciar o bello gesto do nos

nhuma companhia porque a Companhia Na

Sim, porque ninguém pôde tomar a sério

mens destemidos e abnegados, os heróes que lhe

cional de Navegação Costeira, que possue a maioria das acções da Companhia S. João da Barra e Campos, cerca de 3.000 contos, não

aquella allegação de falta de cumprimento de

so digno

têm defendido vidas e haveres das garras terrí veis do velho e temível inimigo — o fogo.

quebi*a de disciplina, eu me congratulasse com-

segura nenhum dos seus navios em vista das

deveras, por parte das nossos honestas compa nhias de seguros, sempre promptas em

pagar

o que devem, tudo facilitando neste sentido a seus segurados sinistrados, como o deixam per

rítimo...

ceber as mesmas sommas avultadas por ellas in

os soldados da benemerita instituição não se

demnizadas.

circúmscreve apenas ao Rio. Ella vae além, trans

E o sr. Dias da Rocha terminou assim a

palestra que vinha mantendo comnosco: — Os náufragos do "Teixeirinha" de^verão

''omparecer juntamente com um advogado- na Capitania do Porto, onde será lançado c res pectivo protesto."

(D'"A Noite" de 18 de junho; entrevista sobre a perda total do "Teixeirinha"). A falta premente de espaço com que luta

Corpo de Bombeiros. A fama de heróes que cerca

Mas reduzamos tudo ao ponto mais facil e

põe os limites do Brasil e da América e, no

verdadeiro em toda esta occurrencia'do uaufra-

mundo todo, o Corpo de Bombeiros desta cidade

gio do "Teixeirinha", que trouxe á S. João da Barra e Campos um prejuízo estimado em 400 contos, dizendo que o que affirmou o director, sr.

é elogiado não tanto pelo seu apparelhameuto material mas pela sua organização disciplinar e

vosco pelo brilho que destes ao concurso annual

soldado que passou por todos os postos nesta cor

poração que admiro, amo

e respeito, até

ao

posto para o qual a generosidade do governo da Republica me elevou, certo não vendo em mim

qualidades de talento e saber, mas reconhecendo

a dedicação e o amor que sempre manifestei por tudo quanto se liga uo Corpo de Bombeiros.

pelo valor e abnegação de cada um de seus com A

Dias da Rocha, foi uma escapatória^ para a cen

ponentes.

mos sempre nesta revista, não nos permittiu

sura pendente sobre a sua imprevldencla não"

glosar este mote desairoso com que o director

segurando o "Teixeirinha", confiando demais na

Foi a esses heróes, reunidos em quadrado no pateo do quartel da praça da Republica, que

da S, João da Barra e Campos se referiu ás

bôa sorte da companhia que dirige. Fez a sua

já tinham ouvido festivo toque de alvorada e as

companhias de seguros, collocadas deste modo

"fita" emittindo um conceito que não honra a

sistido ao hasteamento

em um papel que ellas absolutamente não me

sua mentalidade nem fortalece os seus méritos

que o coronel Marciano Ávila, commandante do

de administrador, pois a frota da S. João da

Corpo, dirigiu palavras de louvor, pelo brilho

recem.

que, sem

Seria inútil entileirar aqui adjectivos, fazer' de companhias que ha algum tempo se vem reali phrases que dissessem da gloria que corôa o zando neste Corpo. Quem vos fala é um antigo

portância do seguro, em caso de accidentes ma

difficuldades com què luta para eeceber a im

commandante, permittindo

da bandeira

nacional,

vossa victoria

nas provas

do concurso

veiu demonstrar cabalmente que o Corpo de Bombeiros, a despeito de estar sempre desfal cado pelas baixas e por Isso mesmo cora o pes soal novo. Inexperiente, está sempre disposto a cumprir, sem olhar a sacrifícios, os- seus devo

res, merecendo, por isso mesmo, a gratidão do povo da Capital Federal, que jamais regateou ap-

Contam-se todos os annos por milhares de

Barra e Campos não é daquellas que possam

contos 03 sinistros pagos pelas nossas compa nhias de seguros, como o fazem publico os re

agüentar a carga dos seus mesmos prejuízos, como com outras succede, mais numerosas em

latórios de taes emprezas e pôde certifical-o a

unidadeB-~sobre agua e de mais poderosos re

que dão á instituição tão querida cio publico. Em seguida procedeu á distribuição dos pi*emioB aos que compõem a 5" companhia e que foi este anuo a vencedora das provas do concurso

Inspectoria de Seguros, e o armador do naufra

cursos monetários.

interno que é ali realizado. Estes prêmios, que

gado "Teixeirinha" vem dizer em publico que as companhias não cumprem o seu dever, a pon

Fechemos

lembrando

constavam de uma quantia em dinheiro, foram

vosámeAte em toda a corporação e principalmen

que este caso, tratando-se de uma empreza como

entregues depois de breves palavras do coronel

te no vosso commandaute.

to de a S. João da Barra preferir ter sem se

a S. João da Barra e Campos, e um dos seus

Marciano AvlIa.

guros os seus navios?

directores, atirando ao vento da grande publi

Chamando em seguida

Como é que, ainda por este tempo, ha um homem guindado ao posto importante de diri gir uma companhia de navegação, e este ho

cidade um conceito attingindo em cheio o cre dito de todas as companhias de seguros, devia

companhia victoriosa, capitão

fez-lhe entrega de uma pequena estatueta, que

ter trazido a campo a Associação dé Companhias

"vae figurar entre os trophéos conquistados por

mem nega as vantagens do seguro, pois que

de Seguros, reduzindo a zero a estulta asseve

conserva a "frota sob a sua gestão entregue aos

ração, vazia de verdade.

estas

considerações

'I

o commandante

da

Affonso Romano,

aquella unidade.

Agradecendo a dacUva," pronunciou o capitão

Romano o seguinte discurso; "Exmo. sr. coronel commaudaute do Corpo

de Bombeiros — Meus distlnctos chefes e cama ^S$SSSSSSSSSSSSSS8SSSSSSSSSSSSãSSSS$$S$SSSS3SSSSSSS8SSgSãSSSSS;'SS%3S

radas. — Permitia v. ex., sr. commandante, ciue

Gonimfssarjado de doorias das

I

Companhias Portuguczas de Seguros

^

neste momento de veuturosa alegria para o meu coração de soldado eu possa, em phrases singelas,

RUA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, 223 SOBRADO

TEL. NORTE 6800

RUY NUNES DA ROCHA

CORRETOR DE MERCADORIAS

Of

p

(Algodão em rama)

I Rua de São Pedro» 48» (Solo 3)-Rio P

Tel. Norte 2105

rem colorido, mas, nem por isso, isentas de sin

ceridade e sympathia, dirigir uma pequena sau dação aos meus commandados da 5" companhia, felicitando-os calorosamente pela victoria alcan çada no concurso annual.

plausos á sua acçãó altamente proveitosa e phi-

lanthropica, na defesa dos bens e da segurança dos que empregam a. sua actividade no coração .da Republica.

O aproveitamento manifestado reflecte. pode'

• .

Vencestes em 3 provas das fi que compuzeram o concurso; os tempos em que as fizestes é

a demonstração do que procuraes fazer paru corresponder á espectativa geral e á confiança que todos depositam no Corpo de Bombeiros.

A prova de escada de gancho feita em 105 segundos, a manga de salvação em 2 minutos o 15 segundos e a de corda em 31 segundos, i-evelaram o esforço e dedicação do bombeiro em bem servir a corporação e a causa publica, Nos tres primeiros concursos, quando com mandante da companhia o então capitão Carnei

ro, hoje fiscal geral, fui designado para iustructor, tendo tido a ventura de ver a companhia vi ctoriosa.

No

'

concurso, quando era eu coadjuy.aute

interino, obteve ella ainda a palma da victoria o


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Livros novos

UMA CONSULTA

11

IS lllf

A Europa actuxVl — Maria Da Veiga

oDÍgraphe, em nosso jornal de ju Sob esta ^ j j

jijserinicis o teor de duas perguntas marítimos, em dois casos con

„ .ins pôlo missivista; sobre classifica

cretos referido® f

d t3 que para isso é, al^B,

_

expomos a nossa opinião nol-os endereçou o interessado . .^

^

.im dos mais intelligentes segurado

res da praça o»

SEOOROS pB PERDA TOm. AVARIA GROSSA

1 rcVtH-'S6

.

Oletas. do va

lor segurado, sendo, portanto,

_

fogo houve.sse consumido 15.000

*^5 â© S3.I

^

Mas, repetimos, só por arpi^ 1 • X,'mentar escre vemos as linhas que alu ficam, pr>v. ,, . , , X, , '^^cque, em ver dade, ainda quando o fogo houvec , „

j

X

de de

sacos de sal onde primeiro lavrou

o incêndio grossa para os 10.000 sacos molha dos e inutilizados, pelas medidas e providencias adoptadas pela tripulação do navio para salva ção do casco e carga restante.

perda

total e

Um justo renome cerca os excellentes produ-ctos de sua fabricação, conhecidos mundialmente

grossa fa ubisa, exarado na

de seus trabalhos para corrigir senões nas obras

e de constante uso das pessoas habituadas a ad

que têm publicado.

apólice. Exemplificando, podemos citar ^ ao nosso con

sulente o seguinte caso: uma Partida de 1 000 couros salgados, carregados e seguro^ apenas con tra 03 riscos de perda total e avaria grossa; se a agua, penetrando pelas escotilhaa. mnihnr

total.

Alliando a essa reconhecida competência uma

prodigiosa capacidade de trabalho, a obra do jo-

ções.

cessor^ de E. Berta & Cia., estão localizados na

Agora mesmo o esforçado editor que é p sr.

rua Voluntários da Patria, em Porto Alegre e são:

Jacintho Ribeiro dos Santos e que tem editado

no n. 339 0 escriptorio e a fabrica e no n. 703

todas as obras do joven didacta, vem de lançar

a fundição Phenix.

no mercado de livros a Europa Actüax, trabalho

Não ha quem desconheça os productos da fa

em que mais uma vez explendem as qualidades

brica BERTA, que se tem especializado na confecção

de consagrado geographo que é o sr. Mario Da

de cofres de ferro, portas para casas fortes, pren

Veiga Cabral.

sas para copiar, caixetas, fogões economicos e

As modificações todas por que passou aquella

por aberraí* da teclinica e da pratica seguradoras, pois se lhe dessemos guarida chegaríamos a im-

quer outro modo, e ainda assim podendo salvarse a mercadoria, que se transportará a seu desti no, sendó possível, eorreudo as despezas por conta

culta parte do orbe depois da grande guerra que

sulta dos estudiosos, a quem os demais compên dios existentes já não podiam satisfazer.

seguro, mas ficará sendo um todo quanto ao valor do damno soffrido, e indemnizar estes da-

A resposta a este caso contem-se no que aci

mnos seria acatar as avarias particulares, não

ma dissemos, tratando do primeiro.

contratadas na apólice de seguro.

O quesito capitula-o, com exactidâo, em ava ria particular e deste terreno não pôde sahir por

Mas se se admittisse o facto, tão somente

para argumentar, de que iio caso versado tenha hoje, commandante que sou, louvo-vos pelo es plendido resultado obtido e que me orgulha so bremaneira.

Em sete concursos conseguistes 5 primeiros

fôrma alguma.

levado á rua de S. José, 82.

ragens diversas.

Os productos da fundição, que alcançam até um máximo de 5.000 kilos, comprehendem as se

guintes especialidades: panellas, marmitas e fer ros .de engommar.

Da excellencia desses productos e do valoi; do grande industrial que é o sr. Alberto Bins dão úma

Não é supérfluo pois lançar-se mão aqui da-

honrosa conta os dois grandes prêmios alcançádos

quelle velho logar commum de que o novo livro do joven autor da Chorographia ão Brasil, da

pello a todos que empregam

a sua actividade

Chorograiihia do Districto Federal, da Nossa Pa

exposições.

nesta casa que congpeguem os seus esforços em

tria, da Historia do Brasil e de tantas outras obras

prôl da grandeza da Patria e da Republica.

de valor vem preencher uma sensível lacuna.

Aqui no Rio possue a importante fabrica um

único depositário, o sr. Moreira Leão, com escri'otorios á rua Uruguayana, 141, onde poderão se"

Viva o Corpo de Bombeiros!"

Terminado o discurso do commandante da 5^

Agradecendo-vos o auxilio poderoso que me prestastes para a consecução do prêmio que obti-

companhia teve remate a cerimonia, que foi toda Intima, assistida somente pelas famílias de al

vestes, concito-vos a continuavdes nesse deslde-

guns ofticiaes,

adquiridos quaesquer dos productos do concei

Alfredo Ferreira Cardoso

tuado estabelecimento.

Conhecemos sobre a excellencia dos cofres

nossa redacção o sr.

BERTA, á prova de fogo, o seguinte caso: uma compunhia de seguros, das mais respeitáveis do nosso

quartel, terminando assim as solemnidades com

Alfredo Ferreira Cardoso, competente guarda-li vros da agencia geral da Alllança da Bahia, nesta

proposto, de valores guardados em cofre, impondo

que foi coinmeniorado o anniversario da querida

cidade, a quem aqui agradecemos a gentil visi

apenas a condição de que este cofre seria berta,

corporação.

ta com que nos distinguiu.

de primeira qualidade.

Já restabelecido da enfermidade que o pren>

A' noite, a excellente

cada victoria vossa ô uma vlctorla a mala do

Bombeiros realizou

Corpo de Bombeiros. Agradeço ao exmo, commandante a gentileza

a grande procura da obra, que tanta gente tem

ro, folhas galvanizadas, fechaduras, dobradiças, trava automatica e uma grande variedades de fer

nha, commandada, e para terminar faço um ap-

to, a confiança nos vossos méritos.

permittindo que me dirigisse á companhia, mi

Desse serviço que prestou aos curiosos e aos estudiosos da geographia européa é prova evidente

seus pertences, camas metallicas e moveis de fer

na Exposição Nacional de 1908, nesta cidade e as dez medalhas de ouro conquistadas era diversas

logares e um segundo, não desmentindo, portan

ratum, tanto mais honroso quanto se sabe que

ensangüentou o mundo durante quatro longos annos estão na Europa Actual cuidadosamente

e methodícamente annotadas, facilitando a con 2" CASO

Os importantes estabelecimentos, actualmente de propriedade e direcção do sr. Alberto Bins, sue-

gou varando uma praia, cachopos, ou por qual

de quem pertencer.

quirir artigos que primem por uma esmerada con

fecção.

ven professor se eleva actualmente a quasi uma dezena de volumes, todos elles com varias edi

Esta transformação não pode ser admittida,

esta representará uma parte quanto ao total do

ura dos nossos grandes

considerado e não poucos autores se têm valido

da embarcação, se esta se submergiu ou naufra

pôr ás companhia a obrigação de pagar toda e qualquer avaria, pois sempre que houver avaria

é sem duvida

estabelecimentos industriaes e faz honra ao de^

-""'«o corria por

Resta-nos o da avaria particular, que o nos so consulente pretende transformar em perda

que occupar-nos delle.

A fabrica bebta, fundada em 1873 em Porto

Alegi*e

senvolvimento ecouomico do Brasil.

couros, tirandü-lhes o seu valor commercial, nada terá com o ptejuizo a compapiiia de segu ros. e aquelle cahirá só sobre o ^carregador, que guardou para si o risco da avaria particular. A perda total segura pelas companhias res ponde, éutenda-se bem, apenas pela perda total

Os termos da consulta liquidam por si mes mo o caso de avaria grossa e, portanto, não ha

mente.

Alberto Bins

Entre os estudiosos de historia e geographia o nome de Mario Da Veiga Cabral é cada vez mais

'elle o seguro

avaria

o que é a. fabrica "Herta", de A' competência de Mario Da Veiga Cabral deve já hoje a nossa literatura didactica obras de um grande valor que se evidencia dia a dia com as novas edições que se succedem vertiginosa

consumido

,

,

editor — 1923.

^®rda total ou

conta da fazenda, nada tendo com

avaria particular e de avaria grossa, particular 1 íuiO PRrâ> os 1. vv^

X.

o total do sal seguro, esse preini.,

i'- CASO simultaneamente

,

te

a totalidade do artigo em risco r, . . X ^ ^ o prejuízo tres quartas partes, com b, attingindo

,,, ,

B PARTICULAR

de uPí cgso

de sal

mos a lei que apenas considera v, ^

lomisiriaes

Cabral — Jacintho Ribeiro dos Santos,

havido a perda total de 1.000 sar.

uma

banda do

Corpo

do

retreta no pateo do

deu ao leito esteve em

mercado, propoz-se aceitar um seguro que lhe era


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Í3

INSPECTORIA DE SEGUROS IFa^IPIÍCBIlIEHiriE o vaso (Ia HK.

Prrrisora"

operações, existentes no Thesouro Nacional e de 200:000$^ cada uma (conhecimentos us. 411 e

O sr. inspector geral de seguros dirigiu o se guinte ofCicio ao exmo. sr. juiz da 4-' Vara Civel

412, de 11 de junho de 1921), á vista do que dis

do Districto Federal:

letra G, dos já citados decretos, ns. 14.729, de 1921, e 15.589, de 1922, \-espectivamente, além

N. 24G — Tendo esta inspectoria necessida

de de apurar a divida da massa Üaiiida da com

panhia cie seguros Previsora Rio Grandense, para

põem os arts. 38 e 56, letra G, e arts. 43 e 61, de outras medidas que v. ex. julgar acertadas, n ben\ dos interesses da Fazenda.

com a Fazenda Nacional, no tocante aos impos

tos relativos ás operações de seguros, solicito a V. ex. permissão para que os funceionarios desta

repartição liscal de seguros dr. Edmundo Perry

e sub-contador sr. César Orosco, possam proce der á verificação meticulosa nos livros de escri-

Logo que me seja apresentado o relatório da commissâo que designei, submettel-o-ei ao alto e

esclarecido

Capital 1.000;000$0Ca Realizado 500:000$000 Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$000

Séde: Rua Silva Jardim, 16 Succursal: RUA BUENOS AIRES, 41 — 1." andar — Telephone Noi-te 8

RIO

oe: .jaimeiíro

mais

Leonidas GARCIA ROSA

Ainda a ■•'Previsora Pio Grondpíi.sc"

que, não tendo sido, em tempo, organizado o res

Ao sr. ministro da Fazenda foi dirigido o seguinte officio, pelo sr. inspector geral: ~ "N. 247 — Com o officio n. 358, de 14 do

as' prescripções dos arts. 52 a 54 do dito decreto,

corrente mez, da Directoria Geral do TKesouro

lencia já foi declarada."

Nacional, acaba de ser devolvido a esta reparti ção o processo da companhia de seguros Previ

A nfjcncia da "Jnãciniüsadora''. ita Bahia

pectiva. j)rocesso administrativo, de accôrdo com

sora Rio Grandense, relativo á cassação das suas cartas patentes para funcciouar em seguros ter restres e maritimos e de vida, conforme propoz a V. ex. esta inspectoria, em officio n. 96, de 7

de março ultimo, e assim também resolveu o Go verno da Republica com a expedição do decreto n. 16.021, de 25 de abril proximo passado. Verificando-se, porém, do relatório da coni-

missão de funceionarios desta inspectoria, que

Euclydes do Nascimento Rocha

'•N. 279 — Communico-vos, para os devidos effeitos, que a companhia de seguros maritimos e

terrestres

"Indemnisadora",

com

séde

nesta

capital, scientificou a esta Inspectoria em 2 de

janeiro do corrente anno ter aberto uma agen cia no Estado da Bahia, a cargo do sr. Arlbuf

Camillo, estabelecido á rua Conselheiro Dantas

a

mesma commissâo

não

conseguiu

apurar todo o debito da mencionada companhia

bre prêmios de seguros e respectiva multa de

20 %. de accôrdo com os regulamentos annexos

Deveis examinar devidamente a procuração

para.' ven se se acha revestida dos necessários po-

deres, nos termos da legislação em vigor, bem

aos decretos ns. 14.729, de 16 de março de 1921,

como a data da nomeação do agente acima men cionado, o que me deveis communicar, para os

e 15.589, de 29 de julho de 1922, devido ao atra-

devidos fins."

zo e irregularidades da respectiva escripturação,

edital publicado no Diário Official de 2 do cor

rente, tomei nesta data, á vista do exposto, a resolução de nomear uma commissâo de func

eionarios desta repartição para, com a maxima e documentos da dita companhia, que se devem

achar em poder dos syndicos da fallencia, afim de apurar, com a possível exactidâo, a impor tância do debito em apreço, accrescido do que

possa mais liaver relativamente a operações (ine tenham sido effectiiadas pela mesma companhia após o exame já referido.

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

Pelo sr. Inspector geral de seguros, interino,

foi dirigido o seguinte officio ao sr. delegado regional de seguros na 4" circumscripçâo:

n. 41. 1° andar, na cidade de S. Salvador da Bahia.

que

urgência, proceder a um novo exame nos livros

Octavio Corrêa Dias

respeito, visto tratar-se de companhia cuja fal

cesso,

Quarta Vara Civel, coulorme se vê dó respectivo

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean

não é mais opportimo qualquer procedimento a

companhia e o qual faz parte do sobredito pro

e tratando-se de uma companhia cuja fallencia já foi declarada pelo M. M. juiz de direito da

Cooseho F",tscal:

convenientes.

Quanto á multa de 500$ a 2:000$, em que in correu a companhia, em face do art. 61, letra G, do já alludido decreto n. 15.589, de 1922, penso

para com a Fazenda, proveniente do imposto so

Oscar RUDGX:

se

massa fallida."

esteve examinando a situação financeira da dita Dl recto r©s:

ex., afim de que

supracitados dispositivos ou outras providencias

pturação e documentos necessários da referida

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres

critério de v.

digne de ordenar os descontos prescriptos nos

Fazendo esta communicaçâo,

é

meu fim

suggerir a v. ex. a conveniência de ser feita qualquer aiinotação, nos lançamentos dos dois deposites da companhia, para garantia de suas

Para apvrar o debito da "Previso7-a Rio Grandense"

Pelo sr. inspector geral foi enviado o officio abaixo, aa sr. dr. juiz de direito da 4"^ 'Vara Civel do Districto Federal:

"N. 284 — Com a devida venia venho á pre sença de V. ex. para reiterar o pedido feito em

meu officio n. 246, de 21 de maio proxituo passa do, afim de que os funceionarios designados por esta inspectoria possam apurar, com a brevidade necessária, o debito da companhia de seguros "Previsora Rio Grandense", em estado de fallen

cia, para com a Fazenda Nacional, no tocante aos

impostos por operações de seguros effectuados. Agradecendo antecipadamente a v. ex,, apro

veito o ensejo para apresentar os protestos da mais alta consideração e distincta estima."


14

JORNAL DE SEGUROS

A "La Rural" convidada a explicar-se Ao sr. representante da companhia de seguros "La Rural" foi dirigido o seguinte officio pelo sr. íuspector geral, interino: "N. 290 — Não tendo sido enviadas a esta

repartição, até esta data, as guias relativas ao imposto sobre os prêmios recebidos em julho e

JORNAL DE SEGUROS

viamente, o deposito da multa em questão para poder interpor o recurso, visto possuir caução sufficiente no Thesouro, conforme allegou e ó, aliás, permittido pelo paragrapho único do art. 101, do decreto 14.593, de 1920, tal circumstancia se tornara, a meu ver, indispensável ficar esclarecida, afim de evitar possíveis duvidas no

Thesouro, uma vez que nas informações, pare-

setembro de 1922, marco-vos o prazo até 23 do corrente para que seja feita a prova do paga

ceres e despacho final, constantes do processo da multa em apreço, nada foi dito sobre esse ponto

mento com a remessa dos exemplares das respe

essencial."

ctivas guias, afim de não incidirdes nas pena \

O deposito da companhia "Metropolitana"

O sr. inspector geral de seguros dirigiu o seguinte officio. aò sr. inspector geral da Inspectoria Geral dos^Baucos: "N. 293 — Junto vos remetto um documento

Aos srs. directores da companhia de seguros "Angio Sul Americana" foi dirigido o seguinte officio pelo sr. inspector geral de seguros: "N. 309 — Notifico-vos, para os effeitos do

nesse estabelecimen

art. 100, § 1", do decreto n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, que, por despacho de 28 de junho proximo passado, proferido no processo de infracção regulamentar de que faz parte a vossa petição de 30 de maio ultimo, resolvi impôr a

to pela companhia nacional de seguros de vida

essa companhia a multa de 2:000$000, ex-vi do

"Metropolitana", em 21 de fevereiro do corrente

art. 89, n. 3, do citado decreto, pelas infracções

anno, afim de que vos digneis de providenciar

comniettidas por essa companhia em

para que esse documento seja visado por^funccio-

dispositivos expressos dos arts. 10, ns. 6, 11 e

do The London and River Plate Bank Ltd., re ferente ao deposito de 200:000$, em polices da

divida publica, effectuado

nario competente dessa repartição, caso a isso não se opponha o seu regulmento, devolvendo-o

face

cia inteiramente procedente do fiscal de seguros sr. Álvaro

que

0,9 rescpv.ros da "Anglo Stil Americana"

regulamento

desta

repartição,

dos

17, do mesmo, decreto de 1920, conforme a denun

em seguida a esta Inspêctoria. Trata-se de exigência feita em obediência ao

prescreve o

Salles."

O requerimento da "Anglo Sul Ámericanã"

feita em documento idêntico appenso ao mesmo

teve o seguinte despacho do sr. inspector geral,

processo.

interino:

Solicito a vossa solução com a possível bre vidade, para que possa encaminhar o respectivo

n. 14.593, de 1920.

processo ao exmo. sr. ministro, como me cumpre."

ã) que, para tal fim, a não ser um quadro

de seguros e reseguros, sob a denominação de "bòrdereau", que lhe foi exhibido e que, por ser Gscripto em

inglez, não pôde ser acceito, como

elemento de informação, o que, de facto, contra ria o disposto no art. 38 do regulamento citado, que exige que os livros, apólices, documentos e balanços sejam redigidos em portuguez, o outro o "Registro Geral das Apólices", também não sa tisfaz, por não conter nenhuma referencia a re seguros (relatório citado), e; Considerando que, á vista do que exposto fica e consta do processo, está evidente que a

companhia em apreço, não só infringiu o art. 17 do regulamento n. 14.593 citado, por não haver

fornecido as informações sobre reseguros repe tidamente requisitadas, como ainda o mesmo dispositivo •'.combinado com o art. 10, n. 6, por

não possuir o "Registro Geral de suas apólices", de inteiro accôrdo com o art. 11, pois, conforme o relatório de íls. 36 a 41, o apresentado não continha nenhuma referencia a reseguros, em desaccôrdo, portanto, com o que prescrevem as letras hei deste ultimo dispositivo:

Considerando, porém, que por taes inohseralludido regulamento, onde, aliás, se enquadram,

art. 21, § 1°, letra c, e que aliás se acha satis

iníorinação

nunca chegou a apresen

vancias regulamentares, a penalidade a "appiicar-se deve ser apenas a do n. 3 do art. 89 do

decreto n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920,

"Processo de

evasivas,

tar-lhe nm elemento capaz para o bom desempe nho cie sua missão;

elemento apresentado, que, aliás, seria o essencial,

A "Anglo Sul Americana" foi muUaãa

lidades regulainentares. ■'

sempre, com

15

porquanto a do n. 10, a meu ver, somente poderá recahir nos casos de infracções de estatutos e de outros regulamentos e leis que não estabeleçam multas;

Considerando, finalmente, que da apresentada pela companhia Infractora

defesa (fls. 43

a 45), nada se offerece de modo a isental-a das fundadas aceusações da denuncia e que quanto á allegação que faz da existência de um outro processo que diz ser idêntico ao do caso em apre ço, o fiscal denunciante, na sua informação de fls. 80 a 82, a contesta, formalmente, afflrmando tratar-se de outra questão differente, isto é, do imposto do sello, e ainda pendente de decisão do director da Recebedoria do Districto Federal, conforme se vê do respectivo officio, por copia, de fls. 79;

Julgo procedente a denuncia de fls. 36 a 41, com as modificações acima feitas, e imponho á companhia de seguros "Anglo Sul Americana"

a multa de 2:000$000, de accôrdo com o já re ferido art. 89, n. 3. Intime-se desta decisão para os fins devidos. Outrosim,

apreço

notifique-se

á

companhia

a, no prazo de 30 dias, enviar

Inspêctoria

as

informações

que

em

a esta

ainda

não

prestbu, bem como a estabelecer o registro geral de suas apólices de inteiro accôrdo com o ar tigo 11 do regulamento n. 14.593, de 1920, chamando-se a sua attençâo para o que dispõe o mesmo regulamento, no caso de reincidência."

do regulamento

Lidas e examinadas as peças do presente pro cesso, relativo a inobservância do regulamento

n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, pela com

O caso cia "UUnion''

Ao sr. director geral do Thesouro Nacional

o sr. inspector geral de seguros, interino, enviou 08 seguintes officios:

"N. 302 — Tenho a honra de passar ás mãos de V. ex., afim de ser presente á decisão do exmo. sr. ministro, o incluso processo de multa

imposta por esta inspêctoria, em despacho de 14

de fevereiro do corrente anno, á companhia de seguros "L'Unlon", e da qual recorre essa com

panhia em petição de 14 de março proximo pas sado para a autoridade superior." "N. 303 — Em additamento ao meu officio

n. 302, desta data, Incluo ao presente, para os de

vidos fins, as representaç~es do 1° escripturario João Veira de Segadas Vianna sobre o recurso

da companhia de seguros "L'Union", a respeito da multa que a essa companhia foi iipposta em virtude de denuncia apresentada

pelo referido

fimcçlonario.

Cabe-me, entretanto, esclarecer que resolvi determinar o encaminhamento das alludidas re

presentações, sentindo, aliás, achar-me em des-

accôrclo com as razões do despacho de fis. 3 v. e 4, visto parecer-me indispensável a juntada da

representação de íls. 2 e 3 ao respectivo proces so que acompanhou o citado offleio u. 302, não

a) que pela informação de 14 de outubro de

ADAMA8TQR

1921 (Rs. 6 e 7), o sr. fiscal de seguros Álvaro Salles trouxe ao conhecimento desta inspêctoria que aquella companhia adoptava o systema de

Companbia de Seguros Luzo-Sui Americana

panhia de seguros "Anglo Sul Americana", veri fica-se:

colloear

seus

reseguros,

directaraente em

Lon

dres, por intermedie de sua agencia ali estabele cida, e não pelo das agencias no Brasil, das com panhias que acceitavam taes reseguros, como se ria o regular em face do

paragrapho

único do

art. 91 do sobredito regulamento; l)) que, notificada por vezes a enviar a esta

necessárias á

conveniente apuração do caso (officios de fls. 7,

20 e 23) e não obstante as diversas prorogações de prazos concedidos para tal fim (despachos de fls. 8, 9 e 24), nunca o fez satisfatoriamente

(requerimentos de fls. 18. 21. 32 a 33 e 34 a 35);

l.ooo:oooSooo

Deposito 00 Tbeeouro Nacionai.

2oo:ooo$ooo

Representantes geraes no Brasil

MAGIIlliíES (C.

e) Que, afinal, tendo sido designado o mes

mo fiscal sr. Álvaro Salles (officio de fls. 26),

em vista da sua representação ,de 10 de janeiro

ultimo ÍJIs. 25), para proceder ás necessárias in

vestigações na própria séde da referida compa nhia sobre as operações de reseguros, effectuadoa pela mesma no período de 1921 e 1922, ainda essa

diligencia não foi coroada de êxito, porquanto,

allegações feitas pela companhia em sua defesa,

conforme faz ver aquelle íunccionario no seu mi

porque não tendo a mesma companhia feito, pré-

Capital realizado ao Brasil . . .

Inspêctoria uma relação das supracitadas opera

ções, cora todas as especificações

só porque pelos seus novos informes á vista de

o assumpto ficará melhor esclarecido, como ainda

SÉDE EM LISBOA

nucioso relatório de fls. 30 a 41, e, apezar das va rias vezes em que ali compareceu, a companhia

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16

1

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

T'

c#oèo»o«r#D#-

--REGULAMENTO SS{

COFRES

PA.RA

m

U

JsS

^8'

exploração e fiscalização da industria de seguros no Brasil (C0111i1A Al QC^lo)

m

Não é simples reclame — é facío provado quando

'iS?

Pavagraphü único. As companhias não po

derão dispender com a aeqnisição de segurados

o seu fabricaníe

novos, isto é, para a commissão sobre os primei ros prêmios, remutieração, bonificação, gratifi ;?•

\

Alberto Bins

fio

o primeiro prêmio pago durante o mesmo anno

A'»

íinno, calculado de accôrdo com os padrões in dicados para o calculo das reservas mathemati-

das reservas necessárias.

cas constantes

dn

tarifa

approvada

pelo

Go

verno.

Art. i35. O balanço anniial, que as compa nhias deverão publicar, mencionará distinetamente o lucro ou sobras provenientes de pres tações recebidas, e que forem levadas á conta

Porto

Alegre

?S?

immediatameate após o encerramento do exer-

88

cicio que as produziu ou no fim do período de áccumulação.

??8-

Paragrapbo único. O metboclo actuarial j)ara a fixação dos lucros e para a sua distribui

ção a cada apólice deverá ser submettido á ap-

(9) NOVE BERTAS W

provação do Governo.

Art. 56. A proposta que £ôr apresentada á

li

resistiram ao pavoroso Incêndio, salvando a seus pro ^88 prietários livros, documentos e dinheiro — porquanto dois <88

\09 f90

8?

cofres construidos no Norte do Paiz falharam - o seu i conteúdo foi encontrado totalmente queimado, reduzido oi)

•oS

Sop

!8 S*'.'

ÍC*

a cinzas — como podem attestar as autoridades policiaes, 1

o#(

*s 885 88 •O) o^\

88^

que procederam á abertura de todos os cofres que se achavam no incêndio.

88

588

Art. 6 3. Nenhuma modificação, quer uos es tatutos vigentes, quer nas tarifas dos prêmios

ou cotizações, poderá ser posta em execução, sem prévia approvação do ministro da Fazenda.

Art. 64. Fica probibido estipular-se qual quer contrato de seguro sobre a cabeça de me nores de 14 annos, sendo, porém, permittida a constituição de dotes em favor dos mesmos, com a clausula de reembolso dos prêmios e o corres pondente reseguro, no caso de morte.

meira, as condições geraes do seguro, e a se gunda, discriminadamdnte as vantagens que a

Da iii.si)ocçHo c fiscalizaçno do seguros

companhia garante ao segurado no caso do mes

mo sobreviver ao prazo estipulado: bem como todos os casos de decadência, caducidade e eli minação ou reducção dos seus direitos e bene

Art. 57. Tem inteira applicação ao seguro de vida, ainda que effectuado por companhia nacional, a disposição contida no art. 36, para grapbo uuic-o, deste regulamento.

Art. 58. As reservas que as companhias de

seguros sobre a vida são obrigadas a ter, segun do os estatutos e os planos approvados pelo Go

inicial, garantia especial dos portadores de apó lices de seguros sobre a vida, e não poderá ser

CAPITEI,o I

Díi Iii.-<|)i>rtorl<i rte Scíj'nr«f< e <lo .«ch iie.s.snnl

Art. 05. A Inspectoria de Seguros, incor

porada ao quadro das repartições de Fazenda

ooníorme a lei n. 2.083, de 30 de julho de 1909' e os decretos ii. 7.751, de 23 dfe' dezembro do mesmo anno, e n. 8.20S, de 8 de setembro de

1910, reorganizada como se segue, reger-se-ã na parte institucional, por este regulamento e pelas instrucçoes que forem expedidas pelo mi nistro da Fazenda.

Art. 66. A Inspectoria de Seguros comprehende os seguintes serviços, sob a direeção de um inspector;

\C9

desfalcada emqiianto não estiverem solvidas ou peremptas as obrigações assumidas nos contra

b) serviço de inspecção e invesügação;

88

tos respectivos.

c) serviço tecbnico.

a) serviço administrativo:

Art. 59. As companhias de seguros deve

Cuidado! Não são cofres á prova de fogo e,.menos

rão determinar em seus estatutos o máximo dos

ainda, á do arrombamento; são simples caixas de folha,

riscos que poderão assumir sobre uma só vida,

tendo em vista os recursos de qxie disponham.

aliás bem pintadas, e vendidas como cofres de segurança!!!

especiaes para limitado numero de segurados

4lSS5S3í5SSSSSSSSSS8Ss£SS8Ss8g^^SSg3^SgSÍ5^gS8^g«5a^j^S53^ggKí^^

tração da sociedade.

TITULO II

verno, constituem, além da -respectiva caução

I

Art. 6 2. As reservas a que são obrigadas as

companhias de seguros sobre a vida e outras de que trata este capitulo não poderão ser desfal cadas para attender ás despezas cora a adminis

assignatura da pessoa que pretenda segurar-se e a apólice do seguro deverão mencionar, a pri

fícios.

3S

•oS

conveniente

para servirem de base ás operações e instituição

de beneficio dos segurados, para serem pagas

ss

mais esclarecimentos que julgar

financeiro menos o custo do seguro por um

S88

NOVA PROVA, o Incêndio da Doca, em

e planos de operações, os documentos, taboas e

88

,'o»

declara, e mesmo garaníe, que são os melhores con struídos no Brasil.

cação, etc., custo do exame medico e inspecção dos riscos, durante um anuo financeiro, directa ou iiidirectamente, uma importância maior que

Art. 61. São consideradas como sujeitas a todas as disposições que regera as companhias de seguros sobre a vida, as que se propuzérem realizar seguros por aceidentes ou por outras causas qüe interessem á vida humana, podendo o Governo exigir dellas, em relação ao estatutos

Art. 60. Não é licito estabelecer vantagens e que importem na dispensa do pagamento de

preinios ou de unia parte de quaesquer contrl-

Art. 67. O serviço administrativo sei"á des empenhado pelo seguinte pessoal: 1 chefe de secção :

2 primeiros escripturarios; 2 segundos escripturarios;

3 terceiros escriptuarios;

buigões a que sejam obrigados os demais segu

4 quartos escriptnrtarios.

rados em idênticas condições.

O serviço de inspecção e investigação, por:


JORNAL DE SEGUROS

38

JORNAL DE SEGUROS 25 fiscaes de seguros;

6 delegados regionaes.

priamente de gestão e administração das com panhias fiscalizadas.

Art. 76. A' Inspectoria de Seguros será li O serviço technico, por:

cito servir de arbitro ou consultor das questões de seguros, quando lhe fôr commettida essa fun-

19

16) notificar as companhias e sociedades de seguros para reintegração ou reforço dos va

panhias que forem dados á publicação ou re-

lores estabelecidos por lei e dos capitães e reser

sl os valores representativos do activo estão de

vas porventura

desfalcados ou insufficientes;

17) escolher dentre

os funccionarios

da

mettidos á Inspectoria de Seguros, verificando

'accôrdo com a legislação e os estatutos, si as reservas estão desfalcadas, para de tudo apre

1 chefe de secção actuario;

cção pelos interessados, os quaes entrarão para

1 sub-actuario; 1 contador;

o fundo do imposto de fiscalização com a im portância das despesas extraordinárias occasio-

Inspectoria um Secretario para o seu gabinete:

18) distribuir por ordem, equltativamente,

opinando pelo archivamento ou propondo as pro

nadas por esse serviço. Art. 77. Ao Inspector compete; 1) dirigir a repartição, de conformidade com este regulamento e demais leis, decretos e instrucções concernentes ao serviço; 2) apresentar ao Governo, até o fim de ju

aos Fiscaes, os processos ou quaesquer papeis

videncias que forem opportiinas e convenientes;

das companhias, para que a respeito emittain parecer, e designal-os para diligencias ou com-

3) verificar si as companhias cumprem fielmente as disposições de leis e ordens que lhes disserem respeito, e dos seus estatutos, dando

, .

1 ajudante de contador. Paragrapho único. Haverá mais o pessoal jtijxiliar seguinte: 1 porteiro: 2 dactylographos;

nho de cada anuo, o relatório dos serviços cor

2 contínuos;

respondentes ao anno anterior. Neste relatório

2 serventes.

fornecerá dados estatísticos e mappas detalha

dos que proporcionem elementos para se aqui

laissões, quando necessárias, na Capital Federal Regionaes.

tas e irregularidades que encontrar;

4) proceder, periodicamente, segundo

de

dos por lei e o registro do sello a que estiverem sujeitos os contratos e suas renovações;

5) proceder, quando fôr determinado pelo Inspector, ao exame dos livros de escriptura

mento das companhias, o emprego dos capitães

penas

Art. 69. Aos funccionarios da secção ad ministrativa, no que diz respeito á nomeação,

e reservas e quaesquer esclarecimentos sobre a

buiçâo;

da Fazenda o

Delegados

até 15 (lias, qualquer funccionario da repar tição, propondo ao ministro da Fazenda outras

guros, a garantia e regularidade do funcciona-

ministro

Geral,

nistro da Fazenda; 20) admoestar, reprehender e suspender

latar o desenvolvimento das operações de se

3) apresentar ao

minucioso ao Inspector

terminação do Inspector, ao exame do livro de registro das apólices de seguros, authentical-o e verificar si delle constam os dados estabeleci

Art. 68. O lúspector será nomeado em com-

situação econômica das mesmas companhias;

os

quando assim o exigir o interesse do serviço, submettendo o seu acto á approvação do mi

inissão por decreto do. presidente da Republica e conservado emquanto bem servir.

ponto, transferencia para outras repartições, ac-

parecer

por escripto conhecimento ao Inspector das fal

e nos Estados:

1!)) transferir

sentar

disciplinares

que

21) nomear dentre

excedam os

essa

attri

funccionarios,

na

falta ou impedimento de qualquer' delles, quem

ção geral, verificando si se acham revestidos das formalidades legaes e devidamente escriptura^-

<!esso, suspensão, demissão, aposentadoria, li

orçamento das despesas da repartição para cada

o substitua provisoriamente, dando logo parte

dos e colhendo os demais esclarecimentos que

cenças, substituição e férias, serão applicaveis as mesmas disposições de leis referentes-.aos

exercício;

desse acto ao ministro da Fazenda, se o provi mento não fôr da sua competência;

forem necessários. Do que apurar apresentará relatório circumstaueiado, salientando as irre

funccionarios do ministério da Fazenda.

funccionarios, á vista do livro de freqüência;

22) encarregar os actuarios da Inspectoria, ou outros da sua confiíinça, mediante autoriza

leis e regularaentos;

ção do ministro da Fazenda, de estudar as con dições financeiras de qualquer companhia, en

6) fiscalizar o pagamento do imposto de vido pelas autorizações para funccionamento das companhias, das cartas patentes, das altera ções dos estatutos, das apólices emittidas e dos recibos de renovação de seguros; 7) fiscalizar o pagamento dos demais im

4) organizar a íollia para o pagamento dos

5) estabelecer o modo de escripturação dos

Art. 70. Os fiscaes de seguros e delegados regionaes serão nomeados por decreto e servirão

livros da repartição, abrir, encerrar e rubricar

em commissâo.

os mesmos;

Art. 71. Os actuários e os contadores serão

6) requisitar do ministro da Fazenda todas

viando-os, si assim fôr necessário, em commis

nomeados em commissâo, ou contratados pelo

as providencias e medidas necessárias para o êxi

sâo aos Estados. No uso desta attribuiçâo, deve

ministro da Fazenda.

to da fiscalização, representando sobremos casos-

a Inspectoria obrar com toda reserva (art. .99).

Art. 72. O porteiro será nomeado pelo mi nistro da Fazenda, sob proposta do inspector, a

omissos deste regulamento, e propondo as mo dificações que a pratica e a experiência dicta-

Paragrapho único. O Inspector Geral nas suas faltas ou impedimentos será substituído pelo chefe de secção ou pelo fiscal por elte de signado, quando a sua ausência não exceda de

quem cabe admittir os dactylographos, os conti nues e os serventes.

Art. 73. São applicaveis a todos os funccio-

narios da Inspectoria de Seguros as disposições de leis em vigor que prohibem os funccionarios

públicos de commerciar, ser procurador de par tes, fazer contratos com o Governo, directa ou

indirectamente, dirigir bancos, companhias, emprezas ou estabelecimentos subvencionados pelo Governo, salvo as excepções em leis especiaes. § 1." E' vedado, especialmente, aos funccio

narios da Inspectoria de Seguros, ainda que nas

horas fora do expediente, estar ao serviço de qualquer companhia de seguros, como adminis trador, consultor, empregado ou auxiliar de qualquer natureza, salvo como delegado da mes ma Inspectoria.

§ 2". E' vedado outrosim aos funccionarios da lüspectoria o exercício da advocacia em cau

sas fiscaes, de seguros e em quaesquer outras em que forem';interessadas as companhias de segu ros, seus gestores ou representantes.

rem;

7) emittir parecer sobre os requerimen tos e quaesquer documentos das sociedades e companhias de seguros, e dar-lhes o conveniente

Lerrupção mais demorada, propor ao ministro

destino;

da Fazenda a substituição interina.

8) fazer lavrar as Cartaa-patentes de auto rização, subscreveudo-as) antes de encaminhar

á assignatura do ministro da Fazenda; 9) ordenar a inscripção e o registro das Cartas-patentes e dos estatutos das companhias e sociedades de seguros e de todos os documen tos que lhes disserem respeito;

10) expedir guias para os deposites de ga rantia 110 Thesouro Nacional ou nas Delegacias Fiscaes nos Estados;

30 dias; cabendo-lhe nos casos de licença ou inArt. 78. Ao chefe da secção administrativa compete;

1) organizar e trazer em dia o serviço do

ou reseguro dos riscos tomados por cada com panhia;

9) informar ao Inspector nos processos de

levantamento de garantias, segundo apurar no exame dos livros e documentos relativos aos

levantamentos poderem ser autorizados pelo

dii Inspectoria;

ministro da Fazenda;

3) emittir parecer sobre todos os proces

referentes aos mesmos contratos, afim de -os 10) verificar o cumprimento das notifica ções da Inspectoria para a integração dos de

11) expedir os avisos estabelecidos por este decreto para reclamações sobre levantamento de depósitos, e reservas, fusão de sociedades e transferencia de operações de seguro; 12) vizar os pedidos de material necessá

sos e documentos distribuídos á sua secção; 4) abrir e encerrar o ponto á hora regula

dem e determinação do serviço, compete exe

ficações.

rio á repartição e ordenar as despesas de prom-

cutar os trabalhos que lhes forem distribuídos

pto pagamento;

pelo chefe da secção administrativa, e de accôr-

Paragrapho único. Os fiscaes são obriga dos a comparecer diariamente á repartição, den

mentar.

Art. 79. Aos escripturarios, segundo a or

do com as instrucções que forem expedidas pelo

perceberão os vencimentos constantes da tabella

funccionario que as passar;

Fazenda.

annexa a este regulamento.

14) exercer fiscalização sobre as compa nhias que estiverem funccionando, exigindo os necessários dados e esclarecimentos, e verifi

Art. 80. Aos Fiscaes de Seguros compete: 1) executar os trabalhos que lhes forem distribuidos pelo Inspector Geral, informando por escripto os papeis que forem submettidos ao seu conhecimento, mencionando os dados que

cando se as suas operações estão de conformi dade com os seus estatutos e com as leis em vi

possam instruir o estudo dos mesmos, e verifi

rifidicção em toda a Republica, alcançando todas

gor, impondo-lhes as penas de sua attribuiçâo e fazendo lavrar os respectivos autos de infracçâo.

as sociedades ou associações que exercerem a

15) formular parecer fundamentado sobre

industria de seguros no Brasil. E'-lhe concedida

ampla faculdade de fiscalização, não lhe sendo,

os pedidos de autorização das companhias apre ciando a legalidade de sua constituição e con

2) tomar ^conhecimento, dentro dos limi tes da legislação vigente, dos mappas sobre os

porém, permlttido immíacuir-se nos actoa pro

cluindo pela recusa ou concessão do pedido.

contratos de seguros, dos balanços e demais

Art, 75. A Inspectoria de Seguros tem ju-

8) verificar si foram observadas as prescripções regulamentares a respeito da partilha

pitam propriamente á secção technlca, e reunir 08 íladOB necessários para os relatórios anuuaes

Inspector Geral e approvadas pelo ministro da

Uo8 attribuicfles

ou acreditada aos accionistas;

contratos, si se acham expirados os prazos respectivos e liquidadas tadas as transaceões

13) assignar toda a correspondência offi-

CAPITULO II

postos, bem assim do imposto sobre o dividendo distribuído, ou sobre qualquer bonificação paga

expediente da sua secção; 2) fazer levantar, pelos funccionarios da sua secção, os quadros estatísticos que não com

cial e as certidões, depois de subscriptas pelo

Art._ 74. Os funccionarios da Inspectoria

gularidades da escripturação e as infracções das

cando si estão em ordem e revestidos das for malidades legaes;

documentos sobre o estado financeiro das com

pósitos e das reservas, bem como sobre quaes quer irregularidades encontradas no funcciona mento das companhias e indicadas pelas noti

tro das horas do expediente, para tomarem co nhecimento do serviço que lhes fôr distribuído

pelo Inspector, salvo quando designados para diligencia ou commissâo incompatível com tal assiduidade.

Art. 81. Os Delegados Regionaes exercerão nos Estados, que constituírem circumscripções

sob sua jurisdlcção, attribuições analogas ás dos fiscaes de seguros, segundo as instrucções ex pedidas pelo Inspector, approvadas pelo minis tro da Fazenda.

Paragrapho" único. Serão substituídos, noa seus impedimentos, por quem o Inspector desi gnar, com approvação do ministro da Fazenda. Art. 82. Aos actuarios incumbe:


JORNAL DE SEGUROS

20

1) realizar todas as diligencias, verifica ções e exames teClmicos relativos ás companhias de seguros sobre a vida, accidente e suas con gêneres;

2) rever, pelo menos quinquennalmente, todas as tabellas de prêmios e taboas de mor

talidade adoptadas no paiz pelas companhias de seguros sobre a vida;

3) proceder annualmente á avaliação de todas as apólices de seguros de cada companhia;

4) verificar si as reservas guardam a ne cessária relação mathematica com as respon sabilidades provenientes do total dos seguros

JORNAL DE SEGUROS

5) prestar, mensalmente, conta da applicaçâo das quantias que receber para as despe-

Sobre a fiscalização de seguros

zas miúdas e dè expediente da repartição, do cumentando o emprego 'das que excederem a 10? e relacionando as demais:

6) fazer, por intermédio dos continues, as notificações e mais diligencias ordenadas pelo Inspector, passando as certidões devidas, que terão fé publica;

7) evitar o extravio dos livros, papeis e demais objeetos da repartição.

São do sr. J. H. de Sá Leitão as seguintes

7

intej'essantes palavras

sobre a fiscalização

de

seguros:

. '.'A superintendência

dos seguros em

Nova

designará

Tork constitue um departamento administrativc

em vigor, e si contêm na parte livre, desemba

um dos contínuos para substituir o porteiro nos

raçada e de.valor effectivo do patrimônio social; , 5) verificar si as tabellas de prêmios e con tribuições se encontram mathematicamente cal culadas para responderem pelos riscos e com

seus impedimentos e auxilial-o em todos os ser viços da portaria.

que tem por objecto a execução das leis relati vas ao seguro. O superintendente percebia em

promissos assumidos; 6) elaborar as bases e elementos tecbnicos

que forem necessários para

os

regulamentos

complementares especiaes que houverem de ser

21

Paragrapho

único. O

inspector

Art. 85. O expediente a que devem com parecer todos os funccionarios, inclusive os

actuarios e contadores, começará ás 10 horas e terminará ás 16, podendo ser prorogado sem pre que o exija a cohveniencia cio serviço.

expedidos;

1910 os vencimentos annuaes de dez mil dollars, isto é, perto dé cera contos de réis da nossa moe

exacta do segurado tivesse sido declarada ao se

gurador e estabelecer que ''the apiount payabív iinder the policy shall he such as the premitim icoiild havc purchased at tlic con-ect age." ' Sem o certificado de autorização da super intendência nenhuma corporação ou sociedade opera em seguros, e esse

certificado pôde

ser

recusado, quer ás emprezas nacionaes, quer ás estrangeiras, se a recusa consulta o interesse pu

da ao cambio actual, mas esses vencimentos fo ram posteriormente augmentados. O cargo é de tão elevada hierarchia que a nomeação fica sujeita á approvação do Senado, tal como se procede aqui

seguros) e

em relação aos membros do Supremo

Tribunal

examinam em todas as suas operações a socie

blico ou dô Estado.

No exercício das suas funcções, o superinten

dente de seguros e os seus depu-ties (fiscaes de

clerks

(guarda-livros, contadores)

ou

Art. 86, A acção fiscalizadora da Inspecto-

diligencia que lhes seja determinada pelo Inspe-

ria de Seguros será autonomá e independente

ctor.

das demais repartições do ministério da Fazenda e obedecerá ao preceituado no presente regula

Federal e ministros diplomáticos. No começo de cada legislatura, o superintendente de seguros é

dade, compulsando, para esse fim, livros, papeis, quer .empreza de seguro de vida ou annuidades

7) desempenhar

qualquer

. ,, . Paragrapho único.

Os

commissâo

actuarios poderão

documentos relatiVos aos seus negocios. Qual

ser auxiliados pelos Contadores Fiscaes, sem pre que fôr conveniente ao serviço, a juizo

mento e nas instrucções e ordens especiaes que

obrigado a apresentar ao Congresso um relatório

forem expedidas pelo ministro. .Mas, quando

concei-nente ás provisões do seu cargo. De prin

do. Inspector.

isso se torne necessário, poderão alguns actos

pôde ser dissolvida por meio de acção iniciada

cipio, tanto elle, como os seus dejrutics (fiscaes

em nome do povo de Nova York.

Art. 83. Aos contadores incumbe:

de fiscalização ser comniettidos

nos

Estados,

1) examinar a fôrma de organização dos

com prévia autorização do ministro, aos pro

de seguros) não podem ser, nem directa nem in-

balanços das sociedades de seguros, bem como da conta de lucros e perdas, providenciando para que, tanto quanto possível ,se approximem dos

curadores fiscaes do Thesouro--NacLon_al, ou a

direetamente, interessados em qualquer corpora

quae"squer outros funccionarios da Fazehdárde-signados pelo respectivo Delegado Fiscal do

mento sempre que a corporação se torne incapaz

ção de seguros, excepto como policy-holclers. A

de solver seus débitos, ou tenha violado uma

modelos annexos;

Thesouro.

interferência, porém, do superintendente de se

provisão dos seus estatutos.

2) verificar, ao menos semestralmente e

A jurisdicçâo do superintendente é ampla

prias eleições dos seus administradores, pois elle

apresentados pplas sociedades, nos termos do

ros, tomando conhecimento dos documentos en

art. 10, n. 2, de modo a conhecer das suas ope rações e apurar a exactldão dos methodos de es-

viados de accordo com o n. 5 do art. 10, desi

crípturaçâo;

Estados o Delegado Regional ou um funccionario de Fazenda, na fôrma cio presente artigo, para assistir ás assembdéas geraes das companhias

pôde designar fiscaes ou inspectores para dirigir os trabalhos, verificar 'os votos e suscitar quesJões quanto á verdade do escrutinio e qualifica

3) apurar, annualmente e quando se tor

documentos apresentados

pelas

sociedades de

perintendência de seguros é um departainento separado, distincto, sob a direcçâo de um chefe

pondeu ao numero de acções de sua proprieda de; e, finalmente, si a reunião se realizou com

1.444 do Codigo Civil.

ou sociedades de seguros. Ao funccionario de

signado cabe verificar; si a convocação da assembléa se effectuou de accordo com a lei e os

reservas;

estatutos; si houve numero legal, segundo os

pondo todas as medidas. Inclusive as de ordem repressiva, que julgar necessárias para a fiel observância das leis, dos regulamento e esta tutos.

Art. 84. Incumbe ao porteiro:

assumptos a tratar-se; si o numero de votos at-

tribuido a cada accionista ou associado corres

as formalidades legaes, cie modo que as resolu

ções adoptadas possam ser consideradas legi timas.

1) abrir, meia -hora antes da marcada para

Aqui a contestabilidade da apólice foi en-gida em principio. O nosso Codigo Civil mostrou-

se pouco cioso

o começo dos trabalhos, e fechar, depois de

Art. 87. A' Inspectoria é permitticlo requi

findo o expediente, as portas do edifício da Inspectoria; prover ao asseio do mesmo, á conser vação dos moveis e mais objeetos nelles exis

sitar directamente de quaesquer repartições pu blicas e das a.\itoridades judiciarias e adminis

trativas, ^federâes, estaduaes ou munlcipaes, as informações, cópias e diligencias que forem ne

tentes, dos quaes tomará couta por melo de in ventario, sendo o responsável pela guarda dos

cessárias para o desenípenho de suas attribui-

mesmos e dos livros e papeis;

ções.

2) fazer chegar ao destino os processos, officios e mais papeis entregues na portaria; 3) remetter, sob protocollo, a seu destino, por intermédio dos contínuos e dos serventes,

Art^ 8 8. Todos os funccionarios da Inspe ctoria são obrigados a guardar rigoroso sigillo ácerca dos assumptos de caracter reservado, de

a correspondência official;

que tomarem conhecimento no exercício de suas

4) manter a ordem entre ■ as pessoas que se acha»em no edifício da repartição, requerendo

funcções, sob pena' de suspensão ou demissão,

ao Inspector as medidas que se fizerem neces

da falta.

sárias para tal fim;

naes ou estrangeiras, as quaes ficam sujeitas ás mesmas penalidades no caso de infracção. A su

vida üu dotal é emittida sem que a sua minuta tenha slcló antes approvada pela superintendência. Lá, a incontestabilidade dessa apólice dá-se após dois aniios da emissão do. titulo, salvo pelo não pagamento de prêmios. E' o contrario do que se observa entre nós, conforme o disposto no artigo

posto neste regulamento sobre o emprego das

latórios, dando a respeito o seu parecer e pro

excepçào, todas as emprezas de seguros, nacio

ções dos votantes. Nenhuma apólice de seguro de

seguros, a exacta e effectiva observância do dis

4) rever, em geral, balanços, contas e re

procedi

e as suas investigações e exames abrangem, sem

Paragrapho único. A Inspectoria de Segu

nar preciso, tendo em vista o balanço, contas e

geral esse

guros nas eraprezas privadas chega até ás pró

toda a vez que lhe fôr ordenado, os balanços

gnará, na Capital Federal, um dos fiscaes, e nos

Compete ao procurador

esta mediante processo, consoante a gravidade (Continúa)

com poderes de conceder, cancellar ou revogar autorizações para funecionamento de companhias e e.xigir destas o cumprimento de todo e qualquer requisitorio ou medida que julgile de interesse publico.

Na ausência ou impedimento do superinten dente, é um dos seus depuiies (fiscaes de segu ros) que O substitue, como diz a lei:

dos interesses do segurado. De

"Uuring the ahicnee avd inahilUy of the su-

facto, se o segurador conclue o contrato a des

2)erintcndent, the dcpuly leeomes at oncc acting

peito da falta de satisfação ás exigências neces

sujierintevdent and his aets are to ali iyUcnts and purjyose those. of the siijyerintendcnf, etc "

sárias para apreciação dos riscos que assume, ou

se tem conhecimento da dissimulação pelos seus agentes, ou, ainda, se procede de modo equivoco e impreciso, como prevalecer-se depois da reticên cia por indicações que não foram pedidas? Não é, por exemplo, demasiado rigoroso ferir de nul-

Como se vê, em Nova York, as condições technicas e a situação financeira dos estabeleci mentos privados de seguros estão sujeitos á fis calização ampla do Estado por intermédio da sua superintendência. Aliás, não somente as re-

lidade um contrato por falsa declaração de ida . lações entre o Estado e as emprezas privadas se de, quando a idade do segurado está nos limites acham perfeitamente reguladas, mas também o estabelecidos pelo segurador para a aceitação proprio direito privado relativo aos seguros está do seguro? Neste caso, é preferível, á maneira da lei americana, proceder

como

se a

idade

submettido a regras legaes muito bem desenvol vidas."


22

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

O seguro contra a guerra e outras calamidades

Seguros em Portugal

Genebra, informam-nos que se cogita neste mo

propõe a assignatura de um tratado pelo qutu as nações se obrigam a auxlliarem-se mutua

mento da creagão de uma sociedade de auxílios

mente no caso de calamidades nacionaes, taes

mutuos entre as nações.

como terremotos, pestes, fome, seccas, etc.

Despachos aqui publicados, procedentes de

Nesse sentido foram apresentados vários projectos, sendo o primeiro de autoria de lord Robert Cecil sob a fôrma de um pacto anti-aggressivo ou de seguro contra a guerra e que a Liga das Nações está estudando minuciosamen te, por ser uipa base precisa ao desarmamenio. mento.

Os termos principaes desse projecto esta belecem que as nações signatárias do-mesmo se compromettem não só a não se atacarem mutua

Seria opportuno dizer aqui que está idéa pertence ao Brasil, porquanto foi lembrada em

sária do que está estabelecido para o seguro in dividual, onde, por meio das* sociedades 4e se

guros mutuos, podem ser reduzidas as despezas geraes. Assim uma disposição analoga de s*;.guro mutuo contra a guerra permittirá também

reduzir de muito os gastos de cada paiz referen

tes á sua própria defesa e protecçâo. Também

um segundo projecto acaba de

ser apresentado, este pela Italia, e no qual se

Sociedade Alemtejana de Seguros "A Patria", de Évora Durante o período da guerra, em todos os mercados do mundo muitas foram os companhias de seguros que se fundaram, devido á facilidade

~

de negocios que esta iudustria " proporcionava,

Amortisação c/de Moveis

como é de todos conhecido.

Bonificação, conforme os estatutos

14.668$18

Portugal não podia escapar a essa derrama de institutos de seguro, e Horacio Azevedo, um

Caixa de empregados Saldo em lucros e perdas

1.000?00 73.509$00,5

Nada mais natural, pois, que o Brasil se

interesse por essa idéa que teve a prioridade de lançar ás cogitações mundiaes e cujas nego ciações preliminares já foram iniciadas no sen tido de consolidar a Liga Internacional das So ciedades da Cruz Vermelha, como séde em Pa

ris, com a Cruz Vermelha de Genebra. seguro internacional contra as grandes calami dades que volta e meia assolam o mundo, a or

ganização será incumbida de prestar auxilio a

todas as nações soffredoras, evitando-se assim as subscripções que se fazem entre os Estados

proraettendo vir a ser um seguradcr notável, fundou em Évora a "Patria', sociedede alemtejana de seguros, que aproveitou a sazão de neexistente, solidiflcando-se de

tal

modo que a guerra terminou, mas a seguradora eborense, ao contrario de muitas

outras, para

é Opera em Sceuros Terrestres em prédios, I estabelecimentos commerciaes, moveis, mer- jS cadorias em transito e outros riscos ter- v

restres.

^

125

Temos em mão o seu relatório de 1922, a

*

4

car reconhecida ás suas caridosas intenções.

rítimas, os riscos de mar, e na sua séde e em

todo o paiz, os demais riscos, tanto reaes como sinistros 1922, custaram á -Patria" pessoaes, estee apenas para as modalidades acci- 554.431ÍS4; <}esdc a sua fundação em 1916, a somdentes de trabalho, desastres pessoaes, responsaPaga elevou-se a 1.532.325$12.

i li il

i fi %

FUNDADA EM 1SS7

Séde: RUA PRIMEIRO D£ MARCO N. 37 Rio de Janeiro —«BRASIL <':ipltnl

reiilizndo

1.000(0009000

Fundo de Reserva, Lucros sus-

s*

Deposito no Thesouro Federal.

ftindaçflo

*• cè

1.(175(0009000 5i

cm transito pelas estradas de Cerro e outros gS

moveis de residência particular, mercadorias

riscos terrestres. |S Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo- |»

res, navios d vela c outras embarcações e ijem assim me.-cadorias embarcadas, fretes <lQ navio, etc. SJ

8?, Rua da Quitanda,| 87 Aceita procur» çâo para administrar bens ͧ 1

Directores

dc qualquer natur >za, inclusive cobranças de iuros de apólices c outros títulos de renda, mediante módica comrafssâo. ss

Endereço Teiegraphico: "VAREGISTAS"

&

m iS

Sehustiilo José de Olivefrn,

João Jorge Galo Júnior.

AConoel Jouquljti Cerquelra,

8

293.363$69,5, que os acclonístas votaram fosse

pp.rtuçuezas de seguros a remessa dos que publi-

assim distribuído:

carem, para sua divulgação no Brasil.

o*o»o»c.«o«o»o*o«oe9«o»o»o*oao»3»c«r'»o«^»o«o^«o«o*o«o*o«a«o«o«o«0«o*o«o«o«o*o«Q*o«o«o*o«nao*0«o«o*o*o*c«o«o*o«o«o»o*o*a*C*o*o«OfO«0*o<^CfO»

a>;iaoaoaoaoasaoaoacaoa3aoaoaoaoaoaoaoaci>aoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaaaoaoaoaciaoaoaoaoaoaoaoaoaoMaDaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoaoao*õao*o«oao

•*

Dividendos distribuídos nos acelonlstos desde n sua Cun-

gueis do prédios, juros de apólices e outros B

TELEPHONE NORTE. 1022

Agradecemos a remessa deste relatório, e aproveitamos esta occasião para pedir ás companhias

0.5C4inS2S0J>0 S?

prédios, estabelecimentos, fabricas, officinas, •?

P

de 989.256$60,5, a somma do seu excellente activo. Os lucros realizados em 1922 foram de

200(0009000

Sinistros pagos desde a sua

Ópera em SEGUROS TERRESTRES do §?

^

«adissima a seus interesses, está sob a direcção technica do sr. Miguel Bahia Coelho, um prolissiõhonra verdadeiramente a sua classe,

li

rias embarcadas, etc. Aceito procuração para administrar bens «

módica com- O

^ "Patria", que tem uma administração dedi-

A "Patria" tem um capital nominal de 500.000100, e realisado de 400.000$00, e os seus fundos de reserva alcançaram 200.000$00, sendo

pensos e Reserva de lei.... 1.410:4079203 ^

dnçfto

edifício PROPRIO

78

embora explore, por meio de suas agencias ma

de qualciuer natureza, recebimentos de alu- |s

I

postal

para a nação beneficiada, sujeita a-receber au xilio de algum veibo inimigo ou pelo menos fi

vioa á vela e outras embarcações, mercado-

nussao.

268

57

Em Seguros Muritlmos sobre vapores, na-

títulos de renda, mediante

^

Terrestres

s>%

4.10b

.. Marítimos

no ramo agrícola, seu principal ponto de apoio,

CorrtpanHIâ de Seguros

200:0009000 ^

Incêndio

alii está bem installada na vida, e é hoje do nu-

mero das companhias mais bem reputadas de

4 476 j me

Q^ei^^a de crystaes

i FUNDADA EM 1894 p CAPITAU 500(0009000 ^ 1 Fundo de reserva e lucros sus^ ii Pensus 848(0009000 Ú Deposito no Thesouro Federai.

^-gricolas

attestar o vigor desta empreza, primeira, hoje,

MARÍTIMOS

E TERRESTRES

q ny^ero de contratos de seguros realizados exercicio relatado attingiu o elevado numero g

para soceorrer o paiz infelicitado, nem sempre corôadas de êxito e muitas vezes humilhante

I DE SEGUROS

706?6I

novo e que já marcava lindamente o seu logar,

gocios então

De accordo com os termos do tratado de

^

COMPANHIA

100.000$00 23.479?80 80.000$00'

1910 ao barão do Rio Branco, pelo illustre jorna

bilidade civil.

É

Fundo de reserva Dividendo Contribuições

lista brasileiro sr. Medeiros e Albuquerque.

mente como também a se auxiliarem quando ata

cadas por outras. E' esta uma ampliação neces

23

— Cai.xa do Correio n. 1.039. Telephone: Norte 862 — Codleo "Ribeiro". Directorla; J. L. Gonie.s D. Axsunipçao —

^

Ootaviu Ferreira Novnl — AHrostInlio 1'eiveira

u

Nuvnes,

ALBÜOÜER0ÍÍE & GOMP,

Alilda ie Seiiíos eiDlPanlo

n»M,liSSOE.S K CONSUiNArÕK.S Agentes das Companiiias:

de NAVEGAÇÃO LIOYD BRASILEIRO de SEGUROS ALLIANÇA DA BAHIA da STANDAR OIL OE BRASIL e do BANCO DO BRASIL End. Telegr.: ALBUQUERQUE

Pessoa competente e bem relacionada, vivendo no mercado de Seguros ha mais de 12 aiinos, apresen

tando as melhores referencias, desela obter a Agencia para S. Paulo de uma Companhia de Seguros de bom conceito.

Informações por favor com o Sr. Oirector des

CAIVIOCIM CEARÁ

te Jornal.


- r Li

24

JORNAL DE SBGUKOS 25

JOHNAL DE .SKtíUKO.S

AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS End. TeIeg.:--Tí<ASMONTES"

AftlAZGNAS

CAIXA POSTAL 541

Codígos usados

J V. D OLIVEIRA

RIBEIRO AI

BALANÇOS DE 1922

Agente da Conipanliia de

•'EP-íESEnTACÕ^ s

òegwros

RUA GUILHERME MOREIRA, 40

Terrestres e Marítimos

A B C 5^ Edição BENTLEVS

^ COMPANHIAS DE SEGUROS

TELEPHONE, 399

Companhia ítalo Brasileira de Seguros Geraes

' CCMMERCIAL DO PARÁ"

BORGES

RIANAOS

RECEITA MARANHÃO

Prêmios de seguros

Agentes da Cònrpanhia Alliança da Bahia

1.502:462$652

Juros e outros eífeltos

(SEGUROS marítimos E TERRESTRES)

61:277?800

commíssahios de avarias dos;comités de seguradores portuguezes,

DESPEZA

FRANCEZES, ALLEMÃES, ITALIANOS E HESPANHÕES ARMAZÉNS DE: Estivas, Fazendas, Miudezas.Ferragens,etc. Conimissôes,Consignações e ExportaçõCg

The London and River Plate Bank, Ltd. Tire National City Bank of New Tork.

Baiiiiie Pr3D(aise et llalienoe poar r-menqai do Snd The London and

Brazllian Bank, Ltd.

Banco Nacional Ultramarino. Banco do Récife.

395:421?589

Despezas geraes

222:8331537

Agentes da

PIAUHY

AGENTES DOS:

Encargos especiaes de seguros Sinistros pagos e a liquidar ..

516:699$840

Codigof usados: RIBEIRO. A. B. C.. A. I.

M 28 de jQlliD, 16. 23, 23, 22

END. TELEOK. — ALVIOR

Lucro liquido do exercicio .

428:7855486

Saldo do exercicio anterior

7:5805645

J.sé R. P. de Carvallio & C, New York, Pernambuco, Bahia e nos Matriz: eru Fioriano

Total

Estados do Plauhy a Maranhão.

Filiaes: em i tierrzína e Farnabyba

Banco do Brasil.

Tclegrainmas: ZECARVALHO Piauliy Codigos:

Banco Português do Brasil

Ribeiro e Particulares

EM FLORI^NO: Agentes da

436:3665131

que se distribuiu:

,.

60;000$000

Companhia Ãlliança da Bahia

Fundos de reserva, diversos.

323:573$131

(SEU ROS MARÍTIMOS B TERRESTRES)

Outros effeitos

52:793$000

Dividendo 6 %

RIO GRANDE DO NORTE

End. Teleg. PINHEIRO

AINTüPih» BtZtRRA & Cia.

Banco do Brasil

ssaccrssoRcs

Bancu Nacional Ultramarino

Commissôet.

IVI A

Whartoo, Pedroza & Cia.

1,376:2875650

Capital a realizar e saldos diversos

4.365:211$S01

5.741:4995451

Borges

onaicnarões e Conta Prorria

RUA JOSE' MARIANO Ns. 1 a 9 e 19 e 21

Companhia Alliança da Bahia

"

Coâs.:j Two-iO'0ne

436:3665131

ACTIVQ

1." ordem Apólices, dinheiro, estampilhas, juros

Ribeiro

PINHEIR© SIZENANO© & ©ia.

Agentes oa;

1.134:9545966

ROSSBACH BRâZlL COHPANY

Banco Auxiliar do .Commercio.

Correspondentes do;

1.563:7405452

PASSIVO

Saldos exigiveis

126:0715460

Fundos de reserva, varies •. Effeitos secundários, varias contas Capital realizado

Particulares

Rio GramcJ® do fvJorto

S. PAULO

359:7945991 4.25.5:633$000 1.000:000$000

5.741:4995451

BILBIO & O" Tel.t Central 3343 - Teiigr: "LEBRE" — Caixa Posta'. 85

PERCENTAGENS

R A 15 ' NnVEMB 0. ESQUINA M RUA ANGH ETA, ? AGENTES EM S. '^AUcO E SANTOS DA

COMPANHIA

AIvPIANQA

PA

BAHIA

Encargos especiaes de seguros s/a receita de prêmios . . Sinistros, s/a receita geral

33,06 %

Despezas geraes, s/a receita geral

14,25 %

26,32 %

de Seguros IVlaritiriToss e Terrestres 1870

3nNAS-GERAES

AGENTFS E BaNQUI OS

daGAMPANH.IA AL ANÇA

ABARIA

GUEDES, BA^OS & C.'^

I

LEAL SANTOS & C. >

Doces, Biscoutos e Consertas

E

IMl-^OKTAnORKS Dos Vinhos "Monsanto"

da NEW-YORK LIPE INSORANCE Go.

«Lama Quina» e Champagne

FALCHI PaPINE & C. !

Seguros de vida

"Carte Bleu"

Chocolates e Bonbons '

Seguros contra fogo

Companhia Paulista de Seguros

REPRESENTANTES DE:. •

RECEITA

Secção de seguros terrestres e maritimos

E DE

Juiz de Fora—M nas

Prêmios de seguros

1.110:5365080

Juros e outros effeitoa

123:197$580

1.233:7335660

aiATTO GROSSO

Sceçdo- de seguros vida

Sc IFILHOS Prêmios ds 8es:iirn«i

CO ivi IN/I E » OI A(^Tes

T

RUA 1.0 DE MARÇO N. 2

Endereço Telegraphico : FELIZARDO —

u

a a, _ jviatto Grosso

Agentes da Companhia ALLIANÇA DA BAHIA

^

^

®

Juros e outros effeitoH Brasil

63:1995100 '• • •;•/•,

59:1755300

122:2945400

Sepros marítimas e tarrastras

' '•'''V''

1,356:028Í060


' :i>.'' '-'í ■

26

JORNAL DE SEGUROE

JORNAL DE SEGUROS

DESPEZA

Secção srr/vros rida

■ Secção viaritivia e terrestre

ACTIVO

Encargos especiaes de seguros (*) .

Effeitos primeira ordem:

2S8:974$202

.Sinistros pagos

.Apólices, acções, empréstimos sobre apólices, juros

552:5928659

Despezas geraes ..v

27

S81:915$000

Effeitos secundários;

307:1478586

466:628$438

Saldo de varias cc/

1.348:543$43d

Secção vicia

Encargos especiaes de seguros

PASSIVO

4278106

Sinistros,> resgates, participações, apólices vencidas

45:6838250

Despezas geraes

19:0918882

15:620$080 1.032:583$453

Saldos exigiveis

1.213:9168685

Fundos de reserva e sobras . Liquido no exercício

.. ^

339$900

Vários saldos, secundários .

142:1118375

Ramo terrestre e marítimo, transferido de Fundos de reserva e sal

300:000$000

Capital realizado

do de 1921 Ramo vida, passou de 1921

l.S48:B43HSS

314:8508300 63:5898345 PERGENTAGENS

Total

520:5578020

Rumo' fogu e mariliinq assim distribuído:

Ravio terrestre

Encargos especiaes de seguros s/a receita .de prêmios

26,03 %

Sinistros, sobre a receita geral

44,81 % 24.91 %

Despezas geraes, sobre a receita geral - ______

Dividendo

^

240:0008000

Reservas

'

136:1148513

Outros effeitos

«JB-AOeiNOl A

• 23:7558000 ,,

,

DA

AOl=:iMCIA

G

Ramo vida

\

Reservas e sobras

19:8308844

Saldo para 1923

100:8508663

mâmm 520:5518020

% I

ACTIVO

Secção marítima e terrestre

Effeitos primeira ordem:

Apólices, acções, prédios, bypothecas, juros, dinheiro,estampilhas.

3.356:6088777

Effeitos secundários:

Saldo de varias cc/

565:1988520

3.921:8078297

□E SEGUROS MARltlflliSi ÈTERRESTRES Ü«e^/

PASSIVO.

Saldos exigiveis

Fundos de reserva Vários saldos, secundários Capital realizado

194:5868285

.-

Autorizfida a Func«.'ionãr porDccrrio Nf 'íõál) de 30 dc Muio de IÍÍ7ÇL

1.036:1148513

Cnpltnl e reservo-s em 11)22 Sinistros pugos n(é 1922

991:1608499 1.700:0008000

3.921:8078297

ld.l01iT6T?flll ll-.442t250ÇOOO

llonas a segurados, 7" njmo grntiilt» até 1032

1.711 sOOOfOOO

PAGAMENTOS DE SINISTROS X DINHEIRO A' TISTA

Eítectua seguros contra riscos de liiceiullo, transportes em estradas de ferro, mnritiuios e 1'liivlncs, roubo, etc.

Tel.: NORTE 6S90 — MARISTEDLA

(*J O relatório inclue a ve rba de Cominissões na de despezas geraes, pelo que, tendo d© computar as despezas especiaes dé seguros, tomamos 10 % sobre a producção de prêmios, por ser a "Paulista", das companhias de seguros, a que tem uma producção directa considerável.

RUA MARECHAL FLORIANO, 225 — sob. - rio DE JANEIRO Gerente da sub-agencla, J. Nunes da Rocha

ACCEITAM-SE AGENTES — DÃO-SE

EXPLICAÇÕES


JORNAL DE SEGÜRO!?

29

JORNAL DE SEGUKÜtí

28

Declaração necessária

ERNESra COELHO

Inspectorla de Seguros

Guedes, Bastos & Cia., de Juiz de Fora

vae ter nova installação

Esteve entre nús este prestimoso e gradua

Deu-nos a honra da sua visita o exmo. sr.

do auxiliar da Coinpaniiia Alliança da Bahia, no

Alfredo José Guedes, chefe da importante firma

Comprehenclendo

a

necessidade

que

tem

a

seu

curso

habitual pelas agencias da grande

nossa assignante em Juiz de Póra, e ali agente

Inspectorla de Seguros cie possuir uma séde con

companhia baliiana, cuja inspecção tem a seu

da Companhia Alliança da Bahia, Guedes, Bas

digna, o ülustre ministro da Fazenda requisitou

cai'.go.

ao seu collega da Agricultura o pavilhão das pe

A.gradecemos a visita com que distinguiu

Foi grande o prazer que experimentamos,

quenas incliistrias ou qualquer outro no recinto

este joriui] que muitos favores e protecção lhe'

conversando por algum tempo com tão distincto

deve.

cavalheiro, que é primoroso no trato e culto na

da Exposição Internacional, sob o fundamento de ser de toda conveniência a installação iinme-

tos & Cia.

por A, Costa Araújo, na qual, com referencia a mn iucendio

Decorrido em

G de junho

proximo

passado, na cidade de Nictheroy e sob o pretexto de dizer que não tinha renovado o seu seguro, alludia á Companhia Previdente.

Como era natural, essa declaração inserta em nosso "Jornal de Seguros" causou estranheza aos

fôrma com que fere a esphera de dados assumptos

diata daquella repartição em

economicos^ e em particular do de seguros, sen

mais confortável.

do a sua representada Alliança da Bahia a em-

preza com maior receita na opulenta princeza do

Não pôde deixar cie merecer os mais amplos louvores tão sábia resolução, que vem evidenciar

BRINDE SANTEEMO

junho proximo passado, effectuou o seu novo-se

Parahybuna.

o carinho com que olha a Inspectorla o dr. Sam

o .sorteio do junho

guro na mesma companhia, conforme a apólice

^

Agradecemos a dlstincçâo que nos foi feita.

prédio proprio

Sob a epigraphe "A' Praça", publicámos em nosso numero anterior uma declaração firmada

e

nossos amigos, direetqres da Companhia Pre^vi-

n. Ití4.651.

paio Vidal.

A Companhia Fabrica de Sabonete San-

telmo realizou no dia 24 do mez findo, em sua

séde, á rua Mariz e Barros ns. 123/25, o sorteio dos prêmios que offerece aos consumidores dos excelleiites productos de sua fabricação. Grande numero de pessoas assistiu á extracção dos números, o que foi feito pelo systema Receita em 1922

1.507:836$180

Sinistros pagos em 1922, menos reseguros Activo, total do balanço 1922

^ 550:289$8l6 981:9885208

. Alberto Sestini

de urnas e esplieras e sob a direcçâo do sr. fis cal do governo federal. ~

E' a seguinte a relação dos tres princlpaes prêmio.?, já pagos; ãiÜOO^OüO, coupoii n. 00073, ao sr. Álva ro Carreira, empregado na casa "A Paulicéa" ■—

~

OireCÇão - Ernesto Ferreira ( Seraphím Fernandes Clare Júnior

TEL. NORTE 2589

Endereço Telegr. "INOBMNISflOORH"

Rua da Quitanda,

Rua Marechal Flcriano n. 127.

Rio da Janeiro

l:000$0no, coupon n. 00072, ao sr. João Araripe Macedo, empregado no Colleglo Mili

Agencia S. Paulo, — Joaquim C. Azevedo. — 15 de Novembro. 41

tar desta capital — Rua

Os Incêndios occorridos em Junho,

DIVIDENDOS

sim dividido, em partes eguaes, por ella e por

oxitra. Aliás, os prejuízos occasionados por esse iucendio e garantidos pelas apólices das duas com

panhias,"" cujas minutas de renovação fórani en tregues com quinze dias de antecedência, limitaram-ae a um galpão, e não como poderia pare cer pela leitura da referida local, visto que os demais riscos estavam

seguros em outras com

panhias.

Tratando-se, portanto, de uma noticia mani festamente mal redigida, damo-nos pressa em fa

zer esta declaração a bem dos créditos inablaveis da conceituada Companhia de Seguros Pre vidente.

Scardino, morador á travessa Rio Comprido nu

Relação jlos dividendos que estão sendo pagos o Corpo de Bombeiros forneceu-nos a seguinte discriminação dos soceorros prestados durante o mez de junho de 1923, nesta cidade;

pelas companlnas de seguros, reWrcnte.s

Incêndios grandes

Nas respectivas sédes estão effectuando paga

2

"

pequenos

1

"

insignificantes

13

"

em mattas

1

mero

Somma

14, sobrado.

Além

ao primeiro semestre de 1923

elevando-se assim a 20;000$000 a importância

mento dos dividendos de suas acções, referentes ao semestre findo, as seguintes companhias na-

total distribiiida em prêmio pela conceituada companhia, a que tanto deve a industria de per-

Estrada de Ferro S. Paulo-Rio Grande, pleitean

fumarias nesta cidade.

Estabelecimentos eommerciaes

5

Residências particulares Em mattas

11 1

Somma

17

Causas dos sinistros:

.i

5 4

Curto-circuito

4

Ignoradas

4

17

6%

Argub Fluinineuse Brasil •

136.® 16.®

Confiança '.

99.0

12%

Garantia . .,

108.®

10$

Integridade

91.0

gj

Previdente . .

93.0

_

4Q|

União Comm. Vareg

71.®

12 % 12$

União dos Proprietários

57.®

12 %

7,15 % 50$ 10% 3$

6$

Além destas a Companhia Sagres está tam

bém pagando o dividendo de 11,5 %, relativo aq auno de 1922.

do o recebimento da quantia de 3:990$000 que pagou a seu segurado Jonas Barbosa, proprietário

de uma fabrica de barrlcas em Curityba, no logar

DIVIDENDO

.Angio Sul Americana

A Companhia .Alliança da Bahia, com séde na cidade do Salvador, proyoz no Juizo Federal da 2'' Vara acção ordinária contra a Companhia de

17

Locaes em que foram prestados:

Cobrando um seguro

desses já foram também pagos os

demais prêmios menores, no valor de 13:000$,

rionaes de seguros:

Somma

S. Francisco Xavier.

Accresce que o seguro que não foi renovado não havia sido feito somente na companhia citada, e

1:000$000, coupon 11. 00074, ao sr. João

nesta cidade

Explosões Fuligem

dente, visto que o sr. A. Costa Axaujo, em 18 de

denominado

f

"Portão", incendiada por fagulhas

de uma locomotiva da referida estrada de ferro,

Francisco Campos da Fonseca Lobo, do Florianópolis

a 3 de agosto de 1919.

Processada a querella, o juiz federal juIgou-a improcedente por considerar o seguro pago pela

Mencionamos com a maior satisfação a visita trazida a este jornal por este nosso eminente amigo,

chefe da firma Campos Lobo & Cia., agente da Al liança da Bahia, em Florianópolis, para onde já regressou.

Agradecemos a honra que nos foi dada, e aqui felicitamos o nosso amigo e collega em se

guros, pela bôa disposição em que o encon tramos,

autora pelo sinistro occasionado por culpa da ré se refere a Barbosa & Comp. e não a Jcnas Bar

bosa, e fòra feito por um anno, a começar de 11 de novembro de 1913 a 11 de novembro de 1914.

Interposta appellaçâo desta sentença, o Supremo

Tri])unal Federal, em uma de suas sessões, deu

provimento ao recurso para julgar procedente a

acção contra os votos dos ministros Pedro dos

Santos, Edmundo Lins e Guimarães Natal, que davam provimento em parte ao que se liquidasse na execução.


"^1

JÕRNAL DE SEGUROS

30

A visítã de Júlio Dantas ao Gabinete Portugnez de Leitura

JORNAL DE SEGUROS

Commissão de Estudo do Codigo

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

Aduaneiro SEGUROS >IARITEMOS E TERRESTRES

BeaJIzou-Be no dia 28 do mez findo, no Ga

binete Portuguez de Leitura, a sessão solemne em homenagem ao ülustre escriptor portuguez dr. Jú lio Dantas, que aqui está em visita ao nosso paiz.

Grande erá o pumero de pessoas que aguarda vam o notável intellectual no vasto salão daquelle instituto e na rua em que o mesmo está situado. Entre estrondosas salvas de palmas foi recebido o

Foram ouvidas as companhias de seguros

de Estudo do Codigo Aduaneiro e os represen tantes das companhias de seguros.

A Associação

de

Companhias de Seguros

communicou que se faria representar

srs.: Albino Souza Cruz, presidente do Gabinete: dr. Antonio Azefedo, vice-presidente do Senado

Couto Ferraz e Alexandre Gross, tendo este se

dr. Afranio Peixoto, presidente da Academia Bra

sileira de Letras; almirante Gago Coutibho e dr.

Jorge Monjardino. Foi então dada a palavra ao illustre confe-

rencista portuguez, dr. Souza Costa, incupdbido

pelo Gabinete Portuguez de Leitura de saudar o

por uma

commissão composta dos srs. Domingos Rache,

Terminou o sr. Souza Costa a sua saudação sob uma demorada salva de palmas, seguindo-se

o

Anglo-Sul-Americana

Rio

Argus Fluminense

■'

»

Brasil

_

»•

Garantia

.Internacional

•1

ponsabilidade das compnbias de transportes e em que as seguradoras estão directamente interes

Minerva

sejam os desejos das companhias de seguros re duzidas a uma representação detalhada e então

apresentados á Commissão do Codigo.

"Sertanistas".

Vilhena, da C. N, de Navegação Costeira, que fez

Esta proposta foi apoiada pelo sr. Codrato dé' interessantes considerações

a

Lloyd Sul-Americano

nando por apresentar as suas idéas e suggestões

da "Patria Pprtugueza", para fazer o seu agra

por escripto, a pedido do sr. Alberto Teixeira.

Previdente ,., Segurança Industrial

'.

União dos Varegistas .;

80$

280$

4$600

700$

700$

1:750$

50$000

60$

30$

31000

160$

12$000

1:000$

300$

250$

10$OOG

200$

80$

95$

4$000

70$

70$

' 3$000

. .

500$

200$

$

' 200$

50$

50$

í 3$000

200$

80$

100$

9$600

100$

60$

35$

Mutua

$ 40 %

1:000$

1:621$

40$000

"

1:000$

600$

$

50$0fl0

"

200$

100$

$

100$ 200$

100$

180$

$ 6$000

200$

400$

12$000

100$

40$

?

1:000$

1:000$

500$

500$

$

"

Uranla''

O

200$

l>

União dos Proprietários .' .

Alliaiiça da Bahia

Bahia tf

Entre estrondosas e prolongadas palmas é ter

che foi encerrada a sessão, a que estiveram pre

Americana

minada a oração do sr. Júlio Dantas que foi

sentes os srs. Victorino Moreira, Otto Scbilling,

Amphytrite

cumprimentado e abraçado pelas pessoas presentes.

William Mazzocco, Manoel de Carvalho, Alberto

Brasileira

Encerrada a sessão pelo sr. Duarte Leite re tirou-se o illustre visitante depois de alguns mi nutos, sendo novamente ovacionado pela massa popular que o aguardava na rua Luiz de Camões.

Teixeira,-Codrato de

S. Paulo . . .

200$

$ 80$

S. Paulo

. . .

$ 200$

$ 200$

100$

100$

Maranhão

. .

; . , . de

Seguros

Vilhena, Domingos Rache,

T. G. da Silva, Couto Ferraz, H. B. Waite e H. B.

$

Jeanâ, os dois últimos representantes da Marine

Pénix (Phenix)

Insurance Association.

Fénix (Phenix Pernambucana)

$

9

200$ 1:000$

40$ 800$

$

$

1:000$

1-000$

. 1:000$

%

?

$

200$

$ 80$

$

2$40ü

100$

100$ $ 200$

P. Alegre

'

Recife >•

íris

TELEPHONE

INORTE 2196

.

Recife

Italo-Brasileira

S. Paulo . . .

Maranhense

Maranhão

. . . . .

$ 200$

■ , ?

$

. . . .

200$

55$

? 500$

200$

Paulista de Seguros

S. Paulo

Paraense

Pará

Pelotense

Pelotas

Porto-Aleg:i'en8e

P. Alegre

. ;

Rio-Grandense

K. Grande

.

.

Santlsta

(Rêde particular licando depeadsDGlas}

Sul-Brasíl

Tranquiliidade

a

União Fluminense

S. Pa.ylo

,

, "P. Alegre. ...

União

1=

dendo

200$

»

Approvada a proposta do dr. Domingos Ra

6apital realizado — Rs» K200:000$000

venda

100$

"

-Nacional de Seguro-Mutuo

Realizado

respeito, termi

lecta assistência levantou-se o insigne prosador decimento.

.

Lloyd Industrial Sul-Americano

Stella

Divi

. ^ 200$

Indemnisartora "

sadas.

19

,...

Integridade

com a palavra o sr. Enrico de Góes, que teve opportunidade de ler alguns episódios do seu poema Finalmente, entre calorosos appiausos da se-

Nom.

Confiança

Ditlma

Séde

NOME

excusado por não poder comparecer á reunião. Explicou o presidente detalhadamente o fim da reunião, Isto é, saber como apreciavam as companhias de seguros o estabelecimento da res

Respondendo, propõe o dr. Domingos Rache

homenageado.

Valor da acção

Na sala das commissões, na Associação Com-

mercial, e sob a presidência do sr. Vfctorino Mo reira, reuniram-se conjuntamente a Commissão

sr. Júlio Dantas, tomando, após, logar á mesa que presidiu a sessão e que ficou constituida pelos

Federal; Duarte Leite^ embaixador de Portugal:

31

^

Campos

.

,

$

9

$

200$

80$

$ 200$

100$

200$

80$

$

4$800 9

80$000

$


32

JORNAL DB SEGUROS

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA B AC CIDENTES DE TRABALHO

Valor da acção NOME

Ultima

Divi

Nom.

Realizado

venda

dendo

Séde

Brasileira de Seguros •

S. Paulo ...

200$

200$

?

Caixa Gerai das Famílias

Rio

200$

100.$

$

$

Cruzeiro do Sul

" "

200$

200$

$

$

Eguitativa dos Estados Unidos do Brasil...

"

T.ínyd TndnsTrial .«ínJ.ATnprieflTin

"

Metropolitana

"

Mundial

"

Paulista de Seguros

Mutua

S. Paulo ...

$

$

$

200$

50$

$

3$000

$ 100$

$ 40$

$

$

•$

$

200$

200$

$

$

Previdência do Sul

P. Alegre ..

$

$

$

$

S. Paulo ...\

S. Paulo ... Rio

$ 600$

$

Segurança Industrial

$ 1:000$

$

$ 18$000

"

100$

100$

$

$

"

100$

100$

%

$

$

%

?

$

%

$

Seguros Operários

7

Sul-America

Tranguillidade

S. Paulo ...

Véra-Cruz

Bahia

?

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200:000^000

Fnndo de reserva

531:17SS700

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Séde

Capital

Reservas

Aachen & Munich .•

Aachen

1.500 000$

626;008$281

Adamastor

Lisboa

1.000 000$

104:591$668

Albingla

Hamburgo ...

1.500 000$

184:455$044

750 000$

567:793$990

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1.000 000$

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1.000:000$

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250:2341271

1.000:000$

3S7:458$499

917:7991678

1.000:000$

29:418$700

1;3101200

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Tnspootorlsi do ScKiiros — 'ExDcrlicnte. Am KosihdoM ompvozn.M de llriisll — Allfnncn da

CAIXA

peitar as nossas leisf renipnnlila do Fiaçfiu e Tecidos Indastrtnl Cnnplsta.

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no texto,

conforme convençfto.

Toda a correspondência deve ser dirigida para a rua Marechal Floriano Peixoto 225, sob. ou para a rua Gonçalves Crespo, 17 Não se restituem origínaes


mm-m

de Seguros

Revista de Seguros, Couimerciõ ==^= e Estatística —

■ PubliesK^ão

I)i!'ector — J. NunéWda Rocha.

\

Anno I

Secretario — Nelson Costa.

AGaST© DE 1923

noRio d£Janciro

pAulo

Primam de natrxS n

SANTOS

■ ( eoiFtcJO pROPft^j;'

I>e muito tempo se vem ngitaiido por entre o iinsso mmulo ile seguros a id6a de se elevarem

"discutíveis

iis taxas de seguros para riscos do incêndio, argu-

dizer que a filta é uiiia necessidade è passemos

meutaudo-se para justificar esta alta, - primeiro,

para o campo das appllcações praticas da tarefa

tpie essas taxas suo hoje, se 6 que nao suo me nores, o que eram ha trinta ou quarenta aimos,

ora elaborada e ã ser posta em execução, acceite

scendo assustador, absorve a estas, em numerosos casos, toda a "chance" possível de saldos, com que

dois extremos

ha dois riscos eguaes e neste caso teremos apenas, praticamente, uma tabella miuima, pois que todos os seguros passarão a ser feitos apenas por esse

tes no mercado, cóncorrendo-se entre si, não au-

é a sua meix?adoria, o fazemos pondo em évideneia

4.568:538$ooo

Pai-a esta alta varias tem sido as tabellas

>»/

]2.3l6:426$8oo

6.54o:ooo$ooo

taxas ÍVIODIOA3

Ijesaju sobre estas emprezas; terceiro, que o abun dante numero de companhias de seguros existen

encontradas por entre os segurados, tornando com

todas as suas vantagens, e como o seguro 6 sem

isto mais preeaiia uma industria jíl de si precaria

pre uma inercaaoria offerecida, a vantagem a ser

como é esta de seguros.

offerecidas á cousideração das companhias, lemhrarido-nos no momento uma em que collahoraram os directores das companhias Internacional, Va rejistas e Minerva, e foi sujeita â deliberação dixs companhias, não logi'ando a sria adopção. Presentemente consta-nos que uma commissão

de directores e membros da Associação de Compjinhias de Seguros tem ultimado ou quasi ulti

mado um grande trabalho com este fim, e dada a sympathia alcançada pela Associação, é possível que algo se venha a obter neste sentido.

Quanto estamos escrevendo fazemol-o estri-

' ,

esses

.gmentam nunca, mas a miúdo diminuem as taxas

pjvidendos e bônus distribiiidos

-

entre

2.5oo:ooo$ooo 2l9:ooo$ooo . 1.7oo:385S6oo 2oo:ooo$ooo

^

de - riscos, deixando

exei"citar-se o critério do segurador, pois que não

miitimo fixado, conduzindo a este resultado o tra balho do agente e o interesse do segurado. Todos conhecemos que quando se offerece lima merca doria, e para as companhias o prêmio de seguro

imiüoveis e apólices,de sna propriedade e outros vaíorM— gínistros pagos.. —

por todas as coinpaubias.

Supponha-se que o trabalho marca um miuimo

remunerem o capital e os grandes trabalhos que

peposito no Thesouro Nacional

lhes

e um máximo de prêmios applicados a um geuero

diente; segundq, que também a média de sinistros suppoitados pelas companhias, sempre num cre

capital../......... ítesem legal íjatras reservas

exemplificação

lianhiws uos honorários dos seus corpos gerentes e pivsnul a .seu serviço, nos iiupostos, nas locações

(Em 2.500 acç6«8 ds As..t:pOOSOOO)

aliás, porque a

reduziria seuão destruiria de todo o valor, vamos

o (jue o custo da ^dda^gg multiplicou para as com-de seus escriptorios, nas utilidades do seu expe

.

N. 8

AOEMCÍAS

. tím^ECTORIA

bados em vagas informações que, ora daqui, ora dali, tfim chegado ao nosso conhecimento; porque

pr. João nives Affonso Júnior,

José @arlos Neves Gonzaga,

PRESIDENTE.

DIRECTOR.

Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário nt 1t, V andar J. M. CARVALHO à COMP,

a verdade ou exactidão nestas coisas não ê facíl

de ser alcançada, tal o segredo, o mysterio em que os interessados se guardam com ellas, como em conciliahulos de deuses, nada communicando

nllegada é a do seu preço, neste caso o minlmo da tabella.

Mas, se envez de miuimo e maxinío, um b6

Çôr o prêmio fixado, o que sUccederã? Neste caso diremos que este systema serã o anuiquilameuto das companhias mais modestas,

em proveito das mais poderosas, porque é intuitivo que, tendo de pagar üm sõ prêmio fi companlxia menos cotada, ou (i poderosa em recursos e cre

dito, o segurado escolherá a ultima, sacrificando a primeira, porque este procedimento enquadrase perfeitamente no seu interesse. E' que, . ricas ou pobres, as companhias s6

uma mercadoria offerecem. a seus freguezes, o credito — e o credito pertencei*5. sempre a quem mais possuir, como é lição .em economia política. Gomo se está vendo, o problema é muito mais complexo do que fi primeira vista parece, e nôa aguardamos o trabalho dos commissionados da

de taes trabalhos nem mesmo á imprensa de se

Associação de Companhias de S^uros para emit-

guros, a que pertence este nosso jornal.

tirmos a nossa opinião que é e será sempre pelo

Mas partindo das razões para ser attingida a alta com que abrimos estas linhas, todas muito

progresso da industria e do commercio de se guros.


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Para certos segurados o credito

Dr. José Igostiáo dos Reis Coiuniunicamos com

As casas populares e a instituição dos sepuros

das companliias de seguros é

vivo prazer aos nossos

leitores a collaboracão que vamos iniciar do dou

assim como roupa de francez! No estado actual dos estudos sobre a questão

tor José Agostiuho dos Reis, sem duvida

uma

das penpas mais brilhantes nos assumptos em

Não se estranhe a extensão da rubrica supra

nem o seu feitio, mas em verdade o conceito ahi

que se especializa o nosso jornal.

empregado é o verificado em centenas de oecor-

Professor illustre da Escola Polytechnica des

ta capital, o seu nome ê por demais conhecido em

reiicias em que as companhias de seguros se vêm

aggredidas nõ' seu credito pelos segurados menos

tados em seus entendimentos, affivmavam que a

social que, sob tantas e tão variadas formas tem

questão social só poderia linpôr-se ao estudo dos

se apresentado entre os povos, que nos acostu

governos como um problema de caracter pratico,

mamos a chamar civilizados, os factos vão demons-

par.a cuja solução deviam ser procurados os meios

ti'nn(ib, e «a razão reconhecendo, que nas vUlas, nas cidades e, principalmente, nos grandes ceutros de população, devem os poderes imblieus provi

iio.s recursos que estivessem ao alcance dos mesmos

governos e pudessem ser por elles conveiiieutemente dispostos para tornar a vida um bem, cujo

nosso mundo iutellectual, dispensando, por isso,

escrupiilosos, entendendo que aquellas lhe devem

denciar não somente sobre as estradas, ruas o

os eucomios que aqui pudéssemos estampar na

pagar o que elles querem receber, com razão ou

gozo viesse praticamente angmentar a íóiicidade,

justa alegria\de noticiar a honrosa collaboração.

o conforto e a tranquillidade nas classes sociaes.

sem razão nenhuma.

caminhos, sobre o fornecimento regular de agua, luz e esgotos, mas também solire os meios de

E a parte dolorosa nestes casos estã em que

a imprensa ajuda estes casos Inescrupulosos, vehiculaudo para o grande publico as queixas tenden

facilitar e auxiliar por todos os modos, aos prole tários, a aeqnisição da propriedade de uma habi

Encarando a questão de tal maneira, a legis lação dos povos do occideiite europeu se foi enri quecendo e perinittindo a organização de institui

tação familiar, confortável e hygienica.

ções de caracter einiuentemeiite pratico que, uma

Companhia de Seguros Minerva

ciosas de taes segui-ados, negando, entretanto, o

O estudo deste assumpto offerece opportuui-

Estü publicado o balancete desta conhecida seguradora, em 30 de junho findo, poi^ onde se

direito de reparação ãs companhias offeudidas, se estas lhe batem ã porta, desfazendo ou a gauaiicia ou a calumnia dos primeiros informantes.

tlade paru considerações interessantes, que serã conveniente fazer çqiil,•'Embora rai)ida e succinta-

verifica uma producçao em prêmios na impor tância de 215:974$833.

A "Urania" viu-se em dias do mez findo en

Os sinistros custaram no semestre encerrado

volvida num destes casos, nelle havendo figurado um seu segurado da inia do Jogo da Bola e o

71:098$894 e os encargos especiaes de producçao, reseguros e annuIlaçSes 98:461$149.

grande vespertino "A Noite", este inserindo ã

O balancete em questão accusa um activo no total de 1.744:680$337.

queixa do seguudo e negando publicado.íl defesa da primeira. '• O segurado informante d"'A Noite" ficou em

fúria porque a "Urania" não lhe despejou promptameute nos bolsos o que queria receber por

Uma homenagem ao

artigos que se lhe haviam queimado; mas afinal

Corpo de Bombeiros

a liquidação foi feita confoi"me o mesmo seguz*ado veiu dizer com a sua assiguatura, e mais, que a "Urania" fúra correcta e bem havia cum

Rendendo uma homenagem justíssima ao deno

prido o seu dever, entregando-lhe sem embaraço

tado Corpo de Bombeiros, que tantos serviços tem prestado a esta capital, a Associação de Compa nhias de Seguros aproveitou a opportuoidade do anniversario daquella corporação para offerecer uma estatueta ao vencedor do concurso çntão ali realizado e um brinde ao respectivo commandante.

o valor de seus prejuízos.

O segurado recebeu 2:000$000. A apostar que nem metade dessa quantia tinha elle direito a perceber, se se pudesse verificar os prejuízos'que

mente

Com effeito, vê-se, antes de tudo, que a cha

mada questão social, foi considerada nos primeiros

tempos, mais como uma questão de conquista de direitos de caracter político, economico e social, manifestando-se de modos diversos e procurando estabelecer apenas escolas e theorias.

Não se eucontram, então, projectos nem planos assentado.?, quanto aos benefícios materiaes e po sitivos para as classes menos abastadas da socie dade.

Neste i>eriodo de desordem dos espíritos, as fantasias dos ideologos se foram de.sdobraudo e offereceram ao mundo as tristes catastrophes e os attentados do nihilismo e do auarchismo, ao

lado das desordens socialistas e do communismo, hoje mais praticamente cai-acterizadas pelas estu

São segurados para segurar o que não é delles!

Direcção

rando-se numa navegação sem rumo certo e defi

tados, para uma navegação temerária em mar

alto, sem bússola e sem rumo, vendo-se ahi, afinal, acossada, de. pontos desencontrados, pela violên

l

Antonio da Silva Ferreira

gosas quanto mais contradictorias e revcilueio-

<

Cliristiano Lima

aarias.

O naufrágio devia ser inevitável. E quem

( Frederico PinLeiro

Rua Primeiro de Março, n. 83-1° ITeleptione 3Morte So57

Rio cie Jãneiro

Quantos, porém, perguntur-se-ã, são os pro blemas que se classificam e emmieram dentro da chamada questão sociM? Não conheço em sociologia campo mais vasto,

nem mais elástico do que este, capaz, .a bem dizer, de encerrar todas as questões relativas aos interes.ses do indivíduo, da fauiilia e das sociedades ou

asaociaçõe.s, em todos os seus períodos, desde os

primordíos da vida e da organização, durante o seu completo desenvolvimento e até ao de.sappure-

sociedades, políticas ou civis, de qualquer espe-

cia dos ventos daquellas idéas, tanto mais peri

FUNDADA EM IBGS

tosos de todos os serviços sòoiaes da Bélgica.

do iudividiio, ou a dissolução e acabamento das

deixando-se levar da navegação terra fi terra, de

DE SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

gem, o de.senvolvimento e os resultados provei

Ijolelievismo, que tudo vão destruindo, sem nada construir!

principies e systemas conhecidos e já experimen

G A IR A IM T I A

lio seu genero, em que o dr. Verineertz mostra,

aualyzaiulo com profunda sabedoria, qual a ori

címeuto pela finalildade, prolougaiulo-se ainda nus conseqüências das relações sociaes após a morte

nido, foi pouco a pouco, qunsi incouscientemente,

GOMPANHIA

Para só citar um exemplo admirável e con-

solador, referir-me-ei no Mainutl -S'oeí«/, livro único

pendas e profundas desolações do sovietismo e do

Dir-se-ia que parte da humanidade, aveutu-

realmente se deram?

vez estabelecidas, logo prosperaram e deram ma gníficos resultados.

hoje ousará, deante da eloqüência contristadora de tantos desastres irreparáveis, contestar a completa fallencia daqueiles princípios? Quasi

simultaneamente,

entretanto,

outros

povos menos ousados em fantasias e mais acer

cie.

No meio, porém, de tão múltiplas e tão va

riadas formas de apresentar-se a questão social, ha sempre um caracter mais constante e mais

geral a predominar, e que não podia passar des percebido aos eiuinèntes publicistas, sociologos e estadistas, que se dedicaram com euipenho ao es tudo deste prohleiíia, procurando dar-lhe mais ge

ral, mais adequada e proveitosa solução. Como demonstração e synthese destas observa

ções e sem justifical-n aqui longamente, por o não permittir a extensão destes pequenos estudos, ijue lioje inicio nas columnag deste jornal de seguros. PO.S.SO affirmar que a verdade mais evidente, hoje

Universalmente reconhecida, é a que foi procla mada pela primeira vez por Jules Simon. quando disse;


JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

foai Conforme noticiámos, realizou-se no dia 23

ANTONIO FERNANDES MALHEIROS iiM

do mez findo a sessão de encerramento do Se

ivieivi OFR I AlVI

Este. cnjo nome declinamos, e vem de finnr-

certo uma ^•ez ou outra lemi>rnrão com gosto o

se attingidíi veneraj:el auciauidade, foi nosso pa

ponto de remiião que era então a casa Malheiros.

mia propositos

encerrando

Social, a qual foi presidida pelo titular da pasta da Agricultura.

Foram as seguintes as conclusões approvadas: 1." Embaixada Mexicana — ludeninizaçao por

trão quando, adolescente, iniciamos a nossa car

Mas íi vida carioca evoluiu e o couunercio foi dos rumos da actividade humana, do.s mais attin-

cer entre ambos, germinou e

respeito ,e esta ,amizade que nos levou aos pês do

gidos por essa evolução, e Malheiros que não se habilitara pa-ra a transformação que lhe batia á

sen oatafaJco em oração fervorosa, pedindo a Deus

porta, houve que acolher-se a uin emprego na se

a palavra ao sr. Andrade Bezerra, que fez o his

pelii suii alma bem foniuulii, e foi sob a maior

cretaria da T. O. Terceira de S. Fi'an('isco da

toriou dns tarefas do trabalho, assignalon os mav-

aniiifão que iuiles db fGcluir^íi.e (^obue os «0118 floR^

reiiiipuciti, ujidc, por

procodliimiito, fipplloação

toa mula li]iiioi'taiUes do Cíllllillhu i)er(!orri(lo nas

pcOos a tampa do caixão mortuario, o.sculamos as

e iutelligcucia, galgou a.s mais elevadas gradua-

conquistas soeiaes e, frizando o êxito do certamen,

(,'õi'S, logriindn Ketupin» o roHiioilo o n vnnHÍUnmijuo

eloglidi a volluburuçáo du tudos, clLaiulü especlal-

.q,"

PUíis liiirliím

hiGiite ü trabalho dos delegados do Chile, da ArgCUthiü, do México, do Uruguay e do Perú, fa

iimtiiiilidiuli!.

briiiicfiN do iii.n*0;

Ladeado o dr. Miguel Calnion dos srs. An

drade Bezerra, do embaixador do México, Torre Diaz, dos delegados do Chile e da Argentina, deu

acciileiites de trabalho, jubilação por velhice e í^eguru de vida i)ava os tvaballiadores.

2." Delegacrão da Ai-gentina — Caixas de apo-, scHbpIcrlil c dç

|IH ('bisíSfis tUlbã-

Ibadovas.' AiTiinsii

Bii.wct —

Velliü jil o pittrilo o tiiiiibeiii vellio o emprcííiido. niiuollo reitrescutava cm nosso passado o

diiK ii(lniliii,sti'/i(;õeí!i (iiie por ali iiiissarniu 1109 iiltl-

muito das nossas recordações e eoiideusava a mór

zendo notar

parte das nossas miragens e anlielos, que os anuos

Com quasi oitenta anuos de edacle, Malheiros enferiuoti e a curto trecho todos a quem m sua

tante de cada delegação para não prolongar muito

accideiites. iuvalidez e velhice.

de muito sepiiltaraiii, todos perdidos e todos in

^■itla iiiteres.sava viram que o seu fim estava pró

o discurso no elogio todos. A seguir falou o sr. Benjamin dei Castillo, agradecendo, com encarecimentos ao êxito dos

iialbo a bordo do.s navios.

nios trinta annoN.

ximo, e foi essa a impressão que tiveuios ao fazer-

úteis!

Devemo.s-Uie muito da nossa instrucção ciue

Ihe :i

iio.ssa derradeira visita.

Morreu e a sua morte foi o que tinha sido

elle ajudou da mellaor vontade,, ainda quando manusear livros era quasi um passaporte para o

a sua vida. — christã,

insiicce.sso da carreira que abraçáramos; e somos-

deceu a Deus a loúga vida que lhe déru, as facul

liie ainda devedores dos fortes exemplos que nos

dades que lhe cou.servni'a, a fumilia_^que criara e ia deixar, inteiramente apta a sub.sistir-se, dis

deu, pois que este homem de rara modéstia, que fugia a todas as manifestações de que lhe resul tasse qualquer evidencia, era entretanto um varão perfeito, genero.so, rigidamente honesto, pudico, nffavel, caT-itativo, inexecedivel em attributos que l)ussuia e são a honra e a dignidade da nossa especie.

Mallieiros na.sceu em Portugal, nessa rainha do Lúna. que ê A'ianna do Castello, e para aqui

veiu pequeno, empregando-se com um tio, João

Pernaudes Malheiros, estabelecido na rua >Sete de Setembro, proximo á do Carmo, dahi passando-.se para n casa Affouso de Castro & C., na rua du Quitanda, a quem mais tarde veiu a suoceder, foi'iiifludo-se a firma Malheiros & Araújo, cujas operações se i)rolongnram até quasi extincçâo do século findo.

digna, edificante.

Agra

pensando o auxilio que se extinguiu.. Deus recebeu na siUii infinita mi.seiicordia quem sempre se lhe

confiará e assim entregava a vida que lhe fôra dada.

Malheiros fica na nos.sa saudade e aqui me moramos nestas duas linhas o muito que lhe

qiieriíimos e o prezávamos; não o esqueceremos jámuis, neste apagar do vida em que os anuos já nos' mergulharam. A'

sua

exma.

viuva

d.

Kosalina

MaIJieiros e seus filhos apresentamos

Teixeira as

nossas

condolonciuH mais sincerus. O

enterro

de

Autonio

Fernandes ; Malheiros

saiu da sua casa em Itapirú parti o cemitério de S, Fraucisco da Penitencia, e os suffragios

que nomeava apenas • um represen

trabalhos e aos íructos daquelle convivio d.e oito dias entre tantos representantes da cultura latinoamericana. Segulu-se-lhe o sr. Trancoso, do Chile,

que abundou nas mesmas considerações e exal

tou o espirito de harmonia que reinara durante as sessões ordinárias, Outro tanto, com palavras

diversas, mas com egual eloqüência disseram, sueoes.sivaniente, oíí srs. Torre Diaz, Raset e Othon Leonardos.

iiiudicii

o

-i," Cesiir Cliai-luno —- liolsus de trabaUio. .0."

Dr.

Moysés

Troncoso

Enfermidade,

0." Sociedade União dos FoguLstas — Tra7." Affonso Baset — Mouopolio do Estado em

inatprla de previsão. (Contra esse uioiiopollo e eui prol da niutualidado.) 8." Dr.

Andrade Bezerra — Credito mutuo.

!)." Dr. Andrade Bezerra — Syiidicatos, mutualidades o cooperativa.s. 10." As.sociação Graphica do Rio de Janeiro — Il.vgieiie das habitações e officinas.

11." E. Olitiers — Reservas pertencentes aos segurado.s nas companhias de seguros. 12." E. Olífiers — Jlontepiu dos fuiicciouarios

Teve então a palavra o sr. José Pizarro, re presentante dos operários do Chile, que assomou ao palco para pronunciar, talvez, o mais formoso discurso da sessão. Discursaram depois os srs. Carlos Penafiel,

públicos.

13.° Oesar Charlone — O seguro contra a desüccupação.

iq." Dr. .^lu-aliauí Heller —. Consideração so bre o credito e a cooperação agrícola.

eni nome do Rio Grande do Sul, e o professor Ba-

lü." Dr. Milton Barcellos — Cooperativas de

ckeuser, bem como o sr. Possuil, em nome do ope

corismáo, de credito e de construcção. 16.° Dr. Corrêa díi Silva —A cooperação e

rariado brasileiro, mostrando suas idéas radicaes.

Por fim voltou a occupar a attenção da as-

os trabalhos agrícolas do Brasil.

por sua alma realizaram-se ua egreja de N. S. do

sembléa o sr. Dei Castillo, suggerindo a reunião do proximo Congresso de Previdência em Monte-

17.° Dr. Antouio Luiz G. A. Barros Bar reto — :Mcthodü de propaganda. Educação .sanl-

vidéo, em 1925, o que foi aceito com acclamações

taria do povo.

A loja de calçados Malheiros & Araújo, das

Monte do Carmo, tudo havendo conatituido um

nuiis elegantes e melhor freqüentadas do seu

íicontecimeiito que honra u memória do extiiicto.

tempo, disputando primazias com as de J. M. de

Assistimos as duas .solemnidades e vimos que o

Suay, que proferiu

(Queiroz & C. e Franci.sco Aragão & C., respectivameiite nas ruas da Quitanda e Ouvidor, e os

nosso coração não era o unieo magoado entre os

exaltou o espirito de solidariedade como bandeii'a

amigos que o querido morto deixou por esta vida.

intellectuaes que pura abi estão maiores de ses

J.

N.

R.

senta annos, e as velhas famílias desse tempo, "Eu não conheço questão tmiis hella e mais

ou, melhor, das casas populares, o problema de

importante ão que a das habitações hyoiem-

que continuarei a occupar-me, para consideral-o

caa e baratas, para o proletariado; ella com-

mima das suas partes mais importantes, qual

prehende todas-, as outras questões que inter essam o bem estar moral e material das po

seja a da appiicaQão dos seguros aos immoveS

pulações."

riado.

K', portanto, do lar das classes proletárias,

centenárias

gundo Congresso de Mutualidade e Previdência

reira eommercial; e, uhi, no mandar e no obede enraizou-se este

suas festas

com um Congresso de solidariedade.

destinados

á

propriedade familiar

do

proleta

JOSK'

DOS

REIS.

AGOSTINHO

agradecimentos du sr. delegado Bnset, do Urn-

commovida

oração, em que

de cada cidadão da América Latina. Encerrando a sessão solemne falou o sr. minis

tro da Agricultura, que externou o pensamento do governo e indicou os resultados do Congresso no campo do estudo e da experiencla, para qúe possam dar os exceilentes effeítos almejados. Numa brilhante peroração fez o dr. Miguel

Calmon o elogio da solidariedade e da paz, ua América, mostrando como o Brasil fixava os seus

18.° Dr. Antouio Luiz G. A. .Barros Barreto — Importaináa da Educação e propaganda sauitaria na defesa da saúde ctdlectiva.

IJ)," Dr. J. Plácido Barbo.sa. — Nova cam panha anti-tuberculosa.

20." Dr. Andrade Bezerra — Sobre medidas soeiaes.

21.° P. Ajageii jMaruri — Descanso nimual de l.õ dias.

22." Dr. Armando Ledont — A aprendizagem agrícola.

23." Officina Nacional de TVaballio das MitIbofes nas faliricas. Trabalho do Uruguay.


JORNAL DE SEGUROS 2L° Dr. Audi-acle Bezemi —i CollJiboraç;ão das classes profissionaes nu elaboi-aç.-rio e appIlciKjão

4S.° Dr. Alfredo Flores — Codigo do tra 49." Dr. Abraham Heller — Caiuaras nacio-

2õ.° Dv. Andrade Be/íerra — Descanso se

77."

oü. Dr. Beii.iamiu del-CastilIo — Fomentação

2G.® Samuel Banados ■.—, Caixas econômicas

51.

27." Dr. Plínio Oliního

Hytriene mental.

2S.° Carlo.s Leite — Pelos meninos rjue traballiam.

20." Officina Nacional de Trabalho de Mon-

tevidéo. Ò.^ trabalho do.s meninos. SO." Sociedade Uni<ão de Defesa Operaria de (Bahia).

menores.

O trabalho de mulheres e

^

31." Dr. Samuel Banados — Maternidade finte ii le.Kishição obreirn.

•J3.° Deleí?a(;ao do México — Cooparticipac-ão dos lucros e sahuúo mínimo.

Dr. Moysés Troncoso — Organização

technica das mntualidades.

3Õ." Delegação cliileua — Confederação Inter nacional das Sociedades Mutualistas da América.

36. Dr. Aiunando Ledent — Papel do eJisino

primário do ponto de vista da formação profis sional .subsequente.

37." José Saturnino de Brito — Organização cooperativista da classe dos fuuccionarios.

35." Val^rio Dodda Guerra — Indicação sobre

.a oin-igatoriedade do ensino do hespanliol nos gymnasios e escolas.

39." Gu.stavo Adblpbo Vogel — Indicação sobre a ci-eação de caixas econômicas postaes.

40." Dr. Eduardo da Gama Cerqneira — Indicação .sobre o intercâmbio eommercial intellectual e arti.stico entre os paizes latiiio-iimericanos e estabelecimento de um accordo Pan-Americano de navegação.

Jl." Llbanio da Bocha Vaz — Indicação. Acci42." Bénjamiji del-Castillo — Indicação. I»ro-

- Divulgação do

•SI,"

e instituições pia.s.

56." Oc-tavio Morató — O credito e o Estado.

57." Sociedade üjiião dos FoguLstas — Duração 5b." Siicaedade União dos Foguistas

47." José Saturnino de Brito — Armazéns de cooperatiras.

Entendimento

83." Classes Reunidas dos Homens de Terra e Mar — Tribunal Arbitrai.

Ti-ibuiiul Arbitrai e 1'rocuradoria Geral do Tra-

accideutes do trabalho.-

de con.selhos e reformas soeiaes com caracter per

ballio.

86." Dr. Benjamin del-Castillo — Formação manente.

87." Delegação do Chile — A mutualidade no

62." Jojio de fiá Pereira e Decio Sampaio — liscaLzaçao dos estabelecimentos pios de instru-

Cliilp.

cção.

organização do cooperativismo.

88." Dr. Adolpho Gredilla — Propaganda o

03." Delegação mexicana — Organização de

89." E. Olifiers — Estatística e preA-euçuo

congressos annuaes de mutualidade.

dos accideutes do trabalho.

64." José Cniistantiiio — Medidas prophyla-

00." Dr. Adolpho Gredilla — Cooperativas de

cticas i'elativas ã industria leiteira.

credito rural e caixas econômicas.

0.5." Dr. Moneor\-o Filho — Mortinatalidade e

91." Dr. Benjamin del-Castillo — A Federação Internacional das Instituições de Mutualismo.

avaria

66. L)r. A. L. Barros Barreto — Educação

92." Df. Affouso Baset — Necessidade de pro

.sexual.

paganda do eooperativismo.

67. Dr. .Mlierto Brifiioli — Nova orientação de campanha anti-tubercnlosa e o papel do enfer 68. Dl'. Clemente Ferreira — Assistência aos tuberculo.sos.

70." J. Gome.s dos Santos — O alcoolismo. phyhictico da hj-giene social.

7— Dl. Benjjimin Lima — Do alcoolismo e a decadência da raça.

73." Libaiiitj dii líoc-ha Yaz — Indicação. Me

f

F.

G.

os

fi

Previdência

105." Dr. .\braham Heller — Protecção aos enfermos, ancião.s e ás creanças orphãs ou aban donadas. Os accidentes de trabalho e os encargos de família.

107." Dr. M. Poblete Troncoso — Prevençãoeontra accideutes de trabalho.

108." César Charlone — Diffusão da cultura

agronômica entre os trabalhadores do campo. 109." Dr. Abraham Heller — Regimeu agrario.

110." Dr. Joaquim de Santarém — A influen cia uefastu do alcoolismo.

111." Ajagen Maruri — Federação das mutualldades.

112." Dr. Benjamin del-Castillo — O dia da mutualidade.

113." Dr. Benjamin del-Castillo — Interna cionalização dos seguros e jubilações dos obreiros. 114."

01as.ses

Reunidas de

Mar e

TeiTa —

Casas populare.s. 115." José Maria Pizarro — Caixas economiças"

116." Dr.

Mario Augusto Pelacio — Junta

í^isas para operários.

meiros soccoiTos nas fabricas.

Faustiiio EspozeI — Indicação.

relativos

104." Dr. Armando Ledent — Educação pro fissional da clas.se operaria urbana e rural.

Recreio nos campos.

Dr.

todos

de Olguns — Greação de

organização de dados

de credito agrícola.

06."

em

Andrade Bezerra — As vantagens

do cooperntivi.smo na coustrucçTio de casas. 94." Dr. Benjamin dcl-Castillo — Indicação. 9.5." Dr. Poblete Troncoso —• Indicação. Pri

69." Dr. João Aureliano Corrêa — O alco

visitadoras

nos- bairros obreiros.

As.sociação Pretlial de Santos — A acção

meiro.

enfermeiras

bibliothecas nos hospitaes. 103." Dr. Audrade Bezerra — A creação de secretariados sociae.s nos centros de trabalho para 8ocial.

59." Dr. Benjamin del-Oastillo — Obrigato riedade do ensino de mutualidade e cooperação. 60.' E. Olifiers — Estatística e preí'onção dos 61." Izimbardo l'eixoto — Indicação.,sobre as

de

didas preventivas.

a

•85^ Dr. Eduardo R. da Gama Cerqueiva —

vantagens aos .lornalistas.

de

101." Dr.

e Mar — As Juntas de conciliação.

par.-i os conflictos^dü^rabalho.

deiites no tralialho maritiuio.

a liumanidade.

a pj-opaganda dn cooperação.

84." União dos Estivadores de Antonina ^—

Acci-

71. Dr. Francisco Otero — Fundamento pro-

40." José Saturnino de Brito —■ Verba para

Bezerra

Conselho e Tribunal de Conciliação e Arbitragem

do trabalho marítimo.

cooperativas

centros populosos,- visando de preferencia as es

102." Dr.

82." Classes Reunidas dos Homens de Terra

- Casas de saúde

e Terra. Preferencia para fornecimentos aos Es

45." Casemiro Lopes da í^ilva — Refeitório

Andrade

das

dos congressos municipaes na elaboração de me

enrré as repartições officiaes do trabalho.

as administrações tias fabríca.s.

olismo,^ seus effeitos e asylos para os alcoolicoa.

para operários.

Dr.

característicos

100." Dr. Biiinõr de Medeiros — Greação de

da fadiga profissional.

54." César Oliarlone — As classes obreiras e

os

colas.

ctora dos estudantes.

luta pela coopeiau.-ão e previdência social.

e

consumo.

cursos

80." lU'. Audrade Bezerra — Indicação. Es-

pelos hajicos liypothecarlos do Estado. 43." (Tiasfíes Beunidas em Trabalhos de Mar

tados pelas coopreativas de consumo e producção. 44. Dr. Poblete Troncoso — Indicação. Com bato .'is moléstias que constituem flagello para

das

70," Froilnn (3ouzaIez — Caixa mutua prote-

53." Dr, Abraham Heller — A mulher na

dcntes nas esti'ndaa de ferro.

tecçao prefereiici.al fis cooperativas de producção

Kell — Prophylaxia

99." Dr. Abraham Heller — Pensões e ajuda .social

agrnpimieiito dos corpos profissionaes.

cooperativisjim.

, 32." César Charlone — Cooperati\'as ruraes para arrendamento de terras.

Dr. Abraham I-Ieller — Livre cambio

55." Dr. Milton Barcellos

Dr. Tvenato

indiistriaes.

78." Dr. Andrade Bezerra — Indicação. Re-

internacional.

52." Dr. Abraham Ileller

estabelecimentos

ecoimmica.

das caixas ruraes pelos bancos officines.

escolares.

nos

grandes cndemias dos campos e a sua importância

naes de cooperação.

manal.

34.

76." Dr. T. Coimbra — Assistência medica e pv(i]ihylactiea

balho.

das leis soeiaes.

Jlüritlba

JORNAL DE SEGUROS

O

117." Dr.

Eduardo R.

Gama Cerqueira —

118." Jayme Raulino — Habitações operárias. 119." Dr. 8á Pereira — Hygiene industrial e tmlo da fadiga profissional.

e União Protectora dos Catraeiros —• Syudicatos

120." Dr. M. Poblete Troncoso — Seguros para a velhice e para a morte. 121." Dr. Abraham Heller — Seguro agrí

de garantia contra accidentes do traballio.

cola .

escutismo como escola. 97." União dos Trabalhadores do Cães do Porto

98," Dr. Abraham Heller — Caixas de soceorros escolares.

122." Quarta commissão —

Tempo de

tra

balho.

didas para facilitar o abastecimento.

^ 74. Sociedade União dos Foguistas. Acqui.siçâo de casas operárias pelas associações de clas ses .

75." Dr. Almir Madeira — Assistência aos fillio.s de ca.saes pobres.

PORTUGAL DE PERTO! Livro sensacional de Orestes Barbosa — o mais popular dos escriptores novos do Brasil. Duzentas paginas vibrantes com todos os aspectos de Lisboa e do norte de Portugal

Brevemente !


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Para fiscalizar as companhias de seguros

Companhia Aliianga da Bahia,

As providencias do novo inspector

DE SEGIUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E ELUVIAES

o tlr. Docio Cesiario Alvlm, inspector geral de

Dr. Antonio Victor Moreira Brandão — Com

SEDE iva BAHia

seguros, interino, depois de ouvir os fiscaes da Inspeetoria, resolveu, tomar as seguintes provi-

panhia de Seguros Terrestres e Maritimos Inte gridade, Companhia de Seguros EqultatiVa de

DIRECTORES / Souza F"rancisco }osé "Rodrigues Pedreira,}osè Maria Tei?(eira e Beruardino Vicente d'Araujo

dencins para tornar mais efficiente a fiscalização das coiupiiniua.s de seguros que fuiiccionam actnal-

"\'ida Vera Cruz.

meutc no paiz;

6omA2l6 agencias e sub^agencías em todos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Es« tados Enidos e na Europa Capital realizado e reservas . Deposito,no Thesouro Federal

Portaria n. 28 — Exigindo a fiel execução

do dlspo-slo no art. 80 do regulamento baixado com o doereto n. 14.598, de .31 de dezembro de 1920, distribuição regular o periódica de fiscaes

16.161;767$611 200:000$000

de seguros pelas companhias sujeitas á .iurisdicção da Inspectori.a e considerando:

a) que a fiscalização preventiva, estabelecida

Deposito üo "Banco da Republica Oriental do Uru-

guay", em Montevidéo

no regulamento, não tem sido devidamente exer cida ; h) que dessa fiscalização — a mais impor

70:124$000

Receita em 1922 Sinistros pagos em 1922

10.293:7õl$598 5,578:437$075

Lucro liqnldo em 1922

tante e delicada —■ jjfçiende a efficicncia dos ser

viços j\ffcctos ã Muspectoria, a quem compete -a

2.360:099?156

Somma dos valores dos seguros'e£fectua(los em 1922.

tutela suprema dos interesses dos segurados;

1.718.121:518$248

0) que, para ser preventiva, ha de ser a fis

Esta companhia, em caso de recoostracção oa concertos por sna conta, de prédio sinistrado, se obriga á indemnisação do res pectivo alngnel integral pelo tempo empregado nas obras

calização permanente, attenta, continua; (?) que, em taes condições, só é praticavel por

3- — De 6 em 6 annos, é gratuito o armo seguinte (7° anno) dos segi^os ter restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem intefrup-'

f) que a solução rapida dessas duvidas evi

ta rã infracções comniettidas de boa fé e que se não dariam na vigência da fiscalização preven tiva;

creto 11.

executar

.a

fisc.alização

preventiva

no regulamento baixado com o de

34..593 e distribuir o serviço das com

Prêmios terrestres Prêmios maritimos Salvados

34.122:000?000 41.511:000$000 G:750;t?òn$ómt

panhias em funcclonnmento, sob a juvisdicçflo da

RoeeiÉa bruta

91.470;7505000

positivos regulamentares, cumprindo elles próprios

Sinistros terrestres

2O.972í'GOO$o0O

1.4üü:0ooíó00

7.° a'nno gratuito aos segurados

1.953:4005000

fls-

dpfprmiuqçõoa, oaoriptnH on

verliaes, que o inspector .iulgnr necessárias á orien

^ i-.

Se

guros de A'^ida A Sul América, Companhia de Se

guros Terrestres e Marítimos Argos Fluminense, agencia da Companhia Italo-Brasileira de Seguros Oeraes e The Ningnra Fire Tnsin^ance Coinpnn.v.

Dr. Adelino Nunes Pereira — Companhia de Seguros Stella, agencia da Companhia de Seguros

União Fluminense e Companhia de Seguros Ter restres e Maritimos Garantia.

TELEPHONE DO GERENTE N. 4032

Adriano do.s Ueia Quartin — Companhia de Seguros Terrestres e Maritimos Brasil, The Rojail

Esta agencia aceita seguros maritimos e terrestres em condições vantajosas pai*a os segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.

Exchange Assurance Ooméany e Tlic lloine Insurance Company. i

k

Gerente: ALEXANDRE GROSS

das Famílias e El Fenix Sudamericano.

Dr. José Junqueira Ferreira da Silva — Com

panhia de Seguros Terrestres e Marítimos Inde-

Dr.

José Murtinho Sobrinho — Companhia

Internacional de Seguros, agencia da Companhia Brasileira de Seguros e agencia dn Companhia de Seguros Phenix Pernambucana. Dr. Lafayette Coutinho Rodrigues Pereira —

Companhia de Seguros Terrestres e Maritimos Urania, agencia da Companhia de Seguros Pelotense e agencia da Companhia de Seguros Lloyd

Dr.

Álvaro Salles — Companhia de Seguros Ter-

Leopoldo Coelho de Gouvôa — Compa

nhia de Seguros Luso-BrasLleira Sagres, Aachener

Und Munchener Feuer Versicherimgs Gesellschaft e agencia da Companhia de Seguros Alliança da

f\9,

tação c hnn execução do serviço; 1)r. Adalberto Dnrcy — Companhia de

1.° Andar,~ salas 9 a 12 —do edifício do «Jornal do Commercio»

Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados

Çumpaiiy. Dr. José Henrique de Sá Leitão — Compa nhia de Seguros I.loyd Sul-Americano, Caixa Geral

Baliia.

abui.\4> diNcriiuiiituln, afim dt» «pio oh

pionlo, i|i'çrnMc|doa

Agencia Geral no Rio de Janeiro : Í^UEHIDH RIO BRíRíSO, 117 5883

guros Segurança Industrial e Allianee Assurance

fornui

os que llicH dizem reMpolIo e que serfio, Hulifaldlarlít-

Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000

TELEPHONE NORTd

panhia de Seguros A Mundial, Companhia de Se

Inspectoria de Seguros, no Districto Federal, pela

iiFüolsrio, fiiKer cuiiiiirlr os iliS'

3Í].930 1 OüOÍOOO

Boniis aoa accionistriB

du.strial Sul-Americano. Dr. José Geraldo Bezerra de Menezes — Com

Paraense.

estabelecida

Movimento lotai da [omoanlila "iiliianta da Baliia'' desde t870 até 31 de Dezemliso de 1922

6.S50:000|000

rir. Edmuudo Perry — Equitativa dos Estados

rnido.s do Brasil, Companhia de Seguros AngloSul-Americaiia e Companhia de Seguros Lloyd In-

restres e Maritimos União.

Resolvo

Dividendos

Insurance Company.

companhias;

de duvidas occorrentes;

congeneres, Inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

r

Uiilon Insurance Coinpany e The Worlcl Auxiliary

mnizadora, Northbritsh And Marcantlle lusiiranse Company e agencia da Companhia de Seguros Ter

segui*aclos, como também ãs próprias companhias, Qne poderão ter no fiscal guia seguro para solução

A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922, tev e a maior receita, dentre todas as companhias

Companhia de

meio de visitas assiduas, do fiscal, ãs sódes das

nào só á aeção da Inspectoria e ao interesse dos

Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363$380

rr

Dr. David Camplsta Júnior

Seguros Terrestres e Maritimos Minerva, Motor

c) que o serviço, assim executado, aproveitará

çõo ou prejuízo.

Sjllifílros maritlmOB

Portugal e Ultramnv e Companhia de Seguros de

Dr, Luciano Pereira d.a Silvfi — OoinpauUlu

Cniiíhlri) iln

Uuiuunuhiu Nuciuiuil

de Seguro Mutuo contra Fogo e agencia da Com panhia Aiuoricana de SpgjirnM.

h\\[-A Avé Pi-echt Agpqcifi dji Cpihiiiihlilft ile l;>egui'us (Joiumercial do Pará, Companhia de Se

guros União dos Proprietários o The T.iverpool aiHl I.uiidoii çJhibu i>ituii'fincu Company.

Dr. Manoel Vergue de Abreu — Companhia

do Seguros Terrestres o Mnrltiuios rrevideiieia, agencia da Companhia Paulista de Seguros e agen cia da Companhia de Seguros Interesse Publico

Dr. Müzart Bra,siIeiro Pereira do Lago Albingia Veí*sicherung.s Aktiengesellschaft, agencia

da Companhia do Seguros Rantista e Instituto

Italo-Argeutino de Seguros Generales. Dr. Pauliuo José Soares de Souza — The Yorkshlre Insurance Coinpaiiy, Great Amerjcan

Insurance Company e Hansa AUgemeine Yersifherungs Aktiengesellsehaft. Dr. Sérgio Barretto — liondon Assurance CorP(jration, Companhia União Commercinl dos Va-

i'estres e Marítimos Confiança, Compagnie d'Assurances Generales e Companhia de Seguros Luso-

registas, agencia da companhia de Seguros Tran-

Kul-Amerlcana Adamastor.

Paulo.

quUlidude e agencia da Companhia de Seguros SRo


T JORNAL DE SEGUROS

10

JORNAL DE SEGUROS

As. eouipanliias estniuseiras que, poi* despacho do sr. ministro da Fazenda, obtiveram prorogação

de prazo para entrar no reglnien legal commum, serão opportunameiite incluídas.

Sempre que houver conveineucia de .servido, a distribuição serã alterada.

Portaria n. 29 — Em adilitameuto fi portaria n. 28. de 3 do corrente mez, designo o sr. fiscal de

os titulos, inclusive as apólices (lcposita<las ao Thesouro, constam do activo do balam.-o pelos seus valores norainaes on de acquisição; IX — Se

Estiveram enti"e nós e deram-nos a honra da

sua

visita, os srs. J-lrne.sto Després e Henrique

clarações do art. lOõ, sobre capital, se estão ap-

G sr. ministro da Fazenda mandou declarar

O. Bendnger, o primeiro delegado e inspector da Assuranccs Cóncrales, no estrangeiro e o segundo

ao inspector de seguros (pie o contrato cie seguro

provadas pela Inspectoria e se incidem Jia.s dispo sições dos arts. 10 e 32 do deci-eto n. 14.503; XII — Se o limito legal (art. 50) não foi exce dido em uni só risco, mesmo que figure em apó lices differentes: XIII —

Life Insurauce Company, além das que lhe foram designadas, até ultevlor deliberação.

reserva do art.. 49 e em que com1i(;ões; XIV — Se o scllo das apólices confere coiii os prêmios

Portaria n..^ 31 — Havendo necessidade ur

pagos e bem as.sini o imposto sobre a renda e,. havendo differença, qual a razão; X"\' — Se as apólices de averhação estão sendo .selladas de ac-

Se tem .sido feita

a

estrangeiras, que ainda se não conformaram cora

cordo com o art. 4 do regulamento complementar nnnexo ao decreto n. .12.880, de 25 de janeiro

o regimen legal commum e continuam" a funccionar observando apenas as cláusulas dos respectivos

de 1917; XVI — Se cninprli-am as obrigações do art. 10 do decreto 14.593; publicações no "Diário

decretos de autorização, resolvo designar os fis-

Uma decisão do ministro da Fazenda

de Paiis

(art. 50) ; XI — Se das apólices constam as de

seguro.s Adriano dos Reis Quartiii, -para exercer a fiscalizaçrio preventiva determinada naquella portaria junto ã agencia principal da New York

gente de conhecer ^ exacta posição das companhias

APÓLICES DE VEREA

Compagnie dissuianíes Générales [OPtra

o í'e,gÍRtro de apólices esta legalizado e escripturado em ordem (art. 11 do decito 14.593) ; X — Se das minutas das apólices <'onstiim os reseguros

11

*

agente da Jiie.snía enipreza, em S. Paulo, 11. Després. tine por longo tempo foi repre sentante da Générale.s em lladrid, informou-nos iRie a companhia sua rep!'esentada pretende bem desenvolver as sua.s operações no Brasil, onde até agoi-a

a

pre.senç-a da

sem valor declarado, emquanto não se verificar a primeira averbai.-ão, não está .sujeito a nenhum

sello, pois que não obriga .senão dahi por deante, sendo taes obrigações contratuaes, emquanto não se verifica a averbação, obrigações exi)ectuntes,

dita seguradora JiSo tem

tido o relevo que iiierece o grande vulto da Géné-

isto é, dependentes de condi<.Tio aleatória do gnan-

fiiiii do seguro, elemento deterjiiinativo do prêmio,

i"alt'.s, ficando a cargo de m. Berringer a agencia paulista e devendo em breve abrir-se a desta ca

sello, etc., a obrigação, e que, assim, não tem

pital.

fundamento legal a exigência da Iiispecrtoria de

Officlal", remessa de quadros, balanço.s, nomeação de agentes e directores. avisos de convocação, etc. ;

Desejamos a m. Ernesto Després todo o snc-

XVII — Se os balanços mencionam qnaesquer lan

ce.ssü na missão que o trouxe á América, pois que

lhes estã affeeto, organizarem os elementos pre

çamentos que indicam nas disposições dos artigos

depois do Brasil va^caminlio do Prata e do Pa

cisos ao fim que se tem em vista e que poderão

13, 14 e 15 do decreto 14.593; XVIH — .Se os

cifico,-rbnde ;i Géuérales tem aguecia.s da maior

a lei os especificou e os taxou, expressamente,

ser colhidos ne.sta luspectoria e nas sédês das

impostos de dividendos constantes do ultimo ba

importância.

couio,iiicidetites, no sello iiroporcional.

caes de seguros srs. Luiz Avé Precht e dr. Ed mundo Perry para, sem prejuízo do serviço que

companhias.

lanço foram pagos; XIX — Se ha alguma das iu-

Seguros em relação á apposição do sello fixo nos contratos de natureza dos de que se trata, (luando

fracções a que se refere o art. 89 do decreto Portaria n. 32 — Em additamento ã portaria

14.593, notadamente as dos ns. 7, 8, 9 e 10; XX

u, 28, de 3 de agosto de 1923, resolvo alterar

— Se as cauções dos directores estão em ordem

a distribuição de serviço feito naquella portaria, do seguinte modo: a sociedade Equitativa dos E.

e se téni titulos ou Bens gravados de ônus que coraprometta os compromissos assimi.id.üs..(.art. 99

V. do Brasil passarã a ser fiscalizada pelo fiscal

do decreto n. 14.593).

bacharel José Junqueira Ferrreira da Silva; a Companhia de Se.guros Terrestres e Maritlinos Un.ão pelo fiscal sr. Álvaro Salles; a agencia da Companhia de Seguros Commercial do Parã, pelo fiscal üHcharvel Cumpra-se.

David

Campista

Júnior.

Seguros de vida — Além das obrigações coinmuns âs sociedades anonymas e de seguros em geral, acima referidas, deverão os si"s, flscaes

verificar mais: I — Se cumpriram ns obrigações

Capital subscripto:

do art. 54, notadamente a do n. 4 parag. 1.°

$3.000:000.00 c/l.

cução do serviço de fiscalização preventiva das

companhias de seguros, de que trata a portaria

tutos a miüxiuia do risco; VII — Se cumprem as disposições do art. 18 (sobre agencias no es trangeiro) e 54 n. 4 parag. imlco; VIII — Se

Quanto as companhias nacionaes: I — Se re gistraram na Junta Commercial n carta-putente e se foi publicada no "Diário Offieial"; II — Se foram egualraente registrados os documentos de que trata o art. 79 do decreto 434, de 4 de julho

i Sede: BUEIVOS HIRES — l'alle San Martuun. 232 — 2° piso

posto.s de sorteio; VI — Se determinam nos esta

n. 28 de 3 do corrente, recommendo aos srs. fis-

fi.scal:

Autorizada a funccionar pelo Cecrsto n? 14,9'ã de 15 de Agcsto de 19")

Se

fazem reseguros; IV — Se cumprem as di.sposições dos arts_. 55 e 50; V — Se pagam os im-

caes que tenliam sempre em vista o questionário

abaixo, que constituíra o ponto de partida da acção

$ 900:000.00 c/l.

do decreto 14,593; II — Se as propostas e apó lices estão de aecordo com o art. 56; IH

Portaria n. 35 — Para orientação e boa exe

Capitai realizado;

I

DEPARTAMENTO DO BRASIL Reseguros de fogo, maritimos e ferro viários

observam as disposições dos arts. G3 e 64; IX — Se o sello das apolice.s (importância escriptu-

= c» Capital realizado no Brasil Rs. 650:000$000

II. da llíandega d; J, 2°, sala dos fundos — Teloplione lluite-3216 — Ender. íelogr. BBEODROS

rada) e o imposto de renda conferem com o valor

RIO

das apólices emittidns e com os prêmios rece

DE

JANEIRO

bidos.

de 1891: contrato ou estatutos da sociedade; lista

— I

importanciíi dos prêmios ivcebidos e se houver

— Se a procuração está nos termos dos aits, 30

têm copias (minutas) das apólices einittidas por

nominativa dos subseriptores, com indicação do

e 31 do decreto n. 14.593, e se foi registrada ná

differença qual u causa; IX —- Se as apólices

elles. e se dellas constam n.s declaracgões do re-

numero de acçõe.s e entradas de cada um; certidão

In.spectoria: II — Se tôm os livros de escriptu

de averliações têm sido selladas de accordo com

seguro (art. 50), quando excedido o limite legal;

do deposito^da décima parte do capital subscripto: nota da iuatallação da assembléa geral e nomeação

da administração; III — Se foi pago o sello do capital e o dos augmentos; I"V — Se foram feitas

regularmente as publicações de que trata o capi tulo VI do citado decreto 434; avisos de convo cações e de documentos fi dispoBição dos accio-

nista.s, relatórios, etc.; V ~ Se existem, e se estão era ordem, os livros de registro de accionistas, transferencia de acções, presença de acciouístas e de actas; vi ~ Se têm sido pagos os Impostos de dividendos e gratificações; VII —

Quanto

ração.

ás companhias estrangeiras

"Diário" e "Copiador", devidamente sel

lados, abeitos e rubricados pela Junta Commercial, se a escripta está em ordem e em dia e se o

ultimo balanço está lançado; III — Se o Re

gistro de Apólices está legalizado e escripturado regularmente; IV — Se dos apólices con.stam as

declarações do art. 105 sobre capital; se estão approvadas pela Inspectoria, se satisfazem ás exigenc.as do.s arts. 10 e 32; V — Se das minutas das apol;ce8 e do reglsfro constam as declarações

de reseguros dos excessos de limite (art, 5o' do dec-reto n. 14.5Í^) ; VI — Se o limite sobre

Se os livros de escripturação — "Diário" e "Copiador" — e.stão legalizados (sellados e rubri cados) e escrípturadoa em ordem e em dia e se

ferentes; VII — Se tem sido feita a reserva do

do primeiro consta o ultimo balanço; VIU — Se

das apoLces e imposto de renda conferem com a

um só r.seo foi excedido, mesmo em apólices dif art. 49, e em que condições;. 'VUl^— Se os sellos

f-'

o art. 4.°, parag. 1.", u.s. 3 e 4 do decreto numero

12.380, de 25 de janeiro de 15)17; X — Se cum priram as obrigações do art. 38 e ns. 2, 3 e 4 do art. 10 do decreto n. 14.593; XI — Se re

gistraram na Junta Commercial a carta-patente:

^11 —

foi pago o sello sobre o capital e seus

augmentos; XIII — Se cimipriiam as disposições (Io art. 47, parag. 1.° do decreto n. 434 — realizar

(lo;.s terços do capital dentro de doi.s anuos; XIV

— Se os títulos, inclusive as apólices depositadas no T]ie.s()uro, estão escripturados no balanço (no

activo), pelos seus valores nominaes ou pelos de custo: XV — Se estão redigidos em portuguez as apólices e os livros de escripturação. Quanto (ís

agencias

das . nocioaaes

I

— Se os agentes téui poderes para eniittlr apó lices (art. 30 do decreto n. 14.593); II — Se

ITT — 8e existe algum excesso sobre um s() risco,

mesmo em apólices diversas; R" — Se foi pago o sello das apólices, e se esta importância, e a

dos xjreniins recebidos e respectivo inipo.sto, con ferem com os accusados pela séde:

— Se a

pi'ocnraçru> e.stá registrada na In.spectorin e. se foi feita a coinmunicação do n. 4, do art. 10 — do decreto n. 14.593. Sempre que os srs. fiscties verificarem a ne cessidade de um exame mais completo, na e.s-

cr.pturação das companhias, deverão representar inimediatnmente ao inspector.

"

As guias de recolhimento do imposto sobre prêmios de seguros, serão vizadas pelo.s flscaes á

vista da escripta e dos documentos apresentados pelas companhias.


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Lucros e jjerdas

Imposto cie fiscalização

Dividendo 93®, a distribuir.

Honorários do Conselho Fiscal

Honorários o pcrccntagens á Directorla . .. .

Juros de apólices em garantia

Caução cia Directorla Fiança em apólices Fiança de alugueis

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de 1:000$ cada iiina, de diver sas emissões, nominativas, ju

ros de D 9 00 ditas do Estado do Rio dç Ja-

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nominativas, juros de O %■ . . l.OOü ditas da Prefeitura do Disdo empréstimo de lOOR

200$ cada uma, juros de G %,

tricto Federal, nominativas, cio

da uma, juros de 6 %

iTcirci, nominativas de 500$, ca Q 1.000 ditas da J'refeitura do Bollo Horizonte, de 200$, cada uma,

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1.000 ditas, idem, idcm do emprc.stimo de 1914 1.000 ditas, idem. idem cio emprés

timo de

Seguros a receber

Letras a receber

Acções caueionadas Apólices geraes — em garantia Deposito no Tiiesouro .'

; .. ..

Bancos: saldos a no.sso favor' Caixa: saldo existente

Juros a receber

Alugueis a receber Recebedoria

Agencia de S. Paulo na

Sellos : valor em estampilhas-''...'

Deijosito

4.849 :904$600

Rio do .Janeiro, :!0 de; junho de 1923. — João AZuc.s A/fonso Janior, 'Pre.sldente. — Jtaul Costa, Guarda-livros.


JOKXAL DE SJEGUItüS 15

JORNAL DE SEGUROS

AS GRANDES EMPREZAS DO BRASIL COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA A iiiici:it;i\a piirtifulav iio nosso iniiz, desde os primeiros tempos da smi formação política com a integraç-ão da indcpeiideucia iiacinal, foi

Companhia de Seguros Maritimos e Terrestres Capital

1.000:00Õ$0C0

Realizado 500:000$000 Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$000 ^

de: jaimeiro Dl recto re s:

Oscar RUDOX: Ijiconidas GrARCIA Coosolho Riscsl:

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias

Euclydes do Nascimento Rocha

Xao ha duvida (lue esta particularidade ex-

hramento das nossas energias. São conhecidos os

jiriine nm alto esilivito de equidade para com os

surtos da actividade privada no primeiro Império, o sou amplo florescimento na segunda Monarchia, e o seu pleno desahrocho desde iine a Republica trouxe ao paiz o contingente dos sens fortes impulsos. A mentalidade industrial do Brasil & um

que. mantendo os seus seguros, pelo espaço de seis annos. sem sinistro, reaffivmum a sua confiança o a sua satisfação, o seu apoio e o seu lado conservador — elos que, indiscutivelmente, duo entre uma e outra, Companhia e clientela — um solido entrelaçamento de interesses e de affeição.

facto de visivel constatação e a faculdade organizailoiM de emprezas de outros ramos comnier-

A somma ^montante desta dispensa septenaria de ]irennos .ia attingiu a 242;õC3$íi80, que, em

ciaes é outro elemento concreto que prova á saciedade. o vigor das tendências patrícias na for-

verdade, é uma formula liberalissima de bônus ein favor dos segurados.

mação do poderosas companhias. No ramo seguros terrestres, por exemplo, a grande empreza que 0 a Companhia -Uliança da Balda, confirma em absoluto a fort.-a lisconcicnal da sua orgaidzação,

Uni a t^ompanhia Alliança da Bahia a iniciadora da creaçao de agencias nos centros productores do paiz. isto ha 20 aunos; dessas ramificações coinmevciaes. friicto induhitavel de uma larga

e constitue uma obra que honra legitimamente o , "ferasil p eleva a capacidade de intelligcncla da

visão ectaioiiiico-financeira, nasceu evidentemente h maior intensificação de negocies como appare-

sua administração. O rclarorio daquella Com-

lhos utilissimos de captações, no directo interesse

panhla. documento ultimo da sua vida econômica, apresentado ã assemhléa geral de nccionistas, em

de ainiias as partes. Nestes nove últimos annos, que medeiain de

20 de março prnximo findo, offerece-nos aspectos

1014 a 1022, a Companhia Alliança da Bahia

. encoiuiüs ao corpo ilireidivo e representativo da

Succursal: RUA BUENOS AIRES, 41 — 1.» andar — 'IVIephonc Norte 8

RIO

senii)i'e um cavacteristicti de alto relevo no desdo-

para tecermos os melhores e mais enthusiaticos

Sede: Rua Silva Jardim, 16

'K

galgou em

nlgarlsinna segurados

uma

notável

relevância, nunca egualada em toda a América

grande einpveza.

Latina.

Basta considerar-se que a somma do opera(;õos de seguros contra fogo. attingidn em 1022, foi de 1.718.121:0188248, um milhão e seisc-eutos niil contos! E' uma cifra que, na sua assoini)rosa realidade, significa uma florescência despertada do mais legithno e justificado orgulho de operosidade. E' de n{)tar que daqnella verba réis

Organizações desta natureza provocam a melhor impressão de enthusiasmo, mesmo entre as grandes enqn-pzas de ramo diverso, porque cousubstanc.am, em essencia, a vigorosa capacidade dos homens que se collocain a frente de taes emprehcmliinentos. todos os Estados do Brasil a Companhia

l.(>S4.1dT:7Sl :(i!)8 se referem a seguros effectiia-

Alliança da Bahia tem destaque digno de registro

dos em nosso paiz e apenas 33.1133:73G8õOO cor-

sob ji direcçao de importantes representantes q«e

respondem a seguro.s no estrangeiro. Como conseqüência natural daquelles

volii-

vem dando ha longos annos uma sempre crescente prosiiorUlade expansiouista. concorrendo

mosos algarismos, a Comiianhia Alliança da Ba-

poderosamente pelos brilhantes re.snltados obtidos

hia apurou, em receita geral, a sbmma liquida de 10.203:45180118, com a notável circumstancia de re])resentar atiuella \erha um augmoiito de réis 3.158:8308083. sobre a mesma rubrica de 1021.

uquella empreza. Como dizíamos no inicio destas rapidas impi«essõos ffe iiin relatório, é a Alliança da Bahia sfKdedade organizadora sob os melhores me-

Jlais de iiin ter(:o do accrescimo no exercício

tluidos práticos no geuero de sua actividade. E'

npena.s de um anno denota, especificamente o ac-

uiua^ empreza que, com seu fecundo esforço, sua

cendrado zelo com (pio é dirigida a poder(»sa eni-

administração de largos horizontes, seu programma

preza, o carinho intelligente com qiie fere a sua expansão e o molde excepcional das suas varias modalidades de progresso. O producto liquido dos negócios estendidos por qunsi todo o território brasileiro foi de 2.300:0<lí)81õO. cuja distribuição

incremente do i>rogresso ininterrupto, que realiza assim de magnifica energia, caiiacidade, iiicoi"porn-se^ logicamente ao patrimônio nacional, como creaçao da sua raí.-a e da sua gente. Uma destaca no mundo somente pelos seus

estatuaria foi assim effectuada :

grandes homeii.s e seus gênios de estadistas e crea-

Dividendo Garantia do dividendo Fundo de Reserva Lucros smspeusos

600:0008000 200:000$000 500:0008000 1.060 :009$152

Aos nccionistas coube o dividendo de 20 % na forma dos Estatutos, máximo prescripto pelas

suas disposições.

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

seriiiio anno de se.çnvo, em vi.sor gratuitamente, fdniuila inteliigeuíissima de fazel-os participarem do desenvolvimento da Companhia.

dores de grandezas na sua feição política moral.

Também reflecte no plintlio de um grande paiz a ostrucfura activa das obras econômicas que significam o alicerçamouto fundamental da supremacia dos-povos. Sempre que um grande empreliendimento como a Companhia Alliança da Bahia, attinge luna florescência desse mesmo triumiiho. olítido suh o mesmo céu e sob a mesma luz

onde fulguram as uientalldades do patriotismo

Nao fica por aqui o brilhantismo economico da Companhia Alliança da Bahia, nas suas mui-

o esse anseio de gloria, que são, em synthesé, o grande soulio das raças na victoria integrai dos

tiplas operações de .seguros. Imprimindo uma sym-

qne trabalham.

pathica feição de libernlidade em suas apólices, nquella empreza bonifica os seus clientes com o

l V

(D'"A Noite", de 3—8—-1923.)


JORNAL DE SEGUROS

Mappa do movimento das conripanhias brasileiras de seguros O',-"

maritimos^e terrestres ':N'

\ • PELOS RELATÓRIOS DE 1922

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CAPITAL

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DIVIDENDOS

RECEITA

' Activo. menos

Sinistros

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Nome

Séde

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Nominal

Realizado

3.000 :000$000 ' 500 :ÜOOSOO<1 2.500 :OOOíOO0 1.000 ;000|00ll 2.000 lOüOíO"®

a.i)00;000$000 500 lOOOSOOO 1.000 :000|000 500 :000?Ü00 SOO ;000?000 2.100 :000$000

1.000:000500® 1.200 :000$000

000 :OOOSOOO

1.200:000$000

1.000 :0ÕD$1)0O -

ROO :000$00® , 1 .000:000$000

750 :000$000

2;50Ú :000?0®J

000 :0u0$000

Integridade

500 :000$00® i.ono:üOO$ooO 2.000 :000$000 1.000:00050®® 3.000:000500®

200 ;000$000 500 :000$000

,,

700 :000$ü00 1.000 :000?000 1.200 :000$000 .SOO ;000$000 1.000 ■.ooo$ooo 710 :750$000 449 :000$000 1.600 ;000Ç000

Rio

ítalo Brasileira Rio

.575 ;000$000

Rio

S. Paulo

Porto Alegrense Previdente

Porto Alegre

550 ;000$00n 400 :000$000

Porto Alegre

800 ;000$000 •100 :000$000

2 .500 ;OOOÍOOO

Rio

500 :000$000 500 ;000?000 Rio -Rio

. ,

Porto Alegre I'aulo

Porto Alegre

Ifníao Fluminense União dos Proprietários União doa Varegistas

Uranla . . .

.

CompâVagao

•• ••■

Rio

'

j

Em

1922

4.000 :OOÜ?00®

3.286 :700S950

1.000 :OOOíOO® 1.000:000500®

111:897$800 4S2 :254$870

V

344 :021$350

Liquida

Total pago

%

2.3G0 :099$150 5 5 9G :795$G20 140 :3505920 582 :1435140 64 :5525460 5 98 :S51$680 19(1:20050õ0 R :3G7$740 145 :055$G30 1G2 :0775060 100 :C93$800 81 :603$1C0 173 :7785070 5():3S85450 165 :776$810

5 40 ;0005000 12

. . 90 :000S000.

15

315:0005000 30:0005000

5

1 36 -.0005000 100 :OOOSOOO 51} :000$000

'G 10

G %

10 :000$000 45 :0(I05000 30 :00050ü0

5 9-

4 1/4

6

5 $ $ GO ;000$000

6

42 :G4õ$000

12-

S 192 :0005000

49 :0825820

1 :52n$900 1 .085 :G35$810 G9 :5305680 3705610 174 :5C05330

GOO :n00$000 5

20

12

5 5 115 :S39S000 240 :000$000

~

5.578:4375070 |

1.720:0025100 .394 :3505GS0 372 ;S50S380

18.012 :293$4S0 1.174 ;.81S554<' 1.573:6115280 1.079 :431$77u 3.962 :440S270 4 .964 :455Sõ50 1.S07 :110S22u

128 :9S9S230

1.980 :341$5SU

125 :3.585970 981 :C87?220 71 :G53$7S0

242 :4Õ8$330 374 :734S800 187 :2õ95480

1.218:8675380 61 :6735580 219 :S97$12(J 331 :18S$310 565 :300$740 48 :G795920

332 :9Sõ$38Ú õ :7(}4S640 01 ;072$300 1.379 :500$800 27 :G79S850

1.336 :873552u 1.715 :447500U 1.594 ;19753G(i 767 :83itSlSO S7G :õlOS5iKi

1.506 :G72Sl2i) 1.616 :118S6SU 1.759$319?9(JO 522 :lSS5S7u 1.741 :499?45'.i

1.453 :397SG4u 1 .523 :197$50" 3.526 :P7G$S8l>

316 :347$5r)0

493 ;852S000 840 :471S05(l

37 :GÕ355SÜ

924 :G90$3GO

2.000 :000$00^ 2.000 :OOO5O0^; 1.000 ;OOO5O0jl| 2.000:000500^'

273:3205820

94 :G345200

12

GG;000$000

111 :001$150

1 .240 :4S1S050

3SO;0G7$f>10 773 :197$080

161 ;7G2$030

12

77 :311|380

182:7065900

4

48 :000$000 32 ;n00$000

1.131 :5G85000 1.5,87 :224S91d

350 :9SG?500

2.500 :000$00'' 1.000 :000$00®

114 :30G5G70 410:1095700

11

1.284 :91G$700 270 :09S$920 293 :694$450 390 :d76$270

120 :437$350 $ 65 :Ü79$560

G

154 ;243$430 311:80õ$370 327 :363$500 1.024:3765150

5 IIG :916$430 3 :7015870

25S ;1145320

11

135 lOOOÇOnO

437 :91GS390

68 ;245S230

15 :343$320 97 :0645170 r,8G :7r)95440

10

12 :000$000

12

GO ;00050n0 no :0005000

15 :7t9$8.50 292 :900?S40

1.000 :000$0^.^ 63.750 :OO0$0®'''

33.628 :7õ0$000

2-.200 ;4(l8$700

1.150 iOOOfOO

600 :000í00, 500 :000$00 1.000 :000$0®.

400 lOOOlOOO

403 :342$S40 1:507 :836$'180 3G2 :08G$420 G02 ;993S4r>n 719 ;944$G00

75 :7SO$000 167 :7õ25560

1.000 :000500® 500 :OÜO?00" 3.000 :OOÜ$00'

1.000:0005000

1:0^1 :fiD3$S7n

149 :739$230

1 .000 :00050'^®

240 :000$000 500:000$000

S .775 :925$8]0 1.498 :365$5 }0 549 :939$260 644 :036$1S0 743 :2G4$(i70

1.592 :350$770

1.000 :000$00^ 1.000 :000$OI1^

GOO :000$000 500 :000$000 400 ;000$000 454 rOOOSOOO 1.200 ;000§000

á54 :720?Sõ0

6ü0:000500

Mu tua

Nacional Mutuo c/ fogo

10.2Í)3:751?G00 197 :9925470 1.S04 t660S680

5.000 :000$00®

3.000:000$OOJ

400 ;OOOSOOO

Maranhense

Bruta

0 capital a realizar :

584:7745740

1.739 :585$G00 303 :1215900 •

42.867:2225980

$

8.391 :5805700

44 :000$000 300 :OOOSOOO 45 ;OOOSOOO

12

8 M —

10 —

11 —

$

321 :89354G0 138 :ü55$590 SCü :5955300 49 :166$0G0 30 :9215490

50 :ooosoon

173 :532?750

5 40 tOOOSÜOO

õ :5315230 75 :0r>a$290

$

$

2.944:4845000

112 :f)S9507O

l-131:0i:>587n 4.829:82853(10 948 :6U85910 682 : 1195000 1 .423 :624592(i 811 :687Sr)90 944:1235490 681 :ãO6$G0('

2.712 :294540" 497 :3755C59 3.504:412511(1

597 :207Çl5O 96 :619$050

3.485:0725360 764 :5ii75630

18.240:55SS80n

88.549:8885190 y

33.140:8805000

01.700 :OOO$O0®

39 .805 :077$230

7.602 ;499$340

2.346 :325$000

i9.S»3 ;854$230

81 .940 :SG75160


18

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS End. Teleg.:""TKASMONTES'' Codigos usados :

Agente cia Companhia de

REPRESENTAÇÕES

Seguros

RUA GUILHERME MOREIRA, 40

Terrestres e Marítimos

A BC5^ Edição BENTLEVS

RARA

TELEPHONE, 399 '

J. V. D OLIVEIRA

A I

REGULAMENTO

CAIXA POSTAL 541

AMAZONAS

RIBEIRO

—'

19

exploração e fiscalização da industria de seguros no Brasil

' COMMHRCIAL DO PARÁ MANÁOS

BORGES

(Contin-uaçâo)

MARANHÃO

Agectes da Companhia Alliança da Bahia

CAPITULO III

lamento, á multa de 500$ a 1:000$ e si não

Do regrlmen repressivo

cumprirem esse determinação dentro de um prazo que lhes fôr marcado, não excedente de

COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS .COMITÊS DE SEGURADORES PORTUGUEZES,

Art. S9. Além das penas em que possam in correr. pela violação das leis pciiaes e fiscaes, as

30 dias, á suspensão da carta patente;

FRANCEZES, ALLEMÂES, ITALIANOS E HESPANHÓES

companhias de seguros naciouaes ou estrangei

que é obrigada pelos arts. 50 e 51, á multa de

ARMAZÉNS DE: Estivas, Fazendas, Miudezas,Ferragens,etc. Commissôes,Consignações e Exportações

ras ficarão ainda sujeitas ás seguintes penali

10 % sobre o valor das importâncias que não

dades administrativas:

forem reseguradas, dentro de 2 4 horas da rea

Codigos usados:

END. TELEOR. — ALvioR ÜDã 28 iIb Jüllio, 16, 23, 2Í, 27 The London and River Plate Bank, Ltd. The National City Bank of New Tork.

Baope Frsntaise el Italíemie pour TAnieript du Sod Brazilian

RIBEIRO. A. B, €., A. I.

Bank, Ltd.

Banco Nacional Ultramarino.

Telegrammas : ZECARVALHO Piauhy Codigos:

Banco do Brasil.

Banco Português do Brasil

Ribeiro e Particulares

offerecidas ao segurado e ás condições geraes

do contrato exigidas por este Regulamento e

EM FLORI-tKO: Agentes da

(1:000$) por contrato feito e á de cinco con tos de réis (5:000$) na reincidência;

pelas leis em vigor, as mesmas multas do n. 1;

2) as que, embora autorizadas, fizerem se-

(SEÜI'ROS SfARITlMOS B TEKRESTEES)

10) as que Infringirem qualquer outra dis posição das leis e regulamentos e de seus esta

' guros antes da approvaçâo dos respectivos pla

tutos, á multa de 500$ a 5:000$, conforme a

nos, á multa de um conto de réis (1:000$) a dois contos de réis (2:000$000);

gravidade da infracção, suspendendo-se a carta-

3) as que recusarem submetter-se a qual

de se furtarem ao cumprimento do estatuído.

End. Teleg. PINHEIRO

quer acto de fiscalização, conforme os regula 'Ribeiro

S. A. Wharton, Pedrosa & Cia.

Cominissôes. Consignações e Conta Própria

Angio Mexícaa Petroleum Company

RUA DR. JOSÉ MARIANO Ns. 1 a 9 e 19 a 21

mentos, notadamente

Companhia Sul Amer ca

^ Particulares

Rio Grartd© do rvlort©

S. PAULO

RUA 15 DE NOVEMBRO, ESQUINA DA RUA ANCHIETA, 7 AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA

ALOArviÇA

OA

BAMIA

Seguros contra fogo E

da NEW-YORK LIFE INSDRANGE Co. Seguros de vida

dissi

quer acto de funceionamento, sem prévia auto

rização • legal e approvaçâo dos seus estatutos,

lanços, coutas e documentos produzidos perante a Inspectoria, quer as informações que esta lhe requisitar, — á multa de um conto (1:000$) a

pagarão, as que tiverem capital Eocial, a multa de 1 % a 5 % do mesmo capital, e as que o não

declaraições

ou

outras publicações que contenham affirmativas ou informações contrarias ás leis ou aos seus

GUEDES, BASTOS & C."

REPRESENTANTES DE;

IMTORTAOORKS Dos Vinhos "Monsanto"

Doces, Biscoufos e Conservas E DE

«Lama Quina» e Champagne

reza de Importância real das operações, quer so

FALCHI RAPINE & C.

"Carie Bleu"

Chocolates e Bonbcns

bre o alcance da fiscalização a que estiverem obrigadas, — á multa de quinhentos mil réis

Juiz de Fora—Minas MATTO GROSSO

3v^^isro:Bnij t'EIjIZÍJ^IE^XDO & FIXjÜOS OOIN/IA/IEF^CIAPnI-TE^ Endereço Telegraphico : FELIZARDO ~ cuv aba. —Matto Grosso

Agentes da Companbia ALLIANÇA DA BAHIA

estatutos e planos, ou que possam induzir al guém em erro, quer sobre a verdadeira natu

(500$) a dois contos de réis (2:000$00ü): 6) as que não completarem a caução ini cial desfalcada por qualquer dos factos men cionados neste decreto, dentro do prazo improrogavel de 60 dias depois da notificação da Ins

Brasil

— Segaros maritlmBS e tprrestras

tiverem a de um couto de réis a cinco contos de réis; pelas quaes multas, assim como por todos os actos das referidas sociedades, ficam solida-

riamente responsáveis os soclos que as organi

zarem ou tomarem parte em suas deliberações, direcção ou gerencia, e as pessoas que directameute as promoverem (art. 2®, § mero 1.083, de 22 de agosto de 1860, Cod Ci vil art. 20, paragrapho único da Introduccão e art. 20, § 1° àa. parte geral). Art. 91. A pessoa, firma commercial ou

sociedade que, scientemente, e com o proposito de transgridlr as leis e os regulamentos vigen tes, por sua própria conta ou de terceiro fôr

parte ou intermediária de operações de seguros ou de reseguros, de qualquer natureza, contra

tente, até a prova da integralização do deposito;

tada. com syndicatos, companhiás ou entidades, nacionaes ou estrangeiras, sem carta-patente

7) as que não realizarem os reseguros or

de 30 % do valor nominal da apólice ou obri

pectoria, a suspensão Immediata da carta pa

RUA 1.® DE MARÇO N. 2

Art. 90. As companhias, ou sociedades na-

cionaes ou estrangeiras, suas succursaes, filiaes, agentes ou representantes, que praticarem qual

mulações fraudulentas, quer nos relatórios, ba

rem annuncios, expedirem circulares ou fizerem

LEAL SANTOS & C.

ma natureza, impor-se-Ihe-á de uma só vez a multa mais elevada, com augmento da sexta

parte. (Codigo Penal, de 11 de outubro de 1890,

>aNAS-GERAES

A-

panhia o concurso de varias infracções da mes

art. 66.)

á suspensão da carta patente de autorização; 5) as que espalharem prospectos, publica

EM

Paragrapho único. Quando, era um mesmo processo, se comprovar contra determinada com

pela Inspectoria e na recusa ao exame da escri-

1870

FUNDADA

da CAMPANHIÂ ALUANÇA DA BAHIA

de informa

dois contos de réis (2:000$) e, na reincidência,

de Seguros Maritinrios e Terrestres

AGENTES E BANQUEIROS

omissão

patente si revelarem pela reincidência o intuito

pturação e do registro das apólices, á multa de um couto de réis (1:000$) a cinco contos de réis (5:000$) e, na reincidência, á suspensão da autorização para funceionar; 4) as que fizerem

Tel/ Central 3343 - Telsgr.: "LEBRE" - Caixa Postal, 55

COAIPANFIIA

na

ções no intuito de illudir a fiscalização, na falta de fornecimento de relatórios, balanços e con tas, estatísticas, quaesquer documentos exigidos

Cofls.; I Two-ln-One „

IVI A CÁ O

Ranqu:ii:>4 da:

versos da proposta acceita, quanto ás vantagens

Companhia Alliança da Bahia

PINHEIRO SIZENaNO© & ©ia.

Companhia Aiiiknça da Bahia

termos di

haja ol»tido a carta patente de autorização para

SÍÍICCESSÍÍRCS

Agenlei da;

9) a que emlttir apólices em

funceionamento, á multa de um conto de réis

ANTONIO BEZERRA & Cia.

Banco do Brasil Banco Naciona Ultramarino

tente, si não fizer os reseguros devidos dentro do prazo que lhe fÔr notificado;

Estados do Piauhy u Maranhão.

RIO GRANDE DO NORTE Correipondentei do:

lização do seguro, e á suspensão da carta-pa-

, ^'fessoas e cousas existentes no Brasil, sem que

Filiaes : eniTherezIna e Parnahyía

Banco do Recife. Banco -Auxiliar do- Coramercio.

1) as qu^directamente, ou por intermédio

ROSSBACH BRAZIL COMPANY

Jcsá R. P. de Caivalho & C. New York, Pernambuco, Bahia e nos Matriz: em FloriâHO

8) a que deixar de effectuar o reseguro a

de interposta "pessoa ou firma commercial, rea lizarem contratos de seguros ou de reseguros de qualquer ^specie e natureza, iuteressando

Agentes da

PIAUHTÍ

AGENTES DOS:

The Lomlon and

(SEGUROS MAKITIMOS E TERRESTRES)

denados pela Inspectoria, conforme este regu

para funceionar no Brasil, incorrerá na multa gação, ou da quantia declarada em qualquer do-


21

JORNAL DE SEOUROS JORNAL DE SEOUROS

20

1 curaento particular ou termo judicial relativo

entendidas necessárias, e no prazo máximo de

á responsabilidade assumida. Não incidem, po rém, na multa deste artigo nem na do artigo 89, n. 1, os seguros effectuados no estrangeiro

20 dias proferirá sua decisão, impondo a pena lidade em que tiver incorrido o contraventor, ou julgando improcedente o auto ou denuncia.

sobre mercadorias embarcadas para o Brasil,

§ 2°. Dessa decisão será intimada a socie

notadamente quando estas são vendidas sob a

dade interessada, pela fôrma indicada no ar tigo anterior.

denominada condição "c. i. f." (custo, seguro e frete).

e o sr. João Baptista Rozo, director-gerente. O

dias, providenciará sobre a sua remessa ã Pro curadoria da Republica para os fins de direito.

ns. 106 e 108.

seu conselho fiscal está assim constituído: fiscaes

Art. 98. Entrará em liquidação a sociedade que fôr dissolvida nos casos da legislação vi gente, bem assim quando lhe fôr retirada a au

de seguros, se não uma das maiores das congê neres nacionaes, pelo capital subscripto, que mon ta a õ.000;000$000, dos quaes realiza desde logo

nal ou por cópia, será enviado á Procuradoria

funccionar, além^dos casos já previstos, á socie dade que:

Geral da Fazenda Publica, que, dentro de 30

torização para funccionar. Dar-se-á liquidação parcial, da carteira correspondente, quando qualquer sociedade ou companhia cesse a ex

1) decorrido o prazo de 60 dias após a

ploração de um determinado ramo de seguro.

expedição do respectivo decreto, não realizar o

Art. 99. Toda vez que a fiscalização veri

deposito de garantia inicial;

2) não completar ou reforçar os depósitos

ficar que qualquer sociedade de seguros está na imminencia de não poder realizar os compro

Art. 93. A suspensão da carta-patente de autorização dar-se-á por meio de acto ou porta ria do Inspector, notificado á interessada e pu^ blicado no "Diário Offioial", e durará até que a

mesma autoridade a faça cessar, á vista da pro va de não haver mais Infracção. Esses actos se rão sempre submettidos, sem effeito suspensivo, á approvação do ministro. Paragrapho único. A autorização será cas sada mediante decreto do Governo e publicada no "Diário Oíficial".

Art. 94. As infracções serão verificadas e punidas mediante processo administrativo, que

terá por base o auto, a representação, o rela tório, a denuncia ou qualquer outro meio hábil.

Não queremos terminar sem um ligeiro re

giiros terrestres, marítimos, ferroviários e de au

mos fazer vendo organizar-se em nosso meio, com

tomóveis, pro^^-se

opportuna-

capitães nossos, uma grande companhia de segu

mente em seguros industriaes de responsabilidade

ros, com um respeitável bloco para segurar, per-

também operar

capitalização e outros de qualquer natureza em que a pratica aconselhar a sua adopção. Como se

dição ,de seguro feito aqui, já pela grande facUidáde que a liquidação de avarias lhes traz, já

approvação do ministro; no caso contrario, a

vê, o programma da nova companhia é muitíssimo

cooperando para a retenção no paiz da enorme

Inspectoria deverá suspender a autorização do

vasto e dahi a conveniência de conteçar com o ca-

somma de capitães drenados para o estrangeiro para pagamento de prêmios de seguros ás compa

pelos meios devidos, o acto será submettido á

funccionamento (art. 77, n. -22).^

• pitai avultado que submetteu â assignatura pu

Art. 100. Das decisões da Inspectoria sbbrS"

blica, tão bem e tão promptamente acceito, pois,

nhias estrairgelras.

a matéria deste capitulo cabe recurso voluntário ou "ex-officio" para o ministro da Fazenda.

em poucos dias, teve a sua lista de subscriptores

Isso não quer dizer que devemos nos abster de dar seguros a estas, mas nem por isso pode

§ 1°. O recurso voluntário será, interposto

encerrada, subdividindo as suas acções por cerca

dentro do prazo de 15 dias da data da intima

de 150 subscriptores. A nova

çâo do despacho á parte interessada.

desde já com os maiores elementos de successo,

companhia

conta

esta

prestigio de que gozam nos meios commerciaes e

commercio exportador estrangeiro ao nosso com-

procedente a infracção.

. financeiros os seus administradores, eleitos por

medida, aliás commumraente imposta

pelo

mercio importador.

Art. 101. Perempto ou julgado improce dente o..recurso, a sociedade infractor» será in timada para no prazo improrogavel de oito dias

dar cumprimento á decisão passada em

jul

Os novos estatutos (fA Mundial

gado.

SI o não fizer, a

Inspectoria

Borges, secretariado pelos srs. Daciano Goulart e

dial, sob a presidência do sr. Manoel B. Pereira

sob pena de revelia.

posição de multas serão acompanhados do co

§ 1". A intimaçâo para a defesa será feita na pessôa dó" director ou representante da socie dade ou companhia.

nhecimento do deposito das respectivas impor

tâncias, quando não tiverem as pessôas multa

§ 2°. Decorrido o prazo e não comparecen do a parte, subirá o. processo a julgamento, de

gulamento serão recolhidas na Recebedoria do

pois de certificada a revelia.

Districto Federal, dentro de 15 dias de sua no tificação pelas companhias ou agencias, com

bléa geral realizada a 30 de janeiro do corrente anno e propostas pelo chefe da secção technica

sõde nesta Capital, ou no Estado do Rio de Ja

daquella Inspectoria.

das caução sufficiente no Thesouro. Art. 102. As multas comminadas neste re

neiro, e nas delegacias fiscaes, dentro de 30

dias, pelas companhias com séde nos Estados

A" Companliia JlmeriDana da Segoras m quer -■

Paragrapho único. Os recursos contra im

§ 1". Em seguida, o processa subirá a jul

vantagem

não só pelo escól dos seus accionistas como pelo

allegar o que entender a bem de seus direitos,

gamento do Inspector de Seguros, que dentro de oito dias poderá determinar as diligencias

deixar de assignalar a

§ 2®. O recurso "ex-officio" ou necessário

nunca menor de oito dias, nem maior de 20,

de oito dias.

mos também

que representa para o nosso paiz e sua economia

será interposto no proprio acto que julgar Im

ctiva séde, á rua do Mercado n. 22, uma assem bléa geral da Companhia de Seguros A Mun

Art. 96. Apresentada a defesa, para a qual todos os meios serão facilitados, delia terá vista o funcoionarlo que tiver denunciado a infracção, ou, tratando-se de particular, o fiscal que fõr designado pelc^ inspector, com o prazo máximo

Mendes Campos Filho.

paro e que é a demonstração de prazer que deseja

providenciará sem demora para tornar effectiva a pena a ser deduzida a importância da multa do deposito de garantia inicial, o qual será integralizado nos termos e pela fôrma do art. 92.

sociedade ou companhia para no prazo marcado,

plentes srs. Luiz D'Orey, José Ortigão e Antonio

que inicia as suas operações em seguros e rese-

Realizou-se no dia 1® do corrente, na respe

Art. 95. Os processos serão presentes ao

Cunha Filho,

40 Ví- ou sejam 2.000:000$000. A nova companhia,

de Seguros

Inspector de Seguros que mandará intimar a

da

mittindo assim aos nossos, importadores e expor

lidar a situação da sociedade. Si esta as adoptar

ou deixar de observar os planos, bases e tabel-

dr. Leopoldo

tadores irem Impondo, nos seus negocies, a con

ção especial;

las appfovadas para suas operações.

effectivos, srs.

comm. Erminio Villa e Gervasio Seabra, e sup-

f dentes pessoaes, de accidentes sobre animaes, de

missos assumidos, a Inspectoria poderá nomear uma commissão especial para indicar as medi das possíveis no sentido de melhorar ou* conso

3) não se conformar, nos prazos designa

Trata-se de facto^ de uma grande companhia

te João Carneiro d'Almeida, director-thesoureiro,

civil, de vida.^de accldentes no trabalho, de acci-

e reservas, ou não applicar devidamente as im portâncias respectivas, nos prazos marcados e nos termos que lhe forem fixados em notifica

dos, com as disposições das leis e dos estatutos,

unanimidade de votos, e que são: o commendador José Martinelli, director-presidente; o sr. Ro

no ed.ificlo "Martlnelii", á avenida Rio Branco

gular e passível das penas deste artigo e do

Art. 92. áerá cassada a " autorização para

Em assembléa geral realizada em 8 do corrente mez acaba de ser constituida nesta capital uma

berto Cardoso, director-secretario; o.commandan-

infracção das leis peuaes, o processo, em origi

de seguro ou de reseguro, effectuada por com panhias estrangeiras, nas suas matrizes, directamente e não por intermédio das respectivas agencias oü succursaes no Brasil, as guaes fi carão responsáveis pela ihfracção.

A FUNDAÇÃO DO LLOYD ATLÂNTICO nova e grande companhia de seguros que, sob a denominação acima, installou os seus escriptorios

Art. 97. No caso de ser verificada qualquer

Paragrapbo único. Será considerada irre

art. 89, a juízo da Inspectoria, toda operação

Uma nova companhia de seguros

Herraano de Villemor Amaral.

Provocou essa assembléa uma notificação da Inspectoria de Seguros sobre as alterações de dois artigos dos novos estatutos, approvados na assem

Estas alterações, feitas nos artigos 15 e 22

• - respeitar as nossas leis? E' deveras lamentável o procedimento de cer

tas companhias de seguros assumindo attitudes hostis ás nossas leis, fiadas em regalias absolu tamente inexistentes e que não poderiam mesmo subsistir.

E' 0 caso agora novaménte verificado com a Companhia Americana de Seguros que resolveu recolher o imposto sobre prêmios de seguros de

uma maneira irregular, em flagrante desrespeito ã lei que todns as companhias brnsileiivas cum prem sat isfactoriaineute.

Felizmente o dr. Dedo Cesario Alvim, inspe ctor de seguros, interino, já offlciou a respeito ao delegado regional da 5* circumscripçâo, em

sob pena de serem deduzidas da caução existente no Thesouro Nacional, a qual deverá ser Inte-

e mais o additivo sobre a elevação do limite má ximo dos seguros da referida companhia, foram

S. Paulo, e estamos certos que s. -ex. não consen

grallzada dentro de 15 dias; Sendo, porém, co bradas judicialmente, quando não houver a al-

unanimemente approvados, encerrando-se em se

tirá nessas irregularidades

ludida caução, {ConUmiá.i

guida a sessão, por não haver outros assumptos a tratar.

que a Americana,

como empreza nacional, devia ser a primeira a evitar,


■ '.■T

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Companlnia cie r^iaçâo e Tecidos In.du.strial Campista

Associação Commercial do Amazonas

22i

Balanço geral em 30 de junho do 1023

A

Capital

.

1.081:9695800

Empréstimo por debentures .

24:7685680

Na fabrica^. . . .

26:1475570

Em bancos \ . . .

68:7735900

119:6905150

Lucros suspensos

705:0185845 905:4135615

Fundo de deterioração

Letras a pagar Letras descontadas em circ.

Moveis e utensiíiQS Letras a receber

4:355$000

374:599$740

.

"20:000?000

Acções em caução

1:200$000

Carroças Acções da Cooperativa de Segu

1:625?000

(a vencer)

.

3:6441700 118$040

Imposto de consumo

festejar

o

52." anniver.-^avio de sua fundação, e o fez com

•lèi

desusado brilho, havendo comparecido ao convite inser

]-azões da sessão qne .hoje aqui vimos realizar,

ção ao iniportante discurso com que o presidente

lia singeleza confoitante dos uctos pelos quae.s,

de Mattos

sem retumbaiudas de reclamos, se pratica a boa

352:2785710

Areosa, abriu a .sessão, havendo sido inaugurados

justiça, distrilniindo-a entre aquelles que l>em a

os

retratos dos antigos e beneméritos directores

mereceram, e i.sto na mesma

opportuuidade de

du

Associação

remcuiorannos

refulge

da

Associação,

sr.

Antonio

Damos

Duarte

Raphael Beuoliel, Augusto Cezar Fernandes, Luiz

Salarios

29:0615100

presidente elei^

150:0005000 2:5335000

Empregados Contas correntes

165:5165449

Joaquim

Gonçalves

de

Araújo,

Eduardo Rodrigues, Joaquim Carneiro da Motta,

Foi uma ^tu brilhante sob todos os pontos

de vista.

'

E'

seguinte

^ Areosa :

o

o

discur.so

do

sr.

Mattos

senhoras, meus senhores —■ Uuin

das principaes, das mais elevadas e das mais

8.005:5775856

pobres funcções das personalidades puramente individuaes, socialmente collectivas e juridica mente políticas, na existência evolutiva de um

ção, trate-se dos deveres do liomem em particular,

Rio de Janeiro, 30 de junho de 1923.

Antonio Fernandes dos Santos, presidente. —Eugênio Fragoso Rlbeü-o, guarda-livros. SSSUSSfflSSESISIãSEEilE

das olirjgações da communlião em seus núcleos associativos e em geral ou das supremas attribui-

ções_ e das graves responsabilidades da publica ndmin-stração na sua mais alta expressão repre

sentativa, sem duvida, aquella em que reside a faculdade de exercitarem ellas o direito de sole-

mnizar os extraordinários feitos de seus maiores,

ADAMASTOR Gompanbia de Seguros luzo-Sul Americana

mesmo de seus contemporâneos, e as datas magnas que assignalítm as etapas gloriosas de sua própria

i

vida, ou da vida da nacionalidade a que pertencem ou que adoptaram, rendendo preíto e homenagem aos grandes vultos que, na estrada larga do pro

gresso moral e material, cravaram os marcos míl-

líarios da historia local ou mundial atravez do tempo e do espaço.

SÊDE EM LISBOA Capital realizado oo Brasil. ...

Deposito no Tbesouro Nacional.

E outro não í, sabeis, o motivo que ora noa congrega neste . recinto, sob carlciantes emoções de júbilo intenso, numa cerimonia verdadeiramente

I.ooo:ooo$ooo

fesUva e tocante, porventura a de maior signifi

2oo:ooo$ooo

cação vital de uma corporação autonoma donde

Representantes geraes no Brasil :

MlGIllIliES i C.

des

annues.

Procuraro',

entretanto,

melhor possível de.ssa

desempenhar-me

o

tarefa de que assaz me

orgulho tentando, embora em breve.s traço.s e bem ao de leve,, deixar impressas no vosso espirito as do

eiithusiasmo

que

empolga

luissas

almas na celebração de.sta uiàssa branca do tra

balho honesto e prodnctivo, em que, muita vez, tem encontrado sua origem immediata ou remota

a fortuna particular e a fortuna publica em todas as épocas.

A As.sociação Comiuerclal do Amazonas, excel-

leutissinias .senhoras e meus senhores, completou 110 dia IS deste mez o seu quiuquagesiino segundo annh-ersariü de fundação.

Devoriamos ter atteiidido, na pu.ssagem de tão auspiciosa data, ãs soUcitações do iiosso immensn

regosijo, evocando então o alviçareiro aconteci mento que marcou o inicio de uma ôra lun-.i para o commercio desta praça. Se o não fizemo.s, — é que outras demonstrações de alegria também

nos cumpria dar em publico no dia de hoje e,

assim, cedemos logar ã data de 24 de junho para nesta enti'elaçarmos oc^orridos que se identificam

de tal maneira que aifficilmente poderiamos olhar um sem fitar de frente os outros.

E' factq que ã

Associação

Oommerclal

do

Ainrtzona& corre o encargo de não deixar que passe despercebido o transcurso de súà maior data; mas não deixa de ser exacto que ã mesma As

sociação compete a iniciativa dos festivaes exigi

dos por outra data que deteianina ponto de par

desde 24 de junho de 1914, tendo sido essa igual mente uma das mais feli^zes deliberações do "co

bléa uma selecta assistência que sobremodo nos

mitê" da Quarta Exposição Internacional de Bor

racha levada a effeito em Londres; — aciueUii. que, no Brasil foi instituída em .São Paulo e íí

servadoras do Estado, num gesto único, num mo

seguir foi ruidosamente acolhida na capitai da

se isochronos pulsasssem todos os nossos cora

preceito de religião da natureza, desde 24 de junho de 1916. Se a arvore, no sentido abstracto, .se

ções.

Pena é, realmente, que ao abrir os trabalhos desta importante reunião, esteja eu naturalmente

Á venda em todas as boas casas

com

Serã por isso que experimento um vivo prazer em registrar constatada nesta imponente assem-

vimento unanime de estreita solidariedade, como

GERENTE: — Ricardo Rochfort

que

tida da consagração entre nds conqni.stada por ele mentos que, com muita propriedade, se poder.ão dizer bases piimordines do nos,so desenvolvimento

honra, representadas como nelia se encontram todas as classes laboriosas, e eminentemente con

Telephone N.5634 ■ Rio de Janeiro

data

saliiremos, por certo, com a grata satisfação de havermos cumprido a missão dignificadora que em_certos momentos, incumbe ao civismo e á gra tidão da humanidade, na sua parte como ho seu todo, no mínimo como no máximo de suas expon tâneas manifestações de intimo sentir.

51, Rua Primeiro de Março, 51

uma

usado brilho, insculpida nas paginas dos nossos

vibrações

"E.xmas.

9:000$'ÔD'0

.

.povo, de uma cidade, de um Estado, de uma Na

ESSES® SIM]®

.ser proficientemente desdobrados deante de vossas

mam o grande mundo- amazonense.

20:0005000

Gratificações

mellior vos diria, talvez, dos vastos as-

964:5085820

Deposito da directoria

. . . .

outro

sumptos que deveriam, neste logar e neste ensejo

202:2475317

120:0005000

8.005:5775856

S@SSSS®511S5iSIBBS@SS@SBSI®S®E® Sim

Amazonas. reimin-se para

cultas intelligeiicias, expondo com elegância e verdade, com eloqüência e precisão a.s ponderosas

32:351$160

Empregados

mercial do

Debentures a amortizar

Dividendos (a distribuir)

ros Operários . . . Seguros

52.° AXiXIVEKSARIO

feito para este fim todos quantos em Manios for

\ N

Km 24 de junho findo a A.ssoclação Com

1.380:0005000

Fundo de reserva

Caixa:

\

SEU

DISCURSO DO SEU PRESIDENTE, SR. A.NXONIO DUARTE DE MATTOS AREOSA

3.000:0005000

5.828:2125866

537:8115400 cofre

IDO

PASSIVO

ACTIVO

Em

KEST-A.

23

indicado

para

diriglr-voa

a

palavx^a,

quando

commercial.

Quero falar-vos da Festa da an-ore e do Dia da horraeha. Este vem sendo cultuado entre liós

Republica, ha sido em nosso meio um .salutar impõe, em todos os seus aspcetos, fi nos.sa vene ração, porque, na .seringueira, na caiicheini, na

balateira, na eastanheira, vemos os-factores por excellencift de nossa expansão e riqueza commer-


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

24

oinl. nulo srado enihora a assombrosa crise que se

dedicação, ajudando-a a prestar a este formoso

iissenhoreou de nossa praça no ultimo decennio e

rincão

que se viu fortemente aggravada pelas terríveis conse(inencias da conflagração europõa, —^ a bor-

actividade.

raclui. em caso concreto, exige com justificado e nlisoliito império, a nossa mais affectiva reveren

cia. as mostras inequívocas do nosso mais profundo

respeito e do nosso mais estranhado reconheci

os benefícios oriundos de sua

laboriosa

desapparecidos e dos sobreviventes, a mesma

Associação

reserva

logar

quem

distincto

a na

luxuriantes de vida e palpitantes de estranha e

mente esta coi-poração), lhes ficaram ein debito,

maraviliiòsa grandessa, desse ouro negro que se

constituiu excepcionalmente o pi'oducto sem ri%'al,

BALANÇOS DE 1922

desde a sua fundação até agora, alguns ha, dos

o Ainazonas do ouro negi'o das nossas florestas

niesnía expansão e rique^-a commercial, inundando

COMPANHIAS DE SEGUROS

Entre os membros de incontestável destaque no seio da Associação Commercial do Amazonas,

galeria de retratos de seus beneméritos, não como paga do muito que por ella, pelo nosso commercio e por este Estado fizeram, mas como prova irrefragavel do muito que uns e outros (especial

mento. porque foi eíla a fonte m-ater de onde iirotoii por largos annos a seiva geradora dessa

pela correcção é lisura com que passaram por sua presidência, pela tenaz força de vontade, com que

Lloyd Industrial Sul Americano Áccidciitc.H de Irahalho

.A RECEITA

Prêmios de seguros

317:468$932

na i»alança do intercâmbio mundial.

se devotaram á defesa dos nossos mais palpitantes interesses commerciaes, pela maneira intelligente e criteriosa com que procuraram solucionar as mais transcedentes questões da nossa praça, —

Como se vê, pois, gravíssima falta commetteriamos. um peccado imperdoável em todos os

chegaram a bem merecer do Amazonas, senão de

Encargos especiaes de seguros

toda a irnraensa região amazônica. Desses membros de nossa Associação Com mercial, um houve que deve ter o seu logar de

Despezas gerq^

o produeto quasi exclusivo de nossa exportação, destinado a converter-se no ouro fulvo dos mer

cados estrangeii-o^, pesado em barras scintlllantes

ritos ou liturgias do universo, se reciissassemos

nesta occasião á arvore, particularmente á serin

gueira. A borracha, a parte que de direito lhes

honra em meio dos demais, este é o seu Inolvi-

cial. no evento mais notável da fundação da As sociação Commercial do Amazonas, verificado a

davel fundador, o pranteado amazonense José Coelho de Miranda Leão, um dos mais respei

l-S de junho de 1871. exinas. .senhoras e meus senhores, para alguma

táveis comnierciaiitGS de Maiifios, cuja memória carinhosamente guardamos, porque a elle cabe inconeussa mente a mor parte das brilhantes victo-

coisa

rlAs do nosso cominercio

citar-vos dos relevautisslmos serviços que

patrocinado por esta

agremiação, á cuja frente sempre esteve como •

esta Associacrão Commercial ha prestado a esta feraeis.sima região do extremo norte bi"asileiro no

o mais estrenuo e infatlgavel dos çeus denodados

decurso de pouco mais de meio século de existên

pa li mires.

cia. E dizendo alguma coisa, ainda assim, longo e extenuante .seria o trabalho de apontar os bons

beramos inaugurar hoje na sala de nos.sas sessões

officios empregado.s pela mesma Associação em

o seu retrato, e com elle os retratos dos illustres

prol do Amazonas, qulçã do proprlo paiz de que

srs. commendador Joaquim Gonçalves de Araújo,

Rnjihael Benoliel, Luiz Eduardo Rodrigues, Augus to Cezar Fernande-s, antigos e coronel Joaquim Car

o inesgotável celleiro do globo terráqueo. Isto t<miar-vos-in demasiado tempo, e bastante conhe

neiro da Motta, actual presidente de nossa directorin, isto de accordo com deliberação da assem-

cidos são de todos võs os incontáveis prestijuos

bléa geral.

da nossa A.ssociação Commercial, que assígnala-

Outros, com os mesmos direito.s dos nomea

rnm com pedra branca, na phrase dos antigos romaiios, incomputavel numero de dias para e.ste

dos, virão, a seu tempo e segundo a.s possibilidades

que tivermos, tomar o logar que llies compete na

Estado. Poupo-vos, portanto, esse extenso relato. Ba.sta affirmar-vos que, em pouco mais de dez

mesma galeria.

lustros de existência tem ella contrahido dividas

hoje

de gratidão que jámais saldará, por maiores que

pé e unida á directorla da Associação Commercial

sejam

do Amazonas, cobrir de applaiisos este acto sole-

repartir com

34:540$261

Sinistros pagos

104;979$058 199:351$150

338:S70$469

Resultado do exercício

ACTIVO

Effeitos de primeira ordem:

Dinheiro, apólices, juros

5õ6:655$155

Effeitos secundários:

Accionistas e saldo de varias coutas .

2.643:4435945

3:20050995100

PASSIVO

Saldos exigiveis . .

995100

Fundos de reserva

Capital lealizado

varias.cc/

.•

"

2.48952505000

710:7505000

3.200:0995100

PERCENTAGENS

Encargos especiaes de seguros s/a receita de prêmios ........

10 88 Cíi

Sinistros, s/a receita geral

"Z i

Despezas geraes, sobre a-receita geral

/a

5s'l4 %

Fazenda nesta hora descerrar os retratos, que inauguramos, convido a assistência a, de

Lloyd Sul Amèficano RECEITA

nmissimo." Prêmios de seguros .. Juros e outros eCfeitos

3.177:74658.30 108.954:098

J--

ÜESECUROS CAPITAL:

INORTE

RM 000.000000 2196

* ^'de-^(t(ie3ahsiroWrX.

ACCEITft 5EQÜR0S COHTRftOslliStOS DE fOEO tMftRITIHOAHODlfAnMA^l

3.2S6:700?928

DESPEZA

TELEPHONE -

338:8705469

DESPEZA

Para maior realce dar a esta reunião, deli

política, fadiida, quem .sabe? para ser mais tarde

as distincções que possa

21;401$537

-

elle ê a mais vasta e a mais fértil ciroumscripção

aquelles que lhe têm dispensado o melhor de sua

Juros e descontos

pela elevação dos gestos com que, por forma tal,

calie nas honras que tributamos ao evento essen

Viria de feição aproveitar esta entre-pausa,

25

(Rgde partlCDlar

ligando dependências)

11 aiiiDAcoes mmm a dinheiro jen dekonto

Capital realizado — Rs. 1,200:000$000

Encargos especiaes de seguros

■1-.1Ò2:.3245715

Sinistros pagos

.1.379:5005805

Despezas geraes .

664:8375928

Lucro liquido do exercício . Transferido de Reservas Technicas e Lucros Suspensos de 1921

3.146:6635448 140 :037548ü

........

945 ;59S?330

Total

1.085:6355810

que assim se distribuiu' ' Dividendo " Reservas e lucros suspensos

192:0OO$OOO

' 'Íí44:0'87$270'^

Outros effeitos .' .

.49:5485540

1.085:6355810


■v;

26

'' •

JORNAL DE SEGUROS

ACTIVO

FilSCHüIZHÇHQ DE 5EBURD5

Effeitos de primeira ordem:

A' rec-mjhecidü competência do clr. J. H. de

Dinheiro, apólices, juros e obrigações a receber Effeitos secundários:

1.766:5801787

Leitão devemos nós iis seguintes interessantes

4.159:492?093

5 . 926:072$880

"Antes de ser feito o exame dn nossa legis-

bu.-.ãd de seguros, quer sob o ponto de vista do direito imblioo, quer do direito privado, convém •

iieceiinuir ipie a grande importância attribuida na

PASSIVO

América do Norte aos serviços dessa fiscalização tem sido minilatada do mesmo modo nos paizes

\

Saldos exigiVeis

246:208$070

Fundos de res^-ya

1.151:716?270

Effeitos secundarioSv saldos

2 . 928:148$540

Capital realizado

' 1. 600: ODOÇOGO

de gttveriio bem organizado.

A Suissa, sabia e

iuiif(irme na sua maneira de viver, gozando, como 5.926;072$880

diz Stael. em silencio a'sua prosperidade, dlspcz na sua Constituição Federal (art. 24, alínea 2),

que as empre^ de segnro.s não instituídas pelo E.sta<Io ficava|n sujeitas ã /fiscalização do go verno.

PERCENTAGENS

41,98 %

Despezas geraes, s/á renda geral

20,23 %

ceira

COMPAXHJA

I

DE

SEGUROS

petcntes que se pudesse desobrigar com proveito

i S43l000?000 ^OOiOOOSOOO

transito

e

outros

riscos

ter

restres.

Era Seguros Mnritimos sobre vapores, na vios á vela e.outras embarcações, mercado

I

rias embarcadas, etc. Aceita procuração para administrar bens de qualquer natureza, recebimentos de alu gueis de prédios, juros de apólices e outros

de

renda,

mediante

módica

com-

missão,

8?, Rua da Quitanda, 8?

1 1 1

I

I

1

edifício proprio

¥

Sebastião José de Oliveira.

% 5:^

JoAo Jorge Galo Jnnlor. Manoel Joaquim Cerqnelra.

¥

9.S04tOS29996

Opera em SEGUROS TERRESTRES da §S prédios, estabelecimentos, fabricas, offlcinas, go S5 moveis de residência particular, mercadorias g| gg em transito peias estradas de ferro e outros Sg

próprias

bases do

projecto de lei

seguro — ba.ses

bem assim mercadorias embarcadas, fretes 8?

íjj de qualquer natureza, inclusive cobranças de |g

ou

rentrée en vigner de reusemble du droit civil. Une prompte codificatiou est necessaire soit dans

rinteret dn pnblic, soit Rpecialment aussi en considcration dc ]a tache' du Bufenu federal des assiirances et des besoins des compagnies d'assurance.-i."

E' excusado dizer que esse projecto, sem outra preoccupação que não fosse a do interesse publico,

procurou attender ás exigências da vida econômica e satisfazel-as, tanto quanto possível, no seguro.

Na maioria das suas disposições, foram adoptados

lãas", a "reticência", etc. . E sem perder de vista qne um dos fins desse tvalíaliro era oceorrer de maneira sufficiente d fiscalização, os seus elaboradores deram ainda ás autoridades encarregadas de fiscalizar as empre zas particulares a alta missão de decidir no pró

prio doiuiniü do direito privado (art. 75 do pro A fiscalização do Estado, na Snissa, por inter cionarios incumbidos de examinar, nos seus de

talhes.

as

oi)eraçües

de

seguros,

fornece,

por

ultimo, ao legislador os trabalhos preliminares

para base e elaboração das leis que devem acom panhar a vida do seguro nas suas modificações e necessidii/les de novos riscos. A Suissa, comiò a América do Norte, tem entendido que o con

vDintiiitrf <ji(c Velcment techniqiic doit infhier siir

res que o distinguem dos contratos ordinários, e que a lilierdade das convenções, no caso, só apro-

fVassuranve, logigiiemcnt, Ü fiiiit que le ilroit !/<triintisse Vefecuíioii dcs vicaures que

\-eitariii realmente a uma das partes: o segurador.

dcnrvnt dcs buscs techniqucs/' Nessa eommi.ssão

de pessoa.s notáveis, que o governo suisso orga

nizou escrnpnlosameute, foram incluídos, além do (lirector do "Bureau Federal des Assurauce" e

|g lie navio, etc. 8S 80 Aceita procuri çâo para administrar bens fg

attendre

trato de seguro é feito em circumstaueias peculia

fuiu'ciunarios des suas sub-divisões jurídica e leclinica, o juiz federal de Lnusanue, o presidente

og

pas

obligations

te-

o| res, navios ã vela e outras embarcações e 2|

Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo- |§

ue des

chnicas e econômicas — porque "si Von úoit re-

gS

riscos terrestres.

Lá. também, a autoridade da fiscalização está garantida e os .seus serviços são ministrados por um departamento administrativo autonomo, cujo prestigio assenta no seu poder e na elevação de vistas em que 6 tido o sen objecto."

(Io Tribunal OLvil em Bale, professores de Berna,

io juros de apólices c outros títulos de renda, ||

advogados e representanttes das mais acreditadas

í|

emprezas seguradoras. Sob esses auspícios, era de esperar o melhor êxito. E foi o que succedeu.

se esta venernnda senhora, mãe do no.sso querido

§8 Octavlo Ferreira Noval — Agostinho Teixeira |g

A commissão desempenhou-se â altura da sua ardua iucumbeneia, encarecendo a necessidade de

liança da Bahia, nesta praça, a quem aqui apre

priiv»'!'. iiuanto antes, a elaboração da lei, como

fe5?S2S8S8S2?SS228S2SS?8S2S2S8SS8SSiSJSS!S58S85SSs!SS8288SSS8g8sS

sentamos ns nossas condolências.

se vé:

S?

Endereço Telegraphlco; "VAREGISTAS" fs

g» — Caixa do Correio

I

S|

é

Kobiv as

1.410:4979263 200:0009000

1.075:0009000

duçAo

P

I

do trabalho de confeccionar um

1.000:0009000

Dividendos distribuídos aos ac cionistas desde a sua fun-

p mediante módica commissão.

TELEPHONE NORTE. 1922 Dlrectores

«S

Capital realizado Fundo de Reserva, Lacros suspensos c Reserva de lei. ... Deposito no Thesouro Federal. Sinistros pagos desde a sua fiinduçfio

de

federal

médio dos seus orgãos dirigentes, que são os func-

Rio de Janeiro —• BRASIL

500i000$000

et

code

liares <ln coniniercio para occupar um logar iml)ortanfe na actividade econômica, como, principalmcnrc.- pela necessidade do assegurar a applica(;ão da inaipria lei de fiscalização. E, então,

<)bservi)U-sp :1a iiarte dos departamentos da Justiça

Seguros

project,

jecto) .

e da Industria, na Suissa, o máximo empenho e solicitude na oi-ganização de um núcleo de coni-

*

títulos

de

du

o segurf> escajiava do (luadro das operações auxi-

FUNDADA EM 1887

Opera em Seguros Terrestres em prédios, ¥ estabelecimentos commerclaes, moveis, mer

■/.Jt

mais tarde,

Séds: RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37

peusos

i4

E

E TERRESTRES

i Deposito no Thesonro Federal. era

taes estabelecimentos.

FUNDADA EM 1894

$ CAPITAL Fuiitlo íle reserva e lucros sus-

cadorias

CompsnHia

RLIRITIMOS

de

ipiando frutificaram as experiências que a pra tica da fiscalização federal fornecia, iniciou-se logo o movimento em favor da codificação do direito dos .seguros, não só por ser evidente que

UHIlO DDS

du

a "culpa no sinistro", as "declarações obrlgato-

Sinistros pagos, s/a renda geral (liquido de seguros) .

i

revision

tância fundamental, como a "extensão do risco",

34,69 %

*4^

base

hi

priucipios que abrangem questões de uma impor

Encargos especiaes de seguros s/a renda de prêmios

;^SSSSSSSSSSSãSãSSSSSSSS8SSS8SSSSSSSSSmSS2SSSSSSSSSSSSSSS^SS^

Ia

" De accordp com esta disposição foi promul gada eni ISSã a lei federal concernente ao serviço de' fiscalização das emprezas privadas de seguros, viznndo as condições teehnicas e a situação finan

. . .

"A Vvnanimitó, íl est expriiuô aux autorltés federales le voeu pressant de pourvoir le plus proinptement possible ã relaboration de Ia loÍ aur

p;iIiiviMs sobre fiscalização de seguros:

Accionistas e outros saldos

,

27

JORNAL DE SEGUROS

n.

1.039.

jg Norte 862 — Codlgo "Ribeiro".

Telephone: 83

||

Directorla^ j. l. Gomes B. Assiimpcflo — fg

ÍS Novaes.

|g

D.

FRANCISCA

OROSS

Gom mais de 00 annos de edade vem de finar-

amigo sr. Alexandre Gi'oss, agente geral da


v

ir

fc-

JORNAL DE SEGUROS

28

JORNAL DE SEGUROS

ADAMASTOR

..

29

Coiiipaoltia cie Seguros L'U.:íSO SuLArriericaraà Adamastor

Companhia de Seguros Luzo-Sul-Americana

BALAXOO EM 31 DE DEZEMBRO .DE 1922

RELATÓRIO DA DIRECÇÀO

A('íh:o

Passivo

Se muitos dissabores temos tido no difficil

Srs. accionistas:

Em obediência ás disposições estatuarias, te mos a honra de trazer á vossa sancção o relató rio, báJanço e contas, referentes ao exercício fin

desempenho dos nossos deveres, compensados agora nos julgamos com a satisfação que sen timos de vos apresentar taes resultados dos

E' o 5®, exercício da Companhia e podemos to

dos estar satisfeitos, porque a ADAMASTOR conquistou neste prazo dè tempo relativamente curto uma posição de destaque na industria.que explora.

25.000500

im

auxiliaram na nossa tarefa

e

3>inht-iro

existente

Depfisitos

Ã

..

1.2G2$58,5

ordem..

Sõ3.020Ç50,5

2.000.000500

Saldo desta conta

14.000500

854.283509 Sinistros a liquidai':

especializamos: Palieis de Credito

Jacas & Vidal, em Hespanha; Magalhães & C.,

Saldo desta conta

174.9G0$89,9

Portui^uezes ;

no Brasil; Sá Leitão & C., em Loancla; F. F.

Ferraz, no Funchal, que com interesse têm tra balhado no engrandecimento da ADAMASTOR.

Valor subscrlpto Credores por valores erp cauçilo;

Cai.-ca:

nossos trabalhos.

Cumpre-nòs agradecer a todos quantos nos

do em ^1 de dezembro de 1922.

Capital:

Cai.xa Cerni de Deposites: : >«.p"sito de garantia .. i

S liiihi-les do Thesouro

3T.t .acções do Nacional

Fundo de Reserva Legal:

,S5.000$0()

Banco

rincj

"

Saldo desta conta

"Ultrania-

S2.50Ü$00

Não tem a vossa Direcção motivos para se ar

Ao Conselho Fiscal damos também os nossos

repender da orientação até agora seguida de se

agradecimentos pela sua valiosa collaboração.

1'T acções

preoccupar mais com a solidificação da Com

9.450500

Saldo desta conta

panhia do que com a valorização das suas acções

Ao pessoal do escriptorio apraz-uos patentear também a nossa satisfação pelo zelo que paten

Lislioa & A^res ...

na bolsa.

teou nos seus serviços.

l.iioo ac.çõesWa Com panhia G. Credito Predial Portuguoz .

4ã.000$00

Dividendo em 191,9: , . . Saldo desta conta A

Terminando, propomos a seguinte applicação

Do vosso esclarecido exame ás contas, que, com

prazer, vos apresentamos, resultará a certeza

para o saldo da conta de "Lucros e Perdas".

de que os capitães, que confiastes á nossa ad ministração, estão bem parados e solidamente

do

80 acQões do' Banco 100 acções

do

Banco

Puriinruez e

Brasi-

h.iro

DISTRIBUIÇÃO Esc.

1." Dividendo

velmente no anuo findo, tanto no paiz como no

2.® Fundo de Reserva Le

Brasil, onde nossa carteira é importante.

gal 3." Sinistros

As operações em Hespanha foram suspensas e estando prestes a terminar as nossas ultimas

responsabilidades naquelle paiz, breve levanta remos o deposito que temos no Thesouro Hes-

panhol, ao qual seguidamente procuraremos dar a mais rendosa applicação que podermos.

Era nossa intenção, conforme dissemos no relatório rèferente ao exercício de 1921, redu zir o capital da Companhia a 1.000 contos li berados, mas tendo para isso encontrado diffi-

a

liquidar

172.000?00 lOO.OOOÇOO

4 Tf Resc

-X5.S.000$OO

Papei.s

20.000?00 5.000$00

soal

10.000$00 30.000$00

teira de valores liberar o capital de 2.000 cou

Saldo para conta nova

595.000500 54.038581,7

pregados ; • . .

do

Em

445.526500

180.000500 de

Interna

panhola, 4 % vida

Joaquim Borges do Rego. — Friuicisco Marques

dores.

Ribeiro. — João Caetano de Azevedo.

;j '

'.'D ,

.

i 649.038581,7

.-.u

.0-

Hes-

panhola, 4 %

S.197589

panliola, 4 %

• 254.616522

9.359$77

I ii\ <•> . iv I

'(O ■,(

A ^1

. ipcli v:^,u t» '.«kWH/b j"

Credi- •

to Brasileiros:

.

nom. 1:000$

lor nom. 100$

.

.

,

'

534.477500

3.279 debentures—Va-

491.850$00

Í.026.327$00 -

'lltl

132500

valor

.Sellos cie Apólices: Sftu .[valor

"

• • '1

Moveis e utensílios: Seu

.•

..

Di

9.500 pesetas da Di vida Interna Hea-

de

; ^

161.701596-,

233.195$0G

Interna

Valor

Lisboa, 30 de abril de 1923. — A direcção:

■-

S.863550

42õ'apolictís federaes—

dade dos Srs. accionistas que era de 1.000 cou

• ■ •

Hes-

punhola, 4 .%

.r-'aiie!s

tos, encontrando-se portanto liberadas as suas acções sem encargo algum para os seus porta

11.400500' v, ■ ,-,1

Ganhos e perdas: Saldo desta conta

237.onu pesetas da Di vida Interna Hes-

649.038181,7

se resolveu supprimir a conta de responsabili

Letras a pagar::

Credi

37..500 pesetaa da Di

tos, reunimos em 30 de junho, em sessão con

junta com o Conselho Fiscal e por unanimidade

6.370$00

Saldo desta conta

Brasileiro,

5.700 iiesetas da

encargos

.

ç.,.

Saldo desta conta

vida

" •

4.S00$00

Fundo de Preyidencia dos Em

to Hesi^anhóes:

7.® Contribuições e outros

culdades legaes e sendo, possível pela nossa car

Dividendo em 1920:

19.000$00

libras

préstimo

4." Reserva de riscos não

expirados 5.® Fundo Previdência dos Empregados 6.® Gratificação ao pes

3.664500

^

Saldo desta conta

Conservas õ.OOO

,

17.000500

nhia,' Lusitana

A situação da industria melhorou considera

7.õTG§00

250 acções da Còmpa--

garantidos.

600.000500

Dividendo em 191S: ' ' •/

Banco

Economia Portuguez

í,

227560

■■■

Valores em caução:

350 acções dos directores e Conselho 14.000500

Fiscal Letras a receber:

Saldo.,dçsta. conta

T-

p; 26 •596529

Saldo desta conta

1.507:8363:180

Sinistros pagos em 1922, menos reseguros Activo, total do balanço 1922

550;289$816 981;988S208

I Alberto Sestini

' Seraphivt

Contas correntes':'

.

724.446$58,6

Saldo desta conta

Deposites de g^antla de siqlsr

Direcção J Ernesto Ferreira TEL. NORTE 2589

■.•''••1-íbfTL'ljí

135.213581.

i-,

Traspasset

Receita em 1922

'■

-

ti*os:

Clare Júnior

119 :B68$08

Saldo desta conta

Endereço Telegr. "INDEMNISaDORa'*

Rua da Quitanda, S© — Rio de Janeiro Agencia S. Paulo, — Joaquim C. Azevedo, — 15 de Novembro. 41

3.625.935567,6

Lisboa, 31 de dezembro de 1922. — Ò Chefe da Contabilidade, J. AnUmes Fematidcs. Joaquim

Borges

do

Rego, Francisco

Representantes geraes no

Marques Ribeiro e João Caetano de Azevedo.

Brasil, Magalhães d C., Rio de Janeiro.

Agencias em: S. Paulo, R. Magalhães é C.; Bahia, Magalhães <£ C\; Pará, Stebier <6 O.

S.625.935$Ó'7,'6 A Direcção:


JORNAL DE SEGUROS

so

JORNAL DE SEGUROS

Uma questão de seguro

O expediente da Inspectoria de Seguros

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

O SI-. inspector geral cie seguros, interino,

o dr. Manoel Paulo Filho teve a gentileza cie

communicou a todos os direetores de companhias

enviar-nos o seu memorial contendo o aggravo de

de seguros que funccionam na Republica a sua resoluí/io de alterar a praxe até então observada

F. Holzgrefe, contra a New York Llfe Insurance

das comraunicações, por offlcio, ás companhias,

Company.

SEGXJROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

petição n. 3.590, como advogado que é de Johann

Noticiando a

Valor da acção offerta, que agradecemos, re

das exigências resultantes dos processos de fiscaliüaçâo. Esses despachos serão de ora em diante

servamo-nos para dizer mais amplamente do tra

publicados no Diário Official, pai-a conhecimento

balho em nosso proximo numero.

NOME

Dltlma

üivl-

venda

endo

Sêde Nom.

Realizado

dos interessados.

Os dividendos da Commercial Urion Assurance

Company Ltd,

ALBUOÜERÇIÍE k COMP.

Realizou-se no dia 15 de maio do corrente

Anglo-Sul-Araericana

200$

80?

280?

4$800

Argus Fluminense

700?

700?

1:750$

50?000

Brasil

100?

60?

30$

3$000

200$

160$

121000

Confiança

200?

anno, em Londres, uma assembléa geral da con

1:000?

300?

250?

10?00C

COMMISSÕES E consignaí;ões

Garantia

ceituada empreza seguradora que é a Commer

Indemiíífeadora

200?

80$

95?

4¥000

Auentes das Companhias:

cial Union Assurance Company Limited e de cuja

Integridade

200$

70$

70$

3?000

acta extrahimos o seguinte trecho:

Internacional

500$

200$

$

¥

200$

50?

50?

Lloyd Sul-Americano

200?

Minerva

80? 60?

100?

100?

de NAVEGAÇÃO LLOVD BRASILEIRO

"Foi unanimemente resolvido que um

divi

de SEGUROS ALLIANÇA DA BAHIA

dendo de doze shillings e seis dinheiros por acção,

da STANDAR OIL OF BRASIL

livre de imposto de renda, seja e por este fique declarado, perfazendo com

e do BANCO 00 BRASIL

o dividendo provisó

Nacional de Seguro-Mutuo

"Segurança Industrial

de renda, para o anno de 1922, sendo a razão de

CEARÁ

Stella

22 y-i % (vinte e dois é meio por cento) dõ capi tal de cada .ac(?âo.

Mutua

Previdente

lings e seis dinheiros por acção, livre de imposto

CAMOCIM

M

Lloyd Industrial Sul-Americano

rio pago em novembro ultimo, vinte e dois shil

End. Telegr.: ALBUQUERQUE

»

;

.'.

35$

1:000$

1:000?

1:621?

1:000?

600? 100?

$

200?

1

u

100$

100$

180?

União dos Varegistas

n

200?

200?

400?

ft

100?

40$

?

Urania

.......

¥

40 %

União dos Proprietários

".

9$600

50?000 ?

6?000 12?000 1

Os Incêndios nesta capital, em iulho Foram

os seguintes os soecorros

prestados

durante o mez findo, pelo Corpo de Bombeiros: Incendloa grandes

1

flflenda ili! SmosemS. Paulo

. , 1:000$. Alliança, do Pará

500?

Pessoa competente e bem relacionada, vivendo no

Americana

200?

Amphytrite

"

médios

4

"

insignificantes

13

mercado de Seguros ha mais de 12 annos, apresen

"

em automóveis

1

tando as melhores referencias, deseja obter a Agencia

Commercial

para S. Paulo de uma Companhia de Seguros de

Fénix (Phenix)

Somma

19

9

Residências particulares A bordo

8 1

Em autonicoTelB

1

te Jornal.

19

Companhia de Seguros Alliança da Bahia uma

Imprudência ou descuido Explosões

2 1

Fuligem em chaminés

6

Ourto-circulto Ignoradas

. •

2 8

,

Somma

19

¥

¥ 41800 ¥ ¥

1:000?

1:000¥

?. 80?

?

¥

Italo-Brasileira

$ 200?

¥

2?400

Lloyd Paraense

100$

100?

¥

¥

?

¥

200?

? 200?

460$

¥ 24?000

Pelotense .

200?

55?

?.

$

PortO-Alegrense

? 500?

?

¥

¥

200$

¥

¥

s 200?

1 80$.

¥

¥

.. ¥

¥

? 100?

¥

¥

União

? 200$

¥

¥

União Fluminense

200?

80?

¥

¥

Sul-Brasil

31:990$0Ô0 e não 3:990$()00 como sai\i publicado.

¥

40?

¥

tância correspondente a avarias soffridas em mer a noticia que demos em nosso numero anterior, sob a eplgraphe "Cobrando um seguro'% onde a quantia pleiteada pela Alliança da Bahia foi de

100?

$

Pereira Carneiro & C., pura haver desta a impor cadorias embarcadas no vapor "Aragnary". Aproveitamos a opportunidnde para rectlficar

¥

$

Rlo-Grandense Santista

acção summaria de indemnização contra a firma

¥

¥

800^

Pleiteando uma indemnização Perante o juiz federal da 1.* Vara propoz a

Causas dos sinistros:

1

¥ 200?

$ 1:000$

Maranhense Somma

¥ ¥

1:000? 91

íris >.

«

2001000

200?

••

Indemniaadora Interesse Publico

informações por favor com o Sr. Dírector des Estabelecimentos commerciaes

500? 80?

200? 100?

Fénix (Phenix Pernambucana)

bom conceito.

Locaes em que foram pres^dos:

?

Brasileira de Seguros

1:000$ . .2:000? .

;. ,..i.

P. Alegre ..

^

40?000'

8Q¥Q00


^

32

• '

;

*

*

i '

A

' *

JORNAL DE .SEOrUOS

Companhias brasileiras de seguros SEGUROS DE VIDA E ACCEDENTES DE TRABALHO

Vaior da acção

Ultima

Divi

Nom.

Realizado

venda

dendo

S. Paulo ...

200$

200$

?

$

-Rio

200$

100$

$

$

200$

200$

5

$

NOME

Séde

Brasileira de Seguros ...: Caixa Geral das Faínilias

:.

Cruzeiro do Sul

...

"

,,

Equitativa dos Estados Unidos do Brasil... T/Ioyd industrial Snl-AmericaTio .

Mutua

$

50$

$

3$000

1 100$ .

$ 40$

$

$

$

$

200$

200$

?

9

$

$

$

?•

■ $

$

600$

?

18$000

„ 200$

"

Metropolitana

"

... .

Mundial .... .-

"

.....

Previdência ^do Sul

$

. . -

Segurança Industrial

.

$ $ .

Rio

.. ...

1:000$

Séguros Operários

"

. . ..

100$

100$

$

$

Sul-Ámerica •

"

100$

100$

$

$

Tranquillídade

S. Paulo

Véra-Criiz ....

Bahia ..

variGo,

a

COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL

ARTIGOS PARA HOMENS

SEGUROS marítimos E TERRESTRES

Capital

Séde

NOME

Reservas

Aachen & Munich

Aachen ...

• 1.500

168:172$121

Adamastor

Lisboa ..

1.000

104:591$668

Albingia

^

Sinistros pagos 1922

■-232-: 8J3.$570 248:8945600

Hamburgo

• • •1;500

162:855$044

Ailiance

Londres .

750

567:793$990

422:051$210

Assurances Générales

Paris ....

1.000 00ü$

21:232$B80

108:8001400

Commerclâl Unlon .

Londres

£ 1.475.000.0.0

£7.507.300.4.1

£ 3.517.667.7.6

iíJ,/' I=

CAIXA

Fénix

B. Aires .

69:309$920

=

POSTAL

521.331.8.7

=

: N. 789 :

Sul-Americano

Gúârdlan

....

Londres ;

'

650:000$

48:000$

£ 2.013.668.10.3 £ 1.142.500.0.0

Hansa

600:000$

42:739$378 345:000$000

£

N. York .

1.000:000$

liOndon Aásurance Corporation

Londres .

*1.500:000$ .

170:709$580

506:530$11D

I.ohdon & Lancashife

Londres .

.£ 717.430.0.0

£ 6.249.800,18.6

£1.110.928.6.2

Liverpool '& London & Globe ,:

Londres

. . .1.000:000$

.555.085$730

Màtoheim

Manhelm

Niagara Fire Noi-fh

N. York

2,006:595$

.205:612$342

1.500:000$

715:382$730. .545:528$720

;!

Britlsh

Ndrlhern

1.686:588$770

i.,..

•North Amérlcá

Londres

.....;

.

£5.197.573.15.5 £ 2.592.069.4.10

Portugal e Ultramaf r

'.

Lisboa

.

700:000$

—:

£1.327.280.7.7

PreuBsische National

Sagres Unlon

Lisboa .

Paria

.750:000$

250;234$271

1.000:000$

387:45S$499

1.000:000$

29;418$700

917:799$678

Londres

Yorkshire

Londres

Rua Guilherme Moreira, 42 ===== M n N A o s =:======

P,

S . CODIGOS USADOS : Ribeiro,.Western Union, A. D. C. (6^ ediçáo)

Ôt

S

1:310$200

NOME New York Lií InBurance Co. . . . . .

Séde N. York .. .-.

Capital 1.000:000$

czz.

e A. B. C. 5^ edição naelliorada.

|4 g Gomniissões, ConsigDagões, Ageacias, RepreseatagOes e Gonta Própria W

s AGENTES DAS SEGUINTES COMPANHIAS DE SEGUROS:

■ ■

s

as

iü as

"fllliança da Bahia", Lüso-Bfasileitta COMMltíSAmO DE AVARIAS de varias companhias de seguros

SEGUROS DE ViDA -r.

=

"Sagres" e "Intenesse Publico"

..

World Auxlliare Insurance Corporation

ASOERA

Royal

Royal Exchange .

=

LEGR:.

i53:144$876

Hdme

Motor TJhion

Mattos Areosa

END, TE-

Accfíita represeniaçoes de casas e fabricas namonnes e estrangeírns

Reservas

29:418$700

1:3101200

Composta e Impposaa na Empreza InduBtrJsl Editora "O Noite" .— Av. Mem do Sd, 07 o 78 ;"JWA ...

as

§

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%Esms

N. 9"

Setembro de 1923

" Aniio I

JORNAL DE SEGUROS ■Revista de Seguros, Çommercio e Estatística IVieiNSA^

iíij"'! ^!Í1

5,

ooNmrtçA End. Telegrapbicp

da Siocfva

'

Sectctatio: SleíooH So^ta

Redacção o Administração : RIO DH JANBIRO

Cdepbone 857

'^Segurança"

■" >

norte

Capital iategralisa^o • • •

1.000:0009000

Apólices Federaes

1.500:0009000

Deposito no Thesoiiro Federal..,

200:0009000

Fundo de reserva

531:1789700

S U M M A R I O: A rièforinii dn Insppcturln dc Sesuros. .Grniibico ilviiionstrntivo do aotivo rotillzndo peins

compTmhlnN de" Rcgiiros lirnNlletras, ,em 1922^

t

Rua de S. Pedro, S3 ESQUrNA DA RITA DA CANDBLARI.A

A,M'4.-aAnN poiMiInroN ,e n liiNtitni^il» dos so^^iiroN — . José Agostinho cios Reis,

A

repreHcntnvAd

da

Italu

Draallclra cm

Bciciii.

PiirA.

Companhia de Scgiurcna Garantia. Comp. <1'AsMuraiice GencrnlcN contre 1'incendie, dc ]'*ariN.

RIO DE JANEIBO

'

Agenciar séguros. laspcotorln dc Seguros — Expediente. Avaria grosso do vapor "Parand*'.

Itegiilamcnto para cxploraçlio e fiscallznçfia dn ln> I j duNtrin dc aeirnros iip llrnsil — (conclusão). •> .3 Companhias de HCgiirus — BalãnQOS de 1922. ^ ' A proposifo de nscnllznçflo de seguros.

Os novos agentes .dn World Aiixiliary Insnrancè, Go. Ltd.

llcguiuçíio dc avaria gron^a.

Os Incêndios de agosto, nesta capitai.

Companhia de Seguros Integridade. A IiiNpéetorla dc .Sogiirox em cheque.

Agencias de segiiros nesta capitai e nos Estados.

Cdinp. de Seguros 1'irnion, de Paris. O rclutorio do Gnhincte Português de I.eltura — l»ai - 1922.

Plano sinistro.

SEGUROS CONTRA FOGO

Segoroí terruties nntn os riuos ne tgo. cdRo lircuito, raio o soas (0iiseDDgD(ias

proposito (Ic um incidente na Insp. de Seguros.

InfurmiicOeh sobre ,nH companhias 'de seguros lini>

Assooinvho, dq Conumnhins de Seguros.

elonnes

estrangeiras.

AGENTES:

(Goardiai Assotibcb C.'' Ld. de Londres) BSTABEI.BC10A BH 1821

TODAS AS ESTRADAS DE FERRO DO BRASIL

(apitai sotscTliitii . . . LUJit. Zmooi [apitai leailjado . . . " l.oão.oofl

TAXAS REDUZIDAS

K. l.pooioojooo

PORTUGAL E HESPANHA

BRASIL:

S. Paulo — João Oliver Ferreira Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Porto Alegre-^F. Betencourt Mendonça. Bahia — Companhia Luzo-Brasileira Recife — Francisco Pires Ferreira

(apitai PAGAMENTO

A

A Noy-Yorli Idfe Insafnnce Co. cm Jalzo. Agencia Stelln.

A GUARDIAN

snGUKOs marítimos e por

PAOMPTO

.

Rua Marechal Fiorlanc Reixoto, 225 —sob. TEL, 6830 NORTE

Brazilian Warrant Compãny Linuted

,

Bello Horizonte —^ Jorge L. Davis Pará — J. R, da Silva Fontes & Comp.

,

Lisboa— Arthur Rodrigues — Prata, 108 Porto — M. Martins & Comp. Funchal — Dr. Adolpho Brazão

Ponta-Delgada — Soares & Santos Ilha Terceira — M. Vieira da Silva

Madrid — D. Angel G. de Ia Serna — Fuencarral, 26

Barcelona — Cartera y Hijo—Estúdios 17

(AGENTES) DEPOSITO NO THE-

AVENIDA RIO BRNCO, 9-2.°

SOURO 200:0009000

SALA 274

RIO DE JANEIRO SEDE

RUA DO ROSÁRIO N. 60 TelepliiiíE norte 6823 RIO DB JANEIRO

éalxa Po8,tal 779

18$00tf

Estrangeiro

259000

Numero avulso

29000

JOSE LAMPREIA

Pagina inteira . Meia pagina Quarto de pagina

em güalQüer mez.

.

Oitavo de pagina

A assignatura 6 sempre annual, podendo comecar

Telepbcae Norte 6401

PREÇOS DO^ ANNUNCIOS

ASSIGNATURAS

Brasil

809000 459000 259000 169000

Bônus ás publicações annuaes, 10 % Insergdes

no texto,

conforme convenc&o.

Toda a correspondência deve ser dirigida para a rua Marechal Floriano Peixoto 225, sob. ou tiara a ma

ncalvM


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, .'fi •'' I . ■'' ■ '

,

'

Jornal de Seguros

A

Revista de Segnros, Ooramercio

Director — J. Nunes da Rocha.

e Estatística =

Publieação Mensal Secretario — Nelson Costa.

Anno 1

SETEMBR0 OE 1923

N. 9

DE SEGUKOS MAEITBIOS, TEEEESTRES E PLEVIAES SÉOK NA BAHia

DIRECTORES /^ Souza Francisco José "Rodrigues Pedreira, José Maria 7ei?ieira e-Bernardino Vicente d*Araijjo

A REFORMA DA INSPECTORIA DE SEGÜROS

Gora 216 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Bras e em Montevldéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, nos Es' tados Unidos e na Europa Capital realizado e reservas

Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo \

• '

.

^

Receita em 1922 .. .... ...

.

Sinistros pagos em 1922

Lucro,liquido em 1922

'.

Somma d,os valores dos seguros efíectuados em 1922".

^

fí cí>fi'(ío do decreto n. 14.593, dc 31 dc ãezcvihro

sem menoscabo para a sciencia e intelligencia de

200:000$000

de 1920, sobre fiscalização das companhias

taes senhores, a quem não negamos preparo theo-

^ 70:124$000

de scparos

rico sufficiente para esta e outras commissões; e

16.161:7fi7|61t

■ Deposito no Thésoorò Federal

10.293:751$59S

A Inspectoria cie Seguros tem neste momento

succedendo também que as companhias jamais se havendo grupado até então para a defesa de

5.678:437?075

ú sua frente, com caracter aliás interino, func-

seus interesses, não estava nos moldes officiaes

2.360;Ò99fl56

cionario tão

intelllgente, tão labo

andar de porta em porta pelas companhias de se

rioso quanto desejoso de tornar a repartição sob sua gestão apta a preencher a funcção do legis lador que quiz fossem fiscalizadas pelo Estado as operações das companhias de seguros, havendo-se com este fim promulgado os decretos 4.270, de 10 de dezembro de 1901, 5.072, de 12 de de zembro de 1903, e o actual, 14.593, de 31 de de

guros, indagando com estas os pontos convenien

zembro de 1920.

representado

1.718.121:5181248

Esta coiDpaíihia'aii) ca^so da rscoostrocçào ou concertos* por soa conte, de prédio sinistrado, se obriga d jademnisacào.do re^

psctivo alngoeí integral pelo tempo empregado nas obras •

.

"V

3 — De 6 em 6 onnos, c gratuito o anno seguinte (7° anno) dos seguros íer

resires aos clientes que conservarem apólices contra fogò, durante 6 annos s.em interrup ção ou prejuízo.

Prêmios dispensados em 19?2 (7.°. anno gratuito): 242:363$380 A Companhia "ALLIANÇA DA BAMlA" é a primeira companhia nacional, de seguros'

probo como

A funcção exercitada por estes três diplomas,

dignificou seusivelmente o credito

e

coudições

marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a. companhia de seguros marítimos,

das operações de seguros, e a ordem e o crité

. terrestres a fluviaes que, no Brasil, em 1922, teve a maíòr receita, dentre todas as companhias

rio com que se movem hoje as companhias de

congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

seguros, nada mais tem de commum com o ca-

Winiüito total da [oinpaiiMa "illllaoía da Baliia''doida tdtO atd 31 de Dezeáid de 1922 . Prêmios terrestres

34.122:000$000

Prêmios marítimos

Salvados .■

.r.'.

41.511:0005000

;.V. .^

, 6.750:500$000

Receita bruta

,.:.'.;

Sinistros terrestres .... i.

, .1 i..

Sinistros marítimos

^

Dividendos

..... ^ i.,

Bônus aos accionistas

91.470;750$000 20.972:5005000

..1..

/

'

7.° anno gratuito aos segurados .......... i

... '

aliás bem se comprehende, sabeudO-se que as regulamentações desses decretos, nas suas dispo sições, chocavam-se com usos

tradicionaes nas companhias de seguros, cuja mo

1.400:0005000

1.953:4005000

tELEPHONE.DO GERENTE N. 4032

Esta agencia aceita seguros inarithnos e terrestres em condições vantajosas para oâ segurados nesta Capital e ein todos os KJtados do Brasil.

Os sinistros são pagos nas agencias cm que os seguros tiverem sido efíectuados Gerente:

desenvolvimento das operações fiscalizadas, o que

83.939:QOO$000

Andar. - salaS 9 a 12-dqedificio do «Jornal do Commercio»

TELEPHONE NORTE, .5653

Mas nos três decretos que mencionamos, sem

pre a pratica foi demonstrando que em dados pontos exigências havia e ha descabiveis com o

' •6.850:0O05OOO

Responsabilidades assumidas; Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Geral ho Kio de Janeiro ; AU£t1IOA HIO 117 1

hotico estado anterior.

ALEXANDRE GROSS

individualistas

e

dificação seria impossível effectuar de repente; depois porque sempre taes regulamentações se Ordenaram

adentro da burocracia do

ministério

da Fazenda, sem audiência próxima ou remota das partes interessadas, neste caso as já citadas com panhias de seguros.

Esses conflictos entre a letra dos regulamen tos que se foram succedendo, e as' companhias

de seguros, eram entretanto inevitáveis, primeiro

tes a inserir no regulamento e os que sendo prejudiciaes lá não devem estar. Actualmente, para a modificação legalmente autorizada do decreto n. 14.593, já o caminho percorrido desde 1901, nos tem ensinado muita

cousa, e nos achamos mais habilitados, o governo pela

Inspectoria

de

Seguros,

e

as

companhias pela Associação de Companhias de Seguros, a produzir um trabalho acceitavel, satis fazendo os fins de cada um, o Estado fiscalizando

uma industria que só lucra com essa fiscalização, e as companhias movendo-se em liberdade, auto nomia e honorabilldade, incrementando e desen

volvendo o seu commercio, já importante, e impóndO-se sem favor nos'algarismos indicativos das forças financeiras do paiz.

Não nos cabe aqui offerecer um trabalho methodico do que deve ser o novo regulamento de seguros, a substituir o de 1920, por parte das companhias de seguro, trabalho esse que deve

ser pratico, maleavel, adaptando-se a um genero de operações como as de seguros, todos os dias a evoluir, surgindo em valores novos e novas modalidades seguraveis; este trabalho só deve

ser feito pela Associação de Companhias de Se

guros, e a esta cabe correr ao encontro da Inspe ctoria de Seguros, ofEerecendo-lh'Q, respondeiuto desse modo á circular com que, individualmente, a cada companhia nesta capital e nos Estados, se dirigiu o director interino da Inspectoria de

pela falta de conhecimento do que seja funcção de seguros, ou de commercio de seguros, por en

Seguros, em 2S de julho pvoximo passado.

tre os funecionarios a quem coube redigil-oá, isto

demora redunda em prejuízo.

E 6 andar depressa, que neste caso toíía a


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

^ As casas populares a a ioslliulçao rios seguros -j

CO LU

11

CC Dpntrn

iis imiaprioBiiK nocoBHiclailos uiic, com

so£:i-iinenLoB physicoa provenientes dos horríveis

CO

(■iiriicter (Io mivior pronionc.lii, se munífoBLuríun

iucommoüoa devidus á guerra

LU

■'Pós a grande guerra mundial, destacou-se de

GC

ficássemos indifferentes, sem nada preparar para

modo notável a da construcção de casas baratas, principaimente nas nações ciue mais directamente

assegurar a estes cidadãos, quando voltarem, ha

QC LU

estiveram envolvidas na medonha luta.

sível. Deixal-os voltar das trincheiras cheias

Premidos, de um lado pela gravidade dos problemas, que se concentravam nas múltiplas

agua para casas quasi semelhantes a pocilgas, se

exigências e na complexidade das questões refe-

sa parte. Seria lambem a negação de tudo quanto temos dito durante a guerra; -— que jamais po-

C>J

LU

CO

csi Oi 0) T3

fentes ás reconstrucções das zonas devastadas; o

de outro pela inadiável satisfação dos solemnes

03

compromissos assumidos pelos governos para com todos quantos se sacrificaram, prestando ser viços militares, procuraram os governos dar bem

O O c

jd

CO QC

claras demonstrações das suas resoluções, no sen

-Q

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O

LU

o

OC

Ao espirito dos estadistas de todas as_nações

3 LU

tornou-se patente, como verdade Indiscutível, que este era o prohlcr.ia máximo; podia-se quasi di-

tido de activar cada vez mais, e por todos os mo dos, a construcção das casas populares.

"O

000-8

dizer o problema único, porquanto, resolvido elle

SP Q CO

em toda a plenitude de seus aspectos, afastados

O

CO (/)

LU

> o

estavam os grandes e temerosos perigos das per turbações sociaes, o que, no actual momento, repre

CO LU

O CO

t3 ICd 2 CO

w

o

o

senta a condição principal de paz e de tranqui-

OOOS

Udade, para que a humanidade possa ir refazen do as cansadas forças, quasi exgotadas de todo,

OOQ-í'

fius ti emendas refregas da loucura maxima, que foi a guerra universal.

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Será sempre mais conveniente ouvir a palados que mais de perto sentiram os effeitos da

= s- LÜ

Na modernisRimii rovifit.n ha

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t-l<Cívqi-HC^C^C^Ç-3l—(GOOl^-iJ-S^rHaiCOt^CIOU^ClCO-^C—

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^-mEhÍíjS

trincheiras),

bitações convenientes dentro do menor prazo pos

ria verdadeiramente

ura acto criminoso

de

da nos

deriaraos recompensar bastante taes homens por

tudo quanto por nós fizeram." Foi

sempre

este o mesmo espirito que per

maneceu durante toda a guerra. E depois delia terminada, ainda assim falava o proprio rei George V, em 11 de abril de 1919: ■^Estou informado de que o numero de casas

de operários, que precizamos construir inimeãiatamcntc, está calculado em cerca de 500.000, com-

prehendendo a Inglaterra e o Paiz de Galles. "Para satisfazer esta necessidade, será neces sário desenvolver a mesma energia e o mesmo en-

thusiasmo, de que deu prova o paiz na producção das munições de guerra. "Não exageramos demais quando affirraamos

qne ujjia solução apropriada para a questão- da habitação constituo o fundamento c base, de todos

os 2>rogressos sociaes. A saúde e a habitação es

tão indissoluvelmente ligadas. Si este paiz deve ser o que desejamos que seja, 6 imprescindível emprehender uma grande offensiva contra as mo

léstias e os crimes e o primeiro a atacar é- a

catastrophe.

1_

de

Vic

Urbaino,

c:isa anti^hygioiiicH, lumilda, oiuto ao ompUliam

Cl'eada para a pul)licaçâo de estudos sobre as no-

os inquilinos;

^"8 e interessantíssimas questões referentes ao

ruas princlpaes das cidades e todos nós as conhe-

Urbanismo, especialmente quanto A orgiinizagAo dos planos de reconstrucção das zonas devastadas,

conios períeltamente bom,

eilas se eucontnCfii em todus us

encontra-se um estudo de Henri Sellier, sob o sug-

O quadro do que se passa na Inglaterra, é per feitamente o mesmo que se desenha por toda a

gestivo titulo — A política inglaza na ç«cs.'ão da babilação — no qual o illustre publicista descreve

mando-se cont o numero cada vez maior doa cida

Europa, e diante de tão temerosa onda, avolu-

com precisão admirável o estado doa espirites du

dãos sem teeto hygienico e confortável, apressa

rante a guerra. Diz Henri Selller:

ram-se os governos e porfiadamente emprehen-

"Em 1916 o eminente parlamentar m. Walter

deram, em grandes linhas, a resolução do pro

Loiig, exprimindo a opinião naquella época, as sim falava no parlamento inglez;

blema.

'Nós commetteriamos um verdadeiro crime,, e crime borrivel, si, lendo, como fazemos todos

não desejamos abusar, para patentear as iniclu-

os dias, as narrações dos soffrimentos que os nos sos herdes supportam nas trincheiras (e não falo dos soffrimentos que acompanham inevitavelmente a guerra, taes como ferimentos e morte, mas os

Sentimos devóvas Uütar-nos o espaço, de quo fivas, trabalhos, resoluções e projectos que surSiram, como conseqüência da acção conjunta d® todos os homens competentes do mundo inteiro, esforçados nobremente por offerecer ao proletaliado melhores condições de vida moral e mate-


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

A REPRESENTAÇÃO DA ITALO-BRASILERA DE SEGUROS

EOIDPiHIA DE SEGDDOS DeMIlD

GERAES EM BELEM, PARÁ

Esta companhia está era trabalho da reforma de seus estatutos, cuja principal condição a mudar é

A conceituada firma, nossa representante no

Pará, J. R. da Silva Fontes & Cia., vem de ser nomeada naquelle mercado agente da Companhia

a do seu capital, extinguindo-se o antigo capital

Italo-Brasileira

de 1.000 contos.

de

Seguros • Geraes, a

poderosa

empreza de seguros'de S. Paulo, filiada ao trust

era de 750 contos; a esta somma se juntará a de

seu grêmio o grosso da finança italiana em São

mo elemeiltos do maior successo na grande praça

norte do Brasil, que é o Pará, a ítalo por ser, sem favor, uma gráiide e solida empreza de seguros,

a firma Silva Fontes, pòr gozar do maior presti

Está em andamento, na Gamara dos Deputados, um projecto ereaiulo no Districto Federal, ape nas, ires officios de escrivães privativos dos pro cessos de accidentes no trabalho e dos seguros

Como é sabido o capital realizado da companhia 250 contos, tirados dos lucros suspensos da com panhia, pelo que as actuaes condições dos accio-

Repreàentante e representada dão-se ambos co

Vm projecto perturbador da sua acçao efficaz e que interessa ás companhias de seguros.

nominal de 2.500 contos, substituído pelo realizado

industrial conhecido por Brasital, que reúne no Paulo.

A INSPECTORIA DE SEGUROS EM CHEQUE

Esse projecto visa sobretudo acautelar os in

nistas em face de seus compromissos se modifica e

teresses dos operários contra a prepotência do

companhias, a ella. entregaríamos a momentosa

melhora sensivelmente.

capitalismo que tudo pode.

Sob esse aspecto elle é profundamente sympa-

Devemos aqui informar, por dados fidedignos,

thico- e só pode merecer amplos, rasgados louvo

que a Garantia tem desenvolvido grandemente a

res. A lei de accidentes no trabalho por si só

sua producção nos últimos tempos.

não acautelava, como é de desejar, o braço tra E' muito justo que o Estado preste ao operário, nas occasiões de accidente um auxilio efficaz,

L'III[E|IDIE. DE PABIS Pelo sr. Brnest Després, inspector para a Amé

rica do Sul, da Générales, de Paris, somos infor

mados de que para esta capital foram nomeados agentes os srs. Soares de Sampaio & Cia., Ltd,, com escriptorio á avenida Rio Branco, 63, 2.®, firma que é aqui a representante das grandes

emprezas Cbmptoir

M-étallurgique Luxembour-

geois, Société Anonyme de Travaux Dyle & Bacalau, Société Anonyme MétaJlurgique d'Aubrives

& Vilherupt e Companhia Siderúrgica Belgo Mi neira, portanto em communicaçâo com o grande commercio e a grande industria, o que garante uma producção de primeira ordem, ajudando pa ra isto a posição da Générales, reputada a primei

ra sociedade de seguros de França.

_ Até abi tudo muito bem. Onde, porém, o pro jecto não satisfaz é quando legisla sobre os se

Em outro logar transcrevemos o processo de re

gulação da avaria grossa, por dois encalhes des ta embarcação no canal Sitia, no Rio Grande, de:

guros de vida e contra fogo, invadindo attribui-

vido aos temporaes reinantes nessa zona na se-

cia, sob applausos geraes.

^inda quinzena de,julho ultimo.

E' assim que o decreto n. 14.593, de 31 de de zembro de 1920, approvou o novo regulamento para fiscalização e exploração da industria de eguros no Brasil, actualmente em vigor, e con-

Qoes que por lei já pertencem a um instituto que na muitos annos vera mostrando a sua efficieu-

Fazemos essa inserção por dois mbtivos: o pri

meiro é em defesa do bom nome dessV navio, tão mal visto das nossas companhias de seguros, e

la o qual o projecto da Gamara vem chocar-se

que, entretanto, resistiu em dois encalhes ao tem-

e de um futuro melhor.

Também aqui será ainda de muito maior va

lor do que as nossas palavras a narração do que se passou no Congresso de Londres, após a guer ra, no qual se fizeram representar mais de trinta nações do mundo inteiro.

E' digno de um estudo especial: será por isso o assumpto da nossa próxima palestra com os

amaveis leitores deste Jornal de Bcguros. Jose' Agostinho dos Rexs.

N. 228 — 1923

rragarosamente.

IVrra 710 Districto Feãci-al íre.9 officios ãe escri vães. i)rivativos dos processos ãe accidentes

-Ain trabalho e dos seguros de vida e contra

fogo (7nafitinios e tcr?-esires): tendo parecer favorável da Commissão de Legislação Social.

(Justiça n. 98 e Legislação Social n. 6, de 1923) O Congresso Nacional resolve:

Art. 1.0 Ficam creados no Districto Federal sob os ns. de 1.®, 2.® e 3.®, três officios de escri vães privativos dos processos de accidentes no

i)0 e mar daquella quadra tão tempestuosos que 11 embarcações de maior vulto e apregoada so lidez ficaram perdidas; segundo, porque o pro-

Nos artigos 75 e 86 do citado regulamento é assegurada á Inspectoria de Seguros completa u onomia e ampla faculdade de fiscalização de odas as sociedades que exploram tal industria

trabalho e dos seguros de vida e contra o fogo (marítimos e terrestres) sendo providos por no meação do presidente da Republica e gozando das

.jesso de regulação nos pareceu um bom trabalho

no palz.

mesmas regalias dos actuaes escrivães.

do genero, ganhando em ser conhecido para poder

A ella cabe assim determinar as medidas ne cessárias para que a sua fiscalização seja ef-

distribuição, compete:

ser estudado e apropriado nos logares onde se

ficiente.

necessite de modelos para regulações de avaria

O projecto em questão vae apenas trazer a

grossa, principalmente por entre os nossos assi-

balburdia de critérios na fiscalização das empre

gn:inte8 dos Estados, muito numerosos, e a quem

gas seguradoras, restringir ou eliminar a acção

temos gosto era offerecer o trabalho do Conimercio

ha Inspectoria.

Além disso, creando novas contribuições, o pro

Marilimo, excepcionalmente pratico.

jecto virá onerar ainda mais o contrato de se-

guro, que já paga dez e um décimo por cento

Reclificamos aqui, do nosso numero anterior, o

rial, com plenas garantias de um presente bom

E' o seguinte o projecto a que nos vimos re ferindo:

sivelmente será burlada pelo capitalista.

do seu valor para as despezas de fiscalização e

nome do representante da Générales em S. Paulo,

que é o sr. Carlos Whatelz, rua José Bonifácio, 12.

Não tendo, para quem appellar?

dando-lhe advogado solicito, sem o que a lei pos

Regulação de avaria grossa

vêm de suspender as suas operações no Brasil.

[OMPlOniE D'IISSDIIMCE GÉIllllllLÕ [OIITIIE

questão e os casos analogos que volta e meia surgem.

balhador.

guros, tendo já uma producção apreciável da re

Auguramos prosperidades.

critérios differentes.

Se a Associação de Companhias de Seguros ti vesse já a efficiencia que deve ter para tomar altitudes e que não tem por culpa das nossas

de vida e contra fogo.

gio local, conhecendo • esta especialidade de se presentação que teve da Portugal e Ultramar, que

e ficará a industria de seguros na Capital Fe deral, na Capital sómente, governada por dois

TEOMPinHIt DE SEDOROi IDIEODIDDDE

k

Está publicado o balanço desta companhia de seguros em 30 de junho findo. A receita, 1.® semes

ros para se lhes capitular o novo imposto.

vale a pena notar ainda que o projecto nem uma vez se refere ao decreto n. 14.593, de 1920, que regula a fiscalização e exploração do seguro entre nós. Nessas condições não ha como evitar conflictos de attribuições, que elle decerto pro

iucros e perdas vindo de 1922, a 64:788$150. Foram pagos 76;529?780 de sinistros, havendo

sido distribuído um dividendo de 30:000$000. k notar que de tempos a esta parte desenvolve

ras seguradoras.

economia nacional. E' preciso accrescentar, tam pem, que o projecto é omisso quanto a reseguros.

Gertamente, porém, estes acompanharão os segu

tre de 1923, em prêmios de seguros, foi de réis 33():203$650 e outras receitas, incluindo-se o saldo

esta companhia lisoiigeiramente a sua producção, não tardando mivito, se assim continuar, a que fi gure com justiça no numero das nossas primei

estampilhas, tornando mais precaria a industria seguradora que tanto concorre para beneficio da

vocará.

}'

No momento presente em que o sr. ministro cia Fazenda tem uma commissão encarregada de estudar a reforma do regulamento actual o projec o tem a repercussão duma bomba: ou a com missão o acceita e nesse caso nada mais tem a

razer que aguardar a sua passagem ou o rejeita

§ 1.®

A cada um, que funccionará mediante

aj processar e ter sob sua guarda, em cartó

rio, todas as acções referentes a seguros, e todas aquellas que se originarem da lei n. 3.724 de 15 de janeiro de 1919 e regulamento n. 13.498 de 12

de março do mesmo anno, observados aa disno-

slçoes da referida lei e seu regulamento; bj annotar. em registro especial, todas as apohees de seguro de vida e fogo. emittidas nelas respectivas companhias, mencionando os nomes e residências dos segurados e seguradores valor do seguro, prédios, embarcações, mercadorias mo veis e sua situação, declarando na apólice ô nu

mero e folha na qual se" acha a mesma traus*

cripta.

Para este fim e antes de entregar á parte a apólice, obterá a companhia, sob pena da multa

de 50?, do respectivo serventuário, o competente registro, pelo qual receberá este apenas a quantia de 1?000.

An. 2.® Ficam igualmente creados os cargos de distribuidor e curador especiaes de seguros e ac cidentes de trabalho providos por nomeação clu presidente da Republica, com as prerogativas de

due gosam os funccionariog congeneres.

§ 1.® Compete ao distribuidor fazer a distribui ção de todas as causas relativas a seguros e acci

dentes, assim como das apólices que tenham de ser registradas.


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

§ 2." Ao curador especial compete prestar as sistência gratuita ás victimas de accidentes de

"LEI N. 1.686 — DE 19 de drzemuuo de 1919

trabalho nos termos da legislação federal, sendo

Cria, na comarca da Capital o cargo de curador

ouvido em todos os processos referentes aos mes mos e aos demais seguros, nas acções que sobre estes sejam intentadas.

§ 3.® Da quota de 1? que será paga ao distribui

dor serão destinados 40 % ao curador especial.

§ 4.® O curador especial ficará sujeito ás dispo sições relativas ao ministério publico e será no

meado dentre os bacharéis em seieucias jurídicas 6 Bociaes.

Art, 3.® Revogam-se as disposições em

con

trario.'

Sala das Commissões, 12 de setembro de 1923. Pereira^ Leite. — José Bonifácio. — Daniel

Carneiro.

Aristides Rocha. — Henrique Bor-

6'®®- — Heitor^ de Souza. —-João Mangabeira. —

Gonçalves Maia^.^— Lindolplio'Pessôa. — Arthur

Lemos.

Agencias de seguros na capital

Decretou o Congresso Nacional pela lei numero

3.724, de 15 de janeiro de 1919 as disposições que devem regular as obrigações resultantes dos accidentes no trabalho, offerecendo a todos os operários as garantias e justos favores que" gosarn hoje nas legislações dos povos cultos. Nelia estão os preceitos relativos aos acciden tes e aos indivíduos que se devem considerar operários, á indemnização, á declaração do acci-

dente, á acção judicial, iucluidas, nas disposições geraes, acertadas medidas e providencias.

Para a execução da citada lei, o regulamento n. 13.498, de 12 de março de 1919, dispoz no mesmo intuito do legislador. Definiu o que se

deve ter por "patrão

e

operário", mencionada

quaes as industrias e serviços sujeitos ao regimen

da lei, as conseqüências do accidente, traçando regras sobre a indemnização, a sua garantia a

assistência medica, pharmaceutica e hospitalar, a pericia medica, estabelecendo ainda disposições relativas á declaraçao do accidente, á acção iudieial, a revisão e á tabella de indemnização. ií.stá, pois, o assumpto referente aos accidentes

no trabalho, com a sua conveniente legislação, faltando-lhe entretanto para a sua efficaz nor malidade, de modo a serem perfeitamente asse gurados os direitos dos operários em suas rela

ções com os patrões e destes para com aquelles, a creaçao de certos cargos privativos, destinados

a taes aasumptos e outros semelhantes, de natu reza toda especial.

E' o motivo do projecto ora apresentado. Visa eiie estabelecer para as causas que se ligam aos interesses dos proletários, decorrents da lei dos accidentes, cartórios especiaes, privativos, nos quaes sejam cuidadosamente attendidos e trata

dos 08 processos respectivos. Assim já o fez o Es tado de São Paulo, conforme dispoz o seu Con

gresso Legislativo na lei n. 1.827, de 21 de dezembro de 1921, cujo artigo 7® estabeleceu: I íca creado, na comarca da Capital, ura officio privativo dos processos de accidentes no tranaino, percebendo o respectivo serventuário os

venfdmentoa annuaes de 3;600$000." L, Poder de Legislativo do mesmo Estado, pela lei n.o 1,686, 19 de dezembro de 1J19, creara o cargo de curador especial das vi ctimas de accidentes do trabalho, Eis os termos da referida lei:

SINISTRO

e nos Estados

especial de victimas de accidentes do trabalho

Por circular da Inspectoria de Seguros, de 8

O doutor Altino Arantes, Presidente do Estado

do corrente, .estabeleceu esta repartição, de accorclo com a lei que deve o titulo de nomeação de

de São Paulo;

Faço saber que o Congresso Legislativo decre

Uma sociedade para explorar a iudnstria do incêndio

agentes de companhias de seguros conter as se

tou e ou promulgo a lei seguinte:

guintes declarações:

Art. 1.® Pica creado, na comarca da Capital, o cargo de curador especial das victimas de acciden

a)

tes do trabalho, com os vencimentos annuaes de seis contos de réis (6:000$000). Art. 2." O curador especial prestará assistência

Ao 3.® delegado auxiliar foi apresentada, por

nome do agente;

h}' data da sua nomeação; c)

pocleres que tenham sido outorgados, si tem

autorização para celebrar contratos; d) sécle da agencia e zona por esta abrangida.

gi'atuita ás victimas de accidentes do trabalho, nos termos da legislação federal.

Paschoal Mazzi, residente á rua do Riachuelo, 136, uma queixa grave. Trata-se. em resumo, do se

guinte: Annibal Pinto Paiva, com escrlptorio á

rua Buenos Àyres, 157; Corrêa Pinto, residente em Paquetá, e fuâo Monteiro, morador á rua do Rosário, 133, convidaram Paschoal para entrar na

Art. 3.® O curador especial das victimas de ac

As nomeações preenchendo estes requisitos, de verão, na capital, ser levadas á Inspectoria de Se guros; e nos Estados aos fiscaes da Inspectoria que as encaminharão á Inspectoria.

cidentes do trabalho ficará sujeito ás disposi ções e regulamento do Ministério Publico, em tudo quanto não fôr, implícita ou explicitamente, contrario á presente lei.

Justificação

PLANO

organização

de

uma

empreza

para

explorar

"films" ciuematographicos. Annibal Paiva e seus companheiros ficariam incumbidos de reunir o

capital, mas não appareceriam senão como socios

commanditarios, ao passo que Paschoal assumiria

Art. 4.® Esta lei entrará era vigor na data de sua publicação.

Art. 5.® Revogam-se as disposições em contra

sido reconhecida em todos os paizes que acceitaram o principio do risco profissional e a nossa lei n. 3.724, de 1919, e respectivo regulamento

rio.

_ A Secretaria de Estado dos Negocios da Jus tiça e da Segurança Publica assim a faça executar.' Palacio do Governo do Estado de S. Paulo, aos 19 de dezembro de 1919. Altino Ahantes.

XJ. Herculano de Freitas."

estabelecem para as victimas de accidentes ou

"cinematographistas", tanto que accedeu em assignar um documento a pedido dos mesmos, da importância de 80:000$ que teria recebido para a

seus representantes a assistência do representan te do ministério publico ou de curador ad-hoo.

levaram a fazer projectos até que afinal os eni-

Em alguns Estados, como S. Paulo e Pernam

prezarios, cuja má-fé era evidente, esclareceram os seus verdadeiros propositos.

do, não ha como deixar de applaudir a iniciativa da Commissão de Constituição e Justiça, convindo attribuir também a esse curador a assistên

cleoiano Rodrigues Seixas.

cia gratuita aos operários e ^empregados benefi

E' incontestável a vantagem de terem os ope

quaesquer pleitos que precisem moveis para re

os seguros.

cebimento de auxilio ou pensões a que tenham Nesse intuito e ainda no de harmonizar o pro jecto com a lei sobre accidentes, propõe esta Com

missão as seguintes emendas ao mesmo projecto:

Ao art. 1®, diga-se, em vez de "dos seguros de

vida", "dos seguros sociaes e dos de vida". Ao art. 2®, diga-se, em vez de "distribuidor e

apólices de seguros e das causas respectivas. Tra

ta-se de assumpto igualmente especial que deve ser methodizado em cartórios exclusivos, offere

curador especiaes de seguros e accidentes do trabalho", "distribuidor e curador especiaes dos seguros indicados no art. 1® e de accidentes do

cendo 03 registros ahi feitos garantia mais segura para os portadores das referidas apólices. Os se guros de vida e fogo teem tomado o maior incre mento, e exigem, a bem de sua própria relevân

trabalho".

cia e da confiança dos que a elles se propuserem, o registro de que cogita o projecto, sem duvida proporcionador de maior efficiencia áquella in stituição

Accrescentou Mazzi que, quando aquelles indi víduos lhe falaram que elle ficaria Incumbido do

direito.

O projecto incluiu para a competência de taes

preza que nada exploraria, seria a mesma incen

diada para, assim, darem elles um "tiro" formi dável, não só nos capitalistas que entrassem com dinheiro, como nas companhias em que fizessem

ciários do seguro social (já Iniciado com a lei

seu nome fale como advogado da sua causa, orien tando igualmente na justa appiicação do direito. Em conseqüência dos cargos de escrivães pri

funccionarios o serviço relativo ao registro de

Segundo Paschoal Mazzi, Paiva pretendia levar a effeito uma alta "chantage". Montada a tal em

n. 4.682, de 24 de janeiro do corrente anno), em

rários quem por elles acompanhe o processo e em

vativos, era de procedência a creação do de dis tribuidor, para que o serviço possa ser feito, em perfeita igualdade, pelos ditos serventuários.'

Installação da empreza. Durante algum tempo

buco, foram creados para satisfazer a essa neces sidade, iogares de curadores especiaes. Assim sen

Publicada na Secretaria de .Estado dos Nego cios da Justiça e da Segurança Publica-,- aos 19 de dezembro de 1919. — O director interino, Deo-

a direcção da empreza. Disse o queixoso que esta va convencido da honestidade dos intuitos dos

incêndio, teve repugnância de praticar tal crime e desligou-se da sociedade, em que Paiva queria

também envolver os srs. Joaquim Pimentel, resi

dente á rua Alzira Brandão, 48, e Waldemar Bomer, morador em Campinas, os quaes percebendo

o çlano, recuaram também. Acontece, porém, que, tendo passado o documen to dos 80:000$, Paschoal ficou receioso de que Annibal e seus companheiros futuramente lhe

Ao g 1® do art. 2®: em vez de "ás victimas

exigissem aquelle dinheiro e por Isso resolveu de

de accidentes do trabalho", diga-se: "ás victimas de accidentes do trabalho e aos beneficiários do seguro social". Sala das Commissões. em 17 de setembro de

nunciar a alta "chantage" á policia, afim de, por esse meio, conseguir rehaver o citado do cumento.

O dr. Dilernando Cruz mandou tomar por termo

A creação dos cargos constantes do projecto re

1923. — José Lobo, Presidente. — Andrade Be

clama apenas modicos emolumentos, sem a menor

zerra, Relator. — L. Corrêa de Brito. — Carlos Penafiel. — Augusto de Lima. — Eurico Yalle. —

sem os indivíduos citados intimados a comparecer

Dorval PortO'.

áquella delegacia.

despeza por parte do Thesouro.

as declarações do queixoso e determinou que fos

Parecer da Commissão de Legislação Social O presente projecto da Commissão de Consti tuição e Justiça crea, no Districto Federal, tres offieios de escrivães privativos dos processos de accidentes do trabalho e dos seguros de vida e contra o fogo (marítimos e terrestres), e os car gos de distribuidor e curador especiaes de segu ros e accidentes do trabalho.

A necessidade de uma assistência especial aos beneficiários da legislação sobre accidentes tem

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Brevemente


JORNAL

(

i

9

JORNAL DE £EGUROS

DE SEGUROS

OMMttmi

Ex}üoranúo a ttna industria, a Ncto-Y07’k Life Insurance Company tudo facilita ao sc{nn'odo. Vencido o seguro, o t^ogamento

mSi

5éoenoRio DE Janeiro

Kua Primetro de Marco , ^ <n etia < EOiFíClO PROPgjjajV

A The New-York Life Insurance Company em juízo

AGENCIAS CM

vale uma via ameis...

PAULO e SANTOS

Johann Friederick Holzgrefer, por sua mulher,

brasileira nata, domiciliada na Bahia, d. Julia Rel)ello Holzgrefer, propoz perante o Juiz Federal da l.“ Vara, uma acção decendiaria, para que a NewYork Life

i

Insurance Company lhe pague ura se

guro de vida, vencido, do qual a sua referida es

<

posa é beneficiaria.

A ré recusou esse pagamento, allegando que o valor da respectiva apólice fôra sequestrado em Washington, pelo Allieii Property Custodian, por se tratar de bem de inimigo. Mas, d. Julia Rebello

lo que ella tinha .como obscuro, para confundir. Valemo-nos cia sua própria argumentação. Dahi, o trabalho se afigura longo e desenvolvido, quan do, no fundo, não o é, revelando até muita sim plicidade.

Puzemos, apenas, em flagrante, com a reprodu-

cção litteral dos textos, que toda matéria de di reito allegado pela ré, em vez de relevante, é contraproducente, visto como o que ha de rele vante no direito citado aproveita só e só ao in

teresse legitimo do autor, ora gravada.

A’s vezes, em nossa terra, ha noções rudimen tares, corriqueiras e inconcussas do direito que de ser demonstradas com um certo ap-

C^r6C6Dl

Holzgrefer, casada no regimeu dotal e de separação de bens, vivendo na sua patria, não era, não é inimiga, nem da New-York Life, nem do Allien Pro perty Custodian. E’ brasileira nata, e quanto bas-

tava para que os seus bens não podessem ser attingidos pelo sequestro; medida excepcional, transitoi*ia e já extincta, só contra inimigos. A ré aggravada, oppondo embargos que não fi

j

y.

\

Reserva le^al. Outras resei’vas

Iiiimoveis e apólices de sua propriedade e outros valor

2.5oo:ooo$ooo

caram provados, nem são relevantes, allegou que si déra o valor do seguro a sequestro, foi em vir

2l9:ooo$ooo

tude de uma lei de excepção norte-americana, feita Para o tempo da guerra. Mas, em plena paz não

1.7oo:385$ ()oo

se comprehende que semelhante lei ainda esteja em '’igor, nem mesmo na America do Norte, quanto

^,568s538Sooo

'C.s . .

Oeposito HO Thesüuro Nacional

2oo:ooo$ooo

Sini.stros pa^os

ihais no Brasil!

sA

Ao devedor encaprichado, que não paga por odio

5

12.316:42ô$8oo < 4

Dividendos e bouus distribiiidf )S

Or. João Alves Affonso Junior, PRESIDENTE.

Agencia em S. Paulo

*^ullio muito resumido. Foram oito folhas dactylo● Sraphadas, nas quaes a metade, pelo menos, con

tém a transcripção de textos de leis e outras dis

DIRECTOR.

posições que a ré aggravada invocou, sem trau-

screvel-os. Porque, no esforço heroico de sua de-

Rua do Rosário n“ 11, r andar

tesa, a New-York Life nada poude allegar que lhe uâo fosse contrario. Tanto que nos foi facilimo,

. M. CARVALHO & COMP.

tazendo a alludida transcripção, esclarecer aquil-

L

a mão

aberta.

Ruy Barbosa, discorrendo, num dos seus ma-

gistraes pareceres, lamentava ser forçado a re petir coisas sabidas e decoradas e, com muita pro priedade, como se pontificasse para o presente caso, dizia que não se daria ao trabalho de expli car 0 que já estava por sua natureza explicado, “se a experiencia inverosimil desta causa nos nao

estivesse mostrando que, em nossa terra, ha

iniquidades cuja grandeza; pelo seu desmentidoj

í

tamanho, têm o privilegio, de obliterar, ás vezes, nos cerebros mais doutos, as primeiras letras da

gravante comparece recordando essas memoráveis

^ul jurídica. Além disso, já derogada pelo Tratado

O honrado juiz, entretanto, recebeu os embargos, sem condemnação. Desse despacho, aggravamos. Este memorial contém a minuta que escrevemos ^ respeito. Parecendo longo, é, no emtanto, um tra-

José Garlos Neves Gonzag a,

com

Salvação, que aberra das nossas tradlcções de mo-

dições claras e expressas.

DIRKCTORIA

q„e acontece no presente recurso,

razão e da justiça””.

fé, contratando com ella um seguro em con

TAXAS MOOICAS

^

onde, do lado fronteiro estão uma poderosa com panhia, acastellada no seu rancor, e o seu advo gado, embora profissional illustre, obstinado em servil-a, combinados ambos para taparem o sol

Ou por malquerença, qualquer argumento serve. A’ New-York Life, que só póde funccionar no Brasil subordinada ás leis brasileiras, oceorre uma lei de

Paz de Versailles. Não obstante, a New-York Life exliuma essa lei, para lesar a quem confiou de

6.54o:ooo$ooo

aggravante, em

contraste com o interesse esquivo da ré, ora ag-

Em face do Egrégio Supremo Tribunal, o ag

palavras. Não importa que a New-York Life, na contra-minuta, se fosse entrincheirar por deniiada, para repetir uma pergunta de Agammenon a Achilles:

sua

— Tu

te agastasf Então, não tens razão!

Não,

uão

achamos

agastamos.

nos

graça

e

Pelo contrario.

fomos relêr

Até

o nosso Homéro.

Toda a mythologia grega é uma vasta semen teira de Dôr. Nella, quando Júpiter queria vin gar-se

dos homens, começava tirando-lhes o juizo...

Recapitulaiido, affirmamos sem contestação:

a) que a proprietária do valor da apólice é a ●

beneficiaria, brasileira, e não o segurado, allemão;

h) que a beneficiaria d. Julia Rebello Holzgrefe é brasileira nata, domiciliada no Brasil:


10

JORNAL DE SEGUROS 11

JORNAL DE SEGUROS

ílssocíaçãode Companhias de Seguros

AGEHCIA STOIjIjA A importante firma Ribeiro de Sonza, Ltd., de

Lisboa, acaba de tomar uma excellente iniciativa,

Quadro das associadas em 31 de agosto de 1923

digna, por todos os motivos, dos mais largos enco-

mios de quantos se interessam pela approximação

Numero, nome da companhia e séde:

luzo-brasileira.

1 — Vareglstas — Rio

E' assim que, com apoie do Banco do Minho,

2 — Internacional — Rio

que lhe emitte os coupons-viagens e encaixa as

3 — Minerva — Rio

prestações para viagens —a Agencia Stella to mou um logar de destaque nos negocies turísticos,

4 — Confiança — Rio

promovendo interessantes e attrahentes excursões

6 — Brasil — Rio

ao estrangeiro.

douro, á qual nos poderíamos associar, sem que para isso fosse preciso dar-lhe um cunho catho-

A prova disso está em que são freqüentes os

cruzeiros de americanos, aos palzes do Mediter râneo, e á Syria, organizados pela Cook.""--. viagens brasileira, de

collaboração

com

turísticos.

São iniciativas, essas, merecedoras do

curar vender-lhe o seguro; é expor ante seus olhos,

12—Phenix Sul-Americano — Buenos Aires

delo de apólice e um sem numero de documentos e algarismos; é querer explicar-lhe todos os planos

14 — Urania ■— Rio .

de seguro e eluciclal-o a respeito dos respectivos

15 — Tranqüilidade — S. Paulo

valores. Um candidato assim entrevistado respon

16 — Santista — Santos

derá: "Vou estudar tudo isso; procure-me mais tarde e então dar-lhe-ei uma resposta."

;

.19 — Segurança Industrial — Rio 20'—Lloyd Paraense..— Pará

Stella, que tantas sympathias conta já nos meios

4

1

21 — Adamastor — Lisboa

maior

~

22—União — Porto Alegre

apoio, que aqui damos com immenso prazer.

dinios, as qunes levemente modificamos, enten dendo que o qiie se ensina para o caso especial de vida, tem inteiro cabimento nos seguros reaes

ao mesmo tempo, uma tarifa de prêmios, um mo

18 — Lloyd Sul-Americano — Rio

a

Suggiro, pois, que v. s. faça o mesmo! Mer cadorias boas, convenientemente expostas, ven

11 — Albingia — Hamburgo

17 — Portugal & Ultramar — Lisboa

O mesmo poderia fazer uma qualquer agencia

uma vista d'olhos."

convenientemente pi'atic'adns até ao presente. Eis como Weil abre as iustrucções a que allu-

10 — Aachen & Munich — Aachen

13 — Garantia — Rio

lico, pois nem só a esses interessaria.

Abrem suas portas e convidam o publico a dar

luio sendo novas, não foram comtudo entre nós

é procur.-ir educar o interlocutor, ao envez de pro

9 — Sagres — Lisboa

uma outra excursão semelhante em setembro vin

direcção aquelln seguradora, umas instrucções que,

"O caminho errado para conseguir seguros

S—União dos Proprietários — Rio

realizando u^ina peregrinação^ á Palestina, preten dendo os dirigentes da AgencJa Stella organizar

de. nenlmm argumento para induzir o publico a comprar; limitam-se a mostrar suas mercadorias.

de transportes e contra inceudio:

7 — Indemnizadora — Rio

Agora niesmo, no mez corrente, deve estar se

de

f

5 — Integridade — Rio

O sr. Júlio M'eil, da Sul-Auieríca, está fa zendo distribuir pelos agentes que servem sob sua

í

'

23 — Mannheimer — Mannheim

24 — Hansa — Hamburgo

A maneira acertada de vender apólices de seguros de vida é objectivar o seu intento, apre sentando uma proposta bem definida e bem deli neada . "

-Aqui Weil fala sobre segures especiaes de vida como é seu intento, recommeudaudo varias

tal e de separação de bens, o valor da apólice lhe

26 — Paulista — S. Paulo

modalidades desses seguros; nós entendemos com o esclarecido profissional, que também o agente de seguros risco marítimo ou de incêndio, deve apre

pertence exclusivamente, sem se communicar com

27 — Stella — Rio

sentar íio segurado em perspectiva uma minuta

os bens de seu marido;

28 — Alllança da Bahia — Bahia

proinpta do seguro que é conveniente effectuar,

-29 — Brasileira de Seguros — S. Paulo

eapital, prêmio, impostos a pagar, etc. Um ver.

25 — Preiissische National — Stettin

c) que, casada com allemão, pelo regimen do

d) que, não sendo bem de. inimigo, a impor

tância devida á beneficiaria brasileira não podia

30 — Lloyd Industrial — Rio

du{fç o prato estando proinpto, mais appetecivel

ser dada a seqüestro;

31 — Italo-Brasileira — S. Paulo

torna o inanjar offerceido.

32 — Nacional de Seguros Operários — Rio

E W'eil continíín:

gular, a importância seqüestrada tem de ser res-

33—Porto-AIegrense — Porto Alegre

tituida;

34 — Phenix de Porto Alegre — Porto Alegre

"Quaudo adoptci esta profissão — ha 20 annos principiei cora idéas completamente errôneas.

e) que, ainda na hypothese de seqüestro re

f) que essa restituição incumbe á New-York Life haver da autoridade sequestrante; j<) que, assim senQo, á New-York Life cabe a

obrigação de effectuar á beneficiaria o pagamen to aqui e rehaver do Allien Property Custodian a imiiortancia por elle seqüestrada, irregular ou re gularmente' que fosse; li) que na apólice está expresso que a sua im portância será paga no Brasil, fôro do contrato.

Direito e a Justiça, no Brasil.

que lhe seja mostrado."

Intelligente, não é?

;

No nosso mister de segurador de riscos contra

incêndio temos muitas vezes explicado aos agentes ou que como taes se apresentam:

1.°) Ha tal prédio; veja o seu valor; encha uma minuta fazeudo a sua completa descripção;

preenclia a contabilidade de prêmio e impostos; vá depois ao proprietário e diga-lhe: tenho aqui o seu seguro do prédio tal: um anno, custa X.

2.°) Viu tal loja e tal negocio; entre; per gunte se já está no seguro; se sim, por quanto; faça com o olhar um exame do conjunto, e se achar que vale mais, diga: o seu negocio com porta mais o seguro de X, que será o seu pre

juízo se arder; esse augmento custa X, convémIhe?

Muitas

suo

as

hypotheses a

formular,

mas

realizadas as duas ou tres primeiras, está-se hab,i-

litado a pratical-as para todas as modalidades que se

apresentarem.

Coisa singular é que nos tenhamos mais de uma vez surpreheudidos a dar as mesmas explicaçõ.es de Weil:

"Veja o senhor, dizemos, quaéâ são as casas

muito. Se conseguia encontrar ouvintes compla centes, era capaz de satural-os com duas horas

que são aquellas que expõem com mais arte a

38 — Amphitrite — Recife

de discurso."

com o preço marcado. Pois com o seguro dá-se

"Criel-me muna loja de uma cidade do inte

rior e recordo-me como gostava de vender balas fi s creanças. Costumava alinhar as miuhas balas

de uma maneira attraheute para de.^pertar a

: «Cl* 3 *0 • 0*0*c«c*0*0«0

éc •

0« O*

oi 0*9

9

•0*0*0«0«0*0 • O t0«0

/

C

r.^

CORRETOS DE MERC íOORiAS

ti

(Algodão em rama)

PuQ de 500 Pedro. 48, (Sola 3) - Rio

lima dellas entrava, com um tostão na mão, eu

fingia estar muito atarefado, condesceudendo,

RUY NUNES E)A ROCHA

li

S5 O» •o

nal Federal).

e

mais vantajosas que o contrato de seguro peça

37 — Sul-Brasil — Porto Alegre

Cobiça das creanças quando passavam. Assim qiie

Iho, aggravo de petição 3.590, ao Supremo Tribu

trato que' contem cláusulas mais equitatlvas

36 — Rio Grandense — Rio Grande

ll-^Commercial do Pará — Pará

(Memorial do advogado dr. Manoel Paulo Pi-

serem que já foi concebido por alguém um. con

que mais negocio fazem no mercado e verificará

40 — Lloyd Atlântico — Rio

C.»

existe; não ha nada -mais vantajoso. Se lhe dis

Cuidava que a minha tarefa era falar, falar

• C'« C

Muito pôde a New-York Life Insurance Com^ pany. Acima do seu poder estão, felizmente, o

Um contrato de seguro é a cousa melhor que

35 — Pelotense — Pelotas

39 — Interesse Publico — Bahia

«

dem-se por si mesmas. A nossa mercadoria é boa.

S8

' Tel. N-rte 21C5 2?

.«OlOJOgC; i?i ?í;25g;éS*!è?í?£SS?£S8SSS85§S2SSS25258SgSS82SS5SSSSSS2Sóiõíõí

comtudo, em dar-lhe "Bom dia" e vender-lhé o que desejava. Depois^ depositava o tostão nagaveta e ambos nós estávamos completamente felizes. Nenhum argumento, nenlmm discurso. Tudo que eu tinha a fazer era mostrar a mer cadoria e receber o dinheiro. As maiores e mais prosperas casas de commercio não lançam mão

sua mercadoria, e sobretudo as- q/ue as expõem a inesiua coisa. Experimente."

Mas para que alguma coisa se obtenha ê pre ciso fazer do agente uma cla.sse com direitos e

obrigações, era que o indivíduo veja no .seu tVa-

halho uma profissão regular e não unia alter nativa de vida, um biscate, como regularmente acontece com a própria sociedade a que AVeil serve e com todas as demais companhias de sede vida ou contra inceudio. E'

preciso que

as

compaubias

cuidem

do

agente, paru que o ageute tome a serio a sua obri-

?fiCão de produzir bem e com iutelligencia. E 6 preciso propaganda, mas são contos lar gos!. ..


13

JORNAL DE SEGUROS 12

JORNAL DE SEGUROS

INSPECTORIA DE SEGUROS

m.

SeUagcm das apólices de seguros

^:

rigiu a seguinte circular aos srs. directores e re

De igual teôr foram dirigidos a cada um dos srs. chefes de policia dos Estados os officios de

presentantes das companhias nacionaes e estran-.

ns. 519 a 537.

testos do mais elevado apreço e mui distincta es tima."

O 81-. inspector geral de seguros, interino, di

v.ii-i - -i///i'

geiras de seguros que funccionam na Republica: "Para os devidos fins, levo ao vosso conheci

A inseripção de apólices no livro, de registro>

mento que o sr. ministro da Fazenda, resolvendo uma representação sobre

sellagem

de

apólices

"fluctuàntes" ou "abertas" das companhias de seguros terrestres e marítimos, decidiu, por des

pacho de 27 de março de 1922, o seguinte: Nos contratos de seguros marítimos e ter restres, emittldos sem valor declarado — hypo-

these em estudo no presente processo — o sello V H

-

será apposto - no acto de qualquer averbação. E' o que dispõem a alínea IV, do art. 4°, § 1", do

decreto n. 12.380, de 25 de janeiro de 1917, e o

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital

art. 14, tj 1®, letra c. do decreto u. 14.339, de 1

de setembro dê 1920. Claro é, portanto, deante

desses dispositivos, que o contrato de seguro sem

1.000;Ú00|0C0

Realizado

500:000s000 »

mento usual da operação. O art. 1.449 do Codigo determina que, salvo

-la. Assim, não tem fundamento legal a exigência íia Inspectoria de Seguros, em relação á apposiÇão

O Ei

_IAN€:iRO

do sello fixo, nos contratos da natureza dos

de que se trata, quando a lei os especificou e os ;;

RIO

taxou, exprpasamenle como

incidentoa no

sollo

(tatieiia A. ^ 6M." Uma estatística dos inccudio-s ocrurridos no Brn-

D i rcs c1:.o r e^

síí, rtfl 1011 H loagj O dr. Dedo Cesario Alvim, inspector geral do

Osoap RUDGS

Conselho F"lsoal!

ganizar um trabalho completo de estatística geral

contrario, no acto de receber

a

apólice, pagará o segurado o prêmio que esti pulou.

O prazo de tolerância para pagamento, que

decorre do disposto no artigo 1.450 do Codigo, necessita, evidentemente, de limitação.

Assim, para o effeito da inscripção da apó lice no livro de registro, é necessário não só que

á ujjõijcç tpniq, Bbifi emittiçifi ppnjQ, tíiniliem, qu6 o prêmio teiihn ehlo pugo (art l.-iaá do Codigô Civil). Só assim a apólice estará em vigor. Se a Côiiiiiaiiliia íüBcréVó a apólice

o proniio, t0rilE-S6,

fdefo, responsável

pelo seu pagamento e pela prestação do imposto de renda." _

O registro das administrações das comjjanhias ãe seguros

de seguro contra fogo, tenho a honra de solicitar

de V. ex. a expedição das necessárias ordens, afim

O sr. inspector de seguros, interino, baixou

de que pelo departamento competente da Admi

a seguinte portaria: "Afim de ser posto em dia, com a maxima

nistração Central da Policia sejam fornecidos a esta Inspectoria os seguintes dados referentes ao

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean

a) numero de incêndios occorridos iiesta ca pital:

Octavio Corrêa Dias

h) suas causas: accidente, descuido, imprevidencia, combustão espontânea, suspeita, inten

• brevidade, o livro de registro das administra ções e agencias das companhias de seguros, re-

commendo aos srs. fiscaes de seguros que óbtehham das companhias e agencias, sob sua fisca lização, e transmlttam directamente ao fuuccio-

nario encarregado do serviço nesta Inspectoria, as

cional ou desconhecida;

seguintes informações:

c) capitães segurados e capitães não segura dos, discriminados: immoveis, mercadorias, etc.,

com designação da assenibléa e duração do man

d) prejuizos ou perdas, totaes ou percentagens das parclaes.

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

convenção em

sr. chefe de policia do Dlstricto Federal:

periodo de 1911 a 1922:

Euclydes do Nascimento Rocha

uma vez que o segurador faça nos livros o lança

Béeuios, interino, enviou o seguinte offlclo aq "N. 518 — Incumbindo a esta repartição or

Xieonidas GARCIA ROSA

em dia, de modo a ser facultado o seu exame á Inspectoria, sempre que o exigir, um registro ge ral, de accôrdo com os arts. 11 e 12, das apólices em vigor na Republica. Considera-se perfeito o contrato de seguro nos termos do art. 1.433 do Codigo Civil, isto é,

que^não obriga senão dahi por deante. Taes obri-

que vem concretizar, afinal, a obrigação assumi

Succursal; RUA BUENOS AIRES, 41 — 1." andar — Telephone Norte 8

"O art. 10, n. 6, do regulamento n. 14.593, deter mina . que as companhias de seguros mantenham

desde que a apólice é remettida ao segurado ou

da condição aleatória, do guantum do seguro — elemento determinatlvo do prêmio, sello, etc., e

Sede: Rua Silva Jardim,.16

cional de Seguros, de 24 de agosto de 1923, con sultando sobre Inscripção de apólices no livro de registro e pagamento do imposto sobre prêmios:

valor declarado, emquanto não se verifica a. pri meira averbação, a nenhum sello está sujeito, pois sações contratuaes, emquanto não se verifica a averbação, estão expectantes, isto é, dependentes

Deposito no Thesouro —Rs. 200:000$0Ò0^

O dr. Decio Cesario Alvim deu o seguinte des pacho ao requerimento da Companhia Interna

E bem assim guaesquer outros dados interes

santes sobre o objecto da estatística geral. Agradecendo a v. ex. antecipadamente, apro veito o ensejo para apresentar a v. ex. os pro

a) nomes^ (ios membros da directoria actual, dato;

h) nomes dos membros do conselho fiscal, com designação da assemblêa que os elegeu; c) nomes dos agentes autorizados a celebrar

contratos, cora designação do lòcal da funcção e a data da sua nomeação."


1 14

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

AVARIA GROSSA DO VAPOR

PARANA'

DE PROPRIEDADE DE DELA YTI dl OiA.

Rio Grande do Sul, conforme certidão'que nos foi

DO RIO DE JANEIRO

des-

boréste e assim foi feito. Depois de prestar soccorro ás chatas acima referidas, isto é, ás sete horas da noite do mesmo dia, o rebocador "Rien zi" veiu novamente prestar auxilio, liem. como

pezas em conseqüência da arribada ao pliarol de

ceder tres toneladas de carvão inglez afim de que'

Bugurú, nos dias 5 a 7 Se" julho de 1923 e enca

esse combustível não acabasse e ás nove horas e quarenta minutos da noite desse mesmo dia con

REaULAÇÃO Exposição cios factos Regulação

extra-judicial das

avarias

e

lhe, no Rio Grande, no canal de Sitia, no dia 11 do mesmo mez e anno, em viagem de Porto Ale gre para os portos de Pelotas e Rio Grande, com

seguimos desencalhar e voltamos novamente ao

escalas por Santos e Rio de Janeiro, com carre

se achava espiado, partiu-se a raanilha das de se

gamento de generos diversos.

(Çonsta a Acta de Deliberação, lançada a fls. 94 V. e visto dp dr. suppte. juiz federal do Rib^ Grande, cuja .inserção se omitte por duplicata, visto a transcripçâo a seguir). Do Diário de'Navegação, a fls. 9.6 v. extrahimos o seguinte: "PROTESTO

Lavrado a bordo do vapor "Paraná", por ava ria grossa.

Aos onze do mez de julho do anno de mil no vecentos e vinte e tres, tendo o vapor "Paraná",

do commando do sr. capitão de longo curso José

Rodrigues Esteves e d© propriedade díT firma

Delayti & C., zarpado' do porto de Pelotas com destino ao Rio Grande do Sul e sob a dlrecção do pratico Cypriano Francisco da Silva, succed.eu que, dentro do canal, denominado Sitia, ser o vapor apanhado por violento temporal do quadrante sw. que impossiblitava seu governo e o obrigava a grandes balanços; deante disso tentou o pratico fundear afim de evitar qualquer ava ria; nessa manobra e por culpabilidade exclusiva

do temporal que reinava succedeu o vapor en costar á margem esquerda do referido canal e as

tenta e cinco braças, perdendo-se

laia. Os "dois rebocadores accederam em dar au xilio e pelo espaço de uma hora tentaram desen carnar o vapor, porém sem resultado. Na occa-

siao em que os rebocadores puchavara o vapor, outro, por um esticão desenconpartir a varanda do vapor "pa-

rana , bem como a castanha existente no bico de proa e offender o bolinete. No fim de uma hora foi notirlcado pelos mestres dos rebocadores q^e não podiam demorar mais tempo, pois também por motivo de máo tempo haviam encalhado duas chatas e que elles iam em aoccorro das mesmasfoi então pedido pelo sr. commandante ao mestre do rebocador "Rienzi" que espiasse o ferro de

nhado em viagem, conforme se ve

2-° — No caso affirmativo quaes são esses damnos varanda de prôa está completamente escangalhada, precizando ser substi. tuida. A castanha do bico de prôa acha-se partida; a chapa de borleste na parte da prôa está amolgada. Quanto ás machinas, no exame

vapor encalhar novamente no mesmo canal e ain

culação e tubos do coiidensador com

bomba

de cir

do-se largando o ferro de bombordo que foi gar

areia, devido

necessidade de re-embuchar as bom-

com seus auxiliares conseguiu fazel-a voltar no

ao

a

rando. Durante toda a noite o chefe de machinas

encalhe, havendo

bas do eixo da helice. Esses reparos só podem ser feitos no dique. Não existe uo passadiço o toldo, que foi arrancado pelo temporal. Foi perdi-

vamente a funccionar. Vendo o sr. commandante

que sómente com o auxilio existente a bordo era

impossível safal-o, resolveu de accordo com a junta mandar buscar um rebocador uo Rio Gran de e assim foi contratado o rebocador "Antonio

'do um ferro patente e setenta e cin

para o serviço de .desencalhe, o qual chegou ao costado deste vapor ao meio-dia tie treze; iniclan- '

co braças de amarra, arrebentou a rosca do eixo que aperta a mexagelra do molinete, sendo necessário sub stituir o eixo por novo, seis encera

do o serviço de desencalhe, ás r boras ~da. noite

dos de lona, sendo quatro (4) gran

desse mesmo dia, conseguimos desencalhar e em virtude do mesmo ter que seguir para o Rio Gran

des e dois (2) pequenos; ha tres (3) encerados rotos.

.Azambuja" por cento e cincoenta mil réis a hora,

pitão -que em nome dos armadores, fretadores e

3.° — Qual a causa desses damnos, tendo-se em consideração a ratificação do protesto .

annexo?

Resp. — A causa do daniiio foi o temporal e o encalhe que soffreu o vapor.

4.° — Qual o valor dos concertos, inclusive a es tadia do vapor no dique? Resp. — Valor dos concertos, trinta contos, não incluindo estadia do vapor uo dique por não poder precisar o tem

carregadores, conslgnatarios e pessoas outras in

po da estadia do mesmo.

teressadas no navio e em seu carregamento pro

5.° — Qual o valor do vapor "Paraná" no estado

testava como effectivamente protesta contra os

Qual o numero, com as respectivas marcas,

3.

detalhadamente?

da por motivo do vento continuar bem forte ten

em vista o que acima relatado fica, disse o ca

rifica do protesto maritimo. dos volumes avariados?

Resp. — As avarias consistem uo seguinte: a

feito encontrou-se

possam, como sejam, avaria na alfafa, carga de convés, dos porões, demora na viagem, lucro ces sante e o que possa prejudicar a terceiros, e tendo

zi". mandando o sr. commandante chamal-os á

cado?

Resp.— Sim.

injecção da bomba de circulação o que motivou o

sr. commandante arriar a balleira, levando nessa operação até ás duas horas da madrugada. Vendo

passaram os rebocadores "Rio Grande' e "Rien-

mesmo?

Resp. — Consiste em avaria, por agua do mar, devido o forte temporal apa

1-° — O vapor nacional "Paraná" está damnifi-

de navegação parou repentinamente a machiua de bombordo devido a ter entrado muita areia na

sionadas pelo tempo reinante e as que apparecer

forços eram negativos mandou parar as machinas e aguardar o amanhecer. O vento cada vez mais augmentava de intensidade e de tal fôrma que carregou com seis encerados em meio uso que estavam pelados e cobrindo a alfafa existente no convés, rasgando e inutilizando o toldo do passadiço. Pelas sete horas da manhã do dia immediato ainda tentou o sr. commandante, com au xilio das machinas e do ancorete ver se desencaIhava; ainda estava nessa operação, quando ás oito horas e trinta minutos da manhã do dia doze

2° — Na hypothese affirmativa, em que consiste a avaria ou damno e qual a causa do

QíLesitos aj)rescviaclos pelo ca?níõo;

A's dez horas da noite, isto é, meia hora depois

sim encalhou ás cinco horas e trinta minutos p. m. do dia onze. Immediatamente mandou o

que nenhum resultado obtinha e que todos os es

Resp. — Sim, em parte.

VISTORIA DO VAPOR

amarra.

nas, vinte toneladas de carvão inglez e cinco do nacional. Em virtude dessas avarias todas occa-

convez do "Paraná"?

e respostas relativos á

o ferro e

de fomos por elle rebocados. Durante o encalhe foi gasto conforme attestado do chefe de machi

Ha avaria ou damno na carga- existente no

1.

apresentada, passamos a transcrever os quesitos

canal; na occaslão em que virávamos o ferro que

15

Resp. — Sem

marca, mil cento quarenta e

quatro fardos de alfafa. 4.0

Qual o valor das mercadorias examinadas, quer no estado perfeito, quer no de ava

ria, tomados em considerações oS preços do

mercado?

Resp. — A alfafa que está avariada custa no

seu estado perfeito (Rs. 55200) cin co mil e duzentos réis por cada quin ze líilos e 110 estado em que se en

contra aetualmente vale (Rs. 25000) dois mil réis os 15 kilos.

Além desta carga existem no con vez os volumes abaixo, que se en contram em perfeito estado: 30 (trinta) fardos de alfafa, 80 (oiten ta) barris de oleo para machinas, 5 (cinco) rolos de sola, 10 (dez) cai xas de garrafas vastas. Pelo curador de ausentes foram feitas as se

guintes perguntas aos peritos; 1."—^Existe avaria na carga do vapor "Paraná', no convez?

Resp. — Sim. 2." — No caso affirmativo, a avaria permitte que a carga continue viagem, ou convém ser a mesma vendida neste porto para evi tar maior prejuízo?

Resp. — Ha conveniência em que a carga seja vendida immediatamente, afim de prevenir prejuízos maiores.

...Não tendo o sr. dr. juiz federal tle Porto Ale

em que se acha?

ditos acontecimentos para não responder o navio

Resp.— Valor do vapor "Paraná" no estado

gre permittido, até esta data, a .venda em publico

por avaria alguma em vista de terem acontecido

08 factos acima alludídos não por culpa, dólo, ne gligencia ou Impericia de sua tripulação, mas em

em que se acha, cem contos de réis. 6." — Qual o seu valor antes do sinistro? Resp. — O seu valor antes do sinistro é cento

leilão dos 1144 fardos de alfafa avariados em conseqüência do temporal, em desaccordo com o

conseqüência do máo tempo reinante e respectivo

e trinta contos de réis.

encalhe; e mais por todos os prejuízos, perdas é damnos, lucros cessantes que possam advir por taes acontecimentos. E por ser verdade eu, Ma noel Antonio da Silva, immediato deste vapor, servindo de escrivão lavrei o presente protesto por avaria grossa, que vae por mim assignado e pelas testemunhas abaixo a quem 11 em voz alta e bem claro e que fica escripturado no Diário Náutico do vapor "Paraná".

(assignados) José Rodrigues Esteves-commandante. Manoel Antonio da Silva—immediato. Belmiro Cortez Dies-Piioto. Cypriano Francisco da Silva—pratico. Jose Leocadio Maria Borba 1» machinista Manoel Antonio Castro-mestre. José Leonydio dos Santos—marinheiro.'

Tendo sido o protesto marítimo ractíficado den tro do prazo legal, no Juízo Federal da cidade do

7.° — O vapor, no estado em que se acha, pôde li vremente

proseguir

sua

viagem, sem

risco?

Resp. — Sim." Quesitos apresentados pelo curador de ausentes

1.° — Existe avaria no casco e pertences do vapor "Paraná"?

Resp. — Prejudicado pela resposta do pri meiro quesito do commandante.

2.° — Em caso affirmativo, em quanto importam as mesmas?

Resp. — Prejudicado pela resposta do quarto (4.°) —quesito do oommandaute." VISTORIA NA CARGA DO CONVEZ

Nessa vistoria apresentou o sr. commandante 08 seguintes quesitos:

que expressameuto determina o art. 773 do Codigo Commercial, fizemos a regulação desta avaria, to

mando para valor contribuinte da alfafa, o 'que foi arbitrado pela vistoria judicial procedida no

porto do Rio Grande. Ficará, portanto, o producto

liquido do leilão, quando este fôr realizado, depo sitado, á disposição do liqüidaute desta avaria grossa, para ser entregue a quem pertencer. Le

vamos a despeza de 835800, de advogado e telegrammas á conta de Standard Oil, por ser essa des peza proveniente da recusa da mesma em assi-

gnar, a principio, fiança extra-judicial, para ga rantia da quota de avaria grossa que fossé apu rada no rateio para liquidação desta avaria.

Nada mais tendo a relatar, passamos á proceder á regulação extra-judicial desta avaria, de açcordo com o disposto no Codigo Commercial Brasi

leiro, usos e costumes desta praça. Rio de Janeiro, 21 de agosto de 1923. Comniercio Maritimol


JORNAL DS SEGUROS

16

17

MAPPA DA CARGA QUE O VAPOR NACIONAL "PARANÁ" TINHÀ A SEU BORDO NA OCCASIÃO DO SINISTRO EM RIO GRANDE

«O Oz

Importância

° lU lu (J

GAROA PERFEITA

^MERCADORIAS

U)

RECEBEDORES E CESSIONÁRIOS

carregadores

PROCE DÊNCIA

MARCAS

ào frete a

li ^O

contribuir:

CONTRIRU-

IJuanti-

VALOR

dade

Ü

A. Rizzo & Irmão.

S/M

1Í'.000 Caixas gazolina

Panno Encarnado

423 Fardos alfafa.

Sorriso

400 S/8 arroz....;

Santos

-Unanti-

7,960051''/,,, VALOR

Standard Oil Company of Brasil Standard Oil Company of Bra il

7

Socob ..

INTES

dade

30.000.000 10.000

300.000.000 423 3

300.000.000

23.942.900

20.184 000

1.610.900

384,000

Rio

Motta & Filho.

VALORES RATEIO DE

DESTINO

ESPECIE

standard Oil Company of Brasil Standard Oil Campany of Brasil P. Alegre

CARGA AVARIADA E VISTORIAS JUDICIAL MENTE

16 800.000

cds. tanques e bombas

4

1

Eng? pertences

2 amp. 1 Cd.

> 80 barris oleo lubrificante.

Ribeiro Teixeira & Cia.. Cortez & Ferreira

JüHão Mourão & Cia Pelotas Cortez & Ferreira, de Pelotas... S

Sady de Oliveira & Cia

Comp

103.800

3.056 000

52.000 000

52.000.000

4.150.100

<

L. & C.

271

Comp.Seg.Anglo Sul Americana

768.000

848.000

67.700

800.000

800.000

63 800

387.600

81 —

648.000

1.035.600

82.600

340.000

83 —

664.000

1.004.000

80.100

61 —

488.000

3.953.000

315.500

10-000.000

798.100

3.600.000

287.300

3.465.000 rolos de solas,

S. R.

10.000.000

íiSiõ Kruger Ávila.

•96 — 100 —

80 odd

100

O.

Amerieanã de Seguros.

1.300.000

100

S. L. Soares Lavrador & Cia

1.300.000

100

S.

Joaquim de Oliveira.... Cinha Marne 8* Cia .... A. Ferreira de Oliveiia Barros Coelho & Cia. .

752 Caixas 100 fardos alfafa

P. T.

251.000

'

200 fardos alfafa..

S. R.

200

3.600.000

raoo

Kruger Ávila

300 2 33,307.000 11.702

387.972.600

1144

400.000

2.400.000

191-500

9.152.000 397.12 -600

31.694.300

GARANTIA | OOMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS Ê TERRESTRES | FUNDADA EM 1860

Djrecçâo

i Antonio da Silva Ferreira

l Christiano Lima

( Frederico Pinheiro

^

|

|

|

Rua Primeiro de Março, n. 83-1° |

Telôphone Norte 55S7

Rio de Janeiro 1

k.-

Receita em 1922

Sinistros pagos em 1922, menos

550:280S>16

Activo, total do balanço 1922

981:9888203

e

1 j^lberto

Direcção ) Ernesto Ferreira

' Seraphiin Fernandes-Clave Júnior

TEL. NORTE 2589

Endereço Telegr. "INOEMNiSaOORa"

P?ua da Quitanda, 2©

_

rio d© Janeiro

Agencia S. Paulo. — Joaquim C. .Azevedo. — 15 de Novembro. 41


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no vapor

9003000

1:2005000

-

43.175.200

1.660 600

200.000

27.200.000

672.100

155 300 200 000

4 236.300

864 000

2.315.100

14.200

29.100

2.200.000

100 000 150 000

422.400

54.000

200 000

2.400.000 102.400

Avaria grossa

Especificação e repartição das despezas ESPKCIKICAÇÀO DESPEZAS FEITAS NO RIO GRANDE DO SUL

Custas judiciaes com a ratificação do protesto maritimo, vistorias com arbitrament e na carga, honorários dos peritos e advogados

Pago ao Restaurant Central e Bristol Hotel por oito almoços servidos aos peritos, juiz e escrivão. Pago ao escrivão do Juizo Federal, conforme recibo Conducção do sr. juiz, peritos e escrivão, conforme recibo

Pago a J. de Bôer pelos serviços de carga e descarga de alfafa e carvão, nos dias 18 e 19 de julho de 1923 Pago á administração do porto do Rio Grande: Pelo fornecimento de 3 toneladas de carvão entregues pelo mestre do rebocador "Rienzi".

Ao rebocador "Rio Grande", por 2 horas de serviço de desencalhe Ao rebocador "Rienzi", idem, ideni, por 5 horas

1805000

1505000

1005000 ?

Idem, idem, ao "Antonio Azumbuja", por 13 horas de serviço e aluguei do cabo de reboque, sendo:

Aluguel vencido 5

8 horas ordinárias a

extraordinárias a

"

«3

Pago de indemnisação ao pessoal rebocador "Rienzi", por serviços extraordinários..

do protesto de II a 19 de julho Idem, idem, do rancho.. /

Importância das soldadas de 28 tripulantes do vapor, em serviço de desencalhe e ratificação

Custo de um telegramma ao dr. juiz federal..

P

Commissão de desembolso, 5%

H P S: a o 1-5

Combustível consumido no serviço de desencalhe e durante a ratificação do protesto marítimo

Pago ao advogado dr. Oliveira Amaral, em Santos, por serviço profissional

Telegramnias expedidos.

Pago de jantares e almoços no Rio Grande

Commissão de desembolso 5%

Custo ^s concerto, arbitrado judicialmente no Rio Grande e referentes á varanda da proa, d^^bolinete, de castanha do bico da prôa, da amarra dos 75 braços quebrados pelos esticCes dos rebocadores e dos toldos arrancados pelo temporal

DESPEZAS NO RIO DE JANEIRO

Pyájustar e repartir as despezas de avaria

/Custo de2telegrammas sobre a carga da Standard Oil C Pago ao advogado Adolpho de Oliveira Coutinho p./s.; serviços . Honorários do Com. Maritimo conforme accordo isto é, 4% sobre os valores contribuendos A cargo do armador....

Total da avaria grossa A cargo da carga Total geral.

vapor

da carga

A cargo

13 800 70.000

12.500

280.000

A cargo do

74.000

3.666.000 6.200 50.600

2.800 000

30.000

6.626.800 376.300

T otaes

2.756.400 354.000 422.400

2 450.000

43.300

3.179.100 7.902,000 174.000 200,000 50.600 672 109

30.000.000

■13 .«00

300.000 1.660.600

50.178.300


20

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

LIQUIDAÇÃO

regulamento PAGA

PARA

RECEBE

DELAYTI & C.", ai'máâores do vapor "Paraná": Pagam a quota^de avaria grossa-do vapor....> As despezas de avaria particular.. .•

10:151$800 6:626$800

exploração e fiscalização da industria de seguros no Brasil

Recebem as despezas de avaria grossa fei

16:7788600

(Conclusão)

tas em Rio Grande, Santos e Rio....

14:018$800

As despezas de avaria particular

6:626$800

Os valores resarcidos Commissâo de desembolso

27:200?000 672|100

. 48:5178700

TITULO III

Disposições geraes e transitórias

31:739$100

fiscalização, terão transporte gratuito e direito a perceberem uma diaria ou ajuda de custo, ar bitrada pelo Inspector e approvada pelo minis^ tro da Fazenda.

CAPITUI.O I

O FRETE:

" § 1°. Essas despezas correrão por conta da verba "Eventuaes" do ministério da Fazenda.

Paga a quota a s/cargo

DluposicAes eerae»

1:3298100

§ 2°. Quando a commissâo, diligencia ou inspecção tiver o caracter de medida particular

Art. 103. As companhias seguradoras ficam responsáveis pela exactidão do pagamento de

STANDARD OIL COMPANY OF BRASIL:

Paga a quota de avaria grossa As despezas a seu cargo

;

28:1968800 838800

!

todos os impostos devidos pelas suas operações,

28:2808600

appondo aos seus contratos, apólices e recibos

de renovação os sellos respectivos, de conformi

MOTTA& FILHO:

Pagam a quota de avaria grossa

..

As despezas a seu cargo

1:6938500 2058500

dade com as leis e decretos vigentes.

Art. 104. A collocação do excesso dos ris

1:89980,00

cos, dos seguros marítimos, poderá ser feita ex

^ULIO MOURÃO & C."; Pagam a quota de avaria grossa

cepcionalmente era companhias não autorizadas, com séde no estrangeiro, quando fôr devida mente comprovado que se acham esgotadas as capacidades seguradoras das companhias, que

678700

As despezas a seu cargo

88200

758900

CORTES & FERREIRA, de Pelotas:

Pagam a quota de avaria grossa.

—.

Aa despezas a seu tfargo

"

638800 78700

As despezas a seu cargo

.......

98700

898800

requisitar passagens, dentro do perímetro da zona que tiverem de inspeccionar, independente mente de autorização do Inspector, perantQ,

quem, todavia, justificarão os motivos de tal requisição. Essa faculdade é extensiva aos dele gados regionaes para inspeccionarem as com

panhias e agencias comprehendidas na cirum-

mazéns, contra os riscos relativos a jóias ou objectos de valor guardados em cofres, e bem

808100

fóra da Capital Federal, poderão dlrectamente

scripçâo que lhes compete.

dorias a bordo de navios ou depositadas em ar

SOARES LAVRADOR & O.®:

Art. 107. Os funccionarios da Inspectoria,

quando commiasionados para qualquer serviço

ceitar o reseguro.

riscos de furtos, roubos, ou estragos de merca

Pagam a quota de avaria grossa

nos termos da legislação vigente.

funccionam no paiz, ou que estas recusaram ac-

Egualmente. os seguros e reseguros contra

718500

mente util a determinada companhia, e fôr por

ella requerida, a despeza correrá por sua conta,

assim os reseguros contra os riscos de catas-

Art. 108. O Inspector,*0B delegados regiohães,' os fiscaes de seguros e demais funccionasões, terão direito á franquia postal e telegraphica para a correspodencia do serviço de fis calização.

trophes ou accidentes do trabalho, poderão ser geiras não autorizadas, emquanto no Brasil não

Pagam a quota de avaria grossa

1918500

As despezas a seu cargo

23830t)

ou desde que as companhias recusem acceital-os,

2148800

SADY DE OLIVEIRA & C.f:

Art. 105. As companhias e sociedades de 3158500 S88100

'"

seguros deverão inserir em suas apólices, con tratos, documentos, annuncios e prospectos, a cifra do seu capital social, subscripto e realizado

3538600

COMPANHIA AMERICANA DE SEGUROS:

a quota de avaria grossa

7988100

COMPANHIA DE SEGUROS ANGLO SUL

2878300

t

itecebe a sua commissâo dé 4 % sobre os valores contrifeueúdos, conforme aceordo

sente regulamento em tudo quanto não attinja

dos factos.

gáveis, consoante á jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal. (Acc. n. 1.400, de

ser préviamente submettidos ao exame da Ins pectoria de Seguros, que no acto de os receber

nos Estados, com a nota de approvaçào ou re

jeição.

No caso de serem approvados, a respectiva .Totaes.

^

:

33:3998700

33:3998700

publicação poderá rezar — "com o visto da Inspectoria de Seguras".

Art. 106. Os funccionarios da Inspectoria.

Rio de Janeiro, 21 de Agosto de Í923.

quando por determinação do Inspector ou do ministro da Fazenda, houverem de se ausentar Os reguladores (X»íl«ERCIO MARÍTIMO

Art. 110. As companhias ou sociedades de seguros nacouaes ou estrangeiras, preexistentes

vo, e outras indicações, que julgarem conve niente, mas sempre correspondentes á realidade

prazo de oito dias, nesta Capital, e de 30 dias 1:6608600

sente decreto.

ao regulamentos ns. 4.270, de 1901 e 5.072, de 1903, ficam sujeitas ás disposições do pre

dará o conveniente recibo, com a data e discri minação necessária; devendo restituil-os, no

O COMMERCIO MARÍTIMO:

Art. 109. O Governo expedirá opportunaraente as instrucções complementares que se tornarem necessárias ã bôa execução do pre

e podendo também declarar a cifra do seu acti-

Todos os documentos acima referidos, de^sinadoB á publicidade e propaganda, poderãí

AMERICANA:

1 aga a quota de avaria grossa

DlsposlcSes transitórias

existirem companhias que tomem esses riscos, devendo, porém, ser feita Immediatamente communicação á Inspectoria.

Pagam a quota de avaria grossa

As despezas a seu cargo

CAPITULO II

feitos excepcionalmente em companhias estran

KRUGER & AVlLA, de Pelotas:

da Capital da Republica, ou dos logares e séde de sua residência official, em commissões, dili gencias ou inspecções attinentes ao serviço de

essencialmente a direitos adquiridos e irrevo

4 de dezembro de 1909, publicado no "Dlarlo Official" de 9 de agosto de 1910).

Art. lll- Ficam sujeitas ás prescripções deste regulamento, naquiiio que lhes fôr appli-

cavel, as sociedades que operam sobre seguros contra accidentes de trabalho, de que trata o decreto n. 13-498, de 12 de março de 1919, continuando, porém, subordinadas á jurlsdicçãó do ministério da Agricultura, Coramercio e In

dustria, mediante fiscalização especial, emquan to o Congresso Nacional não dispuzer o con trario .

Art. 112- Revogam-se as disposições em contrario.

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1920. — Homero Baptista.


22

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

23

rs/l o d elo

Modelo A

Ouadro do movimento dos centrados de seguros sobre a vida daCompaniiia Estado de

com sede em

durante o semestre findo em

de

de .

, com sede em

Balanço da companhia de seguros

SEGUROS SOBRE A VIDA

.em

Estado de .

RENDAS E PENSÕES

de

de

RESPONSABILI

'ACTIVO

RESPONSABILI

DADES

DADES

ASSUMIDAS

ASSUMIDAS

PASSIVO

Importância

Capital — (Entradas a realizar)

|

Capital — (Numero de acções e o va

Títulos da divida publica federal—(Vide| annexo)

lor

|

dos

Reservas — (Discriminar as verbas de

Títulos da divida publica federal—(Vide annexo)

importâncias totaes dos empro^imos sob i

importâncias do ultimo dividendo clamados e de quaesquer boHWs ou lu-

Títulos garantidos.pela União—(Discrimi

I

cros que pertençam aos segurados)

nar o nome, numero de títulos, o valor realizado de cada um--e o total do custo

I Prêmios de seguros a pagar

a caução de^çada especíe de títulos ...

3 9,

dos

contra ctos

Importância

Importância s« oZ

total dos

contra ctos

total

o 1-, iá n 4) i.

£c 3O

dos

contra ctos

2"

Contractos que passaram do se

mestre anterior

|

Contractos effectuados duran-. te

o

semestre

RESPONSABILI

RESPONSABILI

DADES

DADES LIQUIDADAS

de cada especíe)

LIQUIDADAS

Dinheiro em caixa e em conta corrente

— (Discriminar os estabelecimentos de positários com as respectivas impor tâncias) Prêmios a receber— (Discriminar as-Im portâncias em letras, si houver) Juros a receber Alugueis a receber Agencias Sinistros e avarias a liquidar e salvados

A deduzir:

Por annullação durante o serue.stro

Por

cancellamento

durante

o

semestre

Em virtude de fallecimento dos

segurados

Por terminação dos prazos

Moveis e utensílios

Responsabilidades

NOTAS

-•

outros títulos, deverão

as companhias

mencionar

em

..

vigor

.para o semestre seguinte...

-

Re.sponsabilidacles i'eseguradas durante

Quando dos balanços constarem

total

V h

Z-'

suspensos)

Sinistros ou seguros a liquidar Lucros a distribuir — (Discriminar as a distribuir, dos dividendos não re-;

(1)

contra ctos

cada titulo de reserva e as de lucros

Bens de raiz — (Vide annexo) Hypothecas — (Vide afinexo) Empréstimo sob caução—^Discrimínar as

Importância

total

nominal)

discrirainada-

o -semestre

Rio de Janeiro. 31 de dezembro de 1920. — Homero Baj)ti8ta.

mente cada titulo com a necessária clareza. Nas.sociedades mutuas, a referencia ao capital será substi tuída pela do fundo inicial e as condições em que o mesmo estiver,

(2) Os balanços das companhias csiraiigeiras serão confeccionados sobre as operações no Brasil, men cionando, além das importâncias das reservas e mais titulos do passivo, a do capital para "as operações no paiz; e no activo, além dos valores representativos, a do capita! a realizar. (3) Quando se tratar de companhias que operem em seguros sobre a vida e em seguros terrestres e

ADAMA8T0R

marítimos deverão ser organizados scparadamentee os respectivos balanços.

(4) Quando huover sinistros ou seguros a liquidar, que não se achem comprehendidos no balanço, por-não terem sido apresentados os documentos nece.s.sarios ou por terem sido affectos ao Poder Judiciário, deverão as companhias fornecer uma relação com os esclarecimentos precisos. í5) O pagamento de prêmios por meio de letras não deve ser admiltido.

(6) O balanço deve ser acompanhado dos seguintes "annexos" exiilicativos.

Companhia úe Seguros Luzo-Sul Americana 5ÊDE -EM LISBOA Titulos (Ia Divida Federal ou Estadual — Deve ser apresentada neste "annexo" a lista de todos os exrsténtes do anno anterior, com a cotação official de 31 de dezembro e a importância dos juros cobrados

ou vencidos, devendo da mesma constar os titulos adquiridos durante o anno, indicando o preço do custo,

Capital realizado ao Brasil.... l.oooioouSooo

e os vendidos no mesmo prazo, indicando o preço da venda.

Deposito ao Thesouro Nacícoal.

0) Seus da liais — Deste "annexo" deverá ccn.star ein separado, a espocifloação do.s edifícios adqui ridos ou vendidos durante o anno, lucro oii prejuizo nas vendas, augmento ou diminuição nos valores anterioriíB, cualo daa obras efCec-tuadaa e assim o saldo que apparece no balanço. • o) ifvpotkecas — Neste "annexo" devem ser disiTiminadaa as looalida(lo.s, o saldo do anno anterior,

os empréstimos durante o anno, oa pagamento por cunta ou por saldo, o saldo em divida em 31 de dezem

2oo;ouüSooo

Represenlanles geraes no Brasil :

bro. a data do vencimento, a taxa de Juros vencidos e accrescidos durante o anno, o total dos juros receliidoa o o valor das terras ou edifícios hypothecados. d) Empreatimoa

sob

caução

do

apólices — Devem ser discriminados neste "annexo" todos oa em-

preslimoa, indicundo-se o numero do cada apólice caucionada, os annos de vigência, piano, importância da

Reserva qde lhe é relativa, importância do empréstimo, taxa de juros, importância dos mesmos, data do vencimento, data do cancellamento e saldos geraes em i-elação ao anno anterior.

,^'kprestimos sob outros titulos — Devem ser indicados neste "annexo" o nome, o valor ao par, o

r_ u. l^^^rcaclo em 31 as de importâncias dezembro, a cobradas quantia emiirestada, a data empréstimo, a data do venci mento, taxa de juros, durante o anno, os do empréstimos novos, os empréstimos extinclos e oe saldos geraes em 31 de dezembro, relativos ao anno anterior.

51, Rua Primeiro de Março, 51 Pas sivo

Telephone N. 5634 - Rio de Janeiro

/•) ^servas — Npste "annoxo". devem ser discriminadas as Reservas, devendo constar as applicadas as apólices em vigor, ás apólices sinistradas e'ás vencidas e avisadas como sinistro, de fôrma a ter-se um saldo liquido a transportar para o armo seguinte. . ' frJ Aa contas deveáoras deverão ser detalhadas como as do activo, por meio de annexos, indicando o

GERENTE: — Rícardo Rochfort

valor das garantias offereeidas pelas mesmas. Rio der .Janeiro, 31 de dezembro de 1920. — fioniero ISaptista,

"" Á VENDA EM TODAS AS BOAS CASAS

'i ■


24

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

IVlod©lo nrxoi

D

Demonstração geral da receita e despeza da Companhia Estado de

0 0

26

.

. .

com séde em.

..relativa ao anno (ou ao semestre) findo em

de . ..

de

sacõnoanquia

<1

DEBITO

CREDITO

M

SBiJOpnoaej^

0

MSTAIniO

'í-l 01

•y ^ .

M

OS

Z l-H

» X

01

&-

Seguros pagos

(discriminar as im

Saldo do exercício anterior

Preniio.s de seguros (discriminar as importâncias relativas a cada ramo de operações) Alugueis

portâncias relativas a cada ramo de operaçjCea) Reseguros

eiSAOui a

SBjaopBOjaK

Honorários e gratificações & admi

uQ Ed a

nistração

Juros e

Honorários

soipajd:

do

conselho

fiscal

dividendos

. .

Ordenados e gratificações a empre gados

#J ,

'

Commissues

■x,_

Os

m 0

D hq

M

N

V

ài 0

Dividendos Creditado vadas

SBfaopBOJajM

a

«

as

conta

de

reservas

importâncias de

cada

le

titulo

de

Saldo liara o seguinte exereicio ....

0 M

á

...

distribuir

reserva)

02

ã

a

ás. contas

. (discriminar

t:

< s

corretagens

l>iis dos tlifferentos subtítulos)

saoÕBOJBqiua

s —

Cl

c

Desoontus Impo.stos fedevaes Impostos Gstaduaes e municipaes... Despeans geraes (discriminar as ver-

TVXOi

K u CK

u

8I9AOIU 3

SBIJOpBDJSJ^ NOT..VS

c,

(Ij Quando da demonstração geral da receita e despeza constarem outras verbas, deverão ser men cionadas com discriminação e a necessária clareza. As companhias estrangeiras organizarão a demonsrtação

BOlpSJd e

das suas opeiAçÕes no Brasil.

Ü

(2) As sociedades que operarem sobre rendas, quer no debito, quer no credito, mencionarão distlnctamente das outras verbas as importâncias dos prêmios recebidos e das rendas pagas. (3) Quando se tratar de companhias que operem em seguro sobre a vida e em seguros terrestres e inaritimos deverão ser organizadas separadamente as respectivas demonstrações.

IVXOi m

0

a

O

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91 0

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1920.

S0o5BojBqiua

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SBlJOpBOjajÇ

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ilHIiiO DOS FDOFSIETIDIOS i i Dol [onnl ll9! VaiglA

w

1

Hoviero Baptista.

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SI3A0U1 3

SBiaopBOJaH

COMPANHIA SOipSJtl

DE]

SEGUROS

MARÍTIMOS

E TERRESTRES

SOOtOOOfOOO

pensos

SSSiOOOSOM

Deposito no Thesonro Federal,

200t0009000

Opera em Secrvros Terrestres em prédios,

estabelecimentos commerciaes, moveis, mer cadorias

em

transito

e

outros

riscos

ter

restres.

"è

Em Seguros Marítimos sobre vapores, na vios á veia e outras embarcações, mercado rias embarcadas, etc.

Accelta procuração para administrar bens

de qualquer natureza, recebimentos de alu gueis de prédios, Juros de apólices e outros títulos de renda, mediante módica com-

t3"

£

o>

c C

1,000(0009000

Fundo de RcMervn, Uneron sue-

pensos e Reserva de lei. .. . Deposito no Tliesouro Federal. Sinistros pagos desde n sua fundação Dividendos distribuídos aos acclonlstas desde n sua fun dação

'''

1,41<J;4»7$203 ã00{0U0$()00

&.S64 (08299991

Jodo Jorge Galo Júnior,

Manoel Joa«alm Cerquelra,

ti 90 09

ti ti

Ss ssti

3S

lí SS ti

l-GT.-! (0009000 ss •o

Opera em SEGUROS TERRESTRES do prédios, estabelecimentos, fabricas, offiiqnas Is moveis de residência particular, inercadoi iaq Ú*

em transito pelas estradas de ferro e outros riscos terrestres.

Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vanr. rea, navios á vela e outras embarcações c

87, RUA DA QUITANDA,87 Dlrectores

c8

Capital, reâllsndo

dc navio, etc.

SebostiOo José de Oliveira.

?.

Rio de Janeiro —BRASIL

bem assim mercaobrlas embarcadas

— Teliphone Norte 1922 — ■=

1887

míssão,

edifício proprio

.2

EM

Séds; RDA PRIMEIRO DE MAR'^0 N. 37

Fundo de reserva e lucros sus

lg

de Seguros

FUNDADA

FUNDADA EM 1894 CAPITAL

OompArtHia

Si

f,.0(^,0

Aceita procuração para administrar bens rt e qualquer natureza, inclusive cobrancaV e

Juros de apólices e outros títulos de renda' mediante módica commissão. Endereço Telegraphlco;

renda,

"VARFníisT-âo-

— Caixa do Correio n. l.OSy TeleSonl Norte 8C2 — Codigo "Ribeiro". ' Directoria: J, L. Goiuea D,

~ AKO-.lnbo TeUel^

*SSSílOT!!8SSSSSS88í8SSÍSS£iSSíí£.ãií?-séSSSS5g^^^


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DB SEGUROS *(

Jabella de vefrcimentos do pe^odl administrativo e de inspecçao

M COMPANHIAS DE SEGUROS

1 VEN

BALANÇOS DE 1922

CIMENTO ORDENADO

CLASSE!

•B

QRATinCAÇiO

POR

P

EMPREGA

Z

DO

rOTAl

Companhia de Seguros Indèmnisadora' Inspector

1

12:000$000

Fiscaes de Seguros

25

6:000$000

18;000?000

18 :000Í000

~ RECEITA

9 :600$000

9 :&Ú0$000

240;000$000

1

Chefe de Seccão

8:000|000

4 :000$000

12:000$000i

12:OtlOtOÕO

2

Primeiros Escripturarios

6:400$000

3 :200$000

9 :600í000

19 :200|000

2

Segundos ditos

4 ;800$000

2 :400$'00ü

7 :2O0Ç00O

14 :400$000

3

Terceiros ditos

3:C0O$00O

1:800?000

5 ;400|000

16 ;2005000

4

Quartos

2:400$000

1:200?000

3 :600$000

14 :4005000

6

DeIega'dos

7 ;200$000

7 ;200i000

43 :200$000

1

Porteiro

1:200$000

3 :600$000

3 :GO0$0OO

2

Dactylographos

3:G00$000

3:6005000

7 :200$000

2

Contínuos

lj,000$000

3 :000$000

6 :000$000

_

ditos

Regionaes

~

2:400$000 —

2 ;000$000

:lf)4;200$000

?

Prêmios de seguros

1. 494:146$750

Juroa, reseguros e outros efíeitos -

6S2:266$997

2.176:413$747

.

DESPEZA

Encargos especíaes de seguros

^miatros pagos Despezas geraes

531:237:978

'

l. 218:867$383 248:749?730

1.998:865?091

Lucro liquido do exercicio que se

177:558$6&6

distribuiu:

Dividendo

10:0001000 135:0551634

Eundoa de reserva Outros effeltos

32:503?022

177;5B8$65G

4 ;000$000 398 2005000 ACTIVO

! Effeitos de primeira ordem:

Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1920. — Homero Baptista.

Apólices, juros, dinheiro e letras a receber _ Eifeitos secundários:

422:997?7Í4

Accionistas e varias contas

G44:832M64

Tabella de vencimentos do pessoal techníco

PASSIVO

Saldos exigiveis ÇÃO

%

ANNÜAL

CLASSE

Diversos saldos, secundários

59:212$54S 496:6171630 312:000?000

Capital realizado

200:000¥000

Fundos de reserva

GIUTIFICA-

§

1.067:8S0$178

TOTAL

POR

1.067:830?178

EMPREGADO

PERCENTÁGENS 1 •1

Chefe de Secçâo Actuario

15 :0005000

15 :0005000

Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios

35,55 %

Süb-Actuarlo

12 :000500P

12:0005000

56,01 %

9:6005000

9:60P5000

Sinistros pagos, s/a receita geral Despezas geraes, s/a receita geral

1

Contador

...

1

Ajudante de Contador .........,.,. ,■.■..,.,,... . 4.-

...

6 :000$000

11,43 %

6 tOOOSOOO

42 lOOOfOO.O

Rio de Janeiro, 31 de dezembro.de 1920. — Homero Baptista.

Capital siliscripte: delegacias regionabs N.

Sêde

1« — BBLêM

do

para

Compreílendendo

os Estados do Pará e Amazonas.

2* — SAO LUIZ DO MARANHÃO—^ Comprelien dendo os Estados do Maranhão, Ceará e PiauUy.

3« — RBCIPB — Comprehendendo os Estados d e Pernambuco. R. G. do Norte, Parahyba e AlagÔas. 4« — SÃO SALVADOR — Comprehendendo os Estados da Bahia e Sergipe.

5* — SÃO PAULO — Comprehendendo os Estados de Sâo Paulo, Paraná e Matto Grosso. 8' — PORTO ALEqre — Comprehendendo os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catharina. NOTA: Os Estados 4© riq de Janeiro, Espirito Santo, Minas Geraes, Goyaz e o DfstrJcto Federal ficam

subordinados á s6de certtrai da laspectorla. Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1920. — Somero Ba/ptiata.

Capital realizado: $ 906:000.00 c/l.

$ 3.ooo;ooo.(io e/l.

ftvitrizadi i fuoceÍBear pek Otereto

Séde:

BUENOS níRBS -

Í4.9'S d( tS d« Agctlo di \%l\

(Mie San Marlin n. 852- 2® pise

DEPARTAMENTO DO BRASIL Rijeguros <e fogo, mirltimos e forro vUrlos =. = => o Gagltal realizado no Brasil Bs. 6Bl):000$ooi)

I. ta lllildegi r 5,2*. saii lu lundiis — Teleplione niite 3216 — [bíbi. IiIesi. »ese6íí8Ií RIO

oe

JAr>4EE:>RO


28-

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

AS GRANDES GASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS

A proposito de fiscalização de seguros

Eod. TeIeg.:""TRAS,MONTES"

data da sua emissão, salvo pelo não pagamento de prcmios ou quando violadas as condições relati

TELEPHONE, 399

integralmente o contrato feito entre as partes,

vas ao serviço militar e naval em tempo de gqpr-

Agente cia Companhia de

l^OT ser o instrumento authentico de que dispõe

ra. Se houve declaração inexacta da idade, "the

REPRESENTAÇÕES

Seguros

ommiyt

payable

RUA GUILHERME MOREIRA, 40

Terrestres e Maritimos

o segurado para conhecimento dos direitos e obriSações dos contratantes. E, tratando-se do seguro

as

previiuiti

CAIXA POSTAL 541

J. y. D OLIVEIRA

RIBEIRO A I

-

A B C 5^ Edição BENTLEVS

líscreve o dr. J. H. de Sá Leitão: "Em principio, a apólice de seguro deve conter

AMAZONAS

Codigos usados:

de vida, certas indicações especiaes são uecessa-

■COMMHKCIAL DO PARJÍ

MAN.ÁOS

BORGES

nas enminciações da apólice, como as que se

1'eferem á data do nascimento do segurado e ao

MARANHÃO

í4*0»R5

Agentes da Companhia Ailiança da Bahia

■nodo de calculo da reducção e do resgate do con

(SEGUROS marítimos

trato. E' sabido que, na sua maioria, os contratos

E TERRESTRES)

de seguros sobre a vida não chegam normalmen

COMMISSARtOS DE AVARIAS DOS ;COMITÉS DE SEGURADORES PORTUGUEZES,

te a termo e são dissolvidos, por vários motivos,

FRANCEZES, ALLEMÃES. ITALIANOS E HESPANHÓES

prematuramente. O dr. RoIIi, professor em Zu-

''leh e antigo funccionario jurídico do "Bureau

ARMAZÉNS DK: Estivas. Fazendas. Miudexaa.Ferragena. etc. CommissOes. CousignaçOes e Esportaçõti END. TELEOR. — ALVIOR AGENTES

DOS:

The .Niitiunnl Clty Bnnk of New York.

Sioqit rnntilii et llalliom pour l'(inirígtii dn Ind Banco

Bank,

Nacional Ultramarino. Banco do Iteclfe.

Ltd.

cia segurada de 3, 9 billiões de francos, os con

tratos que cliegiiram regularmente A termo re

ROSSBÃCU BRm COfflPANY

José H. P. de Carvalho & C.

New York. Pernambuco, Bahia e no

Matriz: em Florlano

Estados do Piauhy e Maranhão.

2. 3 de billiões cie francos. Se o segurado, após ter

EM FLORIANO: Agentes liii

Pago prêmios consecutivos, se sente Impedido de

Companhia Âlllança da Bahia

continuar a renuncia, é claro que tem direito a

Fiiiifls: eu Tbsrezina e Parnahyba Telegrammas:

Banco Auxiliar do Commerclo, Banco

de dados estatísticos, que, sobre uma importân

Agentes cía

riAUHY

The London and Rlver Plate Bank, Ltd.

The London -and BrazlÜan

Rua 2B le JdIIid, IB, 23,23,27

des Assurances" na Suissa, demonstrou, por meio

Coditot uiadot: RIBEIRO. A. B. C.. A.

ZECARVALHO

do Brasil.

Piauhy

Codigos:

Banco Português do Brasil

Ribeiro

e

presentavam 1, 6 de billiões e os que tiveram fim anormal pela renuncia, resgate • ou reducção,

{SK0' R09 marítimos B TRKWUSrHRSi

Particulares

RIO GRANDE DO NORTE Coimpondentei dot Benco do Brasil Banco Naciona Ultramarino

ANTONIÜ BtZtRRA & Cia.

End. Telcg. PINHEIRC

successoRcs

Ribeiro

Pi:VHEIR0 SIZENãiSíO©

Agente»

Companhia Ailiança da Bahiá

& Cia.

BorjteB

Commrseõo*. *"00.'iínncõcB c ContA ; topria

S. A. Wharton, Peorosa A Cia.

RUA I)R, JOSfç M.\IU.ANO Nh. I a Ü n lOtt 21 M A CA

Angio Mexicdi Petroleum Company llini|itur<ii (tii Companhia Sul Amer ca

Rio Orartcíe

do

Two-Ifl.flne

COMPANI-IIA

Ar.LvIANÇA

J3A

FUNDADA

6M

mjnas-geraes AGENTES E BANQUEIROS

Ja COMPANHIA AILIANÇA DA BAHIA

Seguros contra fogo E

«aNEW-TQRK UPEIN8DRANCE Qo. SeoQFOs dl vida

GUEDES^A^OS & C.'*

REPRESENTANTES OÉ:

LEAL SANTOS & C.

importadores

Poces, Biscoutos e Conservas

Dos vinhos "Monsanto"

E DE

«Lania Quina» ® Champagns "Carta Bleu"

falchi rapine & c. Chocolates • Bonbons

Juiz de Fóra—Minas MATTO GROSSO

reduction, le droit au vachat. La reduction

ne

■'•auvegarde pas rnterêt de l'assuré á se defaire

Endereço Télegraphico : FELIZARDO —cuvasa. — Matto Grosso

Agentes da Companhia ALLIANÇA DA BAHIA

Brasil

— Sscnros maritiiPDt a tarraitrai

dar, como imprescindível, a adopção pela commoiocalth de um modelo de formas para as apólices

de seguro de vida. A exigência desses modelos resultava, no dizer da commissào, de graves abusos. Affirmava ella: "loe are convinced that the vcry

gredt variéiy of proDisions, options, etc., icich huvc madü niultitiidinous fornis ore not justífied by public dcmand, but Jiave groicn from kcen

Que argumento principal se ergueria contra es

sans valeur".

intervindo na categoria desBOB conlvatos iiov en tratada, como outra qualquer, visto como repousa

sobre cálculos subtrahidos á apreciação individual, que não são apenas combinações unilateraes de negócios. "Elle exige, au coiitraire i7npei'ieu.se-

ineiitc certains a^-ratigemetits indepcndfnts ãcs

apre.eiali07ii} indiviãuelles, et que Von appclle los hascs techniQiies.'

Encarecendo a necessidade da instituição de modelos para as apólices de seguro de vida ã

A legislação americana do norte, positiva e ef-

maneira dos padrões creados para o seguro contra

ficiente em matéria de fiscalização, creou moldes

fogo, a commissào manifestou-se convicta de que

para as apólices de seguros, e nesses 'padrões"

um typo de formas, "siiuple, elear. precise and casüy undcstood", asseguraria resultados satis

("standards')

estão incertas claiidulas com as

quaes, em substancia, devem se conformar todas as

fatórios.

ümprezaa seguradoras. Assim, no seguro de vida, o segurado que pagou o primeiro auno do prêmio

O que distingue e carateriza o seguro é a sua ifchixiea. Desde que o segurador, lealmente, sem

goea da vantagem de satisfazer, dentro de um mez

após o seu vencimento, o montante dos prêmios subsequentes e, no decurso desse tempo, a apólice continua em pleno vigor ("in full force"). Nenhuma apólice pôde ser cancellada, por falta feito, ao segiu-Rdo, da quantia do prêmio a pagar. A apólice é incontestável depois de dous annos da

RUA 1.» DE MARÇO N. 2

guro, os seus membros accordaram era recommen-

tender que a operação de seguro não pôde ser

de pagamento de prêmio, sem aviso, devidamente 00IWIME:F90IAIM*rsS

annos. Quando, no Estado de Massachussets, foi organizada uma junta especial para rever, conso lidar e emendar as leis geraes concernentes ao se

vados. Mas, o facto é que o Estado moderno tem

quement

1870

reito o segurado, por falta de pagamento de prê mios se o seu contrato foi mantido durante tree

i-ualité doit par consequence õtre prise en coii' '^PloraLlon lors de ia concluslon de raffaire".

d'une assurance qui est deveuue pour lui economi-

I3AHTA

bc such

"La dissoluticn antecipes du contract est de

fzlhio & c--

de Seguros MnritiiTios e Xerrestreís

shall

purchascd at the

''essenee de rassurance sur Ia vie et cette éven-

1' gialateur accorde á Tassuré, outre le drolt á Ia

AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA

liave

sa recommeiidação? A objecção de que o Estado não pôde intervir na elaboração dos contratos pri

ducção e do preço do resgate, devem ser estabele-

■ ít

the poUcy

A apólice participa, annualmente, das sobras da

'-da, technicamente sem objecío.

Pldas no contrato. 'Des considerations importantes exigent que le

RUA 15 DE NOV<'MBRO. ESQUINA DA RUA ANCBIETA. 7

xcoulã

comi anhia e especifica as opções a que tem di

coni2}etitio7i..."

H. PAUIiO

Tel.í Cenlral 3343 — Telegr.: "LEBRE" — Caixa Postai, 55

undcr

corrcct age."

uma parte, ao menos, da reserva correspondente o seu contrato, e que ficou, pelo facto da renun-

As bases, portanto, referentes ao valor da re

Particulares

IMOrte

the

a concepção apenas do seu en, e reflectindo as 'tléas em curso uo Beguro, pôde estabelecer condi ções que não compromettem os seus cálculos te-

cbuicos, mas que se harmonizam melhor com as necessidades da vida econômica e o espirito do

progresso, porque não exigir o mesmo dos següradores. em geral, que pretendem agir correctara eiite?.. ,


31

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

Os novos agfilítfi^da The Worlá Âudiary Insarance

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

O relatório do Ualiineto Portnguoz do Leitora

Corporàtion Ltd., de Londres

SEGUROS marítimos E TERRESTRES

1921 = 1922

A agencia desta seguradora ingleza vem de tráhsferir-se nesta capital do sr. Lachlau Taylor

para a conhecida organização Sociedade Anonyma

Martinelli, com escriptorio á avenida^io Bran

A' digna directoria do Gabinete Portuguez de tileza de

co, 106, 108.

Valor da acção

Leitura, no Rio de Janeiro, devemos nós a gen receber o relatório

oitima

üivl-

Séüe

NOME

Nom. Realizado"' VODÜa dendO

dessa . benemerita

instituição, referente ao biennio 1921 -1922.

A nova agencia comprehende esta capital e os

O presente volume contém interessantes in

Estados.

formações sobre o popular instituto, tão cheio de serviços prestados á colonia portugueza e mes mo a algumas associações congeneres do paiz.

Os incêndios de agosto, nesta capitai

Argus Fluminense

Relação dos soccorros prestados durante o

sympathicas instituições desta capital.

mez de agosto findo pelo Corpo de Bombeiros:

200$

S0$

280$

4$800

"

700$

700$

1:750$

50$000

"

Brasil

Confiança

São esses relevantes serviços que fazem do Gabinete Portuguez de Leitura uma das mais

Rio

"

ft

Garantia "

Indemnisadora ..

Integridade

100$

60$

30$

3$000

200$

200$

160$

12$000

1:000$

300$

250$

10$OOG

200$

80$

95$

4$000

200$

70$

70$

3$000

Dá conta o relatório das iniciativas que teve

Incêndios grandes "

médios

»

peguenos

"

insignificantes

"

em

"

1

0 também das festas e homenagens em que tomou

Internacional

-

3

parte, já celebrando alguns nomes illustres da

Lloyd Industrial Sul-Amerlcano

»

intellectualidade lusa, já patrocinando ou con correndo para maior efficlencla de alguns factos

Lloyd Sul-Americano Minerva

occorridos nos annos de 1921-1922.

Nacional de Seguro-Mutuo

5

,

14

automóveis

1

em mattas

2

Desabamentos

1 Somma

27

Locaes em que foram prestados:

Estabelecimentos comraerclaes Prédios

occupados

pelo

Residências particulares

"

bre as epbemerides de João de Deus, Camlllo Caatello Brauco, Pinheiro Chagas, Ramalho Ortigão, Rodrigues de Freitas, Eça de Queiroz, Bernardes e

Stella

"

Oliveira Martins.

Urania

ços annexos, contém ainda o volume

estudos so

80$

. 100$

100$

60$

35$

9$600 ¥

40 %

Mutua

1:000$

1:000$

1:621$

40$000

1:000$

600$

$

50$000

$

100$

180$

¥ 6¥000

•'

200$

200$

400$

12$000

>.

100$

40$

í

1:000$

1:000$

2:000$

500$

500$

$

$

Americana

200$

80$

$

¥

Amphytrite

$ 200$ 100$

$

¥

$

$

$ $ $

$ 4$8U0

União dos Varegistas

Alliança, do Pará

l

......

Brasileira de Seguros

peciona de Seguros

,

Commercial

,...

S. Paulo ...

$ 200$

.,...

Pará

100$

200$ Recife

1:000$

40$ 800$

J)

$ 1:000$

$ 1:000$

$ 1:000$

Fénix (Phenix) ....

Fénix {Phenix Pernambucani) , Indemnisadora

Causas dos sinistros:

Interesse Publico

2 5 2

. Soiiiniá

?

100$

Alliança da Bahia

27

?

50$

200$

todo coração.

A proposito de um incidente na Ins

Curto-circultOH Ignoradas

?

50$

100$

5

3

Imprudência ou descuido IthípiosOes Fuligem

200$

¥

que devemos á illustre directoria do Gabinete Por

2

Somma

...

União dos Proprietários

tuguez de Leitura e que agradecemos por isso de

Em mattas Diversos •.

Segurança Industrial

2 1

_

"

,

Previdente

E' assim a sua leitura um Instructivo prazer

A bordo

Em automóveis

»

13

governo, socieda

des," etc

Além da parte financeira, exposta nos balan

"

500$

200$ 200$

3 Í5 27

¥ 80$000

¥ 200$

$ 80$

$

$ ,

Italo-Brasileira

$

2$400

Lloyd Paraense

100$

100$

$

¥

iiunuci(>.sjmiente relata

Maranhense

$

$

$

$

Paulista de Seguroé

200$

200$

460$

Pelotense

200$

55$

$

$

500$

200$

$ 200$

$ 80$

¥

$ 100$

o incidente occorriclo na-

quella inspectoria em 10 de abril do corrente anno

tí os factort que provocaram o mesmo. Tntitulani-se esses impj-esso.-< Km lef/itiwa de

....

Recife

fesa, Ainda em legitima defesa e Ponto final, con

iiu !mi)ortaiite cargo em (]iie se tem distingiiido ha 17 annos.

Esta companhia, que tem agencia nesta ca

$

Recebemos do dr. Pedro Vergne de Abreu, que, com tnutfi brilho tem dirigido a Tnspeetoria de Seguros desde 1006, tres oiiusculos em que

stituindo um completo relatório do que tem sido a acçâo sabia e prudente do dr. Vergne de Abreu

Coipanhía de Seguros L'íInion, de Paris

200$000

Agradecemos os exemplares qne tào gentil

pital, anuuncia o pagamento de 19 %. sobre suas

mente nos foram cnviado.s, e que leuios com grunde

acções, referente aú exercício de 1922.

prazc-j-.

Santista .

".

. :■■■. , i . .. .

. ..

Santos

S. Paulo

Tranquillidade

200$

União

União Fluminense :.....

. . .

Campo.s

'.f

•V--

.

^ ,

200$

24$000

$

¥

$

$

$

¥

$

$

$ $

$

$ $

¥ $

$


n I

w

x:'

.

"'í~

JORNAL DB SEGUROS

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E AOCU)BNTES DE TRABALHO

Vator da acção

ültfma

Divi

Nom.

RealizadJ

venda

dendo

S. Paulo ...

200$

200$

$

?

Rio

2Ü0?

100$

$

$

200$

200$

Séde

NOME Brasileira de Seguros Caixa Geral das Famílias ....'

.

Cruzeiro do Sul

Equitativa dos Estados Unidos do Brasil....

,

»

Mutua

LIoyd Industrial Sul-Americano Metropolitana

tf

Mundial

t>

Paulista de Seguros

S. Paulo

$

$

40$

$

$-

200$

200$

$

$

...

■s

P. Alegre

Segurança Industrial

Rio

1:000$

600$

"

100$

100$

"

100$

100$

S. Paulo

Véra-Cruz

Bahia

3$000

$ 100$

S. Paulo

Tranquillidade

$

60$

Previdência do Sul

Sul-America

$ $

■ - -200$

S. Paulo

Segurosx Operários

$ ?

^

ranço, S3 a 31

■í* \v*r7-

. •

.

é

V

.

18$000

. .

COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL SEGUROS marítimos E TERRESTRES

NOME

Séde

Capital

Reservas

Aachen & Muuich

Aachen . . .

1.500:000$

168:172$121

Adamastor

Lisboa

..

1.000:000$

104:591$668

Albingia

Hamburgo

Alllance

Londres

Assurances Qénérales

Paris

Sinistros pagos 1922

1.500:000$

162:855$044

.

750:000$

õ67:793$990

422:051$210

. . ..

1.000:000$

21:232$880

108:800$400

Conimerclal Union

Londres ..

£ 1.475.000.0.0

£ 7.507.300.4,1

£3.517.667.7.6

Fénix' Sul-Americano

B. Aires

Great American Insurance C," Guardian

.

6.50:000$

Yorlí . . Londres

. .

London Assurance Corporation London & Laucasliire Líverpool & London & Globe Manheim Motor Union Niagara Pire

248:8941600

48:000$

69:309$920

£1.142.500.0.0 ' £

521.331.8.7

600:000$

42;739$378

iri.

53:144$876

N. York .

1.000:000$

345:000$000

Londres

.

1.500:000$

170:709$580

506;5301110

Londres

.

7] 717.430.0.0

£ 6.249.800.18.6 555.085$73D

£ 1.110.928.6.2

£

1.000:000$

I/ondres

-O

1.000:000$ : 2.013,668.10.3

Hanea

Home

ARTIGOS PARA HOMENS

232:873$570

British

CAIXA

=

Mattos Areosa • N. 7Ô9 :

S

■ ■ N. York

Londres

Northern

.••• •

205:612$342

1.500:000$

715:3823730

545:528$720

Lisboa .

£5.197.573.15.5 £ 2.592.069.4.10

£ 1.327.280.7.7

Union . ;

Paris .,

750:000$

250:234$271

1.000:000$

387:458$499

I' i- B

917:799$678 SSSS''

World Auxiliare Insurance Corporation

Londres

500:000$

Vorksbi)'e Jiisiiranoe C."

Londres

1.000:000?

29;418$700

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N. York

Gapitai

Reservas

1.000:000$

2g:418$700

MHNÃeS

■ ,

=

, l S

e A. B. C. B? edição melliorfida.

S §

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M

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seguros de vida

Séde

s =

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PreusBísche National

Sagres

S

LEGR:. ASOE~KA

3S

2.006:595$

Róyai •Royai Exchange

nòMe

PQ5TAL

]^D_TL

Rua Guilherme Moreira, 42

1.686;588$770

Manheim

North América Norí.h

S

COMMÍSSAiilO DE A

'mriciíi wmpaiihlm de

BV, '

l;310$a00

aas

1-,

S M

Acaeita TepTeMnta(:.ões de emas e fdbvimíi

6 efitrayiçfeirnf^

ss

fííl

composta « Impressa na Bmprcza jndustrial Baitorá "O Nort^" — Av. Mom de B&, Ü1 « '/g

s


m

Hv"; ' ■

Outubro de 19231'

JORNAL DE SEGUROS 'Revista de Seguros, Commercio e Estátisfica f»UIEIl.lCAÇÃO IVIEIMSAi. ' S^Uectot; 3. Stvmeo da cRocíta Scctetatio:

(So^lci-

f=?oc3acçso & Adrrtinis-traçSo :

FHLis lS/l3r©ohi3l F"loriano F^eixoto, 225 — sobt TEL. 6890 NORTE

€OfiFmi€A

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End. Telegraphico

Celepbone 857

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norte Oapltol iategralisado

1.000:000g000

Apólices Federaes ....:

1.500:0009000

Deposito no Thesdaro Federal...

â00:000$000

Fiando de reserva

531:1789700

S U IVI M A R I O :

Offidios rte CKoiivnen fle segrarns no DIstrifto Fe-

A rccviTo «Ic flO(?iiros ún S. A. MartIncIU, cm S. Paulo,

llcqucreu ti fnllencla úa Portug;al e Ultramar. As casas lioinilnres c n Institulçfio dos seguros — José Agostinho dos Reis.

reforma dn Insucctorltt de Seguros.

Rua de S. Pedro, 33-Sob.

Os^iíccndlos dc Netcniliro, nesia cidade. Segundo Congresso Internacional de Slntunlidndc

ESQUINA pA nUA DA CANDELARIA

e Previdência Social.

Ijmn gentilezu do Comitê Allxto UIo Grandcnse.

BIO DE JANEIRO

A InstulInçSo ilit Commercial Bancaria. A Anglo Sul Americana quer uniu Indemnlzncilo. A Comiinuliln Americana dc Seguros acclona o

seoüros terreitres lontra os liscos de

Associação Cio Companhias de Seguros. Um rendoso negocio n explorar. Inspectorla dc Seguros— Expediente. Como'se fdz justiça ns companhias de seguros. O "curto-circuito" — Jocelyn Peixoto."

Contra o seguro no Brasil —Dr. Abilío de Carvalhç. Companhias de seguros — Balanços de 1922. A. moderna appnrclbugem dos honiheiros. A Industria de seguros em Portugal. Os maiores seguros de vida muiidlaes.

As coiupnnhlas de seguros nippoulciis perunte os iuccndios do terremoto no Jnpfto.

Informnçdcs .sobre as companhias de seguros ntt-

, liloyd Nacional. ,

Cotiii>nn1iin dc Seguros Confiança.

O urojccto '^28. da Cniunrn — A representação da

(levnl.

clonues e estrangeiras.

4

SEGUROS CONTRA FOGO

oflOi [Qfto [ircDito. ralo t im

AOEINTES:

I "A QUARDIAN'

CBDieiioaDClas

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SKOOROS marítimos TÍ Pü/p TODAS AS HSI RAIJAS Ok PliRRO bOaUASIÍ.

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S. Paulo — João Oliver Ferreira

Ld. de Londres)

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TAXAS

reduzidas

Brazilian Waiiant CompaDy Limitad

PHOMPTO

PlftAMEIITO

//

I

Bahia -r- Companhia Lüzc-Brasileira

Ilha Terceira — M. Vieira da Silva

Recife — Francisco Pires Ferreira

Madrid — D. Angel G. de Ia Serna —

Bello Plorizonte •— Jorge L. Davis

Pará — J. R, da Silva Fontes & Comp.

(AGENTES) DEPOSIi^O

NO THE,

AVENIDA RIO BRANCO, 9-2.»

SOURO 200:0ü0$000

SALA 274

HÍO DE janeiro RUA DO ROSÁRIO N. 60 RIO OE JANEIRO

Fiiencarral, 26

Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17

PREÇOS DOS ÀIWUNGIOS '

ASSIGNATUBAS

Brasil Estrangeiro

18$000 25$000

Numero avulso

2|000

A asslgnatura ê sempfe ámii^, podendo começar em qualquer mez.

Pagina inteira Mela pagina .

80$000 45$000

Quarto de pagina-

26|000

Oitavo de paginn

15?000

Bônus fts pubUcaçSes auiuiaeSf 10 % Inserções no texto, conforme convenção.

Caixa FòBtal 770

Tiilepboue Norte MOl

TeluiliiiDs liorte Ul]

PORTUGAL E HESPANI-IA

BRASIL;

JOSÉ LAMPREIA

•Toda a correspondência deve ser dirigida para a rua Marechal FlorianQ Peixoto 225, sob. ou para a rua Gonçalves Crespo, 17 Não se restituem originaes


Jornal de Seguros

Revista de Seguros, Çommercio === e Estatística ===

Pub]ieei<^ão Mensal

ACEMCtAS

déoE noRio deJaneiro

Director — J. Ntinea da Rocha.

Secretario — Nelson Costa.

.PAULO

Rua Primeiro de Marco Mi

SANTOS

tst9i9 U In Inin l/ro < edifício prop

Anno I

eUTÜBR© DE 1923

N. 10

Officlos de escrivães de seguros no Districto Federal o projecto D- 228, de 1923, apresentado á Ga mara dos Deputados, eni 12 de setembro findo, ■com a asaignatura dos drs. Pereira Leite, José Bo

regada a nova ordem de serviços creada pela lei a que nos estamos referindo, porque o menos que

nifácio, Daniel Carneiro, Aristides Rocba, Henri

a quem caiba o serviço diário de levar a registro

que Borges, Heitor de Souza, João Mangabeira, Gongalves Mala, Lindolpbo Pessoa e Arthur Le mos, creando tres officios de escrivães, privativos dos processos de accidentes de trabalho e dos se

(Em 2.500 acções de-^fis. tKX}0$0CO)

2.3oo:ooo$ooo ''

ResejTa legal.

"j

..«... é

2l9:ooo$ooo

Oníraa reservas......

I.7oo:385$6oo

jmmoveís « apólices de sna propriedade e outros raíores..

4.568:538$poo

Deposito Vo Theaouro Nacional

'I (

Sinistros pagos

12.3I6:426$8oo

Dividendos e bonns distribnidos ^ •....*

6.54o:ooo$ooo

TAXAS MOC3ICAS

DIRECTOBIA

0f« J«Í4>AHres

Janior»

PRESIDEMTE.

DIRECTOR,

Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n! 11, 1? andar J. M. CARVALHO 4 COMP.

Mas, deixando mesmo de parte essa nova e im

portante despeza para as companhias, pondo aíQ' da também de lado o custo do registro que pode rá ser pago pelo segurado, como já succede com

tres), tendo tido parecer favorável da Commis-

0 sello n. 29, tabella A da lei 3966, de 25 de de

sâo de Legislação Social, composta dos drs. José . Lobo, Andrad.e Bezerra, relator, L. Corrêa Brito, Carlos Penafiel, Augusto de Lima, Eurico Val-

zembro de 1919, e o imposto de 5 % sobre o prê

. le e Durval Porto, está em pleno alarme em nos

que se exige nesta funcgâo de seguros, presteza

so meio de seguros, contra elle havendo repre sentado a Associação (de classe) de Companhias de Seguros, diversas Camaras Comnierciaes, (es trangeiras) e companhias Equltativa e Sul-

e celeridade que serão sacrificadas com a lei que

America, e secundando este movimento, alguns

mio do seguro da lei orçamentaria de 1922, voltemo-nos para o ponto da celeridade e presteza

a Gamara dos Deputados ora quer carregar a in dustria de seguros. Senão vejamos;

opinaram

A allinea B do artigo l.o do projecto 228, esta belece para os escrivães a obrigação de:

desfavoravelraente sobre a adopçâo do projecto.

1 "Annotar, em registro especial, todas as apóli

Os artigos vindos á lume na "Gazeta de Noticias",

ces de seguro de vida e fogo, emittidas pelas re

• assignados pelo notável advogado dr. Abilio de Carvalho cujos estudos sobre esta especialidade

spectivas companhias, mencionando os nomes ©

de

imprensa,

que

também

de seguros, são conhecidos, os quaes, em parte transcrevemos, chamáram igualmente a attençâo sobre o mal avisado projecto que a Gamava dos

residências dos segurados e seguradores, valor

do seguro, prédios, embarcações, mercadorias, mo veis e sua situação, declarando na apólice o nu mero 6 folha na qual se acha a mesma tran-

Deputados parece disposta a approvar. Deixamos a outros mais competentes dizer so bre se é inconstitucional este projecto, visto como

scripta".

a lei devendo ser igual para todos, este endere ça-se apenas ao Districto Federal. Por sobre

grande trabalho de transcripção das apólices, tal

este muitos outros pontos ha em que os doutores

gistros de Títulos e Documentos, e conhecida a extensão que na maior parte dos casos assumem as apólices de seguros, têm-se de prompto a per cepção de que os escrivães não poderão dar a esse serviço a presteza pontual que este geuero de

em constitucionalismo podem fazer valer as suas

José Gários Neves Gonsâga»

as apólices emittidas. -

guros de vida e contra fogo (marítimos e terres

Órgãos

2oo:ooo$ooo

haverá em cada companhia será um empregado

criticas, sendo chamado o judiclaiio para quem os interessados, — as companhias de seguros —.

recorrerão certamente se o projecto em questão íôr transformado em lei e executado. A pós o que interessa neste caso é a feição pratica e expedita que neste commeroio de segu ros é essencial, e que a lei projectada vem pertur bar profundamente, além de aggravar sensivel mente as clespezas internas das companhias com a presença de novo pessoal a quem fique encar

O texto acima nos diz que, aã lettere ou honesta mente seguida, a annotação comprehenderá um

como se vem de ha muito praticando com ós Re

operação de seguro reclama. Esta lição vem-nOs

do que conhecemos por pratica nos escriptorios de companhias de seguros. Ao Registro de Titules e Documentos vão vo

luntariamente 08 que querem cercar os seps va lores das garantias que do Registro decorrem; mas taes titules uma vez entregues, nenhum in-


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

A SECÇÂO DE SEGUROS DA S. A, MARTINELLI, >MS:PAULO

REPREU A FALLENGIA DA PORTUGAL E

.A Sociedade Anonyma Martinelli cominunlca-

ferro-viarios das companhias* Lloyd"^tlantico,

o agente de leilões Fábio Ferreira, estabelecido á rua do Rosário h. 43, tendo o seu negocio in cendiado, o qual estava seguro na Companhia Por tugal e Ultramar, pela quantia de 10 contos de réis,

World e Indenmizadora, das quaes é a agente

achando demorado o pagamento da sua apólice

geral.

intimou aquella seguradora, perante o juiz da 4."

Convencido de que a simples narração dos factos tem, quasl sempre, mais valor que longas exposições theoricas sobre questões de caracter pratico, como são as referentes aos seguros em

nos gentilmente a creação em S. Paulo e Santos

de uma secção de seguros marítimos,, terrestres e

-

-

.

As casas populares e a instituição dos seyuros

ETRAMAR

111

"E' pela habitação confortável, posta á disposi ção 'do povo, que se pôde realizar a hygiene e a satisfação geral de uma nação. Não será necessá rio insistir sobre este aspecto da questão, porque

Para dirigir a nova secçâo foi escolhido o sr. Joaquim Cândido de Azevedo, que por alguns an-

Vara Civel, "para dentro do prazo legal pagar ou

géral, prometti no artigo anterior tratar agora

dar as razões por que deixava d.e^fazel-o, sob pena

estou certo de que convireis commigo, para dizer

do congresso realizado em Londres, após a grande

nos esteve como director da agencia geral da In-

de ser-lhe decretada a fallencia.

mos que, sob qualquer que seja o ponto de vista, é evidente que os cuidados a dar á habitação figu

demnisadora em S. Paulo e que está, portanto bas tante familiarizado com o mercado paulista, de seguros.

~

^

guerra mundial.

Deíendendo-se a Companhia Portugal e Ultra

Não foi um congresso internacional de casas

ram entre as mais urgentes reivindicações, que

mar allegou já haver pago 3:000$000 por conta do seguro e que não se recusava a pagar o saldo op-

baratas, em sequencia dos outros, que normalmente

se impõem á attenção de todos os paizes. Si en caramos o problema somente sob o ponto de vista

se vinham realizando até 1915, e que foram sus

Agradecendo a communicação fazemos votos pa ra que séja coroada do mais completo êxito a lou

portunamenté.

pensos durante o periodo da luta marcial das

puramente material, constatamos que, qualquer

Como o titulo da requerente não é considerado

vável iniciativa da conceituada Sociedade Anony

nações. O congresso de Londres, cujas sessões,

liquido e certo para autorizar o requerido o juiz processante julgou improcedente o pedido.

que seja a despeza destinada para a habitação,

de 2 a 9 de junho de 1920, foram presididas pelo primeiro ministro M. D. LIoyd George, ficou de nominado — Congresso Interalliado, para caracte

ma Martinelli.

rizar o fim especlaf dos estudos das questões pro postas, tendo em' vista 6em determinar qual a l^olitica das nações em relação á habitação e ao conveniente experimentam com a demora de 24 ou mais horas que ê costume demorar em cartó rio; não assim as apólices de seguros, a quem se

documentos, os de firma e razões commerciaes, todos mprosos, de \ima morosidade que enerva e fatiga, a tal ponto que delles, as mais das vezes,

estipula a obrigatoriedade do registro, mas qüe tem obrigação de ficar em poder do segurado no

só tratamos por interposta pessoa, não se dando

dia e hora em que o seguro começa a produzir

mados a aproveitar o nosso tempo, cuidar pesso

os seus effeitõs.

almente em leval-08 ás matrizes respectivas. Pondére ainda o legislador que o seguro não

EstC' caso do dia e hora tem em seguro a maxi-

,ma importância, como é intuitivo, mesmo para

còm o nosso feitio de homens occupados e acostu

é no Brasil artigo de que o povo, e não nos refe

aquellas pessoas alheias a esta especialidade, por

rimos aqui ao povo ignaro e paupérrimo que

que o segurado b6 se julga garantido ficando na

nada ou quasi nada tem que segurar, mas áquelle

posse da apólice que cerca oa seus haveres contra

povo que começa tendo que perder, o seguro, re petimos, não é artigo que o povo procura, sponte sua. na idéa da sua necessidade e vantagem; ao

a eventualidade do fogo, do raio, do naufrágio, das avarias de todo o genero, tanto em terra como no mar.

Suecede mesmo, muito a meudo, que grande

contrario disto ê graças ao trabalho pessoal de uma operosa classe chamada agentes, que os se

guros accodem ás carteiras das companhias de

parte dos contratos de seguros terrestres entram nas companhias nas vésperas de sua exacção; mas então si se trata de seguros de risco maritimo,

seguros, obtidos após uma propaganda tenaz, tra

ílüvial ou de caminho de ferro, é certo que en-

base do seguro.

traih ou de vespera, ou no mesmo dia de sua realização. E' também commum que estes riscos muito freqüentemente se fazem por exhibíção de um telegramma, devendo a apólice ou o recibo

qntregar-se ao portador.

Agora pondére o legislador de como enquadrar

duzindo muitas vezes o facto de uma concepção pessoal e não uma idéa de previdência, que é a

Como, portanto, ir embaraçar com os preten didos registros, o desenvolvimento de uma indus tria como a de seguros, que entre nós ainda está

nos primeiros passos, tendo nós a abonar esta nossa locução o facto em si importante e eviden

te de que em 100 annos de vida política o Brasil

operações deste feitio, e que só com este feltio

gó tenha algumas poucas companhias de seguros,

preenchem os seus fins, ás demóras um regis tro óEflcíal, quando todos nós que conhecemos o

datando as mais velhas da segunda metade do

que são serviços públicos, afins com o que ora se

sentando alguma prosperidade, e as mais carre

pretende ihscrever ha legislação do palz, taes são 08 regístrOB dé hypothecas, os registros de titules e

gando uma vida que sd por decôro profissional

geculo findo, havendo um reduzido numero apre

não queremos classificar de prècaria?

Vlano das cidades e das zo7ias íwaes. Foi uma reunião de competentes, que os governos reconhe ceram util, conveniente, necessária, inadiável, por ^usa da situação material e moral das antigas

Populações, diante das cidades e campos devas-adoB pelos exércitos durante a tremenda catastrophe.

A pressa com que se propagou o eiithuslasmo ®ntr6 todas as nações e o numero de delegados,— P^nls de 300 — que accorreram a Londres, repre sentando a Inglaterra, a França, a Hespanha, a oruega, a Suécia, a Suissa, a Hollanda, a Bel^^ca, a Italia, a Rumania, a Polonia, a Yugo-

®íavla, a Dinamarca, a Finlândia, os Estados ^^nidos, o Canadá, a China, a Austrália, o Egypto,-

nós realizaremos uma economia equivalente, em

tudo quanto concerne ás despezas occasionadas pelas moléstias, mesmo desprezando, ou deixando de falar das vantagens, que offerecem á comniuni-

dade os rendimentos, que só uma população sã e forte é capaz de fornecer.

"Si encararmos o problema de um ponto de vis ta mais elevado, apreciando somente o bem estar do povo, nos certificaremos que o interior de um lar hygienico e confortável proporciona aos tra balhadores, antes de tudo, a saúde, depois a sa

tisfação de viver, depois, ainda, o respeito de si mesmo,-e por fim, o apego ao progresso methodico da sociedade.

"A causa da habitação encontrará no congresso

de hoje um vivo impulso. Todos quantos pensam e reflectem não podem deixar de ficar impressio nados pelo facto de aqui se acharem reunidos represetantes do mundo inteiro, desejosos de trt> car idéas, de tirar todo o partido e ensinamento das suas experiências reciprocas, de obter e for

® Sião, o Japão, a Colonia do Cabo, etc., deixam ídra âe discussão a extraordinária importância ^0 congresso e do objecto que determinára a sua

necer mutuo auxilio na solução do problema da

convocação.

expressão collectiva dos avisos sobre assumptos de

Ao assumir a presidência do congresso, pronunciou o õr. Christopher Addison, ministro de Hy^en.e do governo britannico, primoroso e erudicto

a maior publicidade, Elle dará testemunho da ur gência desta necessidade fundamental, diante de

discurso, analyzando de modo claro as questões sociaes e políticas relativas á construcção de casas

baratas, confortáveis e hygienieas para o proleta riado, apreciando o problema sob todos os pontos 'ie vista.

Pezavoso de não transcrevel-o integralmente, porque a tanto não permitte ir a natureza deste

jornal, sou, entretanto, forçado a offerecer aos íeitores, que vem acompanhando este estudo, a leitura das palavras, com que pôz brilhante fêclío ás suas patrióticas è sabias Observações:

habitação. ,

"O congresso crystallzará e tornará explícita a maxlma importância para a habitação, e lhes dará

uma ccpscleucia nova, que acorda e se levanta

entre todos os povos civilizados. Para mim, con sidero feliz e verdadeiramente significativa a idéa <Je ter sido uma das primeiras reuniões internoÇionaes, depois da Basíguatura da paz, a deste congresso, para occupar-se do máximo problema social. E' absolutamente certo: — As más con

dições da vida familiar constituem uma causo permanente de descontentamento individual e So cial, Construindo casas para o povo e dando ás coustrucções a conveniente organização, capaz de


JORNAL. DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Seimilo [oiiiieno loteiEadoiiíil de iínalidade e Previdenda Sodal

e à GoUaboração da Associação Comiercial A Associação Commercial, em resposta a um seu officio, recebeu do dr. Decio Cesaído. Alvim,

inspector geral de seguros, interino, a seguinte

beiros; 6 2

Incêndios grandes médios

communicaçâo:

pequenos

"Dou recebido o officio n. 6.572, de 10 do cor

insignificantes

rente, em que v. ex. me scientiflca da nomeação de uma commissão, composta dos srs. Albano Isler, Victorlno Moreira e Adriano Vaz de Carvalho, para o fira de estudar a nossa organização de se

em automóveis

guros, pleiteando medidas no sentido de defender

08 vultosos interesses em jogo.

AgraSteço, penhorado, a gentileza da communi-

Destacamos entre as conclusões approvadas pelo Segundo Congresso Internacional de Mutualidade e Previdência Social as que foram apresentadas á terceira secção — Seguros — e que são as se

Foram os seguintes os soccorros prestados du rante o raez de setembro findo pelo Corpo de Bom

S 17 2 2

em mattas Somma

32

guintes:

THESE N.° 4 —A DESOCCUPAÇÃO INVOLUN TÁRIA— Cfsor Charlone

. cação que me fez v. ex., manifestando-lhe a satisfa

A bordo

ção que terá a coramíssão nomeada pelo governo, para elaborar a reforma do regulamento em vigor,

Em mattas

desta Inspectoria, nem a situação de todas as companhias estrangeiras autorizadas a funccionar na Republica, não posso, por emquanto, res

Ao mesmo tempo o 2.® Congresso de Mutualidade e Pjxvidencia So

cial faz votos para que se interna

conhecendo que o exlto de bons sys-

cionalize a legislação sobre Seguros

2

temas de seguro contra a parada

Sociaes.

:

2

forçada

requer o concurso indis

2

Diversos

1

pensável de um systema de Bolsas

3S

de Trabalhos organizado de uma forma scientlfica e pratica, recom-

Somma

■ sentados a organização de agencias

Imprudência ou descuido Explosões

de collocações, de accordo com um plano de conjunto que tenha por

2 4

Fuligem

.7

Curto-circuitos

.' i

Ignoradas

base o seguinte:

1

ig

1.® — Creação de agencias nos municí pios, , províncias e outras divisões

Somma

32

políticas ou administrativas, caben do a direcção superior de todos os

áS88SSSSSSgSSS8S8S8S8a5SSSSSS^S8SSS8SSSgS8SSS8S8S8§SSSSSSS?2?2SSS8?g?gSSS2SS8gS^8SSS8SgS2SSS2S8SSS88SSSSSSg5S5SSSS88gS888SSS8S8SSSSS8S2?8?2:

DE SEGUPOS MARÍTIMOS B TERRESTRES

Antonio da Silva Ferreira

<

Cliristlaiio Lima

( Frederico Pinheiro Rua Primeiro de Março, n. 83-1® Leleplione r<orte Sí5o7

communicado do Escriptorio Nacional do Traba lho do Uruguay, sobre o seguro contra o desem prego, recommenda aos governos representados, que legislem ou tomem outras providencias ten

dentes a organizar o seguro contra a parada for çada, nas seguintes bases:

1.° — Seguro Obrigatório com a contri

ticas da localidade em que func-

e do Estado para os ramos da actl-

ciona a agencia.

vidade còmmereial ou industrial em qUe exista um desemprego per

4.0

Imparcialidade e neutralidade nos confUctoB do trabalho.

i

O 2.® Cong7'Csso Internacional de Mxttiuiliãaãe e Previdência Social, tomando em consideração o

systemas a um escriptorio central.

FUNDADA EM 1868

Direcção

EMPREGO — Gezar Charlone

2.® — Gratituidade da collocação. 3.® — Collocação adaptada ás caracterís

GARANTIA COMPANHIA

THESE N.® 13 — 0 SEGURO CONTRA O DES

menda aos diversos paizes repre-

Causas dos sinistros:

ponder ao questionário que acompanhou o officio de v. ex."

3.® — Intervenção dos elementos interes sados, na administração dos fundos.

tra o desemprego voluntário" e re

tário deste — em receber as suggestões que a

Não estando ainda normalizados os serviços

operários, dbs

11 14

composta dos fiscaes de seguros drs. José Hen

Associação Commercial quizer apresentar.

dos

'patrões e do Estado para a integralização dos fundos de seguros, de accordo com os princípios da

em

Social, tomando

Em automovis

rique de Sã Leitão e Adalberto Darcy e do signa

ambientes de cada paiz.

2.® — Contribuição

consideração o thema "Seguro con

Previdência Estabelecimentos commerciaes Residências particulares

obrigatório, oom • ou sem

monopoIio, segundo as condições

scieucia.

Coxci.usõEs: O 2.® Congresso de Mutualidade e

Locaes onde foram prestados:

1:® — Seguira

5.0

Intervenção na direcção das diver

buição dos patrões, dos operários

manente.

rários e do Estado.

2.® — Seguro voluntário subvencionado com fundos públicos para as in dustrias affectadas temporariamen te ou em menores proporções pela

THESp N.® 5 —SEGUROS OPERÁRIOS ~Dr. itf-

3.0— Cooperação dos syndicatos proflssionaes na administração do systa

sas entidades do systemà, de re presentantes dos patrões, dos ope

parada forçada.

Rio de Janeiro Pol)lete Troncoso

ma do seguros.

8Sí8S88SS8888S8Sg8888888S888888888g88888888885252SS?S5888S8888888S888S88888S88888888888S8S88888S888888888888888S8888?2:888S88888S88888biõíõ#õ CoxcLUsõE-'^: Recommenda que os diversos paizes produzir todos os beneficies, nós asseguraremos

cisões nelle tomadas, de que tratarei no ar

representados instituam, complet®°i

as mais sólidas fundações ao progresso pacifico

tigo seguinte, se concluirá natural e logicamente

e unifiquem suas legislações sobre

THESB N.® 118 —SEGUROS DE VELHICE E DB

do mundo inteiro".

como a instituição dos seguros, de vida e da casa,

seguros sociaes, com o fim de ga

morte —Dr. M. Pobletc l^roiMioso

Basta o que ahi fica, para que comprehendam 08 leitores deste jornal a relevância de que me venho occupando.

aesumpto

No congresso estiveram representadas-não pou cas instituições de Previdência Social e das de

deve ser considerada um elemento indispensá

rantir a classe trabalhadora contra

vel, e, portanto, obrigatório na solução do proble

os riscos provenientes de acciden-

CdídLusõs: P* 2;° Oongt^a^so inte-rnaoional Antè-

ma, que mais directamente interessa á vida da

tes, contra as enfermidades, contra

humanidade.

a velhice e a invalidez, de accordo

ricano ãc Mi(,tuaUãad,e e Previãen^ cia Social do Rio dc Janeiro, re

com PB geguiútés principio.s:

solve reQOipmendar ás sociedades

JOBEi' ÂOQBTIKHO DOS RSIS.


JORNAL DE SEGUROS

^iDiitualistas que não tenham o es-

JORNAL DE -SEGUROS

cada hectai^e de terra cultivada,

tabfelecimento do seguro de velhice

accumulem

6 de morte, de accordo com os cál

compensar as perdas das zonas pre-

culos technicoa da mortalidade.

judiciaes, como também para que

fundos

destinados

unifl GEllTIhEZfl DO comicÉ mixco

fl inscflhbflçflo Ofl coraniERCiflh

RIO GRRnOEnSE

BfincaRiR

a

adiantem os fundos necessários á

o Comitê Mixto Rio Grandense da Associa

Vem de ser installada nesta capital a sociedade

ção de Companhias de Seguros, do Rio de Janeiró, Inaugurou officialmente, no mez findo,

cooperativa de responsabildade limitada A Com-

O seguro só terá por objecto:

à Sua nova séde, á rua Voluntários da J^atria

todas e quaesquer operações mercantis.

a)—garantir exclusivamente os capitães

u. 20, 1" andar, era Porto Alegre. Aproveitando a opportunidade feliz o Comitê,

sociedade poderá, a juízo da directoria e do conse

convertidos em se:mente, arrenda mento e demais gastos indispensá veis ao agricultor, excluindo todo

que tão grandes serviços tem já prestado na

lho fiscal, e mediante prévia autorização e obser

defesa dos interesses dos'seguradores, em nosso

vância das prescripções legaes, erear carteiras de

paiz, fez bater a chapa photographica dum grupo de membros do mesmo e de representantes de

seguros de vida terrestres, marítimos, de indemni-

organização e desenvolvimento do seguro.

PROPOSIÇÃO

N.° 111 — INTERNACIONÀLIZA-

ÇÃO DA JUBILAÇÃO E PENSÕES OPERÁRIAS • —Dr. Benjamin ãel Castillo

O 2° Cong7-esso Intei-nacional ãe Mutiialidade e

Previdência Social, veria com agrado que todas as nações da América e da Europa, internacioualiáassem as leis referentes ao seguro operário, as

o risco sobre utilidades;

de jubilação e pensões, para os contratos feitos por

h)—as contribuições serão fixadas por

úma pesspa em seu paiz ou em outro paiz onde

zonas ou districtos para cada cul

companhias que trabalham naquella cidade. . Foi esse grupo photographico que agora rece

tenha estado por ultimo, sejam reconhecidos no

tura e

bemos, numa demonstração de carinho daquella

que fixar definitivamente sua residência. Cada

meada, baseando-se

nação tomará as medidas necessárias a obter per

culos nos antecedentes sobre o ren

manentemente essa preciza sancção internacional,

dimento

tão util a todas as classes sociaes.

região;

por

da

hectare de terra se para

producção

os

em

cál

associação.

Captivos á gentileza da offerta aqui deixámos

cada

incluir-se-á no

balanço geral um

INDICAÇÃO N." 119 —SEGURO AGRÍCOLA —

credito a favor do banco para as

Dr. A. Heller

sommas necessárias, as quaes se rão devolvidas pelo banco ao Thesouro Nacional, uma vez que os

Cokct.usõeS: Aconselha

aos

governjos

Americanos a promover

^

Latinodispositi-

vos nas suas legislações para que os

bancos

cios

do commercio de seguros, do Comitê Mixto Rio

to?, Gervasio Seabra e Roberto Leone Pollo e pa

Grandense, a cuja frente está o sr. Paulo Livo-

ra supplentes, Hércules Ribas, Milton Monteiro da

nino, da Internacional.

Silva e Jeremias Alves.

&

guro será destinado a um fundo de

dentro de suas operações a funda

reserva para cobrir perdas extra

ção de caixas de compensação agi-i-

Agentes das Companhias:

ordinárias. Esses fundos poderão ser convertidos em partes, em pe

de NAVEGAÇÃO LLOYD BRASILEIRO de SEGUROS ALLIANÇA DA BAHIA

reduzida contribuição fixa sobre

júnior; dirèctor-gerente, dr. Luiz Barbosa Lage Moretzsohn; director-technico, Flavio Silva Nunes

riscos deixem excesso.

("OMMISSÕES E CONSIGNAÇÕES

mesmos

Para dirigir a novel associação a que auguramos a maior prosperidade foi unanimemente eleita a seguinte directoria: Director-presidente, sr. José Ferreira de Mello

de Faro; para o conselho fiscal os srs. Arthur Bas

d) — o excedente que houver sobre o se

quenos empréstimos aos agricultores segurados.

zação de accidentes de trabalho, etc.

votos pelos progressos em favor da industria e

Estados, adoptem

cola, baseadas no systema de mutualidade, para que, mediante uma

De accordo com o art. 5.° dos seus estatutos, a

também

o nosso agradecimento, consignando

c) — em caso de déficit eventual, re sultante das liquidações annuaes,

merciãl Bancaria, tendo como finalidade realizar

da STANDAR OIL OF BRASIL

e do BANCO DO BRASIL End. Telegr.: ALBUQUERQUE CAMOCIM CEARÁ

llOMllHlillSI!llS.HlH Pessoa competente e bem relacionada, vivendo no

mercado de Seguros ha mais de 12 annos, apresen tando as melhores referencias, deseja obter a Agencia para S. Paulo de uma Companhia de Seguros oe bom conceito.

Informações por favor com o Sr. DIrector des te Jornal

Receita em 1922 . . .

A Companhia Americana de Seguros

inDEmnizHçÊio

accioná o Lioyd Nacional

i.507:836$I80

Sinistros pagos em 1922, menos reseguros.

550-289s;8tfi

Activo. total do balanço J922. . . . . .

981:^208

^ \ Alberto Seitiní

'^craphim Fer'tandes Clare Júnior

Endereço TeJegr. INDEMN1SAD0RA*'

Rua cáa Quitanda, 26 —

Perante o juiz federal da 1." Vara propoz a Com panhia de Seguros Marítimos e Terrestres Anglo

OirscÇSlO y £rneslo Ferrei'>'^

TEL. N0RTE 2589

fl flnGbO SUb-fl[DERICfina QUER ufflfl

Rio de Janeiro

Agencia S. Pauio, — Joaquim C. Azevedo, — 15 de Novembro, 41

Sul-Americana uma acção ordinária contra a União afim de haver desta a quantia de S:825$992, cor respondente a prejuízos causados por fogo em mer cadorias transportadas na Estrada de Ferro Cen

tral do Brasil e já lnden\nlzadas áos segurados.

No juizo federal da 1.- Vara propoz a Cómpanhia Americana de Seguros uma acção contra o Lloyd Nacional, com o fim de haver deste a quantia de 9-987$. em quanto monta oa damnos aoffridos em mercadorias embarcadas no paquete "Belém" da quella companhia, com destino á capital do Bstódo da Bahia.


JORNAI, DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

COMPANHIA DE SEGUROS CONFIANÇA

r

o projecto 328, da Camara

LIm trecho interessante do relatório da directoria A Companhia de Seguros Marítimos e Terres

E' este o nosso modo de ver que externamos com

tres Confiança está distribuindo em folheto o

toda a sinceridade, lamentando que até hoje, ape

relatório apresentado pela directoria á ássembléa

zar de trabalhos valiosos devidos á commissão,

geral em 29 de setembro findo.

Delle extrahimos o trecho seguinte, pelo inte resse de que se reveste;

composta de homens inteiligentes e conhecedores da matéria, para tal fim designada, ainda não

B' a seguinte a representação enviada á Cama

ra dos Deputados pela Associação de Companhias

de Seguros, sobre o projecto acima:

dos seus estudos, cujo objecto é "A melhoria da si

malidade a sttuaçâo das companhias de seguros relativamente ás taxas das responsabilidades as sumidas; taxas essas que não obedecem, como íá

tuação deprimente em que se encontra a industria de seguros no Rio de Janeiro, ainda duplamente

o dissemos em nosso anterior relatório, ao crité rio da proporção das mesmas ante a natureza dos

lastimável quando vemos que outros Estados já conseguiram tornar effectiva uma tabella de ta

riscos assumidos.

xas vasada em moldes que satisfazem as aspira

A industria de seguros, apezar da sua grande importância, anda neste ponto como um navio

ções correspondentes ao seu trabalho e ao seu es forço.

no mar, aos baldões da sorte, por lhe faltar a

bússola da guia da sua rótá segura. A bússola seria a uniformização das taxas adoptadas de pois de um estudo ponderado e criterioso que es tabelecesse uma tabella por assim dizer official,

Continua nas nossas operações a reconhecer-se e

a confirmar-se o que deixamos dito, observando

a que todas as companhias se submettessem sem

que com maior quociente de responsabilidades te mos quota inferior de lucros, feita a comparação que mostram os algarismos no anno passado com

reserva.

os do anno a que nos estamos referindo.'*

"Exmos. srs. presidente e membros da Camara

dos Deputados. A Associação de Companhias de Seguros com

0 projecto da Commissão de Justiça, n. 98, e da

de Legislação Social, n. 6, de 1923, apresentado

dos Estados e dos municípios.

na sessão de 18 deste mez, sob n. 228, na parte em que crêa, no Dlstricto Federal, três escrivães pri vativos dos pro(;ss803 de accidentes de trabalho

representantes, vêm para demonstrar que a pre

e dos seguros de vida e contra fogo e torna obri• gatorio o registro de todas as, apólices de seguro,

do indivíduo contra os azares da fortuna. E' base

vem estimular e não difficultar.

O seguro tem a funcção social e econômica de garantir o bem estar futuro da famüia e os bens

âe tranquillidade para a vida e de garantia para - ° eommercio. Esse instituto no Brasil soffre actualmente a

í

MUtlUiES S C.

gerente: — Ricardo Rochfort

A venda em todas as boas casas

Ora, o projecto em apreço não attende a nenhu ma utilidade publica, antes, pelo contrario, constitue um encarecimento e um tropeço pira a realização do seguro.

B' ocioso até, porque já temos a Inspectoria de Seguros, regida peio decreto n. 14593, de -31 de

dezembro de 1920, que no art. 10, n. 2, obriga as coínpanhios de ségurbs a fornecer á Inspectoria, dentro de 90 dias de cada semestre do anno civil, um mappa estatístico dos seguros effectuados no semestre anterior—-e no n. 6 a manter ém dia

de modo a ser facultado o seit exame á mesma Inspectoria, sempre que o exigir, um registro geral, das apólices em vigor.

Í"" Ali, uma vez pagas as despezas de fiscalização, 2 % e de 5 % para os seguros terrestres e ma1'itimos.

o excedente é restituido, pró rata, ás companhias

âe seguros. Aqui, esse imposto rende já tres mü 4.0 mais é Incorporado á renda geral.

Teleptione N. 5634 • Rio de Janeiro

publica — Const. de 25 de março de 1825 — Art. 179.

hialor das taxações que se conhece. O imposto de

contos para custear uma despeza de 453:000$000.

51, Rua Primeiro de Março, 51

E' da tradição do nosso direito constitucional que nenhuma lei será estabelecida sem utilidade

fiscalização que na França e outros palzes é de 1 % sobre os seguros de vida, é entre nós de

Represenianies geraes no Brasil:

vidência, representada pelo seguro, está sendo

acoçada e perseguida por varies modos.

A' classe dos seguradores é indifferente a

creaçâo de escrivães privativos para as acções de seguro de qualquer natureza, acções essas que não

Companhia de Seguros Uzo-Sui Americana

2oo:ooo$ooo

Essas considerações, preliminares, exmos. srs.

que forem emittidas nesta capital.

ADAMA8TQR l.ooo:oooSooo

guros estão sujeitos ao imposto ordinário do sello. No momento actual, as companhias já concor

^08 instiuctos de previdência que os governos de

Deposito ao Tbesouro Naciooal.

eapitaes cm husca de rendas lucrativas.

rem demasiadamente para os erários da União,

Não acontece a mesma coisa em relação ao re

Capital realizado ao Brasil....

como si se tratasse de uma collocação l%La;uosa de

aêde,nesta capital, vem representar a v. ex. contra

gistro Obrigatório, que se pretende instituir, me.'Uda de excepção no mundo inteiro e prejudicial

5ÊDE EM LISBOA

No Brasil, o Imposto de fiscalização de seguros

Além do imposto referido, os contratos de se

chegam, talvez, a vinte por anno.

3

buinte tem dé pagar.

é chamado impropriamente — imposto de renda —

pudesse conseguir a aceitação geral do resultado

"Infelizmente mantem-se ainda na mesma anor

-pa_i? modelar, os prêmios de seguro que o contri

O art. 11 declara que esse registró, eòm as for

malidades legaes intrínsecas e éxtrlnsecas, conte

rá o numero e data da apólice; o nome, firma ou denominação e residência, domicilio ou sêde da pessoa ou entidade que se faz segurar; o objecto do seguro e sua natureza, situação e T&-

A Inglaterra não cobra imposto sobre o seguro

lor; os riscos contra que se faz o seguro; a Im portância segurada; os prazos dos seguros; o

de vida, porque o governo comprehende que elle é uma instituição que concorre para o bem estar

prêmio recebido e condições de pagamento; a importância resegnrada; os prêmios de reaegiúro

da família, assim como os outros ramos concor

6 o nome das companhias reseguradoras e a im

rem para o enriquecimento da nação.

Do proprio imposto de renda se deduz, navivtelle

portância de sellos dos contratos de reseguroa e de suas renovações.


JORNAL DE SEGUROS

11

JORNAL DE SEGUROS

Compreheiidem-se essas exigências num regl-

no seguro. Seria conveniente que o seguro se

men de fiscalização que tem por fim zelar pelos direitos dos segurados, pela solvabilidade das

desenvolvesse não só para a formação do senti

companhias e verificar os interesses da Fazenda,

cional como para o proprio Fisco.

UM RENDOSO NEGOCIO A EXPLORAR Irá organizar-se nesta capital um syndicato de incendlarios?

mento de previdência e garantia da receita na

AS COMPANHIAS DE SEGUROS SERÃO O BÒDE EXPIATÓRIO

quanto aos sellos e impostos devidos, mas não se

Augmentar o seu preço e difficultar a realiza

justifica absolutamente ao lado da Inspectoria de Seguros, escrlvãies- sem nenhuma funcçãõ- fiscalizadora, para fazer o mesmo registro a que as companhias já são obrigadas a ter e a fornecer

ção do contrato é, portanto, uma medida anti-ci-

áquella repartição.. Sob o ponto de vista de desenvolvimento do se.guro no Brasil o projecto, se fôr transformado em

Accresce mais o seguinte; O projecto torna obri

gatório o registro da apólice por, um dos taes es

rando providencias de quem pôde e deve tomai-

No emtanto, nada mais falso que essa pros

crivães. Ora o contrato de seguro, como todos os

lei, será de effeitos damnosos ao commercio e â

as, em beneficio não sómente das emprezas se

outros co.ntratoa, pode ser ajustado por corres

economia particular.

peridade attribuida ás companhias de seguros, que o povo vê como fontes perennes das maiores

pondência.

As operações commerciaes devem ser rapidas. O commerciante que tem de fazer um embarque

de mercadorias, cujo risco começa a correr des de o cáes, preciza ter immediatamente o seu se guro e o instrumento que o comprova, quer para

vilisadora e Impatriotica.

Segundo o art. 1433 do Cod. Civ. elle está feito desde que o segurador faz nos seus livros o lan

çamento usual da operação e conforme o art. 666 do Cod. Comm. elle, também, se prova com a

simples minuta, aceita pelo segurador.

mandal-o ao consignatario, quer para receber o

O projecto viria alterar as normas legaes que

valor dellas, (quando a venda se effectua com a

regem no mundo civilizado, os contratos com

clausula Ci)—custo, seguro e frete), quer para so

merciaes.

bre taes documentos levantar numerário nos es

cuja apólice lhe ê transferida, preciza que nella

Ha casos, em que a apólice nãò chega a ser emittida. Uma casa commercial, ha tempos, man dou fazer na Companhia Sagres, ás 10 horas de uma segunda-feira, o seguro de uma partida de

seja immediatamente averbada a transferenciá,

assucar embarcada na vespera para um porto do

para poder valer.

noirte, num navio do Lloyd Brasileiro.

tabelecimentos bancários.

Aquelle que compra mercadorias já seguras e

A pessoa que tem de embarcar e segura seus haveres ou suá bagagem deve levar comsigo a

apólice

não pódo ficar á mercê das delongas de

um registro inútil, feito pór funccionarlos que

A companhia aceitou o seguro e pouco depois foi recebida a noticia de um incêndio a bordo, antes de chegar o navio ao porto de Victoria. A companhia, que nem sequer tinha recebido o prê

A insistência com que se succedem os incên dios nesta cidade obrigam-nos a levantar uma ponta do véo sinistro que encobre a perigosa

■ E vendo essa prosperidade que nada teme vem

industria, que vae levando de vencida as-com-

á cacholia de muitos coisas semelhantes ao pro

Panhias de seguros.

jecto 228, agora na Gamara, a apovarar meio

Não o quizemos fazer

ha mais tempo

espe

guradoras mas principalmente dos que, igno rantes, vivem na visínhança dos prédios incen-

'Victimas de impostos, duma fiscalização ás

O fogo foi wempre um excellente auxiliar do

vezes draconiana, de projectos absurdos, de qua drilhas de incendlarios, de peritos, de segurados

commercio deshonesto, que fez delle o seu Deus, e em que confia cegamente para encobrir a sua

cuja seriedade é uma incógnita — as companhias de seguros arrastam a sua precaria industria

fallencia e para aujimentar escassos capitães.

ante a indifferença geral, que se acostumou á

Assim sendo, nada mais natural — o que não

impede que seja também o mais criminoso — Que essa especie de commercio mantenha o culto

do fogo beneflco e inutilizador de capitães. Religião que é, tendo a cidade por menage,

nha.

Freqüentes são os holocaustos que a cidade

ofíerece e que as companhias de seguros pagam

te, principescamente, porque querem.

hos termos do projecto, temos que, pagando am prêmio de 2$500, o segurado teria de pagar á União e aos novos funccionarlos, 5?330! Será possível tal absurdo? As novas despezas que se crearem terão de re-

Cáhir sobre os segurados e quanto mais caro fôr o seguro, tanto menor será o numero delles e os valores segurados.

Essa economia se accentuaíá se essas despezas

O que podemos adiantar é ura conselho ao

junto das companhias garantindo aos fallidos que segurarão o seu negocio por quanto quize-

que peça, quanto antes, reforço de material. A cidade está prestes a ser devorada pelas

rem, sem que as seguradoras venham ver o real

chammae.

valor do "stock" que lhes é offerecldo. Pois se

Chegou a hora da purificação, se é verdadeira

Não haverá empregado de cartorio que não se

ellas têm tanta confiança em todos os seus au-

a communicação que hoje circula por entre ab

transformasse em zangâo dos seguros, a vence

xiliares...

companhias de seguros, communicação de que

rem-se, procurando tiral-os das companhias em

Não é á toa que se diz ser a industria segura dora uma "rhína". Pois se aceitam as compa-

fe de policia.

que estivessem, em beneficio daquellas da sua

já tem completo conhecimento o sr. general cbé-

predllecção ou que lhe dessem commissões van tajosas!

jis companhias de seguros que operam no Rio

bem governadas e sobre tudo disposições in

uma parte do risco para fugirem á taxa cobrada

Não sabemos.

Um registro forense de todos os contratos de seguros, violaria o segredo das operações com merciaes e faria com que se desenvolvesse á es peculação.

nacional.

despezas. Preferem os seus proprietários correr

A policia, a Inspectoria de Seguros, a Associa ção de Companhias de Seguros ou a Associação dos Empregados em Seguros? eommandante do herolco Corpo de Bombeiros:

lio palz. Eacarecel-D será, talvez, matar o seguro

No commercio, ha multas casas due tem se-

jamais viu a cidade. Quem lhe poderá ir então contra?

Os cultores do fogo blazonam o seu prestigio

tida. Casos semelhantes não são raros.

fle Janeiro —representadas pela sua Associação, trazem estas considerações ao alto espirito dessa Gamara que não quererá, por certo, atrophiar as relações do commercio brasUeíro. que lhe cumpre constitheipualmente desenvolver, nem adoptar disposições destoantes da legislação das nações

gur<w inferiores aos stoc/ps, para evitar grandes

Tão lucrativo se vae fazendo o negocio que

se organizará no mais formidável syndicato que

los respectivos. A apólice não chegou a ser emit

Com 3$000 de distribuição e 1$000 de registro,

É os incêndios "casuaes" se. succedem. O dinheiro das companhias sae a rôdo.

podiam deixar de ser, na ultra cultissima Allema-

muito bem pagos. « Não é Inútil dizer que pagam assim regiamen

to actual é de 1$380.

dias.

mantém o seu sacerdote, um pyrotechnico hábil, cujos conhecimentos foram bebidos, como não

mio, indemnizou o seguro, fazendo nos seus li

Ura seguro de moveis no valor de um conto de

ver nelias o mais lucrativo negocio dos nossos

em breve, no melo da indifferença geral dos in teressados, a pequena quadrilha qiie ora opera

vros o lançamento da operação e pagando os sel

réis paga a taxa de 1|4 % ou seja 2$500. O impos

riquezas.

perderem os seus haveres e até a própria vida.

não conhecem o valor do tempo, como acontece

projectada.

mundo.

diaveis e que podem dum momento para outro

no Brasil.

Vejamos agora o Jado economico da innovação

nhias a responsabilidade de valores fantastiCOS...

justas.

crescerem. B' incontável o numero de residências

E' pela justiça e sómente pela jqstíça absoluta

particulares, cujos edifícios e moveis não estão

que 08 Estados podem ser governados — Cicero."

ACABA DE APPARECÉR PORTUGAL DE PE TO I Livro sensacional de Orestes Barbosa — o mais popular dos esoriptores novos do Brasil. Duzentas p^lnas vibrantes com todos os aspectos de Lisboa e do norte de Portugal RXbeíiro

Jfoaá,

Rio


JORNAL DE SEGUROS

INSPECTORIA DE SEGUROS

Companhia Alliança da Bahia,

ie^peidiiewtie (le estatutos

DE SEGÜEOS marítimos, TERRESTRES E FLUVIAES sÉDE Na BaHia

■nTRFrTORT^ci

O 8r. inspector geral de seguros, interino, di rigiu oB seguintes ofíicios ao sr. director -geral

-k

Thesouro Nacional:

Francisco José "Rodrigues Pedreira, José Maria ( Souza Tei;>íeira e Bernardino '^icente-d'Araujo

"N. 368 —Junto vos remetto, devidamente in

formado, afim de ser submettido á consideração de s.

6om 216 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Bras e em Montevidéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, nos ES' tados tJnidos e na Europa Capital realizado e reservas

200:000,?000

panhia, realizada em 20 de março ultimo." ..

"N. 369 — Junto vos remetto o processo n. 27 B,

deste anao, relativo á Companhia Brasileira de Seguros, com séde de S. Paulo, devidamente in formado por esta repartição, afim de ser sub-

Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo

70;124|000

Receita em 1922 Sinistros pagos em 1922

10.293:7B1$598 5.578:437$075

Lucro liquido em 1922

2.360:099$156

Somma dos valores dos seguros effectiiados em 1922.

ex. o sr. ministro da- Fazenda, o processo 242 A, deste anno, relativo á reforma de esta-

fatoa da Companhia Alliança da Bahia, delibera da peja assembléa geral extraordinária dessa com

16.161;767$611

Deposito DO Tàesouro Federal

^ottido á consideração de s. ex., o sr. ministro da

Fazenda."

F»'owç,i{íi iclegra2)hica

1.718.121:518Í248

"N. 377 — Junto vos remetto, afim de ser sub-

Esta companhia em caso de reconstrocç&o oa coocerloa por aoa coola. de prédio sioiatrailo, se obriga á iodemoisacão do res pectivo alQgoel integral pelo tempo empregado oas obras

tH,' S —

13

JORNAL DE SEGUROS

®^6ttido á consideração de s. ex. o sr. ministro, ° processo n. 133 D, deste anno, do pedido do

6 em 6 annos, e graluUo o anno seguinie (7.° anno) do^ seguros ter'

viou o officio abaixo ao sr. delegado regional seguros da 5." clrcumscripçãò, S. Paulo: "N. 601 — Respondendo ao vosso officio n.

de 24 de setembro proximo passado, declaro-vos

que só 08 agentes, com poderes para einitt^

contratos, interessam á Inspectoria. A uomeaçs® desses mandatários das companhias deve ser ^o®'

mu.nicada como manda o n. 4 do art. 10 do de

creto n. 14.Õ93, de 1920. O sr. delegado, pois, ohj servará a ordem contida na circular n. 15. setembro ultimo.

A sellagcni de docwncntos enviados á inspectoria

O sr. inspector geral de seguro?, interino, bai xou as seguintes portarias: '•N.

42 — Para estricta

observância da

agosto ultimo, declaro aos srs. funceionarios o

Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363$380

■viços que como aceentuie no officio que dirigi a

A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a prlmeiia companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos, terrestres e fluvlaès que, no Brasil, em 3922, teve a maior receita, dentre todos as companhias

^^o, tenho a honra de solicitar de s. ex. o sr.

respeito ao sr. director geral doa Telegraphos são Patureza delicada e muitas vezes urgente. Por

h3hii8tj'o as providencias necessárias junto ao

exmo. sr. ministro da Viação, não só para o res

tabelecimento da franquia suspensa ao delegado 1." circurascrlpçâo, que exerce a sua jurísdi-

Hoiiinlo lolal da toaipaolila "tlilaa(a da Babia'' deide 1B7D ald 31 de Deiembio de 1923

li Insiiecioria

O sr. inspector geral de seguros, interino, en

f®^fgraphica. E', aliás, o único caso de interru

® fiscalização desta Inspectoria nos Estados, ser-

congeneres, Inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

Os agentes das segwadora^ Que interessam

ção do exmo. sr. ministro da Fazenda, de

pção da franquia telegraphica para os serviços

ção ou prejuizo.

deração."

'^^'ogado regional desta Inspectoria da 1." Ciroumscripção, para o restabelecimento da franquia

reslres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem inlerrup-

Aproveito o ensejo para reiterar á v. ex. Of protestos da minha alta estima e perfeita consi

<^São qog Estados do Pará e Amazonas, mas tam-

ta Inspectoria, nesta Capital e nos Estados,

por não terem isenção expressa no decreto o mero 14.339, de 1 de setembro de 1920, podeh

ser comprhendidoB em os n. 4 e 6, § 1.®, „ bella "B", do citado decreto, estão sujeitos h sello de 600 réis, por folha, os relatórios, bal® çoB, quadros, actns, apólices de seguros, joniaee quaesquer outros documentos enviados por fofS®

do regulamento, ou, para satisfazer a notifiÇ^'

çCes cleata Inspectoria. Sóniente escapam ao seliu» quando forem solicitados pela Inspectoria ou seus representantes, a simples titulo informativo. Os

Prêmios terrestres

34.122:000?000

Prêmios marítimos

41.511:00ü$000

Salvados

6.750:500$000

repartição."

91.470:750$000

^rçyiiiente vae rc/or»i.a?" os esíaí-itíos

20.972:500$000

"N. 378 — Junto vos encaminho, afim de ser

Recommeudo-vos colher nas sêdes das coinpã*

33.939:000$000 6.850;000$000

tro, o processo n. 142 P, deste anno, devidamente

Submettido á consideração de s. ex. o sr. minis

nhias e fornecer, com a possível urgência, a esta

1.400:000$000

por esta Inspectoria, relativo á refor-

1.953;400|000

dos estatutos da Companhia de Seguros Ma-

Receita bruta

:

Sinistros terrestres Sinistros marítimos Dividendos

:

Bônus aos accionistas

7.® anno gratuito aos segurados

Para que continuem gosando dessa indespen-

®avel franquia os demais delegados regiouaes des-

ritimog e Terrestres Previdente, deliberada pela

Assembléa geral extraordinária de 28 de junho Ultimo.

Responsabilidades assumidas: Rs- 14:844.624:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro :

RIO 5RBn60, 11?

1.® Andar.- salas 9a 12--do edificio do «■Jornal do Commercio» TÉLEPHONE NORTE; 3ÔS3 TELEPHONE DO GERENTE N. 4032 Esta agencia aceita segii''os marítimos c terrestres era condições vantajosas para

08 segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.

Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido efíectuados

^ ^(í7nara Quer saher a o-enda da Ins-i^ectoria "

O Qr. Decio Cesario Alviín,. inspector geral de

®®giiros, iuterino, dirigiu o seguinte officio ao deputado dr. Antonlo Carlos Ribeiro de An

drade, relator da Receita: "N,

600 — Attendendo á requisição de v. ex.

tenho a honra de remetter-Ihe o incluso quadro da ^'enda desta Inspectoria, proveniente do imposto Sobre oS Prêmios de seguros nos exercícios de

Gerente:

ALEXANDRE GR05S

1921 e 1^22 e 1." semestre, incompleto, do exercí cio de l923.

officios, cartas ou comniunicações, enviando P®* peis, não estão sujeitos ao sello."

Quantas fora^n as apólices emittidas em 1922?.

"Portaria n. 47 — Srs. fiscaes de seguros:

Inspectoria, o numero de apólices emittidas,

anno de 1922, em cada um dos ramos: vida, ms.ritimo e terresti^es. •'

O visto vos livros das companhias

Foi o seguinte o despacho exarado pelo dr. O®" cio Cesario Alviiu, inspector geral de seguros,

interino, no requerimento da Companhia de Se guros de Vida Sul-America:

"Os termos de abertura e encerramento, dos li' "vros em questão devem ser feitos pelas própria® companhias e visados pelos fiscaes, a quem com pete rubricar as folhas. Como em algumas companhias foram encontra"

dos livros de registro de apólices rubricados P®^®

funta Commercial, dispensei a rubrica do flBoalNão foi estabelecido como regra a rubrica da Juhta Commercial."


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL» DE SEGUROS

se faz justiça ás Companhias de Seguros

'A

üm facto raro que co„vé„ registrar

15

reqüerimento do Promotor Publico. Considerando

as Companhias embargadas a pagarem aos em

que é fora de duvida que este archivamento, em bora não tenha a efficacia de uma decisão crimi

bargantes a importância pedida na inicial, ou seja a constante das apólices dé seguro com de-

nal que influa no Juízo do cível nos termos do ar

ducção do valor dos salvados, juros da móra" e

tigo mil quinhentos e vinte e cinco do Codigo Civil, constitue todavia um elemento favorável

custas. São Paulo, três de abril de mil novecen tos e vinte e tres. F. Whitaker, Presidente. Poly-

aos embargantes na apreciação da especie em de bate; Considerando, portanto, que não ha provas, indícios ou presumpções vehementes e capazes de

Souza, vencido nos termos do accordam embar

carpo de Azevedo

Júnior, relator. Soriano

de

As companhias de seguros custam a fazer va ler 08 seus direitos, mesmo appellando para a justiça. Na opinião publica isso é muito mais dífficil. A atmosphera geral é de desconfiança. Ninguém reconhece ás seguradoras a menor

e vinte e dois. Pinto de Toledo, Presi-

demonstrarem que o incêndio,' de que se trata,

dara-embargado. Eliseu Guilherme. Costa e Sil

ra ^ ad-hoc. Goviauo de Souza. Octaviano Viei-

tenha sido obra do dólo ou mesmo resultado de

va. Godoy Sobrinho." Nada mais.

culpa dos embargantes: Considerando que não procede a allegação de nullidade do seguro por

razao, achando sempre que ellas burlam os segu

Accordam de fls. 871

Accòrclavi de fls. 802

ter sido feito por quantia superior ao valor da fa

Luiz Ayres." Nada mais.

brica,

rados.

Vale a pena, por isso, reproduzir as decisões

de uma acção que correu nos tribunaes paulistas, e cuja simples transcripção

revela

á saciedado

gau«.

comarca da capital, em que são embarAugusto José & Irmão e embargadas as de Seguros Atlas, Adamastor, North

como são tratadas semelhantes questões.

Na primeira a razão está com as seguradoras. Na segunda, contra. A terceira, confirma a sen tença da primeira. Facto raro que é, não podemos

tabelecimentos

DE S. PAULO

Cartorio ão Terceiro Of-ficio

vitalício do offlcio de terceiro

escrivão

âe

appellações do Tribunal de Justiça do Estado de S. Paulo, etc.

Certifico, a pedido verbal de pessoa interessa da, que revendo em meu cartorio os autos de gni-

• bargos numero 11.631, da comarca da Capital, eu-

sos termos do artigo mil quatrocentos e trinta e

fabrica de meias da rua do Areai

recorrida, que, na hypothesè. o incêndio, cuja indemnisaçâo ae podia ao R. R. com fundamento

nas apólices de folhas, não fora casual, mas obra

ao dólo, ao qual não eram estranhos os segurados.

A prova indiciaria era concludente, e geralmente w poi- meio delia era possível chegar-se ao co-

Godoy Sobrinho, vencido. Costa e Silva, vencido."

Tribunal de Justiça receber os embargos de folhas setecentos e vinte e oito e, reformando o accor

fé. São Paulo, 23 de julho de 1933. Eu, Maximino Mendes Silva, Escrivão que a subscrevi, resalvo a

dam embargado e com elle a sentença de primei

entrelinha de folha um verso e linha quatro que

ra instância, julgar, como julgam, procedente a presente acção, condemnando, como condemnam,

diz "do mcendio" e assigno. Maximino Méhdes

foi voluntário ou mesmo Coi^g^.^sultou de incêndio culpa lata dos embargantes, não indicio vehemente, necessário e indis-

Congj^®i para o fim pretendido; porquanto — ®Ucor,f

due, si a circumstancia de ter sido

fabrica pelos offlciaes do Corpo

^cias^

em kerozene pôde constituir á

cbutr„'

indicio vehemente e concludente

embargantes. é certo todavia que ficou

'"^"tejnente demonstrado que taes aparas, achavam amontoadas em um canto junto

Silva.

V

.'S£S$SSSS3S8SSS3$3$$SSSS88S8SSSSS3S3S8SSSS2SSSSSSS33SSSSS8SS8S$SiSI

UíiO 09S PÜOFIIIETIIIIIOS

na limpeza das COMPANHIA

frj„ ^hadas do azul característico proveniente da Q sobre o aço polido, sendo ainda certo que

deati . de kerozene, accrescendo que o cheiro nhag iuflammavel, a que se referem as testemuficiaé

desprendia, conforme affirmaram os of-

ras

Corpo de Bombeiros, do monte de apa-

bidas^^"® ™®smo ínflaramavel estavam embebarga' /'^siderando que a permanência dos emnoite

® F®' fabrica até sete horas e pouco da

não

retiraram todos os operários,

elles n multa» ca-

também ser tida como indicio contra incêndio só veiu a manifestar-se depois que elles deixaram a fabrl-

cientenZíi n" ^"®

®® ''«n^onstrou suffi-

DE

SEGUROS

MARÍTIMOS

CorrtoartHía de Segures

E TERRESTRES

FUNDADA BM 1887

FUNDADA BM 1894

Séde: RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37 Rto de Janeiro —BRASIL 500(0009000

CAPITAL

Fundo de reaer*-o e lucros sus

pensos

858s000?000

Deposito no Thesouro Federal. 200«000$000 Opera em Seguros Terrestres em predloa, estabelecimentos commerclaes, moveis, mer cadorias em

transito

e

outros

riscos

ter

restres.

Em Seguros Muritiuios sobre vapores, na vios á vela e outras embarcações, mercado rias embarcadas, etc.

de qualquer natureza, recebimentos de alu

gueis de prédios. Juros de apólices e outros de

renda,

mediante

1J)00:0009000

Fundo de Reserva, Lucros sus-

liensos e Reserva de le!.... 1.41Gt4978203

Deposito no Thesouro Fcdernl.

aOOiOOOsÕoo

Sliil.stros pagos desde n sua

fiindnçAo

0JJ04•OS'>anfin

Dividendos distrUiuIdos ,,„a ac«•lonistns desde n sua Tun1.075:0009000

.Opera em SEGUROS TERrestrf'?

redioB, estabeiecimcntos. CabricaT offfc^nnc I (-J l/íi[^'de residência uarMoi.i.,- .'

Accelta procuração para administrar bens

títulos

CnpHal realizado

módica

com-

H'scòs~ierre.stres.

c outros

Aceita SEGUROS marítimos sobre vano res, navios a

e outras embar»»nn,v

missão.

87,RUA DA QUITANDA,87 EDIFÍCIO PROPRIO

no topico. supposto que os demais elementos de

— TBlepIiODe Norte 1922 —

prova, que se pode.ram colher do exame do único

se lefeie, foi paga no dia do seu venlivro que escapara ao incêndio, convencia não fimeni !^\r ? .® quecausas o inquérito policial instaurado^°°8iderando para apurar as do in pelos Appellaiitès. São Paulo, sete de julho de mil

yf<

grande porção de aparas de

sentença appellada, não destruía a argumentação

incendiada. Custas

Ayres — Polycarpo de Azevedo Júnior, vencido.

fiada, mais se continha em ditos accordams e dou

nhecimento da causa do sinistro. O engano havído quanto á. fixação do valor da producçâo da fabrica dos Appellantes no período, referido na

serem prosperas, ipas antes precárias, as condi

Pinto de Toledo — Urbano Marcondes — Luiz

por falta de prova de exagero do valor da fabri 1'eal. Em face, pois, do çxposto: Accordam era

não destruído por completo; Considerando que qu^, provou que houvesse na fabrica grande

cumbisse ás seguradoras, colhia-se, todavia dos autos, segundo vinha bem analysado na decisão

e tres. F. Whitaker, Presidente. Soriano de Souza.

oito do Codigo (Civil, não lhes assistindo também, ca, o direito de exigirem sua reducção no valor

partes, Appellantes Augusto José & Irmão, e Ap-

incêndio fosse de presumir-se, e a prova de que elle resultará de dolo ou culpa dos segurados in

de folhas setecentos e vinte e cinco pelos seus fundamentos. Custas pelos Embargados. São Pau lo, dezesete de julho de mil novecentos e vinte

proprietários; e considerando

terj^^udio não partiu dellas, pois do contrario as

a sentença appellada. Ainda que a fortuidacle do

tocentos e seis para que, reformado o Accordam

embargado, se haja como restaurado o Accordam

quanto se allega para demons-

são seus

ém Tribunal. Vistos, relatados e

pellados a Companhia de Seguros Atlas e outras, Que negam provimento á appellaçâo e confirmam

& Irmão — Que recebem os embargos de folhas oi-

trar

machinas, pois que estavam visivelmente

iiisoutidos estes autos de appellaçâo civil, entre

partes, Embargantes, a Companhia Atlas de Se guros e outras, e Embargados, Augusto José

cidade tenha sido ateado pelos embargan-

— Embargantes, e Augusto José & Irmão — Em bargados, delles constara os seguintes accordanis:

ções fmanceiruB da fabrica

segurados agiram de má fé, caso único em que teriam direito de annullar o seguro, nos expres

Accordam em Tribunal — Vistos, relatados e. discutidos estes autos de appellaçâo civil, entre

tea

tre partes: Companhia cie Seguros Atlas e outras

Accorãam de fls. 725

e de verificarem o

embargantes, receberam p prêmio do seguro sobre

lUe 5^® °

O bacharel Ma^lmino Mendes Silva, serventuário

seguro lhes é

este valor e absolutamente não provaram que os

uma prova directa e cabal de que o

desta °

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

prédios, cujo

Seu verdadeiro valor, aceitaram o valor dado pelos

ser precisos, vehementes e con Considerando que na especie dos au-

incevJri

ou

proposto, de os examinarem

deraS Mercantile e Alliança da Bahia, e consido me na generalidade dos casos a prova suQj^^^mdio doloso sómente pôde ser feita por pre-

^'Udp tos

mercadorias fa

têm empregados encarregados de visitarem os es

deixar de referil-o. Facará não como um exemplo, eauar?°®^ ® indícios, que, por serem facilmente enmas pelo menos como uma consolação. Sempre ha alguns juizes no Brasil. Eis a transcripção:

niachinisníos, stocks de

bricadas e matéria prima; porquanto o seguro foi feito em quatro Companhias, e todas ellas, que

expostos e discutidos"^estes

gado. Luiz Ayres, vencido nos termos do Accor-

cêndio, não forneceu base, nem para justificar a denuncia dos embargantes como autores do dito incêndio, pelo que foi tal inquérito árchivado a

Directores

Sebnsttfio José de Oliveira.

Jofio Jorge Galo Jnnlor. Manoel Jonaulm Cerquelrn.

do 'Sal"'""";"'''"Juría d? apo.icoa v mediante módica eoininissao tenda. Endereço Telegraphico: "VAREGÍSTa d-

— Caixa do Correio »

i rí-ig

Norte S02 ^ Codigo "Ribeiro"

nTô

J

^"'ephone:

Dlrootoria: J. l. Gomes R Assiiiii,w.n Oetnvlo Ferreira Novnl AcÒvÍi»i.V V. S Novaes.

'igosilnli,» 'l'eJxeIrji


\

\ 16

JORNAL DÉ SEGUROS.

o "GUKTO-CIKCLIITO"j ® tempo que as companhias seguradoras, acti-

í';?' -3 Tiil

í/

reformas e providencias, no sen

m.

tia ^industria mais deefficazmente. os interesses seguros, já proteger excessivamente sobre-arregada de prejuízos decorrentes dos damnos

^ausados pelo fogo e pela agua, que na luta do

^ arminio se combatem, bem como indemnizanI^iejuizos produzidos pelo ináo tempo e roubo, effeito das delongas nas liquidações ou ace descaso aos salvados, se aproveitem da

•^Oportunidade para lembrarem-se de que deve r chegado o momento de tratarem do "curtocircuito

Dois fuziveis da chave de ligação no quadro electrico;

Dois estiletes de resistência,- muito tenue e fa

cilmente fuziveis á menor chamma ou aquecimen

to, em cada caixa de derivação, supporte de pen

dente e, no material moderno, até em cada sup porte de lampada e em cada interruptor, que são em grande numero em uma installação, como acima disse.

"Curto-circuito" é o contaçto dos adversos pó los em local não preparado, produzindo explosão em material não apropriado ou resistente."

Quando em uma installação se collocam os fu

Torna-se necessário moralizar a acção na de- ziveis e estiletes acima referidos é, justamente,

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital 1.000;000$000 Realizado 500:000$000 Deposito no Thesouro—Rs. 200:000$000

Séde: Rua Silva Jardim, 16 Succursal; RUA BUENOS AIRES, 41 — l." andar ^ Tolephone Norte 8

RIO DE jainje:iro Dírectores:

®za dos interesses dos seguradores, de um lado,

com o fim exclusivo de evitar a permanência desse

íbindo os desmedidos abusos verificados nos

contacto a que se chama "curto-circuito" e que,

scandalosos laudos ultimamente passados aos in-

•^entJiarios, attesta^ido como causa dos incêndios

Pousas sophismadas e que aceital-as até comproa nossa razão, e de outro a vergonhosa ne-

Iieonidas GARCIA

poucos os casos que conhecemos e que desne cessário e vexante se torna referir.

e não o "curto-circuito" — infailivelmente se ve^

^ O "curto-circuito", méra bandeira de impuni^ae a cuja sombra, a peso de ouro, se abrigam ^hdividous de nenhum escrúpulo, por conheceem-na certa e segura para o assalto aos cofres

Octavio Corrêa Dias

Euclydes do Nascimento Rocha

rificará o seguinte, desde que esta installação não tenha sido criminosamente alterada ou se ache ligeira e inconscientemente modificada:

se freqüentes de incêndios em outra época e

fios. encharque por effeito de chuvas, ou mesmo

ele esquecidos. Technicaniente os incêndios só admittem duas

por concentração de h um idade excessiva, entrarem em contacto as duas correntes, pelas extremidades

classificações: proposital e casual, sendo que esUm incêndio "casual", proporcionado por "ne gligencia", não deixa de ser effeito de um acto Criminoso e neste caso devemos enquadra os in

doa fios desencapados ou por todo o curso destes meamos fios e estabelecer-se o "curto-circuito", es tes, resistindo ao contacto, transmlttem-no aos es tiletes que devem existir no supporte do pendente os quaes não resistindo ao contacto fundem-se Iso

cêndios causados por "curto-circuito" porque não

lando assim o restante da installação daquelie'pen dente, sem o menor perigo de incêndio.

c homem como causa e a electricidade como ele-

Dada a hypothese de não existirem ou não pos suir o supporte os estiletes citados, o mesmo "cur

hiento.

to-circuito", tomando curso além do pendente, na

Senão, vejamos:

installação. irá

"s estiletes da caixa de' de

Uma installação electrica, quer seja de força Pu luz, ém perfeito estado de uso e conservação,

rivação mais próxima, sempre era direcção ão

•lispõe de vários pontos de previdência contra o

encontrar os referidos estiletes por não os tereiíí' oolioeado ou por os terem substituído poi" outr^ "laterial, irá actuar sobre os fuziveis existentes na chave de ligação existente no quadro eleotrico. fundindo os seus estiletes de resistência, sem gran•ies ehammaa nem explosão e assim quasi que ini-

"curto-circuito".

Estes pontos são em grande numero, conforme a necessidade e a exigência da installação e em

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

o factor do incêndio passa a ser a sua adulteração

Dado o facto de, pela continua oscillação de um es emprezas seguradoras, preciza ser estudado, pendente, ajudada pelo peso excessivo da lampada ''Ovado e desmoralizado como ha tempos foram e "abat-jour" que supporta, arrebentareni-se os ^ ponta de cigarro e o phosphoro de cêra, cau fios que o compõem, por máo estado dos mesmos

PPr objectivo proporcionar um incêndio, agindo

Dn Raul dos Guimarães Bonjean

Se mãos criminosas não alterarem esta instal

lação — porque em caso contrario,,como já disse,

senão o resultado de uma preparação que tem

Oonsetho F"íscal:

pôde proporcionar o incêndio.

êociação destes laudos, como infelizmente não

ultima ramifica-se em natural e negligente.

Osoar RUDG-X:

produzindo chamma, pela luta das correntes em

material não apropriado ou resistente a essa luta,

geral comprehedem:

Um fuzivel na mufa (cujo fornecimento, collo-

cação e mudança, no Districto Federal, por lei,

são .privativos à Lj^ht);

ponto de onde vem a energia e no caso de não

perceptíveis, sem o menor risco ou perigo de in

cêndio, isolando desse modo toda a instanagâo


JORNAL DE SEGUKOS

JORNAL Í)B SEGUROS

até aquelle ponto, tudo se pasaando tão rápido

pontos de vista, dispondo-me a provar concreta-

como o pensamento.

meiite tudo o que acima disse, para de uma vez

Admittida ainda a hypothese, já muitas vezes

para sempre patentear que a causa que acabo de

cnnTRH D SEBunn □□ BRnsiü Heproduzimos a seguir os artigos que o advo

verificada, de não estarem estes fuziveis (da cha

analyzar não poderá jamais servir para acobertar

ve de ligação) em condições de uso e, por vergouJiosa e arriscada economia apròveitarem-no, col-

incendiarios, visto que, se é que estes mesmos se

gado dr. Abilio de Carvalho estampou na "Gazeta

julgam homens dignos e honestos como antes doa

de Noticias", a proposito do projecto 228, da Ca-

lOcando entre a base do seu alojamentVno quadro

incêndios os conheciamos ou se apresentavam, de

i^ara dos Deputados;

electrico e o seu oolote um disco de latão òu cobre,

veriam se sentir desvirtuados, consentindo que pe

qualquer objecto idêntico ou mesmo um outro fu-

ritos incompetentes ou usurpadores lhe atirem ás

zivel de maior voltagem, estes, supportando o'

mãos, a troco de ouro, laudos, ou melhor, diplo

•'curto*', fazem-no actuar sobre o fuzivel existente

mas de criminosos.

(.'AKTÒRIOS

Um

na mufa o qual fundir-se-á, infallivelmente, desde

Zelassem as emprezas seguradoras melhor pelos

que não tenha sido mudado ou substituído crimi

seus haveres e interesses, estudando bem esta cau

nosamente por outro de maior voltagem.

sa de todos 08 incêndios da actualidade, e, longe

A

ENXERTAIl

Ccnimlssões de Legislação Social e de Jus

tiça da Gamara dos Deputados subscreveram, ha dias, um projecto de lei, creando no Districto

destes laudos servirem de documento para prova

s eral tres officios cie escrivães privativos dos

energia "fe, assim, de nenhuma forma, hypothese ou

sorveriam para, dentro da justiça e do direito, en-

biocessos de accldentes no trabalho e dos seguíos de vida e contra fogo, marítimos e terrestres.

maneira pôde o prédio incendiar-ae.

tregal-os á policia afim de serem punidos pelo seu

A cada um, que funccionará mediante distri-

Terminada a exposição supra, embora não seja technico e sómente por curiosidade, no desejo de

crime, como incendiarios ou como co-autores. E,

tiição, competirá processar e ter sob sua guarda,

defender a industria de seguros da industria de

pram por bom preço.

dalosa falta de pudor e imbecilidade, mé dlspüz a JocELYN Peixoto, t

estudar esta tão afamada causa da maioria doa in

cêndios, se não da sua totaldade, em todos os seus

Agente Geral da Comp. Lloyd Paraense.

cartorio, todas as acções referentes a seguros

da

aoisimcia

t^tivas companhias, mencionando os nomes e re-

Para este fim, e antes de entregar á parte a apólice, obterá a companhia, sob pena de multa cio respectivo serventuário, o competente

«gistro, pelo qual receberá apenas a quantia de nOfiO.

O projecto crêa, também, o cargo de distribuít^or de acções e de apólices e de curador de segiiros de accidentes do trabalho.

Aquelle terá 1? por distribuição, do que dará ^ este 40 %.

Este projecto, a não ser na parte relativa ao

Autoriznda Cafiltnl e reser\'aa em 19'23

112.442:2C0$000 1.711;000$000

sào em reduzido numero e sempre de pequenos

Mfíèohia seguros conlru riscos de Incêndio, tronswortes cw* estradns de letro, marítimos

Valores. Nada, portanto, justificará a creaçâo de tres cartórios para processar, num anno, trinta

SlnfstroH pagroa até 1922

Monns o acgrnrnilos, 7° annu grrotulto nté 1922

PAGAMKNTOS líE SINISTROS A DINHEIRO A' VISTA e fluvlacs, roubo, etc, Tel.-- NORTE 6890 — MARISTEI-LA

RCA MARBOHAX FJjORTANO, 225 — sob. - UiO DE janeiro Gerente fia sub-agencia, J. Nunes da Rocha

ACEITAM-SE AGENTES — DAO-SE EXPLICAÇÕES

o mesmo escrivão?

dia e

hora, depoimentos em acções processadas perante os juizes federaes e os juizes locaes? Onde funccionarão esses escrivães? No edifício

do Supremo Tribunal, na rua dos Inválidos ou junto ás sete pretorias eiveis existentes no Dis tricto Federal?

Qual desses juizes exercerá fiscalização sobre Se um dos juizes federaes suspendel-os das suas

Todas

essas

interrogativas

mostram

com que

ligeireza de animo foi formulado o alludido pro jecto. Sabemos

que

o

descaso

dos

legisladores tem

tranformado as leis modernas em tecidos de he

resias e contradicções, mas isto que ahi está parece ser a obra prima do absurdo.

Mas não ê sómente isto. O seguro tem a funcçâo eminentemente social de garantir a tranquillidade

da família; preservar òs bens patrlmoniaes contra os azares da fortuna e manter o Credito, nas trausacções commerctaes, pela garantia das fa

culdades sujeitas aos vários riscos de terra e mar. O seguro representa a virtude da previdência por isso, o dr. Vergne de Abreu, num dos sèua relatórios, como inspector de seguros, escreveu

"No dia em que não houver senão uma pe quena minoria dè analphabetos e desoccupados e quando üo cerebro de cada criança os paes e os mestre escolas Incutirem as primeiras noções de previdência, economia e abnegação pela família

'"ilimos e terrestres). As acções relativas a seguros de vida são raras. Porque raros são os casos de fraudes nessa espeoie cie previdência. As de accidentes no trabalho

por Decreto N?'iSiííde 30 dç

com

Como poderão ser tomados, no mesmo

o seguinte:

1932 foram ajuizadas apenas quatoi'ze, sendo nove MiyiiliUipMWIWMl ^

audiências

hientaiuos.

tta justiça federal e cinco nà local (segairos maJ WMUIII

os juizes locaes.

t^hrador, que é necessário, mei*ece alguns comAs "acções de seguros" são muito poucas. Era

OrâEGURhS MARiriWâS E TERRESTfES

ko

anuotar, em registro especial, todas as apólices

te seguro de vida e fogo, emittidas pelas respe-

Situação.

X

funccionar

funcQÕes- poderão elles funccionar com os demais juizes? Ou a suspensão poderá ser parcial?

^egiiro. prédios, embarcações, mercadorias e sua

GEFXAI^ d a

irão

os actos de registro desses funcciouarios?

sidencias dos segurados e seguradores, valor do

SVJEI-íCVOE:IMCI A

seguros

todas aquellás que se originarem da lei nu-

t"ero J.724, de 15 de janeiro de 1919, e regulatiiento n, 13.493, de 12 cie março do mesmo auno,

Rio, 8 de setembro de 1923.

de

Como poderão juizes diversos dar á mesma hora

da innocencia de certos segurados, nos incêndios,

que também tem sido prejudicada pôr tão escan

escrivães

de custas.

projecto injusto

Inutilizado este fuzivel,' "ipso facto" fica isolada

"curto-circuitos" e por representar uma empreza

Os

mesmo tempo com os juizes federaes e com todos

E' um disparate, porquanto as duas jurisdi• cções são absolutamente distinctas; dlstinctas são as leis do processo e differentes os regimentos

toda a installação do fio externo conductor da

tanto estão elles convencidos de tal que os com

19

acções, talvez. E se se entende de destacar esses poucos processos dos officios existentes,

porque

hão crear, também, cartórios especiaes para as acçOes de de-z dias, para as acções cambiaes, para as execuções de penhores?

haverá em cada lar uma apólice ou mais de se guro e os tristes e seculares conflictos do pauperismo estarão muito apaziguados".

Os governos intelligentes devem animar e prm

teger essa industria, que tanto concorre pará o bem estar social. Assim entende a livre Inglaterra, que não cobra nenhum imposto sobre o seguro de vida e o imposto de renda não recae sobre a pafte delia, equivalente aos prêmios de segurob a

serem pagos pelo contribuinte. De maneira mais ou menos igual procede a França, onde o imposto


de fiscalização, dps seguros em geral é muito

e no marítimo para os portos do Estado do Rio

modico, e uma' vez^ pagas as despesas de fiscali

de Janeiro, Espirito Santo, Santos e Vlctoria.

zação, o excedente é devolvido ás seguradoras. No Brasil, esse imposto é o mais elevado do mundo. Rende já três mil contos para fazer face a uma despesa de cerca de 450:000$, e o resto

Quando a apólice fôr registrada, o risco já po

fica para o governo. Além disto, ha os impostos de sello sobre o

derá ter acontecido ou a mercadoria chegado ao

08 aquelles que, nesta terra de imprevidentes, nutrem o sentimento de previdência. Quando a civilização não tinha attlugido o pon

seus destino.

to culminante em que hoje paira, a Assembléa de

A

apólice não terá efflcacia.

O seguro contra riscos de mar começa de caes

Athenaa não qulz ouvir a leitura de um projecto de lei, porque Aristóteles declarou que elle era

a caes e nestes ou no transporte para o navio o

^til, mas injusto.

valor dos prêmios, sobre dividendos e o de in

risco poderá ter acontecido, pela quéda do volume

• ^ o projecto n. 228 é inútil e injusto.

dustria e profissão neste Districto.

ao mar e pelo incêndio ou naufrágio das embarca

Os Estados e múnicipios taxam, também, for temente as emprezas seguradoras, sob varias ru

ções auxiliares, que- transportem a carga para

XíM PROJECTO DIABÓLICO

aquelle, ou nelle mesmo.

bricas. Ainda agora, o Maranhão lançou o impos

A apólice ficará, neste caso, sendo um documen

A 2)rcviãencia jierseguiãa

to inútil, porque só garantiria damnos futuros e

Quando o ministro Campos Salles apresentou ao

seguros.

não os já realizados.

0 6fe do Governo Provisorio o decreto instituindo

Pode-se dizer que as administrações publicas

Nos pequenos seguros terrestres, de moveis, em

^ justiça federal, na exposição de motivos que o

brasileiras" perseguem a previdência com um en-

residências particulares, as despesas do registro

precedeu, disse que o principal característico do

carniçamento que não têm para o jogo e outros

poderão eqüivaler ao prêmio pago ou representa

Regimen adoptado era —^ a coexistência de um po-

vicios.

rem uma porcentagem muito elevada sobre elle.

judiciário federal e de um poder judiciário Cal. Os seus orgãos eram diversos, separados,

Elias não vêem o lado util e civilisador do se

Essas despezas recahirão sobre os segurados e

guro. Não se lembram que graças a elle, mantêm-

quanto maior fôr o preço ou maim*es as difficul-

independentes".

se uma grande parte da riqueza nacional. Annual-

rtades" do seguro, tanto mais reduzidos serão os

mente são pagas iudemnisações no valor de trinta mil contos de réis, senão mais, somente nos ra

contratos desta natureza.

A- Constituição manteve essa diversidade, sePáração e independência entre as duas justiças.

Contrasta a attitude do governo brasileiro, em

A maior parte dos moveis e das casas de habi tação nesta cidade não têm seguro.

Seria util o seu desenvolvimento e não o que

frente & industria perseguida, com as bellas pa

se pretende fazer contra elle.

lavras do presidente argentino, que a revista "Seguros", de Buenos Aires, do mez corrente,

O viajante que queira segurar a sua bagagem não poderá levar comsigo a apólice.

Agora,, apparece o projecto da Camara dos eputados creando tres escrivães, nomeados pelo 1 residente da Republica, para funccionarem nas •^nsas de seguros aforadas na justiça federal e na local deste Districto.

Além da confusão que se, pretende estabelecer

traz em grosso typo: | "Meu governo considera

Não o fará era muitos casos.

<iu^o ÍTesenvôIvimento das industrias é o melhor

A medida projecíada viola, também, o segredo

melo para o adiantamento cultural de um paiz.?

commercial. Devassa e põe as companhias segu radoras á mercê da concorrência, uma das ou

nnarchiá que haverá em matéria de hierarchia ® disciplina, esse projecto incide em inconstitu cionalidade, que não queremos apontar, por em-

tras, na em\ilação de captar as apólices a ven

^uanto, aos seus autores.

-•^Marcelo Alvear."

A liberal Constituição do Império determinava

que nenhuma lei fosse estabelecida, sem utilidade publica.

O projecto era discussão não attende a esse princípio de moral legislativa, antes o ataca de

cerem-se.

Aos segurados, o projecto só traz encarecimento e delongas.

tadas pelos seus "stocks" de mercadorias.

Nós não temos usado ainda o seguro contra o

risco locativo, o seguro de florestas, de objectos agrícolas, de animaes, da lavoura e productòs de

colheita 6 outros que a civilisação tem instituído entre os povos educados na economia e na pre vidência.

to de trinta contos de réis sobre as agencias de

mos marítimos e terrestres.

merciaes, por mal entendida economia, têm se guros de quantias menores do que as represen

processos regidos por leis differentes, da

^lles, para justificarem a babel que vão ei-guer ® o encarecimento do seguro, sob todas as suas

formas, disseram, talvez por gracejo, que esse

O seguro brasileiro, na parte relativa ás cousas, está na infancia; não vai além das edificações, do mobiliário, dos effeitos commerciaes e dos

riscos de transporte por terra e agua, assim mes mo em quantidade menor do que devia ser.

O dever do governo seria facilitar a industria seguradora, dando aos segurados, com a fiscali

zação exercida pela Inspectoria de Seguros, a maxima garantia.

Nos paizes novos, a funcção do governo deve

ser eminentemente tutelar e educadora. Aqui, se pratica justamente o contrario. As caixas eco nômicas de muitos Estados desilludiram todos

áqueiles que confiaram na honra dos seus diri gentes. Foram elles depositários Infiéis, que não restituiram os depósitos, prejudicando não só ás suas victimas, como a bôa fama dessas institui ções de economia.

Quanto ao seguro, entende o Congi*e8so que

elle se tem desenvolvido e, por isso, precisa que se criem peias.

E' um vicio, um mal, um despropósito que me rece repressão.

A igí3a]dade exige que nos casos de sinistro a

miséria fique fraternalmente repartida entre todos.

Nunca seguradores e segurados pediram a in

Além disto, é ocioso, porque o decreto n. 14.593

instituto está muito desenvolvido e que o, registro

de 31 de dezembro de 1920 (Regulamento de Se

dos contratos é um beneficio para seguradores e

guros) já creou esse mesmo registro, em livros com as formalidades estabelecidas na lei, sujeitos

^®guraàos.

As operações commerciaes exigem rapidez, em bem do proprio desenvolvimento nacional.

ao exame voluntário da Inspectoria de Seguros,

laria uma profunda ignorância do que se passa.

calizados pela Inspectoria de Seguros

que semestralmente recebe os mappas de todos os

No seguro, o risco corre de momento a momen to. O segurado precisa ter comsigo o instrumento do contrato.

seguros effectuados no Brasil.

O seguro no Brasil não se tem desenvolvido em relação ao augmento da fortuna nacional e do seu

Esta repartição sabe annualmente o numero de apólices eraittidas, os valores seguros, os prêmios pagos, os sellòs, o imposto de fiscalização, as in-

frente, porque os seus effeitos serão damnosos para o commercio e á economia particular.

O novo registro será uma repetição, uma lei de excepçâo, em prejuízo dos cariocas.

copimercio, : demonstra.

mercadoria, incluindo no preço o seguro e o frete,

Quando mesmo ella fosse util, seria injusta. O presidente da Republica, que é um espirito

jfrecisa ter immedíatamente a apólice para recedescontar o pagamento nos bancos ou re-

ponderado, não quererá, por certo, levantar pro testos contra o sen governo, em crear antipa-

mettel-a ao comprador.

thiae no seio das classes conservadoras.

commereiante exportador que vendeu a sua

O registro obrigatório lhe impedirá de fazer

O proprio Congi"es80, neste momento em que

isto, ficando elle á mercê da vontade do escrivão,

no dizer de Perrero. o notável historiador italiano,

a que fôr distribuida a apólice, que poderá de

o regimen representativo está em crise, porque

morar dias o alludido registro.

08 povos reclamam governos de acção rapida, e energica, não deverá votar uma lei de odiosa

Ha seguros apenas por hoi*a8, como acontece no ferroviário, para pontos proximos da capital

Essa coarctada, se tivesse por si a bôa fé, reve

excepção, que cahirá como um flagello sobre to-

A somma dos prêmios pagos annualmente isto Quando um incêndio attiuge residências parti

stituição do registro, que as commísBões dizem ser ura bem para elles. Todas as apólices de se-

gurós já são registradas em livros próprios, fis

demnisações vertidas pelas companhias, os divi "dendos distribuídos, o capital e as reservas exis tentes.

culares, principalmente de gente pobre, os prejuí zos são totaes. Ninguém tem seguro, porque a necessidade dessa instituição de previdência ain

O projectado registro de apólices é uma desuecessUlade prejutiftlaf a segurados e seguradores

da não entrou na consciência e nos hábitos da

segundos crea ditticiudades e trabalhos

grande massa humana.

Comparando-se o numero de prédios collectados com os segurados, ver-se-á que a maior parte dei-

les não está coberta por contratos dessa natureza. Os seguros de mercadorias em transito não cor respondem ao valor dellas e, muitas casas com

Para os

^

°

para os

Quem vive fóra dos meios seguradores, não pôde avaliar quanto esforço é necessário para convencer a muita gente da necessidade do se guro; quanto o preço delle ê regateado e chorado.

Qualquer augmento nesses contratos importará em diminuição dolles.


\ JORNAL DB SEGUROS

22

JORNAL DE SEGUROS

der á voz do Destino que brada por elle. Nós não devemos continuar a dar ao mundo o espectaculo

^ Ao presidente da Republica vão ser feitos va-

gallinha de ovos deWro. E' este, aliás, o pensar de muita gente.

da nossa incapacidade.

sancção no infeliz projecto.

Os governantesxçuppõein que o- seguro é uma

Se ha algumas companhias nacionaes que, após

O professor Saroléa, cathedratico na Universi

annos e annos de incessante labor, conseguiram

appelloa para que não collabore com a sua •pift

8. ex. uma prova de superioridade, collocando

transportes para pontos proximos desta Capital, e rouba o tempo, que só não tem valor para aquel les que "gastam fio a fio, inutilmente, o éstofo

menos importantes, o

maior numero tem tido um crescimento' mofino.

cia na "Real Sociedade de Geographia da Escos-

conomicos e dos previdentes, acima da edacidade os pretendentes a taes cargos.

Outras passam annos sem distribuir dividendos,

sia", na qual disse ter encontrado aqui dois gran

A nação lhe será, afinal, reconhecida, porque a

porque as indemnisações pagas absorvem os prê

des males: "A falta de uma poderosa classe mé

mios recebidos.

dia e um supremo materialismo.

mais ou

"A preoccupaçãó "exclusiva de enriquecer, quasi

culposos e o furto nas empresas de transporte são

inevitavelmente tende a dar á vida um molde sem base de moralidade privada e publica. O perigo

factos tolerados, senão protegidos, entre nós. O seguro que os cobre não pôde ser uma indus tria fácil e lucrativa.

Nos últimos annos, aqui liquidaram-se as se

guintes companhias de seguros: Geral, Mercúrio, Lloyd Americano, e a Previsora está fallida. No extremo norte têm havido liquidações de empresas semelhantes.

da população ainda é ignorante e onde as classes

Emvófia. (termo asiatico), pretexto vara tomar o alheio: tal era o ãe que v-savam os christões com os mouros, Quando lhes tomavam a gallinha que en trava em casa do christão, por se achar ew tal caso "christianizadq,"; quando, dando o thristâo topada á pòrta do mou ro, este lhe pagava a cura ou damno, d vontade do offendido". Ed. de Faria.

dominadoras não têm

o freio de uma religião

implantada. "O christianismo no Brasil não é uma torça

viva e nem tem a influencia de que gosa em outros paizes.

"O futuro do povo brasileiro muito depende de bôas leia e de uma sã educação, do surto daquellas

prejuízos.

virtudes

Nos ultimes tempos aqui se estabeleceram a Scandinavla, A Real Outorgada, La Rural, e, ten

uma nação está condemnada a decahir.

do experimentado o mercado, fugiram horrori

anno, mandou inserir essa conferência nos seus

zadas.

annaes, mas, até hoje, não teve a iniciativa "dos

intellectuaes e

moraes, sem

as quaes

no Brasil não têm tido lucros. Uma estatística recente, publicada em Porto Alegre, mostrou que, em doze annos, as companhias que ali oporam tiveram um prejuízo superior a quatro mil contos

gem todos os dias.

de réis.

intuito de fraude. As próprias leis, os actos da

E' esta a situação do seguro nacional. Se exi girem muito, a gallinha pôde .morrer. E' preciso proteger e animar o seguro e não

administração, visavam antes interesses partidá

da Gamara dos Deputados.

melicos pretendentes. Os que trabalham nesta Pindorama não podem

"Esta classe de homens, sua Industria ou

ser reduzidos á condição de escravos, que devem

profissão merecem nosso interesse, por mais

sustentar aquelles que são incapazes de ganhar a

de um titulo. Elles fazem o bem geral, a van

vida pelo esforço proprio. Basta o que já dão

tagem do commercio e dos Estados. Sem du

para as dissipações da Republica. Se a terra é grande e grossa, na phrase de um

vantagem pessoal aqulllo a que se propõem, mas ê bello, é honroso que esta vantagem pes soal faça a de todos: resultados que não al

cançam, sem estudos e sem perigos".

governador colonial, e o povo eunuchisado curva humildemente o dorso, numa recordação longuin-

qua do eito e dá senzala, não é prudente abusar desta passividade. Um dia a reacção pôde vir, com as bruscas loucuras da raiva vingadora.

Em voz dos legisladores estarem perseguindo e

As leis iníquas, a política sem ideal e sem no

aborrecendo os que trabalham e produzem nesta

breza, diz Luis Proal, têm uma grande parte de

terra de ociosos, com leis contrarias ao interesse

responsabilidade noa progressos da anarchia.

geral do x>ovo, melhor seria que cogitassem das

Fazer cahír o projecto em questão é dar prova dé energia moral e patriotismo.

cousas Bórias de que o Brasil precisa, para atten-

Ha dias, o dr. J. Gesteira, industrial no Pará, estabelecer no estrangeiro o laboratório dos seus

productos pharmaceuticos: para fugir ás flagellações do Fisco, aqui dez vezes mais exigente do que lá.

A incapacidade legislativa deste regimen está desnacionaliaando os brasileiros.

Perseguindo as empresas seguradoras, o Con gresso acabará matando o seguro nacional. Não

haverá fiscalisaçâo capaz de evitar que os gran des seguros sejam contratados na Europa ou na América, cujos homens de Estado têm uma vi são mais larga e mais patriótica do que aquelles Estado!

Aristides Rocha, Henrique Borges, Souza,PesBôa João eMangabeira, Gonçalves Arthur Lemos, mem-

O dever de todos os homens políticos que se interessam pelo progresso do paiz é, por meio de leis sabias e honestas, fomentar o seu desen

ti

commissões de Legislação Social e Jus-

volvimento, evitar a emigração dos capitaea, ga rantir o trabalho que produz a riqueza e não impe

gg

do á imposições Irritantes ou ás lamúrias de fa-

galante de alguns desoccupados?

He-t Maí

vezes nos disse que no Brasil tudo se fazia com

absurdas e inúteis como são as do projecto n. 228,

Por que molestar a actividade brasileira fazendo delia a besta de carroça, para puxar a ociosidade

que suppõem que ser estadista é representar um

Pereira Leite, José Bonifácio, Da-

roubado á sciencia e ao amor da patria, muitas

perseguil-o com impostos vexatórios e exigências

vida, é antes que o interesse publico sua

Dic. Port.

çq '® oujos nomes devem ser conservados na rejjj. das suas projectadas victimas, para jus-

O dr. Diogenes Sampaio, alto espirito bem cedo

rios ou privados, do que os nacionaes. O projecto discutido incorre nesta censura. O Congresso Nacional só o poderá votar, ceden

A respeito do segurador, escreveu Cresp;

EMPOFIA LEGISIiATrVA

A Gamara dos Deputados, em agosto daquelle

bôas leis e da sã educação, das quaes depende o fxtturo da Republica, no sentir daquelle professor. Os projectOB de Interesse pessoal, porém, sur

da existência."

contava, num dos nossos jornaes, porque teve de —

Em 1914, a Equitativa deixou de operar sobre

A Portugal e Ultramar já cessou as suas ope

^>2es são profundas e os germens Impereciveis.

é tanto maior num paiz em que uma grande parte

riscos maritimos e terrestres, porque só colheu

rações. Todas as companhias estrangeiras que operam

8 iça é nma força que acaba sempre por trium-

^ a^r. Ella é como certas plantas alpestres, cujas

O incêndio criminoso, os accldentes maritimos

destinados a uma existência mais breve do que a das rosas de Malherbe — como são os relativos a

legitimo interesse das classes productoras, dos

dade de Edimburgo, veiu aqui na còmitiva do rei da Bélgica e, em junho de 1921, fez uma conferên

crear reservas

ficulta a realisação de contratos, muitas vezes

dir esse desenvolvimento, ageitando sorrateira

O projecto que á custa de segurados e

mente, com llgeireza, e a consciência de estarem

ento de alguns felizardos, disseram que os re-

praticando um crime contra a patria, projectos em beneficio de tres ou quatro indivíduos, inca

^ suradores crea novas macéas, destinad.as ao ros offerecem garantia mais segura para os tadores de apólices e que os seguros de vida e So exigem a bem de sua própria relevância e

® confiança dos que a elle se propuzerem, esse

'®gÍ8tro, sem duvida proporcionador de maior ®^Uciencla áquella instituição. sabem esses senhores que o registro já exis-

• como demonstrámos nos dois artigos — Cartõ

es a enxertar — e — Projecto diabólico — puiçados na "Gazeta de Noticias", a 30 de seteme 2 de outubro,

^ segurado fica com a apólice e o recibo do ®i'emíD pago, que também prova o contrato. Se ^ apólice se perder, elle pôde solicitar uma se&unda via e, dado o caso inacreditável da compa nhia seguradora recusar, a Inspectoria de Segu ros pôde ordenar que ella lhe seja fornecida. O seguro se prova, também, com as lançamentos Constantes dos livros do segurador, conforme es-

tatue o art. 1.433, do Codigo Civil. Estranho beneficio esse que encarece uma me

dida de garantia para o patrimônio de todos; dlf-

pazes, talvez, de qualquer actividade.

Praticar o mal, vestindo-o com a fantasia do bem, como fez o parecer citado, é uma eippófia. O parecer revela não conhecer o instituto do se guro, a pratica do seu exercício e offende ô. su prema lei desta terra. Ao menos, por pudor Intellectual, homens intelligentes não podiam assignal-o. A razão delle é suilissima.

O Estado não deve intervir em matéria de se

guros, senão para fiscalisal-os. Não convém mes mo fazér delle uma fonte de receita, porque não se trata para os segurados de especulação lu crativa.

"A maior parte dos males que nos ameaçam, âiz Michel Lacombe, são imprevistos e irregula res nas suas manifestações, eis o que os torna principalmente prejudiciaea e formidáveis; o seeuro 08 atenua singularmente. despindoKis dessa incerteza e Irregularidade; para isso. divide-lhes os efCeltoH, os distribue em grande numero de dóses susceptíveis de antecipada precisão e de quasi insensível peso; tendo-se dito já felizmente


JORNAXj de seguros JORNAL DE SEGUROS

qije o seguro substitue a relação-de extensão pela

prostituição, elle que lançou a taxa de saneamen

de intensidade".

to, sem que o povo carioca exercesse a mesma

-

E* uma maravilhosa creação do espirito huma

imposto.

dia de amanhã, é discreto e de bom~~"conselho; é

muita gente, que o exerceria gostosamente.

Vespaslano, cujo nome foi dado ao objecto deste

Nas impressões levadas da nossa terra, pelo

Para fazer face aos grandes damnos, que an-

redactor de "Le Soir", de Bruxellas, por occa-

nualmente reparam, as companhia têm de colher

sião da visita régia, figuram a da incapacidade

recursos em pequenas parcellas. Se lhes difficul-

congênita dos brasileiros para resolverem proni*

tam o exercido da industria, com registros du

piamente qualquer assumptor" e~ a- de. que não

plicados, como se pretende no Brasil, como te rão ellas calma e tempo sufficientes para colhe

temos noção do valor do tempo.

rem e distribuir pelos attingidos por sinistros aquillo que tão penosamente arrecadam á custa

mundo clvllisado, é feito com a presteza que re quer á existência permanente do risco, se passar

de, constante propaganda?

o projecto que discutimos, não poderá ser ulti

Cada grande incêndio, como os que têm devo.rado trapiches nesta Capital, lhes leva três ou

mado pela entrega do seu instrumento ao segu

No anno passado, um só, em Nictheroy, custou

cinco mil e quinhentos contos, e neste anno, um na cidade nova, mais de sete mil.

tido, que já cheguei a persuadir-me que o tomam por virtude".

- 342:636$130

,

326:438?900

I^espezas geraes

186:4055960

855:4805990

Lucro liquido do exercvclo

148:7325450

Saldo transferido do exercício anterior

31:3905250 180:1225700

Total

que teve a seguinte distribuição:

r^Ividendos Euudos de reserva Outros effeitos

i

110:0005000 27:9225700 42:2005000

180:1225700

tende fraudar o sentimento de previdência tão ACTIVO

O espectaculo da desordem legislativa, diz o progressos da anarchia do que vinte annos de

Effeitos de primeira ordem;

liberdade e de justiça.

Saldos exigiveis Fundos de reserva

perar que o presidente da Republica, que teve as

to precisa do apoio moral das classes conserva

de espirito nacionalista, na ordem dos negocios".

doras, não lhe dará execução.

128:3855140 1.699:1705490 PASSIVO

Se, persistindo no erro, as Camaras legislativas derem o seu voto a tal monstruosidade, é de es nossas sympathias no período árduo da campa

1.670:7875350

Effeitos secundários:

Varias contas

das as fontes productivas do paiz, em todos os organismos gremiaes, se têm experimentado os desastrosos effeitos occasíonados por esta falta

Apólices, juros, letras a receher, dinheiro á/o

propaganda. , - Legislar assim é fomentar o descontentamento 8 a descrença daquelles, aos quaes foi promettido que a Republica seria um regimen de leis, de

a este capital... Em todas as actividades, em to

O Congresso Nacional, que ainda não votou al gumas leis complementares da Constituição; que

;

Sinistros pagos

. raro na maioria da população.

autor da "Criminalidade Política", faz mais pelos

Eis ahi uma lição de patriotismo util e bemfaeejo.

Encargos especiaes de seguros

Já, por meio de lei de caracter pessoal, se pre

Em janeiro de 1922, a revista "Seguros", de

POV08 é, justamente a protecção firme e decidida

1.004:213544.0

despeza

Com o correr do tempo, esse mal cresceu.

Buenos Aires, escreveu." "A protecção ao capital nacional deve resolver-se definitivamente. Uma

. "E um dos meios mais effícazes para chegar á independência econômica, que tanto anhelam os

147:9685940

O conde de Sabugosa, governador gerai, escre-

pagou quinhentos contos a mais, e uma outra, tendo tido uma renda superior a dois mil con

nacional.

856:2445500

Juros e outros effeitos ...

são honestos.

de tres mil contos, somente no ramo marítimo,

das necessidades mais sentidas no paiz tem sido a falta de uma poJitica proteccionísta do capital

Prêmios de seguros

Esse projecto é innominavel. Os seus fins não

zia: "O crime de falsidade é no Brasil tão repe

facilitar essa industria e não vexal-a.

.RECEITA

gistro por funccionario judicial.

.vendo a "EI-Rey", a 2 de dezembro de 1734, di

Não é demais repetir que o dever do governo é

(Balanço em 30 de junho de 1923)

rado, serão depois da formalidade inútil do re

Tão arriscada é essa industria, que uma com

nionio, para* pagar aos segurados.

BALANÇOS DE 1983

Companhia de Seguros Confiança

O contrato de seguro que, em toda parte do

panhia nacional, tendo em 1921 arrecadado cerca

tos, precisou vender cem apólices do seu patri-

^

A fiscalisaçâo do "victigal" daria emprego a

o preventivo e reparador doa perigos do futuro".

quatro mil contos.

feffiÍDOMPANHIAS DE SEGURoíífl

vingança que aquelle exerceu contra o imperador

no,, por isso, Vedari declara que "viver dia a dia, sem preoccupação do porvir, é proprio de negli gentes; não esquecer a vida de hoje, recordando o

25

104:2235350 564:9495200

Diversos saldos, secundários

30:0005000

Capital realizado

1.000:0005000 1.699:1705490 PERCENTAGENS:

nha presidencial, ainda não alienadas, e que tan

40,02 %

Encargos especiaes de seguros, s/a receita de prêmios Sinistros pagos, s/a receita geral Despezas geraes, s/a receita geral

A vontade de s. ex. paira sobre as aguas turvas

32,51 %

18,56 %

desses .interesses pesBoaes, como uma esperança de ponderação è equidade.

7}«OACVQVO*

^

V«0«0#0«0#0*0*0

ci«O«0fQ«a«O«Q«a».0fOtOf0«0fOfC«0«

0#0«Qa0*CfCf0^

:S882S28SS8SSS8SSgS88S2S8SS?£5ÍS«Sá

Se isto faltar, as sociedades seguradoras, que vão ser prejudicadas, deverão recorrer á justiça federal, que tem sido uma especie de "tenda arabe aberta ao direito perseguidor", e ellas têm por

Companhias Poriugüezas de Seguros

coRRCTOR DE Mercadorias

volver as suas vistas para estes assumptos. Terá

si a força do Direito, semelhante á Virtude, fi

ROA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, 225

(Algodão em rama)

assim o que fazer, deixando em paz o seguro.

lha da Verdade.

não creou ainda o typo da moeda nacional e, ce

lebrando o centenário da independência política,

.deixou o paiz com o "mil réis" colonial, poderá

Commissariado de floarias das

Se quer inventar empregos para afilhados, es tabeleça o "vlctlgal", o imposto romano sobre a

8828S82?282S28282823^í8'»^2S282828282828282528282S282Sl'i's82?8!S825

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ma a se tornarem efficientes de accordo com o decreto n. 546 da mesma data.

para regularização da vida eco-

opportuno. S ntes, sobre industria de segur se contêm

- O 'governo, auvido o Conselho de Seguros, de cretará os valores limites e condições de obriga toriedade toiieuane para para todos todOs os os ramos ramos de de seguros seguros que que ficam indicados nesta base. bem como as tarifas

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. eptre outras autorizações que poderá tomar as

Agentes da Companhia Alliança da Bahia COMMISSARIÓS DE AVARIAS DOS tCOMflÉS DE SEGURADORES PORTUGUEZES,

Codigot uudoat

. Binqae rmtaiii ei lltlitmii pnr ['Aigeritei da. kd The London and Brazilian Bank, Ltd. Banco Nacional Ultramarino. Banco

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Banco Português do Brasil

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MATTO grosso

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lví:.A.isroEX O O ivi M e: R9 OIA iVT e St RUA 1.0 DB MARÇO N. 2

Endereço Telegraphico : FELIZARDO — gDVasa. —Matto Grosso—Brasil

Agentes da Companhia ALLIANÇA DA BAHIA

'1''® offerecem as necessárias condições

(jg

para continuar exercendo a industria

6levST"^°^' ^ liPPortancia mínima a que será 8ua ^ °

e

capital e a forma e prazo para a o valor dos depósitos de garantia;

® conceder ás sociedades actualmente exis-

hioa^rt Q^ ..

°

regularizarem a sua situação nos ter° i'"*" laziciciii a. BLia lUbttu regimen, para fazerem a sua fusão

^Quidarem, sem direito a qualquer indemnizapor part e do Estado; a forma de constituir e

®®gUros que as exijam, as reservas de seguros ^®hcidos e as reservas de garantia ou de riscos curso; as sancções a applicar pela falta de ob-

p®^^'ancia da legislação sobre seguros e do que ^ decretado como conseqüência da presente lei.

1870

MINAS-GEBAES AGENTES E BANQUEIROS

de

as sociedades nacionaes e estrangeiras

Positar as reservas mathematicas nos ramos de

TeL: Central 3343 — Telegr.: "LEBRE" — Caixa Postai, 55

EM

Quaes

QQ ^ la

FUNDADA

° Conselho de Seguros, de-

oi,

S. PAULO

companhia

desastres no trabalho.

(SEGMaOS MAKITIUOS B TBRRESTEBai

Particulares

successoRCS

Companhia Alliança da Bahia

Os r fusão para a exploração de todos '"laes segôros tanto pessoaes como mate^ . ^eni como para os de responsabilidade civil

BM FLORIANO: Agentes da

ANTONIO B[ZERRÂ & Cia.

Banco do Brasil Banco Nacions Ultramarino Agenlea dst

^ legalmente autorizadas ou ás que

CompanUA ÃlUaiiça da Bahia

RIO GRANDE DO NORTE CorTPipondcntes Jo:

® adjacentes será limitado ás ^ ^ a es nacionaes e estrangeiras actualmeu-

Agentes tí a

PIAUHY

— sagnros marítimos b terrBstfM

de prêmios a applicar, as quaes serão uniformes

PARTICIPAÇÃO DO ESTADO NOS LUCROS DAS EMPREZAS

exeicicio da industria de seguros e resuguros

ARMAZÉNS DB: Estivas. Fazendas. Miudezas,Ferragens,etc.CommissOes.ConsignaçOes eBzportaçõtt

END. TELEOR. — ALVIOR Rü3 2fl ÚE JfllIlO, 16, 23, 2Ü, 2?

Huc i^yucici. Lumai

EXI.STENTES serão REORGANIZADAS

FRANCEZES, ALLEMXeS, ITALIANOS E HESPANHÕES

The ííatiocal City Bank of . New Tprk.

situação financeira do mesmo, na

° êover

MARANHAO

• AGENTES DOS: The liOTidón and River Plate Bank, Ltd.

dos Deputados daquelle paiz uma

OBRIGATORIEDADE DE SEGUROS

estabelecida a obrigatoriedade de seguro:

Contra os riscos, de incêndio na propriedade

O Instituto de Seguros Sociaes Obrigatórios e de Previdência Geral será remodelado, passando a denominar-se Instituto Nacional de Seguros o

Previdência, tendo, além das attribuções que lhe

são conferidas pela legislação vigente, as que lhe são attfibuidas pelo presente diploma. ,0 Estado, por intermedie do Instituto Nacional

de Seguros e Previdência, participará directamente nas receitas das sociedades de seguros num mí nimo de:

Nos prêmios cobrados dè seguros e reseguros; no ramo vida, 2 por cento; nos desastres no tra

balho, 15 por cento; nos restantes ramos, 20 por cento.

Nas restantes receitas, qualquer que seja a sua proveniencia ou origem, 10 por cento.

Continuam em vigor, constituindo receita do

Instituto Nacional de Seguros ocguiua ee Previdência, -tTeVldeUCia, os OS encargos das sociedades de seguros nacionaes e

estrangeiras a q ue se referem as alíneas a) e bj do artigo 101° do decreto n. 5.640, de 10 de maio de 1919.

A importância de prêmios de reseguros cedidos a companhias estrangeiras não autorizadas em Portugal não será deduzida da receita das compa nhias para os effeitos da participação estabelecida nesta base. Os prêmios cobrados no estrangeiro em seguros directos e reseguros aceitos pelas

companhias autorizadas serão isentos desta par ticipação.

Um mínimo dè 60 por cento das operações de i^bana, machinismos, matérias primas, productos reseguros, constituirá privilegio das comLrh-^^

9\anufacturados eâ mercadorias; contra os riscos transporte maritimo e fluvial de mercadorias

^0 paiz e quando exportadas; contra os riscos l^rofissionaes que possam causar incapacidade Dhysicfl permanente ou morte, regulados pélò de

creto n. 537, de 10 de maio de 1919, excepto na Parte que possa ser alterada por força do que se

dispõe no presente diploma; contra os riscos e damnos causados por qnaesquer vehiculos de for-

_ .i aut orizadas até o- 12*^44.^ limite dos seus planos, PHniii&s que

í'ão approvados pelo Conselho de Seguros. A par te que faltar em todos os ramos de activiàade se

guradora para completar esse minlmo estabeleci do será tomada pelo Instituto e, possivelmente pela Caixa Geral tios Deposites, pela forma que ^ler a ser regulada.

Além da participação para o Estadp estabele cida nesta l)a8e. este reserva-se o direito de par-


.v-í

JORNAL DE- SEGUROS

DE SEGUROS

31

COMPANHÍAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

A modernã apparelhagem dos bombeiros

SEGUROS MAiaTIMOS E TERRESTRES

Os holophotes usados pelos bombeiros dos Estados Unidos Valor da acçáo Nom. ' Realizado

- - o Corpo de Bombeiros é uma das glorias da cidade. Nõs temos orgulbo dessa brigada de •herdes, sempre infatigaveis, attentos, ousados, promptos a todos os sacrifícios.

nosos progressos da nossa urha.

Da^m

tindo aos bombeiros um - trabalho

menos arris ~

ravilhosa cidade e que sSo ainda utilizados em Nos Estados Unidos, entre a numerosa série

de apparelhos usados pelos bombeiros yanlcees fi 08 possantes reflectores installados

" ff

em

auto-caminhões de grande velocidade e desti nados a illuminar profusamente toda a scena do

unicamente à guerra heróica contra as chammas. outros são elles chamados a prestar os seus rele

Indemnisadora

vantes serviços.

Integridade

As esquadras

de

bombeiros,

nos grandes

"

' • U

Internacional

Parece, á primeira vista, que a luz das chamnistro e permittír fucUroente o trabalho dos bom beiros. Isto, porém, numa infinidade de casos, não

é o <que acontece. O fogo confina-se dentro das paredes dos estabelecimentos e outras estructuras

de tijolo donde não suhem chammas para o ex

terior, diffícultanclo muito o trabalho de extincçào.

O uso dos archotes empregados pelos nossos bombeiros é perigoso nos estabelecimentos de in-

flammaveis ou mesmo naquelies que consomem

.

:. •

200?

80?

280?

4$800

700?

700?

1:750$

50?000

100?

60$

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3?000

200?

200?

160?

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1:000?

300?

250$

10?00G

200?

80?

95?

4?000

200?

70? .

. 70?

3?000

500?

200?

?

$

200?

50?

50?

$

9?600

LIoyd Sul-Ameficano

f9

200$

80?

100?

a penetrar nas partes do edifício em que aquelles,

Minerva

ff

100?

60?

35$

com os seus equipamentos ordinários não podem entrar, taes como caves cheias de vapores de

Nacional de Seguro-Mutuo Previdente

ammonía ou de gaz de illiiminação.

Segurança Industrial

por outras organizações de salvamento, obrigadas

Os homens desta divisão estão todos munidos

mas ê sufficiente para clarear todo o locai do si

,. .

Lloyd Industrial Sul-Americano

,.

de capuzes inbaladòres, semelhantes áós qúe êè eiHDveeanx

nos

trabalhos

de

salvamento

Mutua

ff

1:000$

1:000?

1:621?

40?000

l'.

1:000?

600$

$

50?000

. '

200?

100?

?

.

100?

100?

180?

6?000

400? ?

12$000

200$000

. . íf

;

^

União dos Proprietários

a

.'

•• •

tf

União dos Varegistas

$ 40 %

—-

f

Stella

incêndio.

gaz de illumluaçfio.

,

tf

centros urbanos dos Estados Unidos são auxiliados

alguns pontos da nossa capital.

guram

Anglo-Sul-Americana Àrgus Fluminense

Os . serviços dos bombeiros não .se limitam

móveis que vieram substituir os carros de tracçâo

animal, que tantos serviços prestarauí u esta ma

dendo

cutíveis vantagens na extincgão do fogo, permit-

Nos desabamentos, nas explosões e em accidentes

de poucos annos os possantes auto

Divi

venda

O emprego dos holophotes traz assim indis

cado.

Entretanto, a sua apparelhagem material só muito lentamente vae acompanhando os vertigi

Ultima

Séde

NOME

?

200?

200?

100?

éO?

Baiiia

1:000? 500?

1:000$ 500$

2:000$

Pará

$

$

S. Paulo ...

200?

80?

$

Recife

?

?

S. Paulo ...

$ 200$ 100?

$ $

200?

$

$ $

200$

100? 40?

$

P. Alegre ..

$

4$800

1:000?

800?

$

? 1:000$

?

Bahia

? 1:000$

$• $ 80$000

Recife

}

$

200?

80$

100$

100$

nas

$

minas.

Assim

não s6 em casos de incêndio

esses

corpos de salvamento prestam grandes serviços, mas também em maitos outros casos de perigos

Alliança da Bahia

a catastrophes.

Oomo

se vê, a moderna apparelhagem

doi

bombeiros ê objeeto de grande carinho nos Es tados Unidos, empenhados em reduzir o poder

Amphytrite

-••

Brasileira de Seguros ..

destruidor desse grande inimigo que é o fogo.

$SS8m$SSSSSSSSSSSSSSãSSSSSSS^SSS88ãSSSSS8SSS^SS8S$SS$SSSSãSSSSSSSSSSSSSS3SSSSSS^S$8SSSSSSSSSSSSSSSSSSSS»{SS?ÍSSSSmSSSSSS£SSSSSS íris

S. Paulo ... Pará .......

Lloyd Paraense •

Maranhão ..

TELEPHONE

NORTE 2196 (Rêâe particular

ligando depeodéncías)

11 n UIOACOESIHHEQIAUS A DINHEIRO Mn OESCOfiTQ Capital realizado — Ks* l.200:000$00CÍ

■ 2001

1:000$ $

•5

$ 2$400

í

$

*

$

200?

. 460$

$

24$000

Paulista de Seguros

S. Paulo ...

Pelotense Porto-Alegrense

Pelotas.

200?

55$

$

P. .^egre ..

.$

$

$

500$

200$

Santos .Alegre ..

. ? 200$

$■ 80$

$ $

i;

$

••?

S. Paulo ... P; Alegre . . Campos 4, ..

$

$

$

200$

100$

$ •,

$

200$

80$.

$ ,

$

t' \'-

Santista Sul-Brasil Tranquillidade União

... i

União Fhiminense

;

-, . . 1.

»• • • • -:

-

•$

.

'


%

JORNAL DE SEGUROS

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACOtDENTES DE TRABALHO

Valor da acção

Dltima

Divi

Nom.

Realizado

venda

dendo

2001 2001

200?

?

?

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100?

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$

Cruzeiro do Sul .............-í.

"

200?

200$-

?

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Equitatlva dos Estados Unidos do Brasil....

"

?

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Séde

NOME

Brasileira de Seguros

."

S. Paulò ...

Caixa Geral das Famílias

....

Mutua

>>

Lloyd Industrial Sul-Americano

Metropolitana

"

Mundial

"

Paulista de Seguros

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3?000

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200? • • . ?.

200?

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100?

100?

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?

?

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?

• • 100?

......

S. Paulo ...

• S. Paulo

Segurança Industrial Següròs Operários

.

Rio

.......

"

. .

Sül-America

Tranquillidade Véra-Cruz

Bahia

? •

1

?

?

? 18?000

? ?

?

Gmfmnm Celepbone 857

End. Telegrapliico "Segnraiií^a"

norte

Capital integralisado

1.000:000?000

?

Apólices Federaes

1.600:000$000

?

Deposito no Tlxesouro Federal...

â00:000$000

Fiindo do reserva

.531:178$700

COMPANHIAS DE SEGUROS ESTPANGEIRAS NO BRASIL SEGUROS marítimos E TERRESTRES

KOMÉ

Séde

Capital

Reservas

Aachen & Munlch

Aachen

1.500:000?

168:1721121

Adamastor

Lisboa ......

104:591?668 162: 855S044

Sinistros pagos

Rua de S. Pedro, 33-Sob.

1922

ESQUINA DA RUA DA OANDELARIA

232:873?570

RIO DB JANEIRO

Hamburgo 1 ..

1.000:000? 1.500:000?

AUiance

Londres ....

750:000?

567:793?990

422;051?210

i

Assurances' Générales

Paris

1.000:000?

108;800?400

".'tf

Londres

£1.475.000.0.0

21:232$880 £ 7.507.300.4.1

Couimercial Union Fénix

Sul-Amerlcano

B. Aires

650:000?

Great Amerícan Insurance 0.°

N. York

1.000:000?

Guardian

Londres

248:8941600

£3.517.667.7.6

48:000? .

69:309?920

£ 2.013.668.10.3 £1.142.500.0.0

Hansa

£

521.331.8.7

600:000?

42:739?87S

58:144?876

Home

N. York

1.000:000?

London Assurance Corporation

Londres

1.500:000?

345: 000?000 170:709$580

506t530?110

Londou & Lancashire

Londres

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£ 717.430.0.0

£ 6.249.800.18.6

£ 1.110.928.6.2

Liverpool & London & Globe

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SEGUROS CONTRA FOGO

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I Capital iiaüsaii ... "." I.011.0H

TAXAS

TJnion

N. York

Niagara Fire

205:612?342

2.006:595? —

Northern

REDUZIDAS

715-:382?730 1.500:000? - £5.197.573.15.5 £2.592.069.4.10

-t

1821

I Capital sa!!:'[natt ... llli. Eil. 2.eai.eii

1.686;588$770

Sesarss MM cenlta oi \\\m íe OBD. cario circiito. raio t soas

545:528$720 £1.327.280.7.7

Brazilian Warrait GompãDy Liinited

PS O M PTB PAQAMKITO

(AGENTES)

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Royal

DEPOSITO NO THE-

avenida rio BI2ANC0, 9-2.«

SOURO 20(W)00Í000

SALÁ 274

_

Royal Exchan^è

Union

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J

Paris ....Í.

World Auxiliara Insurance Corporation Londres Yorkehire Insurance C.®

Londres ...•

7^0:000?

250:234$271

1.000:000$

3S7:458?499

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500:000$ 1.000:000?

39:418$700

?

917;799?678 —

1:310?200

New York Lif Insurance Co

Oéde N. York ...

60

DO

SEGUROS DB vida NOME

RIO DE JANEIRO

Gaptta) 1.000:000?

6823 Reeervae

29:418?700

1:310?200

Caixa Poetai 779

Telepbo«e' Norte 5401 JANEIRO

I JOSÉ LAMPREIA


Anno í

N. II

de 1923

m

Oi

JORNAL DE SEGUROS

rarvco, 93 a <01

■Revista de Seguros^ Commercio e Estatística l»LJBI_ICA.ÇÃO IWIEIMSAL.

3)iUctot:

3ci cRoC-A-Ct RodaoçSo

Secwtatio: è

00'd't'ci'

Administração :

Rua tVIarechial Rloriano Reixoto, 2S5 — sobl TEL. 6890 NORTE Hio OH janeiro

SU M M AR I O: Compnnhlns de seguros — Balnnços de 1022.

Riiino n N©Kiilr.

<ria hONpftlc lllnstre,

A precariedade da Industria de seguros.

l**oriiia rcformnil^s os eeitntatOM da Unido Commer>

A lei de imprensa.

olnl doH Var«Ji(tlatii.

An coMOM popiilnrrM e n InMtItuIçBo dos «eipiros —

ARTIGOS PARA HOMENS

José Agostinho dos Rols.

A Anglo Sul Amerli-nna tem nove. dlreetor.

eoDAhntcndu o seigruro no Brasil —r Abílio de Car valho,

Gucrrcahdo os Iticendiarios.

laspcctorih rtc Seguros — Expediente.

A cielyao dum novo dlrcotor da Inderanisadora,

A fnllencin da Cruzeiro do Sul»

O sorteio dns apólices du Véra Cru». A Sul-AmcTlea soile'» "» »»®8 .pollces.

:N. 769:

^

C3u heueflclo das s^uradoras estrangeiras.

A G E ISI T E S !

BRASIL:

Rua Guilherme Moreira, 42

S. Paulo — João Oliver Ferreira FloWanopoIis — F. C. da Fonseca Lobo

MHNáes

M CODIGOS USADOS: Ribeiro, Western Uniou, A,

Porto Alegre—F. Betencourt Mendonça.

C.(5? edição)

Bahia ■— Companhia Luzo-Brasileira

8 A. B. O. 5? edição melhorada.

Recife — Francisco Pires Ferreira

Bello Horizonte — Jorge L. Davis Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.

ComniissijBS, ConsignaçõBS, Aganoias, RBpfBSBntações b Conla Prapria agentes das seguintes companhias de SEGUR.OS:

"Sagres" e "Interesse Publico" COMMISSAUIO DM avarias'ti" varias companhias de seguros

Ac.r.eita represeniapões de. fíasa.s c píhrieas nacionaes e estrangeirnn Composta o impressa na Einprcza InduEtrial Editora "O Norte" — Ay, Afcm do âft, 07. ©78 .*■

KS

PORTUGAL E HESPANHA Lisboa — Arthur Rodrigues Prata, 108

Eorto — M. Martins & Comp. Funchal — Dr. Adolpho Brazão Ponta-Üelgada — Soares & Santos Ilha Terceira — M. Vieira da Silva

Madiid — p. Angel G. de Ia Serna Fuencarral, 26

Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17 PREÇOS DOS ÁNKüNCIOS

ASSIGNATURAS

"Hlliaoça da Bahia", líüso-Bnasileiita M

cfonaes « estrngelraS.

A5UEKA

-<?»—s?-

sss

"Novisstraa lei das contas nssignndas".

Jiirornuivdes sobre as companhias «le seguros na-

Brasil.

ss

Os Incêndios de outubro nesta eapltaU Uma escolha auspiciosa da Stella.

Bstatiilos da Companhia Alllan$a dn Bahia. Contra o togo. "

C estado economico, flanncetre e orçameutarlo do

^ Mattos Areosa let

A companhia Itulo^BrasIlelro de Seguros Oeraes autorizada n operar era «eguros de vida,

Rraell

181000

Paglua inteira

Estrangeiro

268Õ00

Meia pagina •

'468000

Numero avulso

21000

Quarto de pagina Oitavo de pagina

25jo0O 15|000

A assignatúra á sempre annuSl, podendo comesar em qualquer mez.

80|000

Bônus ás publlcaçaea ftiinuaefl, 10 % InsersõoB no texto^ conforme convençté.

Toda a correspondência deve ser dirigida para a rua Marechal Flortarto

Peixoto 22Si Sob, ou para a rua Gonçalves Crespo, 17 Nfio se restituem originaea

'■*^1


í".'

Jornal de Seguros

jECaiROsSURÍIlI^

Revista de Segoros, Commercio — e Estatística —

Publicação JVlensal

S£B^yHS818S8tt,' Dlrector — J. Nunes da Bocha.

AGENCIAS

.PAULO SANTOS

>édenoRio ocJaneiro - ftüff f^meiro de Ma/i» n

Anno I

EmWblatictnU

Secretario — Nelson Costa.

NOVEMBRO OE 1923

N. 11

(eoiFicio

t'

Ruma H 5EBUIR

II .J

'''j*

^.0 —Quota de 5 % a titulo de gratificação ao ■ pessoal âa séãe da companhia, cuja distribuição será proporcional aos vencimentos de cada funccionario.

CilFiTílli INTEGRflLSfiDO

Exlracto da acta da assembléa geral

2.s00;000$000

que reformou os estatutos da companhia

de seguros terrestres e marítimos União Commercial dos Varegistas, em 31 de ou

(Em 2.500 acçôes d» fís. t:OOOfOOO):

tubro de 1923.

Um grande passo vem de ser dado, abrindo a

dirigentes e dirigidos, dos que trabalham nas nossas companhias de seguros, o caminho em

Tapítil

2*5oo!000$000

Reserva legal

que todos se deverão encontrar para o melhor,

/

fmmoveís e apólices de sua propriedade o ontros valores..

Sinistros pagos

mais amplo e mais completo desenvolvimento da

(los acima dos primeiros, tendo a representação

l.7oo:385$6oo

i'eforníándo os seus estatutos, consignou nos seus

chamados agentes geraes?

4*568:538$ooo

lucros aunuaes uma percentagem a distribuir en tre os seus empregados.

nhias, uma verdadeira tarefa de Herculos, pro

Todos os ramos da humana activídacle se de

2oo:ooo$ooo

pendem entre si, mas nenhum mais dependente

l2.316:426$8oo

'M

tio que este de seguros, bem se podendo aventu rar a aíEirmação de que sem um corpo de exoellentes auxiliares, modestos uns. mais gradua

Dividendos e bonns disiribnldós

^.

6.54ó:ooo$ooo

dos outros, estaria prejudicado e sacrificado para qualquer empreza o seu movimento de producção de seguros.

taxas módicas

E' preciso conhecer, para bem avaliar, o que Vale o labor do agente que é de muito tempo, ê

beste momento e será ainda por largos annos o

DIRECTORIA

t>r. JoSokives Affonso JuAlor,

José Carlos Neves Gonzaga,

PRESIDENTE.

DíRECTOR.

Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n" 11^ 1" andar J. M. CARVALHO & COMP.

Mas, passando do agente, seguro a seguro, g

Industria e commercio de seguros uo Brasil: esse passo foi dado pela União dos Varegistas que,

i Deposito 10 Thesoaro AÍaeioual.

panhias de seguros.

vimos de lembrar, que dizer dos agentes gradja-

219:ooo$ooo

Oatras reservas

gal-o, o nome, credito e recursos'àas nossas coto

em um logar da companhia com séde em outro, os

Estes homens realizam, em favor das compa

duzindo por si e fazeudo produzir a terceiros em favor das sociedades que repi-esentam, verdadeiras caudaes de receita; ajunte-se que accumulam em si funcQões directoras, que taes são as da gestão dos interesses que lhes estão confiados como nas

modestas emprezas, um esforço e emprego de energia, de que raro se fará Idéa, e ájuizar-se-á do valor destes aaixiliares como sustehtaculos des sas emprezas.

Também dentro das sédes, servindo os escriptorios das companhias de seguros, mourejam om

bnico semeador da idéa de previdência por entre

misteres vários toda uma legião de funceionarios,

es nossas diversas classes sociaes, devendo-se á ®ua acção intelligente e cheia de sacrifícios o suecesso e desenvolvimento segurador brasileiro. E' esse funccionarlo quem percorre, dia e noite, e nossa cidade e os nossos bairros, falando de seSúros a toda a gente, sem horas de recolher e eem horas para refeições, afplicaado-se a um Verdadeiro apostolado que assim pôde chamar-se o trabalho de agente de seguros: é esse labor que

e destes especialmente emanou a providencia da

vem a fcutííicar ao auccesso que é, não ha neMi

Varegistas. cujos serviços se tornam ^urtiapenaa^ vei.s, no expediente sempre vario e vasto a attender, serviços estes que são sômpre árduos e penosos.

São estes fuccionarios quem, pelo seu interesse, pela sua delicadeza, pela acolhida aroavel com que recebem a cUentella das companhHs, são es tes funceionarios, repetimos, os melhores e mais efficientea auxiliares das sociedade'' de seguros.


2

\

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

UM HOSPEDE ILLU5TRE

Foram reformados os estatutos da União

ESTA' NO RIO O COMMENDADOR FRANCISCO

Commercíal dos Varegístas

JOSE' RODRIGUES PEDREIRA, PRESIDENTE

^ Ãs casas populares e a instüuição dos soyuros IV

Entre as resoluções adoptadas pelo Congresso

DA ALLIANÇA DA BAHIA

das necessárias para sua execução e que taes pro-

Sob a presidência do sr. Adelmar Tavares,

Interalliado destacam-se como mais interessantes

grammas devem

secretariado pelos srs. Antonio Teixeira da Motta

pelo seu caracter de generalidade, com applícação

te nosso illustre amigo, acompanhado de sua

e Manoel Joaquim Cerqueira, realizou-se no dia

a todas as nações as seguintes recommendações: -

praticas dentro do prazo máximo de 20 annos; porqOe todos os membros do Congresso sentiam

%xma. esposa e filha.

31 do niez findo uma assembléa geral da compa

Aclia-se nesta capital, desde outubro-4iiido, es

Embora bastante melhor de antigos padecimentos que tanto encheram de cuidados os seus ami gos, s. ex. veiu á procura de repouso e continua

ção de tratamento, que neste momento se effectua na estação balnearia de Poços de Caldas.

Dando-lhe as nossas boas vindas e agradecendo a honra que nos fez da sua visita, sinceramente

nhia de seguros

terrestres, e marítimos

a premeneia da necessidade a satisfazer, diant^ do estado geral de inquietação das populações do

ção sobre os planos da reforma das habitações e a construcção de novas habitações, a legislação

mundo inteiro.

Conforme communicaçâo prêviaj'"(r assumpto tratado foi a reforma dos estatutos dessa pros

de cada paiz deverá interessar o Estado na colla-

rações expostas até aqui, como foi indispensável "

boração com as administrações locaes e de inicia

introduzir na solução desta questão a necessida

pera seguradora, sendo approvada a proposta da

tiva privada, organizando

os

de de garantir á família um outro conforto, de al

directoria com um único voto contra.

meios necessários á plena execução das medidas

cance material e moral extraordinário, qual seja

desejamos que se ultimem e completem as dese

As modificações approvadas referem-se aos artigos 2, 8, 9, 10, 26, 32, 40, 41 e 42 e diversos

simultaneamente

E' fácil comprehender, diante das conside

o da segurança do bem material da propriedade

adoptadas.

paragraphos dos mesmos.

O Congresso manifesta a aspiração de que o

e a garantia da permanência dos esforços, traba

programma a ser executado, de accôrdo com taes

lhos 8 reservas accumuladas, por mínimas que

Indicações, seja de tal amplitude que a sua reali

sejam.

zação permitia ^ssegurar a todas as famílias, onde a vida possa desenvolver-se com todo o con

Estabelecendo, como condição essencial e fun damental do problema, que a casa confortável, hygienica e sufficiente para a família deve ficar

forto esthetico, hygienico e moral indispensáveis, tendo cada família uma habitação, sufficiente

tanto uma propriedade, é evidente que estaria a

para todas as suas necessidades."

solução completamente falseada, sem poder pro

num - período máximo de vinte annos, um meio

Nada mais precisaria ter dito o Congresso e já esta synthese admirável da sua primeira re Receita em 1922

Sinistros paços em 1922, menos reseguros" Activo, total do balanço 1922

solução mostra qual a grandeza moral do proble i.507:836$180

ma que elle acaba de apreciar em todas as suas

550:280S3[6

^ Alberto Sestini

laces nas sessões em que tantas idéas foram apre

981;988S208

sentadas pela competência dos mais experimenta

OircCÇSO ■ Ernesto Ferreira Seraphim Fernandes Clare Jutiior

Endereço Telegr."INDEMNISTIDQRn *>

<^3^Quítanda. 26 - Rio de Janeiro

Agencia o. Paulo, — Joaquim Ç Azevedo, — J5 dê Novembro. 4l

tido, com raras excepções, até á hora presente, por parte das directrizes o aquinhoamento de in

teresses que lhes cabia e lhes cabe com justiça nos lucros das emprezas a que dedicam o melhor da sua vida; á Varejistas cotibe dar o primeiro

solução perfeita para o problema, na parte rela rantia da tranquillidade do indivíduo depois que

consegue ver realizada a grande aspiração de ter

res; aconselha que esta collaboraçâo se realize

uma casa como bem de familia.

por meio de planos que permittam os desenvol

Como resolver praticamente este seguro em relação ás casas populares?

material e

morai e determina que os

tiva á conservação da riqueza produzida e á ga*

Eis o que veremos no seguinte artigo. JOSE' AGOSTINHO DOS REIS.

ha nervo, ha esforço, que a lei do salario nunca roderá satisfazer.

E' cie desejar que as companhias de seguros, seguindo o impulso da sua illustre congenere, ve

clonistaa que o approvaram.

devotamento, o interesse desses seus mais directos

Bapital subscrlpto:

vivendo estas associações da munifjcencia dos directores das companhias. Esta modalidade reves tirã sempre a forma de uma concessão, e o que a Varegístas crequ foi um direito.

apitai realízfío: s fOOlOCO.CO (/I.

(3.000:000.00 G/l. Autoniads a funceíoflfir pelo Gacreto n? 4,9 ô de 15 ds Agislo de iã 1

As modernas correntes entre capital e trabalho, elementos de luta aos auccessos financeiros dos é certo que se vSm siiavizando, chamados os úl seus exercícios, abandonando o velho e imprestá timos á participação das vantagens dos primeiros; vel arsenal das associações dos seus empregados, brevindas para os que defendem o principio de que também ao artezão deve caber um interesse

Dahi a imperiosa necessidade de ir pedir á instituição geral dos seguros a garantia de uma

salario inicial, porque na factura deste ha sangue,

honra por igual a direcçâo que o propoz e os ac-

mas a verdade manda que se diga que a viagem vae morosá, sendo enormes as dlfflculdades so-

para outro esta propriedade pudesse desapparecer, destnüudo-se, aniquillando-se.

planos adoptados devem comprehender as medi

no lucro que offerece o artefaeto, para além do

nham a interessar nos seus lucros o pessoal que as serve, ligando mais, se é possível, o animo, o

passo neste sentido e o gesto de 31 de outubro

duzir os effeitos desejados, si de'um momento

gresso affirma a necessidade das casas popula

conforto

Toda esta funcçâo, esta engrenagem toda, que

cOhstlfuindo um hem material da familia, e por

dos homens de governo com pratica do assumpto. Com effeito, nesta primeira resolução o Con

vimentos capazes de offerecer ás famiilas todo o

a largas pincelladas vimos bosquejando, não tem

em realizações

Commercial dos Vàregistas.

jadas melhoras e restabelecimento daquelle que é a figura primacial dos seguros no Brasil.

"O Congresso affirma que nas resoluções a serem tomadas pelos governos quanto á legisla

União

transformar-se

Séde! BUENOS aiRES - Calle San Maiün ii. 232-2° piso DEPARTAMENTO DO BRASIL «esegams ds fogo, laarltlaios o forro viários = = „ „ çjpitji raallzado no Brasil Rs. 650:000$000

!. ía ílfamieja r 5, T. saia ias (aaias — líispiiiiní nutte 3116 — Mu Taleir. íESECõiS

t

if--.—

RIO DE

-JArsiEiRo

■—

V E. . • •


JORNAL DE-SEGUROS

Combatendo o seguro no Brasil.j Continuando a sua analyse do projecto 228, 1923, da Gamara, o dr. Abílio de Carvalho pu-

car amáricados, em frente dos ousados, cheios de

'clicou 03 seguintes artigos na Gazeta ãe No:.

appetiíes, que devoram implacavelmente a nação.

Os que trabalham e produzem não devem fi

'icios.O Brasil só poderá realizar os altíssimos des

tinos que lhe estão reservados, pelo sentimento i'e-

LEI PARA DOTAR

ligloso, pela pureza dos costumes, pela sincerida

A Re2)ublica tem muitos 2)a7-eiit€s

7;o'lJ?'eí,

muitos

amigos a soccorre^'. Anatole France.

de das eleições, pela pratica honesta do regimen, pelo desinteresse dos governantes, pela dignidade da sua justiça, pela disciplina e pela virtude, que significa, também, força, porque só os fortes podem ser virtuosos.

Não ha de ser pelo rebaixamento das almas.

A' Gamara dos Deputados têm chegado protes-

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital Realizado Reservas..

Deposito no Thesouro

Rs.

1.000:000$000 700:000$000 43.484$404 200:000$000

Séd6, Rua Silva Jardim, 16 Succurbal. RrA RiriíNOS AIRES, -11 — 1.» andar — Telephone Norte S

tos diversos contra o projecto que institue, neste

Ratricto. o registro Obrigatório para todos os con tratos de segurosr. Além da Associação de Companhias de Segu-

já se manifestaram a Associação Commerclal

'to Rio cie Janeiro, as Camaras de Ccmmercio InSleza e americana e as Companhias Equitativa e América.

Rrovavelmeuté, seguirão o mesmo exemplo —

The Pire Association of Rio de Janeiro — e a Liga 'to Coniniercio. O alto ccmmercio desta praça vae enviar ao

h''esldente da Republica o seu protesto contra essa

DE JANEIRO

Oscar RUDGX: Xâconidas GARCIA

contra os actos que

attingem o inestimável

thesouro da liberdade privada, — que revela to

das as forças latentes e fornece a todos os talen tos a occasião de se desenvolverem.

A'importância de um paiz só pôde vir das suas virtudes viris.

Com uma política baixa, immoral, inhumana, diz Bluntschli, os interesses particulares se tói'nam destruidores do interesse geral. Não estiman do senão os bens materiaes, ella se inspira sómente no seu egoísmo. A democracia não respeita os direitos inherentes ã liberdade, suscita o apparecimento de uma individualidade enérgica que

innovaçâo prejudicial á economia particular e que

restabeleça a ordem ou de uma ditadura militar.

hnportará na decadência do seguro no Brasil.

Tal aconteceu ha um anuo na Italia com Musso-

Em face dessa revolta geral, cOm que cara fi

Director©s:

E' dever de todo o homem consciente protes

tar

carão aquelles que para justificarem o plano con

lini, e acaba de se dar na Hespauha com Primo de Rivera.

cebido contra a nação faminta e arruinada, disse-

O meio mais seguro de conservar a forma es

que attendiam a interesses sociaes, de raracter geral e em beneficio de segurados e segura-

tabelecida é evitar todo o abuso de autoridade, Os

dores?

Os paizes que têm a felicidade de possuir mui tos homens de governo, politicos que se distinguem

regimens só são firmes quando se abrigam á som bra do direito e cogitam do bem publico. Quanto

mais o poder é absoluto, tanto mais a corrupção é fácil, diz o citado publicista.

arte pratica da administração, exercendo uma

Conselho Riscali

^cção eminente sobre a vida nacional, procuram

'desenvolver e fortalecer os instinctos de previdên

Dr. RauJ dos Guimarães Bonjean

cia e economia. Aqui, fazem

justamente o eon-

trario.

Gctavio Corrêa Dias

Euclydes do Nascimento Rocha

O dia 3 de maio é um dia de ameaças tre-

hiendas para o povu. Reune-se o Congresso Naciohal para augmentar as despezas publicas e encai"ecer a vida de todos, O assalto á bolsa do contribuinte é muitas ve

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

Entre os devores impostos pela Constituição ao Congresso está o de animar no paiz o desenvol

vimento (lu industria e do commercio, nrt. 35, gv. Estamos vendo como elle se deseínpenha desta fnncção. A Idóa

commiB80es cie Justi

ça e Legislação Social affecta gravemente o com-

zes praticado com a elrcumstancia aggravante da

meroio do Elo de Janeiro, contrariando a presteza

Surpresa.

Com que etn toda a parte do mundo são realizados

As leis são transformadas em instruméutos de espoliação.

08 contratos de seguros, E' um gesto infeliz con tra esse instituto, contra os sentimentos de previ-


JORNAL DE- SEGUROS

dencia e de economia. Sabe-se que elle foi inspi rado pelo interesse' privado.

pequeninos, mas a Patria ficará.

Com a creagão dos cargos de distribuidor e

de escrivães querem dotar quatro pessoas. Mas por que ha de ser o seguro condemnado a "dotal-as", se ellas não foram "offehdidas"?

,

A creagão do cargo de curador para os segu

ros operários não merece censura e só ella se jus-•

Nem tudo que é licito é honesto, "explicavam

A moral e o direito tendem ao mesmo fim —

Os jurisconsultos romanos. Se a lei foi inspirada

o fim do homem e o da sociedade, que consiste na

por sentimentos inferiores, para reconfortar ven

intensidade da vida em todo

tres vasios, não se segue que os prejudicados de-

mento no tempo e no espaço.

Os homens passarão com os seus interesses A vaidade familiar lhes mandará abiihar os

tumulos com inscripções elogiosas, e, como no

curvar a cerviz. O dever cívico é tornar im-

conto de Maupassant, elles, ás horas altas da noi

te, apagarão as mentiras escríptas

Psrvio o seu caminho.

pelos vivos,

A leí não pôde ser contraria á moral. Segun

que fizeram.

heiite é que ella dispõe da força. "O que lhe forina o caracter sagrado é que ella procede da jus

cto, que tanta repulsão tem causado

tiça, a utilidade social nada deve ter que se op-

criminosa, immoral, para crear cargos destinados

Ponha a esta base de toda legitimidade."

a "bens de farailla".

■•I SAPATEIROS DE APELLES

ter assistido, na Camara da Suissa, a um debate interessantíssimo, visto que versava sobre o sello dos jornaes, questão que affecta á liberdade da

O seguro não cobre uma especie de bens dis"Intrometter-se ninguém deve na arte, que não aabe."

circulação".

tluctos dos demais. — "E' um melo de reparar ou

de attenuar, de uma maneira mais ou menos laras conseqüências

Alvará de 15 de movemhro de

de certos

acontecimentos

Prejudiciaes ás pessoas e ás cousas; é uma ga-

Naquella democracia de "homens incorruptí veis, que guardam em todas as espheras o presti gio da autoridade", um simples augmento do sel

Este regiraen. que foi fundado cento e vinte

lo do correio interessava a uma Camara de pa

e n^ove annos depois, não adoptou essa lição de

triotas.

prudência e bom senso da velha mouarchia por-

Aqui, um assumpto relevante, que diz respei to aos interesses economicos de uma população, á circulação das riquezas e á propriedade em geral,

tugueza, que hoje nos parece justa e até liberal.

° direito de propriedade. E' dessas cousas que o

Eça de Queiroz fez notar que a republica no Brasil foi proclamada antes do almoço. A hora

Estado tira os elementos de sua própria subsis

matinal desse acontecimento foi prejudicial aos

Exportação, mercadorias em giro de commercio e

Já se conta que um doa pretendentes aos car tórios contratõu arrendal-o ou vendel-o.

Caminharemos para o leilão dos cargos pú blicos, até chegar ao posto supremo, como acon

teceu em Roma, com a dignidade imperial?

Reíerindo-se ao Brasil, ha annos, Bryce disse que poucos paizes tinham tantos problemas a re

solver, entretanto os seus homens públicos se mos travam inteiramente estranhos a elles. Nós, que amamos a paz, "que é ainda hoje

1760.

^'antla contra um damno que se pôde evitar ou

interesses do povo, porque, se alguns repúblicos estavam sob a emoção da fácil victoria, outros e

os adhesistas tinham o appetíte muito aguçado. Xá Cervantes falava na fome dos novos governa dores.

Os deputados que assignarara o parecer, creando cartórios especiaes para acções de segu

tência: prédios, mercadorias importadas ou de consumo local, fabricas, etc. Garantindo os valores correspondentes a to

dos esses bens, o seguro garante, ao mesmo temPu» os impostos a que estão elles sujeitos. Logo, o seguro é uma garantia á existência da adminis

tração, um meio de conservar a riqueza nacional. Nenhum homem de governo pôde ver no se-

Suro uma fonte de impostos, porque estes já são

mendação do alvará de 15 de novembro, citado. Dahi, a espurcicia que eaputaram no recinto da

u brutalidade de um facto visto, examinado, apal

ros 6 registro de apólices, não seguiram a recom-

Camara, em fôrma de projecto.

A lei, como está projectada, se não fosse des pelos seus Inventores.

revoluções

Mantém, portanto, valores da fortuna publica, quer seja a vida humana, que é, também, capital, quer sejam as cousas sobre as quaes se reflecte

pado e sentido, não tem impressionado os gover nantes. O seguro é puramente taxado pelos fis cos federal, estaduaes e municipaes.

igual e inexequivel, não attingiria os fins visados

da opinião publica. As

que é difficll de prevenir".

Pagos pelos predica, pelo comnierclo e pela in dustria que aquelle garante. Infelizmente, esta verdade, que se impõe com

o .que era no tempo de Tácito, — a liberdade tran-

quilla" — não desejamos ver o poder desquitado se

produzem

naturalmente

quando não existe nenhum meio legal de dar sa

tisfação ao soffrimento do povo, — quando ha ne cessidade de usar de violência para sahir de uma

situação tornada insuportável,

As pessoas beneficiadas não terão os grandes proventos esperados, porque ficaram portas abartas á evasão.

Todos devem veneração e obediência ás leia;

do

E' a gailinba de ovos de ouro. Se com o de procurarem muito o ovo cubiçado, o biçho

pôde morrer.

Não bastando essa imprudente politica fiscal,

pretendem alguns deputados dlfficultar a indus tria do seguro e encarecel-o, por meio de um pro

Se a Câmara doa Deputados desquitar-se e o

6 este um dever sagrado dos cidadãos, dizia a lei

jecto exdruxulo, que chega a lembrar aquelle ou tro de um representante maranhense, durante a

projecto nascido fôr adoptado pelo Senado, as

de 24 de outubro de 1764, mas, falando assim, se

classes interessadas no assumptb ficarão nu es-

referia, sem duvida, áquellas que fossem decreta

regencia, mandando separar a igreja brasileira da romana e o ministro da guerra assumir aa fiin-

pectativa da vontade vigilante do presidente da

das visaudo o interesse commum que determinas sem regras de comportamento e de moral e não as destinadas a funccionarem como gazúas, em

Republica.

Salve o dr. Arthur Bernardes a decencia e o bom nome do Braell.

O Estado deve cingir-se a ministrar á indus tria e ao commercio todas as condições da sua existência e desenvolvimento.

do Lastarria, o que forma o seu caracter impo-

Campos Salles, nas "Cartas da Europa", disse

mente, por uma unanimidade lastimável.

seu desenvolvi

substituindo-as pela verdade do que foram e do

tifica.

foi approvado em duas "discussões", silenciosa

o

exclusivo beneficio de determinados indivíduos.

cções de summo pontífice.

Se aaquella cousa passar, será o caso de se lastimar não existir o instituto da curatela iú-

ternacional para os povos incapazes de se gover narem.

Se o Congresso approvar o malfazejo proje

(admitta-

mos o absurdo), terá feito uma lei de excepção,

Será uma traição aos mandatos populares de

que se dizem investidos deputados e senadores. A magistratura federal poderá opportunameute invalidar essa medida legislativa. Não po demos acreditar, porém, que o digno presidente

da Republica, que é um homem de bem, de vis tas largas e patriota, coopere com a sua sancção nessa medida contraria aos interesses do povo,

á manutenção da riqueza nacional, á liberdade do commercio e ao desenvolvimento da industria següradora'.

Não será honroso para o gwverno brasileiro

que nas revistas estrangeiras, nás assembléas de accionistas das grandes . companhias européas e

americanas, que

entre

nós

funccionam, e nos

congressos de previdência, que se reunirem daqui por diante, se diga o "motivo inconfessável" que ditou essa lei de oppressão, que ultraja a Consti

tuição, offende o proprio poder judiciário federal nas suas prerogativas e nega a civilisação bra sileira.

Nada haveria semelhante a ella em paiz al gum estrangeiro.

. Geralmente attribuem aos officios de justiça vultosos rendimentos e, por isso, elles são pro curados com ôs maiores empenhos.

No foro do Rio de Janeiro ha escrivães que

vivem na maior modéstia. Não lhes citamos os nomes para não estabelecer comparações, mas os

que advogam conhecem o alto sentimento de hon ra, a probidade illlbada desses homens, que po diam aer apontados como exemplos e modelos. E aqui vem a dizer: A justiça tão criticada e que de facto não é o que devia ser, é, comtudo, o que Ha de melhor no paiz. Seta dinheiro e sem cartas de enipenlid^- o direito púde triumpbar, é quantas vezes o pobre, o obscuro, o miserável, uàó leva de vencida a insolencia do rico oppressor?

Fôra dahi, não ha justiça. As excepçôes s&ó raras.


■T: ■■■[■

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

Outros ^oííicíaes judiciários vivem apenas com

(iecencia e, se algum tem ostentação, nílp será pro

dizendo-lhes: "Vosso parente não me consta que tivessQ heranças nem bens patrimoniaes: toda a

cedendo com lisura, nem se limitando ás custas

vida foi empregado em commissões e governos

regimentaes.

militares; nestes empregos lhe era prohihido ne gociar e os ordenados apenas chegavam para. a

Para um caso destes, o remedio seria punir a transgressão da lei. Se ha cargos realmente

rendosos que se barateiem as custas .qm bem do

DA

sua decente sustentação; logo, essa enorme he rança que testou, ou foi roubada á Fazenda ou a

povo, e não façam, como se fez com o registro fa

meus vassalos; no primeiro caso, pertence-me;

cultativo de titules, que dividido em beneficio de

no segundo, como se não sabe a quem restituiv,

um só, aquelles que a elle recorrem têm de gas

também pertence-me."

Companhia Alliança da Bahia Approvados em sessão de assembléa gera! extraordinária de 22 de março de 1923

tar mais tres mil réis com a distribuição. A decencia da administração

exige

que os

funccionarios tenham existência folgada e limpe

Duas companhias de seguras; que^ represen taram, contra o projecto em fdco, admittiram a

za moral e pliysica.

creação de cartório especial para as acções de se

E' preciso prendel-os á funoção publica, não os forçando á prevaricação pela necessidade, nem

guros.

a procurarem alhures o que lhes falta nos car

economico, ha uma impossibilidade.

gos. E o funccionario honesto não fará fortuna

com certeza nem exigirá nunca aquella medida

de "violência que agrada", de que usou d. Mi guel, rei de Portugal, em 1829, quando morreu d. Dlogo de Souza Coutinho, conde de Rio Par do, que fôra governador do Maranhão e do Rio Grande do Sul, tendo deixado mil e duzentos con

Processualmente, é um disparate, e, pelo lado Como já

dissemos, em

artigo

anterior, as.

acções de seguros serão vinte, no máximo, annualmeute. As de accidentes de trabalho são pou

I '.ft

vação

TITULO I

t>A COMPANHIA, ST7A SÉDE, DURAÇÃO E CAPITAL

A sociedade anonyiha, organizada sob

cas _e de peqitenos valores. Como iria viver ho

^ denominação' Companhia Alliança, com séde

nestamente esse escrivão?

'hesta capital do Estado da Bahia, onde foi instai-

Advogado.

terrestres, mediante modificação em seus estatu tos, em 1871, continúa a funccionar sob a denomi

D A

nação — Companhia Alliança da Bahia — e reger-se-ha pelas disposições contidas nestes esta

ív OE RA

tutos, de accôrdo com a legislação especial das Sociedades anonymas e mais disposições em vigor. Artigo 2° O prazo de sua duração será de 30 ánnos, contados dá data da approvação destes es

tatutos, salvo deliberação posterior da assembléa gsi'al, em caso previsto na lei vigente.

Art. 3.- O seu capital é de 6.000:000?, repre

TITULO II

AiJÍorizfid« rtliiiu-cionâ.rporPeciTio N? 4-^29 dé 30 <fe lO.tOlsTOTSOlT

As acções da companhia continuam a

pela inscripção no livro de registro. Suâ transferencia ou cessão opera-se por termo lavrado no livro comptente e assignado pelo ce-

deute e cessionário, ou por seus legítimos' pro curadores.

No caso de transmissão de acção a titulo de

legado ou herança, ou em virtude de arrematação ou adjudicação, o termo de, transferencia não po

ou de carta de arrematação ou adjudicação.

accionista que possuir cinco ou mais acções. in

maneira seguinte;

scriptas um mez, pelo menos, aiitee do dia fixado

o) pelo capital

para a reunião ordinária ou extraordinária. Art. e." O acoloniata que possuir menos de cinco acções poderá assistir ás reuniões, discutir e propor o que entender conveniente á companhia. Art. T." para a eleição dos administradores e

vro

11^*4'I2:35Ó$000

Art. 4.®

ser nominativas e sua propriedade se estabelece

Art. 5.° Só terá voto na assembléa geral o

já existente, re de

1:000?

cada uma, inscriptas no li

í!

DAS ACÇÕES E DOS ACCÍONISTAS

derá ser lavrado senão á vis^ do alvará ou pre

integralizaveis, competente,

impor

transferencia, da

conta

tância total de

3.000:000?000

membros do conselho figoal, para a estipulagao dè

lOffectn» itegruroB contra riscos de Incêndio, transportes em estrnfla» de ferro, marítimos e fluvtncs, roubo, cte.

o credito da conta "Capi

percentagem, commisaão, ou remuneração extra ordinária aos membros da administração e em qualquer outro cubo em que preceda a approvação

Te!.: NORTE BSfiO — MARISTELIíA

tal", correspondente a 3.00G acções integralizadas, dé rs-

da assembléa geral, a votação será por escrutínio secreto e concorrerá com um voto o accionista

ittonus a He^nrodos, 7" anno ^ratalto até 1822 PAGAMENTOS DE SINISTROS A DINHEIBO A' VISTA

l-^ll jOOOÇOOO

HUA IVÍAREOnAlí FLORTANOj 225 — sob. - uio DE JANiEmo , Gerente da sub-agencia, J. Nunes da Rocha

1

3.000:000?000

catório do juiz competente, do formal da partilha,

presentado por 3.000 acções

Slnlatros iia^os níé 1022

sue actualmente

tegralizadas e nominativas; podendo ser elevado 8 10.000:000?, quando as clrcumstancias o recla

§ 1." Este capital de 6.000:000? é realizado da

('nj>ltnl e reservns em 1023

propor

na

sentado por 6.000 acções de 1;000? cada uma, ín-

marem.

•L;.-

acclo-

mesma

•Marítimos, estendendo suas operações aos seguros

herdeiros e mandou recolher ao erário a herança, AOE£IMCIA

actuaes

e

lada em janeiro de 1870, para operar em seguros

E com isto, ponto final. AbiUcf ãe CarvaUio

DA

dos

nistas

ção das que cada qual pos-

Art. 1.»

tos de réis. O rei immedíatamente desapossou os

SOEI-AGENOI A

destes estatutos, em

favor

ACEITAM-SE AGENTES — DAO-SB EXPLICAÇÕES

bj pela

de "Lucros stispensos" para

1:000? cada uma, que vão

que possuir cinco acções; e, dabi por deaute mais

ser emittldas após á appro

um voto por cada grupo de cinco acções.


40

\

JORNAL DE SEGUROS TITULO III

JORNAL DE-SEGUROS

Art. 12. Os prêmios dos seguros, assim como os sinistros, serão pagos na conformidade das

DAS OPEnAÇÕES DA COMPANHIA

Art. 8.® As operações da companhia consistem, principalmente, eni^ de conformidade com as

cláusulas estipuladas nas respectivas-appHces: a) fazer seguros ou reseguros contra todos os

riscos casuaes de fogo, raio e suas conseqüências;

ô; íazer seguros cpntra a perda de alugueis de" prédios que venham a ser attingidos por fogo, raio e suas conseqüências, não podendo este se

guro exceder o prazo máximo de um anno; c) fazer seguros ou reseguros contra os riscos marítimos e fluviaes;

condições estipuladas nas respectivas apólices, cumpridos os princípios geraes de direito que re gem as indemuizações.

^3. convocar-se-ha o supplente mais votado, e, na falta deste, o immediato. Art. 22. Os directores nomearão, dentre si, o secretario. Relo secretario serão lançadas no livro compe-

-Art. 13. Os actos da administração da compa

tente as actas das sessões da direcção, que serão

nhia que importem obrigação, sõ terão vigor quan

^ssignatjjjg pelos directores presentes, e nas quaes

do assigiiados por dous directores, indistincta-

mencionarão todas as deliberações tomadas nas

^68pectivas reuniões, quaudo preciso fôr. _

mente.

Paragrapho único. Nas succursaes e agencias as apólices devem ser assignadas pelos gerentes

das primeiras, ou pelos agentes, nas" segiindas, que tiverem poderes especiaes, de procuração, para o caso.

é) fazer seguros de mercadorias contra accidentes ferro-viarios; poderá também fazer seguros especiaes con

TITULO IV

tra 08 riscos de guerra, revolução, sediçâo, tumul

Art. 23. No caso de fallecimeuto ou renuncia

exercida por um director-presidente e dous dire

ctores, eleitos pela assembléa geral, por escrutínio

Art. 25. Os vencimentos fixos annuaes da di-

eacripturas e contractos;

3.® emprestar dinheiro sob hypotheca de immoveis, atteudendo sempre ao valor real repre sentativo desfes;

4.® „descontar títulos commerciaes a curto pra zo; contrahir obrigações e alienar bens e direi

tos, quando o interesse social assim impuzer.

Art. 9,® Para cada contracto de seguro a res ponsabilidade da companhia não deverá exceder o limite estabelecido no art. 50 do Regulamento ■ de Seguro, decreto n. 14,593, de 31 de dezem

secreto e maioria relativa de votos, decidindo a

J^ectoria são de 108:000$, sendo: rs. 60:000$ para

sorte no caso de empate.

° ^^irector presidente; rs. 24:000$, para cada um

Paragrapho único. O mandato dos directores durará por um anno, podendo ser reeleitos. Art. 15. Para substituírem os directores fal-

lecidoB ou impedidos, os que resignarem o cargo ou deixarem de acceítal-o, haverá dous supplentes, para esse fim eleitos pela mesma forma e pelo mesmo prazo de um anno.

Art. 16. O supplente occupará o logar vago de director por todo o tempo que faltar ao mandato

§ 6.®

Nomear, suspender e demittir os empre

gados 6 gerentes das succursaes e fixar-lhes os

respectivos vencimentos.

§ 7r® Nomear, suspender e demittir os agentes e estipular a commissâo que lhes deve competir, a qual sahirá dos prêmios percebidos- dos seguros

do § 2.® do art. 49, com auxilio da conta garantia

lei e dos presentes estatutos. Paragrapho único. São também responsáveis á

1.® comprar, subscrever e vender apólices da divida publica do Brasil e dos Estados da União tros títulos de renda ou de obrigação; 2.» comprar, construir e vender prédios e outros immovels, acceitando e assignando as respectivas

qiiellea a quem conferir os necessários poderes pa ra represeutal-a,

senão do saldo dos lucros líquidos; ou, no caso

Art. 14. A administração da companhia será

e municípios, debentures, acçôes e quaesquer ou

do sempre em vista o logar e a moralidade da-

os accionistas solidariamente, pela violação

da a direcção a praticar as seguintes operações:

Paragrapho único. Pica egualmente autoriza

conveniente, a parte marítima da terrestre, ten

ho director-presidente, reunir-se-ha a assembléa ^®ral, dentro do prazo de 60 dias, para proceder ao Pf^eenchimento da vaga. Art. 24. Os directores são responsáveis, para

•companhia pela negligencia, culpa e dolo com que houverem no desempenho do mandato; á com panhia e aos terceiros prejudicados pelo excesso •Io mandato. '

DA ADMINIRTEAÇÃO

tos populares e de roubo.

11

áog outros directores: « perceberá mais 12 % dos lucros líquidos verificados no anno, eonstituidos Pelas operações effectívamente concluídas, não

que realizarem.

§ 8.® Marcar o dividendo annual de accôrdo com o conselho fiscal, não distribuindo dividendo

de dividendo.

9.®

Convocar a assembléa geral, ordinária e

extraordinariamente, nos casos em que julgar con

veniente, e na conformidade das disposições vi gentes.

§ 10. Elaborar o relatório das operações e occorrencias de cada anno e do estado da compadhia," para ser apresentada á assembléa geral, com o respectivo balanço e parecer do conselho liscal. O relatório deverá ser impresso e publica

do três dias, pelo menos, .antes da reunião.

§ 11. Cumprir e fazer cumprir estes estatutos

mcluindo os lucros suspensos de annos anteriores, sendo: 5 % para o presidente, 7 em partes isuaes, para os dous directores. Paragrapho único. Serão pagos pela compa nhia Os impostos sobre vencimentos da adminis-

cará as operações constantes do titulo 11 destes

traçâo.

estatutos.

e todas as deliberações da assembléa geral. t) 12.

A direcção represeutará a companhia em

todos os actos judiciaes e extra-judiciaes e prati

do substituído e com as vantagens deste.

Art. 26. Compete á direcção: ^ 1.®

ffactos de seguros da maneira que lhe parecer

in quovis de generoa em ser, com determinação

Art. 17. Far-se-ha a eleição por escrutinio se creto e maioria relativa de votos, lançando-se na urna três listas; uma com um nome para director presidente; outra com dous nomes para directo res; e a ultima egualmente com dous nomes, para

de logar ou em transito, procedendo, porém, com

supplentes; regulando-se a ordem dos eleitos pela

mandante, o estado do" navio, a estação do tempo,

votação que obtiverem, e decidindo a sorte no

^ condição do tempo, e outras circumatancias; e

Art. 27. A assembléa geral é a reunião dos ac cionistas préviamente convocada, na fôrma da lei, sob a presidência de uma mesa composta dè

®m relação aos terrestres, quanto ficou declarado

tres membros, especialmente eleita na sessão or

nos arts. 9 a 11, sempre encarando a qualidade

dinária competente.

bro de 1920.

Art. 10. Será licito á direcção tomar seguros

a maxima cautela.

Ari. 11. Nas condições dos contratos de segu ros marítimos dever-se-ha expressamente estabele-

caso de empate.

Art. 18. Só poderá ser votado para director ou

oer que não se considerarão seguros por apólices

supplente quem fôr accionista.

abertas senão os valores nellas averbados por um

Art. 19. Nenhum director ou supplente entra rá em exercido sem garantir a responsabilidade

director, agente ou gerente das succuraaes, deven

TITULO V

Eleger seu secretario.

S 2.® Estipular o prêmio e condições dos copIIA

AS.REM»LÉ\ (ifthAl

mais conveniente, tendo em attenção, quanto aos

marítimos, o ponto de destino, conceito do com-

morai do segurado.

1." Para que a uaaemblôa geral possa vali-

§ 3.® Fazer lançar em livros especiaes as obri

damente funccionar e deliberar é iudapensavel que represente, pelo nieuos, um quarto do capital

do a competente nota ser apresentada ao averba-

de sua gestão com o deposito ou penhor de 20

gações e encargos dos accionistas, exigindo a assignatiira de cada um deiles no respectivo termo,

mento antes da sabida do novio do porto da loca

acções próprias.

Que conterá o numero de acções de cada um é

g 2.® Os accionistas que i-.flssairem meuos tle

lidade onde se fizer o seguro; e no prazo de 24

Art. 20. Os directores, como os supplentes. quando não forem reeleitos, servirão até que os

que será também assignado, dada a transferencia,

cinco acções concoirerâo para a constituição da assembléa geral, tomarão parte na disclussão de qualquer assumptó, mas não poderão exercer o

horas úteis depois de recebida a noticia do em

barque, para as mercadorias de outrâ procedência. Plctt subentendido que os seguros de apólices abertas não podem tomar valores de outros, para

serem incluídos em suas apólices, salvo os que pertencerem aoâ sèus committentes.

novos nomeados assumam a gestão, o que sómente terá logar depois de archivada e publicada a acta da sessão, em que se effectuou a eleição. Art. 21. Dado o inipedlmeto de um director e tornando-se necessária a sua substituição iuteri-

Uas condições estabelecidas.

§ 4.® Ordenar o pagamento aos segurados, de pois de verificados e provados todas as perdas e damnos, até o valor seguro constante da apólice.

social.

voto.

^ 5," Estabelecer agencias e succuraaes dentro

. § 3.® B' igualmente vedado, ao accionista, o.ujaB acções não estiverem inscripias em seu nomey

Ou fóra da Republica, separando, quando julgar

no respectivo livro de registro, pejo monos uni


JORNAL DE SEGUROS

mez antes do dia designado para a reunião, to

mero, proceder-se-ha de conformidade com o ar

mar parte nas delberaçãões da assembléa e votar.

^'espectivos supplentes e da mesa da*mesma as

tigo 31.

sembléa.

Art., 28. As deliberações da assembléa geral

Art. 33. Na votação por escrutínio secreto far-

Art. 39. A approvação, pela assembléa geral do

se-ha a chamada pelo livro de presença, onde os

balanço, contas annuaes e actos administrativos,

e em votação symbolica.

acccionistas assignarão com a declaração do nu mero de votos correspondentes, entregando elles

'mportará a ratificação dos mesmos e das opera

Nos casos do art. 7.", e tratando-se de

responsabilidade de director, liquidação da com

as respectivas cédulas rotuladas e mencionando o

decreto n. 434, de 4 de julho de 1891.

panhia, ou quando a assembléa approvar, a vota

numero de votos.

ção será por escrutínio secreto.

§ 2." Pára todos os fins, em quaesquer delibe rações, o numero de votos do accionista estará em

relação com o numero de acçôes que possuir, na fôrma do art. 7.".

companhias congeneres. TITULO VII

ções relativas ao referido anno, nos termos do

Art. 34. A mesa da assembléa geral será com

TITULO VI

posta de um presidente, um vice-presidente, um primeiro e um segundo secretario, eleitos por es crutínio secreto e maioria de votos, annualmente. ^ 1.® O presidente será substituído pelo vicepresidente, este pelo primeiro secretario e este

Paragrapho uuico. São inelegíveis para o con selho fiscal os directores, fiscaes ou agentes de

serão tomadas pela maioria dos socios presentes § 1.°

13

JORNAL DE - SEGUROS

DAS BESERVAS

Art. 48.

Será mantida a conta "Fundo de Re

serva", a qual sõ poderá ser desfalcada depois DO

CONSFXIIO FISCAL

de esgotadas as contas de "Lucros suspensos" e "Reservas technicas". Serão igualmente manti

Art. 40. o conselho fiscal compor-se-ha de tres

•Membros effectivos e tres supplentes, eleitos an^Ualmente, dentre os accionistas que possuam

das as contas de "Reservas technicas", que só'-

mente poderão ser desfalcadas depois de extiucta

§ 3.® O accionista pôde fazer-se representar na assembléa geral por procurador idoneo, que tam

pelo segundo.

bém seja accionista, sendo para todos os effeitos admittido a votar e concorrendo para a consti tuição da assembléa geral, de accôrdo com as disposições do art. 7.®.

§ 2.® Si nenhum membro da mesa comparecer,

^inco ou mais acções, pela assembléa geral ordi-

§ 1.® A conta "Fundo de reserva" será au-

assumirá a presidência o accionista que fôr acclamado pela assembléa geral, o qual convidará .outros para os cargos de primeiro e segundo se

^^•ria, na forma do art. 18, podendo ser reeleitos.

gmentada annualmente com 20 %, pelo menos,

§ 4.® Não serão admittidos votos por procura ção, quando os poderes especiaes destas forem con

cretários.

tomando por base o balancete e contas da dire

pre representada por apólices da divida publica

cção e apresental-o a esta para lhe dar conheci-

federal ou titules outros de real valor e prompta

feridos aos dírectores e fiscaes.

toento e annexal-o ao relatório annual.

transferencia, de accôrdo com o numero II do art.

Art. 29. Serão admittidos a votar por si ou

uma sô lista em que se designarão: dous nomes para presidente e dous para secretários. Dos pri

por procuradores: os maridos, representando suas mulheres; os paes por seus filhos; os tutores ou

meiros, o que obtiver maioria de votos será o pre sidente e o immediato o vice-presidente; dos se

operações do anno respectivo, deverá o con

2.® do decreto n. 5.072, de 12 de dezembro de 1903. '■'Arf. 49. Serão mantidas as contas "Lucros

selho denunciar os erros, factos e fraudes que

suspensos" e "Garantia de dividendo", para as

curadores, por seus tutelados ou curatelados; os

gundos, será 1° secretario o mais votado e 2® o

Porventura descobrir, expôr a situação da com

inventariantes, pelos respectivos acervos, ainda indivisos; um soclo de firma commercial, pela mes

immediato.

panhia e suggerir as medidas e alvitres que en

quaes passarão, indistinctivamente, a juízo da dl recção, os saldos verificados sobre a receita, de pois de attendido o "Fundo de reserva" e consi

ma firma, e, finalmente, as corporações, compa

nos, ordinariamente, no mez de março, em dia

Art. 43. Durante o trimestre precedente á re

nhias e mais sociedades anonymas, por um de seus dírectores ou representantes.

designado pela dlrecção; e extraordinariamente,

união ordinária da assembléa geral, deverá o con-

quando a dlrecção julgar conveniente e nos mais

aelho fiscal examinar os livros da companhia ve-

casos autorizados pela lei.

Art. 35. Para a respectiva eleição far-se-ha

Art. 36. A assembléa reunir-se-ha todos os an-

Art. 41. Incumbe ao conselho fiscal dar paresobre os negocios e operações da companhia,

Art. 42. No seu parecer, além do juízo sobre

tender convenientes.

a conta de "Lucros suspensos".

dos lucros líquidos verificados.

g 2.° A conta "Fundo de reserva" será sem

derado o dividendo a distribuir pelos accionistas.

§ 1.®

A conta "Lucros suspensos" será oppor-

tunamente appiicada, segundo as necessidades da

''ificar o estado da caixa, exigir da direcção as

companhia, tendo por fim immediato concorrer

comprobatorios das qualidades, a que^ se refere o

Paragrapho único. Nas reuniões extraordiná

informações que julgar convenientes sobre as ope-

para. pagamento de sinistros, quando estes exce

artigo anterior, serão entregues no escriptorio da companhia tres dias, pelo menos, antes da re-

rias aó poderá a assembléa tratar dos assumptos

rações sociaes, cabendo-lhe convocar extraordina riamente á dita assembléa, ainda fdra do dito

dam

§ 2.®

A conta "Garantia de dividendo" é des

Art. 37. Compete á assembléa geral:

prazo, quando oceorrerem motivos graves e ur

tinada:

a auxiliar, ou mesmo concorrer com 0

§ 1.® Eleger os dírectores e supplentes, os

gentes.

quanto fôr necessário para a distrlbução do di

Art. 30.

As procurações, como os documentos

nião, e serão conferidos pelo conselho fiscal, que apresentará, na vespera desta, uma lista doa que forem reputados admissíveis, lista que ficará á disposição dos interessados, para ser examinada.

para que for convocada.

membros do conselho fiscal e seus supplentes e a mesa da assembléa geral.

Art. 31. Verificando-se que á reunião convo cada da assembléa geral não compareceu o numero

§ 2.® Conhecer do relatório, balanço e contas apresentadas pela direcção e do parecer do con

de accionistas necessário para validamente deli

selho fiscal e deliberar sobre sua approvação.

berar, dar-se-hão novas convocações com Inter-

vallo de oito dias, por aununcios na imprensa, declarando-se que na terceira convocação se de. liberará, qualquer que seja a somma do capital

§ 3.® Deliberar sobre a dissolução da compa nhia, sua liquidação, augmento de seu capital e res

ponsabilidade da direcção ou de algum de seus membros.

representado pelos accionistas que comparecerem.

g 4.® Resolver sobre todos os negocios, tomai*

Art. 32. Quando a reunião convocada tiver por

quaesquer decisões sobre tudo quanto interessar

finí deliberar sobre a reforma dos estatutos, ap-

possa á companhia, inclusive a alteração dos pre

provaçâo de augmento do capital ou liquidação da

sentes estatutos.

companhia, carece, para validamente se constituir,

Art. 38. A reunião ordinária da assembléa te rá por fim: a apresentação e leitura do relatório da direcção e do parecer do conselho fiscal; o

da presença de accionistas que, no mínimo, re presentem dous terços do capital social.

Paragrapho único. Si nem na primeira e nem

exame, discussão e deliberação sobre o balanço e

na segunda reunião, a qual deverá ser convocada com o mesmo infervallo, comparecer aquelle nu

contas annuaes e a eleição dos dírectores, dos sup plentes dos directores, do conselho fiscal, dos

Art. 44. Si o conselho fiscal não der seu pare

cer em tempo, será adiada a approvação das con

da receita annual.

videndo;

a)

8 90 nos annos em que a receita fôr insuffi-

tas e a assembléa geral tomará, neste caso, as pro-

ciente para isso;

videncias que julgar necessárias. Art. 45. Si outros fiscaes não forem eleitos, a

sos" tiver sido desfalcada, por motivo de pre»-

ôirecção ou qualquer de seus membros requisita

juízos.

J})

de 6 %, quando a conta "Lucros suspen

ção de quem os substitua ou sirva durante o seu

§ 3.0 Nenhum dividendo será distribuído quan do se verifiquem perdas que excedam da receita

impedimento.

e do saldo da conta "Lucros suspensos".

Art. 46. Além desta funcção, o conselho fiscal exercerá as attribuições estabelecidas nestes esta tutos, deliberando juntamente com a direcção em todos os casos expressamente previstos e naquelles

Art. 50. Fica a direcção autorizada a crear uma conta denominada "Reserva beneficente", iniciando-a com o credito de "cera contos cie réis" (100:000$), transferidos de "Lucros snapenaos" e

Para que fôr solicitado e ouvido, lavrando-se de

destinada a aocoorier, com auxUtos («ipaises de

taes reuniões uma acta especial que será lança

lhes garantir a subsistência, os empregados dá

da em livro proprio.

séde e das succursaes, inclusive os gerentes das'

Art. 47. Os membros do conselho fiscal serão annualmente eleitos e perceberão vencimentos, pe las funcções que lhes são conimettidas, de réis

tas, que tendo prestado bons serviços á compa rem inhabilitados, por motivo de accidente Ou de

2:000$ annuaes, cáda um-

moléstia, para o trabalho consecutivo.

rá do presidente da Junta Commercial a nomea

nhia. poT prazo não Inferior a cinco annos, fica


! 15

JORNAL-DE SEGUROS

14

JORNAL DE SEGUROS

■ § 1." Esta conta receberá annualmente ó cre dito correspondente a 1 % do dividendo distri buído aos accionistas.

§ 2.®

Na prestação destes soccorros a direcção

CONTRA O FOGO

INSPECTORIA DE SEGUROS

iPoi experimentado um novo modelo de bombas

deverá considerar o tempo e o merecimento dos

EÍ^PEÍDUENITE

serviços do empregado soccorrido.

§ 3.°

No caso de liquidação da companhia o

saldo desta reverterá para o activo, salvo applíca-

çãb outra que fôr determinada pela assembléa ge ral dos accionistas.

Vem de ser experimentada, era Paris, uma nova

boraba para serviço de incêndios, havendo as pro vas verificadas dado o melhor resultado, segundo

a noticia que vimos de colher em um jornal. A bomba em questão, que jipparenternente se

TITULO VIII

não differença das do typo commum, que conhe cemos, por disposições especiaes de nova inven

DISPOSIÇÕES QERAES

ção, pôde accionar simultaneamente uma, tres, Art. 51.

Nos casos omissos nos presentes esta

Os preuiios de seguros O dr- Decio Cesario Alvim, inspector geral de Seguros; enviou o seguinte officio ao sr. dele-

Sado regional de seguros na 6." circumscripçâo —

^orto "N. 624 — Remettestes a esta Inspectoria, com o vosso officio 11. 173, de 20 de agosto utimo, Que ora respondo, um requerimento de Bento de

Oliveira, datado de 16 daquelle mez, em o qual

seis, doze ou vinte e quatro lanças, podendo ter

o peticionario, juntando ura recibo do prêmio re

cada uma a força de 300 metros cúbicos por hora,

regem as sociedades anonymas e os que regulam o contracto de seguros, natureza e condições dos

ferente

e alcançando o jacto 90 metros de altura; o diâ

panhia de Seguros de Vida Sul América, recla-

riscos.

metro da lança é de 52 millimetros.

de 2 </{) de renda, sobre o prêmio, que lhe foi feita pela companhia seguradora, e' submetle o

tutos reçorrer-se-ha aos princípios de direito que

Bem precisa o nosso Corpo de Bombeiros co DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

São mantidos noa seus cargos, por todo o pre

nhecer a nova bomba, adquírindo-a, se ella effectivameute satisfaz os fins ennuncíados, mais que

"Àos srs. directores e representantes das con?panhias de seguros nacionaes e estrangeiras:

apólice n. 105.099, emittida pela Com

hia contra a cobrança da importância do imposto

caso á decisão desta repartição.

Encarando a consulta sob o ponto de vista

fiscal, cuinpre a esta Inspectoria de Seguros de

Para os devidos fins, communico-vos ter profe rido, em 29 de agosto do corrente anno, o desp^"

cho que vae abaixo transcripto, no requerimenlÇ

da Companhia Internacional de Seguros, de 24 do mesmo mez, consultando sobre a inscripção das apólices no registro geral e também ácerca da

época legal do pagamento do imposto de renda sobre os prêmios das apólices inscriptas naquelle registro geral.

"Ò art. 10, n. 6, do regulamento n. 14.593 de termina que as companhias de seguros mante nham exame

ém dia de modo a ser facultado o seu á

Inspectoria,

sempre

que

o

gir, um registro geral de accordo com os artig''® 11 e 12, das apólices em vigor na Repoiblica. Considera-se perfeito o contrato de seguro nos

termos do art. 1.433, do Codigo Civil, isto ê, desde

necessárias perante os grandes prédios que já

clarar que a lei refere-se taxativamente a impos

assembléa gerai, os directores e supplentes e bem

temos e os ainda

to sobre prêmios de seguros effectuados, recebi

que a apólice é remettida ao segurado ou um®'

dos pelas companhias, ás quaes incumbe o seu

assim o conselho fiscal e supplentes.

abuudará a nossa cidade.

vez que o segurador faça nos livros o lançamento

sente exercício, os actuaes membros da mesa da

maiores em

que brevemente

Pagamento. Pois que, pelos termos do decreto u. 15.5S9, de 29 de julho de 1922 — arts. 42, § 2",

?ÍSSS8?S?8SÍÍÍS2?SSS?S8SS8S88Í88?8S8SS8«SS8S8S8SSSSS8SSS8588S?SS

liHliO DOS PDOPBIETIDIOS | i OiO[ilÉI É VllíSlS! COMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

PUiVDADA EM 188T

FUNDADA EM 1894

Séde; RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37

CAPITAL Fundo de resen-a e lucros sua-

Rio de Janeiro — BRASIL 500i000«000 SSSiOOOTOOO

ÜeiiosJto MO Thesonro Federal.

SOOiOOOSOOO

Opera em Segruros Terrestres ém prédios, estabeiecimentos commerclaes, moveis, mer cadorias era

transito e outros riscos ter

restres.

Em Segruros Marítimos sobre vapores, na vios á vela e outras embarcações, mercado rias embarcadas, etc.

1.000:0009000

rnpllal realizado . pensos e Reserva de lei. .. .

OeiiOslto no Tliesouro Federai. Sinistros png;os desde a sua fiindução Dividendos distribuídos nos ac cionistas desde a sua fnndaçfio

convenção em contrario, no acto de receber a aP°*

na lei n. 4.625, de 31 de dezembro de 1922 ■— que

lice pagará o segurado o prêmio, que estipulouO prazo de tolerância para pagamento, que corre do disposto no art. 1.450 do Codigo, neces

bastassem as disposições acima citadas, ainda

de Seguros marítimos e terrestres e 2 % sobre

sita, evidentemente, de limitação.

08 preniius de seguros de vida, pensões, pecúlios,

Assim, para o effeito da inscripção da apoUoB

etc,, que serão pagos pelas respectivas compa

no livro de registro é necessário não sq que a

nhias.'"

.apólice tenha, sido emittida como, também, QUé

Aliás sobre o objeotO da consulta, já ha uma decisão' do sr. ministro da Fazenda, de 30 de

Civil). SÓ assim a apólice estará em vigor.

agosto do anno pretérito, pela qual não foram restituidos us impostos a uma empreza que gosa de isenção geral, pelo fundamento de que esse imposto é devido pelas companhias seguradoras,

■''lindo de Reserva, Lucros sus 1.410:4079208 200:0009000

E' pois, assumpto incontroverso que o pagamen

1.075:0009000

l)!-eclios, estabelecimentos, fabricas, officinas, Ig

Accclta procuração para administrar bens

em transito pelas estradas de ferro e outros SS

não aos segurados.

láueis de predica, juros de apólices e outros títulos de renda, mediante módica com-

Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo® outras embarcações bem assim ra e.-cadorias e:nbarcaaas, fretese gl

tJo qualquer natureza, recebimentos de aluniissio.

87,RUA DA QUITANDA,87 ÉOIFXCIO PROPRIO

— TelBDhone «orle 192Z — Directores Sebastião José de Oliveira,

dodo Jorgre Galo Jnnlor. Munocl Joaquim Cerquelra.

em

SEGUROS

TERRESTRES

de

«S

-Tioveis de residência particular, mercadorias S2

riscos terro.stres.

gj

í3ô níivio» Gtc*

oi

Aceita procuação para administrar bens P de qualquer miiur ^zn, inclusive cobrLnçarSJ M juros de apohçes c outros titulSs S ?enda lí mediante módica coramlssâo. Endereço Telegraphico:

renaa, õí

"varegi^ta^" sI

— Caixa do Correio n. 1.039 1^1 eoho^l 8 .N'ortG 862 — Codlgo "Ribeiro".

o prêmio tenha sido pago {art. 1.432 do Codigo

Si a companhia inscrever a apólice antes de re

ceber o prêmio, torna-se, ipso faeto. responsável

pelo seu pagamento e pela prestação do impostb de renda."

e uão pelos segurados, na fôrma da lei,

0.504:0829900

to do imposto cabe ás companhias, quei© recolhem mensalmente, mediante gula desta repartição, e

Opera

O art. 1.449, do Codigo determina que, salvo

43 e 44 — não são os segurados, mas as com panhias que pagam tal imposto. E quando não

Orçou a receita da União para o corrente exerci do— sob o titulo 43, que ê o relativo ao imposto

CompanHia da Seguro»

usual da operação.

Resta, portanto, o ponto de vista contratual, que é matéria que só pôde ser resolvida pelas partes interessadas.

Restituo. induso, o recibo que veiu appenso ao requ€riíUonto de Bento de Oliveira."

Resolvendo sohre o registro das apoticcs a o im

ephone. «

Dlrectoria; J. L. Go.ues u. Assnmpçilo — 82 — AsostJnho Teixeira Ú

Tem de pagar a multa

Foi o seguinte o despacho exarado pelo dj* De cio Cesario Alvim no requerimento da Nlagara Fira lüsurance Company; "A multa ineoiTeii a companhia préscripta pelo art. 43 do regulamento que baixou com o decreto n. ib.6 de 1922, é simples muita de móra e por >ssó »ãü envolve a pvesumpção de má fé. Assim, embora reconheça esta Inspéctoria. co mo de accordo com o parecer do sr. tiscal, re conhece, a- ausência do dolo, aào pôde a multa

posto de renda

ser dispensada. Recolha á Recebedoria do Distri-

Q SI', inspéctor geral dé seguros, interino, ex

de oito dias. Retire-ae do processo, para o cumpri mento exacto do despacho nella exarado, a res

pediu, sob o "• 18, era 26 de outubro findo, a seèuijite .oirciilar;

cto Federal a importância de 36$2()ü, no prazo posta da The Northeru Assurance Gon^pany."


16

•JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

A FALLENCIA DA CRUZEIRO DO SUL

laAIliança da Bahia, DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E FLUVIAES sÉOE Na BaHia

DIRECTORES (^ Souza Francisco José "Rodrigues Pedreira, José Maria Tei;>ieira e Bernardino-Vicente d'Araujo 60111 'J16 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Bras e em Montevidéo, e 23 reguladores de avarias no Brasil, nos Es« tados Unidos e na Europa Capital realizado e reservas

16.161:767$611

Deposito no Thesoaro Federal

200;000í000

Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uru-

guay", em Montevidéu

70:124f000

'Receita em 1922

10.293:751?598

Sinistros pagos em 1932 Lucro liquido em 1922

5.578:437$075 2.360;099|156

Somma dos valores dos seguros effectuados^em 1922.

1.718.121í518|248

Esta compaahia sm caso ds recoBstrDcçaq ou coocarlos por soa coola. de prédio siaístrado, se obrigi á iodemoisação do rsS'

Era precária, ha maito, a situação dessa coipanhia afinal, decretada a falleucia da Companhia

tude de naquelle dia terminar o prazo do contra

Seguros Cruzeiro do Sul, conforme despacho juiz de direito da 2® Vara Cível ao requerido

to que tinha com a proprietária do prédio, a sra.

ÍB — De 6 em 6 annos, é graluilo o armo seguinte (7 ° anrto) do^ seguros ler reslres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup' cão ou prejuizo.

Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito); 242:363$380 A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" ê a primeira companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, em capitai e reservas, e receita. E' a ^lompanhia de seguros marítimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, era 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

los e a quem devia entregar o mesmo, não tendo

chado.

a companhia Cruzeiro do Sul assim procedido. A nomeados syndicos os credores sra. Otto

Prêmios terrestres

34,122;000$000

Prêmios marítimos

4l.Bll:000?000

Salvados Receita bruta ...

6.750;500$000 91.470:750|000

Sinistros terrestres

20.972:5003000

Sinistros marítimos

33.939;000$000

Dividendos

6.850:000$000

Bônus aos accionistas

7.® anno grhtuifo aos segurados

1.400;0001000

.

1.953:4003000

®®tembro, tendo sido dado o prazo de 20 dias t^^ra habilitação de créditos. ^e ha muito já que a situação da Cruzeiro do

1.° Andar, — solas 9 a 12--do edifício do <'Jornal do Commercio»

TELEPHONE NORTE : .3603

TELEPHONE DO GERENTE N. 4032

Esta agencia aceita segaros marítimos e terrestres em condições vantajosas para os segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.

Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados Gerente: ALEXANDRE GROSS

Era, pois, muito critica a situação em que se debatia a Cruzeiro do Sul, cuja licença para func-

cionar já devia ter sido cassada, porquanto a .

Sul era a peior possível. Assim é que, ha annos ^tnha sido ella condemnada em uma acção decen^tara para cobrança de um seguro, de autoria do

Inspectoria de Seguros já enviára a respeito ao ministério da Justiça um officlo pedindo fosse can-

João Gonçalves Leite, no juizo da 1' Vara

pedido reiterado em officio posterior não se sabe póVque ■ deixou de ser promptamente solucionado.

cellada aquella autorização. Embora fosse esse

Tendo sido condemnada a pagar o que se liqui

Ha.assim a apurar a quem cabe a responsabili

de na sentença, foi estabelecido o gítant-iwn,

^Pés arbitragem, em 12 contos, juros da mora e

dade do caso, pois não fôra a intervenção da jus tiça e estaria ainda aquella companhia prejudi

•Chatas, estando a acção em juizo ha mais de seis

cando quantos a procurassem, fiados na fiscaliza

^hUos, pendendo de julgamento em incidente de

ção official.

liquidação de sentença em que houve recursos.

Damos a seguir um ligeiro histórico da compa

Phra as Camaras Reunidas, pois o autor da acção 'ia o se quiz conformar com a decisão do dr.

nhia, cujo final revelia bem as difflculdades era que ella se debatia. A

Cruzeiro do Sul foi constituída eni 1908,

zaçâo. para operar em seguros sobre a vida, com o ca-

Além dessa acção era a Cruzeiro do Sul ré de Pma outra, de despejo, requerido a 19 do mez flDr

^0 pelo jurisconsulto dr. Pires Brandão, por par te da Standart 011 Company, na conformidade do Que prescreve o decreto >n. 4.403, de 22 de dezem bro de 1921, a intimação da companhia para veree-lhe aasignar o prazo legal, afim de despejar e 1° andar do prédio n. 20, da rua Municipal,

que occupa, de que é arrendataria a Standart 011

Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Qeral no Rio de Janeiro: HUEHIDfl RIO BRRHCO, 117

petição do despejo, cuja citação foi feita na ulti

®®huback & Cia., estabelecidos á rua Theophilo , ma audiência do juizo da 2* Vara Civel, resultou ^ttoni, 95^ jd assignáram o termo respectivo. na assignatura do* prazo até 18 do corrente mez ^ termo legal fixado foi a partir do dia 20 de para ser desoccupado o prédio referido.

fi Quó, que lhe arbitrara aquella Indemnl-

loiliiiiiitii total ii tcnimlili "Êmi Io BaOiV' leiilt 1870 £10 318i Dezioiiiro Io ig^:

d: Maria Cecília de Castro Almeida e Vasconcel-

Pelo credor debenturista dr. Henrique P. Pr Ma

Civel.

pectívo aluguel iotegral pelo templo empregado nas obras

• 17

e aublocataria a ré, por falta de pagamento dos hlugueis de dois mezes vencidos.

p4tal de 800 contos de réis; em 1911 ella ampliou

08 seus serviços, estendendo-os aos seguro^ ma rítimos e terrestres. A'quelle8 destinou 480:000$ e á estes 320:0003 do seu capital, tendo feito no

Thesouro os respectivos depósitos de 200:000$ e 100:0003000.

Seus estatutos, approvados pelo decreto nu

mero 7.086, de 27 de agosto de 1908, que a autori

zou a funccionar no território da Republica, em 1910 foram alterados e esta alteração foi appro-

vada pelo decreto n. 8.448, deste anno.

A companhia referida havia se tornado sub-

locatoria de todo o 1° andar daquelle prédio pslo

aluguel de 8003000 mensaes, tendo deixado de effectuar os pagamentos reperentes a agosto e se tembro do corrente anno.

De 1910 a 1913 nada menos de quatro vezes foram os seus estatutos alterados. A ultima directorla, cujo mandato expirava em setembro de 1924, compõe-se dos srs. João Augusto Américo

Anteriormente, aquelle mesmo advogado, ainda

Machado, dr. Américo Ourique Machado e Delfim

em virtude do referido decreto o- 4.403, havia feito notificar áquella companhia para deixar o prédio no dia 30, de setembro ffhdo,.e is.to em vir

Horta de Araújo, sendo que este, por ae haver li cenciado, foi Bubstituido pelo sr. Américo Laml>ert Coelho, que reiuineiou em 8 de junho deste anno.


JORNAL DE SEGUROS 19

JORNAL DE SEGUROS

^in benefício das seguradoras estrah< leiras PROROGAÇÃO DE PRAZO PARA SE SÜBMETTEREM AO RFGIMEN LEGAL

D ESTIDO FIHIIHCEIIIO, ECOHOMICO E OaCiMEIITllllO DO ODISIE EXPOSIÇÃO BQ SB» PSESIBENTB DA, RDBUDLSCA

O sr. inspector geral de seguros, em data de

25 dé outubro findo dirigiu á seguinte circular

ganizar, no mais breve prazo possível, o projecto de reforma dos serviços affectos á Inspe

aos srs, representantes das companliias estran

ctoria de Seguros;

geiras de seguros, chamadas do "regimen de ex-

considerando

cepção":

"Para vosso conhecimento,

transmltto-vds,

na integra, os termos do officio n. 866, de 22 do corrente, dirigido a esta Inspectoria pelo sr. director geral do Thesouro Nacípnal, communicaii-

que dos

estudos a que essa

conunissão está procedendo, depois de ter ou vido os interessados, depende a definitiva orien

tação que o poder publico dará á intervenção do Estado na matéria em apreço;- - ^ considerando, também, que as companhias es

-•Víim de tratarem de assumptos que interes-

Conhecida assim a situação, o meu governo,

á situação financeira do paiz estiveram no

fiel ao seu programma, traçou a sua dlrectrlz de

halacio do Cattete, em audiência com o sr. pre®ídente da Republica, as commissões de Finanças

^^0, Senado Federal e da Gamara dos Deputados. Perante os membros dessas commissões leu

° dr. Arthur Bernardes a seguinte exposição: "A elaboração dos orçamentos para 1924 está

^^'Siudo uma rapida vista de olhos sobre o moQiento linauceiro do paiz e sobre a acçâo do go^erno nestes onze mezes decorridos.

que o sr. ministro, tendo em vista que está a ter minar o prazo concedido a diversas companhias

trangeiras que operam no Brasil dpsde antes da adopção do regimen de inapecção e fiscalização das sociedades de seguros, allegam a impossibili dade de observarem, em todos os seus termos, o regulamento vigente;

2'dos por uma depressão da taxa cambial.

estrangeiras de seguros para se submetterem ao regimen legal e commum e

rada pelas das demais companhias de seguros;

considerando que o actual regulamento de se

considerando que a própria Inspectoria tem

guros, baixado com o decreto n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, contém dispositivos que díf-

encontrado embaraços em fazer cumprir a lei, tal

das nossas finanças reclama a attenção do Po der Legislativo no sentido de cooperar com o Exe

flcultam a acçâo fiscal e o funccionamento re

qual nella se contém; considerando, ainda, que não

ha inconve

cutivo na reducção das deapezas publicas — e vou além — 110 sentido de forçar a administração á

do a resolução, dessa data, do sr. ministro da Fazenda:

"Communico-vos, para

os devidos

effeltos,

gular das companhias autorizadas a funccionar no Brasil;

considerando que é funcção prlraOrdial e in declinável da Inspectoria de Seguros a tutela su prema dos interesses dos segurados;

considerando que compete ao poder publico

adoptar normas

reguladoras da

instituição do

seguro, de forma a prover, convenientemente, á previdência social;

considerando, mais, que taes normas devem

ser, não só uniformes como praticas, para que se

não embarace o desenvolvimento das companhias de seguros, em cuja prosperidade repousa a ga rantia real dos interesses dos segurados; considerando, ainda, que isto

mesmo

teve

em vista o governo ao nomear, em 28 de agosto do corrente anno, comraissão especial para or

•considerando que essa allegação é corrobo

Cresce de ponto a necessidade de synthese da

®itUação, diante de injustificados alarmes produSeria ocioso repetir — todos os meus ante cessores o têm dito — que a precariedade

niente em aguardar a expedição do novo regula mento, já em estudos, para adoptar normas ge-

economia,

raes, uniformes, praticas e exeqüíveis; considerando, finalmente, que nenhum re

de unia política de real equilíbrio orçamentário,

conhecimento faz o governo do allegado direito

a funccionarem algumas companhias estrangei ras, sem observância ás leis promulgadas poste

riormente aos decretos que as autorizaram a ope rar n oterritorio nacional; resolveu, em portaria desta data, que, fique prorogado, por mais três mezes, o prazo concedido ás companhias estrangei ras chamadas "do regimen de excepção", para que se sufamettam ao regimen legal commum, autoriza

da a Inspectoria de Seguros a não compellil-as

disse na minha "plataforma" que "seria fazer broinessa vã affirmar que, sem desorganizar ser-

^'cos públicos indispensáveis ao apparelbo admlhiatrativo e sem abandonar outros, necessários ao uosso crescente progresso, seja possível, em um período de governo, alcançar o desejado equl-

^^brio da receita com a despeza". Apontei, então, algumas providencias que me

Pareciam aconselliaveig para diminuir o "déficit"

augmentar, pelo novo

desenvolvimento

®conomico, a receita publica.

ímmediatamente á observância das medidas de correntes do regulamento em vigor e relativas a

Não tenho do que me desdizer, mas tenho que dizer o que, em obediência ao programma que

depósitos, realisação de capital, limite de riscos

tracei, tem o meu 'governo feito em 11 mezes,

e reservas."

TELEPHONE

^ (Rêde particular lipsodo depeudenclas) LiODiOACOES ÍHHEOIAT&SAOíNHíÍRQ 5EH OESCOHTO Capital realizado — Rs. I.200:000$000

Nacional a situação financeira em que nos achá vamos, afim de habilital-o, com o seu patriotismo e competência constitucional, a cooperar com o Poder Executivo para a debellação das difficul dades que nos atormentam.

2) —■ Fazer na administração publica a mais

rigorosa economia, o que se tem conseguido, gra ças ás ordens neste sentido executadas por to dos os miuisterlos, inclusive com o aproveita mento de addidos no preenchimento de vagas em

cargos públicos, facto que se verificará no exame dos proximos

relatórios e documentos

que os

instruem,

que a contabilidade do Thesoüro fique em dia, permittindo ao governo um rápido conhecimento dos balanços da receita e despeza de cada exer cício, como condição de uma segura política fi nanceira, trabalho já emprehendido sob os me lhores auspícios, como foi o do balanço do pri meiro semestre deste anno.

4) — Pugnar pela verdade dos orçamentos da Republica, para o que o ministro da Fazen da organizou uma commlssão composta de mem bros do Congresso Nacional e de funccionarios competentes de cada ministério, afim de bem examinarem as previsões da receita e as verbas

da despeza, sem omissões e sem deficiências, que

são a causa de uma falsa e perniciosa apreciação do orçamento da Republica.

Impostos que não podem produzir a renda

hm curto espaço de tempo para remediar effi-

desejada não deviam figurar com tal renda na

Cazinente as nossas difficuldades accumuladas e

receita, como tem acontecido.

Paturaes, em um paiz cuja ancia de progresso Pão pôde estar em proporção com as possibillda.des de reallzal-o sem graves compromissos finan Era meu dever, ao assumir a alta adminis

tração da Republica, procurar conhecer, de modo

2196

1) — Levar ao conhecimento do Congresso

Ciue podem parecer longos, mas na realidade são

ceiros e incontestáveis encargos tributários.

INORTE

Foi por Isso que o governo resolveu, no seu inicio:

3) — Tomar as mais efficientes medidas para

Como candidato, conhecendo as difficuldades

® para

restricção de despezas e a de rigorosa arrecada

ção êtisçalizaçâo da receita.

exacto, as responsabilidades da Nação e ob recur sos do seu Thesouro para fazer-lhes face.

Dahi os dados que a direeção do Thesouro Nacional forneceu ao ministro da Fazenda e que este me tranamittiu em exposição que levei, em mensagem, ao vosso conhecimento, em 30 de no vembro do anno findo.

Despezas certas, decretadas pelo Põdet- Le gislativo, não podiam deixar de ser mencionadas na proposta do governo, como se tem feito.

Dahi, quanto á despeza, um augmento appa-

rente na proposta, augniento que exprime uma

situação real due o meu goverim encontrou. Poderia,

augmento appareute, oltar a

inclusão de verba para a melhoria decretada de Vencimentos de funccionarios, para a manuten ção de escolas subvencionadas nos Estados do Sul, para a realização de ser-viços contratuaes, etc., cujo custeio era até então feito por créditos extraorçanientavios eapeciaes ou extraordinários.


20

Além disso, de accordo com a technica da fei

Não ha como procurar sua causa, embora ou

tura dos orçaihentòs, procurou o meu governo dotar as verbas da despeza ordinária com as quan

tros factores possam nella influir sem decisivo effeito, senão nas relações de credito ê debito da

tias realmente necessárias, cujas deficiências têm

sido cobertas por créditos supplementares, que, se illudem na votação doa orçamentos, não en cobrem o '-déficit" de cada exercício,, assim insinceramente mascarado entre uma receita optímista e uma despeza sabidamente inferior á ver

Factores de débitos, alguns permanentes, al guns transitórios, alguns actuaes, outros remo

tos

mas com effeitos actuaes — ahi estão, ó

vista de todos os que conhecem estes delicados assumptos.

dadeira.

A vantagem do processo adoptado consiste em

mostrar aos legisladores a realidade da situação do Thesouro, para que elles vejam que é preciso restringir a despeza ao mínimo necessário, obra para a qual contará com a decidida colJaboração do meu governo.

4) A— Velar pela rigorosa e honesta arreca

dação dos impostos, combatendo em todas as suas fontes a escandalosa evasão de rendas, parar o que adoptei medidas severas na escolha, remoção e destituição dos funccionarios fiscaes.

5) Auxiliar o desenvolvimento

balança internacional.

economico

do paiz, como base única de sua restauração fi nanceira, para o que o governo adoptou, entre outras, as seguintes providencias: o) prover na medida das possibilidades

actuaes e com a presteza possível as estradas de

Não é possível, por exemplo, a repatrlação de capitães extrangeiros investidos nas estradas de ferro Auxiliar e Rêde Surtóiheira-, que consti tuem, pelas encampações feitas, um saque im previsto e extraordinário contra as possibilida des normaes do mercado cambial e com a natural

I. Compromissos de pagamento em ouro a que hos obrigámos:

tadas pelo Brasil £ 321.290.000 Serviço normal de dividas'e do Pagamento

de

pessoal,

da

Cnião, dos Estados e dos Muh^cipicg, no exterior £ 56.000.000 privadas e de particulares .. £ 60.000.000 Remessas extraordinárias fei

£

Total

Em -contra-partida, como entradas de ouro paiz durante o mesmo período, ha a notar:

sao pagos pelas vendas parciaes do referido

préstimos realizados pela União,

Redesconto, fechando a porta ás emissões do

Em relação aos transportes ferro-viarios, já o governo providenciou quanto á E. F. Noroes

te e está providenciando quanto á Central do Brasil e á Great Western.

Era relação aos transportes marítimos e fJuviaes, a cargo do Lloyd Brasileiro, o governo

numero de saccas de café. Sendo este producto a mais importante fonte de camblaes com que se abastece o mercado para as suas necessidades mo

£ 364.770.000

ra

do Rio

£

39.000.000

~-o que tudo somma

£ 403.770.000

Assim, a parcella do déficit determlnavel, com alguma approximação, foi dé;

A outra parcella, isto é, o invisivel, que é enorme, não pode ser determinada com tanta se

mas tal benefício foi feito ás taxas do anuo do

empréstimo, com prejuízo natural e manifesto âas taxas do corrente anno.

(i) Differença

encargos para o Thesouro.

Sendo superior a 5.000.000 o numero de sac cas de café adquirido pelo governo, não podia

entre

o

producto

bruto e liquido dos empresfi-

mos externos, mais ou menos. £ nas, cujo pagamento foi feito em Londres, adquirindo o go

Que não commetteriam o governo e a adminis

fel-as baixar quando o café passou a ser vendido

verno

tração do Banco.

sem fornecer camblaes ao mercado.

^lardando ouro inactivo na Cai

da depressão cambial.

determinado:

1.000?000

no

correr do anno

que

passa, £ 23.000.000 —

a resgatar), pagamento que tendo de ser feito em prazo curto ainda mais contribuiu para a de pressão cambial.

camblaes

na

praça

xa de Amortisação, cerca dé. • • ^ por contrabando, sobretudo nas

no mínimo..

Diante da situação, cuja aggravaçâo era facil

de prever, e dada, sobretudo, a existência

do

compromisso de £ 4.000.000 do Thesouro para com o Banco do Brasil, que contando com o seu resgate no vencimento sobre elle fizera saques para o exterior, deliberou o governo tomar ain da as seguintes providencias:

a) Reservar pafa o'Thesouro os vales ouro habilitar o governo com o numerário, sem en-

trar no msroado cambial. b) Enviar emissário de sua confiança á Eu

©

c) Valor de mercadorias entradas

mando todo o déficit cambial até hoje £ 63.000.000,

do imposto de importação, abolindo a praxe de couvertel-o8 ©m Papel em favor de terceiros, para

1}) Compra de ouro das nossas mi

governo consentiria que fossem desvirtuados os

Além disso, o déficit das nossas contas inter-

actual

O pagamento das £ 13.000.000 referidas deve

trahidas ás praças para serem remettidas directamente aos banqueiros em virtude do contrato. E certo que a entrada do ouro, producto do

nacionaes no período de 1919-1922, assim pode ser

que o governo

ser addiciouado ao déficit de £ 50.000.000, som-

tocjos 08 aspectos, normalizando o serviço, (jg n^odo a tornal-o efflciente sem novos e contínuos

massa e para todas as classes productoras é o

mais

(£ 9.000.000 do café e mais £ 4.000.000 da letra

Vae, como principal interessado na empreza sob

O facto mais impressionante para a grande

luta certeza de que o déficit real excede de £ 50.000.000, isto é, de mais de 65 % do valor animal médio de toda a nossa exportação nos

teve necessidade imperiosa e inllludivel de pagar,

£ 437.390.000 — £ 403.770.000 — £ 33.620.000

deixar de ser grande a influencia da operação sobre o cambio, no sentido da baixa, operação fins da sua creação — o que seria um crime, que. elevando as taxas no anno do empréstimo,

exactidão, mesmo muito relativa, a importância de todos 03 elementos mencionados, afóra muitas

Ha a observar

pelos Estados e pela Prefeitu

gurança. Ha, porém, a considerar os seguintes elemen tos que a compõem:

Quanto ao Banco Emissor, está funccionando nos rigorospç moldes de sua creação, nem o

8.000$000

últimos quatro annos!

netárias do exterior, é evidente que aquella fonte se restringiu, porque as letras do café foram sub-

empréstimo de £ 9.000.000. beneficiou o cambio,

£

Mas, em vista do exposto, põde-se ter abso

porte da producçâo;

Thesouro. abrindo válvulas á circulação dos de posites baucaríoa e emittindo grande extensão de credito ás industrias do paiz.

da praça

oittras" imperceptíveis,

Producto bruto de todos os em

O governo teve necessidade, para defender o producto, de retirar do mercado um considerável

baixa destes, avaliada em

um inquérito feito nos bancos

n. Entradas:

£ 9.000.000. cujos serviços de Juro e amortização da bajxa da nossa taxa cambial,

?

(i) Compra de marcos, em virtude

Como se vê, não é possível determinar com

roeste do indispensável material para o trans

c) fundar o Banco Central de Emissão e

ctiva grande parte do emprés timo então lançado pela Italia £

tlue examinaremos mais tarde.

Valor da nossa producçâo ex

Lloyd Brasileiro;

italiana, em 1919, quando foi aqui tomada pela colonia respe

da

portada

- stock" e não será dlfflcil encontrar as causas

?

f) Remessas feitas pela colonia

A somma acima refere-se opcnos á parte vi-

rização do café, que garante o empréstimo de

h) melhorar as condições administrativas do

de quéda da lira, do escudo e do franco, em 1920 £

9.100.000

£ 437.390.000

sultam da natural retensâo do "stock" da valo

ferro Central do Brasil, Great Western e No

?

extrangeiras, por conta da gran

cipado de títulos externos e

encampação do Sul)

®tvel, que pôde ser determinada com alguma ap-

Accrescente-se a taes factores de debito, não enumerados, os communa constantes; os que re

Minas 6 do Espirito Santo ... £

e) Remessas feitas pelas colonias

tas pela União (resgate ante

Proxiniação; ha muitas outras parcellas, porém,

fluindo sobre a taxa cambial.

1.000.000

das externas pelos Governos de

Remessas normaes de emprezas

grandes emprehendimentoa realizados e em an ^ Não se pode deixar de levar em conta o onus

^

(l) Resgate de parte de suas divi

damento.

de juros de novos empréstimos da União, da-Pre feitura do Distrícto Federal e dos Estados, in

fronteiras do Sul, nunca menos,

segundo cálculos feitos até ago

ra, de

Valor das mercadorias Impor

repercussão em annos seguintes áquellas encam

pações. Não é possível desconhecer os encargos de acquisiçâo de vultosa somma de material para

21

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

4.ÓOO.OOÜ

ropa para assentar meios de conjurnr o mal, mão grado as diffículdades do mercado monetário no mundo.


22

JORNALi DE SEGUROS

Esse Emissário levou também a incumbência

"Londres, 25-1-923. — Pelas conversas hon

de promover duas modificações no contrato de

tem e hoje vejo possibilidade obter 3.000.000, Sen

9.000.000 esterlinos, para o café. Feito para li

do

quidar as operações de menor prazo, destinadas á compra do café, tal contrato encerrava duas cláusulas que ao governo pareceram onerosas.

1.000.000 em maio. Espero alcançar juros 5 com-

Uma dellas prohibia, em absoluto e emquanto hou

quasi todo, até julho. Caso contrario, liquidação

vesse um titulo da divida em circuíàçâo, isto é,

até 31 de dezembro. No estado actual do nosso

por dez annos, toda e qualquer operação de de

fesa do café que não fosse feita por intermédio do "Comitê" ou, antes, de uma casa commissaria que o representava.

A outra clausula estabelecia que só depois dos

2.000.000

23

JORNAL DE SEGUROS-

pagaveis á vista em

fevereiro e

missão 2. Reembolso pelo saldo de lucros do café, caso esteja, como esperamos, vendido todo ou

mercado acho muito boa, pois mesmo na hypc-

these pouco provável de não liquidação do café adia difficuldades prementes para melhor época. Agentes affirmam que heste~.m,pmento semelhan te negocio exige delles grande esforço; e se che garem obter accôrdo outros banqueiros e permis

-^inda agora, nesta phase de grandes aperruras

zar, para o que contará com a collaboração do go

Dara o Thesouro, esteve ella na immínencia de

verno, que outra cousa não deseja senão desafo gar a situação, para que o paiz possa progredir.

hao fazer a provisão de fundos necessários áo ser

viço de amortização e juros de um de seus em

Precisamos

préstimos externos, o que teria succediclo se o

Thesouro não deixasse de pagar dividas suas para Soccorrer o credito do município por alie endos sado. B'. publico 6 notorio que o orçamento da

Prefeitura vive com uma despeza superior, em Piuito, â sua receita, que não pôde bastar

satis

accumulár

provisões, desde já,

para retornarmos, em 1927, o pagamento da amor tização e juros da divida que o funãing de 1914 deixou em suspenso. Só o serviço total da divida externa nos custará 80.000:000$, annualmente.

"E* prudente ainda considerar que a nossa re

ceita, papel, arrecadada, tem sido até hoje infe

fação dos seus encargos. Em mensagem dirigida

rior a 600.000:000$

^0 Conselho,, já o Prefeito chamou sua attenção para õ caso, mas nenhuma providencia foi toma

culada

ria até hoje. E, como, só agora, foi de 11.000:01)05

lhão de contos, com os quaes teremos de fazer

o sacrifício do Thesouro, devemos realçar o facto

face à uma despeza que tem sido, só com o pes

e lembrar ás commissões a conveniência de uniu

soal,

hiedida que Integre a Prefeitura na possibilidade

250.000:000$, com

em

e que a receita, ouro, cal

80.000:000$, produzirá, ao

camhio

actual, 400.000:000$, Ou seja um total de uüi mi

dez annos podia o empréstimo ser resgatado, quan do o producto das vendas do café depositado em poder dos banqueiros para ser applícado ao res

são Thesouro inglez aconselham a aceeitar dian

gate da divida em 1932 e pagando o Brasil du rante esse tempo os juros de 7 % ao anno,

posta continuarei. Penso semana proxim-. chegar

de satisfazer por si seus encargos financeiros e

450.000:000$, e que é representada por um total

solução final".

te da incertesa situação aqui. Logo tenha sua res

quando recebia apenas 3 % de juros pelo deposito

do dinheiro proveniente das vendas. Taes cláu

ram

de

58.000:000$, os

com o material, de serviços da

divida,

réis de

Hbertè o ThesOuro Nacional de outros sacrifícios,

de um milhão e duzentos mil contos!

"Londres,' 31-1-923. — Agentes telegrapha-

talvez insustentáveis para o futuro.

directamente proposta possível

Seria para desejar que, ao menos por algum tempo, não se projectasse despeza nova sem crea-

actual

mo

sulas não podiam subsistir, por prejudiciaes aos

mento. Considero

altitude

interesses do paiz, e o emissário foi a Londres

Tal medida parece indispensável quando se procura pôr ordem nas finanças do paiz, e eu

imprensa hoje pensei não obter proposta alguma-

pleitear também uma alteração contratual nesses

faltaria a um dever se não usasse desta lingua

marcharemos para o equilíbrio necessário dos or

Questão divida Inglaterra aos Estados Unidos do

gem com as commissões.

çamentos e para a satisfação integral dos compro

missos' que affectam a honra nacional.

dois pontos.

acceitavel, pois, pela

Norte ameaça fechar inteiramente mercado já

ção de uma receita correspondente, pois só assim

Levou o emissário, como credenciaes aos nos

difficU devido situação política europóa, Espero

sos banqueiros, além de apresentação do governo,

Quanto á matéria orçamentaria, já vos disse a que deveres e intuitos obedeceu a pi'oposta do

obter uma boa solução para contrato café pois

a plataforma com que tracei o programma de

governo. Tudo indica a necessidade de cortes sé

missões, o governo tudo tem feito e fará tudo que

tenho conseguido modificar

meu governo em Minas, os documentos sobre a

rios nas despezas, que só o Congresso pode reali

de si depender."

banqueiros com

execução desse programma, a plataforma com que

discussões."

bastante iclOas

minhas exposições

dos

escriptás e

fui candidato á presidência da Republica e ou

A missão do delegado brasileiro encerrou-se

tros elementos que permlttlam julgar dos propó

com êxito, graças ao qual e a recursos obtidos no

sitos do governo na direcção do paiz.

paiz poude o Thesouro habilitar-se i^ara cmaprir

Que andou o governo bem inspirado e que

a providencia foi proveitosa resulta dos telegraramas que se vão ler.

Hoje o Brasil está livre para cuidar, por si, da defesa do café e habilitado a liquidar, sem de mora. dos dez annos, o empréstimo de 9 milhões, que até o fim deste anno poderemos resgatar. Foi, sem duvida, uma victorla alcançada, para a qual é justo salientar a boa vontade doa nossos ban queiros.

São estes os telegrammas supra referidos: "Londres, 24-1-923. — Devido

ausência

Para taes objectivos, estejam certas as com

de

Rotschild só hontem pude obter primeira entre

suas obrigações urgentes no exterior.

No que diz respeito ás difficuldades fiiiíiuceiras e ás difficuldades cambiaes do momento, fo ram estas as providencias que o governo julgou dever e pôde adoptar. Se, entretanto, as commis-

Companhia de Seguros Luzo-Sul Americana

sões de Finanças do Congresso achar outros re

médios e receitar, o governo estará

prompto

a

examinal-os e a applical-os, tão sinceramente em

penhado está ha debellaçâo da crise. Não podia o governo pensar em amparar ar tificialmente o cambio, porque considera casa pratica mais funesta do que a própria baixa e porque não logrará o Thesouro em aventuras.

vista que durou 4 horas. Autorizou-me a assegu

Também não cogitou de empréstimo externu

rar ao governo sua maior boa vontade e sympathia pois tem aeompanhado seus actos com inte

f:om o exclusivo intuito de melhorar o cambio, )or julgar essa política perigosa, sobretudo em

resse e pensa que um presidente que assim co

• im paiz de moeda sujeita a constantes oscilla-

nheça teip direito a todo o auxilio. As condições

■Ões e de saldos desfavoráveis na balança inter

européas são diffieels, mas vão estudar a pro posta ooni Baring, Schoeder. Isto quanto ao cre dito pára fevereiro. Quanto ao contrato de café

nacional.

prometteu remover as difficuldades que estive rem ao alcance dos banqueiros, mas neste parti cular só se entrará sexta-feira próxima."

ADAMASTOR

'

SÊDIi EM LISBOA — Capital realizado no Brasil

l.oooioot Sooo

Deposito 00 Thesouro Nacional.

2oò:ouuSooo

Representantes geraes no Brasil:

í

MlCAlHÃESSe. 51, Rua Primeiro de Março, 51

Por ultimo não deve encerrar esta exposição sem accentuar que a Prefeitura no Districto Per deral muito concorre para aggravar a situação do

Thesouro Nacional, sobre o qual pesa constantemente na sustentação dos encargos de sua divida.

Telephone N. 5634 • Rio de Janeiro OERENTE: —Ricardo Ro.cbfort I

Jl

,

A vendã em toãns as boas casãs


JOBNAL DE.SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS Eod. TcIeg.:>TKASMONTES" Codigos usados; RIBEIRO A I

TELEPHONE, 399

J. V. D OLIVEIRA

Agente da Companhia de

HEPSESEf^TACÕES

Seguros

A B C5^ Ediç2o

BALANÇOS DE 1922

Terrestres e Marítimos.

RUA GülLHER.^ME MOREIRA, 40

BENTLEVS

fi COMPANHIAS OE SEGUROS

CAIXA POSTAL 541

AMAZONAS

'COMMHRCIAL DO PArA

BOf,'OFS

Companhia de Seguros Angio Strl Americana

MANÁOS

MARANHÃO

RECEITA

Agentes da Companhia Alliança da Bahia

(SBGUR09 marítimos E TERRESTRES)

COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS tCOMITÉS DE SEGURADORES PORTUGUEZES, FRANCEZES, ALLEMAeS, ITALIANOS E HESPANHÓES

I^remios cie seguros .. ,

S.608;047$344

■^iiros e outros effeltos

167;878$469

ARMAZÉNS DE: i.siivaa. Fazendas. Miudeaaa.Ferragens,etc.Commissôea,Consignaç6e» e ExportaçOíi END. TELEOR. — ALVIOR

ÜL3 28 8e JDlhO, 16, 23. 25. 22

BiaqM frintiiti it ibliim prar rioitriqgi da Sgd The London and Brazilian Bank, Ltã. Banco Nacional Ultramarino. Banco do Recife.

DESPEZA

Matriz; em Florlano

Estados do Piauhy e Maranhão.

Filiiei: em Therezloa e Parnabyba

Banco do Brasil.

Banco Português do Brasil

Ribeiro e Particulares

Agente* d*:

Companhia Alliança da Bahia S. A, Wharton,Pedrosa & Cia.

Angio Hexican, Petroleum Company

'

1.648:4065714 \A

1,721:002$110

590:123$115 3.959:5315939

déficit do exercício a encontrar:

183:6065126

Ribeiro

Commiíiõo*. Contienocões e Conto Proprio

Borges

Coís.:< Two.Ifl'Oae

IN/1 AOÁO

Saldos vindos de 192J, de Lucros e Perdas, de reservas de seguros marítimos e terrestres e de reserva para dividendos

1.364:1645337

Particulares

Rio Grand© do Morto

havendo então o saldo de

8. PAULO

que assim se distribuiu:

FILHIO & Tfl.f CMiral 3343 — Telegr.; "LEBBE" — Caixa Postai, 55

RUA 15 DE NOVEMBRO, ESQUINA DA ROA ANCBIETA. 7 AGENTES EM S. PAULO E SANTOS OA

COMPAMtTIA, ALLIANÇA DA BAHIA de Segmro© Marítimos e Xerrestres EM

'

End. Teleg. PINHEIRO

RUA DR. JOSÉ MARIANO Ns. 1 a 9 e 19 a SI

FUNDADA

. *

Sinistros jjapos;

saacccssoRcs

Companhia Sul Amar ca

1.107:1995614 •

I^espezas geraes, impostos, etc

PINHEIRe SIZEN;\NDe & eia.

Ranquriio* dst

541:207$100

Assegures, cancellações e restituições

(sEtí< aos UARrriMos b tsrrestrbsi

ANTONIü BEZERRA & Cia.

Banco do Brasil

Banco Naclona Ultramarino

ComtnissÕes 15 % s/a receita de prêmios

EM FLORIANO: Agentes da

CompanMA ÃlUança da Biliia

RIO GRANDE DO NORTE Conripondentej do:

Oqsíos especiaes de scgui'Os:

ROSSBACH BRAZH. COMPANT

Jdsb R, P. âe Carvalho & C. New York, Pernambuco, Bahia e no Telegrammas: ZECARVALHO Plauhy Codigos:

Banco Auxiliar do Commerclob

RIBEIRO. A. B. C.. A. I. Agentes úa

PIAUHY

AGENTES DOS:

The London and Rlver Plate Bank, Dtd. The National City Bank of New Tork.

3.775;925?S13

Codifoa uaadea i

1.180:5585211

'

:

Creditado a amortizações de installações e moveis

15; 4645408

Reservas de seguros terrestres Reservas de seguros marítimos

921:8345356 102:9085468

Reserva eetatuaria

i . .. . . .

7:910$183

Dividendos e impostos

131:0405000

Lucros e Perdas para 1923

1070

1:4005736

MJNAS-GERAES AGENTES E BANQUSIRÔS

Aa COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA Seguros contra fogo E

da NEW'TORK LIFE INSORANGB 60. Segoros de vida

GUEDES, BASTOS & C.»

REPRESENTANTES DE:

IMPORXADORKS

Doces, Biscoutos e Conservas

LEAL SANTOS & C.

Dos Vinhos "Monsanto"

E DE

«Lama Quina» t Champagna

FALCHI RAPINE & C.

"Carte Bleu" Juiz de Fóra—Minas

Chocolates • Bonbons

Effeitos de 3." ordem:

Apólices, propriedades, l)iypoth,ecaB, titules de renda, dinheiro, iudemnizações a receber, juros correspondentes a ordens no estrangeiro . . • •

3).íi;.A,Í:TOElZj :B':EíJL,XZJ^JEò1DO

&C iniLHOS

OI A flMl~E9

RUA 1.® DE MARÇO N. 2 Endereço Telegraphico ; FELIZARDO —

ACTIVO

2.92í.:4p.Ç544

Effeitos secundarias:

matto grosso

CO IVI^e:

1-180:5585211

Acciònistas, cauções, installação e moveis, deposites, contas cojraiítes e corrSspendentes

^

2,240:9585730

_ Matto Grosso — Brasil

Agentes da Compardaia ALLIANÇA I)A BAHIA — Seguros, maritímoi b lerrestrB

5,162:4405274


26.

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

A PRECARIEDADE DA INDUSTRIA DE SEGUROS

em seu numero de IS^^de ouUbro^L^cOTrTntt'^’

*"'P“=i?5es mais absurdas

no, em interessante artigo, evidencia a calamitosa epoca que estão atravessando as seguradoras inglezas. Delle Gxtrahimos

0

seguinte trecho, de

Je seguros

anno, prejudicaram as companhias

em 6.318.000 esterlinos, De 1919 a 1921 ellas tiveram de pagar 25.270.000 libras.

Life" promettem escandalos semelhantes aos da e a liquidação da NATIO^-AL Bexefit” produzirá muito pouco para os seus

credores.

está

em

li¬

quidação, ” Registrando 0 trecho acima nao nos queremos furtar ao prazer de alguns commentarios. Como dissemos a transcripção é opportuna neste momento em que a Camara dos Deputados penha

se

em

em-

sobrecarregar a industria de seguros no Brasil de oíius avultadlsslmos e de medidas ad-

niiuistratívas que são verdadeiros tropeços senvolvimento do seguro no Brasil.

Publicamos a seguir, na integra, o decreto

4.743, deste anno

as companhias de seguros encontram

ao de¬

E' vezo autigo, no paiz, suppor a industria em

O projecto actualmente na Gamara é um attes-

OECRETO N. 4.743 — m-; 31 m-: oirTrrmo m- 1023

tado do que vimos dizendo. Os seus signatários

estão

convencidissimos da prosperidade

das

providencias

O presidente da Republica dos Estados Uni dos do Brasil: Faço sal)er que o Congresso Nacional decre

escravizam.

Da

ingratidão com

que

responde

aos

que

lhe dedicam, é prova que está oceorrendo

tou G eu sancciono a resolução seguinte:

se

KKSIMl.VSAHir.IDAUES

notar

ge de ser o entrave que são entre nós.

Medida de previdência, bem melhor seria que o governo a acautellasse pelos beueficos resultados

I

nr que essa solicitude se impõe

O A R A IM "T I ^

Antonio da Silva Ferreira

Direcção

I

_

Frederico Pinheiro

Ixio cie Janeiro

Fundos de reserva e Lucros suspensos .. secundários

● ● - ●

Capitâl realizado

previstos

no

art.

126

do

Co-

45,68 p/o 45,57 p/o

cções ou fõra delle, e a algum soberano ou chefe da calumnia ou injuria, é punida com a pena de prisão cellular por tres a nove mezes e multa de 4:000$ a 20:000|000.

Art. 4.® E’ prohibido, sob pena de multa de 200$ a 4:000$, affixar ou expor ao publico em

qualquer logar e por qualquer meio, inclusive fi

3.® No caso do art. 317, do mesmo Codigo Pe nal — prisão cellular por dous a seis mezes, e ^Pulta de 1:000$ a 6:000$, elevada a pena para

logares públicos, a venda de gazetas, papéis e impressos, ou manuscriptos de modo offensivo a pessoa ou nacionalidade certa e determinada, com

desenho, e em geral impresso, manuscripto ou figeira.

Paragrapho unico. Fica sujeito á pena de pri são cellular por dous a seis mezes quem apregoar,

em

tres a nove mezes de prisão cellular e multa de 2:000$ a 12:000$ na mesma hypothese prevista na

0 fim de escandalo e aleivosia.

hltima parte do numero precedente.

bons costumes, feita de qualquer modo pela imprensa é punida com a pena de prisão, cellular ^ ,

administrativamente,

a

de

expulsão

hostò no art. 27, § 6®, e no art. 32 do Codigo Penal, s 3." A prova do facto imputado é permittula

uos casos previstos no art. 318, J_o Codigo

e-

Ual, comprehendidos nesta disposição os senado res, deputados, conselheiros miinicipaes, inten dentes oii prefeitos. Não se admittirá, porém, nos

Art. 3.® A offensa feita pela imprensa ao pre

onde haja offensa a alguma nação estran-

^ 2.® Não terá cabimento nesses crimes o dis-

15,62 p/o

com-

gura

Dlicavel,

publico,

2:500$ a 10:000$, si o crime fôr contra corpoi’açâo que exerça autoridade publica, ou contra agente ou depositário desta.

Quando se tratar de estrangeiros a ella -sujeitos.

1.

interesse

cinematographicas, cartaz, estampa, gravura,

ílecreto n. 4.269, de 1921, e no art. 2® da presente íei, além das penas nesta estabelecidas, será ap-

5.162:440$274

ao

tas

Tratando-se de qualquer dos crimes previstos íío art. 126 do Codigo Penal, nos arts. 1° a 3® do

1.208:657$386 1,.941:782$888 1.212:000$000

convenientes

ta de 1:000$ a 10:000$, elevada a pena para seis hiezes a dous annos de prisão cellular e multa

diçòes de fortuna do réo, e o critério dos arts. 62, 65 e 66 do Codigo Penal.

800:000$000

PERCENTAGENS: Encargos especiaes de seguros s/a. receita de prêmios Sinistros pagos, s/a receita geral Despezas geraes, s/a receita geral

casos

Sador, conforme a gravidade da offensa, as con-

PASSIVO

Saldos exigivGis

Nos

§ 1.® Essas penas serão graduadas pelo jul-

I ■

fim esclarecer

as seguintes penas:

íla multa de 5:000$ a 40:000$000.

Rua Primeiro de Março, n. 83-1®

si tiver por

de Estado estrangeiro, ou aos seus representan tes diplomáticos, quando não revista caracteres

4." No caso dos arts. 1® a 3® do decreto nuhiero 4.269, de 17 de janeiro de 1921 — as penas constantes dos mesmos artigos serão accrescidas

Cliristiano Lima

i elephone Norte 5557

Diversos saldos,

f C^Kt^tziiTRES

unico. E’, entretanto, permittida

discussão e critica

® '^17 do Codigo Penal e nos arts. 1®, 2® e 3® do

2.® No caso do art. 315 do Codigo Penal — pri são cellular por quatro mezes a um anuo e mul

OOMPANHIA DE SEGUPOS marítimos E TERRESTPRCí

I

Paragrapho a

respeitosa.

<Hgo Penal — metade da pena correspondente ao <^i'ime cuja pi^atica se tiver provocado.

com que se reflecteria sobre a situação economica do Brasil.

f^UNDADA EM laee

paração e defesa militar, si taes noticias ou in formações puderem de algum modo influir sobre a sua segurança externa ou despertar rivalida des ou desconfianças perturbadoras das boas re lações internacionaes.

sidente da Republica no exercido de suas fun-

1.®

●T>

t ¥

1'KNAS

decreto n. 4.260, de 17 de janeiro de 1921, quanfto commettklos pela imprensa, serão punidos com

exemplo melhor do que 0 que ora oceorre em Londres e em Nova York.

-- nosso jornal uma inexau-

R

Art. 1." Os crimes previstos nos arts. 126. 315

que lá as medidas de fiscalização estão muito lon

mostr

quatro annos, também applicavel no caso de no

dencias

que em Nova York quebram as segnannualmente, valendo

Art. 2.® A publicação de segredos do Estado é punida cora a pena de prisão cellular por um a

tanto que se use do linguagem moderada, leal e

acontece pelo mundo inteiro.

radoras ás dezenas,

presente lei.

e preparar a opinião para as reformas e provi

iia

Inglaterra e Que é, nada mais, nada menos o que E’ sabido

casos de offensas previstas nos arts. 3“ e 4“ na

ticias ou informações relativas à sua força, pre

l{pfn<l<í n liberdade dc imprensa c dá outras

se-

Entretanto, a industria de seguros mal corresponde ao trabalho exhaustivo dos que a ella se

para nenhum

que se especializa este

n

que regula a liberdade de jm-

prensa;

sempre livre transito na opinião geral,

"Gity Eqúitable

“Pmikic Mariti.me Ixsi-RAXCE

! A LEI DE IMPRENSA

nao

guradoras.

As quebras da “U.vitld Gkxeral^* 'e da “CiTi-

A

Mr

'««'estar, com. que as medidas lembra“ facilidade das contra

uma

opportunidade translúcida, para o Brasil: "Os incêndios na Inglaterra, no primeiro semestre deste

27

Art.

5.® A

offensa

á moral

publica ou aos

por seis mezes a dous annos, e da perda do obiecto de onde constar a mesma offensa, além da

multa de 200$ a 2:000$000. Paragrapho unico. E’ prohibido. sob a mes ma nena deste artigo vender, expôr á venda ou, nr alaum niodo concorrer para que circule qual-

niier livvo folheto, periodico, ou jornal, gravu* desenho estampa, pintura ou impresso de niialmier natureza desde que contenha offensa á ra

moral publica ou aos bons costumes. Art. j6 o

E’ prohibida, sob pena de multa de u publicação de annuncios ou no-

100$ a 1 ●"o00$,

a medicamentos não approvados

ticias le^ati^^^^curas Geral nãode Saude Publica, ou confirmadas por profispela tamentos

a tra-

ou

sionaes.

Art V-" Aquelle que, por qualquer meio, ob

tiver 011 procurar obter dinheiro ou outro pro veito para não fazer ou impedir se faça alguma de prisão cellupublicação, é punido com a pena e multa de 300$ a lar por um a quatro annos.


\ JORNAL DE SEGUROS

6:000?, inc^çndo ua mesma pena o que me

§ 2° Em acto successivo, o juiz decidirá &i diante paga ou .j-ecompensa, fizer ou obtiver se o autor ou editor tem os .requisitos Jegaes para imuren^^ ■ pela presente importe crime de responder, não cabendo recurso algum dessa de imprensa punido lei.

O SR. CARLOS GUIMARÃES VAE GERIR A

Realizou a Companhia A'era Cruz, no dia 29 do mez findo, o sorteio das suas apólices de ;000$000 e das de Seguro Popular, tendo compa recido ao acto grande numero de convidados e pes

SUCCURSAL DA STELLA

§ 3.0 Declarando inidoneo o autor ou editor, á

Encontra-se desde princípios do corrente mez como gerente da suceursal da conceituada compa

os responsáveis successivos.

RPnh!" «P "o^cíario, o resumo, o relatório, a re

ciedade, esta será representada por seu geren te, salvo havendo prova de caber a outrem, em condições _ de responder nos termos desta lei, a

_ Art. 12. Quando a officina graphlca ou or-

outro escnpto, impresso por ordem das mesmas. gao da imprensa fôr propriedade de alguma so f

O sorteio áas apólices da Vera Cruz

parte offendida fica salvo o seu direito contra

debates^ Publicação, integral ou federaes resumida,estados debates nas Casas Legislativas, duaes ou municipaes, dos relatórios "oir-qualquer

de todn« na

Uma escolha auspiciosa

cisão.

Art. 8.» Não se consideram crimes:

® andamento-

me e dpUhV^^°^ deliberação das ®mencionadas assumptos sujeitos corporações. ao exa

responsabilidade que se lhe attribue.

d« t ^

integral, parcial ou abrevia

ctor ou redactor principal e do gerente, que de verão estar no gozo de seus direitos civis, e ter

Sos

no logar onde fôr feita a publicação, ^ publicação dos despa- residência bem assim indicar a séde da administração e Quaesquer escrlptos que hou

dos dPhPfia'''^'' resenha, quando fieis,e dos debates escnptos.ou oraes perante juizes

veíem smn verem Sido impressos mediante ordem, requisição

ou communicaeào dos mesmos juizes é tXnaes

Ait. 13. Todo diário ou i>eriodic.o^ é obrigado

a estampar no seu cabeçalho os. nomes do~ dire

apprehensào

imme-

diata dos exemplares, pelas autoridades po-

Bsen»:\ pulilicação de articulados, cotas ou alle-

liciaes.

wo^raliorer

. P® artigos publicados nas secções ineditoriaes de qualquer jornal ou periódico, de verão conter a assignatura dos respectivos au tores e, logo ^após, as indicações de sua residên cia e profissão, e havendo accusaçüe.g ou inju rias, embora vagas e sem declinar nomes, tal as signatura será reconhecida por tabellião do lo

V poderão injurias compensam-se: em os conse qüência nao querelar por Injurias aue i-eciprocamente se injuriarem. ^

An. 10. Pelos abusos de liberdade de impren sa sao responsáveis successivamente:

1", o autor, L-ando pessoa idônea, em condições

de responder pecuniariamente pelas multas e despezas judiciaes, e residente no paiz, salvo tratan do-se de reproducçâo feita sem o seu consentimen to, caso em que responderá quem a tiver feito; 2", o editor, si se verificarem a seu respeito as mesmas condições exigidas em relação ao au

nhia de seguros martimos e terrestres

Stella,

^

gar, onde o dito jornal ou periódico fôr inipresdizeres dessa formalidade serão repro-

d^l nnns'' Publicação, sob pena de multa oLaer«nhn®®'"disposto no art: 10. paragrapno unico.

enu^radis' n„™art T. gozar ™ immuniclacles ou cie fôro esDfrifii mover™aS"cont.; "o"' vela Que se lhe seguirem ,a eu responsa-

soas interessadas, cumulados todos .pela directoria das maiores attenções.

iustallada á rua Buenos Aires, 41, o sr. Carlos Guimarães, um dos melhores elementos do nosso meio segurador.

"INovissima lei das contas assignadas"

Tendo por largo tempo exercido as funeções

o conhecido" editor Jacintho Ribeiro dos San

de'chefe cie escriptorio da'casa matriz, muito po derão esperar os directores da Stella de seu prestimoso auxiliar no cargo que vem agora de as

tos que tão largos serviços tem prestado ás letras

sumir.

por Melchior Cortez.

patrias acaba de lançar no mercado de livros a Novisshnn

lei

das contas assic/nadas, annotada

Publicação de real utilidade, contem ella o de

do estabelecimento graphico do mesmo jornal

ou penodico, sob pena de

29

creto n.° 16.041, de 22 de maio de 1923, appro-

 eleição dum novo director da Indemnisadora

vando o Regulamento para a fiscalização e co

A cmniiiiiiliiii de seguros IiideiHni.s!L(lora, em re

brança do imposto do sello proporcional sobre as

união díi (Trectoria, realizada a .3 do mez findo,,

vendas mercantis, com as alterações do decrto

acaba de empossar o novo director sr. Roberto Ga.rdo.sn, de cuja competência muito deverá espelair aiiuella prospera .seguradora.

n.° 16.189, de 29 de outubro de 1923. Agradecemos a offerta do exemplar que nos foi gentilmente enviado.

Fioüíclacle literária PORTUGAL DE PERTO! Livro sensacional de Orestes Barbosa — o mais popular dos escríptores novos do Brasil.

Duzentas paginas vibrantes com todos os aspectos de Lisboa e do norte de Portugal

tor, e este não fôr conhecido, ou não as reunir; 3°, o dono da officína ou estabelecimento

saMhlade successlva ..etermiira™uo'"%e^:S

ornle™fa«erirre","

quer^^píiwfcaSo^SclIcfsr oWgLros í ?ns1' rir, deutro de tres dias, contados L..:ceWmen.

Guerreando OS incendiarios

O seguro contra accidentes de trabalho nas

to a resposta de toda a pessoa natural ou hi-

o CHEFE DE POLICIA QUER QUE SEJAM

DEVIDAMENTE] APURADAS AS CAUSAS DE

obras do Arsenal de Marinha

uem a officma offií.iT, ondesejam tiver ou sidoautores feita aouimpressão! editores, mo jornal ou periódico por offensas directas ou referencias de facto inverídico ou erroneo, que

uão cónsfar^ona^^"^^'^®

distribuidores, quando ndica que fôr attingida em publicação do mes

^S^aPbo único. Para o effeito da respon-

aiilidade criminal estabelecida no presente arSo, sempre que se tratar de imprensa perio-

ica, o director ou reclactor principal será con siderado autor de todos os escrlptos não assi-

possa affectar a sua reputação e boa fama

de resposta poderá ser exer-

cioo pela própria pessoa assim mencionada nor

Znrre™""""

herdeiros! e

forma utiíií^i da resposta. ° conteúdo, 101 ma e utilidade esteja nas condições constantes do n. 1; o ge- ^ ^ ^ 'userção da resposta será feita eragnados e também dos assignados por quem não

rente sérá considerado editor; e o proprietário t-o jornal equiparado ao dono da oífieina, si na

no mesnío

realidade o não fôr.

á extensão Tsta a desta. Si exceder, P^^Y^^ado, a parte e nãoexcedente excederá

nnbHcacão íiue

correspondente,

mesmos caracteres da

Art. 11. A parte offendida poderá provar, sera paga pelos preços ordinários exceciente § 3." A inserção só poderá ser recusadaa) quando nao tiver relacân testemunhas, que o autor ou editor do artigo nao tem idoneidade ou meios de responder pe factos referidos na alliulida publieacão^-^ cuniariamente, afim de poder exercer sua acção b) quando contiver exuresBano perante o juiz competente, por documentos ou

contra os responsáveis successivos.

§ 1." Esta prova sei-á feita em processo summarisslnio, com intlmação do autoi- do artigo

tem abuso de liberdade de imprensac) quando effectar direitos de terceiros de modo a dar este igual direito de resposta.

ou do editor para,, em uma só audiência, ser o

EdifoT: Jacinto Hibeiro dos Santos — Rua S. José, &st

INCÊNDIOS

VAE SER ABERTA CONCORRÊNCIA PUBLICA O chefe de policia dirigiu aos seus auxiliares,

delegados districtaes, a seguinte'circular; "Afim de que sejara devidamente apuradas as

í'C'o«.N)ifí(tQ.

Respondendo fi uiun consulta do dli-ector do

vos que empregueis o maior rigor nos inquéritos

expedieiitt! do luinisteiio da Alarinlia o sr. con tador geral da Republica declarou que. embora não 6ste.ja previsto no vigente regulamento do Oodigo de Contabilidade, o de seguro contra acciden

que a tal respeito instaurardes, nomeando com o

tes do trabalho, a tl"« so obrigou o ministério da

maior critério os peritos que são os auxiliares

Marinha, em relação ao contraco firmado com a Coinpiinhia Mecânica e Industrial de São Panjói ihira execução das nliras do Arsenal de Marinha

causas dos incêndios que occorrerera

no vosso

districto, para que não escapem á acção da jus

tiça os responsáveis pelos mesmos, recommendo-

direetos na apuração das responsabilidades. Recommendo-vos, outrosim, que toda a vez que

houver accordo entre os proprietários das casas

sinistradas ou os negociantes nellas estabelecidos

da ilhti das Cobras, o contrato para o ineaiclonado

e as companhias de seguros, não só disso tenha

seguro deverá ser fe to mediante concorrenefa pu-

conhecimento esta chefia, como que constem taes accordos dos respectivos autos, para que seja

Mlca, afim de serem convenientemente aonutela dos os hiteresse-s da T"^nlão, tendo se em vista o disposto uo art. 765 do mencionado regulamento.

salvaguarda a moralidade da acção policial."

racto provado e contestado.

Rio


■.

82. \

JORNAL DB SBGUIíQS

\COMPAT^HIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACCIDENTES DE TRABALHO

Va.or da acçào

Dlíima

DiVi-

Nom.

Realizad J

venda

deado

?

Séde

NOME Brasileira de Seguros

S. Paulo

200$

200$

Caixa Geral das FamiliaB

Rio

200$

100$

1

200$

200$

$

200$

50$

$

- ? 100$

?

. . . .

^

S.' Paulo

■ 200$

".

P. Alegre

Cruzeiro do Sul

"

. Equitativa dos Estados Unidos do Brasil. . ..

"

Lloyd Industrial Sul-Amerícand ......... ..

,

Metropolitana

••

:

'

....

.. ..

"

Mundial

-

"

Paulista de Seguros Previdência do Sul

S. Paulo

Mutua

....

■.

S. Paulo

,

?

200$

$

$

$

1 600$

$

Rio "

100$

100$

SuJ-Anierica

"

100$

100$

S. Paulo

Véra-Cruz

Bahia

-L .

• $

Seguros Operários Tranquillidade

$

-

1 1:000$

Segurança Industrial

.

$

$

. . .

5-

$

ooNmnç 18$DOO

$ $ $ $ .

CelepboDe 857

Etid. Telegraphico "Segnrauça"

- $

norte

Capital intcgralisado

1 • 000:000$000

Apólices Federaes

1.600:000^000

Deposito no Thesonro Federal. . .

SOOiOOOÇOOO

Fundo de reserva .............

531:178$700

COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL SEGUROS marítimos E TERRESTRES

'

Capital

Reservas

Aachen

1.500:000$

168:172$121

Lisboa

1.000:000$

104:591$668

1.500:000$

162:855$044

7.5.0.: 0.00$

567:793$990

Séde

NOME Aachen & Munich

.

Adriruastor

Albingia

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Alliauce

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Sinistres pagcs

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Fénix Sul-Americano Great Amerlean Insurance C."

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B. Aires

.. ..

650:000$

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N. York

. . . .

1.000:000$

Guardian

.

Londres

....

£ 2.013.668:10.3

£1.142.500.0.0

600:000$

42;739$378

, N. York

1.000:000$

345:000$000

Londres

.1.500:000$

170:709$580

506:530$110

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£ 6.249.800.18.6 555.085$730 1.000:000$

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521.331.8.7

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?

...

N. York . . ...

2.006:595$

205:6121342 .

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A GUARDIAN'' (Giiardiii Asionic» 6.^ U. <• Uidrii)

BaTAatii.zciuA BU 1831

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1.686:588$770 TAXAS

SemresteirutmciiDtiaiuríuoid! mo, (orto tliCDito, raio o loas

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REDUZIDAS —

" "

t.mo-mt

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British

715;382$730

645:52S$720

PROMPTO

£5.197.573.15.5 £2.592.069.4.10

£ 1.327.280.7.7

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1.500:000$ —

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750:000$

1.000:000$

Sagres

Paris

; Union

World Auxílífire Insurance Corporatlón

Londres

500^000$

Yorkshíre InsuranCe C.°

Londres

1.000:000$

250:234$271 387:458$499 —

29:418$700

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917:799$678

NOME

Séde

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l:81.0$a0Ó

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RIO DE janeiro

.

Cftixifc Postal 770

Telephou© Norte 0401

JOSÉ LAMPREIA '


JORNAL DE SEGUROS

%.%o ® rances, *5)3 a

"Revista de Seguros, Comrríercio e Estatística POBL.ICAÇÃO IVI E: N s A. I.

©'wectot:

SllH-veO 3a oRocíia Redaeçao

Scctítotio: SCctôOn Soí>'ta &

Adrr>lr>is-traçS<?

a MsracHal Rioriano Raixoto, 225 —sob. TEL. 6890 NORTE 1R10 DE dANEIRO

U M M AR IO:

^«Riiipnto em taxas de aeçaroN. ^ regfreKRo do comin. llodrlg-o Pedreira A Rabta. Stoll Cioiiçnlvcs,

®'als um ImiMisto sobre o seguro. As cumpunblns iuglesas e um artigo do "Times", A Confereiieia Internaelonal de Luxemburgo, con tra a fnltu lie trabalho.

POSTAL : N. 769:

S

Mattos Areosa ASOERA . S LEGR:.

S

(ConclusíLo).

Internnelounl do Trabalho.

Combntend^o o projeeto Iníquo.

O^projècto do nosso flodlgo Coiumerctnl. linio neçiío eontra a Cruzeiro do §ul. 10' preeiso nsealixnr inelíior. A Compnulila ítalo Urnslleira. A reforma da lei sobre os depoi^iltos de inflanSA qiip.stflo .dos .seguros soeluos.

®^*pnrtlçilo Internublonnl do 'frnbalbo.

A cvoluçOo do trabalho.

END. TE-

AbiUo de Carvalho. —

inavels.

A reforma da lei de noeidaules.

C AÍXA

imprensa

A Quinta Confereiieln

eaianM populares e ii lii'stftiiiç{lo do seguro — Josô Agostinho dos Reis.

•V

lei cie

Ainda o projeeto monstro.

^ bltbiin nascniblén du KqiiltafiTn.

ARTIGOS PARA HOMENS

O seguro uo TIrnsil A

A begligrnela do segurado — Jocelyn Peixoto. 'peeiidIoK c liquida^-Oes — A. Severo.

Os liic^endloK de bovembro nesta capital. O seguro contra o falta de trabalho.

Os cartórios de seguros.

laforiiincOes sobre as companhias de seguros na-

Inapeeiurln- de Seguros —^ líxpcdiente.

clnonCH c estrangeiras.

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AO E M T ES

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BRASIL:

S. Paulo — João OUver Ferreira Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Porto Alegre—^F. Betencourt Mendonça. . Bahia — Companhia Luzo-Brasileira

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Recife — Francisco Pires Ferreira

GominissOas, ConsigoaçOaa, Agencias, Bapresentagõas e Conta Fropiia

Bello Horizonte — Jorge L. Davis

Pará — J. R. da Silva Fontes & Corap. ASSIGNATURAS

"fllliaftça da Bahia", Düso-BnasileiPa

"Sagpas" e "Intepesse Pablieo" as

■BrapU Estrangeiro

181000 261000

Numero avulso

81000

A assignatuTa ê sempre anni^, podenão eomeçar em qualquer mez.

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Acoeita represen(a0es de canas e fabricas nacionais o estrangeiras

«

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AQENTRS DAS SEGUINTES COMPANHIAS DE SEGUROS :

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46ÍOOO !

868000

Oitavo de pagina 168000 Bônus fte publlcaçOes gnnuaet, 10 9b InserçOes no texto, conforme conTonç&O!,

Toda a correspondência deve ser dirigida a rua Marechal Floriano sob. ou nara a riiá GoncalvAR Peixoto 225, 8ob. ou para a rua Gonçalves r^racnn Crespo, 17 17 Não se restituem originaes

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Jornal de Seguros

ERRESTRES

Revista de Se^iros, Comniereio •

= e Estatística

Publieskçâo Mensal Secretario — Nelson Costa,

Director — J. j\'i/jiea da Rocha.

AOEfiCIAS

-

fT«0 0E.J>RMCff7O

Rua F^metfo Ce Marco

e SANTOS

Etnia ü lii tvun ifiT) ^

^íía-' .'iiaíwí 'íX'7Í!sr/.-.

DEZEMBRO DE 1923

Anno I

i edifício prop

N- 12

-íí O ^ '<•*

Augmento em taxas de seguros terrestres .J Voltamos a este assumpto, de que tratámos, em

vantagem sobre o seu antecessor; e mesmo sem

agosto, neste Jornal, visto como é do nosso co

cotejo com nenhum outro exercício, o que se apura é que, sem ser de resultados extraordinários, ain

nhecimento que a Associação de Companhias de Seguros cogita para brovo prazo do lançar ao moroado, depois de approvada em seu seio, uma ta

CflFTflL IfiTEGRflIlISilOO (Em 2.500 acçõos do Rs. IK)OOSOOO)

A fixação e elevação de prêmios virá,

rito Santo, visto que S. Paulo tem tabella a parte,

perturbar o regular, embora moroso, desenvolvi

e o Rio Grande do Sul já íuucclona com a que

mento que o coramercio de seguros vae attlngin-

estabeleceu o seu Comitê local.

do de anno para anno.

que uma unificação de prêmios de seguros, a ser

R

Obrigatória para todas as companhias é inexequi-

Oi

X

Capital

..> ' •

(

■.

Que á primeira vista parece, porque o seu pri-i ].7oo:385$6oo

liumoveís e apólices de ^aa propriedade e ontros valores-. Deposito HO TiMísouro Nacional

4.5ó8:338Sooo

2oo:ooo$ooo

Sinistros pa^os

l2.316:426$8oo

Dividendos e bonas dístribaidós

6.34o:ooo$ooo

TAXAS

meiro resultado será o anniquilamento das segu-^

2l9:ooo$ooo

Oali-M reservas.

MODIÇAS

José enrlos Neves Gonzaga,

PRESIDENTE.

DIRCCTOR.

Agencia eiti S. Paulo -- Rua do Rosário n' 11, i° andar J. M. CARVALHO & COMP.

convenha alheiar-se do grupo das companhias an

tante relevo, e o caso é tanto mais de attender quanto entre as mesmas companhias antigas al

gumas não aceitam o postulado da unificação.

ibento do seguro brasileiro em proveito do segu-'

minhos a abrir para que este commercio de se

poderosas, e chegando-se mesmo ao desappareci-j

TO estrangeiro.

Contra essa unidade qué o senso natural das Pousas repudia, ha também o desagrado e o te-

Em nosso modo de entender são outros os ca

guros seja mais propicio do que tem sido para as

companhias de seguros; estes caminhos são o de

uma forte propaganda e divulgação do seguro, de

Pior públicos por todas as organizações que re vestem a fôrma de trust.

, maneira a approximar-nos cada

'hados.

palhados nesta capital e por todo o Brasil, fariam esse trabalho de apostolizar o seguro, tor

vez

mais

do

ideal, que seria o de existir em cada indivíduo um Toda a composição trustaria tende ao monopo- segurado; isto feito, a quantidade compensaria a Do, e todo o monopolio viza o encarecimento dasí exigiiidade de taxas ora tão malsipada de quem utilidades necessárias à vida commum. O publico lhes pretende a elevação. Segurado poderá repeliir o seguro das compa- ■ CoroUario da medida acima, e mesmo sua au «hias, viato como este lhe vem augmentar as diít' xiliar, ha a outra idéa de que é preciso formar /euidades do momento presente, em que as agru| uma escola para agentes de seguros, e seriam os Taa da vida abatem os animes mais bem appare-| indivíduos com o saber assim adquirido que, es

,

Dr. JoSo Alves Affons® Janior,

Lembramos ainda que pôde o. mercado desdo brar-se em novas companhias de seguros, a quem

radoras mais modestas, em proveito das maisl

^ Junte-se a estas considerações — este outro fa-

DTEKCTORIA

certamente,

sas emprezas entre si, e este caso é mais serio do[ tente com as demais. Esta ponderação tem bas

1

Reserva le^al •.;..!. .».. . .'.»., , J:

compensando também os trabalhos que absorve.

vel, dada a diversidade de recursos e credito des- ■ tigas, deslocando em seu "favor o negocio descon

'2.5oo:ooo$ooo

*•

tante razoavelmente os capitães nella invertidos,

beliã de prêmios para os seguros do risco contra lucendio, visando esta capital, Minas e o Espi

Já frizámos por estas columnas, varias vezes,

I

da assim a Industria do seguros remunera bas

iuíportante

e ê que o seguro está longe de

entre nós Julgado

uma cousa

necessária, e

^DTesentando-se com exigências imperativas, faserá o seu repudio; os propugnadores desta

nando-o

estimado, necessário e respeitado

d.e

todos.

Secundando este trabalho, ha a Imprensa, que

os homeus dirigentes do aegm-o devem'admittir

Unificação de taxas que ponderem bem isto. , ^os seus planos de vulgarização do seguro. Esta folha publicou o apanhado das operações E' Preciso crear e manter uma imprensa espe

todas as companhias de seguros no findo exerPicio de 1922; aquelles de nossos leitores a quem essa demonstração haja chamado a attengão, terão Verificado que o computo geral do anno foi de

cial de seguros, orgam das aspirações, vontades, e interesses do seguro; e não só a imprensa dá es pecialidade, mas também a dos periódicos o publi cações em gorai precisa de entrar em taes pia-


JORNAL DE SEGUROS

3

JORNAL DE SEGUROS

^ ini®

O regresso do comm. Rodrigues Pedreira á Bahia

DR D. STObb GOnÇflhüES I

Partiu no âia 20 do corrente mez a bordo do,'

Acaba de regressar á Bahia o commeudador

âc Ldodb HQOQC ||y nritiiilQroc D Q inctitiMPÕn rino co Ho ipUidItiti ti d inolilull^dil Uub bti yuios niirnc

Francisco José Rodrigues Pedreira, que esteve

Itapuca, para o Estado do Paraná, o dr. J. Stall Gonçalves, secretario geral do Lloyd Sul Ameri

algum tempo entre nós, á procura de melhoras

V

para a sua preciosa saúde.

cano e uma das figuras mais conceituada^s do nos

Para applicar as formulas dos seguros aos hens

Figura bastante estimada em nosso meio so cial 6 especialmente nos círculos seguradores —

so meio segurador.

O dr. Stoll Gonçalves, que vae a serviço da emr

deve-se ter em consideração o modo de organiza ção dos serviços e os systemas de construeção, que tenham sido adoptadoa na solução do problema das

o commendador Rodrigues Pedreira foi aqui alvo

de varias demoustrações de carinho e admiração,

o seu regresso a esta capital effectuar-se no pró

Companhias de Seguros, que-por..intermédio de

casas populares.

ximo mez de janeiro.

seu íllustre presidente, commendador José Antô nio da Silva, lhe fez entrega, a bordo, duma mo ção de congratulações.

aqui, deve-se considerar fóra do campo das nos sas observações todas as hypothesea que não te

^

de 12 do

corrente

Camargo leu

na

da

de i

Commissão

mando um conjunto, a que

director.

favorável á proposição n.° 130, de 1923, que ' de escrivães privativos dos processos de accidentes no trabalho e seguros de vida e contra o fogo (marítimos e terrestres) tendo o sr. presidente

Qia acção contra a Cruzeiro do Sul

Fábio Alves, agente de leilões, estabelecido á rua do Rosário n. 143, loja, teve o seu estabeleci mento atacado pelo togo, ardendo tudo quanto

da Commissão feito considerações sobre a ma téria, declarando que a discutiria com maior

nelle se encontrava.

amplitude no plenário. Submettido a votos foi o parecer appro-

panhia Portugal e Ultramar no valor de 10:000$,

vado 8 assignado, tendo-o feito com restricgões o sr. Adolpho Gordo, presidente.

Estando o dito estabelecimento seguro na Com

a seguradora, depois de combinar o pagamento, recusou-se a fazel-o no dia emprazado. Deante

disso resolveu o segurado propôr perante o juiz

da 4." Vara Civel a competente acção de seguros, nos, porque sem este auxilio insubstituível da im

tendo já accusado a citação da companhia.

OS INCÊNDIOS EM NOVEMBRO, NESTA CAPITAL

qualquer resultado razoavel.

Insistimos sobre este ponto de associar a im

O Corpo de Bombeiros forneceu-nos a se

prensa á prosperidade do seguro, visto como o que ora se observa, e tem sido observado até aqui,

guinte relação dos incêndios occoridos nesta

é que os dirigentes do seguro se afastam sempre, diremos propositadamente deste campo, onde aliás

Incêndios grandes

está o seu melhor Interesse.

Conhecemos muito bem que escrevendo estas li

capital no mez de novembro findo:

^

"

médios

..

Ora, si qualquer iustituiçâo de seguros resolve

1'iZZn Popiilav, constituindo um centro de habita

realizar uma operação deste genero, só vem a effectual-a quando, dentro do calculo das probabi

tlnctameute a todas as classes do proletariado. Nestas xnllas. cujas casas não podem em geral ser construídas sem a devida fiscalização dos poderes municipal, estadual ou federal, haverá ne cessariamente a organização de serviços de ca1'acter publico, ou particular, que tenham por fim facilitar aos moradores todas as commodidades, para que o conforto e bem estar offerecidos aos habitantes das vülas seja uma resultante, não só das vantagens da casa de moradia, como dos benefícios da vida social; entre todas as re

lidades e pelos dados das suas estatísticas, que ofierecem as bases dos seus actuarios, está ella convencida de fazer um bom negocio, O mesmo se

lações e aspirações licitas e nobres dos simples inquilinos, e dos iuquilluos-proprietarios, que te

cilitam extraordinariamente no caso da construe

"

insignificantes,

"

em automóveis

o caracter desta revista aconselha a fazer desta

fim de levar a todos os espíritos a convicção per

tamos diante de um facto de caracter eminente mente social, em que O factor moral deve ser tido

feita das verdades que venho examinando. José Agosünbo dos Reis

12 •

2

Total

25

4' -

Locaes em que foram prestados os soccorros:

9

Gaultal SDbacrlpto:

2 2

13.000:000.00 s/i.

Total

2S

Causas dos sinistros;

Explosões . Fuligem em chaminés Curto-circuitõ Ignoradas

... 2 9

■ ••

.....

2 1®

as actuaes e as que vierem, terão negocio que farte ás suas legitimas ambições.

Estas condições da realização do negocio se fa

lução definitiva do problema em fóco, porque es

Automóveis Diversos

seus haveres; e todas as companhias de seguros,

feito igualmente — um bom negocio.

exposição uma escola de doutrinamento, com o

provação das suâs mesmas idéas; os outros, ha-

neste dia a sociedade estará mais garantida noa

melhores garantias reaes e o menor preço, o que

tudo reunido permittirá que se convença de ter

Nem é preciso relembrar que estas condições são de importância e de grande alcance para a so

l2

Devemos caminhar para o fim de que tenhamos

de segurar os seus haveres, procura, até encontrar, uma instituição que, além de merecer-lhe, em primeiro logar, a confiança moral, apresente as

dições, em qualquer Villa Popular.

Residências particulares

todos, Cada um de nós, a sua apólice de seguro;

dá com o indivíduo, que sentindo a necessidade

ção das Villas Poi)ularcs, como desde já se comprehende; entretanto, julgo necessário insistir mais demoradamente nesta demonstração, porque

esses que taes luminares do seguro ouvirão a ap-

prios interesses.

se dará o nome

strueção de Villas Populares.

de

Estabelecimentos eommerciaes ......• • ...

vendo-nos lido, talvez se convençani a acompanhar ofi primeiros, porque emfim não lhes será agradavel que se os considere inimigos dos seus pró

ção de um seguro, não são, em tudo, para serem

comparadas com o caso, acima exposto, da con

2

nhas nada dizemos de novo para aquelles esplri-

tos progressistas e esclarecidos qns abundam no nosBü meio segurador; mas dizendo a verdade,

Dahi se conclue que, em se tratando de casas

nham a fortuna de possuir uma casa em taes con

prensa, é inútil aspirar a realizar neste desiãera-

ium da disseminação e intensificação do seguro,

qualquer

feitas isoladamente, por indivíduos dlfferentes, em quaesquer terrenos, as necessidades de varias especies que determinam e aconselham a realiza

ção de famílias e indivíduos, pertencentes indis-

Justiça e Legislação do Senado o seu parecer manda criar no Districto Federal três officios

antecipada, para que

e toda probabilidade, se não certeza absoluta, de

nham como fundamento principal a construeção de gi-ande numero de casas independentes, for

mero de pessoas da nossa alta sociedade, tendo-se feito representar este jornal, no mesmo, pelo seu

-

condição

successo para ambas as partes contratantes.

Com effeito, pelo que já tem sido exposto até

nhia Alliança da Bahia compareceu gi-ande nu . /•

reunião

da Associação de

Ao embarque do preclaro presidente da Compa

Os cartórios de seguros Affonso

salientando-se entre ellas a

como

immoveis e moveis, no caso das casas populares, - instituição do seguros possa agir, com segurança

preza a que presta a sua relevante collaboração.i. teve um embarque bastante concorrido, devendo,

o sr. senador

®^

ts,

Capital realizado: $ 900:000.00 c/l. Jliiisriiadi I fynMíonsr mIo Surtto n? 14.2^5 ds )S úi isctio di IBM

Séde:

BCEN0SHIRES ~

departamento do brasil

Sesajoros da foga, marítimos o ferro viários = =

. 2^

„ Capital realizado no Brasil Rs. 650:0(l0$0oc

I- Ha ílbmlBíia 5, r. sala ias fOBáas — TíIipIibbí liBrte 3216 — EbBbi. lalasi. ——r—

Total ..

Calle San Martin n. 832- 2® piso

RIO

D é:

JAtSISlIRO


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

lis [OimillS HEZllS £ UM ilIITIliO 00 "TIMES" A proposito da recente decisão do sr. ministro

da Fazenda de igualar a situação de algumas com panhias estrangeiras de seguros ao regimeu das

demais que operam no Brasil, publicòü-o."Times"'

A Compaáia Italo-Brasileira de Seguros Geraes autarizada a operar em seguros de 7ida e iufortuuios

o seguinte artigo, que nos reservamos para commentar opportunamente:

A Companhia Italo-Brasileira de Seguros Ge

"O seguro ameaçado no Brasil — Receios das

rodas

financeiras

da

City a noticia de uma possível decisão do governo brasileiro de pôr em vigor, brevemente, uma le

Estampamos a seguir o artigo que com o ti-

uio acima publicou o dr. Abílio de Carvalho na Gazeta de Noticias":

O grande publico não conhece a capacidade

e companhias brasileiras que .exploram o se5 ro, as garantias que offerecem aos segurados, soinnias vertidas annualmente para reparar

anpoiices, os benefícios ííe toda aque ordem cobertos pelas fazem, restaurando

raes, com séde em S. Paulo, em breves annos de

companhias de seguros no Brasil — Causou im pressão desfavorável nas

o SEOÜKO NO BRASliLi

vida soube conseguir um logãr-de-merecido des

propriedades

lortuná

^

damnificadas

ou

valores expostos aos azares da

que constituem os seus haveres estão

taque entre as companhias nacionaes de seguros,

.fj cados no paiz. O fortalecimento dellas signi-

operando nos ramos maritirao e terrestre.

energia e de riqueza para o

Esta companhia, porém, que conta na sua di-

fundamente as facilidades de obter os seguros de

rectoria com pessoas de relevo nos meios commer-

que necessita o commercío brasileiro.

ciaes e de experimentada capacidade e que dis

6,

põe das mais sólidas garantias financeiras, vae

re«?fi-o '^^"^PeMhias de seguros marítimos e ter-

nuliar decretos em virtude dos quaes têm func-

Ditai nc .

Bahia augmentou o seu ca-

túnios, para o que já tem a necessária autoriza

o sen

contos, e a Garantia reduziu

dia 15.

Não duvidamos de que também nestes ramos o

êxito da companhia será completo, não sómente

seguros em companhias de primeira ordem.

pela real confiança que a mesma inspira, como,

Ao que parece, as companhias teriam que em "Outrosim, pelos planos que serão applicados e que pregar no Brasil 40 % do seu capital declarado

adaptado.

E' assim um notável impulso para o progressivo e necessário desenvolvimento desta fôrma de pre

para o Brasil, mas ha justos motivos para receiar

® ^ liquida de 8,391:000$

As que indemnisaram maior somma de sinis tros:

Alliança da Bahia, 5. 578:000$000. Anglo Sul Americana, 1.720;000$000.

Lloyd Sul Americano, 1.379:000$000. Indemnisadora, 1. 218:000$000. Americana, 981:000$000.

acima

Alliapno^-

^

o capital realisado,

são as seguintes:

PreJiH Bahia, 6.000:000$000. ^fevidente. 2 . snn-nnoínnn

Suípilf.2 "500:0001000. Pof"®. 2.100:0001000. PauHÕt -'^"^euse, z.iuu:000$000. Llnv.i A

Seguros, 2.000:000$000.

Llnun o

2,000;000$000.

E' mm FISEIILIZIIII MELHOR

Infelizmente, nenhum outro paiz grangeou -uma

Uma rccovinienãação ão sr. ministro ãa Fazenda

O capital declarado é pela "Nlagara Pire", 2.000:000$ e pelas Aachen & Munlch, Albingla, London Assurance, North Brltish, Adamastor, Assurauce Geuerales, Hime, Liverpool & Lon

don & Globe, Sagres e Yorkshlre de 1.500:000$ As outras companhias estrangeiras têm capi tal de 600:000$ a 750:000$000. Das estrangeiras, as que pagaram maiores in-

deranisações foram a Manheim, 1.686:000$, e a Sagres, 917:000$. Onze dellas pagaram cerca cie tres mil e novecentos contos.

De cleseseís outras não temos informações.

Funcciouaram mais 15 companhias nacionaes de segui os de vida e accidentes do trabalho e

cie

no ultimo anno, teve uma renda bruta

Var '- ®'^°'®^"asileira e União Commercíal dos o capital realisado de mil contos

Sul Americana, 3. 962:000$000.

pdde razoavelmente esperar que submetiam a sua activiclade a restricções tão vexatórias.

sação, não têm capital destinado especialmente ^ garantir os seguros aqui realisados,

Uniao (Porto Alegre). 1.200:Q00$000. l>Heo^T Garantia, Americana, Interesse Pu-

Fluminense. 4:964:000$000.

paiz algum, soffreu a menor impugnação, pào se

pital realisado de 17.450:000$ e 11, por não es tarem ainda submettidas ao regimen de fiscali-

Inti^ Sul-Amerícano, 1.600:000$000. ttJ'.- acionai, 1:200:000$000.

previdente, 4.829:000$000. paulista, 4.810:000$000.

que vão ser - affectadas e cuja solidez nunca, em

As companhias estrangeiras eram, até p fim

cada uma.

-H.iiíança da Bahia. 18. 612:000$000.

dessas

niao dos Proprietários, 3.564;000$000. toyd g^ji Americano. 3. 526: OOO$OG0. uniao Commercial dos Varegistas, 3.485:000$. União, 2.712:000$000.

uma estrangeira.

Uma das nacionaes de vida, a Sul América 23.819:000$ — liquida de 8.005:000$ e de nrl mios, 19.200;000$000. ue piePagou de irademnisações por morte réis 3.493:000$, e por liquidação em vida reis 3.361:000$000.

'

Outra companhia nacional muito importante

é a Equitativa.

Entre as demais, existem, também, emnreHDó bem acreditadas.

^

^ Ciésenove companhias. O sr. director da Receita, de ordem do sr. mi

venção do governo na industria de seguros, como a que tem cabido lUtiraamente ao Brasil, e assim

ctor de seguros da resolução daquelle de mandar

a legislação proposta vem annuviar o horizonte

archivar a representação do escripturario José

nistro da Fazenda, dando conhecimento ao iuspe"Vieira cie Rezende e Silva, então em commissão

no Rio Grande do Sul, sobre a Ciscalizaçâo

da

a perda de confiança financeira no Brasil, de que

Companhia de Seguros Pelotense, recoramendou providencias áquelln autoridade para que o respe ctivo delegado regional visite mais freqüente

elle está agora ameaçado."'

mente as companhias sob sua jurisdicção.

As maiores receitas brutas foram: Alhança da Bahia, 10.293:Q.00$000. Angio Sul Americana, 3.775:0001000. Lloyd Sul Americano, 3.286:000|000. Internacional, 2. 200;000$000. Americana, 1.804:000|000. E as maiores rendas líquidas; f". Bahia, 2 . 360; 000?000. Lloyd bul Americano, 1 086:000$00ü. União dos Varejistas, Õ31:000$0ü0.

-

O seu patrimônio ê de 66.000:000$000 .

actlvos entre mil a dous mil coutos exis-

reputação tão desfavorável em matéria de inter

em momento particularmente inoppoftuno. E' de esperar que se encontrem meios de evitar

a receita

9® Maiores activos "são os seguintes:

vidência 110 Brasil.

que o resultado seja opposto.

companhias da categoria

realisados. Atlântico, com o capital dos quaes 2.000:000$ realisa-

a Paaara

são completaente novos para o paiz e baseados

ponsabilidades sobre qualquer risco isolado áquel- num critério de muita praticidade, de fôrma que la mesma quantia, independente de re-seguros e, qualquer pessoa, de qualquer classe social, poderá ainda mais, empregando 40 % da sua renda apu encontrar entre os mesmos .o que lhe é mais

Das antigas

dos.

88.550:0005000. Neste

companhias tiveram

dades de café, que querem naturalmente fazer os

Restricções vexatórias — Provavelmente, a le gislação proposta tem por fim attrahir capitães

®

Pnf f 'i' 5 00o"nnn« ^

ção com o decreto presidencial de 7 de novembro

trosas para o commercio brasileiro, prejudicando

rada em títulos brasileiros.

União Commercial dos Varejistas, 1.538:000$.

da anno passado, 27, das quaes 16 tinham o ca

aniio^a

proximo findo, publicado no Diário Official do

para aquella Republica, restringindo as suas res

° capital nominal de 63.750"000$,

prbximo, também aos seguros de vida e Infor

medida proposta não podem deixar de ser desas

enormemente os exportadores de grandes quanti

Internacional, 2.121:000$000.

entre nós, até 1922, quarenta

ando reahsadoa 33.628:000$000.

dedicar a sua actividade, começando em janeiro

glezas, durante cerca de 50 annos. Além desse re

governo brasileiro, as conseqüências praticas da

Lloyd Sul Americano. 3.117:000$000.

inferiores a conto de réis.

cionado no Brasil poderosíssimas companhias in-

sultado, já bastante serio, para ser apreciado pelo

As maiores receitas de prêmios pertenceram: A' Aliança da Bahia, 8.462:000$000. Anglo Sul Americana. 3.608:000$000.

Nestas cifras foram desprezadas as fracções

gislação que, se fôr adoptada, virá restringir pro

A projectada legislação teria como effelto an-

Argus Fluminense, 582:000$000. Previdente, 410:000$000.

Aos inexperientes poderão parecer muito vul tuosas essas sominas. que, aliás, não ôatão em

corresponducia com os valores sociaes segurados e com a população do paiz.

As reservas das companhias, estabelecidas por força de lei e dos seus estatutos, não podem des pertar olhares cubiçosos do goveruo, porque são o penlior commum dos seus clientes.

O prêmio é o contrarlsco. O montante delles forma os fundos necessários aos pagamentos dos


JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

H EUDluçãG do trabalha

iiisl It lEiluigo, [oia i lilig le Mi

üiiia bfil a conferência do comin. José A. da Silva na Camara Portugueza de Coninieroio

Realizou-se no dia 15 do corrente, na Gamara Portugueza do Commercio e Industria, perante grande concorrência, a conferência dtf-eommenda-

dor José Antonio da Silva sobre "A evolução do trabalho".

Presidiu a reunião o dr. Lebre e Lima, secreta

rio da embaixada de Portugal, ladeado pelos srs. Sampaio Garrido, cônsul geral de Portugal; Affon80 Viseu, representante do arcebispo de Iconio, e José Rainho da Silva Carneiro, presidente da Gamara Portugueza de Commercio.

O conferencista foi apresentado pelo cônsul ge ral de P.ortüBai. que aproveitando a opDortimldu.

de traçou um bello programma das relações eco nômicas luzo-brasileirae,

Foi dada a seguir a palavra ao commendador

José Antonio da Silva, guo foz pm ««Mpio rio trnbâlho desde as épocas mais remotas, das famosas coustrucções das yyrumldes do Egypto, nas quaes

Reuniu-se em outubro findo, em Luxemburgo, a Conterencia Internacional contra a Falta de Tra

século passado. Passou depois a analysar a si

balho, na qual o Brasil esteve representado pelo

O representante do Brasil votou todas as con clusões, íie aecordo com as tendências liberaes

tuação dos trabalhadores desde os tempos da es

nosso addido eommercial em Paris, sr. Francisco

do nosso paiz, onde, declarou elle, "o "chomage" ainda é felizmente desconhecido e onde acolhe

cravidão Bté a liberdade do operário, mostrando

Guimarães.

Constou

mos de braços abertos os immigrantes de boa von

quanto a civilização tem conseguido para eman

muitos acreditam só terem sido descobertas no

.1^

pela doçura dos costumes, pélã "Confre,ternidade e o amor divino,

outro (Io burgoniestre da cidade, no mesmo senti

Em resumo, expoz o que tem sido em Portugal, partindo dos primeiros tempos até chegar aos

do, de outro, do professor Louls Varlez, delegado belga, e um dos membros proeminentes da Liga,

nossos dias, demonstrando o perfeição da indus

agradecendo: aindu outro, do ar. Mus Zagard, pre-

tria ttctiial, o QUG todos tiveram a opportunidade de apreciar na recente exposição do Centenário

e fundador da Liga Internacional, e, finalmente,

buído, conforme sua opinião, a religião christã.

Bldeiltt! (ia Ligue Française centre le chomage,

da Imlopemlencla, apesar de nfto terem sido iielia

lepresentados todos os especimens da industria

-

.............

V*

JA

A política brasileira devp oripnfo»-

do íegr^o^de seguros de lavouras e nüecemos.

Um regimen destes não é nem a justiça nem a moralid ade.

A idéa da patria anda foragida e despresada,

Uma grande apprehensão mora em todos os co rações, pela crença fundada na observação da bre os altruisticos, na arte pratica da adminis tração e na vida consciente do Estado. Por isto,

forem^^nn^^'^ ^ quanto maiores aomia e prevldeSeto''''''®'' ™ Se ecoTTiot?te os seguradores disto, deve ocontra Estadoasproteger múltiplasefficazfrau

cies^de segurados sem probidade. ^■00 vendo o ideal social do instituto do sesuro, alguns indivíduos, cuja vista é baixa q pão node abranger todo o horizonte, pensara em dif. DímitaJ-o por melo de medidas contrarias ao nroí commum e que apenas espelham interesses liícrtícularistas,

(-'esar Vívante faz notar que os paizes civliieados, que têm estabelecido leis e regulamentos para a industria de seguros, visam proteger o seu exercício, rGconhecendo a sua funcçâo emi nentemente social de garantir o mais equitativamente possível os bens dos seguradosQue diria o notável professor de Boloiiha de uma democracia e da mentalidade de homens

combatemos a mão tente todos os projectos que

Oftereclclo

um banquete

uos

chefes

das

delega-

tante brasileiro.

(leza, portugueza e suissa.

de tres annos é publicada nesta Capital, sempre

do Departamento Nacional do Trabalho, que fez

lhes oflorocoii "um vluho tle honra".

das delegações allemã, austríaca, belga, americana, franceza, ingleza, húngara, noruegueza, hollan-

Director da "Revista de Seguros", que ha mais

moBlre, para ouvir o sr. Albert Thomas, director

çriefi eBtmngoiriifi polo ar. Alliert ThomiiB, ano re-

aa necessidades do mercado de trabalho. Também outros trabalhos foram apresentados

cie carteiras de gados, que ainda não co-

Eleitas as commlssões, a reunião da assembléa tornou-se plenária, sob a prosidonciú do burgo-

legados ciírigiraTgbfio para o fitilflo do honvn do í^uliudo Municipal, onde o burgomestre da cidade

A orientação profissional nas suas relações com

os novos lyciirgos "acham-se numa selva tene brosa, tendo perdido a verdadeira estrada".

daquella

Encerrando o primeiro dia do Congresso foi

volvimento das possibilidades de emprego; O "chomage" dos trabalhadores Intellectuaes;

Os sentimentos egoisticos estão primando so

para o engrandecimento

terra feraz e livre da América.

uma uxpo8lça.o dos trabalhos da repartição a seu

A iudemnisaçãü dos sem trabalho e o desen

histona de que as repumicas se não regeneram.

protectoras,

cargo, relativos á questão dos sem trabalho.

lendo sido reencetados nessa mesma tarde os trabalhos da Conterencia, foram preliminarmente designadas aa commlssões para lavrarem pareceres sobre os seguintes trabalhos apresentados: A immigraçâo e a colonização no estrangeiro;

>^8.WSSSS!85SS5S58S!!SÍSo%8M!r

cooperar com o seu trabalho, ao abrigo de leis

ga, todos fazendo votos pelo êxito dos trabalhos HcpolH do oiicurruda a sessão inaugural, os de

beiia dissertação sobre a influencia da mulher no

tade que accorrem ao nosso paiz de todas as par tes do mundo, com folha corrida e dispostos a

outro do ar. Vercruysse, delegado do governo bel

(Ia Conferência.

portugueza. Terminando a sua conferenelti foz o orador iiinu

.

os segurados e deve estar em justa proporção com o total das responsabilidades assumidas Aquelle que segura, diz Torga, deve recommendaj se ao Deus todo poderoso, afim de oiip favorável, pois o ganho depende do

discursos do

ministro ar. Emlle Reuter, presidente do conselho de Luxemburgo, dando as boas vindas aos delegados estrangeiros e membros da Liga; de um

cipação do trabalhador, para o que tem contri

encontra pm .Inlgnr f,u0 atmollps inoim. trabülliü o na Fainilla, eiitoaudo por fim um gran meutos obedeceram a pesquizas scientificas. que de hynino no trnbnllio que á todos ennobroee. sinistros. Constítue, portanto, uma garantia para

a sessão inaugurai dos

Destacaram-se

entre estes o relatório

sobre a

áérvoú um dos logares de honra para o represen

Reuniram-se no

dia seguinte

as commissões

para lerem os pareceres e discutirem as suas con

clusões e na sessão pleiiaria começou a discussão geral sobre o parecer da commissão de immigra

çâo e colonlsação no estrangeiro, que foi approvado por grande maioria.

Ainda foi iniciada nessa reunião a discussão sobre o parecer relativo á escolha das profissões,

produzindo o deputado belga Troelet uma inte ressante prelecção sobre o assumpto para susten tar as conclusões do sej parecer. Por fim, na ultima sessão da Conferência fo

ram discutidos os pareceres que faltavam, sendo, finalmente, votadas as moções finaes da assem bléa, tendentes a aconselhar os dífferentes gover

visam retardar os passos ainda incertos do se

"orientação profissional", brilhantemente susten

guro nacional.

tado pelo deputado socialista belga Troelet, e o da

nos e instituições

"immigraeão obreira em França, e a organiza ção do mercado do trabalho", também sustentado

poi-em em pratica as conclusões da Conferência.

com muita eloqüência pelo professor Quaíid, da

parados em Genebra para serem divulgados por

Lfnivei'BÍdade cie Strasburgo.

todos os paizes.

E' este um acto de virtude civica.

Nenhum representante da nação poderá com

dignidade apadrinhar interesses individuaes, por meio de leis anti-sociaes, incorrentes e absur das.

Todo o homem poUtico, com funcçoes no Par lamento, d.eve aspirar ser o Patriarcha da nossa

4-

sociaes ali

representados

Os pai'eceres da Couferencia estão sendo pre

emancipaçao oconoinica.

o i-eghBen Imperial poseutu grandes nomes,

que se nao conservaram na Republica

B'

pena!

Ha cerca de trinta e deus annos, o velho Tnãn

Tigre nos contou que Luiz .BonapaWe. ao chegS

flomdade líteraría PORTUGAL DE PERTO!

ao governo da França, recebeu de um veterano das guerras napoleonicas um chapéo e umas bo tas. que tinham pertencido ao primeiro impera

Livro sensacional de Orestes Barbosa — o mais popular dos escriptores novos dp Brasil.

dor dos francezes.

Duzentas paginas vibrantes corri todos os aspectos de Lisboa e do norte de Portugal

públicos que procuram pear o surto desta in :'i O príncipe preaideute. maig tarde também imstituição. violando até a liberdade dos contra jperador. quiz expeninenfaJ-os. o chapéo era muitos? Sto gj-ande e as botas muito pequenas.

jactaía B.ibeisoi Aes

a

B, José, 8a—Sèíp


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

r A NEGLIGENCIA DO SEGURADO1 J

Companhia Alliança da Bahia,

Analysando-ae os laudos periciaes ultimamente passados aos segurados que tiveram seus estabe

DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E ELÜVIAES

lecimentos destruídos por incêndio, em su.a maio

ria, chegámos ás seguintes conclusões:

SÉOB Na BaHia

DIRECTORES ^(' Souza Francisco José "Rodrigues Pedreira, José Maria Tei^íeira e Beruardino Vicente d'Araujo

CfJ — que estes laudos foram

feitos, como

provara

perfunctoriamente

as

irregularidades,

6om 216 agencias e sub^agencias em todos os Estados do Brás

laconismos e manifesta incompetência

e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Es'

peritos;

tados Unidos e na Europa Capital realizado e reservas

Desta exegetica, conclue-se que nenhuma respon sabilidade cabe ao seguro em um sinistro cujo factor foi a imprudência, a negligencia ou a vontade e, a respeito, diz o Codigo Civil, em seu art. 159:

negligencia ou imprudência, violar direitos, ou

16.161:767$611

inCTiria ou imprudência dos segurados, seus

caicsar prejuízo a outretn, fica obrigado a 7'eparar

200:000?000

representantes ou prepostos, ou de quem ti

o ãam-no."

nha algum interesse na destruição daquelles

Ferreira Borges, em seu "Diccionario Jurídico", diz: "O negligente 6 se^npre responsável pelos

Deposito no "Banco da Republica Orientai do Uruguay", em Montevidéo Receita em 1922

uma vontade ou de uma negligencia; por isso é -"fraudulenta".

''Aquelle que. 2;or acção ou omissão voluntária,

—• que as causas attestadás foram effeitos da

Deposito no Thesouro Federal

70:124?000 10.293;751?598

Sinistros pagos em 1922 Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros effectuados em 1922.

cios

preparação premitada, não é casual, dependeu de

estabelecimentos.

ãamnos que occasiona."

5.578:437?075 2.360;099$156 1.718.121:518$248

Além destes documentos não possuírem o me nor valor jurídico, por não satisfazerem ás exi

gências do processo e serem méros instrumentos da investigação policial, são graves as circum'stancias acima apontadas e, como é sobejamente couhecido, a primeira aniiulla qualquer valor

Esta coiDpaohia sm caso ds recosstrocQãa ou coocarlos por sua coola. da prédio síoistrado. se olirigs á iodemoitação do res pectivo ainguel iotegral pelo tempo empregado oas obras

Assim sendo, e não tendo aa seguradoras emlttido apólices contra o risco de negligencia, ga rantindo os segurados contra os effeitos dos seus

actos "dolosos", o que seria absurdo, nenhum de ver as obriga a indemnisar prejuízos verificados por aquellas causas, e se o fizeram, como se tem

S — De 6 em 6 annos, é gratuito o armo segumte (7° arino) da seguros ter-

que tentem dar aos referidos laudos e a segunda,

verificado, foPexclusivamente por quererem com

resires aos clientes que conseryyarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuízo.

constituindo aeto iilicito de negligencia, é resci

prar excessivamente caro a sua tranquillidade, com a aggravante de terem se descuraclo da defesa

sória do contrato de seguros, isto em face do artigo 1.436 do Codlgo Civil, que, tratando das suas disposições geraes. diz: "nullo será este con

Pfemios dispensados em 19?2 (7.® anno gratuito); 242:363S380 A CoBipanhla "ALLIANÇA DA BAHIA ê-a primeira companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, era capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros maritimos,

trato, quando o risco, de que se occiipa, se filiar a actos illicitos do segurado, doi beneficiado pelo

terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias

coügeneres, inclusive aa estrangeiras, que operam neste paiz.

Homemo total ia [oipoDliia "lllllaiita da Bahia'' Besde IBtO até 31 de Oetemhio de 1932 Prêmios terrestres

34.122:000$000

Prêmios maritimos

41.511:000$000

Salvados

6.750:500$000

Receita bruta

91.470:750?000

Sinistros terrestres

20.972:5005000

Sinistros maritimos

33.939:0005000

Dividendos Bônus aos accionistas

6.850:000$000 1.400:000$000

7.® anno gratuito aos segurados

V

1.953:400?000

Responsabilidades assumidas: Rs. 14:a44.524:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro : HUfiniDB RIO BRíinCO, 11? I.® Andar,- saias 9 a 12-do edincio do «Jornal do Commercio» TELEPHONE NORTE : 3633 TELEPHONE DO GERENTE N. 4052 Esta agencia aceita seguros marítimos e terrestres ein condições vantajosas para

08 segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.

Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados Gerente: ALEXANDRE GROSS

anuo e do tratadista eminente C. Vivante, que

de um; quer de outro."

transcrevo;

a)

A

A respeito não têm faltado conselhos, taes como o do mestre dr. Abilio de Carvalho, publicado na "Revista de Seguros" de setembro do corrente

segtiro, ou dos ret^resentantes e prej)ostos, quer

Os actos illicitos podem ser:

K

dos interesses dos seus accionistas.

"O risco deve ser independente

da vontade

"do segurado. Se este provoca voluntariamente o "sinistro, por exemplo, se larga fogo á sua casa,

-DOLOSOS — aquelles em que é paténte o interesse de destruição ou a intenção de se

"se mata a pessoa segurada, perde os beneficios

locupletar em prejuízo de terceiro, contra a

"do contrato. Soffre as mesmas perdas se aggra-

instituição do direito;

"va 0 risco, se, por exemplo, introduz na casa se-

- NEGLIGENTES — aquelles em que ê clara

"gurada materiaes inflammaveis, se expede o na-

e evidente a Imprudência do segurado, o descaso ou incúria na boa guarda e segu

"vio para destino diverso do estipulado, se se

"entrega a profissões perigosas, se não procura

rança dos bens segurados, abusando de fa

"salvar as coisas ou as pessoas seguradas. A lei

cilidades ou

"todavia permitte ao segurador assumir também

descurando-se

da

defesa

dos

bens moveis ou immoveis, de sua proprieda

os riscos provenientes da negligencia do segurado

de ou sob a sua guarda.

"e dos seus empregados, porque a vastidão das

"emprezas commerciaes, o uso de instrumentos A maioria das causas até hoje apontadas, quando uâtí se possam enquadrar amplamente nos actos "dolosos" por suas circumstancias. são, naturalmente, qualificadas

nos

actos

"negli-

gentes".

A causa, que só pôde ser motvoaãa por uma pra tica estranha ao funccionamento iiatural do ele

mento ern que foi verificada, ou produzida por

"perigosos, a rapidez da actividade da vida mo*"derna, tornam muitas veais impo|Bivel exercer "sobre o trabalho dos nossos dependentes è tam"bem sobre o nosso trabalho uma vigilância aa"sidua, •

Esta tolerância da lei tornar-se-ia indubltavel-

"raenté perigosa para a segurança social, ae os

•'julgadores que interpretam às apolicqs esten-

■ •■Jv


JORNAL DE SEGUROS

10

JORNAL DE SEGUROS

"dessem os eMgitps do seguro até protegerem os "segurados contra , as conseqüências econômicas

quer interesse particular e as demais porque a primeira pagou.

"dos seus actos "dolosos", isto é, praticados com

Parece-lhes que a allegação do segurado, em

"o proposito de lucrar com o prejuizo dos segu-

juizo, de ter uma das seguradoras ou mesmo a

"radores, ou dos actos tão gravemente culposos

maioria considerado a reclamação justa, irá in fluir tão grandemente no espirito do magistrado,

"que denotem a mais vulgar falta de prudência."

Mas, a despeito de tudo, é como disse um illus-

zes, liquidando sinistros

sua tranquillidade", e inexplicavelmente temero

50 % do prejuizo, o que prova bem a perfeita convicção do segurado pelo seu nenhum direito, se gloriam de terem, feito uma optima liquidação, melhor do que se tivessem defendido os seus in

seus haveres,

aceitando

e se louvando

em do

cumentos sem valor, indemnisando reclamações indébitas, como se diante de taes documentos

representação da Associação de Companhias de Seguros ao Senado

como 88 fosse a lei e o direito, que, muitas ve

tre collega: "As segruradoras cotam muito'alto a

sas da nossa justiça, descuram-se da defesa dos

ainda o projecto monstro

indébitos,

quasi

por

A Associação de Companhias de Seguros dirigiu Federal a seguinte representação: xnios. srs. presidente e mais membros do Se-

teresses e nada indemnisado.

Desta temeridade originou-se a freqüência dos

nada mais houvesse a fazer.

E' facto que muitas vezes estas liquidações con sultam interesses mas, se a companhia A in-

sinistros e a incomprehensivel acceitação de cau

tj.

sas que se generalizaram única e exclusivamente

demnisou o segurado X de um prejuizo indébito,

com o fito de devastarem os cofres da industria de

tad °

por ser este seu accionista ou grande cliente, tal

seguros e o apoio forte daquelles que, já não ten do a quem vender os seus pardieiros ou alcaides,

acto não Implica em dever de igual procedimento para os demais interessados, nem annulla os seus

por bom pre"ço e multo airosamente, os vendem,

direitos de defesa.

com um incêndio, ao seguro, sem que contra tão

E' bem conhecido que grande parte das liqui dações feitas sobre objectos em que eram inte

erroneo proceder se levante um protesto para cer

ressadas varias companhias se fizeram mais por propaganda do que pelo reconhecimento do debito

rar as portas á industria dos incêndios.

e, assim é que a primeira paga por ura qual

Jocelyn Peixoto.

^jsssssã^s;'ssssss8s3ssssssãss3ssãsss^ssss$ssss2ss$ssssssss$ss;s;ssssssssãssssss3sssssssssssssss3ssssis$sssssisss«sss.sssssssssssssss8$ssss? 1SSSSSSSÍ3SSSSS$S^8SSSSÍS8SS8SSSSSSS8SS$SSSSSS^

COMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS B TERRESTRES

FUNDADA EM 1887

Séde; RDA PRIMEIRO DE MARÇO R. 37

CAPITAL Funao âe reserva e lucros sns-

Rio de Janeiro Booieoofooo SBSiOOOSOOO

Deposito no Tbesotiro Federal. 200t(M)09000 Opera em Seinivos Terrestres em prédios, estabelecimentos commerciaes, moveis, mer cadorias em transito e outros riscos ter restres.

Em Segaros Marítimos sobre vapores, na''los á vela e outras embarcasSee, mercado rias embarcadas, etc. Acceita procuragáo para admUiistrar bens

Qualquer natureza, recebimentos de aluSuels d© prédios, Juros de apólices e outros títulos de renda, mediante módica commissáo.

'

87,RUA DA QUITANDA,87 BDÍVICIO PROPBIO — TslsplipoK Norta 102a -Dlreotores Sebastt&o José de Oliveit** JoSo Jorce Galo Jmnlor.

Manoel Joaqoim Cernnetra,

dugao Opera

desde

1.41014979363 200(0009000

n sua fuii>

SEGUROS

TERRESTRES

de

prédios, estabelecimentos, fabricas, offtcinas, moveis de residência particular, mercadorias em transito pelas estradas de Cerro e outros riscos terrestres.

Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo res, navios á vela e outras embarcações e bem assim mercadorias embarcadas fretes lie navio, etc,

'

Aceita procurigáo para administrar bens de qualquer nalur.^za. inciuslve cobranças de

juros de apol ces c outros títulos de ?endá mediante modiea commissào.

para acções de seguros, instituo o para todas as apólices que orem emittidas, de seguros de vida, contra

sável perante os segurados pela fallencia das emprezas seguradoras, a menos que não confesse a

neste Districto tres cartórios

embarcações. A petlcionaria, que fala toda essa industria, dirá a vv. eex. referentes a seguros não serão

xihecd °

e,nno. Quanto ao registro obrigaconsigna uma novidade desco-

PSão

resto do mundo e encerra uma exce-

tos e

í^^ra os contratos e documen-

valer^^^^ ^ registro é facultativo e somente para corr terceiros. Exigir n oseguro, cujo risco lice^^/a momento a momento, o registro da apoPheca

® difficultal-o. Não ha quem co-

tiido

meio, os hábitos de adiamento em

tuncc"'^ Partl^^

valor que o tempo tem para os fazer á industria seguradora e aos 6 os prejuizoB materlaes que elles popúblicos, que não veja o grande mal

seguros. Talvez nunca se tenha projectado

^al tão grande contra o desenvolvimento na-

^xonal e o ensinamento da previdência, num povo UOvo

0.504 >0829900

1.075:0009000

em

seguradora, no seu capital, nas suas reservas, fis calizadas pelo governo, que devia até ser respon

aiip mais

1.000:0009000

Dividendos distribuídos aos ac-

eionistas

vindo da Gamara dos srs. Depu-

soffrer, por não realizarem com urgência os

i-'iin<1o de Reserva, Lncros sna-

pensos e Reserva de !ei.... Deposito no Thesouro Federal. Slni.stroB pagos desde n saa fiindaçSo

segurança do segurado está na solvabilidade da

em° ^

BRASIL

fnpttal realizado

Seguros vem representar a vv. eex. con-

que

CompanKfa de Seguree

FUNDADA BM 1894

base e que só podia ser formulada por graça. A

torio ^ ^

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 1923.

'cuua.

Endereço Teiegraphlco; "VAREGISTAS" — Caixa do Correio n. 1.039. Telenhone-

' o.

portanto, naturalmente

imprevidente

° este. A despeza do registro será, por em-

^^anto, de 2$ por apólice. Num seguro de mo^eis uo valor de um conto de réis, o prêmio que recebe é de 2$500. Com os impostos

rados pela União e o registro, o seguro ficará

Directoria; J. L- Gom„

^•res e não crear despezas novas ou taxal-o como

Assnmpçilo —

— Agostinho Teixeira

do Sul, ora fallidas, que segurança dariam apóli ces registradas se elles nada ou quasi nada rece

berão?'E' raciocinar mal dizer-se que uma medida que retarda a realização do contrato; que o tor na inútil ou impossível em muitos casos, pois ha seguros por horas; auxilia a realização delles, o

fortalece, proporciona vantagem a todos e serve

de propaganda á instituição. O registro só pode ria ter uma utilidade: a da apólice se perder e o

segurado tirar uma certidão que a substituísse, mas essa mesma não existe. Nunca nenhum se

gurado deixou de liquidar o seguro por falta da apólice. Se ella vier a perder-se, o que é rarissirao, elle tem o recibo ou os recibos doa prêmios pagos, que. tambera, provam o contrato; poderá

pedir eeguada via, que a companhia não pdde recusar, não só porque a lei do sello previu o

caso da expedição dessa segunda via, como porque o inspector de seguros tem autoridade para or denar o seu fornecimento. Para poder fornecer essa segunda via, a companhia tem não só a pro posta do segurado, que fica no seu archivo, como o livro do registro de apólices com todas as indi cações <as mesmas de que cogita o registro pelos

escrivães do segWro), livro este e-xigido ^peJos arts. 10 e 11 do decreto n. 14.593 (Reg. de Se

guros), fiscalizado e rubricado pela Inspectoria,

tato de previdência, garantir com elle todos os

ovnus.

inutilidade da fiscalização official. Aos segura dos da Previsora Rio Grandense e da Cruzeiro

possívelquetalo registro monstruosidade? ^zll'como jáS®rá se disse, não oneraDi-o que semestralmente recebe os mappas de todos os egiiro, é negar a evidencia da luz, é affirmar que seguros realizados pela companhia. Qirithmetica é uma abstracçâo. Oomo se vê, não lia utilidade nd projectado reO que constltue dever do Estado e interesse S^stro, que é ocioso, que não dá nenhuma seguá commtinhão brasileira, é facilitar esse con

-Norte fe ü2 — Codigo •'Ribeiro". Ortnvlo Ferreira

maior para os segurados. E' uma affirmação sem

da Republica — A Associação de Compa-

âg

re

gnadores dessa medida anti-economica, e até in-

exequivel, que o registro constitue uma segurança

fosse um vicib que merece repressão ou um

^3-nça, que retarda e encarece o contrato de se

guro —. contrato que tem por fim reparar pre

juízos e garantir a fortuna particular, da qual

sob a fôrma de impostos vários, a Uuião, ca bs' °i>jecto de vaidade contra o qual se deve decre- taclos e os Municípios, tiram os meios da sua pró leia sumptuarias. Dizem, também, os propu-

pria Bubsi.stencin.


f JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

Eia ahi o vàlo^ social" do seguro,"que todos os

trato não tem a effectividade real durante o tem

governos honestos -..e iutelligentes devem prote

po ajustado e, portanto, o seguro não importará

ger, pela sua alta finalidade e não vexar com

em prova da sua existência.

13

V

1^

INSPECTORIA DE SEGUROS J

O registro das apólices expõe a publico o se

exigências absurdas.

gredo

As companhias só recebem o prêmio e a im

portância do sello quando entregam,^ apólice ao

commercial e favorecerá

a

especulação,

I

EXrE]])]Ei^'TE

segurado. Para mandar fazer o projectado regis

pois os agentes de seguros procurarão ver quaes as apólices a vencerem-se, para tirai-as das com

tro, ellas terão de adiantar as custas cios ser

panhias em que estiverem em beneficio proprio

ventuários da Justiça e ficarão sujeitas á inv pontualidade dos segurados, que poderão, devido

da sua predilecção. E' preciso, exmos. srs., que a

verdade seja exiwsta para que o Senado da Re

á demora na terminação do contrato, mudar de

dência — Caixa Paulista de Pensões — '-A recla-

publica saiba qual o projecto-que ,lhe_^ foi enviado

opinião e não querer mais o seguro, ou preferir

e possa com sentimento constitucional e patrió

.htaçào de d. Alice B. Alves de Magalhães foi suggerida pela Companhia, que concordava com a re-

outra companhia. Muitas vezes uma mesma apó

tico, repellil-o, porque elle offende ao mesmo tem

lice abrange prédios, moveis e mercadorias, como

são as referentes ás fabricas; só o seguro das duas cousas primeiras ficará sujeito ao registro. Ou o contrato será bipartido, ou ficará registrado

po a Constituição e os legitimes interesses de

cio Cesario Alvini num requerimento da Previ

levaçào da decadência uma vez que houvesse "au torização especial da Inspectoria de Seguros". A autorização foi dada em 4 de janeiro do corrente

guro um meio facil e rápido de conservar os seus

Inspectoria de Seguros. — Para a companhia já

tanto. as companhias i)raBlle!raB. que o Senado

cos terrestres e riscos marítimos e dahi uma ou

salve a instituição do seguro, praticando um acto

tra inconvenioncifl do registro, E se so consUlerur

(Ia Jnstlça. Rio de Janeiro, 1 de dezembro de 1923. — José A. da Silca, presidente. — Carl Metz. secretario."

dir a todo o tempo o seguro, ver-se-á que este con

junto aos contribuintes da suu caixa."

_ Roí o seguinte o despacho exarado pelo "sr. De-

UQno, apesar

gatório, Também o contrato pôde abranger ris

que aos segurados e seguradores é licito rescin

,.ser'vti>se do nome desta repartição para excusas

todas as classes que vêem na instituição do se

ben^ contra os azares cia fortuna. Esperam, por

também na parte em que o registro não ê obri

^<^yviu-se da InsDCctoria itara cxcusas.

de não

competir a providencia á

pectoria a solução de questões da sua exclusiva ^ çada, iiein a servir-se do nome da repartição excusas junto aos

contribuintes da

sua

gado regional de seguros da 5. circumscripção — Paulo:

*N.^ 670 — Com referencia á reclamação de

[H

N. 663 — Declarando, para os devidos fins, q^e a Companhia Lloyd Atlântico nomeou seus agen

nãu pôde ser lelta, por independer da Ins pectoria a autorização pedida. Notifique-se, porém, a Previdência a não mais entregar á Ins

Ainda sobre este assumpto enviou o sr. inspe-

x

Ao sr. delegado regional de seguros da 1.» cumscripção — Belem:

com poderes para celebrar contratos e assignar apólices, Ao sr. delegado regional de seguros da 2.» Cir-

cial da Inspectoria e cabendo a esta, para todos os effeitos, a responsabilidade do acto, A notifi-

c or geral, interino, o seguinte officío ao sr. deleO E R A L. D A

tes officios:

oorda coin a rnlcvação niciliunle notlficacàu ofíi-

caixa."

AGf£IMOIA

Pelo sr. Decio Cesario Alvim, inspector geral de Seguros, interino, foram enviados os seguin

tes no Amazonas e no Pará, com jurlsdicção em todo o Estado, respectivamente, os srs. Berringer Uhlinger & Comp. e Eerreira da Costa & Comp.,

nao basta, agora, a autorização; — ella só con-

Para

DA

A escolha de agentes do Llo-yd Atlântico.

• Alice Ballalão Alves de Magalhães, relativa a

contratos realizados com a Previdência, Caixa aulista de Pensões, esta Inspectoria declarou, por despacho de 16 do corrente, publicado no" Diá rio Officiul de 20, que nada tem que intervir na ®olnção de questões que são da exclusiva alçada administrações da companhia de seguros. E

•determinando que

seja notificada

aquella em-

Preza a não mais entregar á decisão da Inspecto

c.umscripçâo — S. Luiz;

N. 664 — Declarando, para os devidos fins, que a'Companhia Lloyd Atlântico nomeou seus agen

tes 110 Estado do Maranhão, coni jurisdicção em todo o Estado e com poderes para celebrar con tratos e assignar apólices, os srs. Berringer Ohlinger & Comp.

Ao sr. delegado regional de seguros da 3." Cir cumscripção — Recife;

N. 665 — Declarando, pára ós devidos fins, que a Companhia Lloyd Atlântico nomeou seus agen tes no Estado de Pernambuco, com jurisdicção em todo o Estado e com poderes de celebrar con tratos e assignar apólices, os sra. Alberto Fonseca & Comp.

Ao sr. delegado regional d eseguros da 4» cíj.. ciímscripçào — s. Salvador:

N. 669 — Declarando, em resposta ao telegramma aqui recebido a 17 do corrente, ter a Compa

nhia Lloyd Atlântico communicado, nos termos do reg. n. 14.59.3, de 1920, a nomeação do agente sr. Manoel José Machado, com poderes osijeciaes

ria. questões que tão sómente-por sua directoria

para celebrar contratos e assignar apólices, q

podem ser resolvidas e. bem assim, a não mais

risdicção em todo o Estado da Bahia.

A INJ X I COMPANHIA

DE SEGUr?OS MARITIMOÔ E TERRESTRES FUNDADA BM 1860

Autoriznüa <i Punccionâr por [)ec»-ctq NV 1529 de 30 dc Maio.dç..l83ÍL CnDitnl c reservas em Jf)Sa

10.161 sTfl7|6H

Sinistros pugos lllé 11)32

113.442t250f000

Uonus a segurados, 7" anuo gratuito nté 1922

l.VlltOOOÇOOO

PAGAMENTOS DE SINISTROS A DINHEIRO A' VISTA

Kffectun seguros contra riscos de incêndio, transportes em estradas de ferro, marítimos e Quvlaes. roabo, etc.

Tel.: NORTE 6890 — HARISTEDDA

RUA MARECHAIi FLORIANO, 225 — sob. - RIO DE JANEiRo Gerente da sub-agencia, J. Nunes da Rocha

ACEITAM-SE AGENTES — DÃO-SE EXPLICAÇÕES

Direcção

i < f

Antonio da Silva Ferreira Cliristiano Lima Frederico Pinheiro

Rua Primeiro de Março, n. 83-1^ Teleplyone Norte 5557

Jai-^eiro


14 N

JORNAL DB SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

15

mais um imposTO sobre o sesuro E' a seguinte a representação que a Associação de Companhias de Seguros dirigiu ao dr. Decio Cesario Alvim, a proposito da creação dum im posto para melhoramentos no Corpo de Bombei

ros desta capital:

a contribuir para a manutenção da Saúde Publi

ca^ da Cruz Vermelha ou da Liga da Tuberculose, porque indipectamente elles, os seguradores de vida, têm certo proveito dessas institulgões, mas

"Rio, 14 de dezembro de 1923.

Exmo. sr. dr. Decio Cesario Alvim, dd. inspector geral cie seguros. Nosos respeitosos cumprimentos.

todo espirito sensato repellirla tal proposta, por ser palpavel o seu absurdo.

Convém considerar, além de tudo, que as com

A Associação de Companhias de Seguros, con fiante no interesse por v. ex. tantas vezes de monstrado por ella e pela industria de seguros

panhias de seguros estão esgotadas em sua capa cidade de supportar quaesquer novas despezas. Como nenhuma outra instituição, a do seguro

em geral, vem respeitosamente solicitar a v. ex.,

se acha

mais uma vez, defendel-a contra a nova contri

postos, o que por certo não é um estimulo para

buição com que se pretende sobrecarregar o se

as companhias de seguros, factor de primeira or

guro, contribuição destinada ao melhoramento do

dem da economia nacional.

Corpo de Bombeiros desta capital.

8 Terrestres

Seria um caso analogo se as companhias que

trabalham em seguros de vida, fossem convidadas

presentemente sobrecarregada com im

Osgovernos, especialmente os de paizes novos,

E' nossa opinião que as companhias de seguros

deviam dispensar toda a suaprotecçâo a esta in

Realizado

®^0.000$000

nada têm em principio com aquella instituição, a dustria e implantar uapopulaçâo anecessidade não ser respeitar e admirar a sua disciplina e ,daprevidencia, ao invés de tirar-lhe todo o es

Reservas

700t000$000

fecta tão somente á municipalidade, que tem o

Sabemos ter encontrado em v. ex. um incansá

dever de zelar pelos destinos de uma cidade e

vel defensor dos nossos interesses e é por esse

Deposito no Thesouro-Rs.

Port «^OOtOOOfOOO

Séde: Rua Silva Jarnirn 1fi Succur&al: RUA BUENOS AIRES, 41

1.° anfl^r

^^ i1 J, L '^®í<iphone Norte 8

RIO DEI -'AI^EII^q Directoresi

Osoar RUDGE

Ijeonidas.G-ARCIA Oonselhio I^íscaIi

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias

Euclydes do Nascimento Rocha

beroica acção na extincçâo de incêndios, que af-

grotegel-a contra a destruição pelo fogo, tal qual

motivo que nos permittimos collocar a nossa de

como mantém uma Assistência Publica, custeada por toda a populção, mediante o pagamento de

fesa no presente caso nas mãos de v. ex., certos

impostos.

E' sabido que as companhias d eseguros não operam

apenas em

cidades onde ha

corpo

de que com o seu esclarecido espirito e larga vi são, comprehenderá inteiramente a emergencia em que nos encontramos.

de

Apresentamos a v. ex. antecipadamente oa nos

bombeiros, mas também no interior, onde taes

sos agradecimentos e com a expressão de nossa

corporações não são conhecidas, cobrando elias

elevada estima e distincta consideração, subscre-

em

vemo-nos,

taes cidades taxas maiores para receberem

assim um

equivalente. Seria mais logico

que a

De V. ex., atts. ams. e crs. obre.,

população, que não protege os seus haveres por uma apólice de seguro, auxiliasse a manutenção

José A. Silva, presidente. Ricardo Rajiooa, vice-presidente.

do referido Corpo de Bombeiros, como uma insti

Cnrl Metz, secretario. Ciccr oPortugal, thesourelro.''

tuição sua protectora.

IliiEDda lie Imm BmS. Pio Pessoa competente e bem relacionada, vivendo no mercado de Seguros ha mais de U annos, apresen tando as melhores referencias, deseja obter a Agencia para S. Paulo de uma Companhia de Seguros oe bom conceito.

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

timulo.

Informações por íavor com o Sr. Oirector des

& COMMISSOES E CONSIÍÍN iÇÕES Agentes das Companhias:

de NAVEGAÇÃO LEOVO BRASIEEIRO de SEGUROS ALLIANÇA DA BAHIA, da STANOAR OIE OF BRASIE c do BANCO 00 BRASIL Eild. Telegr.; ALBUQUERQUE CAMOCIM

te Jornal

CEARÁ


■llti

I n

JORNAL DE SEGUROS

A Quinta Gnnferenda Internacional do Traballio em Genebra A Quinta Conferência Internacional do Traba

lho reuniu-se em Genebra, de 22 a 29 de outubro proximo findo. Quarenta e dois Estados fizeramse representar, enviando 192 delegados "e--^conse-

Iheiros technicos. O sr. Adatci, delegado governa mental do Japão no conselho de administração da Repartição Internacional do Trabalho, foi eleito

INCÊNDIOS E LIQUIDAÇÕES

Nos termos da decisão adoptada, a Conferência recommendou a cada membro da Organização In

Recomeça a faina. . . avoluma-se o mal; os •ucendios se repetem. . . Possivel é que inflúa grandemente para isso a quadra que atravessa mos attonitos; fim de anno, liquidação de anuo,

ternacional do Trabalho de tomar em considera

ção os princípios e regras que dizem respeito; 1) Ao objecto da inspecção, que tem por fim essencial assegurar a applicaçâo das leis e regu lamentos concernentes ás condições do trabalho

corpo

de

delicto

cuidadoso,

perícias

bem

feitas

por profissionaes idoneos e relatório minucioso,

para os. ulteriores effeitos em juízo. As compa nhias têm o dever, a obrigação imperiosa de

•^^lor, calor insupportavel e, dahi, o fogor Até

acompanhar todas as diligencias — não no sen

Parece logico. . .

tido de perseguir ninguém, m,as de esclarecer o

e á protecção dos trabalhadores, podendo também ter tarefas accessorias em relação com ó"seii- papel

Nesta historia de incêndios, porém, "para deter aquella sequencia lógica", ha muita, muita

mais possivel o íacto, impessoalmente.

primordial;

coiisa Séria e grave a considerar.

nente do Trabalho. O fim do texto dessa recom-

e prevenção contra accídentes do trabalho;

Consideremos. . . primeiro; que existem com panhias para garantir a reparação do damno ao Proprietário do Immovel, ao dono das cousas

cito: integro, honrado e trabalhador incansável.

ção aos Estados Membros da Organização Perma

2) A's funcções e poderes da inspecção, prin cipalmente ao seu papel em matéria de segurança

moveis, ao negociante honesto. Temos, pois, con

preste a sua esclarecida attenção para a calami

presidente da conferência.

Uma única questão figurava na ordem tio dia: a determinação de princípios geraes para inspecção do trabalho. Por 105 votos unanimes, essa questão tornou-se

objecto de

uma recommenda-

mendação, que obteve esse voto unanime, é de es

3) A' organização da Inspecção, á formação e

tabelecer conclusões decorrentes das experiências

ao recrutamento de seus funccionarios, ao empre

já feitas e determinar o conhecimento dos meios

mais seguros para garantir efficientemente a applicaçâo da legislação do trabalho, especialmente das convenções internacionaea. O papel essencial da inspecção do trabalho foi caracterizado. "Sem inspecção, não ha lei", como disse um político francez num resumo que foi ci tado pelo presidente da conferência, sr. Adatci. Demais, entre os methodos e princípios de uma importância capital e urgente para o bem estar

physico, moral e .inteliectual dos trabalhadores, o artigo 427 do Tratado de Versailles e os artigos

tra o fogo, elemento destruidor, a garantia da

go das mulheres, aos methodos de fiscalização, á cooperação dos patrões e trabalhadores; 4) Ao estabelecimento de relatórios annuaes apoiados tanto quanto possivel em bases unifor

mes, de modo a permittir que sejam comparados Varias tendências, extremamente interessantes e novas, surgiram no correr do exame do pro-

de direito", devida e escorreitamente praticam

cs deliqueutes,

Trabalho, promover a creação de serviços de ins pecção entre as nações que ainda os não possuem,

experiências realizadas nos diversos paizes.

dos Incendlarios, creada justamente pela Impii-

Um grande progresso ficou, assim, assignalado na ordenação da legislação social e, como conse

tornando possível o aproveitamento dos resulta

qüência, um novo campo de activídade desven

Fontoura. Pedimos a s.

fomentar a hedionda industria

o mais abjecto dos acelerados, sempre com gran

des aggravantes, das quaes se destaca a fria premeditaçãoi E nunca se detêm diante das mais apavorantes

e

incalculáveis

conseqüências. . .

Nestas condições, apressar uma "liquidação de sinistro" é praticar uma verdadeira calami

dade publica, que nada pôde justificar, impe E' além disso, repetimos, malbaratar o dinheiro dos pobres aecionistas. . . indefesos. . .

TEL. N©RTE 2589

Endereço Telegr. "INl>EMNISat)©Ra"

Rua Quitanda, 26 _ Rio de Jeneiro Agencia 5. Paulo, — Joaquim C. Azevedo, — 15 de Novembro, 4i

grande

Fomos bem succediclos no appello que fizemos

panhias de seguros.

dindo o combate social á "satanica industria"!

55o!28gsS16

uma

Rio, 20 de novembro dé 1923.

ao

vista que o incendlario é o peior dos criminosos,

•I-

9Sl:988S208

de

chaga social.

lesada que a algibeira dos aecionistas das com

Uiclade. Dahi não ha fugir. E devemos ter em

f

Acíivo, total do balanço 1922 . . . , í ^lòetio Sestiui DiféCÇaO \ Ernesto Ferreira ' Seraphim Fernandes Clare Jnnior

almejado que é o saneamento

ciedade, contra a ordem social, que é ainda mais

dou-se á Organização Internacional do Trabalho.

i .507-836$18n

cia terá toda a efficacia, produzindo o resultado

^cetos, como, ainda, peior que isso, contra a so

rários; emfim, a preoceupação de coordenar as

. . . . . . .

Estamos convencidos de que o nosso appello

mteresses dos seus aecionistas, que lhes estão af-

Seria muito desejável, para pôr em pratica o fim assignalado á Organização Internacional do

Sinistros pagos em 1922, menos reseguros

dade dos incêndios que, por uma coincidência

^ mnominavel abuso não só em detrimento dos

Pagar o sinistro antes de ser considerado ca

Receita em 1922

sr. marechal Carneiro da Fontoura, que s. ex.

aq honrado e illustre sr. marechal chefe de poli

sual pela justiça, é premiar o crime, acoroçoar

»

Esperamos por isso, do illustrado e benemerito

zar o valor exacto do damno. Antes disso não. as conlpánhias, facilitando a liquidação do si-

vez mais para a cooperação entre patrões e ope

dos já alcançados em outros.

um

teressante, se avolumam nos fins de anno. . .

menos repressivo e policial, para orieutal-a cada

mulheres.

Policia

os centros commerciaes e, outra coincidência in

do

inspecção, comprehendeudo

de

Uma vez reconhecida e verificada "por quem de

eorrespoiídentes dos outros tratados de paz pro clamam a necessidade de organizar em cada Esta

de

Chefia

direito" a casualidade do incêndio, devem as companhias cumprir com o seu dever: indemniPistro antes de apurada a sua causa "por quem

ellas a parte cada vez maior attribuida ao es

na

notável, preferem justamente, exquisitamente...

e centralizados.

jecto de recommendaçâo, cabendo apontar entre

actualmente

reparação do damno produzido". De sorte que

forço em vista de obter o máximo de segurança e de- bygiene nas emprezas, o desejo de imprimir á inspecção do trabalho um caracter cada vez

um serviço

Está

vulto de maior destaque do nosso glorioso Exer

Por ultimo, ha a considerar a acção precipua da policia, para facilitar o "veredictum" da jus

tiça — dando logar á reparação do damno ma terial da victima do acaso ou á reparação da so ciedade tão gravemente lesada, tão grandemente offendida por crime de vários e terríveis aspe ctos.

Para isso é mister a acção enérgica e severa da policia; inquérito intellfgentemente feito,

austero

esclarecida

e

illustre

attenção

sv.

marechal

Carneiro

da

ex. que voltasse a sua

para

a

macabra

industria

dos incendiarios, e o integro soldado, a quem a população carioca já deve os mais assignaiados serviços, promptamente correspondeu á justíssi ma solicitaçcão que lhe endereçámos, aliás com n

maior confiança — baixando aos seus auxiliares,

delegados districtaes, a seguinte circular, que, mais que nenhuma outra, bem define a argúcia e clarividencia do honrado chefe de policia:

"Afim de que sejam devidamente apura das as causas dos incêndios que Decorre rem no vosso districto, para que não esca

pem á acção da justiça os responsáveis pelos mesmos, recoramendo-vos que empregueis o maior rigor nos inquéritos que a tal res peito iustaiivardes, nomeando com o maior critério os peritos. q\ie são os auxiliares directos na apuração das responsabilidades. Recorainendo-vos, outvosim, (iue toda vez

que houver accôrdo entre os proprietários das easRS sinistradas ou os negociantes nel-

las estabelecidos e as companhias de segu ros, não só disso tenha conhecimento esta Chefia, como que constem taes accôrdos dos


JORNAL DE SEGUROS

JORNAIi DE SEGUROS

respè^^ivos autos, para que seja salvaguar dada a ilioralidade da acção policial."

(Da '-Gazeta de Noticias" de 22 do corrente). Sim, porque é preciso corrigir não só o descaso com que são feitos, era geral, os inquéritos, mas também a precipitação com que algumas com

panhias liquidam alguns sinistros, weviiando

modo a não lesar direitos alheios ou o interesse publico."

São tão evidentes, tão reaes, tão positivas, as palavras do iliustre jurista, que dispensam commentarios. Todos sentem, todos pensam por igual fôrma. E o único remedio para o mal é o eigob.

desfarte os criminosos e destruindo por com-, para o assumpto chamar ainda a attenção do ilpleto a acção da justiça. Isso é exactamente o que A circular do sr. marechal Fontoura está ma

gistral, e, sendo rigorosamente cumprida, como esperamos, produzirá os mais salutares effeitos.

"Dimklium facto, gui bene, cwpit, iiabet" (Tra balho bem começado é meio resultado alcançado.) Inquéritos bem feitos, perícias criteriosas e por idoneos, procedimento

"O accidente foi devido a excesso de fu-

i»ipo?-fímcia exacta dos estragos ou prejuízos a ^'epa-rar, "'cuja existência não pôde ser presu-

"ligem na chaminé. Mas não teve deaonvol-

JUida".

"de Humaytá compareceram promptamenie

ponderado

das companhias de seguro, anniquilarão o hedion

vista de Seguros" de fevereiro ~d"ê" 1922": •

'■G. O., commerciante nesta praça, teve o ne gocio incendiado ha annos. Os seus credores en carregaram o dr. W. B. de guial-o na liquidação do seguro, garantindo o pagamento dos seus cre

dites. Dias depois, o negociante foi chamado ao escriptorio do advogado, que o preveniu de que os peritos se achavam na sala immediata, tendo

do negocio dos perversos incendiarios — para tranquillidade da numerosa população que ha

lavrado duas series de respostas aos quesitos for mulados pelo delegado que presidiu o inquérito

bita, sempre atemorisada, os bairros centraes da

policial, uma dando o incêndio como proposital,

nossa grande e bella metrópole.

srs. incendiarios. . .

do os bombeiros

Estamos aqui para chamar a attenção dos poderes competentes e das companhias de seguros

de pé as paredes mestras!

Pnra a nefanda industria das liqíiidações a fogo...

gente está farta de assistir sempre e sempre.

Pois é inconcebível que continuem os srs. incen diarios gosando de revoltante reglmen de impu

rápido! . . .

nidade.

repressão da nossa lei penal, que tratam das va

chamar a preciosa attenção do sr. marechal Car

mento de revolta, pois o incêndio foi communi-

® culposo.

neiro da Fontoura para a douta opinião do sr. dr.

cado do prédio visinho, mas o advogado lhe fez

como delegado de policia nesta Capital: "Em re gra, diz o eminente jurista, todos os incendiarios

nesta Capital

acobertam-se

cora a casualidade.

Desde que se não possa precisar com exactidâo a

sua responsabilidade dolosa, tem-se concluido que o incêndio foi casual. E', a meu ver, errada essa concepção. A casualidade, o caso fortuito, o acasb,

é uma aliegaçâo de defesa, que deve ser provada vrenusswelmente pelo accusaão e jamais pela accusri(^ão. Quando se não possa provar como bro

e elle resolveu render-se á. extorsão. Apresentado aos peritos, um delles tirou do bolso o laudo que dava o incêndio como doloso, ,e, após a acceitaçao da proposta, tirou do outro bolso o laudo da casualidade, recebendo os tres contos exigidos! Por ahi vê o sr. chefe de policia a importância das perícias, e muito principalmente da designa

Durante o mez de outubro deram-se nesta Ca pital — 24 incêndios, dos quaes 12 têm "causa

Ignorada" (!!!), 2 devidos á imprudência ou des cuido, õ a explosões, 4 a fuligem ela curto circuito.

Doze, precisamente a metade, restam sem ex plicação !. . ,

Ora, não é possível que isto assim continue, e. Confiamos na acção energica do benemerito sr. marechal Carneiro da Fontoura e dos seus dignos

ção dos peritos. . .

Entretanto, acreditamos nos homens de boa fé

auxiliares. A excellente turma de investigadores

tou o fogo, f precipitado e errônea concluir gue

e de serena e austera energia. E tanto assim que

da policia pôde é deve prestar ao esclarecido che

o faccndio foi obra do acasa; o índlviduo deve

Alfredo Pinto, de saudosa memória, sendo chefe de polícia, em 1907, agindo com energia e o valor que lhe eram peculiares, diminuiu sensivelmente, como se verifica das estatísticas, as liguidações

fe os mais relevantes serviços, neste particular.

ser tido como culpado, por imprudente, ou por ne

gligente, em tomar as devidas precauções. "Eu me explico: um negociante, como no

caso acontece, não faz uso do fogo em sua loja;

a fogo. . .

fecha as portas ás 5 horas da tarde e i-etira-se

Confiamos, pois, na acção rigorosa, como se faz mister, da policia, hoje dirigida pelo espirito su perior e incansável do sr. marechal Fontoura, au xiliado pelos seus dignos delegados e pelos diri

para o seu domicilio: ninguém fica na loja. Pois

bem! Quatro horas depois explode o incêndio!... Pode-se ter tal incêndio como casual, simpiesbiente porque não tem explicação e não pode ser determinada a sua causa? Jamais; o bom senso, o senso commum repelle tal conclusão. O nego ciante que não sabe explicar o incêndio da sua loja por um facto palpavel, manifesto, que signi fique accideute ou força maior, infringiu o dever que lhe corria de examinar, de prever, de tomar precauções, de pensar em agir ou não agir, de

08 seguradores devem saber que a "apólice pro va unicamente o contrato de seguro; outros do cumentos devem fazer certos os estragos ou pre juízos, cuja existência não pôde ser presumida (O Direito, voi. 6.", pag. 619) nessa conjunctura, como precipitar

pagamento

Ainda hontem o ''Jornal do Commercio" deu a

Seguinte noticia, que transcrevemos na integra:

de sinistros

a<nte8 gue um<i 2>ericia completa demonstre (além

só encontrariam

Isso não

é só o que

aqui affirmamos categoricamente: é o que toda a

Entretanto, aqui no centro, o soccorro é mais

estarrecidos

do quadro

infernai e macabro de uma pobre moça indefesa

" que, sentindo

nas carnes as^ labaredas

ateadas

por sinistro incendiario, atirou-se, alluclnada, de

um sobrado da rua dos Andradas, obtendo assim -numa morte horrorosa o almejado allivlo ás quei

maduras cruciantes! E o epílogo dessa scena daiitesca que occorreu ha uns quinze annos, foi a vin

gança feroz, mas natural, comprehensivel, do ir

mão da victima — justiçando ua praça publica o perverso incendiario, por suas próprias mãos, de pois de ter o criminoso cumprido pena levíssima para tamanho crime, para tão hedionda barba ridade.

Sobram-nos, portanto, razões bem fortes para insistir perante o integro e austero sr. marechal

chefe de policia no rigor extremo de que s. ex. deve lançar mão para pôr um paradeiro aos uefandos crimes commettidos por aventureiros de tal estofo.

" Fogo

"Devido a excesso de fuligem, manifes'"tou-se hontem

incêndio na casa da

rua

"Senador Buzebio n, 144, residência do sr. "Luiz Blasso.

"Os bombeiros estiveram no locai e ex-

gentes das companhias de seguros.

chegassem. ..

Lembramo-nos ainda

Ainda não foram revogados os dispositivos de rias modalidades do crime de incêndio — doloso

ver a protelação da liquidação do seguro, os incommodoa e as despezaa de um processo criminal

"tricto."

Multa Paneis. E' o nosso intento: dizer muitas cousas em poucas palavras. Mas dizer sempre,

âe réis. Houve da parte do segurado um movi

inquérito, que presidiu

"gua. Soube do íacto a policia do 7® dis-

Se occorressem em armazéns ou depositas, ou qualquer outro negocio, no centro commercial, onde deve haver, em regra, menos fuligem, quan

outra como casual, mas esta custava tre^ coutos

mada nos autos de um

"e apagaram o fogo com alguns baldes da-

Ahi estão dois incêndios extinctos ambos pelo Corpo de Bombeiros. . . a baldes dagua!

Rio, 24 de novembro de 1923.

Sobre inquérito de incêndios, ousamos ainda

Astolpho Rezende, autoridade na matéria, affir-

"vimento porque os bombeiros da Estação

cumpram com o seu dever.

Á

vendo aqui o edificante caso narrado pela "Re

crêa a impunidade revoltante.

profissionaes

lustrado sr. marechal chefe de policia, transcre

da casualidade — condição sine qpa non...) o

Não. o que devem fazer as companhias de se guro é acompanhar, por intermédio dos seus ad vogados, as diligencias da policia e da justiça, para que depois que esta profira o seu veredictinn

Para os grandes males, grandes remedios... Sobre perícias também ha boas... e precisamos

19

"tinguiram o fogo a baldes dagua. "A policia do 14® diatricto tomou conhe"cimento do facto.

— "Houve um começo de incêndio, hon••tem ã noite, na rua Voluntários da Pa"tria n. 118, residência do sr. senador In"dio do Brasil.

Por outro lado também insistimoa e insistire

mos junto ás companhias de seguros, para que, longe de premiarem os criminosos com a liquida ção prompta dos sinistros, prestem o mais efflcaz auxilio á acção da justiça, salvaguardando não só 08 interesses dos seus acciouistas, como os da

sociedade em cujo seio praticam áa suas operações de previdência.

Não esmoreçam os srs. incendiarios, que tam bém nós não esmoreceremos. Rio, 5 (Io dezembro de 1923.


JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

Sempre vi^iantes, aqui estamos de novo, para appiaudir, sem ré^servas, a acçâo iJenefica da pu

blica administração ho tocante á segurança da ordem social, ao bem estar geral e privado, intei

terior, vimos que de 24 incêndios, 12 — precizamente a inetade — tinham causa ignorada.' Isso é possível?!

Absolutamente, não.

LEI DE IMPRENSA^^

E a policia, observando,

ramente incompativeis, com a infracção das leis

estrictamente, a circular do seu preclaro chefe,

e com a impunidade dos delinqüentes.

em breve o demonstrará.

Estamos numa era promissora de regeneração

21

E' muito eloqüente, neste

(Conclusão)

particular, a douta

opinião do sr. dr. Astolpho de Rezende, dada por

§ 4." SI OS gerentes deixarem de inserir a

refere o art. 383 do Cpdigo Penal, é obrigatória

As leis não preenchem seus fins senão por sua applicação, por sua fiel e exacta observância. A

nós á publicidade em os "a pedidos" do Jornal do

resposta, quando lhes fôr entregue directamente

e-será feita em cartório do Registro de Títulos e Documentos do Districto Federal, do Territó

•administração publica é quem dá vida ás leis, es tuda os seus defeitos, suppre as suas imperfei ções e completa a sua aeção. A justiça criminal é

sado. Diz o illustrado jurista:

ura dos seus mais importantes ramos.

foi casual. E' a meu ver e)'rada essa concessão. A

geral administrativa.

ComvieTCio' no dia 28 de novembro proximo pas

4

pelo interessado ou remettida por via postal, poderá este requerer ao juiz competente para processar

os crimes

referidos

no art. 1", que

«•Desde que não se possa precisaria sua respon

manda notificar os mesmos gerentes para faze

sabilidade dolosa, tem-se concluido que o~incenclíO

rem a inserção no prazo e sob pena de multa

pacho

constante do ^ 5°, do presente artigo. O reque

que estiver

rimento será instruido com um exemplar do jor

deva fazer.

nal a que se reterir, e com o texto da resposta, em duplicata, para que fique um exemplar archivado em cartorío. A decisão será proferida

guintes:

no prazo de vinte e quatro horas, e delia não

corrida do dono da officina, séde da respectiva

haverá recurso.

administração, o logar, rua e casa onde é esta

E que resultado darão as melhores leis penaes,

casualidade, o caso fortuito, o acaso, ó uma alie-

se o processo da sua applicação fôr imperfeito,

j( ação ãa defesa, que deve ser provada irremissi-

descuidado.^ Dahi a necessidade de uma boa or ganização policial, com a sua dupla acçâo — pre ventiva e judiciaria. A primeira vigilante na pro-

velmente p- elo accusaão e jamais pela aocusação. Quando não se possa provar como brotou o fogo, é PRECIPITADO E ERRONEO concluir que o incêndio

§ 5.° Sendo a decisão contraria ao gerente do

tecção á sociedade e seus membros, evitando pe

foi obra do acaso; o individuo deve ser tido como

jornal ou periódico, impor-se-lhe-á a multa de

rigos, prevenindo delictos, mantendo a ordem e o

culpado, por imprudente ou por negligente em

bem estar geral. A segunda — pesquizando e des

tomar-as devidas precauções."

cobrindo 03 cfimes que não puderam ser preve nidos, colhendo e transmittindo ás autoridades competentes os indícios e as provas, indagando

O que é incontestável, é que é mister a acção decisiva nãò só da policia como da justiça — para pôr cobro ás liquidações a fogo, que estamos ven

(jiiaes os autores e os cúmplices, concorrendo, em-

do todos os dias, com o devido commentario á

lhe deturpe o sentido, os gerentes serão obrlgados a inseril-a de novo, escoimada desse erro; e. si na reproducção o mesmo ou outro apparereincidência, até inserção exacta do escripto.

sim que fizessem constar dos respectivos autos.

carnes!

E, neste momento, estamos anclosos por um

í

§ 2.° A matricula conterá as declarações se 1°, nome, residência, nacionalidade e folha

belecida;

2®, nome, residência, naturalidade

e

folha

rector ou redactor principal, sendo que sempre

§ 6." Si a resposta sahir com alteração que

peores e mais nefastas conseqüências.

ali -ua ma dos Andradas, de um sobrado pro do o máximo rigor nos inquéritos sobre incêndios, curando, por uma morte certa e tragica, fugir das o maior critério na escolha dos peritos e bem as labaredas sinistras que lhe requeimavam as

que o

sos da recusada.

tes levados aos tribunaes.

magistral de fins do mez passado, recommendan-

judiciaria a

sidência, a nacionalidade e folha corrida do di-

cer, será considerado proposital e punido com a multa de 200$ a 2:000$, por dia, e o dobro na

o tristissimo caso da pobre moça que se atirou,

autoridade

subordinado o serventuário

sua petição com uma resposta em termos diver

bocca psquena, mas sem concorrermos efficíente-

tegro e benenierjto sr. marechal Carneiro da Fon toura — baixando aos seus auxiliares a circular

proferido pela

corrida do gerente, e, tratando-se de jornal ou

mente para a extirpaçâo desse cancro social das

Ainda no ultimo dos nossos artigos lembrámos

§ 1." O registro será feito em virtude de des

200$ a 2:000$, ficando sujeito a pagar o triplo dessa multa o requerente que tiver instruído

flm, efficazmente, para que sejam os delinqüen Por tudo Isso é que applaudimos o actq do in

rio do Acre e dos Estados; e, em sua falta, nas notas de qualquer tabellião local.

^ 7." Os gerentes terão o direito de haver, do

autor do escripto que provocar a resposta todas as despezas com a publicação desta.

^ 8." O autor

da resposta ou

rectificação

recusada tem o direito de repetll-a, modificando-a.

outro escripto periódico, também o nome, a re

que se tratar de sociedade deve ficar archivado o 'respectivo contrato. As alterações supervenien tes serão immediatamente averbadas.

§ 3." A falta da matricula ou das declara ções exigidas neste artigo e a das alterações su pervenientes, bem como as falsas declarações, serão punidas com a multa de 500$ a 10:000$, applicavel pela autoridade judiciaria, mediante o processo estabelecido nesta lei e promovido por qualquer interessado ou pelo Ministério Publico.

§ 4.° A respectiva

sentença

determinará

o

prazo de cinco dias para a matricula ou rectifi cação das declarações.

Art. 17. O exercício do direito de resposta não ínhiblrá o offendido ou seu representante de promover a punição dos responsáveis pelas

so, no qual lhe será imposta nova multa pecuniá

ria, podendo o juiz aggraval-a até 50 %.

§ 5." De cada vez que fôr cumprida essa de

terminação, o Infractor responderá a novo proces

subinüo sempre ao seu conliecimento direcio e msoul, as combinações porventura feitas entre

pronunciamento da 3." Gamara da Côrte de Appel-

injurias ou calumnias de que fôr victima.

os proprietários das casas ou negocies incendia

lação, sobre um ruidoso incêndio de uma fabrica

gum dos gerentes, socio solidário, ou membro da

dos e oe seguradores.

de calçados da rua Evaristo da Veiga, sinistro cui

directoria da empreza, responderão pela impor

dadosamente estudado por dois dignos e illustra-

tância da mesma os bens do condemuado, assim

Art. 21. Cabe acçâo penal mediante queixa

como os do jornal e estabelecimento graphieo.

do offendido ou de quem tenha qualidade legal

Sim. porque não é possível que continuemos no regimen da impunidade!

Urgem não só todos os rigores, em muito boa Jiora recommendados pelo illustre er. chefe de policia, como, da parte das companhias de segu ros, uma acção criteriosa e enérgica, não entran-

do iauuiis em nccorão anies que o jur^ competente

devida de nonformidadc com a prova dos autos. Uo contrario, continuaremos a dizer, com Vlvante, que "o período dos s-inistros c7-iininosos, que tfin tido tanta influencia ma conformação juridica

dos membros do Ministério Publico.

DE.VUIA IJA LKI K DOS JIUZRB LHE JÍÃO 01'VÔE Frtino 00A-TJNi;o p, WEVEKO''.

Ainda pela estatística dos incêndios de outubro

liltímOj que commentáraoe em o nosso artigo an

Paragrapho unieo. A importância da multa

DA ACÇÃO E 1'RESCRrpÇÃO

para o representar, quando a offensa fôr contra

Muitos confiamos na sentença dos íntegros e

imposta pela condemnação gozará de privilegio

illustrados magistrados que compõem a 3." Ga

particulares.

especial sobre os ditos bens, ainda no caso de fallencia, derogado para este fim o art. 24, n. 4,

Art. 22. Cabe acção penal por denuncia do Mi nistério Publico, quando a offensa fôr contra cor poração que exerça autoridade publica, contra

mara.

E aqui continuaremos sempre e a amiude, auxi liando a acção da Justiça contra a terrível e perigosissima industria dos incendiarios.

da lei n. 2.024, de 17 de dezembro de 1908.

Art. 19. As multas pertencerão ao offendido, si este fôr

particular, ou

á União, Estado

ou

Município, si fôr funccionario em razão do offi-

cio, ou corporação que exerça autoridade publi

Rio, 12 de dezembro de 1923.

A. SEVERO.

ca,

modificada, assim a norma adoptada

pelo

art. 1.547 e seu paragrapho único do Codigo Civil.

d>o contrato ao acíjuro. começa sempre a arrastar este la}i(/e do seu fim louvável e honesto, sic a pa^r-

Art. 18. Quando a multa recahir sobre al

Commissariodo de fluarias das

Companhias Poríuguczas de Seguros -

-

rua MAREGHAL FLORIANO PEIXOTO 225 - SOBRADO

TEL. NORTE 6890

*

Paragi-apho único. A importância das mul tas arrecadadas pela União, pelos Estados ou Municípios

constituirá um fundo

destinado a

fins de assistência publica, conforme regulamen to que, para esse effeito, fôr decretado pelo res pectivo Poder Executivo. DA

MATEICUr.A

Art. 20. A matricula das officinas impresso ras e dos jornaes e outi'os periódicos, a que se

qualquer agente ou depositário desta em razão de suas funcções, contra chefes de Estados estran geiros, ou seus representantes diplomáticos, e

ainda no caso do art. 3.°; dependendo a acção pe nal, nesses últimos casos, de requisição feita, por parte do respectivo Governo, ou pelos represen tantes diplomáticos oftendidos; e mediante officio do ministério da Justiça, quando ae tratar de offensas ao presidente da Republica,

Paragrapho uuico. Si o promotor publico re

tardar a denuncia por mais de dez dias após a

representação do otfendido, ou si recusar apresental-a, incorrerá na multa de 500$, imposta pelo chefe do Ministério Publico, e descontada na fo lha dos seus vencimentos, além da responsabili

dade criminal que lhe caiba. Neste caso, poderá o offendido reclamar do chefe do Ministério Pu-


22

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

artaM07e40s/a„Co4„"enaT ""

annoa

feito^susVnLn^^-?®^'

appellação, com ef-

« aalumnla, a cont^Srr\^°ti;tK"ís°p°aS\';

coníemnaçao prescrevem em deus

dos Ss^Ses"""""-

O"''

além

pelo réo serio d« ° ''a Prazos,, causados cripção.' descontados dos prazos de prespelo interessado.

DO PROCESSO

'

Preparo

sfSr

Paragrapho único. Nos casos do presente ar

por estes designados, as sentenças íespectivas, devendo, na falta de cumprimento dessa obriga

tigo officiará o procurador criminal ou o seccio

ção, ser observadas as mesmas regras e penalida

nal em logar do promotor publico, obaervando-se

des instituids para os casos da condemnação pelo delicto, em si. Si, para realizar-se essa publicação, fôr necessário recurso judiciário, as publicações,

o processo estabelecido nesta lei.

mandadas fazer, correrão por conta dos referidos autores, querellantes e denunciantes, cabendo no caso cobrança executiva.

mesma

Art. 33. Quando duas ou mais qualidadoe que determinam differença na pena, se reunirem na

zeri il °

de que seja publicada.

Art. 34. Fica dispensada, em relação a todo e

Art. 35. A presente lei entrará em vigor des

DISPOSIÇ.iO TRANSITÓRIA Art. 36. As actuaes officinas impressoras e as

DISPOSIÇÕES GEOAES

dos jornaes e outros periódicos terão o prazo de Art". 31. Continuam em vigor as disposições do

®

demn/ção'®de1inUir'irF H7 exeqüível da sentençano oujÚízTcomnp?"^'''® accóS fíá

s®'*^

art. 126, do Codigo Penal; ns. 1, 2 e 3, da lei n. 4.269, de 1921; arts. 2", 3® e 4°, da presente

das custas,

lei, e quando o offendido fôr funcciouario federal,

-

em acto, ou por motivo do exercício de suas funcções.

a°;Kio''Vr':dtrcrpi°ydVr°d^at com a qual o autor ron cSSo^lí

SI o citando não Eôr encontrado no tôro da accão'

p:va~

apenanSi áe perdão doop"„ã'r°°;mt' offendido^^S^^fa

escrX:l:!LS'íÍda?L-'pTeVSes"e cepHo ventatis, sob pena de revelia. § 4." Si o réo não comparecer á primeira an

diencia, o ]uiz nomear-lhe-á curador a lide até

Prescripção. Os dous nífm • terpostos com provas

forem contrarias á presente lei. Art.

noventa dias para effectuar a matricula de que trata o art. 20 da presente lei, a contar da data

de sua publicação. Art.

32. Tratando-se de abusos da liberdade

de pensamento pela imprensa, compete á justiça federal o respectivo julgamento nos casos do

f

investida,

lhidos os processados por crimes quando commettidos pela imprensa, será sempre distincta da exis

qualificado, poderá fa- não pota'er^Txcer/oí°'ri, a culpa do mesiS,. ®

sss

esta

qualquer impresso, periódico ou não perlodieo, a prova de sua distribuição por mais de 15 pessoas.

§ 2° do art. 23, do art. 59 e paragrapho único, e as demais disposições do Codigo Penal, que não

obrlIatorlameiS'cortr e™emrr" di

considerar-se-á

Esse executivo será processado na mesma or dem e fôrma estabelecidas por esta lei, para os casos de execução de sentença condemnatoria. Art, 30. A prisão a que tenham de ser reco

1%™cZ"ador'

Sado procuradorpessoal. bastante d l multa de 200$ em cada dí I pensado^entao o comparecimento

pessoa,

quanto aos crimes de que trata esta lei, da qua lidade que acarretar maior pena.

tente para os réos de delictos communs.

Itm S„'T' celXta^anf' terá passafo^eíle sT iu,gad°„

23

37. Revogam-se

as disposições em

con

trario.

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1923. 102®

da Independência e 35® da Republica. Arthub da Silva Bebnardes. João

Luiz

Alves.

^®° P^Samento;

Particular; cj de

Art. 26. Será dfda lem

POderão ser in-

querida ás repartições nnm- '^®"^ora certidão re-

para fundamentar a arg^iSo ooV

Dão esta oferecida ^na^auTiScda^-^^^^%^'

chamado a juízo, ou pelo offpna-a

®®

nbas, mas sem pre?u L í

as testemu-

seguinte.

® 7° quando fôr re-

Pto I, ai fôr

reduzidos a eserí-

niediatos até o m

im-

tor e o i-én examinar no ,?

as inquirições, terão o au-

íinaes enm

cartório, e offerecer razões

do exhihiv.

^ Prazo de três dias .para

que não denfmi

conoluaos ao^uif

de dez dias

f duatro horas ímprorogaveis, documentos que o réo haja

® razoes, mas não lhe será pennitti-

K g; ,

cm audiene?«

Gompanlifa ds Seguros luzo-Sut Americana

cto"FSlfr

documentos.

vr^zoa do paragrapho anterior,

^Bsignaçâo e lançamento

immecliataraente

proferir a sentença, dentro

juizUrificar^oul^'® ^ «da sentença, o dé formalidades preiEt ^®°^°n8trar. preterição ■iento será convenuío èm ®fír ° Processo, o jniga-

janadas as nullidades no

manifesta má^fê

3

5ÊDI: EM LíSBOA ——

p^eguisd o mesmo

máximo improrogavel de oito diaa.

iradas'maS í" 4®®™ documentos. Ao autor, serão

para dizpp o7 juntado áa f,

ADAMASTOR

°âo

prazo do paragrapho

fi 7 o m

®^Psa seja

a falsidade dessa mesma argmcão sái™™

inquiridas as testemunhas que n cultativamente apresentarem " excederá de cinco pfra cadrnet/"^ effeito dispensada a citacâo

querida pela parte oue ffv

^"«rellado,

<^0™

fundamento o seu npumü ^®®f^ír por não ter ao réo, além das custas á °u autor mnado, a indemuizacio do í®uha sido condeArt 28 A flPofpl® damno causado.

Capital realizado no Brasil. ...

i.oooioo- Sooo

Deposito no Thesouro ^a«:{oaa!.

2oo:r)i;oSooD

Represenlanles- geraes no Brasil:

em processo por crime^ de^frSmn^"'''®' ^^'^ferída

será publicada gratuitamente na 7^ do jornal ou periódico onde tivpr

injuria, secçâo

artigo causador da acçâo criminal „

o

mos caracteres graphicos desse árt,v7™ fazer-se a publicação no primeiro oii^« ^®^®«^° numero, de edição correspondente nua «®Sunão

51, Rua Primeiro de Março, 51

rida publicação. ^ ^«^6Art. 29. No caso de sentença fl hí,,vi.,*„ ■

Telephone N. 5634 - Rio de Janeiro

ao conhecimento da sentença, sob'upnr. ®7 de 100$ por numero que deixar de fí. multa

autores, querellantes e denunciantes

dos, solidariamente, a arbítrio üot 777.

7'®'- ®®

7®^"

^ Publloa, em „m „e doue lo.maer„„%—

OERÉNTE: — Ricardo Rochfort

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25

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

24\ \

COMBATENDO O PROJECTO INIOUO

AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS Eod.TeIe2.:-"TKASMONTES'

CAIXA POSTAL 541

AMAZOxXAS

A Associação do Companhias de Segnros appeila para o sr, prosidente da RapaUica

Codigos usados; TELEPHONE, 399

J. V.DOLIVEIRÂ

RIBEIRO A I

REPRESENTtCÕFS

Agente da Companhia de Seguros

nUA GUILHERME MOREIRA, 40

Terrestres e Maritimos

A B C 5^ Edii,iio BENTLEVS

-• COMMRBCIAI. DO PArX

nOROFS

MAiVAO.S

(SEGÍJRQS MARÍTIMOS E TERRESTRES)

COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS COMITÊS DE SEGURADORES PORTUGUEZES. FRANCEZES, ALLEMAES, ITALIANOS E HESPANHÓES ARMAZÉNS DE; I.riivas. l-azeiidhF. M'udc*aB,Ferragens,etc.CommissOes,Consignações e ExportaçO Codlaos usadoit

END. TELEOR. — ALVIOR Vil 2B de JQIIIO. 16. 23.23.22

RIBEIRO. A. B. C., A. I. Agentes cia

PIAUHY

Biiiítoe FriDishe el llallenne iiour i'íitietiqui du Íod

Tlie London and BrazíUan Bank, Ltd. Banco Nacional Ultramarino. Banco do Recife. Banco Auxiliar do Commercio.

fiOSSB&CH BR&ZIL COUPANT

José R. P. do.Carvalho & C. New York, Pernambuco, Bahia e no Malriz; em Floflano

Filiaei; m Therezlna e Parnabyba Telegrammas: ZECARVALHO Plauhy Codigos; Ribeiro e Particulares

Banco do Brasil.

Banco Português do Brasil

Estados do Plauhy e Maranhão. EM FLORIANO: Agentes dn

Companliiã Alliança âa BiUa

Banco Naciona

Ultramarino

Agrnirt H»;

Companhia Alliança da Bahia S. fy. Wherton,Paorosa & Cia.

Anglo Mexican Pelrolíum Company Htnou-irrt* da: Comoanhia Sul Amer ca

succcssoncs

PINHEIRO SIZENaNOO & Cia. Comni'a»õe«- Fonfícnacõei « Conta Proprio RUA DR. JOSÉ MAUIANO Ns. 1 a 9 e 19 a 21 rvi AOÁ«-i

caracter offiçial; — a da União se declarar fia-

Béde nesta Capital, e a^The Fire Insurance Asso-

dora dellas perante os segurados, em virtude de exercer fiscalização sobre as administrações e a instituição das reservas technicas.

Piation abaixo

of Rio de Janeiro, por seus associados assignados, vêm respeitosamente repre

dar um contrato que em qualquer parte do mun

sentar a V. ex. contra o projecto de lei que crêa

do é de urgência, traz em si os maiores tropeços

neste Districto tres escrivães para o registro obri gatório de apólices de seguros contra fogo e ou

e prejuízos para as emprezas seguradoras.

tros, por ser o mesmo contrario aos seus inte

criminar

resses e ao commercio em geral. Nos paizes no-

no mesmo edifício, installações e machinismos de

Yos, a funcção do governo deve ser eminentemen

fabricas; mobiliário e armações de estabelecimen

te educadora, como v. ex. bem sabe. Os sentimen

tos commerciaes.

cie

des

objectos seguros

tos de previdência devem ser animados e prote

Difficuldades de separar riscos de fogo e for-

gidos nas suas realizações. Ora, o projecto quê

tunas de mar, segurados no mesmo navio. Violará o segredo commercia.v em relação a cer

ostã a subir á sancgão de v. ex., era vez de atten-

dev a esses sãos princípios administrativos, en

Borges

priedade

hypotbecaria,

Accresce mais, exmo. sr., que as companhias que só recebem o prêmio e o sello das apólices

além de demorar a realização do contrato de se

quando as entregam aos segurados, terão ainda

guro, que só ficará perfeito e acabado com a en

de adeantar as custas d oreglstro, podendo acon

trega da apólice ao segurado.

tecer, o que não 6 raro, que o segurado mude de

Qualquer que seja essa despeza, representará, de 1'acto, um encarecimento. Nos pequenos segu ros poderá exceder ao proprio prêmio ou repre-

opinião e não queira mais ultimar o contrato, re

Particulares

a

& O.'

immovel e de garantia

^^lUflr iiiM proporQ^Q niiiUn

snlíTfl 911^.

Essa nova despezíi, du qual o llflí^n iião tirflrrt van tagem, recahirá dlrecta ou iudirectamente sobre

og

FUNDADA IM )S7Q

porquo hb conipanhliis preulBam ter

fundos necessários para os pagamentos dos sinis MINAS-GÉRAES

Segaros da vida

impossibilidade

apólices em vigov.

cio b^eatil-oe IVIciritiivios e Terrestres

Úi new-torr lipe INSORANGB Co.

vezes

ciai ou civil, a não ser nos de transmissão de pro

AaiNTBi IM ?. PAULO B SANT09 DA COMPANI-ITA. ATvT>rA,NC;^A JAATirA

E

muitas

mercadorias e outros

Ribeiro

RUA 15 DE NOVEMBRO, ESQUINA DA RUA ANCHIETA, 7

la COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA So(iuro8 fiODira fogo

Haverá

gistro se possa saber o vencimento de todas as

Tel.; CfiOtrat 3343 — Taleor.: "LEBBE" — Caixa Postaf. 55

AOeNTsi s «ANQueiAoé

Esse registro inútil, além de encarecer e retar

não é Obrigatório para nenhum contrato commer-

S. PAULO

LEEÍÒE

presentação:

Parte alguma do mundo e que entre nós mesmo

Cods.:^ Two<ln'Oae

^lo Grande <do ISIorte

solvabilidade das

tos seguros e porá as seguradoras á mercê da con corrência uma das outras, uma vez que pelo re

End. Teleg. PINHEIRO

ANTOMU BEZERRA & Cia.

Banco do Brasil

da

carece o seguro com o registro que não existe em

(SEOl EOS MARÍTIMOS E TRRIIESTRBSI

RIO GRANDE DO NORTE

Conetpondrniei do:

das que resultam

giu ao sr. presidente da Republica a seguinte re

A Associação de Companhias de Seguros, com

Agentes da <3ompanhia Alliança da Eahia

The Lonclon and River Plate Bank, Ltd. The .\fttional City Bank of New York.

ffc

Além

einprezas seguradoras, só poderia existir uma de

"Exmo. sr. dr. presidente da Republica.

MARANHÃO

AGENTES DOS :

A Associação de Companhias de Seguros diri

tros e terão de buscal-os forçosamente na explo

cebendo a apólice e pagando o prêmio e as des-

pezas — o que será prejudicial rt s Beguradovos,

A' tumuhiuftin, uonio no segurado, é sempre li cito rí)tí<Unclh' o contrato, pelo que o veglatro nem

sequer provará a sua existência durante o tonipo pelo íjiial elle foi ujnstado. o contrato clé seguro reprbBeiitn

miiu garuntiti

para os segurados era geral e vale por si mesmo.

GUEDES, BASTOS & C."

representantes DE:

IM POR TA DOR K-S

Ooces, BIscoutos e Conservas

Dos Vinhos "Monsanto"

E DE

«Lama Quina» c Champagne

FALCHI PAPINE & C.

presteza que exige a permanência

"Carie Bleu" Juiz de Fóra—Minas

Chocolates m Bonbons

garante cousa alguma, porque a garantia do se gurado está no capital, nas reservas e na honora-

to da fortuna nacional.

bilidade da direcioria das companhias de segnros.

pesas e retardai" ^ veallzação dessa fórum de pre

Os pareceres emittidos no Congresso em favor

vidência çreada pela civilização, será damnosa

LEAL SANTOS & 0.

MATTO GROSSO

oo iv* ivi e:R oIA VM-r es

RUA i," DE MARÇO N. 2

Endereço Telegi-aphico : FELIZARDO — cljvaba. — Matto Grosso — Brasil

Agentes da Companhia ALLIANÇA DA BAHIA

■""ritigio» b tflrrealrw

E', também, giirtmtln para os impostos de que

ração cleasa industria. O registro projectado é contrario á própria na

vive a administração, porque a Indeninizaçâo re

com a

põe na actlvidade industrial e commercial. os va

do risco que

lores destruídos, não interrompendo a circulação

corre de momento a momento. Também elle não

das riquezas e concorrendo assim para o augmen-

tureza do seguro, que

dessa qiiái

rftAói?:

deve ser ultimado

medida, não chegaram á garantia

jamais a explicar

delia decorrente para

ca seg\i-

Toda e qualquer medida que venha crear des

aos VêvdndeiroB interesses do palz. Assim, os (iiiQ esta aseigiiam, esperiuu «

a V, ex, pai'a, com o alto descortino de verdadeiro


JORNAL DÈ SEGUROS

O seguro cpntra a falta de trabalho Foi promulgada uma lei na Irlanda

JORNAL DE SEGUROS

0 qqg fez a Directoria Geral de Estatística ei novembro

t REFOmilll U l[l SOeilE os DEPÓSITOS OE iilFltilIMIIIIEiS

A Directoria Geral de Estatística continuou,

durante o mez de novembro, os inquéritos relati-

O governo da Irlanda promulgou recentemente uma lei concernente ao seguro contra a falta de

trabalho, que altera, sob certos aspectos; as leis

nacional, recenseamento da população em 1920,

eionadas em 1920, 1921 e 1922.

As disposições da nova lei irlandesa são, em geral, analogas ás da legislação

britannlca. As

differenças mais sensíveis dizem respeito aos annos de indemnizagão e ás indemnidades não ga rantidas de antemão pelas cotisações. Convém, de resto, notar que a lei irlandeza contém uma disposição especial, tendo em vista a

possibilidàde de eximir, em determinados casos,

Um ante-projecto do prefeito apreseatado ao Conselho Municipal

vos_aos seguintes assumptos: administração (di

visões administrativa, judiciaria e policial), pe nitenciárias, estatística eleitoral, suicídios, defesa

do Reino-Unido, relativas á mesma matéria, sane-

27

o dr. Alaor Prata, illustre prefeito desta capi

tal, considerando quanto é archaica e iuefflcaz a

pés, foguetes, morteiros ou outros fogos que não sejam, os de salão; e) lançar ao ar balões de fogo.

registro civil de nascimentos, casamentos e óbi

lei existente sobre deposites de Inflammaveis e

Art. 31 — O transporte de qualquer substan

tos, movimento demographico marítimo, agricul tura, industria, inscripções hypothecarlas, trans missões de immovels, caixas econômicas, mata

explosivos na cidade, mandou elaborar um ante-

cia explosiva- se fará observando o seguinte: a) os volumes serão convenientemente cobertos, de

douros, penhores,-salarios, telephones, finanças federaes, estaduaes e municipaes,., cultos religio sos, assistência, auxílios mutues, imprensa e in-

strucção publica e particular. Expediu 2.778 offi-

. projecto para servir de base á reforma-que se

modo que fiquem preservados do fogo e acondi-

projecta.

O ante-projecto, que já se encontra em poder

ciouados de maneira que evitem attrito ou cho

do legislativo da cidade, coutem, entre outros, os

ques: as ligações serão feitas por meio de cordas e não de correntes ou fios metaUicos; b) a con-

cios, 409 cartas, 117 telegrammas, 7.351 mappas

seguintes interessantes artigos:

e relações, 2.043 questionários, 4 quadros, 1.217 publicações, 676 recibos e 2.123 documentos diver sos. Recebeu 776 officios, 138 cartas, 60 telegram mas, 3.554 mappas e relações, 387 questionários,

lei,

Art. 4." — Passados seis mezes da data desta

o. acondicionamento de kerozene, agua-raz,

pixe, alcatrão

ou outras matérias

semelhantes,

ducção só será feita em vehiculos apropriados e que tenham sido approvados pela Prefeitura; c) os vehiculos circularão lentamente, só podendo

parar no local do

maior, e passarão pela zona central da cidade da

destino, salvo, caso

de força

os marítimos da obrigação legai do seguro con

250 publicações e 422 papeis diversos. Preparou,

quando commerciadas a varejo, nas casas devida

tra a falta de trabalho que lhes é imposta pelas

para o serviço interno, 213 copias, 883 mappas e

mente licenciadas, só será permittido em depo

relações, 699 quadros, 17.998 cartões." 3 modelos, 7 plantas, diagrammas e cartogrammas, 3 reproducções artísticas e photographicas e 9 desenhos, tendo requisitado á Bibliotheca, para consultas, 71 publicações, além áe outros trabalhos que não

sito de ferro ou zinco, approvado pela Prefeitura,

meia noite ás cinco horas, quando não seja pos

de tamanho a comportar apenas a quantidade des tinada ao consumo diário, munidos de torneiras

sível outro trajecto; deve preceder sempre licença

6 fechados de modo que evitem o derramamento

hora e outras condições; d) quando se empregarem

permittem representação numérica.

do liquido. Aos infractores serão applicadas as pe

dois ou -mais vehiculos, guardarão estes entre si

nas de multa de 100?000 a 200$000 e apprehensão

uma distancia de dez metros, pelo menos; e) os

leis da Grã-Bretanha e Irlanda.

Uma disposição interessante que se encontrava no texto original do projecto de lei irlandez e foi suppnmida era a que autorizava o ministro da

Industria e do Commercio, no caso de obras pu blicas, a pagar, sob certas condições, ao patrão de preferencia ao trabalhador as indemnizações por falta de trabalho, afim de permittir ao pa

A typographia executou, no mez de novembro,

® impressão de 164.019 tolhas volumes "in-16" (56.000 exemplares), preparou

dos volumes em desaccordo com o prescripto neste

vehiculos usarão, durante o serviço, uma bandeira

(encadernação e brochura), imprimiu

artigo.

trão continuar a dar occupação ao trabalhador, não despendendo senão a differença existente en tre a indemnizagão e o salario.

eS zindo no ^ 278.639 LeSSL

200.000

aos pedidos de mappas, cir-

Art. 10 — A partir de um anuo da data da pre

vermelha, de dia, e uma lanterna vermelha, á noite, collocada de modo a ser visível de qualquer

telegrammas. cartolinas, impressos, reali^ Producgâo de

sente lei, não será mais permittido n a zona com-

face; f) aos conductores dos vehiculos é expres

prehendida pelos distrlctos de Candelaria, Santa

samente prohibido fumai'.

Rita, Sacramento, S. José, Santo Antonio e Glo

ria, qualquer estabelecimento fabril de productos

Art. p — Além das prescripções de caracter geral que regulam as construcções, as das garages

em que entrem substancias inflammaveis, explo

obedecerão mais "ás seguintes: a) serão construi-

sivas ou corrosivas, nem tampouco de manipula ção, refinação ou confecção das mesmas substan

das inteiramente de material incombustivel e as paredes externas de fechamento do terreno elevar-

cias, ainda

estadista, não dar a sua sancção ao referido pro jecto. que prejudica a economia particular e dif- Italo-Argentino de Seguros, Internacional, inte gridade, Indemnizadora, Italo-Brasileira de Segu icultará o suito dos instinctos de previdência ros, Interesse Publico, Lloyd Sul Americano,

representados pela industria dos seguros.

Lloycl Industrial Sul Americano, Lloyd Paraense,

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 1923.

Lloyd Atlântico, Minerva, Mannheim, Nacional de Seguros Operários, Paulista de Seguros, Phenix

Associação de Companhias de Seguros: Joafi ^ hUloa. presidente, í dri Mciz, secretario.

The

insurance Assoclation of Rio de Janeiro; F. Hayward, vice-presidente.

Sul Americano, Phenix de Porto Alegre, Argos Fluminense, Pelotense, Porto Alegrense, Rio Grandense, Stella, Segurança Industrial, Santista, Sagres, Sul Brasil. Tranquülidade, União dos Varegístas, União dos Proprietários. Urania, União. Freussische Natlonal. Hansa. Aschen &

Munich, Albingia, Alliance. Americana de Segu ros, Anglo Sul Americana, Commercial Union,

•lohn A., //ardíartíj, secretario.

Great American, Guardian. Home Insurance C.",'

Companhias: Adamastor, Alliança da Bahia,

Liverpool & London & Globe, Loudou & Laneashire, London Assurance Corporation, Union de Paris, Motor Union, Niagara, Nortehrn, North

Amphitrite, Brasil, Brasileira de Seguros, Con fiança Commercial do Pará, Garantia. Instituto

especial da Prefeitura, que poderá designar outra

British & Mercantile, Royal, Royg, Exchange^ Woi-ld Auxiiiary. Yorksliire.

tratando de laboratórios

se-ão pelo menos 0m,60 acima do telhado; b) te

chimicos, exceptuaudo-se os pequenos laboratórios

mesmo

se

rão luz e ventilação abundante, só sé permittlndo

installados nas pbarmacias, para aviamento de

para luz artificial, a electríca; c) não serão pevmittidos habitações ou depósitos sobre os locaes

receitas, sob pena de multa

de 500$000 e cassa-

mento da licença respectiva. Art. 16 — A concessão para o estabelecimento

desses deposites depende de approvaçâo de plan

tas e memoriaes descriptivos detalhados, que os

interessados

apresentarão á Prefeitura

para

o

competente exame e estudo.

Paragrapho único — Esses depósitos não po derão ser concedidos senão nas ilhas e na zona

stiburbana ou rural, afastadas das povoações, a jiiizo do prefeito.

Art. 29 — E' expressamente prohibido: a) fabricar, vender ou conservar nas zonas central,

urbana ou suburbana da cidade qualquer quanti dade de dynamite ou nitro-glycerina; b) empre gar dynamite, nitro-glycerina ou outras substan cias e.xplosivas, que não seja a polvora ca fabri

cação de fogos de artificio; c) vender nas ruas e praças publicas productos em cuja confecção en

trem explosivos ou inflammaveis: d) usar busca.d ■

occupados pela garage. Só se permittirá na garage o porteiro e sua família. Essas edificações serão toleradas junto á porta e longe de quaes quer deposites; d) o chão será constituído por material impermeável e incombustivel, ligado a

um friso nas paredes, com iin,5o de altíira; e) as secções de meeanica. ferraria e ajustagem ficarão em sitio especial separado do resto da garage por muros de material incombustivel; f) a limpeza, lubrificação e carga dos automóveis se farão tam bém em aitíoa isolados, com as disposições con venientes para o inimediato escoaráento das aguas servidas; g) dentro do propria mente dito, não se poderá faaer fogo ou fwoiar, para o que se collocárao cartazes especiaes indi cativos; h) não serão permittidos depósitos de madeiras nem tambores vaslos nas garages. Os trapos impregnados de líquidos inflammaveis ou oleosos se guardarão em recipientes metallicos e


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

29

Repartição Internacional do Trabalgo

A Ê|uestão dos seguros sociaes ^

No numero de novembro da "Revista Interna

cional do

Trabalho", o professor

Krziepzkowski

trata da importância que se deve dar ao desenvol

os .diversos typos de seguros não são delimitados estrlctamente, ha, ás vezes, confusões de uns com outros.

vimento de uma legislação internacional, em ma

O professor Krzeozkowski é de opinião que uma

téria de seguros sociaes. O autor indica, em pri

política de seguros sociaes deveria tender para a

Quando ha tres annos a ^ escolheu a cidade de Genal^^^,

si sua sede teve s ^^^^

a Repartição Internacional labalho de a jar-se num antigo collegio longé do centro^ e comPletamente im próprio para a líoa organização dos

de' commum accordo, collocavam a primeira

seus serviços.

^dra do prédio definitivo da Repartição Interna-

meiro logar, que, pela conclusão de convenções e

unificação de todos os systemas de seguros em

de tratados internacionaes, a legislação do traba

uso nos diversos paizes. Essa condemn^ação abri

lho começa a revestir-se de um caracter interna

ria caminho á preparação de uma legislação in

Ção seria provisória e agoi"i-a,

cional e que se torna cda vez mais fácil de es

ternacional, que seria facilmente adoptada pelos

tabelecer uma legislação protectora do trabalho

Estados, membros da Organização Internacional do Trabalho e por elles appiicada. Os esforços

deral Suisso feito doação de um terreno ribeii'inho ao lago Leman e a da Sociedade

em todas as partes do mundo. No caso dos seguros sociaes, nada ainda foi fei

feitos, até aqui, nesse sentido, têm consistido na

to, HO terreno internacional. Os systeraas em vi

coordenação dos differentes systemas, juxtapou-

gor são muito differentes de um paiz a outro e

do-os. Não é, segundo o sr. Krzeozkowki, a ver dadeira solução. Ella está na creaçâo de um novo t.ypo de seguros. Este substituiria todos os syste

nenhum esforço foi tentado para approximal-os.

Parece que essa falta de unificação provem da

Tinha, porém, ficado

que tal installao Conselho Fe

tição, a cerimonia da colio^^s^o da primeira pe

dra effectuou-se na vesper^

abertura da Quin

ta Conferência Internacional

Trabalho, isto é,

no dia 21 de outubro proxi^^^ Passado. O Conselho Federal Suiss» tinha como delegado

o seu vice-presidente, sr. Cb^tard; a Sociedade das

volvlento dos seguros sociaes em muitos paizes.

independentemente das causas que o motivaram. Assim, não se levaria em conta as causas — ne

Nações esteve representada Pelo seu secretario geral. sr. Eric Druramond 1 ^ Repartição Interna. cional do Trabalho pelos P^®ftdente e vice-presi-

variam de um paiz a outro. Alguns delles não são

E' um aspecto inteiramente novo do problema dos

seguros

demnizações pagas é muito variavel. Emfim, como

discussões.

sociaes, que

provocará

muitas

dentes do Conselho de AdiPtn^stração e pelos srs.

Albert Thomas e Butier- ^""ector e director adjunto.

Orou em primeiro logav ^ exprimindo a alegria de

Í'f

'éCéOé

fechados; i) será obrigatória a colíocação de boccas de incêndio com agiia á pressão, distribuídas convenientemente e providas das respectivas man gueiras completas, e em perfeito estado de con servação. Será ainda obrigatória a existência de

areia em quantidade proporcional á gazolina de positada, com as pás necessárias, distribuídas pela vizinhança dos automóveis, do deposito de gazolina e do sitio de carga, além dos extinctores

chimicos

convenientemente

Albert Thomas, achava possuído,

vendo realizar-se uma de ®^tas esperanças mais fagueiras. Agradecendo aOS representantes dos

OéC-

Art. 46 — Pica prohibida a installaçâo dos apparelhos em qualquer dos logradouros comprehendidos dentro do perímetro do cáes Pharoux, rua

Visconde de Inhaúma, rua Marechal Ploríano, avenida Passos, praça Tiradentes, rua da Carioca, largo da Carioca, rua Treze de Maio, rua Senador Dantas. Luiz de Vaseoncellos, avenidas Beira-Mar e Wilson, até encontrar novamente o cáes Pha

^^ber que o seu paiz se sente penhorado com a ^Phra que lhe deram, ha tres annos, da escolha

® Genebra para séde da Sociedade das Nações,

mas existentes actualmente e seria fundado num

previstos, absolutamente, e a importância das lu-

Püal do Trabalho.

^ Q representante do governo feiieral suisso faz ^bereudo contribuir com os seus esforços para

só principio: a parte do salario ou do rendimento,

cessariamente multiplicas — mas os effeitos.

que os governos, os patrões e os operários,

credito para

palmente do estado ainda erabryonario do desen-

Na Europa, no momento actual, existe um ver

o annos de de eXperiencia, eXnerieTioia ór de nT-nvnrnoc. provações e de "i,,. lu-

a construcção de um edlfi^^" destinado á Repar

das Nações tendo votado o

complexidade dos methodos empregados e princi

dadeiro mosaico de systemas. Os riscos previstos

° impulso do euthumomento, mas depois de qua-

poderes executivo e legisiatl^® da Suissa e de Ge nebra, bem como a todos ^niigos da Sociedade das Nações e da Organiz»^^'^ Internacional do Trabalho, que tinham vih^° associar-se á reali zação de tantos esforços, dl®®® a confiança inque brantavel que o animava

naais do que nun

ca, no porvir da organiZãÇ^®* Regosijava-se com

bom andamento das novas Instituições e não

^spoudo de palacios para pôl-os ás suas ordens. ^ ^hebra e a Suissa julgaram do seu dever offeber, pelo menos, uma parcella do solo helvetico

^ terra classica da liberdade — para nella ser

^■^üstruido o edifício onde se deve elaborar a obra ándiosa que os povos aguardam com uma espe®hça iuabalavel.

^ O secretario geral da Sociedade das Nações, pQ Drummoiid, tomando a palavra, lembrou, ^®^'

circumstancias que tinham deter-

inado a constvncçâo do edifício e exprimiu tama satisfação de ver nesse facto uma prova

^laterial da confiança dos governos de 57 paizes Repartição Internacional do Tra-

bat

seguida, os representantes dos grupos ^ operário e do grupo governamental do

1°/^ Administração da Repartição Tnter<io Trabalho cimentaram os tres primeipr hendida pela Repartição Internacional do Mabalho e no seu brilhante futuro.

roux.

distribuidos, em

g 1." — Nenhum apparelho poderá ser installa-

Quantidade proporcional aos automóveis guardaj) ngo será permittida a existência de outro

do a menos de um kilometro de distancia, um do outro,

podendo, entretanto, caso a

Prefeitura

ínflammavel ou explosivo que a gazolina deposi tada na garage. Paragrapho uníco ~ Não serão licenciadas ga-

julgue acertado, diminuir esta distancia, até o

Telephone Norte

^'ases na zona limitada pelo cáes Pharoux, rua

mínimo de 500 metros de um apparelho ao outro, não sendo concedida licença para dois apparelhos contíguos para a venda de gazolina da mesma

Visconde de Inhaúma, rua Marechal Ploríano,

marca ou procedência, embora de contractantes

2196

praça da Republica, rua Visconde do Rio Branco, praça Tlradentes, rua da. Carioca, largo da Ca

differentes.

§ 2." - Nas praças e largos, attendendo ás

rioca, rua Treze de Maio, rua Senador Dantas,

condições do trafego, comraodidade, distancia e

rua do Passeio, largo da Lapa, rua Teixeira de Freitas, novo cáes da Gloria, até encontrar nova

procedência da gazolina, poderá a Prefeitura permíttir mais de um apparelho fornecedor de ga

mente o cáes Pharoux.

zolina.

(Rôdfl parlicuUr LI nmoAcoes iHHEíii&TAS A mum sen oescoNto

gapital Rreaiizado; s. I.^OO^OOOSOOO

litjaBiio (iBpendanoias)


JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

-A,REFORMA DA LEI DE ACCIDENTES

31

COMPANHIAS BRASILEIRAS DÊ SEGUROS

Snggestõfis do Consellio Nacional do Trabalho ao projeoto do Senad^ Satisfazendo ao appello feito pelo sr. ministro

SEGUROS marítimos E TERRESTRES

fosse total e permanente. Para isso, se attenderá,

(Ia Agricultura e pela comraissâo de Justiça e Le

no calculo, á natureza e extensão da incapacidade

gislação do Senado, o Conselho Naci{)nal do Tra

balho acaba de completar as suggestõè^s - e idéas

e á edade e profissão da victima, de accordo com uma classificação e fixação de percentagem para

sobre o projecto de reforma da lei de accidentes

cada caso, tendo em vista a natureza da lesão,

no trabalho, actualmeníe em discussão em nossa

a edade e a prófissâo.

Valor da acção

O trabalho organizado pelo Conselho é uma

collaboraçâo magnífica e mostra quanto podemos esperar do novo instituto, ha pouco creado. Ha, entre os melhoramentos propostos, o que

Nom.

modificação da marcha do procqsso policial e judicial de accidentes. Pela proposta, esse "processo

dendo

40$

50$

3$000

200$

200$

200$

1G$000

1:000$

300$

375$

10$000

200$

80$

100$

200$

70$

500$

200$

$

$

Lloyd Industrial Sul-Americano

200$

50$

50$

$

Lloyd Sul-Americano

200$

80$

100$

9$600

Minerva

100$

60$

35$

í 40 %

Os benefícios assegurados, até então, somente á industria.

tro Industrial. Outro tauto aconteceu quanto aos

Integridade

srs. Gomes de Almeida e Gustavo Leite, represen

Internacional

Lloyd Atlântico

Adoptando ainda uma tabella para esse calculo,

tantes dos operários, no Conselho, que também to maram parte activa n aelaboração do projecto em

a exemplo do quê fazem os Estados Unidos

questão.

A parte relativa á hygiene e moléstias profissionaes, foi esclarecida pelos srs. Afranio Peixoto

tente. Em caso de incapacidade parcial perma

e Araújo Castro, examinando o primeiro as con

nente a indemnização a ser paga á victima, de ac-

dições physlologicas e dos males proflssionaes e o segundo estudando o aspecto jurídico do

Nacional de Seguro-Mutuo

problema.

PAU QUE SEJA RETARDADA A SUA DISCUSSÃO, NO SENADO As directorias da Associação Commercial do

Foram avjirovadOB o relatório e contas ão ultimo pcrioclo social

Rio de Janeiro e da Federação das Associações

Commerciaes do Brasil dirigiram ao sr, presiden te da Republica o seguinte telegramma: "As directorias da Associação Commercial do

Rio de Janeiro e da Federação das Associações

geral da companhia de seguros Equitativa, sob a

Commerciaes db Brasil têm a honra de vir, data ^enía, solicitar alta interferência v. ex. sentido

presidência do sr. Carlos Pereira Leal, secretariado pelos srs, Estevão Oneto e Fablo Sodré.

ser retardada a entrada em terceira discussão,

Dispensada, a pedido, a leitura do relatório da

1:000$

1:000$

1:850$

40$000

1:000$

.600$

$

50$000

Stella

200$

100$

$

União doa Proprietários

100$

100$

180$

6$000

200$

150$

480$

20$000

100$

40$

?

Alliança da Bahia

1:000$

1:000$

2:000$

Alliança, do Pará .•

500$

500$

200$

80$

$ f

$

$ 200$ 100$

$ 80$

$

$

$

$

100$

$

$

directoria, parecer do Conselho Fiscal, balanço e

mercial, afim de não só as classes directamente

mais contes referentes ao ultimo período social,

Interessadas no assumpto como também o Con

por já estarem os mesmos impressos e distribuídos

selho Superior dò Commercio e Industria, orgam

pelos presentes, foram elles approvados, depois de encerrada a cliscuasão.

no

benemerito

governo de

ex,, possam apresentar considerações de or dem pratica. Accrescé que o referido projecto foi apresentado ha onze annos, tendo depois disso a actívldade commercial creado novas necessida

Conselho Fiscal e seus supplentes, tendo sido es

colhidos ôs srs. drs. João Francisco Barcellos, José Florindo Sampaio Víanna e João Teixeira Júnior para membros effeetivos e para supplentes os srs.

drs. Joaquim de Goniensdro, Augusto Brant Paes I^eme e José Alvares Borgerth, que foram logo

seguros

empossados.

Arau-iQ, Franc.Q, presideote;

F.

saudações. — secre

Brasileira de Seguros

Recife ......

Fénix (Phenix Pernambucana)

$

4$S00

%

$

$ 1:000$

?

$

1:000$

1:000$

?

$

80$ 100$

$

ç

2$400

$ 200$

íris

100$

Lloyd Paraense

Maranhense

Depois de agradecer a presença dos srs. mu tuários o sr. presidente encerrou a sessão.

$

$

$

$

$

200$

460$

200$

55$

$

$

?

$

$ $

.....

R. Grande ..

BüO$

200$

$

Santista

,....

Santos

.

P. Alegre .. S. Paulp ...

200?

$ 80$

$

P. Alegre

. .

-200$

$ 100$

Campos , . ; .

200$

80$

«i

i... ... ..

União União Pluminenae

.

$

$

24$000

?

Rlü-Grandense

Traaquillidade

.

$

80$000

$ 200$

Porto-Alegrense

.

$

40$

Italo-Brasileira ..... —:;

^

2001000

800$

•j

Sul-Brasil

$

200$

Interesse Publico i\

$

1:000$

Fénix (Phenix)

A seguir procedeu-se á eleição dos membros do

de» e dabl novos institutos jurídicos, como, por exemplo, contas assígiiadas e a legislação do tra balho, no qual sobresae a questão accidentes e Attenclosas

•.

Indemnlsadora

no Senado Federal, do projecto do Godigo Com

Segurança Industrial

A ELBIÇ.iO DO NOVO CONSELHO FISCAL Realizou-se no dia 16 do mez findo a assembléa

Mutua

Previdente

Urania

' A ultima assembléa da Equitativa

4$000 3$000

y

União dos Varegistas

O projeclo do nosso Codigo Comnierciai

4$800 50$000

100$

Indemnlsadora

Gordo com as suggestões do Conselho, será de 7 a 80%, da que teria direito se a incapacidade

287$ 1:680$

Brasil

Confiança

da

80$ 700$

Argus Fluminense

Garantia

América do Norte, será considerável a indemni zação, tendo em vista o que occorre com a lei exis

200$

não terá delongas, será, ao contrario, rapidamente No estudo do projecto de lei feito pelo Conse

tario."

venda

resolvido.

lho, tomou sempre parte, a convite do presidente desse orgam, o sr. Costa Pinto, secretario do Cen

operários.

Realizado

700$

estende ao commercio e á agricultura, indepen

Outra parte que merece destaque é a elevação do calculo para a indemnização por accidente.

Rio

Anglo-Sul-Americana

dentemente do trabalho com motores inanimados,

creado

Divi

Uma outrá medida lembrada ao Congresso, é a

Gamara Alta.

consultivo

Ultima

Séde

NOME

$

$ •

$ $

■$ $ $.


.7*7

JORNAL DB SEGUROS

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E ACCIDENTES DE TRABALHO

Valor da acção NOME

Séúe Nom.

Realizado

Brasileira de Seguros

S. Paulo ...

200$

200$

Caixa Geral das Famílias

Rio

200$

100$

»»

Equitativa dos Estados Unidos do Brasil LIoyd Industrial Sul-Americano Metropolitana

Divi dendo

"

$

? 101$

Mutua

"

Mupdial

Ultima venda

12$000

$

$ 3$000

$

$

$

200$

50$

" -$ 100$

40$

$

-

- $ ~ - $-

Paulista de Seguros

S. Paulo .,.

200$

200$

$

Previdência do Sul

P. Alegre ..

$

$

$

$

S. Paulo

S. Paulo ... Rio

$ 600$

$

Segurança Industrial

$ 1:000$

$ 18$000

100$

100$

Seguros Operários

tf

Siil-AmeNca

tt

$

$

100$

100$

$ íi:350$

$

Tranquillidade

S. Paulo ...

$

$

$

$

Véra-Cruz

Bahia

$

$

$

$

End. Telegrapliico '^Segurança"

$

Celepbone 857 Doríe

Capital integvallâado

1.000:000$0ü0

Apólices Pederaes Deposito no Theáouro Federal...

1.SOOtOOOÇOOO 2i00:000$000

Fundo de reserva

531:1789700

COMPANHIAS DE SEGUROS ESTRANGEIRAS NO BRASIL SEGUROS marítimos E TERRESTRES

Séde

Capita]

Reservas

Aachen

1.500:000$

168:172$121

Adamastor

Lisboa' ....

1.000:000$

104:591$668

NOME Aachen & Munich

.

1922

1.500:000$

162: 855$044

Londres ...

750:000$

567:793$990

422:051$2Í0

Assurances Générales

Paris

1.000:000$

21:232$880

108:800$400

£ 1.475.000.0.0

£ 7.507.300.4.1

£3.517.667.7.6

. Londres .

B. Aires ...

Great American Insurance C.®

,

N. York ....

Guardian

.

Londres —,

650:000$ 1.000:000$

48:000$

£

521.331.8,7

600:000$

42:739$378

53:144$876

Home

N. York

1.000:000$

London Assurance Corporation

Londres —

1.500:000$

345: 000$000 170:709$580

506:530$110

Londou & Laucashire ,..

Londres

£ 717.430.0.0

£ 6.249.800.18.6

£1.110.928.6.2

1.000:000$

555.085$730

Liverpool & London & Globe Manheim

,.

Londres ... Manheina ...

Motor Uuion

——

N. York ....

2.006:595$

North América North

British

HSTABCLKCIDA KM 1S21

IODAS AS KSTUÀDAS DB FBR.UO DO BRASIL

TAXAS

[aptiai icinciipta .. . LU. Est. Zjii.iii upüai ieaiisaai . .. " " \.mw

>

REDUZIDAS

f/

cantai

— —

Londres ....

.

Nortliern PreuBsische Natíonal Royal

1.000:000?

715:382$730

545:528$720

£5.197.573.15.5 £ 2.592.069.4.10

£ 1.327.280.7.7

—~

PROMPTQ PAGAMENTO

y//Is l-aoa oaaloaa DEPOSITO

750:000$

Sagres

Lisboa

Union

Paris

World Auxiliare Insurance Corporation

Londres ....

Yorkshire Insurance 0.®

Londres

1.000:000$

250:234$271

387:458$499 —

.$

NO THE-

avenida rio branco, 9-2.'

917:799$678

SALA 274

RIO DE JANEIRO

500:000.$ 1.000:000$

sÉDe

29:4181700

1;310$200

RllA*00 ROSÁRIO N. 60

*

SEGUROS DB VIDA

(AGENTES)

SOURO 200:000$000

-—^

BtaziliaD Wamnt Compaiiy Limitei

Royal Exchange . -

New York Llf Insurance Co

(QaardiiB Asiuruee C.** Ld. de Laidru)

atíouROS marítimos h po^

205:612$342

A QUARDIAN"

1.686:588$770

SEGUROS CONTRA FOGO

Süiiiiroí te[r»tfei contra os mcoc íe 010, corto círcBiti. raio e soas CBBi&qiioiuiai

69:809$920

£2.013.668.10.3 £ 1.142.500.0.0

Hansa

%•

248:894$600

. Hamburgo ...

Sul-Amerlcano

RIO DE JANEIRO

Albingia

Féulx

ESQUINA DA RUA DA! CANDELARIA

232:873$570

Alllance

Commercial Union

Rua de S. Pedro, 33-Sob.

Sinistros pagcs

Séde

GapjtaJ

Reservas

N. York

1.000:000$

29;41$$700

Ttlnkiu llaiti U23 RIO DE JAHGICO

1:310$200

iKtx' •:

Cftixft Poitai 779

telepbén© Norte B401

JOSÉ LAMPREIA

;


•■!»ü

.

Yaftco, 93 a

Anno il

Janeiro de I02'i

N. 13

JORNAL DE SEGUROS Mensârio de Seguros, Gommercio e EstatisHca

Propriedade de NÚNMS DA JROCJÍA & Cia, «

Redactor principal NELS0N 60STA

•í ■

«oiw^et

P?QCdaccpao

e

/Xdnrtlnis'breiçao :

ROA DO ROSÁRIO, IS2—sob. Tol. Norto 72©3

:tí'

mo DE JANEIPO

V SU IVI MAR IO:

ARTIGOS PARA HOMENS

.lurMiil «»«

IHhGo Cesp-flii Alvlm.

vuniiiivrclu

lintHllelro «U' «rpruroN,

Ah ri)KllN

P II lllMIllillillO tllIM DCtCUrtlN

*'5U»viivfto c «-BiMiltliuli- «1»" ín-wnx «Jom Ht^viirON t»>rro«i-

:-.T»ee«sfle-»?TÇ®«S'ê^iSreW^fllWWW?wW".i|"'' •

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CAIXA

END, TE-

P03TAL

LECRi.

,1

CommissõBS,. Consignações, Agencias,

Ah elelvfi«'H ilit Coiniiiiiihlii Nueloiiiil ile ScBiifo ?!»*-

(liMliuntilililN tli>

«>t y<iiiHt(lernda tlc iitlll«1ni1p |tul>ll<n n A»i«o«-Inv>lo iiu ('oiniii4<r«>lo «l«t Ktu di^ Jii~

UUÍ.

O shiislro do vnpor 'M""rMBph'0 lio Slil"! liio roíitrii l<''o;7o.

1 iiiii iii-vAfi'ili> llll

i>roi»UNtn iielii AlItmiVR

llulllll.

Aii^l.» Rui Aiuorlfiiuit liMli>mnIfktMlü m-l»» Kovcriid.

On Ninlslros «Io <t«>7eiitl>ro nt»ntii oiipitiil.

'»'íV(i

<'oin|iiiiilihiM lii-iisllelrns tic svftiiros iiinrlthiius, ter-

(In foiiiiiirn-tiil il<» l»nrà,

4- ('uiiiiii<'r<-ini de llrtixellnH,

rc«ti-e N o ilv vida.

'oi>ii,iiiilil)iN eMlriiiiiri-IraM iio llriiHll de Bégriiros iiin('KIiiiom. (erreNlreB e «Ic vldii.

l(f A O E fSI T E S

i

g

BRASIL;

PORTUGAL E HESPANHA

S. i^aultj —r Flavio Silveira

Lisboa — Arthur Rodrigues — Prata, 108

FloriàpopoUs — F. C. da Fonseca Lobo Porto Alegre—F. Betencourt Mendonça.

Porto — M. Martins & Comp. Funchal Dr. Adolpho Brazão

Bahia — Companhia Luzo-Brasileira Recife — Francisco Pires Ferreira

"AlllançQ àÉí Bahia**, hüso-Bnasileitta

3

COMMIJ^SâüIO DE a VAIUAH de varias coynpanhias de seguros

^

Bello Horizonte — Jorge L. Davis Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.

^saa^aarrTTffr-riK-yrí-r''' '! 'li' saj—

"Sagpe»" ® 'Interesse Pablieo"

ÁGCMta repreaeniaçdes de. casas a fabricas nacionaes e estrangeiras

/•.\

l.ilsa do Cniniiicrclo nltern os sen» oslntiitos. Ill-hilh' Hnil(l>hlHI,

H«' r*MUÍEnr-Hc om iihrll i\ ."í" Frli-ii iMicriiiicIniiiil

AGPINTPjS das SKGUINTES companhias de SEGUROS: ■5V

V;

inilMillio.

iMra-lt» iiiiirlIliMo.

<■•>8 lOiiiiirouiuloM

e A. B. G. 5* edição melhorada.

is 8 Conta Ffopria

0 iiroVIviiMi lio

1 III 1'veiiiplo II Neifiilr,

^

CODIGOS USADOS : Ribeiro, Western Union, A. B. G. (5^ edição)

(toiMitii>nii (I roíiNelliM ilv AilniInÍNtvuvAo tiR tippnr.

Oh i-iir(or|oM <lt> i-oulHti-o de n|ioll<'i>M. 41 Ni-Hiii-o i-oii4rii a fiillii di- li-aliiillto.

w o itroícNuor l€ni(<t>k<i\vMUI.

A ('iMiitinitlilji A-lllfincn aln Itnliln pnpçoii IKh^tim^TDO,

Rua Guilherme Moreira, 42 MA NÃOS :

tNitnm MortcntInN im «|M)llOOH llH T'](niltllllVili t> N(>Knr«>

Mattos Areosa ASOERÃ : N. 769: n-

(c^iu -- Nii iiuri ilii Uo.Ota .luiitof. • ► iKiHMo iiiinIversiK'!».

IVhdim.

IIIÍIIHI

— A. Stívero.

rt novA reíi,'u1iimouio do CoriM» lio fl OlilliPlfOU» liijflo liiferiiariuiuil ilii Trnbnlho.

An(>MUhlio tlOH U('Ih.

,£^BIS?I3Hâ

liieeiidioK .e

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S

i

■ ■-sssgsaaass PREÇOS DOS ANNUNCrOS

assignaturas

Bnifill

181000

[jiStrangelro Nuinaro avulso

25?000 2ÇOOO

A asslgnatura O aeiApre aiinual, podendo oomocnr

VQjmprcKn Graptilnt IMIlora — Av. Mc-rr, âc 8A. 78 e 07

Quali^uer

mez.

Ponta-Delgacla — Soares & Santos Tlha Tcrccivíi — M. Vieira da Silva MaUriíl — p. Angel G. de Ia Serna Fuçncarral, 26 Barcelona — CaTrera y Hijo—F,studioa 17

Pdfílna Intelrti

.

80$000

Mola pagtuu

•.

4B$000

Quarto rio pagina Oitavo cie pagina

.

25$000

.

16(000

Bônus ás puOltcaçOea annuaes 10 % Inserções po texto, conforme convansão.


Jornal de Seguros Propriedade de

Redactor principal

NVNPS DA ROCHA c& Cia,

njs;dson costa

OÊOEnoRlO DcJ/lNEIRO

Rua PnmeiR)de Man»

AGEMCIAS

flfllvü EOIFICIO PROP

Anno II

PAULO SANTOS

C_

CüFITilL

JANEIRO DE 1924

N. 13

□□RHHb DE 5EBURD5

Rs (Em 2.500 acçõdit de fls. f:OOOSOOO) TKLRl'HO%'K NOHTR ::i(il

0s?;%%!í%!i!i.í;^?!è?s?síí!í5i^;ísss:

Capital

2«3ootooo$noo

Reserva le^al

^

*

236!ooo$ooo •.•

l.737;o6l$ooo

Immovel.s e apólices de sna propriedade e ontros valores..

4,625:793$3oo

Oatraâ reservas

2oo:ooo$ooo

Deposito 10 Thesouro Nacional

l2.929:624$7oo

Sinistros po^íos

I

6.84o:ooo$ooo

Dividendos o bomis di.slnbnidcs

I5?

ff

íl DR. DECIO CESARlOAL"VlM,_ a cujo talento, dedicaçRo e couioeteucia já tanto

XAXAS tVIODIGAS

deve a Inspectoria Geral de Segutos.

E' sempre com prazer que recebo e leio o Jornal de Seguros.

DIRBCTOltlA

Or. JoSo Alves Sffonso Júnior,

José Carlos Neves Gonzaga,

PRESIDENTE.

DIRECTOR.

Entre nós, o seguro ainda não sahiu da phase de propaganda, muito embora

^

previdência, colha os louros a que fazem jús as preciosas qualidades de batalha-

dor reveladas na sua pequena mas já proveitosa carreira.

a industria venha se desenvolvendo bas

Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n" 11, r andar J. M. CARVALHO & COMP. 02!t»»!ÍSímSi38SS}.'?S;

tante, de alguns annos para cá. Ao entrar o Jornal no segundo anho de existência, faço sinceros votos para que, na rnissão que tem, de pregar a

Rio, 18 de janeiro de 1924.

DR. DECIO CEBARIO áeVIM luspectov geral de segürds


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

As casas populaies e a iiistituiçãodos seyuros

o COMMERCIO BRASILEIRO DE SEGUROS

VI

Temos ouvido a miúdo vozes que se suppõem autorizadas, menoscabar o valor das companhias de seguros brasileiras, collocando estas em um confronto desijrimoroso e humilhante peran te as companhias esíí^ngeiras, uma parte do publico havendo que não consente nas suas operações as companhias nacionaes. Não queremos dizer com isso que aquellas companhias não nos mereçam o mais justo acatamento e uma ~grande sympathia.

As garantias de ordem moral e material indis

pensáveis á realização de um bom seguro são., effectivas e satisfazem de modo mais -perfeito,

tanto aos segurados como ás .companhias, que assumem as responsabilidades, quando ^os nego- -

cios realizados obedecem ás duas condições .se-' guintes: — 1." serem os seguros mais geraes,

Entretanto, para os adoradores das companhias estrangei-ras, são os seguintes dados sobre o que foi e vale o commercio das companhias nacionaes de seguros, reportando-nos aos últi mos dados colhidos, que neste caso são os referentes ao anno de

inais semelhantes e em maior numero; 2." esta

1922;

considerar.

rem elles reunidos, formando um

bloco harmô

nico de interesses numa única companhia.

Examinarei agora a primeira condição, que, pelo 'sén enunciado, comprehende tres pontos a O seguro será mais geral não somente quanto

Capital nominal Capital realizado

63.750:000$000 33.628:750$000

tnator fôr o numero de casas a segurar; é ne

Receita bruta

42.867:222$980

lhantes e que o maior numero seja separadamente

Lucros liquides r Dividendos pagos Sinistros pagos Activo, inclusive capital a realizar

8.391;580$700 2.944:484Ç000 18.240:558$800 118.671:138$190

cessário, ainda, que taes seguros sejam seme Para cada grupo de casas semelhantes.

Uma vez feitas as classificações das casas a segurar, pelo lado material, deve-se depois atten-

der ás condições do contrato de seguros, para que possamos admittir como semelhantes, os contra

tos referentes: — 1.® ás casas do mesmo typo; 2.® ao mesmo valor; 3.® ao mesmo prazo; 4.® á

Dl-, José Agostinho dos Reis

mesma taxa ou prêmio de seguro.

E' evidente que, á medida que augmentarem 08 seguros semelhantes, dentro de certos limites, maior é a garantia de successo, tanto para a com panhia de seguros, como para o particular. Ora, isto realiza-se exactamente quando a se

LLOYD ATLÂNTICO

gunda condição, acima referida, está satisfeita, por se acharem todos os seguros reunidos numa mesma e única companhia.

SOCIEDADE ANONYMA DE SEGUROS Capital subscripto

Rs. 5 000:000$000

E aqui dá-se o facto de ser possivel centralizar,

com grandes vantagens, numa única companhia todos os seguros, por maior que seja o numero de casas seguradas, desde que a companhia te

Seguros Terrestres, Marítimos, de Automóveis e Roubos ca

Séde: AVENIDA RIO BRANCO. 106-108 "EDIFÍCIO MARTINELL!"

Caixa Postal N? 2787 ~ Telepboné N. 3134 — End. Te!.: "ATLÂNTICO"

merciaes de junto das habitações familiares, não poderá deixar de influir no exame e estudo in

loco, feito por peritos habilitados, afim de che gar-se á determinação positiva e certa da taxa a ser estabelecida para o seguro.

Simultaneamente será estudado pelos peritos o systema de fornecimento de agua canalizada

para a extincçâo dos incêndios, sendo certo que tal consideração é de grande valor, podendo acon tecer que a companhia ou emprezas constructoras das villas populares tenham projectado suas ca-

nha a capacidade financeira sufficiente, sem a .' nalizaçôes de modo a attender a todos os pontos k

necessidade de resegurar. Tomando para exemplo uma viila popular onde existam construídas quatrocentas ou mais casas

com promptidão, para evitar a propagação de qualquer incêndio.

Or. Üff- José Martineiu,

fazer-se a classificação dos seguros pelos diffe-

Roberto Cardoso,

rentes typos, cujos preços variam pela própria

E'. pois, evidente que, sendo para os inquilinos, quando fazem o contrato de compra do prédio' uma necessidade indeclinável garantir o prédio'

natureza da construcção. Ora, acontece que o numero de casas de aluguel mais barato e menor preço de venda ê sempre

de seguros, que tomam os seguros geraes das viUas populares, realizam os mais vantajosos ne

muito maior, numa mesma villa, e a relação pro porcional fica sempre estabelecida de modo que

lucros perfeitamente garantidos.

de cinco typos diversos, abi terá, desde logo. de

'directores

terreno, permittindo facilidades de ataque ao in cêndio e o completo afastamento das casas com-

Comitê, João Carneiro JAlmeida

\ João Bcíptista Rozo AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL

as casas maiores e de maior preço são em menor numero.

Acontece ainda que a disposição das casas no

por meio de um seguro, também as companhias gócios, por estarem, em tai hypothese. com seus

Ha, porém, outras garantias ainda a ejiaminar. o que farei no proximo artigo.

José Agostinho üos Hvls,


JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

Companhia Alliança da Bahia, DE SEGUROS marítimos, TERRESTRES E ELUVIAES SÊDE Na BHHia

r' .

Elevação e egualíade de taxas dos seguros terrestres

presado collega e amigo Nelson Costa, do

"Jornsí de Seguros", prometti de bom grado, conscio da-minha incompetência, eollaborar neste

jornal- Estrelo-me hoje. E despretenciosamente

DIRECTORES i^ Souza P^rancisco José "Rodrigues Pèdreipa, José Maria Tei?íeira e Bemardino Vicente d'Araujo

faço esta estreia. De sobra conhecem todos a

Goin níais de 300 agencias e sub«agencias em todos os Estados

e eu pi'oprIo a conheço, mercê de Deus. Anima-

me, simplesmente, o desejo de escrever alguma

Brasil, nos Estados Unidos e na Europa

coisa, de logico, de pratico, sobre seguros, apre ciando este ou aquelle facto palpitante e que

16.161:767t611 200:000$000

"Simples e lamentavelroente porque, na

pra

tica, é irrealisavel.

E irrealisavel, por que?

interessar consiga o melo em que trabalho; ló

Acaso o maior ou menor valor material

^

uma companhia, pôde influir na posse do seguJ"''^ Não estará na habilidade profissional do ag^f te de uma companhia modesta, a vantagem

is

negocio, embora neste concorra empreza poderosa?

Deposito oo "Banco da Republica Orientai do Uru< guay", em Montevldêo

70;124?000

Receita em 1922 Sinistros pagos em 1922 Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros effectuados em 1922.

da "Associação"?

saber em matéria de seguros,

do Brasil e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Capital realizado e reservas Deposito no Thesouro Federal

como se poderá combater o esplendido proje^

10.293:751$B98 5.578;437$075 2.360:0998156 1.718.121:5188248

Bila lOBpiibia id ciid da rsGOBttroGQio ou coocartas por sua conta, de prédio sinistrado, sa obriga á iodsiaBitação áo riipectivo alognel iotegral pelo tampo empragado oat obras

gica, dlr-me-âo õs leitores se a possuo; pra tica, francamente, onze annos de seguros, emprestaram-me alguma.

pois bem, seja a minha apreciação de hoje sobre o caso, que tanta sensação e celeuma tem

causado, da elevação e egualdade de taxas dos

seguros terrestres.

O que honestamente pretende a "Associação

E as amizades, com que tanto se conta? Deixaf estas de entregar ao director, ao empregado pá ' agente amigo, para a companhia em que tra lham, as minutas dos seus seguras? de

E a concorrência de emprezas estrangeiras

seguros? Poder-se-á garantir que esta nada f0' M>Quco conseguiria, neste nosso Brasil tão neroso?

^

Dt 6 em 6 annos, é gratuito o anno seguinte (7° anno) dos seguros ier

restres aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuizo.

Premifts dispensados em 19?2 (7° anno gratuito); 242;363$380 A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos, • terrestres e fluvlaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

de Companhias de Seguros", elevando e egualando, para todas as companhias, as taxas dos

seguros terrestres, pôde não ser, afinal, o anhelo do lucros maiores ou mais compensadores; Será, ® será mesmo, a aspiração altamente lou-

Vavel de terminar de vez, dignamente, com a

desiealissima e inepta fôrma por que as compa nhias se apresentam angariando o seguro, ver

dadeira batalha em que não se sabe o que mais

iDiloieDlo total ii [oniiaDla "miiaata da Salta'' desde tS/O atd 31 de IleieÉie de 1022

,i*e-

A' primeira pergunta que suggiro, fácil é V q sumir que o segurado conhecedor do credito "

varias companhias, preferiria naturalmente ^ mais abonadas, tendo, como teria, de paga^* estas o mesmo prêmio que ás de recursos -má* m modestos.

Pára a multidão de segurados que intei mente desconhece o valor das nossas compaob não as distinguindo sequer, a habilidade do

desce, se o credito das companhias, se a taxa do

te resolveria o "problema, até que ao segui"^do ,

Prêmios terrestres

34.122:0008000

Seguro; será, possivelmente, a aspiração razoá

apparecesse o agente habil de companhia

poderosa; e a disputa do seguro continuaria* As amizades, essas, algumas, valeriam de cto. Outras, talvez. Mas, ha outras ainda, aqd®

Prêmios marítimos

41.511:0008000

vel de pretender egualar moralmente o prestimo

Salvados Receita bruta

6.750:5008000 91.470:7608000

das nossas companhias, apresentando-se estas ao pybiico, todas, com o mesmo systema honesto.

Sinistros terrestres Sinistros marítimos Dividendos Bônus aos accionistas 7.® anno gratuito aos segurados

20.972:5008000 33.939:0008000 6.850:0008000 1.400:000|000 1.953:4008000

Perfeito e íntelligente de trabalhar, tornando-se o segurado bem impressionado da lealdade da concorrência e da justeza do methodo; será, sem duvida, o desejo technicamente Imprescindível, de attribuir a cada risco a taxa apropriada. Im-

Responsabilidades assumidas; Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro: AUEFIIDH Rio BRRH60, 117 1.® Andar,- salas 9 a 12-do edificio do «Jornal do Commerdo» TELEPHONE NORTE ; 3863 TELEPHONE DQ GERENTE N. 4032 Esta agencia aceita seguros marítimos e terrestres em condições vantajosas par*

oa segurados nesta CapitaJ e em todos os Estados do Brasil.

Os sinistros São pagos nas agendas em que os seguros tiverem sido effectuados Gerente: ALEXANDRE GROSS

pedín"^*^"®® assim, até, a "vergonheíra" de con frontos a que tenho assistido, no ultimo doe

quaes dois segurados de uma mesma companhia, me exlitblam as suas apólices, segurando uma

um estabelecimento de molhados, a 3/8, a outra, á

taxa, um prédio de moradia; hesitei

quautio um destes segurados pediu que lhe expllcas®® ^ coherencia daquelles contractos. E no entapto, Quantas apólices repousam poi^ ahi, dignas

ia

Ias que professam o "amigos, amigos, negocí^^ á parte", e destas lá se Iriam os seguros que tanto se contava. , .

A concorrência de emprezas estrangeiras

seguros, seria inevitável; inevitável e digna nossas precauções. Quem não conhece o alto

lor € real prestigio dessas nossas collegas?

Mas ponderação existe, amaveis leitores, pela sua capital importância, a perder de deixa as considerações referidas; é, sem

is>

preâmbulos, a que se prende á orgauisagão 0^^ logo após o regiuven da tabella se cogitaria, ^ uma ou mais companhias de seguros, mente estranhas ao aecôrdo» ig quem pod®''{A

de confrontos mais "interessantes"!

impodir que estas companhias viessem

por todas estas razões, por bastautes outras, não importantes, que deixo de referir,

com taxas vantajosas se as nossas próprias o não podem fazer?


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Foram soíiteadas as^ apólices da Èquitativa

e o jroiiissor NO numero de novembro da "Revista Internacio

dos Estados Unidos do Brasil O Jornal de Seguros ontra no seu segundo anno de existência.

Em tão curto período de vida i)oderiamos affirRealizou-se no dia 15 do corrente o 70.° sorteio

das apólices desta conceituada e querida companliia de seguros de vida, tendo sido grande o nu mero de pessoas presentes interessadas na ex-

tracção e que foram cumuladas das maiores attenções pela direetoria.

mar orgulhosamente que essa existência tem sido

guros sociaes.

"O autor indica em primeiro logar que pela con

util e coroada de successo..

Essas palavras: entretanto, já as disse por nós, em

nal do Trabalho" o professor Kszeokowski trata da importância que se'deve dar ao desenvolvimento de uma legislação internacional, em matéria de se

nossa primeira jyagina. -xy—illustre inspector

clusão de convenções e destratados internacionaes,^ a legislação do trabalho começa a revestir-se de um

geral de seguros, dr. Dedo Casario Alvim.

caracter internacional e que se torna cada vez

■ Nada queremos accrescentar a essas i}alavras

Em outro logar publicamos a relação das apó

que nos honram e que tão luminosamente dizem

mais fácil de estabelecer uma legislação protectora do trabalho em toda a parte do mundo.

lices sorteadas em dinheiro em vida do associa

ãa lealdade com que vimos cumprindo o nosso

No caso dos seguros sociaes, nada ainda foi fei

do, conforme o plano que a Èquitativa faz reali

programma de trabalhar sempre e ardorosamente

to, no terreno internacional.

pelo seguro no Brasil. .

Os systemas em vigor são muito dlfferentes de um paiz para outro e nenhum esforço foi tentado

zar trimestralmente.

Tal acção

nós não a exercemos, p07'ém,

sem

dever às Jiossas seguradoras v.m apoio real que aqui 2^^ahoradamen te agradecemos.

BOBS-FESTflS Somos muito gratos aos srs. Mattos Âreosa,

'A

algumas esse

agradecimento tem

que ser

mais affectuoso porque nos trouxeram, além do conjorlo moral, o apoio material de annwicios e outras i^ablicações, sem o qual a existência deste Jornal seria impossível.

agente das Companhias Alllança da Bahia, Sa

Lnutil seria declinar-lhes os nomes, pois que os

gres e Interesse Publico em Manáos, Jocelyn'

leitores ha muito estão habituados a lel-os em

Peixoto, agente geral das Companhias Lloyd Paraense e -Commercial do Pará nesta capital,

Salvador Storino & Cia., J. J. Martins, Pires & Cia., Arthur Donato & Cia., J. R. da Silva Fontes e ás seguradoras União dós Proprietá

rios, União Commercial dos Vareglstas, Com panhia Internacional de Seguros, Interesse Pu blico, Urania, Garantia e Brasil pelos votos de prosperidade e''feliz anno novo que nos deseja ram e que com grande prazer retribuímos.

para approximal-os.

Que fariam, por esses sensacionaes momentos,

as emprezas de tiojé, a bem dos seus interesses,

-O,professor Krzeokowski é de opinião que uma

política de seguros sociaes deveria tender para a unificação de todos os systemas de seguro em uso nos diversos paizes. Essa condensação abriria caminho á preparação de uma legislação internacio

nal que seria facilmente adoptada pelos Estados, membros da Organização Internacional do Traba lho e por elles appiicada.

Os esforços feitos até aqui nesse sentido, têm

consistido na coordenação dos dlfferentes systemas, justapondo-os. Não é, segundo o sr. Krzeokowskl a verdadeira solução. Ella está na creação de um novo typo de seguros. Este substituiria todos os

Parece que essa falta de unificação provém da

num só principio a parte do salarlo ou do rendi

complexidade dos methodos empregados e principálmente do estado ainda embrionário do desenvol vimento dos, seguros sociaes em muitos paizes.

mento, independentemente das causas que o mo•tivaram^ Assim, não se levariam em conta as causas necessariamente múltiplas mas bs effeitos.

Na Europa, no momento actual, existe um verda deiro mosaico de systemas. Os riscos previstos va

E' este um aspecto inteiramente novo do proble ma dos seguros sociaes.

nossas paginas e a Jazer-lhes a devida justiça ao

descortinio de espirito que lhes permitte reconhe cer o valon- desse genei-o de propaganda, universahnente acceito.

Aos outros annunciantes, representantes de ou

TELEPHONE N. 4883

CAíXA POS.al 918 End. Teleg.

tros generos de commerdo, estendemos os nossos calorosos agrad€eimentO'S pelo apoio que deram

MUNDIAL ■

á nossa iniciativa, comprehendendo a utilidade

desta publicação, que igualmente se dedica aos interesses do eommercio e da estatística.

Também aos nossos assignantes e aos collegas de imprensa, sewpre gentis para comno^co, não

COMPASHIA BE SEGtlJMOS

podemos deixar de registrar aqui o nosso mais

cado de seguros?

previstos, absolutamente, e a iinportancia das indemnlzações pagas é muito variável.

systemas existentes actualmente e seria fundado

"A MUNDIAL"

profundo reconhecimento.

Não é logico, não será razoável supp6r-se que estas emprezas, assim especialmente creadas, açambarcariam, sem grande esforço, o nosso mer

riam de um palz a outro. Alguns delles não são

A todos, nesse alvorecer de anno, agradecemos

e Jazemos votos pára que 1924 seja um período de realizações grandiosas para o seguro brasileiro, de prosperidade e ãe paz para o poiz e ãe gram des felicidades para quantos nos honram com a

E ACCIliDEOTES

TEAllãAEMÍJ)

DEPOSno NO THESOURO NACIONAL 200:é00$CÒO EMAPOLICêS FEDERAES

Auctorisada a funcdonar na Republica pelo Decreto n, 9.866 d« 6 de Novembro de Í9t2

sua amizade.

tãO profundamente ameaçados, senão abandonar o accôrdo?

Não me queiram mal, porque assim me ex terno, os ardorosos propiignadores da tabella, Outra não pôde ser, verdadeiramente, a minha desvallosa Opinião. Nunes ãa Rocha Júnior.

Rio, 16/1/924.

Gommtssaríado de doarias das

SÉDE;

rua do mercado, 22

Companliias Poriuguezas ds 5eguros

RIO DE JANEIRO

2» e 3o andares — Elevador

RUA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, 22S SOBRADO

TEL. NORTE 6890 vi


\ JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

DIREITO MARÍTIMO EMBARGOS EM ACÇÃO DE SEGURO

m.

Por embargos á acção, diz a Compa nhia de Seguros Lloyd Paraense contra

termediarios, a referida embarcação, a 4

Oliveira & Uhl, o seguinte:

averbação conferindo licença para viajar,

de novembro ultimo, data da ultima até 12 de janeiro de 1922, data do ven

cimento da apólice questionada, só podia fazer as viagens, determinadamente, especificadamente, directamente, do porto do Rio de Janeiro ao de Santos, ao sul, e ao de Caravellas, ao norte, e vice-versa, Isto é, de qualquer destes, directamente,

E. S. N.

r*- — Que Oliveira & Uhl propuzeram contra a Companhia de Seguros LLOYD PA

RAENSE uma acção de seguros, para o fim de ser esta compellida a pagar a quantia de Rs. 15:000$000 — e mais os juros

da

mora e custas — como

demnização do sinistro do pontão na cional São Francisco, verificado no dia

1.000:000§000

Realizado

700:000$000

Entretanto, .•5.® P. — Que o sinistro se deu durante uma via

gem que o pontão São Franciscc, a re boque do vapor denominado AguiQui, fa

12 de novembro ultimo, quando, no di

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital

ao do Rio de Janeiro.

in-

zer da inicial, "nautragoú entre o-s gortos ãe Ca6o-Fí'io e Santos", com perda

zia, directamente, do porto de Cato-Frio ao de Santos, sem ao menos escalar no

total, por pretenderem os autores ser a

do Rio de Janeiro, como o confessam os

ré obrigada a tal indemnização, em vir-*

Reservas,

^

,

tude da apólice de fls. 4 e 5.

responsabilidade

Accresceudo, Pois,

3.® P. —Que. pela apólice de íls. 4 e 5, a ré se

6-° P. — Que o sinistro se verificou muito pró ximo á Ilha Grande, quasi em frente ao

pharol de Castelhanos, Isto é, já além,

gurou o pontão São Francisco, contra o

RIO de: janeiro

para o sul, do porto do Rio de Janeiro,

risco único de perda total, durante a sua

como se vê também da acta de delibera

permanência no porto de Victoria, pelo

ção e do protesto, e do depoimento das

prazo de seis mezes, a contar de 12 de

testemunhas da respectiva ratificação, o gue hem prova a co^ifissão de que o iKintão navegava directamemte de Cabo-

junho de 1921, e a terminar a 12 de ja

Oírectoress

neiro de 1922, e, excepcionalmente, tam

Osoar RUDG-XS

bém cobriu pela mesma apólice, poste

I«eonidaa OARCIA ROSA

o mesmo risco, em viagens especlficada-

Oonsoll^o F^ísoaIs

dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias

mente. determinadas, como

r

se vê

das

averbações constantes da mesma apólice, sendo que a ultima dessas averbações, datada de 4 de novembro ultimo, é as

diãa a faculdade da referida ew.&arcaçâo fazer viagens do porto do Rio de Janeiro aos portas de Santos e Caravellas, e vice versa, para o que pagam os srs. segura

Euclydes do Nascimento Rocha

dos a taxa addlcional de um e três quar tos por cento, pelo tempo até o venci mento desta apólice, conforme couta de

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

Frio para Santos.

riormente, a mesma embarcação, contra

sim claramente expressa: — "foi conce-

Dr.

testemunhas

fls. 6 a 41.

no sinistro

em questão.

1.® andar — Telephone Norte 8

depoimentos das

inquiridas na 7'atificação do proíesío, a

portància pedida, porque não lhe cabe

Séde: Rua Silva Jardim, 16 fiuccuraal: RUA BUENOS AIRES, 41

todos os

Que a ré não é obrigada a pagar a im nenhuma

como se vê da acta

de deliberação e do protesto, e ãe guasi

Mas,

43:484^404

20D:000$000 ■

Deposito no Thesouro

autores na inicial,

prêmio á margem". E assim,

'

4-' P- — Que, tendo sido concedida a faculdade de fazer escala, ou tocar em portos in-

Ora, 7.

P. —Que. sendo o seguro em questão feito para fazer viagens determinadas, sem o

direito de fazer escalas, não podia o pon tão São Frwncisco nem carregar no por to intei-mediario de Cabo^Frio, como o fez. nem muito menos emprehender uma viagem directa desse porto ao de San tos, como o fazia quando se deu o sinis tro, pola tal Viagem não foi autorizada ou coberta pela apoUce de fls. 4 e 5. Porquanto,

8-" P.— Que somente a clausula de . fazer escala é que dá a faculdade de carregar e des carregar no logar da escala, e setido o seguro feito por viagem determinada, só a existência dessa clausula confere o di-


JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

reito de entrar nos portos intermediá rios (Bedarride, "Du' Com. Maritime",

aguas co

e, no segundo, porque se tratará de ba-

Que, tratando-se de uma frágil embar

logo que, com algum mar,

meçaram a Invadil-o, impedindo o func-

ratária ou rebeldia do capitão, risco que

cação, imprópria para a navegação, pois

cloiiüniento do leme, como se diz na acta

a ró nas claimUas da apólice accicmada

o seu aéstÍ7io era permanecer nos portos

de deliberação, tio protesto e nos dcpoi-

excluiu expí-essamcníe da sua resj)07isa-

como pontãO' e sd 2>odia navegar a rcbo-

moitos

que, e tendo sido o seu seguro feito para

respectiva ratificação.

Nestas condições,"

9.° p.

V. 4.", ns. 1,297 e 99; arts. 674 e 667, n. 5, do Cod. Comm.), sendo ainda de notar que, no dizer de Bento de Faria,

baseado ná autoridade de Viyante, "essa

faculdade — (a de fazer egcala) — qtie

cobrir a sua permanência no porto da

aggrava sensivelmente os ris^s, não de ve, em regra., ser subentendida, porque

Victoria, e só

excepcionalmente, para

tade dos contratantes". (C. Com. Brasil., pag. 675, 3.® edição),

A doutrina sobre o caso em debate se

qual de., certo contribuiram, além de ou

do C. Comm. exige se faça no respectivo

"La surcharge du navire est tOTtjours con

registro, e a utilidade da enunciação do

sidere U7ie faute". (Commerce Maritime,

porto no registro consiste, no dizer de Silva Costa, "em determinar a gíianti-

V. 2.®, n. 405, pag. 54, ed. 1920).

dnãc de mercadorias gue pôde cari-egar".

16.® P. —Que, sendo a ré obrigada a indemnizar o sinistro do pontão São Francisco, quer

beu "toda a carga com que '■naufragou",

(doe. n. 3), ao de Santos, directamente,

viagem na qual se deu o sinistro, e não

consiãeratio>n du temps oú les risques

era autorizada e coberta pela apólice de

doivent contmencer ou finir pour Tassu-

a ré de Indemnizar os autores. 11.® P.—

das viagens determinadas pela apólice,

réel comprenne plusieurs voyages assu-

ainda a ré não teria obrigação de in

rés. La roule, en général, doit être par-

demnizar o sinistro em questão, porque

courue en droiiure, c'est à dire, que Vassureur s^applique d un voyage fait "sans

mente, da extraordÍ7iaria sobrecarga com

resultou, manifestamente, patente

que a e7nbarcação saMu

3íais les polices contiennent parfois les clauses de faire éclielle. "La elause de

Oabo-Frio.

Idire éclielle permet, à Vassuré de faire

12.® P.—

sur Ia route". Une assurance peut être nn composé de Passurance au voyage et

de Passurance à temps, eu ce sens qu'il est possible que dans Ia police, on fixe à

ta fois Ia durée de Vassurance et le voya ge pour lequél elle est conclue. ("Traité

de Drott Comm.", v. 5.®, n. 1.206 e se guintes, paginas 327 e 328).

Perfeitamente de accordo com a dou trina tanjbem já se manifestou a nossa Jurisprudência, que já resolveu q^^g

"o segurador s5 é responsável pelo risco

da viagem mencionada na apólice e não 13 o p

deral de 26 de fevereiro de 1896; "q d{. reito", V. 72, pág. 27).

de

apólice de fls. 4 e 5, quer porque o sinis

le législateur n'a laissé à l'iniciative privée Ia fixation du tonnage. On dis

tro resultou do excesso de carga pelo mesmo recebida, a ré, invocando os dou

tos supplementos do M. Juiz, espera que • ■

'

'os presentes embargos sejam recebidos, e, afinal, julgados provados, para o effeito de ser o autor tido como carecedor

da acçâo e condemnado nas custas e de

mais pronuuciações de direito.

B

15.0 p

Protesta-se por todo genero de provas,

• Que, sendo a sobJ'Ooarga sempre um fa-

inclusive depoimento do autor, inquiri ção de testemunhas, expedição de preca tórias, exame de livros, etc., etc.

cto doloso imputavel ao segurado, quan

do, como no caso. ^ o proprietário e o armador do navio. ou ao capitão, em

qualquer das dua® ^ypotheses a ré está Pois,

entrer le navire dans les ports situés

ó obrigado pelos risoos provenientes de viagem, mais longa ou "diversa da con vencionada" (Accy do Sup. Trlb. Fe

ão porto

viagem não coberta e autorisada pela

testatious, dizem Lyon Caen et Renault,

vire pour les ijassagcrs et les marcliandises." (Ob. cit., n. 69, pag. 67.)

mentar, que o pontão naufragasse numa

arrêt ãans les ports intermédiaires".

porque este Tiaufragou qxianão fazia uina

capacité de la por^^an utilisable du na

Que, admittindo-se, mesmo para argu

parties. II se pcut gu'un seul voyage

Pelo exposto,

"Pour éviter les fraudes et les con-

tais du navire. La jauge nette doitine Ia

Mas, além disso,

commencent à celui oft ils cessent pour

Marítimo, v. 1.°,

tingue .Ia jauge brute et ia jauge nette. La jauge brute -réprcseTite Ia cai}acitó to

fls. 4 e 5. nenhum obrigação tem assim

reur. Le voyage assuré est celui qul est fait par le navlre du líeu oü les risques

Commercial

pag. 75).

podia tocar, mas onde, entretanto, rece

Ueu de ãépart et par celui ã'arrivé sans

Tassureur; le voyage assuré est donc fixé exclusivement par Ic conueníton ães

(Direito

gem, do porto de Cabo-Frio, onde nãO'

plit le navlre; íi est determiné par le

"La principale obligation du capitaine,

tras importantes circamstancias, como a do logar do carregamento, a da fragili-

— Que, tendo o dito pontão feito uma via

rée. Le voyage réel est celul qu'accom-

Comm.).

est de ne pas surcharger le navire en 7-écévent ait, delà de sa capacité réelle.

E' claro,

voyage determine, sans fixation de dn-

bilidade (arte. 711, n. 12, e 712 do C.

da

dualidade do navio é a sua capacidade, ou tonelagem, cuja declaração o art. 2.®

. daãe da embarcação.

lo ° P -

autos

diz Bedarride, à Tendroit du cbargement,

resume nesta lição de Lyon Caen et Re-

nault: "L'assurance est au voyage, iors^ que d'après Ia police, elle s'applique â un

dos

Ora,

14.® p

nalmente determinados, condição para a

substituir a manifestação expressa da von

testemunhas

• Que uma das características da indivi

fazer viagens de tal a tal porto, nomi

não existe ainda uso geral que possa

das

Que. sendo o dito pontão registrado com a tonelagem de 176 tonellaãas (does. ns. 1 e 2), recebeu, entretanto, no porto de Cabo-Frio 356.000 kilos de sal a granel embarcados pela Brasil Trading Com-

Justiça.

isenta de indemni^^^- No primeiro caso,

porque o sinistro ^ará. proposital, e ao

seguro cabe resP^"*^®^ Pelo seu proce

dimento criminoso

711 do C. Comni.,

Silva Costa, obra

v. 2.®, pag. 356):

Rio

de Janeiro, 15 de junho de 1922.

P/p. Eurlco de Fi-eitas Valle Advogado.

pany, e mais 5.000 kilos de cal, embarca

dos por Annibal A. Valle (v. doe. n. 3). isto é. recebeu 361.000 kilos de cargo, oú seja, carregou 361 toneladas, ou seja ain

da, carregou mais do dobro da quantidae gue podia carregar, pois as certidões

Telephoiie

con^^tantes dos documentos 1 e 2 dizem 0

íd póãe carregar 176 t>onelaãas."

Norte

B assim,

Que o excesso da carga, áoiro da sua capacidade, excesso gue ne nhuma embarcaç-ãa podia, sem gra^uleris-' CO, supportar no Occa7xo, e muUo 7nenos

um frágil po7itâo, foi a verdadeira causa

da rapida submersâo do Sdo Francisco,

ahodicauakk UQDlOACOESIMMmi&VA DiNKeiRO 5EN OESCONTO CONTRA

Capital realizado: Rs. 1.200:000$000

(Rôde particular

ligando depsadcocias)


-A

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

A EQUITATIVA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL SOCIEDADE DE SEGUROS SOBRE A VIDA

Séde Social: Avenida Rio Branco n. 125—Rio de Janeiro (Edifício de sua propriedade)

RELAÇÃO DAS APÓLICE^ SORTEADAS EM.DINHEIRO, EM VIDA DO SEGURADO

ACompanhia Alliança da Bahia

A Angio Sul Americana indemnizada pelo Governo

pagou 66:690$790

Foi aberto uni credito de 247:050$503

A Companhia Alliança tia Bahia, pagou na sua Sub-Agoncla da Agencia Geral, á laia Maccchal Floriano PeLxoto, 325, sobrado, a quan tia de 6C;6{>OS790, dos incêndios com os

des assignou o decreto n. 4.796, que autoriza a

estabelecimentos 70." sorteio —15 de Janeiro de 1924 114.262- — Júlio de Oliveira Esteves, Curl-

129.334

tyba — Paraná.

122.501.-

92.233- -Emeterio

Riu Cristiá, Pelotas

96.882 - — Alberto José Levy, Belém

116.781- -Dr. José Lino da Justa, Forta leza — Ceará.

José Tavares, S. Luiz

—Maranhão.

•\

115.980-^ Dagoberto de Menezes — Maceió Alagôas114.636- — Pedro Ribeiro Cardoso. Aracaju

Sergipe. 105.589 - -Antonio

Jorge Franco. S. Salva

dor — Bahia. 120.743- — Avelino Fernandes

da

Silva,

Recife — Idem.

119.851 — Bügenio

de

Mendonça

Paes

Barreto, Recife — Idem. 113.347

— D. Francisca Marques O. Mello,

133.325

— Alípio de Araújo Silva, Alberto Furtado — Minas.

124.607 — Narcizo Dias Rabello, Manhumirim — Idem.

133.826 -Gastão -Soares Vargas, S. Simão Manhuassú — Minas.

133.727- -Argentino Pinto Souza Guima rães, Pedrão—-Minas. 108.337- — Joviano Wanderley de Mello, B. Horizonte — Idem.

O

S. Paulo — Idem. 127.456 — Caetano Emilio Carrano, idem — Idem. 126.459 — Alberto Arduinl, idem — Idem. dos — Idem. 132.663 — José Pereira Carvalho, Santos—■ Idem. 113.771 — Francisco da Costa Pires, idem

(D")

(fio)

O

Sr. FranciBCO

Sr,

idem.

de

in-

das em transporte na Estrada de Ferro Central do Brasil.

(D"'A Noite", de 14-1-1924.)

Delphim

de

Jesus,

128.343 — Willem 112.174 — Manoel idem. 95.729 — Oscar

van Loon, idem. Pereira de Macedo,

Amarante

Romaguera,

Macedo

de

125.832 — Getulio idem.

Azeredo,

125.044 — Francisco Alves, idem. 131.481—José Amaro Veríssimo, idem. 129.161—Alipio Campos Teixeira de Oli veira, idem. (6°) 126.265 — José Cardoso, idem.

131.471 — Ladisláo

Pereira

Rodrigues,

idem.

i

-. , , . Roberto Cardoso

Rosinha teve a sua apólice n. 107.920 sorteada em 15 de Julho

uUeriores.

rtooebí d'A Fqultntiva dos Estados Unidos do Brasil, Sociedade^ de Soguros Mutues Sobre a Vida. a

quantia de cinco contos de réis (5:000$000), proveniente do sorteio a «lue se procedeu em 15 de janeiro IcaUs anno. em suas apólices sorteaveis ein dí nholro e em cujo sorteio foi a ra inha apólice, sob n. 128.389,

TÊL. NORTE 2589

Endereço Telegr. " INOEMNISaDORfl"

Rua da Quitanda, 2©

Rio de Janeiro

Agencia S. Paulo, — Joaquim C. Azeveao. — 13 de Novembro. 41

Associação de CompacMas de

Foi [onilderada de utilidade èobíiía a Issaiiacão das Faipregados no [omineiEia

A NOVA

DIRECTORIA

Republica assignou no dia 2 do corrente o seguinte

mesmá em vigor, nos termos do actual contrato

A Associação de Companhias de Seguros que

tão grandes e relevantes serviços tem prestado

do

seguro, menos

Brasil, realizou no dia 3 do corrente uma assembléa geral para eleição da nova directoria, a qual

ciação dos Empregados no CommerclD do Rio de Janeiro:

DECRETO N. 4.787 — de 2 re JAjçEmo de 1924

Considera de utilidade publica a Associação dos Emw^çados no Comniercio do Rio de Janeiro

Presidente, dr. Joaquim A. da Costa Pinto; Vice-presidente, commendador José Rainho da Silva Carneiro; 1." secretario, Carl Metz; 2.®,

Brasil.

Gastão da Cruz Ferreira; 1.® theaoureiro, Gusta vo Marques da Silva, e 2.® thesoureiro, Seraphim

eu sancciono a segwiiif® resolução:

Fernandes Clare Júnior.

O Presidente da Republica dos Estados Unidos do

Faço saber que o Congresso Nacional decretou e

Art. 1.® .... lu E* considerada de -- utilidade publica puDiica a a Aiv.

Associação dos Empregados uo Commercio do RIO 4

Dado o valor dos novos dirigentes da Associa-

São, muito ha a esperar cia sua acção em bene ficio do seguro uo Brasil. E' nessa certeza que apresentamos aos novóS

direetores as nossas felicitações, almejando que

maqao feita pela mesma.

continuem a manter a efficiencia tão necessária

Rio de Janeiro, 16 de Janeiro de 1924. — Dcoliudo FcmanilcN de Jesus. Testemunhas: Juiiciiilm dn Silva

decreto, considerando de utilidade publica a Asso

ao desenvolvimento do commercio de seguros no

500$000 de imposto federal, que me entregará "A Bquitatlva" desde que o Governo attenda á reda-

Porclru e Júttaulm de Soiiku Imeues.

.

;âO < Ernesto Ferreira Direcção ^ Seraphim Fernandes Clare Júnior

ficou assim constituída:

pag^a em Diitlioiro aos respectivos segurados, continuando as mesmas em vigor com direito aos sorteios

a

i.507:836$180 550:289$816 Q81:988S208

Sinistros pagos em 1922, menos reseguroí

O dr. Arthur Bernardes, lliustre presidente da

Nota. — A Eciuítativa tem sorteado até esta data 2.030 apólices no valor de 9.350;369$500. importância

permanecendo

Receita em 1922

132.051 — José Vieira Rodrigues, idem.

Barros do Amaral teve a sua apólice n. 121.088 sorteada em 15 de outubro

Fructuoso

;i I

idem.

o Sr. José Cardoso teve esta me.sma apólice sorteada em IC do Abril do anno findo.

contcmuiada.

pagamento

Angio Sul Americana por mercadorias incendia

Activo, total do balanço 1922

(3") 103,131 — Ângelo Osti, S. Paulo —Idem. 124.697 — Paulo Martins, Jahú — Idem. 110.837 — Joaquim Ferreira de Sellas, Ca pital Federal. (4") 53,322 -— José Ferreira Lopes Leitão, idem. (5») 130.577 — Delphim Fructuoso Rosinha,

sorteada em 15 de outubro de 10O8 e 15 fl e janeiro de 1912. e a de n. 58.321 sorteada em 16 de Abril de 1922.

ao

companhia de seguros

128.093 — Homero de Oliveira Lima, Agu

(8.") O Sr. Anirelo Osti teve asua apólice n. 103.130 sorteada em 15 de Janeiro de 1921. (4.") O Sr. José Ferreira Uopes Leitão (peln qnartn ve* sorteado! teve a sua apólice n. 53.320 de 1917.

á

Almeida, Araraquara — Idem. (2») 121.087 — Francisco Barros do Amaral,

o Sr. José Cavalcanti dos Santos Araújo teve a sua apólice n. 108.870 sorteada em 16 de

Janeiro de 1922.

(2»)

quantia

devidas

idem.

Recife — Idem.

do anno findo.

essa

Paulo — S. Paulo.

128.389 — Deollndo 'Fernandes

— Pernambuco.

(1°) 108:870 — José Cavalcanti dos S. Araújo,

(1°)

Destiua-se

demnizações

procuração Queii'OZ, Moreii-a & C.

São

Idem.

S. Salvador — Bahia.

133.018- -Olavo de Oliveira Mello, B. J. Itabapoana — E. Rio. 133.603- -Jacintho Vieira Serudo, Pirapetinga — Idem. de Azeredo Coutinho, 133.301- — Bento Campos -— Idem. 105.818> -José Manoel Wanderley, Ipojuca

"

ministério de Viação e Obras Publicas.

. 129.475 - — Bernardino de

Pará.

102.055- -Acrisio

abertura do credito especial de 247:050$503, pelo

nida Siibxii-bana, recebendo o dmbeii-o respecti

Minas,

113.176 — Antonio Pereira- Ignacip,

— R. G. do Sul.

cominerciaes dos si's. Dias &

Em data de 7 do corrente o dr. Arthur Bernar-

Duarte, de NUopolis, c J. L. dos Santos, da Ave

vamente, os srs. João Correia Berbercia e por

Dr. Piinio Moraes, idem—Idem. Oscar Netto, B- Horizonte —

13

á vida da util instituição.

«m

cro ri

^

.

de Janeiro.

Avt. 2.® Revogain-Be as disposições em contrario. Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 1924, 103® da In dependência e 36® da Republica. AuTiiUR DA Silva Bernardes João Luiz Alves.


JORNAL DB SEGUROS

15

INCÊNDIOS E LIQUIDAÇÕES

1 J

JORNAL DE SEGUROS

14

O NOVO AGENTE DA COMMERCIAL DO PARA Foi escolhido o nosso illiistre collaborador

sr. Jocelyii Peixoto

Vae realizar-se em abril a 5" feira Coianierciai e MerEacionai de Brnxeiias Deverá realizar-se em Bruxellas, de 1 a 10 de abril do corrente anno. a 5.» feira commercial e

Acaba de ser nomeado agente ^eral da impor

internacional daquella cidade.

Pelas quatro experiências realizadas, se ha visto

tante Companhia de Seguros Commercíal do Pará, nesta capital, o sr. Jocelyn Peixoto, que desde ha tempos tão brilhantemente vinha desempenhando

affirmar-se não somente o renome, mas, ainda, a grande utilidade dessa instituição. Falam melhor os

as mesmas funcções para o Lloyd Paraense.

algarismos que~as próprias palavras: em 1920, co

Não ha quem desconheça em nosso meio de se guros a figura conceituada que é a do sr. Jocelyn Peixoto, A elle, ao seu esforço, á sua dedicação.

bria a Feira Commercial eTnternacional. de Bru xellas uma extensão de 19.419m2: em 1924, occupando três immensos halls e um milhar de es-

• tantes collocadas nos jardins, ella abrangerá mais de 50.000m2.

A feira de amostras de Bruxellas está inteira e unicamente ao serviço da industria e do commercio, e, assim, ella deixa de ser uma empresa com

mercial, estando o preço por que ella realiza a pro-

j)aganda commercial abaixo do que custaria uma exposição local: frs. 1.050, no máximo, por uma estancia de 12m2, inteiramente guarneclda do ne cessário mobiliário.

r L

E' assim mesmo...

vicio de construcção, ott propagação do fogo origi

Vai et noite ao seu negocio o sr. X... e depois de

nado em outro prédio".

curta demora sae apressadamente e desapparece... Dous minutos depois... um grosso rolo de fumo annuncia o incêndio!

E' evidente o acaso.'

Obra do acaso, porém, e providencial, é ás vezes o presencionamento da scena pela vizinhança que

tudo observa e tudo relata à policia! E' pena... Se não fosse a vizinha...

Já o dissemos e agora repetimos,, com referencia

á bem avisada circular do illustre sr. chefe de po licia que "dimidium factu, qui iene coepit, habet" (trabalho bem iniciado é meio resultado alcan çado)... Mas não é tudo.

Outras providencias são necessárias de parte do

Ninguém, absolutamente ninguém, Ignora que a apólice de seguro tem sido o remedio efficaz para muita gente solucionar crises, muita vez Insupe ráveis...

Bélgica, offerece ao estrangeiro todas as garantias exigidas pela natureza de uma tal instituição.

policiaes. Tudo deve ficar sabido... para, no mo

termo: nella, os interesses do estrangeiro são tão sagrados como os dos nacionaes.

aabe-o, aliás, o estrangeiro: na feira de abril de 1923, 24 nações diversas, representadas por 863 firmas a ella compareceram ao lado de 1.339 firmas belgas. Mais um facto que a recommenda: a 6.» Ex posição Internacional de Cauthchouc teve nesse an no estreita collaboração com a grande feira de Bruxellas.

Irra, tudo isso deve ficar annotado nos archivos mento opportuno, surtir o almejado effeito.

O Corpo de Segurança, por exemplo, que conta actualmente com excellentes investigadores, deve ser encarregado das necessárias pesquizas para a organização de um cadastro especial acerca dos in cêndios. Será um serviço de alta valia. Grande será a vantagem de se constatar nos inquéritos a "folha

corrida" doa incendiarlos, os seus antecedentes, os seus "expedientes", a sua situação financeira apparente e o confronto dessas preciosissimas informa

ções com o resultado de perícias cuidadosas, mi Sr. Jocelyn Peixoto

á Bua Intelligencia deve o Lloyd Paraense o me lhor renome que púde cercar nesta cidade uma seguradora estadual.

Localizada em Bruxellas a 30 minutos de cami nho de ferro do porto de Anvers, e 3 1|2 horas de

Paris, a 7 l[2 horas de Londres, a 5 1|2 horas de Amsterdum, no centro das linhas aereas entre Pa rla, Londres, Amsterdam — ella se acha, portanto, num dos maiores centros commerciaes da Europa

oGcideníal,

falta de reparos, cufa necessidade fosse manifesta". E quanto ao fiador, vai este também de roldão na responsabilidade de incêndio — quando a fiança fôr illimitada.

E quanto fiador que nem sabe disso!

Ora, todas estas considerações sobre incêndios são interessantes e pi-ecisam ficar elucidadas nos inquéritos policiaes que, feitos meticulosamente,

produzirão os effeítos almejados. Os srs. incendiarios podem ficar tranquillos que aqui sempre nos encontrarão.

eminente sr. marechal Carneiro da Fontoura.

Organizada pela cidade de Bruxellas e o gover no belga, sob o alto patrocínio de s. m. o rei da

Ella é internacional no sentido mais amplo do

Isso quanto ao locatário.

>âuanto ao. locaãor, preceitua o art. 1.528 do Có digo, taxativamente, que "o dono ão edifício ou con strucção responde pelos damnos qué resultarem da

nuciosas, que, sem perda de tempo, devem ser fei tas nos escombros ainda quentes.

Rio, 19 de dezembro de 1923.

Caminhamos, passo cadenciado, mas firme, pa ra a indispensável repressão aos incendiarios.

Vemos, sentimos, perfeitamente, que muito se pôde fazer nesse sentido..

Bastam providencias acertadas e sobretudo enér gicas da Policia, acção efficiente dos seguradores e severo julgamento do Judiciário.

B o resultado não se fará esperar.

Nada adianta que se nos apontem aqui e ali oa delinqüentes, muitos dos quaés sabidamente reinci dentes... mas todos impunes e, o que é mais, prote gidos — Dá commoda situação em que se acham •— pelo proprio Codigo Penal! • E' pu.ro platonismo...

O que 88 torna precizo é que se os aponte —-

E assim iremos estreitando, diminuindo, as ma

com >1 sua historia bem e fielmente contada — á

lhas por onde tão nefandos scelerados têm escapado

Politia, e que esta organize quanto antes um ca

à sancçâo da nossa lei penal.

dastro especial, producto de investigações do Cor

Além da sancçâo penal contra os incendiarlos,

po de Segurança.

A nós ft noticia que acabamos de receber nâo

ha a chamar a attenção dos dh'igentes das Com

E neste sentido já se fez neste momento qual-

podia ser motivo de júbilo maior qué este com ^ue regístramob a boa nova. Ha multo que lhe

panhias de Seguros — obrigados não só pelo res

çiuer.cousa de útil contra a quadrilha conhecida...

admiramos o valor, valor que temos revelado aos leitores deste jornal, do qual é elle um bri

legitima defesa dos patrimônios confiados á sua guarda, — para certos dispositivos expressos da

pratico, que ê o que coUimamos.

nossa lei civil actuai, cuja rigorosa observância fará certamente, diminuir a escandalosa cifra dos

ra, illustre chefe de policia, tomou uma magni-

lhante collaborador.

O gesto altamente honroso da Commereiai do

peito devido á sociedade eiu que vivem, como em Ruy Nunes da Rocbia CORRCTOfl oe MERCADORIAS

Pará secundando o Lloyd Paraense na escolha

(Algodão em rama)

auspiciosa enche-nos de grande júbilo, júbilo este

Ruq. de Sao t^édro, -iS. sob.(Sala 3)-R1o

Pelo art. 1.208, do God. Civil, disposição imípera-

Tel. Norte 2105

tiva, "responderá o locatário pelo incêndio d q pre-

que registramos aqui nestas Unhas breves mas sinceras.

incêndios.

diO: se não provar caso fortuito ou força i'naior,

Fóra dahi tudo será divagaçâo... sem resultado Já o honrado sr. marechal Carneiro da Fontou

fica providencia com a circular de fina de noYémp

bro ultimo. W necessário agora que a. ex. eapéga ordens para a organização do almejad,o aervlço do investigações, que grandes vantagens trará aos inquéritos sobre Incêndios.


segÍH;ador compete, como já temos "^dito, au

Nosso trabalho contra os srs. incendiarios tem

xiliar, mas auxiliar efficazviènte a acçâo da Po licia e da Justiçà.^ Não deve esperar que caia do

sido ás claras, com a maior lealdade possível.

cêo o remedio... Indemnizar um sinistro antes de seu esclareci

mamos a attenção desses industriaes para a séria crise que atravessam, dolorosa contingên

mento, é correr o segurador o risco de immis-

cia de cujas conseqüências não temos culpa...

cuir-se num possível crime, e crime de perigo

Uefendemos apenas a pelle... Nossas ultimas pa

O dr. Arthur Beruardes, illustre presidente

commnm, contra a tranquillidade püVlica, con

lavras foram um amistoso aviso de que "o judi

soante a classificação da nossa lei penal. E não

ciário erta' alerta-'-'.

da Republica, assignou a 20 do mez proximo findo o decreto n. 16.274, que approva o novo

O novo regnlamenlo 4o Corpo 4e Boáeiros

Ainda no fecho do nosso ultimo artigo, cha

^

regulamento para o Corpo de Bombeiros desta

é esse o papel do segurador como instituto pri

Isso está com todas as letras no "Jornal do

vado de previdência, que licitamente só poderá

Commercio" de 29 de dezembro — sabbado ultimo.

capital.

indemnizar o damno, quando provada a casua

Pois bem: nesse mesmo dia. o illustrado e inte

A

lidade do incêndio, cujas despezas de extíncção

gro sr. dr. Mafra de Laet, como "substituto do

commandante,

não llie pezam nem ao segurado, — é um ônus publico.

sr. procurador geral do Distrlcto Federal, em

brilho vem dirigindo a gloriosa corporação, en cara diversos problemas básicos do Corpo, que

j)e outra feita seriam as companhias de segu

que a Egrégia Terceira Gamara da Gôrte de Appellação, reformando o despacho do juiz Gampos Tourlnho — julgasse procedente a denuncia, e, em conseqüência, fossem pronunciados Eurico de

ro instrumentos perigosos á sociedade, contra a

seguranèa geral de pessoas e bens, contra a incoluinldade publica, para usar da expressão da lei penal italiana. Ao contrario disso, o seu papel é o mais precio-

go possível e o segurado honesto, em fazendo o contrato, não visa lucro, mas unicamente evita damnos, méra providencia. Colloquem-se, pois, as companhias de seguro no

seu posto, auxiliando, com o maior Interesse, des-

de as pesquizas policiaes até a decisão do Judiciaj.jo e, assim, terão zelosamente cumprido o seu

dever. — Mas não se detenham diante de lourog alcançados: trabalhem sempre e sempre com o maior afinco, não se esquecendo jámais que o úiceudiario é ínsidioso e que é muita vez o "ho nesto" da vespera, que comtaette o crime para livrar-se de uma crise encoberta, de uma chaga

profunda e occulta... "i3§~êiemplos estão ahi fri-

bem fundamentado e incisivo parecer opinou para

Barros Falcão de Lacerda e Oswaldo Breves pelo crime definido no art. 140 do Cod. Penal, im-

E muito nos apraz constatar que aá^nipanhias,

entrando no único caminho recto que^hes cabe, já vão liquidando os sinlstroB com syndicancias e vistorias judiciaes minucic^®^®* Já não podemos, assim, dar boas festas ac^® ®rs. Incendiarios: — os seguradores já bem os cOhhecem, a Policia toma-lhes os passos e o judiciário está alerta. Rio, em 28 de dezembro de 1923.

'

reforma

por

coronel

suggestão

Lyrio,

que

do

actual

com

tanto

de ha muito se impunham.

Pela nova reforma em vez de 1.000 praças possuirá o Corpo 900, havendo também diminui ção de despeza. Para estimulo das praças foram ellas divi

didas em três classes — 1", 2® e 3®, creando-se

diversas gratificações com a verba destinada ás

Refere-se este processo, como sabe toda a gente,

lOO praças supprimidas, cujos claros permane ciam abertos desde a approvaçâo do regulamen

ao incêndio da fabrica de calçados "Zenith", da firma E. Barros & C., estabelecida á RUA EVARISTO DA VEIGA, e occorrido, como foi larga mente noticiado e commentado, em 2 de outubro de 1922.

Este incêndio foi notável, além de outros noto-

rlos motivos, porque irrompeu, simultaneamente, em dous pontos differentes, separados jior uma

zona neutra, e mais pela recente majoração do se

guro de 450:000?000 para 1.600;000$000, havendo

os músicos têm agora mais uma gratificação es-

pecíáT, de accõrdo com suas aptidões.

'

Outro ponto atacado também com muita fe licidade, na nova regulamentação, foi a Caixa de Beneficência dâ Corporação.

feita

pronunciado o accusado Osvaldo Janot de Mattos.

to de 1921.

Instituíram-se também gratificações para os ope rários especialistas, motoristas e para os empre gados do importante serviço de abastecimento d'agua do qual depende o bom êxito dos trabalhos de extíncção.

Foram creadas escolas de 1° gráo, para sol dados 8 cabos; para sargentos, e de aperfeiçoa-

As medidas introduzidas permittem o melhor desenvolvimento dos dinheiros da Caixa, defen

dem seu patrimônio e beneficiam melhor a to dos os membros das famílias dos officiaes e praças.

Entre essas medidas foi realizada uma que

é, aliás, desejada pelos funccionarlos públicos — o empréstimo para a acquisigâo de uma casa.

Com a reorganização que acaba de ter, o Corpo de Bombeiros possuirá praças bem remunera

das, instruídas, selecclonadas e estimuladas, porfánto; a 'melhor desempenharem com energia e satisfação todas as Incumbências que lhes fo rem confiadas ou requisitadas pelos poderea pú blicos e população da Capital da Republica.

Estas, em resumo, as modificaçâes introduzi das no regulamento do Corpo. Para conhecimento doa leitores vamos trans

crever porém alguns trechos do novo regula mento, decerto, interessantes:

mentó para offciiaea. Grande era a lacuna agora sanada e assim terão os membros da corporação opportunida-

Art. 1.® O Corpo de Bombeiros do Districto Fe

E não tardará o vereãictum da Terceira Gamara...

de 6 recursos para seu desenvolvimento intel-

deral, immediatamente subordinado ao ministério

A estatistica dos incêndios de novembro ultimo,

lectual de modo a, sem dlspendlo para elles, an

da Justiça e Negoclos Interiores, ê destinado ao

accusa o total de 25, dos quaes 10 de "causa igno rada", 3 de "explosões", 3 de "curto-circuito" e 9 por "fuligem em chaminés". Dez de "causas ignoradas"! Com effeito!

gariarem os conhecimentos da ordem technlca

serviço de extíncção de incêndios em terra e no

e administrativa, que lhes são indispensáveis

mar, dentro da bahia, cabendo-lhe ainda prestar auxilio á população nos casos de desabamento, inundações, etc., quando houver victimas ou pes

ainda, de quebra, uma apprehensâo de mercadorias

em um "deposito clandestino", á rua Conselheiro Zacharlas n. 82.

zantes e de actualidadeí

17

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

para o cabal desempenho dos deveras que lhes estão affeetos.

DA ORGANIZAÇÃO

Estamos, porém, convencidos, que depois da cir

Foram creadas secções de alfaiataria e sa-

cular do ar; chefe de policia, de fins de novembro,

pataria, ambas resultando economia para as pra ças e para o Estado, e, aquella, vizando ainda

Art. 2,® Em caso de mobillsaçâo do Exercito Na cional, constituirá força auxiliar do mesmo nos

Biais dar occnpação honesta ás viuvas e or-

termos do art. 7.® da lei n. 3.216, de 3 de janeiro de 1917, 6 art, 7-° da lei n. 12.790, de 2 de janeiro

precizamente, as causas dos incêndios serão me nos ignoradas... Rio, 3 de janeiro de 1924.

A. Sevebo.

phâos dos officiaes e praças da corporação. A Assistência do Material não dava venci-

Ropíclade literária PORTÜGAL de PERTO! Livfb sehsàciohal de Otêstes Barbosa— o mais p.^pular dos escríptores novos do Brasil

Duzentas paginas vibrantes com todos os aspepf.^^® de Lisboa e do norte de Pofiuga| SAcíúíq: Ôibeiio! doa ádât

José,

soas em Imminente perigo de vida.

jjjjento aos encargos q^ue tinha. Por esse motivo

de 1918, adoptando na instrucçao do seu pessoal 03 mesmos regulamentos e tabellas de continências

foi ella desdobrada, creando-se a secção de En genharia-

baixados para o serviço do Exercito activo.

Paragrapho único. Os officiaes, sargentos, gra

A banda de musica, que é uma das gloriosas

duados e praças, após a reforma ou baixa, farão

tradições do Corpo, também foi contemplada.

parte das reservas das forças auxlUares do Exer cito activo, sendo-lhes entregue a respectiva cader

Além do augmento do numero de figuras, que vinha sendo reduzido ao sabor doa administra dores da corporação de alguns an.nos para cá.

neta, de conformidade com as respectivas iustrucQões em vigor.


JORNAL DE SEGUROS

Art.

Corpo disporá para desempenho de

sua missãoi^-N.

a) do trem ròdante e material fluctuante, apparelhos, ferramentas, accessorios precisos aos seus trabalhos e do armamento e equipamento estrictamente necessários ao serviço de guarda do quar tel central:

JORNAL DE SEGUROS

candidatos declarem idade, estado e officio, obri-

^ero de caixas precisas, dispondo, além disso, de

suas vezes fizer, quaesquer que sejam as autori

gando-se a servir por quatro annos.

urna rêde telephonica própria, ligando o quartel

dades civis ou militares que estejam presentes,

§ 1.® São condições exigidas para o engajamento:

central a todas as estações, á Repartição Geral dos

sob pena de responsabilidade de quem intervier

a) ser brasileiro;

Telegraphos e aos centros telephonicos da Policia

h) prova legal de ter mais de 18 e menos de 30

^íilitar e da Companhia Telephonica.

no mesmo, concorrendo para que os soccorros se retardem ou sejam prestados tardiamente.

Art. 307. As caixas avisadoras serão collocadas de preferencia nas proximidades dos estabelecimen tos que se conservem abertos até alta noite ou.da-

annos de idade;

c) consentimento dos paes, juiz ou tutor, sendo

h) do numero de muares bastante pára o serviço

19

o candidato menor de 21 annos;

Art. 315. O primeiro cuidado dos officiaes e pra

ças do Corpo de Bombeiros, em qualquer incêndio,

Queiles considerados perigosos sob o ponto de vista

eei;á salvar as pessoas que estiverem em perigo, empregando ao mesmo tempo os meios precisos

tio um possível incêndio.

para que o serviço de extincção se faça com a

Art. 308. O indivíduo que der aviso de incêndio, por intermedie de uma caixa, é obrigado a perma-

maior rapidez e o menor perigo possível. nacionaes ou estrangeiros que se apresentem no •

§ 2.® Se o candidato tiver servido no Exercito,

uecer junto á mesma até á chegada do material Corpo, afim de indicar o local do incêndio, com exactldão, e ser exonerada de responsabilidade, se tiO tratar de uma caixa com disposiitvo automático. Art. 309. O indivíduo que der de má fé ou por

precisos, de accôrdo com o desenvolvimento das

Armada ou Policia Militar, o que lhe dará prefe

simples diversão aviso falso de incêndio, por qual

Art. 317. Além das autoridades policiaes conhe

zonas urbana e suburbana;

rencia

quer meio de transmissão soffrerá a pena de 50?

cidas, ninguém mais terá ingresso no cordão de

de tracção;

(l) carteira de identidade e attestado de conducta

c,l de um quartel central, séde da administração, para aquartelamento das praças, dispondo de ac-

da Policia do Districto Federal; e) parecer favorável da junta medica do Corpo,

commodações para guarda de todo material, de

em inspecção de saudè a quê^ previamente deve

cocheira para tratamento dos muares, officinas

submetter-se;

para concertos e reparos do "seu material e de um

f) exame de escola do 1.® grão, provando que

pateo interno onde possam ser feitos simulacros

sabe ler, escrever e as quatro operações funda-

de incêndio afim de instruir as praças; ã) do numero de estações e postos que se tornem

o) de um hospital em logar apropriado, para tratamento dos officiaes e praças, activos e re formados;

t) de uma pharmaCia para fornecimento aos of

mentaes.

em igualdade de

condições, concorrendo

com civis que não tenham officio aproveitável para

200? de multa, com prisão de 30 a 60 dias.

as officinas, bastará e é indispensável que apresen te a respectiva caderneta de assentamentos.

Paragrapho

ficiaes e praças, activos e reformados, e suas fa-

Art. 35. Toda a praça não reengajada que tiver aprendido officio ou arte, no Corpo, será obrigada

milias;

a reengajar-se por mais dois annos.

g) de casas, situadas na visinhança do quartel e estações, para moradia dos officiaes;

h) de uma rêde telephonica e telegraphica pró pria, ligando estações e postos ao quartel e de tan pela necessidade do serviço;

nuar, apresentarão requerimento com oito dias de

ij do pessoal a que se refere o artigo seguinte. -

§ 1-" Fazem parte do Estado-Maior: o comman-

dante, o fiscal, os directores da Contadoria, da As sistência do Material e do Serviço de Saúde, o as sistente do pessoal, o engenheiro, o pagador, o in tendente, o secretario, os médicos, os pharmaceutlcos, o dentista e o bacterlologista; § 2.° Fazem parte do Estado-Menor: os sargentos-ajudante, intendente, escripturarios, mestres de officinas, mestres e contramestres de lancha, enfermeiro-mór, pratico de pharmacia, cornetelrotndr, mestre e contra-mestre da banda de musica,

pelo commandò do Corpo á autoridade

te requerimento dirigido ao commando, em que os

policial

dade policial mais graduada que estiver no local. Art. 319. A's autoridades policiaes, que presta

competente.

rão todo o auxilio ao commandante do Corpo ou

Art. 311. Qualquer autoriuade ou pessoa do pu blico que receba noticia de um incêndio deve trans-

a quem suas vezes fizer, Incumbe:

luittil-a immediatamente e em primeiro logar ao

ras do Corpo não seja embaraçada, prendendo os

Corpo de Bombeiros.

conductores de vehiculos que não lhes derem pre ferencia ou que propositalmente demorarem em

Art. 312. A policia obrigará a todos os theatros, cinemas e quaesquer outros centros de diversões,

a) providenciar para que a marcha das viatu

fazel-o, impondo multas de 5$ a 20$, conforme o

pretenção com allegações procedentes; bem assim

"Va, a ter communicações directas com o Corpo, por

dante do Corpo ou quem legalmente o represen tar tomará as medidas que no momento o caso

ás que soffrerem de moléstia incurável, verificada

melo de apparelho telephonico ou sub-calxa avl-

exigir 6 prenderá os infractores;

em inspecção

sadora.

h) manter a ordem e garantir os salvados e a propriedade e mandar soccorrer os feridos e trans

medica, ás que se

mostrarem sem

aptidão para o serviço de bombeiro ou que se con

Paragrapho único. Essas communicações poderão

servarem afastadas do serviço por longo tempo, em

virtude de moléstias não adquiridas em serviço ou

ser estabelecidas pelo proprio Corpo, mediante re querimento e indemnisação adeantada dos inte

em conseqüência do mesmo.

ressados.

AVISOS DE INCÊNDIO

l) pelas linhas telephonicas da Repartição Ge

Art. 34. O preenchimento das vagas de soldado se verificará por alistamento voluntário, median

Art. 318. A Policia Militar, logo que receba avi

onde se agglomerem habitualmente muitas pessoas, e os grandes boteis ou casas de habitação collectí-

§ 3.» Cada companhia será composta de um ca-

ALISTAMENTO

subordinados á sua di-

Art. 37. O commando é competente para conceder baixa ás praças que a requererem, justificada a

Pltâo, um primeiro e três segundos-teuentes e das praças consignadas na tabella D.

representar, ficando

Art. 310. As penas estabelecidas no artigo ante 'diado, cuja força ficará á disposição da autori

antecedência, sendo submettldas á inspecção de

Art. 305. Os avisos de incêndio podem ser dados; a) verbalmente, por qualquer pessoa no quartel central, nas estações ou nas repartições policiaes-

o os cabos telegraphistas e ferrador;

o

recção.

isolamento.

desviar o

rior serão applicadas segundo as indicações dadas

Art. 4.° O effectivo do Corpo será consignado na saúde, e, se julgadas promptas, tiverem bom com tabella A, sendo distribuído pelo Estado-Maior, Es-' portamento, poderá o commando reengajal-as por tado-Menor e oito companhias, de accôrdo com a dois annos. tabella B.

torisação do commando ou de quem legalmente

so de incêndio mandará sem demora a força ne tboraudo assim os soccorros immediacos, será o cessária para manter a oraem e evitar que o sertíausador do transtorno punido com a multa de • viço de extincção soffra prejuízo pela agglomee 60 dias de prisão. ração do povo nas proximidades do prédio incen-

Art. 36. As praças que completarem o tempo de

não estejam comprehendidas no artigo anterior. Paragrapho único. Se, porém, desejarem conti

local do incêndio, s<5 poderão funccionar com au-

Corpo do logar em que de facto haja incêndio, de-

serviço terão baixa por conclusão de tempo e se rão excluídas logo que se quitem com o Estado e

tos avisadores de incêndio quantos forem exigidos

único. Se o falso aviso

Art. 316. Quaesquer contingentes de bombeiros

ral dos Telegraphos ou da Companhia Telephonica dizendo, no primeiro caso, de onde fala. e no segundo, o numero do telephone transmlttente; c) pelas caixas de incêndio, com ou sem disposi

Art. 313. As grandes fabricas, officinas, theatros,

cinemas, hotéis e casas de habitação collectlva não

gar conveniente a entrada e esta lhe fôr negada

poderão funccionar ou ser habitadas sem o exame

pelos proprietários, inquilinos ou domicilladoa

prévio do Corpo de Bombeiros, e em cumprimento ás exigências prescriptas no decreto n. 14.529, de

Havendo necessidade, o comniiandante ou quem suas vezes tizet ordenará o arrombamento das

9 de dezembro de 1920, e nas leis municipaes, na

portas:

cêndio, o corpo estabelecerá nas vias publicas o nu-

d) impedir d"® inalquer pessoa estranha ao Corpo de Bombeiros penetre no prédio sinistrado

cêndio.

Art. 306. Para G serviço especial de aviso de in

portar os mortos;

'c) legaliaar a invasão de domicilio ou proprie dade, pelo pessoal do Corpo de Bombeiros, quan do o commandante, ou quem suas vezes fizer, jul

parte relativa ás medidas preventivas contra in

tivo automático, coUocadas na via publica.

caso. Na falta de autoridade policial, o comman

SERVIÇO DE INCÊNDIOS

sob pretexto de salvar moveis, etc.; ei não permittir o arrombamento de portas ou

Art. 314. A extincção de incêndios compete ex

janelias do prédio incendiado antes da chegada

clusivamente ao Corpo de Bombeiros, sendo o

do Corpo de Bombeiros, excepto quando haja pes:

serviço dirigido pelo commandante ou por quem • soa em perigo de vida; j.y


20

f) impedi^; que os moradores dos prédios visi-

construcção de prédios de modo que, pelo mate

nhos removaiú^ çuas mercadorias ou mobílias, sem que o commandahte, ou quem suas vezes fizer,

rial empregado e disposições geraes, se torne o mais difficil possível a propagação do fogo ás

julgue conveniente;

g) determinar que sejam fechadas nas proximi dades do incêndio todas as casas de negocio que vendam bebidas alcoólicas;

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Reiiniii-se o Conselho de Administração da Repartição internacional do Trahaiiio o Conselho de Administração da Repartição In

bem como a interpretação conforme a jurisprudên

casas visinhas e úa mesma casa de um para os , outros compartimentos.

ternacional do Trabalho reuniu-se em Genebra, nos

cia e os costumes.

Art. 329. Nos morros de difficil accesso e mui

dias 15, 16, 17 e 18 de outubro proximo passado,

A revista dos factos importantes do utimo se mestre induziu o Conselho a tratar da Conferência

to habitados, serão

estabelecidos, logo

pouco antes da V Conferência Internacional.

que as

Como de praxe, o Conselho iniciou os seus tra

Internacional de Emigração, que se realizará em

afim de proceder na forma da lei contra os cul

condições financeiras o permittirem, pequenos postos providos de material apropriado e de pes

balhos pelo exame do relatório do Director sobre

1924, por iniciativa do governo italiano. O delegado

pados, se os houver.

soal indispensável.

u actividade da Repartição no decorrer dos tres ultimes mezes passando em seguida a compor a

desse governo informou que essa iniciativa só po

h) tomar conhecimento das causas do"~incendio,

Art. 320. Em- casos especiaes o commandante requisitará directamente, em nome do ministro

Art. 330. O Corpo de Bombeiros deverá forne

dia facilitar a acçâo ulterior da Repartição Inter

cer guardas para os theatros e. egrejas, desde que

Ordem do dia da Conferência de 1925.

nacional do Trabalho. Tal Conferência terá um

O Conselho procedeu a uma troca de ideas no con cernente ao estado das ratificações das convenções.

cunho essencialmente technico, não sendo contes

da Justiça e Negocios Interiores, aos comman-

os- respectivos eraprezarios e provedores òs re

dantes de corpos e chefes de estabelecimentos pú blicos, civis ou militares, o auxilio e elemento de

quisitem com antecedência.

que necessite e estes lhe serão prestados com ur

O representante governamental da Italia deu al-

tada a competência da Organização Permanente do Trabalho, em matéria de emigração. O Conselho

emprezarios tenham previamente Indemnisado na

gunias indicações sobre a ratificação pelo seu paiz

autorizou o Director a pôr á disposição do governo

gência, em terra ou nas aguas da bahia, quando se tratar de incêndios a bordo de embarcações.

Contadoria do Corpo de Bombeiros a taxa de 5$

da convenção das 8 horas. O representante da Al-

italiano a documentação considerável coiligida até

por funeção;

leinanha declarou que os poderes excepcionaes re

hoje pela Repartição sobre assumptos que dizem

Art. 321. Se durante o serviço de incêndio fôr

§ 2.° Se a funeção fôr além das 24 horas a taxa

centemente concedidos ao governo do Rcich não

respeito á emigração.

se applicavam á legislação social e que a questão da limitação das horas de trabalho era, portanto, da

Pôde parecer curioso que o Conselho de Traba lho julgasse necessário fixar uma parte da ordem

necessária a demolição de paredes ou mesmo de

prédios, o official que o dirigir poderá ordênal-a, justificando depois, por escripto e circumstanciadamente, o seu acto.

Art. 322. Em trabalho de incêndio, as ordens, pedidos e incumbências com relação ao serviço,

§ 1.® Para os theatros é indispensável que os

será dobrada;

§ 3." A guarda só sahirá do quartel depois de satisfeita essa exigência;

•rrt;

competência absoluta das autoridades legislativas.

do dia da Conferência de 1925, quando antes, duas

O Conselho também examinou e descutiu o rela

conferências ainda se realizarão; a de 1923 e a de-

tório da sua commissão encarregada de apresentar

. 19^4, em junho vindouro. A necessidade de dar um

§ 4.® O producto dessas taxas reverterá em partes eguaes para as Caixas de Economias e de Beneficência.

propostas úteis no tocante aos meios de favorecer

prazo maior aos governos e á- Repartição para a

a ratificação da convenção de Washington relativa

execução dos trabalhos preliminares é que impe liu o Conselho a tomar essa decisão.

dados por quem quer que seja estranho á corpo

Art. 331. A autoridade policial que presidir aos

ração, não serão cumpridas. Os officiaes e pra

espectaculos prestará ao official de ronda ou ao

ao tempo do trabalho. Essa commissão tinha re

ças obedecerão exclusivamente aos dlrectores do

commandante da guarda do theatro toda a força

solvido fazer uma consulta pormenorizada aos di

Até nova ordem, a questão dos seguros sociaes

serviço de extincção, sendo rigorosamente puni

moral necessária, no sentido de serem mantidas as medidas de segurança contra incêndio.

versos Estados sobre as difficuldades que encon

e a dos accidentes no trabalho serão tratadas pela

traram e sobre as emendas que poderiam suggerir,

Confei-encia, em 1925.

dos 08 que não observarem este preceito.

em vista de alcançar a ratificação da convenção.

Restava ao Conselho examinar o relatório da sua

O grupo operário tendo se manifestado contrario

commissão consultiva agrícola, sendo adoptadas as

rapidez possível, seguindo todos os carros o mes

Art. 332. Não é permittido a quem quer que seja fumar na caixa do theatro, salvo os artistas quando no palco e por exigência da scena que

a qualquer processo de revisão eventual, o Conse

mo itinerário.

estiverem representando.

lho decidiu manter o stata guo.

Art. 333. As machlnas e scenaríos serão collocados na caixa do theatro, de modo a não emba

O Conselho occupou-se ainda da liberdade cyndl-

conclusões dessa commissãOj no concernente ao en sino profissional dos trabalhadores agricola, a co operação operaria no domínio agricola e a preven

cal. O grupo operário pediu á Repartição que fizes

ção da ínfecção carbunculosa dos rebanhos. O

Art. 323. A marcha do material do Corpo para incêndio será pelo caminho mais curto e com a

Art. 324. As corridas para incêndio serão as-

Bígnaladaa pelo som dos tympanos fortemente agitados, levando todo o pessoal o jugular do ca raçarem o serviço dos bombeiros. Art. 334. O official de ronda verificará se não pacete preso ao queixo, distinguíndo-se, além dis so, á noite pelos pharoes das viaturas aecesos, ha infrácção do disposto nos arts. 330, 331, 332 cuja luz será sempre vermelha,

Art. 325. Todos os vehiculos em trajecto pelas ruas são obrigados a dar preferencia á passagí ca

do material do Corpo na corrida para incêndio, procurando os respectivos conductores collocal-os

tle um lado da rua, afim de facilitar a passagem. Art. 328. Não se tratando de serviço de Incên

dio Ou outros soccorros de natureza urgente, os carros do Corpo observarão as medidas policiaes e mimicipaes para o transito de vehiculos.

Art. 327. Todos os officiaes e praças são obriSados, embora de folga, a comparecer no quartel

pu no local, se estiverem proximo, sempre que

Büibam haver incêndio, inundação ou qualquer Calamidade publica.

Art. 828. G Governo promoverá a adopçâo de medidas munlcipaes tendentes a regularisar a

se um estudo minucioso da situação em diversos

mesmo aconteceu quanto ás propostas formuladas

paizes. Depois de uma grande discussão, o Con

pela reunião dos peritos encarregados de estudar

e 333, e no caso positivo levará o facto ao conhe^

selho adoptou o principio desse estudo e encarre gou a Repartição de colligir as leis de cada paiz

a coilocação dos mutilados e inválidos, (Genebra, agosto de 1923) e quanto ás relações apresentadas

cimento do commáhdante, desde que não tenha

consagrou o exercicio do direito de associação

pela sua commissão de hygiene industrial.

sido obedecido nas observações que fizer.

Paragrapho único. Verificada a infrácção, o commandante da guarda de bombeiros, indepen

dentemente da communicação ao official de ron da, recorrerá á autoridade civil que presidir ao espeetaculo, afim de que tome as providencias necessárias.

Art. 33Õ. O commandante do Corpo de Bombei ros offlciará ao ministro da Justiça e Negocios Interiores, dando conta de todas as occorrencias havidas na extincção dos incêndios mais impor

tantes, das causas sabidas ou presumíveis, dos soccorros recèbidos e por quem foram prestados, e das autoridades que, presentes, houverem, dl-

recta ou indirectamente, auxiliado o serviço de extincção.

Capital snbSGrIpto: $3.000:000.00 6/1.

Capitai realizado:

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Ediç3o

BENTLEVS

Ageote da Conspauhia de

'COMMERCIAL DO PARX

BORGES

V

O PROBLEMA DO TRABALHO

lho. O terceiro capitulo versa sobre o recrutamen

dos pelo Tratado de Paz de Versalhes, especialmen

to dos funccionarios da inspectoria. O quarto dis

de contravenções ás leis regulamentando o trabar

te no tocante á reunião e diffusão dos informes e do

corre sobre os deveres que lhes incumbem; o

cumentos concernentes ao trabalho, acaba de pu-

quinto trata das relações desses funccionarios com os seus collegas chamados a collaborar na obra de

ction du Travail".

MARANHÃO

protecção do trabalho; o sexto examina os serviços

Trata-se, em summa, de uma collecção documen

Agentes da Companhia Alliança da Bahia

(SEGUROS marítimos E TERRESTRES)

gados á quinta sessão da Conferência Internacional

FRANCEZÉS, ALLEMAES, ITALIANOS E HESPANHÓES

do Trabalho, ha pouco reunida em Genebra, com

ARMAZÉNS DE: i:siivas, Fazeudas, Miudeaas,Ferragens.etc.Commissaes,Consignações e ExportaçOft

a seguinte ordem do dia: "Determinação de princí

END. TELEOR. — ALVIOR í-l 2B de Inllio, 16. 23.26.11

RIBEIRO. A. B. C.. A. |. Agentes õa

PIAUIIY

AGENTES DOS:

The London and River Plate Bank. Ltd. The National City Bank o£ New York.

Banqae fraiiplsi et Ilaíienne ptur fAoieriiiot di Sud The London and Brazillan Bank, Ltd. Banco Nacional Ultramarino.

Codigos:

Banco Português do Brasil

Ribeiro e Particulares

zar derogações e ao processo judiciário em matéria

pela Conferência Internacional do Trabalho.

End. Teleg. PINHEIRO

RUA DR. JOSÉ MARIANO Ns. 1 a O c 10 a 21

Anglo"Kexic3B Petrolenm Compaoy

AOiSOIOI

OSR AL.

Cüâs.:< Two*ln*Oae Particulares

Rio Grande do Norte

Companhia Sui Amer ca

da

necessária vigilância no concernente á observa

Borges

IVI.AOÁI-J

Bsnquiiros da:

SLJIB-AG^IMCIA

methodo ou systema mais capaz de assegurai* a

Ribeiro

Commisiõei. Conaienacões e Coota Própria

S. A. Wharton,Pedrosa & Cia.

reformas sociaes preconizadas na parte XIII» do

(SEQtJROS MARÍTIMOS B TERRESTBES?

SUCCCSSORCS

Companhia Ailtanoa da Bahia

legislação operaria e desejam tornar efíectivaa as

serviço, isto é, a sua situação no seio da adminis tração publica, a sua divisão territorial, a sua ge-

ção das convenções e recommendações votadas

PINHEIRO SIZENRND© & eia.

Aeentes ds:

se livro para todos os que se preoccupam com a

O primeiro capitulo diz respeito á estructura do

ao direito de dar instrucções ou ordens, de autori

ANTOrilÜ BEZERRA & Cia.

Banco do Brasil Banco Naclona Ultramarino

Emfim, o que é incontestável é a ultilidade des

pios geraes para inspecção do Trabalho".

CompanhlA Ãlliança da Bahia

Estados do Piauhy e Maranhã».

RIO GRANDE DO NORTE Cormpondentes do:

gações definidas que pertencem ao domínio da in specção do trabalho.

EM FLORIANO; Agentes da

Ualríz: em Ploríano Filiaei: em Tiierezlna e Parnabylii Telegrammas: ZBCARVALHO Plauhy

terminadas medidas, quer de cumprir outras obri

Tratado já citado, consideradas como indispensá veis á paz social, porque permitte a escolha do

José R. P. de Catvallio & C. New York. Pernambuco, Bahia e no

Banco do Recife.

se encarregam, quer de valer pela applicaçâo de de-,

rarchia e a organização interior da sua actividade. O segundo capitulo occupa-se dos poderes que exer cem os seus cargos, particularmente em relação ao direito de entrada nos estabelecimentos industriaes,

ROSSBAGH BRAZIL COMPANY

Banco Auxiliar do Commerclo, Banco do Brasil.

de inspecção facultativos que, em certos paizes,

tal, abrangendo vinte e quatro paizes, tendo por base os relatórios que foram distribuídos aos dele

COMMISSARIOS DE AVARIAS DOS iCOMITÉS DE SEGURADORES PORTUQUEZES,

Codigos usados:

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LEBKzE FILSIO & C/' Ttl.J Cenlrai 3343 — Teiegr.: "LEBRE" — Caixa Postai. 55

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RU.11.» de março n. a

Endereço Telegraphico : FELIZARDO —cuvasa. — Matto Grosso—Brasil

ãa CompanMa ALLIANÇA DA BAHIA

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A Repartição Internacional tio Trabalho, tendo em vista alcançar os fins que lhe foram assignala-

hlicar um novo estudo, sob o titulo; — "L]Inspe-

MANÁOS

23

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Gerente da sub-agencia, .f. nttnes DA ROCHA

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25

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p8SíS2S^2SSSS88SSS8JSS2SSáS^2SSS8SSS8SS8SS2S2SSS8S8SSS8S2S8S8S2S2S288S8S8SSSS8288§8§8SSS8SSS2SSSS8SS2S8SS8Sg8SS8S88S8S8S252SSS8SSSSS8^

Os cartórios de registro de apólices A Liga do Coniiiiercio altera os

I

BRINDE SANTEEMO" A.° SORTEIO (S. João) A troca de coupons para o 4° sorteio de S. João a realizar-se em 22 de junho do corrente já está sendo feita no escriptorio da Companhia e nas seguintes ca^s:

88

CASA CIRIO — Rua do Ouvidor n. 183. A GARRAFA^GRANDE — Rua Uruguayana n. 66

I Ú li 88

CASA JOSE' DE CASTRO — Praça 15 de Novembro n. 42. 88 88 28

BAZAR FORTALEZA — Rua Marechal Floriano n. 150. 88

'i 04

04

CASA YORK ~ Rua da Assembléa ns. 22|26. 88

1

CASA GUIMARÃES — Rüa Luiz de Camões ns. 16]18. A FRANJA DE OURO — Avenida Passos n. "fl9.

CASA INDIANA — Largo S. Francisco n. 26.

^

..

k

PHARMACIA PINTO — Rua 24 dé Maio n. 156.

CASA BOA ESPERANÇA — Rua Marquez de Sapucahy n. 340.

CASA ECONÔMICA — Rua Engenho de Dentro n. 15. A FONTE LIMPA — Rua Carolina Machado n. 220 (Madureira). - A PRIMAVERA — Avenida Suburbana n. 3078 (Cascadura).

CASA DOS LOPES — Praça Engenho Novo n. 28.

nesta

capital

três cartórios para acções e registro obrigatório

de apólices de seguros e que tantos protestos le vantou do commercio em geral, não teve, feliz-

ã| 88 88

traordinária, sob a presidência do sr. J. P. de C. Osorio, secretariado pelos srs. Américo Camacho e

patriotismo do governo e doa representan tes brasileiros na Gamara Alta devemos nós esta

F. M. Coei! Ribeiro.

providencia. Felicitando os interessados pelo gesto patrió

me da directoria, á consideração dos presentes, o

incansavelmente contra

Discutindo artigo por artigo, foi o projecto

® a imprensa, que soube sempre apontar a inuti

Em seguida foi proposto um voto de louvor á mesa pela direcção imprimida aos trabalhos, o

qual foi unanime^ntç_agproy^o.

/ ARGUS FLUMINENSE BRINDE SANTELMO

88

\

Pelo balanço de 31 de dezembro de 1923, desta companhia de seguros, se verifica que o seu

O SORTEIO DE DEZEMBRO

em lisongeiras condições, se eleva a 4.684:762$894, a enfrentar no passivo reservas varias na impor

Todo o vasilhame dos productos desta fabrica dA direito A troca de coupons

tância de 2^301:2S0$634, havendo pagamentos a fa

Na presença de grande numero de interessados reaíizou-se no dia 25 do mez findo o sorteio dé

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

vido fosse elle publicado no Diário Offieial.

lidade duma tal medida.

ESCRIPTORIO DA

síõíãiõi8888S8588888S88888888SS8S8S88888S888888888S8gSS25'

administrativo.

approvado com ligeiras alterações, ficando resol

E em muitas outras casas.

Rna Mariz e Barras, iy3|125 — Praça da Bandeira — Kio de Janeiro

projecto de reforma, já approvado pelo conselho

creação e que foram o dr. Decio Cesario Alvim, iium brilhante parecer no Conselho Superior de Commercio e Industria, a Associação de Compaiihlas de Seguros e a The Fire Insurance Associa-

CASA DOS LOPES — Rua Archias Cordeiro n. 157 (Meyer).

COMPANHIA FABRICA DE SABONETE SANTELMO

Apresentou então o sr. Raoul Dunlop, em no

tal

tlon Cf Rio de Janeiro em varias representações,

h u

Afim de tomar conhecimento de iima proposta

da directoria, alterando os seus estatutos, reuniuse a Liga do Commercio em assembléa geral ex

hiente, andamento no Senado.

que se bateram

PARC DAS DAMAS — Rua São Luiz Gonzaga n. 62.

CASA MAGESTADE — Rua Barroso n. 30 (Copacabana)

o projecto da Gamara creando

seus estatutos

tico do governo e do Senado não podemos olvidar

PARO ALDEIA CAMPISTA — Rua dos Artistas n. 80.

A MORENINHA — Rua do Cattete n- 73. LEITÃO & BASTOS — Rua do Cattete n. 128.

zer no valor de 292:482$260.

A directoria recebeu, no segundo semestre do

^atal dos prêmios que essa importante e conceln

exerçicio, uma commissâo pró labore, estatuária,

tuada fabrica de perfurnarias costuma distribuir

e também o dividendo do referido segundo se^

®ntre os consumidores dos seus afamados artigos.

mestre foi de 165

A extracção, que se realizou na presença dO íiscal do Governo, dr. F. de Mattos Vieira, consí-

tou de um prêmio de 5:000$,,que coube ao nu-

de 49:5001000, afóra os honorários mensaes, contos.

A Argus continua sendo o que ella timbrou sempre em ser: uma empreza solida, mas passO

a passo, sem surtos de novidade, que ella teme, ; e que não quer conhecer.

ibero 21.687, de 2 de 1:000$, aos números 4.374

Ferragens, tintas, oleos, graxas e semelhantes

e 7.935 e de mais 116 prêmios menores.

Para o sorteio de S. João já está sendo effe-

VENDAS POR ATACADO

ctuada a troca dos. coupons.

UM EXBMPIO A SPGUIR A' Caixa de Beneficência do Corpo de Bombei

ros desta capital offereceu a firma Almeida Mar-,

ques & Cia. uma dadiva de 300$000 em dinheiro,

uanaa

[ompaiilila de Seyuios MarltiiDos e leiiesties TRANQUILLIDADE

vossos commandados se

que se manifestou em seu estabelecimento com-

Bello Horizonte^—Avenida AfConHO Penna, 31S

Sédc: Rna José Bonifácio 11 A — Telepho-

mercial, na noite de 13 do corrente, pedem per^ missão para offerecer a inclusa quantia de 300$

1898 —>■ Caixa

á Caixa de Beneficência dessa benemerita corpo

net

Central

SAO

RIO DE JANEIRO

modo digno com Qb®

Rio de Junelro — Riin 1° de Março, 20 Snnio» •— Roa IB dè TíovémiiTO, 209

TELEPH. NORTE 6864

"Èxmo sr. coronel commandante do Corpo de

Bombeiros — Os abaixo assignados, gratos pelo

houveram na extincçâo do principio de incêndio

AGENCIAS GI5RAF:S:

Rua da Misericórdia, 126

acompanhada da seguinte carta:

Poatlil

^0

PAULO

DEPOSITO DE GARANTIA NO GOVERNO FEDEAL

400:0005000

ração. Com os mais elevados protestos de estima

e consideração se subscrevem de v. ex, atténtos,, veneradores que» & C."

e

obrigados

Almeida

Mai--:


ii

São do boletim de dezembro findo da Repartição Internacional do Trabalho as seguintes informa

ções sobre o seguro contra a falta de-trabalho: Em muitos paizes, as indemnizações aos "sem trabalho" foram consideradas pela primeira vez

como uma necessidade de ordem publica nas crises da falta de trabalho que tiveram logar no começo

da guerra e depois do armistício. Nesses momentos, em alguns paizes onde não existe o seguro contra a

O que impressiona na maior parte dos paizes on de existe o seguro contra o desemprego, é que me didas complementares foram tomadas, em vista da extensão da falta de emprego resultante da crise de 1921, medidas essas tendentes a remediar a insuf-

Grã-Bretanha; o fundo de crise, na Bélgica, dispo

governos Instituiram importantes serviços de abonos aos "sem trabalho", serviços esses custeados unicamente com os dinheiros públicos, mas intei

sições similares, na Hollanda; a manutenção tran sitória de um regimen de soccorros ao lado do regimen de seguro, na Italia, etc. Ha alguns mezes, parece ter-se entrado em uma nova phase. O fim

PRESCRIPÇÃO DE ACÇÃO

giiros maritivios e vice-versa. Sobre o logar e época

Autora: — A firma commercial Arimathéa Ca

a risco, assentaram: — o art. 638 que "o paga

da satisfação do compromisso de dinheiro tomado

ficiencia das prestações previstas pelas instituições de seguros. São as "Uuconvenanted" Benefits", na

falta de trabalho ou existia de fôrmas limitadas, os

ramente separados dos serviços de assistência aos indigentes e fundados na idéa de indemnização. Após o armisticio, as instituições de seguro contra o desemprego retomaram paulatinamente a im

COBRANCA DE INDEMNIZAÇÃO DE SEGURO DE MERCADORIAS

Áustria e na Italia e projectado pelo governo allemão.

valcanti & Irmão. — A companhia de seguros Anglo Sul-Ame-

o navio, no fim de dois mezes depois da chegada ao

^ícana.

porto de destino", e — o art. 660 que o pagamento JULGAMENTO

será reputado vencido, apenas tiverem cessado os riscos".

A firma commercial Arimathéa Cavalcanti & Ira 6 de julho de 1922, (fl. ^ e v.), requereu a

da crise da falta de trabalho, em alguns paizes e

a sua limitação em outros, bem como o desenvolvi

Citação da companhia de seguros Anglo Sul-Ameri^ana, realizada no dia seguinte -7- (fl. 2 v. e 3, para assistir á propositura da vertente acção. — effe-

mento de uma politica geral de restricções das des-

portância que tinham nos paizes onde já existiam e instituições desse genero foram fundadas nos

pezas publicas, determinaram um esforço para a volta ao regimen normal das instituições de segu-

paizes novos.

jo,. com o fim de limitar ou de pôr termo á inter venção complementar do Estado.

ctuada em audiência de 11 dos ditos mez e anno

No numero de dezembro da "Revue International

íluetuante da ré (fl. 76 a 78), — perdidas no si

Na iGrâ-Bretanha e na Irlanda, o seguro obriga

mento, recaindo o empréstimo sobre fazendas, é exeguivel no logar do destino destas — e...'sobre

Ul. 79 e v.) — de cobrança de 76:978$100), im portância de mercadorias, cobertas pela apólice

O art. 667, referente especialmente ao contrato de

seguro marítimo, determinou que "a apólice de se guro deve conter... 9) o prêmio de seguro; 10) o tempo, logar e forma do pagamento no caso dt sinistro".

Em observância a este art. 667 n. 10, combinado

com o art. 447 contem a apólice, de fl, 76 a 78, nâ

classe 3.', expressa menção da exequibilidade da bbrigaçãò da ré embargante desde a data da veri ficação do sinistro e a possível reoalva de que "ces sa a responsabilidade da companhia pela indemni zação de avarias, perda do navio ou mercadorias se

tório tornou-se extensivo ao conjunto das profis sões Í12 milhões de operários), com excepçâo da

du Travail", encontra-se uma demonstração do mo

agricultura e dos serviços domésticos. O seguro Obrigatório contra o desemprego foi instituido na

vimento que se produziu recentemente nesse do mínio em vários paizes.

«•YIII-1921, na costa de Ajaratuba, no rio SoliInstruíram a acção 14 documentos juntos: pela

guras, si a reclamação não lhe for apresentada den

ãSSS8SãSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSãSSSSSSS8SSS§S3S2SSSSSSSSS8S8SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS§SSSSSãSSSSSSSSSSSS!^SSSiSS;2SSSSSSS$SS?i?-ã?S8SSSSí

autora de fl. 5 a 78 e 170, e pela ré de fl. 92 a 141.

tro do prazo de um anno, a contar da data em que

Em embargos oppostos, de fls. 88 a 91, prelimi narmente, arguiu a ré embargante a prescripção

se tiver verificado o sinistro.

nistro do vapor "Cruzeiro do Sul", occorrldo a

thões.

.

acção

LLOYD PABAEUSE

ADAMA8T0R

Companhia de Seguros Marítimos e Terres

Companbla de Seguros Luzo-Sol Americana

Capital Realisado . . .

S£DE em LISBOA Opéra em seguros de prédios, fabricas, residência, mercadorias em transito por mar ® por terra, embarcações, etc.

cod. civ. allemâo e "na jurisprudência dos tribunaes

contestados de fls. 146 a 147, arrazoados de fls. 156

do "encurtamento, por convenção, dos prazos da prescripção extinctiva". Trata-se (aut. ob. e vol.

^ 162 V., 164 a 169 e 172 a 173, com a taxa judicia

-la para a fl. 143 e o parecer do dr. procurador da

ram conclusos a final. Antes de conhecer do merecimento do feito, cum

800:G00$000

estabelecimentos commerciaes, moveis de

Recebidos, a fl. 144 estes embargos "sem condemnação, dada a relevância da matéria allegada",

Republica lançado a fl. 174, a 21 do p. p. me vie

tres — Fundada em 1899

pre examinar a importante preliminar arguida.

Das declarações do commandante do navio nau

Capita! realizado ao Brasil.... ].ooo:oooSoao

fragado, insertas de fls. 112 v. a 116 v., está paten

Deposito ao Tbesouro Maclooal.

e providenciado, em seguida, para o transporte dos náufragos para esta capital — o socio principal da

Zoo:ooó$ooo

teado ter tido immediato conhecimento do sinistro, firma autora "o afretador José de Arimathéa de

SÉiDE:

RUA QUINZE DE NOVEMBRO N. 22^SOBR."

Representanles geraes no Brasil:

JOCELYN PEIXOTO

5Í, Bua Primeiro de Março, 51

maritimo prescrevem no fim de um anno, a contar

cit. n. 389 para 591) "duma convenção particular, licita que não offende a ordem publica e ae justifi

ca pela regra de liberdade de contractar. Fique, pois, assentado que, em these e em principio, o en curtamento, por convenção, dos prazos da prescri pção extinctiva, marcados por lei, é coisa perfetamente licita e admissível".

Si é "perfeitamente licita e admissível" a dimi nuição do prazo legal da prescripção, muito mais li cita e admissível é, não essa diminuição, e sim a fixação, dentro do prazo legal, do começo e do fim

duma obrigação, deixada, por lei, a vontade das partes (art. 667 n. 10).

Pela apólice de fls. 76 a 78, convencionarem as

partes o seguro de mercadorias "sob as condições impressas nesta apólice".

Pela cláusula 3.®, estatuíram: — a data da veiificação do sinistro para o inicio da exequibilidade da eommum ás acções decorrentes destas 2 especies de • obrigação da ré embargante; — o prazo de um ancontractos, Irmanados em seus effeitos; os de: — 'no, a seguir, para a effectividade desse direito pe dinheiro a risco (arts. 638 e 660), — e, seguro ma

rítimo (667, ns. 9 10), prescriptiveis no termino

Telephone N. 5634 - Rio ée Janeiro

rua do rosário N. n5-sobrado GERENTE:

Teleph- Noite 6720

resultante de letras de dinheiro a risco ou seguro

francezes, de longa data", sustentou a legitimidade

do dia em que as obrigações forem exeqüíveis" (arts. 658, 660 e 667 ns. 9 e 10). Esse preceito é

BE-UÉM — PARÁ Agente-Geral no Rio de Janeiro

Siqueira Cavalcanti, vindo a esta capital para tal fim (fl. 115). Conforme o dispositivo terminante

do codlgo commercial, em seu art. 447, "as acções

MlGIlLHÍEil i C.

Carpenter, em sxia obra "Da prescripção", IV vo

lume do Man. do cod. civil, apoiado no art. 225 do

Ricardo Rochfort

de um anno, começado do dia em que qualquer des

lo interessado, e — a cessação da responsabilidade da ré, findo esse prazo, sem ter sido invocado esse

direito. Na fôrma n.® 10 do art. 667, regularam,

sas obrigações se tornou devida, exigivel. Consoante o art, 665 "quando, sobre contracto de dinheiro a risco, occorra caso que se não ache pre

gar e fôrma do pagamento".

venido neste titulo, procurar-se-á a sua decisão por

afretadora no navio sinistrado), por seu ropreaeu-

analogia, quanto Seja compatível no título Dos se-

validameute, a seguradora e a segurado, "tempo, lo Assim: — quer tivesse a autora (carregadora e tante, vorificado o sinistro, no proprio momento em


JORNAL DE SEGUROS

29

JORNAL DE SEGUROS

S§iS2SS^8£S2S2SSSS8gSgS2Sg3S8SSSS2S2S2SgSgSSS8S2;sS2Sg8 As eleições da Companhia j^acional Compánhia de Seguros Ma §1 de Seguro Mutuo Contra Fogo lC«0«C«O«C*<iõ

c#

ÍS 0«

90

ss

28

«o

ss

ss ss

li ti

09 •O

88 82

para

§§

09

administração da

companhia

cordo com o-Jiue determina o art. 10, Ui fine,

séde: ROA PRIMEIRO DE MARÇO R. 37 Rio de Janeiro —BRASIL

acção contra a União, de indemnisação de damno

CnpKni realizado Fiindo de Reserva, Lucros sus pensos e Reserva de lei.,.. Deposito no Thesouro Federal. SIni.stros pagos desde a sua fundação

110 valor de 3:866$210, por avarias ffoffridas em mercadorias transportadas na Central do Brasil.

Procedida a eleição e apurados os votos, foram

eionlatns

DEPOSÍTO NO IHESOURO FEDERAL

Benjamim de Souza Aguiar e membros do conse

Pelotas--Rio CraDíe do Sol--Brasil AGENTES NO RIO DE JANEIRO

§2 •O

ros Ramalho Ortigâo.

T Depois de agradecerem os eleitos os suffragios

i Oü. Íl

felicitando os presentes pela escolha dos novos

ii

administradores no triennio de 1924 a 1926, en

28

09

Rua Primeiro de Março N. 100

82 82

dos associados falou o presidente da assembléa

cerrando a seguir a sessão.

8|;SKSS2SSSS82SSSS88S28ÍS2SS8SS2Í28 828282?2?282S2828282S8S8828Slf

n

sua fun

1.075:0009000

moveis de residência particular, mercadorias em transito pelas estradas de ferro e outros riscos terrestres..

Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo

res, navios á vela e outras embarcações e bem

Fonseca Goulart, José Luiz Cavalcanti de Men 28

ti

Telephones: Norte 573 e 3795

9.564iOS2$99C

prédios, estabelecimentos, fabricas, offleinas,

:: capital ::

quim Ribeiro de Carvalho, Arthur da. Silva Var gas, Pedro José Sebastlany Julor, Orlando da

donça José de Oliveira Coelho e Antonio de Bar-

•O

II Is

1.410:4979303 300:0009000

Opera em SEGUROS TERRESTRES de

Os inceadios de dezembro nesta

lho de administração os srs. drs.: Miguel Joa 82

desde

dação

proclamados: gerente, o sr. general dr. Feliciano

09

1.000:0009000

Dividendos distribuídos uosac-

Rs. 2.000:000$000

li 90

s? 28

da

FUNDADA EM 18S7

Na audiência do juiz federal da 1® Vara foi proposta pela Companhia Alllança da Bahia urna

dos estatutos.

CAPITAL

Rs. 200:000$000 ti

eleição

(Conselho de Administração e Gerente), de ac-

CARTA PATENTE N. 14

ss

li

seguradora Companhia Nacional de Seguro Mu tuo Contra Fogo uma assembléa geral ordinária

Fundada em Pelotas em I de Janeiro de 1874

•o

8

Companhia de Segures

No dia 27 do mez findo realizou a importante

PE£OTEHSE

§§

hi OiiDnrál É VaiDlis

09

i

^i828S888S8S$S$28^§8S3288Sã$S8S3SS^$SSSS8S8SS282$SSSS8S28SSSSS8

C9 90

rítimos e Terrestres

§§

Uma acção de índemnízação proposta pela Allíança da Bahia

assim

mercadorias embarcadas, fretes

de navio, etc.

Aceita procuTi ção para administrar ben.s

Foram os seguintes os soccorros prestados du rante o mez de dezembro de 1923, pelo Corpo de

de qualquer natur.>za, inclusive cobranças de 88 juros de apólices v outros titulos de renda, mediante módica commissâo.

Bombeiros desta capital:

Endereço Telegraphlco: "VAREGISTAS" Gaixa do Correto n. 1.039. Telephone: Norte S62 — Codigo "Ribeiro".

■ Incêndios grandes

1

"

médios

2

"

pequenos

5

"

insignificantes

6

"

em automóveis

4

"

" mattas

5

Directorla: J. L. Gomes U. Assnmpção — |8

!; Octavlo Ferreira Novul — Agostinho Teixeira 9j 8á

\«v.ae».

?•

o

qu« occorreu, — quer nSo; — por força do conven

clonado entre as partee e do determinado no n" 10 6-VII-1921 até igual data em 19-2, tornou-se exequivel, isto é, exlgivel, da ré. de indemnizar o damno, cessando, depois disto a

UNIU OOS PUOFRIETIIIOS

sua omissão. Todo dliuteres-

Bstf tIa í f

uiediánte respectiva acção.

Somma E TERRESTRES

Fundo de reserva e lacroa aaapensoB

8S8|000$000.

Deposito DP Thesonro FederaL

200i000«000

rias embarcadas, etc.

matéria de pm-a convenção de partes em que cada

de eueifl de

administrar bens recebimentos de alu-

mSssK.

«"««'«"te módica coni-

15 tudo visto e bem examinado, em conformidade do disposto no art. 447 do cod. comm., jiUgo proce dentes 08 embargos, pela rê oppostoa, de ns. 88 a »1. em sua preliminar, por provada a prescripçfto dfc «ogílo vertente e, em conseqüência, carecedora üe aoçfto a firma commerclal autora, a quem con-

acmno nas custas.

Opera em Segnros Terreitrc^i «m preâlog, estabelecimentos commerclaea, moveis, mer

Estabelecimentos commerciaes Prédios oceupados pelo des, etc Residências particulares

Em Segruros Marítimos sobre vapores, na vios á vela e outras ehtbarcacOes, mercado

^ 1 5

i........

^

Opéra em seguros de prédios, fabricas, estabelecimentos commerciaes, moveis de

residência, mercadorias em transito por mar é por terra. Embarcações, etc.

1 SÉDE:

5

" automóveis

,

Diversos ....,

4

1

HÜA QVÍnZB PÉ NOVEMBRO N. 54 — SOBR."

Somma

.v;.

,

24

BELÉM — p

apólices e outros

87,RUA DA QUITANDA,87 EDIFÍCIO PROPRIO

"Ttiipíloae Nirti 1922Dlreotores

SebuBtlfto José de Oliveira

600:000$000

7

governo, socieda-

A bordo

Em mattas

restres,

fuu L

ti*es — Fundada em 1882

Capital.>Sealísado SÕOtOOOfOOO

M ' apropriada expressão de Mendonça, "o direito actual não de se Carvalho quadra bem

assjtíUi<Zos.

Companhia de Seguros Marítimos e Terrcs-

^

FUNDADA EM 18»4

CAPITAL

cadorias em transito e outros riscos ter

qual deva medir heni o alcance doa compromiasos

24

Locaes em que foram prestados os soccorros:

TKié\ conceito J. Monteiro civ. ^8 lô) eX a Virtude própriadea cada direito (proc. de se affírmar por meio da força social. A inércia do credor tiessa obrigação, durante o período dum anno, fez cessar a protecçâo legal, extinguiu a força especirica desse direito, sua realizabilidade, sua exequibi-

com a excessiva tutela do indivíduo, maximé em

1

COMPANHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS

sua responsabilidade. Uma vez quê a fi?ma autora renuneíou^fp®®" ° dum anno, reifo 6 no

Desabamentos

Causas dos sinistros:

-

Agente-Gerftl no Rio çje Jaueiro

Imprudência ou descuido

2

Explosões

4

Fuligem Ignorados

4 14

^

WÊ^

JOCELYN PEIXOTO RUA DO ROSÁRIO N. iis-sobrad Teleph. Novtc 8729

~

Xavier-

Somma ....

..... ^

....,

24


i

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

30

31

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

Snaces de Sampaio & Cia. ütda.

SEGUROS marítimos E TERRESTRES

Avenida Rio Branco, 63-2.°— Rio de Janeiro Valor da acpãa NOME

I

H. 2758 ""Eol TeI. "Gl)IRlRlí"-[oúiio RentlEfs RiliEito

^om.

Rio

Aaglo-Sul-Americana Argus Fluminense

;

Minerva

Sté. Ame. de Travaux Dyle & Bacalan, da França,

Nacional de Seguro-Mutuo

4$SOO

1:680$

55$000

50$

3$000 10$000

1:000$

300$

375$

101000

200$

80$

100$

4$000

200$

70$

81$

3¥000

500$

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200$

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200$

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9$600

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100?

60$

35$

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Mutua

tt

Previdente

287$

700$

200$

•»

Lloyd Industrial Sul-Americano Lloyd Sul-Americano

80$

700?

40$

,

Atlântico

200$

200$

Internacional

DA FRANÇA

dendo

200$

Integridade

Lloyd

venda

100$

Confiança

Indemnisa^lora

Realizado

Garantia

Cie. d'Assurances Grenerales

Divi

ti

Brasil

REPRESENTANTES DE

Ultima

Séde

¥

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40 %

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1:000$

1:000$

1:850$

40¥000

1:000$

600$

$

50$000

Comptoir Metallurgique Lusemlbourgeois, de Luxemburgo. ^ _l

Segurança Industrial

ti

Stella

i>

200$

100$

$

União dos Proprietários

Íl

100$

100$

180$

6¥000*

•9=^^^5sr7rf«aaMB»in^*^ae6S!s<r^

União dos Varegistas

200$

150$

480$

12$000

Urania

100$

40$

¥

SSãS$SSSãSS$S$S3SSSSSSSSãSS3âSSSSSSSãSSSã^8SSSSS2SSS$SSS3SSSSSSSSS;S

1. RJt sim FONTES

- ARMAZÉM

Representações • Exportação

In. Seohora da Conceição

I RUA DA QUITAN.DA, 2ó 1 CAIXA POSTAL, 910 TELEPHONE central 5325 RIO DE JANEIRO

Completo sortimeiito de seccos e molliados, bebidas nacionaes e '^'strangeiras

PREÇOS MODIGOS

RUA15DE novembro, 46 TELEG.: "SILVANUS"

PARÁ

KILIAES:

MANÁOS RÍO DE JANEIRO SÃO PAULO

Aíenida Francisca de Almeida, 1 NlLOPOLlS

— estado do rio —

¥

200$000

Alliança da Bahia

Baliia

1:000$

1:000$

2:000$

Alliança, do Pará

Pará

500$

500$

. ®

Americana

S. Paulo ...

200$

80$

¥

¥

Amphytrite

Recite

$

$

¥

¥

Brasileira de Seguros

S. Paulo ..•

200$

80$

¥

¥

Commercial

Pará

100$

100$

¥

¥

Pénix (Phenlx)

P. Alegre ..

Fénix (Phenlx Pernambucana)

Recife 19

Tndemnisadora Interesse Publico

MATRIiS I

¥

$

200$

40$

¥

4$800

1:000$

800$

¥

¥

í

$

¥

1:000$

1:000$

1:000$

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80$000

íris

Recife

$

¥

$

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Italo-Braslleira

S. Paulo .• •

200$

80$

$

2$400

Lloyd Paraense

Pará

100$

100$

¥

Paulista de Seguros

S. Paulo .• •

200$

200$

460$

Pelotefise

Pelotas

200$

55$

¥

$

$

¥

$ $-

Porto-Alegre.nse

P. Alegre ..

¥

Rlo-Grandense

R. Grande ..

500$

200$

¥

Santista

Santos .....

¥

¥

■¥

Sul-Brasil

P. Alegre •.

200$

80$

¥

$ 24$000

$

-

$

S. Paulo • • •

$

$

¥

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União

P. Alegre - ■

200$

100$

¥

¥

União Fluminense

Campos . • • •

200$

80$

$

¥

Tranftuillldade

:

■/.'m


^ 1 \

JORNAL DE SEGUROS

\ 32, \.

\

\

X

GOMÍ^ANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA E AC CIDENTES DE TRABALHO

■"v

NOME

Séde

Brasileira de Seguros

S. Paulo

Caixa Geral das Famüias .. . .

Rio

Equitativa dos Estados Unidos do^Brasil.. .

Nom.

Realizado

200?

200?

200?

100?

...

»>

Metropolitana

Í9

Mundial

"

venda

dendo

$ 101$

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? 40?

$

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200? -

200?

. .

?

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S. Paulo

S. Paulo . . .

Segurança Industrial

Rio

$ 1:000?

? 600?

100?

100?

100?

100?

"

Tranquillidade

S. Paulo

Véra-Cruz

Bahia

?

3?000

P. Alegre

Seguros Operários

? ?

S. Paulo . . .

4i

1

i2$ooo

60?

Previdência do Sul

. . . .

Divi

200?

Paulista de Seguros

•,

DltAma

Mutua

"

T.Inyd Tndnsfrial Rnl-ATnerirnnn

Sul-America

SESUROS eOHTRfl FOQO

Valor da acção

>:

A GÜARDIAN (Quardian Assurance

J

£d, de Condres

ESTABELECIDA EM 1621

?

$

-

.

Capital subscripto

í

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^

?

?

?

18?000

?

?

?

?

i

.

Lib. Est. " "

Capital realizado.

2.000.000 1.000.000

BRAZILIAN WARRAM COMPA^Y IIMITED (AGEIINITEIS)

. .

avenida RIO BRANCO, 9-2.

COMPANHIAS ESTFANGEIRAS DE SEGUROS NO BRASIL

SALÀ 274

SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

Aachen & Munich

Adaraastor * Albingla

Reservas

1.500:000?

168:172?121

232:873?570

1.000:000? 1.500:000?

104:591?668 162:85B?044

248:894?600

Commercial Union Féuix

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£ 2.013.668.10.3

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£5.197.573.15.5 £2.592.069.4.10

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Royal

Union [kí

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*

Lisboa . Paris

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250;234?271

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1922

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fi'.A


El-/

• -f•i.T'!-?

Anno il

Fevereiro de 1924

I^-.O

o-

''li' I

^\o franco, 93 a 91

JORNAL DE SEGUROS Mensarío de Seguros^ Gommepcio e Estatística

Propriedade de NUN^yS DA ROCHA <& Cia.^ Redactor principal NELSON 60STA

(P

J'!'! •

••45-

Redacção 3 Admlnís-traçao :

RUA DO ROSÁRIO, ISS—sob. T©l, Nort© 7363 t

RIO DE JAriEIRO

'•

S U M M A R I Q: o MiiKiiicnao 0111 lAxnN dó HejruroK torroKtres. U doKii|t|dirvolmento do iini {$rnndo do ".lornal do SoKiiooM".

A ooniiHiiiliin de tioK-iiro.s Ar(^'os Fliiininciise vende iiiit |>i-i>dio.

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O Ke^iiro em K. Paulo.

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y.eiiihro de lllUH.

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('oniinereln brasileiro de seeiiros em 1U22,

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"Sagpes" e "Intepesse Pablieo" COMMISSAHÍO DE AVARIAH de varias companhias de seguros Acmita representações de casas e ('abricas nacionaes e eMrangeiras

PRBÇOS BOS ANNTJNOIOS

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55

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Porto — M. Martins & Comp.

Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Funchal — Dr. Adolpho Brazão Porto Alegre—F. Betencourt Mendonça. Ponta-Delgada — Soares & Santos Bahia — Companhia Luzo-Brasileira Bello Horizonte — Jorge L. Davis Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.

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Lisboa — Arthur Rodrigues — Prata, 108 vS. Paulo — Yazigi & Farah

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PORTUGAL E HESPANHA

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jT

A G E ISJ X ES I

MANÂOS

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tis trllMianes do tmlialho i^Teliceo Slovntluln. , rcNtrcH c dc vida.

I

l'm liieeiidiarlo rcineídeiilc e roíifessnl

Rua Guilherme Moreira, 42

O ultimo Sorteio da Mundial.

Foi prorogado o praxo.

vldente.

Aeçfto «inlndcnt-lui de seKiiros — FlnvatarlJi.

M

O reglmeii de cvceitcflo. Os soeeorroM do Corpo de Bombeiros em Janeiro.

A próxima conrerenein de Uuinlgrnvfio * einlgrn«fiO

S

xoto.

i

elonaes de Bruxclias c Ainsterdaui.

Defialmio attrihiiiçdes da Inspectorla de Seguros.

END. TE-

POSTAL

—V

Sul América.

em lloiiin.

xi>lo.

CAIXA

pista.

Os empreiteiros do fot^o. •'.lornni de Sej^iirus".

A indemnlxadorâ nuicaienton o sf" .capital. ' A reprcsontaçnu. do Brajall nas eaa>««'Vf™ Interua-

Itiilainco dn U." seineMirc dc Ui>iii|>niihiii Kiilo-ltrnsllelrn.

Mniipii dii sitiinedo flnaiirelrn dns coiiiiinnhln» ile

• S

Companhia ile Sciriiros I.iiso .Sul Ainerleana Adn«

Itorntirdino Vioente de Arniijo. A t'oiiii>»iililn Alliiiiivn da itiiliin ndiiuirc u 3llfioln

l''onleH hliitorJeoM — hr. J. StoU Gonçalves, A voiiiiMiiihia de sey-uruM Coiifiunça iMiliIiea O Ncn IHS

S

ao

181000

PaSina inteira

26»000

vMela pugiua

2Í000

A asslgnetura é eempré anJiüsi, podendo

l-.iKlii-cgii, íD-niH.li*ii lOdUorii — ,Vv. MtHU de- Sd, «y e 7S — Itl»

cò|ii]ioQar em qualquer mez. ir

»>'■

S. A. de Segrnros Kenrpa. O limite de rlseos sejL-nrailn.s. \s revelnydes da estalistlea.

0 iinliineo dn Prevtdoiile.

do

o-

1

Quarto iâe pagina

, Òitavo de pagina Boníia ós publicasSés ^nnuaeB, 10 InsergCeB no texto, oonEorme couvenQ&o.

<

>


Jornal de Seguros AGEMCIAS

.PAUtO

noRio oeJaneiro

Redactor principal

NUNES DA ROCHA <& Cia.

NELSON COSTA

Anno II

e SANTOS

Rua AúneiCD de Marco n! E^AtA kl IiÔb ifttl

Propriedade de FEVEREIRO DE 1924

N. 14

f EDIFÍCIO PROP

Augmento em taxas de seguros terrestres AMENDE HONORABLE Quando em dezembro ultimo lançamos a publico os modestos argumentos com que quizemos bordar o assumpto magno da hora que passa na Asso llAIlA

KM

missão dos riscos e elevam suavemente os prê

mios, que é o que em outros paizes no nosso con

ciação de Companhias de Seguros, contido no ti

tinente e na Europa de muito tem sido prati cado, entendendo-se por este modo, e o argumento

tulo destas linhas, mal julgavümos do effeito que

"produzido é valioso, que se as gerações futuras

se produziria por entre aquelles que propugnam, nos arraiaes seguradores, o tabellamento dos prê

devem ter o negocio de seguros em boas condi ções, pela evolução natural dos seus faetores, as

mios de seguros e a unidade desses prêmios para ] gerações presentes teem também direito ü. vida, e toda,s as companhias."

(Em Z5CX) acçfios de As. fiOOOfOOOj

)2SSSSSSS8SÍS8SÍSSSSS8í8«55ogogo5g5ogoj

TELKrnoiVR nortr sifli

Capital... Reserva

ImiDOveis e apólices de sna propriedade e ontros valoreS.. Deposito Io Thesouro Nacional

12.929:624$7oo

6.84o!ooo$ooo

cede no Rio Grande do Sul e mais recentemente em S. Paulo.

Não seriamo.s justos negando as vantagens do que pretendem os dirigentes da Associação, e aliâa

do genei'o da nossa vivem mais do devotamento e

entidades, tratando de segui*os e vivendo de segu

sacrifício dos que nella mourejnm, do que dos au-

ros. que desservissem os seus mesmos interesses.

xillos que lhes dão aquelles cujos interesses são

Quem tiver Itdo este meusariõ ou venha a fo lhear as nossas collecções, encontrará multo traba

Mas a resposta âs ponderações por nõs produzl-

lho em que falamos na necessidade de melhorar-

" das, se não veiu daquelles que mais Junto de

se as condições de effectunrem-se as nossas ope rações de seguros, salientando que a elevação e

nõs trabalham, havendo-se estes limitado a repro var-nos pela fôrma apontada, chegou-nos entretan to dos Estados, por onde coutamos em profusão

uniformidade de taxas se impunha.

Como se vê, não estamos em desaccordo com a Associação de Companhias de iSeguros, apenas di-

Hpigos e assigunntes; e ê íis lições com esta proceftencia que tomamos em consideração, respon- . vergindo quanto aos meios de realizar umas dadas dendo-as nestas columnas e no mesmo logar do artiguete de dezembro.

DinKCTOniA

PRESIDENTE.

rados, as suas operações de seguros, como jã suc-

extincto.

Dor eiias servidos.

Taxas módicas

Or. Jíioão Alves Rlfonso Jnnior,

em condições razoáveis para seguradores e segu

quando do seu appareclmento em janeiro do armo

folha, sabido como é de todos que as publicações 'isto entende-se, sabendo-se que não seriam taes

2oo:ooo$ooo

«..

de Janeiro, Minas Geraes e Espirito Santo tenham,

gnaturas que se offereceram a este meusariOi

dessas manifestações, que nos queriam reduzir pela mingua de recursos ao desapparecimento desta

4.625í793$3oo

Medjda de opportuuidade é, portanto, a que neste momento realiza a Associação de Companhias de Seguros, preteudeudo que ,a Capita.1 Federal, Rio

recusa de publicações que de muito se inseriam nas suas paginas e pela suspensõc de multas assi-

Nossa snrpreza grande foi perante o insólito

1.737:o6l$ooo

Dividendos « ^^iius diatribn idos i....i.......

' demais, será sobre o labor destas que as vindou-

o desforço que a este jornal foi tomado, com a

2.5ooiooo$ooo 236tooo$ooo

Ontras resepvaa

^

"

siderações e não enxergamos nellas motivo para

888888ggSS8SgS88??8Sgg<g«g^^

^

Sinistros pa^„s

"

Helemos ainda agora essas nossas pobres con- - i*as se solidificarão e prosperarão.

Os nossos amigos invocam razões de opportuni-

José esrlos Áeves Gonzaga, DIRECTOR.

Agepcia em S. Paulo — Rua do Rosário n° 11, l? andar J. M. CARVALHO & COMP.

i- r

providencias, que deverão incrementar entre nõs

a industria dos seguros. Mas a verdade é que todos os cominhós levam a Roma, e será pelas

dade, não permittindo estas o esperar-se a evo

mãos dessa util agremiação, com as suas medidas

lução lenta e portanto remota do commercio de seguros, que ê o que as nossas palavras reçumam,

de caracter transitório, como são as de que faze mos menção, que venha a obter-se o seguro livre,

colhendo-se então a seria colheita dos frutos sazo-

honesto, remunerador, garantido, vantajoso tíara

nados na estação própria, mas entendem que esse

o publico e para as companhias.

caminho pôde e deve fazer-se simultaneamente com o beiiefiC!ai'-se as condições actuaes deste ramo de

o emendar é dos homeüh e o teimar 6 apanagio

' hctividacle, apontando-se como necesaarias aa me didas que mandam unificar as condições de ad

B está feita a nossa amenãe honoraWe, visto quo daquelle bicho recommendado á posteridade na bypothese de Buridau.


JORNAL DE SEGUROS

O des^pparecímènto dum grande amigo cfõ JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Bernardino Vicente de Araújo

FONTES HISTÓRICAS

Acha-.se entre nõs este distincto commerciaute da

A MORTE DO CORONEL FRANCISCO PIRES FERREIRA

35

.3

praça da Bahia, e também director da Companhia Alliança da^ Bahia.

y. ex. veiu um pouco a passeió e um pouco Telegrítminas cie 25 do mez findo, de Recife, -trouxeram-nois a infausta uotieià -do fallecimento

também a tratamento de saúde em pessoa de sua familia.

do coronel Francisco Pires Ferreira, alto eommer-

Desejamos que espaireceudo um pouco o seu es

ciarité naquella importante praça nortista, onde

pirito do mundo de negócios em que hnbitualmeüte

gozava de largo prestigio, causando por isso a *sua

vive occupado, s. ex. logre também o beneficio e.s-

morte immeuso pesar.

perado de quem Ibe é-caro_^

Representante da Companhia Alliança da Bahia, da Fabrica Sipós e de várias outraa importantes •emprezas, o coronel Pires FeiTeira fôra, ha tem

y. ex. que chegou pelo Arlama, hòspédou-se no

Palace-Hotel, dá Avenida Rio Branco, partindo posteriormente pata CaXambú.

Nunca é de nuiis pesqulzarem os estudiosos esta "itevessante questão da formação dos primeiros •contratos de seguro, procurando a fonte exacta

pratiqué par les villes itallennes. M. Bensa a

trouvé de.s cohtrats d'assurauce dans les livres des uégociants flòreutins et gênots des les premié-

•le onde brotaram os primitivos pactos que vieram .. res^ ftnnés dii XlVe siécle." (Droit Maritlme, '"'lis tarde eun.stituir, com seu desdobramento, a 'bais perfeita forma de gai-autia dum patrimônio, ®^p()sto sempre ininterruptamente, ás vicissitudes toda a especie, em terra e no mar.

Não ô nosso intuito procurar esclarecer propria-

vol. II pg. 712).

Parece-nos offerecer, pois, a Italia, sem duvitp^

o ihnls tentador campo de_^ pésquizas. Para corroborar nessa opinião

está ess.a rica

literatura italiana dos séculos XVI e XVlI a pri

niente aqui a origem do seguro como um instituto

meira que surgiu sobre o seguro com Santerna,

itiridico; talvez, no entretanto, que a fixação da 'Inta e' local onde se formaram as primeiras apolices, seja de capital importaucia, considerando o

"Dé sponslonibus et asseeurationibus mercatoi'um", em Veneza, 1552; Straccha, "Tractatus de asseeurationibus", 1569; Scaccia, "Tractatus cie

'ibxilio que as pesquizns loeaes poderiam trazer na averiguação e estudo dos factos que levaram os

commferctis ef cambio", 1G18; Taiga, "Poiuleru-

em Recife, deixa viuva e seis filhos, a quem ende reçamos aqui os nossos

interessados á idealização do seguro e leis ten

Se estão, certamente, na Italia, os elementos que

dentes a facilitar o seu exercício. Como typo, iiuico embora, de seguro conhecido

tantos esclarecimentos nos poderão fornecer, como

pos; director da

Associaçíío

Commercial, carço

onde se houve com d maior brilhantismo.

O ^extineto, que tão grandes e relevantes servi ços prestou a este jornal, como seu representante votos do

Apresentambs-lhe as nossas boas-vindas, dese jando que tudo corra fl medida dos seus desejos, como bem merece.

mais sincero

pesar.

A Companhia de Seguros Argos

AL Companhia Alliança da Bahia adquire o ediücio do Café Cascata

Fluminense vende íim prédio Somos informados de que a Companhia Alliança Em assembléa geral extraordinária de 6 do corrente, especialmente couvoead.n, os aceionistas dii Argos Fluminense autorizaram a directoria desta companhia a vender um dos prédios que constituem o seu acervo social.

da Bahia vem cie comprar para installação opportuun da sua Agencia Geral nesta Capital, o conhe cido edifício (Io Café Cascata, na rua do Ouvi

dor, canto do becco das Cancellas.

O vulto, fncil de suppor, desta operação, fala bem alto dos recursos da nova proprietária do

O balanço da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Previdente

tradicional prédio, e mostra como a Alliança da Rubia se associa aos progre.ssos da cidade, em pregando aqui uma grande parcella das suas dis ponibilidades.

Lm nutro logar deste jornal publicamos o

balanço da importante Companhia de ftegnros Marítimos e Terrestres Previdente, em 31 de de zembro de 1923.

Para elle chamamos a attençao dos nossos

fragmentos que outra cousa não são esses do

® Biiddendorf de terem sido os romanos os inicla-

cumentos !

dores desse instituto.

O que parece real é ter sido o seguro originado "n .século XIV e sobre quem tenham sido seus

^"•eadores é temerária qualquer affirmação, por tanto appareceu elle praticado simultaneamente

Quem visita hoje a Sahr do Conselho do Lloyd's, em Londres, lá verá uma apólice emittlda em 1680. Cópia de outra mais antiga (fevereiro de

1613) SG acha na Bibllotheea Bodleienne, em Oxford. A Camara de Commercio de Marselha,

Pni diversos paizes: vejam-se os contratos achados

por sua vez, divulgon ultimamente a existência em

ein Brnges em 1370; a Order de Fernando, de t*ortugal, sobre o seguro mutuo obrigatório entre

séus archivos de uma apólice emittida em outu

bs proprietários de navios; os usos inglezes e italianos da época, etc. No entretanto, se examinarmos

investigações

bro cie 1Õ84 e agora o Ahnnnack do Llo.vtFs upre.'^eiilamlo a cópia duma apólice cintada de mO, affirma .ser ella a umis antiga que existe (seguor. prêmio cie f 5 ^ por por ella f 400. ao

ravam-se nor ella f 4n<>

^ questão por autores de nomeada, notaremos 'Ihão pronunciada é a tendência de todos elles Darn os actos praticados naquellas épocas nas ci

sendo 4 os seguradores com f 100 cada um). «obre o valor dessas relíquias teem nppavecido

dades uiaritimas da Italia iBensa; "O contrato de seguro na Edade Média"; Goldamith: "üniver-

sobre a apólice de OSford diz-se faltarem-lhe elo-

'^ulgeschiohte").

dás segurados e a soimua segura, presumiuao-se niesino qiie essa apólice não seja mais que uma

denominação Café Ca.soata, João Ignacio de Brito,

jecto citadino, de fazer da rua do Carmo e da da

este, durante 29 annos consecutivos, o melhor dos

por sobre o desapparecido becco das Cancellas.

seus esfprços para tonial-a a grande seguradora que nos orgplhüipos de possuir.

E, coincidência notável, ficarão na mesma qua dra de edificio.s cia cidade, guardando os seus dois

brasileiro.

®stão hoje abaudouadas as asserções de Grotius

mais dois andares ü coustrucção actual, o que tor nará imponente a propriedade onde mourejaram por forma diversa, mas todos dando celebridade &

subirá de ponto quando se veidficar o velho pro-

das emprezas seguradoras preferidy.s pelo povo

^oiiKj incerta a data de sua creação, uma vez que 'que h desafiar a veracidade desse amontoado de

emito, sobre mercadorias no brigue Tres /mãos

Fundada em 1872 e remodelada depois pelo aaudoao commendudor JoSo Alves Affouso deu-lhe

sua ascençüo, mantendo o seu posto na vanguarda

é, uo entanto, pobre a documentação conhecida ! antigo direito, o seguro maritiitio tem ainda ' E sobre ella uma série de duvidas g criticas, como

(lUé hoje insiifficientes, infelizmente) feitas sobre

sem duvida uma das maiores do Brasil.

zaga a Previdente eontinfia brilhantemente na

Ia contrazzione mavitima", 1692, etc.

Consta-nos que é intenção da /Ulinnça levantar

leitores, na certeza de que os interessará a excel- João Pinto Ferreira Leite, Angelino Simões, para lencia das condições financeiras da companhia, sô falar dos mais couhecido.s; e essa imponência

Dirigida actiialmeute pelos si"S. dr, JoSo Alves .(iffonsü Júnior a José Carlos Neves Gon

troiii sopra

OanclGlaria uma sô via, com a parte mais larga

priucipaes ângulos, em um a principal segura dora de vida, a Companhia «ui América, em outro a Companhia Alliança da Bahia, que ê a socie dade chefe dos seguros reaes no Brasil.

Os dois grandes edifícios representam alguns miUiares de contos.

\ ejam-se o.s estudos da origem no continente: os

acerbas critlca.s, como dissemos, e assim é meutos de grande importaneia, como sejam o

i*em os actos idênticos praticados por outros povos;

.simples transcripçãó de parte da original j)^ mesma fórruá as apólices a que se refere o Manual <}e f^efíitro Maritimo <U Ooir'®. datadas de I555 e Í557 e sub.s(;riptas, ''ei^peetivauiente, por 22 e u

• us pesquizas nos archivos francezes foram quasi -§ue improflcuas e tiveram, em dado moiuento, que

seguradore,s: declaram os p,u-itos nào serem ellas origluaes por uáo ápreseutarem nem , mesmo os

aòompanbar os usos e costumes dos judeus expul

signaes de deterioração pel<3 tempo e a« firmas

sos do paiz e estabelecidos já na Italia. Dahi a conclusão de Rippert que parece con

terem .siclò feitas pela mesma pessoa,

íeitos sobi'e aa pratica.s dos aritiadores flamengos, liespaiihoes e portugueze.s deixaram sempre muito a desejar e inculcaram os estudiosos ^ investiga-

substanciar a opinião flo.s ti'atadistns fraJícezo.s:

Píirece-nos estar, pois, plemuuente demonstrado o ijuautn é irrisória a documeiitiu^rio e.xisteute e

"jnals il iMirait blen démontrè qu'il ^ été siirtout

ser a Ttaüa inclnbitavelinente, hoje, a fonte mais


.... r*^

JORNAL DE SEGUROS

^tapanhia àe Seguros Confiança publica o seu balanço do 2.° semestre de 1923 Estii publicado no Diário OfficiaJ o balanço do 2.® semestre de 1023, da conceituada ooinpanliia de seguros gue é a Confiança. A companhia realizou um semestre de negó

cios de primeira ordem, e é casò" de felicitações

JORNAL DE SEGUROS

C. Toledo & Cia., de Coruiabá Acaba de ser constituída em Corumbã uma im

tD

portante empreza de representações sob a razão

O

o

social acima, a qual substituirá a firma Toledo,

E

CO

Medeiros & Cia., como agente da Companhia Alllauça da Bahia,

Gozando de largo prestigio em todo o Estado de

Cl.

E

a

c

de organizar, de certo ã nova empreza se reser

<u

ção a dinheiro á vista de todos os sinistros occor-

vam as maiores prosperidades, o que sinceramente

ridos, bem como foram' encerradas todas as con

desejamos aos srs. CyrlncoJ^elíx de Toledo e Jossuy Mangabeira Netto, seus soeios sofidarios. E' esta a communicação que vimos de receber e

CG V

tas passivas habituaes, restando ainda assim o sufficiente para dar um dividendo de 50 coutos

aos accionistas (o 100°) e aos directoi'es umá percentagem de 16:500$000. Os valores em dinheiro e a realizar, no ba lanço em questão, elevam-se a 175:342$760, e os

saldos a pagai*, exigiveis, montam a'89:007$150.

Companhia Italo-Brasííeíra

que agradecemos:

"CorumbA, 31 de janeiro de 1924.

rencia ao capital realizado pelas companhias de

seguros, foi incluída a Companhia Italo-Brasileirá de Seguros Gei*aes entre as de mil contos de réis,

quando o seu. capital é de dois mil contos. Eieã assim feita, com grande prazer, a rectificação.

a grande utilização da navegação e incremento do commercjo raaritlmo em seus innumeros portos;

as varias leis locaes conhecidas; a rica literatura

jurídica de então e as attríbuições especiaes de alguns magistrados e serventuários.

Belos documentos esparsos que vimos de exami nar, vê-se o quanto ha ainda a estudar nessa

Questão da origem do seguro. A pobreza de dados e documentos é lamentável; nuUas as p^quizas feitas e ainda hoje, sem duvida, desafiando o de correr dos tempos innumeros archivos guardam em

Sôu selo inestimáveis preciosidades que brilhante

luz viriam trazer á origem esse utiliaslcno insti tuto que coDstitue hoje um dos mais avançados passos da civilização.

Dada a ,pobreza dos documentos que puderam

fornecer os archivos inglezes e eontineutaes, é para a Italia que devem hoje convergir todas as

Temos o prazer de communicar a v. s. que, con

CG

CO C- I.O rH Ci CD OI O l.O t-

CU

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Cí ® r-i ri O

TI t- o? t—

O S C5 y g t- Íh LO it C?

99

CG

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CU

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CG

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Oonaignações e Representações, tendo estabelecido o nosso eseriptorio no prédio n. 1, sobrado, da

CG

ladeira da Candelaria, nesta cidade.

A referida sociedade girará nesta praça sob a

s ®

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da qual fa®m parte, como aoclos solidários, os

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agentes da referida Companhia em todo o Estado

de Matto Grosso, com excepção apenas das pragas de Cuyabfl e S. Luiz de Caceres, ficando, portanto,

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,Somos com estima e consideração. De v. s. ami gos e crs. obrs. — c. Toledo & CU." ■fsss

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solicitude e desvelo.

nossas assignaturns abaixo.

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podemos garantir a y. s. gue os interesses que se dignar oont.ar-uos se«o attendidos oom a maxlma

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subordinadas á agencia de Corumbá todas as sub-

Com longa pratica do ramo a que nos vamos dedicar e contando com bons e aetivos auxiliares

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Levamos, outroslm, ao seu conhecimento que, em virtude da dissolução da firma Toledo, Me deiros & Cia., antigos agentes da Companhia Alliança da Bahia nesta praça, fomos nomeados

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Netto, que a u.sarão indistinctamente.

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c. TOLEDO & CIA,

srs. Cj-riaco FelLx de Toledo e Jossuy Mangabeira

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dormir na poeira dos archivos tantas joias de Stol Gonçalves.

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tente, organizamos nesta data uma sociedade mer cantil para a exploração do ramo de CommissÕes,

Até quando, porém, permanecerão os homens de estudo nessa criminosa impassivídade, deixando inestimável vnlor ?

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E na expectativa de sermos honi-ados com a sua conflanga, aguardamos com prazer suas prezadissimas ordens e pedimos quelr.a tomar nota das

iijvestigações.

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históricas. Afflr-

mam-no o.s factos da época originaria do seguro;

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Amigo e sr.

razão social de pura investigações

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forme contrato registrado na repartição compe Em um de nossos últimos numeres, numa refe

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Os x'esultados obtidos permittiram a liquida

promissora

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Matto Grosso e conhecedores do negocio que vêm

a seus accionistas.

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JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Avaria grossa do vapor "Lautaro"

iaAIliança da Bahia,

Resposta á CompanMa "La Valparaizo" dente,

notificamos na integra o parecer do nosso ad

DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E FLUVIAES

giuueiitos düs vossos intelligeutes liquidadores por-

josè hodrigues Pedreira, José Maria

l Souza Teixeira e Berpardino "Vicente d'Arâujo

Capital realizado e reservas Deposito no Thesouro Federal

Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo Receita em 1922

70:124f000 10.293:751$598

Sinistros pagos em 1922 Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros effeetuados em 1922.

6.578:437$075 2,S60:099?156 1.718.121:6188248 .

Btti coDpaDiiía. em caso da recoBstracQlo oq coocertos por eaa coota. de prédio sieistrado, se obrígt á indamDitaçie do rispecli70 alogosi lotegral paio tempo empregado nas obras

t\.(B — De 6 em 6 annos, é gratuito o anno seguinte (7.° anno) dos seguros ter resires aos clientes que cons€r\>arem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup ção ou prejuizo.

*

Prêmios dispensados em 1922 (7.» anno gratuito): 242:363$380 A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros

Banco

dei

Chile,

^ po exposto acima, salvo melhor traducção ou hy-

fjiiro, enjo fim c<rçl(i8ivo 6 diminuir u responsabi

pothe.se, se conclue que vv. ss. fizeram liquidação

lidade do segurador, (com o que concordam vv. ss.)

btteuta a boa fé que o deve presidir, só indemniza

da avaria de que tratamos EM PESOS CONVER TIDOS ESI LIBRAS, que coiTespoude íl nossa Companhia dever proceder pelo mesmo methodo iudemniüaiulo-os em "REIS" CONVERTIDOS EM

tfitiü (kiiiini >1011 luc>'i), — pois que o reseguro,

18.161:767?611 200:000$000

ei

que. sendo o resç-suro uma luôra variedade do ee-

uuü peniiitte o enriquecimento ou lucro, — (prces-

6oin mais de 300 agencias e sub'agencias em toclos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 25 reguladores de avarias no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa

por

corriente, etc.".

Carecem, sensivelmente, de fundamento, os ar-

sÉOB wa

fijado

7-15/16 d. igual á UM PE.SO moneda

vogado.

DIRECTORES ■

39

'■> ''csef/iD-íido (Io real prejuizo que porporcional-

LIBRAS e não como têm até hoje erroneamente

fieníe lhe cahe por perda ou avaria do objecfo do

pleiteado: "LIBRAS" CONVERTIDAS EM REIS,

sei/nro. observadas as "cláusulas" e "condições"

•^la apólice e as leis do paiz em que foi effectuado

O que a um modesto financista parece differença plausível.

^ Contrato de reseguro. ^*a tlieoiia dos srs. iSanchez-Cifueutes & Cia., é

cLal. — (o valor do objecto do seguro deve ser de

Ijarlada esta lei basica do CQnt>-aio dc seguro e isto

clarado lux apólice óm quantia certa, sem-pre que

^stíi fortemente constatado nos seus informes pois, hüu constando em nossa apólice "cláusula" ou

o segurado dcUe tiver conhecitnento emcfo), — perderia a razão da sua existência, pois, como que

A exegese do art. 092 do nosso Oodigo Commer-

declar.-ição" que uo.s obrigue a iudeumizal-os a.,

rem 05 vossos liquidadores, aqiielle valor, sujeito

Cft/)i7jío, notaudü-se que o prêmio do zueiiciouado ^'escf/uro foi pago nesta cidade do Rio de Janeiro ein moeda brasileira, dadas as exigências do ar-

fi s oscillnções do cambio, unnca poderia ser fixo. E. como uo caso presente, aduúttida a hypothese de uma perda total ao em vez de uma AVARIA

figo G9S do nosso Oodigo Commercinl, combinado

GROSSA,

coni o art. 195 do mesmo Oodigo, nenhum dever nos obriga a satisfazer a iudemuização reclamada

uma responsabilidade de CINCOENTA CONTOS

tendo

a

nossa

Companhia

assumido

.DE REIS, verificada a actual crise cambial, teria

vontade daquelles liquidadores.

que indemnlzal-os, não da importância acima, mas

marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos,

Desta pratica estõo virtualmente convencidos os

terrestres e fluvlaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

Sanchez-Cifueutes & Cia. e, tauto assim é que

de mais do triplo do valor mencionado na apólice de reseguro por u6s emittlda, em cujo exemplo

foram os primeiros a adoptal-n, quaudo em seu

fica bem patente a falta de conhecimeuto da regra

Moiíiiiíüilo lotai da [oniiiaiiiiia "lliíania da BaMa'' desde 1870 olé 31 de Dezeiro de 1922

"Informe n. 3.988 A" declax-am franca e clara-

fundamental do contrato de seguro pelos vossos

meute:

liquidadores, cuja regra C universalmente conhepida.

Premfoa terrestres

34.122:0008000

Prêmios marítimos

41.511:0008000

"á €8(e efecto siendo mai/ores los valo

Salvados Receita bruta

6.750:5008000 91.470:7508000

res,— V Ias interessados, — em MO.NEDA

Sinistros terrestres

2q.972:5008000

Sinistros marítimos

33.939:0008000

Dividendos Bônus aos accionlstas 7.° anno gratuito aos segurados

6.850:000$000 1.400:0008000 1.963:4008000

endo los valores en moneda esterlina al

cambio official dei em que ociirrió em aci-

nhores.

CORRIENTE que aquellos representados por MONEDA ESTERLINA, se adoptó para Ia liquidacion LA PRIMERA DE ESTAS MONEDAS, calculando y convirti-

Responsabilidades assumidas; Rs. 14:844.524:299$000 N. da R.—Refere-se a presente resposta a um se

1.® Andar,— salas 9a 12-do edificio do «'Jornal do Comniercio»

guro effectuado a 4 ãe maio de 19^0, sobre o casco do vap()r chileno Lautaro, attingido por avaria gros sa e resegimido em algumas companhias do lirasU

TELEPHONE DO GERENTE N. 4032

Esta agencia aceita seguros maritiinos e terrestres em condições vantajosas para

em woeda trrasUeira. A "La Valparaizo", porém,

os segurados nesta Capital e em todos os Estados do Brasil.

valendo-se de nossa insfabiUdàde cambial, queria

Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effeetuados ■ "W

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Gerente:

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ALEXANDRE GROSS

O seguro e p reseguro são contratos distinctos e incoufiindivels, embora este esteja stijeito ôs dis-

Agencia Geral no Rio de Jaíieiro ; AUEniDj) RIO BRHHÊO, 117 TEIEPHONE NORTE; 3883

Respondermos fl, idéa aventada por vv. ss. no

parecer dos vqs.sos liquidadores (1) de, não que rendo os reseguradores sujelturem-se aos azares do cambia, uninirem-se no momento de effectuar o reciirsq da moeda em que deverão liquidar qualquer fiq-tuita indemnlzação, parece-nos que importaria pm cpmpartilharmos da iugeuuidade daquelles se

i !

roímber a- quota de coni»'ibur.ção cambio do mo mento da cobrança-, o que motivou a resposta que

fransorovemos, Lloud Paraense.

do agénté gàral da

C<»ni>úiihia

.Ujipliuas jurídicas daquelie.

Entre o SP/7WP e o '•e.'íef;«ro ha semeUiflnçaa, eqmo:

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"No paãicndo y debiondo la Compafiia, "U"

aüjetarse n

liablôtido

com

prometido su rospolibabüidad pfira pagó a feolia In determinada de una suma hasta por Hhra l.OtíO dL

b16 oonio nioditla cio buen financista asegurar el cambio a qüe habla ôtTOtuado aquelia operaclôn, de positando em su cnja la precltada suma para dispqpev de ella eu «1 moipeuto

de la ocurroncla de

tin acidento quo afoctase su regponsablUdnd."


\Iriteresse següravel.

Riscos que corre o objecto do seguro.

COMPANHIA ALLIANÇA DA BAHIA

Commercio Brasileiro de Seguros

restres teve no Supremo Tribunal Federal, em

haver indemnizações de damnos oriundos de actos culposos que teve de indemnizar. Algumas pessoas, vendo o seu nome no noti

Biloainento,

ciário forense, pensarão tratar-se sempre de acções

De 1908 até a presente data esta grande

em igsâ

Indemuizagão a que se obriga o resegurador,

QoDipünhia nacional de seguros maritimos e ter Havendo egualmente grandes differenças:

"

Segundo dadOs colhidos na luspectoria Geral de

O segurador não pôde segurar, passivamen

Seguros, fuuccionaram no Brasil, em 1922, 71 com

te, mais do que o que segurou; O prêmio do seguro e reseguro podem ser

panhias de seguros, sendo 43 nacionaes e 28 es

Um recurso extraordinário, em aeç3o

trangeiras, entre as primeiras 19 na Capital Fe

de seguro terrestre e

deral, 6 em S. Paulo, 6 no Rio Grande do Sul, 4

desiguaes;

ranhão 8 1 no Estado do Rio;e entre as Segundas,

Os pagamentos de prêmio e iudemuisação,

13 inglezas, 6 allemas, 3 portuguezas, 2 francezas, 2 americanas e 2 nrgmitinas.

O movimento de todas estas ém^irezas foi como

ferir.

Nesta ultima differença entre os dois distiuctos

segue:

contratos, (commentada por Cezare Vivante), e NACIONAES

com a robustez que a ella imprime o art. 687 do

nosso Codigo Commercial, estô firmemente enqua drada a defesa dos nossos interesses.

Demais, contestando, em tbese, as informações pouco acertadas dos vossos liquidadores, MESMO

Capitães segurados " resegurados Prêmios recebidos " pagos, reseguros ...

8.265.121:5Sõ$260 1.315.425:106$691 33.880:6171940 5.167.962$063

QUE EM NOSSA APÓLICE CONSTASSE "CLÁU SULA" OU "DECLARAÇÃO" REFERENTE A - Sinistros pagos

PACrAJ/ENTO SUJJüITO A CAMBIO, ESTE DE VERIA SER EFPECTUADO AO "CAMBIO OPFICIAL" EM QUE A "LA VALPARAIZO" SATIS FEZ A LIQUIDAÇÃO COM OS SEUS SEGURA DOS E NÃO AO CAMBIO DE MAIS DE UM ANNO APÔS AQUELLA LIQUIDAÇÃO.

Não vos oceorreu, naturalmente esta sa pratica, o que prova bem a pouca "boa fé" usada em tai

caso, documentada, nos vossos informes em nosso

ffOder, e tão referida pelos vossos liquidadores que, como já o dissemos, desconhecem que o contrato de seguro e reseguro não tem por objecto indemnizar

"

17.872.820$909 3.010;130?568

recebido do reseguro

Citado pelo nosso advogado, revoltam-no-s os termos por que se externaram, pois chegam a constituir surpresa, tomando-se irriaorio que taes senhores

queiram inverter o espirito de um artigo de lei, claro e insophismavel, & mercê das suas conve niências e interesses, depredando a acatadisgima e conceituada analyse sobre o referido artigo feita pelo nosso (iistineto advogado exmo. sr. dr. Eurico Viille, eminente eommei*cialigta.

Terminando, cumpre-nos informar a vv. ss. que seremos intransigentes no cumprimento das "cláu

-los era de 310:000?000.

Capitães segurados

6.146.032:291?648

resegurados

516.661;323$642

Prêmios recebidos

22.839:475$66õ

pagos, reseguro

1.616:408$õl5

Sinistros pagos

16.253:361$979

recebido.s, reseguro.

4.621 :Õ39$Õ14

Capitães segurados 14.411.153:876$908 " resegurados 1.832.086 :430$333 Prêmios recebidos 56.720:093$60.5 " pagos, reseguro »... 6.784:370$578 Sinistros pagos 33.626:182$888 recebidos, reseguro.

4.621 :õ39?514

Oapitaes segurados

12.570.067 :446$37õ

Prêmios recebidos Sinistros pagos ..,

49.935 ;723$027 29.004:643$374

ver o equivoco em que estão.

Além das seis appellações relativas a seguros marítimos, o Tribunal julgou dez aggravos, sendp ella aggravante em uns e aggra\-ada em outros, venceudo em cinco.

8ão estas as questões de seguros maritimos

quatro, sahlu vencedora em tres destes seis

ijue durante 10 annos teve a maior das Compa

pleitos.

nhias de seguros que operam no Brasil; seis ap

Perdeu um, afinal, pelo voto de desempate do presidente; outro, em primeiro julgamento, contra

Quatro votos, tendo, depois da apresentação de em

pellações Julgadas e dez aggravos, alguns dos qunes naquelles mesuios autos. Quem quizer poderá examinar ali, nos pro-

bargos documentados, o segurado solicitado e feito nccôrdo, e o terceiro foi julgado ha dias

tocollos, o que affirmauios. Podemos indicar a numeração dos autos e os nomes das outras

contra as suas allegações.

partes.

Dntrou mais no Tribunal uma outra aeção de

Dado o vulto dos seus negocios, a Alliança

seguro maritimo, em que ella era appellada, da Bahia poderia ter tido ali muitas outras ques Porôiu não chegou a ser julgada porque, exami- tões, sem que isto pudesse affectar o seu credito, Phndo os autos, eu lhe declarei que a sentença porque para admittir que a razão esteja sempre Pioferida a seu favor, pelo Juizo Federal, estava ' cuiú os segurados seria preciso que elles fossem Dm vista disto, a Companhia mandou liquidar o seguro. Dorani estas unicamente as causas de seguros

d'i Ooinpanhia Alliança da Bahia, que, por effeito do se?iíe»f08 definitivas, entraram no Supremo ^■ibuiial E^^ederal. Seis appellações julgadas em l-d onnos ! Em fins de dezembro, entrou mais uma apI'elIaçrio, vinda de Pernambuco, em que ella a oontra-gosto figura como ré appellada. Aeclonnda pelo Banco Ultramarino, ali, que

invariavelmente

homeu.s

de

um

alto

sentimento

de justiça, que os levasse a pada reclamarem além das condições da apólice e do valor do damno.

Não estando relatado ainda o movimento de

1023, podemos dizer que de 1908 n 1922 a Al liança pagou sô de iudemuizações no ramo ma

rítimo

28.368.901.$894.

Addiclouando-se

os

réis

18.166:295$100 de iiidemuizações dos sinistros ter? restres no mesmo período, chega-se jio total de 46.535 :901.¥890.

As indemnizações pagas em 1923 devem orçar cm seis mil coutos.

'se cllz cessionário do segurado, declarou a Al-

Em 1908, de quando começa a nossa demons

liançn, em embargos, que tinha sido citada para

tração, a Companhia segurou valores na impor

•^20 pagar ao Banco. O segurado, por sua vez, ®htrou na acção como oppoente e obteve sentença excluindo o Banco da pretendida qualidade de

^btor, de fôrma que a questão é verdadeiramente SALDOS XaquiDOS PAEA OS DOIS GRUPOS

de seguros. Um pouco de attenção bastará para

à AiliunçQ, appellante em duas e appellada

náo era justa.

Quanto a interpj-etaçuo que aquelles .senhores ten-

tam dar ao art. 887 do nosso Codigo Oommercial,

ros maritimoa.

Nestas seis acções, a somma total-dos pedi

de occôrdo com a lettra do contrato e a prova,

estbanqeibas

oa DOIS QBUPOS

"LUCROS".

Seia appellacões cm accões de segu

no Pará, 4 em Pernambuco, 2 na Bahia, 1 no Ma

As condições de ambos podem ser differentes;

em suas fôrmas e modalidades, podem dif-

U

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

®utre o Banco e o segurado. Foi ré, também, numa acção ordinária em que b autor pedia pagamento de serviços prestados a Varias Companhias, no Amazonas. Vencedora em Primeira e segunda instâncias, não obstante pagou

tância de 822.317:433$396 e em 1922 esses valores chegaram a 1.718.121:518$248.

Segundo uma estatística que acaba de orga nizar n Inspectorla de Seguros, em 1922, a Al

liança teve cei-ca de 20% dos seguros tomates pelas 68 Companhias nacionaes e extrangeivas que fuueciüunm na Republica, o que quer dizer

que o seu movimento eqüivale ao de 13 Compa nhias,.

Esta marcha ascemlente significa que de aiuio para aimo o seu credito se dilata, que é cada vez

sulas" e "condições" do nosso contrato, ampara dos nas leis do nosso paiz, observando que é falha de fundamento a hypothese, referida por

que entretanto os nossos leitores já mais ou menos

feito. As outras acções que tem tido e tem ali, em

8S., de que o acto irreflectido de uns impli

conhecem, por dados colhidos nos relatórios das

bumero de dez, actualmente, são acções ordipa-

que em devér para os demais interessados.

companhias nacionaes de seguros. Qs informes so

fias, em que ella Ô autora e são rés a União

maior a confiança que inspira aos segiirados. E esta conflahça sô pôiie vir da iutelligencia e da probidade da sua aclminigtração e da pon

Rio de Janeiro, 23 de maio de 1028.

bre as estrangeiras vêm a lume pela prlméira vez,

Federal, como proprietária do antigo Lloyd e da

tualidade com que liquida os seus contratos.

agora, sabido como É que estas comp«iihias não

Estrada de Ferro Central do Brasil, empreMs de

ÍAsSlg.) JoCELYN PEIXOTO.

Qo autor o que era razoavel, ficando elle satis

Posteriormente completaremos estas informações,

distribuem aqui os seus relatórios.

transportes maritimos e terrestres e outrçj)^ para

ÂBIMO DE CaRVALHOí Rio, 16 — janeiro — 1924.


JORNAL DÉ SEGUROS o oo ooo o oo se-a©-^ o ©o ooo © ©o

JORNAL DE SEGUROS

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Conselho Nacional do Trabalho

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A ultima reunião

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o Conselho Nacional do Trabalho realisou

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®ni 8ua séde definitiva, Pavilhão do México, a primeira sessão do corrente anno.

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Compareceram os srs. Andrade Bezerra, Ozo-

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bezerra, secretariado pelo sr. Affonso Bandeira

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Deixaram de comparecer, com causa justi'cada, os srs. Viveiros de Castro, Araújo Cas-

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^ O Conselho resolveu só tomar conhecimento

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Tratou-se depois da aposentadoria ordinária

e do artigo 240 da actual Lei orçamentaria re formando o artigo 12 da Lei de 24 de janeiro de 1923.

Falou sobre a disposição desse artigo o sr. Andrade Bezerra que fez demoradas considera

ções, demonstrando ao Conselho o perigo que traduz para as Caixas a adopção da medida con

Salienta os pesadíssimos ônus que recahlrão so bre os fundos das Caixas a execução do alludldo artigo porque delle se prevalecerá um grande numero de contribuintes, cuja situação no mo mento

é

especialmente

beneficiada

pela nova

disposição. Os protestos do sr. Andrade Bezerra são se

cundados por todos os demais conselheiros que

declararam acompanhal-o no seu energico re paro á resolução do legislativo.

Pelo sr. Rocha Vaz foram relatados e appropareceres:

Mandando

appllcar a

Lei

effeitos de serventia própria, entendendo o re

lator e o Conselho ser obrigatória a adopçâo da

Lei, uma vez que a estrada vendia passagens; não tomar conhecimento de uma representação

®oes da Estrada de Ferro Leopoldina, o Cohse®elho resolveu manter sua resolução anterior, Reconhecendo como legitima administração des®a Caixa aquella cuja composição a Secretaria ^éral do Conselho já fez conhecida da referida

de operários e aprendizes do Arsenal de Mari-** nha. visto não ser da alçada do Conselho.

O sr. dr, Ozorio de Almeida leu um parecer

também approvado pelo Conselho deferindo uma representação de dois operários da E. de S. Paulo ao Rio Grande, na secgâo de coloulaação. considerando-os sujeitos á Lei 4.682, ' '«ifí

annos de accordo com a lei.

§ «©fi «R d" g s Dl © |g| '°,Síií O 'w ^3 M

Afranio Peixoto e Araújo Castro.

^'i^gilio Affonso Rodrigues, ficando o caso para

Cmpreza ferro-viaria, accrescentando Que os Aiémbros eleitos exercem seus cargos durante

« £ a « d .a.. - J

uma

O sr. Rocha Vez tratou de um recurso do sr.

A proposito de um officío da Caixa de Pen© ©

isso

4.682 na E. de F. Santos Dias, em Pernambuco, cujos proprietários allegavam ser mais para

relatado em outra sessão por ter sido jun-

pá t-n

para

6minino, sendo escolhido para estudar e dar

^ados novos documentos. ©

nomeando-se

vados

Castro.

«ã/3

especial-

commissão. Para essa foram designados os srs.

®deraçâo Brasileira das Ligas pelo Progresso Parecer sobre o assumpto da mesma o sr. Arau-

CO

estudo

^ente para presidente e vice-presidente. O sr.

motivos para não acceitar a reeleição, de-

i §88

cando assentado que o assumpto deve merecer

tida nesse dispositivo. Considera um golpe pro-

j '^^São de vice presidente apresentou desde

J

ram breves considerações sobre a proposta, fi

.fundp dado nas Caixas semelhante Innovaçâo.

rade Bezerra, agradecendo aos seus pares distincçâo de lhe ser de novo conferida a

5 o

« £ 5 p g V>

demnisação prevista na Lei de accldentes do Trabalho?" Alguns senhores conselheiros fize

escrutínio deu como reeleitos os srs. Vivei-

de Castro e Andrade Bezerra, respectlva-

K

« Trt

io 13 03

I "^8

do

©

2 d

^ o fcí

o Cd iv

o. Mello Franco, Carlos de Campos, Afranio ^®lxoto 6 Mario Ramos. Foi procedida a eleição para presidente e vi-

ás doenças profissionaes para os effeitos da in-

^

f

Afim de ser dada solução a uma consulta, foi submettidu ito Ooaiteliio o seguinte

w;

fl t

l-s -d -d •»

"As doenças regiouaes pódem ser equiplJIsdas

Tendo o dr. Viveiros de Castro declinado da

presldanclH íol convidado pura substltull-o q dr. Ataulpho de Paiva.


\

44

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

r il

A DENUNCIA DA COMMERCIAL DO PARÁ A Companhia de Seguros Coramercial do

Pará, por seu agente-geral, Infra-assignado, contestou a DENUNCIA que, contra ella fez o

da proposta junta e da copia fiel da apó lice archivada no copiador da denunciada

em data de 6 de setembro de 1923, a

"Tão insidiosa a denuncia, — como o es

Reservas Deposito no Thesouro

43:484$404 200:000$000

apólice foi emitida em 6 de setembro de

19â3, declarando que o seguro principia

•— Os actos illicitos ou de má fé, do segura

em i" de fevereiro de 1923", os precei

do, contra terceiros, não affectando directamente o seguro nem infringindo os

tos do art. 1.433 do Codigo Civil. Em bora a proposta tenha sido assignada

preceitos da lei, não acarretam a nulli-

em 1® do fevereiro de 1923 como prova

dade ou rescisão do contrato que só se

o documento junto, não podia, a denun

pôde

artigos

ciada extrahir a apólice sem que proce

1.436 e 1.439 do Codigo Civil e 677, 678 8 679 do Código Commercial, todos ih-

dessem, á necessária inspecção do obje. cto do seguro e, posteriormente, sendoIhe vedado o registro de referido seguro

verificar

nos casos

dos

compativeis com o allegado pelo denun ciante,

t>) — Não se comprehende que, tendo sido dado como acabado e perfeito o contracto de seguro, motivo da denuncia em 6 de se

Séde; Rua Silva Jardim, 16

tembro e sómente em 28 do mesmo mez, apresentado o denunciante petição ini

Buccursal: RTJA BUENOS AIRES, 41 — 1.® andar — Telepbone Norte 8

cial no MM. Juiz da 6.» Vara Civel tenha havido, como allega, "ci-iminoso conclulo

RIO de: janeiro

eni que se acamaradarani, cada qual com o seu intento; os Supplicados, o Agente

Geral da Commercial do PaiA e o cor

Dlrecto reet

Osoar RUDG-ZS

j:«Gonidas G-ARCIA

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias

Euclydes do Nascimento Rocha

Agentes em todos os Estados e principaea cidades

t

íí)

mento do prêmio que se verificou em 6

de setembro de 1923, sómente nessa data como provam os documentos expe didos e os livros da denunciada se deu

por concluido e perfeito o contrato, mo tivando as exigências acima apontadas a divergência de datas de inicio de seguro e asslgnatura da apólice, não parecendo existir como quer o denunciante em tal

facto a irregularidade que quer Imprimir pois que, a data de inicio de seguro de

clarada é a que accusa a proposta juntá

proposito de ludibriando a Justiça, cous-

8 que foi no devido tempo combinada

tituirem uma segura defeza para os suptal contrato se deu por concluido a 22

entre a denunciada e os segurados, tenda sido conservada na apólice por ser úni co culpado do atraso da conclusão do

dias antes daquella diligencia, como re

contrato o segurado.

conheceu o MM. Juiz da 6." Vara Civel, negando provimento á acção.

A

em seus livros sem o respectivo recebi

retor do pretenso seguro, todos com, o

plícados na acção proposta", visto que

OonselKo F*isoei(t

e) — Ignora ò denunciante allegando "que a

tes razões:

1.000:000$000

700:000$000

fl. 1.

Autoriza o descrédito do allegado pelas seguin

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Realizado

E' falso e calumnioso que "a proposta ou nitnuta náo confere integralmente coifi a apólice", como se pôde verificar

Octavio Ferreira de Mello,-á Inspeetoria de Se-

pirito lúcido de V. exa. bem pôde conhecer, —

':

d)

snr. Alexandre Rosa, por seu advogadõ o dr.

Suros, nos termos que se seguem:

Capital

45

B' contradíctoria a allegaçâo de ter sido

f) — São injuriosas as affirmativas de ter sido registrada a apólice em questão "recen temente nproveitando-ae a vaga

mio do seguro em questão. Tal esclare

pelo cancellamento de outro seguro" "que os livi*os da Coinpanliia são apro-

cimento importa em prova de que tinha

priados a qualquer fraude", pois

o denunciante conhecimento de que a denunciada desde aquella data estava

cal de Seguros dá denunciada taes facto#

providenciando quanto ã realização do

não existem.

pago em 1° de fevereiro de 1923 o prê

conforme declarou a V. Ex.* o MD.

contrato de seguro alludido, que 8ô em

Só por perfídia podem se aUegat

6 de setembro de 1923 se poude dar por

tftés absurdos e se tal fosse verlficavoi,

acabado e perfeito, época em que foram

terlá a denunciada escolhido lugar maiá

©ií(vRhi(los a apoUíift o o recibo o

proprio em aauB livros e meamo aasigua-

do o prêmio respectivo.

do a apoUce em outra data a lueroó ãft


Ik

JORNAL

deuun-

mar que até esta data todos os seus com

ciante, o que não fez por julgar incom patível com a bôa norma e preceitos que

promissos têm sido satisfeitos em dinhei

quer attribuir

sível, sendo das melhores a sua situação

BARATARIA

financeira, como prova o seu ultimo re

- Desconhece o denunciante que não dis

pondo as agencias dos necessários recur

sos para manter pessoal de grandes habi litações, o serviço de escripía é, em ge

latório, referente ao Exercido de 1922,

■^utoi': Leonidas Monteiro de Figueiredo,

slonado o naufrágio, sim", isto é, foi propositado

que junto.

'fc:. Couipauhia de Seguros Uoyd Paraense.

o naufrágio.

i) — O caso

declinado, do clipper "Brasil"»

refere-se a facto por que não responde a presente gestão e que motivou a de missão dos antigos agentes, facto este

ral, feito por aprendizes que não conhe cendo a importância de certos livros, ou

por accumulo natural de serviço ou por

JULGAMENTO

Leonidas Monteiro Figueiredo, proprietário do vapor Cruzeiro do Sul, naufragado na madru gada de 6 de julho de 1921 na praia de Ajara-

lidade de V. Ex." pede

Justiça

A.'

tadas.

Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1924.

Destruindo a allegação de que "esta Com

panhia, embora antiga tem incldiâo no

d'agua, não têm capacidade para fazer submergir

nhia de seguros "Lloyd Paraense" a presente acçSq quindecendial para haver da mesma o pa gamento de 30 coutos de réis, coiTespondentes a

2|8 do valor estimativo de 45 contos de réis de caldeiras e pertences do dito

Aa perguntas da ré embargante, declaram os peritos: — ter havido arrombamento do casco, cau-

Por ter o meu antecessor a fl. 246 affirmado zem respeito ao. .. fôro intimo", foi o conheci

mento cle&te feito transmittido ao dr. substituto em

exercício.

Este, tendo verificado "a forte suspeita de frálíde no sinistro do navio por parte de sua tri pulação", reconheceu á ré embargante "justos

motivos para se oppor ao pagamento requerido, atteudendo ás expressas cláusulas da apólice de, seguro que se bem cubra todos os riscos, destes se

exceptunm, taxativamente, os de rebeldia que sô 'poderiam ahi estar compr-eihendidos si estivessem e^ressamente estipulados.

Ás.sim sendo, recebeu "para discussão, os emtmrgos de fls. e fls. pete ò^vaopla de sua ma téria e prova «ffereclda.

X

)(

MARITIMÜS E TERRESTRES Aütòrizada ciiuru;çí'?pãr poi-DecreiO.N? 4529

Maio.da i87(l 16.16117079011

Otipltal e reeeryas em 1023

C4.611 <6009000

SIhl«troB pusos nté 1022

Bônus « sesurnâos, 7° nnno grratnito até 1023

1.053:4009000

PAGAMENTOS DE SINISTROS A DINHEIRO A' VISTA

Effectua Reparos contrn riscos fle Incêndio, transportes ein estradas de ferro,- maritlmo* e flaviacB, ronno, etc.

Tel.: NORTE 6890 — MARISTELDA

RUA MARECHAL FLORIANO, 225 — sob. - Rio DE janeiro

sentam as arestas dos rombos", nem foram alui* dos rebites do uavio.

suspeição, por motivos supervenientes e que di

ISI

sua direcção é de centro para fóra "e não podia ter sido mudada" "pela regularidade que apre

de sua emissão sob ii. 520 e constante de fl. 8 Attrlbuindo o sinistro a barataria de fls. 170

OeRAL.

naufrágio;... as bordas dos rombos indicam que a

vapor, de riscos assumidos pela ré pela apólice

a 172, oppoz a ré embargos ã acção. Le fls. 241 a 242 v. depoz o autor. AOENCIA

os quaes,

-desde que houvesse o trabalho de esgotamento a embarcação;... foram elles praticados antes do

destes autos...

DA

dentro dum circuito de dois pés de diâmetro e

que tenha por centro oa rombos...

tuba, 110 rio Soliniões,—^propoz contra a compa

casco, machinas, (Ass.) Jocelyn Peixoto

descrédito publico", cumpre-me Infor-

como não ha vestígios de amalgamento na chapa,

Vistos, etc.

E, assim sendo, o que ácfína fica exposto, a expressão da verdade, appellando para o alto critério e reconhecida competência e imparcia

ciante, mórmente em livros que não es tão sujeios ás formalidades legaes ci

Gerou essa convicção "a regulari

dade das bordas dos rombos, parecendo que estes tenham sido feitos a proposito e não sejam a

consequeucià de choque em pão ou pedra... visto

passado ha cerca de 4 annos.

falta de ezperiencia descuidam-se e dão motivo a que algumas rasuras se veri fiquem, mas que não têm a importância que quer fazer comprehender o denun

h)

Acção quindencial díe Seguros

ro á vista e o mais promptamente pos

tudo faz por bem observar. S)

JORNAL DE SEGUROS

SEGUROS

.Dessa decisão foi interposto aggravo, não provido pela superior Instaucia.

••sado pór instrumento cortante; — o casco estar

fraco, mas ainda em condições de offerecer segu rança á navegação; — faltarem peças da machiua e da cal<\eira que não poderiam ter.sido retiradas oom o navio mergulhado e sem farramentas apro

vadas; — a invasão dagua no vapor ter-se dado "pelos rombos .verificados no casco,... —' os rom

bos, pelo sentido que apresentam as suas arestas,

-indicam a direcção de dentro para fóra". t, i

Está caracterizada a barataria.

Quanto ft apólice, de fls. 8, conter a declara ção dáetylographada de cobrir "todos os riscos' elucidam o caso as regras 1.' e 2.* do art. 678 do Codigo Gommercial.

.Si é certo o enunciado da 1.* regra — de va

ierem as cláusulas dactylographádas mais que os jlnjpressRS, — não ê medos certo o da 2." — da

prevalência das cláusulas (mesmo impressas) cla mas, evidente, còm a exposição da natureza, do objecto, do fim do seguro sobre as duvidosas

(mesmo dactylographadas), as quaes "servirão ãe ^^'a" pará dissipar a obseuridade e revelar a in

tenção das part^ na celebração do contrato, Nem

Estfi a mesma baseada na vistoida procedida

se faz mister consultar *^0 costume geral observado,

perante meu predecessor, conj assistência das

em casos idênticos, na praça, nem as "regras esta

partes e do dr. procurador da i^pubUca.

belecidas no art. .^1"»

Nessa vistoria—aos quesitos do autor embar gado :—si fôra propositado o naufrágio e, na affirmativQ, quaea os vesügios, gxiando praticados oa netos por elles attqstados e em que direção e ai foram aluídos rebites do navio^—^responderam,

3," e A' do referido art. 673.

observância ft.<3 normas

A simples analyse da apólice questionada bas tará Pira fornecer a procurada aoliieão. Nesse do cumento se compvometteu a ré a segurar "contra

o naoo mariumo sob as condizes eacriptas e imprés-

Gerente da sub-agencia, J. NUNES DA ROCHA

aem discrepância a fls. 215 e v. ôe peritos, 5'ad-

ACBITAM-SE agentes — DÃO-SE EXPLICAÇÕES

a importância de 30:00í^ sobre o casco, ma-

niittido que os rombos encoDitrad<fâ tenham òcca-

Vwaas, caldeira e mais pertences do vapor Cruzei-


JORNAL DE SEGUROS

ro do jSÍííÍ. Linlias adiante, em trethò excíusivamente dactylographado, èxpTessou a ré que "esta apólice cobre todos os riscos". Esta clausula es-

cripta (confugaj talvez) ê esclarecida pela 1." clausula impressa que expoz, clarividentemente, a

JORNAL DE SEGUROS

preliendem deverão ser mencionados íia parte maimscripta da apólice, tanto mais que a parte impres.sa de todas ellas exclue a rebeldia do capitão ou da équipagenr e á culpa dó segurado ou de seus Para que, o segurador por aquelles factos res ponda, deverá, isso mesmo, declarar na parte ma-

todos e quáesque}' .riscos, maritimos ou fluviaes, provenientes de força maior. Exceptuam-se, aiso-

nuscríptíi da apólice; mas o deverá fazer de um

achando estes riscos admittidos ESPECIALMEN

modo expresso e Claro, por importar tal declara ção numa derogação dum texto do codigo, e, sem

TE na mnnuscrípção desta apólice e da minuta".

pre, duma clausula impressa na apólice (pag. 477). O segurador, snívo o -cfiso ein que expressa

Si obscura, duvidosa pôde parecèr a expressão

mente se responsabilize por quaesquer damnos ou

dáctyíographada, "todos os riscos", desápparece' prejuízos oriundos doutras causas, além daquellas essa obscuridade, essa duvida ante a precisão do que derivam de força maior ou causa fortuita, não periodo impresso explicativo. Este,—esclarecendo, definindo a responsabilidade da fé — fixou-a com exactidão; — a ré "toma a seu cargo todos os

fiscos... provenientes de força maior". A estes,

ffio sômente a é.stes, foram ciicumscriptos os omis da ré. Como si isto ainda não fosse sufficieute para delimitar a orbita dos seus deveres firmou

a ré na letra A dessa clausula impressa que—"Exceptúam-se, absolutamente, todos os riscos de i'e-

beidía "que sô terão força de a abrigar quando "ESPECIALMENTE", manuscriptos "na apólice

r

Um incenclíario reincidente e confesso!

prepostos (pag. 472).

natureza, q objecto, o fim do seguro, nestes ter mos: — a ré "toma a seu cargo .todos os riscos...

Intamente, todos os riscos de rebeldia... não se

49

responde sinão por estas (pag. 478).

José

Tei.xeíra

Guimarães, quitandeiro, fi

rua

tresí esquina da rua Gener.al Pedi'n. morador fi

Miirquez de Pombal, canto de General Pedra, em

dfi América duzentos e quinze, sabendo ler e ©g.

dins de janeiro findo, achando que o seu negocio não liie dava as largas de fortuna que elle dese java, lembrou-se da sua apólice de seguro, e eil-o !i lançar fogo á casa, prepai-ando para isso uma

cvGver e inquirido, disse que: ha cerca de onjse mezcs mais ou menos, estabeleceu-se na casa

rua Marqüez de Pombal um e tres, com negocio

íive.s e ovos, de sociedade com o seu patrício Jo^.

bem feita fogueira, que só não produziu o dese

qliim Cardoso da Silva, girando n casa sob n rázgo

jado effeito devido a que a fumaça chamou a atteüção do rondante, e este, arrombada a porta,

social de Guimarães & Cardoso: que em fias de

obstou a que se declarasse um p<Moro«o, no dizer

rando-se o süclo Cardoso, recebendo dois contos de ré!s de seu capital e lucros, continuando o q^.

já clássico e pittoresco das gazetas de sensação.

dezembro findo foi dissolvida a firma supra reti

Acima de todas estas considerações, paira a

Leia o publico o depoimento deste incendiario

inagestade da lei, não simplesmente autoritate ra-

reincidente, pois que eni Pernambuco já elle es-

dnrànte n negociar sózinho sob a firma indivi dual de José Teixeii'a Guimarães; que no dia trin-

tione, mas rationc auioritatis. Estatuiu, decisiva

tréára o meio de fazer fortuna, que ora veiu re

ta e lun de dezembro o deelurante fez um segm-o

mente, o Codigo Comm.— em seu art. 711 que "o segurador não responde por... rebeldia do capitão

petir aqui no Klo, e pasme do semvergonhismo de

de dez contos de réis, sendo cinco contos de rêís

.sobre ariunçõés, balcões e mais utensílios, e cinco

ou da equipagem, salvo havendo estipulação em

tal sujeito que, preso em sua casa, e conduzido ao logiir do sinistro, exclamou que isto já dedla ter

contrario, declarada na apólice" e em seu art. 712,

ardido !...

gíiro no mesíno dia; qite os seus negoolos não teem

definiu rebeldia "todo... aeto, por sua natureza,

coutos de réis sobre mercadorias, pagando o se-

Felizmente a policia do 14° districto realizou' corrido á ftiedlda dos seus desejos pois tem sido

criminoso, praticado pelo capitão, no exercício do

desta vez üm trabalho perfeito, não só impedindo

muito prejudicado por empregados e socids que

seu emi)rego, ou pela tripulação ou ,por um e outra

u propagação do incêndio, como dêtendo o delin

tem interessado particularmente no negoc-io; qúe

qüente, levando este á confissão dos seus negrega-

nltimameníe, como os seus negocios peiorasseui o

dos plano-s, feita perante testemunhas, além do que

dec-larante resolveu aproveitar-sé do seguro feito na Companliia Alliança da Bahia e lançar fogo ft

trato de risco", de Numa P, do Valle, edição de

conjuntamente, do qual aconteça grave damno do navio oi: á carga em opposição á presumida von tade legal do dono do navio". Está, pois, o caso regido por lei e de modo

Í019 — S. Paulo.

claro, Legem habemus.

e na minuta".

Para, — com o apoio dum côiumercialista, — validar meu conceito sobre o vertente pleito, addu«o, a seguir, excerptos do "Seguro marítimo e con

Se para o sinistro tiver, de alguma maneira,

concorrido, i. o capitão do navio e qualquer pes soa da tripulação, o segurador por elle não res ponde (pag. 106).

Mesmo se tendo obrigado por todos os riscos, o segurador só responde por prejuízos... provin-

dos de força maior ou de causas fortuitas, excluido.s, poitanto todos aquelles riscos... devidos a falta, imprudência, imprevidencia ou inobservância de qualquer regulamento por jmrte do capitão do navio, de seus officiaes e mais pessoas de bordo

(gente da equipagem); porque por esses o segu rador nunca respondej a menos que, pelos prove

nientes de factos do capitão e gente da tripulação

he tenha o segurador KXPRK>SSAMENTE respousnbllízado.

A culpa, no caso de sinistro, iwderâ ser grave,

lata ou leve; podei-ft resultar de uma acção ou omissão, o resultado será, o mesmo: — nao res

ponder o segurador i)elas perdas ou damnos que

dahi .provierem (pag.s. IIÓ e ilD •

A rebeldia {ribaldia, ribalãaria, barateria ou barataria) foi demonstrada pela vistoria, inserta de íl.s< 185 a 225, illustrada pelas 3 photographias de fls. 226 e 227, e pelas "coutradicções sérias, quer quanto ao modo porque se deu o sinistro, quer quanto ao caiTegamento que trazia o navio", e reconhecida pelo despacho de fls. 246 a 248 v.

confirmado, pelo accordam unanime do Supremo Tribunal Federal de 14—1—1922, "pelos seus fim-

dumentos, consoantes a direito e á prova dos

autos" (in Eev. de Seguros anno III n. 13 pag. 16). Os "fundamentos" desse despacho,—ao qual nada me cumpre accresceutar; — não foram aba

lados peià prova testemunhai que lhe succedeu dos depoimentos da ré e dè 3 tripulantes do vapor naufragado, respectlvamènte, tomados, de fls.- 263

•exclue, em regra, dos riscos; estes, quando se com-

ao seu escrivão Gastão do Pilar Alves de Souza:

não conhecemos, na nossa velha profissão segura

casa, o.que levoü d éffeito liontem; que cerca das

quatro horas da tarde entornou um pouco de paraty em uu.s pannoS de aniagem e eollocou regu lar quantidade desses pnmios sob uma capoeira de

dora, um successo igual ao que neste momento nos

cipó e sobre o pauno deixou um cigarro nccesso,

é dado registràr.

tendo tido o cuidado de deixar proximo um balaio

Segue o depoimèuto a qüé álludiíúoà;

fie efíjò tios coíumummeúte usádos para o trans

"Gastão do Pilar Alves de Souza, escrivão effeetivo

porte de aves, e proximo a este, regular quan

da policia do Districto Federal, em commissão na

tidade de caixões ^asios; que na prateleira de um

Delegacia do 14° Districto Policial,

pequeno balcão também eollocou regular quantidad ede pnmios e sobre elles eollocou também uni ci garro accesso; que antes de retirar-se do estal>e-

Certifica que revendo os autos de inquérito po licial sobre o principio de incêndio occorrido no prédio sito á rua Marquez de Pombal números um e tres esquina da rua General Pedra numero cento e sessenta e üm, onde è estabelecido com negocio de aves e ovos, b portuguez José Teixeira Guima

rães, dos mesmos consta o depoimento do.theor

leimento teve a cautela de levar eomsigo a iniportauein de um conto e dois mü réis em moecln pa.pel, déixando no seu cofre apenas n quantia de sessenta mil réis em moedas de uickel. em pacotes

Ne.sta bóhfürniidjuie, julgo provados os embar gos de fls. 170 a 172 e carecedor de acção o autor

ro, nesta cidade do Rio de Janeiro, em a sala das

a quem cojldeutm) nas custas.

cto policial, presente o Delegado Doutor Carlos Pinheiro dos Santos Bastos, eommigo escrivão do

de vinte mil rélsj qüe- liontem o deelarante tinha em seu negoião cerca de vinte galUulias e fran gos que em sessenta mit réis mais tm menos ftVftliondo as íirnüiçOes. moveis, cofre e demais utenailios, gailihliell'''» e engradados, em ctjico coutos de réis; a«'e «ssím prèpntado b lu^áridio ó

seú cnfgo adeante nomeado, compareceu José Tei

dèclfirôntê veflróti-sè para sua casa ceil-a das áéis

seguinte: Declarações que presta José Teixeira ('ruíJDarães. Aos vinte seis dias do mez de janei

a 268.

O escrivão apresente esta publignção na 1.' audiencífl, registie-o é íntiaue-fig partes.

Qnnndo «e &iz ,' por todos os riscos — quer se

dizer pelas perdas oocaníonadas por força maior ou fortuna do mar... Aquelles, pü)*ém, que o codigo

ella mesma, policia, podia testenunihar. Não rega tearemos por este serviço os nossos applausos ao delegado dr. Carlos Pinheiro dos Santos Bastos e

Manúos, 30 de agosto de 1923. Manoru Xavier P. Babbbto.

audiências da delegacia do décimo quarto distri

xeira Guimarães, branco, portuguez. flUio de Mi

hóí-as da tarde, nfio mais .sahindo senão quando

guel Feví-eira e de Ciará de Soüza, eojn trinta e

foi cháiniulo por um popiiidr de cujo nome não aiibé por não o ter visto, que lhe avisou de haver

oito annOs de eãnde, sóleelro, negóeiapté, estabe lecido a rna Marquez de Pombal números um e

tiin j)rIncipIo de incêndio em séü degocio; qüe püra


•\ 50

JORNAL DE SEGUROS

Soàeàzáe Anonyma de Seguros Scarpa

o limite de riscos segurados

A SUA FUNDAÇÃO EM S. PAULO

o dr. Décio Cesario Alvim, illustre inspector de

Vem de se organizar em ,S. Paulo a Sociedade

seguros deu o seguinte despacho, a 11 do corrente,

Anonyma de Seguros Scarpa (seguros ferroviários,

no requerimento da Compagnie d'Assurances Gé-

marítimos, fluviaes e terrestres), com o capital de

nérales Centre Tlncendie et les Explosions:

dois mil contos, a qual tem por,fim operar em seguros de vida e accidentes das pessoas em via

solve, com clareza, a consulta. Diz eUe: "Uma

8 revelações da estatística Homens e mulheres no Brasil

"O parag. 50 do decreto n. 14.593, de 1920, re

A Directoria de Estatística acaba de responder

companhia só poderá assumir riscos em cada se

Em assembléa effectuada foram já approvados os estatutos ,e eleita a primeira directoria que

guro isolado, em valores que não excedam de

40% do seu capital realizado e empregado no

ficou assim constituída: director-presidente, doutor

Brasil. Ser-lhe-á licito, porém, assumir riscos de

npreseuta algarismos curiosos sobre a população do

Antonio Cardoso de França Melrelles; director-

importância superior a este limite, desde que o

Lrasll. Tem o palz, segundo a apuração feitii,

thesoureiro, NicolAo Scarpa e director-superinten-

excedente seja, dentro de 24 horas da emissão da

'^0.035.605 habitantes, sendo homens, 15.443.818;

apólice, resegurado em outra companhia autori

mulheres, 15.191.787.

A' nova empreza-, que manterá uma succursal no

8anta Cathai'ina

á luua pergunta feita, entre nós, muito freqüente-, ,S. Paulo

gem terrestre, marítima ou fluvial.

deute, Ezequiel Franco.

51

lueute: ha mais homens ou mulheres no Brasil ?

• 'j»

zada a funcciouar no Brasil, devendo na minuta

Sergipe

339.712

329.031

2,318.740

2.210.448

228.055

249.009

A ultima synopse sobre o recenseamento de 1920 Ha Estados em que os elementos não estão no

mesmo pé de egualdade.

No Amazonas, Capital Federal, Espirito Santo,

Goyaz, Matto Grosso, Minas Geraes, Pará, Para ná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Ca-

Dn.s 15.443.818 homens, são brasileiros

thariiia, S. Paulo e Acre, ha mais homens do que

Rio de Janeiro, endereçamos os maiores votos de

do seguro ser feita a annotação dos reseguros ef-

14.506.679; tém nacionalidade conhecida 922.958

felicidade.

fectuados."

e.strangeiros, o 14.181 de nacionalidade ignorada.

mulheres. Nesses Estados, ha 9.936.223 homens e

Dos 15.191.787 de mulheres, 14.538.548 são naciouaes; 632.767 estrangeiras com nacionalidade

9.453.191

determinada e 10.236 de nacionalidade ignorada.

5.738.596 mulheres e 5.507.695 homens; o saldo

mulheres. O saldo

de homens ê

de

483.032 Iiulividuos. Nos demais Estados, ha

feminino é de 231.001 indivíduos. Ootejando-se os

Vejamos o estado civil da população.

saldos, vemos que ha um "déficit" de 252.031 mu

Receita em 1922 .

i.507:836$I80

Sinistros pagos em 1922, menos reseguros

550289$816

Actívo, total do balanço 1922

981:98SS208

l

Casados

Homens

Mulheres

11.023.060

10.294.327

3.088.743

3.885.084

lheres.

No Districto Federal ha 239.129

estrangeiros,

sendo 155.130 homens e 83.999 mulheres. Portu

gal concovre com 117.604 homens e 54.734 mulhe res; vem depois a Italia, 12.777 homens e 9.152 ' mulheres; a Hespanha, 10.608 homens e 7.618 mulheres. Cotejando-se ainda a população da Ca Quanto á distribuição da população pelos Esta pital Federal: 1.157.873 habitantes, temos naciodos e Districto Federal, temos: Viuves

E.'<tado civil ignorado....

Roberto Cardoso

DirSCÇSO < ,Ernesto Ferreira ( Seraphitn Fernandes Clare Júnior

TEL. NORTE 2589 Endereço Telegr. "INDEMNISaOORH" Rua dá Quitanda, IS6 —Rio de Janeiro Agencia S. Paulo —Joaquim C. Azevedo. — 15 de Novembro, 41

386.950

986.251

35.056

26.125

haes; 917.481 e estrangeiros 239.129 habitantes.

Do-s uacionaes: 442.424 homens; 475.057 mu-' Homens

Mulheres llieres.

Acre

58.380

34.049

Ifi se dirigindo notou que o Incêndio não havia se

liauça da Bahia a importância do seguro e com

Alagôas ... — •• T

470.303

499.445

proi>ftgMdo e n^sá ooóasião Um guarda civil o de

ella satisfazer seus compromissos commerciaes e particulares, i)ois não obstante ser solteiro, vive máritalmente com uma senhora de noine Felici dade Ferreira de Araújo, de quem tem filhos dos

Amazonas

teve G trouxe pará esta DetegRcia; que já foi es

tabelecido em Recife, Estado de Pernambuco, com negocio de armazém, que também foi Incendiado, ha tratar-se de um incêndio casual, tendo o deelarante

quaes o mais velho tem seis annos; e mais não disse e assigna com as testemunhas, José Fluza,

recebido a quantia de seis contos de réis,, rece bendo também os salvados, pois o seguro «sa tam bém cie ctez contos de réis, não se riecordando o

tenta e sete e Manoel da Rocha, negociante, mo rador á rua Senador Euzeblo quatorze, que assis

uns três annos mais ou menos, mas ficou apurado

nome da Companhia; que attríbne esse seu pro cedimento criminoso a üm acto irreflectido e de

loucura, do qual está arrependido; que o seu guarda-livros mora na rua General Pedra, mas não

se recorda do seu nome, estando com elle os seus

lívríís commerciaes; que quando se estabeleceu ti nha um capital declarado de oito contos de réis,

196.2Ó2

160.004

1.646.104

1.688.361*

087.518

681.710

Districto Federal

598.307

550.566

Espirito Santo .

234.933

222.395

239.538

252.381

Maranhão

428.759

44.5.578

Ceará

negociante, morador â rua Visconde de Itauna se

tiram as deelaraçSes do depoente. Eu, GastSo de

Minas Geraes

Pilar Alves de Souza, escrivão o escrevi. Carlos Pinheiro dos «átitoB Bastos — José Teixeira Gui

marães ~ José Fiúza — Manoel da Rocha. Era o

que se continha em o termo de declarações acima trauscripto e ao original me reporto e dou fé. Rio

nms ultimamente ttabá diminuído o capital para quatro contos de réis; que pretendia, caso se in

dé .Janeiro, 28 de jáneiro de 1924. O Escrivão, Gü.stão de Pilar Alves de Souza, escrevi. (Estava devidamente aellaclo). Confere. O Escrivão, Gas-

cendiasse o seu negocio, receber da Companhia AI-

tão de Pilar Alves de Souza."

civil ignorado; 3.488 homens; mulheres —■ caga das: 109.257; solteiras: 315.514; viuvas: 49.211 e estado ignorado: 1.042.

Ha uo Brasil 986.251 viuvas e 386.959 viuves. Convém pois notar que o casamento é em maioria fatal ao sexo forte.

133.146

113.466

E' interessante registrar que nesta capital como

2.981.806

2.906.368

ein aiguus Estados, observa-se um curioso pheno-

Pará

602.687

480.820

iiiGJio social. O elemento masculino «tratgelro 6

Parahyba do Norte .....

468.580

492.520

sempre superior ao feíninino, ás vezes no dobro,

Paraná

354.526

331.185

1.055.313

1.099.522

como occorre de modo inverso com as coIonlas portugueza, italiana, bespaniiola, etc. Entretanto,

Pernambuco .....IW

303.185

305.818

no Districto Federal ha 1.249 fraucezes é 2.289.

^

791.310

768.061

francGzas, ao p^sao Que ha 117.604 portuguezeg e

Rio Grande do Nofte;

260.778

'276.357

.54.734 portuguezas. 4.018 turcos e 2.108 turcas;

Rio Grande do Sul ;....

1.103.986

1.078.727

86 paragunyos e 207 paragunyas.

Píauhy

fi

Quanto ao ^tado elvJl — homens — casados: 03.402; solteiros: ^.«56; vluvôs: 10.708; «tado

Rio de Janeiro ,., r-. ,


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEUyROS

(Tupanhia dè Seguros Luso^Sul Americana "ADAMASTOÍ'

O SEGURO EM S. PAULO '1

Agencia Geral no Brasil BALANÇO GERAL DO ACTITO E PASSIVO

J

EM 31 DE DEZEMBRO DE 1923

^ Comitê Mixto Paulista está distribuindo o

^®Sulnte boletim: "Comitê

PASSIVO

ACTIVO

Deposito no Thesouro Federal....

200:000$000

Capital para as operações no Bra-sil

Moveis e uteus-ilios Debentiires

8G0$000 272;200$000

Apólices depositadas

.\poIices Fecleraes

356:318$000

Contas correntes Agentes Caixa

384:0õ8$763 28:747$385 16:018$420

Obrigações a receber

21:885$570

Depo.síios jiídiciaes'

86:170$0õ0

Imposto de fiscalização Conta.s correntes

"rm-?-.-

.000rOOOÍOOO 200 :0í)0.'?n00 3:254!i;910 1 :C-77.$S40

2.')5$CK)0

Agentes Reserva especial para sinistros a

Jtcacrva de / tacos não expirados: Terrestres

107:S88.$6S4

Marítimos

11:78tí$020

Associação de.

Italo-Argentina

^•^mpanhias de Seguros do Rio de Janeiro e de

Itaio-Brasileira

Fire

da

Insurance Associafion

of Tlie

State

Sâo Paulo. Aviso das companhias de seguros seus segurados e ao publico em geral do

Estado de São Paulo.

London

Londou à Lancashire

suas conseqüências, situadas neste Estado,

começando a nova tarifa a vigorar em todas suas determinações,

desde

1." de fevereiro

P^ra o Estado dê São Paulo, ficando dessa data

,

Lloyd Sul Americano

í^augeiras, abaixo mencionadas, levam ao _co-

1.366 ;25Sii:i90

RE.SUMO DA CONTA DE "LUCROS E PERDAS" EM 31 DE DEZEMBRO DE 1028

Lloyd Industrial Sul Americano

^'becimento de seus segurados e ao publico em ^'^ral, que as Associaçães ás quaes estão íilia-

^^8 approvaram unanimemente a taxação uulform.e para todos os riscos contra fogo, raio e

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1923. —Maflalhães é C., Repi'eseutantes Geraes no BrasiL — fíicarão Boclífort, Gerente. — Jorge de Mace-do, Contador.

Liverpool & London & Glob.e Lloyd Atlântico Lloyd Paraense

119:178^304

1.366;258$190

Interesse Publico Internacional

Mixto Paulista

As Companhias de Seguros nacionaes e es41:922l!:i30

pattar

53

Assurance

Mannheimer Minerva Motor Uuion

Nacional de Seguros Operários Niagara

North British & Mercántile Northern Assurance

diante subordinados ás novas taxas e cond.ir fi oes uniformizadas, todos os seguros novos e

Paulista

todas as renovações dos já existentes.

Pbenix de Porto Alegre

Pelotense

Phenix Sul Americano ímeiTo

.cBEDiTO

Premio.s terrestres

õ-íü :032$280

Prêmios maritimos

120:243.$090

Juros

40:S32$540 .

(.'oiílmissões de reseguros ■Salvados terrestres

41:2r).7?970 7;888$530

Salvados marítimos

1:474,?200

Apólices

2:6.Ti?000

Sinistros terrestres..

1.39:34.õ$()00

Coujjnis.sôes terrestres

119;470í!880

Rio Grandense

1922:

Royal

Alllanee Assurance

Royal Exchange

93 ;0!)08892

Segurança industrial'

dezembro de

Stella

Appll<tt(,(o do aiildo

2õ;927$940 3f5:307.Í050

Despezas judiclaes...

I3:3G9Í020

Reserva de riscos,

Custeio das Agencias

7:787.$350

não expirados —

Despezas geraes. . .-. I»ropnganda

45:8778392 1:094$GÜO

1923; Terrestres

Iteducções e annulla(:õe.s ;

17:2208396

Marítimos Reserva para

ImpOstos estaduaos.i

19:2478780

7nip.o»t,QB fgderapsí..

6208000

Matriz — C/especlai

2:2928000

—Lucro liquido ve-

156:50S$772

rificado no presep-

^ 31 de^ewb/o de 1 923:

107:38S.$684

11:7898620

te balanço

759:6798610

100 :00«I|IW»

|§ 261 :lp0844íO

Commercíal Uniou Assurance

União Commercial dos Varegistas

Confiança

União doa Proprietários

Garantia

L'Union de Paris

Great American

Urania

Guardian Assurance

World Auxiliary

Hansa

Yorkshire

Hicardo Hochfort, Gerente.

São Paulo, 29 de janeiro de 1924. Comitê Mixto Paulista BOSCJO lUEHL — Secretario"

88

Ktiy Nunes da. Roolia

CommíssQriado de Ruarias dos

CORRETOR DE MERCADORIAS

Compo.níiias Poriuguezas de Seguros

(Algodão em ramst)

§1 Rum do Sôo forU-o, 4»,

jBnãÍÍÊW8ÍÉtM Contador.

Tranqüilidade União de Porto Alegre

Indemnizadora

709:8798610

Itlo de Janeiro, 31 de dezeirit/ro de 1938.

Brasileira de Seguros Commercial do Pará

Integridade

41 ;9228136

261:10tl^440 "

'

Home

sinís-

tros a pagar

'

Sul Brasil

Brasil

.t. «.w.

i •-

Santista

Assurances Générales

i

l '

Sagres

Amphitrite

Anglo Sul Americana

mas Resegiii'os marítimos.

rxcbOkntk-

,

disponível em

3Í5 :H80$94ü

Impostos luunicípaes.

Americana

10 :6008776

261:1008440

Preussische National

Alliança da Bahia

riscos

Sinistros fiiflritlmos. .

Commissões m a r i ti-

Porto Alegrense

Adamastor

«(7o expirados —

de

Terve.stres iMaritimos

Re.segijros terrestres. 1.39;869$200

Munich

Albingia

Reaerva

■'^1

Aachen &

1Õ6 :õOS.$772

E.xcedeute de 192.3..

Jói-ge ãe Macedo,

S

Tel. Norte 2105

(StilM

Uk marechal PIORIANO PEIXOTO. 225 SOLIBAUO

TEL. NORTE 6890


JORNAL DE SEGUROS

't

JORNAL DE SEGUROS

55

\

Companhia de Fiação e Tecidos Industrial Gampista

OS EMPREITEIROS DO FOGO

BALANÇO GERAL UM 31 DE DEZEMBRO DE 1923

Uma quadrilha de incendiarios em IMIctheroy PASSIVO

Fabricas

5.880:004$096

Almoxarifado •.

Capital

3.000:000$000

Empréstimo por dchcntnrea

1.320:000$000

Algodão em rama.. 742:068$800 Tintas, drogas etc. 291:211?310

Lucros suspensos Fundo de reserva

720:018$845 920:4J.3$615

Combustível

Letras descontadas em circ/

150;000.$000

40:150$000 1.073:430$110

Mannfacturas ; Letras a receber

804:478$170 275:234$900

Acções em caução

20:000$000

Ca ixa:

A distribuir, deste semestre Do 1° semestre, não

120 ;000$000

11:128$270

Na fabrica

45;492$450

Em bancos

329:284$510

•385:284$230

Seguros (a vencer) Moveis e utensílios Acções da Cooperativa de Seguros Operários Imposto de consumo Carroças

28:883$160 5:67õ$000 1:625.$000 6:366$0õ0 1 •.200$000

Obrigações a pagar c/a Gratificações

500$000

Empregados

1:2648700

Empregados

12:0975000

Contas correntes (credores)

49õ:296$892

reclamados

120 ;600$000

600$000

Deposito da directoria , Fundo de deterioração Dchentures a amortizar

20:000$000 218:310$157 180:000$000 427;433$650 26:7995400

Letras a pagar

276:651$503

Snlarios

1.149:248$360

8.760:7175919

8.760:717$919

Rio, 81 de dezembro de 1923. — Antonio Feniandca dos Santos, presidente. — Eugênio Fra goso Ribeiro, guarda-livros.

Í|imS3SS$SSSSI^^SSSS3SSSSSSSSSSÍ3SSS3SSSSSSSS£S^

UHIill DOS PDOPBIETUIÜS1 1 iil iOIlSÉl É IlaiiSlilS COMPANHIA DB SBOUROS MARÍTIMOS

Contpanhtía de Seguroa

R TBRRE8TRES

FUNDADA EM 1887

fundada em 1894

Séde; RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37 Rio de Janeiro -«BRASIL

CAPITAL

SOOtOOOSOOO

Fond» de mer«-« e lucroa »«85810008000

Deposito no Thesonro Federal. SOOiOOOfOOO Opera em Segmros Terrestrca em prédios, estabelecimentos commerciaes, moveis, mer cadorias em

transito e outros riscos ter

restres.

Em Seguros Marítimos sobre vapores, na vios a vela e outras embarcaoSes, mercado

rias embarcadas, etc.

Acceita procuração para administrar bens de qualQuer natureza, recebimentos de alu gueis de prédios, juros de apólices e outros

títulos de renda, mediante missão.

módica comr

'

Capital realizado

1.000:0009000

Fundo de Reserva. Lncros snspensos e Reserva de lei.... 1.41614970263 200t0000000 Deposito no Tbesonro Federai. Sinistros pagos desde a sna 9.56419829096 fundação Dividendos dlstrlbaldos aos accionlstas desde a sna fsn-

dação Opera

em

SEGUROS

1.67610008000 TERRESTRES de

prédios, estabelecimentos, fabricas, officlnas, moveis de residência particular, mercadorias em transito pelas estradas de ferro e outros riscos terrestres.

Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobre vapo

res, navios á vela e outras embarcações e bem assim mercadorias embarcadas, fretes de navio, etc.

87,RUA DA QUITANDA,87 BOIFICIO PROPlUta

^ TBlgphoae Norte 1922 — Direotores

Sebastião José de Oliveira. João Jorge Galo Jnnlor. Muuoel Joaçalm Certiaelra.

Tomadas por termo as primeiras declarações de

estabelecimento de seccos e molhados situado íi

L^rôz nenhuma luz trouxeram ãs Investigações

Marechal Deodoro, em Nictheroy.

-pQllciaes, como também do menor Jorge Curj- não

In.staurado o inquérito pelo dr. Octavio Laud, segundo delegado auxiliar, de tal modo^se condua autoridade que em breve chegou á conclu-

Dividemlos':

Em cofre

Contas correntes (devedores) ....

dia 9 do corrente era presa das eli&jnmas

Aceita procuri cão para administrar bens

de qualquer natur.*za, inclusive cobranças de juros de apólices o outros títulos de renda mediante módica commissâo.

Endereço Telegraphico: "VAREGISTAS" Caixa do Correio n. 1,039. Telenhone-

.S'ortü 302 — Codigo "Ribeiro" -^eiepnone.

de fls. foi,

novamente,

ouvido,

de

outra feita, para a qual precedera nova intimação

'uando-se depois com a confissão de um empre gado do prédio sinistrado e do proprietário do

nada adeantndo ã acção policial, com essas novas

hie.smo.

declarações.

As investigações policiaes, entretanto, em tão

Feia confissão referida soube ainda o delegado

grave caso, tiveram o seu êxito com as espontâneas

da existência na visinha capital de uma quadri^ba de incendiarios, que jã ha tempos vinha agindo

declarações do caixeiro Plinio Lopes dn Silva, a

sffieientemeute e que pretendia sinistrar ainda

deste, em tão sinistra empreitada de destruir pelo

^■'irlos prédios no centro da cidade.

fogo, o estabelecimento de Lelrõz, é por elle nar

fls. devidamente testemunhadas.

A participação

Tão repugnante trabalho era proposto a nego

rada, com toda a minúcia, nas longas declai*açÕes

ciantes prestes a fallir, mediante 20% de com, fissão sobre a importância a ser paga pelas com

de fls. a fls. Nellas se encontra a confissão do

executor do sinistro plano envolvendo, também a

panhias de seguros em que estivessem os estabele-' ' responsabilidade de José Miguel Leirôz, no revol

cimentes segurados. Felizmente poi*ém jã a policia fluminense estã

tante acto, de, .por meio da acção do fogo, fazei* desapparecer o negocio de seccos e molhados, para

ao encalço dos desnlmados criminosos. O facto, ser recebida a importância de 50 :CK)0$000 em que Ohtretanto, serve como um aviso ôs seguradoras , o mesmo estava segurado contra fogo, em deter Que se apressam a negociar a liquidação de si minada Companhia de Seguros. nistros sem que estejam devidamente apuradas as Da leitura dessas declarações, em que se vê a Respectivas causas.

B' o seguinte o relatorlü do delegado fluminencom todos os minuciosos e repugnantes in-

^ovmes:

"Instaurado o presente inquérito, com a portaria fls., para apurar a responsabilidade criminal

acção criminosa de Plinio e" Leirôz, no tenebroso

plano, revela, outrosUili, que o incêndio fôra pre parado para ter uma grande effieleucia destruldora. B se tal não succedeu foi devido ft acção da

vftíhrôaa corporação dos Bombeiros do município, que chegou com presteza ao local e com impe-

^o autor ou autores, se por ventura houvesse, no

tuosidade lançou-se

Ihcmidio que se manifestou aos primeiros minutos do aia 9 âo corrente mez, parcialmente, em o es tabelecimento commercial sito ã rua Marechal

chanima.s.

Beodoro n. 150, de propriedade de José Miguel

ao ataque â debellação das

Realmente, ahi estã junto aos autos, o corpo de dellcto de fls. feito pelos peritos nomeados

por esta Delegacia, dr. Ribeiro de Almeida e Mario

Beiróz, por esta Delegacia Auxiliar foram postas

Souto, que deixa evidenciado o plano perverso dos

cni pratica as medidas que o grave caso reclamava.

incendiarios.

No local do incêndio, foiçam intimados a com

parecerem â esta Delegacia, para prestarem deGarações, o caixeiro Plinio Lopes da /Silva e o

No prédio acharam os peritos diversos caLxões vasios, dentro dos quaes estavam collocados saccos

de aniagem e até uma camisa, emhebida em ke-

nienor Jorge Cury, as únicas pessoas encontiTidas

rozene! í I Bssn l>eç« policial descreve ■ os pontos

e que dormiam em um quarto que fica afastado

em que estavam localizados os materiaes que iam servir para auxiliai' a PTopagaç^o do fogo. Mus,

da parte do prédio incendiado, por se haverem ausentado, nesse dia, o proprietário do negocio, Joaê Miguel Leiroz e sua família, que se transportaraçu para a Capital 'Federal, em visita ã pa rentes seus, residentes á rua Frei Caneca u., 8.

Octnvio Ferreira Noval — Agostlnlio Teixeira

Mais tarde, compareceu â esta Delegacia José Mi guel I^iroz, que, voltando da Capital fora intima

ÍIÍSÍ?8S8^S2SSÍÍ«SiSiS§8SS8?S?j?SSSS2SgS2S88S8gí8?SSSg8S^

Posto em liberdade José Miguel Lelrõz, apôs as

declarações

de que o mesmo fôra premeditado, confir-

Directoria: J. L. Gomes B. Assumpção — \<t vnvs.

elucidaram o caso.

do a \iv .prestar declarações.

os empreiteiros do hediondo facto, nao tiveram sorte. Dominado o incêndio, que foí pardal, Ift ficou no estabelecimento commerclhl a prova de que o plniio sinif?t''ô fôra elaborado, com grande calma, pela collocnção em logaros propícios ao fogo, de caixões vasios, paiinos de unlngem e sac cos embebidns em kerozene, como também pela


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

eollòi?íi^o de garrafa-s de álcool, em frente, a "um

a prédios assegurados contra incêndios, desde que

foco, de onde o fogo devia irromper, Ahi, está à

tenha uma percenfagm sobre a quantia que se li

prova material do delicto.

quidar com as Companhias de Seguros.

A prova da responsabilidade criminal de Pliuio Lopes da Silva e José Miguel Leiróz se eucontra A refponsabilido.de criminal dos uccusados Plinlo Lopes da Silva ,e José Miguel Leiróz é ma

faítániente provada no Inquérito, com as suas con

fissões, laudo pericial e prova testemunhai.

nifesta.

E como esta Delegacia tenha fundados receios Oonfe-ssada

por Plínio Lopes da Silva a sua

acção no delicto, deliberei ouvir, mais uma* vez,

•José Miguel Leiróz. lutiniado a comparecer á esta Delegacia para prestar novas declarações,

da fuga dos individuos Plínio Lopes da Silva e Jpsé Miguel Leiróz e, ainda mais podendo os mes

mos perturbarem a marcM regular do inquérito, por haver, como se vê das declarações de Leiróz,

lid.as a elle as declarações de Plinlo, resolveu, con referencias a outros individuos que cooperaram

fessar a sua particlpaçrio uo delicto.

para a renlisnção do incêndio, o que está sendo Foram, eutiío tomadas por termo, as suas longas e testejmmhadas declarações de fls. á fls. Nellas

o sinistro plano ê narrado e a sua responsabili dade fica patente, na acçao perversa de destruir pelas chaniiua.s o seu

negocio de seccos e mo

apurado por esta Delegacia; iittendeudo, ainda,

existir a prova plena da responsabilidade criminal dos Qccusados, apresento ao M. M. dr. Juiz de Direito da 3' Vara Criminal, sobre a necessidade

e conveniência da prisfio preventiva dos alludidos

lhados.

Na impressionante narrativa, Leiróz couta a siia

individuos.

Remetta-se o processo, pedindo a devolução do

acçã<i no actíj criminoso e revela Que, dentro da cidade de Xictlreroj-, existe um grupo de emprei

mesmo para proseguimento das diligencias, uma

teiros de incemJios, iine ae incumbe de atear fogo

vez resolvida a prisão preventiva."

JORNAL DE SEGUROS .

REGISTRO DE MATRICULA

^'Álvaro de Tvffé vou HoonlioUz, bacharel em sciencias jurídicas e sociaes, offieial juúvativo do Registro Especial-dé Títulos e Documentos, nesta cidade da Rio de Janeiro, capital da-Republica dos Estados Uuidos do Brasil. CERTIFICO que do livro n.® um de Matrícula de Officinas Impressoras, Jor-

uaes, e outros Periódicos, consta sob n.° de ordem 22 a matricula do thêor se guinte: Matricula do Jojinal de Seguros conforme extracto do processo alvará de autorização e mais documentos apresentados por Nelson Costa e apontados sob numero de ordem duzentos e quarenta e cinca mil trezentos e trinta e nove, do theor seguinte: Extracto da matricula numero 22 — Extracto do processo de Matricula do Jornal de Seguros, nos termos do artigo 20 do De creto 4.743, de 31 de Outubro de 1923 — Denominação "JORÍíAL DE SE GUROS", de propriedade da firma NUNES DA ROCHA & CIA.—Séde: Rua do Rosário n. 152, sobrado, nesta capital, nome, naturalidade e residência doRedactor-Principal Nelson Costa, brasileiro, residente á Rna Netto Teixeira

11. 12, Aldeia Campista {sobre uma estampilba-federal de seiscentos réis inu tilizada por um carimbo deste cartório) — Alvará de Autorização na forma abaixo: O Doutor Auto Portes, Juiz de Direito da Primeira Vara Cível do Districto Federal: Pelo presente alvará, indo por mim assignado e devida mente sellado, autorizo Nunes da Rocha & Cia., a matricular no cartorio com petente, o Jornal de Seguros, de sua propriedade, com séde á rua do Rosário numero cento e cincoenta e dois, sobrado, de accôrdo eoui a Lei de Imprensa

Sll

3

ADAMASTQR

em vigor. Dada e passada nesta cidade do Rio de Janeiro, aos trinta de ja neiro de mil novecentos e vinte e quatro. E eu, José da Silva Lisbáa, escrivão interino subscrevi, A.uto Fortes (Sobre uma estampilba federal de cinco mil

réis, com a data 30/1/24). Rio, trinta de janeiro de 1924, José da Silva Lisbôa

SompinhU ú8 Sfigjiros Luzo-Sul Ámertcana

(Emolumentos dó Juiz. Sobre uma estampilba federal de quinhentos réis, com a data 30/1/24). Rio, 30 de janeiro de 1924, José da Silva Lisbôa. O extracto

-U

5ÊPE EM LISBOA

Capital realizado ao Brasil.... [.ooo:ooi/Sooo Deposito 00 Tliespuro Naçlooal.

í

2oo:oco$ooo

Representantes gcraes no Brasil:

MlGilHÍES S t.

e o alvará acima transcriptos ficam arcbivados neste cartorio conjunctameute com avS folhas corridas do Redactor-Principal, passada pelos juízos da Pri meira Vara Criminal e da Primeira e Segunda Vara Federal e um exemplar do contrato da firma Nune.s da Rocha & Cia., i-egistrado fielmente na data

retro poj* me haver sido distribuído. Eu, Humberto Mario de Menezes Drummoud, snb-official o escrevi. Eu, offieial, dou fé, subscrevo e assigno, Almro de Teffé von Hoonlioltz. Era este o conteúdo da matricula lançada em o livro

já de principio declarado ao qual me reporto de cujo theor bem e fielmente fiz extrahir a presente certidão que conferi, subscrevo e assigno nesta cidade do Rio de Janeiro. Capital da Republica dos Estados Unidos do Brasil, aos

51, Eua Primeiro de Março, 51

Teiephone N, 5634 ■ Rio de Janeiro GERENTE:^ Ricardo Rochfort

A venda em todas as hoas casas

gete dias do mez de fevereiro do anuo de mil novecentos e vinte quatro. Eu, Antenor Dammas Nunes, sub-official, subscrevo e assigno? no impedimento do offieial. (Assignado), Antenor Daminas Nunes (três estampilhas no valor de seiscento.s réis cada uma, no total de mü e oitocentos réis).

57


' /'1

I

\

58

JORNAL DB Seguros

JORNAL DE SEGUROS

i INDEMNISAIOM AüGMBlEmj 6 SEB ÇAÍITAl

AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS Eod. TeIeg.:-."TRASMONTES' Codígos usados:

AMAZONAS

RIBEIRO

J. V. D OLIVEIRA

A I

CAIXA POSTAL 541

lím iis-íembléíi geral

TELEPHONE, 399

12 do .luez fiudo resolveu

REPRESENTAÇÕES

ABCÕ^-Edíçno

Seguros

MANÁOS

COMMlSSARIog OE AVARIAS DOS iCOMITÉS DE SEGURADORES PORTUGUEZES,

fl g pessoas mais um sorteip das suas apólices de

na casa banca

n

ria s. A. Hartiuelli, seud^ ^ coniiecrmento e^hl''iclü âs pessoas presente'' *' '^^^einbléa, encerran-

I

sr. <!.

MARANHÃO

Ageofes da "Companhia Alliança da "Bahia

A importante seguriidora de vida Sul América,

contos de réis, ■l^tropolitana e na presença de grande numero

n)7c dos yuacs foram

(SKGtJROS MARÍTIMOS K TKMRHSTWHS)

o 56® SORTEIO DAS SUAS APÓLICES

^'eulizuu no dU\ 16 do corrente, na sua agencia

O referido augiueuto é

• COMMBRCIAi:, po parX

BORGES

realizada a "^oneeituada segura

no federal.

Terrestres e Marítimos

- RUA GUILHERME MOREIRA, 40

BENTLEVS

SUL AMÉRICA

dora approvar o auguientu seu capital social, eouforuie re-soluçao aiiterio'-' ^^'toi"izuda pelo gover

Ageute da Companhia de

59

do-se em segnldn n rouniãf'

eontos de réis, com clausula de amortização

'senn^tval.

prosididu

Foi esse o qninqongessiwo sexto sorteio da acve-

Maitinelli,

9|lmlu coiiipanliia naclonul de seguros de vida.

.'Jf V

FRANCEZES, ALLEMÃES. ITALIANOS E HESPANHÕES ARMAZÉNS DE: Estivas. Fazeudes, Miudestas.Ferragens. etcCotamissOes.ConsignaçOes eExportaçOtt END. TELEORÍ — ALVIOR

nua 2H! JoIllD. 16. 23, 25. 27

_

_

Telephone

fidoti

RIBEIRO. A. B. C.. A. I.

Norte

2196 í»IAUHÍ

AGENTES DOã;

da

Thu Naiional City Bank of New Tork.

BanqDj Fru;jlsi et IlelleaM pear rineriqai ihi lad The London and Brazllian Bank, Ltd. Banco Nacional Ultramarino.

^

ROSSBÃCH BRAZII; ÇQMFÃNT

The London and Rlver Plate Bank, Ltd.

José R. P. ÍB Carvallio & C. New Yprk. Pernambuco, Bahia e na Matriz; sm Florlano

Estados do Piauhy e Maranhão.

Filiiei: em Tberczina p Paroabyba

EM FEORIANO: Ageutes da

Banco Auxiliar do' Corhmerclo.

Telegrammas: ZECARVALHO Piauhy

Banco do BrasilBanco Português do Brasil

Ribeiro e Particulares

Banco do Recife.

iúaimroY^.cfaJ^^and(^ãs

ACCEITA SBCUROS CONTAi 05 RISCOS DE FOIÍO£HllRlTiHOAMBÜirA5TMA5^

(Rède particular

li^aDdo depeodaoclaa)

Companlila Alliança da Bahia

Coâ|gos:

6apital realizado: Rs, Í.^OO}OpO$OOÓ

(SBOVKOS MARÍTIMOS B TBRRESTRBS)

RIO GRANDB DO NORTE

Çotieipoodentei do:

Agenlct da;

End. Teleg. PINHEIRp

ANTONIÜ BEZERRA & Cia.

Banco do Brasil Banco Naclona Ultramarino

SUCCESSORCS

Ribeiro

Companhia Alliança da Bahia

PINHEIRO SIZENarVOO & eia,

6. A. Wharlon,Pedrosa & Cia.

CommIst3e<. Fon«iirnac&ea e Conta Própria

Angio MeiicAo Petroieudi Compaoy

HUA DB. JO^É M.iRlANO Ns. 1 a 8 e 19 » 21 IV1 A O A^

Bangurtr» d«:

Comoanhiâ Sul Amer ca

Borges

CdJs.:. Two<la-Dae

Rio Oraindô ao ISlort®

partlcultrei

S. PAUJiO

IFIXjSIO <5s T»l.: CiíDir?! 3343 — Tileor.: "LEBRE" — Galí? Postal, 55 ROA 15 DE NOVEMBRO. E8Q0INA DA ROA ANCEIETA. 7

A Femesent Multo Interessado estfl o dr. Miguel Oalmon, iP lustre ministro da Agricultura, em dar um cara:

c-ter absolutamente pratico á representação do

ALT-vIANÇA DA BAHIA

de Seguros Marítimos e Xerrestres PUNDAQA EM 1870

rem proximamente em Amsterdam e Bruxellas. Assim ê Que S. ex. resolveu expedir instrucçSea fi respeito, para que de preferencia sejam envia-, dos mo.struarioa de utilidades que tenham real valor eeonomico e que possam sUpprir desde jâ as;

Q Centro de Café offereceu sua variada e .pre ciosa eoUecção de typos, para qnp figure nnqueUea

necessidades de consumo dos mercados externos ou, zidos em grande escala de modo a satisfazer as

exigências da exportação sem prejuízo do nosso' Taes exposições terão,' pois, de accordo com os

desejos do governo o caracter da mais amplíi di

JvCA-liTOÉlIl.

A

vulgação de quanto possuímos em riquezas expor

êõ iFÍXjHIOa

óó IWIIKA £f90l A RUA 1^® DE MARÇO N. 2

Agentes .dA Companhia ALLIANÇA DA DAHIA

táveis.

Correspondmado aos patrióticos desígnios do go--

Endereço Telegrapliico ; FELIZARDO — ouvaba. — Matto Grosso — Brasil

Smajog marjtimoi s tswaitrii

deviulas ns nielliores e uiíiis variadas existentes iitíSta capital, adéin de outros productos de real valor eonimercial, cujas amostras conserva aquelln asso

ciação em seu Museu Agrícola nos »ütos da sua

consumo.

MATTO GROSSO

I

brasil nas exposiçQes internacioniiea a se reuni

coiu a procura natural qué despertarão ser produ

AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA

COMPANHIA

%

venio a S^ociedade Nacional de Agricultura fez en

trega ao ministério da Agricultura das suas impor tantes callecções de fibras e de madeiras, consi-

sétle social.

certamena.

E' para notar o interesse que, por Iniciativa dessa agremiação, estão tomando os commissarios e os exportadores de café, i>ara serem distribui

dos pelo Conimissariado Geral da Exposiç-ào, tor

rado, em cblcnrns e em pacotes, de maneira a ge

fazerem conhecidos os typos "Rio".

O Centro de Cereaes também se'nao desinteres

sou, e prepara peipienos sneeog cios mais aprecia dos e leguminosas. «fim de que figurem e attniiam a attenção do-'' couipradore.s estrangeiros,

Para se avalliu' díl importância dessas exposi

ções. do ponto de ri.sta do nosso intercâmbio comnieveial, bn.sta salientar que a Exposição lutérnacional de Bruxellas fuuccionarâ conjuatamenté com a 50" feira da capital lielga.


\ 60

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

Deíilodo attríiiiiip da Inspeítoiia de Segatos

Os socsorros do Corpo de OooiPeíros em jaoeiro.

Foi o seguiute o despacho do dr. Decio

Foram os segiimtes os soccorros prestados dii-

Cesario Alvim, illustre inspector geral de se-

A proxiiiia Coiiíerencia de Inimígração e Emiorsção em Roma

rante o mez de janeiro findo, nesta capital:

A representação ãõ Brasil

guros, num requerimento da Sociedade Ano-

nyma Martlnelli. — As companhias de seguros nacionaes ou estrangeiras, quando cessam suas operações, são

obrigadas

á

publicação

Incêndios médios " pequenos

no

"

2 2

insignificantes

9

Reiilizii-se no proxinio mez de maio, em Roma, .a de immlgração. {Serviço de informação sobre mer. ( onfereiicia de Emigração e Immigração, á qual ^•ados de trabalho, serviços <3e coRocação, empresas .comparecerão vários paizes da América do Sul, in

Diário Offícial e nas folhas de maior circulação

Desabamentos

1

nas cidades onde tiverem agencias de um aviso,

Enchentes

1

pelo

prazo

de 60

dias, por intermedie

Sommr^

15

clamações a esta repartição acerca de sinistros

Estabole.imentos commereiaes ou industriaes

3

e de dívidas sociaes não liquidados.

Depósitos de carvão ou de Inflammaveis ...

2

te recIamaçao relativamente á Norske Lloyd,

, ^

-

•siiccessivnmente, ou de conveniência administrativa

Calmon i-ecommendou ao director do Serviço de

Explosão

1

7 _ o

_ Somma

'

Ainda do mesmo inspector é o seguinte Fuligem em chaminés despacho no requerimento do dr. José Gonçal- "onrto-circiiitos

3 3

ves Ferreira da Costa, atlvogatlo, pedindo que lyjioradüs esta Juspeotorla certifique ou mande certificar

8 ..

.

por quem de direito, em face do livro de .que

.

Somma

trata o art. 11 do decreto n. 14.593, a existenMaio, desta cidade, no período de 1922 a 1923.

üllllillllllllllilllllllllflllllllllllltilllllllllllllllllinilll'::

n. 14.593 de 1920, embora sujeito á flscall- S *

TAIPUA

geeiâdadês de seguros ás mesmas companhias i Ui

lULiiUU

Jtvríjs 4#

pertence. Aesim; mesinô que □ requQreHts tí-

f P S

vesse feito a prova de destinar a ceridâo pedi- = da á jHBtiça, fnitfiría autoridade a osta Ins- |

nia

S

Tn|L||n 9 p||lip

1

: ,

s

Q

UUIflri i

Commissões, consigtisçnçB fl "representaçOeí

um prazo a ser opportunamente fixado, as questões particulares a serem exuminndns nas varias ses sões.

Empenhado no êxito dos trabalhos o dr. Miguel

que o.s governos interessados resolverem estabele

Povoamento que reuna a maior copia possível de dados, informações e estatísticas sobre o assumptü, afim de .servirem de documentação il delega lencla resolveu discutir os assumpto.s por sessão',' ' ção brasileira nnquelle congre.sso luteninoionalcer ejitre os respectivos serviços. inollior oialciii iuh seus trnhallios a Coiife-

como fruípieutemente se u.sa nos congressos iuter-

15

Cia do seguro do prédio n. 029 da rua 24 de

zaçâo, como og

Os governos dos i)ai2es convidados a participar

15

Residências particulares Diversos

to em hquidaçao. Quanto ás demais, nao cabe,

— "O registro de que fala o art. 11 do decreto

seiiio exiiiniiiado.s sob es.se aspecto. Não serft assim

da Conferência terão a faculdade de propôr, em

única das companhias mencionadas, no momen-

agora, a e.sta Inspectoria, qualquer acção.

7° — Princípios geraes que deverão presidir os tratados ile emigração.

le^estida de caracter essencialmente diplomático. Lmiitav-se-á u assumir, sob a fôrma de declaraqòe.s de principies e critério.'^, dignos de serem "hggeridos, normas informativas de convenções iuternacionaes, geraes 011 particulares, a estipular-se

^ ^ Com estes fundamentos, acceito a presen,

'

mutuâlidades entre os immigrantes:

Fssa Conferência terfi o caracter de um conglesso purainentG tochiiico no quiil os problemas

Só nessa occasião são opportunas as re-

'

C — Desenvolvimento das cooperativas e das

^■<-^•110 italiano.

da

Inspectoria de Seguros.

,

de colonização);

clusive o nos.so, especiíilmeute convidados pelo go-

I =

Recommendcu igualmente o sr. dr. Miguel Cal

micionaes semelhantes,

mou que o referido serviço apresente as BUggcs-

Liidíi sessão deverá examinar determinadas questões nttineutes n uma_ particular esphern dos

tões que julgar opportuiras no sentido de orientar

l»roblemas.

lhor e mais efficiente defesa dos nossos interesses

e .secundar n acção dos nossos delegados na me

A sessão pndeni constitnir-sQ do seguinte iuudo; ^ ~~ TfílJWpofto rios omigraiitoa ■ ~ nygleue o se!'vlç'os sonltarios; d" OoJhibornçno doe servíçus de emigração

(Mí) qiiy^tAo de (.■üiintdm

poíitícn d(> imuiignição o <lo roJanizaç?iO'

Taiiiiieiit (ins ghVíiriifts doB lÜiatfidtiB de P«íuIü, Minas, Rio Grande do Sul, Santa Oatharinn, Matto Grosso p Espirito Sanip, (ijrlghi o fU'. inliilsiro (lã

e de ímmigraçao do,s diversos paizes;

4" — Assistência aos êmigrantes nos portos de

Agricultura, um appello, solicitando a remessa de

3

embarque, nos immigrantes noa portos rle de.sem-

dados, estatisticns o inforninçõos rtilatlvaw á liuiul-

barque e aos emigrados, lia parte das instituições

3

S

privadas;

.grnção e colonização de cada um desses Estados, bem como rias suggeatõos esppcínos que porioulurfi

dos no petJcionarlo, os meios eommuus de dl- |

C. Postal N: 55--Enci. Telegr. ALLIANÇA =

pectorla para ordenar á companhia que certi-

s

ficasse, como lho seria também defeso ceríifi- | car "ex-officlo". Estão, no entretanto, reserva-

LADEIRA DA CANDELAHIA N. 1 (Sobrado) =

reito para obter da companhia a certidão que

3

Codigo—Ribeiro

julga util á defesa do seu constituinte".

S

E

i

CORUMBÁ - MflTTO GROSSO =

O regimon de excepção

3 S

Bahia com sub-agencía em

Um bríiDte trabalho do dr. Oerío [esarlo mvíiii

S

Miranda, Aquidauana, Campo Orande,

Estiimos» informados que já se acha concluído o

g s

=

Capital subscripto:

Tres Lagoas, Ponta Porã, Bella Vista

Capita) realizado: $ 900:000.00 G/l.

$3.006:000.00 G/l.

Atilorízidi I fiinteíonir pilo Dtgrito {)■' l4,8'6 At I81)9 Agotio dl 181

e Porto Murtínho.

<íUft Mülire as cüiiipanlihiH do rogiuieu de

Séde: 5

Acceitam representações de bôas casas,

para a praça de Corumbá,

|

S S

para o que dispõem de pessoal idoneo. Offereceni bôas referencias a

= 5

o us.sumpto, que tantas couimentarios tem provo

5

quem as solicitar.

5

cado lio jueio segurador.

bléa.

Agentes da Companhia Allíança da

excepcão organizou o dr. Decio Ces^irio Aivini, il lustre fnspector geral de seguros, interino. D importante ti'»il«illio, que ô iie umu minncíosidade e clareza ehtgiavcis, esgota complelamente

5

quizerem submetter á deliberação daquella assem-

5° — Meios aconselháveis para adaptar a immigrnçãc as necessidades da mão de obra dos paizes

s

BUEN©SflIRES

-

Calle San Mjutin n. 332. 2® piso

DEPARTAMENTO DO BRASIL ft essoures de fago, marítimos e ferro viarloe

=

«=9

0

Caoltal realizado no Brasil Rs. 6dD:000$Ooo

I. ia llfasilega r 5. ?, laia íos funios — leiípiioDe Haiti 3216 — inJíi. Tflísr. SBEOlIJfiS RIO

oe

JANEIIRO


62

O ultimo sorteio da Mundial A importante companhia de seguros de vida A

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Mundial realizou no

dia 31

do

63

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

O Annuario do Officio Internacional do Trabalho

SEGUROS RIARIUmOS E TERRESTRES

mez findo

o director do Officio Internacional do Tra

mais um sorteio das suas apólices, tendo sido contemplados os seguintes associados:

balho, sr; Alberto Thomaz, communicou ao Se

Lacordeire dos Santos, apólice n. 15.415, fo-

cretario do Conselho Nacional do Trabalho que

guista de 3' da. 3" Dviisão, Locómosão, Divino-

na próxima edição do "Annuario" daquelle Ins

polis, E. F. O. M. e sr. João Francisco de Oli

tituto serão publicadas as informações dos ser

veira, apólice n. 2.384, ajudante de pintor, cha pa n. 890, 3' Secção Companhia do Porto.

tuições privadas, officialmente subvencionadas,

Valor ^ acção

Slovaquia o ministério tcheco-slovaco da Justiça prepara

um projecto de lei, tendo por fim dar maioi*es podei^es aos tribunaes ixidustriaes existentes. Para

o futuro, esses tribunaes, que tomarão o nome de tribunaes do trabalho deverão occupar-se de quaes-

"Nôm.'R,a.izad7 í®»"» "e""" Rio

200$

80$

287$

4$800

"

700$

700$

1:680$

55$000

Brasil

100$

40$

60$

3$000

Confiança

200$

200$

200$

10$000

1:000$

300$

375$

10$000

200$

80$

100$

4$000

200$

70$ ■

81$

3$000 $

Argus Fluminense

sistência e da previdencta-socíal .no Brasil. Fazem parte dessas informações os patrona

tos agricolas e todos os estabelecimentos des

Garantia Indemnlsadora

Essas listas foram organizadas e remettidas

Integridade

ao Officio pelo secretario do Conselho Nacio

••

nal do Trabalho.

•1

Lloyd

Lloyd Sul-Àmericano

Foi prorogado o prazo

»»

Minerva

tribunaes de trabalho em todas as localidades onde

Nacional de Seguro-Mutuo ...;. A Inspectoria de Seguros dirigiu aos repre

houver necessidade. Esses tribunaes serão compos tos de um presidente e de um suixplente que serão

sentantes das companhias estrangeiras de se

Segurança Industrial

magistrados de carreira e de um certo uumero de

guros, chamadas "do reglmen de excepção", a

Stella

afi.se.ssores escolhidos em igual numero entre os

seguinte circular;

patrões e os operários. Os tribunaes do trabalho serão competentes para

"Para vosso cónheeimento, transmitto-vos, na integra, os termos da ordem numero 4, de hoje,

União dos Proprietários União dos Varegistas

conhecer- todos os litígios concernentes ãs questões

dirigida a esta luspectoria, pelo sr. director

seguintes: retenção de parte dos salarios, multas,

geral do Thesouro Nacional, communicando a

etc., questões relativas ao contrato, ao emprego e

resolução, do excellentisslmo sr. ministro da Fazenda de prorogar por mais tres mezes o pra-

testados, etc., questüG.s relativas ã denuncia de con

^

Atlântico

lho entre patrões e operários.

a despedida; pedidos de pensão ou outros auxílios;

»

Internacional

quer questões provenientes dos contratos de traba

concessão e teor dos certificados de trabalho, at-

» •

f•

tinados á protecção da infancia desvallda.

Lloyd Industrial Sul-Amerlcano

Nos termos desse projecto de lei, serão ereados

Diví-

viços e estabelecimentos públicos e das insti que se occupam da protecção operaria, da as

Os tribunaes do trabalho na Tcheco-

oitlma

Séde

NOME

$

80$

$

$

200$

50$

50$

$

200$

80$

100$

9$600

100$

60$

35$

Mutua

"

»

• •

»>

"

li

$

40 %

1:000$

1:000$

-1:850$

40$000

1:000$

600$

$

50$000

200$

100$

100$

100$

$ 180$

6$000

200$

150$

480$

12$000

100$

40$

$

1:000$

$

5

200$000

Alliança da Bahia

Bahia

1:000$

2:000$

Aliiança, do Pará

Pará

500$ .

500$

$

$

S. Paulo ...

200$

80$

$

$

Amphytrite

Recife

$

$ .

S. Paulo ...

? 200$

$

Brasileira de Seguróá .:

80$

$

$

100$

100$

$

$

200$

40$

$

4$800

1:000$

800$

$

$

Americana

so para sujeição ao regimen legal commum das

200$

Previdente

Urania

500$.

200$

—.....

1

tratos de arrendamento das casas operaria.s por parte dos patrões proprietários das mesmas; con-

companhias que representaes:

flicto entre operários de uma empreza por causa

para os fins convenientes, que o senhor minis

de trabalho de que se achem encarregados eni coin-

tro, attenfendo a que ainda não foi expedido

mum.

o décreto de reforma da Inspectoria de Seguros,

Indemnlsadora

de accordo com a autorisação legislativa cons

Interesse Publico

Bahia

1:000$

l:ÓOÒ$

1:000$

íris

Recife

$

?

$

200$

$ 80$

1

2$400

Pará

100$

100$

?

$

S. Paulo ...

200$

200$

460$

200$

55$

$

$

?

$

$

í

500$

200$

í

f

$

$

? .

í

200$

80$

■$ ' "

i

Lyra da Cia., de Manáos Accusnmos o recebimento da clrculiir di.stri-

"Sr; inspeetor de seguros. Communico-vos,

tante do artigo 242 ^— VII da lei n. 4.793, de 7 do corrente mez e anno, resolveu, por porta

Còmmércial

Fénix (PÍxenix) Fénix (Phenix Pernambucana)

'Recife

$

r

Itálo-Brksileira

buida pelos srs. Jaciutho Lyra e Joaquim Soni'es

ria desta data, prorogar, por m.ai3 tres mezes,

de Auiorim, antigos socios da conhecida firma

o ultimo prazo concedido âs compauliios estrau-

Paulista de,Seguros

Viamin, Lyra & C., onde nos participam a reti

Pelótense

Pelótaè

rada do soeio ar. Alfredo da Silva Vianna 6 a

gèiras chamadas "do regimen de excepção", pàrn que se submetiam ao regimen legal commum,

Porto-AlegrenSb

Constituição duma nova fii'ma successora daquella

nos termos da resolução de 22 de outubro de

sol) a razão social de Lyra & G.

Rio-Gfahâense"

'P. Alegre .. R. Grande ..

1923, communicada a essa Inspectoria pela or->

Santista

Santos

A nova firmo, que contiuuarã sem interviípcão os mesmos «egocios da firma anterior, sem

duvida uma das mais importantes das pragas do

dem desta directoria numero 866, da mesma

data. audações. Õ director geral, interino, José

turo que aqui desejamos, ao mesiuo tempo que

datii. Saudações. O director geral, interiuo, JJdsÊ Belens de Almeida". — o inspectór de seguros,

íigradeconos as gentis palavras que nos foram

interino, — Dedo Oesario Alvini". Rio, 24 de ja

eaderecadae,-

neiro de 1924,

norte, estü portanto destinada a ura brilhante fu

'.V:

Lloyd Paraense

Sul-Brasil

......

i......

P., Alegre •.

Tranquillldade União :

S. Paulo .. .

?

$

$

P. Ajfegfé . ■

200$

100$

União Fluminense

Campos . . • •

200$

80$

I . - ■$

80$000

24$000

.

:■

.

'

,

$

$

:jv


64

^

JORNAL DE SEGUROS

'm

X

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

SEQUROS eOHTRfl fOâO

SEGUROS DE VEDA E ACCIDENTES DE TRABALHO

Vaior da acção Séde

NOME Brasileira de Seguros

Paulo

Caize Geral das Famílias

Rio

....

Equitativa dos Estados Unidos do Brasil....

"

.

Lloyd Industrial Sul-Americano

"

.....

Metropolitana

Nom.

Realizado

200?

. 200$

200$

100$

Mutua

200$

Dltima

Divl-

venda

dendo

101$ $

12$000 $

$

8$000

50$

"A GÜHRDIAN" (Ouardíati Assurance

Dá. de üondres

ESTABELECIDA EM 1621

.....

'Mundial

""

100$

Paulista de Seguros

S. Paulo .

200$

"200$

Capital subscripto Capital realizado.

Previdência do Sul

P. Alegre

?

S. Paulo

S. Paulo .

Segurança Industrial

Rio

1:000$

? 600$

18$000

100$

100$

$

100$

100$

Seguros Operários

"

Sul-America

"

Tranqulllidade

:

....

Bahia

2000.000 1.000.000

BRAZIIIAN WARRANT COMPAIVV LIMITEO (AGEIMTES)

S. Paulo .

Véra-Cruz

Lib. Est. " "

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COMPANHIAS ESTRANGEIRAS DE SEGUROS NO BRASIL

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SEGUROS marítimos E TERRESTRES

Séde

NOME

Capitai

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1.500:000$

168:172$121

K;io r)E3

Sinistres pagos 1922

CAIXA POSTAL 779 Aacheu & Munich Adamaetor

1.000:000$

104:591$668

Albingia

1.500:000$

162:8551044

248:S94$600

Alliance

750:000$

567:793$990

422:051$210

Assurances Générales

...

Paris

1.000:000$

21:232$880

108;S00$400

Commercial Union

...

Londres ...... £ 1.475.000.0.0

£7.507.300.4.1

£3.517.667.7.6

Fénlx

Sul-Americano

48:000$

Great American Insurance C.® ......

N. York ..,

Guardian

1.000:000$ .

69:309$920

£2.013.668.10.3 £1.142.500.0.0

£

521.331.8.7

600:000$

42:739$378

Ho me

1.000:000$

345:0001000

London Assurance Corporation ...

1.500:000$

170:709$580

506:530$11G

£ 717.430.0.0

£ 6.249.800.18.6

£1.110.928.6.2

Londres ......

\ ''

SEBÜBOS TEflBESTEES COHTBA OS BISCOS DE PflOO, /

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Loüdou & Lancashire Liverpool & London & Globe

TELEPHONE NORTE 540

232:873$570

555.085$730

Manheim

CÜBTO CIBCDITO, BAIO E SOAS COBSEflffENCUS

53:144$876 —

SEOUBOS MAEITIMOS E I'OK Tob.VS AS ESTRADAS DE FERRO DO HHASIE

1.686:588$770

(IPITIl

TAXAS REDUZIDAS

Motor Union Niagara Flre

N. Yorli

2.006:595$

205:612$342

1.500:000$

715:382$730

545:528$720

£5.197.573.15.5 £2.592.069.4.10

£1.827.280.7.7

li. I.IIOO Hilioeo

*9^

North América Nortii

Londrés

British

Nórthern

flGIHEniO

Freussische National ...............

7^

fimu

DEPOSITO NO THE-

Royal ..

Royal Exchange

^

Sagres Union

Lisboa .

750:000$

250:234$271

1.000:000$

387:458$499

917:799$678

?

29:418f700

l.'310$200

SOURO RS. S00;000$000 «<»* «

—■

Paris ..

World Auxiliare lusurance Corporation

Londres

500:000$

Yorkahire Insurance C.®

Londres

1.000:000$

SEGUROS DE VIDA NOME

New York Llf Insurance Co......

Séde N. York....

Capitai

Reservas

1.000:000$

29:418$700

Séde; Rua do Rosário n! 60 TELEPHOBB FOBTE 6823 - BIO DE JANEIBO

1:310$2Ò0


'T,T.- y

"W'

Marco de I9ÍÍ4,

Anno II

mmmmmmmjwmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm'^^

T-"

N. 15

LLOYD ATLÂNTICO

JORNAL DE SEGUROS

SOCIEDADE ANONYMA DE SEGUROS

Mensario de Seguros, Commercio e Estatistica

Ciapital subscriplo

Propriedade de NUNES DA ROCHA & Cia.

Rs. 5 000:000$000

Seguros Terrestres, Marítimos, de Automóveis e Roubos

Redactor principal

Redactor secretario

NELSON eOSTfl

JOAQUIM eAMPeS

Séde: AVENIDA RIO BRANCO, lOé-108 RscJaoçSo e Administração :

■ edifício MARTINELLI"

Caixa Postal N? 27Ô7

RUA DO ROSAF^IO, S2—sofc>. Tol, Noi^t© 72©3

telephone N. 5134 — Eríd. Te!.: "ATLÂNTICO

HIO DE JANEIRO

Gr. Uff. José Marfinelli, Roberto Cardoso, DIRECTORES

SU M M A RIO:

Comtíe: João Carneiro JAlmeida

João. Bo:jgtista Rozo

FOrn ilu Mcu tempo. O MCfpiro e no elelctle",

A evasflo dc rcndn» e n sltauglo dn» loteria» na«

SililHfro «Io viifior "S. Lniz" — Jocelyn Peixoto.

A commemornçHo do 44® nnnlversnrlo dn Assoelnçllo doH lllnipregudos no Coinracrcio do Klo de Jii-

olonncs.

Jnn(|ulm CnmpoN. •loNf Kcinp. , Oh Inoendioe neNtii cidnde cm ma.

AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL

nctro.

Conselho Nnrlonnl do Trnhnllin,

Umn oommunlonçno dn Coinpiinhtn Jntcruneionnl tie

flii o«tn<lÍHtn.

Seguro».

O contm. J. F, Dlns Dniitel c o '«Joriiiil de Sc^uroM". 'A IndUNtrla do fogo.

Triinaterenelas dns ec.onomlns do» emigrantes.

Vm fiirloNo estudo solire n producçflo cni' todo o mundo.

Vj

=

CAIXA

''M .=

iN. 769:

Mattos Areosa

END_TE: LECR:.

S g

ASOEKA

S

A fnltn de trabalho entre os Iiitelleetnues russos,

fompnniiln de Scbhtos Maritiipos e Terrcstren Pre-' 'Folnpprovndn n reformados estatutos da Gaínrttla. vidente.

seguro», teAesCre» e mnrltlnio» em

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Rua Guilherme Moreira, 42

Compnnliln» estriingelra» nn llrnsll de seguros mn-

AG ENTESt

É

PORTUGAL E HESPANHA

BRASIL:

s 00DIG08 USADOS: Eibeiro, Westeru UnioJi, A. B. C.(5? odiçAo) e A, B. O.

rldiiios. terrestres e de vldn.

r

MHNâOS

S

O uonso coiunicrrlo exterior cm 1023. A falta de trabalho cm alguns paizcs.

Cnmpnnhins brnsMeIrns dc seguros mnrltlmos, ter-

Fhtrnngeiros no Rrosll. A» gTnndes reallzocOes.

ss

Os empreiteiros do fogo.

Os Boceorros dos liombelros, em fevereiro.

Mcllioriimentus no Corpo de Bomltclros

Mil

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Lisboa — Arthur Rodrigues — Prata, 108 S. Paulo — Yazigi & Farah

eiJiça.0 melhorada..

Porto — M. Martins & Comp.

Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Funchal — Dr. Adolpho Brazâo Porto Alegre—F. petencourt Mendonça. Ponta-Delgacla — Soares & Santos Ilha Terceira — M. Vieira da Silva Bahia — Companhia Luzo-Brasileira Madrid — D. Angel G. de Ia Serna **-m Bello Horizonte — Jorge L. Davis

CamniissOas, OonsigoagOes, ÁgeoDÍas, Representações e Conta Fropria as

AGENTES DAS SEGUINTES COMPANHIAS DE SEGUROS:

Pará — J. R. da Silva Fontes & Comp.

Fuencarral, 26

Barcelona — Carrera y Hijo—'Estúdios 17

"Alliança da Bahia", haso-Brasileina

"Sagnés" e "Intepesse PublÍGo" OOMUISSARIO DR A VARIAS de varias companhias de sei/nVos

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PREÇOS DOS ANNÜNOIOS

ASSIGNATURAS

VI

^

BrasU

181000

Pagina inteira ■

Estrangeiro '

25f000

Meia pagina . ................... 46|000

» Numero avoleo

2|000

A asBlgnaturá € sempre antmál, podenilo. comegar em qualQuer mez.

•. 80$000

Quarto de pagina

BBJOOO

Oitavo de pagina

15ÍOOO

Bônus as publicaçSés ániiUMS, 10 % Inserções no texto, coníorioe conTçncáo.

rry

JCiii|>f<'xn

lOlIÚMr» —-

Mfii« ilv «rt, <IT t' T!S

HW

V n


Jornal de Seguros Propriedade de NUNES DA ROCHA & Cia.

OMPAMIM

Redactor secretario

JOAQUIM CAMPOS

Anna 11

AGEMOAS

ÉDCnoRiO DeJANEIRO

Redactor principal

NELSON COSTA

M7VRÇO OE 1924

N. 15

.rAulo

f^meim de

e SANTOS

bnlWte

f eoiFicio

FORA DO SEU TEMPO ri. ■ Nosso collegn da Rcrista úc Seguros, no numero

m

de fevereiro ultimo, dedica a uma das nossas comX)anliias de seguros algumas linhas revidando sobre desatteneõee em que esse meusario foi envolvido, na pessoa do seu director-gereute.

A nós o caso importa, primeiro por este element;}r dever de colleguismo, que nos léva a solidari

Ii00:000$0a0

CílFITilL INTEBRaLISflDO Rs

zar-nos com (luem palmilha o mesmo caminho por

nós trilhado; depois porque C preciso melliorar as

-ÍblEPHONH NORTE 2101

especialmente a essa modalidade commercial.

SSí8SSi1í%Sa£SíS3%SáS8!2S8SÍ8888S5 Q

i Capital

2.5no:ooo$ooo

Reserva le^l

%

Ú'

236iooo$ooo l|

••

l.737:o6l$ooo 1

Outras reservas

8

loimoveís e apólices de sua propriedade e oaírns valores.. Deposito 10 Thesouro Nacional

^

í».625:793$3oo

.

Í

2oo:ooo$ooo

Digamos aqui que taes relações têm sido até ao presente tudo quanto ha de mais precário, senão com relação a todas as companhias, pelo menos tra tando-se de grande numero dellas.

.i.... * iV*

peitáveis do mercado.

Desconhecerã esta gente, porventura, o valor da imprensa como elemento de cultura e de divul gação ?

A pergunta é nulla, pelo nenhum valor que en

cerra; quem ha ahi hoje, com alguma responsabi-

l2.929!62q$7oo . 6.84o:ooo$ooo /

TAXAS módicas

Or. JoSoHIves nffonso Júnior,

José Carlos líffeves Gonzaga,

presidcnte.

DinECTüR.

Agencia em S. Paulo — Rua do Rosário n" 11, 1" andar J. M. CARVALHO & COMP. C!íí888SSÍ!Mr8íSSÍt8íí!íSí33miíS«B8SS3íS888S88í828iWÍ8M!!SS!ií!8ía5íSSÍi!2Sg!íaí!M!82SI8S8SBS«8SÍSgS8g8SÍ!íSí;y(8ffl85íag58888388SfO

Não ha duvida que sim, mas ponderamos que

o elemento que labora na lmx)reusa ê pouco menos

des massas numéricas em cujo numero nos alista

que despresivel.

mos voluntariamente.

De um director conhecemos que classifica de — pedintes —r todos quantos, representando um jor

nal, lhe vão solicitar qualquer especie de publi

cação ; de um outro sabemos que não quiz raçeber o vedactor-gereute de conhecida revista, mesmo após ha o facto de que determinada companhia previne

perca tempo para tratar de aniuincios ou pui)licaçôes na imprensa; é conhecido o dito de determi

Devem as companhias de seguros dar a imprensa que as serve o seu auxilio, não em subvenções dlrectns, mas indirectamente confiando-Ilie as suas

publicações de annuncios, convocações, actas, rela tórios, estatutos, pois ô nesta imprensa que a todo o tempo, quem quer que se.in, do publico, pôde encontrar hiforniações do que são e valem as com-

panbtas seguradoras. Quem se lembram de correr, numa bibliotheca ou qualquer loguv de leitura pu blica a cüllecção do Diurio Official ou do Jo)-nal

nada companhia que convidada a dar a sua assi-

üo Vouone.rào para encontrar o relatório ou a acta

gnatura a uma publicação de seguros, disse que

de tal ou tal sociedade de seguros, ou para conhe

taes publicações a não interessavam !

cer os recursos, elementos de credito, corpos ge

Podiamos estender ao infinito estas referencias,

DTUECTOríIA

K' modesta a imprensa de seguros ?

emprezas de seguros a que nos referimos é de que

em cartaz afixado em seus escriptovios que — não

Dividendos e bonns distríbnldiug

poderia ter-se formado e tampouco existiria slquer sem os serviços da imprensa 'i

nem só de genevaes e estados-maiores se compõem os corpos de exercito, mas pedem aquelles as gran

A orientação dominante com as'direcQões das

haver recebido o bilhete de visita por este enviado;

Sinistros pap:os

boa verdade, as mais opulentas nem as mais res

reliKfòos que se torna preciso existam entre as com_• lidiule-de cultura, capaz de negar que a vida mo pauiiias de seguros e a imprensa que se dedica derna, em todas as suas geraes inauifestações, não

(Em 2.500 acçdes de Rfi..1K)00$000)

p88SSíS8SSSS!Ç5SS8mSÍ!!!8282SSÍ8!S?8!

do-nos a passar por cima das difficuldades que nos criam algumas, que não são entretanto, diga-se em

rentes, organização, estatutos, etc. ?

mas preferimos ficar nas que deixamos exaradas

AS directorias das companhias (lue nos são in-

para que se conheça o valor em que é tido o es

fensas é certo que procedendo comnosco como pro

forço que todos nós fazemos a serviço do eommer-

cedem, não conhecem o melhor caminho aos seus interesses, e iudubltavelmente estão fõvá do isèu

cio de seguros. Felizmente nem tudo são agruras na nossa car

tempo.

reira, e muitas são as compauíüas para quem o

Os casos da ordem a que .se reporta a nossa col-

trabalho de i.)en.sar e escrever uão é nm trabalho

lega Revista- de- Seguros uão devem reproduzir-se,

bastardo e nhovrecivel; são estas companhias que nos reconciliam com o geral de todas elhas, levan-

gnidade e oorüezia.

para honra do que a nC.s luesuios devemos, em di


\\66

67

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

O se:oLJF^o e: as si-eiçoe: © QUE SE Faz Na INGLaXERRa . jogo de partidos em sceiia, trouxe á baila de uma

Se tal partido é derrotado nas urnas, nada mais natural que os seus filiados se julguem prejudi

maneira mais nitida uma nova modalidade de se

cados pela orientação dos adversários vencedores.

guro ha muito ensaiado na Inglaterra. Paiz admiravelmente organizado", com partidos

Acceit.-is as apólices pelas companhias inglezas

Ás ultimas eleições iuglezas, com o formidável

de ideaes claramente e radicalmente definidos, cuja

vietoria depende sempre de uma vasta propaganda,

dos eleitores dos diversos partidos, obrigam-se ellas a indemnizar os vencidos nas urnas, porque elles soffrerão logicamente as conseqüências de uma

em que as vantagens de cada facção são apontadas

orintação política prejudicial aos negocios públi

como immutaveis programmas a realizar, é natu

cos e por isso mesmo condguinavel.

ral que e.ssa especie de seguro vá progredindo, procurando amparar os descontentes com o partido A'encedor, cujas idéas adversa.s são julgadas preju-

A convicção de ideaes dos sectários do"s grandes partidos inglezes se evidencia pois nas linhas acima, ao mesmo tempo que o seu educado instincto de

dieiaes aos interesses nacionaes.

previdência. estrondosamente

Entre uõs iSso seria impossível. Sem partidos

vencedor o partido trabalhista, foi precedida de forte campanha eleitoral, que deu ás companhias de seguros inglezas optima opportunidade de fa

políticos de credos definidos, sem unia imprescin

A luta recente, de que saiu

zerem grandes negocies.

Mostram assim as companhias britannicas co nhecer muito bem a indole dos seus segurados, com

. o fundamento desses seguros. Estando todo o elei torado inglez filiado aos grandes partidos, cada

dível noção da neces.sidade educacional do instincto

de previdência, clara e visivelmente desorganizados, o exemplo inglez ainda está longe de nos podei* ,servir.

Quando os valores reaes do seguro estão ainda na infancia da sua cobertura imprescindível e iuilludivel, que no.s pode Importar o resultante dos

que elle irá contribuir para o seu bem estar, de

ideac.s políticos, que fazem os povos fortes e as naç-ões prosperas, grandes, e por isso mesmo in

pendente da felicidade geral.

vejada,s ?

eleitor vota naturalmente no seu, na convicção de

SINISTRO DO VAPOR "S. LUIZ' RESPOSTA Á RESEGURADA

tal procedimento implique em

Constrangido.s somos forçados a mais uma vez

dade desta Companhia proceder pelo mesmo

peitável collega, com

modo visto que, dada veuia de vv. ss., per-

referencia ao caso supra.

Visto (juo não podemos nos conformar com a res

mittimo-uos considerar indébita a liquida

ponsabilidade que nos quer attribuir, por effeitos

ção e a re.speito consultemos o que dizem: Stoll Gonçalves — "ííeguro Marítimo de ■

dtí nossa apólice maritima íí-133, considerando

Mercadorias", fls. 231, ns. 178 a ISO.

bue:

Numa do Valle — "Seguro- Marítimo e

1.° — Resegura nossa apólice "mercadorias di

Contracto de Riscos", fls. 122, ns. 91 e 92.

versas embarcadas nos portos de Santos e

Rio de Janeiro, no vapor nacional "JTAGI-

4.° — Mesmo que constasse em vossa apólice eu-

com destino ao porto de Mandos, ne-

dos.so, declaração ou clausula autorizando a

nliuina responsabilidade tendo assumido por

baldeação das mercadorias, sendo o reseguro

citada apólice no vapor "SAO LUIZ"; '2 ° — Tendo sido as mercadorias acima transfe ridas, em Belem do Para, para o vapor

o o seguro contratos distinctos e inconfundiveis, embora aquelle esteja, em regra, su

jeito ás disciplinas jurídicas deste, pôde ser contratado com condições differentes do .se. guro e sendo aquelle um contrato completa

"SAO LUIZ", conforme vossa informação em carta datada de 25 de fevereiro proximo passado, não constando em nossa apólice

mente independente deste,-a diversidade des

sas condições fica inteiramente á discrição das partos, tendo apenas um limite no prin cipio geral do seguro contra o enriqueci mento, em virtude do qual o segurador não

endosso, declaração ou clausula autorizando a

baldeação, nem tendo sido trocada cor

respondência que alterasse as condições do reseguro em questão, naquelle sentido, claro

portante do risco assumido por nossa apó lice niaritima M-JS3 e, observados os pre ceitos dos artigos l.Lõõ do Codigo Civil e

Capitíll Realizado; Hs. 5.000:000$000 SEGUROS

não se tendo verificado o exposto no artigo

ourado, com as mesmas ou difforentcs con dições, etc., e não tendo sido combinada na

lidade alguma a esta Companhia em tal Mi nistro. Vide Inglez de Souza, Projecto do Codigo Commerciiil. artigo 1.061.

aeceitação do re.?eguro aquella condição, —

dere ali assicuruto Ia facoUá ãí faro nel risc.hii) tutu Qiicí mutamenti che sono compa-

tíMli eolle clausolc dei contratto {lenerale (U- )'iassiciiraj:iove, salvo ij^n. s'i»tenãe il

caso di collusione. TAassicuratore dov-rá partecipare ai riassicuratove ii mntumenio neí termini conreimti; non facendolo, correrá il risohio di dovcríjU risarcire il ãanno dei ri-

agentes:

iardo, olie poirá essere ([uello delia omessa

Avei^iida Rio Branco, 36 — Tel. K. 3629

tigo 687 do Codigo Coniuiercial que "O se-

717 do mesuio Codigo, não cabe responsabi

PARA O RIO DE JANEIRO;

0^ A SIT A C. S. A

que segurou e estatuindo, claramente, o ar

677 n. III e 67S do Codigo Commercial e

,li Diritto Commerciale, voi. III, fls. 397, n. 1.391, ed. de 1899; "Concliidendo devesi ritcncre autoriszato Vassicuraiore a conce-

Agencias nas principaes cidades do Brasil

pôde resegurar passivamente mais do que o X-

j( urudor pôde rcsepurar por outros sepuradorea os mesmos objcctos guc elle tirer se-

A respeito iliz Cesare Vivante, Trattato

sé d» em SÃ.Q;

obrigatorie

1'efutarniüs as razões apresentadas por essa res

é que foi omiitida ii))ia cireiinistaneia im

u U R Terrestres, mentimos. Ferroviailos, Viiia e Intortueios tmttvtduaes R O O se:ouro3

'

de fazei' baldeação. —i esta Companhia não tem resxionsabilidade alguma naquelle risco

que não foi coberto pela nos.sa apólice ma ritima M-133. o (jual coiistitue uma diver sidade entro os dois contratos, permlttida

por lei ; demais vide clausula 10" da nossa apólice e artigo 1.460 do Codigo Civil."

5." — "Conhecimento" ê o acto que coutem da parte do capitão a indicação e o reconhecimento das mercadorias carregadas a bordo — Fer

reira Borges. Dicc. Jurídico. Faz fé entre os

enibavcadores

e

seguradores

sCiuente

como prova da effectividade do embarque.

riassiciirazionc dei rischio modifiento"

As suas condições, ou cláusulas,..salvo estipulaçãn em contrario, fazem fé sõmente entre

§/• .— EmlK)3"a tenham vv. ss. acceito e considerado

<1 capitão, nrinadt)res e carregadores; não dizem nem podem dizer respeito ao seguro.

justa e de direito a reclamação apreseutada

Por isso, sentimos não podermos acceitiu* o

pelos vo.ssos segurados, iudeniuizando-os dos

allegado cm vos,sii carta de 14 de março cor

prejuízos verificados, não nos parece que

rente de que por força da clausula contida


68

JORNAL DE SEGUROS

JOAQUIM CAMPOS

r

KEIVII»

V

69

JORNAL DE SEGUROS

os INCÊNDIOS NESTA CIDADE EM 1923

Vem de assumir o cargo de secretario do Jornal

de Seguros o sr. Joaquim Campos, profissional mi litante da nossa imprensa dlaria e intellectual de grandes recursos.

Kemp, estimado direetor-presidente da Companhia de

Como redactor d"''A Razão e _d'A Patria e como director-secretario d'0 ReJjate, que foi um dos nossos mais brilhantes vespertinos, o .ioven jor nalista conquistou um nome profissional na im prensa carioca que dispensa quaesquer elogios e

g

o

.SINISTROS:

Seguros Urauia, de largo prestigio em nosso

o

a>

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K

•i

o

ê

meio segurador.

■ ■\i

Tendo começado a sua vida na imprensa, onde sempre gosou de elevada estima e consideração Incêndios

grandes

"

médios

que se impõe á consideração e ao respeito de

"

pequenos

todos.

"

insignificantes

"

em mattas

31

2

1

o

1

•)

15

13

.*

secretario deste

jornal tem sabido resistir a todas as investidas dos zoilos e a todas as calumuias dos invejosos,

Desabamentos

1

Somma

27

2

1! 4

6

Muito combatido, devido ao seu temperamento arrebatado de lutador, o novo

■"i

p

Fez nnno.s no dia 14 do corrente mez o sr. José

1 —

5

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7

9

4

3

20

3

1

13

13

3

1

6

4

8

2

5

3

1

13

14

17

16

1

1

2

2

2

2

1

1

1

1

1

17

19

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1

17

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22

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2

20

5

28

18

6

154

2

4

29

5

11

2

32

27

19

2 —

24

25

1

7

24

271

fa^ícendo-se pelo seu proprio esforço e impoudo-se

• •<

Estabeleeinientos

elle serS, certamente, mais uma garantia do nosso triumpho e da nossa prosperidade.

iudustriaes

9

11

Prédios occupados pelo Gov., sociedades, etc.

commeixdaes ou

3

1

Residências particulares

4

7

10 —

1

A bordo

iudemnização,

jamais

5

quando,

Sonjma

Sr. José f(emp, illusfre presidente da Companhia de Seguros Urania.

contra os quaes devem apresentar a recla

mação por terem indemnizado os carrega

dores e e.starem, por rlireito, subrogaclos do.s

tlo.s seus cüiHpiinlieiros, pa.ssou depois o annlvef-

seu.9 direitos,—cabe a responsabilidade do

•Siiriante a exercer a sua actividade no commer-

sinistro de conformidade com o artigo 529

do Codigo Commercial, por terem baldeado

cio, especializando-se no ramo de seguros, onde adquiriu rapidnmeute uma sólida e jmsta repu

as mercadorias para um vapor em inferio

tação .

ridade de condições e classe dquelle em que

Ha tempos, por e.scolha dos mais conceituados

as mesmas se achavam embarcadas e que

cnuiinorritinteH do imfisii pi'iu;íi, íui olGito pnra o

luflaiumavis, aggravando ns-

Rio de Janeiro, 18 de março de 1924.

alto i-nrgf) que ctnii tniito brilho vem ilesempo-

Jocelyn Peixoto.

4

7

7

3

1

20

17

3

1

0

6

5

4

Fuligem em chaminés

2

2

(Tirto-circiiitos

5

3

11 27

Imprudência ou descuido Explosões

:.. . .

Ignoradas Somma

O cjuadro acima, dos sinistros de 1923, nierece

alguns

commeutnrios,

que

bordaremos

rapida-

õ —

11

2

5

14

1

1

2

20

17

9

9

7

106

1

14

5

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1

6

5

11

2

4

29

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1

18

24

25

24

271

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de ca.sas

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14

130

19

27

32

24

25

24

271

particulares,

desmentindo-se

assim,

praticamente, a affirmação conimum de que as ca.sns de família raramente ardem e que. gno ex-

inonle. De.scoutiindo

ao

os

seguro

7

dcsabameíitos

vemo.s que o

que

ufto

im

numero de

in

i-ollenles negwlos paru iia coiupanhlas de seguros.

(,2iiauto Ss causas dos sinistros cccorridos em

Muito G.stimado e rplaclomulo em nossa socie

cêndios em 1923 foi de 264, muito mais elevado

1923 verifica-se facilmente que quasi a metade

dade o sr. José Kem.p teve, por occasião do seu aimiversnrio natalicio, mais uma feliz opportuni-

qnt! no nnijo iiiiterlor, onde attingiu stjmcnte a

dellas ficou ignorada, coino um estimulo aos iu-

sinceridade de tantas affeí-

ções.

176, sendo aquella cifra rtev&ras elevada e que dó ao anuo que findou a média exacta de 22 si nistros nieusaes !

Pelos números acima se vé a média de 2 gran

Tendo apparecído em algumas companhias de seguros um indivíduo intitulaudo-ise co brador (leste jornal, prevenimos aos nossos amigos que as nossas cobranças são unicamente

des sinistros mensaes, média sufficiente para con

effectuadas pelo auxiliar deste mensario sr. Meiu Nunes da Rocha, mediante apresentação

seguradoras.

dum exemplar com a publicação íuseita e de recibo devidamente carimbado. Nos Estados e exterior apenas os agentes declarados na capa podem effec-tuar taes cobranças.

rm....

1

27

portam

iihando na Urania.

dade de verificar a ■

2

CAUSAS :

• Sõmeute aos armadores do "ITABIRA", —

bíiu iifio sO o risco tio seguro como ii situação da carga que se achava sob a sua guarda,

7

2

1 6

tendo os embnrcadores sciencia daquella cluusuln do conhecimento, não se fizeram segurar contra os risco.s decorrentes da fa culdade de -fazer baldeação.

tuiiiisiiortíivu

5

'l

110 conhecimento da carga,—que, com surpre sa vv. ss. verificaram, —■ fosse o seguro (i

" 'm

LOCAES:

pela sua intelligeiicia. A' frente da secretaria do Jornal de Seguros

obrigado

-í J

sumir a renda de outros seguros effectuaUtts pelas ge em seguida, confroutíirmos os iocaes dos ,si-

nistvo.s verifiéarémos a pequena differeuça exis tente entre os de esíahelecimeutos conimeveines e

cendiarios que jfi abundam nesta capital e dos

quaes se diz que até estão associados em emprezas muito bem organizadas.

Essa ignorância da cau.sa de tão grande npmero de sini.stros occorridos numa capital como

a nossa, com policia organizada, estã reclamando da parte das companhia.s de seguros a creação de um corpo de peritos e.studio.sos e de uma lei que approve o.s laudos que elles dêem em qual quer sinistro,

onde

também

a

faça efficieutemeute representar.

nossa

policia se


, v-Hn iy.^ ««-f

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

71

.'ii

um E5THDI5TH QiiiUulo o sr. Arthur Beniarcles assumiu o go-

S. Paulo e na commissão de Finanças da Camara

'^€ruo da Republica, depois de uma luta política ^■fuenta em que a Nação se eiupenliou coju desb.Ssoiubi'0 e civismo, houve um movimento geval

dos Deputados havia dado provas de grande ad

ministrador e de competente financista, realizando

confiança e cie sympnthia em torno cia admi-

mais sérios — assumiu o exercício desse cargo,

-^astraçuo que se iniciava, não só devido á fama administrador que o novo presidente trazia de

as obras mais úteis e discutindo os assumptos certo

das

difficuldades

que

teria

'. . ..

enfrentar

j^Iinas, como ao critério patriótico a que obe

mas disposto a tudo fazer para a levar a bom

deceu a formação do ministério.

cabo.

Homem culto e experiente na

Capitães segurados

de

para bom cumprir a missão que lhe era confiada,

ministração

2.392.229:217$õõ0 %

começou

por expôr

sciencia ao

paiz,

da ad clara

mente, sem meias palavras hypocritas e sem ro deias enganosos, a situação do Thesouro Nacio

12.421:531$800 J

nal, cheio de compromissos e vasio de recursos.

Houve quem lhe censurasse essa franqueza, mas não foi o povo. Foram os politiqueiros, os que

Receita bruta

;....:

14.134:257$360 ^

Receita licpüda

4.551:910$800 È

Sinistros pagos em dinheiro á vista

5.031:242$580

vivem á custa dos sacrifícios públicos. Ü povo esse

' applau(liu-o pela sinceridade, pela altivez o pela

independência com ciue soube servir á Nação, mostramlo-lhe, sinceramente, o verdadeiro estado das

%

.suas finanças.

Feita essa exposição ao paiz — exposição que j t

jião era uma desculpa para futura inércia e sim o rasgo desassombrado de quem quer

Dividendo sobre o capital realizado de 6 mil coutos de réis , . . .

Sem

pesadellos

o

sr.

Sampaio

trabalhar

Melai

tratou

então de atteuuar a marcha declinaiite do nosso

R200;000$000

ci'edit(), praticando actos que re\"elavain, ao mesmo tempo, a sua alta eompetenciii e a sua grande fé

no futuro do Brasil. A arrecadação das rendas

base do seu programma miuisteidal, começou logo

Valores do Activo em 31 de dezembro de

a ser-aperfeiçoada e, hoje, com a creação da lus-

Sr. Sampaio Vidal

1923

pectoria de Fazenda — a mais util das reparti-

22.484;990$820

Ô

<;ões creadns em todo o período republicano •— Fimla a adininistrju.-ão do sr. Upitaclo I'essua, euja orieutução financeira levou o Brasil ao res-

estão sendo eucamiuhados para os cofres públicos milliarcs e milbares de contos que uiites da aetual

valadouro

as

admlni.straçãü não eram apurados, devido ã inca

vistas se voltaram paru o novo governo, anciosos

de um

abysmo

economico, todas

pacidade do apparelhü arrectulador, moldado em

ciue estavam todo.s os iu-asileiros por conhecerem

l)rocessos archaieos.

o pensamento financeiro dos novos dirigentes do

%{

Pode-se dizer — sem grande audacia de affir-

Rua Marechal Floriano Peixoto, 235—solb.

paiz. O cargo de ministro da Fazenda, tido por

;^4D:idp

todos como o mais ingrato dos postos luiuiste-

da Inspectoria de Fazenda jã reduziu a menos de

riaes, nessa hora de difficuldades e de inquieta

150% a evasão das rendas federaes, .em toda • a

Gerente: —J- NUNES DA ROCHA»

ções, era o mais visado pelos auceios reconstrucfores da nacionalidade.

mação — que a creaçao e o b(,)m apparelhamento

Repuidica, em comparação ãs arrecadações ante riores.

Escolhido pelo sr. presidente da Republica parfl

Semelhante ol>ra liastaria por si só para con

oecupar a pasta financeira do governo, o sr. .Sam

sagrar <'(imo financista iusigne o homem que a realizasse, -Vão pára, porém, abi, a acção do sr.

paio Viciai — que na Secivtiria da

Fazenda de


. ... ^

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

\ 72

ministro da Fazenda. S. ex. não õ daquelles que

à falta de trabalho em alguns paizes

se satisfazem com a gloria de um triumpho. Edu

o numero de dezembro da Recue InternacionalQ

cado na escola paulista, que é a escola do tra-

ãn Travail, publica interessantes estatísticas refe

ballio e do progresso, es.se liomem extraordinário

rentes á falta de trabalho em alguns paizes.

não pára nunca. Mal acaba uma obra começa logo

Desses dados conclue-se que não houve nenhu ma alteração sensível na situação geral no ponto

outra, como um artista que buscasse na febre de

de

produzir a ancia da perfeição.

vista da falta de trabalho durante os mezes

de setembro e outubro, salvo na Allemanha onde Agora, por exemplo, cuida o illustre estadista de reformar o Thesouro, dando-lhe capacidade ne

Cresce a insolencla dos incendiarios, graças fi

dio, mas dado o local em que elle teve origem, só

niefficacia das leis punitivas. Os últimos inezes foram, nesta Capital, de fre

-..ter produzido o incêndio; que não havia no local

qüentes incêndios.

depo-sito de matérias explosivas ou inflammaveis.

o phenomeno attingiu proporções até então desco

fnu outras cidades do paiz. entre as quaes, Poi*-

uDas o incêndio só poderia ser produzido com em

nhecidas. Os algarismos indicam, com effeito, que

Ic Alegre tem, por. certo, a primazia, estão as se-

prego de qualquer matéria luflammavel, posta entre o soalho da sala em que se achava o gabi

cessária para attender com presteza e effieiencia

nesse paiz, cerca de 10% dos trabalhadores, alcan

^^uradoras sob a ameaça freqüente dessas irregu-

a todos os serviços de pagamento, fiscalização e

çados por essas estatísticas, estavam sem emprego

liU-es liiiuidações.

arrecadação que estão a seu cargo. Será outra

e cerca de 40% trabalhavam, apenas, parcial

obra de grande mérito, pois ninguém ignora a mo

mente.

Cçntral da Eazenda, onde o contribuinte espera

Contrariamente ao que se passa na Allemanha, constata-se uma diminuição da falta de trabalho ua Tcheco-Slovaqula, na Áustria e na Polonia.

varias horas para que lhe recebam o dinheiro.

No que diz respeito ã esse ultimo paiz, nota-se

rosidade e o atropello dos serviço.? da Repartição

Tudo isso demonstra que o sr. Arthur Bernar-

uma melhora na metallurgia, papelaria e edifica

des foi feliz na escolha do .seu ministro da Fa

ção, ua construcção mecunica, encadernação e iU'

zenda, administrador consciencioso e intelligente,que, â semelhança do que vem fazendo o sr. João

Luiz Alves — figura luminar da oratorlu e da politica — na pasta da Justiça, está refoimmndo e aperfeiçoando todo o nosso apparelho financeiro,

nete dentário e o forro do armazém; que a ius-

Contra o fogo voluntário ou oriundo de impru-

'leucia ou negligencia, ha um capitulo inteiro no Oocligo Pennl, que não tem applicação. O iiieendic propositado gosa entre nés de com pleta tolerância. Nimca serfi demais repetir. Os Pcvüs fracos têm condescendência

para com

os

Na Áustria uma diminuição do numero dos sem-

que se faz no cartorio do districto é a de que é

trabalho foi constatada na edificação, no vestuá

^quiraticavel a apuração de responsabilidade. O,

rio e na metallurgia.

^ciio do incêndio se torna logo familiar da dele

No.s Estados Unidos as estatísticas accusam um

gacia, se não é um pobre diabo.

A policia não dispõe de meios scieutificos de in-

pequeno augoDento do numero dos sem traballio. Esse augmento teve iogar especialmente entre os

^"estigação das origens do fogo, nem de pessoal

calculáveis riquezas que a incúria «os governos

segeiroB, na industria da borracha, rodas de auto

idoiieo, mesmo se quizesse ser rigorosa. Os peri-

de.sidia dos funccionarios têm

deixado em

móveis, no calçado e instrumentos aratorios.

to.s chamados para vistoriarem os prédios incendiadus são mal retribuídos e, em regra, sem ca

abandono.

tallação electrica de fôrma alguma poderia pro duzir o inceudio; que parece que o fogo foi pro positado, pi'ocurando o criminoso fazer suppor que elle teve origem no referido armazém; o facto de

se achar o armazém completamente fechado, con trariou os planos do incendiario, por isso que, ini ciado o incêndio, as chammas tomaram diveeção

opposta Cl sua pressão e ao invés de queimarem

Quando occorre um caso destes, a atmosphera

dnstria chimica.

de maneira que possam ser aproveitadas as in

e a

com o empre,go de matéria inflammavel, poderia

pacidade para essa funeção.

Paru a punição de taes clelictos, uma vez veri ficado no respectivo auto que o facto foi propo'^itndo, prova.? eircumstauciaes deviam bastar para

todo o armazém, como elle imaginava que aconte cesse, impellldas ,pelo vento que soprava pelas jaiwlhrs do sobrado, seguiram para o interior e foram exercer sua acção devastadora uo referido sobrado. Nenhum valor podem dar aos moveis e utensílios

do gabinete deutario, por terem sido destruídos pelo fogo". De fôrma que cadeira e os ferros de um gabi

nete deutario, motor, appnrelhos de fundição e de estampageiu, louças e outras cousas, objectos dos

contratos de seguros, tudo foi çousumido, sem

deixar vestígios pelos quaes os peritos pudessem calcular o damno cau.sado !

os juizes são de grande contemplação para com

Apesar do parecer dos peritos e dna circumstancias que rodearam o facto, foi julgada improcedente a denuncia que o Ministério Publico offe-

essa classe de delinqüentes.

receu contra o incendiario.

K' com vivo .prazer que registramos as palavras

Agora me.smo necessitamos da certidão de um outo de corpo de delicio, relativo a um incêndio

publica tem gerado incêndios que devoram vidas e

do sr. conimeiiclador J. F. Dias Daniel, espirito

oçcorrido ha quatro annos, em casa cujo locatá

fortuna.?.

rio havia segurado as mesmas cousas em duas ..i

As eoiapanhias seguradoras não agem contra os iiiceúdiarios. Deixam correr os raros processos

O commendador J. F. Dias Daniel e o

"Jornal de Seguros"

q pronuncia e a condemuação do responsável, mas

í

culto e de grande realce nos grandes círculos sociaes de Ll.sboa, onde exerce junto ao governo portugnez as delicada,s funcções de representaute da

Companhias, com o intuito de haver deilas a Indemnisação desses seguros repetidos. O fogo teve logar na tarde de um domingo,

Pérsia.

São estas as s\ias referencias ao nosso joi'nal. reveladoras sem duvida do seu conheciraeuto de causa d que muito agradecemo.s, pelo conforto que

í

A impunidade de dclictos contra n incolumidade

criminaes que são intentados e limitam-se a exigir no curso da acção eivei, a prova do quantum do

pouco depois de ter sabido a passeio o segurado

prejuízo, que alguus juizes erradamente julgam

locatário, cuja família estava ausente.

dispensável, por não saberem distinguir a apoUcé

Procedido o corpo de delicto, os peritos tiveram

aberta da avaliada, nem penetrar na natureza do

a impressão materialisada do crime e responde

contrato de seguro, que é apenas de indemnizaçao

ram aos quesitos declarando:

de damno.

Cíjiitêm:

"-Vfi posse do seu novo endereço aqui venho,

"Que o fogo teve começo num gabinete de dep-

Esses malfeitores embuyados. são ..quasi sempre

embora tardiamente, trazev-lhe os votos, que sin ceramente faço, de que a sua nova revista tenha

tista que se achava installado na sala de frente

felizes nessa especie de cicpropriação das compa

do prédio, originaudo-se entre o soalho da referida

nhias de seguros.

uma existência feliz, prolongadissiina, e que os

sala e o forro do armazém estabelecido no pavi

seguradores snibani coatiprehender o esforço e sa

mento terreo do prédio; que não podiam determi

Algumas vezes o plano falha e a fraude nã-o triumpha, porque o sentimento cie justiça é muito vivaz G a verdade é forfc como dcs mü elcphantes.

nar precisamente a matéria que produziu o incên

crifícios que sempre pesam em quem se nbalnnça a iiiua empresa rlessa niuvirezu."

Á venda em todas as boas casas


\>v.74

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

r

f l Commuuica a Repartição Internacional do Tra balho:

"O tomo segundo do relatório de incjuerito sobre

O iiiethodo seguido coixsiste em dar, em primeiro logar, para o conjunto do período estudado, um

MELHORAMENTOS NO

^"iii a preseiK.-a do coiiuuandante do Corpo de

summario dos movimentos dessa producção global;

coronel Oliveira Lyrio, do represen

a prodiicção acaba de sair do prelo. Esse volume

depois, os movimentos da producção nos quatro

é dedicado á parte do inquérito que se refere ao estudo dos faetos em si, aos movimentos geraes da

l)aizes considerados alternativamente: paízes bel-

tante do ministro da Justiça, de toda a officialidacle da corporação e professores e de muitos offi-

iigerantes da Europa Central e Oriental, paizes

producção no período de antes da guerra a 1921

*^'aes cio Exercito,'effectuou-se uo dia 10" do cor-

beiligerantes da Europa Occidental, paizes euro-

ou 1922 e aos movimentos correspondentes do ren

i-ente, singelameiite, a cerinionia de inauguração

peus neutros, paize.s extra-europeus; emfim, a in dicação das alterações relativãs á. cada paiz. Os

dimento médio por operário. Os dois tomos segtiinte.s serão dedicados (i explicação da crise da

piaalucfos estudados dessa maneira são: o carvao,

producção e aos remédios propostos, bem como ás

o petróleo, o ferro, o cobre, o chumbo, o zinco, o

experiências que foram tentadas.

aliiininio, o mercnrlo, a prata, o ouro, os fertilí-

O tamanho desse segundo tomo é considerável, pois conta nada menos de 1.35G paginas, das quaes cerca de mil dizem re.speito á producção geral.

Estuda-se

alternativamente, collocando-se

no ponto de vista internacional, uma quantidade

importante de productos, distribuídos nos capitu.los seguintes: combustíveis mineraes, minerae.s e metaes, productos chimieos, productos agrícolas

destinados á alimentação, os rel)nnhos, as indus trias de transformação, a edificação. A série das icomparações feitas funda-se no's

dados estatísticos concernentes aos differentes paizes, publicados nesse relatório. Do material, assim

Escola de Aperfei<;oamento para Oíficiaes e do '-'"rsy pura .sargentos. •"^ute grande assi.steneia, na sala de aulas, cuja '"esci .«G, adiava caprichosamente ornamentada com '•"'"'uioH de flores naturaos, foi aberta a sessão de .^'"'bguração, sob a presidência do commandaute,

santcs (piiosphatos, super-pliosi)hato.s, escorias de dephosphoração. cyanimido de cálcio, sulphato de

tciido aos seus lados o mencionado representante

aniinoniaco, nitrato de soda, nitratos de cal, saes de potassa), o siilphiir, a borracha, o algodao, a

do iiiinistro e

lã, o linho, a juta, a beterraba, o assacar, a canna de assucar, o trigo, o centeio, o milho, o arroz, as

O coronel Lyrio, usando da palavra, em linguage,i2 simples, dirigindo-se a caiuaradas, salieii-

■^^fí'Gdo Carneiro.

a importância do melhoramento que se desa tornar o Corpo de Bombeiros uma reserva

ccnstrucções navaes.

A parte da olu-a dedicada ao rendimento, por operário, está dividida em tres secções que tra tam. a primeira, de problemas de methodo; a se gunda, do rendimento por operário nos differen tes paizes; a terceira, de algumas informações

reunido, tiram-se os elementos de comparação exteu.siva uo conjunto doa paizes, que representam,

completnmentares sobre o rendimento na agricul

ás vezes, o.s 9/lU da producção mundial.

diagraiiiinas."

o fiscal do corpo, tenente-coronel

®^ficiente do Exercito Nacional. Disse que se liminaquello momento, a frizar a significação

ite.sse acto, que foi uma das suas principaes pre^"-"•^"UpaçOes ao assumir o commaudo do Corpo, ''gU:ii-(hnido-se, para quando se verificarem os

^^'bctos dos novos ensinamentos, que espera sejam '^'"'Ihantes, todas as expan.sões e as alegrias de

tura. (') volume coinprehende 6,'õ quadros e 330

alma, se tiver a ventura de assistir, ainda

^''"iuelle posto, a graduação dos primeiros alnmEiugiou o governo, por ter creado a Escola Aperfeiçoamento do Corpo de Bombeiros sendo, terminar, muito apphuidido.

I''in seguida, o interessante menino Cuilhernie, Receita em 1922

i.507:836SI80

Sinistros pagos em 1922, menos reseguros

550;2S9$8I6

Activo, total do balanço 1922

98I:988S208

( Seraphivi Fernandes Clare Júnior TEL. N0RTE 2589 Endereço Telegr. "HVDEMNISHDORfl*' Rus da Quitanda, 126 — Rio de Janeiro Agencia S. Paulo —Joaquim C. Azevedo. — 15 de Novembro. 41 Nos últimos tempos, dois accordams das Ca-

rnaras Reunidas da Côrte de Appellação, redigido.s pelo

talentosa e competente desembargador Sá

Pereira, appiicaram a lei verdadeira, a moral iu-

Pi]-cs e Albuquerque, num caso em que o segu

vnljieravel em dois ca.sos de seguros: nm, man

rado tinha sido duas vezes impronunciado pela

dando que o segurado fizesse a prova do prejuízo,

por meio dos seus livros cojninerciaes; o outro,

negando o direito á, indemnisação, porque, apesar de ter sido archivado o inquérito policial, tudo

Homero

Maisonnette,

capitão

Tiburcio Biiiientel, capitão Francisco Borges For

tes, capitão dr. Leonardo Taylor, capitão Manoel Henrique Correia, capitão Sylvio Pereira Lima, tenente Pinto Filgueiras, tenente Alberto Gonçal ves Ramos e tenente Ribeiro Bastos. Os offioiaes alumiios da Escola são:

Capitãos:

Ormindo

Rocha,

Manoel

Tenreiro

'Covrca e Utiiesto de Andrade; primeiros tenentes: .lüão

Nai'Ci.«o

Ribeiro,

Frederico da

Costa

No

gueira, Ffuiiciscü Vaz Monteiro e Eluy Monteiro; segundos-tenentes: Adolpho Ribeiro Bastos, Braulio de Azevedo. Eurlpcdes de Freitas Brandão, Domingos Maisonette, João Eugênio Torres, Hei'millo AiJiitolio da Cu.sta e Silva, Rapliael Forni e Francisco de Paula Santos Costa.

A

Escol.-i

para

Sargentos

tem

os

seguintes

almnnos; prinieiro.s sargento.? (íuilhernie da Silva

Lai-n, João Arinximandro de Souza, Diogenes César

Coutinho, Jiiào Athauazio Bapti.sta, Caídos Vairo, -Vmevico Marcpie.s Esteves, Juvenal Manoel dos Gscar

Ahairenga;

segundos sargentos

João Martins \'iGira, Antuuio Pinto de M^Rj, e Auíonio Loureiro; te)X'eÍros sar

gentos Kíilliiio Santiago Macedo e Diniz Luiz Nunes FiH>o.

Gíficiaes

yue

requerer.-ini

matricula

e

qne

aguardam a mesma para o auno vindouro, jjor falta de vaga : capitães Alcibiades (.'andido Piajen-

do Patrocinio Pinheiro: primeiros tenentes 'Manoel

Gonçaive.s dos Santos, Jeronymo Pereira, Zmiut-

lerioi- ?

rias de Metlo Figueiredo, J(»aquim Pinto .Fijguej.

Resaltbu ,a importância do papel da engenha ria nas guerra.s modernas, lllustrando essas as-

ras; seguinlos tenente.« Octavio da SilVa Costa, Edmundo 'iVtnicesiruç Maimel Ormernd. Arthur de

iiíerçües

cisão essa que mereceu confirmação em dois ac-

com

innnnmeros

exemplos

edificantes.

Almeida, Antonio Daunemberg, Jiilio 3a

heroísmo e abnegação, declarando que. de tão lu-

Emygclfo Teixeira d aSilva, Emygdio Vieira. Athanazio Vieira, Carlos Alberto de Iviirnt. Ale xandre I.oiireivo, Marciliaiio <;niimirães o Sérgio

zidia

de Mattos.

caija fictividade é. constantemente, uma prova de

My

capitão

Adolphu Guiiha Leal.e apitão Carlos Possolo, dr.

Pei'gunt(m, como improvisar uma reserva de ar-

Louvou a offioialidade do Coi-po de Bombeiros,

Abílio de C.,u{valho.

cimento,

(;a, João Bapíista de Souza, Arthur Teixeira da Co.sta, José Augusto de Carvalho, José Autonio

sação pj-etendida por ser evidente n sua culpa, de cordanus unanimes cio Supremo Tribunal Eerleral.

São os seguinte.s os professores dessa E.soola:

major Cid Portella, director: major Flavio Nas

fosa coin os unturaes do Rio Grande do Sul. Mas,

tilhíii-ia e engenharia sem uin longo preparo an-

justiça fluminense e elle The negou a indemni

a sólemnif^ade da installação da Escola.

beiro da

Icrcisns filhos do norte e uma cavallaria pode-

fia me.ima fôrma .iiilgou o notável juiz, doutor

niandante Lyrio agradeceu o compareoimeuto dos representantes da imprensa, dando por terminada

Joaijuim Campos, HerotUdes Rangel, Manoel Ri

fãaiKio as conseqüências da guerra, disse ser fácil ^i't'anjar-se uma infantaria brilhante, com os va-

nos auto.s demonstrava que o segurado poz fogo

Ap sevem serenados o.s npplaiisos, que qnasi abafaram os ultimas palavras do orador, o com-

lioiiibeiro, leu uma rapida saudação, erguendo "\'ivn.s" ao coramandante e ao Corpo de Bom-

Vantagens do ensino que ali se ia iniciar. Apre-

á casa, para obter o pagamento do seguro.

re.siiltados, fóra do campo da paz, onde ella se desenvolve-

Rei.s,

G capitão Homero Mai.sonnette, uiu dos profes'^'^'^■es da Escola, fez uma conferência, examinaiàlo

Dírecção j Ernesto Ferreira

CORPO DE BOMBEIROS^

^ilho do capitão Affouso Romano, fardado de

'■'eiros.

[ Poberio Cardoso

75

corporação, ova

justo esperar os melhores


X..--

"íri

1

JORNAL DE SEGUROS

76

JORNAL DÊ SEGUROS

7'-»

77

Companhia Alliança da Bahia,

C0MP4NHIA DE SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E ELUVIAES

PREVIDENTE

SÉOE NA BAHIR

DIRECTORES ^> Francisco }osé "Rodrigues Pedreira, José Maria Souza Teixeira e Bernardino Vicente d'Araujo

52» Relatório apresentado á Assembléa Geral Ordinária em

eom mais de 300 agencias e sub<ragencias em todos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 25 reguladores dé avarias no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa

20 de fevereiro de 1924

Capital realizado e reservas Deposito no Thesouro Federal

Km

►Srs. Aocionistiis.

16.181:7675611

200:0005000

Uinios, de aecôrdo com os nossos estatutos e a

lei vlyoiile, trazer ao vos.so couliecimeuto os prln-

Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo

70:1245000 10.293:7515598

Receita em 1922

Sinistros pagos em 1922

^■ipaes factos relativos ao exercício findo em 31 de 'dezembro de 19:23.

5.578:4371075 2.360:0995156

Lucro liquido em 1922 Somma dos valores dos seguros efíectuados em 1922.

1.718.121:5185248

28

uma

nssemblèa

geral

meação de peritos para darem valor aos immovels de propriedade da ComiTanhia.

Foram Durante esse exercício foi arrecadada a impor

de junho houve

extraordinari.n, para reforma dos estatutos e no

essas

as

occurreneias

importante.?

do

anno relatado, ficando esta Uirectoria ao vosso

Esta eompanhia eio caso da racoostrocçao ou coQuerlos por sua coota. de prédio sinistrado, se obriga a iademnisaçâo do res

tância de 913 :õõ4.$200 de prêmios, tendo as res

dispor para vos dar qnaesquer outras infornia-

pectivo aluguei integral pelo tempo empregado nas obras

ponsabilidades n.ssnmidas attiugido á somma de

ções tjoe' quizei'des.

287.333 :32G$05S.

(Q. — De 6 cm 6 annos, é gratuito o anno seguinte (7anno) dos seguros ter'

Rio de Janeiro. 24 de janeiro de 1924. — João

resirea aos clientes que conservarem apólices contra fogo, durante 6 annos sem interrup

Aires .4//OÍISO Júnior, Presidente. — Jasé Carlos

ção ou prejuízo.

Prêmios dispensados em 1922 (7.° anno gratuito): 242:363$380 A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de seguros

marítimos e terrestres, em capital e reservas, e receita. E' a companhia de seguros marítimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1922, teve a maior receita, dentre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

Hofimenlo íoiai da [aaiaaolia "iilliaaca da Bahia'' desde 1870 alh 31 de Oezeifa de 1922

ros, a qual addiciouada (i de 16:169$300, produzida

387:908.$600.

Prêmios terrestres

34.122:0005000

Prêmios marítimos

41.511:0005000

semestraes e a um bônus, pago em maio.

Salvados Eeceita bruta

6.750:5005000 91.470:7505000

Sinistros terrestres

20.972:5005000

Sinistros marítimos

33.939:0005000

Dividendos

6.850:0005000

Bônus aos accionistas

1.400:0005000

7.® anno gratuito aos segurados

1.953:4005000

TELEPHONE DO GERENTE N. 4032

Esta agencia aceita seguros uuu-ltimos e terrestres em condições vantajosas para os segurados nesta Capit-aJ e em todos os Estados do Brasil.

Srs.

Accionistas.

Na

couformidade

das

disposições

estatutárias

que regem n Companhia de Seguros Marítimos e

nou, com e.scrupulosa ntíençSo, as contas e todos

Terrestres " Previdente", o Conselho Fiscal exami

em 30 de junho e 31 de dezembro, ambos do anuo

Lavraram-se 24

termos de

transferencias de

acções, sendo:

proximo findo, verificando a absoluta exactidão no confronto com a escripta.

Mais uma vez, julga o Conselho Fiscal ser a

Por alvarfl, 15, relativo a Por venda 5, relativo a

acções 22 "

operosa directoriu da uossai Companhia merece

Por caução 3, relativo

141

"

dora dos maiores applausos, pelo elevado critério

11

"

Por levantamento

de caução

1,

rela

tivo a

com que faz presidir todos os seus actos, reve lando, com a sua admirável gestão, a prosperi

dade, sempre crescente da Companhia, como deU iK'<'ionistu sr. di-, Azurias de AndruAle occupou a presidência da Companhia, durante o mez de ausência do pi'esidente.

imiiiHlriun oh rorevidos btilauç-os, .\ssiin, o Conselho Fiscal é de parecer e propSe (jne se.isim approvjuhis os a<'tos e as contas da

digna diroAtoria, relativos ao anno socml findo om

Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido efíectuados Gerente: ALEXANDRE GROSS

PARECKR DO CONSELHO FISCAL

os documentos relativos aos balanços encerrados

1.® Andar, — salas 9a 12—do edificio do «"Jornal do Commercio»

TELEPHONE NORTE: 3ôô3

Neves Gonzaga, Director.

Pela venda de salvados, faz com que a importân cia liquida de sinistros fique reduzida a

Foi distribuída a importância de 120$ por acçüo, isto é, 12% sobre o capital, relativa aos dividendos

Responsabilidades assumidas: Rs. 14:844.524:299$000 Agencia Geral no Rio de Janeiro : HüERIDfl RIO BRHHCO, 117 '

Importaram em 587:7145800 as indemuizações pagas pelos sinistros occorridos. Recebemos, po rém, a quantia de 183:636.5900, relativa a resegu-

3-1 do ílozembro ilc 1023.

A agencia da Compaubia em S, Paulo <'ontinún entregue aos srs. J. M. de Carvalho & O.

Jíio Ale JaneirA), 26 de janeiro de 1024. — José

Antonio i^oares Pereira, José Gomes ilc Freitas, Vamiido Coalho tí 'GUr.eira.


•■"v

• ■

78

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL-DE SEGUROS

Vi'

X

balanço EH 31 DE DEZEMBRO DE 1023

79

DEJION^TRACãO da conta LUCRO.S E perdas no 2° SEMESTRE DE 1923

\

ACTIVO

Tmmovei-s:

'

CBEDITO

28 prédios de propriedade da Companhia (valor do c-nslo) ... . .. .

1.030:lõ(;.<;oon Dividendo 94° a di.strilmir-se. . ..

Titvlos:

Impostos federaes luiposto.s municipaes Impostos estaduaes

1.000 apolioe.s da divida piililíca. de 1:000.8. cada oina, de diversas emis.sões, nominativas, juros 003:4038100

000 ditas do Estado do Rio de Janeiro, nomina

tivas de .0008. onda nina, juros de 0 9c

420;0;-7.8G00

1.000 ditas da Prefeitura de Bello Horizonte, no minativas, de 200-8. cada uma. jni-os de O %

"

obras. .

1 f

Ministros Honorario.s e percentageii.s á dire

Dcsi)eza da agencia de S. Paulo

106;41õ.8fiOO 1.% :4.õ.S!?(H)n

2.062:7308600

_

Resoguros Despezas gcraes

998 :8928660

~ 200 :noo.80oo

-4.1 (2.8.100

7408360

Commissões

Juro.s a receber

'

25 :51T8600

bônus

527 :5148200 44 :B2580n()

Agencia de fS. Paulo Sellos: valorem estampilhas

25 :2S08000

mestre de 1924

a

pagar

contos

2 -6228000

198 :9798600

\

\ \

\

37 :6908000 4 :S418000 1:234.8õ00 70 :9948700 20 :4n48300 09:6498300

\ \ \ \ \ \ \

\ \

\

17 :0008000

\

'

\ \

Saldo que passa para 0 1° se

Alugueis a receber

-

e

9 :T538000

Ch-editado ã conta — Reserva de riscos iião expirados Creditaíh) á couta — Fundo de

579 :9148900 4.54:3G28100

(commisso) Alugueis, inipre.ssos, juros e des

õ2 :0008000 3 :G008000

2 :0008000 •

r.l4:6,u8600 12:8.3S8600

Dividendos

Reserva — de accôrdo com o.s e.statutos

Banco.s: siildo.s a no.sso favor

Caixa: saldo existente . .

Saldo do semestre anterior

Prêmios de .seguros

Creditado ã conta — Fundo de 80 :060.80n0 5 :0(l0806n

'

]

de

Ordenados e gratificações a em pregados

rOlS.ÍOOO

Mlílo '^0 empréstimo de 1014. i-"H) ditas, idem, idem, do 1017. .

Recuros a dinheiro Letras a receber

Conta

Rescisões e alteraçõe.s

empréstimo de 1006

Apólices cernes em carantia rieposito no Thesnuro

ctoria

1.000 ditas da Prefeitura do Districto Federal, no

Acenes cnucionadas

Immoveis

rioiiorurios do Conselho Fiscal-. .

l.jl :n048000

minativas, de 200.?. c-ada uma. juros de G % do

k

lOü :000.?000 14:2208000 5 :9õ98200 3 :(t00.8000 ~ 70G8000 202 ;69G8000

\

G21:2298000

1,238:8788600

1.238:8788000

3 :4268ROO 5378100

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1923. — ilaid Cosia. Guarda-livros.

4.910 :7l)3.8.30n PASSIVO

Congratulações com o Governo Brasileiro pela creação do Conselho

Capifoi:

^alor de 2..Õ00 aoçòes integraiizadas de 1:0008. cada uma

Nacional do Trabalho

1 lindo de reseri-;(

2..Õ00 ;00()8(i00

Beserva de ri.scos nuo exiiirados

1.115:8418000

236:000.8000

3.851:8418000

o sr. Albert Thüiun.s, director do Officio Inter

200 :000800l)

nacional do Trabalho, em Gene)>ra, dirigiu em data de O do inez ultimo ao sr. Affouso Bandeira de Mello, secretario geral do Conselho Naciomd do Trabalho, n seguinte carta, congratulaiulo-se com t) govenu) brasileiro pela crea(;ão daijuelle

'fitiilon ílepositailon:

J^alor de 200 apólices federaes depositadas no The- amro Nacional. iam;at) da directuila

Fiaiir;:! em .'ipolices

"' ' !

Juros de npolice.s om garantia Fiança de alugueis

Híinorailfts e perceutngens d directoria Hniifii'ariu.s do Conselho Fiscal Dividendos e liomi.s a pagar

Dividendo 94° n distribuir

Imposto de" fiscalizaçrio

"

' ]

SO :000800n 5 :0(i080CiO 12.58000 2 :21280()n

instituto de estudos sociaes:

25 :00080()0

"Por offieio u. 41, de 13 de novembro ultimo,

5 :0008(i00 12 :200.80(i0

.

100 :0()08000

5 :5!>5.83(]0

150 :732$300

Rio de Janeiro, .31 de dezembro de 1923. Cosia. Guarna-iivros.

nieiito dessa legislação.

Cumpre-me apenas aocresoeutar yne .seguireí

ctmi o maior interesse os t.val)nlhos do Conselho

recebimento dessa

communicaç,-ào,

4.910:79.38300

■foao Aires A/fonsn -Jiiuií»-, Presidente. — Jiaul

venção e das rocomuiendações votadas na Confe

tões sociaes e especialmente dos projectos de con rência Internacional do Trabalho.

AMái> - *'

A creaçòo do Conselho Nacional do Tralmlho e uma nova prova do espirito de progres.so que ajiima as antoridade.s bra.sileiras e do sincero de.sejo de dar uma impulsãt) rigorosa ao deseiivolvl-

detaUmda.s sobre a composiçgio e as funcç-ões do Conseliio Nacional <[0 Trabalho. que vos agradeço vivamente, me apraz vos infor mar de que foi extremamente agradarei salier da decisão tomada pelo governo brasileiro de crear uma organização encarregada do estudo cias Que.s-

2 :000800n

621 ;220$000

demonstrando pela legislação operaria.

tivestes a bondade de me communicar iuíormaçòes

Accusaudo o

Fundo de previdência

Lucros e perdas

Por diver.sas occasiões me tem sido dado apre ciar o vivo interesse que o governo brasileiro vem

Nacional do Trabalho, Sei que fostes investido das altas funcções de secretario geral dessa organiza ção e conheço de louga data vossa benevola sympatliia 'G-is-ri-vls" do Offieio Tiiternaeional do Tra balho, ao qual sempre prestastes concurso extreniauienttí precioso.

Aproveito a occasião, sr. secretario geral, para-

vos assegurar os meus protestos de alta eònsidera<.'ão,"


A'?.'" ■■■ ■■•••..V

;"..•;- '''■

JORNAXi}:-?^ÜRos 81

Movimento de Segurosíterres^pes ^ Marítimos

C-.

VALORES PAIZES

SINISTROS

PRÊMIOS

N. DE COM

V

PANHIAS SEGURADOS

RESBGURADOS

LIQUIDO

RE

Idos

PAGOS

LIQUIDO

PAGOS

RECUPERADOS

LIQUIDO

k 1

2

2.018-.140:754?17S

15.466:5185890

2.002.674:2355288

19

4.320.049:813$990

979.235:3095728

3.340.815:5045262

J \ Maranhão

1

14.793:2691260

(0 1 Pará

4

183.551:365?411

36.667:8705165

146.883:4955246

<{ 2 j Pernambuco

4

262.860:2035730

19.192:6955000

243.667:5085730

QI Rio de Janeiro

1

14.074:2065224

3.508:5635924

10.565:6425300

6

470.904:3435753

36.873:6735504

444.030:6705249

H

6

980.747:6285714

234.480:4755480

746.267:1535234

' '

6

448.024:5025939

51.014:5415692

397.009:9615247

2

70.799:7235682

306:0005000

70.493:7235682

2

402.334:7565286

80.997:6505932

321.337:1055354

.

Bahia

[ Capital Federal . . .. *1

Rio Grande do Sul.

$

14.793:2691260

1 •1575630

84:2805650

9.278:8765980

5.848:5225785

1 '9375562

3.667:4635806

12.373:1735756

8.038:29.85232

84:3125560

27:6795850

1 i

Allemanha Argentina

Estados Unidos França

2

114.749:1905450

8.885:6205000

105.863:5705450

5.260:2565444

•3125560

5

$

27:6795850

-6405987

166:6255392

720:0155595

430:6355708

102:3435800

328:2915908

^■3625280

138:9385510

1.393:4235770

586:5105390

82:6095650

503:9005740

^=1215714

7:4125200

36:7095514

15:7195845

5

15:7195845

'•2365992 ^•1485215 '•1765588

116:2755520

1.940:9615472

877:4695009

2345570

877:2345439

976:9655985

2.885:1825230

1.547:9855090

55:9005760

1.492:0845330

232:2625678

1.811:9135910

2.916:0515257

481:8625801

2.434:1885456

L -5945123

6265992

273:9675131

791:2835252

1 -9355010

224:1495140

1.750:7855870

1.068:4005015

25:9315530

1.042:4685485

■2115280

30:2935510

436:9175770

577:2205520

25:7205300

551:5005220

' ^

lf| Inglaterra

2.778:0415788

5.848:5225785

-

it

1

^ S. Paulo

?

5

791:2835252

13

4.408.237:3115879

280.299:2495490

4.127.938:0625389

•9875819

714:2045080

14.366:7835739

9.053:2265564

816:2035250

8.237:0235314

Portugal

3

701.886:8065412

95.158:2615528

606.728:5445884

|';5705845

414:8725115

2.582:6985730

1.847il80$371

252:6915065

1.594:4895306

Nacionaes

43

8.265.121:5855260

1-315.425:1065691

6.949.696:4785569

=6175940

5.167:9625063

28.712:6555877

17.372:8205909

3.019:1305568

14.353:6905341

Estrangeiras

28

6.146.032:2915648

516.661:3235642

5.629.370:9685006

=4755665

1.616:4085515

21.223:0675150

16.253:3615979

1,602:4085946

14.650:9535033

71

14.411.153:8765908

1,832.086:4305333

12.579.067:4465575

: 0935605

6.784:3705578

49.935:7235027

33.626:1825888

4.621:5395514

29.0.04:5435374

1

TOTAL

n.


• •- ':

'.

-u-

"n.

.rs;

\ \

82

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

íJ^tfàiig'eirO)^ ijo 1

de ser divulgada mais uma publicação

Evtrauí

Alagoas

1920.

Amazonas

346. 091

Ifi

^esse interessante trabalho, que se refere

Bahia

,321. 014

í'esultados do recensearaento da população,

Ceará

,317. 694

"■Soo

Realizado

1.000:000§000 700:000$000

Reservas

Federal

dos habitantes, extrabimos os dados a se-

Espirito

Santo

os quaes dão exacta impressão do que so-

Goyaz

509..840

Sob o ponto de vista da concurrencia dos

Maranhão

872 .174 .

disseminados pelo

nosso terri

® receuseamento verificou a existência de

^*^■^35.605 habitantes em todo o Brasil. Desbopuiaçâo eram de nacionalidade brasileira

Deposito no Thesouro

200:000|000

Séde: Rua Silva Jardim, 16 Suceurbal: RUA BUENOS AIRES, 41 — 1.- andar — Telephone Norte 8

RIO DE JANEIRO

Oscar RUDGX: Zaconidas OARCIil.

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias

Euclydes do Nascimento Rocha

,800..161

Pará

960..859

Parahyba do Norte

960..256

Paraná

622..601

^^'^bgeii-os a 1.565.961, dos quaes 52.326 adop-s taraii^ a nacionalidade brasileira.

publicação da Directoria Geral de Estatis-

informa que o numero dos habitantes de

naciouaiiiiade ignorada, não declarada nos ques tionários do recenseamento, montou a 24.417. _ i^ste resultado geral está indicando quanto ainda é reduzido o numero de extrangeiros exis

tentes no Brasil, em comparação com o grannumero de habitantes de todo o paíz. A

desproporção entre o numero de naclonaes e que estes são apenas 5% da população do

Paiz,

emquanto

aquelles

representam

,95%.

Aliás é sabido que o Brasil é dos velhos paizes tia América o que conserva em maiores propor-

.142..267

. . . .

Janeiro

.

^•^94 ^•586 25.521 ^5-705 22.083 602

^2.753 11-698

608..372

326

.505 .601

50,831

Rio Grande do Norte

5.36 .392

327

Rio Grande do Sul

.028 .090

151.025

Santa Catharina

.

São Paulo

Sergipe Território do Acre Brasil

63G . 605

31.243

.758 .479

829.S51

476 .557

397

88 . 808

3.506

29.045.227

1.565.961,

A publicação que nos fornece estes dados con

tém outros detalhes sobre o assumpto, como seja a discriminação por sexo e por estado civil, dos nacionaes e dos extrangeiros. Assim é que se fica sabendo, se quizermos considerar o to tal da população do Brasil que dos 29.045.227

çòes o sangue dos seus primitivos habitantes.

brasileiros são homens 14.506.679 e são mulhe res 14.538.548; e quanto aos 1.565.961 ex-

A distribuição dos habitantes pelas diversas

tran.geiros, são homens 922.958 e são mulherea C4H.U03.

teressaiitissinio. em se fazendo o confronto do

Também nuanto ao estado civil, as estiUtsiicas

numero de naclonaes e de extrangeiros recen-

registram, para os nacionaes e para os extran

seadoa em 1920.

geiros existentes no Brasil as sogiiiiUea uiírae:

Sob este aspecto é notável a maior concur

rencia do extrangeiro no Sul do Brasil, nos Es

tados de S. Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catharina e Districto Federal. E' este um facto geralmente conhecido, mas que sómente a estatística levantada com ós resultados do re censeamento pérmltte verificar mathematica-

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

220..948

. . .

Rio .de

unidadea da Federação, oferece um diiadvo InOonseiHo F~isosilx

. . .

Geraes

29-045,227, attingiudo assim o numero de ex-

° tle extrangeiros é muito grande podendo-se diDirectorest

Grosso

Minas

Pernambuco

90l

437. 219

. .

Matto

Piauhy

43;484$404

917. 481

Districto

tório.

'

977. 718

o sexo, o estado civil e a nacioualida-

bopulação,

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres

os

da Agricultura, com os resultados do censo

©xtraugeiros na formação dos vários núcleos

Capital

Brasileiros

da ttirèctoria Geral de Estatística,, do Ministe-

meiite,

numero de brasileiros e de extrangeiros

existentes em cada circuniscripção do paiz, pô de Ser verificado no seguinte quadro;

Niicionnes

Solteiros

20 . 834 . 371

Casados

6.928,394

Viúvos Estado civil ignorado

1.242.162 40,300 Extiarigeivos

Solteiros

478.0.4 6

Casados

954.374

Viúvos

130.577

Estado civil ignorado

2.964


wr

JORNAL DE SEGUROS

85

JORNAL DE SEGUROS

E' taòrt)em de. grande interesse saber o nume ro de extrangeiros de cada nacionalidade exis

tente no Brasil, o que igualmente se encontra nas estatísticas divulgadas no trabalho a que nos referimos.

Segundo as nacionalidades é esta a distri buição dos extrangeiros existentes no Brazil:

Rio Grande do Sul — 1» italianos (49.136): 2° uruguayos (31.570); 3° allemães (16.952): 4° portuguezes (9.324); 5° argentinos (5.99S) : 6° hespanhoes (5.359); 7° austríacos (4.193); 8° turcos asiáticos (2.565); 9° francezes (1.216); 10° inglezes (432) e outras naciona

52.870 26.354 1.937 11.894

Hespanha

219.^142

Inglaterra

9.637

Italia

558.405

Portugal

433.577

Outros paizes da Europa

7 7.69 8

Argentina

22.117 445

Estados Unidos

3.439

Paraguay

17.329

Nitlieroy tem 12.656 extrangeiros e 236 na

nas também conta um considerável numero de

turalizados para uma população de 86.238. Fi

filhos de outros paizes incorporados á sua po

guram os portuguezes com 9.488 e os hespa

pulação, ou sejam 16.936, quantidade que avul-

nhoes com 960 occupam o segundo lugar..

ta em face da pequena população desse Estado. Os Estados do nordeste, em regra, tem uma

lidades.

Minas Geraes — 1° italianos (42.9 43); 2° Allemanha ■â-ustria Bélgica . . .França

ro na respectiva população. O Estado do Amazo

Curityba, com

que

tem

78.98 6

11.612 extrangeiros e

habitantes conta

926

naturalizados.

reduzissima quantidade de extrangeiros entre

Os italianos são em numero de 3.742, seguindo-

os seus habitantes. Alagoas, Ceará, Parahyba,

,86 os allemães com 1.861 e os austríacos com

•Piauhy, Rio Grande do Norte e Sergipe, por exm-

728, além de 3.473 de outros paizes da Europa,

asiáticos

plo contam entre os seus habitantes -um numero

(8.684); 4° hespanhoes (6.809); 5° japonezes

principalmente da Polonia e da Rússia.

de extrangeiros tão reduzido, que não chega a

portuguezes

(18.228);

turcos

(1.923);

6° " allemães (1.719);

(1.702);

8° francezes

7° inglezes

I.000 em nenhum desses Estados, baixando em

C867-); -9° austríacos

alguns a trezentos e poucos. Pernambuco tem II.602 extrangeiros.

(586): 10° argentinos (289) e outras naciona lidades.

E' interessante destacar nos Estados de maio

Paraná — 1° italianos (9.046); 2° austría

cos (6.304);

3° allemães

(4.738);

res colonias aqiiella que predomina pelo seu mais

5° para-

elevado

numero.

"V^^erifica-se

então

que

em

S.

guayos (3.003); 5» argentinos (2.185); 6° hes

Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Geraes, Para

panhoes (1.817); 7° portuguezes (1.808); 8°

ná e Espirito Santo cabe a primasía aos italia

turcos asiáticos (1.625); 9° japouezes (701; 10° francezes (360); além de 30.595 de outras paizes da Europa, entre os quaes a Polonia e a

nos, no Districto Federal e nos Estados do Rio de Janeiro e Pará. figuram com maior numero os portuguezes; em Santa Catharina cabe o pri

meiro lugar aos allemães, como colonia mala nu

Recife, para uma população de 238.843 habi tantes tem 10.150 extrangeiros e 236 naturali zados.

Os extrangeiros mais numerosos são os

portuguezes (4|172) os allemães (1.361), os in glezes

(980)

os

hespanhoes

(970)

e

os ita

lianos (487). Manáos, com a população de 75 . 704 tem 8.848

extrangeiros, dos quaes 6.097 portuguezes. Ò numero de naturalizados é de 227.

S. Salvador tem 7.763 extrangeiros, aendo 2.653 portuguezes 2.314 hespanhoes e 606 ita

Uruguay

33.621

Outros paizes da América

13.200

Rússia.

27.976

Turquia Asiatica Outros paizes, inclusive os extrangei

50.251

2° italianos (10.000); 3° hespanhoes (4.900); 4° turcos asiáticos (3,200); 5° allemães (898); 6° inglezes (647); 7° francezes (533); 8° aus

extrangeiros é do nacioiialídade par.aguaya.

Damos a seguir uma relação da população ex-

4.824 extrangeiros e 136 naturalizados. Os ita

trangeira nas capitães dos Estados de maior cor

lianos são em numero de 2.751, sendo em segui

tríacos (243); 9» argentinos (144); 10° belgas

rente immigratoria:

da os portuguezes com 975 e os hespanhoes com

ros que não declararam a naciona6.069

Por esta relação se verifica que a colonia ita

Rio de Janeiro — 1° portuguezes (28.661);

(110) 0 de outras nacionalidades.

geiras existentes no Brazil, varia consideravel

mente quando apreciada no confronto das va

zes (53); etc.

e depois a hespanhola.

A distribuição das diversas colonias extran-

rias eircumscripções do nosso território. A este

Matto Grosso — 1» paraguayos (13.118); 2°

respeito, as unidades da Federação onde é mais considerável o numero de extrangeiros offere-

argentinos (2.883); 3° portuguezes (1.310);

cem o seguinte quadro, na ordem decrescente:

S. Paulo—1" Italianos (398.797); 2" hespanhoes (171.289); S" portuguezes í 167.198); ^ japonezes (24.435); 5° turco asiáticos (19.290); 6" allemâes (11.060); 7° austríacos (10.643); 8° argentinos (8.213); 9" francezes (3.576); 10° inglezes (2.198); 11° norte-ame

4° turcos asiáticos (1.232); 5° italianos (810); 6° hespanhoes (670); 7° japonezes (514); 8° urugayos (488); 9® inglezes (118); 10° alle mães (117); etc.

Pará — 1° portuguezes (14.211); 2° hespa nhoes (3.355); 3° turcos asiáticos (1.460); 4°

ricanos (81); 9° argentinos (20) ; e de outras

guayos (572): 14° chilenos (115) e 15° para-

nacionalidades, em menor numero.

guayos (107), ^lém dos naturaes de outros pai zes, em pequena quantidade, que a estatistica

portuguezes (1.728); 3° allemães (1.808); 4°

reúne eni uni só grupo.

hespanhoes (1,055); 5° turcos asiáticos (810);

2° italianos (21.929); 3° hespanhoes (18.221); 4° turco asiáticos (6.121); 5» francezes (3.538)'; 6"'allemães (2.885); 7° inglezes (2.057); 8° argentinos

(1.551);

norte

americanos

(1.066), 10° austríacos (836); 11° uruguayos (538) e outras naclonálldádes.

nha 205,245 extrangeiros e 2,612 naturaliza

444.

Florianópolis, que tem 41.338. habitantes,

dos", Os italianos domiciliados na capital pau

conta 1.024 extrangeiros e 111 naturalizados.

lista attingiram a 91,544, seguindo-se os portu guezes (64.687) e os hespanhoes (2.902).

Os extrangeiros mais numerosos são os allemães

Porto Alegre conta 20,386 extrangeiros e 1.013 naturalizados para uma população de

179.263. Os extrangeiros mais numerosos são os italianos (5.587), os allemães (3.197) e os

Y

lianos. A população total da capital bahlaua é de 2 83.422 habitantes. Ha 227 naturalizados. Bello Horizonte cora 55.653 habitantes, tem

portuguezes

(2.303).

Belém, com 236.402 habitantes tem 17.847 extrangeiros e 34 6 naturalizados. Os portugue zes occupam o primeiro lugar' com 12.083 sen

do em seguida o.s hespanhoes com 2.903.

(323) e os italianos (242).

As outras eapitaes têm população estrangei ra inferior a 1, 000.

Além destas informações é ainda possível veri

ficar. de accôrdo com as estatísticas da publi

cação em que nos baseamos, outras indagações curiosas que o assumpto suggére e que encon tram resposta no trabalho que temos em mão distribuído pela Directorla Geral de Estatistica

italianos (1.114); 5° francezes (316); 6° in glezes (310); 7° allemães (163); 8° norte ame

ricanos (1.200): 12° belgas (775); 13° uru-

Districto Federal—1° portuguezes (172.338)

Oro.sso, o maior numero de

S, Paulo, com 579,033 habitantes em 1920 ti

Santa Ciitharina— 1° allemães (10.758); 2°

italianos (8,062); 3° austríacos (2.620); 4° hespanhoes (806); 5° argentinos (575); 6° por tuguezes (506); 7° turcos asiáticos (488); 8° paraguayos (99); 9° francezes (96); io° ingle

liana é a maior, seguindo-se-lhe a portugueza

merosa; eui liFatto

Telephone Norte

Espirito Santo — 1° italianos (12.553); 2°

2196

6° austríacos (722); 7° francezes (63); 8° ar •— -«—

gentinos (54); 9° norte americanos (35); 10°

inglezes (28); e de outras nacionalidades, em menor numero.

Os nove Estados acima e o Districto "Federal, são exactamente as circumscripções do paiz onde mais se nota a presença do elemento extrangei-

^flCCEITA SMOSCQHTRflOsto 6apiíal realizadas Rs. I.^00s000$000

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Uma bandeira não ê uma coisa meramente ma

(Ia Agricultura effectuou a Uiiirio dos Em-

terial, um objecto cujos elementos componentes,

l^iegaclo.s no Commercio, a 9 do corrente, uma

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TEL. NORTE 6890

bandeira,

sem

ser

confeccionada

preoccupaçfio

mesmo

de

arte.

qne seja tomada como symbolo de unia Idéa, de mn principio oii de um programma, perde quasi

anpreçados no Commercio, abrindo a sessão soconvidou para assumir a presidência o

dr. Miguel Calmon, miuistro d;i Agricultura, ® liara fazerem parte da mesa os srs. Alaor Prata, efeito do Districto Feileral; Araújo Franco,

UVsHiente da ^Çssoclação Commercial; Samuel de liveira, presidente da Associação dos Emprega-"i'rt*a de Sá, do sr. marechal chefe de policia, ^ LH);tnin da Koclia Vaz. Em logares de destaque '^luitaram-.se os srs. dr. Pinto da Rocha, Pereira Carneiro, Othon Leonardo?, Arthur Castro e ou

requintada

mesmo

toda «T sua materialidade e passa a adquirir aos .olhos

no.ssa alma uma espiritualidade mara

vilhosa, qne nos leva a contemplar esse symbolo

material com a mesma imcção religiosa com que contemplamos as coisas mais santas da terra.

X'iiia

bandeira

assim faz-nos curvar

o joelho.

leva-n<'s a beijal-a com o mais ardente carinho, como se beijássemos nossa Mãe, faz nascer em

nós o desejo de nos abrigarmos sob .suas dobras

l)emfazejas, para termos mais perto do coração, — sóde de nossos sentimentos, — o symbolo au gusto qne exteriorisa e coiTorifica c.ssos mesmos

sentimento.? cã fóra, ã Um do sol, ao soprar do Vento eni meio d;is multidões, na nuinifestação

tros.

necessária de um principio que, re.sumindo senti-

Fez então o sr. Picorelli o histórico da camTanlin pró-hospital, lembrando os principaes lan■^cs dessa luta, agora victoriosa com a doação do

iiieutos e ideaes alevautados e queridos, faz reunir

uma pleiade valorosa de adeptos fervorosos desses sejitjuientos e desse.s ideaes.

Essa pleiade aqui estã, brilhantemente orga

do orador. Termi

nizada. de coração aberto e alma contente: é a

nando o seu discurso o presidente da União apon-

União fJos Empregados do Cominercio, são todos os seus socios que, num bellisslmo exemplo de união que tão honrosa propriedade dã ao nouie desta sociedade, acabam de adquirir umig

tou ao reconhecimneto da classe aquelles que ha viam contribuído pura essa realização magnífica e que são o sr. dr. Arthur Bernardes, presdiente

^ia Republica; os srs. drs. João lailz Alves e

Miguel Calmon, ministros da Justiça e da Agric-nlrura. e o sr. Libnnio da Rocha Vaz.

04

K1J13'' Nunes da Koclia (Algodão em rama)

?S

1870

90

CORRETOR

I5

EM

Uiiin

sr. Horacio Picorelli, presidente da Uniuo dos

^'•1 Passos, Maria Ribeiro e Zilda Monte.

9ne era o sonho da classe e

Tel.; Central 3343 ^ Telegr,: "LEBRE" — Caixa Postal, 55 RÜA 19 DE NOVEMBRO, ESQÜINA DA fiOA ANGHIETA, 7

mente decorativo.

sendo feita de um simples pedaço de panuo. desde

®difici() em que se in.stallará o estabelecimento

S. PAULO

uma

lesjteetlvamente, pelas senhorliihas Maria da Glo-

'^J<^llo, do sr. ministro da Guerra; tenente Jesnino

End. Teleg. PINHEIRO

clusivamente artístico com que admiramos

com

no Commercio; Léo d'Affonseca, represen-

ANTONIU. BEZERRA & Cia.

os luetaes. os bordados, as borlas — possam ser vistos e aualysados com o mesmo interesse ex

^dhaci (Ia União dos Empregados no Commercio,

^''lite do sr. miuistro do Interior; tenente Agenor

RIO GRANDE DO NORTE

todo.s de natureza physlca — a haste, o tecido,

bella mannfacturu, destinada a um fim simples

da.s as bandeiras brasileira e portugueza c o ,pa-

ARMAZÉNS DE: Estivas. l-a7.eiidas, Miudesas,Ferragens,etc. CommissCes,ConsignaçSes e ExportaçõCt

The London and River PJate Bank, Ltd.

^'^•■^tallaclo o primeiro liospital-sanatorio paru os ^•^ipregados no commercio.

^'0 palacio da Praia Vermelha foram hastea-

FRANCSZES, ALLEMAeS, ITALIANOS E HESPANHÓES

END. TELEOR. — ALVIOR [-3 20 dE Julho, 16, 23, 25, 27

^cssão solenme, commemoraudo a entrega do reípiido edifício íiquella instituição, para ser nelle

A seguir, offereceudo á União em nome do

Pare Royal, mua bandeira de seda, s.vmbolo da agremiação, a senhoiluha Maria da Gloria Passo.s pimfeviu o seguinte discurso: "Srs. directores e demais membros da União

fios Empreg.ados no Oomniercio do Rio de Janeiro, minhas seniiora.s e meus senhore.s:

êxito qsplendido em beneficio da laboriosa classe que representam, conseguindo a realisação com

pleta

utopia cie outro.s toniiios — a

iii.stalIa(;ào do Sanatório do Empregado do Com mercio.

Uma classe que tão brilhiintemente se uffirma oohestP hone.sta, laboliosa, humanitária e digna. trai)aIhando por seus direitos som esquecer seus deveres, [iiajcurando o bem de sua ciasse ao mesmo tempo que concorre para o bem commum da so-


JORNAL DE SEGUROS

cíè<JacTe, é merecèd.ora de applauso, de estimulo,

fício para o sanatório dos empregados no com

de apoio material e moral o mais decidido e pra

mercio. E' ao sr. dr. Arthur Bernardes, presidente da Republica, que deve a União dos Empregados

tico.

Em obediência a tal convicção, o Pare Royal,

agradecer tão generosa offerta. Esse gesto, aliãs,

esse grande estabelecimento que abriga algumas

disse o sft dr. Miguel Calmou, caracteriza 1>€U1 o

centenas de nossos irmãos de classe, e que tão

espirito do homem de governo que é o actual pre

desvelado interesse ter tomado pela mesma, con

sidente.

cedendo valiosos auxílios materjaes e moraes a seu empregados, mandou-me aqui — a mim, que sou uma das auxiliares dessa grande casa brasi

Terminou declarando que a União dos Empre gados no Conimercio poderia coutar sempre com o apoio do Governo e, em nome do sr. presidente

leira e, portanto, uma collega vossa, devotada de

da Republica, desejava todas as prosperidades ã

coração ao triumpho material e moral das vossas

essa associação, almejando para a sua generosa

iniciativas — afim de entregar-vos esta bandeira,

e digna iniciativa "ó 111.143—completo êxito. Uma longa salva de palmas irrompeu da grande

como prêmio de vossa brilhante acção social e como estimulo para a continuação de vossas ini

ciativas louváveis e dignificautes em prol da união da classe dos empregados do coramercio e do seu conseqüente progresso material e moral, que tão

firmemente se vem affirmando pelas conquistas jã realizadas e pelas aspirações legitimas que ainda acalenta paru futura i-ealização. Em nome, pois, do Pare Royal, eu tenho a honra

de trazer aqui este symbolo da nossa agremiação" e de pedir-vos que aceiteis também, com as home nagens e felicitações sinceras dessa grande casa

assistência. Os ócos das acciamações foram aba

fados pelo coro do Orpheão de Portugal, que en toou o Hymno Nacional com lindas variações. O sr. Miguel Calmou, antes de se retirar, feZ ainda um appello. Era este no sentido de qu® figurasse o retrato do sr. Horacio Piccorelli

galeria dos bemfeitores, pouco antes inauguradaEm seguida, o sr. Picorelli, disse que seu i"®' trato não devia figurar ali, apresentando razões que provam a sua modéstia e abnegação. PropoZ

que se euviii.sse um telegraraina de agradecimen

por vossos recentes trimuphos, os votos de um

tos ao sr. presidente da Republica em nome de

futuro sempre explendeute para a vida social da Falou em seguida o. dr. Pinto da Rocha, que

todos os empregados 110 commercio e outro, diri gido ã esposa do chefe da nação em nome das moças empregadas no commercio.. Por fim, agra

proferiu lun bello discurso, após o qual varias

deceu, publicamente, o acto generoso do sr. conde

meninas descerraram a cortina, que encobria os retratos dos bemfeitores, na parede, ao alto da

Pereira Carneiro, com a doação que fez ao sa

União dos Empregados do Commercio".

"mesa da presidência. Nessa galeria figuram, em

cima, o retrato do sr.^dr. Arthur Bernardes, pre

sidente da Republica, e, em fila, em Itaixo, os dos

natório. E ergueu um viva ao Governo, que foi correspondido por todos.

— E' do teôr seguinte a acta da posse do pa lácio da Praia Vermelha:

srs. dr. João Luiz Alves, ministro da Justiça, e dr. Miguel Calmon, ministro da Agricultura, e

posse do palaclo onde funccionoii o Ministério da

Libanio da Rocha Vaz.

Agricultura, na Praia ■\'ernielha, para insfcallação

Presença á se.ssão solejune commemorativa cia

tma grande salva de palmas fez-se ouvir, então,

do Ilospital-Sanatorio da União dos Empregados

emquanto o côro do Orpheão Portuguez cantava

do Coniinercio do Rio de Janeiro, uo dia O de

o Hymno Brasileiro, que foi muito applaudido. Após, a Banda Lusitana executou o Guarany, merecendo também ai^plausos.

Usaram também da palavra o representante da As.gociação dos Vereadores do Comniereio e o da

União de iPetropolís, tendo, depois, o Orpheão entoado outras canções.

março de 1924, fis 15 lj2 horas — Com a pre sença do representante do sr. presidente da Re

publica, ministros de Estado, alto commercio, altas

é no seu proprlo, agradecia tanta solicitude e taes

Roclia, Carlos I-eite Ribeírc>i E, Pereii'a Carneiro,

caber senão uma parte mínima na doação do edi

Dentre os assumptos que irão preoccupar a atteiição do Congr-esso, este anuo, figura o que refere ã situação das loterias estaduaes em

existia

para" exploração

das

loterias

federaes.

Como é obvio, esse prazo aproveitou igualmente ás loterias estaduaes.

face das leis fiscaos da União. Motivo de vários

Succede, entretanto, que, agindo em de.saccorão

''cguhunentos, mais ou menos absurdos e elabo

com a lei o Executivo prohibiu a venda dos bi

rados com visível mã fé, objecto de emendas ãs

lhetes de concessão estadual creando, dessa ma

leis orçamentarias, o facto é que a confusão em

neira, um verdadeiro monopolio para as loterias

torno do assumpto perdura, com prejuízo exclu sivo da Fazenda Publica, annualmento desfalcada

federaes e em desaccordo visível com a doutrina

<^le milhares de contos de réis que representaria o

segundo a qual, nesse caso, a competência está

assente pelo Congresso e mantida pelo Judiciário,

imposto sobre a venda dos bilhetes de loterias

restricta ao

de concessão estadual. Baralhada, confusa e contraditória, a legisla

da União, isto é, á cobrança de um imposto .sobre

que

respeita

aos

direitos

"fiscaes"

a venda desses bilhetes.

ção vigente em relação ao caso das loterias es

E, assim, emquanto as coisas se complicam ad

taduaes, na sessão do anno passado, o senador

ministrativamente,

Justo Chermont, numa emenda, cuja justificativa

nuam, de facto, a ser vendidas por toda a parte

as

loterias

estaduaes

conti

esgotou o assumpto, quer sob o sen aspecto jurí

e só a TTnião ê prejudicada com a au.sencia de mi

dico, quer do ponto de vista do interesse cia União,

lhares de contos de réis no computo geral das

pa.ra ella chamou a attenção do Congresso, de monstrando com algarismos que os prejuízos da

suas rendas, porque esse imposto não existe, le

Eíizeuda Publica se elevavam a mais de

O peor, porém, é que toda a vez que alguma voz se ergue no seio do Congresso para reclamar contra semelhante Irregularidade, para logo sur

15.000:000?000 annualinente com o actual estado

de coisas. Essa emenda, que foi approvacla pelo Senado para constituir projecto em separado, com parecer favorável da cominissão de Finanças ser

virá, sem duvida, de base íi lei a ser votada este

galmente, nem é creado ninguém sabe porque. . .

gem outras que desviam o assumpto do seu ver

dadeiro aspecto, dando legar a novas reformas de regulamentos que nada adiantam, persistindo a

anno pelo Congresso, afim de acabar de uma vez

mesma situação prejudicial á União e atteuta-

Com tamanha irregularidade.

toria aos direitos dos concessionários das loterias

Em face da lei a situação actual das loterias, em geral, é esta: — condemuadas

pelo

direito

estaduaes. Mas, não é ijossivel que ainda este anuo se reproduzam taes factos, quando o Gó-

penal brasileiro como nocivas fi economí.i publica,

veruo se mostra empenhado em levar por diante

o Congresso lhes deu um prazo para a extiucção

a campanha em boa hora iniciada contra .a eva

definitiva, collocando no mesmo pé de igualdade, quer as loterias de concessão federal, quer as de concessão estadual, uma vez que ã União não ê dado crear, nem explorar, ou conceder monopolios,

são de renda, que representa o "ladrão" das rendas publica.s e quando o erário publico tanto necessita de reforços, capazes rle cobrir os Claros abeilos por desmandos anteriores, sendo antes de

prazo, o Congresso votou a prorogação do mesmo,

esperar que desta vez o Congresso ponha termo definitivo a tamanha irregularidade, votando uma

autorizando o Governo a reformar o contrato que

lei clara e positiva sobre o assumpto.

segundo

a

própria

Constituição.

Esgotado

esse

Antonio Sendas, Alexandre Ribeiro e muitas ou tras pessoas."

I

li

Miguel Calmon du Pin e Almeida, Alaor Prata, Léo de Alencax-, representando o ministro cia Jus

thur de Castro, Othon Leonardos. A. Pinto da

provas de ain-eço. Oontinuando, declni*ou não lhe

A EVASAO DE RENDAS E A SITUAÇÃO DAS LOTERIAS NACIONAfS

dos uo commercio.

blica, assim como uo do sr. minislro do Interior

ções de carinho que vinha recebeuíío dacjuella as-

89

distinctas famílias e elevado numero de emprega

aemhlóa. Em nome do sr. presidente da Repu

profundo reconhecimento por tantas demonstra

SEGUROS

autoridades, associações de classe, mundo medico,

tiça; 1° tenente Agenor de Mello, representante do ministro da Guerra; Libanio da Rocha Vaz, tenente Jesuino Corrêa de Sfi, representando o niai-echal Fontoura; A. A. de Araújo Franco, Sa muel de Oliveira, Antonio Palliares Viauna, Ar

Falou, mitão, o sr. dr. Miguel Calmon, ministro

da Agricultura, que começou manifestando o seu

JORNAL DE

Cãpítal subscripto: $3.000:000.00 e/l.

Capital realizado: $ £00:000.00 c/i.

Autorizada 1 fuaccionar pelo Decreto n? 14.9'ã de 15 de Agosto de 1S'1

Séde í

BUENOS aiRES - Calle San Martin n. 232 - 2° piso DEPARTAMENTO

Reseguros de fogo. marítimos e ferro viários = ^ ^

DO

BRASIL

Capital realizado no Brasil Rs. 6SD:000$000

í. da llfandaga d- 5,1 sala dos Inodos — Toleplooe lloiío im — Eoioi. loicit. i ESEíiOi OS RJO

DE

JAMEIRO


I JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

90

communicação da Companhia internacional de Seguros Da directoria da Companhia Internacional de Seguros recebemos a communicação de haver sido conferido poderes aos srs. Zozimo Bastos, Octavio Lima de Faria, Hugo F. -Sonar e Mas Surner, fuuccionarios

dessa

seguradora, para que

dois

(lelles, conjuntamente, independente da ordem de

Compaiiliia ítalo Brasileira de Seguros Geraes

AS HORAS DE TRABALHO A Companhia Italo-Brnsileira de Seguros Geraes,

apezar do seu pouco tempo de existência, offcrece jã as mais sólidas garantia.s aos seus segurado.s, demonstraúdo sempre a maior reetidão em suas

recibos

Tendo iniciado as suas operações com um ca

pital subscripto de 5.000-:.OPP ;000$ e 1.000 :000:^0ü0

um dos referidos funcciouarios, conjuntamente com

Integralizou o total do seu capital.

um

dos

e

solidariamentc, assignem

directores,

assigne

apólices,

realizados, em sua ultima assembléa" effectuada

endossos,

Em 1" de janeiro do corrente anuo iniciou suas

correspondência, certificados de seguros e de vis

operações com seus novos ramos de seguro.s paia

torias, cheques ou para outro qualquer fim.

infortúnios iudividuaes, na fóriüa ainda não ado-

ptado com muito succe.sso pela sua correspondente zioni, que ê garantido pelo Estado,

e 611.Gf)0.000 saceas do café, na importância de

3,297.033 contos, ou, sejam, libras 73.1S4.000; e

a uo.s.sa favor de 1.02G.596 coutos, ou libras -22.591.000.

na Suissa i)ela lei federal de 27 de junho de 1919,

refere á legislação e aos contratos collectivos con

relativa ao tempo de trabalho nas fabricas. Essa

cernentes ás horas de trabalho.

lei prescreve uma semana de trabalho de 48 horas

O decreto prevê que o tempo máximo normal

do trabalho

somaim, não doA'e exceder o período de maior

intensidade para as industrias de estação, e de

pre.sidente da Republica, approvou a reforma dos

amio inteiro.

Assim é que a.s mercadorias de classe — "aniluaes e seus productos" — renderain-uo.s, em 1923.

344.007 contos,' ou seja, mais 161,238 contos do que

os EMPREITEIROS DO FOGO

Gafé, mais 620.462 contos: carnes congeladas,

mais 53,101 hontos; couros, mais 37.901 contos; borracha, mais 32.417 coutos: banha, mais 30.071

para

as

industrias

trabalhando

o

As 8 lioras diarias ou as 48 lioras semannes

podem ainda ser ultrapassadas, nos trabalhos su jeitos a exigências technicas ou de estação por

José Teixeira

Guimarães foi

accusado

de ter

na noite de 25 de janeiro proximo passado, lan çado fogo em seu estabelecimento c.ommercial sito

Cl rua Marquez de Pombal us. 1 a 3, esquina de General Pedra. O negocio estava seguro na Com panhia Alliança da Bahia, por 10:0008000.

fixado

pelo decreto

lei,

pode ser au-

ginentado de um período supplementar não ultra passando duas horas diárias, doze horas por se mana, ou um teuipo inedio equivalente a um pe ríodo determinado, sob condição de em cada caso

o

trabalho

supplementar

seja

eoutacio

a

parte e remunerado conforme a tarifa normal do

Codigo Penal.

contêm também informações minuciosas sobre os

de carnaúba, algodão, fa-

rhiha de mandioca, fumo e oleus;

perfazer

essas

48

ser repartida pelos outros

necessária

iiiira

dias

de

trabalho.

Sc, nas industrias ou fabricas determinadas as

em questão, o Conselho Federal pode reduzir o dia de trabalho nu média que fôr necessária. Por sua

vez.

o

Conselho Fedeiail está

autori

zado a permittir, em cortas industrias, uma du ração de tralialho hebdomadário de 52 horas no

máximo, quando motivos imperiosos justificarem essa medida, esiiecialmente quando, em oouseqiiencia da applicação da seniana de 48 horas, uma iiidu.stria ficar impos.sibilitada de manter a concoiTencia por causa da duração do tralvalho em outros paizes. De conformidade com essa dis

Em 1 de jnlho de 1922, foi votada uma lei fe-,

pélles, mais 19.124 contos; sebo, mais 15.899 con

a.ssncar, borracha, cera

pôde

mana de 52 horas em certas industrias,

circnniscripçãü.

salario accrescidn pelo menos de 10%.

Foi inferior a exijorfcacão da lã, manganez, arroz,

differeiiça

horas

pré'^■!amellte, pelo iiispector chefe do tra!)alli() da

Por despaclio do juiz da S" Vara Criminal, foi pronunciado o réo como incurso no artigo 140 do

tos; algodão etn rama. mais 15.476 contos.

a

posição da lei, foram concedidos no fim de julho de 1923 dezesete derogações autorizando uma se

oleo, mí.ii.s 25.047 couto.s; cacão, mai.s 24.854 contos;

contos: assucar, mais 26.654 contos; frutos para

Quando o traiialho no sab-

meio de accôrdos concliüdo.s entre as partes interes.sadus. Esses accôrdos devem ser approvados

trabalho,

do que em 1922; e as da classe — "vegetaes e

Tiveram accresciiuo as seguintes:

niezes

No caso de accordo entre as partes, o dia de

cto.s" — 44.885 contos, ou seja mais 9.525 contos'

de oi>erarios.

bado dura menos de 8 horas e que, por isso, o tempo de trabalho semanal é inferior a 48 hora.s,

installaçõos ou os processos de fabricação põem

pôde ir além de 8 horas por dia ou 48 horas por

geraes realisadas a 29 de setembro de 1923 e 5 de

turma

em perigo a saúde ou a vida dos operários em razão da duração do trabalho prevista pela lei

estatutos da Garantia

janeiro de 1924.

110 iiiaxinio lias explorações, empregando uma .só

de espera ou de vigilância,

o período dni-ante o qual o tempo de trai>aliio

Terrestres Garantia, deliberada pelas assembléas

de 48 horas foi estabelecida legalmente

Um trabalho intermittenfe ou apenas um .serviço

e.stiitiitos da Companhia de Seguros Marítimos e

794.186 coutos do que em 1922.

S

por natureza ou circumstancias especiaes, exigem

Estabeleccndo-.se o confronto desse movimento

seus .prodiicto.s" — 2.908.141 contos, ou seja mais

ultrapassar

prehendidas nessa definição, as occupações que,

com o do anuo anterior conclue-.se que em 1923. em voJauie. vendemos Jnai.s 108.848 toneladas de mer

ém 1922; as da classe — "uiiueraes e .seus produ- '

pócle

dua e continua. Por conseguinte, não estão coin-

três

valor, 064.040 conto, ou em libras 4.006.000.

não

horas por dia ou 48 horas por semana. Coiisidera-

findo o dr. Artluir da Silva Bernardes. illustre

cadorias di\-ersii.s e 1.793.000 saecas de café; e em

effeetivo

hebdomadaria.^i podem ser ultrapassadas. Cointudn,

Pelu de<."reto n. 16.305. de 27 do mez proxiino

A

actiial de diversos paizes jndustrlaes, no que se

Foi approvada a reforma dos

compramos 3.575.872 toneladas, no valor de réis 2.270.437 contos, ou libras 50.613.000; dando o saldo

Internacional do Trabalho acaba de publicar. semana

Quando necessidades teciiiiicas ou de momento o exijam, as 8 horas (]UOtidiauas ou as 48 horas

anuo findo, .só agora publicado, se verifica que em 1U23 vendemos 2.230.450 toneladas de mercadorias

italiana. Esse relatório faz

qualquer trabalho que exige uma applicação assí

em Roma, o Instituto Nacionale delle Assioura-

Pelo boletim da E.stati.stica Commerclal, referente ao movimento cnmmereial exterior do Brasil, no

industria

Para os seguros de vida seguirá u mesmo criterio-^ias condições e nos diversos planos—ado-

O nosso cominercio exterior om

balho na

parte de uma série de estudos expondo a situação

se "trabalho effeetivo", nos termos desse decreto,

ptada pelas congeneres no paiz. ssaoHsaaEsisesssassiiasiiasiiassEisasasi

O tempo de trabalho na industria suissa cons-

titue a matéria de imi relatório que a Repartição

trniisacções, cumprindo fielmente os seus contra

tos e grangeando assim as maiore.s synipnthias.

de prêmios recebidos, cartas circulares de propa ganda e aos agentes e também para que qualquer

enumeração

"A Repartição Internacional do Trabalho acaba de publicar uui relatório sobre o tempo de tra

O relatório sobre o tempo de trabalho iia líalia

dernl alloraudo o artigo da lei sobre as fabricas

que pvevê a autorização, permittindo uma semana de 52 horas.

Essa nova lei tem por objecto. embora man tendo iutegnilmeute o principio do dia de trabalho

de 8 horas, autorizar eventualmente, de maueira a mais ampla, derogaçoes. a emenda offerechla á lei sobre as fabricas permitte que, em casos muito excepciouaos, o Conselho Federal autorize uma souiana de traballin de 54 lioras.

regulamenta

Essa lei, entretanto, ainda não foi pos.ta em

ção em virtude do mandado de prisão preventiva

vam as horas e as condições de trabalho nesse

execução, visto (pie mn /•c/crcndiim foi pedido a

contra elle expedido desde o dia em que se ve

paiz antes, da applicação do decreto lei de 15 de

sen respeito. A A'ota<;ão po\nilar está marcada para

rificou o delicto, 31 de janeiro de 1924.

março de 1923.

o dia

O accusado acha-se recolhido â Ca.sa de Deten

diversos

contratos

collectivos

que

17 de fevereiro."


ff-X' ■

'

''

\92

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

d commenioraçQo do 44° anniDersarío da Associação dos

Conselho Nacional do Trabalho

Empregados no Commercio Coiuineinorou a modelar instituição carioca que

Reuniu-se no dia 13 do con-ente, em sessão, o

gyaua, sobre uma interpretação dada ao art. 28

Conselho Nacional do Trabalho "com o compareci-

da lei n. 4.GS2, pelo Conselho Nacional do Tra

mento dos srs. Osorio de Almeida, Afrauio de

balho; X — Consulta de varias Caixas de Apo sentadoria e Pensões: XI — Sugge.stões sobre o

' Mello Franco, Afranio Peixoto, Araújo Castro, Mario Ramos, Libanio da Rocha Vaz, Gustavo

projecto de regulamentação da lei n. 4.682, de 24

Leite, Gomes de Almeida, e secretariado pelo sr.

de janeiro de 1928, pelo sr. Carlos Gomes de Al

Affouso Bandeira de Mello.

meida.

Na ausência do presidente dirigiu os trabalhos o sr. Osorio de Almeida.

" """

O sr. Araújo Castro relatou uma consulta sobre

aposentadoria ordinária em face do art. 240 da lei

do grande protector do commercio, Pinto Júnior,

ú a Associação dos Empregados no Commercio do Rio de Janeiro, a 7 do corrente, o 44° anniver-

.sendo applaudidissimo.

^arlo da sua fundação, com uma sessão solemue,

a Associação conferiu em 19 de fevereiro ultimo,

O sr. Marcondes da Luz, a seguir, declara, que

a qual foi seguida de dansas que se prolongaram

o diploma de socio honorário ao senador Jero-

até alta madrugada. Aeliandü-se o vasto salão da Associação repleto

nynio Monteiro, autor do projecto de lei que con siderou a Associação de utilidade publica.

<-io convidados, socios e pcssoa.s gradas, foi aberta

O sr. senador Jeronymo Monteiro falou, agra

a sessão solomne, ás 22 horas, pelo sr. Samuel

decendo a homenagem da Associação. Fez liso, novamente, da palavra, o- sr. Mar

Je Oliveira, presidente da Associação, que con

Foi lida por este conselheiro uma carta do sr.

vidou para presidil-a o sr. Marcondes da Luz. Assumindo a presidência da sessão, o sr. Mar

condes da Luz que se referiu á instituição do ser

orçamentaria do corrente anno. Declarou que a

Viveiros de Castro, communicaudo haver solici

modificação introduzida ua lei de aposentadorias

tado dispensa de membro do Conselho e pedindo

condes da Luz convidou para servirem de secre

ferroviárias pelo dispositivo do citado artigo não alterou a lei quanto ao tempo de serviço nece.ssario para aposentação, continuando os ferroviá rios sujeitos ãs exigências do art. 12 da lei 4.682,

tários os srs. Luiz Frugoni, secretario honorário e Joaquim luciles, e.x-secretario, convidando ainda

do .pela Associação, que foi a primeira a fundar o seu tiro de guerra, declarando que aproveitava

fosse sua resolução participada aos collegas. Lamentando a attitude do sr. Viveiros o sr. Osorio de Almeida lembra que o Conselho antes

de acceitar a exoneração deve fazer um appello ao demissionário para que volte atraz de sua re

solução. Depois de alguns conselheiros se mauife.starem com elogios íl pessoa do dr. Viveiros de Ca.stro é, por proposta do sr. Rocha Vaz, nomeada uma comraissão composta do proponente e

dos

srs. Mello Franco e Afranio Peixoto para se en tender com o sr. Viveiros de Castro, não sendo

de 24 de janeiro de 1923. Essa opinião foi e.sposada por todo o Conselho.

Continuando, o sr. Araújo Castro relatou a re presentação da Federação Brasileira das Ligas pelo Progresso Feminino que pretende ter dele gada sua fazendo parte do Conselho do Trabalho. Acha o relator que é legitimo o desejo da Federa ção e que nenhum obstáculo existe para que pes

as.sim acceitn sua exoneração.

Foi em seguida lida a seguinte ordem do dia: I — Carta-officio do Bnreau Internacional du

XJ-avuil. IT — Officio da cominissão executiva do

soa do sexo feminino faça parte do Conselho, mas não cabe a este resolver o assumpto. Não exis tindo nenlinnia vaga de membro do Conselho e es

viço militar no nosso paiz, o que foi logo apoia

aquella solemnldade para fazer entrega dos prê

mesa os srs. tenentes

mios aos vencedores do concurso de tiro promo

-Vgenor de Mello, representante do sr. ministro Ja Cuerra, e Corrêa de Sá, representante do sr. chefe de policia desta capital; senador Jeronymo

vido pelo Tiro da Associação em maio do anuo

para tomarem

parte na

findo.

Proceilida, então, a chamada pelo secretario, o

Monteiro, Raul Villar, ex-presidente da As.socia-* .siV tenente Agenor Mello, representante do sr. ge ':ao, e José Alves Machado, presidente da União

neral Seteiubrlno de Carvalho, ministro da Guer

Jos '\'arejistas.

ra, fez a entrega dos prêmios aos seguintes veu-

Constituida a mesa que presidiu a sessão, o sr. Marcondes da Luz, depois de ler um caitão do escnptor sr, Coelho Netto. escusaudo-se de conqiarecer á se.ssão, pronunciou um discurso, re

cedore.s:

1.° prova — Tiradentcs — 1° logar, Eleuterio Pinto da 8ilva; 2° logar, Theodoro Viauua; 3° logar. Francisco Barbosa Espíndola.

memorando a vida da Associação nestes 44 annos.

2" prova — Samuel de Oliveira —■ 1° logar, Oli-

Referiu-se o orador a Pinto Júnior, o fundador

i"íer de Medeiros; 2 "logar, Arthur Levy de Araújo Silva: 3° logar, Fernando de Moura Marques.

tando as classes direct.amente interessadas já re

daqnella associação de classe, que ainda vive á

— Consulta feita pelo Almirautado da Marinha

presentadas, somente ao governo compete resolver

somlira dos pinheiraes de Marco de Caiiai-eJas,

31 prova — Arfhur Cahrcra —■ 1° logar, Antô

sobre o balanço das Companhia,s de Seguros So-

o cviso. Nesse sentido opina para qne a Federação

em Portugal, anaij-zando a formidável obra rjue

nio Francisco da Silva; 2" logar, Fernando Vigarano; 3° logor, dr. Jiilio Tliiers PerissÕ.

Cong]'esso Internacional de Economia .Social; III

ciaes: IV

Reclamação da As.si.stencia Judicia

ria, sobre a situação dos operários da União victimas de accidentes do trabalho; V —i Protesto

dos epipregados da Great Western; VI — Parecer do sr. Mario Ramos sobre a reclamação do sr, Angeliii; VII — Communlcação do sr. Corrõa de Queii'oz sobre a aunullação do Consellio Adminis

se dirija ao sr, presidente cia Republica. Foi ac-

conseguiu executar, da sua pequena tentativa de

ceita essa opinião.

ISSO ao monumento que é hoje a .issociação, ele

Tratou-se também do pagamento das indemiiisações devidas aos operários que trabalham em repartições e obras do goveimo, muitos dos qnaes estão lia muito tempo sem receber as reparações

vada ainda

mais com as palavras tio saudoso

conselheiro

Rodrigues Alves, quando

da Republica, e diz que, se a Associação 6 omdie-

dr. Jiiliü Thiers Perisse.

cida no estrangeiro, devem todos render homena vadores na luta que não poucas vezes tiveram de

Õ" prova — Associa(:ão dos fhnpref/ados no Coim. mcrcio do Rio de Janeiro ~ 1° logar, capitão Dllermiindn Cândido de Assis; 2° logar, dr. Julio

sustentar.

Thiers Perissé; 3° logar, Oscar qqjievs de Faria

gens aos seus antecessores qne foram os desbra

que liies competem.

trativo da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos

Ficou resolvido que o Conselho solicite do sr.

Empregados da E. de F. Ilhêos a Oouqui,stn; VIII

uiiiiistro da Agricultura providencias para que, ua

— Parecer do sr. Afranio Peixoto sobre serviços

próxima mensagem ao Congresso, o presidente da Republica peça a votação de verbas especiaes para

clínicos; IX — Duvidas levantada.^ pelo Conse lho AdJiíini.stratlv oda Caixa da Companhia Mo-

presidente

pagamento do.s accidentndos no serviço da Nação.

Affirmou ainda o orador que os patrões quando

entram para o seio da Associação deixam fóra o espirito patronal, afim de trabalharem todos com seus auxiliares pelo bem eommum,

SS8SSS^'SS8SSSSSSSSSSS38SSS$SSSSSSS8SSãSSSãSSSS$SSSS?SSSSSS SSSS^S38S$SSg;SSS8ã;S8SSS83S3SS8SSSSSS3;S8S8SSSS3S$SãS3S38S;S8SSS8SSSSãSSS£8SSS;

Suggeriu em seguida a idéa de se crear a Casa

dos Empregados uo Commevcm, a exeniplo <lo que

t- L. o V D Sociodad©

A IM Anonyma d©

Capital subscripto..

I co

Seguro©

Rs. 5.000:000$000

Seguros Terrestres, Marítimos, de

Automóveis e

Roubos

já fizeram os artistas, lemiu-ando as paragens de

.

AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL

Terminada essa cereinonia, que transcorreu sob .prolongadas salvas de palmas, saudando os premiado-s, o ar. Marcondes da Luz pronunciou breves palavras, encerrando a seSvSão e agrade cendo a presença de todos que ali se encontravuin. Em seguida, foi servida «ma uiesji de doces aos represmitautes das autoridades civis q, militares é

verão em Therezopolis, Petropolis e Serra do

da

Mar, uma vez que a vida agitada desta capital

cordiaes brindes.

exige um repou.so para os trabalhadores do comsnercio.

Séde: AVENIDA RIO BRANCO, 106-108 (Edlllclo Martlnelíi) Calxa Postal N. 27S7—T8!ephDne H. Sm-Enil. Tel.: "flTIAHmO''

4° prova — Major ChristodoUnão ãc Moraes

1" logar, capitão Dilernuindo Cândido de Assis; 2° logar, Antouio Francisco da Silva; 3° logar

Termmando a sua bella oração, o .sr, Marcon

des da Luz pediu luna salva de palmas em honra

imprensa, sendo ao

champague levantados

Foram cm seguida Iniciadas, no amplo salão da Associação, as dansas, que se prolongaram ani

madamente até á madrugada ao som de uma excellente orchestra.


',94

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

95

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

TRANSFERENCIA DAS ECONOMIAS DOS EMIGRANTES São muitos os emigrontes que tencionam voltar

ao seu paiz, depois de ter realizado algumas eco-

betica as localidades e ,as instituições bancarias

nomias. Esses emigrantes, algumas vezes, acham uma

italianas correspondentes do Banco das Cooperativas de França, para o pagamento dos cheqnes na

certa difficuldade em pôr ao abrigo, ou era logar

Italia.

Qualquer operário que desejar effectuar a en-

que era bastante esconder o seu dinheiro em uma

trega de uma quantia ao seu chefe de turma ou

meia de Lã ou costural-o em alguma roupa. Eis

mestre de obra indicará o valor dessa quantia, os

porque é interessante assignalar as medidas que acabam de ser tomadas por uma associação italia-

nomes e pronomes do beneficiário, bem assim a loealidade onde o cheque deverá ser pago.

de ajudar os emigrantes italianos

a

Os chefes de turmas ou mestres de~ obi'as re

enviar para o seu paiz as suas economias. Essa

produzirão essas indicações no cheque, na dupli-

assoeiação a União das Cooperativas Italianas para os Trabalhos Públicos no Estrangeiro, concluiu

cata e no talão; depois de ter nssignado o cheque e a duplicata e recebido a quantia entregue pelo

recentemente um accôrdo com o Banco das Coope-

operário, esses chefes remettem o cheque ao depo-

rativas de França para

sitario, que o envia pessoalmente pelo coiTeio ao

a transferencia para a

Italia das economias dos operários italianos tra-

balhaiido em França.

Lloyd Industrial Sul-Americano

As disposições desse accôrdo são as seguintes: os mittem em seguida ao Banco das Cooperativas de chefes de turmas ou mestres de obra, das coopera- .. França a duplicata do cheque, bem como a somma tivas italianas trabalhando em França, receberão: entregue, por meio de um cheque postal. Ao rece1." — Cadernetas de cheques e.speclaes do Banco ber a duplicata e o aviso do credito da agencia das Cooperativas de França, contendo, além do talão habitual, uma duplicata de cheques;

Lloyd Sul-Americano

A falta de trabalho, que atormenta os Iiitelle-

""

de 1.Õ4.600, seja mais de um quarto do numero total dos desoccupados inscriptns nas Bolsas do Trabaliio. Os dados abaLxo tran.scriptos, extrahídos das /?i-

Bouitieiros:

Ijicondios médios

3

" pequenos " iiisigiiifieaiites Desabamento,s

formations Sociales, a publicação semanal da Re-

3 11 5 —^—

Total

22

partição Internacional do Trabalho, indicam que

a falta de trabalho continúa a auginentar entre os

Locaes em que foram prestados:

Em 1 de dezembro ile 1920, 11.009 trabalhadores inteliectnaes não tinham emprego. Esse numero

Em estabelecimentos cominerc. ou Industriaes Prédios occiipados pelo Gov., Sociedades, etc.

6 2

representava 32,7% do numero total dos sem trahalho. E3n 1 de fevereiro de 1923, o numero de

Residências particulare.s Diversos

7 7

intellec-tuaes sem trabalho tinha descido a 107.õ90,

seja 31% do numero total dos desoccupados. Mas,

Total

22

em .junho de 1923, o numero dos sem trabalho subia

Causas do.s .sinj,stros:

Disxwe-se também de estati.sticns (juo indicam o

período médio da de-soccupação forçosa em Petro-

InLprudencia ou descuido

grado; esse período é de cinco inezes e 27 dias

lO-xplosão

1

para os homens e de 10 raezes e 26 dias para as

J^^uligeni e mchaminé

4

nnilhe3.'es.

Curto-cÍ3'cuito

5

Usn fíicto que impressiona bastante ô que os dois terços dos intellectuaes sem emprego são pes-

Ignorados

soas de 19 a 30 onuos.

it

1:000$

300$

375$

10$000

it

200$

80$

100$

4$000

r*

200$

70$

81$

3$000

5.00$

200$

5

$

tt

200$

80$

$

$

a

200$

50$

50$

?

11

200$

80$

100$

9$600

fS

100$

60$ Mutua

35$

S

40 %

1:000$

^1:850$

40$000

1:000$

600$

50$000

ti

200$

. 100$

? $

União dos Proprietários

ti

100$

100$

180$

6$000

União dos Varegistas

it

200$

150$

480$

12$000

Urania

tr

100$

40$

?

2:0001

2:000?

500$

$

$

$

2$400

tf

4

8 ——

• Total

Alliança da Bahia

Bahia ....

Alliança, do Pará

Pará

Americana

S. Paulo .

Amphytrite Brasileira de Seguros Commercial

Recife .... S. Paulo . Pará

Fénix (Phenix) Pénix (Phenix Pernambucana)

Alegre Recife

22

A

2:

$

?

200$

?

Interesse Publico Irig

Bahia .... Recife ....

1:000$

Italo-Brasileira Lloyd Paraense

S. Paulo . Pará

200$ 100$

100$

$

Paulista de Seguros

S. Paulo .

200$

200$

460$

Pelotense

Pelotas ..

200$

55$

"

1:

1:

Porto-Alegrense

P. Alegre

Rio-Grandense

R. Grande

Santista

Santos .,.

$

Sul-Brasíi

P. Alegre

80$

Tranquillidade

S, Paulo .

União

P. Alegi-e

União Fluminense

Campos ..

200$000

1:000$

•• ••

Indemnisadora

intellectuaes russos.

de novo, como já di.ssemos, a 154.600.

3$000 10$000

os soccorros prestados duO»''»" O®

- Em 1 de junho deste anno, o numero de traba»

Dmdores intellectiiaes .sem emprego nesse paiz era

50$ 200$

1:000$

Segurança Industrial

A ialta de tfalialtio entre os intelledliaes russos Os soccorros dos bombeiros, em fevereiro

4$800 50$000

40$

Nacional de Seguro-Mutuo

FraJaça ínforma-o banco correspondente italiano.

287$ 1:555$

200$

Previdente

de cbe(juos postaes, o Banco das Cooperativas de

700$

200$

Minerva

Stelia

.tnnes en, muitos p.n.es, faz-se sentir cie maneira desastrosn na líussia. .-

dOIldO

100$

*r

Os chefes de turmas ou mestres de obras trans-

VfiOda

Realizado

it

Internacional

Atlântico

Nom.

ti

Indemnisadora

Lloyd

Dlvl-

700$

"

Garantia

beneficiário.

oitlma

200$

Anglo-Sul-Americana Argus Fluminense

Valor da aoção Séde

NOME

seguro, as suas economias; já se íoi o tempo em

na, afim

SEGUROS marítimos E TERRESTRES

2." — Uma lista meiiciouando por ordem alpha-

200$

$

200$

100$

$

24$000


'T

96

JORNAL DE SEGUROS

VA.

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

Q

JjíO#3«o«o»o*o•o#«5»o#c

■\V

u»o»OâC»^«o«o»o»c•j*;^•©•õÍkí•5*L'«3^«g*

SEGUROS DE VIDA E ACCIDENTBS DE TRABALHO

Brasileira de Seguros

S. Paulo

Caixg Geral das Famílias

. ..

Realizado

200$

200$

200$

"

Metropolitana

100$

venda ? 101$

Mutua

"

Lloyd Industrial Sul-AmericaTin

"

"

Paulista de Seguros

Nom.

200$

Rio

Equitatlva dos Estados Unidos do Brasil. , .

S. Paulo

. . .

$ 50$

$

$

deodo

12?000 $ 3$000

$ 100$

$ $

5

40$

200$

-^ 200$

?

í

?

P. Alegre

. .

$

$

"$

S. Paulo

S. Paulo

. ..

$ 600$

$

Rio

$ 1:000$

$

Segurança Industrial

$

18?000

"

100$

100$

$

"

100$

100$

$

Sul-America

Tranquillidade

S. Paulo

Véra-Cruz

Bahia

. . . .

$

Séde

Sinistros pagos

Reserva®

Aachen & Munich

1.500:000$

168:172$121

Adamastor

1.000:000$

104:591$668

Albingia

1.500:000$

162: 855$044

750:000$

567:793$990

422:051$210

21:232$880

108:800$400

£7.507.300.4.1

£ 3.517.667.7.6

Alliauce

.. ,

Paris

. . ."

B. Aires

.. .

650:000$

Great American Insurance C.® ... . . .

N. York

. . .

1.000:000$

Commercial Union Fénlx

..

Sul-Amerícano

Guardian

£ 1.475.000.0.0

1922

232:873?570

48:000$

42:739?378

Home

1,000:000$

345:000$000

London Assurance Corporation . ..

1.500:000$

170:709$580

506:530$110

717.430,0,0

£ 6.249.800.18.6

£1.110.928.6.2

1.000:000$

555.085$730

Liverpool & London & Globe

£

Manheím Motor

Tluion

2.006:595$ _

North

£

British

_

...

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cadoriae em

transito

e outros

riacoa

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restres.

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205:612$342 —

desde

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1.4tUs4P7S2n3 200i0008b0l) ».B04i»S390D0

(un-

l,07St0009000

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roa, navios A vela e outrus omimroaçòve e bem nsaljn mercadorias dmbuvoudus, fretes dc navio, etc.

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87, RUA DA QUITANDA,87

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medlnnU' inocllcn oonuiiisailõ.

• Endereço Telegraphlco; Cnl.sn

do

Correio

n.

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l.OSSi.

Tulejihonu:

Ndfttí 8112 — Codigo "RIbôitü". Dlroctorla; Ji L. Uquies 11. AanumpfAo —

Dlrectores Sebastifio José de Oliveira. doAo Jorge Galo Júnior, Muaoel Joaqalm Cerqneira.

Ortavlu Ferrrlrn Nuval — Agusdiili» 'i'vl\ulrn Novaes.

iiiiiiiiiiiiiiíiiiiiiniiiiniiiiiiiifiiiiiiniiiiiiiiiiiiiniiiir;;]

I C. TOIEDI { COMF.

UOAMASTORi

E

I

2

Comtulssnes, cpnsIgnRÇOes e representaçbea

Companhia da SeoDro-i Uzo-Sul Amoricana

I UDEIEA DA GANDELARIA N. 1 (SobradO)

5ÊDI: F.M LISBOA ——-

I C. Postal N: 55-Eiid. Télegr. ÁLLIANÇA

1.686:588$770

c

3

715:382$730

545:528$720

£5.197.573.15.5 £ 2.592.069.4.10

£1.327.280.7.7

1.500:000$

Northern

Dcpusltu no l'liesouro Federal.

521.331.8.7

53:144f876

Niagara Fire

pensos e Reserva de Icl. ..,

200i0009000

Oiiera em Segrnros Terrestres om prédios, oslubcleclmentos commerciaea, moveis, mer-

69:309$920

£1.142. 500.0.0

..

Deposito no Thcsoiiro Federal.

1JH)01000$000

...

Fundo de Reserva, Lucros sus

855t0009000

600:000$

Londres

pcjiNoa

Capital renllxudo

248:894$600

£2,013.668,10.3

London & Lancashíre

SOOKIOOSOOO

Hansa

.

Rio de Janeiro —BRASIL

CAPITAL Funilo do resen-a e lucros sus-

— Telephfine Norte 1922 —

Capitai

Générales

FUNDADA EM 1894

Séde: RUA PRIMEIRO DE MARÇO N. 37

mlas&u.

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•Assurances

FUNDADA EM 1SS7

6

Aecelta procuração para administrar bens du qualquer natureza, recebimentos de alu gueis de predica. Juros de apólices e outros títulos de renda, mediante'* módica com-

..

ra I

Compartrila do Soguroa

SBGUROS lOARITlMOS

rias embarcados, etc.

COMPANHIAS ESTRANGEIRAS DE SEGUROS NO BRASIL NDME

COMPANHIA DB

B TBRRBSTRBS

Previdência do Sul

Seguros Operários

[HMI

JU^úajcm^ Oltlma Diví-

Séde

NOME

Cap tal rcalliAilu ao ÜrasJ . . .

1,0110:1101,Soou

s

Ct>tllgco—Ribeiro

Deposito OD Ttaesouro ^al:l•>lta^

2ou:ovu$üuo

I CORUMBÁ — MHTTO grosso

Preussische National

Represcnianíís ^orocs no Brasil -

Royal Roya]

750:000?

250:234$271

1,000:000?

387:458?499

Exchange

Sagres

Lisboa

.

Union

Paris

..

World Auxiliara lusurance Corporation

Londres

500:000?

Yorkshire Insurance C.®

Londres

1.000:000$

29;418?700

?

917:799?678

New

York

Líf Insurance

Co. . . . . .

Séde

Capital

Reservas

N. York

1.000:000$

29:418$700

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ã

Bella Vista e Porto Murtinho.

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'¥Í

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1

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Teltphone N, 5634 • Rio de Janeiro

= =

para a praça de Corumbá, para o que dlspiSem de pessoal idoneo.

OERENiEi - Ricardo Rochíort

s

2

Oíferecem boas referencias a

"

quem as solicitar,

g § £

a

â £ ifiiiiiiiiniiiuiiiniiiiiiiiiiiiiiiniiitiiiiiiHiiiiiiiniiiíiih-;


■nrwirf

Anno II

JORNAL DE SEGUROS

SEâliROS eOHTRJ^ FOQO «é

A GÜAROIAN

Julho de NZ4

Mensario de Seguros, Baucos, Commercio e- Estatística Propriedade de NUNES t>A COSTA Cia.

i-rT

(âuardían Assurance C.° £d. de Dondres;

Director NELSON OOSTA

ESTABELECIDA EM 1Ô21

Secretario H. LIlyiA E SILVA

Capital subscripto

.

.

Capital realizado.

.

.

Lib. Est. "

"

2.000.000

T

1.000.000

Redaoçao

e

Administração' :

RUA de: S. REIDRO, AS—sob. (sala 3)

BRA2ILIAN WARRÀNT tOMPANV LIMITED

"Tel. Norte 2IOS

RIO DH JA14HIR0

(AGENTCS) SU M M A R I O :

AVENIDA RIO BRANCO, 9-2. SALA 1^74

l'iroi((rn(ikM ii^..o<iAhihu!

O vBHo lio <-ll|>i»or "llrnNll" — Joonlyn Polxolo.

I

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'tcgnloçAo cxtrn-judioint dn Avnrin' Gronjin. hi-. liellodnru dv llrllo.

TÒXO IDE J".A.l<rEIEO

A voHse do novo udmliiiBtrocAo da Ligo do Commerclo.

Os

coiitineuiurnvBo do nunlversnrlo do

Corpo Ae

Ronitielros.

GumiMiRliln Pliymiitosnn.

CAIXA

tND TE-

S

POSTAL

lecrT

IVlaítos Areosa ■ N. 769 ; —sr

4 reclame na Américo do Norte. Providcnctns ncautelndorns «obre a faitu de trobullio.

cstubeleelmentos

bancários.

expedidas

o

cstaboleclmentos

A

uovn directorla Connnoroio.

An

CnlAo

dos

Umprcgudos

Uuurtii cxiioalcOo-feiro de Nápoles. ComponhlaN Itriisllelrns de Neguros mnrItUniis, ter.. rcsIrcN

e de vida.

rltlmoH, terrestres c de vido.

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A G e: N XEIS

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BRASIL:

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Pará

J. R. da Silva Fontes & Comp.

Recife

Viuva Pires Ferreira & Cia.

Bahia — Companhia Luzo-Brasileira

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Paulo — Telles Souza & C.

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Funchal — Dr. Adolpho Brazão Ponta-Delgada — Soares & Santos

Florianópolis — F. C. da Fonseca Lobo Porto Ale^e—F. Betencourt Mendonça.

Ilha Terceira — M. Vieira da Silva

Juiz de Fóra — Guedes, Bastos & Cia.

Barcelona — Carrera y Hijo—Estúdios 17

Bello Horizonte — Alfeu Felicíssimo

3S

Madrid — D. Angel G. de Ia Serna — Fuencarral, 26

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"Alliança cia Bahia", liaso-Bfasileipa Brasil

AV. Mom «I<r Sfl, iVT v 78 —Rto

1

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Numero avulso

2|000

A aiBlguaiura 6 sempre aonual, podendo pomegar

<:i ii|>nii-n l-Iil llorn

181000

Estrangelío

COMAÍIStíAUlO DE A VAlil i .V 'h- mriau compaiitiui» de segurou Ácceita repTeSP.ntaçÕPS fie cn^ds' e fitbrir.aa ftnninnapft e Psif.rnnf^PtrftN

PREÇOS DOS ANNUNOIOS

ASSIGNATURAS

"Sagpes" e "Interesse Publieo"

em qualquer

Pagina inteira

8O$Ú00

Mela pagina . Quarto de pagina Oitavo de pasina ....... . ....

461000

h' .j-

258000 158000

Bouus ás puMlcaçÓes annuaes. 10 % Inserções

mez.

'xmj

ii

no

Compoiiblns estrangeiros no Rrnsll de seguros mn-

•'eilro lludrlgiucs Rori^es.

ASOEKA

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bonenrlos.

O incêndio dn Pnbrtcn Pnlinelrn.

=

'W,

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As fartos DO eommrrelo. .

A priifi:ii doH ineemlinrloN. (-oitiniervln de InCInmmovcis.

WkY{MiÍ\iM

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Jiiulio,

O seffiuro obrigutorto.

^tlllMtrUM |1«>1080M. ■V JO<|ultativn rcollkoii mole um sorteio. ('entro de DefcNo rOeoiiomlen Nucioual.

reuPPHONE no^Te 54'*

CAIXA POSTAL 779

Os trniinllios da ntrectorln Oerni de IUstatiatlcn.

no

texto,

conforme

conveng&o,


Jornal de Seguros Propriedade de NUNES OA COSTA & Cia.

ieCüROSlÚlRinMaSilERREStRES

SEÒRETARIO

JDIRECTOR

NETvSON

COSTA

JrL. EIMA E SILVA

AOEMCtAS

V (,>. "•

17''.'^

.PAULO

SeoenoRio ocJaneiro

JLJLHe DE 1924

Anno II

e SANTOS

Rua Pnmetro de Marco nf

N. 19

biO* <1 hi IMM^ ( EOIPICIO

r=

Erostratos pé-coxinho!

m:

o lendário eiiheso, que numa ancia de notorie

Z.S00:0D0$OOO

CflPITilL INTEGRALiSílOO

(Em 2.500 acçfifls da Re. 1:0008000)

SSSiSSSS5í528SSáSÍ?SSS8í?88SSSíS?8SS!lg

TUMOflIOMi: NORTU :2101

Ofía»Si8íS*!SSíSSÍSfí;8?S5é!!S8?2ÍSÍS;

rado uma das sete maravillias do mundo, é certo

donos soffreram avultados prejuízos com o fogo

que deixou seguidores através as idades, o mes

Keserra le^al..

í ....,

•j. «•.. ■.••••« /

Ootru reíArvas.

*

rio armazém em .questão. Mas os Erostratos da rua Villeta não são de

que Erostrato viveu quasi tres séculos antes de

estofo a importarem-se com os damnos causados

Cliristo.

a terceiros, e a prova disto temol-a no relatório

Aqui, na capital carioca, em pleno século XX, bs incendiarios enxameiam, não já sacaudo em

a que nos estamos reportando.

desejos de renome, mas tão somente visando os cofres das companhias de seguros, que elles sup-

Deposito 10 Thesnuro Naoional

Sinistros paffos Dividendos e bouiis distribuídos..

236iooo$ooo

uma parte da fabrica de malhas Coelho Bastos,

tos, o que lhes permlttiu abarrotar o seu arma

ã rua da Alegria, em S. Christovam,

se maii-

zém, e com este modo puderam üliulir a compa

].7*37:o6l$ooo

communa com o vigia e. alta madrugada, man

nhia cie seguros, no aeto de realizarem este con

da atear fogo á fabrica toda, afim de que, tudo Queimando, se allegasse depois no inquérito po

trato; depois estes mesmos generos iam sendo > retirados, e o fogo ficou incumbido, como bom

licial a sua nenhuma participação no sinistro,

guarda-livros, de encerrar, pelas labaredas, - lu

visto como este irrompeu do fundo para a fren

cros

2oosooo$ooo

te, e nesta frente é que estava a parte da fabri

I2.929:(j24$7oo

ca cujo arrendamento lhe pertencia. Este caso veiu a lume no relatório da policia,

mercadoiias geraes! O terceiro caso, mais recente, é o do incêndio

J

6.84o:ooo$ooo

ül

hora terão tido tempo de sobra para pensar eme

nem tudo é licito neste mundo.

Outro caso, este ainda em S. Chvistovão, oc-

o judicial, tratando com maestria toda a trama de um iucencUo provocado, com o só fim de se

correu também quasi ao mesmo tempo do pri

apresentai-em os seus autores ri a companhia de

meiro, com o estabelecimento de niantimentos e

segufos a embolsarem o valor da apólice.

J. M. CARVALHO i COMP. !i-8WVEÍ5iSE!2SÍSÍ!;*Í!í!M!S£tSí;ií;i,ÍÍBÍÍk7i!SS;iÍÍ2%í«mnw?ÍS5Sí3MígamP2í

^

policial

do

gues Alves & Companhia. Esta revista insere

em outro logar aparte o

Que, importava a estes Erostratos a proprieda de e a vida alheias?

Leia o publico em outro

Agencia em S. Pauló^ Rua do Rosário n° 11, l" andar

cio armazém de roupas e confecções para homem,'

relutoriü que a autoridade policial enviou para

1'elatorio

DIUCCTOR.

conta de

na rua da Constituição, 6. da firma M. Rodri

ma Andrade & Costa.

José Carlos Neves Gonzaga,

e perdas, a incommoda e Inútil

que os jornaes publicaram, e, segundo lemos tarahein, mandantes e mandados desta respeitável iogueira deram entrada na Detenção, onde a esta

comestíveis na rua Villeta, de propriedade da fir

DIRECTOlíIA

rUF-SIDENTE.

que levaram a effelto, seguindo nós nisto as con clusões a que nos levam o dito relatório; na pra

ça encheram-se de fornecimentos nas principaes casa.s vendedoras, que lhes abriram fartos crédi

taxas Módicas

Dr. JoSoTllves Tlffonso Júnior,

Averígua-se agora que os proprietários do "ar mazém Villeta prepararam-se -bem para o plano

Vejam esse Gutau que, sendo arrendatário de

4.62S:793$3oo

Jmmoveís e apolíres de sna'propriedade e outros valores..

vlsinhança, cujos

mo é dizer que por largo tempo, sabido como é

Se habilitam com uma apólice de seguro.

2.5ootooo$ooo

da

alguns pe

quenos estabelecimentos

Põem abarrotados de dinheiro, para cuja posse

Capital

como também não estavam seguros

dade lançou togo ao templo de Diana, conside

logar

delegado

desta folha o

Sá Osorlo,

sobre

Uma respeitável senhora, já alcançada em au-, nos, vivia no sobrado, em

companhia

do filho

este caso manifestamente doioso, em que se não

medico;

ficou muito

maltra

hesitou pela cupidez sobre algumas dezenas de

tada, só não morreu porque, contra toda a lèl

esta senhora, que

contos representados na apólice de uma compa

que rege a conservação e preservação pessoal,

nhia de seguros, em arrazar um prédio novo, o

elia atirou do sobrado onde habitava, esca pando desse modo a uma morte horrorosa.

do .estabelecimento, que não estava no seguro,


r.

JORNAL DE SEGUROS

198

199

JORNAL DE'SEGUROS

CARTAS-PATENTES

Pedro Rodrigues Borges Por menos sensacional que se apresente, toda a surpreza emociona.

Foram as seguintes as cartas-patentes expedi das pela Inspectoria Geral dos Bancos durante

de emociouãr-nos dolorosamente, encheu-nos de triste espanto.

séde em Nictheroy>

E' de todos conhecido este

Estado do Rio de Janeiro.

Agencia da Companhia Puglísi, em Santos, Es tado de S. Paulo.

não cançam de lembral-o, o amavel sorriso com que Rodrigues Borges correspondia, pela derra

deira vez que o vimos, dois ou três dias

antes

daquelle em que succumbiu, ao nosso cumpri mento. Pobre amigo, quão breve tempo após nos deixarias, a dedicar-te estas linhas de saudade!

Gerente da Companhia de Seguros Previdente,

em S. Sebastião do Paraizo, Estado

de

Dasso a estudal-o, como me permittem as forças a os fracos conhecimentos:

"Piu particolarmente, rassicuratore

E 4/4 DE RUNNING DOWN CLAUSE, de uma

■*'non risponde se, per opera deirassl-

çalo de Sapucahy e em Três Pontos, Estado de

otiibarcação denominada clipper "Brasil", dau-

"curato o dé suoi

Minas Geraes.

'lo a faculdade, LIMITADA, de emprehender via-

"mutata Ia via,

Í56US na COSTA DO BRASIL E RIO DA PRATA, oonstruída de peroba, com 1.376 TONELADAS

"nave."

Casa Bancaria F. Siqueira & Cia., Ltda., coui séde nesta capital.

Agencia do Banco de Bariry, em Ibitinga, Es

& Botelho-Muquy, com séde em Muquy, Estado

No meio de seguros, em que era conhecido pelo "Borges da Previdente", a sua morte foi since

Banco Agricola de Mogy-Mirim, com séde eni

Líquidas. Do protesto marítimo de arribada, de toda a

Sociedade Mercantil Ribeiro Junqueira, Irmão

Sita ratificação e de outros documentos que tebho em mãos, verifica-se que a referida embar

do Espirito Santo.

cação, no momento do sinistro, SE ACHAVA ÊM VIAGEM PARA O PORTO DE BALTIMOnos Estados Unidos da América do Norte, Com PROVISÃO sufficiente para a viaCEm de LONGO CURSO QUE IA EMPRE-

Mogy-Mirim, Estado de S. Paulo.

Banco de Arceburgo, com séde em Arceburgo, no Estado de Minas Geraes.

Rodrigues Borges

falleceu ás duas horas da madrugada (Jo dia de S. Pedro, o santo de seu nome.

Banco Agricola de Itapira, com séde em Ita-

Sendo

Casa Bancaria Paiva Oliveira & Cia., com séde em Poços de Caldas, Estado de Minas Geraes.

LIMITADA

E

DECLARADA

NA

•ãpOLiCE, como vimos acima, a zona de navega

so, PORQUE O ACCIDENTB SE VERIFICOU NA COSTA DO BRASIL e que, por isso, embora

em inicio de uma viagem não coberta pelo con-

tracto, o navio se achava na ROTA compreheudida no seguro; mas, carece de base tal argu mento, não só porque a própria jurisprudência nacional já se manifestou a respeito: ACCORDÃO DE 4 DE SETEMBRO DE

Norte

"O termo — VIAGEM — coiupre-

2196

Claro que o fez sem seguro, nos termos do ar

"registro ao do .destino e o regresso "deste para aquelle,

seguro

é

como

DROZ — "Assurances Maritimes", vol. 1,

Capital realizado: Rs. 1.^00:00c$000

-ques

.8S8SS8SSSS8SSS8SSSSS8SSS8S2g2S888S8SSSSSSg2S2S}gS8?SSSSS?iSS?8SS?8?SSSSS?SSSSSS2S8?S!2?2SgSSS2SSS2?S?S?SSS?2SSSSS88S!S?5 2MS8S2g2g8g2D2g2oiõii3«oio«o«u«ci«0'

1'assurear,

alors

••et au voyage réellement entrepris."

merosos de origem Eortuita, não lhes cabe nem

é possível evitar que lhes

cubram

"de partida e o do destino."

"Differe de CAMINHO, que é a li"nha que o navio corre nmterialmen"te entre os dois pontos extremos da "Esse CAMINHO designa-se pelo no-

cer do dia para a noite, ou por esse mesmo modo

"perduto per rassicurato che spedis-

Ora estão éntregues mmil-os. com todo o vigor

lívrarem-SE dos emibaraços trazidos pelos seus

"ce Ia nave per altra via, che cambia

de q\ie é siiaceptivel.

mtioa negocios.

"il viaggio, che carica le inerci sovra

"11 beneficio

• ' ;V jf-,-

"QUO e o logar AD QUEM ou o logar

"viagem."

grado para os seus autores, devendo a lei a que

propositaes

"VIAGEM — são os pontos princi-

C. VIVANTE — "Istituzioni dl Diritto Com-

do seu labor aquelles que, por meios condemnavels, quaes os de incêndio, pretendem enrique

de, incêndios

"Dicc. Jurídico Com-

"paes da navegação, isto é, o logar A

merciale", pag. 319, n. 164:

mostram que o crime não dorme, nada sendo sa

Estes tres casos

ferreira BORGES

benemé

o resultado

distinguir

niercial", pag. 419;

"qu'elle arrlverait dans une partie du ••parcours commune aii voyage assuré

pelo fogo, e em pura perda, porque não aproveitam

cumpre-nos

explica:

même

actos destes Erostratos pé-eoxinho, pois exerci rita do seguro contra os incêndios, também nu

sequer aos autores de tão nefandos delictos,

de

As com.panbias de seguros nada têm com os

sacrificados, total sominas não pequenas levadas

porque

não significa ROTA nem CAMINHO; eis por que

"Jugé que rassurauce est nulle, '■lorsque le navire assuré entreprend "un voyage différent de celui qui est "iudiqué dans Ia policie, et que Ia "perte, en ce cas, n'est plus aux ris-

(Rede particular ligando depesdeocias]

também

ROTA de VIAGEM, Isto mesmo em face da Accordâo supra, no qual a expressão PERCURSO

bag. 362. n. 294:

^o-UeJaneiro

"hende o percurso total do porto de

tigo 711. § 3°, do Cod. Comm., cujo

^nilo, consoante o que nos ensinam:

tando com a sua presença a industria

1920

— Supremo Tribunal Federal;

ção permittida pelo seguro e tendo o clipper ini

Telephone

E 08 prejuízos e damnos materiaes? Um prédio foi destruido, aquelle onde o incên dio se manifestou, e os visinhos foram em parte

o Ia

Argumentam alguns doutos causídicos que as lições acima não podem ser aproveitadas no ca

ciado uma viagem para o porto de BALTIMORE, ãUe não está comprehendido naquelle limite, é

LIOUlOACO£ViHHEQIftUSA01tl«MRU!HDEmo

dipeudenti, siasi

IL VIAGGIO

IíENDER.

pira, Estado de S. Paulo.

mm

•iví

pag. 83, u. 6,158 b:

Agencias do Banco SantaiTitense, em S. Gon-

Geraes.

cujos dlrectores mereceu sempre as melhores pro vas de confiança e sympathia.

interessante:

B. VIDARI — "Diritto Commerciale", vol. 7»,

Tenho presente uma. minuta de seguro contra 08 riscos de PERDA TOTAL, AVARIA GROSSA

tado de S. Paulo.

todos lhe tributavam.

"11 rischio."

Minas

ha vinte annos servia, com inexcedivel zelo e competência, aquella nossa poderosa empreza, de

ramente sentida, pois sincera era a estima que

"ta perchè aggrava volontarlamente

velho caso, tan

tos são nelle os interessados, em carga e casco; Entretanto, attendendo ao pedido de um amigo,

Casa Bancaria Ribeiro Nardi & Cia., com séde

Temos presente ainda a nossos olhos, que se

Coincidência

.J

o corrente mez:

Banco Fluminense, com

A" surpreza que a todos causou a noticia do fallecimento de Pedro Rodrigues Borges,. além

O CASO DO OLIPPER "BRASIL57

:>r3

deirassieurazioue va

"una nave diversa da quella pattui-

"me da ROTA. DERROTA e RUMO." E' de egual parecer o grande mestre:

E. VIDARI — "Ob. cit.", vol. 7", pag,. 68, nu mero 6,12(1:

^4 '■''.4


201

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

yem ti couseciueutemente não é admissível tal ar-

"Si fjadi, tuttavia, a non contonde-

"exonerado de todas as avarias que

"re. 11 viaggio assicurato col canimi-

"sobrevlerem, mesmo quando ellas se

\ "no che Ia nave p\ió percorrere per

"dessem emquanto o navio estivesse

"giungere al porto di destinazione."

"na Unha dos riscos e tendo toda e

"desviação Deste modo, conclue-se que, EMBORA A RO TA SEJA CONSERVADA,-^.PO'DE - TER SIDO

MODIFICADA

OU

ALTERADA

A VIAGEM,

como acontece no caso presente, e, numa ou nou

tra hypotbese, o seguro é nullo, como dizem: A, DROZ — "Assurances Maritimes", vol. 1", pag. 363, n. 294:

para

chegar

ao

bSâo, como diz Bédarride, um dolo, uma fraude,

Cod. Coram. — não pôde prever o accidente con

® uccrescentam:

seqüente do seu abuso e impericia, rejeitando ainda a admoestação sensata do machinista, que

LYON-CAEN

"ayant pour effet nécessalre de substi-

"tuer aux risques préviis dans le con"trat des risques différents, Ia loí dé"gage, eu ce cag, ia responsabilitd de

&

RENAUT —

•Droit Comm.

"que antes da partida do navio lembrou

Do e-xposto, NÃO IMPORTA QUE O SINISTRO SE TENHA VERIFICADO EM AGUAS DO ^}' MITE DE NAVEGAÇÃO PERMITTIDO PELO

"testatious,le législateur u'a _pas lais-

"levar

SEGURO, para que haja mudança de viagem ®

"sé à Finiciative privée Ia fixation

"fuga electrica, não tendo o capitão "munido o navio dessa bomba, igno-

"Pour eviter les fraudes, et les con- -

"du lonuage.

consequentemente nullidade do contracto de se

"jauge nette. -La jauge

mente, é nullo o contracto por que reclamam

"sente la capacité totale du navire. "La jauge nette donne la capacité

('emnisação os segurados.

Mesmo despresados os argumentos acima, uú", cabe responsabilidade ao Seguro:

DE

UMA

AVARI^

na ratificação

do protesto,

Cra, em face do registro da embarcação, da da apólice de seguro, da ratificação do

do, demonstrou, claramente, o mestre

brotesto, da regulação extra-judicial e de outros

•' achava

Numa do Valle.

^locumentos que tenho presentes, está provado

"Ihaclo,

des points

extrômes, il y a

"changement de voyage, et Tassiiran"ce

cesse de produire effet, h moins

"que le voyage

ne soit

simplement

raecourci."

dade do que disse aquelle ilUistre e dout" connnercialista do que a expressão clara ® decisiva

do

Accordão de 20 de abril 'R

"Assurances Maritimes", pug. 173,

n. 153:

"Le cliangement de voyage n'eiitrai"ne pas toujours le changement de

cüustitue uma fraude, como diz:

eii un

O resultado desastroso desse feito, que tinha

"voyage le soit; distintion d'ai]ienrB "sans intêrêt, puisque le changement "de voyage, toute comme le change-

"meut de route, ANNULE L'ASSl'"RANCE."

BENTO DE FARIA — Cod. Commercial, Comm.

"que o carregamento do navio per"raittia uma viagem de longo curso

"desde que se tratasse de um navio "de boa construcção e em perfeito '•estado de navegabilidade."

Comm.

Marítimo

"La principale obligatione du capL "taine ã réndroit du chargement, e^t "de ne pas surcharger le navire

• "ríScévent au

delà de sa

o que nos mesmos autos, ás mesmas folhas, a segunda testemunha, Eustorgenes Calmon Costa,

"Quando o segurado toma carrega-

"que não poderia o navio seguir via"gem porque, devido á CARGA, á

eU

capaclté

NÃO ESTAVA

TADA PARA A VIAGEM

QUE

IA

EM-

PREHENDER, porque, como diz a 1.'^ tes temunha, Eustorgenes Calmon dn Costa:

"APPARELHOS QUE NÃO HAVIA "A BORDO, daria vencimento, á agua "que fazia o navio",

bj —porque a EMBARCAÇÃO NÃO SE ACHA VA EM PERFEITO ESTADO DE NAVE

como se conclue

dos de

poimentos de fls. 66 a 9.3, citadamente o de William Theodor Meissner:

"trepidação do motor, á força

das

"desde que se tratasse de um navio ••de boa construcção e EM PBRFeI-

"TO ESTADO

DE

NAVEGABILI-

"DADE."

"rõelle.

"velas e mar que poderiam encon-

"La surcharge du navire est tou"jours conslderé une faute." E' inacceitavel, no caso, d argumento de qué a embarcação, praticamente, pôde carregar mal9 do que a sua tonelagemi liquida, determinada

o designado na apólice, o contracto

pelo registro, — como

"de seguro é, desde esse momento, r-ó-

COS, — pois que um dos característicos, e conimercialmeut.e o. mais importante, é a sua touela-

"to, de tal sorte que o segurador é

aj — porque A EMBARCAÇÃO

confirma:

De nada vale a vistoria feita pela Capitania do Porto, alUulida pelo commandaine, uào só

••trar aceidentado, etc.,"

-ao art. 680:

mente para um outro logar que não

o que não é verdade:

GABILIDADE, BE'DARRIDE — "Droit vol. 2.", pag. 54, n. 405:

appare-

"um serviço de esgoto COM OUTROS'

que a fis. 66 a 93, diz:

"lieu plus éloigné que oelui qui est

"désigné par le contrat, quoique sur "Ia même route. Réciproquement la "rente peut être chaiigée sana le

convenientemente

tenmunha, William Theodor Meissner, immedia-

líquidas e carregara 2.500, havendo po*"

"Tassuré

allegando a fls. 19

PERFEITAMENTE ARMADA E APRES-

xima.

cluir, e já havia sido previsto pela primeira tes-

"cle 364, le voyage est changé quand envoie le vaisseau

consequentemente, de sua capacidade real e ma-

2." —Porque EXISTE SOBRECARGA, pois'

isso grande excesso de carregamento, o que aggrava evidentemente o risco e augmenta sensivelmente o perigo da navegação ®

"roíite, puisque, aux termes de Farti-

Com quasi o dobro da tonelagem liQUIDA determinada pela vistoria de registro e,

ser inevitavelmente fatal, como se pôde coii-

clipper BRASIL, conforme certidão da Ca pitania do Porto, tinha 1.376 TONELADA^

centri-

^lue o CLIPPER "BRASIL" FOI CARREGADO

i

1889, do Supremo Tribunal Federal.

bomba

••que o navjo tinha sido vistoriado "pela Capitania do Porto e que se

"charge et fait voiles pour toute au"tre destination que celle du voyage "d'un

uma

e, por isso, assumiu toda a responsabilidade do que pudesse acontecer, querendo delia isentar-se

PARTICULAR, como em bello artigo Revista de Seguros de novembro p. pas3'^'

Evidentemente, sem a menor Intenção commentar ou ampliar o artigo refericR' nada mais é preciso para provar a verad'

bordo

a 21:

"dises."

TRATA-SE

a

"cedeu

brute répre-

"de la portion utilisable du navire "pour les passagers et les marchan-

"ao commandante a conveniência de

"raudo o motivo por que assim pro-

"On distingue la jauge bruta et la

reiro de 18.96 e por conseguinte, e preliminui'

—Porque

.

"Tassureur; que le voyage est repu"té change dès que le navire a pris

"assuré; que lorsqidil y a changement

-

a lis. Gtí a 93, diz:

^iií-itime", vol. 5.", pag. 67, n. 69:

guro, mesmo nos termos do" Ácc. Me" 26 de fev®'

"Que tout changement de route et "de voyage par le fait de Tassuré

D. WEIL

■d

novo

"porto."

Só o capitão, — sobre quem deve recahir toda fespousal)ilicliide, nos termos do art. 529 do

Sbnaento, constituindo a sobrecarga, sem exce-

allega.m

alguns techui'

com o que

concorda o depoente de fls.,

Osmar

L:\mberg, que diz:

porque foi feita de accôrdo com o art. 504 do

Capitulo XVI do Regulamento que baixou com

"que o carregamento do navio era "pesado de mais paj*a elle, dada a

o decreto n. 11.505, de 4 de março de 1915, como também porque, do depoimento de fls., de Os mar Lamberg, que depois de considerar que o

"natureza da carga."

carregamento era pesado de mais, diz:

m


.^"Tlirírss

V

20^ s

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

"■^ue antes da sahida E PARA CON"CEDER O DESPACHO, A CAPI-

V

203

sem que seja precisa muita argúcia, que a arri

bada alludicla é voluntária- e não passa de um

•que, na sua opinião, esse navio não

limitaram-se a responder:

"TANIA DO PORTO VISTORIOU O

acto conseqüente da sua impericia e imprudên

"NAVIO",

cia e constitue, já pelo direito commum comO

"que uão haviam ERROS TECHNI-

're, ATRAVESSANDO

pelas circumistancias que a impuzeram, uma ava

"COS ou quaesquer outros",

•DE TEMPORAES PORTES E FRE-

evidencia-se que já havia suspeita da possibili dade do emprebendimento criminoso.

Está claro,

trata-se de -um acto

doloso,

com

'poderia fazer a viagem até Baltimo-

perfeita convicção de causa e que, por nenhuma fôrma de direito, pôde deixar de ser uma fraude.

ZONA

"QUENTES",

ria particular, mesmo em face do depoimento de

fls. 23, de Francisco Machado Vieira, que diz:

UMA

donde se deve

concluir que, muito

em

"que o navio ia sendo puxado pel"

bora uma cousa não esteja errada pôde estar, entretanto, defeituosa, e é o que

"que

acha que a SUPERFÍCIE

DO

'PANNO E' INSUPFICIENTE PARA

"mar em direcção a uma pedra, dc

acontece

embarcação, o

'A BOCCA DO NAVIO, tanto que um

O aggravo sensivel do risco e o augmento de perigo.da navegação, a que me refiro acima, fi

"modo que foi preciso botar o nJO"

que prova a ratificação do protesto, na qual são varias as affirmativas:

"vento que possa imipelllr a um ou-

zeram-se logo sentir:

"do,- SOBRETUDO

PORQUE

, "HAVIA "vento

nessa

"ter a trabalhar mesmo submergi'

A poucas horas de viagem (menos de 5!), per

"SIÃO e se houvesse poderia o nieS'

tal sorte que se viu na imminencia de sossobrar,

A' vista, pois, da sobrecarga, da impericia, da temeridade e da imiprudencla do capitão, TRA

E' o que diz o

protesto e toda a sua

ratifi

. porto, diz o capitão a fls. 6:

_

BOULAY-PATY

— "Drolt

Comm. Maritime"'

vol. 4.°, pag. 63:

"Baraterie de Patron — compren*

"alto, occasionando o mesmo a dar "grandes balanços, resultando abrir "agua a modo das bombas mecani"cas e manuaes não darem evasão."

ils ne sont pas tenus devantage de^ fautes et des prévarications du capi' "taine et de 1'équípage, connues souS

"traire."

"FORTES

TENDO

ENCONTRADO

TEMPORAES; O

POU-

"CO DE VENTO MAIS FORTE que "receberam

"des

as

vagalhões

velas

e

que

nesta

os

grau-

occasião

"se agua."

Sendo coramuns na navegação de longo curso o VENTO. 03 VAGALHÕES e o MAR ALTO e

tendo declarado o capitão, como

vimos acima,

que NÃO ENCONTROU FORTES TEMPORAES, nada justificou quanto á arribada que fez com

as declarações que apresentou, donde se deduz,

"e, por não conhecer NENHUMA OU-.

que

ESTA' CUSPIN-'-

Segunda testemunha: ra on Costa, miachiuista:

Eustorgenes Cal-

E, VIDARI

"Ob Cit.", vol. 7.», pag. 81, nu-

"de clel fatto doloso o colposo delTas"sicurato, non risponde eguaímeute "di quello imputabile ai dipendenti "deirassicurato (Capitano, Comessi. " Commissionarii, istitori, raccoman.' "datarii, ecc.)".

-Porque EXISTE DEFEITO NA CONSTRÜCÇãO DA EMBARCAÇÃO, o que é facto, mesmo pelo que, ambiguamente,

"TRA CAUSA, que por inducção at"tribue a invasão da agua A DEFEI-

'

"TO DE CONSTRUCÇÃO", "durante O FUNCCIONAMENTO DO "MOTOR O VOLUME DE AGUA que

"entrava no porão ERA MAIOR",

"0 motor e o burrinho não podem tra-

"o carregamento permittia uma via-

"balhar conjuntamente porque ha UM

"gem de longo curso desde que se tra"tasse DE UMA EiMBARCAÇÃO DE "BOA CONSTRUCÇÃO e era perfeito

"SC ENCANAMENTO QUE SERVE "ALTERNADAMENTE AO BURRO E

"AO MOTOR",

•'estado de navegabilidade".

"na primeira viagem, do Rio de Ja-

Sexta testemunha:

Emílio Lemos, ma

rinheiro;

"AGUA MAIS QUE O NORMAL".

"na sua opinião, o navio fez agua de-

mero 6.155:

"haviam fez com que o navio abris'

"que attribue o facto do navio fazer "agua AO SEU CALAFETAMENTO, "cujo CALAFBTO póde-se verificar

"neiro a Paranaguá, O NAVIO FEZ

"E come 1'assicuratore, non rispoD* NÃO

"DA AGUA",

"DO".

falta e a irrefutável prova da sua impericia, do

to,

" CHINA AUXILIAVA A ENTRADA

"TOR ENTRAVA MAIS AGUA",

"que de simple imprudence, défautt de "soins et impéritie tant du patron qn® "des gens réqiiipage. "Si les assureurs ne répondent 3^'

"le noni de BARATERIE DE PA' "TRON s'il n'y a conventiou co»*

"que o navio sahiu estanque do por

"visto como a TREPIDAÇÃO DA MA-

"que COM A TREPIDAÇÃO DO MO-

"ainda agora

natural que o alto mar uão seja uma lagôa, sim MAR ALTO, não obstante tratar-se de uma fal sa declaração, com a qual quiz encobrir a sua

pelo proprio capitão:

"nho poder trabalhar e mesmo por-

"nent toutes lea espèces, tant de doi

nant du FAIT de 1'assuré, luiinême

uni capitão de longo curso e que empreh-endia uma viagem da sua competência, parecendo-me

William Theodor

Meissuer:

"mandou parar o motor para o hurri-

"mais de pertes et dommages prove-

E' irrisório, penso — embora leigo em nautica — que fosse estranho o encontro, mórmente a

dência, pois que a fls. 66 a 93 lê-se, declarado

Vieira, machinista:

Quarta testemunha:

TA-SE DE UM CASO DE BARATARIA:

"que tendo encontrado o navio mar

seu crime, da sua temeridade e da sua impru

"va ao "Brasil" meia milha".

Primeira testemunha; Narciso Machado

"mo navegar."

cação!

Como justificativa da arribada que fez a este

"tro veleiro da mesma armação uma "velocidade de quatro milhas, não da-

OCCA"

feitamente apparelhado, navegando sem nenhu ma novidade e tendo os porões estanques, logo ao transpôr a' barra, começou a abrir agua de sendo forçado a arribar ao porto de partida!

com a referida

Tírceira testemunha:

Osmar Lamberg,

piloto:

"vido AO SEU MA'0 CALAFETO,

"pois que SE ESTIVESSE BEM Ca' "LAFETADO NãO PARIA AGUA".

"o navio fez agua devido á SUA FRA-

"GIL CONSTRUCÇÃO e porque esse "navio é apto para carregar madeira "e outras mercadorias leves, e não "uma carga tão pesada como é o mau"ganez",

Penso que está bem provado que haviam defei tos de construcção e, se assim é, os seguradores não podem responder pelos eventos oriundos de taes circumstancias, como decisivamente affirma: O. VIVANTE — Ob. cit., pag. 318. u. 163;

"que, pela natureza da carga, o navio

"Essi non rispondouo dei sinistri

responderam os peritos, pois que, tendo-

"RAES, comprovando isso o eixo da

"cagionati dalla colpa delfassicviríito "O DA ITN VÍZIO DELLA NAVE,

lhes sido perguntado:

-machina, que

"perohè Ia sicuvezzii degli equipaggi

"CEDEU NAS SUAS

"FCRA

"se haviam DEFEITOS ná constru"oçâo do clipper".

DO

LINHAS

GE-

BAIXOU, SAHINDO ALINHAMENTO

UM

"e dei viaggiatori, Ia tutela e 11 cre-

reparado

pela

"dito dei commtercio nazionale eslgo-

"proprietária do navio, o LIoyd

Na-

"no

"OITAVO, o que foi

"cional, nos dias 26 a 29 de abril",

che

ogni

arnmtore si adoperi

"coila maggiore sollecitudine ai buuu


205

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

"armamento delle navi, e uessim pat-

CoMBnWor Francisco José Rodrigues Pedreira

P. de Figueiredo & Cia. ARMAZENAGENS DE TRES MEZES, o que prova

\ "to contrario avrebbe etficacia."

bem que

aquella

quantidade salvou-se; CUJA QUANTIDADE UL 4.° — Porque ACHA-SE PRESCRIPTA A ACÇÃO

TRAPASSA

MUITÍSSIMO

O

MÍNIMO

QUE

DE SEGURO, nos termos do art. 447 do Codigo Commercial, pois, tendo-se toma

PRESCREVE O COD. COMMERCIAL para auto-

do exequivel a obrigação dos seguradores

Mesmo deduzidas daquella quantidade real* m.ente salva as 3S2 TONELADAS CORRESPON

em 1922, não foi feito no devido tempo o respectivo protesto.

Quanto d carga, o caso resume-se em pouco: Da lição que nos dá:

risar a perda total iiitrinseca.

DE

ALMEIDA

•Direito

Com-

mercial Majitimo, pag. 30:

em

"cujo nome está inscripto o ua.vio,

pugna a acceitação da PERDA TOTAL FORJA

srs. accionistas então presentes, num bello e ap-

DA, a menos que os segurados, escandalosamen

Mauclido movimento, que lhes traduzia o piopiio

da mercadoria

no mercado, para

conseguirem

Deixo de analysar a Regulação Extra-Judiciab

vidamente homologada por sentença do Juiz do feito, a referida Regulação NÃO DEIXA DE SER UM

"ARMADOR — é o que toma

sob

do Estado. _Meus se

^ssembléas da Companhia Alliança da Bahia, os

porque, a meu ver, e de accôrdo com o que fica dito, tal avaria não existe e, embora se ache de

"PROPRIETÁRIO — é aquelle

"Exmo. sr. Governador

que, ao valor por que foi feito o seguro, produ zem a importância" de Rs,--196:204$S00, o que iih*

o que é inacceitavel. "Entretanto não devem ser confun-

de 1924:

nhores.

aquelle extremo determinado pelo artigo citado,

"didas essas duas entidades:

'■ique Baptista Soares, na assembléa geral da Companhia Alliança da Bahia, em 14 de maio

DENTES AOS 17 0/0 DE AVARIA, arbitradapelos peritos, restam ainda 1.S5S TONELADAS,

te, queiram se valer da depreciação commercial FIGUEIRA

Discurso pronunciado pelo sr. dr. Vital Hen

NEGOCIO

CIAL, como

PARTICULAR,

EXTRAJUDI

diz o mestre dr. Numa

do Valle,

O anuo passado, numa das mais concorridas

sentir e quiçá interpretava o pensamento geral dos demais copassociadcfe ausentes, deliberai am Prestar ao sr. presidente da direcção da Compa nhia um preito especial de reconhecimento e gra tidão, mediante uma homenagem excepcional e Perenne. que, exorbitando do commura dos votos congratulatorios, tão depreciados, de triviaes qne são, melhor e mais eloqüente lhe proclamas se o justo titulo de beneinerito.

bastando somente

"do-o para determinada, viagem

ser, com deceucia e honestidade, A QUOTA DE RATEIO SERIA DE 33,4255 0/0, o que corres

jamais, nunca me occorrerá outro ensejo em que possa falar tão autorizado pelos que me ele-

ponde a uma contribuição de pouco mais de 35 0/0 sobre a importância reclamada. Em conclusão, deante da ARRIBADA VOLUN

Seram.

bre o mesmo assnrapto, julgo que mal não vae

Moreira & Cia., também carregadores do referi

TÁRIA OU ILLEGITIMA que vimos de commen.21-, que foi larga e proficientemente estudada

do clipper, que

pelo eminente tratadista dr. Numa do Valle, so-

que recebeu o apoio unanime daquella memorá

ure cujo assumpto já se externou a jurisprudên

vel

ou

"viagens,

e de accòrdo com a petição de fls. 16 dos autos, são armadores do clipper BRASIL na viagem

em que se verificou o accidente

os

srs. Rocha

nomearam toda a sua

ção e que se cobriram com um

tripula

seguro de réis

2G4:ü0('.$ü0ü, valor correspondente á carga

em

como

devia

cia nacional em Accor/lâo de 20 de abril de 1889,

barcada. ou sejam 2.500 TONELADAS DE MI

do Supremo Tribunal Federal, de conformidade

NÉRIO DE MANGANEZ, CONTRA OS RISCOS

cora o art. 159 do Codigo Civil e em virtude do

DE PERDA TOTAL E AVARIA GROSSA.

que nos ensina:

Reclamam os alludidos senhores indemnisação

E já que, ainda agora, me coinmettem elles a nova honra de lhes manifestar o pensamento so

GUi que relembre os termos da expressiva moção assentada.

Optimamente impressionados os srs. accionis tas pela leitura do Relatório de 1922 - e quão

mais impressionantes não se lhes mostram as informações recentes do Relatono de 1923! impressionados sobretudo pelas notas estatísti

que tal se pudesse coirstatar, pela fôrma por que

"che dispendono DAI DELITTI CO-

cas ali colUgidas, a assignalarein, anuo a anuo, as etadas vencidas na marcha ascendente da Com paiihia, a sua Imaginação, entretanto, a imagina ção dos srs. accionistas, não tresvariou deslum brada. tal que os fizesse perderem o senso cri

reclamam, ERA ESTRÍCTAMENTE

"MESSI,

tico e, com elle, a exacta noção das relações e.n

da PERDA TOTAL da mercadoria que dizem ter-

C. VTVANTE — Ob. cit., pag. 219, n. Í10 d:

se veriiac.ido; entretanto, independentemente da

improcedencia da sua reclamação, não foi veri ficada a perda, total aliudida. isto porque pav.i

NECESSÁ

RIO QUE SE TIVESSEM PERDIDO OU DETE RIORADO, AO MENOS. TRES QUARTAS PAR

"L"assiurazione

non

pup

proteg-

"gere Fassicurato contro quei rischi altrimenti

"toglierebbe

Fassicurgzione

un freno

naturale di

"REATI",

TES DA ALLUDIDA MERCADORIA, consoante

tre causa e effeitos; antes, bem equilibrada, pro

curando filiar as conseqüências ás suas determi nantes reaes, logo atinou "que as cifras ali re

a i-esponsabilidade do damno deve ser sivpporta-

gistadas não significavam simples resultados de

mercial, o que se não verifica da Regulação Ex-

da por aquelles senhores, visto nada terem, a re-

tra-.iiidicial, onde constara vários pugunentos re-

cianuir. dentro da razão, da justiça e do direito.

eventualidades propicias ou da boa fortuna, fa vorável a itma industria etti que o forcuito e o aleatório são factores relevantes; mas, ao invés,

o que preceitua o art. 753, III, do Codigo Com

.'ei'entes á descarga e armazenagens

de

2.240

TONELADAS, sobi-e aa ciuaes füv.im pagas a A.

J Q C E L Y N

Rio de Janeiro, 21 de junho de 1924.

PEIXOTO

vel e irretorquivel

"no diagramma

annexo ao

Relatório, registro de uma prosperidade continua, sehi reticências nem declínios, a demonstrar elo

qüentemente que a ascenção da Companhia Al liança da Bahia á culminância em que se acha, não se fez por mercê do acaso sem lógica, mas

qraças ã lógica de um tino experimentado".

Atteutando nisso e insplrando-se na historia da Companhia, não foi dlfficil á Assembléa de 1923 reconhecer e testemunhar que, se a obra

grandiosa, que incontestavelmente é a Compa

nhia All-ianga, a mais pujaiite empreza de segu ros maritimos e terrestres da América do Sul, "não ficara no porte modesto que porventura es tivem nas previsões dos seus fundadores, mas,

para desvanecimento da Bahia, senão "do Brasil inteiro se erguera victoriosa como üm dos mais

Coube-me a mim, então, a honra de lhes redu- ' -■ bellos 'monumentos da iniciativa e da actividade iudividuaes, tal se devia ao honrado presi zir a escripto a idéa feliz, e penso que, na mi nha qualidade de presidente da assembléa geral, dente Francisco José Rodrigues Pedreira, que

"sua responsabilidade o navio, arman-

dizer que, feita

pondo, predispõe, e calcula, prevenindo". Aliás, a própria assembléa deixou accentuado que esse seu jiiizo encontrava comprovação insophisma-

lhe vinha e vem dando, ha deceunios. o melhor da sua acção intelligentemente orientada". Dahi, senhores, a resolução que estamos a commemorar: sem regatear louvores aos demais membros

da directoria, a Assembléa de 1923 achou ^ de

justiça destacar, do honrado e laborioso triumvirato, "O nome benemerito de Francisco José

Rodrigues Pedreira, de quem — assigualoii ~ cie quem ae pôde dizer, sem nenhuma Ileonja: • oonstruiii obra solida: pcrcvne, se imão lhe faltaroii co)iti7tii(idorcs'": e por que o seu julga

mento não ficasse encerrado no livro das suas actas e coudemnado ao perpetuo silencio dos ar. chivos, antes se patenteasse ostensivo, menos como prêmio ao homenageado, que como lição

aos seus successores, mandou a mesma Assembiéa y*-'® collocasse, na sal-a da Directoria o busto do Presidente em bronze, '^para que, era to do ü tempo, se tivesse a impressão de que elle çgtá continuamente presente, a superintender sempre os destinos da Companhia". De como se desempenhou , da incumbência o honrado Conselho Fiscal, a quem a Assembléa confiara a execução tio seu voto, ali tendes o attestado naquella hernva. Produelo da afamada

perícia de consagrado esculptor patrício, vae ella ornar esta sala, como obra, a um tempo, de jus

representavam principalmente • productos positi

tiça e de arte.

vos do esforço humano, guiado pela iiitelligeiicia esclarecida e perspicaz que, "vendo, prevê, dis

podemos, senhores- accionistas, nâq nos é dado

Não hei de ser eu, porém, quem a desvele,


rf/^

206

JORNAL DE SEGUROS

'^lodificar, ao''"n^so arbítrio, a real expressão

(]^_^oisas e dos factos. Quizestes clar a esta solemnid^de as modestas- proporções de uma festa

intima, e"' estaes entretanto vendo que ella tem uma expressão mais lata. Honra-a o exmo. sr.

JORNAL DE SEGUROS

'ffi á custa das quaes, principalmente, se constroe a

207

'l'Í

grandeza das nacionalidades.

A coinmemoração do aiinivorsario do Corpo de Oombeiros

A sua presença, devemol-a interpretar como um preito ã obra social da Companhia Aliiança, a cuja assistência, já este auno, dois milhões e

rosas

tradições, no presente

cheio de glorias,

Conforme antecipámos, commemorou o Corpo de Bombeiros, no dia 2 do corrente, o 68." anni-

que mautem. De valor incalculável têm sido os

vevsario da sua creação.

seus serviços, já no ramo que lhe diz propria

dr. Góes Calmon, presente em pessoa. Quando, o

meio de contos de réis da riqueza e economia na-

anno passado, elle foi cabeça do nosso movimen

cionacs devem

to de justiça para com o honrado sr. Pedreira, víamos nelle apenas o accionista e, fora disso,

vens da fortuna varia.

só o dedicado cultor da economia publica e o fi

dr. Góes Calmon ao governo do Estado como que

nancista eximio, que appiaudia

nos marca uma nova hegira. Delia se ha de co- •

Bombeiros teve, na passagem do seu anniversa-

Cercado por uma pleiade de officiaes esforça dos e competentes, o coronel Oliveira Lyrio tem procurado melhorar sensivelmente todos os ser

comnosco uma

a

tranquillidade

contra os vae.-

Corporação querida da cidade e um dos motí-

A era é nova, meus senhores. A ascensão do si",

mente

respeito,

já em

varias

outras

eventuali

^'üs mais justos de orgulho do Brasil, o Corpo de — dades, em beneficio da ordem publica.

benemerencia que se fizera na brilhante' gestão

meçar a contagem de novo tempo, nas attltudes

'"io, ensejo de verificar a sinceridade das innu-

de vultuosos capitães, no trabalho productivo, benefico á nossa erapreza e utilissimo á própria conectividade. Hoje, porém, a sua condição é

e nos processos da administração publica em re

meras homenagens que lhe foram prestadas, re-

lação a laboratórios, como esLe,. da riqueza da Bahia. Sentíamos todos até aqui, que os nossos

veladoras du admiração que lhe tributam todas

viços do corpo. E, espirito de estheta que é, de

• y'

iis classes do paiz.

ve-se a s. s. a obra inegualavel

outra. Governador do Estado, bem que podeida

governos, constituídos de ordinário pdr desoc-

.li

prestar-nos a sua consideração pessoal, enviau-

do-nos um seu representante; que, para

assim

proceder, se não encontrasse escusas nos rigo res do' protocollo, de sobra as teria na escassez

do tempo, que lhe mingua e lhe é mister dobra

do para metter ordem na desorganização admi nistrativa que lhe legaram os seus antecessoresr

be nos veiu pessoalmente, ê que porventura con siderou que esta reunião, mais que uma festa de caracter particular, era uma festa cívica, em

honra aos que trabalham pelo bem social, era homenagem ás grandes Iniciativas individuaes,

de não

deixar

iiiti-

desapparecer, como se vinha, aos poucos, dando,

cupados, por inaptos a qualquer profissão qu® lhes bastasse á própria subsistência, como que tinham horror aos que trabalham, só se aper

niiriade as festas commemorativas, ainda assim ellas e.xprimiram bem quanto a epbemeride entliusiasma a população carioca.

a maravilhosa banda cie musica da corporação,

cebendo da industria particular para sobre ella

A gloriosa corporação, que um decreto de 10 de setembro de 1S59 creou, teve como seu pri

tente do professor Alhertino Pimentel, tantas audições, puramente artísticas, tem dado.

cahirem com as garras do fisco insaciável. Mu

Embora

daram-se os tempos. O homem que está ao leme.

meiro

l'ez-se no trabalho. Ama, pois, e honra u tralia-

se

tenham

commanclante

revestido

o

da

maior

teiieiUe-coronel

chamada a hauda-escola, entre todas as outras, conjunto de artistas que sob a direcção compe

Juvencio

Foi o seguinte o programma das festas com-

Iho. Dagora em deante, já se não dirá que o go

Cabral de Menezes. Dispunha, então, como ma terial, de sete bombas manuaes, de grandes di-

verno e trabalho são coisas que... "se hurient

niensões, e de 10 pequenas e ainda de 10 carros

1.' parte — A'b C I|2 horas — Formatura cio

de trouver ensemble". Hourae, senhor governa dor, honrae o trabalho, tomando a fimcção de desvelar a "memória" que aqui erigimos em ho

pipas, de duas rodas, que, á noite, eram deixa-' dos completamente cheios, promptos para qual

íajrpo. HasLeainento da bandeira, sendo o hymno

quer eniergencia.

menagem

de populares para fazerem funccionar esse ma

Conferência so))i'e a evolução do Corpo de Bom

terial, devemos ter como certo, que ao alarme de inceudio, dado pelo Aragão e outros sinos lias

beiros desde a sua fundação, pelo tenente-coronel

egrejas, bem ])oucos seriam, dos do povo, os que se aventurassem a ir admirar o espectacnio

parte — A's 14 horas — Partida de volley bali entre quatro partidos; Meyer, Maritima,

do "bello horrível! . . ." Mas, não é intuito nosso

São Christovão e Central. 11 — Corridas de es-

a um grande trabalhador!"

fazer o histórico

Como se

fazia

da vida dos nossos

queridos

Capital Realizado: Rs. 5.000;000$000 SEGUROS

-v,

2.'' parte — Das 13 ás 13 1|2 horas ^ I

Homero Maisonnette. H ■— Chá .aos offidaes.

tafetns com oljstaculos, por praças, entre dois partidos, com prêmio ao vencedor. lil — Corri

Passaram ainda pelo seu

comniando, o major

da de surpresas, por praças, com prêmio ao ven cedor.

IV — Corrida

.Joaquim José de Carvalho, até que em 12 de ja

mios

aos vencedores. V — Tracção

neiro de 1S7G, tomou a direcção dos destinos do

com prêmio a um dos vencedores, por quaUiuer

Antouio

©Ao. ÇAVlfQ Agencias nas princlpaes cidades do Brasil

micional acmnipauhaclo de canto.

o recrutamento

bombeiros.

DE

juemorativas:

Pedro

Drummoiid

e

o

tenente-coronel

d

etrea pernas, com

prê

da corda,

corpo, o tenente-coronel Conraclo Jacob de Nle-

processo. VI — Jogo das batatas. VII — Jogo

meyer. Brilhante official, foi sob suá feliz ad

da soimna. VIII — Quebra pote. IX — Jogo da

ministração que á corporação se abriram novos

bagunça.

4.^ parte — A's 16 horas — Jantar melhorado

horizontes, marcando-se dahi em deante, a sua época progressiva, continuada por outras admi

para as praças arranchadas,. doces e café. Extra

nistrações, até fornal-a,

ordinário; doces e café aos desarranchados.

hoje, um dos

nossos

f).-' parte — A's 17 lj2 hoi'as — Arriamento da

maiores orgulhos.

Ma

bandeira, com as formalidades do estylo. Das 18

noel Lopes de Oliveira Lyrio, o nosso Corpo de

lis 22 horas — Concerto pela banda de musica

Bombeiros affirraa cada vez mais as suas hon

no fl dro da entrada.

Commaudacio,

aetualmente,

pelo

coronel

lerrestres, Maritimos, Ferroviários, Viila o Inforliiflios iiidividuaos A3ENTES:

P R s no Rio de Janeiro - Av. Rio Branco, 39. - Tel. N.3629

»■ H. '( em Santos Rna Í5 de Novembro, U4 e 116

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f^io


208

"x

1

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

209

I? ' '.J

Companhia Ailiança da Bahia,

Goiiiiiiefcio de inflainniaiieis

I líMIl DS "F

Ninguém ignora que u commercio, de inflammaveis ó um dos grandes problemas dít cidade. Causa de não raros sinistros pela sua impro- • A "CcjHííJícrcíaí cio Para'- in(lomni:^a a prompto pa

DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E FLUVIAES

pria localização, os deposites de inflammaveis e ^

gamento e integralmente a totalidade dos

explosivos abundam em nossa urhs. como cons SEDE NA BAHIA

(Francisco José'Rodrigues Pedreira, José Maria (Souza Teixeira e Bernardino Vicente d'Araujo

leciividaúe.

O recibo da reciproca quitação

do Brasil

e em Montevidéo, e 32 reguladores de avarias no

Brasil, nos Estados Enidos, na América do Sul, Europa e África. Capital realizado e i'eíervas

Seguros

43.324 cübriticlo parte do valor do prédio em que

deral, ao comiuercio de inflammaveis;

•'A legislação municipal sobre inflammaveis,

t estabelecida a nossa "FABRICA PALMEIRA",

para 6 do fluente, recebemos da mesma 'Companhia

70 :124$000

gem nemi satisfazem ás necessidades

Sinistros pagos em 1923 Lucro liquido em 1023

5.031:242$580 4.551:910$800

2.392.229:217$5õ0

Esta GOiopaDbia em caso de reconstrucção oa concertes por sua conta de prédio sinistrado, sb obriga á indemoisação do res

aetuaes.

Não clesconheceis que o commercio de inflam maveis se intensificou notavelmente nestes ultiniüs annos, com o uso cada vez mais largo que os automóveis começaram a ter.

Para se ter uma idéa do atrazo e, pois, da in-

pectivo aluguel integral pelo tempo empregado nas obras.

2^

de

destruída por incêndio fortuito em a noite de 5

14.134:257$3e0

vel incendiado, de

que lhe damos

plena e geral

.qiiHuÇãü, sem direito reciprocamente a qualquer

reclamação ou compensação oriunda do sinistro. Belém, 11 de junho de 1924. — Jorge Corrêa & C.

respeito basta dizer-se que, para o effeito das

Tc.-itcmunlias ~ Waldeniar

transacções de venda, a capacidade dos depósitos

ou prejuízo.

é determinada, não pelo numero de litros ou mesmo de kilos, que a ajustasse ás proporções

Prêmios dispensados em 1923 (7oanno gratuito) 288:449$440

das necessidades a attender, mas pelo

A Co-npanliia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de se

de volumes, cuja capacidade pôde variar muito, de sorte que, com a applicaçâo rigorosa da lei,

terrestres, em capital, reservas e receita, E' a companhia de segu-

a quantia de CINCOENTA CONTOS DE RE'IS,

totalidade das suas responsabilidades no immo-

efficiencia da maioria das leis existentes a esse

ü^.^ —De 6 em 6 annos, é gratuito o anno ssgumíe (7P armo) dos seguros terres três aas clientes que conservarem apólices contra fogo, durante seis annos sem interrupção

guros maiiiimos e

da Companhia

pé em que se encontra, gonstituido, por via de regra, de disposições obsoletas, que já não abran

Receita em 1923

Sommu dos valores dos seguros effectuados em 1923..

Alaor Prata, illustre prefeito do Districto Fe

Como segurados

'•COMMERCTAL DO PARA'" pela apólice numero

explosivos e corrosivos não pôde continuar no

Deposito nu "Banco da Republica Oriental do Uru-

guay", em Montevidéo

te no dia 1 do mez tindo, assim se reíerlu o dr.

200:000.$000

19.513:678$'110

Deposito no Thetíouro Federal

50:000$000

Ainda agora, na sua brilhante mensagem ao

Conselho Municipal, na solemne Installação des

6oin mais de 350 agencias e sub-agencias em todos os Estados

riscos assw/iiiéos

tante ameaça aos interesses respeitáveis da col-

numero

Pereira

Linhares,

Francisco Bento Pinto.

(Firmas reconhecidas pelu tabelliâo dr. Lauro Chaves).

A -COMMERCIAL DO PARA'" foi a primeira

tre todas as companhias congeneres, inclusive as estiauigeiras, que operam neste paiz.

se chegaria, conforme o caso, a impôr existência ou vencia de quantidade diminuta d eíuflamma-

das Companhias seguradoras da "FABRICA PAL- ■

iifíiDeiilo tolal É [ompsiia l!liaD;aila Balila" Besile 1870 até 31 de Oezeiro de 1923

vels, ou corrosivo.s, etc., ou a ter que o permiítir em quantidades exageradas. Seria questão de

tro pelos segurados e a prova da sua casualidade,

ros marítimos, terrestres e fhiviaes que, no Brasil, em 1923, teve a maior receita, den

Receita bruta

305.600:000$000

.Sinistros terrestres e maritimos Dividend(..s

59.942:700$000 8.030:000$000

Bomis aos acHlunistas 7° anuo gratuitu aos segurados

4.400 ;000$000 2.241:8õ0$000

Responsabilidades assumidas: Rs. 17.236.753:517$000

tamanho de volumes.

MEIRA", logo que teve a comrauuicaçâo do sinis- '•

a notificar officialmente a estes a sua promptidão

Como já vos dei parte, organizei uma commls-

em satisfazer immediatameute o valor Lotai das

são de fuuccicnarios munic.lpaes para o exame

suas responsabilidades no prédio incendiado, na estvicta observância da sua pratica tradicional e

desse importantissimo assumpto e, apresentado que foi o seu trabalho, consubstanciado em pro-

invariável desde a sua fundação, em 1882.

jecto de lei, tive o ensejo de o submetter, cora a

devida venta, á vossa deliberação, acompanhando

Agencia Geral no IGo de Janeiro: AVENIDA RIO BRANCO, 117

a mensagem de 13 de novembro do anno passado.

(Da "Folha do Norte", de 12-6-924).

Escoima ndo-o dos possíveis defeitos e accres-

1° Andar,— salas 9 a 12--do ediíicio do «Jornal da Cominerciõ» TELEPHONE NORÍE : 3ôô5 TELEPHONE DO GERENTE: 4052

cendo-o de quantas outras disposições achardes que o nosso progresso ainda reclama, conto que

Esta agencia aceita seguros maritlnio.s e terrestres em condições vantajosa para

lhe dareis com a maxima brevidade o devido an

0.S segurados nesta Capital c em todos os Estados do Brasil.

damento, Para explicar e fundamentar esse ap-

Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados

palio, é bastante lembrar-vos, por exemplo, que a installação e funccionameiito clus guruges tõm sido, freqüentemente, objecto de equidade, para

Gerente: ALEXANDRE GROSS

MENTE GEHil IO MO BE JUEIl Jocelyn Peixoto

excusa de illegalidades manifestas, ou por im-

pogsihilidade. previamente reconhecida, de fazer

Kim -do Ko«fdrvci llõ — Sol irado

cumprir a lei, sem prejuízo imineiliato de altos interesses da população e da cidade."

'l."elep, Koftci


-"«WTV^« *nn>,'^ I

\210

JORNAL DE SEGUROS

211

JORNAL DE SEGUROS

JSAjMülli

Regulação extra judicial da avaria grossa

r.

Tendo a Associação Commercial do Rio de Ja neiro nomeado uma commissão para o estudo do

i

Processo extra-judlcial da avaria grossa, assim

^e externou o seu douto relator, sr. dr. Rodol-

ganizado e que tenha as condições de idoneidade

Plio Macedo:

moral e profissional.

ntos a expressão --avavia commum" para designar

Examinando-se os impressos de liquidações de avarias conclue-se que existem verbas injustificá veis que, por um lado quasi sempre dobram as quotas contribuitivas das partes, e pcu' outro as seguram vantagens invejáveis ao regulador, em

toda a despeza ou damno extraordinário e volun

virtude de um .critério erroneamente praticado,

tariamente praticado no interesse commum

do

como opportunamente demonstraremos.

IClcmentos de contribuição — Dois são os ele mentos que lormam a communhão contribuitiva.

■"Como bem pondera Inglez de Souza — (In-

tvoducçào do Codigo

Commercial) — o

termo

"avaria grossa" é anachronico e equivoco. Accei-

taudo a lição do saudoso commercialista, usare-

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres 1.000:000$000 Realizado

700:OOOSOOO

Reservas

43:484$404

Deposito no Thesouro

200:0001000

S©ci0. FíuQ Silv0. jQpcljfj^ Succuraal: RUA BUKNOS AIRES, 41 — l.» andar anriar — Telephone n, . ' Nort® 8

RIO DE ^AIMEIRO

No Brasil, para tal funcçâo, que tanto affecta o patrimônio das classes conservadoras, ainda não cogitamos de um instituto perfeitamente or

armador e carregadores.

A solidariedade

dos elementos expostos

aos

1'iscos da viagem

(navio e faculdades) gera

o

1)—massa activa ou elementos contribuintes,

fdo de uma obrigação quasi contratual justifica

-'formada pelo navio, conforme o seu valor, pelas

tiva da contribuição. Esse instituto cio Direito Marítimo, significa

faculdades ou cargas e o frete peiã metade. 2}—massa passiva ou elementos em contri

a concorrência dos interessados para o pagamen to de uma somma devida na razão directa dos

buição, coraprehendendo:

benefícios que llies resultam de uma medida util

que tiverem no momento e logar da descarga,

e praticavel.

sem deducção do frete.

a)—as cousas sacrificadas pelo valor líquido

Sente-se que elle, substancialmente, repudia a

b)—'da differeuça entre o valor liquido que

noção de lucro, idéa aliás condemnada pelo Dir.

tiverem no mesmo logar as cousas. avariadas e

Commura, contrario com que alguém se locuplete

o que teriam se não o fossem.

com o sacrificto alheio.

c)—dos gastos extraordinários abrangendo;

Mas se em theoria essa concepção é racional e

Direotoress

Osoar RUDGB

X^eonidas OARCIA

não

offerece

controvérsias,

a

pratica,

de modo

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean

a)—sobrevindo á carga conseqaer''e ao ali jamento ou manobras de bordo durav :e as ope

liquidação

rações {le salvamento;

extra-judicial

attingiu á cifra

sur-

prehendente de trinta e nove contos de réis.

b)—soffridos pelas mesmas condições pelo" corpo e accessorios do navio alijados para salva

A causa fundamental de serem as regulações extra-judiciaes em regra eivadas de vicios, de

corre na adopção de praxes e usos que gradual

Euciydes do Nascimento Rocha

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

ção commum. Segundo — Despezuií extraordinarUis:

e progressivamente, chegaram a produzir effei-

tos, que muito prejudicam a instituição das re gulações, principalmente pela tolerância dos in

Octavio Corrêa Dias

Dannios:

mum de um couto e oitoeentos mil réis, na sua

Como se explica o phenomeno?

Oonsell^o P^íecoili

PlUMIOIRO

claro, patenteia sua applicação irregular e lesiva, o que se prova lembrando que uma avaria com

teressados na carga. Além disto, bem se sabe

a) — rela' ivas á carga: as de desembarque, ar mazenagem e reembarque;

b)—relativamente ao navio; impostos de en-

fiuanto influe a acção dos reguladores, que em

Lvadu, Hiiliidfi O tlemu,lf!

paizes como a Inglaterra, Bélgica, França, Italia, Estados unidos, etc., tal missão é desempe

o preço do reboque, quando se tornar necessá rio, as despezas do dique pura as vistorias e sol dadas da tripulação com o devido sustento;

nhada por membros de uma corporação de tefcliuicos. Na Allemunha encarregam-se das liqui dações determinados

indivíduos investidos

dos

mesmos direitos e responsabilidades a que estão sujeitos os £un.ccionar'os públicos.

c)—custas jucliciaea. Só tem

ínluíniolvati;

o

caracter de

avaria commum as custas computadas em Juizo confoiune o regimento. Nas regulações extra-ju

diciaes (Itívçra como tal ser comprehendldas ape,-


■WT-M

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

nas as despezas da ractif-icação de proposto c das

dor arbitrudíi oni 1/2 por cento altingiria a sete

vistorias;

contos e quinhentos mil réis.

d)—honorários de advogados. Os' honorários

Ora as partes que antes da regulação tinham

de advogados não têm caracter nem podem ser

a ratear uma despeza de dez contos, seriam obri

pagos como avaria commum:

gadas, após a liquidação da avaria, a pagar de-

elles representam

a remuneração de serviços proíissionaes, que de vem ser pagos pelo mandante ou mandatario. Só

na hypothese — aliás rara — de ser o capitão mandatario do armador, e carregador ao mesmo

tempo, poderá ser o honorário do advogado li quidado em avaria commum; e)—despezas de telegrammas e sellos. Esses

zesete contos e quinhentos mil réis.

Poder-se-hia

assume no

conheci

soubessem

ou

tivessem

razão

de

saber

do

facto

regu

4° districto, remetteu ao juiz competente a se

.. e suas circumstaiicias e, concluidas essas provas,

lações extra-judiciaes, a remuneração fixada aos arbitres para as regulações judiciaes pelo decre to n. 8.705, de 14 de outubro de 1882, Isto é, de

guinte exposição do que apurou sobre o iucen-

chega-se ã convicção de ciue aquelle incêndio teve

dio occorrido o mez passado no prédio n. G da

origem criminosa.

1 a 5 por cento sobre o valor da massa passiva

rua da Constituição, que destruiu uma alfaia taria e chapelaria existentes na loja, quasi victi-

da a respeito da origem criminosa do incêndio e,

ou da avaria propriamente. "

niando

Cmicliifião — Nada mais é necessário para

encargos competem ao armador isoladamente, em

virtude da obrigação que

B mmn DOS IFieEHDIHRICS o dr. Dorval Ferreira da Cunha, delegado do

adoptai', por analogia, nas

2i:

justificar a urgente necessidade de um entendi

também uma senhora

O laudo dos peritos não deixa nenhuma duvi das

residente no so

testemunhas

ouvidas,

importância, o depoimento

brado.

Apurando

destaca-se,

por

de d. Maria

sua Adelia

de Lacerda Guimarães, a fls. 30, 31 e 32, o qual

a criminosa empreitada dos nego

mento;

mento entre os interessados para uma prompta

ciantes, aquella autoridade prestou um relevan

conslitue um verdadeiro

f)—commissão de desembolso. Essa verba, fixada geralmente em 5 por cento sobre o valor doa depósitos prévios, coiistitue um abuso em fa

liquidação extra-judicial.

te serviço, que a sentença do juiz decerto coroa

duos estabelecidos na loja.

accôrdo

rá, condemnando os famigerados iucencUarios. •'No dia 12 de junho findo, ás 4 horas da ma

e os seus depoimentos se conjugam e se comple

vor do armador. Demais, uma

com as companhias de navegação, fará constar

nhã, manifestou-se umi violento incêndio no pré

tam para o fim de attribuirem o siuistro aos ne

digna de registro: verificada a avaria, a primeira

dôs conhecimentos em

dio n. 6 da rua da

providencia do armador é pedir garantia provr-

actual o seguinte: a regulação, a repartição e o

totalmente em

soria para os effeitos sujeitos á contribuição;

rateio

forços empregados

O carregador, não podendo retirar suas mer cadorias sem- o deposito prévio, satisfaz a exi gência em via de regra em dinheiro, porque a

Rio/de Janeiro serão processadas por peritos ar-

fiança idônea é geralmente rejeitada.

panhias deverá constar a seguinte clausula couipromissorla:

na frente, a firma M, Rodrigues Alves & C., com

consideração

Surge então um pbenomeno curioso;

é

o arma

dor, de posse do dinheiro, pôde retardar a liqui dação, locupletando-se com o capital alheio.

Entretanto, além dessa grave anomalia, pagam - os carregadores 5 por cento sobre o capital 'de

positado em mãos do armador, a titulo de com missão de desembolso, além de outras commis-

sôes que poderiam assigiialar.

g

Jjonorarios do i)er;t,o arbitrador. Em geral,

por uma pra.xe condefimada, resei-va-se ao perito arbitrador 1 por cento sobre os elementos contri

buintes, Justiiicam tal critério procurando baseal-o num costume de nossa praxe. Mas não co

lhe o argumento porque um costume universal e injusto não laz lei. O costume só prevalece de pois de uma pratica continuada de 100 annos e nesse caso deveria prevalecer o critério sanccionado pelo alvará da Junta

de

Commercio

do

Porto, transcripto por Silva Lisboa, segundo o

Para conseguil-o propom'os: A

Associação

nossos dias, fíasta

nos

considerar o caso de

uma

avaria de 10;00fl$0l)0 occorriila nura transatlân

tico moderno. O navio, em regra, valeria mil con tos, a carga pelo menos quinhentos contos. As sim OH elejuentos contribuintes seriam de mil e cjnjnbentoa contos e a i'emuneração do regula

extra-judicial, das avarias coramuns

no

Constituição,

clestruindo-o

pouco tempo, a despeito dos es

pelo Corpo

de

Bombeiros

gociantes

17

as testemunhas ouvidas

Manoel Rodrigues

Alves, seu

socio

Francisco Garcia Júnior e o syrio Tbomaz João Thomaz.

. Desde o começo do mez de junho aquelles ne

Para dominal-o.

gociantes começaram a remover o ''stock" que .

Nos contratos asslgnados entre ella e as com

fundos, o syric Thomaz João Tbomaz, com uma

possuiam, chegando mesmo a tomarem de alu

pequena fabrica

guel a casa n. 52 da rua Frei Caneca, onde fa ziam um deposito clandestiuo de mercadorias.

as garantias

provisórias

nas

communs, ou serão

a)

depositadas

em estabeleci

avarias

mento bancarlo a favor do armador, vencendo juros a favor do depositante, com clausula ex pressa de só ser levantada a quota do deposito correspondente á contribuição effectiva após a homologação

final, ou serão

constituídas

em

fianças idôneas.

cie avaria commum, que as liquidarão extra-juclicialraente cora a remuneração taxada. Incum

be á mesma Associação,

de lenços e roupas brancas;

e

Consti

Essa casa foi alugada em -nome de Benjamiii

tuíam essa firma os socios Manoel Rodrigues Al

Rodrigues, pae de Manoel Rodrigues Alves e empregado da Estrada de Ferro Central dó Brasil, a quem a firma M. Rodrigues Alves & C.

uma alfaiataria,

camísaria e chapelaria.

ves e Francisco Garcia Júnior.

No sobrado, tinha o seu consultório medico o dr. Luiz Lacerda Guimarães e abi também resi dia

d.

Maria Adelia

de

Lacerda Guimarães, se

nhora de 58 annos de edade e mãe daquelle me dico.

A Associação Commercial, como legitimo orgam de defesa das classes conservadoras, nomea rá para a praça do Rio de Janeiro • reguladores

antes da homologação

O syrio Thoniaz João Thomaz tinha o seu ne

gocio seguro por 30 contos; a firma M. Rodri gues Alves & Cia., por cem; e o dr. Lacerda Guima rães, tiüha o seu consultório no seguro por 30 luiciado no mesmo dia o presente

inquérito,

uelle se praticaram todas as diligencias necessá

dos sobre a mesma.

rias ao descobrimento da causa e da origem des

B' este o nosso parecer, que, submettido ao es

tado dos

interessados, trarão os seus

conheci

mentos e luzes para que esse assuinpto se nor-

declara ter vendido mercadorias uò valor de mais de 9;000?000.

Na vespera do incêndio, ás 22 horas, os tres ne gociantes foram vistos sahir da casa carregados de embrulhos, que transportaram para a casa do socio Garcia.

Este, por volfa das 3 horas, foi visto passar de

automóvel pela praça Tiradentes, procurando occultar o rosto com a. golla da capa que vestia.

contos.

da regularização da avaria, ouvir os interessa

se horrível

sinistro, do qual

ia

sendo

victima

D. Maria Adelia de Lacerda Guimarães, residen

A essa mesma hora o chauffeur Arthur Fernan des era chamado por Manoel Rodrigues Alves

que se occultara atraz de um poste, na rua Frei Caneca, esquina da avenida Mem de Sá e, tomando-lhe o automóvel, mandou tocar sem destino

Contrista a dolorosa situação em que se viu'esta senhora: sitiada pelas ohammas, tomada de

até que no largo do Estacio ordenou que seguisse pela avenida Rio Comprido e passasse na esqui na da rua Barão de Itapagipe. Abi saltou e como

dollJho Fernandes de Macedo. — jj, Waite.

verdadeiro pavor e já queimada, correu para os

o chauffeur notasse a sua excitação, indagou se

■José 7j). C. Mcssodcr."

fuudos e precipitou-se no quintal da casa confi-

lhe suecedera algum desastre em casa, no que

nante, recebendo, alOni das queimaduras, ua le

elle i'espou(leu com estas suggestivas palavras;

que o trabalho é completo e perfeito. Boin seria, que as seguradoras, que tantas ve

sões descriptus

••Não; a coisa é outra".

zes têm os seus interesses envolvidos nos casos

Consistiram

cento dos qlementos contribuintes- a 5 por cento sobre a avaria para o armador. não se justificaria

substituição á cláusula

. 'São em numero de

indiví

Na loja desse prédio eram estabelecidos, nos

nralize.

pouco valor do navio,

mediante

contra os

bitradores nomeados pela Associação Commercial.

qual ao perito arbitrador era reservado 1/2 por

Esse critério, admissível naquella época, pelo

Commercial,

libello

Rio de Janeiro, em 28 de maio de 1924. — Ro-

Abstemo-nos de ciimesquer commentarios, pois

te no sobrado.

no auto de corpo

de

delicto a

Regressando o chauffeur á praça Tiradentes,

fls. 16 e 17.

essas

diligencias,

principalmente,

pouco depois irrompeu o incêndio.

de que trata o brilhante parecer, coadjuvassem

no

a .áSRociação Commercial, que tão interessada se

Ângelo

c

Coiiatii.alção. esquina da praça Tiradentes, fala

mostra por este importante assumpto.

Ivo Píigani, e na inquirição cie testemunhas que

va-se na possibilidade de um "estouro" naquella

exame e vistoria Francisco

do local

Notare,

pelos

engenheiro

peritos dr, militar,

No eafc e i'osLaurante Guarany, sito á rua da


'TTiV-çV*-

Dr. Heliodoro de Brito

A Equítatíva realizou mais um sorteio

PARÁ

A importante e querida companhia de seguros

de vida A Equitativa Em viagem de repouso, acha-se nesta Capital o

dr. Heliodoro de Brito, chefe de escriptorio e subdirector da Companhia de Seguros

Commercial

do Pará e figura de vulto no grande Estado do norte.

Não é de mais dizer-se que se trata de um cava

dos Estados Unidos

AS FERIAS NO COMMERCIO São as seguintes as firmas que já adheriram ^ sympathica e victoriosa iniciativa da Associa ção dos Empregados no Commercio; Banco Alliança, The Royal Bank of Canadá, fhe National Cíty Baiik, Banque Française et.

do

Brasil realizou no dia 15 do corrente o seu 72."

sorteio, no qual íoranu sorteadas 52 apólices, cada uma com um prêmio de 5:000$000. Antes de iniciados os trabalhos do sorteio, o

ftallenne pour TAraerique du Sud, Banco de Credito Commercial, Banco Nacional Ultramari

presidente da mesa communicou que em virtu de da. falta de communicações com o Estado de

lheiro de fino trato e de um cultivo intellectual

S. Paulo, a "directoria resolvera, para não preju

apreciável. E' o dr. Heliodoro de Brito, além de

dicar os segurados daquslla unidade .da Federa

bacharel em seiencias jurídicas e sociaes, um pro

ção, incluir ainda neste sorteio as apólices de

fundo conhecedor do grego, do latim, de porLu-

pagamento de cujos prêmios a sociedade não ti

guez e de mathematica, ex-intendente de Belém,

no, Severino

'\

tado natal, taes como: fiscal do governo federal

vera sciencia e vencidos de 15 de junho a 15 de

junto ã Faculdade de Direito, lente do Gymnaslo do Carmo e hábil e apreciado jornalista,

A' solemnidade assistiram conimerciantes, jornalistas

muitos segurados, e

innumeros repre

sentantes de todas as classes sociaes, aos quaes foi servida farta mesa de doces,

Esteves & 0., Bank of

London &

Soiith América Ltd., Casa Libaneza, J. C. Soares

julho corrente.

occupando alguns cargos de destaque no seu Es-

%

^ C., Siqueira Leite & 0., Vaz Lisboa & C., Com panhia cie Seguros Previdente, G. Jardim & C.. Casa Pratt, Scheeitlin & C., Abreu Renner & C., Bazar América, Lloyd Atlântico, Cunha Osorio ^ c,, Rosa Sá & C., "A Esquesita", Bernardo Barbosa, Machado Gama & C,, Meirelles Zamith

1.732:565$ó79 595:9025597 1.277:1905783

f Roberto Cardoso

( Seraphim Fernandes Clare Júnior

Pareto & C., Raymundo

Silva Bresser & C., Liga do Commercio, Brandão Alves & C., Caldeira & C.. Companhia Prada, Benicio de Souza & C., Amoroso Costa & C., Os car de Menezes & C., Emprezas de Águas Oaxam-

bú, C. F. Queiroz & C., Centro do Comimercio de Café do Rio de Janeiro, "Vieira Carvalho & C., Coelho Duarte & C., Companhia de Seguros Ar-

gos Fluminense, Adriano de Brito & C., Gomes Tellisch & C., Maia Castello & C., Casa Paz, Casa

Suceua, Gaspar da Silva

Araújo & C., Borlidò

Maia & C., Banco Economico do Brasil, Amaro da Silveira & C., J. Carpi, Fialho de Mello & C.,

Royal, Francisco &

C., Rohii Schlodtmann & C., Casa Athlets, Com panhia Americana de Seguros, Centro Industrial

C,. Fernandes Moreira & C., Henry Bouseaux,

^ C., Baére Peleroix & C., A. Fernandes Palhei

ros, Bar Commercial, Pare

Guimarães, Casa

Concentra, Simâo

Matheus &

Norton Megnw & 0. Ltd., Oliveira Maia & C.,

■paur J. Christoph & C., Ângelo Norgaute, Mitre

Carneiro & C., Muggi & Tellesi.C. Puerst & C., Meretens & C., Capella & C., Amaraes Pimentel

lí^ilaria Colombo, Casa Azamor, Severo Dantas ^ C., Paulino Salgado & 0., Pinto Gomes & C.,

& C., Figueiredo Gonçalves & Filho, Fonwick & C., Charles Halo & Sons, Magalhães & C., Ra

Companhia Souza'Cruz, Navio Knnes & C., Frei

mos & Motta, Chamo & Irmãos, Tborvald Jensen

tas Couto & 0., Anglo Mexican Petroleum Comp.

& C., Marcilio Telles & Sobrinho, Companhia de

Ct(t., Brazilian Warran Company Ltd., P. S. Ni-

Melhoramentos S. Paulo, D. C. Klugmann, Claytor & C.. Maurice Logros, Leonoe & 0,^ Rodrigues Ferreira & C., E. C. Fontes & C.. C. Fuglisi,

oülson, Casa Muniz, Pereira Araújo & C., Guida

DireCÇâO | Ernesto Ferreira

Café Papagaio, Carlos

Lullio & C., Ornstein & C., Costa Pacheco & C., J.

Bifano & C., Giannini Acherintho & C., Ângelo Neves & C. Ltd., Thomaz Cardoso & C., Neves Monteiro & C., Prado Peixoto & C., Gastão &

^^iação e Tecelagem de Algodão, O Pavilhão, 'f^heodor Wille & C., Camisaria Progresso, Souza ^ilho & C., Carivaldo Monteiro & 0., Ao Papae ^'oel, Oscar Phiüppi & C.. Couto Silva & C., Coii-

Kecfita em 1923 Sinistros pagos em 1923, menos reseguros Activo, total do balanço

215

.rORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

\ 21.4

Machado & C., Azevedo Barres & C-, Pinto Lo-

TEL. NORTE 2589 Endereço Telegr. *'I\OEMNlSaD0Ra"

Pes & C., Francisco Borja, Antonio Viauua & C.,

Rua da Quitanda, 126- '"'io de Janeiro Agencia S. Paulo — Joaaidm C. Azevedo, — 15 de Novembro, 4'

Companhia Mercantil Brasileira, Teixeira Bor

Lins F. Hosmann, J. J. Martins Pires & C., Terencio Leite & C., M. Mendonça, Lee & "Víllela,

ges & C., Seraphim Clare & C., Adrião & Guima

Ber.gamann

rães,

Mendonça & Filho, Heleno

Gomes & 0.,

Leon Combacau, C. N. Lefebvres, Casa Germanla,

Lauro

Silva & C., Luiz

Camuyrano & Bauten-

.Jove & Rodviguez, Madureira & Fonseca, & C.,

«M090*o9ooo»o9o*0f0toioao«ofo«o«o«o«o«o«o«:.'*j«5«o«i5fO*o*o#090«o«o*o«ofQ*o4o*o*o90éo«o*ooo«o«o*o*o«ooo*o«oooéOfo*o«o«o«o«o«o*o«o<OfO«oto«o«o« Ot0*9<O«OK}«390»O«CtO#O00*0*0•0#0«ü^0to10 *0*0«o f0«o «otoio« o•0«o• o«o• 0«0•0«0«0«0«0«0«0«o»0*0tCfu«o#o«c«o■oto«c

bael, Davidson PuIIen & C., Marques Mendes &

casa, o que deu logar a que o dono daquelle café, sr. Maia, lembrasse ao commandante da guarda

E' impressionante a deshumanidade desses homeus, sem coração, pois, ante a gananciosa

C., Ciuizeiro & C,, Associação

nocturna a conveniência de ser a dita casa vigjada.

perspectiva do dinheiro, esqueceram-se de que "O sobrado da casa que iam destruir pelo fogo

Santos, Casa Colombo, J. Carvalho Rocha & C., Pereira Garcia & C., Souza Machado & C., Fritz

O syrio Thomaz

João Phomaz, de ha, muito

habitava uma senhora edosa, a qual, á hora do

tinha o seu negocio passado e nenhum valor foi

incêndio estaria dormindo e seria irremediavel-

encontrado no seu cofre, o que egtialmente se

mente devorada pelas ohamnms. Mas _ não quiz

verificou com o cofre

o destino que aquella

da firma

M. Rodrigues

senhora perecesse

para

Alves & C., onde st haviam os livros commerciaes e apólices de seguro, contrastando com o

que pudesse denunciar á justiça os autores daqiielle crinte,

cofre do dr.' Lacerda Guimarães, que continha Lüda a sua fortuna em dinheiro, jóias, títulos,

Esses autores, segundo a prova dos autos, são: Manoel Rodrigues Alves, Francisco Garcia

documentos e outros valores.

Júnior e Thomaz João Thoraaz. e o crime por

(Aiitfi a fis. 22). AquulltíB negoclanteB trabalhavam oin proniiscuUlade e. polo qito se evidencia dos autos, cllés

«llofi pnitlcado enciiuulra-se na flgiiva jurídica dos artigos IJtí, 146 e 302 do Godigo Penal, iiuír dovoin eiles i-eapouder lambem pelas lesões

fòrmaranr um "pactus deliquente" para. lança-

recebidas por d. Maria Adelía de Lacerda Gui-

rom fogo íi caaa o conquislavfim, por cbho meio, OB respeotlvoa aogurOB.

lUiiidlee, lesões essas Que não se enquadram no n. 2 do artigo 146, por serem de natureza leve".

Commercial

de

Rowarik & 0., Mario

Godoy & O.,

Companhia Salutaris, Drogaria Baptista, A. Rebello Valente & C., N. Guimarães & C., Britsh Chambre of Conimeree in Brasil, Poamazzo & C.,

Tabacaria Londres, Companhia de Seguros Inte

gridade, Figueiredo Fonseca & C. iJMinmiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMMiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiníiiiiitiiiuiiiiiiiiiEiiiiMiiiiiimjMiiiiiiiHiiiniimiiiiiiiMimNiiiiü Hítriug à C., Unliio Gommerciul White MtiHiUB,

I RIBEIRO JUNQUEIRA, IRMÃO & BOTELHO-RIO

I RIBEIRO JUNQUEIRA, IRMÃO & BOTELHO-LEOPOlDINIj

I RIBEIRO JUNQUEIRA, IRMÃO&BOTI'LHO-PORTO NOVOr

'

| |

I RIBEIRO JUNQUEIRA, IRMÃO & BOTELHO-MIRJfMA- E, 00 RIO

I RIBEIRO JUNQUEIRA, IRMÃO &BOTELHO-MEI01)V-FSPIRITO SANTO | 1

CASAS BANCARIAS flscalisadas pelo Governo Federal

1

I

Fazem toãaí^ as operações bauearias ás melhores taxas

|

nniiniiiiiiMíiiiiiiniiiiMifiiiniNiiiiiiNMiiiitJiiiiniiiiniiiiiifiiiiiiiiMiiiHiiiiiuniMMfiiiiiiininniitmitiiiiifiinnn


216

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

A Equjtativa dos Estados Unidos do Brasil SOCIEDADE DE SEGUROS SOBRE A VIDA

SINISTROS DOLOSOS

Reação das apólices sorteadas em dinheiro, em vida do segurado

Relatório policial sobre o incêndio da rua Villela 3,

Setltí social, AVENIDA KIO BRANCO N. 125 (Edifício de sua propriedade) — Rio de Janeiro

em S. ©hristovam

72" SOIITKIO — lõ DJi: JULHO UIC lí)i;4

Caslello Branco

1.'

91

Thcrcí-im

v"°

T'iaiii-.v

:::::::::::::: i'T\r

135.939 —Antonio Araújo

1°''^? Alegre — R. O, Sul.

120.644 —Ricardo Llebmann

^lanan,« — Amazonas.

112.478 —Alfredo Brandão Villela

Fortaleza — Ceara.

^2." 101.G31 —Luiz .Jo.sé da Silva Cuimarãe^

- ■

-Nietheroy — Idem

:§SS-

:::::::::::::

126 326 —n t AVCí^. -VV £ '!'•

'

üiir-

Conçalve.s Meireiies . , . r.. .!'!! Tvt-

A

IMonte Alio — Icleni.

llS:o«~gf: 124.0C5 — Wctor Britlo Bastos

S, Paulo - Jclem. Idem.

129.523 —Pedro Marracini

^

136.926 —D. Maria Paiuml,o Pauíá" J3dúm-do

Arara/iuara — Idem.

104.791 —João aualberto de Souza .Tunior 62.151 — Francisco Antonio Machado

Jaboticabal — Idem. l aulo — Idem.

113.055 —Luiz Torres de Oliveira 120,364 —Eduardo Barra

Pnulainonhanfraba — Idem. — Idem.

134.177 — D. Lourenga Pinto do Ámaràl 3.°

Santo.s — Idem.

97.039 — Antonio do Prado Lopes Pereira

110 prédio á rua Villeta, n. 3, onde era esta-

chefe da mesma

Capita! Federal.

existência de um piano criminoso, cuja méta se

Os Ires estabelecimentos foram completamente

juízo da transacção a que se refere a tefeteniu-

armazém estava

seguro na Compai

hhia Alllança da Bahia, por 80 contos; a qnitanda e o deposito de pão, bem como o prédio,

procedeu-se a exame nos e.scombros e foram

Odviclos proprietários e empregados daquelles 'negocies e outras pessoas. O exame dos escombros, "dado o estado do ^omiileta carbonisação dc todo o prédio", não

Idem.

Tendo chegado, porém, ao conhecimento desta

í'®'"'

J^elegac-ia que por occasião do incêndio um ven^ledor ou agenciador de machiuas i-egístradoras

'^aviii, sem rebuço, feito as peores ausências aos

-■

7." 128.389 — Deoliiido Fernandes de .lesu.s

;; ; ; ; ;

Propi-ietarios daquelle armazém, dizendo fran'^nniente que elles liavlam ateado fogo á casa,

Idem

1." —O Sr. JuHo Frederico Brietke teve a sua apólice n. 82.370 .sorteada em 15 de outubro do 1013 e em lu de janeiro de, 1923.

^o

n

Çuimarães teve a .sua apólice n. 101.6.34 sorteada em 15 dc abril ultimo.

in9f> e em Vr ? julho de LfJiK'S dü^l920 15 de 1921. Pereira teve esta mesma apólice .sorteada em 15 de julho

«*' '''"«rge de Almeida Monjardíno teve esta mesma apólice sorteada em 15 de abril ultimo. íi.,£' de V 1922. 1 12.434 em Bittencourt teve.de as1922 .sua.s apólices sorteada(Pela em 4"16 vezi ãe janeiro Jí, de abril e 42.438 era ns. 15 de112.425 abril ultimo, eoiiteiiiplailo nos iio.smos sorteios,>

C." — O Sr. Padre Henrique Ambrosia Mayer teve a sua apólice n. 40.828 sorteada em 15 de ou-

7.»

tubro

cie

1921 .

corrente

aiino.

■'

H01.A —— A Eijuítativa

direito

tem

sorteado

até

esta data 2.132 anolices no valor dp Q 7fin.afiti^i^rin

ao.s

.sorteio.s

uUeriores.

AVISO — Em vista da falta de commiinicagõcs com S. r-aulo, resolveu a Directoria afim dc

mio ser prejudicado nenhum segurado, considerar vigentes, .súracnlc para a inclusão neste sorteio

todas as aijollces do ])agamento dc cujos pn-mios a .Sociedade não teve noticia e se venceram nos 30 dia.s deconcntfc.s de 15 de junho a 15 de julho do corrente anuo. venceram nos Recebi d'A Equitativa dos Estados IJnido.s do Brasil, Sociedade de Seguro.s sobre a Vida a quantiri, de cinco conto,s de rdi.s (r.:iHUj$ü()0), iirovc-nieiUc do .sorteio a ciuc .so procedeu ein 15 dê

í"? apólices sortcavfis em dinheiro, no qual foi adominha apólice, numero l-8. .(8,) conuunpiada, permanecendo a me.smu cm vigor,e no.s icrmo.s contracto do pelo seguromeno.s ui)Ü$ de Imposto federal . Rio de Janeiru, 15 de julho de 1924. — Deolindo Fcvnnmles de Jesus. —

loi o mesmo indiviiluo procurado e tomadas por I«rmo as suas declarações. Luiz Rodrigues Alves — é o individuo em ques tão — nada adeantou solire o facto em si, apenas tez más referencias a Albino de tal, pae de um

dos sociüs da

lesteniunha;

Jott«inlMi du

Sílvu Pereira.

Rccicbl d'A Eciiiitativa clr.s Jíl.stndo.s Uiiido.s do Biasil. Sociedade de Seguros sobre a Vida. a

rjufvntia de cinno contos de réi.s (5:09Ü$0nü),. iirovenic-iite do sorteio a que -sc procedeu em 15 de 19 apól ices sorl.eavcis em em dinheiro, no terino.s qual foidoa o.ctual müihn contracto apólice pelo L.J.. nef J34, " contemplada, pornianceendo a mc.sma. vigor. eju>s do numero seguro; menos jUOS <Ie imposto federal. Rio do .laneiro, 15 de julho do 1924. — Mnnocl Fcrreli-n Pinto

Testcmunlins: Tliudeii A. Meiioii-o.s e Zeferlno líavielo.

"nnoci i crrcnn , ,„io.

firma, segundo o mesmo

decla-

testemunhas

apontadas ha comiiumicagão

readas com Albino Luiz da Silva, embora sejam

.absolutamente contradiclorlas as respectivas de

clarações, visto que não se referem ao delicto em si. A pratica em contrario, salvo melhor juí

Estava o processo nesta altura e proseguiam hs diligencias para a elucidação do facto, quan

do esta Delegacia recebeu a oom'nuinicaç<ão de tis. do fiinccionavio da Companhia Alllança da

Bahia,

zo, transformaria o inquérito em processo cou-

A firma Andrade & Costa requeren, a fls., exa me nos seus livros commerciaes — appreheiuUdos e acauteladüs nesta Delegacia, fls. — para

"prova dos haveres existentes no dito armazem",

diligencia que lhe foi indeferida deante da dispo

sição expressa do urt. 17 do Cocligo Couimercial e da evidente iaita de competência da autoridade

policial para i'-..zel-a. Tal diligencia, no emtanto, levada a effeito com a possível minúcia, possivelmente traria

preciosos informes ao inquérito.

rante.

O Sr. Dcolindo Fernandes de Jesus teve esta mesma apólice sorteada em 15 de janeiro do

mportancia paga em DINHEIRO aos respectivos segurados, continuando as mesmas em vigor com

As

de tis. 21 6 as por ellas referidas, não foram aca

bro de 1871.

Idem.

~

licto, nada adeantam.

^Hiiieute casual.

Idem.

-

{ri""'

iilui José Rodrigiiea de Pinho, fls., e do produ-

cto da venda de generos desviados. Estas teste munhas, porém, quanto ao facto material do de-

do espirito da lei n. 2.033, de 20 de setembro de 1871, e do decreto n. 4,8z4, de 28 de novem

13,9.034 — Manoel

'i'' c:ieVq"júnior";;;;;;;';

ria o recebimento do respectivo, seguro, sem pre

Produziu o sinistro; e segundo as testemunhas até então ouvidas, o fogo teria tido origem Cran-

102.158 — José Manoel Alves de Oliveira

Idem.

depoimentos se presume a

tradictorio, o que não é de sua natureza, deante

5." 112.428 — Dr. Raul Machado Bittencmirt

1.36.026 —Paulo Daniel

Da leitura desses

bode fornecer aos peritos elementos materiaes Para um juízo seguro sobre o modo por que se

Idem.

6. 117.716 — Padre Henrique Amlirosio Mayer

apparecer,

•^'0 de seccos e molhados, tendo o fogo attingido iihia quitanda e um deposito dê pão installados üo mesmo pretllo.

4.°- 128.506 — Dr. Jorge de Almeida Monjardinõ Ferreira Pinto

casa, não podendo

entre outros motivos, por ter fallido.

hao estavam seguros. Iniciado o presente inquérito a respeito do fa-

sN Rita Passa OiuUro—Idem as.sa Quatio idem.

t *T

prietária ostensiva do armazém em questão, é o

'^elecída a firma Andrade & Costa, com commer-

s''\-auío — S Bauln

Souza Meirelles 135.257 —Bomíilho Trazzi

nio Costa, socio da firma Andrade & Costa, pro

de duas horas, manifestou-se violento incen-

■^quelle

Miizaml-inho — Idem.

; =:piíl=,ír'S 5SK

"Na madrugada de 27 de março passado, cer-

destruídos, restando-do prédio ha pouco construido apenas as paredCB lateraes.

;c«rAito

1A2

217

Interessada no esclarecimento

das

Causas do incêndio, coincidindo, sem duvida, o seu interesse com os interesses da justiça.

As pessoas apontadas naquelia coranuinicaçâo

Possivelmente

se verificaria se os generos dados como entrados tei-iain tido procedência acima de qualquer sus

peita de fraude, e das transacções escripturadus talvez se estabelecessem os élos de uma cadeia de que resultasse a convicção da existência ou não de ura concerto criminoso,

Estas e outras cireuinstahclas, certo trariam luz ao inqueriLo,

'

e outi'as por ellas referidas, foram ouvidas e to

madas as suas declarações, fls. 6.stas pessoas e outros informes

e

fls. Segundo que se

encon

tram nestes autos, Albino Luiz da Silva, de quem fazem as peores referencias, padrasto de Anto

Do proseguimento das diligencias, outros, indí cios de evidente valor foram colhidos. Estes in dícios, pH]'u melhor clareza, podem ser divididos

r;;f V'.c


218

JORNAL DE SEGUROS

dois grupo^/Tisto que se referem uns a época

JORNAL DE SEGUROS

alguma nas immediações, nem junto ao posto re

anterior ao incêndio e outros ao momento do in

ferido.

cêndio."--

I

A nova dírectoria da União dos Empregados no CommBrcio

A testemunha de fls. 60 v., reconheceu Costa,

Quanto á- época anterior ao incêndio; AS TES TEMUNHAS DE FLS. 66-V., 67 e 71, CAIXEIROS DO ARMAZÉM DESTRUÍDO, REFEREM

lis. 77. Ainda a mesma testemunha, corrobora-

QUE

PRÓ

refere que, chegando junto á casa incendiada,

PRIO ARMAZÉM, NUM " QUARTO QUE LA' EXISTIA, mas tempos depois passaram a morar fora, numa avenida próxima, pago o respectivo

viu a testemunha de fls. 68 empurrar uma janeh

A

219

PRINCIPIO

RESIDIAM

NO

como sendo a pessoa a quem pedira o cigarro,

da.s as suas declarações pelas de fls. 66 v, e 68,

Ia que fica

para o lado do morro, jaiiella

esta

que cedeu promptamente, verificando então que

Curn a presença de numerosa quantidade de as

Conselho Fiscal: Manoel Loth Pinto Oarneiro,

sociados, reuniu-se, a 21 do corrente,, em assem-

Accaciu Leite, Antonio Joaquim Miranda Júnior,

bléa geral ordinária, a Uuião dos Empregados

Gastào Delduque Mendes da Costa e Álvaro Lan-

do Coinmercio, sob a presidência do dr. Adolpho

^ A seguir, atteudendo à actual situação do paiz,

directoria que terá de dirigir os seus destinos 110 período de 29 de junho deste aniro a 29 de

a assembléa approvou unanimemente uma, pro

aluguel pela casa. O armazém, que estava estabelecido" desde no

todo o assoalho do armazém, que era ladriihado,

vembro do anno passado, era a principio muito bem sortido, mas cerca de um mez antes do si

Em relação á janelhi-que. oeçleu promptamente ao empurrão, cumpre considerar o seguinte: A

ussemblca, foi Iniciada a votação, sendo eleita por grande maioria de votos a seguinte chapa; Directoria: Horaclo Picorelli, presidente; Her-

fls., estava em chammas.

julho de 1925.

Após longo debute sobre ussumptos relativos á

nistro, o sortiraento diminuia dia a dia, sem ser

• testemunha que depoz a fls. 59, que é um opera- ■

renovado, de sorte que na época do incêndio era

rio, refere que trabalhou na coustrucção do pré

já bem reduzido.

dio incendiado, construcção esta que data de uiD

cilJo Dias

da

Motta,

^ Nas vésperas do incêndio, o estabelecimento,

anuo, e lembra-se bem que foi elia própria quem "

que não adquiria generos, comprou dois barris

collücou naquella janella três fechos fortes e muito seguros, de sorte que, na sua opniião, se

Justino Pereira, 1.° thesoureiro; Adelino Arsenlo

Segundo as mesmas testemunhas e os carro

ceiros que depuzeram a fls. 65 e 70, foram retira

dos do armazém em questão, por diversas vezes, vários generos, que tomaram destinos

differen-

tes, sendo que na vespera do incêndio, Albino,

a mesma "janella cedeu logo, é que "forçosamente tinha ficado apenas encostaria". De mais, depois de estabelecido o negocio, todas as portas e janellas que davam para íóra, receberam trancas de ferro, segundo refere o socio Andrade, a O socio Andrade, da firma Andrade & Costa, que é quem fechava as portas, novamente inter rogado a fls., disse que, porque a janella em

elle alugada, pois lá havia inoveis, porém ainda

examinava á sabida; razão por que não pode

desarrumados, fls.

uffirmar se a mesma janella ficaria ou não aber

Albino foi pelos carroceiros em questão reco

nhecido como o proprio, fls. 77.

a entrega dos titules de socios

honorários

guel Calmou du Pin e Almeida, L. da Rocha Vaz, Eurycles de Mattos e Diniz Júnior, e de benemé ritos aos srs. Orlando Ribeiro, Hercilio Dias da

Motta, Kmilio Brandão e Adelino droso.

NO

Filo

I

O

aos

srs. drs. Arthur Bernardes, João Luiz Alves, Mi

Pedroso, 2.° thesoureiro; Luiz Debise, bibliothe-

AGE^rsJOl A

levando elle proprio á boleia, transportou vários volumes para a casa onde o mesmo Albino hoje reside, casa esta que parece fôra ha pouco por

tivo, seudo opportunamente realizada uma ses

cario; Antonio Arrobas Martins, procurador.

íls. 41,

em pessoa, fretou um caminhão bem carregado,

posta, segando a qual a posse da nova directoria, em 29 do corrente, deixará de ter caracter fes são BOlemne, seguida de pomposo festival, para

vice-presidente; Orlando'

Ribeiro, 1.° secretario; Armando Mangia, 2." se cretario; Nestor Valente, 8." secretario; Antonio

de álcool, um dos quaes foi engarrafado e collocadas as garrafas na armação.

nes Pereira.

Ernesto Garclá Gardiiha, para eleição da nova

(X

AGENOl

JAIME RO

Arsenlo Pe

G ER AL. A

questão estava habitualmente fechada, nunca a

ta, mas, nesta hypotiiese, elle de tal não tem co nhecimento.

Quanto á occasião do incêndio; A testeniuiiha

de fls. 60 V., residente na visinhança do local do

Foi'aDi estes os indícios apurados no presente inquérito.

sinistro, ao passar por ali cerca de uma hora, • nada viu de anormal no prédio occnpado pelo armazém Incendiado, mas viu, encostado a um poste

iroiiteiro lá existente, o socio

Costa, da

firma Andrade & Costa, a quem pediu um cigar ro, Chegado á casa, quando se deitava, ouviu ba

rulho estranho. Correu a ver o que se passava. Era o incêndio. Costa já ali não estava.

Determino ao sr. escrivão que, para os fins de

direito, reinetta estes autos, por intermédio do sr. 1," Distribuidor, ao m. m. dr. Juiz de Direito do Crime, a quem forem distribuídos e que, com o habitual superior critério, verificará se Albi no f.^uiz da Silva

e Antonio

Costa e Alberto

O fiscal da guarda nocturua, Mario Pinheiro,

de Andrade, socios da firma Andrade & Costa,

pass.indo pelo local, verificou que o incêndio co-

estão ou não Incursos uas penas do art. 140 do

meç.Lva, pelo que correu a dar signal ao Corpo de Bombeiros. Nessa occasião não havia pessoa

Codigo Penal. Rio de

O Y D — Sootedade

Janeiro, 28 de

maio

1.924. — o Delegado."

L. A IM Anor->ym© d®

DE SEGUROS MARITIMUS E TERRESTRES fD lAutorizndn aFuticvionàf pc)i'Pe<;i-eio

6."C0:O0O$OC0r 22.4e4:990$a20#

Sinisttros pagos em 1923, a dinheiro à/v,. . . Sínístrof pagos desde a fundação em 1870.. .

60,3i:3;863$440

Capit=,l realizado

I O O

Seguros

XC'ri-estr''^B. Míirlrlnnos

cio

.Auic-imovpla «

e flnvincN, roíiho, ote.

RouiPO»

AGENCIAS ÈM TODOS O? ESTADOS DO ERASII.

' Aftii-iiiiilláliiMiiÉfiiaff I 'L.

5 031:242$58 3f

lOffvctusi seguro» coiifrii rJseoN de Inc-eiidio. frnnKi>ot-tC8 em estrndns de ferro, mnrlfiinos

Sede- AVENIDA RIO BR NCO, 106-108 {Edi.icin ílartinpnil faua Poslal H. ZIBI-TsleDtiotw H. sn4—EbI fel.: "IITLMTICO"

V,/. i/i.ii-.liL..'

I87<j|

Valores do act vo em 31 de dezembro de 1923.

Capital subscrlpto.. Rs. 5,003:000$ ^00 Seguros

de 30 dc

de

ItfA MARECHAL FLOUIANO, 225 — sob. (Effl ftenle ao Itamaraly) Tei.: norte gsoo Gerente

J. NUNES EA ROCHA.

ACEITAM-SE AGENTES ~~ DÃO-SE EXPLICAÇÕES

MAmSTKl.tA


\

220

JORNAL DE SEGUROS

.JORNAL-DE SEGUROS'

A posse da nova administração da Liga do Commercio

Quarta exposição-feíra de [Nápoles

Os trabalhos da Directoria Realizou-sè a 5 do corrente a posse dos Conse lhos Administrativo e Fiscal da Liga do Com mercio, eleitos

na Assemhléa Gerai

Em seguida foram também empossados os re presentantes

Ordinária

ao

ção dos Despachantes

O dr, Herbert Moses, depois^ de produzir uma

pela Missão Britanuica, declarou, como presiden te que foi da assembiéa, empossados os socios

Aduaneiros, sendo

logo

O sr. Raoul Dunlop, assumindo a presidência, agradeceu as attenciosas referencias feitas pelo

A Directoria Geral de Estatística continuou,

soureiro, Luiz Antonio de Moraes; 2." tliesourei-

durante o mez de junho, os inquéritos relativos aos seguintes assuinptos: divisão adniiuistratie judiciaria, núcleos colouiaes, penitenciárias, estatística eleitoral, suicídios, defesa nacional, i'ecenseameato de 1920, registro civil de iiascirpcntos, casamentos e obitos, agricultura, indus trias , hypothecas, transmissão de immovels,

ró, Antonio Seraphim Fernandes Clare; 1.° pro

obrigações

Conselho Administrativo — Presidente, Raoul

Breves Dunlop;

vice-presidente, Joaquim

Car-

valheiro da" Costa; 1." secretario, Oscar Ferreira de Carvalho; 2." secretanô^~Linz-Pereira; 1.° the-

curador, Enrico Ferreira Legey; 2.° procurador,

eleitos.

Geral de Estatística em junho

Administrativo

Foram os seguintes os directores empossados:

favor dos interesses do commercio e de alludir

apresentadas

Conselho

apôs suspensa a sessão.

serie de considerações sobre a acção da Liga em

essas que, posteriormente, foram

junto

da Liga, do Centro dos Droguistas e da Associa

realizada em 28 de junho findo.

ao brilhante Relatório da Directoria, onde são alvitradas. diversas medidas para melhorar a si tuação econômica e financeira do paiz, medidas

Adriano Gamboa e bibliothecario, Job Carvalho Azevedo.

Directores:

Alfredo

Augusto Vaz

Ferreira,

lephonicas, abastecimento de agua, matadouros, cultos, hospitaes, casas de saúde, dispensarios,

asylos, instituições de auxílios mutues e benefi

ponder á confiança dos associados da Liga, tão

risto Novaes, Manoel Francisco de Brito, Alcides

Bígnificativamente manifestada na

(iuilherme Barbosa, José Alves de Souza e Fre derico Figper.

documentos diversos, Recebeu 2 quadros, 481 of

=

CAPITAL AUTORISADO

5

Rs.: 10.000:0Ü0$0()0

z

CASA MATRIZ:

E E

i 21 — RI A DA CANDELARIA z

21

=

os

de

indus-

triaes e os commerciantes da península italica, mas também de vários paizes estrangeiros.

Vivamente solicitado pelo Comitê Promotor, o nosso

cônsul

naquella

cidade

dirigiu-se

ao

Go

por si

e

pelos nossos

inclustriaes

portadores no certamen a se realizar.

Salienta em sentante

seu officio aquelle nosso repre

consular

haverá em

nosso

a

maxima

couveuiencia

comparecimento

áquella

que exhi-

hição, onde hão de accorrer expositores de toda a Italia e dos paizes balkanicos, com os quaes

temos o maior

interesse em estreitar

relações

conunerciaes.

Seria optima opportuuidaiie que se nos apre sentaria de fazermos conhecidos •daquelles com merciantes e ductos

tos diversos.

balkanioa da melhor acceitação, taes como:

Preparou, para attender aos differentes inqué ritos, 887 quadros, 104

copias, 184 relações

ou

listas, 520 mappas, 16.514 cartolinas, 106 publi

cações e 185 documentos diversos. A bibliotheca registrou 43 consultas e a cartographia executou

de

industriaes vários

exportação

que

gosam

de

nossos na

pro

península

o

café, o assucar, o arroz, o algodão, o cacáo, etc.

Qs interessados poderão entender-se directamente com o cônsul do Brasil em Nápoles, Sr. P.

Paduia."

copias parciaes em tçla para a reproducção pho-

Federal, di

aquarelladas para a 2." parte do 2." volume da

Kua 1.5 de Novembro — 40

ficios, 114 cartas, 4 telegranunas, 3.012 mappas

versas copias em ferro prussiato, 4 illustrações

Succursal em S. Paulo 10

não

e questionários, 106 publicações e 185 documen

tographica da planta do Districto

Rio de Janeiro

Exposição-Feira

e' ex

sões, ensino publico e particular. Expediu 4.938 officios, 1.046 cartas, 69 telegraramas, 7.500 mappas, questionários e outroâimpressos, 479 recibos, 1.048 publicações e 2.037

I BANCO DE ESPANHA E BRASIL |

4."

concoiTem

sentar

ticas, imprensa, theatros e outras casas de diver

üiiiiiiiMiiiitiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiif:

Que

usinas de ele-

Ribeiro e Antonio Camacho Filho.

elei

Nápoles a

a

nanças municipaes, illuminação,

ctricidade, esgotos, vehiculos terrestres, redes te-

nos da Liga, terminando por affirmar que todos-

ultima

productos,

repre

cência, associações literárias, scientlfícas e artís

Mayrink Veiga, Eva-

"De 15 a 30 de setembro do corrente anno reali■-zar-se-á ein

verno Brasileiro no sentido de se fazer

rio, Samuel de Oliveira, Annibal Medina Coeli

Conselho Fiscal : Alfredo

da Agricultura;

econômicas, fi

Francisco Xavier Ramos • Tozer, Júlio Berto Cl-

envidarão os melhores esforços para bem corres

Communica-nos o sr. João Vampré, director in terino do Serviço de Informações do ministério

ao portador, caixas

dr. Herbert Moses á antiga Directoria e em li nhas geraes expoz a orientação que elle e os seus demais collegas pretendem imprimir aos desti

ção.

221

Centro de Defesa Econômica Nacionái

obra "Recenseamento do Brasil" e outros traba E

AGENCIA N. 1

=

lhos que não comportam expressão numérica.

= RI A ARCHIAS CORDEIRO, 145-MEYEU = Z

r,

(Districto

Federal)

=

Z .11 ROS QUE PAGA PELOS DEPÓSITOS = Z ATE' NOAO AVISO =

S Km t |(', liniitadn, com entrada E d«'sde iís. õ0$000, eom caZ dcvneta o livro de cheques.

z E 4 1/2% z

Deposites H pru/,o fi.vo

s

E

=

de outros trabalhos, a composição e impressão

% Z

cio sr. senador Lauro Sodré, a assembiéa de installação do Centro de Defesa Econômica Na

posição e impressão de mappas, questionários,

cional.

cartolinas

e

material

de

expediente (60,600

DEPÓSITOS PARA RETIRADA COM

5

=

AVISO PRÉVIO

Z

Z

fom aviso de 30 di s depois de 2 meze^ 4 1/2 %

Z

z

Com aviso de 30 d'as depois de 4 mezes 5

patriótica instituição:

producção total a 147.130 exemplares.

Presidente honorário, dr. Miguel Calmon da Pin e Almeida; presidente effectivo, dr. Estacio

1■

o«o•

o•0«o«c

909O(ÍO

C904090«

«G«o»'*•."9- 9^s90.tr

ô#

z

Kuy Nianes da. Koe-lia

z'Íj Com aviso de 30 dias cepois de B mezes 5 1/2 % E HllllllllllllllliilllinHIllliinMilMiKIMIIIIiniliNMNIlil^

soiireiro, Irineu Marinho; 1." secretario, dr. Lau-

(Algodão em rama) õi

!.-i (Ic- São foclru, 4B, sob. (SnJ.u

Tel. Noi-tc 2W5 ..--••-'••-««•o*!

Coimbra; 1.® secretario, senador general Lauro Sodré; 2." vice-presidente, deputado dr, Fran

cisco Joaquim de Bethencourt da Silva Filho1," tliesoureiro, conde Pereira Carneiro; 2." the-

COBRETOR DE MEBCAOORIAS

*"*

%

E' esta a primeira administração da novel e

exemplares), assim como outros trabalhos de encadernação, brochura, etc., elevaiido-se a sua

90

i

Realizou-se a 9 do mez findo, uo galão nobre do Lyceu de Artes e Officios, sob a presidência

de 18 folhas "in-16" (84.000 exemplares), a com

poríamia de.sde.^A 9 mezes OU % =

Rs. lOOSOOÜ. . ../A 12 mezes 7

wm

A' venda em todas as boas casas

A typographia concluiu, no mez de junho, além

S8

ig

delino Freire; 2,® secretario, dr. Luiz Anlonío de Burros Ban-eto; secretario geral, coronel Carlos r.eite Ribeiro; procurador geral, Albano Issier.


Os novos bancos e casas bancarias

JORNAL DE SEGUROS Aos nossos ainlgos, assignantes e annuuciau-

Durante o corrente

mez foram

fimccionar os seguintes bancos e casas banca

i*io, tornamos scientes que foi dissolvida a íirma Nunes da Rocha & Cia., que o dirigiu de

rias:

Conforme publicámos em nosso

numero

de

maio do corrente .anno, deverá reunir-se em se

Agencia do Banco Brasileiro

janeii*© a maio deste anuo, sendo suhstituida pe

Congresso internacional de Economia Social

autorizados a

tes, que tanto têm ajudado a vida deste iiiensa-

la de Nunes da Costa & Cia., constituída por

de

Depósitos e

Descontos, nesta capital, á av. Rio Branco, 5.

8.® — Contrato collectivo.

cional de Economia Social.

9.®—^Hygiene e segurança.

Sociedade Mercantil Ribeiro. Junqueira, Irmão

Organizado pelo Museu Social Argentino, uma

vamente genro e sobrinho do seu fundador, sr.

& Botelho. Muquy, com séde em Muquy, Estado

das instituições de maior prestigio na republica

A firma Nunes da Rocha & Cia., dissolvida,

do Espirito Santo.

titulo de nenhuma oi'dem.

visinha, o Congresso a reunir-se será, decerto,

Filiaes. do Banco Porto Alegi'ense em Pelotas,

nada ficou devendo a quem quer que seja, por

Rio Grande, S. Leopoldo, Taquara, Santa Cruz,

Pedimos ao publico, o especialmente ao pu

blico interessado em Seguros, administrações de companhias e seus empregados de catego ria, aos íigentes, aos angaiáadores e aos estu diosos da Economia Brasileira, que protejani o

Lageado, Encantado e Estrellá, nó R. G. do Sul.

E' o seguinte o programma do Congresso e o

igencim^ classes exercem a sua actividade e intelligencia.

Accusamos recebida a circular

^

desta Compa-

nhia, participando-nos que os seus preparados

GUEDES, BASTOS & Cia.

são entregues, dera em deante, em caixas con tendo 40 vidros, e que estes vidros são de 300

tos & Cia. foi nomeada agente deste mensario

grammas, em vez de 210, como eram fornecidos até agora, não havendo alteração nos preços. Os preparados Phymatosan têm grangeado no

em Juiz de Fóra, devendo com a mesma firma

tratamento das moléstias pulmonares

uma me

entenderem-se aquelies que nos honram com os seus annuncios e informações.

recida notoriedade, receitando-os

proveito

Temos o prazer de communicar aos nossos lei

tores e annunciantes que a firma Guedes, Bas

com

médicos cia maior responsabilidade.

Mnse.us sociacs e

Eod. Teleg.:-"Tf<ASMONTES"

CAIXA POSTAL Ml

ASIAZONAS

RIBEIRO

J. V.D OLIVEIRA

A I

SECÇÃO III

2.'' — Organização dos museus sociaes. Recur 1." — Prevenção contra o alcoolismo, os alca

sos. Meios mais efficazes de acção.

3." — Relações entre os museus sociaes, o povo

lóides e outros vicios; methodos de combate e

.cooperação internacional.

e o Estado.

4.® — Creaçâo de novos museus

sociaes

nos

paizes onde não existam. Processos para colli-

2.® — Methodo de combate ao impaludismo, á lepra, á tuberculose, á sypbilis e outras molés

tias infecciosas e contagiosas. Cooperação inter

mar estes fins.

5.® — Instituições similares

aos

museus so

3.® — Hygiene das

ciaes. Seus programmas. dos museus sociaes

e instituições similares. Coordenação de traba lhos. Cooperação internacional. 7.®—Organização da

nacional.

hihliographia

das ques

4.® — Habitação e alimentação popular.

5.® — Organização e fuuccionamento de minis térios e repartições para os cuidados de hygiene, assistência e saúde publica.

6.® — Organização e funccionauiento das insti

SECÇÃO II

Ageute da Companhia de SeguroB

RUA GUILHERME MOREIRA, 40

7.—Tratados internacionaes

Questões. 02>crflri(7.s

sobre

questões

sanitariãs. PARTE I

COMMBRCIAL DO PARÍ

SECÇÃO IV

IMANAOS

Questões geraes RIO GRANDE DO NORTE CofrrtpoDcUnies do: Banco do Brasil

Banco Naciona

profissões e enfermidades

profiasionaes.

tuições de beneficência.

Terreslres e Marítimos

BORGES

Hygiene social

1."— Definição e alcance dos museus sociaes.'

TELEPHONE, 399

RePResENTíco?s

A a c 5« Edição BENTLEVS

americanos.

tões sociaes.

Codigos usados:

associações

15 — Creaçâo de um instituto incumbido de centralizar as informações dos factos sociaes

instituições similares

6." — Acção internacional

AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS

13 — Orientação e legislação-das

14 — Tribunaes industriaes e fôro do trabalho. PROGRAMMA DO CONGRESSO SECCÃO I

COMPANHIA PHYM^TOSAN

12 — Fiscalização operaria e participação nos

proletárias.

seu regulamento:

JORNAL DE SEGUROS, que é uma publicação d.estinada á ordem de interesses em que estas

10 — Indenunisação por accidentes de trabalho. 11—'Regimen de seguros sociaes. lucros.

coroado de legitimo suceesso.

Casa Bancaria Paiva Oliveira & Cia., com séde em Poços de Caldas, Estado de Minas Geraes.

6.® — Salario minimo e protecção do salario. T.®—Conciliação e arbitramento.

tembro, em Buenos Aires, o Congresso Interna

Felix Nunes da Costa e Nelson Costa, respecti J. Nunes da Rocha.

223

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Ultramarino

As«nle* da:

Companhia Alliança da Bahia S. A. Wharton,Pedrosa & Cia.

End. Teleg. PINHEIRO

ANTONIÜ BEZERRA & Cia. succcssoRes

Ribeiro

PINHEIRO SIZENaiVO© & eia. ComcniMÔc*'

« Conta Froprla

Ánglo Mexican Peholeum Company

RUA DR. JOSÉ MARIANO Ns. 1 a O c 19 a 21

Bangusíros da: Comoanhia Sul Amar ca

rwl A o A KJ F^io Grôr^do do rsjort»

1.® — Situação do o\perario invmiigrante. Pos sibilidade dos tratados de typo social. 2.® — Seguros sociaes internacionaes.

Partkuieres

Til.: CsDtral 3343 — Talegr.; "LEBRE" ~ Caixa Postal, 55

RUA 15 DE NOVrMBRO, E8QDINA üA ROA ANGHIETA, 7 COMPANHIA

AIvIvIANÇA

OA

BAHIA

de Seguros Marítimos e Terrestres FUNDADA

EM

1870

tegral no preparo da vida comijileta?

2.® — A escala secundaria — Como educação geral (complemento da primaria) e como prepa-

•pARTE II

Que&íões para os paizes americanoi 1.® — Organização dos departamentos

1.® — A escola primaria — Realizará ella effi-

cazniente os seus propositos, dando educação in

Borges

Cods.:< Two-in-Oae

AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA

Ensino

.officiaes

raipria dos estudos superiores. Deficiências de que se resente e reformas de que carece. 3.® —O ensino especial — Industriai. Commer-

de trabalho.

ciai. Dos anovmaes e insanos.

2.® — Caracteres proprios de uma legislação social adequada aos paizes da América. 3.® — Regulamentação do trabalho dás mulhe

pi'eparo.

res e doa menores.

4.® — Deseanço semanal.

5_o—Fixação de horas de trabalho.

4.®--O professor primário — Melhorias do seu 5." — O professor secundário — Onde e como' deve preparar-se?

6.® — As autòriãadvs do ensino — Qual o cri tério a que deve ser subordinada a deaignação


II iijnni

JORNAL DE SEGUROS

225

JORNAL DE SEGUROS

das ajitoridacíes sup'eríores, tetihnicas e adminis

nicipios; dos representantes das instituições, of-

mesma Commissão

até o encerra

Art. 13 — As theses deverão ficar limitadas á

trativas do ensino primário, secundário e espe

ficiaes ou particulares, nacionaes ou esliaingei-

mento do Congresso, pois a ellas caberá a dlre-

exposição do assumpto, á consideração dos meios

cial?

ros, que visem o desenvolvimento de sua acçào em prol dos interesses sociaes, sempre que hajam

cçào dos trabalhos, a presidência das sessões e

communicado

Art. S." — A's distinctas secções, em que se divide o Congresso, corresponderão a considera

práticos de applicação, á informação bibliographica mais completa e necessária para o estudo complementar da questão e quando possível, afi

7." — Ò emino superior — A Universidade sob

continuarão

a organização das publicações.

o ponto de vista de sua tuncção cultural e pro fissional. Governo universitário. Equivalência internacional dos gráos acadêmicos e titulos uni

das diversas secções em que se divide o Con-

versitários.

.gresso, e, finalmente, das pessoas para elle con

especialidades dos projectos e das informações

communicações de quatro.

vidadas, com

que os membros do Congresso apresentem ou'so-

• Art, 14.—As deliberações do Congresso, ao lhe

licitem. Cada secção designará um ou mais rela

serem submettidas as conclusões de cada secção,

tores officiaes para que por ella dêm informa

devem principiar por um resumo dos relatórios

ções ao Congresso, em sessão plenaria, sobre os

officiaes.

8." — O ensino livre — Dentro de que limites

Argentino;

a

sua

adhesão

ao

dos membros das

Museu

mesas

Social

directivas

ção e o parecer, de accôrdo

especialidade. As delegações não

deve ser desenvolvido o ensino livre no que res

poderão constar de mais de tres membros para

peita aos programmas de estudos, methodòs de ensino, titulos do pessoal dirigente e docente e

cada secção do Congresso.

sancções?

tidades acima referidas

\

Art. 2° — Os membros das delegações das en demais pessoas in

nai, ás meras conclusões. As theses não deverão exceder, em nenhum caso, de oito paginas e as

Art. 15 — Durante a discussão das secções, ob

projectos despachados.

dicadas no artigo anterior serão os membros do

SKCÇAO V

com as respectivas

Art. 9." — O Congresso reunir-se-á em Buenos Aires, na ultima semana do mez de setembro de

Congresso.

oradores não poderão fazer uso da palavra por

m.üs de 15 minutos, nem falar por mais de duas

Art -3." — Considerar-se-hão como adherentes ao

1924 e suas sessões durarão 15 dias. no máximo.

vezes sobre o nmsmo assum'pto, salvo resolução

Os estudos e theses, bem como as conclusões, de

especial da maioria dos presentes á sessão respe

agrícolas;

Congresso Internacional de Economia Social to das as pessoas que, sem Investirem o caracter

verão chegar a Buenos Aires antes de 1 de ju

suas relações com as mutualiddes e cooperativas

de membros do Congresso, enviarem a sua adhe

ctiva. Na sessão plenaria só terão voz os relato res de cada secção, devendo limitar-se o Con

são ao Museu Social Argentino, antes de 1 de

lho de 1924. As conclusões que acompanham cada trabalho deverão trazer uma synthese dos

gresso a approvar ou desapprovar as conclusões

2." — Vineulação internacional das mutualida-

setembro de 1924. Os membros e adherentes do

seus funclameutos para serem publicados e dis

das secções.

des cooperativas e syndicatos profissionaes agri- ,

Congresso terão o direito de receber as suas pu blicações mediante o pagamento da quota de uma

tribuídos antes da inauguração das sessões do

Art. 16 — Em caso de pareceres divergentes ao da maioria das secções, será designado um relator especial para informar em plenário.

Questões agrarias

1.° — Os

syndicatos

profissionaes

agrícolas.

colas.

libra esterlina. O caracter de adherente ao Con

3." — Systemas de colonização agraria. 4." — Funcçâo do Lar Agricola para mulheres (Enseignemvnte agricole ménager) no progresso rural.

5." — Regulamentação especial do trabalho agrícola, de accôrdo com as necessidades perió dicas e as circumstancias climatericas.

6.» — Medidas

mais apropriadas

para

propen-

gresso dá somente o direito estabelecido por este

nlcações dentro dos mesmos prazos do artigu

artigo.

anterior, e referentes a questões similares não

respectivas mesas directoras das secções -o resu

Art. 4." — O Congresso será orientado por uma

incluidus no programma do Congresso, mas só

commissão directora composta dos presidentes

poderão por elle ser consideradas se em sessão

mo dos seus discursos e submetter por escripto as emendas que proponham aos projectos apre

ficar resolvido discutil-as, depois de terminados

sentados,

de secção; presidirá essa commissão o presiden te do Museu Social Argentino, que também occupará a presidência das sessões plenárias do

base de exploração da terra por seus proprie

Congresso. Os membros do Conselho Superior do -Museu Social Argentino também farão parte des

tários.

sa Commissão Directora do Congi^esso; a com

der á estabilização das industrias ruraes sob.a

.SECCAO

Congresso. Art. 10— As secções poderão receber commu-

Art, 11 — As theses e communicações devem ser enviadas em boas copias dactylogrdphadas,

Estatística social e guestões sociacs cm (/cral

especial que comprehenda todos os factos rela

línguas. Os oradores deverão entregar á secção respectiva, o resumo de seus discursos.

todos os casos não previstos neste regulamento.

2.") Questões proletárias;

6.") Estatística

social

e

questões sociaes em

Art. 6.® — A organização do Congresso estará a cargo de uma Commissão Executiva nomeada

ordem social. Propostas para a solução do pro

pelo Conselho Superior do Museu Social Argen

blema.

tino, á qual incumbirá, por sua vez, a designa ção das pessoas que se hão de encarregar da or

considerada como

REGULAMENTO

DO

necessidade

CONGRESSO

Art. 1."—>0 Congresso Internacional de Eco

nomia Social se comporá do.s delegados do Go

Art. 20 — O Congresso e as secções resolverão

4.") Ensino;

de

internacional

no outro Congresso.

5.") Questões agrícolas;' geral.

3." — A regularização do cambio no commercio

An. 19—A ultima parte da ordem do dia da ultima sessão constará da recommeudação das

1.") Museus sociaes e instituições similares;

dividir-se-á em

secções:

3.M Hygiene social;

râneas.

gresso, antes de ser elle inaugurado.

sc-ções aos ussumiptos que deverão ser discutidos

Congresso

serem seguidas. Organização internacional.

2." — A representação dos interesses profissio

viados, para distribuição aos membros cio Con

seus trabalhos.

seis

houver.

cionados com 08 problemas sociaes. Matérias a

naes no governo dos povos. Discussão sobre o.j ensaios praticados e as tendências contempo

e a synthese dos fundamentos dos trabalhos en

c-ouvindo aos autores conservar os originaes de

língua hespanhola, franceza ou ingleza. As thegea estriplas eni outro idioma deverão ser acompanhidas de um extracto em qualquer daquelias

Art. 5.° — O

l-" — Necessidade de organizar' uma estatística

entregar ás

so ordenará a publicação previa das conclusões

Art. 12 — As theses e discussões se tarão em

te e de quatro membros, se maior numero não

deverão

Art. 18 —A Commissão Executiva do Congres

os trabalhos officiaes.

missão funccionará com a presença do presiden

VI

Aí-t. 17— Os oradores

ganização das secções emanadas no artigo an terior. Os secretários de secção serão incorpora dos á Commissão. Art. 7." — A

9

9

á t.

Qa^iUi sabi^rlpto; $ 3.000:000 m 2

Capital realizaOo: $ 909:000 m 2 Autorizids ii fuceÍHtr psifi Oeerite 1° 14.91S ib U ii Itgcgtfl di 18M

Sede:

BUENOS AIRES -

íalle San Miutin n. f32 —Ü" pisa

DEPARTAMENTO DO BRASIL Seseguros Oi fOQQ, marítimos 8 fam viários » = « « Capital rsalizado bo Brasil Rs. 650:000|8ot

Comimissão Executiva cessará as

verno da Nação, dos Governos estrangeiros, das

suas Cuncções ao ser o Congresso constituído;

Províncias Federaes e de cada um dos seus mii-

as mesas directoras das secções designadas pela

I. a ilfaodega r 1 V., lala dai fundos — Tuiepliont lliilt 1216 — inder. Itleii. lESiUNi RIO

oe

-JArsieiRO


227

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

A RECLAME NA AMÉRICA DO NORTE

SEGUROS MARITI MOS E TERRESTRES

o sr. Dauiel Toledaup publicou em "La Grand

meios de publicidade. Ha, aléiii disso, um organis

Revue" um interessante artigo sobre "a publici

mo interessante: 6 o chamado "Melchantizing Departn)eiit", isto é, o serviço encarregado de estu dar as possibilidades de venda dos artigos de que

dade uorte-aniericana". O autor esteve durante dez mezes na succursal de Londres de uma casa

de publicidade norte-americana, e pode ver assim, de perto, os metbodos da reclame dos norte-ame-

Valor da acção

OItIma

Divi

venda

dendo

I I

Nom.

se faz reclame.

Realizado

Toniemos um exemplo. A firma X, de Chicago, deseja introduzir o seu leite condensado no mer

ricanos.

cado inglez. Antes de fazer qualquer reclame, a

Ânglo-Sul-Americana

200?

80$

287?

4?800,

■ "q

casa de publicidade põe em. campo um dos homens

Ârgus Fluminense

700?

700$

1:555$

50$000

,:

do sen "Jlerchantizing Departnieift". Este se en

Brasil

100$

40$

50?

3$000

trega então a uin inquérito aprofundado sobre a

Confiança

200$

200$

200$

10$000

situação do mercado de leite condensado no Reino

Garantia

1:000$-

300$

375$

10$000

Unido. Primeiro, toma inforuiações sobre as con dições da producção e de venda do leite ordiná

Indemnisadora

200$

80$

100?

4?000

Integridade

200$

70?

81$

S?000

rio. Depois, a distribuição do leite no paiz, e em

500$

200$.

se ouse eutregal-o á publicidade. Mas, por outro

Internacional

?

Londres, as condições mais ou menos hygienicas

LIoyd

OíTA®

lado, sem publicidade, ha poucas probabilidades de pegar. Também se pensa em França que uma

oU^

nas quaes elle é manipulado, etc.

Lloyd Industrial Sul-Americano

200$

• 50$

50?

$

Lloyd Sul-Americano

200?

80?

100?

9?600

Minerva

100?

60?

35?

?

Previdente

1:000?

1:000$

1:850?

40?000

Segurança Industrial

1:000?

600?

?

50?000

100?

União dos Proprietários

200? 100?

100?

? 180?

? 6?000

União dos Varegistas

200?

150?

480?

12?000

Urania

100?

40?

?

Na Eranga, diz elle, tem-se pensado sempre que

o bom producto se impõe sempre ao.s consumidores pelos seus proprios méritos. Nos Plstados Uuidos tem-se a idõa radicalmente contraria; um ináo

producto poderd ser lançado no mercado com uma reclame estrepitõsa — e nem assim vencerá. E' preciso que elle seja de primeira ordem para que

Em seguida, os differentes preços do leite, a

casa que faz muita reclanie a faz pagar por um augmeiito de preço nos seus productos.

,.suu marcha ascendente e descendente, os preços do creme e do queijo, etc.

Nos Estados Unidos, porõm, a publicidade per-

Para levar o seu inquérito a termo, o empi'e-

mitte desenvolver a venda enormemente, e, por conseguinte, baixar os preços. Ella É, poÍ.s, auxi liar não só do vendedor como do comprador.

gado

do "Merchantiziug

Department" deve ir

mesmo passar alguns dias entre os productores de etc. Assim levará uns 20 dias a tratar sômente do

hende naturalmente os organismos communs a toda empreza desse geuero; um serviçu de reda-

leite fresco. Depois disso, deve reunir todos os

Atlântico

liados sobre u fabricação, a venda e o consumo do

'

40 %

?

leite. Só então é que entra a estudar a distribui

ção do leite condensado no Reino Unido, as pre

Alliança da Bahia

Bahia ...

2:000?

2:000?

2:000?

ferencias do publico pelo leite assucarado ou não

Alliança, do Pará

Pará ...

500?

500$

'$

assiicarado, etc.

Americana

• S. Paulo

200$

80$

?

?

novos, e fazendo vnier a exeellencia dos seus

interessante o seu artigo.

>\

PmOElíClilS tCiUTEltDOmS SOIBE t EtlTA DE TBABIILIIO

? 200?

? 80?

?

?

?

?

Commercial

Pará

100$

100$

?

?

Fénix (Phenix)

P. Alegre

200$

40?

?

4?800

Fénix (Phenix Pernambucana)

Recife.. -

1:000$

800?

?

?

«

s

1:000?

1:000$

1:000?

£

£ *

»

200?

80?

100?

100?

?

200?

200?

460?

200?

55$

200$

Bahia

íris

Recife ..•

Italo-Brasilelra

S. Paulo

Pará

um sysreina de agencias punlic-as gratuitas de col-

locação. -soh a depeudencia ou a vigilância de uma

Lloyd Paraense

do Sul informando-a de- que o projeoto de conven

autoridade central, Coraiuissões, que deverão eom-

Paulista de Seguros

de ser ratificado. Com a União da Africá do Sul, são lõ os pai-

zes que ratificaram essa importante convenção, e

rios, serão nomeadas e consultadas em tudo que

SC refci-.-' ao modo de funccionar dessas agencias. .No caso de coexistência de agencias publicas e par ticulares. medidas deverão ser tomadas com o fim

a Esthonia, a Finlândia, a Grã-Bretanha, a No

de coordenar as operações de.ssas agencias de con formidade com um plano nacional. De outro lado, o modo de funccionar dos differente.s systemas na-

ruega, a Rumania, ti Suécia e a Sulssa.

donae.s seiTi coordenando pela Repartição Inter

que são; a Bnlgaria, a Dinamarca, a Hespanha,

Como .se sabe, a cláusula mais importante dessa

convenção é a que obriga cada Estado a instituir

.

"

Interesse Publico

A Repartição Internacional do Trabalho rece-

prchonder repre-seutantes dos patrões e dos operá

$

Recife ... S. Paulo

' beu commuQícação do governo da Upião da África

ção concernente á falta de trabalho, udoptado •pela conferência na sessão de W-hshington, acaba

400?000

Amphytrite Brasileira de Seguros

Indemnisadora

Pelotense

S. Paulo

. ..

Pelotas

Porto-Alegrense

p. Alegre

Rlo-Grandense

R. Grande

500?

Santista Sul-Brasil

Santos • • • P. Alegre

?

?

200?

80?

Tranquillidade ...-.

S. Paulo .

União

P. Alegre

200$

100?

União Fluminense

Campos ..

200?

80$

nacional do Trabalho, de accordo com os paizes interessados.

A

'""if

Vi lííijMirifliímiÉiíii

..t

'.'ki

o cliente entrega; casa para redigir; uin serviço artístico onde os desenhistas elaboram as imagens

O autor estuda detaliindamente outros preces sos da publicidade norte-americana, sendo muito

■ ■ •.-•D

?

cção encarregado de dar fôrma aos nnnuucios que

mais adequadas a ferir a attenção do publico, um serviço de agentes que estão durante todo o dia fóra, visitando os clientes, procurando conquistar

$

Mutua

Stella

leite, a observra o que fazem, ouvir as suas queixas,

Uma casa norte-americana de reclame compre-

Rio

Nacional de Seguro-Mutuo

I

L-iT'

Séde

NOME

í

í

?

?

80?000 A

?

2?400 $

24?000

■4 1

1


JORNAL DE gEGUROS

228

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

âiiiiiimiiiiiiiniiiitiliinitiiiiiiiitiiiiiniiiiMiiiMiniip

I C. TfllEflll S COMP. I

SEGtJlíOS DE VIDA E AC CTDENTES DE TRABALHO

i

Vaior da acçâo Séde

NOME

Nom.

!lí:

Realízad

OItima

Divi

venda

dendo

COMPANHIA

DE

SEGUROS

MARITHHOS

E TERRESTRES

Brasileira de Seguros

S, Paulo ...

Caixa Geral das Familias ..

Rio

200$

200$

$

$

$

$

$

$

$

$

Bquitativa dos Estados Unidos dò Brasii...

Mutua "

200$

50$

$

3$000

"

100$

40$

$

$

200$

200$

$

$

$

$

$ 600$

'$■ $

$ 1S$000

Previdência do Sul

P. Alegre ..

$

S. Paulo

S. Paulo ...

Segurança Industrial

Rio

$ 1:000$

Seguros Operários

"

100$

100$

$

$

Sul-America

"

100$

100$

$

$

$

$

$

$

$

$

$

$

Tranquillidade Véra-Cruz

S. Paulo

'

. . .

Bahia

peiisos Deposito nó Thesonro Federnli

=

C. Postal N: 55-End. Telegr. ALLIANÇA

=

•" r

Codigo—Ribeiro

3 :

=

CORÜMBÂ — pflATTO GROSSO

=

§

Agentes da Companhia Atliança da

§

£

Bahia com sub-agencia em

H

s

Miranda, Aqutdauana, Campo Grande,

~

s

Três Lagoas, Ponta PorS,

3

eaialioíecimontos commerclaes, moveis, mer-

<ndoriaK

em

transito

e

outros

riscos

ter-

Em Scsruros ATarltlntos sobre vapores, na vios á vela e outras embarcagSes, mercadoría.") embarcadas, etc. Acceita procurac&o para administrar bens

de qualquer natureza, recebimentos da alu gueis de prédios, juros de apólices e outros títulos de renda, mediante módica com-

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SinístroB pagcs

232:873$570

1.500:

168:172$121

Adamastor

Lisboa

1.000:000$

104:591$668

1.500:000$

162:855$044

248:894$600

750:000$

567:793$990

422:051$210

Albiugia

Hamburgo

Ailiance

Londres

Assurances

Gcnfirales

Paris

.

... .

Coinmercia! Uníon

Londres

...

Fénix-

Siil-Americano

B. Aires

.

Great Am-jrican Insurance C."

N. York

Guarclian

Londres

.

1.000:000$

21:232$880

108:8001400

£ 1.475.000.0.0

£ 7.507.300.4.1

£3.517.667.7.6

650:000$ 1.000:000$

,

. . .

£ 2.013.668.10.3

f-Iansa

Home

48:000$ £ 1.142. 500.0.0

600:000$

42:739$378

£

1.000:000$

345: 00ü$000

Londres

.

1.500:000$

170:709$580

506:530$11C

Loudon & Laiicasliire

Londres

.

717.430.0.0

£ 6.249.800.18.6

£ 1.110.928.6.2

Liverpool & Lj-itlou & Globo

Londres

1.000:000$

555.085$730

Manhelin

Manlieim

Motor

N. York

2.006:595$

205:612$342

Londres

1.500:000$

715:382$730

545:5281720

£5.197.573.15.5 £ 2.592.069.4.10

£ 1.327.280.7.7

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I'

Bxc-h--tiige Lisboa

.

Uiiion . . .

Paris

. .

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Londres

Yorkshire Insurance C."

Londres

750:000$

250:234$271

1.000:000$

387:458$499

917:799$678

'r

quem as solicitar.

=

Mniioel Joaquim Cerqucirn.

luiiiiiinMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiMiiiiutiitiHMíifiiiniiU':

lADAMASTOR

NOME Lif Insurance

ci* Safiuro* IM NDADA KM IHsr

Csplisl reolUAdo no Rriflil .. .

l.oooioonSooo

Deposito no Tbesouro Nsviooal.

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National

Royal Royal

=

Offcrecem bôas leferencias a

5L:í:M: F.M LiSliüA ——

Bridsh

3

para a praça de Corumbá,

•3

1.686:588$770

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Joflo Jorge Gnlü JiinUir.

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63:1441876

N. York .

£

=

69:3O9$920

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.

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1922

Aachen . . .

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..

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Séde

• :

2(H)i000Se(K>

inlssAo.

NOME

CommissOes, consignaçOes e' representações

Fiindu de reaer«'a e lucroa iiu-

Lloyd Industrial Sul-Americano

S. Paulo ... -

BOOlOOOfOOO

CAPITAL

Mundial Pauiista.de Seguros

C.

FUNDADA EM 1894

s =

Capita)

Reservas

1,000:000$

29:418$700

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AooUu procurncao para admlHlBtrnr bona de quft quer natoza. IuoIubIvô oobrariüua do

Juro.s do .ipullcos « outros lltiilos

ruodUuitü mo(lU..u ucmunlaa/ií,

«1.

ISmlorequ Tclegriinhlco: "VAHBnr-iTAa"

l:âl0$200

Telephone N. 5634 - Rio de Janeiro ORRCNTE: — Ricardo Rochfort gyjjywsT.gnaairSSiEjj

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Jornal de Seguros Propriedade de NUNES OA COSTA & Cia, AGENCIAS EM

Wi

noRio o(Janeiro Rua PNmeiro de Mahn n EinliiliInlMBiíB

.PAULO SAINTOS

I eoiFicio PROP

DIRECTOR

SECRETARIO

íNEIvSON costa

H. EIMA E SIEVA

SETEMBRO OE 1924

Anno 11

N. 21

( OONFIAIMQA ^ CíiFiTjiL INTEGRAL SflQO

Z.li00;00a$000

(Em 2.500 acções de R8..t:000$000) TELEPHONES: DIractorIt.- NORTE 1661

Reserva legai .. >

vezes nos temos occnpado com os nossos leitores.

E' extranhavel e absurdo que assim succeda.

A receita geral da "Confiança", no exercício íuiuual terminado em 30 de junho, montou a vCis

porque, desde qne consideremos qUe tal tarifa sO vantagens ,e principalmente pov estabelecer a

1.014:751$710, sendo 885:200,$770 de prêmios de

seguros, havendo pago de sinistros 421 •.OOOÍáOO.

nuifica(;ã(» das taxas, regulamentando, por assim dizer, de um modo official e moralizador. a norma

A i-eceib. liquida foi de 163:S20$350, distribuída

d<,'trabaliio i.si-ii os que se entregou, oo exercicio da industria de seguros, n5o deveria haver

Fundo de reserva 2.5oosooo$ooo 236:ooo$ooo

- -.....•

nieração aqui, estabelecer uma tarifa para os taxas de seguros a effectuar no Distvicto i->deral.

como segue;

G«r«ncla — NORTE 2161

('apitai inte^ralisado em 2500 ae(;0e8 de 1:0004000

\'iinüs piibliciulo o relotorio desta nntijra e coneeituada companhia de seguros, da (lual pov muitas

4:0ie$a00

Dividendo 100 e 101

Imposto sobre os mesmos

1.826:879$9oo

Jminoveis e apólices de sua propriedade e ontros valores .

4*74oio34$9oo

Deposito nu Thesonro iN^cional

2ootooo$ooo

Sii^istros pagos

13.1b4:9l9$2eo

Dividendos e bônus distríbnidos

6.84o:ooo$ooo

ifortitioa este modo de ver- o clrcmiistoucio im-

110 ;000$000

Sul,

õ iOOOWO

Ostlmrius, Paranfi. Minas, S. Paulo, Fspi-

15:000!p000

organizada para os mesmos Estados, com a qual

18 tOOOiiiOOO 3:300$000

se tem trabalhado em todos elles de um modo fácil, sem perturbações de serviços e trnnquillizador; e dizemos tranqnlllizador, porque desta fôrma varre-se do espirito dos seguradores a idôa de que

Peroentagem a directoria:

no 1 semestre Outras reservas

hesitações na sua adopçao;

no 2® semestre Idein ao Conselho Fiscal Saldo que passa para o semestre se.. ,

7 •012$S50

,

tenham sido, ou possam vir a ser, victiihas de uma

O valor total do ac ivo mon a a .< .oo oo , çompeteucia menos escrupulosa ou do deseonliecisendo 1.654:309$780 de primeira ordem, o que da

um excesso de 651/2% sobie o capital lea isaco, passivo exigivel o balanço menciona^ apenas a

g

situação do risco que se assume; possamos, em relatório sulisequeute, re-

somma de 102.634$800. Tudo isto indica uma si-

^ favorável circumstancja de haver des-

como existe, dentro da companhia uma diiecção

^ trapnlho compensado de modo rnzoa\'eI,

tunção'das mais sólidas, portanto, devendo exii,tii, .j pj^i-gcido a obsecação inexplicável de quem não

TAXAS MÓDICAS

tão operosa quanto honesta. ^ assegurado o"fruto indispensável do capital emTratando da uniformisação e necessidade de p,^.g2tido numa industria, aliãs importante, e que directoria Dr. JoSo Alves Affonso Júnior, ■

José Oarlos^Neves Gongaga, UIBROTOB,

PRSUDBHTÜ.

uma elevação nas taxas usuaes de seguros no mer-

mesmo, e pela índole das smis operações

caclo, e da concorrência que livremente exercida no

necessita effectivar a sua consolidação cada vez

nulo sentido, tanto prejudica as sociedades de se- ''ujais. guros, assim se exprime a directoria da "Confiança"

AGBNTBS

J. M. DE CARVALHO à Cia. t-Rua do Rosário n." 11,1.°andar SAO PAULO

perdoem os srs. accionlstas a nossa insistência neste ponto, mas julgamos que ella é necessária,

"IT doloroso declarar, mais uma vez, que. ape-

não só pelo nosso empenho natural uo augraento

zar de todos os esforços da Obmmi.ssiu) Mi.xui t\Mi

da renda desta companhia, como taiuhem pelo in-

tral de Tarifas e da Associação das Companhóis

teresse e dedicação, que nos ligam au desenvol-

de fíeguros, merecedoras dos mais francos elogios,

vimento proveitoso da industria n que estamos li-

uão tem sido possível, atê hoje, pov umtivos sobe-

gados e na qual trabalhamos coni afincada cle»ii-.

Jamentç conhecidos, e por isso dispensáveis de cnu-

eagâo."

■■9..


ap Djsori» ap o a^,) in.timip.ioB.xxxa xu.iaS uginuias

uwão.i auh si)n;iií.-<KlSH) sc 'iiigiHBiiví .lod 'si?p»,A.i8i3iio

'iXdt ap O.iqiuams áp GT ap 'g'J9TX '» íVja.TOcii) niad ■s.íqOK.iaixu moa 'noAii.iddn ou.PaoS o auTi 'iXGl

OXjn usii(>;> \!.ijn'o opuiuDi.na "'stiai.íitouu s>)piip9i.>i)S sn

.lofl

.iy.í

s»!ç)l(|iuas-si! siqad sopoídopu -soiuxinsa snas

'sa^^sôp oj.ni8\is- ou 'optios 'soaivíuiso si>ii supui

-o.idfli: o gxc.i a^) oíSüáu ap 8 a it.ui» ap OX ap sotí.i

•tí»i im as-(mi.n!r)!3Tx)uaT 'oxa.ioap ananPvi .loil sopuA

moo opvxiBQ 'a;ua3iA sojnífas ap oxttaanulnáa.i O

'leíidua

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sutiaujapi!,-) sBp oBSopiubii Bp opi32âa.iuoua •ouuot.i

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apupaiDos \qa(,l sopujiuia 'SBísiuoisuad ap soinqí a •aniY ms loouna o ^Bpunj a 'uAaDsa.t UAnoadsa.i w raoa BpiA op soanSas ap BJtawBO u lüipuni\r y -nSas ap iiiquyduioo ç opai.-[ajsnB.n 'apuptiuníiiH n .laAxossjp nxpioap 'ouSeacAUOp u.iiaoaaí uia 'xçox ap ojqt,ti02op ap gx tna Bpianaj 'loieâ tjgxqraassB

ap i)j4S!iiira ".xs op oxioBdsao — •BAiansB.ia Bailoq4 -B;.) apBpuuu4ixií apBpaioos Bíounxa Bp saoõB.iedo SBp B14UB.XU2 nia luxioioBjvi ü.xnoeaqjj on supuXíSOd

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ox)uajsíiB.i4 .xoABq ap stodap 'cuBoiaaoiy pxs oouBg lBn4aB o 0 aub 'oi.iBDUBq 04uaiaiD9xaqB4sa uia as-op -uu1xx.x04suii.x4 .XBqi.i.xu apnod BpxSijip a4uacnB4sauoq opnas BOuu!dn.)ao sou anb ap apupaioos b SBUody

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-a.xd RiiTOTUj at) suossad ap o.ouixxii o 104 apuB.i£)

08GáOX~.:üOX ap Opuas 'oxinu a4aauíi!,na4ui as-.xazxi) gxipd Ü.110UBX ap üixi on uiauaSu up oxiiaiuiAom o

-Turn a 'o44ücl op sau^ ou aub.xuqmasap ou sa4nas

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-xiüíXiy Bxquudmoo up a4uaiRsa,id aA4sxxxi! ou juaol inu.104 anb su3iiuu suossod su u[9qrau4 mu.xo.4 sb4

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i3ej ob omjax jçd BaBd 'SBTiTJXnXBXsa saoâB.xaiiB.

ngiqcuassH butu spnopAnoa oiaas 'souuu siop ap oin -ixnra oxead ou 'ant) noatoiaaxap 'xBnopdaaxa uara

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-lu;) O4.xaqoi]; 'luauii.iBjç gsop -44.1 mo ; B?südmo.4 itiissu

'Udu.xcl B4sai) 010.101110X0.4 ou oao^oj

04X1! op B.inSu ,0 ii4S[iu4uU;.) oxuuj.iodmi •rxioují.xujt

qss o as-nu.ii4aa uxquiidiuoo uxsaxi ouji40.iix4 üq

oimxi ap 9X ap ou")i49d — oxiBOi-iaxav ing ODUBg,, ; a4uo.i.io,> op gj raa so.xnSas ap Bx.io4<4adsui up

•luqua R Tí.xud iiX)i.i.iüd tíiu|so.xd y g4B oy.i -aDauBtu.xad apxio 'xaxoi-i-o.iuiud o BJBd saxuBfBiA S0.X4SUXXI so as-uiB.xi2i.xip enb.xBqinasap o sydy

au"b üR."jBZ}.xo4ni!

oinn 'sduuh s;op so soppiaDOOp ap 'uig.ioil 'saxuv' • ' os inaquiBX 0 í 104410004(1 es xai iu0 enb o opnnS •somíBXsa sop oi|Spi.aj u Bqaj aas

ap inijy 'sopGJuSas no samínQUXnoa sopoíocsso so sopox acdiDixjBd ep oxta.iip luuiaax laub up tu-iaS

gss9Anuq uiquudmoo up axaaág Bui.114 ps b ag

'IBipuxxjí y B.xud xuxaBn4DB ouBid ap soosi.x snas so

sit -iBAoaddB. ,0» SSí-^XX m oiaiDap o 'sbcu 'sopop -ossB ap oaamnn ouãixa ap oxsodiucD 'a;m{jaqnap ngiquiasgB ap luuopãaoxa uaaiiSa.i nin opcídopB lUBquix apxjpixuuinjí Bp so^umísa so 'onisiiBnxnm

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•■cgiqraassB ussap

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ap xs Op 'ggçT-ç-x "n oxaaoep. ou 'oApnaaxa japoj o zaA Bqg jQ(j 'g soxniBXsa sou sao5BDijipour iuznpo.y -ni Bg^qjjjgggB yj^no Btnn 036T ap oinxn ap g cu^

"ziud ossou

íiu 'u!.x4Bd uns 'iizanSiq.xod ú.i.xa; upr.xanb u .xiqxsiA

oAissBiI op suqjaA su onioo luoq üAi4a'B a4sa Biijcn -t.l.4Sop as oraoo u-iiatiuxo y *0.11x0 soojuiu X9G"X9Ü'XX i) u4U0m OAX40U otna Biqnudmoo B4sap oSuifXBq

o TMud JBO.iuquo 5411 'a.idnos opiaauuui.xad opnaj

•oajxqnci o Bjud uutóiua 01104x11 mn obs

o o.xqino4as ap 33 uio noonqxxd louiUo

O

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u 'oxiuu a4sax4 oium mo Biqua Bp ni4.xBd 'xa "g •• usodsa uns

ap opuquudraorui-k^^^J^-niaj sanSi.xxioa gsof oasio •xiuJd .xox4Bxnxaninin.4"'o 'onioioj (hij oiad a4(o.i.x'o.4 op iz ^ opiiuSaq.o inbu udo-ina

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(oSjnqmef] sp soJíiO^s dp Bjijuedujo;))

miQjisiBjg çoíjoipB^ gpiepipnxnj/^ k

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soHíioas aa rrvNHor

Z9Z

aa iynhox


JORNAL DE SEGUROS

(^estatutos da^Siíntualidade refoniiados pela

JÕRNAjb De seGuRôs

2.6 S

FOI CASSADA A CARTA PATENTE DA

, assemiJléa geral de O de maio de 1920 e npprovados, com alterações, pelo decreto u. 14.488, de 24

COMPANHIA DE SEGUROS "IRIS"

1 íalliia da Pievíia i Gfandense

de novembro do mesmo ünno, dispõem no artigo

64: "Para tratar da alteração dos estatutos da Associação, a assembléa geral não se puderã cons tituir .sem a presença de dois terço.s do,s membros

effectivos e sem impedimento lég^tl, e esse niimero

o lllustre dr. Arthur Bemardes nssigiiou. ua pasta da Fazenda, o seguinte:

a requerido ou na primeira, ou na segumlji re

RcvQua o deorcto que concedeu á Conipunhin de

união extraordinária conseciitívamente convocada".

Seguros Terrestres e Marítimos Íris. com sede nd'

Paragrapíio unico — Na terceira reun ão extra

ordinária, que será convocada se iia.s anteidores

não tiver bavido o numero requerido, poderã ser

niiia de Seguros Terrestres e Marítimos com sede na capital do Estado de Pernambuco, e tendo em A'i.sta a resolução da assembléa geral extra

ordinária realizada n 21 de abril de 1923. que de to n. 6.223, de 12 de novembro de 190(5, ((ue lhe

concedeu autoTização para operar em seguros ter-

patente n. 27, de 1 do mesmo mez.

vem as sociedades civis (Cod. Civil, artigo 1.399)

.líío de Janeiro, 5 de setembro dc 1924, 103" da Independência e 36" da Republica.

tinha feito no Tbesouro, neces.«ario se torna, pre liminarmente a ca.ssaçãü da autorizatjão nti.s ter

mos propostos pela .Secçào Adniiui.strativa, sondo feita em seguida, a publicação do aviso de que

trata o § 1® do art, 20, do regulamento vigente.

29. Antonio .Augusto dos Santos 30. Americif Valle

1218698 100.8000

A Curadoria dns l\rasaas C escrivão C ijorteiro dos auditórios Cs prepostns e .peritos, po^r seus

8 ? 8

31. Elpidio Moreira de Andrade

5 ;000.80n0

32. Álvaro José Barata 33. '\'Uladimi]' .Mvea de Souza. ..

10:)8900 1:0S28()00

("RiCDOBKS

56.82855

33. Ltlz Joaquim de Oliveira. ..

1(5.5.8890

.8 8

.30. Raphaol Komão Alves

!>98899

37. Octavio Thcodoro Cabral. . . 38. Alfredo Luiz Bailtosa

25818(5 948784

8

40. Aristóteles Barbosa

39. Manuel Pereira de Lemos ..

KF.IVINDICANTRS

U).j.83U0

. .'

180:5718118

41. Jhiul Atlios de Vasconcellos

1188000

42. Caetano Silvestre de Almeida

100.8000

43. AVIaldemar Alves T-eite Bas

te<"-hnicas

8

tos

418052

44. Joaquim Corrêa ' Jorge

CBF.DORKS PRIVraEQIADO.S

448991

45. José Caetano do Valle

I

COMPANHIA DE SEODROS "PELOTENSt"

1. AB-aro Adolpbo d.a .Silveira.

2 ;(Kl()80(ld

• —2. José Francici Rodrigues ...

2 ;24(í8(i(IO

3. Doriiival Ai-niijcK c sua mn-

diPi' 4. Aiinií>al Francisco de Paula'

O sr. ministro da Fazenda, de accônh> coin t; parecer do consultor da Republica e á y-sta do art. 1.0.')8 do Codjgo Civil, resolveu dispensai' da pena de mora .ein que incorreu a ("oiiipanhía dc

5.

Uiillo Dunean de Lima

2948300 1228200

Ro

drigues

Seguros l'eloteuse, com sêde em Pelol.-is, referente

9. Dalhau Caliindo (íonçalves.

se de um caso de força maior.

10. Eretliiano (íoiiçalves 11. Francisco de Paula

IlilIlllllllilinilllllllllinMIIIlliNIMIIIIIinillllillilliMIllllilllillllllMMflIlNIIMtltlliNIIlii iiiiiiiiiiiíliliiliiitirniNtittii

'

Santiso

Martins

Teleplione Norte

2196

ü! 'a5 AHODlCflUm

ACCEITA5[QUR0Sm linUlQACOtS IHHEQIATAU OlHUdROJeil OESíStlTO

6apital realizado; Rs. I.^XOOíQOCSOOO

(Rêdfi particalar ligando dspssdsDCías)

k .

438708

49. Eduardo Otto Horn

2258810

50. Miguel Cabido

5008000'

Vasconcellos

36(i.80(Í0 177-8800 3:4258000 97:9!12.8713 400 ■.5128(1.5'''

9188ol 62.886.3

5408000

14. Antero Jo.se Lage

408944

1.ã. José Teixeira de Almeida..

10,S.8(i5(i

58. 0. Gonçalves Braga 59. José Fernandes da Silva... (50. Heitci- Lemos Ribeiro 61. Américo Pereira Carvalho. . 62. Horacio Rodrigues dos Saii-

.530.8000 2008000

1(!. Ludgero Joaquim (íomes . . .

1S48S02

17. Júlio César Leite

,Sül$000

18. Joaquim'Pinheiro Leite

371.80(51

19. 1)1'. .-Vrthur Paulo-Souza. . .. 20. Carmen Lopes

i:jo.8ooo 2208000

21, João Evangelista BarçelIüS.

3:íno8000

\ —r 22. Ca rios \'a rella . 2.3. Otto Híisehe

11483(J0 1.3n85Hi0

,57. Luiz Antonio Gouçnlves

12. Manuel Santiso Martins . .. 18. Sérgio Bitteiicnui-t

COHPAHHIA

to,s

47. Eugênio Paulo da Cunlia... 48. Antfinio José da Roclia .. . .

56. Ricardo da Silva

100.8000 1:0008000

ml<.s de dezembro do anno pas.?ado. visto tratar-

81.8200 San

24080(10

7. .Eoãt) BeiiGvides Canella 8. .Tiicintho Caetano da Silva..

■foão Segadas."

Dias

240.8000

3:3008000

ao pagamento do imposto de renda sobre os i)rc-

46. Oscar Ascendino

51. Inna e Rosa Stappler • .52. Guilherme Barbosa Botelho 53. Carlos Martins de CarvalJio 54. Eu.geiiio Cotrim Berla 55. D. Elvira Torres C. Berla..

.3.808000

6. Dr. Domeque de Burros... .

— Em O de abril de 124. O iii.spector de stígur< s interino. Dedo Cesario Alvim. (> cliefe interino,

^'ds-^o-deJaiim

34. Antonio Jiistiniano da Costa 8

Cs segurados. ])elas suas reservas

R. A. Sampaio Up/o/.

upportunidade, uma vez que se trata de fncto consummado, com assisLencia e approvação da Inspectoria.

7388000 1 :.310$0()0 600.8000

$

seus adeaiitanicntos e pela sua

Abthub da Silva Bkunakiu^s.

O debate da matéria, porém, se nie afigura sem

20. Pedro Coelho 27. Aruobio Chagas 28. Alice Viuceiit

G Juízo .

eommissão

geral, e, sim, o consenso unanime dos soci(..s",

levantar o deposito de 200:0008 (lue a asswiação

MASSA

<ls empregados, ixir seus salários 0.s advogados, jior seus honorários Cs .syiKlicos, pela importância das

liberou a sua liquidação, resolve revogai' o decre

solver-se por um dos modos pelos quues se dissol-

Pretendendo agora, o liquidante da Mutualidade

DA

salario.s

Civil, art. 1.466). Consequentemente de^-erá dis-- .-estres e muritimos. e cassar a respectiva carta entre os quaes não se encontra esse da assemblõa

- juízo de direito da QUARTA VARA CIVEL CREDOUF.S

clirii carta patente.

lução".

"A Sociedade de Seguros Mutiios ó civil (Cotl.

•_

parO' funccionor na Republica e cassa a rcspc{) presidente da Republica dos Estados Unidos Ho'Brasil, uttendendo ao que requereu a Compa-

A esse respeito doutrina Olovi.s Beviláqua :

J

cüpifal do Estado de Pernambuco, (iiitorUarâo

votado com a presença da metade des.ses membro.s a alteração dos estatutos e a proposta da disso De accôrdo com os estatutos, a disscdução foi regular comquanto em desaccôrdo com o disposto 110 art. 1,399, do Codigo Civil.

Quadro geral dos credores admíttídos na mesma

DECRETO N. 16.584 — nn 5 de SETnanuo) dk 1924

4 :(!2r)8000 ,

0:2808000

24. Jeanne Cleuieut

1:5008000

25. Jü.sé M. Micbelln

3:0608000

63. Eniilio Brauns 64. José Ignacio de Carvalho.. 65. Eu.geiiio Alves de SauCAmia

S.SÇCOS 149.8400 157.880o 101.8550 418764

418846

13.58300

-

1358300

66. Nilo .To.sé Guimarães

. 44.8769

(57. Ignacio José de Carvalho..

xS88505

6,8. Autoniü Rodrigues de Amo-

69, saiathiel Cíiudãhi Rodrignes .

, 518477


_.i

i|ii

>

%

26é

70. \iQonel Ferreira da SUva Jiinipr .

....

119 .

102.^000

71. José Cliíiepim. Teixeira Car valho .

26.847(1

Edgnrd

Eayniundo de

Freitas Couto & Ooínp Companhia de Segui-os Bra

9

Carlos H. Neubarth

7:246$0Uil

10

JJoyd Sul Americano

8 :881.1:97o

Nelson Dantas

18:0001:000

T

1.551! 190 751:800

120 .

Antonio José Machado

121 .

Luiz Hauton de IparraPelagiu Azamhuja

84.1:000

911^824 42$S8r)

122 .

6()0.?0()0

11

49.'i;917

123 .

H :4()n.i:()(Kl

12

J.

12(J.'i;049

Jorge da Costa Leite 124 . R. Alve.s de Oliveira

13

Banco

lOO.flõCG

125

1891:4(10 45!?65l 1501:000

14

•loão Tamboridengny

2 :40(1.1:000

15,

Dr.

l-iOifOOO

16,

•Igeucia Tel. Star

491:705

17

93.8962

20,

Empreza

Centeno.

2 ;3.SO.Í1000

126

Joaquim Pereira da Costa. Aurea de Souza

132ii:20n

127

Célia da Costa e Silva

128

Henrique Wright, da 'Silva.

531(1202

129

80. Alipio Antunes Marques ...

.Ceopoidiuo Virgílio MaTã".-.

193:?()00

130,

81. Deolindo de Souza Pinto...

\"ic'torinü

4S.11904

78.- José Villas Bôas

70. Sebastião Rodrigues da Cunha

82. J(»ão do Valle Carneiro .... 33. José Carelli •84.-.Maria Fagundes Scares ... 85. João José Pereira 86. Eugênio A. Ferreirh

181.

Roque Alves

3(i.i:()00

41.11710

1.32,

José Pereira de Campos...

384.1:000

.76$370

13,3.

Padre Horteucio Vieira

4111026

134.

.Santos Jo.sé Antonio Soares

135.

Manoel da Costa

129.i;i()0

Cyrillo da Rocha Veado ... *137. Domingos Bento de Abreu. 138. Fazenda Nacional

268921

88. Artluir do Souza Tavares..

70!{;206

80. Elidio Monteiro 'Ia Silva...

Õ111226

00. José Augusto Feraandes Prado 01. liUiz Mendes da Rocha ....

2711499 2911922 4111.591

93. Manoel Pinto de Miranda..

43011000 29$197

4)0. Prisco de Oliveira Rocha... 96. José Lacerda

Vi. Mario .ilffonso Ferreira.... 98. Aütonio Pedr(» Oliveira Se-

99. Aütonio Ferreira de Oliveira

100. Joaquim Ribeiro de Souza. 101. Jo.sé 'Salust. Rodss Baptista 102. Henrique Marques de Souza 10.L .Manoel Pereira Leite

104. Companhia de Seguros Mi nerva

.

lO.õ. Coriolano Marques de Abreu 106. Alfredo Rios 107. Mareelliiio Franciisco Silva.

108. Raymujido M. Mendonça. . . 109. José A. Mendonça

5011000 24$184

20.'Í601

Porphirio J. de Almeida... 143. Felippe Niuies de Freitas.. 144.

M.aria Carolina Pereira Lage

Celestina de Lima Rocha Paulo Moreira 147. Dr. Alfredo Issler Vieira.. 140.

148.

121.1:000

85!).i:S(K)

49. Augusto Paulo Bartel

830.1:000

S0281OU

õOi. Gustavo Garnett

40()1:0(HI

da

Pro.. .

•losé Briiiio Niiues

51. Heitor

Fluminense

Pauliiia Baptista

Lapeit

53. joaquim Jacintlio , Ferreira

4:491íi:20()

54. Banco de

3 :2(i7$160

Proen<;a 927.$814

1 :866.89CKJ Credito

Rural

e

29:217.1;(>0Ü

Internacional

2 :0.3(»l;-i00

lü7$40Ü

Lopes Tiuooo & Comp. .... 28, João de Sá C. Lanípreia..

57. Barbosa & Bandeira

1 :00ül;000

44$6S3

29,

Luiz llanton de Iparraguirre

28 :220$75ü

282$600

.30, 31,

Jorge da Costa lAíite Banque Française et

22 :161.l:().5U

435.1:000 2861:800

58. Ilennelino Mai^ques T/eão. .. 59. Antonii) Crespo de Castro. . 60. Herculano B. Coqueiro

152.

Alberto Alves da Torre. . ; . .

lienne .33, 34,

SSOliOOU

97$315 33.11324

153.

Frederico Arentz

350?Ü0Ü

17:900$000 246 i640.$000

Ita-

'

Gregorie Duarte Jardim \'aleska Kruaff Banca Italiana di Sconto..

55. Dr. Celso Bayma e Arthur 47 :G9S1:7Ü0

Nunes da Silva

8:6665660 9001:000

. . .u"..

6 :.5.37:?00() 13:651.i:nO0 2 :33;3l;33()

61. Arthur Feniandes C. e Cas 20 :839.$20U

*49:451ip5S0

tra

1:82G.1i8()U

62. Jayme G. L. de Vaseoncellos

22 :579i;000

63. Fritz Ilaring & Comp

T :3S61!300 45 :000$OOU

38 :00Ü1;U00

Tlie Rio de Janeiro Trauj-

91v3 :()99$238

way Light & Power G°.. .

4221i4Sü

8(1 ,

Pereira Carneiro & C. Ltda.

110:000.1:000

.37,

Cantihles Gomes Fonseca. . .

43UÍ?000

Os líquiclnrios. — iJr, }ValílGmar fí ctlicm-onrt. — ])r. Halvddor Pinto. — Dr. DGinocrito Parrcto

38,

Dalila Gomes F<mseca

5201:000

DanUis.

1:500$000

59.11963

1:068:876$562 CBEBCBES CiriROGBAPHABIüS

1. Rio de Janeiro & S. Paulo

112. João F. Menezes

790.11300

113. Carlos P. Santos

lilOü-WO

2:500í|1000

Telephone G° 2. D. Almerinda de Souza Ele^ jnlde . .3. João Dias dos Santos 4. Banco do Commercio 5. Mello & Nogueira

4211061

6. Beruardino Gomes & Comp.

CniilíJl suDisríplj;

(Pap. União)

...........

Capital realizado

$ 3.099:009 m 2

$ 900:000 m 2

1 ;0941!700 25 :000$00ü 400.$000

3 :97Ôl:400 14 :870$0ü0 5Õ9$000

Sédei

BUENOS HIRBS - Calle Saa Martia «, 132 — 2« jw» departamento do brasil

liiigartt (• figa. narniiaot a farra vtarlaa m

• Cagltal raaiiaaia aa IraaII Ra.

I. Ia lifaUdi r i. T. saii lis hilii — Tiitiiliie Bkk m — Mk. Uifr. Kitlins RIO

,-',i "

2 :338l:900

37 i(K(Oi:OÜO

..

Gomes

7 :500.80(10 21:8S5$57Ü

.

52. Júlio Isslei' Filho

5(L Lüui-enço Ferreira do Vulle.

4 :í)71.$302

(iOOSOOO

•;

Luz

60 :T(iSi:SUO

S. A. L i t h o- Ty,pographia

2 ;000$000

Comp

Central

prietlade Immobiliaria

5 :337l:200

João Reynaldo Coutinho &

212$5ü0

Düuilnato Pnito Hihelro.. . . laiciliu de Oliveira Monteiro

1 :0851:048

151.

111. Erinelinda de Mello Simões

118. Edmundo Pereira Paiva ...

1.8, 19,

Anatolio Lamhert Sobrinho.

2511124

de

48. Cia. Seguros . Adamastor,...

Alfredo A.

e Severino M. Falcão.... Banco de Credito Rural e Int

10211700

116. Companhia Brasileira Segui'08 117. JoSo Oostft

8921:000

25,

150.

õTIlOOO 78011000

Eduardo Santos

26,

101$96Ü 40011000

1:145$700 49()í5500

57 :.500$000

3 :200.i:0(l0

2 :000.$000 4 :7.S4i:()00

Coriolano Dias de Carvalho

95$700

48 :3938480

Ernesto iledk-i

2 :4()2.l:00ü

149.

98$350

Seguro.sAachenMunlch

35 :00O.i:006

Pmlro Se.ssDgolo

246$000

4008000

45. Cia.

24,

2 :615$200

Carlos Augusto de Miranda Jordão

110. Doiüingo.s J. Lino

114. Jrtir de Oliveira IIC. Aütonio Martins Segundo...

,

1 :399!i:78ü

4.3. lídiiardo Dias Moraes Netto

46. Cia. Seguros Albingia 47. Raymundo de Araújo Castro

776$1.50

146.

Rio

1 :(X>01:000

15Òi;820

17 :711.i;600

142.

sieheruugs Aktien Ge-sellschaft

30 lOOOÍOOO

124.1:800

Fazenda Nacional Fábio Moraes do Souto ... 141. Álvaro Ignacio Santos

do

943$Ü(>0

21:9751:n00

0 ;734$220

2 :247l:3S0

140.

(.'oinmercial

.

44. Moreira Gomes & Comp

21,

136.

Gomes

194SP840

41. Rocha Moreira & Comp. ... 42. Cia. Haus Allegermeine Vei-

.324.1:000

Lustos.a

de Janeiro

1 :()94$2(>0'

130.

02. Arthur Zerzedello Paes Leme 94. Moisés Dias

Bar

reiro

61).S.517

87. Innocencio Rodrigues Nasci mento

Fernandes

-

Almeida

287

39. Suerdick & Comp 40. Antonio Fortuuato Mptta

4 :UÜO.$OOÜ

sil

72. Aiitonio Marques

guirre

140.1:001»

8

Oli

veira

73. Manuel Joaquim da Silva.. 7-1. .Marcos José Francisco.;... "iõ. Enéas Capato 76. Carlos José Feliciano

77. Francisco R. B. Figueire<lo

■^4' '

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

DK

-IANKImo


'/yw:

,

268 \

-'

JORNAL DE SEGUROS

- JORNAL DE SEGURÒS

Físcalísação preventiva das companhias de seguros

269

Caixa Geral das Pamllías

D sr. Inspector geral de seguros attenclendo A conveniência do serviço de fiscalização preven tiva (Ias companhias de segnros determinou que, a partir de 1° de outubro proximo, se observe a seguinte distribuição de fiscaes pelos estabelecimntos abaixo:

Suspensão da carta-patente — yy a segninte a notificação da Inspectoria de

COMPANHIAS BRASILEIRAS

•'^eguros, publicada a 14 do corrente: NOME

"

FISCAL

<

."Processo sobre a suspensão da carta patente,

não estiverem cobertas as resenms technicas dos

Dr. José Murtinlio Sobrinho.

seguros em vigor. ral das Famílias; I — A observar a circular desta

Americana de Seguros (agencia)

Dr. Mozart Lago.

outorgada para funcciouar. Despacho de 23 de ugí.sto proximo passado do exmo. sr. ministro da

Ainphytrite (agencia)

Dr. João Domingues de Oliveira.

Eazenda: "Approvo o acto da Inspectoria, i>elos

Alliança da Babia (agencia)

Angio Sul Americana

T

Argoa Fluminense

Brasileira de Seguros (agencia)

Dr. José Junqueira Ferreira da Silva.

Tundamentos do seu parecer." Despacho — parecer

Inspectoria ii. 3, de 9 de junho de 1922, relativa

Dr. João Domingues de Oliveira.

do sr, dr. iuspector de seguros, em 11 de junho proximo passado ao qual se refere c despacho do

ã conta da receita e despeza e explicar por que

exmo. sr. ministro. — Em face do resultado do

fidos, bem como a renda total dos juros das apolj-

Dr. José Henrique de Sã Leitão. Dr. Paulino José Soares de Souza.

Confiança .^Equitatira dos Estados Unidos do Brasil Garantia

Indemnisadora

exame especial a que esta Inspeidoria subinetteu

ces e dos immoveis; II — A eliminar do passivo

" sociedade anonyma Caixa Geral das Famílias,

Dr. Le('poldo Coelho de Gouvêa.

do balanço de 1923 a verba "Dividendos", na imliortancia de 05:060$, indevidamente distribuidfi

a integralizar, no prazo de 30 dia.s, as suas reser

aos accionistas; III — A justificar a venda do

vas technicas, desfalcadas então de 2.09Õ :317$420, •sendo que, ao fim daquelle prazo, a notificada,

])reLlio da rua da Constituição n. 61, pela importaucia de GO :000íi;, prego muito inferior ao do mer

eom u allegnção de estar diligenciando no sentido

cado, conforme assignalou a commissão especial

Dr. José Murtinho Sobrinho.

Interesse Publico (agencia)

Dr. David Campista Filho.

Internacional

Dr. Álvaro Salles.

r-,.

Dr. Manuel Vergue de Abreu.

LIoyd Atlântico

pr. Leopoldo Coelho de Gouvêa.

Lloyd Industrial Sul Americano

Dr. Adriano dos Reis Quartin.

Lloyd Paraense

Dr. José Murtinho Sobrinho.

Uoyd Sul Americano _ Minerva ^Nacional de Seguro Mutuo Contra Fogo Paulista de Seguros (agencia)

foi ella notificada, em 28 de novembro de 1923,

de remodelar-se e, portanto, de integralizar as re de exame. Marque-se o prazo de 10 dias para u feridas reservas, pediu que lhe fosse concedido 'cumprimento da notificação. 10-12-1923. alongamento de prazo. Esta Inspectoria tomando A notificação de 27 de novembro de 1923 não

Dr. Adriano dos Reis Quartin. Dr. Alberto Darcy. Dr. David Campista Filho Dr. Mozart Lago.

conhecimento desse pedido, determinou, por des

Pelotense (agencia) Pheuix Pernambucana (agencia)

Dr. Adelino Nuues Pereira

Convocação de luna assembléa geral extraordiná

Previdente

Dr. Sérgio Barreto.

ria para assentar um plano viável de restauração

Dr. David Campista Filho."

Sagres . hantista (agencia) S. Bmao (agencia)

Dr. José Henrique de Sá Leitão. Dr. Adriano dos Reis Quartin Dr. Paulino José Soares de Souza

Segurança Industrial •

Dr. Luiz Ave Precht. 1^1". Autouio Victor Moreira Brandão.

•Si/Z Amencu

-

i raiKjujllidade (agencia) I iJiao (agencia)

l^niao dos Proprietario.s I dos Varegistas

íocial, tendo, porém, a assembléa geral extraor

dinária de 15 de abril do anuo corrente resolvido

Quanto ás diligencias no sentido de ser tentada

dação, exactamente, pois, o Contrario do que vi reerguessem a sociedade. Não tendo sido, ijortanto.

COMPANHIAS ESTRANGEIRAS'

Aaclien & Muuich

Dv. Antonio Felix de BuUiões Natal,

bingiii , •Viliauce Assunmce Coinpany A.ssiirances Générales.,

Rodrigues Pereira. j)v. Antonio Felix de Bulhões Natal. Dr. José Geraldo Bezerrra de Menezes Dr. Sérgio Barreto

integralizadas as reservas, nem tampouco tomadas

as pvovídeucias conducentes a tal fim, resolvo, de accôrdo com os artigos 99 e 93 do decr(5to n. 14.593, de 31 de dezembro de 1920, suspender a carta-patejite de autorização para fun{X:ionanieuto couce-

didu ã sociedade anonyma Caixa Geral das Faniilias, com séde nesta capital, até que cesse o Im.tivo determinante desta

-

Great Americau liisiinmce Company

Dr. Henraiue Carlos de Magalhães

lomo ; Insuraiice Company

Antonio Peiix de Bulhões-Natal. Dr. Henrique (Jarlos de Magalhães

Instituto ítalo Argentino de Soutos Geraes

IM'. Sérgio Barreto.

IJverpool & Londou & Globe I, C London .Assurancci Corporation

Dr. Manuel "1'ergne de Abreu Dr. Alberto Darcy.

Motor Union A, Company

Dv. Álvaro Salles.

Seir York. Life Jn^iirance Company

Dr. José (ieraldo"' Bezerra de Menezes

Xingara Fire Insnrance Compuny

.Xurtii Bvitisb & Mei-cantil 1. C" Phenix Sul Americano

Dr. Henrnjue Carlos de Magalhães

'

Ro.val Exchange As.siirance. Oonipauy \Vorl(! Auxliuii-y Iiisurance Corporation

iorlcshire Insurance Compan.v

Dr,. Luiz Ave Precht. Dr. Álvaro SaUes.

.

Dr. José Junqueira Ferreira da Silva Dr. José Henrique de Sá Leitão

Dr. José Geraldo Bc-zerra de Menezes

ms termos do art. 17, § 2°, do regulamento vi gente. Independe, assim, de autorização desta In spectoria a liquidação de seguros vencidos. a remodelação da sociedade, que trará como con-, .sequeneia a iiitegrniização das reservas teclmicas,

Dv. João Domingues de Oliveira. Dr. Adelino Nunes Pereira. Dr. Mozart Lago. Dr. Adriano dos Reis Quartin.

determinou a suspensão de operações da Caixa, mas, apenas, a não emissão de novas apólices,

a dissolução da sociedade e sua conseqüente liqui sara esta Inspectoria — a adopção de medidas que

Hr. .Intonio Victor Moreira Brandão.

i era Cruz

pacho de 31 de dezembro de 1923, a immediata

Dr. Leopoldo Coellio de Gouvêa,

Dr. Lafayette Rodrigues Pereira.

não constam dessa conta os seguros dotaes ven:

Dr. laüz Ave Precht. Dr. José Junqueira Ferreira da Silva. Dr. Paulino José Soares de Souza.

Integridade

ítalo Brasileira de Seguros Gei^aes

"Notifique-se ainda aos direetores da Caixa Ge

Dr. Adelino Nunes Pereira,

Dr. Manuel Vergue de Abreu.

Caiw(i Geral das FamiUas ■ Commercial do Parã (agencia)

tância do 2.995:317-$420, dentro do prazo de 30

dias; 2°, a não emittir novas apólices euiquauto

resolução, (pie

sub-

mettü ã approvação do exmo. sr. ministro da Fa zenda, ex-ri do artigo acima citado, em, cuja con

destíobertas na importância de 2.095:317$420, uma vez que a diroctoiia, por si sõ, não conseguia re-'

solver a crise, necessaião se torna que a assenjblôii geral tome conhecimento immediato da ma téria.

Conforme muito bem assignala o parecer do

f:scal da companhia, só a reconstituição das re-, servas e o soorguimento da sociedade poderiam salvaguardar os interesses dos segurados. E fi o

que precisa ser tentado. A cassagã-o da autori zação para funcciouar será o ultimo recurso, evi-

formidade devem ser feitas a notificação o publi

tatido-se com ella o prejuízo completo dos segu

cação necessárias. Extraiam-se cópias th.s do

rados.

cumentos a partir de fls. IQô, para constituírem

Notifique-se, pois, com urgência, a Caixa Geral

íiovo proces.so cujo andamento não seja prejudi

a„s Famílias, por seus direetores, a convocar iuimediatuniente uma assembléa gera] extraordinui-ía, perante a qual deverá ser feito completo rela-

cado pelo do presente. Notificaições a cpie se refere o de.spaclio—parecer precedente, — A' vista do re.sultado do exame pi-ocedido pela commissão especial iin Caixa Geral

ti.riü da situacção da coiiipanhia, afim de que, as

sentado que seja um plano viável de restauração

das Famüius, enja situação precavia resulta dos

social, fique a Inspectoria de Seguro.s habilitada

iilgarismos constantes do relatório, notifiqne.se

a opinar definitivamente. Sob pena de suspensão

aos directore.s da Companhia: -- F, a infegrnli-

dii carta patente, nos termo» do art. 03 do de creto u, 14.593, do 31 de dezembro dé 1920,"

zar a.s reservn.s tecUnicas, descobertas na impor


JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Companhia Alliança da Bahia,

CAPITULO I

c) aimiinciar, um mez antes da Asserabléa annua], que ficam-á disposição dos accionistas. na

DE SEGUROS MARÍTIMOS, TERRESTRES E FLÜVIAES

Li(i Vuiiiixinhiu, seu ohjccto, svdc e diimção

séile da Companlüa, os documentos a que se refere

SÉDE NR BAHm

Art, 1® — Fica constituída peius preseiRes Esta

/) determinar os dividendí.s a distribuir entre os

tutos uma Sociedade Auoiiyma, soli a denoniiuacãn

accioirstas. na fôrma prescripta nestes Kstatutoiâ;

fi) determinar as gratificações a empregados dn Companhia por bons serviços a ella prestados;

Com mais de 330 agencias e sub^agencias em todos os Estados

de C'oafpH»/i.í« Industrial Alefíria, com o fim de ex plorar us industrias de tecelagem, malharia, oleos, sahnes e perfmnarias, já iniciadas e desenvolvidas

do Brasil

pela fabrica á rua da Alegria n. 145.

h) celebrar contratos e assumir encargos e obri gações pela sociedade, inclusive títulos de credito e

Ari. 2" — A Companhia terá sua séde, adurnistracãc e fôro na Capital Federal o reger-se-á pelos

e interesses da sociedade exigirem e aconselharem.

liresentes Estatutos e mais as (li.«posi<.'ões da lei em

L-om a ass'gnjitiira de dois directores.

o a-rt. 147 do decreto n. 434, de 4 de Julho de 1801:

DIRECTORES

'Rodrigues -Pedreira,}csè Maria

(Souza Teixeira e BerDardino Vicente d'Araújo

e em Montevidéo, e 32 reguladores de avarias no

Brasil, nos Estados Unidos, na América do Sul, Europa e África. Capital realizado e reservas

19.513:678$410

Deposito no Tliesoiiro Federal

200:000j000

Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevidéo

70:124$000

Receita em 1023

14.134:257$360

Sinistros pagos em 1923

^

Lucro liquido em 1923

T

5.031:242$õ80

4.551 ;910Í800

Somma dos valores dos seguros effectuados em 1928..

2.392.229:217$õ50

Esta compaoliia em caso de lecuostrocção ou coocerLcs por sua conta de prédio sinistrado, sa obriga á indemoisatâo do res

vigor .siíbre as Sociedades Anonyinas.

^Vi't. 3" —'O anuo sócia] terminará em 31 de de zembro, época era que se levantará o bnlançío .geral das operações da ComiKinhia.

§ único — O primeiro balanço será a 31 de de Art. 4" — A duração da Companhia será de 30 tuiçrio.

3—De 6 em 6 annos, e gratuito o anno seguinte (7.0 anno) dos 52^ros íerres Ires aas clientes que conservarem apólices contra jogo, durante seis annos sem interrupção

CAPITULO 311

D(i adininistração

7.° anno gratuito aos segurados

2.241:8õ0é000

uma DirecP.ria composta de tres membros, sendo: um director-presidente, um directoi-commercia] e

Esta agencia aceita seguros maritim >s e terrestres em condições vantajosas parfL os segurados uesta Capitai e em todos os E .lados do Brasil.

um thesoureiro.

Art. 7° — Compete á Directoria:

a) executar os presentes Estatutos e as delibera ções das Assembléas Geraes:

h) nomear e demittir empregados, fixando-lhes vencimentos;

f) pi-opór á Asseuibléu Geral inodificaç-ões (jue julgar cLiivenientes nos presente.s Estatutos;

Os sinistros são pagos nas agencias em que os seguros tiverem sido effectuados Gerente; ALEXANDRE GRQSS

/;) orgiuiisar, dirigir e fis<-allzar todus ns servi-

(;os e operações da sociedade, trazendo sempre <i prcsvlente ao facto de todos (vs negocio.s sociaes; e) providenciar para que todos ns serviços de es-

Art. 6° — A Companhia sei'á administrada por

TELEPHONE DO GERENTE: 4032

c) delegar todos os seus poderes no Jdrector-coiunierc'i'l (iiiando tiver de se ausentar.:

tas e impedimentos;

4.400 :000$000

TELEPHONE NOR E: 3eô5

podeiidt» demandar e ser demandado:-

Art. O" — Ao Dii-ector-coimnercial compete:

Bônus aos accionistas

1° Andar, —selas 9 a 12-do edificio do «Jornal da Coinmerciõ*

Fiscal;

(/) sub.stituir o Dírecti.-r-presidente nas suas fal

59.942:750$000 8.050:000$000

Responsabilidades assumidas; Rs. 17.236.753:517$000 Agencia Geral no Kio de Janeiro: AV-ENIDA RIO BRANCO, 117

f) rubricar. ai)iir o encerrar os livros das actas

cando M Directoria autorisada desde já a eleval-o a

105.600 :000$000

*

b) convocar a Directoria e Conselho Fiscal quan

4.000 dlOO-fOGO quando julgai- necessário ouvido o

ivíHto total da Compaiiliia "milaiüa da lalila" iosde tdto até 3t de DezeÉio de 1923 Receita bruta

scmbléiis Geraes;

d) representar a sociedade cni jnizo ou fóra delle. .V,rt. 5" — O capital social será de Rs. 3.000 :000í: (tres mil contos de réis), dividido em 15.000 acções de Rs. JOOipOOO (duzenti-s mil réis) cada uma, fi

Conselho Fiscal.

Sinistros terrestres e maritiujos Dividendt.-s

Art. S" — Ao director-presideute compete:

o1 presidir as sessões da Directoria. represen-

das A.ssemliléas Geraes. Directoria e Conselho Do capital social

A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira cotnpanhla nacional, de se guros maritimos e terrestres, em capital, reservas e receita. E' a companhia de segu ros maritimos, terrestres e fluviaes que, nj Brasil, em 1923, teve a maior receita, den tre todas as companhias congeneres, inclusive as estrangeiras, que operam neste paiz.

rectores.

do o julgar cíaivenieiite; UAPIXDLO II

ou prejuízo.

Prêmios dispensados em 1923 (7» anno gratuito) 288:449$440

§ nuico — Os cheques de levantamento de depos tos bancários deverão ser firmados por dois Di

t!il-a, executar ns suas deliberações e as das As-

zembro de 1925.

annos a contar da data da sua definitiva consti-

peclivo aluguel integral pelo tempo empregado oas obras.

paranfa, iiela fôrma e condições que as operações

criptorio sejam mantidos em ordem; í7) examinar todas ns contas e chcumentos wfereiitcs aos negocios da Companhia, deteniihiando os recebimentos e i-wigamento.s. Art. 19 — Ao Directnr-thesoureivo compete:

(() ter a .seu cargo o Caixa e a guarda de todos os valores da Compauliin;

íi) effectuar todos os pagamentos visados peloa Directores presidente e commercial:

, c) rcM-eber todas as üuportatioias devidas á áocleilade. laissando reciboq

(O convocar a.s .Assembléas Geraes ordinitriíis ou

d) examinar todas as contas e documentos refe

extraordinárias, e organizar e apresentar á A.ssem-

rentes ao.s negocios da Companhia: o) nao conservar em Caixa senão as iiupnrfcancias necessárias para as pagjiineiitos urgentes, depo

bléa Gerai, annufilmeute o balanço e mais docunien

tos das operações da Companhia precedidos de rela tório e dl,, parecer do Conselho Fiscal;

sitando o excedente em lun Banco.

• Vi


JORNAL DE SEGUROS JORNAL DÊ SEGUROS

■^Art. 11 N^nnietlimeiito uu :in.seiifi;i tempo^ ninu^de iiin dos Directores, será iioiiiejido pelo DirtK-tor èm.exercici<,', com Ii iipi)r(»va(.'no do ConseJho

lUscal, 11111 s,ul,)stitiito que exercerá o ciiriro até a

apresentação do Direetor eflectivo. "\-:igaudo mn cargo definitivamente, o substituto seriará até á

piimeira Assembléa Geral que pi-ocederá á ele"ção para preenchimento do' logar vjigo, precedendo aviso pela imprensa.

Ait. 12

O.s Directores são obrigados a cancio-

11.11, lio piazo de 30 dias e antes de eiitraroni eni exercício,. õO acções do sua propriedade ou de ou-

tieiii. A caução se fará no livro de registro e suhfii8tirá até serem liquidada.s as contas de sua Ke.stão.

. Art. 13 — 0 mandato da Direct<«ria durará ciucu aunos.

^ Ait. 14

Cada direetor, quando em exercicio.

perceberá o ordenado mensal de Rs. 2 :(K!()$O0(i. além du perceiitagem estatuída uo art. 28, letra il). CAPITULO IV

Do.s' acciouistas v .scun dirâlnis

Art. 15 — Todo accionista tem direito de a.ssiRtir e tomar parte na.s Assembléas Geraes, podendo súlueiite votar e ser votado quando pissuir, pelo ineno-s, 10 acções. Todo accionista tem um voto por

tas em Assembléa Geral ordinária, convc^-ada pela

Dírectoria no mez de abril por meio dc aniimicios na imprensa feitos com, pelo menos, 15 dias rlc an tecedência, indicando lo.gar e hora.

Art. 22 — 86 poderão tomar parte nessas Assbin-

bléas og aecionistas que tiverem as suas acções inscriptas nos livros dn Companhia, pelo menos 30 dia.s antes da reunião,

Art. 23 — A Assembléa Geral ordinária terá P"i"

objecto a leitura, discu.ssão e approvaçãn de lia[aiiço, contas o inventários da Dírectoria e parecei- da Conselho Fiscal o bom assim quaesqiior (Uilros lu-'.sumptos do interesse da~6ompanliia.

a) a Assembléa só poderá funccioniir coniiiareceiido aecionistas, por si ou por prociiraihires, quo

•Vrt. IG — O.s aocionistas podeiTio conv<.car As-

sembieas Geraes extraordinárias qnando a sonima

de suas acções representar tres quartos do capital " social.

'■) de 10% pni'a o fnndn de reserva;

c)

Director-Presidente

Manoel ^feixeira Coelho Bastos.

liercentagen.s acima, .será

distvilmido como divi

dendo oo.s aecionistas. -Vi-t.

29 —

Os

'

dividendas

não

rechmindos

Director-Cominercial Adelino Martins Pinto.

no

prazo do tros aniios a contar do primeiro dia da

(I stribnição, revertem em favor da socicKlade, para o fundo do couservação. CAIUTULO'

Director-l^hesoureiro Carlos Pinto Coellio. Conselho Fiscal

VTII

José Pedroza Monteiro Ferrão Disposições

Benjamin de Jesus Gaspar

fí craes

José da Silva Brandão.

Art. 30 — No caso de .dissolução da sociedade

imiao^com qualquer somma do capital que seja re

antes da terminação do prazo estatutário, a Assera-

presentado.

Idéa

tecipada nu outro.s casos espccificado.s no decreto 434. de 4 do .1u]Iio de ISOl, a Assembléa Geral oj-di-

Art. 32 — Por derogação especial destes Esta tutos a primeira iuvestidnra caberá aos seguintes:

o .saldo dos lucros, depoi.s de deduzidas as

h) cn.so esse capital não seja attingido. far-se-á ,

Ai't. 24 — No caso de modificação ou alteração • destes e.statutos, augniento de capital, dissolmião an

suciedades anouj-mas.

d) de l.õ% para .ser ilisiribiiida como graf.ifi-

nova cojn ocação'. por nioio de amiuiicios na impren sa, declai-ando que a Asseiiddéa deliberará nossa rc-

tatutos serão resolvidos pelas leis que regeiii nas

citçno pelos tres Directores;

representem metade do capital social:

resolverá

sobre o

modo

da

liquidação,

Supplentes Autonio Ijeal da Silva Dantas

no

meando um ou mais liquidantes.

Antonio Neves

Ai't. 31 — Os casos oniissos nos pi^eseutes Es

Dr. Jouas de Faria Castro.

naria ou oxtrannlínaria só poderá funcciotiar com a

representação de, pelo menos, dois tcrçr)s do capit.-il. u) quando e.sta representação não se realizo, farse-á segunda convocação;

cad.a 10 acções.

b) de 10% para ser levada a uma couta espe cial destinada á conservação e aiiginento das fa bricas ;

273

AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS EntI. Tel.

"TRaSMONTES"

b) .se, uiiula em segunda convocacão, não estive rem presentes 2/3 do capital, far-se-á, ter<.o ra <-baniada, por mein de annunclos e cartas, declarando-

se que nessa reunião se deliberará com qualquer

Art. 17 — As acções são indivísiveis e peiteneeii- Monuna de capital, 'io alguma a diversos, todos os üireiícs ficam sii.sArt. A.s deliberações serão toniada.s pela IH''i.sos até ser designado um só proprietário para maioria das acções representadas, não podendo h

AMAZONAS

CAIXA

POSTAL

441

J. V. DOLIVEIRA REPRESENTAÇÕES

Agente das Companhias de Seguros Marítimos e Tenrestres "UNIÃO", de Porto Alegre e "COMMERCIAL

DO PARÁ"

RUA. GUILHERME MOREIRA-, 40

MANAOS

Dírectoria e Conselho Fiscal votar em delitiera.ções

a ropresoníar. . CAPITULO V

de .seus actos.

Art. 26 1)0 Conselho Fisciil

Art. 18 — .Serão eleitos auniialniente, pela Assem.

Wéa Geral, tres fiscaes effectivos e tres supplentes,

com as attribuições definidas no decreto 434, de 4 íle .{uliio de 189Í e mais legi.slação em vigor. Art. 19 — Os fi.scaes effeetivos rec-elterão a gra

tificação ammal de 1 ;000$000, pagas era prestações de Rs. .100$no0 mensaes.

Ait. 20 — Os fiscaes supplentes .substituirão fs effeetivos no seu impedimento, observada a ordem em que forem collocados na eleição. CAPITULO V-I

Dffl Aasenibléa Qeral

Art. 21 —. Aiuiualmente reunir.se-|Lo os accionis-

RIÒ GRANDE DO NORTE

As eleições dn Dírectoria e Consellio

l'iscai são feitas por acções e por c.scrutiiilo se creto.

Art. 27 — As Assembléas Geraes .serão presidi

C«Rr>pQiidente« de: Banco do Brasil Banco Nacicna Ultramarino Aaentel da:

das por um accionista acciaraado quo convidará do's

Companhia Aibanca da Bahia S. A. Wharton, Pedrosa & Cia.

aecionistas para o secretariar, os quaes farão ú lei

Anglo Hexican Petroleum Compaay

tura das actas. expediente, contagem e apuração de votos e o mais que for necessário para a boa ordem

Banqu:iro9 dt: Comoanhia Sul Aroar ca

End. Teleg. PINHEIRO

ÂNTUmu BtZtKRA & Cia. SUCCESSOReS

Ribeiro

PINHEIRO SIZENaNDO & Cia. Commisiõei. fonsignacõe» e Conl« fropri*

RUA DR. JOSÉ MARIANO Ns. 1 a 9 e 10^ 21

Borfcf

Cols,:- Two-in-One

IVl A O A LI

Particulares

F?io Graricie cio rMort©

dos trabalhos. CAPITULO VII

a

iJos ínrros, OivUlcnãos c fmidos de rasen:a

A11:. 2S -- r)„« líquidos aimrados nos ba lanços aunuaes, serão deduzidas as .seguintes verbas: :

d} de 5%, sempj-e calculada sobre o valor do custo dos movei.?, imim>veis. inachinismo.s e semoventes, para o fundo de depreciaçãci ;

S. PAUl.O

Til.: CiDíral 3343 — TelBflr.; "LEBRE" — ealxa Postal, 55

RUA 15 DE NOVEMBRO. ESQUINA DA ROA ANCBIETI 7 AGENTES EM S. PAULO E SANTOS DA

companhia

AUCIANÇA

OA

BAHIA

de Seguro© Maritimo© e T"c;rre©tres FUNDADA

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1670


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274 \

JORNAL DÈ SÉGUROã

JORNAL DE SEGUROS

\

Assim decidiu o Siuirenio Trilmiinl Federal sobre

OR embargos que a Uoyd Paraense opp(.z a rima" acç3.o de seguro que Ibe moveu Aiitou.o-Fvaucisco

JTJIUSPUUDENGIA — O vMlnr (leclarailo na iipolicc. (jií<fi' tonliii n (■laii.tvUi — vnlliã í/icís aii valha mrnoa — quer a )if7o teaha, sevâ <':0)i8l'}cvailo <;in Juízo, como ajustaão e adniAttulo entre <ia partes, para. todos os effeitos-

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital

sciinro.

sóincntc quando o seguro é fcite dchoi.ro do uniite gencrico dc '^fazeudas" é que o sejji/rndo (' obrigado a provar, vo caso de .siiiisírn. que cffectíramcnte sc cmharcaram as fazendas no valor declarado na apólice.

1.000:000$000

O .segurador é obrigado a indemnizar, vos

Realizado Reservas Deposito no Thesouro

700:000$000 93:621$400 200:000$000

termos dn contraio, desde qiic a prora não autoriza a nllcga<jão com que sc defende, dc que o sinistro foi proposital. •

N. 3.000 — Vistos, relatados e discutidos estes

Séde: Rua Silva Jardim, 16 Succurbal: RUA BUENOS AIRES, 41 — !.■ andar — Telephone Norte 8

e Antoiiio Francisco de Souza, como embargado.

do Seguros "Idoyd Paraense", como embargaiite. Accordam rejeitar os embargci.s e confirmar, por

RIO

DE

JANEIRO

fundamentos,

o

acórdão

einiun-gado.

c.ontra

o (inal nada de n(.'Vo se allegon.

A propida allegacão de não estar provado o

Oi rocto res I

Oãoar R.UOGX:

ILieoziidas

GARCIA ROSA

Cor*s®lho F°isc8ilt

Müor das mercadorias .1.1 foi feita antei lormente

e contestada a fls. 1-17 v., 0° prnrará conforme ro-

conliece a própria einbargante na snstcjitacao dos spu.s embni*gos a fls. 2õl v.

A allegação e improcedente, porque, na apólice a fls. 5, o seguro f(d feito com o valor declarado de 120:901^400. Ora, o íd-tigo 007 do Ooiligo Commercial dispí5e que o "valor deí-larado na apólice, quer tenha a cláusula — valha mais ou valha menos — quer a não tenha, serl. considerado em jnlzo como ajustado e admittido entre as partes

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean

para todos os e-ffeitos do seguro". Conitudo, cí-ntintíu o artigo, se o segurador al-

Octavio Corrêa Dias

legar que a cansa segura valia ao tempo cio con

Euclydes do Nascimento Rocha

na apólice, p.nra que se possa reduzir a estimação do objecto segurado a seu verdadeiro valor, , de accunlo com n art. 700 do Codigo Canimercinl.

Assim decidindo, oondenmnin a embargante nas custas.

Rio de Janeiro, 2 de abril de 1924 — André Ca-

raleanti, vice-presidente. — fí erm-enci/üdú de Harros, relator ad hoe. — 73. lAns. — <1. Xotai, veii<'ido:

recelda

os

embargos

apenas

para,

modifi

cando o acórdão embargado, mandar que a imixirtancia

da

coiulemiiação

fosse liquidada

na

exe

cução, uma vez que a embargante allegava fraude . na .estunação do valor dos artigos segures. .•l. Ribeiro, vencido, de acctolo com o seguinte voto:

de seguros contra a Companhia "I.loyd Paraoii-;

so", para coíirar o valor de nm sinistro, no valor de 12.3 :!)bl.'j^4í)0. j\ivos da móra. de.spezas e custas. Allegoii:

1") que, tendo segurado na conipa.ntiia ró mer cadorias njMiuelle vahir e destinadas a

Sebastião

Francisco 'de Mello, no ignvaiió da Baliia, f<ir!tm

cilas embarcadas no vjipor Pui-íts, .salildo do porto de lManáo.s, a 28 de dezembro de 1912. não lia-

veiulo, porCm. chegado a seu (lesti]ui, por ter o navio naufragado abaixo, na praia das IMranha.s; 2''i que, <lepo{s de ter o cominnndante do vaiioi-

cumprido as formalidades legaeS, o autor ajiresentou conta ao agente da r6. de accórdo com as

c-iiinsnlas coidrntuaes da apólice, provando, com <1 conhecimento de itordo haver embarcado as ruercridorias .seguradas e não tendo conseguido o

giiinento, a que a ré se havia esquivado. A ré, em defesa, oppoz os embargos de fl. ,l2õ eui que nrti<ail<iii:

1°) -que o autor uã(. instruiu o sen pedido devi damente ;

trato um quarto menos ou dahi para cima, poderá

2°) que o sinistro, longe de ser casual, foi de

reclamar, provando a veclamaQão, prova essa que

easo pensado e voluntariiiuíente provocado, no in tuito de se perder uno só a embarcação, como o

não foi offereclda. O .seguro ri.ào foi feito debaixo

Agentes em todos os Estados e principaes cidades

Não ha prova de que o segurado tivesse proce

Antnnio Francisco de Houza propoz uma ncção

autos do Estíidtt do Amazouiis, entre a Conipanliia

seus

voTume.s de niercadorias. dido com fraude na declararão do valor indicado

de Souza:

do

clarado na apólice, m.TS foi feito o seguro de 1.2,57

do nome generico de "fnzeúdaa", para que se ap-

seu carregamento, o que respltava;

plique o art. 671 do Oodigo, que obriga o segu

• a) da contra dicção do termo d(#j)i'ote.st.o e acta

rado n

provar,

no caso de sinistro, que effect.i-

vamente se embarcaram as fazendas no valor de

de deliberação e d.a falsidade dos depoimentos que na ratificação, se tomaram;


â?6

• I ^,T»*i,

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL RE SEÔUROS

H da recusa tácita de auxilio, -offerecido, na oceasião, pelo navio Ilerman, que, para prestal-o, parou a uâs.quarenta metros de distancia do logar onde o Purús ae achava;

procurou entrar em communicação com o vapor

â77

COMPSilâ DE SEDDDOS DE fIDâ "SDL-liEEICA"

em perigo, por meio de apitos e outros signaes, sem obter nenhuma resposta; ,

4") o loca] escoUiido paru encostar o navio, pais,

e) de ter havido tempo bastante para o vapí.r alcançar a praia e ser salvo com o seu carrega

Esta mais poderosa conipánliia de seguros de

quando este começou a "abicar", o commandante, em vez de condnzil-o para o porto de Piranha.s,

vida brasileira, vem de realizar a transacção de niaior vulto entre companlíias de seguros no Bra

mento ;

gu]'os de vida "«ul América" habilitada a rece

ber. (>in transferencia, as apólices em vigor, de

d) de ser o proprio autor passageiro do Punls e nao ter preferido o convez do porão para o

distante apenas duas horas do porto cm que se manifestou a invasão da agua nos porões, amar

sil,—essa transacção foi a da encampação da car

seguros de vida, dotaes e de rendas vitalicins. emittidas no Brasil, pela "New York Life Insn- ,

teira brasileira de seguros de vida aqui feitos pela

.rance Company" e a snbstituil-a nas suas rela

rou-o, em logar em que o rio era profundíssimo,

transporte de sua carga de tabaco — segurado á

"^'ew York Life lusurance Company.

a um alto barranco, que chuvas copiosas haviam

ções com os segurados, respeitados os direitos des tes, em toda a sua plenitude e obsen-aclas as se

O assunii)to, primeiro estudado pelas duas em-

razão de 80$000 a arroba e offerecido antes pelo

convertido em uuj vasto atoleiro, com os maiores

proprio autor a menos de 45$000.

pvezas, ficou fixado no contrato que ambas firma

iucoin'enieiites para a salvação da carga e do

ram em Nova Xnrk, a 7 de novembro de 1923,

I — üs segurados que se transferirem para a

estabelecendo a fôrma da transferencia e os de

"Sul América", ffiearuo, integraliuente, com os mesmos çlireitos, interesses e garantias que ti

O juiz a quo, por sentença de fl. 190 v,, julgou o autor carecedor de acção, entendendo ter ficado piovado que o naufrágio do Pnrús resultou não de

força maior, mas" de perfeita barataria, em que ^ hou\e o conluio do commandante e equipagem daquelle vapt^r e do proprio segurado,,que nello via java, como passageiro.

casco, estando, no eutaníov-a cem metro.s de dis tancia uma praia, em que o navio ficaria inteirajuente em seoco, por occasião da primeira va-

talhes sobre as garantias coinmerciaes das duas

.sante;

5°) o vicio de que se revestiram a acta e o

mandante do navio.

Eu recebia os embargos, para restabelecer a sen tença üppellada de fl. 190 v.

A respeito de prova de fraude ou dólo, o prin cipio geral é aindci n velho preceito — <toUi8 e(v

indic-Us -pfívspüniis probari conxenU_ — pois, atteuta a natureza do noto doloso ou fraudulento

é o modo encol>erto por que, eui i'egra, 6 pmti-

rance Company", nos estrictos termos das respe

York.

te.stemuühas que depuzeram na ratificação do al-

rector J. Wallerstein e pela Ncw-York,

AVaitor

liamos a seguir o texto do decreto pelo qual o brasileiro

a]zprovou

a

encampação

da

New-York:

t]'üs carregadores), e que dormiu trauqulllo e na mais completa despreoccupagão, quando corria o mais sério perigo a sua fortuna e até a sua pró

Life lusurance Conapauy", dos dividendos a serem

distribuídos aos segurados transferidos, doverA ser acompanhada do respectivo calculo demons

Buckner.

governo

ctivas apólices, salvo renuncia expressa ;

II — A declaração anuual, pela "New York

Assiguarani o contrato pela Sul-Anierlea, o di-

fls. 224, que julgou a acção procedente, atteu- liidido prote.sto. divergindo sobre pontos essendendo a que os indícios de barataria em que., ciaes dos acontecimentos narrados; O ) a attitude inexplicável do embargado, que aquella sentença se fundfirn, resultaram de factos que pfxUam ser razoavelmente explicjidos por ia a bordo como passageiro (iam ainda dois ououtra causa, que não o dólo ou culpa de com

nham como segurados da "New York Life lusu

segurados da Now

l.õOO lOGOl, moeda brasileira.

passaram n 4, alóm de innumerag contradições das

Essa sentença foi reformada por acórdão de

Sociedades e também das garantias para cora os

O contrato de cessão foi feito pela quantia de

protesto, datados de .3 e referindo factos que se

guintes condições;

trativo authentico pela autoridade, fiscal compe tente da séde da companhia, nos Estados Unidos (li\ América do Norte;

III — Operada a transferencia, as rosorvas maDECRETO N. 10.590—de 10 dk setembro de 1924.

Habilita a Companhia Nacional dc ^equros de

tliematicas continuarão a ser calculadas na base ad<.)ptada pela "New York Life lusurance Com

Todas essas circumstancias, tomadas isolada

r/íbi "Siil-Anicrica" a receber, cm tr(nt'<fereiiri(i,

pany", no momento dá transferencia. Essas reser

mente podiam, sem duvida, ter explicação satisatoria e razoavel por óutrn causa que não dólo 011 culpa do commandante do navio. Approxinm-

as apólices de seíjuros de vida, dotacs e de

vas serão empregadas de accõrdo com as exigên

rendas viiulicias, emittidas no Frasü pela ".Vete

cias regulameiitares em vigor; IV — Sobre todo o dinlieiro e valores que ti verem de ser depositados pela "New York Life lu surance Company" a credito da "Sul América",

pria vida.

Yorlc lAfe Insurancc Co^npany".

das, porém, uma das outras, de sua combinação

cndü, a sua prova sóiuente pode resiihir do agru

resulta de maneira inequívoca, a prova não da

pamento <las circnni.staiicia,s ezii que se encontra

culpa, mas do dólo bem caraeterisado, do conluio

do Brasil;

assim como S(»bi'e qualquer quantia ou valores, de

fraudulento, em que entraram commandante, car

Atfpmleiido ao que i'equererani a compaiililn na cional de seguros de vida ".Sul América", com séde

positados pela "Sul América", em cuinpriiiiento

envoLúdo.

^íi especie, a meu ver, aquellas circumstancias

claramente estavam indicando um conluio frau dulento para a perda do vapor em que iam às mercadorias do embargado.

O juiz a qiio as compendion, com precisão, da

O presidente da Republica dos E.stados Uuido.s

regadores, tripulação e até simples passageiros,

nesta capital e a "New York Life Insxirance Com pany", com série na cidade de Nova York, Esta

Tixlos queriam a perda do navio.

J-l' um ca.so de barataria, em fóco de qualquer legislação e de accOrdo com todas as opiniões. Como se vé, para a solução da questão, pouco

dos Unidos da América <lo Noite, ambas autoriza

das a funcoionar no territí.o-io da Republica, to

;mp'-rta a intelligencia que se dõ As expressões

«eguhite humeira :

iodo e qualquer acto por sua na-tureza criminoso 1") a causa inexpücada da invasão das aguas, do art. 712 dn Codigo Coumiercial, porque úa es quatro horas depois de um concerto na.s niachi'nas, quando o navio não st.ffrera emiiate violento que pudesse determinar a ruptura do casco;

2") a attitnde suspeita do cojiiniandniifce, (juniido o navio Jã e8ta\'a em perigo, deixando de clnimar

ã fala e liedir auxilio a doi,s vii])ores que, na oi'casião, passiirain pelo local;

3") o fíu-io sem explicação de não ter sido attendido o offerecimento de auxilio do vapor //er-

/fan, cujo officJal vendo luzes no Purúf;, qne es

tava parado, e'ouvímif) tirou, quo uiifif, ,,Hrtiam de terra como a pedir snccorro, estacionou uns quiireniu metTós de cliatancla c, em imra perda,

''Kííi>

pecie se trata evidentemente de dólo criminal e

torfi o direito de levantar o dinhej-o ou títulos

dotaes e de rendas vitalícias, einittii-las pela se

correspomleute.s ao excesso- de valor que se verificar e so, uo contrario, o passivo for superior ao

gunda, no Brasil, e tendo em vista:

deposito, ficará a "Sul América" obrigada a corur

31 de dezembro de 1920:

rruvuda portanto, a rebeldia do eonnnandaute, a iniportanoia do seguro não era duvida, nos ter mos da própria apólice do embargado, que. por

b) o exame, tedmico e .iiiudico, que, da ope ração, fez a Iiispectoria de Seguros;

e.sse motivo, deveria ser considerado carecedor da acçuo, como o foi pela sentença appellada.

l'ara .ser restabelecida, pois, essa sentença, eu receiiift o.s einliargos, eomo flciuia disse. Vjfí-wíuhino da Franca — Viveiros de Castro — Pedro dos Kanias -- Mimis liarreto. — Fu[ presente, A.

VI — A avaliação do deposito será feita, ijtu-a o effeito previsto, na condição anterior, mi base

Qo volor do mercado e pela cotaçao ofCicial da praça do Rio de Janeiro;

vn — t^osaada a responsabilidade em relação

provada pelo laudo de exame da cotmnissão espe cial. de 12 de novemlmo de 1919. pelos balanços

ás apólices emittidas no Brasil e cassada a auto-

risaçãü para funcoionar no territorrt, Pn Repu

posteriores e mais docuinciitos eonstantc.s d(> jjfi).

blica, a "New York Life liisurauce tVuupauy"

cesso:

farfi inserir no Diário Ofmal © n/i.s folhas de maior etroulação, nas cidades onde tiver agencias

Re.so]ve:

pletal-o;

c) situação da Companhia "Sul Aiuorica", com

Art. 1." A partir da data da puldicação do pre sente decreto, fica a coinpanbin imciounl de se-

Pires e Albuquerque.

V — Se, ao fim de cada anno ei\1l, o passivo fôr inferior ao total do deposito, a "Sn] Aniorica"

mando coiiheeiniento do contrato de transferencia,

gulamento baixado com o decreto n. 14.493, de

do acto.

apenas, o titulo legal de depositário;

para a primeira, das apólices de seguros de vida,

a) o cumpiimento do disposto iio art. 19 do re

iiãü se pôde pôr em duvida a natureza criminosa

das obrignçõe.s do contrato de transferencia, o Baueo do Brasil, nomeado pelas contratantes, terá,

o aviso cie que trata o art, 20 do regulamento de seguros vigente;


«rfv a; •

\- .-

\

JORNAL DE SEGUROS

278

JORNAL DE SEGUROS

• -' vTvn —,A passagem para a "Sul, Auierica" do

Art. 2.° Com as restvicções deste decreto e salvos

dep>siíí>'-de 200:000$ que a "New Yqrk, Life Id-

os principie,s geraes relativos á ncquisição; exer

sunince Còuipany" fez uo Thesoui'(>, para garan

cido e perda do direitos dos segurados, na fôrma

"CONTINENTAL"

tia das slias operações, far-se-d uma vez cumpri das as formalidades regulameiitares. Esse depo

da legislação vigente, ficam appro\-ados o contra to, de 7 de novembro, entre a Companhia Nacional

Sociedade Anonyma de Seguros

sito, porém, continuarfl, especif.cado como garan tia das apólices transferidas, inci rporando-se ds

de Seguros de Vida "Sul América" e a "New York Ijlfe Insurance Company", de transferencia

reservas somente quando não-Auais existir em

paru a primeira, das apólices de .seguros de vida,

vigor nenhuma daqueiias apólices.

dotaes e cie rendas vitalícias, emittidas pela se

IX .— A "Sul América" ficará responsável por

gunda, no Brasil, e sons complcmentores relativos

toda a divida ou contriliuição fiscal que não tenlia

ao deposito das reservas e á maneira cie computar

sido satisfeita pela "New York Tãfe Insurance

a-)iu)eda estr-angelra das apólices transferidas.

Cíunpany" e (pie, a qualquer tempo, seja apurada;

Com o capital nominal de l.üüO coutos, tendo realizado 7õ0 coutos, em 7.500 acções de 200$000 'cacla uma, vem de incorporar-se em nosso mer cado esta nova companhia de seguros marítimos

meiro semestre do corrente aimo.

Ao activo que monta a 2.189:364$õ91, retira

mos ás segmiiites verbas reputadas de primeira ordem.

o terrestres.

X — A "Sul América" e a "New York Life In Kb] dc Janeiro, 10 de setcoiibro do 1024. lOIl" da

ção prevista no accOrdo, farão publicar nos jor-

Está publicado o balanço desta conhecida sonhecida sociedade de sf^uros, i-efereute ao pri

Art. 2," Itevogam-se iis d-isposlçcões em contrario.

surance Compaiiy", independente da communlca-

Companhia de Seguros "Brasil"

iiidcpeudcm-la e 20" da Republica.

naes de maior circulação de toda.s as localidades

A ceremouia realizou-se na Liga do Commercio. Foi acclauiado- presidente para dirigir os trabalhos

SOl apólices

711;47'4$000

da primeira assemblêa geral de acciouistas, o sr.

Dinheiro em caixa e nos Bancos...

Sl;355$723

João Iteynaldo de Faria, que convidou para secre

Juros e letras a receber

40:383$880

tários os si's. Rodrigo Octavio Filho e Renato Ma

Prêmios a receber e contas correntes

34;ü80$411

galhães Tavares. A leitui-a dos estatutos foi dis

em que a segunda tiver agencias, um resumo do

AnTüim iiA Sn.vA Heunaiuies.

pensada. em virtude de proposta do sr. Gervasio Seabra, e, portanto, approvados, assim como consti-

coulrato de transferencia, contendo os pr ncipnes 7í. A. Sfinipain Vitlnl.

dispositivos de interesse dos segurados;

867 :794$014

tuiaa a sua primeira directoria, que é: dr. João

Stoll Gonçalves, Alberto Gonçalves e Carlos Taylor da Fonseca Costa e do conselho fazem parte os

O passivo exigivel monta apenas a

srs. R. Haddad, Francisco Morano e Democrito Sea

SUIB-AOI^IMOIA

■MO

IO

OA

DE

AGBIMOIA

-J A FM E 119 0>

bra. Entre os principaes acciouistas compareceram tb seguintes; .Cândido Cunha Sotto Mayor, João

G El (=» A

Commissão á directoria ..

12;155$S71

Dividendos não reclamados

S :71tí$000

Magalhães & C., Alfredo Siqueira Jorge, conde

Dividendo 1" semestre, 924

30:000$00ü

Avellar, Lafayette Pereira, conde Pereira Carneiro.

Impostos, deduzido o saldo do activo

1:770$710

Reyualdo, Gervasio Seábra, Zeferino de Oliveira, Bernardo Barbosa, Martiuelli, Mario de Almeida,

O A

a saber:

Autouio Freitas Tinoco e José Antonio de Souza, .além de muitos outros.

õ3;G4õ$ü8l

No Banco Portuguez foi feito o deposito de lõü (■(Uitos, correspondente a 10 "j" do capital. Sabemos de boa fonte que o cap.tal da "Oou-

Estes algarismos suo lisongeiros e i.s accionts-

tineutal' está todo subscripto, encoutrandu os iu-

tas deverão estar satisfeitos com a murcha <hi coi"-

corporadores a melhor boa vontade entre os nossos

circular o annbncio que previne o publico para isi

isi

pauhiji e seus directores, a cuja frente se acha o

a qual, por esse motivo, se destina a um franco

veUio e probo Ricardo Ramos e agora servida

successo comuierciui, como francamente lhe dese

também por Aiimdo Barroso, que é vulto de des

jamos.

taque uo nosso meio segurador.

uninMiiiniiinniiiiiiiiiiluininiintiiniuiliuiiMuniii

Commendador João Álves Atfonso Passou a 18 de setembro corrente, o 6" aimiver-

Autoriz/nJa aíutwclonòr poçDet-rciu >í?/i-õSO de ;50 de Capital realizado

6.CC 0;00O$0CO

Valores do act vo em 31 de dezembro de 1923.

22.484:990$820 5 031:242$58 -»

Sinistros pagos em 1923. a dinheiro ã/v. . . Sinistros pagos desde a fundação em 1870

surio do fallecimento deste emerito segurador da

nossa praça, dírector por muitos lusfn.s da impor tante Companhia de Seguros Previdente. A

60 .313;863$4 40

lOffcetun scg^uroM conlra rlH<'Oí» do íiicimhIío. trniiHportvN em eNtrndsm de ferro, mnrltlmos e fliivInoN. roítbo. ete.

Rl'A MARECHAL FLORIANO, 225 — sob. (Em frefl'B 30 llaüiaraly) Tel.: NORTE 6890 Gerente A OEITAM-SE

J. NUNES

AGENTES

lRO.CH'A DÃO-SE

EXPLICAÇÕES

MARISTEI.IA

Previdente . onde a vidi\ de João .A,ln»s Af-

fonso se peii)etua na directriz qne não mudou e-na pi^esença de sen illustre filho dr. Ji.ão Alves Af-

j

fonso Júnior, fez celebrar na igreja de N. S. do Monte do Carmo uma missa suffragaudo a alma do grande extincto; este acto foi conct.rridisslmo

por amigos, collegas e admiradores do querido finado.

Está mal de finanças? Quer rehabiUtar-se?!.,,

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"Campeio Loletico" 38-RUA SACHET-38


ap osAU.uioo o mas '.loduA ou 94uamií4a9.iip opuiua

'lu.tiíq t? oxsiiSaTíiv .kkIua "[irj anh soiut! '.suiii 'o.iuoy -;!.io.)ini nu ()piuaüSv) K.ia o o it.i[íií;)S

-as up .lOAiU} m9piiv54o.t(l onb ;sao4uod ii" so.uoaiís.

-unu (>: lipniíírif,' ma a oiijiiod djj aqpcnja o iiriit a>í

-.loduii lur ' ;.i4s:iuH Op oií3«5ítU'nopnt 11 ii.toi»ií.ui3

: Í'A Of.T o '-A QZI 'SIJ Í f;? nta^T 'n^; -su") oiSu.tj

■iliis aiiT) 'up)/iiiv.w,) .i(>di!A oi: tmuiyap tnua 'iukiv-i :|iqi;i(( (111 upu.uuquio l^l> tOJ MlUllSSH ap SO-l -.it;s u((íj7. ap vi^jTufjsuii.) 'uiiiouniiia.i.iH.') ot;sv)|)

ouli .opuAii.ul u]Ra 'oiaailso uu 'onli n upuoprunav •oni

•,).T,[a oiil-.iiiqma o

.ias ap vtpifXTjlrqissndnr!

«pjaOqu

-o.j iqiaxi u.i.) oub '/.oa luim a.i ujad 04)UtinRsi; o.ist.i

op 04!a,>1111.1 ri onbijqioni anb 'riauop] 04110.10 011414 -suo.) (Ujii ouiUíXfj ou opil.l.TinpiM dH.lLlSSU " 041IS .194 op o4.)i;j o 9ub 1 uÃ-iua i; .loq-o-io-i iii.iOAap oub

■uiOíJt(o.iu;-t o^iiui b liAii,14110.5119 as aiuio 'o.inopii.i').)

ou

op.Hiq lí.iiiü iiu;)r)uptio,> 11 'otl-Cí assap ssapaiM.iiüitit^ üu sodmii;) luo opaiiaií.iji; ouii 'auB u opuopua.uv.

-SU1M4 inquiiduio.) np soiAiar so sodciiiiQ 9p saiu

Oíjocl o 9iif 'sao^notl no so.iioaiís ap oram .locl '/i.tj

-ui! apduUU'

ii.iiíil sa.iiuLiA sop upipiiul ap O-pnfl díuo,nnv ^1'

:a,)doaL' üTi opiiaipui ou .iiníijsiinè!

anil MuduA op lipTia.iajauu.u n.ilsom

no:)íao,">u 9.1 i» an'*

'ísjj: ap oíiioiuruop o auí) u oimapuanx'

jodUA opid WT.nM

es a4.ioasaiM.i o anb opuivioiid opis opiia.') ' iijT

on 'sudniup) ap ü.7.xod op 'sayo v soyo ep 'i;.iiauT..id op .UMussií ap sooaus ooy^ op a4uu4suo.) 'oinouiná' -0.1.100 op siu.tuAO a 10404 iip.iail up oosi.r o u.141100 o.iiiaas o [s u nouio4 u aub u upuapua44Y íopin.iíSTT! 04tiauiup

-lAopi pi4s9 Tiuajui oijrpod o anb o opu3puo44ií :•! :04sod 04S1

•opiniuia aoiiodu op 'saobipnno sup oiniuinon opitoijuOA ,104 os onu .lod 'o.iísuiis op oijÀir/iiuuiap

-ur up iipmii.uiosap y4S0 9.1 u onb ;h'0K,)0[ luouod o üia.1.10;:) oiad upiqos op aiaqnq o assod op oo^ip -odxo iqad ()puAO.i(l 040BJ o opuiu iratj o pua.iauí

-raoo ua!4s.4ii4sa; Bp •BiJ:o409.Tia

o-oui.ujuo,) : 04.i"il

-ossiíd OA!4oeasa.T o-9 bSjuo op 04soj!uitui o uosia 'o.i4aiu:s op uip orasara ou 'u.i.ina irp ouop

ap

lii.iapoj .104.594x00 o siocl 'oxti o luucl tiiotimid bs -saiA OBu saimoioBU so4.io(I so o.i4ua .luiiojo.ix u.nnl uSuaoix iti.ii}ss909n v, sijixn mpiix ettb ouxuod o oiili op OTi,">i:Saxxii o usxuj 9 anb oiiki.íuíxiúj, .lOdiiA 041 sao.io(J sou opijaoooo o.T4sta[s .lod Luass9p as anb 'snuiiTAu sp o4oia4S9a bjo simi 'sao^nod rua lu.iop -wo.i9in itp ooSonpuoo u ni.iqoo onri 04104 "auííos o

9iib : viofíuo.inj op enboqe.T u '0144 o 941; .iuSoaou i; i?Aun!4S9p 93 sutu 'i{uojB4.v op

ox.iod

ou a4i[i:u4.)

•nu: O4isoda4) op ni.uas oyn umsiani o 'au4uod op

U!0,Uí.)l!.l4'.'

ua.i.io.i.oo 'j.t4s,u;s o oiib ; iMupux.iod Oljll

o 941! ouiund ou

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•80jd Bna B H|3A3J ,.VC>'íl^WV inS,. "P S3QÒBJ do 8BP BqDJBIU B t Bp A ap OJBS S ?P (iJj I 8Bjq OpB3J9UI op SpABOZBJ SjBIB 8B 1103 UiBZ!|BATJ SOpIdJd 3p 88 |3qB} sens SB i opnnui op seiqDBdmoo SBpsioBipB

joJ SRpBidopB 89Bj. qi| ajuBjSBq sB|nenB 3 11134003 S33!|odB scns sp ojxr| o » a epiA b ajqos BOJnZas

80 8 P!}DBJb3 3}U3U}D)j3{J3d tUSJBieS B3IJ uS{8 3nb ■dB 'B!3IJ9J9jSDB44 B nOZjJOjnB 'íJiOfJ Op B3[J9mV Bp

nip.wi II .) 'oiiitii.nnii ottopiooi) op ii>-ioi o vip

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o oiib

iiiDpôíhii! opu -Oisofo-Kl op opCiiioj/anj

9p opBi83 op B 3D3pu94a!J9dnç B oi'jni nas jo^]

i^auiu}4 nquaj/ so.ioiiu; o!An:|.)(_) Mp o

zAiÇ 9 aub op 4!i.i04iaj n.iiiA „õ 'M' a4'ia!4iaa.xo 044

■..rafflníiSo?™í}jBo BpiJ9|9J Bp BI0U9J9JSnB.q B ap í)jqin8!|9S

Oí ^P '96S"9í oiajoag là 'noAoiddy ' ! 08S83CJd op 83400481100 SO4D3{QnO0p sjeiQo 83.iou34sod soãoeieq sojad '6161 sp ojqiaaAoo

ap ep '[eioadss oçssinirnoo op onioxa op opnei -oiad opoADJdraco oauainv l^S •• Biqüodtuoo op oeSonxis v (a ! sojiifias ap euQ4oadsai o za] 'Qo&ojado op 'anb ooipuor a ooioqoax 'amoxa q (q '036iap

ojqooazap ap [g ap 'g69'tl

oxaJOaQ o oioo opoxioq

0408(00)11684 op 61 odqjo oo 04sod8!p op 04n8[n!Jdii]ii3 q (o

:mW3 HSVllH Oíf O^N?a

Sp SIBUJ 'jBnUUB BXj0O0y 0p siBOj 'sopeiniunooB sopuny

■ ■ • 0p SIBIU 'JOSfA LU0 SOJn§0S

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o^i^Nvr 3a 01^ —HoaiAHOoavnH S6SX

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somsaiu s»|i saiiia.i.tobap sao'n?.^!.iqo s«poijã;ninxa4?4a|(Inioo u

ou supujiísodap oLMajaiiuui.iad sopi-iojsuua; sojiiSas sou sa:4uapuods8J.ioo suA.iasa.i sy

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4114

aul» ;on.')i;.).ti!qiua-.uuisatu i: mo.) sopu.ris.uis -a 'ojqix

op o.iqiiitio op 0;: 1! •lu.uqi up onop 's ap 04.i(.)d -insd oxiiauiiiíía.i.iuo assap süoobs so4naquinb a xpci siop anb :so.iiiiiio!4.ii.:d 0 susso.ijí siu.iuah a 4iqo4

iqKcad np s losi.i so ü.uaoo 'xtqtdii.) iqsap o «.lud sod -mnj' ap ouud op 'sau.a v soi;a ap 'o.).)i:s o oooiõb oj) o.')a.id ou '.nionssi; ap soo.ius so4uaq[iiuI) o xpu o.uiíiib soiuuaO.Kius sou no.iiiÃ'as o.i

-uiías so4;o,u9 sop iMdmoo np ii.").ioj .tod ''duiOQ Xax o.)i.ioin\- a[) sopiíSo.iqiis '53.1041111 so uiuííaxXv : oua.)!,iaiuv xus

p.Í04't o u.uuo.) -.4 :^') SMnuipx nquaz -uxl U4u!4ua4u;

■o.iiiüías 04) ou.).)ii 041 804110 sa4so ''oia 'si)4si_\„

B SIUdltlDAISníDXS B3jp3p 08 .,V3|Í)3ÍVV lílS" V ■i-otjiii' 8o.i).>io .10(1 opn:iOjd .108 1J8

'SOpBJnSSS sop S04)3J p

-80(1 'í),fOpj>./)í/;.)8 Dind oi>n)8,>ii(o.> 0011 ."o.iisiiiis

sopion eope)83 sop 94U943duo3 oçSjo 'ijoa

-oiiispiu.on sopv.i.ini o}8Jio.i(l o o oijbn.íoqfpp

op Dp») II opis ■iiiJ.hi} onii op ojODÍ O 'opnpoo nos 01) vii.iM n .idUoiio op sopuo o oi.uiu o D.ivd Op.lOipUD.Ii o Z]i/ 08 0).U0llllllllll(ill'l

-HDpiiniO.l!-) D •O.p.JDStItlllOpH! Vp OHÍOIIID/J i>d op 0pi)pllHll)8IH)(lS0.l DP D.I0pD.llU.Í08 D .Uirl.rJ ODH

000S0G0:000t'C oooâooo^oooooi 000§000:000'0S9

.108 Op Dj.lOI D/i.lD.) D IDDI' Ojod Oi.íUIÍ OD 0/)ó/).) -D.ilD pp opK onh -opiod op opniJiD.ii os ■iii^.p

94ui:4inuniuioo oxad oiumaux 04S940.id op o ou;iiMa(i ■Itop ap 0401! np soiujox sop 04iodsap i: 'aub mox 1:

o-itxa ouio.) iq)iu.i4sni i?4S0 o^u xupiiíi i; oub ; "sij

ns ap 0,14 OtX '.111 o onAi.i.iso o

•SB4snD a B.ipm iqi so.inf so uioo 'S19.1 9p so4no.i oanio a iquacouio a 04110.') ap ui.mid

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ojnSsQ ap OBòov

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JORNAL DB SEGUROS

(^^mpanhia Nacional de Seguros

"Indemoisadora", de Retííe

A Angio Sul Americana re

O DUirio Offirial, de H de setembro corrente,

formou seus estatutos

"Ypiranga" Assim passou a denominar-se a antiga Conipa-

JORNAL DE SEGUROS

niiia Nacional de Seguros Operários, ampliando-se

inseriu o texto do decreto n. 12.861, de 30 de ja neiro de 1918, approvando a reforma dos estatutos

o antigo campo limitado ao seguro de acciclentes

desta conipanliia, <lelil)eradii pela

de trabalho, operando em seguros reaes contra rif«:-os de incêndio, transportes" nmritimos e flu-

ral de .seus accionistas, de 13 de Julho de 1915.

viaes, ForaUí já approvados pela luspectoria de Seguros os respectivos estatutos e para

hre\'e

termo serão Iniciadas as novas operações.

assenibléa ge

BELLO EXEMPLO! Uma companhia nncíonaí qne sobrepuja as

Por deliberação da assemldéa .gm-a] realizada em 20 de junho. rof<irmou esta companida de se guros os seus cstatutis: esta reforma, foi modi-

A acta de.stii assembléa reproduz-se em seguida

• Picada pela luspectoria de Seguros e o governo

ao decreto alhrdld<]. e pela mesma se fica siiliendo que a terminação da seguradora peruain-

Vcin de approval-a pele ilccreto n. KlõTr), de 27 de agosto-, conforme o Diário Official-r de 14 de

I)ucana se dará em 31 de dezembro de 1024. ■

Setembro.

c.oiiffeneres esíran^çeiras

o povo bra.=:ileiro tem o defeito de não dar ao

A "Ypirnnga" annuncia-se como de grande suc-

A' referida as.seuibléa geral de 20 de junho, com

que lhe pertence o devido valor. O que & estran

cesso em nosso mercado segurador, bastando para

pareceram !icci<juistas representando 8.259 acções.

geiro é sempre melhor do que o que possuímos...

isto ser preferida para negocies pelos seus accionlstas que são dos primeiros nomes do nosso coni-

Ainda sobre a encamparão da "New York Llfe",

como segue:

carteira brasiiera, tela "Sul /merica"'

Souza, ÍSotto Mayor & C.), Manoel Leite da Silva Garcia, (Dias Garcia & G.), Antonio Jlendes Cam

iia industria e taniliem nas scieucias e nas artes.

Homero Baptistn.

A luspectoria de Seguro.s, por acto de 11 de

Julius IVeil

3.934

Mesquita. Evaristo Seabra (Seabra & C.), Ber

e o actiiario-cliefe, Dr. Antonio Fellx de Faria Aibernaz, para juntos verificarem a quanto monta

João M. de Magalhães Dr. J. Mello Magalhães .Por procuração de Jame.s Coke Por procuração de Jnstu.s IVtillerstein

nardo José de Figueiredo, Dr. Álvaro Miguez de Mello, Visconde de Moraes," L, B. de Almeida & C.,

o valor das i'e.servas da companhia americana em

Ihir procuj-ação de Ernesto Nestor de IVial-

pos Filho, (Mendes Campos & C.), Affonso Vizeu (Affonso A'lzeu & C.), Avelino Souto da Motta

Dr. Francisco de Assis Chnteaubrinnd, Joaquim

setembro corrente, nomeou

o fiscal de seguros

junto á "New York Táfe", Sr. Adriano Quartin

vigor no Brasil, visto a differença cpie ha entre

o líalnnçü publicado em 31 de dezembro de 1923,

Carvalbeiro da Costa, Fellce Carvallieirc, M. Emé-

que dava a existência de 3.186 apólices com re

rat Gon)es Barbosa, Arthur José Gomes Barlmsa, J. dos Santos Guimarães, João Reynaldo Faria,

servas ua importância de 13.813:1748000, enitanto

etc., etc.

que o balanço para a tran.sferencla feita consta a ox'stencia de 3.898 apólices, montamlo da reserva a 18.000 :000.$000.

CoiDiiiissariado de RDarios dos

Os fiscaes nomeados deverão verificar as (uansas

das divei'geuci;is nssignaladas, fornecendo sobre it

CcTnpo.Dbias Portuguezos de Seguros

ca.-^o nm mimicio.so relatório.

rua marechal PLOHIANO PEIXOTO, 225

I

SOBRADO

i~" II

i ~

"

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1 1

1

DIVIDENDO

TEL NORTE 6890

A Companhia rnião do.s Vnregistas aununcia um dividendo extraordinário de 208 por acção,

pago desde o dia 15 do corrente em sua séde.

Attendendf> a que a circumstaucia de não terem sido a acta de deliberação e o protesto maritimo

lavrados no mesmo dia e local do. sinistro e da rai'dit! ratificação desse protesto uSo impede que

o nccidente, não contestado pela ré, possa ser i^rovado por outros meios. — (Acc. do K. T. F., de

17-3-1897 — app. civ. n.""l74) ; A ttendendi. a que não demon.slron a seguradora

que a avaria prodnzis.se por facto do segurado, ou por alguma das cau.sas previstas nos di\'evsos

'ncido.s do art. 711. do Cod, Coium. PT certo- que a ré iillude ao intento d.e a émpreza transportadora cogitar conduzia- u carga em questão no pontão, a

Ahi e.stá o que se vê diariamente no coinmercio.

Pela Companhia "Sul-.Vmerica":

mercio, tae.s sao entre outros José Antonio de

lersteiii

üO 5 175 250 250

Por procuração de Antonio Sanchez Por pi-ocnração <le Conradu Sasso Por pi-ocnra(.'ão de Tlie C<insoli(lated .-Issiirance Cíj, Lfd

IN.-r procnraç.ào de 111.=:. Co, rad.

7.^0 4qo

-

Minstituem s.Aunbolos de pn.bidade bra.sileiru.

25 7o 20

bom .sen.=:o nacional

demais

estraii-

ire'ras (jue tentam fazcr-llie concorrência

em sUa

'iistltiiii;Íío do

vei'il'k-arnio,s ijiie nmu-

paiz solirepuja

as

03 .jo

liDtencla das suas enovines reservas e trausacções.

Está neste ca.so n Companbin Alliança da Bahia,

j'tíspeltada pela lisura dos seus negócios e pela

No meio de cerca de cem concorrentes, entri' as 8.259

qnaes .se contam formidáveis organizações estvan-

..oiras, ella domina pela c:fra das suas operações, muitas vezes superiores á da mais acreddadu se

5*.u,?i*VS»QS5ío)í?SSSiSõ*w'^i'SSSgSSSSòSSfV%Se'j;;gS.SÍ5i.°;!^

i

Nunes cln Koelia CORRETOR DE MERCADORIAS

iut-iuada.s as pai-te.s. Districto Federal, 8 de se-

■fel. Nortei2105

emquanto não se iniciasse a viagem,, pudesse ser

tenibro de 102-4. — Ovta-tHo. Kellu."

I' . .'

tmes, dirigido.s por houious que, pela sua couduetn.

{Mupreza de seguros contra incêndios, c-onhecida e

reclamada, com os jviros da móra e custas. P. e R.,

o não fez e o sdiistr^ occorreu antes de chegar o

ça iiue solido.':' estalieleciiiientos de credito nacio-

lii-iiprin terra.

vapor, que deveria puxal-o, licito é admitt.ir q.ue,

i?(-mo condeunii.. a ré ao pagamento da importância

declarados (\e.iaiu bem!) sein menção de fundo

(jo 725 20 150

(Algodão em rama) Rua <ae Sâo t-edro. 48, sóto. (Sala 3)-Rio

rebof|ue, até o porto do destino, mas, desde que

simplesmente

';ai- II

J. Mello Magalhães.

portador e, pelo consentimento do segurado, a ru ptura do contrato de segnro; Atteudpndo a que são destituídos de interesse,

Jul.go afinal não provados os embarg().s de fis. 28 a 37, e ])i'ocedenfe a acção, para coudeuniar.

declarados,

20

ciaria então imperdoável imprudência de traiis-

para a solnção do casi , a indagação e exame das (louiais questões suscitadas no curso da lide:

capitães

E'.s porque consola e ao mesmo tempo faz eSiiL

Por procuração de J. 11. E, laine ....... Por procuraçTio üc id. E. Coke Pi.-r proimraç-ão de Ilorace Duffel

Jm. Machado do Mello W. íS. Le Moii

ridieulos

ilirectorias desc<-nliecidãs, inspiram mais confian

imui

á sabida do pontão a i'eljo<iue do vapor em de manda do Rio, porque, com esse acto, se eviden

í"aciliiieute á confiança publica. Casas bancarias

de reserva, com sédes em paizes distantes e com

Por prticiiração de 'Williain .-Vrtliur IVork-

o carregamento acoudicionudo nos porõès do CaIsenta de responsabilidade estaria a ré se fizesse a jn-ova de que o desastre tivera logar

:'a.s alienígenas de nomes arrevezados impõem-se

750

750

-Álvaro S. L. Pereira Jnlius I ...; Pedro Ilanseii Charles -Lliie

como superior 11 tudo que se produz aqui. A.s einpre-

'.'oyi

Tlie Prufit & Incoine

Por proci]ra<;ào de Thc British Legai Lifo .-Vssnrauce Co. Ltd Por procnraç-ão de Edgard Ediimnd tiolqiihoun

Dnalquer mercadoria assim, assim, que vem com rotulo de outros paizes é taxativamente-eousideradu

250 50

ll guradora de além.-nuiv. ú

ss

«SÍ3^SSSÍSS888ÍS?8888§88í?8S885ÍS8S85S?SSSSgS8S8SSSS28«gsgKW [iWíi

283

Consola e faz exaltar, como dissemos, mu exeiujilo tão vibrante qe*- < rganiznção,. energia e tra balho.

{Jornal de Pctròpolin),


284

JORNAL DE SEGUROS

JÓÍINAL DE SBOUilOâ

CONGRESSO INTERNACIONAL DF ECONOMIA SOCIAL

Accidentes do Trabalho

HS eOMMISSeES ESeOLHlOflS srio ;in sojiiiintes as diversas commissõos que <liriyiirão os trabalhos do Congresso Inteniacional de

vedra Lamas, dr. Carlos A. Acevodo e dr. Alexan dre Kuzo,

Economia Social a reunir-se no corrente mez em

Buenos Aires, sob os auspícios (Jo- Museu Social

A' eommissão

Secçõo Hygiene &ocial

de Justiga e Legislação do Se

.,Parà completa clareza deste dispositivç^

Argentino e n que nos temos ,iA referido:

nado Federai foi enviada a seguiute represen

ria apenas necessário que ás palavra»

Conimissão de Honra do Congresso Internacio nal de Economia Social: presidente, s. ex o senhor

Presidente, dr. Grcgorio Araoz Alfaro; secreta rio, dr. Alhert Zwanoh; vogaes: dr. Augusto

tação:

sequencia do mesmo" se ac.erescentasse

• "As as.sociações abaixo as.siguadas pelos seus

exercício

presidente da Nação Argenfna; vice-presidentes

P>unge, dr. João F. -Caf^rata, engenheiro João

iuterpretação das referencias desse

todrrs os seus ministros de Estado e os professores

Ochon, dr. Felippe A. Justo, professor

Lóon

Nelson, sra. Eriiestina L. de Nelson, dr. Mauuel V. Carfjonell e dr. Abel Zumbizarreta.

fepresentautes legaes, em nome das classes que representam e usando da faculdade que lhes foi concedida para offerecerem suggestões ao projecto de lei sobre accidentes de trabalho, que se eucoutra em terceira discussão no Senado Federal, vem respeitosamente apresentar as seguintes con

Bourgeois,

Guilherme

Ferrero,

Henrique

Ferri, Luiz Lnzzatti, Leopoldo Matos. Francisco

Ernesto

Nitti, Paulo Otlet, Adolpho Posada, Eliuh Root, José Sanchez Guerra, Walter Siinons e J. H.

-Sccr-ffo Ensino

siderações.

Whitley.

A Commissão Executiva compõe-se dos srs. drs.

Eduardo Crespo, como presidente; NicolAo' Besio Moreno e Alberto B. Maitinez, como vicc-presidentes, e Henrique Tariuo, como secretario geral.

professor Pedro B. Franco; vogao.s: d]-. Atilio Dell'Oi'(í Maini, dr, Raul Gonnet e eiigenJieiro Carlü,s G. Frers.

Feito esse pequeno reparo-, o art. 1° j;.. Conselho o redigira definia com toda

qual o

o conceito jui'idico do aceidente do

Coufroutaudo-se, porém, a redacção

feita pelo Couselho Nacional do Trabalj^ art. 1"

•stituU' por completo a de n. 3.724, de 15 de ja

redacção dada ao mesmo artigo pela

neiro de 1919, revogando-se expre.ssameute e não

de Justiça e Legislação do Senado,

Ayroio.

fazendo com que apenas fiquem revogados nuiitoa

as differenças seguintes.

HcogCio QncHtõos ÂgravUis

rohi, dr. Mario Saeuz, dr. Miguel A. Cárcann, en genheiro Emilio A. Coni, sr. Heril)erto Gil)s<>n, •sr. Gabriel Laglaze, dr. Eduardo M. Gouella e dr. José P. Podestã.

de seus dispositivos. O processo de revogação parcial de leis dti ensauehas se provoquem discussões a respeito da npplicação dos dispositivos, variando ns interpre tações sobre os que realmente permanecem em vigor e os que estão revogailos.

O projecto em discussão não derogn a lei 8.724 por completo; ao contrario, a ella se reporta uos artigos 17, 23 e 33, tendo no art. 38 estabele cido a revogação expressa do art. 27 da lei citada. Transformado o projecdo em lei, não revogada a de 1919, o instituto de accídente.s de trabalho

será regulado por duas leis, o (|ue darã origens Secção Questões Ojicrarias l'rcsHlentc', engenheiro Alexandre E. Bunge; seri(.-, dl'. Daniel Antokoletz; vogaes: dv. Leouklas

c.retario, sr. A!f)'edo Lucadamo; vogaes: dr. Mi.auel A, ("arcaiio, dr. ('lodoinir(;i Zavalia. dr. Leo-

Ainista.si, dr. Alfredo L. I-^alacios, dr. Carlos Saa-

niila.s Auastasi e dr. Manuel 11. Alvarado.

da commissão "no trabalho", a. do Cou-.

^

pula que o aceidente é a morte, doença, j poral, etc,, produzidas pelo exercício dç ou em cousequeucia do mesmo

commissão, euumeraudo os casos, adiUit(.'^^> ração do damuo determinado pelo acçj^ repacüusequeucia

do

trabalho

ou

durante

Urabalho).

^ mesmo

Dahi se deduz que a eommissão do

plia euormemente o conceito do acci(i,jj^'^aao am.. . . por todo . , 'tc do o patrão responsável aqu-!"^. fazeurlilo contra o operário, durante o traij occor,1,. .s

ligüudo o nexo da casualidade que de\-ç 'bo, despre reconhecido entre o exercido do

iiianeii-a prompta e rapida.

0 aceidente verificado.

Pa.ssando a examinai* os artigos do pi"ojeeto, os

8e o risco profissional se

«ci"o

baseia

aliaixü as.signadüS pedem licença para einittír as

do operário que trabalha, do operário

segui3ites eouslderações-

cio de sua profissão, do opez-ario ezn fiq^ exerciduziiido por conta do patrão como eiq^^'bo, pro-

t-ojidição

•'VM.

art. 1" do projecto é passiva, data rcuia, de nio.

ductoru complementar á da luachinavi,,

difieação, parecendo ser mais clara a redacção

péile deixar de admitfir que a obrigac^, '

liada pelo Cimselho Nacional do Ti-abalho, qnp define uiellmr o conceito jurídico do aceideiite de trabalho.

■ Como o Seuado conhece, o Clon.selho redigira da Sinistros pagos em 1923, menos reseguros Activo, total do balanço

^^iiluin-se

A_do. Conselho diz "aceidente do ti-qi^

a <luvidas e incertezas que muito prejudicarão a

Qiianto ao art. 1° do projecto —- A red.acção do

Receita em 1923.

<^om a

liquidação das questões, que devem .ser feitas de

cm Geral

ração do damno soffiàdo pelo operuzq^,

^rod repa-

pendendo da circ-umstaucia — exerci<.j biue debuUm — ou íi conseqüência do mesuio" ü conselho Nzzcioziai do Traballm

^'^erdcio.

titue uni um orguu orgão em que se reflecte o

1 732;565S579

.seguinte fôrma o art. 1°;

593:902$597 1.277:190S783

"Para os fins da presente lei, considera-se accidente de trabalho-, a morte, ou iloença, ou toda lesão corporal, ou perturbação fiinccional. praluzlda pelo exercício do trabalho ou em conseqmm-

mais ponderado na importante

cia do mesmo, determinando a extiucçSo ou limi

taçao do proletariado (a>ntroladas ix.r f^Dccii.marloR do Estado, e pelo espirito esdavecido, <ie .turistas e especialistas no ussumpto — íq, ve<iigi,v

Uff- Jos:' Marthielli

OireCÇãO

^'icio do

Prelimiimrmente é de se observar a necessidade

Scrrão Estalislica Social c Questões Sociaes

Presidente, dr, Alexandre M, Unsain; secreta-

expres-

trabalho".

de vir a nova lei de accidentes de trabalho, sub-

dr. Domingos Bérea, engenheiro Carlos 1), Gi-

Presidente, dr. Thoiuaz Ainadeo: secretai'io.

é, para que uão houvesse duvidas se taj são se reporta^-a a "trabalho" ou a

Presidente, dr. Ponciano A'ivanco; secretario,

tliias G. Sanchez Sorondo, dr. Nicanor A. de Elia,

Secíão Jí«5t'w.s Socíaca o hintituiçõcs >^iiiiüare-s

afim aj-im de uc evitar eviuii. a II confusão cujJJ-u&au >■ bnlavra

profps.sc'r José D. Galderaro; vog-aos; professor Paulo A. Pizzurrio, professor Ernesto Nelson, dr. Henrique Ptomero Bre.ste e profes.sor Baitliolomeii

Presidente, dr. José Leon Sxiarez; secretario, dv. (íiiilherme Garbariui Islãs;" vogae.s: dr. MnAs seccões são as seguintes:

bareee-

Roberto Cardoso I Ernesto Ferreira

TEL. NORTE 2589=Endereço Telegr. "INOEMNISflOORA" Rua Cia Quitanda, ]£6=-Rlo da Janeiro Agerioia S. Paulo—Joaquim C.Azevedo, — 15 de Novembro,41

tação, tempovarta ou permanente da capacidade para o tnibalho."

legislação operaria, peh, cii*cumstaucia'.^'f

''

rem na sua organização elementos rem^rtac \ns^ quer da orientação patronal, quer


JÔRNÀL DE SEGURÔS

m

'V

projeoto sittí^titiitivo. r-onsagrou no ait. 1"

Entretanto é evidente a "culpa" do operário

n eoiiiígito (.Io acci(Tente, do coufovnííik^de com os

o

porque agiu na iiiobservaucia de disposições regu-

pi-incapios-.ílomin/iiites dpssii Jii:it(-'i-iji, levando eiu nlpi considevlKjão, conio toda a prudência, as circuiustancias especiaes e ecoin.nucas em que nos

laiiietitares, com notada imprudência, pelo que, embora não tenha a inten(;ão directa de provocar o accidente, foi a causa determinante do mesmo.

encojitrainos no Brasil, segundo as quaes a legislação, no que tóca a essa niateria, dove ser a mais

Serã possível admittir-se a responsaldlidade do patrão em indemnizar o damno soffrido pelo ope

ponderada possível.

rário nessas condições? E' curial que não. Toda

Dessa fôrma, os .abaixo assiginulbs esperam que o elevado espirito de justicja d<,s srs. senadores, na uieditagão dessa importante tliese, qual seja a do art. 1°, reconheça todo o fiiiulanieiito do sub

stitutivo do Conselho Nacional do Traiialho, cousagra.udo-o em lei.

Quatito ao art. 2" üo projccto — ü projecto Itelo art. 2" prevê como lUutivos que exceptuain a obrigaíjão do patrão em reparar o accidente, a

forgu maior ou o dóio da própria victima.

^sslm sendo, não previu a liypothese da culpa

via, não estando prevista a hypothese na lei ('■ mister que ao art. 2° seja incluído, (-((mo motivo

de e.xoneracão da responsabilidade do patrão, o caso do accidente verificado por culpa do operá rio, respondendo o legislador, afim de definir me lhor o conceito dn culpa, determinar qiíe cila sem pre se presumirã

quando

o operário deixar de

observar, no exercício de seu traballio, as disposi ções regiünmentares, previstas no art. 37 do pro jecto e mais aquellas que em ampliação das mes mas as empresa.s estipularem para os sem? esta

por parte do operário.

belecimentos, ficando dependente de prosai qual quer acto culposo do operário (Imprudência, jie-

Não é de justiça que o dólo por parte da vi ctima somente constitua elemento i)ara exonerar

gligencia e iniprevidoncia) em casos não previs

o patrão do encargo de reparar o damno soffrldo. tos nas re,fer{(lHS disposições. pelo operário, como não é razoavel se mantenha Inequivoco, de justiga flagrante, é se pi-ever a a responsabilidade patronal quando o operário 6 culpa da victima, pelo menos a gi';ive, coino es

victima de accidente por motivo de negligencia, de imprudência ou de imprevidenciu de sua parte. O art. 37 do projecto determina a obrigatorie

cusa peremptória ao resarciinento do damno por parte do patrão.

Demos o exemplo da imprudência do nperariiT victimado por um accidente, em v.vtudc de não

dade das emprezas sujeitas ã lei a adoptar e man ter em seus estabelecimentos us medidas de segu

se utilizar dos apparelhos protectores ad(jpíadüs

rança e prevenção contra os accidentes de tra

balho. Ainda que taes medidas só posteriormente,

com a regulamentação da lei, serão estipuladas, faeU 6 desde já prever que dentre ellas veubam

as referentes â adaptação uus juacliiiii.smos de apparelhos protectüre.s dus oijerarioa, apparelliüs estes que jâ commumiueute .são empregados entre

ao miichinismo.

Para mais evidenciar a necessidade de .se pre ver nu art. 2° a hypothese da culpa, basta indicar mn facto, observado eommummente Jias üfficinas

mecânicas e nos trabalhos com esmeril, dos operavío.s, systematicamente, não usarem ijor méra negligencia os oculos adequados, fornecidos pelo.s patrões, com os quaes os accidentes na vista se

ü6s.

liypothese do patrão ter tomado todas as

riam evitados.

luedidas luiautelatorias para prevenir accidentes,

i

A observação diarla dos facto.s proporcionaria uma infinidade de exemplos, querendo, porém, os

60 o operário por Lmpnideucia não se utilizar dos

benefícios do apparelho protector, e fôr vietiiua de um accidente, será o patrão responsável ?

abaixo assignados, entender que a simple-s arguuieiitacão offevecida é bastante para chamar a at-

Em face do projecto tal como está redigido elle

teucão do legislador sobre a necessidade de.ser,

O serã, pois evidentemente não se ti-atarfi nem de

previsto no art. 2" a hypothese da culpa por pane

um caso de foiaja maior nem de um c.a.so de dólo,

da victima.

pois que o operário não praticou o acto com o pro-

Ainda quanto ao art. 2" o pfojecto não previu a hypothese do (Lúlo por parte ãe extranhoa, que

po.sito directo de ser victima do accidente.

a lei 'de 1910 no seu art. 2" previa, não havendo

projecto deterniina, data venia, eonstitue um es

"lotivos que exceptuem tal hypotliese. perfeitabieute justa, para exonerar a responsaljilidade do

timulo ao operário para prolongar o 3uais possí

patrão em repanir o damno soffrido i>el(> opera.''■o, por acto criminoso e voluntário de outrem.

A T U A IM X I O O

— Sooiodado

Anonyma de

Capital subscripto.. Seguros

Terrestres.

Seguros —

Rs. S.OOOiOOOÔ^OO

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Roubos

Séder AVENIDA RIO BR4NC0, 106-108 (Edincln «artlneild Cab Poslal«. ZlB7-Te!Eptioní l Sní-Ecí. rei.: "ít™ AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL

Qiionto ao art. 7° do projeoto — Diz esse artigo; "Em caso de morte a indemuisaçào que deve 'paga de uma só vez fi familia (cônjuge sobre-

prejudicado com esse apparente beneficio da lei,

"^'iveiite e herdeiros necessários) observadas as disposições do Codigo Civil sobre a ordem-da vo-

consequentemente fica a sua incapacidade reco

^'acão hereditária, etc."

lham qualquer dependência econômica da parte

zação, em virtude desta hypothese, verá a mesma muito dimiuuida, em vista do que, muito sensata mente, estipula o art. 11 do projecto, de uccOrdt) com o que a lei m 3.724 já determina, que manda

da victima.

serem as diarlas recebidhs pela victima.

Assim, um operário, sem mulher o sem filhos, que tivesse completa independência de sen pae ou

determina a incapacidade total temporária, é de

de seu avô, vivendo á sua custa e sem prestar

toda justiça que o projecto mantenbd .as disposi

- E,s.sa referencia ao Codigo vem trazer o bene

ficio dn indomuização até a parente.s que não te

iA.uir .

visto como, na hypothese de decorrer um-anno de

afastamento do exercício do trabalho e bem assim nhecida como permanente, ao receber a indemni

Nessa matéria de resarcimento do damno que

arriino algum a esses ascendentes, morto, a iudem-

ções da lei 3.724, de 1919, "art. 9"", que sempre

uizução iria eornstituir um beneficio a esses, que uào foram de qualquer modo lesados, pecuuiaria-

satisfizeram os interessados.

uiente, com a morte do filho ou,do neto. O pagauieiito feito pelo patrão não seria, pois, a rigor,

transformando o mínimo de 5^ que a lei de 1019

uma

iudemnizitção, porque só

se

indemniza

o

damno soffrido, o prejuízo vei-ificado. Se estes pai"entea, na vocação hereditária — herdeiros do.

morto, não dependiam dos recursos do operário, angariados no trabalho, será justo gozarem o be neficio de uma indemnização? A simples cireumstancia do parentesco não deve

Importar no titulo de beneficiário da indemni zação.

E justo que o cônjuge e os filhos o sejam sempi'e, quanto aos outros herdeiros na falta daquel-

les, só deveriam ser contemplados cora a indemni zação, se sua subsistência fosse provida pela vi ctima do accidente, o que não eollidirla com o espirito do projecto.

Por idêntica argumentação, o § 3° do artigo necessita

de uma

emenda

suppi-essivu,

a qual

seja de cancellar a expressão "quiiudo apenas houver ascendentes" ou ficando tal paragraplio redigido dessa fói-ma:

"A indemnização será integral no caso da exis tência do cônjuge ou filhos do casal e de 2/3 na

hyputhese da existência de pessoa ou pessoas a

cuja subsistência provesse a victima do accidente "

Quanto ao art. 8° do projecto — Pelo projecto

accidente obriga o patrão no pagamento, até o

máximo de um anuo, de uma diaria correspondente

a 2/3 partes de seu salaiio diarki, quando uno exceder de seis mil róis, e de metade de seu sa

lário quando exceder de seis mil réis, sendo que a indemnização não poderü ser inferior a quatro mil réis.

A fixação desses salários pelo modo por que o

ii\

Ponderanclo-se bem, o proprio' opêrarlo victima de uma incapacidade total temporário podeiTi ser

a Incapacidade total temporária determln.-ida "pelo L- O V D

vel o seu afastamento do exercido do trabalho.

Quanto ao art. 9° do projecto — ü projecto estabelecia para 7% e o máximo de 00% para ^P.% representa um gravame considora\-ei a toila a industria brasileira, tanto mais pesado (juanto pelo art. 0° do projecto fica augmeutado de õO% o limite máximo do salario annual que 6 base do

calculo para applicação daquellas porcentagens. A lei de 1919, estabelecia o limite nuiximu de

salário em 2:400$ annuaes, o projecto augnienta para 3;600$000.

Além desse enorme accrescimo, fazer a porcen tagem variar de 7 a 80% em vez de manter de

i) a 60% é contribuir para a verificação de uma

intolerável contingência a que a industria nacio nal, já tão onerada, se terá de encontrar.

Quanto ao art. 13 do projeoto — Ao artigo 13 do projecto é perfeitamente justo se accreseeutar dispositivo que obrigue o operário a se submetfer â assistneia medica e hospitalar dada pelo pa trão.

O emprezario tem todo o interesse de tornar

o operário o mais depressa possível apto a reto mar o exercício do trabalho, não sómente para diminuir o encargo da indemnização, como tain-

beiU para manter eju plena actividade uum forca que contribue fi producção da sua empreza.

Se o emprezario é responsável pela cunsequeneia do accidente que foi victima um seu (^pevirio uão é necessário tenlui elle todos os recursos afim

de restringir taes eonsequeueias, o que se po üei-& f»?.w mm « aaaisteucia medica «ue eiu. pn,.

prio cmpi-ez,.rto dispensar. Cenlonne « consecinencia do aocidoiite, coalorme a incapacidade de resnltante e. coníormo tal incapacidade varia o grão da inueiDDízuyao a pagar,

pois, de toda justíga se garajita ao patrão,


.TORNAL DE SEGUROS

JORNAL DÈ SÈGUROâ

2Sà

ebia vesijciisabiliàade está em íuco, todos os meios

iiiento de sua capacidade econômica.

para^q^ue o operário se submetta ao tratamento

Por que razão o Brasil irá abrir uma excepção-, fazendo chegar o beneficio de uma indemnização

do qual depende o giúo da incapacidade. A assis tência medica freqüentemente está impedindo que

Contracto de transferencia para a "Sul América" das apólices da "New York Life Insurance Company

decorrente de um accidente de trabalho, a estran

a consequncia de um accidente venha a ser ag-

geiros que residem e operam fóra do território

gravada e dahi derivar uma lesão maior.

uacional 'í

Resumo das disposições de interesse dos segurados

Xecessita o patronato de garantias efficieutes

Sõmeute com a reciprocidade, especialmente es

para que o operário se submetta ao tratamento;

timulada em tratados iuteruacionaes, é que pode

I — O.s segurados cujas apólices forem trans feridas para a "Sul América", ficarão integral

sem essas garantias o operário victima de um ac

ria se acceitar tal hypothese. Assim, e exclusiva

mente com os mesmos direitos, interesses e garan

cidente, por negligencia ou mesmo voluntaria mente, não observando as prescripqões médicas ou contrariaudo-as, pôde contribuir para a aggrava-

mente nessas condições, talvez pudesse ser

tias que tinham como segurados da "Xe-w York Eife Iiistirnnce Company".

gão do mal e us.sim para um considerável augmento na indemnização. Desta fôrma, prestaria o íáenado Federal um grande servigu se ao urt. 13 do projecto, que obri

mittida a ampliação que o projecto estabelece,

revogando a criteriosa limitação estipulada pele art. 27 da lei 3.724.

--

. .. .

Todavia, mesmo nessas condições, isto é, na obe diência da condição de reciprocidade com outras nações, nada lucraríamos, pois que os bras.lciros

ga os patrões á assistência medica e hospitalar

não emigram, tão largo se depara o campo 3^^

d^e seus operardos, accrescentar dispôs.ç;ãü ikíIu

acção no território uacional e destbirte só have ria vantagem para os uaciouaes do paiz com que

qual os 'operários ficassem obrigados áqiiella as sistência, o que contribuiria também para o in teresse geral da íáaude Publica.

II — As reservas mathematicas continuarão a

ser calculadas na base adoptada pela "Xew York

tivéssemos firmado conveução a respeito,

O Brasil necessita por todos os meii.s, não só

Idfe Insurance Company", no luomoulo da trans

ferencia; e serão empregadas de at-cônh.' com as exigências regulamentares em vi.goi'_

rem ficarão como deposito especial no Banco do Rrnsil, que acceitou o encargo, mediante contrato que estipula (pie o deposito ficará [icrmanentemente como garantia e protecção dos interesses dos •Segurados.

"Quando os beneficiários da vict.ma forem es

luno a trazer sua familiu para o terr.toriu na

da

trangeiros, sõ terão direito ás imleum.saíjões se residirem em território nacional pi.r occas.ão ilo accidente."

pi..ssa ser victima o seu chefe.

nenhuma daquellas apólices.

Xova York, e também pelo governo do Brasil, nos termos e condições do decreto 16.096. de 10 de

Setembro de 1924, publicado no "Diário Official". de 13 do mesmo mez, pagina 20.029. após "o cum

primento do disposto no art, 19 du d(í(.-reto 14.593,

— A "8ul América" pagará aos so.aurados

de 3i de dezemln-o de 1920 (Fiscalização das ('Com

"Xew York Life Insurance (^)mpally" cujas

panhias de Seguros)" — o "exame technico e ju-

cional, afim de que ei Ia venha ser garantida ei"

ap(dice.s forem transferidas e que tenham d're'to

face dos accidentes do trabalho, que porventura

á dividendos, os

aiio-

ridicíç que da operação fez a Inspec-tovia de Segui-í.s" : — e tendo em vista "a situação da Com

lice não tivesse sido transferida c. para tant.d, an-

panhia "Sul América", comprovada pelo laudo de

Essas são as considerações que os aba.xo assiguadüs têm a subida' honra de ol't'eiei-er, espe-

que estão fõra do. território uacionaJ, coiicoirendu , assim para a economia dos que não contribuem

riindo lio legislador os seus doutos supprmieiitos.

com ó seu trabalho para o deseuvol\ iiiiciito da iiidustriu e commercio brasileiros.

estima e consideração,

monta, encerra em .sj proprio uma tbese de aito mteresse. 8e íôr mautidu a revogfujào do arc.go da lei de 1919, fica desapparecolo o iiiteresse do emigrante em trazer cornsigo sua taniiliu p..ra

V — Além do deposito das reservas no Banco

lio Brasil, continuará o deposito ferto pela "New York Life Insurance Company", no Thesouro Na cional, especialmente especificado como garantia das apólices transferidas, incorporaudo-se ás re servas, sómente quando não mais existir em vigor VI — O contrato de transferencia foi approvado

prendel-as, pelos laços mais seguros du .uteressci e nenhum maior do que aquelle que mauz o co

Dsse iissumptü, iJppfirentemeute de pequena

Unidos da América do Norte.

pela Superintendência de Seguros do Estado de

chamar energias para o seu desenvulv.meuto eco

leva o beneficio da iudemuizagão a estrange.ros

autoridade fiscal

bilidades referentes .ãs apólices que .«e transferi

Quanto ao art. 38 do projecto — Tnl artigo do

Revogando tal artigo du lei de Iblí), o projecto

monstrativo authenticado pela

CíHupetente da séde da Companhia nos Estados

TIT — Os valores representativos das responsa

projecto vem revogar taxativamente o art. 37 ilâ lei n. 3.724, de lülij. O art. 27 dessa lei dispõe;

nômico pelo" trabalho, como de adaptal-as, óo

acompanhar a declaração alludida de calculo de-

miulmente, a ii.v"

a

"Xew York Life lusuraiice Compa-

dcclararái

distribuídos

mesmos lucros como se

os dividendos

aos

segurados

ou

Im-n s

transferidos,

a

serem fazendo

exame da commissão especial, de 12 do novembro

de 1919, pelos balanços

posteriores o mais do

cumentos constantes do processo".

Queiram acceitar os protestos de íiossa uiaior Kjo de Janeiro, 11 de agosto de 1924, — Pelo ('entro Industrial de Fiação e Tecelagem de Al

A POPULAÇÃO DO BRA5IL

godão, L)r. Carlos T. da liovha Fariii, firesideute;

homens e 3.207.902 niuiberes). Em numei-os rela tivos. correspondem, respectivamente, á população

pela Cooperativa de Seguros Operários eni Fabr.-

Diivctoria Cerai de Estatística, continuaiido

cas de Tecidos (Responsabilidade Limitada), Jjr.

a publicar, parcelladamente, as inforuiações do ve-

Carlos T. da lioeha Farui., presidente; pelo Centro

censeamento de 1° de setembro de 1920. acaba de

infantil de O a O annos, fi população escolar de 7

o Brasil, isto é, braqos e euergius de que tanto

Industrial do Brasil, JuUo B. Ottvui, presidente

,1 14 aniios e á população adulta de mais de 15

precisamos.

em exercício; pela Companhia Segurança Umus-

divulgar um precioso resumo do iiuiuerito deniugraphico, segundo o sexo, a edade, a iiaciouali-

trial, Ildefonso Dutra, director-presiüente;

pela

dade e os defeitos physicos, coufroutando esses

Em 1872, 1S90 e 1900, os mesmos coefficientes eram

nizaqão somente aos estrangeiros residentes no território nacioíiui, está consagrado intell.geute-

.'Vssociayãó das Emprezas de Serviços Putilicos

coefficientes actuaes com os de 1872. ISíiü e 1900.

a.^sim representados: população ínfanfl de O a 6

l rbauos do Brasil, O. Weinschenel', presidente;,

K' o proprio director daquella repnrtl(;ão. dr. Bu

annos, 15%, 21% e 24%; população escolar de 7

meute em todas as mais modernas leg-.shujõcs a

pelo Lloyd Industrial Sul Americano, ,/o.vé

O.

lhões CCarvalho. que, syuthetisando tãu interessan

Rache, director-gerente; i)ela Oompauli.a Macioiial

14 anuos, 18%, 20% e 21%; população adulta

respeito, apontando-se entre ellas a 'da ArgentiU''!

tes informes, adeanta á curio.sidnde com que se

de mais de 10 aimos, 67%, 59% e 55%' . pelos algarismos apurados no inquérito dp iqoy

Esse principio de garantir o beneficio da indem-

piim de larga colouisacüo européa, que recebe

de Seguros Operários, Aaò'i5 Chateaubrkiud, dii"ü-

grandes ondas emigratorias para o tiesenvoD'!-

etor-presidente."

folheia a referida synopse:

"A distribuição da piipulação pelos vários gi-upos de edades demonstra que são mais muneri sos

oe: ouhto CASA FUNDADA EM 1910

O grande emporlo 'da« («gitImM LAMiNAS OILUETE

importador directo d* óptica •■ptelal

O fXAME DA VISTA t GRATUiTO OUTSbARIA-ZMAOBN9 MONOPtlO HtJA

DA

CARIOCA,

28

Tolophorjo

OftieinAS par» reparo Soe meemos trtigot AOOSTA Centrai

4690

-

RIO

DK

TANHTHO

no Brasil os habitiiute.s maiores de 15 aimos (17.557,282), tanto no sexo masculino (8.8.10.201), como no sexo femiulnu- (8.747.081). ccmprehendeudo a população escolar do 7 a 14 aitnos 6.582.017 habitantes (3.34Õ.213 do sexo masciiLno

íiniios a.s taxas proporcionaes de 21^;, 22% e 57%.

havia nesse anuo no Brasil 29,874- cégos e 26.252 sfinios-nuidos, ou, proporciu-imlmente. 10 cegos e » surdos-mudos em cada 10.000 habitantes. Segundo os roceu.seamento.s effectuados em 1872 e 1900, eram seguintes as perceutagens relativas aos do's inen-

fioiiados defeiU-s physicos; 16 côgos e 11 surdos-

e 3_23(>.804 do sexo feminino) e a pi.pnla(;ão in-

iinidos em 10.000 lialiitantes, em 1S72, e 11 ciMios rO

fiuit l de ü a 6 ii-tmos 6.400.306 aiiuas

4 .surdos-iuudos çm 10.000, em 1900,

(3.288.404


w

JORNAL DE SEGUROS

Directoria

Geral de

JORNAL DE SEGUROS

291

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS

Estatística

SEGUROS marítimos E TERRESTRES

Os trabalhos no mez de agosto

Valor da acção A Directoria Geral de Bstatistica continuou, du

documentos diversos. Recebeu 875 officios, 86 car

rante o mez de agosto, os inquéritos relativos aos

tas 23 felegraniiiias. 584 mappas e questiouarioSt

seguintes assumptos; dívisSo administrativa e ju

259 publicações. 330 documentos diversos. Prepa*

Séde

NOME

00

Ultima

Divi

venda

dendo

O

Nom.

Realizado

200?

^

diciaria, penitenciárias, suicídios, defesa nacional,

ron para attencler aos differentes Inquéritos, 575

Anglo-Sul-Americana

recenseamento de 1920, registro civil de nascimen tos, casamentos e obitos, agricnltura, industrias, salários, comiuercio e exterior, hypothecas, trans

quadí'os, 630 mappas. 9 cõpias, 2.385 cartões ou

Argus Fluminense

700?

cartornas e 533 relações ou listas.

Brasil

100$

40?

50?

3$000

Confiança

200$

200?

200?

10?000

missão de immoveis, obrigações ao portador, cai xas econômicas, finanças mnnicipaes. illiuninação,

graiihia executou 4 cartogranimas sobre a •produc-

Continental

ç-rio figrú-i la do jiaiz. mais de 30 cõpias em ferro ])rus.s'uto. alõm de outros trabalhos que não com

Garantia

200$

150$

172$

6$000

Indemnisadora

200?

80?

100?

4?000

portam expressão numérica.

Integridade -

200?

70?

93$

3?000

Internacional

500?

200?

?

?

usinas de electrieidade, exgottos, vebiculos terres-

ti"es, rêdes telephouicas, abastecimento d'agua, ma-

A bibrotlieca i'egistrou 49 "cõnsultas e a carto-

.tadouros,- cultos, hospitaes, casas de saúde, dispen-

A typographia concluiu, no mez de agosto, «

sarios, asylos e recolhimentos, instituições de au

Rio

80?

. • 287$

4$800

700?

1:555?

50?000

comi)osi(:rio e impressão de 24 folhas in-16

Lloyd Atlântico

200$

80?

xílios mutues, de beneficência, associações literá

?

$

rias, scientificas e artísticas, imprensa, ensino pu

(168.000): e composição e impressão de modelos

Lloyd Industrial Sul-Amerlcano

200?

50?

50?

$'

blico e particular.

e material paru o exjjedleute das secções (21.000

Lloyd Sul-Americano

200?

80?

100?

9?600

exemplares): trabalhos de eucadernagão, brocliu-

Minerva

100?

60?

35?

?

ra, etc., eleva mlo-se a sua 100.110 exemplares.

Nacional de Seguro-Mutuo

Expediu 1 quadro, 3.53G officios, 88ü cartas, 102 telegrammas, 4.847 mappas, questionários e ou

tros impressos, 978 reciljos, 703 publicaçõe.s e 794

produegão total a

Sagres

Rio

-....

Capital Realizado: Rs. 5.000:000$000 SEGUROS

QO Rio âe Janeiro - Av. Rio Branco, 35.• Tol. N,3629 Bna 15 dé^ Rotembro, 114 o 116

£ Y

?

50?000

?

União dos Proprietários

100?

100?

223$

6?000

União dos Varegistas

200$

150$

480$

15$000

Urania

100?

40?

35$,

, 1:000$ Pará

500?

S. Paulo ...

200?

Paulista de Seguros

Pelotei^pe ■ i....

Rio-Grandense

R. Grande ..

Sul-Brasil

Tranquillidade

.... ... P. Alegre ..

União

União Fluminense

^

1:000$ . 2:000$

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200$000

500?

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100$

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460$

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50$000

100?

A3ENTES:

S, 1. em Santos

s Y

200?

Fénix (Phenix Pernambucana)

Agencias nas principaes cidades do Brasil

1;850$

$ Y

1:000?

Alliança, do Pará

U R Teireslres, lllaiirios. Ferroviários, Viiia e liiiortiiÉs liiiiivliiiiaes R O O

1:000$

Stella

Alliança da Bahia

'

40 %

600?

Segurança Industrial

o u

r 1

S <p

1:000$

Previdente

Mutua

'•'Cl

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$

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'í;


JORNAL DE SEGUROS

^iniiuiiiiiiiiMiiiMniiunniHiiiiiiiiiiiniiiriiiiiiiiiiiii^ •

I

■■

I

m

COMPANHIAS BRASILEIRAS DE SEGUROS SEGUROS DE VIDA B ACCIDENTES DE TRABALHO Compant-tla do Seguros

COMPANHIA DB SEGUROS MARÍTIMOS

Valor da acção NOME

Séde Nom.

Brasileira de Seguros

Séde; RUA PRIMEIRO DE MARÇO N. 39

FUNDADA EM 1SÍ4

edifício TROVIUO BOOtOOOfOOO

CAPITAL Pando de reierra e lucros saapensos

i)4::i5::usi<oo _ _

CniiitiU

Deposito no Tliesonro Federal.

20DiOOO$000

Fundo de llo.svrvii, l.,iior<*N hiin-

Jlio de Jnnoiro — URASIL

9

1

$

$

$

$

200$

50$

$

3$000

100$

40$

$

$

restres.

S. Paulo ...

200$

"~200$ -. ~

$

%

P. Alegre ..

$

$

$

$

Em Seguros tlorltiiuos sobre vapores, na vios á vola e outras embarcacOes, mercado

$ 1:000$

$ 600$

$ $

$ 18$000

de qualquer natureza, recebimentos de alu- ^

niovHis clfr resídcncla partioular, inúrcadoiias

100$

100$

$

<n ^ guels de prédios, juros de apólices e outros

rlHfos türri'HtrcH.

.:

Mutua

"

tt

LIoyd Industrial Sul-Amerlcano Mundial

S. Paulo Rio

Seguros Operários

"

Sul-America

"

$

100$.

100$

$

$

S. Paulo ...

$

$

$

$

Véra-Cruz

Rio

$

$

$

s

transito e outros riscos ter

I

«■ioiilstas

renda,

mediante

modloa

Séde

Reserva"» 168:172$I21

Aachen & Munlch

Aachen ...

Adamá"8tor

Lisboa .^

Albingia

Hamburgo

1.500:000$ 1.000:000$ 1.500:000$

Alllance

Londres .

750:000$

Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobro vnpo-

87,RUA DA QUITANDA,87

dü navio, etc.

Açoita iirucuracílo pura ndiniiilalriir bens

dc quaitiuor, tintureaa. Inclusive oobrnuçns dw

Juros dc apólice» o outros lltulfta do renda,

B. Aires

650:000$

Great American Insurance C.» Guardían

N. York

1.000:000$

Londres ....

Hansa

Hamburgo

Home London Assurance Corporatlon ......

N. York ..

1.000 000$

345:000$000

Londres ..

1.500:

Londou & Laucashire

Londres

Liverpool & London & Globe

Londres

Niagara Fire

N. York ... Hamburgo

Nortb América Nortn

V

Britlsli

232:8731570

69:309$920

Noi-thern

Londres •..

Preussische National

Allemanha.

Royal

Londres •..

Ro3'aI Exchange

Londres . ..

Union

Paris ....

ADAMASTOR

CAPITAL

r

Ita.:

XUT0KI8AP0

20.0(l'l:0il0«()0(>

s

CASA MATRIZ:

£

s

521.331.8.7

53:144$876

Gompinhia di Seguros Luzo-Sui Americani

170:7091580

506:530$ll(i

5ÊDE EM LISBOA ——

717.430.0.0

£ 6.249,800.18.6

£ 1.110.928.6.2

1.000:000$

555.085$730

42:739$378

1.686:5S8$T70 205;612$342

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Cipitsl realizado no Braali.... I.oooioüoSooo

Dapoalto flo Ibesoaro Naclboal.

DA

nio do Jdiloiro

AGENCIA N.

1

RUA AR( RIAS ( t>KI>EIRO, 145.MBYEU «

2oo:oooSooo

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Represcntanies gerâes no Brasil:

~

QUE PAGA PEIA^ DKPOSITOS D ATE' NOVO AVí.-^O

E

Em c|c llnilDuld, coiu ontriiOfi

N. York ... Londres

^iniiiMiiiiiiiiiiiHiiMiiiiiiiiiiiriiiiiiiiiiiiiiiiMiiniiiiilz

1922

48:000$

£ 2.013.668.10.3 £ 1.142.500.0.0

2.006:595$

Novocm.

I BANCO DE ESPANHA E BRASIL i

Fénix Sul-Amerlcano

Nord Deutach

Sinistres pagos

108:800$400

£7.507.300.4.1

Manheim .

Dlrcctorla: J. L. Uotiiea 11. Aasiimpvno — Oetnvio Fucrcirii Novni^AgoMlIrilto 'ret.TcIra

£3.517.667.7.6

1.000:000$ £ 1.475.000,0.0

Londres ..

Norte 8l!2 — Codigo "Ribeiro".

t •

jiiiiiiiiiiiiiiiniiiii]iniiiiiiiiiiiiniiiiii(iMiMiiiitnMiii£

Paris ....

Tliiion

Jorto Jorgre Gaio .luiilor.

s

422:051$210

Londres

Manheimer

cytnmlfisAo.

248;894$600

Asaurances Géiiérales

Motor

modicft

Endereço Tclcffraphlco: "VARECJ iSTAS" — Caixa do Onrvolo n. l .tiHK. Tclcpbono;

162:855$044

Commercial Uníon

.

mcdlanto

104:591$668 567:7935990 21;232$880

600

l.f>60i0miS0(W)

roa, navios A vi l» c nutnus ctuhrtr( u\;i-n» ti bom uasUn incroudorius cmbarcacliiH, rrcCaa

José Alberto de Ditteneouct .Aninrnntc, Manoel Joaquim Cerqneirn.

Capital

Inn-

mi3aã.o.

Dlreotorai .

s«ia

um truiiHlto pcliiM estr.ldUH de fon-o u outros

eom-

— TilipllOB» Norte 1922 —

SEGUROS MARÍTIMOS E TERRESTRES

a

Oporn cm HlOCUliOS TERRiaSTRíCK do pvcdiua, csliil)i'l<:clin«jitos, fahvicns, utrivlnati,

edifício proprio

COMPANHIAS ESTPANGEIRAS DE SEGUROS NO BRASIL

tloMle

dnvfio

Acceito procuração para admlulstrar bens

de

1.0UO:(M)0«I>UU S

Dividendos dlstrlltuldos nos uv-

rias embarcadas, etc.

tJtulos

rcnlIzAdo

ItejiNO-s e npnervn dc ivl . . . l£iH>1303*76» Deposito no Tlivsoiiro Federal 2(Ki|000S<»U0 SliilsIroH poKON dcHtle a sua fiiudnvüu io.:mii4oi«i:i4 r

Opera em Sesmros Terrestres om predlog.

^ efitabelecimentos commerclaes, movefii, mer cadorias em

Tranguillidade

NOME

1NS7

$

Equitativa dos Estados Unidos do Brasil..

Segurança Industrial

F.M

206$

Rio

Previdência do Sul

venda

Divi dendo

$

S. Paulo ...

..

Ultima

200$

;

Caixa Geral das Familias

Paulista de Seguros

Realizado

FUNDADA

B TERRESTRES

71B:382$730

545:Í28$720

£5.197.573.15.5 £ 2.592.069.4.10

£ 1.327.280.7.7

1.500:000$

750:000$

WorW Auxlllare Insurance Corporatlon

Londres ..

500:000$

Yorliahire Insurance C."

Londres .

1.000:000$

diM-iloln V Iívi'o do cheques. g

l;310$20ü.

*1/2%

S

Depósitos a prazo fixo

= Pura qualquer im-, A g purtumia dt-sde. A

250:234$271

29:418$7Ü0

íHí.tiio H«. 50!1I000, mu on.

Mlllllllíili S C.

fl niezca 5U t«, O mcstes (lU %

61, Eua Primeiro de Março, 61

5 1

iís. I()0$i000. . . . / A la mexes 7 % DEP0SIT08 PARA RETIRADA COM

Telephone N. 5634 - Rio de Janeiro

2

AVISO PRÉVIO

5

OERBNTR: — Ricardo Rochfort

g

Com aviso de 30 dias depois dt i metes 4 1/2 »/.

g

tóm uvisn dc 3U dias depóls de 0 meies 5 1/2 ®/^

Com avlsij^de 30 dias depor d? 4 meies 5

•/

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A'

4* Outubro de 1924

Aiino. M

N. 22

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SEâUROS eOHTRB fO0O

• /.

44

A GURRDIAN

»f sMensario de SegUTÔs, Bancos, Commercicre Estafistica

, ProprieJade de NUNES DA COSTA

(âuardian Assurance C.° Cd. de Condresr

Oirectof—NELSON eoSTH

ESTABELECIDA EM 1Ô2I

Capital subscripto Capital realizado.

Lib. Est. "

Secretario — H. LIMA ^ SILVA

\:i

2.000.0D0 1.000.000

rua. de: S. REIDRO,

BRAZILIAN WARRANT COMPANY LIMITED

>

(saia 3) Tol. Nc?rto 2I05

RIO DE JA>4BIRO

(AGENTES)

AVENIDA RIO BRANCO, 9-2."

SU M M A R I O

SALA 274

o rrs^mrn de excepcSn.

Ttxa IDE J"A,IsrEIEO

CAIXA POSTAL 779

Sul.

lat'. Ihimçro llnpItMtn.

Gaaeta

T-Ii«<atiHttoa de

A

Keft'uro«.

(.^nmmondadnr Prnncliieo >loi,é lludrigues l'eilrclrn.

TELEPHONE NORTE 540

C'nm|>anlila de A

Seifiirua

l:I(lttltaaiva duM

Snsrea,

lOalndoN

Unidos do

taxuM

de

s

END. TE-

S

LEGR:.

=

ASOERA

=

Mattos Areosa

POSTAL : N. 7Ô9:

"O"—

S3

"Alliança da Bahia", liaso-Bpasileipa

"Sagfes" c "Intcfesse Püblieo"

no

Trleslre, Italin» Tem

llriisll.

18(000

Estrangeiro

(6|000

Número avulso

8|000

A aBaignaturá 6 aempre animal, podendo

í

L

Fuencarral, 26

• Carrera y

^os 17

PRBÇD8 DOS ANNÜNaiOB

ASSIGNATURAS

Brsíll

donepar em uuaUiuer mes.

COMMISSAÍilO DE A VARIAS de varias companhias de seguros

Wam de Sá. IKT é Tft

Q eeguro na Uulgiirln. A AsNlcuranloni Genernle de

Madrid — D. Aflgel G. absJft Serna —

^

AGENTES DAS SEGUINTES COMPANHIAS DE SEGUROS:

WmiAroKtt Graphlua Bdltoga —-

pregados nos KstiuloH Unidos.

Pòrto Alegre—F. Betenccui^Mendonça. juiz de Fóra — Guedes, Bastos & Cia.

Gominissões, GoosignaçOas, Agenoias, RepresBotações e Gosta Própria

^líiiitiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiKiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiititiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin

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S. Paulo — Telles Souza

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MHNÂOS===

CODIOOS U8AD0a: Ribeiro, Weatern Uniou, A. B. C.(5? edição) V .

fftllenriu de Al. Llodrlgues Aires.

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Pará — J.^. ua da oitva Silva ruin.cB,« Fontes & wvmp, Comp. Recife — Vhiva Pires Ferreira & Cia.

'H

S

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BRASIL:

.

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Carneiro & Cl».

.

Urauo.

CAIXA

CongrcsKo

A conta de setiruros dii firma

aeguros -r- Oacar

Companhia de Segaros < oiifliinvn.' A prvv.ldeuela Moelnl e o HOiruro de duw finldos c nn flrasit.

Prinieli-o A

Companbla Anglo Sul Anierieniin.

A liniroi-raidade dna

da

Contineninli

O rninanee-lorniil dn delcotlen.

llriisll.

:tiuarcllan ANHurnnee Co. Utd. CaatpanLIa de Segarug Scnrpn. AHHoeincdo de Cumiianiiins «le SegiiroM. Lloyd Atlântico.

U

X

Tnl>ellnmento de promloa de sÉteurtis no il. G. da

Or. PnnrtIA Cnl«>ff;iTnK.

'

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Pagina inteira Mela pagina .

Quarto de paglua

t0|000 4S|000i 26|000

Oitavo de pagina 16|000 Bônus &a pubHcagQea annuaea, 10 % Ineergdes üo texto, contórme conrençXo.

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Jornal de Seguros

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——■

OMI^ÍApfSECüROS MflRinMOSlJERRESTRÉS

Propriedade de NUNES OÂ COSTA i Cia. DIRECTOR

ACEfiCIAS

téoeNoRio OE Janeiro

EM

Rua ^meito de Marco fl

NEI^ON

SECRETARIO

ÍH LIMA E SILVA

COSTA

.PAULO

(«•trfi hi Inurlí { &OIP1CIO PROP

SANTOS

N. 22

©ÜTUBBO DE 1924

Anno II

REGIMEN DE EXCEPÇÃO

H

As companhias de seguros estrangeiras, do regimen chamado de

excepção, tiveram prorogado até 31 de dezembro o prazo para se sub« metterem á legislação brasileira de seguros. Bste caso das companhias estrangeiras,

(Em 2.500 acções de Rs. fK}00$000) TELEPHONES:

de

commercio de seguros.

desde 1900 se implantou no nosso paiz, as quaes, companhias, tidas a uma interpretação

Porque a intransigência assumida por taes companhias, não querendo sujeitar-se a dispo sições legaes acceitas pelo maior numero das suas Gongeneras também estrangeiras e por to- . das as nacionaes, -não pôde ser sympathica, nem ao Governo, nem á opinião publica, nem á con sciência jurídica brasileira, que enxergam nessa

estreita e interessada, do preceito constitucio

Dlrectoria — NORTE 1561 Gerencia-NORTE 2161

nal

que

estabelece a não

retroatividade

das

leis, Se não quizéram conformar ás exigências

Capital integralisado em 2500 acções de 1:000$000

2*5ooiooo$ooo

do. que ora para ellas se estatuiu, é certo que se vae prolongando de prorogaçâo em proroga-

236:ooo$ooo

Reserva le^al #

Ootras reservas

*

.a

].826:879$9oo

.

rmmoveis e apólices de soa propriedade e oiitros valeres . Deposito «o Tliesouro Nacional.

4.74o:o34$9oo

^

2oo:ooo$ooo

ção, sem que venham as providencias qué o caso em si reclama, da igualdade de todos perante a

. * ^.......

13.Ki4:919$2eo

i ...

6.84o:ooo$ooo

Esta face da questão merecia ser bem pon derada pelas companhias, pols é de grande al

sas compenhias.

O Governo, na mensagem com

que

se

diri

assumpto, encarou-o resoluto e com boa vonta

Or. João Alves Affonso Júnior*

passaram e as difficuldades que .têm assaltado

José Garlos Neves Gonzaga,

Fl)S9ll>BNTB.

J. M. DE CARVALHO & Cia. — Rua do Rosário SÃO PAULO

l.^andar

O

desenvolvimento

attlngido

pelos valores

brasileiros não tliapeusam, nem dispensar po dem aluda, a presença dessas compgnhlas, cuja

capacidade seguradora é do maior vulto; mas

também este ponto é daquellés que

obrigam

permittl-

do logar a esta solução; e dahi o ficar de lado,

38 pretendendo tirar á força aquillõ que elle

aguardando favorável opportunidade para sua

offerece de boa vontade.

resolução, casos como este das companhias es trangeiras de seguros, que não deviam estar a

trangeiras, que motivam estas Unhas, deviam

oceupar o tempo de quem governa e tanto tem

ter ido ad encontro do Goverho, facilitando ã

não tem

que fazer. AGENTES

cance e delicadeza.

taes companhias a todas as deferenclas com um cliente como é o mercado brasileiro, nàó

a uma permanente defesa,

DIRECTORíA

pre associados aos grandes nomes dos seus dlrectores e administradores.

esta presidência Arthur Bernardes, obrigando-a

TAXAS MÓDICAS

os grandes capitães de taes companhias, sem

o que tem servido de égide ao procedimento des

de de resolvel-o uma vez por todas. Mas os dias

Dividendos e bonns distribnidos

resistência uma manifestação do quanto podem

lei, igualdade pelo menos tão constitucional como

giu ao parlamento, tratando deste momentoso

Sinistros pagos

ptou como legislação enquadrando o ramo de

funcçã.0 anterior á legislação de seguros que

Entendemos qqe, de multo aa companhias es

tarefa deste; e também já, deviam estar em pu

NÓ8 nada temos no nosso animo contra essas

blico, hávetido allegado, quando menos, os mo

companhias cuja respeitabilidade é universal e que nós acatamos pelo seu grande valor; mas

quaes,estão impedidas de acceltarem a leglslltçãô braBilelra de seguros, nivelando-aé As. de-^.

a nós parece que o mesmo poder e prestigio de

tivos de ordem commercial e privada, pelos

mais qué a acataram.

taes eraprezas devia cotiduzll-as a uraá maior

Este. ássumpto talveí nos fornegá margem %

faollidade em transigir com o que .ó Brasil ádó-

novas considerações, que serão aqui produsidasA

. •■. '..■(iil ' .

;i

-í', A


295

JORNAL . DE SEGUROS, JORNAL DE' SEGUROS

sorteio trlDiestra! ila Equilativa DR. HOMERO BÂPTISTA Director da Companhia Snl-America

oao

Com" a presença dê innumeras pêsSòasTèpresentando todas as nossas classes soclaes", reali zou a querida e popular companhia de seguros

Ajnda vigoroso e na plena posse da sua gran de acüvidade e intelligencia, vem de íinar-se

esta grande íigura do mundo segurador da vida brasileira, direotor acatado que era da Compa

de vida."A Equltativa dos Estados Unídoa do, Brasil", no dia 15 do corrente, na sua.séde, á

avenida Rio Branco, 126, o 73® sorteio das suas

nhia Sul-Americ^. que tínha n^te seu adminis

apólices. : . , -: . , . A extracção, que se fez no meio da maior

trador a sua.ligara mais representativa. Viéra dos principi<^ mads humildes este

cordialidade, :se .revestiu das formalidades coip-

brasileiro distíncto, havendo começado a vida co]uo caixeii-o no seu Estado natal, —• o Rio Grande' do Bul; mas a intelligencia natural de

que êra dot^o, a sua vontade, as honestas am bições que-nortearam sempre a sua vida, leváram-no. para estudos e posições superiores, sen

muns, causando a, melhor impressão .aos segura; dos e demais pessoas presentes,

. 7, .

Findos os trabalhos foi offerecida uma taça de "champagne" aos presentes, tr.ocando-se ep- ■■V. tão vários, brindes pela continuação da. prosperi dade da importante seguradora.

do advogado de renome, parlamentar, financis

valioso auxiliar,

Pr. Homero Baptista, o culto que merece um graude espirito que se fiuou, e á Bul-America" apresenta as suas condolências mais sin ceras.

Comndaqor fiancisto Josi Hodiigaes Pedreira Partiu a 22 do corrente, nó "Gelria", para a Bahia, este nosso querido amigo, presidente da Companhia Alliança da Bahia. Sua demora foi curta entre nós, que aqui lhe mandamos as nossas despedidas e as nossas sau dações.

a apresentar á Conferência Internacional dér Buenos Aires, em 1910.

b) Appro.vaçâo do Regimento interno do Comité-Mlxto Rio Grandéhse.

e) Approvaçâq, da 2° edição da Tarifa RioGrandense.

d) Ápprovação das emendas da Tarifa paia os Estados de Minas, B. Santo e R^ de Janeiro. ©) Imposto sobre a Renda. , Para os cargos de 1® e 2" thesourelros foram eleitos 08 srs. pctavlo Noval, director da Com

panhia Varejislías e Atllndo Bafróso, dá éoínpanhla Bíaslf.

XVI

A guerra civil'.' Emissões clandés-' "tinas. Balanço'da situação. '•

Cap.

kvii

õ passivo á liquidar.

Cap.

xviir

Começo'de liquidação.

Cap.

■tl-t

O "Fundlng-loan".' O à'óvb"pláhò '

Cap.

XX

À crise dos'Bancos em 19'0Ó. '

Cap.

XXI

O resgate das estradas de' ferrò.

.Cap.

A traducção subirá em paginas de numera--

reunil-as em volume. Todas as facilidades con cedeu-nos o'Dr: Pandiá Calogetas, em requinte

de gentileza para com o nosso representante que procurou S. Ex. e, solicitando a competente autorização, repetiu-lhe o que todos sentem, is to é, que a obra merece a mais larga divulga ção, única que é no genero e tão de perto lida

O funccíonamento dp novo pla no

financeiro.

Restauração econômica.

Reorganisação do Banco "da Re

LA POLITIQUE MONÉTAIRE DU BRÊSIL

Cap.

XXIV

A crise de superproducçâo do ca

seguros requerido autorização para funcclonar no Brasil, a Inspectoria de Seguros já exami

será aqui impressa sob o mesmo feltio da publÍT.., cação original, com uma só excepçâo: o índice

Cap,

XXV

fé. O convênio de Taubaté. A Caixa de Conversão.

virá no fim, pois não nos é dado calcular pre

Cap

XXVI

Situação econômica e financeira

nou todo o processo necessário a essa conces

cisamente a pagina inicial de cáda capitulo. A titulo de curiosidade, expomos agora os títulos

A ASSIEORAZIOlil GENERALE DE TRIESTRE, ITAIIA,

com assumpto dia por dia muito discutido mas

em regra deficientemente comprehendido.

VEM FUNEEIOHAR HO BRASIL Tendo esta conhecida companhia italiana de

são, pendendo esta da decisão do

ministro

da

Fazenda, que tel-a-á deferido em breve prazo. A "Asslcurazloni" propÕe-se operar em segu ro de vida e aecidentes de trabalho, riscos de

dos varies capítulos:

fogo e marítimos, portanto em grande escala,

Cap.

devendo o seu negocio ser grande, devido ao

Cap.

deroso em capitães empregados na industria e no commercio.

A" CONTINENTAL

I II

A abertura dos portos brasileiros

III

O primeiro Banco do Brasil.

IV V

A circulação da moeda de troco. Os novos estalõea de 1&33 e 1846.

VI

As moedas metallio.as.

VII

Os Bancos de

em

IX

lhos dos Incorporadores desta nova companhia

seguradores

que

possuímos,

a

emissão

Lloyd Atlântico e agora vem de surgir a Con tinental.

Está de parabéns ò áütigo ê qüefidò cOÍlábo-^ rador deste jornal, ar. Btoll Gonçalves.

questão importante que nelle deixe de ser ex

posta e ventilada com relevo magistral: moeda, e

a

lei

1853.

A crise de 1857. A pluralidade de Perturbações da circulação. Crise

Bancos, cambio, café, empréstimos Internos e

externos, emissões e fundos de garantia- e res

gate de papel-moeda, tudo é abi historiado d commentado com a precisão e agudeza que hão se encontram em nenhum outro livro do generq

escripto em língua portugu6z,a. Não se lhe po- , dem comparar os dpus livros de conjunto que

Volta á emissão do Thesouro. Lei

xr

As emissões temporárias. Leis de

xji

A abolição da escravidão. A lei

mèntavia do Império do Brasil", de Liberato do

de 1888 apbre a pluralidade de

Castro Carreira. G ptimeirb é trabalho de méra estatística, e o. outr-o ê uma compilação de ver

de 1866. 1875 e 1885.

seus incorporadores, todos vindos da Lloyd Sul Americano, Sobre que se revéla fecunda em no

vas companhias de seguros, poisque sendo o seu estabelecimento de 1920, já de si brotou a,

ecoupmica e financeira desde os tempos ooloniaes até ha quatorze annos passados. Não ha

X

Continental terá encontrado as melhores sym-

pathias, devido á consideração que merecem os

BRÉSIL resume em estudo condensado os prin-

clpaes factps que regeram á nossa existência

1808.

de 1864.

rem-sé por todo o proxlmo mez d© Novembro.

meios

Cap! XÍJ^rí ' Estudo critico das soluções pro Como se vê, LA POLÍTIQUÉ MONÉTAIRE DU

As origens

emissão. A lei de 1860.

Nos

de 1907-1910. AS £ 20.000.000 da Caixa de Conversão. postas.

VIU

de seguros, devendo as suas operações inlcia-

publica. O Banco do Brasil.

PRIMEIRA PARTE — No Império

patriotismo do elemento italiano existente no

Brasil, grande em numero de Indivíduos e po-

II.'.t

emissão.

SEGUNDA PARTE — Na Republica Xni

A lei de 17 de Janeiro de 1890.

XIV

Modificações do vogimen da emis

,•

íinánceiro.

XXII

Proseguem com toda a actividade os traba

a) Eleição de 1° e 2® ttesoureiros.

Brasil Coín o Banco da Reptl-

XXIII

Associação de Companhias de Seguros rou sobre a seguinte ordem do dia:

db Brasil. ''

Á derrocada. Fusàó" do Banco'do' " ' blicà. Os "Bpnus".

ção extra'-texto, de mroao que o leitor possa destacal-as á proporção que apparecerem e depois

de

Bm assembléa geral, esta Associação delibe

.

dos Estados Unidos XV

Cap.

Cap.

>

O "Jornal de.Seguros" presta & memória do

de 1890. O Banco da Republica

Iniclarémos no proximo numero a publicação em vèrtiàculb do excellehte traballío do Dr. João Paudiâ CalogerSs, LA POLITIQUB MONÉTAIRE DU BRéSIL.^esetipto em francez como these

Cap.

ta, ministro de Estado, vindo a morte colbel-o neste eminente posto da Sul-America, que neste momento deplora sinceramente a perda de tão

M.

são. Decreto de 7, de Dezembro

Bobi-e matéria ánaloga dpus brasileiros produ- ' alvam: o "Meio circulante nacional", de Amaro

Cavalcanti, e a "Historia fiiiánceira e orçá-

bas orçamentarias de utilidade naturalmente especial-

LA POLITIQUE MONÉTAIRE DU BRASIL 'é obra de . historiador, profunda e brilhante; é obra de techuico, minuciosa e educadora; é obra

ví'


■iUP.II«|N.IMIII| , .•'■'

i .-TliBiSWÍi

^ ,

".i-V-.t*

'

JORNAL DE SEGUROS JORNAL DE SEGUROS

d«'^.patriotismo, stfcdià e'edlficáhte. O seu illus-

demora ao desempenílO fl g fUHQÇÕII íle m&tOr

írs aljtor demonetrou alil aauella mesma probi

eonspicuidade.

dade

espiritual,

aqüella"" mesma

O Conselheiro Rodrigues Alves convidal-o-ia

"ex-cathedra" que sao a almá de todas as suas

para o Ministério da Industria, Vlação e Obras

producQões de intelllgencia, desde o "Relatório

Publicas, cargo cujo exercicío ficava dependen

dos tíabálhòs teitos na Fazenda do Guadavella"

até essas formosas "Introducções" aos Relató

te da posse do Presidente eleito que, como se sabe, falleceu sem que a éffectivasse. Entretanto,

rios da Fazenda de 1916 e-1§^17 'e da Guerra

em janeiro,de 1919, era o Dr. Calogeras nomea

de 1920/22, desde os seus simples^ escriptos ad

do um dos membros do Brasil á Conferência dá

ministrativos até esse monumental estudo "As

Paz, de que era Chefe S. Ex. o Sr. Dr. Epitacio

minas do Brasil e sua legislação".

Pessôa. Por motivo das eleições presidenciaes

Pena é que a LA POLITIQUE' MONÊTAIRE

de 13 de abr.il seguinte, que deram ao chefe da

DU BRéSÍL só attinja o já remoto anno de

Delegação a supremA magistratura da Republi

1910; dáhi por deante grandes factos econômi

ca e o afastaram de Paris em princípios de ju

cos e financeiros occorreram e seriam ventila

nho na qualidade de visitante offlcial das varias

dos com a mesma maestria tão inexcedivel quan to, circumstancia importantissima, o Dr. Calo-

Potências amigas, coube ao Dr. Calogeras appôr a sua asslgnatura, em nome do Brasil, ao Trar

ge^as foi parte conspicua das administrações

tado de Versalhes.

Felizmente, comtudó,

Em julho seguia o Dr. Calogeras para a In

S. Ex. prometteu entregar-se á tarefa benemé rita de proseguir no seu estudo até os dias de hoje, e, assim, todos quantos nos interessamos yélo assumpto deveremos fervorosamente fazer votos por que o tempo não falleça ao cumpri

glaterra, chefiando a Missão Commerclal, e. convidado para a pasta da Guerra do novo Go

federaes inte^correntes.

mento da promessa.

O Dr. Joâó Pandtá Calogeraa nasceü nesta Capital aos 20 de Julho de ,187.0. Muito moço ainda seguiu para Ouro Preto, onde collou grão na Escola de Minas e fixou domicilio. Consul

tor Technico do Estado o Dlrector da Secretá ria de Agricultura, em 1894 foi eleito deputado

estadual. Em 189 6 passou á Gamara Federal,

é de então por deante, com interrupções multo breves, nesta representou a terra de Tiradentes.

Fez pafte de importantes Commíssões e nellas e

fóra dellas velo conquistando pelo talento, por extraordinária e solida cultura, por ura cara

cter imraaculado, a fama de que hoje vemos S' Bx. justamente auróolado. Em 1914 o Presidente Wencesláo Braz esco lheu-o para Ministro da Agricultura, Industria e Oomraerclo; pouco tempo, porém, S. Ex. se conservaria no posto, pois mezes depois passa

verno,

em

setembro

assumia o

exercício

Vera de estabelecer-se em nosso mercado uma sociedade anonyma com. a designação

acções de 20?000, com 40%

realisadoa. São

fins .de sociedade:

vendidas a longo prazo, a funccionarios publicós civis e militares, a funccionarios municipaes

e a operários da União e da Municipalidade do Districto Federal; '

b)

compra de terrenos para serem vendi

c) importação e exportação de materiaea para construcções, tudo dé accôrdo com o re gulamento

da

concessão de

favores

ria com qiio proverá a sua mesma economia.,

cito no período fepublicanò. Surgiram dezenas

de quartéis modelos, a disciplina e instrucçâo

Vianna e Marino

Pinheiro

SOBHADO

e Obras Publicas para 1900, 1899;

E' um serviço de valor que se annuncla e ce'r-

tameute encontrará a acolhida que merece.

Pelo balancete desta firma, Inserto "no "Diá rio Official", se verifica que a conta "Fundo de Seguros" abi figura no actlvo pela respeitá vel Bomma de Rs. 5.879:2208040. Parece muito e effectlvamente excéde o ca

realizado

de algumas das

recebem a receita dos seus proprlos seguros,

ora accumulados naquella

La situation économlque du Brésil, 1901. Electro-slderurgla,

nossas mais

mios, ontauto que Peroini Carneiro & Ola.,,8ó

TEL. NORTE 6890

rubrica, que

pôde

desapparecer de um instante para outro, bas tando para lato o naufrágio de duas ou três unidades

da sua frota.

1902.

Refórma tributaria em Minas, 1908.

1899.

terá em

RUA MARECHAL FLORIANO PEiXOTR, 225

Dr. Calogeras escreveu:

Orçamento do Ministério da Tndustriá, Víáfiân

"Eclectica"

reputadas companhias de seguros; mas para pagar sinistros estas têm as suas receitas de prê

O café. 1902.

br-llhfthte carreira parlamentar e seguir séiin

da

Entre outros trabalhos de grande valor, ò

O manganefc e seu transporte na B. P. •G,entf,çil

como a

pital

1?

ção do contracto de transportes, 189 8, O mangànez e seu transportei. 1898.

visto

conta muito" especial a nossa producção, o que não quer dizer que também do estrangeiro não

Companhias Portuguezas de Seguros

sobrepujasse e poucos, pouquíssimos mesmo, ó

Da responsabilidade das vias-ferreas na ©xeou-

literatura,

Pereira Paru ei ro & ('ia.

Rodrigues

Commíssariado de RDorios das

dência política, Ministro da Guerra que á S. Ex.

asBombro, pafa enfrentar a execução de trm ee^

dando-lhe o seu concurso, tendo também deste modo occasião de familiarlsat-sé com o que de melhor possue a nossa já exuberante e valiosa

A ííonla de sermos da firma armadora

Costa.

porque o Tempo, serenados os ânimos, ha de mostrar a verdade como realmente ella o ó, nem houve, no período inteiro de nossa indepen

gundo "fundlng-lban", o enorme decréscimo da Receita, o augmento não menor dá Despesa, e, no meio desta, a liquidação de vultosa divida

,

São seus dlrectores; Dr. Antonio Teixeira da

realidade. Poderão tentar denegrir a coinpetencia technlca e a reputação dè S. Ex.; debalde,

A fabrica de ferro de S. João d'Ipaiieina, 1896As estradas de ferro federaes, 1897.

preço de 3.00 réis cada úm.

Costa, Euolydes Pinheiro da Costa, Dr. Olympio

da tropa renasceram de apuro, vigor e brilhan tismo, o sorteio militar entrou a ser mesmo uma

uanças a mais solicita attençâo, calma e des-

estes volumes nos dias 5 e 20 de cada mez, ao

cial.

e o que fez o primeiro Ministro civil do Exer

Sixmenitc diamantifix d'agua suja, 1895.

por preços ao alcance de todas as bolsas, vindos

explorando também esta especialidade commer-

tece; mas o bom senso cbmprehende o que foi

1891.

livros, contos, romances, novellas, dramas, etc.,

ri hecè.

A sociedade estabelecerá uma secção banca

As paixões políticas procuraram desfigurar os homens e os acontecimentos, como sempre acon

Guadavella,

casas no Rio, S, .Paula^e Bello'Horizonte.

venha à ser aprovoltado o que de bom se co-

1921, e outras leis que regulam a especte; (1) sorteios mensaes de "prédios.

Os minérios de ferro do Brasil, 1893.' . As linhas telegraphlcas mineiras, 1894.

mara, para continuar por pouco tempo a suá

a

o decreto numero 14.813, de 20.d« maio d«

O ferro nickelado de Santa Catharina, 1892.

fluctuante. Reslgnatavio èm 1917, voltou á Ga

para

construcção de caSaa populares ,a . que Sé ,reter«

cargo.

Relatório dos trabalhos .feitos na Fazenda do

sa, da maior respeitabilidade commerclal, com

O nosso publico deve animar esta iniciativa

dos nas condições acima, e negoclps congeneres;

do

Igualaram,

No nosso mercado de publicações e livros não

ha quem não conheça a presença desta empre

A' "Eclectica" vem ,de crear a secção Roman,a) explorar o. negocio de construcção de ^ ce-Jornal, que se destina á publicação dos bpus, vilíás proletárias o casas populares para serem

(iom admirável tino administrativo, nuni perío

exercesse autoridade offlcial ém matéria de ft-

acima,

tendo .0 capital de 1.000:000$000 em 50 mil

va á pasta da Fazenda, cargo em que se houve do dlfficil, quando os. embaraços de toda a sor te, oriundos da Grande Guerra, impunham a quem

Romance - Jornal da /'A Eclectíca"

n *'eeNSTRüeTORa"

competência

297

1

As minas do Brasil e sua legislação (3 vols.), 1904/5. O transporte de Manganez, 1905.

Está mal de finaiiças? Quer rehabititar-se?l...

La politique monétalre du BréeU, 1910. Os jesuítas e o ensino, 1911. Novos rumos economicos; discursos na Gamara

dos Deputados, 1912. Relatório do Ministério da Fazenda, 1916. Relatório do Ministério da Fazenda, 1917.

Compfae vossos bilhetes no feliz a

>1

Relatório do Ministério da Guerra. 1920.

Relatório do Ministério da Guerra, 192.1. .

Relatório do Ministério da Guôrra, 1922.

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JORNAL DE SEGUROS

JÒRÍ^AL "DE SEGUROS

298

uniformidade das taxas de seguro UMA IDÉA A aproveitar

da Bahia,

No tvnto diário dns operaçOes dé seguros a

ciliar frransncções Com objeetos usados: e depreeia-

qnò ii\e''entrtígo, com"afinead.e .tlevQfeaasento, como, • dos pela necessidade do vendedor..

agente, que sou, da companhia Anglo, .8ul ,Ame-

DE SEGUROS marítimos, TERRESTRES E .FLUVIAES

.. .

Ò que se v6, o que 'se pmvíebe de todo esse àpres-

rtoa.?ifl, nesta rbcuada capital do extremo horto do ' sádo prurido de angariar negocies é„'com o rela Brasil: estudando ' os múltiplos assumptos degse,

SÉOE NH Bnnm

xamento de interesses, a falta de, escrúpulos de

importaiitissinio, instituto de proteceão d. , propriè-

taés agentes, que raia pelo embuste e pela,' pro-

DIRECTORES (Souza Tei?(eira José Boarigues Pedreira, José Mar.a e Bernardino Vicente a Araújo

dade, no dçsejò muito ajusto de melhor aC&utelar

• fervia, não hesitando alguns; para conseguir seug

6om mais de 350 agencias e 5ub«agencias em todos os Estados do Brasil e em Montevidéo, e 32 reguladores de avarias iip

tendlmentd contratual se impõe entre as compan^hías haclonaes e estrangeiras' de seguros, a exem

Brasil* nos Estados Unidos, na América do Sul,

plo das que se acham filiadas ao iHre Officea Oom-

200:000$000

...j,..

Deposito no "Banco da Republica Oriental do Uruguay", em Montevldêo Receita em 1923

70 ;124?000 14.134:257$360 5.031 ;242$580 4,651:910$800

^

Sinistros pagos em 1923 Lucro liquido em 1923

Somma dos valores dos seguros effectuados em 1923..

congeneres, apontando, com referencias desairosas

luiioa

solução

que

outras que lhe elucidem á acção u tomar, traba lhos e.s9es que exigem cuidado e tomam tempo

novidade a ninguém.

tados magnificos, que despertam emulação^ Como todos os ramos de negocies, no instituto do seguro entrou a ganancía infreue avaesalando tudo, numa sêde invariável de lucros e proven tos sem conta: dahi, a luta surda, de vida e

—De 6 em 6 annos, é gratuito o antio seguinte (7fi anno) dos seguros ierres Ires aas clientes <fue conservarem apólices contra fogo, durante seis annos sem interrupção

morte, entre ns companhias de seguros nocionaes

ou prejuizo.

e estrangeiras que funcciomim

Prêmios dispensados em 1923 (7» anno gratuito) 288:449$440

íimesquinh^ir a outra.

l8px ManAos, senão em t(»do o paiz, agentes de companhias de seguros existem que, para mais

ros marítimos, terrestres e fluviaes que, no Brasil, em 1923, teve a maior receita, den tre todas as companhias congeneres. Inclusive as estrangeiras, que. operam neste paiz.

facilmente obterem negocies para

7." annò gratuito aos segurados

suas

represen

tadas, desprezam ns taxas legaes, de accõrdo com

HovieoiD fiital da [oipanlija "AlIiaoEa da Eadia" desde 1870 alé 31 de DezeeiOro í| 1923 Dividendos i Bônus aos acclonistas

regularmente no

Brasil, çada qual mais iiv.ida de supplantar e

A Companhia "ALLIANÇA DA BAHIA" é a primeira companhia nacional, de segurós marítimos e terrestres, em capital, reservas e receita. B' a companhia de segu

os riscos,—'isso suocedendo, njultas vezeà, por fal tar competência aos, sobreditos agentes, na classi

105.600;000?000 59.942:7501000 8.050:000$000 ' 4.400:000$000.

2.241:85Ó$000

.ResponsabílidMe& assumidas; Rs. 17.236.753:517$000

tudo isso na defesa do seli bom nome.

Na hora' que passa, as disénções de hoje, podem " resultar em graves dlsisidios de amanhã.

E para remover o màl, normalisando a Situa ção geral do s^uro em nosso paiz, ouso suggerir a alta, a palpitante conveniência das emprezas de seguros, todas ellas, no Amazonas, em Pernam

buco, na Bahia ou em Mattp Grosso, a exemplo

do que vêm de fazer as Companhias de seguros existentes no importante e futuroso Estado de São

Paulo, se colllgarém pata,fixar a uniformidade

das suas taxas, afim de acabar, de uma vez por

todas,, eóiü 09 abusos apontados acima, obrigündpae, cada u.ma,'por foVçu contratual, a pugnab pelo > interesse commum dá regulamentação do seriMço em^tódo o Brasil e, consequentemente de seus' agentes, além dó : que-fifepmittiim o typò que julgarem compensador para o risco.

grande aproveitamento á regulnivientação dóé'tra

mercancía

sympathia popular, !e os agentes poderão api^son-

bârataj 'çú^íQiiflcgeaãa. cona

aquelle

nome pomposo e rütiíhnte. ' Si, par» o gênero de seguro, a uniformidade dás

, 1° Andar,-salas 9 à l2-'do edificío do «Jornal dá Commerciõ»

taxas e outras vantagens que as Companhias offerecem aos sons segitrados eleve ser rigol-osamehte

TELEPHONE DÓ GERENTE,: .W?'

para o estudo meticuloso das razões em Htigio.

ficação do risco, para assumir responsabilidade. Ora, este inconveniente ãevè ser removido, a todo o transe, a-menos qqe não queiramos transformar as nossas círrtelraè de operações de seguros em

Agencia Geral tio Rio de Janeiro: AVENIDA RIO BRANCO,, 117

TELEPHONE N0R1E:, 36Ô5 ,

salvaguardando seus legítimos interesses, ee vê forçada a abrir inquéritos ou seguir diligencias

tos prejuízos Uies occasionam. Sabem os que lêem que a iniciativa, posta em pra tica pelo Fire Officea Committee, produziu resul

itideiDDjsaçSo do re

e inalsãs, sinistros, , cujo pagamento fts vezes se

retarda, por motivos dlyerèos,' sem attender, os maldizentes e despeitados, a que a Companhia,

esse laláentavel eutrechoque de interesses que tan

Allôs, não venho trazer

pectivo altigoel íotegral pelo tempo empregado oas obras.

Receita bruta Sinistros terrestres e marítimos

se me afigura

«

2.392.229:217$550

Esta companliia eia casú de reconstmccão oq coacerlos por soa conta de prédio síDistrado, se otriga

E' a

mais pratica e efflciente, de molde a por termo a

19.513 ;678$410

;

Deposito no Thesouro Federal

fins, em deprimir os serviços das outras emprezas

i*epr^sentaute, cheguei d conclusão de que um en-

inittee.

Europa e África. Capital realizado e reservas

os negocios da conceituada emprezn de que sou

Conseguida .que seja esta medida' salutar, de

balhos, ter-Se-ft feito obra' util e proveitosa, ao mesmo tempo que áã Companhias advirá maior tar ás sua® reptqsentadas, negocies mais amplos e seguros, obtidos Póla uotividadé .Intelligéntémente desenvolvida, e não pela despi"ezivel mereanclá das taxas e outras vantagens, nem

í^jslM-nda, aèm qhe desta formalidade âejftin iseai- fazendo i^eferenclas depréciadoras ás coini^tuiotçs.os boiiitf resi^rvados, —r. não ha como permlttíf ,, rag da espácle. •

Esta agencia aceita âéguròs maritlmõs o tert-éstres em con<iUíf6èá VantfUOSàá 1f»r» os segurados nesta Capital, e em todos os Esttidos do Brasil. '

e-sses pequenos senões, que devem qer banidoa dfts operações honestas de segiu-os. Porque, sendo as in-

Os sinistros sâo pagos nas agencias em que os seguros tívefem sido effectuados

stiituiçfJes de seàúros Oompanhlas de larga e real importância, não devem os seus ágéutes, seja onde

A uiuformidaüe das taxas de seguros ê a pedra angular que amparará e sustentará os créditos e hóa'faíila dás Companhias de ségúros. -

■:

E' ó rneú modo dfe ver o ussumpto: e, assim pen

fôiv me^adejar Com qá .táitas e outras v&ntagena, sando, deixo aqui este {ippeüo aiuoevo e patriótico. do seguro, como se fizes.sem no balcão do 6eíSrs. director^ de Companliias de Seguros: pro-

Gerente: ALEXANDRE GROSS

i,


' '

1 '

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

1 "StanilMil Oil [onipaDy Df Drasli" quei seaoiar os seos oupregaíos coDtra os astideotos oo tiaPalPo -

nos Eslidos Dnldos

ims íe!i[.

=

A firma -em fallencla, M. -Rodriguès Alves .& Cia., foi estabelecida com alfaiataria & rua Seguros, em 23 de setembro, esta conhecida sq-.

r Conipaiiliia Anglo Sal-Americana ^

Em reaüerlmeiito ditigido á Inspectoria 'de

junho ultimo. Éssa assembléa, em suas delibe

Sobre a recente reforma dos estatutos desta

ciedade americana pediu autorização para se gurar, na América do Norte, os accidentes pes-

da Constituição, tendo sido o estabelecimento

devorado por um violento incêndio, em 12 de

companhia que haveudo-se sempre movimenta rações, cinglu-se a confirmar as resoluções já do dentro do ramo real de .— riscos marltimoB"^'- tomada? pela anterior, de 9 de abril proximo

soaes a que estão sujeitos os seus empregados,

junho deste anno, revelando o inquérito poli cial que .0 sinistro foi proposital, pelo que foi

e terrestres, — quer agora explorar oiifras mo

dalidades seguratorias e mesmo riscos pessoaes

passado; com as alterações sobre os pontos ob-" jécto de, observações por parte dos funcciona"

por quanto tempo queria a requerente éffecluav

pedida a pronuncia dos socios dâ dita firma,

e dé accidentes de trabalho, deu a Inspectoria

rios desta repartição.

esse seguro.

comó incendiarlos, e hTavendò -desse .delicto re

de Spgiiroa o seguinte despacho:

havendo aquella repartição mandado informar

A "Standard" tem dentro do nosso palz meia

sultado ferimentos na pessoa de uma velha se

^'Companhia de Seguros Anglo Sul Ameri-

dúzia de companhia brasileiras que se habilita

nhora- que, com seu filho medico, morava no

cana^ processo sobre, a reforma de estatutos.

ram a operar nestes seguros e o fazem e tem feito a inteiro contento dos muitos milhares'

sobrado do prédio Incendiado, aguardando o processo criminal, neste momento, a sua final

de padrões e operários que tem recorrido a seus

solução, podendo antever-se uma possível pro

Despacho do sr. ministro em 19'de iulho deste anno. — Em face do parecer da Inspectoria de Seguros, approvo. Parecer do sr. ínspector a

serviços.

nuncia e conseqüente condemnação, visto as provas colhidas pesando sobre os delinqüentes.

Mas naturalmente a opulenta empreza que

O unicQ assumpto de importância 'ém que á correcção feita não o foi de perfeito aceordo com as informações, é o referente á reserva estatua- ' ria, que a companhia, dada a modificação adoptada pela assembléa de 9 de abril, em verdade

supprimiu, e que, em face da resolução da as

que se refere o despacho: A Companhia Anglo

sembléa geral extraordinária de

Sul Americana, fundada para explorar os "se

continua em vigor, "de .aceordo com o^que -ul--

20

de junho,

Os seguros dosta firma subiam a 100 contos; damos a seguir o quadro de seus credores, tal

guros e reseguros terrestres e maritimoa", com

Brasil que não sejam a venda de seus productoé, nem mesmo para aqui deixar os parcos prêmios

séde nesta Capital, levou a effeito em assem-

eümo está publicado no "Diário Official", man

timamente tem sido resolvido por esta inspecto ria", como medida transitória até á promulga

blóa geral extraordinária realizada a 9 de abril

dado inserir pelo Juízo da 5' Vara Cível:

ção do novo regulajtiento em elaboração, o qua\

que são o preço desses seguros.

do anno corrente a reforma de alguns artigos

certmaente attenderá mais á teclinica do seguro

O m, m. juiz, por seus emolu

dos seus estatutos approvados pelos decretos ' nesse assumpto, na qual se baseou a conclusão

é a "Standard" não quer outras operações no

Não se pôde levar mais .longe o desdem pelas nossas cousas, mas como se trata de america

nos do norte, para isto não attentam os nossos elementos nacionalistas.

Dois pesos..,

'^GAZMTA DA BOLSA''

mentos

...

ç

O dr. curador das massás O escrivão Os peritos . O ayndico'

O llquidatario

/

j ^ ç |

.í. ^

^

'

^

ns. 10.642 de 31 de dezembro de 1913, e 14.504 de '30 de novembro de 1920, com o fim princi

de íls.

pal de ampliar o seu objecto, que passa a ser

gularmente a assembléa geral extraordinária de 20 de junho do anno corrente, podem ser appro-

também a exploração das demais modalidades de seguros, inclusive os pessoaes e de acciden

tes em trabalho, com excepção ái>ena8 do seguro de vida propriamente dito.

esta nossa illustre collega os nossos parabéns

The Bristish of South América. , - 1:043|000

pelo seu aaníversarlo em setembro findo.

Carvalho Gomes & Cômp

2:698$000

Solicitada a necessária approvaçâo dessa re forma ao sr. ministro da Fazenda, intermé dio desta inspectoria, algumas ^^s modlficãçõea feitas foram impugnadas, 00^0 consta das

C. Baehur & Comp

I:'218f500

informações de fls. 24 a 30, pel^,

Moreira, Santos & Comp

3:898?200

rente convocou immediataraente

Chegamos ainda a tempo para apresentar a

Estes parabéns não são apenas a satisfação banal de um cumprimento entre • companhei ros da inesma grey, mas sim a espressâo *dô quanto presamos e queremos essa excellente pu blicação que é a "Gazeta da Bolsa" cujo legar

Credores Chii-c^apharios

Kfuri & Comp Santos Queiroz & Comp

.

. 1:159$500 I:5.04f200

BlizéUberg, Vieira & Comp

' 262$000

se mareou de multo entre o do nosso jornalismo

Miguel Queiroz & Comp. .......

1:620|000

serio e de responsabilidades perante a opinião

João José Abduch-e & Sobrinhos. Teixeira Costa

3:127?400 2:471?000

as prospeiidades que tão bem merece.

Sá Oliveira & Comp Michel Adaymo & Comp. ..i.,,, Habib Abuzald

'•urae congregar,as emprezas qiie dirlgis em redêr

J. Curi & Irmão Dib Badany Monteiro Queiroz & Comt>.

294$500 300$00b 4:910$000 il;:825¥000 i:800$000 955$000

que lê 6 estuda, que quer e que trabalha. A' "Gazeta" desejamos a continuação de todas

grande e nobre Ideal ou fOleil-as ao Fire

'Offioeu (iowmiUfí0,—qii{i tisfllm honrãreis os ne gócios do- seguro, tornando mais núlforme ó aet^-

vjço e respeitosa e prestigiada a. instituição., .

OSQÁR BRAÚN. Aom^ e reprèsMfiníc da OòinpaittUa

SitJ-Áiiiericaina^^i parà foão o Fstado do APiasfoitas.

Massa falllda de B. L. Calu« &

Conip

que a reque-

, . '^ova asaembléa geral extraordinária com o fim

suggestpes constantes das info»,^ referidas, o que foi levado a eíf

X Azulay

17:103¥54()

Jorge El Dalcer ....... v

^

.

3:049$170

Simâb. Gabriel Sffeir ; Sáid MatheüS & Còmp.

.y , '' 400¥00b • ,A;-846$20(Í

vadas as alterações de estatutos feitas pela mes ma conforme consta da respectiva acta.

Embora a approvaçâo de taes alterações não importe em concessão de autorização puta as liov&s modalidades do seguro, que poderão mes

ma deixar de ser exploradas, penso que será conveniente constar do decreto de approvágãp clauBula declarando que nenhuma noVa moda lidade de seguro poderá ser explorada sem á necessária autorização do Governo e preehchi-

enõer s acima . mente das exigências constantes das leis e re-

■^tto em 20 de " guIamentOB que vigorarem sobre o assumpto.

Receita em 1923.

Sinistros pagos em lo-i

Acüvp, totaf do

2:491$000

JuBtino de Souza & Qomp- ..... '2;934$00{)

32.

Penso, portanto, que, tendo funccionado re

^IrêcçSo

• «seguros . . .

1.732:565$5/9 595;Q02«597 1.277:1908783

Or. (///. Jos ^ MarUnetil Roberto Cardoao

.<rí2f { ErnestoTciçgr. Ferreira «*INl>EMPíISaOOR7\*' Tfcl^é iMfJKl 15 Rua da Quitaoda, le^—RIçs d© Janatro

Ágeneia S». í^aula •JóaCi-ulnri C. Azevedo, —15 cjo NoverxTit>rtÍ5, 41'


\/.

Ú

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

Guardían Ássurance C°. íUIiTS££'.

A "Guardian" pediu prorogagão de prazo até

30 de Julho, para apresentação dos documen tos de que trata o g 2° do artigo 10 do decreto

m

N. .14.593, de Dezembro de 1920, a que a mes-

i '•

.

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Capital

;■>

.V',;

t'

1.000:0001000

Realizado

700:000$000

Reservas

Deposito no Thesouro

200:000|000

Séde: Rua Silva Jardim, 16 Succurciai: RUA BUENOS AIRES, 41

l.« andar — Telephone Norto 8

RIO Oe JAÍMEIRO

'■•UO;

do mesmo até essa occasião, não sendo, portan

to, cópia desse parecer antes da realização da assembléa, e isto sem levar em conta que a apresentação official do parecer é feita na

a sua posição de protesto ao texto integral des

reunião da assembléa (decreto n. 434, de 1891,

ta lei. O ministro da Fazenda deferiu e assim

o mandou declarar á Inspectoria de Seguros,

art, 119). Admittindo que a remessa dos docu mentos de que trata a petição de fls., deve ser

cuja anterior informação é do theor seguinte:

feita após á sua approvação pela assembléa ge-

— De accordo com o parecer supra. Submet-

çal, resta verificar qual a época dessa reunião

ta-ae, comtudo, o processo á consideração de

relativamente á companhia requerente. Pelos estatutos da Guardian, approvados pelo decre

ctoría Geral do Thesouro Nacional, em face do -

to n. 2. 552, de 19 de junho de 1897 (art. 46),

que dispõe o n. 2, do art. 10 do regulamento bai

e posteriormente modificados conforme aa approvações constantes dos decretos ns. 7.237, de

xado com o decreto n. 14.593, de 1920. Pare cer a que se refere o despacho do sr. inspector

24

A Guardian Ássurance

em

março de 1920, a reunião' da assembléa se rea

sua petição de 18 de abril do anno passado, pede

liza até. á primeira quarta-feira de junho, po

Company Limited,

de dezembro de 1908, e 14.088,

de 3

de

prorogaçâo do prazo estabelecido pelo n. 2, do

dendo, portanto, effectuar-se em qualquer data,

art. 10 do decreto n. 14.593, de 1920, para apre monstração geral da receita e despeza da com

até'áquella época, pelo que me parece que a pro rogaçâo solicitada pôde sef excessiva quando a reunião se realizar antes de junho. Pelos moti

panhia, € parecer do conselho fiscal sobre as

vos expostos penso que, sem offensa ao n. 2,

contas,

do art. 10 de decreto n. 14.593, de 1920, pôde ser concedido á companhia requerente o prazo

sentação do relatório annual, balanço e

43;484$404

reunião (art. 147, § 1.°), permitte a confecção

ma sociedade só está obrigada em, parte, visto

B. &X..Í o sr. ministro, por intermedie da Dire-

: ■%,.

Ltd.

de modo

a apresentar taes

de

documen

tos não até SO de abril e sim até 30 de julho de cada anuo, allegando que, nos termos do ar

de sessenta dias a contar

da data em que se ,

tigo 46 dos seus estatutos, a assembléa geral

reunir a assembléa para apresentação a egta

ordinária que toma annualmente conhecimento

Inspectoria dos documentos em questão, não podendo, porém, esse prazo ultrafiaasar o dlá 30

de taes actos se reúne até á primeira quarta-

feira do mez de junho. E' fóra de duvida que taes documentos só devem ser enviados á esta

repartição depois de approvados pela assembléa

de julho, máximo da prorogaçâo pedida. Quanto ao balanço, opino pela sua remesSá á Secção Techuica, desde que se trata de com

geral, lato é, depois de poderem ser considera

panhia não sujeita ao regimen integral do de-^ creto n. 14.593, de 1920, cujas disposições réfa-

Osoap liUDG-XS

dos definitivos, pois náo haveria convènlencia alguma da remessa de documentos ainda sus ceptíveis de alterações, e a isso não "fie oppOe

Leonidas OAROIA ROSA

em absoluto a disposição regulamentar acima

recendo-me,

citada, que até mesmo parece se conformar cora

petição de 18 de abril de 1923, ser também opi

esse modo de vêr, quando exige a remessa con

nião do representante da companhia, que com

juntamente com os outros documentos de cópia do parecer do conselho fiscal, parecer esse que em geral é dado nas vésperas da reunião da as sembléa, como succede entre nós em face db decreto n. 434, de 1891, que, determinando a publicação de tal parecer até a vespera daquella

o balanço da directoria e parecer do conselho

Directo reet

OonselHo

Dr. Raul dos Guimarães Bonjean Octavio Corrêa Dias

Euclydes do Nascimento Rocha

õ

rentes a esse documento, á parte financeira e á contabilidade não lhe tem sido applicádas, paentretanto,

cora»''aliás

deduzo

fiscal sobre as cptitas, devidamente authenticados e traduzidos, pois sómente com tal remessa a Companhia cumpriria o disposto no numero 2, do art.

10, decreto n.

14.598;

conforme o

deseja a própria companhia.

l=»rNOE-1t>Í"^Z

oüisjo

CASA l?aNDADA EM 1910

Agentes ezQ todos os Estados e principaes cidades

O grande emporio das iegUlmas LAMINAS GlLLETE ^ ^ — lmportador''dlrecto de óptica «speciai O EXAME DA VISTA É ÇRATUlto

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RO


' y íV

". • >• ^

'

, •

V'. ^

• V

,

JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

306

PRIMEIRO CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE ii

AS CONCLUSÕES APPROVAJDAS

fl

Nsír-otff

-íteuniflo nesta capital, no período de 17 a 27 de ngosto findo, o Primeiro Congresso Bnisileiro de

7.® — Tomar em consideraçSío as aspirações da tliese sobre u classificação das contas, apresen-

Coutabilidade upprovou us seguintes conclusões, relativas .Us tlieseS; que constitui,ram o seu pro-

tnda pelo sr. Antonio Higuel Pinto, sômente como meio de animar o estudo da matéria, sem todavia

griiiuma:

RIO DE JANEIRO, 3 DE OUTUBRO DE 1924

'■

"^ 'Uloptar a sua proposta.

DAS DIÍFINIÇÕES DA CONTABILIDADE

METHODO DÇ'ESORIPTURAOAO

,1.® — Definir a contabilidade sciencia que es

Circular

N.^ 197 de 17 de Setembro de Í924, foi esta Companhia autori-

8.® — Recommendar prioridade de oppllcaçao ao '

tuda'e pratica as funcgões de orientação, de con-

inetliodo eommum dus partidas dobradas, quer nos

trôle e de registro, i'elativas aos actos e íactos

departamentos, de ensino, na publicação de com pêndios e tratados, como no exercício pronssionál.

da ailmiuistraçao econômica.

Temos o prazer de communicar a V. S. que por Decreto n. 16.576 de 27 de Agosto do corrente anno e CARTA PATENTE

'

DAS SÓIENCIAS COlíRBLATIVAS

l:

DO VOCABULÁRIO DE CONTABILIDADE

2.® — Proclamar que sõ 6 verdadeiro contador

sada a funcdonar nesta Republica em Seguros Maritimos e Terres tres, assumindo todas as responsabilidades da*'Companhia Luso-Bra-

quemV aldui tle vei^sado na sciencia da contabili dade, tiver noções das seieucias que llie são eor-

contábil os seguintes vocábulos:

sileira "SAGRES", comó successora que fica sendo, de accordo com

relativas.

a escriptura de cessão lavrada nesta data em notas do tabellião "Alincourt" do 13.° Offlciô.

0A HISTORIA DA CONTABILIDADE, BSPE-

Oontahimade — Sciencia que estuda e pratica as funcções de orientação, de contrõle e de regis tro, relativas aos actos e factos da administração

OULMENTE NO BRASIL

3.® — Confiar ao Instituto Brasileiro de Conta

bilidade o encargo de promover um concurso para a composição da Historia

a mesma confiança dispensada d sua antecessora, continuando com

da Contabilidade

no

Brasil.

o mesmo eucriptorio, hoje séde,á Rua 1° de Março.n. 65., sobrado, Telephone, Norte 26—Rio de Janeiro^

DA BIBLIOGRaPHIA CONTÁBIL \

corrente anno, foram eleitos:

Directores:~^Fresident€^ Olyntho Bernardi Secretario Thesoureiro, Gastão da Cruz Ferreira Gerente, Nilo Goulart. Membros do Conselho Fiscal:-^

•J,

4.® — DTCumbir ao Instituto Braalleiro de Con

& Cia.

Jayme Lino da Cunha Sotto Maior, socio da fir ma Sotto Maior & Cia.

Bernardo J. de Figueiredo, Director do Banco Commercial do Rio de Janeiro.

SuppleQites do.Consfilho Fiscal:— Manoel Bibeiro Teixeira Neves, Director da Com panhia Progresso Industrial do Brazil. José da Cosies Soares, socio da firma J. C. Soares

DOS SYSTEMAS DE CONTABILIDADE

s.ysteiuas de eoutás, que deverá ser reconhecida offiolalmeutè nas questões de contabilidade e udoptada no ensino desta matéria:

Contabilização — Aeto de contabilizar.

Contador — O que organiza ou superintendente Contadoria — Local onde são ÊKeeutadoa os tra

Contnustc — Verificação; confrontação; íuspeeção; exame critico — empregado no sentido contal)il com o mésino Significado do vocábulo francez "Couírôle".

í;o«ír(isí[ír

Verificar; oonfroutíu-; inspeecio-

!,■ — Systema patrimonial.

^nar; examinar a escripturnção ou á CoutabiUaude. • Diffrttphia — Escripturação por partidas do-

2/ — Systema financeiro.

liradas.

3.® — Systema doe riscos.

4.® — Systema dos empenhes.

5.» — Systema 4o giro cambial.

è.?

Systema dos bens de terceiros.

7.® — Systetua das pre-wisòes.

]>A CLàSKIFIÜACÃO DA« CONTAS, SEGUNDO

■ '6.® - RegiálãBi- o trftbííUio relativo A clasaiíiaiitoi'.

•i. ■

, .. ,

VontahUizavGl — Susceptível de contabilização.. ^

balhos de contabilidade,

caçfio das Contas, apresentado pelo sr. Deoio Gúi•marãcs, sem todavia adoptar aS conclusões do

JiL

piineipios de contabilidade.

jCiição.

AS DiVÉRSAS ESCOLAS

Cunha é Cia.

Üontabilista- — O que executa trabalhos de con-, tabilidade; veroado nos estudos de coutabílidacle. Contabilizar — Organizar de i\Ccordo com o8

os trábaihoB de contabilidade.-

cfc Cia.

Luiz Antonio de Moraes, socio da firma Vieira

Contábil — Relativo fi .,-eoutabilidade.

tabilidade dã elaboração de, um plano de concur so para a Tirganizaçüo da Bibliographia Brasileira de Contabilidade, confiando-llie a resioeçtiva exe-

5.® — Recommendar a seguinte classificação dos

José Antonio de Souza,^socio da firma Sotto Maior

9.® — Considerar incorporados á terminologia

econômica.

A Companhia ora constituida, da qual foram incorpofadores os Snrs. Sotto Maior & Cia. por procuração da .Companhia de Segu ros Luso-Brasüeira "SAGRES'', de Lisboa, espera merecer de V. S-

Temos outi-osim a honra de participar a V. S. que na assembléa de constituição da Companhia, reahsada em 29 de Fevereiro do

'

Diyraphar ~ Bacripturar pbr partidas dobradáSi ' UifjraplPim — O que faz Inufiámentos por pn^ tidas dobradas.

DíijritpMco — Relativo á digraphia.

fámirimração — Registro motUedico dog ífietOS ' administrativos de ordepj eoounmiea.

Í3st.aiim0ffi'dpm ™ Êseriptnriiçao balt^ncéádá com base uu tUeoria materiallataí

'

Fa-zümla - Entldode econômica administrada- ' termo equivulèute ao vocábulo italicmo "Aziendn"' .Lúoisrnograma- — Hethoflo de escripturação eoiu base na tlieorica persqnaUstica.


TT •

'X ■ ' •

.306

4'.'..' *' V ^

'

-

" ■ ' ' i'

' •' - ''■

imtahil — Verificador ou peritcem ma

■ 'da incompatibilidade entre as PUNCÇÕBS CONTABILISTAS

'■

patrimonial; deste, pela presteza e segurança no • . recebimento de seus créditos.

MENTO DE CAPITÃES"

14,

Befída wãiiKiria

10 — Reconhecer que

Recommendar na contabilidade da União,

eíPtraordiimHa

"

com applicação

a)

"

especial

guinte scbeuui para as contas de movimento do capitães — apresentado pelo sr. Antonio Miguel

Orça7nento ãa receita

DEBITO

OEEDITO

• cbeditO

DEBITO

rReudas (para fins especlaes).

Depósitos (receados).

livros e thesoureiro na mesma administração. .

lEmissSo de apólices.

Receita pre^

Receita pre

vista

vista

Ít>upprimeutos (recebidos). Knipreetinios externos.

Renda

11 — Fazer votos para que se generalize a boa pratica da contabilização do patrimônio das admi nistrações publicas,, com o estabelecimento das re-

ar

Bancos e correspondentes (fundos depositados).

Renda arre-

recadada

dada

Movimento de fundos (remessa recebidas).

Contas de movimento de

gnis^ de avaliação a serem applicadas.

Divida

tiva DA CONTABILIDADE PATRIMONIAL

ac-

(Im

capitaes

Divida ac-

tiva (Impos

postos não cobrados)

DO ESTADO

'Despeza (realizada com a acquisição de moveis,

tos não

cobrados)

inimoveis, etc., e com o pagamento da divida

externa).

12 — Aconselhar aos Estados da Federação Bra

sileira a adopção da regulamentação e. instrucçSes

Excesso da receita

em relação á

Excesso da receita

) Deposites (restituidüs).

Despeza

\Resgate de apólices (divida interna).

'' '

'/Resgate de papel-moeda.

Bancos e correspondentes '(fundos depositados).

DA CONTABILIDADE ORÇAMENTARIA

Excesso da

Excesso da

previsão

previsão

' Movimento de fundos (remessas feitas).

13 — Itecommendar para a contabilidade orça t.V

DA CONTABILIDADE INDUSTRIAL DO

mentaria o seguinte schema, da autoria do dr.

ESTADO

-

Ubuldo Lobo:

CONTAS DA DESPEZA FIXADA

■|v ORÇAMENTO DA DESPEZA MINISTÉRIOS

i'y-

lembrando a instituição de catbedras desta maté

epustitue para o Estado uma obrigação de paga

ria no ensiuo publico.

mento".

obeditO

CBEDITO

DEBITO

Despeza autori

DEBITO

CBEDITO

Despeza autori

zada oU votada zada ou votada

í V

10 — Reconhecer:

1.°)

que 08 dispositivos dós avts. 402 e 455 a

vio das despezas provenientes de contratos cele

400 do Regulamento Geral de Contabilidade Pu blica estão em perfeita harmonia com o disposto ü8 arts. 10, §§ 2", 11 e 75 da lei ai*ganica u. 4.530,

brados com o governo, abolida assim a pratica do

de 28 de janeiro de 1922, e, assim, têm tanta força como esta, visto que com ella não coUidem

nas verkis reducção provisória das deSpezas dé-

e foram approvados também pelo Congresso Na

a Importância effectlva a pagar, mediante neces sária liquidação.

Despeza empe

cional.

nhada

nhada

2°)

que, em conseqüência, é insustentável a de

cisão que mandoii fossem liquidadas como de exer 1

Saldos de cré

Saldos de cre^ ditos

iV:,

Despezas pagas

Despezas pagas

-

R^tos a pagar H.

!'

i }

1

.

.

/ - • . .

Restos a pagar

10 — Indicar ao poder competente a necessidade

de instaurar o reglmen legal do nrt. 49 do Opdigo de Contabilidade, relativo no empeJího prê-.

Despeza empe

ditos

iá v" f■ í.K

DO EMPENHO DA DESPEZA

(EM CRÉDITOS)

DEBITO

18 — Que fique estabelecido que "empenho 6 à

gados os couliecimentos de contabilidade publica,

EMPENHO DA DESPEZA

1. .'

ziidos e excedentes das verbas orçamentariás; neto emanado da autoridade competente qile, cou-; firmado pelo imijlementoMas condições necessárias

15 — Reconhecer a necessidade de serem divul

ri

X./

'

[Emissão de papel-moeda. .

' Receita

DO PATRIMÔNIO E SUA AVAUAÇAO

J'''

doâ

sobre a concessão de créditos pelo Congresso Na cional, destinados aos pagamentos por elle autorl-

Pinto:

nenhum, inconveniente

Que fique limitada' a respônsabilidade

fimco.iímaiios â falta de providenciíis oppoituiias'

de géténte e thesoureiro, bem como as de guarda-

Vi..

'

de Contabilidade:

dos Estados e dos Municípios, a adopção do se

"

existe em fazer o proprio coinmerciante sua escriptá e qtíe não convém a accumulação das funcçSes

e.xpedidas pelo governo da União contabilidade patrimonial.

307

17 — Suggerir A Commissão Revisora do Codigo

plès.

'

JGRNÁL De seguros

DA CATEGORIA DAS CONTAS DE "MOVI

CONTAS DA RECEITA ORÇADA

téria de ceptabilidade. . , ' ünigraphia — Escripturaçlío por partidas sim-

V

I

^

JORNAL DE SEGUROS

N

avt, 775, l^tra c) do regulamento citado, ou admittir trunsigindo com os interesses privados, se faça eori-outes, até que seja confirmada pelo empenho

DA lOFFIClEííCIÁ DOS OHCãOS DE CONTA BILIDADE

cidos findos despezas empenhadas e não pagas re lativamente ão exercido de 1923; 3.°) que não é essa a fórmu capaz de sutlsfn-

20 — Considerar medidas Indispensáveis para assegura r u effieienela dos Órgãos de coutablU-

Ber, tt uiu aõ tempo, o disposto nos arts. lOr

diule as seguintes:

§§ 2° e 11 da iei organica; 4.°) que não é esse processo, mas sim o de

a) escolha cuidadosa dos orgãos;

"restos a pagar", o que simultaneamente satisfaz

b) uniformidade dos servlços^em todas as SíiCções de contabilidade, entregues a funccionoriü.s

.aquelles dispositivos e consulta os interesses do iCstado e de terceiros; — daquelle, pèla precisão

habilitados pelo müiistro competente, mas subor dinados na paite contábil fi direcção e fiscaliza

e justeza dos dados de suatabilidade financeira e

ção da Çouta4oria C^tral ,da Republica;

vl •

^ ;,;a;

"■ IV,iV ■:

'

r-%1


.

,

, <•

■"<.■ '■ '■"'••;•> f' '

»■ ''••>

. f ,•

)•■•;, ,; •' . '

308

'

c) áeleccão rigoros^ na admissão do. .pessoal e justiça nás^romogões; - d) emprego'da digraphia e dívulgasâo do ensino '

.

'

'

da contabilidade r

/) creacão do Conselho de Contadores, formado por contadores públicos e particulares, notoria mente competentes;

a) suppressâo do periodb addioional e éxtinccão dos processos por exercícios findos; h.) remodelação do Tribunal de Contas com o

• objectivo de ae obter iheuor demora no processo das contas e seu pagamento e a fiscalização a

dos até hoje expostos.

D08 BALANÇOS DAS SOCIEDADES

gresso Nacional..

DA CONTABILIDADE MUNICIPAL

, 37 — Aconselhar a alteração do actual regula- ,

elucidativo, nos moldes propoçtos pelo sr. Fran-

Gaiuaras de Contabilidade.

cisco D'Auria, na these apresentada sobre este assumpto.

DÜS PRINCÍPIOS FÜNDAMENTAES DE CON TABILIDADE INDUSTRIAL

DA UNIFORMIZAÇÃO DA CONTABILIDADE

determinado

'36 -v_ Recommendar como, base de boa organl-

AGRÍCOLA

que, nos casos de exames de escrípta, seja obxdga-

zaçâü dé contabilidade industrial a seguinte cias-

' '38 — Indicar, com o objectivo de uuiformizaV

toria a apresentação de todos os livros auxlliares

sifienção de contas, proposta pelo sr.

-que o commerciante tiver adoptado.

DOS LANÇAMENTOS EM FORMA SYNTHBTICA DO "DIÁRIO"

.^tonio , a > contabilidade agiicóla, o seguinte seheina de contas;

Miguel Pinto:

i d-'M

' ' .A' í

! Terras.

.

\ Edifícios.

"'Í Machinas e instrumentos agrícolas.

,' f"

29 — Atlmittír que a escripturação do Diário

jBemfeitorias.

Fixo

Animáes de trabalho.

Capital..

/Caixa.

a maneira de grtiphar possa ser por processo me

Girculimte .. .•

commerciál, devendo as folhas ser authenticadas pelo guarda-livros, de fôrma a sua rubrica ficar ' ■ ■■ 4"'' •

■ 4;

,s. '

■ , '.h

,-p

Receita •, ■' -i

Kxèrcicio agficòla.:,,.. > >, 7 '(^mtna que l'eiir6B,entfiin:

- -v- li'

Dekixeza

pela pratica. ( A' •'

DOS BALANÇOS COMMEROIAES:

desdou

ÍDes^pezns com os serviços de trato. ^ desde]

' ' I hramento.

•■\

. V'

DA AVALIAÇAO DO PATRIMÔNIO NOS CASOS

,

iDespesas com «ementes e plautagões ^

futuro Codigo a -iidopçao deste uso já consagrado

DIGRAPJIIC.O

'

\Prejuizo do exercício.

T- não excedente de 30 dias — legalizando-se no

evitar duvidas e acautehir recíprocos IntereeseSi

> . .."í

iColheitns do productos socundarl òs. .

'jProducto.s úi\B industrias agrícolas, accessoiqpè,

I cmiio: apicultura, lactieliiios, criação,-ebíií

DAS PARTIDAS PBRIODIÜA.S

, eSo ds bens que figurem no uctívo, no intuito de

V"

lOollieitns do priKlucto principal. •s' . -ti-:' '!

DA obrigatoriedade DO METHODO

\Pl*üdUCtü.'!.

.'Ctontns que repl^esfentam:

31 — Formular um voto para que o futuro Co

determinando o critério para estipular a avalia-

-

■ .

tJinjjinho uniforme.

contratos commerelaes sejàm incluídas cláusulas,

•! Sementes, adubos, etc. # Animaes.

também copiada, e conservados os originaes, em

38 — Aconselhar para que na elaboração dos

■::V;C

\ Anuazens.

cânico analogo ao já usado na correspondência

iieeessidadG, em certos casos, da partida periódica.

>■

Moveis — Vehiculos.

80 — Suggerir que, na escripturação' do Diário,

32 — Reconhecer na escripturação contábil a

mento finíínceiro do exercieio.

LIDADE agrícola

jelta ao exame de contadores que façam parto das

SUBVENCIONADAS

lanço patrimonial e dk demonstragão do movi

DO SYSTEMA DE CONTAS DA CONTABI

com a maior clareza" e concisão, dos balanços das.

contabilidade do estabelecimen

da CONTABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES

h) a organização, findo cada exercício, dp ba

ANONYMAS

vros auxillares. reclamados pelas necessidades e

desdübrtmiento do DUiHo em vários outros.

nas repartições publicas;

.

conveniências da

proximaado-86 o mais possível do que dispõe, sobre

uiethodo das partidas dobradas, eúino se procede

edbnomieo-administra-

pensável pelos usos mercantis, empreguem ps li

digo Conímercial permitta, de modo expresso, o

25 —Suggerlr a conveniência de que a léí torne Obrigatório para as instituições subvencionadas: «) ,0 registro dos factos. administrativos pelo

309

sociedades auonymas, acompanhados da demons- ihéüto b^íucario brasileiro, na parte relativa aos tração da conta lucros e perdas, préviamente su-": balanços, formulando-se um modelo mais amplo e

154 Eecommendur a escripturação por partídíis dobradas nas adjnínístraçSes mnnicipaes, apniateria, o Codigo de Contabilidade Publica.

< •

Contas' de ÕTüebi

rio Codigo Commerciál, se determine ã publicação,

que, além do "Razão" jã admittido como indis

trahlda de livros auxiliares, legalizados e escripturados com jadivlduação e clareza.

tuição Federal, prestando as suas contas ao Con

* '

' 4" — Coutas de movimento.

35 — Ii'ormular um voto para que, na reforma

clal em elaboração, se mantenham como obriga tórios, a todo o commerciante, o Diai-io e o.OopiddOi\ e lembrar aos chefes das casas commerciues

DA PRESTAÇÃO DE OONTAS AO CONGRESSO

poderá o governo cumprir o ait. 34 da Consti

,

27 — Fazer votos para que, no Codigo, Commer-

formações patrimoniaes.

de uma bôa organização 'da contabilidade publica

' '

3' — Coutas de resultado commerciál.

DOS LIVROS OBRIGATÓRIOS

pôde ser syntheticá desde que seja colligída e ex-

23 — Considerar que sõmente com a existência

'

• 2® —^ Contas de resultado industrial.

bitros.

28 — Fazer votos para que seja

exercícios, na administração publica, figure um titulo destinado & synthese de determinadas trans

.',1"

facilmente apreciável.

pelo sr. Antonio Miguel Pinto. Pazer votos para que nos balanços dos

IV

tivii.

Estado.

these sobre balanços dos exercícios, apresentada

,

tendo por baSe as cláusulas do contrato social e,

posteriori das contas das emprezas industrlaes do

21 — Recommendar aos estudiosos a leitura da

■nos casos de omissão, aconselhar a solução por ar-

to, de modo a eonstituii'em, pela sua edntextura e comparação, com os livros obrigatórios, prova

bos BALANÇOS DOS EXERCÍCIOS

'

moMAT. bE ti-Bi IziRikrriaÁs JORNAL Seguros

sua superioridade em relação a todos os metho-

e) obrigatoriedade do ensino da contabilidade nas escolas de engenharia e de direito;

'.1

^

JÕBNAl. DB SEGUROS

^ bramento.

I)e.spczHS Com na colheitas.

\Desi)ezks de,transporte e dlversus.

t

Í ISlóbitüs , ., |Tlti Ioa ú jiagar.

'

T/U(*ro do exetéíçio.

;/Adenutamentoa ou sub-EmprestliMOs. Coutas a piigar.' ■ "

- .,A ' Éi»

26.-r- Aconselhar a appHcngão do methodo dir

DE EXTINCÇAO DE SOCIEDADE

giaphieo, tanto na contubilidade publica como na

34 r— Recommendar, nos casos de dissolução de sociedade mercantil, a avaliação do patrimônio,

contabilidade privadft, reconhecida ? como está à

iColitás de vendas.

Créditos ' ■ ■ i; i.... , .|TÍtuíos a rceebet. / 'v/'''

r

.

- ■ f contas a receber.

.V,

. \y.

.

'

AiPJl'


JORNAL DB SEGUROS

3® —, A nossa legislação commercial não deve

Despezas geraes.

Prejuízos accidentaes.

tornar obrigatório este ou aquelle principio de avaliação das mercadorias nos inventaries; deve ria, porém, prescrever que o principio escolhido

Depreciações e amortizações.

fosse indicado nos balanços.

Juros e descontos. Débitos

■n *

Prejuízo do exercício agrícola.

Lucros e ne^das.^

54 — Recommendar a cíficiallzação dos pro-

Juros e descontos.

50 — Acceitar como subsidio precioso aos que

Lucro do exercício agrícola. Valorizações.

30 — Ilecommendar que a contabilidade das compnnbiaB de seguros deva obedecer a intitula-

çao uniforme e ser sujeita â fiscalização de contadQi-ftj de reconhecida competência technica. DA CONTABILIDADE DAS SOCIEDADES DE PREVIDÊNCIA

a) A inviolabilidade da'"escripturação privada

o capital, por Ser contraria aos priucipios rigoro sos (lu contabilidade e illegal quando affecta in

bl .Deve ser obrigatória a exhibição dos livros em favor do proposto interessado; o) Ao fisco nao deve caber o direito de exami

teresses de terceiros.

cio deverá comprehender deus cursôs: um geral,

DO PROCESSO DB INTITULAÇAO MARGINAL

formando contaãoi-es; outro, de espeeiaUzação eco nômica e consular, destinado especialmente aos

nar a escripturação dos commerciantes;

52 — Reconhecer a utilidade do processo de lu:

d) Nas sociedades unonymas o direito dos acci-'

E PATRIMONIAL

41 — Ilecummendar o estudo e a divulgagüo dos procelto.s de contabilidade domestica como factor dec-rsivb para a educação econômica.

Í>AK BASES PARA UM CODIGO DE CONTABI LIDADE MERCANTIL

42 — Eazer votos paru que as agremiações dos contabillstas brasileiros cotlifiquem os preceitos do coutabilidade mercantil, afim de orientar uniforuieiueute o trabalho contábil.

DOS EXAMES E VERIFICAÇÕES DE

46 — Emittir um voto de applauso ao dr. João Ferreira de Moraes Júnior, pela excellente obra de investigação scientifica apx^esentada ao Congresso, 47 — Reommendar o estudo da theorla das cinco contas expostas pelo dr. João Ferreira de Moraes

Júnior, bem como de outras proclamadas por ou

DO IDIOMA DA ESCIilPTUBAÇAO

44 — Fazer.^votos para que a lei determine que

08 litros commerela«3 sõ poderão ser escripturados no idioma povtuguez,

DA INVlOr^ABILlDADE DA ESCRIPTÜRAÇAO PRIVADA

48 — Deixar ao arbítrio dos profissionaes, a es'■olha das formulas de lançamentos até que se evi

dencie qual deva ter a primazia. DO PREÇO DE INVENTARIO DAS MER

45. «•)—^Acceitar os seguintes priucipios em rela

que pretenderem dedicar-se á earreiré consular ou

ã administração das gilindes emprezas econômicas, commerelaes ou industriaes.

2® — Acceitar a divisão do ensino commercial em duas partes;

o) A parte propedêutica, abrangendo; r, Ua•gutrs; 2® geograpliia physica e chorographia na

cional; 3°, scienciaa natuiAes (historia natural, physica e chimica) ; 4°, historia do commercio e

SEMINAÇÃO

da industria; 5®, historia e literatura nacionaes;

53 — Affirmar:

6°, calligraphia e dactylogi-aphla; O®, educação cí

1° — que ê de m'gente necessidade desenvolver

vica .

o ensino commercial, disseminuiido-o, em seus vá

rios grãos, por todo o território nacional e aper modo que venha-a preencher

DA APPLICACAO DA FORMULA COMPOSTA

1" — O ensino technico profissional de commer

DO ENSINO TECHNICO E A SUA DIS

feiçoando progi-essivamente a sua organização, de conipletiimeute

os

seus fins;

2® — que é uecí^sario para desenvolver oonvenientemente o ensino commercial, em bases segu

ras, a collaboração dos governos (federal, estaduaes

b) A iwrte technica compreheudeudo: 1°, geo-; graphia econômica e commercial; 2®, estatística; 3®, merciologia, technologia merciologlca e iuduatrial; 4®, economia política e finanças; 5®, matheumticas; 6®, noções de direito geral e direito com

mercial nos vários ramos; 7®, contabilidade supe-, rior em todas ns suas applicaçOes.

O curso geral é eonstituido pelas matérias com-

e muiiicipaes) o das aasociações da classe forma

prehondidas nas partes propedêutica e taehnlca.

das pelos que exercem actividade commercial e iur

3® — O cnrso de especialização econômica e consuhir deve abrauger o seguinte; ampliação doa es-

dustrial;

4" — que os auxílios pecuniários que aos gover

tuflüs do curso geral, especialmente de geogrnphiu

nos cumpre dar para animar as instituições de

econômica, merciologia, technologia merciologica e

ensino cümmercial, que o merecerem, devem ser, não uniformes, mas proporcionados aos serviços e ás condições em que cada instituição de ensino os

comparada, direito internacional, diplomacia, üs-

entrar:

pi-esta, podendo servir de critério, entre outros, o

pratiça de chaueellarla e de notoiiado.

<i) pelo preço de custo ou pelo preço corrente, ae este for inferior áquelle; h) pelo preço de custo, em qualquer caso, in cluindo-se no aetivo ou no passivo do balanço ás díffereuças notadas entre ò preço de custo e o

numero de aulas dadas, o numero de alumnoa Inseidptos, o orçamento das despezas de manuten ção do estabelecimento, o seu apparelhamento di-

49 — itecommendar os seguintes preceitos em relação aos inventários; inventaries

as

mercadorias

devein

con-eute;

2" — Na deteiTuinação do preço de custo, para o flin do inventario, a conta de mercadorias devé

ção a escrliituração privada.

,1

princípios irrecusáveis a qual deva caber prio

1° — Nos

de Contabilidade.

, .

ridade.

CADORIAS

devem ser reservados aos membros das Camaras

- \

sob o titulo DAS CINCO CONTAS GERAES.

ESCRIPTAS

43 — Pruclanmr que os exames e verificações de escriptas, quando determinados judicialmente,

los Setúbal, como .pratico e sem offensa ã legisla merciantes.

tros autores, com o objectivo de determinar por

Rv

titulação marginal exposto pelo sr. Augusto Car ção e ã fôrma mercantil da escripturação dos com

DAS CINCO CONTAS GERAES

dade de previdência deve,apoiar-se nos princípios

DA CONTABILIDADE DOMESTICA

• 55 — Suggerir para os programmas de ensino technico as seguintes directrizes:

deve ser garantida por lei, com as restricções que

40 — Reconhecer que a contabilidade 'da socie

vas destinadas aos compromissos estatuarios.

51 — Reprovar a incluão, nos contratos com merciaes e industiiaes, da clausuia de juros sobre

os iutei'esses públicos crearem também por lei;

nistas ao exame dos livros deve ser limitado.

da tícienciá actmirla e pôr em evidencia as reser

grammas do ensino da coutabilidade com a fisca

estudam a scienoia das coutas e praticam a pro-' lização ofSelal dos exames. fissão contãbil, a these do sr. João Luiz dos San DOS PROGRAMMAS DE ENSINO TECHNIOO tos relativa aos juros sóbre capital.

Créditos

DA CONTABILIDADE DOS SEGUROS

estudantes de commercio.

DO ENSINO OFFIOIAL DE CONTABILIDADE

DOS JUROS SOBRE O CAPITAL Receitas eventuaes.

ca.sa8 commerciaes, bancos, escriptorios de emprezas de seguros, de transporte e de fabricas, etc., de logares de estagiários a serém oecupados por

.ser debitada od creditada pelas difíérenças de. cambio.

dactico, etc.;

5® — que Ô vivamente reCommendavel a ereação

industrial, estatistica, e mais legislação aduaneira toria dos tratados, correspondência diplomática DA THBORIA E PRATICA DA CONTA^ BILIDADE

56 — Proclamar a inseparabilidnde da theoria

de bolsas de estudos, perluittmdo aos estudantes

e da pratica no ensino da contabilidade.

pobres a freqüência das aulas doa estabelecimeu-

DOS CURSOS DE ACTUARIA

feoâ de ensino eommei-ctal;

6" — que seria de effeito salutar para o desen volvimento do ensino commercial a creação, nas

57 — Recommetidar aos institutos de ensino com mercial, em vii-tude da importância das funcoões ■j»


'■ 'J-li ■ ••

-V*

.

'

JORNAL DE SEGUROS

'I

jornal de seguros

actuanaçs na organizáçãcr e desenyolvtjuento das

das escolas de commercio, mediante exames fis

instituições de prevideneia a. nas operações finan

calizados officialmente; j) garantia dos direitos adquiridos dos actuaes profissionaes sem distincção de nacionalidade.

ceiras de gránfle Volto, a manutenção de cursos dé actuaria. DOS OURSOS DE ESPERANTO

DAS OAMARAS DE CONTABILIDADE

58 — Recommendar que seja ineluido nos cursos de commercio o ensino da língua- internacional

62 — Recommendar a ereação de Camaras de Contabilidade, na capital da Republica com juris-

• Bsperanto, como idioma auxiliar mundial.

dicgão no Districto Federal, e em cada capital ,

DOS OURSOS DE HABILITAÇÃO 50 ^ Recommendar a adopção de concursos de habilitação para o exercício de funcções de tech-

quanto antes.

DA REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL

substituições que se verificarem;

"

Iniição dos trabalhos executados ,por intervenção Ju-

diçial e submettel-a á npprovação do governo; ft ) Organizar a tabella dos emolumentos de todos

(W demais aetos que depeudain de sua intervenção;

2° — O numero effectivo de seus membros de-

1) Exercer, em geral, com o ol);iectivo de elevar e <lignificnr o exercido da profissão contábil, proxl-

missão como membros das Camaras de Contabili dade sei'ão os que a lei regulamentadora do exer

DOS REGISTROS DE NOMEAÇÕES

orgãos teehnicos encarregados dii fiscalíaição pre-

as coiitíis e balanços que devam ser apresentados ás assembléas geraes das sociedades anonymas;

\'entiva e repressiva das disposições da lei e seu

õ) Designar, dentre os contadores e guarda-livros

matriculados no respectivo quadro, aqúelles que de verão, obrigatoriamente, escHpturar os livros das

balhos seriam attribuidos privativamente aos mem

massas fnllidas nos períodos de syMicaiicia e ã'6 li

bros das ditas Camaras;

quidação ;

/) registro obrigatório para as nomeações dos contadores e guarda-livros, mesmo quando taes

fiei'em seguidas pelos guarda-livros e contadores;

o) Estabelecer regi-as de ordem techniea para ã) Organizar planos de eontubilidade para esta

belecimentos pios, ou de caridade, fundações e as sociações civis de qualquer natureza, qmmdo soRcltádaa pelas respectivas administrações.

7i.) verificação compulsória dos balanços das so ciedades ftttonymas por contadora que façam par te das Gamáraa de Contabilidade;

c) a vantagem de, nos exames de livros, ser á retribuição cio perito determinada pelo numero dè quesitos n responder.

DA NAOIONALISAÇAO DA PROFISRAÜ.V

bilidade.

DO DEVER DO.S GUARDA-LIVROS NOS CAROS

CONTABILIRTICA

DE FRATTDES DE ERCRIPTURAÇãO li4 — Rolloitnr «o Instituto Brasileiro de GontaIdlidade que empenhe .seus bons offioios junto á C(,inmis.são do Senado Federal, encarregada do es tudo do novo Oodigo Coinmercial, para ser modifl-

09 — Julgar inconveniente a i^ncíonalisagão da profKlsão çontnbilivStn, por c:ontrarin aos .sentimen

projeeto, ve^eitnndo-.se o mesmo espirito eqnitatlvo das disposições do artigo 78, do Codigo vigente. DA SITUAÇÃO DOS GUARDA-LIVRES NO FUTURO OODIGO CQMMEROIAL

OS - Reconhecer a necessidade do Congresso Na cional cuidar, uo futuro Oodigo Gommercial. da si tuação geral dos gunrda-liwos, regulando seus di reitos e ãe"vere8.

BELEOIMÉNTO OÕMMERCTAES Recoiumendar:

a éreação dá caixas de pensões;

w\\

tos democráticos do paiz, ao eepirito liberal das

suas instituições políticas e sofiaea e nos eleva dos intuitos da mesma profissão contabllista.

cada a redncçno da ultima parte do art. 253, do

peuhar as suas funçgões admlulstiuções e <üá0pllnaves, caberá:

uomo;

I

nomeações dbs guarda-livros e contadores, registro

lialho a respectiva retribuição;

que deverá ficar a cargo das Camaras de Conta

DO FUTURO DOS GONTABÍLlSTAS NOS ESTA^

membros, ^ ssmdico, um seo,r|Étárlé e ç|^ eep-

ciplinas qúe forem objecto do programma off-icial

03 — Insistir pela obrigatoriedade do registro das

>6® — Ae Câmaras de GoutabiUdude para defeein-

o) Eleger, aunualmente, dentre qs respetivos

.i) manutenção da liberdade de ensino das dis

contábil;

tabilidade que possam ser ohjecto de uma perícia,

a) Effectiiar, por seus membros os trabalhos de perícia judicial, bem assim dar parecer e verificar

verem orgauiáido;

tes n reforma dos regimentos de custas, na parte referente á remuneração dos trabalhos de perícia

fixando-.se para cada xuna dessas espeeles de tra- •

5° — Ás Camaras de Contabilidade competirã:

geraes pelos contadores ou guttidti-livros que os ti

«) ás associações de classe um esforço perse verante pai-n conseguirem dos poderes competen

os profissionaes no exercido de suas funcções.

oüiitiibilidade, comminando-se penas, nos casos de fraude, imperlcia ou negligencia no exercido de

ciifMtes; 0) obrigatoriedade dá assiguatíu-a dos balanços

08 — Recommendar:

. 4® — Os requisitos exigidos em concureo para ad

' Suas funcções technicm:

commer-

perícia contábil

para prevenir e reprimir os erros, abusos, Imiierj-

pria Camara;

c) officinlízação dá perícia judicial, cujos tra

DA RETRIBUIÇÃO DOS TRABALHOS DE

cia, negligencia ou fraudes que possam commetter

lidades dos guarda-livros, contadores e peritos em

regulamento;

lidade.

udmittidos por concursos;

dos perante mesas especlaes, nomeadas pela pró

d) ereação das camaras de contabilidade como

n retribuição dos trabalhos avulsos de contabi

h) a conveniência de, eni çaes regimentos, fazer-

mua para outra;

suíis funcções;

67 — Reconhecer a necessidade da organização pelas associações de classe, de uma tabella para

se uma melhor classificação dos trabalhos de con

peritos em contabilidade e os exames serão presta

c) definição precisa dos deveres e íesponsabi-

DO CONTABILISTA

dencinndo rtlselpllnnres que lhes forem attrlbuidns

6° — Os novos membros, além dos doze, sõ serão

cício da profissão determinar pura habilitação dos

tabelecimentos que suo obrigados a ter uma contâbilidncle, com a indicação do profissional responsá vel pela eacripturaçSo dos-livros, e a annotação das.

meados na Capital Federal pelo govemo da União e nas capitães dos Estados pelos respectivos go- •

b) proYas de habilitação pura cadu uma das es pecialidades profissionaes em grão ascendente de

pelos

f) Organizar e manter o cadastro do to^os os es

vemos, e escolhidos entre os profissionaes em con-

a) distincção eaki'e as funcções de guarda-livros,

DA RETRIBUIÇÃO DO TRABALHO

seus,

-tabilidade de competência technlca comprovada;

contador e perito em contabilidade;

desempenhadiis

commerciáés dos

g) Organizar a tabella de honorários que deve rão percebei* os peritos em contabilidade em retri-

cido das funcções dos pi^oflssionaes em contabili dade, lei que attenda e estabeleça principalmente;

c) a regulamentação do exei*cioio da pròfissãPj como inicio de melhor garantia do futuro dos contabilistas nos estabelecimentos commerciaes.

e) Registrar as nomeações effeetuadas pelos com-

1° — As Camaras de Oont&billdade deverão compor-se no inicio de doze membros, no mínimo, no

verã ser indeterminado;

sejam

;ã) Registrar os títulos de habilitação dos gnarda-

-

- qunda ou insufficiente;

livros, contadores e peritos em contabilidade;

guarda-livros ou contadores:

61 — Recoiumendar que se procure obter dos poderes públicos uma íel, que r^ularmente o exer

funcções

fi.saionaes babllltados, na fôrma da lei reguladora do exercício da profissão;

merciantes ou sociedades

Sua Composição:

60, — Applaudir as iniciativas officiaes em prol de uma reforiaa orthographica, simplificadora e formular votos para que esta aspiração se realize

tear, perante os .poderes públicos as medidas de melhoria, quando a iniciativa privada fôr inade-

examinadoras; 0) Créar e manter a matricula de todos os pi*o-

tório, podenda..p governo crear em outras cidades

observando-se as seguintes bases:

DA UNIFORMIZAÇÃO ORTHOGRAPHIGA

interesses profissionaes de seus membros e plei

dos Estados com jurisdicção no respectivo terri do Interior, onde fôr convníijeatOj camaras autô nomas, ã requisição dos profissiouàes da respe ctiva praça ou da Camai-a da capital do Estado,

nica contábil.

õ) Abrir inscripçào para concurso de admissão 6e novos membros, e nomear as respectivas mesas

DOS OFPICIOS DE CONTABILIDADE

70 — Àdoptar a classificngão dos trabalhos de contabilidade em três categorias:

, 1. — Oontabilisação; 2. — Escripturacno;

3.

Verificação.

,

.Reconhecer que a cada uma destas categoríáa Cf,n'esponde um oMióio de coníabiiuiatlo! 1. — Contador; 2. -r-Guflida-livros,

3". ■— Perito de contabilidade.

Aconselhar que para èffeito .d^a classificftçno

se

considerem:

1 —- Contador,

,

. .

o profissional qqe é capaÍB dfe

a organização da classe em assooiações lo-

c rear, organizar ,ou executar um pianor de ,oónlj<D^

coia o «bjéetivo de estudar e defender oS

bilidade;

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JORNAL DE SEGUROS

JORNAL DE SEGUROS

S14

2 — Guarda-livros, o profissional que se encar rega (Ia esciiptui-agão de uma entidade econômica,

3 — Perito em "contabilidade, o profissional que tem por funcção examinar ou veirficar a escriptu-

rq^So de uma administração.

diante a .nuificação da moeda por emissão bal

■^71 — Reconhecer a utilidade e vantagem das agremiações de classe, óconselhiando aos contabilistas a conveniência de se congregarem,

da reforma do Codigo Commercial de 1850,

ua

qual demonstrará a cultura jurídica e o progresso

seieutifico do Brasil. 79 — Recommendar á Commissão dò Senado,

encarregada de promover a actual reforma do Co

DOS CONGRESSOS DE CONTABILIDADE

digo .Commercial, o estiido-da .seguinte proposi

H: ' 72 — Recommendar a convocação trienual de Íí-' ,noA'()s Congressos de Contabilidade e indicar que

ção: "Em caso de liquidação forçada dos socie dades que emittirem empréstimos em obrigações (delieutiirés) estas deverão ser iueluidns no pas

o 2* Congresso de Contabilidade, se reuna em 1926,

sivo coino valor médio tirado da divisão da sommo

na cidade de São I^ulo, por convocação da Es

de todas as annuidades futuras pelo numero total

cola de Commercío Alvares Penteado, sob os aus-

das debentnres circulantes. A importância inte

picioa do governo do Estado de S. Paulo.

gral de.ssns anunidades será o séu valor actual,

calculado com a taxa real relativa ao preço de emissão pago pelos subscrlptores.

DOS CÁLCULOS DOS DIREITOS DE IMPORTAÇAp

t: Ltv. ■• ^.v

DA CONTABILIDADE/DAS PÁLLENGIAS

80 — l.íembrar aos syudicos, llquldatarios das

itr!

73 — Recommendnr, pela sua evidente utili"díide, o truballio apresentado pelo sr. João Ignaclo

fiillenclas, einqunnto 'a lei não crear as Camaras

Monteiro sobre o calciilo dos direitos de impor

guarda-livros habilitados para a eseripturação da fallencla nas suas duas phases.

tação. REFORMA DO SYSTEMA MONETÁRIO

'

de contabilidade, a conveniência da eseoUia de

DOS PRECEITOS DE CORRESPONDÊNCIA

DO BRASIL

COMMERCIAL

,74 — Reconhecer que a actúal denominação da

moeda brasileira não é inconveniente e deve ser Címservada por ser original e pratica a sua desi

81 — Recommendar que na correspondência comniercial sejam observados oa seguintes precei tos: clareza, concisão, eortezia, divisão de nssumpto.s 8 correcção de Linguagem.

gnação numérica.

75 — Lembrar a conveniência da simplificação

do mecanismo cambial do. .pniz baseamfo o nosso püdrao monetário, na paridade 1$000—24 diuheiros, dando ü moeda de 10$G00, ouro, o mesmo peso e o mesmo titulo da libra esterlina.

76 — "Reconimendar, não ser adoptada a pari-" dade de 1$000 a 24 dinheiros, a equivalência exaeta de 1$000 a 27 dinheiros, baixando a 15 mílleslmos o' titulo da nossa moeda ouro.

77 ^ Fazer votos para que. sejam retiradas da circuliíção as notas conversíveis e as de emissão

da Carteira de Redescontos, afim de ser levado a cabo o plano da nossa reforma monetária, me

DO IDIOMÀ DA CORRESPONDÊNCIA PARA O EXTERIOR

82 — Julgar que o idioma da correspondência para o exterior deva ser o que convier aos inter esses do signatário.

.^esuvos

"Ferrestrce.

. A sociedade requerente constitulu-se sob a

fôrma anenyma por escriptura publica (fls. 9

as modificações dos estatutos da Companhia de

a 22), de accôrdo com o decreto n. 434 de 4 de julho de 1891, sendo que no acto de sua consti tuição foram aprovados os estatutos e nomea

"Despacho do sr. ministro, em 28. de agosto

de 1924: — "A' vista dos parecerea, approvó Seguros Scarpa. Lavre-se o decreto de autori

dos a primeira directoria e os membros e sup-

zação". — Pareceres a que se refere o despa cho: Do sr. inspeetor de Seguros, em 7 de ju

pleutes dò conselho fiscal. Esses estatutos fo ram modificados pela assembléa geral extraor

lho de 1924 — "Por escriptura publica lavrada

dinária de 10 de julho ultimo, que os melhorou

em notas do tabellião dr. A. Gabriel da Veiga,

consideravelmente. Todos os actos publicados

constitulu-ae em 19 de dezembro dC" anno pró

de anonyma "Companhia de Seguros Scarpa",

exigidos pelo decreto n. 434, de 1891 (art. 79 e 80), foram praticados, quer relativamente á cónstituiçâo. quer á alteração dos estatutos. A

para o fim de operar em seguros e reseguros

sociedade requerente vem preencher uma lacu

terrestres e marítimos e de pessoas contra acci-

na, porque pretende operar multo especialmen

déntes em viagem terrestre, marítima ou flu vial, com o capital de dous mil contos de réis.

te era seguros de pessoas contra accldentes em

ximo passado, na cidade de S. Paulo, a socieda

Requerida pela companhia ao sr. ministro da

Fazenda,

por intermédio desta inspectoria, a

necessária autorização pqra o seu funcciona mento e approvação dos seus estatutos, foram,

são dq autorização pedida pela requerente, cujo

do decreto numero 14.593, de 31 de dezembro

repousam também na idoneidade dos subscri-

de 1920. Em cumprimento ao despacho de 19 de fevereiro (fia. 29), apresentou a requerente o documento comprobatorlo do deposito acima

referido (fia. 34),' e por uma assemblóa geral extraordinária realizada a 3 de março seguinte, modificou 03 dispositivos estatuarlos impugna dos.

O documento apresentado não estava autben-

ticado porque as firmas signatriaia não tinham sido "devidamente" recolhecidws e a modifica ção dos seus estatutos não pôde ser tomada em

convocada (fl3.s48, 49 e 53), razões que leva

ram esta Inspectoria / a proferir o despacho de

mogenens e informações úteis á administração da

fls. 54 V., após as informações de fls. 49 e 53 a 54. Reuniu-se então, com regularidade a assem-

blén geral extraordinária em 1^ de junho ulti

Seguroa --

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Roubos

Séde: AVENIDA RIO BRANCO. 106-108 (Hinelo «artineUd tain Poilal «. ZIBl-Wephone ll. SIIí-M. lel.: "ITm AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL

viagens terrestres, maritlma ou fluvial, ramo de seguros ainda não explorados entre nós, principalmente pela fôrma praUca que sé vê no piano exposto neste processo (fls. 43 e 44), pelo que é' oppoftuua e conveniente a conces

por esta repartição Impugnados alguns disposi tivos dos estatutos, e exigida a prova do deposi to a que se refere o artigo 21, § 1», alínea o),

83 — Recommendar o methodó estatística para

sua eiupreza.

da, pelo que passo a emittir meu parecer sobre o pedido que é o seu objecto.

seguinte despacho;

que os commerciantes possam achar noticias Iio-

Anòoymai do

Capital subscripto..

DE S. PIDLD

nhla de seguros, em 13 de outubro corrente, o

consideração por esta Inspectoria, porque fôra adoptada por uma assembléa "irregularmente"

ATri-AINTIOO

— Seoiedade

A Inspectoria de Seguros publicou sobre a fundação e funccionamento desta nova cp,mpa-

DA ESTATÍSTICA NA CONTABILIDADE COMMERCIAL

VV'..'' .

L-IUOVD

((

DA REFORMA DO CODIGO COMMERCIAL

78 — Fazèr votos para que o Congresso Na cional continue com persistência na obra valiosa

DAS AGREMIAÇÕES CONTABILISTAS

DE

earia lastrada na base de 1 por 3.

315

êxito é provável. O regimen administrativo ado-

ptado proporciona as necessárias garantias que ptores do capital; este é suffieiente para o ob

jecto da sociedade, pois é de dous mll contos de réis, já estando realizado quinhentos contos de réis e tendo sido adoptada fôrma conveniente para a realização do restante.

A companhia tem por fim operar em doús remos de seguros — terrestres e marítimos e de pessoas contra accidentes em viagem terres tre, marítima ou fluvial, deste que estes últi mos seguros se entendam fazendo parte do ramo vida (art. 61 do decreto n. 14.593, de 192Q) e assim está obrigada a fazer o deposito de duzen tos contos de réis para cada um desses ramos

no total de quatrocentos contos de réis, que sq

acham depositados no Banco Fràncez e Italiano para a América do Sul, conforme o dcíjumento de fls. 34, devidamente authentieado.

Os estatuto? podem ser approvadoB taes tòmo se acham, após a reforma feita pela assembléa acto da constituição da sociedade, não só para de 10 de junho passado, pois na suas disposi attender a todas as observações desta Inspecto ções são em conjuncto boas, e attendem á for ria, como também, para pol-os mais de. aocôr- maçâo das reservas garantidoras das operações do com as hecqgsldades sociaes. Isto posto, pa da companhia. rece-me estar o presente processo em condições Sou, pois, de opinião, que pôde ser coneedlda de* ser encaminhado ao sr, ministro da Fazen a autorização solicitada o approvaàòs os eStatumo, e modificou os estatutos approvadoa uo


JORNAL DE seguros

JÒRNÁL DE SEGUROS

as alterágões^ feitas pela assembléa geral, reali

rização para funccionar na Republica, prafican-, do operações de seguros e reseguros de peSsoas,'

zada em^O de junho ultimo". — Do consultor

contra accidentes em viagem terrestres, mariti-

tos constántés da èscriptura. de constituigão com'

o SE%J

âi7

NÇ>o oe; 1924

BJ

da Fazenda Publica, em 28 de agosto proximo

ma ou fluvial, e em seguros e reseguros terres

Temos presente o relatório com que- esta com

passado. "Estou de accõrdo com o parecer do

panhia vem de apresentar-se em publico, o prl-

sr. ihspector de Seguros. As circumstancias por

tres e marítimos depois de preenchidas as for malidades do regulamento baixado com o de

elle invocadas de que a sociedade requerente es

creto n. 14. 593, de 31 dé dezembro de 1920,

tá legalmente constituída , e que seü capital é sufficlente para o fim a que se destina já- tendo

ao qual fica sujeita a sociedade, bem como ás lels e regulamentos que forem expedidos sobre ,

sido realizado em parte è mais o facto de já ter

o .objectó de suas operações.

D^eü'o, poisque a fundação da sociedade dàtá de ■A-gosto dé 1923.

Dividendo 10% Amortização do actívo . . . . Reservas e lucros suspensos Parte á administração . . . .

200.0005000

97.0015518 655,4275432

72.2295218

Os dados fornecidos por este documento sâo'

924.6585168

maior importância e mostràm bem o, valor-

grupo chefiado pelo capitalista José Márti-

ella feito os depósitos legaes em bancos fisca lizados pelo Governo, aconselham a approvaçâo dos seus estatutos e a concessão da autorização por dita sociedade solicitada párà funccionar na Republica maximó tendo em vista que ella

14.593, de 1920, a companhia terá duas cartei

habilitou-se regularmente e o processo de habi

ras distinctas — a de seguros e reseguros de

^^sponsabilidades nontratadas 371. 482:921$744"

os seguintes sfenhores:

litação está devidamente informado, razão por

pessoas contra accidentes em viagem e • a de

^''emios recebidos

1.821:039?623

G. José Martinelli

.seguros terrestres e marítimos, cada uma dellas com o capital de mil contos de réis, "ex-vi" do

^^íiiatros pagos

'l41:355$168

7.560

que também opino no sentido do allüdido pa

S. A.

Martinelli

4.330

Mario de Almeida

3.750

Roberto Cardoso João Carneiro de Almeida

,5 . 750 50O

Francisco Martinelli Dr. Astenore Bertozzi

.

recer."

Podemos informar que a "Scarpa", havendo

sobre o qüal foi esta fundação obtida.

Comprovando este asserto tiramos ao relaNos termos do art. 2®, do citado decreto n-

t

A média de pi-emios vemos por estes algarisque é de 0,499^, de bom tomo .e corrente no

art. 5° dos estatutos soclaes.

preenchido todas as formalidades legaes, vae re

ceber a sua carta-patente, entrando immediatamente em operações. Eis 08 termos do decreto que autorizam o estabelecimento da "Scarpa":

DECRETO N. 16.622—De 1 de outubro de 1924 Concede autorização á Socieda^ Anonyma, Com

"^^rcado; a de sinistros é reduzidíssima, de

II

e como profissionaes aqui fazemos vo-

De accõrdo com o art.-2®, "in fine", do decre

para que esta mesma percentagem' possa ser-

to n. 14.593, deverá a companhia prestar, con soante o qne dispõe o artigo 10, 1®, do mesmo decreto, uma garantia inicial de duzentos coptos de réis para cada uma das carteiras em que

^®''ificada "Oa exercícios que vão seguir-ee. Os lucros líquidos dr companhia moutáram

^ ^24:8585168. que se distribuíram como segue:

de

tendo i()%

realisados.

Os principaes accionistas da companhia são

Comniendador Erminio Vpllâ Miguel Deucoute ^ 1;

.

50Õ 200.

Relatório e contas acima foram approvados em assembléa geral de 21 de Setembro ultimo.'

\

Rio de Janeiro, 1 de outubro de 1924, 103° da Independência e 86® da Republlcá.

O Prbaidente da Republica dos Estados Uni

dos do Brasil, attendendo ao que requereu á

Arthur da Silva Bernardes.

Sociedade .Anonyma Companhia de Seguros Scarpa, com séde na capital do Estado de S. Paulo, resolve approvar os estatutos com que

R. A. Sampaio Vldal,

se constituiu, em 19 de dezembro de 1923, com

A directoria da "Scarpa" compõe-se doa sra.

as alterações feitas pela assembléa geral extra

dr. Antonlo Cardoso da França Meirelles, Nico-^

ordinária, realizada em 10 de junho ultimo, con forme constam da èscriptura publica e da acta

láo Scarpa e Ezequiel Franco; e conselho fiscal

que a este acompanham, e conceder-lhe auto

Filho e Neátor de Speers.

srs. Barão de Duprat, dr. JuIio de Mesquita

QESECUROS

Teleplioae

\

Norte

féde-^o-úúanm^^.€faJÍ^and<^a5 ACCEITA OTROS C0NTRfi05toS DElOfiOíHíRITIHOAMODlCA^miiS^

(fiSde particular

LiniJlDftCOESIMHEDIAmADIH«EIRt).3En'l)(líãNTO ^

ligaaif dépaDdSBôiai)

u R O

em

Agencias nas principaes cidades do BfaôK Capital Realizado ; Fs. 5.00O:0QO$p0O SEGUBeS

!, Feiroviatios, Vida a IníoilUDio AGENTES!

O I ^ no Rio de Janeiro - .áv. Rio Branco, 35. - Tel. N.3629

í. H. ( em Santos Rua il5 de Navembro, 114 e 116

' '»' i 'r,

500 350

vae operar.

panhia dó Seguros Scarpa, para funccionar ná Republica o appyova os respectivos estatutos.

em questão as informações seguintes:

O capital social, da Lloyd AUantico é

5.000:0005000, em 25 mil acções de 2005000,

u

R O

•\f.^


^QtfROS

JORNAL-DE SEGUROS

=;lich-:>:jipiiiis,mirDiiri ií i- ü:J, . Sociedade dé Seguros Sftbrj^ a. Vida.;

, j.

:

r

Séde Social: Avenida Rio Branco, 125 — Rio. de JariOiro'' Relação das apólices sorteadas em dinheiro, em ?ída do segnrado , 73* SORTEIO - 15 DE pUTUBRO pE 1924

^•í'r ;

'■ll®''iíí9'.2"20 — D. Helena Carrano

',VttU';,J

'

r »,.,;l3í.45'4-^Benedii2to Nobrega dos S. Passarinho , 95.969 —Spaminondas de Moura Ferro

Bento Netto 5,v:m*,-: '2.", 140.516—Francisco 98.334—Guilherme Edmundo Rlcbards r:

i.. . .

.98.4Slr—Tercio Bmygdio Ramos •

y .SHV

i . .. . Areia, Bahia.

•3.° 128.477 — Alfredo Pinto da Silva • 1118.310 — Daniel da Costa 140.691—Virgílio Augusto Portes

!

.

. ..'

128.935 —Manoel César P. da Silva Júnior 133.913—,Joao Amando da Silveira

139.358 — Manoel M. de Oliveira Brandão

7.

132.776 — Vicente Beghelll

l

140.643 — José Grossi

125.755^Antonio P. da Silva Barres ;

I

121.529 — Luiz Vicente de Affonseca 140.808 —Mario Gongalves 124,791 —Augusto Mendes Corrêa

>

'r; ,

■i ol -- ■

'b M. ■; ' I",

■ 1

Outro fàcto que chrtína a attenção d haver o mvniGVo das awlices de 18ÇÜ para hoje crescido 270 •^■êzes, ao passo que. a sómnia total do clinheiro por

Vigor, representativas (ia somma de 85.371.S00 dollnrs. Sessenta e dois annos depoi.s, em 1922, se ,

cidas, o numero das companhias havia nugmeutadi) apenas de onze iwra ciuatorze, ao passo que

Osasco, idem.

o das apolice.s em vigor fizera um nugmento fornUdavel para 7.493.008, e a soinma doa seguros

S. Paulo, idem.

vigente.s o crescimento vertiginoso pai-a...., 14.813.001.023 dollars. Assim, ao passo que em todo esse perigdo apenas mais Ires companhias se

132.369 — José Vargas da Silveira

Idem.

maior do que o vigorante em 1860; e o capital

182.370 — Pauliiio de Olivéira Silva 132.362 t—Manoel Vietalino da Silva 101.098 —Venerando Alvarez Coelho

Idem. Idem. Idem.

Idem.

^

.

Rodrigues

Tèixeira

representado

Idem. Idem. Iflem.

Idem.

,

l4l.92i)—rAdàmadtor Antonio Cantarlno Idem. ■ • 'Sra. D. Helena Carrano téve a suS apólice tí . 129.216 sorteada em 15 de julho fthdo.

ti"-' ■ .'! tubro dè 1920.

. n 3.»-^0 Sr Alfredo Pinto da Silva teve a èüa apoMoe n. 134.959 sortèáda em 15 de abril deste

'l.l--'

áhno.

I

fiftd

'

Sf. Wálifedo Pessòà dô Mello teve a sua apólice n. Í34.'6Ó3 sorteada éin 16 de abril

e'6.® — Õ Sr. Fábio da Silva ]^raão (pelas 3» e 4c vezes contemplado nos nossos sorteios) teve

as suaá'apollceé'!n. • 119.«TI sorteada em 16 de ahríl de 1923, e a de n'. 119.366 em 18 ãe oútíibro do mesmo anno.

,

1

:

, •

; ,

' 7.®—10 Sr. Dánifil Bicudo ô Slívá teve a sua apólice n. 98.124 sorteada em 15 de janeiro de 1928.

, I 8.® —O ;Sr. Luiz Vicente Jie Affonseca teVe a sua- apólice' n. 115.^941 sorteada eni 16

julho

de 1922.

3.0 — o St, José Rodhigüôá' dé Oliveira teve á súa apôllcè n. 1Ó1.082 sofièàda cm 15 de ía-

' í|§.u —

■>

l^-l'

.-«ftdp. ,1.,

ièrfiori Stophanó de Clorcq tevo a sua apólice n. 127.389 sorteada no sorteio pas-

, , .NOTA Át Eqpitativa tem sprteaõo, até ôstn data, 2.1,90 apólices no valor de 1)0.080:3693500,• tinportaneia- paga em dinheiro aos respectivos segurados, continuando as mesmas em,vigor, com

diroitu aos Sortoibs ultbriorc».

;

essas

apólices

nmltiplicou-se

As c(mdl(;6es sociaes do Estado de Nova York

Idem. . 1 ... .

103.659,—t Slinão Fernandes Castro

por

por 170.

, ,,2.?■;— O Sr. Guilherme Edmundo Rlchards teve a sua apólice n. 107.650 sorteada em 15 de, ou

,f V'

gundo as ultimas e.statisticas offlciaes íiqui conhe

mente um aiigmento pequeuissimo, o numero das apólices cm vigor se elevou num numero 276 VBzes

134.846 — Erhani

'

Passos, idem.

tado dn UiiiSo Norte Americana onze companhias de .seguros, com um total de 27.140' apollces-.eni

Idem. Idem.

124.092 — Joaquim Pacheco Rocha Duarte

./,,

seguro de vida. Em 1860, operavam naquelle Es

Idein.

l31.2l2 — Arítonio Leite de Mello , Í06-8B3 — Antonio Fernandes dos Santos

pode .Ser avaliado pelas cifras qunai vertiginosas

Diamantina, Idem. B. Paulo • Muriahé, idem^

fundaram no Estado de Nova York, o que é real

132.368 — Alberto José Caldeira

' sãò\ .de^üma-'^lldêz ' fiiiánceira e de

que acima cousignainosT relativan>entè ao anuo

Idem.

132.367 — Benedicto Luiz Antonio

Nova

vida vertiginosa de Nova York foi, assim, um melo particularmente propicio no Incremento do

Capital Pederdl. Idem. Idem.

136.371 — Bernardino Ribeiro da Fonseca ^ lO.o 127.387 -r-Gideon Stephànus de Clercq Júnior

br;

1 1

'.

101.0,96 — José Rodrigues de Oliveira

', ' • >»,

que r^>re.seutnm o total dos seguros em vigor e

S. Paulo, idem. Santos, idem. -

142.003 —Jpâo Domingos Sarhpaio

.

tências eoiumercins e ctíjo pre.sfcigio eocial bem

chos do globo em que a activldade do homem mais produz em ooefficientes pessoal e eollectivo. A

Baurú, idem. Taubaté, 'idem, ' S. Paulo, Idem.

•.

140.887 — Dr. José Ferreira Santos 137.770 —Alfredo Luiz Ferner

Cv. •

' '

Ibltiuva, Idem. s. Paulo, idem.

137.832 — Adolpho Bevilacqua .

»*• kV: i''';v I ,í" .*■

sa.s grandes çóihpánhias, qúe .sUo 'í^erdínieiras po

parte de todos os Estados Unidos, é um dos tre

Idem, idem.

120.474 — Dr. Calixto de Souza Medeiros ■ 189.252—Francisco Marcondes de Mattos , 7.0 128.040 — Daniel Bicudo e Silva

'

Nova york, cuja população representa a décima

S; Paulo, ifroin.

140.081 — José Gomes de Azevedo 113.367 — Pietro Carrer

. r.

dnvida.«!. C) segurado tem a maxiina; confiança nesr

, . •

Pindamonhangaba, idem

^ 0.® 119.362 —-Fábio da Silva Prado

ÍI i . •' "■

uuni moivalidade profissional nclmrt de qiiaesquer

8, Paulo, S. Paulo.

189.062 — Manoel Duarte Couceiro

■>..

dades que a instituição do seguro de vida attingiii ao seu maior desenvolvimento. O Estado de

Abre Campo, idem.

1, .

j,.'

ns poucas companhias-a funcdoiiaf uo Estado dè

Juiz de Póra, Idern.

5.0 H9-.366 — Fablo da Silva Prado

tituição. de; • previdência sOchil. ~Em coiisçquencia, .

Jequiry, idem.

i25-,694 — Dlmirio Mello Padua

_

tamente nos páizes c cidades em que a netividade pessoal 6 levada ft s suaS inais largas possibili

Goyana, idem. S. Paulo MuriahS, Minas Geraes. Ponte Nova, idem. Santa Luzia Carangola, idem.

.

tegein, na industria ,dQ , seguro, ps. ipteresses dos

exploratjãq .meriós!!hQnesta dhqúella mjtiiásima ins

Idem, idem.

. 126.035 — Benedicto R. Ribeiro de Souza 104.553 — Eparalnondas Porto 111,629 —Manoel Ribeiro Gomes 97.604 — Tobias Varella de Azevedo

'

--

O seguro de vida é considerado nos nossos .cíià«;-

a luta pela Gxísteneln, míiior o progresso. E 6 jus

Recife.-Pernambucò. Idem, idem. Idem, Idem.

o segiiro ie íiia noSískJosilÉil i Brasil .J) .seguradosí*-tornando completamente inviável toda

Petropolis, Estado do Rio. Nicthéroy, iderii. - Magdalena, idem. .

4."'13-4.609 -t-Walfredo Pessoa de Mello > ,134.245 —Diniz Perylo de Albuquerque Mello 117.572 — Joaquim Xavier de Moraes 113.413—Álvaro " Magalhães ..

Pilar, AlagÔaS.——- - . ■ Manâos, Amazonas, S. Salvador, Bahia. '

1

com muita razao, como um.dos índices mais signi

' Fortaleza, Ceará.

'

■í

ficativos do pVogresso soeíál, Onde mais intensa

Belém, Pará. .S. Luiz, Maranh&o.

-r-Porto , Alegre, Rio Grande, do SulCorumbá, Mátto Grosso. '

<0.3'SG — Pedro .Pierre. de Araújo . 130.069 —Paulo Corrêa de Araújo 108 ."017 — Joaquim Quintino Carvalho

' •

Curityba.»Paraná.

.... . .. . ..

' 1'35;817—Efrem* Pequeno Gòndiní .®.

■;

rX

-'.7M9 '■ '"'"r

,

- r

bem justificam algumas conclusões que re.snltam desses algarismos. Inipresaiona, em primeiro lo-

gar, o fncto de ,se manter sensivelmente o. meçmo em mais de meio século, o numero das eompa-

.nüiaa de seguros de vida,., A conclpsao é ,gue .,o publioi) prefere, em seu interesse, augmentar o valor das companhias existentes a aventurar-se em ne

de 1922.

ellas representada auguieiiteii apenas - 173 vezes, ou seja .um pouco niaia de metade. A conclusão

deR.se fnctn está em qué) mesmo ., num meio onde os inllliouarios se coutura aos milhares; o pequeno seguro, o seguro dos modestos, dos operários de fa bricas, dos empregados çoiumerciaés e.dos fuuecionariüs públicos- adstriotos a- pequenos vencimen

tos teve nesses séasqnta anifqa um formidável des envolvimento. Nos Estados .Unidos, o seguro de

vida ê .Goiisiderado, em todas as classes soclaes, coino: preelpua obfigftçSo, dg; todo indivíduo coin

i-iulicaçõea - de fíUXjlWn, (jualguer quq seja n sua classe syciah e dflhi o- facto de- augnieutar ém proporção quaal dobrada q iiUiuero 'das apólices

no do valor eru dinlmiro por ellas rerfresentáao

No Brasil, segundo os dados registMdos em es

tatísticas impressas,'funecionavam ,ep3'1922 vinte e tres companhias..(ie seguros de vida, que encni

xaram' o totü.V.de áft-MQ :^,9$S88 ièía" premloe. Ag condições do nosso iwiz pão suo-certamente as mes-

•hiáa dós Bstadcís Uilidb.s.'Mas, làto 9émi, todos os

g-randea .centros ae psa-AGem nns' suas necessidades agvemifln(:es .,e na ,çon>:eniejmiu , d.e, ostimuiar «ei les o sentimento da, prevideuciu, soidal, ^^tentando

gócios tlQ hostis companhias, de vida, incerta ou ,a convicção de íiúc-o seguro fftK.qjaute integrante

pr^nria, Outrg fo.sse a conclusão, e a estatística

registraria,: sem duvida, num meio de intensidade conuuercíal .como o, de Jíova York, a PVoUfernqto

iltí um gríuide miinero de companhias de seguros de vídu^ Mas esta conclusão nSo è, por si sd, ex plicativa do pheiiomeno. JOUn deve ser contemPhVdii pela observngao do guande e Justo, rigor com (jue íis leia daqaelle Estado Norte Americáno pro-

da civilização dos .uqssps, .diqs e. iirdvthe èih muito üs .pei-igos sempre préaèntes- tla dndigencia pessoal e dn miserin sociní,

, '

', ' * "

Ar grandes comj^anhia^

tegídas por leis rigorosas e justas, são patrimônio cmnmiuu, por assim dizer, da população dos Es

tados Uhhlüs, Se 'éllhS 'Obuâeguirfltó' des envolvimento assombroso, idnás foram üé causas


'oaiaqiH ^sof wpxrexoiv ffgõ^inooad aofl OWQS «qnno Bp oníxns laouB^ ap oçÒBanoo.ld aod

'flOTBiOjíi asAiv KtlBÍ)"BOf ôp O's5'8anopja jocl 'Bafaj ^ÍI soAiy (ygof ap óf5a.mppja aotí 'BdiaaoH ssaiv opiBuaea ôp oB5Ba:uoo.i(i aod 'sf©a sop Bpnâappia leoBBKi opof op opõBjnooad jod 'osopàBp Baj9.i.TSá

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sapppuj^^ xmfpxos ~r 'Po-ifg vp -y paof •— 'ZP.mq^

'O. op puiaupOti opo.p -r . yafw.og òp vmoía opiv^ ^ 'P.x'i,aa}tO op owu9/a2 psop — •sup.ioj^ ap opttoo -S}4 — 'rfttóoD 9 ■iow}^ 0)^08 '.^saaâBg., BJiajtgyaa; '

omo:}nv ôp □■gSBánooja. Jod UoiBpi o^^og Biiunó

.-OBxirj gojnSag ap -BiqBBdmóo Bp opSeanjoad aod

80A1V o^aoqiv ap o^Banoo.uJ Jod 'Bjiaxísj, aadoT BqjjQg BpxBiM ôp o^SB.inooJ(i Jotl 'Bipax^ax psof Bp o^aaqsuô^ xamPeof ap o^Saanaoid aod 'ní^ay

Ç Bío^y; ep opSajuooid jod 'sapuBnaa^ orno^uy

'S}Bui a seBsnaüi epa ap so'ínoo saa^ aonaA aopaaip o«?SBy 'ípjBBaae; oq?aAío

sjg sop Bíaodmoa noo

•T3 anb Biaopaaip Binn aod BpiSpip 9 apBpapos y ■SU oqp^uoo o uioo opaooo.B ap a a^naiuaAuoo ayS

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BBU 80483 ô 'BBiqBBduroo stiB Jô4 ôpofl oouqnd o ônb BpBítraíní tfSBBjjuoo a — BpnnSas 'o 'oínin

'sannop' ôp sôpqxtq

-troo oxúHHb aazíp opaanoxô

-xô O.TI04U5 aod Tawíxnqjssodrar ônb 'aóSí.v uía Btot

-uoi3 SBp oxuaApa ò 'íqoci 'SBíeanoqsôp sapôBaóid

Pràoó 'opxusH anôBbau a^iie^aixa e.o.inSaB ap -UBOBlj ÔP oanôuicqiajBddB. ojiajaed isnnb a oxaid

anb ma 0 lôABOoaaapai zép{tos air 'suIquBânroo aap

-eáiy aí.ipM ounill tjp ao gopo4 isunO no sopoí óia

'bSubiíboo Bíatdnino ar-èra -á mex Paprind o opoi

•BUBOia

-moo o osojqnioesií opníinsôa ôsaa luad ninqiaí

OAod op o-gBoattôíXduiüo n — Bajaraiad ; aaodxoniad

lUBd 'q.T04 «AON ôp opuísji ou airaada azaoxHnb

MiHihíiiiiiiBiiiiiijitiiiiMn;iiiMiiíiEiiMiiijiinn!i]iiinii[inHiiiiiiHiniiiifnniiMniiiiifiHiiiiiiiMiiiifiuuiiniiiiib'^ oijiaMvr

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ôpTpuBO ap o-HÔBanaoad aod 'oaiaqíBAaBO o)n}d óaBA , ■ôpôo •soanB 8 áp p Buopaaip Bp oiBpuBca o "TV ôp oçõaauooad aOd ''draoo ^ sadon; apaapuy ap "PBtnoy oijN ô Ba|aaja4 znao ^p oçSBjnooJd áõd '•BíBií B5SO0 çp saAiaStioy oiâaas ap cgSeanooJd aod 'Biapii opoAazy ap sajaos 980f ap op5Bjnooad aod 'baús ?P esAiBÔnof) tauiPBof oíu

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•aqdidg ap opSBanaoad aod '*dinoo ç o^iag ap eaAiy ap OBõBanaojd aod 'Beasa^ oínid oosioubj^ ap ob5 •■Bjnoojd aod 'oiiaw ôp Baaezaa qatiAq Boq^o ap obS

-1100 aapBpatoos ap opSinífjsuoo bu aiAaaíui

OPOJV "OÍOíSí^J SOSSVd 9p idouvj^ — vtoío/e 0JJ08 oy^m-O »P ou^rj 3.mfí/o£ ~ SQ-oaoti pa/?s opo

©p mijB 'ô3uô4a0A OBBo ou oraoo -gg 44 b acra -Bâ9J4U9 ©nb e spn pxB- raaaA BBiquBdraoo SBp 9ub BBxienb bb raeoeaara sou enb 0f5u844B b bojj

-as ap BouiBa soaítio jauí)3aBn& raa'jBaado (q

r— "úzxxoS ôp PaiaQííf ozoi — -v^isano ap saaviio oisnBny opiX)Uj,y -r- -vMaanO

anb a 'OBSin^iasBoo ap (Baaâ B9[qaia88B bb opij oaaimoaduioo op so-oiaaí aou 'Biquaduioo B^sap ap •BpapdoJd Bu^id y BaBssed anb 'BaopBaodaoDui ans 'nsBag^ OB «saaSBg,, BaiaiiSBag-oanT soanãag ap BjquBdmoo ap iBm3 Bp xan^oB BajaiaBO b asaq aod

•08 op pa?aj4 opof — 'v^sop pp o.i%ontpaxpQ opii

a sorai^jaBui soanSasaa a eoanSas uia aaaado

ojffôwag- 98op — -pmojuo^ ànj,o pp ooidojí 0}uopiy — -pajaaaaj zxuq pp optBVf) — •).iPinofí oii/^ —

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'opaaiiBJâaTui 'OOOáOOO:oOO"S ôp ? IBpos iBijdBO o

— "oqifj sodtupQ sopuojí oiuopiy — 'P}j,p^ soaiy oujtoay — •opoJ}onõ}^ op ^sop apupuuoff .— -pp

•Bjianô^-iq ^P03 0^5 -oun; 'BjTansôaq OBSBJiaiuirapB 'soaiansBaq aaaxfdBO raoo 'BuiouoxnB 'BJiangBjq BíquBdraoo. iqô llseaQ ou BABJado • anb iBBjnoona Bp oBSarajojSBBaa Bp

~ 'oim^ pzxios ap, oawiojF psop — 'oypá o-tiaa

*-9<f píof soõuymoQ — -'opõdvmssy -g-

-Bdraoo oti opoSeo o Bía94UBra anb assip opeans -es o •'}6s/x "B^undrai "031(494 b opuetib '%8/z ap BXB4 p BAB489 oauSag o '04U9raiouaA o SBjp

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anb XBaora 19aiu p ae4tiBra aod sou-opuBqued -Tue 'epBpjAtioonoo ep oíob ou epeSuei Biiadene ap BaeqdBoui4B aenbjenb aBdxssjp

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8B48odoad aniedaa b oaíaraiad o paaa 'obôbioos ■^sy Bp oqiBqBa; op sapBpnupoiu sb sepoj ap aop

-aoaquoo zaA eran 'oanSQS op aijeane aAap anb -

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•f " I,

322.

JORNAL DE SEGUROS

. -por procur^íjãp de Coata Nogueira & Comp., por

procuração de Álcidía Freitas da Gostai por pro-

JORNAL DH seguros

por procuração de Manoel Alves Ferreiraj. por procuração de Amando dos Santos, por procuração

curaçãfi^e Alyea^ Loureiro & Coj^p,,. pgr^|)rc^ura- ,; ,ã^ Antonio Gòmé^ dá Silva Bantiagd,. por procu^-

ção delIjA. da CipiBa Gongâljí^g^' nòr"ípr

Estatistica de Seguros

'çâo*íIe Èiniíio! Gdrréià ■ do-Àmàral,'- pór procuração

Pereirá; Ignacio & Comp., por procurafiâo de Lebre de Eduardo Rios, por procuração de Paiva.Ribeiro ^" Filho.& Comp.-, por-procuração de Aibèrtõ Moreira - ' fi Uoinp., por procuração de João Antonio Gouveia, Baptista, por procuração.,de José,Bento Belmar^o, por procuração de Amaro Lopes de Abreu, Por-

por procuração de Manoel dò Carmo Pires Lenqn,

por procuração de Horacio Machado, por procura

procuração .de Felisberto Nunes.'Garrapatoso, Por

procuração de José da Silva' Lopes, por procuração ção de. Carlos dè^ ÇJivOirá Wiíd,' por procuração de. Augusto'Alves Teixeira, por. procuração de de L. Gbãta &'C.;'por"pròCuraçâo de'J. i*: HenAntonio^ Augusto Rodrigues;- por procuração de rigues, ípor procuTaçãO dé Gregorro^ Pérèatrelio'dé Prancisco Paes Gonçalves Pereira, por procura-França;.pôr procuração de JosÁMoreira de Araujòr-" çâô de.Bernardino Teixeira de Magalhães, por pro-

Inspectoria de Seguros, para confeccionar iiappas do movimento de seguros óm 1923',

taea, contratados, importância de reseguros,

lios., recebidos, sinistros pagos, cominissões gues, dividendos distribuídos, reservas ac-

ladas, etc., vem de dirigir-sè a seus fiscaes'' 'sentantes,

. por procuração da Companhia Progresso Indus

trial dafDahía„jior, procuração de Moraes por procjiraçâo, deJBernardo

Comp;, "curação de^Arthür -Cezar Santos de Kds, -por pi^o-

Martins Gatliarlno,

por procuração .de, AH)ertp. .MOfaes Martins . Catharíno, por procuração, de João Ribeiro de Souza.

Magalhães^ por procuração de Joaquim Florentino Gaspar, por procuração de Joaquim Pereira de Souza, por procuração da Companhia União Fabril da Bahia, por procuração de Araujo Castro £

Comp., por procuração de Jpão. AydoB & Comp.,

curação de Marcelino J. Lopes Dias, por procura

ção de Mario, Guimarães.£ ■ Comp., Goistavo PíafO

Quedes ãe Paiva, por procuração da C^mpaPbia Progresso Alagoano, por

procuração de Marietta

de Amorim Florencio, por procuração de Antonio Florencio Júnior, por procuração de José "Virgilio

Lima e Silva, por procuração de Almeida Marques £ Comp., por procuração de Oliveira Lima £

Comp., por procuração

de Odilon

Lima, por procuração de Manuel A. Vianna, Por procuração de Arthur de Almeida Carvalhaes, por

nhia U^iâo de Seguros Marítimos e Terrestres, por

procuração de Moraes Carneiro £ Comp., ppr pro

procuração de Azevedo Ferrujem £ Comp., por

curação de Antonio Duarte de Mattos Areosa, por

procuração de Maurício A. Pinto, por procuração

procuração de Carlota Maria Vera Cruz de Mattos

de Ernesto Becker, por. procuração de Frederico

Areosa, por procuração de Samuel Levy, por, pro

por

curação de B. Levy £ Comp., por procuração de

procuração de Reinger Schmitt £ C., por procura

Oliveira £ Comp,, por procuração de Affonso Cos ta, por procuração de Joaquim Gonçalves de Arau

ção de Carlos Reinger, por procuração de Arthur

Trein, Benno TÍentz. — HenHgue Faria ãe Moraes. — Por procuração de João Jorge Figueiredo £

Comp., por írócuração de Chaves £ Almeida, por

procuração' dei Ismael Chaves Barcellqs, por pro

curação de Antonio Chaves Barcellos ^ilho, por

das companhias de seguros- os relatórios

' *'S©. houver, boa vontade pela Inspectoria de Seguros .e seus auxiliares, poderemos ter ainda

este anno os dados do anuo anterior, o quQ mul to auxiliará a todos que lidam nesta especiali dade.

,

,

Não 86 torna indispensável a presença dé vim

issarioa a esse fimi

ultima publicação estatística-da luspectode Seguros data, se bem. nos recorda, de

vQlume fornecendo òs dados apurados pela Ins pectoria; publicados no expediente que o '"Dia-'

2.

agora

rio Offlclal" insére, a imprensa que tetaos de se

ella repartição e ainda bem que assim acon-

guros dar-lhe-â a precisa publicação, no que ao

!, para que, officiãlmente, se conheça quan

publico interessa.

Dasta

louga

lethargía

desperta

iiiiiMiiiiniiiiiiiiiiMiiiiiiiiMiiiMiniiniiiiiiiiiiniiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniininniiiniiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

SiJB-AOEIMClA DA AGENCIA OERAL. NO FRIO DE JANEIRO D A

m

jo, por procuração de Agesliau de Araujo, pôr pro curação de Aloysio de Araujo, por procuração de * Adelaide de Araujo, por procuração de J. Soares fi Comp., por procuração de José AntOnio Soares,

procuração de Paulino de Almeida Chaves Barcel

por procuração de J. Lopes £ Comp., Sotto Maior & Gomih — Carlos Alves Ferreira Cardoso. — Segzteira Leite £ Comp., José da Costa Soares,.

los, por ilrocuraçâo de João da líocha,Fernandes,

Domingos da Veiga Galvão.

procuração dq Luiz Pinto Chaves Barcellos^ por

estes ' obte-

portantissimo ramo de .segurosi

das Virgens

por procuração de Albino Cunha, por procuração de Victor. Adialbectp Kesseler, por pEOcuraçâo de Rosa Araujo & Comp., por procuração da Compa

, Mentz,. por procuração de Frederico Trein,

rècommendando a

to no paiz sé tem desenvolvido e vale este im-

Olyntho Bernarãi.

X

Capita) sub8pri.pto:

Capital realizaÇá

$ 3 qODIOOO 111 2

$ 900:000 m 2

e. da iilaiiiltga n." S, 2.°, lala dos fundos 1=31 O

OE

6,.i0CO;Ó0Ó$C)C)Õ

Valores do act vo em 31 d-ei dezembro de 19.23,. .... . . ... . . .. i -.c - . •

22,484:990$820-

Sinistros pagos desde a fundação em, 1870. .

, .. . .... ....

5 O31:242$580

6Ò.31;3:863$4 40

lOftectun Kegáros contrn etycòjB dc InventUo,. trârnsportes om estradas de ferro, marítimos

- felle San Martin n. 832- ■2." piso

e flóvlaes, ronUo, etc.

' ,

Hua marechal PLORIÀNO, 205—-aob. {Etn frente80Itafiiaraly) Tei.: norte üsoó — sfA.iusTBLLA ' òerenie Jf. SÍUNífÇi PÃi '' AOÉÍTAM-SE AGENTES — . Í>Ã'Ó-SE EKPLI0A®6BS

departamento do brasil Reseguroa de fogo. inaritimoe o ferro víerlos

Capital realizado

Sinistros pagos ém 1923fa dinheiro à/y. .

flutorízaila a funcclonar^pelo Decrtla.n.|U.S45 de )5|de]Kgosí{i iie1921

Sédej BUENOS HiRES

a- Gapital realizado no Brasil Rs. 850:a00$00l)

TeleplioDe Horto 32111 — fuder- Teieir. RESECDIIOS JÁNEIRO

V;

1

de âO't|c Mülo.,dei

I 1

Ê


»

. *

''.

I

324

JORNAL DE SEOUROS

£iiiiiniiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinn,u

Viüüs ngpHiiiii

Companhia de Seguros Luzo-Brasilelra "Sagres" devendo-se este suecesso á firma Sotto Ma|

A companhia "Sagres", emguanto de autono portuguezas, funccionou por

& Cia., Que apresentou a companhia no no^

melo de agencia em nosso paiz de Agosto de

mercado e aos seus gerentes Niio Goulart|

191.7 até Margo de 1924, tendo sldó o seguinte

Gastão da Cruz Ferreira, dois trabalhadores í

o seu movimento;'

mâo cheia, ora á frente da companhia braeílaf

mia e

dlrecção

í

Responsabilidades

período

E TBRAESTRBS

FUNDADA PM Í8S7

^

séde: RDA PRIMEIRO DE MARÇO N. 39

FUNDADA EM 1S84

EDIFÍCIO PROPRIO

CAPITAI,

«WiOOOfOOO

Pondo de re.erva e lacro»

xhSíSSOíGW

DcpoüKo no Theaoaro Federal.

JHIDIOOOliOW

Rio de Janeiro — BRASIL

Ca,iNnI realizado

Fundo de Reserva, Liivrou snspensos e llc.serva de lei .. ,

Opera em Sesaro» Terreetro»

Sinistros pa^s

Prêmios recebidos

Companhtia «j© Segciros

COMPANHIA DB SBOCROS MAROTIMOB

Deposito no Thesonro Feileral SInIstro.s pagos desde a sua

eatabeleclmentos comroerolaea, moveio, codorlau em transito e outfo» rlBooa

. ^sumidas

1917 Agosto

a Dezembro

140.096:000?000 (

1918 Janeiro " Dezembro ... ..

321.908;000$000 1

1919 Janeiro " Dezembro

...

569.748:000$000

1920 Janeiro " Dezembro

...

536.624:0001000

1 , 269:354$000

668300

414:158300

Dividendos dlstrlliiildos nos nédnçfio

em transito pelaa estradas de íerro e outros

2.046:923300,

gueis do predíoa. juros de apólices e outros

riscos terrestres.

460.343:000$000

1.881:4513000

1.167:282300

462.286;832$000

1.946:3283000

917:800300

1923 Janeiro " Dezembro

..;

581.203:056$000

2.267:0413000

859:913300|

143.048:842$000

600:880^000

194:66130(

pretiios, estabelecimentos, íabricas, oíflehius,

AcreltB procuração par» administrar bens títulos de renda, mediante

tesidencia particular, mercudoriíiB

Aceita SEGUROS MARÍTIMOS sobro vnpu-

modloa com-

les, navios A voln e outra.s omhiircnçaoB c nn navio, utu. mercadorias embarcadas, 1'rotes de

mlasAo.

87,RUA DA QUITANDA,87

Aceita procuração para administrar bens

ue qualquer natureza, inclusive tíobraiiçaH do juros de apólices e outros litulos de reiulii,

EDIFÍCIO rn-OPiuo

— Tilaptioni Nortt 1922 —

1 \

mediante módica commissilo. Enderuço Tologranhico: "VAREGISTAS"

1

3.065.207:730?000

Movimento Globarl r...

1 O desenvolvimento' supra é para ser conside

14.120:5943000| 7.317:223300 í

Directores

rado de primeira ordem e devemos confessar

rando com igual êxito ao da extincta com nhia portugueza.

Novaes.

riiininiiiiiitiiiiiiinnuiiiiiiiiuiiiiiinnuiiniiiiiiiifiif?

íniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiniiiiiNiiiiriiiiiiiMiiiMfl

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ÂNTONIÜ BEZERRA & Cia.

Banco de Braíll

Banco Naclona Ultramarino Agentes <U;

Companhia ÃIMança da Bahia S. A. Wharfon,Pedrosa & Cia.

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CAPITAI., AUTORISADO

Capltil realizado ao Brasil.... l.oooioooSooo

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PINHEIRO SIZENaiVO© & eia.

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5 21 — RUA DA CANDKLAHIA

Agente dás Companhias de Seguros Marítimos e Terrrestres "UNIÃO", de Porto Alegre RUA QUILHERME MOREIRA. -40

Octavio Ferreiro Nuvii|_AKUStluliu Teixeira

Manoel Joaquim Cerqacirn.

AS GRANDES CASAS SEGURADORAS DOS ESTADOS AMAZONAS

— Laixa do Correio n. 1.038. Tilcphonc: Norte i,G2 — Codigo "Ulbolro". Dlrectoria; j. l. Goiuch Jt. AsHniiipvAo —

Joflo Jorge Gato Jaiilor. José Alberto de Bittencourt Amarnnte.

que com a-velha designação luza ahi está o

que dííficllmente poderia attingir maior vulto,

End. rei.;--"TRASMONTES"

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Opera em SEGUROS TERRESTRES de

rias embarcadas, etc.

de qualQuoç natureas, recebimento# de alu

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Um Searoroa Marítimo» sobre vloe a vela e outras embarcaoOe», mercado

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